Analise Granulometrica

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Universidade Estadual de Maringá

Centro de tecnologia
Departamento de engenharia civil
Laboratório de materiais de construção 2 – 9619

Relatório sobre ensaio granulométrico de agregados.

Acadêmicos: Kauê Kazuo Kubo Ra:129544


Matheus Stahlschmidt Ra:130165
Turma: 3 Professora: DRa. Silvia Altoé

Maringá, 2023
1. INTRODUÇÃO

O ensaio granulométrico desempenha um papel crucial na engenharia civil,


sendo uma ferramenta essencial para caracterizar e compreender as propriedades dos
solos e agregados utilizados em diversas aplicações. Dado tal importância, no dia
10/01/2024, a professora doutora Silvia Altoé nos ensinou e demonstrou a realização do
experimento de granulometria com a finalidade de separar e compreender as porções
dos agregados graúdo e miúdo, através do seu volume. Dessa forma, utilizamos todos os
métodos que nos foram ensinados durante a aula, e usufruímos dos materiais
disponíveis necessários para o desenvolvimento do experimento.
2. METODOLOGIA
A análise granulométrica é um ensaio relativamente simples de ser realizado,
entretanto, existem vários cuidados a serem realizados a fim de que os desvios
percentuais sejam insignificantes. O primeiro deles é empilhar as peneiras na ordem
correta, certificando-se de que não há resquícios de quaisquer materiais possíveis de
algum ensaio anterior. A partir dessas certificações, se despeja o material da amostra
nas peneiras e se mistura para que o material possa descer e passar pelas peneiras
utilizadas (essa mistura pode ser feita manualmente, ou com auxílio de um misturador
mecânico), o material retido na primeira peneira deve ser pesado e anotado, feito isso,
se retira tal peneira e se repete o processo de mistura e pesagem do material retido na
peneira sucessora até se chegar no fundo. É interessante sempre se atentar para possíveis
materiais presos na peneira, nesse caso, se deve utilizar o pincel adequado para retirada
desses resquícios.
Com todas as informações de massa colhidas, podemos calcular as porcentagens
retida e retida acumulada, com essas informações calculadas podemos plotar os gráficos
e visualizar se o nosso agregado está dentro das zonas utilizáveis, e desse modo, aprovar
ou não tal agregado.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Durante a realização do ensaio, se preenche uma tabela que se utiliza para
ensaios granulométricos na Universidade Estadual de Maringá, segue abaixo as fichas
devidamente completas:

FICHA TURMA
1 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE AGREGADO

MATERIAL ENSAIADO ORIGEM DA AMOSTRA DATA DO ENSAIO


AREIA DESCONHECIDA 10/01/2024

NORMA DE REFERENCIA

ABNT - NBR NM 248/2001 - Determinação da Composição Granulometrica

LIMITES
ENSAIO 1 gramas ENSAIO 2 gramas VALORES MÉDIOS DA
GRANULOMÉTRICOS
PORCENTAGEM DE
PORCENTAGEM DE PORCENTAGEM DE
MATERIAL ZONA UTILIZÁVEL
MATERIAL MATERIAL
MASSA DE MASSA DE
PENEIRAS RETIDO E MATERIAL RETIDO E
MATERIAL
(mm) RETIDO E
RETIDO RETIDO ACUMULA RETIDO RETIDO ACUMULA RETIDO
ACUMULADO LIMITE LIMITE
DO DO
INFERIOR SUPERIOR
(g) (%) (%) (g) (%) (%) (%) (%)

0 0 0 0 0 0 0 0
9,5 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0
6,3 0 7
0 0 0 0 0 0 0 0
4,8 0 10
0,65 0 0 1,48 0 0 0 0
2,4 0 25
25,03 5 5 23,94 5 5 5 5
1,2 5 50
70,53 14 19 57,46 12 17 13 18
0,6 15 70
294,15 59 78 300,37 60 77 60 78
0,3 50 95
104,45 21 99 112,22 22 99 21 99
0,15 85 100
4,70 1 100 4,09 1 100 1 100
FUNDOS
TOTAL 499,51 gramas 499,56 gramas CLASSIFICAÇÃO DA AREIA (NBR 7211/87)
DIÂMETRO MÁXIMO CARACTERÍSTICO MÓDULO DE FINURA
fmáx = 1,2 mm MF = 2

Ficha 1 – referente a ao ensaio da granulometria para os agregados miudos.


FICHA TURMA
1 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE AGREGADO

MATERIAL ENSAIADO ORIGEM DA AMOSTRA DATA DO ENSAIO


BRITA DESCONHECIDA 10/01/2024
NORMA DE REFERENCIA
ABNT - NBR NM 248/2001 - Determinação da Composição Granulometrica

LIMITES
ENSAIO 1 gramas ENSAIO 2 gramas VALORES MÉDIOS DA GRANULOMÉTRICOS
PORCENTAGEM DE PORCENTAGEM DE PORCENTAGEM DE
MASSA DE MATERIAL MASSA DE MATERIAL MATERIAL ZONA UTILIZÁVEL
PENEIRAS MATERIAL RETIDO E MATERIAL RETIDO E
(mm) RETIDO RETIDO E
RETIDO ACUMULAD RETIDO RETIDO ACUMULAD RETIDO LIMITE LIMITE
ACUMULADO
O O INFERIOR SUPERIOR
(g) (%) (%) (g) (%) (%) (%) (%)
0,00 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
31,5
0,00 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
25,0 0 5
14,79 1,00 1,00 41,77 2,00 2,00 1,50 1,50
19,0 2 15
1748,55 59,00 60,00 1762,04 59,00 61,00 59,00 60,50
12,5 40 65
1053,65 35,00 95,00 1031,05 34,00 95,00 34,50 95,00
9,5 80 100
158,90 5,00 100,00 150,44 5,00 100,00 5,00 100,00
6,3 92 100
6,80 0,00 100,00 3,10 0,00 100,00 0,00 100,00
4,8 95 100
5,40 0,00 100,00 2,00 0,00 100,00 0,00 100,00
2,4
0,70 0,00 100,00 0,45 0,00 100,00 0,00 100,00
1,2
0,43 0,00 100,00 0,25 0,00 100,00 0,00 100,00
0,6
0,54 0,00 100,00 0,37 0,00 100,00 0,00 100,00
0,3
0,86 0,00 100,00 0,35 0,00 100,00 0,00 100,00
0,15
8,60 0,00 100 4,98 0,00 100,00 0,00 100,00
FUNDOS

TOTAL 2990,6 gramas 2996,83 gramas CLASSIFICAÇÃO DA BRITA (NBR 7211/87)


DIÂMETRO MÁXIMO CARACTERÍSTICO MÓDULO DE FINURA BRITA B1
fmáx = 19,00 mm MF = 6,965
Ficha 2 – referente ao ensaio da granulometria para os agregados graúdos.
A porcentagem retida é obtida pela divisão entre a massa do material retida em
cada peneira dividida pela massa total da análise, multiplicada por 100 pois se trata da
porcentagem retida. Já à porcentagem retida acumulada se obtém a partir da soma da
porcentagem retida e seu antecessor. Preenchendo tais dados, podemos desenvolver os
gráficos para analisar os dados relativos ao ensaio realizado. Os gráficos analisam a
porcentagem de material retido acumulado em função da variação do diâmetro das
peneiras. A zona utilizável que compreende o regime entre o limite superior e inferior é
amparada pelas normas NBR NM 248 e NBR 7211, entretanto, tais parâmetros
conferidos foram disponibilizados na própria ficha de preenchimento.
O módulo de finura dos agregados é frequentemente utilizado para avaliar a
uniformidade do tamanho das partículas do agregado, ele é calculado a partir da soma
das porcentagens retida e acumulada do agregado na série normal (se exclui as peneiras
intermediárias e o fundo) dividido por 100. O calculado para a areia nos resultou em um
MF de 2, caracterizando uma areia fina, é interessante ressaltar que não se verificou o
teor de umidade da areia, se pressupondo que a areia estava em condição seca. Para a
classificação do agregado graúdo se utiliza da comparação por diâmetro máximo
característico, que é o valor imediatamente menor ou igual a 5 em relação aos valores
retidos e acumulados, no ensaio realizado, o valor obtido foi de 19mm, caracterizando
uma brita 1.
Segue em anexo os gráficos da porcentagem retida e acumulada do agregado miúdo e
graúdo, respectivamente;

- Observações: O nosso agregado miúdo se enquadrou dentro da zona utilizável, ou seja,


está apto para utilização no concreto. Apresentando certa uniformidade, mas sem
descontinuidades presentes. No dia de ensaio, a temperatura estava devidamente alta, o
que nos levou a utilizar o ar-condicionado no laboratório, essa ação interfere de certa
forma na medição da nossa balança de precisão, visto que a massa de ar deslocada
oscila consideravelmente o equipamento, sobretudo para a areia que apresenta valores
de gramatura bem inferiores a brita. A classificação de areia foi dada como fina,
material que tem sua principal utilização em áreas de acabamento na construção civil.
Observações sobre o ensaio da brita: a curva experimental se enquadrou dentro da zona
utilizável, tornando apto a utilização do material em concretos. Não se obteve quaisquer
anomalias durante a realização da análise a não ser o fato de o ar-condicionado estar
ligado como dito anteriormente. A classificação do material foi de brita número 1,
medida extremamente utilizada por construtoras devido ao seu amplo leque de
utilizações.
4. CONCLUSÃO
Levando em consideração todas as etapas e métodos utilizados, concluímos que esse
experimento possui grande importância para a engenharia civil, de modo que nos
mostrou a possibilidade de separar os agregados de acordo com seu volume.

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