Rial - Mídia e Antropologia
Rial - Mídia e Antropologia
Rial - Mídia e Antropologia
Teorias de Comunicação
Carmen Rial
2004
Antropologia em Primeira Mão é uma revista seriada editada pelo Programa de Pós-
Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC). Visa a publicação de artigos, ensaios, notas de pesquisa e resenhas, inéditos ou não, de
autoria preferencialmente dos professores e estudantes de pós-graduação do PPGAS.
Conselho Editorial
Copyright
Alberto Groisman Todos os direitos reservados. Nenhum extrato desta
Aldo Litaiff revista poderá ser reproduzido, armazenado ou
Alicia Castells transmitido sob qualquer forma ou meio, eletrônico,
Ana Luiza Carvalho da Rocha mecânico, por fotocópia, por gravação ou outro, sem a
Antonella M. Imperatriz Tassinari autorização por escrito da comissão editorial.
Dennis Wayne Werner
Deise Lucy O. Montardo No part of this publication may be reproduced, stored in
Esther Jean Langdon a retrieval system or transmitted in any form or by any
Ilka Boaventura Leite means, electronic, mechanical, photocopying, recording
Maria José Reis or otherwise without the written permission of the
Márnio Teixeira Pinto publisher.
Miriam Hartung
Miriam Pillar Grossi
Neusa Bloemer
Silvio Coelho dos Santos
Sônia Weidner Maluf
Theophilos Rifiotis
Irregular
ISSN 1677-7174
Carmen Rial
Departamento de Antropologia da UFSC
rial@cfh.ufsc.br
1
Uma versão reduzida deste ensaio foi publicada em Grossi, M. et alli (2005).
5
pessoa3.
2
Os estereótipos de raça e etnia curiosamente não aparecem como preocupações embora
estudos mostrem o quanto são atualizados e reforçados na televisão, especialmente em
suas publicidades (Gastaldo 2000, Rial 2001; Beleli 2005), assim como o são também
no cinema (Shoat, E. e Stam, R. 1996).
3
Pesquisas sobre a TV mostram que os interlocutores costumam dizer que a TV tem
efeitos perversos. Quando perguntados se eles mesmos sofrem com esta influencia
negativa, tendem a responder negativamente, mantendo porém que com os outros
(terceira pessoa) isso ocorre.
4
A noção de popular já foi suficientemente criticada para que nos detenhamos aqui.
Popular aqui se refere às camadas subalternas da população, renda sendo apenas um
dos componentes em jogo nas escolhas de consumo e no gosto (Bourdieu 1979) -
outros fatores também o determinando como o capital cultural e simbólico.
6
questões que os induzam a ver por outro ângulo estes programas que, como
possa ser admirado pelo seu "gênio do sistema"5, significou uma força
5
Tomo emprestado aqui a expressão de Bazin (1991), para quem o cinema norte-
americano deveria ser admirado não pelos seus atores, diretores ou roteiristas mas por
seu sistema, suas convenções estéticas, "a riqueza de uma tradição sempre viva e sua
fecundidade ao contato de novos aportes" (Moreira 2000:55)
7
na maior parte dos programas populares na TV? É talvez ali, e também nas
apresentado em uma mídia elitizada que até pouco tempo tinha como uma
6
Esta determinação constava das normas de redação elaboradas para os jornalistas da
rede Globo.
8
destas almas atingidas pelo vício televisivo. O que não deixa de ser curioso,
7
Não há novidade nesta negação da imagem, o movimento anti-imagem tem suas raízes
em Platão, segue na Idade Média, com os iconoclastas, e a polêmica em torno da
reprodução ou não de imagens sacras e continua até os nossos dias. Goody (2004) faz
um interessante bilan deste percurso. "L'image est la folle de la raison", dizia Sartre,
Lyotard (1986) citando o Êxodo 2,4 "Não esculpiras imagem", como sendo a passagem
mais sublime da Bíblia no sentido que proíbe qualquer representação do absoluto é a
aproxima dos axiomas da estética da vanguarda da pintura (portanto, moderna), fará ver
o invisível sem representá-lo ou, nas palavras de Lyotard: "como pintura esta estética
"apresentará" sem dúvida algo, mas o fará negativamente, evitara pois a figuração ou a
representação. Será "branca" como um quadro de Malevitch. fará ver na medida em que
proíbe de ver, procurara prazer dando dor". A pós-modernidade, ao contrário, recupera a
força dos ícones: sua retórica passa do convencimento à sedução, da argumentação à
imagem. Para Maffesoli (1985, 1987, 1990), a televisão é vista como o exemplo
máximo da imagem, como tendo uma função agregadora. Contrapondo-se a McLuhan
(1969) e a Maffesoli, Umberto Eco (1989) diz que nós não vivemos absolutamente na
idade da imagem: voltamos à época da escrita, com o computador, o videotexto, a
conferência televisionada, na qual as informações são transmitidas por intermédio da
tela: uma época de uma nova alfabetização. E prediz que a maior parte do que veremos
pela tela nos próximos anos será palavra escrita e não imagem, uma palavra que devera
ser lida a uma velocidade acelerada. Para Eco, estamos vivendo esse processo de re-
alfabetização, mesmo que as novas letras deste alfabeto possam parecer "sem alma" aos
intelectuais: "dir, park, copy, delete" (1989, p. 37).
10
empregaram para dar conta da característica central destes meios, qual seja
8
Massa continua sendo aciona por autores de uma tradição frankfurdiana, como por
exemplo, Baudrillard (1985) para quem não importa o que a mídia diz, não importa o
seu discurso, pois teríamos ultrapassado o momento da comunicação. Para ele, não há
mais possível a comunicação através destes meios e a maioria da população é vista
como uma massa amorfa e silenciosa. Ver também Jameson (1992).
9
Indústria cultural permanece como um conceito muito usado, especialmente entre
autores dos Estudos Culturais norte-americanos, que enfatizam os processos políticos,
de dominação cultural, relacionados com a mídia. Ver, por exemplo, a interessante
análise da atuação global da mídia hoje e especialmente do cinema realizada por Shoat
e Stam (1996).
11
premissas, bem definidas, refletem uma visão muito pessimista dos meios e
suas possibilidades.
Retórica:
discurso.
12
a) estudos do meio
da mídia, embora as duras críticas que seus seguidores tem recebido, pela
classificação).
10
Shannon considered a source of information which generates words composed of a
finite number of symbols. These are transmitted through a channel, with each symbol
spending a finite time in the channel. The problem involved statistics with the
assumption that if xn is the nth symbol produced by the source the xn process is a
stationary stochastic process. He gave a method of analysing a sequence of error terms
in a signal to find their inherent variety, matching them to the designed variety of the
control system. In A Mathematical Theory of Communication , which introduced the
14
receptor.
word "bit" for the first time, Shannon showed that adding extra bits to a signal allowed
transmission errors to be corrected. Cf (http://www-groups.dcs.st-
and.ac.uk/~history/Mathematicians/Shannon.html).
11 Binary digit significa na pratica uma escolha entre “sim” e “não”, usado para medir a
quantidade de informação no processo comunicativo.
15
para englobar todas estas possibilidades12. Embora esta teoria tenha sido
análise de mensagens.
(Gerbner, 1956), que Gerbner incorporou teorias textuais que vão além de
comunicação através das questões: quem diz o quê em que canal e com que
(formadores de opinião) sobre esta Opinião Pública, tema que a partir daí
18
mentes dos outros e assim decidir rumos calamitosos para um país. Ela já
bem meu diálogo com aqueles estudantes de que falei no início deste texto,
que revivem esta que ficou conhecida como "teoria hipodérmica": os meios
destinatário. Mas neste caso, a mensagem se refere a algo que não é ela
excelente crítica destes modelos telegráficos foi feita pela Escola de Palo
14 Estas funções são por ele denominadas de emotiva, referencial, poética, fática,
metalingüística e conotativa. A função emotiva (também chamada de “expressiva”)
descreve a relação da mensagem com o destinador, de comunicar o ethos do
destinador e é o que a torna pessoal; a função referencial busca a objetividade, a
factualidade; a função fática busca manter aberto o canal de comunicação, confirma
que a comunicação está acontecendo (são por exemplos os “hum, hum” ou os acenos
de cabeça num diálogo); a função metalingüística busca o reconhecimento do código
que está sendo usado; a conotativa descreve o efeito da mensagem no destinatário e,
finalmente, a função poética consiste na relação da mensagem consigo própria.
20
Sedex que sai de um lugar e intacto e chega assim em outro lugar), mas de
1991, 1999), Paul Virilio (1973, 1993, 1999), e muitos dos pensadores
de troca (1972).
22
mensagem, mas também o fim do próprio meio. Com o advento das medias
uma realidade e outra, entre um estado do real e outro estado do real, nem
b) análises textuais
denotativa, sua precisão variando segundo a escala: quanto mais tiver o que
ou por personagens durante uma novela. Foi o que fez o famoso estudo
Tratado 14 4
Ataque 6 12
25
Guerra 12 18
Fica claro pela tabela acima que Nixon era um candidato mais
belicoso do que Kennedy. Porém - e está é a uma das restrições que faço,
análise de conteúdo não captou a tão decisiva barba por fazer exibida por
resultados das enquête junto aos auditores de rádio que deram a vitória a
palavras mas o fato dos primeiros terem visto as imagens dos candidatos
chegaria realizando uma etnografia de tela (ver mais adiante) sem precisar
etc. Bourdieu (1996), entre outros, aponta estes elementos como sendo
entanto, seriam tabulados do mesmo modo. Por outro lado, como muitos
empíricas suficientes.
sexualmente elegível.).
discursos não são apenas textos mas práticas sociais, muitas destas análises
subjacente aos textos que, com o tempo, tornaram-se tão naturalizados que
ambos. Que valores e pressupostos estão contidos nestes textos? Quais são
questão talvez deva ser formulada não em termos de uma audiência mas de
algo que será dito em resposta. Não falamos isoladamente, dialogamos, isto
contexto, das redes complexas em que estes textos se inserem e das quais
17 Pois, se é verdade que a guerra do Vietnam foi coberta com ampla liberdade de
imprensa, desde então o que temos visto é uma sucessão de impedimentos. Como a
que foi exercida pelos Ingleses durante a guerra das Malvinas onde o ministério de
defesa britânico determinou que apenas os jornalistas britânicos e credenciados
podiam acompanhar as forças de combate e assim mesmo desde que aceitassem
submeter todos os seus materiais a uma censura implacável. O pentágono parece ter
apreendido bem a lição inglesa, quando a colocou em prática durante os episódios da
invasão de Granada em 1963, e depois durante o ataque ao Panamá para depor o
general Antônio Noriega em 1990; o método foi aplicado fielmente na Guerra do
Golfo, e por todos os implicados. Bush proibiu que mostrasse corpos imagens de
soldados americanos mortos, ou que se divulgasse informações sobre número de
combatentes, navios, aviões e armamentos mobilizados; na Europa a televisão foi
proibida de entrevistar os soldados, ou de gravar imagens de instalações militares sem
autorização e acompanhamento de autoridade material ou militar; todo material
iconográfico gravado em Israel , tinha de ser submetido à censura antes da remessa ao
exterior, e em grande parte dos casos os censores militares editavam eles mesmos as
fitas para evitar versões indesejáveis dos setecentos jornalistas registrados junto ao
comando americano em Dahrã, na Arábia Saudita, só estava autorizada a transmitir
em pools, uma forma de nivelamento da produção que tornasse mais fácil o controle
do que era produzido, a influente agência européia Francepress foi excluída dos pools
de imprensa. Do outro lado, Sadam Hussein pediu que se mostrassem na televisão
imagens das baixas civis ou militares, promoveu excursões de jornalistas estrangeiros
a bairros residenciais bombardeados em Bagdá, e usou recorrentemente o corte de
energia elétrica para evitar que as imagens obtidas por jornalistas em Bagdá fossem
transmitidas ao exterior, isso sem falar na cooptação dos jornalistas pelos militares.
32
exemplo para tornar mais evidente este ponto: vários canais de televisão de
rio Tigre. Vimos nestes canais cenas da população em barcos, com varas na
fogueira, cuja eficiência para a busca dos "corpos" era irrelevante, mas que
dos jornalistas! Ora, sabermos que tudo se passou em frente ao hotel dos
pois não foi dado o passo atrás que a TV francesa (menos frequentemente
destes textos (no caso, das imagens) e vem sendo atualizados pelos que
c) estudos de recepção
ênfase não está mais no emissor (sua intenção não prevalece na definição
leituras.
pode nunca ser concebida como uma realidade constituída, sobre a qual
34
and always specific in its meanings and impacts" (Ang 1991:161). Nas
Isto tudo cria uma idéia dessa audiência com apática e vulnerável,
uma passividade que tem sido contestada com veemência pela literatura de
(1998), Barbero (1997); europeus, como Umberto Eco (1983, 1988, 1989),
o texto.
nesta ou não20.
que num tempo curto, das exigências do marido e da família Para estas
O trabalho de Ondina Leal (1985) sobre a novela das oito foi um dos
Lins da Silva (1985) sobre o Jornal Nacional. Leal opta por privilegiar a
20 Neste sentido, o estudo de Rose Gerber sobre a recepção da cobertura de farra de boi
em um município do litoral de SC famoso pela realização de farras é um ótimo
exemplo de não reconhecimento dos atores sociais na representação que deles a mídia
faz.
39
classes sociais), mas gênero, geração ou étnia poderiam ser outros recortes
presente no drama, que tinha para eles um papel secundário ao passo que os
Ainda que nenhum dos dois autores tenha centrado seus estudos no
ainda eram vistas como "coisa de mulher" e que o Jornal Nacional era
21 Ainda que no Brasil, estudos recentes mostrem que no Brasil 35% da audiência dos
programas esportivos já seja constituído por mulheres.
41
nações.
expressam22.
Não há uma oposição entre estas duas visões, pois mesmo a tese que
no Brasil – fornecesse para todo o país temas de conversas das pessoas, não
duas jovens meninas deve ser aceita como sendo boa ou condenada? Uma
pública.” (2000:46).
grupo pesquisado, podendo assim ter uma visão mais precisa das diferentes
como avaliar o que era visto. O controle remoto ficava nas mãos dos
inferindo daí um poder nefasto que muitas vezes não tem a eficácia
A guisa de conclusão
modo criativo, necessário quando se almeja dar conta das múltiplas faces
pontuar os ritmos e rituais da vida da nação. Neste sentido, ela até não foi
com uma super-safra de batatas, por exemplo, poderia bem incentivar por
esta via o consumo, transmitindo esta mesma receita com batatas para que
tem a transmissão das receitas nos programas tipo Ana Maria Braga.
Gardner quando diz que eles são ao mesmo tempo um sistema econômico
à audiência não a posição de voyeur como faz o cinema segundo Metz mas
mudanças por que tem passada a mídia nos últimos anos. No nosso caso
aqui, é preciso reconhecer que a televisão mudou muito nos últimos vinte
24
Com diferentes graduações pois observamos no telejornalismo francês mais do que no
norte-americano ou brasileiro tentativas de conexões através do modo como articula
uma notícia a outra - o que no cinema nós poderíamos chamar de raccord. Porem,
enquanto no raccord coinematográfico é escamoteada a passagem de um plano a outro
de modo a se buscar naturalizar o que de outra forma pareceria abrupto, na montagem
televisiva o raccord teria a função contrária, a de interligar uma notícia a outra
tornando visível esta passagem.
48
periféricos, com a televisão por satélite, a cabo, e através também dos vídeo
audiência passa a ser vista como algo que precisa ser conquistado
partir dos anos 70, especialmente junto à grupos sociais como o dos
pela televisão aberta, esses grupos usaram o vídeo cassete para manter
caso na Polônia onde, ainda que um vídeo cassete custasse o salário anual
que este é um exemplo de resistência extremo, e que isso não está presente
cada vez que uma pessoa entra numa loja de vídeo, e simplesmente escolhe
um filme, até porque os limites da sua escolha vão estar também muito bem
como vivem as pessoas nesta cultura saturada pela mídia, quais as escolhas
menus eletrônicos estão cada vez mais presentes nas televisões, permitindo
e do tempo das vidas das pessoas pela mídia, mas este cenário está longe de
abrangem TV, vídeo, cinema, computador, telefone), ainda que não estejam
(1973, 1993, 1999), etc), agem de modo distinto dos meios de comunicação
no sentido atribuído por Appadurai a esta noção que tem uma longa história
contexto atual.
Diante deste cenário, nos últimos anos o tema dominante nos estudos
Referências Bibliográficas:
Moeda.
L'Homme et la Societe n. 5.
Contraponto.
56
Blackwell.
Philosophie. n.6.
février.
Longman.
Routledge.
Nathan.
Catarina.
Chicago.
(www.vibrant.org.br)
Polity Press.
mestrado PPGAS.
Letras.
Galilee.
Televiser. Jan.Feb
n.4: 52-90.
Cultrix.
RIAL, C. (1999). “Japonês está para TV assim como mulato para cerveja:
80.
201-214.
Summus.
Summus.
Marionne.
38. CASTELLS, Alicia Norma Gonzáles de. Vida Cotidiana sob a Lente do Pesquisador: O valor Heurístico da
Imagem, 1999.
39. TASSINARI, Antonella Maria Imperatriz. Os povos Indígenas do Oiapoque: Produção de Diferenças em
Contexto Interétnico e de Políticas Públicas, 1999.
40. MENEZES BASTOS, Rafael José de. Brazilian Popular Music: An Anthropological Introduction (Part I), 2000.
41. LANGDON, Esther Jean. Saúde e Povos Indígenas: Os Desafios na Virada do Século, 2000.
42. RIAL, Carmen Silvia Moraes e GROSSI, Miriam Pillar. Vivendo em Paris: Velhos e Pequenos Espaços numa
Metrópole, 2000.
43. TASSINARI, Antonella M. I. Missões Jesuíticas na Região do Rio Oiapoque, 2000.
44. MENEZES BASTOS, Rafael José de. Authenticity and Divertissement: Phonography, American
Ethnomusicology and the Market of Ethnic Music in the United States of America, 2001.
45. RIFIOTIS, Theophilos. Les Médias et les Violences: Points de Repères sur la “Réception”, 2001.
46. GROSSI, Miriam Pillar e RIAL, Carmen Silvia de Moraes. Urban Fear in Brazil: From the Favelas to the
Truman Show, 2001.
47. CASTELS, Alicia Norma Gonzáles de. O Estudo do Espaço na Perspectiva Interdisciplinar, 2001.
48. RIAL, Carmen Silvia de Moraes. 1. Contatos Fotográficos. 2. Manezinho, de ofensa a troféu, 2001.
49. RIAL, Carmen Silvia de Moraes. Racial and Ethnic Stereotypes in Brazilian Advertising. 2001
50. MENEZES BASTOS, Rafael José de. Brazilian Popular Music: An Anthropological Introduction (Part II), 2002.
51. RIFIOTIS, Theophilos. Antropologia do Ciberespaço. Questões Teórico-Metodológicas sobre Pesquisa de
Campo e Modelos de Sociabilidade, 2002.
52. MENEZES BASTOS, Rafael José de. O índio na Música Brasileira: Recordando Quinhentos anos de
esquecimento, 2002
53. GROISMAN, Alberto. O Lúdico e o Cósmico: Rito e Pensamento entre Daimistas Holandeses, 2002
54. Mello, Maria Ignez Cruz. Arte e Encontros Interétnicos: A Aldeia Wauja e o Planeta, 2003.
55. Sáez Oscar Calavia. Religião e Restos Humanos. Cristianismo, Corporalidade e Violência, 2003.
56. Sáez, Oscar Calavia. Un Balance Provisional del Multiculturalismo Brasileño. Los Indios de las Tierras Bajas
en el Siglo XXI, 2003.
57. Rial, Carmen. Brasil: Primeiros Escritos sobre Comida e Identidade, 2003.
58. Rifiotis, Theophilos. As Delegacias Especiais de Proteção à Mulher no Brasil e a «Judiciarização» dos
Conflitos Conjugais, 2003.
59. Menezes Bastos, Rafael José. Brazilian Popular Music: An Anthropological Introduction (Part III), 2003.
60. Reis, Maria José, María Rosa Catullo e Alicia N. González de Castells. Ruptura e Continuidade com o
Passado: Bens Patrimoniais e Turismo em duas Cidades Relocalizadas, 2003.
61. Máximo, Maria Elisa. Sociabilidade no "Ciberespaço": Uma Análise da Dinâmica de Interação na Lista
Eletrônica de Discussão 'Cibercultura'", 2003.
62. Pinto, Márnio Teixeira. Artes de Ver, Modos de Ser, Formas de Dar: Xamanismo e Moralidade entre os Arara
63. Dickie, Maria Amélia S., org. Etnografando Pentecostalismos: Três Casos para Reflexão, 2003.
65. Coelho, Luís Fernando Hering. Por uma Antropologia da Música Arara (Caribe): Aspectos Estruturais das
Melodias Vocais, 2004.
66. Menezes Bastos, Rafael José de. Les Batutas in Paris, 1922: An Anthropology of (In) discreet Brightness,
2004.
67
67. Menezes Bastos, Rafael José de. Etnomusicologia no Brasil: Algumas Tendências Hoje, 2004.
68. Sáez, Oscar Calavia. Mapas Carnales: El Territorio y la Sociedad Yaminawa, 2004.
70. Gonçalves, Cláudia Pereira. Política, Cultura e Etnicidade: Indagações sobre Encontros Intersocietários, 2004.
71. Menezes Bastos, Rafael José de. "Cargo Anti-Cult" no Alto Xingu: Consciência Política e Legítima Defesa
Étnica, 2004.
74. Rial, Carmen. Estudos de Mídia: Breve Panorama das Teorias de Comunicação. 2004.