A Musculação para Naturais - Jayme
A Musculação para Naturais - Jayme
A Musculação para Naturais - Jayme
com
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ÍNDICE:
INTRODUÇÃO........................................................................................................
Estrutura do livro..................................................................................................
Por quê esse livro pode me ajudar?....................................................................
TREINAMENTO......................................................................................................
Conceitos básicos do treinamento para naturais
Panamorama geral................................................................................................
Iniciante, intermediário e avançado...............................................................10
Fator genético.......................................................................................................
Antes de começar.................................................................................................
Volume, Intensidade e Frequência......................................................................
Volume de teino.....................................................................................................
Quantitativo x Qualitativo....................................................................................1
Estabelecendo o volume de treino.................................................................18
Supercompensação..............................................................................................
Conclusão e recomendação................................................................................2
Contabilizando o volume de treino................................................................23
Quando aumentar o volume?............................................................................26
A encruzilhada das repetições..........................................................................2
Intensidade............................................................................................................
Aprendendo a medir a intensidade.................................................................28
Treinar até a falha..................................................................................................
Conclusão treinar até a falha.............................................................................3
Tensão mecânica x Estresse metabólico......................................................34
A importância da força para um natural......................................................37
Tipos de séries......................................................................................................
Técnicas de intensidade.......................................................................................
Frequência.............................................................................................................
Definição e ciência................................................................................................
O mal entendido da frequência semanal....................................................49
Conclusão e recomendação................................................................................5
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ÍNDICE:
Periodização...........................................................................................................
Por quê poucos se arriscam a abordar o tema?.........................................51
Conceito..................................................................................................................
Periodização linear.................................................................................................
Periodização linear inversa...................................................................................
Periodização por blocos........................................................................................
Periodização ondulante.........................................................................................
Colocando em prática e sugestão de periodização.................................60
Progressão de carga
Progressão de carga x progresso.......................................................................6
Ciência....................................................................................................................
Exemplos de progressão......................................................................................
Deload e regenerativo............................................................................................
A escolha dos exercícios......................................................................................
Padrão de movimento...........................................................................................7
Aplicação................................................................................................................
Tipos de exercício e objetivo.............................................................................82
Conselhos gerais...................................................................................................
A ordem importa....................................................................................................
Pontos fracos x Exercícios...................................................................................
Divisão de treino....................................................................................................
Conceito e esclarecimento inicial..................................................................86
Quantos dias na semana devo treinar?.......................................................87
Qual a melhor divisão de treino?....................................................................88
Exemplos de divisões de treino........................................................................91
Tempos de descanso.............................................................................................
Ciência....................................................................................................................
Recomendação......................................................................................................
Cadência de movimento........................................................................................
Ciência....................................................................................................................
Recomendação......................................................................................................
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ÍNDICE:
Natural x Hormonizado...........................................................................................
Repasso para elaborar um bom planejamento..................................................1
Referências bibliográficas.....................................................................................
ACERCA DA NUTRIÇÃO.........................................................................................
Ponto de partida......................................................................................................
A ''artimanha'' das calorias....................................................................................
Inflexibilidade metabólica......................................................................................
A importância das calorias de manutenção.........................................................
Taxa de manutenção eterna?.........................................................................115
O mal entendido da oferta e demanda....................................................116
Nível de experiência, o principal fator do excesso..........................................11
Determinando as calorias do superávit...................................................118
Macronutrientes nessa fase...................................................................................
Água, o ''suplemento'' número 1...........................................................................
Natural x Hormonizado...........................................................................................
Referências bibliográficas.....................................................................................
A revolução já começou.........................................................................................
Extra: 12 semanas de treino..................................................................................
INTRODUÇÃO
Não há dúvidas que existe um abismo entre praticar musculação e ser capaz de
obter bons resultados com ela. E não é por acaso, desenvolver massa muscular é um
dos processos mais desejados e por sua vez mais complexos e difíceis para um
praticante natural.
Nesse mesmo dia ele me deu duas opções, eu poderia pescar usando uma vara com
molinete (moli que?), que era simplesmente apertar um botão em um objeto atado a
vara e arremessar, ou podería usar uma carretilha, mesma função, mas que requeria
um aprendizado prévio porque a mecânica era mais complexa e habilitava
possibilidades diferentes.
Há alguns anos atrás, em uma academia, um amigo de treino me fez uma proposta
que recorda a mesma que meu pai fez outrora:
ESTRUTURA DO LIVRO:
Ao abordar um assunto, o desenvolvimento do tema
passará por:
CONCEITOS BÁSICOS DO
TREINAMENTO PARA NATURAIS
Na verdade o que consumimos está pensado e feito por e para pessoas que
usam substâncias exógenas. Já que estes são os maiores referentes,
comunicadores e atletas do meio.
Lembrem-se:
Mas cuidado, esse novo estimulo de forma alguma significa mudar o tempo
todo o que estamos fazendo na tentativa de ''surpreender'' o corpo.
Na verdade, esse novo estímulo deve vir através de uma PROGRESSÃO.
Ponto chave e que serei incisivo.
Considero importante matizar uma questão que acaba por confundir muitas
pessoas e que por sua vez, tem um papel fundamental nas escolhas que a
leitura desse livro proporcionará.
E o curioso, é que ao mesmo tempo que acreditam passar rápido por essas
fases, as expectativas do que se é possível atingir de forma natural são
extremamente baixas. Muitos consideram excepcional uma melhora do 0 ao
2 (tudo que passa disso já são ''naturais como a luz do poste'') e esquecem
que a escala na verdade vai de 0 a 10.
Mas importante: Apesar da escalar ir até o 10, o seu 8 será diferente do meu
8, e muitos são os fatores que influenciarão nisso.
1- TEMPO DE TREINO
-Se você treinou por mais de 4-5 anos, poderia ser avançado.
Por mais que alguns digam o contrário, ter como base o nível de
desempenho em exercícios multiarticulares básicos é uma boa maneira de
indentificar o nível de um indivíduo.
Costumo usar como base para fazer essa identificação, o peso que é capaz
de mover, com boa técnica (importante) a UMA repetição, as referências
da tabela abaixo:
Caso você não faça exercícios básicos ou não saiba as suas marcas para
uma repetição máxima (1RM) não se preocupe, você aprenderá como no
capítulo sobre Intensidade.
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Somando esses 3 fatores, apesar de ser algo inconcreto, podemos ter uma
suficiente idéia do nosso nível de experiência para com o treinamento
resistido de força (musculação).
A maioria das pessoas pensam que ter uma boa genética significa
unicamente a quantidade de massa muscular, se bem é certo que
este seria um dos produtos obtidos com uma boa genética, esse fator vai
muito além disso.
Isso nos poderia indicar que pessoas com maior quantidades de tais genes
poderiam ter uma melhor resposta a hipertrofia.
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Existem pessoas que não precisam de muita massa magra para aparentar
um físico ''musculoso'', essa ilusão acontece justamente pelos fatores
citado acima.
MINHA OPINIÃO:
2- Uma coisa é que possam ser explicadas, a outra é que você use isso
como desculpa para não ir atrás de um objetivo. O motivo? Ao ser uma
coisa que você não pode mudar, não interessa a sua genética. O que
importa é o que você faz com a genética que tem.
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ANTES DE COMEÇAR...
É importante enfatizar algumas coisas que devem preceder toda a teoria e
informação que virão nas seguintes páginas. Ações que são FUNDAMENTAIS
no treinamento de qualquer natural e, que por mais básicas e simples que
sejam, na maioria das vezes são deixadas de lado:
Se você é natural e não tem um controle sobre o seu desempenho nos treinos,
sinto lhe dizer meu amigo (a), mas os seus resultados estão fadados ao
fracasso.
Agora que você sabe que o resultado só vem mediante a um progresso, como
você irá progredir sem saber em que, como e quanto deve melhorar?
A minha recomendação é que você anote TUDO o que puder, repetições,
séries, carga, descanso e o número de vezes que para olhar o Instagram no
meio do treino (brincadeira).
TER UM PLANEJAMENTO
Claro que não basta somente com tentar melhorar o que fez a cada treino (se
bem que isso já é um divisor de água para muitos) e sim fazer isso com o
apoio de um planejamento. Não digo que isso não é uma tarefa simples, já
que exige tempo e principalmente conhecimento para a sua elaboração.
De qualquer forma, a ideia é que com esse livro você seja capaz de fazer isso
e ter uma visão de como tudo funciona.
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Vejamos
Logo, de cara podemos perceber que deve haver um equilíbrio entre ambas as
três variáveis.
As páginas que virão a seguir são muito importantes para você entender todos
os conceitos e significados sobre esses três pilares tão importantes ao falarmo
sobre treinamento e planejamento.
VOLUME DE TREINO
CONCEITO:
Este último sendo o mais utilizado, já que nos permite lidar com uma menor
quantidade de varíáveis, o que faz com que o volume seja menos relativo e
mais preciso ao ser contabilizado e ajustado em um planejamento.
Por outro lado, temos uma faceta importante que compõe esse pilar e que
poucos levam em consideração, me refiro a parte QUALITATIVA do volume de
treino.
Isso é algo que poucos levam em consideração mas que é chave para que um
volume quantitativo faça ou não sentido.
VOLUME DE TREINO
ESTABELECENDO VOLUME DE TREINO
1- NÍVEL DE EXPERIÊNCIA
VOLUME DE TREINO
Nível onde o
resultado estagna
CIÊNCIA:
mesmo com o
VOLUME DE TREINO
VOLUME DE TREINO
Certo, mas
Pois bem, esse volume deve estar entre o seu VME (volume mínimo
efetivo) e o MVR (máximo volume recuperável).
VOLUME DE TREINO
Exercício multiarticular
Exercício multiarticular
Exercícios monoarticulares
Exercício multiarticular
Exercício multiarticular
Exercícios monoarticulares
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
1-No capítulo sobre ''A Escolha dos Exercícios'', estão disponíveis todos os
grupos musculares que participam nos diferentes exercicios, em todos há
a separação entre primários e secundários.
Por exemplo:
Se o meu objetivo é um RIR 0 ou RIR 1, por que iria ajustar a carga para falhar
na repetição 25?
Dito isto, é importante deixar claro que, a pesar de sabermos que ''3 x 15 para
definir e 4 x 8 para crescer'' é provavelmente o maior mito da musculação (já
que definição múscular se relaciona com nível de gordura corporal) existe sim
uma relação entre FORÇA e HIPERTROFIA ao abordarmos o número de
repetições.
INTENSIDADE
CONCEITO
A intensidade não se define com o quão cansado ou fadigado você saiu de uma
sessão de treinamento, na verdade ela é uma variável muito mais precisa e
importante do que isso.
1- Intensidade da CARGA
2- Intensidade do ESFORÇO
O 1RM se refere a à carga máxima que somos capazes de levantar para UMA ún
repetição, podemos chegar nesse valor através de:
Desta forma passaremos a medir a intensidade com uma porcentagem desse val
como por exemplo 5 repetições a 80% de 1RM.
INTENSIDADE
Em um estudo realizado
com um grupo de
homens com experiência
de treinamento de força,
a gama de repetições
completadas ao realizar
um AMRAP com 70% de
1RM no agachamento
variou de 9 a todas as 26
repetições segundo o
indivíduo.
Esse método nos permite chegar a uma estimativa do nosso 1RM através da
execução do máximo número de repetições com a mesma carga em
determinado exercício. Teremos o mesmo problema de que cada indivíduo terá
a sua particularidade, mas um 7RM sempre será um 7RM, o máximo que
ocorrerá é que o seu 7RM irá (ou deveria) mudar com o tempo.
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INTENSIDADE
-Gravar vídeos das suas séries e analisar se bate com a sua percepção.
-Perguntar ao seu companheiro de treino o esforço que ele julgaria a sua série
e comparar com o que você tinha determinado.
-Pedir a um treinador com experiência no uso da escala para ele analisar a
sua série.
-Determinar um RPE em um série e faze-la até a falha. Por exemplo, determine
uma carga que será um RPE 8 para fazer 10 repetições. Se você conseguir
fazer mais ou menos de 10, significa que você precisar melhorar esta
percepção.
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INTENSIDADE
3 x 10 a 70% RM
Indicariamoss assim:
3 x 10 a 70% RM @RPE 8
Devemos entender que o trabalho até a falha pode ser feito de duas
maneiras:
1- Falha técnica
2- Falha mecânica
INTENSIDADE
Mas calma, vou tentar aclarar a razão para que isso aconteça de uma forma
mais simples.
Veja,
INTENSIDADE
CONCLUSÃO:
A primeira é que ela deve ser utilizada de acordo com o tipo de exercício
e objetivo com o mesmo.
INTENSIDADE
Tensão mecânica x Estresse metabólico
Tensão mecânica é a força que a fibra suporta por unidade de área. Ou seja, a
soma das forças aplicadas a um músculo.
A tensão mecânica se destaca dos demais fatores por ser capaz de iniciar
sozinha o anabolismo muscular, ou seja, aquele processo orgânico de
construção muscular.
O estresse metabólico pode ser definido como a demanda de energia que seu
corpo coloca para suportar o treinamento que está fazendo, essa demanda
acontece a partir do acúmulo de metabólitos (hidrogênio, fósforo inorgânico,
lactato, etc), são estes os resposáveis pela sensação de ''pump'' ou congestão
muscular.
Outro fator que durante muito tempo foi definido como mecanismo para a
hipertrofia é o Dano Muscular, porém a ciência demonstrou que a hipertrofia
independe desse fator e mais do que isso, o excesso de dano muscular pode
ser improdutivo no processo de hipertrofia. (Schoenfeld, Brad 2012)
INTENSIDADE
Tensão mecânica x Estresse metabólico
INTENSIDADE
Tensão mecânica x Estresse metabólico
Como as pessoas acham que funciona a tensão mecanica
e o estresse metabólico segundo as repetições:
A IMPORTÂNCIA DA FORÇA
PARA UM NATURAL
É muito comum ouvirmos dizer que um ''fisiculturista'' não precisa mover
kilos, que isso é trabalho para um halterofilista ou powerlifter e que a
''conexão mente-músculo'' é mais importanque que a carga.
Mais uma vez vemos aspectos que funcionam para usuários de esteroides
sendo levados como via de regra para qualquer praticante de musculação.
CIÊNCIA:
Mas que a ciência não possa concluir, não significa que não possamos
analisar todo o contexto e tentar de maneira coesa, chegar ao mais próximo
do que sería essa ''comprovação''.
A IMPORTÂNCIA DA FORÇA
PARA UM NATURAL
Quando nos referimos a força, além dos kilos na barra, é importante que
essa carga seja movida com um ''levantamento muscular'', ou seja, que o
grupo muscular objetivo se encarregue de lidar com essa carga, e só
conseguimos isso através de uma boa técnica e controle durante todo o
percorrido. Dessa forma sim garantiríamos que esse aumento de carga
contribua para a hipertrofia.
A IMPORTÂNCIA DA FORÇA
PARA UM NATURAL
Esse aspecto faz um gancho com algo que falei nas páginas anteriores
relacionado ao estresse metabólico e tensão mecânica.
O que faz sentido, mas como vimos, não deve ser o único foco, já que
podemos tirar proveito de ambas as facetas.
O que nos dá ainda mais motivos para entender que a força é uma das
características de indíviduos naturais com grandes desenvolvimentos de
massa muscular.
Dessa forma. você verá nesse livro que um natural deve sim utilizar a força
como foco em muitos momentos e que ela pode nos auxiliar na construção
e manutenção da massa muscular ao longo do tempo.
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INTENSIDADE:
Tipos de séries
Nos últimos anos temos escutado bastante nomes como ''warm up sets'',
''feeder sets'' ''working sets'' , ''top sets'' e ''back off sets''.
Como o próprio nome diz, estas séries servem para aquecer o grupo
muscular em questão. Mas não se trata de um aquecimento genérico e sim
um aquecimento específico.
Estas são as séries que realmente vamos considerar como efetivas, já que
estaremos usando uma intensidade da carga ideal para o nosso objetivo de
repetições e são as séries que nos aproximaremos e/ou chegaremos a falha.
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INTENSIDADE:
Tipos de séries
Dentro das working sets, se encontram as top sets e back off sets.
-Top Set é a série onde vamos trabalhar com a maior intensidade da CARGA.
-Back Off Sets são séries que trabalhamos com uma menor intensidade da
cargs mas mantemos a intensidade do ESFORÇO.
Exemplo prático:
CONSELHOS E RECOMENDAÇÕES:
Nas feeder sets é importante nos manternos longe da falha para não
acúmular fadiga. Considero que duas são suficientes.
INTENSIDADE:
Técnicas de intensidade x Naturais
Este é um tema que gera muita controvérsia, se bem que é certo que tais
técnicas costumam ser a ''arma secreta'' da maioria dos personais trainers,
veremos mais a fundo as suas propriedades e sua compatibilidade em
planejamentos de indívididuos naturais.
CONCEITO:
USO POPULAR:
Talvez você conheça algumas pelo seus nomes: Drop Set, Rest-Pause,
Bisérie, etc.
Com o avanço na leitura desse livro, ficará claro que a maioria dos ''erros
típicos'' ou ''conceitos equivocados'' se relacionam entre si.
A cultura do NO PAIN NO GAIN tem um papel fundamental na utilização
dessas técnicas.
A ilusão de que exaurir o músculo em uma sessão é a melhor maneira de
ter resultados, justifica a inclusão de tantos métodos que aumentem o
pump (e a fadiga).
INTENSIDADE:
Técnicas de intensidade x Naturais
Mas veja, eu disse de maneira descontrolada (já que a fadiga tem o seu papel)
porque o problema não está na técnica em si, e sim na maneira como ela é
executada.
Normalmente ela faz parte do típico treino ''5 exercícios por grupo muscular, 4
séries de 10 repetições e de brinde técnicas de intensidade sempre que
possível''.
Por outro lado (mas no mesmo sentido), algo que pouca gente leva em
consideração, é que as técnicas de intensidade dificultam a progressão da
carga, pelo simples fato de que são mais variáveis e detalhes a serem
controlados.
Descanso dentro de descanso, repetições mais lentas, variação da carga
dentro de uma mesma série...
Levando em consideração que tudo isso deve ser anotado (e melhorado) a
questão é: Pode ser feito? Sim, mas não há dúvidas que é muito mais simples
progredir e acumular volume de trabalho em exercícios e séries normais.
O QUE FAZER?
Não sou partidário de extremismos e opino que sempre podemos usar algo a
nosso favor.
Se o objetivo dessa ferramenta é aumentar a intensidade e o volume
exponencialmente, cabe o uso quando esse for o objetivo, não
aleatóriamente.
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INTENSIDADE:
Técnicas de intensidade x Naturais
E quando faz sentido usar?
EXTRA
INTENSIDADE:
Tipos de técnicas
SUPER SET DE ANTAGONISTAS
A Super Set ou Super série é uma das técnicas mais utilizadas e conhecidas,
consiste em realizar a série de um exercício e ao terminar, o descanso é
substituido pela realização em sequência de uma série de outro exercício.
Fazendo assim, dois exercícios simultaneamente.
Em vermelho os
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INTENSIDADE:
Tipos de técnicas
DROP SET
INTENSIDADE:
Tipos de técnicas
FALSA PIRAMIDE
Aqui podemos usar tanto a falha técnica quanto a falha mecânica, mas é
importante que não variemos entre elas ao longo das séries.
FREQUÊNCIA
Uma das perguntas que eu mais recebo no meu instagram é:
DEFINIÇÃO:
FREQUÊNCIA
No primeiro, grupos distintos treinaram com a mesma intensidade e volume,
modificando apenas a frequência de treino. O resultado foi que dividir um alto
volume de treinamento em pelo menos duas sessões de treinamento, se
demonstrou mais eficiente que executa-la em apenas uma.
Para que vocês entendam, esses resultados indicam algo que comento
bastante, e é um marcador importante entre o treinamento para naturais e os
que fazem uso de drogas.
O volume de treino pautado pelo estudo 1 foi maior que o volume de treino
pautado pelo estudo 2.
Bem, isso pode fazer sentido em outras modalidades, mas quando se trata da
única atividade onde o objetivo fundamental é gerar estresse mecãnico e
metabólico suficientemente alto como para gerar uma posterior adaptação
hipertrófica, as coisas mudam...
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FREQUÊNCIA
Você não verá um jogador de basquete arremeçando bolas cada vez mais
pesadas, indo até a falha e além dela, com a intenção de romper as fibras do
bíceps ou acumular metabólitos no tríceps.
O QUE EU FAÇO?
PERIODIZAÇÃO
INTRODUÇÃO:
Simples,
Logo, quem tem autoridade para falar a respeito, são os que tem a evidência
empírica, e conhecem a periodização a tempo suficiente para colocá-la em
prática, testando os seus diferentes modelos e as respostas aos mesmos.
PERIODIZAÇÃO
CONCEITO:
Normalmente ela está separada por três blocos que representam tais
periodos.
3-Periodização Ondulante
PERIODIZAÇÃO
PERIODIZAÇÃO LINEAR:
Na verdade não... A seguir veremos que a periodização linear pode não ser
interessante ao ser utilizada em um longo periodo de tempo, como um
macrociclo, mas que pode ser chave em fases específicas.
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PERIODIZAÇÃO
Com base na compreensão atual dos mecanismos de hipertrofia, ele diz que a
periodização linear reversa tem uma “base lógica” para aumentar a
hipertrofia. Mesmo havendo falta de pesquisa na área, ele afirma que o melhor
que podemos fazer é criar programas de treino que estimulem
progressivamente os mecanismos subjacentes à hipertrofia. E pra isso, diz não
conseguir pensar em um esquema de periodização melhor do que o modelo
linear reverso, já que com ele continuamos a sobrecarregar progressivamente
o principal motor da hipertrofia: O volume.
Bom, é certo que isso faz sentido por um lado, e que a ''primeira vista''
aumentar o volume é mais interessante para a hipertrofia que aumentar a
intensidade (esta seria interessante para aumentar a força) mas dessa forma
não estaríamos tendo uma ''visão global'' do planejamento, e como vimos, a
força e a hipertrofia tem uma relação importante para um natural.
PERIODIZAÇÃO
A simples vista, o MODELO da periodização por blocos pode parecer similar a uma
linear no seu objetivo, já que no fim a intenção também é progredir na intensidade
da carga e culminar em uma teste (normalmente 1RM ou AMRAP) a diferença é
que a sua idéia principal conta com características que solucionam as limitações
que vimos na periodização lineal.
Como o próprio nome diz, esse modelo sugere o mesmo que venho comentando
até agora considerar ser interessante: Dividir a periodização em fases (blocos)
visando melhorar e focar em variáveis diferentes ao longo do macrociclo.
Além disso, neste modelo as fases normalmente são mais curtas, já que não nos
centramos em uma variável só, durando em média 1 mês e meio, podendo fundir
ambas ênfases em um mesmo mesociclo.
Isso permite por exemplo, fazer varios ''peaks'' em um mesmo macrociclo, ou seja,
no caso de contar com diversas competições no calendário, essa forma de
periodização é muito mais interessante.
ACUMULAÇÃO
O bloco de acumulação de uma periodização por blocos nada mais é do que uma
periodização lineal inversa.
É uma fase em que construímos uma base sólida de treino acumulando volume.
PERIODIZAÇÃO
INTENSIFICAÇÃO Exemplo
Exemplo
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PERIODIZAÇÃO
REALIZAÇÃO
Exemplo
PERIODIZAÇÃO
PERIODIZAÇÃO ONDULANTE
PERIODIZAÇÃO
PERIODIZAÇÃO
Seja por intervirem apenas em uma variável (lineal) ou por não terem uma
estrutura sólida (ondulante). Mas que apesar disso, funcionam perfeitamente
como remate para momentos específicos.
Por exemplo, em uma fase, bloco ou exercício onde o foco seja o ganho de
força e aumento da intensidade da carga, uma periodização linear é incrível.
Em suma, opto por usar o modelo de periodização por blocos como estrutura
fundamental, e com base em cada momento, a periodização ondulatória e
linear como ''recheios'' dessa estrutura.
Nele o modelo por blocos foi incrementado e ajustado para uma pessoa ou
atleta que visa a hipertrofia como objetivo principal, já que como vimos
anteriormente, a última fase em teoría termina com um teste de força e nada
mais.
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PERIODIZAÇÃO
ACUMULAÇÃO:
A segunda fase sería uma transição a um trabalho de força mas, ainda não
diminuiremos o volume, no lugar disso, mantendo a intensidade, passaremos a
dar mais protagonismo a exercícios em um range de força 60% (tensional) e
tentaremos progredir em outras variáveis (veremos a seguir), como tempo de
descanso e sticky point.
PERIODIZAÇÃO
INTENSIFICAÇÃO:
HIPERTROFIA e RESITÊNCIA :
PERIODIZAÇÃO
PERIODIZAÇÃO
HIPERTROFIA :
PERIODIZAÇÃO
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
Lembrem-se: Aquilo que constrói massa muscular, também nos ajuda a mante-la.
Falaremos disso na seleção de exercícios.
-Os indicativos RIR e RPE representam a média que deveríamos trabalhar, não é
necessário seguir como um mandamento, faça um equilíbrio entre a sujestão e
tudo que aprendeu no capítulo sobre intensidade.
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PROGRESSÃO DE CARGA
Uma vez tendo claro que melhorar a nossa capacidade de treino progredindo
é o principal fator para novas adaptações e resultados, vejamos com mais
detalhes o seu conceito e como executa-la.
Quanto mais avançados nos tornamos, mais dificil fica a progressão somente
na variavel carga. Por esse motivo progredir em outras variáveis a curto e
médio prazo é a melhor solução.
CIÊNCIA:
E resultado após 8 semanas, foi que, com exceção do reto femoral, que
obteve melhor resposta aumentando as repetições, ambos os grupos
musculares responderam da mesma forma perante os dois tipos de
progressão.
A primeira delas é que qualquer progresso que gere um novo estímulo e uma
nova adaptação orgânica para suportar esse estímulo fará sentido.
Tanto ao aumentar as repetições (volume) como ao aumentar a carga
(intensidade) estamos exigindo cada vez mais dos componentes que
executam essa função, e portanto teremos resultados.
PROGRESSÃO DA CARGA
EXEMPLOS DE PROGRESSÃO
Vamos dividir os modelos pensando no que é mais interessante para cada tipo
de exercício e contexto.
PROGRESSÃO DA CARGA
PROGRESSÃO AUMENTANDO O VOLUME DE SÉRIES:
PROGRESSÃO DA CARGA
PROGRESSÃO DA CARGA
DURAÇÃO?
EXEMPLOS DE DELOAD:
PROGRESSÃO DA CARGA
Deload ou Regenerativo
INICIANTES
INTERMEDIÁRIOS
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Mas...
E as ''ferramentas'' que vamos utilizar? Quais serão?
No nosso caso, estas são os exercícios, que em definitiva, tem um papel fundamental em
todo o processo.
Os padrões de movimento se referem aos gestos naturais do corpo, gerados por nosso
sistema muscular e articular. Estes são os que considero oportunos:
-EMPURRÃO HORIZONTAL
VARIAÇÕES: Aqui entram todas as variações de SUPINOS, com barra, halteres, máquinas,
polia, peso corporal (flexão de braços) etc. E isso inclui as variações com inclinação.
-EMPURRÃO VERTICAL:
PUXÃO HORIZONTAL:
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CONCEITO: Também conhecido como PULL ou PUXAR, tudo que trazemos para
perto, neste caso no sentido HORIZONTAL.
PUXÃO VERTICAL:
DOMINANTE DE JOELHO:
VARIAÇÕES:
DOMINANTE DE QUADRIL:
VARIAÇÕES:
EXTRAS:
''CRUCIFIXOS'':
VARIAÇÕES:
-Adução: Crucifixo halter, ''voador'' máquina, peck deck, cross over polia, etc.
-Abdução: Crucifixo inverso halter, posterior de ombro na polia ou máquina, etc.
-Adução: Peitoral.
-Abdução: Deltóide posterior e redondos.
VARIAÇÕES:
O motivo disso é que uma sessão de treino onde o foco são grupos musculares
isolados, faz sentido quando o volume de treino é bastante elevado.
A ideia de ''destruir'' o grupo muscular em uma sessão de treino jamais dará certo
para um natural, vimos anteriormente que ajustar o volume de treino e a
intensidade é fundamental para termos um equilíbrio na recuperação e
capacidade de seguir progredindo (fenômeno da supercompensação) e pós feito
este ajuste, dificilmente há a necessidade de trabalhar com volumes de treino
excessivamente altos (30 + séries por semana).
Desse modo, não faz sentido dedicarmos uma sessão inteira para tal volume de
um grupo muscular, já que não estariamos otimizando o tempo e perderiamos,
além do rendimento ao decorrer da sessão, a oportunidade de trabalhar mais
grupos musculares com seus respectivos volumes de treino no mesmo dia.
Uma boa forma de fazer essa integração com mais grupos musculares é utilizando
os padrões de movimento, e é com a ajuda deles que vamos entender a melhor
maneira de organizar uma divisão de treino.
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O mesmo se aplica aos exercícios e, por esse motivo, a minha recomendação é que
após provar os diferentes tipos, você fique com aqueles que te resultem mais
lógicos, seja porque te transmitem melhores sensações*, ou porque se adaptam
melhor ao seu local/ material de treino.
Conheço atletas que contam com apenas um HACK e 1 barra com discos e tem
físicos impressionantes, já que conseguem trabalhar praticamente todos os
padrões de movimento e progredir nos mesmos.
Mas veja bem, isso não quer dizer que devemos casar com determinado
movimento, pode sim haver variação, pois isso torna o treinamento mais dinâmico
e aderente ao longo do tempo, mas recomendo que estas mudanças sejam feitas
mantendo pelo o mesmo padrão de movimento.
Uma estratégia que gosto muito de usar é fazer uma maior rotação de exercícios
onde o objetivo seja hipertrofia, ou seja, exercícios guiados e monoarticulares, já
que estes normalmente tem uma ''pior projeção'' de melhora em carga e podemos
progredir mais facilmente ao longo de um mesociclo.
Por outro lado costumo manter os compostos multiarticulares, já que estes tem
uma capacidade de progresso praticamente infinita e sempre há campo de
melhora.
Tanto os estudos como a própria evidência empírica demonstram que somos cap
de alcançar um estímulo maior com os exercícios feitos no início da sessão de
treinamento, já que é quando o nosso rendimento é melhor.
Por esse motivo, exercícios com um requerimento maior de esforço e mais prope
acúmulo de fadiga fazem mais sentido quando colocados no ínicio da sessão, co
livres multiarticulares.
E do meio para o fim da sessão faz mais sentido colocar exercícios guiados e
monoarticulares, não porque são menos importantes, e sim porque requerem me
esforço e acumulam menos fadiga.
Por outro lado, sabendo que a seleção de exercícios importa exclusivamente por
ínicio da sessão somos capazes de render mais, também podemos fazer estratég
usufruindo dessa premissa, como por exemplo deixar para o ínicio exercícios que
temos bons resultados e queremos melhorar, exercícios de grupos musculares q
temos dificuldade em desenvolver, etc.
É normal vermos iniciantes afirmando quais são os seus pontos fracos, e mais no
ainda é que sejam 2, 3 e até 4 ''pontos fracos''. Eu sempre digo que se você tem
pontos fracos, é porque na verdade precisa de um desenvolvimento geral do físic
vale a pena ficar focando em tantos grupos de forma isolada.
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Ao longo do tempo eu fui percebendo que os pontos fracos são causados por dois
motivos:
DIVISÃO DE TREINO:
Conceito e esclarecimento inical
Em primeiro lugar, dizer que a pergunta faz muito sentido, já que a forma de
estruturar uma divisão de treino costuma ser muito diferente quando
comparamos a de um hormonizado com a de um natural.
Logo,
Treinar PUSH PULL LEGS (divisão de treino que ficou popular nos últimos
anos) não trará mais resultados de uma WEIDER exclusivamente pelo
conceito dessa divisão e sim pelo conteúdo da mesma.
Mas...
Existem sim conceitos e divisões que são menos interessantes que outras, já
que por conta da sua estrutura, dificultam uma melhor distribuição das
variaveis que vimos até agora.
Esse é um dos motivos pelo qual eu não recomendo usar essas estruturas
''pré prontas'' e sim passar a entender como estrutura-las, acredito que com
todas as dicas que dei até agora e os exemplos que darei em seguida, isso
será possível.
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DIVISÃO DE TREINO:
Dias na semana
1-A do consenso, ou seja, o que de forma geral é mais interessante para a maioria
dos praticantes.
Quem me acompanha sabe que esse é um tema que eu abordo muito, e considero
que fui um dos primeiros no Brasil a levar a reflexão: Mais NÃO é melhor.
A principal razão para as pessoas quererem treinar tantos dias é a crença de que
se forem mais vezes a academia, terão melhores resultados. E que o importante é
''falharem'' menos dias na semana.
1-A pessoa treina com uma intensidade muito baixa, o que a permitiria treinar até
''14 vezes'' por semana se fosse possível. (tá pago rs)
São pessoas que conseguem fazer diversos exercícios por sessão, vão pulando de
máquina em máquina, centenas de séries e repetições.
Como fazem tudo de maneira aleatória, precisam dessa sensação de fazer de tudo
um pouco para criar essa ilusão de que estão fadigados e ''bem treinados''.
2-A pessoa treina com um excesso de fadiga acumulada, as vezes até de forma
crônica, e não é capaz de progredir nem melhorar. (no pain no gain)
Aqui entram aquelas pessoas que até sabem expressar intensidade, treinam com
boa técnica e talvez até tenham obtido bons resultados (iniciais), mas que insistem
em treinar 6x por semana, 5 exercícios por grupo muscular, indo até a falha em
todas as séries e que obviamente, não estão em um equilíbrio entre
estímulo/fadiga que os permita seguir evoluindo.
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DIVISÃO DE TREINO:
Dias na semana
Veja,
Por essa razão, posso afirmar que, para a maioria das pessoas, treinar de 3 a 4
vezes por semana poderia resultar mais interessante do que treinar 5, 6 ou 7.
E por que? Menos é melhor? Não é que menos seja melhor, simplesmente 99% dos
naturais não tem a necessidade de ter tantos dias assim para distribuir um volume
de treino eficiente.
Como coach e atleta profissional, posso garantir que nem os melhores
fisiculturistas naturais do mundo tem um volume de treino tão alto que
precisariam de 6 dias para distribui-lo.
Está claro que na teoria , quase ninguém precisaria de tantos dias na semana.
Então devemos entender que, treinar tantos dias pode ser possível mas, uma vez
aplicada a intensidade necessária e um volume equilibrado, representa um risco
de uma recuperação insuficiente, sessões de treino excessivamente curtas (já que
o volume fica totalmente disperso) e chance de uma menor aderência.
DIVISÃO DE TREINO:
Dias na semana
Faz sentido ir a
academia para
realizar 10 a 12
Usei como exemplo um ídividio com 70 séries de trabalho semanais, e adianto
que isso não seria um volume baixo.
Esse volume de 70 séries representa todas as séries de todos os grupos
musculares feitos na semana. séries que
Por outro lado, observamos uma boa quantidade de séries e exercícios quando
distribuido em 3, 4 ou 5 dias na semana.
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DIVISÃO DE TREINO:
Dias na semana
DIVISÃO DE TREINO:
Dias na semana
OBSERVAÇÕES GERAIS
TEMPOS DE DESCANSO
O tempo de descanso se refere ao periódo de recuperação entre séries e
exercícios, o qual sempre foi um tema com pouca evidência ciêntifica.
CIÊNCIA:
Outro ponto a ser citado, é que o tempo de descanso, sempre e quando não
seja usado como variável de progresso (como vimos nos modelos de
progressão) jamais deve atrapalhar o rendimento da série ou exercício.
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TEMPOS DE DESCANSO
Considero que os tempos de descanso acima são valores ideias para obter uma
recuperação e que não comprometa o rendimento das séries seguintes.
Dito isto, reitero que em relação aos tempos de descanso, devemos usar acima d
bom senso e a nossa percepção.
Descanse o tempo necessário para obter um bom desempenho. O mais importan
vimos que é a nossa progressão ao longo do tempo, e o descanso não pode ser
que jogue em contra disso.
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CADÊNCIA DE MOVIMENTO
CIÊNCIA:
Ou seja, a ciência também nos indica que cadências muito lentas podem sugerir
uma pior resposta a hipertrofia.
CONCLUSÃO:
Como vimos até aqui, são muitas as variáveis que devemos entender, controlar e
(possívelmente) progredir. Isso nos leva ter que definir PRIORIDADES.
Espero que tenha ficado claro que o nosso principal objetivo deve ser progredir,
nos tornando cada vez melhores, mais fortes e mais técnicos com o tempo, já que
é essa progressão que nos levará a adaptações positivas.
No caso da cadencia, temos alguns incovenientes que fazem com que a sua
manipulação seja menos interessante que todas as outras que vimos até agora.
Basicamente modificar o tempo da repetição significa alterar a carga que você
seria capaz de manipular em uma cadência normal. E isso representa
presumivelmente trabalhar com cargas menores do que a real capacidade (já que
relentizar o movimento dificulta o mecanismo da ação) que por sua vez culminaria
em uma menor tonelagem e acúmulo de volúme útil com o passar do tempo.
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CADÊNCIA DE MOVIMENTO
A ideia de realizar repetições mais lentas se centra na maioria das vezes na fase
excêntrica da repetição. Você provavelmente já ouviu alguém dizendo ''controla a
descida'' ou ''te ajudo na concentrica e a excentrica é sua''.
A verdade é que somos mais fortes na fase negativa do movimento, por esse
motivo somos capazes de controlar melhor a cadencia nessa fase.
Esse modelo é interessante porque nos indica que pessoas ''mais fortes'' são
aquelas capazes de mover cargas pesadas com uma maior aceleração. Uma
analise feita por Smartilifting, observou duas pessoas com a mesma experiência na
musculação, uma delas consegue mover 100 kg no supino reto para uma repetição
e a segunda consegue levantar 140 kg no mesmo exercício e também para uma
repetição.
Isso nos leva a seguinte reflexão: Ao invés de focar em relentizar a excêntrica, onde
recomendo sim que seja feita de maneira controlada (e não simplemente cair com
a gravidade), pode ser muito mais interessante focar em melhorar a nossa
capacidade de acelerar na fase concêntrica, sempre mantendo uma técnica
impoluta. Isso nos possibilitaria melhorar marcas e gerar melhores adaptações
organicas ao longo do tempo.
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NATURAL X HORMONIZADO
Treinamento
''Você está querendo me dizer que para ter esse resultado eu tenho que
treinar a metade do que treino? Menos volume? Ir menos dias? Quê?
Bom... Espero que você que está lendo isso e já tenho passado por todas as
páginas anteriores saiba responder tais perguntas.
Eu não sei você, mas conheço MUITOS praticantes de musculação que usam
esteroides anabolizantes com físicos ''incríveis'' e que o treinamento não
condiz em nada com o corpo que carregam. Com condizer eu me refiro a
treinar com uma intensidade contestável, sem contabilizar e controlar as
variáveis, sem progredir marcas (se o fazem é no famoso ''feeling''),
alternando e mudando treinos e exercícios o tempo todo, e mesmo assim, na
base do no pain no gain, conseguem físicos assombrosos.
Porque será que quando um natural tenta fazer o mesmo, na maioria das
vezes não dá certo?
NATURAL X HORMONIZADO
Treinamento
West & Phillips 2010 analisou que ''substâncias exógenas'' são o fator mais
determinante para a hipertrofia, passando por cima da estrutura do treino,
volume de treino, intensidade, frequência e estímulação endógena.
Mas essa análise parte por conta de uma série de estudos muito interessantes,
que obviamente pouco se fala no mundo do fisiculturismo com doping:
Bashin 1996 demonstrou que uma dose de 600 mg de testosterona foi capazde
proporcionar algo ''incrível''. Dois grupos de iniciantes foram separados, o
primeiro utilizou a testosterona e não praticou musculação. O segundo usou
placebo e praticou musculação. O resultado foi que o grupo que ficou em casa
obteve uma maior quantidade de massa muscular que o grupo 2.
NATURAL X HORMONIZADO
Treinamento
Obviamente são resultados iniciais e não estou dizendo que com ficar em casa e
com simplesmente usar maiores doses de anabolizantes se converterão em um
''campeão de fisiculturismo'', mas nos serve para evidenciar as diferenças entre
praticar musculação e obter resultados COM e SEM ''substancias exógenas''
Tenho alunos que se dão bem com Excel, outros com Word, alguns tem
aplicativos, otros blocos de nota ou até mesmo o bom e velho papel e
caneta. Não importa como, se prepare para isso.
2- Volume de treino.
Vimos que o volume de treino é algo que devemos ter de acordo com:
3- Intensidade
4- Frequência
Vimos que a frequência não é uma variável que determina diretamente uma
melhor resposta aos resultados mas que o faz quando o volume de treino é
mal distribuido.
Uma frequência maior pode funcionar quando lidamos com um volume alto
de treino. Como normalmente grupos musculares maiores lidam com um
maior volume, é interessante dividir tais grupos musculares em duas sessões.
Lembre-se que treinos como full body ou upper-lower são excelentes para
aumentar a frequência sem ''desperdiçar'' um dia inteiro com um só grupo
muscular ou padrão de movimento.
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6- SELEÇÃO DE EXERCÍCIOS
Lembrem-se que cada exercício faz parte de um padrão de movimento, e que isso
abre as possibiidades em comparação a uma análise feita somente pelo grupo
muscular em questão.
Certa variação pode contribuir para a aderência, mas uma mudança constante
de exercícios pode e vai prejudicar a sua percepção e capacidade de progredir.
Ao modificar o exercício, certifique-se de pelo menos manter o mesmo padrão
de movimento.
6- DIVISÃO DE TREINO
Não se trata de uma variável e sim do ''encaixe'' de todas elas. Não existe uma
que seja superior pela sua estrutura e sim pelo seu conteúdo.
4 dias por microciclo (como média) são mais interessantes que 6 dias (ou
mais), porque são capazes de distribuir de maneira equilibrada o volume de
treino ideal para a maioria das pessoas.
A literatura nos indica que ambas as variáveis não tem um papel fundamental
no processo da hipertrofia, apesar de influenciarem indiretamente em
variáveis mais importantes, a recomendação é que não sejam feitas
manipulações que possam atrapalhar o rendimento e a progressão geral.
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REFERÊNCIAS
The effects of short versus long inter-set rest intervals in resistance training
on measures of muscle hypertrophy: A systematic review
Short vs. long rest period between the sets in hypertrophic resistance
training: influence on muscle strength, size, and hormonal adaptations in
trained men
PONTO DE PARTIDA
Esta claro que queremos ganhar massa muscular, mas como natural, o
estado em que me encontro é importante para iniciar essa etapa?
Por sinal, com o tempo percebi que na maioria das vezes é nesse estado que
os melhores resultados são feitos.
INFLEXIBILIDADE METABÓLICA
Por esse motivo, veremos que é mais inteligente e eficiente fazer pequenos
incrementos calóricos , tentando manter a massa inalterada, buscando ter
uma melhora no RENDIMENTO dos treinos.
CIÊNCIA:
Para exemplificar esses casos, vou citar uma metanálise feita em 2015, e uma avaliação
de Helms na pirâmide da nutrição de 2019, onde dois grupos de idosos que
apresentavam atrofia significativa (perda de massa muscular), começaram a treinar e a
suplementar com proteína.
Um dos grupos do estudo, ganhou 0,6 kg de peso corporal (em média) após 16 semanas
de protocolo. E analisando a composição desse peso, foi visto que ao mesmo tempo que
perderam 1,1 kg de gordura, ganharam 1,7 kg de massa muscular.
Tendo ganho peso corporal, eles deveriam estar em superávit calórico certo?
O seu corpo ''gasta'' o equivalente a 4270 kcal para lidar com 0,5kg de gordura.
Ao ser feito qualquer tipo de medição, a água é considerada massa livre de gordura, e a
proteína, que por sinal, tem menos da metade de energia por grama do que a gordura
(cada grama de proteína tem 4 kcal e cada grama de gordura tem 9 kcal) são levadas em
consideração para o resultado final.
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Estamos falando de um caso muito extremo, é claro, mas nos dá uma visão
interessante do que conhecemos como ''défict e superávit calórico'' e a sua
relação com peso corporal ao se tratar de gordura ou massa muscular.
-Indivíduos obesos podem perder gordura corporal a uma taxa muito maior
que o normal, já que tem uma maior quantidade de gordura para mobilizar.
-Individuos que retornam aos treinos após uma pausa temporal significativa
ganham massa muscular rápidamente até atingirem a base que tinham
previamente.
O que temos que ter claro, é que por mais que você se encontre em um dos
grupos citados anteriormente, os resultados obtidos por conta dessa situação
são limitados, especialmente conforme nos vamos fazendo mais experientes.
Por isso, a recomendação é sim iniciar e tentar melhorar cada vez mais a
nossa taixa de manutenção, mas é esperado que tenhamos que ir
incrementando esse consumo com o passar do tempo.
Hoje em dia ter uma aproximação das calorías necessárias para ''emagrecer'',
''manter'' ou ''engordar'' estão ao alcance de um click.
Não me aprofundo nesse tema porque não é o foco do livro, mas posso te
afirmar que não há a necessidade de uma exatidão numérica, porque o
objetivo é ir analisando a resposta que temos, não só do peso corporal, mas
também do rendimento dos treinos.
Em outras palavras, uma vez que a dieta nos ofereça o suficiente para
uma melhora do rendimento , é a progressão com o passar dos tempo que
nos levará a um maior requerimento calórico, não o inverso.
Uma vez que esse conceito seja entendido e aplicado, não demorará para
nos depararemos com duas principais questões:
1- Já estou progredindo nos treinos, como sei quanto devo aumentar desse
requerimento calórico?
NÍVEL DE EXPERIÊNCIA
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NÍVEL DE EXPERIÊNCIA
Principal fator do excesso
Quando abordamos diferentes variáveis da musculação, o principal fator
que deve ser considerado é o nível de experiência do indivíduo e a sua
capacidade de realizar um treinamento de qualidade. Esse fator
determinará o nosso ponto de partida.
DETERMINANDO AS CALORIAS DE
SUPERÁVIT
Determinando as suas calorias de superávit:
Lembre-se de que quanto mais avançado você for, menor deve ser o superávit.
Estes são alguns exemplos adicionais que podem orientá-lo, com base no nível
cada pessoa:
– Em um Iniciante isso seria um excesso entre 2200 e 2400 kcal (10 – 20%), e s
esperado um ganho semanal de cerca de 0,7kg (1%).
– Sendo Intermediário isso seria um excesso entre 2100 e 2200 kcal (5 – 10%),
seria esperado um ganho semanal em torno de 0,350kg (0,5%).
– Em um Advanced isso seria um excesso entre 2050 e 2100 kcal (2,5 – 5%), e
esperado um ganho semanal em torno de 0,175kg (0,25%).
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Se tem uma coisa que está clara, é que nenhum natural irá desenvolver
mais ou menos massa muscular por ter uma distribuição macronutricional
''perfeita''.
Assim como qual outra variável, uma vez estabilizada em uma escala
suficiente, não vejo sentido em exigir um nível de preocupação e
importância elevado.
PROTEINAS:
Como tenho citado, o nosso intuito com a nutrição nessa etapa, é que ela
proporcione um entorno favorável para melhorar o nosso desempenho
nos treinos, e não aumentar a nossa massa muscular.
Encontre uma porcentagem que encaixe bem com o seu gosto, rotina e
preferência de alimentos. Uma variação de acordo com os dias da semana
ou treino podem ser feitas, isso é inclusive algo que particularmente faço
bastante, mas se limita a aumentar ou diminuir as calorias caso seja ou
não um dia de treinamento. Não esperem que essas variações farão
''milagres instantâneos'' como vemos com os atletas dopados do youtube
dizerem...
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Sim, não estou exagerando e não me refiro a que ela seja a causa, mas sim
a responsável por melhorar drásticamente a aparência do trabalho que foi
feito.
Passamos a vida inteira escutando que devemos beber muita água, e mais
ainda se praticamos esportes.
Além de:
QUANTO?
Algo que sempre aconselho aos meus alunos, é que busquem uma
quantidade que seja plausível dentro da rotina.
Beber uma quantidade constante e abudante, por mais que seja menos do
que o indicado para o nosso peso, é mais vantajoso do que uma frustração
por não conseguir e uma variação constante de quantidades ao longo dos
dias.
NATURAL X HORMONIZADO
(nutrição)
Referências bibliográficas
Peterson, M.D., M.R. Rhea, and B.A. Alvar, Applications of the dose response fo
muscular strength development: a review of meta-analytic
efficacy and reliability for designing training prescription. J Strength
Cond Res, 2005.
Roberto Amorosi, ''La Biblia del culturimos Natural'' pg- 325 a 412
.Antonio, J., et al., The effects of consuming a high protein diet (4.4 g/
kg/d) on body composition in resistance-trained individuals. J Int Soc
Sports Nutr, 2014.
Eric Helms, PhD, CSCS Andrea Valdez, MS Andy Morgan, BS, THE MUSCLE &
PYRAMID (nutrition)
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Mas com essas últimas palavras, eu gostaría de trazer uma mensagem que
ao longo dos anos, tem se tornado o meu maior propósito nessa loucura
que é poder ''influênciar'' as pessoas mesmo através da distância.
E esse número pode parecer muito para alguns e pouco para outros.
Observando tudo isso acho que fica claro o meu propósito: Mudar esse
cenário.
Apesar de ser cabeça dura e ter tentado, sozinho é uma tarefa impossível.
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Não posso e nem quero obrigar a todos que praticam musculação a serem
naturais, mas posso mostrar que ser natural é o melhor caminho a ser
tomado ao se tratar de longevidade, saúde e bem estar.
-instagram.com/jaymedelamadrid
-youtube.com/jaymefisiculturismonatural
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A idéia desse livro não é fornecer uma ''fórmula'' pronta, já que com tudo
que aprendeu nele, será fácil adaptar um planejamento para as suas
individualidades.