Publicação 29.04.2024 Observatório Da Cidade Resiliente.

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Temas Abordados: Iniciativa Mundial “Construindo Cidades Resilientes, Plataforma Global para a

Temas Abordados:
Redução do Risco de Desastres – Marco de Sendai e a sua integração com Objetivos do
Iniciativa Mundial
Desenvolvimento “Construindo
Sustentável, Cidades
Acordo Resilientes,
de Paris e HabitatPlataforma
III. Global para a Redução do Risco de Desastres – Marco de Sendai
e a sua integração com Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, Acordo de Paris e Habitat III.
PUBLICAÇÃO:
PUBLICAÇÃO:29/04/2024
29/04/2024

DefesaCivil
Defesa Civildodo estado
estado reúne
reúne municípios
municípios da Grande
da Grande SP,
SP, Campinas e Baixada Santista
para debatere ações
Campinas de prevenção
Baixada Santista a para
desastresregional de Guarulhos
debater ações de
prevenção
Major PM aAntônio
desastres
Carlos Bernardes esteve na cidade para conhecer ações realizadas no
município
Aproximação come os
namunicípios
região faz parte da estratégia do órgão para adoção de medidas
mais eficazes na prevenção aos desastres naturais enfrentados pelo estado de SP
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Na manhã desta terça-feira,
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políticas públicas de prevenção a desastres. As recentes mudanças climáticas
prevenção a desastres. As recentes mudanças climáticas e os impactos causados pelas e os
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central tema central da conversa.
conversa.
Durante a reunião
Durante o Coordenador
a reunião Estadual Estadual
o Coordenador de ProteçãodeeProteção
Defesa Civil, Coronel Civil,
e Defesa PM Coronel PM Henguel
Henguel Ricardo Pereira, destacou a iniciativa e a comparou com o COSUD (Consórcio de
Ricardo Pereira, destacou a iniciativa e a comparou com o COSUD (Consórcio de Integração
Integração Sul e Sudeste), onda há permanente diálogo entre os estados para o
Sul e Sudeste), onda há permanente diálogo entre os estados para o enfrentamento das crises
enfrentamento das crises geradas pelas mudanças climáticas. “Atualmente, os Consórcios
geradas
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bem estruturados as Defesas Civis“Atualmente,
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Câmaras Temáticas. Quando nos aproximamos dos municípios, geramos soluções meiomaisdas Câmaras Temáticas.
Quando
rápidas nos aproximamos
e adequadas dos municípios,
para os problemas geramos soluções
que afetam a população”, mais rápidas
afirmou Coronel PM e adequadas para
os problemas que afetam a população”, afirmou Coronel PM Henguel.
Henguel.

Foram debatidos temas sobre a elaboração do Plano Estadual de Proteção e Defesa Civil,
medidas de combate à dengue, integração entre as Defesas Civis Municipais durante o
atendimento ao desastre e políticas públicas de prevenção, como as olimpíadas do
conhecimento e o mapa comunitário de risco.

Os participantes sugeriram uma rodada de visitas aos Consórcios participantes para o


intercâmbio de experiências e boas práticas. A primeira visita ocorrerá em Campinas, onde
há moderno centro de monitoramento.
FONTE:https://www.defesacivil.sp.gov.br/defesa-civil-do-estado-reune-municipios-da-grande-sp-campinas-e-baixada-santista-para-d
ebater-acoes-de-prevencao-a-desastres/
Prefeitura publica decreto que institui a Operação Estiagem no município de Campi-
nas
Operação começa na próxima quarta-feira, dia 1º de maio, e se estende até 30 de setembro

A Operação Estiagem 2024 começa na próxima quarta-feira, dia 1º de maio, e se estende até
30 de setembro. Durante esses quatro meses, período mais seco do ano, quando aumenta o
risco de incêndio em área de cobertura vegetal, baixa a vazão dos mananciais e a umidade
relativa do ar, e há quedas bruscas de temperatura, as ações de prevenção e monitoramento
são intensificadas na cidade. A operação foi oficializada pelo Decreto n° 23.324, publicado no
Diário Oficial do Município (https://portal.campinas.sp.gov.br/diario-oficial) , nesta
quinta-feira, 25 de abril.

Sob coordenação da Defesa Civil a Operação é acompanhada pelo comitê gestor formado
por sete secretarias municipais, uma autarquia e uma empresa pública. É
responsabilidade do comitê contribuir no planejamento, articulação, coordenação,
execução e avaliação dos programas, projetos e ações de prevenção e controle dos efeitos
da estiagem no município.

A Operação Estiagem 2024 tem como base a adoção de medidas preventivas para minimizar
os efeitos da seca e deflagrar ações a partir do acompanhamento dos índices de baixa
umidade relativa do ar (URA), da previsão meteorológica e de imagens de satélite do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Além disso, são realizadas vistorias de campo para
verificar a vazão dos mananciais e prevenir focos de incêndios em área de cobertura vegetal.

O monitoramento climatológico será feito pelo Setor de Monitoramento e Alerta do


Departamento de Defesa Civil em articulação com os demais órgãos do Sistema Nacional,
Estadual e Municipal de Proteção e Defesa Civil. Serão priorizadas as áreas mais críticas
estabelecidas pela Secretaria Municipal do Clima, Meio Ambiente e Sustentabilidade e que
estejam contempladas no Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Insetos
Polinizadores Ameaçados de Extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio).

No dia 30 de maio, sexta-feira, a Defesa Civil realiza o Apronto Operacional, atividade em que
os participantes apresentam os recursos disponíveis para serem utilizados durante a
Operação e recebem orientações e treinamento.

Padrões de baixa temperatura e umidade do ar

O decreto estabelece que fica adotada, como padrão, a temperatura de 10°C (dez graus
Celsius) para definir o alerta em função de queda brusca de temperatura.

Em relação à baixa umidade relativa do ar (URA) são três níveis para os alertas: Estado de
Atenção: URA entre 20 e 30%; Estado de Alerta: URA entre 12 e 20%; Estado de Emergência:
URA abaixo de 12%.

Composição do Comitê Gestor:

Secretaria Municipal de Governo/Defesa Civil;


Secretaria Municipal de Saúde;
Secretaria Municipal do Clima, Meio Ambiente e Sustentabilidade;
Secretaria Municipal de Serviços Públicos;
Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social;
Secretaria Municipal de Educação;
Secretaria Municipal de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública;
Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa);
Fundação "José Pedro de Oliveira" - Mata Santa Genebra.

Governo, é o órgão central do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil, responsável por
promover a normatização, supervisão técnica e específica sobre as ações desenvolvidas pelos
órgãos do SIMPDEC. Entre em contato pelo telefone 199 para registrar ocorrências.
FONTE:https://www.campinas.sp.gov.br/noticias/104422/prefeitura-publica-decreto-que-institui-a-operacao-estiagem-no-municipio-d
e-campinas

Todos contra o Aedes:


agentes e voluntários visitam imóveis na região do Jardim Aurélia
Ação foi realizada em seis bairros na manhã deste sábado, 27 de abril, para eliminar
criadouros do mosquito vetor da dengue e para orientar os moradores sobre prevenção
Agentes de saúde e voluntários percorreram imóveis de seis bairros na região do Jardim
Aurélia, na manhã deste sábado, 27 de abril, para prevenção e combate à dengue.

A ação teve como ponto de encontro o Centro de Educação Infantil (CEI) Benjamin Constant,
no Jardim do Vovô. Ela passa ainda por residências e comércios localizados nos bairros
Jardim Pacaembu, Jardim Interlagos, Vila Proost de Souza e Jardim Magnólia.

O prefeito Dário Saadi acompanhou os trabalhos. "Esse trabalho de enfrentamento à dengue


acontece todos os dias da semana, e nos sábados a gente acrescenta, além dos agentes de
saúde, voluntários que somam a esse esforço. É muito importante ressaltar e pedir que as
famílias abram as suas casas para o agente e também que uma vez por semana as pessoas
olhem dentro das suas casas, dentro dos seus quintais, verificando se não tem água parada e
se não tem criadouro do mosquito da dengue", disse.

Como foi o mutirão?

A Administração repetiu a estratégia de usar drones para localizar grandes criadouros como
piscinas e caixas d’água em imóveis identificados como desocupados ou em situação de
abandono.

A melhor forma de prevenção contra a dengue é eliminar qualquer acúmulo de água que
possa servir de criadouro, principalmente em latas, pneus, pratos de plantas, lajes e calhas.
É importante, ainda, vedar a caixa d’água e manter fechados vasos sanitários inutilizados.

O mutirão é multisetorial e contou com apoio de profissionais das secretarias de Serviços


Públicos, Habitação, Educação, Assistência Social e Trabalho e Renda, além da Guarda,
Defesa Civil, Sanasa e Emdec. O balanço das ações será divulgado segunda, 29 de abril.

Estatísticas e emergência

De 1º de janeiro até sexta-feira, 26 de abril, Campinas teve 65.808 casos confirmados de


dengue e 14 mortes. A cidade está em epidemia, declarou situação de emergência em 7 de
março, e o alerta sobre a transmissão da doença vale para todas as regiões da cidade. Vale
destacar que o Brasil também enfrenta neste ano a maior epidemia da doença na história. A
situação se deve, entre outros fatores, às altas temperaturas registradas em todo o País. Em
Campinas, além disso, há três sorotipos em circulação, o que aumenta as chances de
contágio.

O que já foi feito

Desde dezembro de 2023 a Secretaria de Saúde já colocou em prática uma série de medidas
consideradas adicionais, sobre o planejamento regular de prevenção e combate à dengue, que
inclusive começaram a ser copiadas por outros municípios diante do contexto do aumento de
casos da doença. O plano inclui Sala de Situação para análise sistemática, reorganização da
rede municipal de saúde e novo site para divulgar informações.

A Prefeitura realizou neste ano 12 mutirões, incluindo um regional, onde visitou pelo menos
50,5 mil imóveis para orientar a população e retirar criadouros do mosquito. Contudo, em cada
ação, quase metade dos espaços é achada inacessível pelos agentes por estarem fechados,
desocupados ou em virtude de impedimento dos moradores.

Outra novidade é o uso de inteligência artificial para ampliar o monitoramento e assistência


em saúde aos pacientes com dengue. Toda pessoa diagnosticada ou com suspeita da doença,
após atendimento no SUS Municipal, recebe, via WhatsApp, mensagem disparada pelo
chatbot que auxilia a Pasta a acompanhar as condições do paciente. Caso necessário, é feita
nova orientação sobre busca por atendimento. Até 25 de abril, 21.220 pacientes foram
acompanhados. Do total, 7.630 foram reencaminhados aos serviços de saúde.

A Prefeitura criou ainda o Grupo de Resposta Unificada (GRU), que envolve todas as áreas
com objetivo de agilizar respostas e fiscalizações sobre as denúncias que tratam de
criadouros.

Grupo de Resposta Unificada – GRU DENGUE


A Secretaria de Serviços Públicos intensificou o trabalho de coleta de lixo e entulhos e, com
isso, passou a recolher 4 mil toneladas a mais de resíduos urbanos por mês.

Aos sábados, a Secretaria de Saúde passou a abrir alguns centros de saúde das 7h às 17h para
ampliar o atendimento dos pacientes.

A Secretaria de Comunicação desenvolveu uma grande campanha publicitária com peças


educativas para veiculação em rádios, redes sociais, sites e emissoras de TV, além de
outdoors espalhados pela cidade.

Ações em números - (atualização até 18/4)

Controle de criadouros: 357,3 mil imóveis visitados


Nebulização costal: 68,9 mil imóveis visitados
Nebulização veicular: cobertura de 33,1 mil imóveis
Busca ativa + controle de criadouros: 84,2 mil imóveis visitados
Avaliação de densidade larvária: 49,2 mil imóveis visitados
Pontos estratégicos e imóveis especiais: 1,6 mil imóveis visitados

Estatísticas do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) mostram que 80% dos


criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, estão nas residências. Portanto, o
enfrentamento à epidemia exige esforço compartilhado entre Poder Público e população para
eliminar qualquer espaço com água que possa ser usado pelo inseto para proliferação.

Comitê de prevenção

A Prefeitura conta com um comitê de prevenção e controle de arboviroses desde 2015, que em
2023 passou a se chamar Comitê Municipal de Enfrentamento das Arboviroses e Zoonoses.
Ele reúne 14 secretarias: Governo; Saúde; Educação; Serviços Públicos, Clima, Meio Ambiente
e Sustentabilidade; Gestão e Desenvolvimento de Pessoas; Administração; Comunicação;
Trabalho e Renda; Esportes e Lazer; Cultura e Turismo; Habitação; Relações Institucionais, e
Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos. Também participam Defesa
Civil, Serviço 156, Rede Mário Gatti, Setec e Sanasa. No comitê é discutida a situação
epidemiológica da cidade e, com isso, são desencadeadas as ações intersetoriais e apoio
para as ações da Secretaria de Saúde. Mais informações estão no site:
https://dengue.campinas.sp.gov.br
FONTE:https://www.campinas.sp.gov.br/noticias/104526/todos-contra-o-aedes-agentes-e-voluntarios-visitam-imoveis-na-regiao-do-j
ardim-aurelia
Encontrar surtos mais rapidamente: métricas para uma vigilância sanitária
Num mundo sempre conectado, a necessidade de identificar, preparar-se e deter surtos a
nível nacional, regional e global nunca foi tão importante. Em 2018, o Seminário Global de
Salzburgo e Acabar com as Pandemias reuniu representantes de 26 organizações (incluindo
agências de saúde pública nacionais e internacionais, ONG, universidades e fundações) para
rever um conjunto preliminar de métricas de oportunidade de surtos e desenvolver um quadro
para implementação. Quatro dias de discussão aprofundada e debate rigoroso resultaram
num conjunto de métricas para utilização tanto pelas agências de saúde pública como por
outras organizações interessadas para avaliar a oportunidade dos seus esforços de detecção
e resposta a surtos.

Com base neste esforço, e à luz do facto de que a maioria das doenças infecciosas nos seres
humanos tem origem em animais, o Ending Pandemics e o Salzburg Global Seminar estão a
organizar um segundo programa imersivo, apenas para convidados, para aproveitar estas
métricas estabelecidas e estendê-las ao mundo. campo da vigilância One Health. Durante o
programa, expandiremos estas métricas de atualidade para utilização nos sectores da saúde
animal e ambiental, com o objetivo final de conceber métricas simples para monitorizar o
progresso na detecção mais rápida de surtos em animais e humanos.
https://www.salzburgglobal.org/fileadmin/user_upload/Documents/2010-2019/2019/Session_641/SalzburgGlobal_641_FindingOutbrea
ks_Newsletter_FINAL.pdf

Desenvolvendo sistemas de vigilância One Health


A saúde dos humanos , dos animais domésticos e selvagens, das plantas e do meio ambiente
são interdependentes. As alterações antropogênicas globais são um fator-chave da
emergência e propagação de doenças e conduzem à perda de biodiversidade e à degradação
das funções dos ecossistemas, que são elas próprias causas da emergência de doenças.
Eventos de propagação de patógenos e subsequentes surtos de doenças, incluindo
pandemias, em humanos, animais e plantas podem surgir quando os fatores que
impulsionam o surgimento e a propagação de doenças convergem. One Health é uma
abordagem integrada que visa equilibrar e otimizar de forma sustentável a saúde humana,
animal e dos ecossistemas. A vigilância convencional das doenças tem sido isolada por
sectores, com sistemas separados que abordam a saúde dos seres humanos, dos animais
domésticos, das plantas cultivadas, da vida selvagem e do ambiente. A vigilância da saúde
deve incluir a vigilância integrada de agentes patogénicos conhecidos e desconhecidos, mas
combinada com esta vigilância mais tradicional baseada nas doenças, também deve incluir a
vigilância dos fatores de emergência de doenças para melhorar a prevenção e a mitigação de
eventos de repercussão. Aqui, descrevemos essa abordagem, incluindo as características e
componentes necessários para superar barreiras e otimizar um sistema integrado de
vigilância One Health.
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2352771423001374
Relatório GLG: Rumo a compromissos e ações específicos na resposta à resistência
antimicrobiana
Recomendações para consideração pelos Estados Membros da ONU no documento final da
Reunião de Alto Nível sobre AMR em setembro de 2024

o meio do impacto crescente da resistência antimicrobiana, o GLG apela aos


Estados-Membros da ONU para que tomem medidas ousadas e específicas ( amrleaders.org
).

As principais recomendações incluem:

Solicitar ao Secretário-Geral, em estreita colaboração com a Quadripartida e outras partes


interessadas relevantes, que convoque um Painel Independente sobre Evidências para Ação
contra a Resistência Antimicrobiana até 2025, num contexto de Uma Só Saúde, para
monitorizar e fornecer aos Estados-Membros relatórios regulares sobre a ciência e evidências
relacionadas com a resistência antimicrobiana, seus impactos e riscos futuros, e recomendar
opções de adaptação e mitigação.

As organizações quadripartidas devem atualizar urgentemente o Plano de Ação Global sobre


a RAM de 2015 para garantir uma resposta robusta e multissetorial Uma Só Saúde e
impulsionar um maior impacto contra a RAM.

Todos os países devem estabelecer um órgão nacional de coordenação multissetorial para a


RAM, com recursos humanos e financeiros adequados e mandato para envolver os ministérios
relevantes com mecanismos de responsabilização, monitorização e elaboração de relatórios.

Os Estados-Membros devem formalizar o Secretariado Conjunto Quadripartido permanente


sobre a RAM como um mecanismo de coordenação fundamental da resposta mundial Uma Só
Saúde à RAM, com base nos mandatos e funções da Quadripartida e de outras organizações
relevantes em cada setor.

FONTE:https://www.amrleaders.org/resources/m/item/glg-report
Uma nova forma de estudar e ajudar a prevenir deslizamentos de terra
Os deslizamentos de terra são um dos desastres naturais mais destrutivos do planeta,
causando bilhões de dólares em danos e perdas devastadoras de vidas todos os anos. Ao
introduzir um novo paradigma para estudar formas e tipos de falhas de deslizamentos de
terra, uma equipe global de pesquisadores forneceu ajuda para aqueles que trabalham na
previsão de deslizamentos e avaliações de risco.

Instituto de Tecnologia de Rochester, Ph.D. o estudante Kamal Rana (ciências de imagem) foi
o autor principal de um artigo publicado recentemente na Nature Communications , junto com
o coautor Nishant Malik, professor assistente na Escola de Matemática e Estatística do RIT.
Kushanav Bhuyan, da Universidade de Pádua e do Laboratório de Inteligência de Máquinas e
Estabilidade de Taludes, também foi o coautor principal.

FONTE:https://www.nature.com/articles/s41467-024-46741-7

O uso da IA em jogos de guerra pode mudar a estratégia militar


A ascensão da inteligência artificial (IA) generativa comercialmente viável tem o potencial
de transformar uma vasta gama de setores. Esta transformação será particularmente
profunda na educação militar contemporânea.

A IA generativa remodelará fundamentalmente os jogos de guerra — jogos analíticos que


simulam aspectos da guerra nos níveis tático, operacional ou estratégico — ao permitir que
líderes militares e políticos seniores busquem melhores soluções táticas para crises
inesperadas , resolvam desafios logísticos e operacionais mais complexos e aprofundem suas
estratégias estratégicas . pensamento .

A arte dos jogos de guerra

Desde o seu início, os jogos de guerra pretendem oferecer treinamento realista aos
comandantes que, de outra forma, só poderiam ser obtidos por meio da experiência no mundo
real.

Inicialmente instituídos por oficiais do estado-maior prussiano no início de 1800 e envolvendo


modelos em escala altamente detalhados e gráficos complexos para calcular as baixas, os
jogos de guerra muitas vezes servem como exercícios educacionais destinados a permitir que
os comandantes ganhem experiência contra um adversário real.

Ao forçar os comandantes a se adaptarem às táticas do oponente e a confiarem na sua própria


intuição para enfrentar situações inesperadas, os jogos de guerra são uma tentativa de
espelhar a experiência humana de combate.
FONTE:https://techxplore.com/news/2024-04-ai-war-games-military-strategy.html?utm_source=nwletter&utm_medium=email&utm_
campaign=daily-nwletter
A gripe aviária está infectando mais mamíferos. O que isso significa para nós?
O H5N1, um vírus da gripe aviária, matou dezenas de milhares de mamíferos marinhos e
infiltrou-se no gado americano pela primeira vez. Os cientistas estão trabalhando
rapidamente para avaliar como está evoluindo e qual o risco que representa para os seres
humanos.

Em suas três décadas de trabalho com elefantes marinhos, a Dra. Marcela Uhart nunca tinha
visto nada parecido com a cena nas praias da Península Valdés, na Argentina, em outubro
passado.

Era o pico da época de reprodução; a praia deveria estar repleta de haréns de fêmeas férteis e
machos enormes lutando entre si pelo domínio. Em vez disso, foi “apenas carcaça após
carcaça”, lembrou o Dr. Uhart, que dirige o programa de saúde da vida selvagem
latino-americana na Universidade da Califórnia, Davis.

O H5N1, um dos muitos vírus que causam a gripe aviária, já matou pelo menos 24 mil leões
marinhos sul-americanos ao longo da costa do continente em menos de um ano. Agora veio
para os elefantes-marinhos.

Filhotes de todas as idades, desde recém-nascidos até os totalmente desmamados, jaziam


mortos ou morrendo na linha da maré alta. Filhotes doentes jaziam apáticos, com espuma
escorrendo de suas bocas e narizes.

Uhart chamou isso de “uma imagem do inferno”.

Nas semanas que se seguiram, ela e um colega – protegidos da cabeça aos pés com luvas,
batas e máscaras, e periodicamente encharcando-se com lixívia – documentaram
cuidadosamente a devastação. Os membros da equipe ficaram no topo dos penhascos
próximos, avaliando o número de vítimas com drones.

O que descobriram foi surpreendente: o vírus matou cerca de 17.400 crias de foca , mais de
95% dos animais jovens da colônia.

A catástrofe foi a mais recente de uma epidemia de gripe aviária que assolou o mundo desde
2020, levando as autoridades em vários continentes a matar milhões de aves e outras aves. Só
nos Estados Unidos, mais de 90 milhões de aves foram abatidas numa tentativa fútil de deter
o vírus.

Não houve como parar o H5N1. Os vírus da gripe aviária tendem a ser exigentes com seus
hospedeiros, geralmente se limitando a um tipo de ave selvagem. Mas este infiltrou-se
rapidamente numa variedade surpreendentemente ampla de aves e animais, desde esquilos
e gambás até golfinhos-nariz-de-garrafa, ursos polares e, mais recentemente, vacas leiteiras.

“Na minha carreira na gripe, nunca vimos um vírus que expandisse a sua gama de
hospedeiros desta forma”, disse Troy Sutton, virologista que estuda os vírus da gripe
aviária e humana na Penn State University.

FONTE:https://www.nytimes.com/2024/04/22/health/birdflu-marine-mammals.html?unlocked_article_code=1.mk0.Kgwr.kCccB3IKktJ
y&smid=url-share&utm_source=Live+Audience&utm_campaign=bfa1a4f7b4-nature-briefing-daily-20240423&utm_medium=email&ut
m_term=0_b27a691814-bfa1a4f7b4-50939936
Lista de observação de emergência 2024
O relatório da Lista de Vigilância de Emergências é a avaliação do Comitê Internacional de
Resgate dos 20 países com maior risco de novas emergências humanitárias todos os anos.
Baseia-se num processo analiticamente rigoroso que utiliza 65 variáveis quantitativas e
qualitativas, bem como insights qualitativos da experiência do IRC de trabalhar em mais de 50
países em todo o mundo para identificar quais países incluir na lista e onde classificá-los.

Durante a última década, este relatório ajudou o IRC a determinar onde concentrar os nossos
esforços de preparação para emergências, prevendo com sucesso, em média, 85-95% dos 20
países que enfrentam as piores deteriorações. É também onde partilhamos a nossa análise
sobre a forma como a crise humanitária global está a evoluir, porque e o que pode ser feito
para reduzir o impacto nas comunidades afetadas.
FONTE:https://www.rescue.org/eu/report/2024-emergency-watchlist observação de emergência 2024

Kit de ferramentas de preparação e resposta para comunicação de riscos e envol-


vimento da comunidade: mpox
Este kit de ferramentas é um conjunto abrangente de ferramentas práticas e recursos
concebidos para apoiar profissionais, decisores e parceiros de comunicação de riscos e
envolvimento comunitário (RCCE) a nível nacional no planejamento e implementação de
atividades de preparação e resposta para mpox (anteriormente conhecida como monkeypox).
O kit de ferramentas contém: informações sobre mpox; Considerações do RCCE sobre como
abordar questões-chave durante surtos de mpox; ferramentas para compreender o contexto
em que ocorrem os surtos de mpox; métodos de recolha de dados para informar o
desenvolvimento de estratégias e trazer evidências para o planeamento e implementação de
atividades; estudos de caso; e links para ferramentas e treinamento RCCE existentes. Faz
parte de um conjunto de kits de ferramentas sobre prontidão e resposta de RCCE a uma série
de doenças e áreas de resposta.

FONTE:https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/376589/9789240091559-eng.pdf?sequence=1
Banco Mundial e consórcio regional impulsionam iniciativas de segurança hídrica
no Nordeste do Brasil
O Banco Mundial, em parceria com o Consórcio Nordeste, entidade que reúne os nove estados
daquela região do Brasil, quer construir uma agenda robusta para lidar com os desafios de
segurança hídrica.

A especialista sênior do Banco Mundial em Gestão de Recursos Hídricos, Paula Freitas,


relatou como a iniciativa terá impacto.
Aproveitar a economia de escala
“Essa parceria tem como objetivo apoiar na mobilização e organização de uma série de
eventos que possibilitem aos estados do Nordeste a troca de experiências e conhecimentos,
além de refletir sobre as boas práticas e inovações nacionais e internacionais. Possibilitará
também discutir desafios comuns regionais, identificar uma agenda integrada de ações que
podem dar subsídio a um programa de segurança hídrica que permita aproveitar a economia
de escala e fortalecer a integração interestadual”,
O Brasil abriga 12% de toda água doce do mundo. Porém, sua distribuição não é homogênea
pelo território e não atende plenamente as necessidades demográficas de cada estado.
Os impactos econômicos e sociais dessa realidade, em especial no que diz respeito ao acesso
à água no Nordeste, uma região que sofre com a seca, são expressivos. Paula Freitas
ressaltou haver desafios e oportunidades.
“Muitos estados da região enfrentam problemas semelhantes de segurança hídrica e
dependem cada vez mais de recursos compartilhados entre si que precisam ser coordenados
de uma forma integrada.”
Boa gestão da água disponível
Na sua maior parte, a região Nordeste conta com um regime de chuvas concentrado em
quatro meses ao longo do ano. Desse modo, nos períodos de escassez de chuvas, uma grande
área, que engloba principalmente as regiões interioranas dos estados nordestinos, enfrenta
longos meses de seca. A maior parte da região está no Semiárido e requer preparação
permanente, boa gestão da água disponível e investimentos constantes.
O primeiro da série de eventos mencionada por Paula Freitas foi realizado no final de
março, em João Pessoa, capital do estado da Paraíba, contando com a participação do
governador João Azevedo. Também tomaram parte no debate secretários de estado
responsáveis pela gestão de recursos hídricos e o desenvolvimento de infraestrutura
hídrica, e ainda gestores de agências de recursos hídricos estaduais.
Compareceram no evento representantes de órgãos federais como a Secretaria Nacional de
Segurança Hídrica do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, Companhia de
Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, Codevasf, Departamento Nacional
de Obras Contra as Secas, Dnocs, Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, ANA, e
Casa Civil.
FONTE:https://news.un.org/pt/story/2024/04/1830751?utm_source=ONU+News+-+Newsletter&utm_campaign=c638a24156-EMAIL_CA
MPAIGN_2024_04_25_12_06&utm_medium=email&utm_term=0_98793f891c-c638a24156-%5BLIST_EMAIL_ID%5D
Ondas de calor na Europa aumentam mortes e causam impactos generalizados
O relatório sobre o Estado do Clima na Europa, divulgado pelo Serviço de Mudanças
Climáticas do Copernicus e pela Organização Meteorológica Mundial, revela uma alarmante
realidade: nos últimos 20 anos, as mortes relacionadas ao calor na região aumentaram em
cerca de 30%. A alta foi observada em 94% das áreas monitoradas.

Em 2023, os impactos das mudanças climáticas continuaram a ser observados em toda a


região, com milhões de pessoas afetadas por eventos climáticos extremos, tornando o
desenvolvimento de medidas de mitigação e adaptação uma prioridade.

Temperatura na Europa

Além do aumento de mortes, entre as principais conclusões sobre as temperaturas, o estudo


destaca que 2023 foi o ano mais quente ou o segundo mais quente já registrado, dependendo
do conjunto de dados.

As temperaturas na Europa ficaram acima da média em 11 meses do ano, incluindo o


setembro mais quente já registrado. O ano passado registrou um número recorde de dias com
"estresse por calor extremo". Além disso, há uma tendência de aumento no número de dias
com pelo menos "forte estresse por calor" em toda a região.

Política climática europeia e ações para a saúde

Segundo o relatório, o número de impactos adversos à saúde relacionados a eventos


climáticos e meteorológicos extremos está aumentando. As evidências da última década
mostram uma boa conscientização geral, mas uma percepção de baixo risco do calor pelo
público, grupos vulneráveis e alguns profissionais de saúde.

A OMM destaca que o risco à saúde e a adaptação diferem entre os países. Os serviços
climáticos personalizados para o setor de saúde são eficazes para aumentar a resiliência,
com potencial significativo para desenvolvimento futuro. A adaptação da saúde pode se
basear nas infraestruturas estabelecidas do sistema de saúde, mas o progresso tem sido
limitado.

Oceano europeu e variáveis hidrológicas

Em todo o ano, a temperatura média da superfície do mar para o oceano na Europa foi a mais
alta já registrada. Em junho, o Oceano Atlântico a oeste da Irlanda e ao redor do Reino Unido
foi afetado por uma onda de calor marinha que foi classificada como "extrema" e, em algumas
áreas, "além de extrema", com temperaturas da superfície do mar até 5°C acima da média.

Em 2023, o continente registrou cerca de 7% a mais de precipitação do que a média. Na rede


fluvial europeia, os fluxos dos rios foram os mais altos já registrados em dezembro, com fluxo
"excepcionalmente alto" em quase um quarto da rede fluvial.
Um terço da rede fluvial europeia registrou fluxos fluviais que excederam o limite de
inundação "alta" e 16% estiveram acima do limite de inundação "severa".
Energia renovável

O ano registrou uma proporção recorde de geração real de eletricidade por fontes renováveis
na Europa, com 43%. O aumento da atividade de tempestades entre outubro e dezembro
resultou em um potencial de produção de energia eólica acima da média.

O potencial de geração de energia hidrelétrica a fio d'água ficou acima da média em grande
parte da Europa durante todo o ano, devido à precipitação e ao fluxo fluvial acima da média.
Em todo o ano, o potencial de geração de energia solar fotovoltaica ficou abaixo da média no
noroeste e na Europa Central e acima da média no sudoeste e no sul da Europa e na península
Fino-Escandinávia.

Geleiras na Europa e região do Ártico

Grande parte da Europa teve menos dias com neve do que a média, principalmente na Europa
Central e nos Alpes durante o inverno e a primavera. Os Alpes registraram uma perda
excepcional de gelo nas geleiras em 2023, associada ao acúmulo de neve no inverno abaixo da
média e ao forte derretimento no verão devido às ondas de calor. Entre 2022 e 2023, as geleiras
dos Alpes perderam cerca de 10% de seu volume restante.

O ano foi o sexto mais quente já registrado para o Ártico como um todo. Para as terras do
Ártico, foi o quinto mais quente, logo atrás de 2022. Os cinco anos mais quentes registrados
para as terras do Ártico ocorreram desde 2016.

A extensão do gelo do mar Ártico permaneceu abaixo da média durante a maior parte de 2023.
Em seu máximo anual, em março, a extensão mensal ficou 4% abaixo da média,
classificando-se como a quinta mais baixa já registrada. Em seu mínimo anual, em setembro,
a extensão mensal ficou em sexto lugar, com 18% abaixo da média.

O total de emissões de carbono de incêndios florestais das regiões subárticas e árticas foi o
segundo maior já registrado. A maioria dos incêndios florestais de alta latitude ocorreu no
Canadá entre maio e setembro.

Para a secretária-geral da OMM, Celeste Saulo, "a crise climática é o maior desafio de nossa
geração. O custo da ação climática pode parecer alto, mas o custo da inação é muito maior.
Como mostra este relatório, precisamos aproveitar a ciência para oferecer soluções para o
bem da sociedade."
FONTE:https://news.un.org/pt/story/2024/04/1830626?utm_source=ONU+News+-+Newsletter&utm_campaign=6bd19b7f4b-EMAIL_CA
MPAIGN_2024_04_23_12_06&utm_medium=email&utm_term=0_98793f891c-6bd19b7f4b-%5BLIST_EMAIL_ID%5D
Gripe aviária em vacas dos EUA: o fornecimento de leite é seguro?
O leite pasteurizado provavelmente não representa uma ameaça para as pessoas, mas as
gotas de leite fresco no equipamento de ordenha podem espalhar o vírus num rebanho.

Atualização: Em 25 de abril, o Departamento de Agricultura dos EUA anunciou que uma em


cada cinco amostras de leite testadas no varejo continham restos do vírus da gripe aviária que
infecta o gado dos EUA.

O surto de gripe aviária no gado leiteiro dos EUA não mostra sinais de abrandamento. Nas
últimas três semanas, o número de estados onde foram detectadas vacas infectadas com a
gripe aviária aumentou de seis para oito. Uma pré-impressão publicada em 16 de abril relatou
a descoberta do vírus no leite cru de vacas infectadas, e as autoridades federais dos EUA
disseram na quarta-feira que o vírus foi encontrado em tecido pulmonar coletado de uma vaca
aparentemente saudável.

Também na quarta-feira, as autoridades norte-americanas confirmaram, numa conferência


de imprensa, que o material genômica da estirpe H5N1, que está a causar o surto, foi
detectado no leite vendido nas lojas.

A deteção de partículas virais no leite vendido aos consumidores sugere que a gripe aviária
nas vacas pode “ser mais disseminada do que se pensava inicialmente”, afirma o cientista
alimentar Diego Diel, da Universidade Cornell, em Ithaca, Nova Iorque. “O aumento da
vigilância e dos testes nas explorações leiteiras deve ser uma parte importante das medidas
de controlo futuras.” A Nature analisa as implicações para a saúde humana e o futuro do
surto.

O que significa que o H5N1 está no leite vendido no varejo?

Ainda não está claro quantas amostras de leite o FDA testou ou onde as amostras foram
coletadas. A agência disse que divulgaria mais informações nos próximos dias e semanas.

Depois de sair da fazenda e antes de chegar às prateleiras, o leite é pasteurizado para inativar
patógenos. Para detectar o H5N1, o FDA utilizou um teste chamado reação em cadeia da
polimerase quantitativa (qPCR), que detecta o RNA viral. Como detecta fragmentos do
genoma viral, o teste não consegue distinguir entre vírus vivos e restos de vírus mortos, diz a
cientista de laticínios Nicole Martin, da Universidade Cornell.
FONTE:https://www.nature.com/articles/d41586-024-01221-2?utm_source=Live+Audience&utm_campaign=6aafdbd0eb-nature-briefin
g-daily-20240426&utm_medium=email&utm_term=0_b27a691814-6aafdbd0eb-50939936
Nova pesquisa prevê pico de extração de água subterrânea para bacias importantes
em todo o mundo
Prevê-se que a retirada de águas subterrâneas atinja o seu pico em cerca de um terço das
bacias mundiais até 2050, desencadeando potencialmente mudanças significativas no
comércio e na agricultura, conclui uma nova análise.

Cientistas dos laboratórios nacionais Pacific Northwest e Oak Ridge examinaram sistemas
hídricos, energéticos e alimentares de 235 bacias em 900 cenários para analisar padrões de
utilização de águas subterrâneas não renováveis ao longo do século XXI, conforme detalhado
num artigo publicado na Nature Sustainability .

“O mundo não está a ficar sem água, mas a forma e onde a obtemos parece que isso mudará
nas próximas décadas, à medida que as principais fontes de água subterrânea se tornam
inviáveis”, disse Sean Turner, analista de recursos hídricos do ORNL.

As regiões com as maiores taxas atuais de esgotamento, incluindo algumas nos Estados
Unidos, têm maior probabilidade de enfrentar custos mais elevados de água subterrânea e de
produção de alimentos até meados do século. O modelo pode informar a tomada de decisões
à medida que as regiões mudam para águas superficiais e chuvas, diferentes regiões de
cultivo, alimentos importados ou outras medidas adaptativas.
FONTE:https://phys.org/news/2024-04-peak-groundwater-key-basins-globe.html?utm_source=nwletter&utm_medium=email&utm_ca
mpaign=daily-nwletter

Ampliação de ações antecipadas para a segurança alimentar:


Ano de ação antecipatória em foco 2023
Este relatório fornece uma visão geral do progresso do PAM na ampliação das suas operações
de Ação Antecipada (AA), desde a cobertura de 3,2 milhões de pessoas em 28 países em 2022
até 4,1 milhões de pessoas em 36 países em 2023. 2023 foi o ano mais quente alguma vez
registado. Um ciclo natural do El Niño somou-se à tendência crescente do aquecimento
global, resultando em secas, inundações e ciclones tropicais mais frequentes e intensos. Para
mitigar estes riscos, o PAM ativou Ações Antecipadas (AA) em países onde se previa que o
impacto do El Niño seria especialmente grave, bem como noutros países do mundo.

AA salva vidas e defende a dignidade das pessoas; também faz sentido financeiro. Os
benefícios e a eficácia do AA têm sido demonstrados por um volume crescente de evidências.
Um estudo realizado na Etiópia, no Quénia e na Somália sugere potenciais poupanças de
custos de 1,6 mil milhões de dólares ao longo de 15 anos se forem tomadas medidas para
reduzir os impactos da seca antes dos aumentos de preços e das pessoas recorrerem a
estratégias de sobrevivência negativas. Os dados gerados pelo PAM no Bangladesh e no Nepal
mostram que os investimentos em ações antecipadas reduziram o custo das respostas
humanitárias às inundações nas zonas afetadas em até 50 por cento.

FONTE:https://www.preventionweb.net/media/95720/download?startDownload=20240428
Relatório Global sobre Crises Alimentares
O Relatório Global sobre Crises Alimentares representa um conjunto abrangente de
produtos, abrangendo o relatório principal, relatórios regionais e uma atualização oportuna
semestral, oferecendo coletivamente insights e análises importantes sobre a insegurança
alimentar aguda global.

FONTE:https://www.fsinplatform.org/sites/default/files/resources/files/GRFC2024-full.pdf

Construindo resiliência:
Compreendendo e gerenciando riscos para o setor habitacional no Caribe
A região das Caraíbas é altamente suscetível a uma variedade de riscos naturais que podem
causar danos generalizados às infraestruturas e propriedades, bem como perdas humanas e
financeiras significativas para indivíduos e empresas à medida que recuperam das pertur-
bações.

Após acontecimentos catastróficos, os esforços de recuperação realizados rapidamente,


mas também com dedicação à inclusão, podem aliviar de forma mais eficaz os encargos
sociais e econômicos e facilitar um regresso mais rápido à normalidade.

Depois de um desastre, o setor habitacional dos países caribenhos muitas vezes suporta o
peso dos impactos financeiros em relação a outros setores, como pode ser visto pelos danos
e perdas habitacionais de US$ 50 milhões causados pelos furacões Maria e Irma em 2017
(37% do total), os 110 milhões de dólares causados pela erupção de La Soufrière em 2021 (70
por cento) ou os 815 milhões de dólares no Haiti após o terramoto de 2021 (50 por cento). As
vulnerabilidades do setor da habitação são agravadas pela urbanização rápida e muitas vezes
não planeada, que está a remodelar os mercados fundiários e habitacionais em toda a região.
Além disso, a oferta de habitação de qualidade e a preços acessíveis não conseguiu acompan-
har a procura crescente impulsionada pela migração do campo para as zonas urbanas. Con-
sequentemente, muitas famílias têm de recorrer a habitações precárias, aumentando a sua
vulnerabilidade aos riscos naturais.

Por exemplo, na República Dominicana, 82 por cento da população vive em áreas urbanas –
um número que se prevê aumente para 92 por cento até 2050 – e 36 por cento dos habitantes
urbanos habitam estruturas vulneráveis aos riscos climáticos e de catástrofes.

A resolução desta questão exige reformas abrangentes nas políticas habitacionais regionais,
onde a concepção e aplicação eficazes dos códigos de construção assumem um papel funda-
mental na mitigação dos riscos de catástrofes. A adesão às normas para a construção segura
e a seleção do local também facilita a transição da gestão de desastres para a redução de
riscos. Assim, os esforços regulamentares podem ajudar os países a reconstruir melhor antes
que ocorra um evento extremo. A coordenação deste esforço com o seguro patrimonial reforça
mutuamente o processo, melhora a redução de riscos e estabelece as bases para uma recu-
peração mais rápida em todo o ambiente construído das Caraíbas.

Em linha com estes desafios, o Mecanismo Global para a Redução e Recuperação de Desas-
tres (GFDRR) adoptou várias iniciativas que se centram na melhoria da resiliência do parque
habitacional nas Caraíbas. Os principais objetivos são (i) ajudar os governos na realização de
análises abrangentes do parque habitacional e das suas vulnerabilidades, da urbanização e na
criação de capacidade regulamentar para melhor compreender e abordar as condições preva-
lecentes; e (ii) reforçar a resiliência financeira e física do sector da habitação, assegurando
que as medidas de financiamento do risco e de redução do risco físico se reforcem mutua-
mente e sejam complementares.

Estes esforços foram promovidos pelos principais parceiros de desenvolvimento, como a


União Europeia e o Canadá, através do Mecanismo de Reforço da Resiliência Regional das
Caraíbas (CRRBF) e do Mecanismo de Resiliência Canadá-Caribe (CRF), respetivamente, que
demonstraram o seu compromisso com a redução do risco de catástrofes, apoiando esses
programas.

Compreendendo as vulnerabilidades

Uma iniciativa da CRRBF, Fortalecimento da Resiliência a Desastres e Mudanças Climáticas


no Setor Habitacional na República Dominicana , é um exemplo notável de avanços no
domínio da resiliência física. Através desta assistência técnica, uma equipa trabalhou com o
Ministério da Habitação e o Fundo Nacional de Habitação para melhorar a capacidade
institucional para a concepção de políticas habitacionais informadas sobre o risco e melhorar
a compreensão institucional dos instrumentos de garantia e seguro habitacional. Os avanços
alcançados informaram a concepção e implementação do Projeto de Apoio ao Programa
Nacional de Habitação financiado pelo Banco Mundial. Este projeto em curso visa integrar a
resiliência no parque habitacional nacional, melhorar a preparação para a reconstrução
habitacional pós-desastre e promover um melhor diálogo entre as partes interessadas no
setor habitacional da República Dominicana.

Outro esforço de assistência técnica sobre o tema das vulnerabilidades no sector da habitação
foi o projeto . As equipas do GFDRR e do Banco Mundial prestaram apoio aos governos de São
Vicente e Granadinas, da República Dominicana e de Santa Lúcia através de um diálogo políti-
co aprofundado que levou ao desenvolvimento de avaliações rápidas do sector da habitação,
bem como à subsequente integração de políticas habitacionais resilientes. temas nas agen-
das dos governos. Na República Dominicana, por exemplo, a avaliação promoveu o diálogo
político sobre as intervenções no sector da habitação e, de forma crítica, ajudou a realizar um
investimento de 100 milhões de dólares por parte do governo na melhoria da acessibilidade da
habitação para famílias vulneráveis. Enquanto em Santa Lúcia, a avaliação apresentou os pro-
blemas de procura e oferta que o sector enfrenta, fornecendo ao governo informações atuali-
zadas que podem apoiar a concepção de medidas mais específicas.

Impactos regionais

Outro projeto foi o Programa de Fortalecimento da Resiliência Física e Financeira do Caribe ,


que se concentrou na Dominica, mas também teve atividades em outros cinco países da CARI-
COM. As realizações incluíram o desenvolvimento de um perfil de risco de desastres no país
para a Domínica e estenderam-se à criação de um inventário de Activos associado ao Projeto
de Recuperação de Habitação (HRP) financiado pelo Banco Mundial. O inventário permite que
os intervenientes em causa modelizem melhor os riscos para a Domínica e elaborem instru-
mentos de mitigação adequados. Além disso, as iniciativas de capacitação visaram profissio-
nais de formação dos sectores público e privado através de um programa de formação de
formadores . O programa abrangeu a implementação do código de construção da Organização
dos Estados das Caraíbas Orientais, a análise custo-benefício das opções de modernização e
a sensibilização do público e a comunicação de riscos. Estes esforços ajudaram a aumentar a
resiliência e a mitigar os riscos em toda a região das Caraíbas, apoiando a interpretação e
implementação dos códigos de construção que garantem que as estruturas sejam construí-
das de acordo com padrões mais resilientes.

O apoio ao PRH foi ainda complementado por assistência técnica adicional prestada no âmbito
do Programa CRF. O apoio à implementação contribuiu para a resolução dos atrasos e signifi-
cou que o PRH alcançou progressos significativos na reconstrução. Em parte devido à assis-
tência através do Programa CRF, a capacidade de gestão de projetos foi melhorada dentro da
unidade de implementação, o design resiliente das casas foi assegurado, foram realizadas
avaliações para compreender melhor como a acessibilidade e a resiliência devem informar o
design, e o planeamento de projetos e as capacidades de engenharia foram reforçadas . O
PRH está atualmente fazendo bons progressos. O Governo da Domínica concluiu até agora 75
casas resilientes, estando atualmente em construção mais 200 casas.

Além disso, em Granada, o CRF realizou uma Avaliação da Capacidade de Recuperação Seto-
rial centrada na avaliação da capacidade do setor da habitação para planejar, implementar e
monitorizar projetos resilientes e inclusivos. A análise destacou a necessidade de melhorar os
níveis de capacidade, analisando os projetos quanto à resiliência climática, promovendo a mo-
dernização dos proprietários e reforçando a geração, gestão e utilização de dados de risco.

Os esforços para reforçar a resiliência do setor habitacional das Caraíbas face às catástrofes
naturais registaram progressos significativos. As iniciativas lideradas pelo GFDRR e apoiadas
por parceiros como a União Europeia e o Canadá facilitaram o diálogo político, aprofundaram
a resiliência financeira e melhoraram a redução dos riscos físicos em toda a região. Apesar
destas melhorias, é necessário fazer mais para colocar as Caraíbas mais firmemente no
caminho da resiliência climática abrangente. O Programa Resiliente da UE para as Caraíbas
(EUReCa) pretende continuar este esforço, reforçando as capacidades locais para conceber e
implementar investimentos informados sobre o risco, melhorar as medidas de preparação e
resposta a emergências e elaborar estratégias de financiamento do risco de catástrofes.

FONTE:https://www.gfdrr.org/en/feature-story/building-resilience-understanding-and-managing-risk-housing-sector-caribbean
INFORMAÇÕES:
CAMPINAS RESILIENTE - OBSERVATÓRIO

https://resiliente.campinas.sp.gov.br/observatorio7

CENTRO DE RESILIÊNCIA A DESASTRES DE CAMPINAS

https://www.campinas.sp.gov.br/uploads/pdf/1031052467.pdf

SECRETARIA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

http://www.mi.gov.br/web/guest/cidades-resilientes

DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO

http://www.defesacivil.sp.gov.br/

CEPED UNICAMP

https://ceped.cpa.unicamp.br/

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