Projeto Enviado Ao Pibic
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1. INTRODUÇÃO
Kanner em 1943 estudou um grupo de crianças com características específicas de
comunicação, potencial intelectual, maneirismos e interesses restritos. Kanner deu o nome a
este quadro de “Distúrbio Autístico do Contato Afetivo”. Caracterizado por autismo extremo,
obsessividade, estereotipias e ecolalia (repete palavras ou frases que ouve). (ASSUNÇÃO
JÚNIOR; KUCZYNSKI, 2015).
Desde seus primeiros estudos este quadro apresentou muitas dificuldades de
classificação, pois há uma gama variada de distúrbios comportamentais, sinais e sintomas que
os autistas apresentam, por conta disso o transtorno é chamado na literatura de diversas
formas, como: Distúrbio Global do Desenvolvimento; Transtorno do Espectro do Autismo e
Transtorno Invasivo (pervasivo) do Desenvolvimento. Todas estas terminologias apontam
para o mesmo conjunto de sinais do quadro autista (SCHMIDT, 2014).
Kanner continuou seus estudos e em 1949 deu outro nome ao quadro: “Autismo
Infantil Precoce”, caracterizado por dificuldade de contato com estímulos externos,
obsessividade por preservação (de objetos e situações), dificuldades e atrasos na linguagem e
comunicação interpessoal e interesses restritos e fixos. A partir de então são estabelecidas
grandes considerações que irão seguir as pesquisas sobre o quadro da síndrome, são elas: o
Autismo Infantil Precoce é passível de observação logo nos primeiros dois anos de vida e, há
uma ligação do quadro com a esquizofrenia. Por isso, tempo depois, Kanner afirma que o
Autismo Infantil é como uma psicose, mas, a partir dos anos de 1980, o autismo sai desse
grupo de classificação (ASSUNÇÃO JÚNIOR; SCHWARTZMAN,1995).
Atualmente, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais, DSM – V (2014), o autismo é considerado uma síndrome comportamental que
possui déficits nos comportamentos comunicativos como a fala, contato visual, linguagem
corporal, ausência de expressões faciais e compreensão das mesmas. Possui padrões
repetitivos e restritos, Interesses fixos e restritos e hiper-reatividade a estímulos sensoriais. Há
também inflexibilidade quando se trata de padrões rituais.
Intervenções com base na Teoria Comportamental (TC) vêm mostrando grande
eficácia no acompanhamento do autismo. Seus estudos se concentram no comportamento, e
em tudo o que o afeta, por isso a teoria lida não só com o autismo, mas também com todas as
demandas que envolvem o comportamento do sujeito. A TC tem suas bases na filosofia do
behaviorismo, por isso, ignora teorias mentalistas, considerando as características
mensuráveis e observáveis do comportamento, sem desconsiderar comportamentos encobertos
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como pensar, sentir e sonhar. Diversos métodos desenvolvidos para trabalhar com pessoas
com atrasos no desenvolvimento surgiram desta teoria (GUEDES,2015).
O método ABA, Applied Behavior Analysis, em português Análise do Comportamento
Aplicada (ABA) é uma área de trabalho e pesquisa que tem grande destaque por atuar no
campo do espectro autista e ser muito eficaz. Tem sua origem na filosofia behaviorista dos
autores Ivan Pavlov, Edward Thorndike, Jhon B. Watson e nos estudos do Behaviorismo
Radical de B.F. Skinner (FARIAS, 2010). É indicado como um dos métodos mais eficaz se
tratando de intervenção com pessoas com atraso no desenvolvimento. As intervenções podem
ocorrer tanto em casa (no caso de crianças é essencialmente indicado), como no ambiente
social, por um Acompanhante Terapêutico (AT), o quanto antes ocorrer a intervenção melhor
qualidade de vida o sujeito com autismo terá. A intervenção é feita individualmente, cada
planejamento é individual e específico, dependerá de cada sujeito. O planejamento utilizado
em cada criança é dividido por programas, como habilidades de cuidados pessoais,
habilidades sociais, habilidades de linguagem, e estes são separados pelo nível de dificuldade:
primeiro as habilidades básicas e depois as complexas são desenvolvidas. A família é
importante no projeto. Quanto maior o engajamento destes, melhor será o desenvolvimento do
tratamento (LEAR, 2006).
O método PECS, desenvolvido em 1985 por Andy Bondy, e Lori Frost, também é
bastante utilizado em sujeitos com autismo e outros atrasos no desenvolvimento. Sua base
vem dos conceitos da ABA, e tem por objetivo desenvolver a habilidade verbal, em
indivíduos com atraso nesta área, para conseguirem uma comunicação funcional. O treino do
PECS no início irá ensinar o indivíduo a pedir algo do seu interesse: como um objeto ou
situação (ir ao banheiro, por exemplo). O sujeito aprende a dar uma figura para outra pessoa
que representa essa situação ou objeto, e essa pessoa lhe entregará o que foi pedido. Os
comportamentos de comunicação então serão rapidamente aprendidos por conta do reforço,
assim uma gama de comportamentos pode ser aprendida dessa forma (VIEIRA, 2019).
No autismo a intervenção deve estar atenta a fase do desenvolvimento que o indivíduo
se encontra e suas necessidades. Quando se trata de uma criança há maior foco em
desenvolver habilidades socias como fala, expressão corporal, desenvolvimento de
linguagem, visando suas interações, já na adolescência, a sexualidade e as modificações
corporais ganham atenção e por isso são mais trabalhadas (BECK, 2013; GUEDES, 2015).
O desenvolvimento das políticas públicas brasileiras, referente ao autismo ocorreu de
forma tardia, o que levou a construção de dois grupos distintos para a sua composição
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buscando ações de maneira simultânea, mas em paralelo: um grupo era composto por
trabalhadores e gestores do campo da Atenção Psicossocial, envolvendo também partidários
da Reforma Psiquiátrica, integrantes de ações ligadas às políticas públicas de saúde mental no
Sistema Único de Saúde (SUS) e do outro lado às associações de pais e familiares de crianças
com a síndrome que desenvolveram suas próprias estratégias em busca de uma resposta e com
intuito de colaborar na evolução da criança, uma vez que era apresentada a carência de
recursos e instituições públicas, a ocorrência se deu no século XX. (COUTO; FELDMAN, et
al., 2017, p. 708).
Ao início do século XXI, o atendimento ocorria somente em instituições filantrópicas
ou não governamentais como: a Associação Pestalozzi e Associação dos Pais e Amigos dos
Excepcionais (APAE) e as instituições desenvolvidas pelos próprios familiares da criança
autista (CAVALCANTE, 2003 apud COUTO; FELDMAN, et al., 2017, p. 710).
Até finalmente ser instituída uma política pública para a saúde mental para crianças e
adolescentes. Com as ações dos familiares, foi necessário à implementação de uma Lei
Federal específica para o autismo, sancionada em 27 de dezembro de 2012, Lei nº 12.764, a
qual institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno Espectro
Autista (TEA) reconhecendo como uma “pessoa com deficiência para todos os efeitos legais”
(Lei nº 12.764, § 2o), produz incidências em diversas áreas, esfera assistencial,
político/gestora, cientifico/acadêmica, educacional/pedagógica, referindo-se também aos
direitos básicos (OLIVEIRA, 2015; apud, COUTO; FELDMAN, ET AL., 2017, P. 710).
A Lei de Proteção aos Autistas no Brasil (nº 12.764/2012) destina-se as áreas da
saúde, educacionais e assistência social, desse modo, o Governo Federal através do Ministério
da Saúde (MS) desenvolveu um documento técnico a ser instituído: Diretrizes de Atenção à
Habilitação/Reabilitação das pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo no SUS, com
objetivo de defender o direito universal de acesso a essas classes. O MEC evidenciou o direito
à educação inclusiva e ao Atendimento Educacional Especializado (AEE), promovendo
direito educacional em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino em todo território
nacional, assim como, obter apoios necessários para atendimento às necessidades específicas
de aluno para aluno no processo de escolarização, tomando uma série de providências para a
capacitação dos professores e gestores; Instituição do Plano Individual de Atendimento
Educacional Especializado que considere as potencialidades do aluno, possibilitar os recursos
educacionais, mediações e estratégias que facilitem o acesso da rotina escolar, determinações
encontradas no artigo 3º da Lei 12.764/2012, incluindo o direito de acompanhamento por
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3.2 PROCEDIMENTOS
Inicialmente realizou-se a busca das palavras – chave em combinação dos termos
através dos operadores booleanos como descrito na tabela acima, filtrados por período (2014
a 2018) e idiomas (Português – Brasil e Inglês), para então obter o número total de artigos
encontrados (267), utilizando-se da base de dados Periódicos CAPES, concretizando a leitura
prévia. Posteriormente, serão realizadas leituras mais aprofundadas destes materiais e
fichamentos, com objetivo de obter maior precisão para a análise e tabulação dos dados
considerando os critérios estabelecidos para a inclusão e exclusão.
3.3 PLANO DE ANÁLISE DE DADOS
Será realizada a análise mista, dividindo-se em qualitativa e quantitativa. Para a
análise qualitativa artigos e livros da Psicologia Comportamental serão utilizados para
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Análise de dados
Resultados e
discussões
Considerações
finais
Entrega do Projeto
5. RESULTADOS
O presente artigo busca analisar o contexto de inclusão escolar, familiar e social da
criança com autismo através do levantamento bibliográfico, entre o período de 2014 à 2018,
levantando informações referente às Políticas Públicas e a implementação da prática inclusiva
nas escolas em território nacional. Trata-se também de um estudo que visa investigar os
papéis da família e da equipe escolar e as contribuições do trabalho em conjunto para a
realização da inclusão e do desenvolvimento da criança.
Dos 85 artigos obtidos no portal CAPES, através dos descritivos “Autismo” AND
“Escola”, foram analisados 20 artigos. Destes, 5 foram excluídos por estarem fora dos
critérios de inclusão: tratar do tema do aluno autista em seu contexto escolar e familiar. 15
foram incluídos. Se tratando de tipos de pesquisa, 7 são pesquisas de campo, 3 estudos de
caso e 5 pesquisas bibliográficas. Os estudos seguem abaixo:
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Ana Gabriela Lopes Pimentel; Os professores entrevistados das escolas regulares e especiais
Fernanda Dreux Miranda apontaram pouco apoio de tecnologias e profissionais de outras
Fernandes áreas para lidar com alunos com TEA.
Rosana Carvalho Gomes; O programa de intervenção para melhorar interações entre uma
Débora R. P. Nunes professora e um aluno com autismo em Natal (RN) favoreceu o uso
de diferentes formas de expressão nesta díade.
Dídia Lourenço; Os alunos com TEA não se encaixam no modelo tradicional de
Teresa Leite ensino, onde todos são tratados com generalização. Os professores,
que possuem papel essencial, precisam conhecer melhor o que é
este trastorno
Elaine Rodrigues de Brito É necessário fortalecer a formação dos professores pois esta é
incompleta. A criança autista em sala de aula melhora seu
aprendizado quando há integração afetiva com os demais da escola.
Késia Priscila Gomes Gentil; O autista possui prejuízo na linguagem e por isso seu aprendizado
Aline Pavan Sarilho Namiuti em sala é prejudicado, a família integrada a escola é essencial para
um desenvolvimento melhor deste aluno.
Martha Moraes Minatel; De 20 crianças com autismo, 15 já estiveram na escola regular e
Thelma Simões Matsukura apenas 5 permaneceram. Os familiares procuram escoas que
atendem às necessidades, mas não encontram.
Cláudia Roberto Soares de A professora entrevistada desconhecia a sintomatologia do autismo,
Macêdo; não sabia como lidar com Aluizio (aluno autista). A aplicação dos
Débora Regina de Paula Nunes conhecimentos da EAM – Experiência de Aprendizagem Mediada
ajudou a professora a reestruturar suas aulas. Aluizio passou a
melhorar seu desempenho.
Rayssa Naftaly Muniz Pinto; O impacto do diagnóstico do autismo para a família é um evento
Isolda Maria Barros Torquato; estressor por conta de ter um estigma de “fora da normalidade”. O
Neusa Collet, Altamira Pereira diagnóstico é demorado e isso aumenta esse sentimento. A relação
da Silva Reichert; profissional de saúde e família é essencial para esclarecimentos. O
Vinicius Lino de Souza Neto; local de entrega do diagnóstico deve ser acolhedor. A família sofre
Alynne Mendonça Saraiva. mudanças profundas e, geralmente, a mãe recebe a maior carga
dessa responsabilidade.
Stéfanie Melo Lima; O processo de escolarização de autistas é em sua maioria
Adriana Lia Friszman de incompleto. Há uma grande evasão escolar. Há dificuldades de
Laplane encontrar professores especialistas e poucos alunos chegam ao
ensino médio. De 96 trajetórias analisadas apenas 6 se concluíram e
as outras foram incompletas.
Carlo Schmidt; Os professores que participaram da pesquisa apontaram suas visões
Débora Regina de Paula Nunes; sobre o TEA: “vivem em um mundo à parte” e são isolados foram
Débora Mara Pereira; as características que mais foram apontadas. Para as atividades, os
Vivian Fátima de Oliveira; professores escolhem atividades à parte para esses alunos.
Adriano Henrique Nuernberg; Professores apontaram também não saber lidar com a agressividade
Cristiane Kubaski destes.
Kelda de Fátima Pereira; Os artigos mais encontrados foram sobre a área psicomotora,
Beatriz Dittrich Schmitt competência social, programas de intervenção e preparo de
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Isabel Rodrigues Sanches; O artigo aborda que o uso sistemático de estratégias de intervenção
Ruthe Bezerra Falcão promotoras de inclusão permitiu o desenvolvimento e a
socialização de todos os alunos.
Emilene Coco Santos; Os dados apontam que os indícios da pré-história da escrita,
Fernanda Binatti Chiote apresentados pelas crianças com autismo, podem contribuir para o
entendimento a respeito do papel com o outro e da linguagem na
apropriação e representação das práticas culturais simbólicas,
trazendo a necessidade da criação de condições e oportunidades
adequadas para que a criança aprenda em grupo.
Maria Luzia da Silva Santana; Os resultados mostram que o processo de aprendizagem e
Marcelo Máximo Purificação; desenvolvimento de crianças com autismo é marcado por
Ana Paula Pertussati Teperino; particularidades, sendo que o ato do brincar pode influenciar a
Izabel Cristina Taceli; trajetória do seu desenvolvimento. Por intermédio da brincadeira a
Maria Teresa Ribeiro Pessoa criança interage e se relaciona com o outro, oportunizando para
desenvolver a atenção, afetividade, memória, percepção,
linguagem, fala e expressão, sentindo emoções variadas, entrando
em contato consigo mesmo, explorando o ambiente ao redor e
criando relações entre o seu eu e o mundo.
Renata Flores Tibyriçá A pesquisa evidencia que em relação aos menores de 5 anos, 81%
das crianças com autismo estudam em escola regular e a maioria
delas estão matriculadas em Escolas Públicas Municipais. 9% não
estão estudando por aguardarem a vaga, por considerarem que não
teriam a idade mínima para o ingresso nas escolas ou que
necessitam de escola especial. E somente 10% estudam em escolas
especiais.
Emellyne Lima de Medeiros É demonstrado através dos estudos que a mediação das professoras,
Dias Lemos; caracterizou pelo uso de diretivos linguísticos e apoio físico. A
Nádia Maria Ribeiro Salomão; participação das crianças com TEA referente à interação trouxe
Cibele Shírley Agripino-Ramos comportamentos frequentes de olhar para o outro, iniciativa
dirigida à ação, resposta adequada e sorriso.
Neste sentido, compreender como as crianças com autismo
interagem com as pessoas e objetos em ambientes escolares e como
são realizadas as mediações das professoras, são aspectos
relevantes para a elaboração de estratégias de intervenções que
contribuam para a interação social e o processo de inclusão escolar.
Emellyne Lima de Medeiros Os resultados trazem que os pais demonstram expectativas de
Dias Lemos; socialização e aprendizagens e acadêmicas e os professores
Nádia Maria Ribeiro Salomão; mencionaram em suas estratégias a adoção de práticas voltadas
Fabiola de Sousa Braz Aquino; para a socialização. Destacou-se também que os pais, à medida do
Cibele Shírley Agripino-Ramos acompanhamento do desenvolvimento dos filhos, e professores, a
partir do contato com crianças autistas, trouxeram em seus relatos
terem expectativas mais positivas em relação às crianças.
Conhecer a concepção dos pais e dos professores é essencial para a
integração da inclusão escolar, pois ela acontece através da
participação das duas partes.
Verônica Gomes Nascimento; Foram observados avanços significativos em relação à emergência
Alan Souza Pereira Silva; da criança autista, como mudanças no comportamento da fala, no
Maria Virgínia Machado reconhecimento de si, do corpo e no brincar simbólico. A prática
Dazzani demonstra o Acompanhamento Terapêutico como um recurso
importante para a inclusão e para o desenvolvimento das crianças
com autismo.
Márcia Marin; A revisão da literatura apontou que os estudos sobre a Avaliação da
Patrícia Braun aprendizagem em contextos de inclusão escolar, embora denso e
urgente, ainda são poucos, principalmente em relação às práticas
cotidianas e sistemáticas que compõe um ano letivo. As
experiências sobre o cenário das duas escolas alvo deste estudo
revelam que além da mediação confirmada como fator essencial no
processo, as práticas de avaliação para os estudantes favorece o
aprendizado quando há organização de instrumentos e estruturas
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Bruno Diniz Castro de Oliveira; O artigo traz que apesar das discordâncias teóricas e clínicas,
Clara Feldman; aparece um elemento principal nos conflitos em torno de
Maria Cristina Ventura Couto; reivindicação, pelos grupos envolvidos que é o reconhecimento do
Rossano Cabral Lima autismo na inserção das políticas públicas.
Lucila Maria Costi Santarosa; Foram analisadas fragilidades e potencialidades de interação de três
Débora Conforto indivíduos, estudantes dos Anos Iniciais da Educação Básica em
processo de alfabetização através do uso da tecnologia móvel
potencializados pelas especificidades do Transtorno do Espectro
Autista. Na interação com o tablet constatou-se o manuseio
amigável e intuitivo, a manipulação do objeto ocorreu de forma
direta e natural com o toque do dedo. A aplicação desta tecnologia
facilita o uso em diversos locais e posições, gerando uma resposta
positiva à hiperatividade e de qualificação das estratégias de
mediação pedagógica.
Rodrigo Victor Viana Tomaz; A partir dos artigos analisados de acordo com a situação
Thiago Lusivo Rosa; socioeconômica, violência, saúde mental, ética, necessidades de
David Bui Van; saúde, promoção e prevenção da saúde identificou-se 41 legislações
Débora Gusmão Melo federais publicadas entre 2002 à 2012. Do ponto de vista científico,
constatou-se baixo nível de discussões específicas, sendo a
deficiência intelectual examinada com os demais tipos ou em
concomitância com outros países da América Latina. Já a partir da
visão jurídica, embora localizadas legislações na área da saúde, há
falta de estudos relacionados à afetividade e o nível de implantação
das políticas propostas.
Giovani Ferreira Bezerra A inclusão de estudantes com deficiência nas escolas, embora
apresentada como democrática, revela-se seletiva, classificatória e
estigmatizante, favorecendo a reprodução da ordem estabelecida e
para a legitimação das desigualdades entre os agentes escolares,
constituindo o processo de exclusão por dentro do sistema escolar.
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5.1 DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS
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