A Função de rec-WPS Office - 080749

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Introdução

Alguns anos atrás, a sociedade não se preocupava com a preservação do meio ambiente, e com o
aumento da população e o crescimento urbano, a natureza foi prejudica pelo homem em vários
aspectos.

Assim, usufruir dos recursos naturais não era problema para o homem, uma vez que, não havia
conscientização do processo. Mas com o passar do tempo, o homem notou que os recursos
naturais acabariam, caso não houvesse preservação do meio ambiente. O crescimento econômico
provoca perdas ambientais, ou seja, para se preservar o meio ambiente, a mudança de
comportamento é indispensável.

Encontrar maneiras que possibilitem o crescimento econômico sem prejuízo às gerações futuras
é também responsabilidade e contribuição de todas as ciências: humanas, exatas e biológicas.

A Contabilidade por sua vez, encontrou maneiras de demonstrar a mensuração da situação


econômica financeira da empresa, com relação aos impactos ambientais por ela causados. Com
essas demonstrações desses impactos ambientais, as empresas encontraram formas de diminuir
seus passivos ambientais que muitas vezes são necessários, e conseqüentemente aumentar seus
ativos ambientais.

A dificuldade encontrada na Contabilidade Ambiental é o registro dos recursos ambientais de


forma clara e completa, uma vez que, não é de nossa cultura e obrigação, o egistro de fatos que
demonstrem os impactos causados no meio ambiente. Outra resistência encontrada é o fato de
que, muitas empresas, agem na ilegalidade com o meio ambiente.

Ainda não há a obrigação de publicações na contabilidade sobre os impactos ambientais


causados pelas empresas, mas existem entidades que estão começando a se interessar na
preservação do patrimônio natural da humanidade e com isso encontrando oportunidades de
competitividade no mercado. A Contabilidade Ambiental vem ganhando espaço, uma vez que, a
tendência é que dentro de um futuro próximo haja a obrigatoriedade de informações ambientais
nas demonstrações contábeis, comprometendo de modo geral, a sociedade fiscalizar, denunciar e
trabalhar com essas novas demonstrações.
Contabilidade Ambiental

Sendo a contabilidade um excelente instrumento de reconhecimento, registo, acumulação,


análise, interpretação e informação das operações empresariais aos sócios, accionistas e
investidores em geral, além dos administradores, obviamente, ela se configura como a melhor
combinação de gestão disponível ao empresário, cujos resultados apurados podem ser tornados
visíveis à sociedade, com relativa facilidade, mediante a apresentação de balanços mais
complexos, que incluam, em seu corpo, as respostas aos questionamentos sociais, deve também,
passar a preocupar-se com o retorno a ser dirigido a toda a sociedade.

A Contabilidade Ambiental surgiu em 1970, quando as empresas passaram a se preocupar com


os problemas do meio ambiente. Contabilidade Ambiental é a contabilização dos benefícios e
prejuízos que o desenvolvimento de um produto, ou serviço, pode trazer ao meio ambiente. É um
conjunto de acções planejadas para desenvolver um projecto, levando em conta a preocupação
com o meio ambiente.

A Contabilidade Ambiental dentro das empresas veio com a crise do petróleo, em 1974, quando
o produto chegou ao um altíssimo custo e estava em escassez. Um clube em Roma, formado por
cientistas de todos os países, preocupados em estudar o futuro do mundo, divulgou um relatório
chamado “Limites de Crescimento”, que mostrava que se as pessoas e empresas não se
preocupasse com a natureza o mundo encontraria muitas dificuldades em relação a saúde e
economia com os produtos naturais se esgotando, entrando em estado de emergência mais rápido
do que se esperava.

A Contabilidade Ambiental passou a se fortalecer em Fevereiro de 1998, com a finalização do


“relatório financeiro e Contábil sobre passivo e custos ambientais” pelo Grupo de trabalho
Intergovernamental das nações Unidas de Especialistas em padrões Internacionais e Relatórios.

ISAR vem coordenando esforços com o Comité de Praticas de Auditoria Internacional, no


sentido de formalizar um conjunto de padrões de auditoria voltado para a verificação do
desempenho ambiental relatado nas demonstrações contábeis.

A Contabilidade Ambiental tem como objectivo de registar as transacções da empresa que


impactam o meio ambiente e os seus efeitos na posição económica e financeira da empresa,
devendo assegurar, que os custos, activos e passivos ambientais estejam contabilizados de acordo
com os princípios contábeis e ampla transparência.

As inovações trazidas pela Contabilidade Ambiental estão associadas aos pelo menos três temas:
a definição do custo ambiental; a forma de mensuração do passivo ambiental, com destaque para
o decorrente de activos de vida longa; e a utilização de notas explicativas abrangentes e o uso de
indicadores de desempenho ambiental, padronizados no processo de fornecimento de
informações ao público.

Activo Ambiental

Activos Ambientais são todos os bens e direitos destinados ou derivados da actividade que tem
como finalidade controle, preservação e recuperação do meio ambiente, podendo estar na forma
de capital circulante ou capital fixo. São eles: estoques dos insumos utilizados no processo de
eliminação ou redução dos níveis de poluição; os investimentos adquiridos ou produzidos com
intenção de amenizar os impactos causados ao meio ambiente; os gastos com pesquisas, visando
o desenvolvimento de tecnologias modernas, de médio e longo prazo, desde que constituam
benefícios ou acções.

Passivo Ambiental

Passivo Ambiental referem-se a benefícios económicos, que serão sacrificados em função de


obrigações contraídas voluntária ou involuntariamente destinadas á aplicação em acções de
controlo, preservação e recuperação do meio ambiente perante terceiros, como contrapartida um
activo ou custo ambiental. Tem origem em gastos relativos ao meio ambiente, como toda
agressão que se pratica ou se praticou ao meio ambiente, valor gasto para reabitá-lo, bem como
multas e indemnizações. Passivo Ambiental representa toda e qualquer obrigação de curto e
longo prazo, destinados única e exclusivamente a promover investimentos em prol de acções
relacionadas à extinção ou amenização dos danos causados ao meio ambiente, inclusive
percentual do lucro do exercício, com destinação compulsória, direccionada a investimentos na
área ambiental.

Passivo Ambiental deve ser reconhecido, quando existe uma obrigação por parte da empresa que
incorreu em um custo ambiental ainda não desembolsado, desde que atenda ao critério de
reconhecimento como uma obrigação. Portanto, esse tipo de passivo é definido como sendo uma
obrigação presente que surgiu de eventos passados. Passivo ambiental está dividido em capital de
terceiros e capital próprio os quais compõe as origens de recursos da entidade.

Receita Ambiental

Receita Ambiental é o acréscimo de benefícios económicos durante o período Contábil na forma


de entrada de activos ou decréscimo de exigibilidade. Esses fatos geradores revertem em
acréscimo do património liquido.

Exemplos de receita ambiental:

 Prestação de serviços especializados em gestão ambiental;

 Venda de produtos elaborados a partir de sobras de insumos do processo produtivo;

 Participação no facturamento total da empresa que se reconhece como sendo devida a sua
actuação responsável com o meio ambiente, ou seja, cliente que compram exigindo a
responsabilidade ambiental da empresa.

Balanço Ambiental

O Balanço Ambiental é um demonstrativo que expressa o activo e passivo ambiental num


determinado momento. Ele evidencia os fenómenos ambientais que ocorrem num determinado
período na gestão ambiental.

O Balanço Ambiental além de permitir quantificar os itens relacionados aos impactos ambientais
cria, uma linha base, para que possa ser feito o acompanhamento da ecoeficiência de um
determinado processo ao longo do tempo, através de indicadores ambientais específicos. Por
meio dele também é possível quantificar, monitorar e propor melhorias para os passivos
identificados, além de identificar as oportunidades através da valorização seus activos
ambientais.
Balanço Ambiental/Eco-balanço

Activo ambiental Passivo Ambiental


Activo Circulante Passivo Circulante
Disponibilidades Fornecedores
Estoques Contas a Pagar
Provisão para Perdas Empréstimos e Financiamentos
Obrigações Sociais e Trabalhistas
Activo Realizável à Longo Prazo Obrigações Tributarias e Fiscais

Estudo de caso

Histórico da Empresa

A Felizarda Boutique e Modas, Lda é uma empresa que se dedica na produção e venda de
vestuários, que se localiza na cidade de Nampula. O principal produto industrializado pela
empresa Felizarda Boutique e Modas, Lda são camisas em tecido plano.

Processo produtivo.

O fluxo do processo da industrialização da empresa Felizarda Boutique e Modas, Lda começa


com o recebimento de materiais pelo sector de suprimentos, onde são seleccionadas e
inspeccionadas as matérias-primas. Após o processo de separação da matéria-prima o sector de
planeamento e controle da produção permite a industrialização e entrega a matérias-primas para
o sector do corte.

No sector do corte, o material é enfestado, cortado, etiquetado e fusionado. Quando o produto é


bordado ou estampado, é encaminhado para um prestador de serviço que executa o trabalho e
devolve a empresa. Depois é transferido para as unidades de confecção que fazem todo o
processo de costura e acabamento. Neste processo, ocorre a identificação de peças de segunda
qualidade, que são analisadas e classificadas de acordo com o efeito. Existem produtos que
necessitam de tingimento após confecção. Neste caso, são encaminhados às tinturarias
(terceirização de serviço).
Após retornar da tinturaria, encaminha-se para o sector de embalagem, que dá o acabamento
final ao produto. Em todo o processo de industrialização, há inspecção de qualidade. Ou seja, é
averiguado o produto em cada etapa de sua fabricação para que haja a satisfação do cliente e para
que o produto tenha a melhor qualidade possível.

Foram verificadas as possíveis perdas existentes em cada etapa. A começar pelo sector de
modelagem, que possui um programa especial para encaixar todas as peças no tecido, de forma
que evite perdas. Contudo, conforme estudos realizados e controles diários dentro da
organização, constatou-se que a média de perdas no mês é de aproximadamente 13% (treze por
cento) da matéria-prima consumida. Esta perda se deve em função da empresa trabalhar com
grande volume de tecidos listrados (enviesados).

No sector do corte, o tecido é cortado conforme a leitura dos caracteres descritos pela máquina
da modelagem. Além das perdas de aproveitamento de tecido previstas pelo sector de
modelagem, ainda poderão ocorrer perdas de tecido por erros humanos ou falhas de máquina de
corte.

A costura é feita nas demais unidades da empresa. Nesta etapa, também há resíduos como linhas,
etiquetas, cones e sobras de tecidos das partes da camisa que são refiladas (golas, pé de golas,
lapelas de bolso, punhos). Na parte da embalagem, há perdas do tipo: botões, etiquetas falhadas,
embalagens danificadas e caixas de papelão rasgadas. Em estudos realizados dentro da empresa,
os resíduos de embalagens representam cerca de 2% (dois por cento), e as perdas com botões
geram em torno de 5% (cinco por cento), ocasionado principalmente, pelas falhas e quebras.

Custo-benefício da reciclagem na empresa Felizarda Boutique e Modas, Lda.

Desde Julho de 2004, a empresa vem tendo alguns custos com a implantação do projecto de
reciclagem. Considera-se como custo, inicialmente, todo o desembolso com a compra de lixeiros
orgânicos para cada sector. A empresa conta, também, com alguns lixeiros maiores contendo a
cor e a especificação de cada material a ser reciclado. A empresa comprou 34 (trinta e quatro)
lixeiros orgânicos e mais 16 (dezasseis) lixeiros grandes com a descrição e cor correta para cada
tipo de resíduo.
Tabela 1 – Custo com a implantação do projecto de reciclagem de lixo.

Descrição Quantidade Custo Unitário Total


Lixeiro Pequeno (orgânico) 34 1,99 67,66
Lixeiro Grande (reciclado) 16 15,00 240,00
Total 307,66

Deve-se analisar, também, o custo da separação correta dos materiais por cada colaborador em
relação ao tempo decorrido neste processo e desperdício ou perdas geradas no processo de
industrialização da camisa.

A Felizarda Boutique e Moda, Lda conta com 2 (duas) colaboradoras efectivas, em turnos
distintos, que recolhem os lixos todos os dias nos banheiros, corredores e em cada sector. Foi
examinado que as duas colaboradoras dedicam aproximadamente 14 horas mensais para o
projecto com o recolhimento dos lixos em toda a empresa e, necessitam cerca de 120 sacos de
lixo por mês. De acordo com seus salários, encargos e o custo de cada saco de lixo, pode-se
saber, em média, qual o custo mensal que a empresa tem com o recolhimento diário dos lixos. Os
custos com a mão-de-obra do colaborador que recolhe o lixo e os sacos plásticos para colocar o
lixo são demonstrados na Tabela 2.

Tabela 2 – Custos para o recolhimento dos lixos na empresa Felizarda Boutique e Moda,
Lda.

Descrição Quantidade Custo Unitário Salário/hora Encardo/hora Total

Mão-de-obra 14 Horas 1,81 1,22 42,42


Sacos plásticos 50Lt 120 Peças 0,22 26,40

Total 68,82

Os custos com os desperdícios que a empresa tem na fabricação de seus produtos são
demonstrados na Tabela 3.
Tabela 3 – Custos com resíduos no processo de fabricação (mensal)

Descrição Perdas Custo médias (peça) Perdas (consumo / peça)


Tecidos (metro) 13% 12,78 1,66
Aviamento (grosa) 5% 1,49 0,07
Embalagem (milheiro) 2% 0,88 0,02
Total 1,75

Os dados acima foram extraídos dos controles internos da Felizarda Boutique e Moda, Lda e por
consequência os valores do custo médio por peça são calculados de forma cautelosa e minuciosa.
Para se chegar ao valor de 12,78 (doze meticais e setenta e oito centavos) dividiu-se o consumo
em metros pela quantidade de peças cortadas. O mesmo ocorre com os aviamentos e as
embalagens.

Para se saber o valor das perdas em relação ao que foi consumido faz-se o seguinte cálculo: custo
médio da peça multiplicado pelo percentual de perdas. Exemplo do tecido: 12,78 x 0,13 = 1,66.

Analisando o total, tem-se que o custo da empresa no processo produtivo por peça é de 1,75 (um
metical e setenta e cinco centavos).

Benefícios gerados no processo de reciclagem.

 Reeduca seus colaboradores com a importância da reciclagem para a preservação do meio


ambiente;

 Gera actividade económica directa pela valorização, venda e processamento industrial de


produtos descartados;

 Oportunidade de incentivar a mobilização comunitária para o exercício da cidadania de


modo que cada indivíduo se conscientize do valor da natureza e comece a reciclar,
valorizando a limpeza e sentindo-se responsáveis pelo lixo que geram;

 Gera receitas não-operacionais com a venda de seus resíduos aos colectores de lixo e
mantém seu ambiente de trabalho cada vez mais limpo.
A Tabela 4 mostra quais as efectivas receitas que a empresa teve nos meses de Janeiro a

Junho de 2023, considerando que há dois clientes e que cada um compra apenas determinado
tipo de resíduo: o cliente “A”, compra os resíduos plásticos, botões, papel, papelão, vidro e
metal, sendo que o cliente “B”, compra apenas os resíduos de tecidos.

Tabela 4 – Receitas com vendas de resíduos (Janeiro a Junho de 2023)

Meses Cliente A Cliente B Total


Janeiro 1.230,90 657,60 1.888,50
Fevereiro 1.142,70 454,50 1.597,20
Março 1.337,25 969,80 2.307,05
Abril 1.386,00 639,00 2.025,00
Maio 1.241,10 539,80 1.780,90
Junho 1.357,50 933,70 2.291,20
Total 7.695,45 4.194,60 11.889,85
Média 1.254,76 710,41 1.965,18

Analisando o custo que a empresa tem em relação ao seu benefício, considera-se que a Felizarda
Boutique e Moda, Lda, além de preservar o meio ambiente, está tendo valores positivos em seu
processo de reciclagem, ou seja, lucros não-operacionais.

A Tabela 5 mostra que os benefícios são superiores aos custos no mês de implantação do
projecto de reciclagem de lixo. Nesta tabela apenas apresenta-se como benefício a receita
auferida pela venda da reciclagem, considerando que os demais benefícios não são mensuráveis,
como reeducação, conscientização dos colaboradores da empresa e da sociedade em que está
inserida, preservação do meio ambiente, entre outros.

Tabela 5 – Custos x benefícios no mês de implantação


Descrição Custos Benefícios Diferenças
Custos
Lixeiro pequeno 67,66
Lixeiro grande 240,00
Mão-de-obra 42,42
Sacos plásticos 26,40
Receita
Receita mês de Junho de 2023 1.409,57
Total 376,48 1.409,57 1.033,09

A tabela 6 demonstra os custos mensais gerados com este projecto na empresa Felizarda
Boutique e Moda, Lda e, considerando apenas como benefício às receitas auferidas, já que os
demais benefícios são mensuráveis.

Tabela 6 – Custos x benefícios mensais após a implantação

Descrição Custos Benefícios Diferenças


Custos
Mão-de-obra 42,42
Sacos plásticos 26,40
Receita
Receita média mensal
(Janei/2023 a Junh/2023) 1.965,18
Total 68,82 1.965,18 1.896,36

A relação custo-benefício na empresa Felizarda Boutique e Moda, Lda, vem sendo


constantemente averiguada e, nota-se que os resultados são vantajosos para a empresa, pois, o
gasto que a empresa tem é muito pequeno em relação ao lucro pela venda dos resíduos gerados.
Para algumas empresas, a ideia da preservação do meio ambiente gera mais gasto. Em curto
prazo é possível, porém, como identificado na empresa Felizarda Boutique e Moda, Lda, sabe-se
que o ganho financeiro é em longo prazo.
Para a contabilidade, a relação custo-benefício da reciclagem é algo que deve ser analisado e
posto em prática, afinal, a questão ambiental esta cada vez mais em evidência para as empresas,
que hoje, não visam apenas o lucro e sim todo o aspecto económico, social e ambiental.

A contabilidade demonstra os valores que a empresa investe em função do meio ambiente, bem
como as vantagens e benefícios que se pode obter através da preservação ambiental. É com este
intuito que a Felizarda Boutique e Moda, Lda implantou o projecto de reciclagem.
Considerações finais

A população em geral, além de estar mais cônscio em relação à deterioração ambiental, cada vez
requer informações no que diz respeito às questões ambientais e sociais. A contabilidade não
deve ficar fora desta existência real. As indústrias hoje em dia estão muito interessadas em
contribuir para o crescimento económico-social da região onde estão estabelecidas, porém isto
ainda não é o bastante, torna-se essencial divulgar de forma transluzida o que se tem feito e não
tem maneira melhor de tornar público do que a contabilidade. Por meio da identificação
mensuração e divulgação das referidas informações, a contabilidade pode cooperar muito.

Actualmente, algumas empresas publicam seus investimentos ambientais de forma resumida,


porém deveriam reconhecer e divulgar o seu passivo ambiental, demonstrar os seus activos
ambientais os custos e despesa com resguarda, proteger e controle ambiental, tornando
transparente para todos, o nível dos trabalhos desenvolvidos.

Uma das maneiras verificadas para atender esta resolução é o uso da contabilidade ambiental,
portanto, a contabilidade deve estar atenta ao progresso das questões que se apresenta, passando
a reunir as informações ambientais nos seus registos, na contabilizações e na divulgação a
sociedade.

Desta forma conclui-se que a cooperação da contabilidade necessita de aperfeiçoamento, pois


conforme verificado, existem formas mais proporcionais de evidenciar as informações de
natureza ambiental, sabe-se que quanto maior o nível de detalhamento melhor será as decisões a
serem tomadas. E para que isto ocorra, as pesquisas no campo desta ciência devem ser
intensificadas, no sentido de se fazer entender cada vez mais sua real importância.

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