Projeto Final Terra Preta

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CHAMADA PÚBLICA BRDE/FSA – PRODAV – TVS PÚBLICAS

ANEXO VII – PROJETO DE OBRA NÃO SERIADA DE DOCUMENTÁRIO

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1. Título do Projeto: [TERRA PRETA]


2. Proponente: [Sambaqui Cultural Cine Vídeo Ltda. ME]
3. Unidade Federativa da sede da proponente: [Paraná - PR]
4. Código da proposta (conforme Anexo I da chamada pública): [018402]

ASPECTOS ARTÍSTICOS E ADEQUAÇÃO AO PÚBLICO

5. Proposta de Obra não seriada


(Apresentação da obra de documentário, incluindo tema, visão original, objetivos, tom,
relevância e conceito unificador do projeto, se houver).

[Terra Preta é um telefilme documentário com 52 minutos sobre a identidade cultural


de uma comunidade do Paraná onde a noção de fronteira não poderia ser mais
múltipla. Nos limites entre Brasil e Paraguai, numa região conhecida como Costa
Oeste, lindeira ao Lago de Itaipu, município de Guaíra, há um distrito chamado
Maracaju dos Gaúchos. Lá moram aproximadamente sessenta pessoas: homens,
mulheres e crianças negras que, em 2006, formaram a Associação Comunidade Negra
Manoel Ciriáco dos Santos – ACONEMA. Os limites que permeiam os espaços e as
relações nesta comunidade transcendem em muito à geografia tradicional.

Por ser esta fronteira muito próxima da divisa do Brasil com o Paraguai, por lá entra
grande parte do contrabando de agrotóxicos de uso ilegal que abastece as grandes
propriedades da região. Esses produtos são transportados pelo vento e contaminam
as plantações de alimentos da comunidade - uma produção 100% orgânica, até então.
Além de ver a saúde do grupo comprometida, o problema está ameaçando a
certificação dos produtos da comunidade como “orgânicos”. Sem este selo, eles
deixariam de ser habilitados para venda através do programa de aquisição de
alimentos subsidiado pelo Governo Federal do qual participam. Como esta é a principal
fonte de renda e sobrevivência da comunidade, a tensão na região cresce dia a dia.

Não bastasse a questão da sobrevivência em si, há uma outra fronteira muito mais
próxima, aquela que os separa de suas raízes. Herdeiros de quilombolas que ali
viveram até a década de 1950, eles enfrentam dificuldades extremas para serem
reconhecidos como tal. A escassez de documentos comprobatórios de ancestralidade,
perdidos entre fugas durante o período escravocrata e entre as guerras que enfrentam
desde que decidiram voltar ao local, vem ameaçando a luta para que este povo consiga
assegurar definitivamente a condição de “quilombolas” e, consequentemente, terem
reconhecido o direito àquelas terras.

O primeiro laudo antropológico produzido em razão da reivindicação das terras foi


desfavorável ao grupo, mas há pesquisas que apontam ter este documento sido
realizado por antropólogos atrelados aos interesses dos fazendeiros da região. Um
novo laudo, agora realizado por pesquisadores antropólogos da Universidade Federal
do Paraná – UFPR, conseguiu provar a ancestralidade e está em processo de
reconhecimento. Porém, o equívoco na condução do primeiro laudo resultou em mais
isolamento, perseguição e humilhação para a comunidade.

E há ainda uma terceira fronteira, uma complexa convivência entre este grupo e outras
comunidades em extrema vulnerabilidade social da região: os indígenas. A fronteira
entre os povos é atravessada corriqueiramente com trocas culturais cotidianas entre o
Quilombo e as sete aldeias da região. Isso por conta do “Programa de Aquisição de
Alimentos com Doação Simultânea”, ligado ao “Fome Zero” do governo federal. A
Horta Comunitária Quilombola fornece alimentos para as aldeias.

Esta parceria inusitada veem garantindo uma vida mais digna para aproximadamente
993 indígenas, o que configura uma rede de cooperação e fortalecimento inédita entre
diferentes grupos étnicos, ambos historicamente excluídos. Estas aldeias indígenas
sofrem com problemas muito semelhantes ao quilombo, terras e água contaminadas
por agrotóxicos, perseguição de fazendeiros, preconceito e conflitos pela demarcação
de território que é deles por direito. Cenário este agravado pela inundação do que
sobrou de suas terras na construção da Usina de Itaipu.

Podemos considerar ainda como “fronteira” a questão relacionada à etnia que lhes
determina uma pele de cor negra. Apesar desta característica conferir uma unidade
identitária às múltiplas personalidades e visões de mundo dentro da comunidade, os
discrimina ainda mais de seu entorno. A região, como praticamente todo o estado do
Paraná, é ocupada majoritariamente por brancos. No caso, descendentes de italianos
e alemães que se sentem donos da área e são, portanto, contrários ao reconhecimento
da comunidade. Grupos que promoveram um verdadeiro “Apartheid” nos ultimos
anos, desestimulando uma convivência pacífica.

Existe ainda a fronteira flutuante do limite de suas terras. A comunidade leva o nome
de seu líder histórico – Manoel Ciriaco dos Santos, que, segundo o novo laudo da
UFPR conseguiu comprovar, havia conseguido comprar aquelas terras legalmente com
seu trabalho. Com isso, entra em discussão a expansão do território quilombola, o que
almentou ainda mais o conflito, chegando ao ponto mais crítico quando funcionários
do INCRA foram feitos reféns por agricultores, como se pode verificar nesta
reportagem de 2009:

http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/servidores-do-incra-sao-feitos-
refens-por-agricultores-em-guaira-bx4kfclav48viimpsye9s5wem

Nesta ocasião a situação agravou-se ainda mais com o roubo do mapa contendo a
demarcação. Isto porque muitos moradores não souberam interpretá-lo e acreditaram
que o território pretendido era muito maior, o que resultou em uma verdadeira
campanha de ódio. Pessoas que empregavam quilombolas foram aterrorizadas e
carros que tentassem acesso ao Quilombo foram quebrados, até o isolamento total da
comunidade.

Neste contexto, todos os envolvidos são testemunhas constantes da relação dialética


entre o global e o regional, sendo possível observar que há um processo de
universalização da cultura e uma constante construção e desconstrução das
identidades.

A comunidade Manoel Ciriaco dos Santos luta pela demarcação de fronteiras


geográficas enquanto busca transpassar um caldeirão de fronteiras de toda ordem,
que apresentam-se acompanhadas de tensões constantes. Ainda que a demarcação
ocorra de fato, nada garante paz para a região, pois os conflitos são inerentes à
condição humana – sobretudo para aquele grupo que vê sua situação muito agravada
pelo contexto social.

O processo de regulamentação de titulação das terras ancestrais inicia-se com a


solicitação, junto à Fundação Cultural Palmares, de uma certidão de “auto
reconhecimento”. Toda cultura é fragmentada, contestada internamente e possui
fronteiras porosas. Mas, neste caso em especial, a busca de identidade representa
uma luta territorial e existencial desesperada para (re)criar um estilo de vida, que
possa ser sustentado pelo menos por um breve momento. Como um exemplo vemos a
Capoeira, prática tradicionalmente escrava, mas que vem sendo implantada por um
professor branco, morador de Terra Roxa, que frequenta a comunidade aos sábados.

Pertinência e relevância do tema

As narrativas das famílias negras a respeito do período posterior à abolição formal da


escravidão no Brasil tem vindo à tona muito recentemente, nas últimas três décadas,
por meio da emergência da reivindicação identitária das “comunidades quilombolas”.
Este processo é estimulado pela inserção do direito à propriedade, porem, estas
narrativas ainda são desconhecidas para sociedade em geral. Questões relativas à
identidade e reparação de direitos de comunidades tradicionais, em especial negra e
escrava pela histórica negação de sua existência no Paraná, assim como a visibilidade
dessas histórias, são temas proeminentes no âmbito da TV pública, por ser um espaço
aberto à quebra de paradigmas sociais que não necessita rebaixar arte e cidadania ao
capital, tão pouco aos interesses das classes dominantes.

Esses homens, mulheres e crianças negros e negras também são trabalhadores rurais.
E, neste sentido, além das enormes dificuldades financeiras e do racismo, defrontam-
se com problemas de reconhecimento de sua terra e de seus direitos, e sofrem com a
perseguição dos fazendeiros e da mídia local. Nesse panorama, cabe aos canais
públicos transpassarem as fronteiras midiáticas hegemônicas que invisibilizam as
sociedades tradicionais, seus direitos e sua historia. Ao apoiar produções que expõem
o protagonismo politico de grupos historicamente marginalizados, colaboram para a
construção de uma identidade brasileira orgulhosa de todas as suas cores e vieses.

O documentário Terra Preta busca refletir as fronteiras humanas; geográficas,


culturais, étnicas, históricas, artísticas, politicas, éticas e individuais. A demarcação
daquilo que cada um representa em seu contexto social. Percebendo toda fronteira
como um não espaço, porem território da produção de antagonismos, mas também
laços de solidariedade, de afirmação e de negação de identidades, da (re)elaboração
de representações, da (re)invenção de lendas e de tradições, do (des)encontro dos
homens, dos conflitos e das conquistas.]

6. Público-Alvo do Projeto
(Identifique o público-alvo do projeto, incluindo referências etárias, culturais e sócio-econômicas
dos possíveis espectadores da obra).

[Homens e mulheres das classes B e C de 26 a 65 anos de idade.]

7. Eleição dos Objetos


(Descreva os personagens – reais e ficcionais - e objetos – produtos materiais e imateriais da
ação humana, materiais de arquivo, manifestações da natureza etc. – com os quais a equipe se
relacionará para a realização da obra

[O documentário será construído a partir da imersão na Comunidade Quilombola


Manuel Ciriaco dos Santos, e então se ramifica em direção as comunidades vizinhas e
aprofunda essas relações. Seus membros fixaram-se no Paraná após fugas sucessivas
de condições análogas à escravidão e a comunidade tem seu nome em homenagem ao
patriarca que os guiou até a região. Os principais atores através dos quais o
documentário será principalmente construído são: Joaquim (55), Geralda (52), Adir
(45) e João Aparecido (42), todos irmãos, filhos de Manoel Ciriaco dos Santos e sua
segunda esposa, Ana Rodrigues dos Santos, fundadores da comunidade em Guaíra. Um
dos personagens mais significativos é Adir Rodrigues dos Santos, líder politico do
grupo.

A comunidade se relaciona direta e indiretamente, de maneira amistosa e conflituosa,


com sete aldeias indígenas, as quais dependem dos alimentos produzidos no
Quilombo. E com pequenos produtores locais e grandes fazendeiros, descendentes
italianos e alemães, além de, perifericamente, a população das cidades Guaíra e Terra
Roxa. Em todas as comunidades trabalharemos com linhas paralelas de narrativa:
Realidade atual e memória; ligações territoriais entre as comunidades e fronteiras
culturais. Com os recentes processos de territorialização e reparação de direitos, tem
ocorrido uma recuperação e reenquadramento de memórias, muitas vezes recalcadas,
onde todos os agentes têm sido obrigados a lidar com novas fronteiras entre seus
direitos e os do próximo.

A escolha desta linha de trabalho se deve aos principais desafios enfrentados pelos
membros da comunidade. Eles passam por uma necessidade de reelaboração da
memória coletiva, que precisa ser reinterpretada à luz da autoidentificação como
“quilombolas”. O aumento do círculo de interação do grupo com agentes externos, e a
consequente influência que este processo passou a ter em sua autoimagem, tornava
necessária a construção de um novo lugar de legitimidade para a sua história, na
medida em que esta se transformava no princípio de justificação das demandas do
presente.

Tomando o tema do movimento como eixo estético deste documentário, a história do


grupo quilombola Manoel Ciriaco dos Santos será contada de forma a desenhar o
caminhar constitutivo da identidade do grupo. Esta linha os conecta, segundo suas
narrativas apontam, desde Minas Gerais, no tempo da escravidão, até Guaíra, no
presente, e segue se ramificando no movimento das famílias que continuaram se
deslocando.

O fenômeno natural do vento terá grande importância estética e simbólica, é ele que
traz os produtos químicos que contaminam a plantação, mas também liga os povos e
traz as memorias. Para isso teremos muitas imagens do vento na vegetação, chão de
terra, roupas no varal, nos cabelos, e carregando o lixo de um lado para o outro.
O documentário está dividido em três blocos – entendidos aqui como “atos”,
organização da narrativa, e não condicionados a “intervalos”, mas editados de forma a
permitir a quebra, se for o caso.

No primeiro bloco traremos a “Identidade em movimento”, buscando os processos de


deslocamento vivenciados por essas famílias como dinâmicas constitutivas da
resistência quilombola, uma vez que as experiências de fixação remetem, sobretudo, à
exclusão social e a relações de preconceito racial. Assim como os processos de
deslocamento sofridos pelas comunidades indígenas da região, que muitas vezes se
deslocaram, ou foram forçadamente deslocadas, tendo em vista que o município foi
colonizado por descendentes de europeus e o restante de suas terras foram inundadas
pela Usina Hidrelétrica de Itaipu, sendo atualmente marcado pelos interesses do
agronegócio. Por outro lado, os colonos que disputam as terras também possuem
memórias de deslocamento de famílias atribuídas às dificuldades de sobrevivência e à
busca pela superação do sofrimento.

As religiosidades também serão abordadas na medida em que são permeadas por


dinâmicas de movimento e interação cultural. Práticas de devoção cotidianas os
colocam em sintonia ao mesmo tempo com santos católicos, orixás, entidades,
espíritos, almas. Conectando tempos, espaços, linguagens, possibilitando curas e
orientações, abrindo a possibilidade de se deslocarem entre mundos. Além disso, a
religiosidade aponta para dinâmicas de continuidade, marcada pelas imbricações entre
um catolicismo negro e experiências próprias do universo da Umbanda. Nas narrativas
sobre este tema também é possível perceber a convergência entre as dimensões
religiosa, racial e social, considerando que as práticas das religiões afro-brasileiras são
não só desvalorizadas, mas socialmente condenadas.

No segundo bloco tratamos mais especificamente das trajetórias coletivas dos grupos
a partir de sua recente inserção no âmbito políticos como sujeitos de direitos coletivos.
A inserção no campo de reivindicação dos direitos colocou-os novamente diante de
uma longa caminhada. Tanto quilombolas quanto indígenas, lutam para movimentar
as linhas que demarcam os limites de seu território, enquanto os colonos e fazendeiros
lutam para que isto não ocorra. Neste bloco os conflitos de interesses serão
evidenciados, os movimentos políticos recentes serão ilustrados a partir de uma
estética que permanecerá nos territórios de cada grupo desejando a conservação,
continuação e durabilidade daquele espaço como território de direito. Neste momento
a escolha das personagens passa para além dos atores do grupo, abarcando
contribuições de atores do cenário político, funcionários do INCRA, Ministério Público,
Polícia Federal e antropólogos, que participam ativamente das lutas e discussões, foco
deste documentário. Muitos dos quais, apesar dos descontentamentos e frustrações,
compraram a briga e continuam a alimentar a esperança das comunidades para uma
resolução futura que garanta a regularização destes territórios.

O retorno e encontro com o passado virá no terceiro bloco. Assim, não procuramos
mostrar o grupo quilombola e grupos indígenas no entorno como uma realidade
estática, mas buscamos compreender os fluxos e relações que perpassam esta
trajetória de movimento, conectando pessoas e experiências espalhadas por
diferentes locais. Para isso pretendemos levar os irmãos Adir e Geralda, filhos de
Manoel Ciriaco e também lideranças locais, até Santo Antônio do Itambé/MG,
passando por Presidente Prudente/SP. E assim, retraçar o caminho de seus ancestrais
no sentido inverso, encontrando os familiares que ficaram no caminho. A intensidade
das emoções despertadas por encontros entre parentes a muito tempo afastados,
permite situações que só poderiam ser geradas neste entrelaçamento de lugares,
tempos e pessoas, instaurando um regime de temporalidade especial, no qual o
presente, o passado e o futuro destas famílias ganham novos sentidos.]

8. Estratégias de Abordagem
(Detalhamento dos procedimentos narrativos e estratégias de abordagem - entrevistas,
reconstituições ficcionais, voz sobre imagem, efeitos etc. – através dos quais a equipe se
relacionará com os objetos definidos para a realização do documentário, incluindo possíveis
referências a outras obras audiovisuais ou artísticas).

[Como o documentário está pensado em três blocos, o movimento dos grupos entre
uma fronteira e outra pode ser aproveitado como linha condutora das narrativas. Num
primeiro bloco saímos da cidade Terra Roxa acompanhando Matheus, professor de
capoeira descendente de italianos. Durante o trajeto podemos perceber a mudança da
paisagem entre cidade, campo e quilombo. Neste bloco procuramos conhecer as
historias de migrações da comunidade quilombola, bem como das comunidades
indígenas em seu entorno, ao visita-las para distribuir os alimentos cultivados na horta.

No segundo bloco permaneceremos dentro das comunidades e abordaremos os


conflitos e dificuldades do presente, bem como a tomada de consciência politica e luta
pelos direitos.

No terceiro bloco faremos o caminho inverso de Manoel Ciriaco dos Santos em direção
a Minas Gerais, em busca de parentes perdidos. Terminando este bloco mostrando os
resultados desta busca para os moradores da comunidade.
Metodologia de trabalho

Durante a pré-produção será realizada uma viagem de sondagem, pesquisa e


preparação, a ser realizada pela profissional que assina o roteiro, a codireção e a
direção de produção. Além de aprofundar as pesquisas teóricas, ao se hospedar nas
comunidades alvo do projeto esta profissional poderá reunir informações
fundamentais ao sucesso da viagem de filmagem com a equipe completa, a ser feita no
mês seguinte. Esta viagem inicial deve durar uma semana e incluir um período no
Quilombo Manoel Ciriaco dos Santos, e outro na Aldeia Yvyrupa. É neste momento que
serão definidas das pessoas a serem efetivamente filmadas. Bem como os roteiros de
viagem com equipe e personagens.

As filmagens serão realizadas com equipe reduzida composta por quatro pessoas, um
diretor de fotografia / câmera, que ficará responsável ainda pela função de logger; um
técnico de som direto; uma diretora e produtora executiva; e uma codiretora,
roteirista e diretora de produção. Todas as filmagens serão realizadas em uma única
viagem de três semanas, com alguns dias dedicados à edição de depoimentos para
serem exibidos ainda durante as gravações, afim de terem suas projeções
documentadas, conforme indica o roteiro.

A montagem do filme será realizada em oito semanas, das quais as três últimas serão
realizadas junto a uma montadora experiente e parceira da proponente para que ela
dê um corte final ao filme. Ela irá receber o material pré-editado por um outro
montador, afim de otimizar recursos por conta das limitações do projeto, sem
comprometer seu resultado.

A edição de som será realizada com base nos sons captados nas filmagens,
especialmente ventos diversos, sons percussivos emitidos pelos personagens em suas
atividades cotidianas, sons da natureza emitidos por animais e vegetação e outros de
natureza diversa. A trilha sonora será potencializada com a gravação de músicas locais,
cantorias, instrumentos rústicos e outras manifestações sonoras relacionadas à cultura
local.

O trabalho dos consultores será fundamental para orientar todo o processo de


construção do documentário. Ainda que não se tenha o objetivo de gravar
depoimentos com eles, o conhecimento que trazem é bastante específico e abarcam
os temas centrais do projeto, a questão ambiental e antropológica, tanto pelo lado dos
quilombolas, quanto das questões indígenas e fundiárias da região. A proposta é que
eles acompanhem a realização em todas as suas etapas e sejam demandados
conforme a necessidade dos realizadores.]
QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DO/A DIRETOR/A E DO/A ROTEIRISTA

9. Diretor/a
(Apresentação e currículo resumido do/a diretor/a da obra).

Nome/Apresentação: [Joana Nin é diretora e produtora de cinema – sócia da


proponente Sambaqui Cultural. Estreou seu primeiro longa-metragem documentário
Cativas – Presas pelo Coração no Festival do Rio, uma coprodução com o GNT que
recebeu Menção Honrosa do Júri do Festival do Rio 2013 e foi sucesso de crítica em
seu lançamento comercial, em 2015, tendo obtido bom público, considerando seu
lançamento modesto em salas de cinema. Em 2014 lançou o telefilme documentário
Uma Gôndola para Nova Veneza, licenciado pelo Canal Brasil. Em 2012 realizou a
edição do telefilme documentário Baco nos Trópicos, uma coprodução com a
Contrafluxo Digital para o Canal Futura. É diretora de curtas-metragens, com destaque
para Visita Íntima (2005) exibido em mais de 40 festivais pelo mundo e detentor de 21
prêmios, incluindo o de melhor curta documentário no É Tudo Verdade 2006. Foi
diretora assistente do longa-metragem documentário Hercules 56 (2007), de Silvio Da-
Rin. É coordenadora do curso de Produção Executiva para Cinema e TV da Academia
Internacional de Cinema (RJ) e Produtora Executiva da Sambaqui Cultural. Foi
Coordenadora de Fomento e Difusão da TvZERO. Foi membro da comissão de
seleção de longas da Petrobras em 2012. É formada em Comunicação
Social/Jornalismo e pós-graduada em audiovisual. Nos últimos anos tem participado
de mercados internacionais: IDFA (Forum 2015 e 2011 e Docs for Sale 2013), em
Amsterdã/Holanda; Ventana Sur (2013 e 2014), em Buenos Aires/ Argentina e
DocMontevideo (2014), no Uruguai. Com o projeto do longa-metragem documentário
Proibido Nascer no Paraíso foi selecionada e participou do Workshop promovido pelo
Tribeca Institute e do PICDOC, evento produzido pela Brazilian Tv Producers em
parceria com o Sunny Side of the Docs.]

Produção Função Ano Formato Resultados


(Título da obra) (Cargo na (Ano de (Tipo, gênero, (Informações sobre
produção) lançament duração e segmento bilheteria, renda, exibições,
o) de exibição da obra) premiações, audiência etc.)
[Rio de Bicicleta] [Direção, roteiro [2015] [Websérie [Resultado de edital de
e produção documental / fomento da Riofilme, foi ao
executiva] variedades, 26 x 4’] ar entre 25/06 e 17/12,
todas as quintas-feiras.]
[Cativas – Presas [Direção, roteiro [2015] [Longa-metragem, [Coprodução com o GNT.
pelo Coração] e produção documentário, 77 Lançado em salas de
executiva] min, salas de cinema em 2015 – público:
cinema] 1999; sucesso de crítica.
Menção Honrosa do Júri no
Festival do Rio 2013;
seleção oficial do
Stockholm Film Festival
2014; Mostra Première
Brasil Berlim; mostra
retrospectiva do CineSesc e
outras.]
[Uma Gôndola [Direção, roteiro [2014] [Telefilme, [licenciado para o Canal
para Nova Veneza] e produção documentário, 52 Brasil, primeira exibição
executiva] min, TV por setembro / 2014]
assinatura]
[À Luz do Dia] [Direção, roteiro [2013] [Curta-metragem, [Exibido no CINE-PE,
e montagem] documentário, 7 Femina, Recine e Curta
min, festivais] Canoa]
[Baco nos [Montagem] [2012] [Curta-metragem, [Exibido no programa Sala
Trópicos] documentário, 14 de Notícias do Canal
min, TV paga] Futura]
[Visita Íntima] [Direção e [2005] [curta-metragem, [21 Prêmios, incluindo
roteiro] documentário, 15 Melhor Documentário curta
minutos, festivais, brasileiro no É Tudo
TV aberta e TV paga] Verdade e Kikito Prêmio
Especial do Júri / exibido
em 12 países e mais de 40
festivais]

10.Roteirista
Nome/Apresentação: Juliana Fiori Vonière é diretora, montadora e roteirista iniciante,
graduada em Cinema pela Faculdade de Artes do Paraná. Entre seus filmes autorais
destacaram-se os curta-metragens documentais com foco em questões ambientais e
éticas pelos animais. “A Morte de um Cão”, escolhido pela audiência o melhor curta-
metragem na Mostra Internacional de Cinema pelos Animais em 2011, “Quanto custa” e
“Penso, logo não durmo”, premiados na mesma categoria nos anos 2012 e 2014
respectivamente. Em sua experiência no mercado alguns dos trabalhos mais marcantes
são o Musical "A um Passo do Natal", Especial de Natal Paço da Liberdade de 2014
(Curitiba/PR), atuando com assistente de produção; assistência de arte no longa
metragem "Uma Morte Qualquer", direção Juliana Sanson; direção de fotografia no
documentário "Ciclo-Urbanos", direção Solano Trento; e assistente de arte no longa
metragem "400 contra 1", direção Caco Souza.

Produção Função Ano Formato Resultados


(Título da obra) (Cargo na (Ano de (Tipo, gênero, (Informações sobre
produção) lançamen duração e segmento bilheteria, renda,
exibições, premiações,
to) de exibição da obra) audiência etc.)
A um Passo do Assistente de 2014 Teatro musical Espetáculo de exibição
Natal produção especial de Natal do gratuita foi recorde de
Paco da Liberdade publico
Uma Morte Assistente de 2013 Longa metragem
Qualquer Arte
Ciclo-Urbanos Direção de 2013 Documentário de Trabalho final de curso,
Fotografia curta metragem recebendo nota máxima
400 contra 1 Assistente de 2009 Longa metragem Lançado em salas de
Arte cinema em 2010
A Morte de um Cão Direção, 2011 Documentário curta- Premiado melhor curta
roteiro, metragem pela escolha da audiência
montagem na Mostra Internacional
de Cinema pelos Animais
em 2011. Distribuído
gratuitamente online
alcançou mais de 800 mil
espectadores.
Quanto Custa Direção, 2013 Documentário curta- Premiado melhor curta
roteiro, metragem pela escolha da audiência
montagem na Mostra Internacional
de Cinema pelos Animais
em 2013
Penso, logo não Codireção, 2014 Documentário curta- Premiado melhor curta
durmo roteiro, metragem pela escolha da audiência
montagem na Mostra Internacional
de Cinema pelos Animais
em 2014

CAPACIDADE E DESEMPENHO DA PROPONENTE

11.Estrutura da Proponente
(Descreva a estrutura gerencial e as principais características da empresa proponente).

a) Apresentação e currículo resumido da produtora

[SAMBAQUI CULTURAL é uma produtora sediada em Curitiba com filial no Rio de


Janeiro. Atua como co-distribuidora dos próprios produtos. Os sócios são profissionais
dedicados à atividade há mais de 15 anos. A Sambaqui Cultural realizou produções
para Canal Brasil, GNT e Canal Futura, além de ter licenciado um dos seus filmes
também para a TV Brasil. Iniciou as atividades em audiovisual no ano de 2004 com o
curta VISITA ÍNTIMA (2005, Joana Nin) que foi realizado pela Lei Rouanet após
vencer edital da Petrobras. O filme circulou por 12 países e conquistou 21 prêmios.
Recentemente a empresa lançou nas salas de cinema com êxito o documentário
longa-metragem, CATIVAS – PRESAS PELO CORAÇÃO (Joana Nin, coprodução
GNT), menção honrosa do júri no Festival do Rio 2013 e seleção oficial no Stockholm
Film Festival 2014. Em 2015 a produtora realizou e publicou a websérie RIO DE
BICICLETA, 26 episódios patrocinados pela Riofilme. No ano anterior a empresa
realizou o telefilme UMA GÔNDOLA PARA NOVA VENEZA, de Joana Nin, licenciado
para o Canal Brasil em 2014. Realizou ainda o curta À Luz do Dia (2013, Joana Nin)
um experimento que contribuiu para a pesquisa de imagens para a realização do
longa-metragem documentário TIRE-ME DESSE HORROR! Em fase de
desenvolvimento. E em 2012 produziu para o Sala de Notícias do Canal Futura o
documentário curta-metragem BACO NOS TRÓPICOS, de Iêda Rozenfeld, em
coprodução com a Contrafluxo Digital.

A empresa participa regularmente de mercados internacionais com projetos de


interesse global – a exemplo do IDFA (Holanda), Ventana Sur (Argentina) e
DocMontevideo (Uruguai). No momento, além de continuar desenvolvendo projetos
documentais, está iniciando as atividades na ficção e na animação com séries de TV
em coprodução com outras empresas.

Como prestadora de serviços realiza atualmente trabalhos para a Fundação Roberto


Marinho e para a Giros. Já prestou serviços regulares para a TVZERO e para a
Conspiração Filmes.]

b) Infra-estrutura e equipamentos disponíveis

[A produtora conta com sala de trabalho, ilha de edição, câmera 5D Mark II, lentes, 02
câmeras GoPro Hero 4 – Black e Silver – com acessórios; gravador de som;
microfones; tripé e acessórios diversos.]

c) Quantidade de funcionários fixos e colaboradores


[A proponente trabalha apenas com sócios e colaboradores eventuais vinculados aos
projetos. Por enquanto não existem funcionários contratados regularmente. A
montadora Jordana Berg está vinculada a vários projetos da empresa, inclusive este,
pois mantém parceria com a diretora desde seu primeiro filme, Visita Íntima (2005).]
d) Serviços terceirizados e principais fornecedores
[A empresa presta serviços regularmente a outras produtoras de maior porte. Os mais
importantes e recentes foram com a Conspiração Filmes – coordenação de pós-
produção de 02/2012 a 08/2014; a TvZERO – Coordenação de Fomento e Difusão de
10/2014 a 01/2016; e a Giros – coordenação de pós-produção de 03/2015 até o
presente momento. Atualmente a empresa está realizando ainda a supervisão técnica
do projeto do Acervo do Museu da Imagem e do Som – MIS – do Rio de Janeiro –
contratada pela Fundação Roberto Marinho.]

12.Acordos e Parcerias
(Relacione eventuais parcerias, convênios e acordos efetivados para o desenvolvimento e
realização do projeto, indicando valores, participações, objetivos e compromissos).

[O projeto é de realização relativamente simples e compatível com o histórico de


projetos produzidos pela empresa proponente. Os acordos firmados resumem-se à
equipe do filme, negociada previamente e composta de profissionais que já estiveram
em outras produções da empresa, à exceção da roteirista, diretora assistente e
diretora de produção Juliana Fiori Vonière. Os demais nomes podem ser encontrados
nos créditos do longa-metragem Cativas – Presas pelo Coração e do curta Visita
Íntima. Luciano Coelho, Robertinho Oliveira (Roberto Carlos de Oliveira) e Jordana Berg
fazem parte de um grupo de profissionais que mantém sólida parceria de produção
com a diretora e produtora executiva Joana Nin e com a Sambaqui Cultural. Esta
característica da equipe oferece um conforto para a produção, uma vez que a maior
parte dos profissionais já trabalharam juntos. O mesmo se aplica a Ade Muri,
finalizador e sócio de Joana Nin na empresa proponente. Fichas técnicas dos projetos
citados são encontradas em www.sambaquicultural.com.br.

Os cachês previamente acordados para os profissionais da equipe principal são:


Juliana Fiori Vonière
Roteirista R$ 3 mil
Diretora Assistente R$ 7,5 mil
Diretora de Produção R$ 7,5 mil
Luciano Coelho
Diretor de Fotografia e câmera R$ 9 mil
Roberto Carlos de Oliveira
Técnico de Som direto R$ 9 mil
Jordana Berg
Edição/montagem R$ 20 mil + R$ 12 mil (assistente)

A consultoria da pesquisadora Dandara Ribeiro já serviu de suporte à elaboração do


projeto, uma vez que ela realizou consistente trabalho na comunidade e se dispôs a
auxiliar a produção com informações. A pesquisa da UFPR será devidamente creditada
no documentário.
O ambientalista Valdir Donizete dos Santos realizou a pesquisa para o projeto
conjuntamente com a roteirista e estará à disposição para nos auxiliar com relação aos
agrotóxicos que contaminam a produção dos quilombolas. Para cada um foi previsto
um cachê de R$ 2 mil.]

13.Retorno financeiro das obras já contempladas pelo FSA


(Indique se outras obras da empresa já foram contempladas por outras edições do FSA e qual
foi o retorno financeiro para o Fundo até o presente momento.)

[A produtora nunca teve obras contempladas pelo FSA.]

PLANEJAMENTO E ADEQUAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS

14.Riscos e Oportunidades
(Relacione os pontos críticos para a realização do projeto, indicando as soluções previstas para
a superação de desafios técnicos e/ou dos riscos artísticos/comerciais assumidos).

[A grande dificuldade deste projeto é a de organizar as viagens de produção de forma


a conciliar a agenda dos personagens com a proposta do documentário, uma vez que
se pretende promover o deslocamento deles durante a realização. Para minimizar este
problema foi orçada uma viagem inicial da roteirista, que também é diretora assistente
e diretora de produção, à comunidade e às cidades vizinhas. A proximidade dela com
os personagens previamente à filmagem certamente irá permitir ajustes que visam a
otimizar a produção. ]
15.Exploração Comercial
(Descreva as características contratuais da(s) licença(s) de exploração comercial da obra
seriada, de acordo com os itens abaixo).

a) Há negociação para outras licenças, ou previsão de versão da obra para


exibição em outras janelas de exploração ou territórios?
[não.]
b) Há negociação para o licenciamento da marca em outros produtos?
[não.]
c) Há previsão de continuidade da obra, ou previsão para formação de franquia
ou marca de referência?
[não.]
d) Há capítulo(s), episódio(s) ou temporada(s) realizadas? Houve exibição? Em
quais janelas de exploração (no caso de TV, citar os canais), territórios e períodos?
[não.]
e) Há envolvimento de ações publicitárias que gerem outras receitas para a obra?
Qual o grau de compromisso destas ações?
[não.]
16.Cronograma de Execução Física
1. (Detalhamento das etapas de execução do projeto).
Itens Etapa Data Início Data Fim
1 Preparação [outubro/2016] [Dezembro/2016]
1.1 [Pesquisas teóricas e com consultores] [outubro/2016] [Novembro/2016]
1.2 [Roteiro final] [Novembro/2016] [Dezembro/2016]
2 Pré-produção [Janeiro/2017] [Fevereiro/2017]
2.1 [Seleção de personagens e planejamento de [Janeiro/2017] [Fevereiro/2017]
filmagens]
2.2 [Contratação de equipe e equipamentos] [Janeiro/2017] [Fevereiro/2017]
3 Produção [Março/2017] [Abril/2017]
3.1 [Filmagens] [Março/2017] [Abril/2017]
4 Pós-Produção / Finalização [Abril/2017] [Julho/2017]
4.1 [Montagem] [Abril2017] [Junho/2017]
4.2 [Finalização de som e imagens] [ Junho/2017] [Julho/2017]
4.3 [Master final] [Julho/2017] [Julho/2017
5 Comercialização / Exibição [Julho/2017] [em diante]
5.1 [--] [--] [--]
Prazo total da execução (em meses): [09]
Em qual das etapas se encontra o projeto? [Desenvolvimento]
Locações (Descreva as principais locações e o período de filmagem em cada uma).
Cidade, Estado e País da Locação Período (indicar se dias ou semanas)
[Guaíra e Terra Roxa, PR, Brasil] [2 semanas]
[Presidente Prudente, SP, Brasil] [1/2 semana]
[Santo Antônio do Itambé, MG, Brasil] [1/2 semana]

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

17.Elenco/ Entrevistados
(Relação dos entrevistados e de eventual elenco confirmado – dubladores, atores etc. - para o
documentário, se houver).

[Os filhos de Manoel Ciriaco dos Santos:


Em Guaíra, PR: os mais jovens, Joaquim (55), Geralda (52), Adir (45) e João
Aparecido (42).
Em Presidente Prudente, SP: os quatro irmãos mais velhos, Olegário (78),
Jovelina (73), João Loriano (71) e Eurides (65).
Matheus, professor de capoeira.
Moradores da ALDEIA YVYRUPA.]

18.Equipe Técnica
(Relação de equipe técnica confirmada para a realização da obra cinematográfica. Indicar
nome, função, principais realizações e resultados profissionais dos membros da equipe
confirmados, se houver).

[Equipe

Luciano Coelho - Diretor de Fotografia


Luciano Coelho formou-se cineteleasta com especialidade em direção pela Escuela
Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de Los Baños – Cuba, em 1995. É
diretor de fotografia do longa-metragem Cativas – Presas pelo Coração (2013), de
Joana Nin, e do curta-metragem Visita Íntima (2004), de Joana Nin. Em 2014 dirigiu o
documentário musical A Linha Fria do Horizonte, do qual é também diretor de
fotografia. É também diretor dos curtas Vazio (2014); Uns Braços (2012), baseado em
um conto do escritor brasileiro Machado de Assis; e Medo de Sangue (2011). Assina a
direção de fotografia do curta Vida de Balcão (2007) e dos longas Caras de um
Carnaval (2010); Música Subterrânea (2008); Pra Ver a Umbanda Passar (2007), entre
outros. Dirigiu e fotografou seu primeiro documentário no Chile, o curta-metragem
História de um Passado Perdido (1998), filmado em 16mm. Entre as produções
ficcionais, destaca-se o média-metragem O Fim do Ciúme (2002) que ganhou, entre
outros prêmios, dois kikitos no Festival de Gramado.

Roberto Carlos de Oliveira - técnico de som direto


Alguns trabalhos realizados:
#Documentário "Ariano conta o nordeste" com Ariano Suassuna em 7 estados do
nordeste pelo SESC/RJ com direção de Rosemberg Kariry;
#Documentário "Caminho da Escola" em 9 estados brasileiros de Heloiza Passos; #Série
"Ernesto, o caçador de monstros e outras porcarias", 13 episódios pela produtora 3
Tabelas Filmes do Rio de Janeiro. #Longa metragem 'Dois filhos de Francisco', captação
de som ambiente. #"Cinco Vezes Chico, o velho Chico e sua gente", longa-metragem
documentário de Izabella Faya, como Técnico de som. #Longa metragem " A Tímida
Luz da Vela" do Ator/Diretor Jackson Antunes. #Cativas - Presas pelo Coração, longa
metragem de Joana Nin como técnico de som direto; Prêmio de melhor som direto
com o filme " O Cortejo" de Marcos Saboia no VI Festival de Cinema de Maringá.
Prêmio de melhor roteiro e atriz no festival de cinema de Pinhais com o curta "Radinho
de Pilha".

Jordana Berg – montagem


Experiente montadora de documentários, deu a forma final a todos os filmes de
Eduardo Coutinho desde Santo Forte, em fins dos anos 1990, até o último, Últimas
Conversas, concluído pós a morte do diretor. Editou também A Alma da Gente, Diário
de uma Busca, Marcelo Yuka no Caminho das Setas, Uma Noite em 67, Raça, O
Tempo e o Lugar, Oscar Niemeyer – A Vida é um Sopro e Família Braz, entre muitos
outros. No campo da ficção, montou Bendito Fruto, Villa Lobos – Uma Vida de Paixão
(com Eduardo Escorel) e Todo Mundo Tem Problemas Sexuais. Assina, ainda, a
edição de curtas-metragens, clipes, reportagens, programas e minisséries de TV no
Brasil e na França. Na parceria com Joana Nin e com a Sambaqui Cultural editou o
curta-metragem Visita Íntima e o longa-metragem Cativas – Presas pelo Coração.

Coordenação de pós-produção - Ade Muri


Finalizador de cinema e vídeo desde 2000 – sócio da proponente Sambaqui
Cultural. É Coordenador de Pós-produção da Giros Audiovisual desde fevereiro de
2015, onde finalizou o longa Menino 23, em lançamento, e diversos produtos para TV,
como Samba da Gamboa (TV Brasil); Escola de Pilotos – reality-show em produção
para o canal +Globosat, Rua para Toda Gula, para o Discovery TLC, entre outros. É
sócio da Sambaqui Cultural desde 2011, onde finalizou o telefilme documentário Uma
Gôndola para Nova Veneza (2014 - Canal Brasil) e o longa-metragem Cativas –
Presas pelo Coração (2013 - coprodução com o GNT), a série Rio de Bicicleta (2015 -
Riofilme), entre outras produções. Pela empresa atualmente também presta serviços
de consultoria técnica para o acervo do MIS – Museu da Imagem e do Som, um
projeto da Fundação Roberto Marinho. Foi coordenador de pós-produção na
Conspiração Filmes de 2012 a 2014, que na época produzia programa de destaque,
como Vai que Cola/Multishow, Bela Cozinha (GNT), Mundo sem Mulheres (GNT e
Fantástico – TV Globo), entre outros. Finalizou produtos televisivos de grande impacto,
como a série Amor em 4 Atos - TV Globo, quando Gerente de Pós-produção dos
Estúdios Mega (SP - 2007 a 2011). Atuou ainda como coordenador de pós-produção
na Teleimage (Grupo Casablanca/SP - 2000 a 2006); e Gerente de operações da
Vídeo Engenharia (2006/2007). Participou da finalização de dezenas de longas-
metragens, entre os quais Deus É Brasileiro, Se Eu Fosse Você, O Bem Amado, Casa
de Areia e mais recentemente Agamenon. Realizou ainda e Coordenação Técnica de
projetos de restauração de cinema (Macunaíma, Pelé Eterno, A Idade da Terra e O
Leão de Sete Cabeças).

Consultores
Dandara dos Santos Damas Ribeiro – Antropóloga
Mestre em Antropologia pelo Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da
UFPR (2013-2015). Graduada em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR)
(2006-2010). Pesquisa atualmente sobre a importância dos processos de deslocamento
na elaboração identitária da Comunidade Quilombola Manoel Ciriaco dos Santos,
localizada em Guaíra/PR, fronteira com o Paraguai. Tem experiência na atuação com
comunidades tradicionais e segurança alimentar e nutricional e meio ambiente como
assessora jurídica do Ministério Público do Estado do Paraná - MPPR - Centro de Apoio
Direitos Humanos - 2011 a 2013 - e Centro de Apoio Meio Ambiente.

Valdir Donizete de Moraes – Ambientalista


Conselheiro do Conselho Estadual de Saúde do Paraná-CES/PR, no período 2001/2010,
onde coordenou a Comissão de Vigilância Sanitária e Meio Ambiente, Organizando a
Conferência Estadual de Saúde Ambiental, em outubro de 2009 e o Seminário
Contaminantes Ambientais e seus Impactos na Saúde, em novembro de 2010, entre
outros eventos. Membro do Fórum Estadual de Combate aos Agrotóxicos, do Fórum
Estadual para o Controle do Tabaco e da Associação de Consumidores de Produtos
Orgânicos do Paraná - Acopa.]

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