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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

MAYARA TORTELLI LIMA 11171100793


MATHEUS SOARES GOMES DA SILVA 11171502918

INCLUSÃO ESCOLAR DA CRIANÇA COM AUTISMO E SEU


CONTEXTO FAMILIAR: REVISÃO INTEGRATIVA

Projeto de Pesquisa do curso de Psicologia


encaminhado ao Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação Científica para
apreciação e avaliação.

Profª. Orientadora: Ms. Daieny Panhan Theodório

Mogi das Cruzes, SP.


2019
2

1. INTRODUÇÃO
Kanner em 1943 estudou um grupo de crianças com características específicas de
comunicação, potencial intelectual, maneirismos e interesses restritos. Kanner deu o nome a
este quadro de “Distúrbio Autístico do Contato Afetivo”. Caracterizado por autismo extremo,
obsessividade, estereotipias e ecolalia (repete palavras ou frases que ouve). (ASSUNÇÃO
JÚNIOR; KUCZYNSKI, 2015).
Desde seus primeiros estudos este quadro apresentou muitas dificuldades de
classificação, pois há uma gama variada de distúrbios comportamentais, sinais e sintomas que
os autistas apresentam, por conta disso o transtorno é chamado na literatura de diversas
formas, como: Distúrbio Global do Desenvolvimento; Transtorno do Espectro do Autismo e
Transtorno Invasivo (pervasivo) do Desenvolvimento. Todas estas terminologias apontam
para o mesmo conjunto de sinais do quadro autista (SCHMIDT, 2014).
Kanner continuou seus estudos e em 1949 deu outro nome ao quadro: “Autismo
Infantil Precoce”, caracterizado por dificuldade de contato com estímulos externos,
obsessividade por preservação (de objetos e situações), dificuldades e atrasos na linguagem e
comunicação interpessoal e interesses restritos e fixos. A partir de então são estabelecidas
grandes considerações que irão seguir as pesquisas sobre o quadro da síndrome, são elas: o
Autismo Infantil Precoce é passível de observação logo nos primeiros dois anos de vida e, há
uma ligação do quadro com a esquizofrenia. Por isso, tempo depois, Kanner afirma que o
Autismo Infantil é como uma psicose, mas, a partir dos anos de 1980, o autismo sai desse
grupo de classificação (ASSUNÇÃO JÚNIOR; SCHWARTZMAN,1995).
Atualmente, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais, DSM – V (2014), o autismo é considerado uma síndrome comportamental que
possui déficits nos comportamentos comunicativos como a fala, contato visual, linguagem
corporal, ausência de expressões faciais e compreensão das mesmas. Possui padrões
repetitivos e restritos, Interesses fixos e restritos e hiper-reatividade a estímulos sensoriais. Há
também inflexibilidade quando se trata de padrões rituais.
Intervenções com base na Teoria Comportamental (TC) vêm mostrando grande
eficácia no acompanhamento do autismo. Seus estudos se concentram no comportamento, e
em tudo o que o afeta, por isso a teoria lida não só com o autismo, mas também com todas as
demandas que envolvem o comportamento do sujeito. A TC tem suas bases na filosofia do
behaviorismo, por isso, ignora teorias mentalistas, considerando as características
mensuráveis e observáveis do comportamento, sem desconsiderar comportamentos encobertos
3

como pensar, sentir e sonhar. Diversos métodos desenvolvidos para trabalhar com pessoas
com atrasos no desenvolvimento surgiram desta teoria (GUEDES,2015).
O método ABA, Applied Behavior Analysis, em português Análise do Comportamento
Aplicada (ABA) é uma área de trabalho e pesquisa que tem grande destaque por atuar no
campo do espectro autista e ser muito eficaz. Tem sua origem na filosofia behaviorista dos
autores Ivan Pavlov, Edward Thorndike, Jhon B. Watson e nos estudos do Behaviorismo
Radical de B.F. Skinner (FARIAS, 2010). É indicado como um dos métodos mais eficaz se
tratando de intervenção com pessoas com atraso no desenvolvimento. As intervenções podem
ocorrer tanto em casa (no caso de crianças é essencialmente indicado), como no ambiente
social, por um Acompanhante Terapêutico (AT), o quanto antes ocorrer a intervenção melhor
qualidade de vida o sujeito com autismo terá. A intervenção é feita individualmente, cada
planejamento é individual e específico, dependerá de cada sujeito. O planejamento utilizado
em cada criança é dividido por programas, como habilidades de cuidados pessoais,
habilidades sociais, habilidades de linguagem, e estes são separados pelo nível de dificuldade:
primeiro as habilidades básicas e depois as complexas são desenvolvidas. A família é
importante no projeto. Quanto maior o engajamento destes, melhor será o desenvolvimento do
tratamento (LEAR, 2006).
O método PECS, desenvolvido em 1985 por Andy Bondy, e Lori Frost, também é
bastante utilizado em sujeitos com autismo e outros atrasos no desenvolvimento. Sua base
vem dos conceitos da ABA, e tem por objetivo desenvolver a habilidade verbal, em
indivíduos com atraso nesta área, para conseguirem uma comunicação funcional. O treino do
PECS no início irá ensinar o indivíduo a pedir algo do seu interesse: como um objeto ou
situação (ir ao banheiro, por exemplo). O sujeito aprende a dar uma figura para outra pessoa
que representa essa situação ou objeto, e essa pessoa lhe entregará o que foi pedido. Os
comportamentos de comunicação então serão rapidamente aprendidos por conta do reforço,
assim uma gama de comportamentos pode ser aprendida dessa forma (VIEIRA, 2019).
No autismo a intervenção deve estar atenta a fase do desenvolvimento que o indivíduo
se encontra e suas necessidades. Quando se trata de uma criança há maior foco em
desenvolver habilidades socias como fala, expressão corporal, desenvolvimento de
linguagem, visando suas interações, já na adolescência, a sexualidade e as modificações
corporais ganham atenção e por isso são mais trabalhadas (BECK, 2013; GUEDES, 2015).
O desenvolvimento das políticas públicas brasileiras, referente ao autismo ocorreu de
forma tardia, o que levou a construção de dois grupos distintos para a sua composição
4

buscando ações de maneira simultânea, mas em paralelo: um grupo era composto por
trabalhadores e gestores do campo da Atenção Psicossocial, envolvendo também partidários
da Reforma Psiquiátrica, integrantes de ações ligadas às políticas públicas de saúde mental no
Sistema Único de Saúde (SUS) e do outro lado às associações de pais e familiares de crianças
com a síndrome que desenvolveram suas próprias estratégias em busca de uma resposta e com
intuito de colaborar na evolução da criança, uma vez que era apresentada a carência de
recursos e instituições públicas, a ocorrência se deu no século XX. (COUTO; FELDMAN, et
al., 2017, p. 708).
Ao início do século XXI, o atendimento ocorria somente em instituições filantrópicas
ou não governamentais como: a Associação Pestalozzi e Associação dos Pais e Amigos dos
Excepcionais (APAE) e as instituições desenvolvidas pelos próprios familiares da criança
autista (CAVALCANTE, 2003 apud COUTO; FELDMAN, et al., 2017, p. 710).
Até finalmente ser instituída uma política pública para a saúde mental para crianças e
adolescentes. Com as ações dos familiares, foi necessário à implementação de uma Lei
Federal específica para o autismo, sancionada em 27 de dezembro de 2012, Lei nº 12.764, a
qual institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno Espectro
Autista (TEA) reconhecendo como uma “pessoa com deficiência para todos os efeitos legais”
(Lei nº 12.764, § 2o), produz incidências em diversas áreas, esfera assistencial,
político/gestora, cientifico/acadêmica, educacional/pedagógica, referindo-se também aos
direitos básicos (OLIVEIRA, 2015; apud, COUTO; FELDMAN, ET AL., 2017, P. 710).
A Lei de Proteção aos Autistas no Brasil (nº 12.764/2012) destina-se as áreas da
saúde, educacionais e assistência social, desse modo, o Governo Federal através do Ministério
da Saúde (MS) desenvolveu um documento técnico a ser instituído: Diretrizes de Atenção à
Habilitação/Reabilitação das pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo no SUS, com
objetivo de defender o direito universal de acesso a essas classes. O MEC evidenciou o direito
à educação inclusiva e ao Atendimento Educacional Especializado (AEE), promovendo
direito educacional em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino em todo território
nacional, assim como, obter apoios necessários para atendimento às necessidades específicas
de aluno para aluno no processo de escolarização, tomando uma série de providências para a
capacitação dos professores e gestores; Instituição do Plano Individual de Atendimento
Educacional Especializado que considere as potencialidades do aluno, possibilitar os recursos
educacionais, mediações e estratégias que facilitem o acesso da rotina escolar, determinações
encontradas no artigo 3º da Lei 12.764/2012, incluindo o direito de acompanhamento por
5

alguém especializado na classe comum, diante da comprovação da necessidade apresentada


pelo aluno com autismo (CRUZ, 2013).
Segundo Oliveira, Braga e Prado (2017) é essencial a preservação e reconstrução de
relação da família em conjunto com a equipe escolar, pois é imprescindível no processo de
aprendizagem. Nestes dois ambientes, principalmente no familiar, a criança inicia o
desenvolvimento das potencialidades e afetividade, enquanto o escolar irá complementar o
processo, auxiliando nas relações sociais e afetivas e desenvolver outras capacidades
cognitivas.
A Política Nacional de Educação Especial na perspectiva de Educação Inclusiva
(BRASIL, 2008) determinou a sistematização da inclusão escolar brasileira, onde a Educação
Especial deixou de ser considerada um atendimento educacional à parte e passou a ser
categorizada como componente do ensino transversal à todos os níveis e modalidades de
ensino da escola comum, especificando o público alvo, onde o TEA faz parte (VARGAS e
SCHMIDT, 2017).
Para Vargas e Schmidt (2017) como resultado desta alteração, é importante atribuir à
participação ativa das famílias na inclusão escolar. Os autistas apresentam dificuldades de
interação e comunicação, o que leva a uma demanda de necessidade de apoio complementar
pela família em parceria com a escola.
A inclusão escolar de crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE) é
desenvolvida mundialmente desde a década de 90, quando foi formulada a Declaração de
Jomtien, também conhecida por Declaração Mundial de Educação para Todos (UNESCO,
1990), em conjunto com a Convenção de Direito da Criança (UNESCO, 1988) e a Declaração
de Salamanca (UNESCO, 1994), onde foi estabelecido que todos os indivíduos com
necessidades especiais desfrutem das oportunidades educacionais direcionada para as suas
necessidades de aprendizagem, garantindo igualdade de acesso à educação. (CABRAL e
MARIN, 2017).
Consequentemente o sistema educacional reestruturou-se para atender as demandas da
inclusão escolar, gerando diversas mudanças. No Brasil foram criadas políticas e diretrizes
referentes às condições de acesso aos espaços e aos recursos pedagógicos de apoio à inclusão
(BRASIL, 2008; BRASIL, 2013 apud CABRAL e MARIN, 2017).
No entanto, é apresentado nos estudos que apesar do incentivo governamental, a
prática da inclusão escolar não ocorre de maneira efetiva (ÁVILA; TACHIBANA;
VAISBERG, 2008; RODRIGUES; MOREIRA; LERNER, 2012 apud CABRAL e MARIN,
6

2017). Existem muitas dificuldades refletidas na necessidade de formação adequada e


qualificada dos profissionais, na compreensão do professor sobre o processo de inclusão
(ROSA, 2008; MONTEIRO; MANZINI, 2008 apud CABRAL e MARIN, 2017).
A inclusão escolar é desafiadora para os professores, uma vez que são os responsáveis
por construírem novas propostas de ensino, por atuarem com uma visão diferente, serem
agentes facilitadores no processo de ensino-aprendizagem e tais mudanças causam
desconforto, pois a maioria deles não são preparados no processo de formação para enfrentá-
las. Compete ao professor procurar novas estratégias e técnicas para a aplicação do seu
trabalho, a formação continuada é uma das opções para construção da nova proposta
inclusiva, levando-o a refletir sobre o ato educativo e analisar a prática docente (ROCHA,
2017).
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Analisar o contexto escolar, familiar e social da criança com autismo no processo de
inclusão na Educação Infantil.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Verificar como é o processo de inclusão da criança com TEA e a infraestrutura da
escola para recebê-la.
Levantar informações sobre o impacto do diagnóstico da criança na família, a busca
por tratamentos e o relacionamento da família com a sociedade.
Investigar quais são as políticas públicas elaboradas para a inclusão escolar de crianças
com TEA.
3. MÉTODO
A revisão integrativa resume-se em sintetizar resultados de natureza metodológica e
compreender um determinado tema direcionado à prática, fundamentando-a para um
conhecimento científico (WHITTEMORE; KNAFL, 2005; SOUZA; SILVA; CARVALHO,
2010 apud DYNIEWICZ, 2014).
O presente trabalho trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa, uma vez que o seu
objetivo é partir de evidências para obter informações capazes de contribuir no processo de
pesquisas relacionadas ao autismo e a inclusão escolar, de maneira a associar a família e o
convívio social, proporcionando suportes clínicos e científicos. Com esse tipo de revisão é
possível obter uma análise ampla da produção científica para aprofundar em uma área
específica e contribuir nas discussões e reflexões de estudos futuros, partindo de técnicas
7

qualitativas e quantitativas. Dos métodos de revisão, o da pesquisa integrativa é considerada o


mais amplo, ele possibilita a inclusão simultânea de uma pesquisa experimental-quase
experimental, permitindo uma visão completa do tema de interesse, combinando os dados dos
estudos teóricos e empíricos (MENDES; SILVEIRA; GALVAO, 2008).
3.1 MATERIAIS
Para o levantamento bibliográfico será utilizadas a base de dados Periódicos Capes,
onde serão coletadas as informações sobre artigos completos referentes ao autismo, a escola, a
inclusão, a família e as Políticas Públicas, nos idiomas Português (Brasil) e Inglês, entre o
período de 2014 a 2018. Desconsiderando assim os artigos repetitivos, livros, teses,
dissertações, aqueles que não abordem devidamente o assunto, os que não se enquadram
dentro do período proposto e que sejam apresentados em idiomas diferentes aos selecionados.
A princípio obteve-se o total 267 (duzentos e sessenta e sete) artigos que estão dispostos na
tabela abaixo:
BASE DE DADOS:
Palavras – Chave / Operadores PERIÓDICOS CAPES
Booleanos QUANTIDADE DE
ARTIGOS
Autismo AND Escola 85
Autismo AND Inclusão 93
Autismo AND Família 74
Autismo AND Políticas Públicas 15

3.2 PROCEDIMENTOS
Inicialmente realizou-se a busca das palavras – chave em combinação dos termos
através dos operadores booleanos como descrito na tabela acima, filtrados por período (2014
a 2018) e idiomas (Português – Brasil e Inglês), para então obter o número total de artigos
encontrados (267), utilizando-se da base de dados Periódicos CAPES, concretizando a leitura
prévia. Posteriormente, serão realizadas leituras mais aprofundadas destes materiais e
fichamentos, com objetivo de obter maior precisão para a análise e tabulação dos dados
considerando os critérios estabelecidos para a inclusão e exclusão.
3.3 PLANO DE ANÁLISE DE DADOS
Será realizada a análise mista, dividindo-se em qualitativa e quantitativa. Para a
análise qualitativa artigos e livros da Psicologia Comportamental serão utilizados para
8

fundamentar e discutir os dados sobre o autismo incluindo as seguintes variáveis: a escola, a


inclusão, a família, e as Políticas Públicas. Já os dados quantitativos serão ilustrados em forma
de gráficos e tabelas contendo uma estatística descritiva com margem de erro de 0,5%
(máximo permitido para áreas humanas). Através destes dois processos será estabelecida a
investigação do levantamento bibliográfico dos artigos que serão selecionados para a coleta
dos dados.
4. CRONOGRAMA
2019 2020
Tarefas/Meses
ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago
Levantamento
Bibliográfico
Busca por artigos,
leitura e fichamento

Análise de dados

Resultados e
discussões
Considerações
finais

Entrega do Projeto

5. RESULTADOS
O presente artigo busca analisar o contexto de inclusão escolar, familiar e social da
criança com autismo através do levantamento bibliográfico, entre o período de 2014 à 2018,
levantando informações referente às Políticas Públicas e a implementação da prática inclusiva
nas escolas em território nacional. Trata-se também de um estudo que visa investigar os
papéis da família e da equipe escolar e as contribuições do trabalho em conjunto para a
realização da inclusão e do desenvolvimento da criança.
Dos 85 artigos obtidos no portal CAPES, através dos descritivos “Autismo” AND
“Escola”, foram analisados 20 artigos. Destes, 5 foram excluídos por estarem fora dos
critérios de inclusão: tratar do tema do aluno autista em seu contexto escolar e familiar. 15
foram incluídos. Se tratando de tipos de pesquisa, 7 são pesquisas de campo, 3 estudos de
caso e 5 pesquisas bibliográficas. Os estudos seguem abaixo:
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Tabela 1- Ano de publicação e quantidade de


artigos na base científica CAPES. “Autismo”
AND “Escola”
Ano de Quantidade de
Publicação Artigos
2014 2
2015 4
2016 5
2017 3
2018 1

AUTORES PRINCIPAIS RESULTADOS

Ana Gabriela Lopes Pimentel; Os professores entrevistados das escolas regulares e especiais
Fernanda Dreux Miranda apontaram pouco apoio de tecnologias e profissionais de outras
Fernandes áreas para lidar com alunos com TEA.
Rosana Carvalho Gomes; O programa de intervenção para melhorar interações entre uma
Débora R. P. Nunes professora e um aluno com autismo em Natal (RN) favoreceu o uso
de diferentes formas de expressão nesta díade.
Dídia Lourenço; Os alunos com TEA não se encaixam no modelo tradicional de
Teresa Leite ensino, onde todos são tratados com generalização. Os professores,
que possuem papel essencial, precisam conhecer melhor o que é
este trastorno
Elaine Rodrigues de Brito É necessário fortalecer a formação dos professores pois esta é
incompleta. A criança autista em sala de aula melhora seu
aprendizado quando há integração afetiva com os demais da escola.
Késia Priscila Gomes Gentil; O autista possui prejuízo na linguagem e por isso seu aprendizado
Aline Pavan Sarilho Namiuti em sala é prejudicado, a família integrada a escola é essencial para
um desenvolvimento melhor deste aluno.
Martha Moraes Minatel; De 20 crianças com autismo, 15 já estiveram na escola regular e
Thelma Simões Matsukura apenas 5 permaneceram. Os familiares procuram escoas que
atendem às necessidades, mas não encontram.
Cláudia Roberto Soares de A professora entrevistada desconhecia a sintomatologia do autismo,
Macêdo; não sabia como lidar com Aluizio (aluno autista). A aplicação dos
Débora Regina de Paula Nunes conhecimentos da EAM – Experiência de Aprendizagem Mediada
ajudou a professora a reestruturar suas aulas. Aluizio passou a
melhorar seu desempenho.
Rayssa Naftaly Muniz Pinto; O impacto do diagnóstico do autismo para a família é um evento
Isolda Maria Barros Torquato; estressor por conta de ter um estigma de “fora da normalidade”. O
Neusa Collet, Altamira Pereira diagnóstico é demorado e isso aumenta esse sentimento. A relação
da Silva Reichert; profissional de saúde e família é essencial para esclarecimentos. O
Vinicius Lino de Souza Neto; local de entrega do diagnóstico deve ser acolhedor. A família sofre
Alynne Mendonça Saraiva. mudanças profundas e, geralmente, a mãe recebe a maior carga
dessa responsabilidade.
Stéfanie Melo Lima; O processo de escolarização de autistas é em sua maioria
Adriana Lia Friszman de incompleto. Há uma grande evasão escolar. Há dificuldades de
Laplane encontrar professores especialistas e poucos alunos chegam ao
ensino médio. De 96 trajetórias analisadas apenas 6 se concluíram e
as outras foram incompletas.
Carlo Schmidt; Os professores que participaram da pesquisa apontaram suas visões
Débora Regina de Paula Nunes; sobre o TEA: “vivem em um mundo à parte” e são isolados foram
Débora Mara Pereira; as características que mais foram apontadas. Para as atividades, os
Vivian Fátima de Oliveira; professores escolhem atividades à parte para esses alunos.
Adriano Henrique Nuernberg; Professores apontaram também não saber lidar com a agressividade
Cristiane Kubaski destes.
Kelda de Fátima Pereira; Os artigos mais encontrados foram sobre a área psicomotora,
Beatriz Dittrich Schmitt competência social, programas de intervenção e preparo de
10

professores. A análise indicou que integração social e intervenção


precoce são essenciais para desenvolvimento deste aluno.
João Paulo Saraiva Santos A presença de profissionais especializados para lidar com os alunos
autistas agradam os pais. A escola quando integrada à família do
aluno autista pode obter melhores informações sobre
desenvolvimento e progresso deste aluno. Os pais querem fazer
parte do planejamento dos estudos.
Márcia Doralina Alves; Alunos autistas têm dificuldade em permanecer turnos inteiros em
Taís Guareschi; sala de aula. Alunos com TEA precisam de um espaço tranquilo
Maria Inês Naujorks para se acalmar quando estiverem desconfortáveis. O espaço escola
precisa ser capaz de se flexibilizar e os professores serem
capacitados para esses ambientes.
Rosanita Moschini Vargas; Relação pais-professores-escola é fundamental como parceiros para
Carlo Schmidt garantir a aprendizagem dos estudos num geral.
Karla Tomaz Faria; A rede de professores participantes da pesquisa tem um bom
Maria Cristina Trigueiro Veloz conhecimento sobre a etiologia do TEA. Uma minoria, que apesar
Teixeira; de boa formação, demonstram conceitos errôneos do que é o TEA.
Luiz Renato Rodrigues
Carreiro;
Victor Amoroso;
Cristiane Silvestre de Paula
Já os dados obtidos para os descritores “Autismo” AND “Inclusão” foram 93 artigos.
De primeiro momento foram analisados 38 artigos, sendo que, 21 foram incluídos e 17 não
estavam de acordo com os parâmetros definidos para análise sendo assim excluídos. Dos 21
artigos, 6 referem-se à pesquisas bibliográficas, 12 pesquisas à campo e 3 são estudos de caso,
seguem os registros abaixo:
Tabela 2- Ano de publicação e quantidade de
artigos na base científica CAPES. “Autismo”
AND “Inclusão”
Ano de Quantidade de
Publicação Artigos
2014 2
2015 4
2016 10
2017 3
2018 2

AUTORES PRINCIPAIS RESULTADOS

Taís Guareschi; Constatou-se que indivíduos com transtornos globais do


Marcia Doralina Alves; desenvolvimento são descritos como: apresentam alterações
Maria Inês Naujorks qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um
repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e
repetitivo. Incluem-se neste grupo alunos com autismo, síndromes
do espectro do autismo e psicose infantil.
Thiffanne Pereira dos Santos; Os estudos atuais trazem novos elementos para a discussão da
Viviana Elizabeth Jiménez temática dos desdobramentos da inclusão escolar. Essas
Chaves investigações ainda estão distantes de chegar a consenso sobre a
etiologia e a melhor forma de intervenção no tratamento do autismo
que apresenta sintomatologia peculiar.
Vale ressaltar que a responsabilidade pela inclusão não se dirige
somente ao papel docente, apesar dele ser fundamental, mas é um
processo em conjunto com a equipe escolar e a família da criança.
11

Catia Giaconi; Colocar a criança com autismo em condições desadaptativas é


Maria Beatriz Rodrigues motivo de sofrimento, se faz necessário adaptar antes de incluir,
projetando e direcionando uma série de cuidados e ações que
permitam o desenvolvimento do indivíduo com TEA, o que
também favorece a prática profissional.
Cláudia Sanini; Os resultados obtidos apontam que a aceitação e o reconhecimento
Cleonice Alves Bosa do potencial do aluno (crenças), por parte dos educadores, tendem a
ser determinantes para a sua prática. Porém foi evidenciada baixa
expectativa da autoeficácia devido a pouca valorização de sua
formação acadêmica; sentimentos de insegurança na adequação da
prática e a necessidade de receber apoio e partilhar as dificuldades,
apontando para a necessidade da formação continuada dos
professores de educação infantil, sobretudo aqueles que atuam com
o autismo.
Carlo Schmidt; Os resultados obtidos trazem que o autismo é uma condição pouco
Débora Regina de Paula Nunes; conhecida pelos docentes, que sentem despreparados para atuar
Débora Mara Pereira; com tal população. O estudo ressalta a importância da formação
Vivian Fátima de Oliveira; continuada a fim de proporcionar o preparo para lidar com as
Adriano Henrique Nuernberg; práticas inclusivas.
Cristiane Kubaski
Cristiana Rezende Gonçalves Observou-se que as percepções enunciadas evidenciam o
Caneda; sentimento de angústia das professoras entrevistadas com relação à
Tânia Marisa Lopes Chaves inclusão escolar de crianças com autismo no ensino regular. Além
de mostrarem que as razões, implicam na sustentação dos discursos
e trabalham a serviço da recusa educativa.
Daniela Mendonça Ribeiro; Os resultados evidenciam o déficit na formação específica dos
Nínive Rodrigues Cavalcanti de professores para o ensino de estudantes com autismo e os reflexos
Melo; deste déficit em uma quase ausência de planejamento, materiais e
Ana Carolina Sella avaliações adaptados. Constatou-se que a inclusão de estudantes
com autismo na Rede Municipal de Ensino de Maceió não tem
conseguido cumprir seus papéis na promoção de aprendizagem
desses estudantes através da atenção individualizada.
Maria Cláudia Brito O estudo traz a não diferença nas atitudes sociais dos professores, e
que as atitudes sociais expressas pelos colegas da criança com
transtornos do espectro do autismo de quadro clínico menos severo
foram mais positivas do que as dos demais grupos.
Marina Bialer As autobiografias desenvolvidas por indivíduos com TEA de
diferentes países e culturas em relação à inclusão escolar apontam
que é unânime a vivência de não inclusão no espaço escolar, o que
indica haver distância entre a propaganda da inclusão na escola e a
maneira como tais práticas sociais têm se concretizado na rotina
escolar.
Cláudia Miharu Togashi; O estudo II objetivou analisar as interações comunicativas do
Cátia Crivelenti de Figueiredo mesmo aluno do estudo I com uma professora e uma estagiária na
Walter sala de aula regular. Foram analisadas 10 sessões de observação e
intervenção referente à comunicação, categorizando-os e dispondo-
os em quadros para melhor visualização. Os resultados mostram a
continuidade no uso do sistema pela professora.
Ricardo A. Leyva-Nápoles; A pesquisa leva a conclusão de que os aprendizes com autismo
Silvia E. Orrú apoiados pelo recurso da comunicação alternativa em ambientes
comuns a todos os aprendizes são favorecidos em seu
desenvolvimento.
Lina Domenica Mapelli; O artigo constata que a família percebe os sinais do TEA, porém
Mayara Caroline Barbieri; acredita que não existem comportamentos suspeitos, mas
Gabriela Van Der Zwaan personalidades que são próprias da criança. Quando o diagnóstico é
Broekman Castro; definido, a aceitação familiar é aflitiva. A mãe adota o papel de
Maria Aparecida Bonelli; cuidadora e o pai permanece na retaguarda. Há significativo
Monika Wernet direcionamento da família para o cuidado, a atenção e o estimulo à
Giselle Dupas criança com autismo.
12

Isabel Rodrigues Sanches; O artigo aborda que o uso sistemático de estratégias de intervenção
Ruthe Bezerra Falcão promotoras de inclusão permitiu o desenvolvimento e a
socialização de todos os alunos.
Emilene Coco Santos; Os dados apontam que os indícios da pré-história da escrita,
Fernanda Binatti Chiote apresentados pelas crianças com autismo, podem contribuir para o
entendimento a respeito do papel com o outro e da linguagem na
apropriação e representação das práticas culturais simbólicas,
trazendo a necessidade da criação de condições e oportunidades
adequadas para que a criança aprenda em grupo.
Maria Luzia da Silva Santana; Os resultados mostram que o processo de aprendizagem e
Marcelo Máximo Purificação; desenvolvimento de crianças com autismo é marcado por
Ana Paula Pertussati Teperino; particularidades, sendo que o ato do brincar pode influenciar a
Izabel Cristina Taceli; trajetória do seu desenvolvimento. Por intermédio da brincadeira a
Maria Teresa Ribeiro Pessoa criança interage e se relaciona com o outro, oportunizando para
desenvolver a atenção, afetividade, memória, percepção,
linguagem, fala e expressão, sentindo emoções variadas, entrando
em contato consigo mesmo, explorando o ambiente ao redor e
criando relações entre o seu eu e o mundo.
Renata Flores Tibyriçá A pesquisa evidencia que em relação aos menores de 5 anos, 81%
das crianças com autismo estudam em escola regular e a maioria
delas estão matriculadas em Escolas Públicas Municipais. 9% não
estão estudando por aguardarem a vaga, por considerarem que não
teriam a idade mínima para o ingresso nas escolas ou que
necessitam de escola especial. E somente 10% estudam em escolas
especiais.
Emellyne Lima de Medeiros É demonstrado através dos estudos que a mediação das professoras,
Dias Lemos; caracterizou pelo uso de diretivos linguísticos e apoio físico. A
Nádia Maria Ribeiro Salomão; participação das crianças com TEA referente à interação trouxe
Cibele Shírley Agripino-Ramos comportamentos frequentes de olhar para o outro, iniciativa
dirigida à ação, resposta adequada e sorriso.
Neste sentido, compreender como as crianças com autismo
interagem com as pessoas e objetos em ambientes escolares e como
são realizadas as mediações das professoras, são aspectos
relevantes para a elaboração de estratégias de intervenções que
contribuam para a interação social e o processo de inclusão escolar.
Emellyne Lima de Medeiros Os resultados trazem que os pais demonstram expectativas de
Dias Lemos; socialização e aprendizagens e acadêmicas e os professores
Nádia Maria Ribeiro Salomão; mencionaram em suas estratégias a adoção de práticas voltadas
Fabiola de Sousa Braz Aquino; para a socialização. Destacou-se também que os pais, à medida do
Cibele Shírley Agripino-Ramos acompanhamento do desenvolvimento dos filhos, e professores, a
partir do contato com crianças autistas, trouxeram em seus relatos
terem expectativas mais positivas em relação às crianças.
Conhecer a concepção dos pais e dos professores é essencial para a
integração da inclusão escolar, pois ela acontece através da
participação das duas partes.
Verônica Gomes Nascimento; Foram observados avanços significativos em relação à emergência
Alan Souza Pereira Silva; da criança autista, como mudanças no comportamento da fala, no
Maria Virgínia Machado reconhecimento de si, do corpo e no brincar simbólico. A prática
Dazzani demonstra o Acompanhamento Terapêutico como um recurso
importante para a inclusão e para o desenvolvimento das crianças
com autismo.
Márcia Marin; A revisão da literatura apontou que os estudos sobre a Avaliação da
Patrícia Braun aprendizagem em contextos de inclusão escolar, embora denso e
urgente, ainda são poucos, principalmente em relação às práticas
cotidianas e sistemáticas que compõe um ano letivo. As
experiências sobre o cenário das duas escolas alvo deste estudo
revelam que além da mediação confirmada como fator essencial no
processo, as práticas de avaliação para os estudantes favorece o
aprendizado quando há organização de instrumentos e estruturas
13

escolares disponibilizados conforme a demanda e especificidades


sobre o aprender.
Olga Margarida Paulo Sá Comprova-se que as equipes realizam, na maioria das vezes, a
avaliação das suas práticas informalmente, por falta de tempo para
a existência de um processo organizado com documentos de
suporte. O instrumento LAQI pode ser utilizado no contexto
educativo português para avaliar diversas áreas relativamente à
qualidade das práticas para a Inclusão de alunos com TEA.
Dos 74 artigos obtidos no portal CAPES, através dos descritivos “Autismo AND
Família”, foram analisados 30 artigos. 17 foram excluídos por estarem fora dos critérios de
inclusão. 13 incluídos. Em relação aos tipos de pesquisa: 4 são pesquisas de campo, 4 estudos
de caso e 5 estudos de caso. Seguem resultados:
Tabela 3- Ano de publicação e quantidade de
artigos na base científica CAPES. “Autismo”
AND “Família”
Ano de Quantidade de
Publicação Artigos
2014 4
2015 2
2016 3
2017 2
2018 2

AUTORES PRINCIPAIS RESULTADOS

Priscila Benitez; A capacitação dos agentes educacionais favoreceu estratégias


Camila Domeniconi inclusivas a escola, atendendo os distintos aprendizes. O
envolvimento dos pais e professores aumenta a probabilidade de
estratégias de ensino que sejam eficazes.
Letícia Segeren; O diagnóstico do autismo foi feito na maioria dos casos
Maria de Fátima de Campos tardiamente. O ambiente familiar muda completamente e em
Françozo muitos casos há um isolamento dessa família. Os familiares
relataram que a agressividade e a questão da sexualidade são pontos
mais difíceis de lidar, por falta de informações. As mães relataram
que não sabem onde recorrer para obter informações e apoio.
Bruna Laselva Hamer; As revisões bibliográficas estão voltadas em sua maioria para
Milena Valelongo Manente; relações familiares e qualidade de vida, destacam a dinâmica e o
Vera Lucia Messias Fialho estresse familiar. Mostram que a mãe é a figura que mais aparece
Capellini quando se trata de cuidados com o filho autista. E aponta que há
pouca continuidade dos pesquisadores ao término de mestrados.
Márcia Rejane Semensato; Os pais têm, na maioria das vezes, conceitos errados sobre o
Cleoníce Alves Bosa transtorno. O processo de lidar com o diagnóstico começa quando
há uma alteração das crenças errôneas e abre-se um espaço para
comunicação. As novas informações vão sendo integradas ao
conhecimento prévio desses pais e transformando-os.
Carlo Schmidt; A aplicação do método Son-Rise trouxe redução na severidade dos
Cristiane Kubaski; sintomas. Melhora em 11 das 15 áreas avaliadas. Interação e
Joise de Brum Bertazzo; comunicação foram destaques. A escola te seu papel no avanço do
Livia de Oliveira Ferreira método
Paulyane T.M. Gomes; Crianças com TEA apresentam prejuízos na interação. Antes do
Leonardo H.L. Lima; diagnóstico a família lida com a incerteza. A família deve passar
Mayza K.G. Bueno; por uma reestruturação quando há esses casos. Há sobrecargas
Liubiana A. Araújo; emocionais e é necessário da equipe de saúde o maior
14

Nathan M. Souza esclarecimento possível sobre o transtorno. Os profissionais


precisam manter apoio durante toda a vida à essas famílias.
Gleidson Diego Lopes Loureto; Na entrevista com dois sujeitos irmãos de crianças autistas os
Soraya Ivon Ramirez Moreno sentimentos que mais se destacaram fora altruísmo, maturidade e
responsabilidade em frente aos cuidados. O artigo apontou também
que existem problemas de comunicação entre esses irmãos, gerando
certo afastamento.
Fabiana Ferreira do Poucos artigos tratam de estratégias de ensino para alunos com
Nascimento; TEA. Depois de políticas públicas voltadas a esse público o número
Mara Monteiro da Cruz; de autistas nas escolas aumentou, porém, professores e escolas não
Patricia Braun possuem preparo ara atendê-los. A bi-docência, quando há na sala o
professor regular e um especialista, previsto nas ações de políticas
públicas, é algo fundamental, mas não ocorre.
Josenildo Pereira da Silva; A família integrada à escola é fundamental para uma inclusão
Petrônio José da Silva eficaz. O aluo estudado no artigo permaneceu 3 anos longe da
escola, realidade de muitos alunos autistas que não concluem o
trajeto escolar por conta do mau preparo das escolas.
Rafael De Tilio O diagnóstico é impactante para a família do autista. No sujeito em
questão seu diagnóstico foi tardio e a família recebeu poucas
informações. No quesito sexualidade a manifestação, no sujeito,
ocorre unicamente pela masturbação. Que de acordo com literatura,
ocorre por conta dos problemas de socialização. Na família em
questão, a sexualidade é um tabu para todos ali, o que dificulta
ainda mais uma abordagem saudável. Há na crença popular que
esses indivíduos não se relacionam sexualmente.
Regina Basso Zanon, Bárbara O diagnóstico de crianças autistas ocorre em outros países mais
Backes; cedo do que comparado ao Brasil. Há uma média no país de 3 anos,
Cleonice Alves Bosa entre primeiros sinais e diagnóstico. O fato de a pesquisa ter sido
online pode ter sido um viés, pois selecionaram, indiretamente, a
população que tem acesso e condições ao uso da internet.
Silvio Eder Dias da Silva; As famílias têm dificuldade de manter uma rotina de autocuidados
Arielle Lima dos Santos; em autistas. Há queixas de estresse relacionadas à dependência
Yasmim Martins de Sousa; constante. A mãe, na maioria das vezes “abandona” sua rotina para
Natacha Mariana Farias da cuidar do filho. Há uma sobrecarga emocional em todos os
Cunha; familiares
Joel Lobatoda Costa;
Jeferson Santos Araújo
Anelise do Pinho Cossio; A intervenção precoce favorece a melhora da qualidade de vida dos
Ana Paula da Silva Pereira; autistas e da família se essa auxilia os familiares a lidarem com os
Rita de Cássia Rodriguez problemas de comportamento durante o desenvolvimento da
criança.
Para os descritores “Autismo AND Políticas Públicas” foram encontrados 15 artigos e
mediante a análise 4 foram inclusos e 11 deles encaixaram-se aos critérios de exclusão. Dos 4
artigos analisados, 3 referem-se a pesquisa documental e apenas 1 trata-se de pesquisa
aplicada à campo, representados pelas tabelas abaixo:
Tabela 4- Ano de publicação e quantidade de
artigos na base científica CAPES – “Autismo”
AND “Políticas Públicas
Ano de Quantidade de
Publicação Artigos
2014 1
2015 1
2016 0
2017 2
2018 0
15

AUTORES PRINCIPAIS RESULTADOS

Bruno Diniz Castro de Oliveira; O artigo traz que apesar das discordâncias teóricas e clínicas,
Clara Feldman; aparece um elemento principal nos conflitos em torno de
Maria Cristina Ventura Couto; reivindicação, pelos grupos envolvidos que é o reconhecimento do
Rossano Cabral Lima autismo na inserção das políticas públicas.
Lucila Maria Costi Santarosa; Foram analisadas fragilidades e potencialidades de interação de três
Débora Conforto indivíduos, estudantes dos Anos Iniciais da Educação Básica em
processo de alfabetização através do uso da tecnologia móvel
potencializados pelas especificidades do Transtorno do Espectro
Autista. Na interação com o tablet constatou-se o manuseio
amigável e intuitivo, a manipulação do objeto ocorreu de forma
direta e natural com o toque do dedo. A aplicação desta tecnologia
facilita o uso em diversos locais e posições, gerando uma resposta
positiva à hiperatividade e de qualificação das estratégias de
mediação pedagógica.
Rodrigo Victor Viana Tomaz; A partir dos artigos analisados de acordo com a situação
Thiago Lusivo Rosa; socioeconômica, violência, saúde mental, ética, necessidades de
David Bui Van; saúde, promoção e prevenção da saúde identificou-se 41 legislações
Débora Gusmão Melo federais publicadas entre 2002 à 2012. Do ponto de vista científico,
constatou-se baixo nível de discussões específicas, sendo a
deficiência intelectual examinada com os demais tipos ou em
concomitância com outros países da América Latina. Já a partir da
visão jurídica, embora localizadas legislações na área da saúde, há
falta de estudos relacionados à afetividade e o nível de implantação
das políticas propostas.
Giovani Ferreira Bezerra A inclusão de estudantes com deficiência nas escolas, embora
apresentada como democrática, revela-se seletiva, classificatória e
estigmatizante, favorecendo a reprodução da ordem estabelecida e
para a legitimação das desigualdades entre os agentes escolares,
constituindo o processo de exclusão por dentro do sistema escolar.

Os gráficos a seguir comparam a quantidade de artigos encontrados para cada variável


utilizando-se dos mesmos critérios de inclusão, observe:

Quantidade de Artigos Publicados


16

10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
2014 2015 2016 2017 2018 Ano

GRÁFICO 1: “Autismo” AND “Escola”.

Quantidade de Artigos Publicados

10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
2014 2015 2016 2017 2018 Ano
Quantidade de Artigos Publicados

GRÁFICO 2: “Autismo” AND “Inclusão”.


Quantidade de Artigos Publicados
17

10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
2014 2015 2016 2017 2018 Ano

GRÁFICO 3: “Autismo” AND “Família”.

Quantidade de Artigos Publicados

2
1.8
1.6
1.4
1.2
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
2014 2015 2016 2017 2018 Ano
Quantidade de Artigos Publicados

GRÁFICO 4: “Autismo” AND “Políticas Públicas”.

5.1 DISCUSSÃO

Referindo-se ao autismo e a escola, dois principiais assuntos são abordados nos


achados, o primeiro deles é sobre a falha presente no contexto escolar do Brasil para lidar com
alunos com TEA, pois na maioria das escolas não são encontradas estruturas para colocar em
prática a inclusão. Os textos apresentam que o ideal para lidar com esses alunos seria uma
escola que se abre para uma integração com a família da criança. (SANTOS, 2017). Essa
integração forneceria maiores informações e uma intervenção seria mais eficaz. Porém, nas
análises dos trabalhos, se vê que não é isso que acontece.
18

Dos 15 artigos 11 tratam da relação professor-aluno e indicam que há um despreparo


destes para lidar com alunos com necessidades especiais. Além do desconhecimento, há uma
falta de apoio, os profissionais especialistas não estão presentes nas escolas, os professores
apontam para uma falta de tecnologia disponível para lidar com estes alunos (PIMENTEL &
FERNANDES, 2014). Pesquisas com entrevistas aos professores mostram que estes sabem
pouco sobre como lidar com crianças com TEA, e sabem pouco sobre o transtorno. O que faz
com que esses profissionais improvisem nas atividades em sala. (SCHMID; NUNES;
PEREIRA; OLIVEIRA; NUERNBERG; KUBASKI, 2016).
O segundo assunto, consequentemente, é sobre a trajetória escolar desses alunos e
como esta é prejudicada no sistema de educação no país. Há um grande número de evasão
escolar de alunos com autismo e poucos são os que concluem o ensino básico, falta de preparo
causa estresse emocional e sobrecarga nas famílias, estas não se sentem confiantes com a
estrutura atual das escolas. (LIMA; LAPLANE, 2016).
Nos registros bibliográficos encontrados dos artigos relacionados a Autismo e
Inclusão, pode-se observar a dificuldade para definir o Transtorno do Espectro do Autismo,
mas de um modo geral constatam que, os indivíduos com autismo apresentam alterações nas
interações sociais recíprocas e na comunicação, com um repertório de interesses em
atividades restritos, desenvolvem movimentos estereotipados e repetitivos. (GUARESCHI;
ALVES E NAUJORKS, 2016).
O autismo vem ganhando espaço nos últimos anos em território nacional,
principalmente nos ambientes escolares, porém os estudos atuais ainda estão distantes de
chagar em consenso sobre a etiologia e a melhor forma de intervenção no tratamento, pois as
características dentro do Espectro são diversas, mas é comprovado que a avaliação e o
diagnóstico precoce acompanhados de intervenções educativas, colaboram para efetivação da
integração escolar e a criança necessita de adaptações antes de ser inclusa no espaço escolar,
sendo direcionada aos cuidados e ações que permitam o seu desenvolvimento, caso contrário
gerará sofrimento e exclusão. Em uma das pesquisas avaliadas, foi realizada a análise de
autobiografias de 14 indivíduos com autismo, inseridos em diversos países e culturas e todos
eles relataram a experiência da falta de inclusão na escola, pois para ser efetivada depende de
vários fatores, como o comprometimento da equipe escolar, a organização da escola e também
da família, além do seguimento adequado das Políticas Públicas. Uma das formas de inserção
da criança com autismo é através do brincar, que está relacionado diretamente com o processo
de aprendizagem e proporciona interação com outro, demanda atenção, afetividade, memória,
19

percepção, linguagem, fala e expressão, emitindo variedade de emoções, contato consigo


mesmo, exploração do ambiente, criando relações entre o eu e o mundo. (GIACONI e
RODRIGUES, 2016).
As pesquisas revelam as dificuldades dos professores em conceituarem o autismo,
apresentando desconforto com a realidade inclusiva. Um dos principais fatores contribuintes
para isto é a falta de informação referente ao processo inclusivo desde a formação acadêmica,
refletindo diretamente na prática profissional docente e pode gerar o fracasso do processo
ensino-aprendizagem, causando frustração e sofrimento para os envolvidos (criança, família, e
a equipe escolar). (RIBEIRO; MELONA e SELLA, 2017). Uma das pesquisas analisadas traz
em seus resultados o déficit na formação específica dos professores da Rede Municipal de
Maceió para o ensino de estudantes com autismo e os seus reflexos, como, a ausência de
planejamento, materiais e avaliações adaptadas, o que compromete o sucesso para a promoção
de aprendizagem pela falta de atenção individualizada. Além da inclusão escolar, é necessária
a inclusão familiar da criança com autismo, outra pesquisa avaliada apresenta que maior parte
das famílias ao início do processo de descoberta percebem sinais do Espectro, mas não
assumem que existem comportamentos suspeitos, declarando-os como personalidade própria
da criança. Ao definir o diagnóstico antes da aceitação vem a angústia, a mãe assume o papel
de cuidadora principal e o pai permanece na retaguarda. O cuidado, a atenção e os estímulos
necessitam de direcionamento para serem aplicados. (RIBEIRO; MELONA e SELLA, 2017).
A aceitação e o reconhecimento de potencial do aluno por parte da equipe escolar são
determinantes para as práticas inclusivas, mas é demonstrada insegurança através de
comportamentos dos professores referente à adequação da prática e a necessidade de receber
apoio e compartilhar as dificuldades, o que indica ser primordial a formação continuada,
principalmente para os atuantes na área do autismo. A inclusão das crianças com TEA
depende de um conjunto de ações que visam proporcionar condições e oportunidades para o
aprendizado em grupo, pois quando inseridos mediante a adaptação do ambiente contribui
para o entendimento a respeito do outro, da linguagem e na apropriação das práticas culturais,
ampliando o repertório ensino-aprendizagem, para estabelecer este processo é essencial a
capacitação de profissionais e a conscientização das famílias e das pessoas que fazem parte do
convívio da criança. (SANINI e BOSA, 2015). A utilização das tecnologias auxilia para o
processo de inclusão e também de ensino-aprendizagem da criança com autismo, até mesmo
pela praticidade do seu uso em diversos locais, o que pode contribuir para respostas positivas
20

relacionadas à hiperatividade e a qualificação das estratégias pedagógicas. (SANTAROSA e


CONFORTO, 2015).
Os artigos sobre o autismo e a família focalizam no bem estar da família que recebe a
notícia de que um membro tem autismo e em como, a partir de então, o diagnóstico muda toda
a dinâmica familiar para que a criança se desenvolva da melhor forma possível. Os estudos
mostraram que existe no país certa negligência em se tratando de cuidados com alunos
autistas, mais especificamente, os que estão em escolas públicas. Para uma evolução saudável
dessas crianças Martín e León (2008) sugerem uma relação integrada de uma tríade: família,
competência médica e a escola, a junção dessas áreas para que as intervenções sobre o
desenvolvimento e projetos para um futuro sejam eficazes é essencial. No país, apesar de
políticas públicas de inclusão, esses alunos não recebem um apoio adequado.
Se tratando das responsabilidades com cuidados e atividades diárias da criança autista
a figura materna é a que mais está presente (SIFUENTES & BOSA, 2015). Isso está atrelado
ao fato da mãe ou ser solteira ou, geralmente, ter que lidar com afazeres domésticos e a figura
do pai ser apenas de prover financeiramente. O apoio que estas recebem, tanto da família,
quando do Estado é insuficiente. O que acaba gerando uma carga excessiva de estresse
emocional nas mães.
A falta de informações sobre o transtorno pelos familiares é outra questão que aparece
com frequência. Isso resulta em dificuldades para um diagnóstico ainda na fase infantil,
Zanon, Backes e Bosa (2017) mostraram em seu artigo que, no Brasil, em famílias que
possuem baixa escolaridade, o diagnóstico de autismo é feito em idade avançada, ainda mais
se comparado à outros países. Por conta disso a possibilidade de intervenções precoce fica
inviável.
A capacitação de profissionais dentro da escola também foi citada. Há no país uma
evasão escolar e estresse familiar muito alto em se tratando desses alunos por causa do
despreparo deste ambiente. Os alunos autistas, em sua maioria, não concluem o trajeto escolar
por falta de boas práticas pedagógicas voltadas para esse público nas escolas (LIMA &
LAPLANE, 2016).
21

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