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Fichamento - Bruno

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Instituto John Owen

Bruno Tercio Albuquerque Maia

Fichamento: Os Livros Históricos

Prof.: Bruno Souza

Petrolina – PE

30/05/2023
“Ainda que os chamados livros históricos não possam ser considerados como história
pura, de acordo com as teorias modernas, eles são ricas fontes de relatos históricos
de muita importância. [...] 1) Por se tratar de uma parte significativa da Revelação de
Deus; 2) Por registrar parte da história do povo de Deus.” (p.3).

“Cada evento, época e situação, mostram experiências marcantes do povo coom


Deus. Percebe-se neles a ação de Deus moldando, corrigindo e amando o seu povo.
As cenas mudam, apresentando desertos, guerreiros, aldeias, cidades, exílios, mas
Deus Permanece sempre o mesmo, sendo fiel e cumprindo suas promessas”. (p.4).

“Pode-se dizer, na atualidade, que existem três principais cânones diferentes em uso:
o Hebraico, o Católico e o Protestante ou Evangélico”. (p.5).

“O cânon Hebraico divide-se em três partes principais: Tôrâ (Lei), Nevîim (Profetas) e
Ketûvîm (Escritos), [...] Profetas, é subdividida em duas partes, os chamados Profetas
Anteriores e Profetas Posteriores.”. (p.6).

1) Lei = Genesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio.

2) Profetas =

2.1) Profetas Anteriores = Josué, juízes, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis,

2.2) Profetas Posteriores = Isaias, Jeremias, Ezequiel, Oseias, Joel,


Amos, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu,
Zacarias, Malaquias.

3) Escritos = Salmos, Provérbios, Jó, Cantares, Rute, Lamentações,


Eclesiastes, Ester, Daniel, Esdras, Neemias e 1 e 2 Crônicas. (p.6).

“O Cânon Católico divide-se em quatro partes e possui mais livros do que o Cânon
Hebraico e o Cânon Protestante, ou Evangélico, que são compostos pelos mesmo
livros, apenas em ordem diferente, [...]” (p.7).

2) Livros Históricos = Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2


Crônicas, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester, 1 e 2 Macabeus.”

3) Livros Sapienciais = Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cânticos dos


Cânticos, Sabedoria, Eclesiástico.
4) Profetas = Isaias, Jeremias, Baruque, Ezequiel, Daniel, Oseias, Joel,
Amos, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu,
Zacarias, Malaquias”. (p.7)

“O Cânon Protestante, ou Evangélico, segue o hebraico em relação aos livros


adotados, mas difere na divisão e localização destes. [...] Pentateuco, Livros
Históricos, Livros poéticos, os profetas maiores, os profetas menores”. (p.7-8)

“Na Verdade, ele leva o nome de seu herói, Josué. [...] sem o designativo “Filho de
Num”, é o mesmo empregado para Jesus no Novo Testamento Grego”. (p.11)

“[...]de Josué também é anônimo. Não dá para concluir quem seja o seu autor ainda
que seja possível afirmar que partes dele forma escritas pelo próprio Josué, conforme
a informação encontrada em 24.26 que diz: Josué escreveu estas palavras no livro da
Lei de Deus”. [...] (p.12).

“Josué filho de Num, era oriundo da tribo de Efraim[...]”. (p.12).

Ele é encontrado atuando como um servo de Moisés. O texto diz assim: “O SENHOR
Deus falava com Moisés face a face, como alguém que conversa com um amigo.
Depois Moisés voltava para o acampamento. Porém Josué, filho de Num, o moço que
era o auxiliar de Moisés, ficava na Tenda”. (p.13)

“Esteve com Moisés desde o início, no monte, quando do recebimento da Lei (Ex
24.13...) e continuou ao seu lado até o fim”. (p.13).

“Josué assume a posição de líder do povo”.(1.1-18). (p.15).

“Neste Primeiro capitulo a expressão “sê forte e corajoso” [...], é utilizada quatro vezes
para Josué ( vs. 6,7,9 e 18). O que demonstra a dificuldade da tarefa. (p.16).

“Alguns interpretes percebem uma alusão ao futuro de Cristo no simples cordão


vermelho colocado como sinal na janela da casa de Raabe (2.17-18)” [...]. (p.16).

“A travessia do Jordão aconteceu em época de cheias, quando sua largura


ultrapassava em muito a costumeira que ficava entre 27 e 30 metros e, com certeza,
mais fundo do que os costumeiros 1,8 e 3 metros de profundidade”. (p.17).

“Como preparativo final da conquista de Jericó, Josué tem um encontro com Deus,
onde ele percebe que o verdadeiro comandante de Israel é Deus e não ele. [...]”.
(p.17).
“A aliança com os gibeonitas (9.1-10)”. (p.20).

“A divisão das terras, [...] nem todas as cidades foram conquistas, [...] Canaã foi
dividida por meio de sorteio [...]” (p.23).

“As cidades de Refúgio, A criação de cidades de refúgio aparece como um


instrumento de justiça”, [...] (p.23).

“As cidades dos levitas, [...] A distribuição de cidades para os levitas cumpre uma
ordem de Deus que foi dada por meio de Moises e registrada em números 35. [...]
(p.24).

“O altar construído próximo ao rio Jordão”. (p.24).

“ São apresentadas as consequências da quebra da aliança (24.19-20) – (Deus vos


fará mal depois de ter feito o bem).” (p.25).

“Morte de Josue e eleazar (24.29-33)”. (p.26)

“A introdução do Livro de juízes é muito parecida com a do Livro de Josué, chamando


ao leitor para a continuidade do relato, [...]” (p.27).

“O primeiro versículo de Josué diz assim: ‘Depois da morte de Moisés, servo do


SENHOR, [...] Já o livro de Juízes, de forma parecida, começa assim: ‘Depois da
morte de Josué, os israelitas perguntaram ao SENHOR: Quem de nós será o primeiro
a guerrear contra os cananeus?’ (Jz 1.1)”. (p.27).

“A Autoria do Livro (Juízes). Também este livro é de autoria desconhecida [...]”. (p.28).

“O Tema Central do Livro, Parece que o Autor não tem como objetivo narrar todos os
fatos importantes da época. Ele destaca a situação difícil, caótica mesmo, [...]” (p.30).

“Motivos de não conquista total de Canaã, [...] 1) os canaanitas possuíam armas


superiores, [...] 2) Israel estava disposto a fazer alianças com os povos de Cana, 3)
Israel Pecou e deveria ser punido. [...], 4) Deus Utilizou os povos para testar a
fidelidade de Israel, [...] 5) Deus deixou nações para que Israel fosse instruído na arte
da guerra. (p.31-32).

“1) Otniel – Juízes 3.7-11, Era filho de um irmão de Calebe chamado Quenaz; Ele
livrou Israel da opressão causada pelo desconhecido Cusã-Risataim, rei da
Mesopotâmia”. (p.35).
“2) Eúde – Juízes 3.15-30, Era da Tribo de Benjamim; O relato bíblico destaca que ele
era canhoto, fato importante para a maneira como ele iria matar Eglon, o rei de Moabe
que estava oprimindo Israel”. (p.35).

“3) Sangar juízes 3.31, apenas um versículo apresenta informações sobre Sangar
[...]”.(p.35).

“4) Débora e Baraque, [...] Débora foi a única juíza em Israel; [...] Baraque foi chamado
por Débora para livrar Israel (4.6-8).” (p.36).]

“5) Gideão -- juízes 6-8, Livrou Israel da opressão dos midianitas; Desafiou os deuses;
Provou a Deus e foi provado por Ele; Acabou por levar Israel a praticar a idolatria” (p.
36- 37).

“6) Abimeleque – juízes 9.1-57, Era filho de Gideão com uma de suas concubinas
(9.18); acabou matando 70 (muitos) de seus irmãos (9.5) para assumir o poder em
Israel; Não foi um libertador, mas sim um opressor do povo. Creio que, a rigor, não
deva então ser classificado como um juiz [...].” (p.37).

“7) Tolá – Juízes 10.1-2. Tudo o que se sabe deste juiz está nestes dois versículos
[...].” (p. 37).

“8) Jair – Juízes 10.1-2. Depois dele, levantou-se Jair, de Gileade, que foi juiz de Israel
durante vinte e dois anos. Ele tinha trinta filhos, que montavam trinta jumentos.” (p.37).

“9) Jefté -- Juízes 11-12. Expulso de casa de seus irmãos (11.2); Lutou contra Amom;
Fez voto insensato; Envolveu-se em guerra civil (12.1-7).” (p.38).

“10) Ibzã -- Juízes 12.8-10. Ele tinha trinta filhos e trinta filhas. Foi juiz de Israel
durante sete anos[...].” (p.40).

“11) Elom – Juízes 12.11-12. Foi juiz de Israel durante 10 anos, foi sepultado em
aijalom, na terra de Zebulom” (p.40).

“12) Abdom -- juízes 12.13-15. Ele teve quarenta filhos e trinta netos que montavam
setenta jumentos. Foi juiz de Israel durante oito anos. ’” (p.41).

“13) Sansão – Juízes 13-16, É o último juiz a aparecer no Livro de Juízes; [...] nunca
liderou um exército; Ele era Nazireu, consagrado desde o ventre de sua mãe até o dia
de sua própria morte [...]; Sua grande força era atribuída ao Espírito de Yavé (14.6); O
Espírito de Yavé se retirou dele quando foi quebrado o último resquício do seu voto de
Nazireu (Quando foi cortado o seu cabelo) jz.(16.20); Atuou em Israel, desafiando os
filisteus, durante 20 anos jz.(15.20 e 16.31).” (p.41- 42).

“O Livro de Rute, “A história narrada no Livro de Rute, de acordo com a informação


encontrada no próprio livro, já em seu primeiro versículo, também é do Período dos
Juízes. [...] o Livro de Rute tem uma perspectiva muito diferente daquele quadro de
caos geral pintado em Juízes [...]. Ainda havia pessoas boas e interessadas em
justiça.” (p.43).

“O nome do Livro. Três personagens se destacam no livro: Noemi, Rute e Boaz, mas
não há dúvidas de que Rute, uma estrangeira moabita, é a principal”. (p.43).

“A data do livro. Conforme informação do próprio livro a história ocorreu no tempo de


juízes, contudo a escrita é de um período posterior”. (p.44).

“A questão do proposito do livro de Rute também tem gerado muitos debates e pouco
consenso. [...], o livro tem um proposito político, o de conseguir a aceitação popular
para o governo de Davi”. (p.45).

“A maioria dos Estudiosos, [...] propósitos”. [...]: (p.46)

1) Demonstrar a genealogia de Davi;


2) Defender o casamento misto contra a severidade de Esdras e Neemias;
3) Exortar Israel a cumprir a Lei do Resgatador;
4) Preservar uma boa história da época de juízes
5) Entreter os leitores; (p.46).

“Lei do Levirato. Esta era a lei que obrigava o irmão do falecido casar com a mulher
que ficou viúva sem ter filhos”. (p.48).

“Em todos os capítulos aparece a utilização de bênçãos, o que bem demonstra o clima
espiritual reinante entre os personagens do livro”. (p.51).

“Belém [...], o nome da cidade de onde partiu Elimeleque com sua família para Moabe,
é composto por duas palavras hebraicas que significam “casa de pão”. [...] ironia já no
início do livro: Houve fome na casa do pão”. (p.52).

“O texto de Rute 1.16-17 é uma das partes mais conhecidas do livro. Muitas vezes ele
é utilizado em cerimônias de casamento enfatizando-se o voto de lealdade que ele
contém. [...]. (p.52).
“A forma como Rute convida Boaz a pedir-lhe em casamento, no hebraico, é expressa
por uma figura de linguagem que, literalmente, poderia ser traduzida por ‘estende tua
capa sobre tua serva’ ou, ainda, ‘estende a tua asa sobre a tua serva’. Seja capa, ou
seja, asa, o importante é perceber que se trata de uma figura que representa um
pedido de casamento. [...]”. (p.55).

“Os livros 1 e 2 Samuel testemunham de uma época de transição, quando Israel deixa
de ser uma teocracia e passa para uma monarquia, semelhante aos países vizinhos.
Eles narram, acima de tudo, as histórias de três pessoas muito importantes para a
história de Israel: Samuel, o último Juiz; Saul, o primeiro rei; e Davi, o rei que fundou
uma dinastia que sobreviveria no poder até o último momento da existência da
monarquia, [...] iniciando o período monárquico, que duraria até o chamado cativeiro
babilônico”. (p.57).

“Assim como outros livros do antigo testamento também este (1 e 2 Samuel) Parece
ter sido escrito muito tempo depois dos acontecimentos [...]”. (p.59).

“É normal ouvir nas igrejas que “Ebenézer” significa “até aqui nos ajudou o Senhor“,
quando o texto em si não aponta para este significado. Samuel separou uma pedra e
deu-lhe um nome (Ebenézer)”. (p.62).

“O problema causado por ocasião de um censo levantado por Davi (2 Samuel 24).
Para o leitor moderno não é fácil de perceber à primeira vista o que foi que Davi fez de
errado ao mandar contar o povo de Israel e Judá. Mas, o texto mostra que até ele
mesmo reconheceu que errou. Depois que Joabe fez o censo, contra a vontade, como
se vê no versículo 3, e apresenta a contagem a Davi, o que incluía apenas os homens
de guerra (v. 9), este sentiu culpa. [...] A época era outra e a ação de Davi era
pecaminosa [...]”. (p.70).

“Os Livros de 1 e 2 Reis. Os livros de Reis encerram a primeira divisão da segunda


parte da Bíblia Hebraica, a qual se divide em Profetas Anteriores e Profetas
Posteriores [...]”. (p.71).

“A autoria dos Livros. A tradição judaica aponta Jeremias como sendo o autor deste
livro (1 e 2 Reis), [...] não dá para provar que ele tenha sido o autor[...]”. (p.72).

“É interessante notar que ainda no final do reinado de Davi, [...] Davi ao passar a
liderança do povoo para Salomão ordenou que ele fosse líder sobre Israel e também
sobre Judá[...]”. (p.77).
“Conselhos de Davi a Salomão [...]”. (p.77).

“A forma como Salomão se firmou como rei: a) Mandou matar seu irmão Adonias; b)
Expulsou o sacerdote Abiatar; c) Mandou matar Joabe; d) Mandou matar Simei; [...]”.
(p.78).

“A carreira do profeta Elias. Elias entra em cena na época do rei Acabe (874-853 a.C).
Acabe era rei de Israel, Reino do Norte, e tinha como esposa e rainha Jesabel,
estrangeira, da Fenícia, adoradora de Baal [...]”. (p.80).

“A Carreira do Profeta Elizeu. O ministério de Elizeu foi marcado, principalmente, por


milagres e realização de sinais e maravilhas que demonstravam o poder de Deus”
[...]”. (p.85).

“Naamã, que era leproso, levou um grande tesouro para pagar a consulta, que haveria
de fazer a Elizeu [...]”. (p.86).

“O texto de Samuel informa que Yavé incita Davi a levantar um censo, enquanto o de
Crônicas diz que foi satanás quem fez isto [...]”. (p.96).

“Não se pode esquecer que o fim do cativeiro babilônico, com a permissão de volta
para Jerusalém, não significa independência para a Judeia. Certamente os reis da
Pérsia tinham interesses em Jerusalém e os líderes de Judá, ainda que fossem
homens interessados no bem de seu povo, não deixavam de ser funcionários da
Pérsia.” (p.106).

“Sim, muitos autores defendem que Esdras e Neemias, inicialmente, formavam um


único livro. Contudo, existem neles alguns pontos difíceis de serem conciliados. Uma
das grandes dificuldades para sustentar esta unidade entre eles é descobrir o motivo
pelo qual a relação dos que foram da babilônia para Judá, inclusive bastante longa,
aparecia duas vezes em uma mesma obra[...]”. (p.109).

“As dificuldades Enfrentadas por Neemias.

Externas: 1) Desprezo da parte dos líderes vizinhos de Jerusalém; 2) Ameaça de


represália; 3) Tentativa de engano.

Internas: 1) Reconstruir um grande muro que estava em ruinas; 2) Superar o medo; 3)


A cobiça de seu próprio povo. [...]”. (p.111).
“Um dos pontos mais marcantes da carreira de Neemias é a sua vida de oração. O
número de orações, onze em todo o livro, e a variedade de assuntos abordados,
apontam para uma pessoa em comunhão permanente com Deus [...].” (p.112-113).

“O livro de Ester, que recebeu o nome de sua grande heroína, desde cedo tem
encontrado dificuldades para a sua aceitação no meio religioso, seja judeu, seja
cristão. Isto, em especial, porque em uma leitura rápida têm-se a impressão de que o
livro é totalmente secular, pois faltam nele os elementos costumeiramente encontrados
em outras obras que fazem parte do Cânon, como a presença de Deus, orações, leis,
etc. Não foi por pouco que Lutero declarou sua aversão a este livro, dizendo que
gostaria que ele jamais tivesse existido [...].” (p.119).

“Significados de nomes no livro de Ester:

a) Hadassa: Nome hebraico de Ester, que significa “Murta”, espécie de arbusto.


b) Ester: Nome Persa que significa “Estrela”.
c) Vasti: Nome Persa que significa “Bela Mulher”, dado á rainha que antecedeu
Ester.
d) Mardoqueu: Talvez maneira hebraica de dizer “Mardukaia”, nome comum na
babilônia, que possui o significado de “Homem de Marduque”. [...] (p.121).

“A festa de Purim é um dos destaques deste livro. A tal ponto que alguns concluem
que o motivo dele ter sido escrito foi explicar a origem desta festa.” (p.127)

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