TCC Maria Alice 12-03
TCC Maria Alice 12-03
TCC Maria Alice 12-03
ALUNOS AUTISTAS
RESUMO
ABSTRACT
Keywords:
1 INTRODUÇÃO
O autismo — nome técnico oficial: transtorno do (TEA) — é uma condição de
saúde caracterizada por déficit na comunicação social (socialização e comunicação
verbal e não verbal) e (interesse restrito ou hiperfocais e movimentos respectivo as
muitos subtipos do transtorno. Tão abrangente que se usa o termo “espectro”, pelos
vários níveis de suporte que necessitam — doenças e condições associadas
(concorrências), como deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas
independentes, com vida comum, algumas nem sabem que são autistas, pois jamais
tiveram diagnóstico. ( Paiva Junior revista autismo 2004)
2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA
tornando isto algo natural e compartilhado entre todos. De um lado defendemos que
é necessária uma formação profunda por parte dos profissionais que lidam com a
educação inclusiva, isto não pode servir como “muleta” para a exclusão.
Menezes (2012), pontua que durante muito tempo acreditava ser possível
generalizar pessoas com TEA a partir de um mesmo diagnóstico e, assim,
padronizar estratégias. Hoje, sabemos que essa noção é simplista. Ainda que
apresentem diagnósticos iguais, duas pessoas podem reagir às mesmas
intervenções de maneira distinta. A ideia de que a escola precisa antes estar pronta
para só depois receber os alunos com deficiência é baseada na expectativa ilusória
de um saber pronto, capaz de prescrever como trabalhar com cada criança.
Quando se fala em autismo, muitos imaginam uma criança totalmente isolada,
escondida em um canto da casa. Segundo um estudo publicado em 2018 pelo CDC
-Center for Disease Control and prevention, o autismo afeta hoje uma em cada 59
crianças, e o número cresce de forma alarmante.
Uma criança que não fala, ou que fala por ecolalia, enfrenta uma grande
dificuldade de exteriorizar suas vivências para o outro, muitas vezes manifestando
comportamentos estranhos e incompreensíveis às outras pessoas. Assim, através
da escrita, a criança pode se expressar e manifestar quem ela realmente é; este
método também pode auxiliar no início de uma relação terapêutica, motivando a
criança a se comunicar oralmente com o terapeuta (BERNARDINO, 2015; BIALER,
2015).
Nas obras de Tito Rajarshi Mukhopadhyay, jovem indiano diagnosticado com
autismo severo, Bialer (2016) observou que a escrita, lhe possibilitou expressar suas
vivências e o sentido de seu autismo, compartilhando sua subjetividade e o impacto
terapêutico resultante de sua escrita, destacando a importância terapêutica do ato
de escrever na clínica voltada ao autismo.
Segundo a autora, Tito trouxe questões subjetivas de extrema importância no
campo do autismo, como apreender o fluxo de energia vital, a não sobreposição
entre o corpo e a mente, a sujeição a um apoio externo visando um movimento mais
dinâmico de escrita, seu temor frente o desamparo e instabilidades do mundo, entre
outros (BIALER, 2016).
Segundo Lerner (2008) enquanto o conhecimento está remetido à
compreensão inconsciente em seu papel de formação do sujeito, é preciso analisar
esta relação ao tratarmos de indivíduos nos quais o processo de formação psíquica
7
METODOLOGIA
participante para que seja comparada a vivencia dos indivíduos observador, ou seja,
deve delimitar o objeto de estudo, o foco, o local para a realização da pesquisa,
esses aspectos são consideráveis, pois dará qualidade aos dados obtidos sem
excesso de informação. A pesquisa tem um papel observador, onde deve se
planejado como pode ser observado, para a pesquisa tenha validade temos que
avaliar o objeto de estudo, o foco, o local para a realização da pesquisa , embasado
nisso fazer uma coleta de dados, pegando todas as informações que acreditamos
ser significativas para nosso estudo através de artigos, pesquisas bibliográficas e
qualitavas , pesquisa a campo.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS