USF EAD U3 Serviço Social e Campos de Atuação
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DE ATUAÇÃO
APRESENTAÇÃO
Seja bem-vindo(a) à nossa terceira unidade do componente Prática Profissional: Servi-
ço Social e Contextos de Trabalho.
Construindo ainda maior repertório sobre a atuação do assistente social, nesta unidade será
abordado o Serviço Social nas organizações não governamentais e movimentos sociais.
O Segundo Setor é composto pelas empresas privadas, as quais têm por objetivo, na
sociedade capitalista a livre-iniciativa para obtenção do lucro. São importantes para a
economia de um país, pois, através do comércio ou prestação de serviços, movimen-
tam-se valores e recursos.
A definição proposta, tão sucinta, é portadora de uma ambiciosa mensagem:
surge no mundo um terceiro personagem. Além do Estado e do mercado,
há um “terceiro setor”. “Não governamental” e “não lucrativo”, é no entanto
organizado, independente, e mobiliza particularmente a dimensão voluntária
do comportamento das pessoas (FERNANDES, 1994, p. 19).
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Esse novo sujeito ou personagem, como afirma o autor supracitado, é o Terceiro Setor,
composto por Organizações Não Governamentais (ONGs), e é neste setor que iremos
nos aprofundar.
Figura 01. Primeiro, Segundo e Terceiro Setor. 3
SEGUNDO SETOR:
O destaque para essa experiência é porque, sem dúvida, o modelo de filantropia por-
tuguês e a Igreja influenciaram significativamente o surgimento das então chamadas
organizações não governamentais.
São organizações que nascem da iniciativa da sociedade em prol de uma causa, uma
situação ou segmento social. Essas organizações compõem o Terceiro Setor, porque não
são administradas diretamente pelo Estado, ou seja, não são serviços públicos nem tão
pouco têm em seu propósito o objetivo de lucro. Seu caráter é não lucrativo e não estatal.
O Primeiro Setor atua por meio de sua capacidade de estabelecer, executar
e fazer cumprir leis, acordos básicos para a convivência em sociedade. O
Segundo Setor está baseado na produção e no consumo de bens e servi-
ços, necessários à satisfação de necessidades humanas. O Terceiro Setor
organiza-se ao redor de causas. Assim, o Primeiro Setor utiliza-se da lei, da
polícia e da justiça para cumprir o seu papel. Já o Segundo Setor, lança mão
de outros meios, como a propriedade, o capital e a tecnologia. Uma empresa
tem pelo menos um dono (mesmo que seja anônimo), sendo uma prerroga-
tiva a propriedade. Uma organização governamental e uma associação da
sociedade civil não têm dono (embora essa última seja privada). O Terceiro
Setor tem como meios típicos de atuação as ideias, os ideais e o trabalho
voluntário (INSTITUTO, 2012, p. 3).
Fonte: 123rf.
IMPORTANTE
Promulgada em 1998, a Lei n. 9.608 é conhecida como a Lei do Voluntariado e dispõe sobre
o serviço voluntário, ou seja, a atividade não remunerada prestada por pessoa física a enti-
dade pública de qualquer natureza ou a instituição privada de fins não lucrativos e que tenha
objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência à pessoa.
Além de regular a prestação de serviços, a lei normatiza a não vinculação empregatícia em razão
dessa atividade, não gerando à instituição obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.
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Assim sendo, a presença de voluntários deve ser acompanhada por profissional – sen-
do muitas vezes atribuição do assistente social –, ter um plano de trabalho claro es-
clarecendo quais atividades são possíveis realizar, frequência e compromissos éticos
sustentados pela organização ou normativas vigentes. Trata-se de um trabalho educa- 3
tivo constante, a fim de que o trabalho voluntário agregue valor a quem doa seu tempo
e a quem recebe, desconstruindo a visão de que quem doa é uma pessoa “especial e
superior”, dedicada a fazer o bem, e de que quem recebe é um simples “necessitado”.
Imprimir uma direção que reconheça e afirme o direito do cidadão e o dever do Estado
é um grande desafio no Brasil, dada a nossa herança histórica da cultura da caridade,
da benemerência e da esmola, que precisa ser superada. Pressupõe ações planejadas
e de interesse público, gestão qualificada, transparência de recursos e o caráter público
prevalecendo inclusive à missão institucional. As organizações carregam suas missões
institucionais, e esse não é o problema, todavia, na execução de um serviço público, ao
caráter público e de direito se deve supremacia.
EXEMPLO
Quando uma ONG executa um Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, serviço
continuado da política de assistência social, os princípios e diretrizes do SUAS prevalecem
em todas as dimensões, inclusive à missão institucional. Supõe-se que essa ONG nasceu
do movimento negro e tenha um trabalho diferenciado com mulheres e meninas negras, o
que é realmente válido. Não poderá, entretanto, atender apenas meninas negras no Serviço
de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, já que este é destinado a meninas e meninos,
independentemente de classe, etnia ou religião. Mas poderá, em seu projeto pedagógico,
apontar transversalmente a discussão étnica e de gênero.
Uma característica marcante do Terceiro Setor é a heterogeneidade, uma vez que tudo
que não é estatal ou empresa privada recebe tal classificação, e, assim, não é possí-
vel uma análise única, mas a consideração das múltiplas facetas e identidades, desde
associações de bairro até grandes fundações de cunho empresarial. Essa diferença
também se reverbera na ação a ser desempenhada, em que ainda, atualmente, existem
organizações mais apelativas ao caráter de solidariedade e outras que já se constituem
como advogacy, ou seja, reconhecem os direitos sociais e atuam na defesa destes.
O terceiro setor é um fenômeno que envolve um número significativo de
organizações e instituições, tais como organizações não governamentais,
organizações “sem fins lucrativos”, instituições filantrópicas, associações,
em-presas ditas “cidadãs”, entre outras, e ainda, sujeitos individuais, sejam
eles voluntários ou não (IPEA, 2011, [s.p.]).
GLOSSÁRIO
Você encontrará no Terceiro Setor tais siglas que denominam tipos ou formatos de organizações:
3
ONG – organização não governamental.
É fato que, diante desses desafios, muitas críticas já foram dispensadas ao Terceiro
Setor, como alvo de manter um poder privado, com pouca transparência, nutridor de
seus interesses.
Ser “não governamental” e “não lucrativo” não significa, é claro, estar em al-
gum outro mundo, além das esferas de influências do Estado e do mercado,
ou infenso aos condicionamentos sociais. O terceiro setor não é feito de ma-
téria angelical. A persuasão gera coerções morais e ideológicas cujo poderio
sobre os indivíduos não há de ser subestimado (FERNANDES, 1994, p. 24).
Fonte: 123rf.
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CURIOSIDADE
Em 2005, após o grande boom das organizações não governamentais nos anos 1990, é lan-
3
çado o filme Quanto vale ou é por quilo?, que desenvolveu dura crítica sobre o Terceiro Setor
e chacoalhou o debate sobre o tema à época. Drama, dirigido por Sergio Bianchi, ganhou o
prêmio ParatyCine, nas categorias melhor filme, melhor diretor e melhor edição.
Dessa forma, observa-se desde sua origem, e ainda mais ampliada nos dias atuais, a
atuação do assistente social nos múltiplos espaços do heterogêneo Terceiro Setor, des-
de ações mais caritativas e espontâneas até a grande filantropia empresarial.
Uma outra fatia do mercado profissional de trabalho encontra-se, hoje, consti-
tuída pelas organizações não governamentais – ONG – um amplo e diversifi-
cado campo que necessita ser melhor qualificado (IAMAMOTO, 2003, p. 43).
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RELEMBRE
Conforme visto na Unidade 1, a Lei n. 8.662 regula o exercício profissional, esta-belecendo
3
direitos e deveres do assistente social, suas atribuições e a organização das entidades re-
presentativas.
II – elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito
de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil;
IV – (Vetado);
VII – planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade
social e para subsidiar ações profissionais;
RELEMBRE
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Em termos gerais, a competência é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitu-
des de um profissional, expressão conhecida no mercado de trabalho pela sigla CHA
– conhecimentos, habilidades e atitudes. Entretanto, é importante enfatizar que a com-
petência se dá por meio de um conjunto articulado, uma tríade, como alguns estudiosos 3
chamam. A lógica para o conceito é compreender que não adianta o profissional ter
grande conhecimento teórico, mas não ter a habilidade de manifestá-lo, aplicá-lo em
seu cotidiano profissional. A forma de manifestar o conhecimento e a iniciativa em fa-
SAIBA MAIS
O mundo do trabalho, juntamente com os estudos de gestão de pessoas, cada vez mais
aponta a gestão por competências, qual sinalize um caminho de desenvolvimento profis-
sional, onde expectativas entre trabalhador e instituição são alinhadas. Esta estratégia de
gestão já se iniciou no Terceiro Setor. Para aprofundamento do tema acessar o artigo:
ANDRADE, Silvana Rodrigues de. Gestão por competências em ONGs como uma alternativa
de gestão social. ANAIS, XXXI Encontro da ANPAD: Rio de Janeiro, 2007. Disponível em:
<http://www.anpad.org.br/diversos/down_zips/33/AP-S-C620.pdf>. Acesso em: 7 abr. 2020.
Por ser o Serviço Social uma profissão com intrínseca relação com a população que
atende, com proximidade ao seu modo de viver, sua cultura e os territórios em que
vivem, considera-se que no percurso histórico de existência a profissão foi adotando
perfis pedagógicos. Obviamente que estes perfis estavam associados à perspectiva
teórica da profissão e, ainda, a seus valores éticos e projeto político profissional.
Para Abreu (2002) o Serviço Social tem uma história marcada por perfis pedagógicos
que imprimem uma prática educativa do assistente social no desenvolvimento de sua
intervenção profissional. Claro que atualmente, quando se fala em trabalho ou ação
3 socioeducativa, compreende-se uma perspectiva interdisciplinar com várias áreas do
saber, como a Psicologia, a Pedagogia, o Serviço Social, as Ciências Sociais etc. Tais
áreas compõem um modo de compreender e intervir em determinada realidade social.
Mas, quando se olha especificamente para o Serviço Social e sua história de legitima-
ção como profissão, podemos compreender que as primeiras ações profissionais já
eram ligadas a uma pedagogia, entendida aqui para além da educação formal, como
uma forma de manifestação da cultura, do modo de pensar e de agir, que forma uma or-
dem intelectual e moral, uma hegemonia de determinada classe. A autora aponta perfis
pedagógicos que no processo histórico influenciaram o exercício do assistente social,
de modo que estão relacionados aos fundamentos históricos, teóricos e metodológicos
do Serviço Social.
As ações profissionais já contavam com um viés educativo desde sua gênese, com o
objetivo de adequar a população, evitando conflitos sociais. As primeiras manifestações
originárias no seio da Igreja tinham o compromisso da “ajuda”, explicitando viés assis-
tencialista caritativo. Além do atendimento individualizado – utilizado prioritariamente
para “diagnosticar” o problema –, existiam também os grupos de operários, grupos de
mães ou clube de mães, ambos com um forte vínculo com a Ação Católica.
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Nesse percurso histórico, muitas mudanças ocorreram, principalmente as que marca-
ram o movimento de reconceituação no âmago da profissão e que propõe a perspectiva
teórica do materialismo histórico dialético como base do Serviço Social, buscando rom-
per com o conservadorismo e suas vertentes (NETTO, 2002). 3
Tópico: Movimentos sociais.
O papel dos movimentos sociais para além da organização das necessidades da classe
trabalhadora e a visibilidade destas demandas ovacionam a construção de estratégias de
intervenção na vida social através de políticas sociais. Um movimento social não apenas
denuncia, mas provoca transformação. Pautam atualmente toda a agenda de luta dos
direitos humanos, denunciam as desigualdades sociais, bem como as questões socioam-
-bientais, além de outras temáticas diversas, contando com o importante aliado que são
as redes sociais e o meio virtual para divulgação e propagação de informações e ideais.
Nós os encaramos como ações sociais coletivas de caráter socio-político e
cultural que viabilizam formas distintas de a população se organizar e ex-
pressar suas demandas (cf. Gohn, 2008). Na ação concreta, essas formas
adotam diferentes estratégias que variam da simples denúncia, passando
pela pressão direta (mobilizações, marchas, concentrações, passeatas, dis-
túrbios à ordem constituída, atos de desobediência civil, negociações etc.)
até as pressões indiretas. Na atualidade, os principais movimentos sociais
atuam por meio de redes sociais, locais, regionais, nacionais e internacionais
ou transnacionais, e utilizam-se muito dos novos meios de comunicação e
informação, como a internet. Por isso, exercitam o que Habermas denomi-
nou de o agir comunicativo. A criação e o desenvolvimento de novos sabe-
res, na atualidade, são também produtos dessa comunicabilidade (GONH,
2011, p. 335-336).
Vale destacar que, após a Constituição de 1988, muitos movimentos sociais se consti-
tuem como organização não governamental. Dada a participação da sociedade civil no
fazer público direcionado pela Lei Magna, inicia-se, assim, uma eclosão do que alguns
3 estudiosos chamam da “institucionalização dos movimentos sociais”, caracterizando
uma nova fase de participação, defesa de direitos e execução de políticas sociais atra-
vés de parcerias com o Poder Público.
Durante toda a década de 1980, a educação popular aconteceu nas periferias da cida-
de, nas associações de bairro, nos sindicatos, igrejas, e se mesclava entre as propostas
interventivas institucionais e voluntarismo profissional.
É, porém, na década de 1990 que o termo socioeducativo passa a ser usado e mais
amplamente debatido com o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA.
Esse estatuto rompe com o caráter punitivo do antigo Código de Menores e propõe
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medidas socioeducativas para adolescentes que estão em conflito com a lei. O conte-
údo das ações socioeducativas, entretanto, não está explicitado na lei, que apresenta
apenas grifos para que visem o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários
dos adolescentes. 3
IMPORTANTE
Estudiosos afirmam que o ECA rompe com o paradigma do Código de Menores e propõe
uma outra direção para a proteção de crianças e adolescentes brasileiros, reconhecidos
como sujeitos de direitos, ou seja, cidadãos. É uma lei cuja importância se espraia interna-
cionalmente e, pela primeira vez na sociedade brasileira, dessacraliza a família, visto que é
necessário se interpor entre crianças e famílias, já que muitas vezes as violências estão no
âmbito intrafamiliar, não sendo a família um núcleo necessariamente harmônico, equilibrado
e feliz. É papel do Estado e da sociedade a proteção de crianças e adolescentes, inclusive
de suas próprias famílias.
Considera-se, por fim, que o trabalho do assistente social nos movimentos sociais e
no Terceiro Setor deverá carregar a marca da competência e possui prevalência no
desenvolvimento da dimensão pedagógica da profissão, na assessoria e na gestão de
3 serviços, programas e projetos sociais. Essa inserção implica o desenvolvimento de
competências que, como afirma Alencar (2009, p. 12):
[...] no campo do planejamento, formulação e avaliação de políticas sociais.
Sendo assim, há uma grande tendência de crescimento das funções so-
cioinstitucionais do serviço social para o plano da gerência de programas
sociais, o que requer do profissional o domínio de conhecimentos e saberes,
tais como de: legislações sociais correntes, numa atualização permanentes;
análises das relações de poder e da conjuntura; pesquisa, diagnóstico social
e de indicadores sociais, com o devido tratamento técnico dos dados e das
informações obtidas, no sentido de estabelecer as demandas e definir as
prioridades de ação; leitura dos orçamentos públicos e domínio de captação
de recursos; domínio do processos de planejamento e a competência no
gerenciamento e avaliação de programas e projetos sociais.
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GRUPO SETOR ATIVIDADES
Assistência Social;
4 Serviços Sociais Apoios emergenciais;
Apoios econômicos. 3
Meio ambiente;
5 Meio Ambiente
Proteção de animais.
A América Latina, por sua construção histórica e marcas socioeconômicas, possui mais
um agravante, segundo o autor: a informalidade na área, ou seja, é grande o número de
ONGs funcionando de maneira informal, de acordo com a vontade e movimentação de
seus membros, o que não torna possível contabilizá-las.
Fonte: 123rf.
Pode-se observar cenário semelhante para os movimentos sociais que, todavia, no
contexto brasileiro marcam segmentos em defesa dos direitos humanos e sociais: movi-
mento da infância e juventude, do idoso, dos indígenas, dos negros, das mulheres, das
pessoas com deficiência, dos sem-teto/terra, pessoa em situação de rua, de moradia,
do meio ambiente, de proteção aos animais.
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REFLITA
Conhecendo um pouco mais sobre o trabalho profissional do Serviço Social no Terceiro Se-
3
tor, assim como a construção e realização deste campo, podemos considerar que a fragili-
dade de formalização prejudica a atuação do assistente social? Ou, ainda, que o assistente
social poderá qualificar o trabalho realizado por essas organizações?
Não deixe de acessar os materiais indicados no texto para complementar seus estudos
e conhecer um pouco mais da atuação profissional. Assim, você vai conhecendo e de-
senvolvendo suas habilidades de acordo com o seu perfil e interesse.
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