Resenha Descritiva Do Texto Cinco Lições de Psicanalise'
Resenha Descritiva Do Texto Cinco Lições de Psicanalise'
Resenha Descritiva Do Texto Cinco Lições de Psicanalise'
PRIMEIRA LIÇÃO
Começa através do médico Breuer, que a usou primariamente para tratar uma
jovem histérica (1880-1882). Breuer e Freud publicaram este acontecimento em um
livro chamado Estudos Sobre a Histeria em 1895.
A paciente do Dr. Breuer, que era altamente inteligente, continha várias
perturbações físicas e psicológicas, bem como uma característica que a impedia de
beber. Desde o tempo da medicina grega, isso poderia ser considerado uma doença
grave era conhecido como histeria.
O cenário da paciente de Breuer assomou durante o tratamento de seu pai
doente, que acabou morrendo. A medicina acusa os histéricos falsos de exagero por
falta de conhecimento e impossibilidade de tratamento. Por causa das boas
qualidades da jovem, o Dr. Breuer não condenou sua paciente.
Observa-se que durante a absence, a doente murmurava frases que pareciam
estar ligadas ao que pensava. O Dr. Breuer anotou essas palavras e colocou a moça
em estado de hipnose para encorajar a paciente a fazer associações de ideias.
Deste modo, a paciente disse que suas fantasias iniciaram na cabeceira do pai
doente.
Depois de relatar sua história, a paciente voltou a viver sua vida cotidiana, o
que durou horas antes de uma nova absence que acabava com a
evidenciação destas abstrações. A excitação causada pelas fantasias extremamente
afetivas levou às mudanças psicológicas que ocorreram durante a absence.
A paciente, que só falava inglês durante a doença, chamou este tratamento
de "talking cure". Durante a hipnose, a paciente que se via incapaz de beber água,
apesar de ter uma grande sede, disse que uma vez foi ao quarto da sua
companheira e viu um cão bebendo água de um copo, o que a deixou com asco.
Após este informe, ela voltou a beber.
Como resultado, verificou-se que vivências emocionais deixavam resquícios,
que logo mais foram chamados de "traumas psíquicos"., pois o sintoma estava
relacionado ao evento traumático. Relacionando-se também que os sintomas eram
ocasionalmente causados por vários traumas, às vezes similares e contínuos, ao
invés de um único evento. Este decurso de lembranças deveria ser reproduzido em
ordem inversa e cronológica.
Os histéricos têm rememorações e memórias de eventos traumáticos. Eles
não apenas as lembram, mas também se prendem emocionalmente a elas,
tornando-os absortos ao que é real e ao presente. Apresentam um apego mental
nos traumas patogênicos. Na situação de sua aversão ao cãozinho que bebia água
e estava diante da cabeceira do pai para que não percebesse sua ansiedade, a
paciente de Breuer teve que subjugar uma forte emoção. A doente expressou sua
emoção contida diante do médico. É evidente que recordar tais eventos sem
expressar emoções era infrutífero. Assim, podemos supor que as emoções
comandavam tanto a doença quanto a cura. Quando essas emoções não tinham
uma exteriorização normal, tornavam-se patogênicas, sendo "trancadas" e em parte
desviando para sintomas físicos. Este fenômeno é chamado de "conversão histérica"
e representa uma exteriorização mais profunda das emoções, conduzidas por um
novo caminho.
SEGUNDA LIÇÃO
TERCEIRA LIÇÃO
Ao corrigir um equívoco apenas nas primeiras vezes, a mera pressão de
Freud revelou exatamente o esquecido que descobria. Ao continuar a usar o
método, surgiram pensamentos insensatos.
Então, o uso de uma hipótese, cuja precisão científica foi confirmada por anos
depois por C. G. Jung, de Zurique e seus seguidores. No doente, havia duas forças
opostas. Uma era a luta para trazer o inconsciente à consciência, enquanto a outra
era a resistência, que impedia que o elemento reprimido chegasse à consciência. É
preciso admitir que a resistência do elemento procurado aumenta com a
deformação. A concepção do doente era exata ao sintoma, e o sintoma era menos
análogo quanto maior fosse a deformação causada pela resistência. O pensamento
deveria fazer uma alusão ao elemento reprimido ou usar palavras indiretas para
expressá-lo.
Um conjunto de componentes ideacionais interconectados, apresentando
catexia por energia afetiva, é chamado de "complexo". As chances de desvendar um
complexo reprimido aumentam quando o doente fornece suficientes associações
livres. O único método viável é pedir ao doente que expresse seus pensamentos, o
que depende indiretamente do complexo buscado. De vez em quando, o doente diz
que não tem mais nada a expressar, mas ideias livres não param de surgir. O
paciente é influenciado por sua resistência oculta a fazer julgamentos críticos sobre
o valor da ideia e a retém ou a afasta novamente. Assim, é pedido ao paciente que
expresse tudo o que lhe vem à mente sem distinção ou avaliação.
A base mais sólida da psicanálise é a interpretação dos sonhos, sendo o
caminho legítimo para a compreensão do inconsciente. Quando acordamos, existe o
hábito de tratar os sonhos com a mesma indiferença com que os doentes
recusam as ideias soltas que o psicanalista desperta. O descaso é baseado no
caráter exótico que é demonstrado pelos sonhos que parecem ter lógica e relação,
bem como pela imprudência e incoerência dos demais. Esta repulsa é causada
pelas inclinações imorais e menos íntegras que se manifestam em muitos deles.
Freud não acredita em possibilidades esotéricas. Ao contrário desta ideia, o
sonho seria a realização de desejos no dia em que o sonho foi apresentado. As
palavras são diferentes das que eram no sonho e aparecem distorcidas de sua
forma original. Deve saber distinguir o conteúdo latente de um sonho, que pertence
ao inconsciente, do conteúdo visível que se evoca no dia posterior.
Esta deformidade está presente no início dos sintomas histéricos, o que indica
que a mesma interatividade de forças mentais está envolvida na criação de sonhos e
sintomas. O conteúdo do sonho é representação distorcida dos pensamentos
subconscientes do sonho. Esta deformação é resultado das energias defensivas do
ego, ou seja, a resistência que o ego encontra durante a vigília para impedir que ele
passe para a consciência e os desejos reprimidos do inconsciente. Estas
resistências são tão fortes que podem ser toleradas enquanto dormem. Como
resultado, as pessoas que sonham têm dificuldade em entender o significado e as
relações entre seus sonhos e seus sintomas. O sonho mostrado que os adultos
conhecem por meio da rememoração pode ser caracterizado como a ação tácita de
desejos reprimidos.
O método de "elaboração onírica", no qual os pensamentos inconscientes de
um sonho se escondem sob o conteúdo visível, acontece entre dois
compostos diferentes do corpo psíquico, o consciente e o inconsciente. A
condensação e o deslocamento estão entre esses processos.
A análise dos sonhos revelou o papel crucial que os fatos e impressões do
início da infância desempenham no desenvolvimento humano. Mantendo todas as
características e aspirações, como o progresso de repressões, sublimações e
formações reativas, eles desempenham um papel importante no desenvolvimento
humano. Além disso, pode ser notado por meio da análise dos sonhos que o
inconsciente representa complexos sexuais com certo simbolismo, que varia
individualmente e é tipicamente fixo.
O surgimento de pesadelos contrasta com nossa perspectiva sobre o sonho
como a realização de desejos. A ansiedade que os conduz não é apenas resultado
do contento fantasioso; é uma resposta do ego a desejos violentos reprimidos.
Assim, é possível entender que a interpretação de sonhos, quando os obstáculos do
doente não interferem, leva ao conhecimento de desejos escondidos e reprimidos.
Será abordado o terceiro conjunto de fenômenos psicológicos, cuja análise se
tornou uma ferramenta técnica utilizada na psicanálise. A ocorrência em
foco consiste em pequenos desacertos que são comuns tanto aos sujeitos normais
quanto aos neuróticos, que normalmente é ignorado. Esses exemplos incluem
lapsos de coisas que deveriam saber e que às vezes realmente sabem (como o
esquecimento passageiro de nomes), lacunas da fala, escrita ou leitura em voz alta;
impasse em realizar ações, entre outros. Unem-se às ações ou atitudes que as
pessoas fazem sem perceber ou dar importância a eles. Por exemplo, cantar
músicas, manusear objetos, entre outros. Os atos falhos, como os sugestivos e
acidentais, expressam impulsos e desejos que devem permanecer encobertos à
própria consciência. Isso ocorre porque surgem dos desejos e complexos
reprimidos, que são responsáveis pela criação de sintomas e sonhos. Devem levar
em consideração os mesmos fatores que os sintomas e os sonhos, o que pode
resultar na descoberta de aspectos mais profundos da mente. Mesmo em uma
excelente saúde, eles demonstram a presença de repressão e substituição.
O psicanalista se destaca por sua forte crença na deliberação da vida mental.
As demonstrações psíquicas não têm nada de insignificante. Encontra uma razão
suficiente em todas as partes e está ordenado a receber várias razões para o
mesmo resultado. Por outro lado, nossa necessidade causal, que acreditamos ser
natural, é plenamente suficiente com singular razão psíquica.
Quando as ideias dos pacientes, seus sonhos, falhas e ações sintomáticas
são analisadas livremente, conclui-se de que o método é suficiente para executar o
proposto: levar a matéria psíquica patogênica à consciência e acabar com os
sintomas de substituição.
QUARTA LIÇÃO
QUINTA LIÇÃO