Resenha Do Livro "O Príncipe".

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Apresentação do livro: O Príncipe

Antes de abordar necessariamente sobre o livro, irei falar de seu


autor, Nicolau Maquiavel, filósofo italiano e teórico político, nasceu
no berço do renascimento das artes e da cultura europeia e foi um
dos maiores pensadores políticos da modernidade, influenciando
ações políticas de governantes até hoje, que encontram nessa
teoria uma poderosa ferramenta.

Maquiavel é caracterizado por ser defensor do absolutismo e de


ações duras e austeras por parte de um governante, quando
necessárias; para que o Estado e a ordem social sejam
preservados. Ele se destacou como um teórico do absolutismo, mas
é necessário observar o porquê, pois foi mais por conservação da
ordem do que por concordar com qualquer formação de privilégios
políticos e religiosos, sendo importante por separar o domínio
religioso do domínio político. Intelectualmente ele influenciou,
seja para a concordância, seja para a discordância, outros
importantes filósofos, como Thomas Hobbes, John
Locke, Voltaire, Montesquieu, Rousseau e Karl Marx.

Em 1498, Maquiavel foi nomeado, pela primeira vez, para um


cargo público, chanceler da república de Florença nos negócios
exteriores. Porém, em 1513, a Família Médici deu o golpe de Estado
e reinstaurou a Monarquia na cidade, acusando Maquiavel de
conspiração, chegando a ser preso e torturado. E foi nessa época
que ele redigiu os primeiros esboços de O Príncipe.
O Príncipe

O Príncipe é um manual para os governantes sobreviverem no


poder. Nesse livro, Maquiavel apontou aquilo que é necessário
para que haja a conservação do poder e a consequente
conservação do Estado e da ordem social em uma cidade.

Dentro da obra de Maquiavel, podemos destacar alguns pontos


centrais encontrados no livro em questão:

 Virtu e fortuna: é melhor ter a virtu, toda a característica de


bom preparo do governante, do que contar apenas com a
fortuna, isto é, é melhor ter uma capacidade de provisão, uma
força e meios para, até a virtude, do que contar apenas com a
sorte; mas aquele que tem a boa sorte, e está preparado para a
sorte ruim, permanece no poder.

 Os fins justificam os meios: Maquiavel não disse essa frase,


mas ela foi atribuída à sua obra por estar alinhada com o seu
pensamento. Um bom governante, para manter o governo e a
ordem social, precisa tomar medias impopulares e até cruéis às
vezes em nome da ordem; sendo assim, justificáveis.

 Ser amado é bom, mas é preferível ser temido: o temor


impede a revolta. O amor é inconstante, e a confiança do amor
permite a revolta. Não é de todo ruim ter algum amor do povo,
mas é melhor ser temido, pois ninguém se levanta contra o
que teme.

 Ações populares e ações impopulares: as ações populares


são aquelas que agradam ao povo e que lhes são boas,
devendo ser feitas lentamente. Já as ações impopulares devem
ser feitas de uma vez. Essa tática visa a manter a popularidade
do governante. Assim, este sempre será lembrado como bom;
e suas medidas impopulares caíram no ostracismo.

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