Pcmat Ok
Pcmat Ok
Pcmat Ok
P.C.M.A.T.
Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na
Indústria da Construção
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PCMAT – PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
NUMERO COMPLEMENTO
LOCAL DA OBRA
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R ENGENHEIRO ROBERTO FISCHER 208
CEP: 81270-050 MUNICÍPIO: CURITIBA BAIRRO/DISTRITO: CIC ESTADO: PR
E-MAIL ivonete.techy@schew.com.br
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RAZÃO SOCIAL DO CONTRATANTE: ASSOCIACAO DAS EMPRESAS E ENTIDADES DO PARQUE DE SOFTWARE DE CURITIBA - APS
TÍTULO DO ESTABELECIMENTO / NOME DE FANTASIA: --
CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA - C.N.P.J. : 05.023.511/0001-42
CODIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL: 94.12-0-99 - Outras atividades associativas profissionais
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E. CORDA DE SEGURANÇA_______________________________________________________________________________________________________82
F. ACESSOS TEMPORÁRIOS – ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS____________________________________________________________________83
22. SINALIZAÇÃO________________________________________________________________________________________________________________91
23. ORDEM E LIMPEZA____________________________________________________________________________________________________________95
24. PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO____________________________________________________________________________________________97
25. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL______________________________________________________________________________________98
26. OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR QUANTO AO EPI:________________________________________________________________________________99
27. OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO QUANTO AO EPI:_________________________________________________________________________________99
28. FICHA DE CONTROLE DE EPI__________________________________________________________________________________________________100
29. MANUTENÇÃO DO EPI________________________________________________________________________________________________________101
30. ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – POR FUNÇÃO____________________________________________________102
31. PROGRAMA DE TREINAMENTO E PALESTRAS PREVENCIONISTAS_________________________________________________________________103
32. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA____________________________________________________________________________________________104
33. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DE MEDIDAS PREVENTVAS_____________________________________________________________________106
34. CRONOGRAMA FÍSICO – EXECUTIVO – 2015_____________________________________________________________________________________107
A. CRONOGRAMA DE MEDIDAS DE SEGURANÇA – 2015_____________________________________________________________________________108
35. ESTIMATIVA DE TRABALHADORES – 2015______________________________________________________________________________________110
36. CRONOGRAMA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS – 2015__________________________________________________________________________111
37. ADMINISTRAÇÃO____________________________________________________________________________________________________________112
38. AVALIAÇÃO DO PCMAT_______________________________________________________________________________________________________113
39. CONSIDERAÇÕES FINAIS_____________________________________________________________________________________________________114
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OF.:01/2015
Ilmo. Sr.
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Atenciosamente;
__________________________________
Responsável pela Empresa
CARACTERÍSTICAS DO LOCAL
Não há residencias próximas ao local da obra, há barracões da mesma empresa construída no terreno. Áreas verdes urbanas ao redor do
local.
CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO
Edifício empresarial
O PCMAT é um conjunto de ações, relativas a segurança e saúde do trabalho, ordenadamente dispostas, visando à
preservação da saúde e da integridade física de todos os trabalhadores de um canteiro de obras, incluindo-se terceiros e o meio
ambiente, devendo estar articulado com os demais programas PPRA e PCMSO da empresa.
1. CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO
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Acabamentos: Pinturas
Este trabalho visa atender à Norma Regulamentadora nº 18, da Portaria nº 4, de 04 de Julho de 1995 (PUBLICADA NO D.O.U. em
07 de Julho de 1995) que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação do Programa de Controle e Condições do Meio
Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT, visando à preservação da saúde e a integridade dos trabalhadores, pela
antecipação dos Riscos Ambientais existentes na construção, definindo ações para atenuá-los, extingui-los ou mantê-los sob controle.
3. OBJETIVOS DO PCMAT
- Garantir a saúde e integridade física dos trabalhadores;
- Definir atribuições, responsabilidade e autoridade ao pessoal que administra, desempenha e verifica atividades que influem na
segurança e que intervêm no processo produtivo;
- Fazer a previsão dos riscos que derivam do processo de execução da obra;
- Determinar as medidas de proteção e prevenção que evitem ações e situações de risco;
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- Aplicar técnicas de execução que reduzam ao máximo possível estes riscos de acidentes ou doenças.
4. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADE
a. Gerência da Obra
- Cumprir e fazer cumprir as normas regulamentadoras da portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho, bem como, os procedimentos
internos da Empresa quanto à Segurança e Medicina do Trabalho (PCMAT e PCMSO);
- Apoiar moral e financeiramente os Programas de Segurança e Medicina do Trabalho da Empresa (PCMAT e PCMSO);
- Acompanhar os resultados dos programas de Segurança do Trabalho.
b. Engenheiro de Obra
- Cumprir e fazer cumprir as normas regulamentadoras da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho, bem como, os procedimentos
internos da empresa;
- Exigir de seus subordinados o uso obrigatório dos equipamentos de proteção individual;
- Instruir sua equipe de trabalho sobre as normas e regulamentos de segurança para cada serviço a ser executado;
- Cumprir e fazer cumprir, rigorosamente, procedimentos de segurança estabelecidos pela empresa;
- Providenciar correção das situações de riscos verificadas na sua área de atuação;
- Comunicar a ocorrência de acidentes ou incidentes, ocorridos no canteiro de obras;
- Planejar a execução das tarefas, de modo a prevenir falhas que possam causar perdas humanas, materiais e ou financeiras;
- Divulgar este manual a todos os funcionários envolvidos direta ou indiretamente com as diversas atividades do canteiro de obra,
bem como zelar e obrigar o cumprimento das normas estabelecidas;
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- Providenciar tudo o que for necessário para o cumprimento das normas estabelecidas neste manual;
- Solicitar treinamento ao Departamento de Segurança da Empresa para todos os funcionários.
c. Mestres e encarregados
d. Trabalhadores
- Usar obrigatoriamente os equipamentos de proteção individual, de maneira correta, e zelar pela sua conservação;
- Executar as diversas tarefas, de maneira correta e segura, de acordo com as recomendações da Empresa;
- Zelar pela guarda e conservação adequada dos equipamentos e ferramentas de trabalho;
- Eliminar situações de risco ou, na impossibilidade, comunicar ao seu chefe imediato;
- Alertar seus colegas de trabalho quanto ao uso dos equipamentos de segurança e à prática de segurança do trabalho;
- Cumprir as orientações dadas durante os treinamentos.
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- Acompanhar e controlar os programas de prevenção de acidentes do trabalho, bem como, avaliar os resultados;
- Promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos recursos humanos da empresa, com relação
à prevenção de acidentes;
- Manter cadastro de acidentes de trabalho;
- Analisar os acidentes, investigando suas causas e propondo medidas corretivas;
- Especificar equipamentos de proteção individual;
- Analisar os riscos de acidentes e propor medidas preventivas ou corretivas;
- Treinar os trabalhadores quanto aos riscos existentes no canteiro de obras, através da ordem de serviço.
Para a elaboração do PCMAT, foram contempladas as exigências contidas na NR-9 - Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais e na NR-18 – que especifica as Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil define as condições
mínimas para instalação das áreas de vivência no canteiro de obras, as medidas de prevenção de acidentes e exige a implantação do
Programa de Condições e Meio Ambiente na Indústria da Construção (PCMAT) para canteiros com vinte trabalhadores ou mais.
Deverá realizar o Reconhecimento dos riscos por fase da obra, conforme o que estabelece a NR 18, implantação de programa
educativo contemplando a temática sobre prevenção de acidentes e doenças do trabalho; Avaliação e monitoramento dos riscos e da
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exposição dos trabalhadores nos mais diversos cargos presentes na obra conforme PPRA/PCMSO e Registro e divulgação dos dados do
( PPRA/PCMSO).
7. PROGRAMA EDUCATIVO
Os trabalhadores receberão treinamento Admissional e periódico, visando garantir a execução de suas atividades com segurança e
implantação de programa educativo contemplando a temática sobre prevenção de acidentes e doenças do trabalho
a. Treinamento Admissional
O treinamento Admissional terá carga horária mínima de 06 (seis) horas e será ministrado dentro do horário de trabalho, antes do
trabalhador iniciar suas atividades, e constará de:
- Informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho e sobre os riscos inerentes a sua função;
- Instruções para a utilização segura das ferramentas;
- Orientações sobre o uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
- Informações sobre os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) existentes no canteiro de obra;
- Importância da manutenção da ordem e da limpeza no canteiro de obra.
b. Treinamento periódico
O treinamento periódico será ministrado no início de cada fase da obra e contemplará a prevenção de acidentes e doenças do
trabalho relacionados com as operações e/ou atividades presentes em cada fase da obra.
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c. Levantamento técnico das atividades e analise dos riscos e recomendações de segurança do trabalho
Doenças de causas físicas são, em geral, contraídas por meio de exposição excessiva a fontes de ruído, calor, radiação, umidade,
entre outros. Dentre essas, as que costumam causar danos mais freqüentes são as fontes de ruído, que provocam uma seqüência de
perdas auditivas, até ocasionarem uma eventual surdez.
Estão sujeitos à diminuição da audição todos os trabalhadores que, completamente desprotegidos, são expostos a ruídos superiores a
85 dB por um período de 8 h/dia. Acima de 85 dB o tempo de tolerância ao ruído diminui drasticamente.
Para evitar tal moléstia, o importante é diminuir ou a intensidade do ruído ou o tempo de exposição: basta usar anteparos ou
abafadores, de preferência, individuais.
COMO PREVENIR
1 - Perda de audição
Causas: exposição prolongada a ruídos acima de 85 dB Sintomas:
dificuldades de audição
Como prevenir: usar equipamentos abafadores de ruído
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4 - Reumatismo
Causas: exposição à umidade excessiva
Sintomas: dores nas articulações
Como prevenir: uso de botas de borracha e roupas feitas de material impermeável
5 - Intoxicação química
Causas: exposição prolongada a tintas ou solventes químicos
Sintomas: fraqueza, náusea
Como prevenir: uso de máscara
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Causas: contato com bactérias e vírus em ambientes de trabalho insalubres, como esgoto
Sintomas: depende do micróbio contraído
Como prevenir: uso de máscara e demais equipamentos de proteção
8- Lombalgia
Causas: carregamento de peso de forma inadequada
Sintomas: dores na musculatura vertebral
Como prevenir: evitar carregar peso em excesso, usar equipamento de transporte
9 - Dermatite de contato
Causas: exposição ao bicromato, um alérgeno do cimento
Sintomas: vermelhidão, coceira e surgimento de vesículas nas mãos e nos pés
Como prevenir: usar luvas, botas e demais equipamentos de proteção para evitar contato direto com o cimento
10 - Insolação
Causas: exposição prolongada aos raios solares ou outras fontes de calor
Sintomas: queimaduras, sentimento de desorientação
Como prevenir: uso de capacete e ingestão regular de líquidos não-alcoólicos
CARACTERÍSTICAS DO LOCAL
Obra edificação mista para uso industrial de concreto com pé direito variando entre 2,5 e 8 m as áreas fechadas com material
cerâmico, com cobertura em estrutura metálica
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8. CANTEIRO
Alocação do canteiro de obra em containers.
9. ÁREA DE VIVÊNCIA
a. Instalações Sanitárias
A instalação sanitária esta constituida de lavatório, vaso sanitário e mictório na proporção 1 conjunto para cada 20 trabalhadores e
1 chuveiro pra cada 10 trabalhadores.
São utilizados vasos sanitários, instalados em compartimentos individuais e dotadas de portas indevassáveis.
A ventilação natural para o exterior através de aberturas (janelas) de ventilação.
O piso é revestido com material antiderrapante e lavável.
Papel higiênico fica à disposição no almoxarifado, em compartimento específico e ao alcance de todos os trabalhadores.
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As instalações sanitárias, ESTÃO dimensionadas adequadamente para atender ao número máximo previsto de trabalhadores (15
a 40 funcionários), . Os sistemas construtivos devem ser padronizados, assegurando a durabilidade às instalações.
b. Banheiros
O dimensionamneto para 30 funcionários será constituído de: 2 Lavatórios, 2 vaso sanitário, 1 bebedouros e 4 chuveiros seguindo
o estipulado na NR-18.4.2.4.
A fim de estimar a área necessária para as instalações sanitárias, devem ser considerados
- Número máximo de trabalhadores na obra.
- Para cada vaso sanitário: 1,00m².
- Para cada chuveiro: 0,80 m².
- Para lavatório, espaçamento: 0,60 m².
- Para mictório, espaçamento: 0,60 m².
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L
A
V
A
B
O
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c. Chuveiros
Características
Os chuveiros são de plásticos com água quente e fria, do tipo coletivo, aterrados eletricamente.
O piso tem caimento necessário para escoamento da água para a rede de esgoto.
OBS: Terá que possuir um chuveiro apesar dos funcionários não se alojar na obra.
Cada funcionário da obra tem sua residencia na própria cidade, se deslocando para casa no fim do expediente.
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Chuveiro Chuveiro
Chuveiro
L
A
V
A
B Chuveiro
O
Bebedouro
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d. Local De Refeições
Características:
Local para refeições deve possuir piso de material lavável e mesas com tampos lisos e laváveis. O refeitório não pode
estar situado em subsolo ou porões das edficações.
ES
TU
FA
Mesa
Mesa
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e.. Vestiário
Características mínimas
Armários: Os armarios são de madeiras, numerados e com fechadura e cadeado. Não será permitida a guarda de bebida
alcoólica nem armas de qualquer natureza.
OBS: os fucionários vem de suas residencias, não sendo o local da obra fixo para pousada.
B
a
n Banco
c
o
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I. f.Almoxarifado
Almoxarifado
Sala de projetos
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e. Instalações Elétricas
Características mínimas
O quadro geral será aterrado, além de dispor de terminal neutro para alimentar o sistema monofásico. Manter as portas do
quadro fechadas para evitar que os funcionários encostem nas partes energizadas (“vivas”) e não guardem roupas,
garrafas ou outros objetos dentro dele.
Os fios e cabos serão extendidos de forma aérea e por locais que não atrapalhem a passagem de pessoas máquinas e
materiais.
Sempre que se realizarem trabalhos próximo da rede externa elétrica, os mesmos serão acompanhados por pessoa
experiente para avisar quando houver risco de acidente.
A rede de distribuição nas instalações de apoio será protegida por eletrodutos de PVC.
Não será permitido o uso de gambiarras. Todas as conexões dos equipamentos serão pelo conjunto “Plug/Tomada”.
OBS: Os quadros de distrubuição, maquinas e equipamentos e toda instalação elétrica da obra deve possuir projeto.
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a. Instalações Elétricas
Principais Riscos
- Choque elétrico,
- Incêndios e explosões,
- Lesões nas mãos.
Medidas preventivas
- Usar botinas de segurança sem partes metálicas, óculos de proteção e luvas isolantes.
- Usar cinto de segurança, quando necessário.
Qualquer tipo de instalação elétrica seja ela provisória ou definitiva, deverá sempre ser feita por profissionais qualificados e
capacitados para a execução destes serviços, utilizando os materiais especificados em projeto.
Não realizar serviços em circuitos energizados. Deve-se procurar desligar todos os circuitos elétricos e caso isto não seja possível,
a instalação somente poderá ser feita após a adoção de medidas de segurança complementares, como a utilização de ferramentas
apropriadas e EPI’s.
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- Chave geral do tipo blindada de acordo com a aprovação da concessionária local, localizada no quadro principal de distribuição;
- Chave individual para cada circuito de derivação;
- Chaves faca blindada em quadro de tomadas;
- Chaves magnéticas e disjuntores, para os equipamentos.
Alguns itens devem ser respeitados durante a execução de uma instalação provisória:
- Os condutores devem ter isolamento adequado, não sendo permitido obstruir a circulação de materiais e pessoas;
- Os circuitos elétricos devem ser protegidos contra impactos mecânicos, umidade e agentes corrosivos;
- As chaves blindadas devem ser convenientemente protegidas de intempéries e instaladas em posição que impeça o fechamento
acidental do circuito;
- Não é permitido o uso de chaves blindadas como dispositivos de partida e parada de máquinas;
- É proibida a existência de partes vivas expostas de circuitos e equipamentos elétricos;
- As emendas e derivações devem ser executadas de modo que assegurem a resistência mecânica e contato elétrico adequado;
- O isolamento de emendas e derivações deve ter característica equivalente à dos condutores utilizados;
- Os fusíveis e chaves blindadas devem ter capacidade compatível com o circuito a proteger, não sendo permitida sua substituição
por dispositivos improvisados ou por outros fusíveis de capacidade superior, sem a correspondente troca da fiação;
- Máquinas e equipamentos elétricos móveis só podem ser ligados por intermédio de conjunto: plugue e tomada.
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Principais Riscos
Intempéries,
Exposição à umidade,
Queda em nível e em diferença de nível,
Risco de desabamento,
Inalação de poeiras,
Risco de choque elétrico,
Intoxicação,
Ruído das máquinas
Medidas preventivas
Fornecer e tornar obrigatório o uso de protetor solar e capa para chuva, quando trabalhando a céu aberto;
Usar botas de borracha quando trabalhando em locais úmidos.
Usar capacete e calçado de segurança;
Abafador de ruído, para o operador da máquina, se necessário;
Máscara contra poeiras, e vapores quando houver exposição de poeira e vapores;
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Os serviços de escavação, fundação e desmonte de rochas devem ter responsável técnico legalmente habilitado.
Para elaboração do projeto e execução das escavações a céu aberto, deverão ser observadas as condições exigidas na NBR
9061/85 – Segurança de Escavação a Céu Aberto da ABNT.
b. Carpintaria
Principais Riscos
Intempéries,
Queda em nível e em diferença de nível,
Lesões nas mãos,
Lesões nos olhos e face,
Lesões nos membros inferiores,
Risco de choque elétrico,
Projeção de partículas,
Queda de material,
Ruído da serra de disco,
Inalação de poeira.
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PCMAT – PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
Medidas preventivas
Fornecer e tornar obrigatório o uso de protetor solar e capa para chuva, quando trabalhando a céu aberto.
Usar capacete, calçado de segurança, óculos de segurança ou protetor facial contra impactos, luvas de raspa, avental de raspa
e abafador de ruído.
Usar cinto de segurança tipo pára-quedista, quando trabalhando em altura. Fornecer treinamento quanto atividades em altura.
Máscara contra poeiras, quando houver excesso de poeira.
As operações em máquinas e equipamentos necessários à realização da atividade de carpintaria somente podem ser realizadas
por trabalhador qualificado nos termos da NR 18.
Nas operações de corte de madeira devem ser utilizados: dispositivo empurrador e guia de alinhamento.
As lâmpadas de iluminação da carpintaria devem estar protegidas contra impactos provenientes da projeção de partículas.
A carpintaria deve ter pisos resistentes, nivelados, antiderrapantes, com cobertura capaz de proteger os trabalhadores contra
quedas de materiais e intempéries.
Deve existir nas proximidades da carpintaria: extintor do tipo PQS de 4 kg ou mais.
O local de trabalho deve ser mantido organizado e livre de entulhos. Os pregos das formas devem ser rebatidos ou retirados.
É necessário precaver-se quanto à queda de materiais, principalmente para o exterior da edificação, durante o levantamento e
montagem das formas.
Isolar adequadamente as emendas e derivações e manter os cabos condutores do maquinário em perfeito estado de conservação,
equivalente à dos condutores isolados.
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c. Armações de Aço
Principais Riscos
Intempéries,
Queda em nível e em diferença de nível,
Lesões nas mãos,
Lesões na cabeça,
Lesões nos membros inferiores,
Risco de choque elétrico,
Queda de materiais,
Projeção de partículas,
Inalação de poeiras,
Problemas de postura,
Ruído do policorte.
Medidas preventivas
Fornecer e tornar obrigatório o uso de protetor solar e capa para chuva, quando trabalhando a céu aberto.
Usar botas de borracha quando trabalhando em locais úmidos.
Usar capacete; calçado de segurança, preferencialmente, com biqueira de aço; óculos de segurança de ampla visão ou protetor
facial contra impactos; luvas de raspa; avental de raspa; mangote de raspa; ombreira no transporte das armaduras.
Usar abafador de ruído, quando cortando ferros;
Usar máscara contra poeiras, quando houver excesso de poeira.
Usar cinto de segurança tipo pára-quedista, quando trabalhando em altura. Fornecer treinamento quanto atividades em altura.
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PCMAT – PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
A área de trabalho onde está situada à bancada de armação deve ter cobertura resistente para proteção dos trabalhadores contra a
queda de materiais e intempéries. O policorte deve ficar instalado em local coberto. Proteger o policorte, coifa e partes móveis.
A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra devem ser feitos sobre bancadas ou plataformas apropriadas e estáveis,
apoiadas sobre superfícies resistentes, niveladas e não-escorregadias, afastadas da área de circulação de trabalhadores.
As armações de pilares, vigas e outras estruturas verticais devem ser apoiadas e escoradas para evitar tombamento e
desmoronamento; sendo necessário precaver-se quanto à queda de materiais, principalmente para o exterior da edificação, durante
o levantamento das armações.
As lâmpadas de iluminação da área de trabalho da armação de aço devem estar protegidas contra impactos provenientes da
projeção de partículas ou de vergalhões.
É obrigatória a colocação de pranchas de madeira firmemente apoiadas sobre as armações nas fôrmas, para a circulação de
operários.
É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas.
Durante a descarga de vergalhões de aço, a área deve ser isolada.
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d. Estruturas de Concreto
Principais Riscos
Intempéries,
Exposição à umidade,
Queda em nível e em diferença de nível,
Lesões nas mãos,
Lesões nos membros inferiores,
Risco de choque elétrico,
Queda de materiais,
Projeção de partículas,
Problemas de postura,
Risco de estouro do mangote,
Risco de atropelamento,
Inalação de poeiras,
Irritações dermatológicas.
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Medidas preventivas
Fornecer e tornar obrigatório o uso de protetor solar e capa para chuva, quando trabalhando a céu aberto.
Usar botas de borracha quando trabalhando em locais úmidos.
Usar capacete; calçado de segurança; óculos de segurança de ampla visão ou protetor facial; luvas de raspa;
Usar cinto de segurança tipo pára-quedista, quando trabalhando em altura. Fornecer treinamento quanto atividades em altura.
Utilização de concreto usinado bem como cura química na construção e acabamento de estruturas podem afetar a pele,
devendo-se utilizar os equipamentos de proteção adequados aos riscos, como: botinas, luvas e respiradores contra poeiras.
As formas devem ser projetadas e construídas de modo que resistam às cargas máximas de serviço. O uso de fôrmas deslizantes
deve ser supervisionado por profissional legalmente habilitado.
Os suportes e escoras de fôrmas devem ser inspecionados antes e durante a concretagem por trabalhador qualificado.
Durante a desforma devem ser viabilizados meios que impeçam a queda livre de seções de fôrmas, sendo obrigatórios à
amarração das peças e o isolamento e sinalização ao nível do terreno.
As conexões dos dutos transportadores de concreto devem possuir dispositivos de segurança para impedir a separação das partes,
quando o sistema estiver sob pressão.
As peças e máquinas do sistema transportador de concreto devem ser inspecionadas por trabalhador qualificado, antes do início
dos trabalhos.
No local onde se executa a concretagem, somente deve permanecer a equipe indispensável para a execução dessa tarefa.
Os vibradores de imersão e de placas devem ter dupla isolação e os cabos de ligação ser protegidos contra choques mecânicos e
cortes pela ferragem, devendo ser inspecionados antes e durante a utilização.
As caçambas transportadoras de concreto devem ter dispositivos de segurança que impeçam o seu descarregamento acidental.
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e. Alvenaria
Principais Riscos
Exposição à umidade,
Queda em nível e em diferença de nível,
Lesões nas mãos,
Lesões nos membros inferiores,
Queda de materiais (tijolos),
Projeção de partículas,
Problemas de postura,
Irritações dermatológicas,
Desabamento de paredes.
Em cada pavimento, as atividades de alvenaria devem ser iniciadas pela caixa de elevadores, câmaras de exaustão, escadas,
prismas de ventilação e iluminação, fachadas e empenas.
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A proteção de madeira (guarda-corpo) nas proximidades das aberturas no piso deve ser recolocada imediatamente após a
marcação da alvenaria a fim de reduzir de imediato os riscos de queda com diferença de nível.
Após término da jornada de trabalho, deve ser feito o asseio corporal com água em abundância e posterior trocado vestuário,
devido ao contato com o cimento.
Realizar o transporte dos blocos (tijolos) de forma segura.
É necessário precaver-se quanto à queda de materiais, principalmente para o exterior da edificação, durante o levantamento de
paredes ou de execução de acabamentos, especialmente na colocação de vergas de portas ou janelas e caixilhos de ar
condicionado.
Ao assentar peitoris de janela ou varandas, é recomendável amarrar estas peças até a secagem da massa de assentamento, pois
nestes casos, geralmente, nenhum material é superposto á peça, de imediato, como no assentamento de vergas.
Todas as paredes de tijolos em beiradas de laje devem ter travamento provisório.
Na execução de muretas em beiradas de laje (cobertura e pilotis), os serviços de alvenaria e concretagem de pilares devem ser
feitos simultaneamente, a fim de diminuir o risco de desabamento.
Não é permitida a improvisação de andaimes (caixotes e pilotis) para a execução de arremates de paredes de alvenaria. Os
andaimes, quando de madeira, devem ser confeccionados somente por carpinteiros.
Manter as áreas abaixo dos balancins devidamente protegidas e isoladas.
Assegurar a limpeza do local de trabalho, removendo as sobras de tijolos, massa ou entulho, pregos da estrutura, aços de
amarração de pilares e vigas, poeiras e materiais soltos, que caírem nos degraus das escadas e nas áreas de circulação, para
evitar riscos de queda por quem transita no local.
As caixas de papelão (azulejos, cerâmicas, etc.) ou sacos (cimento, gesso, etc.) vazios não devem ficar espalhados ou
amontoados. É necessário juntá-los, amarrá-los e colocá-los em local isolado, providenciando-se a sua imediata retirada da obra.
Quando da realização de trabalhos em caixas de elevadores, deve-se evitar a execução de qualquer outro serviço na casa de
máquina ou junto às portas do elevador (alvenaria), a fim de evitar o risco de queda de material para o interior da caixa.
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É recomendável realizar uma programação adequada para a execução de alvenaria de cada pavimento logo após a conclusão de
sua desforma.
As passagens provisórias através de paredes de alvenaria devem ter vãos com altura mínima de 1,80 m (um metro e oitenta
centímetros) e largura mínima de 0,60 m (sessenta centímetros).
Nos revestimentos executados sobre andaimes em varandas ou junto aos vãos de janelas, poços de elevador, etc., não sendo
possível à instalação de guarda-corpo provisório, é necessário o uso de cinto de segurança tipo pára-quedista, fixado à estrutura
em local firme.
Quando se recortar concreto em vigas de beiradas de laje, é aconselhável não bater no sentido de dentro para fora, devendo-se
fazê-lo paralelamente a fachada, reduzindo-se dessa forma a projeção de fragmentos para o exterior da construção. Nesses casos,
o uso do cinto de segurança tipo pára-quedista fiado à estrutura e óculos de segurança são obrigatórios.
Os quadros fixos de tomadas devem ser protegidos (cobertos), sempre que, nas proximidades, onde forem executados serviços de
revestimento com massa.
É necessário tomar precauções com a movimentação de réguas de alumínio próximo de fiações ou chaves elétricas. Em andaimes,
recomenda-se amarrar uma corda a uma das extremidades da régua e o cabo detração do guincho, de maneira a evitar a sua
queda acidental.
Cuidados especiais devem ser tomados com a limpeza de pastilhas ou cerâmica, principalmente em fachadas, quando as misturas
ácidas puderem atingir trabalhadores em pavimentos inferiores e, até mesmo, com vizinhos da obra.
Nos revestimentos com chapisco, reboco ou emboço, jateamento, limpeza com (ácidos), etc. é obrigatório o uso de óculos de
segurança.
As peças de granito ou mármore, quando transportadas para andaimes suspensos, devem ser previamente amarrados.
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Antes da concretagem deverão ser instalados a linha de vida em viga de aço em pontos estratégicos na periferia, juntamente com
armação do pilar, de forma o tubo de fixação da linha de vida fique a uma altura de 1,00m acima do piso para fixação do mosquetão.A
corda utilizado para ancoragem do cinto de segurança tipo paraquedista e talabarte Y com absorvedor de energia deve ser fixado em todo
o perímetro da laje e ter diâmetro de 12 mm, sua fixação deve ser feita por meio de mosquetões com a quantidade mínima de (três) peças.
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Observação: Todos os cabos de aço utilizados nos sistemas de proteções apontados neste procedimento devem ser fixados
conforme a figura acima.
Gancho
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Proteções de Periferia
As proteções periféricas, tipo viga de borda, deverão ser instaladas, tão logo a laje esteja desformada e limpa, e só poderão ser
removidas após a execução da alvenaria externa.
O sistema de guarda-corpo deverá ser metálico e em sua ausência deverá utilizar madeira de acordo com o especificado ou cabo de
aço.
Na montagem da proteção com madeira deverão ser utilizados montantes de cedrinho ou outro material com resistência igual ou
superior, com as seguintes dimensões:
Deve ter a distância entre os montantes de 1,50 m, altura do travessão superior de 1,20 m, altura do travessão intermediário de 0,70m e
altura rodapé de 0,20 m, com os vãos preenchidos com tela de proteção. Esta tela ficará entre os travessões, para evitar quedas de materiais
e pessoas. Não recomendamos estroncar pontaletes em vigas de borda para execução de proteções coletivas, devido ao risco de queda. No
entanto, será permitida a utilização deste dispositivo quando em recuo para parte interna da edificação, lembrando que deverão ser realizadas
inspeções preventivas periodicamente de forma objetiva e que garanta sua eficácia.
As proteções no geral devem seguir sua montagem, conforme projeto do fornecedor, não sendo permitidas modificações que
comprometam a resistência da proteção e que contrarie as Normas vigentes. Orientamos manter as proteções metálicas instaladas em
periferias (Viga de Borda), permitindo sua retirada após a elevação da alvenaria externa com a altura de 1,20m.
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Proteções
As proteções, visam minimizar riscos de acidentes de quedas com diferença de nível e devem ser instaladas logo após a finalização da
alvenaria. Devem ser previstos ganchos chumbados junto a estrutura para a fixação de cabo guia. Durante a execução de serviços na
sacada, o funcionário deverá utilizar cinto de segurança tipo paraquedista fixado no cabo guia.
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Quando da execução da proteção metálica, por meio de vergalhões, atentar para as medidas dos vergalhões de 12 mm ou 16 mm
horizontais de maneira a atender a NR-18. A proteção deverá ser instalada tão logo a escada esteja desformada e limpa, e só poderá ser
removida quando da execução do duto de pressurização / exaustão, alvenaria ou guarda corpo definitivo.
Quando for utilizado pontalete estroncado entre o piso e a laje, o mesmo deve ser colocado logo após a desforma da escada, quando
a confecção for in loco, e estroncado com o auxílio de palmetas de madeira, após a sua fixação proceder como anteriormente descrito com
a colocação dos travessões. Em todos os casos, devem-se preencher os vãos entre os travessões com tela tipo cerquite.
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Observação: Quando não for possível a instalação da proteção definitiva naquele momento, será necessária a instalação de proteção
provisória nestas escadas, a fim de evitar quedas de trabalhadores nestes locais, lembrando que deverá atender aos requisitos do sistema
esquemático GCR. Quando houver aberturas de ventilação nestes locais deve-se instalar proteção nestas aberturas com material resistente a
cada 03 pavimentos, mesmo estando instalada a proteção definitiva.
f. Acabamento
Principais Riscos
Exposição à umidade,
Queda em nível e em diferença de nível,
Lesões nas mãos,
Lesões nos membros inferiores,
Queda de materiais,
Projeção de partículas,
Problemas de postura,
Irritações dermatológicas,
Irritações nos olhos,
Inalação de poeira,
Queimaduras por produtos químicos,
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Medidas preventivas
Usar botas de borracha quando trabalhando em locais úmidos.
Usar capacete e calçado de segurança. Usar protetor facial ou óculos de segurança ampla visão, quando necessário.
Usar luvas impermeáveis e máscara contra poeira quando regularizando e lixando superfícies.
Usar cinto de segurança tipo pára-quedista, engatado a corda auxiliar, quando trabalhando em altura. Fornecer treinamento
quanto atividades em altura.
Não deixar sobre o piso fragmentos de cerâmica, azulejos ou vidro.
Após término da jornada de trabalho, deve ser feito o asseio corporal com água em abundância e posterior trocado vestuário,
devido ao contato com produtos químicos (tintas) e cimento.
Na colocação de pastilhas é necessário precaver-se quanto à queda de materiais, protegendo as áreas abaixo dos serviços,
isolando ou colocando plataforma de proteção.
Não é permitida a improvisação de andaimes (caixotes e pilotis). Os andaimes, quando de madeira, devem ser confeccionados
somente por carpinteiros. Os trabalhos com a execução de forro falso de gesso exigem cuidados especiais quanto à execução de
andaimes. É recomendável que o andaime ocupe todo o cômodo onde serão executados os trabalhos.
Os locais abaixo das áreas de colocação de vidros (fachadas) devem ser interditados ou isolados. Após a colocação, os vidros
devem ser marcados de maneira visível, para evitar que sua transparência possa levar a ocorrência de acidentes.
Os sacos de vidro devem ser imediatamente retirados e todos os cuidados devem ser tomados nos serviços realizados no alto.
Cuidados especiais devem ser tomados com ferramentas de corte, tais como martelo de vidraceiro (cabo de lâmina) raspadeiras
triangulares, etc.
Próximo ao local derretimento de piche, é necessário armazenar areia e algumas pás, para eventual princípio de incêndio. O
SESMT deve orientar a escolha do local para este tipo de serviço.
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Impermeabilização
Principais Riscos
Queimaduras pelo GLP,
Intoxicações,
Incêndio e explosão,
Cortes.
Medidas preventivas
Utilizar luvas de raspa para evitar cortes pelos estiletes.
Trabalhar sempre em duplas.
Utilizar máscara respiratória, principalmente em locais confinados. Os locais confinados devem possuir ventilação e exaustores.
Prestar muita atenção ao uso do bico de fogo e ter sempre por perto um extintor de incêndio.
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g. Pintura
Principais Riscos
Queda em nível e em diferença de nível,
Lesões nos membros inferiores,
Queda de materiais,
Projeção de partículas,
Problemas de postura,
Irritações dermatológicas,
Irritações nos olhos,
Inalação de poeira,
Intoxicações por produtos químicos,
Medidas preventivas
Quanto à proteção dos trabalhadores, devemos adotar os seguintes procedimentos:
Usar roupa fechada, incluindo punhos e tornozelos, bem como o uso de capacetes e calçado de segurança;
Não lavar as mãos com Benzol ou outros solventes orgânicos;
Proteger as mãos com luvas impermeáveis, usando cremes a base de glicerina e sabão especial, quando necessário;
Lavar-se cuidadosamente e trocar de roupa ao término da jornada de trabalho.
Usar máscara com cartucho de carvão filtrante, que absorve vapores tóxicos e poeira proveniente do lixamento de massa e de
pintura regularizadora da base;
Usar protetor facial ou óculos de segurança ampla visão.
Usar cinto de segurança tipo pára-quedista, engatado a corda auxiliar, quando trabalhando em altura. Fornecer treinamento
quanto atividades em altura.
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Na execução de pinturas, aplicação de vernizes ou colas ou ainda nos serviços com uso de solventes inflamáveis ou tóxicos, e em
ventilação insuficiente, deve-se tomar as seguintes medidas de segurança:
Instalar sistema de ventilação forçada e fornecer equipamento de proteção respiratória apropriado;
É aconselhável retirar a folha da porta de acesso ao cômodo onde será aplicado o material, a fim de evitar o seu fechamento
acidental.
Colocar, nos acessos, placas de sinalização como: “Risco de Incêndio, Explosão ou Intoxicação, Proibido Fumar” e extintores de
CO2 ou PQS;
Evitar instalação de iluminação provisória, com fios desempregados ou conexões por pressão; Utilizar somente luminárias a
prova de explosão; Fazer instalação elétrica estanque, com equipamentos aterrados eletricamente;
Utilizar somente roupa de algodão;
Ter locais adequados para despejar solventes e diluentes; Manter colas e solventes em recipientes fechados; Estocar materiais
inflamáveis fora do local da pintura, em construção ampla e bem ventilada, isolados de qualquer outro material. As medidas de
segurança a serem tomadas são as mesmas determinadas para depósito de combustíveis e inflamáveis.
Proibir fumar ou portar cigarro aceso; Evitar chama aberta nas proximidades ou qualquer risco de centelhamento, inclusive por
impacto entre objetos metálicos ou contra o piso de cimento. Devem-se evitar os riscos de incêndio e explosão, principalmente dos
solventes e diluentes. A grande volatilidade destes produtos determina a produção, em grande escala, de vapores inflamáveis.
Deve-se fazer a avaliação das concentrações de vapores tóxicos periodicamente nos ambientes de trabalho suspeitos de
contaminação.
Colocar o compressor fora do local de pintura, pois poderá atingir o ponto de inflamação por compressão anormal;
Eliminar detritos (panos, embalagens, etc.) colocando-os em recipientes metálicos e
queimando-os em local apropriado;
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h. Estocagem de Materiais
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i. Transporte de Cargas
Principais Riscos
Esforço físico,
Problemas de postura, acidentes lombares ou vertebrais, hérnia de disco,
Lesões nos membros inferiores,
Queda de materiais.
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Medidas preventivas
Levantar a carga como o faria um atleta: dorso plano, coluna vertebral reta, busto erguido, de cócoras.
Apanhar a carga o mais perto possível do corpo, com pés debaixo do objeto ou de cada lado do mesmo.
Pedir auxílio de um ajudante para levantar cargas colocadas no chão.
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Somente será operada por funcionários qualificados, identificados e com o devido EPI (protetor facial e protetor auricular).
Atenderá os seguintes requisitos mínimos:
coifa protetora;
empurradores (para corte de cunhas);
caixa coletora de resíduos;
chave de ignição.
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14. BETONEIRA
A portaria de 9/8/57 contém os dispositivos gerais aplicáveis a betoneiras com caçamba acionada por mecanismo de levantar.
Ocorrem numerosos acidentes no uso de betoneiras, devido à queda repentina da caçamba.
As causas desta queda são as seguintes:
Interrupção acidental da ação do freio ou trave em conseqüência de choques ou vibrações.
Ruptura do cabo ou amarra.
Distração do operador que esqueceu, antes de acionar a descida, de verificar a presença de pessoas sob a caçamba.
Remoção da máquina por pessoas não qualificadas na ausência do manobrista.
O dispositivo comum de parada da caçamba, agindo sobre o cabo de manobra, deve ser completado por outro dispositivo de
imobilização, independente do mecanismo de manobra, fixado no chassi e utilizável em qualquer tempo para dupla segurança. Seu
funcionamento será, de preferência, automático. Na falta de dispositivo previsto pelo fabricante, é sempre possível adaptar uma
dupla segurança simples e eficiente em equipamentos antigos, calçando a caçamba com madeira redonda ou viga para garantir
provisoriamente a segurança de quem trabalha sob a máquina.
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Toda semana, deverá ser feita uma verificação completa do funcionamento dos dispositivos do cascalho da caçamba, assim como
dos cabos, alavancas e acessórios de segurança.
O responsável da obra deve emitir ordens de serviço, especificando as condições de uso, mudança de local e manutenção da
betoneira. Estas ordens devem incluir os seguintes itens:
Verificação dos dispositivos de segurança.
Controle do afastamento de pessoal da zona de manobras da caçamba.
Quando a betoneira estiver parada, obrigação de encostar a caçamba no chão ou de bloqueá-la em posição levantada
pelo dispositivo adicional de segurança.
Proibição de limpar a fossa durante o funcionamento normal da máquina.
Controle por trabalhador qualificado da mudança de local da betoneira e, de bloqueio do dispositivo e da amarração
apropriada.
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Ter aterramento
Ter dispositivo de acionamento de emergência
Cadeado de segurança
Proteção na engrenagem
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POLICORTE
Usada como serra circular, deve corresponder às condições de uso previstas para a mesma.
No caso da faca divisora sustentar a coifa (lâmina de diâmetro igual ou inferior a 500 mm) a largura da parte resistente da faca (no
nível de bancada) será de:
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16. FURADEIRA
Além do risco elétrico, as furadeiras portáteis oferecem riscos resultantes da quebra da broca: estilhaços, choque, queda por
desequilíbrio. Por este motivo, recomenda-se usar brocas curtas de aço com encaixe de carbureto de tungstênio para as furadeiras de
percussão.
Perigos devidos à blocagem da broca:
a máquina poderá girar e escapar das mãos, neste caso: usar brocas bem afiadas.
risco de arrastamento da peça, que se for pequena, poderá então ser projetada. Usar fixação.
risco de projeção da chave de aperto, esquecida na broca. Não deixar a chave na broca.
risco de prender roupas largas na broca. Usar roupas justas (nem gravata, nem cachecol).
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a. Andaimes em Balanço
Os andaimes em balanço devem ter sistema de fixação à estrutura da edificação capaz de suportar 3 (três) vezes os esforços
solicitantes
A estrutura do andaime deve ser convenientemente contraventada e ancorada, de tal forma a eliminar quaisquer oscilações.
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Os andaimes suspensos deverão ser dotados de placa de identificação, colocada em local visível, onde conste a carga máxima de
trabalho permitida.
A instalação e a manutenção dos andaimes suspensos devem ser feitas por trabalhador qualificado, sob supervisão e
responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado obedecendo, quando de fábrica, as especificações técnicas do
fabricante.
Deve ser garantida a estabilidade dos andaimes suspensos durante todo o período de sua utilização, através de procedimentos
operacionais e de dispositivos ou equipamentos específicos para tal fim.
O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao trava-quedas de segurança este, ligado a cabo-guia
fixado em estrutura independente da estrutura de fixação e sustentação do andaime suspenso.
A sustentação dos andaimes suspensos deve ser feita por meio de vigas, afastadores ou outras estruturas metálicas de resistência
equivalente a, no mínimo, três vezes o maior esforço solicitante.
A sustentação dos andaimes suspensos somente poderá ser apoiada ou fixada em elemento estrutural.
Em caso de sustentação de andaimes suspensos em platibanda ou beiral da edificação, essa deverá ser precedida de estudos de
verificação estrutural sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
A verificação estrutural e as especificações técnicas para a sustentação dos andaimes suspensos em platibanda ou beiral de
edificação deverão permanecer no local de realização dos serviços.
A extremidade do dispositivo de sustentação, voltada para o interior da construção, deve ser adequadamente fixada, constando
essa especificação do projeto emitido.
É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos com areia, pedras ou qualquer outro meio
similar.
Quando da utilização do sistema contrapeso, como forma de fixação da estrutura de sustentação dos andaimes suspensos, este
deverá atender as seguintes especificações mínimas:
a) ser invariável (forma e peso especificados no projeto);
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Os cabos de aço utilizados nos guinchos tipo catraca dos andaimes suspensos devem:
Ter comprimento tal que para a posição mais baixa do estrado restem pelo menos 6 (seis) voltas sobre cada tambor; e,
Passar livremente na roldana, devendo o respectivo sulco ser mantido em bom estado de limpeza e conservação.
Os andaimes suspensos devem ser convenientemente fixados à edificação na posição de trabalho.
É proibido acrescentar trechos em balanço ao estrado de andaimes suspensos.
É proibida a interligação de andaimes suspensos para a circulação de pessoas ou execução de tarefas.
Sobre os andaimes suspensos somente é permitido depositar material para uso imediato.
É proibida a utilização de andaimes suspensos para transporte de pessoas ou materiais que não estejam vinculados aos serviços
em execução.
Os quadros dos guinchos de elevação devem ser providos de dispositivos para fixação de sistema guarda-corpo e rodapé.
O estrado do andaime deve estar fixado aos estribos de apoio e o guarda-corpo ao seu suporte.
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O conjunto motor deve ser equipado com dispositivo mecânico de emergência, que acionará automaticamente em caso de pane
elétrica de forma a manter a plataforma de trabalho parada em altura e, quando acionado, permitir a descida segura até o ponto de
apoio inferior.
Os andaimes motorizados devem ser dotados de dispositivos que impeçam sua movimentação, quando sua inclinação for superior
a 15º (quinze graus), devendo permanecer nivelados no ponto de trabalho.
O equipamento deve ser desligado e protegido quando fora de serviço.
Obs. Projeto do Guincho de elevação de cargas deve ser anexado na Pag. Final quando existir
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A seguir temos os principais tipos de ferramentas utilizadas em obras, os acidentes que elas podem causar e as precauções a
serem tomadas.
DE PERCUSSÃO
- talhadeiras, - Conservar em bom estado a cabeça de talhadeiras, evitando-se rebarbas;
Projeção de estilhaços
- percussores, - Usar têmpera apropriada para o aço empregado;
metálicos, batidas.
- punções, - Cuidado com as projeções ao cortar ferros ou rebites
- calibradores.
DE BATER Batidas - Verificar a boa fixação dos cabos;
- martelos, - Não molhar a ferramenta, evitando assim o apodrecimento da madeira e
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oxidação da cabeça;
- macetes
- Evitar a utilização destes equipamentos em ambientes explosivos
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b. Plataformas de Proteção
É obrigatória a instalação de plataformas de proteção onde houver risco de queda de trabalhares ou de projeção de materiais.
Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente, é obrigatória a instalação
de uma plataforma principal de proteção na altura da primeira laje que esteja, no mínimo, um pé-direito acima do nível do terreno.
Esta plataforma deve ter, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) de proteção horizontal da face externa da
construção e 1 (um) complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45° (quarenta cinco graus), a
partir de sua extremidade.
A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere, e retirada somente quando o revestimento
externo do prédio acima dessa plataforma estiver concluído.
Acima e a partir da plataforma principal de proteção devem ser instaladas, também, plataformas secundárias de proteção, em
balanço, de 3 (três) em 3 (três) lajes. Estas plataformas devem ter, no mínimo, 1,40m de balanço e um complemento de 0,80m de
extensão, com inclinação de 45°, a partir de sua extremidade.
Cada plataforma devem ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere, e retirada somente quando a vedação da
periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída.
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Na construção de edifícios com pavimentos no subsolo, devem ser instaladas, ainda, plataformas terciárias de proteção, de 2 em 2
lajes, contadas em direção ao subsolo e a partir da laje referente à instalação da plataforma principal de proteção. Estas
plataformas devem ter, no mínimo, 2,20m de proteção horizontal da face externa da construção e um complemento de 0,80m de
extensão, com inclinação de 45°, a partir de sua extremidade.
Em construções em que os pavimentos mais altos forem recuados, deve ser considerada a primeira laje do corpo recuado para a
instalação de plataforma principal de proteção.
As plataformas de proteção devem ser construídas de maneira resistente e mantidas sem sobrecarga que prejudique a estabilidade
de sua estrutura.
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c. Guarda-Corpo
É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de proteção contra queda de trabalhadores e proteção de materiais a partir do
início dos serviços necessários a concretagem da primeira laje.
A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda-corpo e rodapé deve atender aos
seguintes requisitos:
Ser construídas com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o travessão superior e 0,70m (setenta centímetros)
para o travessão intermediário.
Ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros)
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MODELO DE PROTEÇÃO DE MADEIRA PERIMETRAL PARA CONCRETAGEM – ESTRUTURA PRÉ TIPO / ESTRUTURA TIPO
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Os vãos de acesso aos elevadores devem ter fechamento provisório de, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de
altura, constituídos de material resistente e seguramente fixado à estrutura, até a colocação definitiva das portas.
e. Corda de Segurança
As cordas de segurança utilizadas para sustentação da cadeira suspensa ou como cabo-guia para fixação do trava-queda e
cinturão de segurança tipo paraquedista ou, ainda, como elemento de ligação deste ao cabo-guia, deverão obedecer às
especificações do Ministério do Trabalho e Emprego.
Antes de cada uso, a corda deve ser inteiramente inspecionada.
Inspeção externa: a capa da corda deve estar perfeita, diâmetro constante, sem cortes, fios partidos, partes queimadas, sem
desgastes significativos por abrasão e sem suspeita de contaminação por produto químico nocivo à sua estrutura.
Inspeção interna: palpando-a em todo o comprimento, a corda não deve apresentar caroço, inconsistência à dobra, emagrecimento
da alma (parte interna), movimentação ou folga entre capa e alma.
É recomendado armazenar a corda em carretel para fácil manuseio, sem torção estrutural.
A corda de segurança deve ser usada por um único trabalhador que será responsável pelos seguintes cuidados:
Mantê-la: limpa, afastada de produtos químicos nocivos (ácidos), cantos afiados e piso das obras.
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Jamais pisá-la com sapatos sujos: partículas de areia, terra e pó penetram nas fibras e causam grande desgaste dos fios
durante o uso.
Armazená-la: em local seco, à sombra, sem contato com piso de cimento, fontes de calor, produtos químicos, abrasivos ou
cortantes.
Lavá-la: com sabão neutro, água com temperatura de até 30° e escova com cerdas macias (plásticas). Nunca usar detergente.
Deixar secar ao ar livre, longe da luz solar.
Aposentá-la: quando por ocasião da inspeção notar haver problemas em toda sua extensão. Havendo problemas localizados,
ela pode ser cortada e usada.
Teoricamente, a vida útil da corda não pode ser preestabelecida, dependendo muito da freqüência e cuidados durante o uso, grau
de exposição a produtos químicos, elementos abrasivos e luz solar. Praticamente, para as cordas de poliamida, adota-se uma vida
útil de, no máximo, quatro anos após sua fabricação. Em situações bastante severas de trabalho, costuma-se aposentá-la após um
ano de uso.
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As partes estruturais das superfícies de passagem que serão tocadas pelas mãos dos trabalhadores (montantes das escadas de
uso individual – de mão, corrimão das rampas, passarelas e escadas de uso coletivo) devem ser lixadas de maneira a não
provocar ferimentos por farpas, rebarbas ou imperfeições.
Os acessos temporários de madeira devem estar devidamente fixados, para que haja garantia de estabilidade. As rampas
provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior, não ultrapassando 30° (trinta graus) de inclinação em relação ao piso.
Nas rampas provisórias, com inclinação superior a 18° (dezoito graus), devem ser fixadas peças transversais, espaçadas em 0,40
m (quarenta centímetros), no máximo, para apoio nos pés. As rampas provisórias usadas para trânsito de caminhões devem ter
largura mínima de 4,00 m (quatro metros) e ser fixadas em suas extremidades.
Somente trabalhadores qualificados devem construir os acessos temporários de madeira, para que sejam bem executados,
duráveis e seguros.
Para a conservação de escadas, rampas e passarelas recomendam-se, de preferência, aplicar duas demãos de verniz claro ou
óleo de linhaça quente. É proibida a pintura com tinta, pois ela poderia encobrir nós, rachaduras e eventuais defeitos da madeira.
Para a manutenção de condições seguras de uso, recomendam-se inspeções freqüentes nos acessos temporários de madeira.
Na utilização dos acessos temporários de madeira, efetuar a limpeza do solado dos calçados quando estiverem sujos e/ou
impregnados com quaisquer materiais que possam provocar escorregões.
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Seu uso deve ficar restrito a acessos provisórios e serviços de pequeno porte. A utilização freqüente e sua construção de forma
inadequada podem levar a acidentes de trabalho.
As escadas são equipamentos simples e práticos, utilizados por todos os profissionais da construção. As escadas podem ser
construídas em madeira, metálica (aço, alumínio), materiais sintéticos, de corda. Mal construídas, mal conservadas ou mal
utilizadas podem representar um perigo extremamente sério. Os acidentes, devidos a seu uso, são quedas, freqüentemente sérias,
devidas:
ao mau estado da escada (escada mal construída; escada velha, precipitadamente consertada no local pelo usuário),
ou ao mau uso, acarretando:
o oscilação ou escorregamento do topo
o escorregamento do pé
o quebra de partes
o desequilíbrio do usuário, devida a posições erradas ou acrobacias.
Acidentes poderiam ser evitados se as escadas de uso individual fossem construídas de acordo com projetos e especificações
técnicas, portanto, recomendamos alguns detalhes construtivos que precisam ser seguidos, a fim de garantir a segurança do
trabalhador quando de sua construção, uso, transporte e manutenção.
Os degraus devem ser rígidos e fixados nos montantes por meio de dois pregos de cada lado da travessa, com cavilhas de 3,5 x
2,5 cm (três e meio centímetros por dois e meio centímetros), ou outro meio que garanta sua rigidez;
Os degraus das escadas de uso individual devem ser uniformes, com um espaçamento constante de no mínimo 0,25 m (vinte e
cinco centímetros) e no máximo de 0,30 m (trinta centímetros), sendo ideal o espaçamento de 0,28 m (vinte e outro centímetros);
Os degraus devem ser antiderrapantes, com dimensões de 2,5 cm x 7,0 cm (dois e meio centímetros por sete centímetros);
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Os montantes devem ser peças de 3,5 cm (três e meio centímetros) por 10 cm (dez centímetros) e o comprimento de 7,00 m
(sete metros), em peças retas e sem emendas.
É indispensável que os montantes fiquem paralelos, com um espaçamento entre 0,45 m (quarenta e cinco centímetros) e 0,55 m
(cinqüenta e cinco centímetros);
Verificar sempre se o comprimento da escada é compatível com o desnível a ser alcançado, de tal modo que obedeça a
inclinação adequada e o prolongamento de 1,00 m (um metro) acima do ponto de apoio superior;
As escadas devem ser posicionadas sempre em pisos horizontais, planos e resistentes, garantindo sua perfeita estabilidade;
Para escadas de uso individual de comprimento superior a 4,00 m, recomenda-se que sejam levantadas por duas pessoas com
o auxílio de uma corda amarrada no último degrau;
Para maior segurança na utilização de escadas de mão, é preciso que sejam fixadas ao solo na sua base inferior e amarradas o
na sua parte superior;
Ao usar escadas de mão em locais de circulação de pessoas e veículos, o local deve ser devidamente isolado e sinalizado para
alertar contra possíveis choques, impactos etc;
A escada de mão deve ser utilizada por grupos de até 20 trabalhadores que necessitam vencer um desnível, sendo permitido o
seu uso apenas por uma pessoa de cada vez e sempre que posicionada de frente para a escada;
Caso haja necessidade de alcançar um desnível superior a 6 metros com o uso de escadas de uso individual, recomenda-se a
construção de uma base sólida com plataforma intermediária, na qual será fixada a base da escada a uma altura suficiente para
alcançar o nível desejado;
Ao necessitar transportar materiais e/ou ferramentas quando do uso da escada de mão, estes devem ser levados em bainhas,
sacolas ou içados por meio de corda e roldana, para que as mãos fiquem livres para segurar nos montantes.
As escadas de uso individual devem ser transportadas horizontalmente, de tal modo que não provoquem choques contra
pessoas e obstáculos. Se transportadas por uma só pessoa, devem ter sua parte superior levantada a uma altura superior à de
uma pessoa;
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As escadas devem ser guardadas horizontalmente, livres da ação de intempéries e sustentadas por suportes fixos na parede.
Para as de escadas compridas recomendam-se pelo menos três pontos fixos na parede;
Quedas e pancadas nas escadas durante sua utilização devem ser evitadas, para não provocar danos ao material;
Sempre inspecionar as escadas antes de seu uso e instalação.
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O reforço inferior intermediário deve ser utilizado para evitar a flambagem do piso (degrau) da escada.
Para um desnível superior a 2,90 m (dois metros e noventa centímetros) deve existir um patamar intermediário, com a mesma
largura da escada e de comprimento mínimo igual à largura.
A relação entre o ângulo de inclinação da escada e as dimensões dos degraus deverá ser:
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Para ângulos de valores diferentes, e compreendidos entre 24° e 38°, utiliza-se a seguinte fórmula para obter as dimensões do
degrau:
2h + b = 63 cm
onde:
h = piso do degrau
b = altura (espelho) do degrau
63 cm = comprimento aproximado de um passo normal de uma pessoa adulta, em terreno horizontal.
Rampas
Utilizadas para ligação entre dois ambientes de trabalho com diferença de nível, para movimentação de trabalhadores e materiais,
construída solidamente com piso completo, rodapé e guarda-corpo.
Na construção de uma rampa com ângulo superior a 6º deve-se adotar sistema antiderrapante no piso, para evitar que os
trabalhadores escorreguem.
A rampa deve formar com o piso um ângulo de inclinação, que não ultrapasse 15º, a fim de que os trabalhadores não
despendam esforço físico intenso.
As rampas devem ser providas de guarda-corpo e rodapé com altura de 1,20 m (1 metro e vinte centímetros) para o travessão
superior a 0,70 m (setenta centímetros) para o travessão intermediário, com um rodapé de 0,20 cm (vinte centímetros) de altura.
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A parte inferior e superior da estrutura da rampa devem ser bem fixadas para evitar seu deslocamento.
O nível do terreno ou laje e as extremidades das rampas e passarelas devem estar devidamente nivelados.
Para obter maior fluxo de trabalhadores na transposição da rampa, sua largura deve ser obtida em função do número de
trabalhadores que a utilizam.
Passarelas
Ligações entre dois ambientes de trabalho no mesmo nível para movimentação de trabalhadores e materiais, solidamente construída,
com piso completo, rodapé e guarda-corpo.
Os apoios das extremidades das passarelas devem ser devidamente dimensionados e fixados, de tal modo que suportem a carga a
que serão submetidas.
É importante sinalizar as áreas próximas às passarelas, com o objetivo de evitar quedas de pessoas e materiais nos vãos que a
passarela transpõe.
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Para obter maior fluxo de trabalhadores na transposição da passarela, sua largura deve ser obtida em função do número de
trabalhadores que a utilizam.
g. O nível do terreno ou laje e o piso da passarela devem estar devidamente nivelados.
21. SINALIZAÇÃO
SINALIZAÇÃO INTERNA
Toda a obra será sinalizada com avisos e cartazes, informando sobre Riscos, Atenção e Avisos, conforme orientações do técnico de
segurança da obra ou Assessoria de Segurança do Trabalho.
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Próximo à serra circular, policorte, pistola pregadeira (pneumática) e a máquinas muito ruidosas
Use Protetor Auditivo
(colocar um cartaz na caixa da pistola finca pinos, da maquita etc).
Próximo a locais de fechamento com alvenaria, concretagem, carga e descarga de materiais,
Obrigatório Uso de Luvas preparação de ferragens, lavagem de pastilhas, impermeabilização
Em locais com excesso de umidade, fundação, concretagem, queima de cal, preparo de
Obrigatório Uso de Botas
argamassa.
Próximo de equipamentos tipo: serra circular, policorte, maquita, ou em pedestais próximo de
Uso Obrigatório de Óculos de
serviços com entalhadoras, chapisco, emboço de parede e teto, concretagem, vibradores,
Segurança ou Protetor Facial
lavagem de pastilhas e outros a critério da Empresa Ltda..
Primeiros Socorros Colocar na caixa de primeiros socorros médico.
Cuidado! Queda de Objetos Colocar nos locais de projeção da fachada
Uso Obrigatório de Cinto de Segurança Colocar em pedestal próximo das beiradas da laje em execução, afixar dentro do balancim e
com talabarte Y e absorvedor de energia divulgar para serviços de montagem de torre de elevador.
Cuidado! Eletricidade Nas caixas de distribuição elétrica e locais energizados.
Não Fume neste Local No almoxarifado, no local de refeições, no vestiário e nos locais com manuseio de inflamáveis.
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EXEMPLOS
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SINALIZAÇÃO EXTERNA
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Na sinalização externa será atendida os critérios para Bloqueio de Testada de Obra e Trânsito de Veículos de Carga e Descarga da
Urbanização de Curitiba S/A – URBS, do Diretran e do Controle de Tráfego em Área – CTA.
A execução de atividades externas (fora dos limites do canteiro, principalmente na rua) será sinalizado com cavaletes, cones, fita
zebrada e um orientador de trânsito veicular e de pedestres, quando necessário. Ainda deve ser observado o seguinte:
Na eventualidade de obstrução temporária do passeio para fins de descarga de materiais, deverá ser providenciado cordão de
isolamento, em volta do veículo, de maneira a criar um corredor para passagem do pedestre.
Durante a descarga de concreto usinado, será utilizado cordão de isolamento, como descrito no item anterior. Pode ser utilizada fita
zebrada fixa em balizas, e como complemento cones de sinalização.
Antes da execução de qualquer atividade na rua verificar e certificar-se que não exista risco contra terceiros. Devemos priorizar a
segurança dos pedestres (principalmente crianças) e veículos.
O canteiro de obras deve apresentar-se organizado, limpo e desimpedido, notadamente nas vias de circulação, passagens e escadarias.
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O entulho e quaisquer sobras de materiais devem ser regulamente coletados e removidos. Por ocasião de sua remoção, devem ser
tomados cuidados especiais, de forma a evitar poeira excessiva e eventuais riscos.
Quando houver diferença de nível, a remoção de entulhos ou sobras de materiais deve ser realizada por meio de equipamentos mecânicos
ou calhas fechadas.
É proibida a queima de lixo ou qualquer outro material no interior do canteiro de obras.
É proibido manter lixo ou entulho acumulado ou exposto em locais inadequados do canteiro de obras.
Cavalete 1,30 m
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0,30m
1,00 m
Preto
Amarelo
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Condições de trabalho;
Parte a ser protegida;
Qual o trabalhador que irá usar o EPI.
Os equipamentos de proteção individual formam, em conjunto, um recurso amplamente utilizado para a segurança do trabalhador
no exercício de suas funções. Assumem, por essa razão, papel de grande responsabilidade para a preservação do trabalhador contra os
mais variados riscos aos quais está sujeito, nos ambientes de trabalho, portanto deve ser realizado um trabalho de orientação e
conscientização sobre a importância do uso dos EPI’s.
O uso dos EPI´s é obrigatório a todos os empregados da empresa e de firmas sub-empreitadas.
O empregador deve fornecer a vestimenta de trabalho e fazer sua reposição quando for preciso. A roupa básica pode ser macacão ou
calça e camisa.
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EMPRESA:
NOME DO FUNCIONÁRIO:
MATRICULA NO:
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29. ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – POR FUNÇÃO QUE EXISTIR NO CANTEIRO DA OBRA
EPIS
FACIAL
PROTETOR
PROTEÇÃO
ÓCULOS DE
BORRACHA
LUVA DE
NEOPRENE
LONA OU
LUVAS DE
RASPA
LUVA DE
DE RASPA
OMBREIRA
LATEX
LUVA DE
BORRACHA
BOTA DE
SEGURANÇA
CINTO DE
RASPA
MANGOTE DE
RASPA
AVENTAL DE
POEIRA
CONTRA
RESPIRADOR
CAPACETE
ESPECIAL
CALÇADO
SEGURANÇA
CALÇADO DE
TRABALHO
DE
VESTIMENTA
AURICULAR
PROTETOR
FUNÇÕES
Pintor X X X X X X X X
Azulejista X X X X X X X X
Motorista X X X X X X
Téc. De Seg. do Trabalho X X X X X
Engenheiro X X X X X
Almoxarife X X X X X X
Auxiliar de almoxarifado X X X X X X
Mestre de obras X X X X X X X
Contra mestre X X X X X X X
Pedreiro X X X X X X X X X X
Analista de processos X X X X
Servente X X X X X X X X X X
Carpinteiro X X X X X X X X
Armador X X X X X X X X X X X X
Contra mestre X X X X X X X X X X X X
Operador de mini escavadeira
X X X X X X X X X X X X
Eletricista X X X X X X
Administrador de obras X X X X X X
Encanador X (X) (X) X X X X (X) X X X X
Legenda: X Equipamento que deve ser usado durante toda a jornada de trabalho /
(x) Equipamento que deve ser usado em determinadas atividades.
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SERVIÇO 2015
set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul ago
1 Serviços Iniciais
2 Área de vivencia
3 Fundações
4 Estrutura Pré tipo (Convencional)
5 Estrutura Tipo (Alvenaria Estrutural
6 Instalações Elétricas
7 Instalações Hidrossanitárias
8 Revestimentos Internos
9 Portas de Madeira
10 Janelas de Alumínio
11 Revestimento de fachadas
12 Pintura
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A obra será executada em conformidade do cronograma físico-executivo da obra. Assim, o cronograma de implantação das
medidas de proteção constantes no PCMAT, devem ser elaborados de maneira tal que acompanhem o físico-executivo.
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Proteções / Meses Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul ago
Tapumes X X X X X X X X X X X X
Escoramento X X X X X X X X X X X X
Proteção de periferia X X X X X X X X X X X X
Proteção de pontas de vergalhões X X X X X X X X X X X X
Bandejas X X X X X X X X X X X X
Telas de proteção X X X X X X X X X X X X
Proteções em aberturas de pisos X X X X X X X X X X X X
Proteções da serra circular X X X X X X X X X X X X
Proteção na policorte X X X X X X X X X X X X
Proteção no Guincho X X X X X X X X X X X X
Rampas, escadas e passarelas X X X X X X X X X X X X
Sinalização X X X X X X X X X X X X
Proteção contra incêndio X X X X X X X X X X X X
Aterramento de máquinas e equip. X X X X X X X X X X X X
Treinamentos de prevenção de acidentes
de 6h. conforme NR18 item 18.6 X X X
Deverá ser revisado o cronograma de medidas de segurança, caso haja alteração no cronograma físico-financeiro, pelo
responsável pela implementação do PCMAT.
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Etapas/Meses - 2015 Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul ago
Serviços iniciais
Instalações provisórias
Movimentação de terra
Serviços Gerais
Execução da estrutura
Alvenaria
Esquadrias
Vidros
Impermeabilização
Forro
Revestimento Interno
Revestimento Externo
Pisos
Instalações hidráulicas
Instalações elétricas
Pintura
Elevadores
Ar condicionado
Serviços complementares
O preenchimento deste cronograma é de responsabilidade da CONSTRUTORA E INCORPORADORA .
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Máquinas e equipamentos/mês Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul ago
Serra circular manual
Serra circular de bancada
Policorte
Guincho de coluna
Vibradores
Rompedor
Betoneiras
Balancins
Cadeira suspensa
Ferramentas elétrica manual
Outros
O preenchimento deste cronograma é de responsabilidade da CONSTRUTORA E INCORPORADORA .
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36. ADMINISTRAÇÃO
Procedimentos Administrativos
- Todos os EPI’s fornecidos aos trabalhadores, serão anotados na Ficha de Registro de Entrega de EPIs, onde obrigatoriamente deverá
constar o nº CA - Certificado de Aprovação, com a data e assinatura do trabalhador que recebeu os EPIs.
- Para o fornecimento de um novo EPI, o trabalhador entregará o EPI objeto da substituição.
- Todos os trabalhadores da Doria estarão legalmente contratados, como também os terceirizados.
- Os ASOs - Atestados de Saúde Ocupacional, ficarão na administração da obra ou no almoxarifado, para fins de consulta do Ministério do
Trabalho, inclusive dos empreiteiros.
- Os trabalhadores receberão OS - Ordens de Serviço, já mencionadas anteriormente.
- Empreiteiros também deverão atender as disposições da NR-7 e 18. Principalmente no tocante a treinamentos, OS Ordens de Serviço e
aos exames médicos.
- Fica à disposição dos empreiteiros o PCMAT da obra, para consulta e acompanhamento.
Treinamentos
Todos os trabalhadores receberão treinamento inicial e periódico em Saúde e Segurança, a ser administrado pelo empresa, que serão
distribuídas acompanhando o cronograma de execução da obra.
O treinamento contemplará os seguintes assuntos:
- O mundo do trabalho
- A importância da Construção Civil;
- Responsabilidade.
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A Segurança:
- A Comissão de Prevenção de Acidentes – CIPA;
- Principais Riscos de Acidentes;
- Equipamentos de Proteção (EPI’s e EPC’s)
- Praticando a Prevenção.
A Saúde e Higiene:
- Bons hábitos de higiene;
- Saúde do corpo;
- Saúde dos dentes;
- Doenças sexuais;
- Doenças da pele e Como evitar as doenças no trabalho.
1) Semanal: O responsável pelo setor de segurança da empresa dever realizar visitas rotineiras nos setores, levantando as suas
condições e acompanhando a implementação deste programa. As irregularidades deverão ser descritas em relatórios e conter
os prazos para execução das providências.
2) Mensal: As ações do programa serão avaliadas mensalmente de forma a realizar correções necessárias a problemas das
adequações surgidas durante a implementação.
OBS.: Cópias dos relatórios de inspeção devem ser arquivados em pasta própria “pasta de documentos de implementação e
acompanhamento do PCMAT”.
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O PCMAT deve ser mantido na obra a disposição do órgão regional do Ministério do Trabalho e sua implementação é de
responsabilidade do empregador.
Após os reconhecimentos e a identificação dos riscos ambientais foram realizadas as avaliações dos níveis de ruído das máquinas
e equipamentos existentes no canteiro de obras no momento da visita de avaliação.
Quanto aos demais agentes, foram apresentadas algumas recomendações para que os mesmos possam ser controlados ou
eliminados e a avaliação dos mesmos será feita posteriormente, caso haja necessidade.
Os riscos ambientais identificados nos locais de trabalho (canteiros de obras) e as condições de segurança que não atendem as
normas regulamentadoras estão listados nas planilhas em anexo.
De acordo com o surgimento de novos riscos, deverão ser elaboradas novas planilhas e anexadas a este documento, sendo esta
uma das atividades de responsabilidade da pessoa designada pelo empregador para acompanhar a implantação do programa no
canteiro de obra.
ASSINATURA
___________________________________
Iris Kloczko
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA 133332 D/PR
Responsável pela Elaboração do PCMAT
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-Anexos
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