Domingos Cesar - Monografia Completa
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MONOGRAFIA
MONOGRAFIA
“Os pais brilhantes não formam heróis, mas seres humanos que conhecem os seus
limites e a sua força.”
(Cury 2004)
III
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho á toda minha família pelo carinho e apoio, por todo o amor e
dedicação, por terem sido compreensíveis e acreditado que eu conseguiria.
IV
AGRADECIMENTOS
Agradeço à minha família, aos meus pais pelo apoio. Também aos amigos, que cada um
à sua maneira me foi ajudando e apoiando ao longo deste processo.
V
DECLARAÇÃO DO AUTOR
Declaro que este trabalho escrito foi levado a cabo de acordo com os regulamentos da
Universidade Jean Piaget de Angola (UniPiaget) e em particular do Regulamento de
Elabração do Trabalho de Fim do Curso. O trabalho é original excepto onde indicado por
referência especial no texto. Quaisquer visões expressas são as do autor e não representam de
modo nenhumas visões da UniPiaget. Este trabalho, no todo ou em parte, não foi apresentado
para avaliação noutras instituições de ensino superior nacionais ou estrangeiras.
Mais informo que a norma seguida para a elaboração do trabalho é a Norma APA.
Assinatura: ________________________________________________________________
Data: _____/_____/__________
VI
RESUMO
O presente estudo teve como objectivo conhecer a influência da parentalidade no processo de
ensino e aprendizagem dos alunos do Complexo Escolar nº 5080 no município de Viana e
para a sua abordagem utilizou-se o método exploratório descritivo de valoração quantitativa e
qualitativa, ao passo que foi tido em conta uma amostra de 40 professores de ambos os
géneros, sendo todos funcionários no Complexo Escolar 5080, situado no município de
Viana, em função dos resultados obtidos observou-se que há maior predomino do género
masculino com idades variadas entre os 36 e os 45, onde a recolha de dados foi realizada de
um questionário de perguntas e respostas fechadas. Sendo que, os resultados do estudo
demonstraram que a parentalidade é um processo baseado nas diferentes formas de educação
das famílias cuja sua influência no processo de aprendizagem começa com o envolvimento na
escola dos seus educandos e este envolvimento ou participação influencia no
comprometimento do aluno com a aprendizagem, no seu sucesso escolar, na resolução de
tarefas para a casa e na motivação do aluno para revisar as matérias. Por outra, constatou-se
que os diferentes estilos parentais, assim como as práticas parentais exercem influências
significativas sobre o processo de ensino e aprendizagem dos alunos. A partir desses dados
recomendou-se que a escola e as famílias se ajustem da melhor forma possível para a
promoção da formação do homem novo.
VII
ABSTRACT
The present study aimed to understand the influence of parenting on the teaching and learning
process of students at Complexo Escolar nº 5080 in the municipality of Viana and for its
approach the descriptive exploratory method of quantitative and qualitative valuation was
used, while it was Taking into account a sample of 40 teachers of both genders, all of whom
were employees at the 5080 School Complex, located in the municipality of Viana, based on
the results obtained, it was observed that there is a greater predominance of males with ages
varying between 36 and 45, where data collection was carried out using a questionnaire with
closed questions and answers. Therefore, the results of the study demonstrated that parenting
is a process based on different forms of family education whose influence on the learning
process begins with the involvement in the school of their students and this involvement or
participation influences the student's commitment to the learning, in their academic success,
in solving homework assignments and in the student's motivation to review the subjects. On
the other hand, it was found that different parental styles, as well as parental practices, exert
significant influences on the teaching and learning process of students. Based on these data, it
was recommended that schools and families adapt in the best possible way to promote the
formation of new men.
VIII
ÍNDICE
EPÍGRAFE...............................................................................................................................III
DEDICATÓRIA.......................................................................................................................IV
AGRADECIMENTOS...............................................................................................................V
DECLARAÇÃO DO AUTOR.................................................................................................VI
RESUMO................................................................................................................................VII
ABSTRACT...........................................................................................................................VIII
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................1
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA........................................................................................2
OBJECTIVOS DO ESTUDO.....................................................................................................2
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO.................................................................................................2
DELIMITAÇÃO DO ESTUDO.................................................................................................2
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS.................................................................................................3
CAPÍTULO I. FUNDAMENTAÇÃO TEORICO-CIENTÍFICA..............................................4
1.1 ABORDAGEM CONCEITUAL SOBRE A PARENTALIDADE......................................4
1.1.1 Parentalidade e comportamento parental...........................................................................5
1.2 DIMENSÕES DA PARENTALIDADE...............................................................................7
1.3 MODELOS TEÓRICOS SOBRE A PARENTALIDADE...................................................8
1.3.1 Modelo sócio contextual da parentalidade.........................................................................8
1.3.2 Modelo integrativo da parentalidade.................................................................................9
1.4 INFLUÊNCIA DA PARENTALIDADE NO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM...................................................................................................................10
1.4.1 O sucesso escolar dos alunos...........................................................................................11
1.4.2 Motivação do alundo para revisar as matérias.................................................................12
1.5 PRÁTICAS PARENTAIS..................................................................................................13
1.6 ESTILOS PARENTAIS......................................................................................................14
1.6.1 Estilo parental autoritário.................................................................................................15
1.6.3 Estilo parental autoritativo...............................................................................................17
1.6.4 Estilo parental negligente.................................................................................................18
1.7 ESTILOS PARENTAIS E SUA INFLUÊNCIA NO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM...................................................................................................................19
IX
1.7.1 Papel da parentalidade no processo de ensino e aprendizagem.......................................20
1.8 PARENTALIDADE POSITIVA........................................................................................21
CAPÍTULO II. OPÇÕES METODOLÓGICAS DO ESTUDO...............................................22
2.1. MODO DE INVESTIGAÇÃO..........................................................................................23
2.2. HIPÓTESES DO ESTUDO...............................................................................................23
2.3. VARIÁVEIS DO ESTUDO..............................................................................................23
2.4. OBJECTO DE ESTUDO...................................................................................................24
2.5. INSTRUMENTO DE INVESTIGAÇÃO..........................................................................25
2.6. PROCESSAMENTO E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO......................................25
CAPÍTULO III. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE CRÍTICA DOS RESULTADOS..............26
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS........................................................................................37
CONCLUSÃO..........................................................................................................................38
RECOMENDAÇÕES...............................................................................................................39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................40
APÊNDICE...............................................................................................................................42
ANEXOS..................................................................................................................................45
X
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro nº1 Distribuição da amostra segundo o género dos professores..................................26
Quadro nº 2 Distribuição da amostra segundo a idade dos professores....................................27
Quadro nº 3 Distribuição da amostra segundo o nível de escolaridade dos professores..........28
Quadro nº 4 Distribuição da amostra segundo o tempo de serviço dos professores.................29
Quadro nº 5 Distribuição da amostra segundo a influencia da parentalidade no processo de
ensino e aprendizagem dos alunos............................................................................................30
Quadro nº 6 Distribuição da amostra segundo a influencia da parentalidade no processo de
ensino e aprendizagem dos alunos no Complexo Escolar 5080 do município de Viana..........31
Quadro nº 7 Distribuição da amostra segundo a influencia dos estilos educativos na
aprendizagem dos alunos..........................................................................................................32
Quadro nº8 Distribuição da amostra segundo os estilos parentais com maior impacto no
processo de ensino e aprendizagem dos alunos........................................................................ 33
Quadro nº9 Distribuição da amostra segundo o papel da parentalidade no processo de ensino e
aprendizagem dos alunos..........................................................................................................34
Quadro nº10: Distribuição da amostra segundo os mecanismos psicopedagógicos usados para
reforçar a influencia da parentalidade no processo de ensino e aprendizagem........................ 35
XI
ÍNDICE DE GRÁFICOS
XII
INTRODUÇÃO
O presente trabalho debruça-se sobre a parentalidade e sua influência no processo de
ensino e aprendizagem dos alunos do Complexo Escolar nº 5080 no município de Viana, e, de
acordo com a literatura a parentalidade é uma actividade intencional, no sentido de assegurar
a sobrevivência e o desenvolvimento da criança, num ambiente seguro, de modo a socializar a
criança e atingir o objectivo de a tornar progressivamente mais autónoma. Sendo que, as
praticas parentais têm grandes influências sobre o processo de ensino e aprendizagem das
crianças porque é no meio familiar que o indivíduo tem seus primeiros contactos com o
mundo externo, com a linguagem, com a aprendizagem e aprender os primeiros valores e
hábitos. Tal convivência é fundamental para que a criança se insira no meio escolar sem
problemas de relacionamento disciplinar.
O presente estudo está repartido em três partes, sendo que no primeiro capítulo temos a
fundamentação teórica que especificamente centra-se na revisão bibliográfica em relação ao
tema em pesquisa. Já no segundo capítulo apresentamos as opções metodológicas do estudo,
que está relacionada com os procedimentos usados para a realização do presente estudo.
Em angola, nem sempre se verifica uma parentalidade adequada, em parte por falta de
conhecimento e informação, por pouco acesso a recursos e suporte ou pela vivência de
situações adversas, ligadas a modelos de cuidados desorganizados, violentos ou negligentes.
Em função disso, levantamos a seguinte pergunta de investigação:
OBJECTIVOS DO ESTUDO
Objectivo geral
Conhecer a influência da parentalidade no processo de ensino e aprendizagem dos
alunos do Complexo Escolar nº 5080 no município de Viana.
Objectivos específicos
(1)- Verificar a influência da parentalidade no processo de ensino e aprendizagem;
(2)- Identificar os estilos parentais e sua influência no processo de ensino e aprendizagem;
(3)- Destacar o papel da parentalidade no processo de ensino e aprendizagem dos alunos.
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
O nosso estudo delimitou-se no Complexo Escolar nº 5080 situado no município de
Viana. O estudo estendeu-se num período de Abril a Maio de 2024.
2
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
Nesta parte do nosso trabalho, achamos conveniente definir alguns termos e conceitos
que, eventualmente poderão aparecer com muita frequência no corpo do trabalho e este são os
seguintes:
a) Parentalidade
Para Cruz (2013, p.13), a parentalidade é “um conjunto de acções encetadas pelas
figuras parentais junto dos filhos no sentido de promover o seu desenvolvimento da forma
mais plena possível, utilizando para tal os recursos de que dispõe dentro da família e, fora
dela, na comunidade”
b) Influência
3
CAPÍTULO I. FUNDAMENTAÇÃO TEORICO-CIENTÍFICA
4
1.1 ABORDAGEM CONCEITUAL SOBRE A PARENTALIDADE
A parentalidade é um conceito definido por alguns estudiosos como uma actividade
propositada, no sentido de assegurar a sobrevivência e o desenvolvimento da criança, num
ambiente seguro, de modo a socializar a criança e atingir o objectivo de a tornar mais
autónoma.
Na perspectiva de Cruz (2013, p.13), a parentalidade pode ser definida como “um
conjunto de acções encetadas pelas figuras parentais junto dos filhos no sentido de promover
o seu desenvolvimento da forma mais plena possível, utilizando para tal os recursos de que
dispõe dentro da família e, fora dela, na comunidade”. Esta definição enaltece a família e o
contexto em que a mesma se insere, como factores determinantes na parentalidade enquanto,
simultaneamente lhe associa o conceito de funções parentais e os seus papéis.
E, na mesma linha pensamento está Almeida (2013, p.60), que por sua vez, afirmam
que, “a sua construção é realizada com base numa relação criada e modificada permanente e
continuamente, dependendo de diferentes variáveis que podem dificultar esta adaptação,
como por exemplo, o facto de os cuidadores serem adolescentes”
Entende-se que a parentalidade não é uma questão de relação estática entre a criança e
os membros do seu meio familiar, mas uma questão de cuidados que os membros da família
com responsabilidade de cuidadores vão construindo em torno dos cuidados da criança. E,
esses cuidados tendem a modificar-se com passar do tempo e com o crescimento da própria
criança.
Para Pereira e Alarcão (2014, p.57), a parentalidade deve assentar em três eixos:
5
1.1.1 Parentalidade e comportamento parental
É de facto, nesta perspectiva que Pereira e Alarcão (2014, p.64), afirmam que “não são
as características da criança em si que influenciam a parentalidade, mas sim a sua
compatibilidade com as características dos cuidadores”. Logo, as crianças em nenhum
momento influenciam o comportamento parental, pois são elas as vítimas de modelação do
comportamento dos seus cuidadores. Por isso, acreditamos que, os cuidadores devem sempre
optar por comportamentos positivos que influenciam as crianças a desenvolverem atitudes
compatíveis e aceitáveis nos mais variados meio social em que estiver inserida.
6
1.2 DIMENSÕES DA PARENTALIDADE
De acordo com Pereira e Leal (2012, p.81), “qualquer que seja o estilo parental
adoptado, os comportamentos parentais baseiam-se em duas dimensões distintas: a dimensão
do controlo exercido pelos cuidadores e a dimensão do suporte, afecto e aceitação”. Observa-
se que todo o comportamento ou estilos parentais adoptados por uma família é baseado numa
das dimensões da parentalidade. Cada uma dessas dimensões tem uma certa influência sobre a
forma como as crianças são educadas ou instruídas no seu meio familiar e através destas, as
crianças desenvolvem capacidades de reprodução desses comportamentos na sociedade.
Acreditamos que seja neste sentido que a sensibilidade surge como peça fundamental
para o sucesso destas interacções, ou seja, a capacidade para perceber e interpretar
correctamente os comportamentos e sinais emitidos pela criança, assegurando, sobretudo, uma
resposta adequada.
7
1.3 MODELOS TEÓRICOS SOBRE A PARENTALIDADE
8
1.3.2 Modelo integrativo da parentalidade
Assim sendo, Hoghughi (2004), apud Paula (2012, p.41), afirma que:
De acordo com Souza e Santos (2013, p.58), a parentalidade divide-se em três áreas:
Está claro que quando se trata de parentalidade, obviamente fala-se das actividades que
os cuidadores exercem sobre as crianças das quais são responsáveis e estas actividades
encontram-se divididas em três diferentes áreas da vida criança conforme mostra o exposto.
Entendemos que para a parentalidade funcionar como tal, ela precisa se firmar na
sociedade com base nos três eixos apresentados para que consiga também cumprir com as
actividades exigida pelo processo de desenvolvimento da criança sobre os seus cuidados.
9
1.4 INFLUÊNCIA DA PARENTALIDADE NO PROCESSO DE ENSINO
E APRENDIZAGEM
Falar sobre a influência da parentalidade no processo de ensino e aprendizagem é como
despertar o interesse das famílias sobre as suas próprias responsabilidades em relação ao
processo de aprendizagem escolar dos seus educandos e fazê-los entender que uma das formas
de estimular o interesse do aluno pela escola é a participação e o interesse da família pela vida
escolar do aluno. Quando a família valoriza os estudos estimula o interesse e a vontade na
criança em aprender.
Ainda Segundo Soares (2016, p.7), “quando os pais acompanham a criança em todo o
seu processo de desenvolvimento educacional, está se sente valorizada e importante na vida
de seus pais. Tais sentimentos somente contribuem para o seu aprendizado”.
De acordo com Picanço (2012, p.45), “o envolvimento dos pais com a escola deve
favorecer a reflexão de diferentes aspectos pedagógicos e psicológicos dos seus filhos, com
vista a melhorar, de modo efectivo, o seu desempenho escolar”. Por isso, a família pode
influenciar sobre o sucesso escolar do seu educando de diferentes formas e uma delas é como
se pode constatar no exposto, visto que, o interesse dos pais no que seus filhos produziram,
aprenderam, faz com que eles se sintam valorizados em relação ao que fizeram, estimulando
desta feita o interesse do aluno pela escola.
As famílias são os primeiros modelos de influência social e educativa das crianças, por
isso, a sua participação no processo de aprendizagem da criança tem muita influência sobre o
seu rendimento escolar, ou seja, sobre o seu sucesso escolar.
Na visão de López (2021, p.22) “a família deve estar participando da vida dos filhos
fundamentalmente nos anos primários da escolarização, pois é quando os valores começam a
ser confirmados na atmosfera familiar”. Isso demonstra que a família tem o seu papel sobre o
sucesso escolar dos filhos desde muto cedo, pois o primeiro ano de escolaridade é como a
demonstração dos valores que a família tem sobre o aprendizado seu filho. Por isso, torna-se
de forte importância compreender o fenómeno de envolvimento dos pais na escolaridade dos
filhos, na medida em que este se prende com a promoção de uma aprendizagem mais
optimizada e eficaz possível, o que exige que os contextos em que as crianças participam
partilhem os mesmos valores e as mesmas exigências de trabalho
Varani e Silva (2010, p.28), ressaltam que “a ausência da família na vida escolar dos
filhos é um dos factores que levam ao baixo desempenho escolar. Existem outros factores que
também influenciam no desempenho escolar das crianças, tais como o factor económico, o
político, o social e o cultural”.
Estes autores demonstram que as consequências do não acompanhamento dos pais não
estão somente em torno dos factores como económico, social, cultural e político, mas sim, na
ausência dos pais no processo de ensino-aprendizagem dos filhos, sendo uma das principais
repercussões o baixam desempenho escolar por parte dos filhos.
11
1.4.2 Motivação do aluno para revisar as matérias
Beleboni (2001, p. 21) ressalta que “o ambiente doméstico exerce um importante papel
para determinar se qualquer criança aprende bem ou mal. As crianças que recebem um
incentivo carinhoso durante toda a vida tendem a ter atitudes positivas, tanto sobre a
aprendizagem quanto sobre si mesmas”.
Porque a forma como a família lida com a criança na sua convivência influencia no
desenvolvimento da estrutura cognitiva do seu educando, pois um dos estímulos mais
importante que as crianças muito esperam dos seus pais é a reciprocidade do afecto que elas
têm pelos seus pais e quando conseguem enxergar essa reciprocidade, elas buscam e
encontram modos de contornar as dificuldades, mesmo quando são bastante graves.
De acordo com Alvarenga (2001, p.74), “as práticas educativas reportam-se aos
comportamentos adoptados pelos educadores que reforçam ou inibem determinados
comportamentos das crianças ou adolescentes”. Infere-se que as práticas parentais têm
grandes relevâncias no reforço ou inibição do comportamento das crianças, tais como.
As práticas parentais referem-se às estratégias que os pais utilizam para obter resultados
específicos nas áreas académicas, social e afectiva. No que se refere ao estilo parental,
este engloba uma observação mais global do ideal de educação dos pais e indica o clima
emocional da relação pai-filho, que pode exibir afectividade, responsividade e o controlo
(monotorização/acompanhamento do comportamento dos filhos).
Com base no exposto, estas estratégias são todos os comportamentos adoptados pelos
pais, para que o objectivo desejado seja alcançado. Aqui, estão incluídas as recompensas, as
punições ou mesmo o uso da comunicação para explicitar as decisões ou situações.
Hoffman (1975, p.42) definiu que as práticas educativas estavam divididas em técnicas
coercivas e técnicas indutivas. As primeiras, denominadas de
13
1.6 ESTILOS PARENTAIS
A realidade sobre os estilos parentais é baseada nas atitudes dos próprios pais, ou seja,
naquilo que os pais se mostram ser na presença das crianças, por isso, trata-se de um conjunto
de atitudes que são comunicadas à criança e que, reunidas, criam um clima emocional onde as
mesmas atuam de determinadas formas.
De acordo com Darling e Steinberg (1993, p.47), “os estilos parentais são expressos,
em parte, pelas práticas parentais em si, uma vez que representam comportamentos que
permitem à criança compreender emocionalmente os seus cuidadores”. Assim sendo, o estilo
parental pode ser caracterizado como as diferentes formas que os encarregados de educação
transmitem nas crianças às regras de convivências de acordo com o seu meio social. Esta
forma de transmitir, ou seja, passar o conhecimento nas crianças tem grandes relevâncias, não
somente no desenvolvimento social da criança, mas inclusive no seu emocional.
É neste caso em que, Baumrind (1966, p. 41), afirma que “foi pioneira na possibilidade
de identificação de padrões parentais, com base nas escolhas e atitudes dos cuidadores,
tendo definido três estilos parentais distintos: o estilo autoritário, o estilo permissivo e o
estilo autoritativo”.
Entendemos que foi necessária uma abordagem categorial dos comportamentos dos
encarregados de educação para definir os estilos parentais, argumentando que um
determinado aspecto do comportamento parental é sempre dependente da configuração dos
restantes aspectos. Em função disso chegou-se a definição de três estilos parentais, mas anos
depois, descobriu-se uns outros estilos parentais que serão todos abordados nos próximos
parágrafos do nosso trabalho.
14
1.6.1 Estilo parental autoritário
Segundo Cardoso e Veríssimo (2013, p.26), “um estilo autoritário pode promover nas
crianças, níveis mais reduzidos de autoconceito, tornando-as mais apreensivas e receosas,
bem como mais inseguras, agressivas, dependentes, introvertidas e com maior dificuldade no
controlo das suas emoções”.
Entendemos que este estilo parental se representa como um dos estilos rígidos para a
educação das crianças em casa e por meio deste estilo de educação as crianças aprendem a
desenvolver o autoconceito de forma muito diminuta em relação aos das outras crianças, por
isso, muitas crianças provenientes do ambiente de educação autoritária tendem a apresentar
comportamentos de agressividade.
“Os pais com estilo autoritário demonstram níveis reduzidos de afectividade e elevados
níveis de controlo e restritividade. Exercem, sobre a criança, um controlo psicológico rígido,
desencorajando a sua independência e individualidade, bem como as trocas verbais e
interactivas entre elementos da família”. (Magalhães e Teixeira, 2012, p.57)
De acordo com Paula (2012, p.39), refere-se “que estas crianças podem apresentar
também uma maior probabilidade para comportamentos de externalização e delinquência,
bem como níveis reduzidos de responsabilidade social”. Infere-se que a associações entre este
estilo parental e as competências académicas e a adaptação escolar da criança apresentam
limitações no estabelecimento de relações sociais pela criança. Verifica-se, ainda, uma relação
entre o estilo parental autoritário e a percepção, por parte da criança, de uma dinâmica
familiar negativa, que pode levar a futuros estados depressivos, enquanto adultos.
15
1.6.2 Estilo parental permissivo
Para Magalhães e Teixeira (2012, p.41), “estes cuidadores não representam um agente
activo na alteração de comportamentos da criança. A sua fraca interferência, aquando de um
comportamento desadequado da criança, tende a funcionar como reforço positivo para esse
mesmo comportamento”
Para Cardoso e Veríssimo (2013), “este tipo de cuidador, embora não faça o uso
correto do poder que tem, pode tornar-se violento, quando perde totalmente o controlo das
situações. Quer este tipo de cuidador, quer os cuidadores de tipo autoritário, exigem pouco
ao nível da maturidade e comunicam de modo ineficaz”.
16
1.6.3 Estilo parental autoritativo
Percebe-se que estes cuidadores estabelecem fronteiras claras, nos vários domínios em
que podem conceder autonomia. Os cuidadores autoritativos tendem a exercer um controlo
firme, de modo racional e valorizam tanto a obediência como a autonomia. Este tipo de
cuidadores incentiva a partilha de ideias e, quando é desobedecida uma ordem, solicitam que
a criança explique a razão do seu inconformismo.
Para Paula (2012, p.61), este cuidado “no género feminino se revela como mais
independente, intencional, dominador e orientado para a realização. Já no género masculino,
revela-se como socialmente mais maduro, altruísta e responsável, demonstrando atitudes
mais amigáveis e cooperantes para com pares e adultos”.
Deste modo, parece ser o estilo parental autoritativo, o estilo que promove resultados
mais positivos no desenvolvimento das crianças, as quais tendem a apresentar menores
problemas comportamentais e melhores competências académicas. Por isso, os cuidadores
autoritativos imprimem à criança um desenvolvimento mais adequado, equilibrado e
harmonioso.
17
1.6.4 Estilo parental negligente
Este é um dos estilos parentais que foi desenvolvido mais tarde em relação aos outros já
debruçados, mas nos estudos para o seu desenvolvimento, as pesquisas mostram que os seus
resultados não muito abonatório quanto aos métodos de tratamento das crianças.
De acordo com Paula (2012, p.91), “este estilo parental surgiu a partir de uma
ramificação do estilo permissivo, distinguindo-se ambos pelo grau de sensibilização para
com as necessidades gerais da criança”.
Neste caso, os cuidadores que desenvolvem este estilo parental não exigem qualquer
responsabilidade às crianças, nem encorajam a sua independência ou demonstram empatia e
preocupação com a mesma. São cuidadores frios e inacessíveis, centrados em si próprios e
não estimulam ou criam laços afectivos com a criança, castigando-a quando esta interfere com
a sua comodidade.
Segundo Cardoso e Veríssimo (2013, p.73), as crianças que vêm de uma educação com
estilo parental negligente “tendem a ser tristes, inseguras e desorientadas, com fraca auto-
estima e sem noção do seu valor próprio. Pode também levar a atitudes hostis,
comportamentos disruptivos, depressão e indiferença emocional ou total dependência”.
Nesta ordem de ideia, Soares (2010, p.36), aponta a “contribuição dos estilos parentais,
como a segurança de vinculação com figuras representativas, principalmente em crianças
entre os dois e os seis anos de idade”. De facto, a segurança das relações de vinculação está
geralmente associada a uma parentalidade responsiva e sensível. Portanto, os cuidadores que
aplicam o estilo parental negligente devem primar mais pela vinculação da segurança da
criança para que esta consiga se sentir confortada, inicialmente no seu lar e posteriormente
levar a sua tranquilidade para os diferentes meios onde estiver inserida.
18
1.7 ESTILOS PARENTAIS E SUA INFLUÊNCIA NO PROCESSO DE
ENSINO E APRENDIZAGEM
Foi com base nos argumentos referenciados que, em 1993, Darling e Steinberg apud
Witter (2011, p.74) sugeriram que:
Deste modo, propõem que o estilo parental seja interpretado como o contexto que
modera o efeito das práticas parentais na criança.
Segundo estes autores, a crença dos cuidadores de que conseguem influenciar a formação e
desenvolvimento da criança, permite-lhes desenvolver expectativas maiores e mais adequadas
face às suas próprias capacidades, e às da criança, envolvendo-se mais nesta relação.
Ainda em relação às expectativas Lópes (2021, p.57), diz que “dos cuidadores,
Expectativas mais elevadas encontram-se relacionadas com maiores probabilidades da
criança se manter interessada no seu percurso educativo e de um desenvolvimento adequado
em várias áreas da sua vida”. É de notar, no entanto, que baixas expectativas por parte dos
cuidadores podem não implicar e reflectir, na totalidade, as habilidades e desenvolvimento da
criança.
19
1.7.1 Papel da parentalidade no processo de ensino e aprendizagem
Segundo Alvarenga (2001, p.47), “o papel da parentalidade é visto pelo adulto com
duplo sentido. Se, por um lado, é um dos papéis mais satisfatórios de desempenhar é, por
outro, um dos seus maiores desafios, devido às exigências intelectuais, emocionais e físicas,
tanto para pais como para mães”. Infere-se que o papel da parentalidade vai muito além de só
cuidar da saúde da criança, pois nela estão envolvidos a educação intelectual, emocional e
saber lidar com as adversidades do seu crescimento, assim como acompanhar o seu processo
de ensino e aprendizagem.
Falar sempre bem da escola para criar nele uma expectativa positiva em relação aos
estudos; Na volta, procurar saber como foi o dia dele, o que aprendeu e como se
relacionou com todos; Conhecer o professor e conversar com ele sobre a criança e o
trabalho dela na escola; Criar o hábito de observar os materiais escolares; Ajuda-lo nas
lições de casa, mas sem concluir as respostas; Ter livros em casa, principalmente do
interesse do aluno; Reservar um lugar tranquilo para os estudos.
Com base no exposto, o papel da parentalidade está relacionado ao falar sempre bem da
escola da criança, principalmente quando for na frente da criança. Este deve ainda conhecer a
o professor do seu educando e se relacionar com ele da melhor maneira possível.
Nesse sentido Parolin expõe que a família não substitui a escola, e nem o contrário,
atribuindo a cada uma a sua devida importância para o desenvolvimento potencial de cada
criança. Portanto, quanto mais próxima a relação entre escola e família, maior confiança será
repassada para a criança.
20
1.8 PARENTALIDADE POSITIVA
Nesta senda, entendemos que durantes os primeiros anos de vida das crianças, o
cérebro dispõe de um significativo potencial para aprendizagem e apreensão de informação,
sendo este o período privilegiado para os cuidadores optimizarem o desenvolvimento integral
da criança.
Por isso, Pereira e Alarcão (2014), dizem que “a parentalidade positiva tem como
princípios fundamentais, o reconhecimento da criança e dos cuidadores como titulares de
direitos e sujeitos a obrigações, ambos parceiros no desenvolvimento infantil”. Logo, o
companheirismo que um adulto exerce sobre uma criança tem grandes impactos na vida da
criança e naquilo que esta virá a ser na sociedade, sendo além de cuidados de saúde e
alimentar está também presente o factor educação.
De acordo com Paula (2012, p.64), uma parentalidade positiva é benéfica para ambas as
partes:
21
CAPÍTULO II. OPÇÕES METODOLÓGICAS DO ESTUDO
22
Os procedimentos metodológicos desta pesquisa se caracterizaram pelo método de
estudo exploratório descritivo que de acordo com Gil (1999, p. 43) “busca descrever as
características, propriedades ou factos de determinada população ou fenómenos; estabelecer
relações entre variáveis ou analisar os factos”. Mas, para serem alcançados os objectivos
traçados nesta pesquisa foi também necessário a abordagem quantitativa que de acordo com
Vaz-Freixo (2011, p.144) “constitui um processo sistemático de colheita de dados
observáveis e quantificáveis”.
23
Freixo (2011, p. 174) afirma que é a “variável que a sua experiencia é especificamente
manipulada pelo experimentador de modo a que os seus efeitos sejam observados na variável
dependente”. Para o presente estudo seleccionamos as seguintes variáveis independentes:
Resolução de tarefas para a casa
Motivação do aluno para revisar as matérias
Para Freixo (2011, p. 174), “a variável dependente é a variável cujos valores são em
princípio o resultado de variações de uma ou mais variáveis independentes e respectivas
condições, ou seja, resposta que reflecte os efeitos das variáveis independentes
manipuladas”. As variáveis dependentes para o presente estudo são:
A parentalidade e sua influência no processo de ensino e aprendizagem.
2.3.1. População
De acordo com Prodanov e Freitas (2013, p.98), “População (ou universo da pesquisa)
é a totalidade de indivíduos que possuem as mesmas características definidas para um
determinado estudo”. Assim sendo, á nossa população em estudo foi composta pelos
professores Complexo Escolar nº 5080 no município de Viana.
2.3.2. Amostra
24
Para o presente estudo, utilizámos como instrumento de investigação um questionário
com perguntas fechadas, que por sinal cumprem os objectivos estabelecidos no presente
estudos que nos permitiu obter dados sobre a parentalidade e sua influência no processo de
ensino e aprendizagem junto dos professores do Complexo Escolar nº 5080 no município de
Viana.
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CAPÍTULO III. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE CRÍTICA DOS
RESULTADOS
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Masculino 24 60%
Feminino 16 40%
Total 40 100%
Fonte: autora (2024)
Nestes dados, verificou-se que 60% dos indivíduos que responderam ao nosso inquérito
correspondem ao género masculino e 40% dos outros indivíduos correspondem ao género
feminino
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36 – 45 anos 20 50%
Mais de 45 anos 12 30%
Total 40 100%
Fonte: autora (2024)
No que concerne a idade dos nossos inquiridos, o estudo revelou que 50% estão entre 36
e os 45 anos de idade, 30% estão com mais de 45 anos de idade enquanto 20% dos outros
inquiridos estão entre os 30 e os 35 anos de idade.
30
Resolução de tarefas para a casa 8 20%
Motivação do aluno para revisar as matérias 4 10%
Comprometimento do aluno com a aprendizagem 16 40%
Total 40 100%
Fonte: autora (2024)
Os dados do quadro e seu gráfico demonstram que 40% dos professores responderam
que a parentalidade influencia no comprometimento do aluno com a aprendizagem, 30%
disseram influência no sucesso escolar dos alunos, 20% responderam influência na resolução
de tarefas para a casa e apenas 10% dos professores afirmaram que a parentalidade influencia
na motivação do aluno para revisar as matérias.
Nestes dados, observou-se que todos os professores, ou seja, 100% dos professores
inquiridos afirmaram que os diferentes estilos ou formas de educação que os alunos trazem de
casa podem ter influência sobre o seu processo de ensino e aprendizagem.
Quadro nº8 Distribuição da amostra segundo os estilos parentais com maior impacto no
processo de ensino e aprendizagem dos alunos.
Itens de resposta Frequência Percentagem
Estilo parental autoritário 20 50%
Estilo parental negligente 6 15%
Estilo parental permissivo 4 10%
Estilo parental autoritativo 10 25%
Total 40 100%
33
Fonte: autora (2024)
Gráfico nº8 Distribuição da amostra segundo os estilos parentais com maior impacto no
processo de ensino e aprendizagem dos alunos.
Os dados do quadro e seu gráfico demonstraram que 50% dos professores afirmaram ser
o estilo parental autoritário, 25% afirmaram ser o estilo parental autoritativo, 15% disseram
ser o estilo parental negligente enquanto 10% dos professores afirmaram ser o estilo parental
permissivo.
De acordo com o quadro e o seu gráfico, 40% dos professores inquiridos responderam
ser mais prestativo na educação do educando, 35% dos inquiridos disseram acompanhar a
aprendizagem escolar do educando, 15% afirmaram comunicar-se abertamente com o
professor do seu educando e 10% dos outros professores responderam frequentar com
regularidade a escola do seu educando.
De acordo com os dados nosso inquérito, 50% dos professores afirmaram que a escola
cria associação dos encarregados de educação, 40% disseram que a escola realiza reuniões
com os encarregados de educação enquanto 10%a dos outros professores responderam que a
escola realiza actividades extra-curriculares que envolvem os pais.
36
professores têm o ensino superior e 30% o ensino médio, notando que a sua maioria,
correspondendo a 60% têm mais de 10 anos de serviço como professor.
CONCLUSÃO
Em relação aos estilos parentais, foi possível concluir que exercem grandes influências
na aprendizagem dos alunos, desde os mais assertivos ao menos assertivos. No geral, com
base nas opiniões dos professores, as práticas educativas parentais exercem influências
significativas no processo de aprendizagem dos alunos.
RECOMENDAÇÕES
Depois de uma breve análise dos dados apresentados sobre os resultados do nosso
estudo e as conclusões a que se chegou, decidimos recomendar o seguinte:
1. Que as famílias optem por uma educação com princípios morais, éticos e de irmandade;
2. A escola que exerça o seu papel na educação de valores e cidadania na formação do
homem novo;
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3. Que hajas maior intervenção da escola nos aspectos comportamentais dos alunos e suas
famílias em prol da aprendizagem do processo de ensino e aprendizagem;
4. Exortar maior responsabilidade a sociedade e aos governos no sentido de tomar maior
atenção com as famílias.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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40
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Edição. Lisboa: Instituto Piaget.
Witter, G. P. (2011). Família e aprendizagem. São Paulo: Ateliê Editorial
41
APÊNDICE
Caro (a) professor (a), este questionário faz parte do trabalho de conclusão do curso de
Licenciatura em Psicologia na Universidade Jean Piaget e tem como objectivo de “conhecer o
a influência da parentalidade no processo de ensino e aprendizagem dos alunos do
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Complexo Escolar nº 5080 no município de Viana”. Por favor, responda a todas as questões.
O questionário é anónimo e os dados são absolutamente confidenciais.
Responda com um X a resposta que achar conveniente, escolhendo apenas uma das opções
entre as alternativas apresentadas em cada questão.
4. Dentre os estilos parentais abaixo apresentados, qual deles o (a) professor (a) acha que
tem melhor impacto no processo de ensino e aprendizagem dos alunos?
a) Estilo parental autoritário ( )
b) Estilo parental negligente ( )
c) Estilo parental permissivo ( )
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d) Estilo parental autoritativo ( )
5. Para si, qual deve ser o papel da parentalidade no processo de ensino e aprendizagem
dos alunos?
a) Ser mais prestativo na educação do educando ( )
b) Acompanhar a aprendizagem escolar do educando ( )
c) Frequentar com regularidade a escola do seu educando ( )
d) Participar das actividades realizadas na escola do educando ( )
e) Comunicar-se abertamente com o professor do seu educando ( )
O autor:
Domingos Cesár
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ANEXOS
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