Regencia Verbal Conteudo

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PROFESSOR(A): _________________________
LIVRO DE CONTEÚDO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 2 – 9º ANO
ÁREA DE CONHECIMENTO: Linguagens
COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa

REGÊNCIA VERBAL

BNCC (EF09LP07)

A regência verbal se ocupa do estudo da relação que se estabelece entre os verbos e os termos que
os complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).

Este verbo ora VTD (não exige VTI (exige


Querer preposição) no
exige preposição, preposição) no
sentido de desejar:
ora não exige. A Eu quero a liberdade sentido de estimar,
plena para todos os
exigência querer bem, gostar:
seres humanos.
dependerá do Quero muito a
sentido do verbo. meus pais
Pagar e Estes dois verbos VTD (não exige VTDI (exide doi VTI (exige
Perdoar seguem uma preposição) – complementos, um preposição)–
lógica: se formos quando for pagar com preposição, quando for
pagar a uma algo (não pessoa): outro sem pagar a
pessoa, overbo Pagou a dívida. preposição) – alguém
exigirá preposição; quando for pagar (pessoa):
se formos pagar um pagar algo a Pagou ao
produto ou algo alguém (pessoa): cobrador.
que não for pessoa, Pagou a dívida ao
o verbo naõ exigirá cobrador.
preposição.
Proceder VTI (exige
preposição)– no
sentido de
“realizar”, “dar
início”: O juiz
procedeu ao
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inquérito.
Assistir VTD (não exige VTD (não exige VTD (não exige VTI (exige
preposição) – no preposição) – no preposição) – no preposição) –
sentido de “dar sentido de “dar sentido de “dar no sentido de
assistência”: O assistência”: O assistência”: O “presenciar”
governo não governo não assistiu governo não (preposição A
assistiu os os flagelados. = O assistiu os obrigatória):
flagelados. = O governo não os flagelados. = O Assistimos ao
governo não os assistiu. governo não os filme Titanic
assistiu. assistiu. trinta e quatro
vezes. =
Assistimos a
ele trinta e
quatro vezes.
Aspirar VTD (não exige VTI (exige
preposição) – no preposição) – no
sentido de sentido de
“cheirar”, “ambicionar”
|”sorver”: Aspirei (preposição. A
durante muito obrigatória): Luís
tempo fumaça de aspira ao cargo =
óleo diesel. Luís aspira a ele.
Agradar VTD (não exige VTI (exige
preposição) – no preposição)– no
sentido de sentido de
“acariciar”: Ela “satisfazer”: A
agradou o cão. proposta agradou ao
funcionário.
Visar VTD (não exige VTD (não exige VTI (exige
preposição) – no preposição) – no preposição)– no
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sentido de “pôr o sentido de “apontar”, sentido de


visto”: Esqueci-me “mirar”: Visou o “ambicionar”: Luís
de visar o cheque. olho esquerdo do visa ao cargo. =
mosquito. Luís visa a ele.

Obedecer VTI (exige


preposição “a”) =
Obedeça a seus
pais. = Obedeça-
lhes.
Responder Quando houver
apenas um objeto,
este será
obrigatoriamente
OBJETO
INDIRETO:

a) Responda a
todas as
questões,
marcando
apenas uma
alternativa.
b) Leia o
enunciado e
responda à
próxima
questão.

Agradecer VTDI - Agradeça Nesta construção, a

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sempre alguma coisa é sempre o


coisa a alguém. objeto direto, e a
pessoa, o indireto.
a) Agradeça o
convite que o
presidente lhe fez.
b) Agradeça ao
presidente.
c) Agradeça a ele.
d) Agradeça-lhe.
e) Agradeça-lhe o
convite.
Apelar Pode-se apelar a ou
para:
a) Ele apelou aos
amigos quando
precisou de
ajuda. (pedir
ajuda)
b) O advogado
apelou da
sentença para a
instância
superior.

c) O réu
apelou para o juiz.
Atender No sentido de No sentido de
recepcionar,
recepcionar, receber,
receber, acolher
ou ouvir com acolher ou ouvir
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atenção, devemos com atenção,


usar a construção
devemos usar a
direta para
pessoas, e construção direta
indireta, para
para pessoas, e
objetos, coisas
(chamadas, indireta, para
exigências,
objetos, coisas
intimações,
pedidos, (chamadas,
reivindicações
exigências,
etc.):
intimações, pedidos,
a) Os vereadores
reivindicações etc.):
atenderam a
população.
b) O médico
a) Os
atendeu o
paciente. vereadores
atenderam a
população.
b) O médico
atendeu o paciente.

Quando se tratar
de campainha,
telefone, bairro,
cidade etc., prefira
a forma direta.
a) Lucca, atenda o
telefone.
b) Alguém está
tocando o
interfone.
Chegar VTI (exige
preposição) - O
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verbo chegar
indica movimento,
pressupõe que
houve
deslocamento.
a) Chegue cedo à
festa.
b) Chegue à
empresa para
trabalhar.
c) Cheguei à
conclusão de
que tudo é
possível.
Comemorar VTD (não exige
preposição) –
comemoramos
algo.
a) No dia 25 de
julho,
comemora-se o
dia do colono e
do motorista.

 Em outras
situações,
utilize
assinalar,
lembrar,
marcar,
relembrar,
reviver etc.:

a) No dia 16 de
julho,
relembramos
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(e não
comemoramos)
a derrota do
Brasil para o
Uruguai na
Copa de 1950.

Comunicar Sempre comunique


algo a alguém, mas
nunca comunique
alguém sobre algo
ou de algo.
a) O diretor
comunicou as
decisões do
conselho aos
professores.
b)O diretor
comunicou-lhes as
decisões do
conselho.
c)Comunicou-se a
decisão aos
professores.

Outros verbos:

Comparecer

Prefira comparecer a:
a) Jorge comparecerá ao evento.
b) O advogado de defesa não compareceu à audiência.

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Custar

Tome cuidado com o emprego de custar no sentido de ser difícil, custoso, moroso, pois o que se vê no
emprego desse verbo são as marcas da oralidade.

a) Paulo custou a entender a matéria (desvio de norma culta).


b) Ele custa para resolver os problemas propostos pelo professor .(desvio de norma culta).

 Para evitar esse desvio normativo, siga estes passos:

O que foi difícil, custoso a Paulo? Entender a matéria.

Portanto,

a) Custou a Paulo entender a matéria;


b) Custou a ele entender a matéria;
c) Custou-lhe entender a matéria.

Favorecer

Sempre se favorece alguém ou alguma coisa:

a) No Brasil, os deputados, senadores e vereadores se valem da posição que ocupam para favorecer
parentes e aliados políticos.

Impedir

Pode-se impedir alguém de alguma coisa ou impedir algo a alguém:

a) Impeça-o de agir intempestivamente.


b) Impedimos que todos saíssem.
c) Impedimos a saída de todos.
d) Impeça-lhes a entrada.
e) Impeça a entrada deles.
f) Impeça que eles entrem.

Implicar

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No sentido de acarretar, envolver, pressupor, utiliza-se a forma direta (sem a preposição em):

a) A isenção do IPI implicará perda de receita para a União.


b) Ser bom profissional implica agir com responsabilidade e competência.

Obs.: Usa-se preposição nestes casos:

a) Indivíduos implicaram o adolescente em crime de tráfico de drogas. (envolver alguém em algo)

b) Paulinho implica com os colegas de turma. (ter implicância)

Informar

Pode-se informar algo a alguém:

a) O dono da loja informou aos funcionários o horário de trabalho.

b) O dono da loja informou-lhes o horário de trabalho.

Ou informar alguém de algo:

a) O dono da loja informou os funcionários do horário de trabalho.

b) O gerente informou-os do horário que deveriam cumprir.

Interferir e intervir

Interfira ou intervenha sempre em:

a) Interfira em todos os assuntos.


b) Interveio no debate para apaziguar os ânimos.

Ir
O verbo ir, atuando como verbo transitivo indireto, necessita de um objeto indireto para completar o seu
sentido. Estabelece a regência verbal por meio do uso de uma preposição.
a) Nós queremos ir à praia.
b) Nós queremos ir ao cinema.
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c) Nós queremos ir ao restaurante.

Lembrar e esquecer

Você deve sempre lembrar ou esquecer alguma coisa ou alguém (sem preposição):

a) Lembre os bons tempos.

b) Amigos, lembremos que manter a unidade linguística é reforçar os valores do cidadão.

Entretanto, quando lembrar e esquecer estiverem acompanhados de pronome, eles devem estar
acompanhados de preposição.

a) Lembre-se de que é preciso reconhecer-se no outro.


b) Não se esqueça de que só existe crescimento, se houver comprometimento, vontade e competência.

Morar
O verbo morar exige preposição em.
a) Moro na Rua Jacarandá, 12.
b) Moro em Florianópolis.

Namorar
Este verbo NÃO aceita preposição COM. Quem namora namora alguém.

a) Paula namora Marcos.


b) Quero namorá-la.

Casar
Já o verbo casar exige preposição COM.
Quem casa casa COM alguém.
a) Paula casou com Marcos.
b) Quero casar com você.

Preferir
Quem prefere prefere algo A alguma coisa; prefere isso A aquilo.

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a) Prefira o doce ao salgado.


b) Prefira ficar em casa a andar solitariamente.
c) Prefiro estar nua a usar peles de animas.
d) É preferível o ódio à compaixão.

REGÊNCIA NOMINAL

BNCC - (EF09LP07)

Regência nominal é o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou


advérbio) e os termos regidos por esse nome. Essa relação é sempre intermediada por uma preposição.

Sustantivos
Admiração a, por Devoção a, para, com, por Medo de
Aversão a, para, por Doutor em Obebiência a
Atentado a, contra Dúvida acerca de, em, sobre Ojeriza a, por
Bacharel em Horror a Respeito a, com, para com, por
Capacidade para, de Impaciência com

Adjetivos
Acessível a Entendido em Necessário a
Acostumado a, com Equivalente a Nocivo a
Agradável a Escasso de Paralelo a
Alheio a, de Essencial a, para Passível de
Análogo a Fácil de Preferível a
Ansioso de, para, por Fanático por Prejudicial a
Ávido de Favorável a Prestes a
Benéfico a Generoso com Propício a
Capaz de, para Grato a, por Próximo a
Compatível com Hábil em Relacionado a, com

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Contemporâneo a, de Habituado a Relativo a


Contíguo a Idêntico a Satisfeito com, de, em, por
Contrário a Impróprio para Semelhante a
Descontente com Indeciso em Sensível a
Desejoso de Insensível a Suspeito de

Advérbios
Longe de paralelamente a
Perto de relativamente a

CRASE

BNCC - (EF09LP07)
Crase é a fusão da preposição a com o artigo a. Essa união é representada graficamente pelo acento
grave.

Exemplos:
a) Vou à escola todos os dias.
b) Ela se referiu à apresentação feita pelo professor.
c) Os alunos foram à biblioteca estudar para a prova.
d) Ele se dirigiu à mulher com respeito.
e) Referi-me à situação daquela cidade.
f) Os turistas foram à praia aproveitar o dia ensolarado.
g) Eles viajaram à Europa nas férias.
h) Vamos à festa de aniversário da Ana.
i) Os convidados foram à casa da família para a celebração.

Ela deu importância à explicação dada pelos professores.Atenção:


Nos dois últimos exemplos, o que muda é o sentido das duas frases. Quando nos referimos a questões
específicas de Biologia, assumimos o artigo “as”, o que implica emprego de crase. Quando nos
referimos a questões de modo geral, omitimos o artigo, o que implica o emprego apenas da preposição
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“a”.

Com pronomes AQUELE, AQUELA e AQUILO

Existe a possibilidade de empregarmos acento grave nos pronomes AQUELE, AQUELA e AQUILO.
Neste caso também se faz necessário analisar a regência do verbo ou do substantivo anterior aos
pronomes.

Exemplos:
a) Ele se referiu àquela situação como inesperada.
b) Vamos àquela festa no próximo sábado.
c) Ela voltou àquela cidade encantadora.
d) Não me refiro àquilo que você pensa.

Com pronomes relativos A QUAL e QUE


Existe a possibilidade de empregarmos acento grave nos pronomes relativos “a qual” e “que”. Neste
caso, se faz necessário analisar a regência do verbo ou do substantivo posterior aos pronomes.

Exemplos:
a) Esta é a obra à qual me refiro. ( quem se refere se refere a
MACETE:
alguém). a que = a aquela que = àquela que

b) Esta é a obra a que me refiro. ( quem se refere se refere a a que = à qual

alguém)
c) Esta obra é igual à (obra) que você leu.
d) Esta lista é semelhante à (lista) que resolvi.

Antes da palavra DISTÂNCIA


Não se usa crase, salvo se vier determinada numericamente.
a) A escola fica à distância de 500m.
b) Via-se o barco à distância de 1Km.
c) Olhava-nos a distância.

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Antes de LUGAR (PAÍS, ESTADO, CIDADE)


MACETE:
Se o lugar em questão aceitar artigo, haverá emprego de crase.
Vou a – volto da – crase há
Se o lugar for especificado, adjetivado, haverá crase sempre. Vou a – volto de – crase para quê?

Exemplos:
a) Vou a Bahia – volta da Bahia. Então, vou à Bahia.
b) Vou a Portugal – volta de Portugal. Então, vou a Portugal.
c) Vou a Portugal dos sonhos. Então, vou à Portugal dos sonhos.

Antes da expressão “TERRA”


Quando for o oposto de mar, ar e bordo, não haverá crase.
Quando “terra” significar Planeta ou terra natal, haverá crase.

Exemplos:
a) O astronauta voltou à Terra.
b) Vou à terra onde nasci.
c) Plantamos a terra logo depois da chuva.
d) Seremos sempre gratos à terra onde passamos nossa infância.

Antes da palavra “CASA”


Quando a palavra casa significa lar, domicílio e não vem acompanhada de adjetivo ou locução adjetiva,
não se usa crase. Quando a palavra casa estiver modificada por adjetivo ou locução adjetiva, haverá
emprego de crase.

Exemplos:
a) Vou à casa dos meus avós.
b) Iremos a casa assim que chegarmos.
c) Iremos a casa mais cedo hoje.

Antes de HORÁRIO
Neste caso, precisamos considerar que, mesmo sendo numeral, pode haver possibilidade de emprego de
preposição e artigo. Podemos aqui substituir o horário em questão pela expressão “ao meio-dia”.
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Observe que se obtivermos “ao” diante da expressão, haverá crase diante do horário.

Exemplos:
a) A loja estará aberta às 14h / A loja estará aberta ao meio-dia.
b) Estaremos prontos às 20h / Estaremos prontos ao meio-dia.
c) Estou te esperando desde as 16h / Estou te esperando desde o meio-dia.

Diante de LOCUÇÃO ADVERBIAL FEMININA


Exemplos:
a) Às vezes, vou à livraria antes do anoitecer.
b) Estamos à procura de pessoas apaixonadas.
c) Para chegar à universidade, dobre à direita e vá às pressas até a biblioteca.

Crase facultativa

Diante de NOME PRÓPRIO FEMININO:


Exemplos:
a) Entreguei a (= para) Mariana os simulados.
Entreguei à (= para a) Mariana os simulados.
b) Mandei as cópias a (= para) Martina.
Mandei as cópias à (= para a) Martina.

Observação:
a) Mandei a João, a Mariana e a Joaquim as fotocópias.

Neste caso, como há um nome masculino, não há ocorrência de crase diante dos nomes femininos, a fim
de manter paralelismo sintático.

Diante de PRONOME POSSESSIVO FEMININO no singular


a) Alcancei o prato à (para a) sua mãe.
Alcancei o prato a (para) sua mãe.

b) Entreguei a (= para) minha mãe os gabaritos das provas.


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Entreguei à (= para a) minha mãe os gabaritos das provas.

c) Falei à (= para a) sua mãe o que eu penso.


Falei a (= para) sua mãe o que eu penso.

Diante da PREPOSIÇÃO “ATÉ”


a) Vou até a/à livraria.
b) Fui até a/à praia.
c) Acompanhe-o até a/à porta.

Observação: Quando o sentido for de inclusão, não haverá crase.


Exemplo: Os poetas amam até a morte. (Inclusive a morte)

Casos em que não há CRASE

 Diante de verbos;
 Diante de palavras masculinas;
 Diante de pronomes pessoais, indefinidos, demonstrativos (salvo aquele, aquela e aquilo);
 Diante de pronomes de tratamento (salvo “senhora”, “senhorita” e “dona”).

DISCURSO DIRETO

BNCC – (EF89LP05)

O discurso direto é aquele que reproduz exatamente a fala de outrem. Esse tipo de discurso está
presente na literatura e também no cotidiano.

DISCURSO INDIRETO

BNCC – (EF89LP05)
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O discurso indireto é a forma de dizer caracterizada por uma intervenção do autor que interfere na
fala ao usar suas próprias palavras para referenciar as de outrem. Ele também é utilizado na literatura e
em nosso cotidiano.

DISCURSO INDIRETO LIVRE

BNCC – (EF89LP05)
Em resumo, o discurso indireto livre é uma ferramenta narrativa que permite ao autor explorar a
psicologia dos personagens de forma mais profunda e integrada ao fluxo da história.
Discurso Direto:
Maria gritou: "Não acredito nisso!"

Discurso Indireto:
Maria gritou que não acreditava naquilo.

Discurso Indireto Livre:


Maria não podia acreditar naquilo. Era absurdo!

Discurso Direto:
João pensou: "Não quero mais voltar aqui."

Discurso Indireto:
João pensou que não queria mais voltar ali.

Discurso Indireto Livre:


João não queria mais voltar ali. Era um lugar carregado de más lembranças.

COESÃO E COERÊNCIA

BNCC - (EF89LP29), (EF69LP18), (EF69LP31), (EF69LP47)


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Coesão é a conexão, ligação, harmonia entre os elementos de um texto. Percebemos tal definição quando
lemos um texto e verificamos que as palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando
continuidade ao outro. Os elementos de coesão determinam a transição de ideias entre as frases e os
parágrafos. É fundamental na redação a apresentação clara das ideias, e para se alcançar isso as frases
devem estar bem articuladas. Essa articulação chama-se coesão textual, a qual é explicitada por meio de
elementos conectivos, normalmente conjunções, advérbios e pronomes.
Coerência é a característica daquilo que tem lógica e coesão, quando um conjunto de ideias apresenta
nexo e uniformidade. Para que algo tenha coerência, este objeto precisa apresentar uma sequência que dê
um sentido geral e lógico ao receptor, de forma que não haja contradições ou dúvidas acerca do assunto.

ORAÇÕES - Análise Sintática Externa

A análise sintática é a parte da gramática que estuda e classifica cada um dos elementos que
integram o período de uma frase. Cabe à análise sintática, um dos assuntos estudados na sintaxe, estudar o
período a partir da estrutura e da relação semântica.
Na gramática, o conjunto de palavras que estabelecem sentido completo forma uma frase, que
pode ou não ter verbo. Na análise sintática, o verbo é a palavra mais importante para a identificação dos
demais elementos. Para fazer uma análise sintática correta, deve-se saber compreender o que é frase,
oração e período.

Frase é a palavra ou o grupo de palavras que formam um enunciado de sentido completo.


a) Atenção!
b) Saia daqui!
c) A prova estava acessível.

 Frase Nominal = não constituída por verbo.


 Frase Verbal = é constituída por verbo.

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Oracão é a unidade sintática formada em torno do verbo.


Há, na oração, dois termos que mantêm uma relação essencial: sujeito e predicado. Na ausência de
sujeito, tem-se somente o predicado.
Assim, tem-se uma relação:

 1 verbo equivale a 1 oração (que chamamos de Oração Absoluta). O período é classificado


como simples.
 2 verbos equivalem a 2 orações. O período é classificado como composto.
 3 verbos equivalem a 3 orações. O período é classificado como composto.

E assim sucessivamente.

 Locução Verbal equivale a 1 oração (que chamamos também de Oração Absoluta).

Período é a unidade sintática formada em torno de um ou mais verbos.


• Período Simples: constituído de uma oração.
• Período Composto: constituído de duas ou mais orações.

ORAÇÕES

BNCC - (EF09LP04), (EF09LP08), (EF09LP11)

Oração é um enunciado que pode ou não ter sentido completo. É formada por sujeito e predicado, o
que significa que a oração sempre contém um verbo.

o Período simples é constituído por apenas uma oração.


o Período composto é constituído por mais de uma oração.
O período pode ser composto por coordenação ou por subordinação. Daí se classificam as orações
coordenadas e as subordinadas.

o ORAÇÕES COORDENADAS: São sintaticamente independentes.


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a) Trabalho e estudo.

o ORAÇÕES SUBORDINADAS: São sintaticamente dependentes.

a) Penso que serão aprovados.

Orações Coordenadas

BNCC – (EF09LP04)

 Assindéticas: As orações coordenadas assindéticas são aquelas NÃO são unidas por conectivo.

a) Leio, estudo.
 Sindéticas: As orações coordenadas sindéticas são aquelas que são unidas por conetivo, que pode
também ser denominado de conjunção, nexo oracional, síndeto (palavra de origem grega que
significa união).

a) Leio e estudo.

Existem 5 tipos orações coordenadas: aditivas, adversativas, alternativas, explicativas e


conclusivas.

 Aditivas
Estabelecem relação de adição, soma entre as orações. As principais conjunções aditivas são: E, nem,
não só ... mas também, não só ... mas ainda, não só ... como também.

a) E: "Estudou com afinco e obteve excelentes resultados nas provas."


b) Nem: "Não come nem bebe nada durante o jejum matinal."
c) Não só ... mas também: "Ela não só pratica esportes, mas também se dedica à música."
d) Não só ... mas ainda: "O projeto não só trouxe inovação, mas ainda aumentou a eficiência da
empresa."
e) Não só ... como também: "Não só frequentou a palestra, como também fez perguntas ao
palestrante."

Observação: os pares “não só ... mas também, não só ... mas ainda, não só ... como também”
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estabelecem relação de paralelismo sintático entre as orações.

 Adversativas

Estabelecem relação de contradição, adversidade, contrariedade entre as orações. As principais


conjunções adversativas são: Mas, porém, contudo, no entanto, entretanto, todavia, não obstante,
e.
a) Mas: "Ele queria sair, mas estava chovendo muito."
b) Porém: "A prova foi difícil, porém ele conseguiu resolver todas as questões."
c) Contudo: "Ela estava cansada; contudo, decidiu continuar o trabalho."
d) No entanto: "Ele esperava uma promoção; no entanto, não foi promovido este ano."
e) Entretanto: "Ela estudou muito, entretanto, não alcançou a nota desejada."
f) Todavia: "Ele chegou atrasado, todavia, conseguiu participar da reunião."
g) Não obstante: "Não obstante as dificuldades, o projeto foi concluído com sucesso."
h) E: "Estudou com afinco e obteve excelentes resultados nas provas."

As conjunções MAS e E sempre estarão no início da oração. As demais conjunções adversativas podem
estar no início, no meio ou no fim da oração.

 Alternativas
Estabelecem relação de alternância entre as orações. As principais conjunções alternativas são:
Ora...ora, quer...quer, ou...ou, seja...seja.

a) Ou estuda, ou trabalha.
b) Serei aprovado, quer queira, quer não queira.
c) Ora escreve poemas, ora os lê com o mesmo entusiasmo.

Observação: Os pares “Ora...ora, quer...quer, ou...ou, seja...seja” estabelecem relação de paralelismo


sintático entre as orações.

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 Explicativas
Estabelecem relação de EXPLICAÇÃO entre as orações. As principais conjunções
explicativas são: Porque, pois (anteposto ao verbo), que, porquanto.

Porque:
Exemplo: "Estudou muito porque queria alcançar o sucesso acadêmico."

Pois (anteposto ao verbo):


Exemplo: "Pois terminou os estudos, decidiu viajar pelo mundo."

Que:
Exemplo: "Ele explicou que estava atrasado devido ao trânsito intenso."

Porquanto:
Exemplo: "Não houve atrasos, porquanto todos chegaram pontualmente."

Essas conjunções desempenham diferentes papéis na conexão de ideias em uma frase:


"Porque" é utilizado para explicar a causa ou motivo de algo.
"Pois" (anteposto ao verbo) indica uma justificativa ou explicação para a ação que se segue.
"Que" é uma conjunção subordinativa que introduz uma oração subordinada e pode ter diversas funções
sintáticas.
"Porquanto" é uma conjunção que pode ser usada como sinônimo de "porque" ou "já que" e também pode
ser usada como conjunção integrante.

Estabelecem relação de CONCLUSÃO entre as orações. As principais conjunções conclusivas são: Logo,
então, portanto, assim, por isso, pois (posposto ao verbo), consequentemente, por conseguinte.

a) Terminaram os mantimentos; devemos, pois, retornar.


b) Estudei bastante, por isso serei aprovado.
c) Estudamos muito, por conseguinte sabemos que seremos aprovados.

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d) Leu todo o livro, portanto sabe discutir sobre ele.

Orações Subordinadas

BNCC - (EF09LP04)

As orações subordinadas dependem sempre de outra oração que é chamada de oração


principal. As orações subordinadas exercem função sintática em relação à oração principal. Elas
podem ser:

o Substantivas: Vêm introduzidas pelas conjunções integrantes QUE ou SE.

o Adjetivas: São introduzidas pelos pronomes relativos (que, o qual, cujo, onde, quando).

o Adverbiais: Funcionam como adjunto adverbial do verbo expresso na oração principal.

Orações Subordinadas Substantivas

 Objetiva Direta
A oração subordinada exerce função sintática de objeto direto em relação à oração principal.

a) Eu sei que serei aprovado.

b) Não sei se serei aprovado.

 Objetiva indireta

A oração subordinada exerce função sintática de objeto indireto em relação à oração principal.

a) Necessito de que sejas aprovado.

b) Desconfiou de que estava certo.

 Completiva Nominal

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A oração subordinada exerce função sintática de complemento nominal em relação à oração


principal.

a) Tenho necessidade de que haja paciência.


b) Tenho medo de que zere matemática.

 Subjetiva
A oração subordinada exerce função sintática de sujeito em relação à oração principal.

a) Aconteceu que foram aprovados.


b) Sabe-se que este rio é fundo.

 Predicativa
A oração subordinada exerce função sintática de predicativo em relação à oração principal.
O verbo da oração principal será de ligação.

a) Minha vontade é que ela apareça.


b) A dúvida é que me faz feliz.

 Apositiva

A oração subordinada exerce função sintática de aposto em relação à oração principal.

Ela virá depois dos dois pontos. Neste tipo de oração, a conjunção integrante pode não estar expressa.

a) Precisamos reconhecer isto: seremos vencedores.


b) Precisamos reconhecer isto: que seremos vencedores.

Orações Subordinadas Adjetivas

BNCC - (EF09LP04), (EF09LP09)

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Oração subordinada adjetiva exerce função sintática de adjunto adnominal em relação à oração
principal. As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritivas.

 Restritivas: Restringem o sentido do termo antecedente.

a) Li os livros que estavam em cima da mesa. (apenas os que estavam em cima da mesa)

b) Os alunos que estudaram estão bem.(apenas os que estudam estão ben)

 Explicativas: Enfatizam ou explicitam o termo antecedente. As orações explicativas são isoladas por
vírgulas ou por travessões.

a) Li os livros, que estavam aqui.

b) Os alunos, que estudaram, estão bem.

Orações Subordinadas Adverbiais

BNCC - (EF09LP04)

As orações subordinadas adverbiais são aquelas que possuem valor de advérbio ou de locução
adverbial e exercem a função de adjunto adverbial. Podem ser classificadas como:
 Temporais, condicionais, finais, causais, consecutivas, conformativas, concessivas,
proporcionais, comparativas.

 Temporais: Exprimem circunstância de tempo. As principais conjunções temporais são: quando,


enquanto, desde que, assim que, logo que, antes que, depois que, sempre que, cada vez que.

a) Quando o vestibular terminar, faremos uma festa.


b) Procure-me sempre que precisar.
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 Condicionais: Indicam a condição necessária para que ocorra a ação expressa pelo verbo da oração
principal. As principais conjunções condicionais são: caso, se, contanto que, a menos que, a não
ser que, desde que.

a) Podemos viajar muito, contanto que tenhas tempo para isso.


b) Se eu for, você irá também.

 Finais: Indicam o objetivo do fato enunciado na oração principal. As principais conjunções finais são:
para, para que, a fim de que.

a) Devemos manter a calma para que possamos ser aprovados.


b) Estudo a fim de que possa ser aprovado.

 Causais: Indicam a causa da ação expressa pelo verbo da oração principal. As principais
conjunções causais são: como, porque, pois, já que, visto que, uma vez que, por isso que,
porquanto.

a) Como se esforçaram o ano inteiro, foram aprovados.


b) Já que fui aprovado no vestibular, posso viajar.

 Consecutivas: Indicam a consequência da ação expressa pelo verbo da oração principal. As


principais conjunções consecutivas são: tal...que, tamanho...que, tanto...que, de forma que, de
modo que, de maneira que, de sorte que.

a) Confiaram tanto em si mesmos que foram aprovados.


b) Estudei de modo que passei.

 Conformativas: Estabelecem relação de conformidade em relação à oração principal. As principais


conjunções conformativas são: conforme, segundo, consoante, de acordo com.

a) Fiz a dieta conforme orientou a nutricionista.


b) Consoante o secretário falou, 50% dos estudantes foram aprovados naquela prova.
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 Concessivas: Admitem contrariedade ou fato inesperado ao fato principal, sem negá-lo, sem impedi-
lo. As principais conjunções concessivas são: embora, ainda que, mesmo que, apesar de que,
posto que, a menos que, conquanto, por mais que.

a) Apesar de saber o conteúdo, continuarei estudando.

b) Embora tenha sido expulso da sala, não se retirou.

• Proporcionais: Estabelecem relação de proporção, qualquer alteração em uma implica alteração na


outra. As principais conjunções proporcionais são: à medida que, à proporção que, quanto mais...
mais, quanto menos... menos.

a) À medida que o folículo amadurece, ele produz hormônios femininos ou estrogênios.

b) Quanto mais eu estudo, mais eu aprendo.

 Comparativas: Estabelecem relação de comparação com o fato indicado pelo verbo da oração
principal. As principais conjunções comparativas são: assim como, tal como, tanto...como, mais
que (mais do que), menos que (menos do que), menor que (menor do que), maior que (maior
do que).

a) Assim como eu falo rápido, ela também fala.

b) Sou maior que meu irmão.

Orações Reduzidas

BNCC - (EF09LP04)

Muitas vezes, as orações subordinadas, sejam substantivas, adjetivas ou adverbiais, podem vir
expressas como reduzidas, ou seja, sem conetivo e com o verbo em uma das formas nominais: infinitivo,
gerúndio ou particípio.

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Para analisar uma oração reduzida, basta seguir os seguintes passos:


1) Desenvolver a oração, ou seja, colocando o conetivo.
2) Aplicar a nomenclatura da oração desenvolvida à reduzida (a classificação será a mesma).
3) Acrescentar a expressão “reduzida de” e observar a forma nominal do verbo da oração subordinada.

A oração reduzida a seguir é classificada como Substantiva Objetiva Direta reduzida de infinitivo.
a) Penso estar doente.
b) Penso que estou doente.

A oração reduzida a seguir é classificada como Adverbial Temporal reduzida de particípio.


a) Terminada a prova, todos saíram.
b) Quando terminou a prova, todos saíram.
A oração reduzida a seguir é classificada como Adjetiva Restritiva reduzida de gerúndio.
a) Vi fiscais conduzindo vestibulandos.
b) Vi fiscais que (os quais) conduziam vestibulandos.

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