Relatório de Estágio II
Relatório de Estágio II
Relatório de Estágio II
GOVERNADOR VALADARES
JULHO DE 2023
GOVERNADOR VALADARES
JULHO DE 2023
NOME COMPELTO
PARECER FINAL
( ) Apto / ( ) Não Apto
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................
2. DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO............................................................................
2.1 Atuação do enfermeiro na atenção terciária................................................................10
2.2 Descrição do campo de estágio......................................................................................11
2.2.1 Hospital Municipal de Governador Valadares (HMGV)...............................................12
2.2.2 Clínica Médica e Laboratório de Enfermagem..............................................................13
2.2.2.1 Atuação do enfermeiro e do discente...............................................................................14
2.2.3 Clínica Cirúrgica............................................................................................................15
2.2.3.1 Atuação do enfermeiro e do discente...............................................................................16
2.2.4 Centro de Material Esterilizado (CME).........................................................................16
2.2.4.1 Atuação do enfermeiro e do discente...............................................................................17
2.2.5 Clínica Materno Infantil.................................................................................................17
2.2.5.1 Maternidade......................................................................................................................18
2.2.5.2 Pediatria............................................................................................................................19
2.2.5.3 Pronto Socorro Infantil (PSI)...........................................................................................20
2.2.5.4 Atuação do enfermeiro e do discente...............................................................................21
2.2.6 Pronto Socorro Adulto (PSA).........................................................................................22
2.2.6.1 Sala de Emergência..........................................................................................................24
2.2.6.2 Sala de Retaguarda...........................................................................................................25
2.2.6.3 Atuação do enfermeiro e do discente...............................................................................25
2.2.7 Sala de Acidente Vascular Encefálico (AVE), Sala de Tomografia e Raio-X..............27
2.2.7.1 Atuação do enfermeiro e do discente...............................................................................27
2.3 Setor Administrativo e a atuação do discente..............................................................28
2.4 Descrição das atividades realizadas..............................................................................30
3. CONSIDERAÇOES FINAIS............................................................................................31
REFERÊNCIAS...............................................................................................................................32
4. ANEXOS.............................................................................................................................35
5. APÊNDICES.......................................................................................................................42
6. AÇÕES E EVENTOS........................................................................................................44
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1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO
A história dos hospitais remonta à antiguidade, onde as pessoas doentes eram tratadas em
templos religiosos, onde os sacerdotes eram responsáveis por cuidar deles 3. Na Grécia antiga,
havia templos dedicados a Asclépio, o deus da medicina, onde as pessoas doentes podiam se
recuperar com o auxílio de banhos, massagens e plantas medicinais4.
Ao longo da Idade Média, os hospitais se desenvolveram e se tornaram mais organizados.
As ordens religiosas assumiram o papel de cuidadores e criaram hospitais para tratar os doentes 4.
Na Europa, a ordem dos Cavaleiros de Malta fundou um hospital em Jerusalém no século XI, que
se tornou um modelo para outras instituições hospitalares3.
No século XVIII, com o surgimento da medicina moderna, os hospitais passaram a ser
vistos como instituições científicas, onde os médicos realizavam diagnósticos e tratamentos
baseados em evidências5. Foi nesse período que a enfermagem começou a se profissionalizar,
com o trabalho pioneiro de Florence Nightingale, que se destacou pela sua dedicação aos
soldados feridos na Guerra da Criméia e por criar padrões de higiene e cuidados que se tornaram
referência em todo o mundo6.
Florence Nightingale (1820-1910) foi uma enfermeira, escritora e estatística britânica,
considerada a pioneira da enfermagem moderna. Ela nasceu em Florença, na Itália, e foi educada
na Inglaterra, onde sua família era bastante influente 6. Durante a Guerra da Criméia, em 1854,
Florence liderou uma equipe de enfermeiras que foi enviada para cuidar dos soldados feridos 7.
Ao chegar no hospital militar de Scutari, na Turquia, ela se impressiona com as condições
precárias em que os soldados eram tratados. As instalações eram sujas e insalubres, e os doentes
não recebiam cuidados adequados6,7.
Determinada a mudar essa situação, Florence Nightingale organizou a equipe de
enfermeiras e implementou medidas de higiene e cuidados que reduziram drasticamente a
mortalidade dos soldados6. Ela também se dedicou a melhorar a formação das enfermeiras e a
promover a importância dos cuidados de enfermagem na recuperação dos pacientes.
Após a guerra, Florence fundou a primeira escola de enfermagem secular do mundo 6.7, o
Nightingale Training School for nurses, em Londres, em 1860. Ela também escreveu diversos
livros e artigos sobre a importância da enfermagem e da saúde pública, que tiveram grande
impacto na reforma dos sistemas de saúde em todo o mundo 7. Além disso, ela também foi uma
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pioneira no uso de estatísticas e dados para a tomada de decisões em saúde. Ela coletou e
analisou dados sobre a mortalidade e as condições de saúde em hospitais, e usou essas
informações para propor medidas de prevenção e tratamento mais efetivas 8. Portanto, ela é uma
figura histórica de grande importância para a enfermagem e para a saúde pública em todo o
mundo, seu trabalho pioneiro e sua dedicação aos cuidados de enfermagem influenciaram a
profissão e a forma como os pacientes são tratados até os dias de hoje6.7.8.
Atualmente, os hospitais são instituições complexas e sofisticadas, equipadas com
tecnologias avançadas e equipes multidisciplinares de profissionais de saúde, incluindo
enfermeiros, médicos, fisioterapeutas e outros. Os cuidados de enfermagem desempenham um
papel fundamental na vida dos pacientes, desde o momento da internação até a alta hospitalar.
Os enfermeiros são responsáveis por garantir a segurança e o conforto dos pacientes,
administrar medicamentos, realizar curativos, monitorar Sinais Vitais (SSVV) e prestar
assistência em atividades cotidianas, como alimentação e higiene pessoal 3,4. Além disso, os
enfermeiros são responsáveis por diversas atividades administrativas e burocráticas, fornecer
informações e orientações aos pacientes e seus familiares, ajudando-os a entender o diagnóstico e
o tratamento e a lidar com as emoções e os desafios que surgem durante a hospitalização4.
Em resumo, a história dos hospitais e da enfermagem evoluiu ao longo dos séculos,
acompanhando as mudanças na medicina e nas necessidades da sociedade. Hoje, a enfermagem é
uma profissão essencial para garantir a qualidade e a segurança dos cuidados de saúde,
contribuindo para a recuperação e o bem-estar dos pacientes em todo o mundo5.
de maiores complexidade. Essas cirurgias podem abranger diversas especialidades, como cirurgia
geral, ortopedia, ginecologia, neurológicas, entre outras.
Nessa clínica os postos de enfermagem são estrategicamente localizados próximos às
salas de cirurgia e aos leitos de recuperação pós-operatória. Esses postos são responsáveis por
proporcionar suporte e cuidados aos pacientes que passaram por intervenções cirúrgicas e os
enfermeiros e técnicos de enfermagem realizam atividades como a preparação dos pacientes antes
das cirurgias, monitorização dos SSVV, administração de medicamentos, controle da dor e
orientações pós-operatória.
Também, nessa clínica uma equipe multidisciplinar trabalha em conjunto para fornecer
cuidados abrangentes aos pacientes cirúrgicos. Essa equipe inclui cirurgiões, anestesistas,
enfermeiros, técnicos de enfermagem, instrumentadores cirúrgicos e outros profissionais de saúde
especializados. O processo de atendimento na Clínica Cirúrgica geralmente envolve os seguintes
aspectos: agendamento e preparação, avaliação pré-operatória, cirurgia, recuperação pós-
operatória e alta hospitalar18.
2.2.5.1 Maternidade
2.2.5.2 Pediatria
3. Tratamento de emergência: O PSI está equipado para lidar com uma ampla gama de
urgências e emergências infantis, como febre alta, dificuldades respiratórias, convulsões, lesões
traumáticas, entre outras. A equipe médica e de enfermagem administra os cuidados necessários
para estabilizar a criança e proporcionar alívio imediato dos sintomas;
pediátricas, incluindo a realização de triagem e monitoramento dos pacientes. Além disso, tive a
oportunidade de observar e aprender com profissionais experientes, participar de discussões de
casos clínicos e aprimorar suas habilidades de comunicação e trabalho em equipe (ANEXO B e
ANEXO C).
1. Triagem inicial: Quando um paciente chega ao PSA, ele é submetido a uma triagem
inicial para avaliar a gravidade de sua condição conforme o Sistema de Triagem de Manchester,
isso permite identificar os casos mais urgentes que requerem atenção imediata;
2. Avaliação médica: Uma vez triado, a depender da condição clínica, o paciente se mantém
aguardando – infelizmente a demanda do hospital é acima do que a unidade comporta, sendo
necessário aguardar em lugares orientados pela equipe. O paciente é avaliado pela equipe de
profissionais, isso envolve uma revisão detalhada dos sintomas, histórico médico, anamnese,
exame físico – sendo elaborado o plano terapêutico – e, se necessário, a solicitação de exames
complementares, como exames de sangue, radiografias ou tomografias. Em casos específicos e de
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4. Realização de exames e intervenções: O PSA possui recursos para realizar uma variedade
de exames e intervenções, para isso possui uma sala destinada a suturas de ferimentos e uma de
medicação dos pacientes. Além disso, no PSA também se realiza a imobilização de fraturas,
redução de luxações, drenagem de abscessos, colocação de cateteres e sondas, entre outros;
Por sua vez, a Sala de Tomografia e Raio-X, localizada próxima à Sala de AVE, é um
espaço onde são realizados exames de imagem, como tomografias computadorizadas e
radiografias. Essa sala é equipada com equipamentos específicos para capturar imagens internas
do corpo, permitindo a visualização de estruturas anatômicas e possíveis alterações. A
proximidade entre a Sala de Tomografia e Raio-X e a Sala de AVE e o PSA é estratégica, pois
permite a obtenção rápida de exames de imagem para auxiliar no diagnóstico e planejamento do
tratamento dos pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de AVE e/ou outras
complicações. Essa proximidade facilita a comunicação e a colaboração entre a equipe.
3. CONSIDERAÇOES FINAIS
REFERÊNCIAS
4. ANEXOS
Fonte: Autor
(Continua)
CLÍNICA ATIVIDADE QUANT ATIVIDADE QUANT.
Clínica Materno Administração de vacina Administração de vacina
Infantil BCG Hepatite B
Isolamento de Contato Lavagem das Mãos
Aplicação de Calor/Frio Liberação de Alta
Apresentação da Unidade Medicação EV
Atividade Recreativa Medicação I.M
Aux. Alimentação Oral Medicação Oral
Sinais Vitais Medicação por Espaçador
Balanço hídrico Medicação S.C
Banho de Aspersão Medição
Banho de Leito Nebulização/ Macro
Calçamento de Luvas de
Desinfecção do Leito Terminal
Procedimento
Checagem de prescrição Cuidados no Pré/Pós e Trans
médica Operatório
Classificação de Risco Oxigenioterapia
Coleta de Escarro Parto cesáreo
Coleta de Fezes Pesagem
Coleta de Urina Plano de Cuidados
Contenção de Movimentos Preparo de material
Cuidado com Cateter Punção Venosa
Cuidado com Coto umbilical Orientação Individual
Cuidado com Dreno de
Aux. Alimentação SNG/SNE
Tórax
Cuidado com RN Sondagem de Alívio
Curativo Sondagem de Demora
Orientação em Grupo Transporte do Paciente
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Desinfecção do Leito
Sondagem de Demora
Concorrente
Desinfecção do Leito Avaliação e Leitura do
Terminal Indicador Biológico
Discussão de Artigo
Triagem
Científico
Escala de Apgar Tricotomia
Escala de dor Registro de ECG
Escala de Glasgow Realização de Teste Biológico
Estudo de caso clínico Transporte do Paciente
TOTAL Atividades Realizada e Observadas
(Conclusão)
CLÍNICA ATIVIDADE QUANT ATIVIDADE QUANT.
Pronto Socorro Acompanhamento para
Adulto (PSA) Exames Evolução
Admissão de Paciente Exame Físico
Análise da NR 32 Glicemia Capilar
Aplicação de Calor/Frio Higiene Íntima
Apresentação da Unidade Higiene Oral
Aspiração de Secreção Preparo de material
Assistência a Ressuscitação Lavagem das Mãos
Atividade Recreativa Liberação de Alta
Aux. Alimentação Oral Medicação EV
Aux. Alimentação
SNG/SNE Medicação Oral
Avaliação de Paciente Medicação por Espaçador
Balanço hídrico Orientação em Grupo
Banho de Aspersão Orientação Individual
Banho de Leito Oxigenioterapia
Calçamento de Luva Estéril Plano de Cuidados
Calçamento de Luvas de Identificar instrumentos de
Procedimento controle de serviço
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Checagem de prescrição
médica Punção Venosa
Classificação de Risco Registro de ECG
Coleta de Urina SAE
Contenção de Movimentos Sinais Vitais
Cuidado com Cateter Sondagem de Alívio
Cuidado com ostomia Sondagem SNE
Curativo Transporte do Paciente
Discussão de Artigo Cuidados no Pré/Pós e Trans
Científico Operatório
Escala de dor Triagem
Escala de Glasgow Retirada de SVD
Estudo de caso clínico Retirada de AVP
TOTAL Atividades Realizada e Observadas
Fonte: Autor
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5. APÊNDICES
APÊNDICE A – Encontros Realizados na Faculdade UNIPAC: Aulas Teóricas
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Fonte: Autor
APÊNDICE B – Encontros Realizados no HMGV: Estágio Supervisionado
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Fonte: Autor
APÊNDICE C – Preparo de medicações para administração
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Fonte: Autor
APÊNDICE D – Realização prática de Anamnese, Exame Físico e Curativos
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Fonte: Autor
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Fonte: Autor
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6. AÇÕES E EVENTOS
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Fonte: Autor
Na data 17/03/2023 foi realizado um louvor ao santíssimo Jesus Cristo na clínica médica e
laboratório de enfermagem a fim de abençoar profissionais e pacientes do hospital.