Artigo Matas Ciliares - para Estudos de Meio Ambiente

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UNIVERSIDADE SANTO AMARO

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS


CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

NOME COMPLETO DO ALUNO

TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo (se houver)

São Luís
2021
NOME COMPLETO DO ALUNO

TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo (se houver)

Artigo apresentado como requisito para obtenção


de nota do Projeto Integrador no módulo de
Sustentabilidade de Hidrossistemas apresentado
ao Curso de Engenharia Ambiental da UNISA -
Universidade Santo Amaro.

Orientador: Esp., Marcos Henrique de Araújo

São Luís
2021
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Processo administrativo: ciclo repetitivo de eventos 14
Quadro 1 - Elementos característicos da cultura 14
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Controle de Pets no condomínio 15


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 11
2 REFERENCIAL TEÓRICO 12
2.1 Divisão do referencial teórico 13
2.2 Citações 13
2.3 Ilustrações 13
2.4 Tabelas 14
2.5 Notas explicativas 15
3 METODOLOGIA 15
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 15
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 16
NOTAS EXPLICATIVAS 16
REFERÊNCIAS 16
GLOSSÁRIO 16
APÊNDICE A – DETALHES TÉCNICOS 17
4

ANÁLISE DA DEGRADAÇÃO DAS MATAS CILIARES ÀS MARGENS DO


ESPELHO D’ÁGUA DA BACIA DE GUARAPIRANGA, NO PERÍODO DE X A XX

SILVA. Eliomar de Jesus Melo1


NUNES, Fabiana Marina de Sousa de2;
SOUSA, Giselia da Conceição Almeida de3;
LEMOS, Vanderleia Moreno de4;
JUNIOR, Waldivino Pereira Dutra5;
ARAUJO, Marcos Henrique de6

Resumo: As regiões metropolitanas apresentam problemas de abastecimento de água e tratamento


de esgotos, principalmente os relacionados à proteção de mananciais, tratamento e distribuição de
águas, pois, são áreas que concentram uma maior diversificação de usos múltiplos dos recursos
hídricos. O crescimento da população urbana associado à expansão urbana, à degradação dos
mananciais e à contaminação e poluição promovem aumento considerável nas demandas hídricas.
Nesse contexto se insere a reserva de Guarapiranga, um dos mais importantes reservatórios para o
abastecimento de água potável da Região Metropolitana de São Paulo que ao longo das últimas
décadas, vem passando por um acelerado crescimento populacional e processo de urbanização. O
presente artigo tem como objetivo analisar como o crescimento populacional na região metropolitana
de São Paulo impactou na preservação da mata ciliar da bacia de Guarapiranga bem como
apresentar recursos de gestão usados para diminuir a degradação da mata ciliar na região. Dessa
forma, realizou se uma revisão da literatura foi realizada levantamento bibliográfico do período de
1997 a 2015 nas bases de dados SciELO e Google Acadêmico. O levantamento foi baseado em
trabalhos científicos que apresentam como descritores “Ensino Superior”, “Saúde Psicológica” e/ou
“Estudantes Universitários”. Foram encontrados 48 artigos e, após leitura dos resumos, alguns foram
excluídos, pois somente 22 apresentavam informações que possibilitaram integrar a perspectiva.
Resultados e conclusão.

Palavras-chave: Guarapiranga. Matas Ciliares. Manejo de recursos.

A redação do resumo deve ser feita com frases curtas e objetivas, organizadas de acordo com a
estrutura do trabalho, dando destaque a cada uma das partes abordadas, assim apresentadas:
Introdução - Informar, em poucas palavras, o contexto em que o trabalho se insere, sintetizando a
problemática estudada. Objetivo - Deve ser explicitado claramente. Métodos - Destacar os
procedimentos metodológicos adotados com informações sobre população estudada, local, análises
estatísticas utilizadas, amostragem, entre outros. Resultados - Destacar os mais relevantes para os
objetivos pretendidos. Os trabalhos de natureza quantitativa devem apresentar resultados numéricos,
assim como seu significado estatístico. Conclusões - Destacar as conclusões mais

Abstractt: A redação do resumo deve ser feita com frases curtas e objetivas, organizadas de acordo
com a estrutura do trabalho, dando destaque a cada uma das partes abordadas, assim apresentadas:

1
Graduando em Engenharia Ambiental da Universidade de Santo Amaro, cursando 14° módulo. E-
mail para contato: eleomar.20@hotmail.com.
2
Graduando em Engenharia Ambiental da Universidade de Santo Amaro, cursando 14° módulo. E-
mail para contato: fabiana.nunes014@gmail.com.
3
Graduando em Engenharia Ambiental da Universidade de Santo Amaro, cursando 14° módulo. E-
mail para contato: giselia.almeidasousa@hotmail.com.
4
Graduando em Engenharia Ambiental da Universidade de Santo Amaro, cursando 14° módulo. E-
mail para contato: vand_lemos@hotmail.com.
5
Graduando em Engenharia Ambiental da Universidade de Santo Amaro, cursando 14° módulo. E-
mail para contato: waldivinojunior@hotmail.com.
6
Professor orientador: Especialista, Universidade de Santo Amaro – SP. E-mail para contato:
mharaujo@unisa.br.
5

Introdução - Informar, em poucas palavras, o contexto em que o trabalho se insere, sintetizando a


problemática estudada. Objetivo - Deve ser explicitado claramente. Métodos - Destacar os
procedimentos metodológicos adotados com informações sobre população estudada, local, análises
estatísticas utilizadas, amostragem, entre outros. Resultados - Destacar os mais relevantes para os
objetivos pretendidos. Os trabalhos de natureza quantitativa devem apresentar resultados numéricos,
assim como seu significado estatístico. Conclusões - Destacar as conclusões mais relevantes, os
estudos adicionais recomendados e os pontos positivos e negativos que poderão influir no
conhecimento. Deve ter no mínimo 100 e no máximo 250 palavras.
Keywords: Palavra-chave-1; Palavra-chave-2. Palavra-chave-3.

1 INTRODUÇÃO

Denomina-se mata ciliar a vegetação florestal que acompanha o curso


dos rios de médio e grande porte com largura superior a 10 metros (Ribeiro e Walter,
2001). A qualidade da água em bacias hidrográficas está relacionada
fundamentalmente as áreas vegetadas, essas possuem importante função protetora,
tanto em seus recursos bióticos e abióticos quanto aos recursos bióticos. Quanto
aos recursos possuem função fundamental para a manutenção da qualidade da
água dos mananciais.
As matas ciliares desempenham um importante papel na proteção dos
rios, tornando fundamental a sua conservação e recuperação. A sua existência é
benéfica para a boa qualidade de vida aos seres vivos, tanto animais quanto
vegetais. Ela possui funções ambientais e ecológicas importantes tanto para a
natureza quanto para a humanidade. (PANIZZA, 2016). Dessa forma, as florestas
ajudam a manter o fornecimento de água em nos mananciais hídricos ao longo do
ano principalmente nos períodos de estiagem ou de chuvas intensas, evitando assim
inundações e secas prolongadas, além de retardarem o processo de erosão
causada pela chuva (FONSECA; PEDROSA, 2006).
Contudo, o aumento populacional desordenado, a ampliação do setor
industrial e produção agropecuária têm ocasionado um processo constante de
degradação dessa vegetação. Como exemplo, há o estado de São Paulo que tem
apresentado severos desafios em busca soluções para o abastecimento público de
água, tanto em quantidade como em qualidade, tendo a maior parte dos corpos d
´água da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo) não tem suas matas ciliares
preservadas, devido ao elevado crescimento populacional e desenvolvimento
econômico sem respeito à legislação, acarretando em uma ocupação desordenada
(SÃO PAULO, 2008).
6

O grande crescimento urbano sobre a Bacia do Guarapiranga levou o


poder público, na década de 1970, à elaboração e aprovação da Lei de Proteção
aos Mananciais, para proteger os recursos hídricos da Região Metropolitana através
da regulamentação do uso e da ocupação do solo. Contudo, essa lei não foi
suficiente para estagnar o crescimento desordenado da região, levando o
comprometimento severo da vegetação natural da bacia.
A presença da vegetação ciliar influencia diretamente sob uma bacia
hidrográfica, pois as suas funções e efeitos positivos refletem na boa qualidade de
vida das populações e no equilíbrio do meio ambiente, portanto, a sua preservação é
um dos fatores primordiais. Desse modo, o presente artigo tem como objetivo
elencar os benefícios da mata ciliar para a proteção de mananciais; analisar como o
crescimento desordenado na região metropolitana de São Paulo impactou na
preservação da mata ciliar da bacia de Guarapiranga no período de XX a XXX e
apresentar de forma breve, os recursos de gestão que visem a preservação e
recuperação dessa vegetação. Dessa forma, o artigo é divido nas seguintes
secções: referencial teórico, metodologia, discussão e resultados e conclusão.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Matas ciliares e preservação dos mananciais

A mata ciliar é o nome dado à vegetação que se desenvolve às margens


de rios, riachos, córregos, lagoas ou outros corpos d’água, atuando como uma
barreira natural de proteção para diversos recursos hídricos (BAHIA, 2007). Martins
(2007) define a mata ciliar como aquela vegetação remanescente nas margens dos
cursos de água em uma região originalmente ocupada por mata e, como mata de
galeria aquela vegetação mesofílica que margeia os cursos de água na qual a
vegetação natural original não era mata contínua.
Lima (2010) afirma que matas ciliares são de vital importância na
proteção dos mananciais pois exercem funções fundamentais tais como: a regulação
da chegada de nutrientes, sedimentos, adubos, agrotóxicos, além de evitar
processos erosivos das ribanceiras que provocam o assoreamento dos mananciais.
Aquino et al.,(2012) elenca como principais funções das matas
ciliares: diminuição no risco de fertilizantes e agrotóxicos; redução no custo de
7

tratamento da água; diminuição do assoreamento; auxilia na estabilização dos


barrancos do rio; diminui o risco e impactos da enchentes; fornece abrigo, alimento e
refúgio para diversas espécies de animais; proporciona melhor qualidade da água;
mantem nível de oxigênio e temperatura para animais aquáticos; funciona como
corredor ecológico e proporciona o uso dos rios para diversas atividades de fins
recreativos. Nesse aspecto, Castro et al., também afirma que:
As Matas Ciliares influenciam na qualidade da água, na regulação do
regime hídrico, na estabilização de margens do rio, na redução do
assoreamento da calha do rio e são influenciadas pelas inundações, pelo
aporte de nutrientes e pelos ecossistemas aquáticos que elas margeiam.
(2012 p.7)
Ademais, as matas conseguem reter cerca de 80% do fósforo e 89% do
nitrogênio proveniente do escoamento superficial das áreas adjacentes. Estes
valores podem variar em função de vários fatores, como estágio de desenvolvimento
e tipo de vegetação, largura da faixa de mata ciliar, tipo de solo, relevo, regime
pluviométrico local, permitem também a estabilidade das margens dos cursos
d’água, pois as raízes da vegetação formam uma malha que dá resistência aos
barrancos. (DAVIDE et al., 2000).
Dessa forma, a conservação e recuperação das matas ciliares, bem como
manejo sustentável das bacias hidrográficas afetam diretamente a qualidade, a
quantidade de água, a manutenção do microclima da região e a preservação da
fauna silvestre e aquática (FERREIRA, 2004).
Apesar da fundamental importância para a preservação ambiental e da
biodiversidade, diversos estudos têm demonstrado um alto índice de devastação das
matas ciliares no âmbito nacional. Entre as maiores causas de degradação das
matas ciliares, estão: o desmatamento ocasionado pela expansão de áreas
agrícolas e urbanas, os incêndios e a extração de areia nas áreas ribeirinhas e
cita entre outras consequências do mesmo, as frequentes inundações
verificadas na cidade de São Paulo pelo transbordamento dos rios Tietê e Pinheiros.
(MARTINS, 2007)

2.2 Guarapiranga: resgate histórico

A Região Metropolitana de São Paulo é formada por 39 municípios e


atualmente é considerada o maior centro urbano do país, está Localizada na Bacia
8

do Alto do Tietê em uma área de 5900 km. Essa região abriga uma população de
aproximadamente 20 milhões de habitantes, fato que pressiona a busca por
soluções para o abastecimento público da água, tanto em termos de qualidade como
de quantidade necessárias para atender à crescente demanda da sua população
(SÃO PAULO, 2008; LOMBA, 2010).
A expansão urbana acelerada e desordenada associada à crescente
demanda da população e a degradação do meio ambiente tem colocado em risco o
abastecimento público de água e mananciais presentes na RMSP, entre eles a
represa Guarapiranga (ALVIM, 2007). Possui drenagem de 639 km, sendo
considerada o segundo maior manancial do sistema de abastecimento da Região
Metropolitana de São Paulo, sendo responsável por uma produção média de 14 mil
litros de água por segundo, o que abastece cerca de 20% de toda a população
dessa região, abrangendo bairros da Zona Sul e Oeste do município de São Paulo
(NOCHI, 2006).
A história do reservatório começa em 1906 quando a São Paulo Tramway,
Light and Power Company, responsável pelo fornecimento de energia elétrica na
cidade de São Paulo começa a construção da represa. A obra foi concluída em
1909 e originou uma barragem com uma área de lago de 34 km e profundidade
média de 6 m e passou a servir como reservatório para o abastecimento de água
potável na região (BORGER, ARANGO-ALZATE,1998; SOLIA, FARIA, ARAÚJO,
2007).
No ano de 1928, a represa Guarapiranga já era considerada uma das
principais fontes de abastecimento público de água da RMSP, fornecendo 86,4
milhões de litros de água por dia (1m /s). (BORGER; ARANGO-ALZATE,1998).
Durante o período de 1920 a 1950 houve intenso processo de ocupação
urbana das margens da represa. Marinas, chácaras, clubes de iatismo e instalações
de grupos religiosos caracterizavam o tipo de ocupação desse período, que também
iniciou o processo de degradação da qualidade da água devido ao despejo irregular
de esgoto. Entre 1950 e 1960, período que corresponde à 2ª fase de industrialização
de São Paulo, houve um grande crescimento populacional em números absolutos,
refletindo no aumento população entorno da bacia (OLIVEIRA; ROYER, 2020).
Contudo, foi durante a década de 1970 que houve a maior ocupação da área,
principalmente atrelado à construção de pequenos loteamentos que ocupavam de
9

forma irregular e desordenada as margens desse manancial e assim, surgiu a ampla


gama de problemas socioambientais dessa área (DUARTE et al, 2010).
Nesse período de grande expansão urbana o que se observa em São
Paulo “é a proliferação de loteamentos destinados à classe trabalhadora, em geral,
clandestinos, e o processo de autoconstrução, em áreas desfavoráveis ao
assentamento urbano, a proliferação de favelas, e a grande ineficiência das políticas
habitacionais” (LIMA, 1990, p.32). Com o objetivo de organizar a expansão urbana
acelerada e desordenada em áreas de mananciais, que se intensificou em meados
da década de 70, os responsáveis pelo planejamento metropolitano elaboraram as
leis estaduais 898/75 e 1.172/76. Contudo, de acordo com Sales (2000) afirma que
essas leis acabaram tendo um efeito inverso ao desejado, a proibição quase que
absoluta nesse setor gerou uma a desvalorização imobiliária na região, aumentando
ainda mais as construções irregulares de baixa infraestrutura.
Na década de 90, a proliferação de algas no corpo d´água da represa
gerou uma preocupação com a qualidade da água e a consequente perda do
manancial para abastecimento público. Nesse contexto, o Governo do Estado de
São Paulo desenvolveu o projeto de “Programa de Saneamento Ambiental da Bacia
do Guarapiranga”, entre os anos de 1993 e 2000. Esse projeto tinha como objetivo
estudar os impactos da urbanização e propor um plano de gerenciamento e
monitoramento (São Paulo, 2000).
A partir dos anos 2000, as modificações urbanas vigentes impulsionam a
criação de leis de especificas de mananciais localizado na cidade de São Paulo.
Nesse cenário, é aprovada a Lei Estadual 12.233/2006 que declara a ARPM (Área
de Proteção e Recuperação dos Mananciais) da Guarapiranga por ser um manancial
hídrico de interesse regional, para abastecimento humano, implantando a gestão
participativa e descentralizada com a união entre a sociedade civil e órgãos
governamentais. A lei também cria programas de melhorias referentes a habitação,
transporte, saneamento básico, meio ambiente, geração de renda para a população,
e infraestrutura regionais (São Paulo, 2006).

2.3 Legislação ambiental


As matas ciliares podem ser compreendidas como cobertura vegetal
nativa, e também por sistema florestal comumente situada em faixas de margens de
rios, outros corpos de água, em torno de nascentes, lagos, represas artificiais ou
10

naturais. O Código Florestal, instituído pela Lei Federal nº 4.771, de setembro de


1965, considera que as matas ciliares são parte das ‘Áreas de Preservação
Permanente (APPs), portanto, essas faixas de vegetação que não poderiam sofrer
qualquer alteração em suas estruturas original.
De acordo com o artigo 2º. desta lei, a largura da faixa de mata ciliar a ser
preservada está relacionada com a largura do curso d´água. Dessa forma:
i. Nascentes, deve ter um raio de no mínimo 50m; 25
ii. Rios com menos de 10m de largura deve ter no mínimo 30m em cada
margem;
iii. Rios com 10 a 50m de largura, mínimo de 50m em cada margem;
iv. Rios com 50 a 200m de largura, mínimo de 100m em cada margem;
v. Rios com 200 a 600m de largura, mínimo de 200m em cada margem;
vi. Rios com largura superior a 600m, mínimo de 500m em cada margem.
(SEMA, 2005)

Dessa forma, a legislação estabelece para estas áreas o caráter de


inalterável, procura distinguir através do regime especial de preservação, a
importância da manutenção das matas ciliares, impedindo, portanto, a prática de
qualquer ato que possa prejudicar o desenvolvimento da vegetação de preservação
permanente e da fauna que abriga.
No âmbito estadual, o crescimento populacional, aumento das atividades
industriais e como consequência maior consumo de água e os níveis de poluição
acarretaram no estabelecimento da Legislação de Proteção aos Mananciais,
composta pelas seguintes leis estaduais:
i. Lei nº 898, de 1975: disciplina o uso do solo para a proteção dos mananciais,
cursos e reservatórios de água e demais recursos hídricos de interesse da
Região Metropolitana de São Paulo;
ii. Lei nº 1.172, de 1976: delimita as áreas de proteção relativa aos mananciais a
que se refere a Lei nº 898, estabelecendo normas de restrição de uso do solo
em tais áreas. Essa lei enfatiza que as margens dos reservatórios devem
estar cobertas por vegetação nativa, como exemplo, as matas ciliares na que
os mananciais da RMSP.
Neste escopo, também foram então criadas as Áreas de Proteção e
Recuperação dos Mananciais (APRMs) e a primeira lei específica de proteção da
11

bacia do Guarapiranga. A Lei Estadual 12.233/2006 define a Bacia do


Guarapiranga como um manancial de interesse regional para o abastecimento
público e define Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia
Hidrográfica do Guarapiranga (APRM-G). A lei também cria programas de
melhorias referentes a habitação, transporte, saneamento básico, meio ambiente,
geração de renda para a população e infraestrutura regionais
Apesar de um extenso arcabouço legal, as leis federais eram amplas de
forma que não analisassem os contextos mais específicos. No âmbito estadual, a
ocupação na bacia da Represa de Guarapiranga ocorria de intensiva antes da Lei de
Proteção aos Mananciais, portanto, sua promulgação, não trouxe mudanças
almejadas no quadro de ocupação destas áreas, bem como o desejado isolamento
dos corpos d’água previsto por lei. Apesar da das normas federais e estaduais
relativas à proteção ambiental em geral, à proteção dos recursos hídricos e
florestais, a degradação desses recursos seguia na região da bacia do Guarapiranga
(BORELL, 2006).

3 METODOLOGIA

O presente artigo é uma revisão bibliográfica, segundo Martins (2001)


esse método tem como objetivo explicar e discutir um tema com base em
referências teóricas publicadas em livros, revistas e periódicos. Além disso, busca
conhecer e analisar conteúdos científicos sobre determinado tema.
A Base do levantamento utilizada foi o Scielo (Scientific Eletronic Library
OnLine) e o Google Acadêmico, usados como instrumento para coleta de dados, a
partir dos seguintes descritores: X, XX e XX.
Os textos foram selecionados a partir do problema de pesquisa e os
objetivos dessa, após a leitura criteriosa dos resumos, foram selecionados artigos,
teses e dissertações que pudessem contribuir para a construção desse trabalho.
Foram incluídas apenas as publicações que responderam à questão do estudo,
publicadas no período de 2000 a 2014. Segundo os objetivos essa pesquisa é
classificada com exploratória e quanto a abordagem caracteriza-se como qualitativa
(Gil, 2008).
12

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Impactos do processo de ocupação desordenada urbana na preservação


dos mananciais da Bacia Hidrográfica do Guarapiranga

O crescimento do desordenamento urbano de São Paulo, acompanhado


juntamente do processo de industrialização, levou por sua vez a uma desigualdade
acarretada pelo gigantesco volume de trabalhadores que por não possuírem
rentabilidade financeira o suficiente devido aos baixos salários, não tinha a
respectiva capacidade de ocupa e ter moradia em áreas urbanas consolidadas e
com infraestruturas.
Toda via, sem aceso ao que podemos afirmar como mercado mobiliário legal,
restou apenas dentre das possibilidades acessíveis às áreas periféricas, as encostas
e as margens dos córregos, sendo assim as áreas de mananciais se tornaram
visadas como possível local de moradia habitacional para pessoas de baixa renda.
Dentro desta temática o conflito se dar pela necessidade de preservação dos
mananciais, respaldadas nas leis atualmente vigentes, pelo fato da escassez da
água tender a ser um problema severo no futuro. Em contra ponto a isso, vem à tona
a carência de terras e o elevado preço do solo em áreas propicias a urbanização,
como também a deficiência de políticas públicas habitacionais e de infraestrutura
voltadas para a população de baixa renda, isso têm contribuindo para uma maior
procurar e indução da ocupação nessas áreas e assim acirrando o conflito entre a
preservação ambiental e o direito a moradia (ALVIM; KATO, 2011),
Segundo dados da Secretaria de Habitação do Município de São Paulo –
SEHAB, cerca de 120 mil pessoas, representando 20% da população da bacia,
residem áreas periféricas, ou seja, favelas, e mais de 185 favelas e diversos
empreendimentos imobiliários irregulares foram localizados no município de São
Paulo. Nos demais municípios da bacia, a situação não é menos grave, pois foram
localizadas aproximadamente 32 favelas, o que representa 2.138 famílias e 1.163 ha
de áreas sem adequada infraestrutura urbana.
Ikematsu (2014) nos traz um mapa que apresentar o mapeamento resultante
da evolução da mancha urbana na bacia do Guarapiranga, podemos assim desta
forma observar o indicativo de que o crescimento urbano ainda continuar ocorrendo
e que a tendência é continuar a crescer.
13

Mapa 1: Crescimento da mancha urbanizada na Bacia do Guarapiranga até o ano de 2012.


Fonte: (Priscila Ikematsu, 2014)

Embora a legislação saliente e tente orientar que se faz necessário coibir a


expansão deste crescimento urbano, a ocupação tende a persistir e avançar, seja
nas áreas periféricas dos centros urbanos já desenvolvidos, como também havendo
dispersão de forma fragmentada em toda a Bacia do Guarapiranga distribuída ao
longo da antiga zona rural.
Bueno (2004), analisando as transformações da terral rural em urbana nos
loteamentos na região dos mananciais, verificou que o processo de desordenamento
da urbanização clandestina ocorre basicamente pelo parcelamento de antigas
propriedades rurais.
14

Essa conjuntura é resultante de diversos fatores derivados da expansão


urbana sobre a antiga área rural da Bacia do Guarapiranga. A existência de diversas
restrições legais à ocupação urbana aliada a uma fiscalização ineficiente do poder
público, pelo fato de não conseguir incrementar a oferta de serviços, habitação e
infraestruturas demandada pelo crescimento demográfico de São Paulo, gerar com
que essas áreas se transformem em alvos de processo de parcelamento do solo e
favoreçam a ocupação irregular e desordenada.
Contudo recentes estudos efetuados constataram a tendência que a região
tem se tornado bastante cobiçada por novos empreendimentos imobiliários de alto
padrão, nos quais consequentemente são responsáveis pelas novas valorizações e
revalorizações de zonas residências (SCIFONI, 2010). A predisposição é de um
continuo aumento desse tipo de uso, essencialmente devido à atuação do mercado
imobiliário, que usa as características intrínsecas da região como atrativo a
possibilidade de morar em áreas longe do conturbados problemas dos centros
urbanos, próximo a natureza e rodeado de equipamentos de lazer tais como piscinas
e quadras, porém ainda com acessibilidade à metrópole. Por fim são estes fatores
que atraem a população de alta renda para estes novos empreendimentos.
De acordo com a lei especifica que define o padrão de ocupação da Bacia do
Guarapiranga – Lei n° 12.333/06, grande parte deste território foi designado para o
uso residencial de baixa densidade – Subárea de Ocupação Diferenciada (SOD) e
Subárea de Baixa Densidade (SBD), já dispondo de infraestrutura e saneamento.
Em comum acordo com o Artigo 29 desta Lei, são diretrizes para o planejamento e
gestão das SOD, incentivar a implantação de conjuntos residências em condomínio,
com baixo nível de densidade populacional. O Artigo 36 desta mesma legislação
exemplifica que as SBD são aquelas destinadas, dentre outros usos, a chácaras e
sítios de lazer. A SOD autorizar um lote mínimo de 1500m², um coeficiente de
aproveitamento de 0,30 e uma taxa de impermeabilização de 40% . Na SBD o lote
mínimo é de 5.000m², o coeficiente de aproveitamento é de 0,15 e a taxa de
impermeabilização é de 20%.
Inúmeras fontes dispersas, decorrentes do processo de intensificação da
urbanização na Bacia do Guarapiranga, vêm contribuindo de maneira concreta para
a degradação da qualidade da água do manancial. Tendo destaque o esgotamento
sanitário, pois afluentes domésticos são considerados fontes de alteração da
15

qualidade do manancial e de seus respectivos tributários (SÃO PAULO, 199; SÃO


PAULO, 2010)
Segundo explana Bertolotti (2011):
A carência dessas infraestruturas se deve, em parte pelo rápido crescimento
urbano verificado nas últimas décadas, mas, sobretudo, pelas barreiras
burocráticas impostas pela primeira lei de proteção dos mananciais criada
na década de 70 e que vigorou até poucos anos atrás, que entendia que a
oferta dessas infraestruturas (como serviços de coleta de esgoto e rede de
água), poderia atuar como indutores da ocupação urbana. Com Base na
legislação ambiental, o poder público deixou de expandir as infraestruturas
de coleta de esgoto e distribuição de água nas áreas de mananciais da
região sul. Dessa forma, por uma questão muito óbvia (por não existir
sistema coletor de esgotos), grande parte das residências simplesmente
descartam seus esgotos e lixos em vias e córregos que vão alimentar as
águas da represa. (BERTOLOTTI, 2011: 203-204).

Um ambientalista atuante da região Marcelo Cardo costuma pontuar que,


“Reza a lenda que esgoto é um péssimo negócio para os políticos porque os canos
ficam enterrados e ninguém vê”. Dito isso, essa colocação traz a tona de como as
decisões do poder público podem influenciar na qualidade de água usada para o
abastecimento.
Segundo dados da CETESB, contidos no Relatório de Qualidade das Águas
Interiores no Estado de São Paulo, a contribuição urbana da bacia representa uma
carga de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) da ordem de 32.900 kg/DBO dia,
e a carga industrial remanescente é da ordem de 800 kg/DBO dia, ou seja, 2,08% da
carga de origem doméstica. Verifica-se, deste modo, que a carga remanescente
industrial tem menor relevância do que a carga de poluição doméstica, no que diz
respeito à matéria orgânica.
O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, através da sua
Resolução 020/1986, classifica a água doce em cinco classes: Classe Especial,
Classe 1, Classe 2, Classe 3 e Classe 4, sendo as três primeiras destinadas ao
abastecimento doméstico com simples desinfecção, tratamento simplificado ou
convencional da água bruta.
Entretanto, todos os afluentes da bacia - rios, córregos etc., enquadrados na
Classe 2, estão apresentando concentrações de coliformes fecais superiores aos
padrões estabelecidos para os corpos d'água, conforme resultados de
monitoramento realizado pela SABESP.
As cargas poluidoras, ocasionadas pelas várias fontes dispersas na bacia,
causam forte impacto ambiental e um indicado disto é a manifestação de diversas
16

florações de algas, que ocorrem no verão. A eutrofização representa a presença


cada vez maior de nutrientes orgânicos na represa e o comprometimento qualitativo
das águas do manancial.
A SABESP, autoridade responsável pelo tratamento da água, tem tentado
mitigar essa a situação da formação de algas com aplicação de algicidas (sulfato de
cobre) na represa e na água bruta transferida para o sistema de abastecimento.
Apesar disso, entretanto, a situação tem se agravado ao longo dos anos, por
conta do desordenamento urbano não controlado, pelo fato que na medida em que
novas áreas de favelas e loteamentos irregulares vão se ampliando, acabam
reduzindo gradativamente as áreas não urbanizadas da bacia, o manancial
encontra-se degradado por receber lançamento de esgoto e a poluição difusa que é
carreada pelo escoamento superficial durante o período de chuvas.
Sobretudo atualmente o denominado déficit hídrico assolar a região
ocasionado pela falta de chuva nos últimos verões tendendo a agravar os problemas
ligados à concentração de nutrientes na represa, dificultando as condições de
tratamento das águas para o abastecimento público.
17

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A conclusão destaca o fechamento do trabalho, nela é essencial um breve resumo


sobre o assunto, no sentido de resgatar a problematização e chegar ao direcionamento se
respondeu ou não os objetivos do trabalho.
Pode-se iniciar comentando sobre a relevância do tema, especialmente para a
organização onde se realizou o estudo, apresentando em seguida o objetivo da pesquisa.
Deve-se tomar cuidado para não reescrever os resultados, eles devem ser analisados no
capítulo anterior e lá encerrados. Na conclusão o autor destaca ‘onde’ a pesquisa chegou a
partir do problema de pesquisa e dos objetivos. Assim, diga claramente se chegou ou não às
respostas e se todos os objetivos foram alcançados e como – dessa forma os resultados serão
apenas reafirmados e não discutidos. Nesse momento, a conclusão fica mais rica se
confrontada com as teorias apresentadas.
É importante, além de deixar claro as contribuições do estudo, colocar indicação de
pesquisa futuras e caminhos para desenvolvimento ou aplicação do estudo feito, isso mostra
que o autor tem uma preocupação com a continuidade e que entendeu que a importância do
seu estudo para encaminhar novos – seja do mesmo autor ou para o leitor se inspirar.

De acordo com Rocha e Martinelli (2007), “uma delas está ligada ao trabalho de
conscientização, por meio de campanhas que atinjam toda sociedade, com
esclarecimentos a respeito da importância das matas”. Após a degradação da mata
ciliar é evidente que a recuperação da mesma não seja integral e idêntica a original,
pois de acordo com Attanasio et al. (2006) “em geral o que ocorre é uma grande
destruição do ecossistema. Nestes casos, mesmo com grande esforço e aplicação de
recursos, o ecossistema restaurado não é exatamente igual ao original.

Cronograma

TABELA 1 - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Mês/Ano Tarefa Executada


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Agosto/ 2010 Coleta de Material de Internet, Fotos.

Entrevistas e Pesquisas Bibliográficas

Setembro/ 2010 Planejamento da Monografia

Outubro/ 2010 Elaboração da Monografia

Novembro/ 2010 Conclusão da Monografia

REFERÊNCIAS

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Coordenadoria de Educação


Ambiental; Secretaria da Educação. Caderno ambiental Guarapiranga. São Paulo:
SMA/CEA, 2008. Disponível em:
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guarapiranga/>. Acesso em: 05 maio. 2021.

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Recomposição Florestal de Matas Ciliares. Salvador: Gráfica Print Folhes, 3.ed.
2007.

DAVIDE, A. C.; FERREIRA, R. A.; FARIA, J. M. R. BOTELHO, S. A. Restauração


de matas ciliares. Informe agropecuário, Belo Horizonte, V. 21, n. 207, 2000.

DUARTE, Carla Grigoletto; MALHEIROS, Tadeu Fabricio; GRISOTTO, Luis Eduardo


Gregolin; ÁVILA, Rafael Doñate. Legislação e gestão de recursos hídricos nas áreas de
mananciais da Região Metropolitana de São Paulo, Brasil. Ambi-Água.São Paulo, v.5 n. 3,
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MARTINS, Gilberto de Andrade; PINTO, Ricardo Lopes. Manual para elaboração


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ampliada. Viçosa: Editora Aprenda Fácil, 2007.

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Ribeirão Lajeado-TO. Dissertação (Mestrado em Recursos Hídricos e
Saneamento Ambiental) –Instituto de Pesquisas Hidraulicas, Universidade Federal
do Rio Grande do Sul, Porto Alegre-RS, 2010.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Coordenadoria de Educação


Ambiental; Secretaria da Educação. Caderno ambiental Guarapiranga. São Paulo:
SMA/CEA, 2008. Disponível em:
<http://www.ambiente.sp.gov.br/cea/titulosdiversos/caderno-ambiental-guarapiranga/>.
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contexto do bioma Cerrado. In: RIBEIRO, Jose Felipe; 1 ed. Vol.1. Embrapa
Cerrados, Brasília.

PANIZZA, Andreia de Castro. A importância da Mata ciliar: Entenda por que as


formações vegetais ciliares são essenciais para os ecossistemas e para os recursos
hídricos. São Paulo. 2016.

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São Paulo. In: ENCONTRO NACIONAL DOS GEÓGRAFOS, Universidade de São Paulo,
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ALVIM, Angélica Tanus Beneti. Políticas Ambiental e Urbana: Planejamento e Gestão das
Bacias Hidrográficas na Região Metropolitana de São Paulo. In: FÓRUM DE PESQUISA, 3,
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Programa de Saneamento Ambiental; Caderno de Pesquisa em Administração da FEA/USP;
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20

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2014.

CONDINI, Paulo. Subsídios para educação ambiental na bacia hidrográfica do


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São Paulo, Lei Específica da Represa de Guarapiranga e Áreas de Preservação


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AQUINO, Fabiana de Góis et al. Cerrado: Restauração de Matas de Galerias e Ciliares.


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BORELLI, Elizabeth . A Bacia do Guarapiranga: ocupação em áreas de mananciais e


a legislação ambiental. Política & Trabalho (UFPB. Impresso) , v. 25, p. 189-204,
2006.

.
21

APÊNDICE A – DETALHES TÉCNICOS


Formatação:

✔ Papel: A4 (29,7 x 21 cm)

✔ Orientação do papel: retrato

✔ Margens:
o superior - 3 cm
o inferior - 2 cm
o direita - 2 cm
o esquerda - 3 cm

✔ Padrão de fonte: Times New Roman, tamanho 12 em 100% e com


espaçamento normal (exceto onde indicado diferentemente – resumo, palavras-
chave, notas de rodapé, títulos e fonte de elementos gráficos)

✔ Espaçamento entre linhas: simples

✔ Alinhamento do texto: justificado

✔ Alinhamento dos títulos de seções: à esquerda

✔ Número de páginas: o artigo completo deve ter de 12 a 20 páginas, incluindo


título, resumo, palavras-chave, texto principal (incluindo elementos gráficos,
como tabelas, figuras, quadros, gráficos, etc.), referências e notas de final de
texto.

Conteúdo:
O artigo deve ter título (e possível subtítulo), resumo, palavras chaves, o texto propriamente
dito, notas explicativas (opcionais) e referências bibliográficas (obrigatório), apêndices
(opcionais) e anexos (opcionais):

✔ Título do trabalho: parágrafo único centralizado, sem recuo na primeira linha,


espaço entrelinhas simples; fonte Times New Roman, tamanho 12, caixa alta,
negrito; se houver subtítulo, o mesmo deve ser escrito em letras minúsculas e
estar separado do título por dois-pontos (:);

✔ Resumo do trabalho: parágrafo único justificado, sem recuo na primeira linha,


espaço entrelinhas simples; fonte Times New Roman, tamanho 10; deve iniciar
pela expressão “Resumo:” em negrito, seguido por um texto de 100 a 250
palavras, no mesmo idioma do trabalho;

✔ Palavras-chave: parágrafo único alinhado justificado, sem recuo na primeira


linha, espaço entrelinhas simples; fonte Times New Roman, tamanho 10; deve
22

iniciar pela expressão “Palavras-chave:” em negrito, seguido de três até cinco


palavras-chave, no mesmo idioma do trabalho, cada uma delas seguida de
ponto (.);

✔ Texto do artigo: composto logicamente das seções de introdução, referencial


teórico, metodologia da pesquisa, análise dos resultados e discussões e
conclusão (ou considerações finais);
o Parágrafos: recuo da primeira linha: 1,25cm, espaço entrelinhas simples,
alinhamento justificado; nenhum espaço antes ou depois; fonte Times New Roman,
tamanho 12;
o Citação direta longa: para citações textuais de mais de 3 linhas, parágrafo com
margem esquerda de 4 cm, justificado, espaço entrelinhas simples, 1 linha em
branco de espaço antes e depois; fonte Times New Roman, tamanho 10; sem aspas
o Autoria: as citações deverão ser inseridas no corpo do texto, incluindo o sobrenome
do autor, a data de publicação e o número de página (se for o caso), conforme
normas da ABNT;
o Tabelas: devem seguir o padrão indicado pela ABNT, ou seja, a norma de
apresentação tabular do IBGE
(https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv23907.pdf);
para o título, legenda, notas e fontes utilizar Times New Roman, tamanho 10,
espaço entrelinhas simples;
o Figuras, quadros, gráficos, fotografias, etc: devem ser centralizados com título
(Times New Roman, tamanho 10, centralizado, espaço entrelinhas simples, espaço
de 1 linha antes) posicionado acima da ilustração, e a fonte da informação,
posicionada abaixo da ilustração (Times New Roman, tamanho 10, centralizado,
espaço entrelinhas simples, espaço de 1 linha após).
o Seções e subseções: parágrafo alinhado à esquerda, espaço entrelinhas simples,
espaço de uma linha em branco antes; nenhum espaço depois; fonte Times New
Roman, tamanho 12, obedecendo diferenciação tipográfica (negrito, itálico, etc) de
acordo com o nível e subnível, como se segue:
▪ Ex: 2. SEÇÃO PRIMÁRIA
2.1 Seção secundária
2.1.1 Seção terciária
2.1.1.1 Seção quartenária

✔ Notas: devem ser inseridas como notas de final de texto, em parágrafo sem
recuo na primeira linha, justificado, espaço entrelinhas simples, fonte Times
New Roman, tamanho 10;

✔ Referências: as referências completas do(s) autor(es) citado(s) no texto


principal deverão ser apresentadas em ordem alfabética do último sobrenome
do autor principal, no final do texto, de acordo com as normas da ABNT (NBR
6023); cada uma em parágrafo alinhado à esquerda, sem recuo na primeira
linha, espaço entrelinhas simples, com o espaço de 1 linha em branco entre
cada referência; fonte Times New Roman, tamanho 12;
23

✔ Glossário: Elemento opcional, elaborado em ordem alfabética em página


separada após as referências;

✔ Apêndice(s): é assim considerada toda a produção do autor –– como, por


exemplo, roteiros de entrevista, questionários, etc. — e, por conveniência, é
colocada ao final do artigo; são identificados em título em negrito por letras do
alfabeto maiúsculas (Ex.: A, B, C) seguido de travessão e o respectivo nome
em maiúsculas; cada apêndice inicia em nova página.

✔ Anexo(s): considera-se “anexo” toda a produção de terceiros – como, por


exemplo, portarias, declarações institucionalizadas, etc – e por conveniência é
colocada ao final do artigo; são identificados em título em negrito por letras do
alfabeto maiúsculas (Ex.: A, B, C) seguido de travessão e o respectivo nome
em maiúsculas; cada anexo inicia em nova página.
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