Publicação 29.04.2024 Observatório Da Cidade Resiliente.
Publicação 29.04.2024 Observatório Da Cidade Resiliente.
Publicação 29.04.2024 Observatório Da Cidade Resiliente.
Temas Abordados:
Redução do Risco de Desastres – Marco de Sendai e a sua integração com Objetivos do
Iniciativa Mundial
Desenvolvimento “Construindo
Sustentável, Cidades
Acordo Resilientes,
de Paris e HabitatPlataforma
III. Global para a Redução do Risco de Desastres – Marco de Sendai
e a sua integração com Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, Acordo de Paris e Habitat III.
PUBLICAÇÃO:
PUBLICAÇÃO:29/04/2024
29/04/2024
DefesaCivil
Defesa Civildodo estado
estado reúne
reúne municípios
municípios da Grande
da Grande SP,
SP, Campinas e Baixada Santista
para debatere ações
Campinas de prevenção
Baixada Santista a para
desastresregional de Guarulhos
debater ações de
prevenção
Major PM aAntônio
desastres
Carlos Bernardes esteve na cidade para conhecer ações realizadas no
município
Aproximação come os
namunicípios
região faz parte da estratégia do órgão para adoção de medidas
mais eficazes na prevenção aos desastres naturais enfrentados pelo estado de SP
Na manhã
Na manhã desta terça-feira,
desta terça-feira, 23, a Defesa23,
Civila do
Defesa
estado Civil do estado
reuniu-se reuniu-se com os Consórcios
com os Consórcios
Municipais
Municipais da Grande
da Grande SP, Baixada
SP, Baixada Santista
Santista e Campinas,
e Campinas, para debater
para debater ações deações de fortalecimento
fortalecimento
do Sistema doEstadual
Sistema Estadual de Proteção
de Proteção e Defesa
e Defesa Civil,
Civil, comcommedidas
medidas voltadas
voltadasàsàs políticas públicas de
políticas públicas de prevenção a desastres. As recentes mudanças climáticas
prevenção a desastres. As recentes mudanças climáticas e os impactos causados pelas e os
impactos
chuvascausados
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temachuvas foramda
central tema central da conversa.
conversa.
Durante a reunião
Durante o Coordenador
a reunião Estadual Estadual
o Coordenador de ProteçãodeeProteção
Defesa Civil, Coronel Civil,
e Defesa PM Coronel PM Henguel
Henguel Ricardo Pereira, destacou a iniciativa e a comparou com o COSUD (Consórcio de
Ricardo Pereira, destacou a iniciativa e a comparou com o COSUD (Consórcio de Integração
Integração Sul e Sudeste), onda há permanente diálogo entre os estados para o
Sul e Sudeste), onda há permanente diálogo entre os estados para o enfrentamento das crises
enfrentamento das crises geradas pelas mudanças climáticas. “Atualmente, os Consórcios
geradas
Municipais pelas
estão mudançase climáticas.
bem estruturados as Defesas Civis“Atualmente,
estão presentesos Consórcios
neles por meio dasMunicipais estão bem
estruturados e as Defesas Civis estão presentes neles por
Câmaras Temáticas. Quando nos aproximamos dos municípios, geramos soluções meiomaisdas Câmaras Temáticas.
Quando
rápidas nos aproximamos
e adequadas dos municípios,
para os problemas geramos soluções
que afetam a população”, mais rápidas
afirmou Coronel PM e adequadas para
os problemas que afetam a população”, afirmou Coronel PM Henguel.
Henguel.
Foram debatidos temas sobre a elaboração do Plano Estadual de Proteção e Defesa Civil,
medidas de combate à dengue, integração entre as Defesas Civis Municipais durante o
atendimento ao desastre e políticas públicas de prevenção, como as olimpíadas do
conhecimento e o mapa comunitário de risco.
A Operação Estiagem 2024 começa na próxima quarta-feira, dia 1º de maio, e se estende até
30 de setembro. Durante esses quatro meses, período mais seco do ano, quando aumenta o
risco de incêndio em área de cobertura vegetal, baixa a vazão dos mananciais e a umidade
relativa do ar, e há quedas bruscas de temperatura, as ações de prevenção e monitoramento
são intensificadas na cidade. A operação foi oficializada pelo Decreto n° 23.324, publicado no
Diário Oficial do Município (https://portal.campinas.sp.gov.br/diario-oficial) , nesta
quinta-feira, 25 de abril.
Sob coordenação da Defesa Civil a Operação é acompanhada pelo comitê gestor formado
por sete secretarias municipais, uma autarquia e uma empresa pública. É
responsabilidade do comitê contribuir no planejamento, articulação, coordenação,
execução e avaliação dos programas, projetos e ações de prevenção e controle dos efeitos
da estiagem no município.
A Operação Estiagem 2024 tem como base a adoção de medidas preventivas para minimizar
os efeitos da seca e deflagrar ações a partir do acompanhamento dos índices de baixa
umidade relativa do ar (URA), da previsão meteorológica e de imagens de satélite do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Além disso, são realizadas vistorias de campo para
verificar a vazão dos mananciais e prevenir focos de incêndios em área de cobertura vegetal.
No dia 30 de maio, sexta-feira, a Defesa Civil realiza o Apronto Operacional, atividade em que
os participantes apresentam os recursos disponíveis para serem utilizados durante a
Operação e recebem orientações e treinamento.
O decreto estabelece que fica adotada, como padrão, a temperatura de 10°C (dez graus
Celsius) para definir o alerta em função de queda brusca de temperatura.
Em relação à baixa umidade relativa do ar (URA) são três níveis para os alertas: Estado de
Atenção: URA entre 20 e 30%; Estado de Alerta: URA entre 12 e 20%; Estado de Emergência:
URA abaixo de 12%.
Governo, é o órgão central do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil, responsável por
promover a normatização, supervisão técnica e específica sobre as ações desenvolvidas pelos
órgãos do SIMPDEC. Entre em contato pelo telefone 199 para registrar ocorrências.
FONTE:https://www.campinas.sp.gov.br/noticias/104422/prefeitura-publica-decreto-que-institui-a-operacao-estiagem-no-municipio-d
e-campinas
A ação teve como ponto de encontro o Centro de Educação Infantil (CEI) Benjamin Constant,
no Jardim do Vovô. Ela passa ainda por residências e comércios localizados nos bairros
Jardim Pacaembu, Jardim Interlagos, Vila Proost de Souza e Jardim Magnólia.
A Administração repetiu a estratégia de usar drones para localizar grandes criadouros como
piscinas e caixas d’água em imóveis identificados como desocupados ou em situação de
abandono.
A melhor forma de prevenção contra a dengue é eliminar qualquer acúmulo de água que
possa servir de criadouro, principalmente em latas, pneus, pratos de plantas, lajes e calhas.
É importante, ainda, vedar a caixa d’água e manter fechados vasos sanitários inutilizados.
Estatísticas e emergência
Desde dezembro de 2023 a Secretaria de Saúde já colocou em prática uma série de medidas
consideradas adicionais, sobre o planejamento regular de prevenção e combate à dengue, que
inclusive começaram a ser copiadas por outros municípios diante do contexto do aumento de
casos da doença. O plano inclui Sala de Situação para análise sistemática, reorganização da
rede municipal de saúde e novo site para divulgar informações.
A Prefeitura realizou neste ano 12 mutirões, incluindo um regional, onde visitou pelo menos
50,5 mil imóveis para orientar a população e retirar criadouros do mosquito. Contudo, em cada
ação, quase metade dos espaços é achada inacessível pelos agentes por estarem fechados,
desocupados ou em virtude de impedimento dos moradores.
A Prefeitura criou ainda o Grupo de Resposta Unificada (GRU), que envolve todas as áreas
com objetivo de agilizar respostas e fiscalizações sobre as denúncias que tratam de
criadouros.
Aos sábados, a Secretaria de Saúde passou a abrir alguns centros de saúde das 7h às 17h para
ampliar o atendimento dos pacientes.
Comitê de prevenção
A Prefeitura conta com um comitê de prevenção e controle de arboviroses desde 2015, que em
2023 passou a se chamar Comitê Municipal de Enfrentamento das Arboviroses e Zoonoses.
Ele reúne 14 secretarias: Governo; Saúde; Educação; Serviços Públicos, Clima, Meio Ambiente
e Sustentabilidade; Gestão e Desenvolvimento de Pessoas; Administração; Comunicação;
Trabalho e Renda; Esportes e Lazer; Cultura e Turismo; Habitação; Relações Institucionais, e
Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos. Também participam Defesa
Civil, Serviço 156, Rede Mário Gatti, Setec e Sanasa. No comitê é discutida a situação
epidemiológica da cidade e, com isso, são desencadeadas as ações intersetoriais e apoio
para as ações da Secretaria de Saúde. Mais informações estão no site:
https://dengue.campinas.sp.gov.br
FONTE:https://www.campinas.sp.gov.br/noticias/104526/todos-contra-o-aedes-agentes-e-voluntarios-visitam-imoveis-na-regiao-do-j
ardim-aurelia
Encontrar surtos mais rapidamente: métricas para uma vigilância sanitária
Num mundo sempre conectado, a necessidade de identificar, preparar-se e deter surtos a
nível nacional, regional e global nunca foi tão importante. Em 2018, o Seminário Global de
Salzburgo e Acabar com as Pandemias reuniu representantes de 26 organizações (incluindo
agências de saúde pública nacionais e internacionais, ONG, universidades e fundações) para
rever um conjunto preliminar de métricas de oportunidade de surtos e desenvolver um quadro
para implementação. Quatro dias de discussão aprofundada e debate rigoroso resultaram
num conjunto de métricas para utilização tanto pelas agências de saúde pública como por
outras organizações interessadas para avaliar a oportunidade dos seus esforços de detecção
e resposta a surtos.
Com base neste esforço, e à luz do facto de que a maioria das doenças infecciosas nos seres
humanos tem origem em animais, o Ending Pandemics e o Salzburg Global Seminar estão a
organizar um segundo programa imersivo, apenas para convidados, para aproveitar estas
métricas estabelecidas e estendê-las ao mundo. campo da vigilância One Health. Durante o
programa, expandiremos estas métricas de atualidade para utilização nos sectores da saúde
animal e ambiental, com o objetivo final de conceber métricas simples para monitorizar o
progresso na detecção mais rápida de surtos em animais e humanos.
https://www.salzburgglobal.org/fileadmin/user_upload/Documents/2010-2019/2019/Session_641/SalzburgGlobal_641_FindingOutbrea
ks_Newsletter_FINAL.pdf
FONTE:https://www.amrleaders.org/resources/m/item/glg-report
Uma nova forma de estudar e ajudar a prevenir deslizamentos de terra
Os deslizamentos de terra são um dos desastres naturais mais destrutivos do planeta,
causando bilhões de dólares em danos e perdas devastadoras de vidas todos os anos. Ao
introduzir um novo paradigma para estudar formas e tipos de falhas de deslizamentos de
terra, uma equipe global de pesquisadores forneceu ajuda para aqueles que trabalham na
previsão de deslizamentos e avaliações de risco.
Instituto de Tecnologia de Rochester, Ph.D. o estudante Kamal Rana (ciências de imagem) foi
o autor principal de um artigo publicado recentemente na Nature Communications , junto com
o coautor Nishant Malik, professor assistente na Escola de Matemática e Estatística do RIT.
Kushanav Bhuyan, da Universidade de Pádua e do Laboratório de Inteligência de Máquinas e
Estabilidade de Taludes, também foi o coautor principal.
FONTE:https://www.nature.com/articles/s41467-024-46741-7
Desde o seu início, os jogos de guerra pretendem oferecer treinamento realista aos
comandantes que, de outra forma, só poderiam ser obtidos por meio da experiência no mundo
real.
Em suas três décadas de trabalho com elefantes marinhos, a Dra. Marcela Uhart nunca tinha
visto nada parecido com a cena nas praias da Península Valdés, na Argentina, em outubro
passado.
Era o pico da época de reprodução; a praia deveria estar repleta de haréns de fêmeas férteis e
machos enormes lutando entre si pelo domínio. Em vez disso, foi “apenas carcaça após
carcaça”, lembrou o Dr. Uhart, que dirige o programa de saúde da vida selvagem
latino-americana na Universidade da Califórnia, Davis.
O H5N1, um dos muitos vírus que causam a gripe aviária, já matou pelo menos 24 mil leões
marinhos sul-americanos ao longo da costa do continente em menos de um ano. Agora veio
para os elefantes-marinhos.
Nas semanas que se seguiram, ela e um colega – protegidos da cabeça aos pés com luvas,
batas e máscaras, e periodicamente encharcando-se com lixívia – documentaram
cuidadosamente a devastação. Os membros da equipe ficaram no topo dos penhascos
próximos, avaliando o número de vítimas com drones.
O que descobriram foi surpreendente: o vírus matou cerca de 17.400 crias de foca , mais de
95% dos animais jovens da colônia.
A catástrofe foi a mais recente de uma epidemia de gripe aviária que assolou o mundo desde
2020, levando as autoridades em vários continentes a matar milhões de aves e outras aves. Só
nos Estados Unidos, mais de 90 milhões de aves foram abatidas numa tentativa fútil de deter
o vírus.
Não houve como parar o H5N1. Os vírus da gripe aviária tendem a ser exigentes com seus
hospedeiros, geralmente se limitando a um tipo de ave selvagem. Mas este infiltrou-se
rapidamente numa variedade surpreendentemente ampla de aves e animais, desde esquilos
e gambás até golfinhos-nariz-de-garrafa, ursos polares e, mais recentemente, vacas leiteiras.
“Na minha carreira na gripe, nunca vimos um vírus que expandisse a sua gama de
hospedeiros desta forma”, disse Troy Sutton, virologista que estuda os vírus da gripe
aviária e humana na Penn State University.
FONTE:https://www.nytimes.com/2024/04/22/health/birdflu-marine-mammals.html?unlocked_article_code=1.mk0.Kgwr.kCccB3IKktJ
y&smid=url-share&utm_source=Live+Audience&utm_campaign=bfa1a4f7b4-nature-briefing-daily-20240423&utm_medium=email&ut
m_term=0_b27a691814-bfa1a4f7b4-50939936
Lista de observação de emergência 2024
O relatório da Lista de Vigilância de Emergências é a avaliação do Comitê Internacional de
Resgate dos 20 países com maior risco de novas emergências humanitárias todos os anos.
Baseia-se num processo analiticamente rigoroso que utiliza 65 variáveis quantitativas e
qualitativas, bem como insights qualitativos da experiência do IRC de trabalhar em mais de 50
países em todo o mundo para identificar quais países incluir na lista e onde classificá-los.
Durante a última década, este relatório ajudou o IRC a determinar onde concentrar os nossos
esforços de preparação para emergências, prevendo com sucesso, em média, 85-95% dos 20
países que enfrentam as piores deteriorações. É também onde partilhamos a nossa análise
sobre a forma como a crise humanitária global está a evoluir, porque e o que pode ser feito
para reduzir o impacto nas comunidades afetadas.
FONTE:https://www.rescue.org/eu/report/2024-emergency-watchlist observação de emergência 2024
FONTE:https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/376589/9789240091559-eng.pdf?sequence=1
Banco Mundial e consórcio regional impulsionam iniciativas de segurança hídrica
no Nordeste do Brasil
O Banco Mundial, em parceria com o Consórcio Nordeste, entidade que reúne os nove estados
daquela região do Brasil, quer construir uma agenda robusta para lidar com os desafios de
segurança hídrica.
Temperatura na Europa
A OMM destaca que o risco à saúde e a adaptação diferem entre os países. Os serviços
climáticos personalizados para o setor de saúde são eficazes para aumentar a resiliência,
com potencial significativo para desenvolvimento futuro. A adaptação da saúde pode se
basear nas infraestruturas estabelecidas do sistema de saúde, mas o progresso tem sido
limitado.
Em todo o ano, a temperatura média da superfície do mar para o oceano na Europa foi a mais
alta já registrada. Em junho, o Oceano Atlântico a oeste da Irlanda e ao redor do Reino Unido
foi afetado por uma onda de calor marinha que foi classificada como "extrema" e, em algumas
áreas, "além de extrema", com temperaturas da superfície do mar até 5°C acima da média.
O ano registrou uma proporção recorde de geração real de eletricidade por fontes renováveis
na Europa, com 43%. O aumento da atividade de tempestades entre outubro e dezembro
resultou em um potencial de produção de energia eólica acima da média.
O potencial de geração de energia hidrelétrica a fio d'água ficou acima da média em grande
parte da Europa durante todo o ano, devido à precipitação e ao fluxo fluvial acima da média.
Em todo o ano, o potencial de geração de energia solar fotovoltaica ficou abaixo da média no
noroeste e na Europa Central e acima da média no sudoeste e no sul da Europa e na península
Fino-Escandinávia.
Grande parte da Europa teve menos dias com neve do que a média, principalmente na Europa
Central e nos Alpes durante o inverno e a primavera. Os Alpes registraram uma perda
excepcional de gelo nas geleiras em 2023, associada ao acúmulo de neve no inverno abaixo da
média e ao forte derretimento no verão devido às ondas de calor. Entre 2022 e 2023, as geleiras
dos Alpes perderam cerca de 10% de seu volume restante.
O ano foi o sexto mais quente já registrado para o Ártico como um todo. Para as terras do
Ártico, foi o quinto mais quente, logo atrás de 2022. Os cinco anos mais quentes registrados
para as terras do Ártico ocorreram desde 2016.
A extensão do gelo do mar Ártico permaneceu abaixo da média durante a maior parte de 2023.
Em seu máximo anual, em março, a extensão mensal ficou 4% abaixo da média,
classificando-se como a quinta mais baixa já registrada. Em seu mínimo anual, em setembro,
a extensão mensal ficou em sexto lugar, com 18% abaixo da média.
O total de emissões de carbono de incêndios florestais das regiões subárticas e árticas foi o
segundo maior já registrado. A maioria dos incêndios florestais de alta latitude ocorreu no
Canadá entre maio e setembro.
Para a secretária-geral da OMM, Celeste Saulo, "a crise climática é o maior desafio de nossa
geração. O custo da ação climática pode parecer alto, mas o custo da inação é muito maior.
Como mostra este relatório, precisamos aproveitar a ciência para oferecer soluções para o
bem da sociedade."
FONTE:https://news.un.org/pt/story/2024/04/1830626?utm_source=ONU+News+-+Newsletter&utm_campaign=6bd19b7f4b-EMAIL_CA
MPAIGN_2024_04_23_12_06&utm_medium=email&utm_term=0_98793f891c-6bd19b7f4b-%5BLIST_EMAIL_ID%5D
Gripe aviária em vacas dos EUA: o fornecimento de leite é seguro?
O leite pasteurizado provavelmente não representa uma ameaça para as pessoas, mas as
gotas de leite fresco no equipamento de ordenha podem espalhar o vírus num rebanho.
O surto de gripe aviária no gado leiteiro dos EUA não mostra sinais de abrandamento. Nas
últimas três semanas, o número de estados onde foram detectadas vacas infectadas com a
gripe aviária aumentou de seis para oito. Uma pré-impressão publicada em 16 de abril relatou
a descoberta do vírus no leite cru de vacas infectadas, e as autoridades federais dos EUA
disseram na quarta-feira que o vírus foi encontrado em tecido pulmonar coletado de uma vaca
aparentemente saudável.
A deteção de partículas virais no leite vendido aos consumidores sugere que a gripe aviária
nas vacas pode “ser mais disseminada do que se pensava inicialmente”, afirma o cientista
alimentar Diego Diel, da Universidade Cornell, em Ithaca, Nova Iorque. “O aumento da
vigilância e dos testes nas explorações leiteiras deve ser uma parte importante das medidas
de controlo futuras.” A Nature analisa as implicações para a saúde humana e o futuro do
surto.
Ainda não está claro quantas amostras de leite o FDA testou ou onde as amostras foram
coletadas. A agência disse que divulgaria mais informações nos próximos dias e semanas.
Depois de sair da fazenda e antes de chegar às prateleiras, o leite é pasteurizado para inativar
patógenos. Para detectar o H5N1, o FDA utilizou um teste chamado reação em cadeia da
polimerase quantitativa (qPCR), que detecta o RNA viral. Como detecta fragmentos do
genoma viral, o teste não consegue distinguir entre vírus vivos e restos de vírus mortos, diz a
cientista de laticínios Nicole Martin, da Universidade Cornell.
FONTE:https://www.nature.com/articles/d41586-024-01221-2?utm_source=Live+Audience&utm_campaign=6aafdbd0eb-nature-briefin
g-daily-20240426&utm_medium=email&utm_term=0_b27a691814-6aafdbd0eb-50939936
Nova pesquisa prevê pico de extração de água subterrânea para bacias importantes
em todo o mundo
Prevê-se que a retirada de águas subterrâneas atinja o seu pico em cerca de um terço das
bacias mundiais até 2050, desencadeando potencialmente mudanças significativas no
comércio e na agricultura, conclui uma nova análise.
Cientistas dos laboratórios nacionais Pacific Northwest e Oak Ridge examinaram sistemas
hídricos, energéticos e alimentares de 235 bacias em 900 cenários para analisar padrões de
utilização de águas subterrâneas não renováveis ao longo do século XXI, conforme detalhado
num artigo publicado na Nature Sustainability .
“O mundo não está a ficar sem água, mas a forma e onde a obtemos parece que isso mudará
nas próximas décadas, à medida que as principais fontes de água subterrânea se tornam
inviáveis”, disse Sean Turner, analista de recursos hídricos do ORNL.
As regiões com as maiores taxas atuais de esgotamento, incluindo algumas nos Estados
Unidos, têm maior probabilidade de enfrentar custos mais elevados de água subterrânea e de
produção de alimentos até meados do século. O modelo pode informar a tomada de decisões
à medida que as regiões mudam para águas superficiais e chuvas, diferentes regiões de
cultivo, alimentos importados ou outras medidas adaptativas.
FONTE:https://phys.org/news/2024-04-peak-groundwater-key-basins-globe.html?utm_source=nwletter&utm_medium=email&utm_ca
mpaign=daily-nwletter
AA salva vidas e defende a dignidade das pessoas; também faz sentido financeiro. Os
benefícios e a eficácia do AA têm sido demonstrados por um volume crescente de evidências.
Um estudo realizado na Etiópia, no Quénia e na Somália sugere potenciais poupanças de
custos de 1,6 mil milhões de dólares ao longo de 15 anos se forem tomadas medidas para
reduzir os impactos da seca antes dos aumentos de preços e das pessoas recorrerem a
estratégias de sobrevivência negativas. Os dados gerados pelo PAM no Bangladesh e no Nepal
mostram que os investimentos em ações antecipadas reduziram o custo das respostas
humanitárias às inundações nas zonas afetadas em até 50 por cento.
FONTE:https://www.preventionweb.net/media/95720/download?startDownload=20240428
Relatório Global sobre Crises Alimentares
O Relatório Global sobre Crises Alimentares representa um conjunto abrangente de
produtos, abrangendo o relatório principal, relatórios regionais e uma atualização oportuna
semestral, oferecendo coletivamente insights e análises importantes sobre a insegurança
alimentar aguda global.
FONTE:https://www.fsinplatform.org/sites/default/files/resources/files/GRFC2024-full.pdf
Construindo resiliência:
Compreendendo e gerenciando riscos para o setor habitacional no Caribe
A região das Caraíbas é altamente suscetível a uma variedade de riscos naturais que podem
causar danos generalizados às infraestruturas e propriedades, bem como perdas humanas e
financeiras significativas para indivíduos e empresas à medida que recuperam das pertur-
bações.
Depois de um desastre, o setor habitacional dos países caribenhos muitas vezes suporta o
peso dos impactos financeiros em relação a outros setores, como pode ser visto pelos danos
e perdas habitacionais de US$ 50 milhões causados pelos furacões Maria e Irma em 2017
(37% do total), os 110 milhões de dólares causados pela erupção de La Soufrière em 2021 (70
por cento) ou os 815 milhões de dólares no Haiti após o terramoto de 2021 (50 por cento). As
vulnerabilidades do setor da habitação são agravadas pela urbanização rápida e muitas vezes
não planeada, que está a remodelar os mercados fundiários e habitacionais em toda a região.
Além disso, a oferta de habitação de qualidade e a preços acessíveis não conseguiu acompan-
har a procura crescente impulsionada pela migração do campo para as zonas urbanas. Con-
sequentemente, muitas famílias têm de recorrer a habitações precárias, aumentando a sua
vulnerabilidade aos riscos naturais.
Por exemplo, na República Dominicana, 82 por cento da população vive em áreas urbanas –
um número que se prevê aumente para 92 por cento até 2050 – e 36 por cento dos habitantes
urbanos habitam estruturas vulneráveis aos riscos climáticos e de catástrofes.
A resolução desta questão exige reformas abrangentes nas políticas habitacionais regionais,
onde a concepção e aplicação eficazes dos códigos de construção assumem um papel funda-
mental na mitigação dos riscos de catástrofes. A adesão às normas para a construção segura
e a seleção do local também facilita a transição da gestão de desastres para a redução de
riscos. Assim, os esforços regulamentares podem ajudar os países a reconstruir melhor antes
que ocorra um evento extremo. A coordenação deste esforço com o seguro patrimonial reforça
mutuamente o processo, melhora a redução de riscos e estabelece as bases para uma recu-
peração mais rápida em todo o ambiente construído das Caraíbas.
Em linha com estes desafios, o Mecanismo Global para a Redução e Recuperação de Desas-
tres (GFDRR) adoptou várias iniciativas que se centram na melhoria da resiliência do parque
habitacional nas Caraíbas. Os principais objetivos são (i) ajudar os governos na realização de
análises abrangentes do parque habitacional e das suas vulnerabilidades, da urbanização e na
criação de capacidade regulamentar para melhor compreender e abordar as condições preva-
lecentes; e (ii) reforçar a resiliência financeira e física do sector da habitação, assegurando
que as medidas de financiamento do risco e de redução do risco físico se reforcem mutua-
mente e sejam complementares.
Compreendendo as vulnerabilidades
Outro esforço de assistência técnica sobre o tema das vulnerabilidades no sector da habitação
foi o projeto . As equipas do GFDRR e do Banco Mundial prestaram apoio aos governos de São
Vicente e Granadinas, da República Dominicana e de Santa Lúcia através de um diálogo políti-
co aprofundado que levou ao desenvolvimento de avaliações rápidas do sector da habitação,
bem como à subsequente integração de políticas habitacionais resilientes. temas nas agen-
das dos governos. Na República Dominicana, por exemplo, a avaliação promoveu o diálogo
político sobre as intervenções no sector da habitação e, de forma crítica, ajudou a realizar um
investimento de 100 milhões de dólares por parte do governo na melhoria da acessibilidade da
habitação para famílias vulneráveis. Enquanto em Santa Lúcia, a avaliação apresentou os pro-
blemas de procura e oferta que o sector enfrenta, fornecendo ao governo informações atuali-
zadas que podem apoiar a concepção de medidas mais específicas.
Impactos regionais
O apoio ao PRH foi ainda complementado por assistência técnica adicional prestada no âmbito
do Programa CRF. O apoio à implementação contribuiu para a resolução dos atrasos e signifi-
cou que o PRH alcançou progressos significativos na reconstrução. Em parte devido à assis-
tência através do Programa CRF, a capacidade de gestão de projetos foi melhorada dentro da
unidade de implementação, o design resiliente das casas foi assegurado, foram realizadas
avaliações para compreender melhor como a acessibilidade e a resiliência devem informar o
design, e o planeamento de projetos e as capacidades de engenharia foram reforçadas . O
PRH está atualmente fazendo bons progressos. O Governo da Domínica concluiu até agora 75
casas resilientes, estando atualmente em construção mais 200 casas.
Além disso, em Granada, o CRF realizou uma Avaliação da Capacidade de Recuperação Seto-
rial centrada na avaliação da capacidade do setor da habitação para planejar, implementar e
monitorizar projetos resilientes e inclusivos. A análise destacou a necessidade de melhorar os
níveis de capacidade, analisando os projetos quanto à resiliência climática, promovendo a mo-
dernização dos proprietários e reforçando a geração, gestão e utilização de dados de risco.
Os esforços para reforçar a resiliência do setor habitacional das Caraíbas face às catástrofes
naturais registaram progressos significativos. As iniciativas lideradas pelo GFDRR e apoiadas
por parceiros como a União Europeia e o Canadá facilitaram o diálogo político, aprofundaram
a resiliência financeira e melhoraram a redução dos riscos físicos em toda a região. Apesar
destas melhorias, é necessário fazer mais para colocar as Caraíbas mais firmemente no
caminho da resiliência climática abrangente. O Programa Resiliente da UE para as Caraíbas
(EUReCa) pretende continuar este esforço, reforçando as capacidades locais para conceber e
implementar investimentos informados sobre o risco, melhorar as medidas de preparação e
resposta a emergências e elaborar estratégias de financiamento do risco de catástrofes.
FONTE:https://www.gfdrr.org/en/feature-story/building-resilience-understanding-and-managing-risk-housing-sector-caribbean
INFORMAÇÕES:
CAMPINAS RESILIENTE - OBSERVATÓRIO
https://resiliente.campinas.sp.gov.br/observatorio7
https://www.campinas.sp.gov.br/uploads/pdf/1031052467.pdf
http://www.mi.gov.br/web/guest/cidades-resilientes
http://www.defesacivil.sp.gov.br/
CEPED UNICAMP
https://ceped.cpa.unicamp.br/