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Moçambique: Inquérito Demográfico E de Saúde, 2022-23

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MOÇAMBIQUE

Inquérito DemogrÁfico e
de SaÚde, 2022–23
Relatório Definitivo
Moçambique

Inquérito Demográfico e de Saúde


2022–23
Relatório Definitivo

Instituto Nacional de Estatística


Maputo, Moçambique

The DHS Program


ICF
Rockville, Maryland, USA

Maio 2024

MINISTÉRIO DA SAÚDE
O Inquérito Demográfico e de Saúde 2022–23 em Moçambique (IDS 2022–23) foi implementado pelo Instituto
Nacional de Estatística. O IDS 2022–23 foi financiado pelo Governo de Moçambique, Agência dos Estados
Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Banco Mundial, UNICEF, Foreign, Commonwealth &
Development Office of the United Kingdom (FCDO), Alto Comissariado do Canadá e Gavi, the Vaccine Alliance.
O ICF forneceu assistência técnica por meio do DHS Program, um projeto financiado pela USAID que fornece
apoio e assistência técnica na implementação de inquéritos demográficos e de saúde em países de todo o mundo.

Informações adicionais sobre o IDS 2022–23 podem ser obtidas no Instituto Nacional de Estatística, Avenida 24
de Julho, 1989, Maputo, Moçambique; caixa postal número 493, telefones (+258) 21 356 700; fax: (258) 21327
927; email: info@ine.gov.mz; internet: www.ine.gov.mz.

Informações sobre o DHS Program podem ser obtidas no ICF, 530 Gaither Road, Suite 500, Rockville, MD 20850,
EUA; telefone: +1-301-407-6500; fax: +1-301-407-6501; email: info@DHSprogram.com; internet:
www.DHSprogram.com.

O conteúdo deste relatório é de responsabilidade exclusiva do INE e do ICF e não reflecte necessariamente as
opiniões da USAID, do Governo dos Estados Unidos ou de outras agências doadoras.

Foto da capa de Hush Naidoo Jade Photography no Unsplash

Citação recomendada:

Instituto Nacional de Estatística (INE) e ICF. 2024. Inquérito Demográfico e de Saúde em Moçambique 2022–23.
Maputo, Moçambique e Rockville, Maryland, EUA: INE e ICF.
ÍNDICE

QUADROS E GRÁFICOS .......................................................................................................................... xi


PREFÁCIO................................................................................................................................................ xxv
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ............................................................................................xxvii
LER E COMPREENDER QUADROS DO MOÇAMBIQUE INQUÉRITO DEMOGRÁFICO
E DE SAÚDE 2022–23 ............................................................................................................... xxix
INDICADORES DOS OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL .................xxxvii
MAPA DE MOÇAMBIQUE....................................................................................................................... xl

1 INTRODUÇÃO E METODOLOGIA DO INQUÉRITO ............................................................ 1


1.1 Objectivos do Inquérito ............................................................................................ 1
1.2 Desenho da Amostra................................................................................................. 1
1.3 Questionários ........................................................................................................... 2
1.4 Antropometria, Teste de Anemia, Malária e Teste de Qualidade da Água.................. 4
1.4.1 Antropometria ........................................................................................................ 4
1.4.2 Anemia ................................................................................................................... 5
1.4.3 Malária ................................................................................................................... 5
1.4.4 Teste de Qualidade da Água .................................................................................. 5
1.5 Formação de Formadores e Pré-teste ................................................................................... 5
1.6 Formação do Pessoal de Campo .......................................................................................... 6
1.7 Recolha de Dados no Campo............................................................................................... 6
1.8 Processamento de Dados ..................................................................................................... 6
1.9 Taxas de Resposta ............................................................................................................... 7

2 CARACTERÍSTICAS DA HABITAÇÃO, AGREGADOS FAMILIARES E DA


POPULAÇÃO ................................................................................................................................. 9
2.1 Características Da Habitação .................................................................................... 9
2.1.1 Dados Recolhidos sobre Tecnologias e Combustíveis Limpos .................... 10
2.1.2 Uso de Tecnologias e Combustível Limpos para Cozinhar ......................... 10
2.1.3 Uso de Tecnologias e Combustível Limpos para Aquecimento
e Iluminacao .............................................................................................. 10
2.1.4 Dependência Primária de Tecnologias e Combustíveis Limpos................... 11
2.2 Património dos Agregados Familiares ..................................................................... 11
2.2.1 Bens Duráveis do Agregado Familiar ......................................................... 11
2.2.2 Índice de Riqueza dos Agregados Familiares .............................................. 12
2.3 População e Composição dos Agregados Familiares ............................................... 13
2.4 Condições de Vida das Crianças e Sobrevivência dos Pais ...................................... 14
2.5 Registo de Nascimento ........................................................................................... 15
2.6 Educação ................................................................................................................ 16
2.6.1 Nível de Escolaridade ................................................................................ 16
2.6.2 Frequência do Ensino Primário e Secundário .............................................. 17
2.6.3 Taxa de Participação em Aprendizagem Organizada entre Crianças
de 5 Anos................................................................................................... 18
2.7 Acidentes e Lesões ................................................................................................. 19
2.7.1 Acidentes de Viação ou Despistes .............................................................. 19
2.7.2 Outros Acidentes e Lesões ......................................................................... 20

Índice • iii
3 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS INQUIRIDOS ............................................................. 45
3.1 Características Básicas dos Inquiridos..................................................................... 45
3.2 Educação e Alfabetização ....................................................................................... 46
3.3 Exposição aos Meios de Comunicação de Massas e Uso da Internet ........................ 48
3.4 Emprego................................................................................................................. 49
3.5 Ocupação ............................................................................................................... 50
3.6 Cobertura de Seguro de Saúde ................................................................................ 51
3.7 Consumo de Tabaco ............................................................................................... 51
3.8 Consumo de Álcool ................................................................................................ 51
3.9 Local de Nascimento e Migração Recente............................................................... 52
3.9.1 Tipo de Migração ....................................................................................... 53
3.9.2 Motivo da Migração................................................................................... 53
3.10 Conhecimento sobre Drogas ................................................................................... 53

4 SITUAÇÃO MATRIMONIAL E ACTIVIDADE SEXUAL ..................................................... 87


4.1 Estado Civil............................................................................................................ 87
4.2 Certidão de Casamento ........................................................................................... 88
4.3 Poliginia ................................................................................................................. 88
4.4 Idade à Primeira União ........................................................................................... 89
4.5 Idade à Primeira Relação Sexual ............................................................................. 90
4.6 Actividade Sexual Recente ..................................................................................... 91

5 FECUNDIDADE ......................................................................................................................... 103


5.1 Fecundidade Actual ...............................................................................................103
5.2 Filhos Nascidos Vivos e Sobreviventes..................................................................105
5.3 Intervalos entre os Nascimentos.............................................................................105
5.4 Amenorreia, Abstinência e Insusceptibilidade Pós-parto ........................................106
5.5 Idade à Primeira Menstruação................................................................................107
5.6 Chegada da Menopausa .........................................................................................107
5.7 Idade no Nascimento do Primeiro Filho .................................................................107
5.8 Gravidez na Adolescência .....................................................................................108
5.9 Comportamentos de Saúde Sexual e Reprodutiva antes dos 15 Anos......................108
5.10 Resultados de Gravidez e Taxas de Aborto Induzido ..............................................108
5.11 Aborto Induzido ....................................................................................................109
5.11.1 Conhecimento da Legalidade do Aborto Induzido .....................................109
5.11.2 Fonte de Serviços de Aborto Induzido .......................................................109

6 PREFERÊNCIAS EM RELAÇÃO À FECUNDIDADE ......................................................... 121


6.1 Desejo de Ter Outro Filho .....................................................................................121
6.2 Número Ideal de Filhos .........................................................................................122
6.3 Planeamento dos Nascimentos ...............................................................................123
6.4 Taxa de Fecundidade Desejada ..............................................................................124

7 PLANEAMENTO FAMILIAR .................................................................................................. 133


7.1 Conhecimento e Uso de Contraceptivos .................................................................133
7.1.1 Recurso à Contracepção de Emergência ....................................................136
7.1.2 Conhecimento do Período Fértil ................................................................136
7.2 Fonte de Métodos Contraceptivos Modernos .........................................................136
7.3 Escolha Informada.................................................................................................137
7.4 Descontinuação de Contraceptivo ..........................................................................137
7.5 Procura de Planeamento Familiar...........................................................................138

iv • Índice
7.5.1 Tomada de Decisões sobre Planeamento Familiar e Opinião sobre o
Recurso ao Planeamento Familiar .............................................................140
7.5.2 Exposição a Mensagens de Planeamento Familiar .....................................141
7.6 Contacto entre Não Usuários dos Métodos Contraceptivos e Provedores de
Planeamento Familiar ............................................................................................142

8 MORTALIDADE NEONATAL E INFANTIL ........................................................................ 163


8.1 Mortalidade na Infância .........................................................................................164
8.2 Mortalidade Perinatal ............................................................................................167
8.3 Comportamento Reprodutivo de Alto Risco ...........................................................168

9 CUIDADOS DE SAÚDE MATERNA ....................................................................................... 175


9.1 Cobertura e Conteúdo dos Cuidados Pré-natais ......................................................176
9.1.1 Profissionais Qualificados .........................................................................176
9.1.2 Momento do Início e Número de Consultas CPN ......................................177
9.1.3 Razões para Adiar ou Faltar a Consultas Pré-natais ...................................178
9.2 Componentes das Consultas Pré-natais ..................................................................178
9.2.1 Suplementação com Ferro e Desparasitação durante a Gravidez ................179
9.2.2 Fonte de Suplementos Contendo Ferro ......................................................180
9.3 Proteção Contra o Tétano Neonatal ........................................................................180
9.4 Serviços de Parto ...................................................................................................181
9.4.1 Partos Institucionais ..................................................................................181
9.4.2 Razões para Não Fazer o Parto Numa Unidade Sanitária ...........................182
9.4.3 Parto por Cesariana ...................................................................................182
9.4.4 Assistência de Profissionais Qualificados Durante o Parto .........................183
9.4.5 Tempo de Permanência na Unidade Sanitária após o Nascimento ..............183
9.5 Cuidados Pós-natais ..............................................................................................183
9.5.1 Cuidados Pós-natais para as Mães .............................................................183
9.5.2 Exame de Saúde Pós-natal para os Recém-nascidos...................................184
9.5.3 Exame de Saúde Pós-natal para a Mãe e o Recém-nascido ........................185
9.6 Envolvimento dos Homens nos Cuidados de Saúde Materna ..................................185
9.7 Exames para o Cancro da Mama ............................................................................186
9.8 Problemas no Acesso aos Cuidados de Saúde ........................................................186
9.9 Distância e Meios de Transporte para a Unidade Sanitária Mais Próxima ...............187
9.10 Fístula ...................................................................................................................187
9.10.1 Experiência e Conhecimento sobre Fístula ................................................187
9.10.2 Causas Indicadas de Sintomas de Fístula ...................................................187
9.10.3 Procura de Cuidados para Sintomas de Fístula...........................................187
9.10.4 Tipo de Prestador de Cuidados e Resultado do Tratamento ........................188
9.10.5 Razões para Não Procurar Tratamento para Sintomas de Fístula ................188

10 SAÚDE INFANTIL..................................................................................................................... 217


10.1 Peso e Tamanho da Criança à Nascença .................................................................217
10.2 Vacinação das Crianças .........................................................................................218
10.2.1 Posse e Disponibilidade de Cartão de Vacinação .......................................218
10.2.2 Cobertura de Antigénios Básicos ...............................................................219
10.2.3 Cobertura Segundo o Calendário Nacional de Vacinação...........................219
10.2.4 Fonte de Vacinas.......................................................................................221
10.2.5 Razões para Não Receber Nenhuma Vacina ou para Faltar ou
Adiar Vacinas ...........................................................................................221

Índice • v
10.3 Sintomas de Infecção Respiratória Aguda e Comportamento na Procura
de Cuidados...........................................................................................................222
10.4 Febre e Comportamento na Procura de Cuidados ...................................................222
10.5 Doenças Diarreicas ................................................................................................222
10.5.1 Diarreia e Comportamentos na Procura de Cuidados .................................223
10.5.2 Práticas de Alimentação durante a Diarreia ...............................................223
10.5.3 Terapia de Rehidratação Oral, Zinco, Alimentação Continuada e
Outros Tratamentos...................................................................................224
10.5.4 Fonte de Aconselhamento ou Tratamento da Diarreia ................................225
10.5.5 Razões para não Procurar Aconselhamento ou Tratamento para as
Doenças da Infância ..................................................................................225

11 NUTRIÇÃO DE CRIANÇAS E ADULTOS ............................................................................. 241


11.1 Estado Nutricional das Crianças ............................................................................242
11.2 Monitoria do Crescimento das Crianças .................................................................245
11.3 Práticas de Alimentação de Lactentes e Crianças Pequenas ....................................246
11.3.1 Início Precoce da Amamentação e Amamentação Exclusiva nos
Primeiros 2 Dias após o Nascimento .........................................................246
11.3.2 Aleitamento Materno Exclusivo e Alimentação com Leite Misto ...............247
11.3.3 Amamentação Contínua e Alimentação a Biberão .....................................248
11.3.4 Introdução de Alimentos Complementares ................................................249
11.3.5 Diversidade Alimentar Mínima, Frequência Mínima de Refeições,
Frequência Mínima de Alimentação com Leite e Dieta Mínima Aceitável....249
11.3.6 Consumo de Bebidas Doces, Consumo de Alimentos Pouco Saudáveis e
Consumo Zero de Legumes ou Frutas entre as Crianças ............................251
11.3.7 Indicadores de Alimentação de Lactentes e Crianças Pequenas (ALCP) ....252
11.4 Aconselhamento sobre Alimentação de Lactentes e Crianças Pequenas ..................252
11.5 Prevalência da Anemia nas Crianças ......................................................................253
11.6 Suplementação e Desparasitação em Crianças........................................................255
11.7 Estado Nutricional das Mulheres ...........................................................................256
11.8 Qualidade da Alimentação das Mulheres ...............................................................258
11.9 Prevalência da Anemia nas Mulheres .....................................................................259
11.10 Presença de Sal Iodado nos Agregados Familiares .................................................260

12 MALÁRIA ................................................................................................................................... 281


12.1 Posse de Redes Tratadas com Insecticida ...............................................................282
12.2 Acesso e Uso de RTI dos Agregados Familiares ....................................................284
12.3 Uso de RTI por Crianças e Mulheres Grávidas.......................................................285
12.4 Razões para Não Utilizar Redes Mosquiteiras ........................................................286
12.5 Malária na Gravidez ..............................................................................................287
12.6 Controlo de casos da Malária nas Crianças ............................................................288
12.6.1 Procura de Cuidados e Diagnóstico de Malária em Crianças com
Menos de 5 Anos com Febre .....................................................................288
12.6.2 Utilização de Antimaláricos Recomendados ..............................................289
12.7 Prevalência de Baixos Níveis de Hemoglobina nas Crianças ..................................289
12.8 Prevalência da Malária nas Crianças ......................................................................290

vi • Índice
13 CONHECIMENTOS, ACTITUDES E COMPORTAMENTOS EM RELAÇÃO AO
HIV E SIDA ................................................................................................................................. 309
13.1 Conhecimento e Actitudes sobre Medicamentos para o Tratamento ou a
Prevenção do HIV .................................................................................................309
13.2 Actitudes Discriminatórias para com Pessoas que Vivem com o HIV .....................310
13.3 Múltiplos Parceiros Sexuais ...................................................................................311
13.4 Cobertura dos Serviços de Testagem de HIV .........................................................312
13.4.1 Testagem de HIV em Mulheres Grávidas ..................................................312
13.4.2 Experiência de Testagem Prévia de HIV ...................................................313
13.4.3 Número de Testes de HIV ao Longo da Vida.............................................314
13.4.4 Conhecimento e Cobertura do Auto-teste de HIV ......................................314
13.5 Revelação, Vergonha e Estigma entre Pessoas Auto-declaradas HIV Positivas.......314
13.6 Auto-declaração de Infecções Sexualmente Transmissíveis ....................................316
13.7 Conhecimento sobre o HIV e SIDA e Comportamentos entre os Jovens .................316
13.7.1 Conhecimento Sobre a Prevenção do HIV .................................................316
13.7.2 Idade na Primeira Relação Sexual Entre os Jovens ....................................317
13.7.3 Relações Sexuais Pré-conjugais ................................................................318
13.7.4 Múltiplos Parceiros Sexuais ......................................................................318
13.7.5 Testes Recentes de HIV ............................................................................318

14 MORTALIDADE ADULTA E MATERNA ............................................................................. 339


14.1 Dados ....................................................................................................................339
14.2 Estimativas Directas da Mortalidade Adulta...........................................................340
14.3 Probabilidades da Mortalidade Adulta ...................................................................341
14.4 Estimativas Directas da Mortalidade Materna ........................................................341
14.5 Tendências na Mortalidade Relacionada com a Gravidez .......................................343

15 EMPODERAMENTO DAS MULHERES ................................................................................ 347


15.1 Emprego das Mulheres e Homens Casados/em União Marital ................................347
15.2 Controlo Sobre os Rendimentos das Mulheres .......................................................349
15.3 Controlo Sobre os Rendimentos dos Homens .........................................................350
15.4 Posse de Bens por Mulheres e Homens ..................................................................350
15.4.1 Titularidade da Casa ou Terreno e Documentação de Propriedade .............350
15.4.2 Posse e Utilização de Telemóveis e Contas Bancárias ...............................351
15.5 Participação na Tomada de Decisões .....................................................................352
15.6 Actitudes em Relação à Violência Doméstica ........................................................353
15.7 Negociação de Relações Sexuais ...........................................................................353
15.8 Participação das Mulheres na Tomada de Decisões sobre Saúde Sexual
e Reprodutiva ........................................................................................................354

16 ÁGUA E SANEAMENTO NO AGREGADO FAMILIAR ..................................................... 375


16.1 Fontes de Água, Disponibilização e Tratamento de Água Para Beber .....................376
16.1.1 Níveis de Serviço para Água Usada para Beber .........................................377
16.1.2 Uso de Múltiplas Fontes de Água ..............................................................378
16.1.3 Fontes de Água para Outros Fins que Não o Consumo ..............................379
16.1.4 Pessoa que Busca Água para Beber e Tempo Despendido .........................379
16.1.5 Disponibilidade da Água para Beber .........................................................379
16.1.6 Armazenamento da Água para Beber ........................................................380
16.1.7 Aceitabilidade e Tratamento da Água para Beber ......................................380
16.2 Qualidade da Água para Beber na Fonte ................................................................381
16.3 Qualidade da Água para Beber Encontrada nos Agregados Familiares ...................381

Índice • vii
16.4 Água para Beber Gerida de Forma Segura .............................................................382
16.5 Infraestruturas de Saneamento ...............................................................................382
16.5.1 Níveis de Serviço para Saneamento ...........................................................383
16.5.2 Privacidade, Acesso e Segurança para Infraestruturas Sanitárias ................384
16.5.3 Remoção e Eliminação de Lamas Fecais ...................................................384
16.6 Eliminação de Fezes de Criança.............................................................................385
16.7 Eliminação de Resíduos Sólidos e Líquidos ...........................................................386
16.8 Lavagem das Mãos ................................................................................................386
16.9 Higiene Menstrual .................................................................................................387

17 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA ...................................................................................................... 415


17.1 Medição da Violência ............................................................................................417
17.2 Experiência de Violência Física .............................................................................418
17.2.1 Perpetradores de Violência Física..............................................................418
17.2.2 Experiência de Violência Física durante a Gravidez ..................................419
17.3 Experiência de Violência Sexual............................................................................419
17.3.1 Prevalência da Violência Sexual................................................................419
17.3.2 Perpetradores de Violência Sexual ............................................................419
17.3.3 Experiência de Violência Sexual por Parte de um Parceiro Não Íntimo ......420
17.3.4 Idade na Primeira Experiência de Violência Sexual ...................................420
17.4 Experiência de Diferentes Formas de Violência .....................................................420
17.5 Formas de Comportamentos de Controlo e Violência por Parte do
Parceiro Íntimo ......................................................................................................420
17.5.1 Prevalência dos Comportamentos de Controlo e da Violência por Parte
do Parceiro Íntimo ....................................................................................420
17.5.2 Prevalência da Violência por Parte do Parceiro Íntimo Perpetrada pelo
Cônjuge/Parceiro Íntimo Actual ou Mais Recente .....................................421
17.5.3 Violência por Parte do Parceiro Íntimo nos Últimos Doze Meses
Perpetrada por Qualquer Cônjuge/Parceiro Íntimo .....................................424
17.6 Lesões em Mulheres e Homens Devido a Violência por Parceiro Íntimo ................424
17.7 Violência Iniciada por Mulheres e Homens Contra Cônjuges/Parceiros Íntimos .....425
17.8 Procura de Ajuda entre as Vítimas de Violência.....................................................425

18 DOENÇAS CRÓNICAS E TUBERCULOSE .......................................................................... 457


18.1 Conhecimento e Historial De Pressão Arterial Elevada ..........................................458
18.2 Conhecimento e Historial de Diabetes ...................................................................458
18.3 Diagnóstico e Tratamento de Doenças Cardíacas e Doenças Cardíacas Crónicas ....459
18.4 Diagnóstico e Tratamento de Doenças Pulmonares e Doenças Pulmonares
Crónicas ................................................................................................................459
18.5 Conhecimento e Experiência no Rastreio do Cancro do Colo do Útero...................459
18.6 Conhecimentos sobre a Epilepsia ...........................................................................460
18.7 Conhecimentos dos Inquiridos sobre a Tuberculose ...............................................461
18.7.1 Sensibilização para a Tuberculose e Conhecimento de que a Tuberculose
Pode Ser Curada .......................................................................................461
18.7.2 Conhecimento dos Sintomas Específicos da Tuberculose ..........................462
18.7.3 Conhecimento da Causa da Tuberculose e do Modo de Transmissão .........462
18.7.4 Mortes de Membros do Agregado Familiar Devido a Tuberculose .............463
18.7.5 Actitudes Relativamente às Pessoas com Tuberculose ...............................463

viii • Índice
19 SAÚDE MENTAL....................................................................................................................... 477
19.1 Conhecimentos sobre Saúde Mental ......................................................................478
19.2 Sintomas de Ansiedade ..........................................................................................478
19.3 Sintomas de Depressão ..........................................................................................480
19.4 Procura de Cuidados e Tratamento para Sintomas de Ansiedade ou Depressão.......481
19.5 Prevalência de Sintomas de Ansiedade e Depressão Ajustada para Tratamento ......482
19.6 Ideação e Tentativas de Suicídio ............................................................................482

20 DIFICULDADES FUNCIONAIS PARA ADULTOS E CRIANÇAS, DISCIPLINA


INFANTIL E DESENVOLVIMENTO NA PRIMEIRA INFÂNCIA .................................... 495
20.1 Deficiência Funcional em Adultos e Crianças com 5 ou Mais Anos de Idade .........496
20.2 Funcionamento da Criança ....................................................................................498
20.2.1 Funcionamento das Crianças de 2–4 Anos.................................................498
20.2.2 Funcionamento das Crianças de 5–17 Anos ...............................................499
20.2.3 Utilização de Dispositivos de Assistência (Crianças de 2–4 Anos).............499
20.2.4 Uso de Dispositivos de Assistência (Crianças de 5–17 Anos) ....................499
20.3 Disciplina das Crianças .........................................................................................500
20.3.1 Subclasse e Formas de Práticas Disciplinares ............................................500
20.3.2 Actitudes em Relação ao Castigo Físico ....................................................501
20.4 Índice de Desenvolvimento na Primeira Infância 2030 ...........................................501

REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................ 515

Apêndice A DESENHO DA AMOSTRA ......................................................................................... 521


A.1 Introdução .............................................................................................................521
A.2 Quadro da Amostra ...............................................................................................522
A.3 Desenho e Implementação da Amostra ..................................................................523
A.4 Probabilidades de Amostra e Ponderações de Amostragem ....................................524
A.5 Implementação do Inquérito ..................................................................................526

Apêndice B ESTIMATIVAS DE ERROS DE AMOSTRAGEM ................................................... 529

Apêndice C QUADROS DA QUALIDADE DOS DADOS ............................................................. 567

Apêndice D QUADROS DE QUALIDADE DA ÁGUA DE ACORDO COM A DEFINIÇÃO


MOÇAMBICANA DE FONTE MELHORADA DE ÁGUA PARA BEBER .......... 585

Apêndice E PESSOAL DO INQUÉRITO........................................................................................ 599

Apêndice F QUESTIONÁRIOS ....................................................................................................... 605


Questionário do Agregado Familiar .............................................................................................. 607
Questionário das Mulheres ............................................................................................................ 643
Questionário do Homens ............................................................................................................... 739
Re-medição de Dados Antropométricos........................................................................................ 799
Questionário da Qualidade da Água.............................................................................................. 801
Questionário do(a) Inquiridor(a) ................................................................................................... 807

Índice • ix
QUADROS E GRÁFICOS

1 INTRODUÇÃO E METODOLOGIA DO INQUÉRITO .................................................... 1


Quadro 1.1 Resultados das entrevistas aos agregados familiares e individuais ........................ 7

2 CARACTERÍSTICAS DA HABITAÇÃO, AGREGADOS FAMILIARES E DA


POPULAÇÃO ................................................................................................................................. 9
Quadro 2.1 Características dos agregados familiares: Habitação ........................................... 22
Quadro 2.2 Características dos agregados familiares: Cozinha .............................................. 23
Quadro 2.3 Características dos agregados familiares: Aquecimento e iluminação ................ 24
Quadro 2.4 Principal tecnologia e fonte de energias limpas ................................................... 25
Quadro 2.5 Bens dos agregados familiares ............................................................................. 26
Quadro 2.6 Quintis de riqueza ................................................................................................ 26
Quadro 2.7 População presente dos agregados familiares por idade, sexo e área de
residência ............................................................................................................. 27
Quadro 2.8 Composição dos agregado familiar ...................................................................... 28
Quadro 2.9 Condições de vida das crianças e orfandade ........................................................ 29
Quadro 2.10 Registo dos nascimentos das crianças com menos de 5 anos .............................. 30
Quadro 2.11.1 Nível de ensino da população feminina dos agregados familiares....................... 31
Quadro 2.11.2 Nível de ensino da população masculina dos agregados familiares ..................... 32
Quadro 2.12 Taxas de frequência escolar ................................................................................. 33
Quadro 2.13 Taxa de participação na aprendizagem organizada .............................................. 35
Quadro 2.14 Mortes e lesões resultantes de acidentes de viação .............................................. 36
Quadro 2.15 Tipos de acidentes de viação................................................................................ 37
Quadro 2.16 Lesões resultantes de acidentes de viação ............................................................ 38
Quadro 2.17 Problemas de saúde persistentes resultantes de acidentes de viação.................... 39
Quadro 2.18 Mortes e lesões resultantes de outros incidentes diferentes de acidentes
rodoviários ........................................................................................................... 40
Quadro 2.19 Mecanismo de morte ou lesão que não envolve acidentes de viação ................... 41
Quadro 2.20 Tipos de incidentes diferentes de acidentes rodoviários ...................................... 42
Quadro 2.21 Tipos de lesões causadas por acidentes diferentes de acidentes rodoviários ....... 43
Quadro 2.22 Problemas de saúde persistentes devidos a incidentes diferentes de
acidentes rodoviários ........................................................................................... 44

Gráfico 2.1 Tendências de posse de energia eléctrica ............................................................. 10


Gráfico 2.2 Recurso primário a tecnologias e combustíveis limpos ....................................... 11
Gráfico 2.3 Tendências na posse de rádio/televisão ............................................................... 11
Gráfico 2.4 Quintis de Riqueza do agregado familiar por residência ..................................... 12
Gráfico 2.5 Pirâmide da população ......................................................................................... 13
Gráfico 2.6 População dos agregados familiares sem instrução ............................................. 17

Mapa 2.1 Orfandade por província ...................................................................................... 15


Mapa 2.2 Registo de nascimento por província ................................................................... 16

3 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS INQUIRIDOS ............................................................. 45


Quadro 3.1 Características seleccionadas dos entrevistados................................................... 55
Quadro 3.2.1 Nível de escolaridade: Mulheres .......................................................................... 56
Quadro 3.2.2 Nível de escolaridade: Homens............................................................................ 57
Quadro 3.3.1 Alfabetismo: Mulheres......................................................................................... 58

Quadros e Gráficos • xi
Quadro 3.3.2 Alfabetismo: Homens .......................................................................................... 59
Quadro 3.4.1 Exposição aos meios de comunicação de massas: Mulheres ............................... 60
Quadro 3.4.2 Exposição aos meios de comunicação de massas: Homens ................................. 61
Quadro 3.5.1 Utilização da Internet: Mulheres .......................................................................... 62
Quadro 3.5.2 Utilização da Internet: Homens............................................................................ 63
Quadro 3.6.1 Situação laboral: Mulheres .................................................................................. 64
Quadro 3.6.2 Situação laboral: Homens .................................................................................... 65
Quadro 3.7.1 Ocupação: Mulheres ............................................................................................ 66
Quadro 3.7.2 Ocupação: Homens .............................................................................................. 67
Quadro 3.8 Tipo de emprego: Mulheres ................................................................................. 68
Quadro 3.9.1 Cobertura de seguro de saúde: Mulheres ............................................................. 69
Quadro 3.9.2 Cobertura de seguro de saúde: Homens ............................................................... 70
Quadro 3.10.1 Fumantes de tabaco: Mulheres............................................................................. 71
Quadro 3.10.2 Fumantes de tabaco: Homens .............................................................................. 72
Quadro 3.11 Número médio de cigarros fumados diariamente: Homens ................................. 73
Quadro 3.12 Consumo de tabaco sem fumo e de qualquer outro tipo de tabaco ...................... 73
Quadro 3.13 Consumo de qualquer tipo de tabaco por características seleccionadas .............. 74
Quadro 3.14.1 Consumo de álcool: Mulheres.............................................................................. 75
Quadro 3.14.2 Consumo de álcool: Homens ............................................................................... 76
Quadro 3.15.1 Número habitual de bebidas alcoólicas ingeridas: Mulheres ............................... 77
Quadro 3.15.2 Número habitual de bebidas alcoólicas ingeridas: Homens ................................. 78
Quadro 3.16.1 Local de nascimento e migração recente: Mulheres ............................................ 79
Quadro 3.16.2 Local de nascimento e migração recente: Homens .............................................. 80
Quadro 3.17 Tipo de migração ................................................................................................. 81
Quadro 3.18.1 Motivo para a migração: Mulheres ...................................................................... 82
Quadro 3.18.2 Motivo para a migração: Homens ........................................................................ 83
Quadro 3.19.1 Conhecimento sobre drogas: Mulheres ................................................................ 84
Quadro 3.19.2 Conhecimento sobre drogas: Homens.................................................................. 85

Gráfico 3.1 Educação dos inquiridos ...................................................................................... 46


Gráfico 3.2 Exposição aos meios de comunicação de massas ................................................ 48
Gráfico 3.3 Exposição aos meios de comunicação social: Mulheres ...................................... 48
Gráfico 3.4 Utilização da Internet por área de residência ....................................................... 49
Gráfico 3.5 Situação laboral por número de filhos vivos ........................................................ 50
Gráfico 3.6 Ocupação ............................................................................................................. 50

Mapa 3.1 Educação por província........................................................................................ 47

4 SITUAÇÃO MATRIMONIAL E ACTIVIDADE SEXUAL ..................................................... 87


Quadro 4.1 Estado civil actual ................................................................................................ 92
Quadro 4.2 Certidão de casamento ......................................................................................... 93
Quadro 4.3.1 Número de co-esposas: Mulheres ........................................................................ 94
Quadro 4.3.2 Número de esposas: Homens ............................................................................... 95
Quadro 4.4 Idade à primeira união ......................................................................................... 96
Quadro 4.5 Idade mediana à primeira união segundo características seleccionadas .............. 97
Quadro 4.6 Idade à primeira relação sexual............................................................................ 98
Quadro 4.7 Idade mediana à primeira relação sexual segundo características
seleccionadas ....................................................................................................... 99
Quadro 4.8.1 Actividade sexual recente: Mulheres ................................................................. 100
Quadro 4.8.2 Actividade sexual recente: Homens ................................................................... 101

xii • Quadros e Gráficos


Gráfico 4.1 Estado civil .......................................................................................................... 88
Gráfico 4.2 Idade mediana à primeira relação sexual e à primeira união ............................... 90
Gráfico 4.3 Tendências nas relações sexuais precoces ........................................................... 90

Mapa 4.1 Poliginia por província ......................................................................................... 89

5 FECUNDIDADE ......................................................................................................................... 103


Quadro 5.1 Fecundidade actual............................................................................................. 110
Quadro 5.2 Fecundidade segundo características seleccionadas .......................................... 111
Quadro 5.3.1 Tendências em taxas de fecundidade por idade ................................................. 112
Quadro 5.3.2 Tendências da taxa global de fecundidade e taxas específicas de
fecundidade por idade ........................................................................................ 112
Quadro 5.4 Filhos nascidos vivos e sobreviventes ............................................................... 112
Quadro 5.5 Intervalos entre os nascimentos ......................................................................... 113
Quadro 5.6 Amenorreia, abstinência e insusceptibilidade pós-parto .................................... 114
Quadro 5.7 Duração mediana da amenorreia, abstinência e insusceptibilidade pós-
parto ................................................................................................................... 114
Quadro 5.8 Idade à primeira menstruação ............................................................................ 115
Quadro 5.9 Menopausa ......................................................................................................... 115
Quadro 5.10 Idade no nascimento do primeiro filho .............................................................. 115
Quadro 5.11 Idade mediana ao nascimento do primeiro filho ................................................ 116
Quadro 5.12 Gravidez na adolescência ................................................................................... 117
Quadro 5.13 Comportamentos de saúde sexual e reprodutiva antes dos 15 anos ................... 117
Quadro 5.14 Gravidez segundo características seleccionadas ................................................ 118
Quadro 5.15 Taxas de aborto induzido ................................................................................... 118
Quadro 5.16 Conhecimento da legalidade do aborto induzido ............................................... 119
Quadro 5.17 Fonte de serviços de aborto induzido ................................................................. 119
Quadro 5.18 Receitas e local onde os comprimidos foram tomados para abortos
médicos .............................................................................................................. 120

Gráfico 5.1 Tendências da fecundidade por área de residência ............................................ 104


Gráfico 5.2 Tendências na taxa específica de fecundidade por idade ................................... 104
Gráfico 5.3 Intervalos entre os nascimentos ......................................................................... 106
Gráfico 5.4 Comportamento de saúde sexual e reprodutiva antes dos 15 anos .................... 108
Gráfico 5.5 Resultado de gravidez ........................................................................................ 109

Mapa 5.1 Fecundidade por província ................................................................................. 105

6 PREFERÊNCIAS EM RELAÇÃO À FECUNDIDADE ......................................................... 121


Quadro 6.1 Preferências de fecundidade por número de filhos vivos ................................... 125
Quadro 6.2.1 Desejo de limitar a procriação: Mulheres .......................................................... 126
Quadro 6.2.2 Desejo de limitar a procriação: Homens ............................................................ 127
Quadro 6.3 Número ideal de filhos por número de filhos vivos ........................................... 128
Quadro 6.4 Número médio ideal de filhos segundo características seleccionadas ............... 129
Quadro 6.5 Planeamento da gravidez ................................................................................... 130
Quadro 6.6 Taxa de fecundidade desejada............................................................................ 131

Gráfico 6.1 Tendências no desejo de limitar a procriação por número de filhos vivos ........ 122
Gráfico 6.2 Número ideal de filhos ....................................................................................... 123
Gráfico 6.3 Planeamento da gravidez ................................................................................... 123
Gráfico 6.4 Tendências das taxas de fecundidade desejada e real ........................................ 124

Quadros e Gráficos • xiii


7 PLANEAMENTO FAMILIAR .................................................................................................. 133
Quadro 7.1 Conhecimento de métodos contraceptivos ......................................................... 144
Quadro 7.2 Conhecimento de métodos contraceptivos segundo características
seleccionadas ..................................................................................................... 145
Quadro 7.3 Uso actual de contraceptivos por idade.............................................................. 146
Quadro 7.4.1 Tendências no uso actual de contraceptivos ...................................................... 147
Quadro 7.4.2 Uso actual de contraceptivos segundo características seleccionadas ................. 148
Quadro 7.5 Momento da esterilização .................................................................................. 149
Quadro 7.6 Uso do DMPA-SC/Sayana Press ....................................................................... 149
Quadro 7.7 Uso de contraceptivo de emergência ................................................................. 150
Quadro 7.8 Conhecimento do período fértil ......................................................................... 150
Quadro 7.9 Conhecimento do período fértil por idade ......................................................... 151
Quadro 7.10 Fonte de métodos contraceptivos modernos ...................................................... 151
Quadro 7.11 Escolha informada ............................................................................................. 152
Quadro 7.12 Taxas de descontinuação de contraceptivos nos 12 meses ................................ 153
Quadro 7.13 Razões para a descontinuação ............................................................................ 153
Quadro 7.14.1 Necessidade e procura de planeamento familiar entre as mulheres
actualmente casadas/em união marital ............................................................... 154
Quadro 7.14.2 Necessidade e procura de planeamento familiar entre todas as mulheres e
todas as mulheres não casadas/em união marital, mas sexualmente activas ...... 155
Quadro 7.15 Tomada de decisões sobre planeamento familiar............................................... 156
Quadro 7.16 Tomada de decisões sobre planeamento familiar por características
seleccionadas ..................................................................................................... 157
Quadro 7.17 Pressão para engravidar ..................................................................................... 158
Quadro 7.18 Uso futuro de contraceptivos ............................................................................. 159
Quadro 7.19.1 Exposição a mensagens de planeamento familiar: Mulheres ............................. 159
Quadro 7.19.2 Exposição a mensagens de planeamento familiar: Homens............................... 160
Quadro 7.20 Contacto entre não usuários de métodos contraceptivos e provedores de
planeamento familiar ......................................................................................... 161

Gráfico 7.1 Utilização de contraceptivos .............................................................................. 134


Gráfico 7.2 Tendências na utilização de contraceptivos ....................................................... 134
Gráfico 7.3 Fonte de métodos contraceptivos modernos ...................................................... 137
Gráfico 7.4 Taxas de descontinuação de contraceptivos ....................................................... 138
Gráfico 7.5 Procura de planeamento familiar ....................................................................... 139
Gráfico 7.6 Tendências na procura de planeamento familiar ................................................ 139

Mapa 7.1 Utilização de contraceptivos modernos por província ....................................... 135


Mapa 7.2 Necessidades não satisfeitas por província ........................................................ 140

8 MORTALIDADE NEONATAL E INFANTIL ........................................................................ 163


Quadro 8.1 Mortalidade infantil e na infância ...................................................................... 170
Quadro 8.2 Taxas de mortalidade infantil e na infância nos 5 anos anteriores ao
inquérito, segundo características seleccionadas ............................................... 170
Quadro 8.3 Taxas de mortalidade infantil e na infância nos 10 anos anteriores ao
inquérito, segundo características seleccionadas ............................................... 171
Quadro 8.4 Mortalidade perinatal ......................................................................................... 172
Quadro 8.5 Comportamento reprodutivo de alto risco.......................................................... 173

Gráfico 8.1 Tendências das taxas de mortalidade na infância .............................................. 165


Gráfico 8.2 Mortalidade infantil por intervalo de nascimento anterior ................................. 165

xiv • Quadros e Gráficos


Mapa 8.1 Taxa de mortalidade infantil por província ........................................................ 166
Mapa 8.2 Taxa de mortalidade infanto-juvenil por província ............................................ 167

9 CUIDADOS DE SAÚDE MATERNA ....................................................................................... 175


Quadro 9.1 Cuidados pré-natais............................................................................................ 189
Quadro 9.2 Número de consultas pré-natais e momento da primeira consulta ..................... 190
Quadro 9.3 Razões para adiar ou faltar às consultas pré-natais ............................................ 192
Quadro 9.4.1 Tipo de cuidados pré-natais para mulheres que recebem CPN .......................... 193
Quadro 9.4.2 Tipo de cuidados pré-natais para todas as mulheres .......................................... 194
Quadro 9.5 Desparasitação e suplementação contendo ferro durante a gravidez ................. 195
Quadro 9.6 Fonte de suplementos contendo ferro ................................................................ 196
Quadro 9.7 Vacina de toxoide tetânico ................................................................................. 197
Quadro 9.8 Local do parto .................................................................................................... 198
Quadro 9.9 Razões para não fazer o parto numa unidade sanitária ...................................... 199
Quadro 9.10 Cesariana ............................................................................................................ 200
Quadro 9.11 Assistência durante o parto ................................................................................ 201
Quadro 9.12 Tempo de permanência na unidade sanitária após o nascimento ....................... 202
Quadro 9.13 Cuidados pós-natal ............................................................................................. 203
Quadro 9.14 Pessoal que prestou os primeiros cuidados pós-natais à mãe............................. 204
Quadro 9.15 Cuidados pós-natais prestados à mãe ................................................................. 205
Quadro 9.16 Tempo até à primeira consulta pós-natal do recém-nascido .............................. 206
Quadro 9.17 Profissional de saúde que prestou os primeiros cuidados pós-natais ao
recém-nascido .................................................................................................... 207
Quadro 9.18 Conteúdo dos cuidados pós-natais para recém-nascidos.................................... 208
Quadro 9.19 Verificações pós-natais da mãe e do recém-nascido .......................................... 209
Quadro 9.20 Envolvimento dos homens nos cuidados de saúde materna ............................... 210
Quadro 9.21 Exames para o cancro da mama ......................................................................... 211
Quadro 9.22 Problemas no acesso aos cuidados de saúde ...................................................... 212
Quadro 9.23 Distância aos cuidados de saúde ........................................................................ 213
Quadro 9.24 Experiência e conhecimento sobre a fístula ....................................................... 214
Quadro 9.25 Causas indicadas de sintomas de fístula ............................................................ 215
Quadro 9.26 Procura de cuidados para sintomas de fístula .................................................... 215
Quadro 9.27 Tipo de prestador de cuidados e resultado do tratamento .................................. 216
Quadro 9.28 Razões para não procurar tratamento para sintomas de fístula .......................... 216

Gráfico 9.1 Tendências na cobertura de cuidados pré-natais ................................................ 176


Gráfico 9.2 Componentes dos cuidados pré-natais ............................................................... 179
Gráfico 9.3 Tendências no local de nascimento .................................................................... 181
Gráfico 9.4 Assistência durante o parto ................................................................................ 183
Gráfico 9.5 Cuidados pós-natais por local de parto .............................................................. 185
Gráfico 9.6 Exames de cancro da mama por número de filhos vivos ................................... 186

Mapa 9.1 Mulheres que não tiveram alguma CPN por província ...................................... 177
Mapa 9.2 Nascimentos em unidades sanitárias por província ........................................... 182

10 SAÚDE INFANTIL ..................................................................................................................... 217


Quadro 10.1 Tamanho e peso à nascença da criança .............................................................. 227
Quadro 10.2 Posse e observação de registos de vacinas, segundo características
seleccionadas ..................................................................................................... 228
Quadro 10.3 Vacinas por fonte de informação ....................................................................... 229
Quadro 10.4 Vacinas por características seleccionadas .......................................................... 230
Quadro 10.5 Fonte de vacinação............................................................................................. 232
Quadro 10.6 Razões para não receber nenhuma vacina ou para faltar ou adiar vacinas ......... 233

Quadros e Gráficos • xv
Quadro 10.7 Crianças com sintomas de IRA e procura de cuidados para sintomas
de IRA ................................................................................................................ 234
Quadro 10.8 Fonte de aconselhamento ou tratamento para crianças com sintomas
de IRA ................................................................................................................ 235
Quadro 10.9 Crianças com febre e procura de cuidados para a febre ..................................... 236
Quadro 10.10 Crianças com diarreia e procura de cuidados para a diarreia ............................. 237
Quadro 10.11 Práticas de alimentação durante a diarreia ......................................................... 238
Quadro 10.12 Sais de rehidratação por via oral, zinco, alimentação continuada e outros
tratamentos para a diarreia ................................................................................. 239
Quadro 10.13 Fonte de aconselhamento ou tratamento para crianças com diarreia ................. 240
Quadro 10.14 Razões para não procurar aconselhamento ou tratamento para as doenças
da infância .......................................................................................................... 240

Gráfico 10.1 Tendências na vacinação infantil ....................................................................... 219


Gráfico 10.2 Vacinação na infância ........................................................................................ 220
Gráfico 10.3 Prevalência de diarreia por idade ....................................................................... 223
Gráfico 10.4 Práticas de alimentação durante a diarreia ......................................................... 224
Gráfico 10.5 Tratamento da diarreia ....................................................................................... 225

Mapa 10.1 Cobertura da vacinação infantil por província ................................................... 221

11 NUTRIÇÃO DE CRIANÇAS E ADULTOS............................................................................. 241


Quadro 11.1 Estado nutricional das crianças .......................................................................... 262
Quadro 11.2 Monitoria do crescimento das crianças .............................................................. 264
Quadro 11.3 Início da amamentação ...................................................................................... 265
Quadro 11.4 Estado de amamentação segundo a idade .......................................................... 266
Quadro 11.5 Práticas alimentares infantis por idade............................................................... 267
Quadro 11.6 Líquidos consumidos pelas crianças no dia ou na noite anterior ao
inquérito ............................................................................................................. 267
Quadro 11.7 Alimentos consumidos por crianças no dia ou na noite anterior ao
inquérito ............................................................................................................. 268
Quadro 11.8 Diversidade alimentar mínima, frequência mínima de refeições e dieta
mínima aceitável entre as crianças ..................................................................... 269
Quadro 11.9 Consumo de ovos e/ou alimentos cárneos e práticas alimentares não
saudáveis em crianças de 6–23 meses................................................................ 270
Quadro 11.10 Indicadores de alimentação de lactentes e crianças pequenas (ALCP) .............. 271
Quadro 11.11 Aconselhamento alimentar para lactentes e crianças pequenas ......................... 272
Quadro 11.12 Prevalência da anemia nas crianças ................................................................... 273
Quadro 11.13 Suplementos de micronutrientes e desparasitação entre crianças ...................... 274
Quadro 11.14.1 Estado nutricional das mulheres de 20–49 anos ................................................ 275
Quadro 11.14.2 Estado nutricional das adolescentes de 15–19 anos ........................................... 276
Quadro 11.15 Alimentos e líquidos consumidos por mulheres no dia ou noite anterior ao
inquérito ............................................................................................................. 277
Quadro 11.16 Diversidade alimentar mínima e consumo de alimentos e bebidas não
saudáveis entre mulheres ................................................................................... 278
Quadro 11.17 Prevalência da anemia em mulheres .................................................................. 279
Quadro 11.18 Presença de sal iodado no domicílio .................................................................. 280

Gráfico 11.1 Tendências do estado nutricional das crianças................................................... 244


Gráfico 11.2 Desnutrição crónica em crianças por riqueza do agregado familiar .................. 244
Gráfico 11.3 Práticas alimentares infantis por idade............................................................... 248

xvi • Quadros e Gráficos


Gráfico 11.4 Diversidade alimentar mínima, frequência mínima de refeições e dieta
mínima aceitável entre crianças ......................................................................... 251
Gráfico 11.5 Práticas alimentares não saudáveis entre crianças dos 6–23 meses de idade
por estado da amamentação ............................................................................... 252
Gráfico 11.6 Estado nutricional de mulheres .......................................................................... 257
Gráfico 11.7 Diversidade alimentar mínima entre as mulheres por residência ....................... 259

Mapa 11.1 Desnutrição crónica nas crianças por província ................................................. 245
Mapa 11.2 Prevalência da anemia nas crianças por província ............................................. 254

12 MALÁRIA ................................................................................................................................... 281


Quadro 12.1 Posse de redes mosquiteiras nos agregados familiares ...................................... 293
Quadro 12.2 Fonte de redes mosquiteiras ............................................................................... 294
Quadro 12.3 Acesso a uma rede mosquiteira tratada com insecticida (RTI) .......................... 295
Quadro 12.4 Uso de redes mosquiteiras pelos membros do agregado familiar ...................... 296
Quadro 12.5 Uso de RTIs existentes....................................................................................... 297
Quadro 12.6 Uso de redes mosquiteiras por crianças ............................................................. 298
Quadro 12.7 Uso de redes mosquiteiras por mulheres grávidas ............................................. 299
Quadro 12.8 Principal razão da não utilização de redes mosquiteiras na noite anterior ao
inquérito ............................................................................................................. 300
Quadro 12.9 Uso do tratamento intermitente preventivo (TIP) por mulheres durante a
gravidez.............................................................................................................. 301
Quadro 12.10 Crianças com febre e procura de cuidados, tratamento imediato e
diagnóstico ......................................................................................................... 302
Quadro 12.11 Fonte de aconselhamento ou tratamento para crianças com febre ..................... 303
Quadro 12.12 Tipo de medicamentos antimaláricos utilizado .................................................. 304
Quadro 12.13 Cobertura dos testes de anemia e malária entre as crianças ............................... 305
Quadro 12.14 Hemoglobina <8 g/dl nas crianças ..................................................................... 306
Quadro 12.15 Prevalência da malária nas crianças ................................................................... 307

Gráfico 12.1 Tendência de posse de RTI por agregados familiares ........................................ 282
Gráfico 12.2 Fonte de RTIs..................................................................................................... 283
Gráfico 12.3 Acesso e uso de RTI .......................................................................................... 284
Gráfico 12.4 Tendências do acesso e uso de RTIs .................................................................. 284
Gráfico 12.5 Uso de redes mosquiteiras por crianças e mulheres grávidas ............................ 286
Gráfico 12.6 Motivo pelo qual a RTI não foi utilizada ........................................................... 286
Gráfico 12.7 Tendências na utilização de TIP por mulheres grávidas .................................... 287
Gráfico 12.8 Tendência na utilização de terapias combinadas à base de artemisinina
(TCA) por crianças com menos de 5 anos que tiveram febre ............................ 289

Mapa 12.1 Posse de RTI por província ................................................................................ 283


Mapa 12.2 Acesso às RTI por província .............................................................................. 285
Mapa 12.3 Prevalência da malária nas crianças por província............................................. 291

13 CONHECIMENTOS, ACTITUDES E COMPORTAMENTOS EM RELAÇÃO AO


HIV E SIDA ................................................................................................................................. 309
Quadro 13.1 Conhecimento e actitudes sobre medicamentos para o tratamento ou a
prevenção do HIV .............................................................................................. 320
Quadro 13.2 Actitudes discriminatórias face às pessoas que vivem com o HIV .................... 321
Quadro 13.3.1 Múltiplos parceiros sexuais e relações sexuais de risco mais elevado nos
últimos 12 meses: Mulheres............................................................................... 322
Quadro 13.3.2 Múltiplos parceiros sexuais e relações sexuais de risco mais elevado nos
últimos 12 meses: Homens ................................................................................ 323

Quadros e Gráficos • xvii


Quadro 13.4 Grávidas testadas para o HIV............................................................................. 324
Quadro 13.5.1 Cobertura de testagem prévia de HIV: Mulheres ............................................... 325
Quadro 13.5.2 Cobertura de testagem prévia de HIV: Homens ................................................ 326
Quadro 13.6 Número de testes de HIV ao longo da vida........................................................ 327
Quadro 13.7 Conhecimento e cobertura do auto-teste de HIV ............................................... 328
Quadro 13.8.1 Vergonha e estigma entre as pessoas que vivem com o HIV: Mulheres ........... 329
Quadro 13.8.2 Vergonha e estigma entre as pessoas que vivem com o HIV: Homens ............. 330
Quadro 13.9 Prevalência auto-declarada de infecções sexualmente transmissíveis (IST)
e sintomas de IST ............................................................................................... 331
Quadro 13.10.1 Conhecimento sobre a prevenção do HIV entre os jovens: Mulheres ............... 332
Quadro 13.10.2 Conhecimento sobre a prevenção do HIV entre os jovens: Homens ................. 333
Quadro 13.11 Idade na primeira relação sexual entre os jovens ............................................... 334
Quadro 13.12 Relações sexuais antes do casamento entre os jovens........................................ 334
Quadro 13.13.1 Múltiplos parceiros sexuais e relações sexuais de alto risco nos últimos 12
meses entre as jovens: Mulheres ........................................................................ 335
Quadro 13.13.2 Múltiplos parceiros sexuais e relações sexuais de alto risco nos últimos 12
meses entre os jovens: Homens ......................................................................... 336
Quadro 13.14 Testes de HIV recentes entre os jovens ............................................................. 337

Gráfico 13.1 Conhecimento de medicamentos para tratar o HIV ou prevenir a


transmissão do HIV............................................................................................ 310
Gráfico 13.2 Tendências no conhecimento da transmissão mãe-filho (transmissão
vertical) .............................................................................................................. 310
Gráfico 13.3 Sexo e uso de preservativo com parceiros não coabitantes ................................ 311
Gráfico 13.4 Tendência dos testes de HIV durante a gravidez ............................................... 312
Gráfico 13.5 Cobertura da testagem prévia de HIV ................................................................ 313
Gráfico 13.6 Tendências no teste de HIV ............................................................................... 314
Gráfico 13.7 Revelação, vergonha e estigma vividos pelas pessoas que vivem com o
HIV .................................................................................................................... 315
Gráfico 13.8 Conhecimentos sobre a prevenção do HIV entre os jovens ............................... 317

Mapa 13.1 Testes de HIV em Mulheres Grávidas por província ......................................... 313

14 MORTALIDADE ADULTA E MATERNA ............................................................................. 339


Quadro 14.1 Taxas de mortalidade adulta .............................................................................. 345
Quadro 14.2 Probabilidades da mortalidade adulta ................................................................ 345
Quadro 14.3 Mortalidade materna .......................................................................................... 346
Quadro 14.4 Razão de mortalidade materna ........................................................................... 346

Gráfico 14.1 Taxas de mortalidade adulta por idade .............................................................. 340


Gráfico 14.2 Tendências da taxa de mortalidade adulta ajustada por idade entre
mulheres e homens de 15–49 anos..................................................................... 341
Gráfico 14.3 Tendências da taxa de mortalidade relacionada com a gravidez com
intervalos de confiança ...................................................................................... 344

15 EMPODERAMENTO DAS MULHERES ................................................................................ 347


Quadro 15.1 Emprego e rendimentos de mulheres e homens actualmente casados/união
marital ................................................................................................................ 356
Quadro 15.2.1 Controlo sobre os rendimentos em dinheiro das mulheres e magnitude
relativa dos rendimentos em dinheiro das mulheres .......................................... 357
Quadro 15.2.2 Controlo sobre os rendimentos em dinheiro dos homens .................................. 358
Quadro 15.3.1 Posse de casa e terreno: Mulheres...................................................................... 359
Quadro 15.3.2 Posse de casa e terreno: Homens ....................................................................... 359

xviii • Quadros e Gráficos


Quadro 15.4.1 Posse de casa e respectiva documentação: Mulheres ......................................... 360
Quadro 15.4.2 Posse de casa e respectiva documentação: Homens........................................... 361
Quadro 15.5.1 Posse de terreno e respectiva documentação: Mulheres .................................... 362
Quadro 15.5.2 Posse de terreno e respectiva documentação: Homens ...................................... 363
Quadro 15.6.1 Posse e utilização de telemóveis e contas bancárias: Mulheres ......................... 364
Quadro 15.6.2 Posse e utilização de telemóveis e contas bancárias: Homens ........................... 365
Quadro 15.7 Participação na tomada de decisões ................................................................... 366
Quadro 15.8.1 Participação das mulheres na tomada de decisões específicas ........................... 367
Quadro 15.8.2 Participação dos homens na tomada de decisões específicas ............................. 368
Quadro 15.9.1 Actitude em relação à agressão física às esposas: Mulheres .............................. 369
Quadro 15.9.2 Actitude em relação à agressão física às esposas: Homens ............................... 370
Quadro 15.10 Actitudes em relação à negociação de relações sexuais mais seguras com o
marido ................................................................................................................ 371
Quadro 15.11 Capacidade de negociar relações sexuais com o marido.................................... 372
Quadro 15.12 Participação das mulheres na tomada de decisões relativamente à saúde
sexual e reprodutiva ........................................................................................... 373

Gráfico 15.1 Emprego e rendimentos de mulheres e homens actualmente casados ............... 348
Gráfico 15.2 Emprego por idade ............................................................................................. 348
Gráfico 15.3 Controlo sobre os rendimentos em dinheiro da mulher ..................................... 349
Gráfico 15.4 Posse de casa ou terreno e respectiva documentação ......................................... 350
Gráfico 15.5 Posse e uso de conta bancaria, telemóvel e smartphone .................................... 351
Gráfico 15.6 Actitude em relação à agressão física das esposas ............................................. 353

16 ÁGUA E SANEAMENTO NO AGREGADO FAMILIAR ..................................................... 375


Quadro 16.1.1 Agregados familiares por fonte de água para beber ........................................... 389
Quadro 16.1.2 Agregados familiares por fonte de água para beber agrupadas para o
contexto de Moçambique ................................................................................... 389
Quadro 16.2 Níveis de serviços de água para beber ............................................................... 390
Quadro 16.3 Uso de múltiplas fontes de água ........................................................................ 390
Quadro 16.4 Diferentes fontes de água nas estações chuvosa e seca ...................................... 391
Quadro 16.5 Fonte de água para beber nas estações chuvosa e seca ...................................... 391
Quadro 16.6 Fontes de água para outros fins que não o consumo .......................................... 392
Quadro 16.7 Pessoa que costuma buscar água para beber ...................................................... 392
Quadro 16.8 Tempo gasto para buscar água ........................................................................... 393
Quadro 16.9 Disponibilidade suficiente de água para beber................................................... 394
Quadro 16.10 Continuidade do abastecimento de água para beber .......................................... 395
Quadro 16.11 Escala de experiências de insegurança hídrica nos agregados familiares
(HWISE) ............................................................................................................ 396
Quadro 16.12 Pagamento pela água.......................................................................................... 396
Quadro 16.13 Posse de grandes tanques de armazenamento de água ....................................... 397
Quadro 16.14 Frequência de enchimento de tanque grande de armazenamento de água ......... 397
Quadro 16.15 Utilização de pequenos recipientes para armazenar água para beber ................ 398
Quadro 16.16 Aceitabilidade da água para beber ..................................................................... 398
Quadro 16.17 Tratamento de água para beber pelos agregados familiares ............................... 399
Quadro 16.18 Qualidade da água para beber captada na fonte ................................................. 400
Quadro 16.19 Qualidade da água para beber coletada no agregado familiar ............................ 401
Quadro 16.20 Serviços de água para beber geridos de forma segura ....................................... 402
Quadro 16.21 Infraestruturas sanitárias de agregados familiares ............................................. 403
Quadro 16.22 Níveis de serviço de saneamento ....................................................................... 403
Quadro 16.23 Infraestruturas sanitárias utilizadas pelos membros do agregado familiar......... 404
Quadro 16.24 Uso de defecação a céu aberto em casa ou no trabalho ..................................... 404

Quadros e Gráficos • xix


Quadro 16.25 Privacidade, acesso e segurança para infraestruturas sanitárias ......................... 405
Quadro 16.26 Esvaziamento e remoção de resíduos das infraestruturas sanitárias locais ........ 406
Quadro 16.27 Gestão de excrementos no agregado familiar .................................................... 407
Quadro 16.28 Descarga de resíduos de fossas sépticas ............................................................ 408
Quadro 16.29 Contenção de resíduos ....................................................................................... 408
Quadro 16.30 Eliminação de fezes infantis .............................................................................. 409
Quadro 16.31 Eliminação de resíduos sólidos .......................................................................... 410
Quadro 16.32 Eliminação de resíduos líquidos ........................................................................ 410
Quadro 16.33 Lavagem das mãos ............................................................................................. 411
Quadro 16.34 Lavagem das mãos, água para beber e tipo de infraestruturas sanitárias ........... 412
Quadro 16.35 Higiene menstrual .............................................................................................. 413
Quadro 16.36 Exclusão de actividades durante a menstruação ................................................ 414

Gráfico 16.1 Agregado familiar com fonte melhorada de serviço de água para beber por
residência ........................................................................................................... 376
Gráfico 16.2 Níveis de serviços de água para beber por residência ........................................ 378
Gráfico 16.3 Pessoa que vai buscar água para beber .............................................................. 379
Gráfico 16.4 Serviços de saneamento nos agregados familiares por área de residência ......... 383
Gráfico 16.5 Gestão de lamas fecais nos agregados familiares .............................................. 385
Gráfico 16.6 Gestão adequada dos excrementos do agregado familiar por área de
residência ........................................................................................................... 385

Mapa 16.1 Serviço básico de água para beber por província ............................................... 378

17 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA ...................................................................................................... 415


Quadro 17.1.1 Experiência de violência física cometida por qualquer agressor: Mulheres ...... 428
Quadro 17.1.2 Experiência de violência física cometida por qualquer agressor: Homens ........ 429
Quadro 17.2.1 Pessoas que cometem actos de violência física: Mulheres ................................ 430
Quadro 17.2.2 Pessoas que cometem actos de violência física: Homens .................................. 430
Quadro 17.3 Experiência de violência física durante a gravidez ............................................ 431
Quadro 17.4.1 Experiência de violência sexual cometida por qualquer agressor: Mulheres ..... 432
Quadro 17.4.2 Experiência de violência sexual cometida por qualquer agressor: Homens....... 433
Quadro 17.5.1 Pessoas que cometem actos de violência sexual: Mulheres ............................... 434
Quadro 17.5.2 Pessoas que cometem actos de violência sexual: Homens ................................. 434
Quadro 17.6.1 Experiência de violência sexual cometida por qualquer parceiro não
íntimo: Mulheres ................................................................................................ 435
Quadro 17.6.2 Experiência de violência sexual cometida por qualquer parceira não
íntimo: Homens.................................................................................................. 436
Quadro 17.7.1 Idade na primeira experiência de violência sexual: Mulheres ........................... 437
Quadro 17.7.2 Idade na primeira experiência de violência sexual: Homens ............................. 437
Quadro 17.8.1 Experiência de diferentes formas de violência: Mulheres ................................. 438
Quadro 17.8.2 Experiência de diferentes formas de violência: Homens ................................... 438
Quadro 17.9.1 Formas de comportamento de controlo e violência praticada por parceiros
íntimos: Mulheres .............................................................................................. 439
Quadro 17.9.2 Formas de comportamento de controlo e violência praticadas por parceiras
íntimas: Homens ................................................................................................ 440
Quadro 17.10.1 Comportamentos de controlo do marido/parceiro íntimo por características
seleccionadas: Mulheres .................................................................................... 441
Quadro 17.10.2 Comportamentos de controlo da esposa/parceira íntima por características
seleccionadas: Homens ...................................................................................... 442
Quadro 17.11.1 Violência por parte do parceiro íntimo por características seleccionadas:
Mulheres ............................................................................................................ 443

xx • Quadros e Gráficos
Quadro 17.11.2 Violência por parte da parceira íntima por características seleccionadas:
Homens .............................................................................................................. 444
Quadro 17.12.1 Violência por parte do parceiro íntimo por características do
marido/parceiro íntimo e indicadores de empoderamento das mulheres:
Mulheres ............................................................................................................ 445
Quadro 17.12.2 Violência por parte da parceira íntima por características da
esposa/parceira íntima e indicadores de empoderamento: Homens ................... 446
Quadro 17.13.1 Violência por parte do qualquer marido ou parceiro íntimo nos últimos 12
meses: Mulheres ................................................................................................ 447
Quadro 17.13.2 Violência por parte de qualquer esposa ou parceira íntima nos últimos 12
meses: Homens .................................................................................................. 448
Quadro 17.14.1 Lesões em mulheres devido à violência por parte do parceiro íntimo:
Mulheres ............................................................................................................ 449
Quadro 17.14.2 Lesões em homens devido à violência por parte da parceira íntima:
Homens .............................................................................................................. 449
Quadro 17.15.1 Violência das mulheres contra o marido/parceiro íntimo por características
seleccionadas das mulheres................................................................................ 450
Quadro 17.15.2 Violência dos homens contra a esposa/parceira íntima por características
seleccionadas dos homens.................................................................................. 451
Quadro 17.16.1 Violência das mulheres contra o marido/parceiro íntimo por características
do marido/parceiro íntimo e indicadores de empoderamento das mulheres ...... 452
Quadro 17.16.2 Violência dos homens contra a esposa/parceira íntima por características
da esposa/parceira íntima e indicadores de empoderamento ............................. 453
Quadro 17.17.1 Ajuda para pôr fim à violência: Mulheres.......................................................... 454
Quadro 17.17.2 Ajuda para pôr fim à violência: Homens ........................................................... 455
Quadro 17.18.1 Fontes de ajuda para pôr fim à violência: Mulheres .......................................... 456
Quadro 17.18.2 Fontes de ajuda para pôr fim à violência: Homens ............................................ 456

Gráfico 17.1 Formas de comportamentos de controlo ............................................................ 421


Gráfico 17.2 Prevalência da violência por parte do parceiro íntimo entre as mulheres .......... 422
Gráfico 17.3 Violência entre parceiros íntimos por consumo de álcool do
marido/parceiro íntimo....................................................................................... 423
Gráfico 17.4 Procura de ajuda por tipo de violência sofrida ................................................... 425

Mapa 17.1 Violência por parte do parceiro íntimo actual ou mais recente .......................... 423

18 DOENÇAS CRÓNICAS E TUBERCULOSE .......................................................................... 457


Quadro 18.1.1 Diagnóstico e tratamento da pressão arterial: Mulheres .................................... 465
Quadro 18.1.2 Diagnóstico e tratamento da pressão arterial: Homens ...................................... 466
Quadro 18.2.1 Diagnóstico e tratamento de açúcar no sangue: Mulheres ................................. 467
Quadro 18.2.2 Diagnóstico e tratamento de açúcar no sangue: Homens ................................... 468
Quadro 18.3 Diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas e condições cardíacas
crónicas .............................................................................................................. 469
Quadro 18.4 Diagnóstico e tratamento de doenças pulmonares e condições pulmonares
crónicas .............................................................................................................. 470
Quadro 18.5 Cancro de colo do útero ..................................................................................... 471
Quadro 18.6 Conhecimentos sobre a epilepsia ....................................................................... 472
Quadro 18.7 Conhecimento dos sintomas específicos da epilepsia ........................................ 473
Quadro 18.8 Conhecimentos sobre a tuberculose ................................................................... 473
Quadro 18.9 Conhecimento dos sintomas específicos da tuberculose .................................... 474
Quadro 18.10 Conhecimento da causa da tuberculose ............................................................. 474
Quadro 18.11 Conhecimento do modo de transmissão da tuberculose .................................... 474

Quadros e Gráficos • xxi


Quadro 18.12 Mortes de membros do agregado familiar devido a tuberculose ....................... 475
Quadro 18.13 Actitudes positivas em relação às pessoas com tuberculose .............................. 476

Gráfico 18.1 Diagnóstico e tratamento da pressão arterial e do açúcar no sangue ................. 458
Gráfico 18.2 Conhecimentos e testes para o cancro do colo do útero ..................................... 460
Gráfico 18.3 Conhecimento dos sintomas específicos da epilepsia ........................................ 461
Gráfico 18.4 Conhecimento dos sintomas específicos da tuberculose .................................... 462
Gráfico 18.5 Conhecimento do modo de transmissão da tuberculose .................................... 463

19 SAÚDE MENTAL ....................................................................................................................... 477


Quadro 19.1 Conhecimentos sobre saúde mental ................................................................... 484
Quadro 19.2 Conhecimento dos sintomas específicos de doença mental ............................... 484
Quadro 19.3 Sintomas de ansiedade ....................................................................................... 485
Quadro 19.4.1 Gravidade dos sintomas de ansiedade: Mulheres............................................... 486
Quadro 19.4.2 Gravidade dos sintomas de ansiedade: Homens ................................................ 487
Quadro 19.5 Sintomas de depressão ....................................................................................... 488
Quadro 19.6.1 Gravidade dos sintomas de depressão: Mulheres............................................... 489
Quadro 19.6.2 Gravidade dos sintomas de depressão: Homens ................................................ 490
Quadro 19.7.1 Procura de cuidados e tratamento para sintomas de ansiedade ou
depressão: Mulheres........................................................................................... 491
Quadro 19.7.2 Procura de cuidados e tratamento para sintomas de ansiedade ou
depressão: Homens ............................................................................................ 492
Quadro 19.8 Prevalência de sintomas de ansiedade e depressão ajustada para tratamento .... 493
Quadro 19.9 Ideação e tentativas de suicídio.......................................................................... 494

Gráfico 19.1 Gravidade da ansiedade (TAG-7) ...................................................................... 479


Gráfico 19.2 Gravidade da depressão (QSP-9) ....................................................................... 481

20 DIFICULDADES FUNCIONAIS PARA ADULTOS E CRIANÇAS, DISCIPLINA


INFANTIL E DESENVOLVIMENTO NA PRIMEIRA INFÂNCIA .................................... 495
Quadro 20.1 Deficiência por domínio funcional e idade ........................................................ 504
Quadro 20.2.1 Deficiência entre adultos por características seleccionadas: Mulheres .............. 505
Quadro 20.2.2 Deficiência entre adultos por características seleccionadas: Homens................ 506
Quadro 20.3 Funcionamento da criança (crianças de 2–4 anos) ............................................. 507
Quadro 20.4 Funcionamento da criança (crianças de 5–17 anos) ........................................... 508
Quadro 20.5 Uso de dispositivos de assistência (crianças de 2–4 anos) ................................. 509
Quadro 20.6 Uso de dispositivos de assistência (crianças de 5–17 anos) ............................... 510
Quadro 20.7 Disciplina das crianças ....................................................................................... 511
Quadro 20.8 Actitudes em relação ao castigo físico ............................................................... 512
Quadro 20.9 Índice de desenvolvimento na primeira infância 2030....................................... 513

Gráfico 20.1 Grau de dificuldade nos domínios funcionais .................................................... 497


Gráfico 20.2 Nível de dificuldade em pelo menos um domínio funcional ............................. 497

Apêndice A DESENHO DA AMOSTRA ......................................................................................... 521


Quadro A.1 Distribuição de agregados familiares por província e área de residência .......... 522
Quadro A.2 Distribuição das áreas de enumeração (AEs) e a média do número de
agregados familiares por província y área de residência.................................... 522
Quadro A.3 Atribuição da amostra de conglomerados e agregados familiares por
província e área de residência ............................................................................ 524
Quadro A.4 Atribuição da amostra do número esperado de entrevistas completas de
mulheres e homens, por província e área de residência ..................................... 524
Quadro A.5 Implementação da amostra: Mulheres ............................................................... 527
Quadro A.6 Implementação da amostra: Homens ................................................................. 528

xxii • Quadros e Gráficos


Apêndice B ESTIMATIVAS DE ERROS DE AMOSTRAGEM................................................... 529
Quadro B.1 Lista de variáveis seleccionadas para erros de amostragem, Moçambique
IDS 2022–23 ...................................................................................................... 532
Quadro B.2 Erros de amostragem: Amostra total, Moçambique IDS 2022–23 .................... 535
Quadro B.3 Erros de amostragem: Amostra urbana, Moçambique IDS 2022–23................. 538
Quadro B.4 Erros de amostragem: Amostra rural, Moçambique IDS 2022–23 .................... 540
Quadro B.5 Erros de amostragem: Amostra de Niassa, Moçambique IDS 2022–23 ............ 542
Quadro B.6 Erros de amostragem: Amostra de Cabo Delgado, Moçambique IDS
2022–23 ............................................................................................................. 544
Quadro B.7 Erros de amostragem: Amostra de Nampula, Moçambique IDS 2022–23 ........ 546
Quadro B.8 Erros de amostragem: Amostra de Zambézia, Mozambique 2022–23 .............. 548
Quadro B.9 Erros de amostragem: Amostra de Tete, Moçambique IDS 2022–23 ................ 550
Quadro B.10 Erros de amostragem: Amostra de Manica, Moçambique IDS 2022–23 ........... 552
Quadro B.11 Erros de amostragem: Amostra de Sofala, Moçambique IDS 2022–23............. 554
Quadro B.12 Erros de amostragem: Amostra de Inhambane, Moçambique IDS 2022–23 ..... 556
Quadro B.13 Erros de amostragem: Amostra de Gaza, Moçambique IDS 2022–23............... 558
Quadro B.14 Erros de amostragem: Amostra de Maputo Província, Moçambique
2022–23 ............................................................................................................. 560
Quadro B.15 Erros de amostragem: Amostra de Cidade de Maputo, Moçambique
2022–23 ............................................................................................................. 562
Quadro B.16 Erros de amostragem para o ECDI2030, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23 ........................................................ 564
Quadro B.17 Erros de amostragem para taxas de mortalidade adulta e materna,
Moçambique IDS 2022–23 ................................................................................ 565

Apêndice C QUADROS DA QUALIDADE DOS DADOS ............................................................. 567


Quadro C.1 Distribuição etária da população dos agregados familiares ............................... 567
Gráfico C.1 Pirâmide da população ....................................................................................... 568
Quadro C.2.1 Distribuição etária das mulheres elegíveis e entrevistadas ................................ 569
Quadro C.2.2 Distribuição etária dos homens elegíveis e entrevistados .................................. 569
Quadro C.3 Deslocação etária aos 14/15 anos....................................................................... 570
Quadro C.4 Deslocação etária aos 49/50 anos....................................................................... 570
Quadro C.5 Resultados da gravidez por anos anteriores ao inquérito ................................... 571
Quadro C.6 Grau de completude dos dados .......................................................................... 572
Quadro C.7 Resultados do exercício de padronização da formação em antropometria ........ 573
Quadro C.8 Integralidade e qualidade dos dados sobre altura e peso das crianças ............... 574
Quadro C.9 Medidas de altura de uma subamostra aleatória de crianças medidas ............... 576
Quadro C.10 Interferências nas medições de peso das crianças .............................................. 577
Quadro C.11 Interferências nas medições de peso das mulheres ............................................ 578
Quadro C.12 Ajustamento das medidas antropométricas das crianças (preferência por
dígitos) ............................................................................................................... 579
Quadro C.13 Observação de redes mosquiteiras ..................................................................... 579
Quadro C.14 Observação das instalações de lavagem das mãos ............................................. 580
Quadro C.15 Frequência escolar por idade ............................................................................. 580
Quadro C.16 Cartões de vacinação fotografados .................................................................... 581
Quadro C.17 Número de áreas de enumeração completadas por mês e província .................. 581
Quadro C.18 Resultados positivos de testes de diagnóstico rápido (RDT) por mês e
província ............................................................................................................ 582
Quadro C.19 Cobertura da informação sobre os irmãos.......................................................... 582
Quadro C.20 Tamanho da prole e proporção de sexos entre irmãos ....................................... 582
Quadro C.21 Tendências da mortalidade relacionada com a gravidez .................................... 583

Quadros e Gráficos • xxiii


Apêndice D QUADROS DE QUALIDADE DA ÁGUA DE ACORDO COM A DEFINIÇÃO
MOÇAMBICANA DE FONTE MELHORADA DE ÁGUA PARA BEBER .......... 585
Quadro D.2 Níveis de serviços de água para beber: definição de Moçambique de uma
fonte de água melhorada .................................................................................... 585
Quadro D.3 Uso de múltiplas fontes de água: definição de Moçambique de uma fonte
de água melhorada ............................................................................................. 586
Quadro D.4 Diferentes fontes de água nas estações chuvosa e seca: definição de
Moçambique de uma fonte de água melhorada.................................................. 586
Quadro D.5 Fonte de água para beber nas estações chuvosa e seca: definição de
Moçambique de uma fonte de água melhorada.................................................. 587
Quadro D.6 Fontes de água para outros fins que não o consumo: definição de
Moçambique de uma fonte de água melhorada.................................................. 587
Quadro D.7 Pessoa que costuma buscar água para beber: definição de Moçambique de
uma fonte de água melhorada ............................................................................ 588
Quadro D.8 Tempo gasto para buscar água: definição de Moçambique de uma fonte de
água melhorada .................................................................................................. 589
Quadro D.9 Disponibilidade suficiente de água para beber: definição de Moçambique
de uma fonte de água melhorada........................................................................ 590
Quadro D.11 Escala de experiências de insegurança hídrica nos agregados familiares
(HWISE): definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada ............ 591
Quadro D.12 Pagamento pela água: definição de Moçambique de uma fonte de água
melhorada........................................................................................................... 591
Quadro D.15 Utilização de pequenos recipientes para armazenar água para beber:
definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada ............................. 592
Quadro D.16 Aceitabilidade da água para beber: definição de Moçambique de uma
fonte de água melhorada .................................................................................... 592
Quadro D.17 Tratamento de água para beber pelos agregados familiares: definição de
Moçambique de uma fonte de água melhorada.................................................. 593
Quadro D.18 Qualidade da água para beber captada na fonte: definição de Moçambique
de uma fonte de água melhorada........................................................................ 594
Quadro D.19 Qualidade da água para beber coletada no agregado familiar: definição de
Moçambique de uma fonte de água melhorada.................................................. 595
Quadro D.20 Serviços de água para beber geridos de forma segura: definição de
Moçambique de uma fonte de água melhorada.................................................. 596
Quadro D.34 Lavagem das mãos, água para beber e tipo de infraestruturas sanitárias:
definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada ............................. 597

xxiv • Quadros e Gráficos


PREFÁCIO

com imensa satisfação que Moçambique apresenta os resultados do 4º Inquérito Demográfico e de

É Saúde (IDS) realizado no nosso País, cujos dados foram recolhidos de 27 de Julho de 2022 à 27 de
Fevereiro de 2023.

O Inquérito Demográfico de Saúde (IDS), também designado em inglês Demographic Health Surveys
(DHS), é implementado em todo o Mundo através do programa IDS (The DHS Program). Moçambique
aderiu ao programa em 1996 e até então realizou os IDS nos anos 1997, 2003, 2011 e recentemente em
2022–23.

O Inquérito Demográfico e de Saúde 2022–23 em Moçambique (IDS 2022–23) foi implementado pelo
Instituto Nacional de Estatística (INE) em colaboração com Ministério da Saúde (MISAU) e o Instituto
Nacional de Saúde (INS), e constitui a principal e mais fidedigna fonte de informação sobre as estatísticas
sanitárias.

Até o IDS de 2011 foram recolhidos dados sobre as características da população e dos agregados
familiares; características dos entrevistados; fecundidade e intenções reprodutivas; contrapção; mortalidade
infanto-juvenil e materna; assistência pré-natal e ao parto; saúde da criança; nutrição, malaria; HIV e
SIDA; empoderamento da mulher e violência doméstica.

Face à crescente demanda de informação, neste último inquérito, foi introduzida a recolha de dados sobre
acidentes e lesões; disciplina infantil; funcionamento da criança (dificuldades funcionais); doenças
crónicas; fístula; saúde mental, dados sobre a qualidade da água para beber no agregado familiar;
tuberculose; aborto; COVID-19; cancro do colo do útero e para o cálculo do índice de desenvolvimento da
primeira infância (ECDI2030).

Os resultados definitivos do IDS 2022–23, revelam que Moçambique registou melhorias das condições da
saúde da população nos últimos 25 anos. Por isso, esperamos que estes dados sirvam como referência para
informar de maneira objectiva as políticas, programas, bem como orientar a identificação de prioridades no
investimento em saúde pública.

Gostaríamos de manifestaro nosso agradecimento e reconhecimento a todas as entidades que tornaram


possível a implementação da presente edição do IDS, com destaque para a assistência financeira prestada
pelo Governo de Moçambique e pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional
(USAID), pelo Banco Mundial, UNICEF, Foreign, Commonwealth & Development Office of the United
Kingdom (FCDO), Alto Comissariado do Canadá e Gavi, the Vaccine Alliance, bem como pela assistência
técnica do ICF, através do The DHS Program.

Igualmente manifestamos o nosso reconhecimento aos agregados familiares por terem aceite fornecer os
seus dados, bem como aos agentes de campo, com destaque para os inquiridores e guias locais por terem
percorrido a extensão do território nacional em busca dos dados relevantes sobre os moçambicanos.

Prefácio • xxv
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AE áreas de enumeração
AF agregados familiares
ALCP alimentação de lactentes e crianças pequenas
APS agente polivalente de saúde

BCG bacille Calmette-Guérin

CAPI Computer assisted personal interview


CDC Centers for Disease Control and Prevention
CNBS Comité Nacional de Bioética para a Saúde
COVID coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2)
CPN consultas pré-natais
CSPro Census and Survey Processing System

DAM diversidade alimentar mínima


DHS Demographic and Health Surveys
DIU dispositivo intrauterino
DMPA-SC acetato de medroxiprogesterona subcutânea
DP desvio padrão
DPINE Delegação Provincial do Instituto Nacional de Estatística
DPT difteria, tosse convulsa, tétano

ECDI2030 Índice de Desenvolvimento na Primeira Infância

FCDO Foreign, Commonwealth & Development Office (UK)

g/dl gramas/decilitro
GPS Sistema de posicionamento global

HepB hepatite B
Hib haemophilus influenzae tipo b
HIV vírus da imunodeficiência humana
HWISE insegurança hídrica dos agregados familiares

IC intervalo de confiança
IDS Inquérito Demográfico e de Saúde
IIM Inquérito de Indicadores Múltiplos
IMASIDA Inquérito de Indicadores de Imunização, Malária e HIV/SIDA
IMC índice de massa corporal
INE Instituto Nacional de Estatística
INS Instituto Nacional de Saúde
IPG índices de paridade de género
IPV vacina da pólio inactivada
IRA infecção respiratória aguda
IST infecções sexualmente transmissíveis

Lista de Abreviaturas e Siglas • xxvii


MAL Método de amenorreia por lactância
MDP método dos dias padrão
MISAU Ministério da Saúde
MR vacina contra o sarampo-rubéola
MTILD/REMILD rede mosquiteira tratada com insecticida de longa duração
MZN metical moçambicano

ODS Objectivos do Desenvolvimento Sustentável


OMS Organização Mundial de Saúde
ONG organizações não-governamentais
ONU Organização das Nações Unidas
OPV vacina oral contra a poliomielite

PCM Programa Conjunto de Monitorização OMS/UNICEF


PCV vacina antipneumocócica conjugada
PrEP profilaxia pré-exposição

QSP-9 Questionário de Saúde do Paciente 9

RGPH Recenseamento Geral de População e Habitação


RMM razão de mortalidade materna
RTI rede mosquiteira tratada com insecticida
RV vacina contra o rotavírus

SIDA Síndrome da Imunodeficiência Adquirida


SRO sais de rehidratação oral

TAG-7 Transtorno de Ansiedade Generalizada 7


TARV tratamento antirretroviral
TB tuberculose
TBF taxa bruta de frequência escolar
TBN taxa bruta de natalidade
TCA terapia combinada de artemisinina
TDR teste de diagnóstico rápido
TFG taxa de fecundidade geral
TGF taxa global de fecundidade
TIP tratamento intermitente preventivo
TLF taxa líquida de frequência escolar
TRO terapia de rehidratação oral

UNICEF Fundo das Nações Unidas para a Infância


USAID Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional

WHO World Health Organization

xxviii • Lista de Abreviaturas e Siglas


LER E COMPREENDER QUADROS DO MOÇAMBIQUE
INQUÉRITO DEMOGRÁFICO E DE SAÚDE 2022–23
(IDS 2022–23)

O
relatório final Moçambique IDS 2022–23
baseia-se em mais de 400 quadros de
dados. Encontram-se no final de cada
capítulo para consulta rápida, podendo ser obtidas
através de links no texto pertinente (versão
eletrónica). Além disso, esta versão de leitura mais
acessível apresenta cerca de 90 figuras que
evidenciam claramente as tendências, os padrões
subnacionais e as caraterísticas seleccionadas. Os
mapas grandes e a cores apresentam detalhes das
províncias em Moçambique. O texto foi
simplificado para realçar pontos-chave em tópicos e
identificar com clareza as definições dos
indicadores em caixas.

Embora o texto e as figuras em cada capítulo


destaquem algumas das principais conclusões dos
quadros, nem todas podem ser discutidas ou
apresentadas por meio de gráficos. Por essa razão,
as pessoas que utilizarem os dados do IDS 2022–23
deverão sentir-se à vontade para ler e interpretar os
quadros.

As páginas seguintes oferecem uma introdução à


organização dos quadros do IDS 2022–23, à
apresentação das caraterísticas seleccionadas e um breve resumo da amostragem e da compreensão dos
denominadores. Adicionalmente, esta secção proporciona alguns exercícios para que os utilizadores
possam treinar as suas novas competências na interpretação de quadros do IDS 2022–23.

Ler e Compreender Quadros do IDS 2022–23 • xxix


Exemplo 1: Exposição aos meios de comunicação de massas: Mulheres
Pergunta colocada a todos os entrevistados

Quadro 3.4.1 Exposição aos meios de comunicação de massas: Mulheres


1
Percentagem de mulheres de 15–49 anos que semanalmente estão expostas aos meios de comunicação específicos, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Não acede a

3 2 Acede aos três


meios de
qualquer dos
três meios de
Lê um jornal, Vê televisão, Ouve rádio, pelo comunicação, comunicação,
Características pelo menos, uma pelo menos, uma menos, uma vez pelo menos, uma pelo menos, uma Número de
seleccionadas vez por semana vez por semana por semana vez por semana vez por semana mulheres
Grupo de idade
15–19 3,9 32,0 15,1 1,5 61,1 3 050
20–24 3,5 27,6 17,3 1,7 63,7 2 693
25–29 3,2 28,8 18,5 1,9 62,4 2 195
30–34 3,0 30,5 20,0 1,6 59,9 1 577
35–39 4,6 29,7 21,5 2,7 60,1 1 486
40–44 2,8 26,6 17,5 2,1 65,5 1 171
45–49 2,8 22,8 17,4 1,3 67,5 1 011
Área de residência
Urbana 7,1 58,5 24,2 4,0 35,9 5 120
Rural 1,2 10,2 13,8 0,4 79,4 8 063
Província
Niassa 0,7 19,6 22,4 0,4 67,2 861
Cabo Delgado 3,4 16,9 15,2 1,7 74,3 705
Nampula 1,3 14,8 11,0 0,6 78,9 3 064
Zambézia 2,3 15,8 12,9 1,5 77,8 2 193
Tete 4,5 15,6 17,8 2,0 70,8 1 314
Manica 7,1 32,2 38,6 4,5 43,7 909
Sofala 4,0 39,2 20,8 2,2 52,6 909
Inhambane 5,7 20,1 16,6 0,7 67,0 555
Gaza 1,1 40,8 18,6 0,5 55,2 670
Maputo 6,1 67,3 18,5 3,1 29,5 1 347
Cidade de Maputo 8,9 88,7 28,8 5,3 9,8 655
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 0,0 6,4 10,9 0,0 85,0 3 522
Primário 1,1 19,0 17,2 0,4 70,6 5 601
Secundário
Superior
8,1
27,4
59,9
86,3
23,8
33,0 5 4,2
16,4
33,7
9,9
3 709
352
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,1 2,0 6,8 0,0 92,0 2 420
Segundo 0,2 1,2 11,9 0,0 87,7 2 363
Médio 1,2 7,0 18,8 0,3 77,4 2 372
Quarto 4,0 34,7 21,0 2,0 56,4 2 810
Mais elevado 9,6 80,6 27,0 5,5 16,0 3 218
Total
4 3,5 28,9 17,8 1,8 62,5 13 183

1º passo: Leia o título e o subtítulo, assinalados a laranja no quadro acima. Estes indicam o tema e o grupo
populacional específico a descrever. Neste caso, o quadro é sobre mulheres de 15–49 anos e a respectiva
exposição a diferentes meios de comunicação. Estas perguntas foram colocadas a todas as inquiridas
elegíveis de 15–49 anos.

2º passo: Observe os títulos das colunas assinalados a verde no Exemplo 1. Descrevem a forma como a
informação é categorizada. Neste quadro, as três primeiras colunas de dados apresentam os vários meios de
comunicação aos quais as mulheres acedem, pelo menos, uma vez por semana. A quarta coluna mostra as
mulheres que acedem aos três meios de comunicação, enquanto a quinta revela as mulheres que não
acedem a qualquer dos três meios de comunicação semanalmente. A última coluna indica o número de
mulheres inquiridas de 15–49 anos.

3º passo: Observe os títulos das linhas—a primeira coluna vertical destacada a azul no Exemplo 1.
Mostram as várias formas como os dados são divididos em categorias com base nas caraterísticas da
população. Neste caso, o quadro apresenta a exposição das mulheres aos meios de comunicação por idade,
residência urbano ou rural, província, nível de educação e quintil de riqueza. A maioria dos quadros do
relatório IDS 2022–23 será dividida nestas mesmas categorias.

xxx • Ler e Compreender Quadros do IDS 2022–23


4º passo: Observe a linha na parte inferior do quadro destacada a cor-de-rosa. Estas percentagens
representam os totais de todas as mulheres de 15–49 anos e o respectivo acesso aos diferentes meios de
comunicação. Neste caso, 3,5% de mulheres de 15–49 anos leem um jornal, pelo menos, uma vez por
semana, 28,9% vêem televisão, pelo menos, uma vez por semana, e 17,8% ouvem rádio semanalmente.1

5º passo: Para saber qual a percentagem de mulheres com nível de escolaridade superior que acedem aos
três meios de comunicação pelo menos uma vez por semana, trace duas linhas imaginárias, conforme
ilustrado no quadro. Isto mostra que 16,4% das mulheres de 15–49 anos com nível de escolaridade
superior têm acesso aos três meios de comunicação pelo menos uma vez por semana.

Se analisarmos os padrões de acordo com as caraterísticas seleccionadas, verificamos como a exposição


aos meios de comunicação varia em Moçambique. Recorre-se frequentemente aos meios de comunicação
para divulgar mensagens relativas à saúde. Saber como varia a exposição aos meios de comunicação entre
os diversos grupos pode ajudar os planeadores de programas e os decisores políticos a determinar a forma
mais eficaz de chegar às suas populações-alvo.

* Para efeitos do presente documento, os dados são apresentados exatamente como constam do quadro,
incluindo as casas decimais. Contudo, o texto no restante relatório arredonda os dados para o ponto
percentual inteiro mais próximo.

Prática: Utilize o quadro do Exemplo 1 para responder às seguintes perguntas:


a) Em Moçambique, que percentagem de mulheres de 15–49 anos não acede a qualquer um dos três meios de
comunicação, pelo menos uma vez por semana?
b) Qual é o grupo etário com a maior percentagem de mulheres que vêem televisão pelo menos uma vez por
semana?
c) Compare as mulheres nas áreas urbanas com as mulheres nas áreas rurais. Qual dos grupos tem uma maior
percentagem de mulheres que ouvem rádio pelo menos uma vez por semana?
d) Existe um padrão claro de exposição semanal à televisão por nível de escolaridade?
e) Existe um padrão claro de exposição semanal à rádio por quintil socioeconómico?
mulheres mais ricas (as mulheres do quinto quintil socioeconómico).
pobres (mulheres do primeiro quintil socioeconómico) ouvem radio pelo menos uma vez por semana, comparado com 27,0% das
e) Existe um padrão claro entre a riqueza do agregado familiar e a exposição semanal ao radio. Apenas 6,8% das mulheres mais
ensino primário, 59,9% das mulheres com o ensino secundário e 86,6% das mulheres com o ensino superior.
mulheres sem qualquer nível de escolaridade que vêem televisão pelo menos uma vez por semana para 19,0% das mulheres com o
d) Sim. A exposição semanal das mulheres à televisão aumenta à medida que aumenta o seu nível de escolaridade; de 6,4% das
c) Mulheres nas áreas urbanas, 24,2% destas ouve a radio semanalmente comparado com 13,8% nas áreas rurais.
b) Mulheres de 15–19 anos: 32,0% das mulheres neste grupo etário assistem televisão semanalmente.
a) 62,5%
Respostas:

1
Para efeitos do presente documento, os dados são apresentados exatamente como constam do quadro, incluindo as
casas decimais. Contudo, o texto no restante relatório arredonda os dados para o ponto percentual inteiro mais
próximo.

Ler e Compreender Quadros do IDS 2022–23 • xxxi


Exemplo 2: Crianças com sintomas de IRA e procura de cuidados para
sintomas de IRA
Uma pergunta feita a um subgrupo de inquiridos

Quadro 10.7 Crianças com sintomas de IRA e procura de cuidados para sintomas de IRA

Entre as crianças com menos de 5 anos, percentagem com sintomas de infecção respiratória aguda (IRA) durante as 2 semanas
anteriores ao inquérito; e entre as crianças com sintomas de IRA nas 2 semanas anteriores ao inquérito, percentagem para a qu al
procuraram aconselhamento ou tratamento, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Entre as crianças com
menos de 5 anos: Entre crianças com menos de 5 anos com sintomas de IRA:
Percentagem para
2 a qual foi solicitado
Percentagem para aconselhamento ou
a qual foi solicitado tratamento no
Características Percentagem com Número de aconselhamento ou próprio dia ou no Número de
seleccionadas sintomas de IRA1 crianças tratamento2 dia seguinte2 crianças
Idade em meses
<6
6–11
0,3
0,6
1 014
934
*
*
*
*
1 3
6
12–23 0,8 1 807 * * 14
24–35 0,6 1 950 * * 11
36–47 0,7 1 844 * * 13
48–59 0,4 1 846 * * 8
Sexo
Masculino 0,7 4 543 (73,2) (55,7) 32
Feminino 0,5 4 853 (80,4) (49,8) 23
Mãe actualmente
fumadora ou não

a
Fuma cigarros/tabaco 0,9 141 * * 1

b
Não fuma 0,6 9 255 75,6 52,1 54
Combustíveis e
tecnologias para
cozinhar
Tecnologias e
combustíveis limpos3 2,0 309 * * 6
Combustível sólido4 0,5 9 031 73,2 52,0 49
Gasolina/diesel * 2 * * 0
Querosene/parafina * 10 * * 0
Outro combustível * 2 * * 0
Não se cozinha em casa (0,0) 42 * * 0
Área de residência
Urbana 0,8 2 709 (65,8) (47,6) 22
Rural 0,5 6 687 (83,3) (57,1) 33
Província
Niassa
Cabo Delgado
0,2
1,3
798
614
4 *
*
*
*
2
8
Nampula 0,1 2 499 * * 2
Zambézia 0,1 1 760 * * 2
Tete 0,5 987 * * 5
Manica 0,6 723 * * 4
Sofala 0,5 641 * * 3
Inhambane 0,2 293 * * 1
Gaza 4,7 357 (82,2) (63,1) 17
Maputo 1,8 510 * * 9
Cidade de Maputo 1,4 214 * * 3
Nível de escolaridade da
mãe
Nunca frequentou 0,4 2 839 * * 11
Primário 0,6 4 574 (72,3) (50,4) 25
Secundário 1,0 1 863 (91,8) (66,1) 19
Superior 0,0 120 * * 0
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,2 2 430 * * 6
Segundo 0,3 2 073 * * 7
Médio 0,5 1 854 * * 10
Quarto 0,9 1 794 * * 15
Mais elevado 1,4 1 245 * * 17
Total 0,6
3 9 396 76,2 53,2 55

Nota: Percentagens entre parênteses estão baseadas em 25–49 casos não ponderados; percentagens baseadas em menos de 25
casos não ponderados não são apresentadas (*).

xxxii • Ler e Compreender Quadros do IDS 2022–23


1º passo: Leia o título e o subtítulo. Neste caso, o quadro refere-se a dois grupos distintos de crianças:
todas as crianças com menos de 5 anos (a), e crianças com menos de 5 anos que tiveram sintomas de
infecção respiratória aguda (IRA) nas duas semanas anteriores ao inquérito (b).

2º passo: Identificar os dois painéis. Comece por identificar as colunas referentes a todas as crianças com
menos de 5 anos (a), e em seguida, separe as colunas referentes apenas às crianças com menos de 5 anos
que tiveram sintomas de IRA nas duas semanas anteriores ao inquérito (b).

3º passo: Veja o primeiro painel. Que percentagem de crianças com menos de 5 anos teve sintomas de
IRA nas duas semanas anteriores ao inquérito? É 0,6%. Agora, observe o segundo painel. Quantos crianças
com menos de 5 anos tiveram sintomas de IRA nas duas semanas anteriores ao inquérito? São 55 crianças
ou 0,6% dos 9 396 crianças com menos de 5 anos (com arredondamento). O segundo painel é um
subconjunto do primeiro painel.

4º passo: Apenas 0,6% das 9 396 crianças com menos de 5 anos tiveram sintomas de IRA nas 2 semanas
anteriores ao inquérito. Uma vez que estas crianças são divididas nas categorias de caraterísticas
seleccionadas, o número de casos pode ser demasiado baixo para que as percentagens sejam fiáveis.

▪ Entre as crianças nas áreas urbanas que tiveram sintomas de IRA nas duas semanas anteriores à
entrevista, para que percentagem foi procurado aconselhamento ou tratamento? 65,8%. Esta
percentagem está entre parênteses porque há entre 25 e 49 crianças (não ponderados) nesta categoria.
Deve-se usar esse número com cautela—pode não ser fiável. (Para informação adicional sobre
números ponderados e não ponderados, ver Exemplo 3.)

▪ Em Niassa, para que percentagem das crianças que tiveram sintomas de IRA nas duas semanas
anteriores à entrevista foi procurado aconselhamento ou tratamento junto da unidade sanitária e/ou
profissional de saúde? Não há número nesta célula—apenas um asterisco. Isto deve-se ao facto de
haver menos de 25 crianças que se enquadram nesta categoria. Os resultados relativos a este grupo não
são apresentados porque o subgrupo é demasiado pequeno, pelo que os dados não são fiáveis.

Nota: Quando forem utilizados parênteses ou asteriscos num quadro, a explicação será anotada por baixo
do quadro. Se não houver parênteses ou asteriscos num quadro, pode prosseguir com a certeza de que
foram incluídos casos suficientes em todas as categorias com dados fiáveis.

Ler e Compreender Quadros do IDS 2022–23 • xxxiii


Exemplo 3: Compreender os Pesos de Amostragem em Quadros do IDS 2022–23

Uma amostra é um grupo de pessoas Quadro 3.1 Características seleccionadas dos entrevistados
seleccionadas para um inquérito. No IDS Distribuição percentual de mulheres e homens de 15–49 anos, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
2022–23, a amostra foi concebida para Mulheres
representar a população nacional de 15–49 Características Percentagem Número Número não
anos. Além dos dados nacionais, a maioria seleccionadas 3 ponderada 2 ponderado 1
ponderado

dos países pretende recolher e comunicar Província


Niassa 6,5 861 1 113
dados sobre áreas geográficas ou Cabo Delgado 5,3 705 1 314
Nampula 23,2 3 064 1 446
administrativas mais pequenas. No entanto, Zambézia 16,6 2 193 976
Tete 10,0 1 314 1 168
tal requer uma amostra suficientemente Manica 6,9 909 1 196
grande em cada área. Para o IDS 2022–23, Sofala 6,9 909 1 218
Inhambane 4,2 555 1 008
a amostra do inquérito é representativa a Gaza 5,1 670 1 209
Maputo 10,2 1 347 1 276
nível nacional e das províncias, bem como Cidade de Maputo 5,0 655 1 259
das áreas urbanas e rurais.

Para gerar estatísticas que sejam representativas do país no seu todo e das 11 províncias, o número de
mulheres inquiridas em cada província devem contribuir para a dimensão da amostra total (nacional) em
proporção à dimensão da amostra provincial. Porém, se algumas províncias tiverem populações pequenas,
uma amostra proporcionalmente distribuída pela população de cada província pode não incluir para análise
um número suficiente de mulheres de cada província. Para resolver esse problema, as províncias com
populações pequenas são objeto de sobre-amostragem. Por exemplo, suponhamos que há dinheiro
suficiente para entrevistar 13 183 mulheres e que se pretende produzir resultados que sejam representativos
do Moçambique como um todo e das suas províncias (como no Quadro 3.1). Todavia, a população total de
Moçambique não está uniformemente distribuída pelas províncias: algumas províncias, como Nampula,
são muito povoadas, mas outras, como Inhambane, nem por isso. Assim, Inhambane deve ser submetido a
uma sobre-amostragem.

Um técnico de estatística de amostragem determina quantas mulheres devem ser entrevistadas em cada
província, de forma a obter estatísticas fiáveis. Na coluna azul (1) no quadro à direita mostra o número
real de mulheres entrevistadas em cada província. Nas províncias, o número de mulheres inquiridas varia
entre 976 em Zambézia e 1 446 em Nampula. O número de entrevistas é suficiente para obter resultados
fiáveis em cada província.

Com esta distribuição de entrevistas, algumas províncias estão sobre-representadas e outras províncias sub-
representadas. Por exemplo, a população em Nampula é aproximadamente 23,2% da população em
Moçambique, enquanto a população de Inhambane representa apenas 4,2% da população em Moçambique.
Mas, como mostra a coluna azul, o número de mulheres inquiridas em Nampula representa apenas cerca de
11% da amostra total de mulheres inquiridas (1 446/13 183) e o número de mulheres inquiridas em
Inhambane representa quase a mesma percentagem da amostra total de mulheres inquiridas (8%, ou 1 008
/13 183). Esta distribuição não ponderada das mulheres não é uma representação exata da população.

Para obter estatísticas representativas de Moçambique, a distribuição das mulheres na amostra tem de ser
ponderada (ou ajustada matematicamente) de modo a que se assemelhe à verdadeira distribuição no país.
As mulheres de uma província pequena, como Inhambane, apenas devem representar uma pequena parte
do total nacional. As mulheres de uma grande província, como Nampula, deveriam contribuir muito mais.
Por conseguinte, os técnicos de estatística do IDS calculam matematicamente um “peso” destinado a
ajustar o número de mulheres de cada província de modo a que a parte de cada província no total seja
proporcional à população real da província. Os números na coluna roxa (2) representam os valores
“ponderados”. Os valores ponderados podem ser inferiores ou superiores aos valores não ponderados ao
nível da província. A dimensão total da amostra nacional de 13 183 mulheres não mudou após a

xxxiv • Ler e Compreender Quadros do IDS 2022–23


ponderação, mas a distribuição das mulheres nas províncias foi alterada para representar a sua contribuição
na dimensão da população total.

De que forma os técnicos de estatística ponderam cada categoria? Levam em conta a probabilidade de uma
mulher ter sido seleccionada na amostra. Se compararmos a coluna verde (3) com a distribuição real da
população de Moçambique, verificamos que as mulheres de cada província participam na amostra total
com o mesmo peso que participam na população do país. O número ponderado de mulheres no inquérito
representa agora exatamente a proporção de mulheres que vivem em Nampula e a proporção de mulheres
que vivem em Inhambane.

Com a amostragem e a ponderação, é possível entrevistar um número suficiente de mulheres para fornecer
estatísticas fiáveis a nível nacional e das províncias. De um modo geral, apenas os números ponderados
são apresentados em cada um dos quadros do IDS 2022–23, por isso, não se surpreenda se estes números
parecerem baixos: na realidade, é possível que representem um maior número de mulheres entrevistadas.

Ler e Compreender Quadros do IDS 2022–23 • xxxv


INDICADORES DOS OBJECTIVOS DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Indicadores dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável

Moçambique IDS 2022–23


Área de residência
Indicador Urbana Rural Total Quadro IDS
1. Erradicar a pobreza
1.4.1 Percentagem da população a viver em agregados familiares com acesso a
serviços básicos
a) Acesso a serviços básicos de água para beber 82,1 36,6 52,2 16.2
b) Acesso a serviços básicos de saneamento 59,2 18,1 32,2 16.22
c) Acesso a serviços básicos de higiene 27,1 11,0 16,6 16.33
d) Acesso a electricidade1 78,9 15,2 37,0 2.3
e) Acesso a tecnologias e combustíveis limpos 2 14,4 2,1 6,3 2.4

Sexo
Masculino Feminino Total
2. Erradicar a fome
2.2.1 Prevalência do desnutrição crónica nas crianças com menos de 5 anos 40,9 32,8 36,7 11.1
2.2.2 Prevalência da malnutrição nas crianças com menos de 5 anos 7,7 6,3 7,0 na
a) Prevalência da desnutrição aguda nas crianças com menos de 5 anos 4,4 3,2 3,8 11.1
b) Prevalência do sobrepeso nas crianças com menos de 5 anos 3,2 3,1 3,2 11.1
2.2.3 Prevalência da anemia nas mulheres de 15–49 anos, segundo o estado de
gravidez
a) Prevalência da anemia nas mulheres não grávidas de 15–49 anos na 51,1 na 11.17
b) Prevalência da anemia nas mulheres grávidas de 15–49 anos na 60,6 na 11.17
3. Saúde de qualidade
3.1.1 Razão de mortalidade materna3 na na 233 14.4
3.1.2 Percentagem de partos assistidos por profissionais de saúde qualificado na na 67,5 9.11
3.2.1 Taxa de mortalidade infanto-juvenil4 65 54 60 8.2
3.2.2 Taxa de mortalidade neonatal4 28 21 24 8.2
3.6.1 Taxa de mortalidade devido a lesões causadas por acidentes de viação5 68 4 72 2.14
3.7.1 Percentagem de mulheres em idade reprodutiva (15–49 anos) cujas na 52,0 na 7.14.2
necessidades de planeamento familiar são satisfeitas com métodos
modernos
3.7.2 Taxas de natalidade de adolescentes em cada 1 000 mulheres
a) Raparigas de 10–14 anos6 na 7 na 5.1
b) Mulheres de 15–19 anos7 na 158 na 5.1
3.a.1 Prevalência do consumo actual de tabaco padronizada por idade nas 11,2 1,7 6,4a 3.12
pessoas com idade igual ou superior a 15 anos8
3.b.1 Percentagem da população-alvo abrangida por todas as vacinas incluídas
no programa nacional
a) Cobertura da vacina contra DPT (3ª dose)9 51,7 49,1 50,4 10.4
b) Cobertura da vacina contra o sarampo (2ª dose)10 32,5 37,2 35,0 10.4
c) Cobertura da vacina antipneumocócica conjugada (última dose no 47,5 43,1 45,3 10.4
programa)11
4. Educação de qualidade
4.2.1 Percentagem de crianças de 24–59 meses que estão no bom caminho a 38,1 39,9 39,0 20.9
nível de saúde, aprendizagem e bem-estar psicossocial
4.2.2 Taxa de participação na aprendizagem organizada (um ano antes da idade 31,0 33,6 32,3 2.13
oficial de ingresso na escola primária)
5. Igualdade de género
5.2.1 Percentagem de meninas e mulheres com idade igual ou superior a 15 na 25,7 na 17.13.1
anos, que alguma vez tiveram um parceiro, sujeitas a violência física, sexual
ou psicológica por um actual ou antigo parceiro íntimo nos últimos 12
meses12,13
a) Violência física na 15,1 na 17.13.1
b) Violência sexual na 4,7 na 17.13.1
c) Violência psicológica na 18,6 na 17.13.1
5.2.2 Percentagem de raparigas e mulheres com idade igual ou superior a 15 na 0,1 na 17.6.1
anos sujeitas a violência sexual por outras pessoas que não um parceiro
íntimo nos últimos 12 meses14
5.3.1 Percentagem de mulheres de 20–24 anos que estiveram casadas ou em
união marital antes dos 15 anos e antes dos 18 anos
a) Antes dos 15 na 12,9 na 4.4
b) Antes dos 18 na 48,4 na 4.4
5.6.1 Percentagem de mulheres de 15–49 anos que tomam as suas próprias na 30,9 na 15.12
decisões informadas em matéria de relações sexuais, uso de contraceptivos
e cuidados de saúde reprodutiva15
5.b.1 Percentagem da população que possui um telemóvel16 66,3 44,7 55,5a 15.6.1 e
15.6.2
Continua…

Indicadores dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável • xxxvii


Indicadores dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável—Continuação
Área de residência
Indicador Urbana Rural Total
6. Água potável e saneamento
6.1.1 Percentagem da população que utiliza serviços de água para beber geridos 28,6 4,8 13,0 16.20
com segurança17
6.2.1 Percentagem da população que recorre a (a) serviços de saneamento
geridos com segurança e (b) instalações de lavagem de mãos com água e
sabão
a) Percentagem que utiliza serviços básicos de saneamento 59,2 18,1 32,2 16.22
b) Percentagem cujos excrementos são descartados em segurança in situ 67,2 21,3 37,0 16.27
ou tratados noutro local
c) Percentagem que usa uma instalação de lavagem de mãos com água e 27,1 11,0 16,6 16.33
sabão
d) Percentagem que pratica a fecalismo a céu aberto 7,2 33,6 24,6 16.22
7. Energias renováveis e acessíveis
7.1.1 Percentagem da população com acesso a electricidade1 78,9 15,2 37,0 2.3
7.1.2 Percentagem da população que depende principalmente de tecnologia e 14,4 2,1 6,3 2.4
combustíveis limpos2
Sexo
Total
Masculino Feminino
8. Trabalho digno e crescimento económico
8.10.2 Percentagem de adultos (com idade igual ou superior a 15 anos) com uma 45,5 30,4 38,0a 15.6.1 e
conta num banco ou noutra instituição financeira, ou com um prestador de 15.6.2
serviços de dinheiro móvel16
16. Paz, justiça e instituições eficazes
16.2.1 Percentagem de crianças de 1–17 anos que sofreram algum castigo físico 56,9 54,0 55,4 20.7
e/ou agressão psicológica por parte dos responsáveis no mês passado18
16.2.3 Percentagem de jovens de 18–29 anos que sofreram violência sexual até 1,6 3,0 2,3a 17.7.1 e
aos 18 anos 17.7.2
16.9.1 Percentagem de crianças com menos de 5 anos cujos nascimentos foram 32,0 30,7 31,3 2.10
registados junto de uma autoridade civil
17. Parcerias para a implementação dos objectivos
17.8.1 Percentagem de população que utiliza a internet19 32,8 20,0 26,4a 3.5.1 e
3.5.2

na = não aplicável
1 Pessoas que vivem em agregados familiares que declaram a electricidade como sendo a sua principal fonte de luz
2 Não são excluídas do numerador pessoas que vivem em agregados familiares e declaram não cozinhar, não ter aquecimento, nem ter iluminação.
3 Expresso em termos de mortes maternas por 100 000 nados-vivos no período de 7 anos que precede o inquérito
4 Expresso em termos de mortes por 1 000 nados-vivos no período de 5 anos que precede o inquérito
5 Calculado por 100 000 habitantes
6 Equivalente à taxa específica de fecundidade por idade para raparigas de 10–14 anos, no período de 3 anos que precede o inquérito, expressa

em termos de nascimentos por 1 000 raparigas de 10–14 anos


7 Equivalente à taxa específica de fecundidade por idade para mulheres de 15–19 anos, no período de 3 anos que precede o inquérito, expressa

em termos de nascimentos por 1 000 mulheres de 15–19 anos


8 Os dados não são padronizados por idade e estão disponíveis apenas para mulheres e homens de 15–49 anos.
9 A percentagem de crianças de 12–23 meses que receberam três doses de DPT-HepB-Hib
10 A percentagem de crianças de 24–35 meses que receberam duas doses de vacina contra o sarampo ou sarampo e rubéola
11 A percentagem de crianças de 12–23 meses que receberam três doses de PCV (pneumocócica)
12 Estão disponíveis dados apenas para as mulheres de 15–49 anos que já tiveram um marido ou parceiro íntimo.
13 No IDS, a violência psicológica é designada por violência emocional.
14 Apenas estão disponíveis dados para mulheres de 15–49 anos.
15 Apenas estão disponíveis dados para mulheres actualmente casadas/em união marital.
16 Apenas estão disponíveis dados para mulheres e homens de 15–49 anos.
17 População residentes habitual com uma fonte de agua para beber melhorada, localizada nas instalações, livre de contaminação fecal e

disponível quando necessário


18 Apenas estão disponíveis dados para crianças de 1–14 anos.
19 Estão disponíveis dados para mulheres e homens de 15–49 anos que utilizaram a internet nos últimos 12 meses.
a O total é calculado como a média aritmética simples das percentagens nas colunas para homens e mulheres.

xxxviii • Indicadores dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável


xl • Mapa de Moçambique
INTRODUÇÃO E METODOLOGIA DO INQUÉRITO 1
O
Inquérito Demográfico e de Saúde 2022–23 em Moçambique (IDS 2022–23) foi implementado
pelo Instituto Nacional de Estatística e financiado pelo Governo de Moçambique, Agência dos
Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Banco Mundial, UNICEF,
FCDO, Alto Comissariado do Canadá e Gavi. A ICF forneceu assistência técnica por meio do DHS
Program, um projecto financiado pela USAID que oferece apoio e assistência técnica na implementação de
inquéritos demográficos e de saúde em alguns países do mundo.

1.1 OBJECTIVOS DO INQUÉRITO


O principal objectivo do IDS 2022–23 é proporcionar estimativas actualizadas de indicadores
demográficos e de saúde específicos de Moçambique que permitem monitorizar e avaliar o desempenho da
implementação das políticas públicas, bem como indicadores relevantes para o alcance dos Objectivos do
Desenvolvimento Sustentável (ODS).

1.2 DESENHO DA AMOSTRA


O desenho da amostra para o IDS 2022–23 teve duas etapas e tinha como objectivo fornecer estimativas
para o nível nacional, áreas urbanas e rurais e cada uma das dez províncias (Niassa, Cabo Delgado,
Nampula, Zambézia, Tete, Manica, Sofala, Inhambane, Gaza, Maputo), mais a Cidade de Maputo, a capital
do País com estatuto de província.

A primeira etapa envolveu a selecção da amostra de conglomerados (clusters), consistindo em áreas de


enumeração (AE) delineadas para a população com base no IV Recenseamento Geral de População e
Habitação (IV RGPH) de 2017. Um total de 619 áreas de enumeração foram seleccionadas com
probabilidade proporcional à dimensão, sendo a medida de tamanho, o número de agregados familiares em
cada estrato explícito. Das 619 AEs, 232 eram de áreas urbanas e 387 de áreas rurais. Devido a
preocupações de segurança, oito distritos (Ibo, Macomia, Mocímboa da Praia, Mueda, Muidumbe,
Nangade, Palma e Quissanga) na província de Cabo Delgado foram excluídos da selecção da amostra.

No segundo estágio, 26 agregados familiares foram seleccionados sistematicamente com probabilidades


iguais de cada área de enumeração. Com base nesse procedimento, foram seleccionados 16 045 agregados
familiares (AFs) para o IDS 2022–23. Esse número é um pouco menor do que o tamanho da amostra de
16 094, porque duas AEs seleccionadas (uma em Cabo Delgado e outra na Província da Zambézia, ambas
rurais) não puderam ser concluídas devido a problemas de segurança.

Realizou-se uma operação de listagem de agregados familiares em todas as áreas de enumeração (AE)
seleccionadas antes da pesquisa principal. A operação de listagem consistiu em visitar cada uma das áreas
de enumeração seleccionadas, elaborar um mapa de localização e esboço do mapa detalhado, onde eram
listadas todas as estruturas residenciais (agregados familiares encontrados na AE) e não residenciais, o
endereço e o nome dos chefes dos agregados familiares. A lista de estruturas residenciais resultante da
listagem serviu de quadro de amostragem para a selecção de agregados familiares na segunda etapa da
amostragem. Durante a operação de listagem, as equipas de campo recolheram dados de posicionamento
global (GPS)—leituras de lactitude, longitude e altitude—para produzir um ponto GPS por AE.

No processo de selecção de agregados familiares para as entrevistas, foi abrangida apenas a população
residente em agregados familiares e visitantes que tenham passado na noite anterior à entrevista, sendo
excluídos os agregados familiares e respectivos membros moradores em residências colectivas, tais como

Introdução e Metodologia do Inquérito • 1


hotéis, hospitais, quartéis militares, lares de estudantes, etc., e os sem-abrigo, que representam menos de
0,5% da população total do país.

Para estimar diferenciais geográficos para certos indicadores demográficos, a amostra permitiu fazer
estimativas para regiões costeiras, fronteiriças e do interior.

Todas as mulheres de 15–49 anos que eram residentes habituais ou visitantes na casa na noite anterior às
entrevistas no agregado familiar foram incluídas no IDS 2022–23 e foram elegíveis para serem
entrevistadas. Numa subamostra de metade de todos os agregados familiares seleccionados para o
inquérito, todos os homens de 15–54 anos eram elegíveis para serem entrevistados, independentemente de
terem sido considerados como sendo residentes habituais ou visitantes que passaram a noite anterior à
entrevista no agregado familiar.

Além do conteúdo incluído nos questionários-padrão do DHS Program, o IDS 2022–23 incluiu dez
módulos adicionais. A fim de acomodar este conteúdo adicional, a amostra foi dividida em duas
subamostras: a subamostra A e a subamostra B. Cada subamostra era constituída por metade dos agregados
familiares seleccionados no agrupamento. O conteúdo-padrão do questionário DHS está disponível na
amostra completa, mas a maioria dos módulos opcionais foi atribuída apenas a uma das duas subamostras.
Para detalhes sobre como os módulos opcionais foram divididos entre as subamostras A e B, consulte a
secção 1.3 “Questionários”.

Numa subamostra de cerca de 46% dos agregados familiares (seis agregados familiares em Subamostra A e
seis agregados familiares em Subamostra B em cada AE), a todas as mulheres de 15–49 anos encontradas
foram elegíveis para medições de peso e altura, bem como para a testagem de anemia. As crianças de 6–59
meses nesta subamostra eram elegíveis para a medição do peso e da altura e, se fosse obtido o
consentimento informado, também eram testadas para a malária e a anemia. As crianças de 0–5 meses
desta subamostra tiveram o seu peso e altura medidos.

Uma subamostra de aproximadamente 15% de todos os agregados familiares (4 por AE) foi seleccionada
para teste de qualidade da água consumida pelos agregados familiares.

1.3 QUESTIONÁRIOS
Foram usados no IDS 2022–23 cinco (5) questionários principais, nomeadamente: Questionário do
Agregado Familiar, Questionário da Mulher de 15–49 anos, Questionário do Homem de 15–54 anos,
Questionário de Biomarcadores e Questionário de Testagem de Qualidade da Água. Estes questionários
baseados nos Questionários-Modelo do DHS Program, foram traduzidos para português e adaptados para
reflectir as questões da população e de saúde relevantes para Moçambique. Todos os questionários podem
ser encontrados no Apêndice E.

O quadro seguinte resume o conteúdo incluído no Questionário do Agregado Familiar, no Questionário da


Mulher e no Questionário do Homem em todos os agregados familiares, bem como o conteúdo adicional
incluído apenas nos agregados familiares da Subamostra A ou da Subamostra B.

2 • Introdução e Metodologia do Inquérito


Questionário do Agregado Familiar Questionário da Mulher Questionário do Homem
TODOS OS AGREGADOS FAMILIARES
▪ Listagem de membros do AF ▪ Características da inquirida
▪ Características e condições de ▪ Reprodução
habitação ▪ Planeamento familiar
▪ Água e saneamento ▪ Gravidez e cuidados pós-natais
▪ Posse de bens duráveis ▪ Imunização da criança
▪ Posse e uso de redes ▪ Saúde infantil e nutrição
mosquiteiras ▪ Fecundidade
▪ Características do marido/
parceiro e profissão da mulher
▪ HIV e SIDA
▪ Outros aspectos de saúde
▪ Saúde mental
▪ Mortalidade adulta e materna
SUBAMOSTRA A
▪ Deficiência para pessoas de 5 ▪ Funcionalidade para crianças de
anos ou mais 2–4 anos de idade
▪ Funcionalidade para crianças de ▪ Índice de desenvolvimento à
5–17 anos de idade primeira infância
▪ Disciplina das crianças de 1–14 ▪ Violência doméstica (uma mulher
anos (uma criança por cada por AF)
agregado familiar seleccionado)
SUBAMOSTRA B
▪ Acidentes e lesões ▪ Tuberculose ▪ Características do inquirido
▪ Doenças crónicas ▪ Reprodução
▪ Fístula ▪ Planeamento familiar
▪ Situação matrimonial e actividade
sexual
▪ Emprego e género
▪ Fecundidade
▪ HIV e SIDA
▪ Tuberculose
▪ Doenças crónicas
▪ Saúde mental
▪ Violência doméstica (um homem
por AF)
▪ Outros aspectos de saúde

O Questionário do Biomarcador foi usado para administrar e registar os resultados das medições de altura
e peso para mulheres de 15–49 anos e crianças de 0–59 meses, medição de hemoglobina para mulheres de
15–49 anos e crianças de 6–59 meses e teste rápido de malária para crianças de 6–59 meses.

O Questionário de Testagem de Qualidade da Água foi utilizado para registar os resultados do teste de
qualidade da água.

O IDS 2022–23 também utilizou três outros questionários para controlo de qualidade ou análise da
qualidade dos dados: o Questionário de Re-medição de Dados Antropométricos, o Questionário de
Entrevista do Agregado Familiar- Entrevista de Revisão e o Questionário do(a) Inquiridor(a).

O Questionário de Re-medição de Dados Antropométricos foi utilizado para registar as novas medições de
altura e peso das crianças, realizadas para o controlo de qualidade dos procedimentos antropométricos.
Estes procedimentos são descritos na secção 1.4.

O Questionário da Entrevista do Agregado Familiar- Entrevista de Revisão foi utilizado pelos supervisores
das equipas para visitar novamente um agregado seleccionado aleatoriamente por grupo para rever a
exatidão e a abrangência da lista de membros do agregado e outras questões-chave.

O objectivo do Questionário do(a) Inquiridor(a) era recolher informações básicas sobre os indivíduos que
estavam a recolher dados no terreno. Isto incluía os Supervisores de Equipa, os Entrevistadores e os
Técnicos de Biomarcadores.

Como parte metodológica do IDS 2022–23, o início da recolha de dados foi antecedido da listagem
georreferenciada, que consistia na captação de coordenadas geográficas—lactitude, longitude e altitude de
todas as estruturas residenciais e não residenciais dentro do perímetro de cada área de enumeração
seleccionada—usando um tablet com funcionalidades de Sistema de Posicionamento Global (GPS). No

Introdução e Metodologia do Inquérito • 3


entanto, na fase de recolha de dados, apenas as estruturas residenciais eram seleccionadas e eram
recolhidas novas coordenadas geográficas para confirmação em todos os agregados familiares visitados.

Entre o ano 2020 e 2021, foi elaborado o protocolo seguindo as recomendações do Comité Nacional de
Bioética para a Saúde (CNBS). O protocolo foi elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em
colaboração com o Ministério da Saúde (MISAU), o Instituto Nacional de Saúde (INS) e a ICF. Foram
descritos todos os procedimentos que seriam aplicados em cada uma das etapas do inquérito, desde a
planificação até a disseminação dos dados. Uma vez que o IDS 2022–23 tem vários módulos adicionais e
cada módulo era aplicado a uma subamostra, houve necessidade de se descrever os procedimentos para
selecção de grupos e subgrupos nos quais seriam aplicados os módulos.

Além dos procedimentos de amostragem, foram descritas técnicas para a recolha de dados, como forma de
garantir a confidencialidade da informação a ser recolhida, como a administração dos consentimentos e
assentimentos, condução das entrevistas, técnicas de colheita de amostras de sangue para anemia e malária,
gestão do lixo biológico, procedimentos para teste de qualidade da água, segurança de dados, entre outros.

Uma vez que a preparação do IDS 2022–23 coincidiu com a COVID-19, foi incluído no protocolo o plano
da mitigação da COVID-19, para garantir que todos os envolvidos no processo de recolha de dados não
fossem infectados e, em caso de infecção, como minimizar o impacto. Outros aspectos como o
referenciamento de mulheres e crianças a unidades sanitárias (anemia grave, desnutrição aguda, malária
grave e saúde mental), gestão do lixo biológico resultante dos testes de anemia, malária e de qualidade da
água, foram descritos no protocolo. O protocolo foi aprovado pelo CNBS, em Dezembro de 2021 sob o
Registo número 78/CNBS/2021, e pelo Conselho de Revisão Institucional da ICF.

1.4 ANTROPOMETRIA, TESTE DE ANEMIA, MALÁRIA E TESTE DE


QUALIDADE DA ÁGUA
1.4.1 Antropometria

A antropometria é um dos indicadores directos do estado nutricional que permite a obtenção de medidas
físicas de um indivíduo e suas proporções em relação ao seu crescimento e desenvolvimento.

Os técnicos de saúde receberam formação para medir a altura e o peso de crianças e adultos. A formação na
medição da altura das crianças incluiu exercícios de padronização e de repadronização para quem não
passou nos exercícios de padronização. As medições de peso foram feitas usando balanças SECA com
visor digital, modelo SECA 878. A altura foi medida com um altímetro com referência ShorrBoard®. As
crianças com menos de 24 meses de idade foram medidas deitadas, enquanto as crianças de 24–59 meses e
adultos foram medidas em pé.

Para avaliar a precisão das medidas antropométricas, duas crianças por área de enumeração foram
seleccionadas aleatoriamente para uma segunda medição. O DHS Program para medidas antropométricas,
define uma diferença de menos de 1 centímetro entre as duas medições de altura como um nível aceitável
de precisão. Crianças com desvio-padrão (z scores) inferiores a −3 ou superiores a 3 para altura-para-idade,
peso-para-altura ou peso-para-idade, foram marcadas e medidas uma segunda vez. A remedição dos casos
sinalizados foi realizada para garantir medições precisas de altura.

As crianças com o desvio-padrão (z scores) inferiores a –3 confirmado pela segunda medição de peso-para-
altura foram consideradas como tendo desnutrição aguda severa e foram encaminhadas para a unidade
sanitária local para acompanhamento. O supervisor da equipa ou o especialista em biomarcadores forneceu
um formulário de encaminhamento ao pai/adulto responsável da criança identificada com desnutrição
aguda. O formulário de encaminhamento incluía o nome da criança e a altura (em centímetros), o peso (em
quilogramas) e o resultado da relação peso/altura (z score). Os pais/adultos responsáveis foram informados
sobre os efeitos da desnutrição aguda e instruídos a levar a criança a uma unidade sanitária local para
garantir que recebesse avaliação e tratamento adequados. Além disso, foram instruídos a levar consigo o
formulário de encaminhamento durante essas visitas ao centro de saúde.

4 • Introdução e Metodologia do Inquérito


1.4.2 Anemia

Foram recolhidas amostras de sangue para teste de anemia em mulheres de 15–49 anos e em crianças de 6–
59 meses, mediante a administração de um consentimento. Para as mulheres e crianças de 12–59 meses, as
amostras foram colhidas através de uma picada no dedo e para crianças de 6–11 meses, as amostras foram
colhidas por uma picada no calcanhar, usando uma microcuveta. A análise de hemoglobina foi realizada no
local com um dispositivo portátil HemoCue® 201+.

Os resultados foram fornecidos verbalmente e por escrito para aqueles que foram testados. Os pais das
crianças com hemoglobina abaixo de 7g/dl foram aconselhados a levarem as suas crianças para uma
unidade sanitária mais próxima para acompanhamento do seu estado. O mesmo sucedeu para mulheres
com hemoglobina abaixo de 7g/dl.

1.4.3 Malária

O teste de malária foi feito para crianças de 6–59 meses. Usando os mesmos procedimentos aplicados no
teste de anemia, que consistiu na recolha de amostras de sangue no dedo ou calcanhar da criança, através
do teste de diagnóstico rápido da malária, SD Bioline Malária Ag. P. f. (HRP-II).

Os resultados foram fornecidos verbalmente e por escrito para aqueles que foram testados. As crianças
com resultado positivo para malária e que não apresentam sintomas de malária grave foram tratadas com
anti-maláricos (Coartem). As crianças com resultado positivo e com sintomas de malária grave foram
encaminhadas para a unidade sanitária mais próxima para acompanhamento.

1.4.4 Teste de Qualidade da Água

No IDS 2022–23, a qualidade da água para beber foi avaliada através da deteção e enumeração da bactéria
Escherichia coli (E. coli). A presença de E. coli numa amostra de água indica que a água foi afectada por
contaminação fecal de fontes humanas ou animais, o que expõe as pessoas ao risco de doenças graves. As
amostras de água para beber foram testadas para E. coli com um método que utiliza filtração por
membrana e placas de crescimento desidratadas, tal como descrito pela UNICEF e pela OMS, em 2020. O
teste consistia em solicitar água tirada na fonte e água do recipiente, que os membros dos agregados
familiares usam para beber. As amostras eram conservadas nas membranas, que eram incubadas nas
cinturas das controladoras de cada equipa de campo. Após uma incubação de 24 horas, o número de
colónias de E. coli que apareceram em cada placa de crescimento foi contado e registado no Questionário
de Testagem de Qualidade da Água. Os resultados do teste de qualidade da água foram entregues ao
agregado familiar.

1.5 FORMAÇÃO DE FORMADORES E PRÉ-TESTE


A formação dos formadores decorreu de 28 de Fevereiro a 8 de Março de 2022. Contou com a participação
de técnicos do INE, INS e MISAU e com a assistência técnica da ICF e da UNICEF. A formação dos
formadores foi híbrida, tendo alguns módulos sido dados virtualmente, e foi uma oportunidade serviu para
aprofundar o domínio dos questionários e a metodologia que seriam aplicados na formação principal.

Logo após a formação dos formadores, realizou-se o pré-teste, onde participaram os técnicos do INE, INS
e MISAU e com assistência técnica da ICF e da UNICEF. Além dos formadores, participaram no pré-teste
os entrevistadores das províncias de Inhambane, Gaza, Maputo e Cidade de Maputo. O pré-teste teve lugar
de 9 a 29 de Março de 2022. A formação incluiu 17 entrevistadoras do sexo feminino, cinco
entrevistadores do sexo masculino e seis técnicos de biomarcadores. A formação sobre testes de qualidade
da água incluiu cinco controladoras que também participaram na formação sobre o questionário. O Piloto
serviu para melhorar os instrumentos de recolha de dados e de metodologia do inquérito. Foram realizadas
algumas práticas de campo onde se testou toda a metodologia e os instrumentos do inquérito,
nomeadamente, Questionários, Manual de Inquiridor e de Biomarcador.

Introdução e Metodologia do Inquérito • 5


1.6 FORMAÇÃO DO PESSOAL DE CAMPO
A formação do pessoal de campo, para a fase principal decorreu de 23 de Maio a 24 de Junho de 2022 e
contou com os formadores das instituições INE, INS, MISAU, ICF e UNICEF, em formato presencial.
Estiveram presentes candidatos a entrevistadores e biomarcadores de todas as províncias do país. A
formação consistiu em aulas teóricas e práticas na sala e no terreno, respectivamente, para permitir que os
candidatos estivessem suficientemente preparados para a fase da recolha de dados.

A formação incluiu 86 entrevistadoras do sexo feminino, 27 entrevistadores do sexo masculino e 27


técnicos de biomarcadores. A formação sobre testes de qualidade da água incluiu 16 mulheres que tinham
sido seleccionadas para serem supervisoras de equipa. Em relação ao perfil dos candidatos, para ambas as
categorias (entrevistadores e biomarcadores), foram recrutadas pessoas com o nível médio e não foi
exigida qualquer qualificação técnica específica, bastando que o candidato possuísse o nível médio (geral,
técnico ou equivalente).

Enquanto os entrevistadores foram formados para administrar os consentimentos e os questionários, os


biomarcadores foram formados para administrar o consentimento, recolher dados sobre a altura e o peso de
crianças e adultos e recolher amostras de sangue para medir a prevalência da anemia e da malária. A
formação em medição de altura das crianças incluiu exercícios de padronização e re-padronização para os
técnicos que não passaram nos exercícios de padronização.

1.7 RECOLHA DE DADOS NO CAMPO


O trabalho de campo arrancou no dia 27 de Julho de 2022 em todas as províncias e foi concluído no final
de Fevereiro de 2023. No total, a recolha de dados foi garantida por 16 equipas, tendo cada uma sido
composta por um controlador, três entrevistadoras, um entrevistador, um biomarcador e dois motoristas. As
províncias tinham entre uma (1) ou duas (2) equipas para recolha de dados. Em cada província, a equipa
tinha o acompanhamento de um supervisor provincial que era técnico da Delegação Provincial do Instituto
Nacional de Estatística

(DPINE), destacado para assistir tecnicamente e apoiar nas questões logísticas da equipa. Um supervisor
dos serviços centrais era destacado para assistir periodicamente as equipas no terreno em função dos
relatórios mensais de qualidade de dados.

1.8 PROCESSAMENTO DE DADOS


Para a entrada de dados foi instalado o software interactivo CSPro (Census and Survey Processing System)
nos tablets na plataforma Windows. Para protecção contra uma possível perda de dados, foi inserido um
cartão de memória de modo a permitir uma cópia de dados no respectivo tablet. O sistema implementado
fazia a cópia de dados de forma automática durante o envio dos mesmos aos serviços centrais.

A transferência de dados entre os tablets da equipa era feita através do bluetooth acoplado ao dispositivo
de recolha de dados. O envio da informação do campo para os serviços centrais era feito diariamente, onde
a controladora partilhava a rede de internet do celular para o seu tablet (hotspot), e os dados eram
transferidos via SyncCloud para o servidor dos serviços centrais.

Nos serviços centrais, sob a supervisão de técnicos de informática envolvidos no processo, uma equipa de
editores de dados tinha a missão de receber os dados e verificar as inconsistências de forma a detectar
eventuais erros. Esta equipa interagia com o pessoal de campo, com vista a corrigir os erros. Além disso, a
equipa de editores fazia a codificação das respostas abertas e das ocupações.

Para a monitoria do trabalho de campo foi usada uma ferramenta (dashboard) que permitiu, a nível central,
a visualização em tempo útil de resultados parciais e acompanhamento do trabalho diário das equipas. A
informação obtida no dashboard era partilhada com o pessoal de campo com o objectivo de assegurar a
qualidade dos dados e o cumprimento dos prazos estipulados.

6 • Introdução e Metodologia do Inquérito


1.9 TAXAS DE RESPOSTA
O Quadro 1.1 apresenta as taxas de Quadro 1.1 Resultados das entrevistas aos agregados familiares e individuais
resposta para o IDS 2022–23. Um total Número dos agregados familiares, número de entrevistas e taxas de resposta,
de 16 045 agregados familiares foram segundo a área de residência (não ponderada), Moçambique IDS 2022–23
seleccionados para a amostra do IDS Residência
2022–23, dos quais 14 640 agregados Resultado Urbano Rural Total

familiares encontravam-se ocupados no AMOSTRA COMPLETA DO INQUÉRITO

momento do inquérito; desses, 14 250 Entrevistas do agregado familiar


Agregados familiares seleccionados 6 035 10 010 16 045
foram entrevistados com sucesso, Agregados familiares ocupados 5 659 8 981 14 640
resultando numa taxa de resposta de Agregados familiares entrevistados 5 492 8 758 14 250
Taxa de resposta do agregado familiar1
97%. Os 16 045 agregados familiares 97,0 97,5 97,3

seleccionados para o inquérito foram Entrevistas com mulheres de 15–49 anos


Número de mulheres elegíveis 6 108 7 868 13 976
divididos em duas subamostras: Número de mulheres elegíveis
entrevistadas 5 695 7 488 13 183
Subamostra A, contendo 8 022
Taxa de resposta das mulheres elegíveis2 93,2 95,2 94,3
agregados familiares, e Subamostra B,
SUBAMOSTRA A—Somente Mulheres
contendo os restantes 8 023 agregados
Entrevistas do agregado familiar
familiares. As taxas de resposta dos Agregados familiares seleccionados 3 018 5 004 8 022
agregados familiares foram semelhantes Agregados familiares ocupados 2 822 4 486 7 308
Agregados familiares entrevistados 2 752 4 371 7 123
na Subamostra A (98%) e na Subamostra
Taxa de resposta do agregado familiar1 97,5 97,4 97,5
B (97%).
Entrevistas com mulheres de 15–49 anos
Número de mulheres elegíveis 3 005 3 826 6 831
Em todos os agregados familiares Número de mulheres elegíveis
entrevistadas 2 827 3 668 6 495
entrevistados, 13 976 mulheres de 15–49 2
Taxa de resposta das mulheres elegíveis 94,1 95,9 95,1
anos foram identificadas como elegíveis
SUBAMOSTRA B—Mulheres e Homens
para a entrevista individual. As
Entrevistas do agregado familiar
entrevistas foram concluídas com 13 183 Agregados familiares seleccionados 3 017 5 006 8 023
mulheres, resultando numa taxa de Agregados familiares ocupados 2 837 4 495 7 332
Agregados familiares entrevistados 2 740 4 387 7 127
resposta de 94%. As taxas de resposta às
Taxa de resposta do agregado familiar1 96,6 97,6 97,2
entrevistas das mulheres foram
Entrevistas com mulheres de 15–49 anos
semelhantes na Subamostra A (95%) e Número de mulheres elegíveis 3 103 4 042 7 145
na Subamostra B (94%). Na Subamostra Número de mulheres elegíveis
entrevistadas 2 868 3 820 6 688
B, que incluía os agregados familiares Taxa de resposta das mulheres elegíveis2 92,4 94,5 93,6
seleccionados para a entrevista Entrevistas com homens de 15–54 anos
masculina, 6 282 homens de 15–54 anos Número de homens elegíveis 2 884 3 398 6 282
Número de homens elegíveis entrevistados 2 341 3 039 5 380
foram identificados como elegíveis para
Taxa de resposta dos homens elegíveis2 81,2 89,4 85,6
a entrevista individual e 5 380 foram
entrevistados com sucesso, resultando 1
Agregados familiares entrevistados/agregados familiares ocupados
2
Indivíduos entrevistados/Indivíduos elegíveis
numa taxa de resposta de 86% (Quadro
1.1).

Embora as taxas de resposta fossem semelhantes nas áreas urbanas e rurais para as entrevistas aos
agregados familiares e às mulheres, as taxas de resposta para as entrevistas aos homens eram mais baixas
nas áreas urbanas do que nas áreas rurais (81% vs. 89%).

Introdução e Metodologia do Inquérito • 7


CARACTERÍSTICAS DA HABITAÇÃO,
AGREGADOS FAMILIARES E DA POPULAÇÃO 2
Principais Conclusões
▪ Tecnologias e combustíveis limpos: 6% da população
residente habitual dependem principalmente de
tecnologias e combustíveis limpos para cozinhar e 94%
para a iluminação.
▪ Composição da população do agregado familiar: A
população de Moçambique é jovem e 48% têm menos de
15 anos.
▪ Orfandade: 36% dos agregados familiares têm uma
criança com menos de 18 anos que é órfão ou não vive
com um dos pais biológicos.
▪ Registo de nascimento: 31% das crianças com 5 anos
de idade estão registadas na autoridade de registo civil.
▪ Educação: 28% das mulheres e 19% dos homens não
têm instrução. A taxa líquida de frequência escolar é de
70% no ensino primário e 31% no ensino secundário.
▪ Acidentes de viação: Nos 12 meses anteriores ao
inquérito, devido a acidentes de viação, 616 pessoas por
100 000 habitantes sofreram lesões não fatais e 72
pessoas por 100 000 habitantes morreram.

A
informação sobre as características socioeconómicas da população no IDS 2022–23 fornecem um
contexto para interpretar os indicadores demográficos e de saúde e podem dar uma indicação
aproximada da representatividade do inquérito. Além disso, os dados permitem avaliar as
condições de vida da população.

Este capítulo apresenta informações sobre as características da habitação e os bens que o agregado familiar
possui, uso de tecnologias e combustíveis limpos (usados para cozinhar, aquecimento e iluminação),
quintis de riqueza, a estrutura e composição da população e dos agregados familiares, orfandade, registo de
nascimento, nível de escolaridade, frequência escolar e acidentes e lesões sofridos pelos membros do
agregado familiar.

2.1 CARACTERÍSTICAS DA HABITAÇÃO


O IDS 2022–23 recolheu informações sobre o acesso à electricidade, os materiais do piso, o número de
quartos utilizados para dormir e a frequência do consumo de tabaco em casa. No geral, cerca de 36% dos
agregados familiares possuem energia eléctrica. A percentagem de agregados familiares que possui energia
eléctrica é mais elevada na área urbana (77%) do que na área rural (15%).

Metade dos agregados familiares vive em estruturas com pisos predominantemente construídos de
adobe/terra batida (50%), seguidos de agregados familiares com pisos de cimento (32%). A maior parte de
agregados familiares tem dois quartos para dormir (42%).

Em relação à frequência do consumo de tabaco em casa, cerca de 11% de agregados familiares têm, pelo
menos, um membro que consome tabaco diariamente (Quadro 2.1).

Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 9


Tendências: No geral, verifica-se um aumento Gráfico 2.1 Tendências de posse de
progressivo da percentagem de agregados familiares energia eléctrica
com posse de energia eléctrica, de 7% em 1997 para Percentagem de agregados familiares que
36% em 2022–23. O destaque vai para o crescimento possuem energia eléctrica
observado na área urbana, que passou de 25% a 77% 77
Urbano
entre 2003 e 2022–23 (Gráfico 2.1).
55

36
Total
26 25
20
Rural 15
7 8 5
2 1

IDS IDS IDS IDS


1997 2003 2011 2022–23

2.1.1 Dados Recolhidos sobre Tecnologias e Combustíveis Limpos

Dependência primária de tecnologias e combustíveis limpos


Percentagem da população que utiliza tecnologias e combustíveis limpos para
cozinhar, aquecimento e iluminação, sendo cada componente definido da
seguinte forma:
Tecnologias e combustíveis limpos para cozinhar
Inclui uso de fogões/fornos que utilizam electricidade, gás natural/biogás,
energia solar ou combustível líquido que usa álcool/etanol para cozinhar.
Tecnologias e combustíveis limpos para aquecimento
Inclui uso de aquecimento a partir da central, electricidade, gás
natural/biogás, aquecedor de ar solar ou álcool/etanol para aquecimento.
Tecnologias e combustíveis limpos para iluminação
Inclui uso de electricidade, lanterna solar, lanterna com bateria ou
recarregável, lâmpada a biogás para iluminação.
Amostra: Agregados familiares e população residente habitual

2.1.2 Uso de Tecnologias e Combustível Limpos para Cozinhar

Apenas 6% da população em Moçambique vivem em agregados familiares que utilizam tecnologias e


combustíveis limpos para cozinhar e existe uma diferença notável por área de residência. Catorze por cento
da população utiliza tecnologias e combustíveis limpos nas áreas urbanas, em comparação com 2% nas
áreas rurais. Em Moçambique, a tecnologia de cozimento mais utilizada é o fogão de três pedras ou o fogo
aberto (69%) e o tipo de combustível mais comum é a madeira (89%), seguido do carvão vegetal (25%). A
maior parte dos agregados familiares cozinha ao ar livre (45%), enquanto 14% cozinham dentro de casa,
sem uma divisão ou cozinha separada (Quadro 2.2).

2.1.3 Uso de Tecnologias e Combustível Limpos para Aquecimento e Iluminação

O aquecimento doméstico não é comum em Moçambique: 9% dos agregados familiares usam lenha como
combustível de aquecimento, enquanto a grande maioria dos agregados familiares (90%) não tem
tecnologia de aquecimento nas suas casas.

Oitenta e sete por cento dos agregados familiares utilizam tecnologias e combustíveis limpos para
iluminação, sendo a mais comum a electricidade (35%) (Quadro 2.3).

10 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar


2.1.4 Dependência Primária de Tecnologias e Combustíveis Limpos

A nível nacional, 6% da população usa tecnologias e combustíveis limpos como recurso principal para
cozinhar, aquecimento e iluminação (Quadro 2.4).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Analisando por província, a Cidade de Maputo (43%) e a província de Maputo (42%) têm as
percentagens mais elevadas no que diz respeito à utilização de tecnologias e combustíveis limpos
como principal recurso para cozinhar, aquecer e iluminar, enquanto as outras províncias têm
percentagens inferiores a 7%
(Quadro 2.4). Gráfico 2.2 Recurso primário a tecnologias e
combustíveis limpos
▪ Catorze por cento da população Percentagem da população residente habitual que
urbana usa tecnologias e depende principalmente de tecnologias e combustíveis
combustíveis limpos para limpos para:
cozinhar, aquecer e iluminar Total Urbana Rural
espaços em comparação com 94 96 92
2% na área rural. A maioria da
população usa tecnologias e
combustíveis limpos como
principal recurso para a 14 14
6 2 2 7 1 6 2
iluminação (94%), tanto na
área urbana (96%) como na Cozinhar Aquecimento Iluminação Cozinhar,
área rural (92%) (Gráfico 2.2). aquecimento,
e iluminação

2.2 PATRIMÓNIO DOS AGREGADOS FAMILIARES

2.2.1 Bens Duráveis do Agregado Familiar

Os bens de um agregado familiar reflectem a sua situação económica. O telemóvel é o bem durável de uso
doméstico na posse da maior parte dos agregados familiares (68%), seguido do rádio (29%) e da televisão
(28%). A bicicleta (26%) é o meio de transporte na posse da maior parte dos agregados familiares (Quadro
2.5).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Por área de residência, 60% dos agregados familiares da área urbana e é 11% da área rural possuem
televisão.
Gráfico 2.3 Tendências na posse de
▪ Oitenta e nove por cento dos agregados rádio/televisão
familiares rurais possuem terras agrícolas, em
Percentagem de agregados familiares que
comparação com 41% dos agregados familiares possuem radio ou televisão
urbanos. Além disso, 50% dos agregados
familiares rurais possuem animais de criação,
em comparação com 24% dos agregados
familiares urbanos (Quadro 2.5). 53 50
Radio
Tendências: Desde 2003, a percentagem de
31 29
agregados familiares que possuem rádio tem vindo a
19
decrescer, passando de 53% em 2003 para 29% em 28
9 Televisão
2022–23. A posse de televisão aumentou de 9% em 3
2003 para 28% em 2022–23 (Gráfico 2.3).
IDS IDS IDS IDS
1997 2003 2011 2022–23

Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 11


2.2.2 Índice de Riqueza dos Agregados Familiares

Quintis de riqueza e coeficiente de Gini


Aos agregados familiares são atribuídas pontuações com base no número e
tipo de bens que possuem, tais como aparelho de televisão, bicicleta ou
automóvel, e nas características de habitação, tais como fonte de água para
beber, instalações sanitárias e materiais do piso. As pontuações são dadas
recorrendo a análises de componentes principais.
Os quintis de riqueza nacionais são compilados, atribuindo a pontuação do
agregado familiar a cada membro, classificando cada pessoa da população
que compõe o agregado familiar segundo a pontuação e, em seguida,
dividindo a distribuição em cinco categorias iguais, cada uma com 20% da
população.
O coeficiente de Gini mede a dispersão estatística ou o tamanho da
desigualdade da distribuição da riqueza e varia de 0 a 1. O índice 0,
corresponde à completa igualdade (no caso do rendimento, por exemplo, toda
a população recebe o mesmo salário) e 1 corresponde à completa
desigualdade (onde uma pessoa recebe todo o rendimento e as demais nada
recebem).
Amostra: Agregados familiares

O quintil de riqueza é uma medida composta da Gráfico 2.4 Quintis de Riqueza do


condição socioeconómica do agregado familiar. No agregado familiar por residência
presente relatório, os quintis de riqueza são usados Distribuição percentual da população de
como um proxy para comparar a influência da residentes habituais por quintis de riqueza
riqueza sobre vários indicadores de população, saúde 4
e nutrição. Metade da população da área urbana 13 Mais elevado
enquadra-se no quintil de riqueza mais elevado,
50
enquanto na área rural, pouco mais de 4% situa-se 26 Quarto
neste quintil (Gráfico 2.4).
Médio
Padrões segundo características seleccionadas 29
33 Segundo
▪ A Cidade de Maputo (93%) e a província de
Maputo (71%) destacam-se por apresentar as 9
3 28 Mais baixo
percentagens mais elevadas de população no 5
quintil mais elevado, enquanto as províncias de Urbana Rural
Nampula (32%) e Niassa (30%) têm as
percentagens mais elevadas de população no quintil mais baixo.

▪ O índice de Gini a nível nacional é de 0,40 o que significa que existe um elevado grau de desigualdade
de rendimento ou de riqueza. Esta desigualdade é menor na área urbana (0,23) do que na área rural
(0,45) (Quadro 2.6).

12 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar


2.3 POPULAÇÃO E COMPOSIÇÃO DOS AGREGADOS FAMILIARES

Agregado familiar
Uma pessoa ou grupo de pessoas com ou sem relação de parentesco, que
vivem juntas na mesma unidade habitacional (ou unidades habitacionais), que
reconhecem um adulto do sexo masculino ou feminino como chefe de família,
que partilham a maior parte da despesas domésticas e que são considerados
uma única unidade.

População presente (População de facto)


Todas as pessoas que passaram a noite anterior à entrevista nos agregados
familiares seleccionados (residentes habituais ou visitantes).

População de residentes habituais (População de jure)


Todas as pessoas que são residentes habituais dos agregados familiares
seleccionados, independentemente de terem passado a noite anterior à
entrevista no agregado familiar.
Como são calculados os dados
Todos os quadros baseiam-se na população presente, salvo especificação em
contrário.

O Gráfico 2.5 mostra a pirâmide da Gráfico 2.5 Pirâmide da população


população que representa a Distribuição percentual da população do
estrutura etária e sexual da agregado familiar
população. A base larga mostra que Idade
a população moçambicana é jovem. 80+
75–79
A nível nacional, a população
70–74
dependente de 0–14 anos e de 65 65–69
anos ou mais representa 51% da 60–64
população. Mais de metade (54%) 55–59
da população tem menos de 18 50–54
Homens Mulheres
45–49
anos. 40–44
35–39
Moçambique tem uma taxa de 30–34
fecundidade elevada, por 25–29
conseguinte, a estrutura etária 20–24
15–19
mostra um terço da população com
10–14
menos de dez anos de idade. Após o 5–9
grupo etário 5–10, a percentagem <5
da população em cada grupo etário 20 15 10 5 0 5 10 15 20
tende a diminuir gradualmente com
o aumento da idade (Quadro 2.7).

O número médio de membros no agregado familiar é de cinco. Cerca de um terço (32%) dos agregados
familiares são chefiados por mulheres (Quadro 2.8).

Tendências: A estrutura etária e sexual da população de Moçambique registou poucas alterações na última
década. A percentagem de crianças com menos de 15 anos em 2022–23 (48%) é quase a mesma que a
registada no IDS 2011 (49%).

Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 13


2.4 CONDIÇÕES DE VIDA DAS CRIANÇAS E SOBREVIVÊNCIA DOS PAIS

Órfão
Criança com um ou os dois progenitores falecidos.
Amostra: Crianças com menos de 18 anos

Trinta e um por cento dos agregados familiares têm crianças menores de 18 anos que são órfãs e/ou que
não vivem com os pais biológicos, sendo que 2% são órfãos de pai e mãe e 14% são órfãos de pai ou mãe.
As áreas urbanas têm uma maior proporção (17%) de agregados familiares com crianças menores de 18
anos órfãs de mãe ou de pai (Quadro 2.8).

A nível nacional, 54% das crianças com menos de 18 anos vivem com ambos os progenitores. Mesmo com
ambos os progenitores ainda vivos, 11% das crianças não vivem com nenhum dos seus progenitores,
enquanto 20% vivem com as mães embora tenham pais vivos. Em contrapartida, 3% vivem somente com
os pais, embora tenham mães vivas. Cinquenta e sete por cento das crianças que vivem nas áreas urbanas
vivem com ambos os progenitores, em comparação com 49% nas áreas rurais (Quadro 2.9).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ As províncias com as maiores percentagens de crianças com ambos os pais falecidos são Gaza (15%),
Cabo Delgado (14%) e Manica e Sofala (ambas com 13%). Niassa tem a percentagem mais baixa, com
7% (Mapa 2.1).

Tendências: A percentagem de crianças com menos de 18 anos que são órfãs de um ou ambos os
progenitores não se alterou muito nas últimas duas décadas, tendo passado de 11% no IDS 1997 para 10%
no IDS 2003 e para 11% no IDS 2022–23.

14 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar


Mapa 2.1 Orfandade por província
Percentagem de crianças residentes habituais com
menos de 18 anos com um ou ambos os progenitores mortos

2.5 REGISTO DE NASCIMENTO

Registo de nascimento
Independentemente de a criança ter ou não uma certidão de nascimento, se o
seu nascimento tiver sido registado junto das autoridades civis.
Amostra: Crianças residentes habituais com menos de 5 anos de idade

O registo de nascimento é o processo oficial de registo do nascimento de uma criança no cartório. Este
processo é importante para estabelecer uma identidade legal, beneficiar dos serviços estatais e proteger os
direitos das crianças. Quase um terço (31%) das crianças têm registo de nascimento e um quarto das
crianças tem certidão de nascimento (Quadro 2.10).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem de crianças cujo nascimento foi registado é maior na área urbana (42%) do que na área
rural (27%) (Quadro 2.10).

Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 15


▪ A Cidade de Maputo (62%), destaca-se com a maior percentagem de crianças cujo nascimento foi
registado. As restantes províncias apresentam percentagens inferiores a 45%. A mais baixa observa-se
na província de Inhambane (24%) (Mapa 2.2).

Tendências: De 2011 a 2022–23, há uma tendência de redução da percentagem de crianças cujo


nascimento foi registado e de crianças com certidão de nascimento. A percentagem de crianças registadas
diminuiu de 48% para 31% e a de registo de nascimento baixou de 28% para 25%.

Mapa 2.2 Registo de nascimento por província


Percentagem de crianças residentes habituais com menos de 5 anos
cujos nascimentos estão registados na autoridade do registo civil

2.6 EDUCAÇÃO

2.6.1 Nível de Escolaridade

Nível de escolaridade
Metade da população concluiu menos do que a mediana do número de anos
de escolaridade e metade da população concluiu mais do que a mediana do
número de anos de escolaridade.
Amostra: População do agregado familiar presente com idade igual ou
superior a 6 anos

O nível de escolaridade dos indivíduos é um dos factores que influencia a conduta reprodutiva, actitudes e
práticas em relação ao planeamento familiar, os cuidados na saúde das crianças, hábitos de higiene e

16 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar


alimentação, bem como a procura de assistência em caso de doença. Além disso, o nível de escolaridade
tem influência na recepção das diversas mensagens transmitidas pelos agentes de medicina preventiva,
assim como de saúde materna, infantil e planeamento familiar. Por isso, na análise social, o nível de
escolaridade da população tem sido levado em conta como um elemento importante na interpretação dos
padrões de comportamento de saúde.

No geral, 28% das mulheres não têm instrução, em comparação com 19% dos homens. Seis por cento das
mulheres e 7% dos homens têm o ensino primário concluído e 4% das mulheres e 6% dos homens têm o
ensino secundário concluído. A mediana dos anos concluídos é de 2,4 para as mulheres e de 3,4 para os
homens (Quadro 2.11.1 e Quadro 2.11.2).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem da população sem instrução é mais elevada na área rural (36% para as mulheres e 25%
para os homens) do que na área urbana (14% para as mulheres e 8% para os homens). Verifica-se
igualmente uma diferença acentuada na mediana dos anos de escolaridade entre as áreas urbanas e
rurais. Nas áreas urbanas, a mediana dos anos de escolaridade é de 5,0 para as mulheres e de 6,1 anos
para os homens, em comparação com apenas 1,2 para as mulheres e 2,3 para os homens nas áreas
rurais.

▪ A província de Niassa apresenta a percentagem Gráfico 2.6 População dos agregados


mais alta da população feminina (39%) e familiares sem instrução
masculina (33%) sem instrução. Em Percentagem da população do agregado
contrapartida, a Cidade de Maputo e a província familiar com idade igual ou superior a
de Maputo apresentam percentagens mais baixas 6 anos sem instrução
de população feminina (6% e 9%
49
respectivamente) e população masculina (2% e 44
5% respectivamente) sem instrução (Quadro
33 Mulheres
2.11.1 e Quadro 2.11.2). 28 28
25
19 Homens 19
Tendências: De 1997 a 2022–23, verifica-se uma
tendência de diminuição da população sem
instrução, tendo passado de 49% para 28% na
população feminina e de 28% para 19% na IDS IDS IDS IDS
população masculina (Gráfico 2.6). 1997 2003 2011 2022–23

2.6.2 Frequência do Ensino Primário e Secundário

Taxa Líquida de Frequência Escolar (TLF)


Percentagem da população com idade escolar que frequenta o ensino
primário ou secundário.
Amostra: Crianças de 6–12 anos para TLF de ensino primário e crianças de
13–17 anos para TLF do ensino secundário

Taxas Brutas de Frequência Escolar (TBF)


O número total de crianças que frequentam o ensino primário a dividir pela
população oficial com idade para frequentar o ensino primário e o número
total de crianças que frequentam o ensino secundário a dividir pela população
oficial com idade para frequentar o ensino secundário.
Amostra: Crianças de 6–12 anos para TBF de ensino primário e crianças de
13–17 para TBF do ensino secundário

Não existe uma grande diferença entre o TLF das raparigas (71%) e o dos rapazes (70%) para as crianças
de 6–12 anos do ensino primário. Observa-se uma TLF ligeiramente superior para as raparigas (32%) em

Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 17


relação aos rapazes (30%) no nível secundário. Em geral, quase um terço (31%) das crianças na idade
oficial de frequentar o ensino secundário (13–17 anos) estão a frequentar ensino secundário.

A taxa bruta de frequência escolar (TBF) para as crianças de 6–12 anos é de 93% no total e de 91% para as
raparigas e 95% para os rapazes. A TBF do ensino secundário para as crianças de 13–17 anos é de 46%,
sendo ligeiramente mais elevada para as raparigas (46%) do que para os rapazes (45%) (Quadro 2.12).

Características seleccionadas

▪ A TLF e a TBF são mais elevadas, tanto para o ensino primário como para o secundário, na área
urbana do que na área rural.

▪ As mais elevadas TLF no ensino primário são observadas na cidade de Maputo (92%) e nas províncias
de Gaza (91%) e Maputo (90%). A província de Niassa apresenta a taxa mais baixa (54%) (Quadro
2.12).

Tendências: Embora a TBF para o ensino primário tenha aumentado de 60% em 2003 para 74% em 2011,
caiu para 70% em 2022–23. No entanto, a TBF para o ensino secundário continuou a aumentar, passando
de 8% em 2003 para 24% em 2011, e para 31% em 2022–23.

Índices de Paridade de Género (IPG)


A proporção de estudantes do sexo feminino para estudantes do sexo
masculino que frequentam o ensino primário e a proporção de estudantes do
sexo feminino para estudantes do sexo masculino que frequentam o ensino
secundário. O índice reflete a magnitude das disparidades de género.
Amostra: Estudantes do ensino primário e do ensino secundário

A nível nacional, o IPG para a TLF é de 1,01 para o ensino primário e de 1,07 para o ensino secundário.
Isto indica que existe paridade na frequência escolar global por raparigas e rapazes em idade escolar no
ensino primário, enquanto no ensino secundário, verifica-se um maior número de raparigas do que de
rapazes (Quadro 2.12).

2.6.3 Taxa de Participação em Aprendizagem Organizada entre Crianças de 5 Anos

Taxa de participação na aprendizagem organizada—taxa líquida de


frequência (TLF) ajustada
Percentagem de crianças com menos de um ano do que a idade oficial de
entrada no ensino primário (no início do ano lectivo) que frequentam um
programa de educação infantil ou uma escola primária. O rácio é denominado
ajustado, uma vez que inclui crianças no ensino primário.
Amostra: Crianças com 5 anos de idade no início do ano lectivo

A taxa de participação na aprendizagem organizada (um ano antes da idade oficial de entrada no ensino
primário) é um indicador que mede a exposição das crianças a actividades de aprendizagem organizadas
um ano antes de iniciarem o ensino primário.

Trinta e dois por cento das crianças com 5 anos de idade no início do ano lectivo participaram em
aprendizagem organizada, das quais 2% frequentaram um programa de educação infantil e 31%
frequentaram o ensino primário (Quadro 2.13).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A TLF ajustada é mais elevada na área urbana (43%) do que na área rural (28%).

18 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar


▪ A província de Gaza tem a maior TLF ajustada (64%), seguida da Cidade de Maputo (63%). As
percentagens mais baixas observam-se nas províncias de Nampula e Zambézia, com 25% cada
(Quadro 2.13).

2.7 ACIDENTES E LESÕES


O IDS 2022–23 incluiu um Módulo de Acidentes e Lesões. A pessoa que respondeu ao Questionário do
Agregado Familiar começou por informar se algum dos residentes habituais do agregado familiar e/ou
visitantes que passaram a noite anterior à data da entrevista no agregado tinha estado envolvido num
acidente de viação nos últimos 12 meses, se a vítima estava viva ou morta e, se estava viva, que tipo de
lesões sofreu e que tipo de problemas de saúde surgiram devido ao acidente de viação. Em seguida, o
inquirido referiu todas as outras mortes ou lesões sofridas por membros do agregado familiar nos últimos
12 meses que não tenham sido causadas por acidentes rodoviários. Estas mortes e lesões foram
classificadas de acordo com o tipo de incidente, causa, tipo de lesão e, para os que sobreviveram, se o
ferido continua a ter problemas de saúde.

2.7.1 Acidentes de Viação ou Despistes

A nível mundial, as lesões causadas por acidentes de viação são a oitava principal causa de morte de
pessoas de todas as idades e a principal causa de morte de crianças e jovens adultos de 5–29 anos. O peso
das mortes causadas por acidentes rodoviários é desproporcionalmente elevado nos países de baixo e
médio rendimento, em relação à dimensão das suas populações e ao número de veículos a motor em
circulação (WHO 2018a).

Mortos e feridos em acidentes de viação ou despistes

Acidente de viação
Um acidente que envolva, pelo menos, um veículo numa via pública aberta ao
trânsito em que, pelo menos, uma pessoa fica ferida ou morre.
Ferimento grave
Lesões resultantes de acidentes de viação que impossibilitam a pessoa de
realizar actividades da vida diária durante, pelo menos, um dia.
Amostra: População presente do agregado familiar

No geral, nos 12 meses anteriores ao inquérito, 616 pessoas por 100 000 habitantes sofreram lesões não
fatais e 72 pessoas por 100 000 habitantes sofreram acidentes fatais devido a acidentes de viação. Em
geral, o número de mortes ou feridos devido a acidentes de viação é mais elevado nos homens (668 por
100 000 habitantes) do que para as mulheres (20 por 100 000 habitantes) (Quadro 2.14).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ O número de acidentes fatais é mais elevado na área urbana (90 pessoas por 100 000 habitantes) do
que na área rural (62 pessoas por 100 000 habitantes).

▪ A província de Sofala destaca-se com o maior número de mortes devido a acidentes de viação (180 por
100 000 habitantes). As outras províncias registam menos de 95 mortes por cada 100 000 habitantes
(Quadro 2.14).

Tipos de acidentes rodoviários

A maior parte das pessoas que morreram ou ficaram feridas num acidente de viação, nos últimos 12 meses,
foi devido a acidentes com motas (48%) seguido de acidentes com bicicletas (21%) e acidentes de carro
(19%) (Quadro 2.15).

Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 19


Tipos de lesões resultantes de acidentes ou despistes rodoviários

As lesões mais comuns resultantes de acidentes de viação nos 12 meses anteriores ao inquérito foram
cortes ou feridas abertas (58%), seguidas de lesões internas (21%) e fracturas ósseas (19%) (Quadro 2.16).

Problemas de saúde persistentes devido a acidentes de viação ou despistes

Entre as pessoas que ficaram gravemente feridas nos últimos 12 meses anteriores ao inquérito, o tipo de
problemas de saúde persistentes registado com maior frequência foi a dor crónica (45%), seguido de
trauma emocional (20%) (Quadro 2.17).

2.7.2 Outros Acidentes e Lesões

O IDS 2022-23 também incluiu perguntas sobre lesões e mortes de membros do agregado familiar nos
últimos 12 meses devido a causas acidentais diferentes de acidentes rodoviários.

Mortes e ferimentos resultantes de outros incidentes que não sejam acidentes de viação

Taxa de mortalidade devido a acidentes diferentes de acidentes


rodoviários
Número de mortes por ferimentos fatais por 100 000 habitantes, excluindo as
mortes causadas por acidentes de viação.
Amostra: População presente do agregado familiar

No geral, o número de mortes e feridos devido a outros incidentes diferentes de acidentes rodoviários é de
616 por 100 000 habitantes, sendo mais elevada na área rural (630 pessoas por 100 000 habitantes) do que
na área urbana (590 pessoas por 100 000 habitantes). O número de mortos e feridos devido a outros
incidentes diferentes de acidentes rodoviários é muito inferior para as mulheres do que para os homens (19
mulheres por 100 000 habitantes cem comparação com 597 homens por 100 000 habitantes).

A província de Gaza destaca-se com o maior número de mortos e feridos devido a outros incidentes
diferentes de acidentes rodoviários (2 438 pessoas por 100 000 habitantes), mais do dobro da segunda
província mais elevada, Maputo (1 186 pessoas por 100 000 habitantes) (Quadro 2.18).

Mecanismo dos mortos e feridos em acidentes diferentes de acidentes rodoviários

A maioria das pessoas mortas ou lesionadas devido a outros incidentes diferentes de acidentes rodoviários
foi por causa de acidentes gerais (86%), tais como acidentes domésticos, de trabalho, quedas, mordida de
animais, entre outros. Oito por cento foram por causa de violência e 1% foi auto-infligida (Quadro 2.19).

Tipos de incidentes que não envolvem acidentes de viação

O tipo de incidente mais frequente entre as pessoas mortas ou lesionadas devido a outros incidentes
diferentes de acidentes rodoviários é a queda (33%), seguida da mordida de animal (21%) (Quadro 2.20).

Tipos de lesões causadas por acidentes diferentes de acidentes rodoviários

Entre as pessoas que ficaram feridas em incidentes que não um acidente de viação nos últimos 12 meses, a
lesão mais frequentemente registada foi corte/mordida/ferida aberta (47%) (Quadro 2.21).

Problemas de saúde persistentes devidos a acidentes diferentes de acidentes rodoviários

Entre as pessoas que ficaram feridas em incidentes diferentes de acidentes rodoviários nos últimos 12
meses, o tipo de problemas de saúde persistentes registados com maior frequência foi a dor crónica (63%)
(Quadro 2.22).

20 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar


LISTA DE QUADROS
Para obter informação adicional sobre as características de habitação e população do agregado familiar,
consulte os quadros seguintes:

▪ Quadro 2.1 Características dos agregados familiares: Habitação


▪ Quadro 2.2 Características dos agregados familiares: Cozinha
▪ Quadro 2.3 Características dos agregados familiares: Aquecimento e iluminação
▪ Quadro 2.4 Recurso principal a tecnologias e combustíveis limpos
▪ Quadro 2.5 Bens dos agregados familiares
▪ Quadro 2.6 Quintis de riqueza
▪ Quadro 2.7 População presente dos agregados familiares por idade, sexo e área de residência
▪ Quadro 2.8 Composição dos agregados familiares
▪ Quadro 2.9 Condições de vida das crianças e orfandade
▪ Quadro 2.10 Registo dos nascimentos das crianças com menos de 5 anos
▪ Quadro 2.11.1 Nível de ensino da população feminina dos agregados familiares
▪ Quadro 2.11.2 Nível de ensino da população masculina dos agregados familiares
▪ Quadro 2.12 Taxas de frequência escolar
▪ Quadro 2.13 Taxa de participação na aprendizagem organizada
▪ Quadro 2.14 Mortes e lesões resultantes de acidentes de viação
▪ Quadro 2.15 Tipos de acidentes de viação
▪ Quadro 2.16 Lesões resultantes de acidentes de viação
▪ Quadro 2.17 Problemas de saúde persistentes resultantes de acidentes de viação
▪ Quadro 2.18 Mortes e lesões resultantes de outros incidentes diferentes de acidentes
rodoviários
▪ Quadro 2.19 Mecanismo de morte ou lesão diferentes de acidentes rodoviários
▪ Quadro 2.20 Tipos de incidentes diferentes de acidentes rodoviários
▪ Quadro 2.21 Tipos de lesões causadas por acidentes diferentes de acidentes rodoviários
▪ Quadro 2.22 Problemas de saúde persistentes devidos a incidentes diferentes de acidentes
rodoviários

Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 21


Quadro 2.1 Características dos agregados familiares: Habitação

Distribuição percentual dos agregados familiares e população residente habitual por características de habitação e frequência do consumo
de tabaco em casa, segundo a área de residência, Moçambique IDS 2022–23
Agregados familiares População
Características
seleccionadas Urbano Rural Total Urbana Rural Total
Electricidade
Sim 76,9 15,1 35,9 80,0 15,9 37,9
Não 23,1 84,9 64,1 20,0 84,1 62,1
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Material do piso
Adobe/terra batida 21,8 64,8 50,3 22,1 64,9 50,3
Terra não batida 7,6 14,7 12,3 7,5 14,2 11,9
Madeira rudimentar 0,6 0,1 0,3 0,7 0,1 0,3
Palma/bambu 0,4 1,8 1,3 0,3 1,7 1,2
Parquet ou madeira
serrada 1,3 0,0 0,5 0,9 0,0 0,3
Mármore ou granito 0,4 0,1 0,2 0,4 0,1 0,2
Mosaico/tijoleira 8,3 1,2 3,6 8,3 1,2 3,6
Cimento 59,6 17,2 31,5 59,6 17,7 32,0
Outro 0,2 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Quartos utilizados para
dormir
Um 21,8 31,7 28,4 12,0 21,9 18,5
Dois 38,1 44,2 42,2 35,9 45,3 42,1
Três ou mais 40,1 24,1 29,4 52,2 32,7 39,4
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Frequência do consumo
de tabaco em casa
Diariamente 8,6 12,8 11,4 9,2 13,5 12,1
Semanalmente 3,5 4,4 4,1 3,3 4,2 3,9
Mensalmente 1,6 0,7 1,0 1,9 0,7 1,1
Menos de uma vez por
mês 1,8 0,9 1,2 1,8 0,9 1,2
Nunca 84,5 81,3 82,4 83,8 80,7 81,8
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de agregados
familiares/população 4 795 9 455 14 250 22 580 43 456 66 036

22 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar


Quadro 2.2 Características dos agregados familiares: Cozinha

Distribuição percentual dos agregados familiares e população residente habitual, por lugar para cozinhar, principal tecnologia para cozinhar e combustível
para cozinhar, segundo a área de residência, Moçambique IDS 2022–23
Agregados familiares População
Característica Urbano Rural Total Urbana Rural Total
Lugar para cozinhar
Dentro de casa 37,1 22,2 27,2 34,0 21,5 25,7
Divisão separada/cozinha 20,0 7,7 11,8 18,9 7,5 11,4
Sem divisão separada/cozinha 17,1 14,5 15,4 15,1 13,9 14,3
Numa casa separada 20,3 30,2 26,9 22,8 32,1 28,9
Ao ar livre 41,9 46,5 45,0 42,9 45,8 44,8
Outro 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0
Não se cozinha em casa 0,7 1,0 0,9 0,3 0,6 0,5
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Principal tecnologia para cozinhar
Tecnologias e combustíveis limpos 17,3 1,8 7,0 14,2 1,6 5,9
Fogão eléctrico 2,6 0,4 1,2 1,6 0,4 0,8
Fogão solar 0,0 0,1 0,1 0,0 0,1 0,1
Fogão a gás natural 13,5 1,1 5,3 11,6 0,9 4,6
Fogão biogás 1,2 0,1 0,5 1,0 0,1 0,4
Outros combustíveis e tecnologias 82,0 97,2 92,1 85,5 97,8 93,6
Fogão de combustível líquido que não
usa álcool/etanol 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Fogão carvão vegetal 53,9 7,2 23,0 57,2 7,2 24,3
Com chaminé 2,0 0,3 0,9 2,1 0,3 0,9
Sem chaminé 52,0 6,9 22,1 55,1 6,9 23,3
Fogão a combustível tradicional 0,7 0,3 0,4 0,9 0,3 0,5
Com chaminé 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Sem chaminé 0,7 0,3 0,4 0,8 0,3 0,5
Fogão a três pedras/fogo aberto 26,9 89,6 68,5 26,8 90,2 68,5
Outro 0,4 0,1 0,2 0,6 0,1 0,3
Não se cozinha em casa 0,7 1,0 0,9 0,3 0,6 0,5
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Combustível para cozinhar
Tecnologias e combustíveis limpos1 17,3 1,8 7,0 14,2 1,6 5,9
Combustíveis sólidos para cozinhar 81,9 97,0 91,9 85,4 97,6 93,4
Carvão mineral 0,4 0,0 0,2 0,4 0,0 0,2
Carvão vegetal 53,6 7,6 23,1 57,0 7,7 24,5
Lenha 27,8 89,2 68,6 27,8 89,8 68,6
Palha/capim 0,1 0,0 0,1 0,1 0,1 0,1
Palhas agrícola 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Fezes de animais 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Biomassa processada (paus) ou lascas
de madeira 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Lixo/plástico 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Serragem/Serradura 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Outros combustíveis 0,1 0,2 0,2 0,1 0,2 0,2
Gasolina/diesel 0,0 0,1 0,1 0,0 0,1 0,1
Petróleo/Querosene/parafina 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1
Outro 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Não se cozinha em casa 0,7 1,0 0,9 0,3 0,6 0,5
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de agregados familiares/população 4 795 9 455 14 250 22 580 43 456 66 036

1 Inclui fogões eléctricos, gás natural, biogás, e solares

Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 23


Quadro 2.3 Características dos agregados familiares: Aquecimento e iluminação

Distribuição percentual dos agregados familiares e população residente habitual por tecnologia de aquecimento, combustível de aquecimento e
tecnologia ou combustível de iluminação, segundo a área de residência, Moçambique IDS 2022–23
Agregados familiares População
Característica Urbano Rural Total Urbana Rural Total
Tecnologia de aquecimento
Aquecedor de espaço de fabrico
moderno 0,2 0,0 0,1 0,1 0,0 0,1
Com chaminé 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Sem chaminé 0,1 0,0 0,1 0,1 0,0 0,0
Aquecedor de espaço de fabrico
tradicional 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Com chaminé 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Sem chaminé 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Cozinha fabricada 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1
Sem chaminé 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1
Cozinha tradicional 1,0 0,7 0,8 1,3 0,8 1,0
Com chaminé 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Sem chaminé 1,0 0,7 0,8 1,3 0,8 0,9
Fogão a três pedras/fogo aberto 4,0 11,3 8,8 4,8 12,1 9,6
Outro 1,2 0,3 0,6 1,2 0,3 0,6
Sem aquecimento em casa 93,5 87,6 89,6 92,5 86,7 88,7
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Combustível para aquecimento
Tecnologias e combustíveis limpos 1 0,5 0,1 0,2 0,5 0,1 0,2
Electricidade 0,5 0,1 0,2 0,5 0,1 0,2
Gás natural canalizado 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Gasolina/diesel 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Petróleo/querosene/parafina 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Carvão mineral 0,1 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0
Carvão vegetal 2,2 0,5 1,1 2,5 0,6 1,2
Lenha 3,7 11,7 9,0 4,3 12,6 9,7
Palha/capim 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Lixo/plástico 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Serragem/serradura 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Outro combustível 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Sem aquecimento em casa 93,5 87,6 89,6 92,5 86,7 88,7
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Tecnologia ou combustível de
iluminação principal
Tecnologias e combustíveis limpos 93,7 84,2 87,4 95,1 86,2 89,3
Electricidade 75,9 14,4 35,1 78,9 15,2 37,0
Lanterna solar 5,1 20,6 15,4 4,7 21,4 15,7
Lâmpada/lanterna ou tocha
recarregável 5,5 22,4 16,7 5,1 22,5 16,6
Lâmpada/lanterna ou tocha com
bateria 7,1 26,8 20,2 6,4 27,0 20,0
Luzes à base de biogás 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Luzes à base de gasolina 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Petróleo/querosene/parafina 1,0 1,0 1,0 0,9 0,8 0,8
Carvão vegetal 0,6 0,1 0,3 0,6 0,1 0,3
Lenha 1,1 5,5 4,0 0,9 5,0 3,6
Palha/capim 0,2 0,9 0,7 0,3 0,8 0,7
Palhas agrícola 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Lâmpada à óleo 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Vela 1,6 0,9 1,1 1,0 0,6 0,8
Outro combustível 0,0 0,1 0,0 0,0 0,1 0,1
Não há iluminação no agregado 1,5 7,3 5,4 1,1 6,2 4,5
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de agregados familiares/
população 4 795 9 455 14 250 22 580 43 456 66 036

1 Inclui aquecimento eléctrico e gás natural

24 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar


Quadro 2.4 Principal tecnologia e fonte de energias limpas

Percentagem da população residente habitual que depende de tecnologias e combustíveis limpos para cozinhar, percentagem que depende de combustíveis sólidos para cozinhar, percentagem que depende de
tecnologias e combustíveis limpos para aquecimento de espaços, percentagem que depende de tecnologias e combustíveis limpos para iluminação, e percentagem que depende de tecnologias e combustíveis limpos
para cozinhar, aquecimento de espaços e iluminação, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Recurso principal a
Número de pessoas Número de pessoas tecnologias e
Número de pessoas Recurso principal a em agregados em agregados combustíveis limpos
Recurso principal a Recurso principal a em agregados tecnologias e familiares que Recurso principal a familiares que para cozinhar,
tecnologias e combustíveis familiares que combustíveis limpos declararam utilizar tecnologias e declararam utilizar aquecimento de
Características combustíveis limpos sólidos para declararam cozinhar para aquecimento aquecimento de combustíveis limpos fontes de espaços e Número
seleccionadas para cozinhar1 cozinhar2 em casa de espaços3 espaços para iluminação4 iluminação iluminação5 de pessoas
Área de residência
Urbana 14,3 85,6 22 515 7,1 1 695 96,2 22 332 14,4 22 580
Rural 1,6 98,2 43 177 0,6 5 776 92,0 40 741 2,1 43 456
Província
Niassa 0,1 99,9 4 554 0,5 2 038 91,2 4 502 0,4 4 571
Cabo Delgado 0,1 99,9 3 715 9,0 691 89,7 3 560 0,6 3 740
Nampula 0,1 99,6 16 066 1,7 661 94,6 15 389 0,5 16 140
Zambézia 1,2 98,5 11 783 1,5 633 92,4 11 469 1,8 11 861
Tete 0,8 99,2 6 597 2,1 489 91,5 5 831 1,9 6 685
Manica 0,7 99,3 4 873 0,2 2 036 94,7 4 782 0,6 4 879
Sofala 6,6 93,3 4 558 1,1 745 94,7 4 293 6,7 4 578
Inhambane 1,5 98,5 2 846 0,4 120 96,8 2 599 2,0 2 863
Gaza 1,3 98,7 3 066 17,8 26 91,3 3 019 1,6 3 078
Maputo 42,3 57,6 5 129 100,0 19 94,8 5 126 42,3 5 134
Cidade de Maputo 43,5 56,1 2 506 85,6 14 97,2 2 503 43,4 2 507
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,0 100,0 13 204 0,0 2 748 86,2 11 951 0,0 13 211
Segundo 0,0 99,9 13 186 0,0 1 153 93,2 12 262 0,1 13 205
Médio 0,6 99,0 12 947 0,7 1 974 91,9 12 561 2,2 13 205
Quarto 0,9 99,0 13 162 4,0 1 171 96,0 13 100 1,2 13 208
Mais elevado 28,0 71,8 13 194 22,0 425 99,2 13 199 27,9 13 208
Total 5,9 93,9 65 692 2,1 7 472 93,5 63 073 6,3 66 036

1 Inclui fogões eléctricos, gás natural, biogás, solares e combustível líquido


2 Inclui carvão mineral, carvão vegetal, lenha, palha/capim, palhas agrícolas e fezes de animais, biomassa processada (paus) ou lascas de madeira, lixo/plástico e serragem/serradura
3 Inclui aquecimento central, eléctrico, gás natural/biogás, aquecedor de ar solar
4 Inclui electricidade, lanterna solar, lâmpada/lanterna/tocha recarregável, lâmpada/lanterna/tocha com bateria e luzes à base de biogás
5 Para calcular o indicador do ODS 7.1.2, não são excluídas do numerador pessoas que vivem em agregados familiares e declaram não cozinhar, não ter aquecimento de espaços, nem ter iluminação

Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 25


Quadro 2.5 Bens dos agregados familiares

Percentagem dos agregados familiares que possuem vários bens de


uso doméstico, meios de transporte, terras agrícolas e gado/animais
de fazenda, segundo a área de residência, Moçambique IDS 2022–23
Área de residência
Posse Urbana Rural Total
Bens de uso doméstico
Rádio 34,5 25,6 28,6
Televisão 60,3 11,3 27,8
Telefone celular 85,9 59,4 68,3
Telefone fixo 1,4 0,5 0,8
Computador 15,9 1,9 6,6
Geleira/Congelador 43,0 6,5 18,8
Internet 22,2 5,1 10,8
Ferro 45,9 9,7 21,9
Meio de transporte
Bicicleta 16,6 30,7 25,9
Carroça de tracção animal 0,7 1,7 1,4
Motorizada 12,0 10,9 11,3
Carro/camião 12,0 2,3 5,6
Barco a motor 0,5 0,3 0,4
Posse de terras agrícolas 41,3 89,4 73,2
Posse de animais de fazenda1 23,5 49,8 40,9
Número de agregados familiares 4 795 9 455 14 250

1 Vacas, bois, cavalos, burros, mulas, cabritos, porcos, ovelhas,


galinhas ou outras aves

Quadro 2.6 Quintis de riqueza

Distribuição percentual da população residente habitual por quintis de riqueza e o coeficiente de Gini, segundo a área de residência e a província,
Moçambique IDS 2022–23
Quintil de riqueza Número de Coeficiente
Residência/província Mais baixo Segundo Médio Quarto Mais elevado Total pessoas de Gini1
Área de residência
Urbana 4,7 2,9 8,7 33,3 50,4 100,0 22 580 0,23
Rural 28,0 28,9 25,9 13,1 4,2 100,0 43 456 0,45
Província
Niassa 30,0 16,3 26,3 20,1 7,4 100,0 4 571 0,36
Cabo Delgado 17,6 24,6 21,5 24,8 11,5 100,0 3 740 0,40
Nampula 31,7 23,3 16,8 18,8 9,4 100,0 16 140 0,38
Zambézia 28,2 34,0 18,9 12,0 6,9 100,0 11 861 0,51
Tete 18,5 26,6 26,4 15,3 13,2 100,0 6 685 0,36
Manica 12,3 16,3 29,0 25,8 16,6 100,0 4 879 0,39
Sofala 16,9 19,8 20,4 14,3 28,5 100,0 4 578 0,44
Inhambane 3,2 6,7 35,6 40,2 14,3 100,0 2 863 0,34
Gaza 0,6 2,4 24,8 48,3 24,0 100,0 3 078 0,27
Maputo 0,0 0,1 6,7 22,7 70,5 100,0 5 134 0,17
Cidade de Maputo 0,0 0,0 0,5 6,4 93,1 100,0 2 507 0,11
Total 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 100,0 66 036 0,40

1O coeficiente de Gini indica o nível de concentração da riqueza, com 0 a representar uma distribuição igualitária da riqueza e 1 a representar
uma distribuição totalmente desigual.

26 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar


Quadro 2.7 População presente dos agregados familiares por idade, sexo e área de residência

Distribuição percentual da população presente no agregado familiar por faixas etárias e percentagem da população presente de 10–19 anos,
segundo o sexo e a área de residência, Moçambique IDS 2022–23
Urbana Rural Total
Grupo de idade Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total
<5 13,7 13,3 13,5 17,8 17,5 17,6 16,4 16,1 16,2
5–9 14,5 14,6 14,6 18,7 16,9 17,8 17,3 16,2 16,7
10–14 15,1 15,0 15,1 16,9 14,5 15,6 16,3 14,7 15,4
15–19 13,0 11,3 12,1 9,8 8,5 9,1 10,9 9,5 10,1
20–24 9,6 9,3 9,4 6,7 8,0 7,4 7,7 8,4 8,1
25–29 7,2 7,6 7,4 5,5 6,6 6,1 6,1 6,9 6,5
30–34 6,1 5,8 5,9 4,4 4,5 4,5 5,0 5,0 5,0
35–39 4,9 5,5 5,2 3,8 4,4 4,1 4,2 4,8 4,5
40–44 4,1 4,0 4,1 3,2 3,5 3,3 3,5 3,7 3,6
45–49 2,8 3,1 2,9 2,9 3,1 3,0 2,9 3,1 3,0
50–54 2,2 3,6 2,9 2,3 4,5 3,4 2,2 4,2 3,2
55–59 2,0 1,8 1,9 2,4 2,1 2,2 2,3 2,0 2,1
60–64 1,8 2,0 1,9 2,1 2,1 2,1 2,0 2,1 2,1
65–69 1,0 1,0 1,0 1,1 1,3 1,2 1,1 1,2 1,2
70–74 0,7 0,8 0,7 0,9 1,0 1,0 0,8 1,0 0,9
75–79 0,3 0,4 0,4 0,4 0,5 0,5 0,4 0,5 0,4
80 + 0,5 0,6 0,6 0,6 0,7 0,6 0,5 0,7 0,6
Não sabe/sem
informação 0,5 0,2 0,3 0,6 0,3 0,4 0,5 0,3 0,4
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Dependência faixas
etárias
0–14 43,4 43,0 43,2 53,3 48,9 51,0 50,0 46,9 48,3
15–64 53,7 53,9 53,8 43,1 47,2 45,2 46,7 49,5 48,2
65+ 2,5 2,9 2,7 3,0 3,6 3,3 2,8 3,4 3,1
Não sabe/sem
informação 0,5 0,2 0,3 0,6 0,3 0,4 0,5 0,3 0,4
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Populações infantil e
adulta
0–17 51,2 49,8 50,5 59,6 53,4 56,4 56,8 52,1 54,3
18+ 48,3 50,0 49,2 39,8 46,4 43,2 42,7 47,6 45,3
Não sabe/sem
informação 0,5 0,2 0,3 0,6 0,3 0,4 0,5 0,3 0,4
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Adolescentes 10–19 28,2 26,3 27,2 26,7 23,0 24,7 27,2 24,1 25,6
Número de pessoas 10 248 11 409 21 656 19 986 21 707 41 693 30 234 33 116 63 350

Nota: Este quadro baseia-se nos residentes habituais e visitantes que passaram a noite anterior à data da entrevista no agregado seleccionado
para a entrevista.

Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 27


Quadro 2.8 Composição dos agregado familiar

Distribuição percentual dos agregados familiares por sexo do chefe do


agregado familiar e tamanho médio dos agregados familiares; e
percentagem dos agregados familiares com órfãos e crianças com menos
de 18 anos que não vivem com um progenitor biológico, segundo a área de
residência, Moçambique IDS 2022–23
Área de residência
Característica Urbana Rural Total
Chefe do agregado familiar
Masculino 67,6 68,6 68,2
Feminino 32,4 31,4 31,8
Total 100,0 100,0 100,0
Número de membros habituais
0 0,0 0,0 0,0
1 9,8 8,9 9,2
2 10,3 11,2 10,9
3 13,7 14,2 14,0
4 16,3 17,8 17,3
5 16,5 16,8 16,7
6 12,2 12,2 12,2
7 8,8 8,1 8,4
8 5,0 5,2 5,1
9+ 7,3 5,6 6,2

Total 100,0 100,0 100,0


Tamanho médio dos agregados
familiares 4,7 4,6 4,6
Percentagem dos agregados
familiares com crianças com menos
de 18 anos que são órfãs ou não
vivem com um progenitor biológico
Órfãos de pai e mãe 2,9 2,1 2,4
Órfãos de pai ou mãe1 16,9 13,0 14,3
Crianças que não vivem com os
progenitores biológicos2 29,8 23,9 25,9
Órfãos e/ou crianças que não vivem
com os progenitores biológicos 35,5 29,3 31,4
Número de agregados familiares 4 795 9 455 14 250

Nota: O quadro baseia-se em membros residentes habituais do agregado


familiar.
1 Inclui crianças cujo progenitor faleceu e desconhecem o estado de

sobrevivência do outro progenitor


2 As crianças que não vivem com um progenitor biológico são as crianças

com menos de 18 anos que vivem em agregados familiares sem a mãe e o


pai presentes

28 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar


Quadro 2.9 Condições de vida das crianças e orfandade

Distribuição percentual de crianças residentes habituais menores de 18 anos por condições de vida e estado de sobrevivência dos pais, percentagem das crianças que não vivem com um dos pais biológico, e percentagem das
crianças com um ou ambos os progenitores já falecidos, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23

Percentagem
Vive com a mãe mas não Vive com o pai mas não
Sem que não vive Percentagem
com o pai com a mãe Não vive com nenhum dos progenitores
informação com os com um ou
Características Vive com o Apenas mãe Apenas pai Ambos sobre progenitores ambos pais Número de
seleccionadas pai e a mãe Pai vivo Pai falecido Mãe viva Mãe falecida Ambos vivos viva vivo falecidos pai/mãe Total biológicos falecidos1 crianças
Grupo de idade
0–4 67,6 23,5 2,0 1,1 0,1 4,5 0,2 0,5 0,1 0,4 100,0 5,4 2,9 10 565
<2 72,5 23,7 1,4 0,6 0,0 1,3 0,1 0,3 0,0 0,2 100,0 1,7 1,8 4 033
2–4 64,6 23,4 2,3 1,4 0,2 6,5 0,3 0,7 0,1 0,5 100,0 7,6 3,6 6 533
5–9 55,6 20,2 4,0 3,2 0,7 11,7 1,5 1,5 0,8 0,8 100,0 15,6 8,6 10 875
10–14 45,7 18,8 6,7 3,5 1,2 15,1 3,3 2,6 2,3 0,9 100,0 23,2 16,2 10 069
15–17 37,7 15,7 7,9 3,6 1,3 19,9 6,6 3,3 3,2 0,8 100,0 33,0 22,6 3 896
Sexo
Masculino 54,4 20,6 4,9 3,0 0,7 10,3 2,2 1,7 1,3 0,7 100,0 15,6 11,0 17 629
Feminino 54,4 20,0 4,3 2,4 0,7 12,5 2,2 1,7 1,2 0,7 100,0 17,7 10,2 17 776
Área de residência
Urbana 48,6 20,0 5,2 3,7 0,8 13,9 3,1 1,9 1,6 1,1 100,0 20,5 12,8 11 211
Rural 57,1 20,4 4,3 2,2 0,7 10,3 1,7 1,6 1,2 0,5 100,0 14,8 9,6 24 194
Província
Niassa 58,7 22,2 3,7 1,5 0,1 10,2 1,7 1,2 0,7 0,1 100,0 13,8 7,4 2 586
Cabo Delgado 48,3 23,0 7,3 1,6 0,6 12,6 1,5 2,1 2,1 0,9 100,0 18,3 13,7 2 102
Nampula 52,8 21,0 3,4 3,4 0,8 12,8 2,3 2,2 0,9 0,3 100,0 18,3 9,7 8 989
Zambézia 62,9 17,8 4,4 1,4 0,6 7,5 1,5 1,9 1,7 0,3 100,0 12,6 10,1 6 625
Tete 61,0 17,9 4,1 2,1 0,4 10,3 1,8 0,9 1,1 0,4 100,0 14,0 8,3 3 636
Manica 59,5 16,6 6,4 2,9 0,8 8,0 2,4 1,4 1,6 0,4 100,0 13,4 12,7 2 720
Sofala 63,1 12,5 6,4 2,8 1,2 8,3 2,2 1,0 1,9 0,6 100,0 13,4 12,9 2 389
Inhambane 34,0 24,0 3,5 4,4 1,0 22,5 3,6 1,6 1,0 4,4 100,0 28,7 11,0 1 482
Gaza 26,9 33,5 5,8 3,1 0,7 20,8 3,4 2,8 1,9 1,2 100,0 28,9 14,7 1 647
Maputo 48,6 22,5 4,8 4,2 1,3 11,8 2,9 1,6 0,8 1,5 100,0 17,1 11,5 2 300
Cidade de Maputo 43,4 24,7 4,7 5,1 0,8 14,0 2,5 1,7 1,1 2,0 100,0 19,3 11,2 928
Quintil de riqueza
Mais baixo 55,7 25,3 5,5 1,0 0,4 7,5 1,2 2,0 1,0 0,3 100,0 11,7 10,3 7 644
Segundo 62,5 18,1 4,1 1,9 0,7 8,3 1,3 1,6 1,3 0,2 100,0 12,5 9,0 7 344
Médio 57,5 17,7 4,1 2,6 0,6 11,6 2,2 1,7 1,3 0,7 100,0 16,8 10,0 7 216
Quarto 45,4 22,5 4,8 3,6 1,0 15,4 2,9 1,7 1,4 1,2 100,0 21,4 12,0 7 114
Mais elevado 49,8 17,0 4,3 4,9 0,9 15,2 3,5 1,7 1,4 1,2 100,0 21,9 12,1 6 086
Total <15 56,5 20,9 4,2 2,6 0,6 10,4 1,6 1,5 1,0 0,7 100,0 14,6 9,1 31 509
Total <18 54,4 20,3 4,6 2,7 0,7 11,4 2,2 1,7 1,3 0,7 100,0 16,6 10,6 35 405

Nota: O quadro baseia-se em membros residentes habituais do agregado familiar.


1 Inclui crianças com um ou ambos os progenitores falecidos e um dos progenitores falecidos, mas sem informação sobre o estado de sobrevivência do outro progenitor

Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 29


Quadro 2.10 Registo dos nascimentos das crianças com menos de 5 anos

Percentagem de crianças residentes habituais menores de 5 anos cujos nascimentos foram registados
junto das autoridades civis, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem de crianças cujos
nascimentos foram registados e: Percentagem total
Não possuem de crianças cujos
Características Possuem certidão certidão de nascimentos Número de
seleccionadas de nascimento nascimento foram registados crianças
Idade
<1 20,9 3,8 24,8 2 094
1–4 25,8 7,2 33,0 8 471
Sexo
Masculino 25,2 6,8 32,0 5 091
Feminino 24,4 6,3 30,7 5 475
Área de residência
Urbana 34,7 7,3 42,0 3 011
Rural 20,9 6,2 27,1 7 554
Província
Niassa 24,6 3,2 27,7 877
Cabo Delgado 31,0 13,5 44,5 679
Nampula 21,7 3,0 24,7 2 804
Zambézia 28,2 6,0 34,2 2 029
Tete 18,6 8,7 27,3 1 075
Manica 19,8 5,9 25,7 842
Sofala 28,0 10,4 38,4 717
Inhambane 11,6 12,4 24,0 349
Gaza 24,5 6,9 31,4 416
Maputo 37,5 6,0 43,4 554
Cidade de Maputo 44,2 18,1 62,3 223
Quintil de riqueza
Mais baixo 16,0 4,2 20,2 2 682
Segundo 19,1 7,0 26,1 2 374
Médio 24,2 6,4 30,6 2 117
Quarto 30,1 6,6 36,7 2 006
Mais elevado 45,1 10,1 55,2 1 387
Total 24,8 6,5 31,3 10 565

30 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar


Quadro 2.11.1 Nível de ensino da população feminina dos agregados familiares

Distribuição percentual da população feminina presente nos agregados familiares de 6 anos ou mais por nível de ensino mais elevado frequentado ou concluído e mediana de anos concluídos, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Mediana do
Características Sem Primário não Ensino primário Secundário não Ensino secundário Número de número de anos
seleccionadas instrução completo concluído1 completo concluído2 Superior3 Não sabe Total mulheres concluído
Grupo de idade
6–9 34,7 65,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 4 338 0,0
10–14 12,8 74,7 3,9 8,4 0,0 0,0 0,2 100,0 4 856 3,1
15–19 11,5 37,1 10,0 36,8 3,3 0,7 0,6 100,0 3 131 6,1
20–24 17,1 34,9 11,3 22,5 10,7 2,8 0,9 100,0 2 795 5,6
25–29 21,0 36,2 10,2 18,6 10,3 2,9 0,9 100,0 2 291 5,0
30–34 22,9 36,3 9,7 16,7 9,2 3,9 1,3 100,0 1 644 4,7
35–39 33,2 36,9 6,1 10,7 7,4 4,4 1,2 100,0 1 575 2,9
40–44 39,9 37,1 4,6 8,0 4,4 4,0 2,1 100,0 1 209 1,5
45–49 45,5 35,8 3,8 6,8 3,1 3,5 1,6 100,0 1 029 0,7
50–54 48,8 38,6 3,6 3,4 1,5 1,6 2,6 100,0 1 377 0,0
55–59 44,7 40,3 3,5 4,4 2,4 1,8 2,9 100,0 652 0,6
60–64 57,0 35,3 1,5 1,5 1,5 0,7 2,5 100,0 692 0,0
65+ 68,0 27,2 0,9 1,0 0,6 0,5 1,7 100,0 1 116 0,0
Não sabe/sem informação 50,3 30,5 6,1 3,1 1,3 1,2 7,5 100,0 85 0,0
Área de residência
Urbana 13,8 42,0 7,1 23,3 8,7 3,9 1,1 100,0 9 604 5,0
Rural 35,6 50,9 4,7 6,3 1,2 0,3 0,9 100,0 17 185 1,2
Província
Niassa 39,1 43,8 3,9 9,0 3,7 0,6 0,0 100,0 1 671 1,2
Cabo Delgado 35,1 48,3 4,8 6,9 3,6 0,3 1,0 100,0 1 466 1,0
Nampula 32,4 51,8 4,4 7,9 2,1 0,3 1,2 100,0 6 214 1,2
Zambézia 34,6 50,0 5,1 6,4 2,8 0,6 0,5 100,0 4 832 1,6
Tete 34,9 44,2 6,1 10,4 3,1 0,8 0,5 100,0 2 734 2,0
Manica 21,8 50,6 8,1 14,1 3,1 1,0 1,3 100,0 1 866 3,2
Sofala 25,5 49,2 5,2 13,2 4,5 2,2 0,3 100,0 1 855 2,4
Inhambane 20,9 48,4 6,6 18,1 3,0 1,3 1,7 100,0 1 277 3,5
Gaza 16,3 53,2 6,0 18,9 3,9 0,9 0,6 100,0 1 417 3,6
Maputo 8,7 38,1 8,3 28,3 9,0 5,8 1,9 100,0 2 320 6,2
Cidade de Maputo 5,9 34,5 5,9 28,9 12,0 10,7 2,1 100,0 1 136 7,1
Quintil de riqueza
Mais baixo 45,5 48,9 3,2 1,9 0,1 0,0 0,4 100,0 5 145 0,0
Segundo 40,8 51,1 4,2 2,8 0,3 0,0 0,8 100,0 5 083 0,5
Médio 32,3 54,2 5,4 6,5 0,6 0,0 1,0 100,0 5 285 1,5
Quarto 17,9 49,5 7,9 18,6 4,5 0,1 1,4 100,0 5 515 3,9
Mais elevado 6,0 36,1 6,9 29,7 12,9 7,3 1,1 100,0 5 762 6,8
Total 27,8 47,7 5,6 12,4 3,9 1,6 1,0 100,0 26 789 2,4

1 Completou a 7ª classe no nível primário


2 Completou a 12ª classe no nível secundário
3 O ensino superior inclui os inquiridos que frequentaram ou concluíram um nível do ensino superior (licenciatura, mestrado ou doutoramento)

Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 31


Quadro 2.11.2 Nível de ensino da população masculina dos agregados familiares

Distribuição percentual da população masculina presente nos agregados familiares de 6 anos ou mais por nível de ensino mais elevado frequentado ou concluído e mediana de anos concluídos, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mediana do
Características Sem Primário não Ensino primário Secundário não Ensino secundário Número de número de anos
seleccionadas instrução completo concluído1 completo concluído2 Superior3 Não sabe Total homens concluído
Grupo de idade
6–9 34,9 65,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 4 242 0,0
10–14 12,4 78,3 3,3 5,5 0,0 0,0 0,6 100,0 4 918 2,9
15–19 10,2 37,7 10,1 37,5 3,3 0,5 0,6 100,0 3 294 6,1
20–24 9,8 29,3 9,9 29,5 15,8 3,8 2,0 100,0 2 322 6,9
25–29 12,2 27,0 12,5 25,4 15,1 4,0 3,8 100,0 1 843 6,7
30–34 14,7 25,9 10,1 25,0 13,7 4,6 5,9 100,0 1 505 6,6
35–39 15,1 33,9 11,0 18,2 10,4 5,9 5,5 100,0 1 259 5,7
40–44 19,2 34,3 9,4 13,4 9,0 7,4 7,2 100,0 1 056 4,8
45–49 20,2 42,3 9,4 12,4 5,6 4,9 5,3 100,0 873 4,0
50–54 23,8 44,0 7,8 9,4 6,0 4,2 4,8 100,0 675 3,3
55–59 24,3 49,7 5,7 5,7 3,0 3,7 7,9 100,0 685 3,0
60–64 34,1 37,9 6,0 7,6 3,5 4,6 6,3 100,0 608 2,3
65+ 34,1 49,8 1,9 4,1 2,3 1,5 6,3 100,0 847 1,5
Não sabe/sem informação 36,5 19,6 5,0 4,6 3,9 0,7 29,7 100,0 161 0,0
Área de residência
Urbana 7,7 40,3 6,9 25,6 11,5 5,5 2,5 100,0 8 573 6,1
Rural 24,8 53,7 6,3 9,6 2,3 0,4 2,9 100,0 15 713 2,3
Província
Niassa 33,0 41,4 5,6 12,9 5,3 1,2 0,5 100,0 1 590 2,3
Cabo Delgado 25,6 48,5 6,7 9,8 4,9 1,1 3,3 100,0 1 373 2,3
Nampula 22,6 50,9 5,6 10,7 4,2 0,9 5,1 100,0 5 947 2,4
Zambézia 24,4 50,8 7,1 10,2 3,6 1,5 2,3 100,0 4 353 2,5
Tete 25,5 48,0 6,3 12,8 5,5 0,6 1,3 100,0 2 561 2,8
Manica 8,1 49,9 8,7 22,8 5,6 1,5 3,2 100,0 1 605 4,7
Sofala 9,8 51,6 7,0 20,6 7,2 3,3 0,4 100,0 1 700 4,4
Inhambane 10,6 57,0 6,8 18,3 3,1 1,5 2,7 100,0 1 031 3,9
Gaza 8,2 61,6 6,0 18,5 3,2 1,3 1,1 100,0 1 077 3,8
Maputo 5,0 40,0 6,5 27,7 11,5 6,5 2,8 100,0 2 009 6,3
Cidade de Maputo 2,0 35,7 6,6 28,3 12,6 11,9 2,8 100,0 1 038 7,3
Quintil de riqueza
Mais baixo 34,2 52,6 5,7 3,7 0,7 0,0 3,0 100,0 4 467 0,9
Segundo 28,8 54,9 6,1 6,4 0,9 0,0 2,8 100,0 4 785 1,7
Médio 21,1 56,5 6,4 11,3 1,8 0,0 3,0 100,0 4 911 2,7
Quarto 9,3 48,3 7,9 22,7 7,8 0,5 3,4 100,0 4 797 4,8
Mais elevado 3,1 34,3 6,3 29,7 15,2 9,6 1,8 100,0 5 326 7,4
Total 18,8 49,0 6,5 15,2 5,5 2,2 2,8 100,0 24 286 3,4

1 Completou o grau 7ª classe no nível primário


2 Completou o grau 12ª classe no nível secundário
3 O ensino superior inclui os inquiridos que frequentaram ou concluíram um nível do ensino superior (licenciatura, mestrado ou doutoramento)

32 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar


Quadro 2.12 Taxas de frequência escolar

Taxas líquidas de frequência escolar (TLF) e taxas brutas de frequência escolar (TBF) para a população presente dos agregados familiares por sexo e nível de escolaridade; e o Índice de Paridade de
Género (IPG), segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Taxas líquidas de frequência escolar1 Taxas brutas de frequência escolar2
Características Índice de Paridade Índice de Paridade
seleccionadas Masculino Feminino Total de Género3 Masculino Feminino Total de Género3
ENSINO PRIMÁRIO
Área de residência
Urbana 84,8 81,1 82,8 0,96 112,1 102,2 106,9 0,91
Rural 62,9 65,3 64,1 1,04 87,2 84,7 86,0 0,97
Província
Niassa 49,8 57,4 53,6 1,15 71,4 74,8 73,1 1,05
Cabo Delgado 60,7 64,4 62,5 1,06 86,5 84,4 85,5 0,98
Nampula 61,2 64,9 63,1 1,06 89,7 86,5 88,1 0,96
Zambézia 60,8 59,5 60,1 0,98 83,8 79,5 81,7 0,95
Tete 65,2 69,2 67,1 1,06 84,5 86,5 85,5 1,02
Manica 86,4 85,4 85,9 0,99 117,3 107,3 112,0 0,91
Sofala 82,0 74,2 78,3 0,91 107,2 97,1 102,3 0,91
Inhambane 87,0 90,3 88,6 1,04 109,9 107,2 108,6 0,98
Gaza 89,5 92,2 90,7 1,03 116,6 115,2 115,9 0,99
Maputo 91,6 89,1 90,3 0,97 118,6 105,8 112,0 0,89
Cidade de Maputo 95,2 89,4 92,4 0,94 118,4 105,1 111,9 0,89
Quintil de riqueza
Mais baixo 49,2 52,6 50,9 1,07 69,7 68,2 68,9 0,98
Segundo 60,7 59,4 60,0 0,98 85,7 79,3 82,5 0,93
Médio 67,4 72,4 69,9 1,07 93,8 92,0 92,9 0,98
Quarto 83,4 82,9 83,1 0,99 114,0 106,8 110,3 0,94
Mais elevado 91,8 87,4 89,6 0,95 115,5 108,6 112,0 0,94
Total 69,5 70,5 70,0 1,01 94,7 90,5 92,5 0,96
ENSINO SECUNDÁRIO
Área de residência
Urbana 52,5 53,8 53,1 1,03 80,2 79,4 79,8 0,99
Rural 16,4 16,3 16,4 0,99 24,4 22,2 23,4 0,91
Província
Niassa 24,1 26,6 25,2 1,10 39,9 39,5 39,7 0,99
Cabo Delgado 23,7 22,6 23,1 0,95 34,5 33,9 34,2 0,98
Nampula 19,1 20,7 19,8 1,09 31,8 30,5 31,2 0,96
Zambézia 17,4 16,7 17,1 0,95 27,6 22,9 25,3 0,83
Tete 22,9 20,6 21,8 0,90 35,7 33,9 34,9 0,95
Manica 38,1 30,2 34,5 0,79 58,5 43,6 51,6 0,75
Sofala 38,4 34,2 36,4 0,89 63,7 49,3 56,8 0,77
Inhambane 46,8 57,1 51,7 1,22 57,7 74,3 65,6 1,29
Gaza 37,7 48,1 42,6 1,28 51,4 67,9 59,1 1,32
Maputo 55,6 67,6 61,4 1,22 78,3 98,1 87,9 1,25
Cidade de Maputo 60,6 70,0 65,5 1,16 90,5 99,5 95,1 1,10

Continua...

Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 33


Quadro 2.12—Continuação
Taxas líquidas de frequência escolar1 Taxas brutas de frequência escolar2
Características Índice de Paridade Índice de Paridade
seleccionadas Masculino Feminino Total de Género3 Masculino Feminino Total de Género3
Quintil de riqueza
Mais baixo 2,5 2,6 2,6 1,02 4,9 3,6 4,3 0,74
Segundo 7,5 4,0 5,9 0,53 12,1 5,7 9,3 0,47
Médio 18,9 15,9 17,6 0,84 30,1 22,1 26,5 0,74
Quarto 38,6 39,3 38,9 1,02 57,2 57,9 57,5 1,01
Mais elevado 65,6 69,0 67,3 1,05 98,1 99,0 98,5 1,01
Total 29,9 32,1 30,9 1,07 45,2 46,2 45,7 1,02

Nota: Este quadro baseia-se nos residentes habituais e visitantes que passaram a noite anterior à data da entrevista no agregado seleccionado para a entrevista.
1 A TLF para o ensino primário é a percentagem da população em idade escolar primária (6–12 anos) que frequenta o ensino primário. A TLF para o ensino secundário é a percentagem da população em

idade escolar secundária (13–17 anos) que frequenta o ensino secundário. Por definição, a TLF não pode exceder os 100,0.
2 A TBF para o ensino primário é o número total de alunos do ensino primário, expresso como uma percentagem da população oficial em idade escolar primária. A TBF para o ensino secundário é o

número total de alunos do ensino secundário, expresso como uma percentagem da população oficial em idade escolar secundária. Se houver um número significativo de estudantes maiores e menores
de idade a um determinado nível de escolaridade, a TBF pode exceder os 100,0.
3 O Índice de Paridade de Género para o ensino primário é a proporção da TLF (TBF) do ensino primário para as meninas e da TLF (TBF) para os meninos. O Índice de Paridade de Género para o ensino

secundário é a proporção da TLF (TBF) do ensino secundário para as meninas e da TLF (TBF) para os meninos.

34 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar


Quadro 2.13 Taxa de participação na aprendizagem organizada

Distribuição percentual de crianças um ano mais novas do que a idade oficial de ingresso no ensino primário no início do ano
escolar, por frequência de um programa de educação infantil ou de um ensino primário, e a taxa líquida de frequência escolar
(TLF) ajustada, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Distribuição percentual de crianças que frequentam
Nenhum
programa de Número de
Um programa educação crianças com 5
Características de educação Ensino infantil nem o TLF anos no início
seleccionadas infantil primário ensino primário Total ajustada1 do ano escolar
Sexo
Masculino 1,8 29,2 69,0 100,0 31,0 1 131
Feminino 1,9 31,7 66,4 100,0 33,6 1 170
Área de residência
Urbana 2,8 40,6 56,7 100,0 43,3 657
Rural 1,5 26,4 72,1 100,0 27,9 1 644
Província
Niassa 0,0 28,0 72,0 100,0 28,0 171
Cabo Delgado 4,0 26,4 69,6 100,0 30,4 128
Nampula 3,0 22,2 74,8 100,0 25,2 615
Zambézia 0,4 24,8 74,8 100,0 25,2 479
Tete 1,1 29,8 69,2 100,0 30,8 240
Manica 0,4 38,8 60,8 100,0 39,2 159
Sofala 2,4 28,8 68,8 100,0 31,2 147
Inhambane 2,1 49,4 48,5 100,0 51,5 87
Gaza 2,6 61,7 35,7 100,0 64,3 91
Maputo 1,8 45,5 52,7 100,0 47,3 132
Cidade de Maputo 6,5 56,6 36,8 100,0 63,2 51
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,0 18,1 81,9 100,0 18,1 601
Segundo 1,8 21,0 77,2 100,0 22,8 501
Médio 2,0 30,2 67,8 100,0 32,2 451
Quarto 2,3 40,7 57,0 100,0 43,0 414
Mais elevado 4,5 54,6 40,9 100,0 59,1 334
Total 1,8 30,5 67,7 100,0 32,3 2 301

1A taxa líquida de frequência escolar (TLF) ajustada à aprendizagem organizada é a percentagem de crianças um ano mais
novas do que a idade oficial de ingresso no ensino primário (no início do ano escolar) que frequentam a escola infantil ou
primária

Características da Habitação e População do Agregado Familiar • 35


Quadro 2.14 Mortes e lesões resultantes de acidentes de viação

Número de mortos devido a acidentes de viação por 100 000 habitantes, número de pessoas que sofreram lesões não fatais devido a acidentes de viação por 100
000 habitantes, e número de feridos em acidentes de viação e mortes por 100 000 habitantes, por sexo, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS
2022–23
População
Número de pessoas que sofreram Número de mortos e feridos devido a
presentes
Número de mortos devido a acidentes lesões não fatais devido a acidentes acidentes de viação por 100 000 dos
Características de viação por 100 000 habitantes1 de viação por 100 000 habitantes habitantes agregados
seleccionadas Mulheres Homens Total Mulheres Homens Total Mulheres Homens Total familiares
Grupo de idade2
<15 7 20 27 0 502 502 7 523 529 6 952
15–24 0 73 73 6 583 590 6 656 663 8 531
25–34 0 68 68 41 665 706 41 732 774 6 028
35–44 21 27 48 54 998 1 052 76 1 025 1 100 3 997
45–59 0 250 250 0 951 951 0 1 201 1 201 2 079
60+ 0 111 111 0 208 208 0 318 318 3 344
Não sabe 0 0 0 0 117 117 0 117 117 1 157
Área de residência
Urbana 4 85 90 4 653 657 9 738 747 10 959
Rural 4 58 62 22 573 595 26 631 657 21 158
Província
Niassa 0 32 32 0 715 715 0 747 747 2 106
Cabo Delgado 0 89 89 28 828 856 28 917 945 1 831
Nampula 0 52 52 28 528 555 28 579 607 7 823
Zambézia 0 87 87 34 596 630 34 683 717 5 977
Tete 0 38 38 0 114 114 0 152 152 3 284
Manica 0 75 75 0 887 887 0 962 962 2 258
Sofala 0 180 180 0 1 583 1 583 0 1 763 1 763 2 204
Inhambane 0 95 95 0 431 431 0 526 526 1 365
Gaza 0 40 40 0 672 672 0 712 712 1 507
Maputo 33 33 67 0 255 255 33 288 322 2 557
Cidade de Maputo 39 39 79 39 365 404 79 404 483 1 206
Quintil de riqueza
Mais baixo 0 4 4 0 423 423 0 427 427 6 224
Segundo 0 110 110 33 566 599 33 676 709 6 616
Médio 0 31 31 8 680 688 8 711 719 6 253
Quarto 0 77 77 32 594 626 32 671 703 6 287
Mais elevado 20 109 129 7 729 736 27 838 864 6 738
Total 4 68 72 16 600 616 20 668 688 32 118

Nota: Este quadro baseia-se nos acidentes ocorridos nos últimos 12 meses com residentes habituais e visitantes que passaram a noite anterior à data da entrevista
no agregado selecionado para a entrevista.
1 ODS 3.6.1
2 A idade das pessoas que morreram é a idade na morte

36 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar


Quadro 2.15 Tipos de acidentes de viação

Distribuição percentual de pessoas que morreram ou ficaram feridas num acidente de viação nos últimos 12 meses, por tipo de acidente de
viação, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Tipo de acidente de viação Número de
Características Autocarro mortos ou
seleccionadas Carro Camião (chapa) Mota Bicicleta Peão Não sabe Total feridos
Grupo de idade1
<15 (13,5) (1,7) (0,0) (35,9) (38,4) (9,4) (1,2) 100,0 37
15–24 14,0 2,2 0,0 45,9 27,9 10,0 0,0 100,0 57
25–34 25,3 0,0 4,1 53,7 11,7 5,2 0,0 100,0 47
35–44 (21,2) (1,6) (0,0) (63,6) (13,7) (0,0) (0,0) 100,0 44
45–59 * * * * * * * 100,0 25
60+ * * * * * * * 100,0 11
Não sabe * * * * * * * 100,0 1
Sexo
Masculino (29,9) (3,9) (2,6) (37,2) (17,7) (8,6) (0,0) 100,0 48
Feminino * * * * * * * 100,0 7
Área de residência
Urbana 27,4 0,8 3,1 47,6 14,3 6,7 0,0 100,0 82
Rural 14,7 4,8 0,9 48,7 24,7 5,9 0,3 100,0 139
Estado de sobrevivência
Morto em incidente * * * * * * * 100,0 23
Ferido em incidente,
sobreviveu 15,1 3,1 1,6 51,0 23,3 5,7 0,2 100,0 198
Quintil de riqueza
Mais baixo * * * * * * * 100,0 27
Segundo (20,1) (1,5) (0,0) (44,0) (33,0) (1,3) (0,0) 100,0 47
Médio 10,4 2,8 2,9 47,2 24,4 12,3 0,0 100,0 45
Quarto 23,5 3,0 0,0 51,9 16,3 5,4 0,0 100,0 44
Mais elevado 31,6 1,1 4,4 48,2 5,8 8,8 0,0 100,0 58
Total 19,4 3,3 1,8 48,3 20,8 6,2 0,2 100,0 221

Notas: O quadro inclui apenas o acidente de viação mais recente para as pessoas que sofreram mais do que um acidente de viação nos últimos
12 meses. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados e as percentagens baseadas em menos de 25
casos não ponderados não são apresentadas (*).
1 A idade das pessoas que morreram é a idade na morte

Características da Habitação e População do Agregado Familiar • 37


Quadro 2.16 Lesões resultantes de acidentes de viação

Entre as pessoas que ficaram feridas num acidente de viação nos últimos 12 meses, percentagem com tipos de lesões diferentes, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Tipo de lesão
Características Corte ou Fractura Lesão na Lesão Número de
seleccionadas ferida aberta óssea Queimadura cabeça interna Asfixia Outro Não sabe lesionados1
Grupo de idade2
<15 (72,2) (8,4) (1,8) (20,1) (12,9) (0,0) (6,8) (0,0) 35
15–24 53,7 16,4 3,0 14,8 24,8 0,0 0,0 2,2 50
25–34 (51,0) (26,4) (2,9) (17,9) (26,8) (0,0) (2,1) (0,0) 43
35–44 (60,1) (16,3) (0,0) (17,0) (14,2) (1,7) (3,2) (5,1) 42
45–59 * * * * * * * * 20
60+ * * * * * * * * 7
Não sabe * * * * * * * * 1
Sexo
Masculino (69,4) (19,7) (7,1) (22,2) (8,8) (0,0) (0,0) (0,0) 26
Feminino * * * * * * * * 5
Área de residência
Urbana 49,2 18,1 1,0 19,7 27,4 0,0 5,0 3,0 72
Rural 63,0 20,0 3,8 13,8 16,8 0,6 1,2 0,9 126
Província
Niassa * * * * * * * * 15
Cabo Delgado (71,9) (8,4) (9,8) (5,6) (0,0) (0,0) (2,7) (7,2) 16
Nampula * * * * * * * * 43
Zambézia * * * * * * * * 38
Tete * * * * * * * * 4
Manica (58,7) (18,0) (3,4) (9,1) (28,5) (0,0) (3,3) (3,3) 20
Sofala (67,6) (16,5) (3,3) (8,1) (22,6) (2,0) (3,0) (0,0) 35
Inhambane * * * * * * * * 6
Gaza * * * * * * * * 10
Maputo * * * * * * * * 7
Cidade de Maputo * * * * * * * * 5
Quintil de riqueza
Mais baixo * * * * * * * * 26
Segundo (63,0) (18,0) (1,2) (15,9) (11,6) (0,0) (1,1) (0,0) 40
Médio 56,1 19,5 7,0 6,5 26,2 1,6 1,6 2,6 43
Quarto (62,2) (24,2) (1,6) (16,7) (22,2) (0,0) (3,9) (0,0) 39
Mais elevado 44,0 21,0 1,5 17,2 28,4 0,0 4,2 4,3 50
Total 58,0 19,3 2,8 15,9 20,6 0,4 2,6 1,6 198

Notas: O quadro inclui apenas o acidente de viação mais recente para as pessoas que sofreram mais do que um acidente de viação. As percentagens podem ser
superiores a 100 porque foram permitidas respostas múltiplas. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens
baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
1 As pessoas feridas não incluem pessoas que morreram na sequência de um acidente de viação
2 A idade das pessoas que morreram, mas não como consequência de um acidente, é a idade na morte

38 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar


Quadro 2.17 Problemas de saúde persistentes resultantes de acidentes de viação

Entre as pessoas que ficaram gravemente feridas num acidente de viação nos últimos 12 meses, a percentagem com diversos tipos de problemas de saúde persistentes,
segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Problema de saúde persistente
Perda da
Características Danos Perda de função dos Trauma Número de
seleccionadas Paralisia cerebrais Desfiguração membros membros Dor crónica emocional Outro Não sabe lesionados1
Grupo de idade2
<15 * * * * * * * * * 8
15–24 * * * * * * * * * 8
25–34 * * * * * * * * * 24
35–44 * * * * * * * * * 13
45–59 * * * * * * * * * 14
60+ * * * * * * * * * 5
Sexo
Masculino * * * * * * * * * 7
Feminino * * * * * * * * * 4
Área de residência
Urbana (2,7) (6,4) (2,7) (2,1) (15,0) (39,5) (31,8) (13,8) (4,0) 24
Rural (8,4) (1,3) (13,1) (1,2) (11,8) (48,2) (13,5) (18,7) (1,3) 49
Província
Niassa * * * * * * * * * 6
Cabo Delgado * * * * * * * * * 4
Nampula * * * * * * * * * 13
Zambézia * * * * * * * * * 18
Tete * * * * * * * * * 1
Manica * * * * * * * * * 9
Sofala * * * * * * * * * 10
Inhambane * * * * * * * * * 1
Gaza * * * * * * * * * 4
Maputo * * * * * * * * * 4
Cidade de Maputo * * * * * * * * * 2
Quintil de riqueza
Mais baixo * * * * * * * * * 7
Segundo * * * * * * * * * 20
Médio * * * * * * * * * 15
Quarto * * * * * * * * * 14
Mais elevado * * * * * * * * * 17
Total 6,5 3,0 9,6 1,5 12,9 45,3 19,6 17,0 2,2 73

Notas: O quadro inclui apenas o acidente de viação mais recente para as pessoas que sofreram mais do que um acidente de viação. As percentagens podem ser superiores
a 100 porque foram permitidas respostas múltiplas. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados e as percentagens baseadas em menos
de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
1 Pessoas feridas que ainda estão vivas e que continuam a ter problemas de saúde em consequência de um acidente de viação
2 Para as pessoas que morreram, mas não em consequência de um acidente, a idade é a idade à data da morte.

Características da Habitação e População do Agregado Familiar • 39


Quadro 2.18 Mortes e lesões resultantes de outros incidentes diferentes de acidentes rodoviários

Número de mortos não devido a acidentes de viação por 100 000 habitantes, número de pessoas que sofreram lesões não fatais não devido a acidentes de
viação por 100 000 habitantes, e número de feridos e mortes não devido a acidentes de viação por 100 000 habitantes, por sexo, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Número de pessoas que sofreram
Número de mortos não devido a lesões não fatais não devido a Número de mortos e feridos
População
acidentes de viação por 100 000 acidentes de viação por 100 000 não devido a acidentes de viação presente
habitantes habitantes por 100 000 habitantes dos
Características agregados
seleccionadas Mulheres Homens Total Mulheres Homens Total Mulheres Homens Total familiares
Grupo de idade1
<15 0 22 22 0 961 961 0 983 983 6 935
15–24 0 8 8 25 289 314 25 296 322 8 584
25–34 0 0 0 6 532 538 6 532 538 6 024
35–44 45 15 60 0 539 539 45 554 599 4 000
45–59 33 21 54 0 980 980 33 1 001 1 034 2 071
60+ 0 0 0 0 640 640 0 640 640 3 333
Não sabe 90 0 90 0 167 167 90 167 257 1 146
Área de residência
Urbana 6 8 13 0 577 577 6 584 590 10 959
Rural 14 11 25 12 593 605 26 604 630 21 158
Província
Niassa 0 0 0 0 1 011 1 011 0 1 011 1 011 2 106
Cabo Delgado 0 23 23 0 713 713 0 736 736 1 831
Nampula 28 0 28 0 256 256 28 256 284 7 823
Zambézia 0 0 0 27 183 210 27 183 210 5 977
Tete 0 0 0 0 24 24 0 24 24 3 284
Manica 0 36 36 0 922 922 0 958 958 2 258
Sofala 0 0 0 0 923 923 0 923 923 2 204
Inhambane 96 98 194 27 826 853 124 923 1 047 1 365
Gaza 0 0 0 0 2 438 2 438 0 2 438 2 438 1 507
Maputo 0 24 24 23 1 139 1 161 23 1 163 1 186 2 557
Cidade de Maputo 0 0 0 0 349 349 0 349 349 1 206
Quintil de riqueza
Mais baixo 0 7 7 26 298 323 26 305 330 6 224
Segundo 27 0 27 0 477 477 27 477 504 6 616
Médio 10 10 20 6 612 618 16 622 638 6 253
Quarto 17 34 52 9 731 740 27 765 791 6 287
Mais elevado 0 0 0 0 806 806 0 806 806 6 738
Total 11 10 21 8 587 595 19 597 616 32 118

Nota: Este quadro baseia-se nos acidentes ocorridos nos últimos 12 meses com residentes habituais e visitantes que passaram a noite anterior à data da
entrevista no agregado seleccionado para a entrevista.
1 A idade daqueles que morreram é a idade no momento da morte

40 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar


Quadro 2.19 Mecanismo de morte ou lesão que não envolve acidentes de viação

Distribuição percentual de pessoas mortas ou feridas nos últimos 12 meses em incidentes diferentes de acidentes rodoviários, por mecanismo da morte
ou lesão, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mecanismo de morte ou lesão Número de
Caracterícas Desastre mortos ou
seleccionadas Acidente natural Violência Auto-infligida Não sabe Total feridos
Grupo de idade1
<15 93,1 0,6 5,6 0,0 0,7 100,0 68
15–24 (81,3) (0,0) (9,1) (5,8) 3,8 100,0 28
25–34 (79,5) (3,4) (12,1) (0,0) 5,0 100,0 32
35–44 (75,6) (7,4) (16,9) (0,0) 0,0 100,0 24
45–59 (90,9) (4,7) (4,5) (0,0) 0,0 100,0 21
60+ (88,0) (12,0) (0,0) (0,0) 0,0 100,0 21
Não sabe * * * * 0,0 100,0 3
Sexo
Masculino * * * * 0,0 100,0 10
Feminino * * * * 0,0 100,0 6
Área de residência
Urbana 82,5 1,6 12,0 0,0 4,0 100,0 65
Rural 88,3 4,4 5,7 1,2 0,4 100,0 133
Província
Niassa (92,8) (0,0) (7,2) (0,0) 0,0 100,0 21
Cabo Delgado * * * * 3,5 100,0 13
Nampula * * * * 7,3 100,0 22
Zambézia * * * * 0,0 100,0 13
Tete * * * * 0,0 100,0 1
Manica (97,7) (2,3) (0,0) (0,0) 0,0 100,0 22
Sofala (96,4) (3,6) (0,0) (0,0) 0,0 100,0 20
Inhambane (86,1) (0,0) (10,6) (0,0) 3,3 100,0 14
Gaza 95,6 0,0 2,8 0,0 1,6 100,0 37
Maputo (70,6) (0,0) (29,4) (0,0) 0,0 100,0 30
Cidade de Maputo * * * * 0,0 100,0 4
Estado de sobrevivência
Morto em incidente * * * * 0,0 100,0 7
Ferido em incidente, sobreviveu 87,4 2,7 7,4 0,8 1,6 100,0 191
Quintil de riqueza
Mais baixo (76,5) (12,4) (3,4) (7,7) 0,0 100,0 21
Segundo (86,0) (6,6) (7,4) (0,0) 0,0 100,0 33
Médio 94,4 0,0 5,6 0,0 0,0 100,0 40
Quarto 91,6 2,2 5,0 0,0 1,2 100,0 50
Mais elevado 79,8 1,8 13,6 0,0 4,7 100,0 54
Total 86,4 3,5 7,7 0,8 1,6 100,0 198

Notas: O quadro inclui apenas o incidente mais recente para as pessoas com mais do que um incidente. As percentagens entre parênteses baseiam-se
em 25–49 casos não ponderados e as percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
1 A idade daqueles que morreram é a idade no momento da morte

Características da Habitação e População do Agregado Familiar • 41


Quadro 2.20 Tipos de incidentes diferentes de acidentes rodoviários

Distribuição percentual de pessoas mortas ou feridas nos últimos 12 meses em incidentes diferentes de acidentes rodoviários, por tipo de incidente, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Tipo de incidente
Afogamento/ Lesão por Atingido por Corte ou Número de
Características Incêndio/ Mordida de quase choque pessoa/ esfaquea- mortos ou
seleccionadas queimadura animal Queda afogamento eléctrico objecto mento Outro Não sabe Total feridos
Grupo de idade1
<15 26,7 18,3 39,4 1,0 0,7 4,3 7,6 1,2 0,7 100,0 68
15–24 (8,2) (21,8) (30,2) (2,3) (0,0) (15,6) (21,9) (0,0) 0,0 100,0 28
25–34 (3,0) (21,2) (18,1) (0,0) (0,0) (3,2) (36,7) (17,9) 0,0 100,0 32
35–44 (0,0) (30,7) (30,9) (0,0) (0,0) (11,1) (16,5) (10,7) 0,0 100,0 24
45–59 (0,0) (21,8) (36,4) (3,2) (0,0) (4,8) (21,8) (12,1) 0,0 100,0 21
60+ (26,1) (21,4) (33,9) (0,0) (0,0) (2,8) (12,6) (3,2) 0,0 100,0 21
Não sabe * * * * * * * * 0,0 100,0 3
Sexo
Masculino * * * * * * * * 0,0 100,0 10
Feminino * * * * * * * * 0,0 100,0 6
Área de residência
Urbana 14,0 14,8 38,6 1,0 0,8 8,9 8,7 12,5 0,7 100,0 65
Rural 13,5 24,3 29,8 1,8 0,0 5,1 22,1 3,3 0,0 100,0 133
Província
Niassa (7,9) (35,4) (11,2) (0,0) (0,0) (3,1) (39,1) (3,2) 0,0 100,0 21
Cabo Delgado * * * * * * * * 3,5 100,0 13
Nampula * * * * * * * * 0,0 100,0 22
Zambézia * * * * * * * * 0,0 100,0 13
Tete * * * * * * * * 0,0 100,0 1
Manica (14,6) (44,9) (34,1) (0,0) (0,0) (0,0) (3,4) (3,0) 0,0 100,0 22
Sofala (27,8) (23,9) (32,4) (0,0) (0,0) (5,5) (7,2) (3,1) 0,0 100,0 20
Inhambane (0,0) (16,8) (28,1) (18,5) (0,0) (12,2) (24,3) (0,0) 0,0 100,0 14
Gaza 3,3 9,4 54,3 0,0 1,4 7,5 22,7 1,5 0,0 100,0 37
Maputo (5,4) (6,5) (36,5) (0,0) (0,0) (20,2) (19,4) (11,9) 0,0 100,0 30
Cidade de Maputo * * * * * * * * 0,0 100,0 4
Estado de
sobrevivência
Morto em incidente * * * * * * * * 0,0 100,0 7
Ferido em incidente,
sobreviveu 14,1 20,6 33,9 0,0 0,3 6,2 18,1 6,5 0,2 100,0 191
Quintil de riqueza
Mais baixo (0,0) (47,2) (21,4) (0,0) (0,0) (2,0) (25,9) (3,4) 0,0 100,0 21
Segundo (32,0) (23,3) (21,7) (0,0) (0,0) (0,0) (17,4) (5,6) 0,0 100,0 33
Médio 9,9 20,7 36,5 1,6 0,0 8,0 20,3 2,9 0,0 100,0 40
Quarto 9,3 17,9 34,3 4,9 0,0 5,5 24,4 3,7 0,0 100,0 50
Mais elevado 14,2 13,5 39,5 0,0 0,9 11,4 6,8 12,8 0,9 100,0 54
Total 13,6 21,2 32,7 1,5 0,3 6,3 17,7 6,3 0,2 100,0 198

Notas: O quadro inclui apenas o incidente mais recente para as pessoas com mais do que um incidente. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não
ponderados e as percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
1 A idade daqueles que morreram é a idade no momento da morte

42 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar


Quadro 2.21 Tipos de lesões causadas por acidentes diferentes de acidentes rodoviários

Entre as pessoas que ficaram feridas em incidentes diferentes de acidentes rodoviários nos últimos 12 meses, percentagem com tipos de lesões diferentes, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Tipo de lesão
Características Corte/mordida/ Envenena- Lesão na Número de
seleccionadas ferida aberta Fractura óssea Queimadura mento cabeça Lesão interna Outro Não sabe lesionados1
Grupo de idade2
<15 33,7 25,2 25,6 4,1 2,7 10,2 2,8 0,9 67
15–24 (51,2) (21,9) (8,4) (3,7) (12,0) (15,6) (5,1) (0,0) 27
25–34 (61,0) (19,1) (1,4) (9,2) (13,9) (15,4) (4,7) (0,0) 32
35–44 (53,7) (16,2) (0,0) (2,7) (13,1) (29,2) (2,7) (1,9) 22
45–59 (46,5) (18,1) (0,0) (3,4) (7,6) (19,2) (2,5) (2,6) 20
60+ (52,0) (5,0) (21,8) (3,2) (0,0) (28,8) (0,0) (0,0) 21
Não sabe * * * * * * * * 2
Sexo
Masculino * * * * * * * * 7
Feminino * * * * * * * * 3
Área de residência
Urbana 36,3 27,2 11,7 2,1 9,8 19,2 5,7 1,0 63
Rural 52,5 15,6 13,3 5,8 6,0 15,7 1,7 0,7 128
Província
Niassa (81,4) (6,5) (3,7) (31,1) (3,1) (7,2) (0,0) (0,0) 21
Cabo Delgado * * * * * * * * 13
Nampula * * * * * * * * 20
Zambézia * * * * * * * * 13
Tete * * * * * * * * 1
Manica (52,6) (32,1) (12,4) (3,3) (0,0) (5,9) (6,7) (2,6) 21
Sofala (39,3) (15,5) (25,1) (3,4) (0,0) (10,5) (3,1) (3,1) 20
Inhambane * * * * * * * * 12
Gaza 27,2 12,5 3,3 1,9 7,3 47,7 1,5 0,0 37
Maputo (42,4) (35,6) (5,5) (0,0) (18,8) (20,7) (5,5) (0,0) 30
Cidade de Maputo * * * * * * * * 4
Quintil de riqueza
Mais baixo * * * * * * * * 20
Segundo (43,8) (18,0) (33,8) (10,2) (5,1) (1,0) (0,0) (0,0) 32
Médio 44,9 16,5 7,9 4,2 4,6 18,2 6,7 2,5 39
Quarto 46,4 16,1 10,0 0,0 9,5 25,8 3,1 1,4 47
Mais elevado 39,7 29,9 11,2 1,3 8,3 20,9 2,8 0,0 54
Total 47,1 19,4 12,8 4,5 7,3 16,9 3,0 0,8 191

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas
(*).
1 As pessoas feridas não incluem pessoas que morreram na sequência do incidente
2 Para os que morreram, mas não na sequência do incidente, a idade é a idade no momento da morte

Características da Habitação e População do Agregado Familiar • 43


Quadro 2.22 Problemas de saúde persistentes devidos a incidentes diferentes de acidentes rodoviários

Entre as pessoas que ficaram feridas em incidentes diferentes de acidentes rodoviários nos últimos 12 meses, percentagem com tipos de problemas de saúde
persistentes, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Problema de saúde persistente
Perda da
Características função dos Perda de Trauma Número de
seleccionadas Paralisia Desfiguração membros visão Dor crónica emocional Outro Não sabe lesionados1
Grupo de idade2
<15 (2,7) (9,1) (5,3) (0,0) (62,8) (26,3) (19,0) (2,6) 25
15–24 * * * * * * * * 6
25–34 * * * * * * * * 11
35–44 * * * * * * * * 8
45–59 * * * * * * * * 8
60+ * * * * * * * * 14
Não sabe * * * * * * * * 1
Sexo
Masculino * * * * * * * * 4
Feminino * * * * * * * * 2
Área de residência
Urbana (0,0) (8,7) (12,1) (0,0) (70,4) (40,2) (2,8) (0,0) 24
Rural 2,6 13,2 12,8 3,0 58,8 25,1 16,2 1,3 48
Província
Niassa * * * * * * * * 5
Cabo Delgado * * * * * * * * 4
Nampula * * * * * * * * 10
Zambézia * * * * * * * * 11
Tete * * * * * * * * 1
Manica * * * * * * * * 7
Sofala * * * * * * * * 7
Inhambane * * * * * * * * 4
Gaza * * * * * * * * 14
Maputo * * * * * * * * 9
Cidade de Maputo * * * * * * * * 1
Quintil de riqueza
Mais baixo * * * * * * * * 10
Segundo * * * * * * * * 12
Médio * * * * * * * * 14
Quarto (0,0) (8,9) (11,2) (0,0) (77,0) (26,9) (15,0) (0,0) 16
Mais elevado * * * * * * * * 19
Total 1,7 11,7 12,6 2,0 62,7 30,1 11,7 0,9 71

Notas: As percentagens podem ser superiores a 100 porque foram permitidas respostas múltiplas. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não
ponderados e as percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
1 Pessoas feridas que ainda estão vivas
2 Para as pessoas que morreram mas não em consequência do acidente, a idade é a idade à data da morte

44 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar


CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS INQUIRIDOS 3
Principais Conclusões
▪ Educação: 27% das mulheres e 11% dos homens de
15–49 anos nunca frequentaram a escola.
▪ Alfabetização: 47% das mulheres e 69% dos homens
são alfabetizadas(os).
▪ Exposição aos meios de comunicação de massas:
18% das mulheres e 34% dos homens ouvem rádio, pelo
menos, uma vez por semana. Sessenta e três por cento
das mulheres e 45% dos homens não acedem a
qualquer um dos três meios de comunicação de massa
numa base semanal. Vinte e dois por cento das mulheres
e 35% dos homens já utilizaram a internet.
▪ Situação laboral: 30% das mulheres e 81% dos homens
estavam empregadas(os) no momento da entrevista. As
actividades que mais empregam mulheres são a
agricultura (39%) e vendas e serviços (38%). A
actividade que emprega mais homens é a agricultura
(42%).
▪ Seguro de saúde: Apenas 1% das mulheres e 3% dos
homens de 15–49 anos estão cobertos por seguro de
saúde.
▪ Migração: 18% das mulheres e 27% dos homens
nasceram fora do seu local de residência actual. Entre as
pessoas que nasceram fora do actual local de residência,
31% das mulheres e dos homens mudaram-se para o
seu local de residência actual nos últimos cinco anos.

O
presente capítulo apresenta dados sobre as características demográficas e socioeconómicas dos
inquiridos, tais como a idade, nível de escolaridade, alfabetismo, estado civil, situação laboral,
ocupação, quintil de riqueza, cobertura de seguro de saúde, residência à nascença, local de
residência actual e migração recente. O capítulo apresenta ainda dados sobre o consumo de álcool e tabaco
por parte dos inquiridos. O conjunto dessa informação é útil para compreendermos os factores que afectam
o recurso aos serviços de saúde reprodutiva, o uso de contracetivos e outros comportamentos de saúde.

3.1 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS INQUIRIDOS


O IDS 2022–23 entrevistou 13 183 mulheres e 5 380 homens de 15–54 anos. No Quadro 3.1 é apresentada
a distribuição percentual de mulheres e de homens entrevistados segundo a idade. Seguem-se a
desagregação da população por estado de saúde auto-declarado, nível de escolaridade, estado civil,
província, área de residência, quintil de riqueza, língua materna e outas variáveis. Os dados apresentados
neste quadro correspondem aos resultados ponderados e não ponderados, mas importa salientar que os
quadros subsequentes apenas utilizam dados ponderados.

Na distribuição percentual da população de acordo com grupos etários, nota-se que a estrutura segue o
padrão da pirâmide etária de Moçambique, onde a percentagem de mulheres e homens inquiridos vai
diminuindo com o aumento da idade, passando de 23% das mulheres e 27% dos homens no grupo etário
dos 15–19 anos para 8% das mulheres e homens no grupo etário dos 45–49 anos.

Características Básicas dos Inquiridos • 45


Mais de três quartos das mulheres (76%) e dos homens (78%) declararam o seu estado de saúde como
sendo bom ou muito bom.

A religião católica foi declarada como a principal, tanto pelas mulheres (30%) como pelos homens (29%),
seguida da evangélica/pentecostal (28% das mulheres e 26% dos homens) e da religião islamica com 21%
tanto para as mulheres como para os homens. No entanto, houve um aumento de pessoas que professam a
religião evangélica/pentecostal, de 18% em 2011 para 28% em 2022–23 entre as mulheres e de 14% em
2011 para 26% em 2022–23 entre os homens.

Vinte e dois por cento das mulheres e 39% dos homens são solteiros. Aproximadamente 64% das mulheres
e 56% dos homens são casadas(os) ou vivem com um(a) parceiro(a) como se fossem casadas(os).

Sessenta e um por cento das mulheres e 59% dos homens residem na área rural (Quadro 3.1).

3.2 EDUCAÇÃO E ALFABETIZAÇÃO

Alfabetização
Assume-se que a população com nível de escolaridade secundário ou
superior são alfabetizados. Os restantes inquiridos são considerados
alfabetizados se conseguirem ler em voz alta, total ou parcialmente, uma frase
que lhes é apresentada.
Amostra: Mulheres e homens de 15–49 anos

Vinte e sete por cento das mulheres Gráfico 3.1 Educação dos inquiridos
e 11% dos homens de 15–49 anos Distribuição percentual de mulheres e homens de 15–49
nunca frequentaram a escola. Trinta anos, por nível de escolaridade mais elevado
e um por cento das mulheres e 43% frequentado ou concluído
dos homens frequentaram o nível 3 4
7 9
secundário ou superior (Gráfico Superior
3.1). O número mediana de anos de 21
30 Secundário concluído
escolaridade concluídos pelas 9
mulheres é de 4,6 anos e pelos Secundário não concluído
11
homens de 6,3 anos (Quadro 3.2.1 34 Primário concluído
e Quadro 3.2.2).
36 Primário não concluído
Quarenta e sete por cento das 27 Nunca frequentou
mulheres e 69% dos homens de 15– 11
49 anos de idade são alfabetizados
Mulheres Homens
(Quadro 3.3.1 e Quadro 3.3.2)
Nota: As somas não somam 100% devido a arredondamentos

Tendência: A percentagem de mulheres de 15–49 anos que nunca frequentaram escola diminuiu de 41%
em 1997 para 27% em 2022–23. A percentagem de homens de 15–49 anos que nunca frequentaram a
escola também diminuiu, passando de 14% em 1997 para 11% em 2022–23. A percentagem de mulheres e
homens alfabetizados de 15–49 anos aumentou gradualmente, de 38% para as mulheres em 2003, para
40% em 2011 e 47% em 2022–23. O aumento da percentagem de homens alfabetizados foi ligeiro, tendo
subido de 71% em 2003 para 69% em 2022–23.

Padrões segundo características seleccionadas

▪ O número médio de anos de escolaridade concluídos por ambos os sexos é quase o dobro na área
urbana (7,7 anos pelas mulheres e 8,7 anos pelos homens) do que na área rural (2,6 anos pelas
mulheres e 4,7 anos pelos homens).

46 • Características Básicas dos Inquiridos


▪ A percentagem de mulheres (40%) e homens (21%) que nunca frequentaram a escola é mais elevada
na província de Niassa e mais baixa na Cidade de Maputo (2% das mulheres) e em Sofala (1% dos
homens) (Quadros 3.2.1 e 3.2.2).

▪ A Cidade de Maputo regista a maior concentração de mulheres (33%) com um nível de educação
secundário ou superior. Por sua vez, a menor concentração de mulheres com este nível de educação
regista-se na província de Nampula (5%) (Mapa 3.1).

Mapa 3.1 Educação por província


Percentagem de mulheres de 15–49 anos que
concluíram o ensino secundário ou superior

Características Básicas dos Inquiridos • 47


3.3 EXPOSIÇÃO AOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSAS E USO DA
INTERNET

Exposição aos meios de comunicação de massas


Os inquiridos tiveram de responder com que frequência leem um jornal,
ouvem rádio ou vêem televisão. Os que responderam, pelo menos, uma vez
por semana são considerados como tendo uma exposição regular a esse
meio de comunicação.
Amostra: Mulheres e homens dos 15–49 anos

Uso da internet
Perguntou-se aos inquiridos se alguma vez utilizaram a internet a partir de
qualquer dispositivo, se a utilizaram nos últimos 12 meses e, em caso
afirmativo, com que frequência a utilizaram no último mês.
Amostra: Mulheres e homens de 15–49 anos

O acesso aos meios de comunicação de massa Gráfico 3.2 Exposição aos meios de
favorece a aquisição de informação e o crescimento comunicação de massas
intelectual. A percentagem da população que tem Percentagem de mulheres e homens
acesso a todos os três meios de comunicação - de 15–49 anos que estão expostos aos
jornais, televisão e rádio - é ligeiramente inferior meios de comunicação social
entre as mulheres (2%) do que os homens (3%). A semanalmente
televisão é o meio de comunicação mais abrangente Mulheres Homens
63
para as mulheres (29%) e para os homens (37%),
45
quando comparada com a exposição da população ao 37 34
29
jornal e rádio. No entanto, ao longo da semana, 63% 18
das mulheres e 45% dos homens não estão expostos 4 6 2 3
a quaisquer dos três meios de comunicação social
Lê jornal Assiste Escuta Os três Nenhum
anteriormente mencionados (Gráfico 3.2). tele- a rádio meios de destes
visão comuni- meios
Tendência: A percentagem de pessoas expostas à cação
televisão aumentou nas últimas duas décadas,
passando de 15% das mulheres e 23% dos homens Gráfico 3.3 Exposição aos meios de
em 2003 para 29% das mulheres e 37% dos homens comunicação social: Mulheres
em 2022–23. Para o mesmo período, a percentagem Percentagem de mulheres de 15–49 anos
de pessoas expostas à rádio diminuiu ao longo do que estão expostas a meios de
tempo, passando de 46% das mulheres e 75% dos comunicação social específicos,
homens em 2003 para 18% das mulheres e 34% dos semanalmente
homens em 2022–23 (Quadro 3.4.1, Quadro 3.4.2 e Escuta a 46
43
Gráfico 3.3). rádio

27 29
Padrões segundo características seleccionadas 24
Assiste 18
televisão
15
▪ Entre os três meios de comunicação, as mulheres 11 9 Lê jornal
4 4
(59%) e os homens (67%) da área urbana estão 10
mais expostos à televisão do que aos restantes
IDS IDS IDS IDS
meios de comunicação social. Na área rural, 1997 2003 2011 2022–23
14% das mulheres e 30% dos homens estão mais
expostos à rádio.

▪ Nas províncias de Nampula e Zambézia, mais de três quartos das mulheres (79% e 78%
respectivamente) não têm acesso a qualquer dos três meios de comunicação, pelo menos, uma vez por
semana. Por sua vez, a Cidade de Maputo destaca-se por apresentar a menor percentagem de mulheres
sem acesso a qualquer dos três meios de comunicação, com apenas 10%. Esta percentagem é três

48 • Características Básicas dos Inquiridos


vezes menor do que a segunda mais próxima, que é a província de Maputo, com 30% (Quadros 3.4.1
e 3.4.2).

Utilização da internet

A internet proporciona benefícios económicos significativos porque permite aceder a novas formas de
emprego, negócios, comunicação, entretenimento, expressão, colaboração, um vasto leque de
conhecimento e recursos de aprendizagem, bem como serviços nos lugares onde as formas tradicionais de
prestação de serviços são ineficientes.

No geral, 20% das mulheres e um terço dos homens Gráfico 3.4 Utilização da internet por
(33%) de 15–49 anos de idade utilizaram a internet área de residência
nos últimos 12 meses anteriores ao inquérito. Destes, Percentagem de mulheres e homens de
68% das mulheres e 54% dos homens usaram-na 15–49 anos que utilizaram a internet nos
quase todos os dias (Quadros 3.5.1 e 3.5.2). últimos 12 meses
Mulheres Homens
Padrões segundo características seleccionadas
59
▪ A percentagem de inquiridos que declaram
utilizar a internet nas áreas urbanas é quase 38
quatro vezes superior à das áreas rurais. Na área 33
urbana, 38% das mulheres e 59% dos homens 20
15
usaram a internet nos últimos 12 meses 9
anteriores ao inquérito e 9% das mulheres e 15%
dos homens da área rural (Gráfico 3.4). Total Urbana Rural

3.4 EMPREGO

Actualmente empregado
Por “actualmente empregado” entende-se como tendo trabalhado nos últimos
sete dias anteriores à entrevista, incluindo pessoas que não trabalharam nos
últimos sete dias, mas que estão empregadas, ou seja, que estavam ausentes
temporariamente no trabalho por licença, doença, férias ou qualquer outro
motivo.
Amostra: Mulheres e homens de 15–49 anos

A percentagem de mulheres de 15–49 anos actualmente empregadas (30%) é menor em comparação com a
percentagem dos homens de 15–49 anos na mesma situação (81%). Além disso, 4% das mulheres e 6% dos
homens declararam ter trabalhado nos últimos 12 meses, embora não estivessem actualmente empregados
(Quadro 3.6.1 e Quadro 3.6.2).

Tendências: A percentagem das mulheres empregadas aquando do inquérito decresceu de 72% em 2003
para 30% em 2022–23, enquanto a dos homens aumentou de 61% para 81% no mesmo período em análise.

Características Básicas dos Inquiridos • 49


Padrões segundo características seleccionadas

▪ Trinta e seis por cento das mulheres e 96% dos Gráfico 3.5 Situação laboral por número
homens com 3 a 4 filhos vivos estão actualmente de filhos vivos
empregados (Gráfico 3.5).
Percentagem de mulheres e homens de
15–49 anos que estão actualmente
▪ As províncias de Nampula e Zambézia registam empregados
as maiores percentagens de mulheres não
Mulheres Homens
empregadas nos últimos 12 meses anteriores ao
inquérito, com 89% e 83%, respectivamente. A 91 96 95
província e a Cidade de Maputo, registam as
63
percentagens mais baixas (ambas 34%) de
mulheres desempregadas nos últimos 12 meses 32 36 34
anteriores à entrevista. 21

▪ Existe uma relação directa entre o aumento da


escolaridade e o aumento do emprego das 0 1–2 3–4 5+
mulheres. A percentagem de mulheres que Número de filhos vivos
estiveram empregadas nos últimos 12 meses anteriores ao inquérito aumenta com cada nível de
escolaridade: de 25% entre as que nunca frequentaram a escola para 67% entre as que concluíram o
nível superior. Em contrapartida, entre os homens, esta relação não é tão clara, com os homens que
nunca frequentaram a escola a terem quase a mesma percentagem de emprego (87%) que os homens
com instrução superior (88%) (Quadro 3.6.1 e Quadro 3.6.2).

3.5 OCUPAÇÃO

Ocupação
Refere-se ao tipo de trabalho realizado num emprego. Classifica-se em
trabalho profissional/técnico de gestão, administrativo, vendas e serviços,
manual especializado, manual não especializado, serviço doméstico,
agricultura e outro.
Amostra: Mulheres e homens de 15–49 anos, actualmente empregados ou
que trabalharam nos últimos 12 meses anteriores à entrevista

Entre a população de 15–49 anos empregada nos Gráfico 3.6 Ocupação


últimos 12 meses anteriores à entrevista, a Distribuição percentual de mulheres e
agricultura foi a ocupação mais comum, com 39% homens de 15–49 anos, empregados nos
das mulheres e 42% dos homens. Em segundo lugar, 12 meses anteriores ao inquérito por
com 38% das mulheres e 19% dos homens, estão as ocupação
actividades de vendas e serviços. Apenas 3% das Profissional/técnico/ 8 Mulheres
mulheres efectuavam trabalhos manuais de gestão 6 Homens
qualificados, contra 22% dos homens (Quadro Trabalho de escritório 2
3.7.1, Quadro 3.7.2 e Gráfico 3.6). 1

Vendas e serviços 38
Entre as mulheres de 15–49 anos empregadas nos 19
últimos 12 meses anteriores ao inquérito, as Trabalho manual 3
mulheres que trabalharam em actividades não qualificado 22
agrícolas eram mais propensas a receber os Trabalho manual não 9
qualificado 9
rendimentos somente em dinheiro (91%) do que as
que trabalharam na agricultura (14%). Mais de 4 em Agricultura 39
42
cada 10 mulheres (41%) que trabalham na
agricultura não receberam qualquer pagamento pelo Sem informação 1
1
seu trabalho, em comparação com as mulheres que
não trabalham na agrícola (5%) (Quadro 3.8).

50 • Características Básicas dos Inquiridos


3.6 COBERTURA DE SEGURO DE SAÚDE
O IDS 2022–23 recolheu informações sobre tipos específicos de cobertura de seguro e a percentagem de
mulheres e homens de 15 a 49 anos com qualquer seguro de saúde. Os resultados são apresentados no
Quadro 3.9.1 e Quadro 3.9.2. Neles, podemos notar que quase a totalidade da população em Moçambique
não beneficia de seguro de saúde.

Apenas 1% das mulheres e 3% dos homens de 15–49 anos afirmaram ter qualquer seguro de saúde
(Quadro 3.9.1 e Quadro 3.9.2).

3.7 CONSUMO DE TABACO

Consumo de tabaco
Os inquiridos que fumam cigarros ou produtos de tabaco, como cachimbos,
charutos, cigarrilhas e cachimbos de água.
Amostra: Mulheres e homens de 15–49 anos

Os produtos que contêm tabaco são altamente viciantes, pois contêm um alcaloide - a nicotina - que pode
afectar o coração, o fígado e os pulmões. O consumo de tabaco por inalação (fumar) não afecta apenas a
pessoa que fuma, como também as pessoas nas proximidades, incluindo crianças.

O tabagismo e o consumo de qualquer tipo de tabaco são raros entre as mulheres em Moçambique: apenas
2% das mulheres de 15–49 anos fumam cigarros ou outro tipo de tabaco, contra 11% dos homens que
fumam qualquer tipo de tabaco (Quadro 3.10.1 e Quadro 3.10.2).

Entre os homens que fumam cigarros diariamente, 55% fumam menos de cinco cigarros por dia, enquanto
34% fumam entre 5 a 9 cigarros; 8% fumam entre 10 a 14 cigarros; e 3% fumam entre 15 a 24 cigarros
diariamente (Quadro 3.11). Menos de 1% das mulheres e dos homens consomem um tipo de tabaco sem
fumo (Quadro 3.12).

Tendências: A percentagem das mulheres de 15–49 anos que consomem qualquer tipo de tabaco manteve-
se nos 2% entre 2003 e 2022–23. A percentagem de homens de 15–49 anos que consomem qualquer tipo
de tabaco diminuiu de 14% em 2003 para 11% em 2022–23.

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem dos homens que consome qualquer tipo de tabaco é mais elevada na área rural (13%)
em comparação com área urbana (7%). As províncias de Cabo Delgado e Inhambane apresentam
maiores percentagens de homens que actualmente consomem qualquer tipo de tabaco, com 18% e
16%, respectivamente (Quadro 3.13).

3.8 CONSUMO DE ÁLCOOL

Consumo de álcool
Os inquiridos consomem bebidas alcoólicas, tais como cerveja, vinho e
bebidas espirituosas ou tradicionais.
Amostra: Mulheres e homens de 15–49 anos

O consumo nocivo de álcool é um dos principais factores de risco para a saúde da população em todo o
mundo e tem um impacto directo em muitas metas relacionadas com a saúde dos Objectivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS), incluindo as relativas à saúde materna e infantil, doenças infecciosas
(HIV, hepatite viral, tuberculose), doenças não transmissíveis e saúde mental, lesões e envenenamentos.
Por “consumo nocivo do álcool” entende-se o “consumo de bebidas alcoólicas que causa consequências

Características Básicas dos Inquiridos • 51


sociais e de saúde prejudiciais para o consumidor, para as pessoas que o rodeiam e para a sociedade em
geral, bem como os padrões de bebida associados a um risco acrescido de consequências negativas para a
saúde” (WHO 2023a).

Oito por cento das mulheres e 30% dos homens consumiram, pelo menos, uma bebida alcoólica no mês
anterior à entrevista.

Entre as mulheres e os homens que consumiram bebidas alcoólicas, a maioria (75% e 62%,
respectivamente) consumiu durante 1–5 dias no mês anterior à entrevista e 7% das mulheres e 9% dos
homens consumiram álcool todos os dias ou quase todos os dias (Quadro 3.14.1 e Quadro 3.14.2).

Entre os inquiridos que consumiram álcool no mês anterior, 21% das mulheres e 28% dos homens
consumiram uma bebida ou menos nos dias em que consumiram álcool, enquanto 25% das mulheres e
31% dos homens consumiram seis ou mais bebidas nos dias em que consumiram álcool (Quadro 3.15.1 e
Quadro 3.15.2).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A Cidade de Maputo registou a maior percentagen de mulheres (24%) e homens (56%) que
consumiram, pelo menos, uma bebida alcoólica no último mês. A província com a percentagen mais
baixa de consumo de, pelo menos, uma bebida alcoólica no último mês foi Nampula, com 2% das
mulheres e 17% dos homens (Quadro 3.14.1 e Quadro 3.14.2).

▪ Trinta e cinco por cento dos homens na área urbana consumiram seis ou mais bebidas alcoólicas no
último mês, em comparação com 27% dos homens na área rural (Quadro 3.15.2).

3.9 LOCAL DE NASCIMENTO E MIGRAÇÃO RECENTE

Migração recente
Percentagem de inquiridos que nasceram fora do seu local de residência
actual e que se mudaram para o seu local de residência actual nos cinco anos
anteriores à entrevista.
Migrantes vitalícios
Percentagem de inquiridos que nasceram fora do seu local de residência
actual.
Emigrantes internos vitalícios
Percentagem de inquiridos que nasceram em Moçambique, mas fora do seu
local de residência actual.
Amostra: Mulheres e homens de 15–49 anos que não nasceram no local de
residência actual

Oitenta e dois por cento das mulheres nasceram no local de residência actual; 17% nasceram em
Moçambique, mas fora do seu local de residência actual; e 1% nasceram fora de Moçambique. A
percentagem dos homens que nasceram no local de residência actual é de 73%; 26% nasceram em
Moçambique, mas fora do seu local de residência actual; e 2% nasceram fora de Moçambique.

Entre os inquiridos que nasceram fora do actual local de residência, 31%, das mulheres e dos homens,
mudaram-se para o local de residência actual nos últimos cinco anos anteriores à entrevista (Quadros
3.16.1 e 3.16.2).

52 • Características Básicas dos Inquiridos


Padrões segundo características seleccionadas

▪ As áreas urbanas concentram o maior número de migrantes vitalícios de ambos os sexos: 25% das
mulheres e 38% dos homens das áreas urbanas, contra 11% das mulheres e 17% dos homens das áreas
rurais, nasceram fora do seu local de residência actual.

3.9.1 Tipo de Migração

A migração mais comum entre as mulheres e os homens de 15–49 anos que se mudaram para o local de
residência actual nos cinco anos anteriores ao inquérito foi a de uma área urbana para outra área urbana
(37% para as mulheres e 41% para os homens). O segundo tipo de migração mais comum entre as
mulheres foi a de uma área urbana para uma rural (29%) e entre os homens foi de uma área rural para outra
área rural (24%) (Quadro 3.17).

3.9.2 Motivo da Migração

As duas razões mais comuns para a migração entre as mulheres são: estar junto da família ou outra razão
familiar (43%) e casamento (39%). Quarenta e cinco por cento dos homens de 15–49 anos migraram para
se unirem à família ou outra razão familiar e um quarto (25%) migraram por razões de emprego (Quadro
3.18.1 e Quadro 3.18.2).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Mais de metade das mulheres (57%) e dois terços dos homens (66%) de 15–19 anos migraram para se
estarem com a família ou por outra razão familiar.

▪ O casamento é a principal razão pela qual as mulheres se mudaram da área urbana para a rural (61%),
enquanto aquelas que se mudaram de área rural para a urbana invocam como principal razão estarem
com a família ou outra razão familiar (28%) (Quadro 3.18.1 e Quadro 3.18.2).

3.10 CONHECIMENTO SOBRE DROGAS


Sessenta e um por cento das mulheres e 88% dos homens de 15–49 anos afirmaram ter ouvido falar de
drogas. Entre os inquiridos que afirmaram ter ouvido falar de drogas, quase nove em cada dez mulheres
(88%) e homens (94%) de 15–49 anos afirmaram já terem ouvido falar de canábis ou soruma e 39% das
mulheres e homens já ouviram falar de cocaína (Quadros 3.19.1 e 3.19.2).

LISTA DE QUADROS
Para obter dados sobre as características básicas dos inquiridos, consulte os seguintes quadros:

▪ Quadro 3.1 Características seleccionadas dos entrevistados


▪ Quadro 3.2.1 Nível de escolaridade: Mulheres
▪ Quadro 3.2.2 Nível de escolaridade: Homens
▪ Quadro 3.3.1 Alfabetismo: Mulheres
▪ Quadro 3.3.2 Alfabetismo: Homens
▪ Quadro 3.4.1 Exposição aos meios de comunicação de massas: Mulheres
▪ Quadro 3.4.2 Exposição aos meios de comunicação de massas: Homens
▪ Quadro 3.5.1 Utilização da internet: Mulheres
▪ Quadro 3.5.2 Utilização da internet: Homens
▪ Quadro 3.6.1 Situação de emprego: Mulheres
▪ Quadro 3.6.2 Situação de emprego: Homens
▪ Quadro 3.7.1 Ocupação: Mulheres
▪ Quadro 3.7.2 Ocupação: Homens
▪ Quadro 3.8 Tipo de emprego: Mulheres

Características Básicas dos Inquiridos • 53


▪ Quadro 3.9.1 Cobertura de seguro de saúde: Mulheres
▪ Quadro 3.9.2 Cobertura de seguro de saúde: Homens
▪ Quadro 3.10.1 Fumantes de tabaco: Mulheres
▪ Quadro 3.10.2 Fumantes de tabaco: Homens
▪ Quadro 3.11 Número médio de cigarros fumados diariamente: Homens
▪ Quadro 3.12 Consumo de tabaco sem fumo e qualquer outro tipo de tabaco
▪ Quadro 3.13 Consumo de qualquer tipo de tabaco por características seleccionadas
▪ Quadro 3.14.1 Consumo de álcool: Mulheres
▪ Quadro 3.14.2 Consumo de álcool: Homens
▪ Quadro 3.15.1 Número habitual de bebidas alcoólicas ingeridas: Mulheres
▪ Quadro 3.15.2 Número habitual de bebidas alcoólicas ingeridas: Homens
▪ Quadro 3.16.1 Local de nascimento e migração recente: Mulheres
▪ Quadro 3.16.2 Local de nascimento e migração recente: Homens
▪ Quadro 3.17 Tipo de migração
▪ Quadro 3.18.1 Motivo para a migração: Mulheres
▪ Quadro 3.18.2 Motivo para a migração: Homens
▪ Quadro 3.19.1 Conhecimento sobre drogas: Mulheres
▪ Quadro 3.19.2 Conhecimento sobre drogas: Homens

54 • Características Básicas dos Inquiridos


Quadro 3.1 Características seleccionadas dos entrevistados
Distribuição percentual de mulheres e homens de 15–49 anos, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mulheres Homens
Características Percentagem Número Número não Percentagem Número Número não
seleccionadas ponderada ponderado ponderado ponderada ponderado ponderado
Grupo de idade
15–19 23,1 3 050 3 109 27,1 1 386 1 439
20–24 20,4 2 693 2 625 19,1 976 981
25–29 16,7 2 195 2 070 15,3 781 761
30–34 12,0 1 577 1 601 12,4 635 621
35–39 11,3 1 486 1 520 9,8 500 501
40–44 8,9 1 171 1 234 8,7 446 438
45–49 7,7 1 011 1 024 7,6 390 385
Estado de saúde auto-
declarado
Muito bom 16,5 2 169 2 060 14,8 759 830
Bom 59,2 7 806 7 991 62,7 3 208 3 193
Moderado 23,2 3 063 2 911 17,5 894 915
Mau 1,0 132 206 4,4 225 168
Muito mau 0,1 13 15 0,5 27 20
Religião
Católica 29,7 3 920 3 077 29,0 1 483 1 215
Islâmica 20,6 2 715 2 418 20,8 1 064 977
Zione/Sião 12,1 1 595 2 065 9,5 485 615
Evangélica/Pentecostal 28,2 3 721 4 339 25,7 1 316 1 480
Anglicana 1,9 246 285 0,9 45 48
Sem religião 7,0 927 938 12,5 641 717
Outra 0,5 60 61 1,6 80 74
Língua materna1
Emakhuwa 29,7 3 911 3 068 31,4 1 608 1 250
Português 15,4 2 029 2 382 14,1 721 803
Xichangana 10,6 1 401 2 016 8,2 421 648
Cisena 5,7 757 879 6,8 346 402
Elomwe 6,6 873 360 7,6 388 182
Echuwabo 3,8 499 269 4,7 238 154
Cinyanja 3,7 491 454 2,9 149 169
Cindau 3,6 478 651 3,1 158 218
Xitswa 5,7 751 884 2,9 146 235
Cinyungwe 4,0 533 516 3,3 168 145
Ciyao 2,6 343 443 2,8 142 202
Shona 2,3 301 388 1,7 89 124
Outra 6,2 816 873 10,6 540 594
Estado civil
Solteira(o) 22,0 2 896 3 135 38,6 1 976 2 119
Casada(o) 27,8 3 660 3 083 30,7 1 570 1 367
União marital 36,6 4 827 5 112 25,6 1 310 1 320
Divorciada(o)/separada(o) 10,8 1 421 1 431 4,7 242 300
Viúva(o) 2,9 378 422 0,3 17 20
Área de residência
Urbana 38,8 5 120 5 695 40,6 2 078 2 254
Rural 61,2 8 063 7 488 59,4 3 036 2 872
Província
Niassa 6,5 861 1 113 6,7 342 472
Cabo Delgado 5,3 705 1 314 5,4 275 540
Nampula 23,2 3 064 1 446 24,8 1 266 592
Zambézia 16,6 2 193 976 16,9 863 395
Tete 10,0 1 314 1 168 10,0 513 444
Manica 6,9 909 1 196 6,8 347 485
Sofala 6,9 909 1 218 7,0 356 520
Inhambane 4,2 555 1 008 3,2 165 325
Gaza 5,1 670 1 209 3,9 198 407
Maputo 10,2 1 347 1 276 10,1 515 449
Cidade de Maputo 5,0 655 1 259 5,4 274 497
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 26,7 3 522 3 033 10,6 543 453
Primário 42,5 5 601 5 426 46,6 2 385 2 268
Secundário 28,1 3 709 4 259 38,8 1 983 2 170
Superior 2,7 352 465 4,0 203 235
Quintil de riqueza
Mais baixo 18,4 2 420 1 824 16,3 833 643
Segundo 17,9 2 363 1 861 19,3 986 790
Médio 18,0 2 372 2 420 17,7 906 923
Quarto 21,3 2 810 3 115 19,4 991 1 126
Mais elevado 24,4 3 218 3 963 27,3 1 398 1 644
Total 15–49 100,0 13 183 13 183 100,0 5 114 5 126
50–54 na na na na 266 254
Total 15–54 na na na na 5 380 5 380

Nota: As categorias de educação referem-se ao nível de ensino mais elevado frequentado, mesmo que o nível não tenha sido concluído.
na = não aplicável
1 Por “língua materna” entende-se a língua que o inquirido aprendeu a falar

Características Básicas dos Inquiridos • 55


Quadro 3.2.1 Nível de escolaridade: Mulheres

Distribuição percentual de mulheres de 15–49 anos por nível de escolaridade mais elevado frequentado ou concluído e mediana de anos de
escolaridade concluídos, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Número
Nível de escolaridade mais elevado frequentado ou concluído mediana de
Primário Secundário Secundário anos
Características Nunca não Primário não comple- comple- Número de
seleccionadas frequentou completado concluído 1 concluído tado2 Superior3 Total tados mulheres
Grupo de idade
15–24 16,6 33,6 10,8 30,4 7,0 1,6 100,0 6,0 5 743
15–19 14,4 34,0 10,3 37,2 3,5 0,7 100,0 6,1 3 050
20–24 19,2 33,2 11,3 22,7 10,9 2,7 100,0 5,6 2 693
25–29 24,3 33,4 9,8 19,3 10,8 2,5 100,0 5,0 2 195
30–34 28,4 33,5 9,5 15,9 8,6 4,1 100,0 4,4 1 577
35–39 37,4 32,9 5,8 12,3 7,2 4,4 100,0 2,7 1 486
40–44 45,8 33,7 5,3 8,0 3,6 3,5 100,0 1,1 1 171
45–49 48,8 35,1 3,9 6,2 2,8 3,0 100,0 0,1 1 011
Área de residência
Urbana 10,5 22,7 9,9 36,2 14,9 5,9 100,0 7,7 5 120
Rural 37,0 40,5 8,3 11,2 2,3 0,6 100,0 2,6 8 063
Província
Niassa 40,1 32,0 5,7 14,6 6,8 0,8 100,0 2,8 861
Cabo Delgado 35,2 39,7 7,8 10,2 6,7 0,5 100,0 2,8 705
Nampula 32,1 40,9 8,3 14,3 3,9 0,6 100,0 2,9 3 064
Zambézia 38,8 35,4 7,9 10,9 6,0 1,0 100,0 3,1 2 193
Tete 36,3 29,5 8,7 18,0 6,0 1,5 100,0 3,7 1 314
Manica 19,7 34,9 13,1 24,8 5,9 1,5 100,0 5,5 909
Sofala 23,5 34,4 8,0 22,2 8,3 3,5 100,0 4,8 909
Inhambane 14,6 33,2 11,7 32,0 6,1 2,4 100,0 6,2 555
Gaza 9,7 38,0 9,5 32,8 7,9 2,1 100,0 6,2 670
Maputo 4,8 21,2 11,4 41,0 13,8 7,9 100,0 8,2 1 347
Cidade de Maputo 2,4 15,6 8,2 40,9 17,5 15,5 100,0 9,2 655
Quintil de riqueza
Mais baixo 47,4 43,2 5,7 3,5 0,3 0,0 100,0 0,5 2 420
Segundo 44,1 43,0 7,3 5,1 0,4 0,0 100,0 1,4 2 363
Médio 32,9 43,6 9,6 12,8 1,1 0,0 100,0 3,2 2 372
Quarto 16,3 31,2 13,2 30,5 8,7 0,2 100,0 6,2 2 810
Mais elevado 2,9 14,2 8,2 43,2 20,7 10,7 100,0 9,3 3 218
Total 26,7 33,6 8,9 20,9 7,2 2,7 100,0 4,6 13 183

1 Concluíu a 7ª classe no nível primário


2 Concluíu a 12ª classe no nível secundário
3 O ensino superior inclui os inquiridos que frequentaram ou concluíram algum nível do ensino superior (licenciatura, mestrado ou doutoramento)

56 • Características Básicas dos Inquiridos


Quadro 3.2.2 Nível de escolaridade: Homens

Distribuição percentual de homens de 15–49 anos por nível mais elevado de escolaridade frequentado ou concluído, e mediana de anos de
escolaridade concluídos, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Nível de escolaridade mais elevado de frequentado ou concluído Número
Primário Secundário Secundário mediana de
Características Nunca não Primário não comple- anos Número de
seleccionadas frequentou concluído concluído1 concluído tado2 Superior3 Total concluído homens
Grupo de idade
15–24 7,2 33,8 9,9 39,0 8,1 2,1 100,0 6,7 2 362
15–19 8,2 34,8 9,9 43,7 3,0 0,4 100,0 6,5 1 386
20–24 5,9 32,3 9,9 32,4 15,2 4,4 100,0 7,0 976
25–29 11,6 32,7 14,0 24,5 12,5 4,8 100,0 6,4 781
30–34 11,6 30,0 12,0 28,6 10,9 6,9 100,0 6,6 635
35–39 14,7 41,8 11,5 17,2 9,9 5,0 100,0 5,2 500
40–44 13,9 42,1 10,6 16,4 10,1 6,9 100,0 4,9 446
45–49 18,7 50,9 6,0 13,7 6,3 4,5 100,0 4,0 390
Área de residência
Urbana 3,3 18,2 8,6 43,4 18,0 8,5 100,0 8,7 2 078
Rural 15,6 48,1 12,1 19,9 3,3 0,9 100,0 4,7 3 036
Província
Niassa 21,3 34,6 7,5 23,6 10,5 2,6 100,0 5,3 342
Cabo Delgado 12,2 45,4 12,5 19,7 8,1 2,1 100,0 5,1 275
Nampula 11,1 48,8 10,4 19,1 8,7 2,0 100,0 4,9 1 266
Zambézia 20,7 37,1 12,0 21,0 6,2 2,9 100,0 5,3 863
Tete 10,9 39,8 11,8 27,7 8,0 1,8 100,0 5,9 513
Manica 2,0 27,2 12,5 44,8 10,1 3,4 100,0 7,2 347
Sofala 1,3 28,3 12,3 39,4 13,1 5,6 100,0 7,6 356
Inhambane 5,9 33,7 12,1 42,4 2,9 3,0 100,0 6,6 165
Gaza 9,2 34,2 10,3 37,3 5,5 3,6 100,0 6,4 198
Maputo 3,4 18,5 7,8 48,1 12,2 9,9 100,0 8,4 515
Cidade de Maputo 1,6 14,2 8,5 43,4 19,7 12,5 100,0 9,3 274
Quintil de riqueza
Mais baixo 25,8 53,3 12,4 6,2 2,1 0,1 100,0 3,0 833
Segundo 18,6 56,1 11,5 12,6 1,2 0,0 100,0 4,0 986
Médio 9,8 49,5 11,7 26,1 2,7 0,1 100,0 5,2 906
Quarto 3,5 25,6 13,7 44,1 12,1 1,1 100,0 7,3 991
Mais elevado 1,5 10,0 6,3 47,0 21,6 13,7 100,0 9,7 1 398
Total 15–49 10,6 35,9 10,7 29,5 9,3 4,0 100,0 6,3 5 114
50–54 14,2 57,9 6,5 10,8 6,2 4,5 100,0 3,7 266
Total 15–54 10,8 37,0 10,5 28,5 9,1 4,0 100,0 6,2 5 380

1 Concluíu a 7ª classe no nível primário


2 Concluíu a 12ª classe no nível secundário
3 O ensino superior inclui os inquiridos que frequentaram ou concluíram algum nível do ensino superior (licenciatura, mestrado ou doutoramento)

Características Básicas dos Inquiridos • 57


Quadro 3.3.1 Alfabetismo: Mulheres

Distribuição percentual de mulheres de 15–49 anos por nível de escolaridade frequentado e nível de alfabetização, e percentagem de mulheres
alfabetizadas, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Sem escolaridade, frequentou ensino primário ou secundário
Não sabe
ler Sem cartão Cego/com Percen-
Ensino Consegue Consegue nenhuma com a incapa- tagem
Características superior ao ler uma ler parte de parte da língua cidade alfabe- Número de
seleccionadas secundário frase inteira uma frase frase necessária visual Total tizada1 mulheres
Grupo de idade
15–24 1,6 41,6 10,0 46,7 0,1 0,0 100,0 53,3 5 743
15–19 0,7 46,0 10,0 43,3 0,1 0,0 100,0 56,6 3 050
20–24 2,7 36,8 10,0 50,5 0,0 0,0 100,0 49,5 2 693
25–29 2,5 34,1 10,5 52,9 0,0 0,0 100,0 47,1 2 195
30–34 4,1 33,2 8,9 53,6 0,1 0,0 100,0 46,3 1 577
35–39 4,4 27,8 9,3 58,4 0,0 0,1 100,0 41,5 1 486
40–44 3,5 23,1 8,0 65,4 0,1 0,0 100,0 34,6 1 171
45–49 3,0 18,5 8,3 69,9 0,2 0,1 100,0 29,9 1 011
Área de residência
Urbana 5,9 58,4 10,6 25,0 0,0 0,0 100,0 75,0 5 120
Rural 0,6 19,1 8,9 71,3 0,1 0,0 100,0 28,6 8 063
Província
Niassa 0,8 20,7 13,6 64,7 0,0 0,1 100,0 35,2 861
Cabo Delgado 0,5 21,9 7,9 69,6 0,0 0,1 100,0 30,4 705
Nampula 0,6 19,8 5,7 73,9 0,0 0,0 100,0 26,1 3 064
Zambézia 1,0 18,8 8,7 71,4 0,2 0,0 100,0 28,5 2 193
Tete 1,5 29,7 5,9 62,8 0,0 0,1 100,0 37,1 1 314
Manica 1,5 44,0 15,0 38,9 0,6 0,0 100,0 60,5 909
Sofala 3,5 34,0 12,2 50,2 0,0 0,0 100,0 49,8 909
Inhambane 2,4 61,0 10,6 25,9 0,0 0,0 100,0 74,1 555
Gaza 2,1 62,4 17,5 18,0 0,0 0,0 100,0 82,0 670
Maputo 7,9 65,3 12,6 14,2 0,0 0,0 100,0 85,8 1 347
Cidade de Maputo 15,5 68,0 7,8 8,7 0,0 0,0 100,0 91,3 655
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,0 5,2 5,3 89,4 0,2 0,0 100,0 10,4 2 420
Segundo 0,0 9,5 6,7 83,7 0,0 0,1 100,0 16,2 2 363
Médio 0,0 20,0 12,0 67,9 0,1 0,0 100,0 32,0 2 372
Quarto 0,2 49,7 14,5 35,6 0,0 0,0 100,0 64,3 2 810
Mais elevado 10,7 71,9 8,8 8,6 0,0 0,0 100,0 91,4 3 218
Total 2,7 34,4 9,6 53,3 0,1 0,0 100,0 46,6 13 183

1Refere-se a mulheres que frequentaram um ensino superior ao secundário e as mulheres menos instruídas que conseguem ler, total ou
parcialmente, uma frase

58 • Características Básicas dos Inquiridos


Quadro 3.3.2 Alfabetismo: Homens

Distribuição percentual de homens de 15–49 anos por nível de escolaridade frequentado e nível de alfabetização, e percentagem de homens
alfabetizados, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Sem escolaridade, frequentou ensino primário ou secundário
Não sabe
ler Sem cartão Invisual/ Percen-
Ensino Consegue Consegue nenhuma com a com incapa- tagem de
Características superior ao ler uma ler parte de parte da língua cidade alfabe- Número de
seleccionadas secundário frase inteira uma frase frase necessária visual Total tizados1 homens
Grupo de idade
15–24 2,1 56,7 12,0 29,2 0,1 0,1 100,0 70,7 2 362
15–19 0,4 56,2 14,7 28,6 0,2 0,0 100,0 71,2 1 386
20–24 4,4 57,4 8,1 30,0 0,0 0,2 100,0 69,9 976
25–29 4,8 51,4 10,7 32,4 0,6 0,1 100,0 66,9 781
30–34 6,9 54,3 12,1 25,9 0,7 0,1 100,0 73,3 635
35–39 5,0 46,3 11,2 36,2 0,9 0,4 100,0 62,5 500
40–44 6,9 49,9 10,9 31,2 1,1 0,0 100,0 67,7 446
45–49 4,5 44,3 10,9 38,5 1,4 0,3 100,0 59,7 390
Área de residência
Urbana 8,5 72,1 8,4 10,8 0,2 0,1 100,0 89,0 2 078
Rural 0,9 39,9 13,7 44,6 0,8 0,2 100,0 54,5 3 036
Província
Niassa 2,6 49,2 15,7 28,3 4,3 0,0 100,0 67,4 342
Cabo Delgado 2,1 43,4 11,0 43,4 0,1 0,0 100,0 56,5 275
Nampula 2,0 40,3 13,5 44,0 0,0 0,3 100,0 55,8 1 266
Zambézia 2,9 52,7 8,6 35,8 0,0 0,0 100,0 64,2 863
Tete 1,8 31,8 17,5 46,9 2,0 0,0 100,0 51,1 513
Manica 3,4 72,0 12,4 11,7 0,5 0,0 100,0 87,7 347
Sofala 5,6 65,0 14,8 14,5 0,0 0,2 100,0 85,3 356
Inhambane 3,0 62,2 14,0 20,7 0,0 0,0 100,0 79,3 165
Gaza 3,6 62,7 5,0 28,8 0,0 0,0 100,0 71,2 198
Maputo 9,9 72,7 6,1 10,8 0,0 0,4 100,0 88,8 515
Cidade de Maputo 12,5 77,9 4,0 5,6 0,0 0,0 100,0 94,4 274
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,1 23,0 13,6 61,9 1,2 0,2 100,0 36,7 833
Segundo 0,0 34,5 16,0 49,0 0,5 0,0 100,0 50,5 986
Médio 0,1 45,2 17,2 36,4 0,8 0,3 100,0 62,5 906
Quarto 1,1 70,2 9,7 18,7 0,3 0,0 100,0 81,0 991
Mais elevado 13,7 76,8 4,8 4,5 0,1 0,1 100,0 95,3 1 398
Total 15–49 4,0 53,0 11,5 30,8 0,5 0,1 100,0 68,5 5 114
50–54 4,5 43,6 11,5 36,5 1,6 2,4 100,0 59,6 266
Total 15–54 4,0 52,5 11,5 31,1 0,6 0,2 100,0 68,1 5 380

1 Refere-se a homens que frequentaram um ensino superior ao secundário e os homens menos instruídos que conseguem ler, total ou
parcialmente, uma frase

Características Básicas dos Inquiridos • 59


Quadro 3.4.1 Exposição aos meios de comunicação de massas: Mulheres

Percentagem de mulheres de 15–49 anos que semanalmente estão expostas aos meios de comunicação específicos, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Não acede a
Acede aos três qualquer dos
meios de três meios de
Lê um jornal, Vê televisão, Ouve rádio, pelo comunicação, comunicação,
Características pelo menos, uma pelo menos, uma menos, uma vez pelo menos, uma pelo menos, uma Número de
seleccionadas vez por semana vez por semana por semana vez por semana vez por semana mulheres
Grupo de idade
15–19 3,9 32,0 15,1 1,5 61,1 3 050
20–24 3,5 27,6 17,3 1,7 63,7 2 693
25–29 3,2 28,8 18,5 1,9 62,4 2 195
30–34 3,0 30,5 20,0 1,6 59,9 1 577
35–39 4,6 29,7 21,5 2,7 60,1 1 486
40–44 2,8 26,6 17,5 2,1 65,5 1 171
45–49 2,8 22,8 17,4 1,3 67,5 1 011
Área de residência
Urbana 7,1 58,5 24,2 4,0 35,9 5 120
Rural 1,2 10,2 13,8 0,4 79,4 8 063
Província
Niassa 0,7 19,6 22,4 0,4 67,2 861
Cabo Delgado 3,4 16,9 15,2 1,7 74,3 705
Nampula 1,3 14,8 11,0 0,6 78,9 3 064
Zambézia 2,3 15,8 12,9 1,5 77,8 2 193
Tete 4,5 15,6 17,8 2,0 70,8 1 314
Manica 7,1 32,2 38,6 4,5 43,7 909
Sofala 4,0 39,2 20,8 2,2 52,6 909
Inhambane 5,7 20,1 16,6 0,7 67,0 555
Gaza 1,1 40,8 18,6 0,5 55,2 670
Maputo 6,1 67,3 18,5 3,1 29,5 1 347
Cidade de Maputo 8,9 88,7 28,8 5,3 9,8 655
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 0,0 6,4 10,9 0,0 85,0 3 522
Primário 1,1 19,0 17,2 0,4 70,6 5 601
Secundário 8,1 59,9 23,8 4,2 33,7 3 709
Superior 27,4 86,3 33,0 16,4 9,9 352
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,1 2,0 6,8 0,0 92,0 2 420
Segundo 0,2 1,2 11,9 0,0 87,7 2 363
Médio 1,2 7,0 18,8 0,3 77,4 2 372
Quarto 4,0 34,7 21,0 2,0 56,4 2 810
Mais elevado 9,6 80,6 27,0 5,5 16,0 3 218
Total 3,5 28,9 17,8 1,8 62,5 13 183

60 • Características Básicas dos Inquiridos


Quadro 3.4.2 Exposição aos meios de comunicação de massas: Homens

Percentagem de homens de 15–49 anos que semanalmente estão expostos aos meios de comunicação específicos, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Não acede a
Acede aos três qualquer dos
meios de três meios de
Lê um jornal, Vê televisão, Ouve rádio, pelo comunicação, comunicação,
Características pelo menos, uma pelo menos, uma menos, uma vez pelo menos, uma pelo menos, uma Número de
seleccionadas vez por semana vez por semana por semana vez por semana vez por semana homens
Grupo de idade
15–19 2,6 38,0 21,6 0,5 50,5 1 386
20–24 5,2 37,4 32,8 2,6 44,5 976
25–29 6,3 30,2 32,3 2,4 48,3 781
30–34 8,7 38,8 40,7 4,8 38,1 635
35–39 8,3 38,8 41,4 5,8 40,5 500
40–44 12,1 35,9 47,7 6,9 38,5 446
45–49 8,0 35,1 43,4 5,7 42,9 390
Área de residência
Urbana 11,9 66,9 38,5 6,8 22,4 2 078
Rural 2,3 15,7 30,3 0,7 60,3 3 036
Província
Niassa 3,1 23,9 43,5 1,1 46,3 342
Cabo Delgado 4,0 36,0 36,4 2,2 44,1 275
Nampula 7,0 33,5 33,9 3,4 47,2 1 266
Zambézia 3,0 19,4 36,8 1,4 55,4 863
Tete 6,7 23,1 38,0 4,8 50,9 513
Manica 1,4 24,9 13,6 0,8 64,8 347
Sofala 8,3 49,3 27,8 4,5 38,2 356
Inhambane 2,3 33,1 45,5 0,9 37,8 165
Gaza 4,2 41,0 21,1 1,4 52,8 198
Maputo 10,2 70,2 29,1 5,2 22,2 515
Cidade de Maputo 17,5 78,6 42,4 8,6 13,4 274
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 0,0 6,0 23,9 0,0 74,2 543
Primário 2,1 19,7 32,5 0,9 56,2 2 385
Secundário 8,9 59,5 36,7 4,7 27,4 1 983
Superior 44,8 89,7 42,5 23,6 4,2 203
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,8 5,8 25,9 0,2 71,2 833
Segundo 1,0 5,6 32,7 0,1 64,9 986
Médio 3,4 13,7 35,4 1,3 57,8 906
Quarto 4,5 47,4 36,9 2,2 38,0 991
Mais elevado 16,0 83,5 35,4 9,0 11,7 1 398
Total 15–49 6,2 36,5 33,6 3,2 44,9 5 114
50–54 9,3 29,5 40,0 6,1 49,9 266
Total 15–54 6,4 36,1 33,9 3,3 45,1 5 380

Características Básicas dos Inquiridos • 61


Quadro 3.5.1 Utilização da internet: Mulheres

Percentagem de mulheres de 15–49 anos que alguma vez utilizaram a internet, e percentagem que utilizou a internet nos últimos 12 meses; e
entre as mulheres que utilizaram a internet nos últimos 12 meses, distribuição percentual por frequência de utilização da internet no último mês,
segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Entre as mulheres que utilizaram a internet nos últimos
12 meses, percentagem que utilizou a internet no
Utilizou a último mês por frequência de utilização:
Alguma vez internet nos Quase Pelo menos Menos de
Características utilizou a últimos 12 Número de todos os uma vez uma vez Nenhuma Número de
seleccionadas internet meses mulheres dias por semana por semana vez Total mulheres
Grupo de idade
15–19 21,2 20,0 3 050 62,8 20,2 7,9 9,1 100,0 609
20–24 22,4 20,2 2 693 71,4 15,8 7,6 5,2 100,0 543
25–29 22,2 20,0 2 195 70,3 20,4 4,3 4,9 100,0 439
30–34 23,5 22,2 1 577 70,8 15,0 7,9 6,4 100,0 351
35–39 22,8 21,5 1 486 66,1 19,8 5,6 8,5 100,0 319
40–44 20,9 19,8 1 171 67,4 22,0 5,7 4,9 100,0 232
45–49 15,1 14,2 1 011 67,2 22,1 5,8 4,9 100,0 143
Área de residência
Urbana 40,4 37,5 5 120 70,0 17,5 6,0 6,5 100,0 1 918
Rural 9,6 8,9 8 063 62,3 22,6 8,3 6,9 100,0 719
Província
Niassa 5,8 4,8 861 69,4 20,1 10,5 0,0 100,0 41
Cabo Delgado 7,7 7,5 705 60,9 28,9 8,9 1,4 100,0 53
Nampula 4,6 4,1 3 064 65,6 17,3 13,9 3,2 100,0 127
Zambézia 7,8 7,2 2 193 81,4 7,8 5,2 5,5 100,0 158
Tete 12,3 10,8 1 314 64,0 14,6 7,9 13,5 100,0 142
Manica 18,6 17,6 909 54,3 29,3 13,7 2,7 100,0 160
Sofala 20,1 17,6 909 67,0 24,0 6,7 2,2 100,0 160
Inhambane 51,7 50,1 555 71,0 21,6 3,6 3,7 100,0 278
Gaza 45,3 43,6 670 71,0 16,9 4,7 7,4 100,0 292
Maputo 60,9 55,7 1 347 64,0 19,2 6,8 10,0 100,0 751
Cidade de Maputo 77,0 72,4 655 73,2 16,7 4,7 5,4 100,0 474
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 2,5 2,2 3 522 40,8 32,1 16,2 10,9 100,0 76
Primário 10,4 9,5 5 601 58,5 25,6 7,8 8,1 100,0 530
Secundário 49,7 45,9 3 709 68,5 18,4 6,4 6,8 100,0 1 703
Superior 94,5 93,1 352 86,7 7,3 4,1 1,9 100,0 327
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,3 0,1 2 420 * * * * 100,0 2
Segundo 0,8 0,7 2 363 (38,6) (25,9) (20,6) (14,9) 100,0 16
Médio 6,4 5,4 2 372 50,8 27,5 14,2 7,6 100,0 129
Quarto 23,6 21,0 2 810 59,3 25,8 7,6 7,3 100,0 590
Mais elevado 62,2 59,0 3 218 72,0 16,0 5,8 6,2 100,0 1 899
Total 21,6 20,0 13 183 67,9 18,8 6,7 6,6 100,0 2 636

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25 casos não
ponderados não são apresentadas (*).

62 • Características Básicas dos Inquiridos


Quadro 3.5.2 Utilização da internet: Homens

Percentagem de homens de 15–49 anos que alguma vez utilizaram a internet, e percentagem que utilizou a internet nos últimos 12 meses; e
entre os homens que utilizaram a internet nos últimos 12 meses, distribuição percentual por frequência de utilização da internet no último mês,
segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Entre os homens que utilizaram a internet nos últimos
12 meses, percentagem que utilizou a internet no
Utilizou a último mês por frequência de utilização:
Alguma vez internet nos Quase Pelo menos Menos de
Características utilizou a últimos 12 Número de todos os uma vez uma vez Nenhuma Número de
seleccionadas internet meses homens dias por semana por semana vez Total homens
Grupo de idade
15–19 36,8 34,9 1 386 44,8 26,5 13,7 14,9 100,0 484
20–24 45,1 41,7 976 53,7 24,7 9,5 12,1 100,0 407
25–29 34,1 31,6 781 56,6 19,9 12,2 11,4 100,0 247
30–34 35,3 32,4 635 57,7 22,8 12,3 7,3 100,0 206
35–39 29,8 28,0 500 57,2 23,3 7,6 11,9 100,0 140
40–44 27,6 25,9 446 65,5 16,3 9,0 9,2 100,0 116
45–49 21,1 19,9 390 69,6 11,2 9,2 10,0 100,0 77
Área de residência
Urbana 62,1 59,1 2 078 59,5 21,5 9,8 9,2 100,0 1 228
Rural 16,6 14,8 3 036 38,5 27,0 15,2 19,3 100,0 449
Província
Niassa 27,7 27,5 342 34,6 38,4 22,1 4,9 100,0 94
Cabo Delgado 28,5 25,9 275 56,1 30,5 4,1 9,3 100,0 71
Nampula 18,5 17,9 1 266 34,4 34,5 22,8 8,3 100,0 227
Zambézia 12,2 12,2 863 75,5 13,1 1,5 9,8 100,0 106
Tete 14,5 13,7 513 65,6 24,5 7,4 2,6 100,0 70
Manica 55,8 42,6 347 32,6 23,9 8,5 35,1 100,0 148
Sofala 50,5 46,4 356 50,0 24,1 15,7 10,2 100,0 165
Inhambane 51,5 45,8 165 47,0 37,9 3,9 11,2 100,0 76
Gaza 75,9 69,7 198 42,7 15,2 12,7 29,5 100,0 138
Maputo 72,5 70,5 515 64,7 17,2 10,9 7,2 100,0 363
Cidade de Maputo 82,1 79,7 274 76,2 13,9 3,6 6,2 100,0 218
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 3,1 2,6 543 * * * * 100,0 14
Primário 12,5 10,8 2 385 34,6 23,7 18,8 22,9 100,0 258
Secundário 64,5 60,7 1 983 52,0 25,2 11,5 11,3 100,0 1 204
Superior 98,9 98,9 203 90,9 7,8 0,6 0,8 100,0 201
Quintil de riqueza
Mais baixo 3,2 2,4 833 * * * * 100,0 20
Segundo 5,6 4,1 986 (21,1) (27,9) (33,9) (17,1) 100,0 40
Médio 16,7 14,5 906 26,2 30,0 19,4 24,5 100,0 131
Quarto 44,3 40,0 991 31,8 31,1 16,4 20,8 100,0 397
Mais elevado 80,3 77,8 1 398 67,3 18,7 7,2 6,8 100,0 1 088
Total 15–49 35,1 32,8 5 114 53,9 23,0 11,3 11,9 100,0 1 677
50–54 17,9 16,1 266 (59,9) (27,9) (7,7) (4,5) 100,0 43
Total 15–54 34,3 32,0 5 380 54,0 23,1 11,2 11,7 100,0 1 720

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25 casos não
ponderados não são apresentadas (*).

Características Básicas dos Inquiridos • 63


Quadro 3.6.1 Situação laboral: Mulheres

Distribuição percentual de mulheres de 15–49 anos por situação laboral, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–
23
Empregadas nos 12 meses Desempregadas
anteriores ao inquérito nos 12 meses
Características Actualmente Actualmente anteriores ao Número de
seleccionadas empregada1 desempregada inquérito Total mulheres
Grupo de idade
15–19 16,2 3,1 80,7 100,0 3 050
20–24 24,0 5,0 71,0 100,0 2 693
25–29 30,9 4,3 64,8 100,0 2 195
30–34 38,1 5,2 56,8 100,0 1 577
35–39 43,7 4,4 51,9 100,0 1 486
40–44 44,8 4,4 50,7 100,0 1 171
45–49 40,8 4,0 55,2 100,0 1 011
Estado civil
Solteira 22,5 3,7 73,7 100,0 2 896
Casada/união marital 29,3 4,3 66,4 100,0 8 488
Divorciada/separada/viúva 48,0 4,9 47,1 100,0 1 799
Número de filhos vivos
0 21,0 4,1 74,9 100,0 3 250
1–2 31,5 4,0 64,5 100,0 4 361
3–4 35,5 4,7 59,8 100,0 3 316
5+ 34,2 4,5 61,3 100,0 2 256
Área de residência
Urbana 37,6 4,4 58,0 100,0 5 120
Rural 25,8 4,2 70,0 100,0 8 063
Província
Niassa 25,9 10,3 63,9 100,0 861
Cabo Delgado 21,0 4,0 75,1 100,0 705
Nampula 10,4 1,0 88,6 100,0 3 064
Zambézia 15,1 1,8 83,0 100,0 2 193
Tete 46,8 3,8 49,4 100,0 1 314
Manica 27,6 3,5 68,9 100,0 909
Sofala 54,6 11,3 34,1 100,0 909
Inhambane 49,6 7,0 43,4 100,0 555
Gaza 35,2 8,4 56,4 100,0 670
Maputo 53,3 4,4 42,3 100,0 1 347
Cidade de Maputo 59,9 5,8 34,3 100,0 655
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 24,6 4,5 71,0 100,0 3 522
Primário 29,7 3,8 66,4 100,0 5 601
Secundário 33,4 4,9 61,8 100,0 3 709
Superior 67,2 2,8 30,0 100,0 352
Quintil de riqueza
Mais baixo 19,5 3,9 76,6 100,0 2 420
Segundo 20,8 3,8 75,4 100,0 2 363
Médio 27,6 3,9 68,5 100,0 2 372
Quarto 31,7 4,7 63,5 100,0 2 810
Mais elevado 46,4 4,8 48,8 100,0 3 218
Total 30,4 4,3 65,3 100,0 13 183

1Por “actualmente empregada” entende-se como tendo trabalhado nos últimos 7 dias, incluindo pessoas que não trabalharam nos últimos
7 dias, mas que trabalham regularmente e estiveram ausentes do trabalho por dispensa, doença, férias ou qualquer outro motivo
semelhante.

64 • Características Básicas dos Inquiridos


Quadro 3.6.2 Situação laboral: Homens

Distribuição percentual de homens de 15–49 anos por situação laboral, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–
23
Empregados nos 12 meses Desempregados
anteriores ao inquérito nos 12 meses
Características Actualmente Actualmente anteriores ao Número
seleccionadas empregado1 desempregado inquérito Total de homens
Grupo de idade
15–19 53,7 11,6 34,7 100,0 1 386
20–24 81,8 6,9 11,4 100,0 976
25–29 92,3 4,3 3,4 100,0 781
30–34 94,1 3,3 2,6 100,0 635
35–39 95,5 2,6 1,9 100,0 500
40–44 95,4 2,8 1,7 100,0 446
45–49 92,3 3,8 4,0 100,0 390
Estado civil
Solteiro 60,0 10,6 29,4 100,0 1 976
Casado/união marital 94,2 3,3 2,6 100,0 2 880
Divorciado/separado/viúvo 87,2 7,6 5,2 100,0 258
Número de filhos vivos
0 63,0 9,9 27,1 100,0 2 189
1–2 91,2 4,9 3,9 100,0 1 126
3–4 96,0 2,2 1,8 100,0 893
5+ 94,9 3,5 1,6 100,0 905
Área de residência
Urbana 74,9 8,0 17,1 100,0 2 078
Rural 84,5 5,2 10,3 100,0 3 036
Província
Niassa 77,8 19,5 2,6 100,0 342
Cabo Delgado 72,5 7,9 19,6 100,0 275
Nampula 80,7 4,8 14,6 100,0 1 266
Zambézia 82,9 3,4 13,8 100,0 863
Tete 93,6 3,1 3,4 100,0 513
Manica 68,3 2,4 29,2 100,0 347
Sofala 88,2 4,7 7,1 100,0 356
Inhambane 70,3 15,1 14,5 100,0 165
Gaza 78,2 14,3 7,5 100,0 198
Maputo 78,2 6,7 15,1 100,0 515
Cidade de Maputo 79,0 6,0 15,0 100,0 274
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 87,3 4,6 8,1 100,0 543
Primário 84,6 4,9 10,5 100,0 2 385
Secundário 73,3 8,8 17,9 100,0 1 983
Superior 87,6 3,4 9,0 100,0 203
Quintil de riqueza
Mais baixo 87,5 4,7 7,7 100,0 833
Segundo 84,0 4,7 11,3 100,0 986
Médio 84,4 6,3 9,3 100,0 906
Quarto 76,4 7,9 15,7 100,0 991
Mais elevado 74,7 7,3 18,0 100,0 1 398
Total 15–49 80,6 6,3 13,1 100,0 5 114
50–54 91,6 4,4 4,0 100,0 266
Total 15–54 81,2 6,2 12,6 100,0 5 380

1Por “actualmente empregado” entende-se como tendo trabalhado nos últimos 7 dias, incluindo pessoas que não trabalharam nos últimos
7 dias, mas que trabalham regularmente e estiveram ausentes do trabalho por dispensa, doença, férias ou qualquer outro motivo
semelhante.

Características Básicas dos Inquiridos • 65


Quadro 3.7.1 Ocupação: Mulheres

Distribuição percentual de mulheres de 15–49 anos empregadas nos últimos 12 meses anteriores ao inquérito por ocupação, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Profissional/ Trabalho Trabalho
Características técnica/de Trabalho de Vendas e manual manual não Sem Número de
seleccionadas gestão escritório serviços qualificado qualificado Agricultura informação Total mulheres
Grupo de idade
15–19 1,7 0,6 31,2 3,9 11,5 49,8 1,2 100,0 589
20–24 5,6 2,1 35,0 3,2 7,6 45,0 1,5 100,0 781
25–29 7,9 1,6 41,8 2,6 9,0 35,8 1,3 100,0 772
30–34 12,1 1,3 38,6 2,4 8,8 35,5 1,3 100,0 682
35–39 11,8 1,7 42,5 3,1 9,2 30,2 1,5 100,0 714
40–44 9,8 1,8 40,2 1,9 9,2 36,8 0,3 100,0 577
45–49 10,3 1,4 34,1 3,9 7,6 41,8 1,0 100,0 453
Estado civil
Solteira 8,7 3,1 41,6 4,3 14,9 25,9 1,5 100,0 761
Casada/união marital 8,4 1,2 35,3 3,0 5,9 45,3 0,9 100,0 2 855
Divorciada/separada/
viúva 8,2 1,3 43,0 1,8 13,5 30,4 1,8 100,0 952
Número de filhos
vivos
0 9,0 2,7 38,7 4,6 12,9 30,7 1,4 100,0 815
1–2 11,2 1,9 39,0 2,7 8,8 34,9 1,6 100,0 1 547
3–4 8,5 1,1 40,4 2,6 9,0 37,4 1,1 100,0 1 334
5+ 3,0 0,5 31,6 2,5 5,5 56,4 0,6 100,0 872
Área de residência
Urbana 13,4 2,7 54,8 3,5 13,6 10,3 1,7 100,0 2 150
Rural 4,0 0,5 23,0 2,5 4,9 64,5 0,8 100,0 2 418
Província
Niassa 4,4 0,7 21,0 0,5 1,9 71,1 0,4 100,0 311
Cabo Delgado 7,2 0,6 39,9 13,8 0,3 36,5 1,7 100,0 176
Nampula 10,1 0,5 61,2 3,1 5,6 17,5 2,1 100,0 348
Zambézia 10,3 0,7 24,3 0,5 3,3 59,8 1,0 100,0 372
Tete 3,8 0,2 12,0 0,8 3,9 78,3 1,0 100,0 665
Manica 9,5 2,2 56,0 4,4 6,8 19,6 1,4 100,0 283
Sofala 5,1 0,8 24,8 2,2 5,4 61,8 0,0 100,0 599
Inhambane 3,8 0,5 43,3 3,9 15,9 31,6 0,9 100,0 314
Gaza 7,2 0,7 46,8 3,7 11,1 29,8 0,6 100,0 292
Maputo 12,8 2,7 53,4 3,7 17,4 9,6 0,3 100,0 778
Cidade de Maputo 16,2 6,2 50,7 3,1 17,6 0,8 5,2 100,0 430
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 0,5 0,0 22,2 2,1 5,4 69,2 0,5 100,0 1 023
Primário 1,3 0,8 38,2 2,6 10,1 46,2 0,9 100,0 1 881
Secundário 14,7 2,4 51,3 3,9 11,3 14,2 2,3 100,0 1 418
Superior 60,1 9,0 24,1 3,9 1,4 1,1 0,4 100,0 246
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,5 0,0 13,7 0,8 2,2 82,7 0,0 100,0 566
Segundo 1,3 0,0 13,2 2,2 2,0 80,9 0,5 100,0 581
Médio 1,3 0,2 24,8 3,0 4,7 65,1 0,9 100,0 747
Quarto 4,2 0,6 52,2 3,1 12,7 26,1 1,2 100,0 1 025
Mais elevado 19,6 3,8 52,1 3,8 13,3 5,3 2,0 100,0 1 649
Total 8,4 1,5 37,9 3,0 9,0 39,0 1,2 100,0 4 568

66 • Características Básicas dos Inquiridos


Quadro 3.7.2 Ocupação: Homens

Distribuição percentual de homens de 15–49 anos empregados nos últimos 12 meses anteriores ao inquérito por ocupação, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Profissional/ Trabalho Trabalho
Características técnico/de Trabalho de Vendas e manual manual não Sem Número de
seleccionadas gestão escritório serviços qualificado qualificado Agricultura informação Total homens
Grupo de idade
15–19 1,8 0,7 14,0 15,8 18,7 47,0 2,0 100,0 905
20–24 4,8 0,7 20,5 25,5 12,1 35,4 0,9 100,0 865
25–29 6,1 0,6 20,7 26,2 5,2 40,9 0,3 100,0 754
30–34 7,4 2,0 23,2 22,8 5,3 39,1 0,2 100,0 618
35–39 9,4 1,6 19,5 19,2 6,2 42,3 1,8 100,0 491
40–44 10,8 1,3 16,7 24,2 4,3 42,2 0,5 100,0 439
45–49 8,9 0,2 13,1 24,3 1,6 51,8 0,1 100,0 374
Estado civil
Solteiro 4,8 1,1 16,5 20,9 18,0 36,7 1,9 100,0 1 396
Casado/união marital 6,8 1,0 20,0 21,5 4,2 46,0 0,4 100,0 2 806
Divorciado/separado/
viúvo 7,4 0,8 12,9 39,5 13,0 26,2 0,2 100,0 245
Número de filhos
vivos
0 5,0 0,9 17,7 21,3 16,5 36,9 1,7 100,0 1 597
1–2 7,0 1,1 18,9 24,8 7,8 40,2 0,2 100,0 1 083
3–4 7,7 1,1 23,6 24,9 3,7 38,3 0,7 100,0 877
5+ 6,1 1,0 14,4 18,7 2,1 57,2 0,4 100,0 891
Área de residência
Urbana 11,8 2,3 26,8 32,7 13,4 11,9 1,1 100,0 1 722
Rural 2,7 0,2 13,2 15,8 6,3 61,1 0,8 100,0 2 724
Província
Niassa 4,6 0,5 18,7 12,5 7,1 56,3 0,2 100,0 333
Cabo Delgado 5,4 1,3 23,4 27,7 5,3 36,6 0,3 100,0 221
Nampula 4,5 0,6 17,4 18,0 6,1 52,7 0,7 100,0 1 081
Zambézia 4,8 0,3 15,3 14,5 2,6 61,9 0,5 100,0 744
Tete 3,2 0,8 15,6 14,0 8,9 54,0 3,4 100,0 496
Manica 9,5 1,4 20,5 28,8 7,2 32,4 0,0 100,0 246
Sofala 5,8 1,0 24,6 21,3 13,2 32,9 1,2 100,0 331
Inhambane 5,3 0,4 15,5 40,3 19,3 19,2 0,0 100,0 141
Gaza 5,8 0,7 14,0 31,6 23,4 24,6 0,0 100,0 183
Maputo 11,4 2,5 18,1 40,9 19,3 7,8 0,0 100,0 437
Cidade de Maputo 16,5 3,3 29,8 36,0 8,3 3,4 2,7 100,0 233
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 0,0 0,0 9,8 14,5 5,4 70,3 0,0 100,0 499
Primário 1,1 0,2 15,9 18,3 7,9 55,7 0,9 100,0 2 135
Secundário 9,0 1,8 24,4 31,5 12,1 20,2 1,0 100,0 1 628
Superior 57,7 5,0 19,7 9,4 4,1 0,9 3,2 100,0 185
Quintil de riqueza
Mais baixo 1,3 0,0 8,7 11,0 2,4 76,5 0,1 100,0 769
Segundo 0,5 0,3 12,4 13,1 3,0 70,1 0,6 100,0 874
Médio 1,7 0,1 18,1 16,1 8,7 53,2 2,1 100,0 822
Quarto 5,8 1,0 24,8 30,5 15,1 22,3 0,3 100,0 835
Mais elevado 17,4 2,8 25,4 35,5 13,8 3,9 1,2 100,0 1 147
Total 15–49 6,2 1,0 18,5 22,3 9,0 42,0 0,9 100,0 4 446
50–54 9,1 0,2 13,3 19,4 2,9 54,0 1,1 100,0 255
Total 15–54 6,4 0,9 18,2 22,2 8,7 42,7 0,9 100,0 4 702

Características Básicas dos Inquiridos • 67


Quadro 3.8 Tipo de emprego: Mulheres

Distribuição percentual de mulheres de 15–49 anos empregadas nos últimos 12 meses


anteriores ao inquérito por tipo de rendimentos, tipo de empregador e continuidade do emprego,
segundo o tipo de emprego (agrícola ou não agrícola), Moçambique IDS 2022–23
Trabalho Trabalho não
Característica do emprego agrícola agrícola Total
Tipo de rendimentos
Apenas em dinheiro 13,7 91,1 60,7
Em dinheiro e em espécie 28,2 3,6 13,2
Apenas em espécie 16,9 0,6 6,9
Não é remunerada 41,2 4,7 19,1
Total 100,0 100,0 100,0
Tipo de empregador
Empregada por familiares 17,8 4,7 9,8
Empregada por não familiares 4,2 33,5 22,5
Trabalhadora independente 78,0 61,8 67,7
Total 100,0 100,0 100,0
Continuidade do emprego
Ao longo do ano 47,9 76,8 65,5
Sazonalmente 41,7 10,3 22,5
Ocasionalmente 10,4 12,9 12,0
Total 100,0 100,0 100,0
Número de mulheres empregadas
durante os últimos 12 meses 1 780 2 733 4 568

Nota: O total inclui mulheres com informação sobre o tipo de emprego em falta que não é
apresentada separadamente.

68 • Características Básicas dos Inquiridos


Quadro 3.9.1 Cobertura de seguro de saúde: Mulheres

Percentagem de mulheres de 15–49 anos por tipos específicos de cobertura de seguro de saúde, e percentagem com qualquer seguro de saúde,
segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mutualidades
Outros de Seguro
seguros com saúde/seguro comercial Qualquer
Características Segurança base no comunitário/ adquirido a seguro de Número de
seleccionadas Social empregador OMS título privado Outro Nenhuma saúde mulheres
Grupo de idade
15–19 0,1 0,2 0,1 0,2 0,0 99,5 0,5 3 050
20–24 0,1 0,7 0,1 0,1 0,0 99,0 1,0 2 693
25–29 0,0 0,7 0,0 0,2 0,0 99,1 0,9 2 195
30–34 0,1 2,1 0,5 0,1 0,0 97,2 2,8 1 577
35–39 0,6 2,0 0,0 0,3 0,1 97,0 3,0 1 486
40–44 0,1 1,4 0,1 0,2 0,0 98,2 1,8 1 171
45–49 0,1 1,3 0,0 0,3 0,0 98,3 1,7 1 011
Área de residência
Urbana 0,3 2,1 0,1 0,4 0,0 97,0 3,0 5 120
Rural 0,0 0,3 0,1 0,0 0,0 99,5 0,5 8 063
Província
Niassa 0,0 0,6 0,1 0,0 0,0 99,3 0,7 861
Cabo Delgado 0,5 0,2 0,1 0,0 0,0 99,3 0,7 705
Nampula 0,1 0,2 0,0 0,0 0,0 99,8 0,2 3 064
Zambézia 0,1 0,7 0,5 0,0 0,0 98,7 1,3 2 193
Tete 0,2 0,4 0,0 0,5 0,0 98,9 1,1 1 314
Manica 0,1 0,9 0,0 0,0 0,1 98,9 1,1 909
Sofala 0,2 0,7 0,0 0,1 0,1 98,8 1,2 909
Inhambane 0,1 0,2 0,0 0,0 0,0 99,7 0,3 555
Gaza 0,0 0,4 0,0 0,3 0,0 99,3 0,7 670
Maputo 0,2 3,1 0,0 0,4 0,1 96,3 3,7 1 347
Cidade de Maputo 0,2 6,0 0,2 1,2 0,0 92,4 7,6 655
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 99,9 0,1 3 522
Primário 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 99,8 0,2 5 601
Secundário 0,3 1,7 0,2 0,3 0,0 97,4 2,6 3 709
Superior 1,1 17,7 0,7 3,1 0,6 77,1 22,9 352
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 99,9 0,1 2 420
Segundo 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 2 363
Médio 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 99,9 0,1 2 372
Quarto 0,1 0,4 0,2 0,0 0,0 99,4 0,6 2 810
Mais elevado 0,5 3,7 0,2 0,7 0,1 94,8 5,2 3 218
Total 0,1 1,0 0,1 0,2 0,0 98,6 1,4 13 183

Características Básicas dos Inquiridos • 69


Quadro 3.9.2 Cobertura de seguro de saúde: Homens

Percentagem de homens de 15–49 anos por tipos específicos de cobertura de seguro de saúde, e percentagem com qualquer seguro de saúde,
segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mutualidades
Outros de Seguro
seguros com saúde/seguro comercial Qualquer
Características Segurança base no comunitário/ adquirido a seguro de Número de
seleccionadas Social empregador OMS título privado Nenhuma saúde homens
Grupo de idade
15–19 0,1 0,3 0,0 0,4 99,2 0,8 1 386
20–24 0,4 1,0 0,0 0,4 98,3 1,7 976
25–29 0,3 2,1 0,1 0,5 97,1 2,9 781
30–34 1,3 6,0 0,0 0,1 92,6 7,4 635
35–39 0,8 3,7 0,0 0,6 94,9 5,1 500
40–44 1,4 4,3 0,0 1,3 93,4 6,6 446
45–49 0,7 5,3 0,0 0,3 93,9 6,1 390
Área de residência
Urbana 1,1 5,2 0,0 1,1 92,8 7,2 2 078
Rural 0,2 0,6 0,0 0,0 99,1 0,9 3 036
Província
Niassa 0,0 6,4 0,0 0,5 93,3 6,7 342
Cabo Delgado 1,0 0,4 0,0 0,2 98,4 1,6 275
Nampula 0,2 0,4 0,0 0,2 99,2 0,8 1 266
Zambézia 0,3 2,3 0,1 0,0 97,3 2,7 863
Tete 0,4 3,0 0,0 0,0 96,7 3,3 513
Manica 3,3 1,3 0,0 0,3 95,1 4,9 347
Sofala 1,3 1,6 0,0 0,0 97,1 2,9 356
Inhambane 0,0 0,9 0,0 0,0 99,1 0,9 165
Gaza 0,0 3,8 0,0 0,5 95,8 4,2 198
Maputo 0,3 5,2 0,0 1,2 93,7 6,3 515
Cidade de Maputo 0,2 6,4 0,0 4,2 89,4 10,6 274
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 0,0 0,2 0,0 0,0 99,8 0,2 543
Primário 0,2 0,4 0,0 0,0 99,5 0,5 2 385
Secundário 0,8 3,8 0,0 0,8 94,7 5,3 1 983
Superior 3,6 20,8 0,3 3,8 71,7 28,3 203
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,0 0,3 0,0 0,0 99,7 0,3 833
Segundo 0,1 0,1 0,0 0,1 99,8 0,2 986
Médio 0,0 0,3 0,0 0,0 99,7 0,3 906
Quarto 0,8 2,0 0,0 0,0 97,2 2,8 991
Mais elevado 1,4 7,2 0,0 1,7 89,9 10,1 1 398
Total 15–49 0,5 2,5 0,0 0,5 96,6 3,4 5 114
50–54 0,5 3,5 0,0 1,8 94,3 5,7 266
Total 15–54 0,5 2,5 0,0 0,5 96,4 3,6 5 380

70 • Características Básicas dos Inquiridos


Quadro 3.10.1 Fumantes de tabaco: Mulheres

Percentagem de mulheres de 15–49 anos por tipo de produtos de tabaco que fumam,
segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem que fuma:1
Características Outro tipo de Qualquer tipo Número de
seleccionadas Cigarros2 tabaco3 de tabaco mulheres
Grupo de idade
15–19 1,2 0,2 1,3 3 050
20–24 0,9 0,4 0,9 2 693
25–29 1,0 0,3 1,0 2 195
30–34 1,1 0,3 1,1 1 577
35–39 2,5 0,4 2,5 1 486
40–44 2,8 0,5 2,8 1 171
45–49 2,7 0,3 2,7 1 011
Área de residência
Urbana 1,1 0,3 1,1 5 120
Rural 1,8 0,3 1,8 8 063
Província
Niassa 0,7 0,0 0,7 861
Cabo Delgado 6,8 4,2 6,9 705
Nampula 1,7 0,0 1,7 3 064
Zambézia 1,6 0,0 1,6 2 193
Tete 1,3 0,2 1,4 1 314
Manica 1,1 0,0 1,1 909
Sofala 1,0 0,4 1,0 909
Inhambane 0,6 0,3 0,7 555
Gaza 0,9 0,1 0,9 670
Maputo 0,5 0,2 0,5 1 347
Cidade de Maputo 0,9 0,6 0,9 655
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 2,5 0,4 2,5 3 522
Primário 1,3 0,4 1,3 5 601
Secundário 0,9 0,2 1,0 3 709
Superior 0,8 0,2 0,8 352
Quintil de riqueza
Mais baixo 2,4 0,3 2,4 2 420
Segundo 2,1 0,5 2,1 2 363
Médio 1,5 0,3 1,5 2 372
Quarto 0,8 0,2 0,9 2 810
Mais elevado 0,9 0,3 1,0 3 218
Total 1,5 0,3 1,5 13 183

1 Inclui uso diário e ocasional (menos do que diário)


2 Os cigarros incluem tabacos aromatizados
3 Inclui cachimbos cheios de tabaco, charutos, cigarrilhas e cachimbos de água

Características Básicas dos Inquiridos • 71


Quadro 3.10.2 Fumantes de tabaco: Homens

Percentagem de homens de 15–49 anos por tipo de produtos de tabaco que fumam; e distribuição percentual de homens por frequência de
fumar tabaco, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem que fuma:1 Frequência de fumar tabaco
Fuma
Características Outro tipo de Qualquer tipo Fuma ocasion- Número de
seleccionadas Cigarros2 tabaco3 de tabaco diariamente almente4 Não fuma Total homens
Grupo de idade
15–19 0,5 0,1 0,6 0,3 0,3 99,4 100,0 1 386
20–24 3,5 0,7 3,9 2,0 2,3 95,7 100,0 976
25–29 9,3 1,0 9,6 7,3 2,8 89,8 100,0 781
30–34 17,2 2,4 17,8 15,3 3,6 81,2 100,0 635
35–39 17,7 1,3 17,9 13,9 4,3 81,7 100,0 500
40–44 22,5 1,4 23,0 19,4 4,1 76,4 100,0 446
45–49 29,2 3,0 29,6 23,5 6,1 70,4 100,0 390
Área de residência
Urbana 6,9 1,5 7,1 4,8 2,8 92,4 100,0 2 078
Rural 12,7 0,8 13,0 10,8 2,5 86,7 100,0 3 036
Província
Niassa 13,4 0,3 13,4 9,2 4,3 86,6 100,0 342
Cabo Delgado 16,8 1,1 17,8 12,5 5,3 82,2 100,0 275
Nampula 10,4 0,4 10,6 9,2 1,9 88,9 100,0 1 266
Zambézia 7,0 1,3 7,3 6,5 1,5 92,0 100,0 863
Tete 13,7 1,8 14,5 12,9 1,6 85,5 100,0 513
Manica 7,0 0,0 7,0 4,5 2,6 93,0 100,0 347
Sofala 8,3 1,3 8,7 7,7 1,7 90,6 100,0 356
Inhambane 16,0 0,0 16,0 11,6 4,4 84,0 100,0 165
Gaza 11,2 1,0 11,5 9,8 1,7 88,5 100,0 198
Maputo 8,3 1,0 8,3 4,6 3,8 91,6 100,0 515
Cidade de Maputo 9,8 4,9 10,2 6,0 5,7 88,3 100,0 274
Nível de
escolaridade
Nunca frequentou 17,9 0,9 18,5 14,5 4,4 81,1 100,0 543
Primário 13,4 1,3 13,9 11,5 2,8 85,7 100,0 2 385
Secundário 5,0 0,6 5,1 3,5 1,9 94,6 100,0 1 983
Superior 4,5 2,8 4,7 2,1 3,5 94,4 100,0 203
Quintil de riqueza
Mais baixo 17,7 0,7 18,4 15,4 3,7 80,9 100,0 833
Segundo 12,2 1,2 12,8 11,2 1,7 87,0 100,0 986
Médio 12,2 1,2 12,2 9,0 3,1 87,8 100,0 906
Quarto 7,1 0,7 7,3 5,6 2,1 92,3 100,0 991
Mais elevado 5,6 1,4 5,7 3,5 2,7 93,8 100,0 1 398
Total 15–49 10,3 1,1 10,6 8,3 2,6 89,0 100,0 5 114
50–54 30,1 1,6 31,0 29,1 2,1 68,8 100,0 266
Total 15–54 11,3 1,1 11,6 9,4 2,6 88,0 100,0 5 380

1 Inclui uso diário e ocasional (menos do que diário)


2 Inclui cigarros fabricados, cigarros enrolados à mão e tabacos aromatizados
3 Inclui cachimbos cheios de tabaco, charutos, cigarros, cigarrilhas e cachimbos de água
4 Por “ocasionalmente” entende-se um consumo menos frequente do que o diário

72 • Características Básicas dos Inquiridos


Quadro 3.11 Número médio de cigarros fumados diariamente: Homens

Entre os homens de 15–49 anos que fumam diariamente, distribuição percentual por número médio de cigarros fumados por dia, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23

Número de
homens que
Características Número médio de cigarros fumados por dia1 fumam
seleccionadas <5 5–9 10–14 15–24 ≥25 Total diariamente1
Grupo de idade
15–19 * * * * * 100,0 5
20–24 * * * * * 100,0 15
25–29 52,3 35,5 5,1 7,0 0,0 100,0 52
30–34 54,8 36,0 9,2 0,0 0,0 100,0 84
35–39 67,0 23,9 6,4 2,7 0,0 100,0 64
40–44 43,4 41,1 10,4 3,0 2,1 100,0 80
45–49 59,7 28,9 8,4 3,0 0,0 100,0 89
Área de residência
Urbana 47,0 39,7 8,1 5,2 0,0 100,0 84
Rural 57,2 31,8 8,4 2,0 0,6 100,0 305
Província
Niassa 72,6 25,3 0,0 0,0 2,2 100,0 31
Cabo Delgado 58,6 32,6 3,8 5,0 0,0 100,0 31
Nampula (68,7) (25,2) (4,0) (2,0) (0,0) 100,0 105
Zambézia (40,4) (56,7) (2,9) (0,0) (0,0) 100,0 51
Tete (55,7) (23,9) (18,6) (0,0) (1,8) 100,0 58
Manica * * * * * 100,0 16
Sofala (38,3) (43,7) (13,4) (4,7) (0,0) 100,0 25
Inhambane (58,8) (29,5) (9,3) (2,3) (0,0) 100,0 19
Gaza (38,1) (48,3) (11,6) (1,9) (0,0) 100,0 19
Maputo * * * * * 100,0 24
Cidade de Maputo * * * * * 100,0 9
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 61,9 30,0 4,4 2,7 0,9 100,0 73
Primário 55,2 33,3 8,1 2,9 0,4 100,0 248
Secundário 47,4 36,7 14,1 1,7 0,0 100,0 64
Superior * * * * * 100,0 4
Quintil de riqueza
Mais baixo 64,9 27,6 4,7 1,9 0,9 100,0 113
Segundo 54,8 32,5 11,7 1,0 0,0 100,0 103
Médio 53,3 39,2 3,2 3,4 0,9 100,0 80
Quarto 40,3 40,3 13,0 6,4 0,0 100,0 52
Mais elevado (50,1) (33,0) (14,1) (2,7) (0,0) 100,0 40
Total 15–49 55,0 33,5 8,3 2,7 0,4 100,0 389
50–54 39,3 51,2 9,5 0,0 0,0 100,0 73
Total 15–54 52,5 36,3 8,5 2,2 0,4 100,0 462

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25 casos não
ponderados não são apresentadas (*).
1 Inclui cigarros fabricados, cigarros enrolados à mão e tabacos aromatizados

Quadro 3.12 Consumo de tabaco sem fumo e de qualquer outro


tipo de tabaco

Percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos que actualmente


consomem tabaco sem fumo, segundo o tipo de produto de tabaco, e
percentagem que consome qualquer tipo de tabaco, Moçambique IDS
2022–23
Tipo de tabaco Mulheres Homens
Rapé, pela boca 0,3 0,1
Rapé, pelo nariz 0,1 0,1
Tabaco de mascar 0,0 0,0
Outro tipo de tabaco sem fumo 0,0 0,2
Qualquer tipo de tabaco sem fumo1 0,3 0,4
Qualquer tipo de tabaco2 1,7 11,2
Número 13 183 5 114

Nota: O quadro inclui mulheres e homens que consomem tabaco sem


fumo todos os dias ou ocasionalmente (menos do que diariamente).
1 Inclui rapé pela boca, rapé pelo nariz e tabaco de mascar
2 Inclui todos os tipos de tabaco sem fumo apresentados neste quadro

mais cigarros, tabacos aromatizados, cachimbos cheios de tabaco,


charutos, cigarrilhas e cachimbos de água

Características Básicas dos Inquiridos • 73


Quadro 3.13 Consumo de qualquer tipo de tabaco por características seleccionadas

Percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos que actualmente consomem um tipo de tabaco,
segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mulheres Homens
Percentagem que Percentagem que
Características consome um tipo Número de consome um tipo Número de
seleccionadas de tabaco mulheres de tabaco homens
Grupo de idade
15–19 1,3 3 050 0,6 1 386
20–24 1,0 2 693 4,5 976
25–29 1,0 2 195 11,0 781
30–34 1,3 1 577 18,8 635
35–39 2,9 1 486 18,4 500
40–44 3,0 1 171 23,6 446
45–49 3,4 1 011 29,6 390
Área de residência
Urbana 1,2 5 120 7,7 2 078
Rural 2,0 8 063 13,5 3 036
Província
Niassa 1,9 861 13,9 342
Cabo Delgado 7,1 705 17,8 275
Nampula 1,7 3 064 11,1 1 266
Zambézia 1,6 2 193 8,5 863
Tete 1,4 1 314 14,6 513
Manica 1,3 909 7,3 347
Sofala 1,4 909 9,4 356
Inhambane 0,7 555 16,0 165
Gaza 0,9 670 11,5 198
Maputo 0,5 1 347 8,8 515
Cidade de Maputo 0,9 655 11,7 274
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 2,8 3 522 18,9 543
Primário 1,5 5 601 14,6 2 385
Secundário 1,0 3 709 5,5 1 983
Superior 0,8 352 5,6 203
Quintil de riqueza
Mais baixo 2,8 2 420 19,3 833
Segundo 2,3 2 363 13,5 986
Médio 1,7 2 372 12,2 906
Quarto 1,0 2 810 7,8 991
Mais elevado 1,0 3 218 6,4 1 398
Total 15–49 1,7 13 183 11,2 5 114
50–54 na na 31,3 266
Total 15–54 na na 12,1 5 380

na = não aplicável

74 • Características Básicas dos Inquiridos


Quadro 3.14.1 Consumo de álcool: Mulheres

Percentagem de mulheres de 15–49 anos que consumiram, pelo menos, uma bebida alcoólica no último mês; e entre as mulheres que
consumiram, pelo menos, uma bebida alcoólica no último mês, a distribuição percentual por frequência de consumo (número de dias em que
consumiu, pelo menos, uma bebida alcoólica), segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Número de
Entre as mulheres que consumiram, pelo menos, uma bebida mulheres
alcoólica no último mês, distribuição percentual por frequência de que
Consumiu, consumo: consumiram,
pelo menos, Todos os pelo menos,
uma bebida dias/quase uma bebida
Características alcoólica no Número de todos os alcoólica no
seleccionadas último mês mulheres 1–5 dias 6–10 dias 11–24 dias dias1 Total último mês
Grupo de idade
15–19 2,7 3 050 85,3 4,7 2,7 7,3 100,0 83
20–24 6,4 2 693 77,1 5,8 1,9 15,1 100,0 174
25–29 8,7 2 195 78,0 5,8 2,4 13,8 100,0 192
30–34 11,5 1 577 80,2 6,4 4,8 8,5 100,0 181
35–39 13,7 1 486 69,4 9,9 2,8 17,9 100,0 204
40–44 12,0 1 171 76,0 6,1 2,9 15,1 100,0 140
45–49 10,1 1 011 58,7 8,2 4,4 28,7 100,0 102
Área de residência
Urbana 12,8 5 120 78,9 7,5 2,5 11,1 100,0 656
Rural 5,2 8 063 69,0 5,9 4,1 21,0 100,0 419
Província
Niassa 2,9 861 (52,8) (3,0) (5,5) (38,7) 100,0 25
Cabo Delgado 8,1 705 50,7 6,9 0,0 42,4 100,0 57
Nampula 2,4 3 064 (66,0) (8,3) (2,6) (23,1) 100,0 74
Zambézia 5,8 2 193 58,1 0,0 2,3 39,6 100,0 127
Tete 5,6 1 314 80,9 6,6 0,8 11,6 100,0 74
Manica 6,0 909 60,5 13,4 1,9 24,1 100,0 55
Sofala 10,5 909 64,9 12,9 4,3 17,9 100,0 95
Inhambane 14,8 555 82,8 8,9 3,2 5,1 100,0 82
Gaza 11,3 670 71,2 10,1 11,8 6,9 100,0 75
Maputo 19,0 1 347 88,2 6,9 2,0 2,9 100,0 256
Cidade de Maputo 23,5 655 90,7 3,9 2,9 2,5 100,0 154
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 4,9 3 522 57,6 6,5 3,2 32,7 100,0 171
Primário 5,8 5 601 73,8 6,1 4,4 15,6 100,0 322
Secundário 12,6 3 709 80,5 7,4 2,1 10,0 100,0 469
Superior 32,1 352 82,4 7,2 3,4 7,0 100,0 113
Quintil de riqueza
Mais baixo 4,2 2 420 55,4 1,9 2,5 40,2 100,0 101
Segundo 3,4 2 363 64,4 5,9 1,4 28,3 100,0 80
Médio 5,2 2 372 62,0 6,0 6,7 25,3 100,0 124
Quarto 7,4 2 810 74,8 9,3 3,8 12,1 100,0 207
Mais elevado 17,5 3 218 83,1 7,2 2,4 7,4 100,0 563
Total 8,2 13 183 75,1 6,9 3,1 15,0 100,0 1 075

Notas: Uma bebida alcoólica corresponde a uma lata ou garrafa de cerveja, um copo de vinho, ou uma dose de bebidas espirituosas. As
percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.
1 A inquirida declarou ter consumido bebidas alcoólicas todos os dias, quase todos os dias, ou ao longo de 25 dias ou mais no último mês

Características Básicas dos Inquiridos • 75


Quadro 3.14.2 Consumo de álcool: Homens

Percentagem de homens de 15–49 anos que consumiram, pelo menos, uma bebida alcoólica no último mês; e, entre os homens que consumiram,
pelo menos, uma bebida alcoólica no último mês, a distribuição percentual por frequência de consumo (número de dias em que consumiu, pelo
menos, uma bebida alcoólica), segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Número de
Entre os homens que consumiram alguma bebida alcoólica no último homens que
Consumiu, mês, distribuição percentual por frequência de consumo: consumiram,
pelo menos, Todos os pelo menos,
uma bebida dias/quase uma bebida
Características alcoólica no Número de todos os alcoólica no
seleccionadas último mês homens 1–5 dias 6–10 dias 11–24 dias dias 1 Total último mês
Grupo de idade
15–19 10,9 1 386 76,9 18,6 3,2 1,3 100,0 152
20–24 27,5 976 67,0 18,7 9,2 5,2 100,0 269
25–29 34,9 781 62,7 24,6 6,7 5,9 100,0 272
30–34 39,2 635 60,3 22,4 7,8 9,5 100,0 249
35–39 44,6 500 54,9 25,6 8,6 10,9 100,0 223
40–44 42,9 446 50,4 31,4 5,7 12,5 100,0 192
45–49 45,7 390 67,4 14,3 3,7 14,7 100,0 178
Área de residência
Urbana 35,8 2 078 59,9 24,3 7,5 8,3 100,0 744
Rural 26,0 3 036 64,7 20,6 6,1 8,6 100,0 790
Província
Niassa 22,6 342 67,3 30,4 1,4 0,9 100,0 77
Cabo Delgado 20,2 275 73,8 16,3 4,0 6,0 100,0 56
Nampula 17,1 1 266 57,5 20,1 9,5 12,9 100,0 216
Zambézia 30,1 863 67,3 26,3 2,7 3,6 100,0 260
Tete 28,4 513 62,5 10,2 1,4 26,0 100,0 146
Manica 21,8 347 75,9 12,2 3,6 8,3 100,0 76
Sofala 30,5 356 60,4 22,9 10,6 6,1 100,0 109
Inhambane 41,1 165 53,1 37,4 5,1 4,4 100,0 68
Gaza 49,1 198 54,3 17,0 13,1 15,6 100,0 97
Maputo 55,9 515 62,7 24,8 8,7 3,7 100,0 288
Cidade de Maputo 51,8 274 56,8 26,0 10,9 6,2 100,0 142
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 26,0 543 55,2 28,5 2,9 13,4 100,0 141
Primário 26,9 2 385 62,7 20,2 7,6 9,5 100,0 640
Secundário 32,6 1 983 62,9 23,1 6,8 7,3 100,0 646
Superior 52,1 203 66,7 23,5 6,6 3,2 100,0 106
Quintil de riqueza
Mais baixo 27,5 833 66,0 16,8 4,3 12,9 100,0 229
Segundo 24,9 986 65,7 21,9 7,3 5,0 100,0 245
Médio 21,8 906 58,9 23,2 3,4 14,6 100,0 198
Quarto 27,8 991 56,1 27,2 8,9 7,8 100,0 276
Mais elevado 41,9 1 398 63,6 22,3 7,7 6,4 100,0 585
Total 15–49 30,0 5 114 62,3 22,4 6,8 8,5 100,0 1 533
50–54 36,5 266 61,1 18,9 6,1 13,9 100,0 97
Total 15–54 30,3 5 380 62,3 22,2 6,7 8,8 100,0 1 631

Nota: Uma bebida alcoólica corresponde a uma lata ou garrafa de cerveja, um copo de vinho, ou uma dose de bebidas espirituosas.
1 O inquirido declarou ter consumido bebidas alcoólicas todos os dias, quase todos os dias, ou ao longo de 25 dias ou mais no último mês

76 • Características Básicas dos Inquiridos


Quadro 3.15.1 Número habitual de bebidas alcoólicas ingeridas: Mulheres

Entre as mulheres de 15–49 anos que consumiram, pelo menos, uma bebida alcoólica no último mês; a distribuição percentual do número habitual
de bebidas consumidas nos dias em que consumiu álcool, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23

Número de
mulheres
que consu-
miram, pelo
menos,
uma bebida
Distribuição percentual do número habitual de bebidas alcoólica
Características consumidas nos dias em que se consumiu álcool no último
seleccionadas <1 1 2 3 4 5 6 ou mais Total mês
Grupo de idade
15–19 9,9 13,3 16,2 26,2 13,5 3,7 17,3 100,0 83
20–24 8,5 7,1 16,8 16,8 16,5 7,6 26,7 100,0 174
25–29 11,1 9,7 12,1 15,6 14,2 7,6 29,7 100,0 192
30–34 10,3 8,7 12,0 18,8 16,8 8,8 24,5 100,0 181
35–39 8,2 10,3 16,7 19,2 10,9 8,8 25,8 100,0 204
40–44 14,9 11,4 17,2 13,3 16,1 8,1 19,1 100,0 140
45–49 10,0 15,9 17,4 20,1 7,4 3,4 25,7 100,0 102
Frequência de consumo
de bebidas alcoólicas no
último mês
1–5 dias 9,0 11,3 16,1 19,2 15,5 7,4 21,5 100,0 807
6–10 dias 6,9 0,0 11,6 10,7 11,2 10,2 49,3 100,0 74
11–24 dias (1,6) (3,1) (9,8) (22,1) (13,1) (3,7) (46,6) 100,0 33
Todos os dias/quase
todos os dias1 19,9 11,8 13,6 14,0 7,5 6,9 26,3 100,0 161
Área de residência
Urbana 10,1 9,1 12,2 17,0 16,9 7,7 27,1 100,0 656
Rural 10,6 12,3 19,9 19,4 9,4 6,9 21,5 100,0 419
Província
Niassa (7,6) (4,3) (16,4) (26,5) (18,0) (3,1) (24,0) 100,0 25
Cabo Delgado 36,4 2,7 20,5 17,8 11,6 6,5 4,4 100,0 57
Nampula (19,8) (14,9) (7,6) (18,1) (12,1) (4,6) (22,9) 100,0 74
Zambézia 1,1 22,7 22,8 25,3 10,0 6,8 11,4 100,0 127
Tete 14,0 13,9 27,3 16,6 10,7 10,2 7,3 100,0 74
Manica 11,5 10,4 17,1 12,6 6,9 7,5 34,1 100,0 55
Sofala 8,7 17,7 16,5 9,6 16,2 7,1 24,2 100,0 95
Inhambane 0,0 8,7 19,9 29,4 10,8 8,9 22,3 100,0 82
Gaza 1,5 11,4 8,5 14,0 5,1 3,7 55,9 100,0 75
Maputo 17,8 3,8 9,2 14,7 19,8 7,5 27,2 100,0 256
Cidade de Maputo 0,0 6,5 13,9 19,4 17,3 10,1 32,9 100,0 154
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 9,5 15,6 20,0 19,8 11,2 3,5 20,4 100,0 171
Primário 13,3 11,0 17,1 15,9 12,8 9,7 20,2 100,0 322
Secundário 7,2 8,0 12,4 19,6 15,8 7,2 29,7 100,0 469
Superior 15,9 9,8 13,9 13,9 13,6 7,6 25,3 100,0 113
Quintil de riqueza
Mais baixo 13,6 20,6 25,0 21,8 6,6 1,2 11,2 100,0 101
Segundo 16,6 8,4 17,6 19,5 7,7 15,7 14,4 100,0 80
Médio 9,0 16,9 22,2 14,8 13,9 2,9 20,4 100,0 124
Quarto 7,5 9,5 13,9 18,5 15,2 8,0 27,3 100,0 207
Mais elevado 10,1 7,6 12,0 17,5 15,7 8,1 29,0 100,0 563
Total 10,3 10,3 15,2 17,9 13,9 7,4 24,9 100,0 1 075

Notas: Uma bebida alcoólica corresponde a uma lata ou garrafa de cerveja, um copo de vinho, uma dose de bebida espirituosa ou tradicional. As
inquiridas que declararam ter bebido alguns goles de uma bebida alcoólica foram registadas como tendo consumido menos do que uma bebida
padrão. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.
1 A inquirida declarou ter consumido álcool todos os dias, quase todos os dias, ou ao longo de 25 dias ou mais no último mês

Características Básicas dos Inquiridos • 77


Quadro 3.15.2 Número habitual de bebidas alcoólicas ingeridas: Homens

Entre os homens de 15–49 anos que consumiram pelo menos uma bebida alcoólica no último mês; a distribuição percentual do número habitual
de bebidas consumidas nos dias em que consumiu álcool, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Número de
homens que
consumiram,
pelo menos,
Distribuição percentual do número habitual de bebidas uma bebida
Características consumidas nos dias em que se consumiu álcool alcoólica no
seleccionadas 1 2 3 4 5 6 ou mais Total último mês
Grupo de idade
15–19 24,2 19,5 16,4 9,2 8,5 22,3 100,0 152
20–24 13,5 15,0 19,5 12,9 10,7 28,4 100,0 269
25–29 16,6 11,5 11,3 11,8 12,4 36,4 100,0 272
30–34 8,6 14,4 14,7 17,5 9,1 35,6 100,0 249
35–39 10,8 9,0 19,8 16,4 11,0 33,0 100,0 223
40–44 12,3 10,8 18,7 16,7 16,3 25,2 100,0 192
45–49 19,7 15,6 11,2 12,5 8,6 32,3 100,0 178
Frequência de consumo de
bebidas alcoólicas no
último mês
1–5 dias 18,1 15,3 16,4 14,0 9,4 26,8 100,0 956
6–10 dias 7,5 8,5 15,2 16,4 14,6 37,7 100,0 344
11–24 dias 3,0 6,3 18,1 13,7 11,6 47,3 100,0 104
Todos os dias/quase todos
os dias1 15,3 18,3 12,8 8,4 13,1 32,1 100,0 130
Área de residência
Urbana 10,1 9,9 18,7 14,9 10,9 35,4 100,0 744
Rural 18,6 16,8 13,4 13,2 11,1 27,0 100,0 790
Província
Niassa 23,2 17,1 15,8 19,5 12,4 12,1 100,0 77
Cabo Delgado 15,9 16,9 26,3 7,9 9,5 23,5 100,0 56
Nampula 24,1 25,8 23,4 12,0 8,3 6,4 100,0 216
Zambézia 5,8 4,2 6,4 12,1 13,8 57,8 100,0 260
Tete 35,6 23,1 16,5 9,7 4,1 11,1 100,0 146
Manica 17,0 15,6 24,6 22,9 9,8 10,1 100,0 76
Sofala 23,0 10,6 10,6 12,6 12,2 30,9 100,0 109
Inhambane 11,4 21,7 22,3 15,9 18,6 10,1 100,0 68
Gaza 17,1 14,8 17,1 11,9 8,1 31,0 100,0 97
Maputo 3,5 7,7 16,7 16,8 13,0 42,3 100,0 288
Cidade de Maputo 2,9 6,0 11,5 16,0 11,1 52,5 100,0 142
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 12,1 21,3 9,5 14,8 11,8 30,5 100,0 141
Primário 15,4 14,7 17,1 14,5 11,7 26,6 100,0 640
Secundário 14,4 12,3 16,8 13,2 10,9 32,4 100,0 646
Superior 12,6 2,2 11,9 15,0 6,8 51,5 100,0 106
Quintil de riqueza
Mais baixo 18,7 21,5 10,3 15,1 12,9 21,6 100,0 229
Segundo 16,1 13,9 17,7 10,7 12,3 29,4 100,0 245
Médio 24,4 18,5 12,3 11,5 7,9 25,4 100,0 198
Quarto 12,3 13,4 20,6 15,9 11,2 26,5 100,0 276
Mais elevado 9,8 8,4 16,4 15,0 10,7 39,7 100,0 585
Total 15–49 14,5 13,4 15,9 14,0 11,0 31,1 100,0 1 533
50–54 12,5 15,1 16,9 16,7 19,4 19,3 100,0 97
Total 15–54 14,4 13,5 16,0 14,2 11,5 30,4 100,0 1 631

Nota: Uma bebida alcoólica corresponde a uma lata ou garrafa de cerveja, um copo de vinho, uma dose de bebida espirituosa ou tradicional.
1 O inquirido declarou ter consumido bebidas alcoólicas todos os dias, quase todos os dias, ou ao longo de 25 dias ou mais no último mês

78 • Características Básicas dos Inquiridos


Quadro 3.16.1 Local de nascimento e migração recente: Mulheres

Distribuição percentual de mulheres de 15–49 anos que nasceram no seu actual local de residência, que nasceram em Moçambique mas fora do
actual local de residência, e que nasceram noutro país; e entre as mulheres que nasceram fora do actual local de residência, a percentagem das
que se mudaram para o actual local de residência nos últimos 5 anos, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Entre as mulheres que
nasceram fora do actual local
Distribuição percentual por residência e local de nascimento de residência
Percentagem
Nasceu em que se mudou
Moçambique, para o actual
Sempre viveu mas fora do Nasceu fora local de
Características no actual local actual local de de Número de residência nos Número de
seleccionadas de residência1 residência Moçambique Total mulheres últimos 5 anos mulheres2
Grupo de idade
15–19 85,8 13,2 1,0 100,0 3 028 50,3 431
20–24 83,4 15,3 1,3 100,0 2 676 45,4 444
25–29 80,5 17,9 1,6 100,0 2 188 33,6 426
30–34 77,5 20,7 1,8 100,0 1 577 26,5 354
35–39 79,4 18,9 1,7 100,0 1 483 14,5 305
40–44 81,5 17,4 1,1 100,0 1 170 7,7 216
45–49 79,7 19,2 1,0 100,0 1 009 12,8 205
Área de residência
Urbana 73,7 25,4 1,0 100,0 5 082 30,2 1 339
Rural 87,0 11,3 1,6 100,0 8 048 32,4 1 043
Província
Niassa 92,1 2,7 5,1 100,0 859 19,3 68
Cabo Delgado 89,3 10,4 0,3 100,0 705 10,3 75
Nampula 77,3 22,6 0,1 100,0 3 051 39,1 694
Zambézia 97,1 2,1 0,8 100,0 2 183 (33,1) 63
Tete 93,7 4,1 2,1 100,0 1 312 22,3 82
Manica 85,1 11,8 3,2 100,0 904 22,0 135
Sofala 77,4 21,6 1,0 100,0 907 30,4 205
Inhambane 81,5 17,9 0,6 100,0 550 34,2 102
Gaza 82,3 16,4 1,3 100,0 664 29,7 117
Maputo 55,4 43,1 1,5 100,0 1 342 28,9 598
Cidade de Maputo 63,0 34,9 2,1 100,0 654 31,9 242
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 90,0 8,6 1,4 100,0 3 519 26,0 351
Primário 82,0 16,8 1,3 100,0 5 585 29,1 1 008
Secundário 75,4 23,2 1,5 100,0 3 679 36,1 907
Superior 66,7 31,8 1,5 100,0 348 26,8 116
Quintil de riqueza
Mais baixo 91,0 7,7 1,3 100,0 2 418 32,8 217
Segundo 89,5 9,1 1,3 100,0 2 361 34,2 247
Médio 87,5 11,0 1,6 100,0 2 363 34,2 296
Quarto 78,3 20,3 1,4 100,0 2 788 32,6 605
Mais elevado 68,2 30,5 1,3 100,0 3 201 28,4 1 016
Total 81,9 16,8 1,4 100,0 13 131 31,2 2 381

Notas: As inquiridas que são hóspedes do agregado familiar estão excluídas deste quadro. As percentagens entre parênteses baseiam-se em
25–49 casos não ponderados.
1 Pode incluir inquiridas que nasceram noutro local em Moçambique, mas que se mudaram para o seu local de residência actual quando eram

muito jovens.
2 Inclui inquiridas que declararam terem nascido fora de Moçambique e que sempre viveram no seu local de residência actual. Assume-se que

estas inquiridas não mudaram de local de residência nos últimos 5 anos.

Características Básicas dos Inquiridos • 79


Quadro 3.16.2 Local de nascimento e migração recente: Homens

Distribuição percentual de homens de 15–49 anos que nasceram no seu actual local de residência, que nasceram em Moçambique mas
fora do actual local de residência, e que nasceram noutro país; e entre os homens que nasceram fora do actual local de residê ncia, a
percentagem dos que se mudaram para o actual local de residência nos últimos 5 anos, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Entre os homens que
nasceram fora do actual local
Distribuição percentual por residência e local de nascimento de residência
Percentagem
Nasceu em que se mudou
Moçambique, para o actual
Sempre viveu mas fora do Nasceu fora local de
Características no actual local actual local de de Número de residência nos Número de
seleccionadas de residência1 residência Moçambique Total homens últimos 5 anos homens2
Grupo de idade
15–19 79,7 19,2 1,2 100,0 1 381 44,0 281
20–24 74,8 24,5 0,7 100,0 969 45,9 244
25–29 73,3 24,3 2,4 100,0 778 32,1 207
30–34 65,2 32,2 2,6 100,0 634 23,7 220
35–39 69,3 29,3 1,4 100,0 499 26,8 153
40–44 61,5 36,1 2,4 100,0 446 9,2 172
45–49 72,8 25,1 2,1 100,0 387 14,5 105
Área de residência
Urbana 61,1 38,1 0,8 100,0 2 074 30,2 807
Rural 80,9 16,8 2,2 100,0 3 020 31,8 577
Província
Niassa 59,2 35,8 5,0 100,0 339 39,0 138
Cabo Delgado 68,4 31,3 0,3 100,0 275 28,4 87
Nampula 78,3 21,6 0,2 100,0 1 261 33,6 274
Zambézia 94,1 4,4 1,5 100,0 863 * 51
Tete 74,1 20,3 5,6 100,0 513 21,6 133
Manica 74,1 23,7 2,1 100,0 343 39,0 89
Sofala 65,0 34,8 0,2 100,0 355 26,0 124
Inhambane 90,3 9,7 0,0 100,0 163 (46,4) 16
Gaza 70,6 27,7 1,7 100,0 195 33,0 57
Maputo 37,1 61,8 1,0 100,0 513 30,9 323
Cidade de Maputo 66,4 31,6 2,0 100,0 273 26,0 92
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 81,5 14,7 3,8 100,0 539 25,4 100
Primário 78,8 19,3 1,9 100,0 2 382 33,3 506
Secundário 66,4 32,7 0,9 100,0 1 971 30,0 662
Superior 42,8 57,0 0,2 100,0 203 29,7 116
Quintil de riqueza
Mais baixo 83,8 14,8 1,4 100,0 830 38,1 134
Segundo 87,7 9,5 2,8 100,0 981 28,6 120
Médio 80,0 17,2 2,9 100,0 903 26,2 181
Quarto 70,5 28,9 0,6 100,0 988 35,4 291
Mais elevado 52,9 46,2 0,9 100,0 1 393 29,1 657
Total 15–49 72,8 25,5 1,6 100,0 5 094 30,8 1 384
50–54 63,8 33,3 2,9 100,0 266 7,0 96
Total 15–54 72,4 25,9 1,7 100,0 5 360 29,3 1 480

Notas: Os inquiridos que são hóspedes do agregado familiar estão excluídos deste quadro. As percentagens entre parênteses baseiam-
se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
1 Pode incluir inquiridos que nasceram noutro local em Moçambique, mas que se mudaram para o seu local de residência actual quando

eram muito jovens.


2 Inclui inquiridos que declararam terem nascido fora de Moçambique e que sempre viveram no seu local de residência actual. Assume-se

que estes inquiridos não mudaram de local de residência nos últimos 5 anos.

80 • Características Básicas dos Inquiridos


Quadro 3.17 Tipo de migração

Distribuição percentual de mulheres e homens de 15–49 anos que se mudaram para o actual local de residência nos últimos 5
anos, por tipo de migração, segundo a idade, Moçambique IDS 2022–23
Tipo de migração
Urbana para Urbana para Rural para Rural para Número de
Grupo de idade urbana rural urbana rural Total inquiridos
MULHERES 15–49
15–19 40,2 25,4 22,0 12,4 100,0 217
20–24 30,4 32,4 18,9 18,4 100,0 201
25–29 40,6 29,8 10,3 19,2 100,0 143
30–34 35,9 27,7 15,6 20,8 100,0 94
35–39 (34,4) (34,7) (17,6) (13,3) 100,0 44
40–44 * * * * 100,0 17
45–49 * * * * 100,0 26
Total 15–49 36,6 28,5 17,8 17,1 100,0 743
HOMENS 15–49
15–19 43,5 11,2 20,5 24,8 100,0 124
20–24 42,8 21,7 18,1 17,4 100,0 112
25–29 36,7 23,2 11,0 29,1 100,0 67
30–34 45,3 16,8 16,2 21,6 100,0 52
35–39 (31,9) (24,3) (14,7) (29,1) 100,0 41
40–44 * * * * 100,0 16
45–49 * * * * 100,0 15
Total 15–49 40,6 19,3 16,5 23,6 100,0 427
50–54 * * * * 100,0 7
Total 15–54 40,2 19,5 16,7 23,6 100,0 434

Notas: O tipo de migração baseia-se na categorização do local de residência anterior e do local de residência actual como urbano
ou rural. O lugar de residência anterior é o local de onde a pessoa residia antes de se mudar para o actual local de residência.
As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25
casos não ponderados não são apresentadas (*).

Características Básicas dos Inquiridos • 81


Quadro 3.18.1 Motivo para a migração: Mulheres

Distribuição percentual de mulheres de 15–49 que se mudaram para o actual local de residência por motivo de migração, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Reunião de
Constituição família/outros Desloca-
Características Educação/ de motivos mento Número de
seleccionadas Emprego formação casamento familiares forçado Outro Total mulheres
Grupo de idade
15–19 6,4 9,8 19,4 57,0 5,4 2,0 100,0 423
20–24 5,9 6,8 40,4 42,6 3,2 1,2 100,0 437
25–29 8,7 2,7 44,2 39,6 4,0 0,8 100,0 417
30–34 8,9 2,8 51,9 30,5 5,2 0,8 100,0 349
35–39 8,1 2,8 42,0 41,6 5,4 0,2 100,0 296
40–44 10,7 2,6 35,6 43,3 5,3 2,5 100,0 214
45–49 9,1 2,8 40,1 41,2 6,1 0,6 100,0 203
Momento da mudança
para o actual local de
residência
0–4 anos 12,0 5,5 43,6 31,0 6,4 1,7 100,0 743
5–9 anos 8,5 7,0 43,9 36,9 2,5 1,2 100,0 471
10 anos ou mais 5,0 3,4 33,4 52,8 4,6 0,8 100,0 1 127
Tipo de migração1
Urbana para urbana 14,0 8,8 36,5 32,7 6,6 1,4 100,0 272
Urbana para rural 9,9 1,4 61,0 25,4 1,2 1,0 100,0 212
Rural para urbana 16,5 9,2 25,1 27,6 17,9 3,6 100,0 132
Rural para rural 6,1 1,1 48,8 40,1 2,5 1,4 100,0 127
Área de residência
Urbana 10,2 7,2 31,2 43,8 6,3 1,3 100,0 1 329
Rural 4,9 1,6 48,6 41,2 2,7 1,0 100,0 1 011
Província
Niassa 17,4 6,6 36,0 37,2 0,0 2,8 100,0 59
Cabo Delgado 1,0 3,2 19,8 66,4 8,8 0,8 100,0 74
Nampula 3,3 3,0 50,1 35,0 6,9 1,6 100,0 692
Zambézia * * * * * * 100,0 51
Tete 10,8 5,1 53,3 26,9 2,4 1,5 100,0 75
Manica 4,7 8,2 32,7 48,0 6,4 0,0 100,0 130
Sofala 6,7 7,0 40,0 41,8 4,5 0,0 100,0 204
Inhambane 4,6 0,5 29,1 64,0 0,3 1,6 100,0 101
Gaza 3,8 4,2 55,9 33,9 2,2 0,0 100,0 117
Maputo 12,6 4,7 29,5 48,9 3,7 0,5 100,0 596
Cidade de Maputo 16,5 7,9 25,2 45,2 3,7 1,5 100,0 241
Quintil de riqueza
Mais baixo 1,6 0,7 50,4 41,4 5,6 0,3 100,0 211
Segundo 1,7 0,8 53,8 40,1 3,6 0,0 100,0 236
Médio 2,9 1,1 52,0 38,7 3,7 1,6 100,0 285
Quarto 6,4 3,0 38,0 42,9 8,0 1,8 100,0 602
Mais elevado 13,1 8,6 29,5 44,5 3,2 1,1 100,0 1 007
Total 7,9 4,8 38,7 42,7 4,7 1,1 100,0 2 340

Notas: As inquiridas que são hóspedes do agregado familiar estão excluídas deste quadro. As inquiridas que declararam ter nascido fora de
Moçambique e que sempre viveram no seu local de residência actual não foram questionados sobre o motivo da migração e estão excluídas
deste quadro. As percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
1 Restringido às inquiridas que migraram nos últimos 5 anos

82 • Características Básicas dos Inquiridos


Quadro 3.18.2 Motivo para a migração: Homens

Distribuição percentual de homens de 15–49 que se mudaram para o actual local de residência por motivo de migração, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Reunião de
Constituição família/outros Desloca-
Características Educação/ de motivos mento Número de
seleccionadas Emprego formação casamento familiares forçado Outro Total homens
Grupo de idade
15–19 9,4 16,6 0,5 65,7 7,6 0,2 100,0 279
20–24 24,9 11,0 6,8 54,9 2,1 0,3 100,0 240
25–29 15,6 6,3 18,1 49,1 7,9 3,0 100,0 207
30–34 39,1 5,4 16,0 31,4 3,8 4,2 100,0 217
35–39 30,3 1,8 30,1 26,9 8,2 2,7 100,0 153
40–44 36,8 1,5 21,7 29,1 9,1 1,9 100,0 171
45–49 28,4 2,5 16,9 41,4 8,5 2,2 100,0 105
Momento da mudança
para o actual local de
residência
0–4 anos 27,3 10,8 18,2 33,8 7,8 2,0 100,0 427
5–9 anos 22,8 6,8 18,9 43,2 5,8 2,5 100,0 306
10 anos ou mais 24,4 6,0 8,7 53,6 5,8 1,6 100,0 639
Tipo de migração1
Urbana para urbana 22,6 17,9 13,0 34,4 9,8 2,3 100,0 173
Urbana para rural 33,6 4,1 24,2 31,1 6,1 0,9 100,0 82
Rural para urbana 38,2 15,8 3,8 27,1 11,0 4,2 100,0 70
Rural para rural 22,8 0,6 32,3 39,4 3,7 1,0 100,0 101
Área de residência
Urbana 29,0 11,1 9,2 42,6 5,8 2,2 100,0 806
Rural 19,1 2,8 20,6 48,7 7,3 1,4 100,0 566
Província
Niassa 18,8 5,2 17,8 55,2 0,5 2,5 100,0 138
Cabo Delgado 14,7 5,4 26,1 39,4 11,4 3,1 100,0 87
Nampula 18,1 5,5 14,5 49,3 8,7 4,0 100,0 274
Zambézia * * * * * * 100,0 47
Tete 34,3 11,7 9,0 40,4 4,6 0,0 100,0 133
Manica 33,3 6,1 0,8 51,1 2,3 6,4 100,0 83
Sofala 24,9 13,4 0,6 45,3 13,9 1,8 100,0 124
Inhambane (30,2) (8,0) (2,9) (59,0) (0,0) (0,0) 100,0 16
Gaza 22,7 6,6 3,8 56,5 10,4 0,0 100,0 57
Maputo 19,4 1,9 27,4 47,2 3,7 0,5 100,0 323
Cidade de Maputo 57,9 18,1 0,0 22,1 1,9 0,0 100,0 91
Quintil de riqueza
Mais baixo 5,8 0,0 36,2 50,9 4,0 3,0 100,0 134
Segundo 19,6 3,7 20,0 44,2 11,5 0,9 100,0 120
Médio 18,9 2,0 9,7 55,2 11,0 3,2 100,0 172
Quarto 35,2 7,4 6,9 41,5 6,8 2,2 100,0 290
Mais elevado 26,9 11,6 12,5 43,1 4,6 1,4 100,0 656
Total 15–49 24,9 7,7 13,9 45,1 6,4 1,9 100,0 1 373
50–54 30,6 3,6 15,5 33,2 13,2 4,0 100,0 93
Total 15–54 25,3 7,4 14,0 44,4 6,8 2,0 100,0 1 465

Notas: Os inquiridos que são hóspedes do agregado familiar estão excluídos deste quadro. Os inquiridos que declararam ter nascido fora de
Moçambique e que sempre viveram no seu local de residência actual não foram questionados sobre o motivo da migração e estão excluídos
deste quadro. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25
casos não ponderados não são apresentadas (*).
1 Restringido aos inquiridos que migraram nos últimos 5 anos

Características Básicas dos Inquiridos • 83


Quadro 3.19.1 Conhecimento sobre drogas: Mulheres

Percentagem de mulheres de 15–49 anos que já ouviram falar de drogas e os tipos de drogas de que ouviram falar, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percen-
tagem de Entre as mulheres que afirmaram ter ouvido falar de drogas,
mulheres os tipos de drogas de que ouviram falar
que Sedativos
afirmaram ou
ter ouvido Número hipnóticos/
Características falar de de Canábis/ compri-
seleccionadas drogas mulheres suruma Cocaína Haxixe Heroína Crack midos Outros Total
Grupo de idade
15–19 58,8 3 050 85,6 40,3 14,3 16,8 9,4 9,3 4,6 1 794
20–24 60,5 2 693 90,6 41,1 16,5 16,5 9,7 8,8 3,5 1 631
25–29 60,2 2 195 90,7 38,8 16,4 15,9 8,9 7,8 2,6 1 322
30–34 65,2 1 577 87,5 39,9 16,4 15,5 8,8 6,9 3,8 1 029
35–39 64,9 1 486 89,1 38,4 17,7 16,5 9,8 8,4 4,0 964
40–44 61,7 1 171 86,5 33,4 15,2 11,5 5,9 7,3 5,9 723
45–49 58,4 1 011 86,8 29,5 12,7 10,4 4,7 5,0 2,7 591
Área de residência
Urbana 77,2 5 120 88,3 53,1 21,5 22,9 13,8 12,4 2,8 3 952
Rural 50,9 8 063 88,2 24,5 10,2 8,2 3,8 3,8 4,9 4 101
Província
Niassa 25,7 861 81,8 26,9 3,3 5,5 1,7 1,9 8,0 221
Cabo Delgado 72,7 705 95,3 28,4 18,4 11,2 6,4 1,1 0,0 512
Nampula 32,9 3 064 95,3 29,6 17,5 10,5 6,8 1,8 0,8 1 007
Zambézia 55,9 2 193 86,3 39,2 14,5 13,4 7,2 3,7 7,0 1 227
Tete 66,0 1 314 98,8 36,5 7,0 9,8 7,1 5,7 1,3 868
Manica 65,6 909 96,6 37,5 15,5 19,4 9,7 13,1 1,2 596
Sofala 76,5 909 95,7 47,1 16,9 22,1 13,2 19,8 3,7 696
Inhambane 83,5 555 72,9 17,7 9,5 7,6 3,4 4,1 26,6 464
Gaza 75,4 670 64,8 23,5 13,2 13,3 6,6 6,1 3,8 505
Maputo 98,0 1 347 82,9 51,5 24,3 24,6 16,7 14,7 0,1 1 320
Cidade de Maputo 97,3 655 88,0 57,9 17,2 19,2 4,4 9,8 1,8 637
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 43,0 3 522 90,5 19,2 8,8 5,0 2,0 1,9 4,1 1 514
Primário 54,8 5 601 87,5 25,3 8,9 6,9 3,8 3,1 4,1 3 067
Secundário 84,4 3 709 87,4 56,4 23,2 25,8 14,8 13,6 3,7 3 131
Superior 97,0 352 93,2 78,8 39,8 43,1 26,5 28,0 2,2 341
Quintil de riqueza
Mais baixo 39,0 2 420 91,3 20,2 6,2 4,2 0,6 0,3 5,2 944
Segundo 45,9 2 363 94,2 20,3 6,2 4,7 1,5 2,0 3,2 1 085
Médio 49,9 2 372 86,3 20,7 9,3 6,1 3,5 2,4 5,7 1 184
Quarto 68,4 2 810 84,2 34,9 16,3 14,3 8,0 5,3 4,7 1 922
Mais elevado 90,7 3 218 88,5 60,8 24,6 27,6 16,5 16,8 2,4 2 919
Total 61,1 13 183 88,3 38,5 15,7 15,4 8,7 8,0 3,9 8 053

84 • Características Básicas dos Inquiridos


Quadro 3.19.2 Conhecimento sobre drogas: Homens

Percentagem de homens de 15–49 anos que já ouviram falar de drogas e os tipos de drogas de que ouviram falar, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percen-
tagem de Entre os homens que afirmaram ter ouvido falar de drogas,
homens os tipos de drogas de que ouviram falar
que Sedativos
afirmaram ou
ter ouvido Número hipnóticos/
Características falar de de Canábis/ compri-
seleccionadas drogas homens suruma Cocaína Haxixe Heroína Crack midos Outros Total
Grupo de idade
15–19 83,6 1 386 89,5 32,6 8,9 9,6 3,4 7,3 6,5 1 159
20–24 89,0 976 93,6 42,6 16,2 17,2 7,7 13,2 8,4 869
25–29 89,7 781 96,8 37,7 18,6 15,4 6,0 13,4 4,0 700
30–34 89,5 635 96,5 45,6 22,7 17,2 7,3 15,7 5,9 568
35–39 89,3 500 93,6 43,6 21,4 18,6 8,9 17,5 5,5 446
40–44 91,0 446 96,3 40,8 20,3 17,5 7,9 16,2 3,3 406
45–49 92,7 390 97,2 34,4 16,2 15,4 4,8 13,2 2,0 361
Área de residência
Urbana 93,3 2 078 92,5 62,3 27,5 27,9 10,9 16,6 7,0 1 938
Rural 84,7 3 036 95,0 21,4 8,1 5,2 2,7 9,8 4,7 2 572
Província
Niassa 94,4 342 97,7 31,4 16,3 14,6 2,7 25,7 2,3 323
Cabo Delgado 61,2 275 83,4 41,6 29,8 14,7 3,3 6,9 20,2 168
Nampula 72,8 1 266 95,8 23,3 8,7 4,5 0,2 4,1 9,0 921
Zambézia 95,2 863 98,6 14,6 4,1 5,3 2,4 1,2 0,3 821
Tete 92,5 513 97,7 32,5 16,6 15,7 4,6 5,5 16,6 475
Manica 95,7 347 85,2 49,3 7,6 14,3 5,6 33,0 1,8 332
Sofala 95,8 356 94,5 65,5 38,4 25,2 11,1 18,3 0,2 341
Inhambane 97,7 165 90,3 46,6 10,0 7,0 7,3 2,8 1,0 161
Gaza 96,9 198 98,4 47,5 7,2 8,6 5,1 17,7 4,5 192
Maputo 97,8 515 83,1 59,4 28,0 31,1 17,3 26,1 0,5 503
Cidade de Maputo 99,6 274 98,2 89,4 43,2 46,3 21,1 23,2 11,5 273
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 81,5 543 98,2 7,0 3,1 0,8 0,4 6,3 3,3 442
Primário 83,0 2 385 95,5 21,0 8,8 4,6 2,5 8,2 4,9 1 980
Secundário 95,2 1 983 91,1 59,8 23,6 25,1 9,2 16,6 6,8 1 887
Superior 98,9 203 95,9 89,8 53,2 53,5 27,3 35,6 7,6 201
Quintil de riqueza
Mais baixo 78,1 833 98,3 11,4 5,0 1,9 0,3 7,6 4,6 651
Segundo 82,6 986 97,4 10,3 5,2 1,7 0,8 4,7 5,5 814
Médio 86,2 906 95,7 25,0 8,5 4,5 1,3 10,3 4,1 781
Quarto 91,3 991 91,0 43,2 16,1 12,8 5,4 14,0 6,4 904
Mais elevado 97,3 1 398 90,7 74,4 33,3 36,6 15,6 20,6 6,7 1 360
Total 15–49 88,2 5 114 93,9 38,9 16,4 15,0 6,2 12,7 5,7 4 510
50–54 92,7 266 96,4 29,0 13,0 9,8 2,9 12,2 5,0 246
Total 15–54 88,4 5 380 94,1 38,4 16,2 14,7 6,0 12,7 5,6 4 757

Características Básicas dos Inquiridos • 85


SITUAÇÃO MATRIMONIAL E ACTIVIDADE SEXUAL 4
Principais Conclusões
▪ Estado civil actual: 64% das mulheres e 56% dos
homens de 15–49 anos estão actualmente casada(o) ou
em união marital.
▪ Registo de casamento: 12% das mulheres actualmente
casadas têm o seu casamento actual registado junto das
autoridades civis.
▪ Poligamia: 14% das mulheres actualmente casadas ou
em união marital têm uma ou mais co-esposas.
▪ Idade à primeira união: A idade mediana no primeiro
casamento entre as mulheres de 25–49 anos é de 18,5
anos, enquanto a dos homens do mesmo grupo etário é
de 22,2 anos.
▪ Idade à primeira relação sexual: A idade mediana na
primeira relação sexual entre as mulheres de 25–49 anos
é de 15,9 anos, enquanto a dos homens do mesmo
grupo etário é de 17,5 anos.
▪ Actividade sexual recente: 57% das mulheres de 15–
49 anos tiveram relações sexuais nas últimas quatro
semanas antes da entrevista, contra 66% dos homens do
mesmo grupo etário.

O
casamento e a actividade sexual ajudam a determinar até que ponto as mulheres estão expostas ao
risco de gravidez. Constituem, por isso, determinantes importantes de níveis de fecundidade
(Shallo 2020; Ayele e Malesse 2017). No entanto, o momento e as circunstâncias do casamento e
da actividade sexual têm igualmente consequências profundas nas vidas das mulheres e dos homens.

4.1 ESTADO CIVIL

Actualmente em união marital


Mulheres e homens que se declaram como estando casadas(os) ou a viver
com um/a parceiro(a) como casados na altura da entrevista. No presente
relatório, os termos “actualmente em união marital” e “actualmente casado(a)”
são utilizados indistintamente, salvo indicação em contrário.
Amostra: Mulheres e homens de 15–49 anos

Sessenta e quatro por cento das mulheres e 56% dos homens estão actualmente em união marital. No grupo
etário de 15–49 anos, 22% de mulheres e 39% de homens nunca casaram.

Situação Matrimonial e Actividade Sexual • 87


A percentagem de mulheres divorciadas é três vezes maior à dos homens (3% e 1%, respectivamente). A
percentagem de mulheres viúvas (3%) é também superior à dos homens viúvos (menos de 1%) (Quadro 4.1
e Gráfico 4.1).

Gráfico 4.1 Estado civil


Distribuição percentual de mulheres e homens de 15–49 anos
Mulheres Homens

Casado ou Divorciado/
Divorciada/
em união separado
Casada ou separada
marital 5%
em união 11%
56%
marital Viúvo
64% Viúva <1%
Nunca 3% Nunca
casou casou
22% 39%

4.2 CERTIDÃO DE CASAMENTO

Casamento registado
Uma mulher cujo casamento foi registado junto das autoridades civis, quer
tenha ou não uma certidão de casamento.
Amostra: Mulheres casadas de 15–49 anos e não inclui mulheres que não se
declararam casadas, mas que vivem em união marital com homens como se
fossem casadas

Doze por cento das mulheres actualmente casadas estão em uniões registadas junto de uma autoridade
civil. Destas mulheres, 11% têm uma certidão de casamento do casamento actual. A percentagem de
mulheres casadas e que possuem uma certidão de casamento é três vezes maior na área urbana (21%) do
que na área rural (7%) (Quadro 4.2).

4.3 POLIGINIA

Poliginia
As mulheres que declararam que o marido ou parceiro tem outras mulheres
são consideradas como estando num casamento poligínico.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos actualmente casadas

Em Moçambique, a poliginia é comummente praticada em algumas partes do país. A poliginia tem


implicações na frequência da actividade sexual e na taxa de fecundidade. Catorze por cento das mulheres
actualmente casadas declararam ter uma ou mais co-esposas e 9% dos homens actualmente casados
afirmaram ter duas ou mais esposas (Quadro 4.3.1 e Quadro 4.3.2).

Tendências: A percentagem de mulheres de 15–49 anos actualmente casadas, com uma ou mais co-
esposas, diminuiu gradualmente de 27% em 1997 para 14% em 2022–23.

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem de mulheres com uma ou mais co-esposas nas áreas rurais é mais do que o dobro
(18%) das áreas urbanas (8%) (Quadro 4.3.1 e Quadro 4.3.2).

88 • Situação Matrimonial e Actividade Sexual


▪ As províncias com a maior percentagem de mulheres com uma ou mais co-esposas são Sofala e
Manica (ambas com 32%) e as com menor percentagem são Cidade de Maputo (3%) e Província de
Maputo (6%) (Mapa 4.1).

Mapa 4.1 Poliginia por província


Percentagem de mulheres de 15–49 anos actualmente casadas e
com uma ou mais co-esposas

4.4 IDADE À PRIMEIRA UNIÃO

Idade mediana à primeira união


Idade com a qual metade dos inquiridos se casou.
Amostra: Mulheres de 20–49 anos e de 25–49 anos e homens de 25–49 e
25–54 anos

Situação Matrimonial e Actividade Sexual • 89


O casamento é principal indicador da exposição Gráfico 4.2 Idade mediana à primeira
regular das mulheres ao risco de gravidez, por relação sexual e à primeira união
conseguinte, é importante para a compreensão da Idade mediana em anos
fecundidade. As populações em que a idade do Mulheres de 25–49 anos Homens de 25–49 anos
primeiro casamento é baixa tendem a ter uma
maternidade precoce e uma fecundidade elevada. Em 22,2
Moçambique, as mulheres tendem a casar-se 17,5 18,5
15,9
consideravelmente mais cedo do que os homens. A
idade mediana no primeiro casamento é de 18,5 anos
entre as mulheres de 25–49 anos e 22,2 entre os
homens do mesmo grupo etário (Gráfico 4.2).

A percentagem de inquiridos que se casaram pela Idade mediana à Idade mediana à


primeira relação sexual primeira união
primeira vez por idade exacta de 18 anos é maior nas
mulheres do que nos homens: 46% das mulheres de 25–49 anos casaram-se com 18 anos ou mais cedo,
contra 12% dos homens do mesmo grupo etário (Quadro 4.4). A idade mediana à primeira união entre
mulheres de 20–49 anos é mais elevada nas áreas urbanas do que nas áreas rurais (Quadro 4.5).

Tendências: A percentagem de mulheres de 25–49 anos que se casaram, pela primeira vez, aos 18 anos
baixou de 59% em 1997 para 46% em 2022–23. Entre os homens de 25–49 anos, a percentagem dos que se
casaram aos 18 anos diminuiu de 15% em 1997 para 12% em 2022–23.

4.5 IDADE À PRIMEIRA RELAÇÃO SEXUAL

Mediana de idade à primeira relação sexual


Idade com a qual metade dos inquiridos teve a primeira relação sexual.
Amostra: Mulheres de 20–49 anos e de 25–49 anos e homens de 20–49, 25–
49, 20–54 e 25–54 anos

A idade na qual a mulher tem sua primeira relação sexual exerce um efeito importante sobre a sequência e
o tempo dos subsequentes eventos no processo reprodutivo da mulher. A partir do momento em que a
mulher inicia sua vida sexual, ela passa efectivamente a estar exposta ao risco de engravidar.

A percentagem de mulheres de 20–49 anos que Gráfico 4.3 Tendências nas relações
tiveram a primeira relação sexual antes dos 15 anos é sexuais precoces
duas vezes maior (31%) do que a dos homens do Percentagem de pessoas que tiveram a
mesmo grupo etário (15%). primeira relação sexual antes dos 18 anos

A idade mediana na primeira relação sexual é de 15,9 Mulheres


77 81
75 73
anos entre as mulheres de 25–49 anos e 17,5 anos
entre os homens do mesmo grupo etário (Quadro
4.6). 63
55 Homens 58
48
Tendências: A percentagem de mulheres e homens
de 25-49 anos que tiveram a sua primeira relação
sexual antes dos 18 anos tem vindo a aumentar
desde 1997: de 75% das mulheres e 48% dos homens IDS IDS IDS IDS
para 81% das mulheres e 58% dos homens em 2022– 1997 2003 2011 2022–23
23 (Gráfico 4.3).

90 • Situação Matrimonial e Actividade Sexual


Padrões segundo características seleccionadas

▪ O início da primeira relação sexual nas mulheres de 20–49 anos de idade ocorre na idade mediana
mais jovem nas províncias de Cabo Delgado (14,5 anos) e Niassa (14,7 anos) e na idade mediana mais
avançada na Cidade de Maputo (17,3 anos) e Província de Maputo (16,9 anos).

▪ O início da primeira relação sexual nos homens de 20–49 anos de idade ocorre na idade mediana mais
jovem na província de Niassa (14,9 anos) e na idade mediana mais avançada em Manica (18,9 anos)
(Quadro 4.7).

4.6 ACTIVIDADE SEXUAL RECENTE


A actividade sexual recente é relevante não só por causa das infecções sexualmente transmissíveis,
incluindo o HIV, como também pela exposição à gravidez e a fecundidade. Os Quadro 4.8.1 e Quadro
4.8.2 apresentam dados sobre o momento da última relação sexual das mulheres e dos homens, por
características sociodemográficas seleccionadas. Geralmente, consideram-se sexualmente activas todas as
pessoas que tiveram relações sexuais, pelo menos, uma vez nas quatro semanas anteriores ao inquérito.
Mais de metade das mulheres (57%) e dos homens (67%) de 15–49 anos declararam ter tido relações
sexuais nas quatro semanas anteriores ao inquérito.

Quase três em cada dez mulheres solteiras (28%) e mulheres separadas, divorciadas ou viúvas (29%),
afirmam terem tido relações sexuais nas quatro semanas anteriores ao inquérito (Quadro 4.8.1).

Mais de seis em cada dez (63%) homens divorciados, separados ou viúvos tiveram relações sexuais nas
quatro semanas anteriores ao inquérito. No caso dos homens solteiros, mais de um terço (37%) teve
relações sexuais nas quatro semanas anteriores ao inquérito (Quadro 4.8.2).

LISTA DE QUADROS
Para obter dados sobre a situação matrimonial e actividade sexual, consulte os quadros seguintes:

▪ Quadro 4.1 Estado civil actual


▪ Quadro 4.2 Certidão de casamento
▪ Quadro 4.3.1 Número de co-esposas: Mulheres
▪ Quadro 4.3.2 Número de esposas: Homens
▪ Quadro 4.4 Idade à primeira união
▪ Quadro 4.5 Idade mediana à primeira união segundo características seleccionadas
▪ Quadro 4.6 Idade à primeira relação sexual
▪ Quadro 4.7 Idade mediana à primeira relação sexual segundo características seleccionadas
▪ Quadro 4.8.1 Actividade sexual recente: Mulheres
▪ Quadro 4.8.2 Actividade sexual recente: Homens

Situação Matrimonial e Actividade Sexual • 91


Quadro 4.1 Estado civil actual
Distribuição percentual de mulheres e homens de 15–49 anos por estado civil actual, segundo a idade, Moçambique IDS 2022–23
Percen-
tagem de
entrevis-
tados
Estado civil actualmente Número de
Nunca Divor- Separ- em união entrevis-
Grupo de idade casou Casada(o) Vive juntos ciada(o) ada(o) Viúva(o) Total marital tados
MULHERES
15–19 65,7 13,1 18,1 0,7 2,2 0,1 100,0 31,2 3 050
20–24 21,4 28,3 39,4 2,7 7,5 0,8 100,0 67,7 2 693
25–29 6,5 35,6 43,5 3,4 9,7 1,3 100,0 79,1 2 195
30–34 3,8 35,0 44,5 3,6 10,0 3,0 100,0 79,6 1 577
35–39 3,2 29,6 45,9 4,9 11,2 5,1 100,0 75,5 1 486
40–44 3,2 31,7 41,5 5,6 9,8 8,2 100,0 73,3 1 171
45–49 3,0 34,8 38,6 3,4 9,8 10,4 100,0 73,4 1 011
Total 15–49 22,0 27,8 36,6 3,0 7,7 2,9 100,0 64,4 13 183
HOMENS
15–19 94,7 1,5 3,1 0,1 0,7 0,0 100,0 4,6 1 386
20–24 49,4 22,5 24,1 0,3 3,7 0,0 100,0 46,6 976
25–29 14,9 43,0 34,9 1,7 5,6 0,0 100,0 77,8 781
30–34 6,1 48,0 37,3 1,5 6,9 0,3 100,0 85,2 635
35–39 3,0 48,8 40,1 1,4 5,8 0,8 100,0 89,0 500
40–44 1,3 52,2 40,1 1,0 5,2 0,1 100,0 92,3 446
45–49 1,4 54,5 36,9 1,9 2,8 2,5 100,0 91,4 390
Total 15–49 38,6 30,7 25,6 0,9 3,8 0,3 100,0 56,3 5 114
50–54 1,0 54,2 40,5 0,2 2,5 1,7 100,0 94,7 266
Total 15–54 36,8 31,9 26,4 0,9 3,8 0,4 100,0 58,2 5 380

92 • Situação Matrimonial e Actividade Sexual


Quadro 4.2 Certidão de casamento
Percentagem de mulheres de 15–49 anos actualmente casadas cujo casamento
actual está registado junto das autoridades civis, e percentagem cujo casamento
actual está registado junto das autoridades civis e possui uma certidão de
casamento, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem cujo
casamento actual
está registado
Percentagem cujo junto das
casamento actual autoridades civis e Número de
está registado possui uma mulheres
Características junto das certidão de actualmente
1
seleccionadas autoridades civis casamento casadas2
Grupo de idade
15–19 2,9 2,7 400
20–24 6,8 5,1 762
25–29 10,1 8,2 782
30–34 11,8 10,8 553
35–39 17,4 17,1 440
40–44 21,2 20,3 371
45–49 22,1 20,5 352
Área de residência
Urbana 22,1 20,8 1 013
Rural 8,2 7,0 2 647
Província
Niassa 18,5 17,3 58
Cabo Delgado 8,2 7,8 381
Nampula 7,4 6,0 1 233
Zambézia 8,5 6,4 944
Tete 2,8 2,8 349
Manica 9,2 7,9 314
Sofala 19,3 18,5 69
Inhambane (92,9) (92,9) 14
Gaza 10,6 10,1 133
Maputo 89,0 89,0 122
Cidade de Maputo 92,0 92,0 42
Quintil de riqueza
Mais baixo 7,9 7,2 848
Segundo 4,7 3,6 920
Médio 7,9 6,3 745
Quarto 8,4 6,6 679
Mais elevado 45,8 44,9 468
Total 12,0 10,8 3 660

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não


ponderados.
1
Inclui mulheres actualmente casadas e com uma certidão de casamento do
casamento actual
2
Exclui mulheres que vivem com um homem como se fossem casadas, mas não se
declararam actualmente casadas

Situação Matrimonial e Actividade Sexual • 93


Quadro 4.3.1 Número de co-esposas: Mulheres
Distribuição percentual de mulheres actualmente casadas/em união marital por número de co-esposas e percentagem de mulheres
actualmente casadas com uma ou mais co-esposas, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem
com uma ou
Características Número de co-esposas mais co- Número de
seleccionadas 0 1 2+ Não sabe Total esposas1 mulheres
Grupo de idade
15–19 89,5 6,8 1,2 2,5 100,0 8,0 951
20–24 86,6 9,2 1,6 2,6 100,0 10,8 1 823
25–29 83,8 12,0 1,8 2,4 100,0 13,8 1 737
30–34 80,1 12,5 3,2 4,3 100,0 15,6 1 256
35–39 78,5 14,4 3,5 3,5 100,0 18,0 1 122
40–44 75,7 16,0 3,5 4,8 100,0 19,5 857
45–49 77,1 15,0 4,4 3,5 100,0 19,4 742
Área de residência
Urbana 89,1 7,0 0,7 3,1 100,0 7,7 2 735
Rural 79,2 14,2 3,4 3,3 100,0 17,5 5 753
Província
Niassa 83,6 15,1 1,0 0,3 100,0 16,1 576
Cabo Delgado 84,8 13,4 0,6 1,2 100,0 14,0 524
Nampula 83,8 10,7 1,7 3,9 100,0 12,3 2 151
Zambézia 83,2 6,9 1,9 8,0 100,0 8,8 1 425
Tete 85,7 12,7 1,3 0,2 100,0 14,0 913
Manica 67,2 23,3 9,0 0,5 100,0 32,3 634
Sofala 65,7 23,6 8,8 2,0 100,0 32,4 605
Inhambane 84,5 9,9 2,0 3,7 100,0 11,8 320
Gaza 84,8 9,8 2,4 3,0 100,0 12,2 374
Maputo 90,9 5,6 0,5 3,0 100,0 6,1 694
Cidade de Maputo 94,1 3,4 0,0 2,5 100,0 3,4 272
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 76,8 14,5 4,2 4,4 100,0 18,8 2 712
Primário 82,6 12,6 1,9 2,9 100,0 14,6 3 857
Secundário 89,5 7,0 1,3 2,1 100,0 8,3 1 750
Superior 94,3 2,4 0,0 3,3 100,0 2,4 168
Quintil de riqueza
Mais baixo 80,6 12,8 2,5 4,1 100,0 15,3 1 711
Segundo 80,7 12,6 2,8 3,8 100,0 15,5 1 804
Médio 77,4 15,9 4,3 2,4 100,0 20,2 1 705
Quarto 83,0 11,3 2,5 3,1 100,0 13,8 1 654
Mais elevado 90,7 6,3 0,4 2,6 100,0 6,7 1 613
Total 82,4 11,9 2,5 3,2 100,0 14,4 8 488

1
Exclui mulheres que responderam “não sei” quando questionadas se os maridos têm outras esposas

94 • Situação Matrimonial e Actividade Sexual


Quadro 4.3.2 Número de esposas: Homens
Distribuição percentual de homens de 15–49 anos actualmente casados/em união marital por número
de esposas, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23

Características Número de esposas Número de


seleccionadas 1 2+ Total homens
Grupo de idade
15–19 98,5 1,5 100,0 63
20–24 95,4 4,6 100,0 455
25–29 91,7 8,3 100,0 608
30–34 89,7 10,3 100,0 541
35–39 91,0 9,0 100,0 445
40–44 85,9 14,1 100,0 412
45–49 88,1 11,9 100,0 356
Área de residência
Urbana 93,2 6,8 100,0 950
Rural 89,4 10,6 100,0 1 930
Província
Niassa 87,6 12,4 100,0 200
Cabo Delgado 88,7 11,3 100,0 173
Nampula 91,5 8,5 100,0 778
Zambézia 96,1 3,9 100,0 570
Tete 91,9 8,1 100,0 324
Manica 75,3 24,7 100,0 184
Sofala 79,2 20,8 100,0 180
Inhambane 96,3 3,7 100,0 70
Gaza 88,9 11,1 100,0 68
Maputo 93,3 6,7 100,0 230
Cidade de Maputo 98,6 1,4 100,0 102
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 90,1 9,9 100,0 375
Primário 89,4 10,6 100,0 1 521
Secundário 92,4 7,6 100,0 870
Superior 95,9 4,1 100,0 114
Quintil de riqueza
Mais baixo 91,2 8,8 100,0 605
Segundo 90,0 10,0 100,0 685
Médio 88,2 11,8 100,0 534
Quarto 88,3 11,7 100,0 494
Mais elevado 95,3 4,7 100,0 562
Total 15–49 90,7 9,3 100,0 2 880
50–54 85,8 14,2 100,0 252
Total 15–54 90,3 9,7 100,0 3 132

Situação Matrimonial e Actividade Sexual • 95


Quadro 4.4 Idade à primeira união
Percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos que se casaram pela primeira vez por idades exactas específicas, e idade
mediana à primeira união, segundo a idade actual, Moçambique IDS 2022–23
Idade
Percentagem mediana no
Grupo de Percentagem do primeiro casamento por idade exacta: que nunca Número de primeiro
idade actual 15 18 20 22 25 casou entrevistados casamento
MULHERES
15–19 7,4 na na na na 65,7 3 050 a
20–24 12,9 48,4 67,6 na na 21,4 2 693 18,1
25–29 15,0 50,3 67,0 78,9 89,4 6,5 2 195 18,0
30–34 15,2 48,5 64,5 74,2 85,6 3,8 1 577 18,2
35–39 15,8 44,6 60,3 71,0 82,6 3,2 1 486 18,7
40–44 13,6 40,2 58,4 72,3 81,9 3,2 1 171 19,0
45–49 10,3 37,5 52,3 65,4 78,5 3,0 1 011 19,6
20–49 14,0 46,2 63,3 na na 8,8 10 133 18,4
25–49 14,4 45,5 61,8 73,4 84,6 4,3 7 440 18,5
HOMENS
15–19 0,0 na na na na 94,7 1 386 a
20–24 2,2 13,3 31,0 na na 49,4 976 a
25–29 0,7 14,1 30,0 51,2 79,2 14,9 781 21,9
30–34 1,0 13,6 31,2 49,5 71,5 6,1 635 22,1
35–39 2,9 13,9 28,9 46,9 69,5 3,0 500 22,4
40–44 0,5 8,9 25,7 46,1 71,8 1,3 446 22,5
45–49 0,5 9,5 22,3 44,1 66,8 1,4 390 22,8
20–49 1,4 12,7 29,0 na na 17,8 3 728 a
25–49 1,1 12,4 28,3 48,2 72,7 6,6 2 752 22,2
20–54 1,4 12,8 29,0 na na 16,7 3 994 a
25–54 1,1 12,6 28,4 47,7 72,4 6,1 3 018 22,3

Nota: A idade à primeira união é definida como a idade com a qual o(a) inquirido(a) começou a viver com o(a) primeiro(a)
cônjuge/parceiro(a).
na = não aplicável devido a censura
a = Omitido porque menos de 50% das mulheres ou homens começou a viver com os cônjuges ou parceiros pela primeira vez
antes da idade mínima do grupo de idade

96 • Situação Matrimonial e Actividade Sexual


Quadro 4.5 Idade mediana à primeira união segundo
características seleccionadas

Idade mediana à primeira união entre mulheres de 20–49


anos e de 25–49 anos, e idade mediana à primeira união
entre homens de 25–54 anos, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Idade
dos
Idade das mulheres homens
Características
seleccionadas 20–49 25–49 25–54
Área de residência
Urbana 19,7 19,4 23,8
Rural 17,8 18,0 21,5
Província
Niassa 18,1 18,3 22,4
Cabo Delgado 17,7 18,1 21,8
Nampula 17,6 17,7 21,0
Zambézia 18,1 18,2 22,7
Tete 18,3 18,8 21,9
Manica 17,5 17,5 22,2
Sofala 17,8 17,7 22,9
Inhambane 19,2 19,1 22,4
Gaza 19,1 19,1 23,1
Maputo a 20,5 24,4
Cidade de Maputo a 22,3 24,9
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 18,2 18,3 21,5
Primário 17,5 17,7 21,4
Secundário a 20,0 23,4
Superior a 24,8 a
Quintil de riqueza
Mais baixo 17,6 17,9 21,6
Segundo 17,8 18,2 21,4
Médio 17,7 17,9 21,5
Quarto 18,4 18,3 22,4
Mais elevado a 20,3 24,5
Total 18,4 18,5 22,3

Nota: A idade à primeira união é definida como a idade com


a qual o(a) inquirido(a) começou a viver com o(a) primeiro(a)
cônjuge/parceiro(a).
a = Omitido porque menos de 50% das mulheres ou homens
começou a viver com os cônjuges/parceiros pela primeira vez
antes da idade mínima do grupo de idade

Situação Matrimonial e Actividade Sexual • 97


Quadro 4.6 Idade à primeira relação sexual
Percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos que tiveram a primeira relação sexual por idades exactas específicas,
percentagem que nunca teve relações sexuais, e idade mediana na primeira relação sexual, segundo a idade actual, Moçambique
IDS 2022–23
Idade
Percentagem mediana na
que nunca primeira
Grupo de Percentagem que teve a primeira relação sexual por idade exacta: teve relações Número de relação
idade actual 15 18 20 22 25 sexuais inquiridos sexual
MULHERES
15–19 17,5 na na na na 38,5 3 050 a
20–24 29,0 79,6 94,8 na na 2,6 2 693 16,0
25–29 34,6 84,1 95,2 97,3 97,8 0,4 2 195 15,7
30–34 32,1 81,1 94,6 97,6 98,3 0,2 1 577 15,8
35–39 33,2 81,3 93,6 97,5 98,3 0,0 1 486 15,8
40–44 29,5 77,1 91,2 96,4 97,2 0,2 1 171 16,1
45–49 29,6 75,5 90,6 95,6 97,5 0,1 1 011 16,0
20–49 31,4 80,3 93,9 na na 0,8 10 133 15,9
25–49 32,3 80,6 93,5 97,0 97,9 0,2 7 440 15,9
15–24 22,9 na na na na 21,6 5 743 a
HOMENS
15–19 19,1 na na na na 44,2 1 386 a
20–24 18,1 64,9 93,3 na na 2,9 976 17,2
25–29 17,1 63,3 87,6 95,6 98,0 0,7 781 17,2
30–34 15,0 59,2 84,1 93,0 95,9 1,0 635 17,3
35–39 13,8 58,8 82,7 92,2 96,1 0,2 500 17,4
40–44 9,7 51,7 78,7 91,2 96,2 0,0 446 17,9
45–49 9,7 50,9 75,6 87,7 94,5 0,0 390 17,9
20–49 14,9 59,7 85,5 na na 1,1 3 728 17,4
25–49 13,8 57,9 82,7 92,5 96,4 0,5 2 752 17,5
15–24 18,7 na na na na 27,1 2 362 a
20–54 14,6 58,8 84,7 na na 1,1 3 994 17,5
25–54 13,5 56,8 82,0 92,1 96,4 0,5 3 018 17,5

na = não aplicável devido a censura


a = Omitido porque menos de 50% das mulheres ou homens teve relações sexuais pela primeira vez antes da idade mínima de
grupo de idade

98 • Situação Matrimonial e Actividade Sexual


Quadro 4.7 Idade mediana à primeira relação sexual
segundo características seleccionadas

Idade mediana à primeira relação sexual entre mulheres de 20–49


e de 25–49 anos, e idade mediana na primeira relação sexual entre
homens de 20–54 e 25–54 anos, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Idade das Idade dos
Características mulheres homens
seleccionadas 20–49 25–49 20–54 25–54
Área de residência
Urbana 16,5 16,4 17,6 17,8
Rural 15,6 15,6 17,3 17,4
Província
Niassa 14,7 14,5 14,9 15,0
Cabo Delgado 14,5 14,4 15,7 15,8
Nampula 15,9 15,9 18,0 18,1
Zambézia 15,7 15,7 17,0 17,1
Tete 15,6 15,6 18,1 18,3
Manica 16,4 16,4 18,9 19,0
Sofala 16,2 16,1 18,1 18,3
Inhambane 15,9 15,9 17,1 17,2
Gaza 16,4 16,3 17,2 17,7
Maputo 16,9 16,8 17,1 17,3
Cidade de Maputo 17,3 17,2 17,1 17,2
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 15,5 15,5 17,1 16,9
Primário 15,6 15,7 17,4 17,6
Secundário 16,8 16,6 17,6 17,8
Superior 17,9 17,8 17,5 17,6
Quintil de riqueza
Mais baixo 15,4 15,4 17,3 17,3
Segundo 15,6 15,5 17,3 17,3
Médio 15,6 15,7 17,6 17,8
Quarto 15,9 15,8 17,6 17,7
Mais elevado 16,9 16,7 17,5 17,7
Total 15,9 15,9 17,5 17,5

Situação Matrimonial e Actividade Sexual • 99


Quadro 4.8.1 Actividade sexual recente: Mulheres
Distribuição percentual de mulheres de 15–49 anos por momento da última relação sexual, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Momento da última relação sexual Nunca teve
Características Nas últimas No último Um ano relações Número de
seleccionadas 4 semanas ano1 ou mais sexuais Total mulheres
Grupo de idade
15–19 35,0 21,4 5,1 38,5 100,0 3 050
20–24 59,8 29,0 8,6 2,6 100,0 2 693
25–29 66,6 26,2 6,8 0,4 100,0 2 195
30–34 65,6 26,8 7,4 0,2 100,0 1 577
35–39 65,2 24,7 10,1 0,0 100,0 1 486
40–44 64,0 22,7 13,0 0,2 100,0 1 171
45–49 62,1 22,3 15,5 0,1 100,0 1 011
Estado civil
Nunca casou 27,9 22,8 6,0 43,3 100,0 2 896
Casada/união marital 72,9 21,5 5,6 0,0 100,0 8 488
Divorciada/separada/viúva 29,4 44,9 25,7 0,0 100,0 1 799
Duração da união actual2
<1 ano 77,3 19,7 2,5 0,5 100,0 573
1–4 anos 69,1 23,7 7,1 0,0 100,0 2 315
5–9 anos 72,8 21,2 6,0 0,0 100,0 1 960
10–14 anos 73,1 20,8 6,1 0,0 100,0 1 364
15–19 anos 73,7 22,3 4,1 0,0 100,0 906
20–24 anos 76,0 19,8 4,2 0,0 100,0 750
25+ anos 77,5 17,8 4,7 0,0 100,0 620
Área de residência
Urbana 56,7 25,3 6,8 11,2 100,0 5 120
Rural 57,3 24,8 9,5 8,5 100,0 8 063
Província
Niassa 57,3 27,8 7,5 7,4 100,0 861
Cabo Delgado 59,6 24,2 11,9 4,3 100,0 705
Nampula 58,9 21,5 10,2 9,4 100,0 3 064
Zambézia 64,5 19,1 5,7 10,7 100,0 2 193
Tete 56,0 25,6 8,4 9,9 100,0 1 314
Manica 49,7 28,1 11,1 11,1 100,0 909
Sofala 54,1 25,6 10,5 9,9 100,0 909
Inhambane 44,8 38,4 8,9 7,9 100,0 555
Gaza 41,9 42,0 8,0 8,0 100,0 670
Maputo 59,5 23,6 5,5 11,4 100,0 1 347
Cidade de Maputo 57,7 25,3 6,7 10,3 100,0 655
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 63,0 22,1 11,0 3,9 100,0 3 522
Primário 56,0 25,4 8,9 9,7 100,0 5 601
Secundário 52,4 27,2 5,4 14,9 100,0 3 709
Superior 62,9 23,6 7,1 6,5 100,0 352
Quintil de riqueza
Mais baixo 55,8 23,8 12,8 7,6 100,0 2 420
Segundo 62,5 21,5 9,3 6,7 100,0 2 363
Médio 56,8 26,5 8,3 8,4 100,0 2 372
Quarto 53,8 28,4 7,1 10,7 100,0 2 810
Mais elevado 57,0 24,3 5,8 12,8 100,0 3 218
Total 57,1 25,0 8,4 9,5 100,0 13 183

1
Exclui mulheres que tiveram relações sexuais nas últimas 4 semanas
2
Exclui mulheres que não estão actualmente casadas/em união marital

100 • Situação Matrimonial e Actividade Sexual


Quadro 4.8.2 Actividade sexual recente: Homens
Distribuição percentual de homens de 15–49 anos por momento da última relação sexual, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Momento da última relação sexual Nunca teve
Características Nas últimas No último Um ano relações Número de
seleccionadas 4 semanas ano1 ou mais sexuais Total homens
Grupo de idade
15–19 30,2 20,8 4,9 44,2 100,0 1 386
20–24 68,9 24,0 4,2 2,9 100,0 976
25–29 81,0 16,6 1,7 0,7 100,0 781
30–34 81,9 14,9 2,1 1,0 100,0 635
35–39 84,4 12,1 3,4 0,2 100,0 500
40–44 85,5 10,6 3,9 0,0 100,0 446
45–49 82,8 13,9 3,3 0,0 100,0 390
Estado civil
Nunca casou 36,7 24,1 6,1 33,0 100,0 1 976
Casado/união marital 86,2 12,5 1,4 0,0 100,0 2 880
Divorciado/separado/viúvo 63,1 28,2 8,6 0,0 100,0 258
Duração do casamento2
<1 ano 84,2 15,4 0,0 0,4 100,0 125
1–4 anos 84,1 15,3 0,6 0,0 100,0 499
5–9 anos 87,4 11,2 1,4 0,0 100,0 522
10–14 anos 90,2 8,6 1,2 0,0 100,0 355
15–19 anos 90,0 8,0 2,0 0,0 100,0 260
20–24 anos 87,0 9,6 3,4 0,0 100,0 182
25+ anos 83,4 13,9 2,7 0,0 100,0 99
Casou mais do que uma
vez 84,1 14,7 1,2 0,0 100,0 837
Área de residência
Urbana 62,3 19,9 4,7 13,1 100,0 2 078
Rural 68,4 16,3 2,8 12,5 100,0 3 036
Província
Niassa 77,6 15,4 3,9 3,2 100,0 342
Cabo Delgado 68,4 20,8 5,3 5,5 100,0 275
Nampula 65,0 18,2 3,3 13,4 100,0 1 266
Zambézia 73,6 11,7 1,7 13,0 100,0 863
Tete 62,8 20,9 2,6 13,7 100,0 513
Manica 50,6 16,6 5,6 27,2 100,0 347
Sofala 58,7 20,3 5,2 15,7 100,0 356
Inhambane 71,6 13,6 3,2 11,6 100,0 165
Gaza 60,3 21,8 3,1 14,7 100,0 198
Maputo 64,3 21,4 4,8 9,5 100,0 515
Cidade de Maputo 66,8 19,4 3,8 10,0 100,0 274
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 70,6 14,5 3,0 11,9 100,0 543
Primário 67,6 16,9 3,4 12,1 100,0 2 385
Secundário 61,5 19,8 3,8 14,9 100,0 1 983
Superior 76,8 16,3 4,5 2,4 100,0 203
Quintil de riqueza
Mais baixo 68,0 19,6 2,8 9,6 100,0 833
Segundo 71,0 13,4 3,5 12,1 100,0 986
Médio 67,5 16,6 2,2 13,8 100,0 906
Quarto 62,8 18,3 4,2 14,7 100,0 991
Mais elevado 62,3 20,0 4,5 13,2 100,0 1 398
Total 15–49 65,9 17,8 3,6 12,8 100,0 5 114
50–54 80,9 14,8 4,1 0,2 100,0 266
Total 15–54 66,6 17,6 3,6 12,2 100,0 5 380

1
Exclui homens que tiveram relações sexuais nas últimas 4 semanas
2
Exclui homens que não estão actualmente casados

Situação Matrimonial e Actividade Sexual • 101


FECUNDIDADE 5
Principais Conclusões
▪ Taxa global de fecundidade: A taxa global de
fecundidade (TGF) é de 4,9 filhos por mulher, o que
representa um declínio em relação aos 5,9 filhos no IDS
2011.
▪ Intervalos entre os nascimentos: A mediana do
intervalo entre os nascimentos aumentou de 34,8 meses
no IDS 2011 para 37,1 meses no IDS 2022–23.
▪ Idade mediana ao nascimento do primeiro filho: A
idade mediana ao nacimento do primeiro filho das
mulheres de 25–49 anos em Moçambique é de 19,1
anos.
▪ Gravidez na adolescência: 36% das mulheres entre os
15 e os 19 anos já engravidaram, pelo menos, uma vez.

O
número de filhos de uma mulher depende de muitos factores, incluindo a idade em que começa a
procriar, o intervalo de tempo entre os nascimentos e a sua fertilidade. Adiar os primeiros
nascimentos e alargar o intervalo entre os nascimentos contribuíram para a redução dos níveis de
fecundidade em muitos países. Estes factores têm igualmente consequências positivas na saúde da mulher
e dos filhos. Em contrapartida, os intervalos curtos entre os nascimentos (menos de 24 meses) podem
conduzir a resultados nocivos para as mães e os recém-nascidos, tais como partos prematuros, baixo peso à
nascença e morte. A procriação em tenra idade está associada ao risco aumentado de complicações durante
a gravidez e o parto e às taxas mais elevadas de mortalidade neonatal.

Este capítulo descreve o actual nível de fecundidade em Moçambique e alguns dos seus determinantes
próximos. Apresenta igualmente dados sobre a taxa global de fecundidade, intervalos entre os nascimentos,
insusceptibilidade à gravidez (devido à amenorreia pós-parto, abstinência pós-parto ou menopausa), idade
no nascimento do primeiro filho, gravidez durante a adolescência, taxas de aborto induzido e conhecimento
da legalidade do aborto no país.

5.1 FECUNDIDADE ACTUAL

Taxa global de fecundidade


O número médio de filhos que uma mulher teria até ao final dos seus anos
férteis se tivesse tido filhos às taxas de fecundidade específicas por idade
actuais. As taxas específicas por idade são calculadas para os 3 anos
anteriores ao inquérito, baseadas em histórias de gravidez pormenorizadas
fornecidas pelas mulheres.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos

A taxa global de fecundidade (TGF) é de 4,9 filhos por mulher. A taxa específica de fecundidade por idade
das mulheres de 15–19 anos é de 158 nascimentos por cada 1 000 mulheres. Essa taxa atinge o pico entre
os 20–24 anos (224 nascimentos por 1 000 mulheres) e baixa daí em diante até atingir os 36 nascimentos
por 1 000 mulheres de 45–49 anos (Quadro 5.1).

Fecundidade • 103
Sete por cento das mulheres de 15–49 anos Gráfico 5.1 Tendências da fecundidade
encontravam-se grávidas à data da entrevista por área de residência
(Quadro 5.2). Taxa global de fecundidade para os
3 anos anteriores a cada inquérito
Tendências: Entre 1997 e 2011, a TGF aumentou de
6,6
5,2 para 5,9 filhos por mulher no país. De 2011 a 6,1 Rural
5,8
2022–23, a TGF baixou tanto na área urbana (de 4,5 5,3
5,9
em 2011 para 3,6 em 2022–23) como na área rural 5,2 5,5 Total
(de 6,6 em 2011 para 5,8 em 2022–23), e, 4,6 4,9
4,4 4,5
Urbana
consequentemente, em todo o país (de 5,9 em 2011 3,6
para 4,9 em 2022–23) (Gráfico 5.1).

Os três últimos inquéritos (2003, 2011 e 2022–23)


apresentam um padrão de fecundidade similar, IDS IDS IDS IDS
atingindo o pico no grupo etário de 20–24 anos. As 1997 2003 2011 2022–23
taxas específicas por idade de 2011 são as mais
elevadas, enquanto as de 2022–23 são as mais Gráfico 5.2 Tendências na taxa
baixas, salientando a tendência de diminuição do específica de fecundidade por idade
nível de fecundidade a partir de 2011 (Quadro 5.3.2,
Nascimentos por 1 000 mulheres
Gráfico 5.2).
300
Padrões segundo características seleccionadas 250 IDS 1997
IDS 2003
▪ Em média, as mulheres na área rural têm mais 200 IDS 2011
2,2 filhos do que as da área urbana (5,8 contra 150 IDS 2022–23
3,6 filhos) (Quadro 5.2).
100
▪ As províncias do Norte do país apresentam os 50
níveis mais elevados de fecundidade, onde se
0
destaca Niassa, com 6,8 filhos por mulher. Em
15–19 20–24 25–29 30–34 35–39 40–44 45–49
contrapartida, as províncias do Sul apresentam Grupo etário
os níveis mais baixos, destacando-se a Cidade de
Maputo, com 2,1, filhos por mulher (Mapa 5.1).

104 • Fecundidade
Mapa 5.1 Fecundidade por província
Taxa global de fecundidade para os 3 anos anteriores ao inquérito

5.2 FILHOS NASCIDOS VIVOS E SOBREVIVENTES


O número médio de filhos nascidos de mulheres de 15–49 anos é de 2,6, com 2,4 sobreviventes. Para
mulheres actualmente casadas ou em união marital, o número médio de filhos é maior, com 3,3 filhos
nascidos vivos e 3,0 filhos sobreviventes.

As mulheres de 45–49 anos têm, em média, 5,2 filhos nascidos vivos, com 4,6 filhos sobreviventes no
momento do inquérito. Entre as mulheres actualmente casadas nessa faixa etária, o número médio de filhos
nascidos vivos é de 5,6, com 4,9 sobreviventes no momento do inquérito. Cerca de 4% das mulheres de
45–49 anos nunca tiveram filhos nascidos vivos (Quadro 5.4).

5.3 INTERVALOS ENTRE OS NASCIMENTOS

Intervalo mediano entre partos


Número de meses desde o parto anterior após o qual nasce metade das
crianças.
Amostra: Nascimentos não primogénitos nos 5 anos anteriores ao inquérito

Fecundidade • 105
Os intervalos curtos entre nascimentos, Gráfico 5.3 Intervalos entre os
especialmente aqueles com menos de 18 meses, nascimentos
colocam os recém-nascidos e as mães em elevado Distribuição percentual dos nascidos vivos
risco para a saúde (Fotso et al. 2013). A mediana do não primogénitos por número de meses
intervalo entre nascimentos em Moçambique é de desde o nascimento anterior
37,1 meses. Excluindo os primogénitos, 5% dos 7–17
5%
nascimentos ocorrem menos de 18 meses após o
60+
nascimento anterior, enquanto 14% ocorrem num 18%
48–59 18–23
período de dois anos após o nascimento anterior 13% 9%
(Quadro 5.5 e Gráfico 5.3).

Tendências: A mediana do intervalo entre os 36–47


nascimentos manteve-se relativamente constante 22%
24–35
entre 1997 e 2011, tendo passado de 34,4 para 34,8, 33%
mas aumentado de 34,8 meses no IDS 2011 para
37,1 meses no IDS 2022–23.

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A mediana do intervalo entre os nascimentos aumenta com a idade da mulher. A mediana do intervalo
entre nascimentos das mulheres de 15–19 anos é de 27,6 meses, enquanto a das mulheres de 45–49
anos é de 44,0 meses.

▪ As províncias com maior mediana do intervalo entre nascimentos são Maputo (61,8 meses) e Cidade
de Maputo (56,4 meses). Zambézia (34,3 meses) e Nampula (34,5 meses) são as que têm a menor
mediana (Quadro 5.5).

5.4 AMENORREIA, ABSTINÊNCIA E INSUSCEPTIBILIDADE PÓS-PARTO

Amenorreia pós-parto
Período de tempo após o fim da gravidez e antes do reaparecimento da
menstruação.
Abstinência pós-parto
Período de tempo após o fim da gravidez e antes do reinício das relações
sexuais.
Insusceptibilidade pós-parto
Período de tempo durante o qual uma mulher é considerada como não
correndo o risco de engravidar, quer por estar em amenorreia pós-parto e/ou
por se ter abstido de relações sexuais após o parto.

Duração mediana de amenorreia pós-parto


Calculada como o número de meses após o fim de uma gravidez, altura em
que metade das mulheres volta a menstruar.
Amostra: Mulheres que tiveram um nascido vivo ou um nado-morto nos 3
anos anteriores ao inquérito

Duração mediana de insusceptibilidade pós-parto


Calculada como o número de meses após o fim de uma gravidez, altura em
que metade das mulheres deixa de estar protegida do risco de engravidar,
quer por amenorreia pós-parto, quer por abstinência de relações sexuais.
Amostra: Mulheres que tiveram um nascido vivo ou um nado-morto nos 3
anos anteriores ao inquérito

106 • Fecundidade
Nos três anos anteriores ao inquérito, a duração mediana da amenorreia pós-parto foi de 11,8 meses,
enquanto a duração mediana da abstinência de relações sexuais foi de 9,7 meses. No geral, as mulheres são
insuscetíveis à gravidez após o parto por um período mediano de 14,6 meses (Quadro 5.6).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A mediana da duração da amenorreia pós-parto (12,5 meses), da abstinência pós-parto (10,1 meses) e
da insusceptibilidade pós-parto (15,3 meses) são maiores nas áreas rurais do que nas áreas urbanas (9,4
meses, 8,4 meses e 13,3 meses, respectivamente) (Quadro 5.7).

5.5 IDADE À PRIMEIRA MENSTRUAÇÃO


A idade à primeira menstruação assinala o início da maturidade sexual em adolescentes do sexo feminino
através do início do primeiro sangramento menstrual. A idade média com a qual as mulheres de 15–49
anos tiveram a primeira menstruação é de 13,9 anos e 1% destas mulheres teve a sua primeira menstruação
antes dos dez anos (Quadro 5.8).

5.6 CHEGADA DA MENOPAUSA

Menopausa
As mulheres são consideradas como tendo atingido a menopausa se não
estiverem grávidas ou não tiverem amenorreia pós-parto, nem tiveram um
período menstrual nos 6 meses anteriores ao inquérito, ou se se declararem
na menopausa ou terem feito uma histerectomia, ou se nunca tiverem
menstruado.
Amostra: Mulheres de 30–49 anos

Onze por cento das mulheres de 30–49 anos estão na menopausa. A percentagem de mulheres que estão na
menopausa aumenta com a idade, variando de 5% entre as mulheres de 30–39 anos a 37% entre as de 48–
49 anos (Quadro 5.9).

5.7 IDADE NO NASCIMENTO DO PRIMEIRO FILHO

Idade mediana ao nascimento do primeiro filho


Idade em que metade das mulheres teve o primeiro filho.
Amostra: Mulheres de 20–49 anos e de 25–49 anos

A idade em que uma mulher começa a ter filhos tem influência na sua fecundidade total, bem como na
saúde e bem-estar da mãe e do filho. Em Moçambique, mais de metade (58%) das mulheres de 25–49 anos
tiveram o seu primeiro filho aos 20 anos, sendo a idade mediana de 19,1 anos (Quadro 5.10).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Mulheres de 20–49 anos na área urbana têm uma idade mediana ao nascimento do primeiro filho
ligeiramente mais elevada (19,4 anos) do que na área rural (18,7 anos).

▪ Entre as mulheres de 25–49 anos, as províncias com maior idade mediana ao nascimento do primeiro
filho são a Cidade de Maputo (20,5 anos) e Maputo (19,7 anos), enquanto Niassa (18,4 anos) apresenta
a idade mediana mais baixa no primeiro nascimento (Quadro 5.11).

Fecundidade • 107
5.8 GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

Gravidez na adolescência
Percentagem de mulheres de 15–19 anos que alguma vez engravidaram.
Amostra: Mulheres de 15–19 anos

Trinta e seis por cento das mulheres de 15–19 anos já engravidaram, pelo menos, uma vez, 29% já tiveram
um nascido vivo, 3% já tiveram uma gravidez que terminou em perda e 8% encontravam-se grávidas à data
do inquérito.

Os níveis mais elevados de gravidez na adolescência verificam-se nas províncias de Cabo Delgado (55%) e
Niassa (52%). A Cidade de Maputo (12%) e a província de Maputo (18%) são as que apresentam os níveis
mais baixos (Quadro 5.12).

5.9 COMPORTAMENTOS DE SAÚDE Gráfico 5.4 Comportamento de saúde


SEXUAL E REPRODUTIVA sexual e reprodutiva antes dos 15 anos
ANTES DOS 15 ANOS Percentagem de mulheres e homens de
15–19 anos de idade
A percentagem de adolescentes de 15–19 anos que
Mulheres Homens
tiveram relações sexuais antes dos 15 anos é
ligeiramente maior nos homens (19%) do que nas
mulheres (18%). Sete por cento das mulheres
adolescentes de 15–19 anos entraram numa união
18 19
marital antes dos 15 anos. Quatro por cento das
7 4
mulheres adolescentes de 15–19 anos tiveram um <1 <1
filho antes dos 15 anos (Quadro 5.13 e Gráfico Tiveram relações União marital Mãe/pai antes
5.4). sexuais antes antes dos 15 dos 15 anos de
dos 15 anos de anos de idade idade
idade

5.10 RESULTADOS DE GRAVIDEZ E TAXAS DE ABORTO INDUZIDO

Resultados de gravidez
Nascido vivo: Uma criança que nasceu viva, mesmo que por muito pouco
tempo.
Nado-morto: Uma criança que nasceu morta (sem sinais de vida) após
uma gravidez de duração igual ou superior a sete meses
(28 semanas).
Aborto Uma gravidez que terminou involuntariamente antes
espontâneo: dos sete meses (28 semanas).
Aborto Uma gravidez interrompida voluntariamente.
induzido:
Amostra: Gravidezes de mulheres de 15–49 anos que terminaram nos 3
anos anteriores ao inquérito

108 • Fecundidade
De todos os resultados de gravidez nos três anos Gráfico 5.5 Resultado de gravidez
anteriores ao inquérito, 93% foram nascidos vivos, Distribuição percentual das gravidezes
5% foram abortos espontâneos, 1% resultou em que terminaram nos 3 anos anteriores ao
nados-mortos e 1% em abortos induzidos. A Cidade inquérito
de Maputo (10%) e a província de Maputo (8%) são
as que registaram mais casos de aborto induzido em
Moçambique (Quadro 5.14 e Gráfico 5.5).
Nado-morto
1%
5.11 ABORTO INDUZIDO Nascido
vivo Aborto
A taxa de aborto induzido geral foi de 2 abortos por 93% espontâneo
5%
1 000 mulheres de 15–44 anos. A taxa geral de
aborto induzido é cinco vezes mais elevada nas áreas Aborto
induzido
urbanas (5%) do que nas áreas rurais (1%) (Quadro 1%
5.15).

5.11.1 Conhecimento da Legalidade do Aborto Induzido

Dezasseis por cento das mulheres de 15–49 anos e 15% dos homens da mesma faixa etária sabem que o
aborto induzido é legal em Moçambique. O conhecimento da legalidade do aborto induzido é maior na
área urbana (29% das mulheres e 26% dos homens) do que na área rural (7% de mulheres e homens).

Treze por cento das mulheres de 15–49 e 11% dos homens da mesma faixa etária sabem que uma mulher
com menos de 18 anos não necessita da autorização dos pais para recorrer a um aborto (Quadro 5.16).

5.11.2 Fonte de Serviços de Aborto Induzido

No IDS 2022–23, foram comunicados 73 casos de aborto induzido nos últimos 3 anos anteriores ao
inquérito, dos quais 61% foram efectuados no sector público, principalmente nos Centros/Postos de Saúde
(37%). O sector privado constitui a fonte de 37% dos abortos induzidos reportados (Quadro 5.17).

Dos 73 abortos induzidos comunicados, pouco mais de metade (38) foram abortos cirúrgicos e 35 foram
abortos médicos, ou seja, as mulheres indicaram terem tomado comprimidos receitados pelos médicos para
interromper a gravidez (Quadro 5.17). Para informação adicional sobre abortos médicos, consulte o
Quadro 5.18.

LISTA DE QUADROS
Para informação adicional sobre os níveis de fecundidade e alguns determinantes de fecundidade, consulte
os seguintes quadros:

▪ Quadro 5.1 Fecundidade actual


▪ Quadro 5.2 Fecundidade segundo características seleccionadas
▪ Quadro 5.3.1 Tendências em taxas de fecundidade por idade
▪ Quadro 5.3.2 Tendências da taxa global de fecundidade e taxas específicas de fecundidade por
idade
▪ Quadro 5.4 Filhos nascidos vivos e sobreviventes
▪ Quadro 5.5 Intervalos entre os nascimentos
▪ Quadro 5.6 Amenorreia, abstinência e insusceptibilidade pós-parto
▪ Quadro 5.7 Duração mediana da amenorreia, abstinência e insusceptibilidade pós-parto
▪ Quadro 5.8 Idade à primeira menstruação
▪ Quadro 5.9 Menopausa
▪ Quadro 5.10 Idade ao nascimento do primeiro filho
▪ Quadro 5.11 Idade mediana ao nascimento do primeiro filho

Fecundidade • 109
▪ Quadro 5.12 Gravidez na adolescência
▪ Quadro 5.13 Comportamentos de saúde sexual e reprodutiva antes dos 15 anos
▪ Quadro 5.14 Gravidez segundo características seleccionadas
▪ Quadro 5.15 Taxas de aborto induzido
▪ Quadro 5.16 Conhecimento da legalidade do aborto induzido
▪ Quadro 5.17 Fonte de serviços de aborto induzido
▪ Quadro 5.18 Receitas e local onde foram tomados os comprimidos para abortos médicos

Quadro 5.1 Fecundidade actual

Taxas específicas de fecundidade por idade, taxa global de


fecundidade, taxa de fecundidade geral e taxa bruta de
natalidade para os três anos anteriores ao inquérito, segundo
a área de residência, Moçambique IDS 2022–23
Área de residência
Grupo de idade Urbana Rural Total
10–14 [5] [9] [7]
15–19 101 197 158
20–24 171 256 224
25–29 156 232 202
30–34 137 195 171
35–39 103 141 126
40–44 37 85 68
45–49 [16] [45] [36]
TGF (15–49) 3,6 5,8 4,9
TFG 126 202 173
TBN 28,8 37,3 34,5

Notas: As taxas específicas de fecundidade por idade são por


cada 1 000 mulheres. As estimativas entre parênteses são
truncadas. As taxas referem-se ao período de 1–36 meses
anteriores ao inquérito. As taxas para a faixa etária de 10–14
anos baseiam-se em dados retrospectivos de mulheres de 15–
17 anos.
TGF: A taxa global da fecundidade expressa o número de filhos
por cada mulher
TFG: A taxa de fecundidade geral expressa o número de filhos
por cada 1 000 mulheres de 15–44 anos
TBN: A taxa bruta de natalidade expressa o número de
nascimentos por cada 1 000 habitantes

110 • Fecundidade
Quadro 5.2 Fecundidade segundo características seleccionadas
Taxa de fecundidade global durante os 3 anos anteriores ao inquérito, percentagem de
mulheres de 15–49 anos actualmente grávidas e número médio de crianças alguma vez
nascidas de mulheres de 40–49 anos, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Número médio
Percentagem de crianças
de mulheres alguma vez
de 15–49 anos nascidas de
Características Taxa global de actualmente mulheres
seleccionadas fecundidade grávidas 40–49 anos
Área de residência
Urbana 3,6 5,4 4,2
Rural 5,8 8,6 5,4
Província
Niassa 6,8 9,7 6,4
Cabo Delgado 6,2 9,8 5,6
Nampula 5,8 9,7 5,7
Zambézia 5,1 5,3 4,3
Tete 5,1 7,5 4,9
Manica 5,5 9,2 5,7
Sofala 4,9 9,5 5,6
Inhambane 4,0 5,8 4,8
Gaza 3,7 5,4 4,9
Maputo 2,8 3,6 3,6
Cidade de Maputo 2,1 3,4 3,4
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 5,9 7,1 5,2
Primário 5,4 8,7 5,3
Secundário 3,3 6,0 3,5
Superior 2,1 3,8 2,6
Quintil de riqueza
Mais baixo 6,8 9,1 5,9
Segundo 6,3 8,4 5,4
Médio 5,3 10,0 5,2
Quarto 4,3 6,6 4,9
Mais elevado 2,7 4,1 3,7
Total 4,9 7,4 5,0

Nota: As taxas de fecundidade global referem-se ao período de 1–36 meses anteriores


ao inquérito.

Fecundidade • 111
Quadro 5.3.1 Tendências em taxas de fecundidade por idade
Taxas específicas de fecundidade por idade no período de 5 anos
anteriores ao inquérito, segundo o grupo de idade, Moçambique IDS
2022–23
Número de anos anteriores ao inquérito
Grupo de idade 0–4 5–9 10–14 15–19
10–14 [8] 15 19 15
15–19 164 179 174 158
20–24 234 247 250 213
25–29 202 232 226 216
30–34 176 188 200 [215]
35–39 124 162 [183]
40–44 67 [125]
45–49 [38]

Notas: As taxas específicas de fecundidade por idade são por cada


1 000 mulheres. As estimativas entre parênteses são truncadas. As
taxas excluem o mês da entrevista. Para o período 0–4 anos, as taxas
para o grupo de idade de 10–14 anos baseiam-se em dados
retrospectivos de mulheres de 15–19 anos.

Quadro 5.3.2 Tendências da taxa global de fecundidade e taxas


específicas de fecundidade por idade
Taxa global de fecundidade (TGF) e taxas específicas de fecundidade
por idade para o período de 3 anos anteriores a vários inquéritos,
segundo a idade da mãe ao nascimento, Moçambique IDS 2022–23
IDS IDS IDS IDS
Grupo de idade 1997 2003 2011 2022–23
15–19 171 179 167 158
20–24 234 246 264 224
25–29 233 226 251 202
30–34 169 191 214 171
35–39 105 148 168 126
40–44 94 75 84 68
45–49 [27] [43] [36] [36]
TGF (15–49) 5,2 5,5 5,9 4,9

Notas: As taxas específicas de fecundidade por idade são por cada


1 000 mulheres. As taxas para o grupo de idade de 45–49 anos podem
ser ligeiramente enviesadas devido à truncagem e são, por isso,
apresentadas entre parênteses.

Quadro 5.4 Filhos nascidos vivos e sobreviventes


Distribuição percentual de todas as mulheres e mulheres actualmente casadas/em união marital de 15- 49 anos por número de filhos nascidos
vivos, número médio de filhos nascidos vivos e número médio de filhos sobreviventes, segundo o grupo de idade, Moçambique IDS 2022–23
Número Número
médio de médio de
Número filhos filhos
Número de filhos nascidos vivos de nascidos sobre-
Grupo de idade 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10+ Total mulheres vivos viventes
TODAS AS MULHERES
15–19 71,2 23,0 5,1 0,6 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 3 050 0,4 0,3
20–24 19,9 30,4 30,8 14,9 3,7 0,3 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 2 693 1,5 1,4
25–29 8,1 12,7 22,6 26,6 20,3 7,4 2,0 0,2 0,1 0,0 0,0 100,0 2 195 2,7 2,5
30–34 4,2 6,8 16,7 20,4 19,2 16,2 9,6 4,4 1,7 0,7 0,2 100,0 1 577 3,7 3,5
35–39 2,6 5,3 11,5 15,2 17,4 16,1 13,8 8,9 6,0 2,5 0,8 100,0 1 486 4,5 4,2
40–44 3,4 8,1 8,1 11,7 15,6 16,7 12,7 10,3 6,8 3,3 3,4 100,0 1 171 4,7 4,3
45–49 3,6 4,8 8,7 11,4 15,1 12,0 13,0 9,5 8,0 6,1 7,9 100,0 1 011 5,2 4,6
Total 23,3 16,2 15,9 13,7 11,0 7,5 5,2 3,2 2,1 1,1 1,0 100,0 13 183 2,6 2,4
MULHERES ACTUALMENTE CASADAS/EM UNIÃO MARITAL
15–19 32,4 51,5 13,9 1,9 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 951 0,9 0,8
20–24 7,6 31,4 37,1 18,6 4,9 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 1 823 1,8 1,7
25–29 4,6 10,5 22,6 27,9 22,9 8,7 2,3 0,3 0,1 0,0 0,0 100,0 1 737 2,9 2,7
30–34 2,4 4,5 16,3 20,8 20,6 17,1 10,7 4,9 1,7 0,7 0,2 100,0 1 256 3,9 3,6
35–39 2,1 3,6 9,5 14,6 18,3 16,5 15,1 9,9 6,9 2,5 1,0 100,0 1 122 4,7 4,4
40–44 3,3 6,1 6,6 9,8 15,7 18,5 13,8 11,6 7,4 3,8 3,7 100,0 857 5,0 4,6
45–49 2,9 4,0 5,5 10,4 16,0 12,4 13,3 9,9 8,8 7,1 9,6 100,0 742 5,6 4,9
Total 7,4 16,8 18,9 16,8 14,2 9,5 6,6 4,1 2,7 1,4 1,4 100,0 8 488 3,3 3,0

112 • Fecundidade
Quadro 5.5 Intervalos entre os nascimentos
Distribuição percentual dos nascidos vivos não primogénitos nos 3 anos anteriores ao inquérito, por número de meses desde o nascido vivo anterior, e
mediana de meses desde o nascido vivo anterior, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mediana do
intervalo
em meses
Número de desde o
nascidos vivos nascido
Características Meses desde o nascido vivo anterior não vivo
seleccionadas 7–17 18–23 24–35 36–47 48–59 60+ Total primogénitos anterior
Idade da mãe
15–19 12,4 16,3 47,2 18,8 3,8 1,5 100,0 188 27,6
20–29 6,0 10,1 38,1 23,2 11,4 11,1 100,0 3 859 34,7
30–39 3,7 6,5 26,8 21,3 15,3 26,4 100,0 2 598 42,8
40–49 2,4 9,3 25,8 19,2 14,6 28,8 100,0 789 44,0
Sexo do nascimento
anterior
Masculino 5,4 8,4 32,4 22,6 12,7 18,6 100,0 3 665 37,5
Feminino 4,6 9,5 33,8 21,4 13,1 17,6 100,0 3 769 36,8
Sobrevivência do
nascimento anterior
Sobrevivente 4,2 8,4 33,3 22,6 13,3 18,3 100,0 6 994 37,6
Falecido 17,9 18,1 29,2 13,1 7,0 14,7 100,0 440 28,6
Ordem de nascimento
2–3 5,3 8,8 33,7 21,5 12,2 18,5 100,0 3 830 36,8
4–6 4,5 8,5 31,8 22,2 14,3 18,7 100,0 2 791 38,5
7+ 5,2 11,0 35,0 23,6 11,5 13,7 100,0 813 35,6
Área de residência
Urbana 4,6 6,4 23,1 21,2 15,8 28,9 100,0 2 033 44,9
Rural 5,1 9,9 36,8 22,3 11,8 14,0 100,0 5 401 35,4
Província
Niassa 4,8 12,9 32,6 22,7 12,1 14,9 100,0 641 35,9
Cabo Delgado 4,0 8,4 41,3 22,5 10,2 13,6 100,0 521 35,0
Nampula 3,4 10,7 40,6 21,9 12,2 11,1 100,0 2 050 34,5
Zambézia 10,2 10,8 34,3 18,8 12,2 13,6 100,0 1 407 34,3
Tete 3,5 4,7 25,0 27,6 16,4 22,7 100,0 751 43,1
Manica 4,8 6,5 31,5 24,7 14,1 18,3 100,0 582 38,4
Sofala 4,3 9,0 34,7 26,3 11,2 14,5 100,0 494 36,6
Inhambane 2,4 5,2 20,0 21,8 16,1 34,5 100,0 221 48,5
Gaza 2,5 5,2 22,0 23,9 16,8 29,6 100,0 264 45,6
Maputo 3,1 4,4 15,3 12,6 11,9 52,6 100,0 363 61,8
Cidade de Maputo 4,6 4,7 14,0 14,2 16,5 46,1 100,0 139 56,4
Nível de escolaridade da
mãe
Nunca frequentou 4,8 9,5 34,3 24,5 12,2 14,7 100,0 2 424 36,6
Primário 5,6 9,8 37,0 20,3 12,4 14,7 100,0 3 717 35,2
Secundário 3,7 5,0 20,3 22,9 15,3 32,9 100,0 1 209 46,9
Superior 1,8 7,6 8,8 10,0 19,9 51,9 100,0 83 60,6
Quintil de riqueza
Mais baixo 5,7 11,1 41,8 22,3 10,5 8,5 100,0 2 042 33,6
Segundo 5,0 11,3 37,1 23,8 11,1 11,7 100,0 1 621 34,7
Médio 5,2 9,2 33,4 22,4 13,5 16,5 100,0 1 501 36,9
Quarto 4,7 5,3 27,0 22,8 14,9 25,3 100,0 1 347 41,9
Mais elevado 3,8 4,7 15,2 16,4 17,6 42,2 100,0 923 54,5
Total 5,0 8,9 33,1 22,0 12,9 18,1 100,0 7 434 37,1

Nota: Estão excluídos os primeiros nascidos vivos. O intervalo entre nascimentos múltiplos é o número de meses desde a gravidez anterior que terminou
num nascido vivo.

Fecundidade • 113
Quadro 5.6 Amenorreia, abstinência e insusceptibilidade pós-parto
Percentagem de nascidos vivos e nados-mortos nos 3 anos anteriores ao inquérito cujas mães estavam em amenorreia,
abstinência e insusceptibilidade pós-parto, segundo o número de meses desde o nascimento, e durações mediana emédia,
segundo número de meses desde o nascimento, Moçambique IDS 2022–23

Meses desde o Percentagem de nascimentos cujas mães estão em: Número de


nascimento Amenorreica Abstinência Insusceptibilidade1 nascimentos2
<2 88,6 93,2 96,9 314
2–3 82,3 83,2 89,7 356
4–5 79,4 70,1 88,4 383
6–7 69,7 63,0 79,6 300
8–9 59,7 56,8 76,0 353
10–11 55,6 40,1 64,9 317
12–13 43,1 32,5 56,7 289
14–15 34,6 25,9 46,6 286
16–17 31,3 24,8 42,6 343
18–19 25,6 21,6 34,5 367
20–21 23,3 17,6 31,1 348
22–23 15,2 19,9 29,8 259
24–25 11,1 10,1 18,3 329
26–27 8,6 7,1 12,9 298
28–29 5,5 6,7 11,0 338
30–31 8,4 5,1 11,0 392
32–33 7,0 3,5 9,3 344
34–35 5,4 10,4 12,1 337
Total 36,5 33,0 45,1 5 954
Mediana 11,8 9,7 14,6 na
Média 14,1 12,8 17,2 na

Nota: As estimativas baseiam-se no estado no momento da entrevista.


na = não aplicável
1
Inclui nascidos vivos e nados-mortos cujas mães encontravam-se em amenorreia ou abstinência (ou ambas) após o parto
2
Inclui nascidos vivos e nados-mortos

Quadro 5.7 Duração mediana da amenorreia, abstinência e insusceptibilidade pós-parto


Mediana de meses de amenorreia, abstinência e insusceptibilidade pós-parto após nascidos vivos e nados-
mortos nos 3 anos anteriores ao inquérito, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Características Amenorreia Abstinência Insusceptibilidade
seleccionadas pós-parto pós-parto pós-parto1
Idade da mãe
15–29 11,4 9,5 14,6
30–49 12,8 10,2 14,5
Área de residência
Urbana 9,4 8,4 13,3
Rural 12,5 10,1 15,3
Província
Niassa 13,4 8,8 14,5
Cabo Delgado 10,5 16,7 18,0
Nampula 12,0 12,4 15,9
Zambézia 14,1 8,5 15,1
Tete 7,6 8,5 11,7
Manica 10,4 9,1 12,3
Sofala 12,1 9,3 16,1
Inhambane 12,0 10,2 13,4
Gaza 7,7 6,8 11,3
Maputo (11,8) 4,2 (13,5)
Cidade de Maputo (13,2) (4,5) (13,4)
Nível de escolaridade da mãe
Nunca frequentou 13,8 11,6 18,1
Primário 11,7 9,0 14,3
Secundário 9,8 8,8 12,2
Superior * * *
Quintil de riqueza
Mais baixo 13,4 10,0 16,7
Segundo 13,4 10,3 16,1
Médio 11,5 11,1 13,7
Quarto 10,6 10,0 13,9
Mais elevado 8,5 5,1 11,8
Total 11,8 9,7 14,6

Notas: As medianas baseiam-se no estado no momento do inquérito (estado actual). As percentagens entre
parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados, as percentagens baseadas em menos de 25 casos
não ponderados não são apresentadas (*).
1
Inclui nascidos vivos e nados-mortos para os quais as mães ainda se encontravam em amenorreia ou em
abstinência (ou ambas) após o parto

114 • Fecundidade
Quadro 5.8 Idade à primeira menstruação
Distribuição percentual das mulheres de 15–49 anos por idade à primeira menstruação e média de idade na primeira menstruação, de acordo com a idade actual,
Moçambique IDS 2022–23
Média de Número de
Percen- idade na mulheres
tagem que primeira que já
Idade Idade na menarca nunca Número de menstru- menstru-
actual ≤10 11 12 13 14 15 ≥16 Não sabe menstruou Total mulheres ação aram1
15–19 1,2 2,8 15,0 21,4 27,7 19,1 6,9 2,0 3,9 100,0 3 050 13,7 2 871
20–24 0,9 4,8 15,4 22,6 22,7 15,2 13,0 5,4 0,1 100,0 2 693 13,8 2 547
25–29 1,3 4,6 17,2 20,4 22,2 15,1 12,5 6,6 0,1 100,0 2 195 13,7 2 049
30–34 0,7 4,8 13,1 19,8 24,6 15,6 14,2 7,2 0,0 100,0 1 577 13,9 1 464
35–39 1,1 4,9 14,9 18,0 22,6 15,1 17,1 6,3 0,0 100,0 1 486 14,0 1 392
40–44 1,1 3,9 11,5 17,6 19,5 18,3 19,1 8,9 0,1 100,0 1 171 14,2 1 065
45–49 0,8 2,7 16,7 14,8 18,6 19,4 16,1 10,8 0,1 100,0 1 011 14,1 901
Total 1,1 4,1 15,0 20,1 23,4 16,7 12,9 5,8 0,9 100,0 13 183 13,9 12 289

1
Número de mulheres que deram uma resposta numérica

Quadro 5.9 Menopausa


Distribuição percentual de mulheres de 30–49 anos que
estão na menopausa, segundo a idade, Moçambique
IDS 2022–23
Percentagem
que está na Número de
Idade menopausa1 mulheres
30–34 5,1 1 577
35–39 4,9 1 486
40–41 7,9 482
42–43 11,9 521
44–45 15,8 423
46–47 25,1 402
48–49 36,8 353
Total 10,5 5 245

1
Percentagem de mulheres que (1) não estão grávidas,
(2) fizeram um parto nos últimos 5 anos e não estão em
amenorreia pós-parto e (3) a quem se aplica uma das
seguintes condições adicionais: (a) o último período
menstrual ocorreu, no mínimo, 6 meses antes do
inquérito, ou (b) declarou estar na menopausa ou ter
sido submetida a uma histerectomia, ou (c) nunca
menstruou.

Quadro 5.10 Idade no nascimento do primeiro filho


Percentagem de mulheres de 15–49 anos que tiveram um nascido vivo por idades exactas específicas, percentagem que nunca teve
um nascido vivo e idade mediana ao nascimento do primeiro nascido vivo, segundo a idade actual, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem Idade
que nunca mediana ao
Percentagem que teve um nascido vivo por idade exacta teve um Número de primeiro
Idade actual 15 18 20 22 25 nascido vivo mulheres nascido vivo
15–19 4,1 na na na na 71,2 3 050 a
20–24 7,7 42,5 67,3 na na 19,9 2 693 18,6
25–29 10,4 44,9 66,8 80,2 89,0 8,1 2 195 18,4
30–34 8,4 38,0 62,0 76,2 88,3 4,2 1 577 18,9
35–39 8,6 36,3 56,8 72,2 85,7 2,6 1 486 19,3
40–44 8,5 33,2 53,8 67,8 81,5 3,4 1 171 19,7
45–49 6,0 25,9 42,9 57,3 73,7 3,6 1 011 20,9
20–49 8,4 38,7 60,8 na na 8,8 10 133 18,9
25–49 8,7 37,3 58,5 72,7 84,9 4,8 7 440 19,1

na = não aplicável devido a censura


a = Omitido porque menos de 50% das mulheres fez um parto antes da idade mínima da faixa etária

Fecundidade • 115
Quadro 5.11 Idade mediana ao nascimento do primeiro
filho
Idade mediana ao nascimento do primeiro nascido vivo entre
as mulheres de 20–49 anos e 25–49 anos, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Idade das mulheres
Características 20–49 25–49
seleccionadas anos anos
Área de residência
Urbana 19,4 19,2
Rural 18,7 19,1
Província
Niassa 18,3 18,4
Cabo Delgado 18,4 18,9
Nampula 18,6 19,0
Zambézia 18,8 19,4
Tete 18,9 19,1
Manica 18,6 18,6
Sofala 18,8 18,8
Inhambane 18,7 18,7
Gaza 19,3 19,4
Maputo a 19,7
Cidade de Maputo a 20,5
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 19,3 19,7
Primário 18,2 18,4
Secundário 19,8 19,5
Superior a 24,5
Quintil de riqueza
Mais baixo 18,5 19,1
Segundo 18,9 19,4
Médio 18,6 18,9
Quarto 18,6 18,6
Mais elevado a 19,7
Total 18,9 19,1

a = Omitido porque menos de 50% das mulheres fez um


parto antes da idade mínima do grupo de idade

116 • Fecundidade
Quadro 5.12 Gravidez na adolescência
Percentagem de mulheres de 15–19 anos que já tiveram um nascido vivo, percentagem de mulheres que tiveram uma perda
gestacional, percentagem de mulheres que estão actualmente grávidas e percentagem de mulheres que já estiveram grávidas,
segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem de mulheres de 15–19 anos que:
Características Já teve um Já teve uma perda Está actualmente Já esteve Número de
seleccionadas nascido vivo gestacional1 grávida grávida mulheres
Idade
15 6,3 0,7 2,4 9,4 593
16 10,2 1,5 5,3 16,6 573
17 23,3 3,5 6,5 30,6 545
18 37,0 5,1 11,5 47,9 685
19 61,5 5,5 10,8 69,1 654
Área de residência
Urbana 18,1 3,4 5,5 24,4 1 265
Rural 36,3 3,4 9,0 44,2 1 785
Província
Niassa 40,9 6,6 12,0 52,3 189
Cabo Delgado 46,4 2,9 9,8 55,3 149
Nampula 34,5 3,0 10,0 42,0 703
Zambézia 26,4 0,9 4,7 31,8 533
Tete 32,2 0,6 9,2 39,7 280
Manica 32,1 9,2 7,8 40,0 217
Sofala 27,5 4,9 9,4 37,4 219
Inhambane 25,1 5,5 4,9 32,3 141
Gaza 24,9 1,9 6,0 30,3 185
Maputo 12,0 4,2 4,5 18,2 299
Cidade de Maputo 8,4 3,2 1,8 11,9 136
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 47,6 3,5 11,8 55,8 438
Primário 36,5 3,7 8,5 44,0 1 351
Secundário 14,2 3,0 5,0 20,9 1 240
Superior (0,0) (0,0) (2,4) (2,4) 20
Quintil de riqueza
Mais baixo 44,4 3,0 8,4 49,2 481
Segundo 41,1 4,0 8,6 49,6 503
Médio 35,8 3,8 12,3 47,8 540
Quarto 26,0 3,7 7,5 33,1 737
Mais elevado 9,2 2,7 3,2 13,8 788
Total 28,8 3,4 7,5 36,0 3 050

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.


1
Morte fetal, aborto espontâneo e interrupção voluntária de gravidez

Quadro 5.13 Comportamentos de saúde sexual e reprodutiva antes dos 15 anos


Entre as mulheres e os homens de 15–19 anos, percentagem que teve relações sexuais antes dos 15 anos,
percentagem que entrou numa união marital antes dos 15 anos, percentagem que foi mãe/pai antes dos 15 anos,
segundo o sexo, e percentagem de mulheres que alguma vez engravidaram antes dos 15 anos, Moçambique IDS
2022–23
Alguma vez
Teve relações União marital Foi mãe/pai engravidou antes
sexuais antes antes dos antes dos dos
Sexo dos 15 anos 15 anos 15 anos 15 anos Número
Mulheres 17,5 7,4 4,1 8,0 3 050
Homens 19,1 0,0 0,0 na 1 386

na = não aplicável

Fecundidade • 117
Quadro 5.14 Gravidez segundo características seleccionadas
Distribuição percentual de gravidezes que terminaram nos 3 anos anteriores ao inquérito por tipo de resultado, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Resultado da gravidez
Características Nascido Aborto Aborto Número de
seleccionadas vivo Nado-morto espontâneo induzido Total gravidezes
Idade no resultado da
gravidez
<20 92,2 1,6 4,8 1,4 100,0 1 607
20–24 93,7 1,1 4,1 1,1 100,0 1 789
25–34 93,1 1,2 4,9 0,8 100,0 2 135
35–44 90,7 1,1 6,0 2,2 100,0 843
45–49 97,8 0,0 2,2 0,0 100,0 73
Ordem de gravidez
Primeira 91,3 1,7 5,3 1,7 100,0 1 462
Segunda 93,1 1,3 4,7 1,0 100,0 1 320
Terceira 93,1 0,7 4,7 1,5 100,0 1 112
Quarta 94,1 0,7 4,4 0,8 100,0 890
Quinta ou posterior 93,0 1,4 4,6 1,0 100,0 1 664
Área de residência
Urbana 87,8 1,6 7,3 3,3 100,0 1 939
Rural 94,9 1,1 3,6 0,3 100,0 4 509
Província
Niassa 95,1 1,4 3,1 0,5 100,0 550
Cabo Delgado 93,0 1,4 5,5 0,1 100,0 438
Nampula 94,4 1,0 4,2 0,4 100,0 1 661
Zambézia 97,6 0,4 1,6 0,4 100,0 1 150
Tete 98,8 0,1 0,8 0,3 100,0 610
Manica 85,3 3,9 10,1 0,7 100,0 545
Sofala 90,5 1,5 7,8 0,2 100,0 464
Inhambane 89,0 0,8 6,3 3,9 100,0 215
Gaza 95,0 1,1 3,9 0,0 100,0 234
Maputo 79,8 2,6 9,6 8,0 100,0 411
Cidade de Maputo 78,2 1,2 10,3 10,3 100,0 169
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 96,0 0,8 3,2 0,0 100,0 1 857
Primário 93,7 1,4 4,3 0,7 100,0 3 122
Secundário 87,5 1,4 7,4 3,7 100,0 1 373
Superior 78,0 3,4 11,7 6,9 100,0 95
Quintil de riqueza
Mais baixo 96,4 1,4 2,2 0,0 100,0 1 591
Segundo 96,8 0,6 2,5 0,1 100,0 1 414
Médio 95,4 0,7 3,6 0,3 100,0 1 213
Quarto 90,0 1,4 7,4 1,3 100,0 1 282
Mais elevado 81,1 2,7 10,2 6,0 100,0 947
Total 92,8 1,3 4,7 1,2 100,0 6 448

Quadro 5.15 Taxas de aborto induzido

Taxas específicas de aborto induzido por idade, taxa global de aborto induzido,
e taxa de aborto induzido geral para os 3 anos anteriores ao inquérito, segundo
a área de residência, Moçambique IDS 2022–23
Área de residência
Grupo de idade Urbana Rural Total
10–14 [0] [0] [0]
15–19 4 1 2
20–24 6 0 3
25–29 2 1 1
30–34 4 1 2
35–39 7 1 3
40–44 4 0 1
45–49 0 0 0
TGA (15–49) 0,1 0,0 0,1
TAG 5 1 2

Notas: As taxas específicas de aborto induzido por idade são por cada 1 000
mulheres. As estimativas entre parênteses são truncadas. As taxas referem-se
ao período de 1–36 meses anteriores ao inquérito. As taxas para o grupo de idade
de 10–14 anos baseiam-se em dados retrospectivos de mulheres de 15–17 anos.
TGA: Taxa global de aborto induzido expressa por mulher
TAG: Taxas de aborto induzido geral, expressa por cada 1 000 mulheres de 15–
44 anos

118 • Fecundidade
Quadro 5.16 Conhecimento da legalidade do aborto induzido
Percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos que sabem que o aborto induzido é legal no país, e percentagem das que sabem que uma
mulher com menos de 18 anos não necessita da autorização dos pais para fazer um aborto induzido, Moçambique IDS 2022–23
Mulheres Homens
Percentagem que Percentagem que
sabe que uma sabe que uma
mulher com mulher com
menos de 18 anos menos de 18 anos
não necessita da não necessita da
Percentagem que autorização dos Percentagem que autorização dos
Características sabe que o aborto pais para fazer Número de sabe que o aborto pais para fazer Número de
seleccionadas induzido é legal um aborto mulheres induzido é legal um aborto homens
Área de residência
Urbana 29,3 25,1 5 120 25,8 20,2 2 078
Rural 7,4 5,9 8 063 7,2 5,4 3 036
Província
Niassa 6,9 4,7 861 6,7 6,7 342
Cabo Delgado 21,2 17,3 705 16,7 11,5 275
Nampula 5,6 3,9 3 064 8,2 6,2 1 266
Zambézia 13,3 10,3 2 193 11,8 10,6 863
Tete 26,3 22,9 1 314 5,7 5,2 513
Manica 4,8 3,4 909 7,7 2,8 347
Sofala 17,3 15,5 909 25,1 7,8 356
Inhambane 15,1 11,5 555 37,9 28,5 165
Gaza 7,8 5,3 670 15,7 14,2 198
Maputo 28,0 24,6 1 347 27,2 24,6 515
Cidade de Maputo 54,9 53,1 655 37,1 34,2 274
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 8,1 6,7 3 522 4,1 3,6 543
Primário 8,3 6,7 5 601 6,8 4,7 2 385
Secundário 29,6 24,8 3 709 22,3 17,4 1 983
Superior 70,4 64,8 352 63,9 52,9 203
Quintil de riqueza
Mais baixo 4,5 3,7 2 420 4,2 2,9 833
Segundo 5,4 4,3 2 363 3,7 2,6 986
Médio 7,5 5,7 2 372 8,0 4,9 906
Quarto 15,5 12,3 2 810 13,7 10,2 991
Mais elevado 38,6 33,8 3 218 34,1 27,7 1 398
Total 15–49 15,9 13,3 13 183 14,8 11,4 5 114
50–54 na na na 19,0 14,1 266
Total 15–54 na na na 15,0 11,6 5 380

na = não aplicável

Quadro 5.17 Fonte de serviços de aborto induzido

Distribuição percentual dos abortos induzidos durante os três anos anteriores ao inquérito, por fonte de
serviços e tipo de procedimento, Moçambique IDS 2022–23
Tipo de procedimento de aborto
Tomou Procedimento Todos os abortos
Fonte de serviço comprimidos médico induzidos
Sector público (30,7) (89,0) 61,1
Hospital central (0,0) (6,6) 3,5
Hospital provincial/geral (3,8) (14,5) 9,4
Hospital rural/distrital (0,0) (8,5) 4,4
Centro de saúde/Posto de saúde (13,4) (59,4) 37,4
Agentes comunitários (6,8) (0,0) 3,2
Clínica (6,8) (0,0) 3,2
Sector privado (67,8) (8,0) 36,6
Clínica privada (0,0) (1,2) 0,6
Farmácia privada (53,1) (0,0) 25,4
Outro sector privado (14,8) (6,8) 10,6
Outra fonte (1,4) (3,0) 2,3
Total 100,0 100,0 100,0
Número de abortos induzidos 35 38 73

Notas: Exclui 6 abortos induzidos de tipo e origem desconhecidos. As percentagens entre parênteses
baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.

Fecundidade • 119
Quadro 5.18 Receitas e local onde os
comprimidos foram tomados para abortos
médicos
Entre as mulheres de 15–49 anos que indicaram ter
tomado comprimidos receitados pelos médicos para
terminar uma gravidez, a distribuição percentual por
local onde se encontravam desde o momento em que
tomaram os comprimidos até ao fim do aborto, de
acordo com características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Características Percentagem de
seleccionadas mulheres
Localização
Própria casa (87,1)
Outra casa (5,2)
Unidade de saúde (7,7)
Total (100,0)
Recebeu uma receita de um
profissional de saúde
Sim (11,0)
Não (89,0)
Total (100,0)
Número total de abortos médicos
com comprimidos 35

Notas: O total corresponde aos 35 casos de mulheres


submetidas a um procedimento médico. As
percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49
casos não ponderados.

120 • Fecundidade
PREFERÊNCIAS EM RELAÇÃO À FECUNDIDADE 6
Principais Conclusões
▪ Desejo de ter outro filho: Cerca de um quarto (26%)
das mulheres de 15–49 anos actualmente casadas/em
união marital afirmaram não querer ter mais filhos,
enquanto 22% manifestaram o desejo de ter outro filho
em breve.
▪ Número ideal de filhos: O número ideal de filhos entre
as mulheres de 15–49 anos, actualmente casadas/em
união marital, é de 4,9 filhos. Os homens casados/em
união marital nessas idades declararam um número ideal
de filhos mais elevado do que as mulheres (6,3).
▪ Planeamento da gravidez: Das gravidezes ocorridas
nos três anos anteriores à entrevista, três quartos (75%)
foram desejados, 21% foram desejados para mais tarde
e apenas 3% não foram desejados.
▪ Fecundidade desejada: A taxa de fecundidade
desejada é de 4,2 filhos por mulher, enquanto a taxa de
fecundidade total é de 4,9 filhos por mulher.

A informação sobre as preferências em relação à fecundidade pode ajudar o sector de planeamento


familiar a avaliar o desejo de ter filhos, a extensão das gravidezes não planeadas e indesejadas e a
procura de contracepção para espaçar ou limitar os nascimentos. Estes dados sugerem o rumo que
os padrões de fecundidade poderão seguir no futuro.

O presente capítulo apresenta dados sobre quando mulheres e homens casados desejam ter mais filhos, a
família ideal, se o último nascimento foi desejado e a taxa de fecundidade teórica, se todos os nascimentos
indesejados tivessem sido prevenidos.

6.1 DESEJO DE TER OUTRO FILHO

Desejo de ter outro filho


Perguntou-se às mulheres e aos homens se desejavam ter mais filhos e, em
caso afirmativo, quanto tempo preferiam esperar até ao nascimento dessa
criança. As mulheres e os homens esterilizados são considerados como não
desejando ter mais filhos.
Amostra: Mulheres e homens de 15–49 anos actualmente casados

No geral, 70% das mulheres actualmente casadas/em união marital e 78% dos homens actualmente
casados/em união marital desejam ter outro filho ou estão indecisos; 22% das mulheres e 30% dos homens
de 15–49 anos querem ter outro filho em breve, enquanto 19% das mulheres e 34% dos homens querem
esperar, pelo menos. 2 anos antes de ter outro filho. Entretanto, 26% das mulheres de 15–49 anos
actualmente casadas e 21% dos homens na mesma situação, não desejam ter mais filhos.

Para as mulheres actualmente casadas/em união marital, a percentagem que deseja ter outro filho é mais
elevada entre as mulheres que não têm filhos (78%) e é menor (17%) entre as que têm seis ou mais filhos.

Preferências em Relação à Fecundidade • 121


Entre os homens actualmente casados/em união marital, a percentagem que deseja ter outro filho é mais
elevada entre aqueles que não têm filhos (96%) e mais baixa entre aqueles que têm seis ou mais filhos
(52%). Independentemente do número de filhos que se tenha, a percentagem de homens actualmente
casados que desejam ter outro filho é mais elevada do que a de mulheres actualmente casadas (Quadro
6.1).

Tendências: No geral, a percentagem das mulheres de 15–49 anos casadas/em união marital e que não
desejam ter mais filhos registou uma tendência crescente de 1997 a 2022–23, embora se verifique uma
ligeira diminuição entre 2011 e 2022–23, tendo baixado de 28% para 26%.

A percentagem de mulheres de 15–49 anos Gráfico 6.1 Tendências no desejo de


actualmente casadas/em união marital, que não têm e limitar a procriação por número de
nem querem ter filhos, nunca passou do 1% entre filhos vivos
1997 e 2022–23. Entre as mulheres casadas/em Percentagem de mulheres de 15–49
união marital com dois filhos, a percentagem das que anos, actualmente casadas/em união
não querem mais filhos aumentou de 7% em 1997 marital que não querem ter mais filhos por
número de filhos vivos
para 18% em 2011, tendo diminuído para 15% em
63
2022–23. Entre as mulheres com três filhos, a 60
55 6 ou mais filhos
percentagem das que não querem mais filhos 51
47 46 5 filhos 44
aumentou de 15% para 31% entre 1997 e 2011, 38 39
4 filhos 38
tendo, em seguida, diminuído ligeiramente para 29% 32 31 29
3 filhos
em 2022–23. Independentemente do número de 20 20
15 18 2 filhos
filhos vivos, a percentagem das mulheres que não 15
7 11
querem ter mais filhos aumentou de 1997 a 2011 e 6 1 filhos 7
2 5
1 0 filhos 1
baixou de 2011 a 2022–23 (Gráfico 6.1). 1 1
IDS IDS IDS IDS
Padrões segundo características seleccionadas 1997 2003 2011 2022–23

▪ As províncias de Maputo (50%) e Inhambane (49%) apresentam as percentagens mais altas de


mulheres de 15–49 anos, actualmente casadas/em união marital, que não desejam ter mais filhos e a
percentagem mais baixa regista-se na província de Sofala (15%) (Quadro 6.2.1).

▪ A percentagem dos homens de 15–49 anos, actualmente casados/em união marital e que não desejam
ter mais filhos varia de 6% na província de Niassa a 42% na Cidade de Maputo (Quadro 6.2.2).

6.2 NÚMERO IDEAL DE FILHOS

Número ideal de filhos


Aos inquiridos sem filhos foi colocada a seguinte questão: “Se pudesse
escolher o número de filhos exacto de toda a sua vida, quantos teria?” Aos
inquiridos com filhos foi colocada a questão: “Se pudesse recuar no tempo até
antes de ter filhos e escolher o número de filhos exacto de toda a sua vida,
quantos teria?”
Amostra: Mulheres e homens de 15–49 anos

No geral, o número médio ideal de filhos é maior entre os homens (5,5) do que as mulheres (4,5). A
comparação entre homens e mulheres actualmente casados mostra igualmente que o número médio ideal
de filhos dos homens actualmente casados/em união marital (6,3) é superior ao das mulheres (4,9).

122 • Preferências em Relação à Fecundidade


O desejo de uma família numerosa é maior entre os Gráfico 6.2 Número ideal de filhos
homens do que entre as mulheres. A percentagem de Número médio ideal de filhos entre
homens que desejam ter 6 ou mais filhos é de 36%, mulheres e homens de 15–49 anos
enquanto a percentagem de mulheres é de 29% Mulheres Homens
(Quadro 6.3 e Gráfico 6.2).
6,3
5,5
Padrões segundo características seleccionadas 4,9
4,5

▪ As mulheres na área rural indicaram um número


médio ideal de filhos mais elevado (4,9) do que
as mulheres na área urbana (4,0).

▪ A Cidade de Maputo (3,1) e província de Maputo


Todos(as) Actualmente casados(as)/
(3,2) apresentam o número médio ideal de filhos em união marital
mais baixo do que as restantes províncias. Niassa
é a província que apresenta o número médio ideal de filhos mais elevado (5,9) (Quadro 6.4).

Tendências: O número médio ideal de filhos das mulheres de 15–49 anos diminuiu de 5,9 em 1997 para
4,5 em 2002–23. O número médio ideal de filhos dos homens de 15–49 anos diminuiu de 7,1 em 1997 para
5,4 em 2011 e permaneceu quase estável (5,5) de 2011 a 2002–23.

6.3 PLANEAMENTO DOS NASCIMENTOS

Estado de planeamento de nascimentos/gravidezes


As mulheres responderam se os seus partos/gravidezes foram desejados na
altura (parto planeado), numa altura posterior (parto inoportuno) ou não de
todo (parto indesejado).
Amostra: Gravidezes actuais e nascidos vivos nos 3 anos anteriores ao
inquérito entre as mulheres de 15–49 anos; todos os resultados de gravidez
nos 3 anos anteriores ao inquérito entre as mulheres de 15–49 anos

Setenta e cinco por cento das gravidezes das Gráfico 6.3 Planeamento da gravidez
mulheres de 15–49 anos que ocorreram nos 3 anos Distribuição percentual dos resultados de
anteriores à entrevista foram planeados para o gravidez entre as mulheres de 15–49
momento em que ocorreram, 21% não foram anos, ocorridos nos 3 anos anteriores à
previstas no momento e 3% foram nascimentos não entrevista, por estado de planeamento
da gravidez
desejados (Quadro 6.5 e Gráfico 6.3).

Queria
mais tarde
21% Não queria
ter mais
Queria filhos
naquele 3%
momento
75%

Preferências em Relação à Fecundidade • 123


6.4 TAXA DE FECUNDIDADE DESEJADA

Nascimento indesejado
Qualquer nascimento que exceda o número de filhos que uma mulher indicou
como o seu número ideal.
Nascimento desejado
Qualquer nascimento menor ou igual ao número de filhos que uma mulher
indicou como o seu número ideal.
Taxa de fecundidade desejada
O número médio de filhos que uma mulher teria até ao final da sua idade
reprodutiva se estivesse sujeita às actuais taxas de fecundidade específicas
por idade, excluindo os nascimentos indesejados.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos

Em geral, a taxa global de fecundidade desejada Gráfico 6.4 Tendências das taxas de
(4,2) é inferior à taxa global de fecundidade real fecundidade desejada e real
(4,9), o que significa que o número de filhos Tendências das taxas de fecundidade
existentes ultrapassa o número de filhos desejado desejada e real
(Quadro 6.6).
5,9
5,5
5,2 0,7 TGF
Tendências: A taxa de fecundidade desejada 0,6 4,9
0,5
aumentou de 4,7 filhos por mulher no IDS 1997 para 0,7 Diferença
5,2 no IDS 2011 e a taxa de fecundidade total
também aumentou de 5,2 para 5,9 filhos por mulher 4,9 5,2 Taxa global de
4,7 4,2 fecundidade
no mesmo período. No entanto, do IDS 2011 para o desejada
IDS 2022–23, ambas as taxas diminuíram. A taxa de
fecundidade desejada tem sido consistentemente
mais baixa do que a taxa de fecundidade real em IDS IDS IDS IDS
todos os inquéritos (Gráfico 6.4). 1997 2003 2011 2022–23

LISTA DE QUADROS
Para obter dados sobre as preferências de fecundidade, consulte os seguintes quadros:

▪ Quadro 6.1 Preferências de fecundidade por número de filhos vivos


▪ Quadro 6.2.1 Desejo de limitar a procriação: Mulheres
▪ Quadro 6.2.2 Desejo de limitar a procriação: Homens
▪ Quadro 6.3 Número ideal de filhos segundo número de filhos vivos
▪ Quadro 6.4 Número médio ideal de filhos segundo características seleccionadas
▪ Quadro 6.5 Planeamento dos nascimentos
▪ Quadro 6.6 Taxa de fecundidade desejada

124 • Preferências em Relação à Fecundidade


Quadro 6.1 Preferências de fecundidade por número de filhos vivos
Distribuição percentual de mulheres e homens de 15–49 anos actualmente casados/em união marital por desejo de ter filhos,
segundo o número de filhos vivos, Moçambique IDS 2022–23
Número de filhos vivos Total Total
Desejo de ter filhos 0 1 2 3 4 5 6+ 15–49 15–54
MULHERES1
Ter outro em breve2 66,2 30,4 26,8 18,3 14,5 9,1 7,1 22,4 na
Ter outro mais tarde3 4,8 32,5 27,5 18,7 15,2 14,1 7,1 19,3 na
Ter outro, mas não sabe quando 6,5 10,6 11,0 10,0 6,1 3,7 2,8 7,9 na
Indecisa 10,5 17,0 17,3 21,7 24,3 25,3 26,8 20,7 na
Não quer mais filhos 0,6 6,7 14,7 28,1 37,4 42,3 49,6 25,5 na
Esterilizada4 0,0 0,5 0,3 0,7 0,5 1,2 1,5 0,6 na
Declarou-se estéril 11,3 2,3 2,5 2,5 2,0 4,3 5,1 3,5 na
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 na
Número 589 1 483 1 669 1 532 1 253 798 1 164 8 488 na
HOMENS5
2
Ter outro em breve 82,7 32,2 33,1 28,6 28,0 16,3 20,5 29,7 28,7
Ter outro mais tarde3 11,2 53,5 41,6 36,1 26,9 27,3 24,0 33,8 31,3
Ter outro, mas não sabe quando 1,9 9,5 11,5 12,4 6,7 10,2 7,0 9,1 8,5
Indeciso 0,0 2,9 3,5 3,5 7,2 8,7 7,8 5,2 5,0
Não quer mais filhos 2,0 1,0 9,4 17,5 29,2 37,1 39,1 20,8 24,6
Esterilizado4 0,0 0,1 0,0 0,0 0,9 0,2 0,0 0,1 0,1
Declarou-se estéril 1,7 0,8 0,8 1,7 1,0 0,1 1,7 1,1 1,6
Sem informação 0,4 0,0 0,0 0,2 0,2 0,0 0,0 0,1 0,1
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número 154 447 510 484 362 311 612 2 880 3 132

na = não aplicável
1
O número de filhos vivos inclui a gravidez actual de uma mulher.
2
Deseja ter outro filho no prazo de 2 anos
3
Deseja adiar o nascimento seguinte por 2 anos ou mais
4
Inclui tanto a esterilização feminina como a masculina
5
O número de filhos vivos inclui um filho adicional se a mulher do inquirido estiver grávida (ou se alguma mulher de um homem
actualmente com mais do que uma mulher estiver grávida).

Preferências em Relação à Fecundidade • 125


Quadro 6.2.1 Desejo de limitar a procriação: Mulheres
Percentagem de mulheres de 15–49 anos actualmente casadas/em união marital que não desejam ter mais
filhos por número de filhos vivos, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23

Características Número de filhos vivos1


seleccionadas 0 1 2 3 4 5 6+ Total
Área de residência
Urbana 1,2 7,4 21,0 44,1 49,2 54,1 57,4 32,0
Rural 0,4 7,1 11,5 20,3 32,8 38,7 49,4 23,3
Província
Niassa (4,7) 2,1 7,1 9,5 20,0 25,6 49,4 18,8
Cabo Delgado 1,8 12,1 13,1 23,2 34,6 36,4 51,6 25,1
Nampula 0,0 7,1 11,3 21,8 25,8 35,1 47,2 22,0
Zambézia (0,0) 11,5 12,5 18,1 29,8 28,4 48,1 20,4
Tete (0,0) 8,0 11,0 25,6 38,1 46,3 39,3 24,5
Manica 0,0 4,2 5,7 13,1 20,3 32,4 51,8 18,1
Sofala 0,0 1,0 8,0 18,1 16,5 24,3 39,3 15,4
Inhambane (0,0) 6,3 22,2 47,4 76,8 83,4 91,7 48,7
Gaza (1,9) 6,1 18,6 51,2 74,9 93,4 93,6 44,6
Maputo (2,2) 9,4 36,4 68,3 79,9 (91,4) (95,2) 50,2
Cidade de Maputo (0,0) 7,8 36,5 59,3 70,6 (91,8) * 41,4
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 0,4 10,0 8,2 21,7 32,3 38,5 48,5 26,0
Primário 0,8 6,2 14,0 24,3 36,5 42,8 53,2 25,6
Secundário 0,7 6,2 20,0 43,9 50,5 62,4 (63,7) 26,4
Superior * (11,5) 32,9 53,3 (61,9) * * 38,2
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,8 8,5 7,3 13,6 23,4 29,0 41,8 19,1
Segundo 0,3 7,7 9,8 17,4 22,7 26,5 52,0 19,8
Médio 1,1 5,8 14,6 20,0 34,0 44,5 50,8 24,7
Quarto 0,3 8,1 13,0 37,9 43,3 52,7 58,0 28,8
Mais elevado 1,1 6,3 27,2 52,0 65,6 70,1 67,6 39,4
Total 0,6 7,2 14,9 28,8 37,9 43,4 51,1 26,1

Nota: As mulheres que tenham sido esterilizadas, ou cujo marido tenha sido esterilizado, são consideradas
como não querendo mais filhos. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não
ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
1
O número de filhos vivos inclui a gravidez actual de uma mulher.

126 • Preferências em Relação à Fecundidade


Quadro 6.2.2 Desejo de limitar a procriação: Homens
Percentagem de homens de 15–49 anos actualmente casados/em união marital que não desejam ter mais
filhos por número de filhos vivos, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23

Características Número de filhos vivos1


seleccionadas 0 1 2 3 4 5 6+ Total
Área de residência
Urbana (4,4) 1,6 9,8 23,9 37,8 49,4 50,1 25,1
Rural 0,9 0,7 9,2 13,2 26,3 30,7 35,6 19,0
Província
Niassa * (0,0) (0,0) (0,0) (7,1) (4,4) 16,7 5,5
Cabo Delgado (3,2) (4,0) 5,0 5,7 (21,2) (29,5) 45,6 18,5
Nampula * 0,0 (7,3) 5,8 (1,9) 25,6 31,4 14,3
Zambézia * (0,0) 14,8 (14,7) (48,9) (54,7) (53,9) 27,7
Tete * 3,9 (8,4) (25,6) (32,8) * 40,8 22,8
Manica * (0,0) (3,5) (8,7) (9,1) (28,1) 25,9 13,7
Sofala * (1,4) (6,2) (13,6) (16,9) * 37,5 16,7
Inhambane * * * (19,6) * * (59,2) 25,6
Gaza * * (12,2) * * * (57,9) 25,5
Maputo * (0,0) (12,8) (53,0) (49,9) * * 36,7
Cidade de Maputo * (4,7) (20,9) (57,8) * * * 41,9
Nível de escolaridade
Nunca frequentou * (0,0) 7,6 (9,2) (29,2) (38,3) 40,3 22,6
Primário 0,5 1,0 11,8 15,8 27,3 33,5 36,9 21,3
Secundário (0,0) 1,1 5,4 20,9 30,7 44,0 40,5 18,1
Superior * * * * * * * 33,8
Quintil de riqueza
Mais baixo * 0,0 7,2 9,9 15,4 33,2 28,3 15,4
Segundo (5,4) 2,0 11,2 9,3 31,2 33,2 36,1 19,7
Médio (1,3) 0,0 13,1 10,9 21,4 (32,2) 39,1 20,1
Quarto (0,0) 0,2 5,0 18,1 22,0 26,0 37,4 16,9
Mais elevado (0,0) 2,9 10,3 34,0 52,1 57,8 69,1 33,0
Total 15–49 2,0 1,1 9,4 17,5 30,0 37,3 39,1 21,0
50–54 * * * (53,8) (62,8) (67,5) 74,5 67,5
Total 15–54 2,0 1,2 9,5 20,0 32,5 40,5 45,8 24,7

Notas: Os homens que tenham sido esterilizados, ou que, em resposta à pergunta sobre o desejo de ter
filhos, declararam que a mulher foi esterilizada, são considerados como não querendo ter mais filhos. As
percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas
em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
1
O número de filhos vivos inclui um filho adicional se a mulher do inquirido estiver grávida (ou se alguma
mulher de um homem actualmente com mais do que uma mulher estiver grávida).

Preferências em Relação à Fecundidade • 127


Quadro 6.3 Número ideal de filhos por número de filhos vivos
Distribuição percentual de mulheres e homens de 15–49 anos por número ideal de filhos e número médio ideal de filhos para todos os
inquiridos e para os inquiridos actualmente casados/em união marital, segundo o número de filhos vivos, Moçambique IDS 2022–23
Número de filhos vivos
Número ideal de filhos 0 1 2 3 4 5 6+ Total
MULHERES1
0 4,0 2,4 2,1 1,7 1,5 3,0 2,2 2,5
1 2,4 3,0 0,9 0,7 0,4 0,1 0,2 1,4
2 27,0 17,6 11,0 5,9 6,0 2,9 1,2 12,8
3 15,7 19,9 14,2 10,4 5,4 4,3 1,9 11,9
4 24,6 28,8 35,5 35,1 28,6 16,7 9,1 26,9
5 8,4 9,9 12,3 16,8 13,5 13,3 8,2 11,4
6+ 13,2 14,5 20,6 27,0 41,8 54,9 71,2 29,0
Resposta não numérica 4,7 3,9 3,5 2,6 2,8 4,9 6,0 4,0
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número 2 992 2 253 2 167 1 933 1 501 957 1 380 13 183
Número médio ideal de filhos para2:
Todas as mulheres 3,5 3,8 4,2 4,6 5,1 5,7 6,9 4,5
Número de mulheres 2 850 2 165 2 092 1 883 1 460 910 1 297 12 657
Mulheres actualmente casadas/em
união marital 4,4 4,0 4,3 4,7 5,1 5,7 7,0 4,9
Número de mulheres actualmente
casadas/em união marital 558 1 419 1 610 1 494 1 221 754 1 088 8 145
HOMENS3
0 1,3 0,5 0,1 1,2 0,4 0,1 0,0 0,8
1 0,7 0,3 0,0 0,5 1,1 0,2 0,3 0,5
2 12,9 8,2 6,0 4,3 1,7 1,6 1,2 7,7
3 15,5 21,2 9,1 9,8 4,6 3,4 2,5 11,7
4 26,3 28,0 36,9 26,6 20,5 10,8 5,4 23,7
5 17,2 16,2 15,9 16,1 15,6 12,9 4,9 14,9
6+ 22,5 23,6 29,9 37,3 52,3 65,4 75,4 36,4
Resposta não numérica 3,6 2,0 2,1 4,1 3,7 5,6 10,2 4,3
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número 2 118 585 567 512 380 322 630 5 114
Número médio ideal de filhos para
homens de 15–492:
Todos os homens 4,5 4,6 5,2 5,3 6,3 7,0 9,0 5,5
Número de homens 2 042 573 555 491 366 304 566 4 896
Homens actualmente casados 5,0 4,8 5,3 5,4 6,4 7,1 9,0 6,3
Número de homens actualmente
casados/em união marital 149 438 498 463 348 293 551 2 741
Número médio ideal de filhos para
homens de 15–54 anos2:
Todos os homens 4,5 4,6 5,2 5,4 6,2 7,0 9,1 5,6
Número de homens 2 047 577 558 527 398 342 691 5 140
Homens actualmente casados 4,9 4,8 5,3 5,4 6,3 7,1 9,0 6,4
Número de homens actualmente
casados 151 441 501 497 377 331 673 2 970

1
O número de filhos vivos inclui a gravidez actual da mulher.
2
As médias são calculadas excluindo os inquiridos que deram respostas não numéricas.
3
O número de filhos vivos inclui um filho adicional se a mulher do inquirido estiver grávida (ou se alguma mulher de um homem
actualmente com mais do que uma mulher estiver grávida).

128 • Preferências em Relação à Fecundidade


Quadro 6.4 Número médio ideal de filhos segundo
características seleccionadas

Número médio ideal de filhos de todas as mulheres de 15–


49 anos, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Características Número médio Número de
seleccionadas ideal de filhos mulheres1
Grupo de idade
15–19 3,6 2 874
20–24 4,1 2 576
25–29 4,6 2 141
30–34 4,8 1 525
35–39 5,1 1 438
40–44 5,3 1 123
45–49 5,8 980
Área de residência
Urbana 4,0 5 013
Rural 4,9 7 643
Província
Niassa 5,9 779
Cabo Delgado 5,0 664
Nampula 5,2 3 017
Zambézia 4,2 1 976
Tete 4,1 1 313
Manica 5,3 844
Sofala 5,5 871
Inhambane 3,6 551
Gaza 3,6 669
Maputo 3,2 1 320
Cidade de Maputo 3,1 654
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 5,2 3 337
Primário 4,7 5 333
Secundário 3,6 3 637
Superior 3,2 349
Quintil de riqueza
Mais baixo 5,3 2 290
Segundo 5,0 2 209
Médio 4,9 2 253
Quarto 4,3 2 731
Mais elevado 3,5 3 174
Total 4,5 12 657
1
Número de mulheres que deram uma resposta numérica

Preferências em Relação à Fecundidade • 129


Quadro 6.5 Planeamento da gravidez
Distribuição percentual de nascidos vivos e gravidezes actuais das mulheres de 15–49 anos ocorridos nos 3 anos anteriores ao inquérito por
estado de planeamento da gravidez, segundo a ordem de nascimento e a idade da mãe no parto; e distribuição percentual de todos os
resultados de gravidez das mulheres de 15–49 anos ocorridos nos 3 anos anteriores ao inquérito por estado de planeamento da gravidez,
segundo o tipo de resultado da gravidez, Moçambique IDS 2022–23
Estado do planeamento da gravidez Número de
Características Queria naquele Queria Não queria ter resultados de
seleccionadas momento mais tarde mais filhos Total gravidez1
NASCIDOS VIVOS E GRAVIDEZES ACTUAIS
Ordem de nascimento
1 71,0 27,5 1,5 100,0 1 663
2 80,6 18,8 0,6 100,0 1 435
3 78,8 19,7 1,5 100,0 1 224
4+ 76,4 17,4 6,3 100,0 2 632
Idade da mãe no parto2
<20 70,8 27,9 1,3 100,0 1 691
20–24 78,4 20,4 1,2 100,0 1 971
25–29 79,1 18,5 2,4 100,0 1 476
30–34 76,5 18,3 5,2 100,0 880
35–39 79,0 13,2 7,8 100,0 605
40–44 73,7 13,1 13,2 100,0 251
45–49 80,7 7,0 12,4 100,0 80
Total 76,4 20,5 3,1 100,0 6 955
TODOS OS RESULTADOS DE GRAVIDEZ
Resultado da gravidez
Gravidezes actuais 70,6 26,3 3,1 100,0 972
Nascidos vivos 77,3 19,6 3,1 100,0 5 982
Nados-mortos 82,2 17,8 0,0 100,0 81
Abortos espontâneos 68,2 28,1 3,7 100,0 306
Interrupção voluntária de
gravidez 4,5 73,3 22,2 100,0 79
Total 75,3 21,4 3,3 100,0 7 420

Nota: O resultado de uma gravidez refere-se a um aborto espontâneo, uma interrupção voluntária de gravidez, um nascido vivo ou um nado-
morto. Algumas gravidezes têm resultados múltiplos, por exemplo, no caso de gémeos. Neste quadro, o resultado de cada gravidez é contado
individualmente. Assim, uma gravidez será contada mais de uma vez se der origem a nascimentos múltiplos (nascidos vivos ou nados-
mortos). As gravidezes actuais, abortos espontâneos e interrupções voluntárias de gravidez são sempre contados como um resultado de
gravidez.
1
Para gravidezes que deram origem a múltiplos resultados (por exemplo, gémeos), cada resultado é contado individualmente.
2
Para as gravidezes actuais, a idade da mãe no parto é calculada como a idade esperada da mãe no momento do nascimento.

130 • Preferências em Relação à Fecundidade


Quadro 6.6 Taxa de fecundidade desejada
Taxa global de fecundidade desejada e taxa global de fecundidade
real para os 3 anos anteriores ao inquérito, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Taxa global de
Características fecundidade Taxa global de
seleccionadas desejada fecundidade real
Área de residência
Urbana 3,1 3,6
Rural 5,0 5,8
Província
Niassa 6,2 6,8
Cabo Delgado 4,9 6,2
Nampula 5,1 5,8
Zambézia 4,2 5,1
Tete 4,1 5,1
Manica 5,1 5,5
Sofala 4,7 4,9
Inhambane 3,0 4,0
Gaza 3,0 3,7
Maputo 2,2 2,8
Cidade de Maputo 1,9 2,1
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 5,0 5,9
Primário 4,7 5,4
Secundário 3,0 3,3
Superior 1,8 2,1
Quintil de riqueza
Mais baixo 5,9 6,8
Segundo 5,5 6,3
Médio 4,5 5,3
Quarto 3,7 4,3
Mais elevado 2,3 2,7
Total 4,2 4,9

Nota: As taxas são calculadas com base nos partos de mulheres de


15–49 anos no período de 1–36 meses que precede o inquérito. As
taxas globais de fecundidade real são as mesmas que as
apresentadas no quadro 5.2.

Preferências em Relação à Fecundidade • 131


PLANEAMENTO FAMILIAR 7
Principais Conclusões
▪ Uso de contraceptivos: 26% das mulheres de 15–49
anos actualmente casadas/em união marital recorrem a
algum método contraceptivo: 25% usam métodos
modernos e 1% métodos tradicionais.
▪ Descontinuação de contraceptivos: 36% dos
episódios de uso de contraceptivos nos 5 anos anteriores
ao inquérito foram descontinuadas dentro de um período
de 12 meses. A principal razão foi o desejo de engravidar
(32%).
▪ Necessidade de planeamento familiar satisfeita: 26%
das mulheres actualmente casadas/em união marital têm
as suas necessidades de planeamento familiar satisfeitas
▪ Necessidade de planeamento familiar não satisfeita:
Mais de um quarto das mulheres actualmente
casadas/em união marital não têm as suas necessidades
de planeamento familiar satisfeitas: 19% desejam
espaçar os nascimentos e 7% limitar o número de filhos.
▪ Procura de planeamento familiar: A procura de
planeamento familiar entre as mulheres de 15–49 anos
actualmente casadas é de 53%.
▪ Uso futuro de contraceptivos: 27% das mulheres
actualmente casadas/em união marital que não estão a
usar qualquer método contraceptivo pretendem usá-lo no
futuro.
▪ Contacto com técnicos de planeamento familiar: 27%
das mulheres que não recorrem a qualquer método
contraceptivo visitaram uma unidade sanitária nos 12
meses anteriores à entrevista e não conversaram com
qualquer técnico de planeamento familiar.

O
s casais podem recorrer aos métodos contraceptivos para prevenir gravidezes precoces ou não
desejadas, espaçar melhor os nascimentos e limitar o número de filhos. O conteúdo deste capítulo
circunscreve-se nos seguintes tópicos: (i) conhecimento e uso de contraceptivos, (ii) fonte de
métodos contraceptivos, (iii) escolha informada sobre os métodos contraceptivos, (iv) interrupção da
contracepção, (v) procura de planeamento familiar e (vi) contacto das mulheres que não usam qualquer
método contraceptivo com os técnicos de serviços de planeamento familiar.

7.1 CONHECIMENTO E USO DE CONTRACEPTIVOS


O conhecimento de algum método contraceptivo moderno é um indicador sumário do conhecimento sobre
métodos contraceptivos e o ponto de partida para a procura e prática da anticoncepção.

No geral, a maioria das mulheres (93%) e homens (97%) já ouviram falar de algum método contraceptivo
moderno.

Planeamento Familiar • 133


Os métodos mais conhecidos, tanto pelas mulheres como pelos homens, são o preservativo masculino
(89% das mulheres e 96% dos homens), pílula (87% das mulheres e 81% dos homens), implantes (85% das
mulheres e 79% dos homens) e injectáveis (83% das mulheres e 73% dos homens) (Quadro 7.1).

O conhecimento de, pelo menos, um método contraceptivo é consistentemente elevado, acima dos 90%,
em todas as características de base, tanto para as mulheres como para os homens de 15–49 anos
actualmente casados/em união marital (Quadro 7.2).

Prevalência contraceptiva
Percentagem de mulheres que recorrem a métodos contraceptivos.
Amostra: Todas as mulheres de 15–49 anos, mulheres de 15–49 anos
actualmente casadas/em união marital e mulheres de 15–49 anos
sexualmente activas mas não casadas/em união marital

Métodos modernos
Incluem a esterilização masculina e feminina, dispositivo intrauterino (DIU),
injectáveis, implantes, pílula contraceptiva, preservativos masculinos e
femininos, contracepção de emergência, método dos dias padrão e método
de amenorreia por lactância

Às mulheres que declararam não estarem grávidas Gráfico 7.1 Utilização de contraceptivos
foram perguntadas no momento do inquérito se Percentagem de mulheres de 15–49 anos
estavam a usar algum método ou a fazer algo para que actualmente usam algum método
evitar ou adiar a gravidez. O Quadro 7.3 apresenta a contraceptivo
proporção do total das mulheres, das mulheres Algum método 26
47
casadas ou em união marital e das mulheres não em Algum método moderno 25
47
união de facto, mas sexualmente activas, que 13
Injectáveis 12
afirmaram estar a recorrer a métodos contraceptivos Mulheres
Preservativo masculino 1 casadas/em
no momento do inquérito, segundo o método usado. 15
Pílula 5 união marital
6
A nível nacional, 25% de todas as mulheres de 15–49 Implantes 5
12 Mulheres não
anos, 25% das mulheres actualmente casadas/em 1
DIU 2 casadas/em
união marital e 47% das mulheres sexualmente união marital
Esterilização feminina 1
activas, mas não em união marital, usam algum <1 sexualmente
método moderno de planeamento familiar (Quadro Método tradicional 1 activas
<1
7.3).

Entre as mulheres actualmente casadas/em união Gráfico 7.2 Tendências na utilização


marital, os métodos modernos mais usados são a de contraceptivos
injecção (13%), os implantes (5%) e a pílula (5%). Percentagem de mulheres actualmente
Entre as mulheres não casadas, mas sexualmente casadas/em união marital que usam
activas, os métodos modernos mais usados são o actualmente algum método contraceptivo
preservativo masculino (15%), os implantes (12%) e
Algum método
os injectáveis (12%) (Gráfico 7.1). moderno
Algum método
Tendências: Apesar de uma ligeira redução no tradicional
período entre 2003 e 2011, o uso de métodos 25
contraceptivos modernos por mulheres actualmente 12 11
casadas aumentou de 12% para 25% no período de 5
1
1 5 <1
2003 a 2022–23 (Quadro 7.4.1 e Gráfico 7.2).
IDS IDS IDS IDS
1997 2003 2011 2022–23

134 • Planeamento Familiar


Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem de uso de métodos modernos entre as mulheres actualmente casadas/em união marital
é maior na área urbana (40%) do que na área rural (18%).

▪ Em relação às províncias, Zambézia (11%), Nampula (13%) e Cabo Delgado (14%) são as que
apresentam a percentagem mais baixa de mulheres actualmente casadas/em união marital que usam
algum método moderno, enquanto a província de Maputo (63%) regista a percentagem mais elevada
(Quadro 7.4.2 e Mapa 7.1).

▪ O IDS 2022–23 também recolheu dados sobre a idade das mulheres quando foram esterilizadas. A
idade mediana da esterilização foi de 34,6 anos (Quadro 7.5).

Mapa 7.1 Utilização de contraceptivos modernos por província


Percentagem de mulheres actualmente casadas de 15–49 anos
que utilizam um método contraceptivo moderno

Momento da esterilização

O IDS 2022–23 também recolheu dados sobre a idade das mulheres quando foram esterilizadas. A idade
mediana da esterilização foi de 34,6 anos (Quadro 7.5).

Uso de DMPA-SC/Sayana Press

As mulheres inquiridas no âmbito do IDS 2022–23 também foram questionadas sobre o uso do acetato de
medroxiprogesterona (DMPA) subcutânea (SC), que é um contraceptivo oferecido tanto nas unidades
sanitárias, como ao nível comunitário pelos agentes polivalentes de saúde, desde 2015. A partir de 2022, o

Planeamento Familiar • 135


Ministério da Saúde iniciou a distribuição-piloto do método na forma auto-injectável em alguns distritos
das províncias de Sofala, Nampula, Maputo e Cidade de Maputo e prevê expandir para os restantes
distritos, de forma gradual, em função da disponibilidade de financiamento.

Vinte e três por cento das mulheres de 15–49 anos declararam estar actualmente a usar o acetato de
medroxiprogesterona subcutânea, também conhecido por DMPA-SC/Sayana Press. Entre as mulheres que
tomaram a última injecção do DMPA-SC, 2% fizeram-no mediante auto-administração, 20% com um
agente polivalente de saúde e 79% receberam a injecção numa unidade sanitária (Quadro 7.6).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem de mulheres de 15–49 anos que actualmente usam o DMPA-SC/Sayana Press é mais
baixa na província de Inhambane (1%) e mais alta na província de Sofala (42%) (Quadro 7.6).

7.1.1 Recurso à Contracepção de Emergência

A contracepção de emergência é um método de prevenção da gravidez em mulheres que tiveram relações


sexuais não protegidas. Esta contracepção pode ser efectuada, na sua forma mais comum, através da
ingestão de uma determinada quantidade de pílulas contendo hormonas, habitualmente em duas doses,
num prazo máximo de 72 horas após o acto sexual. Trata-se de um recurso importante para as mulheres
que não desejam engravidar, que tiveram relações sexuais sem proteção, ou que tenham tido um problema
com o método anticonceptivo, por exemplo, uma ruptura do preservativo durante o acto sexual.

Um por cento das mulheres de 15–49 anos afirmou ter recorrido a um contraceptivo de emergência nos
últimos 12 meses anteriores à entrevista (Quadro 7.7).

7.1.2 Conhecimento do Período Fértil

Seis por cento das mulheres de 15–49 anos sabem bem quando é o período fértil no ciclo ovulatório, ou
seja, “o momento intermédio entre dois períodos menstruais” (Quadro 7.8).

As mulheres de 15–19 e 20–24 anos são as que apresentam as percentagens mais baixas de conhecimento
do período fértil, com 2% e 5% respectivamente (Quadro 7.9).

7.2 FONTE DE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS MODERNOS

Fonte de métodos contraceptivos modernos


O local onde o método moderno actualmente utilizado foi obtido na última vez
que foi adquirido.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos que actualmente recorrem a um método
contraceptivo moderno

Oitenta e cinco por cento de todas as mulheres que recorrem a um método contraceptivo moderno obtêm-
no junto do sector público, sendo a fonte mais comum os centros ou postos de saúde (69%), seguidos dos
hospitais rurais/distritais (9%), agentes comunitários (4%), hospitais provinciais/gerais (2%) e hospitais
centrais (1%).

O sector privado representa a segunda fonte mais comum dos métodos contraceptivos modernos (10%)
com as farmácias (9%) e clínicas privadas (1%) (Quadro 7.10).

136 • Planeamento Familiar


O sector público é a principal fonte Gráfico 7.3 Fonte de métodos
de obtenção de implantes (98%), contraceptivos modernos
injectaveis (98%), DIU (95%), Distribuição percentual de mulheres de 15–49 anos que
esterilização feminina (88%) e usam algum método contraceptivo moderno por fonte de
pílula (78%), enquanto o sector obtenção mais recente
privado é a fonte mais comum de Sector público Sector privado Outra fonte
preservativos masculinos (45%) 1
Esterilização
(Gráfico 7.3). 88 11
feminina
Preservativo
26 45 30
masculino

DIU 95 23
1
Pílula 78 21
1
Implante 98 1
1
Injectável 98 1

7.3 ESCOLHA INFORMADA

Escolha informada
A escolha informada indica que as mulheres foram informadas sobre os
efeitos secundários do método contraceptivo, o que fazer caso sofram esses
efeitos e outros métodos possíveis.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos actualmente a usar métodos
contraceptivos modernos seleccionados e que começaram o último episódio
de uso nos 5 anos anteriores ao inquérito

Garantir que as mulheres têm o apoio necessário para uma escolha informada é essencial para uma
prestação de serviços de planeamento familiar de alta qualidade. Entre as mulheres de 15–49 anos que
actualmente recorrem a métodos modernos e que iniciaram o último episódio de uso nos cinco anos
anteriores ao inquérito, 63% foram informadas sobre os efeitos secundários do método em causa, 63%
foram informadas sobre o que fazer caso tais efeitos secundários ocorressem e 72% foram informadas de
outros métodos que poderiam usar. Em geral, mais de metade (53%) das mulheres que actualmente
recorrem a métodos contraceptivos modernos receberam os três tipos de informação no momento em que
iniciaram o último episódio de uso (Quadro 7.11).

7.4 DESCONTINUAÇÃO DE CONTRACEPTIVO

Taxa de descontinuação de contraceptivos


Percentagem de episódios de uso de contraceptivos descontinuados dentro
de 12 meses.
Amostra: Episódios de uso de contraceptivos nos 5 anos anteriores ao
inquérito entre as mulheres de 15–49 anos (uma mulher pode registar mais do
que um episódio)

Planeamento Familiar • 137


Trinta e seis por cento de episódios de uso de Gráfico 7.4 Taxas de descontinuação de
contraceptivos nos 5 anos anteriores ao inquérito contraceptivos
foram descontinuados dentro de um período de 12 Percentagem de episódios de uso de
meses. A percentagem de episódios de uso de contraceptivos que foram descontinuados
contraceptivos descontinuados é maior com os dentro de 12 meses
injectáveis (45%) e a pílula (42%) (Gráfico 7.4).

Apenas 4% dos episódios de uso de contraceptivos 45


42
foram descontinuadas por motivo de mudança para 32 36
outro método (Quadro 7.12). 16

O desejo de engravidar (32%) e a ocorrência de


Pílula Injectá- Implantes Preserva- Todos os
efeitos secundários ou problemas de saúde (13%) são
veis tivo métodos
as principais razões para descontinuar um método mascu-
contraceptivo. Os restantes motivos são as alterações lino
na menstruação (10%), relações sexuais pouco
frequentes ou marido ausente (8%) e procura de um método contraceptivo mais eficaz (8%) (Quadro
7.13).

7.5 PROCURA DE PLANEAMENTO FAMILIAR

Necessidade de planeamento familiar não satisfeita


Percentagem de mulheres:
(1) que não estão grávidas nem estão na amenorreia pós-parto, mas são
consideradas férteis e desejam adiar o próximo parto por 2 anos ou mais
ou deixar de ter filhos, mas não recorrem a qualquer método
contraceptivo, ou
(2) actualmente em situação de gravidez não planeada ou não desejada, ou
(3) que estão na amenorreia pós-parto e o último nascimento nos últimos 2
anos foi mal planeado ou indesejado.
Necessidade de planeamento familiar satisfeita
Uso actual de contraceptivos (qualquer método).
Amostra: Mulheres de 15–49 anos actualmente casadas/em união marital e
mulheres de 15–49 anos não casadas, mas sexualmente activas

Procura de Necessidade de planeamento familiar não satisfeita


planeamento + necessidade satisfeita (uso actual de contraceptivo
familiar: [qualquer método])

Proporção de Uso actual de contraceptivo (qualquer método)


procura Necessidade não satisfeita + uso actual de
satisfeita: contraceptivo (qualquer método)

Proporção de Uso actual de contraceptivo (qualquer método


procura moderno)
satisfeita por Necessidade não satisfeita + uso actual de
métodos contraceptivo (qualquer método)
modernos:

Os indicadores de necessidade e procura de planeamento familiar ajudam a avaliar até que ponto os
programas de planeamento familiar satisfazem a procura de serviços.

138 • Planeamento Familiar


Cinquenta e três por cento das mulheres de 15–49 anos actualmente casadas/em união marital procuram
métodos de planeamento familiar: 35% procuram por necessidade de espaçar os nascimentos e 18% por
necessidade de limitar os nascimentos. Entre as mulheres actualmente casadas/em união marital e que têm
as necessidades de planeamento
familiar satisfeitas (26%), 16% Gráfico 7.5 Procura de planeamento familiar
recorrem a métodos contraceptivos Distribuição percentual de mulheres de 15–49 anos,
para espaçar os nascimentos e 11% actualmente casadas/em união marital, por necessidade
de planeamento familiar
para limitar os nascimentos. No
entanto, mais de um quarto das Necessidade
não satisfeita
mulheres actualmente casadas/em Necessidade
de limitação
não satisfeita de
união marital não têm as suas espaçamento
7%
necessidades de planeamento 19%
familiar satisfeitas: 19% têm Necessidade
necessidade de espaçar os satisfeita de
nascimentos e 7% de limitar os espaçamento
16%
nascimentos, apesar de não estarem Sem
necessidade de
actualmente a usar qualquer método planeamento
contraceptivo (Quadro 7.14.1 e familiar
47%
Gráfico 7.5). Necessidade
satisfeita de
A procura total de planeamento limitação
11%
familiar entre todas as mulheres é
de 48%. Mais de metade (54%) da procura total é satisfeita e 52% da procura total é satisfeita por métodos
modernos. Os dados sobre a procura de planeamento familiar entre todas as mulheres e entre as mulheres
não casadas/em união marital sexualmente activas são apresentados em Quadro 7.14.2.

Tendências: A percentagem das Gráfico 7.6 Tendências na procura de


mulheres com necessidades de planeamento familiar
planeamento familiar satisfeitas por Percentagem de mulheres actualmente casadas/em
métodos modernos entre as união marital de 15–49 anos
mulheres de 15–49 anos 100
actualmente casadas/em união 90
marital aumentou de 5% em 1997 80 Procura total

para 25% em 2022–23. A 70


Necessidade
percentagem das mulheres com 60 53 satisfeita por
50 métodos
necessidades de planeamento 31 38 36 modernos
40
familiar não satisfeitas aumentou Necessidade
30 satisfeita por
ligeiramente de 21% em 2003 para
20 métodos
27% em 2022–23. A procura total tradicionais
10
de planeamento familiar entre as 0 Necessidade
mulheres actualmente casadas/em não satisfeita
IDS IDS IDS IDS
união marital aumentou de 31% em 1997 2003 2011 2022–23
1997 para 53% em 2022–23
(Gráfico 7.6).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A procura total de planeamento familiar entre as mulheres de 15–49 anos actualmente casadas/em
união marital é de 53%, entre as mulheres não casadas/não em união marital, mas sexualmente activas,
é de 85%.

Planeamento Familiar • 139


▪ Vinte e sete por cento das mulheres casadas/em união marital e 38% das mulheres não casadas/não em
união marital, mas sexualmente activas, não têm as suas necessidades de planeamento familiar
satisfeitas (Quadro 7.14.1 e Quadro 7.14.2).

▪ A percentagem das mulheres de 15–49 anos actualmente casadas/em união marital, com necessidades
de planeamento familiar não satisfeitas é mais alta na província de Zambézia (33%) e mais baixa na
província de Maputo (11%) (Mapa 7.2).

Mapa 7.2 Necessidades não satisfeitas por província


Percentagem de mulheres de 15–49 anos actualmente casadas/em união marital
com necessidades de planeamento familiar não satisfeitas

7.5.1 Tomada de Decisões sobre Planeamento Familiar e Opinião sobre o Recurso


ao Planeamento Familiar

Uma em cada três mulheres (33%) actualmente casadas/em união marital declararam que a mulher é a
principal responsável pelas decisões sobre o planeamento familiar. Trinta e quatro por centos indicaram
que, normalmente, a decisão de se recorrer ou não ao planeamento familiar é tomada em conjunto com os
maridos, 5% afirmaram que a opinião da mulher é mais importante e 32% responderam que é o marido
quem decide.

Vinte e sete por cento das mulheres actualmente casadas/em união marital declararam que as suas opiniões
e as dos seus maridos ou parceiros são igualmente importantes na tomada de decisões sobre planeamento
familiar (Quadro 7.15).

140 • Planeamento Familiar


Padrões segundo características seleccionadas

▪ Em relação à área de residência, a tomada de decisões sobre o planeamento familiar exclusivamente


pelos maridos/parceiros é mais alta na área rural (36%) do que na área urbana (23%).

▪ A Cidade de Maputo apresenta a percentagem mais elevada (67%) de mulheres casadas/em união
marital que participam na tomada de decisões sobre planeamento familiar, enquanto a província de
Manica apresenta a percentagem mais baixa (52%) (Quadro 7.16).

Pressão para Engravidar e Recurso Futuro a Métodos Contraceptivos

Doze por cento das mulheres actualmente casadas/em união marital responderam terem sido pressionadas
pelos maridos, companheiros ou qualquer outro membro da família para engravidar contra a sua vontade
(Quadro 7.17).

Vinte e sete por cento das mulheres de 15–49 anos actualmente casadas/em união marital e que não
recorrem a qualquer método contraceptivo tencionam usar um método contraceptivo no futuro. No entanto,
6 em cada 10 mulheres (61%) de 15–49 anos actualmente casadas/em união marital, com quatro filhos
vivos ou mais, que não utilizam qualquer método contraceptivo não tencionam usar qualquer método
contraceptivo no futuro (Quadro 7.18).

7.5.2 Exposição a Mensagens de Planeamento Familiar

Entre mulheres e homens de 15–49 anos, a informação de exposição a mensagens de planeamento familiar
nos meios de comunicação social e outras fontes, nos 12 meses anteriores à entrevista, indica que a rádio e
a televisão são as fontes mais comuns de informação sobre planeamento familiar. Trinta por cento das
mulheres e 40% dos homens ouviram mensagens específicas de planeamento familiar na rádio e 25% das
mulheres e 32% dos homens viram ou ouviram mensagens de planeamento familiar na televisão.

Em relação às restantes fontes, 22% das mulheres e 28% dos homens ouviram as mensagens de
planeamento familiar em eventos comunitários, 16% das mulheres e 27% dos homens tomaram
conhecimento através de cartazes ou brochuras, enquanto 48% das mulheres e 35% dos homens não
ouviram mensagens de planeamento familiar de qualquer das fontes de informação especificadas (Quadro
7.19.1 e Quadro 7.19.2).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem das mulheres que viram ou ouviram mensagens específicas de planeamento familiar na
área urbana é maior do que na área rural (40% na rádio e 51% televisão e 24% na rádio e 9% na
televisão, respectivamente).

▪ As províncias de Niassa (2%) e Zambézia (9%) são as que apresentam as percentagens mais baixas de
mulheres que ouviram mensagens específicas de planeamento familiar em algum encontro ou evento
comunitário (Quadro 7.19.1).

Planeamento Familiar • 141


7.6 CONTACTO ENTRE NÃO USUÁRIOS DOS MÉTODOS
CONTRACEPTIVOS E PROVEDORES DE PLANEAMENTO FAMILIAR

Contacto entre não usuários dos métodos contraceptivos e provedores


de planeamento familiar
A inquirida falou sobre o planeamento familiar nos 12 meses anteriores à
entrevista com um profissional de saúde na comunidade ou durante uma
visita a uma unidade sanitária.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos que actualmente não usam métodos
contraceptivos

Perguntou-se às mulheres de 15–49 anos que não utilizavam métodos contraceptivos se tinham falado
sobre o planeamento familiar, nos 12 meses anteriores ao inquérito, com os agentes polivalentes de saúde
ou os provedores de saúde nas unidades sanitárias. Três quartos destas mulheres (74%) não conversaram
sobre o planeamento familiar com um agente comunitário de saúde, nem com um provedor de
planeamento familiar em alguma visita que tenha feito a uma unidade sanitária nos últimos 12 meses
anteriores à entrevista.

Entre as mulheres de 15–49 anos que não usam qualquer método contraceptivo e que visitaram uma
unidade sanitária nos últimos 12 meses anteriores à entrevista, 25% conversaram sobre o planeamento
familiar com um provedor, enquanto 27% visitaram uma unidade sanitária e não conversaram com
qualquer provedor. Apenas 4% das mulheres foram visitadas por um trabalhador de campo que falou sobre
o planeamento familiar (Quadro 7.20).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem de mulheres que não recorrem a qualquer método contraceptivo e que visitaram uma
unidade sanitária nos últimos 12 meses anteriores à entrevista, mas que não conversaram com um
provedor de planeamento familiar, varia entre os 18% em Zambézia e os 38% em Gaza.

▪ A percentagem de mulheres que receberam a visita de um agente polivalente de saúde para falar sobre
o planeamento familiar varia consideravelmente, da mais baixa no Niassa (1%) à mais elevada em
Cabo Delgado (24%) (Quadro 7.20).

LISTA DE QUADROS
Para obter informação adicional sobre planeamento familiar, consulte os seguintes quadros:

▪ Quadro 7.1 Conhecimento de métodos contraceptivos


▪ Quadro 7.2 Conhecimento de métodos contraceptivos segundo as características
seleccionadas
▪ Quadro 7.3 Uso actual de contraceptivos por idade
▪ Quadro 7.4.1 Tendências no uso actual de contraceptivos
▪ Quadro 7.4.2 Uso actual de contraceptivos segundo características seleccionadas
▪ Quadro 7.5 Momento da esterilização
▪ Quadro 7.6 Uso do DMPA-SC/Sayana Press
▪ Quadro 7.7 Uso de contraceptivo de emergência
▪ Quadro 7.8 Conhecimento do período fértil
▪ Quadro 7.9 Conhecimento do período fértil por idade
▪ Quadro 7.10 Fonte de métodos contraceptivos modernos
▪ Quadro 7.11 Escolha informada
▪ Quadro 7.12 Taxas de descontinuação de contraceptivos nos 12 meses
▪ Quadro 7.13 Razões para a descontinuação

142 • Planeamento Familiar


▪ Quadro 7.14.1 Necessidade e procura de planeamento familiar entre as mulheres actualmente
casadas/em união marital
▪ Quadro 7.14.2 Necessidade e procura de planeamento familiar entre todas as mulheres e todas
as mulheres não casadas/em união marital mas sexualmente activas
▪ Quadro 7.15 Tomada de decisões sobre planeamento familiar
▪ Quadro 7.16 Tomada de decisões sobre planeamento familiar por características
seleccionadas
▪ Quadro 7.17 Pressão para engravidar
▪ Quadro 7.18 Uso futuro de contraceptivos
▪ Quadro 7.19.1 Exposição a mensagens sobre planeamento familiar: Mulheres
▪ Quadro 7.19.2 Exposição a mensagens sobre planeamento familiar: Homens
▪ Quadro 7.20 Contacto entre não usuários de métodos contraceptivos e provedores de
planeamento familiar

Planeamento Familiar • 143


Quadro 7.1 Conhecimento de métodos contraceptivos
Percentagem de todos os inquiridos, inquiridos actualmente casados/em união marital, e inquiridos não casados/em união marital, mas
sexualmente activos, que conhecem algum método contraceptivo, segundo o método específico, Moçambique IDS 2022–23
Mulheres Homens
Mulheres não Homens não
Mulheres casadas/em Homens casados/em
actualmente união marital actualmente união marital
Todas as casadas/em sexualmente Todos os casados/em sexualmente
Método contraceptivo mulheres união marital activas1 homens união marital activos1
Algum método 93,7 95,9 97,0 97,2 98,2 99,1
Método moderno 93,4 95,6 96,8 96,9 97,9 98,8
Esterilização feminina 30,7 31,5 40,7 40,5 46,5 44,5
Esterilização masculina 19,5 19,9 25,8 24,4 28,4 28,0
Dispositivo intrauterino (DIU) 53,6 54,3 67,4 33,9 37,6 40,5
Injectáveis 82,8 86,9 87,4 72,5 78,7 81,2
Implantes 85,0 87,6 91,5 78,8 84,0 86,9
Pílula 87,1 90,4 91,3 81,2 86,7 86,7
Preservativo masculino 88,9 90,8 94,1 96,0 96,9 98,4
Preservativo feminino 66,3 66,9 78,9 75,6 78,0 85,1
Contraceptivo de emergência 33,9 33,6 49,6 27,7 31,0 34,5
Método dos dias padrão 22,1 22,7 30,9 20,3 24,9 21,1
Amenorreia por lactância 21,4 23,4 25,0 16,8 23,2 10,3
Outro método moderno 0,3 0,3 0,2 0,2 0,3 0,0
Algum método tradicional 48,9 49,6 61,9 64,3 70,7 72,6
Abstinência periódica 37,6 37,7 49,6 47,8 55,0 54,9
Coito interrompido 42,7 43,8 55,0 57,3 64,0 64,0
Outro método tradicional 1,7 1,9 1,3 4,1 6,2 2,3
Número médio de métodos
conhecidos dos entrevistados de
15–49 anos 6,7 6,9 7,9 6,8 7,4 7,4
Número de entrevistados 13 183 8 488 1 409 5 114 2 880 910
Número médio de métodos
conhecidos dos entrevistados de
15–54 anos na na na 6,8 7,4 7,4
Número de entrevistados na na na 5 380 3 132 915

na = não aplicável
1
Tiveram relações sexuais nos 30 dias anteriores ao inquérito

144 • Planeamento Familiar


Quadro 7.2 Conhecimento de métodos contraceptivos segundo características seleccionadas
Percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos, actualmente casados/em união marital, que conhecem algum
método contraceptivo e que conhecem, pelo menos, um método moderno, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Mulheres Homens
Conhecem, Conhecem,
Conhecem pelo menos, Conhecem pelo menos,
Características algum um método Número de algum um método Número de
seleccionadas método moderno1 mulheres método moderno1 homens
Grupo de idade
15–19 91,6 91,1 951 94,8 94,8 63
20–24 95,9 95,5 1 823 93,4 93,3 455
25–29 97,3 96,8 1 737 99,3 99,0 608
30–34 96,2 96,0 1 256 99,5 99,5 541
35–39 96,9 96,7 1 122 98,7 98,7 445
40–44 95,5 95,2 857 99,3 98,4 412
45–49 96,8 96,5 742 98,8 98,1 356
Área de residência
Urbana 98,9 98,8 2 735 99,7 99,7 950
Rural 94,5 94,0 5 753 97,4 96,9 1 930
Província
Niassa 92,0 91,5 576 100,0 100,0 200
Cabo Delgado 95,1 95,0 524 95,6 95,3 173
Nampula 97,9 97,8 2 151 95,9 95,6 778
Zambézia 89,2 87,9 1 425 98,4 97,4 570
Tete 96,7 96,4 913 98,5 98,5 324
Manica 96,0 95,9 634 100,0 100,0 184
Sofala 96,6 96,6 605 100,0 100,0 180
Inhambane 99,9 99,9 320 100,0 100,0 70
Gaza 100,0 100,0 374 100,0 100,0 68
Maputo 100,0 100,0 694 100,0 100,0 230
Cidade de Maputo 99,8 99,8 272 100,0 100,0 102
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 91,5 91,0 2 712 98,5 98,5 375
Primário 97,1 96,7 3 857 97,1 96,7 1 521
Secundário 99,8 99,8 1 750 99,5 99,3 870
Superior 100,0 100,0 168 100,0 100,0 114
Quintil de riqueza
Mais baixo 93,9 93,1 1 711 94,2 93,8 605
Segundo 92,8 92,3 1 804 98,4 98,2 685
Médio 95,0 94,6 1 705 99,3 98,4 534
Quarto 98,6 98,6 1 654 99,7 99,7 494
Mais elevado 99,7 99,7 1 613 99,7 99,7 562
Total 15–49 95,9 95,6 8 488 98,2 97,9 2 880
50–54 na na na 96,9 96,9 252
Total 15–54 na na na 98,1 97,8 3 132

na = não aplicável
1
Esterilização feminina, esterilização masculina, dispositivo intrauterino (DIU), implantes, injectáveis, pílula
contraceptiva, preservativo masculino, preservativo feminino, contraceptivo de emergência, método dos dias padrão
e método de amenorreia por lactância

Planeamento Familiar • 145


Quadro 7.3 Uso actual de contraceptivos por idade
Distribuição percentual de todas as mulheres de 15–49 anos actualmente casadas/em união marital e mulheres não casadas/em união marital, mas sexualmente activas,
por método contraceptivo actualmente usado, segundo idade, Moçambique IDS 2022–23
Método moderno Método tradicional Não
Con- está a
Algum Este- Pre- Pre- tra- Algum usar
mé- riliza- serva- serva- cep- mé- Absti- Coito nen- Nú-
Algum todo ção tivo tivo tivo de todo nência inter- hum mero de
Grupo de mé- mo- femi- Injec- Imp- mas- femi- emer- tradi- peri- rom- mé- mu-
idade todo derno nina DIU táveis lantes Pílula culino nino gência MDP MAL Outro cional ódica pido Outro todo Total lheres
TODAS AS MULHERES
15–19 16,2 15,9 0,0 0,3 4,9 5,3 1,1 4,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 0,1 0,2 0,0 83,8 100,0 3 050
20–24 28,6 27,8 0,1 0,9 11,5 6,8 3,5 4,7 0,1 0,0 0,0 0,0 0,3 0,8 0,2 0,5 0,0 71,4 100,0 2 693
25–29 29,0 28,3 0,1 1,1 13,2 7,5 3,9 2,3 0,0 0,0 0,1 0,2 0,0 0,7 0,3 0,2 0,2 71,0 100,0 2 195
30–34 33,7 32,8 0,2 1,3 15,3 6,2 6,3 3,0 0,0 0,1 0,1 0,3 0,0 0,9 0,4 0,4 0,1 66,3 100,0 1 577
35–39 33,2 31,8 1,0 1,6 14,6 5,9 6,8 1,8 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 1,4 0,7 0,4 0,3 66,8 100,0 1 486
40–44 27,0 26,1 1,8 1,1 10,2 3,9 6,4 2,4 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,9 0,2 0,2 0,5 73,0 100,0 1 171
45–49 16,2 15,0 2,0 0,9 4,7 2,5 3,0 1,7 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 1,2 0,3 0,0 0,8 83,8 100,0 1 011
Total 25,8 25,0 0,5 0,9 10,4 5,8 3,9 3,2 0,1 0,0 0,1 0,1 0,1 0,8 0,3 0,3 0,2 74,2 100,0 13 183
MULHERES ACTUALMENTE CASADAS/EM UNIÃO MARITAL
15–19 14,3 13,6 0,0 0,6 8,1 3,0 1,2 0,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,7 0,1 0,6 0,0 85,7 100,0 951
20–24 24,6 23,8 0,2 0,9 13,0 5,3 3,2 0,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 0,8 0,3 0,5 0,0 75,4 100,0 1 823
25–29 27,3 26,6 0,1 1,0 13,2 7,3 3,7 0,9 0,0 0,0 0,1 0,2 0,0 0,8 0,3 0,2 0,2 72,7 100,0 1 737
30–34 33,2 32,3 0,2 1,0 15,8 5,4 6,7 2,7 0,0 0,0 0,1 0,4 0,0 0,9 0,3 0,5 0,1 66,8 100,0 1 256
35–39 34,8 33,3 1,1 1,5 16,5 5,8 7,4 0,9 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 1,5 0,8 0,4 0,3 65,2 100,0 1 122
40–44 28,2 27,1 1,9 1,3 10,8 4,2 6,9 1,7 0,0 0,1 0,1 0,0 0,0 1,1 0,3 0,3 0,5 71,8 100,0 857
45–49 17,6 16,1 2,5 1,1 5,5 2,6 3,5 0,8 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 1,5 0,5 0,0 1,0 82,4 100,0 742
Total 26,4 25,4 0,6 1,0 12,5 5,2 4,6 1,2 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1 1,0 0,3 0,4 0,3 73,6 100,0 8 488
MULHERES NÃO CASADAS/ EM UNIÃO MARITAL MAS SEXUALMENTE ACTIVAS1
15–19 43,1 43,0 0,0 0,9 7,8 14,0 3,1 17,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,1 56,9 100,0 446
20–24 52,8 52,2 0,0 1,3 10,6 13,3 6,4 20,0 0,4 0,0 0,1 0,0 0,0 0,6 0,0 0,6 0,0 47,2 100,0 361
25+ 46,4 45,8 0,5 2,2 15,0 9,6 7,4 10,6 0,2 0,1 0,1 0,0 0,0 0,5 0,2 0,1 0,3 53,6 100,0 603
Total 47,0 46,6 0,2 1,6 11,6 12,0 5,8 15,1 0,2 0,1 0,1 0,0 0,0 0,4 0,1 0,2 0,1 53,0 100,0 1 409

Nota: Se for utilizado mais do que um método, apenas o mais eficaz é considerado nesta tabulação.
MDP = Método dos dias padrão
MAL = Método de amenorreia por lactância
1
Mulheres que tiveram a última relação sexual nos 30 dias anteriores ao inquérito

146 • Planeamento Familiar


Quadro 7.4.1 Tendências no uso actual de contraceptivos
Distribuição percentual de mulheres de 15–49 anos actualmente casadas/em união marital, por método contraceptivo actualmente utilizado,
segundo inquéritos de saúde realizados no país, Moçambique IDS 2022–23
IDS IDS INSIDA IDS IMASIDA IDS
Método 1997 2003 2009 2011 2015 2022–23
Algum método 5,6 16,5 11,6 11,6 27,1 26,4
Método moderno 5,1 11,7 10,4 11,3 25,3 25,4
Esterilização feminina 0,7 0,9 0,2 0,2 0,2 0,6
Dispositivo intrauterino
(DIU) 0,3 0,1 0,1 0,1 0,8 1,0
Injectáveis 2,3 4,8 4 5,1 13,4 12,5
Implantes na na 0,0 0,0 1,7 5,2
Pílula 1,4 4,9 4,2 4,5 6,4 4,6
Preservativo
masculino 0,3 1,1 1,3 1,1 1,5 1,2
Preservativo feminino na na 0,0 0,1 0,1 0,0
Contraceptivo de
emergência na na na na na 0,0
Método dos dias
padrão na na na na na 0,1
Método de amenorreia
por lactância na na 0,6 0,2 1,1 0,1
Outro método
moderno 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1
Método tradicional 0,5 4,7 1,1 0,3 1,8 1,0
Abstinência periódica 0,1 3,1 0,2 0,1 0,8 0,3
Coito interrompido 0,0 0,2 0,0 0,1 0,1 0,4
Outro 0,4 1,4 0,9 0,1 0,9 0,3
Actualmente nenhum
método
contraceptivo 94,4 83,5 88,4 88,4 72,9 73,6
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de mulheres 6 530 8 564 4 157 9 332 4 565 8 488

na = não aplicável

Planeamento Familiar • 147


Quadro 7.4.2 Uso actual de contraceptivos segundo características seleccionadas
Distribuição percentual de mulheres de 15–49 anos actualmente casadas/em união marital e de mulheres não casadas/em união marital, mas sexualmente activas, por método
contraceptivo actual, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Método moderno Método tradicional
Con- Al-
Al- Es- Pre- Pre- tracep- gum
Al- gum teri- serva- serva- tivo de méto- Absti- Coito Habit-
gum méto- lizção tivo tivo emer- do nência inter- almen- Número
Características méto- do mo- femi- Inject- Imp- mas- femi- gên- tradi- peri- rom- te não de mul-
seleccionadas do derno nina DIU áveis lantes Pílula culino nino cia MDP MAL Outro cional ódica pido Outro usa Total heres
MULHERES ACTUALMENTE CASADAS/EM UNIÃO MARITAL
Número de filhos
vivos
0 3,8 3,5 0,0 0,2 0,4 1,3 0,5 1,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0 0,3 0,0 96,2 100,0 771
1–2 28,2 27,2 0,4 1,2 12,4 6,7 4,8 1,4 0,0 0,0 0,1 0,0 0,2 1,0 0,4 0,5 0,1 71,8 100,0 3 146
3–4 30,7 29,6 0,6 1,1 14,6 5,1 6,2 1,7 0,0 0,0 0,1 0,2 0,0 1,1 0,4 0,4 0,3 69,3 100,0 2 683
5+ 26,3 25,4 1,4 1,1 14,6 4,4 3,4 0,4 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 1,0 0,4 0,2 0,4 73,7 100,0 1 888
Área de
residência
Urbana 41,3 40,1 1,1 1,9 15,7 9,8 8,8 2,6 0,0 0,1 0,1 0,1 0,0 1,2 0,3 0,6 0,3 58,7 100,0 2 735
Rural 19,3 18,4 0,4 0,6 11,0 3,0 2,6 0,6 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,9 0,4 0,3 0,2 80,7 100,0 5 753
Província
Niassa 23,4 21,2 0,4 0,0 14,8 3,5 2,2 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,2 0,6 0,1 1,5 76,6 100,0 576
Cabo Delgado 14,0 13,7 0,2 0,0 11,0 0,9 1,2 0,2 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,3 0,0 0,2 0,1 86,0 100,0 524
Nampula 13,5 13,1 0,6 2,1 7,0 2,1 1,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,4 0,0 0,4 0,0 86,5 100,0 2 151
Zambézia 11,6 11,2 0,0 0,0 7,4 1,0 1,6 0,6 0,0 0,0 0,0 0,2 0,5 0,4 0,2 0,2 0,0 88,4 100,0 1 425
Tete 33,1 31,5 0,8 0,7 19,6 4,9 4,4 1,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 1,6 0,9 0,6 0,1 66,9 100,0 913
Manica 27,1 26,5 0,7 0,3 14,3 5,3 5,6 0,3 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,6 0,1 0,5 0,0 72,9 100,0 634
Sofala 28,3 26,8 0,0 0,6 11,2 11,1 2,7 1,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,5 0,9 0,5 0,1 71,7 100,0 605
Inhambane 42,1 41,1 1,0 0,3 20,2 9,3 9,0 1,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,2 0,0 0,9 57,9 100,0 320
Gaza 48,3 46,8 1,0 0,8 25,6 7,7 9,8 1,6 0,0 0,1 0,2 0,0 0,0 1,5 0,5 0,2 0,8 51,7 100,0 374
Maputo 65,5 63,2 2,3 2,5 17,6 15,5 17,4 7,4 0,0 0,2 0,2 0,1 0,0 2,3 0,8 0,7 0,7 34,5 100,0 694
Cidade de
Maputo 59,2 58,4 1,7 4,0 15,0 16,8 16,4 3,8 0,0 0,0 0,6 0,2 0,1 0,8 0,1 0,4 0,2 40,8 100,0 272
Nível de
escolaridade
Nunca frequentou 12,8 11,9 0,5 0,5 7,0 2,0 1,4 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,9 0,2 0,3 0,3 87,2 100,0 2 712
Primário 24,8 23,7 0,5 0,7 13,6 4,0 3,7 0,7 0,0 0,0 0,0 0,2 0,2 1,0 0,4 0,4 0,3 75,2 100,0 3 857
Secundária 48,1 47,2 1,0 2,1 18,9 12,2 9,6 3,3 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,9 0,4 0,5 0,0 51,9 100,0 1 750
Superior 55,4 54,3 2,6 5,2 7,0 11,5 20,9 5,9 0,0 0,0 1,1 0,0 0,2 1,1 0,5 0,6 0,0 44,6 100,0 168
Quintil de riqueza
Mais baixo 9,7 9,2 0,3 0,3 6,7 0,8 0,5 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,2 0,2 0,1 90,3 100,0 1 711
Segundo 14,6 13,5 0,4 0,7 8,0 2,8 1,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 1,1 0,4 0,3 0,3 85,4 100,0 1 804
Médio 20,5 19,5 0,4 0,8 12,7 2,9 2,1 0,3 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0 1,0 0,5 0,3 0,3 79,5 100,0 1 705
Quarto 34,0 33,5 0,5 0,6 18,6 6,7 5,6 1,2 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 0,5 0,0 0,4 0,1 66,0 100,0 1 654
Mais elevado 55,7 53,8 1,7 2,9 17,1 13,3 14,3 4,2 0,0 0,1 0,3 0,0 0,0 1,8 0,5 0,8 0,5 44,3 100,0 1 613
Total 26,4 25,4 0,6 1,0 12,5 5,2 4,6 1,2 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1 1,0 0,3 0,4 0,3 73,6 100,0 8 488
MULHERES NÃO CASADAS/EM UNIÃO MARITAL MAS SEXUALMENTE ACTIVAS1
Área de
residência
Urbana 53,9 53,4 0,4 1,9 9,4 13,9 7,2 20,2 0,2 0,1 0,1 0,0 0,0 0,5 0,1 0,2 0,2 46,1 100,0 878
Rural 35,6 35,3 0,0 1,0 15,2 8,8 3,6 6,6 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0 0,2 0,1 64,4 100,0 531
Total 47,0 46,6 0,2 1,6 11,6 12,0 5,8 15,1 0,2 0,1 0,1 0,0 0,0 0,4 0,1 0,2 0,1 53,0 100,0 1 409

Nota: Se recorre a mais do que um método, apenas o mais eficaz é considerado nesta tabulação.
MDP = Método dos dias padrão
MAL = Método de amenorreia por lactância
1
Mulheres que tiveram a última relação sexual nos 30 dias anteriores ao inquérito

148 • Planeamento Familiar


Quadro 7.5 Momento da esterilização
Distribuição percentual de mulheres de 15–49 anos esterilizadas, por idade no momento da esterilização e idade mediana no
momento da esterilização, segundo o número de anos desde a intervenção, Moçambique IDS 2022–23

Anos desde Idade aquando da esterilização Número de Idade


a intervenção <25 25–29 30–34 35–39 40–44 45–49 Total mulheres Mediana1
<2 * * * * * * 100,0 12 *
2–3 * * * * * * 100,0 8 *
4–5 * * * * * * 100,0 11 *
6–7 * * * * * * 100,0 8 *
8–9 * * * * * * 100,0 8 *
10+ * * * * * * 100,0 17 *
Total 9,4 9,1 30,7 38,4 11,2 1,3 100,0 64 34,6

Nota: As percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
1
A idade mediana na esterilização é calculada apenas para mulheres esterilizadas até aos 40 anos para evitar problemas de
censura.

Quadro 7.6 Uso do DMPA-SC/Sayana Press


Percentagem de mulheres de 15–49 anos que actualmente usam o DMPA-SC/Sayana Press; e entre as mulheres que usam o DMPA-
SC/Sayana Press, percentagem que tomou a última injecção, por tipo de pessoa que administrou, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Entre mulheres que usam DMPA-SC/Sayana Press,
o tipo de pessoa que administrou a última injecção:
Percentagem Número de Injecção dada Injecção dada
que usa mulheres que por um agente por um
Características DMPA-SC/ usam polivalente de profissional de Número de
seleccionadas Sayana Press injectáveis Auto-injecção saúde saúde Total mulheres
Grupo de idade
15–19 21,9 148 (3,5) (27,0) (69,5) 100,0 32
20–24 24,7 309 0,0 19,6 80,4 100,0 77
25–29 21,3 289 3,4 18,1 78,5 100,0 62
30–34 27,1 242 2,2 14,6 83,3 100,0 65
35–39 16,6 217 (0,0) (18,4) (81,6) 100,0 36
40–44 28,2 119 (1,4) (25,7) (72,9) 100,0 34
45–49 30,0 47 * * * 100,0 14
Área de residência
Urbana 25,7 576 3,5 24,5 72,0 100,0 148
Rural 21,6 795 0,0 15,5 84,5 100,0 172
Província
Niassa 17,9 113 (5,6) (53,6) (40,7) 100,0 20
Cabo Delgado 15,7 73 * * * 100,0 11
Nampula 29,8 203 (0,0) (11,5) (88,5) 100,0 61
Zambézia 10,6 125 * * * 100,0 13
Tete 23,6 203 0,0 21,8 78,2 100,0 48
Manica 30,7 107 (0,0) (5,4) (94,6) 100,0 33
Sofala 42,4 79 (2,9) (8,9) (88,3) 100,0 33
Inhambane 0,6 101 * * * 100,0 1
Gaza 38,7 140 0,0 5,4 94,6 100,0 54
Maputo 14,7 172 * * * 100,0 25
Cidade de Maputo 36,5 54 (10,9) (13,2) (75,9) 100,0 20
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 17,7 226 (0,0) (12,3) (87,7) 100,0 40
Primário 23,6 661 1,2 20,7 78,1 100,0 156
Secundário 25,4 471 2,3 20,7 77,0 100,0 119
Superior * 14 * * * 100,0 4
Quintil de riqueza
Mais baixo 24,5 147 (0,0) (28,3) (71,7) 100,0 36
Segundo 18,3 178 (0,0) (15,6) (84,4) 100,0 33
Médio 20,5 275 0,0 20,0 80,0 100,0 56
Quarto 26,8 431 2,6 19,6 77,8 100,0 116
Mais elevado 23,3 340 2,7 17,3 80,0 100,0 79
Total 23,3 1 371 1,6 19,7 78,7 100,0 320

Notas: O acetato de medroxiprogesterona (DMPA) subcutânea (SC) é um contraceptivo auto-injectável. A marca é Sayana® Press. As
percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados. As percentagens baseadas em menos de 25 casos não
ponderados não são apresentadas (*).

Planeamento Familiar • 149


Quadro 7.7 Uso de contraceptivo de emergência
Percentagem das mulheres de 15–49 anos idade que recorreu à
contracepção de emergência nos últimos 12 meses anteriores ao
inquérito, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS
2022–23
Percentagem que
recorreu à
Características contracepção de Número de
seleccionadas emergência mulheres
Grupo de idade
15–19 0,7 3 050
20–24 1,4 2 693
25–29 1,2 2 195
30–34 1,5 1 577
35–39 0,9 1 486
40–44 0,8 1 171
45–49 0,1 1 011
Área de residência
Urbana 1,9 5 120
Rural 0,5 8 063
Província
Niassa 0,4 861
Cabo Delgado 0,7 705
Nampula 0,4 3 064
Zambézia 1,0 2 193
Tete 1,3 1 314
Manica 0,4 909
Sofala 2,3 909
Inhambane 0,7 555
Gaza 0,7 670
Maputo 1,2 1 347
Cidade de Maputo 3,9 655
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 0,4 3 522
Primário 0,5 5 601
Secundário 1,9 3 709
Superior 6,5 352
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,4 2 420
Segundo 0,3 2 363
Médio 0,4 2 372
Quarto 0,6 2 810
Mais elevado 2,9 3 218
Total 1,0 13 183

Quadro 7.8 Conhecimento do período fértil


Distribuição percentual de mulheres que usam o método abstinência periódica ou o método de dias padrão,
e de todas as mulheres de 15–49 anos por conhecimento do período fértil durante o ciclo ovulatório,
Moçambique IDS 2022–23
Usuários do método
abstinência Usuários do método Todas
Perceção do período fértil periódica dos dias padrão as mulheres
Pouco antes do início do período
menstrual (8,4) * 9,4
Durante o período menstrual (0,9) * 2,7
Logo após o fim do período menstrual (49,0) * 21,3
A meio de dois períodos menstruais (10,7) * 5,8
Sem altura específica (22,4) * 29,3
Não sabe (8,5) * 31,4
Total 100,0 100,0 100,0
Número de mulheres 38 7 13 183

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados. As percentagens
baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).

150 • Planeamento Familiar


Quadro 7.9 Conhecimento do período fértil por idade
Percentagem de mulheres de 15–49 anos com conhecimento
correcto do período fértil durante o ciclo ovulatório, segundo a
idade, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem que
sabe quando é o Número de
Grupo de idade período fértil mulheres
15–19 2,3 3 050
20–24 4,9 2 693
25–29 7,5 2 195
30–34 8,4 1 577
35–39 7,7 1 486
40–44 7,1 1 171
45–49 7,2 1 011
Total 5,8 13 183

Nota: O período fértil correcto define-se como “a meio de dois


períodos menstruais”.

Quadro 7.10 Fonte de métodos contraceptivos modernos


Distribuição percentual de mulheres de 15–49 anos que usam métodos contraceptivos modernos, pela mais recente fonte de obtenção do método,
segundo o método, Moçambique IDS 2022–23
Esterilização Preservativo Outro método
Fonte feminina DIU Injectáveis Implantes Pílula masculino moderno1 Total
Sector público 88,3 95,1 98,2 97,8 78,2 25,7 (7,8) 84,6
Hospital central 20,6 0,6 0,2 0,7 0,2 0,0 (0,0) 0,7
Hospital provincial/geral 21,8 2,3 0,7 3,6 1,4 0,6 (0,0) 1,9
Hospital rural/distrital 15,6 7,3 10,3 7,8 9,5 4,3 (3,9) 8,8
Centro de saúde/posto
de saúde 29,5 80,5 81,2 81,5 64,4 18,7 (3,9) 68,9
Agentes comunitários 0,0 1,4 5,3 3,3 2,4 1,9 (0,0) 3,6
Clínica 0,0 2,5 0,2 0,5 0,1 0,1 (0,0) 0,3
Outro sector público 0,8 0,4 0,4 0,3 0,5 0,0 (0,0) 0,3
Sector privado 11,1 2,0 0,7 1,0 20,5 44,5 (32,7) 10,0
Clínica privada 11,1 2,0 0,1 0,9 0,6 0,9 (0,0) 0,7
Farmácia privada 0,0 0,0 0,6 0,1 19,7 43,6 (32,7) 9,3
Outro sector privado 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0 (0,0) 0,0
Outra fonte 0,6 2,9 1,1 1,2 1,2 29,9 (59,5) 5,3
Loja 0,0 0,0 0,4 0,1 0,9 22,3 (0,0) 3,2
Igreja 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 (27,8) 0,2
Amigos/Familiares 0,0 2,0 0,4 0,0 0,3 5,0 (6,4) 1,0
Outro 0,6 0,9 0,2 1,1 0,0 2,6 (25,3) 0,9
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de mulheres 64 122 1 371 766 519 425 24 3 291

Notas: O total inclui outros métodos modernos, mas exclui o método de amenorreia por lactância. As percentagens entre parênteses baseiam-se
em 25–49 casos não ponderados.
1
Outro método moderno inclui preservativo feminino, contraceptivo de emergência, método dos dias padrão e outros métodos modernos.

Planeamento Familiar • 151


Quadro 7.11 Escolha informada
Entre as mulheres de 15–49 anos que actualmente usam métodos modernos e que iniciaram a última toma nos 5 anos anteriores ao inquérito,
percentagem que foi informada sobre os efeitos secundários ou problemas do método usado, percentagem que foi informada sobre o que fazer
caso sofressem efeitos secundários, percentagem que foi informada sobre outros métodos que poderiam usar, percentagem que recebeu os três
tipos de informação; e percentagem que foi informada de que poderia mudar para outro método caso desejassem ou precisassem, segundo o
método e a fonte do método inicial, Moçambique IDS 2022–23
Entre as mulheres que iniciaram a última fase do método contraceptivo
moderno nos 5 anos anteriores ao inquérito:
Percentagem
Percentagem Percentagem que foi
que foi Percentagem que recebeu informada de
informada que foi Percentagem todos os três que poderia
sobre os informada que foi tipos de mudar para
efeitos sobre o que informada de informação outro método
secundários fazer caso outros (Índice de caso
ou problemas sofressem métodos que Informação desejassem
do método efeitos poderiam ser sobre Número de ou Número de
Método/fonte usado secundários usados Métodos)1 mulheres precisassem mulheres2
Método
Esterilização feminina (55,3) (49,4) (58,4) (34,0) 28 na na
Dispositivo intrauterino (DIU) 48,0 43,9 58,8 40,5 98 59,2 98
Injectáveis 61,8 62,9 71,5 52,8 1 247 71,2 1 247
Implantes 70,9 71,1 78,4 61,6 712 75,0 712
Pílula 55,9 56,5 65,6 44,9 417 66,2 417
Fonte de método inicial3
Sector público 63,4 63,7 72,8 53,8 2 397 71,9 2 373
Hospital central * * * * 14 * 10
Hospital provincial/geral 73,3 71,2 76,7 63,1 45 82,6 39
Hospital rural/distrital 57,1 62,2 68,6 49,8 253 69,0 251
Centro de saúde/posto de
saúde 63,8 63,7 73,3 54,1 1 980 72,0 1 969
Agentes comunitários 63,3 62,0 72,5 54,2 82 74,4 82
Outro sector público (86,1) (83,3) (80,2) (69,6) 22 (74,8) 22
Sector médico privado 49,4 56,5 50,3 41,4 88 49,2 83
Clínica privada * * * * 21 * 17
Farmácia privada 38,0 47,5 36,5 27,4 66 38,5 66
Outro sector privado * * * * 1 * 1
Outra fonte * * * * 18 * 18
Total 62,8 63,2 71,8 53,3 2 502 71,0 2 474

Nota: O quadro inclui apenas as mulheres que usam os métodos individualmente enunciados. As percentagens entre parênteses baseiam-se em
25–49 casos não ponderados. As percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
Na = não aplicável
1
O Índice de Informação de métodos é a percentagem de mulheres que foram informadas: (1) sobre os efeitos secundários ou problemas do
método usado, (2) sobre o que fazer em caso de efeitos secundários e (3) sobre outros métodos que poderiam usar.
2
Exclui mulheres esterilizadas
3
Fonte no início da actual fase de utilização

152 • Planeamento Familiar


Quadro 7.12 Taxas de descontinuação de contraceptivos nos 12 meses
Entre os episódios de uso de contraceptivos nos 5 anos anteriores ao inquérito, percentagem de episódios interrompidos no prazo de 12 meses, de acordo
com o motivo da descontinuação e método específico, Moçambique IDS 2022–23
Motivo da descontinuação
Outros
Outras efeitos Outras
razões secun- Procu- razões
relaciona Altera- dários/ rava um relaciona Marido/ Mudou Número
Desejo de das com ções da proble- método das com parceiro para de
Falha do engra- a fertili- menstru- mas de mais o não Outros Qualquer outro episódios
Método método vidar dade1 ação saúde eficaz método2 aprovou motivos3 motivo4 método5 de uso6
Dispositivo
intrauterino (DIU) (0,0) (15,1) (0,0) (2,3) (9,2) (2,6) (0,0) (0,4) (5,7) (35,3) (9,6) 163
Injectáveis 0,2 12,5 4,9 4,9 7,1 1,3 1,6 2,0 10,2 44,6 2,8 2 143
Implantes 0,0 3,1 0,8 3,0 4,0 0,6 0,5 0,5 3,2 15,7 2,0 971
Pílula 2,1 9,8 4,9 3,9 6,2 4,1 1,4 1,0 8,4 41,7 6,4 846
Preservativo
masculino 0,3 5,2 6,2 0,0 0,4 9,7 0,6 2,5 6,5 31,5 9,2 553
Outro7 (5,6) (7,9) (1,1) (0,0) (0,4) (2,8) (1,0) (1,8) (5,6) (26,3) (3,7) 227
Todos os métodos 0,7 9,2 3,8 3,5 5,3 2,7 1,1 1,5 7,7 35,5 4,2 4 902

Notas: Os números baseiam-se em cálculos do quadro de vida através de dados sobre fases de utilização que ocorreram 3–62 meses antes do inquérito.
As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.
1
Inclui relações sexuais pouco frequentes/marido ausente, dificuldade em engravidar/menopausa e ruptura/separação conjugal
2
Inclui falta de acesso/demasiado longe, demasiado caro e pouco prático.
3
Inclui Deus/fatalismo e outros motivos
4
Os motivos para a descontinuação excluem-se mutuamente e somam-se ao total dado nesta coluna.
5
Considera-se que uma mulher mudou para outro método se utilizou um método diferente no mês a seguir à descontinuação ou se indicou “queria um
método mais eficaz” como motivo para a descontinuação e iniciou outro método no prazo de dois meses após a descontinuação.
6
Estão incluídas todas as fases de utilização que ocorrem nos cinco anos anteriores ao inquérito. As fases de utilização incluem fases que foram
descontinuadas durante o período de observação e fases de utilização que não foram descontinuadas durante o período de observação.
7
Inclui método de amenorreia por lactância, esterilização feminina, preservativo feminino, contraceptivo de emergência, método dos dias padrão,
abstinência periódica e coito interrompido

Quadro 7.13 Razões para a descontinuação


Distribuição percentual de episódios de descontinuação do uso de métodos contraceptivos nos 5 anos anteriores ao inquérito, por principal razão
declarada, segundo o método específico, Moçambique IDS 2022–23
Dispositivo
intrauterino Preservativo Coito Todos os
Motivo (DIU) Injectáveis Implantes Pílula masculino interrompido Outro1 métodos
Engravidou durante a utilização 0,0 0,5 1,0 7,9 2,3 38,5 (8,7) 3,2
Queria engravidar 43,1 35,9 30,2 27,8 25,5 23,3 (41,0) 32,3
O marido/parceiro não aprovou 0,7 3,7 2,2 2,3 9,6 3,4 (6,6) 3,8
Procurava um método mais eficaz 5,3 4,2 4,6 10,3 21,9 14,3 (3,3) 7,8
Alterações à menstruação 11,6 11,4 15,7 9,0 0,1 0,0 (1,5) 9,8
Outros efeitos secundários/
problemas de saúde 19,1 13,4 23,0 12,0 0,8 0,0 (5,5) 12,7
Falta de acesso/demasiado longe 0,0 1,5 0,6 0,9 0,2 0,0 (1,6) 1,0
Demasiado caro 0,0 0,3 0,1 0,5 0,0 0,0 (1,4) 0,3
Pouco prático 0,0 1,3 1,9 1,1 2,2 1,9 (2,4) 1,4
Deus/fatalismo 2,8 0,4 0,2 0,4 1,2 9,4 (2,4) 0,7
Dificuldade em engravidar/
menopausa 0,0 0,6 0,9 0,5 0,0 0,0 (0,0) 0,5
Relações sexuais pouco
frequentes/marido ausente 1,5 7,5 3,5 10,2 15,7 6,7 (7,6) 8,2
Separação/viúva/divórcio 0,0 1,4 0,4 1,3 5,9 0,0 (0,0) 1,7
Outro 8,2 7,0 8,3 2,6 3,5 0,9 (7,4) 5,8
Não sabe 5,9 7,0 5,2 6,0 8,6 1,6 (7,5) 6,6
Sem informação 1,9 3,9 2,2 7,5 2,4 0,0 (3,3) 4,1
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de descontinuidades 83 1 344 401 578 329 64 38 2 837

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.


1
Inclui método de amenorreia por lactância, preservativo feminino, contraceptivo de emergência, método dos dias padrão e abstinência periódica

Planeamento Familiar • 153


Quadro 7.14.1 Necessidade e procura de planeamento familiar entre as mulheres actualmente casadas/em união marital
Percentagem de mulheres de 15–49 anos actualmente casadas/em união marital com necessidade de planeamento familiar não satisfeita,
percentagem com necessidade de planeamento familiar satisfeita, procura total de planeamento familiar, percentagem da procura de planeamento
familiar que é satisfeita, e percentagem da procura de planeamento familiar que é satisfeita com métodos modernos, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percen-
Necessidade
tagem de
Necessidade de planeamento
procura
de planeamento familiar satisfeita Procura total de
Percen- satisfeita
familiar não satisfeita (actualmente a usar) planeamento familiar1
tagem de com
Características Para Para Para Para Para Para Número de procura métodos
seleccionadas espaçar limitar Total espaçar limitar Total espaçar limitar Total mulheres satisfeita2 modernos3
Grupo de idade
15–19 29,0 2,4 31,3 12,9 1,3 14,3 41,9 3,7 45,6 951 31,3 29,8
20–24 24,1 3,0 27,1 21,3 3,3 24,6 45,4 6,3 51,7 1 823 47,6 46,1
25–29 22,9 5,7 28,6 22,0 5,3 27,3 44,9 11,0 56,0 1 737 48,8 47,5
30–34 17,1 9,7 26,7 18,9 14,3 33,2 35,9 24,0 60,0 1 256 55,4 53,9
35–39 13,8 11,8 25,6 12,0 22,8 34,8 25,8 34,6 60,4 1 122 57,6 55,1
40–44 11,2 13,1 24,2 5,8 22,5 28,2 16,9 35,5 52,5 857 53,8 51,7
45–49 7,7 10,5 18,2 2,3 15,2 17,6 10,1 25,7 35,8 742 49,1 44,9
Área de residência
Urbana 15,2 7,0 22,2 23,2 18,1 41,3 38,4 25,2 63,5 2 735 65,0 63,1
Rural 21,2 7,4 28,6 12,1 7,2 19,3 33,3 14,6 47,9 5 753 40,2 38,4
Província
Niassa 24,4 5,5 29,8 18,3 5,1 23,4 42,7 10,6 53,2 576 44,0 39,9
Cabo Delgado 18,9 8,8 27,7 9,4 4,5 14,0 28,3 13,4 41,7 524 33,5 32,8
Nampula 23,6 8,6 32,2 9,1 4,4 13,5 32,7 13,0 45,7 2 151 29,6 28,6
Zambézia 25,6 7,6 33,2 8,6 3,0 11,6 34,2 10,5 44,7 1 425 25,9 25,0
Tete 17,2 6,6 23,8 22,3 10,8 33,1 39,5 17,4 56,9 913 58,2 55,3
Manica 17,5 6,8 24,2 19,9 7,2 27,1 37,3 14,0 51,3 634 52,8 51,7
Sofala 18,0 3,4 21,4 21,5 6,7 28,3 39,5 10,1 49,7 605 56,9 54,0
Inhambane 11,5 10,3 21,7 17,0 25,1 42,1 28,5 35,4 63,9 320 65,9 64,3
Gaza 12,1 8,7 20,8 20,6 27,7 48,3 32,7 36,4 69,1 374 69,8 67,7
Maputo 5,8 5,5 11,3 26,1 39,4 65,5 31,9 44,9 76,8 694 85,2 82,3
Cidade de Maputo 8,1 8,7 16,8 31,8 27,4 59,2 39,9 36,1 76,0 272 77,9 76,8
Nível de
escolaridade
Nunca frequentou 20,2 9,8 30,0 6,8 6,0 12,8 27,0 15,8 42,8 2 712 30,0 27,8
Primária 21,0 7,1 28,1 13,9 10,8 24,8 34,9 18,0 52,9 3 857 46,8 44,9
Secundária 14,9 3,9 18,8 32,2 15,9 48,1 47,1 19,8 66,9 1 750 71,9 70,5
Superior 9,0 6,9 15,9 27,4 28,0 55,4 36,4 34,9 71,3 168 77,7 76,2
Quintil de riqueza
Mais baixo 28,3 8,0 36,3 7,1 2,6 9,7 35,4 10,6 46,0 1 711 21,2 20,0
Segundo 22,0 6,7 28,7 10,9 3,7 14,6 32,8 10,4 43,2 1 804 33,6 31,2
Médio 19,0 8,4 27,3 12,9 7,6 20,5 31,8 16,0 47,8 1 705 42,8 40,7
Quarto 15,8 7,6 23,5 19,9 14,1 34,0 35,7 21,7 57,5 1 654 59,1 58,3
Mais elevado 10,5 5,8 16,2 28,8 26,8 55,7 39,3 32,6 71,9 1 613 77,4 74,9
Total 19,3 7,3 26,6 15,7 10,7 26,4 34,9 18,0 52,9 8 488 49,8 48,0

Nota: Os números neste quadro correspondem à definição revista das necessidades não satisfeitas descrita em Bradley et al., 2012.
1
A procura total é a soma das necessidades satisfeita e não satisfeita.
2
A percentagem da procura satisfeita é a necessidade satisfeita dividida pela procura total.
3
Os métodos modernos incluem a esterilização feminina, esterilização masculina, dispositivos intrauterino (DIU), implantes, injectáveis, pílula,
preservativos masculinos, preservativos femininos, método dos dias padrão e método de amenorreia por lactância.

154 • Planeamento Familiar


Quadro 7.14.2 Necessidade e procura de planeamento familiar entre todas as mulheres e todas as mulheres não casadas/em união
marital, mas sexualmente activas

Percentagem de todas as mulheres de 15–49 anos e mulheres de 15–49 anos não casadas/em união marital, mas sexualmente activas, com
necessidades de planeamento familiar não satisfeitas, percentagem com necessidades de planeamento familiar satisfeitas, procura total de
planeamento familiar; percentagem da procura de planeamento familiar satisfeita, e percentagem da procura de planeamento familiar satisfeita com
métodos modernos, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percen-
Necessidade
tagem de
Necessidade de planeamento
procura
de planeamento familiar satisfeita Procura total de
Percen- satisfeita
familiar não satisfeita (actualmente a usar) planeamento familiar1
tagem de com
Características Para Para Para Para Para Para Número de procura métodos
seleccionadas espaçar limitar Total espaçar limitar Total espaçar limitar Total mulheres satisfeita2 modernos3
TODAS AS MULHERES
Grupo de idade
15–19 17,7 0,9 18,6 15,3 0,9 16,2 33,0 1,8 34,8 3 050 46,6 45,6
20–24 21,6 2,5 24,1 24,7 3,9 28,6 46,3 6,4 52,7 2 693 54,2 52,8
25–29 21,1 5,2 26,3 23,1 5,9 29,0 44,2 11,1 55,3 2 195 52,4 51,1
30–34 16,5 8,4 24,9 19,5 14,2 33,7 36,0 22,6 58,6 1 577 57,5 55,9
35–39 11,9 11,1 23,0 11,8 21,4 33,2 23,7 32,5 56,2 1 486 59,1 56,5
40–44 9,7 11,2 20,9 5,7 21,3 27,0 15,4 32,5 47,9 1 171 56,4 54,4
45–49 6,4 9,7 16,1 2,2 14,0 16,2 8,6 23,7 32,3 1 011 50,1 46,4
Área de
residência
Urbana 13,8 4,8 18,6 24,1 13,2 37,3 37,9 18,0 55,9 5 120 66,7 65,1
Rural 18,5 6,1 24,6 12,1 6,4 18,5 30,7 12,5 43,1 8 063 42,9 41,3
Província
Niassa 21,3 3,8 25,1 18,4 3,9 22,3 39,7 7,7 47,4 861 47,0 43,6
Cabo Delgado 18,8 7,7 26,5 10,0 4,9 14,8 28,7 12,6 41,3 705 35,9 35,1
Nampula 21,7 6,9 28,5 8,7 3,9 12,6 30,4 10,7 41,1 3 064 30,6 29,7
Zambézia 23,1 5,7 28,8 9,1 2,4 11,5 32,2 8,1 40,3 2 193 28,6 27,7
Tete 14,4 5,2 19,6 19,3 8,4 27,7 33,7 13,6 47,3 1 314 58,5 55,9
Manica 14,4 5,1 19,6 17,7 6,3 23,9 32,1 11,4 43,5 909 55,0 54,0
Sofala 14,5 3,2 17,7 22,1 7,1 29,2 36,6 10,3 46,9 909 62,3 60,1
Inhambane 9,3 6,9 16,2 22,5 19,8 42,3 31,8 26,7 58,5 555 72,2 70,0
Gaza 10,1 6,0 16,1 25,5 21,7 47,2 35,6 27,7 63,2 670 74,6 72,7
Maputo 6,9 4,2 11,1 28,3 25,7 54,1 35,3 29,9 65,2 1 347 82,9 80,6
Cidade de
Maputo 7,6 5,3 12,9 34,2 18,2 52,5 41,9 23,5 65,4 655 80,2 79,3
Nível de
escolaridade
Nunca frequentou 18,5 8,6 27,1 6,6 5,4 11,9 25,1 14,0 39,1 3 522 30,5 28,4
Primário 18,2 5,8 24,0 12,8 10,1 22,9 31,0 15,9 46,9 5 601 48,9 47,1
Secundário 13,4 2,5 15,9 31,1 10,0 41,2 44,6 12,6 57,1 3 709 72,1 70,8
Superior 9,3 4,0 13,3 31,1 18,2 49,3 40,4 22,2 62,6 352 78,8 77,4
Quintil de riqueza
Mais baixo 23,5 6,6 30,1 6,4 2,7 9,1 30,0 9,2 39,2 2 420 23,2 22,1
Segundo 20,6 6,3 26,9 10,1 3,2 13,3 30,7 9,6 40,3 2 363 33,1 31,1
Médio 16,6 6,5 23,0 12,7 7,2 20,0 29,3 13,7 43,0 2 372 46,5 44,6
Quarto 14,7 5,3 19,9 20,2 11,8 32,0 34,9 17,1 51,9 2 810 61,6 60,6
Mais elevado 10,6 3,9 14,5 29,4 17,1 46,5 40,0 21,0 61,0 3 218 76,2 74,2
Total 16,7 5,6 22,3 16,8 9,0 25,8 33,5 14,6 48,1 13 183 53,7 52,0
MULHERES NÃO CASADAS/EM UNIÃO MARITAL MAS SEXUALMENTE ACTIVAS4
Grupo de idade
15–19 45,1 0,7 45,8 41,6 1,5 43,1 86,6 2,2 88,9 446 48,5 48,4
20–24 30,7 3,5 34,2 47,4 5,5 52,8 78,1 8,9 87,0 361 60,7 60,0
25–29 24,4 6,8 31,3 38,1 10,7 48,8 62,5 17,6 80,1 212 61,0 60,5
30–34 25,8 6,8 32,5 32,2 18,0 50,2 58,0 24,8 82,8 136 60,7 60,7
35–39 14,5 19,9 34,5 14,3 27,8 42,2 28,9 47,7 76,6 124 55,0 53,9
40–44 12,2 19,5 31,7 11,9 37,7 49,6 24,1 57,1 81,2 79 61,0 58,7
45–49 15,0 35,1 50,2 3,9 27,3 31,2 18,9 62,4 81,4 52 38,4 38,4
Área de
residência
Urbana 28,6 5,2 33,8 41,9 12,0 53,9 70,5 17,2 87,7 878 61,4 60,9
Rural 34,4 9,8 44,2 26,8 8,8 35,6 61,2 18,6 79,8 531 44,6 44,2

Continua...

Planeamento Familiar • 155


Quadro 7.14.2—Continuação
Percen-
Necessidade
tagem de
Necessidade de planeamento
procura
de planeamento familiar satisfeita Procura total de
Percen- satisfeita
familiar não satisfeita (actualmente a usar) planeamento familiar1
tagem de com
Características Para Para Para Para Para Para Número de procura métodos
seleccionadas espaçar limitar Total espaçar limitar Total espaçar limitar Total mulheres satisfeita2 modernos3
Província
Niassa 48,8 1,2 50,0 31,5 0,0 31,5 80,4 1,2 81,6 60 38,7 36,6
Cabo Delgado 38,2 10,2 48,4 17,8 10,7 28,4 55,9 20,9 76,8 70 37,0 37,0
Nampula 50,8 10,6 61,4 14,2 4,9 19,1 65,0 15,5 80,5 243 23,7 23,7
Zambézia 50,8 5,9 56,7 20,4 2,7 23,1 71,3 8,6 79,9 231 29,0 29,0
Tete 37,1 9,1 46,2 38,5 4,8 43,2 75,5 13,9 89,4 81 48,4 46,7
Manica 24,2 5,2 29,3 36,4 9,2 45,6 60,6 14,3 74,9 44 60,9 60,9
Sofala 18,7 3,9 22,6 45,4 14,4 59,7 64,0 18,3 82,3 103 72,6 72,6
Inhambane 11,5 5,8 17,3 46,8 20,9 67,8 58,3 26,7 85,1 70 79,7 78,8
Gaza 16,0 3,8 19,8 52,2 18,5 70,7 68,2 22,4 90,5 95 78,1 77,5
Maputo 12,5 7,3 19,8 53,0 17,8 70,8 65,5 25,1 90,6 254 78,1 77,5
Cidade de
Maputo 13,9 6,8 20,7 54,7 16,4 71,1 68,6 23,2 91,8 157 77,4 76,7
Nível de
escolaridade
Nunca frequentou 45,4 15,8 61,2 8,5 5,5 14,0 53,9 21,3 75,2 200 18,6 17,6
Primário 30,5 9,4 39,9 22,4 17,9 40,3 52,9 27,3 80,2 416 50,3 49,8
Secundário 28,5 3,5 31,9 50,7 7,8 58,5 79,2 11,3 90,5 701 64,7 64,3
Superior 18,5 2,7 21,2 48,0 12,7 60,7 66,4 15,5 81,9 92 74,1 73,5
Quintil de riqueza
Mais baixo 49,4 12,7 62,1 10,8 6,8 17,6 60,3 19,4 79,7 116 22,1 22,1
Segundo 44,0 17,6 61,6 12,8 1,6 14,4 56,9 19,1 76,0 155 19,0 18,7
Médio 28,5 5,1 33,6 28,2 12,4 40,6 56,6 17,5 74,1 155 54,7 53,7
Quarto 31,4 5,2 36,5 35,7 13,6 49,4 67,1 18,8 85,9 367 57,5 57,3
Mais elevado 24,2 4,7 28,9 49,1 11,8 60,8 73,3 16,5 89,8 617 67,8 67,1
Total 30,8 6,9 37,7 36,2 10,8 47,0 67,0 17,7 84,7 1 409 55,4 55,0

Nota: Os números neste quadro correspondem à definição revista das necessidades não satisfeitas descrita em Bradley et al., 2012
1
A procura total é a soma das necessidades satisfeita e não satisfeita.
2
A percentagem da procura satisfeita é a necessidade satisfeita dividida pela procura total.
3
Os métodos modernos incluem a esterilização feminina, esterilização masculina, dispositivos intrauterino (DIU), implantes, injetáveis, pílula,
preservativos masculinos, preservativos femininos, método dos dias padrão e método de amenorreia por lactância.
4
Mulheres que tiveram relações sexuais nos 30 dias anteriores ao inquérito

Quadro 7.15 Tomada de decisões sobre planeamento


familiar
Distribuição percentual de mulheres actualmente
casadas/em união marital por pessoa que normalmente
decide se recorrer ou não ao planeamento familiar,
Moçambique IDS 2022–23
Responsável pelas decisões Percentagem
Sobretudo a mulher 32,5
Mulher e marido/parceiro em conjunto 34,3
A opinião da mulher é mais importante 4,6
As opiniões da mulher e do marido/
parceiro têm a mesma importância 27,1
A opinião da mulher conta menos do
que a do marido/parceiro 2,7
Sobretudo o marido 31,6
Outra pessoa/outro 1,6
Total 100,0
Número de mulheres actualmente
casadas/em união marital 8 488

156 • Planeamento Familiar


Quadro 7.16 Tomada de decisões sobre planeamento familiar por características seleccionadas
Distribuição percentual de mulheres de 15–49 anos actualmente casadas/em união marital por pessoa que normalmente toma a decisão de
recorrer ou não ao planeamento familiar, e percentagem que participa na decisão de recorrer ou não ao planeamento familiar, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem
que participa
na tomada de
Mulher e decisões
marido/ sobre
Características Sobretudo a parceiro em Sobretudo o Outra planeamento Número de
seleccionadas mulher conjunto marido/parceiro pessoa/outro Total familiar mulheres
Grupo de idade
15–19 24,2 30,7 39,9 5,2 100,0 54,9 951
20–24 28,5 34,1 35,7 1,7 100,0 62,6 1 823
25–29 31,2 34,7 33,0 1,1 100,0 65,9 1 737
30–34 34,9 34,8 29,7 0,6 100,0 69,7 1 256
35–39 37,5 34,7 27,1 0,7 100,0 72,2 1 122
40–44 38,9 35,9 24,2 1,1 100,0 74,7 857
45–49 36,5 35,8 26,0 1,7 100,0 72,3 742
Recurso ao planeamento
familiar
Actualmente a usar 39,2 39,8 20,5 0,5 100,0 79,0 2 238
Actualmente não está a
usar1 30,1 32,4 35,5 2,0 100,0 62,4 6 249
Número de filhos vivos
0 31,3 30,2 32,6 5,8 100,0 61,6 771
1–2 32,6 34,6 31,1 1,7 100,0 67,2 3 146
3–4 33,5 34,0 31,7 0,8 100,0 67,5 2 683
5+ 31,2 36,1 31,7 1,0 100,0 67,3 1 888
Área de residência
Urbana 39,8 36,2 22,6 1,4 100,0 76,0 2 735
Rural 28,9 33,5 35,8 1,7 100,0 62,4 5 753
Província
Niassa 46,1 21,7 28,8 3,3 100,0 67,8 576
Cabo Delgado 31,3 35,3 31,7 1,6 100,0 66,6 524
Nampula 24,4 40,1 31,9 3,5 100,0 64,6 2 151
Zambézia 20,8 21,8 57,2 0,2 100,0 42,6 1 425
Tete 25,6 56,0 18,4 0,1 100,0 81,5 913
Manica 34,3 18,1 45,7 1,8 100,0 52,4 634
Sofala 29,5 40,8 29,3 0,4 100,0 70,3 605
Inhambane 36,9 47,2 13,1 2,7 100,0 84,1 320
Gaza 46,6 27,4 25,0 1,0 100,0 74,0 374
Maputo 61,9 28,4 9,2 0,5 100,0 90,3 694
Cidade de Maputo 55,8 39,8 4,1 0,3 100,0 95,6 272
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 27,2 33,3 37,7 1,8 100,0 60,5 2 712
Primário 30,8 32,7 34,7 1,8 100,0 63,5 3 857
Secundário 42,6 38,4 17,8 1,2 100,0 81,0 1 750
Superior 49,7 44,9 5,4 0,0 100,0 94,6 168
Quintil de riqueza
Mais baixo 27,3 26,0 44,5 2,2 100,0 53,3 1 711
Segundo 25,2 35,3 37,5 2,0 100,0 60,5 1 804
Médio 28,6 35,4 34,1 1,9 100,0 64,0 1 705
Quarto 35,1 35,7 27,9 1,3 100,0 70,8 1 654
Mais elevado 47,4 39,6 12,3 0,7 100,0 87,0 1 613
Total 32,5 34,3 31,6 1,6 100,0 66,8 8 488

1
Entre as pessoas que não estão actualmente a usar incluem-se as mulheres grávidas.

Planeamento Familiar • 157


Quadro 7.17 Pressão para engravidar
Percentagem de mulheres actualmente casadas/em união marital que
alguma vez foram pressionadas pelos maridos/parceiros ou qualquer
outro familiar a engravidar contra a sua vontade, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem das
mulheres
pressionadas a
engravidar pelo
Características marido/parceiro ou Número de
seleccionadas outro familiar mulheres
Grupo de idade
15–19 12,3 951
20–24 11,3 1 823
25–29 11,4 1 737
30–34 12,8 1 256
35–39 12,0 1 122
40–44 11,1 857
45–49 10,9 742
Número de filhos vivos
0 25,1 771
1–2 12,0 3 146
3–4 10,2 2 683
5+ 7,8 1 888
Recurso ao planeamento
familiar
Actualmente a usar 11,5 2 238
Actualmente não está a
usar1 11,8 6 249
Área de residência
Urbana 11,5 2 735
Rural 11,8 5 753
Província
Niassa 9,5 576
Cabo Delgado 8,1 524
Nampula 8,1 2 151
Zambézia 10,1 1 425
Tete 8,9 913
Manica 25,4 634
Sofala 15,8 605
Inhambane 15,6 320
Gaza 16,1 374
Maputo 12,6 694
Cidade de Maputo 14,8 272
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 10,7 2 712
Primário 11,7 3 857
Secundário 13,1 1 750
Superior 12,9 168
Quintil de riqueza
Mais baixo 9,4 1 711
Segundo 10,8 1 804
Médio 12,3 1 705
Quarto 12,5 1 654
Mais elevado 13,6 1 613
Total 11,7 8 488

1
Entre as pessoas que não estão actualmente a usar incluem-se as
mulheres grávidas.

158 • Planeamento Familiar


Quadro 7.18 Uso futuro de contraceptivos
Distribuição percentual de mulheres de 15–49 anos actualmente casadas/em união marital
que não recorrem a qualquer método contraceptivo, por intenção de o fazer no futuro,
segundo o número de filhos vivos, Moçambique IDS 2022–23
Número de filhos vivos1
Intenção de usar no futuro 0 1 2 3 4+ Total
Tenciona usar 13,3 31,3 30,2 27,3 25,1 26,5
Não tem a certeza 11,6 14,8 16,2 14,1 14,0 14,4
Não tenciona usar 75,0 53,9 53,5 58,6 60,9 59,2
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de mulheres 559 1 099 1 165 1 084 2 342 6 249

1
Inclui a gravidez actual

Quadro 7.19.1 Exposição a mensagens de planeamento familiar: Mulheres

Percentagem de mulheres de 15–49 anos que viram ou ouviram mensagens específicas sobre planeamento familiar nos últimos 12 meses, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Sinalização Encontros Nenhuma
Cartaz/ externa ou ou eventos destas oito
Características Jornal/ Redes folheto/ painel de comuni- fontes de Número de
seleccionadas Rádio Televisão revista Telemóvel sociais1 brochura publicidade tários informação mulheres
Grupo de idade
15–19 22,4 23,1 6,1 5,8 9,2 14,2 10,7 15,3 56,4 3 050
20–24 30,8 25,0 8,3 10,2 11,9 16,4 13,1 23,5 46,5 2 693
25–29 32,6 26,6 8,5 11,0 11,0 17,4 15,0 23,3 46,3 2 195
30–34 35,8 27,0 8,7 10,7 10,5 17,0 14,5 25,6 40,6 1 577
35–39 35,4 28,6 9,4 12,0 10,0 18,6 16,2 27,4 40,6 1 486
40–44 32,3 26,9 6,4 9,4 6,6 14,3 11,2 23,4 45,0 1 171
45–49 27,9 21,7 5,8 7,1 5,1 12,5 10,5 22,3 49,8 1 011
Área de residência
Urbana 40,2 51,3 15,7 18,7 20,8 27,7 23,1 24,9 30,7 5 120
Rural 23,9 8,9 2,5 3,3 2,8 8,4 6,6 20,4 58,2 8 063
Província
Niassa 15,9 8,7 2,1 1,8 2,2 2,2 1,4 2,3 78,3 861
Cabo Delgado 36,3 14,9 7,3 7,3 3,6 6,5 14,0 28,3 53,1 705
Nampula 27,8 11,0 3,3 3,5 3,0 3,5 7,2 25,2 56,4 3 064
Zambézia 14,9 9,0 4,4 3,1 3,9 6,3 6,3 9,2 74,3 2 193
Tete 31,7 18,8 5,0 5,8 6,6 10,3 11,7 34,2 38,5 1 314
Manica 48,9 27,0 8,4 13,2 7,8 28,6 18,0 21,4 37,1 909
Sofala 43,4 35,7 10,3 10,4 11,4 29,7 28,5 44,3 30,8 909
Inhambane 46,9 32,1 15,0 13,6 14,5 30,2 7,1 34,8 25,9 555
Gaza 22,3 26,7 3,1 7,1 9,4 6,2 2,8 17,9 49,3 670
Maputo 29,0 67,2 12,9 26,2 24,0 41,8 25,1 15,7 15,2 1 347
Cidade de Maputo 53,3 84,7 34,4 32,7 51,8 53,0 41,9 23,8 8,0 655
Nível de
escolaridade
Nunca frequentou 21,6 5,7 0,8 0,7 0,5 4,0 5,0 22,0 62,4 3 522
Primário 27,3 15,8 2,7 4,6 2,8 9,8 7,5 18,6 54,8 5 601
Secundário 41,0 53,1 18,3 21,2 24,5 32,5 25,8 27,1 26,0 3 709
Superior 49,4 82,8 42,6 44,2 59,4 57,3 46,0 27,7 8,9 352
Quintil de riqueza
Mais baixo 16,7 0,9 0,5 0,5 0,3 2,8 3,0 16,8 70,7 2 420
Segundo 22,6 2,4 0,6 0,8 0,8 4,7 4,8 21,3 62,0 2 363
Médio 28,2 6,7 1,8 2,4 1,0 7,5 6,6 22,2 55,3 2 372
Quarto 34,8 28,7 7,8 9,4 6,6 16,0 13,2 24,0 42,5 2 810
Mais elevado 43,3 71,6 22,4 27,0 32,7 40,0 31,1 25,2 18,0 3 218
Total 30,2 25,4 7,7 9,3 9,8 15,9 13,0 22,1 47,5 13 183

1
As redes sociais incluem plataformas como Facebook, Twitter e Instagram.

Planeamento Familiar • 159


Quadro 7.19.2 Exposição a mensagens de planeamento familiar: Homens
Percentagem de homens de 15–49 anos que viram ou ouviram mensagens específicas sobre planeamento familiar nos últimos 12 meses, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Sinalização Encontros Nenhuma
Cartaz/ externa ou ou eventos destas oito
Características Jornal/ Redes folheto/ painel de comuni- fontes de Número de
seleccionadas Rádio Televisão revista Telemóvel sociais1 brochura publicidade tários informação homens
Grupo de idade
15–19 22,8 27,9 4,3 7,5 14,2 19,8 12,4 15,7 49,9 1 386
20–24 36,6 29,6 10,6 15,5 22,4 28,5 19,6 21,6 36,7 976
25–29 41,3 29,8 9,7 15,2 18,2 27,0 19,3 31,9 29,8 781
30–34 50,9 38,2 14,2 19,0 21,4 32,9 23,8 34,5 23,7 635
35–39 52,2 37,1 14,3 21,9 15,9 29,4 20,4 36,8 26,5 500
40–44 54,9 35,4 13,7 16,2 14,9 35,3 25,2 37,6 24,9 446
45–49 52,6 34,9 15,4 14,9 11,7 24,3 18,0 45,7 24,4 390
Área de residência
Urbana 50,4 58,5 19,8 24,4 32,8 44,9 36,3 29,8 15,4 2 078
Rural 32,3 13,7 3,6 7,5 6,7 14,4 6,4 26,6 47,8 3 036
Província
Niassa 47,1 21,0 4,2 15,7 13,6 23,8 10,5 50,7 29,6 342
Cabo Delgado 37,9 21,6 9,0 15,3 11,2 24,7 10,3 31,7 44,3 275
Nampula 43,3 27,1 7,0 8,7 6,5 22,5 10,8 18,2 40,3 1 266
Zambézia 22,1 14,9 10,3 9,2 9,3 18,7 19,6 41,6 43,1 863
Tete 33,2 16,5 6,0 10,6 11,2 4,8 5,6 16,2 56,5 513
Manica 33,2 30,1 5,1 7,9 5,9 37,2 10,1 10,4 38,2 347
Sofala 53,6 46,8 17,6 25,6 21,4 29,1 20,2 37,1 25,5 356
Inhambane 60,8 25,5 3,5 5,2 16,0 11,9 1,1 46,2 12,7 165
Gaza 44,6 46,6 9,6 18,8 41,3 63,6 21,3 29,8 15,7 198
Maputo 45,4 65,9 17,2 29,0 47,6 40,9 41,6 23,6 15,2 515
Cidade de Maputo 46,2 72,1 29,4 30,0 50,2 59,2 67,7 25,4 8,8 274
Nível de
escolaridade
Nunca frequentou 23,9 5,5 0,9 1,8 1,0 2,5 3,2 23,3 60,4 543
Primário 33,7 15,2 4,2 6,8 4,1 13,7 7,2 27,1 45,8 2 385
Secundário 48,2 53,7 15,6 22,9 31,8 43,9 30,7 29,0 17,6 1 983
Superior 68,4 85,2 53,1 53,1 74,4 79,3 74,3 39,1 2,2 203
Quintil de riqueza
Mais baixo 28,3 5,5 2,2 3,7 0,6 9,5 3,7 26,1 57,1 833
Segundo 29,5 4,5 2,1 4,5 1,5 9,1 2,2 27,3 53,0 986
Médio 35,8 10,5 4,2 7,7 3,8 15,3 5,4 30,0 43,7 906
Quarto 49,0 41,5 9,5 15,1 16,7 33,5 19,1 28,4 25,0 991
Mais elevado 49,6 74,0 25,0 31,5 47,6 52,3 47,1 27,7 9,4 1 398
Total 15–49 39,7 31,9 10,2 14,4 17,3 26,8 18,6 27,9 34,7 5 114
50–54 51,8 31,2 14,7 13,5 10,0 25,3 16,2 36,1 29,4 266
Total 15–54 40,3 31,8 10,4 14,3 16,9 26,7 18,5 28,3 34,4 5 380

1
As redes sociais incluem plataformas como Facebook, Twitter e Instagram.

160 • Planeamento Familiar


Quadro 7.20 Contacto entre não usuários de métodos contraceptivos e provedores de planeamento familiar
Entre as mulheres de 15–49 anos que não recorrem a métodos contraceptivos, percentagem que durante os últimos 12
meses recebeu uma visita de um agente polivalente de saúde (APS) para falar sobre planeamento familiar, percentagem que
visitou uma unidade sanitária e conversou sobre planeamento familiar, percentagem que visitou uma unidade sanitária mas
não conversou sobre planeamento familiar, e percentagem que não conversou sobre planeamento familiar com um APS,
nem numa unidade sanitária, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem das Percentagem das mulheres que Percentagem das
mulheres que visitaram uma unidade sanitária nos mulheres que não
receberam a visita últimos 12 meses e que: conversaram sobre
de um APS para planeamento
falar sobre o Conversaram Não conversaram familiar com um
Características planeamento sobre planeamento sobre planeamento APS nem numa Número de
seleccionadas familiar familiar familiar unidade sanitária mulheres
Grupo de idade
15–19 2,7 13,5 25,1 85,7 2 555
20–24 4,9 30,3 27,7 68,8 1 923
25–29 5,5 31,4 25,7 66,7 1 559
30–34 5,7 33,0 27,3 65,6 1 046
35–39 5,3 27,8 26,0 71,1 993
40–44 3,9 23,9 26,9 75,3 855
45–49 3,2 18,7 29,7 80,4 848
Área de residência
Urbana 5,0 28,2 29,3 70,7 3 209
Rural 4,0 22,8 25,3 76,1 6 569
Província
Niassa 1,0 17,0 22,2 82,7 669
Cabo Delgado 23,9 42,7 30,9 53,2 600
Nampula 1,4 10,9 25,3 88,5 2 679
Zambézia 3,8 21,2 17,9 77,3 1 940
Tete 2,7 19,3 28,6 79,8 950
Manica 1,7 36,2 37,1 63,3 692
Sofala 4,7 41,1 31,3 58,5 644
Inhambane 6,6 50,4 33,9 48,7 321
Gaza 9,7 34,5 37,8 62,8 354
Maputo 2,2 32,0 31,3 66,8 619
Cidade de Maputo 8,5 47,3 25,0 52,0 311
Nível de
escolaridade
Nunca frequentou 4,6 18,3 23,0 80,4 3 102
Primário 3,9 26,0 27,6 73,2 4 317
Secundário 4,7 29,2 28,9 69,4 2 182
Superior 6,2 41,5 35,0 58,1 178
Quintil de riqueza
Mais baixo 3,5 19,0 21,9 80,0 2 199
Segundo 4,4 20,5 26,1 78,2 2 048
Médio 3,9 25,1 26,2 74,3 1 898
Quarto 4,9 28,0 29,0 70,6 1 911
Mais elevado 5,1 32,0 31,0 66,9 1 722
Total 4,3 24,6 26,6 74,3 9 779

Planeamento Familiar • 161


MORTALIDADE NEONATAL E INFANTIL 8
Principais Conclusões
▪ Mortalidade de menores de 5 anos: Nos 5 anos
anteriores ao inquérito, a taxa de mortalidade de
menores de 5 anos foi de 60 mortes por 1 000 nascidos
vivos.
▪ Mortalidade neonatal: Nos 5 anos anteriores ao
inquérito, a taxa de mortalidade neonatal foi de 24
mortes por 1 000 nascidos vivos.
▪ Mortalidade infantil: A taxa de mortalidade infantil foi de
39 mortes por 1 000 nascidos vivos nos 5 anos
anteriores ao inquérito.
▪ Tendências: Desde o IDS 1997, a taxa de mortalidade
de menores de 5 anos diminuiu de 201 para 60 mortes
por 1 000 nascidos vivos no IDS 2022–23.
▪ Mortalidade perinatal: A taxa de mortalidade perinatal
em Moçambique é de 33 mortes por 1 000 gravidezes de
28 semanas ou mais de duração.
▪ Comportamento reprodutivo de alto risco: 72% das
mulheres actualmente casadas/em união marital
estariam numa categoria de alto risco evitável se
viessem a conceber no momento do inquérito; 33%
estariam numa única categoria de alto risco e 39%
estariam em múltiplas categorias de risco.

A
informação sobre a mortalidade neonatal e infantil é relevante para uma avaliação demográfica da
população e constitui um indicador importante do desenvolvimento socioeconómico e da
qualidade de vida da população. Pode igualmente ajudar a identificar crianças que possam estar
em maior risco de morte e conduzir estratégias para reduzir este risco, tais como a promoção do
espaçamento entre partos.

Este capítulo apresenta dados sobre os níveis, tendências e diferenciais nas taxas de mortalidade neonatal,
pós-neonatal, pós-infantil e infanto-juvenil. Analisa igualmente factores biodemográficos e
comportamentos da fecundidade que aumentam os riscos de mortalidade neonatal e infantil. Os dados são
recolhidos como parte de um historial de gravidez retrospectivo, no qual as inquiridas enumeram todos os
filhos que tiveram, bem como as respectivas datas de nascimento, estado de sobrevivência e idade actual
ou idade à data da morte.

A qualidade das estimativas de mortalidade calculadas a partir dos historiais de gravidez depende da
capacidade de cada mãe se lembrar de todos os filhos que teve, assim como as respectivas datas de
nascimento e idades à data da morte. De entre os potenciais problemas de qualidade dos dados, incluem-se:

▪ A omissão selectiva das crianças não sobreviventes do historial de gravidez, que pode resultar na
subestimação da mortalidade infantil.

▪ O deslocamento das datas de nascimento pode distorcer as tendências de mortalidade. Tal pode ocorrer
se um inquiridor registar conscientemente um nascimento como tendo sido num ano diferente do ano
em que realmente ocorreu. Isso poderá acontecer se um entrevistador estiver a tentar reduzir a sua

Mortalidade Neonatal e Infantil • 163


carga de trabalho geral, porque os nascidos vivos durante os três anos anteriores ao inquérito são
sujeitos a uma longa série de perguntas adicionais.

▪ A qualidade da declaração da idade à data da morte. Declarar incorrectamente a idade de uma criança à
data da morte pode desvirtuar o padrão etário da mortalidade, especialmente se o efeito líquido da
idade incorrectamente declarada for a transferência de mortes de uma faixa etária para outra.

▪ Qualquer método de medição da mortalidade infantil que depende das declarações da mãe (por
exemplo, historial de nascimentos) assume que a mortalidade adulta feminina não é elevada ou, se é
elevada, existe pouca ou nenhuma correlação entre os riscos de mortalidade das mães e os dos seus
filhos.

Os indicadores de qualidade dos dados de mortalidade seleccionados nos quais se baseiam as estimativas
de mortalidade neste capítulo são apresentados no Apêndice C, Quadros C.5 e C.6.

8.1 MORTALIDADE NA INFÂNCIA

Mortalidade neonatal: A probabilidade de morrer durante o primeiro mês de


vida.
Mortalidade pós-neonatal: A probabilidade de morrer entre o primeiro mês
de vida e o primeiro aniversário (calculada como a diferença entre mortalidade
infantil e neonatal).
Mortalidade infantil: A probabilidade de morrer entre o nascimento e o
primeiro aniversário.
Mortalidade pós-infantil: A probabilidade de morrer entre o primeiro e o
quinto aniversário.
Mortalidade infanto-juvenil: A probabilidade de morrer entre o nascimento e
o quinto aniversário.

Durante os 5 anos anteriores ao inquérito, a taxa de mortalidade neonatal foi de 24 mortes por 1 000
nascidos vivos, a taxa de mortalidade infantil foi de 39 mortes por 1 000 nascidos vivos e a taxa de
mortalidade infanto-juvenil foi de 60 mortes por 1 000 nascidos vivos (Quadro 8.1).

Para o período de 5 anos anteriores ao inquérito, a taxa de mortalidade neonatal não difere por área de
residência, sendo de 24 mortes por 1 000 nascidos vivos tanto na área urbana como na área rural. No
entanto, para o mesmo período, a taxa de mortalidade infanto-juvenil na área rural foi mais elevada do que
na área urbana (63 mortes em comparação com 50 mortes por 1 000 nascidos vivos). À excepção da taxa
de mortalidade pós-infantil, para as outras taxas de mortalidade na infância, as taxas são mais elevadas
para as crianças do sexo masculino do que para as crianças do sexo feminino (Quadro 8.2).

164 • Mortalidade Neonatal e Infantil


Tendências: O Gráfico 8.1 mostra as tendências das Gráfico 8.1 Tendências das taxas de
taxas de mortalidade infanto-juvenil, de mortalidade mortalidade na infância
infantil e de mortalidade neonatal, dos últimos IDS Mortes por 1 000 nascidos vivos no
realizados no país. No geral, houve uma redução período de 5 anos antes do inquérito
contínua nas três taxas desde o período de 5 anos
anteriores o primeiro IDS em 1997. O declínio mais 201
Mortalidade de menores
de 5 anos de idade
notável registou-se na mortalidade infanto-juvenil,
que diminui de 201 mortes por 1 000 nascidos vivos 152
no período de 5 anos anteriores ao IDS de 1997 para 135
60 mortes por 1 000 nascidos vivos no período de 101 97
Mortalidade
5 anos anterior ao IDS de 2022–23. infantil 64
54 60
37
O Quadro 8.3 apresenta dados sobre a relação entre 30 39
Mortalidade 24
características seleccionadas e a mortalidade infantil neonatal
para o período de dez anos anteriores ao inquérito. IDS IDS IDS IDS
Foi utilizado um período de dez anos para aumentar 1997 2003 2011 2022–23
a fiabilidade das estimativas através do aumento da
dimensão da amostra.

Padrões segundo características seleccionadas Gráfico 8.2 Mortalidade infantil por


intervalo de nascimento anterior
▪ Os intervalos mais curtos entre os nascimentos
Mortes por 1 000 nascidos vivos no
estão associados a taxas de mortalidade período de 10 anos anterior ao inquérito
elevadas. A taxa de mortalidade infanto-juvenil Intervalo de nascimento anterior:
das crianças nascidas menos de 2 anos após o <2 anos 2 anos 3 anos 4+ anos
nascimento anterior é mais de duas vezes
95
superior à das crianças nascidas três ou mais
anos após o nascimento anterior (Gráfico 8.2).
64
53
▪ Entre as províncias, Cabo Delgado tem as taxas 43 38
mais elevadas de mortalidade infantil e de 27 25 27
mortalidade infanto-juvenil e Tete tem as mais
baixas para ambas as taxas (Mapa 8.1 e Mapa
8.2). Mortalidade infantil Mortalidade infanto-juvenil

Mortalidade Neonatal e Infantil • 165


Mapa 8.1 Taxa de mortalidade infantil por província
Mortes das crianças que morrem antes do
primeiro aniversário, por 1 000 nascidos vivos

166 • Mortalidade Neonatal e Infantil


Mapa 8.2 Taxa de mortalidade infanto-juvenil por província
Mortes das crianças que morrem antes dos
5 anos, por 1 000 nascidos vivos

8.2 MORTALIDADE PERINATAL

Taxa de mortalidade perinatal


As mortes perinatais compreendem os nados-mortos (perda gestacional que
ocorre ao fim de 28 semanas de gestação) e mortes neonatais precoces
(mortes de nascidos vivos até 7 dias de vida). A taxa de mortalidade perinatal
é calculada como o número de mortes perinatais por 1 000 grávidas de 28 ou
mais semanas.
Amostra: Número de mulheres grávidas de 15–49 anos, com 28 ou mais
semanas, nos 5 anos anteriores ao inquérito

Em 2014, um grupo de parceiros estabeleceu um Plano de Acção para Todos os Recém-Nascidos, que visa
acabar com as mortes maternas e neonatais e os nados-mortos evitáveis, com meta definida de um máximo
de 12 nados-mortos por 1 000 partos em todos os países, até 2030, e um máximo de 10 nados-mortos por
1 000 partos até 2035 (WHO and UNICEF 2014).

A taxa de mortalidade perinatal abrange tanto os nados-mortos como as mortes neonatais precoces. Em
Moçambique, a taxa de nados-mortos é de 13 nados-mortos por 1 000 gestações de 28 semanas ou mais de
duração, e a taxa de mortalidade neonatal precoce é de 20 mortes neonatais precoces por 1 000 nascidos
vivos. Estas taxas correspondem a uma taxa de mortalidade perinatal de 33 mortes por 1 000 gestações
com duração de 28 ou mais semanas (Quadro 8.4).

Mortalidade Neonatal e Infantil • 167


Padrões segundo características seleccionadas

▪ A taxa de mortalidade perinatal é maior na área urbana do que na área rural (38 e 31 mortes por 1 000
gestações respectivamente).

▪ As maiores taxas de mortalidade perinatal foram registadas na província de Manica (61 mortes por
1 000 gravidezes) e as menores se registaram na província de Tete com 16 mortes por 1 000 gravidezes
(Quadro 8.4).

8.3 COMPORTAMENTO REPRODUTIVO DE ALTO RISCO


A sobrevivência dos bebés e das crianças depende, em parte, das características demográficas e biológicas
das respectivas mães. Normalmente, a probabilidade de morte na infância é muito maior entre as crianças
de mães adolescentes (com menos de 18 anos) ou mães de idade mais avançada (com mais de 34 anos),
entre as crianças nascidas após um curto intervalo entre os partos (menos de 24 meses após o parto
anterior) e entre as crianças de mães com elevada parturição (mais de três filhos).

O Quadro 8.5 apresenta a distribuição percentual de crianças nascidas nos 5 anos anteriores ao inquérito,
por categoria de alto risco de mortalidade (e por proporção de risco) e a distribuição percentual de
mulheres actualmente casadas/em união por categoria de risco se conceberem um filho na altura do
inquérito.

Em termos globais, 55% dos nascimentos ocorridos nos 5 anos anteriores ao inquérito pertenciam a
qualquer categoria de alto risco evitável e 17% dos nascimentos estavam em mais de uma categoria de alto
risco. As categorias de alto risco mais comuns foram a ordem de nascimento superior a três (37%) e a
idade da mãe superior a 34 anos (13%).

A proporção de risco indica a relação entre os factores de risco e a mortalidade. Por exemplo, o risco de
morte para uma criança que se insere em qualquer uma das categorias de alto risco evitável é 1,90 vezes
maior do que para uma criança que não pertence a qualquer categoria de alto risco.

Setenta e dois por cento das mulheres actualmente casadas/em união marital encontravam-se, à data do
inquérito, em qualquer categoria de alto risco evitável se viessem a conceber na altura do inquérito, 33%
estariam numa categoria de risco única e 39% estariam em categorias de risco múltiplas (Quadro 8.5).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ O razão de risco de morrer entre as crianças nascidas de mães adolescentes, cuja idade é inferior a 18
anos, é 2,48 vezes superior entre as crianças que se encontram na categoria sem qualquer alto risco. As
crianças nascidas após um intervalo de nascimento inferior a 24 meses têm um risco de morte 2,88
vezes mais elevado.

▪ Em relação aos riscos múltiplos, constata-se que a maior razão de risco se regista entre as crianças
cujas mães têm idade >34 e um intervalo entre nascimentos <24 meses e ordem de nascimentos >3: o
risco de morte das crianças nascidas nesta situação é 5,38 vezes mais elevado do que da crianças que
não pertencem a qualquer categoria de alto risco (Quadro 8.5).

168 • Mortalidade Neonatal e Infantil


LISTA DE QUADROS
Para obter informação adicional sobre a mortalidade neonatal e infantil, consulte os quadros seguintes:

▪ Quadro 8.1 Mortalidade infantil e na infância


▪ Quadro 8.2 Taxas de mortalidade infantil e na infância nos 5 anos anteriores ao inquérito,
segundo características seleccionadas
▪ Quadro 8.3 Taxas de mortalidade infantil e na infância nos 10 anos anteriores ao inquérito,
segundo características seleccionadas
▪ Quadro 8.4 Mortalidade perinatal
▪ Quadro 8.5 Comportamento reprodutivo de alto risco

Mortalidade Neonatal e Infantil • 169


Quadro 8.1 Mortalidade infantil e na infância
Taxas de mortalidade neonatal, pós-neonatal, infantil, pós-infantil e infanto-juvenil para períodos de 5
anos anteriores ao inquérito, Moçambique IDS 2022–23
Anos Mortalidade Mortalidade Mortalidade Mortalidade Mortalidade
anteriores neonatal pós-neonatal infantil pós-infantil infanto-juvenil2
ao inquérito (NN) (PNN)1 (1q0) (4q1) (5q0)
0–4 24 IC: (20,29) 15 IC: (11,18) 39 IC: (34,44) 22 IC: (18,26) 60 IC: (54,66)
5–9 19 IC: (15,23) 20 IC: (16,24) 39 IC: (34,45) 23 IC: (19,27) 61 IC: (54,68)
10–14 18 IC: (14,22) 22 IC: (18,26) 40 IC: (34,45) 27 IC: (21,32) 65 IC: (57,73)

IC = Intervalo de confiança
1
Calculada como a diferença entre a taxa de mortalidade infantil e neonatal
2
As crianças que morrem antes dos 5 anos de idade são consideradas nesta categoria

Quadro 8.2 Taxas de mortalidade infantil e na infância nos 5 anos anteriores ao inquérito, segundo
características seleccionadas

Taxas de mortalidade neonatal, pós-neonatal, infantil, pós-infantil e infanto-juvenil para o período de 5 anos
anteriores ao inquérito, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mortalidade Mortalidade Mortalidade Mortalidade Mortalidade
Características neonatal pós-neonatal infantil pós-infantil infanto-juvenil2
seleccionadas (NN) (PNN)1 (1q0) (4q1) (5q0)
Sexo da criança
Masculino 28 17 45 21 65
Feminino 21 12 33 22 54
Área de residência
Urbana 24 13 37 14 50
Rural 24 15 40 25 63
Total 24 15 39 22 60

1
Calculada como a diferença entre a taxa de mortalidade infantil e neonatal
2
As crianças que morrem antes dos 5 anos de idade são consideradas nesta categoria

170 • Mortalidade Neonatal e Infantil


Quadro 8.3 Taxas de mortalidade infantil e na infância nos 10 anos anteriores ao inquérito, segundo
características seleccionadas
Taxas de mortalidade neonatal, pós-neonatal, infantil, pós-infantil e infanto-juvenil para o período de 10 anos anteriores
ao inquérito, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mortalidade Mortalidade Mortalidade Mortalidade Mortalidade
Características neonatal pós-neonatal infantil pós-infantil infanto-juvenil2
seleccionadas (NN) (PNN)1 (1 q 0 ) (4q1) (5q0)
Idade da mãe ao
nascimento da criança
<20 31 21 52 26 77
20–29 17 16 33 23 55
30–39 20 15 35 15 50
40–49 27 24 50 (30) (79)
Ordem de nascimento
1 37 19 57 22 77
2–3 16 15 30 22 51
4–6 13 20 33 23 56
7+ 31 16 47 22 67
Intervalo do nascimento
anterior3
<2 anos 31 33 64 33 95
2 anos 14 13 27 26 53
3 anos 10 16 25 19 43
4+ anos 16 11 27 12 38
Província
Niassa 29 14 43 26 68
Cabo Delgado 23 32 55 37 89
Nampula 26 18 44 29 72
Zambézia 13 16 30 13 42
Tete 13 6 19 11 30
Manica 22 23 45 27 71
Sofala 21 28 49 25 73
Inhambane 24 10 34 16 49
Gaza 28 20 48 29 75
Maputo 24 11 35 11 46
Cidade de Maputo 25 19 44 16 59
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 21 15 36 23 58
Primário 22 21 43 25 67
Secundário 23 13 35 14 49
Superior (15) (16) (31) (10) (40)
Quintil de riqueza
Mais baixo 18 16 34 31 64
Segundo 19 18 38 18 55
Médio 24 22 46 22 67
Quarto 29 14 43 21 62
Mais elevado 20 15 35 16 50

Nota: Os valores entre parênteses baseiam-se em 250–499 crianças não ponderadas.


1
Calculada como a diferença entre a taxa de mortalidade infantil e neonatal
2
As crianças que morrem antes dos 5 anos de idade são consideradas nesta categoria.
3
Exclui os nascimentos de primeira ordem

Mortalidade Neonatal e Infantil • 171


Quadro 8.4 Mortalidade perinatal
Número de nados-mortos, número de mortes neonatais precoces, taxa de nados-mortos, taxa de mortalidade neonatal precoce, taxa de
mortalidade perinatal e a proporção entre nados-mortos e mortes neonatais precoces para o período de 5 anos anteriores ao inquérito,
segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Proporção
entre nados-
Número de Taxa de Número de mortos e
mortes mortalidade Taxa de gravidezes de mortes
Características Número de neonatais Taxa de neonatal mortalidade 28+ semanas neonatais
seleccionadas nados-mortos1 precoces2 nados-mortos3 precoces4 perinatal5 de duração6 precoces
Idade da mãe ao
nascimento da
criança
<20 43 70 16 27 43 2 602 0,6
20–29 54 81 11 17 28 4 750 0,7
30–39 27 35 12 16 29 2 188 0,8
40–49 5 15 11 34 44 452 0,3
Intervalo entre as
gravidezes anterior
em meses7
Primeira gravidez 42 78 18 34 51 2 352 0,5
<15 31 42 25 35 60 1 241 0,7
15–26 19 30 7 12 19 2 549 0,6
27–38 7 11 5 7 11 1 624 0,7
39+ 28 40 13 18 31 2 226 0,7
Área de residência
Urbana 50 61 17 21 38 2 876 0,8
Rural 78 141 11 20 31 7 116 0,6
Província
Niassa 11 23 13 27 40 853 0,5
Cabo Delgado 12 13 18 20 38 667 0,9
Nampula 19 60 7 23 30 2 673 0,3
Zambézia 7 36 4 19 23 1 841 0,2
Tete 1 15 1 15 16 1 012 0,1
Manica 33 17 41 22 61 799 2,0
Sofala 15 9 22 13 35 689 1,7
Inhambane 5 6 17 19 36 311 0,9
Gaza 4 9 11 24 35 380 0,5
Maputo 16 9 29 16 45 541 1,8
Cidade de Maputo 5 6 20 25 44 229 0,8
Nível de escolaridade
da mãe
Nunca frequentou 32 60 11 20 31 2 999 0,5
Primário 59 96 12 20 32 4 901 0,6
Secundário 32 42 16 22 38 1 964 0,8
Superior 5 3 37 22 59 128 1,8
Quintil de riqueza
Mais baixo 29 36 11 14 25 2 587 0,8
Segundo 16 50 7 23 30 2 195 0,3
Médio 19 43 10 22 32 1 972 0,4
Quarto 23 43 12 23 35 1 899 0,5
Mais elevado 42 30 31 23 53 1 339 1,4
Total 128 201 13 20 33 9 992 0,6

Nota: As entrevistadas podem optar por declarar a duração da gravidez em semanas ou meses.
1
Os nados-mortos são mortes fetais em gravidezes de 28 semanas ou mais. Quando a duração da gravidez é comunicada em meses, os
nados-mortos são mortes fetais em gravidezes de 7 meses ou mais.
2
As mortes neonatais precoces são mortes ocorridas até aos 6 dias de idade entre os nascidos vivos.
3
Taxa de nados-mortos: o número de nados-mortos a dividir pelo número de gravidezes de 28 semanas ou mais, expressa em cada 1 000
4
Taxa neonatal precoce: o número de mortes neonatais precoces a dividir pelo número de nascidos vivos, expressa em cada 1 000
5
Taxa de mortalidade perinatal: a soma do número de nados-mortos e mortes neonatais precoces a dividir pelo número de gravidezes de
28 semanas ou mais, expressa em cada 1 000
6
Inclui gravidezes de 7 meses ou mais quando a duração da gravidez é comunicada em meses
7
As categorias de intervalo entre gravidezes correspondem a categorias de intervalo entre partos de <24 meses, 24–35 meses, 36–47
meses e >48 meses, pressupondo uma duração de gravidez de nove meses

172 • Mortalidade Neonatal e Infantil


Quadro 8.5 Comportamento reprodutivo de alto risco
Distribuição percentual de crianças nascidas durante os 5 anos anteriores ao inquérito por categoria de
risco elevado de mortalidade e por razão de risco, e distribuição percentual de mulheres actualmente
casadas/em união marital por categoria de risco se estava para conceber uma criança durante o inquérito,
Moçambique IDS 2022–23
Percentagem de
Nascimentos nos 5 anos mulheres
anteriores ao inquérito actualmente
Percentagem de Razão de casadas/em união
Categoria de risco nascimentos risco marital1
Não pertence a qualquer categoria de alto
risco 31,0 1,00 22,0
Categoria de risco inevitável
Nascimentos de primeira ordem entre 18–34
anos 14,1 1,80 5,6
Em qualquer categoria de alto risco
evitável 54,8 1,90 72,4
Categoria de alto risco simples
Idade da mãe <18 anos 11,5 2,50 1,1
Idade da mãe >34 anos 1,3 1,55 5,0
Intervalo de nascimentos <24 meses 4,5 2,57 9,4
Ordem de nascimentos >3 21,0 1,31 17,7
Subtotal 38,4 1,82 33,1
Categorias de altos riscos múltiplos
Idade da mãe <18 e intervalo de nascimentos
<24 meses2 0,9 2,12 0,5
Idade da mãe >34 e intervalo de
nascimentos <24 meses 0,1 * 0,1
Idade da mãe >34 e ordem de nascimento
>3 10,5 1,47 24,7
Idade da mãe >34 e intervalo entre
nascimentos <24 meses e ordem de
nascimento >3 1,2 5,38 3,9
Intervalo de nascimento <24 meses e ordem
de nascimento >3 3,8 2,69 10,0
Subtotal 16,5 2,07 39,2
Total 100,0 na 100,0
Subtotais por categoria individual de alto
risco evitável
Idade da mãe <18 12,4 2,48 1,6
Idade da mãe >34 13,1 1,83 33,7
Intervalo entre nascimentos <24 meses 10,5 2,88 24,0
Ordem de nascimento >3 36,5 1,63 56,3
Número de partos/mulheres 9 864 na 8 488

Nota: A razão de risco é a proporção de mortes entre partos numa categoria específica de alto risco e a
proporção de mortes entre partos que não pertencem a qualquer categoria de alto risco.
na = não aplicável
1
As mulheres são colocadas em categorias de risco de acordo com o estatuto que teriam no parto se
concebessem na altura do inquérito: idade actual inferior a 17 anos e 3 meses ou superior a 34 anos e 2
meses, último parto há menos de 15 meses, ou o último parto foi o terceiro ou mais na ordem de partos.
2
Inclui a categoria <18 anos e ordem de partos >3
a
Inclui mulheres esterilizadas

Mortalidade Neonatal e Infantil • 173


CUIDADOS DE SAÚDE MATERNA 9
Principais Conclusões
▪ Cuidados pré-natais (CPN) por um profissional de
saúde qualificado: 87% das mulheres que tiveram
nascidos vivos nos dois anos anteriores ao inquérito
receberam cuidados pré-natais de um profissional de
saúde qualificado.
▪ Número de consultas pré-natais e momento da
primeira consulta: Quase metade (49%) das mulheres
tiveram, pelo menos, quatro consultas de CPN durante a
gravidez mais recente, incluindo 2% das mulheres que
tiveram oito ou mais CPN. A mediana do número de
meses de gravidez na primeira consulta para as
mulheres que receberam CPN é de 5,2 meses.
▪ Razões para não recorrer aos serviços de saúde
materna: Três quartos das mulheres que não tiveram
nenhuma consulta de CPN referiu a distância como
causa principal e a mesma tendência se verificou quando
questionadas sobre o motivo de nascidos vivos ocorridos
fora de uma unidade sanitária.
▪ Componentes dos cuidados pré-natais: Entre as
mulheres que receberam CPN para a gravidez mais
recente, mais de 86% tiveram uma amostra de sangue
recolhida e 85% tiveram os batimentos cardíacos do
bebé auscultados, 73% tiveram a sua tensão arterial
medida e entre 49–59% tiveram uma amostra de urina
recolhida, foram aconselhadas sobre a sua dieta, foram
aconselhadas sobre a amamentação, receberam
comprimidos de Misoprostol e foram questionadas sobre
sangramento vaginal.
▪ Suplementos de ferro durante a gravidez: 78% das
mulheres tomaram suplementos de ferro durante a
gravidez.
▪ Proteção contra o tétano neonatal: 48% das mulheres
com um nascido vivo nos dois anos anteriores ao
inquérito receberam injecções de toxoide tetânico
suficientes para proteger o bebé contra o tétano
neonatal.
▪ Partos institucionais: A percentagem de partos
ocorridos em unidades sanitárias tem vindo a aumentar
ao longo do tempo, tendo passado de 44% no IDS 1997
para 65% no IDS 2022–23.
▪ Cuidados pós-natal: Apenas 36% das mulheres e 41%
dos recém-nascidos receberam uma consulta pós-natal
nos primeiros 2 dias após o parto.

O
s serviços de saúde durante a gravidez, o parto e o pós-parto são importantes para a sobrevivência
e bem-estar da mãe e do recém-nascido. Os cuidados pré-natais (CPN) podem reduzir os riscos de
saúde para mães e recém-nascidos, monitorando a gravidez e rastreando complicações. Os partos
institucionais, com profissionais capacitados e condições de higiene, reduzem o risco de complicações e

Cuidados de Saúde Materna • 175


infecções durante o trabalho de parto e o parto. Cuidados pós-natais no período recomendado evita
complicações do parto e ensinar a mãe a cuidar de si mesma e do recém-nascido.

A primeira parte deste capítulo apresenta informação sobre os cuidados das CPN, o calendário e número de
consultas de CPN, bem como várias componentes do cuidado. A segunda tem como foco o parto e fornece
informação sobre o local de nascimento, assistência durante o parto e os partos por cesariana. A terceira
secção concentra-se nos cuidados pós-natais e apresenta informação sobre exames de saúde pós-natais para
mães e recém-nascidos e o envolvimento dos homens em cuidados de saúde materna. A quarta secção
discute questões que afectam a saúde das mulheres, independentemente de sua situação materna—se as
mulheres foram ou não examinadas para o cancro da mama ou do colo do útero, problemas que tiveram no
acesso aos cuidados de saúde e a distância entre a casa e a unidade sanitária mais próxima. O final da
secção apresenta informação sobre experiência e conhecimento sobre a fístula.

9.1 COBERTURA E CONTEÚDO DOS CUIDADOS PRÉ-NATAIS

9.1.1 Profissionais Qualificados

Cuidados pré-natais (CPN) oferecidos por um profissional qualificado


Cuidados que as grávidas recebem da parte de profissionais qualificados, tais
como médicos e enfermeiras/parteiras.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos que tiveram um nascido vivo e/ou nado-
morto nos 2 anos anteriores ao inquérito

Oitenta e sete por cento das mulheres de 15–49 anos que tiveram um nascido vivo ou um nado-morto nos
2 anos anteriores ao inquérito receberam CPN de um profissional de saúde qualificado, pelo menos, uma
vez durante a gravidez para o nascido vivo ou morto mais recente (Quadro 9.1).

Tendências: A percentagem de Gráfico 9.1 Tendências na cobertura de


mulheres que receberam CPN de cuidados pré-natais
um profissional qualificado, pelo Percentagem de mulheres de 15-49 anos que tiveram
menos, uma vez para o seu nascido um nascido vivo nos 2 anos anteriores ao inquérito (para
vivo mais recente nos 2 anos o parto mais recente)
anteriores ao inquérito aumentou de 85
90 87 Receberam qualquer
forma constante entre o IDS 1997 e 73
CPN de um
profissional
o IDS 2011, de 73% no IDS 1997
para 90% no IDS 2011, mas 53
48 49
diminuiu para 87% no IDS 2022– 38
Tiveram mais de 4
consultas de CPN
23 (Gráfico 9.1).
17 17 20 Receberam CPN no
Padrões segundo características 12 primeiro trimestre
(<4 meses)
seleccionadas
IDS IDS IDS IDS
▪ A percentagem de mulheres de 1997 2003 2011 2022–23
15–49 anos que tiveram um
nascido vivo nos 2 anos anteriores ao inquérito e que receberam CPN de um profissional de saúde
qualificado foi mais elevada na área urbana do que na área rural (97% e 83% respectivamente).

▪ A percentagem de mulheres que tiveram um nascido vivo nos 2 anos anteriores ao inquérito e que não
fez qualquer CPN para o nascido vivo mais recente é mais alta na província de Zambézia (33%) e Tete
(23%) e mais baixa em toda a região sul, com todas as províncias do sul a apresentarem percentagens
abaixo de 1% (Mapa 9.1).

176 • Cuidados de Saúde Materna


Mapa 9.1 Mulheres que não tiveram alguma CPN por província
A percentagem de mulheres que tiveram um nascido vivo nos 2 anos anteriores ao inquérito
e que não fez qualquer CPN para o nascimento mais recente

9.1.2 Momento do Início e Número de Consultas CPN

Quase metade (49%) das mulheres tiveram quatro ou mais consultas de CPN durante a gravidez mais
recente, incluindo 2% das mulheres que tiveram oito ou mais consultas.

Uma em cada cinco mulheres (20%) tiveram a sua primeira CPN com idade gestacional inferior a quatro
meses e 4% tiveram a sua primeira CPN com menos de 12 semanas, que é o indicador utilizado pelo
serviço nacional de saúde de Moçambique. Cinquenta e cinco por cento tiveram a sua primeira CPN entre
o quarto e o sexto mês de gravidez e 11% não receberam qualquer assistência pré-natal até ao sétimo mês
ou mais tarde. A mediana de meses de gravidez na primeira consulta para aquelas que receberam CPN é de
5,2 meses (Quadro 9.2).

Tendências: A percentagem de mulheres que tiveram consultas de CPN com idade gestacional inferior a
quatro meses para o seu nascido vivo mais recente diminuiu de 17% para 12% no período de 1997 a 2003,
tendo depois aumentado para 20% no período de 2003 a 2022–23. A percentagem de mulheres que tiveram
quatro ou mais consultas de CPN registou um aumento inconsistente desde 38% no IDS 1997, até um
máximo de 53% no IDS 2003, antes de baixar para 48% no IDS 2011, seguido de um ligeiro aumento para
49% no IDS 2022–23 (Gráfico 9.1).

Cuidados de Saúde Materna • 177


Padrões por características seleccionadas

▪ A percentagem de mulheres que tiveram quatro ou mais consultas de CPN durante a gravidez do seu
último nascido vivo é mais elevada na área urbana (68%) do que na rural (41%).

▪ Ao nível das províncias, a percentagem de mulheres que iniciaram CPN nos primeiros três meses de
gestação do seu último nascido vivo é mais alta na Cidade e província de Maputo com 17% e 15%
respectivamente, e mais baixa na província de Nampula (1%).

▪ Ao nível das províncias, a percentagem de mulheres que tiveram quatro ou mais consultas de CPN
durante a gravidez do seu nascido vivo mais recente é mais elevado na província e Cidade de Maputo
com 83% e 81% respectivamente e mais baixa na província de Zambézia (26%) (Quadro 9.2).

9.1.3 Razões para Adiar ou Faltar a Consultas Pré-Natais

Três quartos (75%) das mulheres que tiveram um nascido vivo nos 2 anos anteriores ao inquérito e que não
compareceram a qualquer consulta de CPN referiram como uma das causas principais a distância entre a
unidade sanitária (US) e a sua residência. Treze por cento referiram não terem precisado de consultas.

Entre as mulheres que compareceram a, pelo menos, uma consulta pré-natal, mas faltaram ou adiaram,
pelo menos, uma consulta, 62% indicaram como causa a distância entre a US e a sua residência e 20%
referiram não precisar de CPN (Quadro 9.3).

9.2 COMPONENTES DAS CONSULTAS PRÉ-NATAIS

Componentes dos cuidados pré-natais


Os serviços específicos de cuidados pré-natais realizados por um profissional
de saúde incluem a medição da pressão arterial, recolha de amostras de
urina, recolha de amostras de sangue, auscultação dos batimentos cardíacos
do bebé, aconselhamento sobre a dieta materna, aconselhamento sobre
amamentação, perguntas sobre sangramento vaginal, aconselhamento sobre
planeamento familiar e fornecimento de comprimidos de Misoprostol.
Amostra—indicador de qualidade dos cuidados: Mulheres de 15–49 anos
que tiveram um nascido vivo ou nado-morto nos 2 anos anteriores ao
inquérito e que tiveram, pelo menos, uma consulta de CPN
Amostra—indicador de base populacional: Todas as mulheres de 15–49
anos que tiveram um nascido vivo ou nado-morto nos 2 anos anteriores ao
inquérito

A capacidade das CPN actuarem como uma intervenção eficaz para identificar problemas que ocorrem
durante a gravidez que poderiam afectar negativamente o resultado da gravidez é ditada, em grande parte,
pelas componentes da CPN, que são pelo profissional de saúde.

Cada um dos serviços recebidos durante as CPN descritas na caixa acima foi recebido por mais de 48% das
mulheres que receberam CPN durante a gravidez do seu último nascido vivo ou nado-morto nos 2 anos
anteriores ao inquérito.

178 • Cuidados de Saúde Materna


O serviço recebido com maior Gráfico 9.2 Componentes dos cuidados pré-natais
frequência durante uma visita de Entre as mulheres que receberam CPN para o seu mais
CPN foi a recolha de sangue (86%), recente nascido vivo ou nado-morto, percentagem de
seguida de perto pela auscultação mulheres que receberam serviços seleccionados
dos batimentos cardíacos do bebé Aconselhamento sobre a
59
(85%). O tipo de CPN recebido planeamento familiar
com menor frequência foi a Recebimento de comprimidos
49
de Misoprostol
distribuição de Misoprostol e o Questionada sobre
questionamento sobre sangramento 49
sangramento vaginal
vaginal, ambos com 49% (Quadro Aconselhamento sobre a
55
9.4.1 e Gráfico 9.2). amamentação
Aconselhamento sobre a
58
alimentação materna
Verificou-se um padrão semelhante
Verificação dos batimentos
quando foram consideradas todas as cardíacos do bebé
85
mulheres que tiveram um nascido
Medição da tensão arterial 73
vivo ou um nado-morto nos 2 anos
anteriores ao inquérito (Quadro Colheita de uma amostra de
57
urina
9.4.2).
Colheita de sangue 86

Tendências: Entre o IDS 2003 e IDS 2022–23, a percentagem de mulheres que receberam CPN durante a
gravidez do seu último nascido vivo nos 2 anos anteriores ao inquérito e que tiveram uma amostra de urina
recolhida durante a CPN aumentou de 36% para 57%. Durante o mesmo período, a percentagem de
mulheres que tiveram uma amostra de sangue recolhida durante a CPN aumentou de 50% para 86%,
enquanto a percentagem de mulheres que tiveram a sua pressão arterial medida manteve-se estacionária,
situando-se em torno dos 72% no IDS 2003 e 73% no IDS 2022–23.

Padrões por características seleccionadas

▪ A percentagem de mulheres que tiveram um nascido vivo nos 2 anos anteriores ao inquérito e que
tiveram a sua tensão arterial medida durante as CPN é maior na área urbana (82%) do que na área rural
(56%). O mesmo padrão se verificou com as mulheres que foram questionadas sobre o sangramento
vaginal, sendo maior na área urbana (60%) do que na área rural (36%).

▪ As províncias com as maiores percentagens de mulheres questionadas sobre o sangramento vaginal


são Cidade de Maputo (70%), Cabo Delgado (68%) e a província de Maputo (64%), enquanto as mais
baixas registaram-se em Zambézia (25%) e Niassa (30%) (Quadro 9.4.2).

9.2.1 Suplementação com Ferro e Desparasitação durante a Gravidez

Durante a gravidez, as mulheres têm necessidades mais altas de micronutrientes e correm o risco de
deficiências de micronutrientes, incluindo deficiência de ferro, que é a principal causa de anemia. A anemia
grave pode colocar a mãe e o bebé em perigo, através do aumento do risco de perda de sangue durante o
trabalho de parto, parto prematuro, baixo peso à nascença e mortalidade perinatal (Haider et al. 2013). Para
ajudar a lidar com a anemia materna, as mulheres grávidas recebem comprimidos de ferro ou xarope e/ou
suplementos de micronutrientes com contenção de ferro nas intervenções (WHO 2016a).

Mulheres dos 15–49 anos que tiveram um nascido vivo ou nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito,
tendo frequentado ou não as CPN, foram questionadas no IDS 2022–23 sobre a toma de suplemento de
ferro e a desparasitação durante a sua gravidez mais recente. No geral, 78% assumiram ter feito a
suplementação com ferro e 41% tomaram o desparasitante durante a gravidez. Entre as mulheres que
tomaram alguma forma de suplementação de ferro, apenas 5% tomaram os suplementos de ferro por 180
dias ou mais e 22% tomaram os suplementos por 90–179 dias (Quadro 9.5).

Cuidados de Saúde Materna • 179


Padrão por características seleccionadas

▪ Entre as mulheres de 15–49 anos que tiveram um nascido vivo nos 2 anos anteriores ao inquérito, mais
mulheres na área urbana (88%) do que na área rural (74%) tomaram um suplemento de ferro durante a
gravidez do último nascido vivo. O mesmo padrão foi observado nas mulheres que tomaram
medicação para desparasitação, com 54% das mulheres na área urbana e apenas 36% das mulheres na
área rural.

▪ As províncias com a menor percentagem de mulheres que tiveram um nascido vivo nos 2 anos
anteriores ao inquérito e que tomaram suplementos de ferro por mais de 180 dias são Zambézia
(menos de 1%), Cabo Delgado e Niassa (menos de 3%). As províncias com a maior percentagem
foram a Cidade de Maputo (21%) e Gaza (16%) (Quadro 9.5).

9.2.2 Fonte de Suplementos contendo Ferro

A(s) fonte(s) dos suplementos contendo ferro fornece(m) dados que podem aumentar a compreensão dos
padrões de distribuição de suplementos contendo ferro.

Entre as mulheres de 15–49 anos que tomaram alguma suplementação de ferro durante a gravidez do seu
último nascido vivo ou nado-morto, 99% obtiveram os suplementos de ferro de uma unidade sanitária do
sector público, com 87% dos centros de saúde/posto de saúde, e menos de 1% obtiveram os suplementos
do sector privado (Quadro 9.6).

9.3 PROTEÇÃO CONTRA O TÉTANO NEONATAL

Proteção contra o tétano neonatal


O número de vacinas contra o toxoide tetânico necessárias para proteger um
bebé contra o tétano neonatal depende das vacinas da mãe. Um parto está
protegido contra o tétano neonatal se a mãe tiver recebido qualquer uma das
seguintes opções:
▪ Duas vacinas contra o toxoide tetânico durante a gravidez,
▪ Duas ou mais vacinas, a última das quais num período de 3 anos antes
do parto,
▪ Três ou mais vacinas, a última das quais num período de 5 anos antes do
parto,
▪ Quatro ou mais vacinas, a última das quais num período de 10 anos antes
do parto,
▪ Cinco ou mais vacinas em qualquer momento antes do parto.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos que tiveram um nascido vivo nos 2 anos
anteriores ao inquérito

A vacina de toxoide tetânico é administrada durante a gravidez para evitar o tétano neonatal, uma das
principais causas de morte infantil precoce em muitos países. O tétano neonatal é frequentemente causado
por incumprimento dos procedimentos higiénicos durante o parto.

Mais de um terço (37%) das mulheres receberam duas ou mais doses da vacina antitetânica para o mais
recente nascido vivo. No geral, 48% de mulheres que tiveram o seu último nascido vivo nos dois anos
anteriores ao inquérito receberam as doses de toxoide de tétano suficientes para proteger os bebés contra o
tétano neonatal (Quadro 9.7).

180 • Cuidados de Saúde Materna


Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem de mulheres de 15–49 anos que tiveram um nascido vivo nos 2 anos anteriores ao
inquérito e cujo nascido vivo mais recente foi protegido contra o tétano neonatal é mais alto na área
urbana (61%) do que na área rural (43%).

▪ A percentagem de mulheres cujo nascido vivo mais recente foi protegido contra o tétano neonatal é
mais alta nas províncias de Maputo (75%) e Inhambane (74%) e as percentagens mais baixas foram
verificadas nas províncias de Zambézia (34%) e Nampula (38%) (Quadro 9.7).

9.4 SERVIÇOS DE PARTO


9.4.1 Partos Institucionais

Partos institucionais
Partos que têm lugar numa unidade sanitária.
Amostra: Todos os nascidos vivos nos 2 anos anteriores ao inquérito

Uma forma de alargar o acesso atempado às intervenções-chave necessárias para prevenir e tratar as
complicações obstétricas e do recém-nascido é aumentar a percentagem de partos que têm lugar nas
unidades de saúde. Por conseguinte, a percentagem de nascimentos que ocorrem nas unidades de saúde é
um indicador importante da saúde materna e neonatal.
Gráfico 9.3 Tendências no local
Quase dois terços (65%) de nascidos vivos e nados- de nascimento
mortos nos 2 anos anteriores ao inquérito tiveram
Percentagem de nascidos vivos nos 2
lugar numa unidade sanitária e 34% em casa. Entre anos anteriores ao inquérito
os nados-mortos, 71% nasceram em unidades
sanitárias e 30% em casa (Quadro 9.8). Nascidos numa
unidade sanitária 65
Tendências: A percentagem de nascidos vivos nos 2 55 57
50
anos anteriores ao inquérito que nasceram em 41
44
unidades sanitárias tem vindo a aumentar ao longo 34
49
do tempo, tendo passado de 44% no IDS 1997 para Nascidos em casa
65% no IDS 2022–23. No mesmo período, a
percentagem de partos ocorridos em casa diminuiu,
tendo baixado de 55% para 34%, respectivamente IDS IDS IDS IDS
(Gráfico 9.3). 1997 2003 2011 2022–23

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem de nascidos vivos em unidades sanitária é maior na área urbana (90%) do que na área
rural (55%).

▪ A província da Zambézia destaca-se por ter a maior percentagem de nascidos vivos em casa, com mais
de metade dos partos (51%). Em comparação, a província de Maputo tem a menor percentagem de
nascidos vivos em casa, com apenas 2% (Quadro 9.8).

▪ A província de Maputo tem a percentagem mais elevada de nascidos vivos em unidades sanitárias
(97%) e Zambézia tem a percentagem mais baixa (48%) (Mapa 9.2).

Cuidados de Saúde Materna • 181


Mapa 9.2 Nascimentos em unidades sanitárias por província
Percentagem de nascidos vivos em unidades sanitária

9.4.2 Razões para não Fazer o Parto numa Unidade Sanitária

Um total de 35% dos partos de nascidos vivos nos 2 anos anteriores ao inquérito teve lugar fora das
unidades sanitárias. Entre as mulheres de 15–49 anos que não fizeram o parto do seu último nascido vivo
numa unidade sanitária, a maioria delas (76%) indicou a distância entre a unidade sanitária e a casa como a
razão principal para dar à luz fora das unidades sanitárias (Quadro 9.9).

9.4.3 Parto por Cesariana

Uma cesariana é um procedimento cirúrgico que envolve uma incisão no abdómen e no útero da mãe para
o parto de um ou mais bebés. As cesarianas são essenciais em situações em que os partos vaginais
representam riscos para a mãe ou para o recém-nascido e são realizados em situações de emergência
materna ou do recém-nascido, como sofrimento fetal ou complicações maternas. No entanto, as cesarianas
desnecessárias podem ser prejudiciais para a mãe e para o bebé, causando sangramento intenso, infecção,
tempos de recuperação mais lentos, atrasos na amamentação e complicações futuras na gravidez (Betran et
al. 2015). Segundo a OMS, a taxa ideal de cesarianas a nível populacional deve situar-se entre 10 e 15%,
com base em indicações médicas (WHO 2015).

Em Moçambique, 5% dos nascidos vivos nos 2 anos anteriores à entrevista foram por cesariana, tendo
quase todos nascidos numa unidade sanitária do sector público (Quadro 9.10).

182 • Cuidados de Saúde Materna


Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem de nascidos vivos por cesariana nos dois anos anteriores ao inquérito é quase quatro
vezes mais alta na área urbana (11% contra 3% na área rural).

▪ Tanto a província como a Cidade de Maputo apresentam os valores mais elevados de partos de
nascidos vivos por cesariana, ambas com 20%, seguidas de Inhambane com 14%. A província com a
percentagem mais baixa de partos por cesariana é a Zambézia, com menos de 2% (Quadro 9.10).

9.4.4 Assistência de Profissionais Qualificados Durante o Parto

Assistência de profissionais qualificados durante o parto


Partos assistidos por médicos e enfermeiros/parteiras.
Amostra: Todos os nascidos vivos e nados-mortos nos 2 anos anteriores ao
inquérito

Sessenta e oito por cento dos nascidos vivos e nados- Gráfico 9.4 Assistência durante o parto
mortos nos 2 anos anteriores ao inquérito foram Distribuição percentual dos nascimentos
assistidos por um profissional de saúde qualificado, nos 2 anos anteriores ao inquérito
63% foram assistidos por enfermeiro/parteira e Parteira
apenas 4% foram assistidos por um médico. Em tradicional
8% Parente/ Ninguém
contrapartida, 23% dos partos foram assistidos por 2%
outro
um familiar e 8% por uma parteira tradicional 23% Médico
(Gráfico 9.4). 4%

Padrões segundo características seleccionadas Parteira


30%
▪ A percentagem de partos de nascidos vivos Enfermeira
assistidos por um profissional de saúde 34%
qualificado é maior na área urbana (91%) do que
na área rural (58%).

▪ A nível das províncias, a percentagem de partos


de nascidos vivos assistidos por um profissional de saúde qualificado é mais baixa na Zambézia (52%)
e Nampula (57%) e mais alta na província de Maputo (97%) e Cidade de Maputo (96%) (Quadro
9.11).

9.4.5 Tempo de Permanência na Unidade Sanitária após o Nascimento

Doze por cento das mulheres que tiveram um nascido vivo ou um nado-morto por parto vaginal referiram
uma estadia hospitalar inferior a um dia após o parto, 79% indicaram um a dois dias e 6% permaneceram
durante três ou mais dias. Entre todas as mulheres que deram à luz por cesariana nos dois anos anteriores
ao inquérito, 55% permaneceram numa unidade sanitária durante três ou mais dias (Quadro 9.12).

9.5 CUIDADOS PÓS-NATAIS


9.5.1 Cuidados Pós-natais para as Mães

A maioria das mortes maternas e neonatais ocorre durante as primeiras 48 horas após o parto, razão pela
qual o pronto atendimento da mãe e da criança após o parto é importante para tratar qualquer complicação,
bem como fornecer à mãe informação importante sobre como cuidar de si e do seu filho (WHO 2004a).

Cuidados de Saúde Materna • 183


No geral, das 3 866 mulheres de 15–49 anos que tiveram um nascido vivo e/ou nado-morto nos 2 anos
anteriores à entrevista, 36% receberam uma consulta pós-natal durante os primeiros 2 dias após o parto e
48% não tiveram qualquer consulta pós-natal (Quadro 9.13).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Cinquenta e três por cento das mulheres nas áreas urbanas receberam um cuidado pós-natal no prazo
de 2 dias após o parto de um nascido vivo em comparação com 34% das mulheres das áreas rurais.

▪ Trinta e três por cento das mulheres que deram à luz um nascido vivo numa unidade sanitária não
receberam um cuidado pós-natal, enquanto 75% das mulheres que deram à luz noutro local não
receberam uma consulta pós-natal (Quadro 9.13).

Tipo de prestador de cuidados para as mães

Trinta e três por cento de mulheres de 15–49 anos com um nascido vivo e/ou nado-morto nos 2 anos
anteriores ao inquérito receberam cuidados pós-natais nos primeiros 2 dias após o parto por um
profissional de saúde (médico, enfermeiro e parteira), enquanto 3% receberam assistência pós-natal de uma
parteira tradicional (Quadro 9.14).

Conteúdo dos cuidados pós-natais prestados às mães

Das mulheres de 15–49 anos com um nascido vivo e/ou nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito,
33% tiveram a sua tensão arterial medida, 32% tiveram um profissional de saúde a falar com elas sobre
sangramento vaginal e 36% aprenderam sobre planeamento familiar. Vinte e quatro por cento receberam
todos estes três tipos de cuidados de um profissional de saúde (Quadro 9.15).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem de mulheres de 15–49 anos que tiveram um nascido vivo nos 2 anos anteriores ao
inquérito e que receberam os três cuidados seleccionados nos primeiros 2 dias após o parto mais
recente foi mais elevada nas áreas urbanas (37%) do que nas áreas rurais (19%).

▪ As províncias com a maior percentagem de mulheres que fizeram os três controlos nos primeiros 2
dias após o parto de um nascido vivo foram a Cidade de Maputo (50%), Cabo Delgado (42%), Maputo
(41%) e Tete (41%). As províncias com a percentagem mais baixa foram Zambézia (10%), Sofala
(17%), Nampula e Niassa (ambas com 18%) (Quadro 9.15).

9.5.2 Exame de Saúde Pós-natal para os Recém-nascidos

Quarenta e um por cento dos recém-nascidos receberam cuidados pós-natais nos primeiros 2 dias após o
parto, enquanto metade (50%) não recebeu qualquer cuidado. Trinta e cinco por cento dos recém-nascidos
que nasceram numa unidade sanitária não receberam um controlo pós-natal após o nascimento enquanto
76% dos recém-nascidos que nasceram noutro local não receberam um controlo pós-natal (Quadro 9.16).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem de recém-nascidos que receberam um exame pós-natal durante os primeiros dois dias
após o parto varia entre os 79% na província de Maputo e os 19% na província de Nampula.

▪ A percentagem de recém-nascidos que não receberam um controlo pós-natal após o nascimento é mais
elevada nas áreas rurais (54%) do que nas áreas urbanas (38%) (Quadro 9.16).

184 • Cuidados de Saúde Materna


Tipo de prestador de serviços para os recém-nascidos

Trinta e oito por cento dos nascidos vivos mais recentes nos 2 anos anteriores ao inquérito receberam
cuidados de saúde pós-natal durante os primeiros 2 dias após o nascimento por um profissional de saúde
(médico/enfermeiro e/ou parteira) enquanto 3% dos recém-nascidos tiveram assistência pós-natal por
parteira tradicional (Quadro 9.17).

Conteúdo dos cuidados pós-natais para recém-nascidos

O aconselhamento pós-natal sobre aleitamento materno apoia o aleitamento materno exclusivo (primeiros
seis meses após o nascimento). O aconselhamento sobre amamentação presencial facilita a observação de
como pegar e posicionar o bebé e permite um aconselhamento e apoio personalizados do aleitamento
materno (WHO 2018b).

Pouco mais de 6 em cada 10 recém-nascidos (61%) foram pesados à nascença, 44% tiveram o seu cordão
umbilical examinado e 39% tiveram a sua temperatura medida. Trinta e um por cento das mães de recém-
nascidos foram aconselhadas sobre os sinais de perigo do recém-nascido e 31% foram aconselhadas sobre
a amamentação e foram observadas durante a amamentação. No total, 20% dos recém-nascidos tiveram
estas cinco funções sinalizadoras efectuadas durante os primeiros 2 dias após o nascimento (Quadro 9.18).

9.5.3 Exame de Saúde Pós-natal para a Mãe e o Recém-nascido

No geral, entre os nascidos vivos mais recentes nos Gráfico 9.5 Cuidados pós-natais por
2 anos anteriores ao inquérito, em 31% dos casos, local de parto
tanto a mãe como o recém nascido receberam um Percentagem dos últimos nascidos vivos
exame pós-natal durante os primeiros 2 dias após o nos 2 anos anteriores ao inquérito, que as
nascimento e em 54% dos casos, nem a mãe nem o mulheres e os recém-nascidos receberam
um controle pós-natal durante os
recém-nascido receberam um exame pós-natal
primeiros 2 dias após o nascimento
(Quadro 9.19). Quando o parto foi na unidade
Total Unidade sanitária Outro local
sanitária, uma maior percentagem de mães e recém-
nascidos recebeu controlo pós-natal nos 2 dias após
53
o parto (Gráfico 9.5). 46
41
36
9.6 ENVOLVIMENTO DOS HOMENS 17 19
NOS CUIDADOS DE SAÚDE
MATERNA
Mulheres Recém-nascidos
Noventa e dois por cento dos homens de 15–49 anos,
cujo filho mais novo tem 0–2 anos, declararam que a mãe fez consultas pré-natais durante a gravidez e
66% afirmaram que o bebé nasceu numa unidade sanitária. Entre eles, a percentagem dos que estiveram
presentes durante qualquer consulta pré-natal e durante o parto foi de 70% e 69%, respectivamente
(Quadro 9.20).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Entre os homens de 15–49 anos, cujo filho mais novo de 0–2 anos nasceu numa unidade sanitária, a
percentagem de homens que acompanharam a mãe da criança a uma unidade sanitária para solicitar
assistência ao parto é maior na área rural do que na urbana com 74% e 63%, respectivamente.

▪ Entre os homens de 15–49 anos com um filho mais novo de 0–2 anos para quem a mãe fez consultas
pré-natais, a percentagem de homens de 15–49 anos que estiveram presentes durante qualquer CPN é
mais alta nas províncias de Nampula (95%) e Niassa e Cabo Delgado (ambas com 92%) e mais baixa
nas províncias de Manica (34%) e Zambézia (36%) (Quadro 9.20).

Cuidados de Saúde Materna • 185


9.7 EXAMES PARA O CANCRO DA MAMA
Oito em cada 100 (8%) mulheres de 15–49 anos reportaram terem sido examinadas por um médico ou
profissional de saúde para detecção do cancro da mama (Quadro 9.21).

Padrões segundo características seleccionadas Gráfico 9.6 Exames de cancro da mama


por número de filhos vivos
▪ A percentagem de mulheres examinadas para
Percentagem de mulheres de 15–49 anos
detecção do cancro da mama é maior entre as que foram alguma vez examinadas por
mulheres com 3–4 filhos vivos (11%) e 1–2 um profissional de saúde para cancro
filhos (10%) do que entre as mulheres sem da mama
filhos e as mulheres com cinco ou mais filhos
vivos (5%) (Gráfico 9.6).

▪ A percentagem de mulheres de 15–49 anos


examinadas para detecção do cancro da mama
varia entre as percentagens mais elevadas na 5
10 11
5 8
Cidade de Maputo (25%) e na província de
Maputo (17%) e as percentagens mais baixas 0 1–2 3–4 5+ Total
nas províncias de Nampula, Tete e Manica Número de filhos vivos
(todas com 4%).

▪ A percentagem de mulheres de 15–49 anos examinadas para detecção do cancro da mama é quase
quatro vezes maior na área urbana (15%) do que na rural (4%).

▪ A percentagem de mulheres de 15–49 anos examinadas para detecção do cancro da mama aumenta
com o nível de escolaridade e com o quintil de riqueza (Quadro 9.21).

9.8 PROBLEMAS NO ACESSO AOS CUIDADOS DE SAÚDE

Problemas no acesso aos cuidados de saúde


Perguntou-se às mulheres se cada um dos seguintes factores constitui um
entrave considerável no acesso a aconselhamento médico ou tratamento para
si mesmas quando se encontram doentes:
▪ Autorização para ir ao médico,
▪ Dinheiro para aconselhamento ou tratamento médico,
▪ Distância de casa a uma unidade sanitária,
▪ Falta de vontade de ir sozinha.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos

Metade (50%) das mulheres de 15–49 anos encontram, pelo menos, um problema grave no acesso a
cuidados de saúde quando estão doentes. Os dois problemas graves mais comuns são a distância de casa a
uma unidade sanitária (40%) e a obtenção de dinheiro para o tratamento (35%). Os problemas menos
comuns indicados foram o não quererem ir sozinhas a uma US (11%) e não terem autorização para fazê-lo
(7%) (Quadro 9.22).

Padrões por características seleccionadas

▪ A percentagem de mulheres que encontraram, pelo menos, um problema grave no acesso aos cuidados
de saúde quando doentes aumenta com o número de filhos vivos, de 44% entre as mulheres sem filhos
para 56% entre aquelas com cinco ou mais filhos.

▪ A província de Zambézia registou a percentagem mais elevada (72%) de mulheres que encontraram,
pelo menos, um problema grave no acesso aos cuidados de saúde quando doentes, seguido de Niassa

186 • Cuidados de Saúde Materna


(68%) e Manica (61%). As províncias com as percentagens mais baixas são Tete (26%) e Cidade de
Maputo (28%) (Quadro 9.22).

9.9 DISTÂNCIA E MEIOS DE TRANSPORTE PARA A UNIDADE SANITÁRIA


MAIS PRÓXIMA
Trinta por cento das mulheres de 15–49 anos afirmaram que o tempo de viagem de casa à unidade sanitária
mais próxima é inferior a 30 minutos, enquanto 27% indicaram uma duração de 2 horas ou mais. Mais de
oito em cada dez mulheres (83%) utilizam transportes não motorizados para se deslocarem até à unidade
sanitária mais próxima.

As províncias de Zambézia (44%), Nampula (36%) e Niassa (33%) têm a maior percentagem de mulheres
que declararam duas horas ou mais de viagem até à unidade sanitária mais próxima (Quadro 9.23).

9.10 FÍSTULA
A fístula obstétrica é um orifício entre a vagina e o recto ou a bexiga que causa incontinência urinária ou
fecal. Normalmente, a fístula resulta de problemas durante o parto, de um erro cirúrgico ou de um
traumatismo (Lewis and Bernis 2006).

O trabalho de parto obstruído prolongado, que não recebe cuidados médicos imediatos, interrompe o
fornecimento de sangue para os tecidos da vagina, bexiga e/ou recto. O trabalho de parto obstruído e sem
alívio pode comprimir a bexiga, a uretra, o recto e a parede vaginal da mulher entre a cabeça do feto e o
púbis materno. Esta compressão e a consequente perda de irrigação sanguínea produzem necrose dos
tecidos comprimidos. A necrose provoca então uma perda descontrolada de urina da bexiga através da
vagina (fístula vesicovaginal) e uma perda de fezes da vagina (fístula recto-vaginal) (HERA and ICRH
2010).

O casamento e o parto precoces são factores de risco conhecidos para a obstrução do parto e fístulas.
Outras causas de fístula genital feminina podem ser cancros ginecológicos, complicações de abortos
inseguros, infecções, agressões sexuais ou outras lesões pélvicas. As complicações da cesariana e de outros
tipos de cirurgia pélvica são causas crescentes de fístula iatrogénica, ou seja, formas de fístula causadas
inadvertidamente por um prestador de cuidados de saúde (UNFPA 2021). A fístula é uma condição evitável
e tratável e o tratamento requer uma reparação cirúrgica e uma reabilitação pós-operatória.

O IDS 2022–23 incluiu uma série de perguntas sobre a fístula que mediram os níveis de
consciencialização, estimaram a prevalência de sintomas de fístula e examinaram eventos que podem
precipitar os sintomas de fístula e o acesso ao tratamento.

9.10.1 Experiência e Conhecimento sobre Fístula

Entre as mulheres de 15–49 anos, 24% já ouviram falar de sintomas de fístula, 1% já teve sintomas e
menos de 1% apresenta actualmente sintomas de fístula (Quadro 9.24).

9.10.2 Causas Indicadas de Sintomas de Fístula

Do total de 48 mulheres de 15–49 anos que declararam ter sintomas de fístula, actualmente ou no passado,
a maior percentagem (41%) referiu não saber o que causou os sintomas. Das razões referidas, 28% destas
mulheres afirmaram que a causa foi um parto muito difícil de um nascido vivo, 19% indicaram um parto
normal de um nascido vivo e 7% apontaram uma agressão sexual (Quadro 9.25).

9.10.3 Procura de Cuidados para Sintomas de Fístula

Das 48 mulheres de 15–49 anos que declararam ter sintomas de fístula, actualmente ou no passado, 60%
procuraram tratamento e 17% foram operadas (Quadro 9.26).

Cuidados de Saúde Materna • 187


9.10.4 Tipo de Prestador de Cuidados e Resultado do Tratamento

O Quadro 9.27 inclui informação sobre o tipo de prestador de tratamento, no entanto, esses dados
baseiam-se num número muito reduzido de casos. Das 28 mulheres de 15–49 anos que tiveram sintomas de
fístula e procuraram tratamento, 54% foram atendidas por enfermeiras ou parteiras, 29% foram atendidas
por médicos e 16% por parteiras tradicionais ou agentes comunitários. Em 76% das mulheres, o vazamento
parou completamente e, em 3%, o vazamento não parou, mas diminuiu após o tratamento.

9.10.5 Razões para não Procurar Tratamento para Sintomas de Fístula

O Quadro 9.28 inclui informação sobre as razões para não se procurar tratamento, no entanto, esses dados
baseiam-se num número muito reduzido de casos. Das 19 mulheres de 15–49 anos que declararam ter
sintomas de fístula, actualmente ou no passado, e não procuraram tratamento, 51% não sabiam que o
problema tinha solução, 26% vivem muito longe de uma unidade sanitária, 25% não sabiam onde procurar
tratamento, 4% referiram que a qualidade de serviço é pobre na unidade sanitária e 2% afirmaram que o
problema desapareceu.

LISTA DE QUADROS
Para obter informação adicional sobre cuidados de saúde materna, consulte os quadros seguintes:

▪ Quadro 9.1 Cuidados pré-natais


▪ Quadro 9.2 Número de consultas pré-natais e momento da primeira consulta
▪ Quadro 9.3 Razões para adiar ou faltar às consultas pré-natais
▪ Quadro 9.4.1 Tipo de cuidados pré-natais entre as mulheres que recebem CPN
▪ Quadro 9.4.2 Tipo de cuidados pré-natais entre todas as mulheres
▪ Quadro 9.5 Desparasitação e suplementação contendo ferro durante a gravidez
▪ Quadro 9.6 Fonte de suplementos contendo ferro
▪ Quadro 9.7 Vacina de toxoide tetânico
▪ Quadro 9.8 Local do parto
▪ Quadro 9.9 Razões para não fazer o parto numa unidade sanitária
▪ Quadro 9.10 Cesariana
▪ Quadro 9.11 Assistência durante o parto
▪ Quadro 9.12 Tempo de permanência na unidade sanitária após o nascimento
▪ Quadro 9.13 Cuidados pós-natais
▪ Quadro 9.14 Pessoal que prestou primeiros cuidados pós-natais à mãe
▪ Quadro 9.15 Cuidados pós-natais prestados à mãe
▪ Quadro 9.16 Tempo até à primeira consulta pós-natal do recém-nascido
▪ Quadro 9.17 Profissional de saúde que prestou os primeiros cuidados pós-natais ao recém-
nascido
▪ Quadro 9.18 Conteúdo dos cuidados pós-natais para recém-nascidos
▪ Quadro 9.19 Verificações pós-natais da mãe e do recém-nascido
▪ Quadro 9.20 Envolvimento dos homens nos cuidados de saúde materna
▪ Quadro 9.21 Exames para o cancro da mama
▪ Quadro 9.22 Problemas no acesso aos cuidados de saúde
▪ Quadro 9.23 Distância aos cuidados de saúde
▪ Quadro 9.24 Experiência e conhecimento sobre fístula
▪ Quadro 9.25 Causas indicadas de sintomas de fístula
▪ Quadro 9.26 Procura de cuidados para sintomas de fístula
▪ Quadro 9.27 Tipo de prestador de cuidados e resultado do tratamento
▪ Quadro 9.28 Razões para não procurar tratamento para sintomas de fístula

188 • Cuidados de Saúde Materna


Quadro 9.1 Cuidados pré-natais

Distribuição percentual de mulheres de 15–49 anos que tiveram um nascido vivo e/ou nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito por tipo de
pessoa que prestou cuidados pré-natais (CPN) durante a gravidez para o nascido vivo ou nado-morto mais recente, e percentagem que recebeu
cuidados pré-natais de um profissional de saúde qualificado para o nascimento mais recente, segundo características seleccionadas, Moçambique
IDS 2022–23
Percen-
tagem que
recebeu
Profissional de saúde que prestou cuidados pré-natais CPN por
Agente um
Polivalente Sem profissional
Características de Saúde Parteira assistência de saúde Número de
seleccionadas Médico Enfermeira Parteira (APS) tradicional CPN Total qualificado1 mulheres
NASCIDOS VIVOS
Idade da mãe no
nascimento do filho
<20 3,7 73,7 10,4 0,0 0,1 12,2 100,0 87,7 890
20–34 2,9 75,8 8,9 0,4 0,1 11,9 100,0 87,6 2 416
35–49 5,9 64,5 12,4 0,0 0,0 17,1 100,0 82,9 516
Ordem de
nascimentos2
1 5,6 75,8 10,0 0,1 0,1 8,4 100,0 91,4 906
2–3 3,2 73,8 8,4 0,5 0,0 14,0 100,0 85,4 1 491
4–5 2,2 73,8 11,1 0,0 0,2 12,7 100,0 87,2 860
6+ 2,9 70,3 10,6 0,0 0,2 16,0 100,0 83,8 565
Área de residência
Urbana 6,9 80,0 10,6 0,1 0,1 2,5 100,0 97,4 1 065
Rural 2,2 71,4 9,4 0,3 0,1 16,6 100,0 83,0 2 757
Província
Niassa 2,3 62,5 24,8 0,2 0,1 10,1 100,0 89,6 331
Cabo Delgado 1,8 73,0 23,7 0,2 0,3 1,0 100,0 98,5 277
Nampula 0,9 81,3 7,3 0,0 0,0 10,5 100,0 89,5 1 023
Zambézia 3,8 55,1 7,0 1,0 0,0 33,2 100,0 65,9 692
Tete 3,0 65,0 8,1 0,0 0,6 23,2 100,0 76,1 391
Manica 0,8 77,8 17,4 0,0 0,0 4,0 100,0 96,0 294
Sofala 3,3 91,9 2,3 0,0 0,0 2,4 100,0 97,6 270
Inhambane 5,8 92,4 1,4 0,0 0,0 0,4 100,0 99,6 124
Gaza 6,2 90,2 2,7 0,5 0,0 0,5 100,0 99,1 147
Maputo 15,1 81,4 2,9 0,0 0,0 0,5 100,0 99,5 190
Cidade de Maputo 21,1 78,3 0,6 0,0 0,0 0,0 100,0 100,0 84
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 2,3 66,2 9,0 0,0 0,1 22,3 100,0 77,5 1 117
Primário 2,4 75,1 10,2 0,4 0,1 11,8 100,0 87,7 1 864
Secundário 6,0 82,0 9,8 0,1 0,1 2,0 100,0 97,8 800
Superior 34,5 59,7 5,8 0,0 0,0 0,0 100,0 100,0 40
Quintil de riqueza
Mais baixo 1,4 66,4 10,7 0,1 0,3 21,2 100,0 78,5 993
Segundo 2,0 69,0 8,1 0,8 0,1 19,9 100,0 79,2 865
Médio 2,6 76,0 9,4 0,0 0,0 12,0 100,0 88,0 723
Quarto 3,3 83,1 11,8 0,1 0,0 1,7 100,0 98,2 757
Mais elevado 12,1 79,6 7,6 0,1 0,0 0,6 100,0 99,3 485
Total 3,5 73,8 9,7 0,2 0,1 12,7 100,0 87,0 3 822
NADOS-MORTOS
Total 3,8 79,3 2,8 0,0 0,0 14,1 100,0 85,9 45
NASCIDOS VIVOS E NADOS-MORTOS3
Total 3,5 73,8 9,6 0,2 0,1 12,7 100,0 87,0 3 866

Notas: Se mais de uma fonte de CPN foi mencionada, apenas os profissionais com as qualificações mais elevadas são considerados nesta
tabulação. Nado-mortos são mortes fetais em gestações com duração de 28 semanas ou mais. Quando a duração da gravidez é indicada em
meses, os nados-mortos são mortes fetais em gestações com duração de 7 meses ou mais.
1 Os profissionais de saúde qualificados incluem médicos, enfermeiras ou parteiras
2 A ordem de nascimentos refere-se à ordem de nascimentos entre os nascidos vivos da inquirida
3 Para as mulheres que tiveram um nascido vivo e um nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito, os dados são tabulados apenas para o

nascimento mais recente

Cuidados de Saúde Materna • 189


Quadro 9.2 Número de consultas pré-natais e momento da primeira consulta
Distribuição percentual de mulheres de 15–49 anos que tiveram um nascido vivo e/ou nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito por número de consultas pré-natais (CPN) durante a gravidez de seu nascido vivo ou nado-
morto mais recente, e por momento da realização da primeira visita; e entre mulheres com CPN, percentagem que adiaram ou faltaram a, pelo menos, uma consulta pré-natal, e mediana de meses de gravidez na primeira consulta,
segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23

Mediana
Percen- de meses
tagem de
que gravidez
Percen- adiaram na
Número de meses de gravidez no momento tagem ou falta- primeira
Número de consultas CPN da primeira consulta de CPN com CPN ram a, consulta Número
4 ou mais Sem nos Número pelo (para de
Características consultas cuidado primeiros de menos, aquelas mulheres
seleccionadas Nenhuma 1 2–3 4–7 8+ Não sabe Total de CPN pré-natal <4 4–6 7+ Não sabe Total 3 meses mulheres uma CPN com CPN) com CPN
NASCIDOS VIVOS
Idade da mãe no
nascimento do
filho
<20 12,2 5,3 30,2 44,0 1,7 6,5 100,0 45,7 12,2 17,4 55,3 12,2 2,8 100,0 3,6 890 18,6 5,2 781
20–34 11,9 5,5 26,9 48,9 2,2 4,6 100,0 51,1 11,9 20,7 55,4 9,7 2,2 100,0 4,8 2 416 21,4 5,1 2 128
35–49 17,1 10,9 26,2 40,8 1,1 3,9 100,0 41,9 17,1 17,2 49,6 14,5 1,4 100,0 3,1 516 21,0 5,5 428
Ordem de
nascimentos1
1 8,4 4,6 28,7 50,7 2,7 5,0 100,0 53,4 8,4 23,1 56,6 10,3 1,6 100,0 5,6 906 17,7 4,9 830
2–3 14,0 4,6 26,2 48,7 2,1 4,3 100,0 50,9 14,0 19,6 55,5 8,5 2,4 100,0 4,4 1 491 21,8 5,1 1 281
4–5 12,7 7,3 27,1 46,1 1,4 5,5 100,0 47,5 12,7 19,4 53,1 12,2 2,6 100,0 4,3 860 19,4 5,2 751
6+ 16,0 11,1 30,4 35,7 1,1 5,7 100,0 36,8 16,0 13,3 51,5 16,7 2,6 100,0 1,9 565 25,0 5,7 475
Área de residência
Urbana 2,5 2,8 22,8 64,1 4,0 4,0 100,0 68,0 2,5 29,5 59,8 7,0 1,2 100,0 7,3 1 065 13,0 4,7 1 039
Rural 16,6 7,5 29,4 40,0 1,2 5,3 100,0 41,1 16,6 15,6 52,6 12,5 2,7 100,0 3,1 2 757 24,2 5,4 2 298
Província
Niassa 10,1 4,2 35,1 47,5 1,7 1,3 100,0 49,2 10,1 11,3 63,4 13,7 1,4 100,0 2,3 331 18,9 5,8 297
Cabo Delgado 1,0 5,9 29,2 52,2 1,2 10,5 100,0 53,4 1,0 22,4 61,6 8,6 6,3 100,0 7,0 277 20,9 5,1 274
Nampula 10,5 10,4 38,0 37,1 0,6 3,4 100,0 37,7 10,5 18,8 54,1 16,4 0,2 100,0 1,2 1 023 23,6 5,6 915
Zambézia 33,2 10,9 17,6 24,9 0,9 12,5 100,0 25,8 33,2 10,0 37,0 12,2 7,7 100,0 4,9 692 32,9 5,4 463
Tete 23,2 1,9 27,1 45,2 1,4 1,2 100,0 46,6 23,2 17,3 48,3 10,6 0,5 100,0 3,4 391 24,6 4,9 300
Manica 4,0 1,9 23,8 64,2 1,3 4,8 100,0 65,5 4,0 21,8 67,5 6,0 0,8 100,0 2,2 294 8,2 4,9 282
Sofala 2,4 1,7 24,1 66,0 2,7 3,1 100,0 68,7 2,4 22,7 67,0 6,5 1,4 100,0 5,3 270 12,4 5,0 264
Inhambane 0,4 3,4 27,2 63,7 4,4 0,8 100,0 68,1 0,4 27,2 64,1 7,9 0,3 100,0 7,7 124 19,0 5,1 123
Gaza 0,5 0,0 22,5 70,0 7,0 0,0 100,0 77,0 0,5 21,2 73,1 5,2 0,0 100,0 4,1 147 16,6 4,9 146
Maputo 0,5 0,5 16,0 75,6 7,1 0,4 100,0 82,7 0,5 44,9 52,3 1,7 0,5 100,0 14,6 190 12,0 4,2 189
Cidade de Maputo 0,0 0,6 11,0 72,5 8,6 7,3 100,0 81,2 0,0 46,7 52,1 0,6 0,7 100,0 16,9 84 10,3 4,1 84
Nível de
escolaridade
Nunca frequentou 22,3 8,7 27,9 33,6 1,1 6,3 100,0 34,7 22,3 12,0 48,7 14,2 2,8 100,0 2,2 1 117 27,3 5,6 868
Primário 11,8 6,6 29,4 46,0 1,2 5,0 100,0 47,2 11,8 17,6 56,3 11,8 2,5 100,0 3,2 1 864 20,8 5,3 1 645
Secundário 2,0 1,8 23,8 65,4 3,9 3,0 100,0 69,3 2,0 32,6 59,5 5,0 0,9 100,0 8,8 800 13,9 4,6 784
Superior 0,0 1,2 7,3 68,7 19,3 3,4 100,0 88,0 0,0 53,8 44,8 0,0 1,4 100,0 23,0 40 7,0 3,9 40
Quintil de riqueza
Mais baixo 21,2 11,9 32,4 29,9 0,8 3,8 100,0 30,8 21,2 10,8 48,5 17,1 2,4 100,0 1,2 993 32,7 5,8 783
Segundo 19,9 5,7 29,0 39,0 0,3 6,1 100,0 39,3 19,9 14,1 51,1 11,8 3,1 100,0 3,3 865 25,3 5,4 692
Médio 12,0 6,2 26,3 47,4 1,7 6,3 100,0 49,1 12,0 19,3 56,6 10,1 2,0 100,0 3,3 723 17,6 5,3 636
Quarto 1,7 2,6 26,8 61,3 2,3 5,4 100,0 63,6 1,7 25,9 62,6 7,6 2,3 100,0 6,0 757 13,7 4,9 744
Mais elevado 0,6 0,9 18,4 70,8 7,0 2,4 100,0 77,7 0,6 37,2 57,9 3,4 0,9 100,0 11,6 485 9,3 4,4 482
Total 12,7 6,2 27,6 46,7 1,9 5,0 100,0 48,6 12,7 19,5 54,6 11,0 2,3 100,0 4,3 3 822 20,7 5,2 3 337

Continua…

190 • Cuidados de Saúde Materna


Quadro 9.2—Continuação

Mediana
Percen- de meses
tagem de
que gravidez
Percen- adiaram na
Número de meses de gravidez no momento
tagem ou falta- primeira
Número de consultas CPN da primeira consulta de CPN com CPN ram a, consulta Número
4 ou mais Sem nos Número pelo (para de
Características consultas cuidado primeiros de menos, aquelas mulheres
seleccionadas Nenhuma 1 2–3 4–7 8+ Não sabe Total de CPN pré-natal <4 4–6 7+ Não sabe Total 3 meses mulheres uma CPN com CPN) com CPN
NADOS-MORTOS
Total 14,1 6,2 26,2 47,6 2,2 3,6 100,0 49,9 14,1 31,0 49,8 5,0 0,0 100,0 4,4 45 (3,2) 4,6 39
NASCIDOS VIVOS E NADOS-MORTOS2
Total 12,7 6,2 27,6 46,7 1,9 4,9 100,0 48,6 12,7 19,6 54,6 10,9 2,2 100,0 4,3 3 866 20,5 5,2 3 374

Notas: Nados-mortos são mortes fetais em gestações com duração de 28 semanas ou mais. Quando a duração da gravidez é indicada em meses, os nados-mortos são mortes fetais em gestações com duração de 7 meses ou
mais. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.
1 A ordem de nascimentos refere-se à ordem de nascimentos entre os nascidos vivos da inquirida
2 Para as mulheres que tiveram um nascido vivo e um nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito, apenas são tabulados os dados do nascimento mais recente

Cuidados de Saúde Materna • 191


Quadro 9.3 Razões para adiar ou faltar às consultas pré-natais

Entre as mulheres que não receberam quaisquer cuidados pré-natais para o seu
último nascido vivo nos 2 anos anteriores ao inquérito, percentagem que indica várias
razões para não receber cuidados pré-natais; e entre as mulheres que receberam
cuidados pré-natais para o seu último nascido vivo nos 2 anos anteriores ao inquérito
mas faltaram ou adiaram, pelo menos, uma visita de cuidados pré-natais para o seu
último nascido vivo, percentagem que indica várias razões para faltar ou adiar uma
visita de cuidados pré-natais, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem que refere vários
motivos para não procurar ou
para adiar consultas pré-natais
Entre as mulheres
que compareceram,
pelo menos, uma
Entre as mulheres consulta pré-natal,
que não mas faltaram ou
compareceram a adiaram, pelo
qualquer consulta menos, uma
Razões pré-natal consulta
Unidade sanitária fechada/horário
limitado 0,7 0,7
Unidade sanitária muito longe 75,1 61,8
Não tinha dinheiro 0,6 7,1
Não tinha máscaras 0,0 0,9
Preocupada com a COVID-19 1,6 2,7
Medidas de mitigação da COVID-19,
recolher obrigatório 0,0 1,2
Não precisou 12,7 19,5
Outro 4,1 2,5
Não sabe 6,0 8,1
Número de mulheres 485 691

Nota: A soma das percentagens pode ser superior a 100, uma vez que as inquiridas
podem ter indicado mais do que uma razão para faltar ou adiar as consultas.

192 • Cuidados de Saúde Materna


Quadro 9.4.1 Tipo de cuidados pré-natais para mulheres que recebem CPN

Entre as mulheres de 15–49 anos que receberam cuidados pré-natais (CPN) durante a gravidez do último nascido vivo e/ou nado-morto nos 2
anos anteriores ao inquérito, percentagem que recebeu serviços pré-natais específicos de um profissional de saúde, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Número
de
mulheres
com CPN
Entre as mulheres que receberam cuidados pré-natais durante a gravidez do dos
último nascido vivo ou nado-morto nos últimos 2 anos, percentagem que últimos
recebeu serviços específicos durante os CPN de um profissional de saúde: nascidos
Batimen- Aconse- Aconse- vivos e/ou
tos lhada Aconse- Ques- lhada Recebeu nados-
cardíacos sobre lhada tionada sobre compri- mortos
Pressão Amostra Amostra do bebé alimen- sobre sobre san- plane- midos de nos
Características arterial de urina de sangue ausculta- tação ama- gramento amento Miso- últimos
seleccionadas medida recolhida recolhida 1 dos materna mentação vaginal familiar prostol 2 anos
NASCIDOS VIVOS
Idade da mãe no
nascimento do filho
<20 72,2 56,4 86,8 84,1 55,9 52,0 45,6 56,8 48,4 781
20–34 72,5 57,8 85,6 84,4 58,7 56,5 50,6 59,0 48,8 2 128
35–49 73,4 56,1 88,3 88,6 59,8 54,6 48,5 62,5 49,3 428
Ordem de
nascimento2
1 74,8 60,8 87,9 87,4 58,7 56,0 47,7 58,0 48,6 830
2–3 74,0 59,2 84,2 83,6 59,0 56,7 50,9 58,3 51,5 1 281
4–5 71,9 56,7 87,5 84,8 58,0 54,9 48,8 60,7 45,2 751
6+ 65,5 46,6 86,8 83,8 55,4 50,4 47,5 59,3 47,4 475
Área de residência
Urbana 84,2 73,2 91,7 91,9 72,1 67,2 61,4 69,4 55,2 1 039
Rural 67,3 50,0 83,7 81,7 51,9 49,8 43,6 54,2 45,9 2 298
Província
Niassa 71,6 40,4 83,3 71,6 41,6 49,0 33,4 60,4 71,3 297
Cabo Delgado 83,1 71,6 90,6 94,8 76,4 68,5 68,8 73,4 61,8 274
Nampula 55,6 50,2 82,6 77,1 54,5 52,9 46,5 51,7 28,3 915
Zambézia 67,5 60,2 78,8 76,9 56,1 37,5 37,9 37,4 39,3 463
Tete 87,7 81,8 81,7 93,3 76,5 76,3 65,8 73,0 40,7 300
Manica 69,6 31,0 96,5 96,3 59,7 62,2 52,3 69,5 72,9 282
Sofala 78,3 48,1 90,9 91,9 62,2 52,4 41,7 74,5 63,7 264
Inhambane 92,9 56,1 93,7 97,8 44,6 46,0 46,2 43,4 45,6 123
Gaza 78,3 52,2 87,2 81,2 40,7 59,5 40,0 52,8 68,6 146
Maputo 95,6 93,2 97,7 96,8 57,2 48,8 64,4 66,3 63,4 189
Cidade de Maputo 99,2 88,7 92,2 97,4 77,8 86,2 70,3 85,6 40,7 84
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 67,3 54,2 83,5 81,6 56,0 51,4 47,8 55,6 46,4 868
Primário 68,3 51,8 84,7 81,9 54,2 52,7 44,8 57,0 46,0 1 645
Secundário 86,0 70,2 91,9 94,0 68,0 63,3 58,7 66,1 57,0 784
Superior 97,2 92,8 96,4 98,8 77,7 80,8 68,7 68,4 53,9 40
Quintil de riqueza
Mais baixo 58,1 43,9 77,6 76,2 46,0 39,1 37,3 45,1 41,2 783
Segundo 65,8 51,4 85,7 83,1 57,1 53,0 43,1 57,9 39,5 692
Médio 73,0 52,4 86,0 83,6 55,7 59,5 48,2 61,8 50,9 636
Quarto 80,4 64,7 91,1 89,5 64,4 62,4 57,6 62,7 55,8 744
Mais elevado 92,9 82,1 93,8 95,9 73,3 67,8 65,2 73,2 60,9 482
Total 72,5 57,2 86,2 84,9 58,2 55,2 49,1 58,9 48,8 3 337
NADOS-MORTOS
Total (70,1) (52,0) (86,9) (82,9) (54,7) (47,2) (34,4) (63,0) (57,7) 39
NASCIDOS VIVOS E NADOS-MORTOS3
Total 72,5 57,2 86,2 84,8 58,2 55,1 49,0 59,0 48,9 3 374

Notas: O denominador deste quadro inclui todas as mulheres que fizeram um parto nos 2 anos anteriores ao inquérito e que receberam CPN para
esse parto. Nados-mortos são mortes fetais em gestações com duração de 28 semanas ou mais. Quando a duração da gravidez é indicada em
meses, os nados-mortos são mortes fetais em gestações com duração de 7 ou mais. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49
casos não ponderados.
1 Pode-se recolher uma amostra de sangue da ponta do dedo ou de uma veia da mulher. A amostra de sangue é usada para testar várias

condições ou doenças, como a anemia, diabetes, sífilis, HIV ou malária.


2 A ordem de nascimentos refere-se à ordem de nascimentos entre os nascidos vivos da inquirida
3 Para as mulheres que tiveram um nascido vivo e um nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito, apenas são tabulados os dados do

nascimento mais recente.

Cuidados de Saúde Materna • 193


Quadro 9.4.2 Tipo de cuidados pré-natais para todas as mulheres

Entre as mulheres de 15–49 anos que tiveram um nascido vivo e/ou nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito, percentagem que recebeu
serviços pré-natais específicos de um profissional de saúde para o último nascido vivo ou nado-morto, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Número
de
Percentagem que recebeu serviços específicos durante os CPN de um profissional
mulheres
de saúde para o nascido vivo ou nado-morto mais recente: com um
Batimen- Aconse- Aconse- nascido
tos lhada Aconse- Ques- lhada Recebeu vivo e/ou
cardíacos sobre lhada tionada sobre compri- nado-
Pressão Amostra Amostra do bebé alimen- sobre sobre san- plane- midos de morto nos
Características arterial de urina de sangue auscult- tação ama- gramento amento Miso- últimos
seleccionadas medida recolhida recolhida1 ados materna mentação vaginal familiar prostol 2 anos
NASCIDOS VIVOS
Idade da mãe no
nascimento do filho
<20 63,4 49,5 76,2 73,9 49,1 45,6 40,0 49,9 42,5 890
20–34 63,8 50,9 75,4 74,3 51,7 49,8 44,6 52,0 43,0 2 416
35–49 60,8 46,4 73,2 73,4 49,5 45,3 40,1 51,8 40,8 516
Ordem de
nascimento2
1 68,5 55,7 80,5 80,1 53,7 51,3 43,7 53,1 44,5 906
2–3 63,6 50,8 72,4 71,9 50,8 48,7 43,7 50,2 44,3 1 491
4–5 62,8 49,5 76,4 74,1 50,6 47,9 42,6 53,0 39,5 860
6+ 55,0 39,2 72,9 70,4 46,5 42,3 39,9 49,8 39,8 565
Área de residência
Urbana 82,1 71,4 89,5 89,6 70,4 65,5 59,9 67,7 53,8 1 065
Rural 56,1 41,7 69,8 68,1 43,2 41,5 36,3 45,2 38,3 2 757
Província
Niassa 64,4 36,3 74,8 64,3 37,4 44,0 30,0 54,3 64,1 331
Cabo Delgado 82,2 70,9 89,6 93,8 75,6 67,8 68,1 72,7 61,2 277
Nampula 49,8 44,9 73,9 68,9 48,8 47,3 41,6 46,3 25,3 1 023
Zambézia 45,1 40,2 52,7 51,4 37,5 25,1 25,3 25,0 26,3 692
Tete 67,3 62,8 62,7 71,6 58,7 58,6 50,5 56,0 31,2 391
Manica 66,9 29,7 92,6 92,5 57,3 59,7 50,2 66,7 70,0 294
Sofala 76,3 46,9 88,7 89,7 60,7 51,1 40,7 72,7 62,1 270
Inhambane 92,5 55,8 93,3 97,3 44,4 45,8 46,0 43,2 45,4 124
Gaza 77,9 51,9 86,8 80,8 40,5 59,2 39,8 52,6 68,3 147
Maputo 95,0 92,7 97,2 96,3 56,9 48,5 64,0 66,0 63,1 190
Cidade de Maputo 99,2 88,7 92,2 97,4 77,8 86,2 70,3 85,6 40,7 84
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 52,3 42,1 64,8 63,4 43,5 40,0 37,1 43,2 36,0 1 117
Primário 60,2 45,7 74,8 72,3 47,8 46,5 39,5 50,3 40,6 1 864
Secundário 84,2 68,8 90,0 92,1 66,6 62,1 57,5 64,8 55,8 800
Superior 97,2 92,8 96,4 98,8 77,7 80,8 68,7 68,4 53,9 40

Quintil de riqueza
Mais baixo 45,8 34,6 61,2 60,1 36,3 30,8 29,4 35,6 32,5 993
Segundo 52,7 41,2 68,6 66,5 45,7 42,4 34,5 46,4 31,6 865
Médio 64,2 46,1 75,7 73,6 49,0 52,3 42,4 54,3 44,8 723
Quarto 79,0 63,6 89,6 88,0 63,3 61,3 56,6 61,6 54,8 757
Mais elevado 92,4 81,6 93,3 95,3 72,9 67,4 64,8 72,8 60,6 485
Total 63,3 50,0 75,3 74,1 50,8 48,2 42,9 51,4 42,6 3 822
NADOS-MORTOS
Total 60,2 44,6 74,6 71,2 47,0 40,5 29,5 54,1 49,5 45
NASCIDOS VIVOS E NADOS-MORTOS3
Total 63,3 49,9 75,3 74,1 50,8 48,1 42,8 51,5 42,7 3 866

Notas: O denominador deste quadro inclui todas as mulheres que tiveram um parto nos 2 anos anteriores ao inquérito, quer tenham ou não
recebido CPN para esse parto. Nados-mortos são mortes fetais em gestações com duração de 28 semanas ou mais. Quando a duração da
gravidez é indicada em meses, os nados-mortos são mortes fetais em gestações com duração de 7 meses ou mais.
1 Pode-se retirar uma amostra de sangue ser retirada da ponta do dedo ou de uma veia da mulher. A amostra de sangue é usada para testar

várias condições ou doenças, como a anemia, diabetes, sífilis, HIV ou malária.


2 A ordem de nascimentos refere-se à ordem de nascimentos entre os nascidos vivos da inquirida.
3 Para as mulheres que tiveram um nascido vivo e um nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito, apenas são tabulados os dados do

nascimento mais recente.

194 • Cuidados de Saúde Materna


Quadro 9.5 Desparasitação e suplementação contendo ferro durante a gravidez

Entre as mulheres de 15–49 anos que tiveram um nascido vivo ou um nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito, percentagens que tomaram
medicação para desparasitação, e quaisquer suplementos contendo ferro durante a gravidez do último nascido vivo ou nado-morto; e distribuição
percentual do número de dias durante os quais as mulheres de 15–49 anos com um filho nascido vivo ou nado-morto nos 2 anos anteriores ao
inquérito tomaram suplementos contendo ferro durante a gravidez do nascido vivo ou nado-morto mais recente, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Entre as mulheres com
um nascido vivo e/ou
nado-morto nos últimos
2 anos, a percentagem O número de dias durante os quais as mulheres com um nascido vivo
Número de
que durante a gravidez e/ou nado-morto nos últimos 2 anos tomaram suplementos contendo mulheres
mais recente: ferro1 durante a gravidez do nascido vivo ou nado-morto mais recente: com
Tomou Tomou nascido
medicação qualquer vivo e/ou
para suplemento nado-morto
Características despara- contendo nos últimos
seleccionadas sitação ferro1 Nenhum <60 60–89 90–179 180+ Não sabe Total 2 anos
NASCIDOS VIVOS

Idade da mãe no
nascimento do
filho
<20 42,2 76,9 23,1 24,9 10,9 22,5 3,5 15,0 100,0 890
20–34 40,5 78,8 21,2 25,6 8,3 23,1 5,2 16,6 100,0 2 416
35–49 39,5 75,2 24,8 28,6 11,0 18,2 4,9 12,6 100,0 516
Ordem de
nascimentos2
1 46,0 80,7 19,3 25,4 9,7 23,9 5,5 16,2 100,0 906
2–3 40,5 77,9 22,1 25,8 9,2 22,4 3,7 16,7 100,0 1 491
4–5 36,1 77,7 22,3 26,6 8,0 22,2 6,3 14,7 100,0 860
6+ 40,2 73,6 26,4 25,6 10,9 19,5 4,0 13,7 100,0 565
Área de
residência
Urbana 54,0 88,1 11,9 26,5 9,5 26,5 7,0 18,7 100,0 1 065
Rural 35,7 73,9 26,1 25,6 9,2 20,7 3,9 14,5 100,0 2 757
Província
Niassa 46,5 79,3 20,7 25,2 11,7 33,0 2,8 6,6 100,0 331
Cabo Delgado 62,1 93,3 6,7 53,8 16,2 15,4 2,6 5,4 100,0 277
Nampula 30,5 70,8 29,2 32,6 11,2 21,4 4,6 1,0 100,0 1 023
Zambézia 31,3 60,6 39,4 20,7 2,7 12,5 0,7 24,0 100,0 692
Tete 45,5 76,4 23,6 36,1 11,5 18,1 5,6 5,0 100,0 391
Manica 45,5 86,4 13,6 6,8 2,6 6,1 4,6 66,4 100,0 294
Sofala 32,2 91,9 8,1 12,3 12,2 40,3 5,2 21,9 100,0 270
Inhambane 55,0 94,9 5,1 20,8 15,9 43,5 11,5 3,2 100,0 124
Gaza 41,0 91,9 8,1 17,8 8,7 48,3 15,9 1,2 100,0 147
Maputo 59,6 95,2 4,8 11,2 8,0 23,9 5,2 46,9 100,0 190
Cidade de
Maputo 76,6 94,1 5,9 15,3 6,0 32,1 20,7 20,1 100,0 84
Nível de
escolaridade
Nunca
frequentou 33,2 68,1 31,9 29,3 8,4 17,0 2,8 10,7 100,0 1 117
Primário 38,7 78,2 21,8 24,9 10,3 23,5 4,0 15,4 100,0 1 864
Secundário 54,1 90,1 9,9 23,7 8,2 26,5 9,0 22,6 100,0 800
Superior 81,7 94,2 5,8 19,5 6,1 28,6 12,8 27,3 100,0 40
Quintil de
riqueza
Mais baixo 32,1 65,4 34,6 24,0 7,9 19,7 2,6 11,2 100,0 993
Segundo 32,9 71,3 28,7 29,7 9,9 16,9 2,8 11,9 100,0 865
Médio 38,7 81,0 19,0 24,1 9,9 25,0 5,6 16,4 100,0 723
Quarto 49,3 88,9 11,1 28,6 10,0 25,8 5,2 19,4 100,0 757
Mais elevado 62,3 93,5 6,5 21,3 9,2 27,6 10,9 24,4 100,0 485
Total 40,8 77,9 22,1 25,9 9,3 22,3 4,8 15,7 100,0 3 822
NADOS-MORTOS
Total 43,5 75,4 24,6 20,7 6,4 21,5 6,8 19,8 100,0 45
NASCIDOS VIVOS E NADOS-MORTOS3
Total 40,8 77,8 22,2 25,8 9,3 22,3 4,8 15,7 100,0 3 866

Notas: Nados-mortos são mortes fetais em gestações com duração de 28 semanas ou mais. Quando a duração da gravidez é indicada em meses,
os nados-mortos são mortes fetais em gestações com duração de 7 meses ou mais.
1 Comprimidos de sal ferroso
2 A ordem de nascimentos refere-se à ordem de nascimentos entre os nascidos vivos da inquirida
3 Para as mulheres que tiveram um nascido vivo e um nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito, apenas são tabulados os dados do nascimento

mais recente.

Cuidados de Saúde Materna • 195


Quadro 9.6 Fonte de suplementos contendo ferro

Percentagem de mulheres de 15–49 anos que tiveram o último nascido vivo


e/ou nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito e que receberam ou
compraram suplementos contendo ferro durante a última gravidez, segundo
fonte, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem que recebeu
suplementos contendo ferro1
de cada fonte:
Nascidos
vivos e
Nascidos Nados- nados-
Fonte vivos mortos mortos2
Sector público 98,9 (97,5) 98,9
Hospital central 0,4 (0,0) 0,4
Hospital provincial/geral 1,2 (0,0) 1,2
Hospital rural/distrital 10,6 (20,2) 10,7
Centro de saúde/posto de saúde 86,8 (77,3) 86,6
Agentes comunitários 0,2 (0,0) 0,2
Outro 0,0 (0,0) 0,0
Sector privado 0,8 (2,5) 0,9
Clínica privada 0,3 (0,0) 0,3
Farmácia privada 0,5 (2,5) 0,5
Enfermeiro 0,1 (0,0) 0,1
Outras fontes 0,2 (0,0) 0,2
Amigos/parentes 0,2 (0,0) 0,2
Outro 0,2 (0,0) 0,2
Número de mulheres 3 007 34 3 040

Notas: Os suplementos podem ter sido obtidos de mais do que uma fonte.
Nados-mortos são mortes fetais em gestações com duração de 28
semanas ou mais. Quando a duração da gravidez é indicada em meses, os
nados-mortos são mortes fetais em gestações com duração de 7 meses ou
mais. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não
ponderados.
1 Comprimidos de sal ferroso
2 Para as mulheres que tiveram um nascido vivo e um nado-morto nos 2

anos anteriores ao inquérito, apenas são tabulados os dados do


nascimento mais recente.

196 • Cuidados de Saúde Materna


Quadro 9.7 Vacina de toxoide tetânico

Entre as mulheres de 15–49 anos que tiveram seu último nascido vivo nos 2 anos
anteriores ao inquérito, percentagem que recebeu duas ou mais injecções de toxoide
tetânico durante a última gravidez e a percentagem cujo último nascido vivo estava
protegido contra o tétano neonatal, segundo características seleccionadas, Moçambique
IDS 2022–23
Percentagem
que recebeu duas Percentagem cujo
ou mais injecções último nascido
durante a gravidez vivo estava
Características do último nascido protegido contra o Número de
seleccionadas vivo tétano neonatal1 mulheres
Idade da mãe no
nascimento do filho
<20 38,1 45,9 890
20–34 37,4 48,9 2 416
35–49 34,4 45,6 516
Ordem de nascimentos2
1 40,9 48,1 906
2–3 36,6 48,4 1 491
4–5 37,1 48,0 860
6+ 32,5 45,4 565
Área de residência
Urbana 49,0 60,8 1 065
Rural 32,5 42,8 2 757
Província
Niassa 56,2 59,5 331
Cabo Delgado 45,5 55,3 277
Nampula 28,3 38,3 1 023
Zambézia 27,7 34,3 692
Tete 28,5 40,6 391
Manica 38,8 65,9 294
Sofala 32,4 38,9 270
Inhambane 53,9 74,1 124
Gaza 53,4 65,2 147
Maputo 60,8 74,9 190
Cidade de Maputo 62,4 72,2 84
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 24,5 33,3 1 117
Primário 38,1 49,8 1 864
Secundário 51,4 61,9 800
Superior 58,6 76,3 40
Quintil de riqueza
Mais baixo 26,6 35,2 993
Segundo 29,7 38,2 865
Médio 36,6 50,2 723
Quarto 47,8 60,5 757
Mais elevado 56,0 67,4 485
Total 37,1 47,8 3 822

1 Inclui mulheres que receberam duas injecções durante a gravidez do nascido vivo mais
recente, ou duas ou mais injecções (a última dentro de 3 anos após o nascido vivo mais
recente), ou três ou mais injecções (a última dentro de 5 anos após o nascido vivo mais
recente), ou quatro ou mais injecções (a última dentro de 10 anos após o nascido vivo
mais recente), ou cinco ou mais injecções em qualquer momento antes do nascido vivo
mais recente.
2 A ordem de nascimentos refere-se à ordem de nascimentos entre os nascidos vivos da

inquirida

Cuidados de Saúde Materna • 197


Quadro 9.8 Local do parto

Distribuição percentual de nascidos vivos e/ou nados-mortos nos 2 anos anteriores ao inquérito, por local de parto e percentagem dos partos
numa unidade sanitária, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem
de partos
ocorridos
Características Unidade sanitária numa unidade Número de
seleccionadas Sector público Sector privado Em casa Outro Total sanitária nascimentos
NASCIDOS VIVOS
Idade da mãe no nascimento
do filho
<20 69,3 0,0 29,8 0,9 100,0 69,3 912
20–34 64,2 0,2 34,5 1,1 100,0 64,4 2 481
35–49 57,2 0,3 40,8 1,6 100,0 57,5 534
Ordem de nascimento1
1 74,6 0,2 24,4 0,8 100,0 74,8 933
2–3 65,3 0,2 33,4 1,1 100,0 65,4 1 518
4–5 60,3 0,1 38,0 1,6 100,0 60,4 884
6+ 52,6 0,0 46,4 1,0 100,0 52,6 591
Consultas pré-natais2
Nenhuma 19,2 0,0 80,4 0,4 100,0 19,2 485
1–3 59,3 0,0 39,3 1,4 100,0 59,3 1 290
4+ 78,4 0,2 20,1 1,3 100,0 78,6 1 858
Não sabe/sem informação 74,3 0,6 25,1 0,0 100,0 74,9 189
Área de residência
Urbana 90,0 0,3 9,1 0,6 100,0 90,3 1 098
Rural 54,6 0,1 44,0 1,3 100,0 54,6 2 828
Província
Niassa 77,2 0,0 22,3 0,6 100,0 77,2 348
Cabo Delgado 57,3 0,4 41,5 0,8 100,0 57,7 283
Nampula 52,4 0,0 46,4 1,1 100,0 52,4 1 043
Zambézia 48,1 0,0 51,3 0,6 100,0 48,1 708
Tete 65,3 0,0 33,4 1,3 100,0 65,3 403
Manica 75,2 0,0 22,2 2,6 100,0 75,2 305
Sofala 78,5 0,0 20,3 1,3 100,0 78,5 276
Inhambane 81,4 0,2 16,3 2,1 100,0 81,7 125
Gaza 87,2 0,0 12,1 0,7 100,0 87,2 149
Maputo 96,5 0,9 1,8 0,8 100,0 97,3 196
Cidade de Maputo 91,8 2,7 3,0 2,5 100,0 94,5 88
Nível de escolaridade da mãe
Nunca frequentou 51,5 0,1 47,4 1,0 100,0 51,6 1 151
Primário 61,2 0,0 37,9 0,9 100,0 61,2 1 917
Secundário 89,1 0,1 8,9 1,9 100,0 89,2 816
Superior 92,4 7,6 0,0 0,0 100,0 100,0 41
Quintil de riqueza
Mais baixo 39,1 0,0 59,7 1,2 100,0 39,1 1 021
Segundo 50,3 0,0 48,6 1,2 100,0 50,3 881
Médio 67,6 0,0 30,8 1,6 100,0 67,6 739
Quarto 90,2 0,2 9,0 0,7 100,0 90,4 783
Mais elevado 96,1 0,8 2,1 1,0 100,0 96,9 502
Total 64,5 0,1 34,3 1,1 100,0 64,6 3 926
NADOS-MORTOS
Total 70,5 0,0 29,5 0,0 100,0 70,5 49
NASCIDOS VIVOS E NADOS-MORTOS3
Total 64,5 0,1 34,2 1,1 100,0 64,7 3 975

Notas: Nados-mortos são mortes fetais em gestações com duração de 28 semanas ou mais. Quando a duração da gravidez é indicada em meses,
os nados-mortos são mortes fetais em gestações com duração de 7 meses ou mais.
1 A ordem de nascimentos refere-se à ordem de nascimentos entre os nascidos vivos da inquirida
2 Inclui apenas o nascimento mais recente nos 2 anos anteriores ao inquérito
3 Para as mulheres que tiveram um nascido vivo e um nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito, apenas são tabulados os dados do

nascimento mais recente.

198 • Cuidados de Saúde Materna


Quadro 9.9 Razões para não fazer o parto numa
unidade sanitária

Entre as mulheres de 15–49 anos que não fizeram o parto do


último nascido vivo numa unidade sanitária, segundo razões
invocadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem dos
nascidos vivos
que não nasceram
numa unidade
Razões sanitária
Unidade sanitária fechada/horário
limitado 1,3
Unidade sanitária muito longe 75,7
Não tinha dinheiro 3,7
Preocupada com a COVID-19 0,3
Não precisou 1,7
Não confiava na unidade sanitária/mau
serviço 0,4
Marido/família não permitiu 2,3
Não é costume 3,8
Outro 11,6
Não sabe 3,1
Número de nascidos vivos 1 361

Nota: A soma das percentagens pode ser superior a 100,


uma vez que as inquiridas podem ter indicado mais do que
uma razão.

Cuidados de Saúde Materna • 199


Quadro 9.10 Cesariana

Percentagem de nascidos vivos e/ou nados-mortos por cesariana nos 2


anos anteriores ao inquérito, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Percentagem de
Características partos por Número de
seleccionadas cesariana nascimentos
NASCIDOS VIVOS
Idade da mãe no nascimento
do filho
<20 5,8 912
20–34 4,9 2 481
35–49 5,5 534
Ordem de nascimento1
1 7,7 933
2–3 5,8 1 518
4–5 3,2 884
6+ 2,5 591
Consultas pré-natais2
Nenhuma 0,3 485
1–3 4,7 1 290
4+ 6,8 1 858
Não sabe/sem informação 3,8 189
Lugar do parto
Unidade sanitária 8,0 2 536
Sector público 7,9 2 531
Sector privado * 6
Área de residência
Urbana 11,3 1 098
Rural 2,8 2 828
Província
Niassa 4,8 348
Cabo Delgado 5,2 283
Nampula 2,9 1 043
Zambézia 1,5 708
Tete 3,4 403
Manica 3,4 305
Sofala 8,1 276
Inhambane 13,5 125
Gaza 7,1 149
Maputo 19,5 196
Cidade de Maputo 19,7 88
Nível de escolaridade da mãe
Nunca frequentou 2,4 1 151
Primário 4,1 1 917
Secundário 10,6 816
Superior 24,3 41
Quintil de riqueza
Mais baixo 1,1 1 021
Segundo 1,6 881
Médio 5,5 739
Quarto 8,7 783
Mais elevado 13,7 502
Total 5,2 3 926
NADOS-MORTOS
Total 20,8 49
NASCIDOS VIVOS E NADOS-MORTOS3
Total 5,4 3 975

Notas: A pergunta sobre cesariana apenas é feita a mulheres que deram


à luz numa unidade sanitária. Neste quadro, presume-se que as
mulheres que não deram à luz nas unidades de saúde não fizeram
cesariana. Nados-mortos são mortes fetais em gestações com duração
de 28 semanas ou mais. Quando a duração da gravidez é indicada em
meses, os nados-mortos são mortes fetais em gestações com duração
de 7 meses ou mais. As percentagens baseadas em menos de 25 casos
não ponderados não são apresentadas (*).
1 A ordem de nascimentos refere-se à ordem de nascimentos entre os

nascidos vivos da inquirida


2 Inclui apenas o nascimento mais recente nos 2 anos anteriores ao

inquérito
3 Para as mulheres que tiveram um nascido vivo e um nado-morto nos 2

anos anteriores ao inquérito, apenas são tabulados os dados do


nascimento mais recente.

200 • Cuidados de Saúde Materna


Quadro 9.11 Assistência durante o parto

Distribuição percentual de nascidos vivos e/ou nados-mortos nos 2 anos anteriores ao inquérito, por pessoa que prestou assistência durante o parto e
percentagem assistida por um profissional de saúde qualificado; entre os nascidos vivos mais recentes nos 2 anos anteriores ao inquérito, percentagem
com contacto pele a pele imediatamente após o nascimento, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Entre os nascidos
Pessoa que presta assistência durante o parto vivos mais recentes
Percen-
tagem de
Percen- contacto
tagem de pele a
partos Número pele
assistidos de imedi-
por nascidos atamente Número
pessoal vivos e/ou após o de
Características Enfer- Parteira Familiar/ qualifi- nados- nasci- nascidos
seleccionadas Médico meira Parteira tradicional outro Ninguém Total cado1 mortos mento vivos
NASCIDOS VIVOS
Idade da mãe no
nascimento do
filho
<20 3,4 36,9 32,3 6,2 19,5 1,6 100,0 72,7 912 44,0 890
20–34 4,1 33,7 29,1 8,1 23,9 1,1 100,0 66,9 2 481 46,3 2 416
35–49 6,0 26,3 29,3 10,1 24,7 3,5 100,0 61,7 534 44,8 516
Ordem de
nascimentos2
1 5,7 39,1 32,7 5,2 16,6 0,7 100,0 77,5 933 43,7 906
2–3 4,9 31,9 31,1 7,9 23,0 1,2 100,0 67,9 1 518 46,3 1 491
4–5 2,7 33,3 27,3 8,5 25,6 2,6 100,0 63,3 884 48,1 860
6+ 2,3 28,5 26,5 11,6 29,0 2,1 100,0 57,3 591 42,7 565
Consultas pré-
natais2
Nenhuma 0,5 5,6 14,2 23,0 51,4 5,3 100,0 20,3 485 32,8 485
1–3 2,7 34,6 27,3 7,4 27,0 1,0 100,0 64,6 1 290 47,0 1 290
4+ 5,9 40,0 34,5 5,0 13,6 1,1 100,0 80,3 1 858 47,8 1 858
Não sabe/sem
informação 3,6 32,2 42,2 2,6 19,3 0,2 100,0 78,0 189 45,9 189
Lugar do parto
Unidade sanitária 6,4 48,2 44,2 0,5 0,5 0,3 100,0 98,7 2 536 50,9 2 461
Sector público 6,2 48,3 44,2 0,5 0,5 0,3 100,0 98,7 2 531 50,9 2 455
Sector privado * * * * * * 100,0 * 6 * 6
Outro 0,2 6,5 3,9 21,4 64,1 3,8 100,0 10,6 1 390 36,0 1 361
Área de
residência
Urbana 10,0 45,2 36,1 1,3 6,8 0,7 100,0 91,3 1 098 52,4 1 065
Rural 2,0 28,9 27,5 10,5 29,3 1,8 100,0 58,3 2 828 42,9 2 757
Província
Niassa 0,6 22,3 58,7 3,5 13,3 1,5 100,0 81,6 348 25,6 331
Cabo Delgado 0,6 33,7 27,8 17,9 18,7 1,3 100,0 62,1 283 68,5 277
Nampula 0,7 37,7 18,7 4,5 37,9 0,5 100,0 57,1 1 043 66,3 1 023
Zambézia 2,5 27,6 21,6 16,5 29,0 2,8 100,0 51,7 708 25,4 692
Tete 1,3 20,2 46,6 18,4 11,9 1,6 100,0 68,1 403 52,6 391
Manica 2,5 34,7 38,5 1,0 21,1 2,2 100,0 75,7 305 31,3 294
Sofala 7,6 36,2 35,1 1,2 19,6 0,2 100,0 79,0 276 61,6 270
Inhambane 8,2 67,6 6,8 0,7 14,6 2,1 100,0 82,6 125 26,2 124
Gaza 6,0 22,9 56,9 2,2 9,7 2,4 100,0 85,8 149 11,5 147
Maputo 27,1 55,1 14,3 0,4 0,5 2,6 100,0 96,5 196 36,8 190
Cidade de
Maputo 33,0 41,4 22,0 0,6 3,0 0,0 100,0 96,4 88 34,9 84
Nível de
escolaridade da
mãe
Nunca frequentou 0,9 26,2 28,1 13,1 30,7 0,9 100,0 55,2 1 151 45,5 1 117
Primário 3,0 33,1 28,6 7,5 25,7 2,1 100,0 64,7 1 917 44,6 1 864
Secundário 9,6 44,2 36,1 2,2 7,0 1,0 100,0 89,9 816 47,6 800
Superior 42,7 37,5 19,8 0,0 0,0 0,0 100,0 100,0 41 51,0 40
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,9 22,8 21,4 11,9 41,8 1,3 100,0 45,0 1 021 39,0 993
Segundo 1,2 28,5 24,5 12,0 30,6 3,1 100,0 54,3 881 46,2 865
Médio 2,3 33,0 33,6 9,4 20,2 1,4 100,0 69,0 739 45,1 723
Quarto 4,5 48,1 39,1 1,7 6,0 0,6 100,0 91,7 783 51,7 757
Mais elevado 18,4 41,3 36,9 0,4 2,1 0,8 100,0 96,7 502 48,9 485
Total 4,2 33,4 29,9 7,9 23,0 1,5 100,0 67,5 3 926 45,6 3 822
NADOS-MORTOS
Total 10,5 43,8 18,2 1,9 24,2 1,4 100,0 72,5 49 na na

Continua...

Cuidados de Saúde Materna • 201


Quadro 9.11—Continuação
Entre os nascidos
Pessoa que presta assistência durante o parto vivos mais recentes
Percen-
tagem de
Percen- contacto
tagem de pele a
partos Número pele
assistidos de imedi-
por nascidos atamente Número
pessoal vivos e/ou após o de
Características Enfer- Parteira Familiar/ qualifi- nados- nasci- nascidos
seleccionadas Médico meira Parteira tradicional outro Ninguém Total cado 1 mortos mento vivos
NASCIDOS VIVOS E NADOS-MORTOS4
Total 4,3 33,6 29,8 7,9 23,0 1,5 100,0 67,6 3 975 na na

Notas: Caso a inquirida tenha mencionado mais de uma pessoa presente no parto, apenas a pessoa mais qualificada é considerada nesta tabulação.
Nados-mortos são mortes fetais em gestações com duração de 28 semanas ou mais. Quando a duração da gravidez é indicada em meses, os nados-
mortos são mortes fetais em gestações com duração de 7 meses ou mais. As percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não
são apresentadas (*).
na = não aplicável
1 Os profissionais de saúde qualificados incluem médicos, enfermeiros ou parteiras
2 A ordem de nascimentos refere-se à ordem de nascimentos entre os nascidos vivos da inquirida.
3 Inclui apenas o nascimento mais recente nos 2 anos anteriores ao inquérito
4 Para as mulheres que tiveram um nascido vivo e um nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito, apenas são tabulados os dados do nascimento

mais recente.

Quadro 9.12 Tempo de permanência na unidade sanitária após o nascimento

Entre as mulheres com um nascido vivo e/ou nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito que fizeram o parto mais recente numa
unidade sanitária, distribuição percentual por duração da permanência na unidade sanitária após o último nascimento, segundo o tipo de
parto, Moçambique IDS 2022–23
Sem Número de
Tipo de parto < 6 horas 6–11 horas 12–23 horas 1–2 dias 3+ dias informação Total mulheres
NASCIDOS VIVOS
Parto vaginal 6,5 2,8 2,7 79,2 5,9 2,9 100,0 2 264
Cesariana 2,9 0,5 2,6 40,0 53,4 0,6 100,0 197
NADOS-MORTOS
Parto vaginal (0,0) (6,6) (3,3) (63,8) (13,0) (13,2) 100,0 23
Cesariana * * * * * * 100,0 10
NASCIDOS VIVOS E NADOS-MORTOS1
Parto vaginal 6,4 2,8 2,7 79,1 5,9 3,0 100,0 2 286
Cesariana 2,7 0,5 2,5 38,6 55,1 0,6 100,0 207

Notas: Nados-mortos são mortes fetais em gestações com duração de 28 semanas ou mais. Quando a duração da gravidez é indicada
em meses, os nados-mortos são mortes fetais em gestações com duração de 7 meses ou mais. As percentagens entre parênteses
baseiam-se em 25–49 casos não ponderados. As percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas
(*).
1 Para as mulheres que tiveram um nascido vivo e um nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito, apenas são tabulados os dados do

nascimento mais recente.

202 • Cuidados de Saúde Materna


Quadro 9.13 Cuidados pós-natal

Entre as mulheres de 15–49 anos que tiveram um nascido vivo e/ou nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito, distribuição percentual da
primeira consulta pós-natal da mãe para o último nascido vivo ou nado-morto por tempo após o parto, e percentagem de mulheres com um
nascido vivo ou nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito que tiveram consulta pós-natal nos primeiros 2 dias após o parto, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percen-
tagem de
mulheres
que
tiveram
consulta
pós-natal
nos
Tempo após o parto da primeira consulta pós-natal1 primeiros
Não sabe/ Sem 2 dias Número
Características Menos de 4–23 1–2 3–6 7–41 sem infor- consulta apos o de
seleccionadas 4 horas horas dias dias dias mação pós-natal2 Total parto1 mulheres
NASCIDOS VIVOS
Idade da mãe no
nascimento do filho
<20 21,7 3,3 11,0 2,7 6,6 5,3 49,3 100,0 36,0 890
20–34 22,9 3,2 9,7 1,9 8,1 8,1 46,1 100,0 35,8 2 416
35–49 21,0 3,1 11,0 2,1 5,1 6,5 51,1 100,0 35,1 516
Ordem de
nascimentos3
1 25,2 3,5 12,4 2,8 7,7 5,0 43,4 100,0 41,1 906
2–3 23,4 2,8 10,3 1,7 7,3 7,6 46,8 100,0 36,5 1 491
4–5 19,4 3,2 8,3 2,5 7,8 9,6 49,2 100,0 31,0 860
6+ 19,5 4,0 9,0 1,6 6,0 6,2 53,6 100,0 32,5 565
Lugar do parto
Unidade sanitária 29,1 4,2 13,0 2,0 9,7 9,6 32,3 100,0 46,4 2 461
Em outro lugar 10,2 1,5 5,0 2,4 3,0 3,0 75,0 100,0 16,6 1 361
Área de residência
Urbana 26,4 4,6 11,7 2,6 12,5 8,7 33,5 100,0 42,7 1 065
Rural 20,8 2,7 9,5 2,0 5,3 6,7 52,9 100,0 33,1 2 757
Província
Niassa 35,6 2,3 12,9 2,0 4,4 1,3 41,6 100,0 50,8 331
Cabo Delgado 35,0 0,9 10,5 3,0 6,1 7,5 37,1 100,0 46,3 277
Nampula 9,9 3,7 1,8 0,9 4,2 4,7 74,8 100,0 15,5 1 023
Zambézia 13,5 1,2 4,5 2,7 7,6 20,7 49,8 100,0 19,2 692
Tete 45,9 1,8 10,0 1,9 6,5 1,3 32,6 100,0 57,6 391
Manica 13,0 2,6 10,9 1,9 6,5 10,9 54,2 100,0 26,4 294
Sofala 21,1 7,9 27,0 6,3 18,6 1,2 17,8 100,0 56,0 270
Inhambane 14,4 6,5 14,6 1,7 9,0 1,6 52,4 100,0 35,4 124
Gaza 34,2 10,6 22,5 1,3 2,2 0,7 28,5 100,0 67,3 147
Maputo 41,3 1,8 35,2 2,2 9,2 1,7 8,5 100,0 78,3 190
Cidade de Maputo 29,9 5,4 5,7 0,8 31,7 15,5 10,9 100,0 41,0 84
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 21,8 1,7 7,2 1,4 5,2 9,2 53,5 100,0 30,7 1 117
Primário 19,3 3,8 10,7 2,3 6,6 7,0 50,4 100,0 33,8 1 864
Secundário 29,4 4,3 12,6 2,9 11,3 5,0 34,5 100,0 46,3 800
Superior 40,5 1,2 17,2 2,2 22,0 9,1 7,6 100,0 59,0 40
Quintil de riqueza
Mais baixo 12,7 2,6 6,0 1,7 4,0 6,3 66,6 100,0 21,3 993
Segundo 22,4 2,6 9,3 2,1 5,1 7,0 51,6 100,0 34,3 865
Médio 23,2 2,8 12,0 1,8 7,8 6,4 45,9 100,0 38,0 723
Quarto 27,9 4,7 11,2 2,6 8,3 9,7 35,5 100,0 43,9 757
Mais elevado 32,3 3,9 15,8 2,8 15,9 6,9 22,4 100,0 52,0 485
Total 22,4 3,2 10,2 2,1 7,3 7,2 47,5 100,0 35,8 3 822
NADOS-MORTOS
Total 31,3 2,8 7,1 4,7 1,1 7,5 45,5 100,0 41,2 45
NASCIDOS VIVOS E NADOS-MORTOS4
Total 22,5 3,2 10,1 2,2 7,3 7,2 47,5 100,0 35,8 3 866

Nota: Nado-morto é a denominação dada ao feto que morreu dentro do útero ou durante o parto após uma gestação de, pelo menos, 7 meses ou
28 semanas ou mais.
1 Inclui mulheres que tiveram consulta de um médico, enfermeira/parteira, parteira auxiliar, agente comunitário de saúde/trabalhador de campo

ou parteira tradicional.
2 Inclui mulheres que tiveram consulta após 41 dias
3 A ordem de nascimentos refere-se à ordem de nascimentos entre os nascidos vivos da inquirida
4 Para as mulheres que tiveram um nascido vivo e um nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito, apenas são tabulados os dados do

nascimento mais recente.

Cuidados de Saúde Materna • 203


Quadro 9.14 Pessoal que prestou os primeiros cuidados pós-natais à mãe

Entre as mulheres de 15–49 anos que tiveram um nascido vivo e/ou nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito, distribuição percentual por
tipo de pessoa que prestou o primeiro cuidado saúde pós-natal à mãe durante os 2 dias após o nascimento mais recente, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Nenhuma
verificação
Pessoal que prestou primeira assistência pós-natal pós-natal
Agente durante os
Polivalente primeiros 2
Características de Saúde Parteira dias após o Número de
seleccionadas Médico Enfermeira Parteira (APS) tradicional parto Total mulheres
NASCIDOS VIVOS
Idade da mãe no
nascimento do filho
<20 4,2 23,2 6,3 0,1 2,1 64,0 100,0 890
20–34 4,0 22,9 5,9 0,2 2,7 64,2 100,0 2 416
35–49 6,1 16,7 7,4 0,4 4,6 64,9 100,0 516
Ordem de nascimento1
1 6,8 25,3 6,8 0,1 2,0 58,9 100,0 906
2–3 4,7 22,7 6,6 0,3 2,3 63,5 100,0 1 491
4–5 2,5 20,5 5,0 0,0 3,0 69,0 100,0 860
6+ 2,1 18,4 6,3 0,5 5,3 67,5 100,0 565
Lugar do parto
Unidade sanitária 6,6 31,1 8,6 0,0 0,1 53,6 100,0 2 461
Em outro lugar 0,4 5,9 1,9 0,6 7,8 83,4 100,0 1 361
Área de residência
Urbana 9,6 26,5 6,2 0,1 0,2 57,3 100,0 1 065
Rural 2,3 20,5 6,2 0,3 3,8 66,9 100,0 2 757
Província
Niassa 5,6 26,8 16,2 0,3 1,9 49,2 100,0 331
Cabo Delgado 0,8 27,8 15,8 0,0 2,0 53,7 100,0 277
Nampula 0,7 12,3 1,8 0,4 0,3 84,5 100,0 1 023
Zambézia 0,8 11,3 1,8 0,0 5,3 80,8 100,0 692
Tete 5,2 26,5 11,7 0,5 13,7 42,4 100,0 391
Manica 4,3 15,8 5,7 0,2 0,4 73,6 100,0 294
Sofala 6,4 41,7 8,0 0,0 0,0 44,0 100,0 270
Inhambane 3,5 30,9 0,5 0,0 0,5 64,6 100,0 124
Gaza 16,8 40,7 8,8 0,0 1,0 32,7 100,0 147
Maputo 20,9 51,2 6,2 0,0 0,0 21,7 100,0 190
Cidade de Maputo 17,0 24,1 0,0 0,0 0,0 59,0 100,0 84
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 1,9 15,9 6,7 0,5 5,8 69,3 100,0 1 117
Primário 3,0 22,8 6,0 0,1 1,9 66,2 100,0 1 864
Secundário 9,7 29,5 6,0 0,1 1,0 53,7 100,0 800
Superior 30,5 21,2 7,2 0,0 0,0 41,0 100,0 40
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,9 11,8 4,1 0,1 4,4 78,7 100,0 993
Segundo 1,2 21,3 5,9 0,7 5,2 65,7 100,0 865
Médio 3,6 23,6 8,4 0,2 2,3 62,0 100,0 723
Quarto 6,6 29,9 7,0 0,0 0,3 56,1 100,0 757
Mais elevado 14,6 30,7 6,7 0,0 0,0 48,0 100,0 485
Total 4,4 22,2 6,2 0,2 2,8 64,2 100,0 3 822
NADOS-MORTOS
Total 12,0 23,0 5,6 0,0 0,6 58,8 100,0 45
NASCIDOS VIVOS E NADOS-MORTOS2
Total 4,4 22,2 6,2 0,2 2,8 64,2 100,0 3 866

Nota: Nado-morto é a denominação dada ao feto que morreu dentro do útero ou durante o parto depois duma gestação de, pelo menos, sete
meses ou 28 semanas ou mais.
1 A ordem de nascimentos refere-se a ordem de nascimentos entre os nascidos vivos da inquirida.
2 Para as mulheres que tiveram um nascido vivo e um nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito, apenas são tabulados os dados do

nascimento mais recente.

204 • Cuidados de Saúde Materna


Quadro 9.15 Cuidados pós-natais prestados à mãe

Entre as mulheres de 15–49 anos com um nascido vivo e/ou nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito, percentagem para as quais
foram realizados os cuidados seleccionados durante os primeiros 2 dias após o parto mais recente, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Percentagem
com os três
Percentagem das mulheres que, durante os primeiros 2 dias após o primeiros
parto mais recente, algum profissional de saúde: cuidados1
Falou sobre Falou sobre Perguntou sobre realizados nos
Características Mediu a sua sangramento planeamento problema primeiros 2 dias Número de
seleccionadas pressão arterial vaginal familiar urinários após o parto mulheres
NASCIDOS VIVOS
Idade da mãe no nascimento
do filho
<20 31,6 29,8 34,1 26,3 21,3 890
20–34 33,6 33,3 36,9 28,3 25,2 2 416
35–49 32,7 29,8 35,7 26,4 24,6 516
Ordem de nascimento2
1 35,8 32,5 37,0 28,0 24,3 906
2–3 36,4 35,1 38,9 29,8 26,7 1 491
4–5 30,5 32,0 34,6 25,9 24,2 860
6+ 23,7 23,3 29,6 23,6 17,9 565
Lugar do parto
Unidade sanitária 44,6 41,5 48,5 36,5 32,8 2 461
Sector público 44,4 41,4 48,4 36,4 32,7 2 455
Sector privado * * * * * 6
Outro 12,2 15,0 13,7 11,4 8,9 1 361
Área de residência
Urbana 50,1 45,5 51,9 40,2 36,9 1 065
Rural 26,4 26,9 30,0 22,7 19,3 2 757
Província
Niassa 36,6 22,8 40,4 15,5 17,7 331
Cabo Delgado 59,1 49,1 51,5 43,2 42,2 277
Nampula 20,8 22,0 23,1 21,1 17,8 1 023
Zambézia 13,5 21,0 16,6 16,8 9,6 692
Tete 47,4 46,6 48,9 42,7 41,4 391
Manica 38,9 42,0 51,0 34,7 33,8 294
Sofala 37,5 36,6 49,9 30,7 27,3 270
Inhambane 35,9 40,9 45,0 32,4 17,4 124
Gaza 27,6 29,1 34,4 25,1 18,1 147
Maputo 70,4 51,7 58,2 42,0 41,0 190
Cidade de Maputo 61,9 56,4 70,1 50,1 49,9 84
Nível de escolaridade da mãe
Nunca frequentou 24,0 24,6 27,6 20,5 17,7 1 117
Primário 30,8 30,3 33,6 25,6 22,7 1 864
Secundário 49,2 45,2 52,4 41,0 35,8 800
Superior 69,2 57,6 63,9 49,6 48,6 40
Quintil de riqueza
Mais baixo 16,1 18,3 19,4 15,7 11,8 993
Segundo 25,1 23,4 28,0 19,0 16,9 865
Médio 35,8 35,3 39,1 29,8 26,9 723
Quarto 46,2 45,7 49,7 38,8 35,6 757
Mais elevado 57,5 49,6 59,0 46,5 41,0 485
Total 33,0 32,1 36,1 27,6 24,2 3 822
NADOS-MORTOS
Total 37,0 32,2 33,6 27,5 27,3 45
NASCIDOS VIVOS E NADOS-MORTOS3
Total 33,1 32,1 36,1 27,6 24,3 3 866

Notas: Nado-morto é a denominação dada ao feto que morreu dentro do útero ou durante o parto depois duma gestação de, pelo menos, 7
meses ou 28 semanas ou mais. As percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
1 Os primeiros três cuidados são a medição da tensão arterial, conversa com um profissional de saúde sobre sangramento vaginal e conversa

com um profissional de saúde sobre planeamento familiar.


2 A ordem de nascimentos refere-se à ordem de nascimentos entre os nascidos vivos da inquirida
3 Para as mulheres que tiveram um nascido vivo e um nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito, apenas são tabulados os dados do

nascimento mais recente.

Cuidados de Saúde Materna • 205


Quadro 9.16 Tempo até à primeira consulta pós-natal do recém-nascido

Distribuição percentual dos nascidos vivos mais recentes nos 2 anos anteriores ao inquérito por tempo do primeiro cuidado pós-natal após o
nascimento, e percentagem de recém-nascidos com cuidados pós-natais durante os primeiros 2 dias após o nascimento, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percen-
tagem de
recém-
nascidos
com
cuidados
pós-natais
durante os
primeiros
2 dias
Tempo dos primeiros cuidados após o parto do recém-nascido1 Não após de Número
Características Menos de 4–23 recebeu nasci- de recém-
seleccionadas 1 hora 1–3 horas horas 1–2 dias 3–6 dias Não sabe cuidados2 Total mento 1 nascidos
Idade da mãe no
nascimento do filho
<20 5,8 20,9 2,3 11,2 2,7 7,0 50,0 100,0 40,3 890
20–34 6,1 20,6 3,9 10,8 2,0 7,8 48,7 100,0 41,4 2 416
35–49 5,3 21,7 3,1 9,6 2,5 5,5 52,3 100,0 39,7 516
Ordem de
nascimentos3
1 8,0 21,2 2,7 12,7 3,0 5,6 46,8 100,0 44,6 906
2–3 6,3 21,9 3,0 10,5 1,1 8,5 48,7 100,0 41,8 1 491
4–5 4,5 19,6 3,4 10,3 3,4 8,3 50,4 100,0 37,9 860
6+ 4,0 19,1 5,9 8,8 2,0 5,6 54,7 100,0 37,7 565
Lugar do parto
Unidade sanitária 8,3 26,8 4,3 13,9 2,3 9,5 35,0 100,0 53,2 2 461
Em outro lugar 1,7 10,0 2,0 5,1 2,1 3,4 75,7 100,0 18,8 1 361
Área de residência
Urbana 8,9 23,8 4,0 13,2 2,7 9,5 37,8 100,0 50,0 1 065
Rural 4,8 19,7 3,2 9,8 2,0 6,5 54,0 100,0 37,4 2 757
Província
Niassa 18,3 24,2 0,8 13,7 2,0 0,8 40,3 100,0 56,9 331
Cabo Delgado 0,9 40,7 1,8 8,6 3,9 5,1 39,0 100,0 52,0 277
Nampula 1,7 11,4 4,0 1,8 0,9 5,3 74,8 100,0 18,9 1 023
Zambézia 1,5 12,8 1,0 6,0 3,4 18,8 56,6 100,0 21,2 692
Tete 7,7 52,4 0,9 8,0 0,5 1,4 29,1 100,0 69,0 391
Manica 8,9 5,2 3,9 11,0 1,0 11,8 58,3 100,0 28,9 294
Sofala 3,2 20,5 10,6 31,2 8,5 1,8 24,3 100,0 65,4 270
Inhambane 11,1 12,8 8,0 19,1 1,9 2,3 44,8 100,0 51,1 124
Gaza 13,9 23,1 8,8 26,5 0,7 1,7 25,3 100,0 72,3 147
Maputo 11,3 30,6 2,0 35,0 1,6 6,2 13,3 100,0 78,9 190
Cidade de Maputo 19,2 16,9 8,0 6,2 0,0 19,6 30,2 100,0 50,2 84
Nível de escolaridade
da mãe
Nunca frequentou 4,5 22,3 2,1 6,3 1,5 6,5 56,7 100,0 35,3 1 117
Primário 4,7 17,7 4,2 12,2 2,1 7,7 51,3 100,0 38,9 1 864
Secundário 10,5 25,2 3,5 13,2 3,6 7,6 36,4 100,0 52,4 800
Superior 10,9 32,8 2,8 18,5 0,0 7,9 27,2 100,0 64,9 40
Quintil de riqueza
Mais baixo 2,6 13,4 2,7 6,4 1,2 6,5 67,2 100,0 25,1 993
Segundo 3,8 21,8 3,0 8,3 2,8 5,7 54,6 100,0 36,9 865
Médio 5,8 21,5 3,9 13,3 2,0 6,0 47,5 100,0 44,5 723
Quarto 8,7 25,6 4,0 12,2 2,7 10,5 36,2 100,0 50,6 757
Mais elevado 12,4 25,7 4,3 17,7 2,8 9,1 28,0 100,0 60,1 485
Total 5,9 20,8 3,5 10,7 2,2 7,3 49,5 100,0 40,9 3 822

1 Inclui recém-nascidos que receberam cuidados de um médico, enfermeira/parteira, parteira auxiliar, agente comunitário de saúde/trabalhador
de campo ou parteira tradicional.
2 Inclui recém-nascidos que receberam cuidados após a primeira semana de vida
3 A ordem de nascimentos refere-se à ordem de nascimentos entre os nascidos vivos da inquirida

206 • Cuidados de Saúde Materna


Quadro 9.17 Profissional de saúde que prestou os primeiros cuidados pós-natais ao recém-nascido

Distribuição percentual de nascidos vivos mais recente nos 2 anos anteriores ao inquérito por tipo de profissional de saúde que prestou os
primeiros cuidados de saúde pós-natal ao recém-nascido durante os 2 dias após o nascimento, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Nenhuma
Tipo de profissional de saúde na primeira consulta verificação
pós-natal do recém-nascido pós-natal
Agente durante os
Polivalente primeiros Número de
Características de Saúde Parteira 2 dias após o recém-
seleccionadas Médico Enfermeira Parteira (APS) tradicional nascimento Total nascidos
Idade da mãe no
nascimento do filho
<20 4,0 26,2 7,4 0,0 2,6 59,7 100,0 890
20–34 4,1 26,7 7,2 0,3 3,0 58,6 100,0 2 416
35–49 5,5 20,3 9,1 0,4 4,5 60,3 100,0 516
Ordem de nascimento1
1 6,8 28,4 6,9 0,0 2,4 55,4 100,0 906
2–3 4,5 26,8 7,7 0,5 2,3 58,2 100,0 1 491
4–5 2,6 24,3 7,7 0,0 3,2 62,1 100,0 860
6+ 2,1 20,9 7,9 0,5 6,3 62,3 100,0 565
Lugar do parto
Unidade sanitária 6,5 35,9 10,6 0,0 0,2 46,8 100,0 2 461
Em outro lugar 0,2 7,4 2,0 0,8 8,4 81,2 100,0 1 361
Área de residência
Urbana 9,9 31,4 8,5 0,1 0,1 50,0 100,0 1 065
Rural 2,1 23,6 7,2 0,3 4,3 62,6 100,0 2 757
Província
Niassa 6,0 29,4 19,3 0,4 1,7 43,1 100,0 331
Cabo Delgado 1,4 29,9 18,5 0,2 2,0 48,0 100,0 277
Nampula 0,5 15,4 1,4 0,6 1,0 81,1 100,0 1 023
Zambézia 0,6 11,9 4,0 0,0 4,7 78,8 100,0 692
Tete 5,5 33,8 15,8 0,2 13,6 31,0 100,0 391
Manica 3,8 19,6 4,3 0,0 1,3 71,1 100,0 294
Sofala 6,9 46,3 10,5 0,5 1,2 34,6 100,0 270
Inhambane 5,5 44,3 0,8 0,0 0,5 48,9 100,0 124
Gaza 14,0 46,5 8,5 0,0 3,3 27,7 100,0 147
Maputo 18,5 52,8 7,7 0,0 0,0 21,1 100,0 190
Cidade de Maputo 20,0 30,2 0,0 0,0 0,0 49,8 100,0 84
Nível de escolaridade da
mãe
Nunca frequentou 1,5 18,5 8,8 0,7 5,8 64,7 100,0 1 117
Primário 3,1 26,6 6,6 0,2 2,5 61,1 100,0 1 864
Secundário 9,3 33,8 8,1 0,0 1,1 47,6 100,0 800
Superior 34,6 27,3 3,1 0,0 0,0 35,1 100,0 40
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,9 13,9 5,5 0,6 4,2 74,9 100,0 993
Segundo 1,1 22,4 6,5 0,5 6,4 63,1 100,0 865
Médio 3,3 29,9 8,7 0,0 2,6 55,5 100,0 723
Quarto 6,4 34,1 9,5 0,0 0,5 49,4 100,0 757
Mais elevado 14,8 36,6 8,6 0,0 0,0 39,9 100,0 485
Total 4,3 25,7 7,5 0,3 3,1 59,1 100,0 3 822

1 A ordem de nascimentos refere-se à ordem de nascimentos entre os nascidos vivos da inquirida

Cuidados de Saúde Materna • 207


Quadro 9.18 Conteúdo dos cuidados pós-natais para recém-nascidos

Entre os nascidos vivos mais recentes nos 2 anos anteriores ao inquérito, percentagem para os quais as funções seleccionadas foram realizadas
durante os primeiros 2 dias após o nascimento e percentagem com cinco das funções sinalizadoras realizadas durante os primeiros 2 dias após
o nascimento, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem de nascidos vivos mais recentes para os quais um profissional de saúde Percen-
realizou as funções seleccionadas nos primeiros 2 dias após o nascimento: tagem com
Explicou à cinco2
mãe como Informou a funções
saber se o mãe sobre sinaliza-
bebé a ama- doras nos
precisa de Informou a mentação e primeiros
Mediu a atenção mãe sobre Observou a observou a 2 dias após Número de
Características Examinou o tempe- médica ama- ama- ama- o nasci- recém-
seleccionadas cordão ratura imediata mentação mentação mentação Peso1 mento nascidos
Idade da mãe no
nascimento do filho
<20 42,2 37,1 29,2 37,5 34,6 30,2 64,6 18,7 890
20–34 45,3 39,9 32,6 39,8 35,9 32,6 61,2 21,1 2 416
35–49 43,7 36,0 27,5 35,5 28,1 26,4 51,1 17,3 516
Ordem de nascimentos3
1 47,0 42,3 32,9 42,1 38,0 33,4 70,5 21,2 906
2–3 45,6 40,6 33,2 40,7 37,8 34,3 62,5 22,8 1 491
4–5 42,1 37,2 31,7 36,2 32,4 29,2 55,4 19,6 860
6+ 40,3 30,4 21,8 31,6 23,6 22,8 48,0 11,5 565
Lugar do parto
Unidade sanitária 56,3 50,6 39,9 49,8 45,1 40,7 86,1 28,5 2 461
Em outro lugar 22,7 17,3 15,3 18,6 15,4 14,1 14,6 4,7 1 361
Área de residência
Urbana 58,4 54,2 42,4 51,5 48,4 43,2 87,4 32,0 1 065
Rural 38,9 32,8 26,7 33,7 29,2 26,6 50,3 15,4 2 757
Província
Niassa 60,6 46,8 22,5 34,6 26,9 23,4 65,9 15,3 331
Cabo Delgado 56,4 60,9 56,9 57,5 53,1 50,7 60,8 36,4 277
Nampula 24,5 23,1 15,4 21,4 21,8 19,2 52,3 11,1 1 023
Zambézia 28,3 19,4 21,2 25,8 19,9 18,3 39,7 9,8 692
Tete 53,6 49,8 46,9 56,0 52,1 50,8 53,9 33,4 391
Manica 53,1 45,4 54,6 52,7 48,4 43,2 73,4 33,8 294
Sofala 60,7 46,8 41,0 51,5 35,7 34,1 80,7 27,4 270
Inhambane 52,7 60,9 16,2 58,3 56,3 48,0 81,0 8,5 124
Gaza 52,5 41,3 31,7 47,5 39,8 34,7 87,4 18,9 147
Maputo 81,9 78,3 42,9 48,2 54,4 40,1 89,5 27,6 190
Cidade de Maputo 76,9 56,9 58,4 71,0 58,9 57,7 94,2 44,9 84
Nível de escolaridade da
mãe
Nunca frequentou 35,5 28,6 23,3 30,2 25,8 23,9 43,6 13,0 1 117
Primário 42,6 37,4 29,9 36,6 32,5 29,2 58,3 18,7 1 864
Secundário 59,4 54,4 43,3 53,9 50,5 44,9 88,3 31,8 800
Superior 74,1 70,2 60,1 64,0 55,0 53,6 92,9 42,7 40
Quintil de riqueza
Mais baixo 28,0 21,3 17,1 23,2 19,0 17,5 35,5 7,5 993
Segundo 36,6 29,4 25,8 32,2 28,0 25,0 47,5 16,7 865
Médio 47,3 42,1 33,5 42,1 35,6 32,9 63,7 20,3 723
Quarto 55,0 54,2 40,8 49,1 48,3 42,4 84,9 28,5 757
Mais elevado 70,7 62,1 50,5 60,4 55,0 50,4 93,1 38,0 485
Total 44,4 38,7 31,1 38,7 34,5 31,2 60,7 20,0 3 822

1 Recém nascidos pesados “à nascença”. Pode excluir alguns recém-nascidos que foram pesados durante os 2 dias após o nascimento.
2 As funções são (1) examinar o cordão umbilical, (2) medir a temperatura, (3) observar e/ou aconselhar sobre a amamentação, (4) informar a
mãe sobre sinais de perigo/como reconhecer se o bebé precisa de atenção imediata e (5) pesar. Corresponde à definição das cinco funções
sinalizadoras para avaliar o conteúdo da assistência pós-natal ao recém-nascido descrita em Moran et al, 2013.
3 A ordem de nascimentos refere-se à ordem de nascimentos entre os nascidos vivos da inquirida

208 • Cuidados de Saúde Materna


Quadro 9.19 Verificações pós-natais da mãe e do recém-nascido

Entre os nascidos vivos mais recentes nos 2 anos anteriores ao inquérito, percentagem de mães de 15–49 anos que receberam
cuidados pós-natais nos primeiros 2 dias após o parto, percentagem de recém-nascidos que receberam cuidados pós-natais nos
primeiros 2 dias após o nascimento, percentagem de mães e recém-nascidos que receberam cuidados pós-natais, e
percentagem de mães e recém-nascidos que não receberam cuidados pós-natais, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Percentagem que recebeu um exame pós-natal1 nos primeiros 2 dias
após o nascimento
Nem a mãe nem o
recém-nascido
Características Mãe e recém- recebeu exame Número de
seleccionadas Mãe Recém-nascido nascido pós-natal2 nascimentos
Idade da mãe no
nascimento do filho
<20 36,0 40,3 28,8 52,5 890
20–34 35,8 41,4 31,2 53,9 2 416
35–49 35,1 39,7 29,9 55,1 516
Ordem de nascimentos3
1 41,1 44,6 32,7 47,1 906
2–3 36,5 41,8 31,8 53,5 1 491
4–5 31,0 37,9 27,1 58,3 860
6+ 32,5 37,7 28,3 58,1 565
Lugar do parto
Unidade sanitária 46,4 53,2 40,0 40,4 2 461
Sector público 46,3 53,1 39,9 40,5 2 455
Sector privado * * * * 6
Outro 16,6 18,8 13,2 77,9 1 361
Área de residência
Urbana 42,7 50,0 36,5 43,9 1 065
Rural 33,1 37,4 28,1 57,6 2 757
Província
Niassa 50,8 56,9 45,0 37,3 331
Cabo Delgado 46,3 52,0 41,7 43,4 277
Nampula 15,5 18,9 13,0 78,7 1 023
Zambézia 19,2 21,2 13,1 72,7 692
Tete 57,6 69,0 51,2 24,5 391
Manica 26,4 28,9 15,8 60,4 294
Sofala 56,0 65,4 51,5 30,0 270
Inhambane 35,4 51,1 27,9 41,4 124
Gaza 67,3 72,3 60,2 20,6 147
Maputo 78,3 78,9 72,4 15,2 190
Cidade de Maputo 41,0 50,2 36,2 44,9 84
Nível de escolaridade da
mãe
Nunca frequentou 30,7 35,3 26,8 60,8 1 117
Primário 33,8 38,9 28,9 56,3 1 864
Secundário 46,3 52,4 38,2 39,5 800
Superior 59,0 64,9 48,7 24,8 40
Quintil de riqueza
Mais baixo 21,3 25,1 18,2 71,7 993
Segundo 34,3 36,9 28,4 57,3 865
Médio 38,0 44,5 31,0 48,4 723
Quarto 43,9 50,6 39,2 44,8 757
Mais elevado 52,0 60,1 44,8 32,7 485
Total 35,8 40,9 30,5 53,7 3 822

Nota: As percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
1 Inclui verificações de um médico, enfermeira/parteira, parteira auxiliar, agente comunitário de saúde/trabalhador de campo ou

parteira tradicional.
2 Inclui exames após os primeiros 2 dias ou por outras pessoas
3 A ordem de nascimentos refere-se à ordem de nascimentos entre os nascidos vivos da inquirida

Cuidados de Saúde Materna • 209


Quadro 9.20 Envolvimento dos homens nos cuidados de saúde materna

Entre os homens de 15–49 anos com um filho mais novo de 0–2 anos, percentagem que declarou que a mãe da criança fez alguma
consulta pré-natal durante a gravidez; entre os homens para os quais a mãe do filho mais novo de 0–2 anos realizou alguma consulta
pré-natal durante a gravidez, percentagem que esteve presente em qualquer consulta pré-natal; entre os homens com filhos de 0–2
anos, percentagem que declarou que os filhos nasceram numa unidade sanitária; e entre os homens cujo filho mais novo de 0–2 anos
nasceu numa unidade sanitária, percentagem que acompanhou a mãe à unidade sanitária, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Entre homens de 15–49 Entre homens de 15–49
anos com um filho mais anos cujo filho mais
Entre homens de 15–49 novo de 0–2 anos para Entre homens de 15–49 novo de 0–2 anos
anos com um filho mais quem a mãe fez anos com um filho mais nasceu numa unidade
novo de 0–2 anos consultas pré-natais novo de 0–2 anos sanitária
Percen-
tagem que
declarou Percen- Percen-
que a mãe tagem que tagem que
da criança esteve declarou Percen-
fez presente que o filho tagem que
consultas durante nasceu acompan-
pré-natais qualquer numa hou a mãe
Características durante a Número de consulta Número de unidade Número de à unidade Número de
seleccionadas gravidez homens pré-natal homens sanitária homens sanitária homens
Idade do pai à data do
inquérito
<20 (87,4) 43 (68,7) 37 (60,7) 43 (36,2) 26
20–34 91,7 1 055 68,6 968 66,1 1 055 68,2 697
35–49 92,3 567 71,5 524 67,0 567 73,5 380
Número de filhos que
gerou
1 89,4 302 66,4 270 75,9 302 59,4 229
2–3 92,5 542 66,3 501 64,9 542 65,2 351
4–5 92,7 361 69,2 335 63,8 361 78,1 230
6+ 91,9 460 75,9 423 63,5 460 75,0 292
Área de residência
Urbana 94,3 489 67,0 461 88,9 489 62,7 434
Rural 90,8 1 176 70,7 1 068 56,8 1 176 73,6 668
Província
Niassa 95,9 125 91,6 120 80,1 125 73,1 100
Cabo Delgado 95,7 111 91,9 106 55,8 111 61,1 62
Nampula 97,1 464 95,4 451 56,3 464 76,3 261
Zambézia 78,4 330 35,9 259 55,8 330 74,9 184
Tete 88,6 188 77,7 167 65,4 188 68,5 123
Manica 94,2 115 33,8 108 78,8 115 46,4 91
Sofala 94,9 111 58,2 106 73,9 111 72,3 82
Inhambane 88,7 39 43,7 35 80,6 39 72,3 31
Gaza 100,0 46 38,4 46 79,8 46 53,9 36
Maputo 98,4 92 58,8 91 97,0 92 69,9 90
Cidade de Maputo 96,2 43 48,0 41 97,0 43 59,4 42
Nível de escolaridade do
pai
Nunca frequentou 84,9 222 72,0 188 50,4 222 68,1 112
Primário 90,9 880 72,9 800 58,1 880 72,4 511
Secundário 95,5 509 62,7 486 84,3 509 65,0 429
Superior 100,0 54 74,3 54 93,6 54 76,2 51
Quintil de riqueza
Mais baixo 88,6 402 74,8 357 40,6 402 83,8 163
Segundo 89,1 414 72,5 369 54,2 414 69,7 224
Médio 92,7 293 68,3 271 70,4 293 68,4 206
Quarto 95,0 287 68,8 273 88,9 287 66,0 255
Mais elevado 96,4 269 60,5 259 94,5 269 63,6 254
Total 15–49 91,8 1 665 69,6 1 529 66,2 1 665 69,3 1 103
50–54 92,8 48 (72,1) 45 63,6 48 (61,9) 31
Total 15–54 91,9 1 713 69,7 1 574 66,2 1 713 69,1 1 134

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.

210 • Cuidados de Saúde Materna


Quadro 9.21 Exames para o cancro da mama

Percentagem de mulheres de 15–49 anos já examinadas por um médico ou por


outro profissional de saúde para detectar o cancro da mama, segundo as
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem
Características examinada para o Número de
seleccionadas cancro da mama mulheres
Idade
15–29 6,0 7 938
30–49 11,3 5 245
30–34 11,7 1 577
35–39 12,1 1 486
40–44 11,0 1 171
45–49 9,9 1 011
30–44 11,6 4 234
40–49 10,4 2 182
Número de filhos vivos
0 5,4 3 250
1–2 9,6 4 361
3–4 10,6 3 316
5+ 5,3 2 256
Estado civil
Solteira 6,2 2 896
Casada/união marital 8,1 8 488
Divorciada/separada/viúva 11,1 1 799
Empregadas nos últimos 12 meses
Não empregadas 5,0 8 615
Empregadas por remuneração em
dinheiro 17,1 3 378
Empregadas sem remuneração em
dinheiro 5,2 1 190
Área de residência
Urbana 15,4 5 120
Rural 3,5 8 063
Província
Niassa 5,1 861
Cabo Delgado 8,0 705
Nampula 3,5 3 064
Zambézia 5,9 2 193
Tete 3,7 1 314
Manica 3,9 909
Sofala 14,4 909
Inhambane 9,5 555
Gaza 11,0 670
Maputo 16,9 1 347
Cidade de Maputo 24,8 655
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 3,1 3 522
Primário 5,4 5 601
Secundário 14,4 3 709
Superior 35,2 352
Quintil de riqueza
Mais baixo 2,0 2 420
Segundo 2,0 2 363
Médio 3,7 2 372
Quarto 8,5 2 810
Mais elevado 20,0 3 218
Total 8,1 13 183

Cuidados de Saúde Materna • 211


Quadro 9.22 Problemas no acesso aos cuidados de saúde

Percentagem de mulheres de 15–49 anos que indicou ter encontrado problemas graves no acesso aos cuidados de saúde para si mesmas
quando estavam doentes, por tipo de problema, segundo características seleccionadas, Mozambique IDS 2022–23
Problemas no acesso aos cuidados de saúde
Pelo menos, um
Distância de problema de
Características Autorização para Dinheiro para casa à unidade Não queria ir acesso à Número de
seleccionadas ir ao tratamento tratamento sanitária sozinha unidade sanitária mulheres
Idade
15–19 6,8 31,1 38,1 15,6 49,0 3 050
20–34 6,8 35,4 40,1 10,9 50,0 6 466
35–49 6,8 35,8 40,4 8,1 49,9 3 667
Número de filhos vivos
0 6,4 28,1 32,2 14,5 43,7 3 250
1–2 6,3 34,3 39,0 10,0 48,1 4 361
3–4 8,7 39,0 43,2 12,3 53,7 3 316
5+ 5,6 37,8 46,9 7,3 55,9 2 256
Estado civil
Solteira 5,9 25,6 27,3 13,2 39,7 2 896
Casada/união marital 7,4 36,7 44,3 11,3 53,0 8 488
Divorciada/separada/viúva 5,6 38,8 37,9 7,7 50,8 1 799
Empregadas nos últimos
12 meses
Não empregadas 7,4 37,9 43,3 13,1 53,5 8 615
Empregadas por
remuneração em dinheiro 6,1 25,2 29,2 7,2 39,7 3 378
Empregadas sem
remuneração em dinheiro 4,3 36,7 43,3 9,1 51,3 1 190
Área de residência
Urbana 3,5 21,8 18,7 5,7 31,6 5 120
Rural 8,9 42,6 53,1 14,8 61,3 8 063
Província
Niassa 2,0 57,2 48,1 15,6 67,9 861
Cabo Delgado 1,0 23,3 33,4 3,2 38,8 705
Nampula 0,9 36,3 40,7 4,0 51,0 3 064
Zambézia 21,7 58,7 62,5 31,3 72,2 2 193
Tete 9,1 16,0 24,4 12,0 26,3 1 314
Manica 3,7 32,4 55,3 10,6 61,4 909
Sofala 3,4 32,6 36,1 6,2 47,6 909
Inhambane 14,2 22,6 29,6 7,2 41,7 555
Gaza 0,6 28,0 41,6 3,9 48,1 670
Maputo 1,9 17,4 23,7 7,0 35,8 1 347
Cidade de Maputo 11,3 22,4 8,4 6,8 27,8 655
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 10,6 45,5 50,8 16,1 60,1 3 522
Primário 6,6 40,1 47,3 11,6 57,2 5 601
Secundário 3,9 18,2 20,9 6,8 32,3 3 709
Superior 2,4 7,5 6,3 3,7 12,8 352
Quintil de riqueza
Mais baixo 9,1 53,5 63,0 17,8 69,8 2 420
Segundo 10,4 46,7 58,5 17,1 66,5 2 363
Médio 9,1 41,4 48,0 13,1 57,9 2 372
Quarto 3,8 26,5 27,4 5,6 40,4 2 810
Mais elevado 3,4 13,2 13,1 5,6 24,7 3 218
Total 6,8 34,5 39,7 11,2 49,8 13 183

212 • Cuidados de Saúde Materna


Quadro 9.23 Distância aos cuidados de saúde

Distribuições percentuais de mulheres de 15–49 anos por tempo de viagem e meio de transporte até à unidade sanitária mais próxima, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Tempo de viagem até à unidade sanitária Meio de transporte para a unidade
mais próxima sanitária mais próxima
Não Número
Características <30 30–59 60–119 Motori- motori- de
seleccionadas minutos minutos minutos ≥2 horas Total zado1 zado2 Outro Total mulheres
Idade
15–19 29,9 26,7 16,5 26,9 100,0 14,5 85,2 0,3 100,0 3 050
20–34 29,7 24,6 18,4 27,3 100,0 16,5 83,3 0,2 100,0 6 466
35–49 29,6 25,1 18,4 26,9 100,0 18,0 81,8 0,2 100,0 3 667
Acesso aos cuidados
de saúde
A distância até à
unidade sanitária é
um problema 14,3 13,5 22,8 49,4 100,0 15,4 84,4 0,2 100,0 5 235
A distância até à
unidade sanitária
não é um problema 39,8 33,0 14,8 12,4 100,0 17,2 82,6 0,2 100,0 7 948
Meio de transporte
para a unidade
sanitária e mais
próxima
Motorizado1 30,0 34,9 20,9 14,1 100,0 na na na na 2 170
Não motorizado2 29,5 23,4 17,4 29,7 100,0 na na na na 10 985
Outro (76,0) (0,0) (15,5) (8,5) 100,0 na na na na 28
Área de residência
Urbana 41,2 36,9 15,8 6,1 100,0 21,6 78,1 0,3 100,0 5 120
Rural 22,4 17,8 19,4 40,4 100,0 13,2 86,6 0,2 100,0 8 063
Província
Niassa 16,8 23,8 26,0 33,3 100,0 5,0 95,0 0,0 100,0 861
Cabo Delgado 51,5 30,3 8,7 9,5 100,0 19,3 80,7 0,0 100,0 705
Nampula 23,5 23,5 16,7 36,3 100,0 13,2 86,7 0,1 100,0 3 064
Zambézia 26,8 15,0 13,9 44,4 100,0 3,5 96,4 0,2 100,0 2 193
Tete 21,3 27,1 26,2 25,4 100,0 30,0 69,9 0,1 100,0 1 314
Manica 29,9 21,7 22,0 26,4 100,0 10,9 88,7 0,4 100,0 909
Sofala 30,5 20,4 21,8 27,3 100,0 16,9 83,1 0,0 100,0 909
Inhambane 23,5 21,9 27,6 27,0 100,0 28,2 71,8 0,0 100,0 555
Gaza 30,4 29,9 21,4 18,3 100,0 14,6 85,1 0,3 100,0 670
Maputo 41,2 41,3 15,0 2,5 100,0 30,9 67,9 1,2 100,0 1 347
Cidade de Maputo 58,2 37,1 4,3 0,4 100,0 29,4 70,6 0,0 100,0 655
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 20,2 18,9 19,9 41,0 100,0 11,4 88,5 0,1 100,0 3 522
Primário 25,5 22,4 20,0 32,2 100,0 15,3 84,6 0,1 100,0 5 601
Secundário 41,3 35,4 14,6 8,7 100,0 20,8 78,8 0,4 100,0 3 709
Superior 69,2 26,9 3,3 0,6 100,0 39,8 59,7 0,5 100,0 352
Quintil de riqueza
Mais baixo 15,7 13,3 17,3 53,7 100,0 9,4 90,4 0,3 100,0 2 420
Segundo 19,2 16,7 18,5 45,6 100,0 11,6 88,3 0,0 100,0 2 363
Médio 21,7 20,9 23,8 33,6 100,0 14,5 85,5 0,0 100,0 2 372
Quarto 34,4 31,0 22,8 11,9 100,0 16,3 83,5 0,2 100,0 2 810
Mais elevado 49,8 38,6 9,6 2,0 100,0 26,9 72,6 0,5 100,0 3 218
Total 29,7 25,2 18,0 27,1 100,0 16,5 83,3 0,2 100,0 13 183

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.


na = não aplicável
1 Inclui carro/camião, transporte público, motocicleta/barco a motor
2 Inclui carroça de tracção animal, bicicleta, barco sem motor e a pé

Cuidados de Saúde Materna • 213


Quadro 9.24 Experiência e conhecimento sobre a fístula

Percentagem de mulheres de 15–49 anos que actualmente apresenta sintomas de fístula, percentagem que já apresentou sintomas de
fístula mas não actualmente, percentagem que já apresentou sintomas de fístula, e percentagem que já ouviu falar de sintomas de fístula,
segundo as características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem de mulheres que:
Já apresentou
Actualmente sintomas de fístula
Características apresenta sintomas mas não Já teve sintomas Já ouviu falar de Número de
seleccionadas de fístula actualmente de fístula sintomas de fístula mulheres
Idade
15–19 0,2 0,0 0,2 11,2 1 624
20–24 0,6 0,2 0,8 21,4 1 314
25–29 0,9 0,2 1,2 27,5 1 100
30–39 0,3 0,3 0,6 28,4 1 561
40–49 0,2 0,8 1,0 33,5 1 079
Área de residência
Urbana 0,1 0,3 0,4 30,3 2 583
Rural 0,6 0,3 0,9 19,2 4 095
Província
Niassa 0,0 0,3 0,3 20,8 427
Cabo Delgado 1,6 0,6 2,1 15,6 358
Nampula 0,7 0,2 1,0 28,6 1 553
Zambézia 0,2 0,1 0,3 16,4 1 110
Tete 1,0 0,5 1,5 8,5 662
Manica 0,0 0,0 0,0 20,5 471
Sofala 0,3 0,1 0,3 28,8 449
Inhambane 0,0 1,1 1,1 13,3 287
Gaza 0,0 1,5 1,5 31,1 346
Maputo 0,1 0,0 0,1 36,2 689
Cidade de Maputo 0,1 0,0 0,1 37,8 327
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 0,4 0,3 0,7 20,2 1 738
Primário 0,5 0,3 0,8 20,9 2 886
Secundário 0,3 0,3 0,6 28,2 1 883
Superior 0,3 0,5 0,8 50,5 172
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,5 0,0 0,5 18,5 1 159
Segundo 0,8 0,2 0,9 17,5 1 260
Médio 0,7 0,7 1,4 18,7 1 165
Quarto 0,0 0,4 0,4 23,5 1 403
Mais elevado 0,2 0,3 0,4 34,8 1 692
Total 0,4 0,3 0,7 23,5 6 678

214 • Cuidados de Saúde Materna


Quadro 9.25 Causas indicadas de sintomas de fístula

Entre as mulheres de 15–49 anos que indicaram ter sintomas


de fístula, actualmente ou no passado, distribuição
percentual por causa indicada de fístula e pelo número de
dias após o evento causal dos sintomas, Moçambique IDS
2022–23
Percentagem de
Causa/momento mulheres
Evento causal
Trabalho de parto e parto normal,
nascido vivo 19,0
Trabalho de parto e parto normal,
nado-morto 1,3
Trabalho de parto muito difícil, nascido
vivo 27,6
Trabalho de parto muito difícil, nado-
morto 2,3
Agressão sexual 6,8
Outra lesão 2,4
Não sabe 40,5
Total 100,0
Número 48
Fez uma operação de ventre aberto
para este parto1
Sim (20,8)
Não (79,2)
Total 100,0
Número 24
Número de dias após a causa em que
os sintomas começaram2
0–1 (16,8)
2–4 (25,6)
5–7 (10,8)
8 ou mais dias (46,8)
Total 100,0
Número 28

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–


49 casos não ponderados.
1 A cirurgia de ventre aberto inclui a cesariana ou uma

operação para parar um sangramento excessivo após o parto


2 Exclui mulheres que declararam não saber a causa dos

sintomas de fístula

Quadro 9.26 Procura de cuidados para sintomas de fístula

Entre as mulheres de 15–49 anos que indicaram ter sintomas de fístula, actualmente
ou no passado, percentagem que procurou tratamento e percentagem que foi operada,
segundo as características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem que
Características procurou Percentagem que Número de
seleccionadas tratamento foi operada mulheres
Área de residência
Urbana * * 11
Rural (63,9) (16,9) 37
Nível de escolaridade
Nunca frequentou * * 12
Primário * * 23
Secundário * * 12
Superior * * 1
Quintil de riqueza
Mais baixo * * 6
Segundo * * 12
Médio * * 16
Quarto * * 6
Mais elevado * * 7
Total 59,5 16,7 48

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.


As percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são
apresentadas (*).

Cuidados de Saúde Materna • 215


Quadro 9.27 Tipo de prestador de cuidados e resultado
do tratamento

Entre as mulheres de 15–49 anos que apresentam sintomas


de fístula, actualmente ou no passado, e procuraram
tratamento, a distribuição percentual por tipo de prestador de
cuidados de saúde e resultado do tratamento, segundo as
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Características Percentagem de
seleccionadas mulheres
Tipo de prestador de cuidados de
saúde
Médico (29,2)
Enfermeira/parteira (53,8)
Parteira tradicional/agentes
comunitários (15,6)
Outro (1,4)
Total 100,0
Resultado do tratamento
O vazamento parou completamente (75,6)
Não parou, mas diminuiu (3,4)
Não parou/não recebeu tratamento (21,0)
Total 100,0
Número 28

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–


49 casos não ponderados.

Quadro 9.28 Razões para não procurar tratamento para


sintomas de fístula

Entre as mulheres de 15–49 anos que indicaram ter sintomas


de fístula, actualmente ou no passado, e não procuraram
tratamento, percentagem por motivos para não procurar
tratamento, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem de
Razões1 mulheres
Não sabia que o problema tinha solução (50,6)
Não sabia onde ir (24,7)
Muito caro (3,1)
Muito longe (26,4)
A qualidade dos serviços é má (4,0)
O problema desapareceu (2,4)
Outro (2,9)
Número 19

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–


49 casos não ponderados.
1 As inquiridas podem indicar vários motivos, por isso, a soma

dos motivos pode exceder os 100%.

216 • Cuidados de Saúde Materna


SAÚDE INFANTIL 10
Principais Conclusões
▪ Vacinação das crianças: 38% das crianças de 12–23
meses estavam completamente vacinadas com todos os
antigénios básicos e 27% estavam completamente
vacinadas de acordo com o calendário nacional de
vacinação.
▪ Sintomas de infecção respiratória aguda (IRA): 1%
das crianças com menos de 5 anos apresentavam
sintomas de infecção respiratória aguda (IRA) nas duas
semanas anteriores ao inquérito, e 76% dessas crianças
foi-lhes procurado aconselhamento ou tratamento.
▪ Febre: 10% das crianças com menos de 5 anos tiveram
febre nas duas semanas anteriores ao inquérito, e 64%
dessas crianças foi-lhes procurado aconselhamento ou
tratamento.
▪ Diarreia: 9% das crianças com menos de 5 anos tiveram
diarreia nas 2 semanas anteriores ao inquérito, e 65%
dessas crianças foi-lhes procurado aconselhamento ou
tratamento. Das crianças com diarreia, 61% receberam
terapia de rehidratação oral e 21% não receberam
qualquer tratamento.

A
informação sobre saúde e sobrevivência infantil pode ajudar os decisores políticos e gestores de
programas a avaliar a eficácia das estratégias atuais, formular intervenções adequadas para
prevenir mortes por doenças infantis e melhorar a saúde das crianças em moçambique.

Este capítulo apresenta dados sobre o estado de vacinação para crianças de 0–5 anos. Mostra igualmente a
prevalência e a procura de cuidados para três doenças infantis comuns: sintomas de infecção respiratória
aguda (IRA), febre e diarreia.

10.1 PESO E TAMANHO DA CRIANÇA À NASCENÇA


O baixo peso à nascença é um indicador sensível do estado de nutrição materna e tem consequências
graves, pois se reflecte na mortalidade infantil, uma vez que as crianças que nasceram com baixo peso,
apresentam elevado risco de morbilidade e mortalidade. Além disso, o peso ao nascer prevê a saúde, o
crescimento e o desenvolvimento psicossocial futuro de uma criança.

O inquérito recolheu informação sobre o peso ao nascer das crianças nascidas nos dois anos precedentes à
entrevista a partir de um registo escrito ou relatório dado pela mãe. O Quadro 10.1 mostra a distribuição
percentual por peso e tamanho à nascença, segundo características seleccionadas da mãe.

Em geral, apenas 60% dos nascidos vivos nos 2 anos anteriores ao inquérito tinham um peso à nascença
reportado, quer por registo escrito (46%) quer por declaração da mãe (14%). Segundo a estimativa da mãe,
2% das crianças nasceram muito pequenas, 4% mais pequenas do que a média e 78% tinham um tamanho
médio ou maior ao nascer (Quadro 10.1).

Saúde Infantil • 217


Padrões segundo características seleccionadas

▪ As províncias com as maiores percentagens de peso à nascença reportado por registro escrito foram
Gaza (80%), e Sofala e Inhambane (ambas com 74%). As percentagens mais baixas registam-se na
Zambézia (21%) e em Tete (28%) (Quadro 10.1).

10.2 VACINAÇÃO DAS CRIANÇAS


A imunização universal das crianças contra as doenças comuns preveníveis por vacinas é fundamental para
reduzir a morbilidade e a mortalidade neonatal e infantil. Em Moçambique, as vacinas infantis de rotina
incluem BCG (tuberculose); vacina oral contra a poliomielite (OPV), vacina inactivada contra a
poliomielite (IPV); pentavalente ou DPT-HepB-Hib (difteria, tosse convulsa, tétano, hepatite B e
haemophilus influenzae tipo b); vacina antipneumocócica conjugada (PCV); vacina contra o rotavírus (RV)
e a vacina contra o sarampo-rubéola (MR).

No IDS 2022–23, a informação sobre a cobertura vacinal foi obtida de duas formas: de registos de vacinas
por escrito, nos cartões de saúde ou outro documento com registo do histórico de vacinação, e de
comunicações verbais relatadas pelas mães. Para cada criança nascida nos três anos anteriores ao inquérito,
foi pedido às mães que apresentassem ao entrevistador o cartão de saúdeou outro documento utilizado para
registar as vacinas da criança. Nos casos em que foi apresentado o cartão de saúdeou outro documento, o
entrevistador copiou as datas de cada vacina recebida. Se uma vacina não foi registada como tendo sido
administrada no cartão de saúdeou no documento, foi perguntado à mãe se se recorda se essa vacina
específica tinha sido administrada. Se a mãe não foi capaz de apresentar o cartão de saúdeou outro
documento da criança, foi-lhe perguntado se a criança tinha recebido as vacinas de rotina: BCG,
poliomielite, DPT-HepB-Hib, pneumocócica, rotavírus e sarampo. Se indicasse que a criança tinha
recebido qualquer uma das vacinas, ou vacina multidose, era-lhe perguntado o número de doses recebidas.

10.2.1 Posse e Disponibilidade de Cartão de Vacinação

Os registos de vacinas são uma ferramenta essencial para garantir que uma criança recebe todas as vacinas
recomendadas no calendário nacional de vacinação. Entre as crianças de 12–23 meses e de 24–35 meses de
idade, 83% já tiveram um cartão de saúdeou outro documento no qual as vacinas foram registadas.
Contudo, nem todas as mães apresentaram o cartão de vacinação dos filhos no momento da entrevista,
66% das crianças dos 12–23 meses e 56% das crianças dos 24–35 meses de idade tinham o cartão de
vacinação à disposição na altura da entrevista (Quadro 10.2).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem de crianças de 12–23 meses de idade com cartão de vacinação visto pelo entrevistador
é maior nas áreas urbanas (80%) do que nas áreas rurais (61%).

▪ Da mesma forma, a percentagem de crianças de 24–35 meses de idade com cartão de vacinação visto
foi mais elevada nas áreas urbanas (65%) do que nas áreas rurais (52%) (Quadro 10.2).

218 • Saúde Infantil


10.2.2 Cobertura de Antigénios Básicos

Com esquema de vacinação completo—antigénios básicos


Percentagem de crianças que receberam vacinas específicas em qualquer
altura antes do inquérito (de acordo com o cartão de saúdeou a declaração da
mãe). Para ter recebido todos os antigénios básicos, uma criança deve
receber, pelo menos:
▪ Uma dose da vacina BCG, que a protege contra a tuberculose
▪ Três doses da vacina contra a poliomielite sob a forma de vacina oral
(OPV)
▪ Três doses de vacina DPT-HepB-Hib, que a protege contra difteria, tosse
convulsa e tétano
▪ Uma dose de vacina contra o sarampo administrada como sarampo e
rubéola (MR)
Amostra: Crianças de 12–23 meses e de 24–35 meses

Historicamente, a proporção de crianças que recebem todos os antigénios “básicos” tem sido uma
importante medida da cobertura vacinal. Considera-se que as crianças estão totalmente vacinadas contra
todos os antigénios básicos se tiverem recebido uma dose de BCG, três doses da vacina contra a
poliomielite e três doses da vacina contra DPT, e uma dose única da vacina contra o sarampo. Em
Moçambique, a vacina BCG é geralmente administrada à nascença ou no primeiro contacto clínico,
enquanto as vacinas contra a poliomielite e a DPT são administradas aproximadamente às 6, 10 e 14
semanas de idade. A primeira vacina contra o
sarampo deve ser administrada a partir dos 9 meses Gráfico 10.1 Tendências na
de idade. vacinação infantil
Percentagem de crianças de 12–23
A nível nacional, 38% de crianças entre 12–23 meses meses vacinadas em qualquer altura
estão totalmente vacinadas com os 8 vacinas de antes do inquérito
antígenos básicos (Quadro 10.3).

Tendências: A percentagem de crianças de 12–23 63 64 66


meses que receberam todas as vacinas básicas 47 Todos os
aumentou consideravelmente de 47% em 1997 para antigénios 38
básicos
66% em 2015, e posteriormente, diminui para 38% 20 Sem
em 2022–23, que corresponde a uma redução de 28 9 vacinas 14
5 5
pontos percentuais. A percentagem de crianças que
não receberam qualquer vacina reduziu de 20% em
IDS IDS IDS IMASIDA IDS
1997 para 5% em 2015, registando um aumento 1997 2003 2011 2015 2022–23
acentuado para 14% em 2022–23 (Gráfico 10.1).

10.2.3 Cobertura Segundo o Calendário Nacional de Vacinação

Vacinação completa segundo o calendário nacional de vacinação


(12–23 meses)
Percentagem de crianças que receberam vacinas específicas em qualquer
altura antes do inquérito (de acordo com o cartão de saúdeou a declaração da
mãe). Para ser totalmente vacinada de acordo com o calendário nacional,
uma criança deve receber o seguinte:
▪ Uma dose da vacina BCG
▪ Quatro doses de OPV (Inclui pólio primário)
▪ Uma dose de IPV
▪ Três doses de DPT-HepB-Hib
▪ Três doses de PCV
▪ Duas doses de RV
▪ Uma dose de sarampo e rubéola (MR)
Amostra: Crianças de 12–23 meses

Saúde Infantil • 219


Vacinação completa segundo o calendário nacional de vacinação
(24–35 meses)
Percentagem de crianças que receberam vacinas específicas em qualquer
altura antes do inquérito (de acordo com o cartão de saúdeou a declaração da
mãe). Para ser totalmente vacinada de acordo com o calendário nacional,
uma criança deve receber todas as vacinas listadas acima, juntamente com as
seguintes:
▪ Uma segunda dose de sarampo e rubéola (MR)
Amostra: Crianças de 24–35 meses

Uma segunda medida da cobertura Gráfico 10.2 Vacinação na infância


vacinal é a percentagem de crianças
Percentagem de crianças de 12–23 meses vacinadas
de 12–23 meses e de 24–35 meses em qualquer momento antes do inquérito
que estão completamente vacinadas
segundo o esquema nacional. Neste BCG 84
relatório, considera-se que uma 0 71
criança de 12–23 meses ou de 24–
35 meses está completamente 1 78
OPV
vacinada de acordo com o 2 69
calendário nacional se tiver
recebido: Uma dose da vacina 3 53
BCG, quatro doses de OPV (inclui IPV 68
a vacina contra pólio administrada
à nascença), uma dose de IPV, três
doses de DPT-HepB-Hib, três doses 1 76
de PCV, duas doses de RV, uma
dose de Sarampo e Rubéola (MR). DPT-HepB-Hib 2 65

3 50
Somente 27% de crianças entre 12–
23 meses estão completamente 1 74
vacinadas de acordo com o
PCV 2 64
calendário nacional e 17% de
crianças de 23–35 meses estão 3 45
completamente vacinadas de
1 71
acordo com o calendário nacional Rotavírus
(Quadro 10.4). 2 58

O Gráfico 10.2 mostra a


percentagem de crianças de 12–23 Vacina contra
62
meses vacinadas em qualquer o sarampo1
momento antes do inquérito. A
cobertura é mais alta para a vacina Totalmente vacinado
38
BCG (84%) e as primeiras doses (antigénios básicos)
Totalmente vacinado
das vacinas OPV (78%), DPT- (calendário nacional)
27
HepB-Hib (76%), pneumocócica Sem vacinas 14
(74%) e rotavírus (71%).

Sessenta e dois por cento das crianças com idades compreendidas entre os 12–35 meses receberam a
primeira dose de sarampo e rubéola enquanto apenas 35% com idade dos 24–35 meses receberam a
segunda dose de sarampo e rubéola (Quadro 10.4).

220 • Saúde Infantil


Padrões segundo características seleccionadas

▪ As províncias de Inhambane (77%), Cidade de Maputo (77%) e Maputo (75%) apresentam as maiores
percentagens de crianças entre 12–23 meses de idade que estão totalmente vacinadas com antígenos
básicos. Zambézia (13%) e Nampula (25%) são as províncias que apresentam taxas mais baixas
(Mapa 10.1).

Mapa 10.1 Cobertura da vacinação infantil por província


Percentagem das crianças com esquema de vacinação completo (antigénios básicos)

▪ A percentagem de crianças sem vacinas varia muito entre as províncias, sendo a província de
Zambézia a que apresenta a percentagem mais alta (35%) enquanto a Cidade de Maputo (menos de
1%) e Gaza (1%) apresentam as percentagens mais baixas (Quadro 10.4).

10.2.4 Fonte de Vacinas

A principal fonte de vacinação infantil é o sector público, 99% das crianças de 12–23 meses e 98% das
crianças de 24–35 meses receberem as suas vacinas do sector pública de saúde (Quadro 10.5).

10.2.5 Razões para Não Receber Nenhuma Vacina ou para Faltar ou Adiar Vacinas

Os resultados mostram que, para 26% das crianças de 12–35 meses que não receberam nenhuma vacina, as
mães relataram que não tinham conhecimento da necessidade de vacinação. Entre as crianças que
receberam pelo menos uma vacina, as mães referiram duas razões principais para não completarem a
vacinação das crianças: a falta de vacinas na unidade sanitária, e o facto da unidade sanitária ser muito
longe, ambas mencionadas por 17% das mães das crianças (Quadro 10.6).

Saúde Infantil • 221


10.3 SINTOMAS DE INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA E COMPORTAMENTO
NA PROCURA DE CUIDADOS
As infecções respiratórias agudas (IRAs) são definidas como infecções bacterianas ou virais do trato
respiratório que levam a dificuldades respiratórias, febre e outras complicações. As IRAs, que incluem a
pneumonia, são parte das principais causas de morbilidade entre crianças menores de 5 anos. O Tratamento
oportuno e adequado da doença pode prevenir um grande número de mortes causadas por IRAs.

Procura de cuidados para sintomas de infecção respiratória aguda (IRA)


Crianças com sintomas de IRA para as quais foi solicitado aconselhamento ou
tratamento. Os sintomas de IRA consistem na respiração curta e rápida
relacionada com um problema no peito e/ou respiração difícil relacionada com
um problema no peito.
Amostra: Crianças com menos de 5 anos com sintomas de IRA nas duas
semanas anteriores á entrevista

Entre as crianças menores de 5 anos, menos de 1% apresentaram sintomas de IRA nas duas semanas
anteriores à entrevista. Entre essas crianças com sintomas de IRA, foi procurado aconselhamento ou
tratamento para 76%, e para 53% o tratamento ou aconselhamento foi procurado no mesmo dia ou no dia
seguinte (Quadro 10.7).

Fonte de aconselhamento ou tratamento para IRA

Entre crianças menores de cinco 5 com sintomas de IRA para as quais foi solicitado aconselhamento ou
tratamento, a principal fonte de aconselhamento ou tratamento foi o sector público (94%), seguido de
farmácia (3%). Entre aqueles que procuraram aconselhamento ou tratamento no sector público, os Centros
e Postos de saúde (79%) são a principal fonte (Quadro 10.8).

10.4 FEBRE E COMPORTAMENTO NA PROCURA DE CUIDADOS


A febre é o principal sintoma da malária nas crianças menores de cinco anos, embora esta possa ocorrer em
muitas outras infecção agudas. O atraso no início do tratamento da febre em crianças pode ter
consequências fatais, particularmente nos casos de infecção severa. A Organização Mundial da Saúde
recomenda que o tratamento seja feito com base num diagnóstico confirmado, no entanto em regiões de
alto risco de malária e com recursos limitados, o diagnóstico clínico baseia-se no historial de febre na
criança nas últimas 24 horas.

Uma em cada dez mães reportaram febre entre as crianças menores de 5 anos nas duas semanas anteriores
à entrevista. Foi procurado aconselhamento ou tratamento para 64% das crianças menores de 5 anos com
febre, e para 42% destas crianças, o aconselhamento ou tratamento foi procurado no mesmo dia ou no dia
seguinte. Vinte e nove por cento das crianças menores de 5 anos com febre receberam antibióticos
(Quadro 10.9).

10.5 DOENÇAS DIARREICAS


Em Moçambique, a diarreia e consequente deshidratação constituem ainda uma das principais causas de
mortalidade na infância. Para além disso, episódios repetidos de diarreia são uma das causas subjacentes
mais importante da malnutrição calórico-proteica grave. O Ministério da Saúde em colaboração com seus
parceiros têm desenvolvido um programa para diminuição da mortalidade por esta doença, baseando-se na
estratégia do aumento da ingestão de líquidos e na continuação da alimentação durante os episódios de
diarreia. A utilização da Terapêutica de Rehidratação Oral (TRO), quer com os pacotes de Sais de
Rehidratação Oral (SRO), quer com a preparação de misturas caseiras apropriadas continua a ser
amplamente divulgada. Segundo este programa, os pacotes de SRO/Zinco são distribuídos em todas as
unidades sanitárias do país, farmácias e agentes de saúde comunitários.

222 • Saúde Infantil


10.5.1 Diarreia e Comportamentos na Procura de Cuidados

Procura de cuidados para a diarreia


Crianças com diarreia para as quais foi solicitado aconselhamento ou
tratamento.
Amostra: Crianças com menos de 5 anos com diarreia nas duas semanas
anteriores á entrevista

Nove por cento das crianças com menos de 5 anos Gráfico 10.3 Prevalência de diarreia
tiveram diarreia nas 2 semanas anteriores á por idade
entrevista. A percentagem de crianças com diarreia é Percentagem de crianças com menos de
maior nas crianças de 12–23 meses (15%), seguida 5 anos que tiveram diarreia nas 2
de crianças de 6–11 meses (14%), e mais baixa (4%) semanas anteriores ao inquérito
na faixa etária de 48–59 meses (Gráfico 10.3).
Conselho ou tratamento foi procurado para 65% das
crianças com diarreia (Quadro 10.10).

Padrões segundo características seleccionadas 14 15


7 8 9
▪ A percentagem de crianças com menos de 5 6 4
anos com diarreia e para as quais foi solicitado
aconselhamento ou tratamento é mais elevada na <6 6–11 12–23 24–35 36–47 48–59 Total
área urbana (71%) do que na área rural (61%). Idade em meses

▪ Os níveis de procura de conselho ou tratamento são mais altos nas província de Nampula (73%) e
Sofala (ambas com 73%), seguida de Cabo Delgado (71%), enquanto a Cidade de Maputo apresenta a
percentagem mais baixa (49%) (Quadro 10.10).

10.5.2 Práticas de Alimentação durante a Diarreia

Práticas de alimentação adequadas


As crianças com diarreia recebem mais líquidos do que o habitual e a mesma
quantidade de alimentos ou mais do que o habitual.
Amostra: Crianças com menos de 5 anos com diarreia nas duas semanas
anteriores á entrevista

Dez por cento das crianças com menos de 5 anos com diarreia nas duas semanas anteriores ao inquérito
receberam mais líquidos do que o habitual, como recomendado. Vinte e oito por cento receberam a mesma
quantidade de líquidos. No entanto, 34% das crianças com diarreia receberam um pouco menos, 19%
receberam muito menos líquidos do que o habitual e 6% não receberam quaisquer líquidos.

Saúde Infantil • 223


Trinta e quatro por cento das Gráfico 10.4 Práticas de alimentação
crianças com diarreia foram durante a diarreia
alimentadas de acordo com a Percentagem de crianças com menos de 5 anos com
prática recomendada de dar a diarreia nas 2 semanas anteriores ao inquérito
mesma ou mais comida do que o Mais Habitual Um Muito Nenhum Nunca Não
habitual. Cinquenta e nove por pouco menos dado sabe
cento das crianças receberam menos
menos alimentos do que o habitual,
enquanto 1% não receberam Líquidos
10 28 34 19 6 4
administrados
qualquer alimento (Quadro 10.11 e
(em comparação com a
Gráfico 10.4). quantidade habitual) 1

Alimentos
Padrões segundo características administrados
7 27 40 19 33
seleccionadas (em comparação com a
quantidade habitual)
▪ Uma percentagem mais
elevada de crianças de 0–35 meses com diarreia, que não estavam a ser amamentadas, recebeu mais
líquidos do que o habitual durante um episódio de diarreia (13%) em comparação com as que estavam
a ser amamentadas (7%).

▪ Uma percentagem mais elevada de crianças com menos de 5 anos nas áreas urbanas (15%) recebeu
mais líquidos do que o habitual durante um episódio de diarreia, em comparação com as das áreas
rurais (6%) (Quadro 10.11).

10.5.3 Terapia de Rehidratação Oral, Zinco, Alimentação Continuada e Outros


Tratamentos

Terapia de rehidratação oral


As crianças com diarreia são dadas mais fluidos, ou um fluido feito de um
pacote especial de sais de rehidratação por via oral (SRO), ou líquidos
caseiros recomendados pelo governo (LCR).
Amostra: Crianças com menos de 5 anos com diarreia nas duas semanas
anteriores á entrevista

A terapia de rehidratação oral (TRO) é uma forma simples e eficaz de reduzir a deshidratação causada pela
diarreia.

Quanto ao tipo de líquidos fornecidos às crianças com menos de 5 anos que tiveram um episódio de
diarreia nas duas semanas anteriores á entrevista, 29% receberam líquidos preparados na base dos pacotes
de SRO e zinco, considerado tratamento completo da diarreia pré-empacotados, 50% receberam apenas
SRO, e 43% apenas zinco; 31% líquidos caseiros recomendados; 38% SRO e alimento continuado, e 23%
SRO/zinco e alimento continuado.

Quanto aos outros tipos de tratamento, 6% das crianças com diarreia foram tratadas com antibióticos e
menos de 1% receberam solução intravenosa, 12% das crianças receberam remédio caseiro e 21% não
receberam nenhum tratamento (Quadro 10.12 e Gráfico 10.5).

224 • Saúde Infantil


Gráfico 10.5 Tratamento da diarreia
Percentagem de crianças com menos de 5 anos com
diarreia nas 2 semanas anteriores ao inquérito
Foi procurado aconselhamento
65
ou tratamento
Fluidos de Sais de Rehidratação
50
Oral (SRO) em pacote
Líquidos caseiros recomendados
31
(LCR)
SRO e alimentação continuada 38
SRO, zinco e alimentação
23
continuada
SRO ou mais fluidos 55
TRO (SRO, LCR ou mais
61
liquidos)
TRO e alimentação contínuada 45

Zinco 43

Zinco e SRO 29

Antibióticos 6

Antimotilidade <1

Solução intravenosa <1

Remédio caseiro/outro 12

Sem tratamento 21

10.5.4 Fonte de Aconselhamento ou Tratamento da Diarreia

Entre as crianças com diarreia para as quais foi solicitado aconselhamento ou tratamento, a principal fonte
de aconselhamento ou tratamento foi o sector público (93%), seguido de médico tradicional (5%) e
farmácia privada (2%). Entre aqueles que procuraram aconselhamento ou tratamento no sector público, os
Centros e Postos de saúde (79%) são a principal fonte, seguido do Hospital rural e Distrital 10% (Quadro
10.13).

10.5.5 Razões para não Procurar Aconselhamento ou Tratamento para as Doenças da


Infância

Entre as crianças com menos de 5 anos com febre ou diarreia nas 2 semanas anteriores ao inquérito, a
razão mais comum dada pelas mães para não procurarem tratamento foi as medidas de mitigação da
COVID-19/recuperação obrigatória, que foi dada por 44% das mães com crianças com febre e 45% das
mães com crianças com diarreia (Quadro 10.14).

Saúde Infantil • 225


LISTA DE QUADROS
Para obter informação adicional sobre cuidados de saúde infantil, consulte os quadros seguintes:

▪ Quadro 10.1 Tamanho e peso à nascença da criança


▪ Quadro 10.2 Posse e verificação de registos de vacinas segundo, características seleccionadas
▪ Quadro 10.3 Vacinas por fonte de informação
▪ Quadro 10.4 Vacinas por características seleccionadas
▪ Quadro 10.5 Fonte de vacinação
▪ Quadro 10.6 Razões para não receber nenhuma vacina ou para faltar ou adiar vacinas
▪ Quadro 10.7 Crianças com sintomas de IRA e procura de cuidados para sintomas de IRA
▪ Quadro 10.8 Fonte de aconselhamento ou tratamento para crianças com sintomas de IRA
▪ Quadro 10.9 Crianças com febre e procura de cuidados para a febre
▪ Quadro 10.10 Crianças com diarreia e procura de cuidados para a diarreia
▪ Quadro 10.11 Práticas de alimentação durante a diarreia
▪ Quadro 10.12 Sais de rehidratação por via oral, zinco, alimentação continuada e outros
tratamentos para a diarreia
▪ Quadro 10.13 Fonte de aconselhamento ou tratamento para crianças com diarreia
▪ Quadro 10.14 Razões para não procurar aconselhamento ou tratamento para as doenças da
infância

226 • Saúde Infantil


Quadro 10.1 Tamanho e peso à nascença da criança

Distribuição percentual de nascidos vivos nos 2 anos anteriores ao inquérito por estimativa da mãe quanto ao tamanho do bebé à nascença,
percentagem de nascidos vivos nos 2 anos anteriores ao inquérito com o peso à nascença reportado, por fonte de informação (registo escrito ou
declaração da mãe), segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem de nascidos vivos com
Distribuição percentual de nascidos vivos por um peso à nascença reportado
tamanho à nascença segundo a estimativa da mãe segundo:
Menor do
Características Muito que a Médio ou Registo Declaração Qualquer Número de
seleccionadas pequeno média maior Não sabe Total escrito da mãe dos dois partos
Idade da mãe no parto
<20 1,2 6,1 75,9 16,8 100,0 50,0 14,4 64,3 912
20–34 1,4 3,6 79,8 15,2 100,0 46,3 14,4 60,7 2 481
35–49 2,0 2,1 73,0 22,9 100,0 38,2 13,2 51,4 534
Ordem de parto
1 1,7 6,2 78,6 13,5 100,0 52,8 16,8 69,5 933
2–3 1,3 3,5 80,0 15,2 100,0 48,6 14,0 62,5 1 518
4–5 1,2 3,6 77,1 18,2 100,0 41,1 13,6 54,6 884
6+ 2,0 2,0 73,0 23,0 100,0 36,6 11,6 48,2 591
Mãe actualmente
fumadora ou não
Fuma cigarros/tabaco 2,6 3,5 79,0 14,9 100,0 40,8 16,5 57,3 60
Não fuma 1,4 4,0 77,9 16,7 100,0 46,2 14,2 60,3 3 866
Área de residência
Urbana 2,3 4,2 88,9 4,6 100,0 65,3 21,7 87,0 1 098
Rural 1,1 3,9 73,7 21,3 100,0 38,6 11,3 49,9 2 828
Província
Niassa 2,9 4,7 80,1 12,3 100,0 43,0 22,5 65,5 348
Cabo Delgado 0,8 4,9 69,7 24,5 100,0 45,5 15,1 60,6 283
Nampula 0,6 2,0 69,9 27,5 100,0 45,5 6,2 51,7 1 043
Zambézia 1,7 3,3 73,7 21,2 100,0 20,7 18,5 39,2 708
Tete 1,0 1,8 87,3 9,9 100,0 27,9 25,3 53,2 403
Manica 1,1 4,4 81,5 13,0 100,0 61,6 11,4 73,0 305
Sofala 2,0 3,0 88,6 6,4 100,0 74,0 6,8 80,8 276
Inhambane 1,6 5,3 91,5 1,7 100,0 74,1 6,1 80,2 125
Gaza 2,0 14,0 82,9 1,1 100,0 80,3 7,3 87,6 149
Maputo 1,5 9,8 87,2 1,5 100,0 72,8 16,7 89,5 196
Cidade de Maputo 6,8 4,9 88,4 0,0 100,0 55,3 38,5 93,7 88
Nível de escolaridade da
mãe
Nunca frequentou 1,5 3,1 73,6 21,9 100,0 31,3 12,1 43,5 1 151
Primário 1,2 4,3 75,4 19,1 100,0 46,2 11,6 57,8 1 917
Secundário 2,1 4,4 89,1 4,3 100,0 65,7 22,4 88,1 816
Superior 1,2 2,6 96,2 0,0 100,0 63,0 30,1 93,1 41
Quintil de riqueza
Mais baixo 1,5 3,8 67,6 27,1 100,0 25,4 9,9 35,3 1 021
Segundo 1,8 2,5 70,7 24,9 100,0 35,0 12,2 47,2 881
Médio 0,5 5,4 80,1 14,0 100,0 52,1 11,0 63,1 739
Quarto 1,2 3,6 89,1 6,1 100,0 66,0 18,0 84,0 783
Mais elevado 2,7 5,1 91,1 1,1 100,0 67,7 25,1 92,8 502
Total 1,5 3,9 77,9 16,6 100,0 46,1 14,2 60,3 3 926

1 Com base num registo por escrito ou na memória da mãe

Saúde Infantil • 227


Quadro 10.2 Posse e observação de registos de vacinas, segundo características seleccionadas

Percentagem de crianças de 12–23 meses e de 24–35 meses que alguma vez tiveram um cartão de saúde, e percentagem com
cartão de saúdevisto, segundo caraterísticas seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Crianças de 12–23 meses Crianças de 24–35 meses
Percentagem Percentagem
de crianças que de crianças que
alguma vez Percentagem alguma vez Percentagem
Características teve um cartão com cartão de Número de teve um cartão com cartão de Número de
seleccionadas de saúde1 saúde visto crianças de saúde1 saúde visto1 crianças
Sexo
Masculino 81,2 66,6 901 82,0 53,6 899
Feminino 84,9 65,7 906 83,2 57,3 1 051
Ordem de parto
1 86,9 71,7 439 85,9 56,9 468
2–3 81,7 64,9 712 79,1 50,7 733
4–5 82,6 64,0 386 84,5 58,8 475
6+ 80,8 63,6 271 83,3 61,1 274
Área de residência
Urbana 95,4 79,5 491 95,9 64,5 576
Rural 78,4 61,2 1 316 77,1 51,8 1 374
Província
Niassa 83,7 60,2 163 86,0 55,0 164
Cabo Delgado 86,4 77,5 120 85,2 63,9 117
Nampula 88,5 78,5 461 83,0 58,0 493
Zambézia 55,5 25,6 355 62,5 23,9 395
Tete 77,4 59,3 182 75,6 55,8 198
Manica 94,9 79,1 136 92,6 64,9 151
Sofala 96,7 85,1 124 96,4 83,5 136
Inhambane 100,0 89,8 61 100,0 73,9 60
Gaza 99,3 85,7 76 100,0 76,9 70
Maputo 100,0 89,0 85 98,5 71,6 124
Cidade de Maputo 98,8 79,3 44 97,6 69,4 43
Nível de escolaridade
da mãe
Nunca frequentou 75,4 55,3 533 72,0 46,6 601
Primário 82,3 66,0 879 82,8 56,0 949
Secundário 94,9 81,2 373 98,1 68,5 367
Superior (96,4) (78,2) 23 100,0 (63,7) 33
Quintil de riqueza
Mais baixo 71,1 51,2 461 61,5 36,7 486
Segundo 75,2 60,5 410 79,7 52,6 467
Médio 82,7 70,4 330 88,4 62,5 386
Quarto 96,7 77,9 372 97,3 67,7 354
Mais elevado 98,7 80,8 234 99,0 69,7 257
Total 83,0 66,2 1 807 82,6 55,6 1 950

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.


1 Cartão de saúde, caderneta ou outro registo doméstico

228 • Saúde Infantil


Quadro 10.3 Vacinas por fonte de informação

Percentagem de crianças de 12–23 meses e de 24–35 meses que receberam vacinas específicas em qualquer momento antes do inquérito
por fonte de informação (cartão de saúdeou declaração da mãe), e percentagem que recebeu vacinas específicas por idade adequada,
Moçambique IDS 2022–23
Crianças de 12–23 meses Crianças de 24–35 meses
Vacinadas a qualquer momento antes Vacinadas a qualquer momento antes
do inquérito, segundo: do inquérito, segundo:
Qualquer Qualquer
das fontes Vacinadas das fontes Vacinadas
Cartão de Declaração (cobertura por idade Cartão de Declaração (cobertura por idade
Vacina saúde1 da mãe em bruto) adequada2,3 saúde1 da mãe em bruto) adequada3,4
BCG 64,0 20,1 84,1 83,1 53,5 28,3 81,8 78,9
DPT-HepB-Hib
1 61,4 14,6 76,1 74,8 53,3 20,8 74,1 72,3
2 54,5 10,7 65,2 61,9 50,6 16,3 66,9 64,2
3 45,4 5,0 50,4 45,8 46,4 8,8 55,3 52,1
Pólio (OPV)
0 (dose à nascença) 56,0 15,3 71,3 71,0 48,5 23,2 71,7 70,6
1 62,3 16,0 78,3 77,5 53,0 22,9 75,8 74,1
2 59,0 10,0 68,9 66,6 49,5 15,5 65,0 62,5
3 51,4 1,5 52,9 50,5 43,5 3,0 46,6 43,8
IPV 53,2 14,5 67,7 62,6 47,2 20,4 67,7 62,3
PCV
1 61,5 12,1 73,6 72,8 53,1 19,3 72,4 70,8
2 55,0 8,7 63,7 60,2 50,1 14,4 64,6 61,0
3 41,0 4,3 45,3 38,8 40,7 7,7 48,4 43,1
Rotavírus
1 58,5 12,5 71,0 70,4 48,8 19,3 68,1 67,3
2 48,7 8,8 57,5 55,2 44,2 15,0 59,2 57,5
Sarampo ou sarampo e
rubéola
1 50,9 11,1 62,0 54,6 45,3 17,3 62,6 50,4
2 na na na na 24,0 11,0 35,0 33,1
Com esquema de vacinação
completo (antigénios
básicos)5 37,7 0,3 38,0 31,4 36,8 1,0 37,8 31,3
Com esquema de vacinação
completo (segundo o
esquema nacional)6 26,7 0,0 26,7 22,3 16,3 0,5 16,8 14,5
Sem vacinas 0,8 13,1 13,9 na 0,5 14,7 15,2 na
Número de crianças 1 196 612 1 807 1 807 1 084 866 1 950 1 950

na = não aplicável
BCG = Bacille Calmette-Guérin
DPT = vacina contra difteria, tosse convulsa, tétano
HepB = vacina contra Hepatite B
Hib = vacina contra Haemophilus influenzae tipo b
IPV = vacina da pólio inactivada
OPV = vacina oral contra pólio
PCV= vacina contra a pneumocócica
1 Cartão de saúde, caderneta ou outro registo doméstico
2 Administrada até aos 12 meses
3 Para crianças cuja informação se baseia na declaração da mãe, não é recolhida a data da vacinação. Assume-se que as proporções das

vacinas administradas durante o primeiro e segundo anos de vida são as mesmas que para as crianças com um registo de vacinação por
escrito.
4 Todas as vacinas administradas até aos 12 meses de idade excepto da vacina do sarampo, ou sarampo e rubéola 2, que deve ser

administrada até aos 24 meses


5 BCG, três doses de DPT, três doses da vacina contra pólio (excluindo a vacina contra pólio administrada à nascença) e uma dose de vacina

contra o sarampo ou sarampo e rubéola


6 Para crianças de 12–23 meses: BCG, três doses de DPT-HEPB-HIB, quatro doses de OPV, uma dose de IPV, três doses de vacina PCV,

duas doses de vacina contra o rotavírus e uma dose de vacina contra o sarampo ou sarampo e rubéola. Para crianças de 24–35 meses de
idade, todas estas mais uma segunda dose de vacina contra o sarampo ou sarampo e rubéola.

Saúde Infantil • 229


Quadro 10.4 Vacinas por características seleccionadas

Percentagem de crianças de 12–23 meses e de 24–35 meses que receberam vacinas específicas em qualquer momento antes do inquérito (de acordo com o cartão de saúde ou a declaração da mãe), percentagem com esquema de vacinação completo
(antigénios básicos), percentagem com esquema de vacinação completo (de acordo com o esquema nacional), e percentagem não vacinada, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Crianças de
Crianças de 12–23 meses: 24–35 meses:
Com
Com esquema
esquema de Com
de vacina- vacina-
vacina- ção ção
Sarampo ção completo Sarampo completa
ou completo (segundo ou (segundo
sarampo (anti- o Número sarampo o Número
Características DPT-HepB-Hib Pólio (OPV)1 PCV Rotavírus e génios esquema Sem de e esquema de
seleccionadas BCG 1 2 3 0 1 2 3 IPV 1 2 3 1 2 rubéola 1 básicos)2 nacional)3 vacinas 4
crianças rubéola 2 nacional) crianças
Sexo
Masculino 84,0 77,0 66,5 51,7 72,7 79,7 70,5 56,2 69,3 73,9 64,4 47,5 71,9 58,7 63,6 41,8 30,4 14,4 901 32,5 15,4 899
Feminino 84,3 75,1 63,8 49,1 69,9 76,9 67,3 49,6 66,1 73,3 63,1 43,1 70,0 56,2 60,5 34,3 23,1 13,3 906 37,2 18,1 1 051
Ordem de nascimento
1 86,9 82,5 72,7 56,1 75,9 84,1 76,4 59,9 73,8 79,6 70,6 52,6 78,5 66,9 67,5 44,4 34,5 11,9 439 38,3 20,0 468
2–3 81,8 72,1 61,4 49,6 68,3 75,7 66,6 50,5 64,4 69,9 61,4 43,4 68,6 54,6 60,3 37,1 25,6 16,1 712 31,3 15,0 733
4–5 87,9 76,4 63,1 49,4 72,1 80,7 68,7 52,1 70,6 75,4 66,8 48,4 68,9 55,4 63,6 37,0 24,2 9,8 386 35,3 17,1 475
6+ 80,2 75,5 65,7 44,6 70,7 72,1 63,0 49,3 62,3 71,1 54,4 33,9 68,0 52,5 55,6 31,8 20,6 17,0 271 39,0 15,9 274
Cartão de saúde5
Verificado 96,8 92,9 82,4 68,6 84,7 94,1 89,1 77,7 80,4 93,0 83,2 62,0 88,4 73,6 77,0 57,0 40,3 1,1 1 196 43,1 29,4 1 084
Não verificado ou já não
tem 86,4 64,7 47,9 23,9 68,9 67,7 41,5 6,1 63,1 54,8 40,2 18,2 56,1 41,1 48,5 1,6 0,2 11,3 305 34,6 1,9 527
Nunca teve 32,5 21,9 15,2 5,8 21,4 27,1 17,4 2,8 22,8 16,8 11,4 7,0 17,9 10,8 17,4 0,2 0,0 66,1 307 9,7 0,0 339
Área de residência
Urbana 95,0 91,6 85,0 72,7 81,5 91,5 86,2 75,3 85,9 89,0 82,3 64,0 86,9 77,1 81,7 61,2 44,3 2,8 491 49,6 27,8 576
Rural 80,1 70,3 57,8 42,1 67,5 73,3 62,4 44,5 60,9 67,9 56,8 38,3 65,0 50,1 54,7 29,4 20,2 18,0 1 316 28,9 12,3 1 374
Província
Niassa 89,1 82,8 77,0 57,4 81,5 84,6 74,8 56,2 75,4 77,4 64,5 38,9 74,6 55,4 63,0 40,9 20,7 8,4 163 34,7 13,4 164
Cabo Delgado 89,7 81,4 61,9 45,0 79,7 81,5 74,6 64,1 79,7 85,7 70,5 49,2 78,4 61,7 68,7 36,3 25,6 9,6 120 34,0 19,1 117
Nampula 85,9 77,0 61,0 36,1 59,8 78,3 70,5 49,2 61,6 75,9 63,4 35,5 71,9 51,9 58,9 24,9 14,0 10,7 461 24,6 6,1 493
Zambézia 63,2 46,8 33,1 24,0 49,2 54,5 35,0 19,2 43,9 40,4 30,0 24,4 37,7 26,3 35,5 12,7 8,9 35,1 355 22,5 6,1 395
Tete 77,1 72,1 65,4 52,4 67,7 74,7 65,7 43,1 63,7 69,0 60,4 44,0 71,8 62,0 57,1 34,3 26,0 21,0 182 34,9 18,3 198
Manica 93,1 88,1 79,4 69,3 89,2 87,4 83,0 71,5 80,5 82,6 74,3 64,0 81,0 71,9 74,2 58,0 46,3 5,4 136 39,6 24,6 151
Sofala 94,8 90,8 87,0 74,0 87,4 92,4 88,3 77,8 85,7 90,7 85,4 61,1 90,3 79,7 77,7 62,3 43,9 3,0 124 51,0 35,9 136
Inhambane 98,3 96,4 90,6 86,1 97,3 98,3 96,2 85,7 85,7 98,3 92,8 76,8 93,8 91,3 88,1 77,4 64,5 1,7 61 61,9 37,3 60
Gaza 99,5 98,3 88,1 83,4 97,6 92,0 85,9 80,4 88,6 97,9 90,6 72,5 93,9 85,1 87,8 71,7 53,2 0,5 76 53,9 31,0 70
Maputo 97,5 95,0 95,0 88,5 95,4 96,5 91,4 85,0 92,6 93,7 91,9 72,2 93,9 88,4 85,8 74,5 65,9 1,3 85 61,7 38,8 124
Cidade de Maputo 100,0 96,5 93,1 87,9 95,2 97,8 93,2 78,6 79,7 97,9 96,6 88,3 91,0 82,0 98,9 76,5 49,7 0,0 44 61,8 36,7 43

Continua...

230 • Saúde Infantil


Quadro 10.4—Continuação
Crianças de
Crianças de 12–23 meses: 24–35 meses:
Com Com
esquem esquema Com
a de de vacina-
Sarampo vacina- vacinação Sarampo ção
ou ção completo ou completa
sarampo completo (segundo sarampo (segundo
e (anti- o Número e o Número
DPT-HepB-Hib Pólio (OPV)1 PCV Rotavírus
Características rubéola génios esquema Sem de rubéola esquema de
seleccionadas BCG 1 2 3 0 1 2 3 IPV 1 2 3 1 2 1 básicos)2 nacional)3 vacinas crianças 2 nacional)4 crianças
Nível de escolaridade
da mãe
Nunca frequentou 76,6 67,8 54,1 36,2 63,1 70,2 56,6 39,1 56,5 62,0 49,5 29,8 60,9 44,3 47,7 23,6 14,5 22,7 533 25,8 8,8 601
Primário 84,6 74,2 63,6 49,4 69,6 77,4 69,1 51,7 67,2 73,8 64,7 45,5 69,4 57,0 62,2 36,3 24,8 12,8 879 32,2 16,6 949
Secundário 93,2 91,3 83,5 71,2 85,9 91,0 85,2 74,0 83,2 88,5 80,1 64,5 88,0 75,9 80,5 60,7 46,8 4,5 373 53,2 29,9 367
Superior (94,3) (92,3) (82,8) (78,7) (90,4) (89,9) (84,6) (78,2) (94,3) (94,3) (89,9) (81,5) (88,8) (79,9) (85,9) (71,0) (58,0) (5,7) 23 (81,4) (25,6) 33
Quintil de riqueza
Mais baixo 69,7 58,7 47,4 31,2 54,0 63,2 47,9 31,4 51,2 56,4 45,1 28,6 52,9 42,5 43,3 19,5 13,3 27,4 461 20,0 6,6 486
Segundo 81,8 67,7 54,7 35,8 67,0 71,2 62,8 42,3 56,9 66,9 54,4 31,4 62,5 43,4 49,8 22,6 14,3 16,9 410 23,0 7,7 467
Médio 87,8 80,6 68,4 55,5 79,4 80,8 72,1 56,1 68,8 77,5 66,6 48,4 76,0 60,0 66,0 44,3 31,0 11,5 330 36,0 17,0 386
Quarto 92,9 91,0 82,2 67,0 80,3 92,2 86,1 72,5 85,8 87,2 79,5 60,0 85,7 73,0 79,5 53,0 35,6 3,6 372 53,7 31,2 354
Mais elevado 97,4 94,7 86,8 80,2 87,3 94,7 89,0 78,0 88,7 92,1 87,7 74,5 90,8 83,3 86,9 69,0 54,7 1,5 234 58,1 32,6 257
Total 84,1 76,1 65,2 50,4 71,3 78,3 68,9 52,9 67,7 73,6 63,7 45,3 71,0 57,5 62,0 38,0 26,7 13,9 1 807 35,0 16,8 1 950

Notas: Considera-se uma criança vacinada se a vacina constar cartão de saúdeou for declarada pela mãe. Para crianças cuja informação se baseia na declaração da mãe, não é recolhida a data da vacinação. Assume-se que as proporções das vacinas
administradas durante o primeiro e segundo anos de vida são as mesmas que para as crianças com um registo de vacinação por escrito. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.
BCG = Bacille Calmette-Guérin
DPT = Difteria, tosse convulsa, tétano
HepB = Hepatite B
Hib = Haemophilus influenzae tipo b
OPV = Vacina oral contra pólio
IPV = Vacina da pólio inactivada
PCV= Vacina contra a pneumocócica
1 OVP 0 é a vacina oral contra pólio administrada à nascença
2 BCG, três doses de DPT, três doses da vacina contra pólio (excluindo a vacina contra pólio administrada à nascença) e uma dose de vacina contra o sarampo ou sarampo e rubéola
3 BCG, três doses de DPT-HEPB-HIB, quatro doses de OPV, uma dose de IPV, três doses de vacina PCV, duas doses de vacina contra o rotavírus e uma dose de vacina contra o sarampo ou sarampo e rubéola
4 BCG, três doses de DPT-HEPB-HIB, quatro doses de OPV, uma dose de IPV, três doses de vacina PCV, duas doses de vacina contra o rotavírus e duas doses de vacina contra o sarampo ou sarampo e rubéola
5 Cartão de saúde, caderneta ou outro registo doméstico

Saúde Infantil • 231


Quadro 10.5 Fonte de vacinação

Entre as crianças que receberam pelo menos uma vacina, distribuição percentual de crianças de 12–23 meses e de 24–35 meses por fonte
da maioria das vacinas, segundo caraterísticas seleccionadas Moçambique IDS 2022–23
Crianças de 12–23 meses que receberam Crianças de 24–35 meses que receberam
pelo menos uma vacina pelo menos uma vacina
Fonte da maioria das vacinas Número Fonte da maioria das vacinas Número
Características Sector Sector de Sector Sector de
seleccionadas público privado Outro Total crianças público privado Outro Total crianças
Sexo
Masculino 99,1 0,3 0,6 100,0 771 98,8 0,0 1,2 100,0 758
Feminino 98,2 0,0 1,8 100,0 785 98,0 0,7 1,4 100,0 896
Ordem de nascimento
1 99,3 0,1 0,6 100,0 387 98,2 0,0 1,8 100,0 396
2–3 98,5 0,2 1,3 100,0 597 98,5 0,6 0,9 100,0 617
4–5 98,1 0,2 1,7 100,0 348 98,3 0,0 1,7 100,0 408
6+ 98,7 0,0 1,3 100,0 225 98,0 1,1 0,9 100,0 233
Área de residência
Urbana 98,8 0,2 1,0 100,0 477 97,9 1,1 1,0 100,0 549
Rural 98,6 0,1 1,3 100,0 1 079 98,6 0,0 1,4 100,0 1 104
Província
Niassa 99,3 0,0 0,7 100,0 150 98,0 0,0 2,0 100,0 151
Cabo Delgado 98,8 0,0 1,2 100,0 109 100,0 0,0 0,0 100,0 101
Nampula 99,2 0,0 0,8 100,0 412 98,4 0,0 1,6 100,0 427
Zambézia 99,3 0,0 0,7 100,0 230 96,3 0,9 2,8 100,0 271
Tete 98,3 0,0 1,7 100,0 144 97,5 1,8 0,7 100,0 148
Manica 98,1 0,0 1,9 100,0 128 100,0 0,0 0,0 100,0 142
Sofala 95,9 0,0 4,1 100,0 120 99,4 0,0 0,6 100,0 128
Inhambane 99,5 0,5 0,0 100,0 60 100,0 0,0 0,0 100,0 58
Gaza 98,1 0,7 1,3 100,0 76 100,0 0,0 0,0 100,0 70
Maputo 98,6 0,8 0,5 100,0 84 97,9 0,0 2,1 100,0 116
Cidade de Maputo 97,9 2,1 0,0 100,0 44 98,0 2,0 0,0 100,0 42
Nível de escolaridade da
mãe
Nunca frequentou 99,0 0,0 1,0 100,0 412 98,8 0,0 1,2 100,0 448
Primário 98,3 0,1 1,6 100,0 766 98,0 0,3 1,7 100,0 816
Secundário 99,1 0,2 0,6 100,0 356 99,3 0,0 0,7 100,0 357
Superior (96,8) (3,2) (0,0) 100,0 22 (89,3) (10,7) (0,0) 100,0 33
Quintil de riqueza
Mais baixo 98,4 0,0 1,6 100,0 335 97,0 0,0 3,0 100,0 348
Segundo 98,0 0,0 2,0 100,0 341 98,8 0,7 0,5 100,0 379
Médio 99,2 0,2 0,6 100,0 292 98,2 0,0 1,8 100,0 345
Quarto 98,8 0,1 1,1 100,0 358 99,8 0,0 0,2 100,0 335
Mais elevado 98,9 0,7 0,3 100,0 231 97,6 1,4 1,0 100,0 247
Total 98,6 0,2 1,2 100,0 1 556 98,3 0,4 1,3 100,0 1 653

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.

232 • Saúde Infantil


Quadro 10.6 Razões para não receber nenhuma vacina ou para faltar ou
adiar vacinas

Entre as crianças de 12–35 meses que não receberam qualquer vacina,


percentagem de crianças cujas mães referem várias razões para não receberem
qualquer vacina; e entre as crianças que receberam pelo menos uma vacina,
mas cujas mães referiram que pelo menos uma vacina não foi tomada ou foi
adiada, percentagem de crianças cujas mães referem várias razões para não
tomarem ou adiarem as vacinas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem cujas mães
referem vários motivos para faltar
ou adiar as vacinas
Entre as crianças
que receberam
pelo menos uma
vacina, mas cujas
mães referiram
Entre as crianças que pelo menos
que não uma vacina não
receberam foi tomada ou foi
Motivo qualquer vacina adiada
Unidade sanitária sem vacina 0,7 16,8
Não sabia da necessidade de uma
vacinação 26,3 13,3
Não tinha dinheiro 10,6 16,1
Não tinha máscaras 0,5 1,1
Preocupada com a COVID-19 2,1 4,7
Medidas de mitigação da COVID-19 0,4 1,3
Medo dos efeitos colaterais 1,7 1,7
Não sabia onde ir 1,1 0,3
Muito ocupada para levar a criança 3,8 9,7
Criança estava doente 0,7 1,4
Respondente estava doente 3,5 10,1
Unidade sanitária muito
longe/problemas com o transporte 25,4 17,3
Perda do cartão de vacinação 1,7 0,5
Outro 5,5 3,8
Não sabe 19,3 11,1
Número de crianças 504 717

Nota: A soma das percentagens pode ser maior que 100, uma vez que a mãe
pode ter indicado mais do que um motivo.

Saúde Infantil • 233


Quadro 10.7 Crianças com sintomas de IRA e procura de cuidados para sintomas de IRA

Entre as crianças com menos de 5 anos, percentagem com sintomas de infecção respiratória aguda (IRA) durante as 2 semanas
anteriores ao inquérito; e entre as crianças com sintomas de IRA nas 2 semanas anteriores ao inquérito, percentagem para a qual
procuraram aconselhamento ou tratamento, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Entre as crianças com
menos de 5 anos: Entre crianças com menos de 5 anos com sintomas de IRA:
Percentagem para
a qual foi solicitado
Percentagem para aconselhamento ou
a qual foi solicitado tratamento no
Características Percentagem com Número de aconselhamento ou próprio dia ou no Número de
seleccionadas sintomas de IRA1 crianças tratamento 2 dia seguinte2 crianças
Idade em meses
<6 0,3 1 014 * * 3
6–11 0,6 934 * * 6
12–23 0,8 1 807 * * 14
24–35 0,6 1 950 * * 11
36–47 0,7 1 844 * * 13
48–59 0,4 1 846 * * 8
Sexo
Masculino 0,7 4 543 (73,2) (55,7) 32
Feminino 0,5 4 853 (80,4) (49,8) 23
Mãe actualmente
fumadora ou não
Fuma cigarros/tabaco 0,9 141 * * 1
Não fuma 0,6 9 255 75,6 52,1 54
Combustíveis e
tecnologias para
cozinhar
Tecnologias e
combustíveis limpos3 2,0 309 * * 6
Combustível sólido4 0,5 9 031 73,2 52,0 49
Gasolina/diesel * 2 * * 0
Querosene/parafina * 10 * * 0
Outro combustível * 2 * * 0
Não se cozinha em casa (0,0) 42 * * 0
Área de residência
Urbana 0,8 2 709 (65,8) (47,6) 22
Rural 0,5 6 687 (83,3) (57,1) 33
Província
Niassa 0,2 798 * * 2
Cabo Delgado 1,3 614 * * 8
Nampula 0,1 2 499 * * 2
Zambézia 0,1 1 760 * * 2
Tete 0,5 987 * * 5
Manica 0,6 723 * * 4
Sofala 0,5 641 * * 3
Inhambane 0,2 293 * * 1
Gaza 4,7 357 (82,2) (63,1) 17
Maputo 1,8 510 * * 9
Cidade de Maputo 1,4 214 * * 3
Nível de escolaridade da
mãe
Nunca frequentou 0,4 2 839 * * 11
Primário 0,6 4 574 (72,3) (50,4) 25
Secundário 1,0 1 863 (91,8) (66,1) 19
Superior 0,0 120 * * 0
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,2 2 430 * * 6
Segundo 0,3 2 073 * * 7
Médio 0,5 1 854 * * 10
Quarto 0,9 1 794 * * 15
Mais elevado 1,4 1 245 * * 17
Total 0,6 9 396 76,2 53,2 55

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25
casos não ponderados não são apresentadas (*).
1 Os sintomas de IRA incluem respiração curta e rápida relacionada com um problema no peito e/ou respiração difícil relacionada

com um problema no peito


2 Inclui aconselhamento ou tratamento das seguintes fontes: sector público, sector privado, loja, mercado/dumba nengue e vendedor

ambulante. Exclui conselhos ou tratamentos de um médico tradicional.


3 Inclui fogões eléctricos, combustível líquido/gás natural/biogás, solares, e álcool/etanol
4 Inclui carvão mineral, carvão vegetal, lenha, palha/capim, palhas agrícolas e estrume/resíduos animais, biomassa processada

(pelotas) ou aparas de madeira, lixo/plástico e serradura

234 • Saúde Infantil


Quadro 10.8 Fonte de aconselhamento ou tratamento para crianças com
sintomas de IRA

Percentagem de crianças com menos de 5 anos com sintomas de IRA nas 2 semanas
anteriores ao inquérito para a qual foi solicitado aconselhamento ou tratamento junto
de fontes específicas; e entre as crianças com menos de 5 anos com sintomas de IRA
nas 2 semanas anteriores ao inquérito para as quais foi solicitado aconselhamento ou
tratamento, percentagem para a qual foi solicitado aconselhamento ou tratamento
junto de fontes específicas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem para a qual foi
solicitado aconselhamento ou
tratamento junto de cada fonte:
Entre crianças com
sintomas de IRA para
as quais foi solicitado
Entre crianças com aconselhamento ou
Fonte sintomas de IRA1 tratamento1
Sector público 73,0 93,7
Hospital central 3,0 3,9
Hospital provincial/geral 2,6 3,4
Hospital rural/distrital 5,9 7,5
Centro de saúde/Posto de saúde 61,5 78,8
Sector privado 3,2 4,0
Farmácia privada 3,2 4,0
Outras fontes 4,8 6,2
Mercado/dumba nengue 3,0 3,9
Médico tradicional 1,8 2,3
Número de crianças 55 43

Nota: Poderá ter sido solicitado aconselhamento ou tratamento para crianças com
sintomas de IRA a mais do que uma fonte.
1 Os sintomas de IRA incluem respiração curta e rápida relacionada com um problema

no peito e/ou respiração difícil relacionada com um problema no peito

Saúde Infantil • 235


Quadro 10.9 Crianças com febre e procura de cuidados para a febre

Percentagem de crianças com menos de 5 anos com febre nas 2 semanas anteriores ao inquérito; e entre as crianças com febre nas 2
semanas anteriores ao inquérito, percentagem à qual foi solicitado aconselhamento ou tratamento, percentagem à qual foi solicitado
aconselhamento ou tratamento no próprio dia ou no dia seguinte ao início da febre, e percentagem que recebeu antibióticos como tratamento,
segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Entre as crianças com
menos de 5 anos: Entre crianças com menos de 5 anos com febre:
Percentagem
para a qual foi
Percentagem solicitado
para a qual foi aconselhamento
solicitado ou tratamento no Percentagem Número de
Características Percentagem Número de aconselhamento próprio dia ou no que tomou crianças com
seleccionadas com febre crianças ou tratamento 1 dia seguinte1 antibióticos febre
Idade em meses
<6 5,0 1 014 73,9 57,6 46,7 50
6–11 10,9 934 71,5 43,8 38,9 102
12–23 12,2 1 807 67,9 44,6 31,3 221
24–35 10,8 1 950 61,7 38,8 25,0 210
36–47 10,9 1 844 59,3 42,3 28,5 201
48–59 9,2 1 846 57,6 35,5 19,3 170
Sexo
Masculino 9,4 4 543 67,1 45,6 30,7 428
Feminino 10,8 4 853 60,8 38,7 27,3 526
Área de residência
Urbana 11,8 2 709 68,9 50,7 39,0 321
Rural 9,5 6 687 60,9 37,3 23,6 634
Província
Niassa 7,7 798 66,1 50,2 15,7 62
Cabo Delgado 15,9 614 78,7 62,5 27,4 98
Nampula 9,0 2 499 56,1 34,4 13,3 226
Zambézia 8,4 1 760 48,6 23,9 22,7 148
Tete 7,2 987 45,1 28,5 27,9 71
Manica 9,2 723 67,6 44,8 47,7 66
Sofala 13,9 641 84,7 47,0 25,3 89
Inhambane 21,7 293 75,5 52,0 48,5 63
Gaza 16,8 357 78,3 64,3 65,3 60
Maputo 7,4 510 (60,3) (43,8) (34,1) 38
Cidade de Maputo 15,3 214 62,1 42,0 53,9 33
Nível de escolaridade da
mãe
Nunca frequentou 7,5 2 839 54,1 38,6 17,5 214
Primário 10,4 4 574 62,1 36,7 25,9 478
Secundário 13,2 1 863 73,2 53,9 41,8 245
Superior 15,0 120 (85,6) (50,8) (63,9) 18
Quintil de riqueza
Mais baixo 8,2 2 430 57,8 30,1 18,3 198
Segundo 9,4 2 073 46,8 27,1 15,1 195
Médio 10,2 1 854 69,6 49,0 31,1 190
Quarto 11,9 1 794 75,5 54,3 37,7 213
Mais elevado 12,7 1 245 68,3 49,2 44,0 158
Total 10,2 9 396 63,6 41,8 28,8 954

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.


1 Inclui aconselhamento ou tratamento das seguintes fontes: sector público, sector privado, loja, mercado/dumba nengue e vendedor

ambulante. Exclui conselhos ou tratamentos de um médico tradicional.

236 • Saúde Infantil


Quadro 10.10 Crianças com diarreia e procura de cuidados para a diarreia

Percentagem de crianças com menos de 5 anos com diarreia nas 2 semanas anteriores ao inquérito; e entre as crianças com
diarreia nas 2 semanas anteriores ao inquérito, percentagem à qual foi solicitado aconselhamento ou tratamento, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Entre crianças com menos
de 5 anos com diarreia:
Percentagem para a
qual foi solicitado
Características Percentagem com Número aconselhamento ou Número de crianças
seleccionadas diarreia de crianças tratamento1 com diarreia
Idade em meses
<6 7,2 1 014 59,3 73
6–11 13,8 934 67,2 129
12–23 15,1 1 807 67,9 273
24–35 8,2 1 950 65,9 160
36–47 5,9 1 844 70,8 109
48–59 4,0 1 846 44,0 73
Sexo
Masculino 8,5 4 543 63,1 385
Feminino 8,9 4 853 66,5 432
Fonte de água para beber2
Melhorada 10,0 5 316 66,8 532
Não melhorada 7,0 3 068 60,7 215
Superfície 7,0 1 012 63,5 71
Tipo de infraestrutura
sanitária3
Infraestrutura sanitária
melhorada 9,9 2 962 69,4 294
Infraestrutura sanitária não
melhorada 9,5 3 798 64,7 359
Defecação a céu aberto 6,2 2 636 57,2 164
Área de residência
Urbana 11,6 2 709 71,0 315
Rural 7,5 6 687 61,1 502
Província
Niassa 14,5 798 64,0 116
Cabo Delgado 14,0 614 70,8 86
Nampula 6,4 2 499 73,0 161
Zambézia 5,5 1 760 (48,5) 96
Tete 12,2 987 67,3 121
Manica 5,8 723 60,3 42
Sofala 10,3 641 72,6 66
Inhambane 10,7 293 57,1 31
Gaza 11,9 357 69,8 42
Maputo 5,1 510 (56,2) 26
Cidade de Maputo 13,4 214 48,5 29
Nível de escolaridade da
mãe
Nunca frequentou 7,7 2 839 64,2 220
Primário 8,3 4 574 62,6 381
Secundário 11,1 1 863 70,8 207
Superior 7,8 120 * 9
Quintil de riqueza
Mais baixo 7,1 2 430 54,6 172
Segundo 8,4 2 073 59,5 174
Médio 8,0 1 854 70,9 149
Quarto 10,3 1 794 72,4 186
Mais elevado 10,9 1 245 68,0 136
Total 8,7 9 396 64,9 817

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em menos de
25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
1 Inclui aconselhamento ou tratamento das seguintes fontes: sector público, sector privado, loja, mercado/dumba nengue e

vendedor ambulante. Exclui conselhos ou tratamentos de um médico tradicional.


2 Ver Quadro 16.1 para definição de categorias
3 Ver Quadro 16.21 para definição de categorias

Saúde Infantil • 237


Quadro 10.11 Práticas de alimentação durante a diarreia

Distribuição percentual de crianças com menos de 5 anos que tiveram diarreia nas 2 semanas anteriores ao inquérito por quantidade de líquidos e alimentos
dados em comparação com a prática normal, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Nú-
mero
de
Quantidade de líquidos dados Quantidade de alimentos dados
crian-
Um Um Nunca ças
Características Habi- pouco Muito Nen- Não Habi- pouco Muito Nen- deu ali- Não com
seleccionadas Mais tual menos menos huma sabe Total Mais tual menos menos huma mentos sabe Total diarreia
Idade em meses
<6 5,9 22,8 34,8 16,9 15,2 4,5 100,0 7,7 20,1 43,1 12,7 0,5 14,4 1,4 100,0 73
6–11 5,5 39,5 24,7 20,4 7,5 2,4 100,0 4,2 39,2 34,4 17,2 1,3 1,3 2,4 100,0 129
12–23 8,3 25,7 40,4 16,7 5,4 3,5 100,0 6,5 26,5 42,3 18,7 1,9 1,4 2,6 100,0 273
24–35 16,1 24,6 31,5 19,9 4,3 3,7 100,0 10,3 21,7 40,3 19,7 0,8 2,7 4,5 100,0 160
36–47 8,5 28,3 38,4 17,4 3,9 3,4 100,0 2,1 29,5 34,5 27,5 0,7 1,7 4,0 100,0 109
48–59 12,1 24,3 28,1 24,5 5,0 6,1 100,0 10,8 23,2 44,1 17,8 0,0 2,0 2,1 100,0 73
Sexo
Masculino 8,1 25,9 38,3 19,1 4,5 4,1 100,0 5,2 27,3 41,3 19,5 1,3 2,3 3,0 100,0 385
Feminino 10,8 29,1 30,8 18,3 7,6 3,3 100,0 8,2 26,9 38,5 19,0 1,0 3,4 3,0 100,0 432
Estado da
amamentação1
Amamentada 7,3 30,0 34,8 18,0 6,7 3,2 100,0 6,9 30,2 39,4 16,3 1,5 3,6 2,1 100,0 408
Não amamentada 13,3 24,0 33,5 18,8 6,6 3,9 100,0 7,5 21,6 41,9 20,9 1,2 2,5 4,4 100,0 227
Área de residência
Urbana 14,8 28,9 22,5 22,1 6,4 5,3 100,0 9,5 28,5 28,2 23,8 0,9 4,2 4,9 100,0 315
Rural 6,3 26,8 41,7 16,6 5,9 2,7 100,0 5,1 26,3 47,2 16,3 1,3 2,1 1,8 100,0 502
Província
Niassa 2,1 63,4 20,6 11,4 2,6 0,0 100,0 0,9 60,2 21,0 15,7 0,0 2,3 0,0 100,0 116
Cabo Delgado 2,8 16,6 47,6 21,4 4,1 7,6 100,0 2,8 17,7 48,2 21,6 0,8 0,0 8,9 100,0 86
Nampula 3,8 17,5 56,2 15,1 4,1 3,3 100,0 5,1 19,4 55,6 18,8 0,0 1,1 0,0 100,0 161
Zambézia (12,4) (0,0) (25,5) (36,5) (14,5) (11,1) 100,0 (14,2) (4,8) (53,6) (14,0) (1,5) (3,5) (8,3) 100,0 96
Tete 7,1 28,7 38,7 17,0 7,3 1,3 100,0 7,0 28,2 38,6 16,7 0,3 7,9 1,3 100,0 121
Manica 7,8 32,7 40,8 12,8 5,9 0,0 100,0 3,7 35,2 43,5 10,7 2,4 3,2 1,2 100,0 42
Sofala 29,5 22,0 15,4 21,6 9,2 2,3 100,0 13,3 15,1 27,6 36,0 3,5 2,3 2,3 100,0 66
Inhambane 7,7 50,7 18,5 19,1 1,8 2,2 100,0 2,1 26,5 36,1 22,8 7,3 2,9 2,2 100,0 31
Gaza 15,5 37,3 20,6 21,8 3,4 1,3 100,0 13,1 36,4 24,3 20,9 3,0 1,0 1,3 100,0 42
Maputo (39,4) (9,2) (32,3) (15,8) (3,3) (0,0) 100,0 (15,2) (28,4) (25,3) (31,1) (0,0) (0,0) (0,0) 100,0 26
Cidade de Maputo 15,7 43,0 12,3 7,3 9,6 12,1 100,0 4,0 36,7 24,7 13,3 0,0 7,5 13,8 100,0 29
Nível de escolaridade
da mãe
Nunca frequentou 4,0 27,5 45,9 16,0 5,3 1,4 100,0 3,1 27,4 44,6 19,2 1,0 2,2 2,4 100,0 220
Primário 8,5 25,0 34,2 18,7 7,8 5,8 100,0 8,2 24,4 44,0 16,5 1,1 2,5 3,3 100,0 381
Secundário 16,3 32,2 22,8 22,3 4,3 2,1 100,0 8,4 31,7 26,9 24,0 1,5 4,6 2,9 100,0 207
Superior * * * * * * 100,0 * * * * * * * 100,0 9
Quintil de riqueza
Mais baixo 4,5 28,3 43,0 16,1 7,7 0,4 100,0 7,7 25,7 45,6 16,8 0,9 1,6 1,7 100,0 172
Segundo 7,0 21,9 37,6 17,4 9,6 6,4 100,0 4,7 24,9 51,6 12,7 1,3 2,4 2,5 100,0 174
Médio 7,3 34,4 38,5 15,6 3,8 0,4 100,0 4,3 33,3 39,2 18,0 0,6 2,7 1,9 100,0 149
Quarto 10,1 27,2 28,9 22,8 3,7 7,4 100,0 6,8 25,7 33,5 24,1 1,4 3,6 4,9 100,0 186
Mais elevado 20,9 27,0 22,0 21,4 5,5 3,1 100,0 11,0 26,9 26,9 25,2 1,6 4,6 3,8 100,0 136
Total 9,5 27,6 34,3 18,7 6,1 3,7 100,0 6,8 27,1 39,9 19,2 1,1 2,9 3,0 100,0 817

Notas: Recomenda-se que as crianças recebam mais líquidos para beber durante a diarreia e que a quantidade dos alimentos não seja reduzida. As percentagens
entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
1 O estado da amamentação é registada apenas para as crianças de 0–35 meses

238 • Saúde Infantil


Quadro 10.12 Sais de rehidratação por via oral, zinco, alimentação continuada e outros tratamentos para a diarreia

Entre as crianças com menos de 5 anos que tiveram diarreia nas 2 semanas anteriores ao inquérito, percentagem que recebeu fluidos do pacote SRO, zinco, SRO e
zinco, SRO e alimentação continuada, SRO, zinco e alimentação continuada, SRO ou mais fluidos, líquidos caseiros recomendados (LCR), terapia de rehidratação oral
(TRO), TRO e alimentação continuada, e outros tratamentos; e percentagem que não recebeu tratamento, segundo características, Moçambique IDS 2022–23

Percentagem de crianças com diarreia que receberam: Percen-


tagem
SRO, Líquido que Número
SRO e zinco e caseiro TRO TRO e Outros tratamentos não de
Fluidos alimen- alimen- reco- (SRO, alimen- Solu- Remé- rece- crian-
do tação tação SRO ou men- LCR ou tação Anti- ção dio beu ças
Características pacote SRO e contin- contin- mais dado mais contin- Anti- motili- intra- caseiro/ Não trata- com
seleccionadas SRO Zinco zinco uada1 uada1 fluidos (LCR) fluidos) uada 1 biótico dade venosa outro sabe mento diarreia
Idade em meses
<6 43,0 39,4 24,8 34,0 19,3 48,8 16,3 50,4 40,4 4,9 0,0 0,4 14,7 0,0 25,9 73
6–11 47,7 49,4 32,2 39,1 26,1 51,6 25,1 57,2 46,6 5,9 0,2 0,8 12,5 0,0 23,3 129
12–23 50,4 42,5 29,7 39,0 24,2 54,7 25,8 60,2 46,8 5,9 0,2 0,4 10,6 0,0 22,0 273
24–35 53,4 43,5 32,5 40,6 27,1 61,7 39,5 68,5 48,3 6,5 0,0 0,5 11,0 0,6 16,0 160
36–47 53,5 49,5 30,7 35,8 19,6 56,0 35,3 60,4 38,0 6,5 0,0 0,0 14,2 0,0 14,6 109
48–59 44,9 24,8 19,1 34,4 16,6 48,9 50,0 64,7 47,3 4,4 0,0 0,0 15,3 0,0 23,1 73
Sexo
Masculino 47,1 44,3 28,6 34,6 22,4 51,4 27,7 55,9 41,3 4,7 0,1 0,5 13,4 0,0 22,7 385
Feminino 52,3 41,6 30,1 41,1 24,2 57,7 33,9 65,4 49,0 6,9 0,1 0,3 11,2 0,2 18,5 432
Área de residência
Urbana 51,3 47,1 31,5 33,2 21,2 58,0 29,5 63,5 41,5 6,9 0,0 0,2 10,4 0,0 19,7 315
Rural 48,9 40,2 28,1 41,1 24,7 52,7 31,9 59,3 47,8 5,2 0,1 0,5 13,4 0,2 21,0 502
Província
Niassa 45,5 41,8 30,6 36,3 24,3 47,0 16,9 51,8 40,7 3,3 0,0 0,0 23,8 0,0 24,1 116
Cabo Delgado 63,7 45,9 36,3 43,6 21,0 64,1 51,0 71,3 50,2 18,6 0,3 2,0 9,2 0,0 18,5 86
Nampula 48,4 53,2 32,6 39,5 31,2 49,6 11,1 51,3 40,7 8,4 0,0 0,4 4,4 0,0 22,9 161
Zambézia (47,6) (25,1) (15,2) (38,8) (13,5) (52,3) (42,4) (57,4) (41,8) (2,9) (0,0) (0,0) (17,2) (0,0) (22,2) 96
Tete 76,6 52,7 48,5 63,4 41,3 78,2 68,7 90,2 71,1 1,4 0,0 0,0 1,0 0,0 6,8 121
Manica 39,7 37,6 27,1 36,9 25,5 42,6 8,1 45,8 41,3 1,7 0,0 0,0 7,2 0,0 39,5 42
Sofala 36,5 31,9 10,5 16,3 4,0 55,0 34,8 63,8 35,2 4,1 0,0 1,2 16,4 0,0 20,1 66
Inhambane 33,5 35,3 24,6 23,4 18,8 39,2 16,0 44,5 29,2 0,0 0,0 0,0 30,6 1,3 23,0 31
Gaza 33,7 52,3 20,3 22,2 14,1 44,1 11,9 52,7 39,9 8,6 1,0 0,0 15,1 1,3 17,4 42
Maputo (37,4) (33,8) (30,4) (21,7) (14,7) (61,5) (16,7) (67,6) (48,5) (10,9) (0,0) (0,0) (23,3) (0,0) (15,0) 26
Cidade de Maputo 27,7 34,2 16,9 16,7 7,9 39,6 24,5 48,0 31,0 0,0 0,0 0,0 12,6 0,0 29,9 29
Nível de escolaridade
da mãe
Nunca frequentou 50,8 41,3 28,7 41,5 25,0 52,7 36,4 61,1 47,3 5,9 0,0 0,8 13,6 0,0 19,5 220
Primário 47,5 39,5 24,9 37,5 20,4 51,9 27,5 57,0 44,0 5,2 0,2 0,3 12,4 0,1 21,7 381
Secundário 54,3 52,6 39,3 36,6 27,9 62,4 31,9 67,9 46,4 5,7 0,0 0,1 10,5 0,3 19,6 207
Superior * * * * * * * * * * * * * * * 9
Quintil de riqueza
Mais baixo 43,5 30,6 21,5 37,3 19,8 45,3 28,3 53,8 41,8 4,9 0,0 0,3 12,3 0,0 27,8 172
Segundo 47,1 36,5 23,0 42,2 21,1 50,8 30,4 54,4 48,1 6,8 0,0 0,3 17,5 0,0 19,0 174
Médio 50,8 53,0 34,2 41,8 29,4 55,7 34,9 63,6 50,5 6,0 0,4 1,5 9,4 0,3 15,1 149
Quarto 56,5 49,9 36,3 32,5 23,6 61,2 29,2 66,2 40,1 3,9 0,0 0,0 9,6 0,0 20,7 186
Mais elevado 51,3 45,8 33,0 37,0 23,7 61,7 33,1 68,1 47,9 8,3 0,0 0,0 12,1 0,4 18,8 136
Total 49,8 42,9 29,4 38,0 23,3 54,7 31,0 60,9 45,4 5,8 0,1 0,4 12,2 0,1 20,5 817

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são
apresentadas (*).
SRO = sais de rehidratação por via oral
1 A alimentação continuada inclui crianças que receberam mais, a quantidade habitual, ou um pouco menos comida quando tiveram diarreia

Saúde Infantil • 239


Quadro 10.13 Fonte de aconselhamento ou tratamento para crianças com diarreia

Percentagem de crianças com menos de 5 anos com diarreia nas 2 semanas anteriores ao inquérito para as quais foi solicitado
aconselhamento ou tratamento junto de fontes específicas; entre crianças com menos de 5 anos com diarreia nas 2 semanas anteriores
ao inquérito para as quais foi solicitado aconselhamento ou tratamento, percentagem para as quais foi solicitado aconselhamento ou
tratamento junto de fontes específicas; entre as crianças com diarreia que receberam SRO, percentagem para as quais foi solicitado
aconselhamento ou tratamento junto de fontes específicas; e entre as crianças com diarreia que receberam xarope ou comprimidos de
zinco, percentagem para as quais foi solicitado aconselhamento ou tratamento junto de fontes específicas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem para a qual foi solicitado aconselhamento ou tratamento junto de cada fonte:
Entre as crianças com
diarreia para as quais
foi solicitado Entre as crianças com Entre as crianças com
Entre as crianças aconselhamento ou diarreia que receberam diarreia que receberam
Fonte com diarreia tratamento SRO1 zinco
Sector público 62,7 92,5 88,6 91,8
Hospital central 0,2 0,3 0,4 0,5
Hospital provincial/geral 1,3 1,9 1,9 0,9
Hospital rural/distrital 6,7 9,9 10,2 8,8
Centro de saúde/Posto de saúde 53,2 78,6 74,3 80,7
Actores comunitários 1,4 2,0 1,8 0,9
Outro 0,2 0,3 0,4 0,5
Sector privado 1,1 1,7 1,3 0,8
Farmácia privada 1,1 1,7 1,3 0,8
Outras fontes 4,2 6,2 2,6 2,5
Mercado/dumba nengue 0,2 0,4 0,3 0,3
Médico tradicional 3,1 4,6 1,3 1,1
Vendedor ambulante de
medicamentos 0,8 1,3 1,0 1,1
Número de crianças 817 553 407 350

Nota: Poderá ter sido solicitado aconselhamento ou tratamento para crianças com diarreia a mais do que uma fonte.
SRO = sais de rehidratação por via oral
1 Fluidos do pacote SRO ou fluido do pacote SRO pré-embalado

Quadro 10.14 Razões para não procurar aconselhamento ou tratamento para as


doenças da infância

Entre as crianças com menos de 5 anos com sintomas de IRA, febre ou com diarreia nas
2 semanas anteriores ao inquérito para as quais não foi procurado tratamento,
percentagem cujas mães referiram várias motivos para não procurarem tratamento
Percentagem de mães que referiram vários motivos
para não procurarem tratamento
Entre as
crianças com Entre as Entre as
sintomas de IRA crianças com crianças com
que não febre que não diarreia que não
receberam receberam receberam
Motivo tratamento tratamento tratamento
Unidade Sanitária fechada/horas
limitadas * 0,4 0,4
Unidade Sanitária muito longe * 37,6 30,6
Não tinha dinheiro * 9,0 9,8
Medidas de mitigação da
COVID-19, recolher obrigatório * 43,7 45,1
Outro * 2,3 3,5
Não sabe * 10,8 12,0
Número de crianças 12 324 264

Nota: As percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são


apresentadas (*).
IRA = infecção respiratória aguda

240 • Saúde Infantil


NUTRIÇÃO DE CRIANÇAS E ADULTOS 11
Principais Conclusões
▪ Estado nutricional das crianças: 37% das crianças
menores de 5 anos de idade sofrem de desnutrição
crónica (muito baixa para a idade), 4% de desnutrição
aguda (muito magra para a altura), 15% de baixo peso
(muito magra para a idade) e 3% de sobrepeso (têm
excesso de peso para a altura).
▪ Estado de amamentação: 96% das crianças nascidas
nos 2 anos antes do inquérito alguma vez foram
amamentadas, 56% das crianças de 0–5 meses são
amamentadas exclusivamente.
▪ Prevalência da anemia nas crianças: 73% de crianças
de 6–59 meses de idade foram classificadas como tendo
qualquer anemia, 40% com anemia moderada e 4% com
anemia grave.
▪ Diversidade alimentar mínima entre as crianças: 14%
de crianças de 6–23 meses de idade receberam a
diversidade alimentar mínima.
▪ Suplementos de micronutrientes e desparasitação
entre crianças: 50% das crianças de 6–59 meses de
idade receberam suplementos de vitamina A nos últimos
6 meses e 36% das crianças de 12–59 meses de idade
receberam medicamentos para desparasitação nos
últimos 6 meses.
▪ Estado nutricional das mulheres de 20–49 anos de
idade: 5% são magras e 28% são sobrepeso ou obesas
segundo o Índice de Massa Corporal (IMC).
▪ Estado nutricional das mulheres adolescentes dos
15–19 anos de idade: 13% são magras e 11% são
sobrepeso ou obesas segundo o IMC.
▪ Diversidade alimentar mínima entre as mulheres:
21% de mulheres dos 15–49 anos de idade cumpre a
diversidade alimentar mínima.
▪ Prevalência da anemia nas mulheres: 52% mulheres
de 15–49 anos de idade foram classificadas como tendo
qualquer anemia, 26% com anemia moderada e 2% com
anemia grave.
▪ Famílias que usam sal iodado: Entre as famílias com
sal testado, 67% tinham sal iodado.

A
nutrição é a base para a saúde e o desenvolvimento de crianças e adultos. Este capítulo, relata
sobre o estado nutricional e anemia entre crianças e adultos, práticas alimentares em bebês e
crianças pequenas (ALCP) e práticas alimentares das mulheres. Além disso, o capítulo apresenta
as principais intervenções nutricionais, incluindo aconselhamento sobre alimentação de bebês e crianças
pequenas, monitoria do crescimento infantil, suplementação com micronutrientes, desparasitação para
crianças e presença de iodo no sal de cozinha. Outros aspectos das intervenções nutricionais
(aconselhamento nutricional materno, aconselhamento em matéria de aleitamento materno, desparasitação,
suplementação com ferro, fontes dos suplementos e aconselhamento e observação da amamentação) são

Nutrição de crianças e adultos • 241


abordados no Capítulo 9. A informação sobre as práticas alimentares das crianças durante diarreia é
apresentada no Capítulo 10.

11.1 ESTADO NUTRICIONAL DAS CRIANÇAS


A antropometria é comumente usada para medir o estado nutricional infantil. As medidas antropométricas
são usadas para relatar indicadores de crescimento infantil. A distribuição de altura e peso para crianças
menores de 5 anos de idade é comparada com a população de referência do padrão de crescimento da OMS
(WHO 2006). A distribuição de uma população bem nutrida será semelhante à população de referência,
enquanto a distribuição de uma população malnutrida não será. Os índices de altura para idade, peso para
altura e peso para idade podem ser expressos em unidades de desvio padrão (z scores) da mediana da
população de referência. Valores que são maiores que dois desvios padrão abaixo da mediana dos padrões
de crescimento infantil da OMS são usados para definir a desnutrição.

A baixa altura para a idade ou desnutrição crónica, é uma medida de falha no crescimento. A desnutrição
crónica é um indicador da deficiência no ambiente de crescimento ao qual as crianças foram expostas e
reflecte o bem-estar geral de uma população (Perumal, Bassani, and Roth 2018). Uma nutrição abaixo do
ideal pode contribuir para o atraso no crescimento enquanto outras causas do atraso no crescimento
incluem infecções recorrentes e doenças crónicas, muitas das quais são complexas e desconhecidas (WHO
2014a).

O baixo peso por altura é uma medida de desnutrição aguda. Representa a falha em receber nutrição
adequada no período imediatamente anterior ao inquérito. O desperdício pode resultar de alimentação
inadequada, ingestão ou de um episódio recente de doença ou infecção que causa perda de peso.

Peso insuficiente ou baixo peso para idade, é um índice composto de peso para altura e altura para idade
que reflecte crianças com atraso no crescimento, desnutrição ou ambos.

O sobrepeso, ou peso elevado para a altura, resulta de um desequilíbrio entre a energia consumida (em
excesso) e energia gasta (muito pouca).

Desnutrição crónica (avaliada por altura para idade)


Altura-para-idade é uma medida de crescimento instável. As crianças cujo z
score de altura-para-idade está abaixo de menos dois desvios padrão (−2 DP)
da mediana da população de referência são consideradas baixas para a
idade. As crianças que estão abaixo de menos três desvios padrão (−3 DP)
são consideradas de ter desnutrição crónica grave.
Amostra: Crianças menores de 5 anos de idade

Desnutrição aguda (avaliado por peso para altura)


O índice de peso-para-altura mede a massa corporal em relação à altura ou
comprimento do corpo e descreve a desnutrição aguda. As crianças cujo z
score está abaixo de menos dois desvios padrão (−2 DP) da mediana da
população de referência são consideradas de ter desnutrição aguda
moderada. As crianças cujo z score de peso-para-altura está abaixo de menos
três desvios padrão (−3 DP) da mediana da população de referência são
consideradas de ter desnutrição aguda grave.
Amostra: Crianças menores de 5 anos de idade

242 • Nutrição de crianças e adultos


Baixo peso (avaliado por peso para idade)
O peso-para-idade é um índice composto de altura-para-idade e peso-para-
altura que leva em consideração tanto a perda de peso quanto a baixa altura.
Crianças cujo z score de peso para idade está abaixo de menos dois desvios
padrão (−2 DP) da mediana da população de referência são classificadas
como abaixo do peso. Crianças cujo z score de peso para idade está abaixo
de menos três desvios padrão (−3 DP) da mediana são consideradas
gravemente abaixo do peso.
Amostra: Crianças menores de 5 anos de idade

Sobrepeso (avaliado por peso para altura)


Crianças cujo z score de peso-para-altura está mais de dois desvios padrão
(+2 DP) acima da mediana da população de referência são consideradas
como obesas.
Amostra: Crianças menores de 5 anos de idade

As médias dos z scores de altura para idade, peso para altura e peso para idade também são calculadas
como estatísticas resumidas que representam o estado nutricional das crianças de uma população. As
pontuações médias descrevem o estado nutricional de toda a população infantil sem a utilização de ponto
de coorte. Um valor médio de pontuação z score inferior a 0 (isto é, um valor médio negativo para
desnutrição crónica, e baixo peso) sugere uma mudança no estado nutricional de toda a população da
amostra em relação à população de referência. Quanto mais longe de 0, maior será a prevalência de
desnutrição.

Medidas de desnutrição para o crescimento infantil

Informações sobre treinamento em antropometria, padronização e metodologia de recolha de dados podem


ser encontradas em Capítulo 1. Apêndice C, Quadro C.7 fornece os resultados da padronização.

O IDS de Moçambique de 2022–23 identificou um total de 4 646 crianças menores de 5 anos de idade
elegíveis para medição de altura e peso (Apêndice C, Quadro C.8). Durante as medições, 1% das crianças
não estavam minimamente vestidas ou usavam roupa pesada que interferiu na medição do peso (Apêndice
C, Quadro C.9). Não foram recolhidas informações sobre se as crianças tinham penteados ou roupas que
interferissem com a sua altura. As medidas válidas de altura para idade foram tomadas para 90% das
crianças elegíveis, medições válidas de peso por altura para 94% das crianças elegíveis, e medições válidas
de peso por idade para 91% das crianças elegíveis (Apêndice C, Quadro C.8). O Quadro C.8 fornece
informações adicionais sobre a integridade e qualidade dos dados antropométricos para crianças.

A recolha de dados incluiu uma nova medição das crianças conforme descrito no Capítulo 1. O cálculo do
resultado final foi feito para crianças identificadas para remedição. A taxa de conclusão da nova medição
foi de 87% entre os seleccionados para a nova medição. O Quadro C.9 do Apêndice C fornece informações
adicionais sobre os dados de nova medição (WHO and UNICEF 2019).

Nutrição de crianças e adultos • 243


Trinta e sete por cento das crianças menores de 5 anos de idade sofrem de desnutrição crónica (baixa
estatura para idade), enquanto 13% sofrem de desnutrição crónica severa. Quatro por cento das crianças
sofrem de desnutrição aguda (muito magras para sua
altura) moderada e 1% com desnutrição aguda Gráfico 11.1 Tendências do estado
severa. Quinze por cento das crianças têm baixo
nutricional das crianças
peso (muito magras para a idade), enquanto 3% Percentagem de crianças menores de
estão com sobrepeso (têm excesso de peso para a 5 anos classificadas como desnutridas
altura) (Quadro 11.1).
Desnutrição crónica
47
Tendências: A prevalência de desnutrição aumentou 42 43
37
de 42% em 1997 para 47% em 2003, tendo depois
diminuído para 37% em 2022–23. A prevalência de 24
20 Baixo peso
desnutrição aguda diminuiu de 11% em 1997 para 15 15
4% em 2022–23. A prevalência de sobrepeso 11Desnutrição
aguda 5 6 7
6 6 4
aumentou ligeiramente de 6% em 1997 para 7% em 3
Sobrepeso
2011, antes de diminuir para 3% em 2022–23
IDS IDS IDS IDS
(Gráfico 11.1). 1997 2003 2011 2022–23

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem de crianças com desnutrição crónica é maior na área rural (41%) do que na área urbana
(26%).

▪ A percentagem de crianças com desnutrição Gráfico 11.2 Desnutrição crónica em


crónica é mais elevada entre aquelas cujas mães crianças por riqueza do agregado
nunca frequentaram a escola (45%) e mais baixa familiar
em crianças cujas mães têm ensino superior Percentagem de crianças menores de
(6%). Existe uma relação directa entre a 5 anos que sofrem de desnutrição crónica
prevalência de crianças com sobrepeso e o nível
de escolaridade da mãe, sendo a prevalência
mais baixa para as crianças cuja mãe nunca
frequentou a escola (3%) e mais elevada para 47 43 42
aquelas cujas mães atingiram o nível superior
(6%) (Quadro 11.1). 25
15
▪ Quarenta e sete por cento das crianças nas
classes mais baixas do quintil de riqueza estão
Mais baixo Segundo Médio Quarto Mais alto
com desnutrição crónica em comparação com
15% no quintil de riqueza mais elevado Mais pobre Mais rico
(Gráfico 11.2).

▪ Em termos de distribuição geográfica, destaca-se que a província de Maputo apresenta os níveis mais
baixos de desnutrição crónica, com apenas 9% das crianças menores de 5 anos afectadas, enquanto a
província de Nampula apresenta a maior percentagem, com 47% (Mapa 11.1).

244 • Nutrição de crianças e adultos


Mapa 11.1 Desnutrição crónica nas crianças por província
Percentagem de crianças menores de 5 anos com desnutrição crónica

11.2 MONITORIA DO CRESCIMENTO DAS CRIANÇAS


Os programas de monitoria e promoção do crescimento incluem a monitoria do estado nutricional das
crianças através de medições de crescimento físico e usar essas informações para fornecer aos cuidadores,
aconselhamento e referências de crianças cujo crescimento parece anormal (WHO 2017a; WHO 2013).
Um componente importante da monitoria de crescimento é a medição regular do peso, comprimento/altura
e/ou a circunferência da parte média do braço das crianças (Perímetro Braquial—PB).

Nutrição de crianças e adultos • 245


Peso medido nos últimos 3 meses
Percentagem de crianças menores de 5 anos de idade que tiveram seu peso
medido nos últimos 3 meses.
Peso e altura medidos nos últimos 3 meses
Percentagem de crianças menores de 5 anos que tiveram peso e altura
medidos nos últimos 3 meses.
Circunferência média do braço (Perímetro Braquial) medida nos últimos
3 meses
Percentagem de crianças menores de 5 anos de idade que tiveram o seu
perímetro braquial medido nos últimos 3 meses.
Peso, altura e perímetro braquial medidos nos últimos 3 meses
Percentagem de crianças menores de 5 anos de idade que tiveram peso,
altura e perímetro braquial medido nos últimos 3 meses.
Amostra: Crianças menores de 5 anos de idade

Trinta e seis por cento das crianças menores de 5 anos de idade tiveram suas medidas de peso e altura
feitas por um profissional de saúde nos 3 meses anteriores à entrevista. Trinta e nove por cento das crianças
mediram o seu peso, 37% altura, 35% perímetro braquial e trinta e quatro por cento tinham todas as três
medidas feitas (altura, peso e perímetro braquial) (Quadro 11.2).

11.3 PRÁTICAS DE ALIMENTAÇÃO DE LACTENTES E CRIANÇAS


PEQUENAS
As práticas ideais de alimentação de lactentes e crianças pequenas (ALCP) são críticas para a saúde e a
sobrevivência das crianças. As práticas recomendadas de ALCP incluem o início precoce da amamentação
na primeira hora após nascimento, aleitamento materno exclusivo nos primeiros 2 dias após o nascimento,
amamentação exclusiva durante os primeiros 6 meses de vida, amamentação continuada por 2 anos ou
mais e a introdução de práticas seguras apropriadas e alimentação complementar adequados a partir dos 6
meses de idade. Esta secção relata indicadores de ALCP para crianças menores de 2 anos de idade (WHO
and UNICEF 2021).

11.3.1 Início Precoce da Amamentação e Amamentação Exclusiva nos Primeiros


2 Dias após o Nascimento

A amamentação apoia o crescimento e desenvolvimento das crianças e também beneficia a saúde das
mães. A amamentação na primeira hora após o nascimento é importante tanto para a mãe como para a
criança. O primeiro leite contém colostro, que é altamente nutritivo e possui anticorpos que protegem o
recém-nascido de infecções. O início precoce da amamentação também estimula o vínculo entre a mãe e o
recém-nascido, principalmente pelo contacto pele a pele, que facilita a produção do leite materno.
Alimentar recém-nascidos com qualquer coisa que não seja o leite materno nos primeiros 2 dias após o
nascimento pode atrasar o início precoce da amamentação e interromper a amamentação exclusiva, e não é
recomendado, a menos que haja indicação médica (WHO and UNICEF 2021).

246 • Nutrição de crianças e adultos


Já amamentou
Percentagem de crianças nascidas nos últimos 2 anos que alguma vez foram
amamentadas.
Início precoce da amamentação
Percentagem de crianças nascidas nos últimos 2 anos que foram
amamentadas dentro de 1 hora após o nascimento.
Aleitamento materno exclusivo nos primeiros 2 dias após o nascimento
Percentagem de crianças nascidas nos últimos 2 anos que foram
amamentadas exclusivamente com leite materno nos primeiros 2 dias após o
nascimento.
Amostra: Crianças nascidas nos últimos 2 anos

Noventa e seis por cento das crianças nascidas nos 2 anos anteriores ao inquérito foram alguma vez
amamentadas. Setenta e sete por cento das crianças foram amamentadas dentro de 1 hora após o
nascimento, enquanto que 92% das crianças foram amamentadas exclusivamente durante os primeiros 2
dias após o nascimento (Quadro 11.3).

11.3.2 Aleitamento Materno Exclusivo e Alimentação com Leite Misto

Nos primeiros 6 meses, as crianças devem ser amamentadas exclusivamente e receber apenas leite
materno. Amamentar exclusivamente por 6 meses reduz o risco de infecções que podem causar diarreia e
doenças respiratórias e fornece todos os nutrientes e líquidos que uma criança necessita para um
crescimento e desenvolvimento ideais. Misturar alimentação com leite, em que as crianças são alimentadas
com leite materno e fórmula infantil ou leite animal nos primeiros 6 meses, tem o efeito adverso de reduzir
a produção de leite materno porque a produção de leite materno é estimulada pela frequência e intensidade
da sucção. A alimentação mista com menos de 6 meses também pode aumentar risco de diarreia nas
crianças, altera a sua microflora intestinal e leva à interrupção precoce da amamentação (WHO and
UNICEF 2021).

Aleitamento materno exclusivo até 6 meses de idade


Percentagem de crianças de 0–5 meses de idade que são alimentadas
exclusivamente com leite materno durante o dia anterior.
Amostra: Crianças mais novas de 0–5 meses de idade que moram com a
mãe

Alimentação com leite misto até 6 meses de idade


Percentagem de crianças de 0–5 meses de idade que são alimentadas com
leite materno e/ou leite animal no dia anterior.
Amostra: Crianças mais novas de 0–5 meses de idade que moram com a
mãe

O Quadro 11.5 e o Gráfico 11.3 mostram o padrão de como as crianças são alimentadas nos primeiros 6
meses de idade. Na idade de 0–1 mês, 75% das crianças são amamentadas exclusivamente, ao contrário de
100% segundo as recomendações da OMS.

Nutrição de crianças e adultos • 247


Oito por cento das crianças de 0–1 Gráfico 11.3 Práticas alimentares infantis por idade
mês receberam leite materno e Distribuição percentual de crianças mais novas
alimentos sólidos, semi-sólidos ou de 0–5 meses
100 Não sabe
moles, 3% receberam leite materno
e água, 4% receberam leite materno
Não amamentada
e fórmula infantil e/ou leite de 80
animal e 2% receberam leite Leite materno e alimentos
materno e líquidos não lácteos. A 60 sólidos, semissólidos ou
moles
percentagem de bebés que recebem Leite materno e fórmula
aleitamento materno exclusivo 40 infantil e/ou leite de animal

diminuiu com o aumento da idade Leite materno e líquidos não


do bebé em meses, sendo que 20 lácteos

apenas 1 em cada 3 bebés recebe Só leite materno e água pura


aleitamento materno exclusivo no 0
grupo etário dos 4–5 meses de 0–1 2–3 4–5 Aleitamento materno
idade (Gráfico 11.3). Idade em meses
exclusivo

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Verificou-se uma diferença muito pequena entre o nível de escolaridade da mãe e a situação de
aleitamento materno exclusivo da criança, em todos os níveis de escolaridade a taxa situou-se entre 52
e 59%.

▪ A percentagem de crianças de 0–5 meses de idade que receberam alimentação com leite misto tem
pouca variação nos quintis de riqueza mais baixos (todos inferiores a 4%), enquanto o quintil superior
é um valor atípico de 21% (Quadro 11.4).

11.3.3 Amamentação Contínua e Alimentação a Biberão

A amamentação deve continuar durante os primeiros 2 anos ou mais porque o leite materno reduz o risco
das doenças, promove sua recuperação durante a doença e continua a ser uma importante fonte de
nutrientes para crescimento e desenvolvimento saudáveis. Períodos mais longos de amamentação trazem
muitos benefícios à saúde da mulher, incluindo a redução dos riscos de certos tipos de cancro da mama,
dos ovários e de diabetes. A alimentação a biberão com bico não é recomendada para crianças menores de
2 anos de idade. O processo de alimentação a biberão é suscetível à contaminação e aumenta o risco de
doenças nas crianças (WHO and UNICEF 2021).

Aleitamento materno continuado de 12–23 meses de idade


Percentagem das crianças de 12–23 meses de idade que são alimentadas
com leite materno durante o dia anterior.
Amostra: Crianças de 12–23 meses de idade

Alimentação a biberão
Percentagem de crianças de 0–23 meses de idade que são alimentadas com
um biberão com bico durante o dia anterior.
Amostra: Crianças de 0–23 meses de idade

Entre as crianças de 12–23 meses de idade, 68% estão actualmente a amamentar. Vinte e cinco por cento
de crianças de 0–23 meses idade utiliza biberão com tetina (Quadro 11.4).

248 • Nutrição de crianças e adultos


Padrões segundo características seleccionadas

▪ Setenta e quatro por cento das crianças com idades entre os 12 e os 23 meses nas áreas rurais estão
actualmente a amamentar, em comparação com 51% das que vivem em áreas urbanas.

▪ Existe uma relação directa entre o índice de riqueza e a utilização de biberões com tetina, com apenas
17% do quintil mais baixo a utilizar um biberão, aumentando para 51% do quintil mais elevado
(Quadro 11.4).

11.3.4 Introdução de Alimentos Complementares

Após os primeiros 6 meses de idade, o leite materno por si só já não é suficiente para satisfazer todas as
necessidades nutricionais de uma criança pequena. Após os 6 meses de idade, devem ser introduzidos
alimentos complementares apropriados, continuando a amamentar até os 2 anos de idade ou mais. A
transição da amamentação exclusiva para a complementação com alimentos da família é quando as
crianças são mais vulneráveis à desnutrição. Durante esse período, é importante que as crianças recebam
alimentos sólidos, semissólidos ou moles (WHO 2003; WHO and UNICEF 2021).

A alimentação complementar adequada deve incluir uma variedade de alimentos para assegurar que os
requisitos nutricionais sejam cumpridos. Frutas e legumes ricos em vitamina A devem ser consumidos
diariamente. É igualmente importante que a criança consuma uma variedade de frutas e legumes, além dos
ricos em vitamina A. Estudos mostram que os alimentos complementares à base de plantas por si só não
bastam para satisfazer as necessidades de certos micronutrientes. Consequentemente, recomenda-se que a
carne, aves, peixe ou ovos façam parte da dieta diária e consumidos o mais frequentemente possível (WHO
2003 and WHO 2021).

Introdução de alimentos sólidos, semissólidos ou moles a crianças


menores de 2 anos de idade
Percentagem de crianças menores de 2 anos de idade que receberam
alimentação sólida, semissólida ou alimentos moles durante o dia anterior.
Amostra: Crianças mais novas menores de 2 anos de idade que vivem com a
mãe

Setenta e nove por cento das crianças foram introduzidas a alimentos sólidos, semi-sólidos ou moles aos 6–
8 meses de idade (Quadro 11.10). Trinta e dois por cento das crianças amamentadas e 52% das crianças
não amamentadas consumiram frutas e legumes ricos em vitamina A no dia ou na noite anterior ao
inquérito. A carne, o peixe, as aves e/ou as vísceras foram consumidos por 22% das crianças amamentadas
e 40% das crianças não amamentadas. No que diz respeito aos alimentos não saudáveis, três vezes mais
crianças não amamentadas comeram doces no dia ou na noite anterior ao inquérito, em comparação com as
crianças amamentadas (12% e 4%) (Quadro 11.7).

11.3.5 Diversidade Alimentar Mínima, Frequência Mínima de Refeições, Frequência


Mínima de Alimentação com Leite e Dieta Mínima Aceitável

Os bebés e as crianças devem ser alimentados com uma dieta mínima aceitável, o que significa que são
alimentados com refeições, frequência adequada e uma variedade de alimentos para atender às suas
necessidades energéticas e nutricionais.

O indicador de dieta mínima aceitável é uma combinação de diversidade alimentar mínima e frequência
mínima de refeições para as crianças amamentadas, e a mesma combinação mais a frequência mínima de
alimentação com leite para as crianças não amamentadas.

A diversidade alimentar mínima é um proxy para a densidade adequada de micronutrientes dos alimentos.
Ao consumir alimentos de pelo menos cinco dos oito grupos de alimentos, a criança tem maior

Nutrição de crianças e adultos • 249


probabilidade de consumir pelo menos uma fonte de alimento de origem animal e pelo menos uma fruta ou
vegetal, além de um alimento básico como grãos, raízes ou tubérculos. Os cinco grupos alimentares
provêm de uma lista de oito categórias: (1) leite materno; (2) grãos, raízes e tubérculos; (3) legumes e
nozes; (4) laticínios (iogurte de leite, queijo); (5) alimentos de origem animal (carne, peixe, aves e
vísceras); (6) ovos; (7) frutas e vegetais ricos em vitamina A; e (8) outras frutas e vegetais.

A frequência mínima das refeições é um proxy do atendimento às necessidades energéticas. Crianças


menores de 2 anos de idade amamentadas são consideradas consumidoras da frequência mínima de
refeições se receberem alimentos sólidos, semissólidos ou alimentos moles pelo menos duas vezes ao dia.
Considera-se que crianças amamentadas com idade entre 6–23 meses consomem a frequência mínima das
refeições se receberem alimentos sólidos, semissólidos ou moles pelo menos 3 vezes ao dia. Considera-se
que as crianças não amamentadas com idade entre os 6–23 meses são alimentadas com uma frequência
mínima de refeições se receberem alimentos sólidos, semissólidos, moles ou lácteos pelo menos 4 vezes ao
dia e se pelo menos um dos alimentos for um alimento sólido, semissólido ou mole.

A frequência mínima de alimentação com leite é um proxy da satisfação das necessidades nutricionais das
crianças não amamentadas. Leite e os produtos lácteos são importantes fontes de nutrientes. Crianças não
amamentadas com idade entre 6–23 meses são consideradas como cumprida a frequência mínima de
alimentação com leite se receberem pelo menos duas refeições com leite e/ou derivados.

O consumo de ovos e/ou carne por crianças amamentadas e não amamentadas de 6–23 meses aumenta
ingestão de energia, proteínas e nutrientes das crianças. Ovos, carne, peixe, aves e vísceras são importantes
fontes de nutrientes que apoiam o crescimento infantil saudável (WHO and UNICEF 2021).

Diversidade alimentar mínima


Percentagem das crianças de 6–23 meses de idade que são alimentadas com
um mínimo de 5 dos 8 grupos alimentares durante o dia anterior. Os 8 grupos
de alimentos são: leite materno; grãos, raízes e tubérculos; legumes e nozes;
lacticínios (iogurte de leite, queijo); alimentos cárneos (carne, peixe, aves e
órgãos); ovos; frutas e vegetais ricos em vitamina A; e outras frutas e
vegetais.
Frequência mínima de refeições
Percentagem das crianças de 6–23 meses de idade que recebem
alimentação sólida, semissólida ou alimentos moles (incluindo alimentos
lácteos para crianças não amamentadas) o mínimo número de vezes ou mais
durante o dia anterior.
Frequência mínima de alimentação com leite
Percentagem das crianças de 6–23 meses de idade não amamentadas e que
recebem pelo menos duas alimentações de leite com biberão durante o dia
anterior.
Dieta mínima aceitável
Percentagem das crianças de 6–23 meses de idade que recebem uma
alimentação mínima de dieta aceitável durante o dia anterior. Este indicador é
composto por crianças que atingiram diversidade alimentar mínima e
frequência mínima de refeição, com a exigência extra de que as crianças não
amamentadas tenham atingido a frequência mínima de alimentação com leite.
Amostra: Crianças mais novas de 6–23 meses que vivem com a mãe

Consumo de alimentos à base de ovos e/ou carne


Percentagem de crianças de 6–23 meses que foram alimentadas com ovos
e/ou alimentos à base de carne durante o dia anterior.
Amostra: Crianças mais novas de 6–23 meses que vivem com a mãe

250 • Nutrição de crianças e adultos


Quinze por cento das crianças amamentadas de 6–23 Gráfico 11.4 Diversidade alimentar
meses de idade que vivem com suas mães receberam mínima, frequência mínima de refeições
diversidade alimentar mínima, enquanto 29% e dieta mínima aceitável entre crianças
receberam frequência mínima de refeição, e 5% Percentagem de crianças de 6–23 meses
tinham uma dieta mínima aceitável (Quadro 11.8 e
Ama- Não ama- Todas as
Gráfico 11.4).
mentada mentada crianças
6–23 meses
Doze por cento das crianças não amamentadas de 6–
23 meses de idade que vive com suas mães
receberam diversidade alimentar mínima, enquanto
17% receberam frequência mínima de refeição, e 3% 29 27
tinham uma dieta mínima aceitável. Além disso, 15 12 14 17
5 3 5
entre as crianças não amamentadas que vivem com
as suas mães, 11% receberam o número mínimo de Diversidade Frequência Dieta
refeições com leite no dia anterior. alimentar mínima mínima
mínima das refeições aceitável
Globalmente, entre todas as crianças amamentadas e
não amamentadas de 6–23 meses de idade que vivem com as suas mães, 14% receberam diversidade
alimentar mínima, 27% receberam frequência mínima de refeição, e 5% tinham uma dieta aceitável
(Quadro 11.8 e Gráfico 11.4).

Para o consumo de ovos e/ou carne por crianças de 6–23 meses de idade que vivem com as suas mães,
36% das crianças receberam alimentos à base de ovo e/ou carne no dia anterior à entrevista (Quadro 11.9).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Dezanove por cento das crianças de 6–23 meses de idade na área urbana receberam diversidade
alimentar mínima em comparação com 13% das crianças na área rural.

▪ Onze por cento das crianças de 6–23 meses de idade, cujas mães não têm escolaridade, receberam
diversidade alimentar mínima em comparação com 19% das crianças cujas mães têm o ensino
secundário (Quadro 11.8).

▪ Quarenta e quatro por cento das crianças de 6–23 meses de idade na área urbana consumiam ovos e/ou
carnes no dia anterior à entrevista, em comparação com 33% das crianças na área rural (Quadro 11.9).

11.3.6 Consumo de Bebidas Doces, Consumo de Alimentos Pouco Saudáveis e


Consumo Zero de Legumes ou Frutas entre as Crianças

As práticas alimentares pouco saudáveis para bebés e crianças devem ser evitadas porque podem substituir
alimentos nutritivos e promovem um aumento de peso prejudicial à saúde. Para os bebês e crianças
pequenas, o consumo de alimentos e bebidas doces aumenta o risco de cáries dentárias e obesidade na
infância entre outros problemas de saúde. Além disso, o excesso de sal na alimentação aumenta o risco de
doenças não transmissíveis, e as gorduras pouco saudáveis e os hidratos de carbono refinados contribuem
para um aumento de peso pouco saudável. As crianças que consomem dietas pobres em legumes e frutas
têm um consumo reduzido de nutrientes, o que pode impactar negativamente no crescimento saudável e
desenvolvimento de crianças. O baixo consumo de vegetais e frutas também está associado a doenças não
transmissíveis mais tarde na vida. A definição do indicador baixo consumo de alimentos não saudáveis,
descreve “alimentos não saudáveis sentinela”, que são alimentos ricos em açúcar, sal e/ou gorduras não
saudáveis que são frequentemente oferecidos aos bebês e crianças (WHO and UNICEF 2021).

Nutrição de crianças e adultos • 251


Consumo de bebidas doces
Percentagem das crianças de 6–23 meses de idade que receberam uma
bebida doce durante o dia anterior.
Consumo de alimentos pouco saudáveis
Percentagem das crianças de 6–23 meses de idade que foram alimentadas
com alimentos não saudáveis sentinela durante o dia anterior.
Consumo zero de vegetais ou frutas
Percentagem das crianças de 6–23 meses de idade que não foram
alimentadas com quaisquer vegetais ou frutas no dia anterior.
Amostra: Crianças mais novas de 6–23 meses de idade que moram com a
mãe

Uma percentagem mais elevada de crianças não amamentadas consumiram bebidas doces do que as
crianças amamentadas. O chá, café ou bebidas à base de ervas açucarados foram consumidos por 5% das
crianças amamentadas, enquanto 14% das crianças não amamentadas consumiram estas bebidas (Quadro
11.6). Vinte por cento das crianças de 6–23 meses, que viviam com a mãe, tiveram uma bebida doce, 10%
consumiram alimentos não saudáveis e 42% não consumiram nenhum vegetal ou fruta no dia ou noite
anterior à entrevista (Quadro 11.9).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Trinta e quatro por cento das Gráfico 11.5 Práticas alimentares não saudáveis
crianças de 6–23 meses de entre crianças dos 6–23 meses de idade por estado
idade que não são da amamentação
amamentadas consumiram uma Percentagem de crianças de 6–23 meses
bebida doce em comparação
com 17% das crianças que em Amamentada Não amamentada Total
amamentação (Gráfico 11.5).

▪ O consumo de bebidas
açucaradas é menor nas áreas 45 42
34
rurais (14%) do que nas áreas 30
20
urbanas (38%). No entanto, o 17 17
10
8
consumo de zero fruta ou
legumes no dia anterior é mais Consumo de bebidas Consumo de alimentos Consumo de zero frutas
elevado nas áreas rurais (44%) açucaradas no dia não saudáveis no dia ou vegetais no dia
do que nas áreas urbanas (38%) anterior à entrevista anterior à entrevista anterior à entrevista
(Quadro 11.9).

11.3.7 Indicadores de Alimentação de Lactentes e Crianças Pequenas (ALCP)

O Quadro 11.10 resume os 17 indicadores de ALCP da OMS-UNICEF.

11.4 ACONSELHAMENTO SOBRE ALIMENTAÇÃO DE LACTENTES E


CRIANÇAS PEQUENAS
O aconselhamento ALCP ajuda a apoiar práticas adequadas de amamentação e alimentação complementar
(WHO 2003; WHO 2018b). O aconselhamento é um processo interativo que ajuda a capacitar as mães e os
prestadores de cuidados a seguir as práticas recomendadas de ALCP. O aconselhamento pode ocorrer nas
unidades de saúde e na comunidade e é realizado por profissionais de saúde treinados, agentes
comunitários de saúde e outros na comunidade.

252 • Nutrição de crianças e adultos


Mães que receberam aconselhamento sobre ALCP nos últimos 6 meses
Percentagem de mães com crianças entre 6–23 meses de idade que
receberam aconselhamento sobre ALCP nos últimos 6 meses de um
prestador de cuidados de saúde ou de um agente comunitário de saúde.
Amostra: Mulheres cujo filho mais novo, com idade entre 6–23 meses, vive
com elas

As mulheres dos 15–49 anos de idade com crianças de 6–23 meses de idade que vive com ela, 12% foram
aconselhadas por um profissional de saúde ou um agente polivalente de saúde (APS) nos últimos seis
meses sobre como ou o que alimentar o seu filho (Quadro 11.11).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Mais do dobro das mulheres nas áreas urbanas (21%) do que das áreas rurais (8%) receberam
aconselhamento ALCP nos últimos seis meses.

▪ Existe uma grande diferença na prevalência de mães que recebem aconselhamento ALCP entre as
províncias. A Cidade de Maputo tem os níveis mais altos (48%) e Nampula os mais baixos (2%)
(Quadro 11.11).

11.5 PREVALÊNCIA DA ANEMIA NAS CRIANÇAS


A anemia é uma condição caracterizada por baixos níveis de hemoglobina no sangue. A deficiência de
ferro é uma causa comum de anemia e estima-se que seja responsável por metade dos casos de anemia em
mulheres e crianças em todo o mundo. Outras causas de anemia incluem a malária, ancilóstomo e outros
helmintos, outras deficiências nutricionais, infecções crónicas e condições genéticas como a talassemia.

A anemia é um problema grave para as crianças porque pode prejudicar o desenvolvimento cognitivo e
está associada a consequências económicas e de saúde a longo prazo (Balarajan et al. 2011). A anemia
severa leva a um aumento da mortalidade.

Anemia nas crianças


Nível de hemoglobina
Estado de anemia em gramas/decilitro*
Qualquer (<11,0 g/dl)
Ligeira (10,0–10,9 g/dl)
Moderada (7,0–9,9 g/dl)
Severa (<7,0 g/dl)
* Os níveis de hemoglobina são ajustados em
função da altitude nas áreas de enumeração
acima de 1 000 metros
Amostra: Crianças de 6–59 meses de idade

As estimativas de anemia neste relatório foram calculadas de acordo com as directrizes da OMS para os
pontos de corte e procedimentos de ajustamento de altitude em vigor na altura em que este relatório foi
finalizado. Os pontos de corte de anemia utilizados para estimar a prevalência e a gravidade da anemia
neste relatório são apresentados na caixa de definição. No entanto, espera-se que novas orientações da
OMS sobre o ajuste de altitude e os limites de hemoglobina sejam publicadas ainda este ano, 2024. O
recálculo dos dados de hemoglobina recolhidos no IDS 2022–23 de acordo com um novo conjunto de
orientações deverá resultar em estimativas diferentes para a prevalência de anemia.

Nutrição de crianças e adultos • 253


No IDS 2022–23, todas as crianças de 6–59 meses em cerca de metade dos agregados familiares (12
agregados familiares por área de enumeração) eram elegíveis para o teste de hemoglobina. O dispositivo
HemoCue® Hb 201+ foi utilizado para medir os níveis de hemoglobina a partir de uma amostra de sangue
obtida por picada no dedo e calcanhar, posteriormente utilizada para determinar os níveis de anemia na
população. A metodologia utilizada para o teste da hemoglobina é descrita no Capítulo 1.

Setenta e três por cento das crianças de 6–59 meses, foram classificadas como tendo qualquer anemia, 28%
com anemia ligeira, 40% com anemia moderada e 4% com anemia severa (Quadro 11.12).

O Mapa 11.2 mostra que quase todas as províncias estão com percentagens acima de cinquenta por cento,
com excepção da Cidade de Maputo, com 44%.

Mapa 11.2 Prevalência da anemia nas crianças por província


Percentagem de crianças de 6–59 meses com qualquer anemia

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A prevalência da anemia diminui gradualmente com a idade, de 89% entre as crianças de 6–11 meses
para 60% entre as crianças de 48–59 meses.

▪ Por província, a prevalência de anemia severa é mais elevada em Nampula (9%) enquanto em Maputo,
na Cidade de Maputo e em Manica a prevalência de anemia severa é inferior a 1% (Quadro 11.12).

254 • Nutrição de crianças e adultos


11.6 SUPLEMENTAÇÃO E DESPARASITAÇÃO EM CRIANÇAS
A deficiência de micronutrientes é um dos principais contribuintes para a morbilidade e mortalidade
infantil. A deficiência de micronutrientes pode ser causada pelo baixo consumo de alimentos que fornecem
vitaminas e minerais, infecções e anomalias genéticas. As estratégias para prevenir ou resolver a
deficiência de micronutrientes incluem abordagens como a bio-fortificação, abordagens baseadas em
alimentos que podem ser complementadas com fortificação de alimentos, e para fases específicas da vida e
grupos populacionais, suplementação directa de micronutrientes (USAID 2019).

O ferro é um micronutriente que desempenha um papel importante em vários sistemas biológicos. A


deficiência de ferro é uma das principais causas da anemia. As intervenções que visam a deficiência de
ferro e a anemia incluem dar às crianças comprimidos ou xaropes contendo ferro e em pós (WHO 2011a;
WHO 2016b; WHO 2016c).

A vitamina A é um micronutriente que apoia o sistema imunológico e desempenha um papel importante na


manutenção do tecido epitelial do corpo. A deficiência grave de vitamina A pode causar lesões oculares,
aumentar a gravidade de infecções, como as que causam o sarampo, e podem retardar a recuperação da
doença. Os programas de suplementação com vitamina A ajudam a reduzir a deficiência de vitamina A e a
mortalidade em crianças (WHO 2011b).

Infecções helmínticas transmitidas pelo solo podem causar hemorragia interna, inflamação, deficiência de
absorção de nutrientes, diarreia, vómitos e perda de apetite. Os programas de desparasitação ajudam a
reduzir a carga de infecções por helmintos (WHO 2017b).

Comprimidos ou xaropes contendo ferro


Percentagem das crianças de 6–56 meses de idade que receberam
comprimidos ou xaropes contendo ferro nos últimos 12 meses.

Suplementos de vitamina A
Percentagem das crianças de 6–56 meses de idade que receberam
suplementos de vitamina A nos últimos 6 meses.
Amostra: Crianças de 6–59 meses de idade

Medicação para desparasitação


Percentagem das crianças de 6–56 meses de idade que receberam
desparasitante no último 6 meses.
Amostra: Crianças de 12–59 meses de idade

Trinta e um por cento das crianças de 6–59 meses de idade receberam suplementos contendo ferro nos
últimos 12 meses e 50% das crianças de 6–59 meses de idade receberam suplementos de vitamina A nos
últimos 6 meses. Trinta e seis por cento das crianças de 12–59 meses de idade receberam desparasitante
nos últimos 6 meses (Quadro 11.13).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Quase dois terços (65%) das crianças de 6–59 meses de idade receberam suplementos de vitamina A
na área urbana, em comparação com 44% na área rural.

▪ As províncias com a menor percentagem das crianças de 6–59 meses de idade que receberam
comprimidos ou xaropes contendo ferro nos últimos 12 meses são Manica (18%) e Zambézia (22%),
enquanto Cabo Delgado (53%) e Niassa (51%) registam os valores mais elevados (Quadro 11.13).

Nutrição de crianças e adultos • 255


▪ As províncias com a menor percentagem das crianças de 6–59 meses de idade que receberam
medicamentos para desparasitação nos últimos 6 meses são Zambézia (24%) e Nampula (25%),
enquanto a Cidade de Maputo (77%) e Maputo (59%) registam os valores mais elevados (Quadro
11.13).

11.7 ESTADO NUTRICIONAL DAS MULHERES


A deficiência energética crônica é causada por comer muito pouco ou por uma dieta desequilibrada que
carece de energia adequada de nutrientes. As mulheres em idade reprodutiva (15–49 anos de idade) são
especialmente vulneráveis à deficiência crónica de energia e desnutrição devido à baixa ingestão alimentar,
distribuição desigual de alimentos dentro do agregado familiar, armazenamento e preparo inadequado de
alimentos, tabús alimentares, doenças infecciosas e práticas alimentares inadequados. A deficiência
energética crónica leva à baixa produtividade entre adultos e maior morbimortalidade (WHO 1995). Além
disso, a subnutrição entre as mulheres é um importante factor de risco para resultados adversos no parto. O
sobrepeso e a obesidade também têm resultados adversos para a saúde. Sobrepeso e obesidade são grandes
riscos factores para diversas doenças crónica, incluindo diabetes, doenças cardiovasculares e câncro.

O índice de massa corporal (IMC) é a razão entre o peso em relação à altura ao quadrado que é usado para
medir o valor nutricional. Os valores do IMC são independentes da idade e do sexo. Baixa estatura para
mulheres adultas a idade de 20–49 anos de idade é avaliada pela altura <145 centímetros.

O IMC para a idade é a relação entre o peso e a altura para diferentes faixas etárias, usada em crianças e
adolescentes de 5–19 anos de idade para medir o estado nutricional (WHO 2007). O IMC para a idade é
específico do sexo e da idade. Esse ocorre porque os adolescentes ainda estão em crescimento e o
momento do pico da velocidade de crescimento difere entre meninos e meninas. No presente IDS 2022–23,
o IMC para a idade é relatado entre adolescentes de 15–19 anos de idade. Da mesma forma, a baixa altura
para adolescentes mulheres (15–19 anos de idade) é avaliada pela baixa altura para a idade.

256 • Nutrição de crianças e adultos


Índice de massa corporal (IMC)
O IMC é calculado, dividindo o peso em quilogramas por altura em metros
quadrados (kg/m2).

Estado IMC
Magra para a altura Inferior a 18,5
Normal Entre 18,5 e 24,9
Sobrepeso Entre 25,0 e 29,9
Obesa Igual ou superior a 30,0

Amostra: Mulheres de 20–49 anos de idade que não estejam grávidas e que
não deram à luz nos dois meses anteriores ao inquérito

IMC para a idade


O IMC para a idade é medido em desvios-padrão (DP) do z score.
Estado IMC para a idade
Magra para a altura Inferior a –1 DP
Normal Entre –1 DP e +1 DP
Sobrepeso Entre +1 DP e +2 DP
Obesa Superior a +2 DP

Amostra: Mulheres de 15–19 anos de idade que não estejam grávidas e que
não deram à luz nos dois meses anteriores ao inquérito

Baixa altura
Percentagem de mulheres de 20–49 anos de idade com altura inferior a
1,45 m.
Amostra: Mulheres de 20–49 anos de idade
Percentagem de mulheres de 15–19 anos de idade com um z score de altura
para a idade inferior a –2 DP.
Amostra: Mulheres de 15–19 anos de idade

Foram recolhidos dados de altura e peso de 93% das mulheres elegíveis com 15–49 anos de idade
(Apêndice C, Quadro C.6). Durante a medição, menos de 1% das mulheres que não usavam roupa leves ou
usavam roupa pesada que interferisse na medição do peso (Apêndice C, Quadro C.10).

Entre as mulheres de 20–49 anos de idade, os dados Gráfico 11.6 Estado nutricional
relativos à altura e ao peso foram utilizados para de mulheres
calcular duas medidas do estado nutricional: altura e Distribuição percentual de mulheres de
IMC. Globalmente, 4% das mulheres têm menos de 15-19 e 20-49 anos por estado nutricional
145 cm. Cinco por cento das mulheres são magras,
Magra Peso normal Sobrepeso Obesa
enquanto 28% são sobrepesos ou obesas (Quadro
76
11.14.1 e Gráfico 11.6). 67

Entre as mulheres adolescentes de 15–19 anos de


idade, os dados sobre altura, peso e idade foram
usadas para calcular duas medidas do estado 18
13 10 10
1 5
nutricional: altura para idade e IMC para a idade.
Mulheres Mulheres
Dezassete por cento das mulheres adolescentes são adolescentes adultas
de baixa altura. Treze por cento das mulheres de 15–19 anos de 20–49 anos
adolescentes são magras, sendo que 2% delas são

Nutrição de crianças e adultos • 257


moderada ou gravemente magras. Onze por cento das mulheres adolescentes estão acima do peso e 10%
são sobrepesos ou obesas (Quadro 11.14.2 e Gráfico 11.6).

Padrões segundo características seleccionadas

Sobrepeso ou obesidade aumentam com a idade, de 22% entre mulheres de 20–29 anos para 33% entre
mulheres de 40–49 anos de idade.

A província da Zambézia tem a maior percentagem de mulheres magras entre os 20–49 anos de idade
(9%), enquanto Cidade de Maputo tem a maior percentagem de mulheres de 20–49 anos de idade com
sobrepeso ou obesidade (56%) (Quadro 11.14.1).

Doze por cento das mulheres adolescentes de 15–19 anos de idade na área urbana têm baixa altura para a
idade, em comparação com 22% na área rural (Quadro 11.14.2).

11.8 QUALIDADE DA ALIMENTAÇÃO DAS MULHERES


As práticas alimentares que apoiam uma dieta saudável incluem consumir uma variedade e diferentes
grupos de alimentos, bem como limitar o consumo de bebidas açucaradas e alimentos não saudáveis.
Consumir uma variedade de alimentos não processados ajuda as mulheres a consumir a quantidade certa de
vitaminas e minerais essenciais. Uma dieta saudável também protege contra sobrepeso, obesidade e
doenças não transmissíveis.

A diversidade alimentar mínima (DAM) para mulheres é um indicador de diversidade alimentar validado
para mulheres não grávidas de 15–49 anos de idade. O indicador é baseado em 10 grupos de alimentos:
grãos, raízes com amido branco/claro, tubérculos e bananas; leguminosas (feijão, ervilha e lentilha); nozes
e sementes; laticínios (leite e produtos lácteos), alimentos de carne (carnes, peixes, aves e órgãos); ovos;
vegetais de folhas verdes-escuras; frutas e vegetais ricos em vitamina A; outros vegetais; e outras frutas.
Mulheres que consomem pelo menos 5 dos 10 grupos possíveis de alimentos nas 24 horas anteriores à
entrevista são classificadas como tendo diversidade alimentar mínima adequada. Deficiências em
micronutrientes como ferro, iodo, vitamina A, folato e zinco podem ter efeitos devastadores e
consequências para o corpo humano. As mulheres, especialmente as que estão em idade fértil, são
especialmente vulneráveis devido às suas maiores necessidades de vitaminas e minerais essenciais. Ter a
diversidade alimentar mínima adequada é importante para a adequação dos micronutrientes (FAO 2021).

Alimentos não saudáveis e bebidas doces devem ser limitados porque estão associados ao sobrepeso e
obesidade e doenças não transmissíveis (Askari et al. 2020). Nas mulheres, o sobrepeso e a obesidade
podem afectar a saúde reprodutiva e aumentam as complicações na gravidez (Mitchell and Shaw 2015). O
indicador para o consumo de alimentos não saudáveis descreve “alimentos não saudáveis sentinela”, que
são alimentos fritos, com elevado teor de açúcar, sal, e/ou gorduras prejudiciais que são frequentemente
consumidas pelas mulheres (FAO 2021).

258 • Nutrição de crianças e adultos


Diversidade alimentar mínima para mulheres
Percentagem de mulheres que consumiram alimentos de pelo menos 5 dos
10 grupos de alimentos durante o dia anterior à entrevista. Os 10 grupos de
alimentos são: grãos, raízes, tubérculos e bananas com amido branco/claro;
leguminosas (feijões, ervilhas e lentilhas); nozes e sementes; laticínios (leite e
derivados), alimentos cárneos (carne, peixe, aves e órgãos); ovos; vegetais
de folhas verdes-escuras; frutas e vegetais ricos em vitamina A; outros
vegetais; e outras frutas.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos de idade

Consumo de bebidas doces


Percentagem de mulheres que consumiram bebidas doces no dia anterior à
entrevista.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos de idade

Consumo de alimentos não saudáveis


Percentagem de mulheres que consumiram alimentos não saudáveis
sentinela durante o dia anterior à entrevista.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos de idade

O Quadro 11.15 indica a percentagem de mulheres de 15–49 anos de idade que consumiram alimentos e
líquidos por tipo de alimentos no dia ou na noite anterior à entrevista, de acordo com características de
antecedentes. Os alimentos mais consumidos são os feitos a partir de cereais (88%); carne, peixe, aves e
carnes de órgãos (53%); e vegetais de folha verde escura (51%). Os alimentos menos consumidos são os
insectos (2%) e os productos lácteos (4%). Vinte e um por cento das mulheres consumiram diversidade
alimentar mínima, enquanto 33% consumiu bebidas doces e 15% consumiram alimentos não saudáveis
(Quadro 11.16).

Padrões segundo características seleccionadas Gráfico 11.7 Diversidade alimentar


mínima entre as mulheres por residência
▪ Trinta por cento das mulheres nas áreas urbanas
Percentagem de mulheres de 15–49 anos
atingiram a diversidade alimentar mínima, que atingiram a diversidade mínima no dia
comparado com 15% na área rural (Gráfico anterior à entrevista
11.7).

▪ Diversidade alimentar mínima, consumo de


bebidas açucaradas e consumo de alimentos não
saudáveis aumentam com o aumento do nível de
educação e quintal de riqueza. 30
21
15
11.9 PREVALÊNCIA DA ANEMIA NAS
MULHERES
Total Urbana Rural
A anemia em adultos pode causar fadiga, letargia,
redução da produtividade física e baixo desempenho no trabalho (Chaparro and Suchdev 2019). A anemia
é uma grande preocupação em mulheres grávidas porque pode levar ao aumento da mortalidade materna e
a resultados indesejados do parto (Haider et al. 2013).

Como foi feito com as crianças, no IDS 2022–23 mediu os níveis de hemoglobina das mulheres em idade
reprodutiva utilizando dispositivos HemoCue Hb®, a partir de amostras de sangue capilar. Uma mulher é
considerada como sofrendo de qualquer forma de anemia com resultados de menos de 11.0 gramas por
decilitro (g/dl) se estiver grávida, e de menos de 12.0 g/dl se não estiver grávida. Ela é considerada como

Nutrição de crianças e adultos • 259


sofrendo de anemia severa ou grave com resultados de menos de 7.0 g/dl, independentemente do estado de
gravidez.

As próximas directrizes da OMS sobre a estimativa da anemia, referidas na secção 11.5, serão igualmente
aplicáveis às estimativas da anemia nas mulheres. Após a publicação das novas directrizes, as estimativas
de anemia para as mulheres serão revistas e publicadas juntamente com as estimativas revistas de anemia
para as crianças num documento separado.

Níveis de hemoglobina abaixo dos quais se consideram anémicas as


mulheres
Nível de hemoglobina em
Inquiridas gramas/decilitro*
Mulheres não grávidas dos Inferior a 12,0
15–49 anos de idade
Mulheres grávidas dos 15–49 Inferior a 11,0
anos de idade
* Os níveis de hemoglobina são ajustados para o consumo de
cigarros e para a altitude nas áreas de enumeração acima de 1 000
metros

Amostra: Mulheres de 15–49 anos de idade

Globalmente, 52% das mulheres de 15–49 anos de idade são anémicas, sendo 24% ligeiramente anémicas,
26% moderadamente anémicas e 2% severamente anémicas (Quadro 11.17).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A prevalência de mulheres com qualquer anemia é mais pronunciada na área rural que na urbana, com
55% e 48%, respectivamente.

▪ A percentagem de mulheres com anemia diminui com o nível de escolaridade e com o quintil de
riqueza, sendo 60% para as mulheres no quintil de riqueza mais baixo e 43% no quintil mais elevado, e
57% para as mulheres que nunca frequentou a escola e 36% para as mulheres com nível superior.

▪ As províncias da Zambézia, Sofala e Nampula têm percentagens mais elevadas de mulheres com
qualquer anemia, 70%, 62% e 61%, respectivamente. Por seu turno, as províncias de Niassa, Maputo e
Tete foram as que observaram menores percentagens de mulheres com anemia com 28%, 37% e 37%,
respectivamente (Quadro 11.17).

11.10 PRESENÇA DE SAL IODADO NOS AGREGADOS FAMILIARES


O iodo é um micronutriente que desempenha um papel importante na função da tiróide, que é fundamental
para a reprodução, função, crescimento e desenvolvimento. Recomenda-se que o sal de cozinha seja
fortificado com iodo. Uma quantidade suficiente de iodo previne o bócio, danos cerebrais e outros
problemas de saúde relacionados com a tiróide (WHO 2014b).

Iodização de sal de cozinha


Percentagem de agregados familiares com sal iodado.
Amostra: Agregados familiares nos quais o sal foi testado quanto ao teor de
iodo

No IDS 2022–23, o sal foi testado para detectar a presença de potássio iodato. Sessenta e sete por cento
dos agregados familiares onde o sal foi testado tiveram sal iodado (Quadro 11.18).

260 • Nutrição de crianças e adultos


Padrões segundo características seleccionadas

▪ O sal iodado é mais consumido entre agregados familiares na área urbana (73%) que agregados
familiares na área rural (63%).

▪ A maior percentagem de agregados familiares que consomem sal iodado observou-se na província de
Inhambane (98%) e a mais baixa na província de Nampula (42%).

▪ A percentagem de agregados familiares que consomem sal iodado está directamente relacionada com a
riqueza do agregado familiar, com a prevalência mais baixa (51%) no quintil mais baixo a aumentar de
forma constante para 80% no quintil mais elevado (Quadro 11.18).

LISTA DE QUADROS
Para obter informação sobre a nutrição das crianças e dos adultos, consulte os seguintes Quadros:

▪ Quadro 11.1 Estado nutricional das crianças


▪ Quadro 11.2 Monitoria do crescimento das crianças
▪ Quadro 11.3 Início da amamentação
▪ Quadro 11.4 Estado de amamentação segundo a idade
▪ Quadro 11.5 Práticas alimentares infantis por idade
▪ Quadro 11.6 Líquidos consumidos pelas crianças no dia ou na noite anterior ao inquérito
▪ Quadro 11.7 Alimentos consumidos por crianças no dia ou na noite anterior ao inquérito
▪ Quadro 11.8 Diversidade alimentar mínima, frequência mínima de refeições e dieta mínima
aceitável entre as crianças
▪ Quadro 11.9 Consumo de ovos e/ou alimentos cárneos e práticas alimentares não saudáveis
em crianças de 6–23 meses
▪ Quadro 11.10 Indicadores de alimentação de lactentes e crianças pequenas (ALCP)
▪ Quadro 11.11 Aconselhamento alimentar para lactentes e crianças pequenas
▪ Quadro 11.12 Prevalência da anemia nas crianças
▪ Quadro 11.13 Suplementos de micronutrientes e desparasitação entre crianças
▪ Quadro 11.14.1 Estado nutricional das mulheres de 20–49 anos
▪ Quadro 11.14.2 Estado nutricional das adolescentes de 15–19 anos
▪ Quadro 11.15 Alimentos e líquidos consumidos por mulheres no dia ou noite anterior ao
inquérito
▪ Quadro 11.16 Diversidade alimentar mínima e consumo de alimentos e bebidas não saudáveis
entre mulheres
▪ Quadro 11.17 Prevalência da anemia em mulheres
▪ Quadro 11.18 Presença de sal iodado no domicílio

Nutrição de crianças e adultos • 261


Quadro 11.1 Estado nutricional das crianças

Percentagem de crianças menores de 5 anos classificadas como desnutrida segundo três índices antropométricos de crescimento infantil: altura para idade, peso para
altura e peso para idade, segundo caraterísticas seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Altura para a idade1 Peso para a altura Peso para a idade
Percen- Percen- Percen- Percen- Percen- Percen- Percen-
tagem tagem Z score Número tagem tagem tagem Z score Número tagem tagem Z score Número
Características abaixo de abaixo de médio de abaixo de abaixo de acima de médio de abaixo de abaixo de médio de
seleccionadas -3 DP -2 DP2 (DP) crianças -3 DP -2 DP 2 +2 DP (DP) crianças -3 DP -2 DP2 (DP) crianças
Idade em meses
<6 3,6 15,8 -0,7 498 1,4 7,5 6,7 0,1 508 3,6 10,3 -0,4 513
6–11 6,5 20,2 -1,0 396 1,9 7,0 3,6 -0,2 423 3,5 14,6 -0,7 406
12–23 15,7 41,8 -1,7 828 1,0 5,5 2,7 -0,2 872 4,6 20,0 -1,0 834
24–35 20,4 46,9 -2,0 888 0,2 2,4 2,7 0,1 954 3,9 16,5 -1,0 897
36–47 16,6 42,7 -1,8 809 0,5 1,9 2,9 0,1 894 2,6 14,8 -1,0 815
48–59 9,7 35,4 -1,6 808 0,3 1,8 2,2 0,0 893 2,7 13,6 -1,0 819
0–23 10,1 29,3 -1,2 1 722 1,3 6,4 4,1 -0,1 1 803 4,1 15,9 -0,8 1 753
24–59 15,7 41,8 -1,8 2 505 0,3 2,1 2,6 0,1 2 741 3,1 15,0 -1,0 2 530
Sexo
Masculino 15,3 40,9 -1,7 2 063 0,9 4,4 3,2 -0,0 2 197 4,3 17,3 -1,0 2 084
Feminino 11,6 32,8 -1,5 2 165 0,6 3,2 3,1 0,0 2 348 2,8 13,5 -0,8 2 200
Intervalo entre
nascimentos em
meses3
Primeiro
nascimento4 13,9 36,5 -1,7 818 0,8 4,5 2,2 -0,0 843 3,4 14,9 -1,0 823
<24 19,5 47,7 -1,9 393 0,9 4,9 4,0 -0,0 425 8,0 23,8 -1,2 404
24–47 14,0 37,6 -1,6 1 604 0,8 4,2 3,4 0,0 1 703 3,7 14,3 -0,9 1 630
48+ 9,4 29,5 -1,3 920 0,5 2,8 3,7 0,0 954 1,4 11,8 -0,7 930
Tamanho à
nascença3,5
Muito pequeno (23,8) (68,8) (-2,1) 29 (0,0) (11,3) (5,0) (-0,1) 29 (11,0) (37,4) (-1,4) 30
Pequeno 15,0 34,9 -1,7 85 1,2 2,8 4,2 0,2 85 2,6 12,1 -0,8 85
Normal ou grande 11,7 32,7 -1,4 1 876 1,0 4,5 4,3 -0,0 1 930 4,0 13,9 -0,8 1 900
Não sabe 21,4 45,4 -1,8 384 0,5 8,0 1,3 -0,2 425 4,4 22,4 -1,0 396
Estado da
entrevista da
mãe
Entrevistada 13,4 36,4 -1,6 3 735 0,7 4,0 3,3 0,0 3 925 3,5 14,8 -0,9 3 787
Não entrevistada
mas no
agregado
familiar 13,0 40,6 -1,4 231 0,7 3,5 2,3 -0,0 299 3,4 22,0 -0,9 234
Não entrevistada
e não no
agregado
familiar6 13,9 37,7 -1,5 261 0,8 2,1 2,6 0,1 321 3,0 16,8 -0,8 263
Idade da mãe no
parto3
<20 15,9 40,8 -1,8 858 0,9 5,2 3,2 -0,0 897 4,1 16,2 -1,0 863
20–34 12,3 34,6 -1,5 2 336 0,6 3,0 3,3 0,0 2 426 3,0 14,3 -0,9 2 358
35–49 14,4 37,2 -1,5 542 1,1 5,9 3,4 -0,0 602 4,8 14,8 -0,8 566
Estado nutricional
da mãe7
Magra 16,1 36,7 -1,7 206 1,0 7,4 1,3 -0,4 218 2,1 19,6 -1,2 206
Normal 13,6 37,9 -1,6 2 419 0,9 4,5 3,4 -0,0 2 562 4,4 16,3 -1,0 2 461
Excesso de
peso/obesa 8,0 26,3 -1,2 629 0,6 1,6 3,5 0,2 638 1,3 7,4 -0,6 630
Área de
residência
Urbana 7,9 26,3 -1,3 1 223 0,7 2,9 3,0 0,1 1 265 2,1 10,9 -0,7 1 234
Rural 15,7 41,0 -1,7 3 005 0,7 4,2 3,3 -0,0 3 279 4,0 17,2 -1,0 3 050
Província
Niassa 11,0 35,9 -1,4 386 1,7 6,5 1,2 -0,1 389 3,6 17,4 -1,0 388
Cabo Delgado 18,9 44,7 -1,8 296 0,7 3,3 4,0 0,1 314 4,5 18,2 -1,0 300
Nampula 18,6 46,7 -1,9 1 132 0,4 3,7 2,8 0,0 1 229 4,0 18,0 -1,1 1 145
Zambézia 17,9 43,7 -1,7 647 1,7 6,8 1,5 -0,3 806 5,5 23,7 -1,1 659
Tete 11,8 35,9 -1,6 448 0,7 3,4 4,9 0,1 469 3,3 12,5 -0,9 463
Manica 14,3 39,1 -1,8 335 0,2 0,9 8,1 0,3 341 2,9 13,9 -0,8 338
Sofala 8,0 29,5 -1,4 304 0,3 2,8 2,0 -0,0 310 3,6 12,2 -0,8 306
Inhambane 3,9 15,8 -0,9 167 0,0 0,3 4,6 0,2 169 0,6 6,0 -0,4 167
Gaza 3,2 17,7 -1,0 180 0,0 1,9 3,6 0,1 182 0,6 6,5 -0,5 181
Maputo 1,5 8,6 -0,8 245 0,3 1,2 3,0 0,2 248 0,6 1,8 -0,2 248
Cidade de
Maputo 2,0 10,8 -0,6 87 0,0 1,5 2,0 0,1 88 0,4 4,4 -0,2 88

Continua...

262 • Nutrição de crianças e adultos


Quadro 11.1—Continuação
Altura para a idade1 Peso para a altura Peso para a idade
Percen- Percen- Percen- Percen- Percen- Percen- Percen-
tagem tagem Z score Número tagem tagem tagem Z score Número tagem tagem Z score Número
Características abaixo de abaixo de médio de abaixo de abaixo de acima de médio de abaixo de abaixo de médio de
seleccionadas -3 DP -2 DP2 (DP) crianças -3 DP -2 DP2 +2 DP (DP) crianças -3 DP -2 DP2 (DP) crianças
Nível de
escolaridade da
mãe8
Nunca
frequentou 18,6 44,5 -1,8 1 188 1,4 5,3 2,9 -0,0 1 317 6,1 20,0 -1,1 1 217
Primário 13,2 37,7 -1,6 1 968 0,5 3,4 3,2 -0,0 2 079 3,0 15,2 -0,9 1 987
Secundário 6,7 23,9 -1,2 754 0,4 3,2 3,5 0,0 771 1,1 8,5 -0,6 759
Superior 1,0 5,9 -0,5 51 0,0 0,7 6,2 0,3 51 0,7 5,7 -0,1 51
Quintil de riqueza
Mais baixo 16,8 47,0 -1,8 1 064 1,1 5,8 2,1 -0,1 1 209 5,8 19,6 -1,2 1 085
Segundo 16,7 43,0 -1,8 916 0,9 3,8 3,2 0,0 1 011 3,7 17,8 -1,0 932
Médio 16,4 42,3 -1,8 881 0,4 2,3 3,9 0,1 921 3,3 17,7 -1,0 887
Quarto 8,4 25,2 -1,3 797 0,7 3,5 4,0 0,1 821 2,2 10,9 -0,7 807
Mais elevado 4,2 14,8 -0,9 569 0,3 2,4 3,1 0,1 583 1,2 6,0 -0,4 572
Total 13,4 36,7 -1,6 4 228 0,7 3,8 3,2 0,0 4 545 3,5 15,4 -0,9 4 284

Notas: Cada um dos índices é expresso em unidades de desvio padrão (DP) da mediana dos Padrões de Crescimento Infantil da OMS. Estes totais incluem 7 crianças
para as quais o nível de escolaridade da mãe é desconhecido. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.
1 O comprimento reclinado é medido para crianças menores de 2 anos, a altura em pé é medida para todas as outras crianças
2 Inclui crianças que estão abaixo de -3 DP da mediana populacional dos Padrões de Crescimento da OMS
3 Exclui crianças cujas mães não foram entrevistadas
4 Os primogênitos gêmeos (trigêmeos, etc.) são contados como primeiros nascimentos porque não têm intervalo de nascimento anterior
5 Informações disponíveis apenas para crianças de 0–35 meses de idade
6 Inclui crianças cujas mães faleceram
7 Exclui crianças cujas mães não foram pesadas nem medidas, crianças cujas mães não foram entrevistadas e crianças cujas mães estão grávidas ou deram à luz nos 2

meses anteriores ao inquérito. O estado nutricional das mães é definido através do índice de massa corporal (IMC) para mães de 20–49 anos e do IMC para a idade para
as mães de 15–19 anos, conforme apresentado nos Quadros 11.14.1 e 11.14.2.
8 Para as mulheres que não são entrevistadas, a informação é retirada do Questionário para Agregados Familiares. Exclui crianças cujas mães não estão na lista do

Questionário para Agregados Familiares.

Nutrição de crianças e adultos • 263


Quadro 11.2 Monitoria do crescimento das crianças

Percentagem de crianças menores de 5 anos cujas medições seleccionadas foram realizadas por um profissional de
saúde nos 3 meses anteriores ao inquérito, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Características Perímetro Peso e Peso, altura Número de
seleccionadas Peso Altura braquial (PB) altura e PB crianças
Idade em meses
<6 56,0 53,4 46,5 52,0 44,8 1 014
6–11 64,6 62,7 60,3 61,5 58,6 934
12–23 52,6 52,0 49,5 50,6 47,6 1 807
24–35 33,5 31,9 30,8 31,2 29,7 1 950
36–47 26,1 24,9 23,0 24,1 22,1 1 844
48–59 21,0 19,4 18,7 18,9 17,9 1 846
0–23 56,5 55,0 51,4 53,7 49,6 3 755
24–59 27,0 25,5 24,3 24,8 23,3 5 640
Sexo
Masculino 38,4 37,0 34,7 36,2 33,6 4 543
Feminino 39,1 37,6 35,5 36,6 34,1 4 853
Idade da mãe
15–19 35,1 33,6 31,7 32,7 30,4 2 307
20–29 40,2 38,9 36,5 37,8 35,2 4 506
30–39 41,8 39,6 37,4 39,0 36,2 2 078
40–49 30,6 30,7 29,0 29,0 27,6 506
Área de
residência
Urbana 54,0 51,6 49,1 50,8 47,7 2 709
Rural 32,6 31,5 29,4 30,5 28,2 6 687
Província
Niassa 32,6 32,3 30,5 31,7 29,6 798
Cabo Delgado 54,9 54,3 54,6 52,3 51,3 614
Nampula 36,0 34,2 31,9 33,7 31,1 2 499
Zambézia 19,8 20,1 18,7 18,3 17,1 1 760
Tete 40,4 39,4 38,6 38,0 37,0 987
Manica 35,8 33,9 30,0 33,4 28,8 723
Sofala 45,7 43,0 41,1 42,2 39,7 641
Inhambane 61,0 57,1 53,3 56,3 51,6 293
Gaza 57,2 56,8 54,7 56,3 54,2 357
Maputo 62,1 57,2 49,7 57,1 49,3 510
Cidade de
Maputo 69,4 63,8 59,8 63,2 58,8 214
Nível de
escolaridade da
mãe
Nunca
frequentou 29,9 29,2 27,9 28,3 26,5 2 839
Primário 36,3 34,9 32,7 33,8 31,5 4 574
Secundário 56,6 53,9 50,6 53,0 49,2 1 863
Superior 70,4 66,0 58,5 66,0 57,7 120
Quintil de
riqueza
Mais baixo 23,8 23,5 21,6 22,3 20,5 2 430
Segundo 29,1 27,9 27,1 26,8 25,6 2 073
Médio 39,5 37,4 34,8 36,6 33,9 1 854
Quarto 54,8 52,8 49,8 52,2 48,3 1 794
Mais elevado 60,1 57,5 53,9 56,6 52,6 1 245
Total 38,8 37,3 35,1 36,4 33,8 9 396

Nota: “Altura” refere-se ao comprimento (medição reclinada) ou altura (medição em pé).

264 • Nutrição de crianças e adultos


Quadro 11.3 Início da amamentação

Percentagem de crianças nascidas nos últimos 2 anos que alguma vez foram amamentadas, percentagem de crianças que foram
colocados no peito no espaço de uma hora após terem nascido, e percentagem de crianças que foram amamentadas exclusivamente
nos primeiros 2 dias após o nascimento, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem
Percentagem que foi exclusivamente
colocada no peito na amamentada nos Número de crianças
Características Percentagem alguma primeira hora após o primeiros dois dias nascidas nos últimos
seleccionadas vez amamentada nascimento de vida1 dois anos
Sexo
Masculino 96,2 77,6 91,2 1 940
Feminino 96,5 76,6 92,0 1 986
Aconselhamento sobre
amamentação durante o
CPN2
Aconselhada 97,2 77,5 90,9 1 842
Não aconselhada/não sabe 97,7 77,0 94,2 1 494
Não recebeu CPN 90,5 76,0 87,1 589
Assistência durante o parto
Profissionais de saúde3 96,3 75,1 91,1 2 651
Parteira auxiliar tradicional 98,2 76,7 89,6 312
Outro 96,0 84,1 93,9 903
Ninguém 95,4 62,7 92,8 60
Local do parto
Unidade de saúde 96,2 74,3 90,7 2 536
Em casa 96,7 82,8 93,2 1 345
Outro 100,0 (65,8) (93,4) 44
Tipo de parto
Parto vaginal 96,3 78,1 91,8 3 723
Cesariana 98,2 58,3 88,8 203
Aconselhamento sobre
amamentação durante o
CPP2,4
Aconselhada 98,3 77,1 90,4 1 478
Não aconselhada/não sabe 95,8 77,9 93,1 2 344
Observação da amamentação
durante o CPP2,4
Observada 98,5 76,2 90,4 1 320
Não observada/não sabe 95,9 78,3 92,9 2 502
Área de residência
Urbana 95,9 74,3 89,9 1 098
Rural 96,6 78,2 92,3 2 828
Província
Niassa 97,5 75,2 96,0 348
Cabo Delgado 96,6 89,8 63,9 283
Nampula 95,6 92,9 95,1 1 043
Zambézia 94,0 87,0 91,5 708
Tete 98,4 62,1 96,2 403
Manica 97,3 74,9 96,3 305
Sofala 97,9 77,4 90,7 276
Inhambane 97,2 41,6 92,7 125
Gaza 98,9 30,0 94,8 149
Maputo 97,5 45,3 89,0 196
Cidade de Maputo 93,9 53,0 87,6 88
Nível de escolaridade da mãe
Nunca frequentou 96,4 81,2 92,5 1 151
Primário 96,4 78,7 91,7 1 917
Secundário 96,5 68,3 90,2 816
Superior 93,6 61,2 91,1 41
Quintil de riqueza
Mais baixo 97,1 84,7 95,1 1 021
Segundo 96,0 82,1 90,9 881
Médio 95,2 73,2 90,9 739
Quarto 97,5 75,0 92,2 783
Mais elevado 95,5 61,9 85,9 502
Total 96,4 77,1 91,6 3 926

Notas: O quadro baseia-se em crianças nascidas nos dois anos anteriores ao inquérito, independentemente de as crianças estarem
vivas ou mortas no momento do inquérito. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.
CPN = cuidados pré-natais
CPP = cuidados pós-parto
1 Crianças que não receberam nada além de leite materno para comer ou beber durante os primeiros 2 dias após o parto
2 Informações disponíveis apenas para o nascido vivo mais recente
3 Médico, enfermeira ou parteira
4 As mulheres foram entrevistadas sobre aconselhamento em amamentação por um profissional de saúde nos primeiros 2 dias após

o último nascido vivo, independentemente do local onde deram à luz

Nutrição de crianças e adultos • 265


Quadro 11.4 Estado de amamentação segundo a idade

Entre as crianças mais novas de 0–5 meses que vivem com a mãe, percentagem que amamenta exclusivamente e percentagem que recebe
alimentação mista com leite; e entre todas as crianças de 12–23 meses, percentagem que está actualmente a amamentar; e entre todas as crianças
de 0–23 meses, percentagem que usa o aleitamento artificial (biberão com tetina), segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Entre as crianças mais novas Entre todas as crianças Entre todas as crianças
de 0–5 meses que vivem com a mãe: de 12–23 meses: de 0–23 meses:
Percentagem a Percentagem
Percentagem quem é dada Percentagem que usa o
Características exclusivamente uma mistura Número de que actualmente Número de biberão com Número de
seleccionadas amamentada de leite1 crianças amamenta2 crianças tetina crianças
Idade em meses
0–1 75,0 5,1 296 na na 6,1 304
2–3 61,9 3,2 336 na na 10,2 343
4–5 33,7 5,4 365 na na 16,3 367
6–11 na na na na na 27,5 934
12–15 na na na 83,1 557 30,3 557
16–19 na na na 69,8 676 30,6 676
20–23 na na na 50,0 574 32,0 574
Sexo
Masculino 54,7 3,5 507 70,0 901 24,6 1 845
Feminino 56,3 5,7 490 65,3 906 25,0 1 911
Área de residência
Urbana 53,0 9,5 300 51,2 491 33,8 1 055
Rural 56,6 2,4 696 73,7 1 316 21,2 2 701
Província
Niassa 64,9 4,3 86 83,3 163 4,6 335
Cabo Delgado 62,4 1,5 78 74,1 120 36,9 268
Nampula 61,9 0,8 275 73,3 461 12,9 982
Zambézia 54,6 5,3 181 62,6 355 19,2 684
Tete 34,2 4,2 84 81,5 182 40,4 388
Manica 58,8 1,5 77 63,8 136 22,5 290
Sofala 56,5 2,9 71 67,4 124 34,2 268
Inhambane (56,4) (7,4) 25 46,1 61 22,2 122
Gaza 47,6 5,1 38 58,0 76 44,2 145
Maputo 44,1 17,6 62 39,2 85 51,9 190
Cidade de Maputo (32,9) (35,2) 21 29,3 44 65,3 83
Nível de escolaridade
da mãe
Nunca frequentou 52,2 2,6 254 74,3 533 20,8 1 100
Primário 58,5 2,1 523 70,5 879 21,1 1 827
Secundário 52,2 11,5 211 53,8 373 36,9 789
Superior * * 9 (28,8) 23 63,4 39
Quintil de riqueza
Mais baixo 55,2 2,3 251 79,8 461 16,9 981
Segundo 55,2 0,2 218 71,4 410 17,3 830
Médio 58,6 2,8 205 74,4 330 22,9 708
Quarto 61,9 3,4 192 58,8 372 28,3 759
Mais elevado 42,2 20,5 131 41,4 234 51,1 478
Total 55,5 4,6 997 67,6 1 807 24,8 3 755

Notas: O estado de amamentação refere-se a um período de “24 horas” (ontem durante o dia ou à noite). Ppercentagens entre parênteses baseiam-
se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
na = não aplicável
1 Recebeu leite materno e fórmula infantil e/ou leite de animal. Exclui bebidas à base de iogurte por não serem geralmente dadas em substituição do

leite materno. Exclui leite de soja e leite vegetal.


2 Corresponde ao indicador da ALCP “Amamentação contínuada”

266 • Nutrição de crianças e adultos


Quadro 11.5 Práticas alimentares infantis por idade

Distribuição percentual de crianças mais novas de 0–5 meses que vivem com a mãe, por categoria de alimentação, segundo idade em meses,
Moçambique IDS 2022–23
Leite Leite Número de
Apenas leite materno e materno e crianças mais
materno Leite Leite fórmula alimentos novos de 0–5
(amamentada materno e materno e infantil e/ou sólidos, meses que
exclu- apenas água líquidos não leite de semissólidos Não Não vivem com a
Idade em meses sivamente) pura lácteos1 animal 2 ou moles3 amamentada se sabe4 Total mãe
0–1 75,0 2,6 2,0 4,1 8,4 5,7 2,1 100,0 296
2–3 61,9 13,4 0,6 3,2 11,9 7,8 1,3 100,0 336
4–5 33,7 16,0 1,6 2,4 32,0 11,1 3,2 100,0 365
0–5 55,5 11,1 1,4 3,2 18,2 8,4 2,2 100,0 997

Nota: O estado de amamentação refere-se a um período de “24 horas” (ontem durante o dia ou à noite). As categorias de apenas leite materno; leite
materno e apenas água pura; leite materno e líquidos não lácteos; leite materno e leite em pó e/ou leite de origem animal; leite materno e alimentos
sólidos, semissólidos ou moles; e não amamentados são hierárquicas e mutuamente exclusivas. Assim, as crianças que recebem leite materno e
líquidos não lácteos e que não recebem leite materno e fórmula e/ou leite animal e que não recebem nenhum alimento sólido, semissólido ou mole
são classificadas na categoria de líquidos não lácteos mesmo que eles também possam obter água pura. Quando combinadas com crianças cuja
categoria de alimentação é classificada como desconhecida devido a respostas “não sei”, as percentagens em cada fila somam 100%.
1 Os líquidos não lácteos incluem sucos de frutas ou bebidas com sabor de frutas, bebidas com sabor de chocolate, refrigerantes, bebidas de malte,

bebidas esportivas ou bebidas energéticas, caldos ou sopas claras, chá, café, bebidas à base de ervas, leite de soja, leite de nozes ou outros líquidos
2 O leite animal aqui inclui iogurte líquido, mas não inclui iogurte sólido. Observe que o leite animal no Quadro 11.4 exclui iogurte líquido e iogurte

sólido.
3 Alimentos sólidos, semissólidos ou moles incluem iogurte sólido, mas não iogurte líquido
4 Não classificado noutra parte devido a respostas “não sei”

Quadro 11.6 Líquidos consumidos pelas crianças no dia ou na noite anterior ao inquérito

Percentagem de crianças mais novas com menos de 2 anos que vivem com a mãe por tipo de líquidos ingeridos durante o dia ou a noite anterior ao inquérito,
segundo a idade e o estado de amamentação, Moçambique IDS 2022–23
Número
de
crianças
Refri- mais
Leite animal Chá, café e
fresco, em pó e Bebidas à base Sucos de gerantes, bebidas à base novas de
frutas e bebidas 0–2 anos
embalado de iogurte de ervas Outros líquidos
bebidas de malte, Caldo que
Doce/ Doce/ com bebidas claro e vivem
Idade em Água Fórmula aroma- aroma- sabores ener- Açucar- sopa Açucar- com a
meses pura Infantil1 Qualquer tizado Qualquer tizado de fruta géticas Qualquer ado clara Qualquer ado mãe
CRIANÇAS AMAMENTADAS
0–1 8,5 5,1 1,1 0,6 0,0 0,0 0,7 1,8 1,2 0,0 0,0 1,8 0,0 279
2–3 26,6 3,2 0,3 0,1 0,0 0,0 0,4 0,0 0,7 0,0 0,2 0,1 0,0 310
4–5 53,3 5,8 0,5 0,2 1,4 1,1 3,4 0,1 0,8 0,5 1,9 2,5 0,0 324
6–8 84,6 4,3 0,3 0,1 3,9 2,4 4,3 0,9 3,3 1,3 4,0 4,3 0,0 439
9–11 93,6 5,5 1,2 0,8 3,0 2,2 9,6 1,5 12,1 6,0 3,9 4,0 0,0 419
12–17 96,4 3,9 0,9 0,2 2,9 2,0 8,5 3,2 18,0 9,0 2,7 4,0 0,0 698
18–23 92,7 1,5 0,7 0,4 2,2 2,1 5,2 3,1 12,5 7,6 1,3 3,3 0,0 508
0–5 30,6 4,7 0,6 0,3 0,5 0,4 1,5 0,6 0,9 0,2 0,7 1,5 0,0 913
6–11 89,0 4,9 0,7 0,5 3,4 2,3 6,9 1,2 7,6 3,6 3,9 4,2 0,0 858
12–23 94,8 2,8 0,8 0,3 2,6 2,0 7,1 3,1 15,7 8,4 2,1 3,7 0,0 1 206
6–23 92,4 3,7 0,8 0,4 3,0 2,2 7,0 2,3 12,3 6,4 2,9 3,9 0,0 2 064
Total 73,5 4,0 0,7 0,4 2,2 1,6 5,3 1,8 8,8 4,5 2,2 3,2 0,0 2 978
CRIANÇAS NÃO AMAMENTADAS
0–1 * * * * * * * * * * * * * 17
2–3 * * * * * * * * * * * * * 26
4–5 (43,8) (6,7) (0,0) (0,0) (0,0) (0,0) (0,0) (0,0) (1,3) (0,0) (1,3) (0,0) (0,0) 40
6–8 (75,9) (7,9) (1,3) (1,3) (2,5) (2,5) (2,1) (0,0) (1,4) (1,4) (0,0) (0,0) (0,0) 36
9–11 (93,7) (14,9) (5,9) (5,9) (0,0) (0,0) (5,1) (1,4) (8,4) (3,1) (3,1) (0,0) (0,0) 36
12–17 93,4 12,6 4,3 3,6 11,3 8,5 18,9 4,0 24,9 14,3 8,1 7,0 0,4 163
18–23 93,4 7,1 3,1 2,0 3,3 2,6 21,3 6,7 34,2 19,5 5,1 8,5 0,3 377
0–5 27,6 3,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,6 0,0 0,6 0,0 0,0 84
6–11 84,8 11,4 3,6 3,6 1,3 1,3 3,6 0,7 4,9 2,2 1,5 0,0 0,0 72
12–23 93,4 8,7 3,5 2,5 5,7 4,4 20,6 5,9 31,4 17,9 6,0 8,1 0,4 541
6–23 92,4 9,0 3,5 2,6 5,2 4,0 18,6 5,3 28,3 16,1 5,5 7,1 0,3 613
Total 84,6 8,3 3,1 2,3 4,6 3,5 16,3 4,7 24,9 14,2 4,9 6,3 0,3 696

1 A fórmula infantil inclui Nan, Lactogen, S-26, Optipro, Isomil, e Avanza

Nutrição de crianças e adultos • 267


Quadro 11.7 Alimentos consumidos por crianças no dia ou na noite anterior ao inquérito

Percentagem de crianças mais novos com menos de 2 anos que vivem com a mãe por tipo de alimentos consumidos no dia ou na noite anterior ao
inquérito, segundo a idade e o estado de amamentação, Moçambique IDS 2022–23
Número
Insectos de filhos
Raízes, e outros Outros mais
tubérculos Feijões, alim- alim- novos
e bananas ervilhas, Frutas e entos entos até aos 2
Alimento com lentilhas, Carne, legumes peq- Alimen- sólidos, anos que
feito de amido nozes e peixe, ricos em Outras uenos tos fritos semis- vivem
Idade em grãos e branco/ sem- Queijo e aves, vitamina frutas e com e sal- sólidos e com a
meses cereais claro entes iogurte vísceras Ovos A vegetais proteína Doces1 gados 2 macios mãe
CRIANÇAS AMAMENTADAS
0–1 7,0 1,6 1,3 0,0 2,7 0,0 3,2 0,9 0,0 0,5 0,5 0,0 279
2–3 10,3 1,4 0,6 0,0 2,7 0,3 2,5 0,9 0,0 0,0 1,1 0,0 310
4–5 31,1 3,2 3,3 1,7 5,6 0,4 6,3 4,9 0,0 0,8 1,1 0,9 324
6–8 66,3 14,4 12,9 0,8 18,3 3,6 24,8 11,3 0,7 3,2 2,3 1,1 439
9–11 80,7 19,9 25,4 0,7 30,7 4,1 41,1 23,3 0,4 7,1 3,9 0,5 419
12–17 81,1 25,2 33,0 1,6 30,1 6,3 50,8 34,6 1,4 7,8 5,4 0,5 698
18–23 78,5 32,6 31,6 1,6 36,8 4,5 52,9 30,3 1,2 5,6 3,6 1,1 508
0–5 16,6 2,1 1,8 0,6 3,7 0,3 4,0 2,3 0,0 0,4 0,9 0,3 913
6–11 73,3 17,1 19,0 0,8 24,4 3,8 32,8 17,2 0,6 5,1 3,1 0,8 858
12–23 80,0 28,3 32,4 1,6 32,9 5,6 51,7 32,8 1,3 6,9 4,6 0,8 1 206
6–23 77,2 23,6 26,8 1,3 29,4 4,9 43,8 26,3 1,0 6,2 4,0 0,8 2 064
Total 58,6 17,0 19,1 1,1 21,5 3,4 31,6 19,0 0,7 4,4 3,0 0,6 2 978
CRIANÇAS NÃO AMAMENTADAS
0–1 * * * * * * * * * * * * 17
2–3 * * * * * * * * * * * * 26
4–5 (34,1) (12,3) (9,6) (0,0) (4,0) (1,2) (29,0) (10,9) (0,0) (0,0) (0,0) (0,0) 40
6–8 (74,7) (28,0) (23,3) (0,0) (20,6) (1,9) (34,4) (11,1) (0,0) (0,0) (4,2) (0,0) 36
9–11 (87,9) (28,3) (4,3) (1,4) (45,0) (1,4) (44,8) (18,4) (0,0) (5,0) (0,0) (6,4) 36
12–17 81,7 25,4 31,0 2,3 43,1 9,1 50,2 36,1 4,0 10,1 5,3 0,3 163
18–23 81,4 36,8 33,9 4,5 47,6 9,9 62,4 38,2 1,2 16,3 7,7 0,7 377
0–5 19,9 7,5 5,4 0,0 6,0 0,6 15,6 5,3 0,0 0,0 0,0 0,0 84
6–11 81,3 28,2 13,8 0,7 32,8 1,6 39,6 14,8 0,0 2,5 2,1 3,2 72
12–23 81,5 33,4 33,0 3,8 46,2 9,7 58,7 37,6 2,1 14,4 7,0 0,6 541
6–23 81,4 32,8 30,8 3,4 44,7 8,7 56,5 34,9 1,8 13,0 6,4 0,9 613
Total 74,0 29,7 27,7 3,0 40,0 7,7 51,6 31,4 1,6 11,5 5,7 0,8 696

Nota: Consultar o Questionário da Mulher (Apêndice) para obter uma lista de líquidos e alimentos. As percentagens entre parênteses baseiam-se em
25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
1 Inclui alimentos doce como bolos, bolinhos, bolachas doces, argolas fritas, chupa chupa, bombom, ou sorvete
2 Inclui alimentos fritos como badjia, batatas fritas, salgados, chips, pipocas de saquinho, NikNaks ou massa instantânea

268 • Nutrição de crianças e adultos


Quadro 11.8 Diversidade alimentar mínima, frequência mínima de refeições e dieta mínima aceitável entre as crianças

Percentagem de crianças mais novas de 6–23 meses que vivem com a mãe e que receberam uma diversidade alimentar mínima (DAM), frequência
mínima de refeições e dieta mínima aceitável durante o dia ou a noite anterior ao inquérito, por estado de amamentação, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Entre as crianças mais
novas amamentadas de Entre as crianças mais novas não Entre as crianças mais
6–23 meses que vivem amamentadas de 6–23 meses que novas de 6–23 meses que
com a mãe, a percentagem vivem com a mãe, a percentagem vivem com a mãe, a
que recebeu: que recebeu: Número percentagem que recebeu:
Fre- de
Número quência crianças
de mínima não
Fre- crianças de Fre- ama- Fre- Número
quência Dieta amam- aliment- quência Dieta menta- quência Dieta de
mínima mínima entadas ação mínima mínima das de mínima mínima crianças
Características de refe- ace- de 6–23 com de refe- ace- 6–23 de refe- ace- de 6–23
seleccionadas DAM1 ições2 itável3 meses leite4 DAM1 ições5 itável6 meses DAM1 ições7 itável8 meses
Idade em meses
6–11 9,5 33,7 3,8 858 10,7 2,2 14,7 0,0 72 8,9 32,2 3,5 930
6–8 5,6 44,8 3,8 439 (7,9) (1,8) (9,4) (0,0) 36 5,3 42,1 3,5 475
9–11 13,6 22,1 3,8 419 (13,5) (2,6) (20,0) (0,0) 36 12,7 21,9 3,5 455
12–17 19,3 26,2 6,3 698 13,2 9,4 21,1 2,3 163 17,4 25,2 5,6 862
18–23 19,0 26,5 4,9 508 10,8 14,7 16,2 3,8 377 17,2 22,1 4,5 885
Sexo
Masculino 15,0 27,4 4,6 1 012 10,2 12,1 19,3 2,7 284 14,4 25,6 4,2 1 295
Feminino 15,3 31,3 5,2 1 053 12,4 11,6 15,6 3,2 329 14,4 27,6 4,8 1 382
Área de residência
Urbana 18,8 30,3 6,6 492 20,1 18,7 27,6 4,2 235 18,8 29,4 5,8 727
Rural 14,0 29,1 4,4 1 572 6,0 7,5 10,9 2,2 377 12,7 25,6 4,0 1 950
Província
Niassa 19,4 37,7 8,6 210 (0,0) (2,9) (12,2) (0,0) 24 17,7 35,1 7,8 234
Cabo Delgado 17,8 22,5 6,1 154 6,8 28,5 13,6 3,7 32 19,6 20,9 5,7 186
Nampula 14,8 11,3 0,5 545 1,0 5,0 2,3 0,0 148 12,7 9,4 0,4 693
Zambézia 14,5 32,2 4,2 349 15,7 13,1 12,8 4,7 143 14,1 26,6 4,4 493
Tete 15,0 25,5 4,1 264 (7,5) (4,9) (20,6) (0,0) 34 13,9 24,9 3,6 298
Manica 16,5 49,6 13,5 154 9,8 17,8 15,9 4,0 52 16,8 41,1 11,1 206
Sofala 13,6 37,2 5,8 151 (10,4) (15,6) (23,4) (0,0) 42 14,0 34,2 4,5 192
Inhambane 10,3 47,3 6,1 62 7,9 12,8 30,8 1,6 32 11,2 41,8 4,6 94
Gaza 1,6 54,8 0,7 73 4,9 0,0 28,6 0,0 29 1,1 47,4 0,5 103
Maputo 19,0 49,4 12,8 75 (41,6) (23,1) (45,8) (15,3) 46 20,6 48,0 13,7 121
Cidade de Maputo 22,0 45,0 9,3 27 27,9 14,2 42,1 1,5 30 17,8 43,5 5,1 57
Nível de
escolaridade da
mãe
Nunca frequentou 11,8 26,8 4,3 657 3,8 8,7 8,6 0,7 162 11,2 23,2 3,6 819
Primário 16,0 29,3 4,2 1 002 6,1 7,4 10,3 3,0 266 14,2 25,4 3,9 1 267
Secundário 18,1 33,4 7,7 396 19,7 19,8 31,1 3,0 166 18,6 32,7 6,3 562
Superior * * * 10 (80,0) (31,4) (70,5) (21,0) 19 (31,3) (62,2) (17,9) 29
Quintil de riqueza
Mais baixo 12,5 25,6 3,7 591 0,6 6,0 4,9 0,0 113 11,4 22,3 3,1 704
Segundo 12,2 29,9 2,6 473 10,3 10,5 8,1 5,1 131 11,8 25,2 3,1 605
Médio 14,2 29,5 5,8 404 1,2 2,6 12,7 0,0 84 12,2 26,6 4,8 488
Quarto 20,2 30,7 8,0 398 4,9 14,6 15,1 1,8 151 18,7 26,4 6,3 549
Mais elevado 21,9 36,4 6,3 198 35,5 20,9 42,3 6,5 133 21,5 38,8 6,4 331
Total 15,1 29,4 4,9 2 064 11,4 11,8 17,3 3,0 613 14,4 26,6 4,5 2 677

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25 casos não
ponderados não são apresentadas (*).
1 A diversidade alimentar mínima (DAM) é receber alimentos de 5 ou mais dos 8 grupos alimentares seguintes: a. leite materno; b. grãos, raízes

com amido branco/claro, tubérculos e bananas; c. feijão, ervilha, lentilha, nozes e sementes; d laticínios (leite animal enlatado, em pó ou fresco,
fórmula infantil, iogurte, queijo); e. alimentos cárneos (carnes, peixes, aves, vísceras); f. ovos; g. frutas e vegetais ricos em vitamina A; h. outras
frutas e vegetais
2 Para as crianças amamentadas, a frequência mínima de refeições é receber alimentos sólidos, semissólidos ou moles, pelo menos, duas vezes

ao dia, para bebês de 6–8 meses e, pelo menos, três vezes ao dia para crianças de 9–23 meses
3 Para crianças amamentadas, a dieta mínima aceitável é receber uma diversidade alimentar mínima (nota de rodapé 1) e uma frequência mínima

de refeições (nota de rodapé 2)


4 Para crianças não amamentadas, a frequência mínima de alimentação com leite é de 2 ou mais mamadas de fórmula infantil, leite animal enlatado,

em pó ou fresco e bebida de iogurte ou sólido


5 Para crianças não amamentadas, a frequência mínima das refeições é receber alimentos sólidos, semissólidos ou moles ou leite pelo menos 4

vezes ao dia. Pelo menos um dos alimentos deve ser sólido, semissólido ou mole
6 Para crianças não amamentadas, a dieta mínima aceitável é receber uma diversidade alimentar mínima (nota de rodapé 1), uma frequência

mínima de alimentação com leite (nota de rodapé 4) e uma frequência de refeições mínima (nota de rodapé 5)
7 A frequência mínima de refeições é receber o número mínimo recomendado de refeições por dia segundo a idade e estado de amame ntação,

conforme definido nas notas de rodapé 2 e 5


8 A dieta mínima aceitável é receber diversidade alimentar mínima (nota de rodapé 1), frequência de refeições mínima (nota de rodapé 2 para

crianças amamentadas e nota de rodapé 5 para crianças não amamentadas) e frequência mínima de alimentação com leite (nota de rodapé 4 para
crianças não amamentadas)

Nutrição de crianças e adultos • 269


Quadro 11.9 Consumo de ovos e/ou alimentos cárneos e práticas alimentares não saudáveis em crianças
de 6–23 meses

Percentagem de crianças mais novas de 6–23 meses que vivem com a mãe e que consumiram ovos e/ou alimentos
cárneos e percentagem de crianças que experimentou cada uma das práticas alimentares não saudável
especificadas, durante o dia ou a noite anterior ao inquérito, segundo características seleccionadas, Moçambique
IDS 2022–23
Número de
crianças mais
novas de
Práticas de alimentação não saudáveis:
Ovos e/ou 6–23 meses
Características alimentos Bebida Alimentos não Zero frutas e que vivem com
seleccionadas cárneos1 doce2 saudáveis3 vegetais4 a mãe
Idade em meses
6–11 27,0 14,0 6,7 58,0 930
6–8 20,3 11,1 4,7 67,5 475
9–11 34,0 17,1 8,8 48,1 455
12–17 36,3 22,7 10,6 37,8 862
18–23 44,3 25,0 13,6 29,1 885
Sexo
Masculino 33,6 21,0 9,2 43,2 1 295
Feminino 37,7 19,9 11,2 40,8 1 382
Estado da
amamentação
Amamentada 31,8 16,5 8,3 45,4 2 064
Não amamentada 48,9 33,8 16,8 30,2 613
Área de residência
Urbana 43,5 38,0 18,8 37,8 727
Rural 32,8 13,9 7,0 43,5 1 950
Província
Niassa 33,6 26,5 11,7 46,1 234
Cabo Delgado 33,0 30,1 10,0 37,0 186
Nampula 34,8 7,4 3,9 38,0 693
Zambézia 47,9 7,4 5,9 42,9 493
Tete 28,0 17,3 15,0 51,7 298
Manica 36,8 26,9 9,6 41,2 206
Sofala 36,5 20,1 13,9 37,3 192
Inhambane 36,1 54,5 36,3 42,9 94
Gaza 11,8 27,9 8,0 45,8 103
Maputo 35,0 65,0 13,9 42,8 121
Cidade de Maputo 35,6 65,3 38,0 38,4 57
Nível de escolaridade
da mãe
Nunca frequentou 34,9 12,6 5,8 48,3 819
Primário 33,3 15,8 8,8 38,6 1 267
Secundário 41,6 39,4 19,5 40,9 562
Superior (50,1) (78,3) (17,8) (31,2) 29
Quintil de riqueza
Mais baixo 33,6 7,4 3,5 43,5 704
Segundo 36,5 8,9 8,4 45,3 605
Médio 27,1 19,7 10,1 44,9 488
Quarto 39,3 28,4 12,7 36,7 549
Mais elevado 45,4 57,2 24,1 37,0 331
Total 35,7 20,4 10,2 42,0 2 677

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.


1 Ovos e/ou alimentos cárneos incluem carne, peixe, aves de capoeira, vísceras, e ovos
2 As bebidas doces incluem leite adoçado/aromatizado e bebidas de iogurte, leites de soja ou nozes

doces/aromatizados, sucos de frutas e bebidas com sabor de fruta, bebidas com chocolate, refrigerantes, bebidas de
malte, bebidas desportivas e bebidas energéticas, chá adoçado, café, bebidas à base de ervas e outros líquidos
adoçados
3 Alimentos não saudáveis são um grupo de alimentos sentinelas que incluem alimentos açucarados como

chocolates, guloseimas, pastelaria, bolos, bolachas, biscoitos, gelados, ou sorvetes; e alimentos fritos e salgados
como salgadinhos, batatas fritas, folhados, ou massa frita
4 Nada de frutas ou vegetais ricos em vitamina A e nada de outras frutas ou legumes

270 • Nutrição de crianças e adultos


Quadro 11.10 Indicadores de alimentação de lactentes e crianças pequenas (ALCP)
Percentagem de crianças alimentadas segundo várias práticas ALCP, Moçambique IDS 2022–23

ALCP DHS-8 Percentagem de crianças alimentadas de acordo com várias práticas de ALCP
# Abrev. Quadro # Indicador Indicador definição e denominador Valor
1 EvBF 11.3 Alguma vez Percentagem de crianças nascidas nos últimos 2 anos alguma vez amamentadas 96,4
amamentada1 Número de crianças nascidas nos últimos 2 anos 3 926
2 EIBF 11.3 Início precoce da Percentagem de crianças de 0–2 anos colocadas no peito na primeira hora após o 77,1
amamentação1 nascimento
Número de crianças nascidas nos últimos 2 anos 3 926
3 EBF2D 11.3 Exclusivamente Percentagem de crianças de 0–2 anos exclusivamente alimentadas com leite materno na 91,6
amamentada nos primeira hora após o nascimento
primeiros 2 dias de Número de crianças nascidas nos últimos dois anos 3 926
vida1
4 EBF 11.4 Amamentação exclusiva Percentagem de crianças de 0–5 meses que foram exclusivamente alimentadas com leite 55,5
menos de 6 meses materno no dia anterior
Número de filhos mais novos de 0–5 meses que vivem com a mãe 997
5 MixMF 11.4 Mistura de leite de 0–6 Percentagem de crianças de 0–5 meses que foram alimentadas com leite materno e leite 4,6
meses infantil e/ou leite de origem animal no dia anterior
Número de filhos mais novos de 0–5 meses que vivem com a mãe 997
6 CBF 11.4 Amamentação contínua Percentagem de crianças de 12–23 meses que foram alimentadas com leite materno no 67,6
de 12–23 meses dia anterior
Número de crianças de 12–23 meses 1 807
7 ISSSF - Introdução de alimentos Percentagem de crianças de 6–8 meses que receberam alimentos sólidos, semissólidos 78,8
sólidos, semissólidos ou ou moles no dia anterior
moles de 6–8 meses Número de filhos mais novos de 6–8 meses que vivem com a mãe 475
8 MDD 11.8 Diversidade alimentar Percentagem de crianças de 6–23 meses que foram alimentadas a comida e bebida de, 14,4
mínima de 6–23 meses pelo menos, 5 dos 8 grupos alimentares definidos no dia anterior
Número de filhos mais novos de 6–23 meses que vivem com a mãe 2 677
9 MMF 11.8 Frequência mínima de Percentagem de crianças de 6–23 meses que receberam alimentos sólidos, semissólidos 26,6
refeições de 6–23 ou moles (mas também incluindo alimentos lácteos para crianças não amamentadas) o
meses número mínimo de vezes ou mais no dia anterior
Número de filhos mais novos de 6–23 meses que vivem com a mãe 2 677
10 MMFF 11.8 Frequência mínima de Percentagem de crianças não amamentadas de 6–23 meses que receberam, pelo menos, 11,4
alimentação com leite duas mamadas de leite no dia anterior
para crianças não Número de filhos mais novos de 6–23 meses que vivem com a mãe que não foram 613
amamentadas de 6–23 amamentadas
meses
11 MAD 11.8 Dieta mínima aceitável de Percentagem de crianças de 6–23 meses que receberam uma dieta mínima aceitável no 4,5
6–23 meses dia anterior
Número de filhos mais novos de 6–23 meses que vivem com a mãe 2 677
12 EFF 11.9 Consumo de ovos e/ou Percentagem de crianças de 6–23 meses que receberam ovos e/ou alimentos cárneos no 35,7
alimentos cárneos de dia anterior
6–23 meses Número de filhos mais novos de 6–23 meses que vivem com a mãe 2 677
13 SWB 11.9 Consumo de bebidas Percentagem de crianças de 6–23 meses que receberam uma bebida açucarada no dia 20,4
açucaradas de 6–23 anterior
meses Número de filhos mais novos de 6–23 meses que vivem com a mãe 2 677
14 UFC 11.9 Consumo de alimentos Percentagem de crianças de 6–23 meses que receberam alimentos não saudáveis de 10,2
não saudáveis de sentinelas seleccionados no dia anterior
6–23 meses Número de filhos mais novos de 6–23 meses que vivem com a mãe 2 677
15 ZVF 11.9 Consumo zero de frutas e Percentagem de crianças de 6–23 meses que não receberam frutos nem vegetais no dia 42,0
vegetais de 6–23 meses anterior
Número de filhos mais novos de 6–23 meses que vivem com a mãe 2 677
16 BoF 11.4 Alimentação a biberão de Percentagem de crianças de 0–23 meses que foram alimentadas a biberão com tetina no 24,8
0- 23 meses dia anterior
Número de crianças de 0–23 meses 3 755
17 11.5 Gráfico da área de Distribuição percentual de filhos mais novos de 0–5 meses que vivem com a mãe, por
alimentação de categoria de alimentação
lactentes Número de filhos mais novos de 0–5 meses que vivem com a mãe

1 Inclui crianças nascidas nos 2 anos anteriores ao inquérito, independentemente de estarem vivas ou mortas no momento da entrevista

Nutrição de crianças e adultos • 271


Quadro 11.11 Aconselhamento alimentar para lactentes e crianças
pequenas

Entre as mulheres de 15–49 anos cujo filho mais novo de 6–23 meses
vive com elas, percentagem que falou com um profissional de saúde ou
um profissional de saúde comunitário sobre como ou o que alimentar o
filho nos últimos 6 meses, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Número de
Aconselhadas nos mulheres cujo filho
últimos 6 meses mais novo de 6–23
Características sobre como ou o meses vive
seleccionadas que alimentar o filho com elas
Idade da criança em
meses
6–11 13,0 930
12–23 10,7 1 747
Sexo da criança
Masculino 10,4 1 295
Feminino 12,5 1 382
Grupo de idade
15–19 10,3 386
20–29 10,6 1 455
30–39 15,4 673
40–49 5,4 163
Área de residência
Urbana 20,6 727
Rural 8,1 1 950
Província
Niassa 3,4 234
Cabo Delgado 10,7 186
Nampula 1,8 693
Zambézia 14,9 493
Tete 9,7 298
Manica 25,5 206
Sofala 16,8 192
Inhambane 12,0 94
Gaza 18,2 103
Maputo 18,9 121
Cidade de Maputo 47,7 57
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 6,7 819
Primário 9,7 1 267
Secundário 20,8 562
Superior (44,9) 29
Quintil de riqueza
Mais baixo 6,1 704
Segundo 7,2 605
Médio 6,7 488
Quarto 16,3 549
Mais elevado 29,6 331
Total 11,5 2 677

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos


não ponderados.

272 • Nutrição de crianças e adultos


Quadro 11.12 Prevalência da anemia nas crianças

Percentagem de crianças de 6–59 meses classificadas como tendo anemia, segundo caraterísticas seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Estado de anemia por nível de hemoglobina Número de
Características Qualquer Ligeira Moderada Severa crianças 6–59
seleccionadas (<11,0 g/dl) (10,0–10,9 g/dl) (7,0–9,9 g/dl) (<7,0 g/dl) meses
Idade em meses
6–11 88,5 29,5 52,9 6,1 413
12–23 83,2 27,6 47,7 7,9 873
24–35 73,1 27,3 41,1 4,7 958
36–47 66,3 28,0 36,0 2,3 881
48–59 59,9 28,6 30,3 1,0 897
6–23 84,9 28,2 49,4 7,3 1 286
24–59 66,6 28,0 35,9 2,7 2 736
Sexo
Masculino 72,9 27,9 40,8 4,3 1 937
Feminino 72,0 28,2 39,7 4,1 2 085
Estado da entrevista da
mãe
Entrevistada 73,1 27,9 40,9 4,4 3 452
Não entrevistada mas no
agregado familiar 73,4 23,8 47,6 2,0 257
Não entrevistada e não no
agregado familiar1 64,0 33,0 27,4 3,6 313
Área de residência
Urbana 65,2 31,5 32,5 1,2 1 110
Rural 75,2 26,7 43,2 5,3 2 912
Província
Niassa 60,2 29,8 29,1 1,3 344
Cabo Delgado 78,3 26,4 47,2 4,8 267
Nampula 84,0 23,8 51,6 8,5 1 097
Zambézia 74,7 24,9 45,3 4,6 695
Tete 62,8 30,5 31,0 1,3 427
Manica 67,0 39,1 27,0 0,9 309
Sofala 77,8 24,8 48,0 5,0 275
Inhambane 66,0 31,5 33,5 1,1 155
Gaza 68,5 34,6 33,3 0,6 165
Maputo 56,4 34,3 22,0 0,0 210
Cidade de Maputo 43,8 30,8 13,0 0,0 78
Nível de escolaridade da
mãe2
Nunca frequentou 76,1 27,0 43,9 5,2 1 180
Primário 74,4 25,3 44,0 5,0 1 809
Secundário 66,4 34,8 31,1 0,5 674
Superior 44,3 29,8 14,4 0,0 40
Sem informação * * * * 7
Quintil de riqueza
Mais baixo 78,3 22,8 48,5 7,0 1 063
Segundo 77,9 24,9 47,3 5,8 887
Médio 70,8 31,0 36,2 3,7 826
Quarto 69,6 35,0 33,5 1,1 736
Mais elevado 57,4 29,8 27,0 0,7 509
Total 72,5 28,1 40,2 4,2 4 022

Notas: O quadro baseia-se nas crianças que passaram a noite anterior ao inquérito no agregado familiar e que foram
submetidas a testes de anemia. A prevalência da anemia, com base nos níveis de hemoglobina, é ajustada para a altitude
com as fórmulas no CDC, 1998 e pontos de corte definidos na OMS, 2017. A hemoglobina é medida em gramas por
decilitro (g/dl) usando o dispositivo HemoCue 201+. Percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não
são apresentadas (*).
1 Inclui crianças cujas mães já morreram
2 Para as mulheres que não são entrevistadas, a informação é retirada do Questionário para Agregados Familiares. Exclui

crianças cujas mães não se encontram na lista do Questionário para Agregados Familiares.

Nutrição de crianças e adultos • 273


Quadro 11.13 Suplementos de micronutrientes e desparasitação entre crianças

Entre crianças de 6–59 meses, percentagem que recebeu suplementos contendo ferro nos últimos 12 meses, e percentagem que
recebeu suplementos de vitamina A nos últimos 6 meses; e entre crianças de 12–59 meses, percentagem que recebeu desparasitantes
nos últimos 6 meses, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Entre crianças de 6–59 meses: Entre crianças de 12–59 meses:
Percentagem que
recebeu Percentagem que Percentagem que
suplementos que recebeu recebeu
contenham ferro suplementos de medicamentos para
Características nos últimos 12 vitamina A nos Número de desparasitação nos Número de
seleccionadas meses1,2 últimos 6 meses3 crianças últimos 6 meses1,4 crianças
Idade em meses
6–8 31,7 58,1 476 na na
9–11 27,5 63,3 458 na na
12–17 38,7 64,4 885 41,9 885
18–23 33,7 56,9 922 44,7 922
24–35 35,2 52,2 1 950 37,2 1 950
36–47 29,5 44,0 1 844 33,7 1 844
48–59 25,7 38,3 1 846 28,4 1 846
6–23 33,9 60,6 2 742 43,3 1 807
24–59 30,2 44,9 5 640 33,2 5 640
Sexo
Masculino 32,0 49,7 4 025 35,7 3 599
Feminino 30,9 50,4 4 357 35,6 3 849
Estado da amamentação5
Amamentada 33,4 59,1 2 311 39,7 1 448
Não amamentada 35,4 55,1 2 381 40,5 2 310
Idade da mãe
15–19 31,5 52,6 764 34,8 621
20–29 30,9 48,8 4 565 34,9 4 092
30–39 32,0 52,6 2 367 37,9 2 107
40–49 33,3 46,6 686 34,1 627
Área de residência
Urbana 40,5 65,4 2 405 53,1 2 145
Rural 27,8 43,9 5 977 28,6 5 303
Província
Niassa 50,8 54,4 708 38,5 626
Cabo Delgado 52,9 62,9 533 50,4 466
Nampula 23,0 33,9 2 225 25,2 1 978
Zambézia 21,9 33,5 1 575 23,5 1 431
Tete 40,2 58,5 901 37,6 780
Manica 17,7 75,3 645 37,2 569
Sofala 29,0 46,1 570 36,6 496
Inhambane 41,1 67,6 268 49,7 232
Gaza 44,8 78,2 319 58,4 288
Maputo 33,7 74,5 447 59,3 405
Cidade de Maputo 47,4 79,5 193 76,5 176
Nível de escolaridade da
mãe
Nunca frequentou 28,6 39,4 2 574 26,2 2 271
Primário 29,4 48,5 4 048 32,9 3 626
Secundário 40,3 68,7 1 649 54,8 1 447
Superior 41,0 77,2 111 72,8 104
Quintil de riqueza
Mais baixo 23,6 34,5 2 170 22,2 1 911
Segundo 26,1 38,9 1 854 24,3 1 654
Médio 32,9 50,6 1 648 34,1 1 476
Quarto 38,9 66,2 1 598 49,4 1 407
Mais elevado 42,8 75,0 1 112 63,2 1 001
Total 31,4 50,1 8 382 35,6 7 448

na = não aplicável
1 Com base na lembrança da mãe
2 Os suplementos que contêm ferro incluem comprimidos ou xaropes
3 Com base na memória da mãe e no registo de vacinas (se disponível)
4 A desparasitação para parasitas intestinais é comumente feita para helmintos e esquistossomose
5 Informações disponíveis apenas para crianças de 0–35 meses

274 • Nutrição de crianças e adultos


Quadro 11.14.1 Estado nutricional das mulheres de 20–49 anos

Entre as mulheres de 20–49 anos, percentagem com altura inferior a 145 cm, índice de massa corporal médio (IMC) e percentagem com níveis
específicos de IMC, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Baixa estatura Índice de massa corpora1
<17,0
Índice de (moder- ≥25,0
Altura massa 17,0–18,4 ada a (total
abaixo Número corporal 18,5–24,9 <18,5 (ligeira- grave- sobre- 25,0–29,9 Número
Características dos de (IMC) (total (total mente mente peso ou (sobre- ≥30,0 de
seleccionadas 145 cm mulheres médio normal) magra) magra) magra) obesa) peso) (obesa) mulheres
Grupo de
idade
20–29 3,4 2 219 22,8 72,3 6,2 5,5 0,7 21,5 15,9 5,6 1 894
30–39 3,5 1 362 24,3 62,9 4,1 3,4 0,7 33,0 19,1 13,9 1 262
40–49 3,7 986 24,3 62,4 4,4 3,5 0,9 33,2 20,0 13,2 972
Área de
residência
Urbana 1,9 1 726 25,2 52,9 3,8 2,8 1,1 43,3 25,9 17,4 1 613
Rural 4,5 2 840 22,6 76,2 6,0 5,4 0,6 17,8 12,6 5,1 2 516
Província
Niassa 2,7 297 23,0 75,9 3,6 3,3 0,3 20,6 16,8 3,8 254
Cabo
Delgado 6,3 251 23,2 70,6 4,7 4,4 0,3 24,7 17,0 7,6 211
Nampula 7,3 1 086 22,7 76,4 4,4 3,6 0,8 19,2 14,1 5,0 965
Zambézia 3,1 726 22,0 77,8 8,9 8,0 0,9 13,3 10,0 3,3 670
Tete 1,5 463 23,2 72,8 3,9 3,1 0,9 23,3 17,1 6,2 426
Manica 3,1 314 23,1 68,5 7,8 5,5 2,3 23,7 15,2 8,5 272
Sofala 2,4 298 23,0 68,2 7,7 6,6 1,1 24,0 13,1 10,9 262
Inhambane 0,4 198 25,4 53,1 3,4 3,0 0,4 43,4 26,4 17,1 179
Gaza 2,3 223 25,0 55,6 1,8 1,4 0,4 42,5 26,1 16,5 209
Maputo 0,6 470 26,4 41,5 4,0 3,7 0,2 54,5 30,6 23,9 451
Cidade de
Maputo 0,0 239 27,0 41,9 2,3 2,0 0,3 55,8 28,5 27,3 228
Nível de
escolaridade
Nunca
frequentou 5,2 1 432 22,6 77,3 5,9 5,1 0,8 16,8 11,5 5,2 1 291
Primário 3,8 1 897 23,3 69,4 5,3 4,8 0,5 25,3 17,3 8,0 1 695
Secundário 1,2 1 085 25,0 54,1 4,3 3,3 1,1 41,6 25,1 16,5 997
Superior 0,0 153 26,7 38,9 2,7 1,9 0,7 58,4 30,4 28,0 146
Quintil de
riqueza
Mais baixo 5,2 877 21,4 81,5 10,6 9,7 0,9 7,9 6,2 1,7 784
Segundo 5,2 868 22,0 82,6 5,3 5,0 0,3 12,0 10,8 1,3 766
Médio 5,0 829 22,8 75,8 4,0 3,3 0,8 20,1 16,3 3,9 717
Quarto 2,0 927 24,3 62,1 4,3 2,8 1,5 33,6 20,9 12,7 854
Mais elevado 0,8 1 065 26,5 42,2 2,2 1,9 0,4 55,6 30,8 24,8 1 008
Total 3,5 4 566 23,6 67,1 5,1 4,4 0,8 27,7 17,8 9,9 4 129

Nota: O índice de massa corporal (IMC) é expresso como o rácio entre o peso em quilogramas e o quadrado da altura em metros (kg/m 2) nos
adultos de 20–49 anos.
1 Exclui mulheres grávidas e mulheres que tenham feito um parto nos últimos 2 meses

Nutrição de crianças e adultos • 275


Quadro 11.14.2 Estado nutricional das adolescentes de 15–19 anos

Entre as mulheres de 15–19 anos, percentagem com altura para a idade inferior a -2 desvios padrão (DP), z score de índice de massa corporal (IMC)
médio para a idade, e percentagem com níveis específicos de IMC para a idade, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Baixa estatura Índice de massa corporal para a idade1
< –1 DP < –2 DP
Altura Z score de para (moder- > +1 DP > +1 DP
para a IMC –1 DP –2 DP ada ou (total para
idade Número médio para +1 < –1 DP (ligeira- grave- sobre- +2 DP Número
Características abaixo de de para a DP (total (total mente mente peso ou (sobre- > +2 DP de
seleccionadas –2 SD mulheres idade normal) magra)2 magra) magra) obesa)3 peso) (obesa) mulheres
Área de
residência
Urbana 11,5 588 -0,0 75,0 12,6 11,6 1,0 12,4 10,6 1,8 553
Rural 21,7 800 -0,1 77,3 13,0 10,6 2,4 9,7 8,6 1,1 681
Província
Niassa 23,4 85 0,1 76,2 12,0 10,9 1,1 11,8 10,9 0,9 73
Cabo Delgado 31,5 59 -0,2 72,1 19,5 17,7 1,8 8,4 7,4 1,0 49
Nampula 26,2 355 -0,1 80,3 13,6 11,9 1,7 6,1 5,6 0,5 305
Zambézia 20,4 216 -0,0 72,2 13,6 12,8 0,7 14,2 11,3 2,9 202
Tete 14,4 123 -0,3 76,5 16,3 9,8 6,4 7,2 7,2 0,0 105
Manica 12,1 95 -0,1 80,5 10,8 9,9 0,9 8,7 8,7 0,0 79
Sofala 9,6 99 -0,2 82,4 12,7 11,1 1,6 5,0 5,0 0,0 87
Inhambane 7,0 64 0,2 73,7 5,8 5,8 0,0 20,5 18,3 2,2 61
Gaza 9,3 91 0,1 76,5 10,3 9,5 0,8 13,3 11,2 2,0 84
Maputo 8,4 140 0,1 72,0 11,7 8,8 2,9 16,3 13,9 2,4 130
Cidade de
Maputo 2,5 61 0,2 69,7 12,5 12,5 0,0 17,8 13,5 4,3 60
Nível de
escolaridade
Nunca
frequentou 18,6 161 -0,0 81,0 9,5 8,8 0,7 9,5 9,2 0,3 134
Primário 23,6 626 -0,1 78,0 13,5 11,7 1,7 8,6 7,0 1,6 537
Secundário 10,5 593 -0,0 73,6 13,0 10,9 2,0 13,4 11,9 1,5 557
Superior * 8 * * * * * * * * 7
Quintil de riqueza
Mais baixo 24,6 223 -0,3 75,4 18,8 15,7 3,1 5,8 5,8 0,0 189
Segundo 19,4 221 -0,2 78,1 15,6 13,1 2,5 6,3 4,8 1,5 192
Médio 19,9 250 0,0 84,8 7,4 6,2 1,2 7,8 7,5 0,3 206
Quarto 17,0 329 0,1 73,3 10,6 9,9 0,7 16,1 14,2 1,8 293
Mais elevado 10,3 365 -0,0 73,2 13,1 11,4 1,8 13,7 11,3 2,4 355
Total 17,4 1 388 -0,1 76,3 12,8 11,1 1,7 10,9 9,5 1,4 1 235

Nota: A altura para a idade e o índice de massa corporal (IMC) para a idade são expressos em unidades de desvio padrão (DP) da média da Referência
do Crescimento da OMS para mulheres adolescentes de 15–19 anos. As percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são
apresentadas (*).
1 Exclui mulheres grávidas e mulheres que tenham feito um parto nos últimos 2 meses
2 Inclui mulheres adolescentes de 15–19 anos que estão abaixo de -2 desvios padrão (DP) da média da população da Referência do Crescimento da

OMS
3 Inclui mulheres adolescentes de 15–19 anos que estão acima de +2 desvios padrão (DP) da média da população da Referência do Crescimento da

OMS

276 • Nutrição de crianças e adultos


Quadro 11.15 Alimentos e líquidos consumidos por mulheres no dia ou noite anterior ao inquérito

Percentagem de mulheres de 15–49 anos por tipo de alimentos e líquidos consumidos durante o dia ou a noite anterior ao inquérito, segundo caraterísticas seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Refrigeran- Chá açu-
tes, bebi- carado,
das de café, bebi-
Insectos e Sumo de malte, das à base
outros ali- fruta e bebidas de plantas
Carne, Frutas e le- mentos pe- bebidas desportivas e outras
Plátanos, Feijões, peixe, Vegetais gumes quenos Alimentos Alimentos aroma- e bebidas bebidas
Características Grãos e tubérculos ervilhas, e Nozes e Produtos aves, de folhas ricos em Outros Outras com pro- açucara- fritos e sal- tizadas ener- açucara- Número de
seleccionadas cereais e raízes lentilhas sementes lácteos vísceras Ovos escuras vitamina A vegetais frutas teínas dos1 gados2 com fruta géticas das3 mulheres
Grupo de idade
15–19 89,1 33,0 28,8 12,5 3,9 55,1 10,6 49,0 32,6 39,8 14,9 1,7 13,3 10,4 8,7 9,2 25,9 3 050
20–29 87,9 34,9 28,8 11,4 3,9 54,0 11,3 48,8 30,4 39,9 16,7 1,7 10,1 7,7 7,9 9,1 23,5 4 888
30–39 89,0 36,9 29,9 12,4 4,9 52,7 12,9 52,0 31,5 40,6 17,6 1,8 9,4 7,1 9,0 9,1 30,2 3 063
40–49 85,3 37,8 28,8 13,5 4,2 49,3 10,7 55,6 31,8 38,6 17,1 2,0 7,9 5,9 7,1 9,4 31,0 2 182
Situação de
maternidade
Grávida 85,2 36,9 28,8 9,8 3,4 50,9 9,7 53,5 34,8 41,2 17,2 1,9 9,3 6,3 8,5 8,6 18,2 972
Não grávida4 88,2 35,3 29,1 12,4 4,2 53,4 11,6 50,5 31,1 39,7 16,5 1,8 10,4 8,0 8,2 9,2 27,6 12 211
Área de residência
Urbana 96,4 29,7 26,9 14,3 7,7 61,4 19,7 49,8 34,5 47,6 26,9 2,0 18,0 14,8 14,5 15,7 44,3 5 120
Rural 82,6 39,1 30,4 10,9 2,0 48,0 6,1 51,3 29,4 34,9 10,0 1,7 5,4 3,5 4,2 5,0 15,8 8 063
Província
Niassa 97,9 27,7 49,2 6,1 1,7 65,0 8,9 40,7 40,0 60,2 16,3 0,5 15,0 6,4 6,1 12,2 19,0 861
Cabo Delgado 94,9 40,5 52,0 23,0 9,0 46,6 13,9 55,0 40,4 28,6 12,8 6,9 9,2 12,9 8,0 11,7 14,2 705
Nampula 70,4 57,7 18,3 13,1 0,6 53,2 6,1 55,2 25,9 41,8 6,5 1,3 3,1 3,6 3,3 2,0 5,2 3 064
Zambézia 76,4 38,0 32,5 8,1 2,7 63,6 9,7 37,4 35,0 24,3 9,7 2,1 4,7 2,9 4,5 5,2 4,4 2 193
Tete 98,4 25,3 41,9 10,1 4,7 44,1 9,9 54,2 21,1 43,2 12,9 1,5 12,5 9,1 10,3 9,6 19,4 1 314
Manica 99,5 33,6 35,1 8,0 4,5 47,8 12,2 63,3 39,5 40,3 28,4 4,3 11,2 6,6 11,3 7,4 24,3 909
Sofala 99,0 30,5 30,2 10,4 6,3 54,4 9,5 48,3 29,5 64,6 24,4 0,3 14,2 9,3 10,9 11,7 18,9 909
Inhambane 93,1 27,9 16,7 15,2 8,3 40,5 12,5 63,2 31,0 17,2 21,4 0,3 14,1 6,9 14,2 8,5 74,7 555
Gaza 99,0 17,7 19,1 9,8 4,8 33,8 8,9 56,6 37,5 22,9 13,9 2,3 6,9 8,3 8,1 13,2 65,1 670
Maputo 99,1 14,6 20,5 21,5 7,3 56,2 22,5 49,8 34,6 52,0 27,9 0,6 21,5 16,3 14,2 19,4 78,1 1 347
Cidade de Maputo 97,7 24,2 19,1 12,2 9,0 58,5 26,2 47,3 24,0 36,9 46,1 1,2 24,5 21,9 17,6 22,6 72,1 655
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 83,1 40,0 34,1 11,3 1,6 49,8 5,9 50,0 28,7 33,1 8,9 1,8 4,4 3,6 3,7 4,5 9,9 3 522
Primário 84,5 38,3 27,8 11,1 2,2 48,2 7,1 52,6 28,9 37,5 12,7 1,9 6,5 4,8 5,1 6,5 21,9 5 601
Secundário 97,0 27,2 26,6 14,6 8,0 61,6 20,5 49,1 36,9 48,0 26,7 1,6 20,0 15,4 14,8 16,8 46,6 3 709
Superior 96,7 30,6 23,9 13,9 20,9 78,2 40,6 44,6 40,2 58,0 48,7 2,2 28,8 21,2 34,0 18,4 66,7 352
Quintil de riqueza
Mais baixo 70,9 48,0 28,5 11,6 0,9 46,2 3,4 48,1 28,5 32,5 6,7 1,8 2,5 2,1 2,3 2,8 3,1 2 420
Segundo 79,6 43,1 36,3 9,8 1,0 48,3 5,0 49,9 27,9 33,3 9,3 1,6 3,1 2,7 2,5 3,2 4,8 2 363
Médio 90,2 33,8 30,8 9,8 1,8 46,7 6,1 52,4 28,8 35,2 10,0 2,3 6,5 4,3 5,2 4,9 16,0 2 372
Quarto 95,7 31,5 27,1 13,6 4,6 53,7 11,6 55,4 32,5 41,9 17,8 2,0 11,6 8,6 8,1 10,4 36,0 2 810
Mais elevado 98,6 25,0 24,5 15,1 10,5 66,3 25,9 48,0 37,2 51,7 33,1 1,4 23,3 18,2 19,2 20,4 60,9 3 218
Total 88,0 35,4 29,0 12,2 4,2 53,2 11,4 50,7 31,4 39,8 16,6 1,8 10,3 7,9 8,2 9,2 26,9 13 183

Nota: Consultar o Questionário da Mulher (Apêndice E) para obter uma lista de líquidos e alimentos.
1 Inclui alimentos doces, como chocolates, rebuçados, pastelaria, bolos, biscoitos, gelados ou gelados
2 Inclui alimentos fritos e salgados, tais como batatas fritas, batatas fritas de pacote, batatas fritas, massa frita ou macarrão instantâneo
3 Outras bebidas açucaradas incluem bebidas como leite doce/com sabor e bebidas de iogurte, leites de soja doces/com sabor ou leites de nozese bebidas com sabor a chocolate
4 Inclui mulheres que não sabem se estão grávidas

Nutrição de crianças e adultos • 277


Quadro 11.16 Diversidade alimentar mínima e consumo de alimentos e bebidas não saudáveis
entre mulheres

Percentagem de mulheres de 15–49 anos que consomem bebidas açucaradas, percentagem que consumem
alimentos não saudáveis sentinela, e percentagem que atinge a diversidade alimentar mínima para as
mulheres, segundo caraterísticas seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Diversidade Consumo de Consumo de
Características alimentar mínima bebidas alimentos não Número de
seleccionadas para mulheres1 açucaradas2 saudáveis3 mulheres
Grupo de idade
15–19 20,3 33,1 18,5 3 050
20–29 20,1 30,4 14,6 4 888
30–39 22,2 35,8 13,9 3 063
40–49 21,5 36,3 11,5 2 182
Situação de maternidade
Grávida 21,1 25,9 12,9 972
Não grávida4 20,8 33,8 15,0 12 211
Área de residência
Urbana 30,2 53,6 25,9 5 120
Rural 14,9 20,3 7,7 8 063
Província
Niassa 29,1 27,2 18,4 861
Cabo Delgado 27,9 24,1 16,7 705
Nampula 13,1 9,0 5,9 3 064
Zambézia 13,6 10,1 6,2 2 193
Tete 21,9 27,5 17,3 1 314
Manica 28,0 31,9 13,3 909
Sofala 27,9 29,3 17,7 909
Inhambane 16,7 78,1 17,4 555
Gaza 12,5 69,6 12,4 670
Maputo 33,4 83,6 31,4 1 347
Cidade de Maputo 27,5 81,8 37,6 655
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 15,1 14,4 6,7 3 522
Primário 15,6 27,0 9,6 5 601
Secundário 31,6 56,1 28,1 3 709
Superior 48,3 80,5 39,3 352
Quintil de riqueza
Mais baixo 10,9 6,6 3,7 2 420
Segundo 14,3 8,6 5,2 2 363
Médio 14,6 21,8 9,1 2 372
Quarto 22,3 42,5 16,7 2 810
Mais elevado 36,4 71,7 32,8 3 218
Total 20,8 33,2 14,8 13 183

1 Diversidade alimentar mínima para mulheres é definida como o consumo de alimentos de 5 ou mais dos
10 grupos alimentares: a. plátanos, tubérculos e raízes; b. leguminosas (feijão, ervilhas, lentilhas); c. nozes
e sementes; d. produtos lácteos (leite, queijo, iogurte); e. alimentos cárneos (carne, peixe, aves, vísceras);
f. ovos; g. vegetais de folhas verdes escuras; h. frutas e legumes ricos em vitamina A; i. outros vegetais; j.
outras frutas
2 As bebidas açucaradas incluem leite doce/com sabor e bebidas de iogurte, leites de soja doces/com sabor

ou leite de nozes, suco de fruta e bebidas aromatizadas com fruta, bebidas com sabor a chocolate,
refrigerantes, bebidas de malte, bebidas desportivas e bebidas energéticas, chá açucarado, café, bebidas à
base de plantas, e outros líquidos açucarados.
3 Os alimentos não saudáveis são um grupo de tipos de alimentos sentinela que incluem alimentos

açucarados como chocolates, guloseimas, pastelaria, bolos, bolachas, biscoitos, gelados, ou sorvetes; e
alimentos fritos e salgados como batatas fritas, folhados, massa frita, ou macarrão instantâneo.
4 Inclui mulheres que não sabem se estão grávidas

278 • Nutrição de Crianças e Adultos


Quadro 11.17 Prevalência da anemia em mulheres

Percentagem de mulheres de 15–49 anos classificadas como tendo anemia, segundo caraterísticas seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Estado de anemia por nível de hemoglobina
Qualquer Ligeira Moderada Severa

Características Não grávida <12,0 g/dl 11,0–11,9 g/dl 8,0–10,9 g/dl <8,0 g/dl Número de
seleccionadas Grávida <11,0 g/dl 10,0–10,9 g/dl 7,0–9,9 g/dl 7,0 g/dl mulheres
Grupo de idade
15–19 54,4 24,8 27,3 2,2 1 378
20–29 49,7 23,6 25,1 1,1 2 198
30–39 52,4 23,9 26,5 2,0 1 350
40–49 52,0 24,7 25,1 2,2 981
Número de crianças
alguma vez nascidas
0 53,2 23,7 26,8 2,7 1 403
1 49,8 23,2 25,5 1,1 939
2–3 50,1 23,9 24,7 1,5 1 673
4–5 54,6 26,4 26,8 1,4 1 111
6+ 51,3 23,4 26,1 1,8 781
Situação de maternidade
Grávida 60,6 21,2 38,1 1,2 447
Não grávida1 51,1 24,4 24,9 1,8 5 460
A usar DIU
Sim 44,5 18,9 25,6 0,0 53
Não 51,9 24,2 25,9 1,8 5 853
Área de residência
Urbana 47,5 23,9 22,1 1,5 2 278
Rural 54,5 24,3 28,3 1,9 3 629
Província
Niassa 27,5 15,1 11,3 1,0 380
Cabo Delgado 50,9 22,5 26,0 2,4 308
Nampula 61,3 28,6 31,6 1,0 1 439
Zambézia 70,3 27,2 39,8 3,3 947
Tete 36,6 15,7 19,9 1,0 581
Manica 42,3 22,8 18,5 1,0 406
Sofala 62,3 25,4 33,2 3,8 394
Inhambane 50,9 26,4 22,3 2,1 256
Gaza 47,6 25,9 20,5 1,3 312
Maputo 36,7 21,9 13,4 1,4 598
Cidade de Maputo 42,9 23,4 18,5 1,0 286
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 56,8 26,2 28,3 2,3 1 588
Primário 53,6 24,1 28,1 1,4 2 513
Secundário 45,7 22,8 21,3 1,6 1 655
Superior 36,3 18,5 15,7 2,2 151
Quintil de riqueza
Mais baixo 60,3 25,1 33,4 1,8 1 096
Segundo 55,3 25,4 27,8 2,1 1 090
Médio 52,5 24,2 27,0 1,4 1 070
Quarto 50,7 22,9 25,5 2,3 1 253
Mais elevado 42,8 23,5 18,1 1,3 1 398
Total 51,8 24,1 25,9 1,7 5 907

Nota: A prevalência da anemia, com base nos níveis de hemoglobina, é ajustada para altitude e para consumo de
tabaco, se conhecido, usando as fórmulas no CDC, 1998 e pontes de corte definidos na OMS, 2017. A hemoglobina é
medida em gramas por decilitro (g/dl) com o dispositivo HemoCue 201+.
1 Inclui mulheres que não sabem se estão grávidas

Nutrição de Crianças e Adultos • 279


Quadro 11.18 Presença de sal iodado no domicílio

Entre todos os agregados familiares, percentagem com sal testado quanto ao teor de iodo, percentagem com sal no agregado familiar mas o sal não foi
testado, e percentagem sem sal no agregado familiar; e entre os agregados familiares com sal testado, percentagem com sal iodado, segundo caraterísticas
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Entre os agregados familiares
Entre todos os agregados familiares, percentagem: onde o sal foi testado:
Número de Número de
Características Com sal Com sal, mas sal Sem sal no agregados Percentagem com agregados
seleccionadas testado não testado1 agregado familiar familiares sal iodado familiares
Área de residência
Urbana 94,3 0,7 5,1 4 795 73,1 4 520
Rural 93,6 0,1 6,3 9 455 63,4 8 849
Província
Niassa 90,1 0,4 9,5 897 77,6 808
Cabo Delgado 90,1 0,1 9,8 745 56,4 672
Nampula 93,9 0,3 5,8 3 403 41,7 3 195
Zambézia 96,9 0,1 3,0 2 582 62,1 2 501
Tete 91,2 0,1 8,7 1 482 72,2 1 351
Manica 95,3 0,1 4,6 936 78,8 893
Sofala 96,6 0,1 3,3 931 80,5 900
Inhambane 94,7 1,7 3,6 717 98,2 679
Gaza 90,1 0,1 9,8 692 90,3 623
Maputo 92,6 0,3 7,1 1 276 79,7 1 182
Cidade de Maputo 95,8 0,4 3,8 590 79,4 565
Quintil de riqueza
Mais baixo 93,0 0,0 7,0 2 956 51,0 2 749
Segundo 94,8 0,2 5,0 2 926 61,4 2 775
Médio 92,7 0,1 7,2 2 885 69,6 2 673
Quarto 93,0 0,5 6,5 2 709 72,5 2 518
Mais elevado 95,7 0,6 3,7 2 773 80,0 2 654
Total 93,8 0,3 5,9 14 250 66,7 13 369

Nota: O sal foi testado quanto à presença de potássio iodato.


1 Inclui agregados familiares nos quais o sal não pôde ser testado por razões técnicas ou logísticas, incluindo a disponibilidade dos kits de teste

280 • Nutrição de Crianças e Adultos


MALÁRIA 12
Principais Conclusões
▪ Posse de redes tratadas com insecticida: 57% de
agregados familiares possuem, pelo menos, uma rede
mosquiteira tratada com insecticida (RTI).
▪ Fonte de redes mosquiteiras tratadas com
insecticidas (RTIs): 79% de RTIs provêm de
campanhas de distribuição em massa e 8% provêm de
Consultas Pré-Natais (CPN).
▪ Uso de RTI em crianças menores de 5 anos de idade:
43% de crianças menores de 5 anos de idade dormiram
a noite anterior sob uma RTI.
▪ Uso de redes mosquiteiras por mulheres grávidas:
47% das mulheres grávidas de 15–49 anos de idade
dormiram a noite anterior debaixo de uma RTI.
▪ Prevalência da malária de acordo com o Teste de
Diagnóstico Rápido (TDR): Um pouco mais de um terço
das crianças (32%) testaram positivo para a malária,
segundo o TDR.
▪ Tratamento Intermitente Preventivo (TIP) durante a
gravidez: 61% das mulheres grávidas receberam, pelo
menos, uma dose de SP/Fansidar, enquanto 25%
receberam três ou mais doses de SP/Fansidar.
▪ Tratamento da malária: 85% das crianças com menos
de 5 anos de idade, com febre nas duas semanas
anteriores ao inquérito e que tomaram um medicamento
antimalárico, recorreram a uma terapia combinada de
artemisinina (TCA).

O
presente capítulo apresenta dados que são úteis para apurar se as estratégias de controlo da
malária estão a ser bem implementadas, incluindo a disponibilidade, fonte e utilização de redes
mosquiteiras; uso profilático de medicamentos antimaláricos entre as mulheres grávidas; procura
de cuidados e uso terapêutico de medicamentos antimaláricos em crianças com febre; e prevalência da
anemia e da malária entre as crianças com menos de 5 anos.

A malária é endémica em todo o país, nas áreas onde o clima favorece a sua transmissão ao longo de todo
o ano, atingindo o seu ponto mais alto durante a época chuvosa. O Plasmodium falciparum é o parasita
mais frequente, sendo responsável por 90% de todas as infecções maláricas, enquanto o P. malariae e o P.
ovale são responsáveis por 9% e 1% de todas as infecções, respectivamente (U.S. PMI 2024).

Malária • 281
12.1 POSSE DE REDES TRATADAS COM INSECTICIDA

Posse de redes mosquiteiras tratadas com insecticida


Agregados familiares que possuem, pelo menos, uma rede tratada com
insecticida (RTI). Uma RTI é uma rede mosquiteira tratada na fábrica que não
requer qualquer tratamento adicional.
Amostra: Agregados familiares

Cobertura universal de RTIs para os agregados familiares


Percentagem de agregados familiares que possuem, pelo menos, uma RTI
para cada duas pessoas.
Amostra: Agregados familiares (com, pelo menos, uma pessoa que tenha
passado a noite anterior ao inquérito)

O Quadro 12.1 mostra a percentagem de agregados familiares com, pelo menos, uma rede mosquiteira de
qualquer tipo ou RTI. Os dados mostram que 58% dos agregados familiares possuem, pelo menos, uma
rede mosquiteira de qualquer tipo e 57% possuem, pelo menos, uma RTI.

A principal estratégia para prevenir a malária em Moçambique consiste na distribuição e na promoção do


uso de RTIs. O Plano Estratégico da Malária 2017–2022 destaca actividades que promovem o uso de RTIs
todas as noites para prevenir complicações associadas à malária. De entre as estratégias para a distribuição
de RTIs em Moçambique encontramos (1) distribuição de rotina de RTIs gratuitas a mulheres grávidas
através de CPN e (2) campanhas de distribuição em massa em cada dois a três anos (Plano Estratégico da
Malária 2017–2022).

Trinta e três por cento dos agregados familiares Gráfico 12.1 Tendência de posse de RTI
possuem uma rede mosquiteira qualquer para cada por agregados familiares
duas pessoas que passaram a noite anterior ao Percentagem de agregados familiares que
inquérito no agregado familiar, enquanto 32% possuem, pelo menos, uma rede
possuem, pelo menos, uma RTI (Quadro 12.1). mosquiteira tratada com insecticida (RTI)
82
Tendências: A percentagem dos agregados 66
57
51
familiares que possui uma RTI aumentou de 51% em
2011 para 82% em 2018, tendo registado uma
diminuição considerável em 2022–23 para 57%
(Gráfico 12.1).
2011 2015 2018 2022–23
Padrões segundo caraterísticas seleccionadas IDS IMASIDA IIM IDS
Nota: A definição das RTIs no IDS 2011 e no IMASIDA 2015
incluiu redes que foram tratadas com insecticida ao domicilio nos
▪ No que se refere às diferenças geográficas, a últimos 12 meses.
posse de RTI é maior nas províncias de Sofala
(80%) e Inhambane (75%) e menor nas províncias de Tete (33%) e Zambézia (41%) (Mapa 12.1).

282 • Malária
Mapa 12.1 Posse de RTI por província
Percentagem de agregados familiares com, pelo menos, uma RTI
por cada duas pessoas que passaram a noite anterior no agregado familiar

▪ A posse de RTI nos agregados familiares é maior na área urbana em comparação com os agregados
familiares na área rural (62% e 54%, respectivamente) (Quadro 12.1).

Fonte de Redes Mosquiteiras Gráfico 12.2 Fonte de RTIs


Setenta e nove por cento de RTIs são provenientes Distribuição percentual da fonte de RTIs
nos agregados familiares
da campanha de distribuição em massa, enquanto
10% e 8% são provenientes de lojas/mercados e Campanha de
CPN, respectivamente (Gráfico 12.2). distribuição em 79
massa
Para qualquer rede, 76% provêm de campanhas de Consulta pré-
8
distribuição em massa, enquanto 13% e 8%, são natal
provenientes de lojas/mercados e CPN
respectivamente (Quadro 12.2). Loja/Mercado 10

Outros 2

Malária • 283
12.2 ACESSO E USO DE RTI DOS AGREGADOS FAMILIARES

Acesso de RTI
Percentagem da população que poderia dormir debaixo de uma RTI se cada
RTI no agregado familiar fosse usada por um máximo de 2 pessoas.
Amostra: População presente dos agregados familiares

Uso de RTI
Percentagem da população que dormiu debaixo de uma RTI na noite anterior
ao inquérito
Amostra: População presente dos agregados familiares

As RTI actuam como uma barreira física e química contra os mosquitos. Ao reduzir a população de
vectores, as RTI podem ajudar a reduzir o risco de paludismo a nível da comunidade, bem como entre os
indivíduos que as utilizam.

O acesso a uma RTI é medido pela proporção da população que poderia dormir sob uma RTI se cada RTI
no agregado familiar fosse utilizada por um máximo de duas pessoas. A comparação dos indicadores de
acesso às RTI e de utilização das RTI pode ajudar os programas a identificar se existe uma lacuna
comportamental em que as RTIs disponíveis não estão a ser utilizadas. Se a diferença entre estes
indicadores for substancial, o programa de RTIs poderá ter de conceber uma intervenção adequada que se
concentre na mudança de comportamentos e em
Gráfico 12.3 Acesso e uso de RTI
como identificar os principais factores ou barreiras à
utilização de RTIs. Esta análise ajuda os programas Percentagem da população presente com
acesso a uma RTI no agregado familiar e
de RTIs a determinar se precisam alcançar uma
que dormiu debaixo de uma RTI na noite
maior cobertura de RTIs, promover o uso de RTIs ou anterior ao inquérito
ambos. Acesso a um RTI Dormiu debaixo de uma RTI

Quarenta e cinco por cento da população presente


dos agregados familiares têm acesso a uma RTI e 45
51 47
42
39% dormiram sob uma RTI na noite anterior ao 39
34
inquérito (Quadro 12.3, Quadro 12.4 e Gráfico
12.3).

Setenta e dois por cento dos RTIs existentes foram


Total Urbana Rural
utilizados na noite anterior ao inquérito (Quadro
12.5).
Gráfico 12.4 Tendências do acesso e
Tendências: O acesso às RTIs aumentou de 37% em
uso de RTIs
2011 para 69% em 2018, diminuindo depois para Tendências da percentagem da população
45% em 2022–23. O uso de RTIs seguiu o mesmo presente com acesso a uma RTI no
agregado familiar e que dormiu debaixo
padrão, aumentando de 30% em 2011 para 68% em de uma RTI na noite anterior à entrevista
2018, depois diminuindo para 39% em 2022–23
69 Acesso a
(Gráfico 12.4). uma RTI
54
68 45
Padrões segundo caraterísticas seleccionadas 37
Dormiu debaixo
45 de uma RTI 39
▪ Uma percentagem mais elevada das RTIs 30
existentes foi utilizada por uma pessoa na noite
anterior ao inquérito na área urbana (81%), do 2011 2015 2018 2022–23
que na área rural (67%) (Quadro 12.5). IDS IMASIDA IIM IDS
Nota: A definição das RTIs no IDS 2011 e no IMASIDA 2015
incluiu redes que foram tratadas com insecticida ao domicilio nos
últimos 12 meses.

284 • Malária
▪ As províncias de Inhambane e Sofala são as que têm a maior percentagem da população com acesso à
uma RTI (66% e 65%) respectivamente, enquanto a província de Tete tem o valor mais baixo, 24%
(Quadro 12.3 e Mapa 12.2).

Mapa 12.2 Acesso às RTI por província


Percentagem da população presente com acesso a uma RTI no agregado familiar

12.3 USO DE RTI POR CRIANÇAS E MULHERES GRÁVIDAS


A malária durante a gravidez está frequentemente associada ao desenvolvimento da anemia, que interfere
nas trocas entre a mãe e o feto e pode levar ao baixo peso à nascença, parasitemia placentária, morte fetal,
aborto, nados-mortos e prematuridade (Shulman and Dorman 2003).

O uso de redes mosquiteiras utilizadas por grupos vulneráveis em comunidades altamente endémicas é um
dos principais meios de controlo da malária e estratégias de prevenção adoptadas no âmbito da Estratégia
de Moçambique contra a Malária.

Malária • 285
Quarenta e três por cento das crianças menores de 5 Gráfico 12.5 Uso de redes mosquiteiras
anos de idade dormiram debaixo de RTI na noite por crianças e mulheres grávidas
anterior ao inquérito. Nos agregados familiares que Percentagem de pessoas que dormiram
possuem, pelo menos, uma RTI, 71% das crianças debaixo de uma RTI na noite anterior à
menores de 5 anos dormiram debaixo de uma RTI na entrevista
noite anterior ao inquérito (Quadro 12.6 e Gráfico
12.5).

Quarenta e sete por cento das mulheres grávidas com 47 43


39
idades entre os 15–49 anos de idade dormiram
debaixo de uma RTI na noite anterior ao inquérito.
72% das mulheres grávidas em agregados familiares
que possuíam, pelo menos, uma RTI dormiram
debaixo de uma RTI na noite anterior ao inquérito População do Mulheres Crianças com
(Quadro 12.7 e Gráfico 12.5). agregado familiar grávidas menos de 5 anos

Tendências: A percentagem de crianças com menos de 5 anos de idade que dormiram sob uma RTI
aumentou de 36% em 2011 para 73% em 2018, e depois diminuiu para 43% em 2022–23. A percentagem
de mulheres grávidas que dormiram sob uma RTI na noite anterior mostrou uma tendência semelhante,
aumentando de 34% em 2011 para 76% em 2018, antes de diminuir para 47% em 2022–23.

Padrões segundo caraterísticas seleccionadas

▪ O uso de RTIs por crianças menores de 5 anos de idade é maior na área urbana (55%) do que na área
rural (37%) (Quadro 12.6).

▪ O uso de RTIs por mulheres grávidas é maior na área urbanas (79%) do que na área rural (69%)
(Quadro 12.7).

12.4 RAZÕES PARA NÃO UTILIZAR REDES MOSQUITEIRAS


Vinte e sete por cento das RTIs não Gráfico 12.6 Motivo pelo qual a RTI não foi utilizada
foram utilizados por ninguém na Percentagens da principal razão para não usar redes
noite anterior ao inquérito. De entre mosquiteiras na noite anterior ao inquérito
as razões citadas, a mais alta foi “a
Demasiado quente 12
rede não era necessária ontem à
noite” (30%) seguida de “não há Velha, rasgada, ou com furos 4
mosquitos/não há malária” (27%), e
“demasiado quente” (12%) Suja 6
(Quadro 12.8 e Gráfico 12.6). Difícil de pendurar 5

Padrões segundo caraterísticas O utilizador habitual não dormiu


9
em casa na noite anterior
seleccionadas
Não há mosquitos/não há malária 27
▪ As províncias com a maior
É desconfortável 2
percentagem de inquiridos que
disseram que não usaram a Não foi necessário ontem à noite 30
rede na noite passada porque
não havia mosquitos ou malária Outro 5
foram Gaza (61%) e
Inhambane (58%), e a menor foi
Niassa (7%) (Quadro 12.8).

286 • Malária
12.5 MALÁRIA NA GRAVIDEZ

Tratamento Intermitente Preventivo (TIP) durante a gravidez


Percentagem de mulheres que receberam, pelo menos, 3 doses de
SP/Fansidar durante a última gravidez.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos que tiveram um nascido vivo ou um nado-
morto nos dois anos anteriores ao inquérito

A infecção por malária durante a gravidez constitui um grande problema de saúde púbica em Moçambique,
com riscos substanciais para a mãe, o feto e o recém-nascido. O tratamento intermitente preventivo da
malária (TIP) durante a gravidez consiste num tratamento completo com medicamentos antimaláricos
dados às mulheres grávidas durante as consultas habituais de cuidados pré-natais, a fim de prevenir a
malária. O TIP ajuda a prevenir episódios de malária materna, anemia materna e fetal, parasitemia
placentária, baixo peso à nascença e mortalidade neonatal.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda uma abordagem em três pontos para a redução dos
efeitos de saúde negativos associados à malária durante a gravidez: diagnóstico e tratamento rápido da
infecção, uso de RTIs e TIP (WHO 2004b).

A sulfadoxina-pirimetamina (SP), também conhecida como Fansidar, é o medicamento recomendado para


o TIP em Moçambique. Por mais de dez anos, o Ministério da Saúde (MISAU) tem vindo a implementar o
TIP durante as consultas pré-natais para proteger as mães e as crianças dos efeitos da malária durante a
gravidez. O Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária (PNCM) segue a recomendação da
OMS de fornecer uma dose de SP/Fansidar em cada CPN após o primeiro trimestre, com, pelo menos, um
mês entre as doses (OMS 2012a; OMS 2012b). O indicador utilizado para avaliar a cobertura desta
intervenção em inquéritos para agregados familiares é a percentagem de mulheres com um nascido vivo
nos dois anos anteriores ao inquérito que receberam três ou mais doses de SP/Fansidar para prevenir a
malária durante a gravidez mais recente (TIP3+).

Entre as mulheres que tiveram um nascido vivo e/ou um nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito,
61% relataram ter recebido uma ou mais doses de SP/Fansidar durante a gravidez, 46% receberam duas ou
mais doses, e 25% receberam três ou mais doses (Quadro 12.9).

Tendências: O uso de SP/Fansidar aumentou de Gráfico 12.7 Tendências na utilização de


2011 (20% para 2+ doses e 10% para 3+ doses) a TIP por mulheres grávidas
2015 (36% para 2+ doses e 23% para 3+ doses), Percentagem de mulheres com um
continuou a aumentar em 2018 (61% para 2+ doses e nascido vivo nos 2 anos anteriores ao
41% para 3+ doses), e depois caiu em 2022–23 (46% inquérito que receberam pelo menos 1, 2
ou 3 doses de SP/Fansidar
para 2+ doses e 25% para 3+ doses) (Gráfico 12.7).
84
1+ doses
Padrões segundo características seleccionadas 61 61
54 2+ doses
46
▪ A toma de três ou mais doses de SP/Fansidar 37 36
41
3+ doses
entre mulheres de 15–49 anos de idade com um 20 23 25
nascido vivo nos 2 últimos anos de idade antes 10
da entrevista foi de 34% na área urbana e 22%
na área rural. 2011 2015 2018 2022–23
IDS IMASIDA IIM IDS
▪ A percentagem de mulheres que receberam três
ou mais doses de SP/Fansidar varia consideravelmente entre as províncias, sendo a mais baixa em Tete
(8%) e mais alta na província de Maputo (52%) (Quadro 12.9).

Malária • 287
12.6 CONTROLO DE CASOS DA MALÁRIA NAS CRIANÇAS

Procura de cuidados para crianças menores de 5 anos de idade com


febre
Percentagem de crianças menores de 5 anos de idade com febre nas duas
semanas anteriores ao inquérito, para as quais foi solicitado aconselhamento
ou tratamento junto de um profissional de saúde, numa unidade sanitária ou
uma farmácia.
Amostra: Crianças menores de 5 anos de idade, com febre nas duas
semanas anteriores ao inquérito

Diagnóstico de malária nas crianças menores de 5 anos de idade com


febre
Percentagem de crianças menores de 5 anos de idade, com febre nas duas
semanas anteriores ao inquérito, das quais foram recolhidas amostras para
testes de sangue de um dedo ou calcanhar. Este é um proxy de testes de
diagnóstico para a malária.
Amostra: Crianças menores de 5 anos de idade, com febre nas duas
semanas anteriores ao inquérito

Terapia combinada à base de artemisina (TCA) para crianças menores de


5 anos de idade com febre
Percentagem de crianças menores de 5 anos de idade, com febre nas duas
semanas anteriores ao inquérito e que receberam terapia combinada à base
de artemisina (TCA).
Amostra: Crianças menores de 5 anos idade, com febre nas duas semanas
anteriores ao inquérito, que tomaram um medicamento antimalárico

12.6.1 Procura de Cuidados e Diagnóstico de Malária em Crianças com Menos de


5 Anos com Febre

Nas duas semanas anteriores à entrevista, 10% das crianças menores de 5 anos de idade tiveram febre. Das
crianças menores de 5 anos de idade com febre, foi solicitado aconselhamento ou tratamento no mesmo dia
ou no dia seguinte para 42%. Das crianças menores de 5 anos de idade com febre, mais de metade (51%)
foi submetida a uma colheita de sangue do dedo ou do calcanhar para análise, enquanto 33% foram
diagnosticados com malária por um por um prestador de cuidados de saúde (Quadro 12.10).

Das 630 crianças que tiveram febre e para as quais foi procurado aconselhamento ou tratamento, 94%
procuraram cuidados no sector público. Dois por cento visitaram o sector privado (não ONG) e, dentro
deste grupo, 1% visitou uma farmácia (Quadro 12.11).

Tendências: A percentagem de crianças menores de 5 anos de idade com febre, que tiveram sangue
retirado de um dedo ou calcanhar para teste, aumentou de 30% em 2011 para 51% em 2022–23.

Padrões segundo caraterísticas seleccionadas

▪ A percentagem de crianças para as quais foi procurado aconselhamento ou tratamento no mesmo dia
ou no dia seguinte é mais elevada (51%) na área urbana do que na área rural (37%).

▪ A percentagem de crianças menores de 5 anos de idade para as quais foi procurado aconselhamento ou
tratamento no mesmo dia ou no dia seguinte varia consideravelmente consoante as províncias, sendo a
mais baixa na Zambézia (24%) e mais alta nas províncias de Gaza e Cabo Delgado (64 % e 63%)
respectivamente.

288 • Malária
▪ A percentagem de crianças menores de 5 anos de idade com febre e que foi diagnosticada com malária
por um profissional de saúde é mais elevada (36%) na área rural do que na área urbana (25%)
(Quadro 12.10).

12.6.2 Utilização de Antimaláricos Recomendados

A terapia combinada à base de artemisina (TCA) é o medicamento antimalárico de primeira linha


recomendado para o tratamento da malária não complicada em Moçambique. Esta política foi
recomendada, pela primeira vez, em 2011 e implementada em 2012.

Entre as crianças menores de 5 anos de idade com Gráfico 12.8 Tendência na utilização de
febre nas 2 semanas anteriores à entrevista e que terapias combinadas à base de
tomaram qualquer antimalárico, 85% tomaram um artemisinina (TCA) por crianças com
TCA, concretamente arteméter-lumefantrina (AL) menos de 5 anos que tiveram febre
(Quadro 12.12). Entre as crianças com menos de 5 anos
com febre nas 2 semanas anteriores à
Tendências: Registou-se um aumento da entrevista que tomaram qualquer
percentagem de crianças com febre nas duas medicamento antimalárico, percentagem
que tomou TCA
semanas anteriores à entrevista, que receberam um
99
medicamento antimalárico e que receberam um 93
85
TCA, de 60% em 2011 para 99% em 2018, tendo,
60
em seguida, diminuído para 85% em 2022–23
(Gráfico 12.8).

Padrões segundo caraterísticas seleccionadas


2011 2015 2018 2022–23
▪ Entre as crianças menores de 5 anos com febre IDS IMASIDA IIM IDS
nas 2 semanas anteriores ao inquérito e que
tomaram qualquer medicamento antimalárico, a percentagem que tomou medicação antimalárica TCA
foi mais elevada na área urbana (91%) do que na área urbana (83%) (Quadro 12.12).

12.7 PREVALÊNCIA DE BAIXOS NÍVEIS DE HEMOGLOBINA NAS CRIANÇAS

Prevalência da baixa hemoglobina nas crianças


Percentagem de crianças menores de 5 anos de idade com medida de
hemoglobina inferior a 8 gramas por decilitro (g/dl) de sangue. O limite de 8
g/dl é, muitas vezes, utilizado para classificar a anemia relacionada com a
malária. É um limite diferente do utilizado para classificar a anemia severa no
capítulo sobre nutrição (7 g/dl).
Amostra: Crianças menores de 5 anos de idade

A anemia, ou baixo nível de hemoglobina no sangue, diminui a quantidade de oxigénio que chega aos
órgãos e tecidos do corpo e reduz a sua capacidade de funcionar. A anemia nas crianças está associada a
um desenvolvimento motor e cognitivo afectado. As principais causas da anemia nas crianças são a malária
e o consumo inadequado de ferro, folato, vitamina B12 ou outros nutrientes. Outras causas de anemia
incluem doenças parasitárias intestinais, hemoglobinopatias e anemia falciforme. Embora a anemia não
seja específica da malária, é possível que as tendências na prevalência da anemia reflictam a morbilidade
por malária e respondam a mudanças na cobertura das intervenções contra a malária (Korenromp et al.
2004).

Foram efectuados testes de hemoglobina a (94%) de crianças elegíveis e destes, 10% apresentaram níveis
de hemoglobina inferior a 8 g/dl (Quadro 12.13 e 12.14).

Malária • 289
Tendências: Dez por cento das crianças menores de 5 anos de idade foram classificados como tendo
anemia grave ou moderada, definida como concentração de hemoglobina inferior a 8 g/dl. Comparado com
o IDS 2011 (9%), IMASIDA 2015 (8%) e IIM 2018 (14%), houve uma redução nas estimativas de
prevalência de anemia no IDS 2022–23 (10%).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ As províncias que apresentaram maior percentagem de crianças menores de 5 anos de idade com
hemoglobina inferior a 8 g/dl foram Nampula (17%), Cabo delgado (13%), Sofala e Zambézia (12%)
(Quadro 12.14).

▪ As crianças menores de 5 anos de idade de mães sem nenhum nível de escolaridade (13%) têm treze
vezes mais probabilidade de serem anémicas do que as crianças de mães com nível de escolaridade
superior (1%) e seis vezes mais do que as crianças de mães com nível secundário (2%).

▪ A hemoglobina baixa nas crianças menores de 5 anos de idade diminui com o quintil de riqueza,
passando de 15% em crianças do quintil mais baixo para 2% em crianças do quintil mais alto.

12.8 PREVALÊNCIA DA MALÁRIA NAS CRIANÇAS

Prevalência da malária nas crianças


Percentagem de crianças menores de 5 anos de idade classificadas como
infectadas com parasitas da malária, segundo os resultados do teste de
diagnóstico rápido (TDR).
Amostra: Crianças menores de 5 anos de idade

A malária constitui a principal causa de morte em Moçambique entre as crianças menores de 5 anos de
idade. A transmissão da malária é elevada ao longo do ano, contribuindo para o desenvolvimento da
imunidade parcial durante os primeiros dois anos de vida. Contudo, muitas pessoas, incluindo crianças,
podem ter parasitas da malária no sangue sem apresentarem quaisquer sinais ou sintomas de infecção. A
infecção assintomática não só contribui para a transmissão posterior da malária, como também aumenta o
risco de anemia e outras morbidades associadas à malária entre as pessoas infectadas.

Um factor importante que afecta as estimativas de prevalência da malária é a época na qual se efectua a
recolha de dados. Moçambique tem duas estações principais: uma quente e chuvosa, que vai de Novembro
a Março, e outra seca, que vai de Abril a Outubro. As chuvas fortes ocorrem em Fevereiro e Março. Entre
Junho e Outubro, a precipitação é muito baixa em todo o país. Apesar destas flutuações sazonais, o clima
tropical em Moçambique apresenta padrões de precipitação, temperatura e humidade que sustentam a
transmissão contínua da malária ao longo do ano.

A prevalência da malária nas crianças menores de 5 anos de idade por Plasmodium falciparum é de 32%,
de acordo com o resultado de TDR (Quadro 12.15).

No IDS 2022–23, a recolha de dados decorreu de 22 de Julho de 2022 a 27 de Fevereiro de 2023. No IIM
2018, a recolha de dados decorreu entre 26 de Março e 30 de Junho de 2018. O trabalho de campo para o
IMASIDA 2015 ocorreu entre 8 de Junho e 20 de Setembro de 2015. No IDS 2011, este processo teve
início em Junho de 2011 e terminou em Novembro de 2011. As diferenças na sazonalidade destes
inquéritos devem ser tidas em conta na avaliação dos indicadores da malária.

Tendências: A prevalência da malária em crianças com menos de 5 anos de idade manteve-se quase
estável nos últimos anos, tendo aumentado ligeiramente de 38% em 2011 para 40% em 2015, mantendo-se
quase estável em 39% em 2018 e diminuindo depois ligeiramente para 32% em 2022–23.

290 • Malária
Padrões segundo caraterísticas seleccionadas

▪ A prevalência da malária em crianças menores de 5 anos de idade é mais de três vezes maior na área
rural (40%) do que na área urbana (12%).

▪ Em relação às províncias, a prevalência da malária em crianças menores de 5 anos de idade é mais


baixa na Cidade de Maputo e na província de Maputo (<1%) e mais alta em Nampula e Cabo Delgado
(55% e 38%) respectivamente (Mapa 12.3).

▪ A prevalência da malária nas crianças menores de 5 anos de idade diminui à medida que aumenta o
quintil de riqueza, passando de 50% nas crianças do quintil mais baixo para 2% nas crianças do quintil
mais alto (Quadro 12.15).

Mapa 12.3 Prevalência da malária nas crianças por província


Percentagem de crianças de 6–59 meses que testaram positivo
para a malária, com base nos testes de diagnóstico rápido (TDR)

Malária • 291
LISTA DE QUADROS
Para obter informação adicional sobre a malária, consulte os seguintes quadros:

▪ Quadro 12.1 Posse de redes mosquiteiras nos agregados familiares


▪ Quadro 12.2 Fonte de redes mosquiteiras
▪ Quadro 12.3 Acesso a uma rede mosquiteira tratada com insecticida (RTI)
▪ Quadro 12.4 Uso de redes mosquiteiras pelos membros do agregado familiar
▪ Quadro 12.5 Uso de RTIs existentes
▪ Quadro 12.6 Uso de redes mosquiteiras por crianças
▪ Quadro 12.7 Uso de redes mosquiteiras por mulheres grávidas
▪ Quadro 12.8 Principal razão da não utilização de redes mosquiteiras na noite anterior ao
inquérito
▪ Quadro 12.9 Uso do tratamento intermitente preventivo (TIP) por mulheres durante a
gravidez
▪ Quadro 12.10 Crianças com febre e procura de cuidados, tratamento imediato e diagnóstico
▪ Quadro 12.11 Fonte de aconselhamento ou tratamento para crianças com febre
▪ Quadro 12.12 Tipo de medicamentos antimaláricos utilizado
▪ Quadro 12.13 Cobertura dos testes de anemia e malária entre as crianças
▪ Quadro 12.14 Hemoglobina <8 g/dl nas crianças
▪ Quadro 12.15 Prevalência da malária nas crianças

292 • Malária
Quadro 12.1 Posse de redes mosquiteiras nos agregados familiares

Percentagem de agregados familiares que possuem, pelo menos, uma rede mosquiteira (tratada ou não tratada) e rede mosquiteira tratada com insecticida (RTI); número médio de redes mosquiteiras
e RTIs por agregado familiar; e percentagem de agregados familiares que possuem, pelo menos, uma rede mosquiteira e RTI para cada duas pessoas que passaram a noite anterior ao inquérito no
agregado familiar, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem de agregados familiares Número de
com, pelo menos, uma rede mosquiteira
agregados
para cada duas pessoas que passaram familiares com, pelo
Percentagem de agregados familiares Número médio de redes mosquiteiras a noite anterior ao inquérito no
menos, uma pessoa
com, pelo menos, uma rede mosquiteira por agregado familiar agregado familiar1 que passou a noite
Rede mosquiteira Rede mosquiteira Número de Rede mosquiteira anterior ao inquérito
Características Qualquer rede tratada com Qualquer rede tratada com agregados Qualquer rede tratada com no agregado
seleccionadas mosquiteira insecticida (RTI)2 mosquiteira insecticida (RTI)2 familiares mosquiteira insecticida (RTI)2 familiar
Área de residência
Urbana 65,4 62,1 1,5 1,4 4 795 39,4 36,8 4 756
Rural 54,2 53,7 1,1 1,1 9 455 29,9 29,6 9 345
Província
Niassa 46,0 44,1 0,9 0,9 897 21,9 20,9 884
Cabo Delgado 67,3 66,7 1,7 1,7 745 45,6 44,7 743
Nampula 69,9 69,1 1,5 1,5 3 403 39,8 39,3 3 357
Zambézia 41,2 41,0 0,8 0,8 2 582 20,4 20,2 2 579
Tete 35,4 33,4 0,7 0,6 1 482 15,9 14,7 1 477
Manica 63,0 62,7 1,4 1,3 936 31,2 30,8 915
Sofala 80,8 80,0 1,9 1,8 931 48,9 48,2 927
Inhambane 75,3 74,6 1,7 1,7 717 55,8 55,3 692
Gaza 68,8 68,5 1,4 1,4 692 42,7 42,3 677
Maputo 56,8 52,3 1,1 1,0 1 276 35,7 32,2 1 271
Cidade de Maputo 50,9 42,7 1,0 0,8 590 30,1 22,5 581
Quintil de riqueza
Mais baixo 47,8 47,5 0,9 0,9 2 956 23,4 23,4 2 932
Segundo 51,5 51,3 1,0 1,0 2 926 27,4 27,3 2 881
Médio 56,1 55,5 1,1 1,1 2 885 32,5 32,0 2 843
Quarto 68,4 66,6 1,5 1,4 2 709 38,1 36,8 2 689
Mais elevado 67,5 62,9 1,7 1,5 2 773 45,2 41,3 2 755
Total 58,0 56,5 1,2 1,2 14 250 33,1 32,0 14 101

1 Refere-se aos residentes habituais e visitantes que passaram a noite anterior à data da entrevista no agregado seleccionado para a entrevista
2 Uma rede mosquiteira tratada com insecticida (RTI) é uma rede mosquiteira tratada na fábrica que não requer qualquer tratamento adicional. No IDS 2011 e no IMASIDA 2015, era conhecida como
rede mosquiteira tratada com insecticida de longa duração (MTILD/REMILD).

Malária • 293
Quadro 12.2 Fonte de redes mosquiteiras

Distribuição percentual de redes mosquiteiras tratadas com insecticida (RTIs), não RTIs, e todas as redes mosquiteiras por fonte, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Campanha de Unidade Número de
Características distribuição em sanitária Clínica Instituição Não sabe/sem redes
seleccionadas massa CPN pública privada Farmácia Loja/mercado religiosa Escola Outro informação Total mosquiteiras
RTIs1
Área de residência
Urbana 70,4 8,6 0,4 0,0 0,3 16,1 0,0 0,0 3,4 0,7 100,0 6 738
Rural 83,8 7,8 0,3 0,0 0,0 6,5 0,1 0,0 1,4 0,1 100,0 10 388
Província
Niassa 82,5 6,6 0,8 0,0 0,1 8,9 0,1 0,0 1,0 0,0 100,0 788
Cabo Delgado 84,0 5,6 0,0 0,0 0,0 9,5 0,0 0,0 0,7 0,2 100,0 1 262
Nampula 83,8 7,0 0,1 0,0 0,0 5,1 0,1 0,0 3,8 0,1 100,0 5 205
Zambézia 69,3 8,0 0,6 0,1 0,0 20,5 0,1 0,1 1,2 0,1 100,0 2 034
Tete 72,1 10,5 0,2 0,0 0,1 16,5 0,0 0,0 0,5 0,0 100,0 910
Manica 82,8 9,3 0,3 0,0 0,0 6,2 0,0 0,0 1,0 0,4 100,0 1 260
Sofala 84,5 6,0 0,1 0,0 0,0 7,5 0,1 0,0 1,4 0,5 100,0 1 711
Inhambane 90,6 6,8 0,4 0,0 0,0 0,7 0,0 0,0 1,5 0,1 100,0 1 198
Gaza 92,8 5,5 0,2 0,0 0,0 1,1 0,0 0,1 0,3 0,1 100,0 993
Maputo 50,2 16,5 0,7 0,0 0,7 25,4 0,1 0,0 3,7 2,6 100,0 1 281
Cidade de Maputo 34,5 16,5 1,9 0,0 2,0 38,8 0,2 0,0 5,3 0,8 100,0 485
Quintil de riqueza
Mais baixo 87,0 7,8 0,0 0,0 0,0 3,3 0,2 0,0 1,4 0,1 100,0 2 628
Segundo 81,8 8,3 0,5 0,0 0,0 8,0 0,0 0,0 1,4 0,0 100,0 3 029
Médio 85,9 7,5 0,1 0,0 0,0 5,3 0,1 0,0 1,1 0,1 100,0 3 270
Quarto 78,6 9,2 0,2 0,0 0,0 8,6 0,1 0,0 2,9 0,3 100,0 3 915
Mais elevado 65,2 7,7 0,6 0,0 0,5 21,6 0,0 0,0 3,3 1,0 100,0 4 283
Total 78,5 8,1 0,3 0,0 0,1 10,3 0,1 0,0 2,2 0,4 100,0 17 126
NÃO RTIs
Total na na na 0,0 0,2 85,6 0,5 0,1 8,4 5,2 100,0 505
QUALQUER REDE MOSQUITEIRA
Total 76,3 7,9 0,3 0,0 0,1 12,5 0,1 0,0 2,4 0,5 100,0 17 631

na = no aplicável
CPN = Consulta pré-natal
1 Uma rede mosquiteira tratada com insecticida (RTI) é uma rede mosquiteira tratada na fábrica que não requer qualquer tratamento adicional. No IDS 2011 e no IMASIDA 2015, era conhecida como rede mosquiteira tratada com

insecticida de longa duração (MTILD/REMILD).

294 • Malária
Quadro 12.3 Acesso a uma rede mosquiteira tratada com
insecticida (RTI)

Percentagem da população presente com acesso a uma RTI


no agregado familiar, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Percentagem da
população
presente com
Características acesso a Número de
seleccionadas uma RTI1,2 pessoas
Área de residência
Urbana 51,3 21 656
Rural 41,5 41 693
Província
Niassa 32,2 4 227
Cabo Delgado 55,5 3 643
Nampula 55,6 15 401
Zambézia 30,9 11 575
Tete 24,0 6 587
Manica 48,1 4 395
Sofala 64,5 4 391
Inhambane 66,0 2 728
Gaza 55,2 2 973
Maputo 42,4 4 988
Cidade de Maputo 32,7 2 442
Quintil de riqueza
Mais baixo 35,8 12 736
Segundo 39,5 12 603
Médio 43,0 12 641
Quarto 51,8 12 641
Mais elevado 54,1 12 729
Total 44,8 63 350

1 Uma rede mosquiteira tratada com insecticida (RTI) é uma


rede mosquiteira tratada na fábrica que não requer qualquer
tratamento adicional. No IDS 2011 e no IMASIDA 2015, era
conhecida como rede mosquiteira tratada com insecticida de
longa duração (MTILD/REMILD).
2 Percentagem da população presente dos agregados

familiares que poderia dormir debaixo de uma RTI se cada RTI


num agregado familiar fosse utilizada por um máximo de duas
pessoas

Malária • 295
Quadro 12.4 Uso de redes mosquiteiras pelos membros do agregado familiar

Percentagem da população presente dos agregados familiares que dormiu debaixo de uma rede mosquiteira (tratada ou não tratada) e debaixo
de uma rede mosquiteira tratada com insecticida (RTI) na noite anterior ao inquérito; e percentagem da população presente dos agregados
familiares com, pelo menos, uma RTI que dormiu debaixo de uma RTI na noite anterior ao inquérito, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
População do agregado familiar com,
População do agregado familiar pelo menos, uma RTI1
Percentagem que
passou a noite Percentagem que Percentagem que
anterior ao inquérito passou a noite passou a noite
Características debaixo de qualquer anterior ao inquérito Número anterior ao inquérito Número
seleccionadas rede mosquiteira debaixo de uma RTI1 de pessoas debaixo de uma RTI1 de pessoas
Idade
<5 43,6 42,5 10 341 70,9 6 190
5–14 34,6 33,7 20 288 59,1 11 587
15–34 40,8 39,5 18 775 67,2 11 035
35–49 44,5 42,8 7 041 75,2 4 014
50+ 41,2 40,2 6 660 73,5 3 642
Não sabe/sem informação 44,3 40,4 245 72,6 136
Sexo
Masculino 38,1 37,0 30 234 64,2 17 428
Feminino 41,2 40,0 33 116 69,1 19 177
Área de residência
Urbana 49,6 46,9 21 656 72,8 13 945
Rural 34,6 34,3 41 693 63,0 22 660
Província
Niassa 32,3 31,2 4 227 70,1 1 882
Cabo Delgado 46,9 46,0 3 643 68,7 2 440
Nampula 44,2 43,4 15 401 61,2 10 917
Zambézia 32,9 32,7 11 575 79,7 4 750
Tete 25,8 24,3 6 587 72,6 2 208
Manica 43,6 43,5 4 395 66,3 2 884
Sofala 57,3 56,8 4 391 70,2 3 552
Inhambane 50,8 50,3 2 728 65,7 2 091
Gaza 39,9 39,7 2 973 56,7 2 081
Maputo 40,2 36,2 4 988 67,7 2 663
Cidade de Maputo 31,5 24,9 2 442 53,6 1 136
Quintil de riqueza
Mais baixo 29,3 29,1 12 736 60,6 6 122
Segundo 33,8 33,7 12 603 64,5 6 572
Médio 38,1 37,8 12 641 67,5 7 071
Quarto 46,9 45,8 12 641 67,4 8 584
Mais elevado 50,6 46,6 12 729 71,8 8 257
Total 39,7 38,6 63 350 66,8 36 605

1Uma rede mosquiteira tratada com insecticida (RTI) é uma rede mosquiteira tratada na fábrica que não requer qualquer tratamento adicional.
No IDS 2011 e no IMASIDA 2015, era conhecida como rede mosquiteira tratada com insecticida de longa duração (MTILD/REMILD).

296 • Malária
Quadro 12.5 Uso de RTIs existentes

Percentagem de redes tratadas com insecticida (RTI) que foi


utilizada por uma pessoa na noite anterior ao inquérito, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem de
RTI1 existentes
Características utilizadas na noite Número
seleccionadas anterior de RTIs1
Área de residência
Urbana 81,1 6 738
Rural 66,6 10 388
Província
Niassa 83,1 788
Cabo Delgado 69,7 1 262
Nampula 61,3 5 205
Zambézia 89,7 2 034
Tete 84,6 910
Manica 70,3 1 260
Sofala 75,3 1 711
Inhambane 69,3 1 198
Gaza 68,1 993
Maputo 80,5 1 281
Cidade de Maputo 73,4 485
Quintil de riqueza
Mais baixo 63,6 2 628
Segundo 64,1 3 029
Médio 72,1 3 270
Quarto 77,1 3 915
Mais elevado 79,3 4 283
Total 72,3 17 126

1 Uma rede mosquiteira tratada com insecticida (RTI) é uma rede


mosquiteira tratada na fábrica que não requer qualquer
tratamento adicional. No IDS 2011 e no IMASIDA 2015, era
conhecida como rede mosquiteira tratada com insecticida de
longa duração (MTILD/REMILD).

Malária • 297
Quadro 12.6 Uso de redes mosquiteiras por crianças

Percentagem de crianças menores de 5 anos que dormiram debaixo de uma rede mosquiteira (tratada ou não tratada) e debaixo
de uma rede mosquiteira tratada com insecticida (RTI) na noite anterior ao inquérito; e entre crianças menores de 5 anos em
agregados familiares com, pelo menos, uma RTI, percentagem que dormiu debaixo de uma RTI na noite anterior ao inquérito,
segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Crianças menores de 5 anos em
Crianças menores de 5 anos em todos agregados familiares com, pelo
os agregados familiares menos, uma RTI1
Percentagem que
passou a noite Percentagem que Percentagem que
anterior ao passou a noite passou a noite
inquérito debaixo anterior ao anterior ao
Características de qualquer rede inquérito debaixo Número de inquérito debaixo Número de
seleccionadas mosquiteira de uma RTI1 crianças de uma RTI1 crianças
Idade em meses
<12 50,4 49,4 2 049 76,6 1 322
12–23 46,0 45,2 1 931 74,2 1 175
24–35 41,0 39,5 2 151 70,2 1 209
36–47 41,0 40,4 2 089 67,5 1 251
48–59 40,1 38,3 2 120 65,9 1 234
Sexo
Masculino 42,9 41,9 4 995 71,0 2 947
Feminino 44,2 43,0 5 345 70,9 3 243
Área de residência
Urbana 58,3 55,1 2 947 79,4 2 044
Rural 37,7 37,4 7 394 66,8 4 146
Província
Niassa 34,4 33,5 854 76,3 375
Cabo Delgado 47,7 47,2 673 69,7 456
Nampula 47,4 46,3 2 677 63,7 1 947
Zambézia 36,6 36,2 2 015 82,9 880
Tete 29,7 28,0 1 085 79,8 381
Manica 47,7 47,7 789 71,8 524
Sofala 58,1 57,5 707 70,9 573
Inhambane 53,9 52,8 356 68,1 276
Gaza 45,1 44,9 415 63,9 291
Maputo 55,0 50,3 550 76,3 363
Cidade de Maputo 43,6 36,2 221 63,9 125
Quintil de riqueza
Mais baixo 32,7 32,5 2 632 66,0 1 296
Segundo 37,7 37,6 2 298 68,2 1 267
Médio 41,9 41,7 2 073 70,9 1 219
Quarto 53,9 52,5 1 971 72,7 1 425
Mais elevado 62,1 56,5 1 367 78,5 983
Total 43,6 42,5 10 341 70,9 6 190

Nota: O quadro baseia-se em crianças que passaram a noite anterior ao inquérito no agregado familiar.
1 Uma rede mosquiteira tratada com insecticida (RTI) é uma rede mosquiteira tratada na fábrica que não requer qualquer tratamento

adicional. No IDS 2011 e no IMASIDA 2015, era conhecida como rede mosquiteira tratada com insecticida de longa duração
(MTILD/REMILD).

298 • Malária
Quadro 12.7 Uso de redes mosquiteiras por mulheres grávidas

Percentagem de mulheres grávidas de 15–49 anos que dormiram debaixo de uma rede mosquiteira (tratada ou não tratada) e
debaixo de uma rede mosquiteira tratada com insecticida (RTI) na noite anterior ao inquérito; e entre as mulheres grávidas de 15–
49 anos em agregados familiares com, pelo menos, uma RTI, percentagem que dormiu debaixo de uma RTI na noite anterior ao
inquérito, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Entre as mulheres grávidas de 15–49
Entre as mulheres grávidas de 15–49 anos anos em agregados familiares com,
em todos os agregados familiares pelo menos, uma RTI1
Percentagem que
passou a noite Percentagem que Percentagem que
anterior debaixo passou a noite passou a noite
Características de qualquer rede anterior debaixo Número de anterior debaixo Número de
seleccionadas mosquiteira de uma RTI 1 mulheres grávidas de uma RTI1 mulheres grávidas
Área de residência
Urbana 56,4 55,9 269 78,8 191
Rural 43,3 42,8 685 69,3 424
Província
Niassa 30,6 29,9 84 (78,8) 32
Cabo Delgado 52,4 52,4 68 78,4 46
Nampula 47,5 47,5 300 65,2 218
Zambézia 37,5 37,5 99 * 40
Tete 39,6 37,5 98 (80,8) 46
Manica 54,4 54,4 83 71,7 63
Sofala 70,8 70,8 85 80,2 75
Inhambane 58,1 58,1 33 (71,7) 27
Gaza 35,9 35,9 37 (49,2) 27
Maputo (52,8) (49,1) 46 (76,0) 30
Cidade de Maputo (34,0) (31,8) 22 (55,3) 12
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 39,3 39,0 248 70,7 137
Primário 48,0 47,6 478 70,9 321
Secundário 53,4 52,3 216 76,0 149
Superior * * 13 * 9
Quintil de riqueza
Mais baixo 36,5 36,5 215 67,5 117
Segundo 46,2 46,2 195 76,9 117
Médio 47,9 47,2 233 71,5 153
Quarto 52,5 52,2 184 70,3 137
Mais elevado 56,5 54,6 127 76,2 91
Total 47,0 46,5 955 72,2 615

Nota: O quadro baseia-se em mulheres que passaram a noite anterior ao inquérito no agregado familiar. As percentagens entre
parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não
são apresentadas (*).
1 Uma rede mosquiteira tratada com insecticida (RTI) é uma rede mosquiteira tratada na fábrica que não requer qualquer tratamento

adicional. No IDS 2011 e no IMASIDA 2015, era conhecida como rede mosquiteira tratada com insecticida de longa duração
(MTILD/REMILD).

Malária • 299
Quadro 12.8 Principal razão da não utilização de redes mosquiteiras na noite anterior ao inquérito

Entre as RTIs, não RTIs, e todas as redes mosquiteiras, percentagem que não foi utilizada por ninguém na noite anterior ao inquérito e percentagem das redes mosquiteiras que não foram utilizadas por ninguém na noite anterior ao
inquérito pela principal razão da não utilização de cada rede mosquiteira, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem Número de
Principal razão da não utilização de redes mosquiteiras na noite anterior ao inquérito
de redes redes
mosquiteiras O utilizador mosquiteiras
não utilizadas habitual não não utilizadas
na noite Número total Velha, dormiu em Não há Não foi na noite
Características anterior ao de redes Demasiado rasgada ou Difícil de casa na noite mosquitos/não É necessário anterior ao
seleccionadas inquérito mosquiteiras quente com furos Suja pendurar anterior há malária desconfortável ontem à noite Outro Total inquérito
RTIs1
Área de residência
Urbana 17,6 6 738 9,6 4,9 3,4 6,1 11,3 19,2 3,6 39,3 2,4 100,0 1 183
Rural 32,9 10 388 13,1 4,0 6,3 4,9 8,3 29,6 1,3 26,9 5,7 100,0 3 418
Província
Niassa 16,5 788 11,5 22,1 6,1 2,1 30,7 6,8 1,1 16,4 3,2 100,0 130
Cabo Delgado 29,5 1 262 1,3 0,6 2,9 13,6 4,3 41,9 0,2 32,8 2,4 100,0 372
Nampula 38,5 5 205 15,4 1,8 10,4 3,0 7,9 16,8 1,2 34,4 9,1 100,0 2 005
Zambézia 9,5 2 034 24,5 15,8 0,0 18,8 7,5 13,0 2,1 17,5 0,8 100,0 194
Tete 15,2 910 9,4 6,7 1,1 16,8 6,7 23,4 2,5 29,7 3,7 100,0 138
Manica 27,8 1 260 7,8 9,5 0,6 7,7 16,9 22,5 0,6 33,2 1,3 100,0 350
Sofala 23,6 1 711 14,3 7,3 1,7 3,6 5,2 25,1 1,3 40,7 0,7 100,0 403
Inhambane 30,0 1 198 5,1 2,4 1,3 2,1 7,6 57,8 0,9 22,1 0,8 100,0 360
Gaza 30,9 993 12,3 3,2 0,8 2,8 9,6 60,7 3,4 5,9 1,4 100,0 307
Maputo 18,1 1 281 10,5 3,2 1,6 3,0 12,4 39,9 9,0 18,7 1,8 100,0 231
Cidade de Maputo 22,6 485 7,1 0,8 4,9 2,7 11,5 11,5 10,5 49,3 1,8 100,0 110
Quintil de riqueza
Mais baixo 36,0 2 628 12,7 4,1 10,7 2,9 5,8 27,2 1,5 27,7 7,5 100,0 946
Segundo 35,6 3 029 12,1 3,9 8,6 6,5 9,0 20,2 1,2 29,5 9,1 100,0 1 077
Médio 27,3 3 270 14,3 5,7 2,7 5,3 9,2 31,8 0,5 27,7 2,8 100,0 892
Quarto 22,1 3 915 10,6 4,8 3,0 6,9 10,3 33,0 1,9 28,6 0,8 100,0 866
Mais elevado 19,1 4 283 11,3 2,7 1,4 4,4 11,5 23,6 4,8 37,7 2,6 100,0 819
Total 26,9 17 126 12,2 4,3 5,5 5,2 9,1 26,9 1,9 30,1 4,8 100,0 4 601
NÃO RTIs
Total 14,6 505 14,2 13,7 6,7 3,5 13,2 10,5 7,1 29,0 2,1 100,0 74
QUALQUER REDE MOSQUITEIRA
Total 26,5 17 631 12,3 4,4 5,6 5,2 9,1 26,7 2,0 30,1 4,8 100,0 4 674

1 Uma rede mosquiteira tratada com insecticida (RTI) é uma rede mosquiteira tratada na fábrica que não requer qualquer tratamento adicional. No IDS 2011 e no IMASIDA 2015, era conhecida como rede mosquiteira tratada com
insecticida de longa duração (MTILD/REMILD).

300 • Malária
Quadro 12.9 Uso do tratamento intermitente preventivo (TIP) por mulheres durante a gravidez

Percentagem de mulheres de 15–49 anos com um nascido vivo e/ou um nado-morto nos 2 anos anteriores
ao inquérito que, durante a gravidez que resultou no último nascido vivo ou nado-morto, recebeu uma ou
mais doses de SP/Fansidar; recebeu duas ou mais doses de SP/Fansidar; e recebeu três ou mais doses
de SP/Fansidar, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Número de
mulheres que
tiveram um
Percentagem que Percentagem que Percentagem que nascido vivo e/ou
recebeu uma ou recebeu duas ou recebeu três ou nado-morto nos
Características mais doses de mais doses de mais doses de 2 anos anteriores
seleccionadas SP/Fansidar SP/Fansidar SP/Fansidar ao inquérito
NASCIDOS VIVOS
Ordem de nascimento1
1 66,0 50,5 28,3 906
2–3 60,9 45,5 26,3 1 491
4–5 57,6 43,6 23,3 860
6+ 57,3 40,6 20,9 565
Área de residência
Urbana 73,3 57,3 33,7 1 065
Rural 56,0 41,0 22,1 2 757
Província
Niassa 57,8 47,2 21,6 331
Cabo Delgado 85,9 70,0 34,9 277
Nampula 72,4 58,2 32,6 1 023
Zambézia 43,6 36,3 20,0 692
Tete 49,5 19,1 7,6 391
Manica 40,9 22,1 11,7 294
Sofala 49,2 28,0 17,1 270
Inhambane 74,5 55,6 37,1 124
Gaza 63,4 43,3 26,2 147
Maputo 82,9 73,8 52,3 190
Cidade de Maputo 77,2 66,1 38,8 84
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 52,7 36,2 14,4 1 117
Primário 60,9 46,2 26,3 1 864
Secundário 71,4 56,4 37,2 800
Superior 74,8 60,1 44,5 40
Quintil de riqueza
Mais baixo 52,9 38,9 20,1 993
Segundo 55,1 42,4 21,2 865
Médio 58,6 40,9 21,9 723
Quarto 71,0 53,2 30,3 757
Mais elevado 74,9 59,6 40,3 485
Total 60,8 45,5 25,3 3 822
NADOS-MORTOS
Total 65,0 47,6 30,4 45
NASCIDOS VIVOS E NADOS-MORTOS2
Total 60,9 45,6 25,4 3 866

Nota: Os nados-mortos são mortes fetais em gravidezes de 28 semanas ou mais. Quando a duração da
gravidez é comunicada em meses, os nados-mortos são mortes fetais em gravidezes de 7 meses ou
mais.
1 Ordem de nascimento refere-se à ordem de nascimento entre os nascidos vivos da entrevistada
2 Para as mulheres que tiveram um nascido vivo e um nado-morto nos 2 anos anteriores ao inquérito, os

dados são tabulados apenas para o nascimento mais recente

Malária • 301
Quadro 12.10 Crianças com febre e procura de cuidados, tratamento imediato e diagnóstico
Percentagem de crianças menores de 5 anos com febre nas 2 semanas anteriores ao inquérito; e, entre as crianças menores de 5 anos com febre, percentagem para a qual foi solicitado aconselhamento ou
tratamento, percentagem para a qual foi solicitado aconselhamento ou tratamento no próprio dia ou no dia seguinte ao início da febre, percentagem da qual foi obtida amostra de sangue de um dedo ou calcanhar
para testes, e percentagem que foi diagnosticada com malária por um profissional de saúde, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Crianças menores de 5 anos Crianças menores de 5 anos com febre
Percentagem para a qual
Percentagem para a qual foi solicitado Percentagem da qual foi Percentagem que foi
Percentagem com febre foi solicitado aconselhamento ou obtida amostra de sangue diagnosticada com
Características nas 2 semanas anteriores Número aconselhamento ou tratamento no próprio dia de um dedo ou calcanhar malária por um Número de
seleccionadas ao inquérito de crianças tratamento1 ou no dia seguinte1 para testes profissional de saúde crianças
Idade em meses
<12 7,8 1 948 72,3 48,4 42,3 17,7 153
12–23 12,2 1 807 67,9 44,6 55,5 38,0 221
24–35 10,8 1 950 61,7 38,8 53,6 38,7 210
36–47 10,9 1 844 59,3 42,3 49,8 28,0 201
48–59 9,2 1 846 57,6 35,5 52,3 37,5 170
Sexo
Masculino 9,4 4 543 67,1 45,6 55,3 35,9 428
Feminino 10,8 4 853 60,8 38,7 47,9 30,2 526
Área de residência
Urbana 11,8 2 709 68,9 50,7 52,4 25,4 321
Rural 9,5 6 687 60,9 37,3 50,6 36,4 634
Província
Niassa 7,7 798 66,1 50,2 58,3 44,9 62
Cabo Delgado 15,9 614 78,7 62,5 64,0 60,0 98
Nampula 9,0 2 499 56,1 34,4 54,6 41,5 226
Zambézia 8,4 1 760 48,6 23,9 41,1 24,7 148
Tete 7,2 987 45,1 28,5 45,0 18,5 71
Manica 9,2 723 67,6 44,8 43,9 28,4 66
Sofala 13,9 641 84,7 47,0 67,8 40,4 89
Inhambane 21,7 293 75,5 52,0 55,2 29,5 63
Gaza 16,8 357 78,3 64,3 44,6 12,9 60
Maputo 7,4 510 (60,3) (43,8) (38,7) (2,9) 38
Cidade de Maputo 15,3 214 62,1 42,0 23,9 0,0 33
Nível de escolaridade
da mãe
Nunca frequentou 7,5 2 839 54,1 38,6 45,5 40,6 214
Primário 10,4 4 574 62,1 36,7 51,3 33,2 478
Secundário 13,2 1 863 73,2 53,9 55,7 26,6 245
Superior 15,0 120 (85,6) (50,8) (57,2) (9,3) 18
Quintil de riqueza
Mais baixo 8,2 2 430 57,8 30,1 51,6 39,9 198
Segundo 9,4 2 073 46,8 27,1 40,3 31,9 195
Médio 10,2 1 854 69,6 49,0 54,0 41,2 190
Quarto 11,9 1 794 75,5 54,3 61,9 34,6 213
Mais elevado 12,7 1 245 68,3 49,2 46,4 12,2 158
Total 10,2 9 396 63,6 41,8 51,2 32,7 954

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.


1 Inclui aconselhamento ou tratamento junto das seguintes fontes: sector público, sector privado, loja, mercado ou dumba nengue e vendedor ambulante. Exclui conselhos ou tratamentos de um médico tradicional.

302 • Malária
Quadro 12.11 Fonte de aconselhamento ou tratamento para crianças com febre

Percentagem de crianças menores de 5 anos com febre nas 2 semanas anteriores ao


inquérito para a qual foi solicitado aconselhamento ou tratamento junto de fontes
específicas; e, entre as crianças menores de 5 anos com febre nas 2 semanas anteriores
ao inquérito para as quais foi solicitado aconselhamento ou tratamento, percentagem para
a qual foi solicitado aconselhamento ou tratamento junto de fontes específicas,
Moçambique IDS 2022–23
Percentagem para a qual foi solicitado
aconselhamento ou tratamento
junto de cada fonte:
Entre crianças com
febre para as quais foi
solicitado
Entre crianças aconselhamento ou
Fonte com febre tratamento
Sector público 62,1 94,1
Hospital central 0,3 0,5
Hospital provincial/geral 0,9 1,4
Hospital rural/distrital 4,9 7,4
Centro de saúde/Posto de saúde 54,3 82,2
Actores comunitários 2,0 3,0
Sector privado 1,1 1,7
Clínica privada 0,2 0,3
Farmácia privada 0,8 1,3
Outro sector privado 0,1 0,1
Outras fontes 2,8 4,2
Loja 0,1 0,1
Mercado 0,2 0,3
Médico tradicional 2,2 3,3
Vendedor ambulante de
medicamentos 0,3 0,5
Outro 0,5 0,8
Número de crianças 954 630

Nota: Poderá ter sido solicitado aconselhamento ou tratamento para crianças com febre a
mais do que uma fonte.

Malária • 303
Quadro 12.12 Tipo de medicamentos antimaláricos utilizado

Entre as crianças menores de 5 anos com febre nas 2 semanas anteriores ao inquérito que tomaram qualquer medicamento antimalárico, percentagem que tomou medicação antimalárica específica, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23

Número de crianças
com febre que
Percentagem de crianças que tomou: tomaram um
Características Comprimidos de Artesunato medicamento
seleccionadas Qualquer TCA SP/Fansidar Amodiaquina quinino Artesunato rectal injetável/IV Outros antimaláricos antimalárico
Idade em meses
<6 * * * * * * * 3
6–11 * * * * * * * 9
12–23 (81,9) (1,2) (7,2) (3,0) (1,8) (5,0) (0,0) 55
24–35 86,1 2,3 1,4 2,2 8,2 2,3 0,0 53
36–47 (86,0) (7,0) (1,0) (1,9) (4,1) (0,0) (0,0) 37
48–59 (87,3) (3,1) (0,0) (3,7) (0,6) (0,0) (5,9) 50
Sexo
Masculino 84,9 1,8 2,1 3,8 4,5 2,9 0,0 95
Feminino 85,1 3,8 3,4 1,6 3,9 1,1 2,6 113
Área de residência
Urbana 91,0 5,5 2,9 0,3 0,3 0,0 0,0 53
Rural 83,0 2,0 2,7 3,4 5,5 2,6 1,9 154
Província
Niassa (100,0) (0,0) (0,0) (0,0) (0,0) (0,0) (0,0) 27
Cabo Delgado (50,9) (0,9) (0,0) (2,3) (46,3) (6,7) (0,0) 19
Nampula (100,0) (0,0) (0,0) (0,0) (0,0) (0,0) (0,0) 73
Zambézia * * * * * * * 26
Tete * * * * * * * 6
Manica * * * * * * * 14
Sofala (69,1) (7,4) (23,5) (0,0) (0,0) (0,0) (0,0) 24
Inhambane * * * * * * * 14
Gaza * * * * * * * 4
Maputo * * * * * * * 1
Nível de escolaridade da mãe
Nunca frequentou 78,8 6,4 6,2 1,6 5,9 1,1 0,0 52
Primário 86,3 0,6 1,6 2,5 4,6 3,0 2,6 116
Secundário (89,1) (5,3) (1,6) (4,3) (0,4) (0,0) (0,0) 38
Superior * * * * * * * 1
Quintil de riqueza
Mais baixo 81,2 3,6 2,0 0,0 3,4 4,7 5,1 59
Segundo (86,4) (3,1) (1,9) (0,0) (8,8) (3,1) (0,0) 39
Médio 82,3 2,9 2,5 6,9 6,2 0,0 0,0 48
Quarto (90,4) (2,1) (4,9) (2,3) (0,3) (0,0) (0,0) 53
Mais elevado * * * * * * * 8
Total 85,0 2,9 2,8 2,6 4,1 1,9 1,4 207

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
TCA = Terapia combinada à base de artemisina

304 • Malária
Quadro 12.13 Cobertura dos testes de anemia e malária entre as crianças

Percentagem de crianças elegíveis de 6–59 meses submetida a testes de anemia e malária, segundo
caraterísticas seleccionadas (não ponderadas), Moçambique IDS 2022–23

Características Percentagem submetida a testes de: Número de


seleccionadas Anemia Malária por TDR crianças
Idade em meses
6–8 88,9 88,9 235
9–11 94,6 95,1 224
12–17 94,3 94,5 453
18–23 94,5 94,5 439
24–35 95,0 95,0 962
36–47 92,8 92,8 918
48–59 93,3 93,1 907
Sexo
Masculino 94,1 94,2 2 047
Feminino 93,2 93,1 2 091
Estado da entrevista da mãe
Entrevistada 95,6 95,6 3 524
Não entrevistada, mas no agregado
familiar 67,7 67,7 279
Não entrevistada e não no agregado
familiar1 94,9 94,9 335
Área de residência
Urbana 93,0 92,9 1 279
Rural 93,9 94,0 2 859
Província
Niassa 94,9 94,9 470
Cabo Delgado 92,1 92,3 543
Nampula 98,9 98,1 524
Zambézia 81,6 81,6 412
Tete 91,5 91,5 386
Manica 93,8 93,8 433
Sofala 96,7 96,7 399
Inhambane 98,5 98,5 274
Gaza 97,7 97,7 302
Maputo 90,0 91,3 229
Cidade de Maputo 95,8 95,8 166
Nível de escolaridade da mãe2
Nunca frequentou 92,5 92,7 1 141
Primário 94,2 93,9 1 770
Secundário 94,5 94,6 813
Superior 84,5 85,9 71
Sem informação * * 8
Quintil de riqueza
Mais baixo 95,6 95,9 871
Segundo 91,4 91,1 788
Médio 94,4 94,2 948
Quarto 94,1 94,0 845
Mais elevado 92,1 92,6 686
Total 93,6 93,6 4 138

Nota: As percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
TDR = Teste de diagnóstico rápido (SD Bioline Malaria P. falciparum Ag Test HRP-II)
1 Inclui crianças cujas mães já morreram
2 Para as mulheres não entrevistadas, a informação sobre a escolaridade é retirada do Questionário

para Agregados Familiares. Exclui crianças cujas mães não se encontram na lista do Questionário
para Agregados Familiares.

Malária • 305
Quadro 12.14 Hemoglobina <8 g/dl nas crianças

Percentagem de crianças de 6–59 meses com nível de hemoglobina inferior a


8,0 g/dL, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Características Hemoglobina Número de
seleccionadas <8,0 g/dL crianças
Idade em meses
6–8 15,4 201
9–11 9,0 212
12–17 17,2 431
18–23 12,7 442
24–35 10,8 958
36–47 9,0 881
48–59 2,7 897
Sexo
Masculino 9,0 1 937
Feminino 10,2 2 085
Estado da entrevista da mãe
Entrevistada 9,7 3 452
Não entrevistada, mas no agregado
familiar 10,8 257
Não entrevistada e não no agregado
familiar1 7,2 313
Área de residência
Urbana 4,3 1 110
Rural 11,6 2 912
Província
Niassa 4,5 344
Cabo Delgado 12,5 267
Nampula 16,5 1 097
Zambézia 11,8 695
Tete 4,8 427
Manica 1,6 309
Sofala 12,4 275
Inhambane 4,6 155
Gaza 2,3 165
Maputo 1,7 210
Cidade de Maputo 0,6 78
Nível de escolaridade da mãe2
Nunca frequentou 13,0 1 180
Primário 10,8 1 809
Secundário 2,2 674
Superior 1,1 40
Sem informação * 7
Quintil de riqueza
Mais baixo 15,2 1 063
Segundo 12,7 887
Médio 9,5 826
Quarto 3,3 736
Mais elevado 2,0 509
Total 9,6 4 022

Nota: O quadro baseia-se nas crianças que passaram a noite anterior ao inquérito
no agregado familiar e que foram submetidas a testes de anemia. Os níveis de
hemoglobina são ajustados para a altitude através das fórmulas no CDC (CDC
1998). A hemoglobina é medida em gramas por decilitro (g/dl) com o dispositivo
HemoCue® 201+. As percentagens baseadas em menos de 25 casos não
ponderados não são apresentadas (*).
1 Inclui crianças cujas mães já morreram
2 Para as mulheres não entrevistadas, a informação sobre a escolaridade é

retirada do Questionário para Agregados Familiares. Exclui crianças cujas mães


não se encontram na lista do Questionário para Agregados Familiares.

306 • Malária
Quadro 12.15 Prevalência da malária nas crianças

Percentagem de crianças de 6–59 meses testadas positivas para malária com


base nos testes de diagnósticos rápidos (TDR), segundo caraterísticas
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Prevalência da malária
de acordo com o TDR
Características TDR Número de
seleccionadas positivo crianças
Idade em meses
6–8 19,0 201
9–11 20,4 213
12–17 27,9 431
18–23 30,6 442
24–35 33,6 958
36–47 36,3 879
48–59 35,6 892
Sexo
Masculino 31,5 1 936
Feminino 33,0 2 079
Estado da entrevista da mãe
Entrevistada 32,7 3 445
Não entrevistada, mas no agregado
familiar 33,6 257
Não entrevistada e não no agregado
familiar1 26,6 313
Área de residência
Urbana 12,0 1 102
Rural 39,9 2 914
Província
Niassa 33,8 344
Cabo Delgado 38,1 268
Nampula 54,7 1 086
Zambézia 34,9 695
Tete 19,5 427
Manica 10,2 309
Sofala 33,2 275
Inhambane 15,8 155
Gaza 5,7 165
Maputo 0,3 213
Cidade de Maputo 0,0 78
Nível de escolaridade da mãe2
Nunca frequentou 39,8 1 183
Primário 38,7 1 797
Secundário 6,4 675
Superior 5,4 41
Sem informação * 7
Quintil de riqueza
Mais baixo 50,0 1 066
Segundo 47,5 884
Médio 30,5 821
Quarto 11,3 733
Mais elevado 2,1 512
Total 32,3 4 016

TDR = Teste de diagnóstico rápido


1 Inclui crianças cujas mães já morreram
2 Para as mulheres não entrevistadas, a informação sobre a escolaridade é

retirada do Questionário para Agregados Familiares. Exclui crianças cujas mães


não se encontram na lista do Questionário para Agregados Familiares.

Malária • 307
CONHECIMENTOS, ACTITUDES E
COMPORTAMENTOS EM RELAÇÃO AO HIV E SIDA 13
Principais Conclusões
▪ Conhecimento sobre medicamentos para prevenir e
tratar o HIV: 74% das mulheres e 80% dos homens de
15–49 anos já ouviram falar do Tratamento Antirretroviral
(TARV). Cerca de 6 em cada 10 mulheres e homens de
15–49 anos sabem que o risco de transmissão do HIV de
mãe para filho pode ser reduzido se a mãe tomar
medicamentos especiais.
▪ Actitudes discriminatórias em relação às pessoas
que vivem com o HIV: Um terço de mulheres e homens
de 15–49 anos têm actitudes discriminatórias em relação
às pessoas que vivem com o HIV.
▪ Parceiros múltiplos e uso de preservativo: 27% das
mulheres e 28% dos homens que tiveram múltiplos/as
parceiros/as sexuais nos 12 meses anteriores ao
inquérito declararam ter usado um preservativo na última
relação sexual.
▪ Taxa de cobertura do teste de HIV: A taxa de pessoas
que alguma vez foram testadas para o HIV e receberam
os resultados é maior entre as mulheres (66%) do que os
homens (58%).
▪ Auto-declararão de infecções sexualmente
transmissíveis (IST): 17% das mulheres e 10% dos
homens de 15–49 anos tiveram uma IST ou sintomas de
uma IST nos últimos 12 meses.
▪ Conhecimento sobre a prevenção do HIV entre
jovens: 3 em cada 10 mulheres e homens de 15–24
anos têm conhecimento sobre a prevenção do HIV.

A
s informações relativas ao conhecimento sobre o HIV e SIDA, assim como as actitudes e
comportamentos sexuais, são essenciais para a planificação e monitorização das intervenções no
âmbito da prevenção do HIV. Este capítulo apresenta dados sobre (i) conhecimento e actitudes
sobre medicamentos para o tratamento ou a prevenção do HIV, (ii) actitudes discriminatórias para com
pessoas que vivem com o HIV, (iii) cobertura dos serviços de testagem de HIV, (iv) revelação, vergonha e
estigma entre as pessoas que vivem com o HIV, (v) auto-declaração de infecções de transmissão sexual,
(vi) conhecimento e prevenção do HIV e SIDA e (vii) comportamentos entre os jovens de 15–24 anos.

13.1 CONHECIMENTO E ACTITUDES SOBRE MEDICAMENTOS PARA O


TRATAMENTO OU A PREVENÇÃO DO HIV
Os medicamentos antirretrovirais (TARV) constituem uma ferramenta poderosa na luta contra o HIV. As
pessoas que vivem com o HIV fazem TARV para se manterem saudáveis, prevenindo a progressão do
vírus para a SIDA. Ao tomarem TARV, as pessoas que vivem com o HIV reduzem substancialmente o
risco de transmitir o vírus a outras pessoas. As mulheres HIV positivas que fazem TARV durante a
gravidez e a amamentação reduzem as possibilidades de transmissão do vírus aos filhos. Além disso, as
pessoas HIV negativas podem fazer TARV para reduzir a probabilidade de contraírem o HIV. A isto se
chama profilaxia pré-exposição (PrEP). O conhecimento e as actitudes positivas em relação a estas
medidas de tratamento e prevenção ajudam a promover a sua utilização.

Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA • 309


O IDS 2022–23 colocou uma série de perguntas Gráfico 13.1 Conhecimento de
sobre conhecimento e prevenção do HIV a mulheres medicamentos para tratar o HIV ou
e homens de 15–49 anos. Como o nível de prevenir a transmissão do HIV
consciencialização geral sobre o HIV e SIDA entre a Percentagem de mulheres e homens de
população é considerado muito elevado, não se 15–49 anos que:
perguntou se ouviram falar do HIV e da SIDA neste Mulheres Homens
inquérito. No geral, o nível de sensibilização da
74 80
população para o HIV e SIDA é quase universal. 64 64

Setenta e quatro por cento das mulheres e 80% dos


homens de 15–49 anos já ouviram falar de
medicamentos que tratam o HIV. Sessenta e quatro
por cento da população de 15–49 anos sabem que o Ouviu dizer que o Sabe que o risco de
risco de transmissão vertical do HIV (transmissão da tratamento antirretroviral transmissão do HIV de
mãe para filho) pode ser reduzido se a mãe tomar (TARV) trata o HIV mãe para filho pode
ser reduzido se a mãe
medicamentos especiais (Gráfico 13.1 e Quadro tomar medicamentos
13.1). especiais

Tendências: Entre as mulheres de 15–49 anos, o Gráfico 13.2 Tendências no


conhecimento de que o risco de transmissão vertical conhecimento da transmissão mãe-filho
pode ser reduzido se a mãe tomar medicamentos (transmissão vertical)
especiais aumentou de 31% em 2003 para 69% em Percentagem de mulheres e homens
2011, depois diminuiu para 59% em 2015 e de 15–49 anos que sabe que o risco
aumentou para 64% em 2022–23. A mesma de transmissão de HIV de mãe para
filho pode ser reduzido se a mãe
tendência verificou-se entre os homens, com 42% tomar os TARVs
em 2003, aumentando para 75% em 2011 e
75
diminuindo para 58% em 2015 e 64% em 2022–23 Mulheres 64
59 59
(Gráfico 13.2). 69
42 64
Homens 58
55
Padrões segundo características seleccionadas
31
▪ De acordo com a idade, o conhecimento sobre o
TARV é maior entre mulheres e homens de IDS INSIDA IDS IMASIDA IDS
30–39 anos, com uma percentagem de 87% e 2003 2009 2011 2015 2022–23
93%, respectivamente.

▪ A sensibilização para o TARV aumenta com o nível de escolaridade. Quase todas as mulheres e
homens (acima de 97%) de 15–49 anos e com ensino superior já ouviram falar do TARV, em
comparação com dois terços das mulheres (66%) e quase três quartos dos homens (74%) sem qualquer
nível de escolaridade.

▪ Por área de residência, entre mulheres e homens, o conhecimento sobre o TARV é maior na área
urbana do que na rural (Quadro 13.1).

13.2 ACTITUDES DISCRIMINATÓRIAS PARA COM PESSOAS QUE VIVEM


COM O HIV
O estigma e a discriminação generalizados numa população pode afectar de forma adversa a vontade de as
pessoas fazerem testes de despistagem e a adesão ao tratamento antirretroviral. Assim, reduzir o estigma e
a discriminação numa população constitui um indicador importante do sucesso dos programas orientados
para a prevenção e controlo do HIV.

310 • Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA


Actitudes discriminatórias face às pessoas seropositivas
Foram colocadas duas perguntas a mulheres e homens para avaliar as
actitudes discriminatórias face às pessoas seropositivas. Os inquiridos com
actitudes discriminatórias face às pessoas seropositivas são as pessoas que
dizem que não comprariam legumes frescos a um comerciante ou vendedor
se soubessem que essa pessoa é portadora do HIV, ou que dizem que as
crianças que vivem com o HIV não devem ser autorizadas a frequentar a
escola com crianças HIV negativas.
Amostra: Mulheres e homens de 15–49 anos

Pouco mais de um terço das mulheres (34%) e um terço dos homens (33%) de 15–49 anos têm práticas e
actitudes discriminatórias em relação àquelas que vivem com o HIV.

Um quarto de mulheres (25%) e um quinto dos homens (20%) de 15–49 anos acreditam que as crianças
que vivem com o HIV não deviam frequentar a escola com crianças HIV negativas. Trinta e um por cento
de mulheres e homens não comprariam legumes frescos a um comerciante que tenha o HIV (Quadro
13.2).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos com actitudes discriminatórias diminui com
aumento do nível de escolaridade, de 45% das mulheres e 48% dos homens sem qualquer nível de
escolaridade, para 6% das mulheres e 4% dos homens com mais do que o nível secundário.

▪ As províncias com as percentagens mais elevadas de mulheres e homens de 15–49 anos com actitudes
discriminatórias em relação às pessoas que vivem com o HIV são Niassa (56% para as mulheres) e
Cabo Delgado (57% para os homens), seguida do Nampula (54% das mulheres e 48% dos homens)
(Quadro 13.2).

13.3 MÚLTIPLOS PARCEIROS SEXUAIS


As mulheres de 15–49 anos tiveram uma média de 3,0 parceiros sexuais durante a sua vida, enquanto os
homens de 15–49 anos tiveram uma média de 7,6 parceiras sexuais (Quadro 13.3.1 e Quadro 13.3.2).

Quatro por cento das mulheres de Gráfico 13.3 Sexo e uso de preservativo com
15–49 anos tiveram dois ou mais parceiros não coabitantes
parceiros sexuais nos últimos 12 Percentagem de homens e mulheres de 15–49 anos
meses anteriores à entrevista. Cerca
Mulheres Homens
de três em cada dez (27%) destas
mulheres usaram preservativo
durante a última relação sexual.
Pouco mais de um quinto (21%) 51 47
das mulheres de 15–49 anos teve 37
relações sexuais nos últimos 12
21
meses com uma pessoa que não era
o marido nem morava com elas (ou
seja, um parceiro com quem não Teve relações sexuais nos últimos Entre as pessoas que tiveram
coabitava). Destas, 37% usou 12 meses com uma pessoa que relações sexuais com um parceiro
preservativo durante a última não era seu marido/esposa nem não coabitante, percentagem que
vivia com eles (parceiro não usou preservativo na última relação
relação sexual com tal parceiro
coabitante) sexual com um parceiro não
(Quadro 13.3.1 e Gráfico 13.3). coabitante

Trinta e seis por cento dos homens de 15–49 anos tiveram dois ou mais parceiros sexuais nos últimos 12
meses e 51% tiveram relações sexuais nos últimos 12 meses com uma pessoa que não era a esposa nem

Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA • 311


morava com eles (ou seja, um parceiro com quem não coabita). Entre os homens com dois ou mais
parceiros sexuais, 28% declararam ter usado preservativo na última relação sexual. Quarenta e sete por
cento dos homens que tiveram relações sexuais nos últimos 12 meses com uma pessoa que não era a
esposa nem com quem vivia usou preservativo durante a última relação sexual com tal parceira (Quadro
13.3.2 e Gráfico 13.3).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Entre os inquiridos que tiveram relações sexuais nos últimos 12 meses com uma pessoa que não era
o(a) marido/esposa nem coabitante, a percentagem dos que afirmaram ter usado preservativo na ultima
relação sexual aumenta com o nível de escolaridade, passando de 13% entre as mulheres e 14% entre
os homens sem escolaridade para 65% entre as mulheres e 76% entre os homens com ensino superior
(Quadro 13.3.1 e Quadro 13.3.2).

▪ A Cidade de Maputo tem a maior percentagem (67%) de mulheres de 15–49 anos que tiveram relações
sexuais nos últimos 12 meses com uma pessoa que não era nem o marido nem vivia com elas e
declararam ter usado um preservativo na última relação sexual com esse parceiro, enquanto a
percentagem mais baixa foi na província de Nampula (14%) (Quadro 13.3.1).

▪ A Cidade de Maputo tem a maior percentagem (57%) de homens de 15–49 anos que tiveram dois ou
mais parceiros sexuais nos últimos 12 meses e declararam ter usado um preservativo na última relação
sexual, enquanto a província de Zambézia tem a menor percentagem (11%) (Quadro 13.3.2).

13.4 COBERTURA DOS SERVIÇOS DE TESTAGEM DE HIV


Os programas de testagem de HIV diagnosticam as pessoas que vivem com o HIV para que possam estar
ligadas aos cuidados e ao acesso ao TARV. O conhecimento do estado de HIV ajuda as pessoas HIV
negativas a reduzir o risco e a permanecerem negativas, ao mesmo tempo que identifica as pessoas HIV
positivas e ajuda a prevenir novas transmissões.

13.4.1 Testagem de HIV em Mulheres Grávidas

O Quadro 13.4 descreve os casos de mulheres de Gráfico 13.4 Tendência dos testes de
15–49 anos que deram à luz nos dois anos anteriores HIV durante a gravidez
ao inquérito e que foram submetidas a um teste de Percentagem de mulheres de 15–49 anos
HIV durante os cuidados pré-natais (CPN). Sessenta que deram à luz nos 2 anos anteriores ao
e dois por cento de mulheres que deram à luz nos inquérito e que foram testadas durante os
cuidados pré-natais e receberam os
dois anos anteriores ao inquérito foram testadas para
resultados
HIV durante a consulta pré-natal (CPN) e receberam
os resultados. 67 62
58
Tendências: A percentagem de mulheres de 15–49
anos que deram à luz nos dois anos anteriores ao
inquérito e que foram submetidas a um teste de HIV 3
durante os cuidados pré-natais (CPN) e receberam os
resultados aumentou de 3% em 2003 para 62% em IDS IDS IMASIDA IDS
2022–23 (Gráfico 13.4). 2003 2011 2015 2022–23

Padrões por características seleccionadas

▪ A percentagem de mulheres grávidas que foram testadas para o HIV durante as CPN e que receberam
os resultados é maior na área urbana (81%) do que na área rural (54%) (Quadro 13.4).

312 • Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA


▪ A província de Nampula (37%) apresenta a percentagem mais baixa de mulheres grávidas que foram
testadas para o HIV durante as CPN e receberam os resultados, com uma diferença de 62 pontos
percentuais em relação a Maputo, província com a maior percentagem (99%) (Mapa 13.1).

Mapa 13.1 Testes de HIV em Mulheres Grávidas por província


Percentagem das mulheres de 15–49 anos que deram à luz nos 2 anos
anteriores ao inquérito, sujeitas a um teste de HIV durante os cuidados
pré-natais (CPN) para o nascimento mais recente e receberam os resultados

13.4.2 Experiência de Testagem Prévia de HIV

Sessenta e seis por cento das mulheres e 58% dos Gráfico 13.5 Cobertura da testagem
homens de 15–49 anos foram alguma vez prévia de HIV
submetidos ao teste de HIV e receberam os Percentagem de mulheres e homens
resultados, e 28% de mulheres e 26% de homens de 15–49 anos por estado de teste de
foram submetidos ao teste de HIV nos últimos 12 HIV e se receberam os resultados do
último teste
meses antes da entrevista e receberam os resultados
do último teste (Quadro 13.5.1 e Quadro 13.5.2 e Mulheres Homens
Gráfico 13.5). 66
58

28 26

Alguma vez submetido Submetido ao teste


ao teste de HIV e nos 12 meses anteriores
recebeu o resultado ao inquérito e
recebeu o resultado

Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA • 313


Tendências: A percentagem de mulheres que Gráfico 13.6 Tendências no teste de HIV
fizeram o teste de HIV e que receberam os Percentagem de mulheres e homens de
resultados do último teste aumentou de 4% em 2003 15–49 anos alguma vez submetidos ao
para 66% em 2022–23. O mesmo se verifica com os teste de HIV e receberam os resultados
homens, com uma percentagem dos que fizeram o
teste de HIV e receberam os resultados do último 66
61
teste a aumentar de 4% em 2003 para 58% em 2022–
23 (Gráfico 13.6). 45
58
Mulheres
Homens
Padrões segundo características seleccionadas 38
23
4
▪ A percentagem de mulheres que foram 4
submetidas ao teste de HIV nos últimos 12 IDS IDS IMASIDA IDS
meses anteriores ao inquérito e que receberam 2003 2011 2015 2022–23
os resultados do último teste é maior na área
urbana (40%) do que na área rural (20%) e a mesma tendência se verifica nos homens, com 34% na
área urbana e 20% na área rural.

▪ A província de Nampula apresenta a percentagem mais baixa (12%) de mulheres testadas nos 12
meses anteriores ao inquérito e que receberam os resultados e a Cidade de Maputo apresenta a
percentagem mais alta (53%). Os homens seguem a mesma tendência, com 16% em Nampula e 40%
na Cidade de Maputo (Quadro 13.5.1 e Quadro 13.5.2).

13.4.3 Número de Testes de HIV ao Longo da Vida

Treze por cento das mulheres e 15% dos homens de 15–49 anos já testaram uma vez para o HIV ao longo
da vida.

A percentagem dos que já testaram 5 a 9 vezes é maior entre as mulheres (16%) do que os homens (10%)
(Quadro 13.6).

13.4.4 Conhecimento e Cobertura do Auto-Teste de HIV

Os dados mostram que 10% das mulheres e 17% dos homens de 15–49 anos já ouviram falar do auto-teste
de HIV, no entanto, apenas 2% de mulheres e 3% de homens já utilizaram um kit de auto-teste de HIV.

Mais de sete em cada dez mulheres e homens de 15–49 anos que já ouviram falar de kits de auto-teste de
HIV, mas que ainda não os utilizaram, expressaram interesse em utilizar um kit de auto-teste de HIV
(Quadro 13.7).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Tanto para as mulheres como para os homens, a percentagem de pessoas de 15–49 anos que já
ouviram falar do kit de auto-teste de HIV é maior na área urbana (18% e 26%, respectivamente) do
que na área rural (5% e 10%, respectivamente).

▪ A percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos que já utilizaram um kit de auto-teste de HIV
aumenta com o quintil de riqueza, passando de menos de 1% nas mulheres e nos homens do quintil
mais baixo para 2% nas mulheres e 7% nos homens do quintil mais elevado (Quadro 13.7).

13.5 REVELAÇÃO, VERGONHA E ESTIGMA ENTRE PESSOAS AUTO-


DECLARADAS HIV POSITIVAS
O estigma afecta negativamente o bem-estar e a saúde física e mental das pessoas que vivem com o HIV e
é um factor estrutural da epidemia de HIV. No IDS 2022–23, os participantes que já tinham feito um teste

314 • Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA


de HIV foram solicitados a declarar o resultado de seu teste mais recente. Aos participantes que declararam
ter testado positivo para o HIV, foi-lhes colocada uma série de perguntas sobre a experiência de viver com
o HIV. Estas incluíam perguntas sobre o estigma e a vivência desse estigma na comunidade e em contextos
de cuidados de saúde. Um indicador da experiência do estigma num contexto comunitário é calculado a
partir das três perguntas incluídas neste tópico.

Todos estes indicadores se baseiam na população de pessoas que sabem que são HIV positivos e que
optaram por revelar o seu estado de HIV durante a entrevista. É importante recordar que este grupo pode
excluir alguns participantes que sabem que são HIV positivos, mas que não revelaram o seu estado durante
a entrevista, daí a necessidade de interpretar estes resultados com prudência.

Estigma e discriminação vividos em contextos comunitários nos últimos


12 meses entre as pessoas que vivem com o HIV
Mulheres e homens HIV positivos que declararam ter sofrido uma ou mais das
três experiências seguintes devido ao seu estado de HIV nos últimos 12
meses: (1) as pessoas falavam mal delas; (2) alguém revelou o seu estado de
HIV sem o seu consentimento; (3) foram verbalmente insultadas, assediadas
ou ameaçadas devido ao seu estado de HIV.
Amostra: Mulheres e homens de 15–49 anos autodeclarados HIV positivos

Entre as mulheres que revelaram o Gráfico 13.7 Revelação, vergonha e estigma vividos
resultado do último teste de HIV pelas pessoas que vivem com o HIV
como sendo positivo, 27% sentem Percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos que
vergonha do seu estado de HIV, declarou ter sofrido estigma na comunidade nos ultimos
19% reportaram que as pessoas 12 meses entre as pessoas que vive com o HIV
falam mal delas devido ao seu Sente vergonha do seu estado de 27
estado de HIV, 15% reportaram ter HIV 33
o seu estado de HIV revelado sem o
seu consentimento e 7% reportaram As pessoas falaram mal de 19
inquirida(o) por causa do seu estado
ter sido verbalmente insultadas de HIV 14
Mulheres
assediadas ou ameaçadas devido ao Homens
seu estado de HIV (Quadro Outra pessoa revelou o seu estado 15
de HIV sem o seu consentimento 8
13.8.1).
Foi verbalmente insultado, 7
Vinte e dois por cento das mulheres assediado ou ameaçado devido ao
e 19% dos homens que se auto- seu estado de HIV 2
declararam HIV positivos sofreram Sofreu estigma num contexto 22
qualquer uma destas 3 formas de comunitário (qualquer uma das 3
opções anteriores) 19
estigma na comunidade (Gráfico
13.7).

Três por cento das mulheres e 5% dos homens de 15–49 anos reportaram que os profissionais de saúde
falaram mal deles devido ao seu estado de HIV (Quadro 13.8.1 e Quadro 13.8.2).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem de mulheres que sofreram qualquer uma destas 3 formas de estigma na comunidade é
mais alta na província da Zambézia (38%), e mais baixa em Tete (9%).

▪ Em relação ao quintil de riqueza, a percentagem de mulheres que sofreram estigma na comunidade


tende a diminuir com o aumento dos quintis de riqueza, passando de 31% do quintil mais baixo para
19% do quintil mais elevado (Quadro 13.8.1).

Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA • 315


13.6 AUTO-DECLARAÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS

Infecções sexualmente transmissíveis (IST) e sintomas


Aos inquiridos que alguma vez tiveram relações sexuais perguntou-se se
tiveram uma IST ou sintomas de uma IST (corrimento anormal e com mau
cheiro na vagina/pénis, ou ferida ou úlcera genital) nos 12 meses anteriores
ao inquérito.
Amostra: Mulheres e homens de 15–49 anos que alguma vez tiveram
relações sexuais

Entre as pessoas de 15–49 anos que alguma vez tiveram relações sexuais, 7% de mulheres e homens
declararam ter uma IST; 12% das mulheres declararam ter tido corrimento genital de mau odor/anormal e
7% dos homens declararam ter tido corrimento anormal do pénis; e 5% das mulheres e 4% dos homens
declararam ter tido uma ferida ou úlcera genital nos últimos 12 meses. No total, 17% das mulheres e 10%
dos homens referiram ter tido uma IST ou sintomas de uma IST nos 12 meses anteriores ao inquérito
(Quadro 13.9).

13.7 CONHECIMENTO SOBRE O HIV E SIDA E COMPORTAMENTOS ENTRE


OS JOVENS
Esta secção aborda os conhecimentos sobre o HIV entre os jovens de 15–24 anos e avalia até que ponto os
jovens adoptam comportamentos que os podem colocar em risco de contrair o HIV.

13.7.1 Conhecimento Sobre a Prevenção do HIV

Saber como o HIV é transmitido é essencial para que as pessoas se previnam contra a infecção pelo HIV,
sobretudo os jovens que, muitas vezes, correm riscos maiores, uma vez que são susceptíveis de ter relações
sexuais com um ou mais parceiros ou envolver-se em outros comportamentos que os podem colocar em
risco.

Conhecimento sobre a prevenção do HIV


Saber que o uso consistente de preservativos durante as relações sexuais e
ter apenas um parceiro fiel não infectado pode reduzir as probabilidades de
contrair o HIV, saber que uma pessoa de aparência saudável pode ter HIV e
rejeitar dois grandes equívocos sobre a transmissão do HIV: o HIV pode ser
transmitido por picadas de mosquito e uma pessoa pode ser infectada ao
partilhar alimentos com uma pessoa que tem HIV.
Amostra: Mulheres e homens de 15–24 anos

Pouco mais de um quarto (27%) de mulheres e pouco menos de um terço (31%) de homens de
15–24 anos tem conhecimento sobre a prevenção do HIV.

316 • Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA


Mais de metade (57%) das Gráfico 13.8 Conhecimentos sobre a prevenção do
mulheres e 80% dos homens de 15– HIV entre os jovens
24 anos sabe que é possível reduzir Percentagem de mulheres e homens de 15–24 anos
o risco de contrair o HIV usando com conhecimentos específicos
preservativos sempre que tiverem
relações sexuais (Quadro 13.10.1 e O risco do HIV é reduzido com o 57
Quadro 13.10.2 e Gráfico 13.8). uso consistente de preservativos 80

Padrões segundo características O risco de HIV é reduzido se tiver


relações sexuais apenas com um 73
seleccionadas parceiro não infetado que não 81
tenha outros parceiros
▪ Entre as mulheres e os homens
de 15–24 anos que têm Uma pessoa de aparência 53
conhecimento sobre a saudável pode ter HIV 71
Mulheres
prevenção do HIV, a
Homens
percentagem é maior na área O HIV não pode ser transmitido 65
urbana, (37% e 38%, por picadas de mosquito 50
respectivamente), e menor na
área rural (21% e 26% Uma pessoa não pode contrair o 70
respectivamente). HIV partilhando alimentos com
uma pessoa que tem HIV 69
▪ A percentagem de mulheres de
15–24 anos que têm 27
Sabe todas as anteriores
conhecimento sobre a 31
prevenção do HIV aumenta em
função do aumento do nível de
escolaridade e quintil de riqueza (Quadro 13.10.1 e Quadro 13.10.2).

13.7.2 Idade na Primeira Relação Sexual Entre os Jovens

Os jovens que iniciam a actividade sexual em idade precoce estão em alto risco de engravidar ou contrair
uma infecção sexualmente transmissível, em relação aqueles que iniciam mais tarde. O uso consistente do
preservativo pode reduzir esses riscos.

Cerca de duas em cada dez mulheres (23%) e homens (19%) de 15–24 anos reportaram ter tido relações
sexuais antes dos 15 anos. Entre as mulheres dos 18–24 anos, 79% tiveram relações sexuais antes dos 18
anos, em comparação com 66% dos homens da mesma idade (Quadro 13.11).

Tendências: A percentagem de mulheres de 15–24 anos que reportaram terem tido relações sexuais antes
dos 15 anos reduziu de 28% em 2003 para 23% em 2022–23. A mesma tendência se verifica nos homens,
com 26% em 2003 para 19% em 2022–23.

Padrões segundo características seleccionadas

▪ As mulheres de 15–24 anos que vivem em áreas rurais (28%) têm maior probabilidade de ter tido
relações sexuais antes dos 15 anos do que as que vivem em áreas urbanas (16%). No entanto, entre os
homens, não há diferença entre os que vivem em áreas urbanas e os que vivem em áreas rurais (19%).

▪ Em relação ao nível de escolaridade, a percentagem de mulheres de 15–24 anos que tiveram relações
sexuais antes dos 15 anos é mais elevada entre as jovens que nunca frequentaram a escola (35%) e
mais baixo entre as jovens com ensino superior (4%). No entanto, entre os jovens do sexo masculino, a
percentagem que teve relações sexuais antes dos 15 anos aumenta com o nível de escolaridade,
passando de 17% entre os jovens que nunca frequentaram a escola para 24% entre os que têm o ensino
superior (Quadro 13.11).

Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA • 317


13.7.3 Relações Sexuais Pré-Conjugais

Quarenta e oito por cento das mulheres de 15–24 anos nunca casadas e 36% dos homens nunca casados
declararam nunca terem tido relações sexuais (Quadro 13.12).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Em relação ao nível de escolaridade, a percentagem de homens de 15–24 anos nunca casados que
nunca tiveram relações sexuais diminui em função do aumento do nível de escolaridade.

▪ Entre as mulheres e homens de 15–24 anos nunca casados, a percentagem que nunca teve relações
sexuais antes do casamento é maior na área rural (58% e 39%, respectivamente) do que na área urbana
(40% e 31% respectivamente) (Quadro 13.12).

13.7.4 Múltiplos Parceiros Sexuais

Quatro por cento das mulheres e 30% dos homens de 15–24 anos tiveram relações sexuais com dois ou
mais parceiros nos últimos 12 meses. Destes, 34% das mulheres e 41% dos homens de 15–24 anos
declararam ter usado preservativo na última relação sexual. Um quarto das mulheres (26%) e 57% dos
homens de 15–24 anos tiveram relações sexuais com um parceiro nos últimos 12 meses que não era o
cônjuge nem coabitante. Entre as mulheres e os homens de 15–24 anos que tiveram um parceiro não
conjugal e não coabitante nos últimos 12 meses, 41% das mulheres e 51% dos homens usaram preservativo
na última relação sexual com esse parceiro (Quadro 13.13.1 e Quadro 13.13.2).

13.7.5 Testes Recentes de HIV

O acesso ao teste do HIV pode ser mais difícil para os jovens do que para os adultos, porque os jovens não
têm experiência em recorrer sozinhos aos serviços de saúde e, muitas vezes, encontram barreiras para
obtenção destes serviços.

Uma em cada três mulheres (32,5%) e um em cada quatro homens (25,3%) de 15–24 anos que tiveram
relações sexuais nos últimos 12 meses foram submetidos ao teste de HIV nos últimos 12 meses e
receberam os resultados do último teste (Quadro 13.14).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Em relação ao estado civil, entre as mulheres jovens que tiveram relações sexuais nos últimos 12
meses, a percentagem de mulheres solteiras que foram submetidas ao teste de HIV e receberam os
resultados do último teste é mais elevada (41%) do que a de mulheres que alguma vez foram
casadas/viveram em união marital (29%). Entre os homens, a percentagem dos que alguma vez foram
casados/viveram em união marital (30%) é maior do que a de homens solteiros (23%) (Quadro
13.14).

Tendências: A percentagem de mulheres e homens de 15–24 anos que tiveram relações sexuais nos
últimos 12 meses, fizeram um teste de HIV e receberam o resultado do último teste aumentou de 4%, tanto
para as mulheres como para os homens, em 2003, para 33% para as mulheres e 25% entre os homens em
2022–23.

318 • Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA


LISTA DE QUADROS
Para obter informação adicional sobre o conhecimento, actitudes e comportamentos relacionados com o
HIV e SIDA, consulte os quadros seguintes:

▪ Quadro 13.1 Conhecimento e actitudes sobre medicamentos para o tratamento ou a


prevenção do HIV
▪ Quadro 13.2 Actitudes discriminatórias face às pessoas que vivem com o HIV
▪ Quadro 13.3.1 Múltiplos parceiros sexuais e relações sexuais de risco mais elevado nos últimos
12 meses: Mulheres
▪ Quadro 13.3.2 Múltiplos parceiros sexuais e relações sexuais de risco mais elevado nos últimos
12 meses: Homens
▪ Quadro 13.4 Grávidas testadas para o HIV
▪ Quadro 13.5.1 Cobertura de testagem prévia de HIV: Mulheres
▪ Quadro 13.5.2 Cobertura de testagem prévia de HIV: Homens
▪ Quadro 13.6 Número de testes de HIV ao longo da vida
▪ Quadro 13.7 Conhecimento e cobertura do auto-teste de HIV
▪ Quadro 13.8.1 Vergonha e estigma entre as pessoas que vivem com o HIV: Mulheres
▪ Quadro 13.8.2 Vergonha e estigma entre as pessoas que vivem com o HIV: Homens
▪ Quadro 13.9 Prevalência auto-declarada de infecções sexualmente transmissíveis (IST) e
sintomas de IST
▪ Quadro 13.10.1 Conhecimento sobre a prevenção do HIV entre as jovens: Mulheres
▪ Quadro 13.10.2 Conhecimento sobre a prevenção do HIV entre os jovens: Homens
▪ Quadro 13.11 Idade na primeira relação sexual entre os jovens
▪ Quadro 13.12 Relações sexuais antes do casamento entre os jovens
▪ Quadro 13.13.1 Múltiplos parceiros sexuais e relações sexuais de alto risco nos últimos 12 meses
entre as jovens: Mulheres
▪ Quadro 13.13.2 Múltiplos parceiros sexuais e relações sexuais de alto risco nos últimos 12 meses
entre os jovens: Homens
▪ Quadro 13.14 Testes de HIV recentes entre os jovens

Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA • 319


Quadro 13.1 Conhecimento e actitudes sobre medicamentos para o tratamento ou a
prevenção do HIV

Percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos que ouviram falar de medicamentos para o
tratamento de HIV, e percentagem que sabe que o risco de transmissão do HIV de mãe para filho
pode ser reduzido se a mãe tomar medicamentos para tratamento do HIV, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem que
sabe que o risco de
transmissão da mãe
para filho pode ser
Percentagem que reduzido se a mãe
ouviu falar de tomar
Características medicamentos que medicamentos que Número de
seleccionadas tratam o HIV tratam o HIV inquiridos
MULHERES
Grupo de idade
15–24 59,1 50,7 5 743
15–19 52,8 41,7 3 050
20–24 66,2 60,9 2 693
25–29 83,9 72,8 2 195
30–39 87,2 76,4 3 063
40–49 84,0 71,8 2 182
Estado civil
Solteira 61,2 48,7 2 896
Já teve relações sexuais 74,1 63,2 1 642
Nunca teve relações
sexuais 44,2 29,7 1 254
Casada/união marital 76,3 66,9 8 488
Divorciada/separada/viúva 82,9 73,6 1 799
Área de residência
Urbana 82,0 72,5 5 120
Rural 68,7 58,4 8 063
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 66,2 55,2 3 522
Primário 71,0 62,0 5 601
Secundário 83,2 72,8 3 709
Superior 97,6 85,8 352
Total 15–49 73,9 63,9 13 183
HOMENS
Grupo de idade
15–24 66,7 54,3 2 362
15–19 58,1 46,5 1 386
20–24 78,9 65,4 976
25–29 88,0 67,6 781
30–39 93,3 75,9 1 135
40–49 91,3 73,0 836
Estado civil
Solteiro 67,1 53,1 1 976
Já teve relações sexuais 76,7 60,3 1 323
Nunca teve relações
sexuais 47,7 38,5 653
Casado/união marital 87,7 70,8 2 880
Divorciado/separado/viúvo 90,2 75,7 258
Área de residência
Urbana 85,6 72,1 2 078
Rural 76,0 58,8 3 036
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 74,4 49,2 543
Primário 74,8 57,9 2 385
Secundário 85,4 73,2 1 983
Superior 99,5 89,4 203
Total 15–49 79,9 64,2 5 114
50–54 83,8 72,4 266
Total 15–54 80,1 64,6 5 380

320 • Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA


Quadro 13.2 Actitudes discriminatórias face às pessoas que vivem com o HIV

Entre mulheres e homens de 15–49 anos, percentagem que acreditam que as crianças que vivem com o HIV não deviam frequentar a escola
com crianças HIV negativas, percentagem que não compraria legumes frescos a uma pessoa HIV positiva e percentagem com actitudes
discriminatórias face às pessoas que vivem com o HIV, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mulheres Homens
Percentagem Percentagem
que acredita que acredita
que as que as
crianças que crianças que
vivem com o Percentagem Percentagem vivem com o Percentagem Percentagem
HIV não que não com actitudes HIV não que não com actitudes
deviam compraria discriminatóri deviam compraria discriminatóri
frequentar a legumes as face às frequentar a legumes as face às
escola com frescos a pessoas que escola com frescos a pessoas que
Características crianças HIV uma pessoa vivem com o Número de crianças HIV uma pessoa vivem com o Número de
seleccionadas negativas HIV positiva HIV1 mulheres negativas HIV positiva HIV1 homens
Grupo de idade
15–24 28,4 34,9 37,7 5 743 22,4 35,4 39,1 2 362
15–19 29,9 37,4 40,0 3 050 25,8 40,1 44,3 1 386
20–24 26,6 32,1 35,1 2 693 17,6 28,8 31,7 976
25–29 24,6 29,6 32,7 2 195 18,8 27,9 29,8 781
30–39 21,8 26,4 28,9 3 063 16,8 25,0 27,3 1 135
40–49 23,4 29,0 31,1 2 182 17,3 27,6 28,6 836
Estado civil
Solteira(o) 23,5 29,6 31,9 2 896 22,3 34,3 38,1 1 976
Já teve relações
sexuais 20,6 26,1 28,5 1 642 20,3 32,0 36,4 1 323
Nunca teve
relações
sexuais 27,4 34,2 36,3 1 254 26,2 39,0 41,6 653
Casada(o)/união
marital 26,8 32,7 35,6 8 488 18,7 29,1 31,0 2 880
Divorciada(o)/
separada(o)/
viúva(o) 22,0 25,9 28,0 1 799 13,0 20,6 23,8 258
Área de residência
Urbana 16,1 21,4 23,4 5 120 13,3 20,4 23,2 2 078
Rural 31,3 37,2 40,3 8 063 24,2 37,7 40,3 3 036
Província
Niassa 47,8 53,3 56,0 861 12,1 35,8 36,0 342
Cabo Delgado 25,3 36,7 39,4 705 32,1 53,4 57,4 275
Nampula 47,4 51,6 54,2 3 064 31,3 47,5 48,4 1 266
Zambézia 25,3 34,6 38,4 2 193 21,2 33,0 34,7 863
Tete 17,1 19,0 23,4 1 314 17,8 28,6 32,3 513
Manica 8,5 14,9 15,5 909 8,3 10,8 13,5 347
Sofala 16,3 24,4 27,4 909 8,7 14,4 17,5 356
Inhambane 19,5 28,6 31,4 555 8,0 20,7 22,5 165
Gaza 21,2 23,3 27,2 670 31,0 27,0 38,5 198
Maputo 3,1 6,9 7,5 1 347 11,0 12,3 17,3 515
Cidade de Maputo 1,4 3,8 4,3 655 6,8 9,7 12,9 274
Nível de
escolaridade
Nunca frequentou 35,8 41,9 44,8 3 522 30,9 45,1 47,6 543
Primário 28,2 34,5 37,4 5 601 24,2 39,5 42,1 2 385
Secundário 13,4 18,0 20,4 3 709 13,1 19,1 22,0 1 983
Superior 3,6 5,2 5,8 352 2,5 1,8 3,5 203
Quintil de riqueza
Mais baixo 38,8 45,2 47,7 2 420 24,2 43,8 44,7 833
Segundo 33,0 39,9 43,3 2 363 26,2 42,4 44,2 986
Médio 31,9 38,6 42,1 2 372 24,7 35,2 38,5 906
Quarto 22,0 26,4 29,5 2 810 19,7 28,2 32,0 991
Mais elevado 7,9 12,6 13,8 3 218 9,5 13,3 16,6 1 398
Total 15–49 25,4 31,1 33,7 13 183 19,8 30,7 33,4 5 114
50–54 na na na na 10,9 21,4 21,9 266
Total 15–54 na na na na 19,3 30,2 32,8 5 380

na = não aplicável
1 Percentagem que acredita que as crianças que vivem com o HIV não deviam poder frequentar a escola com crianças HIV negativas e/ou

não compraria legumes frescos a uma pessoa HIV positiva

Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA • 321


Quadro 13.3.1 Múltiplos parceiros sexuais e relações sexuais de risco mais elevado nos últimos 12 meses: Mulheres

Entre todas as mulheres de 15–49 anos, percentagem que teve relações sexuais com mais de um parceiro sexual nos últimos 12 meses, e
percentagem que teve relações sexuais nos últimos 12 meses com um parceiro com quem não estava casada e não vivia em união marital; entre
as que tiveram mais do que um parceiro nos últimos 12 meses, percentagem que declarou ter usado preservativo durante a última relação sexual;
entre as mulheres de 15–49 anos que tiveram relações sexuais nos últimos 12 meses com um parceiro com quem não estava casada e não vivia
em união marital, percentagem que usou preservativo durante a última relação sexual com tal parceiro; e entre as mulheres que alguma vez tiveram
relações sexuais, número médio de parceiros sexuais ao longo da vida, segundo caraterísticas seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mulheres que tiveram
relações sexuais nos
últimos 12 meses com
parceiros com quem
Mulheres com 2+ não estavam casadas
parceiros nos últimos nem viviam em união Mulheres que já tiveram
Todas as mulheres 12 meses marital relações sexuais1
Percen-
tagem que
teve
relações
sexuais nos
últimos 12 Percen-
meses com Percen- tagem que
um parceiro tagem que declarou ter
que não era declarou ter usado um Número
Percen- o marido usado um preservativo médio de
tagem com nem com preservativo na última parceiros
2+ parceiros quem vivia na última relação sexuais ao
Características nos últimos em união Número de relação Número de sexual com Número de longo da Número de
seleccionadas 12 meses marital mulheres sexual mulheres tal parceiro mulheres vida mulheres
Grupo de idade
15–24 4,1 25,9 5 743 34,3 234 40,8 1 485 2,5 4 449
15–19 3,8 27,3 3 050 35,5 116 40,9 832 2,5 1 867
20–24 4,4 24,3 2 693 33,1 118 40,6 653 2,4 2 582
25–29 5,2 17,8 2 195 25,8 115 34,5 391 3,1 2 149
30–39 4,9 17,3 3 063 19,9 150 31,6 529 3,4 2 977
40–49 3,4 15,2 2 182 19,3 73 29,6 332 3,4 2 113
Estado civil
Solteira 6,5 50,5 2 896 43,1 190 43,4 1 464 3,4 1 613
Casada/união marital 2,6 3,3 8 488 8,3 221 37,4 280 2,8 8 334
Divorciada/separada/
viúva 9,0 55,2 1 799 33,3 162 26,8 993 3,6 1 741
Área de residência
Urbana 6,4 31,8 5 120 36,7 327 47,2 1 627 3,5 4 409
Rural 3,0 13,8 8 063 13,8 246 21,5 1 111 2,7 7 279
Província
Niassa 2,8 19,6 861 (12,0) 24 27,6 169 2,8 774
Cabo Delgado 3,1 17,6 705 (10,3) 22 22,9 124 9,8 645
Nampula 3,7 14,5 3 064 8,0 114 14,0 444 2,7 2 719
Zambézia 4,7 17,5 2 193 30,7 104 36,9 384 2,5 1 930
Tete 1,0 13,5 1 314 * 14 25,3 177 1,8 1 182
Manica 3,5 14,0 909 (20,6) 32 35,0 127 1,8 806
Sofala 5,9 19,9 909 32,5 53 51,8 181 2,2 811
Inhambane 7,9 32,7 555 23,6 44 33,1 182 3,1 510
Gaza 3,0 29,9 670 (13,5) 20 26,1 200 2,3 616
Maputo 8,2 34,8 1 347 40,1 110 52,1 469 4,0 1 134
Cidade de Maputo 5,6 42,7 655 53,8 37 66,9 280 2,9 563
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 3,4 12,0 3 522 4,7 118 13,1 423 3,0 3 316
Primário 3,6 15,7 5 601 24,3 201 27,5 878 2,8 4 980
Secundário 6,3 34,8 3 709 38,6 232 47,5 1 291 3,1 3 075
Superior 6,0 41,4 352 (47,4) 21 65,4 146 3,8 316
Quintil de riqueza
Mais baixo 1,9 10,3 2 420 (3,3) 45 13,3 249 2,4 2 200
Segundo 3,1 10,8 2 363 (13,0) 73 13,3 256 2,7 2 176
Médio 3,4 15,7 2 372 13,2 81 21,1 371 2,7 2 142
Quarto 5,8 26,8 2 810 27,3 164 33,1 754 3,3 2 452
Mais elevado 6,5 34,4 3 218 41,9 208 55,2 1 108 3,6 2 717
Total 15–49 4,3 20,8 13 183 26,9 573 36,7 2 738 3,0 11 688

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados e as percentagens baseadas em menos de 25 casos não
ponderados não são apresentadas (*).
1 As médias são calculadas excluindo as inquiridas que deram respostas não numéricas

322 • Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA


Quadro 13.3.2 Múltiplos parceiros sexuais e relações sexuais de risco mais elevado nos últimos 12 meses: Homens

Entre todos os homens de 15–49 anos, percentagem que teve relações sexuais com mais de uma parceira nos últimos 12 meses, e percentagem
que teve relações sexuais nos últimos 12 meses com uma parceira com quem não estava casado e não vivia em união marital; entre os que
tiveram mais do que uma parceira nos últimos 12 meses, percentagem que declarou ter usado preservativo durante a última relação sexual; entre
os homens de 15–49 anos que tiveram relações sexuais nos últimos 12 meses com uma parceira com quem não estava casado nem vivia em
união marital, percentagem que usou preservativo durante a última relação sexual com tal parceira; e entre os homens que alguma vez tiveram
relações sexuais, número médio de parceiras sexuais ao longo da vida, segundo caraterísticas seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Homens que tiveram
relações sexuais nos
últimos 12 meses com
parceiras com quem
Homens com 2+ não estavam casados
parceiras nos últimos nem viviam em união Homens que já tiveram
Todos os homens 12 meses marital relações sexuais1
Percen-
tagem que
teve
relações
sexuais nos
últimos 12
meses com Percen-
uma Percen- tagem que
parceira tagem que declarou ter
que não era declarou ter usado um Número
Percen- a esposa usado um preservativo médio de
tagem com nem com preservativo na última parceiras
2+ parceiras quem vivia na última relação sexuais ao
Características nos últimos em união Número de relação Número de sexual com Número de longo da Número de
seleccionadas 12 meses marital homens sexual homens tal parceira homens vida homens
Grupo de idade
15–24 30,1 56,9 2 362 40,7 710 51,2 1 344 5,2 1 576
15–19 20,3 48,1 1 386 43,0 281 49,5 667 3,8 732
20–24 43,9 69,3 976 39,2 429 52,9 677 6,4 844
25–29 46,5 56,1 781 24,8 363 40,6 438 8,5 677
30–39 42,2 46,1 1 135 23,1 479 45,5 523 9,8 920
40–49 35,9 35,8 836 12,1 300 35,9 300 9,1 675
Estado civil
Solteiro 28,0 60,8 1 976 51,9 554 54,4 1 202 5,2 1 206
Casado/união marital 40,5 41,0 2 880 14,5 1 166 37,1 1 180 8,4 2 453
Divorciado/separado/
viúvo 51,5 86,5 258 52,0 133 53,6 223 12,2 190
Tipo de união
União polígama 73,7 32,5 269 8,0 198 31,9 87 11,9 237
Não numa união
polígama 37,1 41,8 2 611 15,9 968 37,5 1 092 8,0 2 216
Não em união marital 30,7 63,8 2 234 51,9 687 54,3 1 425 6,1 1 396
Área de residência
Urbana 37,6 56,6 2 078 42,5 781 63,2 1 177 8,4 1 450
Rural 35,3 47,0 3 036 18,1 1 072 32,8 1 428 7,1 2 399
Província
Niassa 53,6 64,8 342 16,3 183 30,8 222 11,3 331
Cabo Delgado 36,4 58,0 275 17,7 100 29,3 160 8,4 146
Nampula 38,5 51,7 1 266 14,4 487 21,3 655 7,5 1 073
Zambézia 29,5 43,4 863 10,5 255 28,2 375 6,4 672
Tete 22,9 36,4 513 49,1 118 73,5 187 3,7 350
Manica 26,3 27,6 347 23,4 91 84,5 96 5,2 251
Sofala 30,2 44,9 356 32,0 108 58,0 160 8,2 280
Inhambane 45,3 68,3 165 53,4 75 67,8 113 9,0 143
Gaza 50,8 70,3 198 47,6 101 61,1 139 11,4 169
Maputo 43,4 64,1 515 52,1 224 76,4 330 8,9 296
Cidade de Maputo 40,9 62,0 274 56,9 112 75,2 170 7,8 139
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 27,0 34,6 543 8,9 147 13,6 188 6,6 419
Primário 36,4 48,4 2 385 13,7 868 26,9 1 156 7,5 1 858
Secundário 37,4 57,3 1 983 47,5 742 68,7 1 136 7,7 1 427
Superior 47,4 61,7 203 42,5 96 75,7 125 9,6 145
Quintil de riqueza
Mais baixo 35,1 44,1 833 6,1 292 13,6 368 6,9 711
Segundo 29,9 39,8 986 12,6 295 19,9 393 6,5 779
Médio 36,5 49,2 906 18,8 331 33,7 445 7,3 708
Quarto 37,5 55,8 991 29,7 372 54,8 553 8,2 741
Mais elevado 40,2 60,5 1 398 53,0 563 74,5 846 8,7 910
Total 15–49 36,2 50,9 5 114 28,4 1 853 46,5 2 605 7,6 3 849
50–54 21,0 18,8 266 3,9 56 31,2 50 11,4 210
Total 15–54 35,5 49,3 5 380 27,7 1 909 46,2 2 655 7,8 4 059

1 As médias são calculadas excluindo os entrevistados que deram respostas não numéricas

Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA • 323


Quadro 13.4 Grávidas testadas para o HIV

Entre todas as mulheres de 15–49 anos que deram à luz nos 2 anos anteriores ao inquérito, percentagem submetida a
um teste de HIV durante os cuidados pré-natais (CPN) para o nascimento mais recente, independentemente de terem
recebido os respectivos resultados; e percentagem que foi submetida a um teste de HIV durante os CPN ou parto mais
recente, independentemente de terem recebido os respectivos resultados, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Percentagem submetida a um
Percentagem submetida a testes teste de HIV durante CPN ou
Número de
de HIV durante CPN e que: parto e que:1 mulheres que
Características Recebeu os Não recebeu os Recebeu os Não recebeu os deram à luz nos
seleccionadas resultados resultados resultados resultados últimos 2 anos2
Grupo de idade
15–24 58,3 1,1 59,7 1,3 1 843
15–19 54,3 0,5 56,3 0,7 629
20–24 60,3 1,4 61,5 1,6 1 214
25–29 67,0 0,8 67,7 0,8 857
30–39 65,8 2,9 67,3 3,0 898
40–49 49,1 0,7 50,1 0,7 224
Estado civil
Solteira 62,4 0,6 63,7 0,9 227
Casada/união marital 61,4 1,5 62,7 1,6 3 204
Divorciada/separada/viúva 61,7 1,3 62,4 1,3 391
Área de residência
Urbana 80,8 1,4 82,6 1,5 1 065
Rural 54,0 1,5 55,1 1,6 2 757
Província
Niassa 49,3 2,8 52,5 3,4 331
Cabo Delgado 69,1 2,8 71,1 2,8 277
Nampula 37,0 1,9 37,5 2,1 1 023
Zambézia 53,8 0,8 55,8 0,8 692
Tete 60,1 0,5 62,0 0,5 391
Manica 89,5 1,4 90,2 1,4 294
Sofala 80,0 1,5 80,8 1,5 270
Inhambane 97,0 1,4 97,0 1,4 124
Gaza 95,7 1,1 95,7 1,1 147
Maputo 99,1 0,0 99,7 0,0 190
Cidade de Maputo 96,9 0,0 97,5 0,0 84
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 43,3 2,1 45,1 2,4 1 117
Primário 61,2 1,2 62,4 1,3 1 864
Secundário 85,7 1,2 86,4 1,2 800
Superior 95,2 0,0 95,2 0,0 40
Quintil de riqueza
Mais baixo 40,4 2,3 42,1 2,3 993
Segundo 47,6 0,7 48,2 0,7 865
Médio 64,8 2,1 65,9 2,6 723
Quarto 81,8 1,1 83,5 1,3 757
Mais elevado 92,7 0,5 93,6 0,5 485
Total 15–49 61,5 1,4 62,7 1,6 3 822

1 É perguntado às mulheres se foram submetidas a um teste de HIV durante o parto apenas se deram à luz numa unidade
sanitária
2 O denominador de percentagens inclui mulheres que não receberam cuidados pré-natais para o último parto nos últimos

2 anos

324 • Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA


Quadro 13.5.1 Cobertura de testagem prévia de HIV: Mulheres

Distribuição percentual de mulheres de 15–49 anos por estado de teste de HIV e se receberam os resultados do último teste; percentagem de
mulheres alguma vez submetidas a teste; e percentagem de mulheres submetidas a teste nos últimos 12 meses e que receberam os resultados
do último teste, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem
Distribuição percentual de mulheres por que foi
estado de teste e se receberam os resultados submetida ao
do último teste teste de HIV
Alguma vez Alguma vez nos últimos
submetida a submetida a Percentagem 12 meses e
teste e teste e não Nunca alguma vez recebeu os
Características recebeu os recebeu os submetida a submetida a resultados do Número de
seleccionadas resultados resultados teste1 Total teste último teste mulheres
Grupo de idade
15–24 54,1 1,4 44,5 100,0 55,5 26,4 5 743
15–19 39,1 1,0 60,0 100,0 40,0 21,3 3 050
20–24 71,0 1,9 27,1 100,0 72,9 32,3 2 693
25–29 76,6 1,9 21,5 100,0 78,5 31,6 2 195
30–39 77,6 2,2 20,2 100,0 79,8 31,2 3 063
40–49 69,7 1,5 28,8 100,0 71,2 22,2 2 182
Estado civil
Solteira 45,1 0,4 54,5 100,0 45,5 26,7 2 896
Já teve relações sexuais 68,3 0,7 31,0 100,0 69,0 41,5 1 642
Nunca teve relações sexuais 14,7 0,1 85,2 100,0 14,8 7,3 1 254
Casada/união marital 70,8 2,1 27,1 100,0 72,9 27,7 8 488
Divorciada/separada/viúva 75,9 1,7 22,4 100,0 77,6 29,5 1 799
Área de residência
Urbana 78,8 1,1 20,2 100,0 79,8 40,2 5 120
Rural 57,7 2,1 40,2 100,0 59,8 19,7 8 063
Província
Niassa 46,2 2,7 51,1 100,0 48,9 14,7 861
Cabo Delgado 62,7 2,5 34,8 100,0 65,2 23,4 705
Nampula 49,2 3,2 47,5 100,0 52,5 12,4 3 064
Zambézia 56,5 1,1 42,4 100,0 57,6 17,1 2 193
Tete 68,8 0,1 31,1 100,0 68,9 26,0 1 314
Manica 77,3 2,3 20,4 100,0 79,6 39,0 909
Sofala 73,7 1,1 25,2 100,0 74,8 29,5 909
Inhambane 84,0 1,0 14,9 100,0 85,1 46,8 555
Gaza 86,5 1,5 11,9 100,0 88,1 51,8 670
Maputo 88,3 0,6 11,1 100,0 88,9 50,9 1 347
Cidade de Maputo 89,0 0,3 10,7 100,0 89,3 53,2 655
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 50,7 2,9 46,4 100,0 53,6 13,5 3 522
Primário 65,8 1,6 32,6 100,0 67,4 23,7 5 601
Secundário 77,6 0,9 21,6 100,0 78,4 44,0 3 709
Superior 95,8 0,2 4,0 100,0 96,0 61,0 352
Quintil de riqueza
Mais baixo 46,7 2,7 50,7 100,0 49,3 11,2 2 420
Segundo 54,2 2,1 43,6 100,0 56,4 12,8 2 363
Médio 61,6 2,3 36,1 100,0 63,9 23,1 2 372
Quarto 75,5 1,1 23,4 100,0 76,6 35,3 2 810
Mais elevado 83,6 0,7 15,7 100,0 84,3 47,8 3 218
Total 15–49 65,9 1,7 32,4 100,0 67,6 27,7 13 183

1 Inclui inquiridas que se recusaram a responder a perguntas sobre o teste

Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA • 325


Quadro 13.5.2 Cobertura de testagem prévia de HIV: Homens

Distribuição percentual de homens de 15–49 anos por estado de teste de HIV e se receberam os resultados do último teste; percentagem de
homens alguma vez submetidos a teste, e percentagem de homens submetidos a teste nos últimos 12 meses e que receberam os resultados do
último teste, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem
Distribuição percentual de homens por estado que foi
do teste e se receberam os resultados do submetido ao
último teste teste de HIV
Alguma vez Alguma vez nos últimos
submetido ao submetido ao Percentagem 12 meses e
teste e teste e não Nunca alguma vez recebeu os
Características recebeu os recebeu os submetido ao submetido ao resultados do Número de
seleccionadas resultados resultados teste1 Total teste último teste homens
Grupo de idade
15–24 37,7 0,8 61,5 100,0 38,5 19,0 2 362
15–19 22,8 0,6 76,6 100,0 23,4 11,5 1 386
20–24 58,9 1,0 40,1 100,0 59,9 29,6 976
25–29 71,1 0,8 28,1 100,0 71,9 32,8 781
30–39 80,3 1,0 18,7 100,0 81,3 34,0 1 135
40–49 73,3 0,4 26,3 100,0 73,7 27,2 836
Estado civil
Solteiro 34,2 0,7 65,1 100,0 34,9 17,7 1 976
Já teve relações sexuais 44,5 0,7 54,7 100,0 45,3 23,9 1 323
Nunca teve relações sexuais 13,3 0,6 86,1 100,0 13,9 5,1 653
Casado/união marital 72,6 0,9 26,6 100,0 73,4 30,2 2 880
Divorciado/separado/viúvo 79,5 0,0 20,5 100,0 79,5 37,7 258
Área de residência
Urbana 69,4 0,7 29,9 100,0 70,1 33,9 2 078
Rural 50,4 0,8 48,8 100,0 51,2 20,2 3 036
Província
Niassa 52,4 0,1 47,5 100,0 52,5 22,9 342
Cabo Delgado 40,2 0,6 59,2 100,0 40,8 19,0 275
Nampula 51,2 0,8 48,0 100,0 52,0 15,9 1 266
Zambézia 51,8 0,9 47,3 100,0 52,7 27,7 863
Tete 60,7 1,2 38,0 100,0 62,0 26,2 513
Manica 62,3 0,4 37,3 100,0 62,7 27,5 347
Sofala 57,4 0,2 42,4 100,0 57,6 25,0 356
Inhambane 59,2 0,3 40,6 100,0 59,4 34,8 165
Gaza 67,7 2,6 29,7 100,0 70,3 30,3 198
Maputo 77,4 0,7 21,9 100,0 78,1 39,3 515
Cidade de Maputo 81,6 0,3 18,2 100,0 81,8 39,5 274
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 39,9 0,8 59,3 100,0 40,7 13,6 543
Primário 51,7 0,8 47,5 100,0 52,5 20,3 2 385
Secundário 67,3 0,8 31,8 100,0 68,2 33,0 1 983
Superior 91,1 0,0 8,9 100,0 91,1 51,4 203
Quintil de riqueza
Mais baixo 49,4 0,4 50,2 100,0 49,8 17,3 833
Segundo 46,0 1,3 52,8 100,0 47,2 19,8 986
Médio 50,9 0,4 48,6 100,0 51,4 21,3 906
Quarto 62,3 0,8 36,9 100,0 63,1 27,9 991
Mais elevado 73,5 0,8 25,7 100,0 74,3 36,3 1 398
Total 15–49 58,1 0,8 41,1 100,0 58,9 25,8 5 114
50–54 64,8 0,2 35,0 100,0 65,0 23,9 266
Total 15–54 58,4 0,7 40,8 100,0 59,2 25,7 5 380

1 Inclui os inquiridos que se recusaram a responder a perguntas sobre o teste

326 • Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA


Quadro 13.6 Número de testes de HIV ao longo da vida

Distribuição percentual de mulheres e homens de 15–49 anos por número de testes de HIV ao longo da vida, segundo a idade,
Moçambique IDS 2022–23
Nunca Número
Número de testes de HIV ao longo da vida submetido de
Grupo de idade 1 2 3 4 5–9 10–19 20+ a teste Total inquiridos
MULHERES
15–24 18,2 13,8 10,4 5,7 5,9 1,2 0,3 44,5 100,0 5 743
15–19 19,3 9,9 5,7 2,0 2,7 0,3 0,1 60,0 100,0 3 050
20–24 17,0 18,2 15,7 9,8 9,5 2,2 0,5 27,1 100,0 2 693
25–29 8,9 14,4 16,9 15,5 18,4 3,6 0,8 21,5 100,0 2 195
30–39 8,0 11,1 13,1 12,5 27,2 6,4 1,6 20,2 100,0 3 063
40–49 7,5 10,1 11,3 9,9 24,3 6,0 2,1 28,8 100,0 2 182
Total 15–49 12,5 12,7 12,2 9,6 16,0 3,6 1,0 32,4 100,0 13 183
HOMENS
15–24 15,3 9,6 6,2 2,2 3,5 1,2 0,5 61,5 100,0 2 362
15–19 12,5 5,5 2,5 1,0 1,5 0,2 0,2 76,6 100,0 1 386
20–24 19,4 15,4 11,5 3,8 6,3 2,7 0,8 40,1 100,0 976
25–29 15,2 15,5 14,6 8,7 11,9 5,1 0,9 28,1 100,0 781
30–39 12,5 17,4 16,5 8,7 17,7 5,3 3,2 18,7 100,0 1 135
40–49 15,0 14,4 11,4 8,2 14,5 8,0 2,3 26,3 100,0 836
Total 15–49 14,6 13,0 10,6 5,6 9,7 3,8 1,4 41,1 100,0 5 114
50–54 15,9 10,6 13,3 5,9 11,6 3,5 4,2 35,0 100,0 266
Total 15–54 14,7 12,9 10,7 5,6 9,8 3,8 1,6 40,8 100,0 5 380

Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA • 327


Quadro 13.7 Conhecimento e cobertura do auto-teste de HIV

Percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos que já ouviram falar de kits de auto-teste de HIV e percentagem que alguma vez usou um kit de auto-teste de HIV; e entre
as mulheres e homens que já ouviram falar de kits de auto-teste de HIV mas ainda não os utilizaram, percentagem que estaria interessada em usar um kit de auto-teste de
HIV, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mulheres Homens
Entre as mulheres que Entre os homens que
já ouviram falar de kits já ouviram falar de kits
de auto-teste de HIV de auto-teste de HIV
mas ainda não os mas ainda não os
utilizaram utilizaram
A última A última
vez que fez Estaria vez que fez Estaria
o teste do interes- o teste do interes-
Já ouviram HIV, sada em Já ouviram HIV, sado em
falar de kits Já usou utilizou um usar um kit falar de kits Já usou utilizou um usar um kit
de auto- um kit de kit de auto- de auto- de auto- um kit de kit de auto- de auto-
Características teste de auto-teste teste de Número de teste de Número de teste de auto-teste teste de Número de teste de Número de
seleccionadas HIV de HIV HIV mulheres HIV mulheres HIV de HIV HIV homens HIV homens
Grupo de idade
15–19 5,8 0,7 0,2 3 050 70,9 155 9,1 1,3 0,6 1 386 72,4 108
20–24 10,0 2,7 0,8 2 693 75,8 198 17,6 3,1 1,5 976 69,6 142
25–29 10,9 2,8 0,8 2 195 73,7 180 18,2 5,2 1,5 781 83,6 102
30–34 14,2 2,9 0,5 1 577 66,3 178 21,2 3,9 1,4 635 74,2 110
35–39 13,9 2,6 0,6 1 486 76,6 169 24,4 5,9 1,5 500 71,5 93
40–44 9,6 2,0 0,6 1 171 72,3 88 19,6 3,5 2,0 446 71,0 72
45–49 9,5 1,6 0,4 1 011 70,0 79 16,2 3,5 1,2 390 73,0 49
Área de residência
Urbana 17,9 4,2 1,2 5 120 74,2 699 26,3 5,4 1,9 2 078 76,0 434
Rural 5,1 0,8 0,1 8 063 69,1 347 9,9 2,0 0,9 3 036 69,2 241
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 4,4 0,6 0,1 3 522 52,3 134 4,6 0,3 0,0 543 * 23
Primário 5,5 1,0 0,1 5 601 69,1 252 7,8 1,2 0,5 2 385 66,5 156
Secundário 19,1 4,4 1,3 3 709 78,0 544 25,7 5,6 2,2 1 983 77,9 398
Superior 44,6 11,5 3,9 352 77,5 116 62,8 14,4 4,7 203 68,3 98
Quintil de riqueza
Mais baixo 3,9 0,4 0,0 2 420 51,9 84 4,1 0,8 0,1 833 * 28
Segundo 3,6 0,6 0,1 2 363 59,4 72 4,8 1,3 0,4 986 (62,4) 35
Médio 5,2 0,7 0,1 2 372 64,4 106 8,6 1,7 0,9 906 76,0 63
Quarto 9,0 2,0 0,4 2 810 76,8 197 19,3 3,9 1,3 991 72,8 153
Mais elevado 23,9 5,7 1,8 3 218 77,0 588 35,5 7,1 2,8 1 398 73,8 397
Total 15–49 10,1 2,1 0,6 13 183 72,5 1 047 16,6 3,4 1,3 5 114 73,6 676
50–54 na na na na na na 17,4 3,5 2,3 266 (84,6) 37
Total 15–54 na na na na na na 16,6 3,4 1,3 5 380 74,1 712

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados e as percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são
apresentadas (*).
na = não aplicável

328 • Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA


Quadro 13.8.1 Vergonha e estigma entre as pessoas que vivem com o HIV: Mulheres

Entre as mulheres de 15–49 anos que revelaram o resultado do último teste de HIV como sendo positivo, percentagem que sente vergonha de
seu estado de HIV positiva; e percentagem que declarou ter sofrido estigma na comunidade e nas unidades sanitárias nos últimos 12 meses
devido à sua condição, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem que declarou
ter sofrido estigma nos
estabelecimentos de
Percentagem que declarou ter sofrido estigma na saúde nos últimos
comunidade nos últimos 12 meses entre pessoas que 12 meses entre pessoas
vivem com o HIV: que vivem com o HIV:
Foram alvo
de gritos,
Foram repreendidas,
verbalmente Os apelidadas
insultadas, profissionais de nomes ou
Percentagem As pessoas Alguém assediadas de saúde verbalmente
que sente falavam mal revelou o seu ou falavam mal agredidas de
vergonha de delas devido estado de ameaçadas delas devido outra forma Número de
seu estado ao seu HIV sem o devido ao Sofreram ao seu devido ao mulheres que
Características de HIV estado de seu consenti- seu estado estigma na estado de seu estado vivem com o
seleccionadas positiva HIV mento de HIV comunidade HIV de HIV HIV
Grupo de idade
15–24 42,2 19,9 16,9 9,2 24,1 1,8 1,2 80
15–19 * * * * * * * 16
20–24 43,0 19,7 17,6 11,5 24,3 0,7 1,5 64
25–29 33,0 20,4 11,8 5,8 24,3 1,6 0,0 129
30–39 28,3 22,2 16,1 7,7 24,9 4,4 3,5 344
40–49 18,3 14,3 13,3 6,5 18,2 1,8 1,1 294
Estado civil
Solteira 37,5 15,1 16,8 9,9 22,7 3,0 0,7 62
Casada/união marital 29,1 15,8 10,4 5,4 18,4 2,7 1,7 486
Divorciada/separada/
viúva 20,9 24,9 20,8 9,3 28,9 3,0 2,4 298
Área de residência
Urbana 25,2 18,3 16,1 7,5 23,0 2,8 2,3 452
Rural 28,7 19,7 12,7 6,7 21,7 2,9 1,4 394
Província
Niassa * * * * * * * 14
Cabo Delgado 60,4 21,1 19,5 14,0 25,0 7,1 8,2 32
Nampula (56,5) (35,2) (31,6) (11,7) (38,2) (0,0) (0,0) 54
Zambézia 41,4 37,4 20,8 9,3 38,4 2,7 1,0 139
Tete 25,7 8,5 2,9 2,0 8,5 0,0 0,0 64
Manica 59,1 19,2 20,4 12,7 23,4 7,7 3,6 54
Sofala 26,1 24,8 20,2 10,5 33,9 4,1 4,2 71
Inhambane 26,6 20,2 15,1 6,4 21,2 1,0 1,0 50
Gaza 10,4 11,4 6,9 4,8 12,7 1,5 1,0 117
Maputo 9,0 8,4 10,1 3,1 12,9 3,5 1,6 185
Cidade de Maputo 12,2 8,6 8,1 8,0 15,6 3,2 3,7 68
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 40,7 25,5 15,6 5,1 29,4 2,0 2,2 185
Primário 22,3 16,9 12,8 7,7 19,5 2,7 1,6 428
Secundário 22,9 18,2 17,3 7,6 22,9 3,8 2,1 217
Superior * * * * * * * 17
Quintil de riqueza
Mais baixo 40,1 27,9 18,0 9,3 30,5 1,6 1,1 76
Segundo 38,2 27,5 15,5 8,6 28,9 2,6 2,0 87
Médio 29,9 20,0 12,2 6,1 21,6 2,6 0,4 137
Quarto 30,2 20,6 16,6 6,7 22,8 3,1 2,4 239
Mais elevado 16,5 12,6 12,8 7,0 18,6 3,1 2,3 308
Total 15–49 26,8 19,0 14,5 7,1 22,4 2,8 1,9 846

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados e as percentagens baseadas em menos de 25 casos
não ponderados não são apresentadas (*).

Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA • 329


Quadro 13.8.2 Vergonha e estigma entre as pessoas que vivem com o HIV: Homens

Entre os homens de 15–49 anos que revelaram o resultado do último teste de HIV como sendo positivo, percentagem que sente vergonha de
seu estado de HIV positivo; e percentagem que declarou ter sofrido estigma na comunidade e nas unidades sanitárias nos últimos 12 meses
devido à sua condição, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem que declarou
ter sofrido estigma nos
estabelecimentos de
Percentagem que declarou ter sofrido estigma na saúde nos últimos
comunidade nos últimos 12 meses entre pessoas que 12 meses entre pessoas
vivem com o HIV: que vivem com o HIV:
Foram alvo
de gritos,
Foram repreendidos,
verbalmente Os apelidados
insultados, profissionais de nomes ou
Percentagem As pessoas Alguém assediados de saúde verbalmente
que sente falavam mal revelou o seu ou falavam mal agredidos de
vergonha de deles devido estado de ameaçados deles devido outra forma Número de
seu estado ao seu HIV sem o devido ao Sofreram ao seu devido ao homens que
Características de HIV estado de seu consenti- seu estado estigma na estado de seu estado vivem com o
seleccionadas positiva HIV positiva mento de HIV comunidade HIV de HIV HIV
Grupo de idade
15–24 * * * * * * * 7
15–19 * * * * * * * 2
20–24 * * * * * * * 6
25–29 * * * * * * * 10
30–39 34,1 11,0 5,2 0,9 14,4 5,8 5,0 63
40–49 31,3 16,5 10,1 1,7 23,4 4,9 2,9 60
Estado civil
Solteiro * * * * * * * 11
Casado/união marital 37,1 14,8 5,5 1,6 17,8 5,7 4,5 108
Divorciado/separado/
viúvo (10,5) (9,6) (19,3) (2,6) (24,1) (5,0) (2,5) 22
Área de residência
Urbana 24,5 14,9 11,2 1,6 22,9 4,7 5,5 77
Rural 42,6 13,3 3,5 1,7 14,6 5,6 1,8 63

Província
Niassa * * * * * * * 3
Cabo Delgado * * * * * * * 7
Nampula * * * * * * * 14
Zambézia * * * * * * * 33
Tete * * * * * * * 8
Manica * * * * * * * 7
Sofala * * * * * * * 14
Inhambane * * * * * * * 7
Gaza (20,9) (3,8) (5,7) (3,8) (9,5) (3,8) (0,0) 15
Maputo * * * * * * * 19
Cidade de Maputo (4,2) (15,1) (33,2) (0,0) (36,5) (0,0) (0,0) 14
Nível de escolaridade
Nunca frequentou * * * * * * * 6
Primário 38,0 17,2 7,7 3,0 21,0 7,4 5,1 77
Secundário 25,3 10,1 7,7 0,0 16,6 2,6 2,6 57
Superior * * * * * * * 0
Quintil de riqueza
Mais baixo * * * * * * * 7
Segundo * * * * * * * 17
Médio (53,1) (33,5) (1,1) (3,4) (34,6) (8,8) (1,8) 32
Quarto (23,7) (4,0) (5,1) (1,3) (7,6) (8,8) (9,9) 42
Mais elevado 17,2 9,5 17,5 0,0 21,5 1,7 1,7 44
Total 15–49 32,6 14,2 7,7 1,6 19,2 5,1 3,8 141
50–54 * * * * * * * 15
Total 15–54 33,0 16,3 9,9 2,8 21,7 4,6 3,5 156

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados e as percentagens baseadas em menos de 25 casos
não ponderados não são apresentadas (*).

330 • Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA


Quadro 13.9 Prevalência auto-declarada de infecções sexualmente transmissíveis (IST) e sintomas de IST

Entre mulheres e homens de 15–49 anos que já tiveram relações sexuais, percentagem que declarou ter uma IST e/ou sintomas de uma IST nos
últimos 12 meses, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mulheres Homens
Percentagem de mulheres que declararam Percentagem de homens que declararam
ter tido nos últimos 12 meses: Número ter tido nos últimos 12 meses: Número
Corri- de IST/corri- de
mento IST/corri- mulheres mento homens
genital mento que já Corri- anormal que já
com mau Ferida ou genital/ tiveram mento Ferida ou do pénis/ tiveram
Características cheiro/ úlcera ferida ou relações anormal úlcera ferida ou relações
seleccionadas IST anormal genital úlcera sexuais IST do pénis genital úlcera sexuais
Grupo de idade
15–24 5,6 12,3 4,8 16,7 4 501 8,0 7,3 4,8 11,2 1 722
15–19 4,5 11,2 4,6 15,6 1 877 5,7 6,1 4,4 9,6 774
20–24 6,4 13,1 4,9 17,5 2 624 9,8 8,2 5,1 12,5 948
25–29 8,3 14,2 5,2 19,1 2 187 8,7 6,8 6,3 11,9 775
30–39 7,6 12,5 5,5 17,1 3 060 8,0 7,7 3,9 10,2 1 127
40–49 5,9 8,6 4,3 12,7 2 178 4,4 3,7 2,2 6,5 836
Estado civil
Solteira(o) 9,4 16,5 5,9 22,2 1 642 7,4 7,4 4,9 10,5 1 323
Casada(o)/união marital 6,1 10,9 4,6 15,3 8 485 6,9 5,9 3,9 9,4 2 879
Divorciada(o)/separada(o)/
viúva(o) 6,6 13,1 5,8 17,1 1 799 12,9 10,7 6,2 17,8 258
Área de residência
Urbana 8,8 14,5 4,8 19,9 4 546 8,6 7,0 4,3 11,3 1 805
Rural 5,3 10,5 5,0 14,4 7 380 6,6 6,4 4,4 9,4 2 656
Província
Niassa 3,7 7,5 3,4 10,8 797 6,2 2,6 3,2 7,0 331
Cabo Delgado 5,1 4,2 4,2 9,6 675 9,0 7,1 7,0 14,8 260
Nampula 4,7 6,4 2,6 10,6 2 775 5,7 6,4 3,6 7,4 1 096
Zambézia 9,3 11,9 5,0 17,4 1 959 8,8 7,7 3,7 11,9 750
Tete 5,9 12,5 8,1 15,4 1 184 6,0 5,4 3,8 8,0 443
Manica 6,6 17,7 7,1 21,3 808 6,6 6,1 5,3 9,4 253
Sofala 6,2 16,2 7,2 21,7 819 8,3 7,8 7,6 12,1 300
Inhambane 2,8 14,2 5,3 17,3 511 7,1 6,8 2,6 9,0 146
Gaza 9,2 17,6 9,2 25,2 616 11,0 12,0 3,5 14,5 169
Maputo 10,0 20,0 3,8 24,7 1 194 7,7 8,2 6,3 13,2 466
Cidade de Maputo 8,9 15,6 3,8 19,3 587 10,5 3,8 2,2 11,4 246
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 5,4 8,3 4,1 11,8 3 384 4,3 4,0 2,7 5,6 478
Primário 5,9 11,5 5,1 16,1 5 059 7,7 7,2 4,9 10,5 2 097
Secundário 8,8 16,6 5,3 21,7 3 155 8,0 7,1 4,5 11,5 1 687
Superior 10,5 15,0 7,6 21,3 329 7,2 3,3 1,1 7,5 198
Quintil de riqueza
Mais baixo 5,3 8,0 5,3 12,1 2 235 5,4 4,8 3,1 6,9 753
Segundo 3,7 8,4 3,8 11,5 2 205 5,2 4,9 3,1 7,3 867
Médio 5,7 11,6 5,0 15,4 2 171 8,8 9,3 6,2 12,3 781
Quarto 7,6 13,9 5,2 19,4 2 509 8,4 7,2 5,9 11,9 846
Mais elevado 10,0 16,7 5,3 22,2 2 805 8,7 6,8 3,7 11,8 1 214
Total 15–49 6,7 12,0 4,9 16,5 11 926 7,4 6,6 4,3 10,2 4 461
50–54 na na na na na 1,9 2,6 2,5 3,9 266
Total 15–54 na na na na na 7,1 6,4 4,2 9,8 4 726

na = não aplicável

Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA • 331


Quadro 13.10.1 Conhecimento sobre a prevenção do HIV entre os jovens: Mulheres

Percentagens de mulheres de 15–24 anos que, em resposta a perguntas feitas, responderam ser possível reduzir o risco de contrair o HIV
usando preservativos sempre que se tem relações sexuais e tendo apenas um parceiro sexual que não está infectado e que não tenha outras
parceiras, que uma pessoa de aspecto saudável pode ser HIV positiva, que o HIV não pode ser transmitido por picadas de mosquito, e que
uma pessoa não pode contrair o HIV partilhando comida com uma pessoa que vive com o HIV, e percentagem com conhecimentos sobre a
prevenção do HIV, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem que sabe que:
As pessoas podem reduzir o
seu risco de contrair o HIV se:
Tiver relações Uma pessoa
sexuais com não pode
apenas um contrair o HIV Percentagem
Usar um parceiro não O HIV não partilhando com
preservativo infectado e Uma pessoa pode ser comida com conhecimento
sempre que se que não tenha de aspecto transmitido por uma pessoa sobre a
Características tem relações outras saudável pode picadas de vivendo com prevenção do Número de
seleccionadas sexuais parceiras ter HIV mosquito HIV HIV1 mulheres
Grupo de idade
15–19 52,2 66,8 47,2 61,7 65,4 22,1 3 050
15–17 47,9 62,6 43,6 60,0 61,0 19,2 1 711
18–19 57,8 72,3 51,8 64,0 71,0 25,7 1 339
20–24 61,6 78,9 59,7 69,5 75,2 33,2 2 693
20–22 60,3 78,1 58,8 70,3 76,5 31,6 1 799
23–24 64,4 80,5 61,5 68,1 72,6 36,6 894
Estado civil
Solteira 59,6 70,8 55,8 66,1 69,3 29,0 2 579
Já teve relações
sexuais 71,9 80,6 67,4 73,3 78,5 38,2 1 340
Nunca teve relações
sexuais 46,2 60,2 43,2 58,4 59,3 19,0 1 238
Alguma vez casada/
união marital 54,2 73,9 50,9 64,8 70,6 25,9 3 164
Área de residência
Urbana 70,0 80,5 67,6 71,7 77,4 37,3 2 275
Rural 47,8 67,3 43,6 61,3 65,1 20,7 3 468
Província
Niassa 48,2 45,8 34,7 55,2 65,7 14,8 390
Cabo Delgado 67,9 85,9 64,7 64,3 61,4 34,1 293
Nampula 31,2 61,9 31,9 58,4 63,1 11,4 1 351
Zambézia 50,0 63,5 41,1 68,6 71,3 21,4 1 013
Tete 60,4 76,5 57,8 73,5 73,4 35,9 557
Manica 73,2 83,0 61,6 69,6 82,5 39,8 403
Sofala 74,0 89,7 67,0 71,3 76,4 39,7 426
Inhambane 65,7 65,7 58,0 63,0 64,3 22,7 228
Gaza 67,1 85,8 78,7 51,9 54,9 24,8 295
Maputo 78,3 89,7 79,2 70,8 79,2 44,4 522
Cidade de Maputo 88,2 90,2 91,7 78,7 83,3 58,2 264
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 37,0 57,0 35,8 55,8 60,3 16,3 955
Primário 47,0 66,8 42,1 60,6 64,9 18,8 2 550
Secundário 75,4 85,1 71,9 74,2 79,3 40,0 2 144
Superior 90,5 95,1 96,5 92,2 96,2 78,6 94
Quintil de riqueza
Mais baixo 36,1 57,3 31,8 53,5 57,5 11,8 1 022
Segundo 44,6 66,0 39,5 63,0 67,8 19,1 1 055
Médio 50,4 68,5 44,9 65,7 67,3 22,2 975
Quarto 62,9 76,8 59,4 66,1 72,8 29,4 1 327
Mais elevado 79,7 87,6 79,3 75,3 80,4 46,9 1 363
Total 15–24 56,6 72,5 53,1 65,4 70,0 27,3 5 743

1 O conhecimento sobre a prevenção do HIV significa saber que o uso consistente de preservativos durante as relações sexuais e ter apenas
um parceiro fiel não infectado podem reduzir as probabilidades de contrair o HIV, saber que uma pessoa de aspecto saudável pode estar
infectada e rejeitar dois grandes preconceitos sobre a transmissão do HIV: o HIV pode ser transmitido por picadas de mosquitos e uma pessoa
pode ser infectada se partilhar comida com uma pessoa que vive com o HIV.

332 • Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA


Quadro 13.10.2 Conhecimento sobre a prevenção do HIV entre os jovens: Homens

Percentagens de homens de 15–24 anos que, em resposta a perguntas feitas, responderam ser possível reduzir o risco de contrair o HIV usando
preservativos sempre que se tem relações sexuais e tendo apenas uma parceira sexual que não está infectada e que não tenha outros parceiros,
que uma pessoa de aspecto saudável pode ser HIV positiva, que o HIV não pode ser transmitido por picadas de mosquito, e que uma pessoa
não pode contrair o HIV partilhando comida com uma pessoa vivendo com o HIV, e percentagem com conhecimentos sobre a prevenção do
HIV, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem que sabe que:
As pessoas podem reduzir o
risco de contrair o HIV se:
Tiver relações Uma pessoa
sexuais com não pode
Usar um apenas um contrair o HIV Percentagem
preservativo parceiro não O HIV não partilhando com
sempre que infectado e Uma pessoa pode ser comida com conhecimento
tiverem que não tenha de aspecto transmitido por uma pessoa sobre a
Características relações outros saudável pode picadas de que vive com o prevenção do Número de
seleccionadas sexuais parceiros ter HIV mosquito HIV HIV1 homens
Grupo de idade
15–19 76,9 77,7 66,8 47,1 64,2 27,2 1 386
15–17 75,1 74,4 64,4 43,8 60,9 23,9 845
18–19 79,7 83,0 70,4 52,2 69,4 32,5 541
20–24 84,1 86,1 77,4 53,9 76,7 36,2 976
20–22 81,6 84,1 76,2 51,4 73,6 33,9 627
23–24 88,6 89,6 79,4 58,3 82,1 40,3 350
Estado civil
Solteiro 78,7 79,8 70,7 50,2 68,1 31,0 1 795
Já teve relações sexuais 81,8 83,9 76,2 52,1 71,5 34,8 1 155
Nunca teve relações
sexuais 72,9 72,4 60,9 46,8 62,0 24,2 640
Alguma vez casado/união
marital 83,7 85,5 72,4 48,9 73,5 30,7 568
Área de residência
Urbana 82,6 86,1 78,6 56,3 75,7 38,1 1 003
Rural 77,8 77,5 65,7 45,2 64,7 25,7 1 360
Província
Niassa 84,3 86,5 85,8 64,6 81,4 54,2 153
Cabo Delgado 61,2 74,1 46,9 61,3 58,6 19,1 126
Nampula 73,6 74,1 70,6 36,7 64,6 28,2 596
Zambézia 87,1 88,4 46,9 46,9 75,2 22,5 346
Tete 71,4 72,4 81,2 57,3 66,4 29,1 239
Manica 95,8 96,8 77,0 42,8 65,5 32,4 175
Sofala 68,6 76,5 64,1 54,9 72,6 27,9 172
Inhambane 98,5 97,2 73,9 60,7 75,9 43,8 84
Gaza 96,9 90,8 96,5 56,2 62,9 36,7 113
Maputo 81,8 77,6 78,2 52,8 69,2 31,3 242
Cidade de Maputo 81,3 84,5 92,5 62,7 81,7 42,8 117
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 78,8 73,9 51,7 38,5 66,2 21,0 171
Primário 73,9 74,8 61,8 38,3 58,8 19,5 1 031
Secundário 84,9 87,4 81,6 61,2 78,7 41,6 1 112
Superior 96,6 100,0 96,6 77,6 92,1 65,1 49
Quintil de riqueza
Mais baixo 68,0 73,4 58,2 30,5 60,7 17,2 336
Segundo 80,8 78,1 60,2 45,7 61,6 24,5 428
Médio 75,0 75,2 66,3 47,6 65,5 25,7 415
Quarto 85,8 87,7 77,4 52,9 74,1 36,3 497
Mais elevado 83,7 85,9 82,7 61,2 77,4 40,9 687
Total 15–24 79,9 81,2 71,1 49,9 69,4 30,9 2 362

1 O conhecimento sobre a prevenção do HIV significa saber que o uso consistente de preservativos durante as relações sexuais e ter apenas
uma parceira fiel não infectada podem reduzir as probabilidades de contrair o HIV, saber que uma pessoa de aspecto saudável pode estar
infectada e rejeitar dois grandes preconceitos sobre a transmissão do HIV: o HIV pode ser transmitido por picadas de mosquitos e uma pessoa
pode ser infectada se partilhar comida com uma pessoa que vive com o HIV.

Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA • 333


Quadro 13.11 Idade na primeira relação sexual entre os jovens

Percentagem de mulheres e homens de 15–24 anos que tiveram relações sexuais antes dos 15 anos; e percentagem de mulheres e
homens de 18–24 anos que tiveram relações sexuais antes dos 18 anos, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS
2022–23
Mulheres de Mulheres de Homens de Homens de
15–24 anos 18–24 anos 15–24 anos 18–24 anos
Percenta- Percenta- Percenta- Percenta-
gem que gem que gem que gem que
teve teve teve teve
relações relações relações relações
sexuais sexuais sexuais sexuais
Características antes dos Número de antes dos Número de antes dos Número de antes dos Número de
seleccionadas 15 anos mulheres 18 anos mulheres 15 anos homens 18 anos homens
Grupo de idade
15–19 17,5 3 050 na na 19,1 1 386 na na
15–17 16,0 1 711 na na 20,4 845 na na
18–19 19,4 1 339 78,8 1 339 17,1 541 68,7 541
20–24 29,0 2 693 79,6 2 693 18,1 976 64,9 976
20–22 28,7 1 799 78,8 1 799 16,3 627 63,5 627
23–24 29,5 894 81,2 894 21,3 350 67,4 350
Área de residência
Urbana 15,6 2 275 71,1 1 515 18,9 1 003 67,0 651
Rural 27,7 3 468 84,3 2 517 18,6 1 360 65,7 866
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 35,0 955 85,5 765 17,2 171 55,0 97
Primário 28,4 2 550 86,9 1 780 18,6 1 031 67,9 636
Secundário 11,8 2 144 69,1 1 395 18,8 1 112 66,2 735
Superior 4,3 94 37,6 91 23,7 49 69,6 49
Total 22,9 5 743 79,3 4 032 18,7 2 362 66,3 1 517

na = não aplicável

Quadro 13.12 Relações sexuais antes do casamento entre os jovens


Entre mulheres e homens de 15–24 anos que nunca casaram, percentagem que nunca teve relações
sexuais, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mulheres de 15–24 anos Homens de 15–24 anos
Percentagem que Número de Percentagem que Número de
Características nunca teve mulheres que nunca teve homens que
seleccionadas relações sexuais nunca se casaram relações sexuais nunca se casaram
Grupo de idade
15–19 58,4 2 003 46,6 1 313
15–17 69,9 1 434 59,4 842
18–19 29,3 569 23,9 471
20–24 12,0 576 5,8 482
20–22 13,1 434 7,7 359
23–24 8,6 141 0,0 123
Área de residência
Urbana 39,8 1 422 31,4 843
Rural 58,1 1 157 39,4 951
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 51,9 244 48,9 129
Primário 64,8 831 39,9 707
Secundário 39,0 1 420 31,9 911
Superior 24,0 84 8,4 47
Total 15–24 48,0 2 579 35,6 1 795

334 • Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA


Quadro 13.13.1 Múltiplos parceiros sexuais e relações sexuais de alto risco nos últimos 12 meses entre as jovens: Mulheres

Entre todas as mulheres de 15–24 anos, percentagem que teve relações sexuais com mais de um parceiro sexual nos últimos 12 meses,
e percentagem que teve relações sexuais nos últimos 12 meses com um parceiro com quem não estava casada nem vivia em união
marital; entre as que tiveram mais do que um parceiro nos últimos 12 meses, percentagem que declarou ter usado preservativo durante a
última relação sexual; entre as mulheres jovens de 15–24 anos que tiveram relações sexuais nos últimos 12 meses com um parceiro com
quem não estava casada nem vivia em união marital, percentagem que usou preservativo durante a última relação sexual com tal parceiro,
segundo caraterísticas seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mulheres de 15–24 anos que
tiveram relações sexuais nos
últimos 12 meses com
Mulheres de 15–24 anos com parceiros com quem não
2+ parceiros nos últimos estavam casadas nem vivia
Mulheres de 15–24 anos 12 meses em união marital
Percentagem
que teve
relações
sexuais nos Percentagem
últimos 12 que declarou
meses com Percentagem ter usado um
Percentagem um parceiro que declarou preservativo
com 2+ que não era o ter usado um na última
parceiros nos marido nem preservativo relação sexual
Características últimos 12 vivia em união Número de na última Número de com tal Número de
seleccionadas meses marital mulheres relação sexual mulheres parceiro mulheres
Grupo de idade
15–19 3,8 27,3 3 050 35,5 116 40,9 832
15–17 2,4 24,2 1 711 36,6 42 41,7 414
18–19 5,6 31,2 1 339 34,9 75 40,2 418
20–24 4,4 24,3 2 693 33,1 118 40,6 653
20–22 5,0 25,4 1 799 30,6 89 42,4 457
23–24 3,2 22,0 894 (40,6) 29 36,4 197
Estado civil
Solteira 5,9 46,8 2 579 43,0 153 44,3 1 207
Alguma vez casada/
união marital 2,6 8,8 3 164 18,0 82 25,3 278
Área de residência
Urbana 5,9 39,2 2 275 49,1 133 51,5 892
Rural 2,9 17,1 3 468 14,7 101 24,7 594
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 3,2 14,8 955 * 30 10,2 142
Primário 2,8 15,5 2 550 21,9 71 25,6 396
Secundário 6,0 41,5 2 144 47,0 129 50,3 890
Superior 4,8 60,9 94 * 4 74,2 57
Total 15–24 4,1 25,9 5 743 34,3 234 40,8 1 485

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados e as percentagens baseadas em menos de 25
casos não ponderados não são apresentadas (*).

Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA • 335


Quadro 13.13.2 Múltiplos parceiros sexuais e relações sexuais de alto risco nos últimos 12 meses entre os jovens: Homens

Entre todos os homens de 15–24 anos, percentagem que teve relações sexuais com mais de uma parceira sexual nos últimos 12 meses,
e percentagem que teve relações sexuais nos últimos 12 meses com uma parceira com quem não estava casado nem vivia em união
marital; entre os que tiveram mais do que uma parceira nos últimos 12 meses, percentagem que declarou ter usado preservativo durante
a última relação sexual; entre os homens jovens de 15–24 anos que tiveram relações sexuais nos últimos 12 meses com uma parceira
com quem não estava casado nem vivia em união marital, percentagem que usou preservativo durante a última relação sexual com tal
parceira, segundo caraterísticas seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Homens de 15–24 anos que
tiveram relações sexuais nos
últimos 12 meses com
Homens de 15–24 anos com parceiras com quem não
2+ parceiras nos últimos estavam casados nem vivia
Homens de 15–24 anos 12 meses em união marital
Percentagem
que teve
relações
sexuais nos
últimos 12 Percentagem
meses com que declarou
parceiras com Percentagem ter usado um
Percentagem quem não que declarou preservativo
com 2+ estavam ter usado um na última
parceiras nos casados nem preservativo relação sexual
Características últimos 12 vivia em união Número de na última Número de com tal Número de
seleccionadas meses marital homens relação sexual homens parceira homens
Grupo de idade
15–19 20,3 48,1 1 386 43,0 281 49,5 667
15–17 13,9 36,5 845 40,9 117 43,6 309
18–19 30,3 66,3 541 44,4 164 54,5 359
20–24 43,9 69,3 976 39,2 429 52,9 677
20–22 40,9 71,0 627 40,0 257 52,0 445
23–24 49,3 66,2 350 37,8 172 54,8 231
Estado civil
Solteiro 26,0 58,8 1 795 50,2 467 53,3 1 055
Alguma vez casado/
união marital 42,8 50,8 568 22,4 243 43,5 289
Área de residência
Urbana 29,1 60,4 1 003 62,6 292 70,7 606
Rural 30,8 54,3 1 360 25,3 418 35,2 738
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 21,3 44,5 171 (2,1) 36 8,0 76
Primário 28,9 53,0 1 031 18,1 298 28,4 547
Secundário 31,9 61,4 1 112 61,6 355 72,5 683
Superior 43,5 78,6 49 (73,8) 21 (83,1) 38
Total 15–24 30,1 56,9 2 362 40,7 710 51,2 1 344

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.

336 • Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA


Quadro 13.14 Testes de HIV recentes entre os jovens

Entre mulheres e homens de 15–24 anos que tiveram relações sexuais nos últimos 12 meses, percentagem
que foi submetida ao teste de HIV nos últimos 12 meses e recebeu os resultados, segundo caraterísticas
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mulheres de 15–24 anos que tiveram Homens de 15–24 anos que tiveram
relações sexuais nos últimos relações sexuais nos últimos
12 meses 12 meses
Percentagem que Percentagem que
foi submetida ao foi submetido ao
teste de HIV nos teste de HIV nos
últimos 12 meses últimos 12 meses
e recebeu os e recebeu os
Características resultados do Número de resultados do Número de
seleccionadas último teste mulheres último teste homens
Grupo de idade
15–19 30,9 1 722 18,4 706
15–17 27,7 651 14,2 311
18–19 32,8 1 071 21,6 395
20–24 33,7 2 392 30,8 907
20–22 33,6 1 588 27,5 569
23–24 33,9 804 36,2 338
Estado civil
Solteira(o) 41,2 1 212 23,0 1 055
Alguma vez casada(o)/
união marital 28,9 2 902 29,7 558
Total 15–24 32,5 4 114 25,3 1 613

Conhecimentos, Actitudes e Comportamentos em Relação ao HIV e SIDA • 337


MORTALIDADE ADULTA E MATERNA 14
Principais Conclusões
▪ Mortalidade adulta: A taxa de mortalidade adulta é de
3,57 mortes por 1 000 mulheres e 4,12 mortes por 1 000
homens.
▪ Razão de Mortalidade Materna: A razão de mortalidade
materna durante o período de 7 anos antes do IDS
2022–23 é estimado em 233 (Intervalo de confiança:
131, 335) mortes maternas por 100 000 nascidos vivos.
▪ Risco de Morte Materna ao Longo da Vida: Na actual
fecundidade e taxas de mortalidade, 1,2% das mulheres
em Moçambique têm maior probabilidade de morrer por
causas maternas durante a sua vida reprodutiva.

O
s indicadores de mortalidade adulta e materna podem ser utilizados para avaliar o estado de saúde
de uma população. A saúde reprodutiva é uma das principais preocupações na maioria dos países
em desenvolvimento, pelo que é necessário dispor de dados fiáveis sobre as mortes maternas.

O problema da mortalidade materna pode ser abordado através de um modelo de atrasos que inclui atrasos
na decisão de procurar cuidados que salvam vidas, atrasos na chegada a um centro de saúde e atrasos na
recepção dos serviços necessários quando se chega ao centro de saúde (Thaddeus and Maine 1994). Este
modelo tem em conta factores humanos, do sistema de saúde e socioeconómicos, como a pobreza, serviços
obstétricos de emergência deficientes e crenças fatalistas. Estes problemas contribuem para uma elevada
incidência de doenças infecciosas, hemorragia pós-parto, hipertensão, abortos inseguros e trabalho de parto
prolongado, levando a uma elevada mortalidade adulta e materna. A meta 3.1 do Objectivo de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU é reduzir a razão de mortalidade materna para menos de 70
por 100 000 nascidos vivos até 2030.

A estimativa das taxas de mortalidade requer dados completos e exactos sobre mortes adultas e maternas.
No IDS 2022–23, foram recolhidos dados de mulheres inquiridas sobre o estado de sobrevivência das suas
irmãs e irmãos para estimar a mortalidade adulta. Foram incluídas perguntas para determinar se alguma das
mortes das irmãs estava relacionada com a gravidez ou o parto, permitindo uma estimativa da mortalidade
materna, um indicador-chave da saúde e do bem-estar materno.

14.1 DADOS
O IDS 2022–23 recolheu histórias de irmãos, pedindo a cada mulher inquirida que enumerasse todos os
filhos nascidos da sua mãe biológica. A inquirida foi então questionada se cada irmão ainda estava vivo.
Relativamente aos irmãos vivos, o entrevistador perguntava a sua idade actual. No que respeita os irmãos
falecidos, era registada a idade à morte e o número de anos decorridos desde a morte. Quando a inquirida
não podia fornecer informações exactas sobre a idade à morte ou os anos decorridos desde a morte, eram
aceites respostas aproximadas mas quantitativas.

Relativamente às irmãs que morreram aos 12 anos ou mais, foram feitas três perguntas para determinar se a
morte foi relacionada com a gravidez: “A [NOME DA IRMÃ] estava grávida quando morreu?” e, em caso
negativo, “Morreu durante o parto?” e, se não, “Morreu nos dois meses seguintes ao fim da gravidez ou do
parto?” Relativamente às irmãs que morreram no período de dois meses após o fim da gravidez ou do
parto, apurou-se ainda mais a hora da morte com a pergunta: “Quantos dias depois do fim da gravidez ou

Mortalidade Adulta e Materna • 339


do parto é que a [NOME DA IRMÃ] morreu?” Relativamente às irmãs que morreram durante a gravidez, o
parto, ou nos dois meses seguintes ao parto, perguntava-se à inquirida se a irmã morreu devido a um acto
de violência ou acidente.

Um total de 54 300 irmãos foram registados na secção de mortalidade adulta do IDS 2022–23 (ver Quadro
C.19 no Apêndice C). Houve relato completo da idade actual (usada para estimar a exposição à morte) para
todos os irmãos sobreviventes. Da mesma forma, a idade na morte e os anos desde a morte foram obtidos
para todos os irmãos mortos. O estado de sobrevivência era desconhecido para 0,2% dos irmãos. A recolha
de dados através do CAPI pode ter contribuído para os dados sobre os irmãos porque, no sistema CAPI, os
entrevistadores são obrigados a preencher todos os campos relevantes para poderem avançar na entrevista.
O rácio entre os sexos para os irmãos enumerados (o rácio de irmãos para irmãs multiplicado por 100) foi
de 102,1 (ver Quadro C.20 no Apêndice C), ligeiramente abaixo do rácio esperado de cerca de 104.

14.2 ESTIMATIVAS DIRECTAS DA MORTALIDADE ADULTA

Taxa de mortalidade adulta


Número de mortes por 1 000 adultos de 15–49 anos de idade. As taxas de
mortalidade adulta por grupos etários de 5 anos são calculadas da seguinte
forma: o número de mortes dos irmãos da inquirida em cada grupo etário é
dividido pelo número de pessoa-anos de exposição ao risco de morte nesse
grupo etário ao longo dos 7 anos anteriores ao inquérito. O número de mortes
é o número de irmãos ou irmãs declarados como tendo morrido no período de
7 anos anteriores ao inquérito. As pessoas-anos de exposição em cada grupo
etário são calculadas para os irmãos vivos e mortos com base na sua idade
actual (irmãos vivos) ou na idade aquando da morte e anos desde a morte
(irmãos mortos).
Amostra: Irmãos (vivos ou mortos) de 15–49 anos nos 7 anos anteriores ao
inquérito, por sexo e grupos etários de 5 anos

As taxas de mortalidade adulta para mulheres e homens dos 15 aos 49 anos foram calculadas para o
período de sete anos antes do IDS 2022–23 (aproximadamente de 2015–2023). O período de sete anos
antes do inquérito foi seleccionado para equilibrar os objectivos concorrentes de comunicar os dados mais
recentes possíveis e captar um número suficiente de mortes para obter um nível aceitável de erro de
amostragem. No entanto, o número total de óbitos em que se baseiam as taxas de mortalidade adulta é
baixo—404 óbitos de mulheres e 477 óbitos de homens—pelo que as taxas de mortalidade adulta
específicas por idade estão sujeitas a uma variação considerável da amostragem.

É importante notar que os relatórios anteriores do Gráfico 14.1 Taxas de mortalidade


IDS de Moçambique utilizaram períodos de adulta por idade
referência incoerentes para as estimativas da Mortes por 1 000 habitantes
mortalidade adulta e materna. Para dados de 10
tendência, as estimativas de mortalidade para 9
inquéritos anteriores foram recalculadas para os sete 8
Homens
anos anteriores ao inquérito. Por conseguinte, as 7
estimativas relativas a inquéritos anteriores 6
apresentadas neste capítulo não corresponderão às 5
estimativas publicadas no relatório final para alguns 4 Mulheres
inquéritos. 3
2
O Quadro 14.1 e o Gráfico 14.1 mostram as taxas 1
de mortalidade específicas por idade entre mulheres 0
e homens de 15–49 anos para os sete anos anteriores 15–19 20–24 25–29 30–34 35–39 40–44 45–49
ao IDS 2022–23. A taxa de mortalidade adulta

340 • Mortalidade Adulta e Materna


ajustada por idade por 1 000 habitantes para adultos de 15–49 anos é mais alta entre os homens (4,12
mortes por mil habitantes) do que as mulheres (3,57 mortes por mil habitantes) (Quadro 14.1).

No geral, as taxas de mortalidade adulta aumentam com a idade, tanto nas mulheres como nos homens. A
taxa de mortalidade adulta das mulheres é mais baixa no grupo etário de 20–24 anos (2,25 mortes por mil
habitantes) e mais alta no grupo etário de 45–49 anos (7,85 mortes por mil habitantes). Em relação aos
homens, a taxa mais baixa verifica-se no grupo etário de 15–19 anos (1,27 mortes por mil habitantes) e
mais alta no grupo etário de 45–49 anos (9,84 mortes por mil habitantes) (Quadro 14.1 e Gráfico 14.1).

Tendências: De um modo geral, a taxa de Gráfico 14.2 Tendências da taxa de


mortalidade adulta ajustada por idade entre as mortalidade adulta ajustada por idade
mulheres de 15–49 anos tem vindo a diminuir de entre mulheres e homens de 15–49 anos
6,13 mortes por mil habitantes no IDS 2003 para Mortes por 1 000 habitantes
3,57 mortes por mil habitantes no IDS 2022–23. A 10
redução da taxa de mortalidade adulta observa-se 9
também entre os homens, sendo de 6,48 mortes por 8
Homens
7
mil habitantes no IDS 2003 para 4,12 mortes no IDS 6
2022–23 (Gráfico 14.2). 5 Mulheres
4
14.3 PROBABILIDADES DA 3
2
MORTALIDADE ADULTA 1
0
Este capítulo inclui uma medida sumária da IDS IDS IDS
mortalidade adulta (35q15) que descreve a 2003 2011 2022–23
probabilidade de morrer entre o 15º e o 50º Nota: Taxas apresentadas para os 7 anos anteriores ao inquérito

aniversário, se os indivíduos tivessem registado as taxas de mortalidade específicas por idade apresentadas
no Quadro 14.1.

O Quadro 14.2 mostra a probabilidade de uma mulher ou homem de 15 anos morrer até os 50 anos ( 35q15)
para os sete anos anteriores ao IDS 2022–23, bem como para o período de sete anos anterior aos dois
inquéritos IDS anteriores.

De acordo com os resultados do IDS 2022–33, espera-se que 135 em cada 1 000 mulheres e 166 em cada
1 000 homens morram entre os 15 e os50 anos (Quadro 14.2). Os erros-padrão e os intervalos de
confiança para as taxas de mortalidade adulta podem ser encontrados no Quadro B.17, no Apêndice B.

Tendências: A probabilidade da mortalidade adulta mostra uma tendência decrescente nos últimos três
IDS, tanto para as mulheres como para os homens. A probabilidade da mortalidade adulta das mulheres
decresceu de 215 mortes por mil habitantes no IDS 2003 para 135 mortes por mil habitantes no IDS 2022–
23. Em relação aos homens, a probabilidade da mortalidade adulta reduziu de 235 mortes por mil
habitantes no IDS 2003 para 166 mortes por mil habitantes no IDS 2022–23.

14.4 ESTIMATIVAS DIRECTAS DA MORTALIDADE MATERNA


A gravidez na África Subsaariana, incluindo Moçambique, continua a representar um risco elevado de
mortalidade e morbilidade associadas ao parto. A África Subsaariana representou cerca de 70% (202 000)
das mortes maternas estimadas a nível mundial em 2020. As principais causas de mortalidade materna são
as hemorragias graves, infecções, tensão arterial elevada durante a gravidez, complicações no parto e
abortos clandestinos (WHO 2023b; Say et al. 2014).

Mortalidade Adulta e Materna • 341


Taxa de mortalidade materna
Número de mortes maternas por 1 000 mulheres entre os 15–49 anos de
idade. As taxas de mortalidade materna por grupos etários de 5 anos são
calculadas do seguinte modo: o número de mortes maternas das irmãs das
inquiridas em cada grupo etário é dividido pelo total de pessoa-anos de
exposição das irmãs ao risco de morte nesse grupo etário ao longo dos sete
anos anteriores ao inquérito. O número de mortes é o número de irmãs
declaradas como tendo morrido nos sete anos anteriores ao inquérito, seja
durante a gravidez ou o parto, ou nos 42 dias seguintes ao parto ou à
interrupção da gravidez, pelo respectivo grupo etário na altura da morte.
Excluem-se as mortes por acidente ou violência. As pessoas-anos de
exposição em cada grupo etário são calculadas para as irmãs vivas e mortas
com base na idade actual declarada (irmãs vivas) ou na idade aquando da
morte e anos desde a morte (irmãs mortas).
Amostra: Irmãs (em vida ou mortas) de 15–49 anos nos 7 anos anteriores ao
inquérito e grupos etários de 5 anos.

Razão de mortalidade materna


Número de mortes maternas por 100 000 nascidos vivos. A razão de
mortalidade materna é calculado dividindo a taxa de mortalidade materna
padronizada por idade para mulheres de 15–49 anos nos 7 anos anteriores ao
inquérito pela taxa de fecundidade geral (TFG) para o mesmo período de
tempo.

As mortes maternas constituem um subconjunto de todas as mortes femininas. Definem-se como quaisquer
mortes que ocorrem durante a gravidez ou o parto, ou dentro de um período de quarenta e dois dias após o
parto ou o fim da gravidez. As mortes maternas não incluem mortes devido a acidente ou violência.
Geralmente, são utilizados dois métodos para calcular a mortalidade materna nos países desenvolvidos: o
método de irmandade indirecta (Graham, Brass, and Snow 1989) e uma variante directa do método de
irmandade (Rutenberg and Sullivan 1991; Stanton, Abderrahim, and Hill 1997). O DHS Program utiliza a
versão directa do método da irmandade para captar a ocorrência de mortalidade materna. Estatisticamente,
a morte materna é um acontecimento raro e o número de tais acontecimentos que podem ser captados num
inquérito como o IDS é baixo. A pequena dimensão da amostra significa que as estimativas de mortalidade
materna derivadas de inquéritos têm um intervalo de confiança amplo. A vantagem deste método é o de
poder ser recolhido rapidamente e sem encargos adicionais significativos para o inquirido.

Embora esta metodologia tenha sido o padrão para o DHS Program, tem várias limitações que podem levar
a interpretações erradas se se basear apenas na estimativa pontual, sem fazer referência ao amplo intervalo
de confiança. As limitações deste método, incluindo o longo período de referência, a confiança na memória
do inquirido e a extrapolação da estimativa a partir de números de mortes relativamente menores geram
uma estimativa com intervalos de confiança amplos e é importante considerar estes intervalos de confiança
em qualquer discussão dos dados, já que o valor verdadeiro provavelmente estará dentro deste intervalo.

As estimativas da mortalidade materna também foram recolhidas nos censos populacionais e habitacionais
de Moçambique e estes dados do censo, juntamente com outras fontes de dados disponíveis, devem ser
tidos em consideração na interpretação dos dados de mortalidade materna e de mortalidade relacionada
com a gravidez recolhidos no IDS 2022–23. As estimativas da razão de mortalidade materna do censo
diminuíram de 500 mortes por 100 000 nascidos vivos no censo de 2007 para 427 no censo de 2017. Os
procedimentos utilizados para estimativas dos IDS e utilizados nos censos são diferentes e, como tal,
espera-se que produzam estimativas diferentes. Os períodos de referência do IDS 2022–23 e do censo 2017
também são diferentes. A estimativa do IDS 2022–23 inclui mortes nos sete anos anteriores ao inquérito,
enquanto a estimativa do censo inclui mortes nos últimos doze meses.

342 • Mortalidade Adulta e Materna


As taxas de mortalidade materna totais e específicas por idade para o período de sete anos antes do IDS
2022–23 são apresentadas no Quadro 14.3.

▪ Identificou-se um total de 44 mortes maternas no IDS 2022–23

▪ A percentagem de mortes de mulheres por causas maternas é de 11% durante o período de sete anos
anterior ao inquérito. A percentagem de mortes de mulheres por causas maternas varia consoante a
idade e vai de 1% entre as mulheres de 40–44 anos a 17% entre as mulheres de 20–24 anos.

▪ A taxa de mortalidade materna ajustada por idade entre as mulheres de 15–49 anos é de 0,39 mortes
por 1 000 mulheres-anos de exposição.

▪ A taxa de mortalidade materna, por faixas etárias é maior nos grupos de 45–49 anos, seguida do grupo
de 35–39 anos, com 1,07 e 0,59, respectivamente (Quadro 14.3).

O Quadro 14.4 mostra a estimativa da razão de mortalidade materna (RMM). O RMM é estimada em 233
mortes por 100 000 nascidos vivos no período de sete anos antes do inquérito (com um intervalo de
confiança de 131–335). Por outras palavras, por cada 1 000 nascidos vivos, mais de duas mulheres
morreram durante a gravidez ou o parto ou nos 42 dias seguintes ao parto ou à interrupção da gravidez,
excluindo as mortes devidas a violência ou acidentes. O intervalo de confiança de 131 a 335 significa que é
provável que o verdadeiro valor se situe entre 131 e 335 mortes por causas maternas por 100 000 nascidos
vivos. O risco de morte materna ao longo da vida é de 0,012, o que indica que, com as taxas de
mortalidade materna observadas no período de sete anos antes do inquérito, 1,2% das mulheres são
susceptíveis de sofrer uma morte materna durante a sua vida (ou seja, um risco de vida de uma em
aproximadamente 83 mulheres). Para informações adicionais sobre a estimativa da razão de mortalidade
materna, consulte o Apêndice C.

14.5 TENDÊNCIAS NA MORTALIDADE RELACIONADA COM A GRAVIDEZ


Entre o IDS 2011 e o IDS 2022–23, o DHS Program efectuou alterações nos métodos e termos utilizados
para comunicar a mortalidade materna, a fim de se alinhar com a Classificação Internacional de Estatísticas
de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, 11ª Revisão (WHO 2022b). O que foi chamado de
“razão de mortalidade materna” (RMM) no IDS 2011 e em inquéritos anteriores é agora chamado de “rácio
de mortalidade relacionada com a gravidez”. A mortalidade materna—de acordo com a definição actual—
difere da mortalidade relacionada com a gravidez de duas maneiras. Primeiro, a mortalidade materna
restringe-se às mortes ocorridas nos 42 dias após o parto ou a interrupção da gravidez, enquanto a
mortalidade relacionada com a gravidez inclui as mortes até dois meses após o parto ou a interrupção da
gravidez. Em segundo lugar, a mortalidade materna exclui as mortes devido a acidentes ou violência,
enquanto a mortalidade relacionada com a gravidez inclui essas mortes. Assim, a taxa de mortalidade
relacionada com a gravidez será geralmente superior à taxa de mortalidade materna e não pode ser inferior.
As perguntas utilizadas para medir a mortalidade materna—de acordo com a definição actual—não foram
feitas nos inquéritos em Moçambique antes do IDS 2022–23. Portanto, o que este relatório se refere como
razão de mortalidade materna não pode ser calculado para inquéritos anteriores. Para discutir tendências,
deve-se utilizar a taxa de mortalidade relacionada com a gravidez.

Mortalidade Adulta e Materna • 343


Taxas de mortalidade relacionada com a gravidez
Número de mortes relacionadas com a gravidez por 1 000 mulheres dos 15
aos 49 anos. As taxas de mortalidade relacionada com a gravidez por grupos
etários de 5 anos são calculadas do seguinte modo: o número de mortes
relacionadas com a gravidez das irmãs das inquiridas em cada grupo etário é
dividido pelo total de pessoa-anos de exposição das irmãs ao risco de morte
nesse grupo etário ao longo dos 7 anos anteriores ao inquérito. O número de
mortes é o número de irmãs declaradas como tendo morrido nos 7 anos
anteriores ao inquérito, seja durante a gravidez ou o parto, ou nos 2 meses
seguintes ao parto ou à interrupção da gravidez, pelo respectivo grupo etário
na altura da morte. As pessoas-anos de exposição em cada grupo etário são
calculadas para as irmãs vivas e mortas com base na idade actual declarada
(irmãs vivas) ou na idade à data da morte e anos desde a morte (irmãs
mortas).
Amostra: Irmãs (vivas ou mortas) de 15–49 anos nos sete anos anteriores ao
inquérito, por grupos etários de cinco anos.

Rácio de mortalidade relacionada com a gravidez


Número de mortes relacionadas com a gravidez por 100 000 nascidos vivos.
O rácio de mortalidade relacionada com a gravidez é calculado dividindo a
taxa de mortalidade relacionada com a gravidez padronizada por idade para
mulheres de 15–49 anos nos sete anos anteriores ao inquérito pela taxa de
fecundidade geral (TFG) para o mesmo período de tempo.

Tal como mencionado na secção acima sobre a mortalidade materna, a metodologia de irmandade utilizada
para gerar os rácios de mortalidade materna e de mortalidade relacionada com a gravidez tem várias
limitações importantes e resulta numa estimativa com um amplo intervalo de confiança. Para reduzir o
risco de interpretação errada da taxa de mortalidade relacionada com a gravidez, estes dados devem ser
sempre interpretados com referência ao intervalo de confiança.

O rácio de mortalidade relacionada com a gravidez é Gráfico 14.3 Tendências da taxa de


de 242 IC: (139, 345), o que significa que nos sete mortalidade relacionada com a gravidez
anos anteriores ao inquérito se estimou 242 óbitos de com intervalos de confiança
mulheres por causas relacionadas com a gravidez por Mortes relacionada com gravidez por
100 000 nascidos vivos (Gráfico 14.3 e Apêndice C, 100 000 nascidos vivos
Quadro C.21). O rácio de mortalidade relacionada 600
com a gravidez diminuiu de 469 no IDS de 2003
500
para 242 no IDS de 2022–23. A estimativa do rácio 469
de mortalidade relacionada com a gravidez para o 400 408
IDS 2011 foi de 408 mortes por 100 000 nascidos 300
vivos, com um intervalo de confiança de 302 a 513. 242
Embora os intervalos de confiança para as 200
estimativas do IDS 2011 e do IDS 2022–23 se 100
sobreponham, o teste de significância mostra que a
0
diferença é estatisticamente significativa, sendo,
2003 2011 2022–23
portanto, improvável que se deva ao acaso.

LISTA DE QUADROS
Para obter informação adicional sobre a mortalidade adulta e materna, consulte os seguintes quadros:

▪ Quadro 14.1 Taxas de mortalidade adulta


▪ Quadro 14.2 Probabilidades da mortalidade adulta
▪ Quadro 14.3 Mortalidade materna
▪ Quadro 14.4 Razão de mortalidade materna

344 • Mortalidade Adulta e Materna


Quadro 14.1 Taxas de mortalidade adulta

Estimativas directas das taxas de mortalidade feminina e masculina para os 7 anos


anteriores ao inquérito, por faixas etárias de 5 anos, Moçambique IDS 2022–23
Anos Taxas de
Grupo de idade Mortes de exposição mortalidade1
MULHERES
15–19 60 24 555 2,43
20–24 58 25 814 2,25
25–29 77 22 334 3,43
30–34 68 17 467 3,92
35–39 56 13 730 4,10
40–44 45 8 984 5,00
45–49 40 5 139 7,85
Total 15–49 404 118 022 3,57a
HOMENS
15–19 31 24 093 1,27
20–24 60 25 737 2,35
25–29 69 23 069 2,97
30–34 109 19 104 5,70
35–39 90 14 133 6,40
40–44 67 8 585 7,78
45–49 51 5 146 9,84
Total 15–49 477 119 869 4,12a

1 Expressa em cada 1 000 habitantes


a Taxa ajustada à idade

Quadro 14.2 Probabilidades da mortalidade adulta

A probabilidade de morrer entre os 15–50 anos para as


mulheres e os homens durante os 7 anos anteriores ao
inquérito, Moçambique IDS 2022–23
Mulheres Homens
Inquérito 1 1
35q15 35q15

Moçambique IDS 2022–23 135 166


Moçambique IDS 2011 199 241
Moçambique IDS 2003 215 235

1A probabilidade de morrer entre as idades exactas de 15–50


anos, expressa por 1 000 pessoas com 15 anos de idade

Mortalidade Adulta e Materna • 345


Quadro 14.3 Mortalidade materna

Estimativas directas das taxas de mortalidade materna para os 7 anos anteriores ao inquérito, por
faixas etárias de 5 anos, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem de
mortes de Taxa de
mulheres que são Mortes Anos de mortalidade
Grupo de idade maternas maternas1 exposição materna2
15–19 10,8 6 24 555 0,26
20–24 17,4 10 25 814 0,39
25–29 7,8 6 22 334 0,27
30–34 10,7 7 17 467 0,42
35–39 14,3 8 13 730 0,59
40–44 1,2 1 8 984 0,06
45–49 13,6 5 5 139 1,07
Total 15–49 10,9 44 118 022 0,39a

1 Uma morte materna define-se como a morte de uma mulher grávida ou dentro do período de 42
dias após a interrupção da gravidez, por qualquer motivo, excepto acidentes ou violência
2 Expressa por 1 000 mulheres-anos de exposição
a Taxa ajustada à idade

Quadro 14.4 Razão de mortalidade materna

Taxa global da fecundidade, taxa de fecundidade geral, razão de


mortalidade materna e risco de morte materna ao longo da vida nos 7
anos anteriores ao inquérito, Moçambique IDS 2022–23

Taxa global de fecundidade (TGF) 5,2


Taxa de fecundidade geral (TFG)1 167
Razão de mortalidade materna (RMM)2 233 IC: (131, 335)
Risco de morte materna ao longo da vida3 0,012

IC: Intervalo de confiança


1 Taxa ajustada à idade expressa por cada 1 000 mulheres de 15–49 anos
2 Expressa por 100 000 nascidos vivos; calculada como a taxa de

mortalidade materna ajustada à idade (apresentada no Quadro 14.3) a


multiplicar por 100 e dividida pela taxa de fecundidade geral ajustada à
idade
3 Calculado como 1-(1-RMM)TGF onde a TGF representa a taxa global de

fecundidade nos 7 anos anteriores ao inquérito

346 • Mortalidade Adulta e Materna


EMPODERAMENTO DAS MULHERES 15
Principais Conclusões
▪ Emprego e rendimentos: Mais de um terço (34%) das
mulheres e a grande maioria dos homens (97%)
actualmente casados/em união marital declararam estar
empregados nos 12 meses anteriores à entrevista. As
mulheres têm menos probabilidades do que os homens
de receber uma remuneração em dinheiro pelo seu
trabalho (72% e 84%, respectivamente).
▪ Controlo sobre os rendimentos: 38% das mulheres
decidem sozinhas como usarem os seus rendimentos e
47% decidem juntamente com os maridos. Sessenta por
cento das mulheres declararam auferir um salário inferior
ao do marido ou parceiro.
▪ Posse de bens por mulheres e homens: 12% das
mulheres e 15% dos homens possuem uma casa
sozinhos e 12% das mulheres e dos homens possuem
um terreno sozinhos.
▪ Participação das mulheres na tomada de decisões: A
maioria das mulheres de 15–49 anos, casadas ou em
união marital, participa sozinha ou em conjunto com o
marido ou parceiro nas decisões sobre a visita de
familiares ou outros parentes da mulher (67%), as
compras importantes do agregado familiar (57%) e os
cuidados com a sua própria saúde (70%).
▪ Actitudes em relação à violência doméstica: 19% das
mulheres e 15% dos homens acreditam que se justifica
que um marido bata na mulher em, pelo menos, uma de
cinco circunstâncias específicas.

O
presente capítulo descreve os aspectos sobre o empoderamento das mulheres em termos de
emprego, rendimentos, controlo sobre os rendimentos e dimensão dos rendimentos relativamente
aos rendimentos dos parceiros. O capítulo descreve ainda a posse de bens, incluindo casas,
terrenos e telemóveis, por mulheres e homens, bem como a utilização de contas bancárias e serviços de
pagamento por telemóvel. As respostas a perguntas específicas sobre o empoderamento das mulheres são
utilizadas para definir três indicadores diferentes de empoderamento das mulheres: a participação das
mulheres na tomada de decisões no agregado familiar, as actitudes das mulheres em relação à agressão
física contra a mulher e a participação das mulheres na tomada de decisões em matéria de saúde sexual e
reprodutiva.

15.1 EMPREGO DAS MULHERES E HOMENS CASADOS/EM UNIÃO MARITAL

Emprego
Considera-se que os inquiridos estão empregados se tiverem feito qualquer
trabalho além das tarefas domésticas nos 12 meses anteriores ao inquérito.
Amostra: Mulheres e homens de 15–49 anos actualmente casados/em união
marital

Empoderamento das Mulheres • 347


Remuneração em dinheiro pelo emprego
É perguntado aos inquiridos se são remunerados pelo seu trabalho em
dinheiro ou em espécie. Apenas os que responderam terem recebido
remuneração em dinheiro, ou em espécie e dinheiro, foram considerados
como sendo remunerados em dinheiro pelo emprego.
Amostra: Mulheres e homens de 15–49 anos, actualmente casados/em união
marital, empregados nos 12 meses anteriores ao inquérito

O emprego pode ser um factor de empoderamento da mulher, especialmente quando esta é capaz de
controlar os seus rendimentos em função das suas necessidades, sobretudo a sua saúde e a dos filhos.

Trinta e quatro por cento das mulheres e 97% dos homens encontravam-se empregados nos 12 meses
anteriores à entrevista. Entre mulheres e homens empregados, 72% das mulheres e 84% dos homens eram
remuneradas em dinheiro.
Gráfico 15.1 Emprego e rendimentos
As mulheres casadas/em união marital têm mais de mulheres e homens
actualmente casados
probabilidades do que os homens casados/em união
marital de serem remuneradas apenas em espécie Percentagem de mulheres e homens de
(8% e 1% respectivamente). Além disso, 20% das 15–49 anos actualmente casados/em
união marital e empregados nos
mulheres e 15% dos homens não eram remunerados 12 meses anteriores ao inquérito,
pelo seu trabalho (Quadro 15.1). IDS 1997, IDS 2003, IDS 2011,
IDS 2022–23
Tendências: A percentagem de mulheres Mulheres Homens
casadas/em união marital que estavam empregadas 96 98 97
nos 12 meses anteriores à entrevista aumentou de 87
70% em 1997 para 80% em 2003 e diminuiu 80
drasticamente para 34% em 2022–23. A 70
50
percentagem dos homens registou um aumento 34
gradual de 87% em 1997 para 97% em 2022–23
(Gráfico 15.1). IDS IDS IDS IDS
1997 2003 2011 2022–23
Padrões segundo características seleccionadas

▪ Entre as mulheres actualmente casadas/em união Gráfico 15.2 Emprego por idade
marital, a percentagem de mulheres que Percentagem de mulheres e homens
estiveram empregadas nos 12 meses anteriores actualmente casados/em união marital
ao inquérito aumenta gradualmente de 22% no que estiveram empregados em qualquer
grupo etário dos 15–19 anos para 45% no grupo momento nos 12 meses anteriores
ao inquérito
etário dos 40–45 anos e depois diminui para
40% no grupo etário de 45–49 anos. Mulheres Homens
94 96 98 98 99 98 97
▪ Entre os homens actualmente casados/em união
marital, a percentagem de homens que estiveram
39 43 45 40
empregados nos 12 meses anteriores ao 31
22 24
inquérito mantém-se relativamente estável, entre
94–99% (Quadro 15.1 e Gráfico 15.2).
15–19 20–24 25–29 30–34 35–39 40–44 45–49
Grupo de idade

348 • Empoderamento das Mulheres


15.2 CONTROLO SOBRE OS RENDIMENTOS DAS MULHERES

Controlo sobre os próprios rendimentos em dinheiro


As inquiridas são consideradas como tendo controlo sobre os próprios
rendimentos se decidem sozinhas ou em conjunto com os maridos/parceiros
como gastar esses rendimentos.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos actualmente casadas/em união marital
que receberam rendimentos em dinheiro por emprego durante os 12 meses
anteriores à entrevista

As mulheres têm acesso directo a recursos económicos quando são remuneradas em dinheiro pelo seu
trabalho e têm autonomia para tomar decisões sobre como gastar esse dinheiro. Para avaliar a autonomia
das mulheres, as actualmente casadas/em união marital que ganharam dinheiro pelo seu trabalho nos 12
meses anteriores ao inquérito foram questionadas sobre quem é o principal responsável pela tomada de
decisões relativamente à utilização
Gráfico 15.3 Controlo sobre os rendimentos em
dos seus rendimentos. Mais de um
dinheiro da mulher
terço (38%) das mulheres de 15–49
anos actualmente casadas/em união Distribuição percentual das mulheres de 15–49 anos,
actualmente casadas/em união marital, com emprego
marital e que foram remuneradas
remunerado em dinheiro nos últimos 12 meses
em dinheiro nos 12 meses anteriores ao inquérito, por pessoa que decide como
anteriores ao inquérito decidem gastar os rendimentos em dinheiro da esposa
sozinhas como gastar os seus
rendimentos em dinheiro, 47%
Principal-
decidem juntamente com os seus mente o
maridos e 15% deixam a decisão esposo
aos maridos (Gráfico 15.3). 15%
Em
conjunto
A magnitude dos rendimentos de 47%
uma mulher em relação aos Principal-
mente a
rendimentos do marido pode afectar esposa
o grau de controlo que ela tem 38%
sobre os seus rendimentos. Mais de
metade das mulheres (60%)
declarou auferir salários inferiores
aos dos maridos ou parceiros. No entanto, 8% declararam receber salários superiores aos dos maridos e
10% declararam receber salários equivalentes (Quadro 15.2.1).

Tendências: A percentagem de mulheres casadas/em união marital que decidiram sozinhas como gastar os
seus rendimentos reduziu nos últimos vinte anos, tendo passado de 44% em 2003 para 38% em 2022–23.
Contudo, a percentagem de mulheres que decidiram como gastar os seus rendimentos em conjunto com os
maridos aumentou de 38% em 2003 para 47% em 2022–23.

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem das mulheres de 15–49 anos actualmente casadas, remuneradas em dinheiro nos 12
meses anteriores à entrevista e que decidem sozinhas como usar os seus rendimentos é maior na área
urbana (48%) do que na área rural (28%).

▪ As províncias de Gaza (57%) e Maputo (53%) têm a maior percentagem de mulheres que decidem
sozinhas como gastar os seus rendimentos em dinheiro, enquanto a província de Tete (14%) tem a
menor percentagem (Quadro 15.2.1).

Empoderamento das Mulheres • 349


15.3 CONTROLO SOBRE OS RENDIMENTOS DOS HOMENS

Controlo sobre os próprios rendimentos em dinheiro


Os inquiridos são considerados como tendo controlo sobre os próprios
rendimentos se decidem sozinhos ou em conjunto com as esposas como
gastar os seus rendimentos.
Amostra: Homens de 15–49 anos actualmente casados/em união marital que
receberam rendimentos em dinheiro por emprego durante os 12 meses
anteriores à entrevista

Entre os homens casados/em união marital de 15–49 anos que recebem rendimentos em dinheiro, 63%
afirmam que normalmente decidem em conjunto com as suas parceiras sobre como gastar os seus
rendimentos. Menos de um terço (31%) dos homens casados decidem eles próprios como gastar os seus
rendimentos (Quadro 15.2.2).

A província de Manica (93%) destaca-se pela elevada percentagem de homens que decidem como gastar
os seus rendimentos com as esposas/parceiras. A província com a menor percentagem de participação das
esposas/parceiras na decisão é Niassa (20%) (Quadro 15.2.2).

15.4 POSSE DE BENS POR MULHERES E HOMENS


15.4.1 Titularidade da Casa ou Terreno e Documentação de Propriedade

Titularidade da casa ou terreno


Inquiridos que possuem uma casa ou terreno, sozinhos ou em conjunto com o
cônjuge, outra pessoa, ou com o cônjuge e outra pessoa.
Documentos de titularidade da casa ou terreno
Inquiridos cujos nomes constam dos títulos de propriedade ou de outros
documentos oficiais reconhecidos pelo governo.
Amostra: Mulheres e homens de 15–49 anos de idade

Doze por cento das mulheres e 15% Gráfico 15.4 Posse de casa ou terreno e respectiva
dos homens possuem casa sozinhos documentação
e 46% das mulheres e 37% dos Percentagem de mulheres e homens
homens possuem casa em conjunto de 15–49 anos com:
com o cônjuge, com outra pessoa
Mulheres Homens
ou ambos. 46
37 39
Em relação à posse de terreno, 12% 36
Entre os que possuem
por cento das mulheres e dos casa/terreno:
homens possuem um terreno 15
12 12 12 14
sozinhos e 39% das mulheres e
6 4
36% dos homens possuem um 3
terreno em conjunto com o cônjuge,
Posse de Posse de Posse de Posse de Título de Título de
com outra pessoa ou ambos casa casa em terreno terreno em propriedade propriedade
(Quadro 15.3.1, Quadro 15.3.2 e sozinho(a) conjunto sozinho(a) conjunto da casa com do terreno
o seu próprio com o seu
Gráfico 15.4). nome próprio nome

Oitenta por cento das mulheres e 84% dos homens que possuem uma casa dizem não ter um título de
propriedade da casa. Entre os inquiridos que possuem uma casa (sozinhos ou em conjunto), as mulheres
têm menos probabilidades do que os homens de terem os seus nomes no título de propriedade (6% contra
14%) (Quadros 15.4.1 e 15.4.2). No que respeita aos títulos de propriedade, a situação é semelhante: 92%
das mulheres e 95% dos homens afirmam não possuir um título de propriedade. No entanto, entre os que

350 • Empoderamento das Mulheres


possuem terreno, mais homens do que mulheres têm os seus nomes nos títulos de propriedade (4% dos
homens contra 3% das mulheres) (Quadros 15.5.1 e 15.5.2).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem de mulheres e de homens de 15–49 anos que não possuem casa é mais elevada na área
urbana (58% e 62%), do que na área rural (32% e 38%).

▪ Gaza e Cidade de Maputo são as províncias com maior prevalência de mulheres e homens que não
possuem casa. Seis em cada dez mulheres e sete em cada dez homens de 15–49 anos na província de
Gaza (60% e 70%) e 8 em cada 10 mulheres e homens na Cidade de Maputo (80% e 82%) não
possuem casa (Quadros 15.4.1 e 15.4.2).

15.4.2 Posse e Utilização de Telemóveis e Contas Bancárias

Uso de contas bancárias ou serviços de pagamento por telemóvel


Inquiridos que possuem e usam uma conta bancária ou usam um telemóvel
para transações financeiras nos 12 meses anteriores à entrevista.
Amostra: Mulheres e homens dos 15–49 anos

A posse de uma conta bancária e de um telemóvel são reflexos de autonomia e independência financeira.
As mulheres e os homens inquiridos no IDS 2022–23 foram questionados se tinham conta num banco ou
noutras instituições financeiras e se possuíam telemóvel. Os que possuíam telemóvel foram também
questionados se utilizavam o telemóvel para transacções financeiras.

Quarenta e cinco por cento das mulheres possuem um telemóvel ou telefone e 22% possuem um
smartphone. Sessenta e seis por cento dos homens possuem um telemóvel e 27% possuem um smartphone.
Trinta por cento das mulheres e 45% dos homens usaram o telemóvel para transações financeiras nos
últimos 12 meses anteriores à entrevista.

Dez por cento das mulheres e 17% Gráfico 15.5 Posse e uso de conta bancaria, telemóvel
dos homens de 15–49 anos e smartphone
possuem e utilizam uma conta Percentagem de mulheres e homens
bancária e 9% das mulheres e 14% de 15–49 anos que:
dos homens depositaram ou Mulheres Homens
retiraram dinheiro da sua própria
conta nos últimos 12 meses 66
anteriores à entrevista (Gráfico
45
15.5).
27
17 22
No geral, 30% das mulheres e 46% 10 9 14
dos homens de 15–49 anos têm e
utilizam uma conta bancária ou um Possui e usa Depositou ou Possui um Possui um
telemóvel para transações uma conta levantou dinheiro telemóvel smartphone
bancária da própria conta
financeiras nos últimos 12 meses nos últimos
anteriores à entrevista (Quadros 12 meses
15.6.1 e 15.6.2).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem de mulheres e homens que têm e usam uma conta bancária ou usaram um telemóvel
para fins financeiros é maior na área urbana (56% e 72% respectivamente) do que na rural (14% e 27%
respectivamente).

Empoderamento das Mulheres • 351


▪ À excepção da Província de Gaza, as províncias da região sul, com maior destaque para a Cidade e
Província de Maputo, têm 60% ou mais de mulheres que possuem e usam uma conta bancária ou
usaram o telemóvel para transações financeiras nos últimos 12 meses anteriores à entrevista. Em
contrapartida, as províncias de Nampula, Cabo Delgado e Zambézia têm uma percentagem inferior a
13%.

▪ Em relação aos homens, as províncias da região sul e a Província de Sofala têm 60% ou mais de
homens que possuem e usam uma conta bancária ou usaram um telemóvel para transações financeiras
nos últimos 12 meses anteriores à entrevista, com a maior destaque para a Cidade de Maputo (92%) e
menor para a província de Zambézia (23%) (Quadros 15.6.1 e 15.6.2).

15.5 PARTICIPAÇÃO NA TOMADA DE DECISÕES

Participação na tomada de grandes decisões no agregado familiar


As mulheres são consideradas como participando nas tomadas de decisões
do agregado familiar se tomam decisões sozinhas ou em conjunto com os
maridos em todos os seguintes aspectos: (1) cuidados de saúde da própria
mulher, (2) grandes compras do agregado familiar e (3) visitas a familiares da
mulher.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos actualmente casadas/em união marital
Os homens são considerados como participando nas tomadas de decisões no
agregado familiar se tomam decisões sozinhos ou em conjunto com as
esposas em todos os seguintes aspectos: (1) cuidados de saúde do homem,
(2) grandes compras do agregado familiar.
Amostra: Homens de 15–49 anos actualmente casados/em união marital

Mais de um quinto das mulheres de 15–49 anos, actualmente casadas ou em união marital, decidem sobre
os próprios cuidados de saúde e as visitas a familiares ou parentes.

Trinta por cento das mulheres afirmaram que são os maridos a decidirem sobre os cuidados de saúde das
mulheres, 42% declararam que os maridos decidem sobre as grandes compras domésticas e 32% que os
maridos decidem sobre as visitas a familiares ou parentes (Quadro 15.7).

Sete em cada 10 mulheres actualmente casadas/em união marital (70%) participam nas decisões sobre sua
própria saúde, 57% nas decisões sobre as grandes compras e 67% nas decisões sobre visitas aos próprios
familiares ou parentes. No geral, 51% das mulheres actualmente casadas/em união marital participam nas
três decisões, enquanto 24% não participam em qualquer das três decisões.

Setenta e cinco por cento dos homens actualmente casados/em união marital participam nas decisões sobre
os seus cuidados de saúde e 89% nas decisões sobre as grandes compras domésticas. Setenta e dois por
cento dos homens participam em ambas as decisões, enquanto 9% não participam em qualquer das
decisões (Quadros 15.8.1 e 15.8.2).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem de mulheres que toma ou participa nas três decisões é maior entre as mulheres com
emprego renumerado em dinheiro (66%) do que as mulheres com emprego não remunerado em
dinheiro (55%) e mulheres sem emprego (45%).

▪ Entre mulheres e homens, a participação nas principais decisões do agregado familiar é mais
prevalente nas áreas urbanas (60% e 80%, respectivamente) do que nas áreas rurais (47% e 68%,
respectivamente) (Quadros 15.8.1 e 15.8.2).

352 • Empoderamento das Mulheres


Tendências: A percentagem de mulheres actualmente casadas/em união marital que participam nas
decisões relativas à sua própria saúde, às principais compras domésticas e às visitas a familiares ou
parentes aumentou ao longo do tempo, de 29% em 2003 para 49% em 2011 e 51% em 2022–23.

15.6 ACTITUDES EM RELAÇÃO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Actitudes em relação à violência doméstica


Perguntou-se aos inquiridos se consideravam justificável que o
marido/parceiro bata ou agrida a mulher em cada uma das cinco situações
seguintes: a mulher deixa queimar a comida, discute com o marido/parceiro,
sai de casa sem o avisar, é desleixada em relação aos filhos e rejeita relações
sexuais. Se responderem “sim” a, pelo menos, uma situação, são
considerados como tendo actitudes que justificam a violência doméstica.
Amostra: Mulheres e homens de 15–49 anos

Dezanove por cento das mulheres e 15% dos homens concordam que, pelo menos, uma das cinco
circunstâncias especificadas justifica que um marido bata na mulher (Quadros 15.9.1 e 15.9.2).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Vinte e três por cento das mulheres da área rural concordam com, pelo menos, um motivo que justifica
que o marido ou parceiro bata na mulher, quase o dobro da percentagem das mulheres da área urbana
(12%).

▪ As províncias de Sofala e Nampula apresentam as percentagens mais elevadas (27%) de mulheres que
concordam com, pelo menos, uma das razões que justificam que o marido bata na mulher, e a
província de Maputo (6%) e Cidade de Maputo (3%), apresentam as percentagens mais baixas
(Quadro 15.9.1).

▪ A província de Niassa tem a maior percentagem Gráfico 15.6 Actitude em relação à


(44%) de homens que concordam com, pelo agressão física das esposas
menos, uma das razões que justificam que o
Percentagem de mulheres e homens de
marido bata na mulher e a província de Manica 15–49 anos que concordam com pelo
tem a menor percentagem (4%) (Quadro menos uma razão que justifique que um
15.9.2). marido bata na sua esposa, IDS 2003,
IDS 2011, IDS 2022–23
Tendências: Os resultados dos IDS indicam uma Mulheres Homens
redução na percentagem de mulheres que acreditam 54
que agredir a esposa é justificado em, pelo menos,
uma das cinco circunstâncias especificadas, de 54% 43 21 19
em 2003 para 19% em 2022–23 (Gráfico 15.6).
20 15
Em relação à recusa de ter relações sexuais, a
percentagem de mulheres que concorda ser motivo IDS IDS IDS
2003 2011 2022–23
para bater na mulher reduziu de 34% em 2003 para
6% em 2011, tendo depois aumentado para 12% em
2022–23. Em relação aos homens que concordam com esse motivo, a percentagem continuou a diminuir de
17% em 2003 para 8% em 2022–23 (Quadros 15.9.1 e 15.9.2).

15.7 NEGOCIAÇÃO DE RELAÇÕES SEXUAIS


Para avaliar as actitudes em relação à negociação de relações sexuais mais seguras com os maridos,
perguntou-se aos inquiridos se achavam que uma mulher tinha razão para se recusar a ter relações sexuais
com o marido se soubesse que ele tinha relações sexuais com outras mulheres, ou para lhe pedir que usasse
preservativo se soubesse que ele tinha uma infecção sexualmente transmissível (IST).

Empoderamento das Mulheres • 353


As mulheres têm menos probabilidades do que os homens de acreditar que uma mulher tem razões para se
recusar a ter relações sexuais com o marido se souber que ele tem relações sexuais com outras mulheres
(40% contra 55%). Quase metade (48%) das mulheres e quase dois terços dos homens (74%) reportaram
que se justifica que uma mulher peça ao homem que use preservativo se souber que o marido tem uma IST
(Quadro 15.10).

Para avaliar a capacidade das mulheres de negociar relações sexuais mais seguras com os seus maridos,
perguntou-se às mulheres actualmente casadas/em união marital se podiam dizer “não” aos maridos se não
quisessem ter relações sexuais. Também lhes foi perguntado se podiam pedir aos maridos que usassem
preservativo. Quarenta e sete por cento das mulheres casadas/em união marital responderam que podem
dizer não aos maridos se não quiserem ter relações sexuais e 39% que podem pedir aos maridos que usem
preservativo (Quadro 15.11).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A Cidade de Maputo (72%) apresenta a percentagem mais elevada de mulheres que afirmaram que se
justifica rejeitar relações sexuais com os maridos se souberem que eles têm relações sexuais com
outras mulheres, enquanto nos homens, a percentagem é mais elevada nas províncias da região norte e
na província de Zambézia, situando-se acima de 60% (Quadro 15.10).

▪ A percentagem das mulheres casadas/em união marital que podem dizer “não” aos maridos se não
quiserem ter relações sexuais é mais elevada na Cidade de Maputo (89%) e mais baixa na província de
Nampula (29%). A percentagem de mulheres que podem pedir aos maridos para usarem preservativo é
mais elevada também na Cidade de Maputo (89%) e mais baixa na província de Nampula (16%)
(Quadro 15.11).

15.8 PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NA TOMADA DE DECISÕES SOBRE


SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA

Tomada de decisões informadas sobre relações sexuais, utilização de


contraceptivos e saúde reprodutiva
Considera-se que as mulheres podem tomar as suas próprias decisões
informadas em matéria de relações sexuais, utilização de contraceptivos e
saúde reprodutiva quando: (1) podem dizer “não” aos maridos quando não
querem ter relações sexuais, (2) tomam decisões sobre o recurso ao
planeamento familiar sozinhas ou juntamente com os maridos, e (3) tomam
decisões quanto aos próprios cuidados de saúde sozinhas ou juntamente com
os maridos.
Amostra: Mulheres dos 15–49 anos actualmente casadas/em união marital

Trinta e um por cento das mulheres de 15–49 anos actualmente casadas/em união marital, tomam suas
próprias decisões sobre relações sexuais, utilização de contraceptivos e cuidados de saúde (Quadro 15.12).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem de mulheres de 15–49 anos actualmente casadas/em união marital que tomam as suas
próprias decisões sobre relações sexuais, uso de contraceptivos e cuidados de saúde é maior na área
urbana (48%) do que na área rural (23%).

▪ A Cidade de Maputo (81%) tem a percentagem mais elevada de mulheres actualmente casadas/em
união marital que tomam as suas próprias decisões sobre relações sexuais, uso de contraceptivos e
cuidados com a saúde reprodutiva, enquanto a província de Zambézia (13%) apresenta a percentagem
mais baixa (Quadro 15.12).

354 • Empoderamento das Mulheres


LISTA DE QUADROS
Para obter informação adicional sobre o empoderamento das mulheres, consulte os seguintes quadros:

▪ Quadro 15.1 Emprego e rendimentos de mulheres e homens actualmente casados/


união marital
▪ Quadro 15.2.1 Controlo sobre os rendimentos em dinheiro das mulheres e magnitude relativa
dos rendimentos em dinheiro das mulheres
▪ Quadro 15.2.2 Controlo sobre os rendimentos em dinheiro dos homens
▪ Quadro 15.3.1 Posse de casa e terreno: Mulheres
▪ Quadro 15.3.2 Posse de casa e terreno: Homens
▪ Quadro 15.4.1 Posse de casa e respectiva documentação: Mulheres
▪ Quadro 15.4.2 Posse de casa e respectiva documentação: Homens
▪ Quadro 15.5.1 Posse de terreno e respectiva documentação: Mulheres
▪ Quadro 15.5.2 Posse de terreno e respectiva documentação: Homens
▪ Quadro 15.6.1 Posse e utilização de telemóveis e contas bancárias: Mulheres
▪ Quadro 15.6.2 Posse e utilização de telemóveis e contas bancárias: Homens
▪ Quadro 15.7 Participação na tomada de decisões
▪ Quadro 15.8.1 Participação das mulheres na tomada de decisões específicas
▪ Quadro 15.8.2 Participação dos homens na tomada de decisões específicas
▪ Quadro 15.9.1 Actitude em relação à agressão física às esposas: Mulheres
▪ Quadro 15.9.2 Actitude em relação à agressão física às esposas: Homens
▪ Quadro 15.10 Actitudes em relação à negociação de relações sexuais mais seguras com o
marido
▪ Quadro 15.11 Capacidade de negociar relações sexuais com o marido
▪ Quadro 15.12 Participação das mulheres na tomada de decisão relativamente à saúde sexual e
reprodutiva

Empoderamento das Mulheres • 355


Quadro 15.1 Emprego e rendimentos de mulheres e homens actualmente casados/união marital
Percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos actualmente casados/em união marital e que estiveram
empregados em qualquer momento nos últimos 12 meses anteriores ao inquérito; e distribuição percentual de mulheres
e homens actualmente casados/em união marital que estiveram empregados nos últimos 12 meses anteriores ao
inquérito por tipo de rendimento, segundo a idade, Moçambique IDS 2022–23
Entre os inquiridos Distribuição percentual dos inquiridos
actualmente actualmente casados/em união marital e que
casados/em união estiveram empregados nos últimos 12 meses
marital: anteriores ao inquérito, por tipo de rendimentos
Percen-
tagem
empre-
gados nos Em
últimos 12 Número de Em dinheiro e Em Não remu- Número de
Grupo de idade meses inquiridos dinheiro em espécie espécie nerado Total inquiridos
MULHERES
15–19 21,5 951 35,8 15,9 11,8 36,5 100,0 205
20–24 24,3 1 823 44,0 17,5 9,6 28,9 100,0 444
25–29 31,3 1 737 60,2 17,4 7,5 14,8 100,0 543
30–34 39,4 1 256 61,2 13,3 9,2 16,2 100,0 494
35–39 43,0 1 122 65,9 11,7 7,7 14,7 100,0 482
40–44 45,2 857 59,3 17,9 6,0 16,8 100,0 388
45–49 40,3 742 56,8 15,7 7,5 20,0 100,0 299
Total 15–49 33,6 8 488 56,6 15,5 8,3 19,6 100,0 2 855
HOMENS
15–19 94,3 63 (54,3) (29,0) (0,0) (16,7) 100,0 60
20–24 95,5 455 57,9 22,7 1,8 17,6 100,0 434
25–29 97,6 608 58,9 24,4 0,9 15,8 100,0 593
30–34 97,6 541 63,7 22,8 1,7 11,7 100,0 528
35–39 98,8 445 62,2 21,0 1,3 15,5 100,0 439
40–44 98,4 412 65,2 21,6 1,6 11,6 100,0 406
45–49 97,0 356 52,5 32,8 0,3 14,4 100,0 345
Total 15–49 97,4 2 880 60,2 24,0 1,3 14,5 100,0 2 806
50–54 96,5 252 51,5 32,7 1,4 14,4 100,0 243
Total 15–54 97,4 3 132 59,5 24,7 1,3 14,5 100,0 3 049

Notas: O termo “marido” refere-se ao parceiro com quem a mulher vive, quer em regime de casamento quer em união
marital, e o termo “esposa” refere-se à parceira com quem o homem vive, quer em regime de casamento quer em união
marital. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.

356 • Empoderamento das Mulheres


Quadro 15.2.1 Controlo sobre os rendimentos em dinheiro das mulheres e magnitude relativa dos rendimentos em dinheiro das
mulheres
Distribuição percentual das mulheres de 15–49 anos, actualmente casadas/em união marital, com emprego remunerado em dinheiro nos últimos
12 meses anteriores ao inquérito, por pessoa que decide como gastar os rendimentos em dinheiro da esposa; e os rendimentos em dinheiro da
esposa comparado com os rendimentos do marido, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Pessoa que decide como gastar os Rendimentos em dinheiro da esposa comparado
rendimentos em dinheiro da esposa: com os rendimentos em dinheiro do marido:
O marido
Princi- Princi- Mais ou não tem Número
Características palmente Em palmente menos o rendi- Não de
seleccionadas a esposa conjunto o marido Outro Total Mais Menos mesmo mentos sabe Total mulheres
Grupo de idade
15–19 17,2 50,6 32,2 0,0 100,0 4,3 61,0 7,6 4,3 22,7 100,0 106
20–24 33,8 48,6 17,3 0,3 100,0 3,2 69,9 11,6 4,1 11,1 100,0 273
25–29 39,4 45,3 15,2 0,0 100,0 6,4 59,7 10,5 6,1 17,2 100,0 422
30–34 36,8 50,3 12,9 0,0 100,0 7,0 66,0 9,1 3,7 14,2 100,0 369
35–39 39,3 47,5 13,2 0,0 100,0 12,8 56,5 9,1 1,4 20,2 100,0 374
40–44 41,9 46,4 11,7 0,0 100,0 12,8 55,1 10,8 4,6 16,7 100,0 299
45–49 40,3 44,5 15,2 0,0 100,0 8,8 53,8 14,2 5,1 18,1 100,0 217
Número de filhos
vivos
0 32,5 43,2 24,4 0,0 100,0 6,0 68,4 10,3 3,2 12,2 100,0 141
1–2 36,8 50,2 12,9 0,1 100,0 7,2 63,9 9,0 4,4 15,5 100,0 733
3–4 43,7 44,8 11,4 0,0 100,0 9,5 59,5 8,9 4,2 18,0 100,0 734
5+ 30,1 48,3 21,6 0,0 100,0 9,1 53,6 15,3 4,0 18,1 100,0 451

Área de residência
Urbana 47,6 43,9 8,4 0,1 100,0 9,4 64,7 4,5 4,4 16,9 100,0 1 026
Rural 27,5 50,8 21,7 0,0 100,0 7,3 56,1 16,3 3,8 16,6 100,0 1 033
Província
Niassa 52,0 40,0 8,0 0,0 100,0 10,0 68,0 11,7 5,0 5,3 100,0 65
Cabo Delgado 22,2 56,7 20,5 0,6 100,0 14,6 75,1 4,0 2,0 4,4 100,0 120
Nampula 33,7 40,7 25,6 0,0 100,0 9,8 54,1 3,4 13,1 19,5 100,0 175
Zambézia 25,0 38,8 36,2 0,0 100,0 3,1 45,0 8,3 3,5 40,1 100,0 171
Tete 13,6 66,9 19,5 0,0 100,0 9,8 48,1 29,1 5,0 7,9 100,0 353
Manica 49,4 37,0 13,5 0,0 100,0 8,9 66,7 7,0 3,5 14,0 100,0 155
Sofala 36,6 39,1 24,3 0,0 100,0 3,7 68,1 9,9 3,0 15,3 100,0 189
Inhambane 40,5 54,7 4,8 0,0 100,0 8,2 66,2 15,5 0,0 10,1 100,0 122
Gaza 57,1 30,2 12,7 0,0 100,0 10,3 61,4 7,8 4,0 16,5 100,0 107
Maputo 53,4 42,7 3,9 0,0 100,0 7,4 67,6 3,7 3,2 18,1 100,0 419
Cidade de Maputo 45,0 54,1 1,0 0,0 100,0 9,6 57,5 3,8 2,4 26,8 100,0 182
Nível de
escolaridade
Nunca frequentou 23,3 53,1 23,6 0,0 100,0 9,6 49,9 18,5 4,1 17,9 100,0 450
Primário 39,4 42,0 18,7 0,0 100,0 6,6 60,4 9,9 5,2 17,8 100,0 827
Secundário 44,9 48,4 6,6 0,1 100,0 7,8 69,1 6,1 2,9 14,2 100,0 660
Superior 37,3 57,7 5,0 0,0 100,0 18,2 51,5 7,5 4,0 18,7 100,0 123
Quintil de riqueza
Mais baixo 16,5 49,3 34,1 0,0 100,0 10,6 47,3 24,4 2,1 15,4 100,0 179
Segundo 18,3 54,0 27,6 0,0 100,0 6,2 55,4 15,9 4,5 18,1 100,0 239
Médio 28,0 50,0 22,0 0,0 100,0 6,8 50,6 17,6 5,8 19,2 100,0 327
Quarto 42,4 43,9 13,7 0,0 100,0 7,0 63,0 8,5 4,9 16,6 100,0 440
Mais elevado 48,2 46,0 5,8 0,1 100,0 9,7 66,7 4,4 3,5 15,7 100,0 873
Total 37,5 47,4 15,1 0,0 100,0 8,3 60,4 10,4 4,1 16,7 100,0 2 059

Nota: O termo “marido” refere-se ao parceiro com quem a mulher vive, quer em regime de casamento quer em união marital, e o termo “esposa”
refere-se à parceira com quem o homem vive, quer em regime de casamento quer em união marital.

Empoderamento das Mulheres • 357


Quadro 15.2.2 Controlo sobre os rendimentos em dinheiro dos homens
Distribuição percentual dos homens de 15–49 anos actualmente casados/em união marital que receberam rendimentos em dinheiro, e das
mulheres de 15–49 anos actualmente casadas/em união marital cujos maridos receberam rendimentos em dinheiro, por pessoa que decide
como gastar os rendimentos em dinheiro do marido, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Homens Mulheres
Pessoa que decide como são Pessoa que decide como são
utilizados os rendimentos em utilizados os rendimentos em
dinheiro do marido: dinheiro do marido:
Prin- Prin- Prin- Prin-
cipal- cipal- Número cipal- cipal- Número
Características mente a Em mente o de mente a Em mente o de mul-
seleccionadas esposa conjunto marido Outro Total homens esposa conjunto marido Outro Total heres
Grupo de idade
15–19 (0,8) (39,1) (47,9) (12,2) 100,0 50 6,6 33,8 58,4 1,2 100,0 911
20–24 3,1 61,4 35,4 0,1 100,0 350 8,2 36,4 54,8 0,6 100,0 1 783
25–29 7,8 60,2 31,9 0,1 100,0 494 9,5 42,4 48,0 0,0 100,0 1 682
30–34 8,3 58,4 33,1 0,2 100,0 457 9,8 46,3 43,9 0,0 100,0 1 226
35–39 3,8 65,9 30,3 0,0 100,0 365 12,6 44,9 42,6 0,0 100,0 1 087
40–44 6,6 66,9 26,5 0,0 100,0 352 13,6 46,7 39,7 0,0 100,0 833
45–49 9,1 70,4 20,5 0,0 100,0 295 11,1 48,4 40,6 0,0 100,0 722
Número de filhos
vivos
0 3,9 55,4 37,8 2,9 100,0 184 11,6 37,1 50,5 0,7 100,0 731
1–2 6,9 60,1 32,6 0,4 100,0 756 9,0 41,6 48,9 0,5 100,0 3 065
3–4 6,6 65,1 28,3 0,0 100,0 700 10,1 42,7 47,1 0,1 100,0 2 626
5+ 6,4 65,0 28,6 0,0 100,0 722 10,4 43,7 45,9 0,0 100,0 1 822
Área de residência
Urbana 7,0 64,3 28,7 0,0 100,0 904 11,5 48,3 40,1 0,2 100,0 2 648
Rural 6,1 61,8 31,6 0,5 100,0 1 459 9,2 39,1 51,5 0,3 100,0 5 597
Província
Niassa 1,5 18,6 79,9 0,0 100,0 194 6,6 47,2 46,2 0,0 100,0 572
Cabo Delgado 7,7 65,5 26,8 0,0 100,0 115 10,7 38,1 51,1 0,1 100,0 518
Nampula 2,9 64,0 33,0 0,0 100,0 732 10,0 39,9 49,8 0,3 100,0 2 025
Zambézia 15,7 61,4 22,9 0,0 100,0 311 12,6 21,0 66,5 0,0 100,0 1 415
Tete 11,7 57,9 28,0 2,4 100,0 231 8,7 60,4 31,0 0,0 100,0 870
Manica 0,0 93,0 7,0 0,0 100,0 176 3,8 26,7 67,7 1,8 100,0 623
Sofala 5,9 59,5 34,6 0,0 100,0 149 4,2 48,5 47,1 0,1 100,0 596
Inhambane 1,7 70,8 24,5 3,0 100,0 69 7,4 60,4 31,6 0,6 100,0 318
Gaza 5,3 68,9 25,0 0,7 100,0 63 9,2 39,0 51,4 0,3 100,0 363
Maputo 9,9 72,6 17,5 0,0 100,0 224 19,2 57,7 23,1 0,0 100,0 679
Cidade de Maputo 7,1 70,8 22,1 0,0 100,0 100 11,9 70,4 17,6 0,2 100,0 267
Nível de
escolaridade
Nunca frequentou 6,3 57,2 36,5 0,0 100,0 264 10,3 37,5 51,9 0,3 100,0 2 639
Primário 4,5 62,6 32,6 0,3 100,0 1 214 9,1 38,8 51,9 0,2 100,0 3 741
Secundário 7,8 65,1 26,5 0,6 100,0 770 10,6 53,5 35,6 0,3 100,0 1 702
Superior 17,7 60,6 21,7 0,0 100,0 114 14,6 69,3 16,1 0,0 100,0 163
Quintil de riqueza
Mais baixo 4,7 58,6 36,7 0,0 100,0 449 10,2 30,4 59,2 0,2 100,0 1 661
Segundo 2,8 65,4 31,5 0,4 100,0 489 8,2 38,0 53,7 0,2 100,0 1 744
Médio 6,4 60,4 32,2 1,0 100,0 422 8,8 40,4 50,5 0,3 100,0 1 655
Quarto 8,5 56,1 35,0 0,3 100,0 451 9,9 42,7 47,1 0,3 100,0 1 612
Mais elevado 9,4 70,8 19,7 0,1 100,0 552 12,7 59,8 27,2 0,2 100,0 1 573
Total 15–49 6,4 62,7 30,5 0,3 100,0 2 363 9,9 42,0 47,8 0,3 100,0 8 244
50–54 6,0 72,0 22,0 0,0 100,0 205 na na na na na na
Total 15–54 6,4 63,5 29,8 0,3 100,0 2 567 na na na na na na

Notas: O termo “marido” refere-se ao parceiro com quem a mulher vive, quer em regime de casamento quer em união marital, e o termo
“esposa” refere-se a parceira com quem o homem vive, quer em regime de casamento quer em união marital. As percentagens entre
parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.
na = não aplicável

358 • Empoderamento das Mulheres


Quadro 15.3.1 Posse de casa e terreno: Mulheres
Distribuição percentual das mulheres de 15–49 anos, por estatuto de propriedade da casa e propriedade do terreno, segundo o
estado civil actual, Moçambique IDS 2022–23
Estado civil
Casada/união Divorciada/
Estatuto de propriedade Solteira marital separada Viúva Total
POSSE DE CASA
Sozinha 4,4 4,8 50,0 75,5 11,6
Posse em conjunto com o
marido na 67,9 0,0 0,0 43,7
Posse em conjunto com outra
pessoa 0,5 0,6 0,8 1,2 0,6
Posse em conjunto com o
marido e outra pessoa na 2,3 0,0 0,0 1,5
Sozinha e em conjunto 0,2 0,1 0,7 2,5 0,3
Não é proprietária 95,0 24,3 48,4 20,8 42,3
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de mulheres 2 896 8 488 1 421 378 13 183
POSSE DE TERRENO
Sozinha 4,2 7,0 43,9 58,6 11,9
Posse em conjunto com o
marido na 58,3 0,0 0,0 37,5
Posse em conjunto com outra
pessoa 0,5 0,4 0,6 0,9 0,5
Posse em conjunto com o
marido e outra pessoa na 1,4 0,0 0,0 0,9
Sozinha e em conjunto 0,2 0,2 0,5 0,8 0,3
Não é proprietária 95,0 32,6 54,9 39,8 48,9
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de mulheres 2 896 8 488 1 421 378 13 183

Nota: O termo “marido” refere-se ao parceiro com quem a mulher vive, quer em regime de casamento quer em união marital.
na = não aplicável

Quadro 15.3.2 Posse de casa e terreno: Homens


Distribuição percentual dos homens de 15–49 anos, por estatuto de propriedade da casa e propriedade do terreno, segundo o
estado civil actual, Moçambique IDS 2022–23
Estado civil
Casado/ Divorciado/
Estatuto de propriedade Solteiro união marital separado Viúvo Total
POSSE DE CASA
Sozinho 5,7 19,4 34,7 * 15,0
Posse em conjunto com a
esposa na 62,5 0,0 * 35,2
Posse em conjunto com outra
pessoa 0,7 1,3 4,2 * 1,2
Posse em conjunto com a
esposa e outra pessoa na 0,2 0,0 * 0,1
Sozinho e em conjunto 0,4 0,2 0,9 * 0,3
Não é proprietário 93,2 16,4 60,3 * 48,2
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de homens 1 976 2 880 242 17 5 114
POSSE DE TERRENO
Sozinho 9,5 12,3 31,2 * 12,2
Posse em conjunto com a
esposa na 60,4 0,0 * 34,0
Posse em conjunto com outra
pessoa 1,5 0,6 0,7 * 0,9
Posse em conjunto com a
esposa e outra pessoa na 0,5 0,0 * 0,3
Sozinho e em conjunto 0,5 0,2 0,3 * 0,3
Não é proprietário 88,5 26,1 67,8 * 52,3
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de homens 1 976 2 880 242 17 5 114

Notas: O termo “esposa” refere-se a parceira com quem o homem vive, quer em regime de casamento quer em união marital. As
percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
na = não aplicável

Empoderamento das Mulheres • 359


Quadro 15.4.1 Posse de casa e respectiva documentação: Mulheres
Distribuição percentual das mulheres de 15–49 anos por posse de casa; e distribuição percentual das mulheres com posse de casa por existência
ou não de um título de propriedade e se o nome da mulher consta ou não no título de propriedade da casa, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
A casa tem um
Percentagem que título de
possui uma casa: propriedade1:
Percen- Título de Título de Número
tagem propri- propri- Não tem de
que não edade edade um título mulheres
Sozinha possui Número com sem de que
Características Em con- e em uma de nome da nome da propri- Não possuem
seleccionadas Sozinha junto2 conjunto casa Total mulheres mulher1 mulher1 edade1 sabe3 Total casa4
Grupo de idade
15–19 1,8 14,7 0,1 83,4 100,0 3 050 1,1 2,6 90,6 5,6 100,0 506
20–24 5,3 43,4 0,2 51,1 100,0 2 693 1,7 5,4 87,8 5,0 100,0 1 317
25–29 10,1 56,6 0,2 33,2 100,0 2 195 3,7 9,5 82,0 4,7 100,0 1 467
30–34 14,5 58,5 0,4 26,6 100,0 1 577 8,2 13,2 74,2 4,4 100,0 1 158
35–39 22,7 61,2 0,5 15,6 100,0 1 486 11,2 13,5 71,7 3,6 100,0 1 253
40–44 24,0 60,5 0,4 15,0 100,0 1 171 8,9 12,9 74,8 3,5 100,0 994
45–49 26,6 62,8 0,3 10,3 100,0 1 011 8,7 11,8 76,9 2,7 100,0 907
Área de
residência
Urbana 9,8 31,5 0,4 58,4 100,0 5 120 14,2 24,1 58,0 3,7 100,0 2 130
Rural 12,8 54,9 0,2 32,1 100,0 8 063 3,3 4,9 87,4 4,4 100,0 5 473
Província
Niassa 14,4 42,0 0,0 43,6 100,0 861 5,6 11,2 82,7 0,5 100,0 485
Cabo Delgado 13,6 52,7 0,1 33,5 100,0 705 15,6 4,3 71,2 8,8 100,0 469
Nampula 11,2 51,0 0,1 37,6 100,0 3 064 0,9 1,7 93,8 3,5 100,0 1 911
Zambézia 15,5 54,3 0,1 30,1 100,0 2 193 5,0 8,3 83,7 2,9 100,0 1 532
Tete 12,8 57,3 0,1 29,8 100,0 1 314 1,7 5,0 90,1 3,2 100,0 922
Manica 8,6 43,0 0,4 47,9 100,0 909 3,2 5,1 79,1 12,6 100,0 474
Sofala 7,4 43,4 0,8 48,3 100,0 909 4,9 8,9 80,9 5,3 100,0 470
Inhambane 7,8 43,8 0,3 48,0 100,0 555 4,6 24,3 67,8 3,3 100,0 289
Gaza 10,1 28,3 1,7 59,8 100,0 670 12,8 23,6 56,5 7,1 100,0 269
Maputo 12,2 35,9 0,1 51,8 100,0 1 347 24,6 37,9 34,8 2,7 100,0 650
Cidade de
Maputo 6,0 13,6 0,6 79,9 100,0 655 22,0 40,5 35,6 1,9 100,0 132
Nível de
escolaridade
Nunca frequentou 16,1 60,2 0,2 23,5 100,0 3 522 2,7 4,1 89,9 3,4 100,0 2 694
Primário 11,8 50,9 0,3 37,1 100,0 5 601 5,3 8,3 81,2 5,2 100,0 3 524
Secundário 7,2 25,4 0,3 67,1 100,0 3 709 14,7 26,4 55,5 3,4 100,0 1 220
Superior 11,3 35,2 0,5 53,1 100,0 352 27,6 34,8 35,6 1,9 100,0 165
Quintil de riqueza
Mais baixo 19,7 56,9 0,1 23,3 100,0 2 420 1,6 1,4 93,8 3,2 100,0 1 856
Segundo 12,5 61,2 0,1 26,2 100,0 2 363 1,9 2,0 93,3 2,9 100,0 1 743
Médio 10,4 52,1 0,3 37,2 100,0 2 372 2,9 4,8 86,6 5,7 100,0 1 490
Quarto 9,0 35,8 0,4 54,9 100,0 2 810 10,1 16,2 67,7 6,1 100,0 1 267
Mais elevado 8,2 30,1 0,4 61,3 100,0 3 218 20,3 35,5 40,4 3,8 100,0 1 246
Total 11,6 45,8 0,3 42,3 100,0 13 183 6,4 10,3 79,2 4,2 100,0 7 603

1
Título de propriedade ou outro documento reconhecido pelo governo
2
Em conjunto com o marido, outra pessoa ou ambos
3
Inclui mulheres que possuem casa com título de propriedade ou outro documento reconhecido pelo governo, mas que não sabem se os seus
nomes constam no título de propriedade, e mulheres que não sabem se a casa possui um título de propriedade ou outro documento reconhecido
pelo governo.
4
Inclui mulheres que possuem casa sozinhas, apenas com o marido, apenas com outra pessoa, apenas com o marido e outra pessoa, ou tanto
sozinhas como em conjunto.

360 • Empoderamento das Mulheres


Quadro 15.4.2 Posse de casa e respectiva documentação: Homens
Distribuição percentual dos homens de 15–49 anos por posse de casa; e distribuição percentual dos homens com posse de casa por existência
ou não de um título de propriedade e se o nome do homem consta ou não no título de propriedade da casa, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
A casa tem um
Percentagem que título de
possui uma casa: propriedade1:
Percen- Título de Título de Número
tagem propri- propri- Não tem de
que não edade edade um título homens
Sozinho possui Número com sem de que
Características Em con- e em uma de nome do nome do propri- Não possuem
seleccionadas Sozinho junto2 conjunto casa Total homens homem1 homem1 edade1 sabe3 Total casa4
Grupo de idade
15–19 5,7 2,3 0,2 91,9 100,0 1 386 2,2 1,2 96,6 0,0 100,0 112
20–24 11,9 23,8 0,6 63,6 100,0 976 1,5 2,2 96,2 0,2 100,0 355
25–29 17,8 49,0 0,5 32,7 100,0 781 10,1 1,0 88,0 0,9 100,0 525
30–34 20,7 54,0 0,1 25,2 100,0 635 16,2 1,8 82,1 0,0 100,0 475
35–39 23,5 60,3 0,7 15,6 100,0 500 15,4 2,8 81,7 0,1 100,0 422
40–44 21,3 69,0 0,0 9,7 100,0 446 22,8 2,6 74,2 0,4 100,0 403
45–49 22,4 69,2 0,1 8,4 100,0 390 17,3 1,7 81,0 0,0 100,0 357
Área de
residência
Urbana 11,7 25,4 0,4 62,4 100,0 2 078 31,9 4,7 62,9 0,5 100,0 780
Rural 17,2 44,1 0,2 38,4 100,0 3 036 5,7 0,8 93,3 0,2 100,0 1 869
Província
Niassa 22,0 34,5 0,0 43,4 100,0 342 12,6 2,0 85,4 0,0 100,0 193
Cabo Delgado 9,2 44,8 0,0 45,9 100,0 275 11,1 2,7 85,9 0,3 100,0 149
Nampula 15,9 48,2 0,1 35,7 100,0 1 266 12,8 1,4 85,6 0,2 100,0 814
Zambézia 5,0 59,2 0,7 35,2 100,0 863 8,6 1,2 90,2 0,0 100,0 559
Tete 26,3 26,9 0,4 46,5 100,0 513 2,9 0,8 95,6 0,7 100,0 275
Manica 30,9 6,7 0,3 62,2 100,0 347 30,7 6,1 63,2 0,0 100,0 131
Sofala 26,0 17,3 0,0 56,7 100,0 356 19,2 2,7 77,4 0,7 100,0 154
Inhambane 8,6 25,6 0,0 65,8 100,0 165 23,7 5,7 70,6 0,0 100,0 56
Gaza 12,2 17,3 0,2 70,3 100,0 198 31,9 0,8 67,3 0,0 100,0 59
Maputo 6,8 33,1 0,5 59,7 100,0 515 14,8 2,5 82,0 0,7 100,0 208
Cidade de
Maputo 4,3 13,1 1,2 81,5 100,0 274 45,2 3,6 50,3 0,9 100,0 51
Nível de
escolaridade
Nunca
frequentou 17,4 51,5 0,0 31,1 100,0 543 4,5 0,0 95,2 0,3 100,0 374
Primário 17,7 43,2 0,4 38,7 100,0 2 385 7,6 1,0 91,1 0,2 100,0 1 463
Secundário 11,2 24,4 0,3 64,1 100,0 1 983 25,1 4,3 70,2 0,4 100,0 712
Superior 12,4 37,2 0,0 50,5 100,0 203 49,4 5,1 45,5 0,0 100,0 101

Quintil de riqueza
Mais baixo 19,6 54,3 0,5 25,6 100,0 833 2,2 0,3 97,3 0,2 100,0 620
Segundo 18,5 51,6 0,2 29,7 100,0 986 2,9 0,2 96,8 0,1 100,0 693
Médio 17,7 37,4 0,0 44,8 100,0 906 7,7 2,7 89,3 0,3 100,0 500
Quarto 14,9 25,7 0,1 59,4 100,0 991 29,1 4,2 66,2 0,5 100,0 403
Mais elevado 7,9 22,4 0,6 69,0 100,0 1 398 38,6 4,0 56,9 0,4 100,0 433
Total 15–49 15,0 36,5 0,3 48,2 100,0 5 114 13,5 1,9 84,3 0,3 100,0 2 650
50–54 19,7 69,7 0,3 10,3 100,0 266 19,0 2,6 78,2 0,2 100,0 239
Total 15–54 15,2 38,2 0,3 46,3 100,0 5 380 13,9 2,0 83,8 0,3 100,0 2 888

1
Título de propriedade ou outro documento reconhecido pelo governo
2
Em conjunto com a mulher, outra pessoa, ou ambos
3
Inclui homens que possuem casa com título de propriedade ou outro documento reconhecido pelo governo, mas que não sabem se os seus
nomes constam mesmo título de propriedade, e homens que não sabem se a casa possui um título de propriedade ou outro documento
reconhecido pelo governo.
4
Inclui homens que possuem casa sozinhos, apenas com a mulher, apenas com outra pessoa, apenas com a mulher e outra pessoa, ou tanto
sozinhos como em conjunto.

Empoderamento das Mulheres • 361


Quadro 15.5.1 Posse de terreno e respectiva documentação: Mulheres
Distribuição percentual das mulheres de 15–49 anos por posse de terreno; e distribuição percentual das mulheres com posse de terreno por existência
ou não de um título de propriedade e se o nome da mulher consta ou não no título de propriedade do terreno, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
O terreno tem um
Percentagem título de
que possui terreno: propriedade1:
Percen- Título de Título de Número
tagem propri- propri- de
que não edade edade Não tem mulheres
Sozinha possui Número com sem um título que
Características Em e em um de nome da nome da de prop- Não possuem
seleccionadas Sozinha conjunto2 conjunto terreno Total mulheres mulher1 mulher1 riedade1 sabe3 Total terreno4
Grupo de idade
15–19 2,7 14,4 0,3 82,7 100,0 3 050 0,8 0,5 93,7 5,0 100,0 529
20–24 7,6 40,3 0,4 51,7 100,0 2 693 0,9 1,5 93,9 3,7 100,0 1 300
25–29 10,7 50,7 0,1 38,5 100,0 2 195 1,3 2,1 92,1 4,4 100,0 1 349
30–34 15,1 46,3 0,1 38,5 100,0 1 577 2,8 1,9 92,9 2,5 100,0 970
35–39 20,6 46,7 0,3 32,4 100,0 1 486 4,4 3,2 90,2 2,2 100,0 1 004
40–44 22,1 46,9 0,4 30,6 100,0 1 171 3,2 1,7 93,8 1,3 100,0 813
45–49 24,0 51,3 0,4 24,2 100,0 1 011 4,6 1,9 90,5 3,0 100,0 766
Área de residência
Urbana 7,0 18,7 0,1 74,1 100,0 5 120 6,6 4,9 86,1 2,4 100,0 1 326
Rural 15,0 51,7 0,3 33,0 100,0 8 063 1,4 1,2 94,0 3,4 100,0 5 404
Província
Niassa 14,0 44,9 0,2 40,9 100,0 861 0,9 2,1 96,7 0,4 100,0 509
Cabo Delgado 13,0 47,9 0,1 38,9 100,0 705 7,1 3,7 79,8 9,4 100,0 431
Nampula 10,7 49,3 0,3 39,7 100,0 3 064 0,5 0,4 95,2 4,0 100,0 1 849
Zambézia 16,3 52,5 0,1 31,1 100,0 2 193 2,4 1,4 93,6 2,6 100,0 1 510
Tete 10,8 48,8 0,0 40,4 100,0 1 314 0,4 0,1 98,2 1,3 100,0 783
Manica 12,0 36,4 0,1 51,5 100,0 909 0,5 2,2 91,3 6,1 100,0 441
Sofala 15,6 32,7 0,5 51,2 100,0 909 1,9 1,6 94,0 2,5 100,0 443
Inhambane 10,1 35,7 0,1 54,1 100,0 555 1,4 1,9 95,2 1,5 100,0 255
Gaza 20,0 19,6 1,6 58,8 100,0 670 7,6 3,9 86,6 1,9 100,0 276
Maputo 5,0 8,0 0,1 86,9 100,0 1 347 17,4 16,7 64,6 1,4 100,0 176
Cidade de Maputo 2,7 5,6 0,6 91,2 100,0 655 26,8 21,4 51,8 0,0 100,0 58
Nível de
escolaridade
Nunca frequentou 17,1 57,9 0,4 24,6 100,0 3 522 1,2 1,0 95,4 2,5 100,0 2 655
Primário 13,0 44,3 0,2 42,5 100,0 5 601 2,2 1,7 92,3 3,8 100,0 3 222
Secundário 5,7 15,1 0,1 79,0 100,0 3 709 5,3 4,9 86,7 3,1 100,0 777
Superior 7,4 13,9 0,5 78,2 100,0 352 31,4 12,9 53,4 2,2 100,0 77
Quintil de riqueza
Mais baixo 21,2 56,9 0,2 21,7 100,0 2 420 0,7 0,9 95,9 2,5 100,0 1 895
Segundo 13,7 60,2 0,1 25,9 100,0 2 363 1,2 0,3 95,2 3,3 100,0 1 751
Médio 14,1 49,7 0,5 35,6 100,0 2 372 1,2 1,7 93,2 3,9 100,0 1 527
Quarto 9,4 27,9 0,2 62,6 100,0 2 810 4,1 2,8 89,4 3,7 100,0 1 052
Mais elevado 4,1 11,4 0,2 84,3 100,0 3 218 13,5 10,4 73,8 2,3 100,0 505
Total 11,9 38,9 0,3 48,9 100,0 13 183 2,5 1,9 92,4 3,2 100,0 6 731

1
Título de propriedade ou outro documento reconhecido pelo governo
2
Em conjunto com o marido, outra pessoa, ou ambos
3
Inclui mulheres que possuem terreno com título de propriedade ou outro documento reconhecido pelo governo, mas que não sabem se os seus nomes
constam no título de propriedade, e mulheres que não sabem se o terreno possui um título de propriedade ou outro documento reconhecido pelo governo.
4
Inclui mulheres que possuem terreno sozinhas, apenas com o marido, apenas com outra pessoa, apenas com o marido e outra pessoa, ou tanto
sozinhas como em conjunto.

362 • Empoderamento das Mulheres


Quadro 15.5.2 Posse de terreno e respectiva documentação: Homens
Distribuição percentual dos homens de 15–49 anos por posse de terreno; e distribuição percentual dos homens com posse de terreno por existência
ou não de um título de propriedade e se o nome do homem consta ou não no título de propriedade do terreno, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
O terreno tem um
Percentagem que possui título de
terreno: propriedade1:
Percen- Título de Título de Número
tagem propri- propri- Não tem de
que não edade edade um título homens
Sozinho possui Número com sem de que
Características Em con- e em um de nome do nome do propri- Não possuem
seleccionadas Sozinho junto2 conjunto terreno Total homens homem1 homem1 edade1 sabe3 Total terreno4
Grupo de idade
15–19 8,5 3,8 0,3 87,4 100,0 1 386 3,1 2,2 94,7 0,0 100,0 174
20–24 11,2 28,8 0,6 59,5 100,0 976 1,6 0,5 97,9 0,0 100,0 396
25–29 11,2 51,9 0,6 36,3 100,0 781 4,0 1,1 94,9 0,0 100,0 497
30–34 16,1 47,3 0,0 36,5 100,0 635 4,3 2,3 93,2 0,3 100,0 403
35–39 15,6 54,9 0,0 29,5 100,0 500 4,4 0,1 95,5 0,0 100,0 352
40–44 14,5 57,4 0,0 28,1 100,0 446 6,8 0,9 92,3 0,0 100,0 321
45–49 16,5 59,7 0,2 23,6 100,0 390 3,2 0,5 96,1 0,2 100,0 298
Área de residência
Urbana 6,8 16,0 0,2 77,0 100,0 2 078 10,6 4,1 85,2 0,1 100,0 477
Rural 15,9 48,4 0,4 35,3 100,0 3 036 2,3 0,3 97,4 0,1 100,0 1 964
Província
Niassa 6,6 49,6 0,5 43,2 100,0 342 0,8 0,0 99,2 0,0 100,0 194
Cabo Delgado 13,6 46,0 0,0 40,4 100,0 275 2,4 1,8 95,4 0,3 100,0 164
Nampula 12,0 47,5 0,5 40,1 100,0 1 266 1,9 0,8 97,4 0,0 100,0 758
Zambézia 5,9 59,8 0,6 33,8 100,0 863 3,7 0,8 95,5 0,0 100,0 572
Tete 26,6 27,1 0,1 46,2 100,0 513 1,7 0,4 97,9 0,0 100,0 276
Manica 29,7 4,0 0,4 65,8 100,0 347 7,3 0,4 92,3 0,0 100,0 119
Sofala 14,1 29,5 0,3 56,1 100,0 356 5,8 2,1 92,1 0,0 100,0 156
Inhambane 6,2 16,2 0,0 77,7 100,0 165 6,7 1,4 90,4 1,6 100,0 37
Gaza 14,0 16,7 0,0 69,3 100,0 198 3,0 1,5 95,4 0,0 100,0 61
Maputo 6,1 11,3 0,0 82,7 100,0 515 20,9 5,3 73,8 0,0 100,0 89
Cidade de Maputo 0,8 4,6 0,0 94,6 100,0 274 (63,5) (2,7) (30,3) (3,4) 100,0 15
Nível de
escolaridade
Nunca frequentou 16,6 54,1 0,3 29,0 100,0 543 1,6 0,2 98,2 0,0 100,0 386
Primário 15,3 45,4 0,5 38,7 100,0 2 385 2,0 0,7 97,3 0,1 100,0 1 461
Secundário 7,6 19,6 0,1 72,7 100,0 1 983 8,5 1,5 90,1 0,0 100,0 542
Superior 8,8 16,9 0,0 74,3 100,0 203 27,5 12,5 59,1 1,0 100,0 52
Quintil de riqueza
Mais baixo 17,1 61,8 0,7 20,3 100,0 833 1,8 0,3 97,9 0,0 100,0 664
Segundo 18,1 56,0 0,0 25,9 100,0 986 1,2 0,1 98,7 0,0 100,0 730
Médio 15,3 42,1 0,6 41,9 100,0 906 3,2 0,8 96,0 0,0 100,0 526
Quarto 8,7 22,1 0,3 68,9 100,0 991 4,2 2,5 92,9 0,4 100,0 309
Mais elevado 5,6 9,5 0,1 84,8 100,0 1 398 21,1 4,9 73,7 0,2 100,0 213
Total 15–49 12,2 35,2 0,3 52,3 100,0 5 114 3,9 1,0 95,0 0,1 100,0 2 441
50–54 15,0 65,2 0,3 19,5 100,0 266 4,7 1,6 93,4 0,3 100,0 214
Total 15–54 12,3 36,7 0,3 50,6 100,0 5 380 4,0 1,1 94,9 0,1 100,0 2 655

Nota: Percentagens com parênteses estão baseadas em 25–49 casos não ponderados.
1
Título de propriedade ou outro documento reconhecido pelo governo
2
Em conjunto com a mulher, outra pessoa, ou ambos
3
Inclui homens que possuem terreno com título de propriedade ou outro documento reconhecido pelo governo, mas que não sabem se os seus
nomes constam no título de propriedade, e homens que não sabem se o terreno possui um título de propriedade ou outro documento reconhecido
pelo governo.
4
Inclui homens que possuem terrenos sozinhos, apenas com a mulher, apenas com outra pessoa, apenas com a mulher e outra pessoa, ou tanto
sozinhos como em conjunto.

Empoderamento das Mulheres • 363


Quadro 15.6.1 Posse e utilização de telemóveis e contas bancárias: Mulheres
Percentagem das mulheres de 15–49 anos que possuem um telemóvel, percentagem que possui um smartphone, e percentagem que
utilizou um telemóvel para efectuar transacções financeiras nos últimos 12 meses; percentagem das mulheres que possuem e utilizam
uma conta bancária, percentagem que depositou ou levantou dinheiro da sua própria conta bancária nos últimos 12 meses, e
percentagem que possui e utiliza uma conta bancária ou utilizou um telemóvel para efectuar transacções financeiras nos últimos 12
meses, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Posse e utilização Percentagem
Posse de telemóvel: de conta bancária: que possui e
Percentagem utiliza uma
que utilizou Percentagem conta bancária
um telemóvel que depositou ou utilizou um
para ou levantou telemóvel para
transacções Percentagem dinheiro da transacções
Percentagem Percentagem financeiras que possui e própria conta financeiras
Características que possui um que possui um nos últimos 12 utiliza uma nos últimos 12 nos últimos 12 Número de
seleccionadas telemóvel smartphone meses1 conta bancária meses meses mulheres
Grupo de idade
15–19 33,2 18,6 21,0 2,3 1,9 21,2 3 050
20–24 42,4 21,6 28,8 7,4 6,4 29,3 2 693
25–29 49,2 22,0 32,4 12,0 9,7 32,9 2 195
30–34 53,0 25,0 36,9 16,1 13,9 38,0 1 577
35–39 52,5 25,5 37,2 16,1 14,2 37,8 1 486
40–44 51,2 25,8 32,8 14,6 12,8 33,5 1 171
45–49 43,4 18,9 28,6 13,9 12,5 29,6 1 011
Área de residência
Urbana 67,3 40,3 54,7 20,3 17,6 55,7 5 120
Rural 30,3 10,4 14,0 3,7 3,1 14,4 8 063
Província
Niassa 32,9 6,2 15,1 4,6 4,1 15,3 861
Cabo Delgado 36,5 10,1 11,1 5,5 5,0 12,4 705
Nampula 24,8 5,1 11,4 3,3 2,7 11,7 3 064
Zambézia 25,3 7,0 12,2 5,0 4,5 12,8 2 193
Tete 36,8 12,3 20,9 4,9 4,6 21,3 1 314
Manica 55,5 20,0 27,4 7,6 6,5 28,1 909
Sofala 41,9 18,6 29,6 10,6 8,8 30,2 909
Inhambane 76,6 53,8 59,6 10,2 7,6 60,0 555
Gaza 77,6 48,9 53,1 23,7 20,7 55,0 670
Maputo 85,5 65,5 79,5 26,9 23,3 79,8 1 347
Cidade de Maputo 87,0 67,5 85,4 36,6 31,1 86,4 655
Nível de
escolaridade
Nunca frequentou 19,7 3,2 5,1 0,6 0,5 5,2 3 522
Primário 37,3 12,9 20,3 4,0 3,2 20,7 5 601
Secundário 74,4 46,7 61,6 21,4 18,2 62,6 3 709
Superior 99,7 93,9 94,3 84,3 79,5 97,5 352
Quintil de riqueza
Mais baixo 7,5 0,3 1,6 0,0 0,0 1,6 2 420
Segundo 20,5 0,8 3,8 0,1 0,0 3,8 2 363
Médio 35,7 7,9 12,0 1,2 0,6 12,5 2 372
Quarto 59,9 24,4 39,1 8,8 7,4 40,1 2 810
Mais elevado 83,7 62,1 75,2 32,9 28,8 76,4 3 218
Total 44,7 22,0 29,8 10,1 8,7 30,4 13 183

1
Perguntou-se às inquiridas com ou sem posse de um telefone se utilizavam um telemóvel para efectuar transações financeiras

364 • Empoderamento das Mulheres


Quadro 15.6.2 Posse e utilização de telemóveis e contas bancárias: Homens
Percentagem dos homens de 15–49 anos que possuem um telemóvel, percentagem que possui um smartphone, e percentagem que
utilizou um telemóvel para efectuar transacções financeiras nos últimos 12 meses; percentagem dos homens que possuem e utilizam
uma conta bancária, percentagem que depositou ou levantou dinheiro da sua própria conta bancária nos últimos 12 meses, e
percentagem que possui e utiliza uma conta bancária ou utilizou um telemóvel para efectuar transacções financeiras nos últimos 12
meses, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Posse e utilização Percentagem
Posse de telemóvel: de conta bancária: que possui e
Percentagem utiliza uma
que utilizou Percentagem conta bancária
um telemóvel que depositou ou utilizou um
para ou levantou telemóvel para
transacções Percentagem dinheiro da transacções
Percentagem Percentagem financeiras que possui e própria conta financeiras
Características que possui um que possui um nos últimos 12 utiliza uma nos últimos 12 nos últimos 12 Número de
seleccionadas telemóvel smartphone meses1 conta bancária meses meses homens
Grupo de idade
15–19 44,0 25,5 30,0 1,4 1,0 30,1 1 386
20–24 72,0 33,6 51,9 12,6 11,0 52,5 976
25–29 74,1 27,0 49,6 19,7 16,8 49,7 781
30–34 79,0 28,7 54,3 29,6 26,7 55,3 635
35–39 75,7 25,9 51,9 27,9 23,3 52,9 500
40–44 76,8 23,1 50,2 26,7 24,4 51,0 446
45–49 70,4 23,2 41,8 25,5 22,0 42,7 390
Área de residência
Urbana 78,3 46,7 71,7 31,7 27,8 72,3 2 078
Rural 58,0 14,1 26,7 6,0 5,1 27,2 3 036
Província
Niassa 60,2 17,0 34,3 14,1 12,3 35,6 342
Cabo Delgado 63,4 24,5 39,4 10,4 8,8 40,6 275
Nampula 52,2 11,9 33,6 8,6 7,3 34,1 1 266
Zambézia 62,4 16,0 23,4 6,7 6,2 23,4 863
Tete 64,9 21,8 32,1 11,5 11,0 32,7 513
Manica 70,2 27,3 50,4 16,7 13,3 50,6 347
Sofala 76,5 31,4 59,9 18,8 16,8 60,0 356
Inhambane 75,1 45,0 64,9 23,3 18,6 65,7 165
Gaza 73,5 48,4 58,8 19,4 16,9 59,1 198
Maputo 86,9 60,2 81,7 42,0 34,0 82,4 515
Cidade de Maputo 88,2 67,5 91,6 44,4 43,3 92,4 274
Nível de
escolaridade
Nunca frequentou 39,8 4,0 9,8 1,2 1,0 10,1 543
Primário 58,0 11,8 26,0 4,9 3,7 26,5 2 385
Secundário 80,0 45,4 71,8 27,1 23,4 72,5 1 983
Superior 100,0 95,7 99,6 88,9 86,2 100,0 203
Quintil de riqueza
Mais baixo 29,9 1,7 8,4 0,2 0,2 8,4 833
Segundo 60,1 5,4 18,0 0,4 0,4 18,1 986
Médio 67,1 14,9 29,3 4,4 3,0 30,5 906
Quarto 72,4 28,0 60,7 16,9 14,1 61,1 991
Mais elevado 87,4 65,7 84,9 44,9 40,2 85,6 1 398
Total 15–49 66,3 27,3 45,0 16,5 14,3 45,5 5 114
50–54 73,0 19,5 43,5 27,5 24,5 44,8 266
Total 15–54 66,6 27,0 44,9 17,0 14,8 45,5 5 380

1
Perguntou-se aos entrevistados com ou sem posse de um telemóvel se utilizavam um telemóvel para efectuar transações financeiras

Empoderamento das Mulheres • 365


Quadro 15.7 Participação na tomada de decisões
Distribuição percentual de mulheres e homens de 15–49 anos actualmente casados/em união marital por pessoa que normalmente toma decisões
sobre vários assuntos, Moçambique IDS 2022–23
Principal- Esposa e Principal-
mente a marido em mente o Outra
Decisão esposa conjunto marido pessoa Outro Total Número
MULHERES
Próprios cuidados de saúde 29,9 39,7 29,9 0,3 0,1 100,0 8 488
Grandes compras domésticas 13,1 43,9 41,8 0,8 0,3 100,0 8 488
Visitas familiares ou parentes da
esposa 22,0 45,3 32,0 0,5 0,1 100,0 8 488
HOMENS
Próprios cuidados de saúde 20,7 45,7 28,9 4,1 0,6 100,0 2 880
Grandes compras domésticas 10,6 54,2 34,6 0,4 0,2 100,0 2 880

Notas: O termo “marido” refere-se ao parceiro com quem a mulher vive, quer em regime de casamento quer em união marital e o termo “esposa”
refere-se a parceira com quem o homem vive, quer em regime de casamento quer em união marital. As percentagens entre parênteses baseiam-
se em 25–49 casos não ponderados.

366 • Empoderamento das Mulheres


Quadro 15.8.1 Participação das mulheres na tomada de decisões específicas
Percentagem das mulheres de 15–49 anos actualmente casadas/em união marital, que geralmente tomam decisões específicas
sozinhas ou em conjunto com o marido, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Decisões específicas
Cuidados de Grandes Visitas
Características saúde da compras familiares ou Todas as três Nenhuma das Número de
seleccionadas própria mulher domésticas parentes decisões três decisões mulheres
Grupo de idade
15–19 60,2 42,3 54,8 36,5 33,7 951
20–24 63,7 48,2 61,3 42,9 29,6 1 823
25–29 69,2 57,0 68,0 52,1 23,5 1 737
30–34 73,7 62,7 70,1 55,0 20,0 1 256
35–39 76,7 64,0 72,8 58,8 18,0 1 122
40–44 74,7 68,9 76,2 62,1 17,5 857
45–49 74,0 63,9 73,9 57,4 18,1 742
Emprego (últimos 12
meses)
Sem emprego 62,2 50,3 61,2 45,3 31,0 5 633
Emprego por
remuneração em
dinheiro 85,0 74,7 80,1 66,0 9,0 2 059
Emprego sem
remuneração em
dinheiro 82,3 59,3 77,8 54,6 9,6 796
Número de filhos vivos
0 66,4 49,6 60,7 42,5 27,4 771
1–2 69,1 56,1 66,7 50,4 24,3 3 146
3–4 69,7 58,2 68,2 52,4 23,0 2 683
5+ 71,8 59,9 70,2 54,2 22,0 1 888
Área de residência
Urbana 77,2 66,5 74,7 59,8 16,8 2 735
Rural 66,1 52,5 63,9 47,1 26,9 5 753
Província
Niassa 76,1 59,2 79,2 54,3 15,2 576
Cabo Delgado 71,0 53,7 73,1 48,4 22,1 524
Nampula 62,0 52,6 64,3 50,5 33,3 2 151
Zambézia 50,3 36,8 48,3 32,5 40,8 1 425
Tete 85,1 77,5 81,6 68,0 8,1 913
Manica 56,5 41,7 51,2 37,6 38,0 634
Sofala 78,1 50,8 65,5 43,5 16,2 605
Inhambane 82,3 74,6 82,3 61,0 5,9 320
Gaza 78,3 60,6 60,8 45,0 11,2 374
Maputo 90,5 81,8 87,8 74,6 4,7 694
Cidade de Maputo 95,0 92,6 89,2 82,6 0,3 272
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 64,9 52,0 62,3 46,5 28,5 2 712
Primário 66,7 52,9 65,4 47,4 26,0 3 857
Secundário 81,3 70,8 77,7 63,4 12,8 1 750
Superior 92,8 90,8 88,6 84,4 4,4 168
Quintil de riqueza
Mais baixo 58,9 43,3 59,3 40,1 34,1 1 711
Segundo 64,6 50,1 60,6 44,8 30,0 1 804
Médio 68,0 54,9 65,9 49,3 24,9 1 705
Quarto 70,7 59,9 69,5 52,2 20,4 1 654
Mais elevado 87,3 78,8 83,0 71,0 7,5 1 613
Total 69,6 57,1 67,4 51,2 23,7 8 488

Nota: O termo “marido” refere-se ao parceiro com quem a mulher vive, quer em regime de casamento quer em união marital.

Empoderamento das Mulheres • 367


Quadro 15.8.2 Participação dos homens na tomada de decisões específicas
Percentagem dos homens de 15–49 anos actualmente casado/em união marital, que geralmente tomam decisões específicas
sozinhos ou em conjunto com a esposa, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Decisões específicas
Cuidados de
Características saúde do próprio Grandes compras Ambas as Nenhuma das Número de
seleccionadas homem domésticas decisões decisões homens
Grupo de idade
15–19 60,0 80,2 55,5 15,3 63
20–24 69,6 88,9 66,7 8,3 455
25–29 71,8 87,2 69,7 10,8 608
30–34 75,0 87,8 73,0 10,2 541
35–39 78,9 90,3 77,0 7,9 445
40–44 79,8 89,7 75,9 6,4 412
45–49 76,6 91,2 73,0 5,2 356
Emprego (últimos 12
meses)
Sem emprego 87,4 92,1 83,2 3,6 74
Emprego por remuneração
em dinheiro 76,8 93,6 74,3 3,9 2 363
Emprego sem
remuneração em dinheiro 60,9 62,4 57,8 34,5 443
Número de filhos vivos
0 70,9 87,9 67,7 8,9 225
1–2 76,1 89,3 73,3 8,0 931
3–4 75,9 86,6 73,2 10,8 847
5+ 72,8 90,4 70,4 7,2 876
Área de residência
Urbana 84,8 92,1 80,3 3,5 950
Rural 69,6 87,1 67,8 11,1 1 930
Província
Niassa 62,2 99,4 62,2 0,6 200
Cabo Delgado 89,0 87,0 85,0 9,0 173
Nampula 51,2 96,1 49,9 2,6 778
Zambézia 67,1 65,9 65,3 32,3 570
Tete 90,9 94,3 88,8 3,5 324
Manica 99,4 98,7 98,4 0,3 184
Sofala 97,2 90,1 88,6 1,2 180
Inhambane 100,0 95,1 95,1 0,0 70
Gaza 89,0 94,4 85,6 2,2 68
Maputo 90,6 89,3 84,7 4,8 230
Cidade de Maputo 95,8 94,5 90,8 0,5 102
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 68,4 81,5 65,7 15,8 375
Primário 72,1 91,5 70,2 6,5 1 521
Secundário 81,3 87,6 77,2 8,4 870
Superior 77,4 84,4 76,9 15,1 114
Quintil de riqueza
Mais baixo 63,6 86,6 61,3 11,2 605
Segundo 67,6 87,3 66,9 12,0 685
Médio 76,9 90,9 75,1 7,3 534
Quarto 80,6 90,4 77,5 6,4 494
Mais elevado 87,6 89,3 81,8 4,9 562
Total 15–49 74,6 88,7 72,0 8,6 2 880
50–54 70,9 90,5 68,6 7,2 252
Total 15–54 74,3 88,9 71,7 8,5 3 132

Nota: O termo “esposa” refere-se a parceira com quem o homem vive, quer em regime de casamento quer em união marital.

368 • Empoderamento das Mulheres


Quadro 15.9.1 Actitude em relação à agressão física às esposas: Mulheres
Percentagem de todas as mulheres de 15–49 anos, que afirmam que se justifica que o marido bata ou agrida fisicamente a esposa por motivos
específicos, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem
que concorda
Justifica-se que o marido bata ou agrida a esposa se ela: com, pelo
Se recusar a menos, um
Características Sair sem Descuidar Discutir ter relações Queimar as dos motivos Número de
seleccionadas o avisar dos filhos com ele sexuais refeições especificados mulheres
Grupo de idade
15–19 8,2 8,4 9,9 9,8 6,0 16,8 3 050
20–24 11,4 9,8 12,3 13,0 6,9 19,6 2 693
25–29 11,4 10,0 12,4 12,2 7,6 19,4 2 195
30–34 11,9 9,0 10,9 12,6 7,0 18,6 1 577
35–39 11,4 8,6 11,6 12,1 7,3 18,7 1 486
40–44 12,0 10,6 12,2 12,9 7,2 19,4 1 171
45–49 11,9 11,1 12,1 14,2 7,9 19,8 1 011
Emprego (últimos 12
meses)
Sem emprego 12,3 10,6 12,5 14,1 8,1 20,2 8 615
Emprego por remuneração
em dinheiro 7,1 5,9 8,0 7,0 4,5 13,8 3 378
Emprego sem remuneração
em dinheiro 10,3 11,2 14,3 12,0 6,0 21,6 1 190
Número de filhos vivos
0 7,7 7,7 8,6 7,8 5,4 14,6 3 250
1–2 10,2 8,8 11,4 11,8 6,7 18,2 4 361
3–4 11,8 9,9 12,4 13,6 7,5 20,4 3 316
5+ 14,8 12,6 14,7 16,5 8,9 23,0 2 256
Estado civil
Solteira 6,1 7,1 8,0 6,7 4,6 13,5 2 896
Casada/união marital 12,9 10,5 13,2 14,4 7,9 21,2 8 488
Divorciada/separada/viúva 8,5 8,4 9,1 9,8 6,3 15,1 1 799
Área de residência
Urbana 5,9 5,8 6,7 6,2 4,2 11,5 5 120
Rural 13,9 11,8 14,6 15,8 8,7 23,3 8 063
Província
Niassa 12,5 11,8 14,5 16,3 10,7 22,0 861
Cabo Delgado 5,8 2,6 6,9 7,8 1,7 13,5 705
Nampula 19,9 19,2 20,4 21,9 14,5 27,2 3 064
Zambézia 13,6 7,1 12,0 15,2 6,4 23,5 2 193
Tete 5,0 5,3 6,6 6,1 4,0 12,4 1 314
Manica 4,2 3,4 7,4 6,6 3,4 11,3 909
Sofala 12,7 12,6 17,9 12,1 9,9 26,5 909
Inhambane 13,0 14,9 11,4 9,9 3,9 25,0 555
Gaza 4,4 6,9 5,8 5,6 3,5 12,7 670
Maputo 2,6 2,4 2,5 3,2 0,5 5,8 1 347
Cidade de Maputo 1,3 1,2 1,0 1,1 0,6 3,4 655
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 14,5 11,1 15,3 17,1 9,3 22,8 3 522
Primário 12,6 11,2 13,2 14,0 8,0 22,1 5 601
Secundário 5,4 5,8 6,3 5,4 3,5 11,0 3 709
Superior 2,1 2,9 2,2 2,8 2,8 4,1 352
Quintil de riqueza
Mais baixo 17,7 13,5 19,0 21,0 11,0 28,4 2 420
Segundo 13,3 12,1 15,0 17,4 9,6 24,1 2 363
Médio 12,7 11,1 13,0 13,0 8,6 21,1 2 372
Quarto 9,1 8,5 9,5 8,7 4,7 16,2 2 810
Mais elevado 3,8 4,0 4,0 3,7 2,8 7,8 3 218
Total 10,8 9,5 11,5 12,1 7,0 18,7 13 183

Nota: O termo “marido” refere-se ao parceiro com quem a mulher vive, quer em regime de casamento quer em união marital, e o termo “esposa”
refere-se a parceira com quem o homem vive, quer em regime de casamento quer em união marital.

Empoderamento das Mulheres • 369


Quadro 15.9.2 Actitude em relação à agressão física às esposas: Homens
Percentagem de todos os homens de 15–49 anos que afirmam que se justifica que um marido bata ou agrida fisicamente a esposa por motivos
específicos, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem
que concorda
Justifica-se que o marido bata ou agrida a esposa se ela: com, pelo
Se recusar a menos, um
Características Sair sem Descuidar Discutir ter relações Queimar as motivo Número de
seleccionadas o avisar dos filhos com ele sexuais refeições especificado homens
Grupo de idade
15–19 10,8 12,1 10,1 10,4 5,7 21,0 1 386
20–24 7,2 7,1 7,8 5,5 2,5 14,4 976
25–29 8,6 8,2 7,7 7,4 3,7 13,3 781
30–34 6,7 5,9 5,9 5,9 1,1 11,3 635
35–39 5,9 4,5 4,6 5,6 1,5 11,0 500
40–44 6,7 6,1 5,5 5,7 4,4 12,0 446
45–49 7,5 7,5 7,5 9,8 2,9 14,3 390
Emprego (últimos 12
meses)
Sem emprego 8,3 8,7 8,1 6,3 6,0 15,0 668
Emprego por remuneração
em dinheiro 8,9 8,6 7,8 8,0 3,3 15,3 3 600
Emprego sem remuneração
em dinheiro 5,0 5,8 6,3 6,5 2,3 14,2 846
Número de filhos vivos
0 9,4 10,1 8,9 8,1 4,5 17,6 2 189
1–2 7,9 7,6 7,7 7,5 2,8 14,4 1 126
3–4 8,0 7,3 6,6 6,5 2,1 12,4 893
5+ 5,7 5,0 5,5 7,1 3,0 12,4 905
Estado civil
Solteiro 9,7 10,3 9,2 8,6 4,8 18,3 1 976
Casado/união marital 7,3 6,9 6,6 6,9 2,7 13,1 2 880
Divorciado/separado/viúvo 6,6 6,0 7,3 5,6 2,3 12,6 258
Área de residência
Urbana 6,8 6,8 6,5 5,0 2,3 13,1 2 078
Rural 9,1 9,1 8,4 9,2 4,2 16,4 3 036
Província
Niassa 28,6 31,3 11,4 29,6 6,9 43,8 342
Cabo Delgado 8,0 7,2 9,9 6,0 2,8 15,9 275
Nampula 2,9 3,3 4,5 4,4 1,1 8,8 1 266
Zambézia 12,7 14,7 13,3 12,2 9,7 21,3 863
Tete 3,6 2,3 2,9 3,3 1,4 8,8 513
Manica 3,0 0,9 2,8 1,7 0,4 4,0 347
Sofala 12,5 9,8 18,4 12,2 3,7 23,3 356
Inhambane 12,4 9,6 2,4 1,3 1,3 15,7 165
Gaza 16,4 13,9 13,7 9,7 7,6 25,3 198
Maputo 4,1 3,3 3,3 2,3 1,4 8,2 515
Cidade de Maputo 1,7 4,3 5,0 2,1 0,9 8,1 274
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 12,8 12,2 11,2 14,7 5,2 19,3 543
Primário 8,9 8,4 8,4 9,2 4,3 17,2 2 385
Secundário 6,3 7,3 6,2 4,1 2,2 12,4 1 983
Superior 4,8 3,1 2,3 2,1 1,8 5,5 203
Quintil de riqueza
Mais baixo 11,0 9,6 7,9 11,7 4,0 18,6 833
Segundo 9,5 9,8 10,3 10,4 4,6 16,6 986
Médio 9,2 9,9 8,5 9,8 4,6 18,0 906
Quarto 9,7 9,8 8,2 5,5 4,1 17,1 991
Mais elevado 3,8 3,9 4,5 3,0 1,2 8,5 1 398
Total 15–49 8,2 8,2 7,6 7,5 3,5 15,1 5 114
50–54 4,7 5,2 6,4 6,9 1,9 8,9 266
Total 15–54 8,0 8,0 7,6 7,5 3,4 14,8 5 380

Notas: O termo “marido” refere-se ao parceiro com quem a mulher vive, quer em regime de casamento quer em união marital, e o termo “esposa”
refere-se a parceira com quem o homem vive, quer em regime de casamento quer em união marital. As percentagens entre parênteses baseiam-
se em 25–49 casos não ponderados.

370 • Empoderamento das Mulheres


Quadro 15.10 Actitudes em relação à negociação de relações sexuais mais seguras com o marido
Percentagem de mulheres e homens dos 15–49 anos que acreditam ser justificável que uma mulher se recuse a ter relações sexuais com o
marido se souber que ele tem relações sexuais com outras mulheres, e a percentagem que acredita ser justificável que uma mulher peça ao
marido que use um preservativo se souber que o marido tem uma infecção sexualmente transmissível (IST), segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mulheres Homens
Justifica-se que a esposa: Justifica-se que a esposa:
Se recuse a ter Se recuse a ter
relações relações
sexuais com o sexuais com o
marido se Peça ao marido marido se Peça ao marido
souber que tem que use um souber que tem que use um
relações preservativo se relações preservativo se
Características sexuais com souber que este Número de sexuais com souber que este Número de
seleccionadas outras mulheres tem uma IST mulheres outras mulheres tem uma IST homens
Grupo de idade
15–24 38,7 43,9 5 743 54,2 70,5 2 362
15–19 34,3 38,2 3 050 49,7 67,1 1 386
20–24 43,8 50,4 2 693 60,6 75,5 976
25–29 42,8 49,5 2 195 58,1 77,5 781
30–39 42,6 53,6 3 063 55,0 74,5 1 135
40–49 38,6 49,1 2 182 58,2 78,0 836
Estado civil
Solteira(o) 42,2 49,4 2 896 52,9 70,2 1 976
Já teve relações sexuais 50,7 59,7 1 642 59,2 76,6 1 323
Nunca teve relações sexuais 31,0 35,8 1 254 40,1 57,3 653
Casada(o)/união marital 39,4 46,6 8 488 58,3 75,8 2 880
Divorciada(o)/separada(o)/
viúva(o) 41,5 52,4 1 799 46,5 76,9 258
Área de residência
Urbana 52,3 62,3 5 120 58,9 78,5 2 078
Rural 32,7 38,9 8 063 53,4 70,4 3 036
Província
Niassa 36,5 36,2 861 64,9 84,7 342
Cabo Delgado 39,3 48,6 705 61,2 72,0 275
Nampula 41,1 37,0 3 064 69,3 63,0 1 266
Zambézia 31,5 27,3 2 193 60,7 77,9 863
Tete 35,2 48,6 1 314 50,8 64,2 513
Manica 36,5 40,2 909 36,7 63,8 347
Sofala 43,2 70,2 909 38,5 76,7 356
Inhambane 27,0 71,8 555 35,9 91,5 165
Gaza 44,5 53,9 670 31,3 87,8 198
Maputo 49,4 72,5 1 347 51,4 84,0 515
Cidade de Maputo 71,7 85,6 655 52,7 84,2 274
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 31,3 33,6 3 522 49,8 67,4 543
Primário 36,5 43,2 5 601 55,1 69,3 2 385
Secundário 51,5 65,2 3 709 56,5 79,2 1 983
Superior 72,5 85,4 352 69,3 88,4 203
Quintil de riqueza
Mais baixo 29,3 29,0 2 420 58,0 66,7 833
Segundo 30,3 34,0 2 363 58,7 69,6 986
Médio 34,4 41,2 2 372 49,9 68,4 906
Quarto 44,6 53,8 2 810 52,8 75,6 991
Mais elevado 56,5 72,4 3 218 57,9 82,8 1 398
Total 15–49 40,3 48,0 13 183 55,6 73,7 5 114
50–54 na na na 67,0 82,7 266
Total 15–54 na na na 56,2 74,1 5 380

Nota: O termo “marido” refere-se ao parceiro com quem a mulher vive, quer em regime de casamento quer em união marital, e o termo
“esposa” refere-se a parceira com quem o homem vive, quer em regime de casamento quer em união marital.
na = não aplicável

Empoderamento das Mulheres • 371


Quadro 15.11 Capacidade de negociar relações sexuais com o marido
Percentagem das mulheres de 15–49 anos actualmente casadas/em união marital que
podem recusar-se a ter relações sexuais com o marido, e percentagem das mulheres que
podem pedir ao marido que use um preservativo, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Percentagem que Percentagem que
pode recusar-se a pode pedir ao
Características ter relações sexuais marido que use um Número de
seleccionadas com o marido preservativo mulheres
Grupo de idade
15–24 42,9 35,1 2 774
15–19 37,9 30,7 951
20–24 45,5 37,4 1 823
25–29 46,9 40,7 1 737
30–39 51,6 44,3 2 377
40–49 46,1 38,1 1 600
Área de residência
Urbana 64,4 58,6 2 735
Rural 38,4 30,2 5 753
Província
Niassa 38,3 36,6 576
Cabo Delgado 55,4 51,8 524
Nampula 29,3 16,0 2 151
Zambézia 33,3 26,4 1 425
Tete 49,1 47,1 913
Manica 43,5 33,0 634
Sofala 60,1 47,9 605
Inhambane 69,0 68,6 320
Gaza 67,4 57,1 374
Maputo 79,3 77,2 694
Cidade de Maputo 88,7 88,8 272
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 32,8 24,3 2 712
Primário 43,4 35,2 3 857
Secundário 71,8 67,3 1 750
Superior 89,1 87,6 168
Quintil de riqueza
Mais baixo 28,9 20,3 1 711
Segundo 32,9 24,4 1 804
Médio 41,2 34,5 1 705
Quarto 55,7 47,4 1 654
Mais elevado 77,8 73,4 1 613
Total 46,8 39,4 8 488

Nota: O termo “marido” refere-se ao parceiro com quem a mulher vive, quer em regime de
casamento quer em união marital

372 • Empoderamento das Mulheres


Quadro 15.12 Participação das mulheres na tomada de decisões relativamente
à saúde sexual e reprodutiva
Percentagem das mulheres de 15–49 anos actualmente casadas/em união marital que
tomam suas próprias decisões informadas sobre relações sexuais, uso de
contraceptivos, e cuidados de saúde reprodutiva, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem que toma
decisões sobre
relações sexuais, uso Número de mulheres
de contraceptivos e actualmente
Características cuidados de saúde casadas/em união
seleccionadas reprodutiva1 marital
Grupo de idade
15–19 19,1 951
20–24 27,3 1 823
25–29 30,8 1 737
30–34 37,3 1 256
35–39 35,7 1 122
40–44 36,1 857
45–49 30,8 742
Emprego (últimos 12 meses)
Sem emprego 22,7 5 633
Emprego por remuneração em
dinheiro 51,7 2 059
Emprego sem remuneração em
dinheiro 34,4 796
Área de residência
Urbana 48,3 2 735
Rural 22,6 5 753
Província
Niassa 23,0 576
Cabo Delgado 33,2 524
Nampula 17,5 2 151
Zambézia 13,1 1 425
Tete 35,3 913
Manica 26,3 634
Sofala 38,6 605
Inhambane 48,5 320
Gaza 45,9 374
Maputo 69,0 694
Cidade de Maputo 81,1 272
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 17,8 2 712
Primário 26,7 3 857
Secundário 55,6 1 750
Superior 79,8 168
Quintil de riqueza
Mais baixo 14,8 1 711
Segundo 17,2 1 804
Médio 24,9 1 705
Quarto 36,0 1 654
Mais elevado 64,3 1 613
Total 30,9 8 488

1
As percentagens de mulheres actualmente casadas/em união marital que tomam
decisões relativamente a relações sexuais, uso de contraceptivos e cuidados de saúde
são apresentadas nos quadros 15.11, 7.16 e 15.8.1, respectivamente

Empoderamento das Mulheres • 373


ÁGUA E SANEAMENTO NO AGREGADO FAMILIAR 16
Principais Conclusões
▪ Fontes melhoradas de água para beber: mais de três
em cada cinco (62%) agregados familiares consomem
água proveniente de fontes melhoradas.
▪ Níveis de serviços de água para beber: 52% da
população têm acesso a, pelo menos, serviços básicos
de água para beber, enquanto 10% têm acesso a serviço
limitado e 30% utilizam fontes não melhoradas. Os
restantes 8% dependem das águas superficiais para
beber.
▪ Tratamento de água: 8% da população utilizam um
método de tratamento de água apropriado.
▪ Serviços de água para beber geridos de forma
segura: 13% da população têm uma fonte de água para
beber melhorada localizada nas instalações, livre de E.
coli e disponível quando necessário.
▪ Serviço básico de infraestruturas de saneamento:
Mais de um terço (36%) dos agregados familiares tem
acesso a uma infraestrutura de saneamento melhorada.
▪ Prática de fecalismo a céu aberto: Mais de um quarto
(27%) dos agregados familiares práctica fecalismo a céu
aberto.
▪ Gestão de lamas fecais: 37% da população utilizam um
sistema ligado à rede de esgoto, descarta com
segurança no local ou remove para tratamento das
lamas fecais fora do local.
▪ Local para lavagem das mãos: 17% da população têm
acesso a instalações básicas de lavagem das mãos.

O
acesso dos agregados familiares à água para beber e a instalações sanitárias e de higiene, bem
como a respectiva utilização, afectam profundamente a saúde, a segurança e o bem-estar geral da
população.

Este capítulo apresenta dados sobre a fonte de água usada para beber, tipo de infraestrutura de saneamento,
formas de eliminação de lamas fecais, incluindo a eliminação de fezes de crianças pequenas, lavagem das
mãos e higiene menstrual.

Água e Saneamento no Agregado Familiar • 375


16.1 FONTES DE ÁGUA, DISPONIBILIZAÇÃO E TRATAMENTO DE ÁGUA
PARA BEBER

Fontes melhoradas de água para beber


Incluem água canalizada, fontanários, torneiras públicas, furos/poços
protegidos com e sem bomba manual, água de nascente protegida, águas da
chuva, água distribuída por camião-cisterna/carrinha com tanque pequeno e
água engarrafada.
Os agregados familiares que utilizam fontes de água para beber não
melhoradas correm um maior risco de doenças transmitidas pela água e de
contaminação.
Amostra: Agregados familiares e população residente habitual.

Fontes melhoradas de água para beber classificada segundo a definição


de Moçambique
A definição específica do país difere da anterior uma vez que não considera
poço protegido sem bomba manual e a água de chuva como fontes
melhoradas.
Amostra: Agregados familiares e população residente habitual

A nível nacional, 62% dos agregados familiares bebem água proveniente de uma fonte melhorada. A
percentagem de agregados familiares que bebem água proveniente de uma fonte melhorada para beber é
maior nas áreas urbanas (88%) do que nas áreas rurais (48%).

Ainda nas fontes melhoradas de água para beber, as fontes que mais se destacam a nível dos agregados
familiares são o furo/poço protegido com bomba manual (18%) e água canalizada dentro de casa/quintal
(17%). Na área urbana, a principal fonte melhorada de água para beber usada pelos agregados familiares é
a água canalizada dentro de casa ou quintal (41%) e na área rural é o furo/poço protegido com bomba
manual (23%).

Dezoito por cento de agregados familiares despende mais de 30 minutos, ida e volta, para obter água para
beber (Quadro 16.1.1).

O Quadro 16.1.2 apresenta dados sobre fontes Gráfico 16.1 Agregado familiar com
melhoradas de água para beber segundo a definição fonte melhorada de serviço de água para
de Moçambique. Utilizando esta definição, a beber por residência
percentagem de agregados familiares que utilizam Percentagem dos agregados familiares
fontes de água melhoradas é de 55%, enquanto os que usa fonte melhorada de água
que utilizam fontes não melhoradas é de 36% para beber
84 88
(Quadro 16.1.2). Urbana 79
71
Para rever os dados deste capítulo segundo a 62
51 48
definição específica de Moçambique, consulte o 42
Total 37
Apêndice D.
27
21
Tendências: O uso de fontes melhoradas de água 9
Rural
para beber pelos agregados familiares mostra uma
tendência crescente, tendo passado de 21% em 1997, IDS IDS IDS IDS
para 62% em 2022–23 (Gráfico 16.1). 1997 2003 2011 2022–23

376 • Água e Saneamento no Agregado Familiar


16.1.1 Níveis de Serviço para Água Usada para Beber

Níveis de serviço para água usada para beber


Gerido de forma segura
Água usada para beber proveniente de uma fonte de água melhorada situada
dentro de casa ou no quintal, disponível quando necessário e livre de
contaminação fecal e química.
Básica
Água para beber proveniente de uma fonte melhorada, desde que a fonte se
encontre dentro de casa ou no quintal, ou que o tempo de recolha de ida e
volta seja igual ou inferior a 30 minutos.
Limitada
Água para beber proveniente de uma fonte melhorada, quando o tempo de
ida e volta para obter a água não é conhecido ou é superior a 30 minutos.
Não melhorada
Água para beber proveniente de um poço não protegido ou de uma nascente
não protegida
Águas de superfície
Água para beber obtida directamente de um rio, barragem, lago, charco,
ribeira, canal ou canal de irrigação
Amostra: População residente habitual

Com base na classificação das fontes de água para beber como melhoradas e não melhoradas, o Programa
Conjunto de Monitorização OMS/UNICEF para o Abastecimento de Água e Saneamento concebeu uma
escada de níveis de serviço de água para beber de cinco degraus para medir e comparar o progresso com
vista a atingir as metas dos ODS (UNICEF and WHO 2018). O Quadro 16.2 mostra os dados de quatro
dos cinco degraus. Neste quadro, os agregados familiares que podem ter acesso a serviços de água para
beber geridos com segurança são combinados com os que têm acceso aos serviços básicos de água para
beber. Estas duas categorias são combinadas, uma vez que a medição dos serviços de água para beber
geridos com segurança requer a realização de testes à água para detectar a presença da bactéria E. coli e,
deste modo, a contaminação fecal.

No IDS 2022–23, foi realizado um teste de E. coli numa subamostra de agregados familiares. O quinto
degrau da escada de serviço de água não pode ser mostrado no Quadro 16.2 porque os resultados do teste
de qualidade da água não estão disponíveis para todos os agregados familiares. Os resultados deste teste de
qualidade da água, bem como a percentagem de agregados familiares que utilizam serviços de água para
beber geridos com segurança, são apresentados nas secções 16.2–16.4 abaixo.

A nível nacional, 52% da população recorrem, pelo menos, serviços básicos de água para beber, enquanto
10% utilizam um serviço limitado e 30% serviços não melhorados. Os restantes 8% utilizam águas
superficiais para beber (Quadro 16.2).

Água e Saneamento no Agregado Familiar • 377


Padrões segundo características seleccionadas Gráfico 16.2 Níveis de serviços de
água para beber por residência
▪ Uma percentagem elevada da população urbana
Distribuição percentual dos serviços de
(82%) recorre, pelo menos, a um serviço básico água para beber dos agregado familiares
de água para beber em comparação com 37% da 2
8 10 12 Águas
população rural. Mais de uma em cada dez superficiais
6
pessoas (12%) na área rural recorre a águas 30
superficiais para beber (Gráfico 16.2). 40 Não
10 melhorado
▪ A Cidade e Província de Maputo, com 99% e
82 12 Serviço
93% respectivamente, destacam-se com as limitado
maiores percentagens da população que usa 52
37
“pelo menos, um serviço básico” de água para Pelo menos
beber. As menores percentagens verificam-se serviço básico
nas províncias de Zambézia e Nampula, com Total Urbano Rural
37% e 38% respectivamente (Mapa 16.1).

Mapa 16.1 Serviço básico de água para beber por província


Percentagem da população dos agregados familiares com,
pelo menos, o serviço básico de água para beber

16.1.2 Uso de Múltiplas Fontes de Água

O IDS 2022–23 recolheu dados sobre a utilização de múltiplas fontes de água e a utilização de diferentes
fontes de água durante as estações das chuvas e da seca. O Quadro 16.3 mostra que, da população cuja

378 • Água e Saneamento no Agregado Familiar


principal fonte de água para beber é melhorada, há uma percentagem elevada que recorre igualmente a
fontes não melhoradas: por exemplo 14% utilizam ainda um poço não protegido e 5% consomem águas
superficiais além da sua principal fonte melhorada de água para beber. Os resultados mostram igualmente
que 14% dos agregados familiares utilizam fontes de água diferentes nas estações chuvosas e secas
(Quadro 16.4). Uma percentagem mais elevada de agregados familiares recorre a mais fontes de água
melhoradas durante a estação das chuvas (85%) do que na estação seca (51%). Esta diferença é mais
notável na área rural, onde a percentagem de agregados familiares que utilizam fontes melhoradas na
estação seca (40%) é menos de metade da percentagem que utiliza fontes melhoradas durante a estação
chuvosa (82%) (Quadro 16.5).

16.1.3 Fontes de Água para Outros Fins que não o Consumo

No que respeita à fonte de água não destinada ao consumo, 18% dos agregados familiares obtêm essa água
de uma fonte melhorada, 37% de uma fonte não melhorada e 18% de águas superficiais (Quadro 16.6).

16.1.4 Pessoa que Busca Água para Beber e Tempo Despendido

Duas em cada três pessoas (68%) não têm água para Gráfico 16.3 Pessoa que vai buscar
beber dentro de casa ou no quintal. Nos agregados água para beber
familiares sem água para beber no local, a pessoa que Distribuição percentual por pessoa que
normalmente vai buscar água é uma mulher adulta vai buscar água para beber entre os
com idade mínima de 15 anos (83%), seguida de uma agregados familiares sem instalações de
criança do sexo feminino menor de 15 anos (9%) e serviços de água
de um homem adulto com idade mínima de 15 anos Criança do sexo
feminino com
(5%) (Quadro 16.7 e Gráfico 16.3). menos de 15 anos
9%
O IDS 2022–23 também recolheu dados sobre o Homen adulto
tempo médio que demora para ir buscar água, com mais de 15
Mulher adulta anos
incluindo o tempo despendido para ir à fonte, tirar com mais de 5%
água e voltar. Em geral, 28% da população 15 anos Criança do sexo
despendem, em média, menos de 30 minutos para 83% masculino com
menos de 15 anos
buscar água, 20% demoram 31–60 minutos, 20% 2%
entre mais de uma hora e menos de três horas e 8% Pessoa que não
vive no agregado
mais de três horas (Quadro 16.8). familiar
1%
Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem da população sem água para beber dentro de casa ou no quintal na área rural (86%) é
mais do que o dobro da percentagem na área urbana (34%).

▪ A maior percentagem da população sem água para beber dentro de casa ou no quintal regista-se nas
províncias de Zambézia (84%) e Niassa (83%), enquanto a Cidade de Maputo regista a percentagem
mais baixa (4%) (Quadro 16.7).

16.1.5 Disponibilidade da Água para Beber

Nesta secção, são apresentados dados que permitem avaliar a capacidade de um agregado familiar manter
acesso consistente à água para beber. Diversos factores são levados em consideração, incluindo a
continuidade do fornecimento de água, a escala de segurança hídrica HWISE, e o pagamento pelo acesso à
água. Esses indicadores oferecem uma visão abrangente da segurança hídrica e das condições de acesso à
água, fornecendo informação valiosa que pode ser utilizada em políticas e intervenções relevantes.

Água e Saneamento no Agregado Familiar • 379


Disponibilidade de água para beber em quantidades suficientes
Percentagem da população com quantidades suficientes de água para beber
no último mês antes do inquérito.
Amostra: População residente habitual

No geral, 70% da população tiveram acesso a quantidades suficientes de água para beber no último mês
antes do inquérito. Entre as pessoas que não tiveram água suficiente para beber no último mês, a razão
principal mais comum foi o facto de a água não estar disponível na fonte (48%) (Quadro 16.9).

O IDS 2022–23 procurou averiguar a continuidade do abastecimento de água dos agregados familiares que
recorrem a água canalizada ou água de fontenário ou torneira pública. Entre a população com acesso à
água canalizada ou água de fontenário ou torneira pública, 47% referiram que a água é fornecida 24 horas
por dia, enquanto 13% indicaram que a água está disponível menos de seis horas por dia (Quadro 16.10).

O presente inquérito utilizou ainda a escala de experiência de insegurança hídrica dos agregados familiares
(HWISE) (Young 2019). Os dados mostram que 22% dos agregados familiares sofrem de insegurança
hídrica (Quadro 16.11).

No mês anterior ao inquérito, 49% da população não pagavam pela água, enquanto 14% pagavam 1–20
MZN, 12% pagavam 21–150 MZN, 12% pagavam 151–450 MZN e 9% mais de 450 MZN (Quadro
16.12).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem da população com água para beber em quantidades suficientes varia entre as
províncias, de 57% em Nampula a 86% em Gaza (Quadro 16.9).

▪ Entre a população que tem acesso à água canalizada ou água de fontenário ou torneira pública, uma
maior percentagem da população nas áreas rurais tem água abastecida 24 horas por dia (63%) do que
nas áreas urbanas (39%) (Quadro 16.10).

▪ De acordo com a escala HWISE, há mais agregados familiares classificados como sofrendo
insegurança hídrica nas áreas rurais do que nas áreas urbanas (Quadro 16.11).

16.1.6 Armazenamento da Água para Beber

Os Quadro 16.13 e Quadro 16.14 apresentam dados sobre a utilização e a frequência de enchimento de
grandes tanques para armazenar água para beber. Noventa por cento dos inquiridos não possuem um
recipiente de grandes dimensões para armazenar água para beber.

O Quadro 16.15 apresenta dados sobre a utilização de pequenos recipientes para armazenar água para
beber. Doze por cento dos inquiridos não utilizam pequenos recipientes para armazenar água para beber.
Entre os inquiridos que utilizam pequenos recipientes, 81% cobrem os recipientes.

16.1.7 Aceitabilidade e Tratamento da Água para Beber

Métodos de tratamento da água adequados


Os métodos de tratamento de água adequados são a fervura, a desinfecção
com lixivia/cloro, a filtragem e a desinfecção solar.
Amostra: População residente habitual

O IDS 2022–23 recolheu informações sobre a aceitabilidade da água para beber obtida da fonte principal
do inquirido. Quase três quartos (74%) da população declararam obter água aceitável da sua fonte
principal. Entre a população que considera a água da fonte principal não aceitável, as principais razões
apontadas foram o sabor inaceitável (12%), seguido de cor inaceitável (7%) (Quadro 16.16).

380 • Água e Saneamento no Agregado Familiar


Oito por cento da população afirmaram recorrer a um método adequado para tratar a água antes de beber.
Adicionar lixívia/cloro/“Certeza” (5%) e ferver a água antes de beber (3%) são os métodos mais comuns
de tratamento de água. No entanto, mais de 9 em cada 10 pessoas (92%) não tratam a água antes de beber
(Quadro 16.17).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Nas províncias, as que registam as maiores percentagens de pessoas que utilizam um método
apropriado de tratamento de água são a Cidade de Maputo (19%) e a província de Sofala (18%). Gaza
apresenta a percentagem mais baixa de pessoas que utilizam um método adequado de tratamento de
água (3%).

▪ As pessoas que consomem água para beber provenientes de fontes melhoradas (10%) são as que
apresentam a maior percentagem de utilização de um método de tratamento adequado em comparação
com as restantes fontes, nomeadamente, fontes não melhoradas (4%) e águas superficiais (3%)
(Quadro 16.17).

16.2 QUALIDADE DA ÁGUA PARA BEBER NA FONTE

Qualidade da água para beber na fonte


Proporção de membros do agregado familiar com E. coli na fonte de água
para beber.
Amostra: População de agregados familiares com testes de qualidade da
água na fonte de água para beber

A recolha de dados sobre a qualidade bacteriológica da água para beber utilizada pelos agregados
familiares era um objetivo importante do IDS 2022–23. O teste da água foi realizado em três a quatro
agregados familiares por área de enumeração. A qualidade da água de consumo foi avaliada em termos de
contaminação fecal, através da detecção e contagem da bactéria indicadora de contaminação fecal E. coli.
Em cada agregado familiar seleccionado, a pedido do entrevistador, o agregado familiar forneceu um
recipiente ou copo de água que os membros do agregado familiar utilizavam para bebiam habitualmente.

Efectuou-se igualmente o teste de qualidade da água para detectar a presença ou ausência de E. coli na
fonte de abastecimento de água para beber do agregado familiar.

De acordo com os resultados do teste de qualidade da água na fonte, 67% da população consome água de
fontes na qual foi detectada a presença de E. coli. Além disso, 40% estão em risco muito elevado de
contaminação fecal porque a fonte da sua água para beber contém uma quantidade elevada de bactérias E.
coli por 100 ml (Quadro 16.18).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem da população com E. coli na água recolhida da fonte de água para beber é mais elevada
na área rural (73%) do que na urbana (55%).

▪ Nampula é a província com a maior percentagem (76%) da sua população em risco elevado de
infecção por E. coli, com base no número de E. coli por 100 ml. Em contrapartida, as províncias de
Gaza e Maputo têm menos de 1% da sua população em risco elevado de infecção por E. coli (Quadro
16.18).

16.3 QUALIDADE DA ÁGUA PARA BEBER ENCONTRADA NOS AGREGADOS


FAMILIARES
Os resultados dos testes efectuados nas amostras de água retiradas de um copo de água que o agregado
familiar bebe habitualmente demonstram a presença de E. coli em 89% da população dos agregados

Água e Saneamento no Agregado Familiar • 381


familiares cuja qualidade da água foi testada. Mais de metade da população dos agregados familiares
(54%) apresentava um risco muito elevado de contaminação fecal pela água usada para beber (Quadro
16.19).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem da população com E. coli na água para beber testada no agregado familiar é mais
elevada na área rural (94%) do que na urbana (79%).

▪ Nampula é a província com a maior percentagem (84%) da sua população em risco elevado de
infecção por E. coli, com base no número de E. coli por 100 mL. Em contrapartida, a Cidade de
Maputo tem 10% da sua população em risco elevado de infecção por E. coli (Quadro 16.19).

16.4 ÁGUA PARA BEBER GERIDA DE FORMA SEGURA


Treze por cento do população residente habitual nos agregados familiares cuja qualidade da água foi
testada têm uma fonte melhorada de água para beber localizada nas instalações, livre de E. coli e
disponível quando necessário.

A percentagem da população nos agregados familiares onde a água foi testada para E. coli e que
dispunham de uma fonte de água para beber livre de E. coli foi mais elevada (49%) entre os que utilizavam
uma fonte de água melhorada como fonte principal de água para beber do que os que não dispunham de
uma fonte melhorada (6%) (Quadro 16.20).

16.5 INFRAESTRUTURAS DE SANEAMENTO

Infraestrutura de saneamento melhorada


É uma retrete ligada a rede pública de esgotos canalizados, retrete ligada a
fossa séptica, retrete cujo destino de descarga é desconhecido, uma latrina
melhorada ou uma latrina tradicional melhorada.
Amostra: Agregados familiares e população residente habitual

Mais de um em cada três agregados familiares (36%) tem acesso a infraestrutura de saneamento
melhorada. As áreas urbanas têm uma percentagem mais elevada de agregados familiares com
infraestruturas de saneamento melhoradas do que a área rural, com 67% versus 21%, respectivamente. No
entanto, o fecalismo a céu aberto ainda é praticada por 27% dos agregados familiares: 36% na área rural e
9% na área urbana.

Entre as infraestruturas de saneamento melhoradas, apenas 1% dos agregados familiares dispõe de uma
retrete ligada a uma rede pública de esgotos. Na área urbana, as infraestruturas de saneamento melhoradas
mais comuns são a retrete ligada a fossa séptica (29%) e latrina melhorada (22%), enquanto na área rural é
a latrina tradicional melhorada (14%).

Entre todos os tipos de infraestrutura de saneamento, a mais utilizada em Moçambique é a latrina não
melhorada, utilizada por 38% da população. Oitenta e cinco por cento dos agregados familiares têm
infraestruturas de saneamento localizadas no seu próprio quintal e 7% dos agregados familiares têm essas
infraestruturas dentro da própria casa (Quadro 16.21).

382 • Água e Saneamento no Agregado Familiar


16.5.1 Níveis de Serviço para Saneamento

Níveis de serviço para saneamento


Gerido de forma segura
Utilização de infraestruturas de saneamento melhoradas que não são
partilhadas com outros agregados familiares e onde as lamas fecais são
eliminadas de forma segura no local ou transportadas e tratadas noutro local.
Básica
Uso de infraestruturas de saneamento melhoradas quando não são
partilhadas com outros agregados familiares.
Limitada
Uso de infraestruturas melhoradas quando compartilhadas por 2 ou mais
agregados familiares.
Não melhorada
Uso de serviço de saneamento com descarga, não para esgoto, fossa séptica
ou latrina, latrinas de fossa sem laje/fossa aberta, latrinas suspensas ou
latrinas de balde.
Fecalismo a céu aberto
Eliminação de fezes humanas (lamas fecais) em campos, florestas, arbustos,
água, praias e outros espaços abertos ou com resíduos sólidos.
Amostra: População residente habitual

O Programa Conjunto de Monitorização OMS/UNICEF (PCM) concebeu ainda uma escada de níveis de
serviço de saneamento com cinco degraus para medir e comparar o progresso rumo à concretização das
metas dos ODS relacionadas com o saneamento. O IDS 2022–23 recolhe dados de todos os degraus.
Contudo, para os agregados familiares cujas lamas fecais são levadas para outro local, não é possível aferir
se foram tratados adequadamente, pelo que os serviços de saneamento básico e geridos de forma segura
são agrupados no Quadro 16.22 como “Pelo menos serviço básico”.

A nível nacional, 32% da população recorrem, pelo Gráfico 16.4 Serviços de saneamento
menos, a serviços de saneamento básico. Cinco por nos agregados familiares por
cento usam serviço limitado e 38% serviços não área de residência
melhorados. O fecalismo a céu aberto é praticada por Distribuição percentual da população por
25% da população (Gráfico 16.4). nível de serviço de saneamento
7
Em Moçambique, a infraestrutura de saneamento 25 Fecalismo a
25 34
mais utilizada pelos agregados familiares é a latrina ceú aberto
não melhorada (37%), seguida do fecalismo a céu 9 Não
aberto (22%) (Quadro 16.23). 38 melhorado
45 Serviço
Padrões segundo características seleccionadas 5 limitado
59 Pelo menos
3
▪ A percentagem da população com, pelo menos, 32 serviço básico
18
um serviço básico de saneamento é maior na
área urbana (59%) do que na área rural (18%). Total Urbano Rural

▪ A província de Maputo e a Cidade de Maputo têm as maiores percentagens da população com, pelo
menos, um serviço básico de saneamento, com 79% e 78% respectivamente. A percentagem mais
baixa regista-se na província de Niassa, com 15% (Quadro 16.22).

▪ Na área urbana, as infraestruturas de saneamento mais utilizadas pelos agregados familiares são a
latrina melhorada (24%), seguida da latrina não melhorada (23%). Na área rural, a mais utilizada é a
latrina não melhorada (44%), seguida do fecalismo a céu aberto (28%) (Quadro 16.23).

Água e Saneamento no Agregado Familiar • 383


▪ A prática regular de defecação a céu aberto em casa ou no trabalho é mais comum entre a população
de Zambézia (7%), enquanto é praticada por menos de 1% da população na Cidade de Maputo e
província de Maputo (Quadro 16.24).

16.5.2 Privacidade, Acesso e Segurança para Infraestruturas Sanitárias

A segurança e a privacidade são consideradas importantes para determinar o nível de acessibilidade das
instalações sanitárias para todos os membros do agregado familiar.

Quarenta por cento da população vivem em casas com instalações sanitárias que não oferecem privacidade.
Quatro por cento da população têm circunstâncias em que, pelo menos, um membro do agregado familiar
tem problemas de acesso às instalações sanitárias durante o dia ou à noite. Sete por cento da população
indicaram ter, pelo menos, um membro do agregado familiar a enfrentar riscos quando utiliza as
instalações sanitárias (Quadro 16.25).

16.5.3 Remoção e Eliminação de Lamas Fecais

Eliminação de lamas fecais em infraestruturas no local


Eliminação segura de lamas fecais nas infraestruturas no local
Inclui latrinas e fossas sépticas nas quais os dejectos foram enterrados numa
fossa coberta, nunca esvaziados, e não se sabe se alguma vez foram
esvaziados.
Eliminação não segura de lamas fecais nas instalações sanitárias no
local
Inclui latrinas e fossas sépticas cujos dejectos foram despejados em fossas
não cobertas, terreno aberto, massas de água ou outros locais.
Recolha de lamas fecais para tratamento fora do local
Inclui latrinas e fossas sépticas cujos dejectos foram removidos por um
prestador de serviços para uma unidade de tratamento ou para um local
desconhecido, ou foram removidos por alguém que não presta esse serviço
para um local desconhecido.
Amostra: População residente habitual com instalações sanitárias no local
(fossas sépticas, latrinas e outras infraestruturas melhoradas)

A informação sobre as infraestruturas de eliminação de lamas fecais sem ligação a um sistema de esgotos é
essencial para calcular a proporção da população que utiliza serviços de saneamento geridos de forma
segura.

384 • Água e Saneamento no Agregado Familiar


No geral, entre a população com infraestruturas de Gráfico 16.5 Gestão de lamas fecais nos
saneamento melhoradas no local, 95% descartam as agregados familiares
lamas fecais com segurança no local. Menos de 1% Distribuição percentual da população por
descartou, de forma insegura, as lamas fecais e 4% gestão das lamas fecais
removeram as lamas fecais para tratamento (Quadro Recolha de
16.26). lamas fecais
para tratamento
Falta de fora do local
Trinta e sete por cento da população tem a sua 1%
gestão
infraestrutura de saneamento ligada a um sistema de adequada dos
Ligado ao
esgoto, descarta as lamas fecais com segurança no excrementos
esgoto
63%
local ou remove-as para tratamento fora do local. Os Eliminação segura 1%
restantes 63% da população carecem de gestão de lamas fecais
nas instalações
adequada das lamas fecais (Quadro 16.27 e Gráfico sanitárias no local
16.5). 35%

Entre a população com fossas sépticas, a maioria


descarrega no subsolo (56%), seguido de esgoto
(31%) e dreno aberto (10%) (Quadro 16.28).

No que diz respeito ao transbordo da infraestrutura sanitária, a grande maioria referiu que o seu sistema
nunca transborda (92%), apenas 5% referiu que o sistema transborda às vezes, enquanto 1% referiu
transbordos frequentes (Quadro 16.29).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem da população rural (21%) que Gráfico 16.6 Gestão adequada dos
tem a sua infraestrutura de saneamento ligada a excrementos do agregado familiar por
um sistema de esgotos, ou que elimina os área de residência
excrementos de forma segura no local, ou que Percentagem da população ligada a um
remove as lamas fecais para tratamento fora do sistema de esgoto, que descarta as lamas
local, é inferior a um terço da percentagem da fecais no local com segurança ou remove-
as para tratamento
população urbana (67%) (Gráfico 16.6).

▪ Destacam-se a Cidade de Maputo (94%) e a 67


província de Maputo (81%) com as maiores
percentagens de população que tem a sua
37
infraestrutura ligada a um sistema de esgoto, ou
descarta de forma segura no local ou remove 21
para tratamento das lamas fecais fora do local,
enquanto as outras províncias têm percentagens
inferiores a 50% (Quadro 16.27). Total Urbana Rural

16.6 ELIMINAÇÃO DE FEZES DE CRIANÇA

Eliminação adequada de fezes de criança


As últimas fezes de criança foram colocadas ou enxaguadas para uma retrete
ou latrina, ou a criança usou uma retrete ou latrina.
Amostra: Criança mais nova, com menos de 2 anos e que vive com a mãe

As fezes de 42% das crianças são eliminadas de forma adequada (Quadro 16.30).

Água e Saneamento no Agregado Familiar • 385


Padrões segundo características seleccionadas

▪ Entre os tipos de infraestruturas de saneamento, as crianças menores de 2 anos que vivem com a mãe e
têm infraestrutura de saneamento não melhorada são as que apresentam a percentagem mais elevada
(58%) de eliminação adequada de fezes de crianças, em comparação com as que têm infraestrutura de
saneamento melhorada (47%) e praticam defecação a céu aberto (16%).

▪ O cuidado na eliminação adequada das fezes de criança é maior na área urbana (49%) do que na área
rural (40%).

▪ A província que detém a maior percentagem de eliminação das fezes das crianças de forma adequada,
com cerca de 78%, é a província de Niassa e a menor é a província de Maputo (11%) (Quadro 16.30).

16.7 ELIMINAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS


Quanto ao método utilizado para a eliminação dos resíduos sólidos do agregado familiar, o método mais
comum é deitá-los no terreno baldio/pântano/lago/rio/mar (39%), seguido de queimar (34%) (Quadro
16.31). O método mais comum de eliminação de resíduos líquidos do agregado familiar é no chão (96%)
(Quadro 16.32).

16.8 LAVAGEM DAS MÃOS

Instalações para a lavagem das mãos


Básica
Instalações com infraestruturas de lavagem das mãos com água e sabão.
Limitada
Instalações com infraestruturas de lavagem das mãos sem água nem sabão.
Amostra: População residente habitual para a qual se verificou a existência
de um local para a lavagem das mãos ou sem local para a lavagem das mãos
na habitação, quintal ou terreno. Exclui a população residente habitual para a
qual não foi dada autorização para visitar as instalações

Lavar as mãos é um passo importante no controlo da higiene e na prevenção da propagação de doenças.


Em vez de perguntas directas sobre a prática da lavagem das mãos, que pode levar a uma declaração em
excesso, os entrevistadores solicitaram uma visita ao local onde os membros do agregado familiar lavavam
as mãos com mais frequência. Verificou-se a existência de um local para lavagem das mãos para 77% da
população. Dos locais de lavagem das mãos observados, 16% eram um local fixo e 61% eram móveis.

Segundo as descrições das instalações de lavagem das mãos desenvolvidas pelo PCM, 17% da população
dispõem de instalações básicas de lavagem das mãos e 70% possuem de instalações limitadas para a
lavagem das mãos (Quadro 16.33).

Em Moçambique, 25% da população de agregados familiares têm acesso ao serviço básico de água para
beber, saneamento e higiene (Quadro 16.34).

No Anexo C, Quadro C.14, são fornecidas informações adicionais sobre a distribuição das instalações de
lavagem das mãos.

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem da população com instalações básicas de lavagem das mãos é maior na área urbana
(27%) do que na área rural (11%).

386 • Água e Saneamento no Agregado Familiar


▪ A Cidade de Maputo (47%) e a província de Manica (40%) têm uma maior percentagem da população
com acesso às instalações básicas para lavagem das mãos, enquanto as províncias da Zambézia e
Nampula têm a percentagem mais baixa (ambas com 3%) (Quadro 16.33).

▪ A percentagem da população dos agregados familiares com serviço básico de água para beber,
saneamento e higiene é mais de cinco vez mais elevada na área urbana (53%) do que na área rural
(10%) (Quadro 16.34).

16.9 HIGIENE MENSTRUAL

Material de higiene menstrual adequado


Pensos higiénicos reusáveis, pensos higiénicos descartáveis, tampões,
capulana, papel higiénico e/ou algodão.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos com menstruação no último ano

Privacidade e uso de material de higiene menstrual adequado


Percentagem capaz de se lavar e mudar de roupa com privacidade e que
utilizou material adequado durante a última menstruação.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos com menstruação no último ano e que
estavam em casa durante o último período menstrual

Entre as mulheres de 15–49 anos cujo período menstrual mais recente ocorreu no último ano, 45% usaram
a capulana e 40% usaram pensos descartáveis para recolher ou absorver o sangue durante a maior parte do
período menstrual recente. Quase todas as mulheres (94%) de 15–49 anos que estavam em casa durante o
último período menstrual foram capazes de se lavar e mudar de roupa com privacidade e 93% foram
capazes de se lavar e mudar de roupa com privacidade e usarem materiais apropriados (Quadro 16.35).

O presente inquérito recolheu igualmente dados sobre a exclusão das mulheres de actividades específicas
devido à menstruação. As actividades referidas com maior frequência por mulheres de 15–49 anos foi
cozinhar com sal (32%) e ir à mesquita ou à igreja (27%) (Quadro 16.36).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A província de Maputo (99%) tem uma maior percentagem de mulheres que se sentiram capazes de se
lavar e mudar de roupa com privacidade e que usaram materiais apropriados durante a última
menstruação. A menor percentagem observou-se na província de Nampula (86%).

▪ A percentagem de mulheres que usou capulana1 como material para recolher ou absorver o sangue é
maior nas províncias de Cabo Delgado e Niassa, com 74% cada, enquanto a percentagem mais baixa
se encontra na Cidade de Maputo (2%) (Quadro 16.35).

1
Capulana (origem tsonga) é o nome que se dá, em Moçambique, a um pano tradicionalmente usado pelas mulheres
para cingir o corpo e, por vezes, a cabeça, fazendo também de saia, podendo ainda cobrir o tronco. ao utilização vai
ainda muito além da moda: o tecido é usado pelas mulheres para carregarem os filhos às costas, carregarem trouxas e
para inúmeras funções como toalha, cortina, pano de mesa, etc. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Capulana)

Água e Saneamento no Agregado Familiar • 387


LISTA DE QUADROS
Para obter informação adicional sobre as caraterísticas da água e do saneamento, consulte os seguintes
quadros:

▪ Quadro 16.1.1 Agregados familiares por fonte de água para beber


▪ Quadro 16.1.2 Agregados familiares por fonte de água para beber agrupadas para o contexto
de Moçambique
▪ Quadro 16.2 Níveis de serviços de água para beber
▪ Quadro 16.3 Pessoa que costuma buscar água para beber
▪ Quadro 16.4 Diferentes fontes de água nas estações chuvosa e seca
▪ Quadro 16.5 Fonte de água para beber nas estações chuvosa e seca
▪ Quadro 16.6 Fontes de água para outros fins que não o consumo
▪ Quadro 16.7 Pessoa que costuma acarretar água para beber
▪ Quadro 16.8 Tempo gasto para buscar água
▪ Quadro 16.9 Disponibilidade suficiente de água para beber
▪ Quadro 16.10 Continuidade do abastecimento de água para beber
▪ Quadro 16.11 Escala de experiências de insegurança hídrica nos agregados familiares
(HWISE)
▪ Quadro 16.12 Pagamento pela água
▪ Quadro 16.13 Posse de grandes tanques de armazenamento de água
▪ Quadro 16.14 Frequência de enchimento de tanque grande de armazenamento de água
▪ Quadro 16.15 Utilização de pequenos recipientes para armazenar água para beber
▪ Quadro 16.16 Aceitabilidade da água para beber
▪ Quadro 16.17 Tratamento de água para beber pelos agregados familiares
▪ Quadro 16.18 Qualidade da água para beber captada na fonte
▪ Quadro 16.19 Qualidade da água para beber coletada no agregado familiar
▪ Quadro 16.20 Serviços de água para beber geridos de forma segura
▪ Quadro 16.21 Infraestruturas sanitárias de agregados familiares
▪ Quadro 16.22 Níveis de serviço de saneamento
▪ Quadro 16.23 Infraestruturas sanitárias utilizadas pelos membros do agregado familiar
▪ Quadro 16.24 Uso de defecação a céu aberto em casa ou no trabalho
▪ Quadro 16.25 Privacidade, acesso e segurança para infraestruturas sanitárias
▪ Quadro 16.26 Esvaziamento e remoção de resíduos das infraestruturas sanitárias locais
▪ Quadro 16.27 Gestão de excrementos no agregado familiar
▪ Quadro 16.28 Descarga de resíduos de fossas sépticas
▪ Quadro 16.29 Contenção de resíduos
▪ Quadro 16.30 Eliminação de fezes infantis
▪ Quadro 16.31 Eliminação de resíduos sólidos
▪ Quadro 16.32 Eliminação de resíduos líquidos
▪ Quadro 16.33 Lavagem das mãos
▪ Quadro 16.34 Lavagem das mãos, água para beber e tipo de infraestruturas sanitárias
▪ Quadro 16.35 Higiene menstrual
▪ Quadro 16.36 Exclusão de actividades durante a menstruação

388 • Água e Saneamento no Agregado Familiar


Quadro 16.1.1 Agregados familiares por fonte de água para beber
Distribuição percentual de agregados familiares e população residente habitual por fonte de água para beber e tempo que leva para obter
água, segundo área de residência, Moçambique IDS 2022–23

Características Agregados familiares População


seleccionadas Urbana Rural Total Urbana Rural Total
Fonte de água para beber
Fontes melhoradas 87,9 48,3 61,6 87,9 48,2 61,8
Canalizada dentro de casa/quintal 41,0 5,5 17,4 40,3 5,3 17,2
Canalizada na casa do vizinho 17,9 2,7 7,8 17,8 2,2 7,6
Fontenário/torneira pública 10,3 10,2 10,2 10,5 10,5 10,5
Furo/poço protegido com bomba
manual 8,3 22,7 17,8 9,1 23,3 18,5
Poço protegido sem bomba
manual 6,1 5,2 5,5 6,7 5,3 5,8
Nascente protegida 0,1 0,3 0,2 0,1 0,3 0,2
Água da chuva 0,4 1,0 0,8 0,4 0,8 0,7
Tanques/tambores carregado por
camiões 1,3 0,4 0,7 1,3 0,3 0,7
Água engarrafada 2,5 0,2 1,0 1,8 0,1 0,7
Fontes não melhoradas 10,4 40,0 30,0 10,3 40,2 30,0
Poço não protegido 9,9 36,7 27,7 9,8 37,0 27,7
Nascente não protegida 0,2 3,3 2,2 0,2 3,1 2,1
Outras 0,2 0,0 0,1 0,2 0,0 0,1
Água da superfície 1,8 11,7 8,4 1,8 11,6 8,3
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Tempo para obter água para beber
(ida e volta a pé)
Água nas proximidades1 66,8 14,9 32,3 65,9 14,2 31,9
30 minutos ou menos 25,9 54,7 45,0 26,3 54,7 45,0
Mais de 30 minutos 5,5 24,1 17,9 6,1 25,0 18,5
Não sabe 1,8 6,3 4,8 1,8 6,1 4,6
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de agregados familiares/
população 4 795 9 455 14 250 22 580 43 456 66 036
1
Inclui água canalizada na casa do vizinho e aqueles que reportaram um tempo para obter água de ida e volta de zero minutos

Quadro 16.1.2 Agregados familiares por fonte de água para beber agrupadas para o contexto de Moçambique
Distribuição percentual de agregados familiares e população residente habitual por área de residência, segundo fonte de água para beber
agrupados para o contexto do País e tempo que leva para obter água, Moçambique IDS 2022–23
Agregados familiares População
Características
seleccionadas Urbana Rural Total Urbana Rural Total
Fonte de água para beber
Fontes melhoradas 81,4 42,0 55,3 80,8 42,1 55,3
Canalizada dentro de casa/quintal 41,0 5,5 17,4 40,3 5,3 17,2
Canalizada na casa do vizinho 17,9 2,7 7,8 17,8 2,2 7,6
Fontenário/torneira pública 10,3 10,2 10,2 10,5 10,5 10,5
Furo/poço protegido com bomba
manual 8,3 22,7 17,8 9,1 23,3 18,5
Nascente protegida 0,1 0,3 0,2 0,1 0,3 0,2
Tanques/tambores carregado por
camiões 1,3 0,4 0,7 1,3 0,3 0,7
Água engarrafada 2,5 0,2 1,0 1,8 0,1 0,7
Fontes não melhoradas 16,8 46,3 36,4 17,3 46,3 36,4
Poço não protegido 9,9 36,7 27,7 9,8 37,0 27,7
Nascente não protegida 0,2 3,3 2,2 0,2 3,1 2,1
Poço protegido sem bomba
manual 6,1 5,2 5,5 6,7 5,3 5,8
Água da chuva 0,4 1,0 0,8 0,4 0,8 0,7
Outras 0,2 0,0 0,1 0,2 0,0 0,1
Água da superfície 1,8 11,7 8,4 1,8 11,6 8,3
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Tempo para obter água para beber
(ida e volta a pé)
Água nas proximidades1 66,8 14,9 32,3 65,9 14,2 31,9
30 minutos ou menos 25,9 54,7 45,0 26,3 54,7 45,0
Mais de 30 minutos 5,5 24,1 17,9 6,1 25,0 18,5
Não sabe 1,8 6,3 4,8 1,8 6,1 4,6
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de agregados familiares/
população 4 795 9 455 14 250 22 580 43 456 66 036
1
Inclui água canalizada na casa do vizinho e aqueles que reportaram um tempo para obter água de ida e volta de zero minutos

Água e Saneamento no Agregado Familiar • 389


Quadro 16.2 Níveis de serviços de água para beber
Distribuição percentual da população residente habitual, por níveis de serviços de água para beber, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Características Pelo menos Serviço Não Água da Número de
seleccionadas serviço básico1 limitado2 melhorado3 superfície Total pessoas
Área de residência
Urbana 82,1 5,7 10,3 1,8 100,0 22 580
Rural 36,6 11,6 40,2 11,6 100,0 43 456
Província
Niassa 43,2 10,9 40,3 5,6 100,0 4 571
Cabo Delgado 56,4 17,1 17,2 9,3 100,0 3 740
Nampula 38,1 8,1 42,8 10,9 100,0 16 140
Zambézia 37,3 6,8 43,9 12,0 100,0 11 861
Tete 50,4 16,6 20,8 12,1 100,0 6 685
Manica 49,7 9,6 33,1 7,6 100,0 4 879
Sofala 56,0 11,4 25,4 7,1 100,0 4 578
Inhambane 60,7 11,7 26,3 1,3 100,0 2 863
Gaza 78,8 14,2 4,3 2,6 100,0 3 078
Maputo 93,3 3,9 2,0 0,8 100,0 5 134
Cidade de Maputo 98,8 0,9 0,2 0,1 100,0 2 507
Quintil de riqueza
Mais baixo 17,0 8,4 57,6 17,0 100,0 13 211
Segundo 32,0 10,8 43,3 13,8 100,0 13 205
Médio 43,6 15,5 32,4 8,5 100,0 13 205
Quarto 74,3 9,9 13,9 1,9 100,0 13 208
Mais elevado 93,8 3,4 2,6 0,2 100,0 13 208
Total 52,2 9,6 30,0 8,3 100,0 66 036

Nota: Conceito/definições de níveis de serviços baseados na Programa Conjunto de Monitorização OMS/UNICEF (PCM)
1
Definido como água para beber obtida a partir de uma fonte melhorada, desde que a fonte de água se encontre nas instalações
ou que o tempo de recolha de ida e volta seja igual ou inferior a 30 minutos. Inclui água para beber gerida de forma segura, que
não é apresentada separadamente.
2
Considera-se água para beber de fonte melhorada, quando o tempo de ida e volta para obter a água seja desconhecido ou
superior a 30 minutos.
3
Água para beber de um poço não protegido ou de uma nascente não protegida

Quadro 16.3 Uso de múltiplas fontes de água


Percentagem da população residente habitual que utiliza regularmente várias fontes de água para
beber além da fonte principal, segundo o facto de a fonte principal de água para beber seja melhorada
ou não, Moçambique IDS 2022–23
Principal fonte de água para beber1
Não melhorada/
Fontes adicionais de água para beber Melhoradas superficial Total
Fontes melhoradas
Canalizada dentro de casa/quintal 1,8 0,1 1,1
Canalizada na casa do vizinho 2,1 0,7 1,6
Fontenário/torneira pública 3,5 3,2 3,4
Furo/poço protegido com bomba
manual 4,0 4,7 4,2
Poço protegido sem bomba manual 4,1 0,7 2,8
Nascente protegida 0,1 0,2 0,1
Água da chuva 6,6 11,2 8,4
Tanques/tambores carregado por
camiões 0,5 0,3 0,4
Água engarrafada 2,2 0,1 1,4
Fontes não melhoradas
Poço não protegido 14,0 4,9 10,5
Nascente não protegida 1,0 1,9 1,3
Outras 0,0 0,1 0,1
Água da superfície 4,9 8,5 6,3

Os membros do agregado familiar não


utilizam nenhuma fonte de água para
beber além da fonte principal 60,1 66,9 62,7
Número de pessoas 40 789 25 247 66 036
1
Da definição do quadro 16.1.1

390 • Água e Saneamento no Agregado Familiar


Quadro 16.4 Diferentes fontes de água nas estações chuvosa e seca
Percentagem de agregados familiares e população residente habitual que utilizam diferentes fontes
de água para beber nas estações chuvosa e seca, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Agregados familiares População
Percentagem Percentagem
que utilizam que utilizam
diferentes fontes diferentes fontes
de água para de água para
beber na beber na
Características estação chuvosa estação chuvosa
seleccionadas e seca Número e seca Número
Área de residência
Urbana 11,7 4 795 13,2 22 580
Rural 15,5 9 455 16,2 43 456
Província
Niassa 15,2 897 15,5 4 571
Cabo Delgado 35,0 745 36,7 3 740
Nampula 26,1 3 403 27,5 16 140
Zambézia 8,8 2 582 8,9 11 861
Tete 6,5 1 482 7,0 6 685
Manica 3,5 936 3,4 4 879
Sofala 17,1 931 18,0 4 578
Inhambane 19,5 717 20,3 2 863
Gaza 6,7 692 6,7 3 078
Maputo 2,7 1 276 2,9 5 134
Cidade de Maputo 1,8 590 1,8 2 507
Fonte de água para beber
Melhorada 12,0 8 776 13,1 40 789
Não melhorada 18,9 4 281 19,4 19 780
Superfície 14,1 1 193 15,6 5 468
Quintil de riqueza
Mais baixo 16,6 2 956 17,5 13 211
Segundo 15,2 2 926 16,3 13 205
Médio 17,1 2 885 17,2 13 205
Quarto 15,4 2 709 16,8 13 208
Mais elevado 6,6 2 773 8,1 13 208
Total 14,3 14 250 15,2 66 036

Quadro 16.5 Fonte de água para beber nas estações chuvosa e seca
Distribuição percentual de agregados familiares e população residente habitual por fonte de água para beber nas estações chuvosa e seca,
segundo a área de residência, Moçambique IDS 2022–23
Agregados familiares População
Chuvosa Seca Chuvosa Seca
Fonte de água para beber Urbano Rural Total Urbano Rural Total Urbano Rural Total Urbano Rural Total
Fontes melhoradas 93,5 81,6 84,9 80,4 40,1 51,2 94,3 81,7 85,4 81,7 40,4 52,7
Canalizada dentro de
casa/quintal 3,9 0,0 1,1 13,9 0,9 4,5 4,5 0,0 1,3 14,4 0,8 4,9
Canalizada na casa do
vizinho 6,1 0,5 2,0 30,8 1,8 9,8 6,3 0,8 2,5 32,8 1,4 10,7
Fontenário/torneira
pública 3,4 2,7 2,9 15,9 10,4 11,9 3,3 2,5 2,7 15,5 10,2 11,8
Furo/poço protegido com
bomba manual 3,8 4,3 4,1 9,2 19,8 16,8 3,7 4,9 4,5 8,7 20,3 16,9
Poço protegido sem
bomba manual 2,4 0,9 1,3 6,4 2,8 3,8 2,2 0,9 1,3 6,6 3,4 4,3
Nascente protegida 0,2 0,3 0,3 0,4 0,0 0,1 0,2 0,3 0,3 0,2 0,1 0,1
Água da chuva 72,3 73,0 72,8 1,7 3,8 3,2 72,8 72,2 72,4 1,7 3,8 3,2
Tanques/tambores
carregado por camiões 0,0 0,0 0,0 1,9 0,6 0,9 0,0 0,1 0,0 1,4 0,4 0,7
Água engarrafada 1,3 0,0 0,4 0,2 0,0 0,1 1,3 0,0 0,4 0,2 0,0 0,1
Fontes não melhoradas 5,1 10,9 9,3 17,7 47,3 39,1 4,2 10,6 8,7 16,7 46,4 37,5
Poço não protegido 4,8 9,7 8,4 17,3 44,4 36,9 4,0 9,6 7,9 16,2 44,1 35,8
Nascente não protegida 0,2 1,2 0,9 0,0 2,8 2,0 0,2 1,1 0,8 0,0 2,3 1,6
Outras 0,1 0,0 0,0 0,4 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,5 0,1 0,2
Água da superfície 1,4 7,5 5,8 1,8 12,7 9,7 1,5 7,7 5,9 1,6 13,2 9,8
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de agregados
familiares/população 562 1 469 2 031 562 1 469 2 031 2 979 7 038 10 017 2 979 7 038 10 017

Água e Saneamento no Agregado Familiar • 391


Quadro 16.6 Fontes de água para outros fins que não o consumo
Percentagem de agregados familiares e população residente habitual que utilizam diversas fontes de água para outros fins que não para beber,
como cozinhar e lavar roupa, segundo a área de residência, Moçambique IDS 2022–23
Agregados familiares População
Fonte de água para outros fins Urbana Rural Total Urbana Rural Total
Fontes melhoradas
Canalizada dentro de casa/quintal 42,4 5,6 18,0 41,6 5,3 17,7
Canalizada na casa do vizinho 21,5 3,5 9,6 21,3 3,1 9,3
Fontenário/torneira pública 14,1 13,1 13,4 14,7 13,5 13,9
Furo/poço protegido com bomba
manual 11,4 26,6 21,5 12,6 27,3 22,2
Poço protegido sem bomba manual 10,5 6,8 8,1 11,3 6,9 8,4
Nascente protegida 0,6 0,9 0,8 0,7 1,0 0,9
Água da chuva 15,5 20,5 18,8 17,1 21,2 19,8
Tanques/tambores carregado por
camiões 2,3 1,0 1,5 2,3 0,9 1,4
Água engarrafada 6,3 0,7 2,6 6,0 0,7 2,5
Fontes não melhoradas
Poço não protegido 22,5 43,6 36,5 24,3 44,1 37,4
Nascente não protegida 1,0 6,1 4,4 1,1 5,9 4,2
Água da superfície 5,4 24,4 18,0 5,5 25,0 18,3
Número de agregados
familiares/população 4 795 9 455 14 250 22 580 43 456 66 036

Quadro 16.7 Pessoa que costuma buscar água para beber


Percentagem da população residente habitual em agregados familiares sem água para beber nas proximidades e distribuição percentual da
população residente habitual em agregados familiares sem água para beber nas proximidades, por pessoa que normalmente costuma buscar a
água para beber utilizada no agregado familiar, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percen-
tagem da Pessoa que costuma buscar água para beber
população
residente Criança do Criança do Número de
habitual Mulher Homem sexo sexo pessoas
sem água adulta com adulto com feminino masculino Pessoa que sem água
para beber 15 anos de 15 anos de menor de menor de não vive no para beber
Características nas proximi- Número de idade ou idade ou 15 anos de 15 anos de agregado nas proximi-
seleccionadas dades1 pessoas mais mais idade idade familiar Total dades1
Área de residência
Urbana 34,1 22 580 79,0 8,5 9,0 2,3 1,3 100,0 7 710
Rural 85,8 43 456 83,4 4,5 9,5 1,6 1,1 100,0 37 286
Província
Niassa 83,0 4 571 86,4 5,4 7,1 0,4 0,7 100,0 3 795
Cabo Delgado 77,5 3 740 88,4 3,4 6,9 1,1 0,3 100,0 2 899
Nampula 80,5 16 140 79,9 6,3 10,6 2,4 0,8 100,0 12 999
Zambézia 83,7 11 861 81,9 2,9 13,1 1,5 0,5 100,0 9 923
Tete 77,9 6 685 83,2 5,8 7,8 1,6 1,6 100,0 5 205
Manica 72,1 4 879 84,7 5,8 7,0 1,6 0,9 100,0 3 518
Sofala 68,7 4 578 88,4 4,8 4,6 1,0 1,2 100,0 3 146
Inhambane 53,6 2 863 79,9 4,8 8,0 3,2 4,1 100,0 1 536
Gaza 36,4 3 078 80,3 4,7 8,8 3,7 2,5 100,0 1 120
Maputo 14,8 5 134 68,8 13,3 7,7 1,1 9,1 100,0 760
Cidade de Maputo 3,8 2 507 77,9 14,1 5,1 2,4 0,6 100,0 96
Fonte de água para
beber
Melhorada 53,2 40 789 81,3 5,4 10,1 1,5 1,6 100,0 21 694
Não melhorada 90,8 19 780 84,0 4,1 9,1 2,1 0,7 100,0 17 966
Superfície 97,6 5 468 82,9 7,4 7,4 1,5 0,7 100,0 5 336
Quintil de riqueza
Mais baixo 96,2 13 211 85,6 3,1 9,3 1,4 0,6 100,0 12 711
Segundo 93,1 13 205 83,5 4,5 9,6 1,9 0,5 100,0 12 294
Médio 86,6 13 205 82,9 5,2 9,2 1,6 1,1 100,0 11 433
Quarto 51,5 13 208 79,8 7,5 9,3 1,7 1,7 100,0 6 800
Mais elevado 13,3 13 208 63,5 15,2 10,2 3,5 7,6 100,0 1 758
Total 68,1 66 036 82,6 5,1 9,4 1,7 1,1 100,0 44 996

1
Exclui água canalizada na casa de vizinhos e aqueles que reportaram um tempo para obter água para beber de ida e volta de zero minutos

392 • Água e Saneamento no Agregado Familiar


Quadro 16.8 Tempo gasto para buscar água
Distribuição percentual da população residente habitual por tempo médio gasto para buscar água (ir—obter o líquido—voltar), segundo
características seleccionadas da pessoa normalmente responsável por buscar água, Moçambique IDS 2022–23
Número de
pessoas sem
Tempo médio gasto buscando água por dia água para
Características Até De 31 minutos Mais de 1 hora Mais de Não sabe/sem beber nas
seleccionadas 30 minutos a 1 hora a 3 horas 3 horas informação Total proximidades1
Grupo de idade
0–9 27,2 20,7 20,8 8,2 23,1 100,0 15 829
0–14 27,2 20,4 20,8 8,1 23,5 100,0 22 700
15–19 27,3 20,7 21,3 8,1 22,6 100,0 4 042
15–17 25,5 20,9 21,7 8,7 23,3 100,0 2 331
18–19 29,8 20,4 20,7 7,4 21,7 100,0 1 711
20–24 30,2 19,5 19,3 7,7 23,3 100,0 3 388
25–49 28,6 19,8 20,4 7,9 23,4 100,0 9 691
50+ 30,8 20,5 17,5 7,0 24,1 100,0 4 777
Não sabe 36,1 8,7 11,3 2,7 41,2 100,0 229
Sexo
Masculino 28,5 20,1 20,2 7,6 23,5 100,0 21 698
Feminino 27,8 20,3 20,3 8,1 23,5 100,0 23 127
Fonte de água para beber
Melhorada 30,8 21,8 18,1 6,8 22,5 100,0 21 579
Não melhorada 26,0 19,2 24,1 9,0 21,8 100,0 17 910
Superfície 25,1 16,9 16,4 8,5 33,2 100,0 5 336
Área de residência
Urbana 35,9 19,5 17,3 4,8 22,5 100,0 7 671
Rural 26,6 20,3 20,9 8,5 23,7 100,0 37 154
Província
Niassa 15,2 27,3 34,4 11,2 11,9 100,0 3 790
Cabo Delgado 28,5 21,4 16,4 9,4 24,3 100,0 2 897
Nampula 17,9 17,0 20,2 11,6 33,3 100,0 12 943
Zambézia 38,2 21,6 13,8 1,1 25,2 100,0 9 923
Tete 41,2 14,8 9,8 1,0 33,1 100,0 5 198
Manica 32,5 24,2 24,4 8,1 10,9 100,0 3 504
Sofala 33,7 25,3 27,6 9,3 4,1 100,0 3 145
Inhambane 17,6 17,7 35,3 20,8 8,7 100,0 1 471
Gaza 15,0 21,2 40,9 22,0 0,9 100,0 1 119
Maputo 40,0 16,4 13,8 5,1 24,8 100,0 741
Cidade de Maputo 61,6 15,5 1,7 0,0 21,3 100,0 96
Nível de escolaridade
Nenhum 28,9 20,5 20,1 7,9 22,5 100,0 19 747
Primário 26,6 20,3 20,9 8,2 24,0 100,0 20 454
Secundário 34,0 19,1 17,7 6,6 22,6 100,0 3 799
Superior 36,0 9,8 18,9 9,7 25,6 100,0 115
Sem informação 21,3 13,1 18,4 4,9 42,4 100,0 711
Quintil de riqueza
Mais baixo 24,6 21,3 22,1 7,8 24,2 100,0 12 695
Segundo 29,0 20,1 17,6 8,8 24,5 100,0 12 255
Médio 27,2 20,6 23,5 7,5 21,2 100,0 11 391
Quarto 32,8 19,1 17,4 6,9 23,8 100,0 6 740
Mais elevado 36,9 14,1 15,7 7,7 25,6 100,0 1 744
Total 28,2 20,2 20,3 7,9 23,5 100,0 44 825

1
Exclui água canalizada na casa do vizinho e aqueles que reportaram um tempo para obter água para beber de ida e volta de zero minutos

Água e Saneamento no Agregado Familiar • 393


Quadro 16.9 Disponibilidade suficiente de água para beber
Percentagem da população residente habitual com quantidades suficientes de água para beber quando necessário, e distribuição percentual por razão principal pela
qual os membros habituais do agregado familiar não têm acesso a água em quantidades suficientes, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–
23
Número de
pessoas que
Percentagem não têm
com água acesso a
para beber Principal motivo pelo qual os membros do agregado familiar não têm acesso a água água em
disponível em quantidades suficientes quantidade
em Água não Água Armazena- Não suficiente
Características quantidades Número disponível na demasiado Fonte não mento sabe/sem quando
1
seleccionadas suficientes de pessoas fonte cara acessível insuficiente Outro informação Total necessário
Área de
residência
Urbana 73,8 22 580 50,0 5,8 7,4 13,1 0,6 23,1 100,0 5 782
Rural 68,6 43 456 47,8 2,9 14,7 20,8 1,1 12,8 100,0 13 523
Província
Niassa 76,8 4 571 55,7 2,5 10,9 22,4 0,5 8,0 100,0 1 061
Cabo Delgado 72,3 3 740 21,0 15,6 18,4 33,0 0,1 11,9 100,0 1 027
Nampula 56,5 16 140 49,7 2,6 7,7 24,3 0,9 14,7 100,0 6 915
Zambézia 71,4 11 861 50,1 4,7 13,8 7,8 1,6 22,1 100,0 3 305
Tete 69,0 6 685 51,5 2,7 19,4 14,6 0,0 11,8 100,0 2 049
Manica 77,5 4 879 37,2 3,2 28,6 13,8 0,7 16,5 100,0 1 076
Sofala 69,0 4 578 35,7 2,6 17,0 33,9 0,5 10,3 100,0 1 416
Inhambane 78,8 2 863 52,8 8,6 10,9 3,8 2,3 21,6 100,0 607
Gaza 86,2 3 078 58,9 2,2 7,0 6,7 2,0 23,2 100,0 425
Maputo 80,5 5 134 66,0 0,9 6,3 6,7 1,5 18,6 100,0 990
Cidade de
Maputo 82,4 2 507 61,4 1,7 3,0 2,9 0,0 31,1 100,0 432
Fonte de água
para beber
Melhorada 75,9 40 789 44,7 4,9 11,0 17,8 0,8 20,8 100,0 9 686
Não melhorada 62,8 19 780 53,9 1,2 11,6 20,4 0,5 12,4 100,0 7 271
Superfície 56,7 5 468 46,9 6,8 21,3 15,6 2,9 6,5 100,0 2 347
Tempo para
obter água para
beber (ida e
volta a pé)
Água nas
proximidades2 76,5 21 040 56,0 5,4 4,0 9,3 0,5 24,8 100,0 4 858
30 minutos ou
menos 74,1 29 719 48,3 2,1 10,2 24,2 1,4 13,8 100,0 7 613
Mais de 30
minutos 54,3 12 234 44,4 3,0 22,7 17,7 0,7 11,5 100,0 5 578
Não sabe 56,5 3 043 38,0 10,4 13,8 23,7 0,9 13,2 100,0 1 255
Quintil de
riqueza
Mais baixo 62,7 13 211 46,2 3,5 13,0 24,0 1,1 12,1 100,0 4 885
Segundo 67,0 13 205 44,8 0,8 20,8 20,7 0,7 12,2 100,0 4 284
Médio 72,1 13 205 46,5 5,3 13,4 20,5 0,9 13,3 100,0 3 646
Quarto 73,7 13 208 48,7 7,9 6,8 14,0 1,3 21,3 100,0 3 438
Mais elevado 76,4 13 208 59,2 1,7 5,3 9,4 0,4 24,0 100,0 3 050
Total 70,4 66 036 48,4 3,7 12,5 18,5 0,9 15,9 100,0 19 304
1
Definido como tendo quantidades suficientes de água para beber no último mês
2
Inclui a água canalizada para um vizinho e os que declaram um tempo de recolha de ida e volta de zero minutos

394 • Água e Saneamento no Agregado Familiar


Quadro 16.10 Continuidade do abastecimento de água para beber
Distribuição percentual da população residente habitual com água canalizada ou que têm acesso a água de fontenário ou torneira pública, por
número de horas por dia em que a água é fornecida, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23

Número de
pessoas
com água
canalizada
Horas por dia que a água é fornecida ou água de
Não fontenário
Características sabe/sem ou torneira
seleccionadas 24 horas 18–23 horas 12–17 horas 6–11 horas <6 horas informação Total pública
Área de residência
Urbana 38,8 6,6 10,4 19,0 16,4 8,8 100,0 15 488
Rural 62,7 7,1 10,2 10,2 7,1 2,7 100,0 7 828
Província
Niassa 68,3 8,5 6,8 6,1 7,1 3,2 100,0 846
Cabo Delgado 58,0 7,9 4,7 13,5 8,0 7,9 100,0 1 327
Nampula 38,3 2,4 14,5 17,1 13,0 14,6 100,0 5 384
Zambézia 54,0 1,1 6,4 9,0 20,6 8,9 100,0 1 368
Tete 34,0 8,3 16,9 15,5 19,9 5,4 100,0 1 677
Manica 26,5 2,8 9,3 18,4 26,1 17,0 100,0 1 081
Sofala 21,9 9,3 10,8 29,6 23,6 4,7 100,0 1 842
Inhambane 52,0 3,3 12,6 17,6 13,3 1,2 100,0 1 097
Gaza 56,3 13,9 8,3 13,3 8,2 0,1 100,0 2 197
Maputo 67,7 10,9 5,5 9,9 3,0 3,0 100,0 4 226
Cidade de Maputo 37,0 4,7 12,7 24,7 19,5 1,4 100,0 2 271
Fonte de água para beber
Canalizada dentro de
casa/quintal 47,1 8,2 9,2 15,8 16,5 3,2 100,0 11 373
Canalizada na casa do
vizinho 29,3 5,0 7,9 22,2 16,7 19,0 100,0 4 999
Fontenário/torneira
pública 59,0 5,6 14,0 12,0 5,6 3,9 100,0 6 944
Quintil de riqueza
Mais baixo 68,0 6,4 12,5 8,9 3,4 0,9 100,0 981
Segundo 66,0 5,5 12,4 6,6 4,6 4,9 100,0 1 368
Médio 57,7 6,3 12,3 11,7 7,2 5,0 100,0 2 820
Quarto 43,2 7,0 10,6 16,7 11,8 10,7 100,0 7 077
Mais elevado 42,1 6,9 9,2 18,6 17,8 5,5 100,0 11 071
Total 46,8 6,8 10,3 16,1 13,3 6,8 100,0 23 317

Água e Saneamento no Agregado Familiar • 395


Quadro 16.11 Escala de experiências de insegurança hídrica nos agregados familiares (HWISE)
Percentagem de agregados familiares e população residente habitual que não têm segurança hídrica na
escala HWISE, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Agregados familiares População
Percentagem com Percentagem com
Características insegurança insegurança
seleccionadas hídrica1 Número hídrica1 Número
Área de residência
Urbana 14,4 4 795 15,2 22 580
Rural 26,0 9 455 26,9 43 456
Província
Niassa 41,0 897 43,4 4 571
Cabo Delgado 19,9 745 21,0 3 740
Nampula 35,3 3 403 34,8 16 140
Zambézia 19,9 2 582 20,2 11 861
Tete 23,2 1 482 24,2 6 685
Manica 12,9 936 12,9 4 879
Sofala 27,5 931 27,8 4 578
Inhambane 10,4 717 9,8 2 863
Gaza 4,9 692 5,8 3 078
Maputo 5,0 1 276 4,8 5 134
Cidade de Maputo 3,9 590 5,0 2 507
Fonte de água para
beber
Melhorada 15,2 8 776 15,8 40 789
Não melhorada 30,7 4 281 31,8 19 780
Superfície 41,7 1 193 44,0 5 468
Quintil de riqueza
Mais baixo 34,2 2 956 35,5 13 211
Segundo 27,4 2 926 27,9 13 205
Médio 21,5 2 885 23,0 13 205
Quarto 16,2 2 709 17,0 13 208
Mais elevado 9,9 2 773 11,3 13 208
Total 22,1 14 250 22,9 66 036

1
Um agregado familiar é considerado inseguro em termos de água se a pontuação HWISE for ≥ 12.

Quadro 16.12 Pagamento pela água


Distribuição percentual da população residente habitual por quanto o agregado familiar pagou pela água no mês anterior ao inquérito,
segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Características 1–20 21–150 151–450 >450 Número de
seleccionadas Foi de borla MZN MZN MZN MZN Não sabe Total pessoas
Área de residência
Urbana 22,9 8,1 14,2 26,0 20,8 7,9 100,0 22 580
Rural 63,3 16,9 11,2 4,6 2,4 1,6 100,0 43 456
Província
Niassa 62,9 7,3 24,5 2,3 2,1 0,8 100,0 4 571
Cabo Delgado 50,1 4,8 15,9 12,8 9,3 7,1 100,0 3 740
Nampula 56,2 16,3 13,1 6,0 4,2 4,2 100,0 16 140
Zambézia 65,5 19,2 8,3 3,2 2,2 1,6 100,0 11 861
Tete 45,4 22,0 15,3 7,6 6,8 2,9 100,0 6 685
Manica 57,6 14,8 12,6 6,6 3,6 5,0 100,0 4 879
Sofala 43,2 22,5 13,2 11,1 8,4 1,5 100,0 4 578
Inhambane 60,4 2,4 6,6 16,4 10,4 3,7 100,0 2 863
Gaza 22,3 11,4 15,1 36,7 13,9 0,5 100,0 3 078
Maputo 13,9 2,3 3,9 42,0 30,3 7,7 100,0 5 134
Cidade de Maputo 4,1 0,2 7,4 34,1 42,1 12,1 100,0 2 507
Fonte de água para beber
Melhorada 21,6 20,8 18,9 19,2 13,9 5,7 100,0 40 789
Não melhorada 93,2 3,6 1,9 0,3 0,3 0,8 100,0 19 780
Superfície 99,3 0,1 0,3 0,1 0,0 0,3 100,0 5 468
Quintil de riqueza
Mais baixo 76,1 13,5 9,2 0,7 0,1 0,4 100,0 13 211
Segundo 68,8 20,0 9,5 1,1 0,4 0,3 100,0 13 205
Médio 57,6 20,6 14,4 4,0 1,5 1,9 100,0 13 205
Quarto 34,0 12,6 17,6 21,2 7,5 7,0 100,0 13 208
Mais elevado 10,7 2,9 10,6 32,6 33,9 9,3 100,0 13 208
Total 49,4 13,9 12,3 11,9 8,7 3,8 100,0 66 036

MZN = Meticais

396 • Água e Saneamento no Agregado Familiar


Quadro 16.13 Posse de grandes tanques de armazenamento de água
Distribuição percentual da população residente habitual por posse e tamanho de grandes tanques de armazenamento de água, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Nenhum
tanque Tamanho do tanque grande de armazenamento
grande de Não sabe o
Características armazena- 500– tamanho Número de
seleccionadas mento 50–99 L 100–199 L 200–499 L 1 999 L ≥2 000 L do tanque Total pessoas
Área de residência
Urbana 84,8 1,5 1,9 4,8 3,3 2,4 1,4 100,0 22 580
Rural 92,8 1,1 1,1 2,7 0,7 1,0 0,6 100,0 43 456
Província
Niassa 96,7 2,2 0,7 0,1 0,3 0,0 0,0 100,0 4 571
Cabo Delgado 88,4 2,1 2,8 3,1 1,1 1,5 1,1 100,0 3 740
Nampula 95,8 0,7 1,1 0,8 0,5 0,7 0,3 100,0 16 140
Zambézia 98,4 0,6 0,2 0,1 0,3 0,2 0,2 100,0 11 861
Tete 95,6 0,2 0,2 2,7 0,6 0,5 0,2 100,0 6 685
Manica 95,1 1,7 0,5 1,6 0,3 0,6 0,2 100,0 4 879
Sofala 94,1 0,8 1,6 1,9 1,0 0,4 0,2 100,0 4 578
Inhambane 42,1 9,1 10,3 15,5 3,7 11,5 7,8 100,0 2 863
Gaza 77,1 0,5 2,0 15,5 1,9 1,9 1,1 100,0 3 078
Maputo 76,4 0,5 1,2 8,8 7,7 4,0 1,4 100,0 5 134
Cidade de Maputo 70,2 1,0 0,8 11,2 8,7 4,4 3,6 100,0 2 507
Fonte de água para beber
Melhorada 86,3 1,3 1,7 4,7 2,4 2,2 1,3 100,0 40 789
Não melhorada 95,7 1,1 0,8 1,6 0,3 0,4 0,1 100,0 19 780
Superfície 97,7 1,0 0,2 0,9 0,1 0,2 0,0 100,0 5 468
Quintil de riqueza
Mais baixo 99,7 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 0,0 100,0 13 211
Segundo 97,9 0,9 0,5 0,6 0,0 0,0 0,0 100,0 13 205
Médio 91,7 2,2 1,6 2,6 0,8 0,6 0,5 100,0 13 205
Quarto 86,1 1,4 2,1 5,8 0,9 2,2 1,5 100,0 13 208
Mais elevado 74,8 1,8 2,4 8,0 6,3 4,6 2,2 100,0 13 208
Total 90,0 1,2 1,3 3,4 1,6 1,5 0,9 100,0 66 036

Quadro 16.14 Frequência de enchimento de tanque grande de armazenamento de água

Distribuição percentual da população residente habitual por número de vezes que o tanque grande de armazenamento foi enchido nos
30 dias anteriores à entrevista, segundo o tamanho do tanque de armazenamento, Moçambique IDS 2022–23
Todas as
pessoas em
agregados
familiares com
Tamanho do tanque grande de armazenamento um tanque
Não sabe o grande de
Número de vezes tamanho do armazena-
enchido 50–99 L 100–199 L 200–499 L 500–1 999 L ≥2 000 L tanque mento
Nenhuma 5,0 3,3 5,0 11,9 27,5 31,1 11,5
1–2 6,8 13,7 13,1 13,5 30,0 13,3 15,0
3–4 7,1 7,8 19,8 13,1 5,6 18,2 13,3
5–9 7,8 13,7 15,5 10,7 3,4 3,9 10,7
10–14 10,7 10,6 14,9 8,9 2,6 1,9 9,9
15–19 7,0 12,3 7,7 5,5 3,1 2,3 6,7
20+ 27,9 19,6 10,2 13,4 7,6 7,7 13,6
Não sabe 27,6 18,8 13,7 22,9 20,3 21,7 19,3
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de pessoas 823 878 2 272 1 054 988 566 6 581

Água e Saneamento no Agregado Familiar • 397


Quadro 16.15 Utilização de pequenos recipientes para armazenar água para beber
Distribuição percentual da população residente habitual por o fato de a água para beber do agregado familiar estar ou não armazenada
em pequenos recipientes e se os recipientes estavam cobertos ou não, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–
23
Não há
armazenamento Água armazenada em pequenos recipientes
de água em Não é possível
Características pequenos Recipientes Recipientes não observar Número de
seleccionadas recipientes foram cobertos foram cobertos recipientes Total pessoas
Área de residência
Urbana 12,5 83,2 3,6 0,7 100,0 22 580
Rural 11,9 79,5 8,1 0,6 100,0 43 456
Província
Niassa 2,1 95,1 2,5 0,2 100,0 4 571
Cabo Delgado 19,3 80,0 0,4 0,2 100,0 3 740
Nampula 4,6 88,1 5,7 1,6 100,0 16 140
Zambézia 24,0 56,9 18,8 0,4 100,0 11 861
Tete 2,0 92,8 4,4 0,8 100,0 6 685
Manica 1,9 97,4 0,7 0,0 100,0 4 879
Sofala 8,6 89,3 2,1 0,0 100,0 4 578
Inhambane 35,7 62,9 1,4 0,0 100,0 2 863
Gaza 19,2 66,6 13,8 0,4 100,0 3 078
Maputo 14,0 82,5 3,3 0,1 100,0 5 134
Cidade de Maputo 24,5 74,8 0,5 0,2 100,0 2 507
Fonte de água para beber
Melhorada 12,6 81,7 5,1 0,5 100,0 40 789
Não melhorada 11,2 78,1 10,0 0,8 100,0 19 780
Superfície 11,2 83,0 5,1 0,7 100,0 5 468
Quintil de riqueza
Mais baixo 9,4 78,4 10,8 1,4 100,0 13 211
Segundo 11,6 78,7 9,3 0,3 100,0 13 205
Médio 12,5 80,1 7,0 0,5 100,0 13 205
Quarto 13,4 82,5 3,7 0,4 100,0 13 208
Mais elevado 13,5 84,0 2,1 0,4 100,0 13 208
Total 12,1 80,7 6,6 0,6 100,0 66 036

Nota: A informação sobre se os pequenos recipientes de água para beber estavam cobertos foi recolhida através de observação directa.

Quadro 16.16 Aceitabilidade da água para beber

Distribuição percentual da população residente habitual por a aceitação ou não da água para beber fornecida pela fonte principal, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Água não aceitável porque:
Características Água é Sabor Cor Cheiro Contém Outra Não Número de
seleccionadas aceitável inaceitável inaceitável inaceitável materiais razão sabe Total pessoas
Área de residência
Urbana 83,7 8,0 3,4 0,4 3,1 0,0 1,4 100,0 22 580
Rural 68,8 14,3 8,1 1,0 6,3 0,2 1,4 100,0 43 456
Província
Niassa 68,1 3,2 9,8 0,9 5,1 1,0 11,8 100,0 4 571
Cabo Delgado 90,8 6,0 0,5 0,3 1,8 0,3 0,3 100,0 3 740
Nampula 65,4 12,2 7,1 0,7 14,2 0,2 0,3 100,0 16 140
Zambézia 66,0 18,7 12,3 1,0 0,8 0,0 1,1 100,0 11 861
Tete 75,6 17,2 4,4 1,0 1,3 0,0 0,5 100,0 6 685
Manica 86,6 8,6 2,3 0,1 1,4 0,1 1,0 100,0 4 879
Sofala 79,4 8,1 7,5 1,8 2,8 0,0 0,3 100,0 4 578
Inhambane 68,6 12,6 2,9 1,1 12,5 0,1 2,1 100,0 2 863
Gaza 78,9 15,8 3,6 0,6 1,0 0,0 0,0 100,0 3 078
Maputo 85,4 9,9 3,3 0,1 0,9 0,1 0,3 100,0 5 134
Cidade de Maputo 87,7 5,3 4,3 0,8 1,0 0,0 0,8 100,0 2 507
Fonte de água para
beber
Melhorada 85,0 9,6 2,4 0,3 1,7 0,0 0,9 100,0 40 789
Não melhorada 57,5 14,5 13,5 1,5 10,5 0,3 2,2 100,0 19 780
Superfície 50,3 22,3 11,5 1,5 12,2 0,6 1,6 100,0 5 468
Quintil de riqueza
Mais baixo 60,2 14,7 12,0 1,2 9,6 0,3 1,9 100,0 13 211
Segundo 69,1 14,4 8,6 1,2 5,3 0,2 1,1 100,0 13 205
Médio 71,8 14,7 5,1 0,7 5,7 0,2 1,7 100,0 13 205
Quarto 83,1 9,5 2,0 0,2 3,6 0,0 1,6 100,0 13 208
Mais elevado 85,1 7,2 4,7 0,5 1,9 0,1 0,6 100,0 13 208
Total 73,9 12,1 6,5 0,8 5,2 0,2 1,4 100,0 66 036

398 • Água e Saneamento no Agregado Familiar


Quadro 16.17 Tratamento de água para beber pelos agregados familiares
Percentagem da população residente habitual que utiliza vários métodos de tratamento de água para beber e percentagem que utiliza um método
de tratamento adequado, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percen-
tagem
que utiliza
um
Usar filtro método
Adicionar de água de trata-
lixívia/ Filtrar (cerâmica, Desin- Deixar mento Número
Características cloro/ com um areia ou fecção repousar Não Não apro- de
seleccionadas Ferver “Certeza” pano outro) solar e assentar Outros sabe trata priado 1
pessoas
Área de residência
Urbana 6,1 9,9 0,1 0,3 0,0 0,5 0,1 0,1 84,1 15,4 22 580
Rural 1,3 2,7 0,2 0,0 0,1 0,5 0,1 0,0 95,4 3,9 43 456
Província
Niassa 2,2 2,4 0,3 0,0 0,2 2,0 0,0 0,3 92,6 4,8 4 571
Cabo Delgado 3,0 6,9 0,2 0,2 0,1 0,5 0,0 0,0 90,1 9,4 3 740
Nampula 1,5 6,3 0,1 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 92,3 7,4 16 140
Zambézia 0,9 2,3 0,0 0,0 0,0 0,6 0,1 0,0 96,1 3,3 11 861
Tete 1,6 5,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 93,3 6,5 6 685
Manica 1,6 9,9 0,1 0,0 0,2 0,2 0,1 0,3 88,4 11,2 4 879
Sofala 4,4 14,2 0,1 0,9 0,0 0,3 0,1 0,0 82,2 17,5 4 578
Inhambane 4,2 1,7 0,1 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 92,3 5,7 2 863
Gaza 2,0 1,0 0,5 0,0 0,0 0,7 0,5 0,0 95,5 2,8 3 078
Maputo 7,6 1,6 0,1 0,1 0,0 0,3 0,2 0,0 90,2 9,3 5 134
Cidade de Maputo 16,6 3,3 0,4 0,5 0,0 0,0 0,1 0,0 80,4 19,4 2 507
Fonte de água
para beber
Melhorada 3,9 6,9 0,1 0,1 0,0 0,4 0,1 0,1 89,1 10,3 40 789
Não melhorada 1,4 2,7 0,2 0,0 0,0 0,7 0,1 0,0 95,2 4,0 19 780
Superfície 1,4 1,4 0,3 0,0 0,1 0,7 0,0 0,0 96,4 2,8 5 468
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,6 1,6 0,1 0,0 0,0 0,5 0,1 0,0 97,2 2,2 13 211
Segundo 0,7 1,4 0,1 0,0 0,1 0,4 0,0 0,1 97,4 2,0 13 205
Médio 1,8 3,7 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,1 94,3 5,1 13 205
Quarto 2,2 6,0 0,2 0,0 0,0 0,4 0,1 0,2 91,2 8,0 13 208
Mais elevado 9,4 13,1 0,2 0,5 0,0 0,6 0,1 0,0 77,6 21,7 13 208
Total 2,9 5,2 0,1 0,1 0,0 0,5 0,1 0,1 91,5 7,8 66 036

Nota: Os respondentes podem enumerar diferentes formas de tratamento, por isso, a soma das percentagens pode exceder a 100%.
1
Os métodos apropriados de tratamento de água são ferver, adicionar lixívia/cloro/certeza, usar filtro de água e desinfecção solar.

Água e Saneamento no Agregado Familiar • 399


Quadro 16.18 Qualidade da água para beber captada na fonte
Distribuição percentual da população residente habitual por nível de risco de contaminação fecal com base no número de E. coli detectada na
água para beber coletada na fonte, e percentagem com E. coli detectada na água para beber coletada na fonte, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem Número de
da população pessoas em
residente agregados
habitual com familiares
Nível de risco baseado no número de E. coli por 100 mL E. coli na onde a fonte
Baixo Moderado Muito alto água de água foi
Características (<1 por (1–10 por Alto (11–100 (>100 por recolhida na testada para
seleccionadas 100 mL) 100 mL) por 100 mL) 100 mL) Total fonte E. coli
Área de residência
Urbana 44,8 17,2 11,8 26,1 100,0 55,2 2 871
Rural 27,0 8,9 16,5 47,6 100,0 73,0 5 453
Província
Niassa 35,7 5,9 29,1 29,2 100,0 64,3 587
Cabo Delgado 29,0 22,0 18,2 30,8 100,0 71,0 482
Nampula 1,2 7,8 14,7 76,4 100,0 98,8 2 519
Zambézia 42,5 9,8 10,3 37,4 100,0 57,5 1 124
Tete 42,7 10,0 15,4 31,9 100,0 57,3 830
Manica 33,8 13,8 18,2 34,2 100,0 66,2 635
Sofala 37,2 16,7 17,1 29,0 100,0 62,8 507
Inhambane 47,8 25,3 17,4 9,5 100,0 52,2 334
Gaza 79,2 4,6 15,4 0,8 100,0 20,8 407
Maputo 71,1 21,8 6,7 0,4 100,0 28,9 584
Cidade de Maputo 78,9 15,1 2,2 3,8 100,0 21,1 315
Fonte de água para beber1
Fontes melhoradas 48,6 16,9 13,7 20,8 100,0 51,4 5 334
Canalizada dentro de
casa/quintal 68,7 19,4 7,2 4,7 100,0 31,3 1 476
Canalizada na casa do vizinho 35,4 20,0 12,6 31,9 100,0 64,6 645
Fontenário/torneira pública 36,9 17,1 11,2 34,8 100,0 63,1 937
Furo/poço protegido com
bomba manual 54,1 13,8 18,2 13,9 100,0 45,9 1 593
Poço protegido sem bomba
manual 11,9 18,0 23,9 46,3 100,0 88,1 460
Nascente protegida (25,8) (36,2) (5,1) (32,8) 100,0 (74,2) 32
Água da chuva 35,4 17,1 44,0 3,5 100,0 64,6 69
Tanques/tambores carregado
por camiões (4,9) (7,4) (11,2) (76,6) 100,0 (95,1) 50
Água engarrafada 69,9 0,0 0,0 30,1 100,0 30,1 73
Fontes não melhoradas 6,3 2,8 16,8 74,1 100,0 93,7 2 526
Poço não protegido 5,8 2,9 16,3 75,0 100,0 94,2 2 361
Nascente não protegida 14,2 0,3 24,0 61,5 100,0 85,8 165
Água da superfície 1,8 1,1 18,4 78,7 100,0 98,2 463
Quintil de riqueza
Mais baixo 14,8 3,8 12,0 69,4 100,0 85,2 1 624
Segundo 26,9 6,9 20,5 45,7 100,0 73,1 1 648
Médio 26,2 12,5 19,3 42,0 100,0 73,8 1 635
Quarto 37,7 16,9 16,0 29,4 100,0 62,3 1 771
Mais elevado 59,5 18,2 6,7 15,6 100,0 40,5 1 646
Total 33,2 11,8 14,9 40,2 100,0 66,8 8 324

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.


1
Conforme registado no Questionário do Agregado Familiar; pode ser diferente da fonte de onde a água para beber foi coletada para teste

400 • Água e Saneamento no Agregado Familiar


Quadro 16.19 Qualidade da água para beber coletada no agregado familiar
Distribuição percentual da população residente habitual por risco de contaminação fecal com base no número de E. coli detectada na água para
beber coletada no agregado familiar, e percentagem com E. coli detectada na água para beber coletada no agregado familiar, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem Número de
da população pessoas em
residente agregados
habitual com familiares
E. coli na onde a água
Nível de risco baseado no número de E. coli por 100 mL água no agregado
Moderado Muito alto recolhida no familiar foi
Características Baixo (<1 por (1–10 por Alto (11–100 (>100 por agregado testada para
seleccionadas 100 mL) 100 mL) por 100 mL) 100 mL) Total familiar E. coli
Área de residência
Urbana 20,9 16,7 26,0 36,5 100,0 79,1 3 400
Rural 5,6 7,8 23,4 63,2 100,0 94,4 6 576
Província
Niassa 7,5 9,7 36,2 46,7 100,0 92,5 649
Cabo Delgado 4,9 8,9 27,7 58,6 100,0 95,1 605
Nampula 0,2 3,6 12,2 83,9 100,0 99,8 2 587
Zambézia 1,2 6,9 31,1 60,8 100,0 98,8 1 609
Tete 5,6 12,3 26,3 55,7 100,0 94,4 997
Manica 10,1 19,1 23,9 46,9 100,0 89,9 785
Sofala 13,0 10,9 22,3 53,9 100,0 87,0 687
Inhambane 27,1 16,0 31,5 25,5 100,0 72,9 410
Gaza 28,3 21,5 34,6 15,6 100,0 71,7 478
Maputo 38,5 20,0 31,3 10,2 100,0 61,5 788
Cidade de Maputo 53,1 22,7 14,5 9,6 100,0 46,9 381
Fonte de água para beber1
Fontes melhoradas 16,9 15,1 29,8 38,2 100,0 83,1 6 155
Canalizada dentro de
casa/quintal 37,6 22,8 25,7 13,9 100,0 62,4 1 734
Canalizada na casa do vizinho 14,3 10,4 26,2 49,1 100,0 85,7 798
Fontenário/torneira pública 6,0 10,1 28,4 55,5 100,0 94,0 1 071
Furo/poço protegido com
bomba manual 6,5 14,4 37,0 42,0 100,0 93,5 1 783
Poço protegido sem bomba
manual 2,1 10,0 34,4 53,6 100,0 97,9 508
Nascente protegida (36,2) (25,8) (5,1) (32,8) 100,0 (63,8) 32
Água da chuva 32,0 16,4 38,8 12,7 100,0 68,0 76
Tanques/tambores carregado
por camiões 10,5 3,2 10,7 75,6 100,0 89,5 77
Água engarrafada 51,7 15,8 2,0 30,4 100,0 48,3 76
Fontes não melhoradas2 1,1 4,5 15,8 78,6 100,0 98,9 3 088
Poço não protegido 1,1 3,9 15,3 79,8 100,0 98,9 2 853
Nascente não protegida 0,0 12,9 21,4 65,6 100,0 100,0 221
Água da superfície 0,5 1,9 13,2 84,4 100,0 99,5 734
Quintil de riqueza
Mais baixo 1,5 2,2 17,0 79,2 100,0 98,5 1 996
Segundo 2,2 6,5 24,6 66,7 100,0 97,8 1 993
Médio 4,6 11,7 27,1 56,6 100,0 95,4 1 958
Quarto 12,9 12,8 29,1 45,2 100,0 87,1 2 000
Mais elevado 32,3 20,9 23,5 23,3 100,0 67,7 2 029
Total 10,8 10,8 24,2 54,1 100,0 89,2 9 976

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.


1
Conforme registado no Questionário do Agregado Familiar; pode ser diferente da fonte onde a água para beber foi coletada para teste
2
Inclui as fontes não melhoradas, que não são mostradas separadamente

Água e Saneamento no Agregado Familiar • 401


Quadro 16.20 Serviços de água para beber geridos de forma segura
Percentagem da população residente habitual com água para beber livre de contaminação fecal, disponível quando necessário, e acessível nas instalações, para
utilizadores de fontes de água para beber melhoradas e não melhoradas, e percentagem da população residente habitual com uma fonte de água para beber melhorada
localizada nas instalações, livre de E. coli e disponível quando necessário, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Principal fonte de água para beber1 Percen-
tagem da
população
residente
habitual com
Número de uma fonte de
Número de pessoas em água para
pessoas em agregados beber
agregados familiares melhorada Número de
Fontes melhoradas familiares Fontes não melhoradas2 onde a água localizada pessoas em
Com água onde a água Com água da fonte foi nas instala- agregados
para beber da fonte foi para beber testada para ções, livre familiares
Sem E. coli suficiente Água para testada para Sem E. coli suficiente Água para E. coli e que de E. coli e onde a água
na fonte de disponível beber E. coli e que na fonte de disponível beber usam fontes disponível da fonte foi
Características água para quando acessível no usam fontes água para quando acessível no não quando testada para
seleccionadas beber necessário local melhoradas beber necessário local melhoradas necessário E. coli
Área de residência
Urbana 50,7 72,4 72,4 2 532 1,3 61,0 21,9 339 28,6 2 871
Rural 46,7 76,5 23,6 2 803 6,2 60,4 6,2 2 651 4,8 5 453
Província
Niassa 69,4 82,6 8,3 300 0,6 62,1 7,2 287 1,5 587
Cabo Delgado 35,2 70,0 28,4 379 6,1 81,1 21,6 103 2,4 482
Nampula 2,6 61,3 36,7 1 145 0,0 51,0 3,2 1 373 0,9 2 519
Zambézia 61,1 76,8 27,1 638 18,0 62,1 16,5 486 8,5 1 124
Tete 55,7 75,5 24,1 586 11,7 64,7 4,4 244 5,5 830
Manica 56,1 79,7 43,5 374 1,7 87,2 12,1 261 10,5 635
Sofala 51,6 72,9 38,6 361 1,6 66,8 7,6 146 10,3 507
Inhambane 49,9 81,9 59,2 266 39,6 64,3 14,9 68 19,1 334
Gaza 79,1 80,4 76,5 395 * * * 12 49,6 407
Maputo 72,1 82,8 95,5 576 * * * 8 53,0 584
Cidade de Maputo 78,9 81,7 99,4 315 * * * 0 64,1 315
Fonte de água para
beber1
Fontes melhoradas 48,6 74,6 46,7 5 334 na na na na 20,3 5 334
Dentro de casa/
quintal 68,7 78,8 100,0 1 476 na na na na 53,6 1 476
Na casa do vizinho 35,4 61,5 100,0 645 na na na na 20,2 645
Fontenário/torneira
pública 36,9 55,1 2,2 937 na na na na 1,2 937
Furo/poço protegido
com bomba
manual 54,1 84,7 8,0 1 593 na na na na 4,9 1 593
Poço protegido sem
bomba manual 11,9 78,1 18,8 460 na na na na 0,5 460
Nascente protegida (25,8) 100,0 (0,0) 32 na na na na (0,0) 32
Água da chuva 35,4 80,7 93,8 69 na na na na 30,9 69
Tanques/tambores
carregado por
camiões (4,9) (78,5) (0,0) 50 na na na na (0,0) 50
Água engarrafada 69,9 90,9 100,0 73 na na na na 60,9 73
Fontes não
melhoradas na na na na 6,3 59,2 8,7 2 526 na 2 526
Poço não protegido na na na na 5,8 56,9 9,2 2 361 na 2 361
Nascente não
protegida na na na na 14,2 92,1 2,1 165 na 165
Água da superfície na na na na 1,8 67,4 4,0 463 na 463
Quintil de riqueza
Mais baixo 46,4 66,3 3,0 411 4,1 58,8 4,8 1 213 0,0 1 624
Segundo 42,6 79,4 8,3 890 8,5 62,3 5,6 758 2,2 1 648
Médio 38,8 78,4 16,1 1 008 6,1 60,0 6,9 628 1,6 1 635
Quarto 47,0 70,4 58,6 1 397 3,1 62,3 24,3 374 16,8 1 771
Mais elevado 59,9 75,2 87,5 1 629 (27,0) (76,5) (21,2) 17 43,8 1 646
Total 48,6 74,6 46,7 5 334 5,6 60,5 8,0 2 990 13,0 8 324

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são
apresentadas (*).
na = não aplicável
1
Conforme registado no Questionário do Agregado Familiar; pode ser diferente da fonte onde a água para beber foi coletada para teste
2
Inclui águas da superfície

402 • Água e Saneamento no Agregado Familiar


Quadro 16.21 Infraestruturas sanitárias de agregados familiares
Distribuição percentual de agregados familiares e população residente habitual, por tipo de infraestruturas sanitárias/latrinas, e distribuição
percentual de agregados familiares e população residente habitual com infraestruturas sanitárias/latrinas por localização da infraestrutura,
segundo a área de residência, Moçambique IDS 2022–23

Tipo e localização da infraestrutura Agregados familiares População


sanitária/latrina Urbana Rural Total Urbana Rural Total
Infraestrutura sanitária melhorada 67,0 20,5 36,1 68,3 21,5 37,5
Retrete ligada a rede pública de
esgotos 2,6 0,0 0,9 2,0 0,0 0,7
Retrete ligada a fossa séptica 29,2 2,9 11,7 28,7 2,7 11,6
Retrete onde descarga não sabe 0,1 0,0 0,1 0,1 0,0 0,1
Latrina melhorada 22,2 4,0 10,1 23,9 4,4 11,1
Latrina tradicional melhorada 12,8 13,6 13,3 13,6 14,3 14,1
Infraestrutura sanitária não
melhorada 23,8 43,8 37,1 24,5 44,9 37,9
Retrete ligada ao dreno aberto 0,7 0,0 0,2 0,6 0,0 0,2
Latrina não melhorada 23,0 43,6 36,7 23,8 44,8 37,6
Outra 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1
Defecação a céu aberto (sem
latrina/mato/campo) 9,2 35,8 26,8 7,2 33,6 24,6
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de agregados familiares/
população 4 795 9 455 14 250 22 580 43 456 66 036
Localização da infraestrutura
sanitária/latrina
Dentro de própria casa 12,7 2,5 6,7 11,3 2,2 6,0
No próprio quintal 83,1 86,0 84,8 84,9 86,6 85,9
Num outro lugar 4,2 11,5 8,4 3,8 11,2 8,1
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de agregados familiares/
população com infraestruturas
sanitárias/latrinas 4 355 6 074 10 429 20 957 28 835 49 792

Quadro 16.22 Níveis de serviço de saneamento


Distribuição percentual da população residente habitual, por níveis de serviço de saneamento, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Características Pelo menos Serviço Não Defecação a Número de
seleccionadas serviço básico1 limitado2 melhorado3 céu aberto Total pessoas
Área de Residência
Urbana 59,2 9,1 24,5 7,2 100,0 22 580
Rural 18,1 3,3 44,9 33,6 100,0 43 456
Província
Niassa 14,6 0,9 73,2 11,3 100,0 4 571
Cabo Delgado 23,4 8,1 59,4 9,1 100,0 3 740
Nampula 26,6 2,1 44,5 26,8 100,0 16 140
Zambézia 27,2 4,7 27,9 40,2 100,0 11 861
Tete 24,4 6,4 40,2 29,0 100,0 6 685
Manica 30,6 14,4 29,2 25,8 100,0 4 879
Sofala 27,2 9,1 22,9 40,8 100,0 4 578
Inhambane 30,3 1,0 53,1 15,6 100,0 2 863
Gaza 31,0 1,4 50,6 16,9 100,0 3 078
Maputo 78,6 4,3 12,2 4,9 100,0 5 134
Cidade de Maputo 78,4 16,2 4,4 1,0 100,0 2 507
Quintil de riqueza
Mais baixo 4,1 1,4 37,8 56,8 100,0 13 211
Segundo 14,5 3,0 49,1 33,5 100,0 13 205
Médio 17,0 4,3 55,0 23,8 100,0 13 205
Quarto 43,0 7,7 40,9 8,4 100,0 13 208
Mais elevado 82,5 10,1 6,9 0,5 100,0 13 208
Total 32,2 5,3 37,9 24,6 100,0 66 036

Nota: Conceito/definições de níveis de serviços de saneamento baseados na Programa Conjunto de Monitorização OMS/UNICEF
(PCM)
1
Definido como uso de infraestruturas sanitárias melhoradas quando não são partilhadas com outros agregados familiares. Inclui
serviço de saneamento gerido de forma segura, que não é apresentado separadamente.
2
Definido como uso de infraestruturas melhoradas quando compartilhadas por 2 ou mais agregados familiares
3
Uso de serviço sanitário com descarga não para esgoto, fossa séptica ou latrina, latrinas de fossa sem laje/fossa aberta

Água e Saneamento no Agregado Familiar • 403


Quadro 16.23 Infraestruturas sanitárias utilizadas pelos membros do agregado familiar
Percentagem de agregados familiares e população residente habitual em que os membros do agregado familiar utilizam vários tipos de
infraestruturas sanitárias/latrinas, segundo a área de residência, Moçambique IDS 2022–23

Tipo e localização das infraestruturas Agregados familiares População


sanitárias/latrinas Urbana Rural Total Urbana Rural Total
Retrete com autoclismo dentro de
casa 8,6 1,4 3,8 7,6 1,1 3,4
Retrete com autoclismo fora de casa 6,1 0,9 2,7 5,9 0,9 2,6
Retrete sem autoclismo 21,1 2,5 8,8 21,3 2,5 8,9
Latrina melhorada 23,9 5,4 11,6 25,7 6,0 12,8
Latrina tradicional melhorada 13,8 14,7 14,4 14,6 15,5 15,2
Latrina não melhorada 23,0 44,0 36,9 23,9 44,9 37,7
Fecalismo a céu aberto 7,8 28,4 21,5 6,4 27,2 20,1
Número de agregados familiares/
população 4 795 9 455 14 250 22 580 43 456 66 036

Quadro 16.24 Uso de defecação a céu aberto em


casa ou no trabalho

Percentagem da população residente habitual que pratica


regularmente o fecalismo (defecação) a céu aberto em
casa ou no trabalho, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23

Características Área de residência


seleccionadas Urbana Rural Total
Área de residência
Urbana 6,4 na 6,4
Rural na 32,7 32,7
Província
Niassa 0,4 1,2 0,9
Cabo Delgado 0,2 1,1 0,8
Nampula 2,3 8,2 6,2
Zambézia 1,1 9,3 6,5
Tete 0,5 3,8 2,7
Manica 0,4 2,7 1,9
Sofala 1,0 3,7 2,8
Inhambane 0,1 1,3 0,9
Gaza 0,2 1,0 0,7
Maputo 0,2 0,6 0,4
Cidade de Maputo 0,1 0,0 0,0
Quintil de riqueza
Mais baixo 2,0 14,5 10,2
Segundo 0,9 10,0 6,9
Médio 1,2 6,6 4,8
Quarto 1,8 1,6 1,6
Mais elevado 0,5 0,1 0,2
Total 21 744 42 143 63 887

Nota: O quadro exclui a população que vive em agregados


familiares para os quais o número de membros que
praticam regularmente o fecalismo (defecação) a céu
aberto enquanto estão em casa ou no trabalho foi
reportado como “Não sabe”.
na = não aplicável

404 • Água e Saneamento no Agregado Familiar


Quadro 16.25 Privacidade, acesso e segurança para infraestruturas sanitárias
Percentagens da população residente habitual que vive em agregados familiares onde as
infraestruturas sanitárias não proporcionam privacidade, nos quais quaisquer membros do agregado
familiar não podem aceder às infraestruturas sanitárias durante o dia ou à noite, e nos quais quaisquer
membros do agregado familiar enfrentam riscos ao utilizar as infraestruturas sanitárias, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Membros do
agregado
familiar têm Membros do
problemas de agregado
acesso às familiar
Infraestrutura infraestruturas enfrentam riscos
sanitária não sanitárias ao utilizar as
Características oferece durante o dia ou infraestruturas Número de
seleccionadas privacidade a noite sanitárias pessoas
Localização da
infraestrutura
sanitária/latrina
Dentro de própria casa 17,4 0,6 0,8 2 995
No próprio quintal 40,9 3,6 6,9 42 760
Num outro lugar 44,5 5,6 8,6 4 037
Área de residência
Urbana 31,9 2,2 4,9 20 957
Rural 45,5 4,6 8,0 28 835
Província
Niassa 28,8 0,6 7,3 4 054
Cabo Delgado 49,6 0,7 3,3 3 401
Nampula 63,0 4,4 6,1 11 821
Zambézia 38,0 5,7 13,6 7 099
Tete 59,8 0,9 2,2 4 746
Manica 30,3 6,4 11,8 3 622
Sofala 41,4 3,9 8,4 2 711
Inhambane 14,9 0,9 0,9 2 416
Gaza 20,8 8,1 6,7 2 557
Maputo 12,6 3,4 4,3 4 884
Cidade de Maputo 9,6 1,6 3,6 2 483
Quintil de riqueza
Mais baixo 54,2 4,8 9,2 5 707
Segundo 50,2 4,9 9,8 8 780
Médio 47,8 4,2 8,0 10 068
Quarto 39,3 3,7 6,4 12 101
Mais elevado 20,9 1,6 2,9 13 137
Total 39,8 3,6 6,7 49 792

Água e Saneamento no Agregado Familiar • 405


Quadro 16.26 Esvaziamento e remoção de resíduos das infraestruturas sanitárias locais
Distribuição percentual da população residente habitual em agregados familiares com fossas sépticas e latrinas melhoradas, por método de esvaziamento
e remoção, e percentagem de infraestruturas sanitárias locais para as quais os excrementos foram descartados com segurança in situ, percentagem de
infraestruturas sanitárias locais para as quais os excrementos foram descartados de forma insegura, e percentagem de infraestruturas sanitárias locais
para as quais os excrementos foram removidos para tratamento, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem da população
com infraestruturas
Distribuição percentual do método de esvaziamento e disposição de resíduos sanitárias no local
de fossas sépticas ou outras infraestruturas sanitárias locais para a qual: Número
Removi- Removi- Para Os de
do por do por cova excre- pessoas
um um desco- mentos Excre- Excre- com
presta- provedor berta, Não foram mentos mentos infraest-
dor de de terreno sabe descart- foram foram ruturas
serviços serviços, Enter- aberto, para ados descar- remov- sani-
para não rado em curso de onde os Não com tados de idos tárias
estação sabe uma água ou resíduos sabe se segur- forma para mel-
Características de trata- para cova outro são Nunca já ança in inse- trata- horadas
seleccionadas mento onde coberta lugar Outro levados esvaziou esvaziou Total situ1 gura2 ment3 no local
Tipo de
infraestrutura
sanitária
Descarrega para
fosa séptica 0,4 8,9 2,9 0,5 0,1 0,6 83,4 3,1 100,0 89,4 0,6 10,0 7 654
Latrinas e outras
infraestruturas
melhoradas 0,0 1,1 1,8 0,6 0,0 0,4 94,6 1,5 100,0 97,9 0,6 1,5 16 584
Latrina
melhorada 0,0 1,8 2,4 0,6 0,0 0,5 92,8 1,8 100,0 97,0 0,6 2,4 7 300
Latrina
tradicional
melhorada 0,0 0,6 1,3 0,5 0,0 0,2 96,1 1,3 100,0 98,7 0,5 0,8 9 283
Área de residência
Urbana 0,2 5,2 2,9 0,6 0,0 0,7 87,5 2,9 100,0 93,3 0,7 6,1 14 929
Rural 0,0 1,1 1,0 0,5 0,0 0,0 96,8 0,7 100,0 98,4 0,5 1,1 9 309
Província
Niassa 0,0 0,0 0,8 1,4 0,0 0,0 95,4 2,3 100,0 98,6 1,4 0,0 709
Cabo Delgado 0,0 0,5 2,8 2,2 0,0 0,0 93,6 0,9 100,0 97,3 2,2 0,5 1 178
Nampula 0,2 1,3 2,0 0,7 0,0 0,3 94,5 0,9 100,0 97,4 0,8 1,8 4 606
Zambézia 0,0 1,6 0,8 0,1 0,0 0,8 95,9 0,8 100,0 97,5 0,1 2,4 3 727
Tete 0,0 3,5 0,5 0,0 0,0 0,3 94,3 1,4 100,0 96,2 0,0 3,8 2 058
Manica 0,0 0,4 0,1 0,0 0,0 0,2 96,5 2,8 100,0 99,4 0,0 0,6 2 114
Sofala 0,0 9,0 11,0 2,1 0,4 1,1 71,9 4,6 100,0 87,4 2,5 10,1 1 552
Inhambane 0,0 2,9 1,2 0,5 0,0 0,1 94,8 0,5 100,0 96,5 0,5 3,1 887
Gaza 0,0 1,8 0,0 0,1 0,0 0,1 97,9 0,1 100,0 98,0 0,1 1,9 996
Maputo 0,1 6,1 0,8 0,3 0,0 0,3 89,6 2,9 100,0 93,3 0,3 6,5 4 215
Cidade de Maputo 0,7 10,3 6,4 0,4 0,0 1,2 76,3 4,7 100,0 87,3 0,4 12,3 2 195
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,0 0,0 0,2 1,1 0,0 0,0 98,2 0,5 100,0 98,9 1,1 0,0 717
Segundo 0,0 0,0 0,6 0,7 0,0 0,0 97,8 1,0 100,0 99,3 0,7 0,0 2 299
Médio 0,0 1,0 0,6 0,5 0,0 0,4 96,0 1,4 100,0 98,0 0,5 1,5 2 805
Quarto 0,0 0,7 1,2 0,2 0,0 0,4 96,0 1,5 100,0 98,7 0,2 1,1 6 670
Mais elevado 0,3 6,8 3,5 0,7 0,0 0,6 85,3 2,7 100,0 91,6 0,8 7,7 11 746
Total 0,1 3,6 2,2 0,6 0,0 0,5 91,1 2,0 100,0 95,2 0,6 4,2 24 238

Nota: As infraestruturas sanitárias no local são aquelas onde os excrementos são armazenados numa fossa séptica ou latrina.
1
Inclui fossas sépticas e latrinas nas quais os resíduos foram enterrados em uma fossa coberta, nunca foram esvaziados, e não se sabe se alguma vez
foram esvaziadas
2
Inclui fossas sépticas e latrinas nas quais os resíduos foram despejados em fossas descobertas, terreno aberto, curso de água ou outros locais
3
Inclui fossas sépticas e latrinas nas quais os resíduos foram removidos por um prestador de serviços para uma estação de tratamento ou local
desconhecido ou foram removidos por um não prestador de serviços para um local desconhecido

406 • Água e Saneamento no Agregado Familiar


Quadro 16.27 Gestão de excrementos no agregado familiar
Distribuição percentual da população residente habitual, por gestão de excrementos provenientes de infraestruturas sanitárias dos agregados familiares,
segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Usando infraestruturas sanitárias Percen-
melhoradas no local tagem
Eliminação Utilização conectada
segura in de ao esgoto,
situ de infraestru- descartada
excre- Eliminação turas com
mentos insegura de sanitárias segurança
proven- excre- melhora- Usando no local ou
ientes de mentos de Remoção das, infraestru- removida
infraestru- infraestru- de excretas situação no turas para
turas turas para local sanitárias Praticando tratamento
Características Conectado sanitárias sanitárias tratamento descon- não fecalismo a fora do Número de
seleccionadas ao esgoto locais locais fora do local hecida melhoradas céu aberto Total local pessoas
Área de
residência
Urbana 2,0 62,1 1,0 3,0 0,1 24,5 7,2 100,0 67,2 22 580
Rural 0,0 21,1 0,2 0,1 0,0 44,9 33,6 100,0 21,3 43 456
Província
Niassa 0,0 15,3 0,2 0,0 0,0 73,2 11,3 100,0 15,3 4 571
Cabo Delgado 0,0 30,7 0,8 0,0 0,0 59,4 9,1 100,0 30,7 3 740
Nampula 0,2 27,9 0,4 0,2 0,0 44,5 26,8 100,0 28,3 16 140
Zambézia 0,5 30,8 0,1 0,6 0,0 27,9 40,2 100,0 31,8 11 861
Tete 0,0 29,6 0,0 1,2 0,0 40,2 29,0 100,0 30,8 6 685
Manica 1,5 43,2 0,0 0,2 0,2 29,2 25,8 100,0 44,8 4 879
Sofala 2,4 30,5 1,6 1,8 0,0 22,9 40,8 100,0 34,7 4 578
Inhambane 0,0 29,9 0,2 0,9 0,3 53,1 15,6 100,0 30,8 2 863
Gaza 0,1 31,7 0,0 0,6 0,0 50,6 16,9 100,0 32,4 3 078
Maputo 0,5 77,0 1,6 3,5 0,3 12,2 4,9 100,0 80,9 5 134
Cidade de
Maputo 7,0 77,1 1,1 9,4 0,0 4,4 1,0 100,0 93,5 2 507
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,0 5,4 0,1 0,0 0,0 37,8 56,8 100,0 5,4 13 211
Segundo 0,0 17,3 0,1 0,0 0,0 49,1 33,5 100,0 17,3 13 205
Médio 0,0 20,8 0,3 0,1 0,0 55,0 23,8 100,0 20,9 13 205
Quarto 0,1 50,0 0,1 0,4 0,1 40,9 8,4 100,0 50,5 13 208
Mais elevado 3,4 82,2 1,7 5,1 0,2 6,9 0,5 100,0 90,7 13 208
Total 0,7 35,1 0,5 1,1 0,1 37,9 24,6 100,0 37,0 66 036

Nota: Infraestruturas sanitárias no local são aquelas onde os excrementos são armazenados numa fossa séptica ou latrina.

Água e Saneamento no Agregado Familiar • 407


Quadro 16.28 Descarga de resíduos de fossas sépticas
Distribuição percentual da população residente habitual nos agregados familiares com fossa séptica por onde a fossa séptica
descarrega, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Terreno
aberto/
Características Dreno curso de Número de
seleccionadas Subsolo Esgoto aberto água Outro Não sabe Total pessoas
Área de residência
Urbana 57,6 28,9 9,9 0,5 0,1 3,1 100,0 6 473
Rural 46,0 41,0 8,4 0,6 0,1 3,9 100,0 1 182
Província
Niassa 65,3 31,3 0,0 0,0 0,0 3,4 100,0 114
Cabo Delgado 36,6 63,4 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 260
Nampula 90,6 2,1 7,3 0,0 0,0 0,0 100,0 582
Zambézia 49,2 25,5 1,1 5,2 2,7 16,4 100,0 285
Tete 89,4 5,3 2,1 0,0 0,0 3,3 100,0 245
Manica 56,7 24,9 0,0 0,0 0,0 18,4 100,0 142
Sofala 48,2 40,9 5,2 2,5 0,0 3,2 100,0 473
Inhambane 59,7 36,5 3,8 0,0 0,0 0,0 100,0 367
Gaza 59,8 36,8 3,1 0,3 0,0 0,0 100,0 346
Maputo 41,7 41,5 13,0 0,3 0,1 3,4 100,0 3 076
Cidade de Maputo 67,9 16,3 13,5 0,0 0,0 2,3 100,0 1 766
Quintil de riqueza
Médio * * * * * * * 7
Quarto 68,6 25,8 3,8 0,3 0,0 1,4 100,0 739
Mais elevado 54,4 31,3 10,3 0,5 0,1 3,4 100,0 6 908
Total 55,8 30,7 9,6 0,5 0,1 3,2 100,0 7 654

Nota: As percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).

Quadro 16.29 Contenção de resíduos


Distribuição percentual da população residente habitual pela frequência com que a infraestrutura de sanitária do agregado familiar transborda,
segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Características Número de
seleccionadas Nunca As vezes Frequentemente Não sabe Total pessoas
Infraestrutura sanitária melhorada 93,5 4,8 0,1 1,5 100,0 24 750
Retrete ligada a rede pública de
esgotos 86,8 6,9 0,5 5,8 100,0 473
Retrete ligada a fossa séptica 95,6 3,9 0,1 0,4 100,0 7 654
Retrete onde descarga não sabe 100,0 (0,0) (0,0) (0,0) 100,0 40
Latrina melhorada 93,9 4,7 0,1 1,3 100,0 7 300
Latrina tradicional melhorada 91,8 5,6 0,2 2,4 100,0 9 283
Infraestrutura sanitária não
melhorada 90,3 5,7 1,9 2,1 100,0 25 042
Retrete ligada ao dreno aberto 97,1 2,5 0,0 0,4 100,0 137
Latrina não melhorada 90,3 5,8 1,9 2,1 100,0 24 835
Outra 83,9 0,0 0,0 16,1 100,0 70
Área de residência
Urbana 91,1 6,2 0,5 2,2 100,0 20 957
Rural 92,4 4,6 1,4 1,6 100,0 28 835
Província
Niassa 94,6 4,4 0,3 0,6 100,0 4 054
Cabo Delgado 91,6 6,4 0,2 1,9 100,0 3 401
Nampula 87,2 5,5 3,3 4,0 100,0 11 821
Zambézia 95,0 4,1 0,1 0,8 100,0 7 099
Tete 97,3 1,6 0,0 1,2 100,0 4 746
Manica 92,9 2,9 0,2 4,0 100,0 3 622
Sofala 88,6 8,6 0,1 2,7 100,0 2 711
Inhambane 78,4 19,7 1,9 0,0 100,0 2 416
Gaza 95,7 4,0 0,3 0,0 100,0 2 557
Maputo 95,7 3,7 0,1 0,5 100,0 4 884
Cidade de Maputo 94,8 4,7 0,5 0,1 100,0 2 483
Quintil de riqueza
Mais baixo 92,8 3,7 1,4 2,1 100,0 5 707
Segundo 92,3 3,9 1,6 2,2 100,0 8 780
Médio 91,5 4,9 1,4 2,3 100,0 10 068
Quarto 89,6 7,5 1,0 2,0 100,0 12 101
Mais elevado 93,7 5,1 0,2 1,0 100,0 13 137
Total 91,9 5,3 1,0 1,8 100,0 49 792

408 • Água e Saneamento no Agregado Familiar


Quadro 16.30 Eliminação de fezes infantis
Distribuição percentual de crianças menores de 2 anos que vivem com a mãe, por formas de eliminação das últimas fezes da criança, e
percentagem de crianças cujas fezes são eliminadas de forma adequada, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percen-
tagem de
crianças
Forma de descarte de fezes infantis cujas fezes
Deitou são
Deitou fora de eliminadas
Características Usou dentro da Enterrou no Deitou na quintal/não de forma Número de
seleccionadas pia/latrina pia/latrina quintal lata de lixo faz nada Outra Total adequada1 crianças
Idade da criança em
meses
0–1 3,7 20,2 19,3 19,8 30,3 6,7 100,0 23,9 296
2–3 3,5 30,8 23,5 17,5 19,0 5,8 100,0 34,3 336
4–5 2,2 31,0 30,1 12,3 22,5 2,0 100,0 33,1 365
6–8 4,8 32,8 30,1 9,3 18,9 4,2 100,0 37,6 475
9–11 5,1 42,0 23,0 6,4 22,4 1,1 100,0 47,1 455
12–17 5,5 45,3 25,2 8,4 15,4 0,2 100,0 50,8 862
18–23 7,1 40,5 29,0 9,1 14,2 0,2 100,0 47,5 885
6–23 5,8 40,9 27,0 8,5 16,8 1,0 100,0 46,7 2 677
Tipo de infraestrutura
sanitária2
Infraestrutura sanitária
melhorada 7,3 39,8 19,4 22,6 9,1 1,8 100,0 47,1 1 130
Infraestrutura sanitária
não melhorada 6,1 51,5 19,9 5,1 15,0 2,4 100,0 57,7 1 482
Defecação a céu aberto 1,3 14,8 42,7 5,5 34,0 1,7 100,0 16,1 1 062
Área de residência
Urbana 7,0 42,1 18,0 23,1 8,1 1,6 100,0 49,1 1 028
Rural 4,3 35,5 29,5 5,7 22,7 2,2 100,0 39,8 2 646
Província
Niassa 0,9 77,2 1,9 3,6 9,9 6,3 100,0 78,2 319
Cabo Delgado 12,3 43,3 35,7 6,3 2,1 0,2 100,0 55,7 264
Nampula 1,4 39,5 36,2 3,8 17,3 1,7 100,0 41,0 967
Zambézia 0,7 30,4 29,2 11,0 28,2 0,4 100,0 31,1 673
Tete 23,9 24,3 31,9 5,7 11,2 2,9 100,0 48,2 383
Manica 1,2 56,0 10,7 6,2 25,5 0,5 100,0 57,2 284
Sofala 7,3 24,2 20,0 6,7 39,7 1,9 100,0 31,6 263
Inhambane 1,2 31,3 25,6 13,9 26,2 1,9 100,0 32,5 119
Gaza 2,7 35,3 27,7 12,0 22,0 0,4 100,0 37,9 141
Maputo 5,3 5,6 23,6 54,6 3,6 7,3 100,0 10,9 183
Cidade de Maputo 4,8 13,1 2,3 77,0 2,2 0,6 100,0 17,9 78
Nível de escolaridade
da mãe
Nenhum 4,3 33,8 34,3 4,5 21,4 1,7 100,0 38,1 1 072
Primário 4,4 39,5 26,5 7,0 20,0 2,6 100,0 43,9 1 791
Secundário 7,7 38,3 15,8 24,8 12,2 1,3 100,0 45,9 773
Superior 8,5 12,9 6,6 65,5 6,5 0,0 100,0 21,4 37
Quintil de riqueza
Mais baixo 3,2 28,3 36,4 5,4 24,3 2,3 100,0 31,5 955
Segundo 2,8 36,7 30,9 2,4 25,7 1,4 100,0 39,6 822
Médio 5,1 40,5 25,4 4,9 21,2 3,0 100,0 45,6 693
Quarto 7,8 49,8 20,1 12,6 8,6 1,0 100,0 57,6 741
Mais elevado 8,6 32,1 8,7 41,1 6,8 2,7 100,0 40,7 462
Total 5,1 37,3 26,3 10,6 18,7 2,0 100,0 42,4 3 674

1
Considera-se que as fezes das crianças são eliminadas de forma adequada se a criança usou uma sanita ou latrina, ou se a matéria fecal foi
colocada/enxaguada numa sanita ou latrina.
2
Consulte o Quadro 16.21 para definição de categorias.

Água e Saneamento no Agregado Familiar • 409


Quadro 16.31 Eliminação de resíduos sólidos
Distribuição percentual da população residente habitual por método utilizado para eliminar os resíduos sólidos do agregado familiar, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Deita no
terreno
Recolhido Recolhido baldio/
pelas por pântano/
Características autoridades empresa lago/ Número de
seleccionadas municipais privada Enterra Queima rio/mar Outro Não sabe Total pessoas
Área de residência
Urbana 19,5 3,5 19,7 23,6 32,7 0,9 0,1 100,0 22 580
Rural 0,3 0,3 17,5 39,6 41,9 0,3 0,0 100,0 43 456
Província
Niassa 5,0 0,1 9,3 21,8 63,8 0,1 0,0 100,0 4 571
Cabo Delgado 7,2 0,2 19,4 43,7 29,2 0,3 0,0 100,0 3 740
Nampula 0,5 0,1 12,9 31,0 54,7 0,8 0,0 100,0 16 140
Zambézia 1,6 0,5 25,7 53,8 18,2 0,2 0,0 100,0 11 861
Tete 4,3 0,0 14,5 22,8 57,7 0,7 0,0 100,0 6 685
Manica 4,1 0,0 15,8 16,7 62,5 0,5 0,4 100,0 4 879
Sofala 15,8 0,6 23,8 22,0 37,6 0,2 0,1 100,0 4 578
Inhambane 4,0 0,1 19,6 48,6 27,1 0,6 0,0 100,0 2 863
Gaza 0,8 0,0 22,9 59,8 16,0 0,5 0,0 100,0 3 078
Maputo 14,3 7,3 29,9 37,1 11,2 0,1 0,1 100,0 5 134
Cidade de Maputo 66,7 18,4 5,1 2,4 5,9 1,5 0,0 100,0 2 507
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,0 0,0 13,4 39,9 46,6 0,2 0,0 100,0 13 211
Segundo 0,0 0,2 17,0 39,9 42,5 0,4 0,1 100,0 13 205
Médio 0,2 0,1 17,8 36,9 44,5 0,3 0,0 100,0 13 205
Quarto 4,1 0,4 22,6 34,3 38,1 0,6 0,0 100,0 13 208
Mais elevado 29,9 6,4 20,5 19,9 22,2 1,0 0,1 100,0 13 208
Total 6,8 1,4 18,2 34,2 38,8 0,5 0,1 100,0 66 036

Quadro 16.32 Eliminação de resíduos líquidos

Distribuição percentual da população residente habitual por método utilizado para eliminar os resíduos líquidos do agregado familiar,
segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Ligado ao Ligado a um
Características sistemo de dreno Número de
seleccionadas esgoto subterrâneo No chão Não sabe Total pessoas
Área de residência
Urbana 3,0 5,4 91,5 0,1 100,0 22 580
Rural 0,3 0,7 99,0 0,1 100,0 43 456
Província
Niassa 0,1 0,8 99,1 0,0 100,0 4 571
Cabo Delgado 0,2 0,0 99,7 0,1 100,0 3 740
Nampula 0,6 0,3 99,0 0,1 100,0 16 140
Zambézia 0,9 1,0 98,0 0,0 100,0 11 861
Tete 0,7 4,1 95,1 0,0 100,0 6 685
Manica 0,5 0,7 98,8 0,0 100,0 4 879
Sofala 3,3 2,6 94,2 0,0 100,0 4 578
Inhambane 0,3 0,9 98,8 0,0 100,0 2 863
Gaza 0,1 0,6 99,4 0,0 100,0 3 078
Maputo 2,6 9,8 87,4 0,3 100,0 5 134
Cidade de Maputo 9,0 13,0 78,1 0,0 100,0 2 507
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,1 0,4 99,3 0,1 100,0 13 211
Segundo 0,0 0,4 99,6 0,0 100,0 13 205
Médio 0,1 0,4 99,4 0,0 100,0 13 205
Quarto 0,5 1,0 98,3 0,2 100,0 13 208
Mais elevado 5,4 9,0 85,6 0,0 100,0 13 208
Total 1,2 2,3 96,4 0,1 100,0 66 036

410 • Água e Saneamento no Agregado Familiar


Quadro 16.33 Lavagem das mãos
Percentagem da população residente habitual para quem foi observado o local utilizado com mais frequência para lavar as mãos, consoante se trate
de um local fixo ou móvel, e percentagem total da população residente habitual para quem foi observado o local para lavar as mãos; e entre a
população residente habitual para a qual foi observado o local para lavagem das mãos, percentagem com água disponível, percentagem com sabão
disponível e percentagem com outro agente de limpeza que não é sabão disponível; percentagem da população residente habitual com infraestruturas
básicas para lavagem das mãos e percentagem com infraestruturas limitadas para lavagem das mãos, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Número
de
pessoas
para as
Percen- quais foi
tagem da Percen- observad
Percentagem da população Número população tagem da o o local
residente habitual para a qual de residente população para
foi observado local para lavar Local para lavagem pessoas habitual residente lavagem
as mãos: das mãos observado: para as com habitual das mãos
Agente de quais foi infraestru- com ou sem
O local O local limpeza obser- turas infraestru- local para
para lavar para diferente vado o básicas turas lavagem
as mãos lavagem Número Sabão de sabão local para para limitadas das mãos
Características era um das mãos de Água disponí- disponí- lavagem lavagem para lavar na casa,
seleccionadas local fixo era móvel Total pessoas disponível vel1 vel2 das mãos das mãos3 as mãos4 quintal
Área de residência
Urbana 22,6 56,9 79,5 22 580 51,2 33,9 9,9 17 955 27,1 60,8 20 412
Rural 12,4 63,4 75,8 43 456 30,9 14,0 14,8 32 946 11,0 75,3 38 202
Província
Niassa 22,7 48,8 71,6 4 571 34,1 30,3 7,4 3 271 21,9 72,8 3 453
Cabo Delgado 11,3 30,7 42,0 3 740 46,4 23,0 10,9 1 571 11,6 39,1 3 098
Nampula 1,8 71,0 72,8 16 140 14,2 4,2 43,6 11 748 3,2 87,2 12 997
Zambézia 17,0 65,5 82,6 11 861 12,8 5,1 2,8 9 794 2,8 82,8 11 445
Tete 17,4 58,6 76,0 6 685 48,7 20,5 0,3 5 080 16,5 69,0 5 944
Manica 10,5 87,3 97,7 4 879 72,6 41,8 5,8 4 768 40,2 58,7 4 823
Sofala 29,5 58,8 88,3 4 578 50,9 29,6 6,6 4 042 26,0 73,8 4 049
Inhambane 5,1 46,4 51,5 2 863 56,2 53,7 4,5 1 475 34,7 33,0 2 180
Gaza 19,5 55,1 74,7 3 078 41,4 18,1 0,2 2 298 11,9 63,1 3 064
Maputo 39,9 53,8 93,8 5 134 69,1 35,4 4,1 4 814 32,3 62,1 5 101
Cidade de Maputo 36,2 45,2 81,4 2 507 73,7 59,6 0,4 2 042 46,7 36,3 2 461
Quintil de riqueza
Mais baixo 8,0 65,5 73,5 13 211 19,3 5,8 21,2 9 703 4,4 80,9 11 373
Segundo 12,5 64,1 76,7 13 205 26,5 11,6 14,7 10 122 8,5 78,6 11 610
Médio 12,1 63,8 76,0 13 205 34,3 15,7 13,6 10 032 12,1 74,1 11 636
Quarto 14,0 60,7 74,7 13 208 42,6 24,1 11,9 9 863 18,7 66,0 11 635
Mais elevado 32,9 51,8 84,7 13 208 64,2 44,8 5,2 11 181 37,6 52,8 12 359
Total 15,9 61,2 77,1 66 036 38,1 21,0 13,1 50 901 16,6 70,2 58 614

1
Sabão inclui sabão ou detergente em barra, líquido, pó ou pasta.
2
Os agentes de limpeza, além do sabão, incluem materiais disponíveis localmente, como cinza, lama ou areia
3
Disponibilidade de infraestruturas para lavagem das mãos na casa com água e sabão
4
A disponibilidade de infraestruturas para lavagem das mãos na casa sem sabão e/ou água

Água e Saneamento no Agregado Familiar • 411


Quadro 16.34 Lavagem das mãos, água para beber e tipo de infraestruturas sanitárias
Distribuição percentual da população de agregados familiares residentes habituais por tipo de infraestrutura para lavar as mãos, e
percentagem da população de agregados familiares residentes habituais com água para beber básica e infraestrutura para lavar as
mãos, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Serviço básico
Infraestrutura para lavar as mãos de água para
Sem beber,
Características Infraestrutura Infraestrutura Nenhuma permissão saneamento e Número de
seleccionadas básica1 limitada1 infraestrutura para ver/outro Total higiene2 pessoas
Área de residência
Urbana 24,5 55,0 10,9 9,6 100,0 53,3 22 580
Rural 9,6 66,2 12,1 12,1 100,0 10,2 43 456
Província
Niassa 16,6 55,0 4,0 24,4 100,0 11,2 4 571
Cabo Delgado 9,6 32,4 40,8 17,2 100,0 16,1 3 740
Nampula 2,5 70,2 7,7 19,5 100,0 16,9 16 140
Zambézia 2,7 79,9 13,9 3,5 100,0 16,1 11 861
Tete 14,6 61,4 12,9 11,1 100,0 16,7 6 685
Manica 39,7 58,0 1,1 1,2 100,0 21,1 4 879
Sofala 23,0 65,3 0,1 11,6 100,0 23,9 4 578
Inhambane 26,4 25,1 24,6 23,9 100,0 25,7 2 863
Gaza 11,9 62,8 24,9 0,5 100,0 29,4 3 078
Maputo 32,1 61,7 5,6 0,6 100,0 75,8 5 134
Cidade de Maputo 45,8 35,6 16,7 1,8 100,0 77,3 2 507
Quintil de riqueza
Mais baixo 3,8 69,7 12,6 13,9 100,0 1,1 13 211
Segundo 7,5 69,1 11,3 12,1 100,0 4,8 13 205
Médio 10,7 65,3 12,1 11,9 100,0 7,5 13 205
Quarto 16,5 58,2 13,4 11,9 100,0 33,7 13 208
Mais elevado 35,2 49,4 8,9 6,4 100,0 77,6 13 208
Total 14,7 62,3 11,7 11,2 100,0 24,9 66 036

1
Infraestrutura básica é uma infraestrutura para lavagem das mãos disponível nas instalações com água e sabão; infraestrutura limitada
é uma infraestrutura para lavagem das mãos disponível no local, mas sem sabão e/ou água. As percentagens diferem das apresentadas
no Quadro 16.33 porque o denominador aqui inclui agregados familiares para os quais a infraestrutura de lavagem das mãos não foi
observada porque a permissão não foi dada ou por outro motivo.
2
O nível do serviço de água para beber é apresentada no Quadro 16.2, e o nível do serviço de saneamento é apresentada no Quadro
16.22.

412 • Água e Saneamento no Agregado Familiar


Quadro 16.35 Higiene menstrual
Entre mulheres de 15–49 anos cujo período menstrual mais recente ocorreu no último ano, percentagem que utilizou materiais específicos para recolher ou absorver sangue do período menstrual mais recente; e entre mulheres de 15–49 anos cujo
período menstrual mais recente ocorreu no último ano e estavam em casa durante o último período menstrual, percentagem que conseguiu lavar-se e mudar de roupa com privacidade enquanto estava em casa, e percentagem que conseguiu lavar-
se e mudar de roupa em privacidade e que usaram materiais apropriados durante a última menstruação, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Entre as mulheres cujo
período menstrual mais
recente foi no último ano e que
Entre as mulheres cujo período menstrual mais recente ocorreu no último ano, percentagem que utilizou os estavam em casa durante o
materiais especificados para recolher ou absorver sangue do período menstrual mais recente último período menstrual
Percentagem
capaz de
lavar-se e
mudar de
roupa com
privacidade e
que usaram
Percentagem materiais
capaz de lavar apropriados
e trocar de durante a
Características Pensos Pensos Papel Apenas roupa Fraldas Número de roupa com última Número de
seleccionadas reusáveis descartáveis Tampões Capulana higiênico Algodão interior descartáveis Outro Nada mulheres privacidade menstruação1 mulheres
Grupo de idade
15–19 13,1 47,5 3,5 40,1 0,1 1,2 1,4 1,5 0,0 0,2 2 585 92,3 91,6 2 577
20–24 12,4 40,9 2,1 45,7 0,2 1,5 1,2 1,5 0,0 0,2 2 004 94,6 93,7 1 992
25–29 15,3 36,7 4,5 46,5 0,3 1,6 0,8 2,1 0,0 0,0 1 702 92,5 91,8 1 687
30–34 15,2 39,0 3,8 44,3 0,2 0,8 0,5 2,9 0,2 0,1 1 243 95,0 94,3 1 237
35–39 9,9 38,3 2,8 49,6 0,1 1,1 0,8 3,7 0,1 0,0 1 207 93,3 92,8 1 200
40–44 12,5 36,4 4,6 46,1 0,3 0,9 0,9 4,4 0,3 0,8 956 93,3 92,3 939
45–49 14,7 26,7 2,3 55,5 0,4 0,8 1,2 4,0 0,2 0,5 719 95,6 94,2 715
Área de residência
Urbana 13,4 65,0 0,8 22,6 0,2 0,8 0,2 4,2 0,1 0,1 4 343 94,8 94,5 4 328
Rural 13,2 22,0 5,2 61,8 0,2 1,5 1,7 1,2 0,1 0,3 6 074 92,6 91,5 6 019
Província
Niassa 0,2 19,4 0,1 74,2 0,0 2,0 4,3 0,2 0,2 0,3 588 91,0 86,9 575
Cabo Delgado 7,6 18,6 4,2 74,4 0,0 0,5 0,1 0,1 0,0 0,0 496 95,4 95,3 495
Nampula 33,1 17,8 0,4 53,5 0,0 0,4 0,1 0,2 0,0 0,0 2 414 85,6 85,6 2 379
Zambézia 6,3 22,6 5,9 68,5 0,4 1,7 2,1 0,0 0,0 0,0 1 574 95,4 94,7 1 560
Tete 13,1 25,2 17,3 50,5 0,3 1,3 0,3 0,6 0,0 0,9 1 079 97,9 96,9 1 075
Manica 18,9 30,5 0,1 61,0 0,0 4,7 2,5 1,8 0,1 0,1 747 97,0 95,2 747
Sofala 2,7 50,2 3,9 47,1 0,0 0,4 3,0 0,9 0,0 0,2 686 90,1 88,7 686
Inhambane 3,8 71,5 0,0 19,7 1,1 3,1 0,5 8,7 1,2 0,7 470 96,8 95,1 470
Gaza 5,4 78,1 0,7 13,4 0,2 0,8 0,4 6,2 0,0 0,5 578 96,2 95,7 578
Maputo 7,4 83,0 0,2 4,7 0,4 0,3 0,1 9,5 0,1 0,1 1 191 98,6 98,6 1 190
Cidade de Maputo 1,1 91,9 0,8 1,5 0,4 0,0 0,1 5,3 0,0 0,2 593 97,7 97,5 592
Nível de escolaridade
Nenhum 13,1 11,2 7,0 70,8 0,2 1,4 2,1 0,8 0,1 0,3 2 607 92,0 90,7 2 562
Primário 14,6 28,6 2,8 54,9 0,3 1,1 1,0 2,9 0,0 0,3 4 263 92,6 91,8 4 245
Secundário 11,8 73,4 1,3 16,7 0,2 1,3 0,3 3,2 0,1 0,0 3 220 95,4 95,1 3 213
Superior 10,9 86,9 1,6 2,5 0,0 0,5 0,0 2,3 0,0 0,0 327 98,4 98,4 327
Quintil de riqueza
Mais baixo 15,0 4,2 5,1 77,4 0,1 0,7 2,0 0,1 0,0 0,0 1 700 89,5 88,5 1 683
Segundo 12,6 8,8 8,2 74,1 0,2 1,6 1,4 0,1 0,1 0,1 1 745 91,1 90,2 1 728
Médio 12,8 22,9 3,9 61,8 0,3 1,5 1,9 1,6 0,1 0,7 1 813 94,6 92,8 1 799
Quarto 16,8 51,0 1,3 34,1 0,4 1,9 0,6 3,5 0,1 0,3 2 289 94,0 93,4 2 271
Mais elevado 10,1 82,0 0,6 7,8 0,1 0,6 0,1 4,9 0,1 0,1 2 870 96,3 96,2 2 865
Total 13,3 39,9 3,4 45,4 0,2 1,2 1,1 2,4 0,1 0,2 10 417 93,5 92,7 10 347
1
Pensos reusáveis, pensos descartáveis, tampões, Capulana, papel higiênico, algodão e/ou fraldas descartáveis

Água e Saneamento no Agregado Familiar • 413


Quadro 16.36 Exclusão de actividades durante a menstruação
Percentagem de mulheres que não participaram em actividades diversas devido à última
menstruação nos últimos 12 meses, segundo idade Moçambique IDS 2022–23
Grupo de idade
15–19 20–24 25–49 15–49
Actividade anos anos anos anos
Ir a escola 11,8 8,9 6,8 8,4
Trabalhar 13,9 13,6 13,7 13,7
Actividades sociais 12,9 12,9 13,3 13,1
Cozinhar 17,5 15,1 15,1 15,7
Cozinhar, mas sem salgar a comida 32,5 31,6 31,9 32,0
Comer com outras pessoas 16,6 15,0 14,6 15,2
Tomar banho no lugar de costume 16,7 16,0 15,5 15,9
Ir a mesquita ou igreja 25,4 28,9 26,6 26,8
Ir a um funeral 11,5 15,7 16,1 14,9
Ir ao ginásio ou realizar alguma
actividade física 13,8 14,2 12,8 13,3
Ir a praia ou piscina 15,6 17,4 15,8 16,0
Lavar o cabelo 15,2 14,6 15,4 15,2
Tocar ou pegar um recém-nascido ou
uma criança 17,4 17,4 18,8 18,2
Número de mulheres 2 585 2 004 5 827 10 417

414 • Água e Saneamento no Agregado Familiar


VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 17
Principais Conclusões
▪ Experiência de violência física: 26% das mulheres e
22% dos homens de 15–49 anos sofreram violência
física desde os 15 anos. Quinze por cento das mulheres
e 10% dos homens foram vítimas de violência física,
frequentemente ou às vezes, nos últimos 12 meses
antes do inquérito.
▪ Experiência de violência sexual: 8% das mulheres e
6% dos homens de 15–49 anos já foram vítimas de
violência sexual.
▪ Comportamentos de controlo: 16% das mulheres e
dos homens declaram que o seu actual ou mais recente
cônjuge ou parceiro íntimo já demonstrou três ou mais
dos comportamentos de controlo especificados.
▪ Violência por parceiro íntimo: 33% das mulheres e
26% dos homens que já tiveram um cônjuge ou parceiro
íntimo sofreram violência física, sexual ou emocional por
parte do seu parceiro íntimo actual ou mais recente.
▪ Lesões em mulheres e homens devido a violência
por parceiro íntimo: Entre as mulheres e os homens de
15–49 anos que alguma vez tiveram um cônjuge ou
parceiro íntimo e que foram vítimas de violência física ou
sexual cometida pelo cônjuge ou parceiro íntimo actual
ou mais recente, 15% e 12%, respectivamente, sofreram
qualquer uma das lesões especificadas.
▪ Procura de ajuda: 20% das mulheres e 27% dos
homens de 15–49 anos procuraram ajuda para porem
fim à violência.

A violência de género é definida pelas Nações Unidas como qualquer acto de violência que resulte
em danos físicos, sexuais ou psicológicos ou sofrimento para mulheres, meninas, homens e
meninos, bem como ameaças de tais actos, coerção ou privação arbitrária da liberdade. Mais
estudos têm salientado os encargos para a saúde, os efeitos entre as gerações e as consequências
demográficas deste tipo de violência (United Nations 2006a).

Uma forma comum de violência de género é a violência por parte do parceiro íntimo, que diz respeito a
comportamentos no seio de uma relação íntima que provocam danos físicos, sexuais ou psicológicos e
inclui actos de agressão física, coerção sexual, abuso psicológico e comportamentos de controlo. Essa
definição de violência por parte do parceiro íntimo abrange a violência cometida por actuais e antigos
cônjuges e parceiros.1 Este capítulo concentra-se na violência por parte do parceiro íntimo, uma forma de
violência com base no género e noutras formas de violência doméstica.

Historicamente, o DHS Program apenas tem recolhido informação detalhada sobre a violência por parte do
parceiro íntimo sofrida por mulheres alguma vez casadas, definidas como mulheres actualmente casadas ou
que vivem com um homem como se fossem casadas, e mulheres que já foram casadas ou viveram com um
homem como se fossem casadas. Mais recentemente, o módulo do questionário utilizado para registar a

1
https://apps.who.int/violence-info/intimate-partner-violence

Violência Doméstica • 415


violência por parte do parceiro íntimo num inquérito DHS foi revisto para registar igualmente a violência
por parceiro íntimo sofrida por mulheres que nunca se casaram e que declararam ter tido, actual ou
anteriormente, um parceiro íntimo.

Em Moçambique, a versão revista do módulo do questionário sobre violência doméstica foi utilizada pela
primeira vez no IDS 2022–23 e, por isso, os indicadores sobre violência por parte do parceiro íntimo
referem-se a mulheres e homens que alguma vez foram casados ou tiveram outro parceiro íntimo. No
contexto do módulo do questionário revisto e do presente relatório, o termo “namorado” exclui qualquer
pessoa declarada como sendo um parceiro íntimo. Tendo em conta estas alterações, na análise das
tendências da violência por parceiro íntimo, apenas as estimativas fornecidas em separado para as
mulheres e os homens que alguma vez foram casados ou que alguma vez viveram com um parceiro íntimo
como se fossem casados devem ser comparadas com as estimativas correspondentes de inquéritos
anteriores.

O IDS 2022–23 implementou o módulo de perguntas sobre violência doméstica de acordo com as
diretrizes da Organização Mundial de Saúde sobre a recolha ética de informação (WHO 2001). Como se
referiu no Capítulo 1 (Metodologia do Inquérito), a amostra de agregados familiares subdivia-se em duas
partes: numa metade da amostra de agregados familiares seleccionados em cada área de enumeração foi
aplicado o módulo de violência doméstica para uma mulher de 15–49 anos por agregado familiar e, na
outra metade, foi aplicado o mesmo módulo para um homem de 15–54 anos de cada agregado familiar. A
selecção de mulheres e homens era feita com probabilidades iguais, entre os elegíveis para o modulo.

Um total de 36,6% de todas as mulheres da amostra do IDS foram seleccionadas para receber o módulo de
violência doméstica. Destas, 1% não foi inquirido para o módulo porque não foi possível garantir a
privacidade e outras 2% por outras razões. No total, 4 813 mulheres foram inquiridas com sucesso com o
módulo. Entre os homens, 72% foram seleccionados para receber o módulo de violência doméstica. Destes
homens, 1% não pôde ser inquirido para o módulo porque não foi possível assegurar a privacidade e 10%
por outras razões. Um total de 3 892 homens de 15–54 anos foram inquiridos com sucesso no módulo de
violência doméstica.

416 • Violência Doméstica


17.1 MEDIÇÃO DA VIOLÊNCIA

Marido: Um homem com quem uma mulher é casada ou com quem vive como
se fosse casada.
Esposa: Uma mulher com quem um homem é casado ou com quem vive
como se fosse casado.
Parceiro íntimo de uma mulher nunca casada: Um homem com quem uma
mulher nunca casada mantém uma relação que envolve intimidade física e/ou
emocional e para a qual a relação é ou tem a expectativa de ser mais
duradoura. Tal como definido neste capítulo, um parceiro íntimo não é um
marido ou um homem com quem a mulher vive, nem é um namorado com
quem a sua relação é casual ou um homem com quem teve um encontro
ocasional.
Parceira íntima de um homem nunca casado: Uma mulher com quem um
homem nunca casado mantém uma relação que envolve intimidade física e/ou
emocional e para a qual a relação é ou tem a expectativa de ser mais
duradoura. Tal como definido neste capítulo, uma parceira íntima não é uma
esposa ou uma mulher com quem um homem vive, nem é uma namorada com
quem a sua relação é casual ou uma mulher com quem teve um encontro
ocasional.
Marido/parceiro íntimo de uma mulher: Refere-se ao marido actual de uma
mulher actualmente casada; o marido mais recente de uma mulher divorciada,
separada ou viúva; o parceiro íntimo actual de uma mulher nunca casada que
tem actualmente um parceiro íntimo; e o parceiro íntimo mais recente de uma
mulher nunca casada que não tem actualmente um parceiro íntimo mas teve
um no passado.
Esposa/parceira íntima de um homem: Refere-se à actual esposa de um
homem actualmente casado; a esposa mais recente de um homem divorciado,
separado ou viúvo; a parceira íntima actual de um homem nunca casado que
tem actualmente uma parceira íntima; e a parceira íntima mais recente de um
homem nunca casado que não tem actualmente uma parceira íntima, mas que
teve uma no passado.
Namorado: Trata-se de um homem com quem a mulher mantém uma relação
casual e não mencionou como parceiro íntimo.
Namorada: Trata-se de uma mulher com quem o homem mantém uma relação
casual e não mencionou como parceira íntima.

No IDS 2022–23 foi obtida informação de mulheres de 15–49 anos e de homens de 15–54 anos sobre as
suas experiências com a violência perpetrada por qualquer agressor, incluindo actuais e anteriores
maridos/esposas ou outros parceiros íntimos.

Em relação à violência por parte do parceiro íntimo, perguntou-se às mulheres e aos homens que já foram
casados (as) sobre a sua experiência com a violência perpetrada pelos maridos/esposas, parceiros actuais e
anteriores. Se aplicável, as mulheres e homens nunca casados foram questionados sobre a sua experiência
de violência cometida pelos seus actuais e antigos parceiros íntimos.

Mais especificamente, mediu-se a violência por parceiro íntimo, perguntando-se às mulheres e aos homens
se os maridos/esposas, parceiros íntimos actuais ou anteriores alguma vez os submeteram aos seguintes
tipos de violência:

Violência física: empurrar, abanar ou arremessar um objecto contra a mulher ou homem;


esbofetear; torcer o braço ou puxar o cabelo; esmurrar com o punho ou com um objecto
passível de ferir; pontapear, arrastar ou espancar; sufocar ou queimar intencionalmente;
ou atacar com uma faca, pistola ou outra arma.

Violência Doméstica • 417


Violência sexual: forçar fisicamente a ter relações sexuais contra a sua vontade; forçar
fisicamente a praticar quaisquer outros actos sexuais contra a sua vontade; coagir com
ameaças ou de qualquer outra forma a praticar actos sexuais contra a sua vontade.

Violência emocional: dizer ou fazer algo para humilhar a mulher perante outras pessoas;
ameaçar magoar ou fazer mal à mulher ou alguém que lhe é caro; insultar ou fazer com
que se sinta mal consigo mesma.

Além das perguntas sobre as diferentes formas de violência por parte do parceiro íntimo, foi ainda obtida
informação de todas as mulheres e homens sobre a violência física cometida por qualquer outra pessoa que
não um cônjuge ou parceiro íntimo desde os 15 anos de idade, perguntando se alguém lhes tinha batido,
esbofeteado, pontapeado ou praticado qualquer outro acto que os tivesse magoado fisicamente.

Da mesma forma, foi perguntado a todas as mulheres e homens se tinham sido vítimas de violência sexual
por parte de alguém que não o cônjuge ou parceiro íntimo, em algum momento da vida. Foi perguntado
também se, de alguma forma, foram forçados a ter relações sexuais ou a praticar qualquer outro acto sexual
contra a sua vontade. Além disso, perguntou-se às mulheres grávidas se tinham sido vítimas de violência
física durante a gravidez.

17.2 EXPERIÊNCIA DE VIOLÊNCIA FÍSICA

Violência física por qualquer agressor


Percentagem de mulheres e homens que sofreram qualquer tipo de violência
física desde os 15 anos e nos últimos 12 meses anteriores ao inquérito.
Amostra: Mulheres e homens de 15–49 anos

Vinte e seis por cento das mulheres e 22% dos homens de 15–49 anos declararam terem sido vítimas de
violência física em algum momento desde os 15 anos de idade. Quinze por cento das mulheres e 10% dos
homens foram vítimas de violência física nos últimos 12 meses anteriores à entrevista (Quadro 17.1.1 e
Quadro 17.1.2).

Tendências: A percentagem de mulheres de 15–49 anos que sofreu violência física desde os 15 anos de
idade reduziu de 33% em 2011 para 26% em 2022–23. Esta tendência verifica-se também entre os homens,
tendo reduzido de 25% em 2011 para 22% em 2022–23.

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A experiência de violência desde os 15 anos é mais comum entre mulheres e homens na zona urbana
(28% e 26% respetivamente) do que na zona rural (25% e 20% respetivamente).

▪ A província de Gaza é a província com a maior percentagem (49%) de homens que sofreu violência
física desde os 15 anos e Manica é a província com menor percentagem (9%), em comparação com as
outras províncias. No entanto, a província de Manica apresenta a maior percentagem de mulheres que
sofreu violência física desde os 15 anos (42%) e Niassa é a província com a menor percentagem (14%)
(Quadro 17.1.1 e Quadro 17.1.2).

17.2.1 Perpetradores de Violência Física

Entre as mulheres que já sofreram violência física desde os 15 anos, o agressor mais comum é o
marido/parceiro íntimo (56%), seguido do ex-marido/parceiro íntimo (33%). O mesmo padrão é observado
nos homens, 30% dos quais sofreram violência física por parte da esposa/parceira íntima e 25% por parte
da ex-esposa/parceira íntima (Quadro 17.2.1 e Quadro 17.2.2).

418 • Violência Doméstica


17.2.2 Experiência de Violência Física durante a Gravidez

Violência física durante a gravidez


Percentagem de mulheres que sofreram qualquer tipo de violência física
(cometida pelo marido, parceiro íntimo ou qualquer outra pessoa) durante a
gravidez.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos que alguma vez engravidaram

Três por cento de mulheres de 15–49 anos que alguma vez engravidaram já sofreram violência física
durante a gravidez (Quadro 17.3).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ As províncias de Manica (8%) e a Cidade de Maputo (6%) são as que registaram maior percentagem
de mulheres vítimas de violência física durante a gravidez.

▪ A violência física durantes a gravidez é mais elevada entre as mulheres sem filhos vivos (6%) do que
as que têm, pelo menos, um filho (2%-3%) (Quadro 17.3).

17.3 EXPERIÊNCIA DE VIOLÊNCIA SEXUAL

Violência sexual por qualquer perpetrador


Percentagem de mulheres e homens que sofreram qualquer tipo de violência
sexual (cometida pelo cônjuge ou parceiro íntimo ou qualquer outra pessoa)
em algum momento nos 12 meses anteriores ao inquérito.
Amostra: Mulheres e homens de 15–49 anos

17.3.1 Prevalência da Violência Sexual

A percentagem de mulheres que já foram vítimas de violência sexual cometida por qualquer agressor (8%)
é ligeiramente superior à percentagem de homens que já foram vítimas de violência sexual (6%) (Quadro
17.4.1 e Quadro 17.4.2).

Tendências: A percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos que já foram vítimas de violência sexual
diminuiu de 12% e 7%, respetivamente, em 2011, para 8% e 6%, respetivamente, em 2022–23.

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Entre as mulheres, a prevalência de violência sexual em algum momento da vida é mais elevada nas
províncias de Sofala (16%) e Cabo Delgado (13%) e mais baixa na província de Nampula (3%). Entre
os homens, as províncias de Niassa (20%) e Gaza (18%) registam a percentagem mais elevada de
violência sexual e a mais baixa verificou-se na província de Manica (quase 0%).

▪ A violência sexual é ligeiramente mais elevada na área urbana (9% para as mulheres e 7% para os
homens) do que na área rural (8% para as mulheres e 5% para os homens (Quadro 17.4.1 e Quadro
17.4.2).

17.3.2 Perpetradores de Violência Sexual

Entre as mulheres que já sofreram violência sexual, os agressores mais frequentemente mencionados foram
o marido/parceiro íntimo (72%) e o ex-marido/parceiro íntimo (34%). O mesmo acontece com os homens,
dos quais 65% sofream violência sexual por parte da esposa/parceira íntima e 40% da ex-esposa/parceira
íntima (Quadros 17.5.1 e 17.5.2).

Violência Doméstica • 419


17.3.3 Experiência de Violência Sexual por Parte de um Parceiro Não Íntimo

A percentagem de mulheres e homens que declararam ter sofrido violência sexual por parte de qualquer
parceiro não íntimo, pelo menos, uma vez na vida, é de 1% (Quadro 17.6.1 e Quadro 17.6.2).

17.3.4 Idade na Primeira Experiência de Violência Sexual

Três por cento das mulheres e 2% dos homens relataram terem sofrido violência sexual pela primeira vez
antes de completarem os 18 anos (Quadro 17.7.1 e Quadro 17.7.2).

17.4 EXPERIÊNCIA DE DIFERENTES FORMAS DE VIOLÊNCIA


No geral, 29% das mulheres e 25% dos homens de 15–49 anos foram vítimas de violência física ou sexual
cometida por qualquer agressor. Vinte e um por cento das mulheres e 19% dos homens de 15–49 anos
sofreram apenas violência física. No entanto, 3% das mulheres e dos homens de 15–49 anos sofreram
apenas violência sexual e 6% das mulheres e 3% dos homens sofreram violência física e sexual (Quadro
17.8.1 e Quadro 17.8.2).

17.5 FORMAS DE COMPORTAMENTOS DE CONTROLO E VIOLÊNCIA POR


PARTE DO PARCEIRO ÍNTIMO

Comportamentos de controlo
Percentagem de mulheres e homens cujo cônjuge ou parceiro íntimo actual ou
mais recente demonstra um ou mais comportamentos de controlo.
Amostra: Mulheres e homens dos 15–49 anos que actualmente têm ou
alguma vez tiveram um cônjuge ou parceiro íntimo

Violência por parte do parceiro íntimo


Percentagem de mulheres e homens que sofreram quaisquer dos actos
especificados de violência física, sexual ou emocional cometidos pelo cônjuge
ou parceiro íntimo actual ou mais recente, em algum momento e nos 12 meses
anteriores ao inquérito.
Amostra: Mulheres e homens dos 15–49 anos que actualmente têm ou
alguma vez tiveram um cônjuge ou parceiro íntimo

17.5.1 Prevalência dos Comportamentos de Controlo e da Violência por Parte do


Parceiro Íntimo

Comportamentos de controlo

As tentativas por parte dos maridos ou das mulheres de controlar e vigiar de perto o comportamento dos
seus cônjuges são importantes sinais de alerta precoce e correlatos da violência numa relação. Como a
concentração de comportamentos é mais significativa do que a exibição de um único comportamento, a
percentagem de mulheres e homens cujos cônjuges apresentam, pelo menos, três dos comportamentos
especificados é também analisada.

420 • Violência Doméstica


Entre as mulheres de 15–49 anos Gráfico 17.1 Formas de comportamentos de controlo
que têm ou alguma vez tiveram um Percentagem de mulheres de 15–49 anos que já tiveram
marido ou parceiro íntimo, metade um marido/parceiro íntimo que experimentou tipos
(50%) já sofreu algum específicos de comportamentos de controlo
comportamento de controlo por
Tem ciúmes ou fica zangado se 42 Alguma vez
parte do marido/parceiro íntimo ela falar com outros homens 37 sofrida
actual ou mais recente e 45% Últimos 12
sofreram algum comportamento de 21 meses
Acusa-a injustamente de ser infiel
17
controlo por parte dele nos últimos
12 meses. O comportamento mais Não permite que ela se encontre 13
comummente relatado foi o marido com as suas amigas 12
ou parceiro íntimo sentir ciúmes ou Tenta limitar o seu contacto com 7
ficar zangado quando a mulher fala a família 6
com outros homens (42%) e o
Insiste em sempre saber onde 23
comportamento menos relatado foi ela está 21
tentar limitar o contacto mulher
com a família (7%) (Quadro 17.9.1 Qualquer comportamento de 50
controlo 45
e Gráfico 17.1).
Pelo menos três destas formas 16
Em relação aos homens de 15–49 de comportamentos de controlo 15
anos que têm ou alguma vez
tiveram uma esposa ou parceira íntima, quase sete em cada dez (69%) relataram um comportamento de
controlo por parte da esposa ou parceira íntima actual ou mais recente e 61% sofreram um comportamento
de controlo por parte dela nos últimos 12 meses. Tal como no caso das mulheres, o comportamento de
controlo mais frequentemente referido foi a esposa ou parceira íntima sentir ciúmes ou ficar zangada
quando o homem fala com outras mulheres (62%) e o comportamento menos frequentemente relatado foi a
esposa ou parceira íntima limitar o contacto do homem com a família (2%) (Quadro 17.9.2).

Em geral, 16% das mulheres que já tiveram um marido ou parceiro íntimo referem que marido ou parceiro
íntimo o actual ou mais recente apresenta três ou mais dos comportamentos especificados e 50% dizem que
não apresenta qualquer um dos comportamentos de controlo especificados (Quadro 17.10.1). Entre os
homens que já tiveram uma mulher ou parceira íntima, 16% afirmam que a mulher ou parceira íntima
actual ou mais recente apresenta três ou mais dos comportamentos especificados, e 32% dizem que não
apresenta qualquer um dos comportamentos especificados (Quadro 17.10.2).

Padrões de comportamentos de controlo por características seleccionadas

▪ A percentagem de mulheres de 15–49 anos que declararam que o marido/parceiro íntimo actual ou
mais recente apresenta três formas de comportamentos de controlo é mais elevada na província de
Cabo Delgado (27%) e mais baixa nas províncias de Tete e Niassa (12% em cada) (Quadro 17.10.1).

▪ A diferença entre a prevalência de referir que um cônjuge/parceiro íntimo actual ou mais recente
apresenta três ou mais formas de comportamento de controlo nas zonas urbanas e nas zonas rurais é
mais acentuada entre os homens (20% contra 13%) do que entre as mulheres (18% contra 15%)
(Quadro 17.10.1 e Quadro 17.10.2).

17.5.2 Prevalência da Violência por Parte do Parceiro Íntimo Perpetrada pelo


Cônjuge/Parceiro Íntimo Actual ou Mais Recente

Um terço das mulheres de 15–49 anos que alguma vez tiveram um marido ou parceiro íntimo sofreram
violência emocional ou física ou sexual cometida pelo marido/parceiro íntimo actual ou mais recente. Mais
de um quarto (26%) dos homens que alguma vez tiveram uma esposa ou parceira íntima sofreu violência
emocional ou física ou sexual cometida pela esposa/parceira íntima actual ou mais recente (Quadro 17.9.1
e Quadro 17.9.2).

Violência Doméstica • 421


Entre as mulheres de 15–49 anos Gráfico 17.2 Prevalência da violência por parte do
que alguma vez tiveram um marido parceiro íntimo entre as mulheres
ou parceiro íntimo e que alguma Percentagem de mulheres de 15–49 anos que já tiveram
vez foram vítimas de violência por um marido/parceiro íntimo e que já foram vítimas de
parte do marido/parceiro íntimo actos específicos de violência por parte do
marido/parceiro íntimo
actual ou mais recente, o tipo de
violência mais relatado foi um acto 21 Alguma vez
Qualquer acto de violência física
de violência emocional, com 22% 15 sofrida
destas mulheres a declararem terem Últimos 12
sofrido violência emocional, pelo Qualquer acto de violência 7 meses
sexual 5
menos, uma vez e 19% a
declararem terem sofrido violência Qualquer acto de violência 22
emocional nos últimos 12 meses emocional 19
(Gráfico 17.2).
Pelo menos três formas de 16
Tendências: A percentagem de comportamentos de controlo 14
mulheres de 15–49 anos que já
Qualquer forma de violência 24
foram casadas e que sofreram, pelo
física e/ou sexual 17
menos, um dos três tipos de
violência por parte do Qualquer forma de violência 33
marido/parceiro íntimo reduziu de emocional e/ou física e/ou sexual 25
46% em 2011 para 33% em 2022–
23. Entre os homens, a redução foi de 48% em 2011 para 26% em 2022–23.

Padrões de violência por parte do parceiro íntimo perpetrada pelo cônjuge/parceiro íntimo actual ou
mais recente, por características seleccionadas

▪ Manica (50%) e Sofala (44%) são as províncias com a maior percentagem de mulheres de 15–49 anos
que alguma vez tiveram um marido ou parceiro íntimo, que relataram terem sofrido violência
emocional ou física ou sexual cometida pelo marido/parceiro íntimo actual ou mais recente, e Niassa é
a província com a menor percentagem (15%) (Mapa 17.1).

▪ Entre os homens de 15–49 anos que alguma vez tiveram uma esposa ou parceira íntima e que
relataram terem sofrido violência emocional ou física ou sexual cometida pela esposa/parceira íntima
actual ou mais recente, as províncias com as percentagens mais elevadas são Niassa (46%), Sofala
(38%) e Gaza (34%), enquanto Manica é a província com a prevalência mais baixa (9%) (Quadro
17.11.2).

▪ Padrões de violência por parte do parceiro íntimo perpetrada pelo cônjuge/parceiro íntimo actual ou
mais recente segundo as características do cônjuge/parceiro íntimo e os indicadores de empoderamento
das mulheres.

422 • Violência Doméstica


Mapa 17.1 Violência por parte do parceiro íntimo actual ou mais recente
Percentagem de mulheres de 15–49 anos que alguma vez tiveram
um marido ou parceiro íntimo e que tenham sofrido violência emocional,
física ou sexual cometida pelo marido/parceiro íntimo actual ou mais recente

▪ Sessenta e sete por cento das mulheres cujo Gráfico 17.3 Violência entre parceiros
marido ou parceiro íntimo está frequentemente íntimos por consumo de álcool do
embriagado já sofreram, pelo menos, uma forma marido/parceiro íntimo
de violência perpetrada pelo marido/parceiro Percentagem de mulheres que já tiveram
íntimo actual ou mais recente, em comparação um marido/parceiro íntimo e que já foram
com 27% das mulheres cujo marido ou parceiro vítimas de violência emocional, física ou
sexual por parte do marido/parceiro íntimo
íntimo não bebem álcool (Gráfico 17.3).
67
▪ A percentagem de mulheres que já foram
44
vítimas de, pelo menos, uma forma de violência
27 29
perpetrada pelo cônjuge/parceiro íntimo actual
ou mais recente aumenta com a diferença de
idades entre o casal, se o homem for mais velho. Não bebe Bebe/ Embebeda- Embebeda-
Os casais em que a mulher é mais velha têm a nunca se se às vezes se muito
menor prevalência (23%) de relatos de violência embebeda frequente-
por parte do parceiro íntimo. Quando a mulher mente
tem a mesma idade ou é mais nova do que o homem, há uma relação directa entre a diferença de
idades e a prevalência da violência por parte do parceiro íntimo, que varia de 27% entre os casais que
têm a mesma idade, aumentando de forma constante até 38% quando a mulher é 10 ou mais anos mais
nova (Quadro 17.12.1).

Violência Doméstica • 423


17.5.3 Violência por Parte do Parceiro Íntimo nos Últimos Doze Meses Perpetrada por
Qualquer Cônjuge/Parceiro Íntimo

Violência por parte de qualquer parceiro íntimo nos últimos doze meses
Percentagem de mulheres e homens que sofreram qualquer um dos actos
especificados de violência física, sexual ou emocional cometidos por qualquer
cônjuge ou parceiro íntimo nos 12 meses anteriores ao inquérito. Estes
indicadores correspondem ao ODS 5.2.1.
Amostra: Mulheres e homens dos 15–49 anos que actualmente têm ou
alguma vez tiveram um cônjuge ou um parceiro íntimo

Vinte e seis por cento das mulheres de 15–49 anos que já tiveram um ou mais maridos ou parceiros íntimos
sofreram violência física, sexual ou emocional cometida pelo marido ou parceiro íntimo nos últimos 12
meses anteriores ao inquérito. Em relação aos homens, essa percentagem é de 21%.

Nos últimos 12 meses, 15% das mulheres que já tiveram um ou mais maridos/parceiros íntimos sofreram
violência física, 5% sofreram violência sexual e 19% sofreram violência emocional cometida por qualquer
marido ou parceiro íntimo (Quadro 17.13.1).

Em comparação, nos últimos 12 meses entre os homens que já tiveram uma ou mais esposas/parceiras
íntimas, 7% sofreram violência física, 4% sofreram violência sexual e 17% sofreram violência emocional
cometida por qualquer esposa ou parceira íntima (Quadro 17.13.2).

Padrões de violência nos últimos doze meses por parte do qualquer marido/parceiro íntimo

▪ As províncias de Niassa (12%) e Inhambane (16%) apresentam a menor percentagem de mulheres de


15–49 anos que já tiveram um ou mais maridos ou parceiros íntimos, que sofreram violência
emocional, física ou sexual cometida por qualquer marido ou parceiro íntimo nos últimos 12 meses.
Todas as restantes províncias estão acima de 20% e a província de Manica (37%) apresenta a
percentagem mais elevada (Quadro 17.13.1).

▪ A província de Manica (6%) apresenta a menor percentagem de homens de 15–49 anos que já tiveram
uma ou mais esposas ou parceiras íntimas, que sofreram violência emocional, física ou sexual
cometida por qualquer esposa ou parceira íntima nos últimos 12 meses, e a província de Sofala (33%)
apresenta a percentagem mais elevada (Quadro 17.13.2).

17.6 LESÕES EM MULHERES E HOMENS DEVIDO A VIOLÊNCIA POR


PARCEIRO ÍNTIMO

Lesões devidas a violência por parte do parceiro íntimo


Percentagem de mulheres e homens que sofreram os seguintes tipos de
lesões decorrentes da violência por parte do parceiro íntimo: cortes,
hematomas ou dores; lesões oculares, entorses, luxações ou queimaduras;
feridas profundas, fracturas ósseas, dentes partidos ou qualquer outra lesão
grave.
Amostra: Mulheres e homens dos 15–49 anos que sofreram violência física ou
sexual cometida pelo cônjuge ou parceiro íntimo actual ou mais recente

Quinze por cento das mulheres e 12% dos homens que sofreram violência física ou sexual por parte do
cônjuge/parceiro íntimo sofreram algum tipo de ferimento devido a violência (Quadro 17.14.1 e Quadro
17.14.2).

424 • Violência Doméstica


17.7 VIOLÊNCIA INICIADA POR MULHERES E HOMENS CONTRA
CÔNJUGES/PARCEIROS ÍNTIMOS

Violência física iniciada pelo(a) inquirido(a)


Percentagem de mulheres e homens que alguma vez agrediram,
esbofetearam, pontapearam ou praticaram qualquer outro acto para ferir
fisicamente o cônjuge/parceiro íntimo actual ou mais recente quando este não
estava a agredi-la ou a feri-la fisicamente.
Amostra: Mulheres e homens de 15–49 anos que actualmente têm, ou alguma
vez tiveram, um cônjuge ou um parceiro íntimo

Em geral, 3% de mulheres de 15–49 anos que alguma vez iniciaram violência física contra o
marido/parceiro íntimo e 2% das mulheres iniciaram violência física contra o marido/parceiro íntimo nos
últimos 12 meses (Quadro 17.15.1). Treze por cento dos homens de 15–49 anos alguma vez iniciaram
violência física contra a esposa/parceira íntima e 6% dos homens iniciaram violência física contra a
esposa/parceira íntima nos últimos 12 meses anteriores ao inquérito (Quadro 17.15.2).

Tendências: A violência física iniciada por mulheres alguma vez casadas contra os maridos/parceiros
íntimos reduziu de 4% em 2011 para 3% em 2022–23. A violência iniciada pelos homens alguma vez
casados contra as esposas/parceiras íntimas reduziu de 42% em 2011 para 13% em 2022–23.

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Onze por cento das mulheres cujos maridos/parceiros íntimos estão frequentemente embriagados
iniciaram actos de violência contra os seus parceiros, em comparação com 2% das mulheres cujos
maridos/parceiros íntimos não bebem álcool (Quadro 17.16.1).

▪ Quarenta e três por cento dos homens cujas esposas/parceiras íntimas estão frequentemente
embriagadas iniciaram actos de violência contra as suas parceiras, em comparação com 9% dos
homens cujas esposas/parceiras íntimas não bebem álcool (Quadro 17.16.2).

▪ A Cidade de Maputo apresenta a maior percentagem de mulheres de 15–49 anos que alguma vez
iniciaram violência física contra o marido/parceiro íntimo (11%), seguida de Cabo Delgado (6%). Para
os homens que alguma vez iniciaram violência física contra a esposa/parceira íntima, a percentagem
mais elevada regista-se nas províncias de Manica (36%) e Gaza (25%) (Quadro 17.15.1 e Quadro
17.15.2).

17.8 PROCURA DE AJUDA ENTRE AS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA


No geral, 66% das mulheres e 54% dos homens que Gráfico 17.4 Procura de ajuda por tipo
sofreram violência física ou sexual nunca de violência sofrida
procuraram ajuda nem contaram sobre a violência a Percentagem de mulheres e homens de
alguém. No entanto, 20% das mulheres e 27% dos 15-49 anos que foram vítimas de violência
homens que sofreram violência procurou ajuda para física ou sexual e que procuraram ajuda
pôr fim à violência (Quadro 17.17.1, Quadro Mulher Homem
17.17.2). Entre os tipos de violência sofridos, as
mulheres e os homens procuraram mais
frequentemente ajuda para pôr termo à violência
37 36
física(Gráfico 17.4). 26 26
15 19
Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem de mulheres que procurou ajuda Apenas violência Apenas violência Violência física e
para pôr fim à violência é menor na província de física sexual sexual

Violência Doméstica • 425


Nampula (9%) e mais elevada na província de Maputo (35%). Entre os homens, esta percentagem é
menor nas províncias de Zambézia (<1%) e Tete (9%) e mais elevada em Niassa (60%) (Quadro
17.17.1 e Quadro 17.17.2).

Fontes de Ajuda

Setenta e dois por cento das mulheres e 51% dos homens de 15–49 anos que sofreram violência física ou
sexual pediram ajuda à própria família para pôr fim à violência. A segunda maior fonte de ajuda para as
mulheres é a família do marido/parceiro íntimo (30%). A segunda maior fonte de ajuda para os homens que
sofreram violência são os amigos (38%) (Quadro 17.18.1 e Quadro 17.18.2).

LISTA DE QUADROS
Para obter informação adicional sobre violência doméstica, consulte os seguintes quadros:

▪ Quadro 17.1.1 Experiência de violência física cometida por qualquer agressor: Mulheres
▪ Quadro 17.1.2 Experiência de violência física cometida por qualquer agressor: Homens
▪ Quadro 17.2.1 Pessoas que cometem actos de violência física: Mulher
▪ Quadro 17.2.2 Pessoas que cometem actos de violência física: Homens
▪ Quadro 17.3 Experiência de violência física durante a gravidez
▪ Quadro 17.4.1 Experiência de violência sexual cometida por qualquer agressor: Mulheres
▪ Quadro 17.4.2 Experiência de violência sexual cometida por qualquer agressor: Homens
▪ Quadro 17.5.1 Pessoas que cometem actos de violência sexual: Mulheres
▪ Quadro 17.5.2 Pessoas que cometem actos de violência sexual: Homens
▪ Quadro 17.6.1 Experiência de violência sexual cometida por qualquer parceiro não íntimo:
Mulheres
▪ Quadro 17.6.2 Experiência de violência sexual cometida por qualquer parceira não íntimo:
Homens
▪ Quadro 17.7.1 Idade na primeira experiência de violência sexual: Mulheres
▪ Quadro 17.7.2 Idade na primeira experiência de violência sexual: Homens
▪ Quadro 17.8.1 Experiência de diferentes formas de violência: Mulheres
▪ Quadro 17.8.2 Experiência de diferentes formas de violência: Homens
▪ Quadro 17.9.1 Formas de comportamento de controlo e violência praticada por parceiros
íntimos: Mulheres
▪ Quadro 17.9.2 Formas de comportamento de controlo e violência praticadas por parceiras
íntimas: Homens
▪ Quadro 17.10.1 Comportamentos de controlo do marido/parceiro íntimo por características
seleccionadas: Mulheres
▪ Quadro 17.10.2 Comportamentos de controlo da esposa/parceira íntima por características
seleccionadas: Homens
▪ Quadro 17.11.1 Violência por parte de parceiros íntimos por características seleccionadas:
Mulheres
▪ Quadro 17.11.2 Violência por parte de parceiras íntimas por características seleccionadas:
Homens
▪ Quadro 17.12.1 Violência por parte de parceiros íntimos por características do marido/parceiro
íntimo e indicadores de empoderamento das mulheres: Mulheres
▪ Quadro 17.12.2 Violência por parte de parceiras íntimas por características da esposa/parceira
íntima e indicadores de empoderamento dos homens: Homens
▪ Quadro 17.13.1 Violência por parte de qualquer marido ou parceiro íntimo nos últimos 12
meses: Mulheres
▪ Quadro 17.13.2 Violência por parte de qualquer esposa ou parceira íntima nos últimos 12
meses: Homens

426 • Violência Doméstica


▪ Quadro 17.14.1 Lesões em mulheres devido à violência por parte de parceiros íntimos:
Mulheres
▪ Quadro 17.14.2 Lesões em homens devido à violência por parte de parceiras íntimas: Homens
▪ Quadro 17.15.1 Violência das mulheres contra o marido/parceiro íntimo por características
seleccionadas das mulheres
▪ Quadro 17.15.2 Violência dos homens contra a esposa/parceira íntima por características
seleccionadas dos homens
▪ Quadro 17.16.1 Violência das mulheres contra o marido/parceiro íntimo por características do
marido/parceiro íntimo e indicadores de empoderamento das mulheres
▪ Quadro 17.16.2 Violência dos homens contra a esposa/parceira íntima por características da
esposa/parceira íntima e indicadores de empoderamento
▪ Quadro 17.17.1 Ajuda para pôr fim à violência: Mulheres
▪ Quadro 17.17.2 Ajuda para pôr fim à violência: Homens
▪ Quadro 17.18.1 Fontes de ajuda para pôr fim à violência: Mulheres
▪ Quadro 17.18.2 Fontes de ajuda para pôr fim à violência: Homens

Violência Doméstica • 427


Quadro 17.1.1 Experiência de violência física cometida por qualquer agressor: Mulheres

Percentagem de mulheres de 15–49 anos que sofreram violência física por parte de qualquer agressor desde os 15 anos e percentagem
que sofreu violência física cometida por qualquer agressor nos últimos 12 meses anteriores ao inquérito, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem que
sofreu violência Percentagem que sofreu violência física nos últimos 12 meses
Características física desde os Frequentemente ou Número de
seleccionadas 15 anos1 Frequentemente Às vezes às vezes2 mulheres
Grupo de idade
15–19 16,7 1,0 8,9 10,1 1 012
20–24 25,8 2,8 13,8 16,6 991
25–29 28,8 2,1 16,0 18,1 825
30–39 32,6 2,9 13,4 16,7 1 123
40–49 27,8 2,5 9,3 12,1 862
Religião
Católica 24,8 2,1 12,9 15,2 1 448
Islâmica 18,0 1,8 9,0 10,8 1 006
Zione/Sião 31,1 2,4 13,3 15,9 585
Evangélica/Pentecostal 31,7 2,4 13,6 16,2 1 303
Anglicana 18,3 2,4 8,0 10,5 80
Sem religião 30,8 3,2 13,6 17,4 370
Outra * * * * 20
Área de residência
Urbana 27,9 1,3 11,5 13,0 1 852
Rural 25,4 2,8 12,7 15,8 2 961
Província
Niassa 14,4 0,4 5,8 6,4 332
Cabo Delgado 26,7 1,2 16,2 17,9 264
Nampula 22,5 2,7 11,4 14,1 1 166
Zambézia 23,2 2,2 14,6 16,8 728
Tete 25,7 3,4 14,9 18,3 494
Manica 41,6 3,8 15,6 20,0 323
Sofala 32,5 1,5 15,0 16,6 341
Inhambane 28,8 0,4 9,2 10,0 207
Gaza 19,4 3,2 8,2 11,9 251
Maputo 34,2 1,9 9,4 11,7 474
Cidade de Maputo 32,1 2,3 12,6 14,9 233
Estado civil
Nunca casou 15,8 0,9 6,9 8,0 991
Nunca teve parceiro
íntimo 9,5 0,1 3,6 3,7 490
Alguma vez teve um
parceiro íntimo 21,9 1,7 10,2 12,1 502
Alguma vez casada,
unida 29,1 2,6 13,6 16,4 3 822
Casada/união marital 27,1 2,3 13,1 15,4 3 143
Divorciada, separada,
viúva 38,0 3,9 16,3 21,1 679
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 24,7 3,0 12,6 15,8 1 319
Primário 28,3 2,3 13,6 16,1 2 053
Secundário 25,3 1,6 10,6 12,3 1 309
Superior 21,7 0,0 5,0 5,0 133
Quintil de riqueza
Mais baixo 25,9 2,8 14,8 17,7 908
Segundo 24,1 3,2 11,8 15,3 829
Médio 26,1 2,9 13,6 16,7 917
Quarto 26,9 1,6 11,8 13,6 1 047
Mais elevado 28,0 1,1 9,8 11,2 1 112
Total 26,3 2,3 12,3 14,7 4 813

Nota: As percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
1 Inclui violência física nos últimos 12 meses. Para as mulheres que estiveram casadas ou em união marital antes dos 15 anos e que

reportaram terem sofrido violência por parte do marido e para as mulheres que nunca estiveram casadas, mas tiveram um parceiro íntimo
antes dos 15 anos, que reportaram terem sofrido violência por parte do parceiro íntimo, a violência pode ter ocorrido antes dos 15 anos
de idade.
2 Inclui mulheres cuja frequência da violência física sofrida nos últimos 12 meses não é conhecida

428 • Violência Doméstica


Quadro 17.1.2 Experiência de violência física cometida por qualquer agressor: Homens

Percentagem de homens de 15–49 anos que sofreram violência física por parte de qualquer agressor desde os 15 anos e percentagem
que sofreu violência física cometida por qualquer agressor nos últimos 12 meses anteriores ao inquérito, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem que
Percentagem que sofreu violência física nos últimos 12 meses
sofreu violência
Características física desde os Frequentemente ou Número
seleccionadas 15 anos1 Frequentemente Às vezes às vezes2 de homens
Grupo de idade
15–19 20,8 0,6 12,3 13,2 1 041
20–24 22,5 1,4 9,7 11,7 645
25–29 26,1 2,1 6,8 9,6 578
30–39 22,4 1,6 6,4 8,1 816
40–49 20,1 0,5 5,6 6,2 611
Religião
Católica 20,9 1,2 8,8 10,3 1 081
Islâmica 20,3 2,2 6,1 9,0 764
Zione/Sião 24,5 1,7 8,5 10,3 354
Evangélica/Pentecostal 24,1 0,5 10,4 11,3 952
Anglicana (31,7) (0,0) (15,6) (15,6) 28
Sem religião 23,1 0,6 8,4 9,1 461
Outra 11,1 0,0 5,1 5,1 50
Área de residência
Urbana 25,9 1,1 11,2 12,6 1 401
Rural 19,9 1,3 7,0 8,5 2 290
Província
Niassa 19,9 0,0 7,1 7,6 261
Cabo Delgado 29,1 1,0 9,4 12,8 204
Nampula 15,9 3,0 4,9 8,0 944
Zambézia 17,7 0,9 10,6 11,7 578
Tete 17,5 1,2 4,8 6,0 343
Manica 8,9 0,0 3,3 3,3 273
Sofala 37,3 0,0 17,4 17,4 280
Inhambane 37,9 0,0 15,8 16,1 131
Gaza 48,5 2,4 18,0 22,0 164
Maputo 21,2 0,1 8,4 8,5 330
Cidade de Maputo 36,4 0,0 10,7 11,1 181
Estado civil
Nunca casou 21,9 0,4 12,0 13,1 1 376
Nunca teve parceira
íntima 13,1 0,1 6,1 6,2 632
Alguma vez teve uma
parceira íntima 29,3 0,8 17,0 19,0 744
Alguma vez casado,
unido 22,3 1,6 6,5 8,3 2 315
Casado/união marital 21,0 1,4 6,0 7,6 2 117
Divorciado, separado,
viúvo 36,4 4,2 11,9 16,1 198
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 12,7 0,3 4,2 4,5 416
Primário 21,2 1,3 7,2 8,7 1 743
Secundário 26,3 1,4 11,9 13,8 1 404
Superior 21,0 0,8 4,9 6,0 128
Quintil de riqueza
Mais baixo 15,5 1,2 5,0 6,3 622
Segundo 17,3 1,6 5,4 7,2 727
Médio 21,9 1,6 7,1 9,1 682
Quarto 26,6 1,2 11,0 12,7 711
Mais elevado 27,2 0,6 12,6 13,5 948
Total 15–49 22,2 1,2 8,6 10,1 3 691
50–54 20,0 0,0 6,8 6,8 201
Total 15–54 22,0 1,1 8,5 9,9 3 892

Nota: As percentagens entre parênteses estão baseadas em 25–49 casos não ponderados.
1 Inclui violência física nos últimos 12 meses. Para os homens que estiveram casados ou em união marital antes dos 15 anos e que

reportaram terem sofrido violência por parte da esposa e para os homens que nunca estiveram casados, mas tiveram uma parceira
íntima antes dos 15 anos, que reportaram terem sofrido violência por parte da parceira íntima, a violência pode ter ocorrido antes dos
15 anos de idade.
2 Inclui homens cuja frequência da violência física sofrida nos últimos 12 meses não é conhecida

Violência Doméstica • 429


Quadro 17.2.1 Pessoas que cometem actos de violência física: Mulheres

Entre as mulheres de 15–49 anos que sofreram violência física desde os 15 anos, percentagem que
declarou o perpetrador da violência, segundo o estado civil actual, Moçambique IDS 2022–23
Estado civil
Alguma vez
casada/teve um Nunca casou/teve
Perpetrador parceiro íntimo parceiro íntimo Total
Marido/parceiro íntimo 57,7 na 55,6
Ex-marido/parceiro íntimo 34,7 na 33,4
Namorado actual 0,2 (0,0) 0,2
Ex-namorado 1,5 (4,9) 1,6
Pai/padrasto 5,7 (38,3) 6,9
Mãe/madrasta 8,5 (34,5) 9,5
Irmã/irmão 3,3 (17,2) 3,8
Outro parente 3,0 (9,4) 3,2
Sogra 0,2 na 0,2
Outro parente do marido/parceiro 0,6 na 0,5
Professor 0,2 (1,6) 0,3
Colega de escola 0,7 (6,0) 0,9
Empregador/colega do trabalho 0,1 (0,0) 0,1
Polícia/militar 0,1 (0,0) 0,1
Outro 1,1 (4,8) 1,2
Número de mulheres que sofreram
violência física desde os 15 anos 1 221 47 1 267

Notas: O termo “marido” inclui um parceiro com quem a mulher vive como se fossem casados. A soma
das percentagens pode ser superior a 100% porque as mulheres podem denunciar mais do que um
agressor. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.
na = não aplicável

Quadro 17.2.2 Pessoas que cometem actos de violência física: Homens

Entre os homens de 15–49 anos que sofreram violência física desde os 15 anos, percentagem que
declarou o perpetrador da violência segundo o estado civil actual, Moçambique IDS 2022–23
Estado civil
Alguma vez
casado/teve uma Nunca casou/teve
Perpetrador parceira íntima parceira íntima Total
Esposa/parceira íntima 32,8 na 29,5
Ex-esposa/parceira íntima 28,1 na 25,2
Namorada actual 0,1 0,0 0,1
Ex-namorada 0,8 0,0 0,7
Pai/padrasto 11,7 19,6 12,5
Mãe/madrasta 5,7 16,4 6,8
Irmã/irmão 5,1 4,3 5,0
Filha/filho 0,2 0,0 0,2
Outro parente 4,7 5,6 4,8
Sogro 0,3 na 0,2
Outro parente da esposa/parceira 1,0 na 1,0
Professor 5,6 13,7 6,4
Colega de escola 9,0 18,6 10,0
Empregador/colega do trabalho 1,2 1,2 1,2
Polícia/militar 1,8 1,2 1,7
Outro 23,6 35,4 24,8
Número de homens que sofreram
violência física desde os 15 anos 735 83 818

Notas: O termo “esposa” inclui uma parceira com quem o homem vive como se fossem casados. A
soma das percentagens pode ser superior a 100% porque os homens podem denunciar mais do que
uma agressora.
na = não aplicável

430 • Violência Doméstica


Quadro 17.3 Experiência de violência física durante a gravidez

Entre as mulheres de 15–49 anos que alguma vez estiveram grávidas,


percentagem que alguma vez sofreu violência física durante a gravidez,
segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Número de
Percentagem que mulheres que
Características sofreu violência alguma vez
seleccionadas durante a gravidez engravidaram
Grupo de idade
15–19 3,3 392
20–24 2,7 846
25–29 4,0 780
30–39 2,6 1 095
40–49 1,6 844
Religião
Católica 2,3 1 186
Islâmica 1,2 854
Zione/Sião 2,9 489
Evangélica/Pentecostal 4,1 1 051
Anglicana 3,5 64
Sem religião 4,1 295
Outra * 16
Área de residência
Urbana 3,1 1 399
Rural 2,5 2 557
Província
Niassa 0,4 289
Cabo Delgado 2,4 229
Nampula 1,5 996
Zambézia 1,8 598
Tete 2,7 415
Manica 7,8 272
Sofala 4,0 282
Inhambane 1,9 164
Gaza 2,4 184
Maputo 4,2 363
Cidade de Maputo 6,1 165
Estado civil
Nunca casou 2,4 286
Nunca teve parceiro íntimo (2,5) 58
Alguma vez teve um
parceiro íntimo 2,4 228
Alguma vez casada, unida 2,8 3 671
Casada/união marital 2,7 3 015
Divorciada, separada, viúva 3,1 655
Número de filhos vivos
0 5,9 248
1–2 2,6 1 637
3–4 2,8 1 206
5+ 2,0 866
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 2,0 1 232
Primário 3,4 1 747
Secundário 2,5 888
Superior 3,7 90
Quintil de riqueza
Mais baixo 2,7 811
Segundo 2,3 743
Médio 2,7 786
Quarto 2,8 839
Mais elevado 3,2 777
Total 2,7 3 956

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não


ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25 casos não
ponderados não são apresentadas (*).

Violência Doméstica • 431


Quadro 17.4.1 Experiência de violência sexual cometida por
qualquer agressor: Mulheres

Percentagem de mulheres de 15–49 anos que alguma vez sofreram


violência sexual por parte de qualquer agressor e percentagem que
sofreu violência sexual por parte de qualquer agressor nos últimos 12
meses anteriores ao inquérito, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Percentagem que sofreu
violência sexual por parte de
qualquer agressor:
Características Pelo menos Nos últimos Número de
seleccionadas uma vez1 12 meses mulheres
Grupo de idade
15–19 6,2 3,8 1 012
20–24 7,8 4,2 991
25–29 10,5 5,7 825
30–39 9,2 4,9 1 123
40–49 7,5 2,7 862
Religião
Católica 9,0 3,9 1 448
Islâmica 4,0 2,4 1 006
Zione/Sião 8,5 5,1 585
Evangélica/Pentecostal 10,0 5,3 1 303
Anglicana 6,0 4,3 80
Sem religião 10,4 6,4 370
Outra * * 20
Área de residência
Urbana 9,1 4,6 1 852
Rural 7,7 4,1 2 961
Província
Niassa 5,1 2,8 332
Cabo Delgado 12,8 9,7 264
Nampula 2,6 1,4 1 166
Zambézia 11,9 5,9 728
Tete 5,6 3,8 494
Manica 7,8 4,2 323
Sofala 15,9 8,6 341
Inhambane 10,3 4,2 207
Gaza 7,7 4,4 251
Maputo 11,8 4,0 474
Cidade de Maputo 10,2 4,8 233
Estado civil
Nunca casou 6,0 3,3 991
Nunca teve parceiro
íntimo 1,9 0,3 490
Alguma vez teve um
parceiro íntimo 10,0 6,3 502
Alguma vez casada,
unida 8,8 4,5 3 822
Casada/união marital 8,1 4,3 3 143
Divorciada, separada,
viúva 11,8 5,5 679
Emprego
Emprego remunerado 12,9 6,2 1 217
Emprego remunerado,
não em dinheiro 9,4 5,5 433
Sem emprego 6,2 3,4 3 164
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 7,2 3,9 1 319
Primário 8,4 4,7 2 053
Secundário 9,2 4,1 1 309
Superior 5,4 3,8 133
Quintil de riqueza
Mais baixo 6,9 4,1 908
Segundo 8,1 4,2 829
Médio 7,1 3,8 917
Quarto 8,5 5,2 1 047
Mais elevado 10,0 4,1 1 112
Total 8,2 4,3 4 813

Nota: As percentagens baseadas em menos de 25 casos não


ponderados não são apresentadas (*).
1 Inclui experiência de violência sexual nos últimos 12 meses

432 • Violência Doméstica


Quadro 17.4.2 Experiência de violência sexual cometida por
qualquer agressor: Homens

Percentagem de homens de 15–49 anos que alguma vez sofreram


violência sexual por parte de qualquer agressor e percentagem que
sofreu violência sexual por parte de qualquer agressor nos últimos 12
meses anteriores ao inquérito, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Percentagem que sofreu
violência sexual por parte
de qualquer agressor:
Características Pelo menos Nos últimos Número de
seleccionadas uma vez1 12 meses homens
Grupo de idade
15–19 4,5 2,9 1 041
20–24 6,9 4,8 645
25–29 7,5 3,7 578
30–39 6,0 3,4 816
40–49 4,2 2,3 611
Religião
Católica 5,5 3,4 1 081
Islâmica 6,9 4,5 764
Zione/Sião 6,6 4,3 354
Evangélica/Pentecostal 5,2 2,5 952
Anglicana (8,0) (2,5) 28
Sem religião 4,5 2,2 461
Outra 5,1 5,1 50
Área de residência
Urbana 7,3 4,3 1 401
Rural 4,7 2,8 2 290
Província
Niassa 20,0 12,6 261
Cabo Delgado 7,6 3,8 204
Nampula 4,6 3,1 944
Zambézia 2,4 2,2 578
Tete 3,1 2,0 343
Manica 0,1 0,0 273
Sofala 5,2 2,1 280
Inhambane 2,7 0,8 131
Gaza 17,9 7,1 164
Maputo 5,2 3,3 330
Cidade de Maputo 5,2 3,1 181
Estado civil
Nunca casou 5,2 3,2 1 376
Nunca teve parceira íntima 0,8 0,2 632
Alguma vez teve uma
parceira íntima 9,0 5,7 744
Alguma vez casado, unido 6,0 3,5 2 315
Casado/união marital 5,7 3,3 2 117
Divorciado, separado,
viúvo 9,6 5,2 198
Emprego
Emprego remunerado 6,9 3,9 2 629
Emprego remunerado, não
em dinheiro 3,0 2,0 590
Sem emprego 2,7 2,0 472
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 3,3 1,6 416
Primário 5,3 3,0 1 743
Secundário 6,9 4,4 1 404
Superior 5,7 3,0 128
Quintil de riqueza
Mais baixo 4,5 2,4 622
Segundo 3,7 2,9 727
Médio 5,5 3,1 682
Quarto 6,6 4,0 711
Mais elevado 7,5 4,1 948
Total 15–49 5,7 3,4 3 691
50–54 5,3 2,6 201
Total 15–54 5,7 3,3 3 892

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos


não ponderados.
1 Inclui experiência de violência sexual nos últimos 12 meses

Violência Doméstica • 433


Quadro 17.5.1 Pessoas que cometem actos de violência sexual: Mulheres

Entre as mulheres de 15–49 anos que sofreram violência sexual, percentagem que declarou o
perpetrador da violência, segundo o estado civil actual, Moçambique IDS 2022–23
Estado civil
Alguma vez Nunca
casada/teve um casou/teve
Perpetrador parceiro íntimo parceiro íntimo Total
Marido/parceiro íntimo 74,2 na 72,4
Ex-marido/parceiro íntimo 33,8 na 33,0
Actual/ex-namorado 1,3 * 1,5
Pai/padrasto 1,1 * 1,2
Irmão/meio irmão 0,0 * 0,4
Outro parente 2,4 * 2,6
Outro parente do marido/parceiro1 0,3 na 0,3
Próprio amigo/conhecido 1,4 * 1,5
Amigo de família 0,9 * 0,9
Professor 0,2 * 0,2
Colega de escola 0,0 * 0,7
Empregador/colega do trabalho 0,1 * 0,1
Estranhos 3,7 * 3,9
Outro 0,5 * 1,0
Número de mulheres que alguma vez
sofreram violência sexual 386 9 395

Notas: O termo “marido” inclui um parceiro com quem a mulher vive como se fossem casados.
A soma das percentagens pode ser superior a 100% porque as mulheres podem denunciar
mais do que um agressor. As percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados
não são apresentadas (*).
na = não aplicável
1 No contexto deste quadro, “Outro parente do marido/parceiro” refere-se a pessoas que não

a mãe ou o pai do marido, uma vez que essas opções foram fornecidas no inquérito e não
foram seleccionadas por qualquer inquirida.

Quadro 17.5.2 Pessoas que cometem actos de violência sexual: Homens

Entre os homens de 15–49 anos que sofreram violência sexual, percentagem que declararam
o perpetrador da violência, segundo o estado civil actual, Moçambique IDS 2022–23

Estado civil
Alguma vez
casado/teve Nunca
uma parceira casou/teve
Perpetrador íntima parceira íntima Total
Esposa/parceira íntima 66,1 na 64,6
Ex-esposa/parceira íntima 40,5 na 39,5
Actual/ex-namorada 3,1 * 3,0
Mãe/madrasta 0,3 * 0,8
Outro parente 0,6 * 0,6
Própria amiga/conhecida 5,3 * 6,0
Amiga da família 2,2 * 2,4
Colega de escola 1,5 * 2,8
Estranhos 2,2 * 2,1
Outro 3,3 * 3,2
Número de homens que alguma vez
sofreram violência sexual 205 5 210

Notas: O termo “esposa” inclui uma parceira com quem o homem vive como se fossem
casados. A soma das percentagens pode ser superior a 100% porque os homens podem
denunciar mais do que um agressor. As percentagens baseadas em menos de 25 casos não
ponderados não são apresentadas (*).
na = não aplicável

434 • Violência Doméstica


Quadro 17.6.1 Experiência de violência sexual cometida por
qualquer parceiro não íntimo: Mulheres

Percentagem de mulheres de 15–49 anos que alguma vez sofreram


violência sexual por parte de alguém que não o marido ou parceiro
íntimo, e percentagem que sofreu violência sexual por parte de alguém
que não o marido ou parceiro íntimo nos 12 meses anteriores ao
inquérito, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS
2022–23
Percentagem que sofreu
violência sexual cometida
por alguém que não o
marido/parceiro íntimo
Características Pelo menos Nos últimos Número de
seleccionadas uma vez1 12 meses mulheres
Grupo de idade
15–19 1,9 0,3 1 012
20–24 1,0 0,2 991
25–29 0,7 0,0 825
30–39 1,6 0,1 1 123
40–49 0,4 0,0 862
Religião
Católica 0,7 0,1 1 448
Islâmica 0,6 0,1 1 006
Zione/Sião 0,8 0,2 585
Evangélica/Pentecostal 2,1 0,1 1 303
Anglicana 0,0 0,0 80
Sem religião 2,2 0,6 370
Outra * * 20
Área de residência
Urbana 1,9 0,2 1 852
Rural 0,7 0,1 2 961
Província
Niassa 1,4 0,0 332
Cabo Delgado 0,5 0,2 264
Nampula 0,3 0,0 1 166
Zambézia 0,0 0,0 728
Tete 0,2 0,0 494
Manica 1,6 0,4 323
Sofala 1,8 0,0 341
Inhambane 2,8 1,0 207
Gaza 2,0 0,3 251
Maputo 3,5 0,2 474
Cidade de Maputo 3,1 0,3 233
Estado civil
Nunca casou 2,2 0,3 991
Nunca teve parceiro
íntimo 1,9 0,3 490
Alguma vez teve um
parceiro íntimo 2,5 0,4 502
Alguma vez casada,
unida 0,9 0,1 3 822
Casada/união marital 0,7 0,1 3 143
Divorciada, separada,
viúva 1,6 0,0 679
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 0,3 0,0 1 319
Primário 0,8 0,1 2 053
Secundário 2,6 0,3 1 309
Superior 1,6 0,3 133
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,5 0,0 908
Segundo 0,3 0,1 829
Médio 0,6 0,2 917
Quarto 1,2 0,0 1 047
Mais elevado 2,7 0,3 1 112
Total 1,2 0,1 4 813

Notas: O termo “marido” inclui um parceiro com quem a mulher vive


como se fossem casados. As percentagens baseadas em menos de 25
casos não ponderados não são apresentadas (*).
1 Inclui experiência de violência nos últimos 12 meses

Violência Doméstica • 435


Quadro 17.6.2 Experiência de violência sexual cometida por
qualquer parceira não íntimo: Homens

Percentagem de homens de 15–49 anos que alguma vez sofreram


violência sexual por parte de alguém que não a esposa ou parceira
íntima, e percentagem que sofreu violência sexual por parte de
alguém que não a esposa ou parceira íntima nos 12 meses
anteriores ao inquérito, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Percentagem que sofreu
violência sexual cometida
por alguém
que não é a esposa/
parceira íntima
Características Pelo menos Nos últimos Número de
seleccionadas uma vez1 12 meses homens
Grupo de idade
15–19 1,7 0,2 1 041
20–24 0,8 0,1 645
25–29 0,9 0,2 578
30–39 0,7 0,0 816
40–49 1,3 0,1 611
Religião
Católica 0,8 0,0 1 081
Islâmica 0,6 0,1 764
Zione/Sião 1,4 0,1 354
Evangélica/Pentecostal 1,6 0,2 952
Anglicana (0,0) (0,0) 28
Sem religião 2,0 0,3 461
Outra 0,0 0,0 50
Área de residência
Urbana 2,2 0,2 1 401
Rural 0,5 0,1 2 290
Província
Niassa 0,6 0,4 261
Cabo Delgado 2,8 0,6 204
Nampula 0,9 0,1 944
Zambézia 0,7 0,0 578
Tete 0,2 0,0 343
Manica 0,1 0,0 273
Sofala 2,7 0,2 280
Inhambane 1,9 0,0 131
Gaza 1,6 0,0 164
Maputo 1,3 0,0 330
Cidade de Maputo 2,6 0,6 181
Estado civil
Nunca casou 1,6 0,2 1 376
Nunca teve parceira
íntima 0,8 0,2 632
Alguma vez teve uma
parceira íntima 2,3 0,2 744
Alguma vez casado,
unido 0,9 0,1 2 315
Casado/união marital 0,8 0,1 2 117
Divorciado, separado,
viúvo 1,9 0,0 198
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 0,0 0,0 416
Primário 0,8 0,1 1 743
Secundário 1,8 0,2 1 404
Superior 2,3 0,0 128
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,1 0,0 622
Segundo 0,5 0,0 727
Médio 1,1 0,3 682
Quarto 1,4 0,3 711
Mais elevado 2,2 0,1 948
Total 15–49 1,1 0,1 3 691
50–54 1,9 0,0 201
Total 15–54 1,2 0,1 3 892

Notas: O termo “esposa” inclui uma parceira com quem o homem


vive como se fossem casados. As percentagens entre parênteses
baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.
1 Inclui experiência de violência nos últimos 12 meses

436 • Violência Doméstica


Quadro 17.7.1 Idade na primeira experiência de violência sexual: Mulheres

Percentagem de mulheres de 15–49 anos que sofreram violência sexual por idades exactas, segundo a idade actual e o tipo de agressor,
Moçambique IDS 2022–23
Percentagem
que não
Percentagem que sofreu violência sexual pela primeira vez, sofreu
Características por idade exacta em que ocorreu a violência: violência Número de
seleccionadas 10 12 15 18 22 sexual mulheres
Idade actual
15–19 0,8 1,4 2,1 na na 93,8 1 012
20–24 0,0 0,4 1,6 3,4 na 92,2 991
25–29 0,1 0,1 0,8 1,8 3,3 89,5 825
30–39 0,1 0,5 1,5 2,1 2,8 90,8 1 123
40–49 0,0 0,6 0,6 1,1 1,8 92,5 862
18–29 0,1 0,3 1,2 3,0 na 91,5 2 268
Total 0,2 0,6 1,4 2,8 3,9 91,8 4 813
Tipo de agressor
Um marido/parceiro
íntimo1 0,2 0,5 1,0 2,3 3,4 91,1 4 323
Um parceiro não
íntimo2 0,1 0,1 0,5 0,8 1,0 98,2 4 813

Nota: O termo “marido” inclui um parceiro com quem a mulher vive como se fossem casados.
na = não aplicável
1 Inclui apenas mulheres alguma vez casadas e mulheres nunca casadas que tenham tido um parceiro íntimo
2 Inclui todas as mulheres

Quadro 17.7.2 Idade na primeira experiência de violência sexual: Homens

Percentagem de homens de 15–49 anos que sofreram violência sexual por idades exactas, segundo a idade actual e o tipo de agressor,
Moçambique IDS 2022–23

Percentagem
que não
Percentagem que sofreu violência sexual pela primeira vez, sofreu
Características por idade exacta em que ocorreu a violência: violência Número de
seleccionadas 10 12 15 18 22 sexual homens
Idade actual
15–19 0,3 0,3 0,7 na na 95,5 1 041
20–24 0,0 0,0 0,2 1,1 na 93,1 645
25–29 0,1 0,1 0,5 1,5 2,6 92,5 578
30–39 0,3 0,4 0,4 0,9 1,5 94,0 816
40–49 0,1 0,1 0,4 0,4 0,9 95,8 611
18–29 0,1 0,1 0,3 1,6 na 93,4 1 660
Total 15–49 0,2 0,2 0,5 1,7 2,9 94,3 3 691
Tipo de agressor
Uma esposa/parceira
íntima1 0,0 0,0 0,2 1,3 2,6 93,3 3 059
Uma parceira não
íntima2 0,2 0,2 0,4 0,9 1,0 98,4 3 691
50–54 0,0 0,0 1,3 1,3 1,6 94,7 201
Total 15–54 0,2 0,2 0,5 1,7 2,8 94,3 3 892

Nota: O termo “esposa” inclui uma parceira com quem o homem vive como se fossem casados.
na = não aplicável
1 Inclui apenas homens alguma vez casados e homens nunca casados que tenham tido uma parceira íntima
2 Inclui todos os homens

Violência Doméstica • 437


Quadro 17.8.1 Experiência de diferentes formas de violência: Mulheres

Percentagem de mulheres de 15–49 anos que alguma vez sofreram algum tipo de violência segundo
a idade actual, Moçambique IDS 2022–23
Apenas
Apenas violência Violência física Violência física Número de
Idade actual violência física sexual e sexual ou sexual mulheres
15–19 14,1 3,6 2,6 20,3 1 012
15–17 11,2 4,7 1,4 17,3 560
18–19 17,5 2,3 4,1 23,9 452
20–24 20,6 2,7 5,1 28,5 991
25–29 21,4 3,1 7,4 31,9 825
30–39 25,4 2,0 7,2 34,7 1 123
40–49 21,6 1,3 6,2 29,1 862
Total 20,7 2,6 5,7 28,9 4 813

Quadro 17.8.2 Experiência de diferentes formas de violência: Homens

Percentagem de homens de 15–49 anos que alguma vez sofreram algum tipo de violência segundo a
idade actual, Moçambique IDS 2022–23
Apenas
Apenas violência Violência física Violência física Número de
Idade actual violência física sexual e sexual ou sexual homens
15–19 18,1 1,8 2,7 22,6 1 041
15–17 17,7 1,8 2,5 22,0 604
18–19 18,6 1,9 2,9 23,4 437
20–24 18,5 2,8 4,1 25,4 645
25–29 22,9 4,4 3,2 30,4 578
30–39 18,9 2,6 3,5 25,0 816
40–49 17,9 2,0 2,2 22,1 611
Total 15–49 19,1 2,6 3,1 24,8 3 691
50–54 18,3 3,6 1,7 23,6 201
Total 15–54 19,0 2,6 3,0 24,7 3 892

438 • Violência Doméstica


Quadro 17.9.1 Formas de comportamento de controlo e violência praticada por parceiros íntimos: Mulheres

Percentagem de mulheres de 15–49 anos que já tiveram um marido ou parceiro íntimo e que foram vítimas de comportamentos de controlo e de várias
formas de violência por parte de parceiros íntimos, alguma vez ou nos 12 meses anteriores ou inquérito, cometidos por um marido ou parceiro íntimo,
Moçambique IDS 2022–23

Alguma vez Sofreu nos últimos Frequência nos últimos 12 meses


Tipo de violência sofrida sofrida 12 meses Frequentemente Às vezes
COMPORTAMENTOS DE CONTROLO E VIOLÊNCIA PERPETRADA PELO MARIDO OU PARCEIRO ÍNTIMO ACTUAL OU MAIS RECENTE
Comportamento de controlo
Qualquer comportamento de controlo 49,6 44,5 14,2 30,3
Sente ciúmes ou fica zangado se a mulher
falar com outros homens 42,2 37,1 7,3 29,8
Acusa-a injustamente de ser infiel 20,7 17,2 3,5 13,6
Não lhe permite ver as amigas 13,3 11,7 2,7 9,0
Tenta limitar o contacto com a família 6,7 5,6 1,3 4,2
Insiste em saber sempre onde está 23,1 21,0 7,7 13,3
Violência física
Qualquer acto de violência física 21,3 14,8 2,4 12,4
Empurrou-a, abanou-a com violência ou
arremessou-lhe algo 8,4 6,1 0,7 5,4
Deu-lhe uma bofetada 16,2 10,5 1,3 9,1
Torceu-lhe o braço ou puxou-lhe o cabelo 3,8 2,8 0,5 2,3
Socou-a com o punho ou com algo que
pudesse magoá-la 6,3 4,4 0,6 3,8
Pontapeou-a, arrastou-a ou bateu nela 6,0 4,1 0,4 3,7
Tentou asfixiá-la ou queimá-la
intencionalmente 1,9 1,3 0,2 1,1
Atacou-a com uma faca, pistola ou outra arma 1,2 1,0 0,2 0,8
Violência sexual
Qualquer acto de violência sexual 6,6 4,5 1,0 3,5
Forçou-a fisicamente a ter relações sexuais
contra a sua vontade 4,7 3,1 0,5 2,6
Forçou-a fisicamente a praticar qualquer outro
acto sexual contra a sua vontade 3,7 2,9 0,6 2,3
Forçou-a com ameaças ou de outra forma a
praticar actos sexuais contra a sua vontade 2,4 1,9 0,5 1,4
Violência emocional
Qualquer acto de violência emocional 22,4 18,5 2,7 15,8
Disse ou fez algo para a humilhar diante de
outras pessoas 11,6 9,1 1,5 7,6
Ameaçou magoá-la ou fazer-lhe mal ou a
alguém que lhe fosse caro 5,7 4,5 0,7 3,9
Insultou-a ou fê-la sentir-se mal consigo
mesma 17,2 14,4 1,6 12,7
Pelo menos três formas de comportamentos de
controlo 15,8 14,4 7,4 7,0
Qualquer forma de violência física e/ou sexual 23,6 16,5 2,9 13,7
Qualquer forma de violência emocional e/ou física
e/ou sexual 32,7 25,4 4,5 20,9
VIOLÊNCIA POR PARTE DE PARCEIROS ÍNTIMOS COMETIDA PELO MARIDO OU PARCEIRO ÍNTIMO ACTUAL OU ANTERIOR
Violência física 24,4 15,1 na na
Violência sexual 8,2 4,7 na na
Violência emocional 23,5 18,6 na na
Qualquer forma de violência física ou sexual 26,9 16,9 na na
Qualquer forma de violência emocional ou física
ou sexual 35,5 25,7 na na
Número de mulheres alguma vez casadas ou
nunca casadas que alguma vez tiveram um
parceiro íntimo 4 323 4 323 4 323 4 323

Notas: O termo “marido” inclui um parceiro com quem a mulher vive como se fossem casados. “Marido/parceiro íntimo” refere-se ao marido actual da
mulher actualmente casada, o marido mais recente da mulher divorciada, separada ou viúva, o actual parceiro íntimo da mulher nunca casada e que
actualmente tem um parceiro íntimo, e o parceiro íntimo mais recente da mulher nunca casada e actualmente sem um parceiro íntimo mas que teve um
no passado.
na = não aplicável

Violência Doméstica • 439


Quadro 17.9.2 Formas de comportamento de controlo e violência praticadas por parceiras íntimas: Homens

Percentagem de homens de 15–49 anos que já tiveram uma esposa ou parceira íntima e que alguma vez foram vítimas de comportamentos de
controlo e várias formas de violência por parte de parceiras íntimas, cometidos por uma esposa ou parceira íntima, Moçambique IDS 2022–23

Alguma vez Sofreu nos últimos Frequência nos últimos 12 meses


Tipo de violência sofrida sofrida 12 meses Frequentemente Às vezes
COMPORTAMENTOS DE CONTROLO E VIOLÊNCIA PERPETRADO PELA ESPOSA OU PARCEIRA ÍNTIMA ACTUAL OU MAIS RECENTE
Comportamento de controlo
Qualquer comportamento de controlo 68,5 61,0 20,8 40,2
Sente ciúmes ou fica zangada se o homem
falar com outras mulheres 62,3 54,4 15,7 38,7
Acusa-lhe injustamente de ser infiel 29,0 25,2 7,4 17,8
Não lhe permite ver os amigos 9,3 8,0 2,4 5,6
Tenta limitar o contacto com a família 2,3 1,6 0,2 1,5
Insiste em saber sempre onde está 25,8 23,8 7,1 16,7
Violência física
Qualquer acto de violência física 9,9 7,3 1,3 5,9
Empurrou-lhe, abanou-lhe com violência ou
arremessou-lhe algo 5,4 4,1 0,7 3,3
Deu-lhe uma bofetada 6,1 4,3 0,8 3,5
Torceu-lhe o braço ou puxou-lhe o cabelo 0,7 0,6 0,1 0,6
Socou-o com o punho ou com algo que
pudesse magoá-lo 1,7 1,2 0,1 1,0
Pontapeou-lhe, arrastou-lhe ou bateu nele 1,4 1,1 0,1 1,0
Tentou asfixiá-lo ou queimá-lo
intencionalmente 0,4 0,1 0,0 0,1
Atacou-lhe com uma faca, pistola ou outra
arma 0,8 0,4 0,0 0,4
Violência sexual
Qualquer acto de violência sexual 4,4 3,5 0,4 3,1
Forçou-o fisicamente a ter relações sexuais
contra a sua vontade 2,9 2,3 0,4 1,9
Forçou-o fisicamente a praticar qualquer outro
acto sexual contra a sua vontade 3,2 2,4 0,2 2,2
Forçou-o com ameaças ou de outra forma a
praticar actos sexuais contra a sua vontade 0,8 0,7 0,0 0,7
Violência emocional
Qualquer acto de violência emocional 20,4 16,6 3,7 13,0
Disse ou fez algo para o humilhar diante de
outras pessoas 8,9 7,1 2,2 5,0
Ameaçou magoá-lo ou fazer-lhe mal ou a
alguém que lhe fosse caro 3,7 3,0 0,5 2,5
Insultou-o ou fê-lo sentir-se mal consigo
mesmo 15,9 12,9 2,2 10,7
Pelo menos três formas de comportamentos de
controlo 15,8 14,8 8,3 6,5
Qualquer forma de violência física e/ou sexual 13,0 9,7 1,6 8,0
Qualquer forma de violência emocional e/ou física
e/ou sexual 26,0 20,8 4,3 16,4
VIOLÊNCIA POR PARTE DE PARCEIRAS ÍNTIMAS COMETIDA PELA ESPOSA OU PARCEIRA ÍNTIMA ACTUAL OU ANTERIOR
Violência física 13,8 7,7 na na
Violência sexual 6,0 4,0 na na
Violência emocional 24,4 17,2 na na
Qualquer forma de violência física ou sexual 17,3 10,3 na na
Qualquer forma de violência emocional ou física
ou sexual 31,2 21,4 na na
Número de homens alguma vez casados ou
nunca casados que alguma vez tiveram uma
parceira íntima 3 059 3 059 3 059 3 059

Notas: O termo “esposa” inclui uma parceira com quem o homem vive como se fossem casados. “Esposa/parceira íntima” refere-se ao esposa actual
do homem actualmente casado, a esposa mais recente do homem divorciado, separado ou viúvo, a actual parceira íntima do homem nunca casado
e que actualmente tem uma parceira íntima, e a parceira íntima mais recente do homem nunca casado e actualmente sem uma parceira íntima mas
que teve uma no passado.
na = não aplicável

440 • Violência Doméstica


Quadro 17.10.1 Comportamentos de controlo do marido/parceiro íntimo por características seleccionadas: Mulheres

Percentagem de mulheres de 15–49 anos que já tiveram um marido ou parceiro íntimo cujos maridos/parceiros íntimos já demonstraram tipos
específicos de comportamentos de controlo, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23

Percentagem de mulheres cujos maridos/parceiros íntimos: Número de


Sente ciúmes mulheres que
ou fica Exibe 3 ou Não exibe alguma vez
zangado se a mais qualquer dos tiveram um
mulher falar Acusa-a Não lhe Tenta limitar Insiste em comporta- comporta- marido/
Características com outros injustamente permite ver o contacto saber sempre mentos mentos parceiro
seleccionadas homens de ser infiel as amigas com a família onde está específicos específicos íntimo
Grupo de idade
15–19 44,0 20,8 12,9 3,9 23,8 16,5 50,7 583
20–24 44,1 18,8 13,0 7,4 21,6 16,5 50,0 962
25–29 45,5 21,5 12,6 7,0 22,5 15,6 47,5 810
30–39 43,1 23,6 13,7 6,5 25,8 16,0 48,1 1 116
40–49 34,6 18,3 14,1 7,8 21,5 14,7 56,4 852
Religião
Católica 41,6 21,2 12,9 7,1 21,4 14,9 50,8 1 304
Islâmica 38,7 23,4 14,1 6,6 23,4 17,5 53,3 892
Zione/Sião 42,1 22,0 14,6 6,9 24,1 16,4 49,2 531
Evangélica/Pentecostal 46,3 19,8 13,0 6,3 24,2 16,1 47,4 1 187
Anglicana 46,2 12,3 13,9 4,9 30,6 15,6 46,8 70
Sem religião 38,8 15,2 11,8 7,0 22,4 13,9 54,3 320
Outra * * * * * * * 19
Área de residência
Urbana 49,1 23,7 14,2 6,3 26,4 17,9 44,4 1 611
Rural 38,1 19,0 12,8 7,0 21,2 14,6 54,0 2 712
Província
Niassa 23,3 15,5 10,2 4,6 15,6 11,8 72,3 303
Cabo Delgado 49,3 36,7 17,5 8,5 27,9 26,8 44,2 247
Nampula 41,0 23,0 10,4 4,1 22,7 13,3 49,8 1 034
Zambézia 41,2 12,9 14,8 10,2 17,1 13,6 53,0 652
Tete 27,7 18,3 12,4 8,3 18,9 11,6 63,7 441
Manica 38,9 13,9 20,2 10,0 22,4 18,2 57,2 290
Sofala 61,0 18,2 14,5 5,5 32,0 22,8 33,4 312
Inhambane 45,7 26,8 10,1 5,0 22,2 15,4 44,5 183
Gaza 52,3 26,1 12,7 3,6 28,0 19,6 40,6 231
Maputo 48,4 19,8 14,3 5,7 26,3 15,1 43,4 420
Cidade de Maputo 50,6 31,3 15,0 10,5 34,6 21,2 39,0 210
Estado civil
Nunca casou 53,6 25,9 12,0 6,8 27,2 18,3 40,7 502
Actualmente com
parceiro íntimo 57,3 24,6 12,1 5,0 25,8 14,9 36,2 340
Teve um parceiro
íntimo 45,8 28,7 11,8 10,5 30,0 25,5 50,2 161
Alguma vez casada,
unida 40,7 20,0 13,5 6,7 22,6 15,5 51,7 3 822
Casada/união marital 40,7 18,2 12,8 5,7 21,4 14,1 51,9 3 143
Divorciada, separada,
viúva 40,8 28,4 16,7 11,5 28,1 21,9 50,6 679
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 33,3 16,7 13,9 7,0 20,9 13,7 56,9 1 278
Primário 41,4 21,1 12,6 6,5 20,8 15,0 52,8 1 836
Secundário 54,2 25,9 14,9 7,3 29,4 21,0 38,7 1 082
Superior 41,3 11,7 4,7 2,3 24,7 6,3 49,5 127
Quintil de riqueza
Mais baixo 38,7 19,5 12,1 9,6 22,0 15,1 54,5 833
Segundo 31,6 15,0 10,6 3,4 18,2 10,9 59,0 775
Médio 40,1 19,9 14,6 6,7 19,8 16,3 54,5 840
Quarto 47,5 23,5 15,4 7,4 25,7 18,1 45,6 919
Mais elevado 50,6 24,5 13,4 6,2 28,5 17,9 40,9 957
Mulher com medo do
marido/parceiro
íntimo
Quase sempre com
medo 55,4 45,7 35,6 28,1 39,7 38,8 31,2 229
Às vezes com medo 49,1 27,5 17,5 9,3 25,6 20,4 43,9 1 437
Nunca tem medo 37,3 14,9 9,1 3,5 20,3 11,4 55,6 2 657
Total 42,2 20,7 13,3 6,7 23,1 15,8 50,4 4 323

Notas: Marido/parceiro refere-se ao actual marido/parceiro de uma mulher actualmente casada e o marido/parceiro mais recente de uma mulher
divorciada, separada ou viúva. Para as mulheres que nunca casaram, refere-se ao parceiro íntimo actual ou mais recente. As percentagens
baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).

Violência Doméstica • 441


Quadro 17.10.2 Comportamentos de controlo da esposa/parceira íntima por características seleccionadas: Homens

Percentagem de homens de 15–49 anos que já tiveram uma esposa ou parceira íntima cujas esposas/parceiras íntimas já demonstraram tipos
específicos de comportamentos de controlo, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem de homens cujas esposas/parceiras íntimas:
Sente
ciúmes ou Número de
fica Não exibe homens que
zangada se Exibe 3 ou qualquer alguma vez
o homem Acusa-o Tenta limitar Insiste em mais dos tiveram uma
falar com injusta- Não lhe o contacto saber comporta- comporta- esposa/
Características outras mente de permite ver com a sempre mentos mentos parceira
seleccionadas mulheres ser infiel os amigos família onde está específicos específicos íntima
Grupo de idade
15–19 62,1 25,1 5,8 0,0 26,7 10,9 31,1 490
20–24 65,8 29,9 10,9 2,3 27,3 17,0 27,7 585
25–29 71,5 31,0 12,7 3,5 27,5 18,1 23,6 565
30–39 61,5 30,5 10,1 2,9 26,3 17,7 31,9 809
40–49 51,9 27,2 6,5 2,2 21,5 14,1 42,1 610
Religião
Católica 63,1 28,7 11,9 3,1 24,1 15,2 31,8 906
Islâmica 71,9 28,6 10,8 1,7 26,9 19,0 24,7 667
Zione/Sião 53,7 28,2 7,5 1,5 21,3 14,1 39,6 291
Evangélica/Pentecostal 58,8 29,5 6,4 2,2 27,7 14,9 32,8 774
Anglicana (67,6) (16,0) (11,3) (2,2) (34,9) (17,4) (22,7) 26
Sem religião 59,6 33,0 7,9 2,1 27,3 15,9 31,7 346
Outra (41,3) (13,9) (7,9) (2,6) (24,6) (7,7) (52,4) 47
Área de residência
Urbana 66,5 35,1 10,9 2,4 31,1 20,0 25,2 1 166
Rural 59,8 25,2 8,4 2,2 22,6 13,3 35,3 1 893
Província
Niassa 80,1 28,7 8,9 1,2 63,0 26,3 13,9 245
Cabo Delgado 68,5 25,4 8,4 2,5 17,4 15,2 27,4 185
Nampula 65,4 27,2 12,5 1,5 15,8 15,1 31,8 767
Zambézia 59,5 23,7 9,7 6,0 18,5 13,1 37,9 478
Tete 45,8 16,7 3,8 1,3 21,7 7,5 46,5 267
Manica 58,9 35,1 13,4 1,0 12,5 18,1 39,0 190
Sofala 62,7 41,4 6,7 2,7 24,2 16,6 32,7 229
Inhambane 58,2 10,4 0,0 0,4 54,9 5,3 20,8 118
Gaza 53,8 49,8 7,6 1,5 25,3 20,2 34,1 137
Maputo 61,7 35,9 9,7 2,2 35,7 20,4 25,2 288
Cidade de Maputo 64,8 36,4 11,0 1,1 35,0 18,2 23,0 155
Estado civil
Nunca casou 67,2 28,1 6,1 0,6 29,5 13,4 25,9 744
Actualmente com parceira
íntima 70,6 30,9 6,2 0,7 33,2 14,4 21,7 519
Teve uma parceira íntima 59,2 21,7 5,8 0,5 21,1 11,2 35,6 225
Alguma vez casado, unido 60,8 29,2 10,4 2,8 24,6 16,6 33,3 2 315
Casado/união marital 60,4 27,9 9,4 2,5 23,4 15,4 34,2 2 117
Divorciado, separado, viúvo 65,0 43,0 21,0 6,7 37,7 29,0 23,6 198
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 59,3 19,1 4,0 1,3 23,6 10,6 37,0 353
Primário 58,5 26,8 9,3 2,6 20,4 14,0 35,7 1 437
Secundário 68,0 34,4 11,2 2,4 32,5 19,3 24,6 1 148
Superior 63,1 31,6 6,8 0,7 33,3 19,9 29,6 120
Quintil de riqueza
Mais baixo 61,2 22,6 10,8 3,3 21,5 12,8 34,7 523
Segundo 56,3 21,3 8,2 2,9 16,0 12,3 40,8 615
Médio 59,4 26,6 5,0 0,8 24,3 11,3 35,0 563
Quarto 66,4 36,4 11,8 2,3 30,5 21,0 26,1 576
Mais elevado 67,0 35,4 10,5 2,2 34,1 20,1 23,4 781
Homem com medo do
esposa/parceira íntima
Quase sempre com medo 73,1 25,9 20,7 2,5 21,7 20,8 23,5 134
Às vezes com medo 66,3 24,3 9,2 3,1 22,7 15,5 30,8 513
Nunca tem medo 60,9 30,1 8,7 2,1 26,7 15,6 32,0 2 412
Total 15–49 62,3 29,0 9,3 2,3 25,8 15,8 31,5 3 059
50–54 48,1 22,5 4,0 2,2 14,8 11,3 49,0 201
Total 15–54 61,5 28,6 9,0 2,3 25,1 15,6 32,5 3 260

Notas: Esposa/parceira refere-se à actual esposa/parceira de um homem actualmente casado e a esposa/parceira mais recente de um homem
divorciado, separado ou viúvo. Para os homens que nunca casaram, refere-se à parceira íntima actual ou mais recente. As percentagens
entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.

442 • Violência Doméstica


Quadro 17.11.1 Violência por parte do parceiro íntimo por características seleccionadas: Mulheres

Percentagem de mulheres de 15–49 anos que alguma vez tiveram um marido ou parceiro íntimo e que tenham sofrido violência emocional,
física ou sexual cometida pelo marido/parceiro íntimo actual ou mais recente, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–
23
Número de
mulheres
que alguma
vez tiveram
Física e Física ou um marido/
Características Violência Violência Violência Física e sexual e Física ou sexual ou parceiro
seleccionadas emocional física sexual sexual emocional sexual emocional íntimo
Grupo de idade
15–19 17,5 13,7 6,2 2,7 1,9 17,2 25,5 583
20–24 23,0 20,5 5,8 3,8 2,5 22,5 32,5 962
25–29 22,6 22,1 8,1 5,1 3,6 25,2 33,6 810
30–39 24,2 25,4 6,6 4,8 3,5 27,2 36,7 1 116
40–49 22,6 21,4 6,4 4,7 3,6 23,1 31,6 852
Religião
Católica 20,9 20,8 6,6 4,0 2,2 23,4 32,4 1 304
Islâmica 18,1 15,8 3,8 3,1 2,4 16,5 25,7 892
Zione/Sião 27,0 24,3 7,4 5,2 4,1 26,4 34,9 531
Evangélica/Pentecostal 24,5 24,0 7,7 5,1 3,6 26,7 35,6 1 187
Anglicana 24,5 16,9 6,4 5,6 5,6 17,7 30,5 70
Sem religião 25,3 25,9 9,3 4,8 4,2 30,4 39,7 320
Outra * * * * * * * 19
Área de residência
Urbana 22,2 20,4 7,0 4,6 3,7 22,7 32,5 1 611
Rural 22,6 21,9 6,4 4,2 2,7 24,1 32,7 2 712
Província
Niassa 10,2 7,9 4,2 1,9 1,1 10,2 14,7 303
Cabo Delgado 24,6 24,4 10,9 8,9 6,8 26,4 35,6 247
Nampula 20,7 20,6 2,5 2,3 0,9 20,7 30,9 1 034
Zambézia 23,4 20,2 9,2 4,0 2,9 25,3 35,5 652
Tete 17,3 24,0 5,9 5,2 3,9 24,7 27,4 441
Manica 37,5 37,4 6,2 6,0 5,1 37,6 49,7 290
Sofala 28,3 25,1 15,2 7,5 5,5 32,8 43,7 312
Inhambane 14,6 19,6 7,8 5,0 2,3 22,5 26,9 183
Gaza 18,7 12,3 5,1 2,6 1,7 14,8 25,7 231
Maputo 30,0 21,8 7,5 4,9 4,4 24,4 38,4 420
Cidade de Maputo 19,7 21,6 6,1 5,2 4,2 22,5 27,3 210
Estado civil
Nunca casou 16,3 10,8 6,1 2,4 2,3 14,5 22,2 502
Actualmente com parceiro
íntimo 10,3 8,1 3,6 0,3 0,3 11,5 17,5 340
Teve um parceiro íntimo 28,8 16,5 11,2 6,9 6,6 20,8 31,9 161
Alguma vez casada, unida 23,2 22,7 6,7 4,6 3,2 24,8 34,0 3 822
Casada/união marital 22,0 21,2 6,2 4,1 2,7 23,3 32,6 3 143
Divorciada, separada,
viúva 29,0 29,8 9,1 7,1 5,5 31,9 40,6 679
Emprego
Emprego remunerado 25,7 24,8 9,7 6,3 5,1 28,2 37,8 1 181
Emprego remunerado, não
em dinheiro 25,7 26,6 9,4 4,8 3,6 31,2 37,8 390
Sem emprego 20,5 19,1 4,9 3,4 2,2 20,6 29,7 2 752
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 21,0 21,0 6,1 4,1 2,4 23,0 32,0 1 278
Primário 24,3 23,9 7,5 4,9 3,6 26,6 35,2 1 836
Secundário 21,9 18,8 6,0 4,2 3,4 20,6 30,3 1 082
Superior 14,1 9,3 4,1 0,9 0,3 12,4 22,9 127
Quintil de riqueza
Mais baixo 22,9 22,8 6,1 4,5 2,6 24,5 32,5 833
Segundo 22,0 20,9 5,9 3,1 2,2 23,7 32,6 775
Médio 21,2 21,9 6,3 4,3 2,9 23,9 31,7 840
Quarto 21,7 21,5 7,3 4,6 3,1 24,2 34,1 919
Mais elevado 24,1 19,7 7,2 5,0 4,3 21,9 32,3 957
Total 22,4 21,3 6,6 4,3 3,1 23,6 32,7 4 323

Notas: O termo “marido” inclui um parceiro com quem a mulher vive como se fossem casados. “Marido/parceiro íntimo” refere-se ao marido
actual da mulher actualmente casada, o marido mais recente da mulher divorciada, separada ou viúva, o actual parceiro íntimo da mulher
nunca casada e que actualmente tem um parceiro íntimo e o parceiro íntimo mais recente da mulher nunca casada e actualmente sem um
parceiro íntimo mas que teve um no passado. As percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).

Violência Doméstica • 443


Quadro 17.11.2 Violência por parte da parceira íntima por características seleccionadas: Homens

Percentagem de homens de 15–49 anos que alguma vez tiveram uma esposa ou parceira íntima e que tenham sofrido violência emocional,
física ou sexual cometida pela esposa/parceira íntima actual ou mais recente, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–
23
Número de
homens que
alguma vez
tiveram uma
Física e Física ou esposa/
Características Violência Violência Violência Física e sexual e Física ou sexual ou parceira
seleccionadas emocional física sexual sexual emocional sexual emocional íntima
Grupo de idade
15–19 16,5 12,1 4,9 1,6 0,9 15,4 23,3 490
20–24 16,4 9,9 5,2 2,6 2,5 12,5 22,3 585
25–29 25,5 10,5 5,6 1,4 1,4 14,7 31,2 565
30–39 22,1 9,6 3,9 0,6 0,4 12,8 27,0 809
40–49 20,5 8,2 3,0 1,3 1,0 10,0 25,3 610
Religião
Católica 20,7 9,8 5,2 1,7 1,6 13,4 25,9 906
Islâmica 22,3 10,2 5,5 1,3 1,1 14,4 29,3 667
Zione/Sião 16,8 11,9 5,7 2,3 2,0 15,2 24,6 291
Evangélica/Pentecostal 21,5 10,2 3,0 0,8 0,7 12,4 26,3 774
Anglicana (13,0) (8,3) (6,2) (0,0) (0,0) (14,5) (17,8) 26
Sem religião 17,7 8,2 2,2 1,4 0,5 9,0 21,6 346
Outra (18,6) (8,0) (5,4) (5,4) (4,0) (8,0) (20,0) 47
Área de residência
Urbana 22,8 13,3 4,8 2,2 1,7 15,9 29,6 1 166
Rural 19,0 7,9 4,2 1,0 0,8 11,1 23,7 1 893
Província
Niassa 34,8 6,3 18,8 0,8 0,7 24,3 46,3 245
Cabo Delgado 21,1 14,5 4,2 3,1 2,1 15,5 28,0 185
Nampula 25,4 11,0 4,0 2,5 2,5 12,4 28,4 767
Zambézia 9,8 6,1 2,5 0,9 0,5 7,7 15,5 478
Tete 11,3 9,8 3,7 2,3 1,8 11,2 17,1 267
Manica 8,1 3,2 0,0 0,0 0,0 3,2 8,8 190
Sofala 33,3 14,1 2,9 1,0 0,5 16,1 37,5 229
Inhambane 26,4 13,0 0,9 0,0 0,0 13,9 29,7 118
Gaza 29,2 13,9 4,6 1,6 1,2 16,9 34,3 137
Maputo 17,1 10,2 3,7 0,3 0,3 13,6 25,8 288
Cidade de Maputo 11,0 13,3 3,2 0,7 0,5 15,8 20,8 155
Estado civil
Nunca casou 18,4 10,8 4,7 1,2 0,7 14,3 24,7 744
Actualmente com parceira
íntima 16,9 11,3 5,6 0,8 0,3 16,1 25,2 519
Teve uma parceira íntima 21,9 9,5 2,6 2,0 1,7 10,2 23,6 225
Alguma vez casado, unido 21,1 9,7 4,4 1,5 1,3 12,5 26,4 2 315
Casado/união marital 19,0 8,6 4,2 1,5 1,3 11,3 24,0 2 117
Divorciado, separado,
viúvo 43,2 21,2 6,4 1,9 1,6 25,7 51,3 198
Emprego
Emprego remunerado 22,3 10,2 4,8 1,4 1,1 13,6 27,8 2 401
Emprego remunerado, não
em dinheiro 15,8 9,2 2,8 1,5 1,5 10,4 20,5 428
Sem emprego 9,7 8,7 3,5 1,6 0,7 10,7 16,4 230
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 17,3 4,4 2,9 0,5 0,5 6,8 20,9 353
Primário 20,1 8,8 4,3 1,3 1,1 11,7 24,8 1 437
Secundário 21,6 13,5 5,2 2,0 1,6 16,7 28,7 1 148
Superior 22,4 6,2 3,7 0,0 0,0 9,8 28,1 120
Quintil de riqueza
Mais baixo 18,7 7,0 4,6 1,2 1,1 10,4 22,0 523
Segundo 20,9 6,9 4,0 1,1 0,9 9,9 25,2 615
Médio 18,9 8,2 4,0 1,3 1,2 10,9 24,3 563
Quarto 22,6 12,4 4,5 1,1 0,8 15,7 29,0 576
Mais elevado 20,7 13,7 4,9 2,2 1,8 16,5 28,1 781
Total 15–49 20,4 9,9 4,4 1,4 1,2 13,0 26,0 3 059
50–54 24,7 8,1 3,3 0,0 0,0 11,3 30,8 201
Total 15–54 20,7 9,8 4,4 1,3 1,1 12,9 26,3 3 260

Notas: O termo “esposa” inclui uma parceira com quem o homem vive como se fossem casados. “Esposa/parceira íntima” refere-se à esposa
actual do homem actualmente casado, a esposa mais recente do homem divorciado, separado ou viúvo, o actual parceira íntima do homem
nunca casado e que actualmente tem uma parceira íntima e a parceira íntima mais recente do homem nunca casado e actualmente sem uma
parceira íntima mas que teve uma no passado. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.

444 • Violência Doméstica


Quadro 17.12.1 Violência por parte do parceiro íntimo por características do marido/parceiro íntimo e indicadores de empoderamento
das mulheres: Mulheres
Percentagem de mulheres de 15–49 anos que já tiveram um marido ou parceiro íntimo e que tenham sofrido violência emocional, física ou sexual
cometida pelo marido/parceiro íntimo actual ou mais recente, segundo características seleccionados dos maridos/parceiros íntimos e indicadores
de empoderamento das mulheres, Moçambique IDS 2022–23
Número de
mulheres
que alguma
vez tiveram
Física e Física ou um marido/
Características seleccionadas Violência Violência Violência Física e sexual e Física ou sexual ou parceiro
do marido/parceiro emocional física sexual sexual emocional sexual emocional íntimo
Consumo de álcool do
marido/parceiro íntimo
Não bebe álcool 18,5 16,8 4,4 2,9 1,9 18,4 27,1 3 102
Bebe álcool, mas nunca se
embebeda 17,1 21,9 7,5 4,7 3,3 24,6 29,4 89
Embebeda-se algumas vezes 30,4 30,1 9,8 5,2 4,0 34,7 43,8 916
Embebeda-se muitas vezes 47,1 48,3 24,4 21,0 15,8 51,7 66,6 216
Nível de escolaridade do
marido1
Nunca frequentou 20,2 19,7 5,8 4,4 3,4 21,1 29,4 690
Primário 21,5 22,7 6,0 4,0 2,9 24,8 32,0 1 190
Secundário 23,7 19,8 6,7 4,1 2,6 22,4 33,9 756
Superior 12,0 13,7 4,6 0,5 0,0 17,8 24,8 109
Não sabe/sem informação 25,7 23,8 6,7 4,7 1,5 25,8 39,5 398
Diferença de níveis de
escolaridade no casal1
O marido é mais escolarizado 21,5 20,5 6,7 3,9 2,6 23,3 32,0 1 325
A mulher é mais escolarizada 23,5 22,2 6,9 4,8 3,7 24,3 33,7 632
Ambos têm o mesmo nível de
escolaridade 22,5 23,8 3,8 3,6 2,8 24,0 33,3 309
Nenhum dos dois tem
qualquer instrução 17,8 17,9 4,9 3,4 2,4 19,4 26,7 480
Não sabe/sem informação 25,7 23,8 6,7 4,7 1,5 25,8 39,5 398
Diferença de idades no casal1
A mulher é mais velha 20,3 12,5 1,4 1,1 1,1 12,8 23,1 187
A mulher tem a mesma idade 19,7 18,1 5,8 3,1 2,2 20,8 27,5 106
Mulher 1–4 anos mais nova 21,9 20,3 7,3 4,5 3,6 23,0 31,7 1 115
Mulher 5–9 anos mais nova 22,1 22,8 5,2 3,8 2,2 24,2 34,3 1 030
Mulher 10 ou mais anos mais
nova 22,6 23,1 7,2 4,7 2,4 25,6 34,8 706
Número de decisões com
participação da mulher2
0 26,7 21,6 5,6 4,2 2,3 23,0 36,2 729
1–2 24,1 23,2 9,2 5,2 3,7 27,2 36,3 775
3 18,9 20,0 5,0 3,5 2,3 21,6 29,3 1 638
Número de comportamentos
de controlo exibidos pelo
marido/parceiro íntimo3
0 7,7 7,8 2,9 1,1 0,3 9,6 14,7 2 179
1–2 27,8 27,6 7,7 5,1 3,0 30,2 41,9 1 459
3–4 54,7 46,0 12,0 8,6 7,7 49,3 67,3 571
5 72,3 76,5 36,5 35,3 34,1 77,7 83,3 114
Número de motivos que
justificam bater na mulher4
0 21,7 20,5 6,5 4,3 3,0 22,7 31,6 3 469
1–2 27,6 23,9 7,9 5,6 4,3 26,2 37,8 448
3–4 28,7 33,6 8,7 4,3 3,1 38,0 45,1 234
5 15,0 14,7 3,2 2,0 1,6 15,9 23,9 172
O pai da mulher batia na mãe
Sim 35,3 32,7 9,0 5,5 4,0 36,2 49,4 646
Não 18,6 17,8 4,9 3,3 2,2 19,4 27,8 3 168
Não sabe 29,9 28,6 14,5 9,5 7,2 33,6 41,8 509
Mulher com medo do
marido/parceiro íntimo
Quase sempre com medo 39,2 51,5 21,2 19,2 16,1 53,5 60,4 229
Às vezes com medo 29,3 30,8 9,9 6,3 4,2 34,3 42,1 1 437
Nunca tem medo 17,2 13,6 3,6 2,0 1,4 15,2 25,1 2 657
Total 22,4 21,3 6,6 4,3 3,1 23,6 32,7 4 323

Notas: O termo “marido” inclui um parceiro com quem a mulher vive como se fossem casados. “Marido/parceiro íntimo” refere-se ao marido actual
da mulher actualmente casada, o marido mais recente da mulher divorciada, separada ou viúva, o actual parceiro íntimo da mulher nunca casada
e que actualmente tem um parceiro íntimo e o parceiro íntimo mais recente da mulher nunca casada e actualmente sem um parceiro íntimo mas
que teve um no passado.
1 Inclui apenas mulheres actualmente casadas
2 De acordo com a declaração da mulher. Inclui apenas mulheres actualmente casadas. Ver Quadro 15.8.1 para a lista de decisões.
3 De acordo com a declaração da mulher. Ver Quadro 17.9.1 para a lista de comportamentos.
4 De acordo com a declaração da mulher. Ver Quadro 15.9.1 para a lista de motivos.

Violência Doméstica • 445


Quadro 17.12.2 Violência por parte da parceira íntima por características da esposa/parceira íntima e indicadores de empoderamento:
Homens

Percentagem de homens de 15–49 anos que já tiveram uma esposa ou parceira íntima e que tenham sofrido violência emocional, física ou sexual
cometida pela esposa/parceira íntima actual ou mais recente, segundo características seleccionados das esposas/parceiras íntimas e indicadores
de empoderamento, Moçambique IDS 2022–23
Número de
homens que
alguma vez
tiveram uma
Física e Física ou esposa/
Características seleccionadas Violência Violência Violência Física e sexual e Física ou sexual ou parceira
da esposa/parceira emocional física sexual sexual emocional sexual emocional íntima
Consumo de álcool da
esposa/parceira íntima
Não bebe álcool 17,5 7,5 3,8 0,9 0,6 10,4 22,7 2 630
Bebe álcool, mas nunca se
embebeda 30,1 24,9 13,8 11,1 11,1 27,5 37,0 74
Embebeda-se algumas vezes 39,2 24,1 6,9 3,2 2,7 27,8 46,2 332
Embebeda-se muitas vezes (58,3) (42,0) (15,2) (9,7) (9,7) (47,5) (67,2) 22
Número de decisões com
participação do homem1
0 8,0 8,3 0,8 0,4 0,0 8,8 12,4 170
1–2 20,0 8,6 4,5 1,6 1,4 11,5 25,0 1 947
Número de comportamentos
de controlo exibidos pela
esposa/parceira íntima2
0 7,9 2,9 1,4 0,1 0,0 4,2 10,8 962
1–2 20,3 9,4 4,0 1,0 0,8 12,4 26,2 1 612
3–4 44,8 24,9 11,5 5,7 4,9 30,7 53,8 460
5 * * * * * * * 25
Número de motivos que
justificam bater na mulher3
0 18,5 8,8 3,5 1,1 0,9 11,2 23,7 2 597
1–2 29,2 12,1 8,8 2,3 1,7 18,6 35,4 267
3–4 36,6 23,7 12,1 6,1 5,4 29,7 44,5 149
5 (25,8) (15,3) (7,1) (0,0) (0,0) (22,3) (35,5) 45
O pai do homem batia na mãe
Sim 26,7 16,3 6,0 3,2 2,6 19,1 32,4 828
Não 17,7 7,8 4,8 1,0 0,8 11,6 24,2 1 680
Não sabe 19,3 6,9 1,0 0,2 0,2 7,7 21,7 551
Homem com medo do
esposa/parceira íntima
Quase sempre com medo 45,7 30,6 4,5 3,4 3,4 31,7 53,9 134
Às vezes com medo 23,4 8,4 4,3 1,9 1,2 10,8 26,6 513
Nunca tem medo 18,4 9,1 4,5 1,2 1,0 12,4 24,3 2 412
Total 15–49 20,4 9,9 4,4 1,4 1,2 13,0 26,0 3 059
50–54 24,7 8,1 3,3 0,0 0,0 11,3 30,8 201
Total 15–54 20,7 9,8 4,4 1,3 1,1 12,9 26,3 3 260

Notas: O termo “esposa” inclui uma parceira com quem o homem vive como se fossem casados. “Esposa/parceira íntima” refere-se à esposa
actual do homem actualmente casado; a esposa mais recente do homem divorciado, separado ou viúvo, o actual parceira íntima do homem nunca
casado e que actualmente tem uma parceira íntima e a parceira íntima mais recente do homem nunca casado e actualmente sem uma parceira
íntima mas que teve uma no passado. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; percentagens baseadas
em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
1 De acordo com a declaração do homem. Inclui apenas homens actualmente casados. Ver Quadro 15.8.2 para a lista de decisões.
2 De acordo com a declaração do homem. Ver Quadro 17.9.2 para a lista de comportamentos.
3 De acordo com a declaração do homem. Ver Quadro 15.9.2 para a lista de motivos.

446 • Violência Doméstica


Quadro 17.13.1 Violência por parte do qualquer marido ou parceiro íntimo nos últimos 12 meses: Mulheres

Percentagem de mulheres de 15–49 anos que já tiveram um ou mais maridos ou parceiros íntimos e que tenham sofrido violência emocional,
física ou sexual cometida por qualquer marido/parceiro íntimo nos últimos 12 meses, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS
2022–23
Número de
mulheres
que alguma
vez tiveram
Física e Física ou um marido/
Características Violência Violência Violência Física e sexual e Física ou sexual ou parceiro
seleccionadas emocional física sexual sexual emocional sexual emocional íntimo
Grupo de idade
15–19 16,2 12,0 6,2 2,2 1,5 16,0 24,4 583
20–24 20,6 15,9 4,2 2,7 1,9 17,3 27,4 962
25–29 20,7 18,0 5,8 3,9 3,0 19,9 28,5 810
30–39 19,2 16,4 4,9 3,5 2,3 17,9 27,4 1 116
40–49 15,2 11,7 2,7 1,6 1,1 12,8 19,9 852
Área de residência
Urbana 17,7 13,5 5,2 3,1 2,5 15,5 24,6 1 611
Rural 19,1 16,0 4,4 2,8 1,7 17,6 26,4 2 712
Província
Niassa 8,1 6,0 3,0 1,3 0,9 7,7 11,9 303
Cabo Delgado 16,5 18,5 10,2 7,2 5,1 21,5 27,2 247
Nampula 19,4 15,0 1,6 1,4 0,5 15,2 25,9 1 034
Zambézia 20,6 18,5 6,6 3,1 2,1 22,0 30,6 652
Tete 15,0 19,2 4,2 3,5 2,5 19,9 23,3 441
Manica 32,3 21,0 4,3 3,9 3,9 21,3 37,0 290
Sofala 23,2 16,2 9,4 4,4 3,2 21,2 34,1 312
Inhambane 9,8 9,8 3,6 1,9 0,4 11,5 15,6 183
Gaza 14,2 10,4 4,6 2,2 1,4 12,8 20,8 231
Maputo 21,2 10,3 4,5 2,2 2,2 12,7 25,2 420
Cidade de Maputo 15,0 14,3 5,2 4,1 3,4 15,4 20,3 210
Estado civil
Nunca casou 14,8 9,7 6,0 1,8 1,7 13,9 21,1 502
Actualmente com parceiro
íntimo 10,1 7,5 4,2 0,3 0,3 11,4 18,1 340
Teve um parceiro íntimo 24,5 14,4 9,8 4,9 4,6 19,3 27,5 161
Alguma vez casada, unida 19,1 15,8 4,5 3,0 2,0 17,2 26,3 3 822
Casada/união marital 19,2 14,9 4,3 2,8 1,8 16,4 26,1 3 143
Divorciada, separada, viúva 18,6 19,9 5,5 4,1 3,1 21,3 27,3 679
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 17,6 15,9 4,0 2,9 1,5 17,1 25,5 1 278
Primário 20,1 16,4 5,2 3,0 2,2 18,6 27,5 1 836
Secundário 18,1 13,0 4,7 3,0 2,4 14,8 24,3 1 082
Superior 10,1 4,4 3,7 0,9 0,3 7,2 14,6 127
Quintil de riqueza
Mais baixo 20,6 19,0 4,4 3,5 2,0 19,9 28,3 833
Segundo 18,7 16,0 4,3 2,5 1,6 17,8 26,3 775
Médio 17,9 16,2 4,0 2,1 1,6 18,1 26,4 840
Quarto 17,5 13,6 5,9 3,5 2,3 16,0 24,9 919
Mais elevado 18,4 11,3 4,6 2,7 2,3 13,2 23,2 957
Total 18,6 15,1 4,7 2,9 2,0 16,9 25,7 4 323

Nota: O termo “marido” inclui um parceiro com quem a mulher vive como se fossem casados. Este quadro refere-se a qualquer parceiro dos
últimos 12 meses, não necessariamente o parceiro mais recente. Um marido/parceiro íntimo inclui todos os maridos actuais, mais recentes e
antigos maridos das mulheres alguma vez casadas e todos os parceiros íntimos actuais, mais recentes ou antigos das mulheres nunca casadas.

Violência Doméstica • 447


Quadro 17.13.2 Violência por parte de qualquer esposa ou parceira íntima nos últimos 12 meses: Homens

Percentagem de homens de 15–49 anos que já tiveram uma ou mais esposas ou parceiras íntimas e que tenham sofrido violência emocional,
física ou sexual cometida por qualquer esposa/parceira íntima nos últimos 12 meses, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS
2022–23
Número de
homens que
alguma vez
tiveram uma
Física e Física ou esposa/
Características Violência Violência Violência Física e sexual e Física ou sexual ou parceira
seleccionadas emocional física sexual sexual emocional sexual emocional íntima
Grupo de idade
15–19 15,3 10,8 5,7 1,7 0,7 14,8 21,1 490
20–24 15,5 9,5 5,2 2,9 2,8 11,8 20,9 585
25–29 20,5 8,0 3,8 1,2 1,1 10,6 25,2 565
30–39 18,7 6,9 3,4 0,4 0,2 9,8 22,2 809
40–49 15,2 4,3 2,3 0,8 0,6 5,8 17,7 610
Área de residência
Urbana 19,8 10,6 5,0 2,1 1,5 13,5 25,7 1 166
Rural 15,5 5,9 3,3 0,9 0,7 8,4 18,8 1 893
Província
Niassa 21,6 4,0 13,0 0,7 0,7 16,3 30,6 245
Cabo Delgado 14,1 11,4 3,6 1,3 0,8 13,6 20,2 185
Nampula 23,6 8,9 3,8 2,4 2,3 10,4 25,2 767
Zambézia 9,4 4,5 2,7 0,9 0,5 6,3 13,7 478
Tete 10,0 7,2 2,5 2,0 1,5 7,7 13,4 267
Manica 6,1 1,6 0,0 0,0 0,0 1,6 6,1 190
Sofala 30,0 10,8 2,3 1,0 0,5 12,1 32,6 229
Inhambane 21,0 9,3 0,9 0,0 0,0 10,2 23,9 118
Gaza 20,9 11,6 8,5 3,1 1,5 17,1 29,1 137
Maputo 15,4 8,6 3,7 0,3 0,3 12,1 23,4 288
Cidade de Maputo 9,9 10,1 3,4 0,7 0,5 12,8 17,4 155
Estado civil
Nunca casou 16,0 10,5 5,5 1,7 1,1 14,3 22,3 744
Actualmente com parceira
íntima 16,2 12,2 6,3 1,8 1,0 16,7 24,4 519
Teve uma parceira íntima 15,5 6,7 3,6 1,4 1,2 8,9 17,5 225
Alguma vez casado, unido 17,5 6,8 3,5 1,2 1,0 9,0 21,1 2 315
Casado/união marital 16,6 6,2 3,3 1,3 1,1 8,2 19,8 2 117
Divorciado, separado, viúvo 28,0 13,0 5,2 0,6 0,6 17,6 35,2 198
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 11,4 2,6 1,9 0,1 0,1 4,4 14,7 353
Primário 16,8 6,3 3,6 1,0 0,8 8,9 20,1 1 437
Secundário 19,1 11,3 5,1 2,2 1,7 14,2 24,9 1 148
Superior 19,8 4,4 3,2 0,0 0,0 7,6 24,4 120
Quintil de riqueza
Mais baixo 15,6 5,2 2,8 0,9 0,8 7,1 17,6 523
Segundo 17,0 5,8 3,4 1,1 0,9 8,1 20,4 615
Médio 16,0 5,4 3,6 1,2 1,2 7,8 19,0 563
Quarto 17,9 8,5 4,5 0,7 0,3 12,3 23,5 576
Mais elevado 18,5 11,9 5,0 2,3 1,8 14,5 25,0 781
Total 15–49 17,2 7,7 4,0 1,3 1,0 10,3 21,4 3 059
50–54 16,8 6,1 2,6 0,0 0,0 8,7 22,5 201
Total 15–54 17,1 7,6 3,9 1,2 1,0 10,2 21,5 3 260

Nota: O termo “esposa” inclui uma parceira com quem o homem vive como se fossem casados. Este quadro refere-se a qualquer parceira dos
últimos 12 meses, não necessariamente a parceira mais recente. Uma esposa/parceira íntima inclui todas as esposas actuais, mais recentes e
também antigas esposas dos homens alguma vez casados e todas as parceiras íntimas actuais, mais recentes ou antigas dos homens nunca
casados.

448 • Violência Doméstica


Quadro 17.14.1 Lesões em mulheres devido à violência por parte do parceiro íntimo: Mulheres

Entre as mulheres de 15–49 anos que já tiveram um marido ou parceiro íntimo e que tenham sofrido violência cometida pelo
marido/parceiro íntimo actual ou mais recente, percentagem que sofreu ferimentos como resultado da violência, por tipos de
ferimentos, segundo o tipo de violência, Moçambique IDS 2022–23
feridas profundas, Número de
ossos fracturados, mulheres que
Cortes, Lesões oculares, dentes partidos ou sofreram um tipo
hematomas ou entorses, luxações qualquer outra Qualquer uma específico de
Tipo de violência sofrida dores ou queimaduras lesão grave destas lesões violência
Violência física1
Pelo menos uma vez2 12,1 6,4 4,6 14,5 922
Nos últimos 12 meses 11,3 6,6 5,1 14,0 641
Violência sexual
Pelo menos uma vez2 23,7 9,5 6,8 27,4 286
Nos últimos 12 meses 24,1 8,7 8,3 28,3 195
Violência física ou sexual1
Pelo menos uma vez2 12,6 5,9 4,3 15,0 1 021
Nos últimos 12 meses 12,3 6,1 4,6 14,9 715

Notas: O termo “marido” inclui um parceiro com quem a mulher vive como se fossem casados. “Marido/parceiro íntimo” refere-se ao
marido actual da mulher actualmente casada, o marido mais recente da mulher divorciada, separada ou viúva, o actual parceiro
íntimo da mulher nunca casada e que actualmente tem um parceiro íntimo e o parceiro íntimo mais recente da mulher nunca casada
e actualmente sem um parceiro íntimo mas que teve um no passado.
1 Exclui mulheres que denunciaram violência apenas em resposta a uma pergunta directa sobre a violência durante a gravidez
2 Inclui nos últimos 12 meses

Quadro 17.14.2 Lesões em homens devido à violência por parte da parceira íntima: Homens

Entre os homens de 15–49 anos que já tiveram uma esposa ou parceira íntima e que tenham sofrido violência cometida pela
esposa/parceira íntima actual ou mais recente, percentagem que sofreu ferimentos como resultado da violência, por tipos de
ferimentos, segundo o tipo de violência, Moçambique IDS 2022–23
Feridas profundas, Número de
ossos fracturados, homens que
Cortes, Lesões oculares, dentes partidos ou sofreram um tipo
hematomas ou entorses, luxações qualquer outra Qualquer uma específico de
Tipo de violência sofrida dores ou queimaduras lesão grave destas lesões violência
Violência física
Pelo menos uma vez1 13,6 2,9 4,0 15,1 304
Nos últimos 12 meses 11,9 3,0 4,8 14,0 223
Violência sexual
Pelo menos uma vez1 6,8 1,5 0,0 6,8 136
Nos últimos 12 meses 7,5 1,9 0,0 7,5 107
Violência física ou sexual
Pelo menos uma vez1 11,1 2,2 3,1 12,3 396
Nos últimos 12 meses 9,9 2,3 3,6 11,4 295

Notas: O termo “esposa” inclui uma parceira com quem o homem vive como se fossem casados. “Esposa/parceira íntima” refere-se
à esposa actual do homem actualmente casado, a esposa mais recente do homem divorciado, separado ou viúvo, a actual parceira
íntima do homem nunca casado e que actualmente tem uma parceira íntima e a parceira íntima mais recente do homem nunca
casado e actualmente sem uma parceira íntima mas que teve uma no passado.
1 Inclui nos últimos 12 meses

Violência Doméstica • 449


Quadro 17.15.1 Violência das mulheres contra o marido/parceiro íntimo por
características seleccionadas das mulheres
Percentagem de mulheres de 15–49 anos que já tiveram um marido ou parceiro
íntimo e que tenham cometido violência física contra o seu marido/parceiro íntimo
actual ou mais recente numa situação em que ele não estava a agredi-la ou a
magoá-la fisicamente, pelo menos uma vez e nos últimos 12 meses, segundo a
experiência das próprias mulheres de violência por parte do parceiro íntimo e
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Número de
Percentagem que cometeu mulheres que
violência física contra o já tiveram um
marido/parceiro íntimo marido ou
Características Pelo menos Nos últimos parceiro
seleccionadas uma vez 1 12 meses íntimo
Mulheres que sofreram violência
física por parte do parceiro íntimo
Pelo menos uma vez1 9,5 7,4 922
Nos últimos 12 meses 9,2 8,8 641
Nunca 1,4 1,1 3 401
Grupo de idade
15–19 3,1 3,0 583
20–24 2,4 2,2 962
25–29 2,6 2,2 810
30–39 4,0 3,0 1 116
40–49 3,1 1,9 852
Religião
Católica 2,1 1,7 1 304
Islâmica 2,5 2,0 892
Zione/Sião 2,6 1,7 531
Evangélica/Pentecostal 4,8 3,6 1 187
Anglicana 1,5 0,7 70
Sem religião 3,6 3,5 320
Outra * * 19
Área de residência
Urbana 4,7 3,8 1 611
Rural 2,1 1,7 2 712
Província
Niassa 2,3 1,8 303
Cabo Delgado 6,0 5,4 247
Nampula 1,0 0,8 1 034
Zambézia 1,9 1,4 652
Tete 5,0 5,0 441
Manica 4,1 2,8 290
Sofala 2,2 1,0 312
Inhambane 0,8 0,0 183
Gaza 1,4 1,1 231
Maputo 5,3 4,1 420
Cidade de Maputo 10,5 8,2 210
Estado civil
Nunca casou 2,6 2,4 502
Actualmente com parceiro íntimo 1,8 1,7 340
Teve um parceiro íntimo 4,2 3,9 161
Alguma vez casada, unida 3,2 2,5 3 822
Casada/união marital 2,9 2,3 3 143
Divorciada, separada, viúva 4,2 3,0 679
Emprego
Emprego remunerado 4,8 3,6 1 181
Emprego remunerado, não em
dinheiro 2,8 2,4 390
Sem emprego 2,4 1,9 2 752
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 2,7 2,0 1 278
Primário 2,6 2,0 1 836
Secundário 4,1 3,6 1 082
Superior 5,7 3,9 127
Quintil de riqueza
Mais baixo 2,5 2,4 833
Segundo 2,1 1,4 775
Médio 2,5 1,8 840
Quarto 2,2 2,0 919
Mais elevado 5,8 4,4 957
Total 3,1 2,4 4 323

Notas: O termo “marido” inclui um parceiro com quem a mulher vive como se fossem
casados. “Marido/parceiro íntimo” refere-se ao marido actual da mulher actualmente
casada, o marido mais recente da mulher divorciada, separada ou viúva, o actual
parceiro íntimo da mulher nunca casada e que actualmente tem um parceiro íntimo
e o parceiro íntimo mais recente da mulher nunca casada e actualmente sem um
parceiro íntimo mas que teve um no passado. As percentagens baseadas em menos
de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
1 Inclui nos últimos 12 meses

450 • Violência Doméstica


Quadro 17.15.2 Violência dos homens contra a esposa/parceira íntima por
características seleccionadas dos homens
Percentagem dos homens de 15–49 anos que já tiveram uma esposa ou parceira
íntima e que tenham cometido violência física contra a sua esposa/parceira íntima
actual ou mais recente numa situação em que ela não estava a agredi-lo ou a
magoá-lo fisicamente, pelo menos uma vez e nos últimos 12 meses, segundo a
experiência dos próprios homens de violência por parte da parceira íntima e
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Número de
Percentagem que cometeu homens que
violência física contra a já tiveram
esposa/parceira íntima uma esposa
Características Pelo menos Nos últimos ou parceira
seleccionadas uma vez1 12 meses íntima
Homens que sofreram violência
física por parte da parceira íntima
Pelo menos uma vez1 31,7 19,5 304
Nos últimos 12 meses 32,9 25,4 223
Nunca 10,4 4,7 2 754
Grupo de idade
15–19 5,4 3,5 490
20–24 8,6 5,4 585
25–29 13,6 7,8 565
30–39 16,4 6,9 809
40–49 15,7 6,4 610
Religião
Católica 10,0 5,5 906
Islâmica 8,7 4,3 667
Zione/Sião 18,9 7,3 291
Evangélica/Pentecostal 14,9 8,0 774
Anglicana (13,3) (5,2) 26
Sem religião 15,7 6,2 346
Outra (11,8) (5,4) 47
Área de residência
Urbana 13,2 6,5 1 166
Rural 12,1 5,9 1 893
Província
Niassa 7,0 2,3 245
Cabo Delgado 14,7 6,1 185
Nampula 9,1 5,0 767
Zambézia 4,2 3,5 478
Tete 5,4 3,5 267
Manica 35,9 8,6 190
Sofala 22,0 16,1 229
Inhambane 20,2 6,6 118
Gaza 24,9 9,0 137
Maputo 12,9 8,4 288
Cidade de Maputo 13,2 5,6 155
Estado civil
Nunca casou 4,7 3,0 744
Actualmente com parceira íntima 5,7 3,6 519
Teve uma parceira íntima 2,5 1,7 225
Alguma vez casado, unido 15,0 7,1 2 315
Casado/união marital 14,2 6,9 2 117
Divorciado, separado, viúvo 23,2 9,8 198
Emprego
Emprego remunerado 14,1 7,0 2 401
Emprego remunerado, não em
dinheiro 7,3 3,7 428
Sem emprego 5,8 1,6 230
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 7,8 2,7 353
Primário 14,1 6,6 1 437
Secundário 12,0 6,8 1 148
Superior 12,7 3,7 120
Quintil de riqueza
Mais baixo 9,1 4,4 523
Segundo 11,5 6,2 615
Médio 12,8 5,9 563
Quarto 15,7 6,7 576
Mais elevado 13,0 7,0 781
Total 15–49 12,5 6,1 3 059
50–54 19,1 3,2 201
Total 15–54 12,9 5,9 3 260

Notas: O termo “esposa” inclui uma parceira com quem o homem vive como se
fossem casados. “Esposa/parceira íntima” refere-se à esposa actual do homem
actualmente casado, a esposa mais recente do homem divorciado, separado ou
viúvo, o actual parceira íntima do homem nunca casado e que actualmente tem uma
parceira íntima e a parceira íntima mais recente do homem nunca casado e
actualmente sem uma parceira íntima mas que teve uma no passado. As
percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.
1 Inclui nos últimos 12 meses

Violência Doméstica • 451


Quadro 17.16.1 Violência das mulheres contra o marido/parceiro íntimo por
características do marido/parceiro íntimo e indicadores de empoderamento das
mulheres
Percentagem das mulheres de 15–49 anos que já tiveram um marido ou parceiro íntimo
e que tenham cometido violência física contra o seu marido/parceiro íntimo actual ou mais
recente numa situação em que ele não estava a agredi-la ou a magoá-la fisicamente, pelo
menos uma vez e nos últimos 12 meses, segundo as características seleccionadas do
marido/parceiro íntimo e os indicadores de empoderamento das mulheres, Moçambique
IDS 2022–23
Número de
Percentagem que cometeu mulheres que
violência física contra o já tiveram um
marido/parceiro íntimo marido ou
Características Pelo menos Nos últimos parceiro
seleccionadas uma vez 1 12 meses íntimo
Consumo de álcool do marido/parceiro
íntimo
Não bebe álcool 1,5 1,3 3 102
Bebe álcool, mas nunca se embebeda 3,4 1,7 89
Embebeda-se algumas vezes 6,4 4,9 916
Embebeda-se muitas vezes 11,1 9,2 216
Nível de escolaridade do marido2
Nunca frequentou 2,6 2,4 690
Primário 2,4 1,9 1 190
Secundário 3,7 3,0 756
Superior 7,0 4,5 109
Não sabe/sem informação 2,6 1,7 398
Diferença de níveis de escolaridade no
casal2
O marido é mais escolarizado 2,7 2,4 1 325
A mulher é mais escolarizada 3,7 2,9 632
Ambos têm o mesmo nível de
escolaridade 4,5 3,6 309
Nenhum dos dois tem qualquer instrução 1,7 1,4 480
Não sabe/sem informação 2,6 1,7 398
Diferença de idades no casal2
A mulher é mais velha 3,1 2,7 187
A mulher tem a mesma idade 4,1 3,7 106
Mulher 1–4 anos mais nova 1,9 1,7 1 115
Mulher 5–9 anos mais nova 3,5 2,5 1 030
Mulher 10 ou mais anos mais nova 3,5 2,8 706
Número de decisões com participação
da mulher3
0 2,3 2,0 729
1–2 2,8 2,3 775
3 3,3 2,5 1 638
Número de comportamentos de
controlo exibidos pelo marido/
parceiro íntimo4
0 1,0 0,6 2 179
1–2 3,7 2,8 1 459
3–4 6,9 5,7 571
5 16,9 16,6 114
Número de motivos que justificam bater
na mulher5
0 3,1 2,4 3 469
1–2 3,3 2,9 448
3–4 3,5 2,7 234
5 2,6 2,6 172
O pai da mulher batia na mãe
Sim 4,9 3,7 646
Não 2,5 2,0 3 168
Não sabe 4,5 3,5 509
Mulher com medo do marido/parceiro
íntimo
Quase sempre com medo 9,4 8,4 229
Às vezes com medo 3,5 3,1 1 437
Nunca tem medo 2,3 1,6 2 657
Total 3,1 2,4 4 323

Notas: O termo “marido” inclui um parceiro com quem a mulher vive como se fossem
casados. “Marido/parceiro íntimo” refere-se ao marido actual da mulher actualmente
casada, o marido mais recente da mulher divorciada, separada ou viúva, o actual parceiro
íntimo da mulher nunca casada e que actualmente tem um parceiro íntimo e o parceiro
íntimo mais recente da mulher nunca casada e actualmente sem um parceiro íntimo mas
que teve um no passado.
1 Inclui nos últimos 12 meses
2 Inclui apenas mulheres actualmente casadas
3 De acordo com a declaração da mulher. Inclui apenas mulheres actualmente casadas.

Ver Quadro 15.8.1 para a lista de decisões.


4 De acordo com a declaração da mulher. Ver Quadro 17.9.1 para a lista de

comportamentos.
5 De acordo com a declaração da mulher. Ver Quadro 15.9.1 para a lista de motivos.

452 • Violência Doméstica


Quadro 17.16.2 Violência dos homens contra a esposa/parceira íntima por
características da esposa/parceira íntima e indicadores de empoderamento

Percentagem dos homens de 15–49 anos que já tiveram uma esposa ou parceira íntima
e que tenham cometido violência física contra a sua esposa/parceira íntima actual ou
mais recente numa situação em que ela não estava a agredi-lo ou a magoá-lo fisicamente,
pelo menos uma vez e nos últimos 12 meses, segundo as características seleccionadas
da esposa/parceira íntima e indicadores de empoderamento, Moçambique IDS 2022–23

Número de
Percentagem que cometeu homens que
violência física contra a já tiveram
esposa/parceira íntima uma esposa
Características Pelo menos Nos últimos ou parceira
seleccionadas uma vez1 12 meses íntima
Consumo de álcool da esposa/parceira
íntima
Não bebe álcool 9,8 4,4 2 630
Bebe álcool, mas nunca se embebeda 16,4 3,4 74
Embebeda-se algumas vezes 31,1 18,6 332
Embebeda-se muitas vezes (42,7) (29,7) 22
Número de decisões com participação
do homem2
0 5,6 5,3 170
1–2 15,0 7,0 1 947
Número de comportamentos de
controlo exibidos pela esposa/parceira
íntima3
0 6,9 3,4 962
1–2 12,5 5,4 1 612
3–4 22,9 14,1 460
5 * * 25
Número de motivos que justificam bater
na mulher4
0 10,3 4,6 2 597
1–2 21,7 11,5 267
3–4 33,4 21,4 149
5 (13,9) (13,9) 45
O pai do homem batia na mãe
Sim 20,6 10,3 828
Não 8,5 4,4 1 680
Não sabe 12,5 5,1 551
Homem com medo do esposa/parceira
íntima
Quase sempre com medo 22,0 10,3 134
Às vezes com medo 9,7 5,3 513
Nunca tem medo 12,6 6,1 2 412
Total 15–49 12,5 6,1 3 059
50–54 19,1 3,2 201
Total 15–54 12,9 5,9 3 260

Notas: O termo “esposa” inclui uma parceira com quem o homem vive como se fossem
casados. “Esposa/parceira íntima” refere-se à esposa actual do homem actualmente
casado, a esposa mais recente do homem divorciado, separado ou viúvo, a actual
parceira íntima do homem nunca casado e que actualmente tem uma parceira íntima e a
parceira íntima mais recente do homem nunca casado e actualmente sem uma parceira
íntima mas que teve uma no passado. As percentagens entre parênteses baseiam-se em
25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25 casos não
ponderados não são apresentadas (*).
1 Inclui nos últimos 12 meses
2 De acordo com a declaração do homem. Inclui apenas homens actualmente casados.

Ver Quadro 15.8.2 para a lista de decisões.


3 De acordo com a declaração do homem. Ver Quadro 17.9.2 para a lista de

comportamentos.
4 De acordo com a declaração do homem. Ver Quadro 15.9.2 para a lista de motivos.

Violência Doméstica • 453


Quadro 17.17.1 Ajuda para pôr fim à violência: Mulheres

Distribuição percentual de mulheres de 15–49 anos que alguma vez sofreram violência física ou sexual por procura de ajuda,
segundo o tipo de violência e características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Número de
mulheres que
Nunca Nunca alguma vez
Procurou ajuda procurou ajuda procurou ajuda sofreram
Tipo de violência/ para pôr fim à mas contou a nem contou a violência física
características seleccionadas violência alguém ninguém Total ou sexual
Tipo de violência sofrida
Apenas física 15,2 14,5 70,3 100,0 995
Apenas sexual 19,2 14,8 66,0 100,0 123
Física e sexual 36,7 14,0 49,4 100,0 273
Grupo de idade
15–19 17,7 19,6 62,7 100,0 205
20–24 13,5 13,1 73,4 100,0 282
25–29 23,6 14,5 61,9 100,0 263
30–39 21,1 15,1 63,8 100,0 389
40–49 22,5 10,4 67,2 100,0 251
Religião
Católica 18,9 12,5 68,6 100,0 403
Islâmica 10,8 8,4 80,7 100,0 192
Zione/Sião 21,4 18,7 59,8 100,0 195
Evangélica/Pentecostal 23,5 17,1 59,3 100,0 452
Anglicana * * * 100,0 15
Sem religião 18,8 13,3 67,9 100,0 129
Outra * * * 100,0 4
Área de residência
Urbana 22,9 12,5 64,6 100,0 568
Rural 17,7 15,7 66,6 100,0 822
Província
Niassa 27,4 23,1 49,5 100,0 58
Cabo Delgado 13,4 4,9 81,7 100,0 78
Nampula 8,5 10,0 81,5 100,0 267
Zambézia 14,2 15,9 69,8 100,0 209
Tete 29,2 15,5 55,2 100,0 129
Manica 11,3 28,6 60,1 100,0 136
Sofala 19,6 11,7 68,7 100,0 133
Inhambane 32,3 12,7 55,0 100,0 65
Gaza 14,5 20,3 65,2 100,0 58
Maputo 34,9 9,8 55,3 100,0 176
Cidade de Maputo 32,3 13,5 54,1 100,0 81
Estado civil
Nunca casou 16,1 21,4 62,5 100,0 193
Nunca teve parceiro íntimo (19,3) (22,4) (58,3) 100,0 54
Alguma vez teve um parceiro íntimo 14,8 21,0 64,2 100,0 139
Alguma vez casada, unida 20,4 13,3 66,4 100,0 1 197
Casada/união marital 18,1 12,6 69,3 100,0 925
Divorciada, separada, viúva 28,3 15,3 56,4 100,0 272
Emprego
Emprego remunerado 28,2 11,4 60,3 100,0 464
Emprego remunerado, não em
dinheiro 26,8 16,9 56,3 100,0 153
Sem emprego 13,3 15,7 71,0 100,0 773
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 16,1 10,7 73,2 100,0 354
Primário 20,0 14,7 65,3 100,0 630
Secundário 23,2 16,5 60,3 100,0 374
Superior (16,0) (24,8) (59,1) 100,0 32
Quintil de riqueza
Mais baixo 15,5 11,2 73,4 100,0 250
Segundo 19,0 18,8 62,2 100,0 227
Médio 17,2 12,8 70,1 100,0 258
Quarto 18,6 12,1 69,3 100,0 310
Mais elevado 26,4 17,1 56,4 100,0 346
Total 19,8 14,4 65,8 100,0 1 390

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em
menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).

454 • Violência Doméstica


Quadro 17.17.2 Ajuda para pôr fim à violência: Homens

Distribuição percentual de homens de 15–49 anos que alguma vez sofreram violência física ou sexual por procura de ajuda, segundo o tipo
de violência e características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Número de
homens que
Nunca Nunca alguma vez
Procurou ajuda procurou ajuda procurou ajuda sofreram
Tipo de violência/ para pôr fim à mas contou a nem contou a violência física
características seleccionadas violência alguém ninguém Não sabe Total ou sexual
Tipo de violência sofrida
Apenas física 25,7 17,3 57,0 0,0 100,0 703
Apenas sexual 25,9 21,8 52,3 0,0 100,0 96
Física e sexual 35,7 26,8 37,5 0,0 100,0 114
Grupo de idade
15–19 23,0 24,7 52,2 0,0 100,0 235
20–24 24,0 19,6 56,4 0,0 100,0 164
25–29 27,2 14,8 58,0 0,0 100,0 176
30–39 33,9 18,2 47,8 0,0 100,0 204
40–49 26,8 14,4 58,8 0,0 100,0 135
Religião
Católica 26,0 18,2 55,8 0,0 100,0 256
Islâmica 34,8 20,1 45,0 0,0 100,0 183
Zione/Sião 27,8 17,4 54,9 0,0 100,0 96
Evangélica/Pentecostal 24,5 21,9 53,5 0,0 100,0 248
Anglicana * * * * 100,0 11
Sem religião 22,4 14,2 63,4 0,0 100,0 113
Outra * * * * 100,0 6
Área de residência
Urbana 27,2 22,6 50,2 0,0 100,0 405
Rural 26,8 16,0 57,2 0,0 100,0 508
Província
Niassa 59,2 23,3 17,5 0,0 100,0 92
Cabo Delgado 24,6 14,1 61,2 0,0 100,0 67
Nampula 30,0 9,6 60,4 0,0 100,0 159
Zambézia 0,8 24,5 74,7 0,0 100,0 110
Tete 9,1 3,3 87,6 0,0 100,0 62
Manica (41,4) (20,1) (38,5) (0,0) 100,0 25
Sofala 36,7 15,4 47,9 0,0 100,0 109
Inhambane 28,9 32,1 39,0 0,0 100,0 51
Gaza 27,9 21,1 51,0 0,0 100,0 86
Maputo 24,6 18,2 57,2 0,0 100,0 83
Cidade de Maputo 17,5 38,2 44,3 0,0 100,0 69
Estado civil
Nunca casou 23,0 26,3 50,7 0,0 100,0 332
Nunca teve parceira íntima 17,0 17,2 65,8 0,0 100,0 86
Alguma vez teve uma parceira íntima 25,1 29,5 45,4 0,0 100,0 246
Alguma vez casado, unido 29,3 14,7 56,0 0,0 100,0 582
Casado/união marital 27,7 14,6 57,8 0,0 100,0 500
Divorciado, separado, viúvo 39,2 15,8 45,0 0,0 100,0 82
Emprego
Emprego remunerado 29,8 18,0 52,3 0,0 100,0 714
Emprego remunerado, não em
dinheiro 21,6 11,8 66,6 0,0 100,0 110
Sem emprego 11,5 35,6 52,9 0,0 100,0 89
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 26,9 11,9 61,2 0,0 100,0 59
Primário 25,3 16,2 58,4 0,0 100,0 417
Secundário 28,6 21,7 49,8 0,0 100,0 406
Superior 28,8 32,2 39,0 0,0 100,0 32
Quintil de riqueza
Mais baixo 31,5 8,4 60,1 0,0 100,0 110
Segundo 19,6 13,2 67,2 0,0 100,0 141
Médio 28,5 14,8 56,7 0,0 100,0 165
Quarto 28,3 22,1 49,6 0,0 100,0 211
Mais elevado 27,0 25,9 47,1 0,0 100,0 287
Total 15–49 27,0 18,9 54,1 0,0 100,0 914
50–54 (16,5) (21,2) (62,2) 0,0 100,0 48
Total 15–54 26,5 19,0 54,5 0,0 100,0 961

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25 casos
não ponderados não são apresentadas (*).

Violência Doméstica • 455


Quadro 17.18.1 Fontes de ajuda para pôr fim à violência: Mulheres

Percentagem de mulheres de 15–49 anos que sofreram violência física ou sexual e que procuraram
ajuda por fonte junto da qual procuraram ajuda, segundo o tipo de violência comunicada pelas
mulheres, Moçambique IDS 2022–23
Tipo de violência sofrida Violência
Apenas Apenas Física e física ou
Fonte física sexual sexual sexual
A própria família 70,2 * 70,8 71,6
Família do marido/parceiro íntimo 27,0 * 41,0 30,4
Actual/ex-marido/parceiro íntimo 0,6 * 2,3 1,2
Actual/ex-namorado 0,0 * 0,4 0,5
Amigo 9,7 * 12,8 10,8
Vizinho 10,0 * 13,2 10,7
Líder religioso 4,2 * 5,8 4,4
Doutor/médico pessoal 0,0 * 0,4 0,1
Polícia/militar 5,2 * 7,5 6,0
Advogado 0,0 * 0,9 0,3
Líder comunitário 2,2 * 5,9 3,3
Chefe do quarteirão 4,7 * 5,3 4,5
Número de mulheres que alguma vez
procuraram ajuda 152 24 100 275

Notas: As mulheres podem comunicar mais do que uma fonte junto da qual tenham procurado ajuda.
As percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).

Quadro 17.18.2 Fontes de ajuda para pôr fim à violência: Homens

Percentagem de homens de 15–49 anos que sofreram violência física ou sexual e que procuraram
ajuda por fonte junto da qual procuraram ajuda, segundo o tipo de violência comunicada pelos
homens, Moçambique IDS 2022–23

Tipo de violência sofrida Violência


Apenas Apenas Física e física ou
Fonte física sexual sexual sexual
A própria família 50,8 (42,9) 55,6 50,8
Família da esposa/parceira íntima 21,1 (23,8) 8,5 19,3
Actual/ex-esposa/parceira íntima 1,6 (32,0) 8,9 5,9
Actual/ex-namorada 0,3 (0,0) 2,1 0,6
Amigos 30,8 (57,6) 57,8 38,0
Vizinho 6,1 (0,0) 3,3 5,0
Líder religioso 5,2 (2,2) 0,0 4,0
Doutor/médico pessoal 0,2 (0,0) 0,9 0,3
Polícia/militar 10,5 (0,0) 11,8 9,7
Advogado 0,0 (1,9) 2,3 0,6
Líder comunitário 7,0 (0,0) 1,4 5,4
Chefe do quarteirão 1,4 (6,4) 4,1 2,3
Professor 2,0 (0,0) 2,0 1,8
Outro 3,3 (2,5) 2,9 3,2
Número de homens que alguma vez
procuraram ajuda 181 25 41 247

Notas: Os homens podem comunicar mais do que uma fonte junto da qual tenham procurado ajuda.
As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados.

456 • Violência Doméstica


DOENÇAS CRÓNICAS E TUBERCULOSE 18
Principais Conclusões

▪ Diagnóstico e tratamento da pressão arterial: 9% das


mulheres de 15–49 anos e 4% dos homens do mesmo
grupo etário já foram informados de que têm pressão alta
ou hipertensão por um médico ou por um outro
profissional de saúde. Deste grupo, 24% das mulheres e
26% dos homens tomaram medicação para controlar a
pressão arterial.
▪ Diagnóstico e tratamento do açúcar no sangue: 1%
das mulheres e dos homens de 15–49 anos foram
informados por um médico ou por um profissional de
saúde de que têm níveis elevados de açúcar no sangue
ou diabetes. Deste grupo, 33% das mulheres e dos
homens estão a tomar medicação para controlar o
açúcar no sangue.
▪ Diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas e
doenças cardíacas crónicas: 1% das mulheres e dos
homens de 15–49 anos foram informados por um médico
ou por um profissional de saúde de que padecem de
uma doença cardíaca ou doença cardíaca crónica. Dos
que apresentam doenças cardíacas ou doenças
cardíacas crónicas, 33% das mulheres e 30% dos
homens estão a receber tratamento.
▪ Conhecimento e experiência no rastreio do cancro
do colo do útero: 31% das mulheres de 15–49 anos já
ouviram falar do cancro do colo de útero e 21% já
ouviram falar de um teste para o cancro do colo do útero,
e 7% já realizaram o respectivo teste.
▪ Conhecimento sobre a tuberculose: 79% das
mulheres de 15–49 anos e 87% dos homens do mesmo
grupo etário já ouviram falar da tuberculose. No entanto,
apenas 55% das mulheres e 63% dos homens sabem
que a tuberculose tem cura.

A
s doenças crónicas constituem um encargo significativo e cada vez maior para a saúde das
populações em todo o mundo. O rastreio e a prevenção são instrumentos fundamentais para o
controlo das doenças crónicas. Este capítulo apresenta dados sobre o conhecimento e experiência
no rastreio do cancro do colo do útero através do exame de Papanicolau; conhecimento e historial de
diabetes e de rastreio da hipertensão arterial; diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas e doenças
cardíacas crónicas; conhecimento sobre causas, modo de transmissão e tratamento da tuberculose.

Doenças Crónicas e Tuberculose • 457


18.1 CONHECIMENTO E HISTORIAL DE PRESSÃO ARTERIAL ELEVADA

Pressão arterial elevada ou hipertensão


Foi perguntado aos inquiridos se alguma vez foram informados por um
médico ou outro profissional de saúde que têm pressão arterial alta ou
hipertensão e, em caso afirmativo, se estavam a tomar medicação para
controlar a pressão arterial.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos e homens de 15–49 anos

Os Quadros 18.1.1 e 18.1.2 mostram a percentagem de mulheres e de homens de 15–49 anos que foram
informados por um profissional de saúde de que têm pressão arterial alta ou hipertensão e, entre as
mulheres e os homens que foram
Gráfico 18.1 Diagnóstico e tratamento da pressão
informados de que têm pressão
arterial e do açúcar no sangue
arterial alta, a percentagem que
tomou medicação para controlar a Mulheres Homens
pressão arterial. Percentagem de pessoas que Entre as pessoas que foram
foram informadas por um informadas de que têm tensão
profissional de saúde que têm: arterial ou açúcar, percentagem
Os resultados mostram que 9% das
que toma medicação para
mulheres e 4% dos homens de controlar:
15–49 anos referem terem sido
informados por um médico ou
profissional de saúde de que têm 33 33
pressão arterial alta ou hipertensão 24 26
e destes, apenas 24% das mulheres
9
e 26% dos homens tomam 4 1 1
medicação (Gráfico 18.1).
Pressão Açúcar no Pressão Açúcar no
Padrões segundo características arterial sangue arterial sangue
seleccionadas

▪ Entre aqueles que foram informados por um médico ou por um profissional de saúde de que tinham
pressão arterial alta ou hipertensão, a prevalência mais elevada regista-se nas áreas urbanas (14% das
mulheres e 7% dos homens) em comparação com as áreas rurais (6% das mulheres e 2% dos homens)
(Quadro 18.1.1 e Quadro 18.1.2).

18.2 CONHECIMENTO E HISTORIAL DE DIABETES

Nível elevado de açúcar no sangue ou diabetes


Foi perguntado aos inquiridos se alguma vez foram informados por um
médico ou outro profissional de saúde de que têm níveis elevados de açúcar
no sangue ou diabetes e, em caso afirmativo, se estão a tomar medicação
para controlar o açúcar no sangue ou a diabetes.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos e homens de 15–49 anos

Os Quadros 18.2.1 e 18.2.2 mostram que 1% das mulheres e dos homens de 15–49 anos foram informados
por um profissional de saúde de que tem níveis elevados de açúcar no sangue ou diabetes e, entre as
mulheres e os homens que foram informados de que têm níveis elevados de açúcar no sangue ou diabetes,
33% tomaram medicação para controlar o açúcar no sangue (Gráfico 18.1).

458 • Doenças Crónicas e Tuberculose


18.3 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE DOENÇAS CARDÍACAS E DOENÇAS
CARDÍACAS CRÓNICAS
As doenças cardiovasculares, particularmente as que são consequências da aterosclerose, anteriormente
consideradas raras em Moçambique, têm assumido ultimamente uma importância cada vez maior no
padrão epidemiológico de Moçambique.

Doença cardíaca ou doença cardíaca crónica


Foi perguntado aos inquiridos se alguma vez foram informados por um
médico ou outro profissional de saúde de que têm uma doença cardíaca ou
doença cardíaca crónica e, em caso afirmativo, se estavam a receber algum
tratamento para a sua doença cardíaca ou doença cardíaca crónica.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos e homens de 15–49 anos

Um por cento das mulheres e dos homens de 15–49 anos foram informados por um médico ou por um
profissional de saúde de que têm doença cardíaca ou doença cardíaca crónica. Dos que apresentam doenças
cardíacas ou doenças cardíacas crónicas, 33% das mulheres e 30% dos homens estão a receber tratamento
(Quadro 18.3).

18.4 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE DOENÇAS PULMONARES E


DOENÇAS PULMONARES CRÓNICAS

Doença pulmonar ou uma doença pulmonar crónica


Foi perguntado aos inquiridos se alguma vez foram informados por um
médico ou outro profissional de saúde de que têm uma doença pulmonar ou
doença pulmonar crónica e, em caso afirmativo, se estavam a receber algum
tratamento.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos e homens de 15–49 anos

Um por cento das mulheres e 2% dos homens de 15–49 anos foram informados por um prestador de
cuidados de saúde de que têm uma doença pulmonar ou uma doença pulmonar crónica. Dos que
apresentam doença pulmonar ou uma doença pulmonar crónica, 37% das mulheres e 38% dos homens
estão a receber tratamento (Quadro 18.4).

18.5 CONHECIMENTO E EXPERIÊNCIA NO RASTREIO DO CANCRO DO


COLO DO ÚTERO

Exame do cancro do colo do útero


Para fazer o rastreio do cancro do colo do útero, pede-se à mulher que se
deite de costas com as pernas afastadas. Em seguida, o profissional de
saúde utiliza uma escova ou uma zaragatoa para recolher uma amostra de
dentro dela. A amostra é enviada para um laboratório para análise. Este teste
é designado por Papanicolau ou teste do papilomavírus humano (HPV). Outro
método é a inspeção visual com ácido acético (VIA). Neste teste, o
profissional de saúde coloca vinagre no colo do útero para ver se há uma
reação. Perguntou-se às mulheres se um médico ou outro profissional de
saúde alguma vez as tinha testado para o cancro do colo do útero. Não foi
recolhida informação sobre o tipo de teste de rastreio recolhida.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos

O cancro do colo do útero é o quarto tipo de cancro mais comum em mulheres a nível mundial. Na Região
Africana, o cancro do colo do útero é o segundo tipo de cancro mais comum, com 110 755 novos casos, e
representa o maior número de mortes por cancro, com 72 705 mortes em 2020. Mais de metade dos casos

Doenças Crónicas e Tuberculose • 459


de cancro do colo do útero ocorre em mulheres HIV positivas nos países com elevada prevalência do HIV
(OMS Escritório Regional para África 2021).

O Quadro 18.5, mostra que 31% das mulheres dos 15–49 anos já ouviram falar do cancro do colo de útero
e 21% já ouviram falar de um teste para o cancro do colo do útero, mas apenas 7% fizeram o respectivo
teste. Entre as mulheres que fizeram um teste para detetar o cancro do colo do útero, 6% receberam um
resultado anormal e, entre estas, 89% receberam tratamento ou uma visita de acompanhamento.

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Em termos de área de Gráfico 18.2 Conhecimentos e testes para o cancro do


residência, as mulheres de colo do útero
15–49 anos das áreas urbanas Percentagem de mulheres de 15–49 anos que já
têm mais probabilidade do que ouviram falar de cancro do colo do útero e percentagem
as das áreas rurais de terem de mulheres de 15–49 anos que foram testadas para o
cancro do colo do útero
ouvido falar do cancro do colo
do útero (49% e 20%, Niassa 17 Ouviram falar de
2 cancro do colo do
respectivamente), de terem
26 útero
ouvido falar de um teste de Cabo Delgado 2
cancro do colo do útero (34% e 9
Fizeram o teste de
Nampula cancro do colo do
12%, respectivamente), e de 3
útero
alguma vez terem feito o teste Zambézia 10
3
(14% e 3%, respectivamente).
Tete 28
3
▪ Nas províncias, existe uma
Manica 17
grande diferença entre o 5
conhecimento e os testes para o Sofala 42
8
cancro do colo do útero. A
província de Maputo tem a Inhambane 69
10
maior prevalência (78%) de 72
Gaza
mulheres que ouviram falar do 22
cancro do colo do útero e Maputo 78
20
Nampula tem a menor
75
prevalência (9%). Verifica-se Cidade de Maputo 28
igualmente uma grande
diferença na prevalência de mulheres que já fizeram o teste, com a maior na Cidade de Maputo (28%)
e a menor em Niassa e Cabo Delgado (ambos com 2%) (Quadro 18.5 e Gráfico 18.2).

18.6 CONHECIMENTOS SOBRE A EPILEPSIA

Conhecimentos sobre epilepsia


Foi perguntado aos inquiridos se alguma vez já ouviram falar de epilepsia e,
em caso afirmativo, se sabem que a epilepsia tem tratamento.
Amostra: Mulheres de 15–49 anos e homens de 15–49 anos

460 • Doenças Crónicas e Tuberculose


Cinquenta e três por cento das Gráfico 18.3 Conhecimento dos sintomas específicos
mulheres e 80% dos homens de da epilepsia
15–49 anos já ouviram falar da Entre mulheres e homens de 15–49 anos que já ouviram
epilepsia e 23% das mulheres e 41% falar de epilepsia, percentagem que associa vários
dos homens sabem que a epilepsia sintomas a epilepsia
tem tratamento (Quadro 18.6). Ter convulsões: cair e fazer
movimentos com o corpo, 47
Ter convulsões (cair e fazer espumar pela boca, ou urinar ou 71
defecar
movimentos com o corpo, espumar
pela boca ou urinar ou defecar) foi o Deixar cair coisas sem se 9
sintoma mais associado à epilepsia, aperceber 9
tanto entre as respostas das
mulheres assim como as dos Mulheres
Não responder quando chamado/ 6
homens (47% e 71%, parece estar desligado Homens
7
respectivamente) (Gráfico 18.3).

Padrões segundo características Outros


1
seleccionadas 1

▪ Mais mulheres e homens nas 4


áreas urbanas (61% e 82%, Não sabe
8
respectivamente) ouviram falar
da epilepsia do que nas áreas
rurais (48% e 80%, respectiva-
mente) (Quadro 18.6).

18.7 CONHECIMENTOS DOS INQUIRIDOS SOBRE A TUBERCULOSE


A tuberculose (TB) é uma doença transmissível que se espalha pelo ar quando uma pessoa infectada tosse,
espirra, fala, ri ou canta. A tuberculose continua a ser um problema de saúde pública no mundo. Em 2021,
a doença afectou cerca de 10,6 milhões de pessoas e matou 1,6 milhões de pessoas em todo mundo,
tornando-a assim a doença infecciosa que mais mata por via de um único agente causal. A região da África
tem o maior peso per capita de TB no mundo e, dentro do continente, a África Austral é a mais afectada
pela doença (MISAU 2022).

Este capítulo apresenta dados sobre o conhecimento, sintomas específicos, modo de transmissão, causas,
mortes de membros do agregado familiar devido à tuberculose e actitudes positivas em relação às pessoas
com tuberculose.

18.7.1 Sensibilização para a Tuberculose e Conhecimento de que a Tuberculose Pode


Ser Curada

O conhecimento sobre a doença, o tratamento e o controlo da tuberculose pode ser um importante


indicador para a utilização dos serviços de tuberculose e influenciar a deteção de casos no âmbito do
Programa Nacional de Controle da Tuberculose.

O Quadro 18.8 apresenta a percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos que já ouviram falar da
tuberculose e a percentagem dos que sabem que a tuberculose tem tratamento, segundo características
seleccionadas. Os resultados indicam que 79% das mulheres e 87% dos homens já ouviram falar de
tuberculose e 55% e 63%, respectivamente, sabem que a tuberculose tem cura.

Doenças Crónicas e Tuberculose • 461


Padrões segundo características seleccionadas

▪ O nível de conhecimento sobre a TB é maior na área urbana, onde 91% das mulheres e 94% dos
homens conhecem a doença, e menor na área rural, onde 72% das mulheres e 82% dos homens
conhecem a doença.

▪ A Cidade de Maputo tem a maior prevalência de pessoas que sabem que a tuberculose tem cura (85%
das mulheres e 82% dos homens). As províncias com a prevalência mais baixa de pessoas que sabem
que a tuberculose tem cura são Niassa para as mulheres (33%) e Cabo Delgado para os homens (44%)
(Quadro 18.8).

18.7.2 Conhecimento dos Sintomas Específicos da Tuberculose

A resposta mais comum para os Gráfico 18.4 Conhecimento dos sintomas específicos
sintomas específicos associados à da tuberculose
tuberculose foi tosse, com 51% das Percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos
mulheres e 49% dos homens a que já ouviu falar da tuberculose e conhecem os
responderem que a tosse simples é sintomas especificos da tuberculose
um sintoma de tuberculose, 30% 51 Mulheres
Tosse 49
das mulheres e 24% dos homens a Homens
responderem tosse com escarro e Tosse com escarro 30
24
38% das mulheres e 35% dos 38
Tosse com várias semanas 35
homens a responderem que a tosse
que dura várias semanas é um Febre 21
9
sintoma de tuberculose (Quadro 13
Sangue no escarro 12
18.9 e Gráfico 18.4).
Perda de apetite 12
5
18.7.3 Conhecimento da
Sudorese nocturna 6
Causa da Tuberculose 4
e do Modo de Dor no peito ou nas costas 11
8
Transmissão
Cansaço/fadiga 9
9
A tuberculose é causada pela 18
Perda de peso
bactéria Mycobacterium 20
tuberculosis e é principalmente Outros 13
transmitida através da inalação de
Nenhum sintoma <1
partículas transportadas pelo ar <1
contendo M. tuberculosis e Não sabe 14
19
produzidas por pessoas com
tuberculose pulmonar ou laríngea que elimina bacilos no ambiente. Dezassete por cento das mulheres e 8%
dos homens associaram micróbios/germes/bactérias à causa da tuberculose.

Vinte e oito por cento das mulheres e 24% dos homens associaram o tabaco à causa de tuberculose e 12%
das mulheres e 13% dos homens associaram a poeira/poluição (Quadro 18.10).

462 • Doenças Crónicas e Tuberculose


Modo de Transmissão

A transmissão da tuberculose Gráfico 18.5 Conhecimento do modo de transmissão


através do ar, tossindo ou da tuberculose
espirrando, foi associada à Conhecimento do modo de transmissão da tuberculose
tuberculose por 68% das mulheres e
por 67% dos homens. Através do ar tossindo ou 68
espirrando 67
A partilha de utensílios domésticos 40 Mulheres
Partilha de utensílios domésticos
foi associada à transmissão da 33
Homens
tuberculose em 40% das mulheres e 11
Tocando uma pessoa com TB
33% dos homens (Quadro 18.11 e 8
Gráfico 18.5). 11
Partilha de alimentos
9
18.7.4 Mortes de Membros 5
Contacto sexual
do Agregado Familiar 9
Devido a Tuberculose 1
Picadas de mosquito
1
Oito por cento das mulheres e 5%
dos homens de 15–49 anos têm um Outro mecanismo <1
1
membro do agregado familiar que
21
morreu de tuberculose, sendo que Não sabe
27
90% das mulheres e 87% dos
homens referiram que o falecido tinha sido informado por um profissional de saúde de que tinha
tuberculose (Quadro 18.12).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A Cidade de Maputo, as províncias de Sofala e de Gaza, apresentam as maiores percentagens de


mulheres que referiram ter um membro da família que morreu de tuberculose, com 13%, 12% e 10%,
respectivamente.

▪ Entre os homens, as províncias de Sofala, Cabo Delgado e Nampula apresentam as maiores


percentagens que referiram ter um membro da família que morreu de tuberculose, com 8%, 8% e 7%,
respectivamente (Quadro 18.12).

18.7.5 Actitudes Relativamente às Pessoas com Tuberculose

O conhecimento e o estigma são factores que têm influências na busca pelos cuidados de saúde e na adesão
ao tratamento. Estudos demostram que o estigma associado à tuberculose tem as suas raízes em aspectos
socioculturais. As pessoas que não têm conhecimentos sobre a tuberculose e suas causas e transmissão
podem manifestar comportamentos negativos e discriminatórios. Observa-se que doente e família
convivem com o medo da exclusão social e, dessa forma, evitam revelar o seu estado e falar sobre a
doença no trabalho e na comunidade (Popolin et al 2015).

Sessenta por cento das mulheres e 77% dos homens afirmaram que não prefeririam manter em segredo a
tuberculose de um familiar (Quadro 18.13).

Doenças Crónicas e Tuberculose • 463


LISTA DE QUADROS
Para obter informação adicional sobre as doenças não transmissíveis e o conhecimento, actitudes e
comportamentos relacionados com a tuberculose, consulte os seguintes quadros:

▪ Quadro 18.1.1 Diagnóstico e tratamento da pressão arterial: Mulheres


▪ Quadro 18.1.2 Diagnóstico e tratamento da pressão arterial: Homens
▪ Quadro 18.2.1 Diagnóstico e tratamento de açúcar no sangue: Mulheres
▪ Quadro 18.2.2 Diagnóstico e tratamento de açúcar no sangue: Homens
▪ Quadro 18.3 Diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas e condições cardíacas crónicas
▪ Quadro 18.4 Diagnóstico e tratamento de doenças pulmonares e condições pulmonares
crónicas
▪ Quadro 18.5 Cancro do colo do útero
▪ Quadro 18.6 Conhecimentos sobre a epilepsia
▪ Quadro 18.7 Conhecimento dos sintomas específicos da epilepsia
▪ Quadro 18.8 Conhecimentos sobre a tuberculose
▪ Quadro 18.9 Conhecimento dos sintomas específicos da tuberculose
▪ Quadro 18.10 Conhecimento da causa da tuberculose
▪ Quadro 18.11 Conhecimento do modo de transmissão da tuberculose
▪ Quadro 18.12 Mortes de membros do agregado familiar devido a tuberculose
▪ Quadro 18.13 Actitudes positivas em relação às pessoas com tuberculose

464 • Doenças Crónicas e Tuberculose


Quadro 18.1.1 Diagnóstico e tratamento da pressão arterial: Mulheres
Percentagem de mulheres de 15–49 anos que foram informadas por um profissional de saúde de que têm pressão
arterial alta ou hipertensão; entre as mulheres que foram informadas de que têm pressão arterial alta,
percentagem que tomou medicação para controlar a pressão arterial, segundo características de seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Entre as mulheres que foram informadas
Alguma vez um por um médico ou outro profissional de
médico ou outro saúde de que têm pressão arterial alta ou
profissional de hipertensão, percentagem que:
saúde informou que Tomou medicação
Características tem pressão alta ou Número de para controlar a Número de
seleccionadas hipertensão mulheres pressão arterial mulheres
Grupo de idade
15–19 1,2 1 624 (26,2) 20
20–24 4,7 1 314 10,3 61
25–29 8,0 1 100 10,6 88
30–34 11,6 821 17,4 95
35–39 17,4 739 27,9 129
40–44 16,0 609 26,7 97
45–49 18,2 470 43,2 86
Área de residência
Urbana 13,5 2 583 24,7 349
Rural 5,6 4 095 22,1 228
Província
Niassa 0,7 427 * 3
Cabo Delgado 2,8 358 * 10
Nampula 2,7 1 553 * 42
Zambézia 3,8 1 110 * 42
Tete 8,2 662 (11,9) 54
Manica 9,8 471 38,0 46
Sofala 11,4 449 26,7 51
Inhambane 19,6 287 24,3 56
Gaza 18,0 346 20,8 62
Maputo 21,3 689 21,1 147
Cidade de Maputo 19,3 327 20,9 63
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 4,3 1 738 33,0 75
Primário 7,8 2 886 23,7 226
Secundário 12,2 1 883 20,4 231
Superior 26,2 172 24,5 45
Quintil de riqueza
Mais baixo 2,6 1 159 (11,8) 30
Segundo 2,7 1 260 (28,0) 34
Médio 4,9 1 165 26,3 57
Quarto 10,2 1 403 21,9 143
Mais elevado 18,5 1 692 24,7 313
Total 15–49 8,6 6 678 23,7 576

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens
baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).

Doenças Crónicas e Tuberculose • 465


Quadro 18.1.2 Diagnóstico e tratamento da pressão arterial: Homens
Percentagem de homens de 15–49 anos que foram informados por um profissional de saúde que têm pressão
arterial alta ou hipertensão; entre os homens que foram informados de que têm pressão arterial alta, percentagem
que tomou medicação para controlar a pressão arterial, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS
2022–23
Entre os homens que foram informados
Alguma vez um por um médico ou outro profissional de
médico ou outro saúde de que têm pressão arterial alta ou
profissional de hipertensão, percentagem que:
saúde informou que Tomou medicação
Características tem pressão alta ou Número para controlar a Número
seleccionadas hipertensão de homens pressão arterial de homens
Grupo de idade
15–19 0,4 1 386 * 5
20–24 1,6 976 * 16
25–29 3,2 781 (36,9) 25
30–34 6,7 635 (20,8) 42
35–39 5,7 500 (23,0) 29
40–44 9,4 446 14,6 42
45–49 8,6 390 (46,4) 33
Área de residência
Urbana 6,7 2 078 24,4 140
Rural 1,7 3 036 31,3 53
Província
Niassa 2,9 342 * 10
Cabo Delgado 3,4 275 * 9
Nampula 1,9 1 266 * 24
Zambézia 2,0 863 * 17
Tete 1,9 513 * 10
Manica 2,5 347 * 9
Sofala 7,2 356 (19,9) 26
Inhambane 5,0 165 * 8
Gaza 4,5 198 * 9
Maputo 7,8 515 (11,2) 40
Cidade de Maputo 11,2 274 13,5 31
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 1,8 543 * 10
Primário 2,2 2 385 25,7 53
Secundário 5,3 1 983 27,2 104
Superior 12,3 203 (26,0) 25
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,9 833 * 8
Segundo 0,5 986 * 5
Médio 1,8 906 (35,1) 17
Quarto 4,2 991 (40,0) 41
Mais elevado 8,7 1 398 20,1 121
Total 15–49 3,8 5 114 26,3 193
50–54 20,5 266 (30,5) 55
Total 15–54 4,6 5 380 27,3 247

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens
baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).

466 • Doenças Crónicas e Tuberculose


Quadro 18.2.1 Diagnóstico e tratamento de açúcar no sangue: Mulheres
Percentagem de mulheres de 15–49 anos que foram informadas por um profissional de saúde de que têm níveis
elevados de açúcar no sangue ou diabetes; entre as mulheres que foram informadas, percentagem que tomou
medicação para controlar o açúcar no sangue, segundo características seleccionadas, IDS Moçambique 2022–23
Entre as mulheres que foram informadas
Alguma vez um por um médico ou outro profissional de
médico ou outro saúde de que têm níveis elevados de
profissional de açúcar no sangue ou diabetes,
saúde informou que percentagem que:
tem níveis elevados Tomou medicação
Características de açúcar no Número de para controlar o Número de
seleccionadas sangue ou diabetes mulheres açúcar no sangue mulheres
Grupo de idade
15–19 0,3 1 624 * 4
20–24 0,2 1 314 * 3
25–29 0,7 1 100 * 7
30–34 0,8 821 * 7
35–39 1,4 739 * 10
40–44 1,2 609 * 7
45–49 2,1 470 * 10
Área de residência
Urbana 1,2 2 583 (44,9) 31
Rural 0,4 4 095 * 18
Província
Niassa 0,5 427 * 2
Cabo Delgado 1,4 358 * 5
Nampula 0,4 1 553 * 7
Zambézia 0,3 1 110 * 4
Tete 1,8 662 * 12
Manica 0,4 471 * 2
Sofala 0,5 449 * 2
Inhambane 0,4 287 * 1
Gaza 0,3 346 * 1
Maputo 1,5 689 * 10
Cidade de Maputo 1,1 327 * 3
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 0,2 1 738 * 4
Primário 0,5 2 886 * 16
Secundário 1,1 1 883 * 21
Superior 4,4 172 * 8
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,1 1 159 * 1
Segundo 0,7 1 260 * 9
Médio 0,4 1 165 * 5
Quarto 0,4 1 403 * 6
Mais elevado 1,6 1 692 (47,3) 28
Total 15–49 0,7 6 678 (33,2) 49

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas
em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).

Doenças Crónicas e Tuberculose • 467


Quadro 18.2.2 Diagnóstico e tratamento de açúcar no sangue: Homens
Percentagem de homens de 15–49 anos que foram informados por um profissional de saúde de que têm níveis
elevados de açúcar no sangue ou diabetes; entre os homens que foram informados, percentagem que tomou
medicação para controlar o açúcar no sangue, segundo características seleccionadas, IDS Moçambique 2022–
23
Entre os homens que foram informadas
Alguma vez um por um médico ou outro profissional de
médico ou outro saúde de que têm níveis elevados de
profissional de açúcar no sangue ou diabetes,
saúde informou que percentagem que:
tem níveis elevados Tomou medicação
Características de açúcar no Número para controlar o Número
seleccionadas sangue ou diabetes de homens açúcar no sangue de homens
Grupo de idade
15–19 0,5 1 386 * 7
20–24 0,6 976 * 6
25–29 0,4 781 * 3
30–34 0,6 635 * 4
35–39 1,1 500 * 6
40–44 1,3 446 * 6
45–49 1,3 390 * 5
Área de residência
Urbana 1,2 2 078 * 24
Rural 0,4 3 036 * 11
Província
Niassa 0,8 342 * 3
Cabo Delgado 0,6 275 * 2
Nampula 0,9 1 266 * 11
Zambézia 0,2 863 * 2
Tete 0,4 513 * 2
Manica 0,1 347 * 0
Sofala 0,0 356 * 0
Inhambane 0,5 165 * 1
Gaza 0,5 198 * 1
Maputo 2,0 515 * 10
Cidade de Maputo 1,3 274 * 4
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 0,8 543 * 4
Primário 0,5 2 385 * 11
Secundário 0,7 1 983 * 15
Superior 2,5 203 * 5
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,5 833 * 4
Segundo 0,1 986 * 1
Médio 0,2 906 * 2
Quarto 1,0 991 * 10
Mais elevado 1,4 1 398 * 19
Total 15–49 0,7 5 114 (32,9) 35
50–54 1,5 266 * 4
Total 15–54 0,7 5 380 (33,8) 39

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens
baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).

468 • Doenças Crónicas e Tuberculose


Quadro 18.3 Diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas e condições cardíacas crónicas
Percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos que foram informados por um profissional de saúde de que têm uma doença cardíaca
ou uma doença cardíaca crónica; e entre aqueles que foram informados, percentagem que recebe tratamento, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mulheres Homens
Alguma vez Alguma vez
um médico um médico
ou outro Alguma vez um médico ou ou outro Alguma vez um médico ou
profissional outro profissional de saúde profissional outro profissional de saúde
de saúde informou que tem doença de saúde informou que tem doença
informou que cardíaca ou doença informou que cardíaca ou doença
tem doença cardíaca crónica tem doença cardíaca crónica
cardíaca ou Percen- cardíaca ou Percen-
doença tagem que doença tagem que
Características cardíaca Número de recebe Número de cardíaca Número de recebe Número de
seleccionadas crónica mulheres tratamento mulheres crónica homens tratamento homens
Grupo de idade
15–19 0,4 1 624 * 7 1,0 1 386 * 14
20–24 0,6 1 314 * 8 1,0 976 * 10
25–29 0,4 1 100 * 4 1,4 781 * 11
30–34 0,5 821 * 4 0,6 635 * 4
35–39 1,4 739 * 10 1,9 500 * 9
40–44 2,0 609 * 12 1,5 446 * 7
45–49 0,7 470 * 3 1,6 390 * 6
Área de residência
Urbana 0,8 2 583 (40,8) 22 1,6 2 078 (28,1) 33
Rural 0,7 4 095 (26,0) 28 0,9 3 036 (32,6) 28
Província
Niassa 0,4 427 * 2 3,9 342 * 13
Cabo Delgado 2,2 358 * 8 0,4 275 * 1
Nampula 0,0 1 553 * 0 0,6 1 266 * 8
Zambézia 0,6 1 110 * 7 1,4 863 * 12
Tete 1,0 662 * 7 0,8 513 * 4
Manica 1,5 471 * 7 0,6 347 * 2
Sofala 0,6 449 * 3 1,0 356 * 4
Inhambane 0,8 287 * 2 1,0 165 * 2
Gaza 1,5 346 * 5 0,8 198 * 2
Maputo 0,5 689 * 3 1,4 515 * 7
Cidade de Maputo 1,8 327 * 6 2,5 274 * 7
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 0,9 1 738 * 16 0,8 543 * 5
Primário 0,6 2 886 * 18 0,8 2 385 * 20
Secundário 0,4 1 883 * 8 1,7 1 983 (26,9) 34
Superior 4,3 172 * 7 1,4 203 * 3
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,4 1 159 * 5 0,8 833 * 6
Segundo 0,3 1 260 * 4 1,0 986 * 10
Médio 1,0 1 165 * 11 0,6 906 * 5
Quarto 1,0 1 403 * 15 1,5 991 * 15
Mais elevado 0,9 1 692 * 15 1,8 1 398 (25,5) 25
Total 15–49 0,7 6 678 32,5 49 1,2 5 114 30,2 61
50–54 na na na na 1,4 266 * 4
Total 15–54 na na na na 1,2 5 380 30,4 65

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25 casos
não ponderados não são apresentadas (*).
na = não aplicável

Doenças Crónicas e Tuberculose • 469


Quadro 18.4 Diagnóstico e tratamento de doenças pulmonares e condições pulmonares crónicas
Percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos que foram informados por um profissional de saúde de que têm uma doença pulmonar
ou uma doença pulmonar crónica; e entre aqueles que foram informados, percentagem que recebe tratamento, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mulheres Homens
Alguma vez Alguma vez
um médico um médico
ou outro Alguma vez um médico ou ou outro Alguma vez um médico ou
profissional outro profissional de saúde profissional outro profissional de saúde
de saúde informou que tem uma de saúde informou que tem uma
informou que doença pulmonar ou uma informou que doença pulmonar ou uma
tem doença doença pulmonar crónica tem doença doença pulmonar crónica
pulmonar ou Percen- pulmonar ou Percen-
doença tagem que doença tagem que
Características pulmonar Número de recebe Número de pulmonar Número de recebe Número de
seleccionadas crónica mulheres tratamento mulheres crónica homens tratamento homens
Grupo de idade
15–19 0,5 1 624 * 8 1,4 1 386 * 19
20–24 0,8 1 314 * 10 2,2 976 * 22
25–29 0,9 1 100 * 10 2,0 781 * 15
30–34 1,0 821 * 8 0,7 635 * 5
35–39 1,5 739 * 11 1,8 500 * 9
40–44 1,4 609 * 9 3,1 446 * 14
45–49 1,0 470 * 5 0,8 390 * 3
Área de residência
Urbana 1,2 2 583 (41,8) 32 2,5 2 078 43,6 53
Rural 0,7 4 095 (32,3) 30 1,1 3 036 (30,0) 34
Província
Niassa 0,1 427 * 1 2,1 342 * 7
Cabo Delgado 1,7 358 * 6 3,8 275 * 10
Nampula 0,7 1 553 * 10 0,5 1 266 * 6
Zambézia 0,2 1 110 * 3 3,1 863 * 27
Tete 0,8 662 * 5 0,4 513 * 2
Manica 0,8 471 * 4 0,6 347 * 2
Sofala 1,7 449 * 8 1,2 356 * 4
Inhambane 0,0 287 * 0 0,3 165 * 0
Gaza 2,6 346 * 9 1,6 198 * 3
Maputo 1,0 689 * 7 2,8 515 * 14
Cidade de Maputo 2,9 327 * 9 3,7 274 * 10
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 0,7 1 738 * 12 2,0 543 * 11
Primário 0,6 2 886 (30,1) 19 1,5 2 385 (38,5) 35
Secundário 1,3 1 883 (43,4) 25 1,6 1 983 (32,5) 31
Superior 2,9 172 * 5 4,8 203 * 10
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,4 1 159 * 4 1,6 833 * 14
Segundo 0,7 1 260 * 9 1,6 986 * 15
Médio 1,0 1 165 * 11 1,1 906 * 10
Quarto 0,7 1 403 * 10 1,3 991 * 13
Mais elevado 1,5 1 692 (42,5) 26 2,5 1 398 (42,0) 35
Total 15–49 0,9 6 678 37,2 61 1,7 5 114 38,2 87
50–54 na na na na 1,1 266 * 3
Total 15–54 na na na na 1,7 5 380 37,9 90

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; percentagens baseadas em menos de 25 casos não
ponderados não são apresentadas (*).
na = não aplicável

470 • Doenças Crónicas e Tuberculose


Quadro 18.5 Cancro de colo do útero
Percentagem de mulheres de 15–49 anos que já ouviram falar de cancro do colo do útero, ouviram falar de um teste para o cancro do colo do útero, e foram testadas
para o cancro do colo do útero; percentagem de mulheres de 15–49 anos que foram testadas para o cancro do colo do útero, segundo o momento do último teste
e por resultados dos testes; percentagem de mulheres de 15–49 anos com resultados de testes anormais/positivos que receberam tratamento ou tiveram consultas
de acompanhamento, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mulheres que fizeram o teste do cancro do colo do útero
Mulheres com
resultados de teste
Último exame para cancro do Resultados do último teste para cancro anormais/positivos ou
Per- colo do útero de colo do útero suspeito de cancro
cen- Não
tagem Per- rece-
Per- que já cen- beu
cen- ouvi- tagem trata-
tagem ram que mento
que já falar de fize- Anor- mas
ouvi- um ram o mal/ rece-
ram teste teste posi- beu
falar de para de tivo/ Não visita
cancro cancro cancro Nú- sus- Nor- Pouco rece- Nú- Re- de Nú-
do colo do colo do colo mero 1–3 >3 peito mal/ claro/ beu mero cebeu acom- mero
Características do do do de mul- <1 ano anos anos Não de nega- incon- resul- Não de mul- trata- panha- de mul-
seleccionadas útero útero útero heres atrás atrás atrás sabe cancro tivo clusivo tados sabe heres mento mento heres
Grupo de idade
15–19 20,8 10,7 0,6 3 050 (38,0) (48,6) (6,7) (6,6) (3,6) (92,6) (0,0) (3,8) (0,0) 19 * * 1
20–24 28,2 17,8 4,1 2 693 27,5 64,4 6,1 2,0 5,6 93,4 0,5 0,5 0,0 111 * * 6
25–29 31,8 20,8 7,9 2 195 29,1 53,3 16,9 0,7 4,3 93,3 1,2 0,8 0,5 173 * * 7
30–34 38,3 27,3 10,6 1 577 26,9 55,2 16,5 1,4 6,9 89,9 1,5 1,0 0,6 168 * * 12
35–39 39,8 29,2 13,3 1 486 32,9 56,1 9,9 1,1 2,6 95,0 0,5 1,4 0,5 197 * * 5
40–44 38,2 29,7 15,0 1 171 39,3 46,1 12,5 2,1 6,6 90,8 0,3 1,0 1,3 176 * * 12
45–49 37,3 26,7 12,7 1 011 40,7 49,1 7,8 2,5 8,3 88,1 0,3 0,4 2,8 129 * * 11
Área de
residência
Urbana 48,6 34,1 13,7 5 120 33,9 53,3 11,6 1,3 4,5 93,4 0,6 1,0 0,5 703 (86,7) (6,3) 32
Rural 20,1 12,4 3,3 8 063 30,2 54,2 12,9 2,7 8,1 88,1 1,0 0,9 1,9 270 (84,3) (0,0) 22
Província
Niassa 17,4 8,7 1,7 861 * * * * * * * * * 14 * * 2
Cabo Delgado 25,9 16,5 2,0 705 * * * * * * * * * 14 * * 1
Nampula 8,5 4,4 2,9 3 064 (15,2) (71,0) (13,8) (0,0) (9,1) (89,6) (0,0) (1,3) (0,0) 87 * * 8
Zambézia 9,8 4,8 2,6 2 193 (0,0) (85,3) (14,7) (0,0) (6,0) (88,7) (0,0) (1,3) (4,0) 57 * * 3
Tete 27,7 11,6 2,6 1 314 (5,0) (77,0) (10,4) (7,6) (0,0) (97,6) (0,0) (2,4) (0,0) 34 * * 0
Manica 17,1 11,3 4,6 909 24,2 62,7 11,3 1,8 0,0 97,4 0,0 2,6 0,0 42 * * 0
Sofala 41,6 22,3 7,7 909 16,1 59,8 21,5 2,6 6,4 91,4 0,0 2,2 0,0 70 * * 4
Inhambane 69,1 53,2 9,8 555 21,1 61,8 14,0 3,2 4,4 93,5 0,0 0,0 2,0 54 * * 2
Gaza 71,6 54,1 21,8 670 47,0 41,0 12,0 0,0 15,7 78,6 3,8 1,6 0,4 146 (92,2) (0,0) 23
Maputo 78,2 57,8 20,3 1 347 40,6 46,1 11,3 2,0 1,7 97,2 0,0 0,5 0,6 274 * * 5
Cidade de
Maputo 74,6 64,1 27,5 655 49,7 43,1 6,1 1,1 2,6 94,5 0,8 0,3 1,7 180 * * 5
Nível de
escolaridade
Nunca
frequentou 14,1 8,2 2,4 3 522 31,7 50,4 11,0 6,9 12,8 83,0 0,5 0,0 3,7 86 * * 11
Primário 25,5 17,1 6,0 5 601 36,1 49,5 12,4 1,9 7,4 89,4 0,7 1,4 1,1 338 (83,1) (8,0) 25
Secundário 51,3 33,9 11,6 3 709 31,6 55,2 12,6 0,6 2,9 95,0 1,0 0,8 0,3 429 * * 12
Superior 79,7 69,1 34,1 352 29,0 61,2 8,9 0,9 4,3 94,4 0,0 0,9 0,4 120 * * 5
Quintil de
riqueza
Mais baixo 7,7 3,5 0,8 2 420 * * * * * * * * * 20 * * 2
Segundo 9,8 4,3 1,2 2 363 * * * * * * * * * 28 * * 7
Médio 22,1 13,3 2,7 2 372 25,3 55,3 14,3 5,1 10,9 83,4 0,6 0,0 5,0 64 * * 7
Quarto 37,9 25,2 8,6 2 810 30,8 55,4 11,7 2,1 5,8 90,2 1,4 1,6 1,0 241 (85,8) (0,0) 14
Mais elevado 65,4 47,8 19,2 3 218 35,8 52,2 11,2 0,8 3,9 94,3 0,5 0,8 0,4 619 (89,7) (8,2) 24
Total 31,2 20,8 7,4 13 183 32,9 53,5 12,0 1,6 5,5 91,9 0,7 1,0 0,9 973 85,7 3,7 53

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não
são apresentadas (*).

Doenças Crónicas e Tuberculose • 471


Quadro 18.6 Conhecimentos sobre a epilepsia
Percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos que já ouviram falar de epilepsia, e percentagem que sabe que a epilepsia tem
tratamento, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mulheres Homens
Percentagem Percentagem Percentagem Percentagem
que já ouviu que sabe que a que já ouviu que sabe que a
Características falar de epilepsia tem Número de falar de epilepsia tem Número de
seleccionadas epilepsia tratamento mulheres epilepsia tratamento homens
Grupo de idade
15–19 44,2 16,4 1 624 66,3 32,0 1 386
20–24 49,5 20,9 1 314 77,4 39,8 976
25–29 56,9 23,2 1 100 85,0 41,2 781
30–34 56,9 25,5 821 90,2 46,0 635
35–39 58,5 29,8 739 88,1 47,6 500
40–44 60,2 29,1 609 90,5 48,4 446
45–49 58,7 33,5 470 87,6 51,1 390
Área de residência
Urbana 61,4 30,3 2 583 81,9 39,6 2 078
Rural 47,6 19,0 4 095 78,9 42,1 3 036
Província
Niassa 27,6 12,9 427 92,2 59,5 342
Cabo Delgado 48,0 29,0 358 80,2 27,1 275
Nampula 36,2 7,9 1 553 88,6 59,8 1 266
Zambézia 46,7 15,5 1 110 73,2 16,7 863
Tete 36,1 14,4 662 53,5 32,7 513
Manica 70,3 31,5 471 90,1 37,0 347
Sofala 67,5 22,1 449 78,3 29,1 356
Inhambane 86,9 55,6 287 88,5 75,2 165
Gaza 74,4 54,6 346 93,8 63,7 198
Maputo 76,4 32,6 689 77,3 32,4 515
Cidade de Maputo 79,7 58,7 327 77,4 37,8 274
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 43,1 15,7 1 738 77,9 37,1 543
Primário 49,0 21,2 2 886 79,0 42,4 2 385
Secundário 65,0 30,9 1 883 80,6 39,7 1 983
Superior 87,3 55,8 172 94,1 48,7 203
Quintil de riqueza
Mais baixo 41,1 12,7 1 159 78,2 41,0 833
Segundo 43,8 12,4 1 260 78,7 39,3 986
Médio 44,4 21,0 1 165 80,1 41,4 906
Quarto 55,8 27,9 1 403 82,0 44,9 991
Mais elevado 71,4 36,8 1 692 80,8 39,4 1 398
Total 15–49 52,9 23,4 6 678 80,1 41,1 5 114
50–54 na na na 90,9 50,7 266
Total 15–54 na na na 80,6 41,5 5 380

na = não aplicável

472 • Doenças Crónicas e Tuberculose


Quadro 18.7 Conhecimento dos sintomas específicos da
epilepsia

Entre mulheres e homens de 15–49 anos que já ouviram falar de


epilepsia, percentagem que associa vários sintomas a epilepsia,
Moçambique IDS 2022–23
Sintomas Mulheres Homens
Ter convulsões: cair e fazer movimentos
com o corpo, espumar pela boca, ou
urinar ou defecar 46,9 70,6
Deixar cair coisas sem se aperceber 9,4 8,8
Não responder quando chamado/parece
estar desligado 5,8 7,3
Outros 0,6 1,1
Não sabe 3,9 7,9
Número de entrevistados de 15–49
anos 6 678 5 114

Quadro 18.8 Conhecimentos sobre a tuberculose


Percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos que já ouviram falar de tuberculose, e percentagem que sabe que a
tuberculose tem cura, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mulheres Homens
Percentagem Percentagem Percentagem Percentagem
que já ouviu que sabe que a que já ouviu que sabe que a
Características falar de tuberculose Número de falar de tuberculose Número de
seleccionadas tuberculose tem cura mulheres tuberculose tem cura homens
Grupo de idade
15–19 69,9 38,4 1 624 72,3 41,9 1 386
20–24 77,9 52,2 1 314 87,9 63,7 976
25–29 84,5 60,6 1 100 90,6 62,5 781
30–34 83,5 64,6 821 94,6 75,3 635
35–39 83,3 65,6 739 96,1 80,0 500
40–44 82,9 64,6 609 95,9 83,1 446
45–49 86,5 66,9 470 93,1 76,4 390
Área de residência
Urbana 90,6 68,4 2 583 93,7 70,8 2 078
Rural 72,3 47,2 4 095 82,1 58,2 3 036
Província
Niassa 45,4 33,9 427 87,5 57,7 342
Cabo Delgado 82,9 56,8 358 73,4 44,0 275
Nampula 79,3 44,0 1 553 87,6 67,8 1 266
Zambézia 69,5 50,7 1 110 75,1 47,0 863
Tete 64,9 45,8 662 88,7 71,1 513
Manica 78,5 53,3 471 79,4 57,4 347
Sofala 92,3 70,5 449 93,3 68,6 356
Inhambane 94,9 75,2 287 96,7 76,5 165
Gaza 92,1 68,7 346 93,9 70,0 198
Maputo 98,6 73,1 689 98,0 69,7 515
Cidade de Maputo 99,3 85,2 327 98,2 82,0 274
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 67,6 44,1 1 738 73,9 45,2 543
Primário 76,5 50,7 2 886 82,3 58,5 2 385
Secundário 92,8 69,5 1 883 94,4 71,5 1 983
Superior 100,0 94,6 172 100,0 88,5 203
Quintil de riqueza
Mais baixo 65,8 38,5 1 159 76,0 52,6 833
Segundo 68,7 42,3 1 260 80,9 54,2 986
Médio 73,3 47,5 1 165 83,0 58,1 906
Quarto 85,1 62,9 1 403 90,7 67,7 991
Mais elevado 96,0 76,0 1 692 97,2 76,4 1 398
Total 15–49 79,4 55,4 6 678 86,8 63,3 5 114
50–54 na na na 92,3 79,5 266
Total 15–54 na na na 87,1 64,1 5 380

na = não aplicável

Doenças Crónicas e Tuberculose • 473


Quadro 18.9 Conhecimento dos sintomas específicos da
tuberculose

Entre mulheres e homens de 15–49 anos que já ouviram falar de


tuberculose, percentagem que associa vários sintomas à tuberculose,
Moçambique IDS 2022–23
Sintomas Mulheres Homens
Tosse 51,4 48,7
Tosse com escarro 30,0 24,2
Tosse com várias semanas 38,3 35,3
Febre 20,9 9,1
Sangue no escarro 12,5 11,7
Perda de apetite 11,8 4,5
Sudorese nocturna 6,2 4,4
Dor no peito ou nas costas 10,9 7,9
Cansaço/fadiga 8,9 9,4
Perda de peso 18,3 19,8
Outros 0,5 3,0
Nenhum sintoma 0,1 0,1
Não sabe 14,1 18,7
Número de entrevistados de 15–49
anos 5 301 4 440

Quadro 18.10 Conhecimento da causa da tuberculose


Entre mulheres e homens de 15–49 anos que já ouviram falar de
tuberculose, percentagem que associa várias causas à tuberculose,
Moçambique IDS 2022–23
Causa Mulheres Homens
Micróbios/germes/bactérias 17,0 7,6
Hereditário 5,7 4,1
Estilo de vida 6,5 4,1
Fumar 27,6 23,9
Consumo de álcool 6,8 8,4
Exposição ao frio 3,0 3,1
Poeira/poluição 12,4 13,5
Mineração 3,4 2,7
Outros 1,0 3,6
Não sabe 53,1 60,3
Número de entrevistados de 15–49
anos 5 301 4 440

Quadro 18.11 Conhecimento do modo de transmissão da


tuberculose
Entre mulheres e homens de 15–49 anos que já ouviram falar de
tuberculose, percentagem que associa vários modos de transmissão
da tuberculose, Moçambique IDS 2022–23
Modo de transmissão Mulheres Homens
Através do ar (tosse ou espirro) 68,0 67,0
Partilha de utensílios domésticos 40,0 32,9
Tocando numa pessoa com TB 11,2 8,1
Partilha de alimentos 11,2 9,4
Contacto sexual 5,3 8,6
Picadas de mosquito 0,8 1,1
Outro mecanismo 0,3 1,2
Não sabe 21,3 26,9
Número de entrevistados de 15–49
anos 5 301 4 440

474 • Doenças Crónicas e Tuberculose


Quadro 18.12 Mortes de membros do agregado familiar devido a tuberculose
Entre mulheres e homens de 15–49 anos que já ouviram falar de tuberculose, percentagem que tem um membro do agregado familiar que
morreu de tuberculose; e entre as mulheres e os homens com um membro do agregado familiar que morreu de tuberculose, percentagem
que refere que o falecido foi informado por um profissional de saúde de que tinha tuberculose, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Mulheres Homens
Número de
Percenta- O falecido foi mulheres Percenta- O falecido foi Número de
gem com um Número de informado com um gem com um Número de informado homens com
membro do mulheres por um membro do membro do mulheres por um um membro
agregado que já profissional agregado agregado que já profissional do agregado
familiar que ouviram de saúde de familiar que familiar que ouviram de saúde de familiar que
Características morreu de falar de que tinha morreu de morreu de falar de que tinha morreu de
seleccionadas tuberculose tuberculose tuberculose tuberculose tuberculose tuberculose tuberculose tuberculose
Grupo de idade
15–19 5,0 1 136 86,6 57 2,9 1 002 (63,7) 29
20–24 6,3 1 023 88,6 65 3,1 858 (98,4) 27
25–29 8,2 929 94,1 76 5,1 708 (93,5) 36
30–34 8,7 686 82,7 60 5,9 601 (93,6) 35
35–39 9,1 616 90,7 56 10,2 481 (80,2) 49
40–44 9,7 505 93,5 49 8,0 428 (95,4) 34
45–49 11,1 407 (95,9) 45 7,1 363 (85,9) 26
Área de residência
Urbana 8,8 2 340 92,2 205 5,3 1 946 93,1 104
Rural 6,8 2 961 88,1 202 5,3 2 494 82,5 133
Província
Niassa 4,9 194 * 10 5,0 299 * 15
Cabo Delgado 8,3 296 (88,8) 25 7,7 202 (96,1) 16
Nampula 7,7 1 231 (88,0) 94 6,6 1 108 (82,9) 74
Zambézia 3,4 771 * 26 2,7 648 * 17
Tete 7,9 429 (87,1) 34 4,0 455 * 18
Manica 4,4 369 * 16 3,9 276 * 11
Sofala 12,0 414 96,4 50 7,9 332 (93,9) 26
Inhambane 6,4 273 (77,5) 18 4,5 159 * 7
Gaza 10,3 319 91,4 33 4,0 186 * 7
Maputo 9,1 679 88,5 62 5,4 505 * 27
Cidade de Maputo 12,5 325 92,3 41 6,4 269 (97,3) 17
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 7,0 1 174 93,6 82 3,1 401 * 12
Primário 7,0 2 208 86,1 156 6,2 1 964 86,6 123
Secundário 8,4 1 748 92,9 148 4,9 1 871 91,4 92
Superior 12,9 172 (87,7) 22 4,6 203 * 9
Quintil de riqueza
Mais baixo 6,4 762 (78,5) 49 4,2 633 * 27
Segundo 6,9 865 (95,7) 60 5,6 797 (66,8) 45
Médio 5,6 854 91,2 47 6,1 752 (87,9) 46
Quarto 7,2 1 194 87,8 86 5,5 898 95,3 49
Mais elevado 10,2 1 625 92,5 166 5,2 1 359 93,1 70
Total 15–49 7,7 5 301 90,2 408 5,3 4 440 87,1 236
50–54 na na na na 8,7 246 * 21
Total 15–54 na na na na 5,5 4 685 86,2 258

Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; percentagens baseadas em menos de 25 casos não
ponderados não são apresentadas (*).
na = não aplicável

Doenças Crónicas e Tuberculose • 475


Quadro 18.13 Actitudes positivas em relação às pessoas com tuberculose
Percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos que responderam que, se um membro da sua família tivesse tuberculose, não
preferiam manter esse assunto em segredo e percentagem que respondeu que preferia manter o assunto em segredo, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mulheres Homens
Percentagem Percentagem Percentagem Percentagem
que não que preferia que não que preferia
preferia manter manter em Número de preferia manter manter em Número de
em segredo a segredo a mulheres que já em segredo a segredo a homens que já
Características tuberculose do tuberculose do ouviram falar de tuberculose do tuberculose do ouviram falar de
seleccionadas seu familiar seu familiar tuberculose seu familiar seu familiar tuberculose
Grupo de idade
15–19 53,1 46,9 1 136 71,6 28,4 1 002
20–24 60,2 39,8 1 023 77,4 22,6 858
25–29 59,7 40,3 929 74,6 25,4 708
30–34 65,2 34,8 686 81,3 18,7 601
35–39 64,8 35,2 616 79,9 20,1 481
40–44 62,5 37,5 505 83,3 16,7 428
45–49 61,5 38,5 407 82,1 17,9 363
Área de residência
Urbana 63,8 36,2 2 340 76,9 23,1 1 946
Rural 57,1 42,9 2 961 77,8 22,2 2 494
Província
Niassa 81,3 18,7 194 88,3 11,7 299
Cabo Delgado 56,8 43,2 296 85,1 14,9 202
Nampula 71,7 28,3 1 231 90,5 9,5 1 108
Zambézia 43,3 56,7 771 37,2 62,8 648
Tete 64,6 35,4 429 89,7 10,3 455
Manica 50,0 50,0 369 94,4 5,6 276
Sofala 50,0 50,0 414 79,8 20,2 332
Inhambane 58,9 41,1 273 79,3 20,7 159
Gaza 66,4 33,6 319 84,5 15,5 186
Maputo 57,6 42,4 679 67,6 32,4 505
Cidade de Maputo 64,9 35,1 325 73,2 26,8 269
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 55,8 44,2 1 174 77,6 22,4 401
Primário 59,9 40,1 2 208 77,4 22,6 1 964
Secundário 61,8 38,2 1 748 77,0 23,0 1 871
Superior 74,3 25,7 172 80,8 19,2 203
Quintil de riqueza
Mais baixo 60,8 39,2 762 79,0 21,0 633
Segundo 53,1 46,9 865 74,9 25,1 797
Médio 55,6 44,4 854 79,5 20,5 752
Quarto 61,9 38,1 1 194 79,1 20,9 898
Mais elevado 64,5 35,5 1 625 75,8 24,2 1 359
Total 15–49 60,1 39,9 5 301 77,4 22,6 4 440
50–54 na na na 82,6 17,4 246
Total 15–54 na na na 77,7 22,3 4 685

na = não aplicável

476 • Doenças Crónicas e Tuberculose


SAÚDE MENTAL 19
Principais Conclusões

▪ Conhecimento sobre doenças mentais: 60% das


mulheres e 84% dos homens de 15–49 anos já ouviram
falar de doenças mentais.
▪ Prevalência dos sintomas de ansiedade: 28% das
mulheres e 10% dos homens de 15–49 anos apresentam
sintomas de ansiedade.
▪ Prevalência dos sintomas de depressão: 10% das
mulheres e 2% dos homens de 15–49 anos têm sintomas
de depressão.
▪ Diagnóstico de ansiedade ou depressão: 2% das
mulheres e 1% dos homens já foram informados de que
tinham ansiedade. Percentagens semelhantes de
mulheres e homens foram informados de que tinham
depressão.
▪ Procura de cuidados: 7% das mulheres e 19% dos
homens de 15–49 anos com sintomas de ansiedade ou
depressão nas duas semanas anteriores à entrevista já
procuraram ajuda para lidar com a ansiedade ou a
depressão.
▪ Tratamento: Menos de 1% de todas as mulheres e
homens tomou, nas últimas duas semanas,
medicamentos prescritos por um médico ou outro
profissional de saúde para a ansiedade ou a depressão.
▪ Ideação do suicídio: 4% das mulheres e 3% dos
homens de 15–49 anos já pensaram seriamente em
tentar o suicídio nos 12 meses anteriores ao inquérito.

A
saúde mental é uma componente integral da saúde e do bem-estar geral. A nível mundial, cerca
de uma em cada oito pessoas vive com um transtorno mental e as perturbações de ansiedade e
depressão contam-se entre os problemas de saúde mental mais comuns (Risal 2011, WHO 2022b).
Medir o peso das condições de saúde mental ajuda a destacar a necessidade de um maior investimento em
serviços de saúde mental. O IDS Moçambique 2022–23 incluiu um módulo sobre saúde mental composto
por duas ferramentas normalmente utilizadas para rastrear sintomas de ansiedade e depressão, juntamente
com perguntas sobre procura de cuidados e tratamento.

Para avaliar os sintomas de ansiedade, o Módulo de Saúde Mental inclui a escala de Transtorno de
Ansiedade Generalizada 7 (TAG-7), uma série de sete itens destinados a medir a principal característica da
ansiedade: a preocupação persistente e perturbadora (Spitzer et al. 2006a). A TAG-7 avalia ainda as
características de três outros transtornos comuns de ansiedade: o transtorno de pânico, o transtorno de
ansiedade social e o transtorno de stress pós-traumático. A escala é de boa fiabilidade, tendo também
validade de critério, de construção, factorial e processual (Spitzer et al. 2006b). Além disso, demonstra
uma sensibilidade de 89% e uma especificidade de 82% para a perturbação de ansiedade geral utilizando o
limiar de pontuação de 10 (Kroenke et al. 2007).

Para avaliar os sintomas de depressão, o módulo inclui nove itens do Questionário de Saúde do Paciente ou
QSP-9 (Kroenke and Spitzer 2002). As questões do QSP-9 baseiam-se no Manual de Diagnóstico e

Saúde Mental • 477


Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) para diagnosticar a depressão. O QSP-9 é uma medida fiável e
válida da gravidade da depressão. Uma pontuação igual ou superior a 10 demonstra uma sensibilidade de
88% e uma especificidade de 88% para depressão maior (Kroenke, Spitzer, and Williams 2001).

Ambas as escalas se concentram nos sintomas sentidos nas duas semanas anteriores ao inquérito. A
gravidade dos sintomas para ambas as ferramentas são representadas numa escala Likert, na qual são
atribuídas pontuações de 0, 1, 2 e 3 às resposta das categorias “nunca” (nunca), “vários dias” (raramente),
“mais de metade dos dias” (frequentemente) e “quase todos os dias” (sempre), respectivamente. Da soma
das pontuações dos itens individuais é gerada uma pontuação total.

No IDS 2022–23, todas as mulheres e todos os homens de 15–49 anos eram elegíveis para o módulo de
saúde mental. Após a conclusão do módulo, os inquiridos que obtiveram uma pontuação igual ou superior
a 10 no QSP-9 e/ou responderam “raramente”, “frequentemente” ou “sempre” à pergunta sobre ideação do
suicídio do QSP-9 foram reencaminhados para os serviços de saúde mental.

19.1 CONHECIMENTOS SOBRE SAÚDE MENTAL


Em relação ao conhecimento sobre doenças mentais, o Quadro 19.1 demonstra que 61% das mulheres e
84% dos homens de 15–49 anos já ouviram falar sobre saúde mental. Dos inquiridos que já ouviram falar
de doenças mentais, 29% das mulheres e 47% dos homens sabem que as doenças mentais têm tratamento
(Quadro 19.1).

O Quadro 19.2 apresenta dados sobre o conhecimento sobre sintomas específicos da doença mental entre
as mulheres e os homens de 15–49 anos que já ouviram falar de doença mental. Os sintomas específicos de
doença mental mais frequentemente identificados “foram falar sozinho em voz alta” (como se estivesse a
falar com alguém), que foi referido por 89% das mulheres e 71% dos homens, seguido de “andar sujo ou
desleixado”, identificado por 48% das mulheres e 47% dos homens.

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Nas províncias, Maputo regista a maior percentagem de mulheres de 15–49 anos que já ouviram falar
de doenças mentais (96%) e Nampula (32%) a menor percentagem. Entre as que já ouviram falar de
doenças mentais, a percentagem que sabe que as doenças mentais têm tratamento é mais elevada na
Cidade de Maputo (76%) e mais baixa em Nampula (7%).

▪ Nas províncias, as províncias de Gaza e Niassa (ambas 99%) registaram a maior percentagem de
homens de 15–49 anos que já ouviram falar de doenças mentais e Cabo Delgado (46%) apresenta a
menor percentagem. Entre os que já ouviram falar de doenças mentais, a maior percentagem dos que
sabem que as doenças mentais têm tratamento regista-se na Cidade de Maputo (78%) e a menor
percentagem na província de Cabo Delgado (19%) (Quadro 19.1).

19.2 SINTOMAS DE ANSIEDADE


O Quadro 19.3 mostra a distribuição das respostas a cada item individual da TAG-7: (a) sensação de
nervosismo, ansiedade ou tensão; (b) incapacidade de parar ou controlar a preocupação; (c) preocupação
excessiva com assuntos diferentes, (d) dificuldade em acalmar a mente; (e) agitação tal a ponto de se tornar
difícil sossegar-se; (f) aborrecimento ou irritação fáceis; e (g) sensação de medo como se algo terrível
estivesse para acontecer.

Entre as mulheres, a preocupação excessiva com assuntos diferentes e aborrecimento ou irritação fáceis
(ambos com 13%) foram os sintomas de ansiedade mais referida nas últimas duas semanas. Entre os
homens, a preocupação excessiva com assuntos diferentes (9%) foi o sintoma relacionado a ansiedade mais
referido, enquanto que a agitação com dificuldade em sossegar foi o sintoma menos referido (2%).

478 • Saúde Mental


O sintoma que as mulheres e os homens referiram ter sentido “sempre” nas últimas duas semanas foi
preocupação excessiva com assuntos diferentes. No entanto, mais mulheres do que homens referiram ter
sentido este sintoma sempre durante as duas últimas semanas (4% e 1% respectivamente) (Quadro 19.3).

Gravidade dos sintomas de ansiedade

Pontuações da TAG-7
A soma das pontuações em cada um dos sete itens da TAG-7 constitui a
pontuação global. A cada sintoma da TAG-7 é atribuída uma pontuação de 0,
1, 2 ou 3, dependendo da frequência com que o inquirido referiu ter sentido
nas duas semanas anteriores ao inquérito:
0—Nunca
1—Raramente
2—Frequentemente
3—Sempre
As pontuações da TAG-7 variam entre um mínimo de 0 e um máximo de 21.
As pontuações mais elevadas estão associadas a sintomas mais graves de
ansiedade. Os inquiridos com uma pontuação de 6 ou superior na TAG-7 são
considerados como tendo sintomas de ansiedade.
Amostra: Mulheres e homens de 15–49 anos

Para efeitos de comparação internacional, neste relatório considera-se que uma pessoa apresenta sintomas
de ansiedade se a sua pontuação na TAG-7 for igual ou superior a 6. Uma pontuação mais elevada na
TAG-7 indica sintomas mais graves. Uma pontuação TAG-7 de 0 a 5 é considerada leve, uma pontuação
de 6 a 14 é considerada moderada e uma pontuação de 15 a 21 é considerada grave (Spitzer et al. 2006b). É
importante notar que isto não é o mesmo que um diagnóstico clínico de uma perturbação de ansiedade.

Os Quadros 19.4.1 e 19.4.2 Gráfico 19.1 Gravidade da ansiedade (TAG-7)


mostram a distribuição das Distribuição percentual de mulheres e homens de 15–49 anos, de
mulheres e dos homens de 15–49 acordo com a pontuação obtida na Transtorno de Ansiedade
anos, respectivamente, de acordo Generalizada (TAG)
com a gravidade dos sintomas de
Mulheres Homens
ansiedade. No geral, 25% das
mulheres e 10% dos homens de
15–49 anos tiveram uma pontuação
de 6–14 na TAG, o que significa 6–14
sintomas moderados de ansiedade. 25% 0–5
90% 6–14
Três por cento das mulheres e 0–5
72% 10%
menos de 1% dos homens tiveram
uma pontuação de 15–21, ou seja, 15–21 15–21
3% <1%
sintomas graves de ansiedade
(Gráfico 19.1).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A província de Nampula (45%) apresenta a maior percentagem de mulheres com sintomas de


ansiedade e a província de Gaza (7%) regista a menor percentagem. Entre os homens, a maior
percentagem verifica-se na província de Sofala (28%) e a menor percentagem na província de
Inhambane (2%).

▪ Os sintomas de ansiedade manifestam-se de maneira diferente entre as mulheres e os homens de


acordo com o quintil de riqueza: a ansiedade nas mulheres diminui do quintil mais baixo (36%) ao

Saúde Mental • 479


mais alto (23%) e nos homens aumenta do quintil mais baixo (8%) para o mais alto (15%) (Quadro
19.4.1 e Quadro 19.4.2).

19.3 SINTOMAS DE DEPRESSÃO


O Quadro 19.5 mostra uma distribuição das respostas a cada item individual do Questionário de Saúde do
Paciente (QSP-9). Os itens no QSP-9 são os seguintes: (a) pouco interesse ou prazer em fazer coisas de que
gosta; (b) sensação de desânimo, desalento ou falta de esperança; (c) dificuldade em adormecer ou em
dormir sem interrupções, dormir demais ou dormir pouco; (d) cansaço ou falta de energia; (e) falta ou
excesso de apetite; (f) sentir que não gosta de si próprio(o), sentir-se um fracasso ou que desiludiu a si
próprio(a) ou à família; (g) falta de concentração em actividades como trabalhar, estudar, lides domésticas
ou outras; (h) Falar, agir ou movimentar-se tão lentamente que outras pessoas poderão ter notado, ou o
oposto estar agitado(a) a ponto de andar de um lado para o outro muito mais do que é habitual; e (i) pensar
que seria melhor morrer ou magoar-se a si mesmo(a).

Os sintomas mais comuns de depressão que as mulheres referiram ter sentido “frequentemente” ou
“sempre” foram dificuldade em adormecer ou em dormir sem interrupções, dormir demais ou dormir
pouco; sensação de desânimo, desalento ou falta de esperança; e cansaço ou falta de energia (com 11%
para os três sintomas). Os sintomas mais comuns de depressão que os homens referiram ter sentido
“frequentemente” ou “sempre” foram sensação de desânimo, desalento ou falta de esperança (7%) e
dificuldade em adormecer ou em dormir sem interrupções, dormir demais ou dormir pouco (5%) (Quadro
19.5).

Gravidade dos sintomas de depressão

Pontuações do QSP-9
A soma das pontuações de cada um dos nove itens incluídos no Questionário
de Saúde do Paciente (QSP-9) constitui a pontuação global. A cada sintoma
do QSP-9 é atribuída uma pontuação de 0, 1, 2 ou 3, dependendo da
frequência com que o inquirido relatou ter sentido nas duas semanas
anteriores ao inquérito:
0—Nunca
1—Raramente
2—Frequentemente
3—Sempre
As pontuações do QSP-9 variam entre um mínimo de 0 e um máximo de 27.
As pontuações mais elevadas estão associadas a sintomas mais graves de
depressão. Os inquiridos com uma pontuação igual ou superior a 10 são
considerados como tendo sintomas de depressão.
Amostra: Mulheres e homens de 15–49 anos

Para efeitos de comparação internacional, neste relatório considera-se que um inquirido apresenta sintomas
de depressão se a sua pontuação no QSP-9 for igual ou superior a 10. É importante notar que isto não é o
mesmo que um diagnóstico clínico de depressão. Uma pontuação mais elevada no QSP-9 indica sintomas
mais graves. Uma pontuação no QSP-9 de 0 a 4 é considerada como apresentando sintomas mínimos ou
nenhum sintoma, enquanto uma pontuação de 5–9 é considerada leve, 10–14 é considerada moderada, 15–
19 é considerada moderadamente grave e 20–27 é considerada grave (Kroenke, Spitzer, and Williams
2001).

480 • Saúde Mental


Os Quadros 19.6.1 e 19.6.2 mostram as distribuições de mulheres e homens de acordo com a gravidade de
sintomas de depressão. Dezoito por cento das mulheres e 11% dos homens de 15–49 anos tinham uma
pontuação QSP-9 de 5–9 e 5%
das mulheres e 2% dos homens Gráfico 19.2 Gravidade da depressão (QSP-9)
tinham uma pontuação de Distribuição percentual de mulheres e homens de 15–49 anos, de acordo
10–14. Quatro por cento das com a pontuação obtida no Questionário de Saúde do Paciente (QSP)
mulheres e menos de 1% dos Mulheres Homens
homens tinham uma pontuação
no QSP-9 de 15–19 e 1% das
mulheres e menos de 1% dos 5–9
homens tinha uma pontuação no 18%
10–14 0–4
QSP-9 de 20–27 (Gráfico 19.2). 5–9 10–14
0–4 5% 86% 11% 2%
72%
No geral, 10% das mulheres de
15–49 anos e 2% dos homens na 15–19 15–19
4% <1%
mesma faixa etária,
20–27
respectivamente, etária 20–27
1%
acusaram sintomas de <1%
depressão.

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A província de Nampula (24%) apresenta a maior percentagem de mulheres com sintomas de


depressão e a província de Gaza (1%) a menor. Entre os homens, a maior percentagem registou-se na
província de Niassa (5%) e a menor na província de Inhambane (menos de 1%).

▪ Os sintomas de ansiedade manifestam-se de maneira diferente entre as mulheres e os homens de


acordo com a área de residência: entre as mulheres, é ligeiramente superior na área rural e, entre os
homens, é ligeiramente mais alta na área urbana (Quadro 19.8).

19.4 PROCURA DE CUIDADOS E TRATAMENTO PARA SINTOMAS DE


ANSIEDADE OU DEPRESSÃO
Independentemente das pontuações na TAG-7 ou no QSP-9, perguntou-se a todos os inquiridos se um
profissional de saúde alguma vez lhes disse que tinham ansiedade ou depressão e se tinham tomado
medicamentos nas duas semanas anteriores ao inquérito que tivessem sido prescritos para a ansiedade ou
depressão por um profissional de saúde.

Os Quadros 19.7.1 e 19.7.2 mostram os dados das pessoas inquiridas que foram informadas por um
profissional de saúde de que sofrem de ansiedade ou depressão, bem como dados da procura de cuidados e
tratamento para os sintomas.

Em Moçambique, 2% das mulheres já foram informadas por um profissional de saúde de que tinham
ansiedade e outras 2% já foram informadas de que tinham depressão. Nas duas últimas semanas, 1% das
mulheres tomou medicação prescrita por um profissional de saúde para tratar a ansiedade ou a depressão.

Entre os homens, a prevalência foi semelhante: 1% dos homens já foi informado por um profissional de
saúde que tinha sintomas de ansiedade e 1% já foi informado de que tinha sintomas de depressão. Nas duas
últimas semanas, menos de 1% dos homens tomou algum medicamento prescrito por um profissional de
saúde para o tratamento de ansiedade ou depressão.

Perguntou-se aos inquiridos que afirmaram ter tido algum sintoma de ansiedade ou depressão durante as
duas semanas anteriores ao inquérito, independentemente da frequência (ou seja, inquiridos com uma
pontuação igual ou superior a 1 na TAG-7 ou no QSP-9), se alguma vez tinham procurado ajuda. Entre as

Saúde Mental • 481


mulheres e os homens com algum sintoma de ansiedade ou depressão nas duas semanas anteriores ao
inquérito, a percentagem das mulheres que alguma vez procuraram ajuda (7%) é menos de metade da dos
homens (19%) (Quadro 19.7.1 e Quadro 19.7.2).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Entre as mulheres e os homens com algum sintoma de ansiedade ou depressão nas duas semanas
anteriores ao inquérito, a percentagem de mulheres que alguma vez procuraram ajuda é mais elevada
na província de Inhambane (16%) e mais baixa na província de Nampula (menos de 1%). Entre os
homens, a maior percentagem verifica-se na província de Sofala (50%) e a menor percentagem na
província de Zambézia (2%) (Quadro 19.7.1 e Quadro 19.7.2).

19.5 PREVALÊNCIA DE SINTOMAS DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO


AJUSTADA PARA TRATAMENTO
As pessoas com ansiedade ou depressão que estão a receber tratamento podem apresentar menos sintomas
ou não apresentar qualquer sintoma. Para compreender melhor o peso da ansiedade e da depressão a nível
da população, incluindo os sintomas que podem ser geridos eficazmente com medicamentos, o Quadro
19.8 mostra a percentagem de mulheres e homens que (a) apresentam sintomas de ansiedade ou depressão
ou (b) que actualmente não apresentam sintomas de ansiedade ou depressão, mas estão a tomar
medicamentos prescritos por um profissional de saúde para tratar estas doenças.

Como mostram os Quadros 19.7.1 e Quadro 19.7.2, o tratamento da ansiedade e da depressão com
medicamentos não é comum em Moçambique. Por conseguinte, a prevalência ajustada ao tratamento
destas condições é muito semelhante à prevalência não ajustada. Por exemplo, o Quadro 19.6.1 mostra
que 10% das mulheres declararam sintomas de depressão nas duas semanas anteriores ao inquérito. Como
mostra o Quadro 19.8, a prevalência de sintomas de depressão ajustada ao tratamento entre as mulheres é
apenas ligeiramente superior, situando-se nos 11%. A prevalência de sintomas de depressão entre os
homens ajustada ao tratamento é de 3%. A prevalência de sintomas de ansiedade ajustada ao tratamento é
de 28% entre as mulheres e de 11% entre os homens.

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Entre as mulheres, a maior percentagem com sintomas de depressão ou que está a receber tratamento
verifica-se na província de Nampula (24%) e a mais baixa na província de Gaza (1%). Entre os
homens, a percentagem mais elevada registou-se nas províncias de Niassa e Sofala, ambas com 5%, e
a mais baixa na província de Inhambane, com menos de 1% (Quadro 19.8).

19.6 IDEAÇÃO E TENTATIVAS DE SUICÍDIO


O suicídio é a morte causada por um acto intencional de auto-agressão, que é concebido para ser fatal. Um
comportamento suicida inclui o suicídio consumado, a tentativa de suicídio e a ideação do suicídio. A
ideação do suicídio é definida pelo Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (APA
2013) como pensar ou planear o suicídio. Os pensamentos podem ir da consideração passageira à criação
de um plano pormenorizado. A ideação do suicídio não inclui o acto da tentativa de suicídio. Este módulo
não recolheu informação sobre suicídios consumados, uma vez que apenas foram recolhidos dados junto
dos inquiridos sobre a sua própria experiência pessoal.

Aos inquiridos seleccionados para a secção sobre saúde mental foi perguntado se, nos últimos 12 meses,
tinham pensado seriamente em tentar suicidar-se; se tinham elaborado um plano para tentarem ou suicídio;
ou se tinham tentado suicidar-se. Em seguida, foi-lhes perguntado se já tinham tentado suicidar-se em
algum momento das suas vidas.

482 • Saúde Mental


No geral, a percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos que, nos doze meses anteriores ao inquérito,
pensaram seriamente em tentar suicidar-se é 4% nas mulheres e 3% nos homens. Nos últimos doze meses,
2% das mulheres e 1% dos homens declararam terem elaborado um plano para tentar suicidar-se. Entre as
mulheres e os homens, 1% referiu que tinha tentado suicidar-se nos últimos doze meses.

Entre as mulheres e os homens de 15–49 anos, 3% das mulheres e 2% dos homens declararam ter, alguma
vez, tentado suicidar-se (Quadro 19.9).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A maior percentagem de mulheres que já pensou seriamente em tentar suicidar-se nos últimos doze
meses registou-se na província de Zambézia (6%), e, nos homens, na província de Sofala (8%).

▪ A ideação suicida é mais elevada nas áreasurbanas do que nas áreasrurais, tanto para as mulheres
como para os homens.

▪ Em relação à tentativa de suicídio ao longo de toda a vida, a maior percentagem de mulheres é


registada na província de Maputo (6%) e a menor na província de Cabo Delgado (com menos de 1%),
enquanto que nos homens, a maior percentagem é observada na província de Sofala (5%) e a menor
nas províncias de Zambézia e Cabo Delgado (ambos com menos de 1%) (Quadro 19.9).

LISTA DE QUADROS
Para mais informações adicional sobre saúde mental, consulte os seguintes quadros:

▪ Quadro 19.1 Conhecimentos sobre saúde mental


▪ Quadro 19.2 Conhecimento dos sintomas específicos de doença mental
▪ Quadro 19.3 Sintomas de ansiedade
▪ Quadro 19.4.1 Gravidade dos sintomas de ansiedade: Mulheres
▪ Quadro 19.4.2 Gravidade dos sintomas de ansiedade: Homens
▪ Quadro 19.5 Sintomas de depressão
▪ Quadro 19.6.1 Gravidade dos sintomas de depressão: Mulheres
▪ Quadro 19.6.2 Gravidade dos sintomas de depressão: Homens
▪ Quadro 19.7.1 Procura de cuidados e tratamento para sintomas de ansiedade ou depressão:
Mulheres
▪ Quadro 19.7.2 Procura de cuidados e tratamento para sintomas de ansiedade ou depressão:
Homens
▪ Quadro 19.8 Prevalência dos sintomas de ansiedade e depressão ajustada para tratamento
▪ Quadro 19.9 Ideação e tentativas de suicídio

Saúde Mental • 483


Quadro 19.1 Conhecimentos sobre saúde mental
Percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos que já ouviram falar de doenças mentais, e percentagem da população que sabe que as
doenças mentais têm tratamento, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Mulheres Homens
Percentagem que Percentagem que
Percentagem que sabe que as Percentagem que sabe que as
Características já ouviu falar de doenças mentais Número de já ouviu falar de doenças mentais Número de
seleccionadas doenças mentais têm tratamento mulheres doenças mentais têm tratamento homens
Grupo de idade
15–19 55,3 22,7 1 624 76,6 36,9 1 386
20–24 58,6 26,9 1 314 81,5 50,1 976
25–29 61,8 28,1 1 100 87,1 46,2 781
30–34 65,7 32,3 821 91,6 49,8 635
35–39 60,9 31,1 739 89,8 55,8 500
40–44 66,1 33,5 609 89,7 49,6 446
45–49 63,5 37,4 470 88,9 58,0 390
Área de residência
Urbana 70,1 39,4 2 583 89,2 55,8 2 078
Rural 54,4 21,7 4 095 81,1 41,0 3 036
Província
Niassa 36,1 7,7 427 99,3 44,3 342
Cabo Delgado 47,2 24,4 358 46,4 18,6 275
Nampula 31,6 6,6 1 553 86,2 63,3 1 266
Zambézia 63,4 27,8 1 110 79,6 14,7 863
Tete 45,1 19,1 662 63,1 36,4 513
Manica 72,6 29,2 471 97,3 51,4 347
Sofala 77,8 50,9 449 94,9 54,9 356
Inhambane 92,1 41,5 287 72,5 22,8 165
Gaza 89,0 60,5 346 99,3 72,9 198
Maputo 95,7 44,2 689 94,3 61,6 515
Cidade de Maputo 91,9 76,2 327 97,7 78,0 274
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 47,6 18,5 1 738 79,7 33,1 543
Primário 56,4 23,0 2 886 80,4 41,8 2 385
Secundário 75,3 42,0 1 883 89,1 54,1 1 983
Superior 95,6 75,9 172 97,4 76,5 203
Quintil de riqueza
Mais baixo 46,7 12,9 1 159 78,4 37,5 833
Segundo 45,5 17,0 1 260 81,4 37,8 986
Médio 52,2 21,7 1 165 79,8 39,8 906
Quarto 64,5 28,9 1 403 85,2 48,2 991
Mais elevado 83,4 52,4 1 692 92,4 63,1 1 398
Total 15–49 60,5 28,6 6 678 84,4 47,0 5 114
50–54 na na na 92,9 58,8 266
Total 15–54 na na na 84,8 47,6 5 380

na = não aplicável

Quadro 19.2 Conhecimento dos sintomas específicos de doença


mental

Entre as mulheres e os homens de 15–49 anos que já ouviram falar de


doenças mentais, percentagem que associa vários sintomas a doenças
mentais, Moçambique IDS 2022–23
Sintomas Mulheres Homens
Falar sozinho e em voz alta (como se
estivesse a conversar com alguém) 88,8 70,7
Andar sujo e desleixado 47,5 47,2
Estar sempre triste e chorar com
facilidade 12,7 10,2
Zangar-se muito e com facilidade 14,7 19,8
Afastar-se do convívio social e/ou
familiar 18,5 24,3
Não conseguir realizar actividades do
dia-a-dia (em casa ou no trabalho) 8,2 8,6
Dificuldade em dormir (não conseguir
dormir ou acordar muito cedo) 2,8 3,4
Outros 1,2 6,3
Não sabe 3,0 7,6
Número de inquiridos de 15–49 anos 4 039 4 315

484 • Saúde Mental


Quadro 19.3 Sintomas de ansiedade
Distribuição percentual de mulheres e homens de 15–49 anos e de homens de 50–54 anos, por frequência de sintomas de ansiedade nas 2 semanas anteriores ao
inquérito, segundo sintomas específicos incluídos na escala de Transtorno de Ansiedade Generalizada-7 (TAG-7), Moçambique IDS 2022–23
Não sabe/ Número de
Sintoma de ansiedade Nunca Raramente Frequentemente Sempre Sem resposta Total inquiridos
MULHERES 15–49
Sensação de nervosismo, ansiedade ou
tensão 60,0 27,8 8,7 2,8 0,7 100,0 13 183
Incapacidade de parar ou controlar a
preocupação 66,5 22,5 8,4 2,1 0,5 100,0 13 183
Preocupação excessiva com assuntos
diferentes 59,0 27,4 9,5 3,8 0,3 100,0 13 183
Dificuldade em acalmar a mente 64,7 23,9 8,4 2,6 0,4 100,0 13 183
Agitação tal a ponto de se tornar difícil
sossegar-se 67,9 22,0 7,6 2,2 0,4 100,0 13 183
Aborrecimento ou irritação fáceis 59,0 27,8 9,8 3,2 0,3 100,0 13 183
Sensação de medo como se algo
terrível estivesse para acontecer 66,0 23,1 8,1 2,6 0,3 100,0 13 183
HOMENS 15–49
Sensação de nervosismo, ansiedade ou
tensão 73,5 20,2 5,3 0,9 0,0 100,0 5 114
Incapacidade de parar ou controlar a
preocupação 83,6 12,5 3,2 0,7 0,1 100,0 5 114
Preocupação excessiva com assuntos
diferentes 65,0 25,0 8,8 1,1 0,0 100,0 5 114
Dificuldade em acalmar a mente 83,7 13,2 2,8 0,3 0,0 100,0 5 114
Agitação tal a ponto de se tornar difícil
sossegar-se 85,0 12,7 2,0 0,3 0,0 100,0 5 114
Aborrecimento ou irritação fáceis 71,2 23,9 4,6 0,4 0,0 100,0 5 114
Sensação de medo como se algo
terrível estivesse para acontecer 78,7 17,2 3,7 0,3 0,1 100,0 5 114
HOMENS 50–54
Sensação de nervosismo, ansiedade ou
tensão 77,6 15,9 4,7 1,5 0,2 100,0 266
Incapacidade de parar ou controlar a
preocupação 84,0 13,3 2,7 0,0 0,0 100,0 266
Preocupação excessiva com assuntos
diferentes 65,8 23,1 10,9 0,2 0,0 100,0 266
Dificuldade em acalmar a mente 83,0 13,1 3,7 0,2 0,0 100,0 266
Agitação tal a ponto de se tornar difícil
sossegar-se 85,7 11,1 3,2 0,0 0,0 100,0 266
Aborrecimento ou irritação fáceis 70,9 24,7 4,4 0,0 0,0 100,0 266
Sensação de medo como se algo
terrível estivesse para acontecer 77,6 18,9 3,2 0,4 0,0 100,0 266

Saúde Mental • 485


Quadro 19.4.1 Gravidade dos sintomas de ansiedade: Mulheres
Distribuição percentual de mulheres de 15–49 anos de acordo com sua pontuação TAG-7, e percentagem com sintomas de ansiedade, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem com
Características Pontuação TAG sintomas de Número de
seleccionadas 0–5 6–14 7–21 Total ansiedade1 mulheres
Grupo de idade
15–19 78,4 19,5 2,1 100,0 21,6 3 050
20–24 69,9 27,3 2,7 100,0 30,1 2 693
25–29 68,5 28,4 3,1 100,0 31,5 2 195
30–34 72,9 23,6 3,5 100,0 27,1 1 577
35–39 69,1 27,3 3,6 100,0 30,9 1 486
40–44 71,8 25,9 2,2 100,0 28,2 1 171
45–49 70,1 27,6 2,3 100,0 29,9 1 011
Área de Residência
Urbana 73,3 23,8 2,9 100,0 26,7 5 120
Rural 71,3 26,0 2,7 100,0 28,7 8 063
Província
Niassa 82,1 17,6 0,3 100,0 17,9 861
Cabo Delgado 69,1 28,4 2,5 100,0 30,9 705
Nampula 54,9 37,0 8,1 100,0 45,1 3 064
Zambézia 63,1 34,6 2,3 100,0 36,9 2 193
Tete 83,5 15,8 0,6 100,0 16,5 1 314
Manica 91,3 8,6 0,1 100,0 8,7 909
Sofala 65,7 33,7 0,6 100,0 34,3 909
Inhambane 91,8 7,8 0,5 100,0 8,2 555
Gaza 93,2 6,7 0,1 100,0 6,8 670
Maputo 82,9 15,2 1,8 100,0 17,1 1 347
Cidade de Maputo 71,5 28,3 0,2 100,0 28,5 655
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 68,1 29,0 2,9 100,0 31,9 3 522
Primário 71,7 25,4 2,9 100,0 28,3 5 601
Secundário 75,9 21,5 2,6 100,0 24,1 3 709
Superior 77,6 21,5 0,9 100,0 22,4 352
Quintil de riqueza
Mais baixo 63,7 31,5 4,8 100,0 36,3 2 420
Segundo 68,9 29,0 2,1 100,0 31,1 2 363
Médio 73,6 24,1 2,2 100,0 26,4 2 372
Quarto 74,9 22,1 3,0 100,0 25,1 2 810
Mais elevado 77,2 20,9 1,8 100,0 22,8 3 218
Total 72,1 25,2 2,8 100,0 27,9 13 183

1
Inquiridos com pontuação igual ou superior a 6 na TAG-7

486 • Saúde Mental


Quadro 19.4.2 Gravidade dos sintomas de ansiedade: Homens
Distribuição percentual de homens de 15–49 anos de acordo com sua pontuação TAG-7, e percentagem com sintomas de ansiedade, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem com
Características Pontuação TAG sintomas de Número de
seleccionadas 0–5 6–14 7–21 Total ansiedade1 homens
Grupo de idade
15–19 93,4 6,3 0,3 100,0 6,6 1 386
20–24 90,6 9,3 0,1 100,0 9,4 976
25–29 87,9 12,0 0,1 100,0 12,1 781
30–34 86,3 13,6 0,1 100,0 13,7 635
35–39 84,3 15,3 0,4 100,0 15,7 500
40–44 90,2 9,8 0,0 100,0 9,8 446
45–49 89,3 10,6 0,1 100,0 10,7 390
Área de residência
Urbana 86,5 13,3 0,1 100,0 13,5 2 078
Rural 91,8 8,0 0,2 100,0 8,2 3 036
Província
Niassa 89,0 11,0 0,0 100,0 11,0 342
Cabo Delgado 93,0 6,6 0,4 100,0 7,0 275
Nampula 94,9 5,1 0,0 100,0 5,1 1 266
Zambézia 93,2 6,6 0,2 100,0 6,8 863
Tete 94,7 5,3 0,0 100,0 5,3 513
Manica 85,7 13,6 0,7 100,0 14,3 347
Sofala 71,6 28,4 0,0 100,0 28,4 356
Inhambane 98,1 1,9 0,0 100,0 1,9 165
Gaza 81,0 18,2 0,8 100,0 19,0 198
Maputo 83,3 16,4 0,3 100,0 16,7 515
Cidade de Maputo 83,5 16,3 0,2 100,0 16,5 274
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 94,9 5,0 0,1 100,0 5,1 543
Primário 90,5 9,3 0,2 100,0 9,5 2 385
Secundário 87,9 11,8 0,2 100,0 12,1 1 983
Superior 82,5 17,5 0,0 100,0 17,5 203
Quintil de riqueza
Mais baixo 92,5 7,5 0,0 100,0 7,5 833
Segundo 92,4 7,3 0,3 100,0 7,6 986
Médio 91,6 8,2 0,2 100,0 8,4 906
Quarto 89,6 10,2 0,1 100,0 10,4 991
Mais elevado 84,7 15,0 0,2 100,0 15,3 1 398
Total 15–49 89,6 10,2 0,2 100,0 10,4 5 114
50–54 88,5 11,5 0,0 100,0 11,5 266
Total 15–54 89,6 10,2 0,2 100,0 10,4 5 380

1
Respondentes com pontuação igual ou superior a 6 na TAG-7

Saúde Mental • 487


Quadro 19.5 Sintomas de depressão
Distribuição percentual de mulheres e homens de 15–49 anos e de homens de 50–54 anos, por frequência de sintomas de depressão nas 2 semanas anteriores ao
inquérito, segundo sintomas específicos incluídos na escala Questionário de Saúde do Paciente-9 (QSP-9), Moçambique IDS 2022–23
Não sabe/ Número de
Sintoma de depressão Nunca Raramente Frequentemente Sempre Sem resposta Total inquiridos
MULHERES 15–49
Pouco interesse ou prazer em fazer
coisas de que gosta 68,1 22,1 7,2 2,4 0,2 100,0 13 183
Sensação de desânimo, desalento ou
falta de esperança 63,0 26,0 8,2 2,5 0,3 100,0 13 183
Dificuldade em adormecer ou em dormir
sem interrupções, dormir demais ou
dormir pouco 64,4 23,9 8,8 2,6 0,3 100,0 13 183
Cansaço ou falta de energia 65,6 23,8 8,3 2,2 0,2 100,0 13 183
Falta ou excesso de apetite 68,9 21,5 7,1 2,3 0,2 100,0 13 183
Sentir que não gosta de si próprio(o),
sentir-se um fracasso ou que desiludiu
a si próprio(a) ou à família 78,4 14,7 5,2 1,3 0,3 100,0 13 183
Falta de concentração em actividades
como trabalhar, estudar, lides
domésticas ou outras 77,1 16,4 5,0 1,3 0,3 100,0 13 183
Falar, agir ou movimentar-se tão
lentamente que outras pessoas
poderão ter notado, ou o oposto estar
agitado(a) a ponto de andar de um
lado para o outro muito mais do que é
habitual 79,7 14,4 4,6 1,1 0,3 100,0 13 183
Pensar que seria melhor morrer ou
magoar-se a si mesmo(a) 84,5 10,1 4,2 1,0 0,2 100,0 13 183
HOMENS 15–49
Pouco interesse ou prazer em fazer
coisas de que gosta 82,1 14,5 2,6 0,7 0,0 100,0 5 114
Sensação de desânimo, desalento ou
falta de esperança 72,9 20,1 6,0 0,9 0,0 100,0 5 114
Dificuldade em adormecer ou em dormir
sem interrupções, dormir demais ou
dormir pouco 76,2 18,3 4,5 0,9 0,1 100,0 5 114
Cansaço ou falta de energia 77,1 19,6 3,0 0,3 0,0 100,0 5 114
Falta ou excesso de apetite 82,9 13,6 2,9 0,5 0,0 100,0 5 114
Sentir que não gosta de si próprio(o),
sentir-se um fracasso ou que desiludiu
a si próprio(a) ou à família 87,3 9,2 3,2 0,4 0,0 100,0 5 114
Falta de concentração em actividades
como trabalhar, estudar, lides
domésticas ou outras 87,8 10,4 1,7 0,2 0,0 100,0 5 114
Falar, agir ou movimentar-se tão
lentamente que outras pessoas
poderão ter notado, ou o oposto estar
agitado(a) a ponto de andar de um
lado para o outro muito mais do que é
habitual 91,5 7,3 1,0 0,1 0,1 100,0 5 114
Pensar que seria melhor morrer ou
magoar-se a si mesmo(a) 95,3 4,0 0,5 0,1 0,0 100,0 5 114
HOMENS 50–54
Pouco interesse ou prazer em fazer
coisas de que gosta 82,5 15,1 2,2 0,2 0,0 100,0 266
Sensação de desânimo, desalento ou
falta de esperança 71,2 21,9 5,9 1,0 0,0 100,0 266
Dificuldade em adormecer ou em dormir
sem interrupções, dormir demais ou
dormir pouco 71,3 20,4 7,8 0,4 0,0 100,0 266
Cansaço ou falta de energia 73,5 21,6 4,9 0,0 0,0 100,0 266
Falta ou excesso de apetite 83,9 13,6 1,8 0,8 0,0 100,0 266
Sentir que não gosta de si próprio(o),
sentir-se um fracasso ou que desiludiu
a si próprio(a) ou à família 90,0 7,9 1,8 0,3 0,0 100,0 266
Falta de concentração em actividades
como trabalhar, estudar, lides
domésticas ou outras 91,0 7,7 1,3 0,0 0,0 100,0 266
Falar, agir ou movimentar-se tão
lentamente que outras pessoas
poderão ter notado, ou o oposto estar
agitado(a) a ponto de andar de um
lado para o outro muito mais do que é
habitual 90,0 8,9 1,0 0,0 0,0 100,0 266
Pensar que seria melhor morrer ou
magoar-se a si mesmo(a) 94,6 3,3 1,6 0,2 0,2 100,0 266

488 • Saúde Mental


Quadro 19.6.1 Gravidade dos sintomas de depressão: Mulheres
Distribuição percentual de mulheres de 15–49 anos de acordo com sua pontuação no QSP-9, e percentagem com sintomas de depressão,
segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem
com
Características Pontuação QSP sintomas de Número de
seleccionadas 0–4 5–9 10–14 15–19 20–27 Total depressão1 mulheres
Grupo de idade
15–19 76,1 15,3 4,0 3,8 0,9 100,0 8,6 3 050
20–24 69,9 18,9 5,5 4,6 1,1 100,0 11,2 2 693
25–29 69,6 19,4 6,2 4,0 0,7 100,0 11,0 2 195
30–34 71,1 19,2 5,0 3,9 0,8 100,0 9,7 1 577
35–39 70,1 18,6 5,4 5,3 0,6 100,0 11,3 1 486
40–44 74,4 17,5 3,8 3,6 0,8 100,0 8,1 1 171
45–49 69,1 19,6 4,8 5,4 1,1 100,0 11,4 1 011
Área de residência
Urbana 72,9 17,5 4,9 4,1 0,6 100,0 9,5 5 120
Rural 71,1 18,4 5,1 4,4 1,0 100,0 10,5 8 063
Província
Niassa 82,8 14,2 2,2 0,5 0,3 100,0 3,0 861
Cabo Delgado 60,4 26,6 9,6 2,9 0,5 100,0 13,0 705
Nampula 56,0 19,8 8,4 13,6 2,2 100,0 24,2 3 064
Zambézia 64,8 25,3 5,6 2,8 1,5 100,0 9,9 2 193
Tete 80,4 16,7 2,3 0,4 0,2 100,0 2,9 1 314
Manica 93,4 4,3 0,9 1,3 0,1 100,0 2,3 909
Sofala 61,9 28,0 7,9 2,2 0,0 100,0 10,1 909
Inhambane 86,0 10,7 2,3 0,7 0,2 100,0 3,2 555
Gaza 90,3 8,8 0,6 0,2 0,2 100,0 0,9 670
Maputo 86,9 8,0 3,9 1,2 0,1 100,0 5,2 1 347
Cidade de Maputo 71,9 25,7 1,9 0,4 0,1 100,0 2,3 655
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 67,9 20,8 5,7 4,6 1,0 100,0 11,3 3 522
Primário 71,1 17,4 5,1 5,4 1,0 100,0 11,5 5 601
Secundário 75,6 17,0 4,3 2,6 0,6 100,0 7,4 3 709
Superior 81,7 13,1 4,2 0,5 0,5 100,0 5,1 352
Quintil de riqueza
Mais baixo 65,0 19,2 7,0 6,9 1,9 100,0 15,8 2 420
Segundo 68,7 20,5 5,3 5,0 0,4 100,0 10,8 2 363
Médio 72,8 18,5 4,8 3,5 0,3 100,0 8,7 2 372
Quarto 72,9 16,4 4,7 4,9 1,2 100,0 10,7 2 810
Mais elevado 77,5 16,5 3,7 1,8 0,5 100,0 6,0 3 218
Total 71,8 18,1 5,0 4,3 0,9 100,0 10,1 13 183

1
Inquiridas com pontuação igual ou superior a 10 no QSP-9

Saúde Mental • 489


Quadro 19.6.2 Gravidade dos sintomas de depressão: Homens
Distribuição percentual de homens de 15–49 anos de acordo com sua pontuação no QSP-9, e percentagem com sintomas de depressão, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem
com
Características Pontuação QSP sintomas de Número de
seleccionadas 0–4 5–9 10–14 15–19 20–27 Total depressão1 homens
Grupo de idade
15–19 89,0 8,8 2,0 0,1 0,1 100,0 2,1 1 386
20–24 85,6 13,2 0,9 0,3 0,0 100,0 1,2 976
25–29 84,3 13,2 2,2 0,2 0,1 100,0 2,6 781
30–34 85,6 12,1 2,1 0,1 0,0 100,0 2,2 635
35–39 83,5 12,9 3,4 0,1 0,0 100,0 3,5 500
40–44 88,2 9,0 2,6 0,3 0,0 100,0 2,8 446
45–49 86,3 11,3 2,1 0,2 0,0 100,0 2,4 390
Área de residência
Urbana 82,4 13,9 3,3 0,3 0,0 100,0 3,6 2 078
Rural 89,1 9,6 1,2 0,1 0,0 100,0 1,3 3 036
Província
Niassa 72,4 22,9 4,7 0,0 0,0 100,0 4,7 342
Cabo Delgado 87,1 10,2 2,5 0,2 0,0 100,0 2,6 275
Nampula 95,0 4,0 1,0 0,0 0,0 100,0 1,0 1 266
Zambézia 86,2 11,2 2,5 0,0 0,0 100,0 2,5 863
Tete 86,5 10,5 2,3 0,6 0,1 100,0 3,0 513
Manica 97,4 2,0 0,3 0,0 0,2 100,0 0,5 347
Sofala 65,6 30,8 2,7 0,9 0,0 100,0 3,6 356
Inhambane 97,0 2,7 0,2 0,0 0,0 100,0 0,2 165
Gaza 82,5 15,5 2,0 0,0 0,0 100,0 2,0 198
Maputo 82,4 15,2 2,2 0,2 0,0 100,0 2,4 515
Cidade de Maputo 80,6 15,7 3,2 0,5 0,0 100,0 3,7 274
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 87,4 10,9 1,7 0,0 0,0 100,0 1,7 543
Primário 88,2 10,2 1,4 0,2 0,0 100,0 1,6 2 385
Secundário 84,4 12,4 2,9 0,3 0,0 100,0 3,2 1 983
Superior 82,9 15,4 1,8 0,0 0,0 100,0 1,8 203
Quintil de riqueza
Mais baixo 88,7 9,9 1,3 0,2 0,0 100,0 1,5 833
Segundo 89,4 9,4 1,1 0,0 0,0 100,0 1,1 986
Médio 87,8 10,0 1,9 0,1 0,1 100,0 2,2 906
Quarto 85,9 11,8 2,0 0,3 0,0 100,0 2,3 991
Mais elevado 82,4 14,1 3,2 0,3 0,0 100,0 3,5 1 398
Total 15–49 86,4 11,4 2,0 0,2 0,0 100,0 2,2 5 114
50–54 86,0 11,2 2,7 0,1 0,0 100,0 2,9 266
Total 15–54 86,4 11,3 2,1 0,2 0,0 100,0 2,3 5 380

1
Inquiridos com pontuação igual ou superior a 10 no QSP-9

490 • Saúde Mental


Quadro 19.7.1 Procura de cuidados e tratamento para sintomas de ansiedade ou depressão: Mulheres
Percentagem de mulheres de 15–49 anos que alguma vez foram informadas por um profissional de saúde que tinham ansiedade ou
depressão, percentagem que tomaram medicamentos prescritos por um profissional de saúde para depressão ou ansiedade nas 2
semanas anteriores ao inquérito; e entre as mulheres com quaisquer sintomas de ansiedade ou depressão nas 2 semanas anteriores ao
inquérito, percentagem que alguma vez procurou ajuda, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Nas últimas 2
semanas tomou
medicamento Entre mulheres com quaisquer
prescrito por um sintomas de ansiedade ou
profissional de depressão nas 2 semanas
Já foi informada Já foi informada saúde para anteriores ao inquérito
Características que tem que tem depressão ou Número de Já procurou Número de
seleccionadas ansiedade depressão ansiedade mulheres ajuda mulheres
Grupo de idade
15–19 1,4 0,8 0,5 3 050 5,0 1 857
20–24 2,9 1,5 0,6 2 693 6,6 1 792
25–29 1,5 1,1 0,7 2 195 6,1 1 551
30–34 2,8 2,5 0,4 1 577 7,9 1 089
35–39 2,0 1,9 0,5 1 486 10,2 1 016
40–44 2,2 2,4 0,5 1 171 7,4 795
45–49 1,3 2,7 0,9 1 011 8,5 707
TAG
0–5 1,2 0,8 0,4 9 504 7,2 5 129
6+ 4,1 3,7 1,0 3 679 6,7 3 679
QSP
0–9 1,7 1,3 0,4 11 846 7,1 7 471
10+ 4,4 4,1 2,0 1 337 6,1 1 337
Área de residência
Urbana 2,3 2,1 0,8 5 120 9,6 3 655
Rural 1,8 1,3 0,4 8 063 5,1 5 153
Província
Niassa 0,9 0,8 0,8 861 6,9 367
Cabo Delgado 4,1 1,7 2,5 705 7,9 565
Nampula 0,2 0,5 0,1 3 064 0,4 2 313
Zambézia 5,1 3,9 0,9 2 193 2,8 1 516
Tete 0,6 0,4 0,3 1 314 15,6 766
Manica 1,0 1,2 0,5 909 4,5 343
Sofala 1,5 2,4 0,2 909 8,3 699
Inhambane 0,8 0,4 0,7 555 16,3 335
Gaza 1,8 0,4 0,4 670 14,2 318
Maputo 2,4 2,0 0,4 1 347 13,6 1 007
Cidade de Maputo 4,4 3,0 0,7 655 10,6 581
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 2,3 2,1 0,3 3 522 4,3 2 284
Primário 1,2 1,0 0,7 5 601 6,1 3 678
Secundário 2,4 1,8 0,6 3 709 9,7 2 577
Superior 6,6 4,0 1,4 352 15,6 270
Quintil de riqueza
Mais baixo 1,5 1,6 0,2 2 420 2,8 1 608
Segundo 2,0 1,3 0,8 2 363 4,4 1 491
Médio 1,6 1,2 0,4 2 372 4,4 1 475
Quarto 1,7 1,2 0,7 2 810 7,9 1 838
Mais elevado 3,0 2,4 0,7 3 218 12,2 2 396
Total 2,0 1,6 0,6 13 183 7,0 8 808

Saúde Mental • 491


Quadro 19.7.2 Procura de cuidados e tratamento para sintomas de ansiedade ou depressão: Homens
Percentagem de homens de 15–49 anos que alguma vez foram informados por um profissional de saúde que tinham ansiedade ou
depressão, percentagem que tomou medicamentos prescritos por um profissional de saúde para depressão ou ansiedade nas 2 semanas
anteriores ao inquérito; e entre os homens com quaisquer sintomas de ansiedade ou depressão nas 2 semanas anteriores ao inquérito,
a percentagem que alguma vez procurou ajuda, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Nas últimas 2
semanas tomou
Entre homens com quaisquer
medicamento
sintomas de ansiedade ou
prescrito por um
depressão nas 2 semanas
profissional de
anteriores ao inquérito
Já foi informado Já foi informado saúde para
Características que tem que tem depressão ou Número de Já procurou Número de
seleccionadas ansiedade depressão ansiedade homens ajuda homens
Grupo de idade
15–19 0,6 0,1 0,1 1 386 16,5 837
20–24 1,3 0,9 0,3 976 18,0 662
25–29 1,1 1,0 0,7 781 18,5 557
30–34 1,5 0,6 0,3 635 21,8 439
35–39 1,3 1,4 0,4 500 22,4 353
40–44 0,9 0,9 1,1 446 22,6 275
45–49 1,0 1,3 0,0 390 18,7 245
TAG
0–5 0,6 0,5 0,3 4 820 15,7 2 977
6+ 4,3 3,0 1,2 560 36,4 560
QSP
0–9 0,8 0,6 0,3 5 258 18,4 3 414
10+ 8,6 6,7 4,0 122 36,2 122
Área de residência
Urbana 2,4 1,6 0,8 2 078 22,7 1 523
Rural 0,1 0,1 0,1 3 036 16,1 1 846
Província
Niassa 0,4 0,0 0,0 342 46,8 303
Cabo Delgado 0,6 0,9 0,7 275 7,5 173
Nampula 0,3 0,0 0,0 1 266 8,7 613
Zambézia 0,7 0,2 0,2 863 2,1 672
Tete 1,1 1,9 0,5 513 7,8 223
Manica 0,9 0,7 0,5 347 8,4 80
Sofala 4,7 3,8 1,5 356 50,3 311
Inhambane 0,5 0,4 0,4 165 9,4 130
Gaza 0,2 0,0 0,3 198 37,3 170
Maputo 2,1 1,0 1,0 515 34,4 439
Cidade de Maputo 1,2 1,2 0,0 274 5,1 254
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 0,0 0,0 0,0 543 12,8 345
Primário 0,4 0,3 0,2 2 385 16,3 1 466
Secundário 1,8 1,4 0,7 1 983 22,7 1 397
Superior 4,6 1,5 0,9 203 26,2 161
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,1 0,1 0,1 833 13,5 498
Segundo 0,1 0,2 0,0 986 9,9 572
Médio 0,2 0,5 0,3 906 20,1 545
Quarto 0,6 0,7 0,6 991 21,2 648
Mais elevado 3,1 1,8 0,8 1 398 24,6 1 106
Total 15–49 1,0 0,7 0,4 5 114 19,1 3 369
50–54 0,5 0,6 0,3 266 16,8 168
Total 15–54 1,0 0,7 0,4 5 380 19,0 3 537

492 • Saúde Mental


Quadro 19.8 Prevalência de sintomas de ansiedade e depressão ajustada para tratamento
Entre mulheres e homens de 15–49 anos, percentagem com sintomas de ansiedade ou a receber tratamento para a mesma, e
percentagem com sintomas de depressão ou a receber tratamento para a mesma, segundo características seleccionadas, Moçambique
IDS 2022–23
Mulheres Homens
Percentagem Percentagem Percentagem Percentagem
com sintomas com sintomas com sintomas com sintomas
de ansiedade ou de depressão ou de ansiedade ou de depressão ou
que está que está que está que está
Características recebendo recebendo Número de recebendo recebendo Número de
1
seleccionadas tratamento tratamento2 mulheres tratamento 1
tratamento2 homens
Grupo de idade
15–19 21,8 9,0 3 050 6,8 2,3 1 386
20–24 30,2 11,4 2 693 9,7 1,5 976
25–29 31,9 11,4 2 195 12,5 3,0 781
30–34 27,4 9,9 1 577 13,8 2,6 635
35–39 31,1 11,8 1 486 15,8 3,8 500
40–44 28,6 8,5 1 171 10,9 3,6 446
45–49 30,4 12,0 1 011 10,7 2,4 390
Área de residência
Urbana 27,0 10,0 5 120 14,0 4,2 2 078
Rural 28,9 10,8 8 063 8,3 1,4 3 036
Província
Niassa 18,6 3,7 861 11,0 4,7 342
Cabo Delgado 31,8 13,9 705 7,4 3,2 275
Nampula 45,2 24,3 3 064 5,1 1,0 1 266
Zambézia 37,1 10,2 2 193 7,0 2,7 863
Tete 16,5 3,2 1 314 5,8 3,5 513
Manica 9,1 2,7 909 14,6 1,0 347
Sofala 34,4 10,2 909 29,3 4,7 356
Inhambane 8,9 4,0 555 2,3 0,6 165
Gaza 7,2 1,3 670 19,4 2,3 198
Maputo 17,4 5,5 1 347 17,2 2,9 515
Cidade de Maputo 28,8 3,1 655 16,5 3,7 274
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 32,1 11,5 3 522 5,1 1,7 543
Primário 28,6 11,9 5 601 9,6 1,7 2 385
Secundário 24,4 7,8 3 709 12,6 3,8 1 983
Superior 23,2 6,6 352 17,5 2,6 203
Quintil de riqueza
Mais baixo 36,4 16,0 2 420 7,5 1,5 833
Segundo 31,4 11,1 2 363 7,6 1,1 986
Médio 26,6 9,0 2 372 8,7 2,5 906
Quarto 25,5 11,0 2 810 10,9 2,8 991
Mais elevado 23,2 6,6 3 218 15,7 4,0 1 398
Total 15–49 28,2 10,5 13 183 10,6 2,5 5 114
50–54 na na na 11,5 3,0 266
Total 15–54 na na na 10,7 2,6 5 380

na = não aplicável
1
Inquiridos com pontuação igual ou superior a 6 na TAG-7 ou que declararam ter tomado medicamentos prescritos por um médico ou
outro profissional de saúde para depressão ou ansiedade durante as últimas 2 semanas
2
Inquiridos com pontuação igual ou superior a 10 no QSP-9 ou que declararam ter tomado medicamentos prescritos por um médico ou
outro profissional de saúde para depressão ou ansiedade durante as últimas 2 semanas

Saúde Mental • 493


Quadro 19.9 Ideação e tentativas de suicídio
Percentagem de mulheres e homens de 15–49 anos que, nos 12 meses anteriores ao inquérito, pensaram seriamente em tentar o suicídio,
elaboraram um plano para tentar o suicídio, e tentaram suicidar-se, e percentagem que já tentou suicidar-se, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Nos 12 meses anteriores ao Nos 12 meses anteriores ao
inquérito, percentagem de inquérito, percentagem de
mulheres que: homens que:
Pensou Pensou
seria- Elaborou Percen- seria- Elaborou Percen-
mente em um plano tagem que Número mente em um plano tagem que Número
Características tentar o para tentar Tentou já tentou de tentar o para tentar Tentou já tentou de
seleccionadas suicídio o suicídio suicidar-se suicidar-se mulheres suicídio o suicídio suicidar-se suicidar-se homens
Grupo de idade
15–19 3,6 1,9 1,0 2,1 3 050 2,4 0,7 0,3 1,4 1 386
20–24 4,5 1,9 0,9 2,4 2 693 3,1 1,9 0,6 1,8 976
25–29 3,6 1,9 0,7 2,6 2 195 3,6 1,4 0,4 1,5 781
30–34 4,1 1,6 1,4 3,2 1 577 3,6 2,0 1,3 2,5 635
35–39 4,5 1,9 1,2 3,2 1 486 2,3 1,4 0,4 1,1 500
40–44 3,6 1,6 0,8 2,5 1 171 3,0 1,6 0,4 2,3 446
45–49 4,7 2,0 1,3 3,0 1 011 2,4 1,3 0,1 2,0 390
Área de residência
Urbana 4,7 2,2 1,2 3,5 5 120 3,9 1,8 0,9 2,7 2 078
Rural 3,6 1,6 0,9 2,0 8 063 2,2 1,1 0,3 1,1 3 036
Província
Niassa 2,7 1,4 0,1 1,2 861 0,0 0,0 0,0 1,7 342
Cabo Delgado 3,1 1,2 0,3 0,4 705 2,4 0,6 0,0 0,4 275
Nampula 2,8 1,4 0,7 2,2 3 064 0,8 0,3 0,1 0,6 1 266
Zambézia 5,8 1,0 1,0 1,3 2 193 2,5 0,5 0,2 0,3 863
Tete 4,4 3,2 1,5 4,3 1 314 7,5 4,4 1,0 2,6 513
Manica 4,4 2,8 0,8 1,7 909 1,8 0,4 0,2 3,1 347
Sofala 3,9 2,3 1,9 3,0 909 8,4 5,8 3,1 4,9 356
Inhambane 1,9 1,5 1,1 2,2 555 3,1 1,4 0,5 2,9 165
Gaza 3,2 2,1 1,1 1,8 670 2,9 1,7 0,3 2,6 198
Maputo 5,4 2,7 1,6 5,9 1 347 3,4 1,4 0,7 2,8 515
Cidade de Maputo 5,3 1,6 1,0 5,1 655 2,5 1,7 0,6 1,8 274
Nível de escolaridade
Nunca frequentou 4,5 1,8 1,0 1,9 3 522 1,2 0,8 0,2 1,4 543
Primário 3,7 1,7 1,0 2,5 5 601 2,6 1,6 0,4 1,3 2 385
Secundário 4,2 2,1 1,1 3,4 3 709 3,7 1,4 0,7 2,2 1 983
Superior 4,0 1,5 1,0 2,9 352 3,4 1,1 0,5 2,8 203
Quintil de riqueza
Mais baixo 3,5 1,5 1,1 2,3 2 420 1,8 1,2 0,1 0,8 833
Segundo 3,8 1,1 0,4 1,0 2 363 2,7 1,4 0,5 1,1 986
Médio 3,8 2,1 1,0 2,0 2 372 2,7 1,2 0,3 1,6 906
Quarto 4,1 2,0 1,0 2,7 2 810 2,9 1,6 0,8 1,9 991
Mais elevado 4,8 2,3 1,4 4,4 3 218 3,8 1,5 0,7 2,7 1 398
Total 15–49 4,0 1,8 1,0 2,6 13 183 2,9 1,4 0,5 1,7 5 114
50–54 na na na na na 2,8 1,1 0,4 1,4 266
Total 15–54 na na na na na 2,9 1,4 0,5 1,7 5 380

na = não aplicável

494 • Saúde Mental


DIFICULDADES FUNCIONAIS PARA ADULTOS E
CRIANÇAS, DISCIPLINA INFANTIL E
DESENVOLVIMENTO NA PRIMEIRA INFÂNCIA 20
Principais Conclusões

▪ Dificuldades funcionais por domínio: 15% dos


membros do agregado familiar com idade igual ou
superior a 5 anos apresentam alguma dificuldade, muita
dificuldade, ou são incapazes em, pelo menos, um tipo
de domínio funcional.
▪ Funcionamento da criança de 2–4 anos: 5% das
crianças de 2–4 anos foram indicadas como tendo
dificuldades funcionais em pelo menos um dos seguintes
domínios: ver, ouvir, caminhar, motricidade fina,
comunicação, aprendizagem, jogar e controlar o
comportamento.
▪ Funcionamento da criança de 5–17 anos: 8% das
crianças de 5–17 anos foram indicadas como tendo
dificuldades funcionais em pelo menos um dos seguintes
domínios: ver, ouvir, caminhar, cuidados pessoais,
comunicação, aprendizagem, lembrar-se ou concentrar-
se, controlar o comportamento, ansiedade e depressão.
▪ Uso de dispositivos de assistência em crianças de
2–4 anos: 2% das crianças de 2–4 anos usa óculos,
menos de 1% usa aparelho auditivo e 1% utiliza
equipamento ou recebe assistência para caminhar.
▪ Uso de dispositivos de assistência em crianças de
5–17 anos: 1% das crianças de 5–17 anos usa óculos e
2% usa um aparelho auditivo.
▪ Disciplina violenta: 55% das crianças de 1–14 anos
experimentaram algum método de disciplina violenta.
▪ Atitudes em relação ao castigo físico: 18% dos
adultos inquiridos acreditam que uma criança precisa de
castigo físico para ser criada ou educada corretamente.
▪ Índice de Desenvolvimento na Primeira Infância
2030: Globalmente, 39% das crianças de 24–59 meses
de idade estão no bom caminho em termos de saúde,
aprendizagem e bem-estar psicossocial. Quarenta por
cento das raparigas e 38% dos rapazes de 24–49 meses
estão desenvolvimentalmente no caminho certo.

O
IDS 2022–23 incluiu o módulo sobre Dificuldades Funcionais do Programa do IDS, uma série de
perguntas com base nas perguntas do Grupo de Washington sobre Estatísticas de Deficiência
(WG), que assentam na estrutura da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e
Saúde da Organização Mundial de Saúde. As perguntas abordam seis domínios funcionais fundamentais—
visão, audição, comunicação, cognição, locomoção e autocuidado—e proporcionam dados básicos e
necessários sobre a deficiência. Esses dados são comparáveis aos dados recolhidos a nível mundial através
dos instrumentos do WG sobre deficiência.

As informações obtidas no IDS 2022–23 permitem avaliar vários aspectos essenciais do bem-estar das
crianças do Moçambique. Especificamente, foram incluídas perguntas sobre dificuldades funcionais das

Dificuldades Funcionais para Adultos e Crianças, Disciplina Infantil e Desenvolvimento na Primeira Infância • 495
crianças de 2–4 anos e de 5–17 anos, a disciplina infantil e o desenvolvimento na primeira infância. Os
dados sobre a disciplina infantil ajudarão os pais e as pessoas que cuidam das crianças a implementar
técnicas disciplinares eficazes que contribuam para que as crianças sejam felizes, saudáveis e bem-
comportadas.

Os dados sobre o desenvolvimento na primeira infância fornecerão informações sobre se as crianças estão
no bom caminho em termos de saúde, aprendizagem e bem-estar psicossocial.

20.1 DEFICIÊNCIA FUNCIONAL EM ADULTOS E CRIANÇAS COM 5 OU MAIS


ANOS DE IDADE
Deficiência funcional por domínio e idade

O presente inquérito recolheu dados sobre a deficiência funcional no Questionário dos Agregados
Familiares. Os entrevistados responderam por todos os membros e visitantes do agregado familiar com 5
ou mais anos de idade, se alguém não tinha qualquer dificuldade funcional, tinha alguma dificuldade, tinha
muita dificuldade ou não tinha capacidade para cada domínio funcional. Os resultados, baseados em 26
292 pessoas, são apresentados no Quadro 20.1 para a população do agregado familiar presente com 5 ou
mais anos de idade.

Domínios funcionais
Visão, audição, comunicação, memorização ou concentração, caminhar ou
subir degraus, fazer a higiene pessoal ou vestir-se.
Pessoas com deficiência funcional
As pessoas que têm muitas dificuldades e as que são incapazes de realizar
actividades num ou mais domínios funcionais.
Amostra: População residente habitual com 5 ou mais anos de idade

Geralmente, uma deficiência é a incapacidade ou grande dificuldade em realizar uma ou mais actividades
importantes da vida no ambiente social da pessoa, seja por causa de uma doença física, mental ou
psicológica, ou uma deficiência em qualquer parte do corpo, como uma falta, ou parte afectada do corpo.

496 • Dificuldades Funcionais para Adultos e Crianças, Disciplina Infantil e Desenvolvimento na Primeira Infância
No geral, declarou-se que 12% da população do Gráfico 20.1 Grau de dificuldade nos
agregado familiar presente com idade igual ou domínios funcionais
superior a 5 anos apresenta algum nível de Distribuição percentual da população
dificuldade em, pelo menos, um tipo de deficiência presente do agregado familiar com 5 anos
funcional. Três por cento da população foi declarada ou mais com:
como tendo muita dificuldade funcional em, pelo 12%
menos, um domínio funcional ou como não tendo Alguma
dificuldade
qualquer capacidade num determinado domínio
funcional (Gráfico 20.1). 3%
Muita
dificuldade
A percentagem de pessoas que têm muita dificuldade 85%
ou são incapazes em pelo menos um domínio Nenhuma 1%
dificuldade Incapacidade
funcional aumenta acentuadamente depois da faixa
etária dos 50–59 anos. Sete por cento das pessoas
com 50–59 anos e 20% das pessoas com 60 anos ou
mais têm grandes dificuldades ou são incapazes de
funcionar em pelo menos um domínio. A
percentagem de pessoas que têm alguma dificuldade em pelo menos um domínio funcional aumenta de
forma constante com o aumento da idade (Quadro 20.1).

Domínios funcionais
Visão, audição, comunicação, memorização ou concentração, caminhar ou
subir degraus, fazer a higiene pessoal ou vestir-se.
Pessoas com deficiência
As pessoas que têm muitas dificuldades e as que são incapazes de realizar
actividades num ou mais domínios funcionais.
Amostra: População presente com 15 ou mais anos de idade

Os Quadros 20.2.1 e 20.2.2 apresentam dados Gráfico 20.2 Nível de dificuldade em pelo
relativos à deficiência na população presente dos menos um domínio funcional
agregados familiares com idade igual ou superior a Percentagem de mulheres e homens de
15 anos, segundo características seleccionadas. 15 anos ou mais com:
Oitenta por cento das mulheres e 83% dos homens Mulheres Homens
não têm dificuldades em nenhum domínio funcional. 80 83
Doze por cento das mulheres e 11% dos homens têm
dificuldade em ver, o tipo de dificuldade mais
proeminente na população. A dificuldade funcional
seguinte mais comum é a dificuldade em caminhar
ou subir degraus (8% das mulheres e 5% dos 15 14
homens). No geral, 15% das mulheres e 14% dos 4 3 1 1
homens têm alguma dificuldade em pelo menos um
Nenhuma Alguma Muita Incapacidade
domínio funcional. Tanto nas mulheres como nos dificuldade dificuldade dificuldade
homens, 1% da população presente com 15 ou mais
anos de idade têm muita dificuldade ou incapacidade em mais de um domínio funcional segundo
características seleccionadas (Gráfico 20.2).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ As percentagens de mulheres e homens com 15 anos ou mais que têm muita dificuldade ou têm
incapacidade em pelo menos um domínio são mais elevadas em Inhambane (12% e 10%
respectivamente) e mais baixas em Tete (3% e 1%, respectivamente).

Dificuldades Funcionais para Adultos e Crianças, Disciplina Infantil e Desenvolvimento na Primeira Infância • 497
▪ As mulheres viúvas e os homens viúvos têm a maior percentagem de dificuldades em qualquer
domínio funcional. Dezoito por cento das mulheres viúvas e 23% dos homens viúvos têm muita
dificuldade ou são incapazes em pelo menos um domínio, em comparação com 5% das mulheres e
homens divorciados ou separados (Quadro 20.2.1 e Quadro 20.2.2).

20.2 FUNCIONAMENTO DA CRIANÇA


A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (United Nations, 2006b) define as obrigações
dos Estados Partes no sentido de garantir a plena realização dos direitos das crianças com dificuldades
funcionais em condições de igualdade com as outras crianças. A presença de dificuldades funcionais pode
colocar as crianças em risco de sofrerem uma participação limitada num ambiente sem adaptações e limitar
o cumprimento dos seus direitos.

O IDS 2022–23 de Moçambique, incluiu módulos de funcionamento infantil desenvolvidos pela UNICEF
destinados a fornecer uma estimativa da percentagem de crianças com dificuldades funcionais. As
informações sobre as crianças de 2–4 anos foram solicitadas no Questionário da Mulher sobre todos os
filhos biológicos de 2–4 anos da mulher que viviam com ela no momento da entrevista. As informações
sobre as crianças com idades entre os 5 e os 17 anos foram solicitadas no Questionário do Agregado
Familiar sobre todos os membros do agregado familiar com idades entre os 5 e os 17 anos.

Os domínios funcionais abrangidos para as crianças de 2–4 anos são os seguintes: Ver, ouvir, caminhar,
motricidade fina, comunicação, aprendizagem, jogar, e controlar o comportamento, enquanto os domínios
funcionais para as crianças de 5–17 anos são os seguintes: Ver, ouvir, caminhar, cuidados pessoais,
comunicação, aprendizagem, recordar, lembrar-se ou concentrar-se, controlar o comportamento, ansiedade
e depressão.

20.2.1 Funcionamento das Crianças de 2–4 Anos

Domínios funcionais para crianças de 2–4 anos


Visão, audição, comunicação, aprendizagem, jogar, motricidade fina,
caminhar e controlar o comportamento.
Crianças de 2–4 anos com dificuldade funcional
Dificuldade funcional nos dominios funcionais de visão, audição, caminhar,
motoricidade fina, cuidados psssoais, comunicação, aprendizagem,
memorização ou concentração, e jogar é definida como tendo respondido
“Muita dificuldade” ou “Não consigo de todo”. Para o domínio funcional do
controlo do comportamento, “Muito mais” é considerado uma dificuldade
funcional.
Amostra: Crianças de 24–59 meses que vivem com a sua mãe biológica

Cinco por cento de crianças de 2–4 anos apresenta dificuldades funcionais em pelo menos um dos
domínios funcionais. O domínio funcional com maior prevalência de crianças de 2–4 anos com
dificuldades funcionais é o controlo do comportamento (4%), seguido da comunicação (1%) e da
aprendizagem (1%) (Quadro 20.3).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A província de Tete tem 12% das crianças de 2–4 anos com dificuldades funcionais em pelo menos
um domínio funcional, o que é mais do dobro da prevalência nacional de 5%.

▪ Existe uma percentagem ligeiramente superior de crianças de 2–4 anos com dificuldades funcionais
em pelo menos um domínio funcional na área rural (6%) do que na área urbana (4%) (Quadro 20.3).

498 • Dificuldades Funcionais para Adultos e Crianças, Disciplina Infantil e Desenvolvimento na Primeira Infância
20.2.2 Funcionamento das Crianças de 5–17 Anos

Domínios funcionais para crianças de 5–17 anos


Visão, audição, caminhar, cuidados pessoais, comunicação, aprendizagem,
lembrar-se ou concentrar-se, controlar o comportamento, ansiedade,
depressão.
Crianças de 5–17 anos com dificuldade funcional
Dificuldade funcional nos dominios funcionais de visão, audição, caminhar,
cuidados pessoais, comunicação, aprendizagem, e lembrar-se ou
concentração, e definida como tendo respondido “Muita dificuldade” ou “Não
consigo de todo”. Para o domínio funcional do controlo do comportamento,
“Muito mais” é considerado uma dificuldade funcional. Dificuldade funcional
nos dominios funcionais de ansiedade e depressão é definida como tendo
respondido “Diariamente”.
Amostra: Crianças de 5–17 anos que vivem com a sua mãe biológica

Em geral, 8% das crianças de 5–17 anos têm dificuldades funcionais em pelo menos um domínio
funcional. A prevalência de dificuldade funcional em pelo menos um domínio é de 7% nas raparigas e de
8% nos rapazes. O domínio funcional com maior prevalência de dificuldade funcional é a ansiedade (5%),
seguida da depressão (2%) (Quadro 20.4).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem de crianças de 5–17 anos com dificuldades funcionais em pelo menos um domínio é
mais elevada na área urbana do que na área rural.

▪ Há uma maior percentagem de crianças de 5–17 anos com dificuldades funcionais em pelo menos um
domínio que não frequentam a escola (9%) do que as que frequentam (7%) (Quadro 20.4).

20.2.3 Utilização de Dispositivos de Assistência (Crianças de 2–4 Anos)

A utilização de dispositivos de assistência proporciona autonomia às crianças com deficiência funcional. O


Quadro 20.5 mostra a percentagem de crianças de 2–4 anos que utiliza um dispositivo de assistência por
tipo de dispositivo. O quadro mostra também a percentagem de crianças de 2–4 anos que utilizam
equipamento ou recebe assistência para caminhar e que continuam a ter dificuldades em andar quando
utilizam o equipamento.

Dois por cento das crianças de 2–4 anos usa óculos, menos de 1% usa aparelho auditivo e 1% utiliza
equipamento ou recebe assistência para caminhar. Entre as crianças de 2–4 anos que recebem assistência
para caminhar, 3% tem dificuldades em caminhar mesmo utilizando equipamento ou recebendo
assistência, isto é, tem muita dificuldade ou não consegue caminhar (Quadro 20.5).

20.2.4 Uso de Dispositivos de Assistência (Crianças de 5–17 Anos)

O Quadro 20.6 mostra a percentagem de crianças de 5–17 anos que utilizam um dispositivo de assistência
por tipo de dispositivo. O quadro mostra também a percentagem de crianças de 5–17 anos que utilizam um
dispositivo de assistência e que continuam a ter dificuldades no domínio funcional que o dispositivo é
suposto solucionar.

Um por cento das crianças de 5–17 anos usam óculos e 2% usam um aparelho auditivo. Entre as crianças
que usam óculos, 5% foram relatadas como tendo dificuldades em ver ainda quando usam óculos, definido
como, “tem muita dificuldade” ou “não consegue ver”. Entre as crianças que usam aparelhos auditivos, 1%
tem dificuldades de audição mesmo quando utilizam os aparelhos (Quadro 20.6).

Dificuldades Funcionais para Adultos e Crianças, Disciplina Infantil e Desenvolvimento na Primeira Infância • 499
20.3 DISCIPLINA DAS CRIANÇAS
As informações obtidas no IDS 2022–23 permitem uma avaliação de vários aspectos-chave do bem-estar
das crianças da Moçambique, incluindo um módulo sobre disciplina infantil. Estes dados ajudarão os pais e
as pessoas que cuidam das crianças a implementar técnicas disciplinares eficazes que contribuam para que
as crianças sejam felizes, saudáveis e bem comportadas.

20.3.1 Subclasse e Formas de Práticas Disciplinares

Abordagens disciplinares não violentas


Incluem uma ou mais das seguintes acções:
▪ retirar privilégios, proibir algo de que a criança gosta, ou não permitir que
a criança saia de casa.
▪ explicar que o comportamento da criança é incorreto.
▪ dar à criança outra coisa para fazer.
Amostra: Crianças residentes habituais de 1–14 anos

Agressão psicológica
Inclui uma ou ambas as situações seguintes:
▪ gritar, berrar ou berrar com a criança.
▪ chamar à criança burra, preguiçosa ou um termo semelhante.
Amostra: Crianças residentes habituais de 1–14 anos

Castigo físico
Inclui um ou mais dos seguintes actos:
▪ sacudir a criança.
▪ espancar, bater ou esbofetear a criança nas nádegas com as mãos nuas.
▪ bater nas nádegas ou noutra parte do corpo da criança com um cinto
escova de cabelo, pau ou outro objecto duro semelhante.
▪ bater ou esbofetear a criança na cara, cabeça ou orelhas.
▪ bater na mão, braço ou perna da criança.
▪ espancar na criança, ou seja, bater-lhe repetidamente com toda a força
possível.
Amostra: Crianças Residentes Habituais de 1–14 anos

Castigo físico severo


Inclui um ou ambos os seguintes actos
▪ bater ou esbofetear a criança na cara, na cabeça ou nas orelhas
▪ espancar na criança, ou seja, bater-lhe repetidamente com toda a força
possível
Amostra: Crianças residentes habituais de 1–14 anos

A forma como os pais e as pessoas que cuidam das crianças as disciplinam pode ter consequências a longo
prazo para o seu desenvolvimento físico e psicológico e para o seu bem-estar. O Questionário do Agregado
Familiar do Moçambique IDS 2022–23, incluiu perguntas sobre a forma como as crianças do agregado
familiar são habitualmente disciplinadas desenvolvidas pela UNICEF. As perguntas foram feitas a uma
criança residente habitual seleccionada aleatoriamente com idade entre 1–14 anos por agregado familiar. O
inquirido do Questionário do Agregado Familiar (o chefe de família ou outro membro do agregado
familiar) foi inquirido numa série de perguntas separadas sobre práticas disciplinares utilizadas com a
criança durante o mês anterior ao inquérito. O Quadro 20.7 mostra a distribuição das 5 299 crianças de
1–14 anos seleccionadas para o módulo de disciplina infantil, por características seleccionadas. A amostra
foi dividida de forma quase uniforme entre raparigas e rapazes (51% raparigas e 49% rapazes). Trinta e um
por cento das crianças eram de zonas urbanas e 69% de zonas rurais.

500 • Dificuldades Funcionais para Adultos e Crianças, Disciplina Infantil e Desenvolvimento na Primeira Infância
Dezassete por cento das crianças com idades entre 1–14 anos experimentaram disciplina não violenta,
52%, sofreram agressão psicológica, 32% sofreram qualquer castigo físico e 10%, sofreram castigo físico
severo. Em geral, 55% das crianças com idades entre 1–14 anos experimentaram qualquer método de
disciplina violenta (Quadro 20.7).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem de crianças residentes habituais de 1–14 anos que experimentaram métodos


disciplinares violentas durante o último mês e quase igual na área urbana e rural (56% e 55%
respectivamente).

▪ As províncias de Inhambane (84%) e Maputo (80%) destacam-se como tendo a maior percentagem de
crianças residentes habituais de 1–14 anos que experimentaram qualquer método disciplinar violento
no último mês, enquanto a província com a terceira maior percentagem foi Manica (66%). A
percentagem mais baixa foi apresentada na Zambézia (40%) (Quadro 20.7).

20.3.2 Actitudes em Relação ao Castigo Físico

Crença no castigo físico


Crença de que uma criança precisa de castigo físico para ser criada ou
educada corretamente.
Amostra: Adultos que responderam ao Questionário do Agregado Familiar

Entre os adultos que responderam a perguntas sobre disciplina infantil, menos de um quinto (18%)
consideram que uma criança precisa de castigo físico para ser criada ou educada correctamente (Quadro
20.8).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ A percentagem de entrevistados que acreditam que uma criança precisa de castigo físico para ser
criada ou educada correctamente é mais baixo entre os entrevistados com menos de 25 anos (15%) e
mais elevada entre os entrevistados de 35–49 anos (21%).

▪ Cabo Delgado destaca-se com a maior prevalência (33%) de inquiridos que consideram que uma
criança precisa de castigo físico para ser criada ou educada correctamente, enquanto Tete tem a
percentagem mais baixa (4%) (Quadro 20.8).

20.4 ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO NA PRIMEIRA INFÂNCIA 2030


Desenvolvimento na Primeira Infância (DPI) refere-se à forma como uma criança cresce e aprende durante
os primeiros anos da sua vida. É marcado por um padrão de mudanças que ocorrem a medida que a criança
desenvolve a capacidade de ter um pensamento mais complexo e sofisticado e a capacidade de raciocínio,
de comunicar mais claramente, de se movimentar mais livremente e aprender a ser social e a controlar as
suas emoções. As crianças que vivem em ambientes saudáveis e seguros têm maior probabilidade de
alcançar o seu potencial de desenvolvimento, alcançando níveis óptimos de desenvolvimento físico,
cognitivo, linguístico e sócio emocional (Piaget 1985).

Existem domínios distintos do desenvolvimento da primeira infância que estão interligados. Nutrir e apoiar
todas estas dimensões de uma forma holística são fundamentais para garantir que as crianças tenham a
melhor oportunidade de atingir o seu pleno potencial. O crescimento físico, as competências de literacia e
numéracia, o desenvolvimento sócio emocional e a prontidão para a aprendizagem definem a trajectória
para a saúde, a aprendizagem e o bem-estar ao longo da vida (Shonkoff and Phillips 2000).

Dificuldades Funcionais para Adultos e Crianças, Disciplina Infantil e Desenvolvimento na Primeira Infância • 501
Índice de Desenvolvimento na Primeira Infância (ECDI2030)
Os 20 itens que compõem o ECDI2030 estão organizados de acordo com os
três domínios gerais de saúde, aprendizagem e bem-estar psicossocial. Cada
um dos três domínios gerais é composto por um conjunto de subdomínios
fundamentais:
▪ Subdomínios da saúde: desenvolvimento da motricidade grossa,
desenvolvimento da motricidade fina e cuidados pessoais.
▪ Subdomínios da aprendizagem: linguagem expressiva, literacia,
numerária, pré-escrita e funcionamento executivo.
▪ Subdomínios do bem-estar psicossocial: competências emocionais,
competências sociais, comportamento de internalização e comportamento
de externalização.
O módulo do ECDI2030 não foi concebido para dar conta de domínios
individuais separadamente. Em vez disso, destina-se a produzir uma única
pontuação resumida que capta os conceitos de desenvolvimento interligados
incorporados nos três domínios mencionados no ODS 4.2.1.

O IDS 2022–23 de Moçambique, incluiu o módulo do Índice de Desenvolvimento da Primeira Infância


2030 (ECDI2030) desenvolvido pela UNICEF. Este módulo foi administrado como parte do Questionário
da Mulher. Foram feitas 20 perguntas às inquiridas sobre o filho biológico mais novo que vivia com elas e
que tinha entre 24–59 meses de idade. As perguntas referiam-se à forma como a criança se comportava em
determinadas situações do quotidiano e às competências e conhecimentos que tinha adquirido. As
perguntas reflectem a complexidade crescente das competências que as crianças adquirem à medida que
crescem. Os dados gerados pelo ECDI2030 podem ser utilizados para informar os esforços governamentais
no sentido de melhorar os resultados do desenvolvimento das crianças.

Crianças com bom nível de desenvolvimento de acordo com o Índice de


Desenvolvimento da Primeira Infância (ECDI2030)
Percentagem de crianças que atingiram o número mínimo de marcos da
ECDI2030 marcos esperados para o seu grupo etário, como se segue:
▪ 24–29 meses: pelo menos 7 marcos
▪ 30–35 meses: pelo menos 9 marcos
▪ 36–41 meses: pelo menos 11 marcos
▪ 42–47 meses: pelo menos 13 marcos
▪ 48–59 meses: pelo menos 15 marcos
Amostra: Crianças de 24–59 meses que vivem com a mãe biológica

Em geral, trinta e nove por cento das crianças de ambos sexos com idades entre os 24–59 meses estão no
bom caminho em termos de saúde, aprendizagem e bem-estar psicossocial (Quadro 20.9).

Padrões segundo características seleccionadas

▪ Mais crianças de 24–59 meses estão no bom caminho em termos de desenvolvimento na área urbana
(53%) do que na área rural (33%).

▪ A Cidade de Maputo tem a maior percentagem de crianças que estão no bom caminho de
desenvolvimento em termos de bem-estar psicossocial (71%), enquanto Nampula apresenta a menor
percentagem (24%).

▪ A percentagem de crianças que estão no bom caminho de desenvolvimento em termos de saúde,


aprendizagem e bem-estar psicossocial, tem uma relação inversa com a idade, 51% das crianças de
24–35 meses estão no bom caminho, e esta percentagem diminui com a idade para apenas 26% das
criancas de 48–59 meses (Quadro 20.9).

502 • Dificuldades Funcionais para Adultos e Crianças, Disciplina Infantil e Desenvolvimento na Primeira Infância
LISTA DE QUADROS

Para obter informação adicional sobre dificuldades funcionais dos adultos e das crianças, a disciplina das
crianças e o Índice de desenvolvimento na primeira infância 2030, consulte os seguintes quadros:

▪ Quadro 20.1 Deficiência por domínio funcional e idade


▪ Quadro 20.2.1 Deficiencia entre adultos por características seleccionadas: Mulheres
▪ Quadro 20.2.2 Deficiência entre adultos por características seleccionadas: Homens
▪ Quadro 20.3 Funcionamento da criança (crianças de 2–4 anos)
▪ Quadro 20.4 Funcionamento da criança (crianças de 5–17 anos)
▪ Quadro 20.5 Uso de dispositivos de assistência (crianças de 2–4 anos)
▪ Quadro 20.6 Uso de dispositivos de assistência (crianças de 5–17 anos)
▪ Quadro 20.7 Disciplina das crianças
▪ Quadro 20.8 Actitudes em relação ao castigo físico
▪ Quadro 20.9 Índice de desenvolvimento na primeira infância 2030

Dificuldades Funcionais para Adultos e Crianças, Disciplina Infantil e Desenvolvimento na Primeira Infância • 503
Quadro 20.1 Deficiência por domínio funcional e idade

Distribuição percentual da população presente com 5 ou mais anos por grau de dificuldade segundo o domínio funcional, e distribuição percentual
por maior grau de dificuldade em pelo menos um domínio funcional por idade, Moçambique IDS 2022–23
Grau de dificuldade Muita
Sem Alguma Muita dificuldade Número de
Domínio funcional e idade dificuldade dificuldade dificuldade Incapaz Não sabe Total ou incapaz pessoas
Domínio funcional
Dificuldade em ver 92,1 6,6 1,1 0,1 0,1 100,0 1,2 26 292
Dificuldade em ouvir 96,9 2,5 0,5 0,1 0,0 100,0 0,6 26 292
Dificuldade de
comunicação 97,6 1,9 0,3 0,1 0,0 100,0 0,5 26 292
Dificuldade em lembrar ou
concentrar-se 95,4 3,9 0,5 0,1 0,1 100,0 0,5 26 292
Dificuldade para caminhar
ou subir degraus 95,4 3,4 1,0 0,1 0,1 100,0 1,1 26 292
Dificuldade em tomar
banho ou se vestir 97,4 2,0 0,4 0,1 0,1 100,0 0,5 26 292
Dificuldade em pelo
menos um domínio
funcional1
5–9 90,4 7,5 1,4 0,5 0,2 100,0 1,9 5 183
10–14 92,8 6,1 0,8 0,2 0,1 100,0 1,0 4 710
15–19 93,0 5,6 0,8 0,3 0,2 100,0 1,1 3 158
20–29 91,3 7,1 1,1 0,2 0,3 100,0 1,3 4 654
30–39 87,4 10,4 1,5 0,4 0,2 100,0 1,9 2 956
40–49 77,9 19,5 2,2 0,1 0,3 100,0 2,3 2 082
50–59 65,5 27,4 6,1 0,9 0,2 100,0 6,9 1 726
60+ 41,2 38,4 17,9 2,2 0,3 100,0 20,2 1 685
Não sabe 80,6 12,6 2,5 4,2 0,0 100,0 6,8 140
15 anos e mais 81,3 14,4 3,5 0,5 0,2 100,0 4,1 16 260
Total 85,1 11,5 2,6 0,5 0,2 100,0 3,1 26 292

Nota: Este quadro baseia-se nos residentes habituais e visitantes com 5 ou mais anos que passaram a noite anterior à data da entrevista no
agregado seleccionado para a entrevista.
1 Se for reportado que uma pessoa tem dificuldade em mais de um domínio funcional, apenas o nível mais alto de dificuldade está mostrado.

504 • Dificuldades Funcionais para Adultos e Crianças, Disciplina Infantil e Desenvolvimento na Primeira Infância
Quadro 20.2.1 Deficiência entre adultos por características seleccionadas: Mulheres

Percentagem da população presente de 15 ou mais anos que tem dificuldade funcional de acordo com o domínio funcional, pelo maior grau de dificuldade em
pelo menos um domínio funcional, e percentagem com muita dificuldade ou incapacidade em mais de um domínio funcional, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23

Muita
Nenh- dificul-
uma Alguma dificuldade, muita dificuldade, Difificuldade em pelo menos um dade ou
dificuld- ou é incapaz no domínio de: domínio funcional1 incapaz
ade em Camin- Muita em mais
qualquer Lembrar har ou Tomar Alguma Muita dificul- de um Número
Características domínio Comuni- ou conc- subir banho ou dificul- dificul- dade ou domínio de mul-
seleccionadas funcional Ver Ouvir cação entrar-se degraus vestir-se dade dade Incapaz incapaz funcional heres
Estado civil
Nunca casou 88,4 4,4 2,8 2,6 4,0 2,2 1,3 8,7 2,0 0,7 2,7 1,2 1 387
Casada/união
marital 85,0 8,6 2,9 1,4 4,0 4,2 1,1 12,4 2,2 0,2 2,5 0,5 5 311
Divorciada,
separada 76,9 15,4 4,2 2,6 7,3 8,1 2,3 18,5 4,2 0,4 4,6 0,7 1 004
Viúva 46,0 39,4 13,1 7,3 20,8 31,4 10,4 35,2 15,6 2,4 18,0 6,8 995
Área de
residência
Urbana 78,8 13,6 3,4 2,4 6,1 6,8 2,4 16,5 4,0 0,5 4,5 1,2 3 208
Rural 80,9 11,5 4,6 2,4 6,4 7,8 2,3 14,3 4,0 0,6 4,5 1,5 5 488
Província
Niassa 80,5 9,0 4,6 3,4 6,7 8,1 2,5 14,7 4,9 0,0 4,9 0,8 528
Cabo Delgado 75,4 14,5 6,1 5,9 8,1 13,5 4,2 18,5 5,6 0,5 6,1 2,4 471
Nampula 91,8 4,0 1,8 1,3 2,1 3,3 1,4 5,6 2,2 0,3 2,5 0,7 1 927
Zambézia 76,2 13,4 6,4 3,2 9,2 8,8 3,7 17,8 4,6 0,8 5,3 1,8 1 512
Tete 87,0 7,8 3,6 3,0 3,5 6,6 1,9 10,5 2,0 0,5 2,5 1,0 884
Manica 79,1 13,8 3,9 2,5 5,6 6,2 2,5 16,1 3,8 0,8 4,5 1,1 584
Sofala 81,2 12,8 3,1 0,8 7,5 5,0 1,4 13,6 4,4 0,4 4,9 1,2 619
Inhambane 59,2 26,3 6,9 1,3 14,4 22,2 0,7 28,1 10,7 1,1 11,8 3,5 426
Gaza 73,2 17,9 5,2 3,4 9,4 9,9 2,9 21,4 4,8 0,7 5,4 2,1 477
Maputo 74,8 19,4 4,4 1,9 4,4 4,4 2,4 20,7 3,5 0,9 4,4 1,4 824
Cidade de
Maputo 71,0 18,7 3,3 1,6 9,2 9,2 2,2 24,9 3,6 0,4 4,0 0,8 444
Nível de
escolaridade
Nunca
frequentou 73,7 16,3 6,7 4,6 10,5 12,9 4,7 18,7 6,4 1,0 7,4 2,7 2 792
Primário 81,6 11,1 3,3 1,6 5,3 6,7 1,6 14,4 3,3 0,4 3,8 1,0 3 653
Secundário 86,8 8,2 2,3 1,0 2,7 1,9 0,5 11,3 1,5 0,2 1,7 0,3 1 927
Superior 78,4 17,0 2,8 1,4 3,7 0,5 0,5 17,3 3,8 0,5 4,3 0,0 211
Sem informação 82,4 10,2 4,4 1,0 1,0 5,6 3,0 10,5 6,1 0,4 6,5 3,3 114
Quintil de riqueza
Mais baixo 82,8 10,2 3,8 2,8 6,4 7,6 2,9 12,9 3,8 0,5 4,3 1,2 1 712
Segundo 81,7 10,7 5,7 2,7 6,8 8,2 2,2 13,4 4,0 0,4 4,4 1,8 1 541
Médio 79,7 12,2 4,7 2,3 6,8 8,0 2,6 15,1 4,1 0,8 4,9 1,6 1 720
Quarto 80,8 10,8 4,0 2,4 6,1 8,0 2,1 14,7 3,7 0,6 4,2 1,2 1 823
Mais elevado 76,2 16,7 3,1 1,9 5,5 5,7 1,9 18,9 4,2 0,5 4,7 1,2 1 900
Total 80,1 12,3 4,2 2,4 6,3 7,5 2,3 15,1 4,0 0,6 4,5 1,4 8 696

Nota: Este quadro baseia-se nos residentes habituais e visitantes de 15 ou mais anos que passaram a noite anterior à data da entrevista no agregado
seleccionado para a entrevista.
1 Se for reportado que uma pessoa tem dificuldade em mais de um domínio funcional, apenas o nível mais alto de dificuldade é mostrado.

Dificuldades Funcionais para Adultos e Crianças, Disciplina Infantil e Desenvolvimento na Primeira Infância • 505
Quadro 20.2.2 Deficiência entre adultos por características seleccionadas: Homens

Percentagem da população presente de 15 ou mais anos que tem dificuldade funcional de acordo com o domínio funcional, pelo maior grau de
dificuldade em pelo menos um domínio funcional, e percentagem com muita dificuldade ou incapacidade em mais de um domínio funcional, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Muita
Nen- dificul-
Alguma dificuldade, muita dificuldade, Difificuldade em pelo menos um
huma dade ou
ou é incapaz no domínio de: domínio funcional1
dificul- incapaz
dade em Lembrar Camin- Tomar Muita em mais
qualquer ou har ou banho Alguma Muita dificul- de um Número
Características domínio Comuni- conce- subir ou dificul- dificul- dade ou domínio de
seleccionadas funcional Ver Ouvir cação ntrar-se degraus vestir-se dade dade Incapaz incapaz funcional homens
Estado civil
Nunca casou 91,7 3,1 1,7 2,1 2,5 1,4 0,9 6,1 1,4 0,7 2,1 0,7 2 583
Casado/união
marital 78,9 13,8 4,2 2,1 4,9 6,5 2,1 16,9 3,6 0,4 3,9 0,9 4 666
Divorciado,
separado 75,7 15,8 4,9 4,0 5,8 7,0 2,6 18,6 4,6 0,6 5,2 1,0 354
Viúvo 44,4 37,0 7,2 6,0 16,0 30,2 11,9 32,1 16,4 7,1 23,4 7,5 101
Área de residência
Urbana 82,6 10,2 3,2 2,3 4,3 4,4 1,9 13,3 3,0 0,7 3,7 0,8 2 946
Rural 82,6 10,8 3,6 2,2 4,2 5,5 1,8 13,7 3,1 0,5 3,6 1,0 4 758
Província
Niassa 84,2 8,6 2,6 3,4 5,2 5,5 1,6 11,9 3,3 0,2 3,5 0,6 493
Cabo Delgado 82,7 10,4 4,9 2,8 5,2 5,2 2,2 13,4 3,1 0,7 3,8 1,2 437
Nampula 87,2 6,3 2,7 1,7 1,9 4,6 1,9 9,7 2,2 0,7 2,9 0,5 1 901
Zambézia 78,9 13,2 4,4 2,6 5,0 7,6 3,0 16,1 3,8 0,8 4,6 1,8 1 239
Tete 87,2 7,5 3,0 1,9 2,3 2,2 0,5 11,5 0,8 0,2 0,9 0,1 828
Manica 81,3 12,9 3,8 3,0 3,8 4,6 2,9 14,7 3,3 0,6 3,9 1,4 530
Sofala 82,6 10,9 3,4 2,0 6,7 3,7 1,1 13,7 3,2 0,4 3,7 0,9 542
Inhambane 64,7 23,4 6,0 2,3 12,3 13,2 0,8 24,1 8,7 1,5 10,2 3,4 325
Gaza 80,9 10,4 2,8 4,1 6,3 7,3 3,3 13,1 5,5 0,5 6,0 1,5 319
Maputo 81,6 13,8 3,0 1,0 3,7 2,0 0,6 15,8 2,5 0,1 2,6 0,0 702
Cidade de Maputo 79,7 12,7 3,1 2,2 5,2 5,4 1,7 16,5 3,3 0,5 3,8 0,6 389
Nível de
escolaridade
Nunca frequentou 80,2 11,3 6,4 3,7 6,0 8,4 3,7 13,1 5,1 1,5 6,6 2,0 1 330
Primário 79,5 12,6 3,6 2,6 5,4 6,2 1,9 16,5 3,3 0,6 3,9 1,1 3 368
Secundário 88,4 7,2 1,7 1,1 2,2 2,1 0,7 9,6 1,6 0,2 1,8 0,2 2 402
Superior 80,9 15,3 2,1 1,5 2,8 1,9 1,2 16,6 1,6 0,3 1,9 0,3 263
Sem informação 82,8 8,9 3,4 1,1 1,5 5,8 2,0 11,3 3,7 0,0 3,7 0,3 340
Quintil de riqueza
Mais baixo 84,3 9,8 3,5 2,3 3,3 5,3 2,4 13,1 2,0 0,2 2,2 0,7 1 335
Segundo 83,3 9,1 4,3 2,7 5,3 5,9 2,0 12,7 3,3 0,7 4,0 1,5 1 397
Médio 81,8 11,6 4,0 2,2 4,3 5,6 1,5 13,5 3,7 0,7 4,4 0,9 1 529
Quarto 81,3 11,0 3,1 2,6 4,2 5,5 2,2 14,2 3,4 1,0 4,3 1,0 1 617
Mais elevado 82,7 11,0 2,6 1,6 4,2 3,6 1,2 13,9 2,8 0,3 3,1 0,6 1 825
Total 82,6 10,6 3,4 2,2 4,3 5,1 1,8 13,5 3,1 0,6 3,6 0,9 7 704

Nota: Este quadro baseia-se nos residentes habituais e visitantes de 15 ou mais anos que passaram a noite anterior à data da entrevista no agregado
seleccionado para a entrevista.
1 Se for reportado que uma pessoa tem dificuldade em mais de um domínio funcional, apenas o nível mais alto de dificuldade é mostrado.

506 • Dificuldades Funcionais para Adultos e Crianças, Disciplina Infantil e Desenvolvimento na Primeira Infância
Quadro 20.3 Funcionamento da criança (crianças de 2–4 anos)

Percentagem de crianças de 2–4 anos que têm dificuldades funcionais, de acordo com o domínio funcional, e percentagem com dificuldades funcionais
em pelo menos um domínio funcional, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percent-
agem de
crianças de
2–4 anos
com
dificuldades
funcionais
Percentagem de crianças de 2–4 anos com dificuldades funcionais1 no domínio de: em pelo
Controlar o menos um Número de
Características Motricidade Comuni- Aprendi- compor- destes crianças de
seleccionadas Ver Ouvir Caminhar fina cação zagem Jogar tamento domínios 2–4 anos
Idade
2 0,0 0,4 0,9 0,2 1,9 1,0 0,2 3,7 5,9 938
3 0,1 0,7 0,4 0,0 1,3 1,5 0,2 2,6 5,2 833
4 0,5 0,2 0,2 0,3 0,5 0,1 0,0 4,1 5,1 863
Sexo
Masculino 0,2 0,1 0,7 0,1 1,2 1,0 0,3 2,6 5,1 1 228
Feminino 0,2 0,7 0,3 0,2 1,3 0,8 0,0 4,2 5,7 1 407
Área de
residência
Urbana 0,2 0,3 0,2 0,4 0,8 0,3 0,0 3,1 4,2 759
Rural 0,2 0,5 0,7 0,1 1,4 1,1 0,2 3,6 5,9 1 875
Província
Niassa 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6,1 6,1 229
Cabo Delgado 0,0 0,5 0,0 0,0 2,2 0,4 0,0 0,7 2,9 161
Nampula 0,5 0,2 0,2 0,0 0,2 0,7 0,0 3,2 4,6 704
Zambézia 0,0 0,3 0,8 0,0 0,9 0,8 0,0 3,3 5,8 520
Tete 0,4 2,5 2,0 0,3 6,1 4,7 0,7 6,1 11,7 266
Manica 0,0 0,0 0,4 0,4 1,7 0,3 0,0 1,8 4,2 196
Sofala 0,4 0,3 0,7 0,7 0,7 0,0 0,2 4,2 5,3 188
Inhambane 0,0 0,0 1,0 1,0 0,0 0,0 1,0 2,2 3,2 79
Gaza 0,0 0,0 0,0 0,0 0,6 0,4 0,0 2,3 2,8 91
Maputo 0,0 0,0 0,0 0,0 1,6 0,0 0,0 2,8 4,3 136
Cidade de
Maputo 0,0 0,0 0,0 0,8 0,0 0,0 0,0 1,7 2,5 65
Frequência da
educação pré-
escolar2
Frequenta 0,0 1,6 0,0 0,0 4,0 1,1 0,0 2,1 7,2 52
Não frequenta 0,3 0,4 0,3 0,1 0,8 0,8 0,1 3,6 5,3 1 702
Nível de
escolaridade da
mãe
Nunca frequentou 0,0 0,5 0,6 0,0 0,9 0,9 0,0 3,2 5,2 853
Primário 0,4 0,5 0,2 0,0 1,2 1,1 0,2 3,8 5,7 1 241
Secundário 0,1 0,1 1,2 0,8 2,2 0,4 0,2 3,3 5,3 500
Superior 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,2 1,2 41
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,2 0,7 0,4 0,0 1,1 0,2 0,1 3,7 5,2 740
Segundo 0,3 0,7 0,7 0,0 1,3 2,0 0,2 3,4 7,3 568
Médio 0,2 0,2 1,0 0,2 1,8 1,4 0,1 3,9 5,1 511
Quarto 0,2 0,0 0,2 0,3 1,1 0,5 0,2 3,1 4,9 484
Mais elevado 0,0 0,2 0,4 0,6 1,0 0,0 0,0 3,0 3,9 331
Total 0,2 0,4 0,5 0,2 1,3 0,9 0,1 3,5 5,4 2 635

Nota: O quadro inclui as crianças que vivem com a mãe biológica e cuja mãe foi entrevistada. A situação funcional foi reportada pela mãe
1 A dificuldade funcional para as crianças de 2–4 anos é definida como tendo respondido “Tem muita dificuldade” ou “Não consegue” às perguntas de

todos os domínios listados, exceto o último domínio de controle do comportamento, para o qual a categoria de resposta “Muito mais” é considerada
uma dificuldade funcional.
2 As crianças com 2 anos de idade são excluídas, uma vez que a frequência da educação pré-escolar só é recolhida entre crianças de 3–4 anos de

idade.

Dificuldades Funcionais para Adultos e Crianças, Disciplina Infantil e Desenvolvimento na Primeira Infância • 507
Quadro 20.4 Funcionamento da criança (crianças de 5–17 anos)

Percentagem de crianças de 5–17 anos que têm dificuldades funcionais, de acordo com o domínio funcional, e percentagem com dificuldades
funcionais em pelo menos um domínio funcional, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percent-
agem de
crianças
de 5–17
anos
com
dificul-
dades
funci-
onais em
Percentagem de crianças de 5–17 anos com dificuldades funcionais1 no domínio de: pelo Número
Lembrar- menos de
se ou Controlar um crianças
Características Camin- Cuidados Comuni- Apren- concen- o compo- Ansi- Depres- destes de 5–17
seleccionadas Ver Ouvir har pessoais cação dizagem trar-se rtamento edade são domínios anos
Grupo de idade
5–9 0,1 0,5 0,2 0,9 0,5 1,1 0,4 1,3 5,0 2,1 8,2 5 183
10–14 0,3 0,2 0,2 0,2 0,4 0,9 0,2 1,0 4,5 2,0 6,8 4 710
15–17 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 1,3 0,2 1,6 4,9 1,6 7,8 1 876
Sexo
Masculino 0,1 0,3 0,2 0,6 0,3 0,9 0,3 1,3 5,2 2,2 7,9 5 937
Feminino 0,4 0,4 0,2 0,5 0,6 1,1 0,3 1,1 4,4 1,8 7,2 5 832
Área de residência
Urbana 0,4 0,3 0,3 0,7 0,5 1,0 0,3 1,0 6,4 2,7 9,5 3 850
Rural 0,1 0,4 0,2 0,4 0,4 1,1 0,3 1,3 4,0 1,7 6,7 7 919
Província
Niassa 0,1 0,4 0,3 1,1 0,9 1,4 0,6 1,3 5,7 3,4 9,9 802
Cabo Delgado 0,2 0,4 0,3 0,3 0,5 1,1 0,2 1,4 4,3 4,3 7,8 698
Nampula 0,1 0,3 0,2 0,3 0,3 1,4 0,3 1,6 7,1 2,2 9,6 2 896
Zambézia 0,2 0,5 0,1 0,5 0,5 0,8 0,1 1,4 4,9 1,7 7,8 2 146
Tete 0,1 0,1 0,4 0,4 0,6 1,1 0,4 1,7 2,8 1,6 5,2 1 268
Manica 0,2 0,4 0,0 0,1 0,3 0,1 0,2 0,4 2,0 1,2 3,3 822
Sofala 0,3 0,7 0,1 0,5 0,2 0,6 0,0 0,1 2,2 0,6 4,2 810
Inhambane 0,1 0,1 0,2 2,9 0,2 1,1 0,9 1,9 3,2 3,2 7,8 539
Gaza 0,2 0,1 0,1 0,3 0,2 0,1 0,1 0,3 5,7 1,2 7,1 601
Maputo 1,2 0,3 0,4 0,4 0,5 1,7 0,3 1,2 4,3 1,7 8,7 827
Cidade de Maputo 0,4 0,5 0,1 0,4 0,7 1,7 0,4 0,8 4,6 1,6 7,5 360
Frequência escolar
Frequenta2 0,2 0,3 0,1 0,1 0,1 0,8 0,1 0,9 4,8 1,9 7,1 8 588
Não frequenta 0,2 0,4 0,6 1,6 1,3 1,8 0,9 2,2 4,6 2,2 8,9 3 181
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,2 0,3 0,4 0,5 0,4 1,3 0,3 1,6 3,3 1,4 6,0 2 394
Segundo 0,2 0,6 0,0 0,6 0,7 0,9 0,4 1,0 5,1 1,9 7,7 2 298
Médio 0,0 0,2 0,4 0,7 0,3 1,4 0,2 1,7 5,2 2,3 8,1 2 531
Quarto 0,3 0,3 0,1 0,6 0,4 0,5 0,2 1,0 4,9 1,7 7,6 2 440
Mais elevado 0,5 0,4 0,1 0,1 0,4 1,1 0,2 0,9 5,5 2,7 8,7 2 107
Total 0,2 0,3 0,2 0,5 0,4 1,0 0,3 1,2 4,8 2,0 7,6 11 769

Nota: O quadro inclui as crianças de 5–17 anos que constam do Questionário do Agregado Familiar como membros habituais ou visitantes do
agregado familiar. A situação funcional foi reportada pelo inquirido no Questionário do Agregado Familiar.
1 A dificuldade funcional para as crianças de 5–17 anos é definida como tendo respondido “Muita dificuldade” ou “Não consigo de todo” às perguntas

de todos os domínios enumerados, com exceção do domínio de controlar o comportamento, para o qual a categoria de resposta “Muito mais” é
considerada uma dificuldade funcional, e dos domínio de ansiedade e depressão, para os quais a categoria de resposta “Diariamente” é considerada
uma dificuldade funcional.
2 Inclui a frequência do ensino pré-escolar

508 • Dificuldades Funcionais para Adultos e Crianças, Disciplina Infantil e Desenvolvimento na Primeira Infância
Quadro 20.5 Uso de dispositivos de assistência (crianças de 2–4 anos)

Percentagem de crianças de 2–4 anos que utiliza um dispositivo de assistência; e entre as crianças de 2–4 anos que utilizam
equipamento ou recebe assistência para caminhar, percentagem que ainda apresenta dificuldades em caminhar, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem de Número de
crianças com crianças de 2–4
Percentagem de crianças de 2–4 anos que: 1
dificuldades em anos que
Utiliza caminhar utilizam
equipamento quando utilizam equipamento ou
ou recebe Número de equipamento ou recebem
Características Usa Utiliza um assistência para crianças de recebem assistência para
seleccionadas óculos aparelho auditivo caminhar 2–4 anos assistência caminhar
Sexo
Masculino 1,3 0,6 1,0 1 228 * 12
Feminino 1,6 0,3 0,9 1 407 * 12
Área de residência
Urbana 2,3 0,7 1,1 759 * 8
Rural 1,1 0,3 0,8 1 875 * 16
Província
Niassa 3,1 2,1 0,3 229 * 1
Cabo Delgado 1,0 0,0 1,7 161 * 3
Nampula 0,7 0,3 0,8 704 * 6
Zambézia 1,8 0,0 0,2 520 * 1
Tete 0,6 0,9 1,6 266 * 4
Manica 2,3 0,6 0,8 196 * 2
Sofala 2,2 0,0 3,8 188 * 7
Inhambane 0,0 1,2 0,0 79 nc 0
Gaza 0,0 0,0 0,0 91 nc 0
Maputo 3,5 0,0 0,0 136 nc 0
Cidade de Maputo 1,6 0,0 0,9 65 * 1
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,7 0,4 0,8 740 * 6
Segundo 1,6 0,0 0,7 568 * 4
Médio 1,1 0,8 1,4 511 * 7
Quarto 2,4 0,2 0,6 484 * 3
Mais elevado 2,1 0,9 1,4 331 * 5
Total 1,5 0,4 0,9 2 635 3,4 24

Nota: O quadro inclui as crianças que vivem com a mãe biológica e cuja mãe foi entrevistada. A situação funcional foi reportada pela
mãe. As percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
nc = nenhum caso
1 Definida como tendo respondido “Tem muita dificuldade” ou “Não consegue”

Dificuldades Funcionais para Adultos e Crianças, Disciplina Infantil e Desenvolvimento na Primeira Infância • 509
Quadro 20.6 Uso de dispositivos de assistência (crianças de 5–17 anos)

Percentagem de crianças de 5–17 anos que utiliza um dispositivo de assistência; e entre as crianças de 5–17 anos que utiliza um
dispositivo de assistência, percentagem que ainda apresenta a mesma dificuldade funcional que o dispositivo deveria solucionar,
segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem
de crianças
com
Percentagem dificuldades1 Número de
de crianças auditivas crianças de
Percentagem de crianças de 5–17 anos que: com Número de quando 5–17 anos que
Utiliza um Número de dificuldades 1 crianças de utilizam utilizam
Características aparelho crianças de em ver quando 5–17 anos que aparelhos aparelhos
seleccionadas Usa óculos auditivo 5–17 anos usam óculos usam óculos auditivos auditivos
Grupo de idade
5–9 1,0 1,6 5 183 0,9 51 0,0 84
10–14 1,2 1,9 4 710 7,6 58 0,0 91
15–17 1,6 3,0 1 876 (8,1) 31 (2,1) 55
Sexo
Masculino 1,1 2,0 5 937 3,8 65 0,0 119
Feminino 1,3 1,9 5 832 6,5 75 1,0 111
Área de residência
Urbana 1,9 2,0 3 850 6,6 74 1,4 79
Rural 0,8 1,9 7 919 3,8 66 0,0 151
Província
Niassa 0,9 1,4 802 * 7 * 11
Cabo Delgado 1,3 1,6 698 * 9 * 11
Nampula 0,4 0,8 2 896 * 12 * 24
Zambézia 1,2 4,2 2 146 * 25 (0,0) 90
Tete 1,7 2,8 1 268 * 22 (0,0) 35
Manica 1,5 1,9 822 * 12 * 16
Sofala 1,2 1,1 810 * 10 * 9
Inhambane 0,6 1,0 539 * 3 * 6
Gaza 0,6 1,5 601 * 4 * 9
Maputo 2,8 1,3 827 * 23 * 11
Cidade de Maputo 3,6 2,0 360 * 13 * 7
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,4 2,2 2 394 * 10 (0,0) 54
Segundo 0,8 1,8 2 298 * 19 (0,0) 41
Médio 1,1 2,0 2 531 * 27 (0,0) 49
Quarto 0,9 1,7 2 440 (5,9) 21 (0,0) 42
Mais elevado 3,0 2,1 2 107 9,0 63 2,6 43
Total 1,2 2,0 11 769 5,3 140 0,5 230

Notas: O quadro inclui as crianças de 5–17 anos que constam no Questionário do Agregado Familiar como membros habituais ou
visitantes do agregado familiar. A situação funcional foi reportada pelo inquirido no Questionário do Agregado Familiar. As percentagens
entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não
são apresentadas (*).
1 Definida como tendo respondido “Tem muita dificuldade” ou “Não consegue”

510 • Dificuldades Funcionais para Adultos e Crianças, Disciplina Infantil e Desenvolvimento na Primeira Infância
Quadro 20.7 Disciplina das crianças

Percentagem de crianças residentes habituais de 1–14 anos que experimentaram métodos disciplinares durante o último mês, segundo
características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem de crianças de 1–14 anos que experimentaram:
Qualquer
Apenas método de Número de
Características disciplina não Agressão Castigo físico disciplina crianças de
seleccionadas violenta1 psicológica2 Qualquer3 Severo4 violenta5 1–14 anos
Grupo de idade
1–2 17,9 36,2 20,3 5,2 39,3 752
3–4 17,6 51,0 32,2 8,9 55,3 766
5–9 16,6 55,1 35,5 11,2 59,2 2 029
10–14 17,7 54,5 32,8 11,0 58,0 1 752
Sexo
Masculino 16,3 53,1 33,8 11,2 56,9 2 610
Feminino 18,2 50,2 30,2 8,7 54,0 2 689
Área de residência
Urbana 18,3 52,5 29,8 9,4 55,8 1 622
Rural 16,8 51,2 32,9 10,2 55,2 3 677
Província
Niassa 5,4 54,2 25,5 7,7 57,2 398
Cabo Delgado 18,9 50,9 43,5 17,8 56,7 309
Nampula 11,1 54,3 32,5 8,1 57,5 1 340
Zambézia 20,6 33,3 26,3 8,0 39,5 1 031
Tete 34,3 48,2 36,6 11,5 51,3 560
Manica 12,6 64,6 40,4 20,9 66,4 381
Sofala 15,9 45,8 23,1 7,0 47,9 351
Inhambane 11,3 79,1 47,2 9,0 83,8 224
Gaza 33,5 51,3 27,0 15,0 56,4 235
Maputo 15,9 77,8 36,0 6,5 80,2 327
Cidade de Maputo 15,9 43,5 17,2 3,4 45,7 142
Nível de escolaridade
da mãe
Nunca frequentou 16,1 46,9 32,3 9,9 51,2 1 550
Primário 15,7 55,7 34,1 10,8 59,4 1 941
Secundário 17,4 53,5 34,4 11,7 57,9 684
Superior 33,9 37,8 18,4 6,5 40,8 79
Mãe não em agregado 20,7 50,5 26,5 7,4 53,4 1 029
Não sabe * * * * * 15
Quintil de riqueza
Mais baixo 13,9 48,5 29,4 9,0 52,9 1 238
Segundo 15,5 48,6 34,8 6,9 54,2 1 099
Médio 17,3 53,4 34,1 14,4 56,5 1 108
Quarto 18,7 55,7 33,6 11,4 57,9 1 038
Mais elevado 22,8 52,6 27,0 7,4 56,1 816
Total 17,3 51,6 32,0 9,9 55,4 5 299

Notas: O quadro baseia-se em crianças residentes habituais do agregado familiar de 1–14 anos. As percentagens baseadas em menos
de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*).
1 Inclui uma ou mais das seguintes acções: (1) retirar privilégios, proibir algo de que a criança gosta, ou não permitir que a criança saia

de casa; (2) explicar que o comportamento da criança foi incorreto; ou (3) dar à criança outra coisa para fazer
2 Inclui um ou ambos os seguintes actos: (1) gritar ou berrar com a criança ou (2) chamar a criança burra, preguiçosa ou um termo

semelhante
3 Inclui um ou mais dos seguintes actos: (1) sacudir a criança; (2) espancar, bater ou esbofetear as nádegas da criança com as mãos

nuas; (3) bater nas nádegas ou outra parte do corpo da criança com um cinto, escova de cabelo, pau ou outro objeto duro semelhante;
(4) bater ou esbofetear a criança na mão, braço ou perna; (5) bater ou esbofetear a criança na cara, cabeça ou orelhas; ou (6) bater na
criança repetidamente com toda a força possível
4 Inclui um ou ambos os seguintes actos: (1) bater ou esbofetear a criança no rosto, na cabeça ou nas orelhas ou (2) bater na criança

repetidamente com toda a força possível


5 Inclui agressão psicológica e/ou qualquer castigo físico

Dificuldades Funcionais para Adultos e Crianças, Disciplina Infantil e Desenvolvimento na Primeira Infância • 511
Quadro 20.8 Actitudes em relação ao castigo físico

Entre os agregados familiares com uma criança de 1–14 anos,


percentagem de entrevistados que acreditam que o castigo físico é
necessário para criar, educar ou instruir corretamente uma criança,
segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem de
entrevistados que
consideram que Número de
uma criança deve entrevistados
Características ser castigada sobre o módulo de
seleccionadas fisicamente disciplina infantil
Idade do entrevistado
<25 15,4 766
25–34 16,7 1 567
35–49 20,9 1 810
50+ 16,0 1 153
Não sabe * 3
Sexo do entrevistado
Masculino 16,1 2 312
Feminino 19,1 2 987
Área de residência
Urbana 17,0 1 622
Rural 18,1 3 677
Província
Niassa 8,7 398
Cabo Delgado 33,4 309
Nampula 17,6 1 340
Zambézia 25,9 1 031
Tete 4,3 560
Manica 17,8 381
Sofala 8,1 351
Inhambane 19,9 224
Gaza 23,6 235
Maputo 19,9 327
Cidade de Maputo 11,7 142
Nível de escolaridade do
entrevistado
Nunca frequentou 19,7 1 437
Primário 18,2 2 620
Secundário 14,7 1 104
Superior 14,4 117
Sem informação * 21
Quintil de riqueza
Mais baixo 18,4 1 238
Segundo 19,0 1 099
Médio 20,7 1 108
Quarto 14,9 1 038
Mais elevado 14,9 816
Total 17,8 5 299

Nota: As percentagens baseadas em menos de 25 casos não


ponderados não são apresentadas (*).

512 • Dificuldades Funcionais para Adultos e Crianças, Disciplina Infantil e Desenvolvimento na Primeira Infância
Quadro 20.9 Índice de desenvolvimento na primeira infância 2030

Percentagem de crianças de 24–59 meses que se encontram em fase de


desenvolvimento no que respeita à saúde, à aprendizagem e ao bem-estar
psicossocial, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Índice de
Características desenvolvimento na Número de crianças de
seleccionadas primeira infância 20301 24–59 meses
Idade em meses
24–35 51,3 938
36–47 39,2 833
48–59 25,5 863
Sexo
Masculino 38,1 1 228
Feminino 39,9 1 407
Área de residência
Urbana 52,8 759
Rural 33,4 1 875
Província
Niassa 35,3 229
Cabo Delgado 51,5 161
Nampula 24,1 704
Zambézia 27,4 520
Tete 34,1 266
Manica 61,1 196
Sofala 57,0 188
Inhambane 58,3 79
Gaza 56,0 91
Maputo 67,8 136
Cidade de Maputo 70,7 65
Nível de escolaridade da
mãe
Nunca frequentou 31,8 853
Primário 36,3 1 241
Secundário 55,4 500
Superior 73,6 41
Quintil de riqueza
Mais baixo 27,2 740
Segundo 31,1 568
Médio 39,0 511
Quarto 49,9 484
Mais elevado 63,2 331
Total 39,0 2 635

1 Indicador 4.2.1 dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Dificuldades Funcionais para Adultos e Crianças, Disciplina Infantil e Desenvolvimento na Primeira Infância • 513
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Validation of a Household Water Insecurity Measure for Low-income and Middle-income Countries.”
BMJ Global Health 2019;4:e001750.

Referências • 519
DESENHO DA AMOSTRA Apêndice A
A.1 INTRODUÇÃO
ste apêndice descreve os objectivos do inquérito, a dimensão global da amostra, os domínios do
E inquérito e quaisquer subamostras utilizadas.

O Inquérito Demográfico e de Saúde de Moçambique 2022–23 (IDS 2022–23) é o quarto inquérito do


género, depois dos realizados em 1997, 2003 e 2011. O inquérito utilizou uma amostra nacionalmente
representativa de cerca de 16 094 agregados familiares seleccionados aleatoriamente. Todas as mulheres de
15–49 anos, residentes habituais dos agregados familiares seleccionados ou que dormiram nesses
agregados na noite anterior ao inquérito, eram elegíveis para o inquérito. Esperava-se que o inquérito
resultasse em cerca de 13 737 entrevistas a mulheres de 15–49 anos. Tal como nos inquéritos anteriores, os
principais objectivos do inquérito IDS 2022–23 eram fornecer informações actualizadas sobre os níveis de
fecundidade e mortalidade infantil; preferências de fecundidade; conhecimento, aprovação e uso de
métodos de planeamento familiar; saúde materna e infantil; conhecimentos e actitudes em relação ao
HIV/SIDA e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST). Foi também concebido para recolher
informações sobre os principais indicadores de controlo da malária, como a posse e utilização de
mosquiteiros, o tratamento intermitente preventivo (TIP) da malária para as mulheres grávidas durante a
última gravidez e a taxa de mobilidade da malária entre as mulheres adultas de 15–49 anos e entre as
crianças com menos de 5 anos.

Além do inquérito das mulheres, foi realizado simultaneamente um inquérito dos homens, numa
subamostra constituída por um agregado em cada dois seleccionados para o inquérito das mulheres. Todos
os homens de 15–54 anos que residiam habitualmente nos agregados familiares seleccionados ou que
dormiam nesses agregados na noite anterior ao inquérito eram elegíveis para o inquérito dos homens. O
inquérito recolheu informações sobre a sua situação demográfica e social básica; sobre os seus
conhecimentos e utilização de métodos de planeamento familiar; e sobre os seus conhecimentos e actitudes
em relação ao HIV/SIDA e outras infecções sexualmente transmissíveis. Esperava-se que o inquérito
resultasse em cerca de 3 746 entrevistas a homens de 15–54 anos.

Para além do conteúdo incluído nos questionários padrão do DHS Program, o IDS 2022–23 incluiu 10
módulos adicionais. A fim de acomodar este conteúdo adicional, a amostra foi dividida em duas
subamostras, a subamostra A e a subamostra B. Cada subamostra era constituída por metade dos agregados
familiares seleccionados no conglomerado. O conteúdo padrão do questionário DHS está disponível na
amostra completa, mas a maioria dos módulos opcionais foi atribuída apenas a uma das duas subamostras.
Na subamostra A, foi seleccionada uma mulher por agregado familiar para o módulo de violência
doméstica contra as mulheres. Na subamostra B, foi seleccionado um homem por agregado familiar para o
módulo de violência doméstica contra os homens.

Numa subamostra de cerca de 46% dos agregados familiares (6 agregados familiares em Subamostra A e 6
agregados familiares em Subamostra B em cada AE), a todas as mulheres de 15–49 anos de idade
encontradas foram elegíveis para medições de peso e altura, bem como para a testagem de anemia. As
crianças de 6–59 meses nesta subamostra eram elegíveis para a medição do peso e da altura, e se fosse
obtido o consentimento informado, também eram testadas para a malária e a anemia. As crianças de 0–5
meses desta subamostra tiveram o seu peso e altura medidos.

Uma subamostra de aproximadamente 15% de todos os agregados familiares (4 por AE) foi seleccionada
para teste de qualidade de água consumida pelos agregados familiares.

Apêndice A • 521
O inquérito foi concebido para produzir resultados representativos dos principais indicadores demográficos
e de saúde para todo o país, para as áreas urbanas e rurais separadamente, e para cada uma das onze
províncias de Moçambique.

A.2 QUADRO DA AMOSTRA


A base de amostragem usada para o IDS 2022–23 é o Recenseamento Geral de População e Habitação
(RGPH) 2017 de Moçambique, fornecido pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) de Moçambique, a
instituição implementadora do IDS 2022–23. A estrutura do censo é uma lista de 67 239 Áreas de
Enumeração (AEs). Moçambique está subdividido em onze províncias, cada província está subdividida em
vários Distritos, e os Distritos em Postos. Uma AE é um Bloco/Célula de recenseamento ou um grupo de
vários Blocos/Células. O Quadro A.1 abaixo mostra a distribuição dos agregados familiares do censo, por
província e por residência urbana e rural. A maior província é Nampula, que representa 21,5% do total,
enquanto a província mais pequena é a Cidade de Maputo, que representa apenas 3,8% do total. A
urbanização das províncias é muito diferente, com a Cidade de Maputo que é 100% urbana, enquanto a
província da Zambézia tem uma percentagem urbana de 17,4%. Em Moçambique, a área urbana representa
31,7%.

Quadro A.1 Distribuição de agregados familiares por província e área de residência


Distribuição
Número de agregados familiares na base de amostragem Percentagem percentual por
Província Urbana Rural Total urbana província
Niassa 93 358 292 209 385 567 24,2 6,3
Cabo Delgado 114 426 432 104 546 530 20,9 8,9
Nampula 394 832 926 597 1 321 429 29,9 21,5
Zambézia 201 551 959 913 1 161 464 17,4 18,9
Tete 109 222 471 342 580 564 18,8 9,4
Manica 124 476 257 336 381 812 32,6 6,2
Sofala 201 848 260 542 462 390 43,7 7,5
Inhambane 95 437 241 008 336 445 28,4 5,5
Gaza 88 454 205 019 293 473 30,1 4,8
Maputo 291 239 161 679 452 918 64,3 7,4
Cidade de Maputo 236 652 0 236 652 100,0 3,8
Moçambique 1 951 495 4 207 749 6 159 244 31,7 100,0

Fonte: Recenseamento Geral de População e Habitação (RGPH) 2017 de Moçambique conduzido pelo Instituto Nacional
de Estatística (INE) de Moçambique

O Quadro A.2 abaixo mostra a distribuição dos AEs por província e por residência rural urbana. Entre os
67 239 AE, 20 395 AE estão em áreas urbanas e 46 844 em áreas rurais. O tamanho médio do AE é de 92
agregados familiares, a diferença entre urbano e rural é pequena, com 96 agregados familiares por AE
urbano e 90 agregados familiares por AE rural.

Quadro A.2 Distribuição das áreas de enumeração (AEs) e a média do número de agregados familiares por província y área de
residência

Número de AEs Média do tamanho da AE


Província Urbana Rural Total Urbana Rural Total
Niassa 1 024 3 546 4 570 91 82 84
Cabo Delgado 1 175 4 647 5 822 97 93 94
Nampula 4 102 9 858 13 960 96 94 95
Zambézia 2 232 10 777 13 009 90 89 89
Tete 1 273 5 041 6 314 86 94 92
Manica 1 239 2 696 3 935 100 95 97
Sofala 2 146 3 179 5 325 94 82 87
Inhambane 910 2 619 3 529 105 92 95
Gaza 957 2 506 3 463 92 82 85
Maputo 3 080 1 975 5 055 95 82 90
Cidade de Maputo 2 257 0 2 257 105 0 105
Moçambique 20 395 46 844 67 239 96 90 92

Fonte: Recenseamento Geral de População e Habitação (RGPH) 2017 de Moçambique fornecido pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) de
Moçambique

522 • Apêndice A
A.3 DESENHO E IMPLEMENTAÇÃO DA AMOSTRA
A amostra para o IDS 2022–23 foi uma amostra estratificada seleccionada em duas etapas a partir da
estrutura do censo de 2017. A estratificação foi conseguida através da separação de cada província em
áreas urbanas e rurais. Como resultado, as 11 províncias foram estratificadas em 21 estratos de amostragem
no total, porque a capital, a Cidade de Maputo, tem apenas a área urbana. As amostras foram seleccionadas
independentemente em cada estrato, através de um procedimento de selecção aleatória em duas fases, de
acordo com a alocação de amostras apresentada no Quadro A.3 abaixo. A estratificação implícita com
atribuição proporcional foi alcançada em cada uma das unidades administrativas de nível inferior,
ordenando a base de amostragem antes da selecção da amostra em cada um dos 21 estratos de amostragem,
de acordo com as unidades administrativas, e utilizando um procedimento de selecção de probabilidade
proporcional à dimensão na primeira etapa da amostragem.

A amostra completa para a província de Cabo Delgado foi seleccionada a partir de apenas 9 dos 17
distritos da província. Devido a preocupações de segurança, 8 distritos (Ibo, Macomia, Mocimboa da Praia,
Mueda, Muidumbe, Nangade, Palma e Quissanga) na província de Cabo Delgado foram excluídos da
selecção da amostra. Na altura do RGPH 2017, os distritos excluídos representavam 32% da população da
região de Cabo Delgado, e 2,7% da população total de Moçambique. Em Março de 2023, por volta da
conclusão da recolha de dados para o IDS 2022–23, acreditava-se que pouco mais de 1 milhão de pessoas
estavam deslocadas devido ao conflito (UNHCR, 2023).

Devido à grande variação do tamanho da população por província e à taxa de fecundidade relativamente
baixa nas áreas urbanas, para que as precisões do inquérito sejam comparáveis entre as províncias e os
domínios do inquérito, foi usada uma atribuição de potência com um pequeno ajustamento. As áreas
urbanas foram ligeiramente sobre amostradas, especialmente para a província de Cidade de Maputo,
devido à sua pequena dimensão populacional, exclusivamente urbana. A dimensão da amostra alocada foi
então convertida para o número de agregados familiares e para o número de AEs, tendo em conta a não-
resposta, e utilizando o número médio de mulheres elegíveis de 15–49 anos por agregado familiar, e o
facto de se esperar que fossem entrevistados 24 agregados familiares por cada conglomerado urbano e
rural. Devido a complicações relacionadas com o calendário e a disponibilidade de financiamento, a
operação de listagem dos agregados familiares foi realizada mais de um ano antes da recolha de dados para
o inquérito. Antecipando o maior número de agregados familiares listados que podem estar vagos,
destruídos, etc. na altura da recolha de dados para o inquérito, foi tomada a decisão de aumentar o número
de agregados familiares a serem seleccionados por AE de 24 para 26. O Quadro A.3 abaixo mostra a
alocação da amostra em número de conglomerados e número de agregados familiares por província e por
tipo de residência com a amostra modificada de 26 agregados familiares por conglomerados. No total,
foram seleccionados 619 AE; entre eles, 232 foram seleccionados nas áreas urbanas e 387 foram
seleccionados nas áreas rurais.

Na primeira fase, foram seleccionadas 619 AEs com probabilidade proporcional à dimensão da AE, de
acordo com a distribuição da amostra apresentada no Quadro A.3 abaixo. A dimensão do AE é o número
de agregados familiares no AE registado no recenseamento da população. Após a selecção da amostra das
AEs e antes do inquérito principal, foi realizada uma operação de listagem dos agregados familiares em
todas as AEs seleccionadas. A operação de listagem dos agregados familiares consiste em visitar cada um
dos 619 AE seleccionados; desenhar um mapa de localização e um mapa de esboço detalhado; e registar
nos formulários de listagem dos agregados familiares todos os agregados familiares residenciais
encontrados no AE com o endereço e o nome do chefe dos agregados familiares. A lista de agregados
familiares resultante serviu de base de amostragem para a selecção de agregados familiares na segunda
fase.

Na segunda fase, foi amostrado um número fixo de 26 agregados familiares de cada AE seleccionado,
utilizando a lista de agregados familiares recentemente actualizada. Foi pedido aos entrevistadores que
entrevistassem apenas os agregados pré-seleccionados, não sendo permitida a substituição dos agregados

Apêndice A • 523
não respondentes para evitar enviesamentos. Pediu-se aos entrevistadores que fizessem pelo menos duas a
três chamadas de retorno por não resposta para reduzir o enviesamento da não resposta. O Quadro A.3
abaixo mostra a afetação da amostra do número esperado de entrevistas de mulheres e homens por região e
por tipo de residência. Esperava-se que o inquérito realizasse 13 748 entrevistas a mulheres de 15–49 anos,
das quais 5 352 em áreas urbanas e 8 396 em áreas rurais; para o inquérito aos homens, em metade dos
agregados familiares seleccionados para o inquérito às mulheres, esperava-se que fossem realizadas 5 616
entrevistas a homens de 15–54 anos, das quais 2 616 em áreas urbanas e 3 000 em áreas rurais.

Quadro A.3 Atribuição da amostra de conglomerados e agregados familiares por província e área de residência
Número de conglomerados atribuídos Número de agregados familiares atribuídos
Província Urbana Rural Total Urbana Rural Total
Niassa 15 39 54 390 1 014 1 404
Cabo Delgado 15 43 58 390 1 118 1 508
Nampula 22 47 69 572 1 222 1 794
Zambézia 15 52 67 390 1 352 1 742
Tete 14 45 59 364 1 170 1 534
Manica 18 35 53 468 910 1 378
Sofala 22 32 54 572 832 1 404
Inhambane 16 36 52 416 936 1 352
Gaza 16 34 50 416 884 1 300
Maputo 29 24 53 754 624 1 378
Cidade de Maputo 50 0 50 1 300 0 1 300
Moçambique 232 387 619 6 032 10 062 16 094

Quadro A.4 Atribuição da amostra do número esperado de entrevistas completas de mulheres e homens, por província
e área de residência
Número esperado de entrevistas com mulheres Número esperado de entrevistas com homens
de 15–49 anos de 15–54 anos
Província Urbana Rural Total Urbana Rural Total
Niassa 326 858 1 184 169 302 471
Cabo Delgado 302 960 1 262 169 334 503
Nampula 503 1 022 1 525 248 364 612
Zambézia 302 1 164 1 466 169 403 572
Tete 276 980 1 256 158 349 507
Manica 402 756 1 158 203 271 474
Sofala 553 674 1 227 248 248 496
Inhambane 352 777 1 129 180 279 459
Gaza 377 756 1 133 180 264 444
Maputo 753 449 1 202 328 186 514
Cidade de Maputo 1 206 0 1 206 564 0 564
Moçambique 5 352 8 396 13 748 2 616 3 000 5 616

Nota: Homens foram entrevistados em uma subamostra de metade dos agregados familiares.

Os cálculos da amostra basearam-se nos resultados do inquérito do IDS 2011: o número médio de
mulheres de 15–49 anos por agregado familiar foi de 1,16 nas áreas urbanas e de 0,90 nas áreas rurais; o
número médio de homens de 15–54 anos foi de 1,10 nas áreas urbanas e de 0,74 nas áreas rurais. Note-se
que no IDS de 2011, a listagem dos agregados familiares e a recolha de dados principais foram combinadas
numa única operação de campo, tanto as taxas de resposta dos agregados familiares como as das mulheres
foram elevadas. O cálculo da amostra utilizou uma taxa de resposta mais baixa, considerando que a
listagem dos agregados familiares e a recolha de dados principal foram separadas para o presente inquérito.
As taxas de resposta dos agregados familiares foram consideradas como sendo de 95% nas áreas urbanas e
de 97% nas áreas rurais; as taxas de resposta individual das mulheres foram consideradas como sendo de
95% nas áreas urbanas e de 98% nas áreas rurais.

A.4 PROBABILIDADES DE AMOSTRA E PONDERAÇÕES DE AMOSTRAGEM


Devido à atribuição não proporcionada das amostras pelas províncias e os diferenciais nas taxas de
resposta, a ponderação da amostragem deve ser utilizada em todas as análises dos resultados do IDS 2022–
23, de modo a assegurar que os resultados do inquérito sejam representativos ao nível nacional e de

524 • Apêndice A
domínio. Uma vez que a amostra do IDS 2022–23 é uma amostra estratificada de dois estágios, as
ponderações de amostragem baseiam-se nas probabilidades de amostra calculadas em separado para cada
estágio da amostragem e para cada conglomerado no qual:

P1hi: probabilidade de amostragem da primeira etapa no i-ésimo conglomerado no estrato h

P2hi: probabilidade de amostragem da segunda etapa no i-ésimo conglomerado (agregados


familiares)

Onde nh representa o número de conglomerados seleccionados no estrato h, Mhi o número de agregados


familiares de acordo com o quadro de amostragem no i-ésimo conglomerado, e  Mhi o número total de
agregados familiares no estrato h. A probabilidade de seleccionar o i-ésimo conglomerado no estrato h na
amostra do IDS 2022–23 é calculada do seguinte modo:

n h M hi
 M hi

Onde s hi representa a proporção de agregados familiares no segmento seleccionado em comparação com o


número total de agregados familiares na AE i no estrato h se a AE estiver segmentado, caso contrário
shi = 1 . Então, a probabilidade de seleccionar o i conglomerado no estrato h da amostra é:

n h M hi
P1hi =  s hi
 M hi

Onde Lhi representa o número de agregados familiares listados na operação de listagem de agregados
familiares no conglomerado i no estrato h, seja mhi seja o número de agregados familiares seleccionados
no conglomerado. A probabilidade de selecção da segunda fase para cada agregado familiar no
conglomerado é calculada da seguinte forma:

mhi
P2 hi =
Lhi

A probabilidade de selecção global de cada agregado familiar no conglomerado i do estrato h é, por


conseguinte, a produção das probabilidades de selecção em duas fases:

Phi = P1hi  P2 hi

O peso da amostragem para cada agregado no conglomerado i do estrato h é o inverso da sua probabilidade
de selecção global:

Whi = 1 / Phi

Foi preparada uma folha de cálculo contendo todos os parâmetros de amostragem e probabilidades de
selecção para facilitar o cálculo das ponderações de concepção. As ponderações de concepção foram
ajustadas para a ausência de resposta (não resposta) de agregados familiares e individuais para obter as
ponderações de amostragem para mulheres. A diferença da ponderação de amostragem de agregados
familiares e as ponderações de amostragem das mulheres é introduzida pela ausência de resposta (não
resposta) das mulheres. O peso da violência doméstica contra as mulheres e os homens tem em conta o
número de mulheres e homens elegíveis, respectivamente, no agregado familiar. Os pesos finais da
amostragem foram normalizados para que o número total de casos não ponderados fosse igual ao número
total de casos ponderados a nível nacional, tanto para o peso do agregado familiar como para o peso
individual das mulheres e dos homens, respectivamente. Foram calculados vários conjuntos de pesos:

Apêndice A • 525
▪ um conjunto para todos os agregados familiares seleccionados para o inquérito
▪ um conjunto para o inquérito individual das mulheres
▪ um conjunto para os agregados seleccionados para o inquérito dos homens
▪ um conjunto para inquérito individual dos homens
▪ um conjunto para o inquérito sobre violência doméstica contra as mulheres
▪ um conjunto para o inquérito sobre violência doméstica contra os homens
▪ um conjunto para o inquérito sobre a disciplina das crianças

É importante notar que os pesos normalizados são pesos relativos que são válidos para estimar médias,
proporções e rácios, mas não são válidos para estimar totais de população e para dados agrupados. Além
disso, o número de casos ponderados através da utilização do peso normalizado não tem relação directa
com a precisão do inquérito, porque é relativo, especialmente para áreas com amostragem excessiva, o
número de casos ponderados será muito menor do que o número de casos não ponderados, estando estes
últimos directamente relacionados com a precisão do inquérito.

Os erros de amostragem foram calculados para indicadores seleccionados para a amostra nacional, para as
áreas urbanas e rurais separadamente, e para cada uma das onze províncias.

A.5 IMPLEMENTAÇÃO DO INQUÉRITO


Um olhar sobre as taxas de resposta para o IDS 2022–23 indica que o inquérito foi implementado com
sucesso. O Quadro A.5 apresenta as taxas de conclusão de entrevistas para agregados familiares e
mulheres individuais no IDS 2022–23 por áreas urbanas e rurais e cada província. O Quadro A.6 apresenta
as taxas de conclusão de entrevistas para agregados familiares e homens individuais no IDS 2022–23 por
áreas urbanas e rurais e cada província. As taxas de entrevistas completas com agregados familiares,
mulheres e homens são geralmente maiores do que o esperado.

526 • Apêndice A
Quadro A.5 Implementação da amostra: Mulheres

Distribuição percentual de agregados familiares e das mulheres elegíveis com idades entre 15 e 49 anos, por resultados das entrevistas ao agregado familiar e individuais, e taxas de resposta do agregado familiar, de acordo com a
residência e a província (não ponderada), Moçambique IDS 2022–23
Área de residência Província
Cabo Cidade de
Resultado Urbana Rural Niassa Delgado Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo Maputo Total
Agregados familiares seleccionados
Concluído (C) 91,0 87,5 82,8 97,4 87,4 76,7 85,4 90,2 89,5 94,1 94,9 92,0 90,2 88,8
Agregado presente mas sem inquiridor
competente em casa (AP) 2,0 1,5 1,4 1,0 0,6 6,2 2,7 0,4 1,1 0,1 0,5 1,4 2,5 1,7
Adiado (A) 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 0,1 0,0
Recusado (R) 0,6 0,5 0,2 1,3 0,2 1,5 0,7 0,0 0,1 0,0 0,0 0,4 1,5 0,6
Alojamento não encontrado (ANE) 0,1 0,2 0,6 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,4 0,0 0,0 0,0 0,4 0,2
Agregado familiar ausente (AA) 1,7 2,5 5,8 0,3 3,0 2,3 2,0 1,9 2,3 0,7 2,5 2,2 0,8 2,2
Alojamento vago/endereço não é um
alojamento (AV) 3,3 4,0 6,8 0,0 2,1 5,4 5,6 4,6 3,7 4,1 1,4 3,7 3,9 3,8
Alojamento destruído (AD) 1,1 3,8 2,3 0,0 6,7 7,8 3,2 2,9 2,9 1,0 0,5 0,3 0,4 2,8
Outro (O) 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de agregados familiares
incluídos na amostra 6 035 10 010 1 405 1 482 1 794 1 716 1 534 1 378 1 404 1 353 1 300 1 378 1 301 16 045
Taxa de resposta do agregado familiar
(TRA)1 97,0 97,5 97,4 97,6 99,1 90,9 95,8 99,5 98,4 99,9 99,4 98,1 95,3 97,3
Mulheres elegíveis
Concluídas (MEC) 93,2 95,2 96,6 95,1 97,3 81,7 95,4 95,8 94,9 98,3 98,3 91,3 92,8 94,3
Não está em casa (MEN) 5,2 3,6 2,8 2,5 2,4 16,0 3,4 2,8 4,3 0,9 0,7 6,4 5,0 4,3
Adiado (MEA) 0,1 0,0 0,0 0,1 0,0 0,3 0,0 0,1 0,0 0,0 0,1 0,1 0,0 0,1
Recusado (MER) 0,6 0,4 0,0 1,2 0,0 0,8 0,4 0,3 0,1 0,3 0,0 0,9 1,2 0,5
Parcialmente concluído (MEP) 0,0 0,1 0,1 0,2 0,0 0,3 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,1
Incapacitada (MEI) 0,7 0,7 0,5 0,9 0,3 0,8 0,7 0,5 0,6 0,5 0,8 0,9 0,9 0,7
Outro (MEO) 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0 0,4 0,1 0,0 0,1 0,2 0,1 0,1
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de mulheres 6 108 7 868 1 152 1 381 1 486 1 194 1 224 1 248 1 283 1 025 1 230 1 397 1 356 13 976
Taxa de resposta das mulheres
elegíveis (TRME)2 93,2 95,2 96,6 95,1 97,3 81,7 95,4 95,8 94,9 98,3 98,3 91,3 92,8 94,3
Taxa global de resposta das mulheres
(TGRM)3 90,5 92,8 94,1 92,9 96,4 74,3 91,4 95,4 93,4 98,3 97,7 89,6 88,5 91,8

1 Utilizando o número de agregados familiares que se enquadram em categorias de resposta específicas, a taxa de resposta dos agregados familiares (TRA) é calculada da seguinte forma:
100 * C
——————————
C + AP + A + R + ANE
2 A taxa de resposta das mulheres elegíveis (TRME) é equivalente à percentagem de entrevistas completadas (MEC).
3 A taxa global de resposta das mulheres (TGRM) é calculada da seguinte forma:
TGRM = TRA * TRME/100

Apêndice A • 527
Quadro A.6 Implementação da amostra: Homens

Distribuição percentual dos agregados familiares e dos homens elegíveis por resultados das entrevistas ao agregado familiar e individuais, e taxas de resposta dos agregados familiares, dos homens elegíveis e dos homens em geral,
segundo a residência urbano-rural e a província (não ponderada), Moçambique IDS 2022–23
Área de residência Província
Cabo Cidade de
Resultado Urbana Rural Niassa Delgado Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo Maputo Total
Agregados familiares seleccionados
Concluído (C) 90,8 87,6 83,8 97,3 87,2 76,7 84,6 90,9 90,3 93,3 94,6 92,5 89,8 88,8
Agregado presente mas sem inquiridor
competente em casa (AP) 2,4 1,4 1,3 1,3 1,0 5,5 3,0 0,7 0,6 0,1 0,6 1,3 3,4 1,8
Adiado (A) 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 0,2 0,0
Recusado (R) 0,7 0,6 0,3 1,2 0,2 1,6 0,8 0,0 0,1 0,0 0,0 0,3 2,0 0,6
Alojamento não encontrado (ANE) 0,1 0,2 0,9 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0 0,3 0,0 0,0 0,0 0,2 0,1
Agregado familiar ausente (AA) 1,8 2,3 4,3 0,1 2,8 2,3 2,0 1,7 2,7 0,7 3,1 2,3 0,9 2,1
Alojamento vago/endereço não é um
alojamento (AV) 3,1 4,2 6,8 0,0 2,7 5,8 6,5 4,5 3,1 4,7 1,1 3,3 2,8 3,8
Alojamento destruído (AD) 1,0 3,7 2,6 0,0 6,1 8,0 2,9 2,2 2,8 1,0 0,5 0,3 0,5 2,7
Outro (O) 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de agregados familiares
incluídos na amostra 3 017 5 006 704 741 897 858 767 689 702 676 650 689 650 8 023
Taxa de resposta do agregado familiar
(TRA)1 96,6 97,6 97,2 97,4 98,6 91,5 95,4 99,2 98,9 99,8 99,2 98,3 94,0 97,2
Homens elegíveis
Concluídas (HEC) 81,2 89,4 91,2 86,7 86,7 74,8 80,1 92,2 93,1 94,1 97,7 74,2 79,1 85,6
Não está em casa (HEN) 16,2 8,3 7,9 10,1 11,4 21,8 17,5 5,6 5,7 4,5 0,2 21,7 18,0 12,0
Adiado (HEA) 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,1
Recusado (HER) 1,0 0,7 0,2 1,8 0,7 1,1 1,4 0,2 0,0 0,0 0,0 1,8 1,4 0,8
Parcialmente concluído (HEP) 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Incapacitado (HEI) 1,2 1,4 0,7 1,2 1,2 2,0 0,7 1,5 1,2 1,4 2,1 1,4 1,1 1,3
Outro (HEO) 0,2 0,1 0,0 0,2 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,3 0,2
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de homens 2 884 3 398 546 655 721 563 577 551 593 357 435 628 656 6 282
Taxa de resposta dos homens elegíveis
(TRHE)2 81,2 89,4 91,2 86,7 86,7 74,8 80,1 92,2 93,1 94,1 97,7 74,2 79,1 85,6
Taxa global de resposta dos homens
(TGRH)3 78,4 87,3 88,7 84,5 85,5 68,4 76,4 91,5 92,1 94,0 96,9 72,9 74,4 83,2

1 Utilizando o número de agregados familiares que se enquadram em categorias de resposta específicas, a taxa de resposta dos agregados familiares (TRA) é calculada da seguinte forma:
100 * C
——————————
C + AP + A + R + ANE
2 A taxa de resposta dos homens elegíveis (TRHE) é equivalente à percentagem de entrevistas completadas (HEC).
3 A taxa global de resposta dos homens (TGRH) é calculada da seguinte forma:
TGRH = TRA * TRHE/100

528 • Apêndice A
ESTIMATIVAS DE ERROS
DE AMOSTRAGEM Apêndice B
A
s estimativas de um inquérito por amostragem podem ser afectadas por dois tipos de erro: erros
relacionados com a amostra e erros não relacionados com a amostra. Os erros não relacionados
com a amostra resultam de erros cometidos na implementação da recolha e processamento de
dados como, por exemplo, não localizar e entrevistar o agregado familiar correcto, o entrevistador ou o
inquirido entendeu mal as perguntas e erros no registo de dados. Embora tenham sido reunidos inúmeros
esforços para minimizar este tipo de erro, durante a implementação do IDS 2022–23, os erros não
relacionados com a amostragem são impossíveis de evitar e difíceis de avaliar estatisticamente.

Por outro lado, os erros de amostragem podem ser avaliados estatisticamente. A amostra de entrevistados
seleccionados no IDS 2022–23 é apenas uma das muitas amostras que poderiam ter sido seleccionadas da
mesma população, utilizando a mesma concepção e tamanho esperados. Cada uma destas amostras
produziria resultados que diferem ligeiramente dos resultados da amostra real seleccionada. Os erros de
amostragem são uma medida da variabilidade entre todas as amostras possíveis. Embora o grau de
variabilidade não seja conhecido com exatidão, pode ser estimado a partir dos resultados do inquérito.

O erro de amostragem visa avaliar a precisão das estimativas populacionais, o qual é normalmente medido
através do erro-padrão, que é a raiz quadrada da variância. O erro-padrão pode ser utilizado para calcular
intervalos de confiança dentro dos quais é razoável assumir que se encontre o verdadeiro valor para a
população. Por exemplo, para qualquer estatística calculada num inquérito por amostragem, o valor dessa
estatística se encontrará dentro de um intervalo de mais ou menos duas vezes o erro-padrão dessa
estatística em 95% de todas as amostras possíveis de tamanho e concepção idênticas.

Se a amostra dos inquiridos tivesse sido seleccionada como uma amostra aleatória simples, teria sido
possível utilizar fórmulas directas para calcular erros de amostragem. Porém, a amostra do IDS 2022–23 é
multi-etápica, cujo desenho incorpora a estratificação, conglomeração e probabilidades desiguais de
selecção, consequentemente, foi necessário usar fórmulas mais complexas. Os erros de amostragem são
calculados por programas SAS desenvolvidos pela ICF. Estes programas utilizam os Métodos de
Linearização do Estimador pelo Método de Taylor para calcular a variância para estimativas de inquéritos
que são médias, proporções ou índices. O método de replicação repetida Jackknife é utilizado para a
estimativa da variância de estatísticas mais complexas, como as taxas de fertilidade e mortalidade.

O método de linearização de Taylor trata qualquer percentagem ou média como uma estimativa de índice,
r = y/x, sendo que y representa o valor de amostra total para a variável y e x representa o número total de
casos no grupo ou subgrupo em consideração. A variância de r é calculada através da fórmula abaixo,
sendo o erro-padrão a raiz quadrada da variância:

1− f H  mh  mh 2 zh2 
SE ( r ) = var ( r ) = 2
2

x
    zhi −
h =1  mh − 1  i =1

mh 
na qual

z hi = yhi − rxhi , e z h = yh − rxh

Apêndice B • 529
sendo que h representa o estrato que varia de 1 para H,
mh é o número total de conglomerados seleccionados no estrato h,
yhi é a soma de valores ponderados da variável y no conglomerado i no estrato h,
xhi é a soma do número de casos ponderado no conglomerado i no estrato h,
f é a fracção de amostragem geral, que é ignorada por ser tão pequena.

O método de replicação repetida Jackknife deriva estimativas de taxas complexas de cada uma de várias
replicações da amostra completa e calcula erros padrão para estas estimativas utilizando fórmulas simples.
Cada replicação considera todos os clusters, exceto um, no cálculo das estimativas. São assim criadas
réplicas pseudo-independentes. No IDS 2022–23 havia 617 clusters não vazios. Assim, foram criadas 617
replicações. A variância de uma taxa r é calculada da seguinte forma:

k
1
SE (r ) = var (r ) =
2

k ( k − 1) i =1
(ri − r ) 2

na qual

ri = kr − (k − 1)r(i )

sendo que r é a estimativa calculada a partir da amostra completa de 617 agregados,


r(i) é a estimativa calculada a partir da amostra reduzida de 616 agregados (i-ésimo
agregado excluído), e
k é o número total de clusters.

Além do erro-padrão, o efeito de concepção (EFCON) para cada estimativa é igualmente calculado.
Define-se como o índice entre o erro-padrão usando a concepção dada e o erro-padrão que resultaria caso
tivesse sido utilizada uma amostra aleatória simples. Um valor EFCON de 1 indica que a concepção da
amostra é tão eficiente como uma amostra aleatória simples, enquanto um valor superior a 1 indica o
aumento no erro de amostragem devido ao uso de uma concepção mais complexa e estatisticamente menos
eficiente. Os erros normalizados relativos e limites de confiança para as estimativas são igualmente
calculados.

Os erros de amostragem para o IDS 2022–23 são calculados para variáveis seleccionadas e consideradas
como de interesse principal. Os resultados são apresentados neste apêndice para o país como um todo, para
áreas urbanas e rurais, e para 10 províncias mais a Cidade de Maputo. Para cada variável, o tipo de
estatística (média, proporção ou taxa) e a população base, estão disponíveis no Quadro B.1. Os quadros de
B.2 a B.17 apresentam o valor da estatística (R), o seu erro-padrão (EN), o número de casos não
ponderados (N) e ponderados (P), o efeito de concepção (EFCON), o erro-padrão relativo (EN/R) e os
limites de confiança de 95% (R±2EN), para cada variável. O EFCON é considerado como indefinido
quando o erro-padrão que considera uma amostra aleatória simples é zero (quando a estimativa é perto de 0
ou 1).

530 • Apêndice B
O intervalo de confiança (por exemplo, conforme calculado para o número ideal de filhos) pode ser
interpretado do seguinte modo: o número médio da amostra nacional é 4,518 e o seu erro-padrão é 0,035.
Consequentemente, para se obter os limites de confiança de 95%, adiciona-se e subtrai-se duas vezes o
erro-padrão pela estimativa da amostra, isto é, 4,518 ± 2×0,035. Existe uma grande probabilidade (95%)
de o verdadeiro número médio de crianças com febre nas duas semanas anteriores à entrevista se encontrar
entre 4,448 e 4,588.

Para a amostra total, o valor do EFCON, calculado em média sobre todos os indicadores calculados neste
apêndice para o inquérito às mulheres, é de cerca de 1,601. Isto significa que, devido ao agrupamento de
vários estágios da amostra, o erro-padrão médio aumenta num factor de 1,601 numa amostra aleatória
simples equivalente.

Apêndice B • 531
Quadro B.1 Lista de variáveis seleccionadas para erros de amostragem, Moçambique IDS 2022–23
Variável Estimativa População de base Quadro N˚
AGREGADOS FAMILIARES E POPULAÇÃO
Eletricidade fonte primária de iluminação Proporção Agregados familiares 2.3
Dependência primária de combustíveis limpos e tecnologia para cozinhar, Proporção Agregados familiares 2.4
aquecimento ambiente e iluminação
Nascimentos registrados no registados no civil Proporção Crianças com menos de 5 anos que vivem nos 2.10
agregados familiares
Propriedade de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) Proporção Agregados familiares 12.1
Posse de pelo menos um ITN (Rede tratada com insecticida) por cada Proporção Agregados familiares (com pelo menos uma pessoa que 12.1
duas pessoas permaneceu no agregado familiar na noite anterior ao
inquérito)
Fonte de água para beber melhorada Proporção Agregados familiares 16.1
Pelo menos um serviço básico de água para beber Proporção Agregados familiares 16.2
Água disponível quando necessário Proporção Agregados familiares 16.9
Instalação de saneamento melhorada Proporção Agregados familiares 16.21
Pelo menos um serviço de saneamento básico Proporção Agregados familiares 16.22
Fecalismo a céu aberto Proporção Agregados familiares 16.24
Uso de dispositivo para lavar as mãos com água e sabão Proporção Agregados familiares onde foi observado o local para 16.33
lavagem das mãos ou sem local para lavagem das
mãos
MULHERES
Residência urbana Proporção Mulheres de 15 a 49 anos 3.1
Sem educação Proporção Mulheres de 15 a 49 anos 3.2.1
Ensino secundário ou superior Proporção Mulheres de 15 a 49 anos 3.2.1
Alfabetização Proporção Mulheres de 15 a 49 anos 3.3.1
Uso da internet nos últimos 12 meses Proporção Mulheres de 15 a 49 anos 3.5.1
Uso actual de tabaco Proporção Mulheres de 15 a 49 anos 3.13
Actualmente casado/em união Proporção Mulheres de 15 a 49 anos 4.1
Casado antes dos 15 anos Proporção Mulheres 20–49 4.4
Casado antes dos 18 anos Proporção Mulheres 20–49 4.4
Teve relações sexuais antes dos 18 anos Proporção Mulheres 20–49 4.6
Taxa de fecundidade específica por idade 15–19 Taxa Anos de exposição à activiade sexual para mulheres de 5.1
15–19 anos nos 3 anos anteriores ao inquérito
Taxa global de fecundidade (3 anos) Taxa Anos de exposição à activiade sexual para mulheres de 5.2
15–49 anos nos 3 anos anteriores ao inquérito
Actualmente grávida Proporção Mulheres de 15 a 49 anos 5.2
Número médio de crianças nascidas de mulheres entre 40 e 49 anos Média Mulheres 40-49 5.2
Número médio de crianças nascidas de mulheres entre 15 e 49 anos Média Mulheres de 15 a 49 anos 5.4
Número médio de filhos vivos de mulheres de 15 a 49 anos Média Mulheres de 15 a 49 anos 5.4
Intervalo mediano entre nascimentos Mediana Nascimentos não primogênitos nos 5 anos anteriores à 5.5
pesquisa
Primeiro nascimento antes dos 18 anos Proporção Mulheres 20–49 5.10
Deseja esperar pelo menos 2 anos para o próximo nascimento Proporção Mulheres actualmente casadas de 15 a 49 anos 6.1
Não deseja mais filhos Proporção Mulheres actualmente casadas de 15 a 49 anos 6.2.1
Número ideal de filhos Média Mulheres de 15 a 49 anos com respostas numéricas 6.3
Taxa de fecundidade total desejada (3 anos) Taxa Mulheres de 15 a 49 anos sexualmente activas 6.6
Actualmente usa algum método contraceptivo Proporção Mulheres actualmente casadas de 15 a 49 anos 7.4.1
Actualmente usa qualquer método moderno Proporção Mulheres actualmente casadas de 15 a 49 anos 7.4.1
Actualmente usa pílula Proporção Mulheres actualmente casadas de 15 a 49 anos 7.4.1
Actualmente usa injetáveis Proporção Mulheres actualmente casadas de 15 a 49 anos 7.4.1
Actualmente usa implantes Proporção Mulheres actualmente casadas de 15 a 49 anos 7.4.1
Actualmente usa preservativo masculino Proporção Mulheres actualmente casadas de 15 a 49 anos 7.4.1
Actualmente usa qualquer método tradicional Proporção Mulheres actualmente casadas de 15 a 49 anos 7.4.1
Taxa de abandono de contraceptivo devido a falha do método nos últimos Taxa Mulheres de 15 a 49 anos 7.12
12 meses
Taxa de abandono de qualquer método de contraceptivo nos últimos 12 Taxa Mulheres de 15 a 49 anos 7.12
meses
Taxa de abandono de contraceptivo devido à mudança para outro método Taxa Mulheres de 15 a 49 anos 7.12
em 12 meses
Necessidade não atendida por falta de espaço Proporção Mulheres actualmente casadas de 15 a 49 anos 7.14.1
Necessidade não atendida por limitação Proporção Mulheres actualmente casadas de 15 a 49 anos 7.14.1
Necessidade total não atendida Proporção Mulheres actualmente casadas de 15 a 49 anos 7.14.1
Demanda satisfeita por métodos modernos (mulheres casadas) Proporção Mulheres actualmente casadas de 15 a 49 anos 7.14.1
Demanda satisfeita por métodos modernos (todas mulheres) Proporção Mulheres de 15 a 49 anos 7.14.2
Participação na tomada de decisões sobre planeamento familiar Proporção Mulheres actualmente casadas de 15 a 49 anos 7.15
Não exposto a nenhuma das 8 fontes de mídias Proporção Mulheres de 15 a 49 anos 7.19.1
Taxa de mortalidade neonatal¹ Taxa Crianças expostas ao risco de mortalidade 8.1
Taxa de mortalidade pós-neonatal¹ Taxa Crianças expostas ao risco de mortalidade 8.1
Taxa de mortalidade infantil¹ Taxa Crianças expostas ao risco de mortalidade 8.1
Taxa de mortalidade infantil¹ Taxa Crianças expostas ao risco de mortalidade 8.1
Taxa de mortalidade de menores de 5 anos¹ Taxa Crianças expostas ao risco de mortalidade 8.1
Taxa de mortalidade perinatal Taxa Gravidez com duração de 28 semanas ou mais em 8.4
mulheres de 15 a 49 anos nos 5 anos anteriores à
pesquisa
Taxa de natimortos Taxa Gravidez com duração de 28 semanas ou mais em 8.4
mulheres de 15 a 49 anos nos 5 anos anteriores à
pesquisa
Taxa neonatal precoce Taxa Gravidez com duração de 28 semanas ou mais em 8.4
mulheres de 15 a 49 anos nos 5 anos anteriores à
pesquisa
Continua...

532 • Apêndice B
Quadro B.1—Continuação
Variável Estimativa População de base Quadro N˚
Qualquer categoria de alto risco evitável Proporção Crianças nascidas nos 5 anos anteriores ao inquérito, de 8.5
mulheres entre os 15 e os 49 anos
Recebeu cuidados pré-natal de um provedor qualificado Proporção Mulheres entre 15 e 49 anos que tiveram um nascimento 9.1
vivo nos 2 anos anteriores ao inquérito
Quatro ou mais consultas pré-natais Proporção Mulheres entre 15 e 49 anos que tiveram um nascimento 9.2
vivo nos 2 anos anteriores ao inquérito
Oito ou mais consultas pré-natais Proporção Mulheres entre 15 e 49 anos que tiveram um nascimento 9.2
vivo nos 2 anos anteriores ao inquérito
Tomou qualquer suplemento contendo ferro Proporção Mulheres entre 15 e 49 anos que tiveram um nascimento 9.5
vivo nos 2 anos anteriores ao inquérito
Mães protegidas contra o tétano no último parto Proporção Mulheres entre os 15 e os 49 anos com um nado vivo nos 9.7
2 anos anteriores ao inquérito
Parto realizado num unidade sanitária (nados vivos) Proporção Nascidos vivos nos 2 anos anteriores ao inquérito 9.8
Parto realizado por cesariana (nados vivos) Proporção Nascidos vivos nos 2 anos anteriores ao inquérito 9.10
Partos assistidos por um provedor qualificado (nascidos vivos) Proporção Nascidos vivos nos 2 anos anteriores ao inquérito 9.11
Mulheres com exame pós-natal durante os primeiros 2 dias Proporção Mulheres entre os 15 e os 49 anos com um nado vivo nos 9.12
2 anos anteriores ao inquérito
Crianças recém-nascidos com exame pós-natal durante os primeiros 2 dias Proporção Nascidos vivos mais recentes nos 2 anos anteriores ao 9.16
inquérito
Mulheres com qualquer problema de acesso aos cuidados de saúde Proporção Mulheres de 15 a 49 anos 9.22
Crianças que têm ou já tiveram um cartão de vacinação Proporção Crianças de 12 a 23 meses 10.2
Crianças que receberam vacina DPT-HepB-Hib (3 doses) Proporção Crianças de 12 a 23 meses 10.4
Crianças que receberam vacina contra pneumocócica (3 doses) Proporção Crianças de 12 a 23 meses 10.4
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola 1 Proporção Crianças de 12 a 23 meses 10.4
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário Proporção Crianças de 12 a 23 meses 10.4
nacional (12–23 meses)
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola 2 Proporção Crianças de 24 a 35 meses 10.4
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário Proporção Crianças de 24 a 35 meses 10.4
nacional (24–35 meses)
Crianças para as quais se procurou tratamento para a diarreia Proporção Crianças menores de 5 anos com diarreia nas últimas 2 10.10
semanas
Recebeu tratamento de SRO Proporção Crianças menores de 5 anos com diarreia nas últimas 2 10.12
semanas
Altura para idade (-3 SD) Proporção Crianças menores de 5 anos que foram medidas 11.1
Altura para idade (-2 SD) Proporção Crianças menores de 5 anos que foram medidas 11.1
Peso por altura (-2 SD) Proporção Crianças menores de 5 anos que foram medidas 11.1
Peso por altura (+2 SD) Proporção Crianças menores de 5 anos que foram medidas 11.1
Peso por idade (-2 SD) Proporção Crianças menores de 5 anos que foram medidas 11.1
Amamentação exclusiva Proporção Crianças mais novas de 0 a 5 meses morando com a 11.4
mãe
Diversidade alimentar mínima (crianças de 6 a 23 meses) Proporção Crianças mais novas, de 6 a 23 meses, morando com a 11.8
mãe
Prevalência de anemia (crianças de 6 a 59 meses) (hemoglobina <11,0 Proporção Crianças de 6 a 59 meses que foram testadas 11.12
g/dl)
Índice de Massa Corporal (IMC) <18,5 Proporção Mulheres de 20 a 49 anos que foram medidas 11.14.1
Índice de Massa Corporal (IMC) ≥25 Proporção Mulheres de 20 a 49 anos que foram medidas 11.14.1
Índice de Massa Corporal por Idade (-2 SD) Proporção Mulheres adolescentes de 15 a 19 anos que foram 11.14.2
medidas
Índice de Massa Corporal por idade (+1 SD) Proporção Mulheres adolescentes de 15 a 19 anos que foram 11.14.2
medidas
Diversidade alimentar mínima (mulheres de 15 a 49 anos) Proporção Mulheres de 15 a 49 anos 11.16
Prevalência de qualquer anemia (mulheres de 15 a 49 anos) Proporção Mulheres de 15 a 49 anos que foram testadas 11.17
Prevalência de qualquer anemia (mulheres de 15 a 49 anos) (hemoglobina Proporção Mulheres não grávidas de 15 a 49 anos que foram 11.17
<12,0 g/dl) testadas
Prevalência de qualquer anemia (mulheres de 15 a 49 anos) (hemoglobina Proporção Mulheres grávidas de 15 a 49 anos que foram testadas 11.17
<11,0 g/dl)
Criança que dormiu debaixo de uma ITN na noite anterior à entrevista Proporção Crianças menores de 5 anos em domicílios 12.6
Mulheres grávidas que dormiram debaixo de um ITN na noite anterior à Proporção Mulheres grávidas de 15 a 49 anos 12.7
entrevista
Recebeu mais de 3 doses de SP/Fansidar Proporção Mulheres entre os 15 e os 49 anos com um nado vivo nos 12.9
2 anos anteriores ao inquérito
Criança que teve febre nas últimas 2 semanas Proporção Criança menor de 5 anos 12.10
Criança que teve sangue retirado do dedo/calcanhar Proporção Criança menor de 5 anos que teve febre nas últimas 2 12.10
semanas
Criança recebeu ACT (Terapia Combinada à Base de Artemisinina) Proporção Criança menor de 5 anos com febre nas últimas 2 12.12
semanas que recebeu algum medicamento antimalárico
Criança com malária (com base em teste rápido) Proporção Crianças entre 6 e 59 anos testadas (teste rápido) para 12.15
malária
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV Proporção Mulheres de 15 a 49 anos 13.2
Uso de preservativo na última relação sexual Proporção Mulheres de 15 a 49 anos com parceiro não casado e 13.3.1
que não coabitava nos últimos 12 meses
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste Proporção Mulheres de 15 a 49 anos 13.5.1
Estigma e discriminação à pessoas que vivem com HIV em ambientes Proporção Mulheres entre 15 e 49 anos que autorrelatam um 13.8.1
comunitários resultado positivo no teste de HIV
Empregado nos últimos 12 meses Proporção Mulheres actualmente casadas de 15 a 49 anos 15.1
Empregado nos últimos 12 meses, mas não remunerado Proporção Mulheres actualmente casadas entre 15 e 49 anos 15.1
empregadas nos últimos 12 meses
Posse de telefone celular Proporção Mulheres de 15 a 49 anos 15.6.1
Possui e utiliza uma conta bancária ou telefone celular para transações Proporção Mulheres de 15 a 49 anos 15.6.1
financeiras
Participa na tomada de decisões (em todas as três decisões) Proporção Mulheres actualmente casadas de 15 a 49 anos 15.8.1
Continua…

Apêndice B • 533
Quadro B.1—Continuação
Variável Estimativa População de base Quadro N˚
Mulheres que concordam com pelo menos uma razão específica pela qual Proporção Mulheres de 15 a 49 anos 15.9.1
o marido tem justificativa para bater na esposa
Mulheres que tomam suas próprias decisões sobre relações sexuais, uso Proporção Mulheres actualmente casadas de 15 a 49 anos 15.12
de anticoncepcionais e cuidados reprodutivos
Mulheres que sofreram violência física desde os 15 anos por qualquer Proporção Todas as mulheres de 15 a 49 anos 17.1.1
agressor
Mulheres que já sofreram violência sexual por qualquer perpetrador Proporção Todas as mulheres de 15 a 49 anos 17.4.1
Mulher que vivenciou violência sexual com qualquer parceiro não íntimo Proporção Todas as mulheres de 15 a 49 anos 17.6.1
Mulher que já sofreu violência emocional/física/sexual por qualquer marido Proporção Mulheres de 15 a 49 anos que já tiveram marido ou 17.9.1
ou parceiro íntimo parceiro íntimo
Mulher que vivenciou violência física/sexual pelo marido ou parceiro íntimo Proporção Mulheres de 15 a 49 anos que já tiveram marido ou 17.11.1
actual ou mais recente parceiro íntimo
Mulher que sofreu violência emocional/física/sexual por qualquer marido ou Proporção Mulheres de 15 a 49 anos que já tiveram marido ou 17.13.1
parceiro íntimo nos últimos 12 meses parceiro íntimo
HOMENS
Área de residência urbana Proporção Homens 15–49 3.1
Sem instrução Proporção Homens 15–49 3.2.2
Ensino secundário ou superior Proporção Homens 15–49 3.2.2
Alfabetos Proporção Homens 15–49 3.3.2
Uso da internet nos últimos 12 meses Proporção Homens 15–49 3.5.2
Uso actual de tabaco Proporção Homens 15–49 3.13
Actualmente casado/em união Proporção Homens 15–49 4.1
Teve relações sexuais antes dos 18 anos Proporção Homens 20–49 4.6
Não deseja ter filhos nos próximos 2 anos Proporção Homens actualmente casados de 15 a 49 anos 6.1
Não deseja mais filhos Proporção Homens actualmente casados de 15 a 49 anos 6.2.2
Número ideal de filhos Média Homens de 15 a 49 anos com respostas numéricas 6.3
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV Proporção Homens 15–49 13.2
Uso de preservativo na última relação sexual Proporção Homens de 15 a 49 anos com parceiro não conjugal e 13.3.2
que não coabitam nos últimos 12 meses
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste Proporção Homens 15–49 13.5.2
Estigma e discriminação à pessoas que vivem com HIV em ambientes Proporção Homens entre 15 e 49 anos que autorrelatam um 13.8.2
comunitários resultado positivo no teste de HIV
Posse de telefone celular Proporção Homens 15–49 15.6.2
Possui e usa uma conta bancária ou telefone celular para transações Proporção Homens 15–49 15.6.2
financeiras
Homens que concordam com pelo menos uma razão específica pela qual o Proporção Homens 15–49 15.9.2
marido tem justificativa para bater na esposa
Sofreu violência física desde os 15 anos de idade por qualquer agressor Proporção Homens 15–49 anos 17.1.2
Sofreu violência sexual por qualquer agressor alguma vez Proporção Homens 15–49 anos 17.4.2
Experimentou violência sexual por qualquer parceiro não íntimo Proporção Homens 15–49 anos 17.6.2
Experimentou ou teve violência emocional/física/sexual por qualquer Proporção Homens de 15–49 anos que já tiveram marido ou 17.9.2
esposa ou parceira íntima alguma vez parceiro íntimo
Teve violência física/sexual pelo cônjuge actual ou mais recente ou Proporção Homens de 15–49 anos que já tiveram marido ou 17.11.2
parceiro íntimo alguma vez parceiro íntimo
Teve violência emocional/física/sexual por qualquer esposa ou parceira Proporção Homens de 15–49 anos que já tiveram marido ou 17.13.2
íntima alguma vez nos últimos 12 meses parceiro íntimo

1
As taxas de mortalidade são calculadas para os 5 anos anteriores à pesquisa para a amostra nacional, amostras urbanas e rurais, e para os 10 anos anteriores à
pesquisa para as amostras regionais

534 • Apêndice B
Quadro B.2 Erros de amostragem: Amostra total, Moçambique IDS 2022–23
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
AGREGADOS FAMILIARES E POPULAÇÃO
Eletricidade fonte primária de iluminação 0,370 0,014 65 931 66 036 3,124 0,039 0,341 0,399
Dependência primária de combustíveis limpos e tecnologia para
cozinhar, aquecimento ambiente e iluminação 0,063 0,004 65 931 66 036 1,796 0,060 0,055 0,070
Nascimentos registrados no registados no civil 0,313 0,010 10 079 10 565 1,821 0,031 0,294 0,333
Propriedade de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) 0,565 0,011 14 250 14 250 2,583 0,019 0,544 0,587
Posse de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) por cada
duas pessoas 0,320 0,009 14 087 14 101 2,327 0,029 0,302 0,338
Fonte de água para beber melhorada 0,618 0,016 65 931 66 036 3,560 0,027 0,585 0,650
Pelo menos um serviço básico de água para beber 0,522 0,015 65 931 66 036 3,158 0,029 0,492 0,552
Água disponível quando necessário 0,704 0,013 65 931 66 036 2,929 0,018 0,678 0,729
Instalação de saneamento melhorada 0,375 0,011 65 931 66 036 2,427 0,030 0,352 0,397
Pelo menos um serviço de saneamento básico 0,322 0,010 65 931 66 036 2,288 0,032 0,301 0,342
Fecalismo a céu aberto 0,246 0,012 65 931 66 036 2,989 0,049 0,222 0,270
Uso de dispositivo para lavar as mãos com água e sabão 0,166 0,006 58 864 58 614 1,680 0,038 0,153 0,179
MULHERES
Residência urbana 0,388 0,010 13 183 13 183 2,421 0,026 0,368 0,409
Sem educação 0,267 0,009 13 183 13 183 2,207 0,032 0,250 0,284
Ensino secundário ou superior 0,308 0,010 13 183 13 183 2,415 0,032 0,289 0,327
Alfabetização 0,466 0,011 13 183 13 183 2,552 0,024 0,444 0,488
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,200 0,007 13 183 13 183 2,123 0,037 0,185 0,215
Uso actual de tabaco 0,017 0,002 13 183 13 183 1,359 0,091 0,014 0,020
Actualmente casado/em união 0,644 0,006 13 183 13 183 1,548 0,010 0,631 0,657
Casado antes dos 15 anos 0,140 0,004 10 074 10 133 1,184 0,029 0,132 0,148
Casado antes dos 18 anos 0,462 0,007 10 074 10 133 1,419 0,015 0,448 0,477
Teve relações sexuais antes dos 18 anos 0,803 0,006 10 074 10 133 1,516 0,007 0,791 0,815
Taxa de fecundidade específica por idade 15–19 158,468 5,400 9 244 9 171 1,501 0,034 147,668 169,267
Taxa global de fecundidade (3 anos) 4,927 0,112 36 817 36 867 1,618 0,023 4,703 5,152
Actualmente grávida 0,074 0,003 13 183 13 183 1,196 0,037 0,068 0,079
Número médio de crianças nascidas de mulheres entre 40 e 49 anos 4,967 0,095 2 258 2 182 1,715 0,019 4,776 5,158
Número médio de crianças nascidas de mulheres entre 15 e 49 anos 2,611 0,032 13 183 13 183 1,540 0,012 2,548 2,675
Número médio de filhos vivos de mulheres de 15 a 49 anos 2,407 0,029 13 183 13 183 1,518 0,012 2,349 2,464
Intervalo mediano entre nascimentos 37,124 0,416 6 913 7 434 1,712 0,011 36,292 37,955
Primeiro nascimento antes dos 18 anos 0,387 0,007 10 074 10 133 1,363 0,017 0,374 0,400
Deseja esperar pelo menos 2 anos para o próximo nascimento 0,193 0,006 8 195 8 488 1,444 0,033 0,181 0,206
Não deseja mais filhos 0,261 0,007 8 195 8 488 1,530 0,028 0,246 0,276
Número ideal de filhos 4,518 0,035 12 694 12 657 1,819 0,008 4,448 4,588
Taxa de fecundidade total desejada (3 anos) 4,238 0,101 36 817 36 867 1,617 0,024 4,036 4,439
Actualmente usa algum método contraceptivo 0,264 0,009 8 195 8 488 1,786 0,033 0,246 0,281
Actualmente usa qualquer método moderno 0,254 0,008 8 195 8 488 1,761 0,033 0,237 0,271
Actualmente usa pílula 0,046 0,003 8 195 8 488 1,212 0,061 0,040 0,051
Actualmente usa injetáveis 0,125 0,006 8 195 8 488 1,523 0,045 0,114 0,136
Actualmente usa implantes 0,052 0,003 8 195 8 488 1,261 0,060 0,046 0,058
Actualmente usa preservativo masculino 0,012 0,001 8 195 8 488 1,162 0,115 0,010 0,015
Actualmente usa qualquer método tradicional 0,010 0,001 8 195 8 488 1,254 0,139 0,007 0,013
Taxa de abandono de contraceptivo devido a falha do método nos
últimos 12 meses 35,514 1,209 5 358 4 581 1,710 0,034 33,095 37,932
Taxa de abandono de qualquer método de contraceptivo nos últimos
12 meses 0,748 0,147 5 358 4 581 1,060 0,197 0,453 1,043
Taxa de abandono de contraceptivo devido à mudança para outro
método em 12 meses 4,227 0,414 5 358 4 581 1,678 0,098 3,399 5,056
Necessidade não atendida por falta de espaço 0,193 0,008 8 195 8 488 1,813 0,041 0,177 0,208
Necessidade não atendida por limitação 0,073 0,004 8 195 8 488 1,519 0,060 0,064 0,082
Necessidade total não atendida 0,266 0,009 8 195 8 488 1,753 0,032 0,249 0,283
Demanda satisfeita por métodos modernos (mulheres casadas) 0,480 0,014 4 532 4 493 1,832 0,029 0,452 0,508
Demanda satisfeita por métodos modernos (todas mulheres) 0,520 0,012 6 693 6 342 1,840 0,022 0,497 0,543
Participação na tomada de decisões sobre planeamento familiar 0,668 0,012 8 195 8 488 2,213 0,017 0,645 0,691
Não exposto a nenhuma das 8 fontes de mídias 0,475 0,010 13 183 13 183 2,371 0,022 0,454 0,496
Taxa de mortalidade neonatal¹ 24,303 2,186 9 299 9 875 1,303 0,090 19,930 28,676
Taxa de mortalidade pós-neonatal¹ 14,598 1,611 9 269 9 840 1,318 0,110 11,376 17,819
Taxa de mortalidade infantil¹ 38,901 2,619 9 308 9 885 1,267 0,067 33,664 44,139
Taxa de mortalidade pós-infantil¹ 21,572 2,020 9 125 9 768 1,284 0,094 17,532 25,611
Taxa de mortalidade de menores de 5 anos¹ 59,634 2,965 9 389 9 967 1,103 0,050 53,704 65,563
Taxa de mortalidade perinatal 33,000 2,370 9 438 9 992 1,237 0,072 28,259 37,741
Taxa de natimortos 12,840 1,515 9 438 9 992 1,211 0,118 9,811 15,869
Taxa neonatal precoce 20,423 2,029 9 289 9 864 1,363 0,099 16,365 24,481
Qualquer categoria de alto risco evitável 0,548 0,009 9 289 9 864 1,639 0,016 0,531 0,566
Recebeu cuidados pré-natal de um provedor qualificado 0,870 0,011 3 652 3 822 1,982 0,013 0,848 0,892
Quatro ou mais consultas pré-natais 0,486 0,012 3 652 3 822 1,461 0,025 0,462 0,510
Oito ou mais consultas pré-natais 0,019 0,002 3 652 3 822 1,024 0,120 0,015 0,024
Tomou qualquer suplemento contendo ferro 0,779 0,011 3 652 3 822 1,671 0,015 0,756 0,802
Mães protegidas contra o tétano no último parto 0,478 0,014 3 652 3 822 1,650 0,029 0,451 0,505
Parto realizado num unidade sanitária (nados vivos) 0,646 0,017 3 755 3 926 2,129 0,026 0,613 0,679
Partos assistidos por um provedor qualificado (nascidos vivos) 0,675 0,016 3 755 3 926 2,093 0,024 0,643 0,707
Parto realizado por cesariana (nados vivos) 0,052 0,004 3 755 3 926 1,107 0,079 0,044 0,060
Continua…

Apêndice B • 535
Quadro B.2—Continuação
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
Mulheres com exame pós-natal durante os primeiros 2 dias 0,358 0,014 3 652 3 822 1,784 0,040 0,329 0,386
Crianças recém-nascidos com exame pós-natal durante os primeiros
2 dias 0,409 0,014 3 652 3 822 1,758 0,035 0,381 0,438
Mulheres com qualquer problema de acesso aos cuidados de saúde 0,498 0,012 13 183 13 183 2,850 0,025 0,473 0,523
Crianças que têm ou já tiveram um cartão de vacinação 0,830 0,017 1 727 1 807 1,940 0,021 0,795 0,865
Crianças que receberam vacina DPT-HepB-Hib (3 doses) 0,504 0,016 1 727 1 807 1,366 0,033 0,471 0,537
Crianças que receberam vacina contra pneumocócica (3 doses) 0,453 0,016 1 727 1 807 1,371 0,036 0,420 0,485
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
1 (12–23 meses) 0,620 0,018 1 727 1 807 1,508 0,028 0,585 0,656
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (12–23 meses) 0,267 0,013 1 727 1 807 1,248 0,050 0,241 0,294
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
2 (24–35 meses) 0,350 0,016 1 789 1 950 1,427 0,045 0,319 0,382
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (24–35 meses) 0,168 0,010 1 789 1 950 1,151 0,059 0,148 0,188
Crianças para as quais se procurou tratamento para a diarreia 0,649 0,022 929 817 1,273 0,034 0,605 0,693
Recebeu tratamento de SRO 0,498 0,023 929 817 1,293 0,047 0,452 0,545
Altura para idade (-3 SD) 0,134 0,008 4 167 4 228 1,471 0,059 0,118 0,150
Altura para idade (-2 SD) 0,367 0,012 4 167 4 228 1,526 0,033 0,343 0,391
Peso por altura (-2 SD) 0,038 0,004 4 372 4 545 1,333 0,102 0,030 0,046
Peso por altura (+2 SD) 0,032 0,003 4 372 4 545 1,204 0,100 0,025 0,038
Peso por idade (-2 SD) 0,154 0,009 4 207 4 284 1,520 0,058 0,136 0,171
Amamentação exclusiva 0,555 0,023 933 997 1,388 0,041 0,510 0,600
Diversidade alimentar mínima (crianças de 6 a 23 meses) 0,144 0,010 2 579 2 677 1,429 0,069 0,124 0,164
Prevalência de anemia (crianças de 6 a 59 meses) (hemoglobina
<11,0 g/dl) 0,725 0,011 3 875 4 022 1,512 0,015 0,703 0,747
Índice de Massa Corporal (IMC) <18,5 0,051 0,006 4 124 4 129 1,665 0,111 0,040 0,063
Índice de Massa Corporal (IMC) ≥25 0,277 0,010 4 124 4 129 1,389 0,035 0,258 0,297
Índice de Massa Corporal por Idade (-2 SD) 0,017 0,005 1 265 1 235 1,357 0,290 0,007 0,028
Índice de Massa Corporal por idade (+1 SD) 0,109 0,011 1 265 1 235 1,230 0,100 0,087 0,131
Diversidade alimentar mínima (mulheres de 15 a 49 anos) 0,208 0,007 13 183 13 183 1,940 0,033 0,195 0,222
Prevalência de qualquer anemia (mulheres de 15 a 49 anos) 0,518 0,010 5 891 5 907 1,587 0,020 0,497 0,539
Prevalência de qualquer anemia (mulheres de 15 a 49 anos)
(hemoglobina <12,0 g/dl) 0,511 0,011 5 468 5 460 1,561 0,021 0,490 0,532
Prevalência de qualquer anemia (mulheres de 15 a 49 anos)
(hemoglobina <11,0 g/dl) 0,606 0,033 423 447 1,382 0,054 0,541 0,672
Criança que dormiu debaixo de uma ITN na noite anterior à
entrevista 0,425 0,012 9 917 10 341 1,995 0,028 0,401 0,448
Mulheres grávidas que dormiram debaixo de um ITN na noite
anterior à entrevista 0,465 0,021 945 955 1,317 0,046 0,422 0,508
Recebeu mais de 3 doses de SP/Fansidar 0,253 0,011 3 652 3 822 1,494 0,043 0,231 0,274
Criança que teve febre nas últimas 2 semanas 0,102 0,005 8 843 9 396 1,449 0,047 0,092 0,111
Criança que teve sangue retirado do dedo/calcanhar 0,512 0,022 1 039 954 1,325 0,043 0,468 0,556
Criança recebeu ACT (Terapia Combinada à Base de Artemisinina) 0,850 0,029 209 207 1,157 0,034 0,792 0,908
Criança com malária (com base em teste rápido) 0,323 0,017 3 875 4 016 2,005 0,052 0,289 0,356
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,337 0,009 13 183 13 183 2,226 0,027 0,319 0,356
Uso de preservativo na última relação sexual 0,367 0,012 3 107 2 738 1,365 0,032 0,344 0,391
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,659 0,008 13 183 13 183 2,007 0,013 0,642 0,675
Estigma e discriminação à pessoas que vivem com HIV em
ambientes comunitários 0,224 0,018 994 846 1,332 0,079 0,189 0,259
Empregado nos últimos 12 meses 0,336 0,009 8 195 8 488 1,814 0,028 0,317 0,355
Empregado nos últimos 12 meses, mas não remunerado 0,196 0,012 3 365 2 855 1,804 0,063 0,171 0,221
Posse de telefone celular 0,447 0,010 13 183 13 183 2,240 0,022 0,427 0,466
Possui e utiliza uma conta bancária ou telefone celular para
transações financeiras 0,304 0,009 13 183 13 183 2,286 0,030 0,286 0,323
Participa na tomada de decisões (em todas as três decisões) 0,512 0,011 8 195 8 488 1,951 0,021 0,490 0,533
Mulheres que concordam com pelo menos uma razão específica
pela qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,187 0,008 13 183 13 183 2,417 0,044 0,171 0,203
Mulheres que tomam suas próprias decisões sobre relações sexuais,
uso de anticoncepcionais e cuidados reprodutivos 0,309 0,009 8 195 8 488 1,756 0,029 0,291 0,327
Mulheres que sofreram violência física desde os 15 anos por
qualquer agressor 0,263 0,010 4 813 4 813 1,584 0,038 0,243 0,283
Mulheres que já sofreram violência sexual por qualquer perpetrador 0,082 0,005 4 813 4 813 1,347 0,065 0,071 0,093
Mulher que vivenciou violência sexual com qualquer parceiro não
íntimo 0,012 0,002 4 813 4 813 1,082 0,144 0,008 0,015
Mulher que já sofreu violência emocional/física/sexual por qualquer
marido ou parceiro íntimo 0,355 0,011 4 454 4 323 1,528 0,031 0,333 0,377
Mulher que vivenciou violência física/sexual pelo marido ou parceiro
íntimo actual ou mais recente 0,236 0,010 4 454 4 323 1,541 0,042 0,217 0,256
Mulher que sofreu violência emocional/física/sexual por qualquer
marido ou parceiro íntimo nos últimos 12 meses 0,257 0,010 4 454 4 323 1,498 0,038 0,238 0,277
HOMENS
Área de residência urbana 0,406 0,013 5 126 5 114 1,847 0,031 0,381 0,432
Sem instrução 0,106 0,010 5 126 5 114 2,282 0,093 0,087 0,126
Ensino secundário ou superior 0,427 0,014 5 126 5 114 1,972 0,032 0,400 0,455
Alfabetos 0,685 0,013 5 126 5 114 2,049 0,019 0,659 0,712
Continua…

536 • Apêndice B
Quadro B.2—Continuação
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,328 0,012 5 126 5 114 1,854 0,037 0,304 0,352
Uso actual de tabaco 0,112 0,006 5 126 5 114 1,349 0,053 0,100 0,123
Actualmente casado/em união 0,563 0,009 5 126 5 114 1,342 0,017 0,544 0,582
Teve relações sexuais antes dos 18 anos 0,597 0,011 3 687 3 728 1,399 0,019 0,575 0,620
Não deseja ter filhos nos próximos 2 anos 0,210 0,013 2 687 2 880 1,647 0,062 0,184 0,236
Não deseja mais filhos 0,338 0,014 2 687 2 880 1,502 0,041 0,310 0,365
Número ideal de filhos 5,504 0,080 4 898 4 896 1,741 0,015 5,343 5,665
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,334 0,015 5 126 5 114 2,301 0,045 0,303 0,364
Uso de preservativo na última relação sexual 0,192 0,044 168 141 1,443 0,230 0,104 0,280
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,465 0,015 2 745 2 605 1,618 0,033 0,434 0,496
Estigma e discriminação à pessoas que vivem com HIV em
ambientes comunitários 0,258 0,009 5 126 5 114 1,544 0,037 0,239 0,276
Posse de telefone celular 0,663 0,011 5 126 5 114 1,601 0,016 0,641 0,684
Possui e usa uma conta bancária ou telefone celular para transações
financeiras 0,455 0,014 5 126 5 114 1,954 0,030 0,428 0,482
Homens que concordam com pelo menos uma razão específica pela
qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,151 0,009 5 126 5 114 1,828 0,061 0,132 0,169
Sofreu violência física desde os 15 anos de idade por qualquer
agressor 0,222 0,011 3 701 3 691 1,595 0,049 0,200 0,243
Sofreu violência sexual por qualquer agressor alguma vez 0,057 0,005 3 701 3 691 1,378 0,092 0,046 0,067
Experimentou violência sexual por qualquer parceiro não íntimo 0,011 0,002 3 701 3 691 1,207 0,184 0,007 0,016
Experimentou ou teve violência emocional/física/sexual por qualquer
esposa ou parceira íntima alguma vez 0,312 0,012 3 230 3 059 1,513 0,040 0,288 0,337
Teve violência física/sexual pelo cônjuge actual ou mais recente ou
parceiro íntimo alguma vez 0,130 0,009 3 230 3 059 1,475 0,067 0,112 0,147
Teve violência emocional/física/sexual por qualquer esposa ou
parceira íntima alguma vez nos últimos 12 meses 0,214 0,012 3 230 3 059 1,612 0,054 0,191 0,238

Apêndice B • 537
Quadro B.3 Erros de amostragem: Amostra urbana, Moçambique IDS 2022–23
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
AGREGADOS FAMILIARES E POPULAÇÃO
Eletricidade fonte primária de iluminação 0,789 0,022 25 662 22 580 3,684 0,028 0,744 0,833
Dependência primária de combustíveis limpos e tecnologia para
cozinhar, aquecimento ambiente e iluminação 0,144 0,009 25 662 22 580 1,816 0,062 0,126 0,162
Nascimentos registrados no registados no civil 0,420 0,016 3 232 3 011 1,630 0,037 0,388 0,451
Propriedade de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) 0,621 0,015 5 492 4 795 2,239 0,024 0,592 0,651
Posse de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) por cada
duas pessoas 0,368 0,013 5 439 4 756 1,999 0,036 0,341 0,394
Fonte de água para beber melhorada 0,879 0,018 25 662 22 580 3,641 0,021 0,843 0,915
Pelo menos um serviço básico de água para beber 0,821 0,020 25 662 22 580 3,362 0,024 0,782 0,861
Água disponível quando necessário 0,738 0,014 25 662 22 580 2,012 0,019 0,711 0,766
Instalação de saneamento melhorada 0,683 0,018 25 662 22 580 2,592 0,027 0,646 0,720
Pelo menos um serviço de saneamento básico 0,592 0,017 25 662 22 580 2,328 0,029 0,558 0,627
Fecalismo a céu aberto 0,072 0,011 25 662 22 580 3,181 0,158 0,049 0,095
Uso de dispositivo para lavar as mãos com água e sabão 0,271 0,011 23 463 20 412 1,565 0,041 0,249 0,294
MULHERES
Sem educação 0,105 0,009 5 695 5 120 2,187 0,085 0,087 0,122
Ensino secundário ou superior 0,570 0,016 5 695 5 120 2,403 0,028 0,538 0,602
Alfabetização 0,750 0,015 5 695 5 120 2,558 0,020 0,720 0,779
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,375 0,014 5 695 5 120 2,122 0,036 0,347 0,402
Uso actual de tabaco 0,012 0,002 5 695 5 120 1,202 0,144 0,009 0,016
Taxa de fecundidade específica por idade 15–19 100,829 6,692 4 026 3 646 1,443 0,066 87,445 114,213
Taxa global de fecundidade (3 anos) 3,606 0,143 15 869 14 212 1,657 0,040 3,321 3,892
Actualmente grávida 0,054 0,004 5 695 5 120 1,302 0,072 0,046 0,062
Número médio de crianças nascidas de mulheres entre 40 e 49 anos 4,161 0,096 898 772 1,270 0,023 3,969 4,354
Intervalo mediano entre nascimentos 44,881 1,084 2 085 2 033 1,608 0,024 42,714 47,049
Não deseja mais filhos 0,320 0,013 2 887 2 735 1,550 0,042 0,293 0,347
Número ideal de filhos 3,967 0,046 5 588 5 013 1,844 0,012 3,875 4,059
Taxa de fecundidade total desejada (3 anos) 3,074 0,122 15 869 14 212 1,511 0,040 2,830 3,319
Actualmente usa algum método contraceptivo 0,413 0,018 2 887 2 735 1,932 0,043 0,378 0,448
Actualmente usa qualquer método moderno 0,401 0,017 2 887 2 735 1,885 0,043 0,366 0,435
Actualmente usa pílula 0,088 0,006 2 887 2 735 1,198 0,072 0,075 0,100
Actualmente usa injetáveis 0,157 0,010 2 887 2 735 1,433 0,062 0,137 0,176
Actualmente usa implantes 0,098 0,007 2 887 2 735 1,227 0,069 0,084 0,111
Actualmente usa preservativo masculino 0,026 0,003 2 887 2 735 1,103 0,126 0,019 0,033
Actualmente usa qualquer método tradicional 0,012 0,002 2 887 2 735 1,220 0,204 0,007 0,017
Necessidade não atendida por falta de espaço 0,152 0,010 2 887 2 735 1,426 0,063 0,133 0,171
Necessidade não atendida por limitação 0,070 0,007 2 887 2 735 1,493 0,101 0,056 0,084
Necessidade total não atendida 0,222 0,011 2 887 2 735 1,404 0,049 0,201 0,244
Demanda satisfeita por métodos modernos (mulheres casadas) 0,631 0,019 1 883 1 738 1,679 0,030 0,593 0,669
Demanda satisfeita por métodos modernos (todas mulheres de 15–
49) 0,651 0,014 3 268 2 863 1,629 0,021 0,623 0,678
Participação na tomada de decisões sobre planeamento familiar 0,760 0,015 2 887 2 735 1,826 0,019 0,731 0,789
Não exposto a nenhuma das 8 fontes de mídias 0,307 0,014 5 695 5 120 2,254 0,045 0,279 0,334
Taxa de mortalidade neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 24,313 3,406 2 948 2 832 1,183 0,140 17,501 31,124
Taxa de mortalidade pós-neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 12,517 2,419 2 942 2 821 1,178 0,193 7,680 17,355
Taxa de mortalidade infantil (últimos 0–4 anos)¹ 36,830 4,255 2 949 2 832 1,194 0,116 28,319 45,340
Taxa de mortalidade pós-infantil (últimos 0–4 anos)¹ 13,853 2,507 2 914 2 776 1,189 0,181 8,840 18,867
Taxa de mortalidade de menores de 5 anos (últimos 0–4 anos)¹ 50,173 4,958 2 972 2 847 1,194 0,099 40,258 60,088
Taxa de mortalidade perinatal 38,430 4,376 2 996 2 876 1,203 0,114 29,678 47,183
Taxa de natimortos 17,352 3,346 2 996 2 876 1,332 0,193 10,659 24,044
Taxa neonatal precoce 21,451 3,263 2 942 2 826 1,203 0,152 14,924 27,978
Recebeu cuidados pré-natal de um provedor qualificado 0,974 0,006 1 120 1 065 1,283 0,006 0,962 0,986
Quatro ou mais consultas pré-natais 0,680 0,017 1 120 1 065 1,188 0,024 0,647 0,713
Oito ou mais consultas pré-natais 0,040 0,006 1 120 1 065 1,109 0,163 0,027 0,053
Tomou qualquer suplemento contendo ferro 0,881 0,012 1 120 1 065 1,222 0,013 0,857 0,905
Mães protegidas contra o tétano no último parto 0,608 0,021 1 120 1 065 1,411 0,034 0,567 0,649
Parto realizado num unidade sanitária (nascidos vivos) 0,903 0,017 1 155 1 098 1,941 0,018 0,870 0,936
Partos assistidos por um provedor qualificado (nascidos vivos) 0,913 0,016 1 155 1 098 1,934 0,017 0,881 0,944
Parto realizado por cesariana (nados vivos) 0,113 0,011 1 155 1 098 1,142 0,095 0,092 0,135
Mulheres com exame pós-natal durante os primeiros 2 dias 0,427 0,027 1 120 1 065 1,827 0,063 0,373 0,481
Crianças recém-nascidos com exame pós-natal durante os primeiros
2 dias 0,500 0,024 1 120 1 065 1,637 0,049 0,451 0,549
Mulheres com qualquer problema de acesso aos cuidados de saúde 0,316 0,017 5 695 5 120 2,678 0,052 0,283 0,349
Crianças que têm ou já tiveram um cartão de vacinação 0,954 0,012 532 491 1,306 0,013 0,930 0,978
Crianças que receberam vacina DPT-HepB-Hib (3 doses) 0,727 0,024 532 491 1,252 0,033 0,678 0,775
Crianças que receberam vacina contra pneumocócica (3 doses) 0,640 0,025 532 491 1,182 0,039 0,591 0,690
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
1 (12–23 meses) 0,817 0,022 532 491 1,305 0,027 0,774 0,861
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (12–23 meses) 0,443 0,024 532 491 1,113 0,054 0,395 0,491
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
2 (24–35 meses) 0,496 0,028 578 576 1,374 0,056 0,441 0,551
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (24–35 meses) 0,278 0,020 578 576 1,131 0,073 0,237 0,318
Continua…

538 • Apêndice B
Quadro B.3—Continuação
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
Crianças para as quais se procurou tratamento para a diarreia 0,710 0,032 357 315 1,319 0,046 0,645 0,775
Recebeu tratamento de SRO 0,513 0,030 357 315 1,123 0,059 0,452 0,573
Altura para idade (-3 SD) 0,079 0,009 1 315 1 223 1,196 0,112 0,061 0,097
Altura para idade (-2 SD) 0,263 0,016 1 315 1 223 1,331 0,062 0,230 0,295
Peso por altura (-2 SD) 0,029 0,005 1 351 1 265 1,164 0,175 0,019 0,039
Peso por altura (+2 SD) 0,030 0,005 1 351 1 265 1,163 0,175 0,020 0,041
Peso por idade (-2 SD) 0,109 0,010 1 324 1 234 1,121 0,090 0,089 0,128
Amamentação exclusiva 0,530 0,041 302 300 1,413 0,077 0,449 0,612
Diversidade alimentar mínima (crianças de 6 a 23 meses) 0,188 0,018 772 727 1,251 0,094 0,153 0,223
Prevalência de anemia (crianças de 6 a 59 meses) (hemoglobina
<11,0 g/dl) 0,652 0,019 1 189 1 110 1,407 0,029 0,613 0,690
Índice de Massa Corporal (IMC) <18,5 0,038 0,005 1 795 1 613 1,103 0,131 0,028 0,048
Índice de Massa Corporal (IMC) ≥25 0,433 0,015 1 795 1 613 1,317 0,036 0,402 0,464
Índice de Massa Corporal por Idade (-2 SD) 0,010 0,005 595 553 1,389 0,569 0,000 0,020
Índice de Massa Corporal por idade (+1 SD) 0,124 0,016 595 553 1,189 0,128 0,092 0,155
Diversidade alimentar mínima (mulheres de 15 a 49 anos) 0,302 0,011 5 695 5 120 1,835 0,037 0,279 0,324
Prevalência de qualquer anemia (mulheres de 15 a 49 anos) 0,475 0,014 2 502 2 278 1,398 0,029 0,447 0,503
Criança que dormiu debaixo de uma ITN na noite anterior à
entrevista 0,551 0,016 3 162 2 947 1,602 0,030 0,518 0,583
Mulheres grávidas que dormiram debaixo de um ITN na noite
anterior à entrevista 0,559 0,040 300 269 1,403 0,071 0,480 0,639
Recebeu mais de 3 doses de SP/Fansidar 0,337 0,019 1 120 1 065 1,366 0,057 0,298 0,375
Criança que teve febre nas últimas 2 semanas 0,118 0,009 2 818 2 709 1,491 0,076 0,100 0,136
Criança que teve sangue retirado do dedo/calcanhar 0,524 0,034 362 321 1,260 0,064 0,456 0,591
Criança recebeu ACT (Terapia Combinada à Base de Artemisinina) 0,910 0,048 52 53 1,298 0,053 0,813 1,000
Criança com malária (com base em teste rápido) 0,120 0,023 1 188 1 102 2,263 0,194 0,074 0,167
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,234 0,013 5 695 5 120 2,302 0,055 0,208 0,260
Uso de preservativo na última relação sexual 0,472 0,017 1 943 1 627 1,457 0,035 0,439 0,505
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,788 0,007 5 695 5 120 1,305 0,009 0,774 0,802
Posse de telefone celular 0,673 0,012 5 695 5 120 1,939 0,018 0,649 0,698
Possui e utiliza uma conta bancária ou telefone celular para
transações financeiras 0,557 0,014 5 695 5 120 2,147 0,025 0,528 0,585
Participa na tomada de decisões (em todas as três decisões) 0,598 0,016 2 887 2 735 1,747 0,027 0,566 0,630
Mulheres que concordam com pelo menos uma razão específica
pela qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,115 0,009 5 695 5 120 2,023 0,074 0,098 0,132
Mulheres que tomam suas próprias decisões sobre relações sexuais,
uso de anticoncepcionais e cuidados reprodutivos 0,483 0,014 2 887 2 735 1,548 0,030 0,454 0,511
Mulheres que sofreram violência física desde os 15 anos por
qualquer agressor 0,279 0,015 1 922 1 852 1,480 0,054 0,248 0,309
Mulheres que já sofreram violência sexual por qualquer perpetrador 0,091 0,007 1 922 1 852 1,025 0,074 0,078 0,105
Mulher que vivenciou violência sexual com qualquer parceiro não
íntimo 0,019 0,004 1 922 1 852 1,162 0,188 0,012 0,027
Mulher que vivenciou violência física/sexual pelo marido ou parceiro
íntimo actual ou mais recente 0,227 0,014 1 749 1 611 1,368 0,060 0,200 0,255
Mulher que sofreu violência emocional/física/sexual por qualquer
marido ou parceiro íntimo nos últimos 12 meses 0,246 0,015 1 749 1 611 1,457 0,061 0,216 0,276
HOMENS
Sem instrução 0,033 0,006 2 254 2 078 1,707 0,196 0,020 0,046
Ensino secundário ou superior 0,699 0,019 2 254 2 078 1,957 0,027 0,661 0,737
Alfabetos 0,890 0,012 2 254 2 078 1,824 0,014 0,866 0,914
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,591 0,019 2 254 2 078 1,862 0,033 0,552 0,630
Uso actual de tabaco 0,077 0,006 2 254 2 078 1,124 0,082 0,065 0,090
Não deseja mais filhos 0,251 0,021 955 950 1,472 0,082 0,210 0,292
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,232 0,018 2 254 2 078 2,007 0,077 0,197 0,268
Uso de preservativo na última relação sexual 0,632 0,018 1 331 1 177 1,356 0,028 0,597 0,668
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,339 0,013 2 254 2 078 1,338 0,039 0,312 0,366
Posse de telefone celular 0,783 0,013 2 254 2 078 1,500 0,017 0,756 0,809
Possui e usa uma conta bancária ou telefone celular para transações
financeiras 0,723 0,017 2 254 2 078 1,842 0,024 0,689 0,758
Homens que concordam com pelo menos uma razão específica pela
qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,131 0,010 2 254 2 078 1,451 0,079 0,110 0,152
Sofreu violência física desde os 15 anos de idade por qualquer
agressor 0,259 0,017 1 467 1 401 1,471 0,065 0,225 0,292
Sofreu violência sexual por qualquer agressor alguma vez 0,073 0,011 1 467 1 401 1,587 0,148 0,051 0,094
Experimentou violência sexual por qualquer parceiro não íntimo 0,022 0,005 1 467 1 401 1,269 0,223 0,012 0,031
Teve violência física/sexual pelo cônjuge actual ou mais recente ou
parceiro íntimo alguma vez 0,159 0,015 1 276 1 166 1,449 0,093 0,130 0,189
Teve violência emocional/física/sexual por qualquer esposa ou
parceira íntima alguma vez nos últimos 12 meses 0,257 0,020 1 276 1 166 1,601 0,076 0,218 0,296

Apêndice B • 539
Quadro B.4 Erros de amostragem: Amostra rural, Moçambique IDS 2022–23
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
AGREGADOS FAMILIARES E POPULAÇÃO
Eletricidade fonte primária de iluminação 0,152 0,016 40 269 43 456 3,645 0,107 0,119 0,185
Dependência primária de combustíveis limpos e tecnologia para
cozinhar, aquecimento ambiente e iluminação 0,021 0,003 40 269 43 456 2,057 0,157 0,014 0,027
Nascimentos registrados no registados no civil 0,271 0,012 6 847 7 554 1,907 0,045 0,247 0,295
Propriedade de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) 0,537 0,014 8 758 9 455 2,683 0,027 0,508 0,566
Posse de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) por cada
duas pessoas 0,296 0,012 8 648 9 345 2,459 0,041 0,272 0,320
Fonte de água para beber melhorada 0,482 0,022 40 269 43 456 3,712 0,047 0,437 0,527
Pelo menos um serviço básico de água para beber 0,366 0,019 40 269 43 456 3,310 0,053 0,327 0,404
Água disponível quando necessário 0,686 0,018 40 269 43 456 3,192 0,026 0,650 0,722
Instalação de saneamento melhorada 0,215 0,012 40 269 43 456 2,401 0,056 0,191 0,239
Pelo menos um serviço de saneamento básico 0,181 0,011 40 269 43 456 2,335 0,060 0,159 0,203
Fecalismo a céu aberto 0,336 0,017 40 269 43 456 2,975 0,050 0,303 0,370
Uso de dispositivo para lavar as mãos com água e sabão 0,110 0,007 35 401 38 202 1,717 0,066 0,095 0,124
MULHERES
Sem educação 0,370 0,012 7 488 8 063 2,089 0,031 0,347 0,394
Ensino secundário ou superior 0,142 0,009 7 488 8 063 2,214 0,063 0,124 0,159
Alfabetização 0,286 0,012 7 488 8 063 2,292 0,042 0,262 0,310
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,089 0,006 7 488 8 063 1,929 0,071 0,076 0,102
Uso actual de tabaco 0,020 0,002 7 488 8 063 1,378 0,113 0,015 0,024
Taxa de fecundidade específica por idade 15–19 196,513 7,755 5 218 5 524 1,536 0,039 181,004 212,023
Taxa global de fecundidade (3 anos) 5,751 0,137 20 948 22 655 1,606 0,024 5,477 6,025
Actualmente grávida 0,086 0,004 7 488 8 063 1,136 0,043 0,079 0,094
Número médio de crianças nascidas de mulheres entre 40 e 49 anos 5,408 0,132 1 360 1 410 1,791 0,024 5,143 5,673
Intervalo mediano entre nascimentos 35,426 0,411 4 828 5 401 1,734 0,012 34,605 36,248
Não deseja mais filhos 0,233 0,009 5 308 5 753 1,506 0,037 0,216 0,251
Número ideal de filhos 4,879 0,048 7 106 7 643 1,780 0,010 4,783 4,976
Taxa de fecundidade total desejada (3 anos) 4,969 0,128 20 948 22 655 1,643 0,026 4,713 5,225
Actualmente usa algum método contraceptivo 0,193 0,008 5 308 5 753 1,569 0,044 0,176 0,210
Actualmente usa qualquer método moderno 0,184 0,008 5 308 5 753 1,548 0,045 0,168 0,201
Actualmente usa pílula 0,026 0,003 5 308 5 753 1,192 0,101 0,020 0,031
Actualmente usa injetáveis 0,110 0,007 5 308 5 753 1,535 0,060 0,096 0,123
Actualmente usa implantes 0,030 0,003 5 308 5 753 1,263 0,098 0,024 0,036
Actualmente usa preservativo masculino 0,006 0,001 5 308 5 753 1,372 0,246 0,003 0,009
Actualmente usa qualquer método tradicional 0,009 0,002 5 308 5 753 1,281 0,189 0,005 0,012
Necessidade não atendida por falta de espaço 0,212 0,011 5 308 5 753 1,877 0,050 0,191 0,233
Necessidade não atendida por limitação 0,074 0,005 5 308 5 753 1,524 0,074 0,063 0,085
Necessidade total não atendida 0,286 0,011 5 308 5 753 1,827 0,040 0,264 0,309
Demanda satisfeita por métodos modernos (mulheres casadas) 0,384 0,017 2 649 2 755 1,724 0,043 0,351 0,418
Demanda satisfeita por métodos modernos (todas mulheres de 15–
49) 0,413 0,015 3 425 3 478 1,754 0,037 0,383 0,443
Participação na tomada de decisões sobre planeamento familiar 0,624 0,015 5 308 5 753 2,280 0,024 0,594 0,654
Não exposto a nenhuma das 8 fontes de mídias 0,582 0,013 7 488 8 063 2,350 0,023 0,555 0,609
Taxa de mortalidade neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 24,299 2,753 6 351 7 043 1,318 0,113 18,794 29,804
Taxa de mortalidade pós-neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 15,429 2,045 6 327 7 019 1,333 0,133 11,339 19,519
Taxa de mortalidade infantil (últimos 0–4 anos)¹ 39,728 3,260 6 359 7 053 1,270 0,082 33,208 46,248
Taxa de mortalidade pós-infantil (últimos 0–4 anos)¹ 24,708 2,608 6 211 6 993 1,259 0,106 19,493 29,923
Taxa de mortalidade de menores de 5 anos (últimos 0–4 anos)¹ 63,454 3,628 6 417 7 120 1,060 0,057 56,199 70,710
Taxa de mortalidade perinatal 30,806 2,808 6 442 7 116 1,231 0,091 25,191 36,421
Taxa de natimortos 11,016 1,631 6 442 7 116 1,130 0,148 7,754 14,278
Taxa neonatal precoce 20,010 2,523 6 347 7 038 1,396 0,126 14,965 25,055
Recebeu cuidados pré-natal de um provedor qualificado 0,830 0,015 2 532 2 757 2,006 0,018 0,800 0,860
Quatro ou mais consultas pré-natais 0,411 0,014 2 532 2 757 1,477 0,035 0,382 0,440
Oito ou mais consultas pré-natais 0,012 0,002 2 532 2 757 0,962 0,177 0,007 0,016
Tomou qualquer suplemento contendo ferro 0,739 0,015 2 532 2 757 1,731 0,020 0,709 0,770
Mães protegidas contra o tétano no último parto 0,428 0,017 2 532 2 757 1,733 0,040 0,394 0,462
Parto realizado num unidade sanitária (nascidos vivos) 0,546 0,021 2 600 2 828 2,113 0,039 0,504 0,588
Partos assistidos por um provedor qualificado (nascidos vivos) 0,583 0,020 2 600 2 828 2,043 0,034 0,543 0,623
Parto realizado por cesariana (nados vivos) 0,028 0,003 2 600 2 828 1,004 0,119 0,021 0,034
Mulheres com exame pós-natal durante os primeiros 2 dias 0,331 0,016 2 532 2 757 1,738 0,049 0,298 0,363
Crianças recém-nascidos com exame pós-natal durante os primeiros
2 dias 0,374 0,017 2 532 2 757 1,759 0,045 0,341 0,408
Mulheres com qualquer problema de acesso aos cuidados de saúde 0,613 0,016 7 488 8 063 2,881 0,026 0,580 0,645
Crianças que têm ou já tiveram um cartão de vacinação 0,784 0,023 1 195 1 316 1,911 0,029 0,738 0,829
Crianças que receberam vacina DPT-HepB-Hib (3 doses) 0,421 0,019 1 195 1 316 1,318 0,045 0,383 0,459
Crianças que receberam vacina contra pneumocócica (3 doses) 0,383 0,019 1 195 1 316 1,348 0,050 0,345 0,421
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
1 (12–23 meses) 0,547 0,021 1 195 1 316 1,489 0,039 0,504 0,590
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (12–23 meses) 0,202 0,014 1 195 1 316 1,206 0,069 0,174 0,230
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
2 (24–35 meses) 0,289 0,019 1 211 1 374 1,433 0,065 0,252 0,327
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (24–35 meses) 0,123 0,011 1 211 1 374 1,139 0,087 0,101 0,144
Continua…

540 • Apêndice B
Quadro B.4—Continuação
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
Crianças para as quais se procurou tratamento para a diarreia 0,611 0,029 572 502 1,255 0,048 0,552 0,669
Recebeu tratamento de SRO 0,489 0,033 572 502 1,372 0,067 0,423 0,555
Altura para idade (-3 SD) 0,157 0,011 2 852 3 005 1,475 0,067 0,136 0,178
Altura para idade (-2 SD) 0,410 0,015 2 852 3 005 1,531 0,037 0,380 0,440
Peso por altura (-2 SD) 0,042 0,005 3 021 3 279 1,329 0,119 0,032 0,051
Peso por altura (+2 SD) 0,033 0,004 3 021 3 279 1,196 0,120 0,025 0,040
Peso por idade (-2 SD) 0,172 0,012 2 883 3 050 1,557 0,069 0,148 0,195
Amamentação exclusiva 0,566 0,027 631 696 1,366 0,048 0,512 0,620
Diversidade alimentar mínima (crianças de 6 a 23 meses) 0,127 0,012 1 807 1 950 1,510 0,093 0,104 0,151
Prevalência de anemia (crianças de 6 a 59 meses) (hemoglobina
<11,0 g/dl) 0,752 0,013 2 686 2 912 1,544 0,018 0,726 0,779
Índice de Massa Corporal (IMC) <18,5 0,060 0,009 2 329 2 516 1,787 0,146 0,042 0,078
Índice de Massa Corporal (IMC) ≥25 0,178 0,011 2 329 2 516 1,374 0,061 0,156 0,199
Índice de Massa Corporal por Idade (-2 SD) 0,024 0,008 670 681 1,324 0,337 0,008 0,040
Índice de Massa Corporal por idade (+1 SD) 0,097 0,015 670 681 1,270 0,154 0,067 0,127
Diversidade alimentar mínima (mulheres de 15 a 49 anos) 0,149 0,008 7 488 8 063 1,952 0,054 0,133 0,165
Prevalência de qualquer anemia (mulheres de 15 a 49 anos) 0,545 0,014 3 389 3 629 1,666 0,026 0,516 0,573
Criança que dormiu debaixo de uma ITN na noite anterior à
entrevista 0,374 0,015 6 755 7 394 2,050 0,040 0,345 0,404
Mulheres grávidas que dormiram debaixo de um ITN na noite
anterior à entrevista 0,428 0,025 645 685 1,236 0,057 0,379 0,477
Recebeu mais de 3 doses de SP/Fansidar 0,221 0,013 2 532 2 757 1,560 0,058 0,195 0,246
Criança que teve febre nas últimas 2 semanas 0,095 0,006 6 025 6 687 1,411 0,058 0,084 0,106
Criança que teve sangue retirado do dedo/calcanhar 0,506 0,029 677 634 1,337 0,056 0,449 0,563
Criança recebeu ACT (Terapia Combinada à Base de Artemisinina) 0,830 0,034 157 154 1,070 0,041 0,762 0,898
Criança com malária (com base em teste rápido) 0,399 0,021 2 687 2 914 1,943 0,052 0,358 0,441
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,403 0,012 7 488 8 063 2,117 0,030 0,379 0,427
Uso de preservativo na última relação sexual 0,215 0,015 1 164 1 111 1,231 0,069 0,185 0,244
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,577 0,012 7 488 8 063 2,156 0,021 0,552 0,601
Posse de telefone celular 0,303 0,011 7 488 8 063 2,061 0,036 0,281 0,325
Possui e utiliza uma conta bancária ou telefone celular para
transações financeiras 0,144 0,008 7 488 8 063 2,070 0,058 0,127 0,161
Participa na tomada de decisões (em todas as três decisões) 0,471 0,014 5 308 5 753 2,024 0,029 0,443 0,498
Mulheres que concordam com pelo menos uma razão específica
pela qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,233 0,012 7 488 8 063 2,423 0,051 0,209 0,256
Mulheres que tomam suas próprias decisões sobre relações sexuais,
uso de anticoncepcionais e cuidados reprodutivos 0,226 0,010 5 308 5 753 1,712 0,044 0,206 0,246
Mulheres que sofreram violência física desde os 15 anos por
qualquer agressor 0,254 0,013 2 891 2 961 1,647 0,053 0,227 0,280
Mulheres que já sofreram violência sexual por qualquer perpetrador 0,077 0,008 2 891 2 961 1,534 0,099 0,061 0,092
Mulher que vivenciou violência sexual com qualquer parceiro não
íntimo 0,007 0,001 2 891 2 961 0,947 0,214 0,004 0,010
Mulher que vivenciou violência física/sexual pelo marido ou parceiro
íntimo actual ou mais recente 0,241 0,013 2 705 2 712 1,621 0,055 0,215 0,268
Mulher que sofreu violência emocional/física/sexual por qualquer
marido ou parceiro íntimo nos últimos 12 meses 0,264 0,013 2 705 2 712 1,522 0,049 0,238 0,290
HOMENS
Sem instrução 0,156 0,015 2 872 3 036 2,278 0,099 0,125 0,187
Ensino secundário ou superior 0,242 0,015 2 872 3 036 1,845 0,061 0,212 0,271
Alfabetos 0,545 0,019 2 872 3 036 2,019 0,034 0,507 0,583
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,148 0,011 2 872 3 036 1,618 0,073 0,126 0,169
Uso actual de tabaco 0,135 0,009 2 872 3 036 1,427 0,067 0,117 0,153
Não deseja mais filhos 0,190 0,017 1 732 1 930 1,764 0,088 0,156 0,223
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,403 0,022 2 872 3 036 2,414 0,055 0,359 0,447
Uso de preservativo na última relação sexual 0,328 0,022 1 414 1 428 1,741 0,066 0,284 0,371
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,202 0,013 2 872 3 036 1,689 0,063 0,177 0,227
Posse de telefone celular 0,580 0,015 2 872 3 036 1,615 0,026 0,551 0,610
Possui e usa uma conta bancária ou telefone celular para transações
financeiras 0,272 0,015 2 872 3 036 1,814 0,055 0,241 0,302
Homens que concordam com pelo menos uma razão específica pela
qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,164 0,014 2 872 3 036 1,976 0,083 0,137 0,191
Sofreu violência física desde os 15 anos de idade por qualquer
agressor 0,199 0,014 2 234 2 290 1,691 0,072 0,170 0,227
Sofreu violência sexual por qualquer agressor alguma vez 0,047 0,005 2 234 2 290 1,164 0,111 0,037 0,058
Experimentou violência sexual por qualquer parceiro não íntimo 0,005 0,002 2 234 2 290 1,113 0,324 0,002 0,009
Teve violência física/sexual pelo cônjuge actual ou mais recente ou
parceiro íntimo alguma vez 0,111 0,011 1 954 1 893 1,507 0,096 0,090 0,133
Teve violência emocional/física/sexual por qualquer esposa ou
parceira íntima alguma vez nos últimos 12 meses 0,188 0,014 1 954 1 893 1,624 0,076 0,160 0,217

Apêndice B • 541
Quadro B.5 Erros de amostragem: Amostra de Niassa, Moçambique IDS 2022–23
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
AGREGADOS FAMILIARES E POPULAÇÃO
Dependência primária de combustíveis limpos e tecnologia para
cozinhar, aquecimento ambiente e iluminação 0,004 0,002 5 901 4 571 0,921 0,404 0,001 0,007
Nascimentos registrados no registados no civil 0,277 0,021 1 130 877 1,292 0,077 0,235 0,320
Propriedade de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) 0,441 0,026 1 163 897 1,793 0,059 0,389 0,493
Posse de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) por cada
duas pessoas 0,209 0,021 1 147 884 1,768 0,102 0,166 0,251
Fonte de água para beber melhorada 0,432 0,052 5 901 4 571 3,171 0,120 0,328 0,535
Água disponível quando necessário 0,768 0,022 5 901 4 571 1,566 0,028 0,724 0,811
Pelo menos um serviço de saneamento básico 0,146 0,024 5 901 4 571 1,957 0,166 0,097 0,194
Fecalismo a céu aberto 0,113 0,024 5 901 4 571 2,439 0,212 0,065 0,161
Uso de dispositivo para lavar as mãos com água e sabão 0,219 0,021 4 466 3 453 1,335 0,096 0,177 0,261
MULHERES
Sem educação 0,401 0,036 1 113 861 2,473 0,091 0,328 0,474
Ensino secundário ou superior 0,221 0,038 1 113 861 3,007 0,170 0,146 0,297
Alfabetização 0,352 0,040 1 113 861 2,755 0,113 0,272 0,431
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,048 0,014 1 113 861 2,108 0,283 0,021 0,075
Uso actual de tabaco 0,019 0,005 1 113 861 1,341 0,291 0,008 0,030
Taxa global de fecundidade (3 anos) 6,792 0,345 3 120 2 421 1,362 0,051 6,103 7,482
Actualmente grávida 0,097 0,010 1 113 861 1,078 0,098 0,078 0,116
Número médio de crianças nascidas de mulheres entre 40 e 49 anos 6,399 0,219 179 141 1,017 0,034 5,960 6,838
Intervalo mediano entre nascimento 35,917 1,410 831 641 1,641 0,039 33,098 38,737
Número ideal de filhos 5,925 0,136 998 779 1,841 0,023 5,653 6,198
Taxa de fecundidade total desejada (3 anos) 6,242 0,352 3 120 2 421 1,374 0,056 5,538 6,946
Actualmente usa algum método contraceptivo 0,234 0,021 740 576 1,333 0,089 0,192 0,276
Actualmente usa qualquer método moderno 0,212 0,022 740 576 1,467 0,104 0,168 0,256
Actualmente usa pílula 0,022 0,006 740 576 1,167 0,284 0,010 0,035
Actualmente usa injetáveis 0,148 0,017 740 576 1,291 0,114 0,114 0,182
Actualmente usa implantes 0,035 0,011 740 576 1,619 0,314 0,013 0,057
Actualmente usa preservativo masculino 0,002 0,002 740 576 0,944 0,695 0,000 0,006
Actualmente usa qualquer método tradicional 0,022 0,006 740 576 1,141 0,282 0,009 0,034
Necessidade não atendida por falta de espaço 0,244 0,016 740 576 1,032 0,067 0,211 0,276
Necessidade não atendida por limitação 0,055 0,008 740 576 0,950 0,145 0,039 0,071
Necessidade total não atendida 0,298 0,019 740 576 1,144 0,065 0,260 0,337
Demanda satisfeita por métodos modernos (mulheres casadas) 0,399 0,035 395 307 1,426 0,088 0,328 0,469
Demanda satisfeita por métodos modernos (todas mulheres de 15–
49) 0,436 0,033 528 408 1,541 0,076 0,369 0,502
Participação na tomada de decisões sobre planeamento familiar 0,678 0,019 740 576 1,121 0,028 0,640 0,717
Não exposto a nenhuma das 8 fontes de mídias 0,783 0,017 1 113 861 1,414 0,022 0,748 0,818
Taxa de mortalidade neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 28,518 5,596 1 899 1 464 1,223 0,196 17,325 39,710
Taxa de mortalidade pós-neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 14,253 3,223 1 899 1 468 1,155 0,226 7,808 20,699
Taxa de mortalidade infantil (últimos 0–4 anos)¹ 42,771 6,933 1 899 1 464 1,284 0,162 28,904 56,637
Taxa de mortalidade pós-infantil (últimos 0–4 anos)¹ 25,879 3,867 1 843 1 425 0,906 0,149 18,146 33,612
Taxa de mortalidade de menores de 5 anos (últimos 0–4 anos)¹ 67,543 7,074 1 905 1 468 1,031 0,105 53,395 81,690
Taxa de mortalidade perinatal 40,185 6,777 1 104 853 1,046 0,169 26,630 53,739
Taxa de natimortos 13,100 3,552 1 104 853 0,951 0,271 5,996 20,204
Taxa neonatal precoce 27,445 5,700 1 089 842 1,040 0,208 16,044 38,845
Recebeu cuidados pré-natal de um provedor qualificado 0,896 0,020 432 331 1,349 0,022 0,856 0,935
Quatro ou mais consultas pré-natais 0,492 0,032 432 331 1,335 0,065 0,428 0,556
Oito ou mais consultas pré-natais 0,017 0,007 432 331 1,104 0,405 0,003 0,031
Tomou qualquer suplemento contendo ferro 0,793 0,023 432 331 1,189 0,029 0,747 0,840
Mães protegidas contra o tétano no último parto 0,595 0,028 432 331 1,190 0,047 0,538 0,651
Parto realizado num unidade sanitária (nascidos vivos) 0,772 0,035 454 348 1,712 0,045 0,702 0,841
Partos assistidos por um provedor qualificado (nascidos vivos) 0,816 0,030 454 348 1,618 0,037 0,756 0,876
Parto realizado por cesariana (nados vivos) 0,048 0,013 454 348 1,278 0,280 0,021 0,075
Mulheres com exame pós-natal durante os primeiros 2 dias 0,508 0,039 432 331 1,618 0,077 0,430 0,586
Crianças recém-nascidos com exame pós-natal durante os primeiros
2 dias 0,569 0,039 432 331 1,637 0,069 0,491 0,647
Mulheres com qualquer problema de acesso aos cuidados de saúde 0,679 0,030 1 113 861 2,105 0,043 0,620 0,738
Crianças que têm ou já tiveram um cartão de vacinação 0,837 0,033 217 163 1,297 0,040 0,771 0,903
Crianças que receberam vacina DPT-HepB-Hib (3 doses) 0,574 0,044 217 163 1,254 0,076 0,486 0,661
Crianças que receberam vacina contra pneumocócica (3 doses) 0,389 0,037 217 163 1,100 0,096 0,314 0,464
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
1 (12–23 meses) 0,630 0,047 217 163 1,373 0,074 0,537 0,724
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (12–23 meses) 0,207 0,034 217 163 1,219 0,165 0,138 0,275
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
2 (24–35 meses) 0,347 0,035 206 164 1,025 0,100 0,277 0,416
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (24–35 meses) 0,134 0,029 206 164 1,170 0,219 0,075 0,192
Continua…

542 • Apêndice B
Quadro B.5—Continuação
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
Crianças para as quais se procurou tratamento para a diarreia 0,640 0,055 148 116 1,316 0,085 0,531 0,749
Recebeu tratamento de SRO 0,455 0,054 148 116 1,274 0,118 0,347 0,562
Altura para idade (-3 SD) 0,110 0,014 495 386 0,943 0,123 0,083 0,137
Altura para idade (-2 SD) 0,359 0,027 495 386 1,222 0,075 0,305 0,413
Peso por altura (-2 SD) 0,065 0,010 499 389 0,965 0,159 0,045 0,086
Peso por altura (+2 SD) 0,012 0,005 499 389 1,040 0,415 0,002 0,022
Peso por idade (-2 SD) 0,174 0,019 498 388 1,041 0,107 0,137 0,212
Amamentação exclusiva 0,649 0,050 109 86 1,098 0,078 0,548 0,749
Diversidade alimentar mínima (crianças de 6 a 23 meses) 0,177 0,025 308 234 1,142 0,140 0,128 0,227
Prevalência de anemia (crianças de 6 a 59 meses) (hemoglobina
<11,0 g/dl) 0,602 0,031 446 344 1,322 0,052 0,540 0,664
Índice de Massa Corporal (IMC) <18,5 0,036 0,012 338 254 1,205 0,345 0,011 0,060
Índice de Massa Corporal (IMC) ≥25 0,206 0,030 338 254 1,362 0,148 0,145 0,266
Índice de Massa Corporal por Idade (-2 SD) 0,011 0,011 96 73 1,043 1,011 0,000 0,034
Índice de Massa Corporal por idade (+1 SD) 0,118 0,030 96 73 0,907 0,255 0,058 0,179
Diversidade alimentar mínima (mulheres de 15 a 49 anos) 0,291 0,027 1 113 861 2,005 0,094 0,236 0,345
Prevalência de qualquer anemia (mulheres de 15 a 49 anos) 0,275 0,019 500 380 0,973 0,071 0,236 0,314
Criança que dormiu debaixo de uma ITN na noite anterior à
entrevista 0,335 0,030 1 096 854 1,678 0,090 0,275 0,395
Mulheres grávidas que dormiram debaixo de um ITN na noite
anterior à entrevista 0,299 0,042 109 84 0,954 0,142 0,214 0,384
Recebeu mais de 3 doses de SP/Fansidar 0,216 0,026 432 331 1,288 0,118 0,165 0,267
Criança que teve febre nas últimas 2 semanas 0,077 0,011 1 031 798 1,249 0,142 0,056 0,099
Criança que teve sangue retirado do dedo/calcanhar 0,583 0,076 76 62 1,353 0,131 0,430 0,736
Criança recebeu ACT (Terapia Combinada à Base de Artemisinina) 1,000 0,000 28 27 na 0,000 1,000 1,000
Criança com malária (com base em teste rápido) 0,338 0,049 446 344 1,812 0,144 0,241 0,436
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,560 0,031 1 113 861 2,112 0,056 0,497 0,623
Uso de preservativo na última relação sexual 0,276 0,045 220 169 1,492 0,164 0,185 0,366
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,462 0,021 1 113 861 1,373 0,044 0,421 0,503
Posse de telefone celular 0,329 0,030 1 113 861 2,099 0,090 0,269 0,388
Possui e utiliza uma conta bancária ou telefone celular para
transações financeiras 0,153 0,027 1 113 861 2,468 0,174 0,100 0,207
Participa na tomada de decisões (em todas as três decisões) 0,543 0,019 740 576 1,016 0,034 0,506 0,580
Mulheres que concordam com pelo menos uma razão específica
pela qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,220 0,019 1 113 861 1,496 0,084 0,183 0,258
Mulheres que tomam suas próprias decisões sobre relações sexuais,
uso de anticoncepcionais e cuidados reprodutivos 0,230 0,023 740 576 1,470 0,099 0,184 0,276
Mulheres que sofreram violência física desde os 15 anos por
qualquer agressor 0,144 0,019 439 332 1,154 0,134 0,106 0,183
Mulheres que já sofreram violência sexual por qualquer perpetrador 0,051 0,011 439 332 1,042 0,214 0,029 0,073
Mulher que vivenciou violência sexual com qualquer parceiro não
íntimo 0,014 0,008 439 332 1,472 0,589 0,000 0,031
Mulher que vivenciou violência física/sexual pelo marido ou parceiro
íntimo actual ou mais recente 0,102 0,022 412 303 1,441 0,211 0,059 0,145
Mulher que sofreu violência emocional/física/sexual por qualquer
marido ou parceiro íntimo nos últimos 12 meses 0,119 0,021 412 303 1,319 0,177 0,077 0,161
HOMENS
Sem instrução 0,213 0,035 472 342 1,830 0,162 0,144 0,282
Ensino secundário ou superior 0,367 0,044 472 342 1,988 0,121 0,278 0,455
Alfabetos 0,674 0,041 472 342 1,880 0,060 0,593 0,756
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,275 0,040 472 342 1,958 0,147 0,194 0,356
Uso actual de tabaco 0,139 0,018 472 342 1,127 0,129 0,103 0,175
Não deseja mais filhos 0,055 0,014 277 200 1,029 0,257 0,027 0,083
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,360 0,025 472 342 1,136 0,070 0,310 0,411
Uso de preservativo na última relação sexual 0,308 0,043 303 222 1,603 0,139 0,223 0,393
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,229 0,028 472 342 1,423 0,121 0,174 0,284
Posse de telefone celular 0,602 0,031 472 342 1,360 0,051 0,541 0,664
Possui e usa uma conta bancária ou telefone celular para transações
financeiras 0,356 0,042 472 342 1,906 0,118 0,272 0,440
Homens que concordam com pelo menos uma razão específica pela
qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,438 0,032 472 342 1,420 0,074 0,373 0,503
Sofreu violência física desde os 15 anos de idade por qualquer
agressor 0,199 0,024 353 261 1,137 0,122 0,150 0,247
Sofreu violência sexual por qualquer agressor alguma vez 0,200 0,027 353 261 1,287 0,137 0,145 0,255
Experimentou violência sexual por qualquer parceiro não íntimo 0,006 0,006 353 261 1,412 1,001 0,000 0,017
Teve violência física/sexual pelo cônjuge actual ou mais recente ou
parceiro íntimo alguma vez 0,243 0,029 340 245 1,237 0,119 0,185 0,301
Teve violência emocional/física/sexual por qualquer esposa ou
parceira íntima alguma vez nos últimos 12 meses 0,306 0,034 340 245 1,350 0,111 0,238 0,374

na = não aplicável

Apêndice B • 543
Quadro B.6 Erros de amostragem: Amostra de Cabo Delgado, Moçambique IDS 2022–23
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
AGREGADOS FAMILIARES E POPULAÇÃO
Dependência primária de combustíveis limpos e tecnologia para
cozinhar, aquecimento ambiente e iluminação 0,006 0,002 7 084 3 740 1,120 0,391 0,001 0,010
Nascimentos registrados no registados no civil 0,445 0,041 1 281 679 2,337 0,092 0,363 0,527
Propriedade de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) 0,667 0,034 1 443 745 2,740 0,051 0,599 0,735
Posse de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) por cada
duas pessoas 0,447 0,036 1 438 743 2,753 0,081 0,375 0,519
Fonte de água para beber melhorada 0,564 0,041 7 084 3 740 2,776 0,073 0,482 0,646
Água disponível quando necessário 0,723 0,030 7 084 3 740 2,158 0,041 0,664 0,782
Pelo menos um serviço de saneamento básico 0,234 0,028 7 084 3 740 2,073 0,118 0,179 0,289
Fecalismo a céu aberto 0,091 0,015 7 084 3 740 1,933 0,165 0,061 0,121
Uso de dispositivo para lavar as mãos com água e sabão 0,116 0,021 6 006 3 098 1,946 0,181 0,074 0,157
MULHERES
Sem educação 0,352 0,025 1 314 705 1,916 0,072 0,302 0,403
Ensino secundário ou superior 0,173 0,022 1 314 705 2,103 0,127 0,129 0,217
Alfabetização 0,304 0,027 1 314 705 2,133 0,089 0,249 0,358
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,075 0,016 1 314 705 2,212 0,214 0,043 0,107
Uso actual de tabaco 0,071 0,009 1 314 705 1,285 0,129 0,052 0,089
Taxa global de fecundidade (3 anos) 6,154 0,324 3 697 1 987 1,388 0,053 5,505 6,802
Actualmente grávida 0,098 0,008 1 314 705 1,019 0,086 0,081 0,114
Número médio de crianças nascidas de mulheres entre 40 e 49 anos 5,559 0,251 210 111 1,269 0,045 5,058 6,061
Intervalo mediano entre nascimento 35,008 0,832 980 521 1,674 0,024 33,344 36,672
Número ideal de filhos 4,960 0,148 1 229 664 1,753 0,030 4,665 5,255
Taxa de fecundidade total desejada (3 anos) 4,927 0,284 3 697 1 987 1,280 0,058 4,359 5,496
Actualmente usa algum método contraceptivo 0,140 0,013 983 524 1,144 0,091 0,114 0,165
Actualmente usa qualquer método moderno 0,137 0,012 983 524 1,105 0,089 0,112 0,161
Actualmente usa pílula 0,012 0,003 983 524 0,980 0,280 0,005 0,019
Actualmente usa injetáveis 0,110 0,011 983 524 1,107 0,101 0,088 0,132
Actualmente usa implantes 0,009 0,003 983 524 0,954 0,321 0,003 0,015
Actualmente usa preservativo masculino 0,002 0,001 983 524 1,014 0,715 0,000 0,005
Actualmente usa qualquer método tradicional 0,003 0,002 983 524 1,362 0,785 0,000 0,008
Necessidade não atendida por falta de espaço 0,189 0,013 983 524 1,037 0,069 0,163 0,215
Necessidade não atendida por limitação 0,088 0,013 983 524 1,479 0,152 0,062 0,115
Necessidade total não atendida 0,277 0,018 983 524 1,258 0,065 0,241 0,313
Demanda satisfeita por métodos modernos (mulheres casadas) 0,328 0,026 414 218 1,100 0,078 0,277 0,379
Demanda satisfeita por métodos modernos (todas mulheres de 15–
49) 0,351 0,020 541 291 0,995 0,058 0,310 0,391
Participação na tomada de decisões sobre planeamento familiar 0,666 0,036 983 524 2,397 0,054 0,594 0,739
Não exposto a nenhuma das 8 fontes de mídias 0,531 0,027 1 314 705 1,970 0,051 0,477 0,586
Taxa de mortalidade neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 22,713 3,784 2 277 1 209 1,034 0,167 15,145 30,281
Taxa de mortalidade pós-neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 31,967 6,288 2 278 1 211 1,393 0,197 19,392 44,543
Taxa de mortalidade infantil (últimos 0–4 anos)¹ 54,680 7,389 2 282 1 211 1,189 0,135 39,902 69,458
Taxa de mortalidade pós-infantil (últimos 0–4 anos)¹ 36,721 4,568 2 219 1 183 0,974 0,124 27,585 45,858
Taxa de mortalidade de menores de 5 anos (últimos 0–4 anos)¹ 89,393 9,296 2 296 1 218 1,187 0,104 70,801 107,986
Taxa de mortalidade perinatal 38,089 6,214 1 257 667 1,053 0,163 25,660 50,517
Taxa de natimortos 18,245 5,329 1 257 667 1,301 0,292 7,587 28,902
Taxa neonatal precoce 20,213 5,073 1 236 654 1,188 0,251 10,066 30,359
Recebeu cuidados pré-natal de um provedor qualificado 0,985 0,006 515 277 1,067 0,006 0,974 0,997
Quatro ou mais consultas pré-natais 0,534 0,031 515 277 1,429 0,059 0,471 0,597
Oito ou mais consultas pré-natais 0,012 0,006 515 277 1,191 0,479 0,000 0,023
Tomou qualquer suplemento contendo ferro 0,933 0,012 515 277 1,044 0,012 0,910 0,956
Mães protegidas contra o tétano no último parto 0,553 0,022 515 277 0,984 0,039 0,509 0,596
Parto realizado num unidade sanitária (nascidos vivos) 0,577 0,045 527 283 2,068 0,078 0,487 0,668
Partos assistidos por um provedor qualificado (nascidos vivos) 0,621 0,044 527 283 2,050 0,071 0,533 0,709
Parto realizado por cesariana (nados vivos) 0,052 0,012 527 283 1,187 0,222 0,029 0,076
Mulheres com exame pós-natal durante os primeiros 2 dias 0,463 0,047 515 277 2,143 0,102 0,369 0,558
Crianças recém-nascidos com exame pós-natal durante os primeiros
2 dias 0,520 0,040 515 277 1,804 0,077 0,440 0,599
Mulheres com qualquer problema de acesso aos cuidados de saúde 0,388 0,037 1 314 705 2,748 0,095 0,314 0,462
Crianças que têm ou já tiveram um cartão de vacinação 0,864 0,031 215 120 1,356 0,036 0,802 0,926
Crianças que receberam vacina DPT-HepB-Hib (3 doses) 0,450 0,059 215 120 1,773 0,131 0,332 0,568
Crianças que receberam vacina contra pneumocócica (3 doses) 0,492 0,044 215 120 1,305 0,088 0,405 0,579
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
1 (12–23 meses) 0,687 0,043 215 120 1,395 0,063 0,601 0,773
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (12–23 meses) 0,256 0,040 215 120 1,374 0,156 0,176 0,336
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
2 (24–35 meses) 0,340 0,038 229 117 1,200 0,112 0,264 0,416
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (24–35 meses) 0,191 0,034 229 117 1,271 0,176 0,124 0,258
Continua…

544 • Apêndice B
Quadro B.6—Continuação
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
Crianças para as quais se procurou tratamento para a diarreia 0,708 0,048 181 86 1,310 0,068 0,612 0,804
Recebeu tratamento de SRO 0,637 0,040 181 86 1,042 0,063 0,556 0,717
Altura para idade (-3 SD) 0,189 0,023 548 296 1,295 0,119 0,144 0,234
Altura para idade (-2 SD) 0,447 0,029 548 296 1,303 0,064 0,390 0,504
Peso por altura (-2 SD) 0,033 0,007 585 314 1,026 0,219 0,019 0,048
Peso por altura (+2 SD) 0,040 0,010 585 314 1,175 0,247 0,020 0,060
Peso por idade (-2 SD) 0,182 0,020 555 300 1,213 0,110 0,142 0,221
Amamentação exclusiva 0,624 0,050 145 78 1,242 0,081 0,523 0,724
Diversidade alimentar mínima (crianças de 6 a 23 meses) 0,196 0,028 345 186 1,303 0,142 0,141 0,252
Prevalência de anemia (crianças de 6 a 59 meses) (hemoglobina
<11,0 g/dl) 0,783 0,028 500 267 1,446 0,036 0,727 0,840
Índice de Massa Corporal (IMC) <18,5 0,047 0,011 392 211 0,991 0,225 0,026 0,068
Índice de Massa Corporal (IMC) ≥25 0,247 0,026 392 211 1,184 0,104 0,195 0,298
Índice de Massa Corporal por Idade (-2 SD) 0,018 0,014 96 49 1,019 0,776 0,000 0,047
Índice de Massa Corporal por idade (+1 SD) 0,084 0,029 96 49 0,988 0,339 0,027 0,142
Diversidade alimentar mínima (mulheres de 15 a 49 anos) 0,279 0,028 1 314 705 2,224 0,099 0,224 0,334
Prevalência de qualquer anemia (mulheres de 15 a 49 anos) 0,509 0,027 572 308 1,293 0,053 0,455 0,563
Criança que dormiu debaixo de uma ITN na noite anterior à
entrevista 0,472 0,028 1 267 673 1,539 0,059 0,416 0,528
Mulheres grávidas que dormiram debaixo de um ITN na noite
anterior à entrevista 0,524 0,058 130 68 1,330 0,111 0,408 0,641
Recebeu mais de 3 doses de SP/Fansidar 0,349 0,022 515 277 1,025 0,062 0,306 0,392
Criança que teve febre nas últimas 2 semanas 0,159 0,017 1 157 614 1,479 0,107 0,125 0,193
Criança que teve sangue retirado do dedo/calcanhar 0,640 0,037 185 98 1,032 0,058 0,566 0,714
Criança recebeu ACT (Terapia Combinada à Base de Artemisinina) 0,509 0,102 37 19 1,169 0,201 0,304 0,714
Criança com malária (com base em teste rápido) 0,381 0,045 501 268 1,831 0,118 0,291 0,471
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,394 0,024 1 314 705 1,753 0,060 0,346 0,441
Uso de preservativo na última relação sexual 0,229 0,030 225 124 1,074 0,132 0,168 0,289
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,627 0,021 1 314 705 1,576 0,034 0,585 0,669
Posse de telefone celular 0,365 0,026 1 314 705 1,972 0,072 0,312 0,417
Possui e utiliza uma conta bancária ou telefone celular para
transações financeiras 0,124 0,015 1 314 705 1,686 0,124 0,093 0,155
Participa na tomada de decisões (em todas as três decisões) 0,484 0,027 983 524 1,694 0,056 0,430 0,538
Mulheres que concordam com pelo menos uma razão específica
pela qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,135 0,016 1 314 705 1,655 0,116 0,104 0,166
Mulheres que tomam suas próprias decisões sobre relações sexuais,
uso de anticoncepcionais e cuidados reprodutivos 0,332 0,024 983 524 1,572 0,071 0,285 0,379
Mulheres que sofreram violência física desde os 15 anos por
qualquer agressor 0,267 0,027 524 264 1,414 0,103 0,212 0,322
Mulheres que já sofreram violência sexual por qualquer perpetrador 0,128 0,023 524 264 1,543 0,176 0,083 0,173
Mulher que vivenciou violência sexual com qualquer parceiro não
íntimo 0,005 0,004 524 264 1,157 0,704 0,000 0,012
Mulher que vivenciou violência física/sexual pelo marido ou parceiro
íntimo actual ou mais recente 0,264 0,025 496 247 1,282 0,096 0,213 0,315
Mulher que sofreu violência emocional/física/sexual por qualquer
marido ou parceiro íntimo nos últimos 12 meses 0,272 0,028 496 247 1,384 0,102 0,216 0,327
HOMENS
Sem instrução 0,122 0,019 540 275 1,350 0,156 0,084 0,160
Ensino secundário ou superior 0,299 0,032 540 275 1,615 0,107 0,235 0,363
Alfabetos 0,565 0,033 540 275 1,538 0,058 0,499 0,631
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,259 0,031 540 275 1,667 0,122 0,196 0,322
Uso actual de tabaco 0,178 0,021 540 275 1,277 0,118 0,136 0,220
Não deseja mais filhos 0,185 0,029 352 173 1,393 0,156 0,127 0,243
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,574 0,032 540 275 1,480 0,055 0,511 0,637
Uso de preservativo na última relação sexual 0,293 0,038 306 160 1,445 0,129 0,217 0,368
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,190 0,020 540 275 1,211 0,108 0,149 0,231
Posse de telefone celular 0,634 0,032 540 275 1,544 0,051 0,570 0,698
Possui e usa uma conta bancária ou telefone celular para transações
financeiras 0,406 0,036 540 275 1,680 0,088 0,335 0,477
Homens que concordam com pelo menos uma razão específica pela
qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,159 0,032 540 275 1,999 0,198 0,096 0,223
Sofreu violência física desde os 15 anos de idade por qualquer
agressor 0,291 0,031 391 204 1,353 0,107 0,228 0,353
Sofreu violência sexual por qualquer agressor alguma vez 0,076 0,019 391 204 1,394 0,246 0,039 0,114
Experimentou violência sexual por qualquer parceiro não íntimo 0,028 0,016 391 204 1,881 0,567 0,000 0,059
Teve violência física/sexual pelo cônjuge actual ou mais recente ou
parceiro íntimo alguma vez 0,155 0,022 368 185 1,190 0,145 0,110 0,200
Teve violência emocional/física/sexual por qualquer esposa ou
parceira íntima alguma vez nos últimos 12 meses 0,202 0,035 368 185 1,668 0,174 0,132 0,272

Apêndice B • 545
Quadro B.7 Erros de amostragem: Amostra de Nampula, Moçambique IDS 2022–23
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
AGREGADOS FAMILIARES E POPULAÇÃO
Dependência primária de combustíveis limpos e tecnologia para
cozinhar, aquecimento ambiente e iluminação 0,005 0,001 7 441 16 140 0,933 0,295 0,002 0,008
Nascimentos registrados no registados no civil 0,247 0,023 1 278 2 804 1,600 0,093 0,201 0,293
Propriedade de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) 0,691 0,029 1 568 3 403 2,504 0,042 0,632 0,749
Posse de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) por cada
duas pessoas 0,393 0,028 1 551 3 357 2,220 0,070 0,338 0,448
Fonte de água para beber melhorada 0,381 0,040 7 441 16 140 2,908 0,106 0,300 0,462
Água disponível quando necessário 0,565 0,038 7 441 16 140 2,716 0,067 0,489 0,641
Pelo menos um serviço de saneamento básico 0,266 0,022 7 441 16 140 1,720 0,083 0,222 0,310
Fecalismo a céu aberto 0,268 0,030 7 441 16 140 2,503 0,113 0,207 0,328
Uso de dispositivo para lavar as mãos com água e sabão 0,032 0,010 6 027 12 997 1,768 0,331 0,011 0,053
MULHERES
Sem educação 0,321 0,021 1 446 3 064 1,738 0,067 0,278 0,363
Ensino secundário ou superior 0,188 0,022 1 446 3 064 2,169 0,119 0,143 0,232
Alfabetização 0,261 0,026 1 446 3 064 2,223 0,099 0,209 0,312
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,041 0,009 1 446 3 064 1,705 0,216 0,023 0,059
Uso actual de tabaco 0,017 0,004 1 446 3 064 1,248 0,247 0,009 0,026
Taxa global de fecundidade (3 anos) 5,774 0,277 4 024 8 560 1,380 0,048 5,220 6,327
Actualmente grávida 0,097 0,008 1 446 3 064 0,981 0,079 0,081 0,112
Número médio de crianças nascidas de mulheres entre 40 e 49 anos 5,723 0,285 227 490 1,496 0,050 5,154 6,293
Intervalo mediano entre nascimento 34,483 0,600 944 2 050 1,168 0,017 33,284 35,683
Número ideal de filhos 5,231 0,073 1 424 3 017 1,378 0,014 5,084 5,377
Taxa de fecundidade total desejada (3 anos) 5,118 0,261 4 024 8 560 1,423 0,051 4,596 5,640
Actualmente usa algum método contraceptivo 0,135 0,016 994 2 151 1,493 0,120 0,103 0,168
Actualmente usa qualquer método moderno 0,131 0,016 994 2 151 1,472 0,121 0,099 0,162
Actualmente usa pílula 0,010 0,003 994 2 151 1,022 0,322 0,004 0,017
Actualmente usa injetáveis 0,070 0,010 994 2 151 1,248 0,144 0,050 0,090
Actualmente usa implantes 0,021 0,005 994 2 151 1,186 0,257 0,010 0,032
Actualmente usa preservativo masculino 0,002 0,001 994 2 151 0,851 0,695 0,000 0,004
Actualmente usa qualquer método tradicional 0,004 0,002 994 2 151 0,916 0,435 0,001 0,008
Necessidade não atendida por falta de espaço 0,236 0,022 994 2 151 1,596 0,091 0,193 0,279
Necessidade não atendida por limitação 0,086 0,011 994 2 151 1,257 0,130 0,063 0,108
Necessidade total não atendida 0,322 0,022 994 2 151 1,475 0,068 0,278 0,366
Demanda satisfeita por métodos modernos (mulheres casadas) 0,286 0,034 457 983 1,588 0,118 0,218 0,353
Demanda satisfeita por métodos modernos (todas mulheres de 15–
49) 0,297 0,030 592 1 259 1,577 0,100 0,238 0,356
Participação na tomada de decisões sobre planeamento familiar 0,646 0,026 994 2 151 1,681 0,040 0,595 0,697
Não exposto a nenhuma das 8 fontes de mídias 0,564 0,025 1 446 3 064 1,933 0,045 0,514 0,615
Taxa de mortalidade neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 26,310 3,802 2 346 5 141 1,096 0,145 18,705 33,914
Taxa de mortalidade pós-neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 17,524 3,001 2 334 5 106 1,090 0,171 11,521 23,527
Taxa de mortalidade infantil (últimos 0–4 anos)¹ 43,833 4,024 2 348 5 145 0,911 0,092 35,786 51,881
Taxa de mortalidade pós-infantil (últimos 0–4 anos)¹ 29,022 3,765 2 281 4 988 0,912 0,130 21,492 36,551
Taxa de mortalidade de menores de 5 anos (últimos 0–4 anos)¹ 71,583 5,327 2 361 5 173 0,900 0,074 60,930 82,236
Taxa de mortalidade perinatal 29,595 5,482 1 234 2 673 1,076 0,185 18,630 40,559
Taxa de natimortos 7,195 3,393 1 234 2 673 1,175 0,472 0,408 13,981
Taxa neonatal precoce 22,562 4,929 1 224 2 654 1,144 0,218 12,705 32,420
Recebeu cuidados pré-natal de um provedor qualificado 0,895 0,017 479 1 023 1,208 0,019 0,861 0,929
Quatro ou mais consultas pré-natais 0,377 0,026 479 1 023 1,162 0,068 0,326 0,429
Oito ou mais consultas pré-natais 0,006 0,003 479 1 023 0,969 0,581 0,000 0,013
Tomou qualquer suplemento contendo ferro 0,708 0,025 479 1 023 1,210 0,036 0,657 0,758
Mães protegidas contra o tétano no último parto 0,384 0,030 479 1 023 1,335 0,077 0,325 0,444
Parto realizado num unidade sanitária (nascidos vivos) 0,524 0,040 489 1 043 1,746 0,077 0,444 0,605
Partos assistidos por um provedor qualificado (nascidos vivos) 0,571 0,035 489 1 043 1,532 0,061 0,502 0,641
Parto realizado por cesariana (nados vivos) 0,029 0,008 489 1 043 1,000 0,261 0,014 0,045
Mulheres com exame pós-natal durante os primeiros 2 dias 0,155 0,025 479 1 023 1,492 0,160 0,105 0,204
Crianças recém-nascidos com exame pós-natal durante os primeiros
2 dias 0,189 0,027 479 1 023 1,499 0,142 0,135 0,243
Mulheres com qualquer problema de acesso aos cuidados de saúde 0,510 0,033 1 446 3 064 2,525 0,065 0,444 0,577
Crianças que têm ou já tiveram um cartão de vacinação 0,885 0,024 220 461 1,068 0,027 0,838 0,932
Crianças que receberam vacina DPT-HepB-Hib (3 doses) 0,361 0,034 220 461 1,016 0,094 0,294 0,429
Crianças que receberam vacina contra pneumocócica (3 doses) 0,355 0,039 220 461 1,175 0,110 0,277 0,433
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
1 (12–23 meses) 0,589 0,032 220 461 0,946 0,055 0,525 0,654
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (12–23 meses) 0,140 0,024 220 461 0,978 0,170 0,092 0,188
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
2 (24–35 meses) 0,246 0,039 225 493 1,313 0,159 0,168 0,324
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (24–35 meses) 0,061 0,016 225 493 1,037 0,270 0,028 0,094
Continua…

546 • Apêndice B
Quadro B.7—Continuação
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
Crianças para as quais se procurou tratamento para a diarreia 0,730 0,054 81 161 1,056 0,074 0,621 0,838
Recebeu tratamento de SRO 0,484 0,064 81 161 1,092 0,133 0,355 0,613
Altura para idade (-3 SD) 0,186 0,019 538 1 132 1,091 0,103 0,148 0,224
Altura para idade (-2 SD) 0,467 0,026 538 1 132 1,163 0,056 0,414 0,519
Peso por altura (-2 SD) 0,037 0,008 580 1 229 0,957 0,203 0,022 0,052
Peso por altura (+2 SD) 0,028 0,007 580 1 229 0,987 0,251 0,014 0,043
Peso por idade (-2 SD) 0,180 0,020 542 1 145 1,127 0,110 0,141 0,220
Amamentação exclusiva 0,619 0,044 128 275 1,032 0,072 0,530 0,708
Diversidade alimentar mínima (crianças de 6 a 23 meses) 0,127 0,022 327 693 1,187 0,172 0,083 0,171
Prevalência de anemia (crianças de 6 a 59 meses) (hemoglobina
<11,0 g/dl) 0,840 0,020 518 1 097 1,236 0,024 0,800 0,880
Índice de Massa Corporal (IMC) <18,5 0,044 0,010 463 965 0,990 0,216 0,025 0,063
Índice de Massa Corporal (IMC) ≥25 0,192 0,023 463 965 1,241 0,120 0,146 0,237
Índice de Massa Corporal por Idade (-2 SD) 0,017 0,012 148 305 1,104 0,700 0,000 0,041
Índice de Massa Corporal por idade (+1 SD) 0,061 0,022 148 305 1,074 0,351 0,018 0,104
Diversidade alimentar mínima (mulheres de 15 a 49 anos) 0,131 0,016 1 446 3 064 1,752 0,119 0,100 0,162
Prevalência de qualquer anemia (mulheres de 15 a 49 anos) 0,613 0,024 687 1 439 1,315 0,040 0,564 0,662
Criança que dormiu debaixo de uma ITN na noite anterior à
entrevista 0,463 0,028 1 230 2 677 1,646 0,061 0,407 0,520
Mulheres grávidas que dormiram debaixo de um ITN na noite
anterior à entrevista 0,475 0,051 131 300 1,194 0,107 0,373 0,576
Recebeu mais de 3 doses de SP/Fansidar 0,326 0,024 479 1 023 1,139 0,075 0,277 0,375
Criança que teve febre nas últimas 2 semanas 0,090 0,012 1 156 2 499 1,357 0,128 0,067 0,113
Criança que teve sangue retirado do dedo/calcanhar 0,546 0,054 112 226 1,096 0,099 0,438 0,654
Criança recebeu ACT (Terapia Combinada à Base de Artemisinina) 1,000 0,000 39 73 na 0,000 1,000 1,000
Criança com malária (com base em teste rápido) 0,547 0,044 514 1 086 1,776 0,081 0,458 0,636
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,542 0,025 1 446 3 064 1,891 0,046 0,492 0,592
Uso de preservativo na última relação sexual 0,140 0,025 219 444 1,061 0,178 0,090 0,190
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,492 0,022 1 446 3 064 1,656 0,044 0,449 0,536
Posse de telefone celular 0,248 0,019 1 446 3 064 1,650 0,076 0,210 0,285
Possui e utiliza uma conta bancária ou telefone celular para
transações financeiras 0,117 0,015 1 446 3 064 1,791 0,130 0,087 0,147
Participa na tomada de decisões (em todas as três decisões) 0,505 0,029 994 2 151 1,826 0,057 0,447 0,563
Mulheres que concordam com pelo menos uma razão específica
pela qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,272 0,026 1 446 3 064 2,196 0,095 0,220 0,323
Mulheres que tomam suas próprias decisões sobre relações sexuais,
uso de anticoncepcionais e cuidados reprodutivos 0,175 0,016 994 2 151 1,318 0,091 0,143 0,207
Mulheres que sofreram violência física desde os 15 anos por
qualquer agressor 0,225 0,026 552 1 166 1,457 0,115 0,173 0,277
Mulheres que já sofreram violência sexual por qualquer perpetrador 0,026 0,007 552 1 166 1,050 0,273 0,012 0,040
Mulher que vivenciou violência sexual com qualquer parceiro não
íntimo 0,003 0,003 552 1 166 1,225 0,996 0,000 0,008
Mulher que vivenciou violência física/sexual pelo marido ou parceiro
íntimo actual ou mais recente 0,207 0,025 509 1 034 1,400 0,122 0,157 0,258
Mulher que sofreu violência emocional/física/sexual por qualquer
marido ou parceiro íntimo nos últimos 12 meses 0,259 0,024 509 1 034 1,217 0,091 0,212 0,307
HOMENS
Sem instrução 0,111 0,016 592 1 266 1,237 0,144 0,079 0,143
Ensino secundário ou superior 0,297 0,033 592 1 266 1,752 0,111 0,231 0,363
Alfabetos 0,558 0,031 592 1 266 1,536 0,056 0,495 0,620
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,179 0,025 592 1 266 1,597 0,141 0,129 0,230
Uso actual de tabaco 0,111 0,014 592 1 266 1,080 0,126 0,083 0,139
Não deseja mais filhos 0,143 0,020 357 778 1,075 0,139 0,103 0,183
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,484 0,041 592 1 266 1,991 0,085 0,402 0,566
Uso de preservativo na última relação sexual 0,213 0,029 310 655 1,235 0,135 0,155 0,270
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,159 0,016 592 1 266 1,087 0,103 0,126 0,191
Posse de telefone celular 0,522 0,027 592 1 266 1,329 0,052 0,468 0,577
Possui e usa uma conta bancária ou telefone celular para transações
financeiras 0,341 0,035 592 1 266 1,787 0,102 0,271 0,411
Homens que concordam com pelo menos uma razão específica pela
qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,088 0,018 592 1 266 1,501 0,199 0,053 0,123
Sofreu violência física desde os 15 anos de idade por qualquer
agressor 0,159 0,027 439 944 1,524 0,168 0,105 0,212
Sofreu violência sexual por qualquer agressor alguma vez 0,046 0,014 439 944 1,450 0,317 0,017 0,075
Experimentou violência sexual por qualquer parceiro não íntimo 0,009 0,004 439 944 0,952 0,476 0,000 0,018
Teve violência física/sexual pelo cônjuge actual ou mais recente ou
parceiro íntimo alguma vez 0,124 0,025 374 767 1,449 0,200 0,075 0,174
Teve violência emocional/física/sexual por qualquer esposa ou
parceira íntima alguma vez nos últimos 12 meses 0,252 0,033 374 767 1,467 0,131 0,186 0,318

na = não aplicável

Apêndice B • 547
Quadro B.8 Erros de amostragem: Amostra de Zambézia, Mozambique 2022–23
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
AGREGADOS FAMILIARES E POPULAÇÃO
Dependência primária de combustíveis limpos e tecnologia para
cozinhar, aquecimento ambiente e iluminação 0,018 0,006 6 062 11 861 1,465 0,307 0,007 0,029
Nascimentos registrados no registados no civil 0,342 0,025 997 2 029 1,450 0,073 0,293 0,392
Propriedade de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) 0,410 0,032 1 317 2 582 2,381 0,079 0,345 0,474
Posse de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) por cada
duas pessoas 0,202 0,022 1 315 2 579 1,979 0,109 0,158 0,246
Fonte de água para beber melhorada 0,373 0,044 6 062 11 861 2,966 0,118 0,285 0,461
Água disponível quando necessário 0,714 0,035 6 062 11 861 2,490 0,049 0,644 0,785
Pelo menos um serviço de saneamento básico 0,272 0,034 6 062 11 861 2,435 0,125 0,204 0,340
Fecalismo a céu aberto 0,402 0,036 6 062 11 861 2,444 0,091 0,329 0,474
Uso de dispositivo para lavar as mãos com água e sabão 0,028 0,008 5 869 11 445 1,487 0,281 0,012 0,043
MULHERES
Sem educação 0,388 0,026 976 2 193 1,687 0,068 0,335 0,440
Ensino secundário ou superior 0,179 0,031 976 2 193 2,510 0,173 0,117 0,241
Alfabetização 0,285 0,032 976 2 193 2,190 0,111 0,221 0,348
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,072 0,021 976 2 193 2,529 0,292 0,030 0,114
Uso actual de tabaco 0,016 0,004 976 2 193 1,044 0,265 0,007 0,024
Taxa global de fecundidade (3 anos) 5,119 0,286 2 695 6 091 1,312 0,056 4,547 5,691
Actualmente grávida 0,053 0,007 976 2 193 0,978 0,133 0,039 0,067
Número médio de crianças nascidas de mulheres entre 40 e 49 anos 4,292 0,286 127 289 1,156 0,067 3,721 4,864
Intervalo mediano entre nascimento 34,311 1,111 575 1 407 1,412 0,032 32,090 36,532
Número ideal de filhos 4,169 0,104 892 1 976 1,580 0,025 3,961 4,378
Taxa de fecundidade total desejada (3 anos) 4,223 0,261 2 695 6 091 1,340 0,062 3,701 4,745
Actualmente usa algum método contraceptivo 0,116 0,019 607 1 425 1,423 0,160 0,079 0,153
Actualmente usa qualquer método moderno 0,112 0,018 607 1 425 1,415 0,162 0,076 0,148
Actualmente usa pílula 0,016 0,006 607 1 425 1,137 0,363 0,004 0,028
Actualmente usa injetáveis 0,074 0,014 607 1 425 1,299 0,187 0,046 0,101
Actualmente usa implantes 0,010 0,004 607 1 425 1,065 0,440 0,001 0,018
Actualmente usa preservativo masculino 0,006 0,005 607 1 425 1,520 0,823 0,000 0,015
Actualmente usa qualquer método tradicional 0,004 0,003 607 1 425 1,104 0,716 0,000 0,010
Necessidade não atendida por falta de espaço 0,256 0,026 607 1 425 1,471 0,102 0,204 0,308
Necessidade não atendida por limitação 0,076 0,015 607 1 425 1,370 0,195 0,046 0,105
Necessidade total não atendida 0,332 0,029 607 1 425 1,534 0,089 0,273 0,390
Demanda satisfeita por métodos modernos (mulheres casadas) 0,250 0,040 276 638 1,505 0,159 0,171 0,329
Demanda satisfeita por métodos modernos (todas mulheres de 15–
49) 0,277 0,035 416 884 1,561 0,127 0,207 0,348
Participação na tomada de decisões sobre planeamento familiar 0,426 0,033 607 1 425 1,665 0,079 0,359 0,493
Não exposto a nenhuma das 8 fontes de mídias 0,743 0,028 976 2 193 2,015 0,038 0,686 0,799
Taxa de mortalidade neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 13,342 3,720 1 420 3 398 1,184 0,279 5,901 20,782
Taxa de mortalidade pós-neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 16,186 4,279 1 420 3 398 1,298 0,264 7,629 24,744
Taxa de mortalidade infantil (últimos 0–4 anos)¹ 29,528 6,237 1 421 3 401 1,322 0,211 17,054 42,002
Taxa de mortalidade pós-infantil (últimos 0–4 anos)¹ 12,958 3,327 1 379 3 292 1,116 0,257 6,304 19,612
Taxa de mortalidade de menores de 5 anos (últimos 0–4 anos)¹ 42,104 6,122 1 423 3 405 1,129 0,145 29,860 54,347
Taxa de mortalidade perinatal 23,303 6,406 768 1 841 1,114 0,275 10,491 36,115
Taxa de natimortos 3,965 2,367 768 1 841 0,904 0,597 0,000 8,698
Taxa neonatal precoce 19,415 6,157 764 1 833 1,187 0,317 7,102 31,728
Recebeu cuidados pré-natal de um provedor qualificado 0,659 0,050 290 692 1,776 0,076 0,559 0,758
Quatro ou mais consultas pré-natais 0,258 0,030 290 692 1,174 0,117 0,197 0,318
Oito ou mais consultas pré-natais 0,009 0,006 290 692 1,049 0,654 0,000 0,020
Tomou qualquer suplemento contendo ferro 0,606 0,044 290 692 1,527 0,073 0,518 0,694
Mães protegidas contra o tétano no último parto 0,343 0,046 290 692 1,636 0,134 0,251 0,434
Parto realizado num unidade sanitária (nascidos vivos) 0,481 0,053 296 708 1,809 0,111 0,375 0,587
Partos assistidos por um provedor qualificado (nascidos vivos) 0,517 0,055 296 708 1,891 0,107 0,406 0,627
Parto realizado por cesariana (nados vivos) 0,015 0,006 296 708 0,914 0,420 0,002 0,028
Mulheres com exame pós-natal durante os primeiros 2 dias 0,192 0,028 290 692 1,220 0,148 0,135 0,248
Crianças recém-nascidos com exame pós-natal durante os primeiros
2 dias 0,212 0,026 290 692 1,091 0,124 0,160 0,265
Mulheres com qualquer problema de acesso aos cuidados de saúde 0,722 0,033 976 2 193 2,300 0,046 0,656 0,788
Crianças que têm ou já tiveram um cartão de vacinação 0,555 0,067 146 355 1,668 0,121 0,420 0,689
Crianças que receberam vacina DPT-HepB-Hib (3 doses) 0,240 0,040 146 355 1,148 0,166 0,160 0,319
Crianças que receberam vacina contra pneumocócica (3 doses) 0,244 0,040 146 355 1,161 0,166 0,163 0,325
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
1 (12–23 meses) 0,355 0,059 146 355 1,520 0,166 0,237 0,473
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (12–23 meses) 0,089 0,026 146 355 1,117 0,290 0,037 0,140
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
2 (24–35 meses) 0,225 0,040 162 395 1,223 0,175 0,146 0,305
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (24–35 meses) 0,061 0,019 162 395 0,999 0,314 0,023 0,099
Continua…

548 • Apêndice B
Quadro B.8—Continuação
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
Crianças para as quais se procurou tratamento para a diarreia 0,485 0,077 42 96 0,975 0,159 0,331 0,639
Recebeu tratamento de SRO 0,476 0,077 42 96 0,980 0,163 0,321 0,631
Altura para idade (-3 SD) 0,179 0,029 309 647 1,375 0,161 0,121 0,236
Altura para idade (-2 SD) 0,437 0,041 309 647 1,431 0,093 0,356 0,519
Peso por altura (-2 SD) 0,068 0,015 384 806 1,157 0,223 0,038 0,098
Peso por altura (+2 SD) 0,015 0,006 384 806 1,038 0,405 0,003 0,028
Peso por idade (-2 SD) 0,237 0,034 313 659 1,363 0,143 0,169 0,305
Amamentação exclusiva 0,546 0,076 70 181 1,264 0,139 0,393 0,698
Diversidade alimentar mínima (crianças de 6 a 23 meses) 0,141 0,031 214 493 1,312 0,222 0,078 0,204
Prevalência de anemia (crianças de 6 a 59 meses) (hemoglobina
<11,0 g/dl) 0,747 0,035 336 695 1,516 0,047 0,676 0,818
Índice de Massa Corporal (IMC) <18,5 0,089 0,027 276 670 1,612 0,299 0,036 0,142
Índice de Massa Corporal (IMC) ≥25 0,133 0,024 276 670 1,239 0,183 0,084 0,182
Índice de Massa Corporal por Idade (-2 SD) 0,007 0,007 100 202 0,797 0,994 0,000 0,021
Índice de Massa Corporal por idade (+1 SD) 0,142 0,041 100 202 1,104 0,286 0,061 0,224
Diversidade alimentar mínima (mulheres de 15 a 49 anos) 0,136 0,017 976 2 193 1,585 0,128 0,101 0,171
Prevalência de qualquer anemia (mulheres de 15 a 49 anos) 0,703 0,031 410 947 1,381 0,044 0,640 0,765
Criança que dormiu debaixo de uma ITN na noite anterior à
entrevista 0,362 0,036 989 2 015 1,871 0,098 0,291 0,433
Mulheres grávidas que dormiram debaixo de um ITN na noite
anterior à entrevista 0,375 0,068 51 99 0,993 0,180 0,239 0,510
Recebeu mais de 3 doses de SP/Fansidar 0,200 0,033 290 692 1,389 0,164 0,135 0,266
Criança que teve febre nas últimas 2 semanas 0,084 0,012 737 1 760 1,132 0,146 0,060 0,109
Criança que teve sangue retirado do dedo/calcanhar 0,411 0,081 65 148 1,259 0,198 0,248 0,574
Criança recebeu ACT (Terapia Combinada à Base de Artemisinina) 0,779 0,110 11 26 0,867 0,142 0,558 1,000
Criança com malária (com base em teste rápido) 0,349 0,044 336 695 1,671 0,126 0,261 0,437
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,384 0,025 976 2 193 1,586 0,064 0,334 0,433
Uso de preservativo na última relação sexual 0,369 0,041 206 384 1,215 0,111 0,287 0,451
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,565 0,030 976 2 193 1,895 0,053 0,504 0,625
Posse de telefone celular 0,253 0,028 976 2 193 2,021 0,111 0,197 0,310
Possui e utiliza uma conta bancária ou telefone celular para
transações financeiras 0,128 0,025 976 2 193 2,287 0,192 0,079 0,177
Participa na tomada de decisões (em todas as três decisões) 0,325 0,026 607 1 425 1,359 0,080 0,273 0,376
Mulheres que concordam com pelo menos uma razão específica
pela qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,235 0,025 976 2 193 1,804 0,104 0,186 0,284
Mulheres que tomam suas próprias decisões sobre relações sexuais,
uso de anticoncepcionais e cuidados reprodutivos 0,131 0,023 607 1 425 1,706 0,179 0,084 0,178
Mulheres que sofreram violência física desde os 15 anos por
qualquer agressor 0,232 0,037 376 728 1,685 0,159 0,158 0,306
Mulheres que já sofreram violência sexual por qualquer perpetrador 0,119 0,024 376 728 1,455 0,205 0,070 0,168
Mulher que vivenciou violência sexual com qualquer parceiro não
íntimo 0,000 0,000 376 728 na na 0,000 0,000
Mulher que vivenciou violência física/sexual pelo marido ou parceiro
íntimo actual ou mais recente 0,253 0,038 344 652 1,618 0,150 0,177 0,330
Mulher que sofreu violência emocional/física/sexual por qualquer
marido ou parceiro íntimo nos últimos 12 meses 0,306 0,038 344 652 1,516 0,123 0,231 0,382
HOMENS
Sem instrução 0,207 0,045 395 863 2,174 0,215 0,118 0,297
Ensino secundário ou superior 0,301 0,040 395 863 1,745 0,134 0,220 0,382
Alfabetos 0,642 0,049 395 863 2,021 0,076 0,544 0,740
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,122 0,027 395 863 1,661 0,224 0,067 0,177
Uso actual de tabaco 0,085 0,018 395 863 1,276 0,211 0,049 0,121
Não deseja mais filhos 0,277 0,048 247 570 1,668 0,172 0,182 0,373
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,347 0,058 395 863 2,406 0,167 0,231 0,463
Uso de preservativo na última relação sexual 0,282 0,050 188 375 1,512 0,177 0,182 0,382
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,277 0,037 395 863 1,649 0,135 0,202 0,351
Posse de telefone celular 0,624 0,034 395 863 1,377 0,054 0,557 0,692
Possui e usa uma conta bancária ou telefone celular para transações
financeiras 0,234 0,033 395 863 1,566 0,143 0,167 0,301
Homens que concordam com pelo menos uma razão específica pela
qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,213 0,038 395 863 1,837 0,179 0,137 0,289
Sofreu violência física desde os 15 anos de idade por qualquer
agressor 0,177 0,033 312 578 1,513 0,185 0,112 0,243
Sofreu violência sexual por qualquer agressor alguma vez 0,024 0,009 312 578 1,055 0,379 0,006 0,043
Experimentou violência sexual por qualquer parceiro não íntimo 0,007 0,004 312 578 0,885 0,594 0,000 0,016
Teve violência física/sexual pelo cônjuge actual ou mais recente ou
parceiro íntimo alguma vez 0,077 0,018 268 478 1,080 0,229 0,042 0,112
Teve violência emocional/física/sexual por qualquer esposa ou
parceira íntima alguma vez nos últimos 12 meses 0,137 0,025 268 478 1,199 0,184 0,087 0,188

na = não aplicável

Apêndice B • 549
Quadro B.9 Erros de amostragem: Amostra de Tete, Moçambique IDS 2022–23
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
AGREGADOS FAMILIARES E POPULAÇÃO
Dependência primária de combustíveis limpos e tecnologia para
cozinhar, aquecimento ambiente e iluminação 0,019 0,006 5 950 6 685 1,383 0,311 0,007 0,031
Nascimentos registrados no registados no civil 0,273 0,028 932 1 075 1,659 0,101 0,218 0,329
Propriedade de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) 0,334 0,022 1 310 1 482 1,650 0,064 0,291 0,377
Posse de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) por cada
duas pessoas 0,147 0,017 1 305 1 477 1,742 0,116 0,113 0,181
Fonte de água para beber melhorada 0,504 0,035 5 950 6 685 2,257 0,069 0,435 0,574
Água disponível quando necessário 0,690 0,030 5 950 6 685 2,096 0,044 0,630 0,751
Pelo menos um serviço de saneamento básico 0,244 0,032 5 950 6 685 2,375 0,131 0,180 0,308
Fecalismo a céu aberto 0,290 0,037 5 950 6 685 2,659 0,126 0,217 0,363
Uso de dispositivo para lavar as mãos com água e sabão 0,165 0,028 5 160 5 944 2,248 0,170 0,109 0,220
MULHERES
Sem educação 0,363 0,029 1 168 1 314 2,072 0,081 0,304 0,421
Ensino secundário ou superior 0,255 0,032 1 168 1 314 2,515 0,126 0,191 0,320
Alfabetização 0,371 0,040 1 168 1 314 2,829 0,108 0,291 0,452
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,108 0,026 1 168 1 314 2,825 0,238 0,057 0,160
Uso actual de tabaco 0,014 0,004 1 168 1 314 1,187 0,288 0,006 0,023
Taxa global de fecundidade (3 anos) 5,056 0,353 3 291 3 719 1,497 0,070 4,351 5,762
Actualmente grávida 0,075 0,008 1 168 1 314 1,082 0,111 0,058 0,092
Número médio de crianças nascidas de mulheres entre 40 e 49 anos 4,918 0,155 191 224 1,066 0,031 4,608 5,227
Intervalo mediano entre nascimento 43,089 1,568 649 751 1,968 0,036 39,953 46,224
Número ideal de filhos 4,120 0,090 1 166 1 313 1,571 0,022 3,940 4,299
Taxa de fecundidade total desejada (3 anos) 4,077 0,214 3 291 3 719 1,355 0,052 3,650 4,505
Actualmente usa algum método contraceptivo 0,331 0,025 800 913 1,496 0,075 0,281 0,381
Actualmente usa qualquer método moderno 0,315 0,025 800 913 1,516 0,079 0,265 0,364
Actualmente usa pílula 0,044 0,010 800 913 1,325 0,218 0,025 0,064
Actualmente usa injetáveis 0,196 0,022 800 913 1,548 0,111 0,152 0,239
Actualmente usa implantes 0,049 0,010 800 913 1,254 0,197 0,029 0,068
Actualmente usa preservativo masculino 0,010 0,004 800 913 1,218 0,421 0,002 0,019
Actualmente usa qualquer método tradicional 0,016 0,007 800 913 1,601 0,440 0,002 0,031
Necessidade não atendida por falta de espaço 0,172 0,016 800 913 1,192 0,093 0,140 0,204
Necessidade não atendida por limitação 0,066 0,011 800 913 1,272 0,169 0,044 0,088
Necessidade total não atendida 0,238 0,017 800 913 1,139 0,072 0,203 0,272
Demanda satisfeita por métodos modernos (mulheres casadas) 0,553 0,033 453 519 1,402 0,059 0,488 0,619
Demanda satisfeita por métodos modernos (todas mulheres de 15–
49) 0,559 0,028 547 622 1,333 0,050 0,503 0,616
Participação na tomada de decisões sobre planeamento familiar 0,815 0,020 800 913 1,490 0,025 0,774 0,856
Não exposto a nenhuma das 8 fontes de mídias 0,385 0,029 1 168 1 314 2,028 0,075 0,328 0,443
Taxa de mortalidade neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 13,208 3,465 1 673 1 918 1,099 0,262 6,278 20,137
Taxa de mortalidade pós-neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 5,581 2,393 1 671 1 924 1,315 0,429 0,795 10,368
Taxa de mortalidade infantil (últimos 0–4 anos)¹ 18,789 4,131 1 673 1 918 1,092 0,220 10,527 27,051
Taxa de mortalidade pós-infantil (últimos 0–4 anos)¹ 11,087 4,144 1 631 1 873 1,166 0,374 2,800 19,374
Taxa de mortalidade de menores de 5 anos (últimos 0–4 anos)¹ 29,667 5,247 1 678 1 926 1,019 0,177 19,174 40,161
Taxa de mortalidade perinatal 15,793 5,124 879 1 012 1,131 0,324 5,544 26,042
Taxa de natimortos 0,773 0,777 879 1 012 0,838 1,005 0,000 2,327
Taxa neonatal precoce 15,031 5,140 878 1 011 1,157 0,342 4,752 25,311
Recebeu cuidados pré-natal de um provedor qualificado 0,761 0,029 347 391 1,260 0,038 0,704 0,819
Quatro ou mais consultas pré-natais 0,466 0,038 347 391 1,405 0,081 0,391 0,542
Oito ou mais consultas pré-natais 0,014 0,006 347 391 0,989 0,443 0,002 0,027
Tomou qualquer suplemento contendo ferro 0,764 0,030 347 391 1,315 0,039 0,704 0,824
Mães protegidas contra o tétano no último parto 0,406 0,051 347 391 1,911 0,125 0,305 0,507
Parto realizado num unidade sanitária (nascidos vivos) 0,653 0,042 357 403 1,633 0,065 0,569 0,738
Partos assistidos por um provedor qualificado (nascidos vivos) 0,681 0,042 357 403 1,663 0,061 0,597 0,765
Parto realizado por cesariana (nados vivos) 0,034 0,009 357 403 0,929 0,264 0,016 0,052
Mulheres com exame pós-natal durante os primeiros 2 dias 0,576 0,047 347 391 1,779 0,082 0,482 0,671
Crianças recém-nascidos com exame pós-natal durante os primeiros
2 dias 0,690 0,042 347 391 1,677 0,061 0,606 0,774
Mulheres com qualquer problema de acesso aos cuidados de saúde 0,263 0,016 1 168 1 314 1,247 0,061 0,231 0,295
Crianças que têm ou já tiveram um cartão de vacinação 0,774 0,038 165 182 1,152 0,050 0,697 0,850
Crianças que receberam vacina DPT-HepB-Hib (3 doses) 0,524 0,053 165 182 1,338 0,102 0,417 0,631
Crianças que receberam vacina contra pneumocócica (3 doses) 0,440 0,052 165 182 1,320 0,119 0,335 0,545
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
1 (12–23 meses) 0,571 0,053 165 182 1,336 0,092 0,466 0,677
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (12–23 meses) 0,260 0,047 165 182 1,326 0,180 0,166 0,354
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
2 (24–35 meses) 0,349 0,061 158 198 1,656 0,175 0,227 0,472
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (24–35 meses) 0,183 0,042 158 198 1,455 0,229 0,099 0,267
Continua…

550 • Apêndice B
Quadro B.9—Continuação
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
Crianças para as quais se procurou tratamento para a diarreia 0,673 0,069 121 121 1,483 0,103 0,535 0,811
Recebeu tratamento de SRO 0,766 0,056 121 121 1,348 0,073 0,653 0,878
Altura para idade (-3 SD) 0,118 0,022 381 448 1,273 0,183 0,075 0,161
Altura para idade (-2 SD) 0,359 0,040 381 448 1,489 0,110 0,280 0,439
Peso por altura (-2 SD) 0,034 0,010 398 469 1,188 0,306 0,013 0,055
Peso por altura (+2 SD) 0,049 0,012 398 469 1,099 0,237 0,025 0,072
Peso por idade (-2 SD) 0,125 0,025 391 463 1,435 0,202 0,074 0,175
Amamentação exclusiva 0,342 0,046 80 84 0,869 0,135 0,249 0,435
Diversidade alimentar mínima (crianças de 6 a 23 meses) 0,139 0,029 260 298 1,358 0,211 0,080 0,197
Prevalência de anemia (crianças de 6 a 59 meses) (hemoglobina
<11,0 g/dl) 0,628 0,035 353 427 1,339 0,056 0,558 0,699
Índice de Massa Corporal (IMC) <18,5 0,039 0,013 385 426 1,307 0,333 0,013 0,065
Índice de Massa Corporal (IMC) ≥25 0,233 0,027 385 426 1,245 0,116 0,179 0,287
Índice de Massa Corporal por Idade (-2 SD) 0,064 0,039 99 105 1,527 0,605 0,000 0,142
Índice de Massa Corporal por idade (+1 SD) 0,072 0,025 99 105 0,920 0,343 0,023 0,121
Diversidade alimentar mínima (mulheres de 15 a 49 anos) 0,219 0,025 1 168 1 314 2,104 0,117 0,168 0,270
Prevalência de qualquer anemia (mulheres de 15 a 49 anos) 0,366 0,032 522 581 1,505 0,087 0,303 0,430
Criança que dormiu debaixo de uma ITN na noite anterior à
entrevista 0,280 0,024 943 1 085 1,388 0,085 0,232 0,328
Mulheres grávidas que dormiram debaixo de um ITN na noite
anterior à entrevista 0,375 0,058 83 98 1,121 0,155 0,259 0,492
Recebeu mais de 3 doses de SP/Fansidar 0,076 0,017 347 391 1,179 0,221 0,042 0,110
Criança que teve febre nas últimas 2 semanas 0,072 0,010 859 987 1,139 0,142 0,052 0,093
Criança que teve sangue retirado do dedo/calcanhar 0,450 0,088 65 71 1,368 0,196 0,274 0,626
Criança recebeu ACT (Terapia Combinada à Base de Artemisinina) 0,581 0,285 5 6 1,294 0,490 0,012 1,000
Criança com malária (com base em teste rápido) 0,195 0,043 353 427 1,798 0,221 0,109 0,282
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,234 0,018 1 168 1 314 1,472 0,078 0,197 0,270
Uso de preservativo na última relação sexual 0,253 0,048 156 177 1,385 0,192 0,156 0,350
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,688 0,019 1 168 1 314 1,386 0,027 0,650 0,726
Posse de telefone celular 0,368 0,034 1 168 1 314 2,421 0,093 0,299 0,436
Possui e utiliza uma conta bancária ou telefone celular para
transações financeiras 0,213 0,030 1 168 1 314 2,510 0,141 0,153 0,274
Participa na tomada de decisões (em todas as três decisões) 0,680 0,026 800 913 1,592 0,039 0,628 0,733
Mulheres que concordam com pelo menos uma razão específica
pela qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,124 0,017 1 168 1 314 1,745 0,136 0,090 0,158
Mulheres que tomam suas próprias decisões sobre relações sexuais,
uso de anticoncepcionais e cuidados reprodutivos 0,353 0,034 800 913 2,021 0,097 0,285 0,422
Mulheres que sofreram violência física desde os 15 anos por
qualquer agressor 0,257 0,023 469 494 1,159 0,091 0,210 0,304
Mulheres que já sofreram violência sexual por qualquer perpetrador 0,056 0,011 469 494 1,058 0,201 0,033 0,078
Mulher que vivenciou violência sexual com qualquer parceiro não
íntimo 0,002 0,002 469 494 0,925 1,007 0,000 0,005
Mulher que vivenciou violência física/sexual pelo marido ou parceiro
íntimo actual ou mais recente 0,247 0,022 429 441 1,049 0,089 0,203 0,290
Mulher que sofreu violência emocional/física/sexual por qualquer
marido ou parceiro íntimo nos últimos 12 meses 0,233 0,026 429 441 1,266 0,111 0,181 0,285
HOMENS
Sem instrução 0,109 0,021 444 513 1,421 0,193 0,067 0,151
Ensino secundário ou superior 0,374 0,037 444 513 1,599 0,098 0,301 0,448
Alfabetos 0,511 0,042 444 513 1,771 0,083 0,427 0,595
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,137 0,029 444 513 1,777 0,212 0,079 0,196
Uso actual de tabaco 0,146 0,022 444 513 1,320 0,152 0,102 0,191
Não deseja mais filhos 0,228 0,028 274 324 1,085 0,121 0,173 0,284
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,323 0,037 444 513 1,650 0,114 0,249 0,396
Uso de preservativo na última relação sexual 0,735 0,051 161 187 1,449 0,069 0,633 0,836
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,262 0,037 444 513 1,766 0,141 0,188 0,336
Posse de telefone celular 0,649 0,037 444 513 1,641 0,057 0,575 0,724
Possui e usa uma conta bancária ou telefone celular para transações
financeiras 0,327 0,042 444 513 1,875 0,128 0,243 0,411
Homens que concordam com pelo menos uma razão específica pela
qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,088 0,017 444 513 1,283 0,197 0,053 0,122
Sofreu violência física desde os 15 anos de idade por qualquer
agressor 0,175 0,030 331 343 1,426 0,170 0,116 0,235
Sofreu violência sexual por qualquer agressor alguma vez 0,031 0,011 331 343 1,180 0,365 0,008 0,053
Experimentou violência sexual por qualquer parceiro não íntimo 0,002 0,002 331 343 0,785 0,998 0,000 0,006
Teve violência física/sexual pelo cônjuge actual ou mais recente ou
parceiro íntimo alguma vez 0,112 0,028 272 267 1,466 0,251 0,056 0,169
Teve violência emocional/física/sexual por qualquer esposa ou
parceira íntima alguma vez nos últimos 12 meses 0,134 0,025 272 267 1,221 0,189 0,083 0,184

Apêndice B • 551
Quadro B.10 Erros de amostragem: Amostra de Manica, Moçambique IDS 2022–23
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
AGREGADOS FAMILIARES E POPULAÇÃO
Dependência primária de combustíveis limpos e tecnologia para
cozinhar, aquecimento ambiente e iluminação 0,006 0,004 6 446 4 879 2,246 0,736 0,000 0,014
Nascimentos registrados no registados no civil 0,257 0,026 1 115 842 1,786 0,103 0,204 0,310
Propriedade de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) 0,627 0,027 1 243 936 1,939 0,043 0,573 0,680
Posse de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) por cada
duas pessoas 0,308 0,020 1 221 915 1,537 0,066 0,267 0,349
Fonte de água para beber melhorada 0,497 0,043 6 446 4 879 2,645 0,086 0,411 0,583
Água disponível quando necessário 0,775 0,036 6 446 4 879 2,600 0,046 0,704 0,847
Pelo menos um serviço de saneamento básico 0,306 0,028 6 446 4 879 1,805 0,090 0,251 0,361
Fecalismo a céu aberto 0,258 0,043 6 446 4 879 3,065 0,166 0,172 0,343
Uso de dispositivo para lavar as mãos com água e sabão 0,402 0,021 6 376 4 823 1,326 0,053 0,359 0,445
MULHERES
Sem educação 0,197 0,026 1 196 909 2,221 0,130 0,146 0,248
Ensino secundário ou superior 0,323 0,025 1 196 909 1,820 0,076 0,274 0,372
Alfabetização 0,605 0,029 1 196 909 2,051 0,048 0,547 0,663
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,176 0,022 1 196 909 2,020 0,126 0,132 0,221
Uso actual de tabaco 0,013 0,003 1 196 909 0,979 0,243 0,007 0,020
Taxa global de fecundidade (3 anos) 5,469 0,244 3 362 2 559 1,280 0,045 4,982 5,957
Actualmente grávida 0,092 0,009 1 196 909 1,101 0,100 0,074 0,111
Número médio de crianças nascidas de mulheres entre 40 e 49 anos 5,694 0,253 165 126 1,392 0,044 5,189 6,200
Intervalo mediano entre nascimento 38,445 0,891 775 582 1,161 0,023 36,663 40,227
Número ideal de filhos 5,274 0,074 1 106 844 1,304 0,014 5,126 5,423
Taxa de fecundidade total desejada (3 anos) 5,086 0,236 3 362 2 559 1,272 0,046 4,614 5,558
Actualmente usa algum método contraceptivo 0,271 0,023 835 634 1,512 0,086 0,224 0,317
Actualmente usa qualquer método moderno 0,265 0,024 835 634 1,550 0,089 0,218 0,313
Actualmente usa pílula 0,056 0,010 835 634 1,294 0,184 0,035 0,076
Actualmente usa injetáveis 0,143 0,016 835 634 1,342 0,114 0,110 0,175
Actualmente usa implantes 0,053 0,009 835 634 1,212 0,178 0,034 0,072
Actualmente usa preservativo masculino 0,003 0,002 835 634 1,077 0,717 0,000 0,007
Actualmente usa qualquer método tradicional 0,006 0,003 835 634 1,163 0,540 0,000 0,012
Necessidade não atendida por falta de espaço 0,175 0,011 835 634 0,872 0,066 0,152 0,198
Necessidade não atendida por limitação 0,068 0,010 835 634 1,138 0,146 0,048 0,087
Necessidade total não atendida 0,242 0,014 835 634 0,919 0,056 0,215 0,270
Demanda satisfeita por métodos modernos (mulheres casadas) 0,517 0,031 426 326 1,269 0,059 0,456 0,578
Demanda satisfeita por métodos modernos (todas mulheres de 15–
49) 0,540 0,026 517 396 1,211 0,049 0,487 0,593
Participação na tomada de decisões sobre planeamento familiar 0,524 0,027 835 634 1,566 0,052 0,470 0,579
Não exposto a nenhuma das 8 fontes de mídias 0,371 0,020 1 196 909 1,418 0,053 0,331 0,411
Taxa de mortalidade neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 21,975 3,360 1 907 1 438 0,945 0,153 15,255 28,696
Taxa de mortalidade pós-neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 22,894 3,702 1 901 1 436 1,020 0,162 15,491 30,298
Taxa de mortalidade infantil (últimos 0–4 anos)¹ 44,869 5,538 1 908 1 438 1,117 0,123 33,794 55,945
Taxa de mortalidade pós-infantil (últimos 0–4 anos)¹ 26,986 5,176 1 846 1 394 1,228 0,192 16,633 37,338
Taxa de mortalidade de menores de 5 anos (últimos 0–4 anos)¹ 70,644 7,279 1 917 1 444 1,116 0,103 56,085 85,203
Taxa de mortalidade perinatal 61,405 7,984 1 063 799 1,028 0,130 45,436 77,374
Taxa de natimortos 40,720 7,870 1 063 799 1,251 0,193 24,979 56,461
Taxa neonatal precoce 21,563 4,420 1 024 766 0,942 0,205 12,723 30,403
Recebeu cuidados pré-natal de um provedor qualificado 0,960 0,015 390 294 1,473 0,015 0,931 0,989
Quatro ou mais consultas pré-natais 0,655 0,033 390 294 1,365 0,050 0,590 0,721
Oito ou mais consultas pré-natais 0,013 0,006 390 294 1,013 0,439 0,002 0,025
Tomou qualquer suplemento contendo ferro 0,864 0,021 390 294 1,205 0,024 0,822 0,906
Mães protegidas contra o tétano no último parto 0,659 0,030 390 294 1,257 0,046 0,598 0,719
Parto realizado num unidade sanitária (nascidos vivos) 0,752 0,038 406 305 1,709 0,051 0,675 0,828
Partos assistidos por um provedor qualificado (nascidos vivos) 0,757 0,037 406 305 1,698 0,049 0,682 0,831
Parto realizado por cesariana (nados vivos) 0,034 0,010 406 305 1,009 0,292 0,014 0,054
Mulheres com exame pós-natal durante os primeiros 2 dias 0,264 0,034 390 294 1,507 0,128 0,197 0,332
Crianças recém-nascidos com exame pós-natal durante os primeiros
2 dias 0,289 0,031 390 294 1,349 0,107 0,227 0,351
Mulheres com qualquer problema de acesso aos cuidados de saúde 0,614 0,038 1 196 909 2,701 0,062 0,537 0,690
Crianças que têm ou já tiveram um cartão de vacinação 0,949 0,019 180 136 1,153 0,020 0,911 0,987
Crianças que receberam vacina DPT-HepB-Hib (3 doses) 0,693 0,037 180 136 1,054 0,053 0,620 0,766
Crianças que receberam vacina contra pneumocócica (3 doses) 0,640 0,045 180 136 1,237 0,070 0,551 0,729
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
1 (12–23 meses) 0,742 0,044 180 136 1,337 0,059 0,654 0,830
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (12–23 meses) 0,463 0,046 180 136 1,218 0,100 0,371 0,556
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
2 (24–35 meses) 0,396 0,042 203 151 1,175 0,106 0,312 0,479
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (24–35 meses) 0,246 0,033 203 151 1,037 0,133 0,181 0,311
Continua…

552 • Apêndice B
Quadro B.10—Continuação
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
Crianças para as quais se procurou tratamento para a diarreia 0,603 0,073 55 42 1,078 0,121 0,457 0,749
Recebeu tratamento de SRO 0,397 0,073 55 42 1,093 0,183 0,252 0,543
Altura para idade (-3 SD) 0,143 0,019 442 335 1,072 0,129 0,106 0,180
Altura para idade (-2 SD) 0,391 0,026 442 335 1,099 0,068 0,338 0,443
Peso por altura (-2 SD) 0,009 0,004 451 341 0,859 0,429 0,001 0,016
Peso por altura (+2 SD) 0,081 0,016 451 341 1,222 0,194 0,050 0,113
Peso por idade (-2 SD) 0,139 0,019 445 338 1,079 0,135 0,102 0,177
Amamentação exclusiva 0,588 0,044 103 77 0,903 0,075 0,500 0,676
Diversidade alimentar mínima (crianças de 6 a 23 meses) 0,168 0,029 271 206 1,292 0,175 0,109 0,227
Prevalência de anemia (crianças de 6 a 59 meses) (hemoglobina
<11,0 g/dl) 0,670 0,027 406 309 1,133 0,040 0,616 0,723
Índice de Massa Corporal (IMC) <18,5 0,078 0,020 350 272 1,378 0,251 0,039 0,117
Índice de Massa Corporal (IMC) ≥25 0,237 0,022 350 272 0,974 0,092 0,193 0,281
Índice de Massa Corporal por Idade (-2 SD) 0,009 0,009 109 79 0,932 0,952 0,000 0,026
Índice de Massa Corporal por idade (+1 SD) 0,087 0,031 109 79 1,115 0,354 0,025 0,148
Diversidade alimentar mínima (mulheres de 15 a 49 anos) 0,280 0,029 1 196 909 2,239 0,104 0,221 0,338
Prevalência de qualquer anemia (mulheres de 15 a 49 anos) 0,423 0,035 527 406 1,638 0,084 0,352 0,493
Criança que dormiu debaixo de uma ITN na noite anterior à
entrevista 0,477 0,034 1 051 789 1,757 0,072 0,408 0,546
Mulheres grávidas que dormiram debaixo de um ITN na noite
anterior à entrevista 0,544 0,052 107 83 1,066 0,096 0,439 0,648
Recebeu mais de 3 doses de SP/Fansidar 0,117 0,022 390 294 1,347 0,188 0,073 0,161
Criança que teve febre nas últimas 2 semanas 0,092 0,009 962 723 0,941 0,102 0,073 0,111
Criança que teve sangue retirado do dedo/calcanhar 0,439 0,065 86 66 1,180 0,148 0,309 0,569
Criança recebeu ACT (Terapia Combinada à Base de Artemisinina) 0,756 0,119 20 14 1,174 0,158 0,517 0,995
Criança com malária (com base em teste rápido) 0,102 0,022 406 309 1,337 0,219 0,058 0,147
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,155 0,017 1 196 909 1,587 0,107 0,122 0,189
Uso de preservativo na última relação sexual 0,350 0,048 168 127 1,303 0,138 0,254 0,446
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,773 0,018 1 196 909 1,510 0,024 0,737 0,810
Posse de telefone celular 0,555 0,025 1 196 909 1,734 0,045 0,505 0,605
Possui e utiliza uma conta bancária ou telefone celular para
transações financeiras 0,281 0,026 1 196 909 1,971 0,091 0,230 0,333
Participa na tomada de decisões (em todas as três decisões) 0,376 0,023 835 634 1,353 0,060 0,330 0,421
Mulheres que concordam com pelo menos uma razão específica
pela qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,113 0,013 1 196 909 1,425 0,115 0,087 0,140
Mulheres que tomam suas próprias decisões sobre relações sexuais,
uso de anticoncepcionais e cuidados reprodutivos 0,263 0,022 835 634 1,471 0,085 0,218 0,308
Mulheres que sofreram violência física desde os 15 anos por
qualquer agressor 0,416 0,029 405 323 1,197 0,071 0,358 0,475
Mulheres que já sofreram violência sexual por qualquer perpetrador 0,078 0,012 405 323 0,902 0,154 0,054 0,102
Mulher que vivenciou violência sexual com qualquer parceiro não
íntimo 0,016 0,007 405 323 1,124 0,438 0,002 0,030
Mulher que vivenciou violência física/sexual pelo marido ou parceiro
íntimo actual ou mais recente 0,376 0,030 374 290 1,199 0,080 0,316 0,436
Mulher que sofreu violência emocional/física/sexual por qualquer
marido ou parceiro íntimo nos últimos 12 meses 0,370 0,027 374 290 1,098 0,074 0,315 0,425
HOMENS
Sem instrução 0,020 0,007 485 347 1,122 0,357 0,006 0,034
Ensino secundário ou superior 0,583 0,036 485 347 1,581 0,061 0,512 0,654
Alfabetos 0,877 0,017 485 347 1,139 0,019 0,843 0,911
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,426 0,040 485 347 1,769 0,094 0,346 0,506
Uso actual de tabaco 0,073 0,013 485 347 1,095 0,178 0,047 0,099
Não deseja mais filhos 0,137 0,028 263 184 1,311 0,204 0,081 0,193
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,135 0,016 485 347 1,005 0,116 0,104 0,166
Uso de preservativo na última relação sexual 0,845 0,033 132 96 1,046 0,039 0,779 0,911
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,275 0,023 485 347 1,118 0,082 0,230 0,321
Posse de telefone celular 0,702 0,025 485 347 1,197 0,036 0,652 0,751
Possui e usa uma conta bancária ou telefone celular para transações
financeiras 0,506 0,028 485 347 1,247 0,056 0,450 0,563
Homens que concordam com pelo menos uma razão específica pela
qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,040 0,012 485 347 1,371 0,308 0,015 0,064
Sofreu violência física desde os 15 anos de idade por qualquer
agressor 0,089 0,019 337 273 1,240 0,217 0,050 0,127
Sofreu violência sexual por qualquer agressor alguma vez 0,001 0,001 337 273 0,677 1,009 0,000 0,004
Experimentou violência sexual por qualquer parceiro não íntimo 0,001 0,001 337 273 0,677 1,009 0,000 0,004
Teve violência física/sexual pelo cônjuge actual ou mais recente ou
parceiro íntimo alguma vez 0,032 0,015 259 190 1,414 0,489 0,001 0,062
Teve violência emocional/física/sexual por qualquer esposa ou
parceira íntima alguma vez nos últimos 12 meses 0,061 0,019 259 190 1,251 0,305 0,024 0,099

Apêndice B • 553
Quadro B.11 Erros de amostragem: Amostra de Sofala, Moçambique IDS 2022–23
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
AGREGADOS FAMILIARES E POPULAÇÃO
Dependência primária de combustíveis limpos e tecnologia para
cozinhar, aquecimento ambiente e iluminação 0,067 0,019 6 320 4 578 2,613 0,284 0,029 0,105
Nascimentos registrados no registados no civil 0,384 0,024 1 009 717 1,216 0,062 0,337 0,431
Propriedade de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) 0,800 0,020 1 257 931 1,746 0,025 0,760 0,839
Posse de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) por cada
duas pessoas 0,482 0,022 1 251 927 1,537 0,045 0,439 0,526
Fonte de água para beber melhorada 0,560 0,043 6 320 4 578 2,589 0,076 0,475 0,645
Água disponível quando necessário 0,690 0,024 6 320 4 578 1,542 0,035 0,641 0,738
Pelo menos um serviço de saneamento básico 0,272 0,030 6 320 4 578 2,081 0,111 0,212 0,333
Fecalismo a céu aberto 0,408 0,038 6 320 4 578 2,342 0,094 0,331 0,484
Uso de dispositivo para lavar as mãos com água e sabão 0,260 0,027 5 556 4 049 1,789 0,104 0,206 0,314
MULHERES
Sem educação 0,235 0,023 1 218 909 1,898 0,098 0,189 0,281
Ensino secundário ou superior 0,341 0,029 1 218 909 2,164 0,086 0,282 0,400
Alfabetização 0,498 0,034 1 218 909 2,388 0,069 0,429 0,566
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,176 0,027 1 218 909 2,485 0,154 0,122 0,231
Uso actual de tabaco 0,014 0,004 1 218 909 1,249 0,300 0,006 0,023
Taxa global de fecundidade (3 anos) 4,907 0,300 3 396 2 541 1,480 0,061 4,308 5,507
Actualmente grávida 0,095 0,008 1 218 909 0,940 0,083 0,079 0,111
Número médio de crianças nascidas de mulheres entre 40 e 49 anos 5,646 0,243 183 135 1,208 0,043 5,160 6,133
Intervalo mediano entre nascimento 36,550 0,977 686 494 1,668 0,027 34,596 38,504
Número ideal de filhos 5,487 0,139 1 164 871 1,845 0,025 5,209 5,765
Taxa de fecundidade total desejada (3 anos) 4,667 0,293 3 396 2 541 1,510 0,063 4,081 5,253
Actualmente usa algum método contraceptivo 0,283 0,019 817 605 1,221 0,068 0,244 0,321
Actualmente usa qualquer método moderno 0,268 0,020 817 605 1,292 0,075 0,228 0,308
Actualmente usa pílula 0,027 0,006 817 605 1,049 0,220 0,015 0,039
Actualmente usa injetáveis 0,112 0,014 817 605 1,284 0,126 0,084 0,141
Actualmente usa implantes 0,111 0,011 817 605 0,980 0,097 0,089 0,132
Actualmente usa preservativo masculino 0,013 0,005 817 605 1,294 0,401 0,002 0,023
Actualmente usa qualquer método tradicional 0,015 0,004 817 605 1,011 0,292 0,006 0,023
Necessidade não atendida por falta de espaço 0,180 0,016 817 605 1,182 0,088 0,149 0,212
Necessidade não atendida por limitação 0,034 0,007 817 605 1,178 0,220 0,019 0,049
Necessidade total não atendida 0,214 0,016 817 605 1,139 0,076 0,181 0,247
Demanda satisfeita por métodos modernos (mulheres casadas) 0,540 0,029 392 301 1,187 0,054 0,481 0,598
Demanda satisfeita por métodos modernos (todas mulheres de 15–
49) 0,601 0,027 548 426 1,314 0,045 0,547 0,655
Participação na tomada de decisões sobre planeamento familiar 0,703 0,023 817 605 1,439 0,033 0,657 0,749
Não exposto a nenhuma das 8 fontes de mídias 0,308 0,028 1 218 909 2,099 0,090 0,253 0,364
Taxa de mortalidade neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 21,100 3,549 1 760 1 287 0,978 0,168 14,003 28,198
Taxa de mortalidade pós-neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 28,285 5,025 1 759 1 287 1,186 0,178 18,234 38,336
Taxa de mortalidade infantil (últimos 0–4 anos)¹ 49,385 6,437 1 762 1 289 1,146 0,130 36,510 62,260
Taxa de mortalidade pós-infantil (últimos 0–4 anos)¹ 25,245 4,298 1 716 1 258 1,069 0,170 16,649 33,841
Taxa de mortalidade de menores de 5 anos (últimos 0–4 anos)¹ 73,384 7,770 1 768 1 293 1,149 0,106 57,843 88,924
Taxa de mortalidade perinatal 35,260 7,537 951 689 1,179 0,214 20,186 50,334
Taxa de natimortos 22,175 5,496 951 689 1,032 0,248 11,184 33,167
Taxa neonatal precoce 13,381 4,291 930 673 1,130 0,321 4,800 21,963
Recebeu cuidados pré-natal de um provedor qualificado 0,976 0,009 375 270 1,111 0,009 0,958 0,993
Quatro ou mais consultas pré-natais 0,687 0,030 375 270 1,244 0,043 0,627 0,746
Oito ou mais consultas pré-natais 0,027 0,009 375 270 1,054 0,330 0,009 0,044
Tomou qualquer suplemento contendo ferro 0,919 0,014 375 270 0,978 0,015 0,892 0,947
Mães protegidas contra o tétano no último parto 0,389 0,027 375 270 1,085 0,070 0,334 0,443
Parto realizado num unidade sanitária (nascidos vivos) 0,785 0,030 382 276 1,402 0,039 0,724 0,845
Partos assistidos por um provedor qualificado (nascidos vivos) 0,790 0,030 382 276 1,423 0,039 0,729 0,851
Parto realizado por cesariana (nados vivos) 0,081 0,014 382 276 0,945 0,176 0,052 0,109
Mulheres com exame pós-natal durante os primeiros 2 dias 0,560 0,029 375 270 1,117 0,051 0,503 0,618
Crianças recém-nascidos com exame pós-natal durante os primeiros
2 dias 0,654 0,029 375 270 1,179 0,044 0,596 0,712
Mulheres com qualquer problema de acesso aos cuidados de saúde 0,476 0,035 1 218 909 2,416 0,073 0,407 0,546
Crianças que têm ou já tiveram um cartão de vacinação 0,967 0,013 170 124 0,881 0,014 0,941 0,993
Crianças que receberam vacina DPT-HepB-Hib (3 doses) 0,740 0,041 170 124 1,190 0,056 0,657 0,822
Crianças que receberam vacina contra pneumocócica (3 doses) 0,611 0,047 170 124 1,209 0,078 0,517 0,706
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
1 (12–23 meses) 0,777 0,040 170 124 1,210 0,051 0,697 0,856
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (12–23 meses) 0,439 0,038 170 124 1,002 0,087 0,363 0,516
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
2 (24–35 meses) 0,510 0,040 182 136 1,077 0,079 0,429 0,590
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (24–35 meses) 0,359 0,036 182 136 1,000 0,100 0,287 0,430
Continua…

554 • Apêndice B
Quadro B.11—Continuação
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
Crianças para as quais se procurou tratamento para a diarreia 0,726 0,050 86 66 1,045 0,069 0,626 0,825
Recebeu tratamento de SRO 0,365 0,055 86 66 1,087 0,151 0,254 0,475
Altura para idade (-3 SD) 0,080 0,013 421 304 0,881 0,159 0,055 0,105
Altura para idade (-2 SD) 0,295 0,026 421 304 1,073 0,087 0,244 0,346
Peso por altura (-2 SD) 0,028 0,011 429 310 1,297 0,399 0,006 0,051
Peso por altura (+2 SD) 0,020 0,007 429 310 1,040 0,358 0,006 0,034
Peso por idade (-2 SD) 0,122 0,020 424 306 1,098 0,161 0,083 0,162
Amamentação exclusiva 0,565 0,069 90 71 1,314 0,123 0,426 0,704
Diversidade alimentar mínima (crianças de 6 a 23 meses) 0,140 0,028 275 192 1,327 0,199 0,084 0,196
Prevalência de anemia (crianças de 6 a 59 meses) (hemoglobina
<11,0 g/dl) 0,778 0,033 386 275 1,436 0,042 0,712 0,844
Índice de Massa Corporal (IMC) <18,5 0,077 0,017 350 262 1,216 0,224 0,043 0,112
Índice de Massa Corporal (IMC) ≥25 0,240 0,024 350 262 1,056 0,100 0,192 0,289
Índice de Massa Corporal por Idade (-2 SD) 0,016 0,011 113 87 0,977 0,711 0,000 0,039
Índice de Massa Corporal por idade (+1 SD) 0,050 0,024 113 87 1,182 0,480 0,002 0,097
Diversidade alimentar mínima (mulheres de 15 a 49 anos) 0,279 0,022 1 218 909 1,734 0,080 0,235 0,324
Prevalência de qualquer anemia (mulheres de 15 a 49 anos) 0,623 0,026 526 394 1,250 0,042 0,570 0,676
Criança que dormiu debaixo de uma ITN na noite anterior à
entrevista 0,575 0,026 997 707 1,299 0,046 0,522 0,628
Mulheres grávidas que dormiram debaixo de um ITN na noite
anterior à entrevista 0,708 0,049 119 85 1,146 0,070 0,610 0,807
Recebeu mais de 3 doses de SP/Fansidar 0,171 0,026 375 270 1,317 0,150 0,119 0,222
Criança que teve febre nas últimas 2 semanas 0,139 0,012 886 641 0,963 0,086 0,115 0,163
Criança que teve sangue retirado do dedo/calcanhar 0,678 0,039 125 89 0,917 0,057 0,601 0,755
Criança recebeu ACT (Terapia Combinada à Base de Artemisinina) 0,691 0,085 36 24 1,052 0,123 0,521 0,861
Criança com malária (com base em teste rápido) 0,332 0,028 386 275 1,082 0,086 0,275 0,389
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,274 0,017 1 218 909 1,327 0,062 0,240 0,308
Uso de preservativo na última relação sexual 0,518 0,038 231 181 1,157 0,074 0,442 0,594
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,737 0,019 1 218 909 1,511 0,026 0,699 0,775
Posse de telefone celular 0,419 0,028 1 218 909 1,975 0,067 0,363 0,475
Possui e utiliza uma conta bancária ou telefone celular para
transações financeiras 0,302 0,032 1 218 909 2,394 0,105 0,239 0,365
Participa na tomada de decisões (em todas as três decisões) 0,435 0,031 817 605 1,810 0,072 0,372 0,498
Mulheres que concordam com pelo menos uma razão específica
pela qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,265 0,020 1 218 909 1,607 0,077 0,224 0,305
Mulheres que tomam suas próprias decisões sobre relações sexuais,
uso de anticoncepcionais e cuidados reprodutivos 0,386 0,024 817 605 1,392 0,061 0,339 0,434
Mulheres que sofreram violência física desde os 15 anos por
qualquer agressor 0,325 0,029 447 341 1,288 0,088 0,268 0,382
Mulheres que já sofreram violência sexual por qualquer perpetrador 0,159 0,022 447 341 1,261 0,137 0,115 0,203
Mulher que vivenciou violência sexual com qualquer parceiro não
íntimo 0,018 0,008 447 341 1,201 0,416 0,003 0,034
Mulher que vivenciou violência física/sexual pelo marido ou parceiro
íntimo actual ou mais recente 0,328 0,027 417 312 1,192 0,084 0,273 0,383
Mulher que sofreu violência emocional/física/sexual por qualquer
marido ou parceiro íntimo nos últimos 12 meses 0,341 0,029 417 312 1,242 0,085 0,283 0,399
HOMENS
Sem instrução 0,013 0,006 520 356 1,152 0,437 0,002 0,025
Ensino secundário ou superior 0,580 0,040 520 356 1,828 0,068 0,501 0,659
Alfabetos 0,853 0,020 520 356 1,283 0,023 0,813 0,893
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,464 0,043 520 356 1,965 0,093 0,378 0,550
Uso actual de tabaco 0,094 0,015 520 356 1,192 0,163 0,063 0,124
Não deseja mais filhos 0,167 0,028 266 180 1,241 0,171 0,110 0,223
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,175 0,023 520 356 1,361 0,130 0,129 0,220
Uso de preservativo na última relação sexual 0,580 0,047 225 160 1,435 0,082 0,485 0,675
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,250 0,024 520 356 1,257 0,096 0,202 0,298
Posse de telefone celular 0,765 0,022 520 356 1,197 0,029 0,720 0,809
Possui e usa uma conta bancária ou telefone celular para transações
financeiras 0,600 0,028 520 356 1,282 0,046 0,545 0,656
Homens que concordam com pelo menos uma razão específica pela
qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,233 0,028 520 356 1,494 0,119 0,177 0,288
Sofreu violência física desde os 15 anos de idade por qualquer
agressor 0,373 0,044 367 280 1,737 0,118 0,285 0,461
Sofreu violência sexual por qualquer agressor alguma vez 0,052 0,014 367 280 1,244 0,277 0,023 0,081
Experimentou violência sexual por qualquer parceiro não íntimo 0,027 0,011 367 280 1,311 0,415 0,005 0,049
Teve violência física/sexual pelo cônjuge actual ou mais recente ou
parceiro íntimo alguma vez 0,161 0,027 310 229 1,270 0,165 0,107 0,214
Teve violência emocional/física/sexual por qualquer esposa ou
parceira íntima alguma vez nos últimos 12 meses 0,326 0,040 310 229 1,498 0,123 0,246 0,406

Apêndice B • 555
Quadro B.12 Erros de amostragem: Amostra de Inhambane, Moçambique IDS 2022–23
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
AGREGADOS FAMILIARES E POPULAÇÃO
Dependência primária de combustíveis limpos e tecnologia para
cozinhar, aquecimento ambiente e iluminação 0,020 0,006 5 084 2 863 1,589 0,313 0,008 0,033
Nascimentos registrados no registados no civil 0,240 0,022 616 349 1,195 0,093 0,195 0,284
Propriedade de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) 0,746 0,025 1 273 717 2,053 0,034 0,696 0,796
Posse de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) por cada
duas pessoas 0,553 0,023 1 231 692 1,624 0,042 0,507 0,599
Fonte de água para beber melhorada 0,607 0,041 5 084 2 863 2,534 0,068 0,525 0,689
Água disponível quando necessário 0,788 0,023 5 084 2 863 1,701 0,029 0,742 0,834
Pelo menos um serviço de saneamento básico 0,303 0,025 5 084 2 863 1,646 0,083 0,252 0,353
Fecalismo a céu aberto 0,156 0,028 5 084 2 863 2,410 0,180 0,100 0,212
Uso de dispositivo para lavar as mãos com água e sabão 0,347 0,017 3 903 2 180 0,929 0,048 0,313 0,380
MULHERES
Sem educação 0,146 0,013 1 008 555 1,201 0,092 0,119 0,173
Ensino secundário ou superior 0,405 0,025 1 008 555 1,627 0,062 0,355 0,456
Alfabetização 0,741 0,019 1 008 555 1,352 0,025 0,703 0,778
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,501 0,033 1 008 555 2,099 0,066 0,435 0,567
Uso actual de tabaco 0,007 0,002 1 008 555 0,937 0,353 0,002 0,012
Taxa global de fecundidade (3 anos) 3,991 0,271 2 788 1 534 1,209 0,068 3,450 4,533
Actualmente grávida 0,058 0,007 1 008 555 0,935 0,119 0,044 0,072
Número médio de crianças nascidas de mulheres entre 40 e 49 anos 4,757 0,166 213 115 1,073 0,035 4,425 5,089
Intervalo mediano entre nascimento 48,544 2,971 393 221 1,407 0,061 42,602 54,486
Número ideal de filhos 3,556 0,062 1 000 551 1,146 0,017 3,432 3,681
Taxa de fecundidade total desejada (3 anos) 3,008 0,183 2 788 1 534 1,023 0,061 2,642 3,373
Actualmente usa algum método contraceptivo 0,421 0,026 584 320 1,295 0,063 0,368 0,474
Actualmente usa qualquer método moderno 0,411 0,026 584 320 1,292 0,064 0,358 0,464
Actualmente usa pílula 0,090 0,015 584 320 1,274 0,168 0,060 0,120
Actualmente usa injetáveis 0,202 0,020 584 320 1,215 0,100 0,161 0,242
Actualmente usa implantes 0,093 0,011 584 320 0,878 0,114 0,072 0,114
Actualmente usa preservativo masculino 0,014 0,004 584 320 0,898 0,317 0,005 0,022
Actualmente usa qualquer método tradicional 0,010 0,004 584 320 0,989 0,404 0,002 0,018
Necessidade não atendida por falta de espaço 0,115 0,015 584 320 1,118 0,129 0,085 0,144
Necessidade não atendida por limitação 0,103 0,014 584 320 1,109 0,136 0,075 0,130
Necessidade total não atendida 0,217 0,020 584 320 1,151 0,090 0,178 0,257
Demanda satisfeita por métodos modernos (mulheres casadas) 0,643 0,029 372 204 1,179 0,046 0,585 0,702
Demanda satisfeita por métodos modernos (todas mulheres de 15–
49) 0,700 0,020 589 325 1,063 0,029 0,660 0,741
Participação na tomada de decisões sobre planeamento familiar 0,841 0,018 584 320 1,219 0,022 0,804 0,878
Não exposto a nenhuma das 8 fontes de mídias 0,259 0,024 1 008 555 1,705 0,091 0,212 0,307
Taxa de mortalidade neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 24,375 5,846 1 100 613 1,002 0,240 12,684 36,066
Taxa de mortalidade pós-neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 9,535 3,447 1 094 609 1,110 0,362 2,640 16,430
Taxa de mortalidade infantil (últimos 0–4 anos)¹ 33,910 6,082 1 100 613 0,945 0,179 21,746 46,074
Taxa de mortalidade pós-infantil (últimos 0–4 anos)¹ 15,505 3,431 1 090 606 0,914 0,221 8,642 22,367
Taxa de mortalidade de menores de 5 anos (últimos 0–4 anos)¹ 48,889 7,118 1 106 616 0,966 0,146 34,653 63,124
Taxa de mortalidade perinatal 35,970 8,979 559 311 1,072 0,250 18,013 53,928
Taxa de natimortos 17,404 6,933 559 311 1,072 0,398 3,538 31,271
Taxa neonatal precoce 18,895 5,887 549 305 1,034 0,312 7,122 30,669
Recebeu cuidados pré-natal de um provedor qualificado 0,996 0,004 221 124 0,978 0,004 0,987 1,000
Quatro ou mais consultas pré-natais 0,681 0,032 221 124 1,017 0,047 0,617 0,745
Oito ou mais consultas pré-natais 0,044 0,014 221 124 0,974 0,305 0,017 0,071
Tomou qualquer suplemento contendo ferro 0,949 0,016 221 124 1,085 0,017 0,916 0,981
Mães protegidas contra o tétano no último parto 0,741 0,034 221 124 1,151 0,046 0,673 0,809
Parto realizado num unidade sanitária (nascidos vivos) 0,817 0,032 224 125 1,182 0,040 0,752 0,881
Partos assistidos por um provedor qualificado (nascidos vivos) 0,826 0,031 224 125 1,151 0,038 0,764 0,888
Parto realizado por cesariana (nados vivos) 0,135 0,026 224 125 1,161 0,195 0,082 0,188
Mulheres com exame pós-natal durante os primeiros 2 dias 0,354 0,034 221 124 1,061 0,097 0,286 0,422
Crianças recém-nascidos com exame pós-natal durante os primeiros
2 dias 0,511 0,033 221 124 0,967 0,064 0,446 0,576
Mulheres com qualquer problema de acesso aos cuidados de saúde 0,417 0,025 1 008 555 1,631 0,061 0,366 0,468
Crianças que têm ou já tiveram um cartão de vacinação 1,000 0,000 110 61 na 0,000 1,000 1,000
Crianças que receberam vacina DPT-HepB-Hib (3 doses) 0,861 0,031 110 61 0,936 0,036 0,800 0,923
Crianças que receberam vacina contra pneumocócica (3 doses) 0,768 0,039 110 61 0,968 0,051 0,690 0,846
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
1 (12–23 meses) 0,881 0,027 110 61 0,890 0,031 0,826 0,936
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (12–23 meses) 0,645 0,051 110 61 1,116 0,079 0,543 0,747
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
2 (24–35 meses) 0,619 0,042 107 60 0,886 0,069 0,534 0,704
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (24–35 meses) 0,373 0,047 107 60 0,975 0,125 0,279 0,466
Continua…

556 • Apêndice B
Quadro B.12—Continuação
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
Crianças para as quais se procurou tratamento para a diarreia 0,571 0,072 57 31 1,091 0,126 0,427 0,714
Recebeu tratamento de SRO 0,335 0,075 57 31 1,196 0,224 0,185 0,486
Altura para idade (-3 SD) 0,039 0,012 291 167 1,055 0,301 0,015 0,062
Altura para idade (-2 SD) 0,158 0,024 291 167 0,989 0,151 0,110 0,206
Peso por altura (-2 SD) 0,003 0,003 296 169 0,997 1,005 0,000 0,010
Peso por altura (+2 SD) 0,046 0,018 296 169 1,480 0,390 0,010 0,081
Peso por idade (-2 SD) 0,060 0,015 292 167 1,040 0,253 0,030 0,091
Amamentação exclusiva 0,564 0,076 47 25 1,036 0,134 0,412 0,716
Diversidade alimentar mínima (crianças de 6 a 23 meses) 0,112 0,023 167 94 0,953 0,209 0,065 0,158
Prevalência de anemia (crianças de 6 a 59 meses) (hemoglobina
<11,0 g/dl) 0,660 0,034 270 155 1,146 0,051 0,593 0,728
Índice de Massa Corporal (IMC) <18,5 0,034 0,012 329 179 1,181 0,348 0,010 0,058
Índice de Massa Corporal (IMC) ≥25 0,434 0,032 329 179 1,162 0,074 0,371 0,498
Índice de Massa Corporal por Idade (-2 SD) 0,000 0,000 110 61 na na 0,000 0,000
Índice de Massa Corporal por idade (+1 SD) 0,205 0,036 110 61 0,930 0,174 0,134 0,276
Diversidade alimentar mínima (mulheres de 15 a 49 anos) 0,167 0,016 1 008 555 1,377 0,097 0,135 0,200
Prevalência de qualquer anemia (mulheres de 15 a 49 anos) 0,509 0,025 467 256 1,070 0,049 0,459 0,558
Criança que dormiu debaixo de uma ITN na noite anterior à
entrevista 0,528 0,036 628 356 1,499 0,068 0,456 0,600
Mulheres grávidas que dormiram debaixo de um ITN na noite
anterior à entrevista 0,581 0,069 58 33 1,073 0,119 0,443 0,720
Recebeu mais de 3 doses de SP/Fansidar 0,371 0,035 221 124 1,072 0,094 0,301 0,440
Criança que teve febre nas últimas 2 semanas 0,217 0,022 528 293 1,197 0,102 0,173 0,261
Criança que teve sangue retirado do dedo/calcanhar 0,552 0,060 119 63 1,268 0,109 0,432 0,672
Criança recebeu ACT (Terapia Combinada à Base de Artemisinina) 1,000 0,000 24 14 na 0,000 1,000 1,000
Criança com malária (com base em teste rápido) 0,158 0,039 270 155 1,614 0,248 0,080 0,236
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,314 0,023 1 008 555 1,545 0,072 0,268 0,359
Uso de preservativo na última relação sexual 0,331 0,027 329 182 1,049 0,082 0,276 0,385
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,840 0,013 1 008 555 1,127 0,015 0,814 0,866
Posse de telefone celular 0,766 0,020 1 008 555 1,464 0,026 0,727 0,805
Possui e utiliza uma conta bancária ou telefone celular para
transações financeiras 0,600 0,030 1 008 555 1,947 0,050 0,540 0,660
Participa na tomada de decisões (em todas as três decisões) 0,610 0,024 584 320 1,184 0,039 0,562 0,658
Mulheres que concordam com pelo menos uma razão específica
pela qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,250 0,014 1 008 555 0,991 0,054 0,223 0,278
Mulheres que tomam suas próprias decisões sobre relações sexuais,
uso de anticoncepcionais e cuidados reprodutivos 0,485 0,026 584 320 1,235 0,053 0,433 0,536
Mulheres que sofreram violência física desde os 15 anos por
qualquer agressor 0,288 0,027 353 207 1,126 0,094 0,233 0,342
Mulheres que já sofreram violência sexual por qualquer perpetrador 0,103 0,017 353 207 1,040 0,163 0,070 0,137
Mulher que vivenciou violência sexual com qualquer parceiro não
íntimo 0,028 0,010 353 207 1,196 0,378 0,007 0,049
Mulher que vivenciou violência física/sexual pelo marido ou parceiro
íntimo actual ou mais recente 0,225 0,026 322 183 1,116 0,116 0,173 0,277
Mulher que sofreu violência emocional/física/sexual por qualquer
marido ou parceiro íntimo nos últimos 12 meses 0,156 0,024 322 183 1,205 0,157 0,107 0,205
HOMENS
Sem instrução 0,059 0,012 325 165 0,928 0,206 0,034 0,083
Ensino secundário ou superior 0,483 0,036 325 165 1,279 0,074 0,412 0,554
Alfabetos 0,793 0,030 325 165 1,331 0,038 0,733 0,853
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,458 0,040 325 165 1,453 0,088 0,378 0,539
Uso actual de tabaco 0,160 0,025 325 165 1,241 0,158 0,109 0,210
Não deseja mais filhos 0,256 0,036 135 70 0,961 0,141 0,184 0,329
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,225 0,031 325 165 1,337 0,138 0,163 0,287
Uso de preservativo na última relação sexual 0,678 0,033 224 113 1,061 0,049 0,612 0,744
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,348 0,033 325 165 1,261 0,096 0,281 0,415
Posse de telefone celular 0,751 0,027 325 165 1,116 0,036 0,698 0,805
Possui e usa uma conta bancária ou telefone celular para transações
financeiras 0,657 0,031 325 165 1,172 0,047 0,595 0,719
Homens que concordam com pelo menos uma razão específica pela
qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,157 0,024 325 165 1,200 0,155 0,108 0,205
Sofreu violência física desde os 15 anos de idade por qualquer
agressor 0,379 0,035 250 131 1,145 0,093 0,308 0,449
Sofreu violência sexual por qualquer agressor alguma vez 0,027 0,011 250 131 1,113 0,427 0,004 0,049
Experimentou violência sexual por qualquer parceiro não íntimo 0,019 0,010 250 131 1,186 0,544 0,000 0,039
Teve violência física/sexual pelo cônjuge actual ou mais recente ou
parceiro íntimo alguma vez 0,139 0,033 229 118 1,420 0,234 0,074 0,204
Teve violência emocional/física/sexual por qualquer esposa ou
parceira íntima alguma vez nos últimos 12 meses 0,239 0,038 229 118 1,332 0,158 0,163 0,314

na = não aplicável

Apêndice B • 557
Quadro B.13 Erros de amostragem: Amostra de Gaza, Moçambique IDS 2022–23
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
AGREGADOS FAMILIARES E POPULAÇÃO
Dependência primária de combustíveis limpos e tecnologia para
cozinhar, aquecimento ambiente e iluminação 0,016 0,005 5 497 3 078 1,414 0,307 0,006 0,025
Nascimentos registrados no registados no civil 0,314 0,037 738 416 1,874 0,117 0,240 0,387
Propriedade de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) 0,685 0,020 1 234 692 1,487 0,029 0,646 0,725
Posse de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) por cada
duas pessoas 0,423 0,020 1 207 677 1,432 0,048 0,383 0,464
Fonte de água para beber melhorada 0,788 0,040 5 497 3 078 2,737 0,051 0,708 0,868
Água disponível quando necessário 0,862 0,018 5 497 3 078 1,409 0,021 0,826 0,897
Pelo menos um serviço de saneamento básico 0,310 0,031 5 497 3 078 1,934 0,099 0,249 0,372
Fecalismo a céu aberto 0,169 0,031 5 497 3 078 2,441 0,184 0,107 0,232
Uso de dispositivo para lavar as mãos com água e sabão 0,119 0,014 5 472 3 064 1,207 0,113 0,092 0,146
MULHERES
Sem educação 0,097 0,012 1 209 670 1,464 0,129 0,072 0,122
Ensino secundário ou superior 0,428 0,022 1 209 670 1,570 0,052 0,383 0,473
Alfabetização 0,820 0,016 1 209 670 1,464 0,020 0,788 0,852
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,436 0,024 1 209 670 1,701 0,056 0,388 0,485
Uso actual de tabaco 0,009 0,004 1 209 670 1,424 0,430 0,001 0,017
Taxa global de fecundidade (3 anos) 3,743 0,247 3 331 1 845 1,346 0,066 3,249 4,236
Actualmente grávida 0,054 0,006 1 209 670 0,985 0,119 0,041 0,067
Número médio de crianças nascidas de mulheres entre 40 e 49 anos 4,856 0,174 259 143 1,237 0,036 4,508 5,203
Intervalo mediano entre nascimento 45,578 1,356 475 264 0,994 0,030 42,866 48,290
Número ideal de filhos 3,585 0,048 1 208 669 1,104 0,013 3,490 3,681
Taxa de fecundidade total desejada (3 anos) 3,043 0,196 3 331 1 845 1,212 0,065 2,650 3,435
Actualmente usa algum método contraceptivo 0,483 0,023 671 374 1,182 0,047 0,437 0,529
Actualmente usa qualquer método moderno 0,468 0,023 671 374 1,189 0,049 0,422 0,514
Actualmente usa pílula 0,098 0,014 671 374 1,203 0,141 0,071 0,126
Actualmente usa injetáveis 0,256 0,022 671 374 1,332 0,088 0,211 0,301
Actualmente usa implantes 0,077 0,013 671 374 1,243 0,167 0,051 0,102
Actualmente usa preservativo masculino 0,016 0,004 671 374 0,911 0,272 0,008 0,025
Actualmente usa qualquer método tradicional 0,015 0,005 671 374 1,103 0,349 0,004 0,025
Necessidade não atendida por falta de espaço 0,121 0,015 671 374 1,201 0,125 0,091 0,152
Necessidade não atendida por limitação 0,087 0,011 671 374 1,029 0,129 0,065 0,109
Necessidade total não atendida 0,208 0,016 671 374 1,001 0,075 0,177 0,240
Demanda satisfeita por métodos modernos (mulheres casadas) 0,677 0,025 462 258 1,130 0,036 0,628 0,726
Demanda satisfeita por métodos modernos (todas mulheres de 15–
49) 0,727 0,019 763 423 1,192 0,026 0,689 0,766
Participação na tomada de decisões sobre planeamento familiar 0,740 0,019 671 374 1,147 0,026 0,701 0,779
Não exposto a nenhuma das 8 fontes de mídias 0,493 0,017 1 209 670 1,178 0,034 0,459 0,527
Taxa de mortalidade neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 28,107 4,245 1 315 726 0,884 0,151 19,617 36,598
Taxa de mortalidade pós-neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 19,521 3,827 1 311 725 1,004 0,196 11,867 27,176
Taxa de mortalidade infantil (últimos 0–4 anos)¹ 47,629 5,511 1 315 726 0,888 0,116 36,607 58,650
Taxa de mortalidade pós-infantil (últimos 0–4 anos)¹ 28,510 4,746 1 316 727 1,026 0,166 19,017 38,002
Taxa de mortalidade de menores de 5 anos (últimos 0–4 anos)¹ 74,781 6,665 1 327 733 0,882 0,089 61,451 88,110
Taxa de mortalidade perinatal 35,051 6,328 684 380 0,915 0,181 22,395 47,707
Taxa de natimortos 11,027 3,823 684 380 0,963 0,347 3,381 18,673
Taxa neonatal precoce 24,292 5,582 677 376 0,954 0,230 13,127 35,456
Recebeu cuidados pré-natal de um provedor qualificado 0,991 0,006 265 147 1,082 0,007 0,978 1,000
Quatro ou mais consultas pré-natais 0,770 0,032 265 147 1,232 0,041 0,706 0,834
Oito ou mais consultas pré-natais 0,070 0,018 265 147 1,122 0,251 0,035 0,106
Tomou qualquer suplemento contendo ferro 0,919 0,018 265 147 1,046 0,019 0,884 0,954
Mães protegidas contra o tétano no último parto 0,652 0,034 265 147 1,154 0,052 0,584 0,720
Parto realizado num unidade sanitária (nascidos vivos) 0,872 0,024 270 149 1,157 0,027 0,825 0,919
Partos assistidos por um provedor qualificado (nascidos vivos) 0,858 0,024 270 149 1,121 0,028 0,810 0,906
Parto realizado por cesariana (nados vivos) 0,071 0,018 270 149 1,069 0,248 0,036 0,107
Mulheres com exame pós-natal durante os primeiros 2 dias 0,673 0,023 265 147 0,802 0,034 0,627 0,720
Crianças recém-nascidos com exame pós-natal durante os primeiros
2 dias 0,723 0,024 265 147 0,875 0,033 0,674 0,771
Mulheres com qualquer problema de acesso aos cuidados de saúde 0,481 0,041 1 209 670 2,819 0,084 0,400 0,563
Crianças que têm ou já tiveram um cartão de vacinação 0,993 0,007 136 76 0,966 0,007 0,980 1,000
Crianças que receberam vacina DPT-HepB-Hib (3 doses) 0,834 0,038 136 76 1,159 0,046 0,758 0,911
Crianças que receberam vacina contra pneumocócica (3 doses) 0,725 0,043 136 76 1,057 0,059 0,640 0,810
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
1 (12–23 meses) 0,878 0,030 136 76 1,021 0,034 0,818 0,938
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (12–23 meses) 0,532 0,046 136 76 1,056 0,087 0,440 0,624
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
2 (24–35 meses) 0,539 0,046 123 70 1,008 0,084 0,448 0,630
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (24–35 meses) 0,310 0,038 123 70 0,886 0,121 0,235 0,385
Continua…

558 • Apêndice B
Quadro B.13—Continuação
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
Crianças para as quais se procurou tratamento para a diarreia 0,698 0,056 77 42 1,059 0,080 0,586 0,809
Recebeu tratamento de SRO 0,337 0,059 77 42 1,097 0,173 0,220 0,454
Altura para idade (-3 SD) 0,032 0,011 324 180 1,030 0,338 0,010 0,054
Altura para idade (-2 SD) 0,177 0,023 324 180 1,020 0,128 0,132 0,222
Peso por altura (-2 SD) 0,019 0,007 326 182 0,919 0,360 0,005 0,033
Peso por altura (+2 SD) 0,036 0,010 326 182 0,887 0,266 0,017 0,056
Peso por idade (-2 SD) 0,065 0,016 325 181 1,145 0,250 0,032 0,097
Amamentação exclusiva 0,476 0,070 71 38 1,164 0,146 0,337 0,616
Diversidade alimentar mínima (crianças de 6 a 23 meses) 0,011 0,008 184 103 0,992 0,691 0,000 0,027
Prevalência de anemia (crianças de 6 a 59 meses) (hemoglobina
<11,0 g/dl) 0,685 0,031 295 165 1,127 0,046 0,623 0,748
Índice de Massa Corporal (IMC) <18,5 0,018 0,008 376 209 1,106 0,419 0,003 0,033
Índice de Massa Corporal (IMC) ≥25 0,425 0,028 376 209 1,087 0,065 0,370 0,481
Índice de Massa Corporal por Idade (-2 SD) 0,008 0,008 154 84 1,070 0,993 0,000 0,023
Índice de Massa Corporal por idade (+1 SD) 0,133 0,034 154 84 1,242 0,259 0,064 0,201
Diversidade alimentar mínima (mulheres de 15 a 49 anos) 0,125 0,014 1 209 670 1,510 0,115 0,096 0,154
Prevalência de qualquer anemia (mulheres de 15 a 49 anos) 0,476 0,026 565 312 1,225 0,054 0,425 0,528
Criança que dormiu debaixo de uma ITN na noite anterior à
entrevista 0,449 0,034 736 415 1,532 0,075 0,381 0,516
Mulheres grávidas que dormiram debaixo de um ITN na noite
anterior à entrevista 0,359 0,052 66 37 0,867 0,144 0,256 0,463
Recebeu mais de 3 doses de SP/Fansidar 0,262 0,035 265 147 1,276 0,132 0,193 0,331
Criança que teve febre nas últimas 2 semanas 0,168 0,014 643 357 0,929 0,083 0,140 0,196
Criança que teve sangue retirado do dedo/calcanhar 0,446 0,042 108 60 0,883 0,095 0,361 0,530
Criança recebeu ACT (Terapia Combinada à Base de Artemisinina) 0,504 0,176 8 4 0,982 0,350 0,151 0,857
Criança com malária (com base em teste rápido) 0,057 0,026 295 165 1,512 0,447 0,006 0,109
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,272 0,023 1 209 670 1,772 0,083 0,227 0,318
Uso de preservativo na última relação sexual 0,261 0,020 361 200 0,880 0,078 0,220 0,301
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,865 0,009 1 209 670 0,928 0,011 0,847 0,884
Posse de telefone celular 0,776 0,020 1 209 670 1,633 0,025 0,737 0,815
Possui e utiliza uma conta bancária ou telefone celular para
transações financeiras 0,550 0,030 1 209 670 2,125 0,055 0,489 0,611
Participa na tomada de decisões (em todas as três decisões) 0,450 0,029 671 374 1,517 0,065 0,392 0,508
Mulheres que concordam com pelo menos uma razão específica
pela qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,127 0,009 1 209 670 0,932 0,070 0,109 0,144
Mulheres que tomam suas próprias decisões sobre relações sexuais,
uso de anticoncepcionais e cuidados reprodutivos 0,459 0,023 671 374 1,184 0,050 0,413 0,505
Mulheres que sofreram violência física desde os 15 anos por
qualquer agressor 0,194 0,024 413 251 1,215 0,122 0,147 0,242
Mulheres que já sofreram violência sexual por qualquer perpetrador 0,077 0,015 413 251 1,145 0,195 0,047 0,108
Mulher que vivenciou violência sexual com qualquer parceiro não
íntimo 0,020 0,007 413 251 1,002 0,346 0,006 0,034
Mulher que vivenciou violência física/sexual pelo marido ou parceiro
íntimo actual ou mais recente 0,148 0,022 382 231 1,183 0,146 0,105 0,191
Mulher que sofreu violência emocional/física/sexual por qualquer
marido ou parceiro íntimo nos últimos 12 meses 0,208 0,022 382 231 1,072 0,107 0,163 0,253
HOMENS
Sem instrução 0,092 0,016 407 198 1,108 0,173 0,060 0,124
Ensino secundário ou superior 0,464 0,036 407 198 1,458 0,078 0,392 0,536
Alfabetos 0,712 0,027 407 198 1,222 0,039 0,657 0,767
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,697 0,025 407 198 1,105 0,036 0,647 0,748
Uso actual de tabaco 0,115 0,016 407 198 0,993 0,137 0,083 0,146
Não deseja mais filhos 0,255 0,038 137 68 1,027 0,150 0,179 0,332
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,385 0,033 407 198 1,370 0,086 0,319 0,452
Uso de preservativo na última relação sexual 0,611 0,032 287 139 1,112 0,052 0,547 0,675
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,303 0,024 407 198 1,054 0,079 0,255 0,352
Posse de telefone celular 0,735 0,025 407 198 1,139 0,034 0,685 0,785
Possui e usa uma conta bancária ou telefone celular para transações
financeiras 0,591 0,035 407 198 1,441 0,060 0,521 0,662
Homens que concordam com pelo menos uma razão específica pela
qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,253 0,026 407 198 1,210 0,103 0,201 0,306
Sofreu violência física desde os 15 anos de idade por qualquer
agressor 0,485 0,035 284 164 1,163 0,071 0,416 0,554
Sofreu violência sexual por qualquer agressor alguma vez 0,179 0,028 284 164 1,213 0,154 0,124 0,235
Experimentou violência sexual por qualquer parceiro não íntimo 0,016 0,006 284 164 0,760 0,354 0,005 0,027
Teve violência física/sexual pelo cônjuge actual ou mais recente ou
parceiro íntimo alguma vez 0,169 0,033 242 137 1,376 0,197 0,102 0,235
Teve violência emocional/física/sexual por qualquer esposa ou
parceira íntima alguma vez nos últimos 12 meses 0,291 0,037 242 137 1,274 0,128 0,216 0,365

Apêndice B • 559
Quadro B.14 Erros de amostragem: Amostra de Maputo Província, Moçambique IDS 2022–23
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
AGREGADOS FAMILIARES E POPULAÇÃO
Dependência primária de combustíveis limpos e tecnologia para
cozinhar, aquecimento ambiente e iluminação 0,423 0,033 5 152 5 134 2,094 0,077 0,358 0,488
Nascimentos registrados no registados no civil 0,434 0,029 539 554 1,281 0,067 0,376 0,493
Propriedade de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) 0,523 0,015 1 268 1 276 1,063 0,029 0,493 0,553
Posse de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) por cada
duas pessoas 0,322 0,017 1 264 1 271 1,308 0,053 0,288 0,357
Fonte de água para beber melhorada 0,933 0,017 5 152 5 134 2,038 0,018 0,899 0,967
Água disponível quando necessário 0,805 0,024 5 152 5 134 1,892 0,029 0,758 0,853
Pelo menos um serviço de saneamento básico 0,786 0,024 5 152 5 134 1,802 0,030 0,738 0,833
Fecalismo a céu aberto 0,049 0,018 5 152 5 134 2,398 0,364 0,013 0,084
Uso de dispositivo para lavar as mãos com água e sabão 0,323 0,019 5 111 5 101 1,273 0,059 0,285 0,361
MULHERES
Sem educação 0,048 0,007 1 276 1 347 1,120 0,140 0,035 0,061
Ensino secundário ou superior 0,627 0,020 1 276 1 347 1,512 0,033 0,586 0,668
Alfabetização 0,858 0,013 1 276 1 347 1,342 0,015 0,831 0,884
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,557 0,027 1 276 1 347 1,905 0,048 0,504 0,610
Uso actual de tabaco 0,005 0,002 1 276 1 347 0,921 0,363 0,001 0,009
Taxa global de fecundidade (3 anos) 2,785 0,271 3 557 3 762 1,913 0,097 2,242 3,327
Actualmente grávida 0,036 0,005 1 276 1 347 0,961 0,139 0,026 0,046
Número médio de crianças nascidas de mulheres entre 40 e 49 anos 3,629 0,136 279 289 1,281 0,038 3,356 3,902
Intervalo mediano entre nascimento 61,753 2,264 336 363 1,138 0,037 57,225 66,281
Número ideal de filhos 3,214 0,045 1 250 1 320 1,160 0,014 3,123 3,305
Taxa de fecundidade total desejada (3 anos) 2,209 0,220 3 557 3 762 1,727 0,100 1,769 2,649
Actualmente usa algum método contraceptivo 0,655 0,027 647 694 1,427 0,041 0,601 0,708
Actualmente usa qualquer método moderno 0,632 0,026 647 694 1,349 0,041 0,581 0,683
Actualmente usa pílula 0,174 0,017 647 694 1,117 0,096 0,140 0,207
Actualmente usa injetáveis 0,176 0,021 647 694 1,378 0,117 0,135 0,218
Actualmente usa implantes 0,155 0,015 647 694 1,030 0,094 0,126 0,185
Actualmente usa preservativo masculino 0,074 0,011 647 694 1,038 0,144 0,053 0,096
Actualmente usa qualquer método tradicional 0,023 0,006 647 694 1,076 0,278 0,010 0,035
Necessidade não atendida por falta de espaço 0,058 0,010 647 694 1,057 0,167 0,039 0,078
Necessidade não atendida por limitação 0,055 0,011 647 694 1,203 0,196 0,033 0,077
Necessidade total não atendida 0,113 0,014 647 694 1,154 0,127 0,084 0,142
Demanda satisfeita por métodos modernos (mulheres casadas) 0,823 0,021 494 533 1,202 0,025 0,782 0,864
Demanda satisfeita por métodos modernos (todas mulheres de 15–
49) 0,806 0,018 831 879 1,299 0,022 0,770 0,841
Participação na tomada de decisões sobre planeamento familiar 0,903 0,015 647 694 1,252 0,016 0,874 0,932
Não exposto a nenhuma das 8 fontes de mídias 0,152 0,017 1 276 1 347 1,739 0,115 0,117 0,187
Taxa de mortalidade neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 24,433 6,855 1 010 1 082 1,364 0,281 10,723 38,143
Taxa de mortalidade pós-neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 10,699 3,207 1 012 1 081 1,008 0,300 4,285 17,112
Taxa de mortalidade infantil (últimos 0–4 anos)¹ 35,132 7,455 1 011 1 083 1,210 0,212 20,223 50,041
Taxa de mortalidade pós-infantil (últimos 0–4 anos)¹ 10,854 3,450 1 037 1 107 1,064 0,318 3,953 17,754
Taxa de mortalidade de menores de 5 anos (últimos 0–4 anos)¹ 45,604 8,479 1 017 1 091 1,237 0,186 28,646 62,561
Taxa de mortalidade perinatal 44,821 10,791 501 541 1,076 0,241 23,239 66,403
Taxa de natimortos 29,077 9,261 501 541 1,076 0,319 10,555 47,599
Taxa neonatal precoce 16,216 5,743 489 525 1,019 0,354 4,730 27,701
Recebeu cuidados pré-natal de um provedor qualificado 0,995 0,005 177 190 0,974 0,005 0,984 1,000
Quatro ou mais consultas pré-natais 0,827 0,022 177 190 0,774 0,027 0,783 0,871
Oito ou mais consultas pré-natais 0,071 0,020 177 190 1,039 0,283 0,031 0,111
Tomou qualquer suplemento contendo ferro 0,952 0,016 177 190 1,016 0,017 0,919 0,985
Mães protegidas contra o tétano no último parto 0,749 0,025 177 190 0,781 0,034 0,699 0,800
Parto realizado num unidade sanitária (nascidos vivos) 0,973 0,010 182 196 0,877 0,011 0,952 0,994
Partos assistidos por um provedor qualificado (nascidos vivos) 0,965 0,013 182 196 0,949 0,013 0,939 0,990
Parto realizado por cesariana (nados vivos) 0,195 0,035 182 196 1,154 0,179 0,125 0,265
Mulheres com exame pós-natal durante os primeiros 2 dias 0,783 0,045 177 190 1,456 0,058 0,693 0,874
Crianças recém-nascidos com exame pós-natal durante os primeiros
2 dias 0,789 0,041 177 190 1,338 0,052 0,707 0,872
Mulheres com qualquer problema de acesso aos cuidados de saúde 0,358 0,032 1 276 1 347 2,350 0,088 0,295 0,422
Crianças que têm ou já tiveram um cartão de vacinação 1,000 0,000 83 85 na 0,000 1,000 1,000
Crianças que receberam vacina DPT-HepB-Hib (3 doses) 0,885 0,038 83 85 1,059 0,043 0,809 0,961
Crianças que receberam vacina contra pneumocócica (3 doses) 0,722 0,044 83 85 0,877 0,061 0,634 0,811
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
1 (12–23 meses) 0,858 0,041 83 85 1,036 0,047 0,777 0,939
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (12–23 meses) 0,659 0,049 83 85 0,909 0,074 0,562 0,757
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
2 (24–35 meses) 0,617 0,056 111 124 1,224 0,090 0,506 0,728
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (24–35 meses) 0,388 0,061 111 124 1,333 0,158 0,266 0,511
Continua…

560 • Apêndice B
Quadro B.14—Continuação
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
Crianças para as quais se procurou tratamento para a diarreia 0,562 0,099 26 26 0,990 0,177 0,363 0,761
Recebeu tratamento de SRO 0,374 0,097 26 26 0,993 0,260 0,180 0,569
Altura para idade (-3 SD) 0,015 0,008 239 245 0,981 0,501 0,000 0,031
Altura para idade (-2 SD) 0,086 0,020 239 245 1,046 0,227 0,047 0,126
Peso por altura (-2 SD) 0,012 0,007 243 248 1,001 0,577 0,000 0,026
Peso por altura (+2 SD) 0,030 0,011 243 248 1,071 0,380 0,007 0,053
Peso por idade (-2 SD) 0,018 0,008 242 248 0,981 0,450 0,002 0,035
Amamentação exclusiva 0,441 0,111 50 62 1,544 0,252 0,219 0,663
Diversidade alimentar mínima (crianças de 6 a 23 meses) 0,206 0,031 120 121 0,848 0,153 0,143 0,268
Prevalência de anemia (crianças de 6 a 59 meses) (hemoglobina
<11,0 g/dl) 0,564 0,046 206 210 1,323 0,082 0,471 0,656
Índice de Massa Corporal (IMC) <18,5 0,040 0,009 424 451 0,904 0,215 0,023 0,057
Índice de Massa Corporal (IMC) ≥25 0,545 0,028 424 451 1,176 0,052 0,489 0,602
Índice de Massa Corporal por Idade (-2 SD) 0,029 0,014 126 130 0,921 0,481 0,001 0,057
Índice de Massa Corporal por idade (+1 SD) 0,163 0,034 126 130 1,032 0,211 0,095 0,232
Diversidade alimentar mínima (mulheres de 15 a 49 anos) 0,334 0,017 1 276 1 347 1,312 0,052 0,299 0,369
Prevalência de qualquer anemia (mulheres de 15 a 49 anos) 0,367 0,026 563 598 1,296 0,072 0,315 0,420
Criança que dormiu debaixo de uma ITN na noite anterior à
entrevista 0,503 0,028 537 550 1,166 0,056 0,447 0,560
Mulheres grávidas que dormiram debaixo de um ITN na noite
anterior à entrevista 0,491 0,079 47 46 1,072 0,161 0,333 0,649
Recebeu mais de 3 doses de SP/Fansidar 0,523 0,042 177 190 1,125 0,081 0,438 0,608
Criança que teve febre nas últimas 2 semanas 0,074 0,021 474 510 1,725 0,287 0,032 0,117
Criança que teve sangue retirado do dedo/calcanhar 0,387 0,081 35 38 0,947 0,210 0,224 0,549
Criança recebeu ACT (Terapia Combinada à Base de Artemisinina) 0,000 0,000 1 1 na na 0,000 0,000
Criança com malária (com base em teste rápido) 0,003 0,003 209 213 0,761 0,998 0,000 0,008
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,075 0,010 1 276 1 347 1,388 0,136 0,055 0,096
Uso de preservativo na última relação sexual 0,521 0,027 445 469 1,142 0,052 0,467 0,575
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,883 0,011 1 276 1 347 1,208 0,012 0,861 0,905
Posse de telefone celular 0,855 0,012 1 276 1 347 1,198 0,014 0,831 0,878
Possui e utiliza uma conta bancária ou telefone celular para
transações financeiras 0,798 0,016 1 276 1 347 1,395 0,020 0,766 0,829
Participa na tomada de decisões (em todas as três decisões) 0,746 0,021 647 694 1,228 0,028 0,704 0,788
Mulheres que concordam com pelo menos uma razão específica
pela qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,058 0,009 1 276 1 347 1,402 0,159 0,039 0,076
Mulheres que tomam suas próprias decisões sobre relações sexuais,
uso de anticoncepcionais e cuidados reprodutivos 0,690 0,021 647 694 1,166 0,031 0,648 0,733
Mulheres que sofreram violência física desde os 15 anos por
qualquer agressor 0,342 0,025 438 474 1,107 0,073 0,292 0,393
Mulheres que já sofreram violência sexual por qualquer perpetrador 0,118 0,014 438 474 0,912 0,119 0,090 0,146
Mulher que vivenciou violência sexual com qualquer parceiro não
íntimo 0,035 0,009 438 474 1,063 0,267 0,016 0,054
Mulher que vivenciou violência física/sexual pelo marido ou parceiro
íntimo actual ou mais recente 0,244 0,020 400 420 0,951 0,084 0,203 0,285
Mulher que sofreu violência emocional/física/sexual por qualquer
marido ou parceiro íntimo nos últimos 12 meses 0,252 0,024 400 420 1,118 0,097 0,203 0,300
HOMENS
Sem instrução 0,034 0,016 449 515 1,848 0,469 0,002 0,065
Ensino secundário ou superior 0,702 0,031 449 515 1,455 0,045 0,639 0,765
Alfabetos 0,888 0,025 449 515 1,651 0,028 0,839 0,937
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,705 0,028 449 515 1,283 0,039 0,650 0,761
Uso actual de tabaco 0,088 0,013 449 515 0,971 0,148 0,062 0,114
Não deseja mais filhos 0,367 0,040 196 230 1,171 0,110 0,286 0,448
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,173 0,020 449 515 1,107 0,115 0,133 0,212
Uso de preservativo na última relação sexual 0,764 0,023 297 330 0,940 0,030 0,718 0,811
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,393 0,024 449 515 1,037 0,061 0,345 0,440
Posse de telefone celular 0,869 0,016 449 515 1,030 0,019 0,836 0,902
Possui e usa uma conta bancária ou telefone celular para transações
financeiras 0,824 0,022 449 515 1,236 0,027 0,780 0,869
Homens que concordam com pelo menos uma razão específica pela
qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,082 0,018 449 515 1,370 0,216 0,047 0,118
Sofreu violência física desde os 15 anos de idade por qualquer
agressor 0,212 0,021 320 330 0,937 0,101 0,169 0,255
Sofreu violência sexual por qualquer agressor alguma vez 0,052 0,013 320 330 1,077 0,257 0,025 0,079
Experimentou violência sexual por qualquer parceiro não íntimo 0,013 0,009 320 330 1,365 0,670 0,000 0,030
Teve violência física/sexual pelo cônjuge actual ou mais recente ou
parceiro íntimo alguma vez 0,136 0,021 289 288 1,041 0,154 0,094 0,178
Teve violência emocional/física/sexual por qualquer esposa ou
parceira íntima alguma vez nos últimos 12 meses 0,234 0,033 289 288 1,305 0,139 0,169 0,300

na = não aplicável

Apêndice B • 561
Quadro B.15 Erros de amostragem: Amostra de Cidade de Maputo, Moçambique IDS 2022–23
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
AGREGADOS FAMILIARES E POPULAÇÃO
Dependência primária de combustíveis limpos e tecnologia para
cozinhar, aquecimento ambiente e iluminação 0,434 0,035 4 994 2 507 2,067 0,080 0,365 0,503
Nascimentos registrados no registados no civil 0,623 0,031 444 223 1,200 0,049 0,562 0,684
Propriedade de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) 0,427 0,025 1 174 590 1,747 0,059 0,377 0,478
Posse de pelo menos um ITN (rede tratada com insecticida) por cada
duas pessoas 0,225 0,017 1 157 581 1,414 0,077 0,191 0,260
Fonte de água para beber melhorada 0,988 0,004 4 994 2 507 1,047 0,004 0,979 0,997
Água disponível quando necessário 0,824 0,018 4 994 2 507 1,342 0,022 0,788 0,860
Pelo menos um serviço de saneamento básico 0,784 0,021 4 994 2 507 1,619 0,027 0,741 0,827
Fecalismo a céu aberto 0,010 0,006 4 994 2 507 1,924 0,655 0,000 0,023
Uso de dispositivo para lavar as mãos com água e sabão 0,467 0,028 4 918 2 461 1,636 0,061 0,410 0,523
MULHERES
Sem educação 0,024 0,006 1 259 655 1,385 0,252 0,012 0,035
Ensino secundário ou superior 0,738 0,023 1 259 655 1,860 0,031 0,692 0,785
Alfabetização 0,913 0,014 1 259 655 1,808 0,016 0,885 0,942
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,724 0,023 1 259 655 1,809 0,031 0,679 0,770
Uso actual de tabaco 0,009 0,003 1 259 655 1,103 0,326 0,003 0,015
Taxa global de fecundidade (3 anos) 2,140 0,144 3 556 1 847 1,134 0,067 1,851 2,428
Actualmente grávida 0,034 0,006 1 259 655 1,152 0,172 0,023 0,046
Número médio de crianças nascidas de mulheres entre 40 e 49 anos 3,375 0,155 225 118 1,187 0,046 3,064 3,685
Intervalo mediano entre nascimento 56,354 2,883 269 139 1,231 0,051 50,588 62,121
Número ideal de filhos 3,085 0,051 1 257 654 1,446 0,017 2,983 3,187
Taxa de fecundidade total desejada (3 anos) 1,893 0,129 3 556 1 847 1,075 0,068 1,635 2,152
Actualmente usa algum método contraceptivo 0,592 0,024 517 272 1,118 0,041 0,543 0,640
Actualmente usa qualquer método moderno 0,584 0,025 517 272 1,168 0,043 0,533 0,635
Actualmente usa pílula 0,164 0,016 517 272 0,986 0,098 0,132 0,196
Actualmente usa injetáveis 0,150 0,018 517 272 1,122 0,118 0,114 0,185
Actualmente usa implantes 0,168 0,019 517 272 1,145 0,112 0,130 0,206
Actualmente usa preservativo masculino 0,038 0,008 517 272 1,004 0,223 0,021 0,055
Actualmente usa qualquer método tradicional 0,008 0,004 517 272 0,997 0,497 0,000 0,015
Necessidade não atendida por falta de espaço 0,081 0,012 517 272 1,006 0,149 0,057 0,106
Necessidade não atendida por limitação 0,087 0,012 517 272 0,974 0,139 0,063 0,111
Necessidade total não atendida 0,168 0,019 517 272 1,126 0,110 0,131 0,205
Demanda satisfeita por métodos modernos (mulheres casadas) 0,768 0,024 391 207 1,129 0,031 0,720 0,816
Demanda satisfeita por métodos modernos (todas mulheres de 15–
49) 0,793 0,016 821 428 1,157 0,021 0,760 0,826
Participação na tomada de decisões sobre planeamento familiar 0,956 0,011 517 272 1,188 0,011 0,935 0,978
Não exposto a nenhuma das 8 fontes de mídias 0,080 0,009 1 259 655 1,141 0,109 0,062 0,097
Taxa de mortalidade neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 24,682 5,606 892 469 1,097 0,227 13,470 35,895
Taxa de mortalidade pós-neonatal (últimos 0–4 anos)¹ 19,042 5,483 893 469 1,219 0,288 8,077 30,007
Taxa de mortalidade infantil (últimos 0–4 anos)¹ 43,724 8,679 893 469 1,277 0,199 26,366 61,083
Taxa de mortalidade pós-infantil (últimos 0–4 anos)¹ 16,390 4,318 911 477 1,030 0,263 7,755 25,026
Taxa de mortalidade de menores de 5 anos (últimos 0–4 anos)¹ 59,398 9,953 895 470 1,248 0,168 39,492 79,304
Taxa de mortalidade perinatal 43,947 10,160 438 229 0,997 0,231 23,628 64,267
Taxa de natimortos 19,825 5,846 438 229 0,882 0,295 8,134 31,516
Taxa neonatal precoce 24,610 7,764 429 224 1,044 0,315 9,083 40,138
Recebeu cuidados pré-natal de um provedor qualificado 1,000 0,000 161 84 na 0,000 1,000 1,000
Quatro ou mais consultas pré-natais 0,812 0,032 161 84 1,044 0,040 0,747 0,876
Oito ou mais consultas pré-natais 0,086 0,018 161 84 0,831 0,214 0,049 0,123
Tomou qualquer suplemento contendo ferro 0,941 0,016 161 84 0,852 0,017 0,910 0,973
Mães protegidas contra o tétano no último parto 0,722 0,041 161 84 1,165 0,057 0,639 0,805
Parto realizado num unidade sanitária (nascidos vivos) 0,945 0,015 168 88 0,858 0,016 0,915 0,975
Partos assistidos por um provedor qualificado (nascidos vivos) 0,964 0,012 168 88 0,853 0,013 0,940 0,989
Parto realizado por cesariana (nados vivos) 0,197 0,028 168 88 0,895 0,144 0,140 0,253
Mulheres com exame pós-natal durante os primeiros 2 dias 0,410 0,060 161 84 1,539 0,146 0,290 0,531
Crianças recém-nascidos com exame pós-natal durante os primeiros
2 dias 0,502 0,059 161 84 1,486 0,117 0,384 0,620
Mulheres com qualquer problema de acesso aos cuidados de saúde 0,278 0,037 1 259 655 2,900 0,132 0,205 0,352
Crianças que têm ou já tiveram um cartão de vacinação 0,988 0,011 85 44 0,988 0,012 0,966 1,000
Crianças que receberam vacina DPT-HepB-Hib (3 doses) 0,879 0,040 85 44 1,121 0,045 0,800 0,959
Crianças que receberam vacina contra pneumocócica (3 doses) 0,883 0,036 85 44 1,025 0,041 0,811 0,955
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
1 (12–23 meses) 0,989 0,011 85 44 0,958 0,011 0,968 1,000
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (12–23 meses) 0,497 0,057 85 44 1,028 0,114 0,383 0,610
Crianças que receberam vacina contra sarampo ou sarampo/rubéola
2 (24–35 meses) 0,618 0,053 83 43 0,946 0,085 0,513 0,723
Crianças que receberam todas vacinas de acordo com o calendário
nacional (24–35 meses) 0,367 0,051 83 43 0,956 0,140 0,264 0,470
Continua…

562 • Apêndice B
Quadro B.15—Continuação
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de Erro
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
Crianças para as quais se procurou tratamento para a diarreia 0,485 0,083 55 29 1,207 0,170 0,320 0,650
Recebeu tratamento de SRO 0,277 0,051 55 29 0,840 0,184 0,175 0,379
Altura para idade (-3 SD) 0,020 0,011 179 87 1,020 0,551 0,000 0,041
Altura para idade (-2 SD) 0,108 0,025 179 87 1,065 0,230 0,059 0,158
Peso por altura (-2 SD) 0,015 0,009 181 88 0,948 0,586 0,000 0,032
Peso por altura (+2 SD) 0,020 0,012 181 88 1,124 0,592 0,000 0,044
Peso por idade (-2 SD) 0,044 0,014 180 88 0,867 0,310 0,017 0,071
Amamentação exclusiva 0,329 0,072 40 21 0,952 0,217 0,186 0,472
Diversidade alimentar mínima (crianças de 6 a 23 meses) 0,178 0,043 108 57 1,163 0,242 0,092 0,265
Prevalência de anemia (crianças de 6 a 59 meses) (hemoglobina
<11,0 g/dl) 0,438 0,044 159 78 1,102 0,102 0,349 0,527
Índice de Massa Corporal (IMC) <18,5 0,023 0,007 441 228 1,015 0,317 0,008 0,037
Índice de Massa Corporal (IMC) ≥25 0,558 0,025 441 228 1,052 0,045 0,508 0,608
Índice de Massa Corporal por Idade (-2 SD) 0,000 0,000 114 60 na na 0,000 0,000
Índice de Massa Corporal por idade (+1 SD) 0,178 0,040 114 60 1,130 0,226 0,098 0,259
Diversidade alimentar mínima (mulheres de 15 a 49 anos) 0,275 0,018 1 259 655 1,423 0,065 0,239 0,310
Prevalência de qualquer anemia (mulheres de 15 a 49 anos) 0,429 0,026 552 286 1,223 0,060 0,377 0,481
Criança que dormiu debaixo de uma ITN na noite anterior à
entrevista 0,362 0,025 443 221 0,977 0,070 0,311 0,412
Mulheres grávidas que dormiram debaixo de um ITN na noite
anterior à entrevista 0,318 0,055 44 22 0,795 0,172 0,208 0,427
Recebeu mais de 3 doses de SP/Fansidar 0,388 0,034 161 84 0,882 0,087 0,321 0,456
Criança que teve febre nas últimas 2 semanas 0,153 0,020 410 214 1,094 0,128 0,114 0,192
Criança que teve sangue retirado do dedo/calcanhar 0,239 0,051 63 33 0,950 0,215 0,136 0,342
Criança recebeu ACT (Terapia Combinada à Base de Artemisinina) na na 0 0 na na na na
Criança com malária (com base em teste rápido) 0,000 0,000 159 78 na na 0,000 0,000
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,043 0,007 1 259 655 1,213 0,161 0,029 0,057
Uso de preservativo na última relação sexual 0,669 0,025 547 280 1,266 0,038 0,618 0,720
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,890 0,008 1 259 655 0,964 0,010 0,873 0,907
Posse de telefone celular 0,870 0,012 1 259 655 1,308 0,014 0,846 0,895
Possui e utiliza uma conta bancária ou telefone celular para
transações financeiras 0,864 0,013 1 259 655 1,339 0,015 0,838 0,889
Participa na tomada de decisões (em todas as três decisões) 0,826 0,023 517 272 1,399 0,028 0,779 0,873
Mulheres que concordam com pelo menos uma razão específica
pela qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,034 0,006 1 259 655 1,181 0,177 0,022 0,046
Mulheres que tomam suas próprias decisões sobre relações sexuais,
uso de anticoncepcionais e cuidados reprodutivos 0,811 0,030 517 272 1,746 0,037 0,750 0,871
Mulheres que sofreram violência física desde os 15 anos por
qualquer agressor 0,321 0,026 397 233 1,100 0,080 0,269 0,373
Mulheres que já sofreram violência sexual por qualquer perpetrador 0,102 0,017 397 233 1,087 0,163 0,069 0,135
Mulher que vivenciou violência sexual com qualquer parceiro não
íntimo 0,031 0,010 397 233 1,141 0,322 0,011 0,050
Mulher que vivenciou violência física/sexual pelo marido ou parceiro
íntimo actual ou mais recente 0,225 0,027 369 210 1,244 0,120 0,171 0,279
Mulher que sofreu violência emocional/física/sexual por qualquer
marido ou parceiro íntimo nos últimos 12 meses 0,203 0,027 369 210 1,309 0,135 0,148 0,258
HOMENS
Sem instrução 0,016 0,006 497 274 1,132 0,399 0,003 0,029
Ensino secundário ou superior 0,757 0,024 497 274 1,244 0,032 0,709 0,805
Alfabetos 0,944 0,014 497 274 1,331 0,015 0,917 0,972
Uso da internet nos últimos 12 meses 0,797 0,020 497 274 1,117 0,025 0,757 0,838
Uso actual de tabaco 0,117 0,016 497 274 1,135 0,140 0,084 0,150
Não deseja mais filhos 0,419 0,037 183 102 1,000 0,087 0,345 0,492
Actitudes discriminatórias em relação às pessoas com HIV 0,129 0,016 497 274 1,060 0,124 0,097 0,161
Uso de preservativo na última relação sexual 0,752 0,027 312 170 1,112 0,036 0,697 0,806
Já fez teste de HIV e recebeu os resultados do último teste 0,395 0,023 497 274 1,027 0,057 0,350 0,440
Posse de telefone celular 0,882 0,015 497 274 1,013 0,017 0,853 0,912
Possui e usa uma conta bancária ou telefone celular para transações
financeiras 0,924 0,013 497 274 1,083 0,014 0,898 0,950
Homens que concordam com pelo menos uma razão específica pela
qual o marido tem justificativa para bater na esposa 0,081 0,012 497 274 1,006 0,153 0,056 0,105
Sofreu violência física desde os 15 anos de idade por qualquer
agressor 0,364 0,059 317 181 2,175 0,163 0,246 0,483
Sofreu violência sexual por qualquer agressor alguma vez 0,052 0,016 317 181 1,253 0,301 0,021 0,084
Experimentou violência sexual por qualquer parceiro não íntimo 0,026 0,011 317 181 1,214 0,416 0,004 0,048
Teve violência física/sexual pelo cônjuge actual ou mais recente ou
parceiro íntimo alguma vez 0,158 0,038 279 155 1,709 0,238 0,083 0,233
Teve violência emocional/física/sexual por qualquer esposa ou
parceira íntima alguma vez nos últimos 12 meses 0,174 0,033 279 155 1,457 0,191 0,107 0,240

na = não aplicável

Apêndice B • 563
Quadro B.16 Erros de amostragem para o ECDI2030, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de
Características Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho Erro relativo
seleccionadas (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO NA PRIMEIRA INFÂNCIA 2030
Idade em meses
24–35 0,513 0,024 856 938 1,387 0,046 0,465 0,560
36–47 0,392 0,019 808 833 1,114 0,049 0,354 0,431
48–59 0,255 0,021 781 863 1,375 0,084 0,212 0,298
Sexo
Masculino 0,381 0,017 1 170 1 228 1,219 0,046 0,346 0,415
Feminino 0,399 0,016 1 275 1 407 1,195 0,041 0,366 0,431
Área de residência
Urbana 0,528 0,023 797 759 1,275 0,043 0,483 0,573
Rural 0,334 0,015 1 648 1 875 1,322 0,046 0,304 0,365
Província
Niassa 0,353 0,029 296 229 1,027 0,081 0,296 0,410
Cabo Delgado 0,515 0,033 312 161 1,174 0,065 0,449 0,582
Nampula 0,241 0,026 325 704 1,082 0,107 0,189 0,292
Zambézia 0,274 0,036 214 520 1,171 0,131 0,203 0,346
Tete 0,341 0,033 221 266 1,026 0,096 0,275 0,406
Manica 0,611 0,037 263 196 1,217 0,060 0,538 0,684
Sofala 0,570 0,040 258 188 1,280 0,069 0,491 0,649
Inhambane 0,583 0,042 142 79 1,021 0,073 0,498 0,668
Gaza 0,560 0,047 166 91 1,222 0,084 0,465 0,654
Maputo 0,678 0,054 123 136 1,280 0,080 0,569 0,786
Cidade de Maputo 0,707 0,043 125 65 1,050 0,061 0,622 0,793
Nível de escolaridade da mãe
Nunca frequentou 0,318 0,021 732 853 1,222 0,066 0,276 0,360
Primário 0,363 0,018 1 147 1 241 1,290 0,051 0,326 0,400
Secundário 0,554 0,029 516 500 1,322 0,052 0,496 0,612
Superior 0,736 0,100 50 41 1,565 0,136 0,535 0,936
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,272 0,024 549 740 1,253 0,088 0,224 0,320
Segundo 0,311 0,027 465 568 1,258 0,087 0,257 0,365
Médio 0,390 0,030 518 511 1,379 0,076 0,331 0,449
Quarto 0,499 0,027 501 484 1,201 0,054 0,445 0,553
Mais elevado 0,632 0,031 412 331 1,286 0,048 0,571 0,693
Total 0,390 0,013 2 445 2 635 1,327 0,034 0,364 0,416

564 • Apêndice B
Quadro B.17 Erros de amostragem para taxas de mortalidade adulta e materna, Moçambique IDS 2022–23
Número de casos Intervalos de confiança
Não Efeito de
Valor Erro-padrão ponderado Ponderado desenho Erro relativo
Variável (R) (EN) (N) (P) (EFD) (EN/R) R-2EN R+2EN
MULHERES
Taxas de mortalidade adulta
15–19 2,431 0,440 24 779 24 555 1,332 0,181 1,550 3,312
20–24 2,254 0,367 26 284 25 814 1,225 0,163 1,519 2,989
25–29 3,430 0,694 22 906 22 334 1,739 0,202 2,042 4,818
30–34 3,919 0,567 18 354 17 467 1,139 0,145 2,784 5,053
35–39 4,101 0,688 14 508 13 730 1,213 0,168 2,726 5,477
40–44 4,998 0,933 9 409 8 984 1,253 0,187 3,133 6,864
45–49 7,852 1,429 5 478 5 139 1,128 0,182 4,994 10,709
15–49 (ajustada à idade) 3,571 0,253 121 717 118 022 1,288 0,071 3,064 4,078
Probabilidades da mortalidade adulta
35q15 2022–23 135 10 121 717 118 022 1,631 0,071 116 154
35q15 2011 199 11 135 477 130 964 1,597 0,054 177 220
35q15 2003 215 13 134 046 132 621 1,646 0,060 189 241
Taxas de mortalidade materna
15–19 0,263 0,120 24 779 24 555 1,161 0,457 0,023 0,503
20–24 0,392 0,140 26 284 25 814 1,140 0,358 0,111 0,673
25–29 0,267 0,094 22 906 22 334 0,861 0,353 0,079 0,455
30–34 0,420 0,159 18 354 17 467 1,026 0,379 0,102 0,738
35–39 0,585 0,241 14 508 13 730 1,166 0,411 0,104 1,066
40–44 0,059 0,044 9 409 8 984 0,537 0,735 0,000 0,147
45–49 1,070 0,731 5 478 5 139 1,602 0,683 0,000 2,531
15–49 (ajustada à idade) 0,389 0,085 121 717 118 022 1,284 0,218 0,220 0,558
Razão de mortalidade materna
(RMM)
RMM 2022–23 233 51 121 717 118 022 1,284 0,218 131 335
Razão de mortalidade relacionada
com a gravidez (RMG)
RMG 2022–23 242 52 121 717 118 022 1,283 0,213 139 345
RMG 2011 408 53 135 477 130 964 1,326 0,129 302 513
RMG 2003 469 51 134 046 132 621 1,193 0,109 367 571
HOMENS
Taxas de mortalidade adulta
15–19 1,270 0,226 23 941 24 093 0,985 0,178 0,818 1,722
20–24 2,348 0,347 25 819 25 737 1,131 0,148 1,653 3,043
25–29 2,974 0,432 23 007 23 069 1,168 0,145 2,111 3,838
30–34 5,705 0,834 19 409 19 104 1,490 0,146 4,036 7,373
35–39 6,399 1,013 14 680 14 133 1,403 0,158 4,373 8,426
40–44 7,784 1,219 9 152 8 585 1,222 0,157 5,346 10,223
45–49 9,836 2,253 5 332 5 146 1,447 0,229 5,330 14,343
15–49 (ajustada à idade) 4,118 0,315 121 340 119 869 1,331 0,076 3,488 4,748
Probabilidades da mortalidade adulta
35q15 2022–23 166 14 121 340 119 869 1,567 0,081 139 193
35q15 2011 241 12 129 536 127 449 1,516 0,050 217 265
35q15 2003 235 12 131 431 129 452 1,379 0,050 211 258

Apêndice B • 565
QUADROS DA QUALIDADE DOS DADOS Apêndice C
Quadro C.1 Distribuição etária da população dos agregados familiares
Distribuição etária da população presente dos agregados familiares (ponderada), por sexo, Moçambique IDS 2022–23
Feminino Masculino Feminino Masculino
Idade Número Percentagem Número Percentagem Idade Número Percentagem Número Percentagem
0 1 040 3,1 979 3,2 42 331 1,0 286 0,9
1 942 2,8 951 3,1 43 220 0,7 196 0,6
2 1 163 3,5 972 3,2 44 167 0,5 155 0,5
3 1 143 3,5 983 3,2 45 260 0,8 209 0,7
4 1 028 3,1 1 081 3,6 46 192 0,6 155 0,5
5 1 011 3,1 983 3,3 47 240 0,7 203 0,7
6 1 124 3,4 1 122 3,7 48 194 0,6 160 0,5
7 1 089 3,3 1 070 3,5 49 143 0,4 146 0,5
8 1 145 3,5 1 093 3,6 50 348 1,1 175 0,6
9 980 3,0 956 3,2 51 286 0,9 95 0,3
10 1 089 3,3 1 136 3,8 52 330 1,0 168 0,6
11 832 2,5 840 2,8 53 225 0,7 118 0,4
12 1 079 3,3 1 145 3,8 54 189 0,6 119 0,4
13 888 2,7 805 2,7 55 148 0,4 132 0,4
14 968 2,9 992 3,3 56 130 0,4 148 0,5
15 581 1,8 736 2,4 57 114 0,3 163 0,5
16 605 1,8 668 2,2 58 162 0,5 150 0,5
17 552 1,7 653 2,2 59 98 0,3 91 0,3
18 728 2,2 707 2,3 60 194 0,6 195 0,6
19 665 2,0 529 1,7 61 82 0,2 82 0,3
20 697 2,1 503 1,7 62 179 0,5 143 0,5
21 475 1,4 379 1,3 63 125 0,4 99 0,3
22 710 2,1 579 1,9 64 111 0,3 89 0,3
23 518 1,6 477 1,6 65 103 0,3 88 0,3
24 395 1,2 384 1,3 66 55 0,2 51 0,2
25 513 1,5 404 1,3 67 83 0,3 65 0,2
26 484 1,5 373 1,2 68 97 0,3 60 0,2
27 443 1,3 344 1,1 69 66 0,2 60 0,2
28 498 1,5 434 1,4 70 85 0,3 71 0,2
29 352 1,1 289 1,0 71 33 0,1 29 0,1
30 457 1,4 436 1,4 72 105 0,3 67 0,2
31 241 0,7 226 0,7 73 46 0,1 44 0,1
32 351 1,1 390 1,3 74 50 0,2 31 0,1
33 299 0,9 236 0,8 75 45 0,1 39 0,1
34 296 0,9 217 0,7 76 36 0,1 20 0,1
35 345 1,0 299 1,0 77 26 0,1 22 0,1
36 287 0,9 249 0,8 78 32 0,1 18 0,1
37 292 0,9 244 0,8 79 27 0,1 20 0,1
38 355 1,1 221 0,7 80+ 227 0,7 161 0,5
39 297 0,9 246 0,8 Não sabe 85 0,3 161 0,5
40 349 1,1 278 0,9
41 143 0,4 141 0,5 Total 33 116 100,0 30 234 100,0

Nota: A população presente inclui todos os residentes habituais e visitantes que ficaram no agregado familiar na noite anterior à entrevista.

Apêndice C • 567
Gráfico C.1 Pirâmide da população
Distribuição percentual da população dos
agregados familiares
Idade
80+
78
76
74
72
70
68
66
64
62
60
58
56
54
52
50
48
46
44
42
40 Homens Mulheres
38
36
34
32
30
28
26
24
22
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
2 1 0 1 2

568 • Apêndice C
Quadro C.2.1 Distribuição etária das mulheres elegíveis e entrevistadas
Distribuição percentual da população presente feminina de 10–54 anos dos agregados familiares e das mulheres
elegíveis entrevistadas de 15–49 anos, e percentagem de mulheres elegíveis que foram entrevistadas (ponderada),
por idade, Moçambique IDS 2022–23
Mulheres de 10–54
anos em agregados Percentagem de
familiares Mulheres entrevistadas 15–49 mulheres elegíveis
Grupo de idade Número Número Percentagem entrevistadas
10–14 4 856 na na na
15–19 3 131 2 955 23,1 94,4
20–24 2 795 2 627 20,5 94,0
25–29 2 291 2 159 16,9 94,2
30–34 1 644 1 520 11,9 92,5
35–39 1 575 1 450 11,3 92,1
40–44 1 209 1 129 8,8 93,4
45–49 1 029 954 7,5 92,7
50–54 1 377 na na na
15–49 13 673 12 794 100,0 93,6
Rácio
10–14 a 15–19 155 na na na
50–54 a 45–49 134 na na na

Notas: A população presente inclui todos os residentes habituais e visitantes que ficaram no agregado familiar na noite
anterior à entrevista. Os pesos para a população feminina do agregado familiar e para as mulheres entrevistadas são
os pesos do agregado familiar. A idade é baseada no Questionário do Agregado Familiar.
na = não aplicável

Quadro C.2.2 Distribuição etária dos homens elegíveis e entrevistados


Distribuição percentual da população presente masculina de 10–64 anos dos agregados familiares e dos homens
elegíveis entrevistados de 15–59 anos, e percentagem de homens elegíveis que foram entrevistados (ponderada), por
idade, Moçambique IDS 2022–23
Homens de 10–59
anos em agregados Percentagem de
familiares Homens entrevistados 15–54 homens elegíveis
Grupo de idade Número Número Percentagem entrevistados
10–14 2 600 na na na
15–19 1 599 1 382 26,0 86,4
20–24 1 145 968 18,2 84,6
25–29 894 765 14,4 85,5
30–34 755 633 11,9 83,9
35–39 630 496 9,3 78,8
40–44 524 431 8,1 82,2
45–49 449 388 7,3 86,4
50–54 299 254 4,8 84,9
55–59 362 na na na
15–54 6 295 5 318 100,0 84,5
Rácio
10–14 a 15–19 163 na na na
55–59 a 50–54 121 na na na

Notas: A população presente inclui todos os residentes habituais e visitantes que ficaram no agregado familiar na noite
anterior à entrevista. Os pesos para a população masculina do agregado familiar e para os homens entrevistados são
os pesos do agregado familiar. A idade é baseada no Questionário do Agregado Familiar.
na = não aplicável

Apêndice C • 569
Quadro C.3 Deslocação etária aos 14/15 anos
Número de mulheres e homens de 12–18 anos incluídos na lista do agregado familiar, por idade e rácio de idade 15/14,
segundo a província (ponderado), Moçambique IDS 2022–23

Rácio de
Total de idade
Grupo de idade idade (idade 15/
Província 12 13 14 15 16 17 18 12–18 idade 14)
MULHERES
Niassa 85 64 56 41 37 35 48 367 73,3
Cabo Delgado 62 51 57 35 24 28 48 304 61,2
Nampula 282 229 172 169 122 125 164 1 263 98,1
Zambézia 218 167 208 97 116 77 135 1 018 46,3
Tete 117 69 136 36 67 54 79 559 26,4
Manica 101 77 80 46 50 52 62 468 58,1
Sofala 71 69 67 39 54 36 57 392 58,6
Inhambane 54 48 55 25 34 34 23 274 46,2
Gaza 47 52 56 33 36 46 34 304 59,4
Maputo 78 73 84 63 60 65 72 496 74,9
Cidade de Maputo 29 29 33 24 29 26 32 202 71,3
Total 1 145 927 1 005 608 629 579 754 5 647 60,5
HOMENS
Niassa 82 53 68 62 52 55 66 439 91,1
Cabo Delgado 70 58 61 45 35 36 38 343 72,6
Nampula 268 187 243 204 148 120 170 1 340 83,7
Zambézia 240 122 175 81 119 111 120 968 46,1
Tete 136 87 115 67 65 74 76 619 58,5
Manica 68 71 74 70 62 60 56 461 94,2
Sofala 77 64 66 60 42 51 57 418 90,0
Inhambane 64 48 56 35 41 36 32 313 62,0
Gaza 68 53 55 49 50 42 38 355 89,7
Maputo 81 64 87 70 55 67 73 497 80,0
Cidade de Maputo 29 26 36 21 25 29 20 186 59,5
Total 1 183 833 1 037 763 693 683 746 5 938 73,5

Quadro C.4 Deslocação etária aos 49/50 anos

Número de mulheres e homens de 47- 53 anos incluídos na lista do agregado familiar, por idade e rácio de idade 50/49,
segundo a província (ponderado), Moçambique IDS 2022–23
Rácio de
Total de idade
Idade
idade (idade 50/
Província 47 48 49 50 51 52 53 47–53 idade 49)
MULHERES
Niassa 15 17 17 19 15 20 11 114 111,2
Cabo Delgado 20 11 6 24 12 17 11 102 385,7
Nampula 84 36 41 70 64 72 56 424 169,9
Zambézia 30 45 9 90 79 105 47 405 973,1
Tete 19 12 10 55 20 30 27 174 543,9
Manica 16 10 5 16 20 16 18 101 340,4
Sofala 13 16 11 25 26 24 15 130 232,5
Inhambane 12 8 8 24 26 22 14 114 321,3
Gaza 13 12 8 19 12 14 14 92 236,9
Maputo 18 25 22 18 20 25 15 143 80,9
Cidade de Maputo 8 9 9 13 12 8 14 73 151,5
Total 250 202 146 375 306 350 242 1 871 256,1
HOMENS
Niassa 13 15 9 23 7 12 9 89 252,6
Cabo Delgado 14 6 8 11 6 9 7 61 132,7
Nampula 57 58 46 42 28 60 38 329 91,3
Zambézia 37 36 27 38 16 29 26 209 141,3
Tete 28 15 13 24 12 16 12 120 188,8
Manica 13 11 7 10 10 14 3 68 144,8
Sofala 17 8 12 10 7 15 9 79 82,7
Inhambane 7 6 6 7 4 7 5 42 113,1
Gaza 9 5 6 7 1 8 9 44 124,5
Maputo 16 21 17 10 11 14 17 107 60,1
Cidade de Maputo 9 9 9 9 3 9 4 51 95,9
Total 219 190 160 192 104 194 139 1 198 119,5

570 • Apêndice C
Quadro C.5 Resultados da gravidez por anos anteriores ao inquérito
Distribuição do número de resultados de gravidez, percentagem com ano e mês de nascimento ou fim da gravidez, rácio entre os sexos à nascença de nascidos vivos, e rácio por anos anteriores ao inquérito, segundo crianças
vivas, crianças mortas, nados-mortos, abortos espontâneos/abortos e total de resultados de gravidez (ponderados), Moçambique IDS 2022–23
Percentagem com indicação do ano e mês Rácio entre os sexos à
Número de resultados da gravidez de nascimento ou do fim da gravidez nascença de nascidos vivos1 Rácio de anos anteriores ao inquérito2
Abortos Abortos Abortos
Anos espon- espon- espon-
anteriores ao Crianças Crianças Nados- tâneos e Crianças Crianças Nados- tâneos e Crianças Crianças Crianças Crianças Nados- tâneos e
inquérito vivas mortas mortos induzidos Total vivas mortas mortos induzidos Total vivas mortas Total vivas mortas mortos induzidos Total
0 1 948 75 30 159 2 212 97,4 84,8 96,8 82,7 95,9 94,0 138,0 95,3 na na na na na
1 1 807 96 18 123 2 045 95,8 85,1 95,9 72,0 93,9 99,4 116,1 100,2 92,7 106,3 58,2 94,0 92,9
2 1 950 106 32 103 2 191 94,0 70,9 95,1 76,6 92,1 85,6 99,6 86,3 106,8 112,0 149,1 88,0 106,4
3 1 844 93 25 110 2 073 93,2 79,1 80,1 65,5 90,9 87,8 118,4 89,1 97,2 91,4 90,7 123,0 97,9
4 1 846 98 23 76 2 043 90,9 73,8 50,5 58,5 88,4 103,0 146,7 104,8 103,6 88,8 95,1 77,9 101,5
5 1 718 128 23 86 1 955 90,6 68,3 83,7 50,2 87,3 100,7 107,8 101,1 96,7 122,4 104,5 129,0 99,2
6 1 709 111 21 57 1 898 86,5 63,3 68,0 48,8 83,8 94,3 126,7 96,0 98,8 85,5 108,4 77,8 97,2
7 1 741 131 16 61 1 949 87,2 59,0 65,7 44,2 83,8 93,8 98,2 94,1 102,0 124,6 100,3 108,2 103,4
8 1 706 99 11 55 1 872 84,7 70,9 81,4 45,5 82,8 106,8 107,3 106,8 107,7 89,9 44,2 106,5 105,7
9 1 426 91 34 43 1 593 89,5 63,6 47,9 57,4 86,3 100,9 129,8 102,4 89,6 76,8 238,7 90,7 90,0
0–4 9 396 468 128 571 10 564 94,3 78,3 84,8 72,8 92,3 93,6 121,4 94,8 na na na na na
5–9 8 300 559 105 302 9 267 87,7 64,8 66,0 48,9 84,8 99,1 112,1 99,9 na na na na na
10–14 6 358 450 79 213 7 100 86,1 65,6 50,0 45,1 83,2 101,3 112,9 102,0 na na na na na
15–10 3 988 472 53 123 4 636 86,3 65,5 51,4 48,3 82,7 99,8 98,1 99,6 na na na na na
20+ 3 684 751 72 148 4 656 80,3 52,3 40,3 36,0 73,7 108,7 113,3 109,5 na na na na na
Todos 31 725 2 701 437 1 358 36 222 88,3 63,9 62,6 56,9 85,0 99,0 111,5 99,9 na na na na na

na = não aplicável
1
(Bm/Bf)x100, em que Bm e Bf são os números de nascimentos de homens e mulheres, respetivamente
2
[2Px/(Px-1+Px+1)]x100, em que Px é o número de resultados de gravidez no ano x anterior ao inquérito

Apêndice C • 571
Quadro C.6 Grau de completude dos dados
Percentagem de observações sem informação para questões demográficas e de saúde seleccionadas (ponderada), Moçambique IDS
2022–23
Percentagem de
informação em Número
Assunto Grupo de referência falta de casos
Data do nascido vivo ou do nado-morto Nascidos vivos ou nados-mortos nos 15
(últimos 15 anos) anos anteriores ao inquérito
Apenas o dia em falta 1,86 25 843
Mês em falta, mas ano declarado 11,56 25 843
Ano em falta 0,0 25 843
Data do nascido vivo ou do nado-morto Nascidos vivos ou nados-mortos nos 5
(últimos 5 anos) anos anteriores ao inquérito
Apenas o dia em falta 1,73 9 992
Mês em falta, mas ano declarado 6,57 9 992
Ano em falta 0,0 9 992
Data de nascimento das mulheres Mulheres de 15- 49 anos
Mês em falta, mas ano declarado 10,50 13 183
Ano em falta 0,47 13 183
Data de nascimento dos homens Homens de 15–54 anos
Mês em falta, mas ano declarado 5,45 5 380
Ano em falta 2,39 5 380
Diarreia nas últimas 2 semanas Crianças vivas de 0–59 meses 0,69 9 396
Antropometria das crianças Crianças vivas de 0–59 meses (do
Questionário de Biomarcadores)
Altura 5,80 4 856
Peso 5,61 4 856
Altura ou peso 5,80 4 856
Antropometria das mulheres Mulheres de 15–49 anos (do Questionário
de Biomarcadores)
Altura 6,86 6 439
Peso 6,84 6 439
Altura ou peso 6,86 6 439
Anemia
Crianças Crianças vivas de 6–59 meses (do 7,37 4 342
Questionário de Biomarcadores)
Mulheres Todas as mulheres (do Questionário de 11,50 6 439
Biomarcadores)
Malária
Crianças Crianças vivas de 6–59 meses (do 6,81 4 342
Questionário de Biomarcadores)

572 • Apêndice C
Quadro C.7 Resultados do exercício de padronização da formação em antropometria
Precisão e exatidão dos estagiário nas medições de altura efectuadas durante o exercício de
normalização da antropometria, Moçambique IDS 2022–23
Exercício de padronização1 Exercício de re-padronização1
Precisão dos Exatidão dos Precisão dos Exatidão dos
Estagiário formandos2 formandos2 formandos2 formandos2
Estagiário 1 0,55 0,40 na na
Estagiário 2 0,46 0,33 na na
Estagiário 3 1,94 1,41 0,09 0,48
Estagiário 4 0,75 0,68 2,24 1,34
Estagiário 5 1,09 0,68 0,25 0,64
Estagiário 6 0,24 0,44 na na
Estagiário 7 0,65 0,42 1,35 0,92
Estagiário 8 1,21 0,64 0,17 0,30
Estagiário 9 0,52 0,39 na na
Estagiário 10 0,41 0,74 na na
Estagiário 11 0,52 0,66 na na
Estagiário 12 0,30 0,71 na na
Estagiário 13 0,37 0,67 na na
Estagiário 14 1,34 0,74 0,41 0,54
Estagiário 15 0,23 0,80 na na
Estagiário 16 0,33 0,60 na na
Estagiário 17 0,28 0,67 na na
Estagiário 18 0,52 0,79 na na
Estagiário 19 0,38 0,50 na na
Estagiário 20 2,54 1,18 0,17 0,45
Estagiário 21 0,68 0,71 0,12 0,25
Estagiário 22 0,38 0,52 na na
Estagiário 23 0,40 0,48 na na
Estagiário 24 0,30 0,58 na na
Estagiário 25 0,58 0,59 na na
Estagiário 26 0,46 0,58 na na
Estagiário 27 0,46 0,52 na na
Média 0,66 0,65 0,60 0,62

na = não aplicável
1
Dez crianças foram medidas duas vezes para cada exercício de padronização e de re-padronização.
2
A precisão e a exatidão dos estagiário são definidas em termos de um erro técnico de medição
(ETM), que é calculado como: √∑(D2)/(2N) onde D é a diferença de altura e N é o número de medições
repetidas. Uma ETM aceitável de acordo com a OMS-UNICEF é uma ETM de <0,6 cm para precisão
e <0,8 cm para exatidão.

Apêndice C • 573
Quadro C.8 Integralidade e qualidade dos dados sobre altura e peso das crianças
Entre as crianças com menos de 5 anos elegíveis para antropometria, percentagem com dados incompletos ou em falta para altura, peso, ou mês ou ano de
nascimento; entre as crianças com altura e idade completas, percentagem com dados implausíveis para altura para idade; entre as crianças com peso e altura
completos, percentagem com dados implausíveis para peso para altura; entre as crianças com peso e idade completos, percentagem com dados implausíveis para
o peso para a idade; e entre todas as crianças com menos de 5 anos que eram elegíveis para antropometria, percentagem com dados válidos para a altura para a
idade, peso para a altura ou peso para a idade, segundo características seleccionadas (não ponderado), Moçambique IDS 2022–23
Percentagem de dados incompletos
ou em falta para: Percentagem com dados implausíveis para: Percentagem com dados válidos para8:
Número Número
de Número de
crianças de crianças
com crianças com
Mês ou altura e com peso e
ano de Número Altura- idade Peso- peso e Peso- idade Altura- Peso- Peso- Número
Características nas- de para- com- para- altura para- com- para- para- para- de
seleccionadas Altura 1
Peso 2
cimento3 crianças idade4 pleta5 altura6 completa idade7 pleta5 idade altura idade crianças
Idade em meses
<6 4,9 4,9 0,8 508 1,9 482 1,9 483 0,4 482 93,1 93,3 94,5 508
6–11 5,9 5,9 2,8 459 1,2 421 0,0 432 0,0 421 90,6 94,1 91,7 459
12–23 5,0 4,9 4,3 892 0,6 820 0,5 847 0,2 821 91,4 94,5 91,8 892
24–35 5,0 4,4 5,8 962 0,6 873 0,3 914 0,1 879 90,2 94,7 91,3 962
36–47 5,7 5,6 8,4 918 0,5 805 0,2 866 0,0 806 87,3 94,1 87,8 918
48–59 6,2 6,0 7,1 907 0,9 801 0,4 851 0,0 803 87,5 93,5 88,5 907
0–23 5,2 5,2 3,0 1 859 1,1 1 723 0,7 1 762 0,2 1 724 91,7 94,1 92,5 1 859
24–59 5,6 5,3 7,1 2 787 0,6 2 479 0,3 2 631 0,0 2 488 88,4 94,1 89,2 2 787
Sexo
Masculino 5,0 4,8 5,0 2 299 0,8 2 097 0,5 2 185 0,0 2 100 90,5 94,5 91,3 2 299
Feminino 5,9 5,6 5,8 2 347 0,9 2 105 0,4 2 208 0,2 2 112 88,9 93,7 89,8 2 347
Estado da
entrevista da
mãe
Entrevistada 3,5 3,3 3,2 3 995 0,9 3 743 0,5 3 855 0,1 3 752 92,9 96,0 93,8 3 995
Não entrevistada
mas no
agregado
familiar 31,9 31,9 24,0 313 1,1 177 0,5 213 0,0 177 55,9 67,7 56,5 313
Não entrevistada
e não no
agregado
familiar9 3,8 3,6 15,1 338 0,4 282 0,0 325 0,0 283 83,1 96,2 83,7 338
Área de
residência
Urbana 5,5 5,2 3,8 1 431 0,3 1 319 0,1 1 352 0,0 1 324 91,9 94,4 92,5 1 431
Rural 5,4 5,3 6,2 3 215 1,1 2 883 0,7 3 041 0,2 2 888 88,7 94,0 89,7 3 215
Província
Niassa 5,3 5,3 0,8 529 0,6 498 0,4 501 0,0 498 93,6 94,3 94,1 529
Cabo Delgado 6,1 6,1 6,5 626 1,3 555 0,5 588 0,0 555 87,5 93,5 88,7 626
Nampula 0,7 0,7 7,5 589 0,7 542 0,9 585 0,0 542 91,3 98,5 92,0 589
Zambézia 17,2 17,2 21,7 466 2,2 316 0,5 386 0,9 316 66,3 82,4 67,2 466
Tete 6,7 6,3 3,5 430 2,3 390 0,7 401 0,3 392 88,6 92,6 90,9 430
Manica 6,6 6,4 3,9 487 0,5 444 0,9 455 0,0 445 90,8 92,6 91,4 487
Sofala 2,9 2,3 2,3 443 0,2 422 0,2 430 0,2 425 95,0 96,8 95,7 443
Inhambane 1,0 0,7 1,7 299 0,0 291 0,0 296 0,0 292 97,3 99,0 97,7 299
Gaza 2,1 1,8 0,6 333 0,0 324 0,0 326 0,0 325 97,3 97,9 97,6 333
Maputo 5,4 5,0 2,3 258 0,8 241 0,4 244 0,0 242 92,6 94,2 93,8 258
Cidade de
Maputo 2,7 2,2 2,7 186 0,0 179 0,0 181 0,0 180 96,2 97,3 96,8 186
Nível de
escolaridade da
mãe10
Nunca frequentou 6,6 6,5 7,4 1 283 1,9 1 125 1,1 1 198 0,3 1 126 86,0 92,4 87,5 1 283
Primário 5,0 4,8 4,3 2 008 0,7 1 842 0,4 1 908 0,1 1 845 91,1 94,7 91,8 2 008
Secundário 5,0 4,4 1,8 926 0,0 871 0,1 880 0,0 876 94,1 94,9 94,6 926
Superior 7,4 7,4 1,2 81 0,0 75 0,0 75 0,0 75 92,6 92,6 92,6 81
Sem informação 30,0 30,0 20,0 10 0,0 7 0,0 7 0,0 7 70,0 70,0 70,0 10
Continua...

574 • Apêndice C
Quadro C.8—Continuação
Percentagem de dados incompletos
ou em falta para: Percentagem com dados implausíveis para: Percentagem com dados válidos para8:
Número Número
de Número de
crianças de crianças
com crianças com
Mês ou altura e com peso e
ano de Número Altura- idade Peso- peso e Peso- idade Altura- Peso- Peso- Número
Características nas- de para- com- para- altura para- com- para- para- para- de
1 2
seleccionadas Altura Peso cimento3 crianças idade4 pleta5 altura6 completa idade7 pleta5 idade altura idade crianças
Medidor
Medidor 1 5,3 5,3 0,8 529 0,6 498 0,4 501 0,0 498 93,6 94,3 94,1 529
Medidor 2 7,6 7,6 11,6 327 1,1 269 0,3 302 0,0 269 81,3 92,0 82,3 327
Medidor 3a 5,4 5,4 1,6 129 0,8 122 0,8 122 0,0 122 93,8 93,8 94,6 129
Medidor 3b 3,5 3,5 0,6 170 1,8 164 0,6 164 0,0 164 94,7 95,9 96,5 170
Medidor 4a 0,3 0,3 11,4 343 0,7 304 0,9 342 0,0 304 88,0 98,8 88,6 343
Medidor 4b 1,2 1,2 2,0 246 0,8 238 0,8 243 0,0 238 95,9 98,0 96,7 246
Medidor 5a 17,9 17,9 21,2 330 2,7 219 0,4 271 0,9 219 64,5 81,8 65,8 330
Medidor 5b 15,4 15,4 22,8 136 1,0 97 0,9 115 1,0 97 70,6 83,8 70,6 136
Medidor 6 8,5 8,5 5,7 211 2,2 184 1,0 193 0,5 184 85,3 90,5 86,7 211
Medidor 7 5,0 4,1 1,4 219 2,4 206 0,5 208 0,0 208 91,8 94,5 95,0 219
Medidor 8 6,6 6,4 3,9 487 0,5 444 0,9 455 0,0 445 90,8 92,6 91,4 487
Medidor 9 5,0 3,7 2,3 219 0,0 204 0,0 208 0,0 207 93,2 95,0 94,5 219
Medidor 10 0,9 0,9 2,2 224 0,5 218 0,5 222 0,5 218 96,9 98,7 96,9 224
Medidor 11 1,0 0,7 1,7 299 0,0 291 0,0 296 0,0 292 97,3 99,0 97,7 299
Medidor 12 2,1 1,8 0,6 333 0,0 324 0,0 326 0,0 325 97,3 97,9 97,6 333
Medidor 13 3,7 2,9 0,0 136 1,5 131 0,0 131 0,0 132 94,9 96,3 97,1 136
Medidor 14 7,4 7,4 4,9 122 0,0 110 0,9 113 0,0 110 90,2 91,8 90,2 122
Medidor 15 3,2 2,1 3,2 95 0,0 91 0,0 92 0,0 92 95,8 96,8 96,8 95
Medidor 16 2,2 2,2 2,2 91 0,0 88 0,0 89 0,0 88 96,7 97,8 96,7 91
Total 5,4 5,2 5,4 4 646 0,8 4 202 0,5 4 393 0,1 4 212 89,7 94,1 90,6 4 646

1
A altura da criança em centímetros está em falta, a criança não estava presente, a medição da criança foi recusada e "outros" códigos de resultados.
2
O peso da criança em quilogramas está em falta, a criança não estava presente, a medição da criança foi recusada e "outros" códigos de resultados.
3
Data de nascimento incompleta; uma data de nascimento completa é mês/dia/ano ou mês/ano.
4
Os casos implausíveis para a altura para a idade são definidos como mais de 6 desvios-padrão (DP) acima ou abaixo da mediana padrão da população (escores-
Z) com base nos padrões de crescimento infantil da OMS entre crianças com dados completos de altura e mês/ano de nascimento.
5
A idade completa é calculada a partir do mês e do ano de nascimento.
6
Os casos implausíveis de peso para altura são definidos como mais de 5 DP acima ou abaixo da mediana padrão da população (escores Z) com base nos padrões
de crescimento infantil da OMS entre crianças com dados completos de peso e altura.
7
Os casos implausíveis de peso para a idade são definidos como mais de 5 DP acima ou 6 DP abaixo da mediana padrão da população (escores Z) com base nos
padrões de crescimento infantil da OMS entre crianças com dados completos de peso e mês/ano de nascimento.
8
Não há dados em falta, dados incompletos ou dados implausíveis
9
Inclui crianças cujas mães já faleceram
10
Para as mulheres que não são entrevistadas, a informação é retirada do Questionário do Agregado Familiar. Exclui as crianças cujas mães não constam do
Questionário do Agregado Familiar.

Apêndice C • 575
Quadro C.9 Medidas de altura de uma subamostra aleatória de crianças medidas
Diferenças na primeira medição da altura e na segunda medição da altura entre crianças com
menos de 5 anos (0–59 meses) seleccionadas aleatoriamente e reavaliadas, de acordo com a
província e medidor (não ponderadas), Moçambique IDS 2022–23
Percentagem de Número de crianças
medições de altura seleccionadas
Características Diferença mediana com uma diferença aleatoriamente e
seleccionadas das medidas de altura1 >1 cm novamente medidas
Província
Niassa 0,232 11,5 104
Cabo Delgado 0,132 11,1 108
Nampula 0,236 3,8 131
Zambézia 0,223 5,0 120
Tete 0,358 24,8 105
Manica 0,146 9,6 104
Sofala 0,264 17,6 102
Inhambane 0,139 6,1 98
Gaza 0,556 26,4 91
Maputo 0,241 17,5 97
Cidade de Maputo 0,000 0,0 80
Medidor
Medidor 1 0,232 11,5 104
Medidor 2 0,129 15,4 52
Medidor 3a 0,120 8,3 24
Medidor 3b 0,150 6,3 32
Medidor 4a 0,245 3,8 80
Medidor 4b 0,225 3,9 51
Medidor 5a 0,237 4,6 87
Medidor 5b 0,206 6,1 33
Medidor 6 0,367 24,5 49
Medidor 7 0,350 25,0 56
Medidor 8 0,146 9,6 104
Medidor 9 0,450 22,0 50
Medidor 10 0,159 13,5 52
Medidor 11 0,139 6,1 98
Medidor 12 0,556 26,4 91
Medidor 13 0,425 20,4 49
Medidor 14 0,186 14,6 48
Medidor 15 0,000 0,0 38
Medidor 16 0,000 0,0 42
Total 0,204 11,9 1 140

Nota: Os resultados devem ser interpretados com precaução. Durante a fase inicial da recolha
de dados, verificou-se que alguns antropometristas podiam estar a reintroduzir as medições
iniciais quando não conseguiam completar o protocolo de nova medição. Esta prática foi corrigida
e não deverá afetar a maioria dos dados de nova medição.
1
Mediana da diferença absoluta entre a primeira e a segunda medida de altura dos avaliadores,
em centímetros

576 • Apêndice C
Quadro C.10 Interferências nas medições de peso das
crianças

Entre as crianças com menos de 5 anos medidas em relação ao


peso, percentagem de crianças que não estavam minimamente
vestidas durante a medição do peso, segundo características
seleccionadas (não ponderadas), Moçambique IDS 2022–23
Percentagem de
crianças que não
estavam
minimamente
Características vestidas durante a Número
seleccionadas medição do peso de crianças
Idade em meses
<6 3,7 508
6–11 1,3 459
12–23 1,1 892
24–35 0,1 962
36–47 0,4 918
48–59 0,4 907
0–23 1,9 1 859
24–59 0,3 2 787
Sexo
Masculino 0,8 2 299
Feminino 1,1 2 347
Área de residência
Urbana 0,6 1 431
Rural 1,1 3 215
Província
Niassa 0,0 529
Cabo Delgado 0,2 626
Nampula 0,2 589
Zambézia 6,2 466
Tete 1,6 430
Manica 0,0 487
Sofala 0,0 443
Inhambane 0,3 299
Gaza 0,3 333
Maputo 0,8 258
Cidade de Maputo 1,1 186
Medidor
Medidor 1 0,0 529
Medidor 2 0,3 327
Medidor 3a 0,0 129
Medidor 3b 0,0 170
Medidor 4a 0,3 343
Medidor 4b 0,0 246
Medidor 5a 8,5 330
Medidor 5b 0,7 136
Medidor 6 2,8 211
Medidor 7 0,5 219
Medidor 8 0,0 487
Medidor 9 0,0 219
Medidor 10 0,0 224
Medidor 11 0,3 299
Medidor 12 0,3 333
Medidor 13 1,5 136
Medidor 14 0,0 122
Medidor 15 2,1 95
Medidor 16 0,0 91
Total 0,9 4 646

Apêndice C • 577
Quadro C.11 Interferências nas medições de peso das mulheres
Entre as mulheres de 15–49 anos medidas em relação ao peso,
percentagem de mulheres que não usavam vestuário leve durante a
medição do peso, segundo características seleccionadas (não
ponderadas), Moçambique IDS 2022–23
Percentagem de
pessoas que não
estavam a usar
Características roupas durante a Número de
seleccionadas medição do peso mulheres
Grupo de idade
15–19 0,3 1 476
20–29 0,5 2 200
30–39 0,2 1 454
40–49 0,4 1 053
Área de residência
Urbana 0,6 2 644
Rural 0,3 3 539
Província
Niassa 0,2 513
Cabo Delgado 0,2 599
Nampula 0,9 693
Zambézia 0,6 477
Tete 0,0 556
Manica 0,0 551
Sofala 0,0 538
Inhambane 0,2 491
Gaza 0,5 578
Maputo 0,5 596
Cidade de Maputo 1,0 591
Medidor
Medidor 1 0,2 513
Medidor 2 0,0 299
Medidor 3a 0,0 150
Medidor 3b 0,7 150
Medidor 4a 1,5 407
Medidor 4b 0,0 286
Medidor 5a 0,0 340
Medidor 5b 2,2 137
Medidor 6 0,0 283
Medidor 7 0,0 273
Medidor 8 0,0 551
Medidor 9 0,0 271
Medidor 10 0,0 267
Medidor 11 0,2 491
Medidor 12 0,5 578
Medidor 13 0,7 296
Medidor 14 0,3 300
Medidor 15 2,1 284
Medidor 16 0,0 307
Total 0,4 6 183

578 • Apêndice C
Quadro C.12 Ajustamento das medidas antropométricas das crianças (preferência por dígitos)
Distribuição das medidas de peso e altura/comprimento por casas decimais registadas (não ponderadas),
Moçambique IDS 2022–23
Peso Altura ou comprimento
Dígito Número Percentagem Número Percentagem
0 514 11,4 515 11,5
1 453 10,1 475 10,6
2 472 10,5 479 10,7
3 423 9,4 492 11,0
4 405 9,0 454 10,1
5 481 10,7 520 11,6
6 439 9,8 439 9,8
7 413 9,2 404 9,0
8 445 9,9 366 8,2
9 450 10,0 341 7,6
Total 4 495 100,0 4 485 100,0
Índice de dissimilaridade1 na 2,7 na 5,4

Nota: O quadro inclui todas as crianças com medições de peso e altura/comprimento, independentemente
da completude da informação sobre a data de nascimento e dos casos com dados implausíveis. Tanto as
medidas de peso como as de comprimento/altura são registadas com uma casa decimal.
na = não aplicável
1
O índice de dissimilaridade é uma medida de preferência de dígitos, que é calculada como metade da
soma das diferenças absolutas entre a percentagem observada e a percentagem esperada. Pode ser
interpretado como a percentagem de valores que teriam de ser redistribuídos para se obter uma distribuição
uniforme.

Quadro C.13 Observação de redes mosquiteiras


Percentagem de todos os mosquiteiros observados pelos entrevistadores,
segundo características seleccionadas (ponderada), Moçambique IDS 2022–23
Percentagem de redes
Características mosquiteiras observadas Número de redes
seleccionadas pelos entrevistadores mosquiteiras
Área de residência
Urbana 75,9 7 151
Rural 82,0 10 480
Província
Niassa 76,5 816
Cabo Delgado 85,4 1 287
Nampula 77,8 5 269
Zambézia 80,5 2 057
Tete 63,2 976
Manica 79,1 1 269
Sofala 92,1 1 725
Inhambane 96,7 1 209
Gaza 89,2 999
Maputo 57,8 1 406
Cidade de Maputo 74,2 618
Quintil de riqueza
Mais baixo 83,3 2 638
Segundo 81,9 3 039
Médio 85,5 3 301
Quarto 78,4 4 011
Mais elevado 72,4 4 643
Total 79,5 17 631

Apêndice C • 579
Quadro C.14 Observação das instalações de lavagem das mãos
Distribuição percentual das instalações de lavagem das mãos em todos os agregados familiares, consoante tenham sido ou não
observadas pelos entrevistadores, segundo características seleccionadas (ponderada), Moçambique IDS 2022–23
Instalação de lavagem das Instalação de lavagem das
mãos observada mãos não observada
Sem Número de
Características permissão agregados
seleccionadas Local fixo Móvel Não em casa para ver Outro razão Total familiares
Área de residência
Urbana 23,9 56,8 10,3 0,6 8,4 100,0 4 795
Rural 12,3 63,5 12,4 0,6 11,2 100,0 9 455
Província
Niassa 24,4 47,5 4,3 0,6 23,2 100,0 897
Cabo Delgado 10,4 30,3 41,7 0,4 17,2 100,0 745
Nampula 1,7 73,0 7,6 1,0 16,6 100,0 3 403
Zambézia 17,6 65,4 13,0 0,9 3,1 100,0 2 582
Tete 17,6 58,9 12,5 0,4 10,6 100,0 1 482
Manica 9,7 87,3 1,5 0,1 1,4 100,0 936
Sofala 29,3 58,8 0,2 0,1 11,6 100,0 931
Inhambane 5,1 44,7 24,8 0,1 25,2 100,0 717
Gaza 17,3 57,0 25,0 0,1 0,5 100,0 692
Maputo 38,7 54,4 5,9 0,6 0,4 100,0 1 276
Cidade de Maputo 38,3 43,5 15,9 0,6 1,5 100,0 590
Quintil de riqueza
Mais baixo 7,8 66,6 12,7 0,5 12,4 100,0 2 956
Segundo 12,4 64,4 11,4 1,0 10,9 100,0 2 926
Médio 11,7 63,6 12,9 0,4 11,3 100,0 2 885
Quarto 14,5 60,8 13,3 0,3 11,1 100,0 2 709
Mais elevado 35,5 50,2 8,2 0,7 5,4 100,0 2 773
Total 16,2 61,2 11,7 0,6 10,3 100,0 14 250

Quadro C.15 Frequência escolar por idade


Distribuição percentual da população residente habitual de 4–24 anos por nível de ensino e ano escolar frequentado no ano letivo em curso (ponderado), Moçambique
IDS 2022–23
Nú-
Pro- mero
Não grama de
fre- de pes-
Idade em quen- educa- Grau do ensino primário Grau do ensino secundário soas
anos no início tar a ção Su- Não 4–24
do ano letivo escola infantil 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 perior sabe Total anos
4 90,5 3,0 6,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 2 134
5 67,6 1,8 25,6 4,8 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 2 300
6 44,6 0,8 29,3 21,0 4,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 2 171
7 31,4 0,1 20,8 23,4 20,4 3,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 2 350
8 26,1 0,3 12,1 17,4 22,9 18,3 2,7 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 100,0 2 041
9 23,3 0,0 8,1 11,7 17,4 20,3 17,2 1,8 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 2 193
10 22,7 0,0 4,7 8,9 13,3 18,5 17,5 13,2 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 100,0 1 912
11 24,4 0,0 3,4 6,3 10,7 12,2 15,1 16,2 10,7 1,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 2 092
12 24,6 0,0 2,2 4,5 8,0 11,7 11,9 12,6 14,8 8,2 1,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,1 100,0 1 941
13 27,7 0,0 0,5 2,6 4,1 6,7 9,1 11,9 16,5 11,1 7,5 1,8 0,1 0,0 0,0 0,4 100,0 1 888
14 32,3 0,0 0,4 1,7 3,6 5,0 8,4 8,7 12,8 10,0 10,5 5,6 0,7 0,1 0,0 0,3 100,0 1 592
15 32,7 0,0 0,0 0,6 2,1 2,7 4,0 6,9 10,6 10,5 9,5 12,9 6,7 0,8 0,0 0,1 100,0 1 301
16 42,8 0,0 0,2 0,3 0,6 2,4 2,2 3,4 7,1 6,3 8,7 12,9 9,0 3,8 0,2 0,0 100,0 1 257
17 57,1 0,0 0,1 0,6 0,7 0,6 0,4 2,9 5,5 5,0 5,5 9,2 6,2 5,3 0,9 0,0 100,0 1 408
18 69,8 0,0 0,1 0,0 0,4 0,1 1,2 1,8 2,5 2,4 3,4 6,0 5,8 5,2 1,1 0,0 100,0 1 306
19 78,3 0,0 0,1 0,2 0,0 0,1 0,1 0,7 1,3 0,9 2,8 3,7 4,0 5,6 2,1 0,0 100,0 1 226
20 80,6 0,0 0,0 0,0 0,6 0,0 0,1 0,0 0,6 0,9 2,1 2,8 3,8 5,1 3,4 0,1 100,0 947
21 87,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,1 0,3 1,1 0,6 0,6 1,8 2,5 3,2 2,4 0,0 100,0 1 178
22 88,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 0,2 0,2 0,5 0,7 1,5 1,8 2,7 3,5 0,2 100,0 1 161
23 92,4 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,1 0,3 0,6 0,3 0,4 0,7 0,7 1,8 2,6 0,0 100,0 916
24a 92,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,4 0,3 1,8 0,3 1,8 3,2 0,0 100,0 259

Nota: A idade no início do ano letivo é calculada a partir das datas de nascimento dos membros do agregado familiar ou através do rejuvenescimento dos membros
do agregado familiar com base na data do inquérito, na data após o início do ano letivo e na idade completa no momento do inquérito. Os níveis e os graus referem-
se ao ano letivo em curso, ou ao ano letivo mais recente, se a recolha de dados tiver sido concluída entre anos lectivos. a As pessoas com 25 anos na altura da
entrevista que tinham 24 anos no início do ano letivo são excluídas do quadro, uma vez que a frequência atual só foi recolhida para as pessoas com 4–24 anos na
altura da entrevista

580 • Apêndice C
Quadro C.16 Cartões de vacinação fotografados
Percentagem de crianças com menos de 3 anos que afirmaram ter um cartão de vacinação, percentagem cujo cartão de vacinação foi visto pelo
entrevistador, percentagens cujo cartão de vacinação foi fotografado ou não foi fotografado por motivo; e entre as crianças com um cartão de
vacinação visto, percentagem de cartões fotografados, segundo características seleccionadas (ponderadas) Moçambique IDS 2022–23
Percentagem
de crianças Percentagem
cujo cartão de crianças
Percentagem Percentagem de vacinação cujo cartão Entre as crianças com um
Percentagem de crianças de crianças não foi de vacinação cartão de vacinação visto
de crianças cujo cartão cujo cartão fotografado não foi Percentagem
que têm um de vacinação de vacinação por não ter fotografado de cartões de
Características cartão de foi visto pelo foi sido dada por outros Número de vacinação Número de
seleccionadas vacinação entrevistador fotografado autorização motivos crianças fotografados crianças
Idade em meses
0–11 69,0 67,1 61,6 3,3 2,2 1 948 91,8 1 308
12–23 69,4 66,2 60,5 2,5 3,1 1 807 91,5 1 196
24–35 59,6 55,6 50,4 2,6 2,5 1 950 90,7 1 084
Área de residência
Urbana 79,6 76,0 70,0 3,3 2,6 1 631 92,2 1 239
Rural 60,5 57,6 52,4 2,6 2,6 4 075 91,0 2 348
Província
Niassa 62,8 58,7 41,4 0,8 16,5 499 70,4 293
Cabo Delgado 73,5 72,0 66,1 5,2 0,8 384 91,7 277
Nampula 70,4 67,2 66,6 0,7 0,0 1 475 99,0 992
Zambézia 33,5 28,4 21,7 6,7 0,0 1 079 76,4 306
Tete 60,1 58,4 51,8 0,7 5,9 586 88,6 342
Manica 78,4 74,9 67,4 3,8 3,6 441 90,1 330
Sofala 86,5 85,8 85,6 0,0 0,3 405 99,7 347
Inhambane 85,7 85,5 84,4 1,1 0,0 182 98,7 156
Gaza 88,1 86,4 80,1 6,3 0,0 214 92,7 185
Maputo 84,5 83,0 77,3 2,8 3,0 315 93,1 261
Cidade de Maputo 86,1 77,7 68,8 6,5 2,4 126 88,5 98
Quintil de riqueza
Mais baixo 48,5 45,7 40,8 2,8 2,2 1 467 89,2 671
Segundo 59,4 56,5 51,3 2,1 3,1 1 296 90,8 732
Médio 71,6 69,0 62,5 2,7 3,8 1 094 90,6 755
Quarto 78,7 75,7 70,4 3,2 2,0 1 113 93,0 843
Mais elevado 84,5 79,7 74,3 3,6 1,8 735 93,2 586
Total 65,9 62,9 57,5 2,8 2,6 5 706 91,4 3 587

Nota: Os cartões de vacinação incluem cartões, folhetos ou outros registos caseiros.

Quadro C.17 Número de áreas de enumeração completadas por mês e província

Durante o período de trabalho de campo, número de áreas de enumeração (AEs) concluídas por mês, segundo a província, e distribuição
percentual de AEs concluídas por mês, Moçambique IDS 2022–23
Mês de trabalho de campo Número
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro de AE
Província
Niassa 1 6 8 10 10 9 8 2 54
Cabo Delgado 1 15 10 8 6 8 9 0 57
Nampula 1 7 7 10 11 14 14 5 69
Zambézia 1 7 6 7 11 11 13 10 66
Tete 2 11 12 10 11 11 2 0 59
Manica 1 7 6 9 8 10 10 2 53
Sofala 2 12 10 10 8 8 2 2 54
Inhambane 1 7 8 10 10 9 7 0 52
Gaza 1 7 7 9 10 8 8 0 50
Maputo 2 10 8 11 10 8 4 0 53
Cidade de Maputo 1 9 7 8 14 9 2 0 50
Número total de AE 14 98 89 102 109 105 79 21 617
Distribuição percentual 2,3 15,9 14,4 16,5 17,7 17,0 12,8 3,4 100,0

Nota: As AEs são classificados por mês segundo a data em que o último Questionário de Biomarcadores do AE foi preenchido.

Apêndice C • 581
Quadro C.18 Resultados positivos de testes de diagnóstico rápido (RDT) por mês e província
Entre as crianças de 6–59 meses testadas para a malária pelo RDT, percentagem que testou positivo por mês de trabalho do campo, segundo a
província, Moçambique IDS 2022–23
Percen- Número
Percentagem de crianças classificadas como tendo malária por mês de trabalho de campo tagem de
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro total crianças
Província
Niassa * 1,5 21,4 36,4 53,2 (49,0) 28,8 * 33,8 344
Cabo Delgado * 31,8 68,7 58,0 (46,5) 20,7 19,8 * 38,1 268
Nampula * 75,0 48,0 69,6 75,0 51,4 41,1 (2,4) 54,7 1 086
Zambézia * (28,3) (52,8) * 29,3 8,9 42,2 52,6 34,9 695
Tete * 12,2 15,2 14,0 32,4 23,2 * * 19,5 427
Manica * 6,3 11,7 15,1 7,0 11,1 12,0 * 10,2 309
Sofala * 33,7 47,2 28,3 40,0 (0,0) * * 33,2 275
Inhambane * (12,8) (0,0) 24,8 (9,6) 23,5 (18,4) * 15,8 155
Gaza * (0,0) 1,6 (15,0) 5,3 (5,5) (6,2) * 5,7 165
Maputo * 1,4 (0,0) (0,0) (0,0) (0,0) * * 0,3 213
Cidade de Maputo * 0,0 (0,0) (0,0) * * * * 0,0 78
Total 1,0 28,5 33,6 32,1 39,0 29,7 31,8 36,0 32,3 4 016

Nota: Percentagens com parênteses estão baseadas em 25–49 casos não ponderados; percentagens baseadas em menos de 25 casos não
ponderados não são apresentadas (*).

Quadro C.19 Cobertura da informação sobre os irmãos

Número de irmãs e irmãos reportados por entrevistadas do sexo feminino, e cobertura dos dados sobre a idade, idade ao
morrer (IM) e anos desde a morte (ADM) de irmãs e irmãos, Moçambique IDS 2022–23
Irmãs Irmãos Total
Número Percentagem Número Percentagem Número Percentagem
Total irmãs/irmãos 26 976 100,0 27 324 100,0 54 300 100,0
Vivos 24 771 91,8 24 686 90,3 49 457 91,1
Falecidos 2 172 8,1 2 589 9,5 4 761 8,8
Sem informação 33 0,1 49 0,2 82 0,2
Total vivos 24 771 100,0 24 686 100,0 49 457 100,0
Idade disponível 24 771 100,0 24 686 100,0 49 457 100,0
Total falecidos 2 172 100,0 2 589 100,0 4 761 100,0
IM e ADM disponível 2 172 100,0 2 589 100,0 4 761 100,0

Quadro C.20 Tamanho da prole e proporção de sexos


entre irmãos

Tamanho médio da prole e proporção de sexos entre


irmãos à nascença, Moçambique IDS 2022–23
Proporção de
Tamanho sexos entre
médio da irmãos à
Idade das inquiridas prole1 nascença2
15–19 5,1 100,9
20–24 5,2 99,7
25–29 5,0 102,2
30–34 5,1 102,2
35–39 4,9 105,7
40–44 4,9 105,5
45–49 4,9 103,9
Total 5,0 102,1

1
Inclui a inquirida
2
Exclui a inquirida

582 • Apêndice C
Quadro C.21 Tendências da mortalidade relacionada com a gravidez
Estimativas directas das taxas de mortalidade relacionada com a gravidez para os 7 anos
anteriores ao inquérito, por faixas etárias de 5 anos, Moçambique IDS 2022–23
Taxa de mortalidade relacionada com a gravidez1,2
Grupo de idade 2016–2023 2004–2011 1996–2003
15–19 0,33 0,58 0,39
20–24 0,39 1,03 0,83
25–29 0,27 1,05 0,99
30–34 0,42 0,64 1,25
35–39 0,59 0,63 1,36
40–44 0,06 0,46 1,39
45–49 1,07 0,85 0,00
Total 15–49 0,40 0,76 0,88
Taxa da fecundidade geral (TFG)3 167 187 187
Índice de mortalidade relacionada com a
gravidez (IMG)4 242 408 469
Intervalo de confiança (139, 345) (302, 513) (367, 571)
Risco de morte relacionada com a
gravidez ao longo da vida5 0,012 0,024 0,027

1
A mortalidade relacionada com a gravidez define-se como a morte de uma mulher grávida ou
dentro do período de 2 meses após a interrupção da gravidez, por qualquer motivo, incluso
acidentes ou violência
2
Expressa por 1 000 mulheres - anos de exposição
3
Taxa ajustada à idade expressa por cada 1 000 mulheres de 15–49 anos
4
Expressa por 100 000 nados-vivos; calculada como a taxa de mortalidade relacionada com a
gravidez e ajustada à idade a multiplicar por 100 e a dividir pela taxa de fecundidade geral ajustada
à idade
5
Calculado como 1-(1-IMG)TGF onde TGF representa a taxa global da fecundidade nos sete anos
anteriores ao inquérito
a
Taxa ajustada à idade

Apêndice C • 583
QUADROS DE QUALIDADE DA ÁGUA DE
ACORDO COM A DEFINIÇÃO MOÇAMBICANA DE
FONTE MELHORADA DE ÁGUA PARA BEBER Apêndice D
D
e acordo com o Programa de Monitorização Conjunta da OMS/UNICEF para Programa Conjunto
de Monitorização OMS/UNICEF (PCM), a definição padrão para uma fonte melhorada de água
para beber inclui água canalizada para a habitação ou quintal, um fontenário ou torneira pública,
um poço ou furo protegido, uma nascente protegida, água da chuva, um camião cisterna ou um carrinho
com um pequeno tanque e água engarrafada (UNICEF e OMS 2018). No entanto, em Moçambique, a água
da chuva não é considerada uma fonte melhorada de água para beber, e os poços protegidos não são
considerados melhorados a menos que tenham uma bomba. Para avaliar o acesso a uma fonte melhorada
de água para beber de acordo com os padrões moçambicanos, os quadros sobre água do Capítulo 16 são
apresentados novamente neste apêndice, reexaminados de acordo com a definição moçambicana de fonte
de água melhorada: água canalizada para a habitação ou quintal, um fontenário ou torneira pública, um
poço ou furo protegido com uma bomba manual, uma nascente protegida, um camião cisterna ou um
carrinho com um pequeno tanque e água engarrafada. A água da chuva e o poço protegido sem bomba são
reclassificados como fontes não melhoradas.

Os quadros do Apêndice D recebem um esquema de numeração paralelo ao dos quadros do Capítulo 16, de
tal forma que a versão do Quadro 16.3, retabulado com a definição específica de Moçambique de fonte de
água melhorada, é numerado Quadro D.3. Nem todos os quadros do Capítulo 16 incluem informação
sobre fontes melhoradas de água para beber. Apenas os quadros relevantes são aqui apresentados. Assim,
os números dos quadros não são consecutivos.

Quadro D.2 Níveis de serviços de água para beber: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada
Distribuição percentual da população residente habitual, por escada de serviços de água para beber, segundo características
seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Características Pelo menos Serviço Não Água da Número de
seleccionadas serviço básico1 limitado2 melhorado3 superfície Total pessoas
Área de residência
Urbana 75,6 5,3 17,3 1,8 100,0 22 580
Rural 31,5 10,6 46,3 11,6 100,0 43 456
Província
Niassa 31,6 10,3 52,5 5,6 100,0 4 571
Cabo Delgado 51,8 15,2 23,7 9,3 100,0 3 740
Nampula 35,7 7,7 45,7 10,9 100,0 16 140
Zambézia 31,9 5,9 50,2 12,0 100,0 11 861
Tete 44,9 15,3 27,7 12,1 100,0 6 685
Manica 39,7 8,4 44,3 7,6 100,0 4 879
Sofala 49,3 10,7 32,8 7,1 100,0 4 578
Inhambane 41,3 9,7 47,7 1,3 100,0 2 863
Gaza 75,6 13,2 8,6 2,6 100,0 3 078
Maputo 90,8 3,4 4,9 0,8 100,0 5 134
Cidade de Maputo 98,2 0,8 0,8 0,1 100,0 2 507
Quintil de riqueza
Mais baixo 15,8 7,7 59,6 17,0 100,0 13 211
Segundo 27,3 9,6 49,2 13,8 100,0 13 205
Médio 36,0 14,2 41,2 8,5 100,0 13 205
Quarto 63,7 8,9 25,5 1,9 100,0 13 208
Mais elevado 90,3 3,3 6,3 0,2 100,0 13 208
Total 46,6 8,7 36,4 8,3 100,0 66 036
Nota: Conceito/definições de escada de serviços baseados na Programa Conjunto de Monitorização OMS/UNICEF (PCM), adaptado
à definição moçambicana de fonte melhorada de água para beber.
1
Definido como a obtenção de água para beber a partir de uma fonte melhorada (definição de Moçambique), desde que a fonte de
água se encontre nas instalações ou que o tempo de recolha de ida e volta seja igual ou inferior a 30 minutos. Inclui água para beber
gerida de forma segura, que não é apresentada separadamente.
2
Considera-se água para beber de fonte melhorada, quando o tempo de ida e volta para obter a água seja desconhecido ou superior
a 30 minutos.
3
Água para beber de um poço não protegido, de uma nascente não protegida, de um poço protegido sem bomba manual, ou de água
da chuva

Apêndice D • 585
Quadro D.3 Uso de múltiplas fontes de água: definição de Moçambique de uma fonte de
água melhorada
Percentagem da população residente habitual que utiliza regularmente várias fontes de água para
beber além da fonte principal, segundo o facto de a fonte principal de água para beber seja
melhorada ou não, Moçambique IDS 2022–23
Principal fonte de água para beber1
Não melhorada/
Fontes adicionais de água para beber Melhoradas superficial Total
Fontes melhoradas
Canalizada dentro de casa/quintal 1,8 0,3 1,1
Canalizada na casa do vizinho 2,1 0,9 1,6
Fontenário/torneira pública 3,4 3,5 3,4
Furo/poço protegido com bomba manual 4,0 4,6 4,2
Nascente protegida 0,1 0,2 0,1
Tanques/tambores carregado por camiões 0,4 0,4 0,4
Água engarrafada 2,4 0,2 1,4
Fontes não melhoradas
Poço não protegido 14,9 5,1 10,5
Nascente não protegida 1,0 1,7 1,3
Poço protegido sem bomba manual 4,1 1,1 2,8
Água da chuva 6,7 10,5 8,4
Outras 0,0 0,1 0,1
Água da superfície 5,2 7,7 6,3
Os membros do agregado familiar não
utilizam nenhuma fonte de água para
beber além da fonte principal 59,0 67,3 62,7
Número de pessoas 36 546 29 490 66 036

1
Da definição do Quadro 16.1.2

Quadro D.4 Diferentes fontes de água nas estações chuvosa e seca: definição de
Moçambique de uma fonte de água melhorada
Percentagem de agregados familiares e população residente habitual que utilizam diferentes
fontes de água para beber nas estações chuvosa e seca, segundo características seleccionadas,
Moçambique IDS 2022–23
Agregados familiares População
Percentagem que Percentagem que
utilizam diferentes utilizam diferentes
fontes de água fontes de água
para beber na para beber na
Características estação chuvosa e estação chuvosa e
seleccionadas seca Número seca Número
Área de residência
Urbana 11,7 4 795 13,2 22 580
Rural 15,5 9 455 16,2 43 456
Província
Niassa 15,2 897 15,5 4 571
Cabo Delgado 35,0 745 36,7 3 740
Nampula 26,1 3 403 27,5 16 140
Zambézia 8,8 2 582 8,9 11 861
Tete 6,5 1 482 7,0 6 685
Manica 3,5 936 3,4 4 879
Sofala 17,1 931 18,0 4 578
Inhambane 19,5 717 20,3 2 863
Gaza 6,7 692 6,7 3 078
Maputo 2,7 1 276 2,9 5 134
Cidade de Maputo 1,8 590 1,8 2 507
Fonte de água para
beber
Melhorada 12,0 7 876 13,1 36 546
Não melhorada 17,7 5 181 18,2 24 022
Superfície 14,1 1 193 15,6 5 468
Quintil de riqueza
Mais baixo 16,6 2 956 17,5 13 211
Segundo 15,2 2 926 16,3 13 205
Médio 17,1 2 885 17,2 13 205
Quarto 15,4 2 709 16,8 13 208
Mais elevado 6,6 2 773 8,1 13 208
Total 14,3 14 250 15,2 66 036

586 • Apêndice D
Quadro D.5 Fonte de água para beber nas estações chuvosa e seca: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada
Distribuição percentual de agregados familiares e população residente habitual por fonte de água para beber nas estações chuvosa e seca, segundo a área de
residência, Moçambique IDS 2022–23
Agregados familiares População
Chuvosa Seca Chuvosa Seca
Fonte de água para beber Urbano Rural Total Urbano Rural Total Urbano Rural Total Urbano Rural Total
Fontes melhoradas 18,8 7,8 10,8 72,3 33,4 44,2 19,2 8,5 11,7 73,3 33,2 45,2
Canalizada dentro de casa/
quintal 3,9 0,0 1,1 13,9 0,9 4,5 4,5 0,0 1,3 14,4 0,8 4,9
Canalizada na casa do
vizinho 6,1 0,5 2,0 30,8 1,8 9,8 6,3 0,8 2,5 32,8 1,4 10,7
Fontenário/torneira pública 3,4 2,7 2,9 15,9 10,4 11,9 3,3 2,5 2,7 15,5 10,2 11,8
Furo/poço protegido com
bomba manual 3,8 4,3 4,1 9,2 19,8 16,8 3,7 4,9 4,5 8,7 20,3 16,9
Nascente protegida 0,2 0,3 0,3 0,4 0,0 0,1 0,2 0,3 0,3 0,2 0,1 0,1
Tanques/tambores
carregado por camiões 0,0 0,0 0,0 1,9 0,6 0,9 0,0 0,1 0,0 1,4 0,4 0,7
Água engarrafada 1,3 0,0 0,4 0,2 0,0 0,1 1,3 0,0 0,4 0,2 0,0 0,1
Fontes não melhoradas 79,8 84,8 83,4 25,9 53,9 46,1 79,2 83,7 82,4 25,0 53,6 45,1
Poço não protegido 4,8 9,7 8,4 17,3 44,4 36,9 4,0 9,6 7,9 16,2 44,1 35,8
Nascente não protegida 0,2 1,2 0,9 0,0 2,8 2,0 0,2 1,1 0,8 0,0 2,3 1,6
Poço protegido sem bomba
manual 2,4 0,9 1,3 6,4 2,8 3,8 2,2 0,9 1,3 6,6 3,4 4,3
Água da chuva 72,3 73,0 72,8 1,7 3,8 3,2 72,8 72,2 72,4 1,7 3,8 3,2
Outras 0,1 0,0 0,0 0,4 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,5 0,1 0,2
Água da superfície 1,4 7,5 5,8 1,8 12,7 9,7 1,5 7,7 5,9 1,6 13,2 9,8
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de agregados
familiares/população 562 1 469 2 031 562 1 469 2 031 2 979 7 038 10 017 2 979 7 038 10 017

Quadro D.6 Fontes de água para outros fins que não o consumo: definição de Moçambique de
uma fonte de água melhorada

Percentagem de agregados familiares e população residente habitual que utilizam diversas fontes de água
para outros fins que não para beber, como cozinhar e lavar roupa, segundo a área de residência,
Moçambique IDS 2022–23
Agregados familiares População
Fonte de água para outros fins Urbana Rural Total Urbana Rural Total
Fontes melhoradas
Canalizada dentro de casa/
quintal 42,4 5,6 18,0 41,6 5,3 17,7
Canalizada na casa do
vizinho 21,5 3,5 9,6 21,3 3,1 9,3
Fontenário/torneira pública 14,1 13,1 13,4 14,7 13,5 13,9
Furo/poço protegido com
bomba manual 11,4 26,6 21,5 12,6 27,3 22,2
Nascente protegida 0,6 0,9 0,8 0,7 1,0 0,9
Tanques/tambores carregado
por camiões 2,3 1,0 1,5 2,3 0,9 1,4
Água engarrafada 6,3 0,7 2,6 6,0 0,7 2,5
Fontes não melhoradas
Poço não protegido 22,5 43,6 36,5 24,3 44,1 37,4
Nascente não protegida 1,0 6,1 4,4 1,1 5,9 4,2
Poço protegido sem bomba
manual 10,5 6,8 8,1 11,3 6,9 8,4
Água da chuva 15,5 20,5 18,8 17,1 21,2 19,8
Água da superfície 5,4 24,4 18,0 5,5 25,0 18,3
Número de agregados
familiares/população 4 795 9 455 14 250 22 580 43 456 66 036

Apêndice D • 587
Quadro D.7 Pessoa que costuma buscar água para beber: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada
Percentagem da população residente habitual em agregados familiares sem água para beber nas proximidades e distribuição percentual da população residente
habitual em agregados familiares sem água para beber nas proximidades, por pessoa que normalmente costuma buscar a água para beber utilizada no agregado
familiar, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Percentagem
da população Pessoa que costuma buscar água para beber
residente Criança do Número de
habitual sem Mulher adulta Homem Criança do sexo Pessoa que pessoas sem
água para com 15 anos adulto com 15 sexo feminino masculino não vive no água para
Características beber nas Número de de idade ou anos de idade menor de 15 menor de 15 agregado beber nas
seleccionadas proximidades1 pessoas mais ou mais anos de idade anos de idade familiar Total proximidades1
Área de residência
Urbana 34,1 22 580 79,0 8,5 9,0 2,3 1,3 100,0 7 710
Rural 85,8 43 456 83,4 4,5 9,5 1,6 1,1 100,0 37 286
Província
Niassa 83,0 4 571 86,4 5,4 7,1 0,4 0,7 100,0 3 795
Cabo Delgado 77,5 3 740 88,4 3,4 6,9 1,1 0,3 100,0 2 899
Nampula 80,5 16 140 79,9 6,3 10,6 2,4 0,8 100,0 12 999
Zambézia 83,7 11 861 81,9 2,9 13,1 1,5 0,5 100,0 9 923
Tete 77,9 6 685 83,2 5,8 7,8 1,6 1,6 100,0 5 205
Manica 72,1 4 879 84,7 5,8 7,0 1,6 0,9 100,0 3 518
Sofala 68,7 4 578 88,4 4,8 4,6 1,0 1,2 100,0 3 146
Inhambane 53,6 2 863 79,9 4,8 8,0 3,2 4,1 100,0 1 536
Gaza 36,4 3 078 80,3 4,7 8,8 3,7 2,5 100,0 1 120
Maputo 14,8 5 134 68,8 13,3 7,7 1,1 9,1 100,0 760
Cidade de Maputo 3,8 2 507 77,9 14,1 5,1 2,4 0,6 100,0 96
Fonte de água para
beber
Melhorada 51,6 36 546 81,1 5,5 10,3 1,4 1,7 100,0 18 840
Não melhorada 86,7 24 022 83,9 4,3 9,1 2,1 0,7 100,0 20 820
Superfície 97,6 5 468 82,9 7,4 7,4 1,5 0,7 100,0 5 336
Quintil de riqueza
Mais baixo 96,2 13 211 85,6 3,1 9,3 1,4 0,6 100,0 12 711
Segundo 93,1 13 205 83,5 4,5 9,6 1,9 0,5 100,0 12 294
Médio 86,6 13 205 82,9 5,2 9,2 1,6 1,1 100,0 11 433
Quarto 51,5 13 208 79,8 7,5 9,3 1,7 1,7 100,0 6 800
Mais elevado 13,3 13 208 63,5 15,2 10,2 3,5 7,6 100,0 1 758
Total 68,1 66 036 82,6 5,1 9,4 1,7 1,1 100,0 44 996

1
Exclui água canalizada na casa de vizinhos e aqueles que reportaram um tempo para obter água para beber de ida e volta de zero minutos

588 • Apêndice D
Quadro D.8 Tempo gasto para buscar água: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada
Distribuição percentual da população residente habitual por tempo médio gasto para buscar água (ir – obter o líquido – voltar), segundo características
seleccionadas da pessoa normalmente responsável por buscar água, Moçambique IDS 2022–23
Número de
pessoas sem
Tempo médio gasto buscando água por dia água para beber
Características Até De 31 minutos a Mais de 1 hora Mais de Não sabe/ nas
seleccionadas 30 minutos 1 hora a 3 horas 3 horas sem informação Total proximidades1
Idade
0-9 27,2 20,7 20,8 8,2 23,1 100,0 15 829
0-14 27,2 20,4 20,8 8,1 23,5 100,0 22 700
15-19 27,3 20,7 21,3 8,1 22,6 100,0 4 042
15-17 25,5 20,9 21,7 8,7 23,3 100,0 2 331
18-19 29,8 20,4 20,7 7,4 21,7 100,0 1 711
20-24 30,2 19,5 19,3 7,7 23,3 100,0 3 388
25-49 28,6 19,8 20,4 7,9 23,4 100,0 9 691
50+ 30,8 20,5 17,5 7,0 24,1 100,0 4 777
Não sabe 36,1 8,7 11,3 2,7 41,2 100,0 229
Sexo
Masculino 28,5 20,1 20,2 7,6 23,5 100,0 21 698
Feminino 27,8 20,3 20,3 8,1 23,5 100,0 23 127
Fonte de água para
beber
Melhorada 30,2 21,6 18,8 7,3 22,1 100,0 18 753
Não melhorada 27,2 19,7 22,6 8,2 22,3 100,0 20 736
Superfície 25,1 16,9 16,4 8,5 33,2 100,0 5 336
Área de residência
Urbana 35,9 19,5 17,3 4,8 22,5 100,0 7 671
Rural 26,6 20,3 20,9 8,5 23,7 100,0 37 154
Província
Niassa 15,2 27,3 34,4 11,2 11,9 100,0 3 790
Cabo Delgado 28,5 21,4 16,4 9,4 24,3 100,0 2 897
Nampula 17,9 17,0 20,2 11,6 33,3 100,0 12 943
Zambézia 38,2 21,6 13,8 1,1 25,2 100,0 9 923
Tete 41,2 14,8 9,8 1,0 33,1 100,0 5 198
Manica 32,5 24,2 24,4 8,1 10,9 100,0 3 504
Sofala 33,7 25,3 27,6 9,3 4,1 100,0 3 145
Inhambane 17,6 17,7 35,3 20,8 8,7 100,0 1 471
Gaza 15,0 21,2 40,9 22,0 0,9 100,0 1 119
Maputo 40,0 16,4 13,8 5,1 24,8 100,0 741
Cidade de Maputo 61,6 15,5 1,7 0,0 21,3 100,0 96
Nível de escolaridade
Nenhum 28,9 20,5 20,1 7,9 22,5 100,0 19 747
Primário 26,6 20,3 20,9 8,2 24,0 100,0 20 454
Secundário 34,0 19,1 17,7 6,6 22,6 100,0 3 799
Superior 36,0 9,8 18,9 9,7 25,6 100,0 115
Sem informação 21,3 13,1 18,4 4,9 42,4 100,0 711
Quintil de riqueza
Mais baixo 24,6 21,3 22,1 7,8 24,2 100,0 12 695
Segundo 29,0 20,1 17,6 8,8 24,5 100,0 12 255
Médio 27,2 20,6 23,5 7,5 21,2 100,0 11 391
Quarto 32,8 19,1 17,4 6,9 23,8 100,0 6 740
Mais elevado 36,9 14,1 15,7 7,7 25,6 100,0 1 744
Total 28,2 20,2 20,3 7,9 23,5 100,0 44 825

1
Exclui água canalizada na casa do vizinho e aqueles que reportaram um tempo para obter água para beber de ida e volta de zero minutos

Apêndice D • 589
Quadro D.9 Disponibilidade suficiente de água para beber: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada
Percentagem da população residente habitual com quantidades suficientes de água para beber quando necessário, e distribuição percentual por razão principal
pela qual os membros habituais do agregado familiar não têm acesso a água em quantidades suficientes, Moçambique IDS 2022–23
Número de
Percenta- pessoas
gem com que não
água para têm acesso
Principal motivo pelo qual os membros do agregado familiar
beber a água em
não têm acesso a água em quantidades suficientes
disponível quantidade
em quanti- Água não Água Armazena- Não sabe/ suficiente
Características dades Número de disponível demasiado Fonte não mento Sem quando
seleccionadas suficientes1 pessoas na fonte cara acessível insuficiente Outro informação Total necessário
Área de residência
Urbana 73,8 22 580 50,0 5,8 7,4 13,1 0,6 23,1 100,0 5 782
Rural 68,6 43 456 47,8 2,9 14,7 20,8 1,1 12,8 100,0 13 523
Província
Niassa 76,8 4 571 55,7 2,5 10,9 22,4 0,5 8,0 100,0 1 061
Cabo Delgado 72,3 3 740 21,0 15,6 18,4 33,0 0,1 11,9 100,0 1 027
Nampula 56,5 16 140 49,7 2,6 7,7 24,3 0,9 14,7 100,0 6 915
Zambézia 71,4 11 861 50,1 4,7 13,8 7,8 1,6 22,1 100,0 3 305
Tete 69,0 6 685 51,5 2,7 19,4 14,6 0,0 11,8 100,0 2 049
Manica 77,5 4 879 37,2 3,2 28,6 13,8 0,7 16,5 100,0 1 076
Sofala 69,0 4 578 35,7 2,6 17,0 33,9 0,5 10,3 100,0 1 416
Inhambane 78,8 2 863 52,8 8,6 10,9 3,8 2,3 21,6 100,0 607
Gaza 86,2 3 078 58,9 2,2 7,0 6,7 2,0 23,2 100,0 425
Maputo 80,5 5 134 66,0 0,9 6,3 6,7 1,5 18,6 100,0 990
Cidade de Maputo 82,4 2 507 61,4 1,7 3,0 2,9 0,0 31,1 100,0 432
Fonte de água para beber
Melhorada 74,9 36 546 45,4 4,8 10,9 17,4 0,8 20,7 100,0 9 055
Não melhorada 66,7 24 022 52,4 1,6 11,8 20,6 0,4 13,2 100,0 7 902
Superfície 56,7 5 468 46,9 6,8 21,3 15,6 2,9 6,5 100,0 2 347
Tempo para obter água
para beber (ida e volta a
pé)
Água nas proximidades2 76,5 21 040 56,0 5,4 4,0 9,3 0,5 24,8 100,0 4 858
30 minutos ou menos 74,1 29 719 48,3 2,1 10,2 24,2 1,4 13,8 100,0 7 613
Mais de 30 minutos 54,3 12 234 44,4 3,0 22,7 17,7 0,7 11,5 100,0 5 578
Não sabe 56,5 3 043 38,0 10,4 13,8 23,7 0,9 13,2 100,0 1 255
Quintil de riqueza
Mais baixo 62,7 13 211 46,2 3,5 13,0 24,0 1,1 12,1 100,0 4 885
Segundo 67,0 13 205 44,8 0,8 20,8 20,7 0,7 12,2 100,0 4 284
Médio 72,1 13 205 46,5 5,3 13,4 20,5 0,9 13,3 100,0 3 646
Quarto 73,7 13 208 48,7 7,9 6,8 14,0 1,3 21,3 100,0 3 438
Mais elevado 76,4 13 208 59,2 1,7 5,3 9,4 0,4 24,0 100,0 3 050
Total 70,4 66 036 48,4 3,7 12,5 18,5 0,9 15,9 100,0 19 304

1
Definido como tendo quantidades suficientes de água para beber no último mês
2
Inclui a água canalizada para um vizinho e os que declaram um tempo de recolha de ida e volta de zero minutos

590 • Apêndice D
Quadro D.11 Escala de experiências de insegurança hídrica nos agregados familiares
(HWISE): definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada
Percentagem de agregados familiares e população residente habitual que não têm segurança hídrica
na escala HWISE, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Agregados familiares População
Percentagem Percentagem
Características com insegurança com insegurança
seleccionadas hídrica1 Número hídrica1 Número
Área de residência
Urbana 14,4 4 795 15,2 22 580
Rural 26,0 9 455 26,9 43 456
Província
Niassa 41,0 897 43,4 4 571
Cabo Delgado 19,9 745 21,0 3 740
Nampula 35,3 3 403 34,8 16 140
Zambézia 19,9 2 582 20,2 11 861
Tete 23,2 1 482 24,2 6 685
Manica 12,9 936 12,9 4 879
Sofala 27,5 931 27,8 4 578
Inhambane 10,4 717 9,8 2 863
Gaza 4,9 692 5,8 3 078
Maputo 5,0 1 276 4,8 5 134
Cidade de Maputo 3,9 590 5,0 2 507
Fonte de água para beber
Melhorada 15,2 7 876 15,9 36 546
Não melhorada 28,0 5 181 28,8 24 022
Superfície 41,7 1 193 44,0 5 468
Quintil de riqueza
Mais baixo 34,2 2 956 35,5 13 211
Segundo 27,4 2 926 27,9 13 205
Médio 21,5 2 885 23,0 13 205
Quarto 16,2 2 709 17,0 13 208
Mais elevado 9,9 2 773 11,3 13 208
Total 22,1 14 250 22,9 66 036

1
Um agregado familiar é considerado inseguro em termos de água se a pontuação HWISE for ≥ 12

Quadro D.12 Pagamento pela água: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada
Distribuição percentual da população residente habitual por quanto o agregado familiar pagou pela água no mês anterior ao
inquérito, segundo características seleccionadas, Moçambique, IDS 2022-23
Características Foi de 21-150 151-450 Número de
seleccionadas borla 1-20 MZN MZN MZN >450 MZN Não sabe Total pessoas
Área de residência
Urbana 22,9 8,1 14,2 26,0 20,8 7,9 100,0 22 580
Rural 63,3 16,9 11,2 4,6 2,4 1,6 100,0 43 456
Província
Niassa 62,9 7,3 24,5 2,3 2,1 0,8 100,0 4 571
Cabo Delgado 50,1 4,8 15,9 12,8 9,3 7,1 100,0 3 740
Nampula 56,2 16,3 13,1 6,0 4,2 4,2 100,0 16 140
Zambézia 65,5 19,2 8,3 3,2 2,2 1,6 100,0 11 861
Tete 45,4 22,0 15,3 7,6 6,8 2,9 100,0 6 685
Manica 57,6 14,8 12,6 6,6 3,6 5,0 100,0 4 879
Sofala 43,2 22,5 13,2 11,1 8,4 1,5 100,0 4 578
Inhambane 60,4 2,4 6,6 16,4 10,4 3,7 100,0 2 863
Gaza 22,3 11,4 15,1 36,7 13,9 0,5 100,0 3 078
Maputo 13,9 2,3 3,9 42,0 30,3 7,7 100,0 5 134
Cidade de Maputo 4,1 0,2 7,4 34,1 42,1 12,1 100,0 2 507
Fonte de água para beber
Melhorada 15,2 22,2 19,8 21,2 15,4 6,2 100,0 36 546
Não melhorada 90,2 4,5 3,4 0,6 0,5 0,8 100,0 24 022
Superfície 99,3 0,1 0,3 0,1 0,0 0,3 100,0 5 468
Quintil de riqueza
Mais baixo 76,1 13,5 9,2 0,7 0,1 0,4 100,0 13 211
Segundo 68,8 20,0 9,5 1,1 0,4 0,3 100,0 13 205
Médio 57,6 20,6 14,4 4,0 1,5 1,9 100,0 13 205
Quarto 34,0 12,6 17,6 21,2 7,5 7,0 100,0 13 208
Mais elevado 10,7 2,9 10,6 32,6 33,9 9,3 100,0 13 208
Total 49,4 13,9 12,3 11,9 8,7 3,8 100,0 66 036

MZN = Meticais

Apêndice D • 591
Quadro D.15 Utilização de pequenos recipientes para armazenar água para beber: definição de Moçambique de uma fonte
de água melhorada
Distribuição percentual da população residente habitual por o fato de a água para beber do agregado familiar estar ou não armazenada
em pequenos recipientes e se os recipientes estavam cobertos ou não, segundo características seleccionadas, Moçambique, IDS
2022-23
Não há
armazenamento Água armazenada em pequenos recipientes
de água em Não é possível
Características pequenos Recipientes Recipientes não observar Número de
seleccionadas recipientes foram cobertos foram cobertos recipientes Total pessoas
Área de residência
Urbana 12,5 83,2 3,6 0,7 100,0 22 580
Rural 11,9 79,5 8,1 0,6 100,0 43 456
Província
Niassa 2,1 95,1 2,5 0,2 100,0 4 571
Cabo Delgado 19,3 80,0 0,4 0,2 100,0 3 740
Nampula 4,6 88,1 5,7 1,6 100,0 16 140
Zambézia 24,0 56,9 18,8 0,4 100,0 11 861
Tete 2,0 92,8 4,4 0,8 100,0 6 685
Manica 1,9 97,4 0,7 0,0 100,0 4 879
Sofala 8,6 89,3 2,1 0,0 100,0 4 578
Inhambane 35,7 62,9 1,4 0,0 100,0 2 863
Gaza 19,2 66,6 13,8 0,4 100,0 3 078
Maputo 14,0 82,5 3,3 0,1 100,0 5 134
Cidade de Maputo 24,5 74,8 0,5 0,2 100,0 2 507
Fonte de água para
beber
Melhorada 12,5 81,9 5,0 0,5 100,0 36 546
Não melhorada 11,6 78,5 9,3 0,7 100,0 24 022
Superfície 11,2 83,0 5,1 0,7 100,0 5 468
Quintil de riqueza
Mais baixo 9,4 78,4 10,8 1,4 100,0 13 211
Segundo 11,6 78,7 9,3 0,3 100,0 13 205
Médio 12,5 80,1 7,0 0,5 100,0 13 205
Quarto 13,4 82,5 3,7 0,4 100,0 13 208
Mais elevado 13,5 84,0 2,1 0,4 100,0 13 208
Total 12,1 80,7 6,6 0,6 100,0 66 036

Nota: A informação sobre se os pequenos recipientes de água para beber estavam cobertos foi recolhida através de observação direta.

Quadro D.16 Aceitabilidade da água para beber: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada
Distribuição percentual da população residente habitual por a aceitação ou não da água para beber fornecida pela fonte principal, segundo características
seleccionadas, Moçambique, IDS 2022-23
Água não aceitável porque:
Características Água é Sabor Cor Cheiro Contém Número de
seleccionadas aceitável inaceitável inaceitável inaceitável materiais Outra razão Não sabe Total pessoas
Área de residência
Urbana 83,7 8,0 3,4 0,4 3,1 0,0 1,4 100,0 22 580
Rural 68,8 14,3 8,1 1,0 6,3 0,2 1,4 100,0 43 456
Província
Niassa 68,1 3,2 9,8 0,9 5,1 1,0 11,8 100,0 4 571
Cabo Delgado 90,8 6,0 0,5 0,3 1,8 0,3 0,3 100,0 3 740
Nampula 65,4 12,2 7,1 0,7 14,2 0,2 0,3 100,0 16 140
Zambézia 66,0 18,7 12,3 1,0 0,8 0,0 1,1 100,0 11 861
Tete 75,6 17,2 4,4 1,0 1,3 0,0 0,5 100,0 6 685
Manica 86,6 8,6 2,3 0,1 1,4 0,1 1,0 100,0 4 879
Sofala 79,4 8,1 7,5 1,8 2,8 0,0 0,3 100,0 4 578
Inhambane 68,6 12,6 2,9 1,1 12,5 0,1 2,1 100,0 2 863
Gaza 78,9 15,8 3,6 0,6 1,0 0,0 0,0 100,0 3 078
Maputo 85,4 9,9 3,3 0,1 0,9 0,1 0,3 100,0 5 134
Cidade de Maputo 87,7 5,3 4,3 0,8 1,0 0,0 0,8 100,0 2 507
Fonte de água para beber
Melhorada 85,3 10,2 2,4 0,3 1,1 0,0 0,8 100,0 36 546
Não melhorada 61,9 12,8 11,6 1,4 9,8 0,2 2,3 100,0 24 022
Superfície 50,3 22,3 11,5 1,5 12,2 0,6 1,6 100,0 5 468
Quintil de riqueza
Mais baixo 60,2 14,7 12,0 1,2 9,6 0,3 1,9 100,0 13 211
Segundo 69,1 14,4 8,6 1,2 5,3 0,2 1,1 100,0 13 205
Médio 71,8 14,7 5,1 0,7 5,7 0,2 1,7 100,0 13 205
Quarto 83,1 9,5 2,0 0,2 3,6 0,0 1,6 100,0 13 208
Mais elevado 85,1 7,2 4,7 0,5 1,9 0,1 0,6 100,0 13 208
Total 73,9 12,1 6,5 0,8 5,2 0,2 1,4 100,0 66 036

592 • Apêndice D
Quadro D.17 Tratamento de água para beber pelos agregados familiares: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada
Percentagem da população residente habitual que utiliza vários métodos de tratamento de água para beber e percentagem que utiliza um método de tratamento
adequado, segundo a área de residência, província e fonte de água, Moçambique IDS 2022–23
Percenta-
Usar filtro gem que
Adicionar de água utiliza um
lixívia/ (cerâmica, Deixar método de
Características cloro/ Filtrar com areia ou Desinfecçã repousar e tratamento Número de
seleccionadas Ferver “Certeza” um pano outro) o solar assentar Outros Não sabe Não trata apropriado1 pessoas
Área de residência
Urbana 6,1 9,9 0,1 0,3 0,0 0,5 0,1 0,1 84,1 15,4 22 580
Rural 1,3 2,7 0,2 0,0 0,1 0,5 0,1 0,0 95,4 3,9 43 456
Província
Niassa 2,2 2,4 0,3 0,0 0,2 2,0 0,0 0,3 92,6 4,8 4 571
Cabo Delgado 3,0 6,9 0,2 0,2 0,1 0,5 0,0 0,0 90,1 9,4 3 740
Nampula 1,5 6,3 0,1 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 92,3 7,4 16 140
Zambézia 0,9 2,3 0,0 0,0 0,0 0,6 0,1 0,0 96,1 3,3 11 861
Tete 1,6 5,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 93,3 6,5 6 685
Manica 1,6 9,9 0,1 0,0 0,2 0,2 0,1 0,3 88,4 11,2 4 879
Sofala 4,4 14,2 0,1 0,9 0,0 0,3 0,1 0,0 82,2 17,5 4 578
Inhambane 4,2 1,7 0,1 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 92,3 5,7 2 863
Gaza 2,0 1,0 0,5 0,0 0,0 0,7 0,5 0,0 95,5 2,8 3 078
Maputo 7,6 1,6 0,1 0,1 0,0 0,3 0,2 0,0 90,2 9,3 5 134
Cidade de Maputo 16,6 3,3 0,4 0,5 0,0 0,0 0,1 0,0 80,4 19,4 2 507
Fonte de água para beber
Melhorada 4,0 6,7 0,1 0,2 0,0 0,3 0,1 0,0 89,3 10,3 36 546
Não melhorada 1,6 3,7 0,2 0,0 0,0 0,7 0,1 0,1 93,8 5,2 24 022
Superfície 1,4 1,4 0,3 0,0 0,1 0,7 0,0 0,0 96,4 2,8 5 468
Quintil de riqueza
Mais baixo 0,6 1,6 0,1 0,0 0,0 0,5 0,1 0,0 97,2 2,2 13 211
Segundo 0,7 1,4 0,1 0,0 0,1 0,4 0,0 0,1 97,4 2,0 13 205
Médio 1,8 3,7 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,1 94,3 5,1 13 205
Quarto 2,2 6,0 0,2 0,0 0,0 0,4 0,1 0,2 91,2 8,0 13 208
Mais elevado 9,4 13,1 0,2 0,5 0,0 0,6 0,1 0,0 77,6 21,7 13 208
Total 2,9 5,2 0,1 0,1 0,0 0,5 0,1 0,1 91,5 7,8 66 036

Nota: Os respondentes podem enumerar diferentes formas de tratamento, por isso, a soma das percentagens pode exceder a 100%.
1
Os métodos apropriados de tratamento de água são ferver, adicionar lixívia/cloro/certeza, usar filtro de água e desinfecção solar

Apêndice D • 593
Quadro D.18 Qualidade da água para beber captada na fonte: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada
Distribuição percentual da população residente habitual por nível de risco de contaminação fecal com base no número de E. coli detectada na água para beber
coletada na fonte, e percentagem com E. coli detectada na água para beber coletada na fonte, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Número de
Percentagem da pessoas em
população de agregados
Nível de risco baseado no número de E. coli por 100 mL jure com E. coli familiares onde a
Baixo Moderado Alto Muito alto na água fonte de água foi
Características (<1 por (1–10 por (11–100 por (>100 por recolhida na testada para
seleccionadas 100 mL) 100 mL) 100 mL) 100 mL) Total fonte E. coli
Área de residência
Urbana 44,8 17,2 11,8 26,1 100,0 55,2 2 871
Rural 27,0 8,9 16,5 47,6 100,0 73,0 5 453
Província
Niassa 35,7 5,9 29,1 29,2 100,0 64,3 587
Cabo Delgado 29,0 22,0 18,2 30,8 100,0 71,0 482
Nampula 1,2 7,8 14,7 76,4 100,0 98,8 2 519
Zambézia 42,5 9,8 10,3 37,4 100,0 57,5 1 124
Tete 42,7 10,0 15,4 31,9 100,0 57,3 830
Manica 33,8 13,8 18,2 34,2 100,0 66,2 635
Sofala 37,2 16,7 17,1 29,0 100,0 62,8 507
Inhambane 47,8 25,3 17,4 9,5 100,0 52,2 334
Gaza 79,2 4,6 15,4 0,8 100,0 20,8 407
Maputo 71,1 21,8 6,7 0,4 100,0 28,9 584
Cidade de Maputo 78,9 15,1 2,2 3,8 100,0 21,1 315
Fonte de água para beber1
Fontes melhoradas 52,3 16,8 12,3 18,6 100,0 47,7 4 806
Canalizada dentro de casa/
quintal 68,7 19,4 7,2 4,7 100,0 31,3 1 476
Canalizada na casa do vizinho 35,4 20,0 12,6 31,9 100,0 64,6 645
Fontenário/torneira pública 36,9 17,1 11,2 34,8 100,0 63,1 937
Furo/poço protegido com
bomba manual 54,1 13,8 18,2 13,9 100,0 45,9 1 593
Nascente protegida (25,8) (36,2) (5,1) (32,8) 100,0 (74,2) 32
Tanques/tambores carregado
por camiões (4,9) (7,4) (11,2) (76,6) 100,0 (95,1) 50
Água engarrafada 69,9 0,0 0,0 30,1 100,0 30,1 73
Fontes não melhoradas 7,8 5,4 18,5 68,3 100,0 92,2 3 055
Poço não protegido 5,8 2,9 16,3 75,0 100,0 94,2 2 361
Nascente não protegida 14,2 0,3 24,0 61,5 100,0 85,8 165
Poço protegido sem bomba
manual 11,9 18,0 23,9 46,3 100,0 88,1 460
Água da chuva 35,4 17,1 44,0 3,5 100,0 64,6 69
Água da superfície 1,8 1,1 18,4 78,7 100,0 98,2 463
Quintil de riqueza
Mais baixo 14,8 3,8 12,0 69,4 100,0 85,2 1 624
Segundo 26,9 6,9 20,5 45,7 100,0 73,1 1 648
Médio 26,2 12,5 19,3 42,0 100,0 73,8 1 635
Quarto 37,7 16,9 16,0 29,4 100,0 62,3 1 771
Mais elevado 59,5 18,2 6,7 15,6 100,0 40,5 1 646
Total 33,2 11,8 14,9 40,2 100,0 66,8 8 324

Nota: Percentagens entre parênteses estão baseadas em 25–49 casos não ponderados.
1
Conforme registado no Questionário do Agregado Familiar; pode ser diferente da fonte de onde a água para beber foi coletada para teste

594 • Apêndice D
Quadro D.19 Qualidade da água para beber coletada no agregado familiar: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada
Distribuição percentual da população residente habitual por risco de contaminação fecal com base no número de E. coli detectada na água para beber coletada no
agregado familiar, e percentagem com E. coli detectada na água para beber coletada no agregado familiar, segundo características seleccionadas, Moçambique
IDS 2022–23
Número de
Percentagem da pessoas em
população de agregados
jure com E. coli familiares onde a
Nível de risco baseado no número de E. coli por 100 mL na água água no
Baixo Moderado Alto Muito alto recolhida no agregado familiar
Características (<1 por (1–10 por (11–100 por (>100 por agregado foi testada para
seleccionadas 100 mL) 100 mL) 100 mL) 100 mL) Total familiar E. coli
Área de residência
Urbana 20,9 16,7 26,0 36,5 100,0 79,1 3 400
Rural 5,6 7,8 23,4 63,2 100,0 94,4 6 576
Província
Niassa 7,5 9,7 36,2 46,7 100,0 92,5 649
Cabo Delgado 4,9 8,9 27,7 58,6 100,0 95,1 605
Nampula 0,2 3,6 12,2 83,9 100,0 99,8 2 587
Zambézia 1,2 6,9 31,1 60,8 100,0 98,8 1 609
Tete 5,6 12,3 26,3 55,7 100,0 94,4 997
Manica 10,1 19,1 23,9 46,9 100,0 89,9 785
Sofala 13,0 10,9 22,3 53,9 100,0 87,0 687
Inhambane 27,1 16,0 31,5 25,5 100,0 72,9 410
Gaza 28,3 21,5 34,6 15,6 100,0 71,7 478
Maputo 38,5 20,0 31,3 10,2 100,0 61,5 788
Cidade de Maputo 53,1 22,7 14,5 9,6 100,0 46,9 381
Fonte de água para beber1
Fontes melhoradas 18,0 15,6 29,3 37,1 100,0 82,0 5 571
Canalizada dentro de
casa/quintal 37,6 22,8 25,7 13,9 100,0 62,4 1 734
Canalizada na casa do vizinho 14,3 10,4 26,2 49,1 100,0 85,7 798
Fontenário/torneira pública 6,0 10,1 28,4 55,5 100,0 94,0 1 071
Furo/poço protegido com
bomba manual 6,5 14,4 37,0 42,0 100,0 93,5 1 783
Nascente protegida (36,2) (25,8) (5,1) (32,8) 100,0 (63,8) 32
Tanques/tambores carregado
por camiões 10,5 3,2 10,7 75,6 100,0 89,5 77
Água engarrafada 51,7 15,8 2,0 30,4 100,0 48,3 76
Fontes não melhoradas2 1,9 5,5 18,8 73,8 100,0 98,1 3 671
Poço não protegido 1,1 3,9 15,3 79,8 100,0 98,9 2 853
Nascente não protegida 0,0 12,9 21,4 65,6 100,0 100,0 221
Poço protegido sem bomba
manual 2,1 10,0 34,4 53,6 100,0 97,9 508
Água da chuva 32,0 16,4 38,8 12,7 100,0 68,0 76
Água da superfície 0,5 1,9 13,2 84,4 100,0 99,5 734
Quintil de riqueza
Mais baixo 1,5 2,2 17,0 79,2 100,0 98,5 1 996
Segundo 2,2 6,5 24,6 66,7 100,0 97,8 1 993
Médio 4,6 11,7 27,1 56,6 100,0 95,4 1 958
Quarto 12,9 12,8 29,1 45,2 100,0 87,1 2 000
Mais elevado 32,3 20,9 23,5 23,3 100,0 67,7 2 029
Total 10,8 10,8 24,2 54,1 100,0 89,2 9 976

Nota: Percentagens com parênteses estão baseadas em 25–49 casos não ponderados.
1
Conforme registado no Questionário do Agregado Familiar; pode ser diferente da fonte onde a água para beber foi coletada para teste
2
Inclui as fontes não melhoradas, que não são mostradas separadamente

Apêndice D • 595
Quadro D.20 Serviços de água para beber geridos de forma segura: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada
Percentagem da população residente habitual com água para beber livre de contaminação fecal, disponível quando necessário, e acessível nas instalações, para utilizadores
de fontes de água para beber melhoradas e não melhoradas, e percentagem da população residente habitual com uma fonte de água para beber melhorada localizada nas
instalações, livre de E. coli e disponível quando necessário, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23
Principal fonte de água para beber1 Percen-
tagem da
população
residente
habitual
Fontes melhoradas Fontes não melhoradas2
com uma
Número de fonte de
Número de pessoas em água para
pessoas em agregados beber
agregados familiares melhorada Número de
familiares onde a água localizada pessoas em
Com água onde a água Com água da fonte foi nas instala- agregados
para beber da fonte foi para beber testada para ções, livre familiares
Sem E. coli suficiente Água para testada para Sem E. coli suficiente Água para E. coli e que de E. coli e onde a água
na fonte de disponível beber E. coli e que na fonte de disponível beber usam fontes disponível da fonte foi
Características água para quando acessível no usam fontes água para quando acessível no não melhor- quando testada para
seleccionadas beber necessário local melhor-adas beber necessário local adas necessário E. coli
Área de residência
Urbana 53,5 71,4 75,6 2 372 3,4 69,7 22,6 499 28,2 2 871
Rural 51,1 76,8 22,5 2 434 7,6 62,1 9,1 3 019 4,6 5 453
Província
Niassa 84,9 82,8 7,9 244 0,9 65,4 7,7 343 1,3 587
Cabo Delgado 36,2 71,6 30,1 346 10,5 74,4 19,1 136 2,4 482
Nampula 2,8 59,6 38,3 1 054 0,0 52,8 4,1 1 464 0,9 2 519
Zambézia 64,2 77,7 27,1 577 19,5 62,9 17,7 547 8,5 1 124
Tete 58,7 74,0 25,0 542 12,6 69,1 5,9 288 5,5 830
Manica 68,0 81,2 48,4 294 4,3 84,2 15,3 341 10,5 635
Sofala 60,8 71,4 40,9 306 1,2 70,7 12,6 201 10,3 507
Inhambane 54,6 81,2 60,1 189 38,9 74,5 37,3 146 13,3 334
Gaza 84,1 80,4 76,4 368 33,3 78,8 54,0 40 48,9 407
Maputo 72,3 82,7 96,1 573 * * * 11 53,0 584
Cidade de Maputo 79,5 81,5 99,4 313 * * * 2 64,1 315
Fonte de água para beber1
Fontes melhoradas 52,3 74,1 48,7 4 806 na na na na 22,0 4 806
Canalizada dentro de
casa/quintal 68,7 78,8 100,0 1 476 na na na na 53,6 1 476
Canalizada na casa do vizinho 35,4 61,5 100,0 645 na na na na 20,2 645
Fontenário/torneira pública 36,9 55,1 2,2 937 na na na na 1,2 937
Furo/poço protegido com
bomba manual 54,1 84,7 8,0 1 593 na na na na 4,9 1 593
Nascente protegida (25,8) (100,0) (0,0) 32 na na na na (0,0) 32
Tanques/tambores carregado
por camiões (4,9) (78,5) (0,0) 50 na na na na (0,0) 50
Água engarrafada 69,9 90,9 100,0 73 na na na na 60,9 73
Fontes não melhoradas na na na na 7,8 62,6 12,1 3 055 na 3 055
Poço não protegido na na na na 5,8 56,9 9,2 2 361 na 2 361
Nascente não protegida na na na na 14,2 92,1 2,1 165 na 165
Poço protegido sem bomba
manual na na na na 11,9 78,1 18,8 460 na 460
Água da chuva na na na na 35,4 80,7 93,8 69 na 69
Água da superfície na na na na 1,8 67,4 4,0 463 na 463
Quintil de riqueza
Mais baixo 48,9 68,5 3,2 381 4,3 58,3 4,7 1 243 0,0 1 624
Segundo 45,7 78,4 6,3 804 9,0 65,1 7,7 844 2,2 1 648
Médio 43,0 79,2 15,3 833 8,8 63,2 9,7 803 1,6 1 635
Quarto 52,3 68,4 61,2 1 214 6,0 69,3 30,0 557 16,0 1 771
Mais elevado 61,4 75,1 89,5 1 575 18,9 78,9 28,9 71 43,2 1 646
Total 52,3 74,1 48,7 4 806 7,0 63,2 11,0 3 518 12,7 8 324

Nota: Percentagens com parênteses estão baseadas em 25–49 casos não ponderados; percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são
apresentadas (*).
na = não aplicável
1
Conforme registado no Questionário do Agregado Familiar; pode ser diferente da fonte onde a água para beber foi coletada para teste
2
Inclui águas da superfície

596 • Apêndice D
Quadro D.34 Lavagem das mãos, água para beber e tipo de infraestruturas sanitárias: definição de Moçambique de uma
fonte de água melhorada
Distribuição percentual da população de agregados familiares residentes habituais por tipo de infraestrutura para lavar as mãos, e
percentagem da população de agregados familiares residentes habituais com água para beber básica e infraestrutura para lavar as
mãos, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23

Serviço básico
Infraestrutura para lavar as mãos de água para
Sem beber,
Características Infraestrutura Infraestrutura Nenhuma permissão saneamento e Número de
seleccionadas básica1 limitada1 infraestrutura para ver/outro Total higiene2 pessoas
Área de residência
Urbana 24,5 55,0 10,9 9,6 100,0 50,1 22 580
Rural 9,6 66,2 12,1 12,1 100,0 9,1 43 456
Província
Niassa 16,6 55,0 4,0 24,4 100,0 7,9 4 571
Cabo Delgado 9,6 32,4 40,8 17,2 100,0 13,9 3 740
Nampula 2,5 70,2 7,7 19,5 100,0 16,5 16 140
Zambézia 2,7 79,9 13,9 3,5 100,0 14,5 11 861
Tete 14,6 61,4 12,9 11,1 100,0 14,8 6 685
Manica 39,7 58,0 1,1 1,2 100,0 17,1 4 879
Sofala 23,0 65,3 0,1 11,6 100,0 21,8 4 578
Inhambane 26,4 25,1 24,6 23,9 100,0 20,2 2 863
Gaza 11,9 62,8 24,9 0,5 100,0 28,5 3 078
Maputo 32,1 61,7 5,6 0,6 100,0 74,1 5 134
Cidade de Maputo 45,8 35,6 16,7 1,8 100,0 76,8 2 507
Quintil de riqueza
Mais baixo 3,8 69,7 12,6 13,9 100,0 1,1 13 211
Segundo 7,5 69,1 11,3 12,1 100,0 4,5 13 205
Médio 10,7 65,3 12,1 11,9 100,0 6,2 13 205
Quarto 16,5 58,2 13,4 11,9 100,0 29,4 13 208
Mais elevado 35,2 49,4 8,9 6,4 100,0 74,5 13 208
Total 14,7 62,3 11,7 11,2 100,0 23,1 66 036
1
Infraestrutura básica é uma infraestrutura para lavagem das mãos disponível nas instalações com água e sabão; infraestrutura limitada
é uma infraestrutura para lavagem das mãos disponível no local, mas sem sabão e/ou água. As percentagens diferem das apresentadas
no Quadro 16.33 porque o denominador aqui inclui agregados familiares para os quais a infraestrutura de lavagem das mãos não foi
observada porque a permissão não foi dada ou por outro motivo.
2
O nível do serviço de água para beber é apresentada no Quadro D.2, e o nível do serviço de saneamento é apresentada no Quadro
16.22

Apêndice D • 597
PESSOAL DO INQUÉRITO Apêndice E
COMITÊ EXECUTIVO
Eliza Mónica Ana Magaua, Presidente do INE
Alexandre Marrupi, Director de Censos e Inquéritos, INE
Pedro Duce, Director de Estatísticas Demográficas, Vitais e Sociais, INE
Carlos Creva Singano, Director Adjunto de Censos e Inquéritos, INE
Elisio Mazive, Director Adjunto de Estatísticas Demográficas, Vitais e Sociais, INE
Marla Amaro, Chefe de Departamento de Nutrição, MISAU
Saozinha Paulo Agostinho, Directora Nacional de Planificação e Cooperação, MISAU
Quinhas Fernandes, Director Nacional de Saúde Pública, MISAU
Eduardo Samo Gudo, Director Geral do INS
Ivalda Macicame, Directora Nacional de Inquéritos e Observação em Saúde, INS

IMPLEMENTAÇÃO DA AMOSTRA
Carlos Creva Singano, INE
Manuel Chapepa, INE

FACILITADORES NACIONAIS
Majo Joseph, Biomarcador
Roberto Comé, Direcção Nacional de Abastecimento de Água e Saneamento

COORDENAÇÃO CENTRAL
Gilberto Nhapure, INE (falecido em 2023)
Acácio Sabonete, INS

PROCESSAMENTO DE DADOS
Rubén Gonzalo Hume Figueroa
Eugênio Matavele, INE
Robbie Uahi, INE

EDITORES DE DADOS
António João Charily Xavier, INE
Hélder Daniel Campos, INE

COORDENAÇÃO PROVINCIAL
Bartolomeu Fache Daúde, Delegado provincial do INE de Niassa
Lucas Martins Mateus, Delegado provincial do INE de Cabo Delgado
Alfredo Saúl Lesta Rodes, Delegado provincial do INE de Nampula
Cristóvão Muahio, Delegado provincial do INE da Zambézia
Marcelo Caetano Amós, Delegado provincial do INE de Tete
Evaristo Marcos Manhenje, Delegado provincial do INE de Manica

Apêndice E • 599
João Francisco Mungamba, Delegado provincial do INE de Sofala
Janeth Nilce Humor Migano, Delegada provincial do INE de Inhambane
Mequelina Júlio Sitoe, Delegada provincial do INE de Gaza
Francisco Alberto Macaringue, Delegado provincial do INE de Maputo
Noélia Paulo Mabunda Massangaia, Delegada do INE da Cidade de Maputo

PESSOAL DE CAMPO

Província Nome do Participante Função


NIASSA Estevão da Esperança Cauta Supervisor
Renisia Mpelia Controladora
Dulce Uacheque Inquiridora
Maria Ilda A. Sulvai Inquiridora
Yamilca De Lurdes Carlos Muhova Inquiridora
Bacar Iassine Inquiridor
Airose Alegria José Namalue Biomarcador
Lucas Gustavo Andrade Motorista
Joaquim Amade Joaquim Nivea Motorista
CABO DELGADO Judite Maurício Alima Ntave Supervisora
Cecília V. F. Dimas Controladora
Maria Aiuba Controladora
Amélia Bilihaire Inquiridora
Samira Abdul Gafar Inquiridora
Lúcia Fernando Inquiridora
Muanaide R. S. Momade Inquiridora
Minga Sumail Inquiridora
Valdimira Luis Mateus Inquiridora
Martina Atanasio Inquiridora
Safini Amade Ali Inquiridor
Josino Eduardo Inquiridor
Anacleto Manuel Atime Inquiridor
Victor Jatila Maquinava Inquiridor
Sábado Ajudante Cavacha Biomarcador
Sandilane Ernesto Báscula Biomarcador
Dade Mussa Biomarcador
Imo Ibrahimo F. Da Silva Motorista
Inácio Mussa Motorista
Rafael José Motorista

600 • Apêndice E
NAMPULA Manuel Ricardo Capiquile Supervisor
Ancha Rachide Muze Controladora
Ana Belarmina João Rieque Inquiridora
Milocas Renelde Gustavo Mocola Inquiridora
Suraia Fernando Viega Inquiridora
Belita Alberto Inquiridora
Paulina Zambeze Inquiridora
Satar Abu Ossene Inquiridor
Vicente Julião Mucavele Biomarcador
Domingos Timisseque Biomarcador
Alex José de Castro Motorista
Mário Silvestre João Cebola Motorista
ZAMBÉZIA Dom Carlos Eusébio Supervisor
Telma Boaventura Sizela Controladora
Nela Nelson Ferraz Inquiridora
Celina Kenate Inquiridora
Carmen Boaventura Viriato Inquiridora
Lurdes Victor Guente Licova Inquiridora
Raimane Albano Bormar Inquiridor
Elves Joaquim Chimbane Inquiridor
Jacinta Rosário José Biomarcadora
Rosa Chico João Roda Biomarcadora
Elias Mário Francisco Motorista
Fausto Carlos Paulo Motorista
TETE Tomás Pita Cebola Supervisor
Maria Helena Nairere Controladora
Elisa Cesar Ribeiro Suli Controladora
Maria Inês Domingos Inquiridora
Graça Pedro Domingos Inquiridora
Ivone Pedro Beula Maluate Inquiridora
Marlita Dos Santos Da India Inquiridora
Manaca Simango Inquiridora
Agina Alfinete Inquiridora
Nelson José Mafumba Inquiridor
Arquimides Ferreira Saene Inquiridor
Zacarias Manuel Manhole Biomarcador
Cassinelo Carlos Biomarcador
Nelson Armando José Motorista
Cremildo Justino Machava Motorista
Maurício Gaveta Motorista
Adriano Colarinho Motorista
MANICA Nelsa Mafrose Supervisora
Teresa Silvestre Controladora
Teresa Afonso Thaunde Inquiridora
Dinalda Nguiraze Inquiridora
Vanilza E. dos Santos Armando Inquiridora
Diamantino Luis Mouzinho Inquiridor
Ana Paula Manuel Biomarcadora
José Fernando Paulino Gonçalves Motorista
Mamudo Jafar Amade Mamudo Motorista

Apêndice E • 601
SOFALA Aleixo Dembuenda Supervisor
Jubeta Catique Controladora
Florinda Nhamizinga Controladora
Marta Razão Inquiridora
Laura Mateus Inquiridora
Norini Campira Inquiridora
Minoria Luisa Paulino Castigo Inquiridora
Luisa Lisboa Inquiridora
Elizabeth Cherene Inquiridora
Junior Mutochere Inquiridor
Herói Da Hóstia Pimichi Mumba Inquiridor
Timóteo Patissene Biomarcador
Francisco José Pungudja Biomarcador
Juma Momade Motorista
Joaquim Castigo Motorista
Alberto Daniel Laisse Motorista
Olivaldo José João Baptista Motorista
INHAMBANE Célia Tomo Supervisora
Emircia Luisa Fernando Matsimbe Controladora
Cliofita Fausta J. Savanguane Inquiridora
Acácia Madalena Cuna Inquiridora
Vinoca Arnaldo Chiponze Inquiridora
Alberto Penicela Inquiridor
Nataniel Mafaneluane Zango Biomarcador
Carlos Alfeu Motorista
Raimundo Júlio Dos Santos Tualufo Motorista
GAZA Paulo Nuvunga Supervisor
Eulália Salvador Controladora
Verônica Langa Inquiridora
Mirla Maxaieie Inquiridora
Manuela Matavela Inquiridora
Arcevinio Machava Inquiridor
Ronaldo Paulo Chitlango Biomarcador
Osvaldo Matsinhe Motorista
Crisóstomo Muiambo Motorista
MAPUTO Nelson Matimbe Supervisor
Lúcia Da G. Patricio Yotamo Controladora
Flogência M. Munguambe Controladora
Fernanda Samuel Valoi Inquiridora
Jusaida De N. H. N. Cossa Inquiridora
Sandra Fernando Hlamine Inquiridora
Candida Januario Muhate Inquiridora
Vânia M. Rafael Mhata Inquiridora
Márcia Arminda Ganhane Inquiridora
Aires Matsinhe Inquiridor
Danilo S. António Macie Inquiridor
Vadinho Fernando Júnior Biomarcador
Zaida Elisson Uamba Biomarcador
Arrone Chilaule Motorista
Dário Khan Motorista
Francisco Bande Motorista
Victor Casimiro Tomaz Muhai Motorista

602 • Apêndice E
CIDADE DE MAPUTO Zaida Mula Supervisora
Paulina Lucas Controladora
Elicrência Jaime Tchau Controladora
Ya Amadeu Mandlate Inquiridora
Leta Carlos Come Inquiridora
Ruth Samuel Sitoe Inquiridora
Virginia Alfredo Macie Inquiridora
Linda Fausto Jiji Inquiridora
Sofia Bila Inquiridora
Zefanias Jise Fernando Inquiridor
Vasco Manguele Inquiridor
Ornélio Chamuel Biomarcador
Benilde Boaventura M. Sitoe Biomarcador
Alberto Mondlane Motorista
Sansão Langa Motorista
Evando Mutocora Azevedo Munhaua Motorista
Keith Francisco Sengo Motorista

CARTOGRAFIA E OPERAÇÕES
Arlindo Charles
Luís Bassanhane Macucule
Silas Muchanga

LOGÍSTICA
Adélia Dimas
Albertina Mandlate

ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
Jaime Pedro Timbana
Ernesto Langa
Sónia Machacame

Apêndice E • 603
ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

INE MISAU INS ICF


Abdulai Dade Ádia Karina A. Gair Acácio Sabonete Annie Lee Allnutt
António Chapepa Ananias António Agostinho Teófilo Joy Fishel
Alexandre Marrupi Arlindo Banze Neiva Banze
Arlindo Charles Benilde Homo
Basílio Cubula Camulaze Afonso
Carlos Creva Singano Edson Francisco
Celso Zunguze Fidel Paisone
Cremilde Guerra Filomena Aidé
Dionísia Khossa Guidion Mathe
Elisio Mazive
Eugénio Matavele
Isaura Muchanga
João Mangue
João Niove
Juvêncio Panhiça
Maria Alfeu
Muemed Cassimo
Mussagy Ibraimo
Nuno Malumbe
Olímpio Zavale
Pedro Duce
Ramiro Mouzinho
Robbie Uahi
Sábado Uahova
Stélio de Araújo

ASSISTÊNCIA TÉCNICA ICF

Natalia Woolley (ICF) Justin Fisher (ICF)


Margaret Haskopoulos (ICF) Bradley Janocha (ICF)
Annie Allnutt (ICF) Livia Montana (ICF)
Suzanne Arrington (ICF) Ivan Gonzales (ICF)
Joy Fishel (ICF) Janet Nunez (ICF)
Rubén Gonzalo Hume Figueroa (ICF) Trevor Croft (ICF)
Michel Toukam (ICF) Han Raggers (ICF)
Caetano Chang Dorea (UNICEF) Sorrel Namaste (ICF)
Sunita Kishor (ICF) Sabina Behague (ICF)
Rukundo Benedict (ICF) Peter Redvers-Lee (ICF)
Cameron Taylor (ICF) Monique Barrère (ICF)
Danielle Tosh (ICF) Chris Gramer (ICF)
Ruilin Ren (ICF) Natalie Shattuck (ICF)
John Corrigan (ICF) Joan Wardell (ICF)

604 • Apêndice E
QUESTIONÁRIOS Apêndice F

Apêndice F • 605
DATA DA FORMATAÇÃO: 21 Apr 2021
PORTUGUÊS LANGUAGE: 21 June 2022
INQUERITO DEMOGRÁFICO E DE SAÚDE
QUESTIONÁRIO DO AGREGADO FAMILIAR
MOÇAMBIQUE
INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

IDENTIFICAÇÃO

NOME DO LOCAL

NOME DO CHEFE DO AGREGADO FAMILIAR

ÁREA DE ENUMERAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

NÚMERO DO AGREGADO FAMILIAR ......................................................

AGREGADO FAMILIAR SELECCIONADO PARA QUESTIONÁRIO DE HOMEM? (1=SIM, 2=NÃO) ........................

AGREGADO FAMILIAR SELECCIONADO PARA BIOMARCADORES? (1=SIM, 2=NÃO) ................................

AGREGADO FAMILIAR SELECCIONADO PARA TESTE DE ÁGUA? (1=SIM, 2=NÃO) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

AGREGADO FAMILIAR SELECCIONADO PARA O TESTE BRANCO ? (1=SIM, 2=NÃO) ................................

VISITAS DO INQUIRIDOR

1 2 3 VISITA FINAL

DATA DIA

MES

ANO
NOME DO (A)
INQUIRIDOR (A) CODIGO

RESULTADO* RESULTADO*

PRÓXIMA: DATA
VISITA NÚMERO TOTAL DE
HORA VISITAS

*CÓDIGO DE RESULTADOS: NÚMERO DE


PESSOAS NO
1 COMPLETO AGREGADO
2 AGREGADO FAMILIAR AUSENTE OU NÃO HÁ PESSOA COMPETENTE
EM CASA NA HORA DA VISITA NÚMERO DE
3 TODO AGREGADO FAMILIAR AUSENTE POR UM PERIODO PROLONGADO MULHERES DE 15-49
DE TEMPO
4 ENTREVISTA ADIADA
5 RECUSA TOTAL NÚMERO DE
6 CASA DESOCUPADA OU O PRÉDIO NÃO É RESIDÊNCIA HOMENS DE 15-54
7 CASA DESTRUÍDA
8 CASA NÃO ENCONTRADA
9 OUTRO Nº DE LINHA DO
(ESPECIFIQUE) (A) INQUIRIDO (A)

LÍNGUA DO
QUESTIONÁRIO** 0 2 LÍNGUA DA
ENTREVISTA**
LÍNGUA NATIVA
DO ENTREVISTADO**
TRADUTOR USADO
(SIM = 1, NÃO = 2)

LÍNGUA DO
QUESTIONÁRIO** PORTUGUÊS **CÓDIGOS DE LÍNGUAS:
01 INGLÊS
02 PORTUGUÊS

EQUIPA SUPERVISOR CAPI

NÚMERO NOME NÚMERO

Apêndice F • 607
ESTÁ PÁGINA É INTENCIONALMENTE EM BRANCO

608 • Apêndice F
INTRODUCTION AND CONSENT

Bom dia/tarde. Meu nome é (DIZER O NOME). Trabalho para o Instituto Nacional de Estatística (INE). Estamos a realizar um
inquérito sobre saúde e outros aspectos em todo o país. As informações que colhemos vão ajudar o governo a planificar
serviços de saúde. Sua casa foi seleccionada para o inquérito. Gostaríamos de fazer algumas perguntas sobre o seu
agregado familiar. A entrevista demora habitualmente 15 a 20 minutos. As informações que nos providenciar serão
estritamente confidenciais e não serão partilhadas com ninguém além dos membros da equipa de trabalho.

A sua participação neste inquérito é voluntária, isto é, pode optar por não participar, e se tiver qualquer pergunta que não
queira responder pode nos dizer e passaremos para a pergunta seguinte. Pode interromper a entrevista a qualquer momento.
Contudo, esperamos que participe no inquérito e as suas respostas são muito importantes.
Em caso de precisar mais informações acerca deste inquérito pode perguntar ou contactar a Delegação Provincial de
Estatística (DPINE) e ao Instituto Nacional de Estatística (INE) através dos números 84 226 8039 (Sr. Gilberto Nhapure) ou
84 774 8367 (Sr. Muemed Cassimo). Em caso de mau procedimento da minha parte poderá contactar ao Comité Nacional de
Bioética para Saúde (CNBS) através da sua secretária, senhora Cristina Quissico pelo número 824 066 350

ENTREGA O CARTÃO COM INFORMAÇÃO DOS CONTACTOS


Tem alguma pergunta?
Aceita participar no inquérito?

ASSINATURA DA ENTREVISTADA DATA

RESPONDENTE ACEITA RESPONDENTE NÃO ACEITA


SER ENTREVISTADO(A) . . 1 SER ENTREVISTADO(A) . . 2 FIM

100 ANOTE A HORA.


HORAS ........................

MINUTOS .....................

Apêndice F • 609
MÓDULO DE AGREGADO FAMILIAR

15 ANOS OU
MAIS

Nº MORADORES RELAÇÃO DE SEXO RESIDENCIA IDADE ESTADO ELIGIBILIDADE


OR- HABITUAIS E PARENTESCO CIVIL
DEM VISITANTES COM O CHEFE

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Por favor, diga-me os nomes Qual é a relação (NOME) (NOME) (NOME) Quantos anos Qual é o estado FAÇA UM SE O AF FAÇA UM
das pessoas que vivem de parentesco é vive passou a completos tem civil actual de CIRCULO ESTIVER CIRCULO
habitualmente neste entre (NOME) e homem habitual noite (NOME)? (NOME)? NO Nº SELECION NO Nº
agregado e dos visitantes o chefe do ou mente anterior DE TODAS DE TODAS
ADO PARA
que passaram a noite agregado mulher? nesta aqui? MULHERES CRIANÇA
O
anterior aqui, começando familiar? casa? DE 15-49 DE 0-5
QUESTION
pelo chefe do agregado ANOS DE ANOS DE
ÁRIO DO
familiar. IDADE IDADE
HOMEM

DEPOIS DE LISTAR E ANO- 1 = CASADO(A) FAÇA UM


TAR A RELAÇÃO DE OU VIVE EM CÍRCULO
PARENTESCO E SEXO UNIÃO NO Nº
PARA CADA PESSOA, 2 = DIVORCIADO/ DE TODOS
FAÇA AS PERGUNTAS 2A- SEPARADO(A) HOMENS
2C, PARA CERTIFICAR QUE 3 = VIÚVO(A) DE 15-54
A LISTA ESTÁ COMPLETA. 4 = NUNCA ANOS DE
ESTEVE IDADE
EM SEGUIDA, FAÇA SE 95 CASADO(A) E
AS PERGUNTAS DAS VEJA OS OU MAIS, NUNCA VIVEU
COLUNAS 8 A 20 PARA CÓDIGOS ANOTE EM UNIÃO
TODAS AS PESSOAS EM BAIXO '95'.

H M SIM NÃO SIM NÃO EM ANOS


01 1 2 1 2 1 2 01 01 01

1 2 1 2 1 2
02 02 02 02

1 2 1 2 1 2
03 03 03 03

1 2 1 2 1 2
04 04 04 04

1 2 1 2 1 2
05 05 05 05

1 2 1 2 1 2
06 06 06 06

1 2 1 2 1 2
07 07 07 07

1 2 1 2 1 2
08 08 08 08

1 2 1 2 1 2
09 09 09 09

1 2 1 2 1 2
10 10 10 10

2A) Só para confirmar que a lista está completa. Existem outras CODIGOS PARA P. 3: RELAÇÃO DE PARENTESCO
pessoas como crianças ou bebés que não foram listados?
SIM INCLUI NA NÃO 01 = CHEFE 07 = SOGRO/SOGRA
LISTA 02 = MARIDO/ESPOSA 08 = IRMÃO/IRMÃ
2B) Existem outras pessoas que não são familiares, como 03 = FILHO/FILHA 09 = OUTRO PARENTE
empregados domésticos, inquilinos, ou amigos que vivem INCLUI NA 04 = GENRO/NORA 10 = FILHO ADOTIVO
SIM NÃO
habitualmente nesta casa? LISTA 05 = NETO/NETA ENTEADO
2C) Tem hóspedes, visitantes temporários, ou alguém que 06 = PAI/MÃE 11 = SEM PARENTESCO
tenha passado a noite anterior nesta casa e que não foram SIM INCLUI NA NÃO 98 = NÃO SABE
listados? LISTA

610 • Apêndice F
MÓDULO DE AGREGADO FAMILIAR

PARA PESSOAS
PARA PESSOAS DE 0-17 ANOS PARA PESSOAS DE 3 OU MAIS ANOS PARA PESSOAS DE 3-24 ANOS
DE 0-4 ANOS

Nº SOBREVIVÊNCIA E RESIDÊNCIA DOS PAIS FREQUÊNCIA ACTUALMENTE/RECENTEMENTE REGISTO DE SELEÇÃO PARA


O MÓDULO DE
OR- BIOLÓGICOS ESCOLAR FREQUÊNCIA A ESCOLA NASCIMENTO
DIFICULDADES
DEM FUNCIONAIS

12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

A mãe A mãe O pai O pai biológico O(A) Qual é o nível mais elevado O(A) Durante o ano lectivo O(A) (NOME) tem AGREGA
biológica de biológica de biológico de de (NOME) (NOME) que (NOME) frequentou? Qual (NOME) (2022), qual foi a certidão de DO
(NOME) (NOME) vive (NOME) vive nesta alguma vez é a classe /ano mais elevado frequentou classe/ano mais Nascimento? FAMILIAR
está viva? nesta casa ou está vivo? casa ou era frequentou que o(a) (NOME) completou a escola ou elevado que (NOME) SELECIO
era hóspede hóspede na a escola? nesse nível? algum frequentou? SE NÃO NADA
na última última noite? programa INDAGUE: PARA
noite? SE SIM: Qual é de (NOME) foi ENTREVI
SE SIM: Qual é o nome dele? educação registado(a) pelo STA DOS
o nome dela? infantil a registo civil? HOMENS
qualquer ?
momento
REGISTE REGISTE durante o
O Nº DA O Nº DA ano letivo
LINHA DA LINHA DO de 2022?
MÃE. PAI.

1 = TEM
CERTIFICADO
2 = REGISTADO
SE NÃO, SE NÃO, 3 = NUNCA
REGISTE REGISTE VEJA O CÓDIGO VEJA O CÓDIGO 8 = NÃO
'00'. '00'. EM BAIXO. EM BAIXO. SABE

S N NS S N NS S N NIVEL CLASSE S N NIVEL CLASSE S N


01 1 2 8 1 2 8 1 2 1 2 1 2

PASSA A 14 PASSA A 16 PASSA A 20 PASSA A 20 PRÓXIMA LINHA


OU 101

1 2 8 1 2 8 1 2 1 2 1 2
02
PASSA A 14 PASSA A 16 PASSA A 20 PASSA A 20 PRÓXIMA LINHA
OU 101

1 2 8 1 2 8 1 2 1 2 1 2
03
PASSA A 14 PASSA A 16 PASSA A 20 PASSA A 20 PRÓXIMA LINHA
OU 101

1 2 8 1 2 8 1 2 1 2 1 2
04
PASSA A 14 PASSA A 16 PASSA A 20 PASSA A 20 PRÓXIMA LINHA
OU 101

1 2 8 1 2 8 1 2 1 2 1 2
05
PASSA A 14 PASSA A 16 PASSA A 20 PASSA A 20 PRÓXIMA LINHA
OU 101

1 2 8 1 2 8 1 2 1 2 1 2
06
PASSA A 14 PASSA A 16 PASSA A 20 PASSA A 20 PRÓXIMA LINHA
OU 101

1 2 8 1 2 8 1 2 1 2 1 2
07
PASSA A 14 PASSA A 16 PASSA A 20 PASSA A 20 PRÓXIMA LINHA
OU 101

1 2 8 1 2 8 1 2 1 2 1 2
08
PASSA A 14 PASSA A 16 PASSA A 20 PASSA A 20 PRÓXIMA LINHA
OU 101

1 2 8 1 2 8 1 2 1 2 1 2
09
PASSA A 14 PASSA A 16 PASSA A 20 PASSA A 20 PRÓXIMA LINHA
OU 101

1 2 8 1 2 8 1 2 1 2 1 2
10
PASSA A 14 PASSA A 16 PASSA A 20 PASSA A 20 PRÓXIMA LINHA
OU 101

CODIGOS PARA P. 17 E 19: NÍVEL DE EDUCAÇÃO


NÍVEL CLASSE NÍVEL CLASSE
01 = PRÉ-ESCOLAR ANO 03-04-05 09 = TÉCNICO MÉDIO ANO 01-03-04
02 = ALFABETIZAÇÃO ANO 01-02-03 10 = CURSO DE PROFS. ANO 01-03
03 = PRIMÁRIO EP1 CLASSE 01-05 PRIMÁRIOS
04 = PRIMÁRIO EP2 CLASSE 06-07 11 = BACHARELATO ANO 01-03
05 = SECUNDÁRIO ESG1 CLASSE 08-10 12= LICENCIATURA ANO 01-07
06 = SECUNDÁRIO ESG2 CLASSE 11-12 13=MESTRADO ANO 01-02
07 = TÉCNICO ELEMENTAR ANO 01-03 14= DOUTORAMENTO/PHD ANO 01-05
08 = TÉCNICO BÁSICO ANO 01-03 98 = NÃO SABE
00 = MENOS DE 1ª CLASSE/ANO:
(SÓ PARA A PERGUNTA 17)

Apêndice F • 611
PARA PESSOAS DE 5 OU MAIS ANOS

Nº DIFICULDADES FUNCIONAIS
OR-
DEM

26 27 28 29 30 31

(NOME) Gostaria de saber se Gostaria de saber se (NOME) Gostaria de saber se Gostaria de saber se
usa (NOME) tem dificuldade de (NOME) tem dificuldade de usa (NOME) tem dificuldade para (NOME) tem dificuldade para
óculos ver mesmo usando óculos ver. Diria que (NOME) não aparelho ouvir mesmo usando ouvir. Diria que (NOME) não
ou lentes ou lentes de contacto. Diria tem dificuldade em ver, auditivo? aparelho auditivo. Diria que tem dificuldade em ouvir,
de que (NOME) não tem alguma dificuldade, muita (NOME) não tem dificuldade alguma dificuldade, muita
contacto dificuldade em ver, alguma dificuldade, ou não consegue em ouvir, alguma dificuldade, dificuldade, ou não consegue
para dificuldade, muita dificuldade, ver nada? muita dificuldade, ou não ouvir nada?
ajudá- ou não consegue ver nada? consegue ouvir nada?
lo(a) a
ver?

1 = NÃO TEM DIFICULDADE 1 = NÃO TEM DIFICULDADE 1 = NÃO TEM DIFICULDADE 1 = NÃO TEM DIFICULDADE
DE VER DE VER DE OUVIR DE OUVIR
2 = ALGUMA DIFICULDADE 2 = ALGUMA DIFICULDADE 2 = ALGUMA DIFICULDADE 2 = ALGUMA DIFICULDADE
3 = MUITA DIFICULDADE 3 = MUITA DIFICULDADE 3 = MUITA DIFICULDADE 3 = MUITA DIFICULDADE
4 = NÃO CONSEGUE VER 4 = NÃO CONSEGUE VER 4 = NÃO CONSEGUE OUVIR 4 = NÃO CONSEGUE OUVIR
8 = NÃO SABE 8 = NÃO SABE 8 = NÃO SABE 8 = NÃO SABE

S N S N
1 1 2 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8

PASSA À 28 (PASSA À 29) PASSA À 31 (PASSA À 32)

2 1 2 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8

PASSA À 28 (PASSA À 29) PASSA À 31 (PASSA À 32)

3 1 2 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8

PASSA À 28 (PASSA À 29) PASSA À 31 (PASSA À 32)

4 1 2 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8

PASSA À 28 (PASSA À 29) PASSA À 31 (PASSA À 32)

5 1 2 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8

PASSA À 28 (PASSA À 29) PASSA À 31 (PASSA À 32)

6 1 2 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8

PASSA À 28 (PASSA À 29) PASSA À 31 (PASSA À 32)

7 1 2 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8

PASSA À 28 (PASSA À 29) PASSA À 31 (PASSA À 32)

8 1 2 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8

PASSA À 28 (PASSA À 29) PASSA À 31 (PASSA À 32)

9 1 2 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8

PASSA À 28 (PASSA À 29) PASSA À 31 (PASSA À 32)

10 1 2 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8

PASSA À 28 (PASSA À 29) PASSA À 31 (PASSA À 32)

612 • Apêndice F
PARA PESSOAS DE 5 OU MAIS ANOS

Nº DIFICULDADES FUNCIONAIS
OR-
DEM

32 33 34 35

Gostaria de saber se Gostaria de saber se Gostaria de saber se Gostaria de saber se


(NOME) tem dificuldade de (NOME) tem dificuldade de (NOME) tem dificuldade para (NOME) tem dificuldade em
comunicação ao usar sua se lembrar ou se concentrar. caminhar ou subir degraus. se lavar ou se vestir. Diria
linguagem habitual. Diria que Diria que (NOME) não tem Diria que (NOME) não tem que (NOME) não tem
(NOME) não tem dificuldade dificuldade para lembrar ou dificuldade para caminhar ou dificuldade em se lavar ou se
em entender ou ser se concentrar, alguma subir degraus, alguma vestir, alguma dificuldade,
compreendido, alguma dificuldade, muita dificuldade, dificuldade, muita dificuldade, muita dificuldade, ou não
dificuldade, muita dificuldade, ou não consegue se lembrar ou não consegue andar ou consegue se lavar ou se
ou não consegue se ou se concentrar? subir degraus? vestir?
comunicar de maneira
nenhuma?

1 = NÃO TEM DIFICULDADE 1 = NÃO TEM DIFICULDADE 1 = NÃO TEM DIFICULDADE 1 = NÃO TEM DIFICULDADE
DE COMUNICAÇÃO DE LEMBRAR / DE CAMINHAR OU SUBIR DE SE LAVAR OU VESTIR
2 = ALGUMA DIFICULDADE CONCENTRAR DEGRAUS 2 = ALGUMA DIFICULDADE
3 = MUITA DIFICULDADE 2 = ALGUMA DIFICULDADE 2 = ALGUMA DIFICULDADE 3 = MUITA DIFICULDADE
4 = NÃO CONSEGUE 3 = MUITA DIFICULDADE 3 = MUITA DIFICULDADE 4 = NÃO CONSEGUE
COMUNICAR 4 = NÃO CONSEGUE 4 = NÃO CONSEGUE SE LAVAR OU VESTIR
8 = NÃO SABE LEMBRAR/CONCENTRAR CAMINHAR OU SUBIR 8 = NÃO SABE
8 = NÃO SABE DEGRAUS
8 = NÃO SABE

1 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8

2 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8

3 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8

4 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8

5 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8

6 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8

7 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8

8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8

9 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8

10 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8

Apêndice F • 613
PARA PESSOAS DE 5-17 ANOS

Nº DIFICULDADES FUNCIONAIS
OR-
DEM

36 37 38 39

Em comparação com Em comparação com Com que frequência o(a) (NOME) Com que frequência o(a) (NOME)
crianças da mesma idade, crianças da mesma idade, parece muito ansioso(a), nervoso(a) parece muito triste ou deprimido(a)?
o(a) (NOME) tem dificuldade o(a) (NOME) tem dificuldade ou preocupado(a)?
em aprender coisas? em controlar o seu próprio Diria que: diariamente,
comportamento? Diria que: diariamente, semanalmente, mensalmente,
Diria que o(a) (NOME): não semanalmente, mensalmente, algumas vezes por ano ou nunca?
tem dificuldade, tem alguma Diria que o(a) (NOME): não algumas vezes por ano ou nunca?
dificuldade, tem muita tem dificuldade, tem alguma
dificuldade ou não dificuldade, tem muita
consegue? dificuldade ou não
consegue?

1 = NÃO TEM DIFICULDADE 1 = NÃO TEM DIFICULDADE 1 = DIARIAMENTE 1 = DIARIAMENTE


2 = TEM ALGUMA 2 = TEM ALGUMA 2 = SEMANALMENTE 2 =SEMANALMENTE
DIFICULDADE DIFICULDADE 3 = MENSALMENTE 3 = MENSALMENTE
3 = TEM MUITA DIFICULDADE 3 = TEM MUITA DIFICULDADE 4 = ALGUMAS VEZES POR ANO 4 = ALGUMAS VEZES POR ANO
4 = NÃO CONSEGUE 4 = NÃO CONSEGUE 5 = NUNCA 5 = NUNCA
8 = NÃO SABE 8 = NÃO SABE 8 = NÃO SABE 8 = NÃO SABE

1 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 5 8 1 2 3 4 5 8

2 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 5 8 1 2 3 4 5 8

3 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 5 8 1 2 3 4 5 8

4 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 5 8 1 2 3 4 5 8

5 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 5 8 1 2 3 4 5 8

6 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 5 8 1 2 3 4 5 8

7 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 5 8 1 2 3 4 5 8

8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 5 8 1 2 3 4 5 8

9 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 5 8 1 2 3 4 5 8

10 1 2 3 4 8 1 2 3 4 8 1 2 3 4 5 8 1 2 3 4 5 8

614 • Apêndice F
CARACTERISTICAS DO AGREGADO FAMILIAR
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DE CATEGORIAS PASSE A
101 Qual é a principal fonte de abastecimento de água ÁGUA CANALIZADA
usada pelos membros desta casa para beber? DENTRO DE CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
FORA DE CASA MAS DENTRO DO
QUINTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
NA CASA DO VIZINHO ................ 13
ÁGUA DE FONTENÁRIO OU
TORNEIRA PÚBLICA ................ 14

ÁGUA DO FURO / POÇO PROTEGIDO


COM BOMBA MANUAL .................. 21

ÁGUA DO POÇO
PROTEGIDO SEM BOMBA MANUAL . . . . . . . 31
NÃO PROTEGIDO . . . . . . . . . . . . . . . . 32

ÁGUA DA NASCENTE
PROTEGIDA .................. 41
103
ÁGUA DA NASCENTE
NÃO PROTEGIDA .................. 42
ÁGUA DA CHUVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
ÁGUA DE TANQUES OU TAMBORES
CARREGADA POR CAMIÕES OU CARROÇAS 61
ÁGUA DE SUPERFÍCIE (RIO/BARRAGEM/
RIO/LAGOA/RIACHO/CANAL/
CANAL DE IRRIGAÇÃO ................ 81
ÁGUA ENGARRAFADA / MINERAL . . . . . . . . . . 91 102

OUTRA 96 103
(ESPECIFIQUE)

101A Em média, quantas horas por dia a água é fornecida 24 HORAS POR DIA ..................... 1
por esta fonte? 18-23 HORAS POR DIA .................. 2
12-17 HORAS POR DIA .................. 3
6-11 HORAS POR DIA .................. 4
<6 HORAS POR DIA ..................... 5
NÃO SABE ........................... 8

101B VERIFIQUE 101: FONTE DE ÁGUA PARA BEBER? ÁGUA CANALIZADA


DENTRO DE CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
FORA DE CASA MAS DENTRO DO
106
QUINTAL ........................... 12
NA CASA DO VIZINHO ................ 13
ÁGUA DE FONTENÁRIO OU
TORNEIRA PÚBLICA ................ 14 103

Apêndice F • 615
CARACTERISTICAS DO AGREGADO FAMILIAR

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DE CATEGORIAS PASSE A

102 Qual é a principal fonte de água usada pelo seu ÁGUA CANALIZADA
agregado familiar para outros fins, como cozinhar e DENTRO DE CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
lavar as mãos? FORA DE CASA MAS DENTRO DO
106
QUINTAL ........................... 12
NA CASA DO VIZINHO ................ 13
ÁGUA DE FONTENÁRIO OU
TORNEIRA PÚBLICA ................ 14

ÁGUA DO FURO / POÇO PROTEGIDO


COM BOMBA MANUAL .................. 21

ÁGUA DO POÇO
PROTEGIDO SEM BOMBA MANUAL . . . . . . . 31
NÃO PROTEGIDO . . . . . . . . . . . . . . . . 32

ÁGUA DA NASCENTE
PROTEGIDA .................. 41
ÁGUA DA NASCENTE
NÃO PROTEGIDA .................. 42
ÁGUA DA CHUVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
ÁGUA DE TANQUES OU TAMBORES
CARREGADA POR CAMIÕES OU CARROÇAS 61
ÁGUA DE SUPERFÍCIE (RIO/BARRAGEM/
RIO/LAGOA/RIACHO/CANAL/
CANAL DE IRRIGAÇÃO ................ 81

OUTRA 96
(ESPECIFIQUE)

103 Onde está localizada essa fonte? DENTRO DA PRÓPRIA CASA . . . . . . . . . . . . . . . . 1


106
NO PRÓPRIO QUINTAL .................. 2
NUM OUTRO LUGAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

104 Quanto tempo leva para chegar lá, tirar água e voltar?
MINUTOS ................

NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 998

105 Quem é que normalmente vai a essa fonte buscar


água para os membros deste agregado familiar? NOME
REGISTE O NOME E O NÚMERO DA LINHA DA
PESSOA QUE APARECE NA LISTAGEM DOS
MEMBROS DO AGREGADO FAMILIAR. SE A NÚMERO DA LINHA .............
PESSOA NÃO ESTIVER LISTADA, ESCREVE '00’.

105A Quantas viagens (ir e voltar) essa pessoa fez nos


últimos 7 días? NÚMERO DE VIAGENS ..........

NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

106 Nos últimos 30 días, houve algum momento em que o SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


seu agregado familiar não possuía quantidades NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
suficientes de água para beber quando necessitava? NÃO SABE ........................... 8

106A O seu agregado familiar tem um tanque grande de SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


armazenamento? Isto é, um tanque grande demais NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 106D
para uma pessoa carregar ou mover?

106B Quantos litros tem o tanque de armazenamento?


NÚMERO DE LITROS . .

NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9998


.

616 • Apêndice F
CARACTERISTICAS DO AGREGADO FAMILIAR

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DE CATEGORIAS PASSE A

106C Quantas vezes o tanque de armazenamento foi


enchido nos últimos 30 días? NÚMERO DE VEZES .............

NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

106D O seu agregado familiar armazena água para beber NÃO ARMAZENAM ÁGUA EM RECIPIENTES
em pequenos recipientes? PEQUENOS ........................ 1
ARMAZENAM ÁGUA EM RECIPIENTES . . . . . . . . . 2
SE SIM: Pode me mostrar? ÁGUA ARMAZENADA EM RECIPIENTES
NÃO COBERTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
SE SIM: OBSERVE SE OS RECIPIENTES ESTÃO NÃO FOI POSSÍVEL OBSERVAR . . . . . . . . . . . . . 4
COBERTOS OU NÃO.

106E A água fornecida por sua fonte principal é geralmente SIM, ACEITÁVEL ..................... 1
aceitável? NÃO, SABOR INACEITÁVEL ............. 2
NÃO, COR INACEITÁVEL ............. 3
SE NÃO, INDAGUE: Cual é a principal razão que isso NÃO, CHEIRO INACEITÁVEL ............. 4
é inaceitável? NÃO, CONTÉM MATERIAIS ............. 5
NÃO, OUTRO 6
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... 8

107 Faz alguma coisa com a água para torná-la mais SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
segura para beber? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
108A
NÃO SABE ........................... 8

108 O que costuma fazer para tornar a água segura para FERVER ............................. A
beber? ADICIONAR LIXÍVIA / CLORO . . . . . . . . . . . . . . . . B
ADICIONAR "CERTEZA" . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
Algo mais? FILTRAR COM UM PANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
USAR FILTRO DE ÁGUA (CERÂMICA,
AREIA, COMPOSTO ETC.) . . . . . . . . . . . . . . . . E
ANOTE TODAS AS RESPOSTAS. DESINFECÇÃO SOLAR .................. F
DEIXAR REPOUSAR E ASSENTAR . . . . . . . . . . G
OUTRO
(ESPECIFIQUE) X

NÃO SABE ........................... Z

108A Quanto pagou no mês passado pelo consumo de


água? METICAIS ..........
FOI DE BORLA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0000
NÃO SABE ........................ 9998

Apêndice F • 617
CARACTERISTICAS DO AGREGADO FAMILIAR

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DE CATEGORIAS PASSE A

108B Os membros do seu agregado familiar usam ÁGUA CANALIZADA


regularmente alguma fonte de água para consumo DENTRO DE CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A
diferente de (FONTE DE ÁGUA DE BEBER DE 101)? FORA DE CASA MAS DENTRO DO
QUINTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B
INDAGUE: Alguma outra fonte? NA CASA DO VIZINHO ................ C
ÁGUA DE FONTENÁRIO OU
TORNEIRA PÚBLICA . . . . . . . . . . . . . . . . D
ANOTE TODAS AS RESPOSTAS.
ÁGUA DO FURO / POÇO PROTEGIDO
COM BOMBA MANUAL .................. E

ÁGUA DO POÇO
PROTEGIDO SEM BOMBA MANUAL . . . . . . . F
NÃO PROTEGIDO ................ G

ÁGUA DA NASCENTE
PROTEGIDA .................. H
ÁGUA DA NASCENTE
NÃO PROTEGIDA .................. I
ÁGUA DA CHUVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . J
ÁGUA DE TANQUES OU TAMBORES
CARREGADA POR CAMIÕES OU CARROÇAS K
ÁGUA DE SUPERFÍCIE (RIO/BARRAGEM/
RIO/LAGOA/RIACHO/CANAL/
CANAL DE IRRIGAÇÃO ................ L
ÁGUA ENGARRAFADA / MINERAL . . . . . . . . . . M

OUTRA X
(ESPECIFIQUE)

NENHUMA ............................. Z

108C O seu agregado familiar usa fontes diferentes de água SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


para beber na época chuvosa e na época seca? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
108F
NÃO SABE ........................... 8

618 • Apêndice F
CARACTERISTICAS DO AGREGADO FAMILIAR

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DE CATEGORIAS PASSE A

108D Qual é a sua principal fonte de água para consumo do ÁGUA CANALIZADA
agregado na estação chuvosa? DENTRO DE CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
FORA DE CASA MAS DENTRO DO
QUINTAL ........................... 12
NA CASA DO VIZINHO ................ 13
ÁGUA DE FONTENÁRIO OU
TORNEIRA PÚBLICA ................ 14

ÁGUA DO FURO / POÇO PROTEGIDO


COM BOMBA MANUAL .................. 21

ÁGUA DO POÇO
PROTEGIDO SEM BOMBA MANUAL . . . . . . . 31
NÃO PROTEGIDO . . . . . . . . . . . . . . . . 32

ÁGUA DA NASCENTE
PROTEGIDA .................. 41
ÁGUA DA NASCENTE
NÃO PROTEGIDA .................. 42
ÁGUA DA CHUVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
ÁGUA DE TANQUES OU TAMBORES
CARREGADA POR CAMIÕES OU CARROÇAS 61
ÁGUA DE SUPERFÍCIE (RIO/BARRAGEM/
RIO/LAGOA/RIACHO/CANAL/
CANAL DE IRRIGAÇÃO ................ 81
ÁGUA ENGARRAFADA / MINERA . . . . . . . . . . . . . 91

OUTRA 96
(ESPECIFIQUE)

108E Qual é a sua principal fonte de água para consumo do ÁGUA CANALIZADA
agregado na estação seca? DENTRO DE CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
FORA DE CASA MAS DENTRO DO
QUINTAL ........................... 12
NA CASA DO VIZINHO ................ 13
ÁGUA DE FONTENÁRIO OU
TORNEIRA PÚBLICA ................ 14

ÁGUA DO FURO / POÇO PROTEGIDO


COM BOMBA MANUAL .................. 21

ÁGUA DO POÇO
PROTEGIDO SEM BOMBA MANUAL . . . . . . . 31
NÃO PROTEGIDO . . . . . . . . . . . . . . . . 32

ÁGUA DA NASCENTE
PROTEGIDA .................. 41
ÁGUA DA NASCENTE
NÃO PROTEGIDA .................. 42
ÁGUA DA CHUVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
ÁGUA DE TANQUES OU TAMBORES
CARREGADA POR CAMIÕES OU CARROÇAS 61
ÁGUA DE SUPERFÍCIE (RIO/BARRAGEM/
RIO/LAGOA/RIACHO/CANAL/
CANAL DE IRRIGAÇÃO ................ 81
ÁGUA ENGARRAFADA / MINERA . . . . . . . . . . . . . 91

OUTRA 96
(ESPECIFIQUE)

Apêndice F • 619
CARACTERISTICAS DO AGREGADO FAMILIAR

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DE CATEGORIAS PASSE A

108F Qual das seguintes fontes de água seu agregado


familiar usa regularmente em qualquer período do ano
para outros fins, como cozinhar ou lavar as mãos? SIM NÃO
a) Água canalizada dentro de casa a) DENTRO DE CASA ....... 1 2
b) Água canalizada fora de casa mas dentro do quintal b) FORA DE CASA MAS
DENTRO DO QUINTAL . . . . . 1 2
c) Água canalizada na casa do vizinho c) NA CASA DO VIZINHO . . . . . . . 1 2
d) Água de fontenário ou torneira pública d) FONTENÁRIO OU
TORNEIRA PÚBLICA . . . . . 1 2
e) Água do furo / Poço protegido com bomba manual e) FURO / POÇO PROTEGIDO
COM BOMBA MANUAL . . . . . 1 2
f) Água do poço protegido sem bomba manual f) POÇO PROTEGIDO
S/ BOMBA MANUAL ..... 1 2
g) Água do poço desprotegido g) POÇO NÃO PROTEGIDO . . . . . 1 2
h) Água da nascente protegida h) ÁGUA DA NASCENTE
PROTEGIDA ....... 1 2
i) Água da nascente não protegida i) ÁGUA DA NASCENTE
NÃO PROTEGIDA . . . . . . . 1 2
j) Água da chuva j) ÁGUA DA CHUVA . . . . . . . . . . 1 2
k) Água de tanques ou tambores carregada por k) ÁGUA DE TANQUES OU
camiões ou carroças TAMBORES CARREGADA POR
CAMIÕES OU CARROÇAS 1 2
l) Água de superfície (rio / barragem / lago /lagoa / l) ÁGUA DE SUPERFÍCIE (RIO/
riacho / canal) BARRAGEM/RIO/LAGO/
LAGOA/RIACHO/CANAL) . . 1 2
m) Água engarrafada m) ÁGUA ENGARRAFADA ..... 1 2

108G Nas últimas 4 semanas, com que frequência alguém NUNCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


em seu agregado familiar se preocupou por não ter RARAMENTE ........................... 2
água suficiente para todas as necessidades de sua ÀS VEZES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
casa? Diria nunca, raramente, às vezes, FREQUENTEMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
frequentemente ou sempre? SEMPRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

108H Nas últimas 4 semanas, com que frequência sua NUNCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


principal fonte de água foi interrompida ou limitada (por RARAMENTE ........................... 2
exemplo, pressão da água, menos água do que o ÀS VEZES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
esperado, rio secou)? Diria nunca, raramente, às FREQUENTEMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
vezes, frequentemente ou sempre? SEMPRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

108I Nas últimas 4 semanas, com que frequência os NUNCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


problemas com água impediram a lavagem das RARAMENTE ........................... 2
roupas? Diria nunca, raramente, às vezes, ÀS VEZES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
frequentemente ou sempre? FREQUENTEMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
SEMPRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

108J Nas últimas 4 semanas, com que frequência o(a) NUNCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


senhor(a) ou alguém em seu agregado teve que alterar RARAMENTE ........................... 2
horários ou planos devido a problemas com a ÀS VEZES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
disponibilidade de água? (Actividades que podem ter FREQUENTEMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
sido interrompidas incluem cuidar de outras pessoas, SEMPRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
fazer tarefas domésticas, trabalho agrícola, actividades
geradoras de renda, dormir, etc.). Diria nunca,
raramente, às vezes, frequentemente ou sempre?

108K Nas últimas 4 semanas, com que frequência o(a) NUNCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


senhor(a) ou alguém em seu agregado teve que mudar RARAMENTE ........................... 2
o que estava comendo devido a problemas com a água ÀS VEZES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
(por exemplo, para lavar alimentos, cozinhar, etc.)? FREQUENTEMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Diria nunca, raramente, às vezes, frequentemente ou SEMPRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
sempre?

620 • Apêndice F
CARACTERISTICAS DO AGREGADO FAMILIAR

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DE CATEGORIAS PASSE A

108L Nas últimas 4 semanas, com que frequência o(a) NUNCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


senhor(a) ou alguém em seu agregado ficou sem lavar RARAMENTE ........................... 2
as mãos após actividades que sujassem as mãos (por ÀS VEZES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
exemplo, defecar ou trocar fraldas, limpar esterco de FREQUENTEMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
animal) por causa de problemas com água? Diria SEMPRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
nunca, raramente, às vezes, frequentemente ou
sempre?

108M Nas últimas 4 semanas, com que frequência o(a) NUNCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


senhor(a) ou alguém em seu agregado ficou sem lavar RARAMENTE ........................... 2
o corpo devido a problemas com água (por exemplo, ÀS VEZES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
água insuficiente, suja, insegura)? Diria nunca, FREQUENTEMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
raramente, às vezes, frequentemente ou sempre? SEMPRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

108N Nas últimas 4 semanas, com que frequência não NUNCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


houve tanta água para beber quanto gostaria para si ou RARAMENTE ........................... 2
alguém em seu agregado? Diria nunca, raramente, às ÀS VEZES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
vezes, frequentemente ou sempre? FREQUENTEMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
SEMPRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

108O Nas últimas 4 semanas, com que frequência o(a) NUNCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


senhor(a) ou alguém em seu agregado ficou zangado RARAMENTE ........................... 2
com a situação da água? Diria nunca, raramente, às ÀS VEZES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
vezes, frequentemente ou sempre? FREQUENTEMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
SEMPRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

108P Nas últimas 4 semanas, com que frequência o(a) NUNCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


senhor(a) ou alguém em seu agregado foi dormir com RARAMENTE ........................... 2
sede porque não havia água para beber? Diria nunca, ÀS VEZES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
raramente, às vezes, frequentemente ou sempre? FREQUENTEMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
SEMPRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

108Q Nas últimas 4 semanas, com que frequência não NUNCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


houve água para o consumo ou utilizável em sua casa? RARAMENTE ........................... 2
Diria nunca, raramente, às vezes, frequentemente ou ÀS VEZES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
sempre? FREQUENTEMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
SEMPRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Apêndice F • 621
CARACTERISTICAS DO AGREGADO FAMILIAR

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DE CATEGORIAS PASSE A

108R Nas últimas 4 semanas, com que frequência os NUNCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


problemas com água fizeram com que o(a) senhor(a) RARAMENTE ........................... 2
ou alguém em seu agregado se sentisse envergonhado ÀS VEZES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
/excluído/ estigmatizado? Diria nunca, raramente, às FREQUENTEMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
vezes, frequentemente ou sempre? SEMPRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

108S VERIFIQUE 108G-108T:


CÓDIGO '2' ATRAVÉS DE '5' CÓDIGO '1' REGISTADO
REGISTADO PARA PARA CADA PERGUNTA 109
QUALQUER PERGUNTA

108T Qual é a (principal) razão pela qual não conseguiu ter ÁGUA NÃO ESTAVA DISPONÍVEL NA FONTE . . 1
quantidades suficientes de água para consumo quando MUITO DISPENDIOSO (CARO) . . . . . . . . . . . . . 2
necessário? FONTE NÃO ACESSÍVEL ............. 3
ARMAZENAMENTO INSUFICIENTE . . . . . . . . . . 4

OUTRO 6
(ESPECIFIQUE)

109 Que tipo de casa de banho, isto é o lugar onde se faz RETRETE
as necessidades maiores, os membros deste agregado RETRETE COM AUTOCLISMO
familiar geralmente usam? DENTRO DE CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
RETRETE COM AUTOCLISMO
FORA DE CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
RETRETE SEM AUTOCLISMO . . . . . . . . . . 13
SE NÃO POSSIVEL DETERMINAR, PEDE
PERMISSÃO PARA OBSERVAR. LATRINA
LATRINA MELHORADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
LATRINA TRADICIONAL MELHORADA . . . . . 22 110
LATRINA NÃO MELHORADA . . . . . . . . . . . . . 23

SEM RETRETE / LATRINA ....... 61 116A

OUTRO 96 110
(ESPECIFIQUE)

109A A retrete deste agregado familiar está ligada a um RETRETE LIGADA A REDE PÚBLICA
sistema público de esgoto, a uma fossa séptica, a uma DE ESGOTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
latrina, a um dreno aberto, ou não sabe onde a retrete RETRETE LIGADA A FOSSA SÉPTICA . . . . . . . 2
está ligada? RETRETE LIGADA AO DRENO ABERTO . . . . . . . 3
RETRETE, ONDE DESCARGA NÃO SABE . . . . . 8

110 A casa de banho é partilhada pelos membros de outros SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


agregados familiares? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 112

111 Quantos agregados familiares partilham esta casa de


banho?
NÚMERO DE AGREGADOS
SE MENOS DE 10 . . . . . . . . . . . . . 0
10 AGREGADOS OU MAIS . . . . . . . . . . . . . . . . 95
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

112 Onde está localizada esta casa de banho? DENTRO DA PRÓPRIA CASA . . . . . . . . . . . . . . . . 1
NO PRÓPRIO QUINTAL .................. 2
NUM OUTRO LUGAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

112A O projecto (desenho/forma/estrutura) da sua casa de SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


banho impede que outras pessoas vejam e ouçam o NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
que estão fazendo quando a usam?

112B Todas as pessoas da casa podem acessar e usar a SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 112D


casa de banho durante todo o dia e noite? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

622 • Apêndice F
CARACTERISTICAS DO AGREGADO FAMILIAR

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DE CATEGORIAS PASSE A

112C Qual era a principal razão pela qual os membros do MOBILIDADE LIMITADA IMPOSSIBILITA QUE OS
seu agregado não conseguiam usar a casa de banho MEMBROS USEM A INSTALAÇÃO . . . . . . . 1
durante todo o dia ou noite? DISTÂNCIA / BARREIRAS IMPEDEM OS MEMBROS
DE ALCANÇAR A CASA DE BANHO ..... 2
BANHEIRO NÃO ESTÁ SEMPRE DISPONÍVEL PARA
TODOS OS MEMBROS DO AGREGADO . . . . . 3
BANHEIRO NEM SEMPRE SEGURO PARA TODOS
MEMBROS DO AGREGADO USAREM . . . . . 4 112F

OUTRO 6
(ESPECIFIQUE)

112D Algum membro do agregado enfrenta riscos ao usar a SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


casa de banho? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
112F
NÃO SABE ........................... 8

112E Que tipo de riscos eles enfrentam? RISCOS DE SAÚDE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A


RISCO DE ASSÉDIO .................. B
INDAGUE: Algum outro risco?
ANOTE TODAS AS RESPOSTAS. OUTRO X
(ESPECIFIQUE)

112F A sua instalação de saneamento despeja (vaza) ou NÃO, NUNCA ........................... 1


transborda resíduos em qualquer época do ano? SIM, AS VEZES ..................... 2
SIM, FREQUENTEMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
SE NÃO, INDAGUE: E durante chuvas fortes? NÃO SABE ........................... 8

SE SIM, INDAGUE: Transborda às vezes ou com


frequência?

113A VERIFIQUE 109:


CÓDIGO '21' OU ' 22'
OU ' 23' CIRCULADOS 114
CÓDIGO '11' OU ' 12 ' OU ' 13'
CIRCULADOS
CÓDIGO '96' CIRCULADO 116A

113B VERIFIQUE 109A:


CÓDIGO '2' CIRCULADO OUTRO 116A

113C Para onde são descarregados os dejectos/sujidades? SUBSOLO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


ESGOTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
DRENO ABERTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
TERRENO ABERTO / CURSO DE ÁGUA . . . . . . . 4
OUTRO 6
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... 8

Apêndice F • 623
CARACTERISTICAS DO AGREGADO FAMILIAR

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DE CATEGORIAS PASSE A

114 A sua (fossa séptica/ latrina) ja foi esvaziada / limpada SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


alguma vez? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
116A
NÃO SABE ........................... 8

115 A última vez que a (fossa séptica / latrina) foi SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


esvaziada/limpada, ela foi esvaziada/limpada por um NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
provedor de serviços? NÃO SABE ........................... 8

116 Para onde o conteúdo (sujidade) foi esvaziado? TRATAMENTO DE PLANTAS . . . . . . . . . . . . . . . . 1


ENTERRADO NUMA COVA COBERTA . . . . . . . 2
ENTERRADO NUMA COVA NÃO COBERTA/
ARBUSTO/CAMPO/TERRENO ABERTO . . . . . 3
VAI PARA ÁGUA DA SUPERFICIE
(RIO/LAGO/LAGOA/BARRAGEM/
CANAL DE IRRIGAÇÃO) . . . . . . . . . . . . . . . . 4
OUTRO 6
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... 8

116A Os membros do seu agregado familiar usam algum


desses tipos de casa de banho?
SIM NÃO
a) Retrete com autoclismo dentro de casa a) RETRETE COM AUTOCLISMO
DENTRO DE CASA . . . . . . . . . . . . . 1 2
b) Retrete com autoclismo fora de casa b) RETRETE COM AUTOCLISMO
FORA DE CASA ............. 1 2
c) Retrete sem autoclismo c) RETRETE SEM AUTOCLISMO 1 2
d) Latrina melhorada d) LATRINA MELHORADA .......... 1 2
e) Latrina tradicional melhorada e) LATRINA TRADICIONAL MELHORADA 1 2
f) Latrina não melhorada f) LATRINA NÃO MELHORADA . . . . . . . 1 2
g) Sem retrete / latrina g) SEM RETRETE / LATRINA . . . . . . . . . . 1 2
h) Outro h) OUTRO 1 2
(ESPECIFIQUE)

116B Quantas pessoas em seu agregado usam


regularmente o mato ou o campo em casa ou no NÚMERO DE PESSOAS ..........
trabalho?
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

116C Como o seu agregado geralmente descarta o lixo? RECOLHIDO PELAS AUTORIDADES
MUNICIPAIS (CONTENTOR) . . . . . . . . . . . . . 1
RECOLHIDO POR EMPRESA PRIVADA /
ASSOCIAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
ENTERRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
QUEIMA ............................. 4
DEITA NO TERRENO BALDIO / PÂNTANO /
LAGO / RIO / MAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
OUTRO 6
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... 8

116D Como descartam a água doméstica usada para LIGADO AO SISTEMO DE ESGOTO . . . . . . . . . . 1
cozinhar, lavar roupas e tomar banho? LIGADO A UM DRENO SUBTERRÂNEO . . . . . . . 2
NO CHÃO ........................... 3
NÃO SABE ........................... 8

624 • Apêndice F
CARACTERISTICAS DO AGREGADO FAMILIAR

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DE CATEGORIAS PASSE A

117 Qual é o principal tipo de fogão que o agregado familiar FOGÃO ELÉTRICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
usa para cozinhar? FOGÃO SOLAR ........................ 02
FOGÃO A PETRÓLEO/QUEROSENE/
121
PARAFINA .................. 03
FOGÃO A GÁS NATURAL ................ 04
FOGÃO BIOGÁS ........................ 05
FOGÃO DE COMBUSTÍVEL LÍQUIDO ....... 06 120
FOGÃO CARVÃO VEGETAL ....... 07
FOGÃO A COMBUSTÍVEL TRADICIONAL . . . . . 08
FOGÃO A TRÊS PEDRAS / FOGO ABERTO . . . . . 09 120
OS ALIMENTOS NÃO SÃO COZINHADOS
EM CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95 123

OUTRO 96 120
(ESPECIFIQUE)

118 O fogão que o agregado familiar usa para cozinhar tem SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
uma chaminé? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

120 Qual é a fonte de energia ou combustível usada neste ÁLCOOL / ETANOL ..................... 01
fogão? GASOLINA/DIESEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
PETROLEO/QUEROSENE/PARAFINA . . . . . . . 03
CARVÃO MINERAL ..................... 04
CARVÃO VEGETAL ..................... 05
LENHA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06
PALHA/CAPIM .................. 07
PALHAS AGRÍCOLA ..................... 08
FEZES DE ANIMAL ..................... 09
BIOMASSA PROCESSADA (PAUS) OU
LASCAS DE MADEIRA ................ 10
LIXO / PLÁSTICO ..................... 11
SERRAGEM/SERRADURA ................ 12

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

121 A comida é normalmente cozinhada dentro de casa, DENTRO DE CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


numa casa separada ou fora de casa? NUMA CASA SEPARADA ................ 2
FORA DE CASA ........................ 3
123
OUTRO 6
(ESPECIFIQUE)

122 Possui uma divisão separada que serve de cozinha? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

123 O que este agregado familiar usa para aquecer a casa AQUECIMENTO A PARTIR DA CENTRAL . . . . . 01 125
quando necessário?
AQUECEDOR DO ESPAÇO DE FABRICO
SE O ENTREVISTADO DIZER ELECTRICIDADE OU MODERNO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
GÁS, PERGUNTE: Em que tipo de aquecedor é usado AQUECEDOR DO ESPAÇO DE FABRICO
o (eletricidade/gás)? TRADICIONA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03
COZINHA FABRICADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
COZINHA TRADICIONAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
FOGÃO A TRÊS PEDRAS/FOGO ABERTO . . . . . 06 125
NÃO HÁ LUGAR PARA SE
AQUECER NO AGREGADO/
NÃO HÁ NECESSIDADE ..... ..... .. 95 126
OUTRO 96 125
(ESPECIFIQUE)

Apêndice F • 625
CARACTERISTICAS DO AGREGADO FAMILIAR

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DE CATEGORIAS PASSE A

124 Tem chaminé (aquecedor)? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

125 Que tipo de combustível ou fonte de energia é usado ELECTRICIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01


neste aquecedor? GÁS NATURAL CANALIZADO . . . . . . . . . . . . . . . . 02
AQUECEDOR DE AR SOLAR . . . . . . . . . . . . . . . . 03
GÁS DE PETRÓLEO LIQUEFEITO (GLP) /
GÁS DE COZINHA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
BIOGAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
ÁLCOOL / ETANOL ..................... 06
GASOLINA/DIESEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
PETROLEO / QUEROSENE / PARAFINA . . . . . . . 08
CARVÃO MINERAL ..................... 09
CARVÃO VEGETAL ..................... 10
LENHA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
PALHA/CAPIM .................. 12
PALHAS AGRÍCOLA ..................... 13
FEZES DE ANIMAL ..................... 14
BIOMASSA PROCESSADA (PAUS) OU
LASCAS DE MADEIRA ................ 15
LIXO / PLÁSTICO ..................... 16
SERRAGEM/SERRADURA ................ 17

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

126 Qual é a principal fonte de energia ou combustível que ELECTRICIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01


o agregado familiar usa para iluminação? LANTERNA SOLAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
LÂMPADA, LANTERNA, OU TOCHA
RECARREGÁVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03
LÂMPADA, LANTERNA, OU TOCHA
COM BATERIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
LUZES À BASE DE BIOGAS . . . . . . . . . . . . . . . . 05
LUZES À BASE DE GASOLINA . . . . . . . . . . . . . 06
PETROLEO/QUEROSENE/PARAFFINA . . . . . . . 07
CARVÃO VEGETAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08
LENHA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
PALHA/CAPIM .................. 10
PALHAS AGRÍCOLA ..................... 11
FEZES DE ANIMAL ..................... 12
LÂMPADA À ÓLEO ..................... 13
VELA ................................ 14

NÃO HÁ ILUMINAÇÃO NO AGREGADO . . . . . . . 95

OUTRA 96
(ESPECIFIQUE)

127 Quantas divisões da casa usam para dormir?


NÚMERO DE DIVISÕES ..........

128 Este agregado familiar possui bovinos, rebanhos, aves SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


ou outros animais domésticos? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 130

626 • Apêndice F
CARACTERISTICAS DO AGREGADO FAMILIAR

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DE CATEGORIAS PASSE A

129 Quantos destes animais o agregado familiar tem?

SE NÃO, ESCREVA '00'.


SE 95 OU MAIS, ESCREVA '95'.
SE NÃO SABE, ESCREVA '98'.

a) Vacas leiteiras ou touros? a) VACAS/TOUROS .............

b) Outro gado bovino? b) OUTRO GADO .............

c) Cavalos, burros ou mula? c) CAVALOS/BURROS/MULA .....

d) Cabras? d) CABRAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

e) Ovelhas? e) OVELHAS ..................

f) Galinhas ou outras aves? f) GALINHAS/AVES ..........

g) Porcos ou outros suínos? g) PORCOS/OUTROS SUÍNOS .....

130 Algum membro deste agregado familiar possui terras SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


agrícolas? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 132

131 Quantos hectares de terras agrícolas os membros


deste agregado familiar possuem? HECTARES . . . . . . . . . . . . . .
95 OU MAIS HECTARES . . . . . . . . . . . . . . . . 950
SE 95 OU MAIS, CIRCULE '950'. NÃO SABE ........................ 998

132 O agregado familiar possui: SIM NÃO


a) Electricidade? a) ELECTRICIDADE . . . . . . . . . . 1 2
b) Rádio? b) RÁDIO ................ 1 2
c) Televisão? c) TELEVISOR ............. 1 2
d) Telefone fixo? d) TELEFONE FIXO .......... 1 2
e) Computador/Laptop/Tablet? e) COMPUTADOR . . . . . . . . . . . . . 1 2
f) Geleira/Congelador? f) GELEIRA/CONGELADOR . . . . . 1 2
g) Internet? g) INTERNET ..... 1 2
h) Ferro de engomar? h) FERRO ................ 1 2

133 Algum membro deste agregado familiar possui: SIM NÃO


a) Relógio? a) RELÓGIO ................ 1 2
b) Telefone celular? b) TELEFONE CELULAR . . . . . . . 1 2
c) Bicicleta? c) BICICLETA . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2
d) Motorizada / motocicleta? d) MOTORIZADA . . . . . . . . . . . . . 1 2
e) Carroça de tração animal? e) CARROÇA DE TRAÇÃO ANIMAL 1 2
f) Carro ou camião? f) CARRO/CAMIÃO .......... 1 2
g) Barco a motor? g) BARCO A MOTOR ....... 1 2

134 Algum membro deste agregado familiar tem uma conta SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Bancária? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

135 Algum membro deste agregado familiar usa um


telefone celular para fazer transações financeiras como SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
enviar ou receber dinheiro, pagar contas, comprar bens NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
ou serviços ou receber salários?

136 Quantas vezes alguém fuma dentro de sua casa? Diria DIARIAMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
diariamente, semanalmente, mensalmente, com SEMANALMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
menos frequência do que uma vez por mês ou nunca? MENSALMENTE ........................ 3
MENOS FREQUÊNCIA DO QUE UMA VEZ
POR MÊS ........................... 4
NUNCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Apêndice F • 627
CARACTERISTICAS DO AGREGADO FAMILIAR

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DE CATEGORIAS PASSE A

136A Durante os últimos 12 meses, alguém veio à sua SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


comunidade para pulverizar as paredes contra NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
137
mosquitos? NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

136B A sua casa foi pulverizada? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

137 O seu agregado possui redes mosquiteiras que podem SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


ser usadas quando estiverem a dormir? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 149

138 Quantas redes mosquiteiras o seu agregado familiar


possui? NÚMERO DE REDES ..................
SE 7 OU MAIS REDES, ESCREVA '7'.

628 • Apêndice F
REDES MOSQUITEIRAS
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DE CATEGORIA PASSE A
PEDE AO RESPONDENTE PAR MOSTRAR TODAS AS REDES DO AGREGADO FAMILIAR. OBSERVE E RESPONDA AS
PERGUNTAS PARA CADA REDE, UMA A UMA.

139 ATRIBUA A CADA REDE UM NÚMERO SEQUENCIAL


E REGISTE O NÚMERO AQUI. NÚMERO DA REDE . . . . . . . . . . . . . . . .

140 ESTA REDE FOI OBSERVADA? OBSERVADA ........................... 1


NÃO OBSERVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

141 Há quantos meses o seu agregado obteve esta rede


mosquiteira? MESES ATRÁS . . . . . . . . . . . . . . . . . .

SE MENOS DE UM MÊS, ESCREVE '00'. MAIS DE 36 MESES ATRÁS . . . . . . . . . . . . . 95


NÃO TENHO CERTEZA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

142 OBSERVE OU PERGUNTE A MARCA / TIPO DE TRATADA COM INSECTICIDA DE LONGA DURAÇÃO
REDE MOSQUITEIRA. DURANET . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
INTERCEPTOR G2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
SE A MARCA É DESCONHECIDA E VOCÊ NÃO MAGNET . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
PODE OBSERVAR A REDE, MOSTRE FOTOS DE ROYAL GUARD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
TIPOS DE REDES TÍPICAS / MARCAS DE REDES A YAMEI LN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
RESPONDER. OLYSET PLUS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
PERMANET . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
VEERALIN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
DAWA PLUS 2.0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
OLYSET NET . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
OUTRO TIPO DE REDE TRATADO
DE LONGA DURAÇÃO . . . . . . . . . . . 26

OUTRO TIPO (NÃO TRATADO) . . . . . . . . . . . . . 96


NÃO CONHECE TIPO/NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . 98

143 Recebeu esta rede mosquiteira através de uma SIM, CAMPANHA NACIONAL
campanha de distribuição nacional ou uma consulta DE DISTRIBUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
145
pré-natal? SIM, CONSULTA PRÉ-NATAL .......... 2
NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

144 Onde obteve a rede mosquiteira? CENTRO DE SAÚDE PÚBLICO .......... 01


CENTRO DE SAÚDE PRIVADO . . . . . . . . . . . . . 02
FARMÁCIA ........................... 03
LOJA/MERCADO ........................ 04
INSTITUIÇÃO RELIGIOSA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
ESCOLA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
NÃO SABE ........................... 98

145 Alguém dormiu embaixo da rede mosquiteira na última SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


noite? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 147
NÃO TEM CERTEZA ..................... 8 148

Apêndice F • 629
REDES MOSQUITEIRAS

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DE CATEGORIA PASSE A

146 Quem dormiu embaixo da rede mosquiteira na última


noite? NOME

REGISTE O NOME E O NÚMERO DA LINHA DA


PESSOA QUE APARECE NA LISTAGEM DOS NÚMERO DA LINHA .............
MEMBROS DO AGREGADO FAMILIAR.

NOME

NÚMERO DA LINHA .............

148
NOME

NÚMERO DA LINHA .............

NOME

NÚMERO DA LINHA .............

147 Qual foi o principal motivo pelo qual essa rede não foi NÃO HÁ MOSQUITOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
usada ontem à noite? NÃO HÁ MALÁRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
FAZ MUITO CALOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03
DIFÍCIL PENDURAR ..................... 04
TEM MAU CHEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
SE SENTE RESTRINGIDO OU
CONFINADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06
É VELHA, RASGADA, OU TEM FUROS . . . . . . . 07
É MUITO SUJA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08
ESTAVA SENDO LAVADA ....... 09
QUÍMICOS PERIGOSOS REDE
CONTAMINADA 10
PROVOCA TOSSE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
PROVOCA COMICHÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
QUEIMADURA NA CARA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
UTILIZADORES NÃO DORMIRAM AQUI
ONTEM À NOITE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
REDE NÃO FOI NECESSÁRIA ONTEM
À NOITE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
NÃO HÁ ESPAÇO PARA PENDURAR ....... 16

OUTRA 96
(ESPECIFIQUE)

148 VOLTE PARA 139 PARA A REDE SEGUINTE OU SE NÃO TIVER MAIS REDES PASSE A 149

630 • Apêndice F
CARACTERÍSTICAS DO AGREGADO FAMILIAR
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DE CATEGORIA PASSE A
149 Gostaríamos de saber dos lugares que os membros do OBSERVADO, FIXO ...................... 1
seu agregado familiar usam para lavar as mãos. Por OBSERVADA , MÓVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
favor, mostre-me o local onde frequentemente os NÃO OBSERVADO , POR NÃO ESTAR
membros do agregado familiar lavam as suas mãos. NA CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
NÃO OBSERVADO , POR NÃO TER
152
PERMISSÃO PARA VER . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
NÃO OBSERVADO , POR OUTRA RAZÃO . . . . . 5

150 OBSERVE A PRESENÇA DE ÁGUA NO LOCAL DE


LAVAR AS MÃOS. HÁ ÁGUA ............................... 1
NÃO HÁ ÁGUA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
OBSERVA E ANOTE A CATEGORIA.

151 OBSERVE A PRESENÇA DE SABÃO, DETERGENTE HÁ SABÃO OU DETERGENTE


OU OUTRO AGENTE DE LIMPEZA NO LOCAL DE (SÓLIDO, LÍQUIDO, EM PÓ) . . . . . . . . . . . . . . A
LAVAR AS MÃOS. HÁ CINZA, LAMA, AREIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B

OBSERVA E ANOTE A CATEGORIA. NÃO HÁ SABÃO/DETERGENTE/CINZA/LAMA . . . . . Y

152 MATERIAL PRINCIPAL PARA CONSTRUÇÃO DO PISO NATURAL


PISO. ADOBE (TERRA BATIDA) . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
SEM NADA/ TERRA NÃO BATIDA . . . . . . . . . . . 12
OBSERVA E ANOTE A CATEGORIA. PISO RUDIMENTAR
MADEIRA RUDIMENTAR . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
PALMA/BAMBU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
PISO ACABADO
MADEIRA SERRADA/PARQUET ........ 31
MÁRMORE/GRANITO ........... 32
CIMENTO ............................ 33
MOSAICO/TIJOLEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

153 MATERIAL PRINCIPAL DO TECTO. TECTO NATURAL


SEM TELHADO/COBERTURA ........... 11
OBSERVA E ANOTE A CATEGORIA. CAPIM/COLMO/PALMEIRA .............. 12
TECTO RUDIMENTAR
CAPIM/COLMO/PALMEIRA .............. 22
TECTO ACABADO
CHAPAS DE ZINCO ................... 31
CHAPAS DE LUSALITE ................. 32
LAJE DE BETÃO ...................... 33
TELHA ............................... 34

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

Apêndice F • 631
CARACTERÍSTICAS DO AGREGADO FAMILIAR

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DE CATEGORIA PASSE A

154 MATERIAL PRINCIPAL DAS PAREDES EXTERIORES. PAREDES NATURAIS


SEM PAREDES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
OBSERVA E ANOTE A CATEGORIA. CANIÇO/PAUS/BAMBÚ/PALMEIRA . . . . . . . . 12
PAREDES RUDIMENTAR
PAUS MATICADOS/ PAU-A-PIQUE ........ 21
ADOBE ................... 22
LATA/CARTÃO/PAPEL/SACO/CASCA ..... 23
MADEIRA/ ZINCO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
PAREDES ACABADAS
BLOCO DE CIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
BLOCO DE TIJOLO ................... 32
BLOCO DE ADOBE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

155A VERIFIQUE A PÁGINA DE CAPA: O AGREGADO FAMILIAR ESTÁ SELECIONADO PARA O TESTE DE ÁGUA?
SIM NÃO SEC
SEG.

155C PREENCHA A PÁGINA DE CAPA DE UM QUESTIONÁRIO DE TESTE DE ÁGUA PARA ESTE AGREGADO.

632 • Apêndice F
SELEÇÃO DE PESSOAS PARA AS QUESTÕES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA (OPÇÃO DE PAPEL) 1

DVH00 VERIFIQUE A PÁGINA DA CAPA: AGREGADO SELECIONADO PARA QUESTIONÁRIO DE HOMEM?


SIM: USE A COLUNA 10 NÃO: USE A COLUNA 9
PARA A SELEÇÃO PARA A SELEÇÃO

VEJA O ÚLTIMO DÍGITO DO NÚMERO DE SÉRIE DO QUESTIONÁRIO DO AGREGADO FAMILIAR NA CAPA.


ESTE É O NÚMERO DA LINHA QUE VOCÊ DEVE IR. VERIFIQUE O NÚMERO TOTAL DE MULHERES/HOMENS
ELEGÍVEIS (COLUNA 9 OU 10) NA LISTAGEM DOS MEMBROS DO AGREGADO. ESTE É O NÚMERO DA
COLUNA QUE VOCÊ DEVE IR. SIGA A LINHA SELECIONADA E A COLUNA ATÉ A CÉLULA ONDE ELES
ENCONTRAM E CIRCULA O NÚMERO NA CÉLULA. ESTE É O NÚMERO DA PESSOA SELECIONADA PARA AS
QUESTÕES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DA LISTA DE MULHERES/HOMENS ELEGÍVEIS DA COLUNA 9/10 DA
LISTAGEM DOS MEMBROS DO AGREGADO FAMILIAR. ESCREVA O NOME E O NÚMERO DA LINHA DA
PESSOA SELECIONADA NO ESPAÇO ABAIXO DA TABELA.

EXEMPLO: O AGREGADO FAMILIAR NÃO ESTÁ SELECIONADO PARA O QUESTIONÁRIO DE HOMEM. O


NÚMERO DE SÉRIE DO QUESTIONÁRIO DO AGREGADO FAMILIAR É '716' E A COLUNA 9 DA LISTAGEM DOS
MEMBROS DO AGREGADO MOSTRA QUE HÁ TRÊS MULHERES ELEGÍVEIS DE 15 A 49 ANOS NO AGREGADO
(NÚMEROS DA LINHA 02, 04 e 05). DESDE O ÚLTIMO DÍGITO DO NÚMERO DE SÉRIE DO AGREGADO
FAMILIAR É '6', VÁ PARA A LINHA '6' E UMA VEZ QUE HÁ TRÊS MULHERES ELEGÍVEIS NO AGREGADO, VÁ
PARA A COLUNA '3'. SIGA A LINHA E A COLUNA E ENCONTRE O NÚMERO NA CÉLULA ONDE ELES SE
ENCONTRAM ('2') E CIRCULAR O NÚMERO. AGORA ACESSE A LISTAGEM DOS MEMBROS DO AGREGADO E
ENCONTRE A SEGUNDA MULHER QUE ESTÁ ELEGÍVEL PARA A ENTREVISTA DA MULHER (LINHA NÚMERO
'04' NESTE EXEMPLO). ESCREVA SEU NOME E NÚMERO DA LINHA NO ESPAÇO ABAIXO DA TABELA.

ÚLTIMO
DÍGITO DO
NÚMERO NÚMERO TOTAL DE MULHERES/HOMENS ELEGÍVEIS NA COLUNA DO ANEXO 9/10
DE SÉRIE
DO
QUESTION
ÁRIO DO 1 2 3 4 5 6 7 8+
AGREGADO

0 1 2 2 4 3 6 5 4

1 1 1 3 1 4 1 6 5

2 1 2 1 2 5 2 7 6

3 1 1 2 3 1 3 1 7

4 1 2 3 4 2 4 2 8

5 1 1 1 1 3 5 3 1

6 1 2 2 2 4 6 4 2

7 1 1 3 3 5 1 5 3

8 1 2 1 4 1 2 6 4

9 1 1 2 1 2 3 7 5

DVH01 NOME DA NÚMERO DE LINHA DO AF


PESSOA SELECCIONADA DA PESSOA SELECCIONADA

(1) Se o inquérito for realizado com questionários em papel, retenha “SELEÇÃO DE MULHERES PARA AS QUESTÕES
DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA”. Caso a pesquisa seja realizada em CAPI, apague a “SELEÇÃO DE PESSOAS PARA AS
QUESTÕES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA”, pois a seleção será feita automaticamente.

Apêndice F • 633
SELEÇÃO DE UMA CRIANÇA PARA A DISCIPLINA DE CRIANÇA
NO. PERGUNTAS E FILTROS CATEGORIAS DE CODIFICAÇÃO PASSE A
200 VERIFIQUE A PÁGINA DA CAPA: AGREGADO SELECIONADO PARA QUESTIONÁRIO DE HOMEM?

NÃO SIM 301

201 VERIFIQUE COL. 5 E 7 NA LISTA DE MEMBROS DO


AGREGADO E ESCREVA O NÚMERO TOTAL DE
CRIANÇAS DE JURE DE 1 A 14 ANOS. NÚMERO TOTAL . . . . . . . . . . . . .

202 VERIFIQUE O NÚMERO DE CRIANÇAS DE JURE DE 1 A 14 ANOS NA 201:


ZERO
PASSE PARA 334

PASSE PARA 209 E REGISTE O


NÚMERO DA RANK COMO ' 1 ', DIGITE
DUAS OU MAIS O NÚMERO DA LINHA, NOME DA
UMA
CRIANÇA E IDADE

202A LISTE CADA UMA DAS CRIANÇAS DE JURE DE 1 A 14 ANOS ABAIXO NA ORDEM QUE APARECEM NA
LISTA DE MEMBROS DO AGREGADO. NÃO INCLUA OUTROS MEMBROS DO AGREGADO FORA DA FAIXA
DE IDADE DE 1 A 14 ANOS, OU CRIANÇAS QUE GERALMENTE NÃO VIVEM NESTE AGREGADO. REGISTE
O NÚMERO DA LINHA, NOME, SEXO E IDADE PARA CADA CRIANÇA.

203. 204. 205. 206. 207.


NÚMERO NÚMERO DA NOME DE COL. 2 SEXO DE IDADE DE
DO RANK LINHA AF COL. 4 COL. 7
RANK LINHA NOME M F IDADE

1 1 2

2 1 2

3 1 2

4 1 2

5 1 2

6 1 2

7 1 2

8 1 2

9 1 2

634 • Apêndice F
SELEÇÃO DE UMA CRIANÇA PARA A DISCIPLINA DE CRIANÇA

208 OLHE O ÚLTIMO DÍGITO DO NÚMERO DO AGREGADO NA PÁGINA DE CAPA. ESTE É O NÚMERO
DA LINHA QUE VOCÊ DEVE IR. VERIFIQUE O NÚMERO TOTAL DE CRIANÇAS ELEGÍVEIS 201 NA
PÁGINA ANTERIOR. ESTE É O NÚMERO DA COLUNA QUE VOCÊ DEVE IR. SIGA A LINHA
SELECIONADA E A COLUNA ATÉ A CÉLULA ONDE ELES ENCONTRAM E CIRCULAM O NÚMERO
NA CÉLULA. ESTE É O NÚMERO DE RANK DA CRIANÇA SELECCIONADA PARA AS PERGUNTAS
DE DISCIPLINA PARA CRIANÇAS DA CAIXA DE CRIANÇAS ELEGÍVEIS EM 203. ESCREVA O
NOME, NÚMERO DA LINHA E NÚMERO DA RANK DA CRIANÇA SELECIONADA NO ESPAÇO
ABAIXO DA TABELA.

EXEMPLO: O NÚMERO DO AGREGADO É '716' E 201 MOSTRA QUE HÁ TRÊS CRIANÇAS DE JURE
DE 1 A 14 ANOS NO AGREGADO. DESDE O ÚLTIMO DÍGITO DO NÚMERO DO AGREGADO
FAMILIAR É '6', VÁ PARA A LINHA '6' E UMA VEZ QUE HÁ TRÊS CRIANÇAS ELEGÍVEIS NO
AGREGADO, VÁ PARA A COLUNA '3' SIGA A LINHA E A COLUNA E ENCONTRE O NÚMERO NA
CÉLULA ONDE ELES SE ENCONTRAM ('2') E CIRCULE O NÚMERO. AGORA, VÁ PARA 203 E
ENCONTRE A SEGUNDA CRIANÇA. ESCREVA O NOME, NÚMERO DA LINHA E NÚMERO DA RANK
DA CRIANÇA NO ESPAÇO ABAIXO DA TABELA.
ÚLTIMO
DÍGITO DO
NÚMERO NÚMERO TOTAL DE CRIANÇAS DE JURE DE 1 A 14 ANOS NO AGREGADO DE 201
DE SÉRIE
DO
QUESTIONÁ
RIO DO 1 2 3 4 5 6 7 8+
AGREGADO

0 1 2 2 4 3 6 5 4

1 1 1 3 1 4 1 6 5

2 1 2 1 2 5 2 7 6

3 1 1 2 3 1 3 1 7

4 1 2 3 4 2 4 2 8

5 1 1 1 1 3 5 3 1

6 1 2 2 2 4 6 4 2

7 1 1 3 3 5 1 5 3

8 1 2 1 4 1 2 6 4

9 1 1 2 1 2 3 7 5

209 NOME DE NÚMERO DA LINHA AF DA


CRIANÇA SELECIONADA CRIANÇA SELECCIONADA

NÚMERO DE RANK DA
CRIANÇA SELECCIONADA

Apêndice F • 635
DISCIPLINA DA CRIANÇA
NO. PERGUNTAS E FILTROS CATEGORIAS DE CODIFICAÇÃO PASSE À
210 ESCREVA O NÚMERO DA LINHA E O NOME DA
CRIANÇA DE 209. NÚMERO DE LINHA ............

NOME

211 Os adultos usam certas maneiras para ensinar às


crianças o comportamento correcto ou para lidar
com um problema de comportamento. Vou ler
vários métodos que são usados. Por favor, diga-me
se o Sr./Sra. ou qualquer outro adulto neste
agregado usou este método com (NOME) nos SIM NÃO
a) Tirou privilégios, proibiu (NOME) de algo que a) TIROU PRIVILÉGIOS . . . . . . . . . . . . 1 2
gostava ou não permitiu que (ele/ela) saísse de
casa.

b) Explicou porque o comportamento de (NOME) b) COMPORTAMENTO ERRADO


estava errado. EXPLICADO . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2

c) Sacudiu-lhe. c) SACUDIU (ELE / ELA) . . . . . . . . . . . . 1 2

d) Gritou, berrou, falou em tom alto com (ele/ela). d) GRITOU, BERROU, FALOU EM
TOM ALTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2

e) Deu a (ele /ela) outra coisa para fazer. e) DEU ALGO MAIS PARA FAZER .. 1 2

f) Espancou, bateu ou deu uma chapada (nele f) BATEU NA PARTE INFERIOR COM
/nela) na parte inferior com as mãos nuas. AS MÃOS NUAS . . . . . . . . . . . . . . . 1 2

g) Bateu (nele /nela) na parte inferior ou em g) BATEU COM OBJETO DURO .... 1 2
qualquer outra parte do corpo com algo como
um cinto, escova de cabelo, bastão ou outro
objeto rígido.

h) Chamou (ele/ela) de burro(a), preguiçoso(a) ou h) CHAMOU DE NOMES . . . . . . . . . . . . 1 2


outro nome parecido.

i) Bateu ou deu uma chapada (nele/nela) no rosto, i) BATEU NA CABEÇA / ROSTO /


cabeça ou orelhas. ORELHAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2

j) Bateu (nele /nela) ou deu um chapada na mão, j) BATE COM A MÃO / BRAÇO /
braço ou perna. PERNA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2

k) Bateu repetidamente/espancou (ele/ela) o mais k) BATEU REPETIDAMENTE ....... 1 2


forte que podia.

212 Acredita que para fazer crescer, criar ou educar SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


uma criança adequadamente, a criança precisa ser NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 334
punida fisicamente? NÃO SABE / SEM OPINIÃO . . . . . . . . . . . . . . . 8

636 • Apêndice F
ACIDENTES E LESÕES

NO. PERGUNTAS E FILTROS CATEGORIAS DE CODIFICAÇÃO PASSE À


301 Agora, gostaria de perguntar sobre acidentes de
trânsito em que alguém em seu agregado familiar pôde
ter-se envolvido.
SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Durante os últimos 12 meses, alguém em seu NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 317
agregado morreu em um acidente de trânsito ou ficou
ferido em um acidente de trânsito com lesões graves o
suficiente para que por pelo menos um dia não
pudesse realizar suas actividades diárias normais?

302 Qual é o nome da primeira / (pessoa seguinte) pessoa morta ou ferida em um acidente de trânsito?
INSIRA O NOME DE CADA PESSOA MORTA OU LESIONADA EM 303, COMEÇANDO PELO NOME A MENÇÃO DO
RESPONDENTE.

303 INSIRA O NOME DA PESSOA MORTA OU


LESIONADA: NOME

304 (NOME) estava em um carro, camião, machimbombo CARRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01


(autocarro), chapa, motocicleta, bicicleta, outro tipo de CAMIÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
veículo ou era peão ou pedestre? MACHIBOMBO / CHAPA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03
MOTORIZADA / MOTOCICLETA . . . . . . . . . . . . . 04
BICICLETA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
SE UMA PESSOA TIVER MAIS DE UM ACIDENTE DE PEÃO/PEDESTRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06
TRÂNSITO, FAÇA PERGUNTAS APENAS SOBRE O
ACIDENTE MAIS RECENTE. OUTRO VEÍCULO 96
(ESPECIFIQUE)

NÃO SABE ........................... 98

305 Esta pessoa ainda está viva? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 310


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8 310

306 (NOME) era homem ou mulher? HOMEM .............................. 1


MULHER .............................. 2

307 Qual era a idade de (NOME) quando (NOME) morreu?


ANOS .........................
SE MENOS DE UM ANO, REGISTE '00'.
NÃO SABE ........................... 98

308 A morte de (NOME) foi relacionada ao acidente de SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 316


trânsito? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

309 Que tipo de lesões (NOME) teve como resultado do CORTE / FERIDA ABERTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A
acidente? OSSO QUEBRADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B
QUEIMADURAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
Algum outro tipo de lesão? FERIMENTO NA CABEÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
LESÃO INTERNA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E
316
ASFIXIA ........................... F

REGISTE TODAS AS MENCIONADAS. OUTRO X


(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... Z

Apêndice F • 637
ACIDENTES E LESÕES

NO. PERGUNTAS E FILTROS CATEGORIAS DE CODIFICAÇÃO PASSE À


NO. NOME DA PESSOA MORTA OU LESIONADA.
NOME

310 REGISTE O NÚMERO DA LINHA DA LISTAGEM DO


AF DA COLUNA 1. NÚMERO DE LINHA ............. 313
CÍRCULE '00' SE A PESSOA NÃO FOR LISTADA NO
AGREGADO NÃO PERTENCE AO AGREGADO .......... 00

311 (NOME) é homem ou mulher? HOMEM .............................. 1


MULHER .............................. 2

312 Quantos anos tem (NOME)?


ANOS .........................

SE MENOS DE UM ANO, REGISTE '00'. NÃO SABE ........................... 98

313 Que tipo de lesões (NOME) teve como resultado do CORTE / FERIDA ABERTA ................ A
acidente? OSSO QUEBRADO ...................... B
QUEIMADURAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
Algum outro tipo de lesão? FERIMENTO NA CABEÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
LESÃO INTERNA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E
ASFIXIA ........................... F
REGISTE TODAS AS MENCIONADAS.
OUTRO X
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... Z

314 (NOME) continua a ter problemas de saúde como SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


resultado do acidente de trânsito? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
316
NÃO SABE ........................... 8

315 De que forma (NOME) continua a ter problemas de PARALISADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A


saúde em decorrência do acidente de trânsito? DANO CEREBRAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B
DESFIGURAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
Algum outro problema? PERDA DE MEMBR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
PERDA DE FUNÇÃO DE MEMBRO . . . . . . . . . . E
PERDA DE VISTA ...................... F
PERDA DE AUDIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . G
DOR CRÔNICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . H
TRAUMA EMOCIONAL ................... I
REGISTE TODAS AS MENCIONADAS.
OUTRO X
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... Z

316 Algum outro membro deste agregado morreu ou ficou SIM


ferido em um acidente de trânsito nos últimos 12 NÃO 317
meses? (VOLTAR PARA 302 PARA
O PRÓXIMO MEMBRO DO
AGREGADO)

638 • Apêndice F
ACIDENTES E LESÕES

NO. PERGUNTAS E FILTROS CATEGORIAS DE CODIFICAÇÃO PASSE À


317 Nos últimos 12 meses, alguém em seu agregado
morreu ou ficou ferido em algum incidente que não
fosse um acidente de trânsito?

Por feridos, quero dizer que seus ferimentos foram SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


graves o suficiente para que por pelo menos um dia NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 334
eles não pudessem realizar suas actividades diárias
normais.

318 Qual é o nome da primeira / (pessoa seguinte) pessoa morta ou ferida?

INSIRA O NOME DE CADA PESSOA MORTA OU LESIONADA EM 319, COMEÇANDO PELO NOME A MENÇÃO DO
RESPONDENTE.

319 INSIRA O NOME DA PESSOA MORTA OU


LESIONADA: NOME

320 Em que tipo de incidente esta pessoa foi morta ou INCÊNDIO / QUEIMADURA ................ 01
ferida? MORDIDA DE ANIMAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
QUEDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03
AFOGAMENTO / QUASE AFOGANDO . . . . . . . . 04
ENVENENAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
SE UMA PESSOA TIVER MAIS DE UM INCIDENTE, LESÃO ELÉTRICA ...................... 06
FAÇA PERGUNTAS APENAS SOBRE O INCIDENTE ATIRADO POR PESSOA / OBJECTO . . . . . . . . . . 07
MAIS RECENTE. CORTADO OU ESPALHADO . . . . . . . . . . . . . . . . 08
TIRO .............................. 09

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... 98

321 Como a morte ou ferimento aconteceu? ACIDENTAL ........................... 1


DESASTRE NATURAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
VIOLÊNCIA / ASSALTO ................... 3
AUTO-MUTILAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
NÃO SABE ........................... 8

322 Esta pessoa ainda está viva? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 327


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8 327

323 (NOME) era homem ou mulher? HOMEM .............................. 1


MULHER .............................. 2

324 Qual era a idade de (NOME) quando (NOME) morreu?


ANOS .........................
SE MENOS DE UM ANO, REGISTE '00'.
NÃO SABE ........................... 98

325 A morte de (NOME) estava relacionada a este SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 333


incidente? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

326 Que tipo de lesões (NOME) teve como resultado do CORTE / MORDIDA / FERIDA ABERTA . . . . . . . . A
incidente? OSSO QUEBRADO ...................... B
QUEIMADURAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
Algum outro tipo de lesão? ENVENENAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
FERIMENTO NA CABEÇA ................ E
LESÃO INTERNA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F 333
ASFIXIA ........................... G
REGISTE TODAS AS MENCIONADAS.
OUTRO X
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... Z

Apêndice F • 639
ACIDENTES E LESÕES

NO. PERGUNTAS E FILTROS CATEGORIAS DE CODIFICAÇÃO PASSE À


NO. NOME DA PESSOA MORTADA OU LESIONADA:
NOME

327 REGISTE O NÚMERO DA LINHA NO AGREGADO DA


COLUNA 1. NÚMERO DE LINHA ............. 330
CIRCULE '00' SE A PESSOA NÃO ESTIVER LISTADA
NO AGREGADO. NÃO PERTENCE AO AGREGADO .......... 00

328 (NOME) é homem ou mulher? HOMEM .............................. 1


MULHER .............................. 2

329 Quantos anos tem (NOME)?


ANOS .........................

SE MENOS DE UM ANO, REGISTE '00'. NÃO SABE ........................... 98

330 Que tipo de lesões (NOME) teve como resultado do CORTE / MORDIDA / FERIDA ABERTA . . . . . . . . A
incidente? OSSO QUEBRADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B
QUEIMADURAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
Algum outro tipo de lesão? ENVENENAMENTO ...................... D
FERIMENTO NA CABEÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E
LESÃO INTERNA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F
ASFIXIA ........................... G
REGISTE TODAS AS MENCIONADAS.
OUTRO X
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... Z

331 (NOME) continua a ter problemas de saúde como SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


resultado do incidente? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
333
NÃO SABE ........................... 8

332 De que forma (NOME) continua a ter problemas de PARALISADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A


saúde como resultado da lesão? DANO CEREBRAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B
DESFIGURAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
Algum outro problema? PERDA DE MEMBRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
PERDA DE FUNÇÃO DE MEMBRO . . . . . . . . . . E
PERDA DE VISTA ...................... F
PERDA DE AUDIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . G
DOR CRÔNICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . H
TRAUMA EMOCIONAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
REGISTE TODAS AS MENCIONADAS.
OUTRO X
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... Z

333 Algum outro membro deste agregado morreu SIM


ou ficou ferido em algum incidente que não NÃO 334
fosse um acidente de trânsito nos últimos 12 (RETORNAR PARA 318 PARA
meses? O PRÓXIMO MEMBRO DO
AGREGADO)

334 Gostaria de verificar se o sal usado no seu agregado SAL TESTADO


familiar é iodado. Posso ter uma amostra do sal usado SAL IODADO ......................... 1
para cozinhar refeições neste agregado familiar? SAL NÃO IODADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
SALT NÃO TESTADO
AGREGADO UTILIZA SAL, MAS NÃO HÁ
TESTAR O SAL SAL NO AGREGADO . . . . . . . . . . . . . . . . 3
AGREGADO NÃO UTILIZA SAL . . . . . . . . . . 4

SAL NÃO TESTADO 6


(ESPECIFIQUE A RAZÃO)

335 ANOTE / GRAVE A HORA.


HORAS .........................

MINUTOS ......................

640 • Apêndice F
OBSERVAÇÕES DO INQUIRIDOR
A SER PREENCHIDO APÓS CONCLUIR ENTREVISTA

COMENTÁRIOS SOBRE A ENTREVISTA:

COMENTÁRIOS SOBRE PERGUNTAS ESPECÍFICAS:

QUAISQUER OUTROS COMENTÁRIOS:

OBSERVAÇÕES DO SUPERVISOR

Apêndice F • 641
DATA DA FORMATAÇÃO: 29 Apr 2021
PORTUGUÊS LANGUAGE: 11 07 2022
INQUERITO DEMOGRÁFICO E DE SAÚDE
QUESTIONÁRIO DAS MULHERES
MOÇAMBIQUE
INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

IDENTIFICAÇÃO

NOME DO LOCAL

NOME DO CHEFE DO AGREGADO FAMILIAR

ÁREA DE ENUMERAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

NÚMERO DO AGREGADO FAMILIAR. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

NOME E LINHA DA MULHER

AGREGADO FAMILIAR SELECCIONADO PARA QUESTIONÁRIO DE HOMEM? (1=SIM, 2=NÃO) ........................

MULHER SELECCIONADA PARA A SECÇÃO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA? (1=SIM, 2=NÃO) ........................

VISITAS DO INQUIRIDOR

1 2 3 VISITA FINAL

DATA DIA

MÊS

ANO
NOME DA
INQUIRIDORA CÓDIGO

RESULTADO* RESULTADO*

PRÓXIMA: DATA
VISITA NÚMERO TOTAL DE
HORA VISITAS

*CÓDIGO DE 1 COMPLETO 4 RECUSA


RESULTADOS: 2 AUSENTE 5 INCOMPLETA 7 OUTRO
3 ADIADA 6 INCAPACITADA ESPECIFIQUE

LÍNGUA DO
QUESTIONÁRIO** 0 2 LÍNGUA DA
ENTREVISTA**
LÍNGUA MATERNA
DA INQUIRIDA**
TRADUTOR USADO
(1=SIM, 2=NÃO)

LÍNGUA DO
QUESTIONÁRIO** PORTUGUÊS
EQUIPA CONTROLADOR(A)

NÚMERO NOME NÚMERO

Apêndice F • 643
INTRODUCTION AND CONSENT

Bom dia/tarde. Meu nome é (DIZER O NOME). Eu trabalho para o INE. Estamos a realizar um inquérito sobre saúde e outros aspectos em
todo o país. As informações que colhemos vão ajudar o governo a planificar serviços de saúde. Sua casa foi seleccionada para o inquérito.
As perguntas geralmente levam cerca de 30 a 60 minutos. Todas as respostas que fornecer serão confidenciais e não serão compartilhadas
com ninguém além de membros da nossa equipe de inquérito. A sua participação neste inquérito é voluntária, isto é, pode optar por não
participar, e se tiver qualquer pergunta que não queira responder pode nos dizer e passaremos para a pergunta seguinte. Pode interromper
a entrevista a qualquer momento. Contudo, nós esperamos que concorde em responder às perguntas visto que as suas opiniões são
importantes.

No caso de precisar de mais informações sobre a pesquisa, pode entrar em contacto com a pessoa listada no cartão que já foi dado a seu
agregado familiar.

A Senhora tem alguma pergunta?


Posso começar a entrevista agora?

ASSINATURA DA ENTREVISTADA DATA

RESPONDENTE ACEITA RESPONDENTE NÃO ACEITA


SER ENTREVISTADA . . 1 SER ENTREVISTADA . . 2 FIM

SECÇÃO 1. CARACTERÍTICAS DA ENTREVISTADA

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGOS DE CATEGORIAS PASSE A


101 ANOTE A HORA.
HORAS .........................

MINUTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

102 Em que província a senhora nasceu? NIASSA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01


CABO DELGADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
NAMPULA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03
ZAMBÉZIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
TETE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
MANICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06 104
SOFALA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
INHAMBANE ........................... 08
GAZA ................................. 09
MAPUTO PROVÍNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
MAPUTO CIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
FORA DO PAÍS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96

103 Em que país nasceu?


PAÍS

104 Há quanto tempo vive continuamente nesta (NOME DA


CIDADE, VILA OU POVOADO)? ANOS .........................

SEMPRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
110
SE MENOS DE 1 ANO, ANOTE ‘00’ ANOS. VISITANTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96

105 VERIFIQUE 104:


00 - 04 ANOS 05 ANOS
107
OU MAIS

106 Em que mês e ano mudou-se para aqui?


MÊS .........................

NÃO SABE O MÊS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

ANO . . . . . . . . . . . . . . . .

NÃO SABE O ANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9998


.

644 • Apêndice F
SECÇÃO 1. CARACTERÍTICAS DA ENTREVISTADA

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGOS DE CATEGORIAS PASSE A

107 Antes de mudar-se para cá, em que província vivia? NIASSA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01


CABO DELGADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
NAMPULA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03
ZAMBÉZIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
TETE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
MANICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06
SOFALA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
INHAMBANE ........................... 08
GAZA ................................. 09
MAPUTO PROVÍNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
MAPUTO CIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
FORA DO PAÍS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96

108 Pouco antes de mudar-se para cá, morava em uma CIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


cidade, vila ou área rural? VILA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
ÁREA RURAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

109 Porque mudou-se para cá? EMPREGO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01


ESCOLA/FORMAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
CASAMENTO ................... 03
REUNIFICAÇÃO DA FAMÍLIA/OUTRA
RAZÃO FAMILIAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
DESLOCAÇÃO FORÇADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
OUTRA 96
(ESPECIFIQUE)

110 Em que mês e ano nasceu?


MÊS .........................

NÃO SABE O MÊS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

ANO . . . . . . . . . . . . . . . .

NÃO SABE O ANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9998


.

111 Quantos anos completou no seu último aniversário?


IDADE EM ANOS COMPLETOS .....
COMPARE E CORRIJA 110 E/OU 111
SE FOR INCONSISTENTE.

112 No geral, diria que a sua saúde é muito boa, boa, MUITO BOA ........................... 1
moderada, má ou muito má? BOA ................................. 2
MODERADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
MÁ .................................... 4
MUITO MÁ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Apêndice F • 645
SECÇÃO 1. CARACTERÍTICAS DA ENTREVISTADA

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGOS DE CATEGORIAS PASSE A

113 Alguma vez frequentou uma escola? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 117

114 Qual é o nível de escolaridade mais elevado que PRÉ-ESCOLAR ......................... 01


frequentou? ALFABETIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
ENSINO PRIMÁRIO DO 1º GRAU . . . . . . . . . . . . . 03
ENSINO PRIMÁRIO DO 2º GRAU . . . . . . . . . . . . . 04
ENSINO SECUNDÁRIO DO 1º CICLO ........ 05
ENSINO SECUNDÁRIO DO 2º CICLO ........ 06
ENSINO TÉCNICO ELEMENTAR . . . . . . . . . . . . . 07
ENSINO TÉCNICO BÁSICO . . . . . . . . . . . . . . . . 08
ENSINO TÉCNICO MÉDIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
CURSO DE FOR. DE PROFESSORES
PRIMÁRIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
BACHARELATO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
LICENCIATURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
MESTRADO ........................... 13
DOUTORAMENTO/PHD ................... 14

115 Qual é a classe/ano mais elevado que completou


nesse nível?
CLASSE/ANO ...................
SE NÃO COMPLETOU NENHUMA CLASSE/ANO
NESSE NIVEL, ANOTE '00'.

116 VERIFIQUE 114:


PRIMÁRIO OU SUPERIOR 119
SECUNDÁRIO

117 Agora gostaria que lesse em voz alta a seguinte frase: NÃO CONSEGUIU LER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
SÓ LEU PARTE DA FRASE ................ 2
MOSTRAR O CARTÃO PARA O ENTREVISTADO. LEU TODA FRASE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
NÃO HÁ CARTÃO NO IDIOMA
SE A ENTREVISTADA NÃO CONSEGUE LER TODA REQUERIDO 4
A FRASE, INDAGUE: Pode ler qualquer parte da (ESPECIFIQUE O IDIOMA)
frase? CEGA/DEFICIÊNCIA VISUAL . . . . . . . . . . . . . . . . 5

118 VERIFIQUE 117:


CÓDIGOS '2', '3' CÓDIGOS '1' OU '5'
OU '4' CIRCULADO 120
CIRCULADO

119 A senhora lê jornal ou revista, pelo menos uma vez por PELO MENOS UMA VEZ POR SEMANA ..... 1
semana, menos de uma vez por semana ou não lê? MENOS DE UMA VEZ POR SEMANA ........ 2
NÃO LÊ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

120 A senhora escuta a rádio pelo menos uma vez por PELO MENOS UMA VEZ POR SEMANA ..... 1
semana, menos de uma vez por semana ou não MENOS DE UMA VEZ POR SEMANA ........ 2
escuta? NÃO ESCUTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

646 • Apêndice F
SECÇÃO 1. CARACTERÍTICAS DA ENTREVISTADA

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGOS DE CATEGORIAS PASSE A

121 A senhora assiste televisão, pelo menos uma vez por PELO MENOS UMA VEZ POR SEMANA ..... 1
semana, menos de uma vez por semana ou não MENOS DE UMA VEZ POR SEMANA ........ 2
assiste? NÃO ASSISTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

122 Possui um telemóvel? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 124

123 O seu telemóvel é um smartphone / android? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

124 Nos últimos 12 meses, a senhora usou um telefone


celular para fazer transações financeiras, como enviar SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
ou receber dinheiro, pagar contas, comprar bens ou NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
serviços ou receber salários?

125 Tem conta em algum banco ou outra instituição SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


financeira? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 127

126 Depositou ou retirou dinheiro dessa conta nos últimos SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


12 meses? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

127 Alguma vez usou a internet a partir de qualquer local SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


com qualquer dispositivo? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 130

128 Nos últimos 12 meses, usou a internet? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 130
SE NECESSÁRIO, INDAGUE PARA O USO EM
QUALQUER LOCAL, COM QUALQUER
DISPOSITIVO.

129 Durante os últimos 30 días, quantas vezes usou a QUASE TODOS OS DIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
internet: quase todos os dias, pelo menos uma vez por PELO MENOS UMA VEZ POR SEMANA ..... 2
semana, menos de uma vez por semana, ou não usou? MENOS DE UMA VEZ POR SEMANA ........ 3
NENHUMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

130 Qual é a sua religião? CATÓLICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01


ISLÂMICA .............................. 02
ZIONE/SIÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03
EVANGÉLICA/PETENCOSTAL ............. 04
ANGLICANA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
SEM RELIGIÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06
OUTRA 96
(ESPECIFIQUE)

130A Em que língua aprendeu a falar? EMAKHUWA ......................... 01


PORTUGUÊS ......................... 02
XICHANGANA ......................... 03
CISENA .............................. 04
ELOMWE ........................... 05
ECHUWABO ........................... 06
CINYANJA ........................... 07
CINDAU .............................. 08
XITSWA .............................. 09
CINYUNGWE ......................... 10
CIYAO ................................. 11
SHONA .............................. 12

OUTRA ______________________________ 96
(ESPECIFIQUE)

Apêndice F • 647
SECÇÃO 2. REPRODUÇÃO
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

201 Agora gostaria de fazer perguntas sobre todos os SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


partos que já teve durante sua vida. Já teve algum NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 206
parto?

202 Tem algum filho biológico ou filha biológica que está a SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
viver consigo? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 204

203 a) Quantos filhos de sexo masculino vivem consigo?


a) FILHOS EM CASA .............
b) Quantas filhas de sexo feminino vivem consigo?
b) FILHAS EM CASA .............
SE NENHUM(A), ANOTE '00'.

204 Tem algum filho ou filha que vive fora de casa? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 206

205 a) Quantos filhos de sexo masculino estão vivos mas


não vivem consigo? a) FILHOS FORA DE CASA .......
b) Quantas filhas de sexo feminino estão vivas mas
não vivem consigo? b) FILHAS FORA DE CASA .......
SE NENHUM(A), ANOTE '00'.

206 Teve algum filho ou filha que nasceu vivo(a), mas


faleceu depois?
SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
SE NÃO, PERGUNTE: Algum bebê que chorou, que NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 208
fez qualquer movimento, som ou esforço para respirar,
ou que mostrou quaisquer outros sinais de vida,
mesmo que por um curto espaço de tempo?

207 a) Quantos filhos do sexo masculino já faleceram?


a) FILHOS FALECIDOS ..........
b) Quantas filhas do sexo feminino já faleceram?
b) FILHAS FALECIDAS ..........
SE NENHUM(A), ANOTE '00'.

208 SOME AS RESPOSTAS DAS PERGUNTAS 203, 205,


E 207, E ANOTE O TOTAL. SE NENHUM ANOTE '00'.
TOTAL DE NASCIDOS VIVOS . . . . . . .

209 VERIFIQUE 208:


Só para certificar se entendi correctamente: Teve ao todo_____ filhos nascidos vivos durante a sua vida?

SIM NÃO

VERIFIQUE E CORRIJA
DE 201 A 208 SE
NECESSÁRIO.

210 Às vezes, as mulheres têm uma gravidez que não


resulta em um nascimento vivo. Por exemplo, uma
gravidez pode terminar em um aborto espontâneo, um SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
aborto induzido ou a criança pode nascer morta. Já NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 212
teve uma gravidez que não terminou em um
nascimento vivo?

211 Quantas gravidezes teve que terminaram em nado-


mortos, abortos espontâneos ou abortos induzidos?
PERDAS DE GRAVIDEZES .......

212 SOME AS RESPOSTAS DE 208 E 211 E ANOTE O TOTAL DO RESULTADO


TOTAL. SE NENHUM, ANOTE '00'. DAS GRAVIDEZES . . . . . . . . . . . . . . . .

213 VERIFIQUE 212:


UMA OU MAIS GRAVIDEZES NENHUMA GRAVIDEZ 232
NO PASSADO NO PASSADO

648 • Apêndice F
SECÇÃO 2. REPRODUÇÃO

214 Agora, gostaria de registar todas as suas gravidezes, incluindo nascidos vivos, nados-mortos, abortos espontâneo e abortos induzidos,
começando com sua primeira gravidez.
REGISTE TODAS AS GRAVIDEZ EM 215-228. REGISTE GÊMEOS E TRIGÊMIOS EM LINHAS SEPARADAS. SE HÁ MAIS DE 3
GRAVIDEZES, USE UM QUESTIONÁRIO ADICIONAL.

215 216 217 218 219 220 221 222

Pense na sua SE 215=1, O bebê Que nome (NOME) é CONFIRA 216 E Quanto tempo durou PARA A LINHA 01,
(primeira / PERGUNTE: O bebé chorou, foi dado ao homem o 217: TIPO DE essa gravidez em PERGUNTE:
seguinte) nasceu vivo, nasceu mexeu- bebê? mulher? RESULTADO DA semanas ou meses? Houve outras
gravidez. Foi morto, teve um se ou GRAVIDEZ. gravidezes antes
uma gravidez aborto espontâneo respirou desta gravidez?
única, de ou um aborto ? NOTA: SE 217 = 1,
gémeos ou induzido? ENTÃO A DEPOIS DA LINHA
trigémeos? SE 215 > 1, GRAVIDEZ = 01:
PERGUNTE: O NASCIDO VIVO.
SE GRAVIDEZ (primeiro / seguinte) SE 215=1 OU ESTE
GEMELAR: bebé desta gravidez REGISTE O SE NASCEU VIVO, REGISTE EM É O PRIMEIRO
COPIE VALOR nasceu vivo ou NOME. INDAGUE: SEMANAS OU NASCIMENTO DE
DA 215 NA(S) nasceu morto? Em que dia, mês e MESES UMA GRAVIDEZ
PRÓXIMA(S) ano (NOME) COMPLETOS. GEMELAR,
LINHA(S). nasceu? PERGUNTE: Houve
outras gravidezes
SE NASCEU entre a gravidez
MORTO, ABORTO anterior e esta
ESPONTÂNEO OU gravidez?
ABORTO
NÚMERO DA INDUZIDO, SE 215 > 1 E ESTE
LINHA DE INDAGUE: NÃO É O PRIMEIRO
HISTÓRIA DA Em que dia, mês e NASCIDO DA
GRAVIDEZ ano terminou essa GRAVIDEZ, SALTE
gravidez? PARA 216 NA
PRÓXIMA LINHA.

01 NASCIDO VIVO 1 SIM 1 SIM 1


DIA SEMANAS 1
ÚNICA 1 (PASSA A 218) HOMEM 1
(ADICIONE
GEM 2 NADO MORTO 2 GRAVIDEZ)
MÊS MESES 2
NÃO 2 MULHER2
ABORTO
TRIG 3 ESPONTÂNEO 3 NOME NÃO 2
(PASSA A 220) (PASSA A
N. DE ABORTO 4 220) ANO (GRAVIDEZ SEGUINTE)
RESULTADOS INDUZIDO

02 NASCIDO VIVO 1 SIM 1 SIM 1


DIA SEMANAS 1
ÚNICA 1 (PASSA A 218) HOMEM 1
(ADICIONE
GEM 2 NADO MORTO 2 NÃO 2 GRAVIDEZ)
MÊS MESES 2
MULHER2
ABORTO
TRIG 3 ESPONTÂNEO 3 (PASSA A NOME NÃO 2
(PASSA A 220) 220)
N. DE ABORTO 4 ANO (GRAVIDEZ SEGUINTE)
RESULTADOS INDUZIDO

03 NASCIDO VIVO 1 SIM 1 SIM 1


DIA SEMANAS 1
ÚNICA 1 (PASSA A 218) HOMEM 1
(ADICIONE
GEM 2 NADO MORTO 2 NÃO 2 GRAVIDEZ)
MÊS MESES 2
MULHER2
ABORTO
TRIG 3 ESPONTÂNEO 3 (PASSA A NOME NÃO 2
(PASSA A 220) 220)
N. DE ABORTO 4 ANO (GRAVIDEZ SEGUINTE)
RESULTADOS INDUZIDO

222A Teve alguma gravidez que


SIM ADICIONAR À TABELA
terminou desde a última
gravidez mencionada?
NÃO PASSA À 223, LINHA 1

Apêndice F • 649
SECÇÃO 2. REPRODUÇÃO

223 224 225 226 227 228


SE NASCEU VIVO E CONTINUA VIVO: SE NASCEU VIVO E
FALECEU:
CONFIRA 216, 217 E Ainda Quantos O(a) REGISTE O Que idade tinha o(a)
221: está anos (NOME) NÚMERO DE (NOME) quando
vivo(a) (NOME) vive ORDEM DO faleceu?
SE 216=1 OU 217=1, (NOME)? completou consigo? FILHO NO
RESULTADO DA no seu QUESTIONÁR SE TINHA "12 MESES"
GRAVIDEZ = último IO DE OU "1 ANO",
NASCIDO VIVO aniversári AGREGADO INDAGUE: O (A)
o? FAMILIAR. (NOME) teve o seu
SE 216=2 OU 3, REGISTE '00' primeiro aniversário?
ENTÃO CONFIRA SE A
221. SE 221 ≥ 7 CRIANCA ENTÃO INDAGUE:
MESES OU 28 NÃO ESTÁ Exactamente quantos
SEMANAS, ENTÃO ANOTE A LISTADA. meses (NOME) tinha
RESULTADO DA IDADE quando faleceu?
GRAVIDEZ = NADO EM
ANOS ANOTE DIAS SE
MORTO.
COMPLE- MENOR DE 1 MÊS,
SE 221 < 7 MESES
TOS. MESES SE MENOR DE
OU 28 SEMANAS,
2 ANOS E ANOS SE
RESULTADO FINAL
SÃO 2 OU MAIS
DA GRAVIDEZ =
ANOS.
ABORTO
ESPONTÂNEO.

SE 216=4, ENTÃO
RESULTADO DA
GRAVIDEZ =
ABORTO INDUZIDO.

01 NASCIDO VIVO 1 SIM 1 IDADE EM SIM 1 NO. DE ORDEM


DIAS 1
ANOS NO AF
NÃO 2 NÃO 2
MESES 2
NADO MORTO 2
ABORTO (PASSA À ANOS 3
ESPONTÂNEO 3 228) (PASSA À 223
ABORTO NA LINHA A (PASSA À 223 NA
INDUZIDO 4 SEGUIR) LINHA A SEGUIR)

02 NASCIDO VIVO 1 SIM 1 IDADE EM SIM 1 NO. DE ORDEM


DIAS 1
ANOS NO AF
NÃO 2 NÃO 2
MESES 2
NADO MORTO 2
ABORTO (PASSA À
ANOS 3
ESPONTÂNEO 3 228) (PASSA À 223
ABORTO NA LINHA A (PASSA À 223 NA
INDUZIDO 4 SEGUIR) LINHA A SEGUIR)

03 NASCIDO VIVO 1 SIM 1 IDADE EM SIM 1 NO. DE ORDEM


DIAS 1
ANOS NO AF
NÃO 2 NÃO 2
MESES 2
NADO MORTO 2
ABORTO (PASSA À ANOS 3
ESPONTÂNEO 3 228) (PASSA À 223
ABORTO NA LINHA A (PASSA À 223 NA
INDUZIDO 4 SEGUIR) LINHA A SEGUIR)

650 • Apêndice F
SECÇÃO 2. REPRODUÇÃO
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A
230 COMPARE 212 COM O NÚMERO DE RESULTADOS DE GRAVIDEZ NA HISTÓRIA DA GRAVIDEZ
NÚMERO NA
NÚMERO NA HISTÓRIA HISTÓRIA DA GRAVIDEZ É
DE GRAVIDEZ É MAIOR INFERIOR A 212
OU IGUAL A 212
(INDAGUE E CORRIJA)

231 PARA CADA NASCIDO VIVO EM 2017-2022, ANOTE 'N' NO MÊS DE NASCIMENTO NO CALENDÁRIO.

C
ESCREVA O NOME DA CRIANÇA À ESQUERDA DO CÓDIGO 'N'. PARA CADA NASCIDO VIVO,
ANOTE 'G' EM CADA UM DOS MESES ANTERIORES DE ACORDO COM A DURAÇÃO DA GRAVIDEZ.
(OBSERVAÇÃO: O NÚMERO DE 'G' DEVE SER MENOR DO QUE O NÚMERO DE MESES QUE A
GRAVIDEZ DUROU.)
PARA CADA GRAVIDEZ QUE NÃO TERMINOU COM NASCIDO VIVO EM 2017-2022, ANOTE 'T' NO
CALENDÁRIO NO MÊS QUE A GRAVIDEZ TERMINOU E 'G' PARA O NÚMERO RESTANTE DE MESES
DE GRAVIDEZ COMPLETOS.
SE A DURAÇÃO DA GRAVIDEZ FOI RELATADA EM SEMANAS, MULTIPLIQUE O NÚMERO DE
SEMANAS POR 0,23 PARA CONVERTER AO NÚMERO DE MESES. ARREDONDADO AO NÚMERO
INTEIRO MAIS PRÓXIMO (POR DEFEITO) PARA OBTER O NÚMERO DE MESES COMPLETOS.

232 Actualmente está grávida? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
236
NÃO TEM CERTEZA ...................... 8

233 Há quantas semanas ou meses está grávida?


SEMANAS ................... 1
REGISTRE O NÚMERO DE SEMANAS OU MESES
CONCLUÍDOS.
MESES ...................... 2

C
ANOTE OS 'G's NO CALENDÁRIO,
INICIANDO COM MÊS DA ENTREVISTA E
PARA O NÚMERO TOTAL DE MESES
COMPLETOS.
SE A DURAÇÃO DA GRAVIDEZ FOI
RELATADA EM SEMANAS, MULTIPLIQUE
O NÚMERO DE SEMANAS POR 0,23 PARA
CONVERTER AO NÚMERO DE MESES.
ARREDONDADO AO NÚMERO INTEIRO
MAIS PRÓXIMO (POR DEFEITO) PARA
OBTER O NÚMERO DE MESES

234 Quando ficou grávida, queria engravidar naquele SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 236


momento? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

235 VERIFIQUE 208: NÚMERO TOTAL DE


NASCIMENTOS VIVOS
UM OU MAIS NENHUM
a) Queria ter um filho mais b) Queria ter um filho mais
tarde ou não queria ter tarde ou não queria ter MAIS TARDE ........................... 1
nenhum outro filho? nenhum filho? NÃO QUERIA TER (OUTRO) FILHO . . . . . . . . . . 2

Apêndice F • 651
SECÇÃO 2. REPRODUÇÃO
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

236 Quando começou o seu último período menstrual?


DIAS ATRÁS ............. 1

SEMANAS ATRÁS . . . . . . . . . . 2

MESES ATRÁS . . . . . . . . . . . . . 3

(DATA, SE FORNECIDA) ANOS ATRÁS ............. 4

NA MENOPAUSA/
FEZ HISTERECTOMIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 994
240
ANTES DO ÚLTIMO NASCIMENTO ........ 995

NUNCA MENSTRUOU ................ 996 241

237 VERIFIQUE 236: O ÚLTIMO PERÍODO MENSTRUAL DENTRO DO ÚLTIMO ANO?


SIM, NÃO,
DENTRO DO UM ANO 240
ULTIMO ANO OU MAIS

238 Durante o seu último período menstrual, o que usou PENSOS REUSÁVEIS ................ A
para recolher ou absorver o seu sangue menstrual? PENSOS DESCARTÁVEIS ............. B
TAMPÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
Algo mais? CAPULANA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
PAPEL HIGIÉNICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E
ALGODÃO ......................... F
APENAS ROUPA INTERIOR . . . . . . . . . . . . . . . . G
FRALDAS DESCARTÁVEIS ................ H

OUTRO X
(ESPECIFIQUE)
NADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Y

239 Durante sua última menstruação, conseguiu se lavar e SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


se trocar com privacidade enquanto estava em casa? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
LONGE DE CASA NO ÚLTIMO PERÍODO
MENSTRUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

239A Durante o seu último período menstrual, você deixou


de fazer alguma dessas actividades por causa da SIM NÃO NS
menstruação?
a) Ir a escola? a) ESCOLA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 8
b) Trabalhar? b) TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . 1 2 8
c) Participar de actividades sociais? c) ACTIVIDADES SOCIAIS .. .. 1 2 8
d) Cozinhar? d) COZINHAR . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 8
e) Cozinhar, mas sem salgar a comida? e) COZINHAR SEM SALGAR . . . . . 1 2 8
f) Comer com outras pessoas ? f) COMER COM OUTRAS PESSOAS 1 2 8
g) Tomar banho no lugar de costume? g) TOMAR BANHO . . . . . . . . . . . . . 1 2 8
h) Ir a mesquita ou igreja? h) MESQUITA/IGREJA . . . . . . . . . . 1 2 8
i) Ir a um funeral? i) FUNERAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 8
j) Ir ao ginásio ou realizar alguma actividade física? j) GINÁSIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 8
k) Ir a praia ou piscina? k) PRAIA/PISCINA . . . . . . . . . . . . . 1 2 8
l) Lavar o cabelo? l) LAVAR CABELO . . . . . . . . . . . . . 1 2 8
m) Tocar ou pegar um recém nascido m) TOCAR RECÉM NASCIDO
ou uma criança? OU CRIANÇA . . . . . . . . . . . . . 1 2 8

240 Quantos anos tinha quando teve seu primeiro período


menstrual? IDADE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

NÃO SABE ........................... 98

241 Sabe dizer se entre um período menstrual e outro, SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


existem dias de maior risco de engravidar se a mulher NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
243
mantiver relações sexuais? NÃO SABE ........................... 8

652 • Apêndice F
SECÇÃO 2. REPRODUÇÃO
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

242 Este momento é imediatamente antes do período UM POUCO ANTES DE INICIAR


menstrual começar, durante o período, imediatamente SEU PERÍODO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
depois do fim período, ou no meio entre dois períodos? DURANTE SEU PERÍODO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
UM POUCO DEPOIS DE SEU
PERÍODO TERMINAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
NO MEIO ENTRE DOIS PERÍODOS . . . . . . . . . . 4

OUTRO 6
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... 8

243 Após o nascimento de uma criança, uma mulher pode SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


engravidar antes de seu período menstrual voltar? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

Apêndice F • 653
SECÇÃO 3. CONTRACEPÇÃO

301 Agora, gostaria de falar sobre o planeamento familiar - as várias maneiras ou métodos que um casal pode usar para atrasar ou
evitar uma gravidez. Você já ouviu falar de (MÉTODO)?

01 Esterilização feminina (laqueação). SIM .................................. 1


INDAGAR: As mulheres podem ser operadas para parar de ter filhos. NÃO .................................. 2

02 Esterilização masculina (vasectomia). SIM .................................. 1


INDAGAR: Os homens podem ser operados para parar de ter filhos. NÃO .................................. 2

03 Dispositivo intra-uterino (DIU). SIM .................................. 1


INDAGAR: Uma parteira ou um médico pode colocar no útero da NÃO .................................. 2
mulher um aparelho para evitar a gravidez por um ou mais anos.

04 Injecções contraceptivas. SIM .................................. 1


INDAGAR: As mulheres podem receber, por um profissional de saúde, NÃO .................................. 2
injecções que evitam a gravidez por um ou mais meses.

05 Implante. SIM .................................. 1


INDAGAR: As mulheres podem ter várias hastes pequenas colocadas NÃO .................................. 2
no seu braço por um médico ou uma enfermeira que podem prevenir a
gravidez por um ou mais anos.

06 Pílula. SIM .................................. 1


INDAGAR: As mulheres podem tomar todos os dias um comprimido NÃO .................................. 2
para evitar a gravidez.

07 Preservativo masculino. SIM .................................. 1


INDAGAR: Os homens podem usar um preservativo masculino NÃO .................................. 2
(camisinha) durante as relações sexuais.

08 Preservativo feminino. SIM .................................. 1


INDAGAR: As mulheres podem colocar um preservativo feminino NÃO .................................. 2
próprio para as mulheres na vagina antes das relações sexuais.

09 Contracepção de emergência. SIM .................................. 1


INDAGAR: Como uma medida de emergência após uma relação NÃO .................................. 2
sexual não protegida, a mulher pode tomar pílulas especiais dentro de
5 dias para prevenir a gravidez.

10 Método dos dias padrão. SIM .................................. 1


INDAGAR: Uma mulher usa um cordão de contas coloridas para saber NÃO .................................. 2
os dias em que pode engravidar. Nos dias em que ela pode
engravidar, ela usa preservativo ou não tem relações sexuais.

11 Método da amenorréia por Lactância (LAM). SIM .................................. 1


INDAGAR: Até 6 meses após o parto, antes do retorno do período NÃO .................................. 2
menstrual, as mulheres usam um método que exige amamentação
frequente dia e noite.

12 Abstinência sexual periódica. SIM .................................. 1


INDAGAR: Para evitar a gravidez, as mulheres não têm relações NÃO .................................. 2
sexuais nos dias do mês em que acham que podem engravidar.

13 Coito interrompido. SIM .................................. 1


INDAGAR. Os homens podem ser cuidadosos durante o acto sexual e NÃO .................................. 2
retirar o pene antes de terminar, ejaculando fora da vagina.

14 Alguma vez, já ouviu falar de outras maneiras ou métodos que SIM, MÉTODO MODERNO
mulheres ou homens podem usar para evitar a gravidez?
A
(ESPECIFIQUE)

SIM, MÉTODO TRADICIONAL

B
(ESPECIFIQUE)
NÃO .................................. Y

654 • Apêndice F
SECÇÃO 3. CONTRACEPÇÃO

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A


302 VERIFIQUE 232:
NÃO ESTÁ GRÁVIDA GRÁVIDA
317
OU EM DÚVIDA

303 A senhora ou seu parceiro estão a fazer alguma coisa SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 307
ou estão a usar algum método para adiar ou evitar a NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
gravidez?

304 A senhora fez laqueação para não engravidar? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 306

305 PROCEDA À 307. CIRCULE CÓDIGO 'A' E SIGA A INSTRUÇÃO DE SALTO.

306 Só para confirmar, a senhora ou seu parceiro estão SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


fazendo alguma das seguintes coisas para evitar a NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 317
gravidez: evitando deliberadamente sexo em certos
dias, usando preservativo, usando coito interrompido
ou usando anticoncepção de emergência?

307 Que método usa actualmente? LAQUEAÇÃO FEMININA ................ A


312
ESTERILIZAÇÃO MASCULINA ............. B
Algum outro método? DIU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C 314
INJEÇCÕES ........................... D
IMPLANTES ........................... E 314
PÍLULA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F 310
PRESERVATIVO MASCULINO ............. G 311
PRESERVATIVO FEMININO . . . . . . . . . . . . . . . . H
REGISTE TODAS AS MENCIONADAS. CONTRACEPTIVO DE EMERGÊNCIA ........ I
MÉTODO DOS DIAS PADRÃO ............. J
SE MAIS DE UM MÉTODO MENCIONADO, SIGA À AMENORREIA POR LACTÂNCIA . . . . . . . . . . . . . K
314
LISTA DAS INSTRUÇÕES PARA O MÉTODO MAIS ABSTINÊNCIA SEXUAL PERÍODICA . . . . . . . . . . L
ALTO DA LISTA. COITO INTERROMPIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M
OUTRO MÉTODO MODERNO ............. X
OUTRO MÉTODO TRADICIONAL . . . . . . . . . . . . . Y

308 Agora eu vou lhe mostrar duas fotos. Aponte para a SAYANA PRESS .......... ............. 1
figura que melhor corresponde ao que foi usado na AGULHA E SERINGA ................... 2
314
última vez em que a senhora recebeu o seu injectável. NÃO SABE ........................... 8

MOSTRE IMAGENS DE SAYANA PRESS E SERINGA


REGULAR.

309 A última vez que a senhora recebeu o seu injectável, INJECÇÃO APLICADA POR AGENTE
quem lhe injectou? COMUNITÁRIO DE SAÚDE. . . . . . . . . . . . . . . . 1
INJECÇÃO APLICADA POR POFISSIONAL
314
DE SAÚDE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
AUTO-INJETÁVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
NÃO SABE ........................... 8

310 Qual é a marca/nome das pílulas (comprimidos) que MICROGYNON . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01


está a usar? MICROLUT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
ZINNIA-F .. ........................... 03
LINHA INTIMO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
MICROLENYN ......................... 05 314
PROGESTIN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06
SE NÃO CONHECE A MARCA, PEÇA PARA VER O
PACOTE. OUTRA 96
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... 98

Apêndice F • 655
SECÇÃO 3. CONTRACEPÇÃO

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

311 Qual é a marca/nome dos preservativos que está a JEITO .............................. 01


usar? TRUST .............................. 02
DUREX .............................. 03
CONDOMI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
MANOBRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
CONFIANCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06 314
PRUDENCE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
KAMA SUTRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08
SE NÃO CONHECE O TIPO, PEÇA PARA VER O
PACOTE. OUTRA 96
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... 98

312 Em que unidade sanitária foi feita a SECTOR PÚBLICO


(laqueação/esterilização)? HOSPITAL CENTRAL ................ 11
HOSPITAL PROVINCIAL / GERAL ........ 12
INDAGUE PARA IDENTIFICAR A FONTE. HOSPITAL RURAL/DISTRITAL ........ 13
CENTRO DE SAÚDE/POSTO DE SAÚDE .. 14
SE NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR SE É OUTRO SECTOR
SECTOR PÚBLICO, PRIVADO, OU ONG, ANOTE '96' PÚBLICO
E ESCREVA O NOME DO LUGAR. 15
(ESPECIFIQUE)

SECTOR PRIVADO
CLÍNICA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
OUTRO SECTOR
PRIVADO
22
(ESPECIFIQUE)

OUTRO
(ESPECIFIQUE) 96

NÃO SABE ........................... 98

313 Em que mês e ano foi feita a (laqueação/esterilização)?


MÊS .........................
315
ANO .............

314 Desde que mês e ano usa continuamente o (MÉTODO


ACTUAL)? MÊS .........................

INDAGUE: Há quanto tempo usa (MÉTODO ACTUAL) ANO .............


sem interromper?

315 VERIFIQUE 313 E 314 E 220: QUALQUER NASCIDO VIVO, NADO MORTO OU ABORTO APÓS MÊS E ANO DE
INÍCIO DO USO DA CONTRACEPÇÃO EM 313 OU 314?
NÃO SIM

VOLTE A 313 OU 314, SONDE E ANOTE MESES E ANOS NO


INÍCIO DO USO CONTÍNUO DO MÉTODO ACTUAL (DEVE SER
APÓS O ÚLTIMO NASCIMENTO OU FIM DA GRAVIDEZ).

656 • Apêndice F
SECÇÃO 3. CONTRACEPÇAO (CAPI OPTION)

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A


316 VERIFIQUE 313 E 314:
PARA OS ANOS 2017-2022 ANO É 2016 OU MAIS CEDO

C C
ANOTE O CÓDIGO DO MÉTODO USADO NO ANOTE O CÓDIGO DO MÉTODO USADO NO
MÊS DA ENTREVISTA NO CALENDÁRIO E EM MÊS DA ENTREVISTA NO CALENDÁRIO E
CADA MÊS RECUANDO ATÊ A DATA EM QUE EM CADA MÊS RECUANDO ATÊ JANEIRO
COMEÇOU A USAR O MÉTODO. DE 2017 .
DEPOIS CONTINUA DEPOIS

(PASSE À 329)

317 Gostaria de lhe fazer algumas perguntas a respeito das vezes que a senhora ou seu parceiro terão usado algum método para
evitar a gravidez nos últimos anos.

C
USE O CALENDÁRIO PARA SONDAR OS PERÍODOS ANTERIORES DE USO E NÃO-USO, A PARTIR DO USO
MAIS RECENTE, ATÉ JANEIRO DE 2017. USE NOMES DE CRIANÇAS, DATAS DE NASCIMENTO E PERÍODOS
DE GRAVIDEZ COMO PONTOS DE REFERÊNCIA.

317A MÊS E ANO DE INÍCIO DE INTERVALO DE USO OU


NÃO USO. MÊS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ANO . . . . . . . . . . . . . . . .

317B Entre (EVENTO) em (MÊS / ANO) e (EVENTO) em


(MÊS / ANO), a senhora ou seu parceiro usaram algum SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
método contraceptivo? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 317I

317C Qual foi esse método?


CÓDIGO DO MÉTODO . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

317D Quantos meses após (EVENTO) em (MÊS / ANO) IMEDIATAMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 00


começou a usar (MÉTODO)? 317F
CÍRCULE '95' SE A RESPONDENTE FORNECER A MÊS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
DATA DE INÍCIO AO USO DO MÉTODO.
DATA FORNECIDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95

317E ANOTE O MÊS E ANO EM A RESPONDENTE


COMEÇOU A USAR O MÉTODO. MÊS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ANO . . . . . . . . . . . . . . . .

317F Por quantos meses usou (MÉTODO)?


317H
MÊS ......................
CÍRCULE '95' SE A RESPONDENTE FORNECER A
DATA DE FIM DE USO. DATA FORNECIDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95

317G ANOTE O MÊS E ANO EM A RESPONDENTE PAROU


DE USAR O MÉTODO. MÊS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ANO . . . . . . . . . . . . . . . .

317H Porque parou de usar (MÉTODO)?


RAZÃO PORQUE PAROU . . . . . . . . . . . . . . . .

317I VOLTE A 317A PARA PRÓXIMO GAP; OU, SE NÃO HOUVER MAIS GAPS, PASSE PARA 318.

Apêndice F • 657
SECÇÃO 3. CONTRACEPÇÃO

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

318 Usou contracepção de emergência nos últimos 12 SIM .................................... 1


meses? Ou seja, tomou pílulas especiais dentro de 5 NÃO .................................... 2
dias após ter relações sexuais desprotegidas para
evitar a gravidez?

319 VERIFIQUE O CALENDÁRIO DE USO DE QUALQUER MÉTODO CONTRACEPTIVO EM QUALQUER MÊS


NENHUM MÉTODO USADO ALGUM MÉTODO USADO
321

320 Alguma vez usou algo ou tentou de alguma forma SIM .................................... 1
331
atrasar ou evitar engravidar? NÃO .................................... 2

321 VERIFIQUE 307: NENHUM CÓDIGO CIRCULADO . . . . . . . . . . . . . 00 331


LAQUEAÇÃO FEMININA ................ 01 324
CIRCULE O CÓDIGO DO MÉTODO: ESTERILIZAÇÃO MASCULINA ............. 02 332
DIU .................................... 03
SE TIVER CIRCULADO MAIS DE UM CÓDIGO EM INJEÇCÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
307, CIRCULE O CÓDIGO DO MÉTODO MAIS ACIMA IMPLANTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
NA LISTA. PILULA ................................. 06
PRESERVATIVO MASCULINO ............. 07
PRESERVATIVO FEMININO ................ 08
CONTRACEPTIVO DE EMERGENCIA ........ 09
MÉTODO DOS DIAS PADRÃO ............. 10
AMENORREIA DE LACTÂNCIA ............. 11
ABSTINÊNCIA SEXUAL PERIÓDICA . . . . . . . . . . 12 332
COITO INTERROMPIDO ................... 13
OUTROS MÉTODOS MODERNOS .......... 95
OUTROS MÉTODOS TRADICIONAIS . . . . . . . . . . 96 332

658 • Apêndice F
SECÇÃO 3. CONTRACEPÇÃO

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

322 Começou a usar (MÉTODO ACTUAL) em (DATA DE SECTOR PÚBLICO


314). Onde conseguiu naquele momento? HOSPITAL CENTRAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
HOSPITAL PROVINCIAL / GERAL ........ 12
HOSPITAL RURAL/DISTRITAL . . . . . . . . . . . . . 13
CENTRO DE SAÚDE/POSTO DE SAÚDE . . . . . 14
ACTORES COMUNITÁRIOS ............. 15
CLÍNICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
"INDAGUE PARA IDENTIFICAR A FONTE. OUTRO SECTOR
PÚBLICO
SE NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR SE É 17
SECTOR PÚBLICO, PRIVADO, OU OUTRAS (ESPECIFIQUE)
FONTES, ANOTE '96' E ESCREVA O NOME DO
LUGAR." SECTOR PRIVADO
CLÍNICA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
FARMÁCIA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
OUTRO SECTOR
PRIVADO
23
(ESPECIFIQUE)

OUTRAS FONTES
LOJA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
IGREJA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
AMIGOS/FAMILIARES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

323 Na altura foi informada sobre efeitos secundários ou SIM .................................... 1


325
problemas que poderia ter ao usar o método? NÃO .................................... 2

324 Quando fez a laqueação para parar de ter filhos, foi SIM .................................... 1
informada sobre efeitos secundários ou problemas que NÃO .................................... 2
poderia ter ao usar este método ?

325 Foi informada sobre o que fazer em caso de efeitos SIM .................................... 1
colaterais ou problemas? NÃO .................................... 2

326 Naquela altura, foi informada sobre outros métodos de SIM .................................... 1
planeamento familiar que podia usar? NÃO .................................... 2

Apêndice F • 659
SECÇÃO 3. CONTRACEPÇÃO

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

327 VERIFIQUE 307: LAQUEAÇÃO FEMININA ................ 01 332


DIU .................................... 03
CIRCULE O CÓDIGO DO MÉTODO: INJEÇCÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
IMPLANTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
SE TIVER CIRCULADO MAIS DE UM CÓDIGO EM PILULA ................................. 06
307, CIRCULE O CÓDIGO DO MÉTODO MAIS ACIMA PRESERVATIVO MASCULINO ............. 07
NA LISTA. PRESERVATIVO FEMININO ................ 08
CONTRACEPTIVO DE EMERGENCIA ........ 09
MÉTODO DOS DIAS PADRÃO . . . . . . . . . . . . . . . . 10
OUTROS MÉTODOS MODERNOS .......... 95

328 Naquela altura, foi informada de que poderia mudar SIM .................................... 1
330
para outro método se quisesse ou precisasse? NÃO .................................... 2

329 VERIFIQUE 307: LAQUEAÇÃO FEMININA ................... 01


332
ESTERILIZAÇÃO MASCULINA ............. 02
CIRCULE O CÓDIGO DO MÉTODO: DIU .................................... 03
INJEÇCÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
SE TIVER CIRCULADO MAIS DE UM CÓDIGO EM IMPLANTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
307, CIRCULE O CÓDIGO DO MÉTODO MAIS ACIMA PILULA ................................. 06
NA LISTA. PRESERVATIVO MASCULINO ............. 07
PRESERVATIVO FEMININO ................ 08
CONTRACEPTIVO DE EMERGENCIA ........ 09
MÉTODO DOS DIAS PADRÃO . . . . . . . . . . . . . . . . 10
AMENORREIA DE LACTÂNCIA ............. 11
ABSTINÊNCIA SEXUAL PERÍODICA . . . . . . . . . . 12
332
COITO INTERROMPIDO ................... 13
OUTROS MÉTODOS MODERNOS .......... 95
OUTROS MÉTODOS TRADICIONAIS . . . . . . . . . . 96 332

660 • Apêndice F
SECÇÃO 3. CONTRACEPÇÃO

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

330 Onde obteve (MÉTODO ACTUAL) na última vez? SECTOR PÚBLICO


HOSPITAL CENTRAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
HOSPITAL PROVINCIAL / GERAL ........ 12
HOSPITAL RURAL/DISTRITAL . . . . . . . . . . . . . 13
CENTRO DE SAÚDE/POSTO DE SAÚDE .. 14
INDAGUE PARA IDENTIFICAR A FONTE. ACTORES COMUNITÁRIOS ............. 15
CLÍNICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
SE NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR SE É OUTRO SECTOR
SECTOR PÚBLICO, PRIVADO, OU OUTRAS PÚBLICO
FONTES, ANOTE '96' E ESCREVA O NOME DO 17
LUGAR. (ESPECIFIQUE)

SECTOR PRIVADO
CLÍNICA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 332
FARMÁCIA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
OUTRO SECTOR
PRIVADO
23
(ESPECIFIQUE)

OUTRAS FONTES
LOJA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
IGREJA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
AMIGOS/FAMILIARES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

331 Conhece o lugar onde pode-se obter algum método de SIM .................................... 1
planeamento familiar? NÃO .................................... 2

332 Nos últimos 12 meses foi visitada por um agente SIM .................................... 1
comunitário de saúde? NÃO .................................... 2 334

333 O agente comunitário de saúde falou sobre o SIM .................................... 1


planeamento familiar? NÃO .................................... 2

334 VERIFIQUE 202: CRIANÇAS VIVENDO COM A


RESPONDENTE

SIM NÃO

a) Nos últimos 12 meses b) Nos últimos 12 meses SIM .................................... 1


visitou uma unidade visitou uma unidade NÃO .................................... 2 401
sanitária para cuidar da sanitária para cuidar da
sua saúde ou da saúde sua saúde?
dos seus filhos?

335 Algum trabalhador ou profissional de saúde na unidade SIM .................................... 1


sanitária falou-lhe sobre métodos de planeamento NÃO .................................... 2
familiar?

Apêndice F • 661
SECÇÃO 4. GRAVIDEZ E CUIDADOS PÓS-NATAL
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A
401 VERIFIQUE 220 E 225:
UM OU MAIS RESULTADO DE NENHUM RESULTADO DE
GRAVIDEZ DE 0-35 MESES GRAVIDEZ DE 0-35 MESES 601
ANTES DO INQUÉRITO ANTES DO INQUÉRITO

402 VERIFIQUE 220. LISTA O NÚMERO DE HISTÓRIA DE GRAVIDEZ EM 215 POR CADA RESULTADO DE
GRAVIDEZ DE 0-35 MESES ANTES DO INQUÉRITO, COMEÇANDO PELO ÚLTIMO. CLASSIFICAR CADA
RESULTADO DA GRAVIDEZ POR TIPO USANDO 223 E A ORDEM DOS RESULTADOS DA HISTÓRIA DA
GRAVIDEZ.
TIPO DE RESULTADO DE GRAVIDEZ
NASCIMENTO VIVO MAIS RECENTE .. 1
NASCIMENTO VIVO ANTERIOR ..... 2
NADO MORTO MAIS RECENTE ..... 3
NADO MORTO ANTERIOR .......... 4
ABORTO INDUZIDO OU EXPONTÂNEO 5
NÚMERO NA HISTÓRIA
DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . TIPO DE RESULTADO DE GRAVIDEZ .....
NÚMERO NA HISTÓRIA
DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . TIPO DE RESULTADO DE GRAVIDEZ .....
NÚMERO NA HISTÓRIA
DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . TIPO DE RESULTADO DE GRAVIDEZ .....
NÚMERO NA HISTÓRIA
DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . TIPO DE RESULTADO DE GRAVIDEZ .....
NÚMERO NA HISTÓRIA
DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . TIPO DE RESULTADO DE GRAVIDEZ .....
NÚMERO NA HISTÓRIA
DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . TIPO DE RESULTADO DE GRAVIDEZ .....

403 Agora gostaria de fazer algumas perguntas sobre as suas gravidezes nos últimos 3 anos. (Falaremos de uma de
cada vez separadamente, começando pela última que teve.)

404 NÚMERO NA HISTÓRIA DE GRAVIDEZ A PARTIR NÚMERO NA HISTÓRIA


DE 402. DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

405 TIPO DE RESULTADO DE GRAVIDEZ A PARTIR DE NASCIMENTO VIVO MAIS RECENTE ........ 1
407
402. NASCIMENTO VIVO ANTERIOR . . . . . . . . . . . . . 2
NADO MORTO MAIS RECENTE . . . . . . . . . . . . . 3
NADO MORTO ANTERIOR. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
ABORTO INDUZIDO/ESPONTÂNEO . . . . . . . . . . 5

406 REGISTE A DATA DO TÉRMINO DE GRAVIDEZ A


PARTIR DE 220. DIA ...........................

408
MÊS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ANO . . . . . . . . . . . . . . .

407 REISTE O NOME A PARTIR DE 218.

NOME

408 VERIFIQUE 405:


TIPO DE GRAVIDEZ TIPO DE GRAVIDEZ
1 OU 2 3, 4, OU 5

a) Quando ficou grávida b) Quando engravidou da SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 410A


de (NOME), queria gravidez que terminou NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
engravidar naquela em (DATA DE 406),
época? queria engravidar
naquela época?

662 • Apêndice F
SECÇÃO 4. GRAVIDEZ E CUIDADOS PÓS-NATAL

NÚMERO NA HISTÓRIA
NO. NOME OU DATA DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

409 Queria ter um filho mais tarde ou não queria filhos? MAIS TARDE ........................... 1
NÃO QUERIA TER NENHUM (OUTRO) FILHO . . 2 410A

410 Quanto tempo queria esperar?


MESES ...................... 1

ANOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 998

410A VERIFIQUE 405: TIPO DE RESULTADO DE NASCIMENTO VIVO MAIS RECENTE ........ 1
GRAVIDEZ NASCIMENTO VIVO ANTERIOR .......... 2
411
NADO MORTO MAIS RECENTE .......... 3
NADO MORTO ANTERIOR ............. 4
ABORTO INDUZIDO/ESPONTÂNEO ........ 5

410B VERIFIQUE 223: TIPO DE RESULTADO DE


ABORTO ABORTO
411
INDUZIDO ESPONTÂNEO

410C Disse que esta gravidez acabou num aborto induzido. TOMOU COMPRIMIDOS ................ 1
Para terminar esta gravidez, tomou comprimidos, um PROCEDIMENTO MÉDICO ................ 2 410G
profissional de saúde fez um procedimento médico em
ti, ou fizeste outra coisa? OUTRO 6 411
(ESPECIFIQUE)
SE ALGUMA OUTRA COISA, PERGUNTE: O que fez
para terminar a gravidez?

EM SEGUIDA, ESCREVA A RESPOSTA EM


"OUTRO".

410D Onde obteve os compridos para terminar esta SECTOR PÚBLICO


gravidez? HOSPITAL CENTRAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
HOSPITAL PROVINCIAL / GERAL ........ 12
HOSPITAL RURAL/DISTRITAL .......... 13
CENTRO DE SAÚDE/POSTO DE SAÚDE . . 14
ACTORES COMUNITÁRIOS . . . . . . . . . . . . . 15
CLÍNICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
INDAGUE PARA IDENTIFICAR A FONTE. OUTRO SECTOR
PÚBLICO
SE NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR SE É 17
(ESPECIFIQUE)
SECTOR PÚBLICO, PRIVADO, OU OUTRAS
FONTES, ANOTE '96' E ESCREVA O NOME DO SECTOR PRIVADO
LUGAR CLÍNICA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
FARMÁCIA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . 22
OUTRO SECTOR
PRIVADO
23
(ESPECIFIQUE)

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

410E Antes de obter os compridos do(a) (FONTE 410D), SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


primeiro recebeu uma receita de um profissional de NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
saúde?

410F Onde estava do momento em que tomou os PRÓPRIA CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


comprimidos até o aborto terminar? OUTRA CASA ........................ 2
UNIDADE DE SAÚDE ................... 3
411
OUTRO 6
(ESPECIFIQUE)

Apêndice F • 663
SECÇÃO 4. GRAVIDEZ E CUIDADOS PÓS-NATAL

NÚMERO NA HISTÓRIA
NO. NOME OU DATA DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

410G Onde foi para fazer este aborto? SECTOR PÚBLICO


HOSPITAL CENTRAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
HOSPITAL PROVINCIAL / GERAL ........ 12
HOSPITAL RURAL/DISTRITAL .......... 13
CENTRO DE SAÚDE/POSTO DE SAÚDE . . 14
INDAGUE PARA IDENTIFICAR A FONTE. OUTRO SECTOR
PÚBLICO
SE NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR SE É 16
(ESPECIFIQUE)
SECTOR PÚBLICO, PRIVADO, OU OUTRAS
FONTES, ANOTE '96' E ESCREVA O NOME DO SECTOR PRIVADO
LUGAR CLÍNICA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
OUTRO SECTOR
PRIVADO
23
(ESPECIFIQUE)

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

411 VERIFIQUE 405: TIPO DE RESULTADO DE NASCIMENTO VIVO MAIS RECENTE ........ 1
GRAVIDEZ NASCIMENTO VIVO ANTERIOR . . . . . . . . . . . . . 2 434
NADO MORTO MAIS RECENTE . . . . . . . . . . . . . 3
NADO MORTO ANTERIOR. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 434
ABORTO INDUZIDO/ESPONTÂNEO . . . . . . . . . . 5 475

412 Fez alguma consulta pré-natal durante esta gravidez? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 414
NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

412A Por que não fez nenhuma consulta pré-natal durante UNIDADE SANITÁRIA FECHADA/
esta gravidez? HORAS LIMITADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A
UNIDADE SANITÁRIA MUITO LONGE. . . . . . . . . . B
INDAGUE: Alguma outra razão? ...................... C
NÃO TINHA DINHEIRO
NÃO TINHA MÁSCARAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
INDAGUE E REGISTE TODAS AS MENCIONADAS. PREOCUPADA COM A COVID-19 .......... E
MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DA COVID-19,
RECOLHER OBRIGATÓRIO .......... F
NÃO PRECISOU ...................... G
OUTRO X
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... Z

413 VERIFIQUE 405: TIPO DE RESULTADO DE


NASCIMENTO MAIS
RECENTE NADO MORTO
426
(PASSE A 420) MAIS RECENTE

414 Quem foi que a examinou? PROFISSIONAL DA SAÚDE


MÉDICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A
Alguém mais? ENFERMEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B
PARTEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
PROCURE SABER DE TODAS AS PESSOAS E OUTRAS PESSOAS
ANOTE TODAS AS RESPOSTAS MENCIONADAS. PARTEIRA TRADICIONAL . . . . . . . . . . . . . . . . D
ACTORES COMUNITÁRIOS .......... E

OUTRO X
(ESPECIFIQUE)

664 • Apêndice F
SECÇÃO 4. GRAVIDEZ E CUIDADOS PÓS-NATAL

NÚMERO NA HISTÓRIA
NO. NOME OU DATA DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

415 Em quais lugares fez as consultas pré-natais para esta CASA


gravidez? PRÓPRIA CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A
OUTRA CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B
Em algum outro lugar?
SECTOR PÚBLICO
HOSPITAL CENTRAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
INDAGUE PARA IDENTIFICAR A FONTE. HOSPITAL PROVINCIAL/GERAL ........ D
HOSPITAL RURAL/DISTRITAL .......... E
CENTRO DE SAÚDE/POSTO DE SAÚDE . . F
OUTRO SECTOR
PÚBLICO
G
(ESPECIFIQUE)
SE NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR SE É
SECTOR PÚBLICO, PRIVADO, OU OUTRAS SECTOR PRIVADO
FONTES, ANOTE 'X' E ESCREVA O NOME DO CLINICA PRIVADA ................... H
LUGAR. OUTRO SECTOR
PRIVADO
I
(ESPECIFIQUE)

OUTRO X
(ESPECIFIQUE)

416 Quantas semanas ou meses de gravidez tinha quando


recebeu a primeira consulta pré-natal para esta SEMANAS ................ 1
gravidez?
MESES ................... 2

NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 998

417 Quantas consultas pré-natais fez durante esta


gravidez? NÚMERO DE CONSULTAS ........

NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

417A Perdeu ou atrasou alguma consulta pré-natal durante SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


esta gravidez? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
418
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

417B Por que perdeu ou atrasou alguma consulta pré-natal UNIDADE SANITÁRIA FECHADA/
durante esta gravidez? HORAS LIMITADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A
UNIDADE SANITÁRIA MUITO LONGE . . . . . . . . B
INDAGUE: Alguma outra razão? NÃO TINHA DINHEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
NÃO TINHA MÁSCARAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
INDAGUE E REGISTE TODAS AS PREOCUPADA COM A COVID-19 .......... E
MENCIONADAS. MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DA COVID-19,
RECOLHER OBRIGATÓRIO .......... F
NÃO PRECISOU ...................... G
OUTRO X
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... Z

Apêndice F • 665
SECÇÃO 4. GRAVIDEZ E CUIDADOS PÓS-NATAL

NÚMERO NA HISTÓRIA
NO. NOME OU DATA DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

418 Como parte das suas consultas pré-natais durante esta


gravidez, o profissional de saúde realizou, pelo menos
uma vez, as seguinte acções: SIM NÃO NS
a) Mediu a sua pressão arterial? a) PRESSÃO ARTERIAL ..... 1 2 8
b) Colectou uma amostra de urina? b) URINA ................... 1 2 8
c) Colectou uma amostra de sangue? c) SANGUE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 8
d) Escutou os batimentos cardíacos do bebê? d) BATIMENTOS CARDÍACOS . . 1 2 8
e) Aconselhou sobre quais alimentos ou
quanta comida deveria comer? e) ALIMENTOS . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 8
f) Aconselhou sobre a amamentação? f) AMAMENTAÇÃO . . . . . . . . . . 1 2 8
g) Perguntou se teve sangramento vaginal? g) SANGRAMENTO VAGINAL. . . . 1 2 8
h) Aconselhou sobre o planeamento familiar? h) PLANEAMENTO FAMILIAR. . . . 1 2 8
i) Deu-lhe um kit com três compridos de Misoprostol i) COMPRIMIDOS
para tomar depois do parto a fim de evitar a perda DE MISOPROSTOL . . . . . . . . 1 2 8
de muito sangue?

MOSTRAR A IMAGEM DOS COMPRIMIDOS


DE MISOPROSTOL.

419 VERIFIQUE 405: TIPO DE RESULTADO DE GRAVIDEZ


NASCIMENTO MAIS NADO MORTO
426
RECENTE MAIS RECENTE

420 Durante esta gravidez, recebeu uma injeção no ombro SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


para evitar que o bebê tivesse tétano após o NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
423
nascimento? NÃO SABE ........................... 8

421 Durante a gravidez, quantas doses de vacina contra


tétano recebeu? Nº DE VEZES ........................

NÃO SABE ........................... 8

422 VERIFIQUE 421:

UMA VEZ DUAS OU MAIS VEZES 426


OU NS

423 Em algum momento antes desta gravidez, recebeu SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


vacina contra tétano? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
426
NÃO SABE ........................... 8

424 Antes desta gravidez, quantas vezes recebeu a vacina


contra tétano? Nº DE VEZES ........................

SE 7 OU MAIS VEZES, ANOTE '7'. NÃO SABE ........................... 8

425 VERIFIQUE 424:


SOMENTE MAIS DE
UMA VEZ UMA VEZ
a) Há quantos anos atrás b) Há quantos anos atrás
recebeu a vacina recebeu a última ANOS ATRÁS ...................
contra tétano? vacina contra tétano
antes desta gravidez?

426 Durante esta gravidez, recebeu ou comprou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


comprimidos de sal ferroso? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
429
NÃO SABE ........................... 8
MOSTRAR A IMAGEM DOS COMPRIMIDOS.

666 • Apêndice F
SECÇÃO 4. GRAVIDEZ E CUIDADOS PÓS-NATAL

NÚMERO NA HISTÓRIA
NO. NOME OU DATA DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

427 Onde conseguiu os comprimidos de sal ferroso? SECTOR PÚBLICO


HOSPITAL CENTRAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A
Em algum outro lugar? HOSPITAL PROVINCIAL / GERAL ........ B
HOSPITAL RURAL/DISTRITAL ........ C
CENTRO DE SAÚDE/POSTO DE SAÚDE . . D
ACTORES COMUNITÁRIOS . . . . . . . . . . . . . E
INDAGUE PARA IDENTIFICAR A FONTE. OUTRO SECTOR
PÚBLICO
F
(ESPECIFIQUE)

SE NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR SE É SECTOR PRIVADO


SECTOR PÚBLICO, PRIVADO, OU OUTRAS CLÍNICA PRIVADA ............. G
FONTES, ANOTE 'X' E ESCREVA O NOME DO FARMÁCIA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . H
LUGAR. ENFERMEIRO ...................... I
OUTRO SECTOR
PRIVADO
J
(ESPECIFIQUE)

OUTRAS FONTES
LOJA .............................. L
IGREJA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M
AMIGOS/FAMILIARES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . N
MERCADO/ DUMBA NENGUE . . . . . . . . . . . . . O

OUTRO X
(ESPECIFIQUE)

428 Durante toda a gravidez, quantos dias tomou os


comprimidos de sal ferroso? DIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

SE A RESPOSTA NÃO FOR NUMÉRICA, INDAGUE NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 998


PARA TER UM NÚMERO APROXIMADO DE DIAS.

429 Durante esta gravidez, recebeu algum medicamento SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


para desparasitar? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

431 Durante esta gravidez, tomou SP / Fansidar para SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


prevenir-se da malária? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
434
NÃO SABE ........................... 8

432 Quantas vezes tomou SP / Fansidar durante esta


gravidez? Nº DE VEZES ...................

433 Tomou SP /fansidar durante as consultas pré-natais,


durante uma outra visita à unidade sanitária ou em DURANTE A VISITA PRÉ-NATAL . . . . . . . . . . . . . 1
outro local? DURANTE OUTRA VISITA ................ 2
OUTRO LUGAR ........................ 6
SE MAIS DE UM LUGAR, REGISTE O LUGAR MAIS
ACIMA DA LISTA.

Apêndice F • 667
SECÇÃO 4. GRAVIDEZ E CUIDADOS PÓS-NATAL

NÚMERO NA HISTÓRIA
NO. NOME OU DATA DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

434 VERIFIQUE 405:


TIPO DE GRAVIDEZ TIPO DE GRAVIDEZ PROFISSIONAL DA SAÚDE
1 OU 2 3 OU 4 MÉDICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A
ENFERMEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B
a) Quem assistiu o parto b) Quem assistiu ao parto PARTEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
de (NOME)? de nado morto que teve OUTRAS PESSOAS
em (DATA A PARTIR PARTEIRA TRADICIONAL . . . . . . . . . . . . . . . . D
Alguém mais ajudou? DE 406)? ACTORES COMUNITÁRIOS . . . . . . . . . . . . . E
AMIGAS/FAMILIARES ................ F
Alguém mais?
OUTRO X
PROCURE SABER DE TODAS AS PESSOAS E (ESPECIFIQUE)
ANOTE TODAS AS RESPOSTAS MENCIONADAS.
NINGUÉM .............................. Y
SE A INQUIRIDA DISSER QUE NINGUÉM ASSISTIU
AO PARTO, INDAGUE PARA SABER SE ALGUÉM
ADULTO ESTEVE NO MOMENTO DO PARTO.

435 VERIFIQUE 405: CASA


PRÓPRIA CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
436A
TIPO DE GRAVIDEZ TIPO DE GRAVIDEZ OUTRA CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
1 OU 2 3 OR 4
SECTOR PÚBLICO
a) Onde teve o parto de b) Onde teve o parto de HOSPITAL CENTRAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
(NOME)? nado morto? HOSPITAL PROVINCIAL / GERAL ........ 22
HOSPITAL RURAL/DISTRITAL .......... 23
CENTRO DE SAÚDE/POSTO DE SAÚDE . . 24
INDAGUE PARA IDENTIFICAR A FONTE OUTRO SECTOR
PÚBLICO
25
(ESPECIFIQUE)
SE NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR SE É
SECTOR PÚBLICO, PRIVADO, OU OUTRAS SECTOR PRIVADO
FONTES, ANOTE '96' E ESCREVA O NOME DO CLÍNICA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
LUGAR OUTRO SECTOR
PRIVADO
32
(ESPECIFIQUE)

OUTRO 96 436A
(ESPECIFIQUE)

436 VERIFIQUE 405:


TIPO DE GRAVIDEZ TIPO DE GRAVIDEZ
1 OU 2 3 OU 4
a) O(A) (NOME) nasceu b) O nado morto nasceu SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
437
de cesariana, ou seja, de cesariana, ou seja, NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
a senhora foi operada a senhora foi operada
para tirar o bebé? para tirar o bebé?

668 • Apêndice F
SECÇÃO 4. GRAVIDEZ E CUIDADOS PÓS-NATAL

NÚMERO NA HISTÓRIA
NO. NOME OU DATA DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

436A Por que não fez o parto em uma unidade sanitária? UNIDADE SANITÁRIA FECHADA/
HORAS LIMITADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A
INDAGUE: Alguma outra razão? UNIDADE SANITÁRIA MUITO LONGE. . . . . . . . . . B
NÃO TINHA DINHEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
NÃO TINHA MÁSCARA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
PREOCUPADA COM A COVID-19 .......... E
MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DA COVID-19,
INDAGUE E REGISTE TODAS AS RECOLHER OBRIGATÓRIO .......... F
MENCIONADAS. NÃO PRECISOU ...................... G
NÃO CONFIAVA NA UNIDADE SANITÁRIA/
MAU SERVIÇO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . H
NÃO HAVIA PROFISSIONAL DE SAÚDE
MULHER ........ I
MARIDO/FAMÍLIA NÃO PERMITIU ........ J
NÃO É COSTUME ...................... K
OUTRO X
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... Z

437 VERIFIQUE 405: TIPO DE RESULTADO DE NASCIMENTO MAIS RECENTE . . . . . . . . . . . . . 1


GRAVIDEZ NASCIMENTO ANTERIOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 441
NADO MORTO MAIS RECENTE . . . . . . . . . . . . . 3 445
NADO MORTO ANTERIOR ................ 4 487

438 Logo após o parto, colocaram o(a)(NOME) no seu SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


peito? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
440A
NÃO SABE ........................... 8

439 A pele nua de (NOME) estava tocando sua pele nua? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
440A
NÃO SABE ........................... 8

440 Quanto tempo após o nascimento, o (NOME), foi IMEDIATAMENTE ........................ 00


colocado(a) na pele nua do seu peito?

SONDA PARA UMA RESPOSTA NUMÉRICA. HORAS ......................


SE MENOS DE UMA HORA, ANOTE ‘00' HORAS;
SE 24 HORAS OU MAIS, ANOTE 24.

440A Desde que o cordão umbilical foi cortado até ele cair, SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
alguma coisa foi aplicada ao cordão umbilical? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
441
NÃO SABE ........................... 8

440B O que foi aplicado? CLOREXIDINA ...................... A


OUTRO ANTISSÉPTICO(ÁLCOOL,
Mais alguma coisa? ESPÍRITO, VIOLETA GENTIANA) . . . . . . . . . . B
ÓLEO DE MOSTARDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
CINZAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
ESTRUME ANIMAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E

OUTRO X
(SPECIFY)
NÃO SABE ........................ Z

440C VERIFIQUE440B: SUBSTÂNCIA APLICADA NO CORDÃO UMBILICAL


CÓDIGO 'A'
CÓDIGO 'A' CIRCULADO 440E
NÃO CIRCULADO

440D A clorexidina foi aplicada ao cordão umbilical em SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


algum momento? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
441
NÃO SABE ........................... 8
MOSTRAR A AMOSTRA DE CLOREXIDINA

Apêndice F • 669
SECÇÃO 4. GRAVIDEZ E CUIDADOS PÓS-NATAL

NÚMERO NA HISTÓRIA
NO. NOME OU DATA DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

440E Quanto tempo depois que o cordão umbilical foi


cortado a clorexidina foi aplicada pela primeira vez? HORAS ...................... 1

SE MENOS DE UMA HORA, ANOTE ‘00' HORAS; DIAS ...................... 2


SE MENOS DE MENOS DE 24 HORAS, ANOTE EM
HORAS; CASO CONTRÁRIO ANOTE EM DIAS. NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 998

440F Por quantos dias foi aplicada clorexidina ao cordão


umbilical? DIAS ..............................

SE 7 OU MAIS DIAS, ANOTE "7". NÃO SABE ........................... 8

441 Quando (NOME) nasceu, (NOME) era muito grande, MUITO GRANDE ........................ 1
maior que a média (normal), na média (normal), menor MAIOR QUE A MÉDIA (NORMAL) . . . . . . . . . . . . . 2
que a média (normal) ou muito pequeno(a)? MÉDIA (NORMAL) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
MENOR QUE A MÉDIA (NORMAL . . . . . . . . . . . . . 4
MUITO PEQUENO(A) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
NÃO SABE ........................... 8

442 (NOME) foi pesado(a) ao nascer? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
444
NÃO SABE ........................... 8

443 Quanto (NOME) pesou ao nascer?


KG NO CARTÃO 1 .
ANOTE O PESO EM KG A PARTIR DO CARTÃO DA
UNIDADE SANITÁRIA SE DISPONÍVEL. KG DA MEMÓRIA 2 .
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99998

444 VERIFIQUE 405: TIPO DE RESULTADO DE GRAVIDEZ


NASCIMENTO MAIS NASCIMENTO ANTERIOR
480
RECENTE

445 VERIFIQUE 435: LOCAL DE PARTO


CÓDIGO
PARTO NA US: QUALQUER CÓDIGO 11, 12, OU 96
464
CIRCULADO DE DE 21 ATÉ 46 CIRCULADO

447 VERIFIQUE 405:


TIPO DE TIPO DE
GRAVIDEZ 1 GRAVIDEZ 3

a) Quanto tempo após o b) Para o nado morto que HORAS ...................... 1


nascimento de teve em (DATA A
(NOME),a senhora PARTIR DE 406) por DIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
ficou na (UNIDADE quanto tempo após o
SANITÁRIA NA 435)? nascimento a senhora SEMANAS ................... 3
ficou na (UNIDADE
SANITÁRIA NA 435)? NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 998

SE MENOS DE UM DIA, ANOTE EM HORAS;


SE MENOS DE UMA SEMANA, ANOTE EM DIAS.

670 • Apêndice F
SECÇÃO 4. GRAVIDEZ E CUIDADOS PÓS-NATAL

NÚMERO NA HISTÓRIA
NO. NOME OU DATA DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

448 Eu gostaria de falar sobre os exames relacionados


com sua saúde após o parto, por exemplo, se alguém
fez-lhe perguntas sobre sua saúde ou se examinou-a. SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 451
Antes deixar a unidade sanitária, alguém observou a
sua saúde?

449 Quanto tempo depois do parto teve a primeira


consulta? HORAS ...................... 1

DIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
SE MENOS DE UM DIA, ANOTE EM HORAS;
SE MENOS DE UMA SEMANA, ANOTE EM DIAS. SEMANAS ................... 3

NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 998

450 Quem foi que a observou nessa altura? PROFISSIONAL DE SAÚDE


MÉDICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
ENFERMEIRA ................ 12
PARTEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
INDAGUE PELA PESSOA MAIS QUALIFICADA. OUTRAS PESSOAS
PARTEIRA TRADICIONAL . . . . . . . . . . . . . . . . 21
ACTORES COMUNITÁRIOS . . . . . . . . . . . . . 22

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

451 VERIFIQUE 405: TIPO DE RESULTADO DE GRAVIDEZ


NASCIMENTO MAIS NADO MORTO MAIS
455
RECENTE RECENTE

452 Agora, gostaria de falar consigo sobre exames de


saúde de (NOME) - por exemplo, se alguém ao
examinar (NOME), verificou o cordão umbilical ou falou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
sobre como cuidar de (NOME). NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
455
NÃO SABE ........................... 8
Antes de (NOME) sair da unidade sanitária, alguém
examinou a saúde de (NOME)?

453 Quanto tempo depois do parto foi observada a saúde


de (NAME) pela primeira vez? HORAS ...................... 1

SE MENOS DE UM DIA, ANOTE EM HORAS; DIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2


SE MENOS DE UMA SEMANA, ANOTE EM DIAS.
SEMANAS ................... 3

NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 998

454 Quem observou a saúde de (NOME) nessa altura? PROFISSIONAL DE SAÚDE


MÉDICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
ENFERMEIRA ................ 12
PARTEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
INDAGUE PELA PESSOA MAIS QUALIFICADA. OUTRAS PESSOAS
PARTEIRA TRADICIONAL . . . . . . . . . . . . . . . . 21
ACTORES COMUNITÁRIOS . . . . . . . . . . . . . 22

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

455 Agora eu gostaria de falar sobre o que aconteceu SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


depois que a senhora saiu da unidade sanitária. NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 459
Alguém observou sua saúde depois que saiu da
unidade sanitária?

Apêndice F • 671
SECÇÃO 4. GRAVIDEZ E CUIDADOS PÓS-NATAL

NÚMERO NA HISTÓRIA
NO. NOME OU DATA DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

456 Quanto tempo após o parto foi observada?


HORAS ...................... 1

SE MENOS DE UM DIA, ANOTE EM HORAS; DIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2


SE MENOS DE UMA SEMANA, ANOTE EM DIAS.
SEMANAS ................... 3

NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 998

457 Quem observou a sua saúde nessa altura? PROFISSIONAL DE SAÚDE


MÉDICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
ENFERMEIRA ................ 12
PARTEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
INDAGUE PELA PESSOA MAIS QUALIFICADA. OUTRAS PESSOAS
PARTEIRA TRADICIONAL . . . . . . . . . . . . . . . . 21
ACTORES COMUNITÁRIOS . . . . . . . . . . . . . 22

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

458 Onde foi feita a consulta? CASA


PRÓPRIA CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
OUTRA CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

INDAGUE PARA IDENTIFICAR A FONTE. SECTOR PÚBLICO


HOSPITAL CENTRAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
HOSPITAL PROVINCIAL / GERAL ........ 22
SE NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR SE É HOSPITAL RURAL/DISTRITAL .......... 23
SECTOR PÚBLICO, PRIVADO, OU OUTRAS CENTRO DE SAÚDE/POSTO DE SAÚDE . . 24
FONTES, ANOTE '96' E ESCREVA O NOME DO OUTRO SECTOR
LUGAR. PÚBLICO
25
(ESPECIFIQUE)

SECTOR PRIVADO
CLÍNICA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
OUTRO SECTOR
PRIVADO
32
(ESPECIFIQUE)

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

459 VERIFIQUE 405: TIPO DE RESULTADO DE GRAVIDEZ


NASCIMENTO MAIS NADO MORTO MAIS
474
RECENTE RECENTE

460 Depois que (NOME) saiu do(a) (UNIDADE SANITÁRIA SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NA 435), algum profissional de saúde ou uma parteira NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
473
tradicional verificou a saúde de (NOME)? NÃO SABE ........................... 8

461 Quanto tempo após o nascimento de (NOME) ocorreu


essa consulta? HORAS ...................... 1

SE MENOS DE UM DIA, ANOTE EM HORAS; DIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2


SE MENOS DE UMA SEMANA, ANOTE EM DIAS.
SEMANAS ................... 3

NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 998

672 • Apêndice F
SECÇÃO 4. GRAVIDEZ E CUIDADOS PÓS-NATAL

NÚMERO NA HISTÓRIA
NO. NOME OU DATA DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

462 Quem observou a saúde de (NOME) naquela altura? PROFISSIONAL DE SAÚDE


MÉDICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
ENFERMEIRA ................ 12
PARTEIRA ................... 13
INDAGUE PELA PESSOA MAIS QUALIFICADA. OUTRAS PESSOAS
PARTEIRA TRADICIONAL . . . . . . . . . . . . . . . . 21
ACTORES COMUNITÁRIOS . . . . . . . . . . . . . 22

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

463 Onde foi feita essa consulta de (NOME)? CASA


PRÓPRIA CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
OUTRA CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

INDAGUE PARA IDENTIFICAR A FONTE. SECTOR PÚBLICO


HOSPITAL CENTRAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
HOSPITAL PROVINCIAL / GERAL ........ 22
SE NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR SE É HOSPITAL RURAL/DISTRITAL .......... 23
SECTOR PÚBLICO OU PRIVADO, ANOTE '96' E CENTRO DE SAÚDE/POSTO DE SAÚDE . . 24
ESCREVA O NOME DO LUGAR. OUTRO SECTOR
PÚBLICO
473
25
(ESPECIFIQUE)

SECTOR PRIVADO
CLÍNICA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
OUTRO SECTOR
PRIVADO
32
(ESPECIFIQUE)

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

464 VERIFIQUE 405:


TIPO DE TIPO DE
GRAVIDEZ 1 GRAVIDEZ 3

a) Eu gostaria de falar b) Eu gostaria de falar SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


sobre os exames sobre os exames NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 468
relacionados com sua relacionados com sua
saúde após o parto, por saúde após o parto, por
exemplo, se alguém exemplo, se alguém
fez-lhe perguntas sobre fez-lhe perguntas sobre
sua saúde ou se sua saúde ou se
examinou-a. examinou-a. Alguém
Alguém observou sua observou sua saúde
saúde depois que deu depois que teve o parto
à luz (NOME)? do nado morto na
(DATA A PARTIR DE
406)?

465 Quanto tempo após o parto ocorreu a primeira


consulta? HORAS ...................... 1

SE MENOS DE UM DIA, ANOTE EM HORAS; DIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2


SE MENOS DE UMA SEMANA, ANOTE EM DIAS.
SEMANAS ................... 3

NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 998

Apêndice F • 673
SECÇÃO 4. GRAVIDEZ E CUIDADOS PÓS-NATAL

NÚMERO NA HISTÓRIA
NO. NOME OU DATA DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

466 Quem observou a sua saúde naquele momento? PROFISSIONAL DE SAÚDE


MÉDICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
ENFERMEIRA ................ 12
PARTEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
INDAGUE PELA PESSOA MAIS QUALIFICADA. OUTRAS PESSOAS
PARTEIRA TRADICIONAL . . . . . . . . . . . . . . . . 21
ACTORES COMUNITÁRIOS . . . . . . . . . . . . . 22

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

467 Onde foi feita essa primeira consulta? CASA


PRÓPRIA CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
OUTRA CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

INDAGUE PARA IDENTIFICAR A FONTE. SECTOR PÚBLICO


HOSPITAL CENTRAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
HOSPITAL PROVINCIAL / GERAL ........ 22
SE NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR SE É HOSPITAL RURAL/DISTRITAL .......... 23
SECTOR PÚBLICO OU PRIVADO, ANOTE '96' E CENTRO DE SAÚDE/POSTO DE SAÚDE . . 24
ESCREVA O NOME DO LUGAR. OUTRO SECTOR
PÚBLICO
25
(ESPECIFIQUE)

SECTOR PRIVADO
CLÍNICA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
OUTRO SECTOR
PRIVADO
32
(ESPECIFIQUE)

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

468 VERIFIQUE 405: TIPO DE RESULTADO DE GRAVIDEZ


NASCIMENTO MAIS NADO MORTO MAIS
474
RECENTE RECENTE

469 Gostaria de falar consigo sobre exames de saúde de


(NOME) - por exemplo, se alguém ao examinar
(NOME), verificou o cordão umbilical ou falou sobre SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
como cuidar de (NOME). NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
473
NÃO SABE ........................... 8
Depois que (NOME) nasceu, algum trabalhador ou
profissional de saúde ou parteira tradicional observou a
saúde de (NOME)?

470 Quanto tempo depois do parto de (NOME) foi feita a


observação? HORAS ...................... 1

SE MENOS DE UM DIA, ANOTE EM HORAS; DIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2


SE MENOS DE UMA SEMANA, ANOTE EM DIAS.
SEMANAS ................... 3

NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 998

674 • Apêndice F
SECÇÃO 4. GRAVIDEZ E CUIDADOS PÓS-NATAL

NÚMERO NA HISTÓRIA
NO. NOME OU DATA DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

471 Quem observou a saúde de (NOME) nessa altura? PROFISSIONAL DE SAÚDE


MÉDICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
ENFERMEIRA ................ 12
PARTEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
INDAGUE PELA PESSOA MAIS QUALIFICADA. OUTRAS PESSOAS
PARTEIRA TRADICIONAL . . . . . . . . . . . . . . . . 21
ACTORES COMUNITÁRIOS . . . . . . . . . . . . . 22

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

472 Onde foi feita a primeira consulta de (NOME)? CASA


PRÓPRIA CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
OUTRA CASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

INDAGUE PARA IDENTIFICAR A FONTE. SECTOR PÚBLICO


HOSPITAL CENTRAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
HOSPITAL PROVINCIAL / GERAL ........ 22
SE NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR SE É HOSPITAL RURAL/DISTRITAL .......... 23
SECTOR PÚBLICO OU PRIVADO, ANOTE '96' E CENTRO DE SAÚDE/POSTO DE SAÚDE . . 24
ESCREVA O NOME DO LUGAR. OUTRO SECTOR
PÚBLICO
25
(ESPECIFIQUE)

SECTOR PRIVADO
CLÍNICA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
OUTRO SECTOR
PRIVADO
32
(ESPECIFIQUE)

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

473 Durante os primeiros 2 dias após o nascimento de


(NOME), algum profissional de saúde fez o seguinte: SIM NÃO NS
a) Examinou o cordão umbilical? a) CORDÃO UMBILICAL . . . . . . . . 1 2 8
b) Mediu a temperatura de (NOME)? b) TEMPERATURA . . . . . . . . . . . . . 1 2 8
c) Disse-lhe como reconhecer se seu bebê precisa de
atenção médica imediata? c) ATENÇÃO MÉDICA ........ 1 2 8
d) Falou-lhe sobre amamentação? d) FALOU SOBRE AMAMENTAÇÃO 1 2 8
e) Observou a amamentação de (NOME) para ver se e) OBSERVOU A AMAMENTAÇÃO 1 2 8
está fazendo corretamente?

474 Durante os primeiros 2 dias após o nascimento de


(NOME), algum trabalhador ou profissional de saúde
fez o seguinte com a senhora: SIM NÃO NS
a) Mediu a sua pressão arterial? a) TENSÃO ARTERIAL. . . . . . . . . . 1 2 8
b) Conversou sobre seu sangramento vaginal com a b) SANGRAMENTO VAGINAL .. 1 2 8
senhora?
c) Aconselhou sobre o planeamento familiar com a c) PLANEAMENTO FAMILIAR .. 1 2 8
senhora?
d) Perguntou se a senhora está tendo algum
problema para urinar, como não ser capaz de d) URINAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 8
urinar ou não ser capaz de controlar a sua
urinação?

475 VERIFIQUE 215: ESTA GRAVIDEZ É A ÚLTIMA GRAVIDEZ DA MULHER?


SIM NÃO
479

Apêndice F • 675
SECÇÃO 4. GRAVIDEZ E CUIDADOS PÓS-NATAL

NÚMERO NA HISTÓRIA
NO. NOME OU DATA DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

476 VERIFIQUE 405:


TIPO DE TIPO DE GRAVIDEZ
GRAVIDEZ 1 3 OU 5

a) O seu período b) O seu período SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


menstrual voltou desde menstrual voltou desde NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
o nascimento de a gravidez que
(NOME)? terminou em (DATA
DE 406)?

477 VERIFIQUE 232: A RESPONDENTE ESTÁ GRÁVIDA?


NÃO ESTÁ GRÁVIDA ESTÁ GRÁVIDA
479
OU NÃO TEM CERTEZA

478 VERIFIQUE 405:


TIPO DE TIPO DE GRAVIDEZ
GRAVIDEZ 1 3 OU 5

a) Já teve relações b) Já teve relações SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


sexuais após o sexuais após a NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
nascimento de gravidez que terminou
(NOME)? em (DATA DE 406)?

479 VERIFIQUE 405: TIPO DE RESULTADO DE NASCIMENTO MAIS RECENTE . . . . . . . . . . . . . 1


GRAVIDEZ NADO MORTO MAIS RECENTE . . . . . . . . . . . . . 3
487
ABORTO ESPONTÂNEO/INDUZIDO . . . . . . . . . . 5

480 Amamentou (NOME) alguma vez? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 482


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

481 VERIFIQUE 224 PARA CRIANÇA: VIVO(A)


486

FALECIDA
487

482 Quanto tempo depois do nascimento de (NOME) IMEDIATAMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 000


começou a amamentar?

SE MENOS DE UMA HORA, ANOTE ‘00' HORAS; HORAS ...................... 1


SE MENOS DE MENOS DE 24 HORAS, ANOTE EM
HORAS; CASO CONTRÁRIO ANOTE EM DIAS. DIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

483 Nos primeiros 2 dias após o parto, (NOME) recebeu SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


algo além de leite materno para comer ou beber - NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
qualquer coisa como água, água com açúcar, fórmula
infantil ou leite de lata, papinhas de cereais, maheu,
Cremora, medicamentos tradicionais ou chá?

484 VERIFIQUE 224 PARA CRIANÇA:

VIVA FALECIDA
487

485 Ainda está a amamentar o (NOME)? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

486 Ontem, durante o dia ou noite, (NOME) bebeu água ou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


outro líquido através de biberon? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

676 • Apêndice F
SECÇÃO 4. GRAVIDEZ E CUIDADOS PÓS-NATAL

NÚMERO NA HISTÓRIA
NO. NOME OU DATA DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

487 VERIFIQUE 402: QUALQUER RESULTADO DE GRAVIDEZ DE 0-35 MESES ANTES DO INQUÉRITO?

MAIS RESULTADO DE GRAVIDEZ NÃO MAIS RESULTADO


DE 0-35 MESES ANTES DO DE GRAVIDEZ DE 0-35 501
INQUÉRITO MESES ANTES DO
INQUÉRITO
(PASSE PARA 404 PARA O PRÓXIMO
RESULTADO DE GRAVIDEZ)

Apêndice F • 677
SECÇÃO 5. IMUNIZAÇÃO DA CRIANÇA
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A
501 VERIFIQUE 220, 224, E 225 NA HISTÓRIA DA GRAVIDEZ: ALGUMAS CRIANÇAS SOBREVIVENTES NASCIDAS
DE 0-35 MESES ANTES DO INQUÉRITO?
UMA OU MAIS CRIANÇAS NENHUMA CRIANÇA
SOBREVIVENTES NASCIDAS SOBREVIVENTE NASCIDA
601
DE 0-35 MESES ANTES DE 0-35 MESES ANTES
DO INQUÉRITO DO INQUÉRITO

502 Agora, gostaria de fazer algumas perguntas sobre as vacinas recebidas por seus filhos nascidos nos últimos 3 anos.
(Falaremos sobre cada um separadamente, começando pelo mais novo.)

503 ANOTE O NOME E NÚMERO DA HISTÓRIA DE GRAVIDEZ DE 215 E 218 DE CRIANÇAS SOBREVIVENTES
NASCIDAS DE 0-35 MESES ANTES DO INQUÉRITO, COMEÇANDO PELO ÚLTIMO.
NÚMERO DO HISTÓRIA
NOME DA CRIANÇA DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

504 Tem cartão de saúde da criança ou outro documento SIM, TEM APENAS O CARTÃO . . . . . . . . . . . . . 1 507
onde vacinações de (NOME) são registadas? SIM, TEM SOMENTE UM OUTRO DOCUMENTO . 2
SIM, TEM CARTÃO E OUTROS DOCUMENTOS . . 3 507
NÃO, NENHUM CARTÃO E NENHUM
OUTRO DOCUMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

505 (NOME) alguma vez teve Cartão de Saúde? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

506 VERIFIQUE 504:


CÓDIGO '2' CIRCULADO CÓDIGO '4' CIRCULADO
513

507 Posso ver o cartão ou outro documento, como o cartão SIM, SOMENTE VIU CARTÃO . . . . . . . . . . . . . . . . 1
adicional ou ficha pré-natal, onde as vacinações de SIM, SOMENTE OUTRO DOCUMENTO VISTO . . 2
(NOME) estão registadas? SIM, CARTÃO E OUTRO DOCUMENTO VISTO . . 3
NENHUM CARTÃO E NENHUM DOCUMENTO
VISTO .............................. 4 513

508 ANOTE A DATA DE NASCIMENTO DO (NOME) A


PARTIR DO CARTÃO DE SAÚDE DA CRIANÇA OU DIA ...........................
OUTRO DOCUMENTO.
MÊS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ANO . . . . . . . . . . . . . . . .

DATA DE NASCIMENTO
NÃO CONSTA NO CARTÃO ................ 95

678 • Apêndice F
SECÇÃO 5. IMUNIZAÇÃO DA CRIANÇA
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A
NÚMERO DA HISTÓRIA
NOME DO NADO VIVO DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

509 COPIE AS DATAS QUE ESTÃO NO CARTÃO DE SAÚDE DE (NOME).


ESCREVA ‘44' NA COLUNA DO ‘DIA' SE O CARTÃO MOSTRA QUE A DOSE FOI DADA, MAS A DATA NÃO FOI
REGISTADA. ESCREVA '00' NA COLUNA DO 'DIA' SE NO CARTÃO ESTÁ EM BRANCO PARA A DOSE.
DIA MÊS ANO
BCG (À NASCENÇA)

PÓLIO 0 (À NASCENÇA)

PÓLIO 1

DPT-HEP.B-HIB 1

ROTA VÍRUS 1

PCV (PNEUMOCÓCICA) 1

PÓLIO 2

DPT-HEP.B-HIB 2

ROTA VÍRUS 2

PÓLIO 3

IPV (VACINA DA PÓLIO INACTIVADA)

DPT-HEP.B-HIB 3

PCV (PNEUMOCÓCICA) 2

PCV (PNEUMOCÓCICA) 3

SARAMPO, OU SARAMPO E RUBÉOLA 1

SARAMPO, OU SARAMPO E RUBÉOLA 2

VITAMINA A (MAIS RECENTE)

510 PEDE PERMISSÃO AO RESPONDENTE PARA FOTOGRAFIA TIRADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


FOTOGRAFAR O CARTÃO DE SAÚDE DA CRIANÇA FOTOGRAFIA NÃO TIRADA PORQUE NÃO,
OU OUTRO DOCUMENTO ONDE ESTÃO FOI DADA PERMISSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . 2
REGISTADAS AS VACINAS QUE A CRIANÇA FOTOGRAFIA NÃO TIRADA,
RECEBEU. SE FOR DADA PERMISSÃO, TIRE FOTO POR OUTRA RAZÃO 6
DE CARTÃO DE SAÚDE DA CRIANÇA. (ESPECIFIQUE)

511 CONFIRA 509: 'BCG' PARA 'SARAMPO, OU SARAMPO E RUBÉOLA 2' TODAS TEM A DATA REGISTADA OU
'44' REGISTADA NA COLUNA DE DIA?
NÃO SIM
529

512 Além do que está escrito (neste documento /nestes SIM .................................... 1
documentos), (NOME) recebeu alguma outra vacina, (USE A LISTA MOSTRADA NO CAPI PARA
incluindo vacinas recebidas nas campanhas de SELECCIONAR OUTRAS VACINAS RECEBIDAS.
vacinação ou em dias de saúde da criança? NOTE QUE O CAPI IRÁ MUDAR A RESPOSTA
NA 509 NA COLUNA DO 'DIA' DE '00' PARA '66'
PARA AS VACINAS SELECCIONADAS.)
ANOTE 'SIM' SOMENTE SE A RESPONDENTE
(DEPOIS PASSE A 529)
MENCIONAR PELO MENOS UMA DAS VACINAS EM
509 QUE NÃO ESTÁ REGISTADA COMO TENDO
NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
SIDO DADA.
NÃO SABE ........................... 8

Apêndice F • 679
SECÇÃO 5. IMUNIZAÇÃO DA CRIANÇA
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A
NÚMERO DA HISTÓRIA
NOME DO NADO VIVO DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

512A VERIFIQUE 509: ALGUMA VACINA REGISTADA NO CARTÃO?


SIM NÃO
529B
PASSE PARA 529

513 (NOME) recebeu alguma vacina para prevenção de SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


doenças incluindo as vacinas recebidas nas NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 529
campanhas de vacinação ou em dias de saúde da NÃO SABE ........................... 8 B
criança?

514 (NOME) recebeu a vacina BCG contra tuberculose, SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


isto é, uma injeção no braço ou ombro que deixa uma NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
cicatriz? NÃO SABE ........................... 8

517 (NOME) já recebeu vacina oral de pólio, ou seja, cerca SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


de duas gotas na boca para prevenir a poliomielite? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
521
NÃO SABE ........................... 8

518 (NOME) recebeu a primeira vacina oral de pólio nas PRIMEIRAS DUAS SEMANAS . . . . . . . . . . . . . . . . 1
duas primeiras semanas depois do parto ou mais MAIS TARDE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
tarde?

519 Quantas vezes (NOME) recebeu vacina oral de pólio?


NÚMERO DE VEZES ...................

520 A última vez que (NOME) recebeu a vacina oral de SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


pólio, (NOME) também recebeu uma injecção de IPV NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
no braço para proteger contra a poliomielite? NÃO SABE ........................... 8

521 (NOME) já recebeu uma vacinação pentavalente, ou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


seja, uma injecção na coxa às vezes ao mesmo tempo NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
523
com as gotas de pólio? NÃO SABE ........................... 8

522 Quantas vezes (NOME) recebeu a vacina


pentavalente? NÚMERO DE VEZES ...................

523 (NOME) já recebeu uma vacina pneumocócica, ou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


seja, uma injecção na coxa para evitar pneumonia? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
525
NÃO SABE ........................... 8

524 Quantas vezes (NOME) recebeu a vacina


pneumocócica? NÚMERO DE VEZES ...................

525 (NOME) já recebeu uma vacina contra o rota vírus, isto SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
é, líquido na boca para evitar diarréia? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
527
NÃO SABE ........................... 8

526 Quantas vezes (NOME) recebeu a vacina contra o rota


vírus? NÚMERO DE VEZES ...................

527 (NOME) recebeu uma vacina contra o sarampo, ou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


contra o sarampo e a rubéola, isto é, uma injeção no NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
braço para prevenir o sarampo, ou para prevenir o 529
NÃO SABE ........................... 8
sarampo e a rubéola?

680 • Apêndice F
SECÇÃO 5. IMUNIZAÇÃO DA CRIANÇA
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A
NÚMERO DA HISTÓRIA
NOME DO NADO VIVO DE GRAVIDEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

528 Quantas vezes (NOME) recebeu a vacina contra o


sarampo, ou contra o sarampo e a rubéola? NÚMERO DE VEZES ...................

529 Onde (NOME) recebeu a maioria de suas vacinas? SECTOR PÚBLICO


HOSPITAL CENTRAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
HOSPITAL PROVINCIAL / GERAL ........ 12
HOSPITAL RURAL/DISTRITAL .......... 13
INDAGUE PARA IDENTIFICAR A FONTE. CENTRO DE SAÚDE/POSTO DE SAÚDE . . 14
ACTORES COMUNITÁRIOS . . . . . . . . . . . . . 15
OUTRO SECTOR
PÚBLICO
16
SE NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR SE É (ESPECIFIQUE)
SECTOR PÚBLICO, PRIVADO, OU OUTRAS
FONTES, ANOTE '96' E ESCREVA O NOME DO SECTOR PRIVADO
LUGAR. CLÍNICA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
FARMÁCIA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
OUTRO SECTOR
PRIVADO
23
(ESPECIFIQUE)

OUTRA FONTE
CAMPANHAS DE VACINAÇÃO .......... 41

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

529A Alguma vez o(a) (NOME) perdeu a vacinação ou teve SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


a vacinação atrasada? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
530
NÃO SABE ........................... 8

529B VERIFIQUE 509 E 513:


CRIANÇA RECEBEU CRIANÇA NÃO CLÍNICA SEM VACINA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A
AO MENOS RECEBEU NÃO SABIA DA NECESSIDADE
VACINA NENHUMA VACINA DE UMA VACINAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B
NÃO TINHA DINHEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
a) Por que o(a) (NOME) b) Por que o(a) (NOME) NÃO TINHA MÁSCARAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
perdeu ou atrasou a não recebeu nenhuma PREOCUPADA COM A COVID-19 .......... E
vacinação? vacina? MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DA COVID-19 ..... F
RECOLHER OBRIGATÓRIO .......... G
INDAGUE: Alguma INDAGUE: Alguma MEDO DOS EFEITOS COLATERAIS . . . . . . . . . . H
outra razão? outra razão? NÃO SABIA ONDE IR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
MUITO OCUPADA PARA LEVAR A CRIANÇA . . J
CRIANÇA ESTAVA DOENTE . . . . . . . . . . . . . . . . K
RESPONDENTE ESTAVA DOENTE . . . . . . . . . . L
OUTRO X
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... Z

530 VERIFIQUE 220, 224 E 225 NA HISTÓRIA DE GRAVIDEZ: MAIS ALGUMAS CRIANÇAS SOBREVIVENTES
NASCIDAS DE 0-35 MESES ANTES DO INQUÉRITO?
MAIS ALGUMAS CRIANÇAS NÃO HÁ MAIS CRIANÇAS
SOBREVIVENTES NASCIDAS DE 0-35 SOBREVIVENTES NASCIDAS 601
MESES ANTES DO INQUÉRITO DE 0-35 MESES ANTES DO
INQUÉRITO
(PASSE PARA 503 PARA PRÓXIMA
CRIANÇA SOBREVIVENTE)

Apêndice F • 681
SECÇÃO 6. SAÚDE DA CRIANÇA E NUTRIÇÃO

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

601 VERIFIQUE 220, 224, E 225 NA HISTÓRIA DE GRAVIDEZ: ALGUMAS CRIANÇAS SOBREVIVENTES NASCIDAS
DE 0-59 MESES ANTES DO INQUÉRITO?

UMA OU MAIS CRIANÇAS NENHUMA CRIANÇA


SOBREVIVENTES NASCIDAS DE 0-59 SOBREVIVENTE NASCIDA DE 0-59
MESES ANTES DO INQUÉRITO MESES ANTES DO INQUÉRITO 643

602 Agora, gostaria de fazer algumas perguntas sobre a saúde de seus filhos nascidos nos últimos 5 anos. (Falaremos
sobre cada um separadamente, começando pelo mais novo.)

603 ANOTE O NOME A PARTIR DE 218 E NÚMERO DO HISTÓRICO DE GRAVIDEZ A PARTIR DE 215 DE
CRIANÇAS SOBREVIVENTES NASCIDAS DE 0-59 MESES ANTES DO INQUÉRITO, COMEÇANDO PELO
ÚLTIMO.

NOME DA CRIANÇA Nº NA HISTÓRA DE GRAVIDEZ .....

604 Nos últimos 12 meses, foi administrado o seguinte


ao(a) (NOME): SIM NÃO NS
a) Sal ferroso em comprimidos ou a) COMPRIMIDOS/XAROPE . . . . . 1 2 8
xarope?
MOSTRE OS TIPOS COMUNS DE COMPRIMIDOS /
XAROPES.

605 Nos últimos 6 meses, (NOME) recebeu uma dose de


vitamina A como [esta / algumas destas]? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
MOSTRE ALGUNS TIPO COMUNS DE CÁPSULAS. NÃO SABE ........................... 8

606 Nos últimos 6 meses, (NOME) recebeu desparasitante SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


intestinal? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

607 Nos últimos 3 meses, algum profissional de saúde


mediu: SIM NÃO NS
a) Peso de (NOME)? a) PESO ................... 1 2 8

b) Comprimento ou altura de (NOME)? b) COMPRIMENTO/ALTURA .. 1 2 8

c) Em torno do braço de (NOME)? c) BRAÇO ................... 1 2 8

608 (NOME) teve diarréia nos últimos 15 días? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
618
NÃO SABE ........................... 8

682 • Apêndice F
SECÇÃO 6. SAÚDE DA CRIANÇA E NUTRIÇÃO

NO. NOME DA CRIANÇA Nº NA HISTÓRA DE GRAVIDEZ .....

609 VERIFIQUE 486: ACTUALMENTE EM


AMAMENTAÇÃO?
SIM NÃO/ NÃO
PERGUNTADO
a) Agora, gostaria de b) Agora gostaria de saber MUITO MENOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
saber que quantidade que quantidade (NOME) ALGO MENOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
de líquidos (NOME) recebeu para tomar APROXIMADAMENTE O MESMO . . . . . . . . . . . . . 3
recebeu para beber durante a diarréia. MAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
durante a diarréia, (NOME) recebeu menos NADA PARA BEBER ...................... 5
incluindo leite materno. do que o habitual para NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
(NOME) recebeu beber, aproximadamente
menos do que o a mesma quantidade ou
habitual para beber, mais do que o habitual
aproximadamente a para beber?
mesma quantidade ou
mais do que o habitual SE MENOS INDAGUE:
para beber? (NOME) recebeu muito
menos que o usual para
SE MENOS, beber ou pouco menos?
INDAGUE: (NOME)
recebeu muito menos
do que o normal para
beber ou um pouco

610 Quando (NOME) teve diarréia, (NOME) recebeu menos MUITO MENOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
do que o habitual para comer, aproximadamente a ALGO MENOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
mesma quantidade, mais do que o habitual, ou nada APROXIMADAMENTE O MESMO . . . . . . . . . . . . . 3
para comer? MAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
PAROU DE ALIMENTAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
SE MENOS, INDAGUE: (NOME) recebeu muito menos NUNCA FOI DADO PARA COMER .......... 6
do que o habitual para comer ou um pouco menos? NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

611 Procurou aconselhamento ou tratamento para a SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


diarréia em algum lugar? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 614A

Apêndice F • 683
SECÇÃO 6. SAÚDE DA CRIANÇA E NUTRIÇÃO

NO. NOME DA CRIANÇA Nº NA HISTÓRA DE GRAVIDEZ .....

612 Onde procurou aconselhamento ou tratamento? SECTOR PÚBLICO


HOSPITAL CENTRAL ................ A
Em algum outro lugar? HOSPITAL PROVINCIAL/GERAL ........ B
HOSPITAL RURAL/DISTRITAL .......... C
CENTRO DE SAÚDE/POSTO DE SAÚDE .. D
ACTORES COMUNITÁRIOS . . . . . . . . . . . . . E
INDAGUE PARA IDENTIFICAR A FONTE. OUTRO SECTOR
PÚBLICO
F
SE NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR SE É (ESPECIFIQUE)
SECTOR PÚBLICO, PRIVADO, OU ONG, ANOTE 'X'
E ESCREVA O NOME DO LUGAR. SECTOR PRIVADO
CLÍNICA PRIVADA ................... G
FARMÁCIA PRIVADA ................... H
OUTRO SECTOR
PRIVADO
I
(ESPECIFIQUE)

OUTRAS FONTES
LOJA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . J
MÉDICO TRADICIONAL .......... K
MERCADO/ DUMBA NENGUE . . . . . . . . . . . . . L
VENDEDOR AMBULANTE ............. M

OUTRO X
(ESPECIFIQUE)

613 VERIFIQUE 612: DOIS OU


MAIS
CÓDIGOS APENAS UM
CIRCULADOS CÓDIGO CIRCULADO 615

614 Onde procurou o primeiro aconselhamento ou


615
tratamento? PRIMEIRO LUGAR…. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
USE O CÓDIGO DE CATEGORIAS DE 612.

614A Por que não procurou aconselhamento ou tratamento UNIDADE SANITÁRIA FECHADA/
para a diarréia em nenhum lugar? HORAS LIMITADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A
UNIDADE SANITÁRIA MUITO LONGE ........ B
INDAGUE: Alguma outra razão? NÃO TINHA DINHEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
NÃO TINHA MÁSCARAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
PREOCUPADA COM A COVID-19 .......... E
INDAGUE E REGISTE TODAS AS MENCIONADAS. NÃO PRECISOU ...................... F
MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DA COVID-19,
RECOLHER OBRIGATÓRIO .......... G
OUTRO X
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... Z

615 Quando (NOME) teve diarréia, nalgum momento, foi


dado para beber os seguintes líquidos: SIM NÃO NS
a) Um líquido feito dum pacote especial chamado
mistura oral (SRO)? a) LÍQUIDO DE PACOTE DE SRO 1 2 8
c) Zinco em comprimidos ou xarope? c) ZINCO ................... 1 2 8
d) Uma mistura de água, sal e açúcar? d) MISTURA .......... 1 2 8

684 • Apêndice F
SECÇÃO 6. SAÚDE DA CRIANÇA E NUTRIÇÃO

NO. NOME DA CRIANÇA Nº NA HISTÓRA DE GRAVIDEZ .....

616 VERIFIQUE 615:


ALGUM 'SIM' TODOS 'NÃO'
OU 'NS'
a) Algo mais foi dado para b) Foi dado algo para SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
tratar a diarréia? tratar a diarréia? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
618
NÃO SABE ........................... 8

617 VERIFIQUE 615: COMPRIMIDOS OU XAROPE


ANTIBIÓTICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A
ALGUM 'SIM' TODOS 'NÃO' ANTIMOTILIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B
OU 'NS' OUTRO (NAO ANTIBIÓTICO
a) O que mais foi dado b) O que foi dado para OU ANTIMOTILIDADE) . . . . . . . . . . . . . . . . C
para tratar a diarréia? tratar a diarréia? COMPRIMIDO OU XAROPE DESCONHECIDO D

Algo mais? Algo mais? INJECÇÕES


ANTIBIÓTICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E
ANTIMOTILIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F
INJECÇÃO DESCONHECIDA .......... G

ANOTE TODOS TRATAMENTOS SOROS INTRA-VENOSOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . H

REMÉDIO CASEIRO/ERVAS MEDICINAIS ..... I

OUTRO X
(ESPECIFIQUE)

618 O(A) (NOME) teve febre nos últimos 15 días? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
621
NÃO SABE ........................... 8

619 Em algum momento, quando estava doente, foi SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


extraído sangue do dedo ou calcanhar do(a) (NOME) NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
para fazer um teste? NÃO SABE ........................... 8

620 Foi informada por um profissional de saúde que SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


(NOME) estava com malária? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

621 O(A) (NOME) teve alguma doença acompanhada com SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


tosse em qualquer momento durante os últimos 15 NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
días? NÃO SABE ........................... 8

622 O(A) (NOME) teve uma respiração muito rápida, curta SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
ou teve dificuldades de respiração em algum momento NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
624
nos últimos 15 días? NÃO SABE ........................... 8

623 Essa respiração rápida ou dificuldade ao respirar foi APENAS O PEITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


por causa de problemas no peito ou narinas entopidas? APENAS NARINAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
AMBOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
625
OUTRO 6
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ............. 8

624 VERIFIQUE 618: TEVE FEBRE?


SIM NÃO OU
634
NÃO SABE

625 Procurou aconselhamento ou tratamento para a SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


doença em algum lugar ? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 629A

Apêndice F • 685
SECÇÃO 6. SAÚDE DA CRIANÇA E NUTRIÇÃO

NO. NOME DA CRIANÇA Nº NA HISTÓRA DE GRAVIDEZ .....

626 Onde procurou aconselhamento ou tratamento? SECTOR PÚBLICO


HOSPITAL CENTRAL ................ A
Em algum outro lugar? HOSPITAL PROVINCIAL/GERAL ........ B
HOSPITAL RURAL/DISTRITAL .......... C
CENTRO DE SAÚDE/POSTO DE SAÚDE .. D
INDAGUE PARA IDENTIFICAR A FONTE. ACTORES COMUNITÁRIOS . . . . . . . . . . . . . E
OUTRO SECTOR
SE NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR SE É PÚBLICO
SECTOR PÚBLICO, PRIVADO, OU OUTRAS F
FONTES, ANOTE 'X' E ESCREVA O NOME DO (ESPECIFIQUE)
LUGAR.
SECTOR PRIVADO
CLÍNICA PRIVADA ................... G
FARMÁCIA PRIVADA ................... H
OUTRO SECTOR
PRIVADO
I
(ESPECIFIQUE)
OUTRAS FONTES
LOJA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . J
MÉDICO TRADICIONAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . K
MERCADO/ DUMBA NENGUE . . . . . . . . . . . . . L
VENDEDOR AMBULANTE . . . . . . . . . . . . . . . . M

OUTRO X
(ESPECIFIQUE)

627 VERIFIQUE 626:


DOIS OU MAIS
CÓDIGOS APENAS UM
CIRCULADOS CÓDIGO CIRCULADO 629

628 Onde procurou primeiro aconselhamento ou


tratamento? PRIMEIRO LUGAR…. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
USE O CÓDIGO DE CATEGORIAS DE 626.

629 Quantos dias após o início da doença, procurou


primeiro aconselhamento ou tratamento para (NOME)?
630
DIAS .........................
SE FOI NO MESMO DIA ANOTE ‘00’.

629A Por que não procurou aconselhamento ou tratamento UNIDADE SANITÁRIA FECHADA/
para a doença em nenhum lugar? HORAS LIMITADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A
UNIDADE SANITÁRIA MUITO LONGE ........ B
INDAGUE: Alguma outra razão? NÃO TINHA DINHEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
NÃO TINHA MÁSCARAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
PREOCUPADA COM A COVID-19 .......... E
INDAGUE E REGISTE TODAS AS NÃO PRECISOU ...................... F
MENCIONADAS. MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DA COVID-19,
RECOLHER OBRIGATÓRIO .......... G
OUTRO X
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... Z

630 Durante o período que esteve doente, (NOME) tomou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


algum medicamento? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
634
NÃO SABE ........................... 8

686 • Apêndice F
SECÇÃO 6. SAÚDE DA CRIANÇA E NUTRIÇÃO

NO. NOME DA CRIANÇA Nº NA HISTÓRA DE GRAVIDEZ .....

631 Que medicamento (NOME) tomou? MED. ANTIMALÁRICOS


TERAPIA COMBINADA A
Algum outro medicamento? BASE DE ARTEMISINNA (TCA)
ARTEMER + LUMEFANTRINA/
COARTEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A
DIHIDROARTEMISINA PIPERAQUINA/
EURARTESIM/ ARQUINCARE . . . . . B
SP/FANSIDAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
SP/FANSIDAR + AMODIAQUINA . . . . . . . . . . D
ANOTE TODOS OS MEDICAMENTOS QUININO
MENCIONADOS. COMPRIMIDOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E
INJECTÁVEL ...................... F
SE O MEDICAMENTO NÃO É CONHECIDO, PEDE ARTESUNATO
PARA O PACOTE OU A RECEITA MÉDICA. SUPOSITÓRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . G
INJECTÁVEL ...................... H

OUTROS
ANTIMALÁRICOS I
(ESPECIFIQUE)

ANTIBIÓTICOS
AMOXICILLINA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . J
COTRIMOXAZOLE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . K
OUTROS COMPRIMIDOS/XAROPE . . . . . . . . L
OUTROS INJECTÁVEIS/INTRAVENOSOS . . M

OUTRO MEDICAMENTO
ASPIRINA ........................... N
PARACETAMOL/PANADO/ PARARÁPIDO/
PANADOL/ PARAMOLAN . . . . . . . . . . . . . O
IBUPROFENO/ IBU-RON /
PEDIFEN /TRIFENE . . . . . . . . . . . . . . . . . . P
OUTRO X
(ESPECIFIQUE)

NÃO SABE .............................. Z

632 VERIFIQUE 631: TRATAMENTO DE COMBINAÇÃO COM ARTEMISININE ('A' OU 'B') DADA

CÓDIGO 'A' OU 'B' CÓDIGO 'A' OU 'B'


CIRCULADOS NÃO CIRCULADOS 634

633 Quanto tempo após o início da febre (NOME) tomou a MESMO DIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0
terapia combinada de artemisinina? DIA SEGUINTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
DOIS DIAS APÓS A FEBRE . . . . . . . . . . . . . . . . 2
TRÊS OU MAIS DIAS APÓS A FEBRE ........ 3
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

634 VERIFIQUE 220, 224, E 225 NA HISTÓRIA DE GRAVIDEZ: MAIS ALGUMAS CRIANÇAS SOBREVIVENTES
NASCIDAS DE 0-59 MESES ANTES DO INQUÉRITO?
MAIS ALGUMAS CRIANÇAS NÃO HÁ MAIS CRIANÇAS
SOBREVIVENTES NASCIDAS DE 0-59 SOBREVIVENTES NASCIDAS 635
MESES ANTES DO INQUÉRITO DE 0-59 MESES ANTES DO
INQUÉRITO
(PASSE PARA 603 PARA PRÓXIMA
CRIANÇA SOBREVIVENTE)

Apêndice F • 687
SECÇÃO 6. SAÚDE DA CRIANÇA E NUTRIÇÃO
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A
635 VERIFIQUE 220 E 226, TODAS AS LINHAS: NÚMERO DE CRIANÇAS NASCIDAS DE 0-23 MESES ANTES DO
INQUÉRITO VIVENDO COM A INQUIRIDA
UM OU MAIS NENHUM
643

(NOME DO FILHO(A) MAIS NOVO(A) QUE VIVE COM A INQUIRIDA)

636 Agora, gostaria de perguntar sobre os líquidos que


(NOME DE 635) teve ontem durante o dia ou à noite.
Por favor, conte-me sobre todas as bebidas que
(NOME) bebeu, tanto em casa ou em outro lugar. NÃO
Ontem, durante o dia ou a noite, (NOME) bebeu: SIM NÃO SABE
a) Água? a) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8

b) Fórmula infantil ou leite de lata como Nan, b) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


Lactogen, S-26, Optipro, Isomil, ou Avanza?

SE SIM: Quantas vezes (NOME) tomou fórmula NÚMERO DE VEZES


8
infantil? QUE TOMOU
SE 7 OU MAIS VEZES, ANOTE '7'. FÓRMULA INFANTIL

c) Leite de origem animal, como leite fresco, em lata c) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


ou em pó?

SE SIM: Quantas vezes (NOME) tomou leite? NÚMERO DE VEZES


8
SE 7 OU MAIS VEZES, ANOTE '7'. QUE TOMOU LEITE

SE SIM: O leite era um tipo de leite doce ou com DOCE/


sabor? COM SABOR . . 1 2 8

f) Cremora, leite condensado, maheu, ou f) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


achocolatado como Milo?

g) Sumos de fruta fresca ou empacotado, líquido ou g) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


em pó?

h) Refrescos como Coca Cola, Fanta, Frozy, Fizz, h) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


Vinto, ou Fiesta?

i) Chá ou café? i) ............. 1 2 8

SE SIM: A bebida foi adoçada? ADOÇADA 1 2 8

j) Caldo ou sopa transparente? j) ............. 1 2 8

k) Algum outro líquido? k) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8

SE SIM: Qual foi a bebida? OUTRAS BEBIDA(S)


(ESPECIFIQUE)

SE SIM: A bebida foi adoçada? ADOÇADA 1 2 8

688 • Apêndice F
SECÇÃO 6. SAÚDE DA CRIANÇA E NUTRIÇÃO

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

637 Agora, gostaria de perguntar sobre os alimentos que


(NOME) teve ontem durante o dia ou à noite. Estou
interessado(a) nos alimentos que seu(ua) filho(a)
comeu, tanto em casa ou em algum outro lugar.

Vou perguntar-lhe sobre diferentes tipos de alimentos e


gostaria de saber se seu(ua) filho(a) ingeriu estes
alimentos, mesmo que combinados com outros
alimentos.

Por favor não responda "sim" a qualquer alimento ou


ingrediente usado em pequena quantidade para
adicionar sabor a um prato.
NÃO
Ontem, durante o dia ou à noite, (NOME) comeu o SIM NÃO SABE
a) Iogurte ou iogurte líquido? a) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8

SE SIM: Quantas vezes (NOME) comeu iogurte ou NÚMERO DE VEZES


tomou iogurte líquido? QUE COMEU IOGURTE 8
SE 7 OU MAIS VEZES, ANOTE '7'. OU TOMOU IOGURTE
LÍQUIDO

SE SIM: (NOME) tomou iogurte líquido? TOMOU


IOGURTE
LÍQUIDO . . 1 2 8

SE SIM: Foi um tipo de bebida doce ou com DOCE/


sabor? COM SABOR . . 1 2 8

b) Arroz, pão, massas esparguete, xima, papas, ou b) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


maçaroca?

c) Cenoura, abóbora, ou batata doce de polpa c) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


alaranjada?

d) Batata doce branca, mandioca, batata, xima de d) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


mandioca, papas de mandioca, ou inhame?

e) Couve, folhas de abóbora, folhas de batata doce, e) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


folha de feijão nhemba, ou folhas de mandioca?

1) Folhas de amaranto, folhas de cacana, espinafres, 1) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


brócolos, ou folhas de moringa?

f) Qualquer outro vegetal como tomate, repolho, f) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


beterraba, quiabo, beringela, cogumelos, ou outros
vegetais?

g) Manga madura, papaia madura, maracujá, pêssego g) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


seco ou nectarina?

h) Qualquer outra fruta como banana, melancia, h) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


abacate, caju, pêra maçã, laranja, ou outras frutas?

i) Fígado, moela, coração, ou rim? i) ............. 1 2 8

j) Paloni, salsichas, ou enchidos como chouriço, j) ............. 1 2 8


rachel ou vorse?

Apêndice F • 689
SECÇÃO 6. SAÚDE DA CRIANÇA E NUTRIÇÃO

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A


SIM NÃO NS
k) Qualquer outra carne como carne de vaca, carne k) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8
de cabrito, carne de porco, carne de ratazana,
galinha, ou passarinhos?

l) Ovos? l) ............. 1 2 8

m) Peixe fresco ou seco, camarão fresco ou seco, m) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


caranguejo, lulas, ou ameijoa?

n) Feijão manteiga, feijão nhemba, ervilha, feijão boer, n) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


feijão soroco, ou soja?

o) Amendoim, castanhas de cajú, sementes de o) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


abóbora, gergelim, girassol, ou canhu?

p) Queijo? p) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8

q) Camarão voador, caracol da terra, ou q) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


térmite/ishwa?

r) Algum doce como bolos, bolinhos, bolachas doces, r) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


argolas fritas, chupa chupa, bombom, ou sorvete?

s) Badjia, batatas fritas, salgados, chips, pipocas de s) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


saquinho, NikNaks ou massa instantânea?

u) Algum outro alimento sólido, semi-sólido ou macio? u) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8

SE SIM: Qual era a comida? OUTRA COMIDA(S)


(ESPECIFIQUE)
MARQUE O GRUPO DE ALIMENTO ADEQUADO
PARA CADA COMIDA ADICIONAL, SE O GRUPO
NÃO ESTIVER CODIFICADO "SIM".

SE NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR A QUE


GRUPO PERTENCE A COMIDA ADICIONAL,
REGISTE O NOME DA COMIDA.

638 VERIFIQUE 637 (CATEGORIAS 'a' ATE 'u'):


NEM UM UNICO 'SIM' PELO MENOS UM 'SIM' 640

639 (NOME) comeu alimentos sólidos, semi-sólidos ou SIM ................................... 1


macios ontem durante o dia ou à noite? (VOLTE A 637 PARA ANOTAR O
ALIMENTO QUE COMEU ONTEM)
SE SIM, INDAGUE: Que tipo de alimentos sólidos,
semi-sólidos ou macios (NOME) ingeriu? (E CONTINUA NA 640)

NAO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 641

640 Quantas vezes (NOME) ingeriu alimentos sólidos, semi-


sólidos ou macios ontem durante o dia ou à noite? NÚMERO DE VEZES ..................

SE 7 OU MAIS VEZES, ANOTE '7'. NÃO SABE ........................... 8

690 • Apêndice F
SECÇÃO 6. SAÚDE DA CRIANÇA E NUTRIÇÃO

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

641 Nos últimos 6 meses, algum profissional de saúde ou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


actor comunitário conversou com a senhora sobre NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
como alimentar ou o que dar de comer ao(a) (NOME)? NÃO SABE ........................... 8

642 A última vez que (NOME) defecou, o que foi feito para USOU PIA/LATRINA .......... 01
descartar as fezes? DEITOU DENTRO DA PIA / LATRINA ....... 02
DEITOU FORA DO QUINTAL .......... 03
DEITOU NA LATA DE LIXO ................ 04
ENTERROU NO QUINTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
FICOU ASSIM/NÃO FAZ NADA . . . . . . . . . . . . . 06

OUTRA 96
(ESPECIFIQUE)

643 Agora, gostaria de fazer-lhe perguntas sobre os


alimentos e bebidas que a senhora consumiu ontem
durante o dia ou à noite, tanto se comeu ou bebeu em
casa ou em outro lugar. Pense em lanches e pequenas
refeições, bem como nas refeições principais.

Vou perguntar-lhe sobre diferentes tipos de alimentos e


bebidas e gostaria de saber se a senhora comeu um
alimento, mesmo que tenha sido combinado com
outros alimentos.

Por favor não responda "sim" a qualquer alimento ou


ingrediente usado em pequena quantidade para
adicionar sabor a um prato. NÃO
SIM NÃO SABE
a) Arroz, pão, massas esparguete, xima, papas, ou a) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8
maçaroca?

b) Cenoura, abóbora, ou batata doce de polpa b) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


alaranjada?

c) Batata doce branca, mandioca, batata, xima de c) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


mandioca, papas de mandioca, ou inhame?

d) Couve, folhas de abóbora, folhas de batata doce, d) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


folha de feijão nhemba, ou folhas de mandioca?

1) Folhas de amaranto, folhas de cacana, espinafres, 1) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


brócolos, ou folhas de moringa?

e) Qualquer outro vegetal como tomate, repolho, e) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


beterraba, quiabo, beringela, cogumelos, ou outros
vegetais?

f) Manga madura, papaia madura, maracujá, pêssego f) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


seco ou nectarina?

g) Qualquer outra fruta como banana, melancia, g) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


abacate, caju, pera maçã, laranja, ou outras frutas?

h) Fígado, moela, coração, ou rim? h) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8

i) Paloni, salsichas, ou enchidos como chouriço, i) ............. 1 2 8


rachel ou vorse?

j) Qualquer outra carne como carne de vaca, carne j) ............. 1 2 8


de cabrito, carne de porco, carne de ratazana,
galinha, ou passarinhos?

Apêndice F • 691
SECÇÃO 6. SAÚDE DA CRIANÇA E NUTRIÇÃO

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A


SIM NÃO NS
k) Ovos? k) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8

l) Peixe fresco ou seco, camarão fresco ou seco, l) ............. 1 2 8


caranguejo, lulas, ou ameijoa?

m) Feijão manteiga, feijão nhemba, ervilha, feijão boer, m) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


feijão soroco, ou soja?

n) Amendoim, castanhas de cajú, sementes de n) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


abóbora, gergelim, girassol, ou canhu?

o) Leite fresco, leite em pó, queijo, iogurte? o) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8

p) Camarão voador, caracol da terra, ou p) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


térmite/ishwa?

q) Algum doce como bolos, bolinhos, bolachas doces, q) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


argolas fritas, chupa chupa, bombom, ou sorvete?

r) Badjia, batatas fritas, salgados, chips, pipocas de r) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


saquinho, NikNaks ou massa instantânea?

s) Sumos de fruta fresca ou empacotado, líquido ou s) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


em pó?

t) Refrescos como Coca Cola, Fanta, Frozy, Fizz, t) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


Vinto, ou Fiesta?

u) Chá, café, leite condensado, maheu, ou u) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8


achocolatado como Milo?

w) Alguma outra bebida? w) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8

SE SIM: Qual foi a bebida? OUTRA(S) BEBIDA(S)


(ESPECIFIQUE)

SE SIM: Foi bebida adoçada? ADOÇADA . . . . 1 2 8

x) Alguma outra comida? x) . . . . . . . . . . . . . 1 2 8

SE SIM: Qual foi a comida? OUTRA(S) COMIDA(S)


(ESPECIFIQUE)
MARQUE O GRUPO DE ALIMENTO ADEQUADO
PARA CADA COMIDA ADICIONAL, SE O GRUPO
NÃO ESTIVER CODIFICADO "SIM".

SE NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR A QUE


GRUPO PERTENCE A COMIDA ADICIONAL,
REGISTE O NOME DA COMIDA.

692 • Apêndice F
MÓDULO DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA PRIMEIRA INFÂNCIA
No. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A
ECDA VERIFIQUE A PÁGINA DA CAPA DO QUESTIONÁRIO INDIVIDUAL DA MULHER: AGREGADO
SELECIONADO PARA QUESTIONÁRIO DO HOMEM?

NÃO SIM 701

ECDB VERIFIQUE 220, 224, 225 AND 226 NA HISTÓRIA DA GRAVIDEZ: ALGUMA CRIANÇA SOBREVIVENTE
NASCIDA DE 24 A 59 MESES ANTES DO INQUERITO E QUE VIVE COM A INQUIRIDA?
UMA OU MAIS CRIANÇAS NENHUMA CRIANÇA
SOBREVIVENTES NASCIDAS DE SOBREVIVENTES NASCIDAS
24-59 MESES ANTES DO DE 24-59 MESES ANTES DO 701
INQUÉRITO VIVENDO COM A INQUÉRITO VIVENDO COM A
MÃE MÃE

ECDC Agora, gostaria de lhe fazer algumas perguntas sobre seus filhos de 2 a 4 anos que moram com você,
começando pelo mais novo. Essas perguntas são sobre certas coisas que eles podem fazer no momento.
Lembre-se de que as crianças podem se desenvolver e aprender em um rítmo diferente. Por exemplo,
algumas começam a falar mais cedo do que outras ou podem já dizer algumas palavras, mas ainda não
formar frases. Assim, não há problema se o(a) seu(sua) filho(a) não conseguir fazer todas as coisas sobre as
quais vou perguntar-lhe. Pode consultar-me se tiver dúvidas acerca da resposta a dar.

ECDD REGISTE O NOME E NÚMERO DA HISTÓRIA DE GRAVIDEZ DE 215 E 218 DAS CRIANÇAS
SOBREVIVENTES NASCIDAS 24-59 MESES ANTES DO INQUÉRITO VIVENDO COM A MAE, INICIANDO
PELA ÚLTIMA.
NÚMERO NA
NOME DA CRIANÇA HISTÓRIA DE GRAVIDEZ

ECD01 (NOME) consegue andar numa superfície irregular, SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


por exemplo, numa rua acidentada ou inclinada, NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
sem cair? NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

ECD02 (NOME) consegue saltar levantando ambos os pés SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


do chão? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

ECD03 (NOME) consegue se vestir, isto é, colocar as SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


calças e uma camiseta, sem ajuda? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

ECD04 (NOME) consegue apertar e desapertar botões sem SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


ajuda? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

ECD05 (NOME) consegue dizer 10 ou mais palavras, como SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


"mamã" ou "bola"? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

ECD06 (NOME) consegue falar utilizando frases de 3 ou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


mais palavras que se combinam entre si, por NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
ECD08
exemplo, "Eu quero água" ou "A casa é grande"? NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

ECD07 (NOME) consegue falar utilizando frases de 5 ou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


mais palavras que se combinam entre si, por NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
exemplo, "A casa é muito grande"? NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

ECD08 (NOME) consegue utilizar corretamente qualquer SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


uma das palavras "eu", "tu", "ela" ou "ele", por NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
exemplo, "Eu quero água" ou "Ele come arroz"? NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

Apêndice F • 693
MÓDULO DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA PRIMEIRA INFÂNCIA

No. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

ECD09 Se mostrar ao(à) (NOME) um objecto que (ele/ela) SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


conhece bem, como um copo ou um animal, NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
(ele/ela) consegue dizer o seu nome NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
sistematicamente?

Por "sistematicamente", queremos dizer que


(ele/ela) usa a mesma palavra para se referir ao
mesmo objecto, ainda que a palavra que empregue

ECD10 (NOME) consegue reconhecer pelo menos 5 letras SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


do alfabeto? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

ECD11 (NOME) consegue escrever o seu nome? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

ECD12 (NOME) consegue reconhecer todos os números de SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


1 a 5? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

ECD13 Se pedir ao(à) (NOME) que lhe dê 3 objectos, como SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


3 pedras ou 3 feijões, (ele/ela) dá-lhe a quantidade NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
correcta? NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

ECD14 (NOME) consegue contar 10 objectos, por exemplo, SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


10 dedos ou 10 cubos, sem errar? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

ECD15 (NOME) consegue executar uma actividade, como SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


pintar ou empilhar caixinhas de fósforo, sem pedir NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
ajuda repetidamente ou desistir depressa demais? NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

ECD16 (NOME) pergunta por pessoas familiares, além dos SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


pais, quando elas estão ausentes, por exemplo, NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
“Onde está a avó?” NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

ECD17 (NOME) oferece-se para ajudar alguém que pareça SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


precisar de ajuda? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

ECD18 (NOME) dá-se bem com outras crianças? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

ECD19 Com que frequência o(a) (NOME) parece muito DIARIAMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


triste ou deprimido(a)? SEMANALMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Diria que: diariamente, semanalmente, MENSALMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
mensalmente, algumas vezes por ano ou nunca? ALGUMAS VEZES POR ANO . . . . . . . . . . . . 4
NUNCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

ECD20 Comparado com crianças da mesma idade, quanto NUNCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


o(a) (NOME) chuta, morde ou bate em outras COM FREQUÊNCIA IGUAL OU MENOR . . . . 2
crianças ou adultos? COM FREQUÊNCIA MAIOR . . . . . . . . . . . . . . . 3
COM FREQUÊNCIA MUITO MAIOR. . . . . . . . . 4
Diria que: nunca, com frequência igual ou menor, NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
com frequência maior ou com frequência muito
maior?

694 • Apêndice F
MÓDULO DO FUNCIONAMENTO DA CRIANÇA

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

CF1 Gostaria de lhe fazer algumas perguntas acerca das


dificuldades que o(a) seu(sua) filho(a) possa ter. SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
(NOME) usa óculos ou lentes de contacto? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

CF2 (NOME) usa um aparelho auditivo? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

CF3 (NOME) usa algum equipamento ou recebe ajuda para SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


andar? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

CF4 VERIFIQUE CF1:


USA ÓCULOS NÃO USA ÓCULOS
NÃO TEM DIFICULDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
TEM ALGUMA DIFICULDADE . . . . . . . . . . . . . . . . 2
a) Quando usa os óculos b) (NOME) tem TEM MUITA DIFICULDADE ................ 3
ou as lentes de dificuldade em ver? NÃO CONSEGUE ................... 4
contacto, o(a) (NOME) Diria que o(a) (NOME):
tem dificuldade em ver? não tem dificuldade,
Diria que o(a) (NOME): tem alguma dificuldade,
não tem dificuldade, tem muita dificuldade
tem alguma dificuldade, ou não consegue?
tem muita dificuldade
ou não consegue?

CF5 VERIFIQUE CF2:


UTILIZA NÃO USA
APARELHOS APARELHOS NÃO TEM DIFICULDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
TEM ALGUMA DIFICULDADE . . . . . . . . . . . . . . . . 2
a) Quando usa o aparelho b) (NOME) tem TEM MUITA DIFICULDADE ................ 3
auditivo, o(a) (NOME) dificuldade em ouvir NÃO CONSEGUE ................... 4
tem dificuldade em sons como vozes de
ouvir sons como vozes outras pessoas ou
de outras pessoas ou música? Diria que o(a)
música? Diria que o(a) (NOME): não tem
(NOME): não tem dificuldade, tem alguma
dificuldade, tem alguma dificuldade, tem muita
dificuldade, tem muita dificuldade ou não
dificuldade ou não consegue?
consegue?

CF6 VERIFIQUE CF3: CRIANÇA UTILIZA EQUIPAMENTO OU RECEBE ASSISTÊNCIA PARA ANDAR?
SIM NÃO
CF9

CF7 Se não usar o seu equipamento nem receber ajuda, TEM ALGUMA DIFICULDADE . . . . . . . . . . . . . . . . 2
o(a) (NOME) tem dificuldade em andar? Diria que o(a) TEM MUITA DIFICULDADE ................ 3
(NOME): tem alguma dificuldade, tem muita dificuldade NÃO CONSEGUE ................... 4
ou não consegue?

CF8 Quando usa o seu equipamento ou recebe ajuda, o(a) NÃO TEM DIFICULDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
(NOME) tem dificuldade em andar? Diria que o(a) TEM ALGUMA DIFICULDADE . . . . . . . . . . . . . . . . 2
CF10
(NOME): não tem dificuldade, tem alguma dificuldade, TEM MUITA DIFICULDADE ................ 3
tem muita dificuldade ou não consegue? NÃO CONSEGUE ................... 4

Apêndice F • 695
MÓDULO DO FUNCIONAMENTO DA CRIANÇA

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

CF9 Em comparação com crianças da mesma idade, o(a) NÃO TEM DIFICULDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
(NOME) tem dificuldade em andar? Diria que o(a) TEM ALGUMA DIFICULDADE . . . . . . . . . . . . . . . . 2
(NOME): não tem dificuldade, tem alguma dificuldade, TEM MUITA DIFICULDADE ................ 3
tem muita dificuldade ou não consegue? NÃO CONSEGUE ................... 4

CF10 Em comparação com crianças da mesma idade, o(a) NÃO TEM DIFICULDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
(NOME) tem dificuldade em apanhar pequenos objetos TEM ALGUMA DIFICULDADE . . . . . . . . . . . . . . . . 2
com a mão? Diria que o(a) (NOME): não tem TEM MUITA DIFICULDADE ................ 3
dificuldade, tem alguma dificuldade, tem muita NÃO CONSEGUE ................... 4
dificuldade ou não segue?

CF11 (NOME) tem dificuldade em o(a) compreender a si? NÃO TEM DIFICULDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Diria que o(a) (NOME): não tem dificuldade, tem TEM ALGUMA DIFICULDADE . . . . . . . . . . . . . . . . 2
alguma dificuldade, tem muita dificuldade ou não TEM MUITA DIFICULDADE ................ 3
consegue? NÃO CONSEGUE ................... 4

CF12 Quando o(a) (NOME) fala, tem dificuldade em NÃO TEM DIFICULDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
compreende-lo(a)? Diria que: não tem dificuldade, tem TEM ALGUMA DIFICULDADE . . . . . . . . . . . . . . . . 2
alguma dificuldade, tem muita dificuldade ou não TEM MUITA DIFICULDADE ................ 3
consegue? NÃO CONSEGUE ................... 4

CF13 Em comparação com crianças da mesma idade, o(a) NÃO TEM DIFICULDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
(NOME) tem dificuldade em aprender coisas? Diria que TEM ALGUMA DIFICULDADE . . . . . . . . . . . . . . . . 2
o(a) (NOME): não tem dificuldade, tem alguma TEM MUITA DIFICULDADE ................ 3
dificuldade, tem muita dificuldade ou não consegue? NÃO CONSEGUE ................... 4

CF14 Em comparação com crianças da mesma idade, o(a) NÃO TEM DIFICULDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
(NOME) tem dificuldade em brincar? Diria que o(a) TEM ALGUMA DIFICULDADE . . . . . . . . . . . . . . . . 2
(NOME): não tem dificuldade, tem alguma dificuldade, TEM MUITA DIFICULDADE ................ 3
tem muita dificuldade ou não consegue? NÃO CONSEGUE ................... 4

CF15 VERIFIQUE 220, 224, 225 E 226 NA HISTÓRIA DA GRAVIDEZ: ALGUMA OUTRA CRIANÇA SOBREVIVENTE DE
24-59 MESES QUE VIVEM COM A INQUIRIDA?
MAIS CRIANÇAS QUE NÃO HÁ MAIS CRIANÇAS
SOBREVIVEM NASCIDAS DE 24-59 VIVAS NASCIDAS 24-59 701
MESES ANTES DO INQUERITO MESES ANTES DO
VIVENDO COM A MÃE INQUERITO VIVENDO
COM A MÃE
(ACESSE O ECDC PARA
A PRÓXIMA CRIANÇA)

696 • Apêndice F
SECÇÃO 7. SITUAÇÃO MATRIMONIAL E ACTIVIDADE SEXUAL

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A


701 Actualmente está casada ou vive com um homem SIM, ESTÁ CASADA ...................... 1 706
como se estivessem casados? SIM, VIVE COM UM HOMEM ............. 2 709
NÃO, NÃO ESTÁ EM UNIÃO . . . . . . . . . . . . . . . . 3

702 Alguma vez esteve casada ou viveu com um homem SIM, ESTEVE CASADA ................... 1
como se estivessem casados? SIM, VIVEU COM UM HOMEM ............. 2
NÂO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 721

703 Qual é o seu estado civil actual: viúva, divorciada ou VIÚVA .............................. 1
separada? DIVORCIADA ........................... 2
SEPARADA ........................... 3

704 VERIFIQUE 702:


SIM, SIM,
OFICIALMENTE CASADA VIVENDO COM UM HOMEM 714

705 Tem a certidão de casamento do seu último SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 714


casamento? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
707
NÃO SABE ........................... 8

706 Tem uma certidão de casamento deste casamento? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 709


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

707 Esse casamento foi registado pela conservatória do SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


registo civil? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

708 VERIFIQUE 701:


SIM, NÃO,
714
ACTUALMENTE NÃO ESTÁ EM UNIÃO
CASADA

709 O seu (marido/parceiro) vive actualmente consigo ou VIVO COM ELE ......................... 1
mora noutro lugar? VIVE NOUTRO LUGAR ................... 2

710 ESCREVA O NOME DO MARIDO / PARCEIRO E O NOME


NÚMERO DE ORDEM A PARTIR DO QUESTIONÁRIO
DE AGREGADO FAMILIAR, SE NÃO ESTIVER
LISTADO NO AGREGADO FAMILIAR ESCREVA "00" NO. DE ORDEM ................

711 Seu (marido/parceiro) tem outras esposas ou vive com SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


outras mulheres como se fosse casado? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
714
NÃO SABE ........................... 8

712 Incluindo a senhora, no total, quantas esposas tem o Nº TOTAL DE ESPOSAS E


seu (marido/parceiro)? PARCEIRAS VIVENDO COM ELA

NÃO SABE ........................... 98

713 A senhora é a primeira, segunda … esposa?


Nº DE ORDEM ...................

NÃO SABE ........................... 98

714 Já esteve casada ou viveu com um homem uma vez ou UMA VEZ ........................... 1
mais do que uma vez? MAIS DO QUE UMA VEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

Apêndice F • 697
SECÇÃO 7. SITUAÇÃO MATRIMONIAL E ACTIVIDADE SEXUAL

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

715 VERIFIQUE 714:


CASADA/VIVEU
CASADA/VIVEU COM UM HOMEM
COM UM HOMEM MAIS DE MÊS .........................
UMA VEZ UMA VEZ
a) Em que mês e ano b) Agora gostaria de NÃO SABE O MÊS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
começou a viver com o perguntar sobre o seu
seu (marido/parceiro)? primeiro
717
(marido/parceiro). Em ANO .............
que mês e ano
começou a viver com NÃO SABE O ANO ................... 9998
seu primeiro
(marido/parceiro)?

716 Que idade tinha quando começou a viver com ele?


IDADE .........................

717 VERIFIQUE 714:


CASADA/VIVEU COM UM HOMEM CASADA/VIVEU COM UM
MAIS DE UMA VEZ HOMEM APENAS UMA VEZ 721

718 VERIFIQUE 701:


SIM, SIM, NÃO,
721
ACTUALMENTE VIVENDO NÃO ESTÁ EM UNIÃO
CASADA COM UM HOMEM

719 Agora, gostaria de perguntar sobre seu actual


(marido / parceiro). Em que mês e ano começou a MÊS .........................
viver com ele?

NÃO SABE O MÊS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

721
ANO .............

NÃO SABE O ANO ................... 9998

720 Que idade tinha quando começou a viver com ele?


IDADE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

721 VERIFIQUE A PRESENÇA DE OUTRAS PESSOAS. ANTES DE CONTINUAR, FAÇA TODO O ESFORÇO PARA
GARANTIR A PRIVACIDADE.

722 Agora gostaria de falar sobre a sua vida sexual para


entender melhor alguns aspectos da vida. Deixe-me
assegurar-lhe mais uma vez que as suas respostas
são completamente confidenciais, isto é, não serão NUNCA TEVE RELAÇÃO SEXUAL . . . . . . . . . . 00 738
comentadas com ninguém. Se eu fizer qualquer
pergunta que não queira responder, diga-me e vamos
passar para a próxima pergunta. Que idade tinha IDADE EM ANOS ................
quando teve a sua primeira relação sexual?

698 • Apêndice F
SECÇÃO 7. SITUAÇÃO MATRIMONIAL E ACTIVIDADE SEXUAL

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

723 Gostaria de perguntar-lhe sobre sua actividade sexual


recente. Quando foi a última vez que teve relações DIAS ATRÁS ............. 1
sexuais?
SEMANAS ATRÁS ........ 2

SE MENOS DE 12 MESES, A RESPOSTA DEVE SER MESES ATRÁS .......... 3


ANOTADA EM DIAS, SEMANAS OU MESES. SE 12
737
MESES (UM ANO) OU MAIS, A RESPOSTA DEVE ANOS ATRÁS ............. 4
SER ANOTADA EM ANOS.

724 VERIFIQUE 232:


NÃO ESTÁ GRÁVIDA ESTÁ GRÁVIDA
727
OU ESTÁ EM DÚVIDA

725 A última vez que teve relações sexuais, a senhora ou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


seu parceiro fizeram alguma coisa ou usaram algum NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 727
método para adiar ou evitar engravidar?

726 Que método usou? LAQUEAÇÃO FEMININA ................ A


ESTERILIZAÇÃO MASCULINA ............. B
Algum outro método? DIU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
INJEÇCÕES ........................... D
IMPLANTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E
PILULA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F
PRESERVATIVO MASCULINO ............. G
728
CIRCULE TODOS MÉTODOS MENCIONADOS. PRESERVATIVO FEMININO . . . . . . . . . . . . . . . . H
CONTRACEPTIVO DE EMERGÊNCIA ........ I
SE OS CÓDIGOS 'G' OU 'H' ESTÃO CIRCULADOS, MÉTODO DOS DIAS PADRÃO ............. J
PASSE PARA 728 MESMO QUE OUTRO MÉTODO AMENORRÉIA POR LACTÂNCIA ..... K
TENHA SIDO TAMBÉM USADO. ABSTINÊNCIA SEXUAL PERÍODICA . . . . . . . . . . L
COITO INTERROMPIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M
OUTRO MÉTODO MODERNO ............. X
OUTRO MÉTODO TRADICIONAL . . . . . . . . . . . . . Y

727 A última vez que teve relações sexuais, foi usado um SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
preservativo? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 730

728 Qual é a marca do preservativo usado? JEITO .............................. 01


TRUST .............................. 02
DUREX .............................. 03
CONDOMI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
MANOBRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
CONFIANÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06
PRUDENCE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
KAMA SUTRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08

OUTRO 96
SE NÃO CONHECE O TIPO, PEÇA PARA VER A (ESPECIFIQUE)
EMBALAGEM. NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

Apêndice F • 699
SECÇÃO 7. SITUAÇÃO MATRIMONIAL E ACTIVIDADE SEXUAL

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

729 De onde conseguiu o preservativo da última vez? SECTOR PÚBLICO


HOSPITAL CENTRAL ............. 11
HOSPITAL PROVINCIAL / GERAL ........ 12
HOSPITAL RURAL/DISTRITAL . . . . . . . . . . . . . 13
INDAGUE PARA IDENTIFICAR O TIPO DE FONTE. CENTRO DE SAÚDE/POSTO DE SAÚDE .. 14
ACTORES COMUNITÁRIOS . . . . . . . . . . . . . 15
SE NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR SE É OUTRO SECTOR
SECTOR PÚBLICO, PRIVADO, OU ONG, ANOTE '96' PÚBLICO
E ESCREVA O NOME DO LUGAR. 16
(ESPECIFIQUE)

SECTOR PRIVADO
CLÍNICA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
FARMÁCIA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
ENFERMEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
OUTRO SECTOR
PRIVADO
24
(ESPECIFIQUE)

OUTRAS FONTES
LOJA .............................. 41
IGREJA ...................... 42
MERCADO/ DUMBA NENGUE .......... 43
AMIGOS/FAMILIARES ................ 44
CURANDEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
ESCOLA ......................... 46
BOMBAS DE COMBUSTÍVEL .......... 47
BAR/DISCOTECA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
BARRACA ................... 49
SERVIÇOS ESPECIFICOS DE
ADOLESCENTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
PENSÃO ...................... 51
OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... 98

730 Qual foi sua relação com essa pessoa com quem teve MARIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
relações sexuais? PARCEIRO VIVENDO COM ELE . . . . . . . . . . . . . 2
NAMORADO QUE NÃO VIVE COM
SE FOR NAMORADO: Viviam juntos como se fossem A INQUIRIDA ......................... 3
casados? PARCEIRO OCASIONAL OU AMIGO ........ 4
CLIENTE/TRABALHADOR DO SEXO ........ 5
SE SIM, ANOTE '02'.
SE NÃO, ANOTE '03'. OUTRO 6
(ESPECIFIQUE)

731 Para além desta(s) pessoa(s), teve relações sexuais SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


com alguma outra pessoa nos últimos 12 meses? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 737

732 A última vez que teve relações sexuais com essa SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
segunda pessoa, foi usado um preservativo? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

700 • Apêndice F
SECÇÃO 7. SITUAÇÃO MATRIMONIAL E ACTIVIDADE SEXUAL

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

733 Qual foi sua relação com essa segunda pessoa com MARIDO .............................. 1
quem teve relações sexuais? PAR. VIVENDO COM ELE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NAMORADO QUE NÃO VIVE COM
SE FOR NAMORADO: Viviam juntos como se fossem A INQUIRIDA ......................... 3
casados? PARCEIRO OCASIONAL OU AMIGO ........ 4
CLIENTE/TRABALHADOR DO SEXO ..... 5
SE SIM, ANOTE '2'.
SE NÃO, ANOTE '3'. OUTRO 6
(ESPECIFIQUE)

734 Além dessas duas pessoas, teve relações sexuais com SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
outra pessoa nos últimos 12 meses? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 737

735 A última vez que teve relações sexuais com essa SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
terceira pessoa, usou preservativo? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

736 Qual foi sua relação com essa terceira pessoa com MARIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
quem teve relações sexuais? PAR. VIVENDO COM ELE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NAMORADO QUE NÃO VIVE COM
SE FOR NAMORADO: Viviam juntos como se fossem A INQUIRIDA ......................... 3
casados? PARCEIRO OCASIONAL OU AMIGO ........ 4
CLIENTE/TRABALHADOR DO SEXO ........ 5
SE SIM, ANOTE '2'.
SE NÃO, ANOTE '3'. OUTRO 6
(ESPECIFIQUE)

737 No total, com quantas pessoas diferentes já teve


relações sexuais durante a sua vida? NÚMERO DE PARCEIROS
EM TODA VIDA .............
SE A RESPOSTA NÃO FOR NUMÉRICA, INDAGUE
PARA OBTER ESTIMATIVA SE O NÚMERO DE NÃO SABE ........................... 98
PARCEIROS FOR IGUAL OU SUPERIOR A 95,
ANOTE "95".

738 PRESENÇA DE OUTRAS PESSOAS NESTA SIM NÃO


SECÇÃO. CRIANÇAS <10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2
HOMENS ADULTOS ............. 1 2
MULHERES ADULTAS . . . . . . . . . . . . . 1 2

Apêndice F • 701
SECÇÃO 8. PREFERÊNCIAS COM RELAÇÃO A FECUNDIDADE

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A


801 VERIFIQUE 307:
NÃO FOI PERGUNTADA ELE OU ELA NÃO ESTÃO ELE OU ELA ESTÁ
813
ESTERILIZADOS ESTERILIZADO/A

802 VERIFIQUE 232:


ESTÁ GRÁVIDA NÃO ESTÁ GRÁVIDA
804
OU ESTÁ EM DÚVIDA

803 Agora queria fazer-lhe algumas perguntas sobre o TER OUTRO FILHO ................... 1 805
futuro. Depois do filho que está a esperar agora, NÃO QUER MAIS ...................... 2
812
gostaria de ter outro filho, ou prefere não ter mais INDECISA/NÃO SABE ................ 8
filhos?

804 Agora queria fazer-lhe algumas perguntas sobre o TER (OUTRO) FILHO ................ 1
futuro. A senhora gostaria de ter (um / outro) filho ou NÃO MAIS/NENHUM ................ 2 807
prefere não ter (mais) filhos? NÃO PODE FICAR GRÁVIDA .......... 3 813
INDECISA/NÃO SABE ................ 8 811

805 VERIFIQUE 232:


MESES ................ 1
NÃO ESTÁ GRÁVIDA ESTÁ GRÁVIDA
OU ESTÁ EM DÚVIDA ANOS ................... 2
a) Quanto tempo gostaria b) Depois do nascimento BREVEMENTE/AGORA 993 811
de esperar a partir de da criança que está a NÃO PODE FICAR GRÁVIDA . . . . . . . . . . 994 813
agora até ao esperar agora, quanto DEPOIS DO CASAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . 995
nascimento do (outro) tempo gostaria de
filho? esperar até ao OUTRO 996 811
nascimento de outro (ESPECIFIQUE)
filho? NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 998

806 VERIFIQUE CONFIRA 232:


NÃO ESTÁ GRÁVIDA ESTÁ GRÁVIDA
812
OU EM DÚVIDA

807 VERIFIQUE 307: USO DO MÉTODO


NÃO ACTUALMENTE
PERGUNTADO USA 813

808 VERIFIQUE 805:


'24' OU MAIS MESES NÃO '00-23' MESES
OU '02' OU MAIS ANOS PERGUNTADO OU '00-01' ANO 812

809 VERIFIQUE 723:


ANOS
811
DIAS, SEMANAS OU ATRÁS
MESES ATRÁS NÃO
PERGUNTADO 811

702 • Apêndice F
SECÇÃO 8. PREFERÊNCIAS COM RELAÇÃO A FECUNDIDADE

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

810 VERIFIQUE 804: NÃO ESTÁ CASADA/NÃO TEM PARCEIRO . . . . . A


QUER TER NÃO QUER TER RAZÕES RELACIONADAS COM A FECUNDIDADE
(OUTRO) FILHO MAIS/NENHUM NÃO ESTÁ TENDO RELAÇÕES SEXUAIS . . B
RELAÇÕES SEXUAIS NÃO FREQUENTES . . C
a) Disse que não queria b) Disse que não queria MENOPAUSA / HYSTERECTOMIA ........ D
ter (outro) filho tão já. ter (mais) filhos. Pode NÃO PODE ENGRAVIDAR . . . . . . . . . . . . . . . . E
Pode dizer-me porque dizer-me porque não NÃO MENSTRUOU DESDE O
não está a usar está a usar nenhum ÚLTIMO NASCIMENTO ............. F
nenhum método para método para evitar a ESTÁ A AMAMENTAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . G
evitar a gravidez? gravidez? DEUS É QUE SABE / FATALISTA . . . . . . . . . . H

Alguma outra razão? Alguma outra razão? OPOSIÇÃO DO USO DOS MÉTODOS
INQUIRIDA OPÕE-SE A USAR .......... I
MARIDO/COMPANHEIRO OPÕE-SE . . . . . . . . J
ANOTE TODAS RAZOES MENCIONADAS. OUTROS OPÕEM-SE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . K
RELIGIÃO PROIBE ................ L

FALTA DE CONHECIMENTO
NÃO CONHECE OS MÉTODOS . . . . . . . . . . M
NÃO CONHECE AS FONTES . . . . . . . . . . . . . N

RAZÕES RELACIONADOS COM OS MÉTODOS


INCOVENIENTE USAR ................ O
ALTERAÇÕES NO SANGRAMENTO
MENSTRUAL ...................... P
MÉTODO PODE CAUSAR INFERTILIDADE . . Q
INTERFERE NO FUNCIONAMENTO
NORMAL DO CORPO . . . . . . . . . . . . . . . . R
OUTROS EFEITOS SECUNDÁRIOS ..... S

CUSTOS/ACESSO/DISPONIBILIDADE
NÃ ACESSIVEL/MUITO DISTANTE . . . . . . . . T
É MUITO CARO ................... U
MÉTODO PREFERIDO
NÃO DISPONÍVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V
NENHUM MÉTODO DISPONÍVEL . . . . . . . . . . W

OUTRA X
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... Z

811 VERIFIQUE 307: USO DO MÉTODO


NÃO SIM,
813
PERGUNTADO ACTUALMENTE USA

812 Pensa em usar algum método para adiar ou evitar ficar SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
grávida, nalgum momento no futuro? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

813 VERIFIQUE 224:


TEM FILHO(S) NÃO TEM FILHO(S)
VIVO(S) VIVO(S) NENHUM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 00 815
a) Se pudesse voltar b) Se pudesse escolher
atrás, para o tempo em exactamente o número
que não tinha nenhum de filhos que teria em NÚMERO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
filho e se pudesse toda a sua vida,
escolher o número de quantos desejaria ter?
filhos para ter por toda OUTRO 96 815
a vida, quantos (ESPECIFIQUE)
desejaria ter?
PROCURE OBTER UMA RESPOSTA NUMÉRICA.

814 Quantos desses filhos gostaria que fossem rapazes, RAPAZES RAPARIGAS QUALQUER
quantos você gostaria que fossem raparigas, e quantos
não se importaria que fossem rapazes ou raparigas? NÚMERO . .

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

Apêndice F • 703
SECÇÃO 8. PREFERÊNCIAS COM RELAÇÃO A FECUNDIDADE

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

815 Nos últimos 12 meses: YES NO


a) Ouviu sobre planeamento familiar na rádio? a) RÁDIO ......................... 1 2

b) Viu alguma coisa sobre planeamento familiar na b) TELEVISÃO ................... 1 2


televisão?
c) Leu sobre planeamento familiar no jornal ou c) JORNAL OU REVISTA ........ 1 2
revista?
d) Recebeu uma mensagem de voz ou texto sobre d) TELEMÓVEL ................... 1 2
planeamento familiar no telemóvel?
e) Viu alguma coisa sobre planeamento familiar nos e) FACEBOOK/TWITTER/
mídias sociais, como Facebook, Twitter ou INSTAGRAM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2
Instagram?
f) Viu alguma coisa sobre planeamento familiar em f) CARTAZ/FOLHETO/BROCHURA . . . . . 1 2
um cartaz, folheto ou brochura?
g) Viu alguma coisa sobre planeamento familiar em g) OUTDOOR/PLACAS ........ 1 2
uma placa ou outdoor?
h) Ouviu algo sobre planeamento familiar em reuniões h) REUNIÕES/EVENTOS NA
ou eventos da comunidade? COMUNIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2

816 Ouviu algo sobre planeamento familiar através de SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


acções da semana nacional de contraceção? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

817 VERIFIQUE 701:


SIM SIM, NÃO,
901
ESTÁ CASADA VIVE COM NÃO ESTÁ EM UNIÃO
UM HOMEM

818 Quem geralmente decide se deve ou não usar métodos INQUIRIDA ........................... 1
820
contraceptivos, a senhora, seu (marido / parceiro), a MARIDO/PARCEIRO ...................... 2
senhora e seu (marido / parceiro) em conjunto ou outra A INQUIRIDA E SEU MARIDO/PARCEIRO
pessoa? JUNTOS ........................... 3
OUTRA PESSOA ......................... 4
820
OUTRO 6
(ESPECIFIQUE)

819 Ao tomar essa decisão com seu (marido / parceiro), MAIS IMPORTANTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
diria que sua opinião é mais importante, igualmente IGUALMENTE IMPORTANTE . . . . . . . . . . . . . . . . 2
importante ou menos importante que a opinião de seu MENOS IMPORTANTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
(marido / parceiro)?

820 Seu marido / parceiro ou qualquer outro membro da SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


família já tentou pressioná-la a engravidar quando não NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
queria engravidar?

821 VERIFIQUE 307:


NÃO FOI ELA/ELE NÃO ESTÁ ELA/ELE ESTÁ
901
PERGUNTADO ESTERILIZADA(O) ESTERILIZADA/O

822 O seu (marido/parceiro) quer o mesmo número de MESMO NÚMERO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


filhos, mais filhos, ou menos filhos que os que a MAIS FILHOS ......................... 2
senhora quer? MENOS FILHOS ......................... 3
NÃO SABE ........................... 8

704 • Apêndice F
SECÇÃO 9. CARACTERÍSTICAS DO MARIDO/PARCEIRO, E OCUPAÇÃO DA MULHER

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

901 VERIFIQUE 701:


ACTUALMENTE CASADA/ NÃO ESTÁ EM
909
VIVENDO COM UM HOMEM UNIÃO

902 Quantos anos o seu (marido/parceiro) completou no


seu último aniversário? IDADE EM ANOS COMPLETOS .....

903 O seu (marido/parceiro) alguma vez frequentou uma SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


escola? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 906

904 Qual é o nível mais elevado de escolaridade que seu PRÉ-ESCOLAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


(marido/parceiro) frequentou? ALFABETIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
PRIMÁRIO EP1 ............. 3
PRIMÁRIO EP2 ............. 4
SECUNDÁRIO ESG1 ........ 5
SECUNDÁRIO ESG2 ........ 6
TÉCNICO ELEMENTAR ............. 7
TÉCINCO BÁSICO ................ 8
TÉCNICO MÉDIO ................... 9
CURSO DE FOR. DE PROFESSORES
PRIMÁRIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
BACHARELATO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
LICENCIATURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
MESTRADO .............................. 13
DOUTORAMENTO/PHD ................... 14

NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98 906

905 Qual foi a classe ou ano mais elevada/o que concluiu


nesse nível? [CLASSE/ANO] ...............
SE NÃO COMPLETOU NENHUMA CLASSE/ANO
NESSE NÍVEL, ANOTE '00'. NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

906 O seu (marido / parceiro) fez algum trabalho nos SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 908
últimos 7 dias? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE .............................. 8

907 O seu (marido / parceiro) realizou algum trabalho nos SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


últimos 12 meses? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
909
NÃO SABE .............................. 8

908 Qual é a ocupação do seu (marido/parceiro), quer


dizer que tarefas principais realiza no seu trabalho?

909 Além do seu trabalho caseiro, realizou outro trabalho SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 913
nos últimos 7 dias? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

910 Como sabe, algumas mulheres fazem trabalhos pelo


qual recebem em dinheiro ou em bens. Outras SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 913
vendem alguns produtos, têm algum negócio ou NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
trabalham com a família. Nos últimos 7 dias, a
senhora fez alguns desses trabalhos ou qualquer
outro trabalho?

911 Embora não tenha trabalhado nos últimos 7 dias,


possui algum emprego ou negócio no qual esteve SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 913
ausente por dispensa, doença, férias, licença de NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
maternidade ou qualquer outro motivo?

912 Nos últimos 12 meses, fez algum trabalho? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 917

Apêndice F • 705
SECÇÃO 9. CARACTERÍSTICAS DO MARIDO/PARCEIRO, E OCUPAÇÃO DA MULHER

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

913 Qual é a sua ocupação, quer dizer, que tarefas


principais realiza no seu trabalho?

914 Trabalha para um membro da família, para outra MEMBRO DA FAMÍLIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


pessoa, ou por conta própria? OUTRA PESSOA ....................... 2
CONTA PRÓPRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

915 Costuma trabalhar durante todo o ano, sazonalmente AO LONGO DO ANO ................ 1
ou ocasionalmente? SAZONALMENTE / PARTE DO ANO .......... 2
OCASIONALMENTE ....................... 3

916 Pelo seu trabalho, ganha em dinheiro, em espécie ou SOMENTE EM DINHEIRO ................... 1
não é paga? EM DINHEIRO E EM ESPÉCIE ............. 2
SOMENTE EM ESPÉCIE ................... 3
NÃO É PAGA .............................. 4

917 VERIFIQUE 701:


ACTUALMENTE CASADA/ NÃO ESTÁ EM
VIVENDO COM UM HOMEM UNIÃO 925

918 VERIFIQUE 916:


CÓDIGO '1' OU '2' OUTRO
921
CIRCULADO

919 Quem geralmente decide sobre como o dinheiro que A INQUIRIDA .............................. 1
recebe vai ser usado: a senhora, seu MARIDO/PARCEIRO ....................... 2
(marido/parceiro), ou a senhora e seu A INQUIRIDA E O MARIDO/PARCEIRO JUNTOS . . 3
(marido/parceiro) juntos?
OUTRO 6
(ESPECIFIQUE)

920 Poderia dizer-me se o dinheiro que ganha é mais que MAIS QUE ELE ........................... 1
o dinheiro que o seu (marido/parceiro) ganha, menos MENOS QUE ELE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
ou o mesmo? O MESMO ........................... 3
MARIDO/PARCEIRO NÃO TEM RENDIMENTOS . . . . . 4 922
NÃO SABE .............................. 8

921 Quem geralmente decide sobre como o dinheiro que o A INQUIRIDA .............................. 1
seu (marido/parceiro) ganha vai ser usado: a senhora, MARIDO/PARCEIRO ....................... 2
seu (marido/parceiro), ou a senhora e seu A INQUIRIDA E O MARIDO/PARCEIRO JUNTOS . . 3
(marido/parceiro) juntos? MARIDO/PARCEIRO NÃO TEM RENDIMENTOS . . 4

OUTRO 6
(ESPECIFIQUE)

922 Quem geralmente decide sobre seus cuidados de A INQUIRIDA .............................. 1


saúde: a senhora, seu (marido/parceiro), a senhora e MARIDO/PARCEIRO ....................... 2
seu (marido/parceiro) juntos ou outra pessoa? A INQUIRIDA E O MARIDO/PARCEIRO JUNTOS . . 3
OUTRA PESSOA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

923 Quem geralmente decide sobre as compras de grande A INQUIRIDA .............................. 1


vulto para o agregado familiar? MARIDO/PARCEIRO ....................... 2
A INQUIRIDA E O MARIDO/PARCEIRO JUNTOS . . 3
OUTRA PESSOA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

924 Quem geralmente decide sobre visitas a familiares? A INQUIRIDA .............................. 1


MARIDO/PARCEIRO ....................... 2
A INQUIRIDA E O MARIDO/PARCEIRO JUNTOS . . 3
OUTRA PESSOA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

706 • Apêndice F
SECÇÃO 9. CARACTERÍSTICAS DO MARIDO/PARCEIRO, E OCUPAÇÃO DA MULHER

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

925 A senhora é proprietária desta casa, ou uma outra APENAS SOZINHA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01


casa, tanto sozinha ou juntamente com outra pessoa? EM CONJUNTO COM MARIDO/PARCEIRO
SOMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
EM CONJUNTO COM ALGUÉM SOMENTE ..... 03
EM CONJUNTO COM MARIDO/PARCEIRO
E ALGUÉM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
TANTO SOZINHA E EM CONJUNTO .......... 05
NÃO É PROPRIETÁRIA ................... 06 928

926 Tem um título de propriedade ou outro documento SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


reconhecido pelas autoridades para qualquer casa NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
928
que a senhora possui? NÃO SABE .............................. 8

927 O título de propriedade ou outro documento está em SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


seu nome? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE .............................. 8

928 A senhora é proprietária de alguma terra agrícola ou APENAS SOZINHA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01


não agrícola, quer individualmente ou em conjunto EM CONJUNTO COM MARIDO/PARCEIRO
com outra pessoa? SOMENTE ........................... 02
EM CONJUNTO COM ALGUÉM SOMENTE ..... 03
EM CONJUNTO COM MARIDO/PARCEIRO
E ALGUÉM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
TANTO SOZINHA E EM CONJUNTO .......... 05
NÃO É PROPRIETÁRIA ................... 06 931

929 Tem um título de propriedade ou outro documento SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


reconhecido pelo governo para qualquer terra que a NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
931
senhora possui? NÃO SABE .............................. 8

930 O título de propriedade ou outro documento está em SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


seu nome? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE .............................. 8

931 PRESENÇA DE OUTROS NESTE PONTO PRES./


(PRESENTE E OUVINDO, PRESENTE MAS NÃO PRES./ NÃO NÃO
OUVINDO, OU NÃO PRESENTE) ACOMP. ACOMP. PRES.
CRIANÇAS < 10 . . . . . . . . . . . . . 1 2 3
MARIDO/PARCEIRO ...... 1 2 3
OUTROS HOMENS . . . . . . . . . . 1 2 3
OUTRAS MULHERES ...... 1 2 3

932 Na sua opinião, se justifica que um marido bata na NÃO


sua esposa nas seguintes situações: SIM NÃO SABE
a) Se ela ausenta-se de casa sem lhe informar? a) AUSENTAR SEM INFORMAR 1 2 8
b) Se ela não cuida bem das crianças? b) NÃO CUIDAR FILHOS .. 1 2 8
c) Se ela discute com ele? c) DISCUTIR. . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 8
d) Se ela se recusa a ter relações sexuais com ele? d) RECUSAR SEXO ...... 1 2 8
e) Se ela queima a comida? e) QUEIMAR COMIDA . . . . . . 1 2 8

Apêndice F • 707
SECÇÃO 10. HIV/SIDA

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1000 Agora eu gostaria de falar sobre HIV e SIDA.

1002 VERIFIQUE 111: IDADE


15-24 ANOS 25 ANOS OU
MAIS 1008

1003 HIV é o vírus que pode levar a SIDA. As pessoas SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


podem reduzir o risco de apanhar vírus do SIDA se NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
tiver apenas um parceiro sexual não infectado e que NÃO SABE ........................... 8
não tenha outra parceira ou outro parceiro?

1004 As pessoas podem apanhar o vírus do SIDA através de SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


picadas de mosquitos? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

1005 As pessoas podem reduzir o risco de se infectar por SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


vírus do SIDA ao usar o preservativo todas as vezes NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
que mantiverem relações sexuais? NÃO SABE ........................... 8

1006 As pessoas podem apanhar o vírus do SIDA por SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


comerem com uma pessoa que tem HIV/SIDA? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

1007 É possível uma pessoa aparentemente saudável ser SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


portadora do vírus do SIDA? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

1008 Já ouviu falar de ARVs, isto é, medicamentos anti- SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


retrovirais que tratam o HIV? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1009 Existem medicamentos especiais que um médico ou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


uma enfermeira pode dar a uma mulher infectada pelo NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
vírus do SIDA para reduzir o risco de transmissão para NÃO SABE ........................... 8
o seu bebê?

1012 VERIFIQUE 220 E 223:


NENHUM NASCIMENTO VIVO 1024
ÚLTIMO NASCIMENTO
ÚLTIMO NASCIMENTO VIVO 24 MESES OU
VIVO DE 0-23 MESES MAIS ANTES DO
ANTES DO INQUÉRITO INQUÉRITO 1024

1013 VERIFIQUE 412 PARA O ÚLTIMO NASCIDO VIVO ('TIPO 1'):


TEVE NÃO TEVE
CUIDADOS CUIDADOS 1018
PRÉ-NATAIS PRÉ-NATAIS

1014 VERIFIQUE A PRESENÇA DE OUTRAS PESSOAS. ANTES DE CONTINUAR FAÇA UM ESFORÇO PARA
GARANTIR A PRIVACIDADE.

1015 Fez o teste de HIV como parte das suas consultas pré- SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
natais enquanto estava grávida de (NOME)? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1018

708 • Apêndice F
SECÇÃO 10. HIV/SIDA

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1016 Onde foi feito o teste? SECTOR PÚBLICO


HOSPITAL CENTRAL ............. 11
HOSPITAL PROVINCIAL / GERAL ........ 12
HOSPITAL RURAL/DISTRITAL . . . . . . . . . . . . . 13
INDAGUE PARA IDENTIFICAR A FONTE. CENTRO DE SAÚDE/POSTO DE SAÚDE. . . . . 14
OUTRO SECTOR
SE NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR SE É PÚBLICO
SECTOR PÚBLICO, PRIVADO, OU OUTRAS 15
FONTES, ANOTE '96' E ESCREVA O NOME DO (ESPECIFIQUE)
LUGAR.
SECTOR PRIVADO
CLÍNICA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
FARMÁCIA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . 22
ENFERMEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
OUTRO SECTOR
PRIVADO
24
(ESPECIFIQUE)

OUTRAS FONTES
ESCOLA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
IGREJA ......................... 42
ATS COMUNITÁRIO ............. 43
SERVIÇOS ESPECÍFICOS DE
ADOLESCENTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

1017 Obteve os resultados do teste? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1018 VERIFIQUE 435 PARA O ÚLTIMO NASCIDO VIVO ('TIPO 1'):


ALGUM CÓDIGO OUTRO
1021
'21-32' CIRCULADO

1019 Fez o teste de HIV entre o momento que chegou na SIM .................................... 1
unidade sanitária para ter o parto e o momento do
NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1021
nascimento do bêbe?

1020 Obteve os resultados do teste? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


1022
NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1021 VERIFIQUE 1015:


SIM NÃO OU
1024
NÃO PERGUNTADO

1022 A senhora foi testada para o HIV desde o tempo que foi SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1025
testada durante a gravidez? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

Apêndice F • 709
SECÇÃO 10. HIV/SIDA

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1023 Em que mês e ano foi o seu teste de HIV mais


recente? MÊS .........................

NÃO SABE O MÊS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98


1028

ANO .............

NÃO SABE O ANO ................... 9998

1024 Alguma vez na vida fez o teste de HIV? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1032

1025 Em que mês e ano foi o seu teste de HIV mais


recente? MÊS .........................

NÃO SABE O MÊS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

ANO .............

NÃO SABE O ANO ................... 9998

1026 Onde foi feito o teste? SECTOR PÚBLICO


HOSPITAL CENTRAL ............. 11
HOSPITAL PROVINCIAL / GERAL ........ 12
INDAGUE PARA IDENTIFICAR O TIPO DE FONTE. HOSPITAL RURAL/DISTRITAL . . . . . . . . . . . . . 13
CENTRO DE SAÚDE/POSTO DE SAÚDE. . . . . 14
SE NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR SE É OUTRO SECTOR
SECTOR PÚBLICO, PRIVADO, OU OUTRAS PÚBLICO
FONTES, ANOTE '96' E ESCREVA O NOME DO 15
LUGAR. (ESPECIFIQUE)

SECTOR PRIVADO
CLÍNICA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
FARMÁCIA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
ENFERMEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
OUTRO SECTOR
PRIVADO
24
(ESPECIFIQUE)

OUTRAS FONTES
ESCOLA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
IGREJA ......................... 42
ATS COMUNITÁRIO ............. 43
SERVIÇOS ESPECÍFICOS DE
ADOLESCENTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

1027 Obteve os resultados do teste? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1031

710 • Apêndice F
SECÇÃO 10. HIV/SIDA

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1028 Qual foi o resultado do teste? POSITIVO .............................. 1


NEGATIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
INDETERMINADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1031
RECUSA A RESPONDER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
NÃO RECEBEU O RESULTADO .......... 5

1029 Em que mês e ano recebeu seu primeiro resultado de


teste HIV positivo? MÊS .........................

NÃO SABE O MÊS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

ANO .............

NÃO SABE O ANO ................... 9998

MESMA DATA DO ÚLTIMO TESTE DE HIV . . . . . 95

1031 Quantas vezes fez o teste de HIV na sua vida?

SE A RESPOSTA NÃO FOR NUMERICA, INDAGUE


PARA TER UMA ESTIMATIVA, SE O NUMERO DE NÚMERO DE TESTES DE HIV .....
TESTES FOR 95 OU MAIS ANOTE '95'.

1032 Já ouviu falar de kits de teste que as pessoas podem SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


usar para testar-se o HIV? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1034

1033 Alguma vez na vida fez o teste de HIV, usando um kit SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1033B
de autoteste? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1033A Estaria interessada em testar-se para o HIV usando um SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


1034
kit de autoteste? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1033B VERIFIQUE 1015, 1019, E 1024: ALGUMA VEZ FEZ TESTE DE HIV.
ALGUM SIM TODOS SÃO NÃO OU
1034
NÃO PERGUNTADO

1033C A última vez que fez o teste de HIV em (DATA DA 1023 PROVEDOR DE SAÚDE ................ 1
OU 1025), foi testada por um provedor de teste de HIV AUTO-TESTE ......................... 2
ou usou um kit de autoteste de HIV? NÃO SABE ........................... 8

1034 Se soubesse que um vendedor de verduras frescas SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


tem HIV/SIDA, compraria os seus produtos? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE/EM DÚVIDA/DEPENDE . . . . . . . . . . 8

1035 Acha que as crianças que vivem com HIV devem ser SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
autorizadas a estudar com crianças que não têm HIV? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE/EM DÚVIDA/DEPENDE . . . . . . . . . . 8

1036 VERIFIQUE 1028:


CODIGO '1' OUTRO
1040
CIRCULADO

Apêndice F • 711
SECÇÃO 10. HIV/SIDA

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1038 Concorda ou discorda da seguinte declaração: Senti CONCORDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


vergonha por causa do meu estado de HIV. DISCORDA ........................... 2

1039 Por favor, diga-me se as seguintes coisas aconteceram


consigo, ou se acha que elas aconteceram consigo,
devido à sua condição de HIV nos últimos 12 meses:
SIM NÃO
a) As pessoas falaram mal de mim por causa do meu
estado de HIV. a) AS PESSOAS FALARAM MAL . . . . . 1 2
b) Outra pessoa divulgou meu estado de HIV sem
minha permissão. b) DIVULGOU MEU ESTADO . . . . . . . . 1 2
c) Fui insultada verbalmente, assediada ou ameaçada
por causa do meu estado de HIV. c) FUI VERBALMENTE INSULTADA . . 1 2
d) Os profissionais de saúde falaram mal de mim por d) OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
causa do meu estado de HIV. FALARAM MAL . . . . . . . . . . . . . 1 2
e) Os profissionais de saúde gritaram comigo, me e) OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
repreenderam, me chamaram nomes ou me ME ABUSARAM VERBALMENTE 1 2
abusaram verbalmente de outra maneira por causa
do meu estado de HIV.

1040 Além do HIV, já ouviu falar sobre outras infecções que SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
podem ser transmitidas através do contacto sexual? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1041 VERIFIQUE 722:


ALGUMA VEZ TEVE NUNCA TEVE
1046
RELAÇÃO SEXUAL RELAÇÃO SEXUAL

1042 VERIFIQUE 1040: OUVIU SOBRE OUTRAS INFECCÕES SEXUALMENTE TRANSMÍSSIVIES?


SIM NAO
1044

1043 Agora, gostaria de fazer algumas perguntas sobre sua SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


saúde nos últimos 12 meses. Nos últimos 12 meses, NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
teve uma doença causada através do contacto sexual? NÃO SABE ........................... 8

1044 Às vezes, as mulheres têm tido um corrimento vaginal SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


anormal com mau cheiro. Nos últimos 12 meses, a NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
senhora teve um corrimento vaginal anormal com mau NÃO SABE ........................... 8
cheiro?

1045 Às vezes, as mulheres têm uma ferida ou úlcera SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


genital. Nos últimos 12 meses, a senhora teve uma NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
ferida ou úlcera genital? NÃO SABE ........................... 8

1046 Se uma esposa souber que o seu marido tem doença SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
sexualmente transmissível, justifica-se que ela peça ao NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
marido para usar o preservativo nas relações deles? NÃO SABE ........................... 8

1047 Justifica-se que uma esposa se recuse a manter SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


relações sexuais com o marido quando sabe que ele NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
faz sexo com outras mulheres? NÃO SABE ........................... 8

712 • Apêndice F
SECÇÃO 10. HIV/SIDA

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1048 VERIFIQUE 701:


ACTUALMENTE CASADA/ NÃO ESTÁ EM
1101
VIVENDO COM UM HOMEM UNIÃO

1049 Pode dizer não ao seu (marido/parceiro) se não quiser SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


manter relações sexuais? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
DEPENDE/EM DÚVIDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

1050 Poderia pedir ao seu (marido/parceiro) que usasse SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


preservativo, se quisesse? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
DEPENDE/EM DÚVIDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

Apêndice F • 713
SECÇÃO 11. OUTROS ASPECTOS DE SAÚDE

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1101 Quanto tempo leva em minutos para ir de sua casa até


a unidade sanitária mais próxima, que pode ser um
hospital, uma clínica de saúde, um médico ou um posto MINUTOS ................
de saúde?

1102 Como desloca-se para essa unidade sanitária a partir VEÍCULOS MOTORIZADOS
de sua casa? CARRO/CAMIÃO ...................... 01
MACHIBOMBO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
SE MENCIONAR MAIS DE UMA FORMA DE VIAJAR, MINIBUS/CHAPA 100/TAXI ............. 03
SELECCIONE A FORMA MAIS ACIMA NA LISTA. MOTOCICLO/TXOPELA ................ 04
BARCO A MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05

VÉICULO NÃO MOTORIZADOS


CAROÇA DE TRAÇÃO ANIMAL . . . . . . . . . . 06
BICICLETA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
BARCO A VELA/CANOA . . . . . . . . . . . . . . . . 08
CAMINHANDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

1102A Acha que o aborto em Moçambique é permitido por lei? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1103
NÃO SABE ........................... 8

1102B Se uma jovem com menos de 18 anos quer fazer um SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


aborto, acha que ela precisa da permissão dos pais? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

1103 Um médico ou outro profissional de saúde examinou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


seus seios para verificar se há câncro de mama? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

1103A Já ouviu falar do câncro cervical? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1104

1103B Já ouviu falar de algum teste para câncro cervical? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1104 Agora vou perguntar a senhora sobre os testes que um profissional de saúde pode fazer para verificar se há câncro
do colo do útero, que é o câncro cervical. O colo do útero conecta o útero à vagina. Para fazer o exame de câncro
cervical, a mulher deve se deitar de costas com as pernas abertas. Em seguida, o profissional de saúde usa uma
escova ou cotonete para coletar uma amostra de dentro dela. A amostra é enviada a um laboratório para análise.
Este teste é chamado de Papanicolau ou teste de HPV. Outro método é chamado de VIA ou inspeção visual com
ácido acético. Nesse teste, o profissional de saúde coloca ácido acético no colo do útero para ver se há uma reação.

1105 Um médico ou outro profissional de saúde já a testou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


para câncro do útero/cervical? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1106
NÃO SABE ........................... 8

1105A Há quanto tempo foi seu último teste para câncro do


útero/cervical? ANOS .........................

SE MENOS QUE 1 ANO, ANOTE '00'. NÃO SABE ........................... 98

1105B Qual foi o resultado do seu último teste para câncro do NORMAL / NEGATIVO ................... 1 1106
útero/cervical?
ANORMAL / POSITIVO ................ 2
SUSPEITO DE CÂNCER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
NÃO CLARO / INCONCLUSIVO . . . . . . . . . . . . . 4 1105D
NÃO RECEBEU RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . 5
1106
NÃO SEI ........................... 8

714 • Apêndice F
SECÇÃO 11. OUTROS ASPECTOS DE SAÚDE

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1105C Recebeu algum tratamento para o seu colo do útero? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1106
NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

1105D Teve alguma visita de acompanhamento por causa dos SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


resultados do seu teste? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

1106 Agora, gostaria de fazer algumas perguntas sobre TODOS DIAS ........................... 1
tabagismo e uso de tabaco. Actualmente, fuma cigarros ALGUNS DIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1108
todos os dias, alguns dias, ou não fuma? NÃO FUMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

1107 Em média, quantos cigarros fuma actualmente por dia?


NÚMERO DE CIGARROS ........

1108 Actualmente, fuma ou usa outro tipo de tabaco todos TODOS DIAS ........................... 1
os dias, alguns dias ou não usa? ALGUNS DIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO FUMA/NÃO USA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1110

1109 Que outro tipo de tabaco a senhora fuma ou usa TABACOS AROMATIZADOS . . . . . . . . . . . . . . . . A
actualmente? CACHIMBOS CHEIOS DE TABACO . . . . . . . . . . B
CIGARROS, CHARUTOS OU CIGARRILHAS .. C
Algum outro tipo? CACHIMBOS DE AGUA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
RAPE PELA BOCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E
RAPE PELO NARIZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F
ANOTE TUDO O QUE É MENCIONADO. TABACOS DE MASTIGAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . G

OUTRO X
(ESPECIFIQUE)

1110 Agora, gostaria de fazer algumas perguntas sobre o SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


consumo de álcool. Já consumiu álcool, como cerveja, NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1112A
vinho, bebidas espirituosas ou bebidas tradicionais,
como malcuado, cachaça e tontonto?

1111 Durante os últimos 30 días, em quantos dias tomou NÃO TOMOU NENHUMA BEBIDA
pelo menos uma bebida alcoólica? COM ÁLCOOL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 00 1112A

NÚMERO DE DIAS . . . . . . . . . . . . . . . .
SE A RESPOSTA NÃO FOR NUMÉRICA, INDAGUE
PARA TER UMA ESTIMATIVA. SE A RESPONDENTE TODOS DIAS/QUASE TODOS DIAS . . . . . . . . . . 95
DISSER "TODOS DIAS" OU 'QUASE TODOS DIAS,'
ANOTE O CÓDIGO '95'.

1112 Contamos como uma bebida alcoólica uma lata ou


garrafa de cerveja, um copo de vinho, uma dose de MENOS DE UMA BEBIDA PADRÃO ..
bebida espirituosa ou tradicional. Nos últimos 30 días,
nos días em que bebeu álcool, normalmente quantas
bebidas bebeu por dia? NÚMERO DE BEBIDAS . . . . . . . . . . . . .

1112A Já ouviu falar de drogas? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1113

Apêndice F • 715
SECÇÃO 11. OUTROS ASPECTOS DE SAÚDE

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1112B Que tipo de drogas já ouviu falar? CANABIS/SURUMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A


COCAINA .............................. B
Algum outro tipo? HAXIXE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
HEROINA .............................. D
CRACK . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E
SEDATIVOS OU HIPNÓTICOS/COMPRIMIDOS . . . F

OUTROS X
ANOTE TUDO O QUE É MENCIONADO. (ESPECIFIQUE)

NÃO SABE ........................... Y

1113 Muitos factores diferentes podem impedir as mulheres


de obterem aconselhamento ou tratamento médico.
Quando está doente e deseja obter aconselhamento ou
tratamento médico, cada um dos seguintes é um GRANDE
problema grande ou não é um problema grande: PROBLEMA NÃO
a) Obter permissão para ir ao médico? a) TER PERMISSÃO ..... 1 2

b) Obter o dinheiro necessário para aconselhamento b) TER DINHEIRO ........ 1 2


ou tratamento?
c) A distância do estabelecimento de saúde? c) DISTÂNCIA . . . . . . . . . . . . . 1 2

d) Não querer ir sozinha? d) NÃO QUERER IR SOZINHA 1 2

1114 Tem qualquer seguro de saúde? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1201

1115 Que tipo de seguro de saúde usa? ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE /


SEGURO DE SAÚDE BASEADO
Algum outro tipo? NA COMUNIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A
SEGURO DE SAÚDE ATRAVÉS
DO EMPREGADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B
SEGURO SOCIAL ...................... C
OUTRO SEGURO PRIVADO /
ANOTE TODOS OS TIPOS MENCIONADOS. SEGURO DE SAÚDE COMERCIAL . . . . . . . . D

OUTRO X
(ESPECIFIQUE)

716 • Apêndice F
SECÇÃO 12. TUBERCULOSE

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1201 VERIFIQUE A PÁGINA DA CAPA DO QUESTIONÁRIO INDIVIDUAL DA MULHER: AGREGADO SELECIONADO


PARA O QUESTIONÁRIO DE HOMEM?

SIM NÃO 1501

1202 Já ouviu falar de uma doença chamada tuberculose ou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


TB? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1301
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

1203 Como é transmitida a tuberculose de uma pessoa a ATRAVÉS DO AR TOSSINDO OU ESPIRRANDO . . A


outra? PARTILHA DE UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS . . . . . B
TOCANDO UMA PESSOA COM TB . . . . . . . . . . C
INDAGUE: Alguma outra forma? PARTILHA DE ALIMENTOS ................ D
CONTACTO SEXUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E
REGISTE TUDO O QUE FOR MENCIONADO. PICADAS DE MOSQUITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F
OUTRO MECANISMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Z

1204 A tuberculose tem cura? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

1205 Se um membro da sua família tivesse tuberculose, MANTER SEGREDO ................... 1


você preferiria que este assunto fosse mantido em NÃO MANTER SEGREDO ................ 2
segredo ou não?

1206 Trabalharia com alguém que fora tratado para SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


tuberculose? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1207 Quais sinais ou sintomas levariam a senhora a pensar TOSSE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A


que uma pessoa tem tuberculose? TOSSE COM ESCARRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B
TOSSE COM VÁRIAS SEMANAS . . . . . . . . . . . . . C
INDAGUE: Algum outro sinal ou sintoma? FEBRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
SANGUE NO ESCARRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E
REGISTE TUDO O QUE FOR MENCIONADO. PERDA DE APETITE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F
SUDORESE NOCTURNA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . G
DOR NO PEITO OU NAS COSTAS. . . . . . . . . . . . . H
CANSAÇO/FADIGA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
PERDA DE PESO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . J
OUTROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X
NENHUM SINTOMA ...................... Y
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Z

1208 O que acha que é a causa da tuberculose? MICROBIOS/GERMES/BACTÉRIAS . . . . . . . . . . A


HERDADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B
INDAGUE: Alguma outra causa? ESTILO DE VIDA ......................... C
FUMAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
REGISTE TUDO O QUE FOR MENCIONADO. BEBIDA ALCOÓLICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E
EXPOSIÇÃO AO FRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F
POEIRA/POLUIÇÃO ...................... G
MINERAÇÃO ........................... H
OUTROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Z

1209 Teve algum membro do agregado familiar que faleceu SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


de tuberculose? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1302
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

1210 O(a) finado(a) chegou a ser informado(a) por um SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


médico ou enfermeiro que tinha tuberculose? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

Apêndice F • 717
SECÇÃO 13. DOENÇAS CRÓNICAS

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1302 Alguma vez foi informada por um médico ou outro SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


profissional de saúde que tinha pressão alta ou NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1307
hipertensão?

1305 Está tomando medicamentos para controlar sua SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


pressão arterial? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1307 Alguma vez foi informada por um médico ou outro SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


profissional de saúde que tinha alto nível de açúcar no NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1311
sangue ou diabetes?

1310 Está tomando medicamentos para controlar seu açúcar SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


elevado no sangue ou diabetes? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1311 Alguma vez foi informada por um médico ou outro SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


profissional de saúde que tinha uma doença cardíaca NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1313
ou uma condição cardíaca crônica?

1312 Está recebendo algum tratamento para sua doença SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


cardíaca ou condição cardíaca crônica? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1313 Alguma vez foi informada por um médico ou outro SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


profissional de saúde que tinha uma doença pulmonar NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1314A
ou uma condição pulmonar crônica?

1314 Está recebendo algum tratamento para sua doença SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


pulmonar ou condição pulmonar crônica? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1314A Alguma vez ouviu falar de uma doença chamada SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


epilepsia, doença da lua ou ataque? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1314D

1314B Quais sinais ou sintomas que levariam você a pensar TER CONVULSÕES: CAIR E FAZER MOVIMENTOS
que uma pessoa tem epilepsia? COM O CORPO, ESPUMAR PELA BOCA, OU
URINAR OU DEFECAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A
Algum outro sinal ou sintoma? DEIXAR CAIR COISAS SEM SE APERCEBER; . . B
NÃO RESPONDER QUANDO CHAMADO /
PARECE ESTAR DESLIGADO .......... C

ANOTE TUDO O QUE É MENCIONADO. OUTROS X


(ESPECIFIQUE)

NÃO SABE ........................... Y

1314C A epilepsia tem tratamento? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

1314D Alguma vez ouviu falar de doença mental? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1401
NÃO SABE ........................... 8

718 • Apêndice F
SECÇÃO 13. DOENÇAS CRÓNICAS

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1314E Quais sinais ou sintomas que levariam você a pensar FALAR SOZINHO E EM VOZ ALTA (COMO SE
que uma pessoa tem doença mental? ESTIVESSE A CONVERSAR COM ALGUÉM) . . A
ANDAR SUJO E DESLEIXADO ............. B
Algum outro sinal ou sintoma? ESTAR SEMPRE TRISTE E CHORAR COM
FACILIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
ZANGAR-SE MUITO E COM FACILIDADE. . . . . . . . D
AFASTAR-SE DO CONVÍVIO SOCIAL
E/OU FAMILIAR ...................... E
NÃO CONSEGUIR REALIZAR ACTIVIDADES
DO DIA-A-DIA (EM CASA OU NO TRABALHO) . F
ANOTE TUDO O QUE É MENCIONADO. DIFICULDADE PARA DORMIR (NÃO CONSEGUIR
DORMIR OU ACORDAR MUITO CEDO) . . . . . G

OUTROS X
(ESPECIFIQUE)

NÃO SABE ........................... Y

1314F A doença mental tem tratamento? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

Apêndice F • 719
SECÇÃO 14. FISTULA
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A
1401 Às vezes, uma mulher pode ter um problema de saída
constante de urina ou fezes da vagina durante o dia e a
noite. Esse problema geralmente ocorre após um parto
difícil, mas também pode ocorrer após uma violência
sexual, cirurgia pélvica ou lesão grave. SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1404
NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Actualmente, a senhora tem saída constante de urina
ou fezes pela vagina durante o dia e a noite?

1402 Já teve experiencia com esse problema? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1404


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1403 Já ouviu falar desse problema? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


1501
NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1404 Esse problema começou depois que a senhora deu à APÓS O NASCIMENTO DE UM BEBÊ ....... 1
luz a um bebê ou a um nado morto? APÓS TER UM NADO MORTO ............. 2
NEM NUM NEM NOUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1406

1405 Este problema começou após um trabalho de parto e TRABALHO DE PARTO/PARTO NORMAL . . . . . 1
parto normal ou após um trabalho de parto e parto TRABALHO DE PARTO/PARTO MUITO
muito difícil? DIFICIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1405A Para este parto, fez alguma operação de barriga SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


1407
aberta, como uma cesariana ou uma operação para NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
parar o sangramento excessivo após o nascimento?

1406 O que acha que causou esse problema? CIRURGIA PÉLVICA ..................... 1
VIOLÊNCIA SEXUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
OUTRA LESÃO/FERIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . 3

OUTRO 6
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... 8 1408

1407 Quantos dias depois (CAUSA DO PROBLEMA DE


1404 OU 1406) a saída constante começou? NÚMERO DE DIAS APÓS O PARTO
OU OUTRO EVENTO . . . . . . . . . .
REGISTA '90' SE 90 DIAS OU MAIS.

1408 Procurou tratamento para essa condição? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1410


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1409 Porque não procurou tratamento? NÃO SEI SE PODE SER CORRIGIDO ....... A
NÃO SEI PARA ONDE IR . . . . . . . . . . . . . . . . . . B
INDAGUE: Alguma otra razão? MUITO CARO ........................ C
MUITO LONGE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
A QUALIDADE DOS SERVICOS É POBRE . . . . . E
1501
REGISTE TODAS AS MENCIONADAS. NÃO PODERIA OBTER PERMISSÃO . . . . . . . . . . F
EMBARASSOSO ..................... G
O PROBLEMA DESAPARECEU . . . . . . . . . . . . . H

OUTRO X
(ESPECIFIQUE)

1410 A quem procurou tratamento na última vez? PROFESSIONAL DE SAÚDE


MÉDICO ........................... 1
ENFERMEIRA ................ 2
PARTEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
OUTRAS PESSOAS
PARTEIRA TRADICIONAL ............. 4
ACTORES COMUNITÁRIOS . . . . . . . . . . . . . 5

OUTRO 6
(ESPECIFIQUE)

720 • Apêndice F
SECÇÃO 14. FISTULA
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1411 Fez uma operação para corrigir o problema? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1412 O tratamento parou completamente a saída ? SIM, PAROU COMPLETAMENTE . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO PAROU MAS REDUZIU ............. 2
SE NÃO: O tratamento reduziu a saída? NÃO PAROU .................. 3
NÃO RECEBEU TRATAMENTO .......... 4

Apêndice F • 721
SECÇÃO 15. SAÚDE MENTAL
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1501 Agora vou fazer algumas perguntas sobre como a senhora se sentiu ou se comportou nos últimos 15 días. A senhora
pode achar algumas dessas questões muito pessoais. Garanto que suas respostas são totalmente confidenciais e não
serão ditas a ninguém. Se eu fizer alguma pergunta que não queira responder, é só me avisar e eu passarei para a
próxima pergunta.

CÓDIGOS PARA GAD (ANSIEDADE):


CÓDIGO '7' (RR) RECUSA RESPONDER
CÓDIGO '8' (NS) NÃO SABE
1502 As próximas perguntas são sobre como a senhora
tem se sentido nos últimos 15 días. Nos últimos 15
días, com que frequência a senhora sentiu-se
incomodada pelos seguintes problemas? Diria FREQUEN
nunca, raramente, frequentemente ou sempre? NUNCA RARAMENTE SEMPRE RR NS
TEMENTE

a) Sentiu-se nervosa, ansiosa ou tensa? a) 0 1 2 3 7 8


Diria nunca, raramente, frequentemente ou sempre?

b) Foi incapaz de parar de se preocupar ou controlar a b) 0 1 2 3 7 8


suas preocupações?
SE NECESSÁRIO PERGUNTE: Diria nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

c) Se preocupou demais com diferentes assuntos? c) 0 1 2 3 7 8


SE NECESSÁRIO PERGUNTE: Diria nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

d) Teve problemas para relaxar a mente? d) 0 1 2 3 7 8


SE NECESSÁRIO PERGUNTE: Diria nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

e) Ficou tão inquieta que era difícil ficar sossegada? e) 0 1 2 3 7 8


SE NECESSÁRIO PERGUNTE: Diria nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

f) Ficou facilmente aborrecida ou irritada? f) 0 1 2 3 7 8


SE NECESSÁRIO PERGUNTE: Diria nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

g) Sentiu medo, como se algo terrível pudesse g) 0 1 2 3 7 8


acontecer?
SE NECESSÁRIO PERGUNTE: Diria nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

722 • Apêndice F
SECÇÃO 15. SAÚDE MENTAL

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

CÓDIGOS PARA PHQ (DEPRESSÃO):


CÓDIGO '7' (RR) RECUSA RESPONDER
CÓDIGO '8' (NS) NÃO SABE
1503 Nos últimos 15 dias, com que frequência sentiu-se
incomodada com os seguintes problemas? Diria FREQUEN
NUNCA RARAMENTE SEMPRE RR NS
nunca, raramente, frequentemente, ou sempre? TEMENTE

a) Teve pouco interesse ou prazer em fazer as coisas a) 0 1 2 3 7 8


que gostava?

b) Sentiu-se embaixo, triste ou desesperada? b) 0 1 2 3 7 8


SE NECESSÁRIO INDAGUE: Diria que nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

c) Teve dificuldades de apanhar sono, manter o sono, c) 0 1 2 3 7 8


ou dormir muito ou pouco tempo?
SE NECESSÁRIO INDAGUE: Diria que nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

d) Sentiu- se cansada, com pouca força ou com pouca d) 0 1 2 3 7 8


energia?
SE NECESSÁRIO INDAGUE: Diria que nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

e) Teve falta de apetite ou comeu muito? e) 0 1 2 3 7 8


SE NECESSÁRIO INDAGUE: Diria que nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

f) Sentiu que não gosta de si própria, ou que é f) 0 1 2 3 7 8


fracassada / inútil / não serve para nada, ou que tem
deixado a si e a sua família para baixo ?
SE NECESSÁRIO INDAGUE: Diria que nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

g) Teve falta de concentração em fazer as coisas, g) 0 1 2 3 7 8


como trabalhar, estudar, trabalhos domésticos, ou
outras actividades?
SE NECESSÁRIO INDAGUE: Diria que nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

h) Esteve a falar, agir, ou mover-se lentamente, ou h) 0 1 2 3 7 8


ficar irrequieta ou agitada mais do que o habitual ou
que outras pessoas terão notado?
SE NECESSÁRIO INDAGUE: Diria que nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

i) Pensou que seria melhor morrer ou fazer mal a si i) 0 1 2 3 7 8


mesma?
SE NECESSÁRIO INDAGUE: Diria que nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

1504 As próximas perguntas são sobre pensamentos, SIM .................................. 1


planos e tentativas de suicídio. Vamos falar dos NÃO ..................................... 2
últimos 12 meses. Por favor, responda às perguntas RECUSOU A RESPONDER. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
mesmo que ninguém fale normalmente sobre essas
questões.
Durante os últimos 12 meses, a senhora considerou
i t t t ti d i ídi ?
1505 Durante os últimos 12 meses, a senhora fez um SIM .................................. 1
plano sobre como tentaria o suicídio? NÃO ..................................... 2
RECUSOU A RESPONDER. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

Apêndice F • 723
SECÇÃO 15. SAÚDE MENTAL

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1506 Alguma vez tentou se suicidar? SIM .................................. 1


NÃO ..................................... 2
1508
RECUSOU A RESPONDER. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

1507 Nos últimos 12 meses, a senhora tentou o suicídio? SIM .................................. 1


NÃO ..................................... 2
RECUSOU A RESPONDER. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

1508 VERIFIQUE OS SINTOMAS RELATADOS: QUALQUER CÓDIGO '1', '2', OU '3' REGISTADO NA 1502 E / OU
QUALQUER CÓDIGO '1', '2', OU '3' REGISTADO NA 1503, E /OU QUALQUER CÓDIGO '1' REGISTADO NA 1504-1507
QUAISQUER SINTOMAS DE ANSIEADE OU SEM SINTOMAS
DEPRESSÃO OU PENSAMENTOS OU 1511
TENTATIVAS DE SUICÍDIO

1509 Pensando nestas experiências que já viveu entre as SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


diversas coisas de que falamos, já tentou buscar NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1511
ajuda?

1510 De quem procurou ajuda? MÉDICO / MÉDICO PESSOAL/ PSICÓLOGO . . . . . . . A


ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇO SOCIAL .......... B
Alguém mais? ASSISTENTE SOCIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
ACTORES COMUNITÁRIOS ................... D
ANOTE TODAS AS RESPOSTAS MENCIONADAS LÍDER RELIGIOSO ....................... E
ACTUAL / EX- CÔNJUGE / PARCEIRO .... F
OUTRO MEMBRO DA FAMÍLIA ................ G
AMIGO(A) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . H
VIZINHO(A) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I

OUTRO X
(ESPECIFIQUE)

1511 Alguma vez foi informada por um médico ou outro


profissional de saúde que a senhora tinha: SIM NÃO

a) Depressão? a) DEPRESSÃO ..................... 1 2


b) Ansiedade? b) ANSIEDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2

1512 Durante os últimos 15 días, a senhora tomou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


medicamentos prescritos por um médico ou outro NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
profissional de saúde para depressão ou
ansiedade?

1513 Durante os últimos 15 días, a senhora tomou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


medicamentos prescritos por um médico ou outro NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
profissional de saúde para qualquer outro problema
de saúde mental?

1514 MARQUE A ESCALA PHQ (1503) SOMANDO AS


RESPOSTAS DE 1503a) ATÉ 1503i). PONTUAÇÃO PHQ ..................

1515 VERIFIQUE 1514, 1503i),1504, 1505, E 1507: AVALIE A NECESSIDADE DE REFERÊNCIA


OS RESPONDENTES COM UMA PONTUAÇÃO DE 10 OU MAIOR NA ESCALA PHQ E/OU AQUELES QUE
RESPONDERAM '1', '2', OU '3' NA 1503i), E / OU CÓDIGO '1' REGISTO EM QUALQUER 1504, 1505 OU 1507
DEVEM RECEBER REFERÊNCIA PARA SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL.
PONTUAÇÃO DE 10 OU MAIS ALTA NA ESCALA PHQ OUTRO
E /OU QUALQUER CÓDIGO '1', '2', OU '3' NA 1503i)
1601
E/OU CÓDIGO '1' REGISTO EM QUALQUER 1504,
1505 OU 1507

1516 Obrigado por responder a esta série de perguntas. Com base nas informações que a senhora compartilhou comigo sobre suas
experiências recentes, poderá se beneficiar dos serviços fornecidos pelo Sistema Nacional de Saúde.

FORNECER CARTÃO DE REFERÊNCIA A ENTREVISTADA. Este cartão fornece as informações de contacto dos profissionais do
Sistema Nacional de Saúde

724 • Apêndice F
SECÇÃO 16. MÓDULO DE MORTALIDADE ADULTA E MATERNA

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1601 Agora, gostaria de fazer algumas perguntas sobre seus irmãos e irmãs nascidos de sua mãe biológica, incluindo
aqueles que vivem consigo, aqueles que vivem em outro lugar e aqueles que faleceram. Com base em nossa
experiência em pesquisas anteriores, sabemos que às vezes pode ser difícil estabelecer uma lista completa de
todos os filhos nascidos de sua mãe biológica. Vamos trabalhar juntos para traçar a lista mais completa e para
lembrar de todos os seus irmãos. Você poderia, por favor, me dar os nomes de todos os seus irmãos e irmãs
nascidos de sua mãe biológica.
NÃO PREENCHA NO NÚMERO DE ORDEM AINDA.
NOME NÚMERO DE ORDEM NOME NÚMERO DE ORDEM

a k

b l

c m

d n

e o

f p

g q

h r

i s

j t

1602 VERIFIQUE 1601:


UM OU MAIS IRMÃOS NENHUM IRMÃO
1604
OU IRMÃS LISTADAS OU IRMÃ LISTADA

1603 LEIA OS NOMES DOS IRMÃOS E IRMÃS PARA A INQUIRIDA E APÓS O ÚLTIMO PERGUNTE: Existem outros
irmãos e irmãs da mesma mãe que a senhora não mencionou?
NÃO SIM
LISTE IRMÃOS E IRMÃS ADICIONAIS EM 1601

1604 Às vezes as pessoas esquecem de mencionar os filhos nascidos de sua mãe biológica porque não moram com eles
ou não os vêem com muita frequência. Há algum irmão ou irmã que não vive consigo que não mencionou?

NÃO SIM
LISTE IRMÃOS E IRMÃS ADICIONAIS EM 1601

1605 Às vezes as pessoas esquecem de mencionar os filhos nascidos de sua mãe biológica porque faleceram. Há algum
irmão ou irmã que faleceu que a senhora não mencionou?
NÃO SIM
LISTE IRMÃOS E IRMÃS ADICIONAIS EM 1601

1606 Algumas pessoas têm irmãos ou irmãs da mesma mãe biológica, mas com pai biológico diferente. Há irmãos ou
irmãs nascidos de sua mãe biológica, mas que têm um pai biológico diferente que não mencionou?
NÃO SIM
LISTE IRMÃOS E IRMÃS ADICIONAIS EM 1601

1607 CONTA O NÚMERO DE IRMÃOS E IRMÃS


REGISTADOS NO 1601. TOTAL DE IRMÃOS E IRMÃS . . . . . . . .

Apêndice F • 725
SECÇÃO 16. MÓDULO DE MORTALIDADE ADULTA E MATERNA

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1608 VERIFIQUE 1607:


Só para ter certeza de que entendi correcto: A Sua mãe biológica teve no TOTAL ________ nascimentos, excluindo
a si, durante a vida dela. Isso está correcto?
SIM NÃO
INDAGUE E CORRIJA 1601 E/OU 1607

1609 VERIFIQUE 1607:


UM OU MAIS NENHUM
1700
IRMAOS/IRMAS IRMÃO OU IRMÃ

1610 Por favor, diga-me, qual irmão ou irmã nasceu primeiro? E qual nasceu a seguir?
ANOTE '01' PARA O NÚMERO PEDIDO EM 1601 PARA O PRIMEIRO IRMÃO OU IRMÃ, '02' PARA O SEGUNDO
E ASSIM ATÉ QUE REGISTE O NÚMERO DO PEDIDO PARA TODOS OS IRMÃOS E IRMÃS.

1611 Quantos nascimentos sua mãe biológica teve antes da NÚMERO DE NASCIMENTOS
senhora nascer? ANTECEDENTES ..

726 • Apêndice F
SECÇÃO 16. MÓDULO DE MORTALIDADE ADULTA E MATERNA

1612 LISTE OS IRMÃOS E IRMÃS DE ACORDO COM O NÚMERO DE ORDEM EM 1601. FAÇA AS PERGUNTAS 1613 A 1624 PARA
CADA IRMÃO OU IRMÃ DE CADA VEZ ANTES DE PERGUNTAR SOBRE O PRÓXIMO IRMÃO OU IRMÃ. SE HÁ MAIS DE 12
IRMÃOS E IRMÃS, USE UM QUESTIONÁRIO ADICIONAL.

1613 NOME DO (01) (02) (03) (04) (05) (06)


IRMÃO OU
IRMÃ.

1614 (NOME) é HOMEM . 1 HOMEM . 1 HOMEM . 1 HOMEM . 1 HOMEM . 1 HOMEM . 1


homem ou MULHER . 2 MULHER . 2 MULHER . 2 MULHER . 2 MULHER . 2 MULHER . 2
mulher?

1615 (NOME) ainda SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1


está vivo(a)? NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2
PASSE A 1617 PASSE A 1617 PASSE A 1617 PASSE A 1617 PASSE A 1617 PASSE A 1617
NS ...... 8 NS ...... 8 NS ...... 8 NS ...... 8 NS ...... 8 NS ...... 8
PASSE A (02) PASSE A (03) PASSE A (04) PASSE A (05) PASSE A (06) PASSE A (07)

1616 Quantos anos


tem (NOME)?
PASSE A (02) PASSE A (03) PASSE A (04) PASSE A (05) PASSE A (06) PASSE A (07)

1617 Há quantos anos


(NOME) faleceu?

1618 Quantos anos


tinha (NOME)
quando (ele / ela)
faleceu?
SE HOMEM OU SE HOMEM OU SE HOMEM OU SE HOMEM OU SE HOMEM OU SE HOMEM OU
SE NÃO SABE, SE E MULHER SE E MULHER SE E MULHER SE E MULHER SE E MULHER SE E MULHER
INDAGUE E
QUE MORREU QUE MORREU QUE MORREU QUE MORREU QUE MORREU QUE MORREU
FAÇA
ANTES DOS 12 ANTES DOS 12 ANTES DOS 12 ANTES DOS 12 ANTES DOS 12 ANTES DOS 12
PERGUNTAS
ANOS DE ANOS DE ANOS DE ANOS DE ANOS DE ANOS DE
ADICIONAIS
PARA OBTER IDADE, PASSE IDADE, PASSE IDADE, PASSE IDADE, PASSE IDADE, PASSE IDADE, PASSE
UMA PARA 1623 PARA 1623 PARA 1623 PARA 1623 PARA 1623 PARA 1623
ESTIMATIVA

1619 (NOME) estava SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1


grávida quando PASSE A 1622A PASSE A 1622A PASSE A 1622A PASSE A 1622A PASSE A 1622A PASSE A 1622A
faleceu? NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2

1620 (NOME) faleceu SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1


durante o parto? PASSE A 1622A PASSE A 1622A PASSE A 1622A PASSE A 1622A PASSE A 1622A PASSE A 1622A
NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2

1621 (NOME) faleceu


durante os dois SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1
meses após o NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2
término de uma PASSE A 1623 PASSE A 1623 PASSE A 1623 PASSE A 1623 PASSE A 1623 PASSE A 1623
gravidez ou
parto?

1622 Quantos dias


após o término
da gravidez ou
parto (NOME)
faleceu?

Apêndice F • 727
SECÇÃO 16. MÓDULO DE MORTALIDADE ADULTA E MATERNA

(01) (02) (03) (04) (05) (06)

1622A O(A) (NOME) EM CASA . . . . . . 1 EM CASA . . . . . . 1 EM CASA . . . . . . 1 EM CASA . . . . . . 1 EM CASA . . . . . . 1 EM CASA . . . . . . 1


faleceu em casa, CAMINHO U. CAMINHO U. CAMINHO U. CAMINHO U. CAMINHO U. CAMINHO U.
a caminho da SANITÁRIA 2 SANITÁRIA 2 SANITÁRIA 2 SANITÁRIA 2 SANITÁRIA 2 SANITÁRIA 2
unidade U. SANITÁRIA 3 U. SANITÁRIA 3 U. SANITÁRIA 3 U. SANITÁRIA 3 U. SANITÁRIA 3 U. SANITÁRIA 3
sanitária, na OUTRO OUTRO OUTRO OUTRO OUTRO OUTRO
unidade sanitária 6 6 6 6 6 6
ou outro lugar? (ESPECIFIQUE) (ESPECIFIQUE) (ESPECIFIQUE) (ESPECIFIQUE) (ESPECIFIQUE) (ESPECIFIQUE)
NÃO SABE . . . . . 8 NÃO SABE . . . . . 8 NÃO SABE . . . . . 8 NÃO SABE . . . . . 8 NÃO SABE . . . . . 8 NÃO SABE . . . . . 8

1622B VERIFIQUE SIM ........ 1 SIM ........ 1 SIM ........ 1 SIM ........ 1 SIM ........ 1 SIM ........ 1
1620: MORREU PASSE A (02) PASSE A (03) PASSE A (04) PASSE A (05) PASSE A (06) PASSE A (07)
DURANTE O NAO ........ 2 NAO ........ 2 NAO ........ 2 NAO ........ 2 NAO ........ 2 NAO ........ 2
PARTO? NAO PERGUNTAD3 NAO PERGUNTAD3 NAO PERGUNTAD3 NAO PERGUNTAD3 NAO PERGUNTAD3 NAO PERGUNTAD3

1623 A morte de SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1


(NOME) foi PASSE A (02) PASSE A (03) PASSE A (04) PASSE A (05) PASSE A (06) PASSE A (07)
devido a um acto NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2
de violência?

1624 A morte de SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1


(NOME) foi NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2
devido a um
acidente? PASSE A (02) PASSE A (03) PASSE A (04) PASSE A (05) PASSE A (06) PASSE A (07)

SE NÃO HA MAIS IRMÃOS OU IRMÃS, PASSE A PRÓXIMA SECÇÃO.

728 • Apêndice F
SECÇÃO 16. MÓDULO DE MORTALIDADE ADULTA E MATERNA

1612 LISTE OS IRMÃOS E IRMÃS DE ACORDO COM O NÚMERO DE ORDEM EM 1601. FAÇA AS PERGUNTAS 1613 A 1624 PARA
CADA IRMÃO OU IRMÃ DE CADA VEZ ANTES DE PERGUNTAR SOBRE O PRÓXIMO IRMÃO OU IRMÃ. SE HÁ MAIS DE 12
IRMÃOS E IRMÃS, USE UM QUESTIONÁRIO ADICIONAL.

1613 NOME DO (07) (08) (09) (10) (11) (12)


IRMÃO OU
IRMÃ.

1614 (NOME) é HOMEM . 1 HOMEM . 1 HOMEM . 1 HOMEM . 1 HOMEM . 1 HOMEM . 1


homem ou MULHER . 2 MULHER . 2 MULHER . 2 MULHER . 2 MULHER . 2 MULHER . 2
mulher?

1615 (NOME) ainda SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1


está vivo(a)? NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2
PASSE A 1617 PASSE A 1617 PASSE A 1617 PASSE A 1617 PASSE A 1617 PASSE A 1617
NS ...... 8 NS ...... 8 NS ...... 8 NS ...... 8 NS ...... 8 NS ...... 8
PASSE A (08) PASSE A (09) PASSE A (10) PASSE A (11) PASSE A (12) PASSE A (13)

1616 Quantos anos


tem (NOME)?
PASSE A (08) PASSE A (09) PASSE A (10) PASSE A (11) PASSE A (12) PASSE A (13)

1617 Há quantos anos


(NOME) faleceu?

1618 Quantos anos


tinha (NOME)
quando (ele / ela)
faleceu?
SE HOMEM OU SE HOMEM OU SE HOMEM OU SE HOMEM OU SE HOMEM OU SE HOMEM OU
SE NÃO SABE, SE E MULHER SE E MULHER SE E MULHER SE E MULHER SE E MULHER SE E MULHER
INDAGUE E
QUE MORREU QUE MORREU QUE MORREU QUE MORREU QUE MORREU QUE MORREU
FAÇA
ANTES DOS 12 ANTES DOS 12 ANTES DOS 12 ANTES DOS 12 ANTES DOS 12 ANTES DOS 12
PERGUNTAS
ANOS DE ANOS DE ANOS DE ANOS DE ANOS DE ANOS DE
ADICIONAIS
PARA OBTER IDADE, PASSE IDADE, PASSE IDADE, PASSE IDADE, PASSE IDADE, PASSE IDADE, PASSE
UMA PARA 1623 PARA 1623 PARA 1623 PARA 1623 PARA 1623 PARA 1623
ESTIMATIVA
1619 (NOME) estava SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1
grávida quando PASSE 1622A PASSE A 1622A PASSE A 1622A PASSE A 1622A PASSE A 1622A PASSEA 1622A
faleceu? NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2

1620 (NOME) faleceu SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1


durante o parto? PASSE A 1622A PASSE A 1622A PASSE A 1622A PASSE A 1622A PASSE A 1622A PASSE A 1622A
NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2

1621 (NOME) faleceu


durante os dois SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1
meses após o NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2
término de uma PASSE A 1623 PASSE A 1623 PASSE A 1623 PASSE A 1623 PASSE A 1623 PASSE A 1623
gravidez ou
parto?

1622 Quantos dias


após o término
da gravidez ou
parto (NOME)
faleceu?

Apêndice F • 729
SECÇÃO 16. MÓDULO DE MORTALIDADE ADULTA E MATERNA

(07) (08) (09) (10) (11) (12)

1622A O(A) (NOME) EM CASA . . . . . . 1 EM CASA . . . . . . 1 EM CASA . . . . . . 1 EM CASA . . . . . . 1 EM CASA . . . . . . 1 EM CASA . . . . . . 1


faleceu em casa, CAMINHO U. CAMINHO U. CAMINHO U. CAMINHO U. CAMINHO U. CAMINHO U.
a caminho da SANITÁRIA 2 SANITÁRIA 2 SANITÁRIA 2 SANITÁRIA 2 SANITÁRIA 2 SANITÁRIA 2
unidade U. SANITÁRIA 3 U. SANITÁRIA 3 U. SANITÁRIA 3 U. SANITÁRIA 3 U. SANITÁRIA 3 U. SANITÁRIA 3
sanitária, na OUTRO OUTRO OUTRO OUTRO OUTRO OUTRO
unidade sanitária 6 6 6 6 6 6
ou outro lugar? (ESPECIFIQUE) (ESPECIFIQUE) (ESPECIFIQUE) (ESPECIFIQUE) (ESPECIFIQUE) (ESPECIFIQUE)
NÃO SABE . . . . . 8 NÃO SABE . . . . . 8 NÃO SABE . . . . . 8 NÃO SABE . . . . . 8 NÃO SABE . . . . . 8 NÃO SABE . . . . . 8

1622B VERIFIQUE SIM ........ 1 SIM ........ 1 SIM ........ 1 SIM ........ 1 SIM ........ 1 SIM ........ 1
1620: MORREU PASSE A (08) PASSE A (09) PASSE A (10) PASSE A (11) PASSE A (12) PASSE A (13)
DURANTE O NAO ........ 2 NAO ........ 2 NAO ........ 2 NAO ........ 2 NAO ........ 2 NAO ........ 2
PARTO? NAO PERGUNTAD3 NAO PERGUNTAD3 NAO PERGUNTAD3 NAO PERGUNTAD3 NAO PERGUNTAD3 NAO PERGUNTAD3

1623 A morte de SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1


(NOME) foi PASSE A (08) PASSE A (09) PASSE A (10) PASSE A (11) PASSE A (12) PASSE A (13)
devido a um acto NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2
de violência?

1624 A morte de SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1 SIM . . . . . . 1


(NOME) foi NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2 NÃO . . . . . . 2
devido a um
acidente? PASSE A (08) PASSE A (09) PASSE A (10) PASSE A (11) PASSE A (12) PASSE A (13)

SE NÃO HA MAIS IRMÃOS OU IRMÃS, PASSE A PRÓXIMA SECÇÃO.

730 • Apêndice F
SECÇÃO 17. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1700 VERIFIQUE A PÁGINA DA CAPA DO QUESTIONÁRIO INDIVIDUAL DA MULHER: MULHER SELECIONADA PARA ESTA SECÇÃO?
A MULHER FOI A MULHER NÃO FOI
1738
SELECCIONADA PARA ESTA SECÇÃO SELECCIONADA

1701 VERIFIQUE A PRESENÇA DE OUTRAS PESSOAS:


NÃO PROSSIGA ATÉ QUE A PRIVACIDADE ESTEJA ASSEGURADA.
PRIVACIDADE NÃO HÁ
OBTIDA . . . . . . . . . . 1 PRIVACIDADE . . . . . . . . . . 2 1737

1702 LEIA PARA A INQUIRIDA:


Agora gostaria de fazer-lhe algumas perguntas sobre outros aspectos importantes da vida de uma mulher. Sei que
algumas das perguntas são muito pessoais. Contudo, suas respostas são muito importantes para nos ajudar a entender
as condições de vida das mulheres em Moçambique. Mais uma vez asseguro-lhe que suas respostas são
completamente confidenciais, isto é, não serão reveladas a ninguém e também ninguém irá saber que você respondeu a
estas perguntas. Se eu fizer lhe alguma pergunta que a senhora não queira responder, diga-me e eu irei para a próxima
pergunta.

1703 VERIFIQUE 701 E 702:


ACTUALMENTE
CASADA/ 1706
NUNCA CASADA/ VIVENDO ESTEVE
NUNCA VIVEU COM UM HOMEM CASADA/
1706
COM UM HOMEM VIVEU COM UM HOMEM
(LEIA NO PASSADO
E USE 'ÚLTIMO' COM
'MARIDO / PARCEIRO MASCULINO')

1704 Disse que não é casada e que não vive com um homem como se SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1706
fosse casada. Actualmente, tem um relacionamento íntimo com NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
um homem, apesar de não morar com ele?

1705 Alguma vez teve um relacionamento íntimo com um homem, SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


apesar de não morar com ele? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1719

1706 Agora vou fazer perguntas sobre algumas situações que podem
acontecer com algumas mulheres e seus (maridos / parceiros).

A. Por favor diga-me se isto se aplica no seu relacionamento B. Com que frequência isso aconteceu durante
com seu (último) (marido / parceiro). os últimos 12 meses: frequentemente,
algumas vezes ou não nos últimos 12
meses?

FREQUE NÃO NOS


ALGUMA VEZ NTEMEN ALGUMA ÚLTIMOS 12
TE S VEZES MESES

a) Ele fica(va) com ciúmes ou raiva se você SIM 1 1 2 3


fala (falasse) com outro homem? NÃO 2

b) Ele injustamente lhe acusa(va) de ser SIM 1 1 2 3


infiel? NÃO 2

c) Ele proíbe (proibia) que você se encontre SIM 1 1 2 3


(encontrasse) com suas amigas? NÃO 2

d) Ele tenta(va) limitar seu contacto com SIM 1 1 2 3


sua família? NÃO 2

e) Ele insiste (insistia) em querer saber SIM 1 1 2 3


onde está(va) o tempo todo? NÃO 2

Apêndice F • 731
SECÇÃO 17. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1707 Agora preciso fazer mais algumas perguntas sobre seu


relacionamento com o seu (último) (marido/parceiro).

A. Alguma vez o seu (último) (marido/parceiro): B. Com que frequência isso aconteceu durante
os últimos 12 meses: frequentemente,
algumas vezes ou não nos últimos 12
meses?

FREQUE ALGUMA NÃO NOS


ALGUMA VEZ NTEMEN S VEZES ÚLTIMOS 12
TE MESES
a) Disse ou fez alguma coisa para lhe humilhar SIM 1 1 2 3
na presença de outras pessoas? NÃO 2

b) Ameaçou ferir ou prejudicar a sí ou SIM 1 1 2 3


alguém que a senhora gosta? NÃO 2

c) Insultou-lhe ou fez você se sentir mal SIM 1 1 2 3


consigo mesma? NÃO 2

1708 A. Alguma vez o seu (último) (marido/parceiro) fez as seguintes B. Com que frequência isso aconteceu durante
coisas para sí? os últimos 12 meses: frequentemente,
algumas vezes ou não nos últimos 12
meses?

FREQUE ALGUMA NÃO NOS


ALGUMA VEZ NTEMEN S VEZES ÚLTIMOS 12
TE MESES
a) Empurrou, sacudiu ou lançou-lhe algum SIM 1 1 2 3
objecto? NÃO 2

b) Deu-lhe bofetada/chapada? SIM 1 1 2 3


NÃO 2

c) Torceu seu braço ou puxou o seu SIM 1 1 2 3


cabelo? NÃO 2

d) Bateu-lhe com soco ou algo que pudesse SIM 1 1 2 3


lhe magoar? NÃO 2

e) Chutou-lhe, arrastou-lhe ou bateu-lhe? SIM 1 1 2 3


NÃO 2

f) Tentou sufocar-lhe ou queimar-lhe de SIM 1 1 2 3


propósito? NÃO 2

g) Atacou-lhe com faca, arma de fogo ou SIM 1 1 2 3


algum outro instrumento? NÃO 2

h) Forçou-lhe fisicamente a ter relações SIM 1 1 2 3


sexuais com ele enquanto não queria? NÃO 2

i) Forçou-lhe a fazer qualquer acto sexual SIM 1 1 2 3


enquanto não queria? NÃO 2

j) Forçou-lhe com ameaças ou de qualquer SIM 1 1 2 3


outra forma, a praticar actos sexuais NÃO 2
enquanto não queria?

732 • Apêndice F
SECÇÃO 17. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1709 VERIFIQUE 1708A(a-j):


PELO MENOS UM NENHUM
1711
'SIM' 'SIM'

1710 Chegou de acontecer o seguinte como resultado da acção do seu


(último) (marido/parceiro)?

a) Teve cortes, contusões ou dores? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

b) Teve lesões nos olhos, entorses, osso deslocado ou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


queimaduras? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

c) Teve feridas profundas, ossos quebrados, dentes partidos ou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


qualquer outras lesões graves? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1711 Alguma vez bateu, deu chapada, chutou ou fez alguma outra SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
coisa para magoar ao seu(último) (marido/parceiro) numa NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1713
situação em que ele não lhe bateu ou agrediu fisicamente?

1712 Nos últimos 12 meses, com que frequência fez isso para seu FREQUENTEMENTE . . . . . . . . . . . . . . . 1
(último) (marido/parceiro): frequentemente, algumas vezes ou ALGUMAS VEZES . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
nunca? NUNCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

1713 O seu (último) (marido/parceiro) bebe (bebia) cerveja, vinho ou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


outras bebidas alcoólicas? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1715

1714 Com que frequência ele fica (ficava) bêbado: frequentemente, FREQUENTEMENTE . . . . . . . . . . . . . . . 1
algumas vezes ou nunca? ALGUMAS VEZES . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NUNCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

1715 Tem (teve) medo do seu (último) (marido / parceiro): na maioria A MAIOR PARTE DO TEMPO . . . . . . . . . . 1
das vezes, algumas vezes ou nunca? AS VEZES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NUNCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

1716 A. Até ao momento falamos do comportamento do seu B. Há quanto tempo isto aconteceu?
(actual/último) (marido/parceiro). Agora quero perguntar-lhe
sobre o comportamento de qualquer marido anterior ou de
qualquer outro parceiro actual ou anterior que tenha tido.

0 - 11 12+
ALGUMA VEZ MESES MESES NÃO SE
ATRAS ATRAS LEMBRA
NUNCA TEVE UM OUTRO MARIDO/
a) O seu marido anterior ou qualquer outro PARCEIRO ............ 6 1717
parceiro actual ou anterior alguma vez
deu-lhe chapada, bateu-lhe, chutou-lhe SIM 1 1 2 3
ou fez alguma coisa para prejudicá-la NÃO 2
fisicamente?
b) O seu marido anterior ou qualquer outro
parceiro actual ou anterior alguma vez
forçou-lhe fisicamente a ter relações SIM 1 1 2 3
sexuais com ele ou forçou-lhe a fazer NÃO 2
qualquer acto sexual enquanto não
queria?

c) O seu marido anterior ou qualquer outro


parceiro actual ou anterior alguma vez SIM 1 1 2 3
humilhou-lhe na frente de outras NÃO 2
pessoas, ameaçou-lhe, machucou a sí
ou alguém de quem a senhora gosta, ou
insultou a sí ou fez-lhe sentir mal consigo
mesma?

Apêndice F • 733
SECÇÃO 17. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1717 VERIFIQUE 1708A (h-j) E 1716A (b):


PELO MENOS UM NENHUM
1719
SIM' SIM

1718 Quantos anos tinha a primeira vez que foi forçada a ter relações IDADE EM ANOS
sexuais ou a realizar qualquer outro acto sexual que não queria COMPLETO
por marido ou parceiro actual ou anterior?
NÃO SABE ..................... 98

1719 VERIFIQUE 212 E 232:


ACTUALMENTE GRÁVIDA NÃO ESTA GRÁVIDA
232=1 OU 232=2 E
TEVE UMA OU MAIS NUNCA ESTEVE 1722
GRAVIDEZES GRÁVIDA
212>0 212=0

1720 Alguma vez, alguém bateu-lhe, deu-lhe chapada, chutou-lhe ou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


fez-lhe algo para magoar-lhe fisicamente enquanto estava NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1722
grávida?

1721 Quem maguou-lhe fisicamente enquanto estava grávida? MARIDO / PARCEIRO ACTUAL . . . . . . . A
MÃE / MADRASTA ............ B
Mais alguém? PAI/PADRASTO ............ C
IRMÃ / IRMÃO .................. D
FILHA / FILHO .................. E
ANOTE TODAS RESPOSTAS MENCIONADAS OUTRO PARENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . F
EX-MARIDO / PARCEIRO ....... G
NAMORADO ACTUAL ............ H
EX-NAMORADO ............... I
SOGRA .................. J
SOGRO .................. K
OUTRO FAMILIAR DO
MARIDO/PARCEIRO .. .. ....... L
PROFESSOR ..................... M
COLEGA DA ESCOLA .......... N
EMPREGADOR/COLEGA DO
TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O
POLÍCIA / MILITAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . P

OUTRO X
(ESPECIFIQUE)

734 • Apêndice F
SECÇÃO 17. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1722 VERIFIQUE 701, 702, 1704 E 1705:


ALGUMA VEZ CASADA/ NUNCA ESTEVE CASADA/
VIVEU COM UM HOMEM/ NUNCA VIVEU
TEVE UM PARCEIRO COM UM HOMEM/
NUNCA TEVE PARCEIRO
a) Desde os seus 15 anos de b) Desde os seus 15 anos, SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
idade, alguém que não alguém bateu em sí, deu-lhe NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
seja seu marido ou uma chapada, chutou-lhe ou RECUSOU RESPONDER / 1725
parceiro, já bateu em sí, fez qualquer outra coisa que a SEM RESPOSTA ............... 3
deu-lhe chapada, chutou- machucou fisicamente?
lhe ou fez qualquer outra
coisa que a machucou
fisicamente? Lembre-se,
não quero que inclua
nenhum marido ou outro
parceiro

1723 Quem lhe maguou desta maneira? MÃE / MADRASTA ............ A


PAI/PADRASTO ............ B
Mais alguém? IRMÃ / IRMÃO .................. C
FILHA / FILHO .................. D
ANOTE TODAS RESPOSTAS MENCIONADAS OUTRO PARENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . E
NAMORADO ACTUAL ............ F
EX-NAMORADO ............ G
SOGRA .................. H
SOGRO .................. I
OUTRO PARENTE DO MARIDO/
PARCEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . J
PROFESSOR ..................... K
COLEGA DA ESCOLA .......... L
EMPREGADOR/COLEGA DO
TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M
POLÍCIA/MILITAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . N

OUTRO X
(ESPECIFIQUE)

1724 Nos últimos 12 meses, com que frequência (essa pessoa / essas FREQUENTEMENTE . . . . . . . . . . . . . . . 1
pessoas) a machucou fisicamente: frequentemente, algumas ALGUMAS VEZES . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
vezes ou nunca? NUNCA ..................... 3

1725 VERIFIQUE 701 E 702 E 1704 E 1705:


ALGUMA VEZ CASADA/ NUNCA ESTEVE CASADA/
VIVEU COM UM HOMEM/ NUNCA VIVEU
1727
TEVE UM PARCEIRO COM UM HOMEM/
NUNCA TEVE PARCEIRO

1726 Em algum momento da sua vida, na infância ou na fase adulta SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1728
alguém que não seja o seu marido anterior ou qualquer outro NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
parceiro actual ou anterior forçou-lhe de alguma forma a ter RECUSOU RESPONDER / 1731
relações sexuais ou a realizar quaisquer outros actos sexuais SEM RESPOSTA ............... 3
enquanto não queria? Lembre-se de que não quero que inclua
nenhum marido ou parceiro.

1727 Em algum momento da sua vida, na infância ou na fase adulta, SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


alguém obrigou-lhe de alguma forma a ter relações sexuais ou NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
qualquer acto sexual enquanto não queria? RECUSOU RESPONDER / 1731
SEM RESPOSTA ............... 3

Apêndice F • 735
SECÇÃO 17. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1728 VERIFIQUE 701 E 702 E 1704 E 1705:


ALGUMA VEZ CASADA/ NUNCA ESTEVE CASADA/
VIVEU COM UM HOMEM/ NUNCA VIVEU
TEVE UM PARCEIRO COM UM HOMEM/
NUNCA TEVE PARCEIRO/
a) Quantos anos tinha a primeira b) Quantos anos tinha,
vez que foi forçada por alguém quando foi forçada pela IDADE EM ANOS
a ter relações sexuais ou a primeira vez a ter relações COMPLETOS ........
realizar qualquer outro acto sexuais ou a realizar
sexual que não queria, sem qualquer outro acto sexual NÃO SABE ..................... 98
incluir algum marido ou enquanto não queria?
` qualquer outro parceiro?

1729 Quem a forçou a ter relações sexuais ou a realizar qualquer outro PAI/PADRASTO ............ A
acto sexual enquanto não queria? IRMÃO / MEIO-IRMÃO .......... B
OUTRO PARENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
Mais alguém? NAMORADO ACTUAL ............ D
EX-NAMORADO ............... E
OUTRO PARENTE DO MARIDO/
PARCEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F
PRÓPRIO AMIGO/CONHECIDO . . . . . . . G
AMIGO DA FAMÍLIA ............... H
ANOTE TODAS RESPOSTAS MENCIONADAS PROFESSOR ..................... I
COLEGA DA ESCOLA .......... J
EMPREGADOR/COLEGA DO
TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . K
POLÍCIA / MILITAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . L
PADRE/PASTOR /LÍDER RELIGIOSO . . . M
ESTRANHOS .................. N

OUTROS X
(ESPECIFIQUE)

1730 VERIFIQUE 701 E 702 E 1704 E 1705:


ALGUMA VEZ CASADA/ NUNCA ESTEVE CASADA/
VIVEU COM UM HOMEM/ NUNCA VIVEU
TEVE UM PARCEIRO COM UM HOMEM/
NUNCA TEVE PARCEIRO/
a) Nos últimos 12 meses, b) Nos últimos 12 meses,
alguém além do seu alguém forçou-lhe a ter
marido anterior ou relações sexuais ou a SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
qualquer outro parceiro praticar qualquer outro NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
actual ou anterior forçou- acto sexual enquanto não
lhe a ter relações sexuais queria?
ou a praticar qualquer
outro acto sexual enquanto

1731 VERIFIQUE 1708A (a-j), 1716A (a,b), 1720, 1722, 1726, E 1727:
PELO MENOS UM NENHUM
1735
'SIM' 'SIM'

1732 Pensando na sua experiência em relação aos assuntos que SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


abordamos, alguma vez tentou pedir ajuda? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1734

736 • Apêndice F
SECÇÃO 17. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1733 A quem pediu ajuda? PRÓPRIA FAMÍLIA ............... A


FAMÍLIA DO MARIDO / PARCEIRO ... B
Alguém mais? MARIDO/PARCEIRO
ACTUAL/ANTERIOR ............ C
ANOTE TODAS RESPOSTAS MENCIONADAS NAMORADO ACTUAL/ANTERIOR ... D
AMIGOS ........................ E
VIZINHO ........................ F
LÍDER RELIGIOSO ............... G
1735
DOUTOR/MÉDICO PESSOAL ....... H
POLÍCIA/MILITAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
ADVOGADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . J
ONG ........................ K
LÍDER COMUNITÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . L
CHEFE DO QUARTEIRÃO . . . . . . . . . . . . M
PROFESSOR ..................... N
OUTRO X
(ESPECIFIQUE)

1734 Já contou a alguém sobre isso? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1735 Pelo que sabe, seu pai alguma vez bateu em sua mãe? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ..................... 8

1735A Tendo em conta as experiências de que falamos hoje, há serviços disponíveis se quiser buscar ajuda.

FORNECER CARTÃO DE REFERÊNCIA A ENTREVISTADA. Este cartão fornece as informações de contacto de


técnicos da acção social na sua região.

AGRADEÇA A INQUIRIDA POR SUA COOPERAÇÃO E ASSEGURE-A SOBRE A CONFIDENCIALIDADE DE SUAS


RESPOSTAS. PREENCHA AS PERGUNTAS ABAIXO COM REFERÊNCIA SOMENTE AO MÓDULO DE VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA.

1736 TEVE QUE INTERROMPER A SIM, SIM, MAIS


ENTREVISTA PORQUE ALGUM ADULTO UMA VEZ DE UMA VEZ NÃO
TENTOU ESCUTAR A ENTREVISTA, OU MARIDO ........... 1 2 3
APROXIMOU-SE AO LOCAL DA OUTRO HOMEM ADULTO 1 2 3
ENTREVISTA OU INTERFERIU DE MULHER ADULTA . . . . . 1 2 3
ALGUMA OUTRA
MANEIRA?

COMENTÁRIOS / EXPLICAÇÕES DA INQUIRIDORA PARA O NÃO PREENCHIMENTO DO MÓDULO DE VIOLÊNCIA


1737
DOMÉSTICA.

1738 ANOTE A HORA DO FIM DA ENTREVISTA.


HORA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

MINUTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Apêndice F • 737
INSTRUÇÕES: COL. 1 COL. 2
APENAS UM CÓDIGO DEVERÁ SER INSCRITO EM CADA QUADRADINHO. 12 DEZ 01
TODO OS QUADRADINHOS DA COLUNA 1 DEVERÃO SER PREENCHIDOS. 11 NOV 02
10 OUT 03
CÓDIGOS PARA CADA COLUNA: 09 SET 04
2 08 AGO 05
2
COLUNA 1: NASCIMENTOS, GRAVIDEZ, USO DE CONTRACEPTIVOS(2) 0 07 JUL 06 0
2 06 JUN 07 2
N NASCIMENTOS 05 MAI 08
G GRAVIDEZ 2 04 ABR 09 2
T TERMINO DE GRAVIDEZ 03 MAR 10
02 FEV 11
0 NENHUM MÉTODO 01 JAN 12
1 ESTERILIZAÇÃO FEMININA 12 DEZ 13
2 ESTERILIZAÇÃO MASCULINA 11 NOV 14
3 DIU 10 OUT 15
4 INJECÇÕES 09 SET 16
5 IMPLANTES
2 08 AGO 17
2
6 PÍLULAS 0 07 JUL 18 0
7 PRESERVATIVOS MASCULINOS 2 06 JUN 19 2
8 PRESERVATIVOS FEMININOS 05 MAI 20
9 CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA 1 04 ABR 21 1
J MÉTODO DOS DIAS PADRÃO 03 MAR 22
K AMENORREIA DE LACTÂNCIA 02 FEV 23
L ABSTINÊNCIA SEXUAL PERÍODICA 01 JAN 24
M COITO INTERROMPIDO 12 DEZ 25
X OUTRO MÉTODO MODERNO 11 NOV 26
Y OUTRO MÉTODO TRADICIONAL 10 OUT 27
09 SET 28
COLUNA 2: DESCONTINUAÇÃO DO USO DE CONTRACEPTIVO
2 08 AGO 29
2
0 07 JUL 30 0
0 RELAÇÕES SEXUAIS IRREGULARES/MARIDO AUSENTE 2 06 JUN 31 2
1 FICOU GRÁVIDA ENQUANTO USAVA O MÉTODO 05 MAI 32
2 QUERIA FICAR GRÁVIDA 0 04 ABR 33 0
3 MARIDO/PARCEIRO REJEITOU O MÉTODO 03 MAR 34
4 QUERIA UM MÉTODO MAIS EFECTIVO 02 FEV 35
5 MUDANCAS NO SANGRAMENTO MENSTRUAL 01 JAN 36
6 EFEITOS COLATERAIS/SECUNDÁRIOS 12 DEZ 37
11 NOV 38
7 NÃO ACESSÍVEL/DISTANTE 10 OUT 39
8 CUSTO ELEVADO 09 SET 40
N MÉTODO INCOVENIENTE
2 08 AGO 41
2
F DEPENDE DE DEUS 0 07 JUL 42 0
A DIFÍCIL ENGRAVIDAR/MENOPAUSA 1 06 JUN 43 1
D DIVORCIADA/SEPARADA/VIÚVA 05 MAI 44
E MÉTODO NÃO DISPONÍVEL DEVIDO A COVID-19 9 04 ABR 45 9
G FONTE FECHADA/FUNCIONAMENTO LIMITADO 03 MAR 46
DEVIDO A COVID-19 02 FEV 47
H MEDO DE CONTRAIR A COVID-19 01 JAN 48
X OUTRO 12 DEZ 49
11 NOV 50
(ESPECIFIQUE) 10 OUT 51
Z NÃO SABE 09 SET 52
2 08 AGO 53
2
0 07 JUL 54 0
1 06 JUN 55 1
05 MAI 56
8 04 ABR 57 8
03 MAR 58
02 FEV 59
01 JAN 60
12 DEZ 61
11 NOV 62
10 OUT 63
09 SET 64
2 08 AGO 65
2
0 07 JUL 66 0
1 06 JUN 67 1
05 MAI 68
7 04 ABR 69 7
03 MAR 70
02 FEV 71
01 JAN 72

738 • Apêndice F
FORMATTING DATE: 23 May 2021
PORTUGUÊS LANGUAGE: 11 July 2022
INQUÉRITO DEMOGRÁFICO E DE SAÚDE
QUESTIONÁRIO DO HOMENS
MOÇAMBIQUE
INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

IDENTIFICAÇÃO

NOME DO LOCAL

NOME DO CHEFE DO AGREGADO FAMILIAR

ÁREA DE ENUMERAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

NÚMERO DO AGREGADO FAMILIAR ......................................................

NOME E NÚMERO DA LINHA DO HOMEM

HOMEM SELECCIONADO PARA A SECÇÃO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA? (1=SIM, 2=NÃO) ........................

VISITAS DO INQUIRIDOR

1 2 3 VISITA FINAL

DATA DIA

MES

ANO
NOME DO
INQUIRIDOR CODIGO

RESULTADO* RESULTADO*

PRÓXIMA: DATA
VISITA NÚMERO TOTAL DE
HORA VISITAS

*CÓDIGO DE 1 COMPLETO 4 RECUSA


RESULTADOS: 2 AUSENTE 5 INCOMPLETA 7 OUTRO
3 ADIADA 6 INCAPACITADO ESPECIFIQUE

LÍNGUA DO
QUESTIONÁRIO** 0 2 LÍNGUA DA
ENTREVISTA**
LÍNGUA MATERNA
DO INQUIRIDO**
TRADUTOR USADO
(1=SIM, 2=NÃO)

LÍNGUA DO
QUESTIONÁRIO** PORTUGUÊS **CÓDIGOS DE LÍNGUAS:
01 INGLÊS
02 PORTUGUÊS

EQUIPA CONTROLADOR(A)

NÚMERO NOME NÚMERO

Apêndice F • 739
INTRODUCTION AND CONSENT

Bom dia/tarde. Meu nome é (DIZER O NOME). Eu trabalho para o INE. Estamos a realizar um inquérito sobre saúde e outros aspectos
em todo o país. As informações que recolhemos vão ajudar o governo a planificar os serviços de saúde. O seu agregado familiar foi
seleccionado para o inquérito. As perguntas geralmente levam cerca de 20 minutos. Todas as respostas que fornecer serão confidenciais
e não serão compartilhadas com ninguém além de membros da nossa equipe de inquérito. A sua participação neste inquérito é
voluntária, isto é, pode optar por não participar, e se tiver qualquer pergunta que não queira responder pode nos dizer e passaremos para
a pergunta seguinte. Pode interromper a entrevista a qualquer momento. Contudo, nós esperamos que concorde em responder às
perguntas visto que as suas opiniões são importantes. No caso de precisar de mais informações sobre a pesquisa, pode entrar em
contato com a pessoa listada no cartão que já foi dado a seu agregado familiar. O senhor tem alguma pergunta? Posso começar a
entrevista agora?

ASSINATURA DO ENTREVISTADO DATA

RESPONDENTE ACEITA RESPONDENTE NÃO ACEITA


SER ENTREVISTADO . . 1 SER ENTREVISTADO . . 2 FIM

SECÇÃO 1. CARACTERÍTICAS DO ENTREVISTADO

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGOS DE CATEGORIAS PASSE A


101 ANOTE A HORA.
HORAS ........................

MINUTOS .....................

102 Em que província nasceu? NIASSA ................ 01


CABO DELGADO ................ 02
NAMPULA ................ 03
ZAMBÉZIA ................ 04
TETE ................ 05
MANICA ................ 06 104
SOFALA ................ 07
INHAMBANE ................ 08
GAZA ................ 09
MAPUTO PROVÍNCIA ................ 10
MAPUTO CIDADE ................ 11
FORA DO PAÍS .................. 96

103 Em que país nasceu?


PAÍS

104 Há quanto tempo vive continuamente nesta (NOME


DA CIDADE, VILA OU POVOADO)? ANOS ........................

SEMPRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
110
SE MENOS DE 1 ANO, ANOTE ‘00’ ANOS. VISITANTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96

105 CONFIRA 104:


00 - 04 ANOS 05 ANOS 107
OU MAIS

106 Em que mês e ano mudou-se para aqui?


MÊS ........................

NÃO SABE O MÊS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

ANO . . . . . . . . . . . . . . . .

NÃO SABE O ANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9998


.

740 • Apêndice F
SECÇÃO 1. CARACTERÍTICAS DO ENTREVISTADO

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGOS DE CATEGORIAS PASSE A

107 Antes de mudar-se para cá, em que província vivia? NIASSA ................ 01
CABO DELGADO ................ 02
NAMPULA ................ 03
ZAMBÉZIA ................ 04
TETE ................ 05
MANICA ................ 06
SOFALA ................ 07
INHAMBANE ................ 08
GAZA ................ 09
MAPUTO PROVÍNCIA ................ 10
MAPUTO CIDADE ................ 11
FORA DO PAÍS .................. 96

108 Pouco antes de mudar-se para cá, morava em uma CIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


cidade, vila ou área rural? VILA ................................ 2
ÁREA RURAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

109 Porque mudou-se para cá? EMPREGO ........................... 01


ESCOLA/FORMAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
CASAMENTO .................. 03
REUNIFICAÇÃO DA FAMÍLIA/OUTRA
RAZÃO FAMILIAR ............. 04
DESLOCAÇÃO FORÇADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
OUTRA 96
(ESPECIFIQUE)

110 Em que mês e ano nasceu?


MÊS ........................

NÃO SABE O MÊS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

ANO . . . . . . . . . . . . . . . .

NÃO SABE O ANO .................. 9998

111 Quantos anos completou no seu último aniversário?


IDADE EM ANOS COMPLETOS .....
COMPARE E CORRIJA 110 E/OU 111 SE FOR
INCONSISTENTE.

112 No geral, diria que a sua saúde é muito boa, boa, MUITO BOA ........................... 1
moderada, má ou muito má? BOA ................................ 2
MODERADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
MÁ ................................... 4
MUITO MÁ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

113 Alguma vez frequentou uma escola? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 117

114 Qual é o nível de escolaridade mais elevado que PRÉ-ESCOLAR ........................ 01


frequentou? ALFABETIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
ENSINO PRIMÁRIO DO 1º GRAU . . . . . . . . . . . . . 03
ENSINO PRIMÁRIO DO 2º GRAU . . . . . . . . . . . . . 04
ENSINO SECUNDÁRIO DO 1º CICLO ....... 05
ENSINO SECUNDÁRIO DO 2º CICLO ....... 06
ENSINO TÉCNICO ELEMENTAR . . . . . . . . . . . . . 07
ENSINO TÉCNICO BÁSICO . . . . . . . . . . . . . . . . 08
ENSINO TÉCNICO MÉDIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
CURSO DE FOR. DE PROFESSORES
PRIMÁRIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
BACHARELATO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
LICENCIATURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
MESTRADO ........................... 13
DOUTORAMENTO/PHD .................. 14

Apêndice F • 741
SECÇÃO 1. CARACTERÍTICAS DO ENTREVISTADO

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGOS DE CATEGORIAS PASSE A

115 Qual é a classe/ano mais elevado que completou


nesse nível?
CLASSE/ANO .............
SE NÃO COMPLETOU NENHUMA CLASSE/ANO
NESSE NIVEL, ANOTE '00'.

116 CONFIRA 114:


PRIMÁRIO OU SUPERIOR
119
SECUNDÁRIO

117 Agora gostaria que lesse em voz alta a seguinte NÃO CONSEGUIU LER .................. 1
frase: SÓ LEU PARTE DA FRASE ................ 2
LEU TODA FRASE .......... 3
MOSTRAR O CARTÃO PARA O ENTREVISTADO. NÃO HÁ CARTÃO NO IDIOMA
REQUERIDO
SE O ENTREVISTADO NÃO CONSEGUE LER (ESPECIFIQUE O IDIOMA) 4
TODA A FRASE, PERGUNTE: Pode ler qualquer
parte da frase? CEGO/DEFICIÊNCIA VISUAL . . . . . . . . . . . . . . . . 5

118 CONFIRA 117:


CÓDIGOS '2', '3' CÓDIGOS '1' OU '5'
OU '4' CIRCULADO 120
CIRCULADO

119 O senhor lê jornal ou revista, pelo menos uma vez PELO MENOS UMA VEZ POR SEMANA . . . . . . . 1
por semana, menos de uma vez por semana ou não MENOS DE UMA VEZ POR SEMANA ....... 2
lê? NÃO LÊ ............................. 3

120 O senhor escuta a rádio pelo menos uma vez por PELO MENOS UMA VEZ POR SEMANA . . . . . . . 1
semana, menos de uma vez por semana ou não MENOS DE UMA VEZ POR SEMANA ....... 2
escuta? NÃO ESCUTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

121 O senhor assiste televisão, pelo menos uma vez por PELO MENOS UMA VEZ POR SEMANA . . . . . . . 1
semana, menos de uma vez por semana ou não MENOS DE UMA VEZ POR SEMANA ....... 2
assiste? NÃO ASSISTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

122 Possui um telemóvel? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 124

123 O seu telemóvel é um smartphone / android? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

124 Nos últimos 12 meses, usou um telemóvel para fazer


transações financeiras, como enviar ou receber SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
dinheiro, pagar contas, comprar bens ou serviços ou NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
receber salários?

125 Tem conta em algum banco ou outra instituição SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


financeira? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 127

126 Depositou ou retirou dinheiro nessa conta nos SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


últimos 12 meses? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

127 Alguma vez usou a internet a partir de qualquer local SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


com qualquer dispositivo? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 130

128 Nos últimos 12 meses, usou a internet?


SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
SE NECESSÁRIO, INDAGUE PARA O USO EM NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 130
QUALQUER LOCAL, COM QUALQUER
DISPOSITIVO.

129 Durante os últimos 30 días, quantas vezes usou a QUASE TODOS OS DIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
internet: quase todos os dias, pelo menos uma vez PELO MENOS UMA VEZ POR SEMANA ..... 2
por semana, menos de uma vez por semana, ou não MENOS DE UMA VEZ POR SEMANA ....... 3
usou? NENHUMA ........................... 4

742 • Apêndice F
SECÇÃO 1. CARACTERÍTICAS DO ENTREVISTADO

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGOS DE CATEGORIAS PASSE A

130 Qual é a sua religião? CATÓLICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01


ISLÂMICA ............................. 02
ZIONE/SIÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03
EVANGÉLICA/PETENCOSTAL ............. 04
ANGLICANA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
SEM RELIGIÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06

OUTRA 96
(ESPECIFIQUE)

130A Em que língua aprendeu a falar? EMAKHUWA ........................ 01


PORTUGUÊS ........................ 02
XICHANGANA ........................ 03
CISENA ............................. 04
ELOMWE ........................... 05
ECHUWABO ........................... 06
CINYANJA ........................... 07
CINDAU ............................. 08
XITSWA ............................. 09
CINYUNGWE ........................ 10
CIYAO ................................ 11
SHONA ............................. 12

OUTRA ______________________________ 96
(ESPECIFIQUE)

Apêndice F • 743
SECÇÃO 2. REPRODUÇÃO
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGOS DE CATEGORIAS PASSE A
201 Agora gostaria de fazer perguntas sobre todos os filhos
que já teve durante toda sua vida. Estou interessado
em todos filhos que são biologicamente seus mesmo SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
que não sejam legalmente seus, ou que não tenham NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
206
seu sobrenome (apelido). Já teve filhos com alguma NÃO SABE ........................... 8
mulher?

202 Tem algum filho biológico ou filha biológica que está a SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
viver consigo? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 204

203 a) Quantos filhos de sexo masculino vivem consigo?


a) FILHOS EM CASA .......
b) Quantas filhas de sexo feminino vivem consigo?
b) FILHAS EM CASA .......
SE NENHUM(A) ANOTE '00'.

204 Tem alguns filhos ou filhas que estão vivas mas não SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
vivem consigo? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 206

205 a) Quantos filhos de sexo masculino estão vivos mas


não vivem consigo? a) FILHOS FORA DE CASA .......
b) Quantas filhas de sexo feminino estão vivas mas
não vivem consigo? b) FILHAS FORA DE CASA .....
SE NENHUM(A) ANOTE '00'.

206 Alguma vez teve um filho ou uma filha que nasceu


vivo(a), mas faleceu depois?
SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
SE NÃO, PERGUNTE: Algum bebê que chorou, que NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
208
fez qualquer movimento, som ou esforço para respirar, NÃO SABE ........................... 8
ou que mostrou quaisquer outros sinais de vida,
mesmo que por um curto espaço de tempo?

207 a) Quantos filhos do sexo masculino já faleceram?


a) FILHOS FALECIDOS ..........
b) Quantas filhas do sexo feminino já faleceram?
b) FILHAS FALECIDAS ..........
SE NENHUM(A) ANOTE '00'.

208 SOME AS RESPOSTAS DAS PERGUNTAS 203, 205,


E 207, E ANOTE O TOTAL. SE NENHUM ANOTE '00'. TOTAL DE NASC. ..........

209 CONFIRA 208:


TEVE
TEVE APENAS 211
MAIS QUE UM(A) UM(A) FILHO(A)
FILHO(A) NÃO TEVE
NENHUM(A) FILHO(A) 301

210 Os filhos biológicos que tem, são todos da mesma mãe SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
biológica? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

211 CONFIRA 208:


TEVE TEVE
MAIS QUE UM(A) APENAS
FILHO(A) UM(A) FILHO(A)
a) Que idade tinha, b) Que idade tinha,
quando teve o(a) quando teve o(a) IDADE EM ANOS .............
seu(sua) primeiro(a) seu(sua) filho(a)?
filho(a)?

744 • Apêndice F
SECÇÃO 2. REPRODUÇÃO

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGOS DE CATEGORIAS PASSE A

212 CONFIRA 203 E 205:


PELO MENOS UMA NENHUMA CRIANÇA
301
CRIANÇA VIVA VIVA

213 CONFIRA 203 E 205:


MAIS DE UMA APENAS UMA
CRIANÇA VIVA CRIANÇA VIVA
a) Qual é a idade do(a) b) Qual é a idade do(a)
seu(ua) filho(a) mais seu(ua) filho(a)? IDADE EM ANOS ................
novo(a)?

214 CONFIRA 213:


A CRIANÇA (MAIS NOVA) A CRIANÇA (MAIS NOVA)
301
TEM IDADE DE 0-2 ANOS TEM 3 ANOS OU MAIS

215 CONFIRA 203 E 205:


MAIS DE UMA APENAS UMA
CRIANÇA VIVA CRIANÇA VIVA
a) Como se chama o(a) b) Como se chama o(a)
seu(ua) filho(a) mais seu(ua) filho(a)? NOME DO FILHO (MAIS NOVO)
novo(a)?

216 Quando a mãe de (NOME) estava grávida de (NOME), SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


ela fez consulta pré-natal? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
218
NÃO SABE ........................... 8

217 O senhor presenciou algumas dessas consultas pré- PRESENCIOU ........................ 1


natais? NÃO PRESENCIOU ..................... 2

218 (NOME) nasceu em um hospital ou centro de saúde? HOSPITAL/CENTRO DE SAÚDE . . . . . . . . . . . . . 1


OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 301

219 O senhor foi com a mãe de (NOME) ao hospital ou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


centro de saúde onde ela teve o parto de (NOME)? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

Apêndice F • 745
SECÇÃO 3. CONTRACEPÇÃO

301 Agora, gostaria de falar sobre o planeamento familiar - as várias maneiras ou métodos que um casal pode usar para atrasar ou
evitar uma gravidez. Você já ouviu falar de (MÉTODO)?

01 Esterilização feminina (laqueação). SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


INDAGAR: As mulheres podem ser operadas para parar de ter filhos. NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

02 Esterilização masculina (vasectomia). SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


INDAGAR: Os homens podem ser operados para parar de ter filhos. NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

03 Dispositivo intra-uterino (DIU). SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


INDAGAR: Uma parteira ou um médico pode colocar no útero da NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
mulher um aparelho para evitar a gravidez por um ou mais anos.

04 Injecções contraceptivas. SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


INDAGAR: As mulheres podem receber, por um profissional de NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
saúde injecções que evitam a gravidez por um ou mais meses.

05 Implante. SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
INDAGAR: As mulheres podem ter várias hastes pequenas NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
colocadas no seu braço por um médico ou uma enfermeira que
podem prevenir a gravidez por um ou mais anos.

06 Pílula. SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
INDAGAR: As mulheres podem tomar todos os dias um comprimido NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
para evitar a gravidez.

07 Preservativo masculino. SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


INDAGAR: Os homens podem usar um preservativo masculino NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
(camisinha) durante as relações sexuais.

08 Preservativo feminino. SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


INDAGAR: As mulheres podem colocar um preservativo feminino NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
próprio para as mulheres na vagina antes das relações sexuais.

09 Contracepção de emergência. SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


INDAGAR: Como uma medida de emergência após uma relação NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
sexual não protegida, a mulher pode tomar pílulas especiais dentro
de 5 dias para prevenir a gravidez.

10 Método dos dias padrão. SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


INDAGAR: Uma mulher usa um cordão de contas coloridas para NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
saber os dias em que pode engravidar. Nos dias em que ela pode
engravidar, ela usa preservativo ou não tem relações sexuais.

11 Método da amenorréia por Lactância (LAM).


INDAGAR: Até 6 meses após o parto, antes do retorno do período SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
menstrual, as mulheres usam um método que exige amamentação NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
frequente dia e noite.

12 Abstinência sexual periódica. SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


INDAGAR: Para evitar a gravidez, as mulheres não têm relações NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
sexuais nos dias do mês em que acham que podem engravidar.

13 Coito interrompido. SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


INDAGAR. Os homens podem ser cuidadosos durante o acto sexual NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
e retirar o pene antes de terminar, ejaculando fora da vagina.

14 Alguma vez, já ouviu falar de outras maneiras ou métodos que SIM, MÉTODO MODERNO
mulheres ou homens podem usar para evitar a gravidez?
A
(ESPECIFIQUE)
SIM, MÉTODO TRADICIONAL

B
(ESPECIFIQUE)
NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Y

746 • Apêndice F
SECÇÃO 3. CONTRACEPÇÃO
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGOS DE CATEGORIAS PASSE A
302 Nos últimos 12 meses: SIM NÃO
a) Ouviu sobre planeamento familiar na rádio? a) RÁDIO ..................... 1 2

b) Viu alguma coisa sobre planeamento familiar na b) TELEVISÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2


televisão?
c) Leu sobre planeamento familiar no jornal ou c) JORNAL OU REVISTA . . . . . . . . . . 1 2
revista?
d) Recebeu uma mensagem de voz ou texto sobre d) TELEMÓVEL ................ 1 2
planeamento familiar no telemóvel?
e) Viu alguma coisa sobre planeamento familiar nos e) FACEBOOK/TWITTER/
mídias sociais, como Facebook, Twitter ou INSTAGRAM . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2
Instagram?
f) Viu alguma coisa sobre planejamento familiar em f) CARTAZ/FOLHETO/
um cartaz, folheto ou brochura? BROCHURA ............. 1 2
g) Viu alguma coisa sobre planejamento familiar em g) PLACA/OUTDOOR ..... 1 2
uma placa ou outdoor?
h) Ouviu algo sobre planejamento familiar em h) REUNIÕES OU EVENTOS/
reuniões ou eventos da comunidade? COMUNITÁRIOS .......... 1 2

303 Nos últimos meses, discutiu planeamento familiar com SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


um trabalhador ou profissional de saúde? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

304 Agora gostaria de lhe perguntar sobre o risco que uma


mulher tem de engravidar. Sabe dizer se entre um SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
período menstrual e outro, existem dias de maior risco NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
306
de engravidar se a mulher mantiver relações sexuais? NÃO SABE ........................... 8

305 Este momento é imediatamente antes do período UM POUCO ANTES DE INICIAR SEU PERÍODO . . 1
menstrual começar, durante o período, imediatamente DURANTE SEU PERÍODO . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
depois do fim período, ou no meio entre dois períodos? UM POUCO DEPOIS DE SEU PERÍODO
TERMINAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
NO MEIO ENTRE DOIS PERÍODOS ....... 4

OUTRO 6
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... 8

306 Após o nascimento de uma criança, uma mulher pode SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


engravidar antes de seu período menstrual voltar? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

307 Agora vou ler algumas afirmações sobre a NÃO


contracepção. Por favor, diga-me se concorda ou não CON CON NÃO
com cada uma delas. CORDA CORDA SABE
a) A contracepção é um assunto de mulheres e um a) CONTRACEPÇÃO É
homem não tem que se preocupar com isso. ASSUNTO DA MULHER . . 1 2 8
b) As mulheres que usam contraceptivos podem se b) MULHERES PODEM TORNAR-SE
tornar promíscuas. PROMÍSCUAS . . . . . . . 1 2 8

Apêndice F • 747
SECÇÃO 4. SITUAÇÃO MATRIMONIAL E ACTIVIDADE SEXUAL
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A
401 Actualmente está casado ou vive com uma mulher SIM, ESTÁ CASADO ................ 1
404
como se estivesse casados? SIM, VIVE COM UMA MULHER . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO CASADO, NÃO VIVE EM UNIÃO ....... 3

402 Alguma vez esteve casado ou viveu com uma mulher SIM, ESTEVE CASADO .................. 1
como se estivessem casados? SIM, VIVEU COM UMA MULHER . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 413

403 Qual é o seu estado civil actual: viúvo, divorciado ou VIÚVO ............................. 1
separado? DIVORCIADO ........................... 2 410
SEPARADO ........................... 3

404 A sua (esposa/parceira) vive actualmente consigo ou VIVO COM ELA ........................ 1
mora noutro lugar? VIVE NOUTRO LUGAR .................. 2

405 O senhor tem outras esposas ou vive com outras SIM (MAIS DE UMA ESPOSA) ............. 1
mulheres como se fosse casado? NÃO (SOMENTE UMA ESPOSA) . . . . . . . . . . . . . 2 407

406 No total, quantas esposas ou parceiras vive com elas TOTAL NÚMERO DE ESPOSAS
como se estivessem casados? OU PARCEIRAS ..........

407 CONFIRA 405: 408


UMA ESPOSA/ MAIS DE UMA Quantos
PAREIRA ESPOSA/ anos
(NOME)
PARCEIRA completou
no seu
a) Por favor, diz-me o b) Por favor, diz-me o último
nome da (sua esposa nome de cada esposa /
Nº DA LINHA
/sua parceira que está parceira que vive
NO QUESTIO- IDADE
vivendo como casado). consigo, ou cada
NOME NÁRIO DE AF (EM ANOS
mulher que está
vivendo como casados. COMPLETOS)

REGISTE O NOME E O NÚMERO DA LINHA DO


QUESTIONÁRIO DO AGREGADO PARA CADA
ESPOSA E PARCEIRA QUE MORA.

SE UMA MULHER NÃO FOR LISTADA NO


AGREGADO, REGISTRE '00'.

408 PEÇA 408 PARA CADA PESSOA.

409 CONFIRA 407:


SOMENTE UMA MAIS DE
ESPOSA/PARCEIRA UMA ESPOSA/ 411
PARCEIRA

410 Já esteve casado ou viveu com uma mulher apenas MAIS DE UMA VEZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
uma vez ou mais do que uma vez? APENAS UMA VEZ ..................... 2

748 • Apêndice F
SECÇÃO 4. SITUAÇÃO MATRIMONIAL E ACTIVIDADE SEXUAL

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

411 CONFIRA 405 E 410:

AMBOS SÃO OUTRO MÊS ........................


CÓDIGO '2'
a) Em que mês e ano b) Agora vamos falar da NÃO SABE O MÊS .................. 98
começou a viver com a sua primeira
sua (esposa/parceira)? (esposa/parceira). Em
413
que mês e ano ANO . . . . . . . . . . . . . . . .
começou a viver com
ela?
NÃO SABE O ANO .................. 9998

412 Que idade tinha quando começou a viver com ela?


IDADE (ANOS COMPLETOS) . . . . . . .

VERIFIQUE A PRESENÇA DE OUTRAS PESSOAS ANTES DE CONTINUAR, PROCURE GARANTIR A


413
PRIVACIDADE.

414 Agora gostaria de falar sobre a actividade sexual, para


entender melhor alguns aspectos da vida. Deixe-me
assegurar-lhe mais uma vez que as suas respostas NUNCA TEVE
são completamente confidenciais, isto é, não serão RELAÇÃO SEXUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 00 501
comentadas com ninguém. Se eu fizer qualquer
pergunta que não queira responder, diga-me e vamos
passar para a próxima pergunta. Que idade tinha IDADE EM ANOS ................
quando teve a sua primeira relação sexual?

415 Gostaria de perguntar-lhe sobre sua actividade sexual


recente. Quando foi a última vez que teve relações DIAS ATRÁS ............. 1
sexuais?
SEMANAS ATRÁS . . . . . . . . . . 2

SE MENOS DE 12 MESES, A RESPOSTA DEVE SER MESES ATRÁS . . . . . . . . . . . . . 3


ANOTADA EM DIAS, SEMANAS OU MESES. SE 12
429
MESES (UM ANO) OU MAIS, A RESPOSTA DEVE ANOS ATRÁS ............. 4
SER ANOTADA EM ANOS.

416 A última vez que teve relações sexuais, o senhor ou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 418
sua parceira fizeram alguma coisa ou usaram algum NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
método para adiar ou evitar engravidar? NÃO SABE ........................... 8

417 Conhece o lugar onde pode-se obter algum método de SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


419
planeamento familiar? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

418 Que método o senhor ou sua parceira usou? LAQUEAÇÃO ................ A


ESTERILIZAÇÃO MASCULINA ............. B
Algum outro metodo? DIU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
INJEÇCÕES ........................... D
IMPLANTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E
PÍLULA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F
PRESERVATIVO MASCULINO ............. G
420
PRESERVATIVO FEMININO . . . . . . . . . . . . . . . . H
REGISTE TODAS AS MENCIONADAS. CONTRACEPTIVO DE EMERGÊNCIA ....... I
MÉTODO DOS DIAS PADRÃO ............. J
SE OS CÓDIGOS 'G' OU 'H' FOREM AMENORREIA POR LACTÂNCIA . . . . . . . . . . . . . K
CIRCULADOS,PASSE PARA 420 MESMO SE OUTRO ABSTINÊNCIA SEXUAL PERÍODICA . . . . . . . . . . L
MÉTODO TAMBÉM FOI USADO. COITO INTERROMPIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . M
OUTRO MÉTODO MODERNO ............. X
OUTRO MÉTODO TRADICIONAL . . . . . . . . . . . . . Y

419 A última vez que teve relações sexuais, foi usado um SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
preservativo? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 422

Apêndice F • 749
SECÇÃO 4. SITUAÇÃO MATRIMONIAL E ACTIVIDADE SEXUAL

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

420 Qual era a marca do preservativo usado? JEITO ............................. 01


TRUST ............................. 02
DUREX ............................. 03
CONDOMI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
MANOBRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
CONFIANÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06
PRUDENCE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
KAMA SUTRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08

OUTRO 96
SE NÃO CONHECE O TIPO, PEÇA PARA VER A (ESPECIFIQUE)
EMBALAGEM. NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

421 De onde conseguiu o preservativo da última vez? SECTOR PÚBLICO


HOSPITAL CENTRAL ............. 11
HOSPITAL PROVINCIAL / GERAL ....... 12
INDAGUE PARA IDENTIFICAR O TIPO DE FONTE. HOSPITAL RURAL/DISTRITAL .. ....... 13
CENTRO DE SAÚDE/POSTO DE SAÚDE .. 14
SE NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR SE É ACTORES COMUNITÁRIOS . . . . . . . . . . . . . 15
SECTOR PÚBLICO, PRIVADO, OU OUTRAS OUTRO SECTOR
FONTES, ANOTE '96' E ESCREVA O NOME DO PÚBLICO
LUGAR. 16
(ESPECIFIQUE)

SECTOR PRIVADO
CLÍNICA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
FARMÁCIA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
ENFERMEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
OUTRO SECTOR
PRIVADO
24
(ESPECIFIQUE)

OUTRAS FONTES
LOJA ............................. 41
IGREJA ..................... 42
MERCADO/ DUMBA NENGUE . . . . . . . . . . . . . 43
AMIGOS/FAMILIARES . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
CURANDEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
ESCOLA 46
BOMBAS DE COMBUSTÍVEL . . . . . . . . . . . . . 47
BAR/DISCOTECA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
BARRACA .................. 49
SERVIÇOS ESPECIFICOS DE
ADOLESCENTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
PENSÃO ..................... 51
OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE ........................... 98

750 • Apêndice F
SECÇÃO 4. SITUAÇÃO MATRIMONIAL E ACTIVIDADE SEXUAL

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

422 Qual é a sua relação com a pessoa com quem teve ESPOSA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
relações sexuais? PAR. VIVENDO COM ELE . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NAMORADA QUE NÃO VIVE COM O INQUIRIDO 3
SE NAMORADA: Viviam juntos como se fossem PARCEIRA OCASIONAL OU AMIGA . . . . . . . . . . 4
casados? CLIENTE/ TRABALHADORA DO SEXO . . . . . . . 5

SE SIM, ANOTE '02'. OUTRO 6


SE NÃO, ANOTE '03'. (ESPECIFIQUE)

423 Para além desta(s) pessoa(s), teve relações sexuais SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


com alguma outra pessoa nos últimos 12 meses? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 429

424 A última vez que teve relações sexuais com essa SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
segunda pessoa, foi usado um preservativo? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

425 Qual foi o seu relacionamento com essa segunda ESPOSA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


pessoa com quem teve relações sexuais? PAR. VIVENDO COM ELE . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NAMORADA QUE NÃO VIVE COM O INQUIRIDO 3
SE NAMORADA: Viviam juntos como se fossem PARCEIRA OCASIONAL OU AMIGA . . . . . . . . . . 4
casados? CLIENTE/ TRABALHADORA DO SEXO . . . . . . . 5

SE SIM, ANOTE '2'. OUTRO 6


SE NÃO, ANOTE '3'. (ESPECIFIQUE)

426 Além dessas duas pessoas, teve relações sexuais com SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
outra pessoa nos últimos 12 meses? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 429

427 A última vez que teve relações sexuais com essa SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
terceira pessoa, usou um preservativo? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

428 Qual foi o seu relacionamento com essa terceira ESPOSA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


pessoa com quem teve relações sexuais? PAR. VIVENDO COM ELE . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NAMORADA QUE NÃO VIVE COM O INQUIRIDO 3
SE NAMORADA: Viviam juntos como se fossem PARCEIRA OCASIONAL OU AMIGA . . . . . . . . . . 4
casados? CLIENTE/ TRABALHADORA DO SEXO . . . . . . . 5

SE SIM, ANOTE '2'. OUTRO 6


SE NÃO, ANOTE '3'. (ESPECIFIQUE)

429 No total, com quantas pessoas diferentes já teve


relações sexuais durante a sua vida? NÚMERO DE PARCEIRAS
EM TODA VIDA . . . . . . . . . . . . . . . .
SE A RESPOSTA NÃO FOR NUMÉRICA, INDAGUE
PARA OBTER ESTIMATIVA SE O NÚMERO DE NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
PARCEIROS FOR IGUAL OU SUPERIOR A 95,
ANOTE "95".

Apêndice F • 751
SECÇÃO 5. PREFERÊNCIAS COM RELAÇÃO A FECUNDIDADE
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A
501 CONFIRA 401:
ACTUALMENTE ESTA CASADO OU NÃO ESTÁ CASADO
514
A VIVER COM UMA MULHER E NÃO ESTÁ A VIVER
COM UMA MULHER

502 CONFIRA 418:


HOMEM NÃO HOMEM
514
ESTERILIZADO ESTERILIZADO

503 CONFIRA 407:


UMA ESPOSA/ MAIS DO QUE UMA
509
PARCEIRA ESPOSA/PARCEIRA

504 A sua (esposa/parceira) actualmente está grávida? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
507
NÃO SABE ........................... 8

505 Agora gostaria de fazer-lhe algumas perguntas sobre o TER OUTRO FILHO .................. 1
futuro. Depois do filho(a) que o senhor e sua NÃO QUER MAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
514
esposa/parceira estão a esperar, gostaria de ter NÃO SABE/ INDECISO ................ 8
outro(a) filho(a) ou prefere não ter mais filhos(a)s?

506 Após o nascimento da criança que está esperando


agora, quanto tempo gostaria de esperar antes do MESES .................. 1
nascimento de outro(a) filho(a)?
ANOS .................. 2
514
BREVEMENTE/AGORA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .993

OUTRO 996
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 998

507 CONFIRA 208:


NÃO TEM
TEM FILHO(S) FILHO(S)
VIVO(S) VIVO(S) TER (OUTRO) FILHO ................ 1
a) Agora gostaria de fazer- b) Agora eu tenho NÃO MAIS/NENHUM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
lhe algumas perguntas algumas perguntas DIZ QUE O CASAL NÃO PODE ENGRAVIDAR . . 3
sobre o futuro. Gostaria sobre o futuro. Gostaria ESPOSA/PARCEIRA ESTERILIZADA ....... 4 514
de ter outro(a) filho(a) de ter um(a) filho(a), ou INQUIRIDO ESTERILIZADO ....... 5
ou prefere não ter mais prefere não ter INDECISO/NÃO SABE ................ 8
filho(a)s? filho(a)s?

508 VERIFIQUE 208:


NÃO TEM MESES .................. 1
TEM FILHO(S) FILHO(S)
VIVO(S) VIVO(S) ANOS .................. 2
a) Quanto tempo gostaria b) Quanto tempo gostaria BREVEMENTE/AGORA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .993
de esperar a partir de de esperar a partir de 514
agora até ao agora até ao CASAL NÃO PODE ENGRAVIDAR . . . . . . . . . . .994
nascimento de outro(a) nascimento de um(a)
filho(a)? filho(a)? OUTRO 996
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 998

509 Alguma das suas (esposas/parceiras) encontra-se SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


actualmente grávida? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
512
NÃO SABE ........................... 8

752 • Apêndice F
SECÇÃO 5. PREFERÊNCIAS COM RELAÇÃO A FECUNDIDADE

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

510 Agora eu tenho algumas perguntas sobre o futuro. TER OUTRO FILHO .................. 1
Após a(s) criança(a) que o senhor e suas NÃO QUER MAIS FILHOS ................ 2
514
(esposas/parceiras) estão à espera agora, gostaria de AINDA NÃO DECIDIU/ NÃO SABE .......... 8
ter outro(a) filho(a), ou prefere não ter mais filhos?

511 Após o nascimento da criança que você está à espera


agora, quanto tempo gostaria de esperar antes do MESES .................. 1
nascimento de outra criança?
ANOS .................. 2
514
BREVEMENTE/AGORA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .993

OUTRO 996
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 998

512 CONFIRA 208:


NÃO TEM
TEM FILHO(S) FILHO(S)
VIVO(S) VIVO(S) TER (OUTRO) FILHO ................ 1
a) Agora eu tenho b) Agora eu tenho NÃO MAIS/NENHUM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
algumas perguntas algumas perguntas DIZ QUE O CASAL NÃO PODE ENGRAVIDAR . . 3
sobre o futuro. Gostaria sobre o futuro. Gostaria ESPOSA/PARCEIRA ESTERILIZADA ..... 4 514
de ter outro(a) filho(a), de ter um(a) filho(a), ou INQUIRIDO ESTERILIZADO ....... 5
ou prefere não ter mais prefere não ter filhos? INDECISO/NÃO SABE ................ 8
filhos?

513 CONFIRA 208:


NÃO TEM MESES .................. 1
TEM FILHO(S) FILHO(S)
VIVO(S) VIVO(S) ANOS .................. 2
a) Quanto tempo gostaria b) Quanto tempo gostaria BREVEMENTE/AGORA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 993
de esperar antes do de esperar a partir de DIZ QUE O CASAL
nascimento de um(a) agora antes do NÃO PODE ENGRAVIDAR . . . . . . . . . . . . . 994
outro(a) filho(a)? nascimento de um(a)
filho(a)? OUTRO 996
(ESPECIFIQUE)
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 998

514 CHECK 203 AND 205:


TEM FILHO(S) NÃO TEM NENHUM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 00 601
VIVO(S) FILHO(S)
VIVO(S)
a) Se pudesse voltar b) Se pudesse escolher
atrás, para o tempo em exactamente o número
que não tinha nenhum de filhos para ter por NÚMERO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
filho e se pudesse toda a vida, quantos
escolher o número de desejaria ter?
filhos para ter por toda OUTRO 96 601
a vida, quantos (ESPECIFIQUE)
desejaria ter?
INDAGUE POR UMA RESPOSTA NUMÉRICA.

515 Quantos desses filhos gostaria que fossem rapazes, RAPAZES RAPARIGAS OUTRO
quantos você gostaria que fossem raparigas, e quantos
não se importaria que fossem rapazes ou raparigas? NÚMERO . .

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

Apêndice F • 753
SECÇÃO 6. EMPREGO E GENERO
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A
601 Nos últimos 7 dias fez algum trabalho? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 604
NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

602 Embora não tenha trabalhado nos últimos 7 dias,


possui algum emprego ou negócio no qual esteve SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 604
ausente por dispensa, férias, doença ou qualquer outro NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
motivo?

603 Nos últimos 12 meses fez algum trabalho? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 607

604 Qual é a sua ocupação, quer dizer, que tarefas


principais realiza no seu trabalho?

605 Costuma trabalhar durante todo o ano, sazonalmente AO LONGO DO ANO ................ 1
ou ocasionalmente? SAZONALMENTE / PARTE DO ANO . . . . . . . . . . 2
OCASIONALMENTE ..................... 3

606 Pelo seu trabalho, ganha em dinheiro ou em espécie SOMENTE EM DINHEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


ou não é pago? EM DINHEIRO E EM ESPÉCIE ............. 2
SOMENTE EM ESPÉCIE . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
NÃO É PAGO ........................... 4

607 VERIFIQUE 401:


ACTUALMENTE CASADO NÃO CASADO ACTUALMENTE
OU VIVE COM A E NÃO VIVE 612
PARCEIRA? COM A PARCEIRA

608 CONFIRA 606:


CÓDIGO "1" OU "2" OUTRO
610
CIRCULADO

609 Quem geralmente decide sobre como o dinheiro que O INQUIRIDO ........................... 1
recebe vai ser usado: o senhor, sua (esposa/parceira) , ESPOSA(S) / PARCEIRA(S) . . . . . . . . . . . . . . . . 2
ou o senhor e sua (esposa/parceira) juntos? O INQUIRIDO E A(S) ESPOSA(S) /
PARCEIRA(S) JUNTOS ................ 3
OUTRO 6
(ESPECIFIQUE)

610 Quem geralmente decide sobre seus cuidados de O INQUIRIDO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


saúde: o senhor, a sua (esposa/parceira), o senhor e ESPOSA(S) / PARCEIRA(S) . . . . . . . . . . . . . . . . 2
sua (esposa/parceira) juntos ou outra pessoa? O INQUIRIDO E A(S) ESPOSA(S) /
PARCEIRA(S) JUNTOS ................ 3
OUTRA PESSOA ..................... 4
OUTRO 6

611 Quem geralmente decide sobre as compras de grande O INQUIRIDO ........................... 1


vulto para o agregado familiar? ESPOSA(S) / PARCEIRA(S) 2
O INQUIRIDO E A(S) ESPOSA(S) /PARCEIRA(S)
JUNTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
OUTRA PESSOA .................. 4
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

754 • Apêndice F
SECÇÃO 6. EMPREGO E GENERO

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

612 O senhor é proprietário desta casa, ou uma outra casa, APENAS SOZINHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
tanto sozinho ou juntamente com outra pessoa? EM CONJUNTO COM ESPOSA/PARCEIRA
SOMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
EM CONJUNTO COM ALGUÉM SOMENTE . . . . . 03
EM CONJUNTO COM A ESPOSA/PARCEIRA
E COM ALGUÉM ................ 04
TANTO SOZINHO E EM CONJUNTO ....... 05
NÃO É PROPRIETÁRIO .................. 06 615

613 Tem um título de propriedade ou outro documento SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


reconhecido pelas autoridades para qualquer casa que NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
615
o senhor possui? NÃO SABE ........................... 8

614 O título de propriedade ou outro documento está em SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


seu nome? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

615 O senhor é proprietário de alguma terra agrícola ou não APENAS SOZINHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01


agrícola, quer individualmente ou em conjunto com EM CONJUNTO COM ESPOSA/PARCEIRA
outra pessoa? SOMENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
EM CONJUNTO COM ALGUÉM SOMENTE . . . . . 03
EM CONJUNTO COM A ESPOSA/PARCEIRA
E COM ALGUÉM ................ 04
TANTO SOZINHO E EM CONJUNTO . . . . . . . . . . 05
NÃO É PROPRIETÁRIO .................. 06 618

616 O senhor tem um título de propriedade ou outro SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


documento reconhecido pelas autoridades para NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
618
qualquer terra que possui? NÃO SABE ........................... 8

617 O título de propriedade ou outro documento está em SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


seu nome? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

618 Na sua opinião, se justifica que um marido bata na sua NÃO


esposa nas seguintes situações: SIM NÃO SABE
a) Se ela ausenta-se de casa sem lhe informar? a) AUSENTAR SEM INFORMAR 1 2 8
b) Se ela não cuida bem das crianças? b) NÃO CUIDAR FILHOS . . . . . 1 2 8
c) Se ela discute com ele? c) DISCUTIR. . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 8
d) Se ela se recusa a ter relações sexuais com ele? d) RECUSAR SEXO. . . . . . . . . . 1 2 8
e) Se ela queima a comida? e) QUEIMAR COMIDA . . . . . . . 1 2 8

619 Pelo que sabe, seu pai alguma vez bateu em sua SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
mãe? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

Apêndice F • 755
SECÇÃO 7. HIV/SIDA

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A


700 Agora eu gostaria de falar sobre HIV e SIDA.

702 CONFIRA 111: IDADE


15-24 ANOS 25 ANOS OU
MAIS 708

703 HIV é o vírus que pode levar a SIDA. As pessoas SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


podem reduzir o risco de apanhar vírus do SIDA se NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
tiver apenas um parceiro sexual não infectado e que NÃO SABE ............................ 8
não tenha outra parceira ou outro parceiro?

704 As pessoas podem apanhar o vírus do SIDA através de SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


picadas de mosquitos? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ............................ 8

705 As pessoas podem reduzir o risco de se infectar por SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


vírus do SIDA por usar o preservativo todas as vezes NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
que mantiver as relações sexuais? NÃO SABE ............................ 8

706 As pessoas podem apanhar o vírus do SIDA por SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


comerem com uma pessoa que tem HIV/SIDA? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ............................ 8

707 É possível uma pessoa aparentemente saudável ser SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


portador do vírus do SIDA? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ............................ 8

708 Já ouviu falar de ARVs, isto é, medicamentos anti- SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


retrovirais que tratam o HIV? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

709 Existem medicamentos especiais que um médico ou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


uma enfermeira pode dar a uma mulher infectada pelo NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
vírus do SIDA para reduzir o risco de transmissão para NÃO SABE ............................ 8
o seu bebê?

712 VERIFIQUE A PRESENÇA DE OUTRAS PESSOAS. ANTES DE CONTINUAR FAÇA UM ESFORÇO PARA
GARANTIR A PRIVACIDADE.

713 Alguma vez na vida fez o teste para o HIV? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 721

714 Em que mês e ano foi o seu teste de HIV mais


recente? MÊS ...........................

NÃO SABE O MÊS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

ANO ................

NÃO SABE O ANO ................... 9998

756 • Apêndice F
SECÇÃO 7. HIV/SIDA

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

715 Onde foi feito o teste? SECTOR PÚBLICO


HOSPITAL CENTRAL ............. 11
HOSPITAL PROVINCIAL / GERAL ........ 12
INDAGUE PARA IDENTIFICAR A FONTE. HOSPITAL RURAL/DISTRITAL ............. 13
CENTRO DE SAÚDE/POSTO DE SAÚDE . . . . . 14
SE NÃO FOR POSSÍVEL DETERMINAR SE É OUTRO SECTOR
SECTOR PÚBLICO, PRIVADO, OU OUTRAS PÚBLICO
FONTES, ANOTE '96' E ESCREVA O NOME DO 15
LUGAR. (ESPECIFIQUE)

SECTOR PRIVADO
CLÍNICA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
FARMÁCIA PRIVADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
ENFERMEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
OUTRO

24
(ESPECIFIQUE)

OUTRAS FONTES
ESCOLA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
IGREJA ......................... 42
ATS COMUNITÁRIO ............. 43
SERVIÇOS ESPECÍFICOS DE
ADOLESCENTES ................... 44

OUTRO 96
(ESPECIFIQUE)

716 Obteve os resultados do teste? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 720

717 Qual foi o resultado do teste? POSITIVO ................................ 1


NEGATIVO ................................ 2
INDETERMINADO ......................... 3 720
RECUSA A RESPONDER ................... 4

718 Em que mês e ano recebeu seu primeiro resultado de


teste HIV positivo? MÊS ...........................

NÃO SABE O MÊS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

ANO ................

NÃO SABE O ANO ................... 9998

MESMA DATA DO ÚLTIMO TESTE DE HIV . . . . . 95

720 Quantas vezes fez o teste de HIV na sua vida?

SE A RESPOSTA NÃO FOR NUMERICA, INDAGUE


PARA TER UMA ESTIMATIVA, SE O NUMERO DE
TESTES FOR 95 OU MAIS ANOTE '95'. NÚMERO DE TESTES DE HIV .....

721 Já ouviu falar de kits de teste que as pessoas podem SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


usar para testar-se o HIV? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 723

722 Alguma vez na vida fez o teste de HIV, usando um kit SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 722B
de autoteste? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

722A Estaria interessado em testar-se para o HIV usando um SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


723
kit de autoteste? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

Apêndice F • 757
SECÇÃO 7. HIV/SIDA

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A


722B VERIFIQUE 713: ALGUMA VEZ FEZ TESTE DE HIV.
SIM NÃO
723

722C A última vez que fez o teste de HIV em (DATA DA 714), PROVEDOR DE SAÚDE ................ 1
foi testado por um provedor de teste de HIV ou usou AUTO-TESTE ......................... 2
um kit de autoteste de HIV? NÃO SABE ............................ 8

723 Se soubesse que um vendedor de verduras frescas SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


tem HIV/SIDA, compraria os seus produtos? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE/EM DÚVIDA/DEPENDE .......... 8

724 Acha que as crianças que vivem com HIV devem ser SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
autorizadas a estudar com crianças que não têm HIV? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE/EM DÚVIDA/DEPENDE .......... 8

725 CONFIRA 717:


CODIGO '1' OUTRO
729
CIRCULADO

727 Concorda ou discorda da seguinte declaração: Senti CONCORDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


vergonha por causa do meu estado de HIV. DISCORDA ............................ 2

728 Por favor, diga-me se as seguintes coisas aconteceram


consigo, se acha que elas aconteceram consigo,
devido à sua condição de HIV nos últimos 12 meses:
SIM NÃO
a) As pessoas falaram mal de mim por causa do meu
estado de HIV. a) AS PESSOAS FALARAM MAL ..... 1 2
b) Outra pessoa divulgou meu estado de HIV sem
minha permissão. b) DIVULGOU MEU STATUS ........ 1 2
c) Fui insultado verbalmente, assediado ou ameaçado
por causa do meu estado de HIV. c) FUI VERBALMENTE INSULTADO . . . . . 1 2
d) Os profissionais de saúde falaram mal de mim por d) OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
causa do meu estado de HIV. FALARAM MAL .......... 1 2
e) Os profissionais de saúde gritaram comigo, me e) OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
repreenderam, me chamaram de nomes ou me ME ABUSARAM VERBALMENTE . . 1 2
abusaram verbalmente de outra maneira por causa
do meu estado de HIV.

729 Além do HIV, já ouviu falar de outras infecções que SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


podem ser transmitidas através do contacto sexual? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

730 CONFIRA 414:


ALGUMA VEZ TEVE NUNCA TEVE
735
RELAÇÃO SEXUAL RELAÇÃO SEXUAL

731 CONFIRA 729: JÁ OUVIU FALAR DE INFECÇÕES DE TRANSMISSÃO SEXUAL?


SIM NÃO
733

732 Agora, gostaria de fazer algumas perguntas sobre sua SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


saúde nos últimos 12 meses. Nos últimos 12 meses, NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
teve uma doença causada através do contacto sexual? NÃO SABE ............................ 8

758 • Apêndice F
SECÇÃO 7. HIV/SIDA

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

733 Às vezes os homens têm saído pús e com cheiro no SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


pénis ou perte dele. Nos últimos 12 meses chegou de NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
sair pús com cheiro no seu pénis ou próximo a ele? NÃO SABE ............................ 8

734 Às vezes os homens têm saído uma ferida ou úlcera no SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


pénis ou perto dele. Nos últimos 12 meses teve uma NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
ferida ou úlcera no seu pénis ou próximo a ele? NÃO SABE ............................ 8

735 Se uma esposa souber que o seu marido tem doença SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
sexualmente transmissível, justifica-se que ela peça ao NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
marido para usar o preservativo na relações deles? NÃO SABE ............................ 8

736 Justifica-se que uma esposa se recuse a manter SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


relações sexuais com o marido quando sabe que ele NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
faz sexo com outras mulheres? NÃO SABE ............................ 8

Apêndice F • 759
SECÇÃO 8. OUTROS ASPECTOS DE SAÚDE

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A


802A Acha que o aborto em Moçambique é permitido por lei? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
806
NÃO SABE ........................... 8

802B Se uma jovem com menos de 18 anos quer fazer um SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


aborto, acha que ela precisa da permissão dos pais? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

806 O senhor actualmente fuma tabaco, todos os dias, TODOS OS DIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 809
alguns dias, ou não fuma? ALGUNS DIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO FUMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 808

807 No passado, fumava tabaco todos os dias? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


810
NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

808 No passado, já fumou tabaco todos os dias, alguns TODOS OS DIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


dias, ou nunca fumou? ALGUNS DIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 811
NÃO FUMOU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

809 Em média, quantos dos seguintes produtos


actualmente fuma por dia? Também pode me dizer se
usa o produto, mas não em todos os dias.
SE O RESPONDENTE AFIRMA QUE USA O
PRODUTO, MAS NÃO TODOS OS DIAS, ANOTE
'888'. SE O PRODUTO NÃO FOR USADO, ANOTE
NÚMERO DIÁRIO
'000'
a) Cigarros fabricados? a) CIGARROS
FABRICADOS .......
b) Cigarros enrolados à mão (rape)? b) CIGARROS ENROLADOS
Á MÃO .......
c) Tabacos aromatizados? c) TABACOS
AROMATIZADOS .....
d) Cachimbos cheios de tabaco? d) CACHIMBOS CHEIOS
811
DE TABACO . . . . . . . . . .
e) Cigarros, charutos ou cigarrilhas? e) CIGARROS, CHARUTOS
OU CIGARRILHAS . . . . .
f) Número de sessões de cachimbo de água? f) NÚMERO DE SESSÕES DE
CACHIMBO DE ÁGUA . .
g) Quaisquer outros?
g) OUTRO ................
(ESPECIFIQUE)

760 • Apêndice F
SECÇÃO 8. OUTROS ASPECTOS DE SAÚDE

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

810 Em média, quantos dos seguintes produtos


atualmente fuma por semana? Também pode me dizer
se usa o produto, mas não em todas semanas.

SE O RESPONDENTE AFIRMA QUE USA O


PRODUTO, MAS NÃO TODAS AS SEMANAS,
ANOTE '888'. SE O PRODUTO NÃO FOR USADO, NÚMERO SEMANAL
ANOTE '000'
a) Cigarros fabricados? a) CIGARROS
FABRICADOS .......
b) Cigarros enrolados à mão (rape)? b) CIGARROS ENROLADOS
Á MÃO .......
c) Tabacos aromatizados? c) TABACOS
AROMATIZADOS .....
d) Cachimbos cheios de tabaco? d) CACHIMBOS CHEIOS
DE TABACO . . . . . . . . . .
e) Cigarros, charutos ou cigarrilhas? e) CIGARROS, CHARUTOS
OU CIGARRILHAS . . . . .
f) Número de sessões de cachimbo de água? f) NÚMERO DE SESSÕES DE
CACHIMBO DE ÁGUA . .
g) Quaisquer outros?
g) OUTRO ................
(ESPECIFIQUE)

811 Actualmente, usa tabaco sem fumo todos os dias, TODOS OS DIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
alguns dias, ou não usa? ALGUNS DIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 813
NAO USA ............................. 3 814

812 Em média, quantas vezes por dia você usa os


seguintes produtos? Também pode me dizer se usa o
produto, mas não em todos os dias.

SE O RESPONDENTE AFIRMA QUE USA O


PRODUTO, MAS NÃO TODOS OS DIAS, ANOTE NÚMERO DE VEZES POR DIA
'888'. SE O PRODUTO NÃO FOR USADO, ANOTE
'000'
a) Rapé, pela boca? a) RAPÉ,PELA BOCA . . . . . . .

b) Rapé, pelo nariz? b) RAPÉ,PELO NARIZ . . . . . . .

814
c) Tabaco que se mastiga? c) MASTIGAR TABACO .....

d) Quaisquer outros? d) QUALQUER OUTRO .....

(ESPECIFIQUE)

Apêndice F • 761
SECÇÃO 8. OUTROS ASPECTOS DE SAÚDE

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

813 Em média, quantas vezes por semana usa os


seguintes produtos? Também pode me dizer se usa o
produto, mas não em todas as semanas.

SE O RESPONDENTE AFIRMA QUE USA O


PRODUTO, MAS NÃO TODAS AS SEMANAS,
ANOTE '888'. SE O PRODUTO NÃO FOR USADO, NÚMERO DE VEZES POR SEMANA
ANOTE '000'
a) Rapé, pela boca?
a) RAPÉ,PELA BOCA . . . . . . .
b) Rapé, pelo nariz?
b) RAPÉ,PELO NARIZ . . . . . . .
c) Tabaco que se mastiga?
c) MASTIGAR TABACO .....

d) Quaisquer outros?
d) QUALQUER OUTRO .....
(ESPECIFIQUE)

814 Agora, gostaria de fazer algumas perguntas sobre o SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


consumo de álcool. Já consumiu álcool, como cerveja, NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 816A
vinho, bebidas espirituosas ou bebidas tradicionais,
como malcuado, cachaça e tontonto?

815 Durante os últimos 30 días, em quantos dias tomou NÃO TOMOU NENHUMA BEBEIDA COM
pelo menos uma bebida alcoólica? ÁLCOOL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 00 816A

NÚMERO DE DIAS . . . . . . . . . . . . . . . .
SE A RESPOSTA NÃO FOR NUMÉRICA, INDAGUE
PARA TER UMA ESTIMATIVA. SE A RESPONDENTE
DISSER "TODOS DIAS" OU 'QUASE TODOS DIAS,' TODOS DIAS/QUASE TODOS DIAS . . . . . . . . . . 95
ANOTE O CÓDIGO '95'.

816 Contamos como uma bebida alcoólica uma lata ou


garrafa de cerveja, um copo de vinho, uma dose de NÚMERO DE BEBIDAS ..........
bebida espirituosa ou tradicional. Nos últimos 30 días,
nos días em que bebeu álcool, normalmente quantas
bebidas bebeu por dia?

816A Já ouviu falar de drogas? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 817

816B Que tipo de drogas já ouviu falar? CANABIS/SURUMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A


COCAINA ............................. B
Algum outro tipo? HAXIXE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
HEROINA ............................. D
CRACK . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E
SEDATIVOS OU HIPNÓTICOS/COMPRIMIDOS . . . F

OUTROS X
ANOTE TUDO O QUE É MENCIONADO. (ESPECIFIQUE)

NÃO SABE ........................... Y

817 Tem qualquer seguro de saúde? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 909

762 • Apêndice F
SECÇÃO 8. OUTROS ASPECTOS DE SAÚDE

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

818 Que tipo de seguro de saúde usa? ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE /


SEGURO DE SAÚDE BASEADO
Algum outro tipo? NA COMUNIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A
SEGURO DE SAÚDE ATRAVÉS
DO EMPREGADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B
SEGURO SOCIAL ..................... C
OUTRO SEGURO PRIVADO
SEGURO DE SAÚDE COMERCIAL ..... D
ANOTE TODOS OS TIPOS MENCIONADOS.
OUTRO X
(ESPECIFIQUE)

Apêndice F • 763
SECÇÃO 9. TUBERCULOSE
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A
902 Já ouviu falar de uma doença chamada tuberculose ou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
TB? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1002
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

903 Como é transmitida a tuberculose de uma pessoa a ATRAVÉS DO AR TOSSINDO OU ESPIRRANDO . A


outra? PARTILHA DE UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS . . . . . B
TOCANDO UMA PESSOA COM TB . . . . . . . . . . C
INDAGUE: Alguma outra forma? PARTILHA DE ALIMENTOS . . . . . . . . . . . . . . . . D
CONTACTO SEXUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E
ANOTE TODAS RESPOSTAS MENCIONADAS PICADAS DE MOSQUITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . F
OUTRO MECANISMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Z

904 A tuberculose tem cura? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

905 Se um membro da sua família tivesse tuberculose, MANTER SEGREDO .................. 1


você preferiria que este assunto fosse mantido em NÃO MANTER SEGREDO ................ 2
segredo ou não?

906 Trabalharia com alguém que fora tratado para SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


tuberculose? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

907 Quais sinais ou sintomas levariam o senhor a pensar TOSSE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A


que uma pessoa tem tuberculose? TOSSE COM ESCARRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . B
TOSSE COM VÁRIAS SEMANAS . . . . . . . . . . . . . C
INDAGUE: Algum outro sinal ou sintoma? FEBRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
SANGUE NO ESCARRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . E
ANOTE TODAS RESPOSTAS MENCIONADAS PERDA DE APETITE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F
SUDORESE NOCTURNA . . . . . . . . . . . . . . . . . . G
DOR NO PEITO OU NAS COSTAS . . . . . . . . . . H
CANSAÇO/FADIGA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
PERDA DE PESO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . J
OUTROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X
NENHUM SINTOMA ..................... Y
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Z

908 O que acha que é a causa da tuberculose? MICROBIOS/GERMES/BACTÉRIAS . . . . . . . . . . A


HERDADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B
INDAGUE: Alguma outra causa? ESTILO DE VIDA ........................ C
FUMAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
ANOTE TODAS RESPOSTAS MENCIONADAS BEBIDA ALCOÓLICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E
EXPOSIÇÃO AO FRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F
POEIRA/POLUIÇÃO ..................... G
MINERAÇÃO ........................... H
OUTROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Z

909 Teve um algum membro do agregado familiar que SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


faleceu de tuberculose? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1002
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

910 O(a) finado(a) chegou a ser informado(a) por um SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


médico ou enfermeiro que tinha tuberculose? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

764 • Apêndice F
SECÇÃO 10. DOENÇAS CRÓNICAS
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A
1002 Alguma vez foi informado por um médico ou outro SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
profissional de saúde que tinha pressão alta ou NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1007
hipertensão?

1005 Está tomando medicamentos para controlar sua SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


pressão arterial? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1007 Alguma vez informado por um médico ou outro SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


profissional de saúde que tinha alto nível de açúcar no NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1011
sangue ou diabetes?

1010 Está tomando medicamentos para controlar seu açúcar SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


elevado no sangue ou diabetes? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1011 Alguma vez foi informado por um médico ou outro SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


profissional de saúde que tinha uma doença cardíaca NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1013
ou uma condição cardíaca crônica?

1012 Está recebendo algum tratamento para sua doença SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


cardíaca ou condição cardíaca crônica? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1013 Alguma vez foi informado por um médico ou outro SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


profissional de saúde que tinha uma doença pulmonar NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1014A
ou uma condição pulmonar crônica?

1014 Está recebendo algum tratamento para sua doença SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


pulmonar ou condição pulmonar crônica? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1014A Alguma vez ouviu falar de uma doença chamada SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


epilepsia, doença da lua ou ataque? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1014D

1014B Quais sinais ou sintomas que levariam você a pensar TER CONVULSÕES: CAIR E FAZER MOVIMENTOS
que uma pessoa tem epilepsia? COM O CORPO, ESPUMAR PELA BOCA, OU
URINAR OU DEFECAR ................ A
Algum outro sinal ou sintoma? DEIXAR CAIR COISAS SEM SE APERCEBER . . B
NÃO RESPONDER QUANDO CHAMADO /
PARECE ESTAR DESLIGADO .......... C

OUTROS X
ANOTE TUDO O QUE É MENCIONADO. (ESPECIFIQUE)

NÃO SABE ........................... Y

1014C A epilepsia tem tratamento? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

1014D Alguma vez ouviu falar de doença mental? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1101
NÃO SABE ........................... 8

Apêndice F • 765
SECÇÃO 10. DOENÇAS CRÓNICAS
NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1014E Quais sinais ou sintomas que levariam você a pensar FALAR SOZINHO E EM VOZ ALTA (COMO SE
que uma pessoa tem doença mental? ESTIVESSE A CONVERSAR COM ALGUÉM) . A
ANDAR SUJO E DESLEIXADO ............. B
Algum outro sinal ou sintoma? ESTAR SEMPRE TRISTE E CHORAR COM
FACILIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
ZANGAR-SE MUITO E COM FACILIDADE . . . . . D
AFASTAR-SE DO CONVÍVIO SOCIAL
E/OU FAMILIAR ..................... E
NÃO CONSEGUIR REALIZAR ACTIVIDADES
DO DIA-A-DIA (EM CASA OU NO TRABALHO) . F
DIFICULDADE PARA DORMIR (NÃO CONSEGUIR
ANOTE TUDO O QUE É MENCIONADO. DORMIR OU ACORDAR MUITO CEDO) . . . . . G

OUTROS X
(ESPECIFIQUE)

NÃO SABE ........................... Y

1014F A doença mental tem tratamento? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NÃO SABE ........................... 8

766 • Apêndice F
SECÇÃO 11. SAÚDE MENTAL

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1101 Agora vou fazer algumas perguntas sobre como o senhor se sentiu ou se comportou nos últimos 15 días. O senhor pode
achar algumas dessas questões muito pessoais. Garanto que suas respostas são totalmente confidenciais e não serão
ditas a ninguém. Se eu fizer alguma pergunta que não queira responder, é só me avisar e eu passarei para a próxima
pergunta.

CÓDIGOS PARA GAD (ANSIEDADE):


CÓDIGO '7' (RR) RECUSA RESPONDER
CÓDIGO '8' (NS) NÃO SABE
1102 As próximas perguntas são sobre como o senhor
tem se sentido nos últimos 15 días. Nos últimos 15
días, com que frequência o senhor sentiu-se
incomodado pelos seguintes problemas? Diria RARAMEN FREQUEN
nunca, raramente, frequentemente ou sempre? NUNCA SEMPRE RR NS
TE TEMENTE

a) Sentiu-se nervoso, ansioso ou tenso? a) 0 1 2 3 7 8


Diria nunca, raramente, frequentemente ou sempre?

b) Foi incapaz de parar de se preocupar ou controlar a b) 0 1 2 3 7 8


suas preocupações?
SE NECESSÁRIO PERGUNTE: Diria nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

c) Se preocupou demais com diferentes assuntos? c) 0 1 2 3 7 8


SE NECESSÁRIO PERGUNTE: Diria nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

d) Teve problemas para relaxar a mente? d) 0 1 2 3 7 8


SE NECESSÁRIO PERGUNTE: Diria nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

e) Ficou tão inquieto que era difícil ficar sossegado? e) 0 1 2 3 7 8


SE NECESSÁRIO PERGUNTE: Diria nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

f) Ficou facilmente aborrecido ou irritado? f) 0 1 2 3 7 8


SE NECESSÁRIO PERGUNTE: Diria nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

g) Sentiu medo, como se algo terrível pudesse g) 0 1 2 3 7 8


acontecer?
SE NECESSÁRIO PERGUNTE: Diria nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

Apêndice F • 767
SECÇÃO 11. SAÚDE MENTAL

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

CÓDIGOS PARA PHQ (DEPRESSÃO):


CÓDIGO '7' (RR) RECUSA RESPONDER
CÓDIGO '8' (NS) NÃO SABE

1103 Nos últimos 15 dias, com que frequência sentiu-se


incomodado com os seguintes problemas? Diria RARAMEN FREQUEN
NUNCA SEMPRE RR NS
nunca, raramente, frequentemente, ou sempre? TE TEMENTE

a) Teve pouco interesse ou prazer em fazer as coisas a) 0 1 2 3 7 8


que gostava?

b) Sentiu-se embaixo, triste ou desesperado? b) 0 1 2 3 7 8


SE NECESSÁRIO INDAGUE: Diria que nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

c) Teve dificuldades de apanhar sono, manter o sono, c) 0 1 2 3 7 8


ou dormir muito ou pouco tempo?
SE NECESSÁRIO INDAGUE: Diria que nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

d) Sentiu- se cansado, com pouca força ou com pouca d) 0 1 2 3 7 8


energia?
SE NECESSÁRIO INDAGUE: Diria que nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

e) Teve falta de apetite ou comeu muito? e) 0 1 2 3 7 8


SE NECESSÁRIO INDAGUE: Diria que nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

f) Sentiu que não gosta de si próprio, ou que é f) 0 1 2 3 7 8


fracassado / inútil / não serve para nada, ou que tem
deixado a si e a sua família para baixo ?
SE NECESSÁRIO INDAGUE: Diria que nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

g) Teve falta de concentração em fazer as coisas, g) 0 1 2 3 7 8


como trabalhar, estudar, trabalhos domésticos, ou
outras actividades?
SE NECESSÁRIO INDAGUE: Diria que nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

h) Esteve a falar, agir, ou mover-se lentamente, ou h) 0 1 2 3 7 8


ficar irrequieto ou agitado mais do que o habitual ou
que outras pessoas terão notado?
SE NECESSÁRIO INDAGUE: Diria que nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

i) Pensou que seria melhor morrer ou fazer mal a si i) 0 1 2 3 7 8


mesmo?
SE NECESSÁRIO INDAGUE: Diria que nunca,
raramente, frequentemente ou sempre?

1104 As próximas perguntas são sobre pensamentos, SIM ................................... 1


planos e tentativas de suicídio. Vamos a falar dos NÃO ...................................... 2
últimos 12 meses. Por favor, responda às perguntas RECUSOU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
mesmo que ninguém fale normalmente sobre essas
questões.
Durante os últimos 12 meses, o senhor considerou
seriamente a tentativa de suicídio?

1105 Durante os últimos 12 meses, o senhor fez um SIM ................................... 1


plano sobre como tentaria o suicídio? NÃO ...................................... 2
RECUSOU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

768 • Apêndice F
SECÇÃO 11. SAÚDE MENTAL

NO. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1106 Alguma vez tentou se suicidar? SIM ................................... 1


NÃO ...................................... 2
1108
RECUSOU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

1107 Nos últimos 12 meses, o senhor tentou o suicídio? SIM ................................... 1


NÃO ...................................... 2
RECUSOU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

1108 VERIFIQUE OS SINTOMAS RELATADOS: QUALQUER CÓDIGO '1', '2', OU '3' REGISTADO NA 1102 E / OU
QUALQUER CÓDIGO '1', '2', OU '3' REGISTADO NA 1103, E /OU QUALQUER CÓDIGO '1' REGISTADO NA 1104-1107
QUAISQUER SINTOMAS DE ANSIEADE OU SEM SINTOMAS
DEPRESSÃO OU PENSAMENTOS OU 1111
TENTATIVAS DE SUICÍDIO

1109 Pensando nestas experiências que já viveu entre as SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


diversas coisas de que falamos, já tentou buscar NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1111
ajuda?

1110 De quem procurou ajuda? MÉDICO / MÉDICO PESSOAL/ PSICÓLOGO . . . . . . . A


ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇO SOCIAL ........... B
Alguém mais? ASSISTENTE SOCIAL ......................... C
ACTORES COMUNITÁRIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D
ANOTE TODAS AS RESPOSTAS MENCIONADAS LÍDER RELIGIOSO ......................... E
ACTUAL / EX- CÔNJUGE / PARCEIRA .... F
OUTRO MEMBRO DA FAMÍLIA .................. G
AMIGO(A) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . H
VIZINHO(A) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I

OUTRO X
(ESPECIFIQUE)

1111 Alguma vez foi informado por um médico ou outro


profissional de saúde que o senhor tinha: SIM NÃO
a) Depressão? a) DEPRESSÃO ....................... 1 2
b) Ansiedade? b) ANSIEDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2

1112 Durante os últimos 15 días, o senhor tomou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


medicamentos prescritos por um médico ou outro NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
profissional de saúde para depressão ou
ansiedade?

1113 Durante os últimos 15 días, o senhor tomou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


medicamentos prescritos por um médico ou outro NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
profissional de saúde para qualquer outro problema
de saúde mental?

1114 MARQUE A ESCALA PHQ (1103) SOMANDO AS


RESPOSTAS DE 1103a) ATÉ 1103i). PONTUAÇÃO PHQ ....................

1115 VERIFIQUE 1114, 1103i),1104, 1105, AND 1107: AVALIE A NECESSIDADE DE REFERÊNCIA
OS RESPONDENTES COM UMA PONTUAÇÃO DE 10 OU MAIOR NA ESCALA PHQ E/OU AQUELES QUE
RESPONDERAM '1', '2', OU '3' NA 1103i), E / OU CÓDIGO '1' REGISTO EM QUALQUER 1104, 1105 OU 1107 DEVEM
RECEBER REFERÊNCIA PARA SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL.
PONTUAÇÃO DE 10 OU MAIS ALTA NA ESCALA PHQ OUTRO
E /OU QUALQUER CÓDIGO '1', '2', OU '3' NA 1103i)
1200
E/OU CÓDIGO '1' REGISTO EM QUALQUER 1104,
1105 OU 1107

1116 Obrigado por responder a esta série de perguntas. Com base nas informações que o senhor compartilhou comigo sobre suas
experiências recentes, poderá se beneficiar dos serviços fornecidos pelo Sistema Nacional de Saúde.

FORNECER CARTÃO DE REFERÊNCIA AO ENTREVISTADO. Este cartão fornece as informações de contacto dos profissionais do
Sistema Nacional de Saúde.

Apêndice F • 769
SECÇÃO 12. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
NR. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A
1200 VERIFIQUE A PÁGINA DA CAPA DO QUESTIONÁRIO INDIVIDUAL DO HOMEM: HOMEM SELECIONADO PARA ESTA SECÇÃO?
HOMEM SELECCIONADO HOMEM
1237
PARA ESTA SECÇÃO NÃO SELECCIONADO

1201 VERIFIQUE A PRESENÇA DE OUTRAS PESSOAS:


NÃO PROSSIGA ATÉ QUE A PRIVACIDADE ESTEJA ASSEGURADA.
PRIVACIDADE NÃO HÁ
OBTIDA . . . . . . . . 1 PRIVACIDADE . . . . . . . . . . . 2 1236

1202 LEIA PARA O INQUIRIDO:


Agora gostaria de fazer-lhe algumas perguntas sobre outros aspectos importantes da vida de um homem. Sei que
algumas das perguntas são muito pessoais. Contudo, suas respostas são muito importantes para nos ajudar a entender
as condições de vida dos homens em Moçambique. Mais uma vez asseguro-lhe que suas respostas são completamente
confidenciais, isto é, não serão reveladas a ninguém e também ninguém irá saber que você respondeu a estas perguntas.
Se eu fizer lhe alguma pergunta que o senhor não queira responder, diga-me e eu irei para a próxima pergunta.

1203 VERIFIQUE 401 E 402:


ACTUALMENTE
CASADO 1206
NUNCA CASADO/ VIVENDO ESTEVE
NUNCA VIVEU COM COM UMA MULHER CASADO
1206
UMA MULHER VIVEU COM UMA MULHER
(LEIA NO PASSADO
E USE 'ÚLTIMA' COM
'ESPOSA/ PARCEIRA')

1204 Disse que não é casado e que não vive com uma mulher como se SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1206
fosse casado. Actualmente, tem um relacionamento íntimo com NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
uma mulher, apesar de não morar com ela?

1205 Alguma vez teve um relacionamento íntimo com uma mulher, SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
apesar de não morar com ela? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1222

1206 Agora vou fazer perguntas sobre algumas situações que podem
acontecer com alguns homens e suas (esposas / parceiras).

A. Por favor diga-me se isto se aplica no seu relacionamento B. Com que frequência isso aconteceu durante
com a sua (última) (esposa/parceira). os últimos 12 meses: frequentemente,
algumas vezes ou não nos últimos 12 meses?

FREQUEN- ALGUMAS NÃO NOS


ALGUMA VEZ TEMENTE VEZES ÚLTIMOS 12 MESES

a) Ela fica(va) com ciúmes ou raiva se SIM 1 1 2 3


você fala (falasse) com outra mulher? NÃO 2

b) Ela injustamente lhe acusa(va) de ser SIM 1 1 2 3


infiel? NÃO 2

c) Ela proíbe (proibia) que você se SIM 1 1 2 3


encontre (encontrasse) com seus NÃO 2
amigos (homens)?

d) Ela tenta(va) limitar seu contacto com SIM 1 1 2 3


sua família? NÃO 2

e) Ela insiste (insistia) em querer saber SIM 1 1 2 3


onde está(va) o tempo todo? NÃO 2

770 • Apêndice F
SECÇÃO 12. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
NR. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1207 Agora preciso fazer mais algumas perguntas sobre seu


relacionamento com sua (última) (esposa/parceira).

A. Alguma vez a sua (última) (esposa/parceira): B. Com que frequência isso aconteceu durante
os últimos 12 meses: frequentemente,
algumas vezes ou não nos últimos 12 meses?

FREQUEN- ALGUMAS NÃO NOS


ALGUMA VEZ TEMENTE VEZES ÚLTIMOS 12 MESES

a) Disse ou fez alguma coisa para lhe SIM 1 1 2 3


humilhar na presença de outras NÃO 2
pessoas?

b) Ameaçou ferir ou prejudicar a sí ou SIM 1 1 2 3


alguém que o senhor gosta? NÃO 2

c) Insultou-lhe ou fez você se sentir mal SIM 1 1 2 3


consigo mesmo? NÃO 2

1208 A. Alguma vez a sua (última) (esposa/parceira) fez as seguintes B. Com que frequência isso aconteceu durante
coisas para sí? os últimos 12 meses: frequentemente,
algumas vezes ou não nos últimos 12 meses?

FREQUEN- ALGUMAS NÃO NOS


ALGUMA VEZ TEMENTE VEZES ÚLTIMOS 12 MESES

a) Empurrou, sacudiu ou lançou-lhe algum SIM 1 1 2 3


objecto? NÃO 2

b) Deu-lhe bofetada/chapada? SIM 1 1 2 3


NÃO 2

c) Torceu seu braço ou puxou o seu SIM 1 1 2 3


cabelo? NÃO 2

d) Bateu-lhe com soco ou algo que SIM 1 1 2 3


pudesse lhe magoar? NÃO 2

e) Chutou-lhe, arrastou-lhe ou bateu-lhe? SIM 1 1 2 3


NÃO 2

f) Tentou sufocar-lhe ou queimar-lhe de SIM 1 1 2 3


propósito? NÃO 2

g) Atacou-lhe com faca, arma de fogo ou SIM 1 1 2 3


algum outro instrumento? NÃO 2

h) Forçou-lhe fisicamente a ter relações SIM 1 1 2 3


sexuais com ela enquanto não queria? NÃO 2

i) Forçou-lhe a fazer qualquer acto sexual SIM 1 1 2 3


enquanto não queria? NÃO 2

j) Forçou-lhe com ameaças ou de SIM 1 1 2 3


qualquer outra forma, a praticar actos NÃO 2
sexuais enquanto não queria?

Apêndice F • 771
SECÇÃO 12. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
NR. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1209 VERIFIQUE 1208A(a-j):


PELO MENOS UM NENHUM
1211
SIM' SIM'

1210 Chegou de acontecer o seguinte como resultado da acção da sua


(última) (esposa/parceira).:

a) Teve cortes, contusões ou dores? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

b) Teve lesões nos olhos, entorses, osso deslocado ou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


queimaduras? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

c) Teve feridas profundas, ossos quebrados, dentes partidos ou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


qualquer outras lesões grave? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1211 Alguma vez bateu, deu chapada, chutou ou fez alguma outra SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
coisa para magoar a sua (última) (esposa/parceira) numa NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1213
situação em que ela não lhe bateu ou agrediu fisicamente?

1212 Nos últimos 12 meses, com que frequência fez isso para sua FREQUENTEMENTE ............... 1
(última) (esposa/parceira): frequentemente, algumas vezes ou ALGUMAS VEZES ................... 2
nunca? NUNCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

1213 A sua (última) (esposa/parceira) bebe (bebia) cerveja, vinho ou SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


outras bebidas alcoólicas? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1215

1214 Com que frequência ela fica bêbada: frequentemente,algumas FREQUENTEMENTE ............... 1
vezes ou nunca? ALGUMAS VEZES ................... 2
NUNCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

1215 Tem (teve) medo da sua (última) (esposa / parceira): na maioria A MAIOR PARTE DO TEMPO ......... 1
das vezes,algumas vezes ou nunca? ALGUMAS VEZES ................... 2
NUNCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

1216 A. Até ao momento falamos do comportamento da sua B. Há quanto tempo isto aconteceu?
(actual/última) (esposa / parceira). Agora quero perguntar-lhe
sobre o comportamento de qualquer esposa anterior ou de
qualquer outra parceira actual ou anterior que tenha tido.

0 - 11 12+
ALGUMA VEZ MESES MESES NÃO ME
ATRÁS ATRÁS LEMBRO
NUNCA TIVE OUTRA MULHER/
a) A sua esposa anterior ou qualquer outra PARCEIRA ............... 6 1217
parceira actual ou anterior alguma vez
deu-lhe chapada, bateu-lhe, chutou-lhe SIM 1 1 2 3
ou fez alguma coisa para prejudicá-lo NÃO 2
fisicamente?

b) A sua esposa anterior ou qualquer outra


parceira actual ou anterior forçou-lhe
fisicamente a ter relações sexuais com SIM 1 1 2 3
ela ou forçou-lhe a fazer qualquer acto NÃO 2
sexual enquanto não queria?

c) A sua esposa anterior ou qualquer outra


parceira actual ou anterior alguma vez SIM 1 1 2 3
humilhou-lhe na frente de outras NÃO 2
pessoas, ameaçou-lhe, machucou a sí
ou alguém de quem o senhor gosta, ou
insultou a sí ou fez-lhe sentir mal
consigo mesmo?

772 • Apêndice F
SECÇÃO 12. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
NR. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1217 VERIFIQUE 1208A (h-j) E 1216A (b):


PELO MENOS UM NEM UM ÚNICO
1222
'SIM' 'SIM'

1218 Quantos anos tinha a primeira vez que foi forçado a ter relações IDADE EM ANOS
sexuais ou a realizar qualquer outro acto sexual que não queria COMPLETOS ...........
por sua esposa ou parceira actual ou anterior?
NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

1222 VERIFIQUE 401 E 402 E 1204 E 1205:


ALGUMA VEZ CASADO/ NUNCA ESTEVE CASADO/
VIVEU COM UMA MULHER/ NUNCA VIVEU
TEVE UMA PARCEIRA COM UMA MULHER/
NUNCA TEVE PARCEIRA
a) Desde os seus 15 anos de b) Desde os seus 15 anos, SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
idade, alguém que não seja alguém bateu em sí, deu-lhe NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
sua esposa ou parceira, já uma chapada, chutou-lhe ou RECUSOU RESPONDER/ 1225
bateu em si, deu-lhe fez qualquer outra coisa que SEM RESPOSTA ............... 3
chapada, chutou-lhe ou fez o machucou fisicamente?
qualquer outra coisa que o
machucou fisicamente?
Lembre-se, não quero que
inclua nenhuma esposa ou
outra parceira.

1223 Quem lhe maguou desta maneira? MÃE / MADRASTA ............ A


PAI / PADRASTO ............ B
Mais alguém? IRMÃ / IRMÃO ................... C
FILHA / FILHO ................... D
ANOTE TODAS RESPOSTAS MENCIONADAS OUTRO PARENTE ................... E
NAMORADA ACTUAL ............ F
EX-NAMORADA ............... G
SOGRA ................... H
SOGRO ................... I
OUTRO PARENTE DA ESPOSA/
PARCEIRA ...................... J
PROFESSOR ...................... K
COLEGA DA ESCOLA ......... L
EMPREGADOR/COLEGA DO
TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M
POLÍCIA/MILITAR ................... N

OUTRO X
(ESPECIFIQUE)

1224 Nos últimos 12 meses, com que frequência (essa pessoa / essas FREQUENTEMENTE ............... 1
pessoas) o machucou fisicamente: frequentemente,algumas ALGUMAS VEZES ................... 2
vezes ou nunca? NUNCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

1225 VERIFIQUE 401 E 402 E 1204 E 1205:


ALGUMA VEZ CASADO/ NUNCA CASADO/
VIVEU COM UMA MULHER/ NUNCA TIVE UMA
1227
TEVE UMA PARCEIRA PARCEIRA

1226 Em algum momento da sua vida, na infância ou na fase adulta SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1228
alguém que não seja sua esposa anterior ou qualquer outra NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
parceira actual ou anterior forçou-lhe de alguma forma a ter RECUSOU RESPONDER/ 1231
relações sexuais ou a realizar quaisquer outros actos sexuais SEM RESPOSTA ............... 3
enquanto não queria? Lembre-se de que não quero que inclua
nenhuma esposa ou parceira.

Apêndice F • 773
SECÇÃO 12. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
NR. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1227 Em algum momento da sua vida, na infância ou na fase adulta, SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


alguém obrigou-lhe de alguma forma a ter relações sexuais ou NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
qualquer acto sexual enquanto não queria? RECUSOU RESPONDER/ 1231
SEM RESPOSTA ............... 3

1228 VERIFIQUE 401 E 402 E 1204 E 1205:


ALGUMA VEZ CASADO/ NUNCA ESTEVE CASADO/
VIVEU COM UMA MULHER/ NUNCA VIVEU
PARCEIRA COM UMA MULHER/
NUNCA TEVE PARCEIRA
a) Quantos anos tinha a primeira b) Quantos anos tinha,
vez que foi forçado por alguém quando foi forçado pela IDADE EM ANOS
a ter relações sexuais ou a primeira vez a ter COMPLETOS ...........
realizar qualquer outro acto relações sexuais ou a
sexual que não queria, sem realizar qualquer outro NÃO SABE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
incluir alguma esposa ou acto sexual enquanto não
` qualquer outra parceira? queria?

1229 Quem o forçou a ter relações sexuais ou a realizar qualquer outro MÃE/ MADRASTA ............ A
acto sexual enquanto não queria? IRMÃ/MEIA-IRMÃ ......... B
OUTRO PARENTE ................... C
Mais alguém? NAMORADA ACTUAL ............ D
EX-NAMORADA ............... E
OUTRO PARENTE DA ESPOSA/
PARCEIRA ...................... F
PRÓPRIA AMIGA/CONHECIDA ...... G
AMIGA DA FAMÍLIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . H
PROFESSORA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
ANOTE TODAS RESPOSTAS MENCIONADAS COLEGA DA ESCOLA ......... J
EMPREGADOR/COLEGA DO
TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . K
POLÍCIA/MILITAR ................... L
PADRE/PASTOR /LÍDER RELIGIOSO M
ESTRANHOS ................... N

OUTRA X
(ESPECIFIQUE)

1230 VERIFIQUE 401 E 402 E 1204 E 1205:


ALGUMA VEZ CASADO/ NUNCA ESTEVE CASADO/
VIVEU COM UMA MULHER/ NUNCA VIVEU
PARCEIRA COM UMA MULHER/
NUNCA TEVE PARCEIRA

a) Nos últimos 12 meses, b) Nos últimos 12 meses,


alguém além da sua esposa alguém forçou-lhe a ter
anterior ou qualquer outra relações sexuais ou a SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
parceira actual ou anterior praticar qualquer outro NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
forçou-lhe a ter relações acto sexual enquanto não
sexuais ou a praticar queria?
qualquer outro acto sexual
enquanto não queria?

1231 VERIFIQUE 1208A (a-j), 1216A (a,b), 1222, 1226, E 1227:


PELO MENOS UM NENHUM
1234A
'SIM' 'SIM'

1232 Pensando na sua experiência em relação aos assuntos que SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


abordamos, alguma vez tentou pedir ajuda? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1234

774 • Apêndice F
SECÇÃO 12. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
NR. PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGO DAS CATEGORIAS PASSE A

1233 A quem pediu ajuda? PRÓPRIA FAMÍLIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A


FAMÍLIA DA ESPOSA/PARCEIRA .. B
Alguém mais? ESPOSA/PARCEIRA
ACTUAL/ANTERIOR ............ C
ANOTE TODAS RESPOSTAS MENCIONADAS NAMORADA ACTUAL/ANTERIOR .. D
AMIGOS ......................... E
VIZINHO ......................... F
LÍDER RELIGIOSO ............... G
1234A
DOUTOR/MÉDICO PESSOAL ...... H
POLÍCIA/MILITAR ................... I
ADVOGADO ................... J
ONG .. K
LÍDER COMUNITÁRIO .. .. ... ... .. L
CHEFE DO QUARTEIRÃO .. ... ... .. M
PROFESSOR .. .. .. .. ... ... .. N
OUTRO X
(ESPECIFIQUE)

1234 Já contou a alguém sobre isso? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1234A Tendo em conta as experiências de que falamos hoje, há serviços disponíveis se quiser buscar ajuda.

FORNECER CARTÃO DE REFERÊNCIA AO ENTREVISTADO. Este cartão fornece as informações de contacto de


técnicos da acção social na sua região.

AGRADEÇA O INQUIRIDO POR SUA COOPERAÇÃO E ASSEGURE-O SOBRE A CONFIDENCIALIDADE DE SUAS


RESPOSTAS. PREENCHA AS PERGUNTAS ABAIXO COM REFERÊNCIA SOMENTE AO MÓDULO DE VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA.

1235 TEVE QUE INTERROMPER A SIM, SIM, MAIS


ENTREVISTA PORQUE ALGUM ADULTO UMA VEZ DE UMA VEZ NÃO
TENTOU ESCUTAR A ENTREVISTA, OU ESPOSA ........... 1 2 3
APROXIMOU-SE AO LOCAL DA OUTRA MULHER ADULTA 1 2 3
ENTREVISTA OU INTERFERIU DE HOMEM ADULTO .. 1 2 3
ALGUMA OUTRA MANEIRA?
1236 COMENTÁRIOS / EXPLICAÇÕES DO INQUIRIDOR PARA O NÃO PREENCHIMENTO DO MÓDULO DE VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA.

1237 ANOTE A HORA DO FIM DA ENTREVISTA.


HORAS .......................

MINUTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Apêndice F • 775
OBSERVAÇÕES DO INQUIRIDO
PARA SER PREENCHIDO IMEDIATAMENTE DEPOIS DE TERMINAR A ENTREVISTA

COMENTÁRIOS ACERCA DO INQUIRIDO:

COMENTÁRIOS SOBRE PERGUNTAS ESPECÍFICAS:

OUTROS COMENTÁRIOS:

OBSERVAÇÕES DA CONTROLADORA

NOME DA CONTROLADORA: DATA:

776 • Apêndice F
FORMATTING DATE: 23 Jun 2022
PORTUGUÊS LANGUAGE: 02 Jun 2021
INQUÉRITO DEMOGRÁFICO E DE SAÚDE
QUESTIONÁRIO DO BIOMARCADOR

MOÇAMBIQUE
INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

IDENTIFICAÇÃO

NOME DO LOCAL

NOME DO CHEFE DO AGREGADO FAMILIAR

ÁREA DE ENUMERAÇÃO ...........................................................

NÚMERO DO AGREGADO FAMILIAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

AGREGADO FAMILIAR SELECCIONADO PARA QUESTIONÁRIO DE HOMEM? (1=SIM, 2=NÃO) ...............

VISITAS DO TÉCNICO DE BIOMARCADOR

1 2 3 VISITA FINAL

DATA DIA

NOME TÉCNICO DE MÊS


BIOMARCADOR
ANO

PRÓXIMA: DATA NÚMERO TOTAL DE


VISITA VISITAS
HORA

NOTAS
TOTAL DE MULHERES
ELEGÍVEIS

TOTAL DE CRIANÇAS
ELEGÍVEIS

LÍNGUA DO
QUESTIONÁRIO** 0 2 LÍNGUA DA
ENTREVISTA**
LÍNGUA MATERNA
DO INQUIRIDO(A)**
TRADUTOR USADO
(SIM = 1, NÃO = 2)

LÍNGUA DO
QUESTIONÁRIO** PORTUGUÊS **CÓDIGOS DE LÍNGUAS:
01 EMAKHUWA 07 CINYANJA
02 PORTUGUÊS 08 CINDAU
03 XICHANGANA 09 XITSWA
04 CISENA 10 CINYUNGWE
05 ELOMWE 11 CIYAO
06 ECHUWABO 12 SHONA

EQUIPA CONTROLADOR(A)

NÚMERO NOME NÚMERO

Apêndice F • 777
PESO, ALTURA, TESTE DE MALÁRIA E MEDIÇÃO DE HEMOGLOBINA PARA CRIANÇAS DE 0-4 ANOS

101 CONFIRA O RELATÓRIO CAPI PARA "LISTAR INDIVÍDUOS ELEGÍVEIS/ BIOMARCADORES". REGISTE O NÚMERO DA LINHA
E O NOME DE TODAS AS CRIANÇAS ELEGÍVEIS DE 0-5 ANOS NA QUESTÃO 102 NESTA PÁGINA E AS PÁGINAS
SUBSEQUENTES COMEÇANDO COM A PRIMEIRA LISTADA. SE MAIS DE TRÊS CRIANÇAS, USE QUESTIONÁRIO (S)
ADICIONAL (S).

CRIANÇA 1 PASSE A

102 OBSERVE O RELATÓRIO CAPI E REGISTE O NOME E O NÚMERO DA NOME


CRIANÇA

NÚMERO DE LINHA

103 SE A MÃE FOI ENTREVISTADA: CONFIRA O RELATÓRIO DO CAPI PARA A


DATA DE NASCIMENTO DA CRIANÇA (DIA, MÊS E ANO). DIA ..............

SE A MÃE NÃO FOI ENTREVISTADA PERGUNTE: MÊS ............


Qual é a data de nascimento de (NOME)?
ANO . . . . . . .

104 SE A MÃE FOI ENTREVISTADA: CONFIRA O RELATÓRIO CAPI PARA A


IDADE DA CRIANÇA.
SE A MÃE NÃO FOI ENTREVISTADA PERGUNTE:
Quantos anos completos tem (NOME)? IDADE EM ANOS
COMPLETOS
COMPARAR E CORRIGIR 103 E / OU 104 SE INCONSISTENTE.

105 CONFIRA104: IDADE DA CRIANÇA 0-4 SIM NÃO


138

106 PESO EM QUILOGRAMAS.


KG. ...... . 0
AUSENTE . . . . . . . . . 9994
RECUSA . . . . . . . . . . . . 9995 108
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . 9996

107 A CRIANÇA ESTAVA MINIMAMENTE VESTIDA? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

108 ALTURA EM CENTÍMETROS.


CM. ...... .
"SE A CRIANÇA TEM DE 0-1 ANOS, MEDIR DEITADA. AUSENTE . . . . . . . . . 9994
SE A CRIANÇA TEM 2, 3 OU 4 ANOS, MEDIR EM PÉ. " RECUSA . . . . . . . . . . . 9995 113
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . 9996

109 A CRIANÇA FOI MEDIDA DEITADA OU EM PÉ? MEDIDA DEITADA. . . . . . . . . 1


MEDIDA EM PÉ . . . . . . . . . . . 2

110 VERIFICAR 104 E 109: COM BASE NA IDADE DA CRIANÇA, FOI SEGUIDO O SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 113
PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO CORRECTO NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

111 SE A CRIANÇA TEM DE 0-1 ANOS: POR QUE O(A) (NOME) FOI MEDIDO(A) EM PÉ?
SE A CRIANÇA TEM DE 2 A 4 ANOS: POR QUE O(A) (NOME) FOI MEDIDO(A) DEITADO(A)?

113 INSIRA O CÓDIGO DO TÉCNICO DE BIOMARCADOR QUE MEDIU A


CRIANÇA.
COD. TEC. BIO.

114 INSIRA O CÓDIGO ASSISTENTE

COD. ASSISTENTE

115 DATA DE HOJE:


DIA ..............

MÊS ............

ANO . . . . . . .

778 • Apêndice F
PESO, ALTURA, TESTE DE MALÁRIA E MEDIÇÃO DE HEMOGLOBINA PARA CRIANÇAS DE 0-4 ANOS

CRIANÇA 1 PASSE A

116 REGISTE A ALTURA / COMPRIMENTO E O PESO NO PANFLETO INFORMATIVO.

117 VERIFICAR 103: A CRIANÇA TEM DE 0- MAIS IDADE 0-5


5 MESES OU A CRIANÇA É MAIS VELHA MESES
138
VELHA?

118 REGISTE O NOME DO PAI /MÃE /ADULTO RESPONSÁVEL PELA CRIANÇA. NOME

NÚMERO DE LINHA

119 PEÇA CONSENTIMENTO PARA TESTES DE MALÁRIA E ANEMIA DOS PAIS / ADULTO RESPONSÁVEL:

Como parte deste inquérito, estamos pedindo às crianças de todo o país que façam um teste para ver se têm malária e
um teste para ver se têm anemia. A malária é uma doença grave causada por um parasita transmitido por uma picada
de mosquito. A anemia é um sério problema de saúde que geralmente resulta de má nutrição, infecção ou doença
crônica, e que pode comprometer o crescimento e desenvolvimento normal da criança. Este inquérito ajudará o governo
a desenvolver programas para prevenir e tratar a malária e a anemia. Pedimos que todas as crianças de 6 meses a 4
anos participem de testes de malária e anemia. Os testes requerem algumas gotas de sangue de um dedo ou
calcanhar. O equipamento utilizado para a coleta do sangue é limpo e totalmente seguro. Nunca foi usado antes e será
deitado fora após cada teste.

O sangue será testado para malária e anemia imediatamente, e os resultados serão informados imediatamente. Os
resultados serão mantidos estritamente confidenciais e não serão compartilhados com ninguém além dos membros de
nossa equipe de pesquisa.
O(a) senhor(a) tem alguma pergunta?
O(a) senhor(a) pode dizer sim ou não. Cabe a si decidir.
O (a) senhor(a) permitirá que (NOME) participe dos testes de malária e anemia?

120 CIRCULAR O CÓDIGO. OBTIDO .............. 1


RECUSA .............. 2
AUSENTE/OUTRO .... 3 122

121 ASSINE O NOME E INSIRA O CÓDIGO DO TÉCNICO DE BIOMARCADOR.


(ASSINATURA)

COD. TEC. BIO.

122 REGISTE O NÍVEL DE HEMOGLOBINA AQUI E NO FOLHETO


INFORMATIVO. G/DL . . . . . . . . . .
AUSENTE . . . . . . . . . . .994
RECUSA . . . . . . . . . . . . . .995
OUTRA . . . . . . . . . . . . . . . .996

123 REGISTE O RESULTADO DO TDR DA MALÁRIA AQUI E NO FOLHETO POSITIVO . . . . . . . . . . . . . . 1


INFORMATIVO. NEGATIVO . . . . . . . . . . . . . . 2
AUSENTE ........... 4
138
RECUSA .............. 5
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . 6

123A REGISTE O TIPO DE TESTE DE MALARIA USADO. SD BIOLINE . . . . . . . . . . . . 1


ADV DX .............. 2
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . 6

123B VERIFICAR 123: O RESULTADO FOI


NEGATIVO '2', O OUTRO '6' 136
124 (NOME) sofre de alguma das seguintes doenças ou sintomas:
SIM NÃO
a) Muita fraqueza? a) FRAQUEZA . . . . . . 1 2
b) Problemas do coração? b) PROBLEMAS DO
CORAÇÃO . . . . . . 1 2
c) Perda de consciência? c) PERDA DE
CONSCIÊNCIA . . 1 2
d) Respiração rápida ou difícil? d) RESPIRAÇÃO . . . . 1 2
e) Convulsões ? e) CONVULSÕES . . . . 1 2
f) Sangramento anormal? f) SANGRAMENTO . . 1 2
g) Icterícia / Pele amarela? g) ICTERICIA/
PELE AMARELA . 1 2
h) Urina escura? h) URINA
ESCURA . . . . . . 1 2

Apêndice F • 779
PESO, ALTURA, TESTE DE MALÁRIA E MEDIÇÃO DE HEMOGLOBINA PARA CRIANÇAS DE 0-4 ANOS

CRIANÇA 1 PASSE A

125 CONFIRA 124: PELO MENOS UM SIM? NÃO SIM


127

126 CONFIRA 122: RESULTADO DE HEMOGLOBINA ABAIXO DE 7.0 G/DL,


ANEMIA SEVERA . . . . . . 1
7.0 G/DL OU ACIMA . . . . . . 2
128
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

REFERENCIA PARA CASOS DE MALARIA SEVERA


127 O teste de malária mostra que (NOME) tem malária. Seu(sua) filho(a) também apresenta sintomas de malária severa. O
tratamento da malária que eu tenho não vai ajudar seu(sua) filho(a) e não posso dar o medicamento a você. Seu(sua) 136
filho(a) está muito doente e deve ser levado(a) imediatamente a um centro de saúde.

REGISTE O RESULTADO DO TESTE DE MALÁRIA NO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA PARA MALÁRIA SEVERA.

128 Nas últimas duas semanas (NOME) tomou ou está a tomar um antimalárico SIM ................... 1
dado por um médico ou centro de saúde para tratar a malária?
NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 130
VERIFICAR PEDINDO PARA VER O TRATAMENTO

CONSELHOS MÉDICOS PARA CRIANÇAS QUE TOMARAM OU ESTÃO TOMANDO AL


129 A Senhora disse me que (NOME) já havia recebido um antimalárico para tratar a malária. Portanto, não posso lhe dar
Artemeter-Lumefantrina adicional. No entanto, o teste mostra que ele tem malária. Se o(a) seu(ua) filho(a) tiver febre 138
por dois dias após a última dose de antimalárico, você deve levar a criança à unidade sanitária mais próxima para
exames adicionais.

130 PEÇA AOS PAIS/RESPONSAVEL ADULTO CONSENTIMENTO PARA TRATAMENTO DE MALÁRIA DA CRIANÇA:

O teste de malária mostra que seu(ua) filho(a) tem malária. Podemos lhe dar remédios grátis. O medicamento é
denominado Artemeter-Lumefantrina. Artemeter-Lumefantrina é muito eficaz e em poucos dias deve eliminar a febre e
outros sintomas. Você não tem que dar o medicamento à criança. Por favor, me diga se você aceita ou não em darmos
o medicamento a (NOME).

132 CIRCULE O CÓDIGO. ACEITOU ...... 1


RECUSOU ....... 2
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 138

133 ASSINE O NOME E INSIRA O CÓDIGO DO TÉCNICO DE BIOMARCADOR.


(ASSINATURA)

COD. TEC. BIO.

134 CONFIRA 132: MEDICAMENTO ACEITO? SIM NÃO


138

135 FORNECE INSTRUÇÕES DE DOSAGEM PARA OS PAIS / ADULTO RESPONSÁVEL.


Tratamento com Arteméter + Lumefantrina (20/120mg)
Peso Idade Dia 1 Dia 2 Dia 3
5kg -<15kg 6 meses - Dose inicial de 1 1 comp. a cada 12 1 comp. a cada
<3 anos comprimido e repetir com horas (duas vezes 12 horas (duas
mais 1 comp. após 12 ao dia) vezes ao dia)
horas
15kg - <25kg 3 - 4 anos Dose inicial com 2 2 comp. a cada 12 2 comp. a cada
compridos e repetir com horas (duas vezes 12 horas (duas
mais 2 comprimidos ao dia) vezes ao dia)
após 12 horas

O primeiro dia começa tomando a primeira dose seguida da segunda 12 horas depois; nos dias subsequentes, a
recomendação é simplesmente" manhã "e" noite "(cerca de 12 horas de intervalo). Tome o medicamento (triturado 138
para crianças menores) com alimentos com alto teor de gordura ou líquidos como leite.

Certifique-se de que o tratamento COMPLETO de 3 dias é feito nos horários recomendados, caso contrário, a
infecção pode retornar. Se o(a) seu(ua) filho(a) vomitar na primeira meia hora após tomar o medicamento, a senhora
precisará de mais comprimidos e repetir a dose.
DIGA TAMBÉM PARA OS PAIS / OUTRO ADULTO: Se [NOME] continuar a vomitar, tiver febre alta, respiração
rápida ou difícil, não conseguir beber ou amamentar, adoecer ou não melhorar em dois dias, você deve levá-lo / la a
um profissional de saúde para tratamento imediato.

DIGA AOS PAIS / ADULTO RESPONSÁVEL: Se [NOME] tiver febre alta, respiração rápida ou difícil, não conseguir
beber ou amamentar, adoecer ou não melhorar em dois dias, você deve levá-lo a um profissional de saúde para
tratamento imediato.

780 • Apêndice F
PESO, ALTURA, TESTE DE MALÁRIA E MEDIÇÃO DE HEMOGLOBINA PARA CRIANÇAS DE 0-4 ANOS

CRIANÇA 1 PASSE A

136 CONFIRA 122: RESULTADO DE HEMOGLOBINA ABAIXO DE 7.0 G/DL,


ANEMIA SEVERA . . . . . . 1
7.0 G/DL OU ACIMA . . . . . . 2
138
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

137 O teste de anemia mostra que (NOME) tem anemia severa. Seu filho está muito doente e deve ser levado a um centro
de saúde imediatamente.

REGISTE O RESULTADO DO TESTE DE ANEMIA NO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA PARA ANEMIA SEVERA.

138 SE TIVER OUTRA CRIANÇA, PASSE A 102 NA PRÓXIMA PÁGINA; SE NÃO HA MAIS CRIANÇAS, PASSE AO 201.

Apêndice F • 781
PESO, ALTURA, TESTE DE MALÁRIA E MEDIÇÃO DE HEMOGLOBINA PARA CRIANÇAS DE 0-4 ANOS

101 CONFIRA O RELATÓRIO CAPI PARA "LISTAR INDIVÍDUOS ELEGÍVEIS/ BIOMARCADORES". REGISTE O NÚMERO DA
LINHA E O NOME DE TODAS AS CRIANÇAS ELEGÍVEIS DE 0-5 ANOS NA QUESTÃO 102 NESTA PÁGINA E AS PÁGINAS
SUBSEQUENTES COMEÇANDO COM A PRIMEIRA LISTADA. SE MAIS DE TRÊS CRIANÇAS, USE QUESTIONÁRIO (S)
ADICIONAL (S).

CRIANÇA 2 PASSE A

102 OBSERVE O RELATÓRIO CAPI E REGISTE O NOME E O NÚMERO DA NOME


CRIANÇA

NÚMERO DE LINHA

103 SE A MÃE FOI ENTREVISTADA: CONFIRA O RELATÓRIO DO CAPI PARA A


DATA DE NASCIMENTO DA CRIANÇA (DIA, MÊS E ANO). DIA ..............

SE A MÃE NÃO FOI ENTREVISTADA PERGUNTE: MÊS ............


Qual é a data de nascimento de (NOME)?
ANO . . . . . . .

104 SE A MÃE FOI ENTREVISTADA: CONFIRA O RELATÓRIO CAPI PARA A


IDADE DA CRIANÇA.
SE A MÃE NÃO FOI ENTREVISTADA PERGUNTE:
Quantos anos completos tem (NOME)? IDADE EM ANOS
COMPLETOS
COMPARAR E CORRIGIR 103 E / OU 104 SE INCONSISTENTE.

105 CONFIRA104: IDADE DA CRIANÇA 0-4 SIM NÃO


138

106 PESO EM QUILOGRAMAS.


KG. ...... . 0
AUSENTE . . . . . . . . . 9994
RECUSA . . . . . . . . . . . . 9995 108
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . 9996

107 A CRIANÇA ESTAVA MINIMAMENTE VESTIDA? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

108 ALTURA EM CENTÍMETROS.


CM. ...... .
"SE A CRIANÇA TEM DE 0-1 ANOS, MEDIR DEITADA. AUSENTE . . . . . . . . . 9994
SE A CRIANÇA TEM 2, 3 OU 4 ANOS, MEDIR EM PÉ. " RECUSA . . . . . . . . . . . 9995 113
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . 9996

109 A CRIANÇA FOI MEDIDA DEITADA OU EM PÉ? MEDIDA DEITADA. . . . . . . . . 1


MEDIDA EM PÉ . . . . . . . . . . . 2

110 VERIFICAR 104 E 109: COM BASE NA IDADE DA CRIANÇA, FOI SEGUIDO SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 113
O PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO CORRECTO? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

111 SE A CRIANÇA TEM DE 0-1 ANOS: POR QUE O(A) (NOME) FOI MEDIDO(A) EM PÉ?
SE A CRIANÇA TEM DE 2 A 4 ANOS: POR QUE O(A) (NOME) FOI MEDIDO(A) DEITADO(A)?

113 INSIRA O CÓDIGO DO TÉCNICO DE BIOMARCADOR QUE MEDIU A


CRIANÇA.
COD. TEC. BIO.

114 INSIRA O CÓDIGO DO ASSISTENTE

COD. ASSISTENTE

115 DATA DE HOJE:


DIA ..............

MÊS ............

ANO . . . . . . .

782 • Apêndice F
PESO, ALTURA, TESTE DE MALÁRIA E MEDIÇÃO DE HEMOGLOBINA PARA CRIANÇAS DE 0-4 ANOS

CRIANÇA 2 PASSE A

116 REGISTE A ALTURA / COMPRIMENTO E O PESO NO PANFLETO INFORMATIVO.

117 VERIFICAR 103: A CRIANÇA TEM DE MAIS IDADE 0-5


0-5 MESES OU A CRIANÇA É MAIS
VELHA MESES 138
VELHA?

118 REGISTE O NOME DO PAI /MÃE /ADULTO RESPONSÁVEL PELA NOME


CRIANÇA.

NÚMERO DE LINHA

119 PEÇA CONSENTIMENTO PARA TESTES DE MALÁRIA E ANEMIA DOS PAIS / ADULTO RESPONSÁVEL:

Como parte deste inquérito, estamos pedindo às crianças de todo o país que façam um teste para ver se têm malária e
um teste para ver se têm anemia. A malária é uma doença grave causada por um parasita transmitido por uma picada
de mosquito. A anemia é um sério problema de saúde que geralmente resulta de má nutrição, infecção ou doença
crônica, e que pode comprometer o crescimento e desenvolvimento normal da criança. Este inquérito ajudará o
governo a desenvolver programas para prevenir e tratar a malária e a anemia. Pedimos que todas as crianças de 6
meses a 4 anos participem de testes de malária e anemia. Os testes requerem algumas gotas de sangue de um dedo
ou calcanhar. O equipamento utilizado para a coleta do sangue é limpo e totalmente seguro. Nunca foi usado antes e
será deitado fora após cada teste.

O sangue será testado para malária e anemia imediatamente, e os resultados serão informados imediatamente. Os
resultados serão mantidos estritamente confidenciais e não serão compartilhados com ninguém além dos membros de
nossa equipe de pesquisa.
O(a) senhor(a) tem alguma pergunta?
O(a) senhor(a) pode dizer sim ou não. Cabe a si decidir.
O (a) senhor(a) permitirá que (NOME) participe dos testes de malária e anemia?

120 CIRCULE O CÓDIGO. OBTIDO .............. 1


RECUSA .............. 2
AUSENTE/OUTRO .... 3 122

121 ASSINE O NOME E INSIRA O CÓDIGO DO TÉCNICO DE BIOMARCADOR.


(ASSINATURA)

COD. TEC. BIO.

122 REGISTE O NÍVEL DE HEMOGLOBINA AQUI E NO FOLHETO


INFORMATIVO. G/DL . . . . . . . . . .
AUSENTE . . . . . . . . . . 994
.
RECUSA . . . . . . . . . . . . . .995
OUTRA . . . . . . . . . . . . . . . .996

123 REGISTE O RESULTADO DO TDR DA MALÁRIA AQUI E NO FOLHETO POSITIVO . . . . . . . . . . . . . . 1


INFORMATIVO. NEGATIVO . . . . . . . . . . . . . . 2
AUSENTE ........... 4
138
RECUSA .............. 5
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . 6

123A REGISTE O TIPO DE TESTE DE MALARIA USADO. SD BIOLINE . . . . . . . . . . . . 1


ADV DX .............. 2
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . 6

123B VERIFICAR 123: O RESULTADO FOI


NEGATIVO '2', O OUTRO '6' 136

124 (NOME) sofre de alguma das seguintes doenças ou sintomas:


SIM NÃO
a) Muita fraqueza? a) FRAQUEZA . . . . . . 1 2
b) Problemas do coração? b) PROBLEMAS DO
CORAÇÃO . . . . . . 1 2
c) Perda de consciência? c) PERDA DE
CONSCIÊNCIA . . 1 2
d) Respiração rápida ou difícil? d) RESPIRAÇÃO . . . . 1 2
e) Convulsões ? e) CONVULSÕES . . . . 1 2
f) Sangramento anormal? f) SANGRAMENTO . . 1 2
g) Icterícia / Pele amarela? g) ICTERICIA/
PELE AMARELA . 1 2
h) Urina escura? h) URINA
ESCURA . . . . . . 1 2

Apêndice F • 783
PESO, ALTURA, TESTE DE MALÁRIA E MEDIÇÃO DE HEMOGLOBINA PARA CRIANÇAS DE 0-4 ANOS

CRIANÇA 2 PASSE A

125 CONFIRA 124: PELO MENOS UM SIM? NÃO SIM


127

126 CONFIRA 122: RESULTADO DE HEMOGLOBINA ABAIXO DE 7.0 G/DL,


ANEMIA SEVERA . . . . . . 1
7.0 G/DL OU ACIMA . . . . . . 2
128
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

REFERENCIA PARA CASOS DE MALARIA SEVERA


127 O teste de malária mostra que (NOME) tem malária. Seu(sua) filho(a) também apresenta sintomas de malária severa.
O tratamento da malária que eu tenho não vai ajudar seu(sua) filho(a) e não posso dar o medicamento a você. 136
Seu(sua) filho(a) está muito doente e deve ser levado(a) imediatamente a um centro de saúde.

REGISTE O RESULTADO DO TESTE DE MALÁRIA NO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA PARA MALÁRIA SEVERA.

128 Nas últimas duas semanas (NOME) tomou ou está a tomar um antimalárico SIM ................... 1
dado por um médico ou centro de saúde para tratar a malária?
NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 130
VERIFICAR PEDINDO PARA VER O TRATAMENTO

CONSELHOS MÉDICOS PARA CRIANÇAS QUE TOMARAM OU ESTÃO TOMANDO AL


129 A Senhora disse me que (NOME) já havia recebido um antimalárico para tratar a malária. Portanto, não posso lhe dar
Artemeter-Lumefantrina adicional. No entanto, o teste mostra que ele tem malária. Se o(a) seu(ua) filho(a) tiver febre 138
por dois dias após a última dose de antimalárico, você deve levar a criança à unidade sanitária mais próxima para
exames adicionais.

130 PEÇA AOS PAIS/RESPONSAVEL ADULTO CONSENTIMENTO PARA TRATAMENTO DE MALÁRIA DA CRIANÇA:

O teste de malária mostra que seu(ua) filho(a) tem malária. Podemos lhe dar remédios grátis. O medicamento é
denominado Artemeter-Lumefantrina. Artemeter-Lumefantrina é muito eficaz e em poucos dias deve eliminar a febre e
outros sintomas. Você não tem que dar o medicamento à criança. Por favor, me diga se você aceita ou não em
darmos o medicamento a (NOME).

132 CIRCULE O CÓDIGO. ACEITOU ...... 1


RECUSOU ....... 2
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 138

133 ASSINE O NOME E INSIRA O CÓDIGO DO TÉCNICO DE BIOMARCADOR.


(ASSINATURA)

COD. TEC. BIO.

134 CONFIRA 132: MEDICAMENTO ACEITO? SIM NÃO


138

135 FORNECE INSTRUÇÕES DE DOSAGEM PARA OS PAIS / ADULTO RESPONSÁVEL.


Tratamento com Arteméter + Lumefantrina (20/120mg)
Peso Idade Dia 1 Dia 2 Dia 3
5kg -<15kg 6 meses - Dose inicial de 1 1 comp. a cada 12 1 comp. a cada
<3 anos comprimido e repetir horas (duas vezes 12 horas (duas
com mais 1 comp. após ao dia) vezes ao dia)
12 horas
15kg - <25kg 3 - 4 anos Dose inicial com 2 2 comp. a cada 12 2 comp. a cada
compridos e repetir com horas (duas vezes 12 horas (duas
mais 2 comprimidos ao dia) vezes ao dia)
após 12 horas

O primeiro dia começa tomando a primeira dose seguida da segunda 12 horas depois; nos dias subsequentes, a
recomendação é simplesmente" manhã "e" noite "(cerca de 12 horas de intervalo). Tome o medicamento (triturado 138
para crianças menores) com alimentos com alto teor de gordura ou líquidos como leite.

Certifique-se de que o tratamento COMPLETO de 3 dias é feito nos horários recomendados, caso contrário, a
infecção pode retornar. Se o(a) seu(ua) filho(a) vomitar na primeira meia hora após tomar o medicamento, a senhora
precisará de mais comprimidos e repetir a dose.
DIGA TAMBÉM PARA OS PAIS / OUTRO ADULTO: Se [NOME] continuar a vomitar, tiver febre alta, respiração
rápida ou difícil, não conseguir beber ou amamentar, adoecer ou não melhorar em dois dias, você deve levá-lo / la a
um profissional de saúde para tratamento imediato.

DIGA AOS PAIS / ADULTO RESPONSÁVEL: Se [NOME] tiver febre alta, respiração rápida ou difícil, não conseguir
beber ou amamentar, adoecer ou não melhorar em dois dias, você deve levá-lo a um profissional de saúde para
tratamento imediato.

784 • Apêndice F
PESO, ALTURA, TESTE DE MALÁRIA E MEDIÇÃO DE HEMOGLOBINA PARA CRIANÇAS DE 0-4 ANOS

CRIANÇA 2 PASSE A

136 CONFIRA 122: RESULTADO DE HEMOGLOBINA ABAIXO DE 7.0 G/DL,


ANEMIA SEVERA . . . . . . 1
7.0 G/DL OU ACIMA . . . . . . 2
138
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

137 O teste de anemia mostra que (NOME) tem anemia severa. Seu filho está muito doente e deve ser levado a um centro
de saúde imediatamente.

REGISTE O RESULTADO DO TESTE DE ANEMIA NO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA PARA ANEMIA SEVERA.

138 SE TIVER OUTRA CRIANÇA, PASSE A 102 NA PRÓXIMA PÁGINA; SE NÃO HA MAIS CRIANÇAS, PASSE AO 201.

Apêndice F • 785
PESO, ALTURA, TESTE DE MALÁRIA E MEDIÇÃO DE HEMOGLOBINA PARA CRIANÇAS DE 0-4 ANOS

101 CONFIRA O RELATÓRIO CAPI PARA "LISTAR INDIVÍDUOS ELEGÍVEIS/ BIOMARCADORES". REGISTE O NÚMERO DA
LINHA E O NOME DE TODAS AS CRIANÇAS ELEGÍVEIS DE 0-5 ANOS NA QUESTÃO 102 NESTA PÁGINA E AS PÁGINAS
SUBSEQUENTES COMEÇANDO COM A PRIMEIRA LISTADA. SE MAIS DE TRÊS CRIANÇAS, USE QUESTIONÁRIO (S)
ADICIONAL (S).

CRIANÇA 3 PASSE A

102 CONFIRA O RELATÓRIO CAPI E REGISTE O NOME E O NÚMERO DA NOME


CRIANÇA

NÚMERO DE LINHA

103 SE A MÃE FOI ENTREVISTADA: CONFIRA O RELATÓRIO DO CAPI PARA A


DATA DE NASCIMENTO DA CRIANÇA (DIA, MÊS E ANO). DIA ..............

SE A MÃE NÃO FOI ENTREVISTADA PERGUNTE: MÊS ............


Qual é a data de nascimento de (NOME)?
ANO . . . . . . .

104 SE A MÃE FOI ENTREVISTADA: CONFIRA O RELATÓRIO CAPI PARA A


IDADE DA CRIANÇA.
SE A MÃE NÃO FOI ENTREVISTADA PERGUNTE:
Quantos anos completos tem (NOME)? IDADE EM ANOS
COMPLETOS
COMPARAR E CORRIGIR 103 E / OU 104 SE INCONSISTENTE.

105 CONFIRA104: IDADE DA CRIANÇA 0-4 SIM NÃO


138

106 PESO EM QUILOGRAMAS.


KG. ...... . 0
AUSENTE . . . . . . . . . 9994
RECUSA . . . . . . . . . . . . 9995 108
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . 9996

107 A CRIANÇA ESTAVA MINIMAMENTE VESTIDA? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

108 ALTURA EM CENTÍMETROS.


CM. ...... .
"SE A CRIANÇA TEM DE 0-1 ANOS, MEDIR DEITADA. AUSENTE . . . . . . . . . 9994
SE A CRIANÇA TEM 2, 3 OU 4 ANOS, MEDIR EM PÉ. " RECUSA . . . . . . . . . . . 9995 113
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . 9996

109 A CRIANÇA FOI MEDIDA DEITADA OU EM PÉ? MEDIDA DEITADA. . . . . . . . . 1


MEDIDA EM PÉ . . . . . . . . . . . 2

110 VERIFICAR 104 E 109: COM BASE NA IDADE DA CRIANÇA, FOI SEGUIDO SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 113
O PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO CORRECTO? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

111 SE A CRIANÇA TEM DE 0-1 ANOS: POR QUE O(A) (NOME) FOI MEDIDO(A) EM PÉ?
SE A CRIANÇA TEM DE 2 A 4 ANOS: POR QUE O(A) (NOME) FOI MEDIDO(A) DEITADO(A)?

113 INSIRA O CÓDIGO DO TÉCNICO DE BIOMARCADOR QUE MEDIU A


CRIANÇA.
COD. MEDIDOR

114 INSIRA O CÓDIGO DO ASSISTENTE.

COD. ASSISTENTE

115 DATA DE HOJE:


DIA ..............

MÊS ............

ANO . . . . . . .

786 • Apêndice F
PESO, ALTURA, TESTE DE MALÁRIA E MEDIÇÃO DE HEMOGLOBINA PARA CRIANÇAS DE 0-4 ANOS

CRIANÇA 3 PASSE A

116 REGISTE A ALTURA / COMPRIMENTO E O PESO NO PANFLETO INFORMATIVO.

117 VERIFICAR 103: A CRIANÇA TEM DE MAIS IDADE 0-5


0-5 MESES OU A CRIANÇA É MAIS
VELHA MESES 138
VELHA?

118 REGISTE O NOME DO PAI /MÃE /ADULTO RESPONSÁVEL PELA NOME


CRIANÇA.

NÚMERO DE LINHA

119 PEÇA CONSENTIMENTO PARA TESTES DE MALÁRIA E ANEMIA DOS PAIS / ADULTO RESPONSÁVEL:

Como parte deste inquérito, estamos pedindo às crianças de todo o país que façam um teste para ver se têm malária e
um teste para ver se têm anemia. A malária é uma doença grave causada por um parasita transmitido por uma picada
de mosquito. A anemia é um sério problema de saúde que geralmente resulta de má nutrição, infecção ou doença
crônica, e que pode comprometer o crescimento e desenvolvimento normal da criança. Este inquérito ajudará o
governo a desenvolver programas para prevenir e tratar a malária e a anemia. Pedimos que todas as crianças de 6
meses a 4 anos participem de testes de malária e anemia. Os testes requerem algumas gotas de sangue de um dedo
ou calcanhar. O equipamento utilizado para a coleta do sangue é limpo e totalmente seguro. Nunca foi usado antes e
será deitado fora após cada teste.

O sangue será testado para malária e anemia imediatamente, e os resultados serão informados imediatamente. Os
resultados serão mantidos estritamente confidenciais e não serão compartilhados com ninguém além dos membros de
nossa equipe de pesquisa.
O(a) senhor(a) tem alguma pergunta?
O(a) senhor(a) pode dizer sim ou não. Cabe a si decidir.
O (a) senhor(a) permitirá que (NOME) participe dos testes de malária e anemia?

120 CIRCULE O CÓDIGO. OBTIDO .............. 1


RECUSA .............. 2
AUSENTE/OUTRO .... 3 122

121 ASSINE O NOME E INSIRA O CÓDIGO DO TÉCNICO DE BIOMARCADOR.


(ASSINATURA)

COD. TEC. BIO.

122 REGISTE O NÍVEL DE HEMOGLOBINA AQUI E NO FOLHETO


INFORMATIVO. G/DL . . . . . . . . . .
AUSENTE . . . . . . . . . . 994
.
RECUSA . . . . . . . . . . . . . .995
OUTRA . . . . . . . . . . . . . . . .996

123 REGISTE O RESULTADO DO TDR DA MALÁRIA AQUI E NO FOLHETO POSITIVO . . . . . . . . . . . . . . 1


INFORMATIVO. NEGATIVO . . . . . . . . . . . . . . 2
AUSENTE ........... 4
138
RECUSA .............. 5
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . 6

123A REGISTE O TIPO DE TESTE DE MALARIA USADO. SD BIOLINE . . . . . . . . . . . . 1


ADV DX .............. 2
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . 6

123B VERIFICAR 123: O RESULTADO FOI


NEGATIVO '2', O OUTRO '6' 136

124 (NOME) sofre de alguma das seguintes doenças ou sintomas:


SIM NÃO
a) Muita fraqueza? a) FRAQUEZA . . . . . . 1 2
b) Problemas do coração? b) PROBLEMAS DO
CORAÇÃO . . . . . . 1 2
c) Perda de consciência? c) PERDA DE
CONSCIÊNCIA . . 1 2
d) Respiração rápida ou difícil? d) RESPIRAÇÃO . . . . 1 2
e) Convulsões ? e) CONVULSÕES . . . . 1 2
f) Sangramento anormal? f) SANGRAMENTO . . 1 2
g) Icterícia / Pele amarela? g) ICTERICIA/
PELE AMARELA . 1 2
h) Urina escura? h) URINA
ESCURA . . . . . . 1 2

Apêndice F • 787
PESO, ALTURA, TESTE DE MALÁRIA E MEDIÇÃO DE HEMOGLOBINA PARA CRIANÇAS DE 0-4 ANOS

CRIANÇA 3 PASSE A

125 CONFIRA 124: PELO MENOS UM SIM? NÃO SIM


127

126 CONFIRA 122: RESULTADO DE HEMOGLOBINA ABAIXO DE 7.0 G/DL,


ANEMIA SEVERA . . . . . . 1
7.0 G/DL OU ACIMA . . . . . . 2
128
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

REFERENCIA PARA CASOS DE MALARIA SEVERA


127 O teste de malária mostra que (NOME) tem malária. Seu(sua) filho(a) também apresenta sintomas de malária severa.
O tratamento da malária que eu tenho não vai ajudar seu(sua) filho(a) e não posso dar o medicamento a você. 136
Seu(sua) filho(a) está muito doente e deve ser levado(a) imediatamente a um centro de saúde.

REGISTE O RESULTADO DO TESTE DE MALÁRIA NO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA PARA MALÁRIA SEVERA.

128 Nas últimas duas semanas (NOME) tomou ou está a tomar um antimalárico SIM ................... 1
dado por um médico ou centro de saúde para tratar a malária?
NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 130
VERIFICAR PEDINDO PARA VER O TRATAMENTO

CONSELHOS MÉDICOS PARA CRIANÇAS QUE TOMARAM OU ESTÃO TOMANDO AL


129 A Senhora disse me que (NOME) já havia recebido um antimalárico para tratar a malária. Portanto, não posso lhe dar
Artemeter-Lumefantrina adicional. No entanto, o teste mostra que ele tem malária. Se o(a) seu(ua) filho(a) tiver febre 138
por dois dias após a última dose de antimalárico, você deve levar a criança à unidade sanitária mais próxima para
exames adicionais.

130 PEÇA AOS PAIS/RESPONSAVEL ADULTO CONSENTIMENTO PARA TRATAMENTO DE MALÁRIA DA CRIANÇA:

O teste de malária mostra que seu(ua) filho(a) tem malária. Podemos lhe dar remédios grátis. O medicamento é
denominado Artemeter-Lumefantrina. Artemeter-Lumefantrina é muito eficaz e em poucos dias deve eliminar a febre e
outros sintomas. Você não tem que dar o medicamento à criança. Por favor, me diga se você aceita ou não em
darmos o medicamento a (NOME).

132 CIRCULE O CÓDIGO. ACEITOU ...... 1


RECUSOU ....... 2
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 138

133 ASSINE O NOME E INSIRA O CÓDIGO DO TÉCNICO DE BIOMARCADOR.


(ASSINATURA)

COD. TEC. BIO.

134 CONFIRA 132: MEDICAMENTO ACEITO? SIM NÃO


138

135 FORNECE INSTRUÇÕES DE DOSAGEM PARA OS PAIS / ADULTO RESPONSÁVEL.


Tratamento com Arteméter + Lumefantrina (20/120mg)
Peso Idade Dia 1 Dia 2 Dia 3
5kg -<15kg 6 meses - Dose inicial de 1 1 comp. a cada 12 1 comp. a cada
<3 anos comprimido e repetir horas (duas vezes 12 horas (duas
com mais 1 comp. após ao dia) vezes ao dia)
12 horas
15kg - <25kg 3 - 4 anos Dose inicial com 2 2 comp. a cada 12 2 comp. a cada
compridos e repetir com horas (duas vezes 12 horas (duas
mais 2 comprimidos ao dia) vezes ao dia)
após 12 horas

O primeiro dia começa tomando a primeira dose seguida da segunda 12 horas depois; nos dias subsequentes, a
recomendação é simplesmente" manhã "e" noite "(cerca de 12 horas de intervalo). Tome o medicamento (triturado 138
para crianças menores) com alimentos com alto teor de gordura ou líquidos como leite.

Certifique-se de que o tratamento COMPLETO de 3 dias é feito nos horários recomendados, caso contrário, a
infecção pode retornar. Se o(a) seu(ua) filho(a) vomitar na primeira meia hora após tomar o medicamento, a senhora
precisará de mais comprimidos e repetir a dose.
DIGA TAMBÉM PARA OS PAIS / OUTRO ADULTO: Se [NOME] continuar a vomitar, tiver febre alta, respiração
rápida ou difícil, não conseguir beber ou amamentar, adoecer ou não melhorar em dois dias, você deve levá-lo / la a
um profissional de saúde para tratamento imediato.

DIGA AOS PAIS / ADULTO RESPONSÁVEL: Se [NOME] tiver febre alta, respiração rápida ou difícil, não conseguir
beber ou amamentar, adoecer ou não melhorar em dois dias, você deve levá-lo a um profissional de saúde para
tratamento imediato.

788 • Apêndice F
PESO, ALTURA, TESTE DE MALÁRIA E MEDIÇÃO DE HEMOGLOBINA PARA CRIANÇAS DE 0-4 ANOS

CRIANÇA 3 PASSE A

136 CONFIRA 122: RESULTADO DE HEMOGLOBINA ABAIXO DE 7.0 G/DL,


ANEMIA SEVERA . . . . . . 1
7.0 G/DL OU ACIMA . . . . . . 2
138
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

137 O teste de anemia mostra que (NOME) tem anemia severa. Seu filho está muito doente e deve ser levado a um centro
de saúde imediatamente.

REGISTE O RESULTADO DO TESTE DE ANEMIA NO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA PARA ANEMIA SEVERA.

138 SE TIVER OUTRA CRIANÇA, PASSE A 102 NA PRÓXIMA PÁGINA; SE NÃO HA MAIS CRIANÇAS, PASSE AO 201.

Apêndice F • 789
MEDIÇÃO DE PESO, ALTURA E HEMOGLOBINA PARA MULHERES DE 15 A 49 ANOS

201 CONFIRA O RELATÓRIO CAPI PARA "LISTAR INDIVÍDUOS ELEGÍVEIS A BIOMARCADORES ". REGISTE O NÚMERO DA
LINHA, NOME, IDADE E ESTADO CIVIL DE TODAS AS MULHERES ELEGÍVEIS NESTA PÁGINA E NAS PÁGINAS
SUBSEQUENTES COMEÇANDO COM A PRIMEIRA LISTADA. SE MAIS DE DUAS MULHERES FOREM ELEGÍVEIS, USE
QUESTIONÁRIO (S) ADICIONAL (S).

MULHER 1 PASSE A

202 CONFIRA O RELATÓRIO CAPI E REGISTE O NOME E O NÚMERO DA NOME


MULHER

NÚMERO DA LINHA

203 CONFIRA O RELATÓRIO DO CAPI PARA IDADE:


15-17 ANOS . . . . . . . . . . . . . 1
18-49 ANOS . . . . . . . . . . . . . 2

204 CONFIRA O RELATÓRIO CAPI PARA O ESTADO CIVIL:


CÓDIGO 4 ... 1
[VERIFICAR COLUNA 8 NO QUESTIONÁRIO DO AGREGADO FAMILIAR (NUNCA EM UNIÃO)
(ESTADO CIVIL)] OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

205 PESO EM QUILOGRAMAS.


KG. . . . . . 0
AUSENTE . . . . . . . 99994
RECUSA . . . . . . . . . . . . 99995 207
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . 99996

206 A MULHER ESTAVA VESTINDO APENAS ROUPAS LEVES? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

207 ALTURA EM CENTÍMETROS.

CM . . . . . . .
AUSENTE ....... 9994
RECUSA . . . . . . . . . . . . 9995
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . 9996

209 INSIRA O CÓDIGO DO TÉCNICO DE BIOMARCADOR QUE MEDIU A


MULHER.
COD. TEC. BIO.

210 INSIRA O CÓDIGO DO ASSISTENTE.

SE NÃO FOI ASSISTIDO, INSIRA 9999. COD. ASSISTENTE

211 DATA DE HOJE:


DIA ..............

MES ............

ANO . . . . . . .

212 CONFIRA 203: IDADE 15-17 IDADE 18-49


ANOS ANOS 214

213 CONFIRA 204: OUTRO CÓDIGO 4


(NUNCA EM UNIÃO) 217

790 • Apêndice F
MEDIÇÃO DE PESO, ALTURA E HEMOGLOBINA PARA MULHERES DE 15 A 49 ANOS

MULHER 1 PASSE A

CONSENTIMENTO DA RESPONDENTE ADULTA PARA O TESTE DE ANEMIA


214 PEÇA CONSENTIMENTO PARA O TESTE DE ANEMIA:
A
D
Como parte deste inquérito, estamos pedindo às pessoas ao redor do país que façam um teste de anemia. A anemia
U
é um sério problema de saúde que geralmente é resultado da má nutrição, infecção ou doença crônica. Esta pesquisa
L
ajudará o governo a desenvolver programas para prevenir e tratar a anemia.
T
Para o teste de anemia, vamos precisar de algumas gotas de sangue de um dedo. O equipamento utilizado para a
R
colecta do sangue é limpo e totalmente seguro. Nunca foi usado antes e será deitado fora depois que tirarmos seu
E
sangue. O sangue será testado para anemia imediatamente e o resultado será informado a si imediatamente. O
S
resultado será mantido estritamente confidencial e não será compartilhado com ninguém além dos membros de nossa
P
equipe de estudo.
O
N
D A Senhora tem alguma pergunta?
E A senhora pode dizer sim ou não. Cabe a si decidir.
N A senhora vai fazer o teste de anemia
T
# 215 CIRCULE O CÓDIGO. OBTIDO . . . . . . . . . . . . . . . . 1
C RECUSA . . . . . . . . . . . . . . . . 2
O AUSENTE/OUTRO .... 3 225
N
S 216 ASSINE O NOME E INSIRA O CÓDIGO DO TÉCNICO DE BIOMARCADOR.
E
(ASSINATURA)
N
225
T

COD. TEC. BIO.

Apêndice F • 791
MEDIÇÃO DE PESO, ALTURA E HEMOGLOBINA PARA MULHERES DE 15 A 49 ANOS

MULHER 1 PASSE A

217 REGISTE O NOME DO PAI /MÃE /RESPONSÁVEL ADULTO DO MENOR. NOME

NÚMERO DE LINHA/
RESPONSAVEVEL ADULTO

A
CONSENTIMENTO DO PAI/RESPONSAVEL ADULTO PARA O TESTE DE ANEMIA
R
E 218 PEÇA CONSENTIMENTO PARA TESTE DE ANEMIA DOS PAIS / ADULTO RESPONSÁVEL:
N
T Como parte deste inquérito, estamos pedindo às pessoas ao redor do país que façam um teste de anemia. A anemia
/ é um sério problema de saúde que geralmente é resultado da má nutrição, infecção ou doença crônica. Esta pesquisa
R ajudará o governo a desenvolver programas para prevenir e tratar a anemia.
E
S Para o teste de anemia, vamos precisar de algumas gotas de sangue de um dedo. O equipamento utilizado para a
P colecta do sangue é limpo e totalmente seguro. Nunca foi usado antes e será deitado fora após cada teste. O sangue
S será imediatamente testado para anemia e o resultado será comunicado a si e (NOME DO MENOR) imediatamente.
O O resultado será mantido estritamente confidencial e não será compartilhado com ninguém além dos membros de
N
nossa equipe de pesquisa.
S
I
O(A) senhor(a) tem alguma pergunta?
B
O(A) (senhor(a) pode dizer sim ou não. Cabe a si decidir.
L
O(A) senhor(a) permitirá que (NOME DO MENOR) faça o teste de anemia?
E

A # 219 CIRCULE O CÓDIGO. OBTIDO . . . . . . . . . . . . . . . . 1


D RECUSA DO PAI/MÃE/
U ADULTO RESPONSÁVEL . 2
L AUSENTE/OUTRO .... 3 225
T
220 ASSINE O NOME E INSIRA O CÓDIGO DO TÉCNICO DE BIOMARCADOR.
C (ASSINATURA)
O
N
S
E COD.TEC. BIO.
N
221 CONFIRA 219: CONSENTIMENTO CONSENTIMENTO
OBTIDO RECUSADO 225

ASSENTIMENTO DA MENOR PARA O TESTE DE ANEMIA


222 PEÇA ACEITAÇÃO PARA TESTE DE ANEMIA DO MENOR RESPONDENTE:

M Como parte deste inquérito, estamos pedindo às pessoas ao redor do país que façam um teste de anemia. A anemia
I é um sério problema de saúde que geralmente é resultado da má nutrição, infecção ou doença crônica. Esta pesquisa
N ajudará o governo a desenvolver programas para prevenir e tratar a anemia.
O
R Para o teste de anemia, vamos precisar de algumas gotas de sangue de um dedo. O equipamento utilizado para a
colecta do sangue é limpo e totalmente seguro. Nunca foi usado antes e será deitado fora depois que tirarmos seu
R sangue. O sangue será imediatamente testado para anemia e o resultado será comunicado a si e (NOME DO PAI /
E
MÃE / ADULTO RESPONSÁVEL) imediatamente. O resultado será mantido estritamente confidencial e não será
S
compartilhado com ninguém além dos membros de nossa equipe de pesquisa.
P
O
Você tem alguma pergunta?
N
Você pode dizer sim ou não. Cabe a si decidir.
D
Você vai fazer o teste de anemia?
E
N
T # 223 CIRCULE O CÓDIGO. OBTIDO . . . . . . . . . . . . . . 1
RECUSA DO MENOR
A RESPONDENTE . . . . . . 2
S AUSENTE/OUTRO .. 3 225
S
E 224 ASSINE O NOME E INSIRA O CÓDIGO DO TÉCNICO DE BIOMARCADOR.
N (ASSINATURA)
T

COD. TEC. BIO.

792 • Apêndice F
MEDIÇÃO DE PESO, ALTURA E HEMOGLOBINA PARA MULHERES DE 15 A 49 ANOS

MULHER 1 PASSE A

# 225 REGISTE O NÍVEL DE HEMOGLOBINA AQUI E NO FOLHETO


INFORMATIVO. G/DL . . . . . . . . . .
AUSENTE . . . . . . . . . . .994
RECUSA . . . . . . . . . . . . . . 995 228
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . .996

226 CONFIRA 225: RESULTADO DE HEMOGLOBINA ABAIXO DE 7.0 G/DL,


ANEMIA SEVERA . . . . 1
7.0 G/DL OU ACIMA . . . . . . 2 228

227 O teste de anemia mostra que você tem anemia severa Você está muito doente e deve ir a um centro de saúde
imediatamente.
REGISTE O RESULTADO DO TESTE DE ANEMIA NO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA PARA ANEMIA SEVERA.

228 SE TIVER OUTRA MULHER, IR PARA 202 NA PRÓXIMA PÁGINA; SE NÃO HA MAIS MULHERES, TERMINE A
ENTREVISTA.

Apêndice F • 793
MEDIÇÃO DE PESO, ALTURA E HEMOGLOBINA PARA MULHERES DE 15 A 49 ANOS

201 CONFIRA O RELATÓRIO CAPI PARA "LISTAR INDIVÍDUOS ELEGÍVEIS A BIOMARCADORES ". REGISTE O NÚMERO DA
LINHA, NOME, IDADE E ESTADO CIVIL DE TODAS AS MULHERES ELEGÍVEIS NESTA PÁGINA E NAS PÁGINAS
SUBSEQUENTES COMEÇANDO COM A PRIMEIRA LISTADA. SE MAIS DE DUAS MULHERES FOREM ELEGÍVEIS, USE
QUESTIONÁRIO (S) ADICIONAL (S).

MULHER 2 PASSE A

202 CONFIRA O RELATÓRIO CAPI E REGISTE O NOME E O NÚMERO DA NOME


MULHER

NÚMERO DA LINHA

203 CONFIRA O RELATORIO DO CAPI PARA IDADE:


15-17 ANOS . . . . . . . . . . . . . 1
18-49 ANOS . . . . . . . . . . . . . 2

204 CONFIRA O RELATÓRIO CAPI PARA O ESTADO CIVIL:


CÓDIGO 4 ... 1
[VERIFICAR COLUNA 8 NO QUESTIONÁRIO DO AGREGADO FAMILIAR (NUNCA EM UNIÃO)
(ESTADO CIVIL)] OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

205 PESO EM QUILOGRAMAS.


KG. . . . . . 0
AUSENTE . . . . . . . 99994
RECUSA . . . . . . . . . . . . 99995 207
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . 99996

206 A MULHER ESTAVA VESTINDO APENAS ROUPAS LEVES? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

207 ALTURA EM CENTÍMETROS.

CM . . . . . . .
AUSENTE ....... 9994
RECUSA . . . . . . . . . . . . 9995
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . 9996

209 INSIRA O CÓDIGO DO TÉCNICO DE BIOMARCADOR QUE MEDIU A


MULHER.
COD. TEC. BIO.

210 INSIRA O CÓDIGO DO ASSISTENTE

SE NÃO FOI ASSISTIDO, INSIRA 9999. COD. ASSISTENTE

211 DATA DE HOJE:


DIA ..............

MES ............

ANO . . . . . . .

212 CONFIRA 203: IDADE 15-17 IDADE 18-49


ANOS ANOS 214

213 CONFIRA 204: OUTRO CÓDIGO 4


(NUNCA EM UNIAO) 217

794 • Apêndice F
MEDIÇÃO DE PESO, ALTURA E HEMOGLOBINA PARA MULHERES DE 15 A 49 ANOS

MULHER 2 PASSE A

CONSENTIMENTO DA RESPONDENTE ADULTA PARA O TESTE DE ANEMIA


214 PEÇA CONSENTIMENTO PARA O TESTE DE ANEMIA:
A
D Como parte deste inquérito, estamos pedindo às pessoas ao redor do país que façam um teste de anemia. A anemia
U é um sério problema de saúde que geralmente é resultado da má nutrição, infecção ou doença crônica. Esta
L pesquisa ajudará o governo a desenvolver programas para prevenir e tratar a anemia.
T
Para o teste de anemia, vamos precisar de algumas gotas de sangue de um dedo. O equipamento utilizado para a
R
colecta do sangue é limpo e totalmente seguro. Nunca foi usado antes e será deitado fora depois que tirarmos seu
E
sangue. O sangue será testado para anemia imediatamente e o resultado será informado a si imediatamente. O
S
resultado será mantido estritamente confidencial e não será compartilhado com ninguém além dos membros de
P
nossa equipe de estudo.
O
N
A Senhora tem alguma pergunta?
D
A senhora pode dizer sim ou não. Cabe a si decidir.
E
N A senhora vai fazer o teste de anemia
T
# 215 CIRCULE O CÓDIGO. OBTIDO . . . . . . . . . . . . . . . . 1
C RECUSA . . . . . . . . . . . . . . . . 2
O AUSENTE/OUTRO .... 3 225
N
S
216 ASSINE O NOME E INSIRA O CÓDIGO DO TÉCNICO DE BIOMARCADOR.
E
ASSINATURA
N
225
T

COD. TEC. BIO.

Apêndice F • 795
MEDIÇÃO DE PESO, ALTURA E HEMOGLOBINA PARA MULHERES DE 15 A 49 ANOS

MULHER 2 PASSE A

217 REGISTE O NOME DO PAI /MÃE /RESPONSÁVEL ADULTO DO MENOR. NOME

NÚMERO DE LINHA/
RESPONSAVEVEL ADULTO

A
CONSENTIMENTO DO PAI/RESPONSAVEL ADULTO PARA O TESTE DE ANEMIA
R
E 218 PEÇA CONSENTIMENTO PARA TESTE DE ANEMIA DOS PAIS / ADULTO RESPONSÁVEL:
N
T Como parte deste inquérito, estamos pedindo às pessoas ao redor do país que façam um teste de anemia. A anemia
/ é um sério problema de saúde que geralmente é resultado da má nutrição, infecção ou doença crônica. Esta
R pesquisa ajudará o governo a desenvolver programas para prevenir e tratar a anemia.
E
S Para o teste de anemia, vamos precisar de algumas gotas de sangue de um dedo. O equipamento utilizado para a
P colecta do sangue é limpo e totalmente seguro. Nunca foi usado antes e será deitado fora após cada teste. O sangue
S será imediatamente testado para anemia e o resultado será comunicado a si e (NOME DO MENOR) imediatamente.
O O resultado será mantido estritamente confidencial e não será compartilhado com ninguém além dos membros de
N
nossa equipe de pesquisa.
S
I
O(A) senhor(a) tem alguma pergunta?
B
O(A) (senhor(a) pode dizer sim ou não. Cabe a si decidir.
L
O(A) senhor(a) permitirá que (NOME DO MENOR) faça o teste de anemia?
E

A # 219 CIRCULE O CÓDIGO. OBTIDO . . . . . . . . . . . . . . 1 1


D RECUSA DO PAI/MÃE/
U ADULTO RESPONSÁVEL 1 2
L AUSENTE/OUTRO .. 3 3 225
T
220 ASSINE O NOME E INSIRA O CÓDIGO DO TÉCNICO DE BIOMARCADOR.
C (ASSINATURA)
O
N
S
E COD. TEC. BIO.
N
221 CONFIRA 219: CONSENTIMENTO CONSENTIMENTO
OBTIDO RECUSADO 225

ASSENTIMENTO DA MENOR PARA O TESTE DE ANEMIA


222 PEÇA ACEITAÇÃO PARA TESTE DE ANEMIA DO MENOR RESPONDENTE:

M Como parte deste inquérito, estamos pedindo às pessoas ao redor do país que façam um teste de anemia. A anemia
I é um sério problema de saúde que geralmente é resultado da má nutrição, infecção ou doença crônica. Esta
N pesquisa ajudará o governo a desenvolver programas para prevenir e tratar a anemia.
O
R Para o teste de anemia, vamos precisar de algumas gotas de sangue de um dedo. O equipamento utilizado para a
colecta do sangue é limpo e totalmente seguro. Nunca foi usado antes e será deitado fora depois que tirarmos seu
R
sangue. O sangue será imediatamente testado para anemia e o resultado será comunicado a si e (NOME DO PAI /
E
MÃE / ADULTO RESPONSÁVEL) imediatamente. O resultado será mantido estritamente confidencial e não será
S
compartilhado com ninguém além dos membros de nossa equipe de pesquisa.
P
O
Você tem alguma pergunta?
N
Você pode dizer sim ou não. Cabe a si decidir.
D
Você vai fazer o teste de anemia?
E
N
T # 223 CIRCULE O CÓDIGO. OBTIDO . . . . . . . . . . . . . . 1
RECUSA DO MENOR
A RESPONDENTE . . . . . . 2
S AUSENTE/OUTRO .. 3 225
S
E 224 ASSINE O NOME E INSIRA O CÓDIGO DO TÉCNICO DE BIOMARCADOR.
N (ASSINATURA)
T

COD. TEC. BIO.

796 • Apêndice F
MEDIÇÃO DE PESO, ALTURA E HEMOGLOBINA PARA MULHERES DE 15 A 49 ANOS

MULHER 2 PASSE A

# 225 REGISTE O NÍVEL DE HEMOGLOBINA AQUI E NO FOLHETO


INFORMATIVO. G/DL . . . . . . . . . .
AUSENTE . . . . . . . . . . 994
.
RECUSA . . . . . . . . . . . . . .995 228
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . 996
.

226 CONFIRA 225: RESULTADO DE HEMOGLOBINA ABAIXO DE 7.0 G/DL,


ANEMIA SEVERA . . . . 1
7.0 G/DL OU ACIMA . . . . . . 2 228

227 O teste de anemia mostra que você tem anemia severa Você está muito doente e deve ir a um centro de saúde
imediatamente.
REGISTE O RESULTADO DO TESTE DE ANEMIA NO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA PARA ANEMIA SEVERA.

228 SE TIVER OUTRA MULHER, IR PARA 202 NA PRÓXIMA PÁGINA; SE NÃO HA MAIS MULHERES, TERMINE A
ENTREVISTA.

Apêndice F • 797
OBSERVAÇÕES DA INQUIRIDORA
A SER PREENCHIDO APÓS CONCLUIR OS BIOMARCADORES

OBSERVAÇÕES DO(A) CONTROLADOR(A)

798 • Apêndice F
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

INQUÉRITO DEMOGRÁFICO E DE SAÚDE- IDS 2022


RE-MEDIÇÃO DE DADOS ANTROPOMÉTRICOS
CONFIDENCIAL

IDENTIFICAÇÃO

NOME DO LOCAL

NOME DO CHEFE DO AGREGADO FAMILIAR

ÁREA DE ENUMERAÇÃO ...............................................................

NÚMERO DO AGREGADO FAMILIAR ......................................................

AGREGADO FAMILIAR SELECCIONADO PARA QUESTIONÁRIO DE HOMEM? (1=SIM, 2=NÃO) ................

VISITAS DO BIOMARCADOR

1 2 3 VISITA FINAL

DATA DIA

NOME TÉCNICO DE MÊS


BIOMARCADOR
ANO

PRÓXIMA: DATA NÚMERO TOTAL


VISITA: DE VISITAS
HORA

OBSERVAÇÕES DO INQUIRIDOR
TOTAL CRIANÇAS PARA
MEDIÇÃO

LÍNGUA DO
QUESTIONÁRIO** 0 2 LÍNGUA DA
ENTREVISTA**
LÍNGUA MATERNA
DO INQUIRIDO(A)**
TRADUTOR USADO
(SIM = 1, NÃO = 2)

LÍNGUA DO
QUESTIONÁRIO** PORTUGUES **CÓDIGOS DE LÍNGUAS:
01 EMAKHUWA 07 CINYANJA
02 PORTUGUÊS 08 CINDAU
03 XICHANGANA 09 XITSWA
04 CISENA 10 CINYUNGWE
05 ELOMWE 11 CIYAO
06 ECHUWABO 12 SHONA

EQUIPA CONTROLADOR(A)

NÚMERO NOME NÚMERO

Apêndice F • 799
MEDIÇÃOO DE PESO E ALTURA PARA CRIANÇAS SELECCIONADAS DE 0-4 ANOS

101 CONFIRA O RELATÓRIO CAPI PARA CRIANÇAS SELECCIONADAS PARA MEDIÇÃO. ANOTE O NÚMERO DA LINHA E O NOME DA
PRIMEIRA CRIANÇA SELECCIONADA PARA MEDIÇÃO NA QUESTÃO 102 DESTA PÁGINA. SE MAIS DE UMA CRIANÇA FOR
SELECIONADA EM UM AGREGADO FAMILIAR, USE QUESTIONÁRIO (S) ADICIONAL (S).

CRIANÇA A SER MEDIDA PASSE A

102 CONFIRA O RELATÓRIO CAPI E REGISTE O NOME E O NÚMERO DA LINHA DA NOME


CRIANÇA.

NÚMERO DE LINHA

103 CONFIRA O RELATÓRIO CAPI E REGISTE A DATA DE NASCIMENTO DA


CRIANÇA. DIA ...............

MÊS ..............

ANO . . . . . . . .

104 CONFIRA O RELATÓRIO CAPI E REGISTE A IDADE DA CRIANÇA EM ANOS


COMPLETOS IDADE EM ANOS COMPLETOS

105 CONFIRA 104: IDADE DA CRIANÇA DE 0- SIM NÃO


4 ANOS? 116

106 PESO EM KILOGRAMAS.


KG. . . . . . . . . .
AUSENTE . . . . . . . . . . 9994
RECUSA . . . . . . . . . . . . . .9995 108
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . 9996

107 A CRIANÇA ESTAVA MINIMAMENTE VESTIDA? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

108 ALTURA EM CENTÍMETROS.


CM. . . . . . . . . .
"SE A CRIANÇA TEM DE 0-1 ANOS, MEDIR DEITADA. AUSENTE . . . . . . . . . . 9994
SE A CRIANÇA TEM 2, 3 OU 4 ANOS, MEDIR EM PÉ. " RECUSA . . . . . . . . . . . . . .9995 113
OUTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . 9996

109 A CRIANÇA FOI MEDIDA DEITADA OU EM PÉ? DEITADA .............. 1


EM PÉ ............ 2

110 CONFIRA A 104 E 109: COM BASE NA IDADE DA CRIANÇA, FOI SEGUIDO O SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 112
PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO CORRETO? NÃO ................... 2

111 SE A CRIANÇA TEM DE 0-1 ANOS: POR QUE (NOME) FOI MEDIDO(A) EM PÉ?
SE A CRIANÇA TEM DE 2 A 4 ANOS: POR QUE (NOME) FOI MEDIDO(A) DEITADO(A)?

112 INSIRA O CÓDIGO DO BIOMARCADOR

CÓDIGO DO BIOMARCADOR

113 INSIRA O CÓDIGO DO ASSISTENTE DO BIOMARCADOR

CÓDIGO DO ASSISTENTE

114 DATA DE HOJE:


DIA ...............

MÊS ..............

ANO . . . . . . . .

115 SE TIVER OUTRA CRIANÇA, PASSE A 102 NO QUESTIONÁRIO ADICIONAL; SE NÃO HÁ MAIS CRIANÇAS,TERMINE A
ENTREVISTA.

800 • Apêndice F
FORMATTING DATE: 15 Jun 2022
PORTUGUÊS LANGUAGE: 04 Mar 2021
INQUÉRITO DEMOGRÁFICO E DE SAÚDE
QUESTIONÁRIO DA QUALIDADE DA ÁGUA

MOÇAMBIQUE
INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

IDENTIFICAÇÃO

NOME DO LOCAL

NOME DO CHEFE DO AGREGADO FAMILIAR

ÁREA DE ENUMERAÇÃO ..........................................................

NÚMERO DO AGREGADO FAMILIAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

O AGREGADO CONSENTIU O TESTE DE ÁGUA NA PERGUNTA HH # 155B (1 = SIM, 2 = NÃO) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

AGREGADO SELECIONADO PARA TESTE BRANCO? (1 = SIM, 2 = NÃO) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

VISITAS DO CONTROLADOR

1 2 3 VISITA FINAL

DATA DIA

MÊS

ANO
NOME
CONTROLADOR Cod Inq.

PRÓXIMA: DATA
VISITA NÚMERO TOTAL DE
HORA VISITAS

NOTAS NOME DO RESPONDENTE PARA


QUESTIONÁRIO DO TESTE DE
QUALIDADE DA ÁGUA:

NOME

LÍNGUA DO
QUESTIONÁRIO** 0 2 LÍNGUA DA
ENTREVISTA**
LÍNGUA MATERNA
DO INQUIRIDO(A)**
TRADUTOR USADO
(SIM = 1, NÃO = 2)

LÍNGUA DO
QUESTIONÁRIO** PORTUGUÊS **CÓDIGOS DE LÍNGUAS:
01 EMAKHUWA 07 CINYANJA
02 PORTUGUÊS 08 CINDAU
03 XICHANGANA 09 XITSWA
04 CISENA 10 CINYUNGWE
05 ELOMWE 11 CIYAO
06 ECHUWABO 12 SHONA

EQUIPA CONTROLADOR(A)

NÚMERO NOME NÚMERO

Apêndice F • 801
APRESENTAÇÃO E CONSENTIMENTO

Como parte do inquérito, também estamos analisando a qualidade da água usada para beber. Gostaríamos de fazer um teste
simples da água que usam para beber. Eu irei colectar as amostras de água. Retornaremos à sua casa de 1 a 3 dias após o
teste para fornecer-lhe os resultados. Os resultados serão confidenciais e não serão compartilhados com ninguém fora da
equipe do inquérito.

Podemos fazer esse teste?


Você tem alguma pergunta?

ASSINATURA DO(A) INQUIRIDO(A) DATA

O(A) INQUIRIDO(A) ACEITA O(A) INQUIRIDO(A) NÃO ACEITA


FAZER O TESTE DA ÁGUA . . 1 FAZER O TESTE DA ÁGUA . . 2 FIM

WA10 ANOTE A HORA.


HORAS .........................

MINUTOS ......................

WA10A ENTREGUE O FORMULÁRIO DE CONSENTIMENTO DO TESTE DE QUALIDADE DA ÁGUA PARA O(A)


INQUIRIDO(A), PARA A ASSINATURA.

802 • Apêndice F
MÓDULO MICS TESTAGEM DE ÁGUA

NO. PERGUNTAS E FILTROS CATEGORIAS DE CODIFICAÇÃO PASSE À

WA11 Poderia por favor me fornecer um copo da água que SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


os membros do vosso agregado costumam beber? NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 WA30

WA12 OBSERVE E REGISTE SE A ÁGUA FOI DIRECTO DA FONTE ............... 1


RECOLHIDA DIRECTAMENTE DA FONTE OU A RECIPIENTE COBERTO ............... 2
PARTIR DE UM RECIPIENTE DE RECIPIENTE NÃO COBERTO . . . . . . . . . . . . 3
ARMAZENAMENTO SEPARADO NÃO FOI POSSÍVEL OBSERVAR . . . . . . . . . . 4

WA13 MARQUE A AMOSTRA H-XXX-YY, ONDE XXX É O


NÚMERO DO IDS-ID E YY É O NÚMERO DO
AGREGADO FAMILIAR

WA14 O(A) senhor(a) ou qualquer outro membro deste SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


agregado familiar fez alguma coisa esta água para NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
WA17
torná-la mais segura para beber? NÃO SABE .......................... 8

WA15 O que foi feito nesta água para torná-la mais segura FERVER ............................ A
para beber? ADICIONAR LIXÍVIA / CLORO . . . . . . . . . . . . B
ADICIONAR "CERTEZA" . . . . . . . . . . . . . . . . . . C
Mais alguma coisa? FILTRAR COM UM PANO ............... D
USAR FILTRO DE ÁGUA (CERÂMICA,
REGISTE TODOS OS MÉTODOS MENCIONADOS AREIA, COMPOSTO ETC.) . . . . . . . . . . . . E
DESINFECÇÃO SOLAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . F
DEIXAR REPOUSAR E ASSENTAR ....... G
OUTRO
(ESPECIFIQUE) X

NÃO SABE .......................... Z

WA17 De que fonte provém (vem) esta água? ÁGUA CANALIZADA


DENTRO DE CASA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
FORA DE CASA MAS DENTRO DO
QUINTAL .......................... 12
NA CASA DO VIZINHO . . . . . . . . . . . . . . . 13
ÁGUA DE FONTENÁRIO OU
TORNEIRA PÚBLICA ............... 14

ÁGUA DO FURO / POÇO PROTEGIDO


COM BOMBA MANUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

ÁGUA DO POÇO
PROTEGIDO SEM BOMBA MANUAL . . . . 31
NÃO PROTEGIDO ............... 32

ÁGUA DA NASCENTE
PROTEGIDA .................. 41
ÁGUA DA NASCENTE
NÃO PROTEGIDA .................. 42
ÁGUA DA CHUVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
ÁGUA DE TANQUES CAMIÕES /
CARREGADA EM TAMBORES . . . . . . . . . . . . 61
ÁGUA DE SUPERFÍCIE (RIO/BARRAGEM/
RIO/LAGOA/RIACHO/CANAL/
CANAL DE IRRIGAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . 81
ÁGUA ENGARRAFADA / MINERAL . . . . . . . . . . 91

OUTRA 96
(ESPECIFIQUE)

WA18 Por favor poderia me mostrar a fonte de água da SIM, MOSTRADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


qual obteve o copo de água que me serviu para que NÃO, FONTE DE ÁGUA NÃO FUNCIONA . . . . 2
eu possa tirar uma amostra de lá também? NÃO, FONTE DE ÁGUA MUITO LONGE . . . . 3
NÃO, IMPOSSÍVEL ACEDER A FONTE .... 4
WA20
NÃO, NÃO SABE ONDE FICA
LOCALIZADA A FONTE . . . . . . . . . . . . . . . . 5
NÃO, OUTRA
RAZÃO 6
(ESPECIFIQUE)

Apêndice F • 803
MÓDULO MICS TESTAGEM DE ÁGUA

NO. PERGUNTAS E FILTROS CATEGORIAS DE CODIFICAÇÃO PASSE À

WA19 REGISTE SE A AMOSTRA DE ÁGUA DA FONTE


RECOLHIDA. ÁGUA DA FONTE COLECTADA .......... 1
ÁGUA DA FONTE NÃO COLECTADA . . . . . . . 2
MARQUE A AMOSTRA S-XXX-YY, ONDE XXX É O
NÚMERO DO IDS-ID E YY É O NÚMERO DO
AGREGADO FAMILIAR (ESPECIFIQUE A RAZÃO)

WA20 VERIFIQUE A PÁGINA DE CAPA: O AGREGADO FOI SELECIONADO PARA TESTE BRANCO?
AGREGADO AGREGADO
WA22
SELECCIONADO NÃO SELECCIONADO

WA21 RETIRE A AMOSTRA DE ÁGUA ESTÉRILIZADA /


MINERAL RECEBIDA DO SEU CONTROLADOR AMOSTRA PARA O TESTE
BRANCO DISPONÍVEL . . . . . . . . . . . . . . . . 1
MARQUE A AMOSTRA B-XXX-YY, ONDE XXX É O AMOSTRA PARA O TESTE
NÚMERO DO IDS-ID E YY É O NÚMERO DO BRANCO NÃO DISPONÍVEL . . . . . . . . . . . . 2
AGREGADO FAMILIAR
(ESPECIFIQUE A RAZÃO)
REGISTE SE A AMOSTRA ESTÁ DISPONÍVEL

WA22 REALIZE TODOS OS TESTES DE QUALIDADE DENTRO DE 30 MINUTOS DE RECOLHA DA AMOSTRA.


REGISTE OS RESULTADOS APÓS 24-48 HORAS DE INCUBAÇÃO.

WA23 REGISTE A HORA.


HORAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

MINUTOS ....................

WA23A DEPOIS DE 24-48 HORAS DE INCUBAÇÃO, OS RESULTADOS DOS TESTES DE QUALIDADE DA ÁGUA
DEVEM SER REGISTADOS.

WA24 REGISTE O DIA, MÊS E ANO DE REGISTO DOS


RESULTADOS DO TESTE. DIA .......................

MÊS .......................

ANO ............

WA25 REGISTE A HORA.


HORAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

MINUTOS ....................

WA26 RESULTADOS DO TESTE DE ÁGUA DO


AGREGADO (100ML): NÚMERO DE
COLÓNIAS AZUIS . . . . . . . . . .
REGISTE A CONTAGEM DE COLÔNIAS EM 3
DÍGITOS
SE 101 OU MAIS COLÔNIAS FOREM
CONTADAS, REGISTE '101'.
SE NÃO FOR POSSÍVEL LER OS
RESULTADOS, REGISTE '991'.
SE OS RESULTADOS FOREM PERDIDOS,
REGISTE '992'.

WA26A VERIFIQUE WA19: FOI RECOLHIDA UMA AMOSTRA DE ÁGUA DA FONTE?


SIM NÃO OU
WA28
NÃO PEDIDO

WA27 RESULTADOS DO TESTE DE ÁGUA DA


FONTE (100ML): NÚMERO DE
COLÓNIAS AZUIS . . . . . . . . . .
REGISTE A CONTAGEM DE COLÔNIAS EM 3
DÍGITOS.
SE 101 OU MAIS COLÔNIAS FOREM
CONTADAS, REGISTE '101'.
SE NÃO FOR POSSÍVEL LER OS
RESULTADOS, REGISTE '991'.
SE OS RESULTADOS FOREM PERDIDOS,
REGISTE '992'.

804 • Apêndice F
MÓDULO MICS TESTAGEM DE ÁGUA

NO. PERGUNTAS E FILTROS CATEGORIAS DE CODIFICAÇÃO PASSE À

WA28 VERIFIQUE WA21: FOI RECOLHIDA UMA AMOSTRA DE ÁGUA PARA TESTE BRANCO?
SIM NÃO OU
WA30
NÃO FOI PEDIDO

WA29 RESULTADOS DO TESTE BRANCO


(100ML): NÚMERO DE
COLÓNIAS AZUIS . . . . . . . . . .
REGISTE A CONTAGEM DE COLÔNIAS EM 3
DÍGITOS.
SE 101 OU MAIS COLÔNIAS FOREM
CONTADAS, REGISTE '101'.
SE NÃO FOR POSSÍVEL LER OS
RESULTADOS, REGISTE '991'.
SE OS RESULTADOS FOREM PERDIDOS,
REGISTE '992'.

WA30 RESULTADOS DO QUESTIONÁRIO DE TESTE DE COMPLETO .......................... 1


ÁGUA. PERMISSÃO NÃO DADA ............... 2
COPO DE ÁGUA NÃO DADO .......... 3
DISCUTIR QUALQUER RESULTADO NÃO PARCIALMENTE COMPLETADO . . . . . . . . . . 4
CONCLUÍDO COM O SUPERVISOR PROVINCIAL.
OUTRO 6
(ESPECIFIQUE)

WA31 PREENCHA A BROCHURA COM O RESULTADO DO TESTE DE QUALIDADE DA ÁGUA RECOLHIDA DO


COPO DO AGREGADO FAMILIAR.
ENTREGUE A BROCHURA PARA O(A) INQUIRIDO(A) E AGRADEÇA A SUA PARTICIPAÇÃO

Apêndice F • 805
11 Nov 2020
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
INQUÉRITO DEMOGRAFICO E DE SAÚDE - IDS 2022

QUESTIONÁRIO DO(A) INQUIRIDOR(A) LÍNGUA DO


QUESTIONÁRIO PORTUGUÊS
Nº PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGOS DAS CATEGORIAS PASSE A

100 Qual é seu nome?

NOME

101 REGISTE SEU NÚMERO DE INQUIRIDOR(A)


NÚMERO . . . . . . . . . . . . .

INSTRUÇÕES
Informação sobre todo pessoal de campo é recolhida como parte do inquérito. Por favor, responda as seguintes perguntas. As suas
respostas serão parte dos arquivos de dados do inquérito; mas seu nome será tirado e não incluído nos arquivos de dados do inquérito.
Obrigado por essa importante informação.

102 Em que província vive? NIASSA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01


CABO DELGADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
NAMPULA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03
ZAMBÉZIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
TETE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
MANICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06
SOFALA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
INHAMBANE ........................... 08
GAZA ................................. 09
MAPUTO PROVÍNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
MAPUTO CIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

103 Vive numa cidade, vila ou área rural? CIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


VILA ................................. 2
ÁREA RURAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

104 Quantos anos completos tem?


REGISTE SUA IDADE EM ANOS COMPLETOS. IDADE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

105 Você é homem ou mulher? HOMEM .............................. 1


MULHER .............................. 2

106 Qual é o seu estado civil actual? ACTUALMENTE CASADO/A ............. 1


VIVENDO COM HOMEM / MULHER ..... 2
VIÚVO/A .............................. 3
DIVORCIADO/A ......................... 4
SEPARADO/A ......................... 5
NUNCA SE CASOU OU VIVEU
COM UM HOMEM/UMA MULHER . . . . . . . . . . 6

107 Quantos filhos vivos tem?


INCLUA APENAS OS FILHOS QUE SÃO SEUS FILHOS
FILHOS BIOLÓGICOS. VIVOS ......................

108 Alguma vez teve um filho que faleceu? SIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

109 Qual é o nível mais elevado de escola que você ENSINO PRIMÁRIO DO 1º GRAU . . . . . . . . . . . . . 03
frequentou? ENSINO PRIMÁRIO DO 2º GRAU . . . . . . . . . . . . . 04
ENSINO SECUNDÁRIO DO 1º CICLO ........ 05
ENSINO SECUNDÁRIO DO 2º CICLO ........ 06
ENSINO TÉCNICO ELEMENTAR . . . . . . . . . . . . . 07
ENSINO TÉCNICO BÁSICO . . . . . . . . . . . . . . . . 08
ENSINO TÉCNICO MÉDIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
CURSO DE FOR. DE PROFESSORES
PRIMÁRIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
BACHARELATO ......................... 11
LICENCIATURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
MESTRADO ........................... 13
DOUTORAMENTO/PHD ................... 14

Apêndice F • 807
Nº PERGUNTAS E FILTROS CÓDIGOS DAS CATEGORIAS PASSE A

110 Qual é a [CLASSE/ANO] mais elevada que completou


nesse nível?
SE VOCÊ COMPLETOU MENOS DE UM ANO NESSE [CLASSE/ANO] . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
NÍVEL, REGISTE '00'.

111 Qual é a sua religião? CATÓLICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01


ISLÂMICA .............................. 02
ZIONE/SIÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03
EVANGÉLICA/PETENCOSTAL ............. 04
ANGLICANA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
SEM RELIGIÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06
OUTRA 96
(ESPECIFIQUE)

113 Quais idiomas/linguas fala? EMAKHUWA .................................................. A


PORTUGUÊS .................................................. B
MARQUE TODAS LÍNGUAS QUE FALA. XICHANGANA .................................................. C
CISENA ............................................................. D
ELOMWE ....................................................... E
ECHUWABO .................................................. F
CINYANJA ....................................................... G
CINDAU ............................................................. H
XITSWA ............................................................. I
CINYUNGWE .................................................. J
CIYAO ................................................................... L
SHONA ............................................................. K
OUTRA X
(ESPECIFIQUE)

114 Qual é a sua língua materna/nativa (a primeira lingua EMAKHUWA .................................................. 1


que uma criança aprende a falar)? PORTUGUÊS .................................................. 2
XICHANGANA .................................................. 3
CISENA ............................................................. 4
ELOMWE ....................................................... 5
ECHUWABO .................................................. 6
CINYANJA ....................................................... 7
CINDAU ............................................................. 8
XITSWA ............................................................. 9
CINYUNGWE .................................................. 10
CIYAO ................................................................... 11
SHONA ............................................................. 12
OUTRA 96
(ESPECIFIQUE)

115 Você já trabalhou em: SIM NÃO


a) um IDS anterior a este inquérito? a) IDS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2
b) um IIM anterior a este inquérito? b) IIM ...................... 1 2
c) qualquer outra pesquisa anterior a este inquérito? c) OUTRAS PESQUISAS . . . . . . . . 1 2

116 Ao ser contratado(a) para trabalhar neste inquérito, SIM, INE ........ 1
você estava trabalhando para o INE ou INS? SIM, INS ........ 2
NÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 118

117 É funcionário(a) permanente ou temporário(a) do INE


ou INS? PERMANENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
TEMPORÁRIO/A ......................... 2

118 Se você tiver algum comentário, por favor, escreva aqui.

808 • Apêndice F
RECURSOS ADICIONAIS DO
DHS PROGRAM

Website do DHS Program – Transfira relatórios do DHSprogram.com


DHS, documentação padronizada, dados dos
principais indicadores, ferramentas de formação e
visualize anúncios.

STATcompiler – Crie quadros, gráficos e mapas Statcompiler.com


personalizados com dados de 90 países e milhares de
indicadores.

Aplicativo móvel do DHS Program – Aceda aos Pesquise DHS Program na sua
principais indicadores do DHS para 90 países no seu iTunes ou Google Play store
dispositivo móvel (Apple, Android ou Windows).

Fórum de Utilizadores do DHS Program – Publique userforum.DHSprogram.com


perguntas sobre dados do DHS e pesquise as
perguntas mais frequentes nos nossos arquivos.

Tutoria em vídeo – Aprenda as noções básicas do www.youtube.com/DHSProgram


DHS, tais como amostragem e ponderação,
transferência de conjuntos de dados e Como Ler
Quadros do DHS.

Conjuntos de dados – Transfira conjuntos de dados DHSprogram.com/Data


do DHS para análise.

Repositório de Dados Especiais – Transfira dados spatialdata.DHSprogram.com


demográficos e de saúde geograficamente ligados
para criar mapas num sistema de informação
geográfica (GIS).

Centro de aprendizado - Acesse cursos on-line para Learning.DHSprogram.com


aprendizagem autônoma e participação em workshops,
comunidades de prática e outros recursos de treinamento

GitHub - Acesso aberto ao código Stata, SPSS e R Github.com/DHSprogram


para indicadores DHS para uso público.

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