Relatório Final PI VI

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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

FERNANDA DE CARVALHO PEREIRA


JAQUELINE DE ALMEIDA MOURA

Educação Inclusiva aos alunos com TOD, TDAH e Autismo.

Vídeo do Projeto Integrador

<link>

Taquarivaí- SP
2023
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Educação Inclusiva aos alunos com TOD, TDAH e Autismo.

Relatório Técnico - Científico apresentado na


disciplina de Projeto Integrador para o curso de
Licenciatura em pedagogia da Universidade Virtual
do Estado de São Paulo (UNIVESP).

Taquarivaí - SP
2023

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RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo desvendar os desafios pós pandemia, promover um
debate acerca da educação inclusiva e como ajudar a equipe escolar no trabalho com alunos
portadores de TOD, TDAH e Autismo.

PALAVRAS-CHAVE: Educação; Inclusiva; Desafios

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................................................
2. DESENVOLVIMENTO........................................................................................................................................
2.1 OBJETIVOS.......................................................................................................................2
2.2 JUSTIFICATIVA E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA..................................................2
2. 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................................2
2.4. APLICAÇÃO DAS DISCIPLINAS ESTUDADAS NO PROJETO INTEGRADOR......5
2.5. METODOLOGIA..............................................................................................................6
3. RESULTADOS: SOLUÇÃO FINAL........................................................................................................................
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................................................
DURANTE A APRESENTAÇÃO DO MINICURSO NO POLO UNIVESP TAQUARIVAI NO DIA 17/05/2023, HOUVE
UMA RODA DE CONVERSA COM A PROFESSORA ALESSANDRA ROCHA E A ORIENTADORA EDUCACIONAL
TATIANE NICOLETTI, A CONVERSA FOI MUITO PRODUTIVA. ABORDAMOS NA CONVERSA O ASSUNTO
INCLUSÃO EM SALA DE AULA, APRESENTAMOS O BLOG PARA APRECIAÇÃO AO QUAL FOI BEM RECEBIDO,
LEMOS OS POSTS, TIRAMOS DÚVIDAS ACEITAMOS SUGESTÕES PARA MELHORIA DOS CONTEÚDOS
ABORDADOS.HOUVE UMA RICA TROCA DE EXPERIÊNCIAS ENTRE AS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E O
GRUPO...............................................................................................................................................................
REFERÊNCIAS......................................................................................................................................................
ANEXOS............................................................................................................................................................ 10

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1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é debater por meio da literatura, o processo de inclusão dos alunos
portadores de necessidades especiais, do ponto de vista educacional, a inclusão deve atender a
todos sem distinção e envolver todos que fazem parte do ambiente escolar. Em 2001 o
Conselho Nacional de Educação aprovou o Relatório da Câmara de Educação Básica e instituiu
através da resolução CNE/CP n° 2/2001, as diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica.

Aranha (2004) enfatiza itens relacionados pelos relatores que deveriam ser observados pelos
sistemas de ensino seja municipal, estadual ou federal, como:
-Conhecer sua demanda, assegurar matrícula de todo e qualquer aluno, planejar estratégias para
responder às necessidades educacionais dos alunos, implementar ajustes para atendimento a
todos os alunos em classes comuns, elaborar projetos pedagógicos orientados pela política de
inclusão, promover ações de capacitação de professores e garantir recursos financeiros e
serviços pedagógicos especializados.

No munícipio de Taquarivaí -SP contamos com professores auxiliares de alunos com


necessidades educacionais e professores de educação especial, mas infelizmente no momento
essa equipe não consegue atender a alta demanda de alunos.

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2. DESENVOLVIMENTO

2.1 OBJETIVOS
Objetivo geral:
Descrever um projeto que vise possibilitar o debate e a aceitação do processo de inclusão entre
professores e todos os agentes envolvidos na educação, ou seja, proporcionar o
desenvolvimento de uma cultura educacional inclusiva.

Objetivo específico:
Caracterizar atividades integradoras que possibilitem um contato maior com alunos portadores
de necessidades especiais.
Conhecer palestras e cursos de capacitação e formação em educação inclusiva.

2.2 JUSTIFICATIVA E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA

Com o fim do isolamento social causado pela covid 19 e a volta das aulas presenciais,
professores e gestores se depararam com um novo desafio em sala de aula: O aumento de
crianças portadoras de TEA (Transtorno do espectro autista), TOD (Transtorno de oposição
desafiante) e TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade).

A rede pública de ensino atualmente não conta com número suficiente de profissionais
habilitados para atender esse novo público, comprometendo o desempenho da equipe escolar e
prejudicando a aprendizagem e a inclusão em sala de aula.

A proposta deste trabalho é desenvolver um minicurso de formação que possibilite o debate do


processo de inclusão entre professores e agentes envolvidos na educação.
O minicurso será apresentado a professora Alessandra Rocha, da E.M.E.I Michele Aparecida
da Fonseca e a orientadora Tatiana Nicoletti, da E.M.E.F Professor Manoel Yukito Kitamura.

2. 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Educação inclusiva traz consigo uma mudança dos valores da educação tradicional, o que
implica desenvolver novas políticas e reestruturação da educação. Para isso, é necessária uma

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transformação do sistema educacional, direcionado para receber crianças dentro de um padrão
de normalidade estabelecido historicamente.

A Educação Inclusiva é a transformação para uma sociedade inclusiva, um processo em que se


amplia a participação de todos os alunos nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de
uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas, de modo que
estas respondam à diversidade dos alunos. É uma abordagem humanística, democrática, que
percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação
pessoal e a inserção social de todos:

A educação inclusiva pode ser definida como a prática da inclusão de todos –


independentemente de seu talento, deficiência, origem socioeconômica ou cultural –
em escolas e salas de aula provedoras, onde as necessidades desses alunos sejam
satisfeitas (TAINBACK; STAINBACK, 1999, p. 21)

Quando se trata de alunos com transtornos, é preciso compreender que o processo de


aprendizagem é possível dentro de sala de aula regular e modificar o pensamento excludente de
que esses alunos não são capazes de estudar, conviver e aprender com os demais. É na escola
que este processo de transformação acontece de forma contínua, é neste espaço único que os
indivíduos são capazes de assimilar conteúdos, interagir e construir conhecimentos.

Quando os alunos com deficiências e transtornos estão numa sala inclusiva, eles podem
aprender mais e melhor, assim como aos demais é dada a oportunidade de aprendizado,
compreensão, respeito e convivência com as diferenças. Segundo Moriña (2010) inclusão é um
desafio para todas as práticas de ensino, pois tem o objetivo que se garanta os mesmos direitos
para todos, onde todos tenham as mesmas oportunidades de aprendizagem.

A inclusão pode ser definida como um modelo de educação que propõe escolas onde
todos possam participar e sejam recebidos como membros valiosos delas. Trata-se de
uma filosofia e prática educativa que pretende melhorar a aprendizagem e
participação ativa de todo o alunado em um contexto educativo comum. (MORIÑA,
2010, p.17).

TOD- TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR

O Transtorno Opositor Desafiador ou Transtorno Desafiador de Oposição é um padrão de


comportamento chamado de disruptivos, forma de liberar impulsos agressivos, tipo de

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comportamento que prejudica as pessoas com as quais se convive, criando conflitos não só com
as figuras que representam autoridade como também em relação às regras pré-estabelecidas.
Entretanto, este transtorno acaba prejudicando o próprio autor por toda a rejeição que se cria
em torno dele.

Segundo o segundo o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – IV –


TR caracteriza-se como TOD:

Perder a calma; discutir com adultos; negar-se a obedecer aos pedidos ou regras dos
adultos; fazer coisas que incomodem, gratuitamente, os outros; culpar os outros por
seus erros ou comportamentos inadequados; ser suscetível à irritação; ficar
enraivecido e ressentido; ser rancoroso e vingativo. (DSM- IVTR, 2000).

A falta de conhecimento e de compreensão deste transtorno pode fazer com que pais e
professores o confundam com hiperatividade, indisciplina, falta de educação e etc. Os sintomas
do Transtorno Opositor Desafiador são similares em ambos os gêneros, todavia, meninos
podem apresentar esses sintomas e comportamento mais persistentes.

Algumas características do TOD são similares ao TDAH, Transtorno de Déficit de


Atenção/Hiperatividade, por esse motivo o diagnostico precisa ser cauteloso.

TDAH- TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE

Pesquisas evidenciam que o TDAH está presente em cerca de 5% da população em idade


escolar. Os sintomas principais deste transtorno são uma combinação de desatenção,
impulsividade e hiperatividade, que desde muito cedo já estão presentes na vida da criança,
mas que se tornam mais evidentes na idade escolar. Estes sintomas afetam a aprendizagem, a
conduta, a auto-estima, as habilidades sociais e o funcionamento familiar. Segundo Sam
Goldstein (1994), o tratamento de crianças com TDAH exige um esforço coordenado entre
profissionais da área médica, saúde mental e pedagógica em conjunto com os pais.

Para o professor torna-se imprescindível ter um plano individualizado de acompanhamento da


criança, ou seja, um planejamento adaptado à criança para que ela possa ser acolhida no espaço
escolar e poder acompanhar o processo de aprender e apreender, e, para isso, é imprescindível
atender a criança em sua individualidade com intervenções que, de fato, contribuam para o seu
desenvolvimento, contemplando o aperfeiçoamento de habilidades cognitivo-emocionais para
saber conviver com o TDAH.

Algumas estratégias adotadas por educadores facilitam o processo de ensinar e de


aprender para as crianças com TDAH. Dentre elas podemos citar a manutenção de um
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ambiente estruturado, com rotinas estabelecidas, a segmentação de atividades longas
e/ou árduas, instruir os alunos com técnicas de estudo e organização, fornece
instruções claras, concisas e curtas, e, sempre contando com o acompanhamento do
professor (SÁNCHEZ-PÉREZ; GONZÁLEZ-SALINAS, 2013, p. 540).

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

O termo autismo tem como origem grega ( autós) e significa, por si mesmo. É um termo usado
pela psiquiatria, que nomeia o comportamento da criança que é concentrado em si próprio. A
palavra autismo foi criada por Eugene Breuler , em 1911. O autismo foi relacionado a um
Déficit cognitivo e social, sendo considerado como um distúrbio do desenvolvimento.

O autismo é definido pela organização mundial de saúde como um distúrbio do


desenvolvimento, sem cura e severamente incapacitante. Sua incidência é de cinco
casos em cada 10.000 nascimento, caso se adote um critério de classificação rigorosa
é três vezes maior se considerar casos correlatados, isto é, necessitem do mesmo tipo
de atendimento. (MANTOAN, 1997, p. 13)

A criança autista tem mais dificuldade para se comunicar do que para falar propriamente dito.
Logo a educação da criança autista é um grande desafio para a escola e para a sociedade. É
preciso para a escolarização desse aluno fazer algumas adaptações curriculares e que se tenha
um corpo docente preparado. Nos autistas as características presentes são os seus
comportamentos que são repetitivos e a falta de interesses, as suas rotinas sempre são as
mesmas, essas características podem ser notadas pelos pais ou por pessoas mais próximas da
criança ao acompanhar o seu desenvolvimento.

É possível que simplesmente existiram várias crianças com autismo e não eram
diagnosticadas agora com o maior número de profissionais lidando com a saúde
infantil e com melhores informações a respeito, propiciou-se maior possibilidade de
diagnósticos. (ASSENCIO- FERREIRA, 2005, p.102)

2.4. APLICAÇÃO DAS DISCIPLINAS ESTUDADAS NO PROJETO INTEGRADOR

Na disciplina Educação de Jovens e Adultos houve uma aproximação com o tema norteador
através do texto-base O Mundo da vida e o Mundo da Escola: Aproximações com o Princípio
da Contextualização na Organização da Educação Básica.

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A preocupação com a educação escolar e com um currículo que proporcione uma formação de
melhor qualidade com vistas ao desenvolvimento integral dos estudantes fez com que a noção
de contextualização, que valoriza a articulação do mundo da escola com o mundo vivido fora
dela, fosse tematizada em nossas dissertações de mestrado (Costa-Beber,2012; Ritter-Pereira,
2011).

A partir desses estudos e reflexões, temos aprofundado entendimentos sobre tal conceito
balizador do currículo e que tem sido abordado de maneira recorrente tanto nos documentos
oficiais, que se destinam a normatizá-lo, quanto nas pesquisas que se ocupam em interpretar o
seu desenvolvimento nas práticas de ensino dos professores.

No campo da educação básica, o fazer pedagógico tem sido marcado pela racionalidade
cognitivo-instrumental.

Essa expressão utilizada por Santos (2002) assemelha-se com a noção de racionalidade técnica,
segundo a qual a prática docente consiste na solução instrumental de problemas mediante a
aplicação de um conhecimento teórico e técnico, procedente da pesquisa científica
(Contreras,2002).

Em educação, estamos sempre diante de ideias/princípios que apresentam uma nova roupagem
para ideias pensadas há muito mais tempo. Repensar e buscar inter-relacionar esses conceitos
contribui para entendermos melhor as atuais propostas de reorganização curricular que sugerem
melhorias pela inserção de novos sentidos às velhas palavras ou inserem novas palavras que
conservam sentidos já consagrados.

2.5. METODOLOGIA
O presente trabalho foi desenvolvido depois de uma conversa com a orientadora educacional da
escola municipal Manoel Yukito Kitamira, Tatiane Nicollete e com a professora Alessandra
Rocha, da EMEI Michele Aparecida da Fonseca. A escolha dos locais seu deu devido a
proximidade do grupo com as profissionais envolvidas no desenvolvimento do projeto.

O grupo utilizou os métodos como brainstorming, buscou ideias e criou soluções para o
problema encontrado, e o design thinking para inovar e expandir a capacidade criativa do
grupo.
A proposta foi elaborar o planejamento de um minicurso (presencial, híbrido ou a distância)
com 15 horas de duração, com o objetivo a formação continuada para os profissionais da
educação.

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3. RESULTADOS: SOLUÇÃO FINAL

Uma escola inclusiva é um ambiente plural, em que as crianças aprendem que diferenças
devem ser respeitadas, se faz necessário valorizar o ensino personalizado, adaptado para as
necessidades de cada aluno. Para que a inclusão aconteça é preciso investir na contratação de
profissionais especializados em metodologias para trabalhar com alunos dos mais diferentes
perfis como: autismo, tod, tdah.....

A Diretoria Municipal da Educação conta atualmente com nove professoras auxiliares de


alunos com necessidades especiais e duas professoras de educação especial. As professores
auxiliares de alunos com necessidades especiais atuam em sala de aula juntamente com o
professor no desenvolvimento do aluno com deficiência, estimulando a autonomia e a
capacidade de desenvolver, a partir de intervenções e adaptações curriculares as
potencialidades de cada aluno.

As professoras de educação especial atuam individualmente com cada aluno através da sala de
recursos multifuncionais, que tem como objetivo potencializar o ensino dos alunos com
deficiência para promover condições de acesso, aprendizagem e participação no ensino regular.
Apesar disso, a demanda ainda é maior que o número de profissionais atuando na rede.

Pensando na defasagem desses profissionais, apresentamos o minicurso para a apreciação das


profissionais envolvidas neste Projeto Integrador, a dúvida surgida foi como teriam acesso a
esse minicurso já que a ideia foi bem aceita pelo coletivo.
Assim nasceu o blog http://projetointegradorunivesp.blogspot.com , um blog com posts sobre
educação inclusiva, dicas de aplicativos e histórias para ler em sala de aula, resenhas de livros,
além de explicar passo a passo como é desenvolvido um Projeto Integrador.

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O blog ficará no ar por tempo indeterminado para que aqueles que se interessarem pelo
minicurso possam fazê-lo conforme sua disponibilidade de tempo.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante a apresentação do minicurso no Polo Univesp Taquarivai no dia 17/05/2023, houve


uma roda de conversa com a professora Alessandra Rocha e a orientadora educacional Tatiane
Nicoletti, a conversa foi muito produtiva. Abordamos na conversa o assunto inclusão em sala
de aula, apresentamos o blog para apreciação ao qual foi bem recebido, lemos os posts, tiramos
dúvidas aceitamos sugestões para melhoria dos conteúdos abordados. Houve uma rica troca de
experiências entre as profissionais da educação e o grupo.

A Constituição Federal (1988), diz que a educação é um direito de todos e dever do Estado e da
Família, deve ser orientada no sentido do pleno desenvolvimento e do fortalecimento da
personalidade, primeiro passo para a construção da cidadania, e deve ser incentivada para todos
os sujeitos.

A inclusão é um desafio tanto para os docentes como para os agentes envolvidos neste
processo, mas com a capacitação adequada, é possível alcançar os objetivos almejados por ela.

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REFERÊNCIAS
TAINBACK S.; STAINBACK W. Inclusão: Um guia para Educadores. Porto Alegre:
Artmed, 1999.

MORIÃN, A. Traçando os mesmos caminhos para o desenvolvimento de uma educação


inclusiva. Inclusão: Revista da Educação Especial, Brasília: Secretaria de Educação
Especial, v.s, n.1, p.16-25 janeiro/ julho 2010

DSM – IV. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. (Trad.) Dayse


Batista. 4ª ed., Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

GOLDSTEIN, S., GOLDSTEIN, M. Hiperatividade: Como desenvolver a capacidade de


atenção da criança. Campinas: Papirus Editora, 1994.

SÁNCHEZ-PÉREZ, Noelia; GONZÁLEZ-SALINAS, Carmen. Ajuste escolar del alumnado


com TDAH: factores de riesgo cognitivos, emocionales y temperamentales. Electronic
Journal of Research in Educational Psychology, vol. 11, n. 30, pp. 527-550, 2013.

MANTOAN, Maria Tereza Eglér. A integração de pessoas com deficiências. São Paulo
Memnon, 1997, p.13.

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ASSENCIO-FERREIRA, v.j. O que todo professor precisa saber sobre neurologia. São
José dos Campos: pulso, 2005

ANEXOS
Projeto Desafios da educação pós-pandemia: autismo, tod e tdah
por Fernanda de Carvalho Pereira , Jaqueline de Almeida Moura
Carga horária: 15:00
Público alvo: Professores de educação infantil e ensino fundamental, coordenador
pedagógico, orientador educacional, diretor
Justificativa: Com o fim do isolamento social causado pela covid 19 e a voltas das aulas
presenciais, professores e gestores se depararam com um novo desafio em sala de aula: o
aumento de crianças portadoras de TEA (Transtorno do Espectro Autista) TOD (Transtorno
de Oposição Desafiante) e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade).
A rede pública de ensino não conta atualmente com número suficiente de profissionais
habilitados para atender esse novo público, isso acaba comprometendo o desempenho da
equipe escolar e prejudica não só a aprendizagem como a inclusão em sala e aula. A
proposta é desenvolver um minicurso de formação que possibilite o debate e a aceitação do
processo de inclusão entre os professores e os agentes envolvidos na educação, isto é,
promover o desenvolvimento de uma cultura educacional inclusiva.

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Objetivos gerais: Relatar a importância da escola/professor no processo de inclusão da
pessoa com deficiência

Módulo 1: Autismo
Carga horária: 05:00
Objetivos de aprendizagem: Evidenciar possibilidades e desafios no processo de inclusão
dos alunos Destacar a importância dos professores nesse processo Relatar os benefícios do
professor conhecer aspectos pedagógicos na Educação Básica em relação a inclusão.
Apresentação: A inclusão dos alunos com TEA nas escolas vai muito além de integrá-los
em sala de aula. Neste módulo faremos reflexões sobre a importância da escola se adequar e
buscar capacitar seus profissionais para que a inclusão venha de forma somatória para
ambas as partes.
Situação problema: Formação para professores em relação aos alunos com deficiência. A
escola precisa estar preparada para a adaptação e inclusão desses alunos.
Materiais:
• Material básico: Como trabalhar com autismo em sala de aula na Educação Infantil?
A inclusão do aluno com TEA e a formação dos professores História: Meu amigo faz iiiii
da autora Andrea Werner História: Como explicar o autismo para crianças da autora
Deborah Kerches | RHEMA EDUCAÇÃO Deborah Kerches Andrea Werner - Amigo
faz iiiii (link youtube) | comentário: RHEMA EDUCAÇÃO é uma empresa focada em
trazer soluções práticas e com conhecimento científico para professores, pais, outros
profissionais da educação e área da saúde e todos o profissionais envolvidos com o
desenvolvimento infantil, nas áreas cognitivas, afetivas, sociais, comportamentais e
familiares.
Fórum temático: Não Atividade avaliativa: Não
Encerramento: Neste módulo você fez uma reflexão sobre a inclusão de alunos portadores
de TEA, suas necessidades e o quanto é preciso evoluir para que a educação seja de fato
inclusiva.

Módulo 2: TOD
Carga horária: 05:00
Objetivos de aprendizagem: Ressaltar como o Transtorno Desafiador Opositor pode
interferir no processo de ensino-aprendizagem Compreender de que forma o TOD pode ser
enfrentado pelos responsáveis dentro do ambiente escolar Promover o processo de inclusão
do aluno com TOD no ambiente escolar.
Apresentação: A inclusão é uma responsabilidade coletiva, mas é no professor que a maior
parte dessa responsabilidade recai. O aluno pertence a escola e a inclusão deve acontecer em
todos os seus ambientes, o professor precisa ser capacitado para atender esses alunos.
Situação problema: Você trabalha numa escola como
professor/orientador/coordenador/diretor e está recebendo pela primeira vez um aluno
portador de TOD, como garantir um ambiente acolhedor e inclusivo ao mesmo tempo
sabendo dos desafios que o Transtorno Opositor Desafiador pode trazer.
Materiais:
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• Material básico: E-Book do Transtorno Opositivo Desafiante (material em pdf) |
Rhema Educação - [Não preenchido] | comentário: O material foi criado para que
ajudasse na melhor compreensão do TOD e de que forma ele pode ser tratado pelos
responsáveis dentro do ambiente escolar.
Fórum temático: Não Atividade avaliativa: Não
Encerramento: A atuação do professor em sala de aula é cheia de desafios e aprendizados.
O Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) é um desses desafios. Neste módulo trouxemos
algumas reflexões e dicas de como lidar com o TOD no contexto escolar, como identificar,
intervir e compreender que criança não tem controle do seu comportamento e precisa de
ajuda.

Módulo 3: TDAH
Carga horária: 05:00
Objetivos de aprendizagem: Analisar como crianças com TDAH estão incluídas em sala
de aula Promover alternativas pedagógicas que possibilitem aos alunos com TDAH o
efetivo desenvolvimento da aprendizagem.
Apresentação: Este módulo foi projetado para melhor promover informações sobre TDAH,
assim como, oferecer dicas para professores auxiliarem na qualidade de vida dos portadores
desse distúrbio.
Situação problema: Ao receber pela primeira vez um diagnóstico de aluno com transtorno
de déficit de atenção e hiperatividade o professor deve trabalhar de maneira a minimizar os
efeitos do transtorno sobretudo sobre a vida acadêmica e promover sua inclusão no espaço
escolar. Qual a melhor forma de conduzir esse processo ?
Materiais:
• Material básico: O que você sabe sobre TDAH.pdf | Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de Goiás Silva de Carvalho, Edson dos Santos, Dayanna Pereira.
EDUCAPS. - material: http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/603295 | comentário:
O objetivo do material é apresentar alguns esclarecimentos acerca do Transtorno do
Déficitde Atenção e Hiperatividade (TDAH) e de como esse transtorno afeta a vida
escolar do indivíduo.
• Material básico: Ajustes,adaptações e intervenções básicas para alunos com TDAH. |
Publicado por ABDA. Associação Brasileira do Déficit de atenção. -
https://tdah.org.br/ajustes-adaptacoes-eintervencoes-basicas-para-alunos-com-tdah |
comentário: Este material apresenta ideias e sugestões para facilitar o ensino do aluno
com TDAH.
• Aprofundando o tema: TDAH- Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade-
Uma conversa com educadores. | ABDA- Associação brasileira do Déficit de Atenção. -
https://www.tdah.org.br/wpcontent/uploads/site/pdf/tdah_uma_conversa_com_educador
es.pdf | comentário: [Não preenchido]
Fórum temático: Não Atividade avaliativa: Não
Encerramento: Ao final deste módulo espera-se ter contribuindo e esclarecendo o TDAH e
seus impactos na vida escolar do aluno com o transtorno, além de apresentar algumas
sugestões sobre como lidar com este aluno em sala de aula.
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