SEI - MAPA - 36050847 - II Edital de Quintais Produtivos 2024

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO E AGRICULTURA FAMILIAR

EDITAL

Edital de Chamamento Público - Quintais Produtivos nº 02/2024

ESTRUTURAÇÃO DE QUINTAIS E DA ORGANIZAÇÃO PRODUTIVA DAS MULHERES RURAIS

A UNIÃO, por intermédio do Ministério do


Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar com
esteio na Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014, nos
Decretos nº 8.726, de 27 de abril de 2016 e 11.948,
de 12 de março de 2024, na Lei nº 14.002, de 10 de
janeiro de 2024, instituiu o Plano Plurianual da União
para o período de 2024 a 2027 (PPA 2024-2027) e no
Decreto nº 11.642, de 16 de agosto de 2023, que
instituiu o Programa Quintais Produtivos para
Mulheres Rurais, torna público o presente Edital de
Chamamento Público visando à seleção de
Organização da Sociedade Civil (OSC) interessada
em celebrar termo de fomento que tenha por objeto a
promoção da autonomia econômica das mulheres
rurais, por meio da estruturação de quintais
produtivos, da articulação das mulheres em grupos
e/ou organizações coletivas e do auxílio ao acesso às
políticas públicas de apoio à produção e
comercialização.

1. PROPÓSITO DO EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO


1.1. A finalidade do presente Chamamento Público é a seleção de propostas para a celebração de parceria com o Ministério do Desenvolvimento
Agrário e Agricultura Familiar (MDA), por intermédio da Subsecretaria de Mulheres Rurais (SMR), visando a formalização de termo de fomento para a consecução
de finalidade de interesse público e recíproco que envolve a transferência de recursos financeiros à Organização da Sociedade Civil (OSC), conforme condições
estabelecidas neste Edital.
1.2. O procedimento de seleção reger-se-á pela Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014, pelos Decretos nº 8.726, de 27 de abril de 2016 e 11.948, de 12
de março de 2024, e pelos demais normativos aplicáveis, além das condições previstas neste Edital.
1.3. Serão classificadas até 25 propostas que, dentro do prazo de vigência deste edital e considerando a disponibilidade orçamentária, poderão ser
apoiadas por meio da formalização de termo de fomento. .
1.4. O prazo de vigência do edital é de 24 meses, a contar da data de publicação.
1.5. Observada a ordem de classificação, poderão ser apoiadas ao menos 8 propostas em 2024, considerando a disponibilidade orçamentária para os
exercícios 2024 e 2025, da ordem de R$ 30 milhões (trinta milhões de reais).
1.6. Dos recursos previstos para o edital, espera-se que ao menos 60%, o que corresponde a R$ 18.000.000,00 (dezoito milhões de reais) sejam
aplicados diretamente na estruturação de quintais, e deste montante, ao menos 40% sejam aplicados na aquisição e instalação de bens permanentes. As
propostas que aplicarem menos de 30% dos recursos diretamente na estruturação dos quintais serão eliminadas.
1.7. As propostas apresentadas deverão observar os limites de recursos para execução do objeto sendo: R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) o
valor mínimo e R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) o valor máximo por projeto.
1.8. o elaborar as propostas, as organizações deverão considerar a porcentagem de distribuição de recursos conforme estabelecidos no Quadro 1 –
Distribuição de recursos por grupo de beneficiárias, quando as beneficiárias forem de diferentes categorias sociais, e no Quadro 2 – Distribuição de recursos por
estado, quando a abrangência do projeto envolver diferentes estados.

Quadro 1 – Distribuição de recursos por grupos de beneficiárias


Quadro 2 – Distribuição de recursos por estado

1.9. As propostas que forem implementadas nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste serão priorizadas, conforme critérios apresentados no Quadro 5 do
item 11.5.8 deste edital.
1.10. Estima-se, com este edital, apoiar no exercício de 2024, 3 mil mulheres rurais visando a estruturação de seus quintais e estimular a constituição de
136 grupos produtivos, considerando uma média de 22 mulheres por grupo.

2. OBJETO DO TERMO DE FOMENTO


2.1. O termo de fomento terá por objeto a concessão de recursos financeiros da administração pública federal necessários para a estruturação de
quintais produtivos, a articulação das mulheres em grupos e/ou organizações coletivas e o auxílio ao acesso às políticas públicas de apoio à produção e
comercialização.
2.2. As Organizações da Sociedade Civil que forem selecionadas poderão executar as ações descritas no Plano de Trabalho em até 24 (vinte e quatro)
meses, podendo ter prorrogada a vigência conforme necessidade e apresentação de justificativa inserida no Transferegov.
2.3. Cada Organização da Sociedade Civil poderá apresentar 1 (um) projeto, contemplando mulheres de uma ou mais categorias sociais e mulheres de
um ou mais estados, independente da região, observando os quantitativos apresentados nos Quadro 1 e 2, do item 1.8 do edital.
2.4. O projeto deverá contribuir para a promoção da autonomia econômica de mulheres, por meio da estruturação de quintais produtivos, da
articulação das mulheres em grupos e estruturação de atividades coletivas e do auxílio ao acesso às políticas públicas de apoio à produção e comercialização.
2.5. A descrição dos objetivos e atividades apoiadas encontra-se no ANEXO 1 – MANUAL DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS.
2.6. A execução dos projetos apoiados pelo edital poderá ser realizada por uma ou mais OSC, sendo:
a) Execução por uma OSC, quando a organização celebrante for a única responsável pela execução física e financeira do objeto pactuado.
b) Execução em Rede, quando a organização celebrante escolher atuar em colaboração com outras organizações da sociedade civil, nos termos
estabelecidos pelo MROSC. Neste caso, a OSC celebrante e as organizações executoras deverão formalizar a parceria, por meio de Termo de
Atuação em Rede (ANEXO 2 – TERMO DE ATUAÇÃO EM REDE – MODELO).

2.7. Serão priorizadas propostas que forem executadas em rede conforme os critérios estabelecidos no Quadro 5 do item 11.5.8.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA PARCERIA


3.1. Os projetos apresentados deverão ter clara aderência ao objetivo do Programa Quintais Produtivos para Mulheres Rurais, que visa promover a
autonomia econômica das mulheres do campo, das águas e da floresta, por meio da integração de políticas públicas voltadas à qualificação dos processos
produtivos e econômicos, à geração de alimentos e produtos saudáveis e sustentáveis, à valorização do trabalho e ao fortalecimento das organizações de
mulheres, conforme descrito no Decreto nº 11.642/2023.
3.2. Os objetivos específicos a serem alcançados com a formalização das parcerias no âmbito deste edital:
a) Proporcionar capacitação e educação em técnicas de agroecologia, tecnologias sociais, manejo e manutenção de quintais e outras atividades
produtivas desenvolvidas pelas mulheres rurais.
b) Facilitar o acesso a recursos (sementes, ferramentas, fertilizantes orgânicos e utensílios) necessários para a implantação e manutenção de
quintais produtivos.
c) Contribuir com o estabelecimento de quintais produtivos em áreas rurais, considerando as condições locais, climáticas e de solo.
d) Promover a formação de mulheres visando a constituição de grupos de trabalho para a gestão coletiva dos quintais produtivos, incentivando
o trabalho colaborativo e a troca de experiências.

4. JUSTIFICATIVA
4.1. O combate à fome, a promoção da alimentação adequada e saudável e da segurança alimentar e nutricional, o fortalecimento da agroecologia e a
redução das desigualdades de gênero no contexto rural, foram colocadas como questões centrais nas decisões governamentais, em 2023, já que os resultados da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2004, 2009 e 2013 (IBGE, 2013), da
Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017/2018 (IBGE, 2020) e do I e II Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Covid-19 no Brasil
(VIGISAN) revelam o agravamento desses problemas nos últimos anos.
4.2. Em 2023, uma nova conjuntura se instalou no País, com o retorno do Governo Lula e de suas políticas estruturantes, como a restauração do Novo
Bolsa Família (Lei N° 14.601), que fixou um limite mínimo de R$ 600,00 por família, a expansão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e uma política
econômica que passou a favorecer o maior controle da inflação e da retomada dos empregos. Começou-se a observar uma redução do índice de miséria e o
início de uma possível retração da prevalência de insegurança alimentar (Instituto Fome Zero, 20241).
4.3. As desigualdades de gênero permanecem latentes no meio rural. Apesar da ampliação da participação das mulheres nas atividades agropecuárias,
as condições para assegurar o trabalho e renda para elas são, ainda, limitadas em comparação aos homens. Em 2017, elas foram identificadas como gestoras em
18,7% dos 5,07 milhões de estabelecimentos mapeados pelo Censo Agropecuário. Uma ampliação importante frente aos dados do Censo de 2006, quando elas
representavam apenas 12,7%. Contudo, elas seguem sem ter assegurado seu direito à terra.
4.4. Apenas 19,7% das mulheres da agricultura familiar e 15,2% do segmento não familiar tinham acesso à terra, em 2017. O percentual de mulheres
sem-terra era de 29,87%. Quando detentoras de terras, elas possuíam áreas menores em relação aos homens: 22,6% das mulheres da agricultura familiar, na
condição de proprietária, concessionária ou assentada, tinham áreas com até 20 hectares. Assim, a dinâmica de acesso à terra continua concentrada nas mãos
dos homens.
4.5. Os estabelecimentos dirigidos pelas mulheres da Agricultura Familiar se caracterizam pela produção de alimentos, plantas medicinais, mudas e
sementes. Elas desenvolvem atividades econômicas e geradoras de renda, sendo que, 46,2% dos estabelecimentos dirigidos por elas têm como atividade
econômica predominante a pecuária e criação de outros animais; 35,6% a produção de lavouras temporárias; e 9,7% de lavouras permanentes.
4.6. Entretanto, os estabelecimentos dirigidos por mulheres ainda têm menor acesso a máquinas, equipamentos, assistência técnica, crédito e água e
elas seguem concentrando o trabalho de cuidados e reprodução da vida, e com menor rendimento médio mensal. Neste contexto, a superação da desigualdade
de gênero, por meio de políticas especificas direcionadas às mulheres rurais é condição fundamental para a eliminação da fome e da má nutrição que a
população brasileira enfrenta atualmente.
4.7. Por sua vez, estudos tem demonstrado o potencial dos quintais produtivos geridos pelas mulheres rurais para o enfrentamento das desigualdades,
especialmente, pela sua diversidade de produção de alimentos voltada prioritariamente para o autoconsumo e manutenção da família e geração de renda. Nessa
perspectiva, a Marcha das Margaridas demandou ao governo federal, em 2023, ações que visassem promover o fortalecimento dos quintais produtivos, como
estratégia para promover a segurança alimentar, a agroecologia e a autonomia econômica das mulheres rurais.
4.8. A criação do Programa Quintais Produtivos para as Mulheres Rurais e a realização do primeiro Edital de apoio a estruturação de quintais
produtivos, em 2023, fez parte da resposta do governo federal a estas demandas. Assim, o Edital de Chamamento Público nº 02/2024, que prevê a estruturação
de quintais produtivos, a articulação das mulheres em grupos e o auxílio ao acesso às políticas públicas de apoio à produção e comercialização, visa dar
seguimento a estratégia do governo de fomentar a autonomia econômica das mulheres rurais, contribuir para a dinamização da economia rural e avançar na
superação das desigualdades econômicas, sociais e de gênero.

5. ABRANGÊNCIA DO EDITAL
5.1. Este edital tem abrangência nacional, possibilitando que organizações da sociedade civil sediadas em qualquer estado do território brasileiro
possam apresentar propostas.
5.2. A organização proponente deverá comprovar experiência de atuação no(s) estado(s) de abrangência do projeto, conforme indicado no ANEXO 3 –
COMPROVAÇÃO DE EXPERIÊNCIA NO(S) ESTADO(S) DE ABRANGÊNCIA DO PROJETO.
5.3. Em decorrência das desigualdades regionais, da concentração de pobreza rural, das diferenças no acesso das mulheres às políticas públicas de
financiamento, assistência técnica e extensão rural e programas de compras públicas, serão priorizados os projetos executados nas regiões Nordeste, Norte e
Sudeste, conforme critérios indicados no Quadro 5 do item 11.5.8 deste edital.

6. PÚBLICOS PRIORITÁRIOS
6.1. São beneficiárias deste edital as mulheres rurais, conforme descrito no Decreto no 11.642, de 16 de agosto de 2023, que instituiu o Programa
Quintais Produtivos para Mulheres Rurais e, mulheres agricultoras urbanas e periurbanas.
6.2. Os projetos poderão ser constituídos exclusivamente por uma determinada categoria social ou contemplar mais de uma categoria, respeitando a
proporcionalidade apresentada no Quadro 1.
6.3. Caso sejam selecionadas propostas integrando mulheres da mesma categoria social, o valor das propostas deverá ser equacionado para que não
ultrapasse o valor estabelecido no Quadro 1. A readequação dos valores, caso seja necessária, será feita na fase de celebração, considerando apenas as
propostas classificadas e convocadas para apresentação do plano de trabalho.
6.4. As propostas elaboradas a partir do diálogo com movimentos sociais ou organizações de mulheres locais ou com as Superintendências Federais do
Desenvolvimento Agrário (SFDAs) do MDA serão priorizadas conforme os critérios no indicados no Quadro 5 do item 11.5.8 deste Edital.
6.5. Para comprovação de que a proposta foi elaborada em diálogo com movimentos sociais ou organizações de mulheres locais ou com as
Superintendências Federais do Desenvolvimento Agrário (SFDAs) do MDA, será obrigatório a apresentação de relatório da atividade, com indicação de data e
local, descrição do debate sobre objetivos, metas, abrangência e organizações beneficiárias do projeto, relação das organizações participantes e lista de
presença, conforme indicado no ANEXO 4 – RELATÓRIO DO DIÁLOGO COM ORGANIZAÇÕES, MOVIMENTOS E INSTITUIÇÕES PARCEIRAS DO PROJETO.

7. APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO EDITAL


7.1. Os projetos apoiados por este edital deverão aportar recursos financeiros diretamente na estruturação e qualificação dos quintais produtivos das
mulheres rurais, visando o fortalecimento desses sistemas produtivos.
7.2. Os recursos financeiros disponibilizados neste edital poderão ser aplicados pelas organizações proponentes na aquisição de material permanente
(ou bens) e material de consumo (ou insumos); na contratação de serviços; e no pagamento de despesas indiretas (ou administrativas) necessárias para execução
do projeto, observadas as naturezas de despesas e seus respectivos códigos, conforme apresentado no MANUAL DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS (ANEXO 1).
7.3. Serão priorizadas, conforme os critérios indicados no Quadro 5 do item 11.5.8 deste Edital, as propostas que direcionarem ao menos 60% dos
recursos diretamente na estruturação dos quintais, por meio da aquisição de bens permanentes e material de consumo necessários para ampliar e diversificar a
área de produção ou para conservar, transformar e beneficiar os produtos obtidos nestes espaços.
7.4. O valor de referência a ser considerado na definição do orçamento global é de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por quintal/beneficiária, considerando
a relação entre o valor final do projeto e o número total de beneficiárias.
7.5. Caso sejam selecionadas propostas com atuação no mesmo estado, o valor das propostas deverá ser equacionado para que não ultrapasse o valor
estabelecido no Quadro 2. A readequação dos valores, caso seja necessária, será feita na fase de celebração, considerando apenas as propostas classificadas e
convocadas para apresentação do plano de trabalho.

8. PARTICIPAÇÃO NO CHAMAMENTO PÚBLICO


8.1. Poderão participar deste Edital as organizações da sociedade civil (OSCs), definidas pelo art. 2º, inciso I, alíneas “a”, “b” ou “c”, da Lei nº 13.019, de
2014 (com redação dada pela Lei nº 13.204, de 14 de dezembro de 2015) como:
a) as entidades privadas sem fins lucrativos (associação ou fundação) que não distribua entre os seus sócios ou associados, conselheiros,
diretores, empregados, doadores ou terceiros eventuais resultados, sobras, excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, isenções
de qualquer natureza, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplique
integralmente na consecução do respectivo objeto social, de forma imediata ou por meio da constituição de fundo patrimonial ou fundo de
reserva;
b) as sociedades cooperativas previstas na Lei nº 9.867, de 10 de novembro de 1999; as integradas por pessoas em situação de risco ou
vulnerabilidade pessoal ou social; as alcançadas por programas e ações de combate à pobreza e de geração de trabalho e renda; as voltadas
para fomento, educação e capacitação de trabalhadores rurais ou capacitação de agentes de assistência técnica e extensão rural; e as
capacitadas para execução de atividades ou de projetos de interesse público e de cunho social; ou
c) as organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a projetos de interesse público e de cunho social distintas das destinadas a fins
exclusivamente religiosos.

8.2. Para participar deste Edital, a OSC deverá cumprir as seguintes exigências:
a) Estar habilitada no Portal Transferegov, no endereço eletrônico: <https://portal.transferegov.sistema.gov.br>; e
b) Declarar, conforme modelo constante no ANEXO 5 – DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA E CONCORDÂNCIA, que está ciente e concorda com as
disposições previstas no Edital e seus anexos, bem como que se responsabiliza pela veracidade e legitimidade das informações e documentos
apresentados durante o processo de seleção. A não apresentação da Declaração implicará em eliminação da proponente no processo seletivo.

8.3. É permitida a atuação em rede, por duas ou mais OSCs, para a realização de ações coincidentes (quando há identidade de intervenções) ou de
ações diferentes e complementares à execução do objeto da parceria, nos termos do art. 35-A da Lei nº 13.019, de 2014, e dos arts. 45 a 48 do Decreto nº 8.726,
de 2016, devendo a rede ser composta por:
a) uma “OSC celebrante” da parceria com a administração pública federal (aquela que assinar o termo de fomento), que ficará responsável pela
rede e atuará como sua supervisora, mobilizadora e orientadora, podendo participar diretamente ou não da execução do objeto; e
b) uma ou mais “OSCs executantes e não celebrantes” da parceria com a administração pública federal, que deverão executar ações
relacionadas ao objeto da parceria definidas em comum acordo com a OSC celebrante.

8.4. A atuação em rede será formalizada entre a OSC celebrante e cada uma das OSCs executantes e não celebrantes mediante assinatura de TERMO
DE ATUAÇÃO EM REDE (ANEXO 2), que especificará direitos e obrigações recíprocas, estabelecerá, no mínimo, as ações, as metas e os prazos que serão
desenvolvidos pela OSC executante e não celebrante e o valor a ser repassado pela OSC celebrante.
8.5. A OSC celebrante deverá comunicar à administração pública federal a assinatura do termo de atuação em rede no prazo de até 60 (sessenta) dias,
contados da data de assinatura do instrumento de parceria (art. 46, §2º, do Decreto nº 8.726, de 2016). Não é exigível que o termo de atuação em rede seja
celebrado antes da data de assinatura do termo de fomento.
8.6. A OSC celebrante que optar pela atuação em rede deverá indicar na proposta, as organizações parcerias na execução e as metas, atividades e
despesas que serão realizadas por cada uma delas, conforme orientação do Manual de Elaboração de Projetos.
8.7. A OSC celebrante da parceria com a administração pública federal, que for atuar em rede:
a) será responsável pelos atos realizados pela rede, não podendo seus direitos e obrigações ser sub-rogados à OSC executante e não
celebrante, observado o disposto no art. 48 do Decreto nº 8.726, de 2016; e
b) deverá possuir mais de 5 (cinco) anos de inscrição no CNPJ e, ainda, comprovar capacidade técnica e operacional para supervisionar e
orientar diretamente a atuação da organização que com ela estiver atuando em rede, a serem verificados por meio da apresentação da
DECLARAÇÃO DE EXPERIÊNCIA PRÉVIA (ANEXO 6) e dos documentos indicados no art. 47, caput, incisos I e II, do Decreto nº 8.726, de 2016,
cabendo à administração pública federal verificar o cumprimento de tais requisitos no momento da celebração da parceria.
9. REQUISITOS E IMPEDIMENTOS PARA A CELEBRAÇÃO DO TERMO DE FOMENTO
9.1. Para a celebração do termo de fomento, a OSC deverá atender aos seguintes requisitos:
a) objetivos estatutários ou regimentais voltados à promoção de atividades e finalidades de relevância pública e social, bem como compatíveis
com o objeto do instrumento a ser pactuado (art. 33, caput, inciso I, e art. 35, caput, inciso III, da Lei nº 13.019, de 2014). Estão dispensadas
desta exigência as organizações religiosas e as sociedades cooperativas (art. 33, §§ 2º e 3º, Lei nº 13.019, de 2014);
b) ser regida por normas de organização interna que prevejam expressamente que, em caso de dissolução da entidade, o respectivo patrimônio
líquido será transferido a outra pessoa jurídica de igual natureza que preencha os requisitos da Lei nº 13.019, de 2014, e cujo objeto social seja,
preferencialmente, o mesmo da entidade extinta (art. 33, caput, inciso III, Lei nº 13.019, de 2014). Estão dispensadas desta exigência as
organizações religiosas e as sociedades cooperativas (art. 33, §§ 2º e 3º, Lei nº 13.019, de 2014);
c) ser regida por normas de organização interna que prevejam, expressamente, escrituração de acordo com os princípios fundamentais de
contabilidade e com as Normas Brasileiras de Contabilidade (art. 33, caput, inciso IV, Lei nº 13.019, de 2014);
d) possuir, no momento da apresentação do plano de trabalho, no mínimo 3 (três) anos de existência, com cadastro ativo, comprovados por
meio de documentação emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com base no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ (art. 33,
caput, inciso V, alínea “a”, da Lei nº 13.019, de 2014);
e) possuir experiência prévia na realização, com efetividade, do objeto da parceria ou de natureza semelhante, em especial, no trabalho com
organização de mulheres rurais, agroecologia, economia solidária, cooperativismo e atuação em rede, pelo prazo mínimo de 1 (um) ano,
mediante declaração do representante legal da OSC, conforme ANEXO 6 – DECLARAÇÃO DE EXPERIÊNCIA PRÉVIA. A comprovação da
experiência indicada na Declaração ocorrerá no momento da apresentação do plano de trabalho e na forma do art. 26, caput, inciso III, do
Decreto nº 8.726, de 2016 (art. 33, caput, inciso V, alínea “b”, da Lei nº 13.019, de 2014, e art. 26, caput, inciso III, do Decreto nº 8.726, de
2016);
f) possuir instalações e outras condições materiais para o desenvolvimento do objeto da parceria e o cumprimento das metas estabelecidas ou,
alternativamente, prever a sua contratação ou aquisição com recursos da parceria, a ser atestado mediante declaração do representante legal
da OSC, conforme ANEXO 7 – DECLARAÇÃO SOBRE INSTALAÇÕES E CONDIÇÕES MATERIAIS. Não será necessária a demonstração de
capacidade prévia instalada, sendo admitida a aquisição de bens e equipamentos ou a realização de serviços de adequação de espaço físico
para o cumprimento do objeto da parceria (art. 33, caput, inciso V, alínea “c” e §5º, da Lei nº 13.019, de 2014, e art. 26, caput, inciso X e §1º, do
Decreto nº 8.726, de 2016). A não apresentação da Declaração implicará em eliminação da proponente no processo seletivo;
g) deter capacidade técnica e operacional para o desenvolvimento do objeto da parceria e o cumprimento das metas estabelecidas, atestada
pelo representante legal da OSC, conforme ANEXO 6 – DECLARAÇÃO DE EXPERIÊNCIA PRÉVIA COM O OBJETO, na forma do art. 26, caput,
inciso III, do Decreto nº 8.726, de 2016. Não será necessária a demonstração de capacidade prévia instalada, sendo admitida a contratação de
profissionais, a aquisição de bens e equipamentos ou a realização de serviços de adequação de espaço físico para o cumprimento do objeto da
parceria (art. 33, caput, inciso V, alínea “c” e §5º, da Lei nº 13.019, de 2014, e art. 26, caput, inciso III e §1º, do Decreto nº 8.726, de 2016);
h) apresentar certidões de regularidade fiscal, previdenciária, tributária, de contribuições, de dívida ativa e trabalhista, na forma do art. 26,
caput, incisos IV a VI e §§ 2º a 4º, do Decreto nº 8.726, de 2016 (art. 34, caput, inciso II, da Lei nº 13.019, de 2014, e art. 26, caput, incisos IV a
VI e §§ 2º a 4º, do Decreto nº 8.726, de 2016);
i) apresentar certidão de existência jurídica expedida pelo cartório de registro civil ou cópia do estatuto registrado e eventuais alterações ou,
tratando-se de sociedade cooperativa, certidão simplificada emitida por junta comercial (art. 34, caput, inciso III, da Lei nº 13.019, de 2014);
j) apresentar cópia da ata de eleição do quadro dirigente atual, bem como relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, conforme
estatuto, com endereço, telefone, endereço de correio eletrônico, número e órgão expedidor da carteira de identidade e número de registro no
Cadastro de Pessoas Físicas – CPF de cada um deles, conforme ANEXO 8 – DECLARAÇÃO DO ART. 27 DO DECRETO Nº 8.726, de 20216, E
RELAÇÃO DE DIRIGENTES DA ENTIDADE (art. 34, caput, incisos V e VI, da Lei nº 13.019, de 2014, e art. 26, caput, inciso VII, do Decreto nº
8.726, de 2016). A não apresentação da Declaração implicará em eliminação da proponente no processo seletivo;
k) comprovar funcionamento no endereço declarado pela entidade, por meio de cópia de documento hábil, a exemplo de conta de consumo ou
contrato de locação (art. 34, caput, inciso VII, da Lei nº 13.019, de 2014, e art. 26, caput, inciso VIII, do Decreto nº 8.726, de 2016); e
l) atender às exigências previstas na legislação específica, na hipótese de a OSC se tratar de sociedade cooperativa (art. 2º, inciso I, alínea “b”, e
art. 33, §3º, Lei nº 13.019, de 2014).
m) declaração do representante legal da OSC com informação de que a organização e seus dirigentes não incorrem em quaisquer das vedações
previstas no art. 39 da Lei nº13.019, de 2014, as quais deverão estar descritas no documento, conforme ANEXO 9 – DECLARAÇÃO DA NÃO
OCORRÊNCIA DE IMPEDIMENTOS.

9.2. Ficará impedida de celebrar o termo de fomento a OSC que:


a) não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja autorizada a funcionar no território nacional (art. 39, caput, inciso I, da Lei
nº 13.019, de 2014);
b) esteja omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente celebrada (art. 39, caput, inciso II, da Lei nº 13.019, de 2014);
c) tenha, em seu quadro de dirigentes, membro de Poder ou do Ministério Público, ou dirigente de órgão ou entidade da administração pública
federal, estendendo-se a vedação aos respectivos cônjuges, companheiros e parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo
grau, exceto em relação às entidades que, por sua própria natureza, sejam constituídas pelas autoridades referidas. Não são considerados
membros de Poder os integrantes de conselhos de direitos e de políticas públicas (art. 39, caput, inciso III e §§ 5º e 6º, da Lei nº 13.019, de
2014, e art. 27, caput, inciso I e §§ 1º e 2º, do Decreto nº 8.726, de 2016);
d) tenha tido as contas rejeitadas pela administração pública nos últimos 5 (cinco) anos, exceto se for sanada a irregularidade que motivou a
rejeição e quitados os débitos eventualmente imputados, ou for reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição, ou, ainda, a apreciação das
contas estiver pendente de decisão sobre recurso com efeito suspensivo (art. 39, caput, inciso IV, da Lei nº 13.019, de 2014);
e) tenha sido punida, pelo período que durar a penalidade, com suspensão de participação em licitação e impedimento de contratar com a
administração, com declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública, com a sanção de suspensão temporária
da participação em chamamento público e impedimento de celebrar parceria ou contrato com órgãos e entidades da administração pública
federal sancionadora, por prazo não superior a dois anos; com a sanção de declaração de inidoneidade para participar de chamamento público
ou celebrar parceria ou contrato com órgãos e entidades de todas as esferas de governo, enquanto perdurarem os motivos determinantes da
punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a
organização da sociedade civil ressarcir a administração pública pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com
base no inciso II do art. 73 da Lei nº 13.019/2014;
f) tenha tido contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em
decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos; ou
g) tenha entre seus dirigentes pessoa cujas contas relativas a parcerias tenham sido julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho
de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos; que tenha sido julgada responsável por falta
grave e inabilitada para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança, enquanto durar a inabilitação; ou que tenha sido considerada
responsável por ato de improbidade, enquanto durarem os prazos estabelecidos nos incisos I, II e III do art. 12 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de
1992 (art. 39, caput, inciso VII, da Lei nº 13.019, de 2014).

10. COMISSÃO DE SELEÇÃO


10.1. A Comissão de Seleção é o órgão colegiado destinado a processar e julgar o presente chamamento público e será constituída na forma de Portaria
publicada pela SMR do MDA.
10.2. A Comissão de seleção poderá incluir até 2 (duas) representantes da sociedade civil indicadas pelo Comitê Permanente de Mulheres Rurais do
Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf), conforme estabelecido no art. 13, parágrafo 4º do Decreto nº 8.726, de 2016, sendo
assegurado que a maioria dos membros seja oriunda da administração pública.
10.3. O membro da Comissão de Seleção deverá se declarar impedido de participar de processo de seleção quando verificar que:
a) participa ou tenha participado, nos últimos 5 (cinco) anos, contados da publicação do presente Edital, como associado, cooperado, dirigente,
conselheiro ou empregado de qualquer OSC participante do chamamento público;
b) seu cônjuge, seu companheiro ou qualquer parente seu em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, participa ou tenha
participado, nos últimos cinco anos, como associado, cooperado, dirigente, conselheiro ou empregado de qualquer organização da sociedade
civil participante do chamamento público; e
c) sua atuação no processo de seleção configure conflito de interesse, nos termos da Lei nº 12.813, de 2013.

10.4. A declaração de impedimento de membro da Comissão de Seleção não obsta a continuidade do processo de seleção. Configurado o impedimento,
o membro impedido deverá ser imediatamente substituído por membro que possua qualificação equivalente à do substituído, sem necessidade de divulgação de
novo Edital (art. 27, §§ 1º a 3º, da Lei nº 13.019, de 2014, e art. 14, §§ 1º e 2º, do Decreto nº 8.726/2016).
10.5. Para subsidiar seus trabalhos, a Comissão de Seleção poderá solicitar assessoramento técnico de especialista que não seja membro deste
colegiado.
10.6. A Comissão de Seleção poderá realizar, a qualquer tempo, diligências para verificar a autenticidade das informações e documentos apresentados
pelas entidades concorrentes ou para esclarecer dúvidas e omissões. Em qualquer situação, devem ser observados os princípios da isonomia, da impessoalidade
e da transparência.
10.7. Fica vedada a participação em rede de OSC “executante e não celebrante” que tenha mantido relação jurídica com, no mínimo, um dos integrantes
da Comissão de Seleção responsável pelo chamamento público que resultou na celebração da parceria.
10.8. A participação na comissão de seleção será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada.

11. DA FASE DE SELEÇÃO


11.1. A fase de seleção observará as etapas indicadas no Quadro 3.

Quadro 3 - Etapas do processo de seleção.


ETAPA DESCRIÇÃO DA ETAPA DESCRIÇÃO DA ETAPA
Publicação do Edital de Chamamento
1 Público e disponibilização do Programa no 03/07/2024
(Transferegov)
até 45 (quarenta e cinco)
Envio das propostas pelas OSCs dias após a
2
(Transferegov) disponibilização do
programa (17/08/2024).
Etapa competitiva de avaliação das Até 15 (quinze) dias úteis
3
propostas pela Comissão de Seleção. após a etapa 03.
5 (cinco) dias seguintes à
4 Divulgação do resultado preliminar.
etapa 04.
5 (cinco) dias contados da
Interposição de recursos contra o resultado
5 divulgação do resultado
preliminar.
preliminar
5 (cinco) dias após prazo
Análise dos recursos pela Comissão de
6 final de apresentação dos
Seleção.
recursos
Homologação e publicação do resultado
definitivo da fase de seleção, com Até 05 (cinco) dias após a
7
divulgação das decisões recursais proferidas etapa 7
(se houver).

11.2. Conforme exposto adiante, a verificação do cumprimento dos requisitos (arts. 33 e 34 da Lei nº 13.019, de 2014) e a não ocorrência de
impedimento para a celebração da parceria (art. 39 da Lei nº 13.019, de 2014) é posterior à etapa competitiva de julgamento das propostas, sendo exigível
apenas das OSCs classificadas até o 25º lugar, nos termos do art. 28 da Lei nº 13.019, de 2014.
11.3. ​Etapa 1: Publicação do Edital de Chamamento Público.
11.3.1. O presente Edital será divulgado em página do sítio eletrônico oficial do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar na internet
(https://www.gov.br/mda/pt-br) e no Portal Transferegov, com prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para a apresentação das propostas, contado da data de
publicação do Edital.
11.3.2. Para auxiliar a elaboração das propostas, a Subsecretaria de Mulheres Rurais poderá realizar atividades de formação remota com representantes
das OSCs, logo após a publicação do edital e até 15 dias antes da data final de apresentação das propostas.
11.4. ​Etapa 2: Envio das propostas pelas OSCs
11.4.1. As propostas serão apresentadas pelas OSCs, por meio da plataforma eletrônica do Transferegov, e deverão ser cadastradas e enviadas para
análise, até às 23 horas e 59 minutos do dia 17 de agosto de 2024.
11.4.2. As propostas serão cadastradas no Programa Quintais Produtivos de Mulheres Rurais, aberto no Transferegov, sob o registro: 4900020240025.
11.4.3. Após o prazo limite para apresentação das propostas, nenhuma outra será recebida, assim como não serão aceitos adendos ou esclarecimentos
que não forem explícita e formalmente solicitados pela administração pública federal.
11.4.4. Cada OSC poderá apresentar apenas uma proposta, sendo admitida a atuação em mais de um estado e região. Na hipótese de mais de um estado
e região deve-se considerar o quantitativo de mulheres beneficiárias e os recursos financeiros destinado a cada um, conforme especificado nos Quadro 1 e 2.
11.4.5. Caso a organização proponente registre mais de uma proposta no Transferegov será considerada apenas a última proposta enviada para análise.
11.4.6. As propostas deverão ser elaboradas conforme o Manual de Elaboração de Projetos (Anexo 1) e conter, minimamente as seguintes informações:
a) A descrição da realidade onde o projeto será implementado, registrando as desigualdades que afetam as mulheres rurais, e o nexo com os
objetivos, eixos e atividades que integram o projeto apresentado;
b) A indicação das categorias de mulheres e comunidades ou assentamentos rurais, territórios, municípios e estados em que estão inseridas;
c) A apresentação das ações a serem executadas, as metas a serem atingidas, a metodologia de execução e os indicadores que aferem o
cumprimento das metas;
d) Os prazos para a execução das ações e para o cumprimento das metas;
e) O valor global, respeitando os estabelecidos no item 1.7 do edital; a distribuição dos recursos por categoria de beneficiárias e por estado
(Quadros 1 e 2); a distribuição dos recursos que serão utilizados para aquisição de material permanente (ou bens) e material de consumo (ou
insumos), conforme indicado no item 7.3; e o valor de referência por beneficiária indicado no item 7.4; e
f) Os valores a serem repassados mediante cronograma de desembolso.
11.4.7. Serão priorizadas, conforme os critérios indicados no indicados no Quadro 5 do item 11.5.8 deste edital, as propostas que apresentarem no
referencial metodológico abordagem, técnica ou prática inovadoras que, aplicadas a um processo existente, visam melhorar a eficácia, eficiência ou resultados
desse processo.
11.4.8. Somente serão consideradas as propostas que, além de cadastradas, estiverem com status da proposta “enviada para análise” no Transferegov, até
o prazo limite de envio das propostas pelas OSCs constantes no Quadro 3.
11.5. ​Etapa 3: Etapa competitiva de avaliação das propostas pela Comissão de Seleção.
11.5.1. Nesta etapa, de caráter eliminatório e classificatório, a Comissão de Seleção analisará as propostas apresentadas pelas OSCs concorrentes. A
análise e julgamento de cada proposta serão realizados pela Comissão, que terá total independência técnica para exercer seu julgamento.
11.5.2. A Comissão de Seleção terá o prazo de até 15 dias úteis, conforme estabelecido no Quadro 3, para conclusão do julgamento das propostas e
divulgação do resultado preliminar do processo de seleção, podendo tal prazo ser prorrogado, de forma devidamente justificada, por até mais 30 (trinta) dias.
11.5.3. A primeira fase da análise consiste na verificação do atendimento as condições do edital, conforme listado no Quadro 4. Somente as propostas que
tiverem atendido a TODOS os itens de verificação, serão consideradas na segunda fase de análise.

Quadro 4 – Primeira fase da análise: atendimento as condições do edital


Itens de verificação Homologada Eliminada
A Organização da Sociedade Civil proponente se enquadra nas definições do art.
2º, inciso I, alíneas “a”, “b” ou “c”, da Lei nº 13.019, de 2014 (com redação dada
pela Lei nº 13.204, de 14 de dezembro de 2015)?
A proposta foi enviada dentro do prazo estabelecido no Edital?
A proposta cadastrada no Transferegov está com status “enviado para análise”? Proposta homologada e encaminhada Proposta eliminada do processo
A proponente apresentou Declaração de Ciência e Concordância (Anexo 5)? para análise se tiver atendido a todos os seletivo se não tiver atendido a
A proponente apresentou Declaração de Experiência Prévia (Anexo 6)? requisitos. qualquer um dos requisitos.
A proponente apresentou Declaração sobre instalações e condições materiais
(Anexo 7)?
A proponente apresentou Declaração do Art. 27 do Decreto nº 8.726, de 20216,
e relação de dirigentes da entidade (Anexo 8)?

11.5.4. A segunda fase de análise consiste na avaliação individualizada e na pontuação das propostas, com base nos critérios de julgamento apresentados
no Quadro 5 do item 11.5.8.
11.5.5. A falsidade de informações deverá acarretar na eliminação da proposta, podendo ensejar, ainda, a aplicação de sanção administrativa contra a
instituição proponente e comunicação do fato às autoridades competentes, inclusive para apuração do cometimento de eventual crime.
11.5.6. Serão eliminadas aquelas propostas:
a) cuja pontuação total for inferior a 24 (vinte e quatro) pontos;
b) que recebam nota “zero” em qualquer dos critérios de julgamento: A, B, C, D, E, F, H, K e N;

11.5.7. As propostas não eliminadas serão classificadas, em ordem decrescente, de acordo com a pontuação total obtida com base no Quadro 5, assim
considerada a média aritmética das notas lançadas pelos membros da Comissão de Seleção, em relação a cada um dos critérios de julgamento.
11.5.8. No caso de empate entre duas ou mais propostas, o desempate será feito com base na maior pontuação obtida no somatório dos critérios de
julgamento do Bloco 2. Persistindo a situação de igualdade, o desempate será feito com base na maior pontuação obtida, sucessivamente, no somatório dos
critérios de julgamento dos Blocos 4, 3 e 1. Caso essas regras não solucionem o empate, será considerada vencedora a entidade com mais tempo de constituição
e, em último caso, a questão será decidida por sorteio.

Quadro 5 - Critérios de julgamento das propostas


Critérios de julgamento Metodologia de pontua

BLOCO 1 – VALOR GLOBAL E APLICAÇÃO DOS RECURSOS


Critérios de julgamento Metodologia de pontua
(A) A proposta apresentada está dentro dos limites para os projetos, conforme estabelecido no item 1.7 do
De 0 a 1, sendo: 1 ponto se a proposta está adequadamente dentro
edital e considerou o valor por grupo de beneficiárias e por estado conforme definido nos Quadro 1 e 2, do
0 pontos se a proposta não está dentro dos limites ou não consider
item 1.8 do edital? (eliminatório)
(B) A proposta aplica recursos diretamente nas organizações de mulheres conforme item 8.3 do edital? De 0 a 4, sendo: 2 pontos se a proposta aplicou 60% (ou mais) dos
(eliminação) ponto se a proposta aplicou entre 59% e 30 %; 0 pontos se aplicou
(C) A proposta atendeu ao valor de referência de R$ 10 mil/beneficiária conforme previsto no item 7.4 do De 0 a 1, sendo: 1 ponto se a proposta atendeu adequadamente ao
edital? (eliminatório) não atendeu.
Pontuação total do bloco

BLOCO 2 – QUALIDADE E EXECUÇÃO DA PROPOSTA

(D) A proposta contém as informações mínimas necessárias para análise e pontuação visando a classificação De 0 a 1, sendo: 1 ponto se a proposta apresenta todas as informaç
conforme item 11.12 do edital? (eliminatório) apresenta.
(E) A proposta tem aderência ao objeto do edital, conforme previsto no item 2.1 do edital, ao objetivo do
De 0 a 2, sendo: 2 pontos se a proposta se adere integralmente; 1 p
Programa Quintais Produtivos conforme previsto no item 3.1 do edital e os objetivos indicados no item 3.2?
pontos se a proposta não se adere.
(eliminatório)
De 0 a 1, sendo: 1 ponto se o prazo de execução está dentro do lim
(F) O prazo para execução da proposta está dentro do limite estabelecido no item 2.2 do edital? (eliminatório)
está.
(G) A proposta será executada em rede conforme item 2.6 do Edital? (classificatório) De 1 a 4, sendo: 2 pontos se a proposta for executada em rede; 0 p
(H) A proposta será executada em estado(s) onde a proponente tem experiência comprovada, conforme item
De 0 a 2, sendo: 1 ponto se a proponente comprovou experiência;
5.2 do edital? (eliminatório)
De 0 a 6, sendo: 3 pontos se a proposta for executada integralment
(I) A proposta será executada nas regiões prioritárias (Nordeste, Norte, Sudeste ou no estado do RS), conforme
pontos se a proposta for executada em pelo menos uma das regiõe
item 1.9 do edital? (classificatório)
executada fora das regiões prioritárias.
(J) A proposta apresenta abordagem, técnica ou prática inovadora conforme especificado no item 11.13? De 0 a 4, sendo: 2 pontos se a proposta apresenta abordagem, técn
(classificatório) proposta não apresenta.
(K) A descrição das metas e ações, metodologia e resultados está coerente com os problemas a serem De 0 a 4, sendo: 2 pontos se está integralmente coerente; 1 ponto
enfrentados? (eliminatório) pontos se não tem coerência.
Pontuação total do bloco

BLOCO 3 – DIÁLOGO E PARTICIPAÇÃO NA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA

(L) A proposta foi elaborada em diálogo com organizações ou movimentos sociais de mulheres rurais ou
De 0 a 2, sendo: 2 pontos se a proponente comprovou ter dialogad
feministas, conforme item 6.5 do edital? (classificatório)
De 0 a 1, sendo: 1 ponto se a proponente comprovou ter dialogado
(M) A proposta foi elaborada em diálogo com as SFDAs, conforme item 6.5 do edital? (classificatório)
comprovou.
Pontuação total do bloco

BLOCO 4 – EXPERIÊNCIA PRÉVIA DA PROPONENTE

(N) A proponente apresenta experiência previa na execução de projetos de organização de mulheres rurais e De 0 a 6, sendo: 3 pontos se a OSC proponente comprovar 10 anos
agroecologia ou economia solidária ou cooperativismo conforme alínea e, do item 9.1 do edital? comprovar entre 5 a 9 anos; 1 ponto se a OSC comprovar entre 1 a
(eliminatório) comprovar menos de 1 ano.
De 0 a 6, sendo: 3 pontos se a OSC proponente comprovar 10 anos
(O) A proponente apresenta experiência previa na execução de projetos de organização de mulheres rurais em
comprovar entre 5 a 9 anos; 1 ponto se a OSC comprovar entre 1 a
rede conforme alínea e, do item 9.1 do edital? (classificatório)
comprovar menos de 1 ano.
Pontuação total do bloco
TOTAL (somatório dos blocos 1, 2, 3 e 4)
OBS.: A atribuição de nota “zero” nos critérios A, B, C, D, E, F, H, K e N implica eliminação da proposta, por força do art. 16, §2º, incisos II e III, do Decreto nº 8.726, de 2016.

11.6. Etapa 4: Divulgação do resultado preliminar.


11.6.1. A administração pública divulgará o resultado preliminar do processo de seleção na página do sítio oficial do Ministério do Desenvolvimento
Agrário e Agricultura Familiar na internet (https://www.gov.br/mda/pt-br) e no portal do Transferegov ou de outra plataforma eletrônica única que venha a
substituí-lo (art. 17 do Decreto nº 8.726, de 2016), iniciando-se o prazo para recurso.
11.7. Etapa 5: Interposição de recursos contra o resultado preliminar.
11.7.1. Haverá fase recursal após a divulgação do resultado preliminar do processo de seleção. Nos termos do art. 18 do Decreto nº 8.726, de 2016, os
participantes que desejarem recorrer contra o resultado preliminar deverão apresentar recurso administrativo, no prazo de 5 (cinco) dias corridos, contado da
publicação da decisão, ao colegiado que a proferiu, sob pena de preclusão (art. 59 da Lei nº 9.784, de 1999). Não será conhecido o recurso interposto fora do
prazo.
11.7.2. Os recursos serão apresentados por meio da plataforma eletrônica do Transferegov. Se a plataforma estiver indisponível, a administração pública
deverá, antes da abertura do prazo recursal, divulgar a nova forma de apresentação do recurso, inclusive com indicação, se for o caso, do local.
11.7.3. É assegurado aos participantes obter cópia dos elementos dos autos indispensáveis à defesa de seus interesses, preferencialmente por via
eletrônica, arcando somente com os devidos custos.
11.7.4. Interposto recurso, a plataforma eletrônica dará ciência dele para os demais interessados para que, no prazo de 5 (cinco) dias corridos, contado
imediatamente após o encerramento do prazo recursal, apresentem contrarrazões, se desejarem. Caso a plataforma esteja indisponível para essa finalidade, a
administração pública dará ciência, preferencialmente por meio eletrônico, para que os interessados apresentem suas contrarrazões no prazo de 5 (cinco) dias
corridos, contado da data da ciência.
11.8. Etapa 6: Análise dos recursos pela Comissão de Seleção.
11.8.1. Havendo recursos, a Comissão de Seleção os analisará. A Comissão de Seleção poderá reconsiderar sua decisão no prazo de 5 (cinco) dias corridos,
contados do fim do prazo para recebimento das contrarrazões, ou, dentro desse mesmo prazo, encaminhar o recurso à Secretária Executiva do MDA, com as
informações necessárias à decisão final.
11.8.2. A decisão final do recurso, devidamente motivada, deverá ser proferida no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos, contado do recebimento do
recurso. A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres,
informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato decisório. Não caberá novo recurso contra esta decisão.
11.8.3. Na contagem dos prazos, exclui-se o dia do início e inclui-se o do vencimento. Os prazos se iniciam e expiram exclusivamente em dia útil no âmbito
do órgão ou entidade responsável pela condução do processo de seleção.
11.8.4. O acolhimento do recurso implicará invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento.
11.9. Etapa 7: Homologação e publicação do resultado definitivo da fase de seleção, com divulgação das decisões recursais proferidas (se houver).
11.9.1. Após o julgamento dos recursos ou o transcurso do prazo sem interposição de recurso, o órgão ou a entidade pública federal deverá homologar e
divulgar, no seu sítio eletrônico oficial e na plataforma eletrônica do Transferegov, as decisões recursais proferidas e o resultado definitivo do processo de seleção
(art. 19 do Decreto nº 8.726, de 2016).
11.9.2. A homologação não gera direito para a OSC à celebração da parceria (art. 27, §6º, da Lei nº 13.019, de 2014).
11.9.3. Após o recebimento e julgamento das propostas, havendo uma única entidade com proposta classificada (não eliminada), e desde que atendidas
as exigências deste Edital, a administração pública poderá dar prosseguimento ao processo de seleção e convocá-la para iniciar o processo de celebração.

12. DA FASE DE CELEBRAÇÃO


12.1. A fase de celebração observará as etapas apresentadas no Quadro 6 para a assinatura do instrumento de parceria.

Quadro 6 - Descrição das etapas para celebração da parceria


ETAPA DESCRIÇÃO DA ETAPA
Convocação da OSC selecionada para apresentação do plano de trabalho e comprovação do atendimento dos requisitos para celebração da parceria e de
1
que não incorre nos impedimentos (vedações) legais.
Verificação do cumprimento dos requisitos para celebração da parceria e de que não incorre nos impedimentos (vedações) legais. Análise do plano de
2
trabalho.
3 Regularização de documentação, se necessário.
4 Parecer de órgão técnico e assinatura do termo de fomento.
5 Publicação do extrato do termo de fomento no Diário Oficial da União.

12.2. Etapa 1: Convocação da OSC selecionada para apresentação do plano de trabalho e comprovação do atendimento dos requisitos para
celebração da parceria e de que não incorre nos impedimentos (vedações) legais.
12.2.1. Para a celebração da parceria, a administração pública federal convocará a OSC selecionada para, no prazo de 15 (quinze) dias corridos a partir da
convocação, apresentar o seu plano de trabalho (art. 25 do Decreto nº 8.726, de 2016) e a documentação exigida para comprovação dos requisitos para a
celebração da parceria e de que não incorre nos impedimentos legais (arts. 28, caput, 33, 34 e 39 da Lei nº 13.019, de 2014, e arts. 26 e 27 do Decreto nº 8.726,
de 2016).
12.2.2. Por meio do plano de trabalho, a OSC selecionada deverá apresentar o detalhamento da proposta submetida e aprovada no processo de seleção,
com todos os pormenores exigidos pela legislação (em especial o art. 22 da Lei nº 13.019, de 2014, e o art. 25 do Decreto nº 8.726, de 2016), observado o
modelo de Plano de Trabalho contido no MANUAL DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS (ANEXO 1).
12.2.3. O plano de trabalho deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos:
a) A descrição da realidade onde o projeto será implementado, registrando as desigualdades que afetam as mulheres rurais, e o nexo com os
objetivos, eixos e atividades que integram o projeto apresentado;
b) A indicação das categorias de mulheres e comunidades ou assentamentos rurais, territórios e municípios e estados em que estão inseridas;
c) A descrição de metas quantitativas e mensuráveis a serem atingidas; a definição dos indicadores, documentos e outros meios a serem
utilizados para a aferição do cumprimento das metas;
d) O valor global, respeitando os limites estabelecidos no item 1.7 do edital; a distribuição dos recursos por grupos de beneficiárias e por
estado (Quadros 1 e 2); a distribuição dos recursos que serão utilizados diretamente pelas organizações de mulheres rurais para aquisição de
material permanente (ou bens) e material de consumo (ou insumos), conforme indicado no item 7.3; e o valor de referência por beneficiária
indicado no item 7.4.
e) A previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas na execução das ações, incluindo os encargos sociais e trabalhistas e a
discriminação dos custos diretos e indiretos necessários à execução do objeto;
f) As ações que demandarão pagamento em espécie, quando for o caso; e
g) Os valores a serem repassados mediante cronograma de desembolso.

12.2.4. A previsão de receitas e despesas de que trata a alínea “e” do item 13.5 deste Edital deverá estar acompanhada da comprovação da
compatibilidade dos custos apresentados com os preços praticados no mercado, exceto quanto a encargos sociais e trabalhistas, por meio de um dos seguintes
elementos indicativos, sem prejuízo de outros:
I- contratação similar ou parceria da mesma natureza concluída nos últimos três anos ou em execução;
II - ata de registro de preços em vigência adotada por órgãos e entidades públicas da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios da região onde será executado o objeto da parceria ou da sede da organização;
III - tabela de preços de associações profissionais;
IV - tabela de preços referenciais da política pública setorial publicada pelo órgão ou pela entidade da administração pública municipal da
localidade onde será executado o objeto da parceria ou da sede da organização;
V- pesquisa publicada em mídia especializada;
VI - sítio eletrônico especializado ou de domínio amplo, desde que acompanhado da data e da hora de acesso;
VII - Portal de Compras do Governo Federal - compras.gov.br;
VIII - Portal Nacional de Contratações Públicas - PNCP;
IX - cotação com três fornecedores ou prestadores de serviço, que poderá ser realizada por item ou agrupamento de elementos de
despesas;
X- pesquisa de remuneração para atividades similares na região de atuação da organização da sociedade civil; ou
XI - acordos e convenções coletivas de trabalho.
12.2.5. A indicação das despesas no plano de trabalho poderá considerar estimativa de variação inflacionária quando o período de vigência da parceria for
superior a doze meses, devendo ser adotado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo [IPCA].
12.2.6. Além da apresentação do plano de trabalho, a OSC selecionada, no mesmo prazo acima de 15 (quinze) dias corridos, deverá comprovar o
cumprimento dos requisitos previstos no inciso I do caput do art. 2º, nos incisos I a V do caput do art. 33 e nos incisos II a VII do caput do art. 34 da Lei nº 13.019,
de 2014, e a não ocorrência de hipóteses que incorram nas vedações de que trata o art. 39 da referida Lei, que serão verificados por meio da apresentação dos
seguintes documentos:
I- Cópia do estatuto registrado e suas alterações, em conformidade com as exigências previstas no art. 33 da Lei nº 13.019, de 2014;
II - Comprovante de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ, emitido no sítio eletrônico oficial da Secretaria da Receita
Federal do Brasil, para demonstrar que a OSC existe há, no mínimo, três anos com cadastro ativo;
III - Comprovantes de experiência prévia na realização do objeto da parceria ou de objeto de natureza semelhante de, no mínimo, um ano
de capacidade técnica e operacional, conforme indicado na DECLARAÇÃO DE EXPERIÊNCIA PRÉVIA (ANEXO 6) podendo ser admitidos, sem
prejuízo de outros:

a) Instrumentos de parceria firmados com órgãos e entidades da administração pública, organismos internacionais, empresas ou outras
organizações da sociedade civil;
b) Relatórios de atividades com comprovação das ações desenvolvidas;
c) Publicações, pesquisas e outras formas de produção de conhecimento realizadas pela OSC ou a respeito dela;
d) Currículos profissionais de integrantes da OSC, sejam dirigentes, conselheiros, associados, cooperados, empregados, entre outros;
e) Declarações de experiência prévia e de capacidade técnica no desenvolvimento de atividades ou projetos relacionados ao objeto da parceria
ou de natureza semelhante, emitidas por órgãos públicos, instituições de ensino, redes, organizações da sociedade civil, movimentos sociais,
empresas públicas ou privadas, conselhos, comissões ou comitês de políticas públicas; ou
f) Prêmios de relevância recebidos no País ou no exterior pela OSC;

IV - Certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União;


V- Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - CRF/FGTS;
VI - Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas - CNDT;
VII - Relação nominal atualizada dos dirigentes da OSC, conforme o estatuto, com endereço, telefone, endereço de correio eletrônico,
número e órgão expedidor da carteira de identidade e número de registro no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF de cada um deles, conforme
ANEXO 8 – DECLARAÇÃO DO ART. 27 DO DECRETO Nº 8.726, de 20216, E RELAÇÃO DE DIRIGENTES DA ENTIDADE;
VIII - Cópia de documento que comprove que a OSC funciona no endereço por ela declarado, como conta de consumo ou contrato de
locação;
IX - Declaração do representante legal da OSC com informação de que a organização e seus dirigentes não incorrem em quaisquer das
vedações previstas no art. 39 da Lei nº 13.019, de 2014, as quais deverão estar descritas no documento, conforme modelo no ANEXO 9 –
DECLARAÇÃO DA NÃO OCORRÊNCIA DE IMPEDIMENTOS;
X- Declaração do representante legal da OSC sobre a existência de instalações e outras condições materiais da organização ou sobre a
previsão de contratar ou adquirir com recursos da parceria, conforme ANEXO 7 – DECLARAÇÃO SOBRE INSTALAÇÕES E CONDIÇÕES MATERIAIS;
e
XI - Declaração do representante legal da OSC de que trata o art. 27 do Decreto nº 8.726, de 2016, conforme ANEXO 8 – DECLARAÇÃO DO
ART. 27 DO DECRETO Nº 8.726, de 20216, E RELAÇÃO DE DIRIGENTES DA ENTIDADE.

12.2.7. Serão consideradas regulares as certidões positivas com efeito de negativa, no caso das certidões previstas nos incisos IV, V e VI logo acima.
12.2.8. A critério da OSC, os documentos previstos nos incisos IV e V poderão ser substituídos pelo extrato emitido pelo Serviço Auxiliar de Informações
sobre Requisitos Fiscais (CAUC), quando disponibilizados pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda (art. 26, §3º, do Decreto nº 11.948, de
2024).
12.2.9. As OSCs deverão manter seus dados cadastrais atualizados no Transferegov.br ou em plataforma eletrônica que venha a substituí-lo (art. 26, §5º,
do Decreto nº 11.948, de 2024).
12.2.10. As OSCs ficarão dispensadas de reapresentar as certidões previstas nos incisos IV, V e VI logo acima que estiverem vencidas no momento da
análise, desde que estejam disponíveis eletronicamente (art. 26, §4º, do Decreto nº 8.726, de 2016).
12.2.11. No caso da atuação em rede, nos termos do art. 47 do Decreto 8.726, de 2016, a OSC “celebrante” deverá comprovar também o cumprimento dos
requisitos previstos no art. 35-A da Lei nº 13.019, de 2014, a serem verificados por meio da apresentação dos seguintes documentos:
a) Comprovante de inscrição no CNPJ, emitido no sítio eletrônico oficial da Secretaria da Receita Federal do Brasil, para demonstrar que a OSC
“celebrante” existe há, no mínimo, cinco anos com cadastro ativo; e
b) Comprovantes de capacidade técnica e operacional para supervisionar e orientar a rede, sendo admitidos:

b.1) Declarações de organizações da sociedade civil que componham a rede de que a celebrante participe ou tenha participado;

b.2) Cartas de princípios, registros de reuniões ou eventos e outros documentos públicos de redes de que a celebrante participe ou tenha
participado; ou

b.3) Relatórios de atividades com comprovação das ações desenvolvidas em rede de que a celebrante participe ou tenha participado.

12.2.12. O plano de trabalho e os documentos comprobatórios do cumprimento dos requisitos impostos nesta Etapa serão apresentados pela OSC
selecionada, por meio da plataforma eletrônica do Transferegov.
12.3. Etapa 2: Verificação do cumprimento dos requisitos para celebração da parceria, de que não incorre nos impedimentos (vedações) legais e
análise do plano de trabalho.

Esta etapa consiste no exame formal, a ser realizado pela administração pública, do atendimento, pela OSC selecionada, dos requisitos para a celebração da parceria,
de que não incorre nos impedimentos legais e cumprimento de demais exigências descritas na Etapa anterior. Esta etapa engloba, ainda, a análise do plano de
trabalho.
12.3.1. No momento da verificação do cumprimento dos requisitos para a celebração da parceria, a Administração Pública deverá consultar o Cadastro de
Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos Impedidas - CEPIM, o Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas– CEIS, o Sistema de Informações sobre Requisitos
Fiscais - CAUC e, nos termos do art.6º, III, da Lei nº 10.522, de 2002, o Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados da Administração Pública - CADIN, para
verificar se há informação sobre ocorrência impeditiva à referida celebração.
12.3.2. A administração pública federal examinará o plano de trabalho apresentado pelas OSCs selecionadas ou, se for o caso, pela OSC imediatamente
mais bem classificada que tenha sido convocada.
12.3.3. O plano de trabalho será elaborado em diálogo técnico com a administração pública federal, por meio de reuniões e comunicações oficiais,
observadas:
I- as exigências previstas neste edital;
II - a concepção da proposta apresentada na fase de chamamento público; e
III - as necessidades da política pública setorial.

12.3.4. Somente será aprovado o plano de trabalho que estiver de acordo com as informações já apresentadas na proposta apresentada pela OSC,
observados os termos e as condições constantes neste Edital e em seus anexos (art. 25, §2º, do Decreto nº 8.726, de 2016). Para tanto, a administração pública
federal poderá solicitar a realização de ajustes no plano de trabalho, nos termos do §3º do art. 25 do mesmo Decreto.
12.3.5. Nos termos do §1º do art. 28 da Lei nº 13.019, de 2014, na hipótese de a OSC selecionada não atender aos requisitos previstos na Etapa 1 da fase
de celebração, incluindo os exigidos nos arts. 33 e 34 da referida Lei, aquela imediatamente mais bem classificada poderá ser convidada a aceitar a celebração de
parceria nos termos da proposta por ela apresentada.
12.3.6. Em conformidade com o §2º do art. 28 da Lei nº 13.019, de 2014, caso a OSC convidada aceite celebrar a parceria, ela será convocada na forma da
Etapa 1 da fase de celebração e, em seguida, proceder-se-á à verificação dos documentos na forma desta Etapa 2. Esse procedimento poderá ser repetido,
sucessivamente, obedecida a ordem de classificação.
12.4. Etapa 3: Regularização de documentação, se necessário.
12.4.1. Caso se verifique irregularidade formal nos documentos apresentados ou constatado evento que impeça a celebração, a OSC será comunicada do
fato e instada a regularizar sua situação, no prazo de 15 (quinze) dias corridos, sob pena de não celebração da parceria (art. 28 do Decreto nº 8.726, de 2016).
12.5. Etapa 4: Parecer de órgão técnico e assinatura do termo de fomento.
12.5.1. A celebração do instrumento de parceria dependerá da adoção das providências impostas pela legislação regente, incluindo a aprovação do plano
de trabalho, a emissão do parecer técnico pelo órgão ou entidade pública federal, as designações do gestor da parceria e da Comissão de Monitoramento e
Avaliação, e de prévia dotação orçamentária para execução da parceria.
12.5.2. A aprovação do plano de trabalho não gerará direito à celebração da parceria (art. 25, §5º, do Decreto nº 8.726, de 2016).
12.5.3. No período entre a apresentação da documentação prevista na Etapa 1 da fase de celebração e a assinatura do instrumento de parceria, a OSC fica
obrigada a informar qualquer evento superveniente que possa prejudicar a regular celebração da parceria, sobretudo quanto ao cumprimento dos requisitos e
exigências previstos para celebração.
12.5.4. A OSC deverá comunicar alterações em seus atos societários e no quadro de dirigentes, quando houver (art. 26, §5º, do Decreto nº 8.726, de
2016).
12.6. Etapa 5: Publicação do extrato do termo de fomento no Diário Oficial da União.
12.6.1. O termo de fomento somente produzirá efeitos jurídicos após a publicação do respectivo extrato no meio oficial de publicidade da administração
pública (art. 38 da Lei nº 13.019, de 2014).

13. PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E VALOR PREVISTO PARA A REALIZAÇÃO DO OBJETO


13.1. Os créditos orçamentários necessários ao custeio de despesas relativas ao presente Edital são provenientes da Funcional Programática
10.49101.21.606.1191.210W (Apoio à Organização Econômica e Promoção da Cidadania e o Bem Viver de Mulheres Rurais); Plano Orçamentário 210W: 0001 -
Organização Produtiva de Mulheres Rurais; e Funcional Programática 10.49101.21.606.1191.21B6 (Assistência Técnica e Extensão Rural); Plano Orçamentário
21B6: 000A - Assistência Técnica e Extensão Rural às Mulheres Rurais
13.2. Os recursos destinados à execução das parcerias de que tratam este Edital são provenientes do orçamento do Ministério do Desenvolvimento
Agrário e Agricultura Familiar, autorizado pela Lei nº 14.822 de 22 de janeiro de 2024, UG 490002 Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar,
por meio do Programa 1191 – Agricultura Familiar e Agroecologia.
13.3. Nas parcerias com vigência plurianual ou firmadas em exercício financeiro seguinte ao da seleção, o órgão ou a entidade pública federal indicará a
previsão dos créditos necessários para garantir a execução das parcerias nos orçamentos dos exercícios seguintes (art. 9º, §1º, do Decreto nº 8.726, de 2016).
13.4. A indicação dos créditos orçamentários e empenhos necessários à cobertura de cada parcela da despesa, a ser transferida pela administração
pública federal nos exercícios subsequentes, será realizada mediante registo contábil e deverá ser formalizada por meio de certidão de apostilamento do
instrumento da parceria, no exercício em que a despesa estiver consignada (art. 24, parágrafo único, e art. 43, §1º, inciso II, ambos do Decreto nº 8.726, de
2016).
13.5. O valor total de recursos disponibilizados neste Edital é de R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais), nos exercícios de 2024 e 2025. Nos casos
das parcerias com vigência plurianual ou firmadas em exercício financeiro seguinte ao da seleção, a previsão dos créditos necessários para garantir a execução
das parcerias será indicada nos orçamentos dos exercícios seguintes.
13.6. As liberações de recursos poderão ser realizadas em até duas parcelas, que guardarão consonância com as metas da parceria, observado o
disposto no art. 48 da Lei nº 13.019, de 2014, e nos arts. 33 e 34 do Decreto nº 8.726, de 2016.
13.7. Nas contratações e na realização de despesas e pagamentos em geral efetuados com recursos da parceria, a OSC deverá observar o instrumento
de parceria e a legislação regente, em especial o disposto nos incisos XIX e XX do art. 42, nos arts. 45 e 46 da Lei nº 13.019, de 2014, e nos arts. 35 a 42 do
Decreto nº 8.726, de 2016 e o Decreto nº 11.948, de 12 de março de 2024. É recomendável a leitura integral desta legislação, não podendo a OSC ou seu
dirigente alegar, futuramente, que não a conhece, seja para deixar de cumpri-la, seja para evitar as sanções cabíveis.
13.8. Todos os recursos da parceria deverão ser utilizados para satisfação de seu objeto, sendo admitidas, dentre outras despesas previstas e aprovadas
no plano de trabalho, conforme previsto no art. 46 da Lei nº 13.019, de 2014 e arts. 35 a 42 do Decreto nº 8.726, de 2016:
a) remuneração da equipe encarregada da execução do plano de trabalho, inclusive de pessoal próprio da OSC, durante a vigência da parceria,
compreendendo as despesas com pagamentos de impostos, contribuições sociais, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, férias,
décimo terceiro salário, salários proporcionais, verbas rescisórias e demais encargos sociais e trabalhistas;
b) diárias referentes a deslocamento, hospedagem e alimentação nos casos em que a execução do objeto da parceria assim o exija;
c) custos indiretos necessários à execução do objeto, seja qual for a proporção em relação ao valor total da parceria (internet, transporte,
combustível, aluguel, telefone, consumo de água, energia e gás, obtenção de licenças e despesas de cartório, remuneração de serviços
contábeis, assessoria jurídica, assessoria de comunicação e serviços gráficos);
d) aquisição de bens permanentes, essenciais à concepção do objeto;
e) serviços comuns de engenharia para adequação de espaço físico, desde que necessários à instalação dos equipamentos e dos materiais
essenciais à execução do objeto;
f) aquisição de soluções e ferramentas de tecnologia da informação e da comunicação, incluídos equipamentos periféricos, ferramentas e
soluções de apoio à tecnologia, e os serviços de implantação ou de manutenção periódica, necessários para o funcionamento das referidas
aquisições; e
g) custo para a elaboração de proposta apresentada no âmbito do chamamento público, no montante de até cinco por cento do valor global do
instrumento, limitado a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).
13.9. É vedado remunerar, a qualquer título, com recursos vinculados à parceria, servidor ou empregado público, inclusive aquele que exerça cargo em
comissão ou função de confiança, de órgão ou entidade da administração pública federal celebrante, ou seu cônjuge, companheiro ou parente em linha reta,
colateral ou por afinidade, até o segundo grau, ressalvadas as hipóteses previstas em lei específica ou na Lei de Diretrizes Orçamentárias da União.
13.10. Eventuais saldos financeiros remanescentes dos recursos públicos transferidos, inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações
financeiras realizadas, serão devolvidos à administração pública por ocasião da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção da parceria, nos termos do art. 52 da
Lei nº 13.019, de 2014.
13.11. O instrumento de parceria será celebrado de acordo com a disponibilidade orçamentária e financeira, respeitado o interesse público e desde que
caracterizadas a oportunidade e conveniência administrativas. A seleção de propostas não obriga a administração pública a firmar o instrumento de parceria com
quaisquer dos proponentes, os quais não têm direito subjetivo ao repasse financeiro.
13.12. O valor teto para a realização do objeto do termo de fomento corresponde àqueles estabelecidos nos quadros 1 e 2 do item 1.8. O exato valor a
ser repassado será definido no termo de fomento, observada a proposta apresentada pela OSC selecionada.
13.13. As liberações de recursos obedecerão ao cronograma de desembolso, que guardará consonância com as metas da parceria, atendendo, ainda, ao
seguinte:
13.13.1. Os recursos serão depositados em conta corrente específica, isenta de tarifa bancária, em instituição financeira pública, que poderá atuar como
mandatária do órgão ou da entidade pública na execução e no monitoramento do Termo de Fomento.
13.13.2. Os recursos serão aplicados em caderneta de poupança, fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada
em títulos da dívida pública, mediante avaliação do investimento mais vantajoso, enquanto não empregados na sua finalidade.
13.13.3. O atraso na liberação das parcelas pactuadas no plano de trabalho configura inadimplemento de obrigação estabelecida no Termo de Fomento e
se este perdurar por mais de 30 (trinta) dias, a OSC poderá suspender as atividades até a regularização do desembolso; se perdurar por mais de sessenta dias, a
OSC poderá rescindir a parceria firmada, garantindo-se acerto final com liberação de recursos proporcional a eventual alocação de recursos próprios da entidade.

13.14. As parcelas dos recursos transferidos no âmbito da parceria serão liberadas em estrita conformidade com o respectivo cronograma de
desembolso, exceto nos casos a seguir, nos quais ficarão retidas até o saneamento das impropriedades:
a) quando houver evidências de irregularidade na aplicação de parcela anteriormente recebida;
b) quando constatado desvio de finalidade na aplicação dos recursos ou o inadimplemento da OSC em relação a obrigações estabelecidas no
Termo de Fomento; ou
c) quando a OSC deixar de adotar sem justificativa suficiente as medidas saneadoras apontadas pela administração pública ou pelos órgãos de
controle interno ou externo.

14. CONTRAPARTIDA
14.1. Não será exigida qualquer contrapartida da OSC selecionada.

15. DISPOSIÇÕES FINAIS


15.1. O presente Edital será divulgado em página do sítio eletrônico oficial do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar na internet
(https://www.gov.br/mda/pt-br) e na plataforma eletrônica Transferegov, com prazo mínimo de 45 (quarenta e cinco dias) dias para a apresentação das
propostas, contado da data de publicação do Edital.
15.2. Qualquer pessoa poderá impugnar o presente Edital, com antecedência mínima de 10 (dias) dias da data-limite para envio das propostas, de forma
eletrônica, pelo e-mail smr@mda.gov.br. A resposta às impugnações caberá à Subsecretaria de Mulheres Rurais do MDA.
15.3. Os pedidos de esclarecimentos, decorrentes de dúvidas na interpretação deste Edital e de seus anexos, deverão ser encaminhados com
antecedência mínima de 10 (dias) dias da data-limite para envio da proposta, exclusivamente de forma eletrônica, pelo e-mail: smr@mda.gov.br. Os
esclarecimentos serão prestados pela Comissão de Seleção.
15.4. As impugnações e pedidos de esclarecimentos não suspendem os prazos previstos no Edital. As respostas às impugnações e os esclarecimentos
prestados serão juntados nos autos do processo de Chamamento Público e estarão disponíveis para consulta por qualquer interessado.
15.5. Eventual modificação no Edital, decorrente das impugnações ou dos pedidos de esclarecimentos, ensejará divulgação pela mesma forma que se
deu o texto original, alterando-se o prazo inicialmente estabelecido somente quando a alteração afetar a formulação das propostas ou o princípio da isonomia.
15.6. O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar resolverá os casos omissos e as situações não previstas no presente Edital,
observadas as disposições legais e os princípios que regem a administração pública.
15.7. A qualquer tempo, o presente edital poderá ser revogado por interesse público ou anulado, no todo ou em parte, por vício insanável, sem que isso
implique direito a indenização ou reclamação de qualquer natureza.
15.8. O proponente é responsável pela fidelidade e legitimidade das informações prestadas e dos documentos apresentados em qualquer fase do
Chamamento Público. A falsidade de qualquer documento apresentado ou a inverdade das informações nele contidas poderá acarretar a eliminação da proposta
apresentada, a aplicação das sanções administrativas cabíveis e a comunicação do fato às autoridades competentes, inclusive para apuração do cometimento de
eventual crime. Além disso, caso a descoberta da falsidade ou inverdade ocorra após a celebração da parceria, o fato poderá dar ensejo à rescisão do
instrumento, rejeição das contas e/ou aplicação das sanções de que trata o art. 73 da Lei nº 13.019, de 2014.
15.9. A administração pública não cobrará das entidades concorrentes taxa para participar deste Chamamento Público.
15.10. Todos os custos decorrentes da elaboração das propostas e quaisquer outras despesas correlatas à participação no Chamamento Público serão de
inteira responsabilidade das entidades concorrentes, não cabendo nenhuma remuneração, apoio ou indenização por parte da administração pública.
15.11. O presente Edital terá vigência de 24 meses a contar da data da homologação do resultado definitivo.
15.12. Constituem anexos do presente edital, dele fazendo parte integrante:
a) ANEXO 1 – MANUAL DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS (35491074)
b) ANEXO 2 – TERMO DE ATUAÇÃO EM REDE – MODELO (35491098)
c) ANEXO 3 – COMPROVAÇÃO DE EXPERIÊNCIA NO(S) ESTADO(S) DE ABRANGÊNCIA DO PROJETO (35491098)
d) ANEXO 4 – RELATÓRIO DO DIÁLOGO COM ORGANIZAÇÕES OU MOVIMENTOS SOCIAIS DE MULHERES OU SFDA PARA ELABORAÇÃO DO
PROJETO (35491237)
e) ANEXO 5 – DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA E CONCORDÂNCIA (35491342)
f) ANEXO 6 – DECLARAÇÃO DE EXPERIÊNCIA PRÉVIA (35491399)
g) ANEXO 7 – DECLARAÇÃO SOBRE INSTALAÇÕES E CONDIÇÕES MATERIAIS (35491437)
h) ANEXO 8 – DECLARAÇÃO DO ART. 27 DO DECRETO Nº 8.726, de 20216, E RELAÇÃO DE DIRIGENTES DA ENTIDADE (35491482)
i) ANEXO 9 – DECLARAÇÃO DA NÃO OCORRÊNCIA DE IMPEDIMENTOS (35491511)
j) ANEXO 10 – MINUTA DO TERMO DE FOMENTO (36050574)

Brasília, DF 03 de julho de 2024

MARIA DA CONCEIÇÃO DANTAS MOURA


Subsecretária da Subsecretaria de Mulheres Rurais

Documento assinado eletronicamente por Maria da Conceição Dantas Moura, Subsecretaria de Mulheres Rurais, em 01/07/2024, às 14:24, conforme horário
oficial de Brasília, com fundamento no art. 4º,§ 3º, do Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020.

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Referência: Processo nº 55000.007688/2024-26 SEI nº 36050847

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