GUIA - Subs - Cessacao - Ativ - Trab - Indep - Com Ativ - Empres
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GUIA PRÁTICO
SUBSÍDIO POR CESSAÇÃO DE ATIVIDADE PARA
TRABALHADORES INDEPENDENTES COM
ATIVIDADE EMPRESARIAL
INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P
FICHA TÉCNICA
TÍTULO
Guia Prático – Subsídio por Cessação de Atividade Profissional para Trabalhadores Independentes com
Atividade Empresarial.
(6008 – v1.09)
PROPRIEDADE
Instituto da Segurança Social, I.P.
AUTOR
Departamento de Prestações e Contribuições
PAGINAÇÃO
Departamento de Comunicação e Gestão do Cliente
CONTACTOS
Linha Segurança Social: 300 502 502, dias úteis das 9h00 às 18h00.
Site: www.seg-social.pt, consulte a Segurança Social Direta.
DATA DE PUBLICAÇÃO
24 de junho de 2020
ÍNDICE
A – O que é? ............................................................................................................................................................ 4
B1 – Quem tem direito? ........................................................................................................................................... 4
Quem tem direito ao subsídio por cessação de atividade profissional? .................................................... 4
Quem não tem direito ao subsídio por cessação de atividade profissional?.............................................. 4
Quais as condições necessárias para ter acesso ao subsídio por cessação de atividade profissional? ... 4
Qual é o prazo de garantia? ........................................................................................................ 5
O que conta para o prazo de garantia? ....................................................................................... 6
Não contam para o prazo de garantia: ........................................................................................ 6
B2 – Qual a relação desta prestação com outras que já recebo ou posso vir a receber? ....................................... 6
Não pode acumular com: ........................................................................................................................... 7
Pode acumular com: .................................................................................................................................. 7
Pensão de velhice (antecipada por desemprego de longa duração). ........................................................ 7
Subsídio parcial por cessação de atividade profissional ............................................................................ 7
Pagamento do montante único das prestações do subsídio por cessação de atividade profissional ........ 7
C – Como posso pedir? C1 – Que formulários e documentos tenho de entregar? .................................................. 8
Formulários ................................................................................................................................................ 8
Documentos necessários ........................................................................................................................... 9
Os beneficiários que estão a receber subsídio por cessação de atividade profissional em Portugal e
pretendem ausentar-se do território nacional para procurar trabalho num país da União Europeia,
Islândia, Noruega, Listenstaina ou na Suíça, mantendo o direito às prestações do subsídio por cessação
de atividade profissional, devem: ............................................................................................................. 10
Apresentação do requerimento por um representante .............................................................. 11
Onde se pede? ........................................................................................................................................ 12
Até quando se pode pedir? ...................................................................................................................... 12
D1 – Como funciona esta prestação? – Quanto e quando vou receber? .............................................................. 12
Como se calcula o valor do subsídio por cessação de atividade profissional. ......................................... 13
Limites máximos ao montante do subsídio por cessação de atividade profissional .................. 13
Limite mínimo do montante do subsídio por cessação de atividade profissional ....................... 13
Majoração do montante do subsídio por cessação de atividade profissional ............................ 13
Durante quanto tempo se recebe?........................................................................................................... 14
A partir de quando se tem direito a receber? ........................................................................................... 14
D2 – Como posso receber? ................................................................................................................................... 14
D3 – Quais as minhas obrigações? ....................................................................................................................... 16
Obrigações para com a Segurança Social............................................................................................... 16
O que acontece se não cumprir ................................................................................................. 16
Obrigações para com o Serviço de Emprego, desde a data de apresentação do requerimento do
subsídio por cessação de atividade profissional ...................................................................................... 17
Pode ser dispensado de algumas destas obrigações ................................................................ 18
O que são diligências de procura ativa de emprego .................................................................. 18
Como se comprova as diligências de procura ativa de emprego ............................................... 18
O que acontece se não cumprir ................................................................................................. 19
D4 – Por que razões é suspenso ou termina? ....................................................................................................... 20
O pagamento do subsídio por cessação de atividade profissional é suspenso se: ................................. 20
O que é preciso fazer para reiniciar o pagamento ..................................................................... 21
Casos em que perde o direito ao subsídio cujo pagamento está suspenso (e não pode haver
reinício do pagamento) .............................................................................................................. 22
O subsídio por cessação de atividade profissional termina definitivamente se: ...................................... 22
E – Outra Informação. E1 – Legislação Aplicável .................................................................................................. 22
E2 – Glossário ....................................................................................................................................................... 24
Perguntas Frequentes ........................................................................................................................................... 24
A – O que é?
O subsídio por cessação de atividade profissional é um valor em dinheiro que é pago mensalmente
aos trabalhadores independentes que cessaram a atividade empresarial de forma involuntária e que
se encontrem inscritos para emprego no Centro de Emprego ou Serviço de Emprego dos Centros de
Emprego e Formação Profissional (doravante designado por Serviço de Emprego).
− Cônjuges dos trabalhadores independentes, referidos nas alíneas anteriores que com eles
exerçam efectiva atividade profissional com caráter de regularidade e permanência.
Quais as condições necessárias para ter acesso ao subsídio por cessação de atividade
profissional?
1. Ser residente em Portugal.
2. Se for estrangeiro, ter título válido de residência ou respetivo pedido de renovação.
Nota: A cessação de atividade profissional considera-se involuntária sempre que decorra de:
o Motivo de força maior, que determinou a cessação da atividade empresarial. Neste caso, o
estabelecimento deve manter-se encerrado enquanto o beneficiário se encontrar a receber as
prestações por cessação de atividade profissional.
6. Não estar a trabalhar (se, à data em que cessou a atividade empresarial, mantiver outra
actividade profissional a tempo parcial, poderá ter direito ao subsídio parcial por cessação
de atividade profissional desde que a retribuição do trabalho a tempo parcial seja inferior ao
valor do subsídio por cessação de atividade profissional).
B2 – Qual a relação desta prestação com outras que já recebo ou posso vir a receber?
Se está a receber subsídio por cessação de atividade profissional e começar a trabalhar como
trabalhador por conta de outrem a tempo parcial ou como trabalhador independente e se a retribuição
do trabalho por conta de outrem ou o rendimento relevante da atividade independente for inferior ao
valor do subsídio por cessação de atividade profissional, pode ser-lhe atribuído o subsídio parcial por
cessação de atividade profissional, desde que, consoante o caso, apresente cópia do contrato de
trabalho a tempo parcial com indicação da remuneração ou apresente prova do tipo de atividade
independente exercida (profissional livre ou empresário em nome individual) e valor dos respetivos
rendimentos ilíquidos.
Formulários
Documentos necessários
Beneficiários que estão a receber subsídio por cessação de atividade profissional em Portugal e
pretendem ausentar-se do território nacional para procurar trabalho num país da União Europeia,
Islândia, Noruega, Listenstaina ou na Suíça, mantendo o direito ao subsídio por cessação de
atividade profissional
Apresentação do requerimento por um representante
Onde se pede
Até quando se pode pedir
Formulários
• Modelo RP5065 - DGSS – Requerimentos de prestações de desemprego (preenchido online
pelo funcionário do Serviço de Emprego) para trabalhadores independentes com atividade
empresarial.
Nota: O requerimento de majoração do Subsídio por Cessação de Atividade deve ser apresentado,
preferencialmente, na Segurança Social Direta em www.seg-social.pt, selecionando “Perfil” aqui deve
selecionar “Documentos de prova”. Surge uma nova janela, premir “Enviar documentos de prova”
aqui deve escolher o Assunto “Req. Majoração do Subsídio de Desemprego” e anexar o ficheiro com
o Modelo RP5059-DGSS previamente preenchido.
O requerimento de majoração do Subsídio por Cessação de Atividade – RP5059-DGSS - pode,
ainda, ser entregue em qualquer Serviço de Atendimento da Segurança Social ou enviado pelo
correio para o Centro Distrital da área da residência do beneficiário.
Documentos necessários
Declaração que comprova o desemprego (Modelo RP5066-DGSS).
Deve ser apresentada pelo trabalhador independente com atividade empresarial no Serviço de
Emprego.
Atenção: Tem de inscrever-se no Serviço de Emprego da zona onde vive, antes ou quando pedir o
Subsídio por Cessação da Atividade Profissional.
Nota:
Em relação ao motivo 2, quando a cessação da atividade para efeitos de IVA ocorra antes do
final do ano relevante (ano da cessação da atividade) a prova dos resultados negativos ou da
redução do volume de faturação pode ser feita pela Informação Empresarial Simplificada (IES) ou
declaração fiscal ou, quando tal não for possível, através de declaração de estimativa de
resultados emitida por TOC ou ROC.
Importante: O subsídio por cessação de atividade profissional pode ser pago por um período de três
meses a contar da data em que o desempregado deixou de estar à disposição do serviço de emprego
em Portugal, podendo ser solicitada a sua prorrogação por mais 3 meses, não podendo, em ambos
os casos, ser ultrapassado o período de concessão atribuído inicialmente. No caso de prorrogação, o
requerimento deverá ser devidamente fundamentado (designadamente na perspetiva da promoção
da empregabilidade do beneficiário) e entregue, junto do serviço de Segurança Social que emitiu o
documento portátil U2, até 30 dias antes do termo do período inicial.
A prorrogação é comunicada pelo competente Centro Distrital ao serviço de emprego do país onde o
beneficiário está inscrito, através de formulário próprio (SED U015), mas, antes disso, o Centro
Distrital pode solicitar informação sobre o acompanhamento mensal daquele desempregado ao
serviço de emprego do país onde o desempregado está à procura de emprego, através do SED
U012. Esta informação deve ser comunicada pelo serviço de emprego do país onde o desempregado
está inscrito ao Centro Distrital, através do SED U013.
As prestações de desemprego são pagas pela Segurança social portuguesa, mas o beneficiário fica
sujeito ao controlo que é organizado pelo serviço de emprego desse Estado-Membro da União
Europeia, Islândia, Noruega, Listenstaina ou da Suíça, que o informa das suas obrigações, devendo o
Se, durante o período em que o desempregado tiver direito à manutenção das prestações, ocorrer
algum facto suscetível de modificar esse direito, o serviço de emprego do Estado-Membro da União
Europeia, Islândia, Noruega, Listenstaina ou da Suíça para onde o desempregado se deslocou
transmite de imediato à instituição portuguesa competente e ao interessado um documento do qual
constem as informações pertinentes.
Se não regressar a Portugal e não se inscrever no serviço de emprego até ao termo do período de 3
ou, no caso de prorrogação, 6 meses, perde o direito às prestações que lhe estavam a ser pagas pela
instituição portuguesa, salvo se provar, através do documento portátil U1, que esteve a trabalhar.
Caso a situação de doença se prolongue para além da data inicialmente prevista, os beneficiários
devem remeter ao serviço de emprego da área da sua residência a respetiva certificação médica
(CIT) no prazo de 5 dias úteis.
Onde se pede?
No Serviço de Emprego do Instituto de Emprego e Formação Profissional, I.P. mais próximo de si.
Quanto se recebe
O valor do subsídio por cessação de atividade profissional não pode ser inferior ao valor do
IAS (438,81€).
Porém, nos casos em que 75% do valor líquido da remuneração de referência seja inferior ao
valor do IAS, o valor do subsídio por cessação de atividade profissional é igual ao menor dos
seguintes valores: IAS ou valor líquido da remuneração de referência.
Atenção:
O montante mensal do subsídio por cessação de atividade profissional não pode, em qualquer
caso, ser superior ao valor líquido da remuneração de referência que serviu de base de cálculo ao
subsídio.
a) Nos casos em que no mesmo agregado familiar ambos os cônjuges ou pessoas que vivam
em união de facto se encontram a receber subsídio de desemprego ou subsídio por
cessação de atividade profissional e tenham filhos ou equiparados a cargo titulares de
abono de família, o montante do subsídio de desemprego ou do subsídio por cessação de
atividade profissional é majorado em 10% do seu montante para cada titular da prestação;
Depende da idade que tiver e do número de meses com descontos para a Segurança Social, desde a
última vez que esteve desempregado com direito a subsídio.
Para a contagem dos meses com descontos conta, além do tempo que trabalhou com contrato ou a
recibos verdes, o tempo em que esteve a receber subsídio de doença ou subsídios no âmbito da
proteção na parentalidade, concedidos após o fim do período de concessão das prestações devidas
pela última situação de desemprego.
Não conta o tempo que esteve a receber subsídio por cessação de atividade profissional.
Igual ou superior
+30 dias por cada 5 anos com registo de
a 30 anos e 420
remunerações nos últimos 20 anos
inferior a 40 anos Igual ou superior a 24
Igual ou superior
+45 dias por cada 5 anos com registo de
a 40 anos e 540
remunerações nos últimos 20 anos
inferior a 50 anos
Para maior comodidade e segurança adira ao pagamento dos subsídios por transferência
bancária. O dinheiro entra diretamente na sua conta bancária e fica disponível de imediato.
A Segurança Social garante um pagamento mais rápido, mais seguro, sem atrasos e extravios.
2.2 Junte também fotocópia de documento de identificação civil válido do beneficiário (cartão de
cidadão, bilhete de identidade, passaporte ou outro documento com fotografia), ou do rogado,
se o pedido for assinado por outrem, a rogo do beneficiário
Nota: No caso de IBAN inválido, esta declaração Modelo MG2-DGSS fica sem efeito. Para o
pagamento de Prestações Sociais a que tem direito, será utilizado o meio de pagamento Vale
postal (correio).
Envie o formulário e os documentos (IBAN e identificação) pelo correio para o Centro Distrital da
sua área de residência ou entregue-os diretamente num dos Serviços de Atendimento da
Segurança Social.
Os vales postais podem ser levantados nos CTT ou depositados em instituições bancárias. Podem
também ser endossados (passados ou transmitidos), sendo que só pode existir um endosso em cada
vale emitido.
Os serviços mínimos bancários são um conjunto de serviços bancários considerados essenciais, aos
quais os cidadãos podem aceder a custo reduzido.
Obtenha informação sobre os Serviços Mínimos Bancários junto do balcão ou nos sites das
instituições de crédito, ou em https://clientebancario.bportugal.pt / www.todoscontam.pt.
1. Comunicar à Segurança Social, no prazo de 5 dias úteis, a contar da data em que toma
conhecimento:
c. Por e-mail, enviado através da Segurança Social Direta, para comunicar o exercício de
atividade profissional por conta de outrem (EACO) para efeitos de suspensão das
prestações do subsídio por cessação de atividade profissional.
2. Devolver o subsídio por cessação de atividade profissional, se lhe tiver sido pago sem ter
direito a ele.
5. Além disso, deve avisar o Serviço de Emprego, no prazo de 5 dias úteis, a contar da data do
conhecimento do facto, se:
• Mudar de morada.
• Viajar para fora do país; deve comunicar quanto tempo vai estar ausente.
Caso não comunique com a antecedência referida, não pode invocar que o
incumprimento de qualquer dever ou obrigação foi efetuado em período de dispensado
anual.
foram efetuadas;
i) Cópia dos anúncios colocados, tendo visível a data e o local onde foram colocados;
Nota:. Dispõe até 5 dias seguidos a contar do dia imediato à falta, para justificar todos os
incumprimentos e situações de doença.
Se a inscrição no Serviço de Emprego for anulada, só poderá voltar a inscrever-se decorridos
90 dias consecutivos (seguidos) contados da data de decisão de anulação.
• Sair do país, exceto no período anual de dispensa ou tratamentos médicos cuja necessidade
seja atestada nos termos estabelecidos no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (deve
No entanto, se o subsídio por cessação de atividade profissional foi interrompido por estar
a receber subsídio por risco clínico durante a gravidez, subsídio por interrupção da
gravidez, subsídio parental inicial, subsídio parental inicial exclusivo do pai, subsídio
parental inicial exclusivo da mãe e subsídio parental inicial a gozar por um progenitor em
caso de impossibilidade do outro e subsídio por adoção, não precisa de voltar a inscrever-
se no Serviço de Emprego, mas tem que comunicar o início e fim das referidas situações.
caso.
Casos em que perde o direito ao subsídio cujo pagamento está suspenso (e não pode
haver reinício do pagamento)
• Se estiver a trabalhar a recibos verdes ou com contrato há 3 anos seguidos ou mais.
• Se se ausentar do país por mais de 3 meses, sem apresentar nenhum comprovativo de ter
estado a trabalhar.
• Se não regressar ao país no fim do período de duração da bolsa (nas situações de ausência
do país como bolseiro ao abrigo de programa comunitário ou promovido por outra instituição
internacional ou como bolseiro de investigação).
• Se tiverem passado 5 anos ou mais desde a data em que inicialmente pediu o subsídio.
• Atingir a idade para pedir a Pensão por Velhice e estiver cumprido o prazo de garantia
para acesso à pensão de velhice.
• A inscrição para emprego no Serviço de Emprego tiver sido anulada por incumprimento
dos deveres.
• Tiver dado informações falsas, omitido informações ou usado meios fraudulentos para obter o
subsídio ou influenciar o montante das prestações a receber.
(Orçamento de Estado para 2018): O art.º 122.º elimina a redução de 10% do montante diário do
subsídio de desemprego efetuado após 180 dias de concessão; O art.º 123.º mantém a majoração do
subsídio de desemprego e subsídio por cessação de actividade.
Regime geral de proteção social na eventualidade desemprego dos membros dos órgãos estatutários
que exerçam funções de administração e gerência (MOES) e trabalhadores independentes com
atividade empresarial, comercial e industrial (TI).
Portaria n.º 8-B/2007, de 3 de janeiro alterada pela Portaria n.º 282/2016, de 27 de outubro
Regulamenta o Decreto-Lei 220/2006, de 03 de novembro, sobre a proteção no desemprego.
E2 – Glossário
Data do desemprego
Dia imediatamente a seguir àquele em que se verificou a cessação da atividade profissional
Perguntas Frequentes
1. Os dias de subsídio por cessação de atividade profissional, contam como dias em que descontei
para a Segurança Social?
2. Os valores que recebo da Segurança Social a título de subsídio por cessação de atividade
profissional devem ser declarados para efeitos de IRS?
3. Depois de ter terminado o subsídio por cessação de atividade profissional a que tinha direito
posso pedidr o subsídio social subsequente ao subsídio por cessação de atividade profissional?
4. Um trabalhador independente com atividade empresarial, que na sequência do processo de
atualização da base de incidência e da taxa contributiva, tenha sido notificado da isenção
ofociosa de contribuir, pode ter direito ao subsídio por cessação de atividade profissional?
5. Exemplos de como se calcula o valor do subsídio por cessação de atividade profissional para
trabalhadores independentes com atividade empresarial.
1. Os dias de subsídio por cessação de atividade profissional contam como dias em que
descontei para a Segurança Social?
R: Sim. Os dias em que está a receber subsídio por cessação de atividade profissional também
contam como dias em que descontou para a Segurança Social. Durante esse período, assume-se
que os seus rendimentos são iguais ao valor do subsídio que lhe foi pago.
2. Os valores que recebo da Segurança Social a título de subsídio por cessação de atividade
profissional devem ser declarados para efeitos de IRS?
R: Não. Não necessita de declarar, para efeito de IRS, os valores recebidos a título de subsídio
de por cessação de atividade profissional.
3. Depois de ter terminado o subsídio por cessação de atividade profissional a que tinha
direito posso pedir o subsídio social subsequente ao subsídio por cessação de atividade
profissional.
R: Se não houver pagamento de contribuições, o beneficiário pode não ter direito ao subsídio por
não se encontrar preenchida uma das condições de acesso à prestação (prazo de garantia).
Para ter acesso ao subsídio por cessação de atividade profissional o beneficiário tem de ter 720
dias com registo de contribuições pagas com base na taxa de 25,2%, num período de 48 meses
imediatamente anterior à data da cessação da atividade profissional (prazo de garantia) e a
cessação da atividade profissional ter sido involuntária. No entanto, se for necessário, para
completar este prazo de 720 dias são contados outros períodos de registo de remunerações no
âmbito do regime geral dos trabalhadores por conta de outrem (TCO) e do regime dos
trabalhadores independentes (TI), desde que a respetiva taxa contributiva inclua a protecção no
desemprego.
2.º Passo
Encontrar a remuneração de referência que vai servir de base para cálculo do subsídio
por cessação de atividade profissional
RR= R/12
3.º Passo
Calcular o valor mensal do subsídio por cessação de atividade profissional
A regra geral para cálculo do subsídio por cessação de atividade profissional é 65% da RR,
sendo calculado na base de 30 dias por mês, logo:
Valor do subsídio de por cessação de atividade profissional = 65% X RR
4.º Passo
Calcular o valor líquido da remuneração de referência
❖ Taxa do IRS = Taxa constante das tabelas de retenção de IRS de acordo com o valor
ilíquido da remuneração de referência e o agregado do beneficiário, em vigor à data em
que foi requerido o subsídio por cessação de atividade profissional.
5.º Passo
2.ª Fase
Verificar os limites ao valor do subsídio por cessação de atividade profissional
O valor do subsídio por cessação da atividade profissional não pode:
1. Ser superior a duas vezes e meia do valor do (1.097,03€), nem inferior ao IAS (438,81€).
2. Ser superior a 75% da remuneração líquida de referência que lhe serviu de cálculo, sem
prejuízo da garantia do montante mínimo do IAS ou do valor líquido da remuneração de
referência se esta remuneração for inferior ao IAS;
− Em nenhuma circunstância, ser superior ao valor líquido da remuneração de referência
que lhe serviu de cálculo.
Exemplos de cálculos
Exemplo 1
Um empresário posicionado no escalão 0 a que corresponde uma retribuição mensal de
210,66 €.
Neste caso, o empresário tem direito ao subsídio por cessação de atividade profissinal no valor
mensal de 157,57€ .
Exemplo 2
Um empresário posicionado no escalão 1 a que corresponde uma retribuição mensal de
421,32€
Um empresário com uma retribuição mensal de 421,32€ correspondendo a uma RR de 421,32€
[(421,32€ X 12) : 12], e no pressuposto de que é solteiro sem filhos (para efeitos de aplicação da
tabela de IRS, aplicável em 2020, para cálculo do valor líquido da RR), temos:
− Valor do IAS = 438,81€.
− Valor do subsídio cessação de atividade profissional = 421,32€ X 0,65 = 273,86€.
− Valor líquido remuneração referência (VLRR) = 315,15€.
(VLRR = Remuneração de referência – (contribuição para a Segurança Social (25,2%) + taxa de
IRS aplicável (neste exemplo não se aplica)) = 421,32€ - 106,17€ = 315,15€.
− 75% do valor líquido remuneração referência = 315,15€ X 0,75 = 236,36€
Neste caso, o empresário tem direito ao subsídio por cessação de atividade profissional no valor
mensal de 315,15€.
Exemplo 3
Um empresário posicionado no escalão 2 a que corresponde uma retribuição mensal de 631,98 €
Um empresário com uma retribuição mensal de 631,98 € correspondendo a uma RR de, 631,98 €
[631,98€ X 12) : 12], e no pressuposto de que é solteiro sem filhos (para efeitos de aplicação da
tabela de IRS, aplicável em 2020, para cálculo do valor líquido da RR), temos:
− Valor do IAS = 438,81€.
− Valor do subsídio por cessação de atividade profissional = 631,98€ X 0,65 = 410,79€.
− Valor líquido remuneração referência (VLRR) = 472,72€.
(VLRR = Remuneração de referência – (contribuição para a Segurança Social (25,2%) + taxa de
IRS aplicável (neste exemplo não se aplica)) = 631,98€ – 159,26€ = 472,72€
− 75% do valor líquido da remuneração referência = 472,72€ X 0,75 = 354,54€.
Neste caso, o empresário tem direito ao subsídio por cessação de atividade profissional no valor
mensal de 438,81€.
Exemplo 4
Um empresário posicionado no escalão 3 a que corresponde uma retribuição mensal de 842,64€
Um empresário com uma retribuição mensal de 842,64€ correspondendo a uma RR de 842,64€
[(842,64€ X 12) : 12], e no pressuposto de que é solteiro sem filhos (para efeitos de aplicação da
tabela de IRS, aplicável em 2020, para cálculo do valor líquido da RR), temos:
− Valor do IAS = 438,81€.
− Valor do subsídio por cessação de atividade profissional = 842,64€ X 0,65 = 547,72€
− Valor líquido remuneração referência (VLRR) = 542,66€.
Exemplo 5
Um empresário posicionado no escalão 11 a que corresponde uma retribuição mensal de
5.055,84 €.
Um empresário com uma retribuição mensal de 5.055,84 € correspondendo a uma RR de 5.055,84€
[(5.055,84€ X 12) : 12] e no pressuposto de que é solteiro sem filhos (para efeitos de aplicação da
tabela de IRS, aplicável em 2020, para cálculo do valor líquido da RR), temos:
− Valor do IAS = 438,81€.
− Valor do subsídio por cessação de atividade profissional = 5.055,84€ X 0,65 = 3.286,30€.
− Valor líquido da remuneração de referência (VLRR) = 2.088,06€.
(VLRR = Remuneração de referência – (contribuição para a Segurança Social (25,2%) + taxa de
IRS aplicável (neste exemplo é de 33,5%)) = 5.055,84€ – (1.274,07€ + 1.693,71€) = 2.088,06€.
− 75% do Valor Líquido Remuneração Referência = 2.088,06€ X 0,75 = 1.566,05€.
Neste caso, como tanto o valor líquido da remuneração de referência como 75% desse valor são
superiores a 2,5 IAS (valor máximo de subsídio de desemprego), o empresário tem direito a
1.097,03€ (2,5 do IAS), de subsídio por cessação de atividade profissional.