461567172754A00 Geral
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Montador de painéis
©SENAI-SP, 2012.
Material didático organizado pelo núcleo de Meios Educacionais da Gerência de Educação em parceria
com Escolas SENAI-SP a partir de conteúdos extraídos da INTRANET para a Qualificação da Formação
Inicial e Continuada Montador de painéis.
Equipe responsável
Organização Alexandre Rodrigues Matias Rigoni
Escola SENAI “Antonio Ermírio de Moraes”
Anderson de Moraes
Escola SENAI “Almirante Tamandaré”
Clodoaldo R. Callogero
Escola SENAI “Manoel José Ferreira”
Edson C. de Jesus
Escola SENAI “Nami Jafet”
Wagner Magalhães
Centro de Trienamento SENAI “Jorge Mahfuz”
E-mail senai@sp.senai.br
Home page http://www.sp.senai.br
Seja qual for o tipo de projeto da área eletroeletrônica que se queira realizar, seja
instalação, montagem ou reparo, a maneira adequada de representar a disposição dos
componentes e o modo como eles se relacionam entre si é por meio do diagrama
esquemático.
Diagrama elétrico
Uma observação importante é que a norma NBR 5280 foi cancelada em junho de 2011,
sem substituição, de modo que as orientações gerais tendem a acompanhar a IEC.
9
Diagrama de comando
Para que o profissional da área eletroeletrônica possa “ler” o esquema, ele tem que
saber reconhecer os símbolos e os modos de dispô-los dentro do esquema.
Tipos de diagramas
10
Em razão das dificuldades de interpretação desse tipo de diagrama, os três elementos
básicos dos diagramas, ou seja, os caminhos da corrente, os elementos e suas
funções e a sequência funcional são separados em duas partes representadas por
diagramas diferentes.
11
A representação, a identificação e a localização física dos elementos tornam-se
facilmente compreensíveis com o diagrama de execução (ou de disposição) mostrado
a seguir.
Exemplos de K1, K2 e F7
Símbolos literais
De acordo com a norma IEC 81346 : 2009, símbolos literais para classes de objetos de
circuitos são representações em forma de uma letra maiúscula inicial, podendo ser
seguida por números, outras letras ou combinações alfanuméricas para particularizar
cada elemento do circuito.
12
Exemplos
• P1 - voltímetro para tensões de 0 mV - 10 mV;
• R15 - resistor de 1 MΩ.
Exemplos
13
Quadro: exemplos de letras maiúsculas para designar classes de objetos de um
circuito de acordo com a IEC 81346-2: 2009.
Classe Finalidade ou função do
Exemplos
(Letra) objeto
Conversão de variável de
entrada (propriedades Transformador de corrente, células fotoelétricas, sensor de fumaça,
B físicas, condição ou dinamômetros, tacômetro, microfones.
evento) em um sinal para
posterior processamento
Armazenamento de Capacitores.
C
energia
Fornecimento de energia Aquecedor elétrico, lâmpada fluorescente, lâmpadas, laser.
E
radiante ou térmica
F Dispositivos de proteção Fusíveis, pára-raios, dispositivos de descarga de sobretensão.
Geradores, fontes de Geradores rotativos, conversores de frequência rotativos, baterias,
G
alimentação fontes de alimentação, osciladores.
Processamento
(recepção, tratamento e
fornecimento) de sinais
Relés, contatores, Transistor, Microprocessador.
K ou de informação
(excluindo objetos para
fins de protecção, ver
Classe F)
Fornecimento de energia
mecânica (rotacional ou
M linear mecânica Motores, atuadores.
movimento) para efeito
motriz
Apresentação de Dispositivos de medição, LED, alto falantes, Amperímetro,
P
informações Voltímetro, lâmpadas de sinalização, geradores de sinal, relógios.
Comutação controlada ou
variação de fluxo de
energia, de sinais (por
Q
sinais nos circuitos de Abridor, Disjuntor, Transistor de Potência, Tiristores.
controle, consulte classes
K e S) ou de material
A restrição ou
estabilização de
R movimento ou de um Resistores ajustáveis, potenciômetros reostatos, diodo, indutor.
fluxo de informações
sobre energia, ou material
Chaves de controle, "push buttons" chaves limitadoras, chaves
S Seletores, chaves seletoras, seletores.
Conversão de energia
mantendo o tipo de
energia
Conversão de um sinal Conversor AC/DC, Transformadores de potência, conversor de
T
estabelecido mantendo o frequência, retificador.
conteúdo da informação
Conversão da forma ou
formato de um material
Terminais, plugues, Tomadas macho e fêmea, pontos de prova, quadro de terminais,
X
soquetes barra de terminais.
14
Identificação de bornes de bobinas e contatos
Nos contatores e relés, os contatos são identificados por números que indicam:
• Função - contatos abridores e fechadores do circuito de força ou de comando;
contatos de relés temporizados ou relés térmicos;
• Posição - entrada ou saída e a posição física dos contatores. Nos diagramas
funcionais, essa indicação é acompanhada da indicação do contator ou elemento
correspondente.
15
A tabela a seguir mostra alguns símbolos utilizados e os respectivos componentes.
Condutor
Sinaleiro
Botões
16
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Descarte de materiais
Em países desenvolvidos, quando é preciso jogar algum equipamento fora, que não
tem mais serventia ou que não se deseja mais, há locais em que se pode deixar o lixo
eletrônico. A partir desses locais, o descarte passa por uma série de processos de
mudança ou tratamento, para reutilização.
Reutilização de materiais
17
Reciclagem
A reciclagem do metal é importante para o meio ambiente porque evita que esse
material vá para os aterros sanitários ou para a natureza, poluindo rios, lagos, solo e
matas. Além disso, a reciclagem de metal gera renda para milhares de pessoas no
Brasil que atuam em cooperativas de catadores e recicladores de metal e de outros
materiais. O metal tem alto valor para reciclagem.
Benefícios da reciclagem
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Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Fusíveis
Os fusíveis de efeito retardado são apropriados para uso em circuitos cuja corrente de
partida atinge valores muitas vezes superiores ao valor da corrente nominal e em
circuitos que estejam sujeitos a sobrecargas de curta duração.
Como exemplo desses circuitos podemos citar motores elétricos, as cargas indutivas e
as cargas capacitivas em geral.
19
Fusíveis NH
Os fusíveis NH suportam elevações de corrente durante certo tempo sem que ocorra
fusão.
Eles são empregados em circuitos sujeitos a picos de corrente e onde existam cargas
indutivas e capacitivas.
Fusíveis TIPO D
Os fusíveis TIPO D podem ser de ação rápida ou retardada. Os de ação rápida são
usados em circuitos resistivos, ou seja, sem picos de corrente. Os de ação retardada
são usados em circuitos com motores e capacitores, sujeitos a picos de corrente.
Esses fusíveis são construídos para valores de, até 100 A. A capacidade de ruptura é
de 70 kA com uma tensão de 500 V.
20
A tampa, geralmente de porcelana, fixa o fusível à base e não é inutilizada com a
queima do fusível. Ela permite inspeção visual do indicador do fusível e sua
substituição mesmo estando energizado.
Tampa
Parafuso de ajuste
O anel é um elemento de porcelana com rosca interna, cuja função é proteger a rosca
metálica da base aberta, pois evita a possibilidade de contatos acidentais na troca do
fusível.
Anel
21
O fusível possui um indicador, visível através da tampa, cuja corrente nominal é
identificada por meio de cores e que se desprende em caso de queima. Veja na tabela
a seguir, algumas cores e suas correntes nominais correspondentes.
O elo indicador de queima é constituído de um fio muito fino ligado em paralelo com o
elo fusível. Em caso de queima do elo fusível, o indicador de queima também se funde
e provoca o desprendimento da espoleta.
Instalação
Os fusíveis TIPO D e NH devem ser colocados no ponto inicial do circuito a ser
protegido.
22
Para dimensionar um fusível, é necessário levar em consideração as seguintes
grandezas elétricas:
• Corrente nominal do circuito ou ramal;
• Corrente de curto-circuito;
• Tensão nominal.
23
Créditos Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
SENAI-SP Alexandre Rodrigues Matias Rigoni
Anderson de Moraes
Clodoaldo Roberto Callogero
Edson Camargo de Jesus
Wagner Magalhães
Referência
SENAI.SP. Comandos Eletroeletrônicos - Teoria. São Paulo, 2010. 110 p.
24
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Fios e cabos
O condutor pode ser constituído por um único fio metálico maciço, conhecido como
rígido, ou por um conjunto de fios torcidos formando um condutor flexível.
25
Alguns cabos elétricos podem ser dotados apenas de condutor e isolação. São
chamados então de condutores isolados. Outros podem possuir adicionalmente a
cobertura (aplicada sobre a isolação), sendo chamados de cabos unipolares ou
multipolares, dependendo do número de condutores (veias) que possuem. Veja na
figura abaixo esses cabos elétricos.
26
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Disjuntores
Funcionamento
27
No diagrama apresentado, o disjuntor é inserido num circuito como um interruptor,
onde o relé bimetálico e o relé eletromagnético são ligados em série. Quando a
alavanca é acionada, fecha-se o circuito que é travado pelo mecanismo de disparo. A
corrente então circula, monitorada pelo relé térmico e pelo relé eletromagnético.
Havendo no circuito uma pequena sobrecarga de longa duração, o relé bimetálico atua
sobre o mecanismo de disparo, abrindo o circuito. No caso de haver um curto-circuito,
o relé eletromagnético atua sobre o mecanismo de disparo, abrindo o circuito
instantaneamente.
O disjuntor substitui com vantagem o fusível, pois não é danificado ao abrir um circuito
com sobrecorrente.
Disjuntor motor
O disjuntor motor é constituído de relés térmicos e magnéticos. Esses relés atuam na
partida do motor elétrico e durante sua operação. Asseguram o comando e a proteção
do motor contra avarias causadas por:
• Variação de tensão e corrente na rede;
• Elevação de temperatura do motor e dos condutores;
• Sobrecargas.
28
• Proteção contra curto-circuitos - detém e interrompe o mais rápido possível
correntes elevadas de curto-circuitos para impedir a deterioração da instalação;
• Proteção contra sobrecargas - detém correntes de sobrecargas e interrompe a
partida antes que a temperatura do motor e dos condutores fique muito elevada e
deteriore os isolantes;
• Comutação - liga e desliga o motor, podendo ser de modo manual, automático ou à
distância.
29
Créditos Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
SENAI-SP Alexandre Rodrigues Matias Rigoni
Anderson de Moraes
Clodoaldo Roberto Callogero
Edson Camargo de Jesus
Wagner Magalhães
Referência
SENAI.SP. Comandos Eletroeletrônicos - Teoria. São Paulo, 2010. 110 p.
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Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Contatores
Tipos de contatores
31
Na ilustração a seguir temos alguns exemplos de contatores de potência.
32
Construção
Os contatos móveis são sempre acionados por um eletroímã pressionado por molas.
Estas devem atuar uniformemente no conjunto de contatos e com pressão determinada
conforme a capacidade para a qual eles foram construídos.
O contato é realizado por meio de pastilhas de prata cuja vida útil termina quando elas
estão reduzidas a 1/3 de seu volume inicial.
33
Os contatos auxiliares são dimensionados para a comutação de circuitos auxiliares de
comando, para sinalização e para Intertravamento elétrico. São dimensionados apenas
para a corrente de comando e podem ser de abertura retardada para evitar
perturbações no comando.
Sistema de acionamento
O acionamento dos contatores pode ser feito com corrente alternada ou com corrente
contínua.
Para o acionamento com CA, existem anéis de curto-circuito que se situam sobre o
núcleo fixo do contator e evitam o ruído por meio da passagem da CA por zero.
O acionamento com CC não possui anéis de curto-circuito. Além disso, possui uma
bobina de enrolamento com derivação na qual uma das derivações serve para o
atracamento e a outra para manutenção.
34
O enrolamento com derivação tem a função de reduzir a potência absorvida pela
bobina após o fechamento do contator, evitando o superaquecimento ou a queima da
bobina.
O núcleo é maciço, pois sendo a corrente constante, o fluxo magnético também o será.
Com isso, não haverá força eletromotriz no núcleo e nem circulação de correntes
parasitas.
Carcaça
De modo geral é constituída de duas partes simétricas (tipo macho e fêmea) unidas
por meio de grampos ou parafusos.
35
Com a câmara de extinção de cerâmica, a extinção do arco é provocada por
refrigeração intensa e pelo repuxo do ar.
Funcionamento do contator
Uma bobina eletromagnética quando alimentada por uma corrente elétrica forma um
campo magnético que se concentra no núcleo fixo e atrai o núcleo móvel.
O comando da bobina pode ser efetuado por meio de botoeira, sensores, chave fim-
de-curso, cujos elementos de comando estão ligados em série com as bobina.
36
Instalação dos contatores
Intertravamento de contatores
37
Neste caso, o contato auxiliar NF de outro contator é inserido no circuito de comando
que alimenta a bobina do contator. Isso é feito de modo que o funcionamento de um
contator dependa do funcionamento do outro, ou seja, contato K1 (NF 31-32) no
circuito da bobina do contator K2 e o contato K2 (NF 31-32) no circuito da bobina do
contator K1.
Observação
No intertravamento elétrico, devemos usar essas duas modalidades:
intertravamento de botão (1-2) e intertravamento de contato auxiliar (31-32).
Quando um dos contatores é acionado, atua sobre uma das extremidades da régua,
enquanto a outra impede o acionamento do outro contator.
38
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Relés temporizadores
39
• Relé com retardo na desenergização: Com o relé alimentado, a partir da
energização do terminal de comando, os contatos de saída são comutados
instantaneamente. Ao retirar o comando, os contatos de saída retornam à condição
original após o tempo pré-determinado no frontal. Veja:
Os retardos, por sua vez, podem ser obtidos por meio de:
• Relé pneumático de tempo;
• Relé eletrônico de tempo.
40
Veja ilustração a seguir.
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Créditos Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
SENAI-SP Alexandre Rodrigues Matias Rigoni
Anderson de Moraes
Clodoaldo Roberto Callogero
Edson Camargo de Jesus
Wagner Magalhães
Referência
SENAI.SP. Comandos Eletroeletrônicos - Teoria. São Paulo, 2010. 110 p.
42
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
43
Poste Tampa final
Fonte: http://www.conexel.com.br
Terminais
São componentes elétricos que estabelecem a conexão de um condutor elétrico a um
outro elemento de um sistema elétrico.
Têm a função de estabelecer uma ligação segura entre dois elementos elétricos, ou
seja, uma ligação entre um condutor elétrico e, por exemplo, um disjuntor, contator,
relé, borne etc. garantindo a continuidade elétrica entre esses elementos sem que haja
nenhuma perda elétrica.
44
São diversos os tamanhos e modelos existentes, variando conforme o fabricante. Veja
exemplos.
45
Créditos Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
SENAI-SP Alexandre Rodrigues Matias Rigoni
Anderson de Moraes
Clodoaldo Roberto Callogero
Edson Camargo de Jesus
Wagner Magalhães
Referência
SENAI.SP. Instalações elétricas - Prática. São Paulo, 2003. 67 p.
46
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Anilha
São vários os modelos, cores e tamanhos de anilha existentes, cada uma destinada a
uma aplicação própria.
Fonte: HELLERMANN; Identificadores - Anilhas
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Créditos Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
SENAI-SP Alexandre Rodrigues Matias Rigoni
Anderson de Moraes
Clodoaldo Roberto Callogero
Edson Camargo de Jesus
Wagner Magalhães
Referência
SENAI.SP. Instalações elétricas - Prática. São Paulo, 2003. 67 p.
48
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
49
Os trilhos tipo O e G têm o seguinte aspecto.
Tipo O Tipo G
50
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Canaletas
51
• Canaleta fechada com corpo totalmente fechado, sem qualquer abertura.
Suas dimensões variam de 15 a 110 mm na base como se pode ver na tabela a seguir.
Braçadeiras plásticas
As braçadeiras plásticas são acessórios utilizados na montagem de chicotes, cabos,
mangueiras pneumáticas ou hidráulicas, em painéis, racks etc. São fornecidas em
várias cores e medidas.
52
A seguir, apresentam-se exemplos de braçadeiras e suas medidas.
Exemplo de utilização.
53
Espirais - Organizadores de cabos e fios
Observe.
54
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Rebite de repuxo
A operação com o rebite de repuxo é feita em apenas um lado da peça, o que não se
consegue com rebites comuns.
55
O mandril dos rebites de repuxo é construído com os seguintes materiais metálicos:
• Aço-carbono;
• Aço inoxidável;
• Latão e bronze.
Os mandris são projetados de dois modos: para ruptura no corpo ou para ruptura rente
à cabeça. Observe as duas situações nas ilustrações a seguir.
56
Ruptura no corpo - Ao sofrer repuxamento, o mandril projetado para sofrer ruptura no
corpo, expande o corpo do rebite quando a rebitagem se completa, o mandril se rompe
e a cabeça do mandril fica alojada no corpo do rebite.
Ruptura rente à cabeça - Quando sofre repuxamento, o mandril projetado para sofrer
ruptura rente à cabeça, expande o corpo do rebite e se rompe. Neste caso, porém, a
cabeça não fica alojada no corpo do rebite e é eliminada.
57
Parâmetros para seleção de rebites de alumínio
Broca Alcance máximo de Alcance máximo de Ø H h f L
(mm) rebitagem tipo D (mm) rebitagem tipo K (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
1,6 2,0 3,8
2,3 3,0 5,0
2,44 2,4 4,7 0,68 0,83
4,8 5,6 7,4
6,3 − 8,5
2,5 3,8 5,9
4,3 5,6 7,4
3,25 6,3 7,1 3,2 6,0 0,70, 0,91 8,8
7,1 8,3 10,2
9,2 10,9 12,8
3,2 4,0 5,9
4,8 5,6 7,4
4,10 4,0 6,7 0,70 0,99
7,1 9,0 10,2
9,2 10,4 12,8
4,8 6,3 9,0
9,2 9,4 12,8
10,6 11,4 14,4
12,0 13,7 16,6
15,4 16,2 19,0
4,85 4,8 9,5 1,01 1,62
16,5 − 21,5
20,0 − 25,0
26,0 − 30,0
30,0 − 35,0
35,0 − 40,0
9,2 − 12,8
12,0 − 16,6
18,0 − 22,0
6,53 20,0 − 6,4 10,8 1,34 1,49 25,0
26,0 − 30,0
30,0 − 35,0
35,0 − 40,0
Legenda
D = Aba abaulada
K = Aba escareada
Ø = Diâmetro do rebite
H = Diâmetro da aba
h = Altura da aba abaulada
f = Altura da aba escareada
L = Comprimento do rebite
Rebite de alumínio com
mandril de aço
58
Parâmetros para seleção de rebites de aço
Broca Alcance máximo de Alcance máximo de Ø H h f L
(mm) rebitagem tipo D (mm) rebitagem tipo K (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
2,3 3,0 4,8
4,8 5,6 7,4
3,25 3,2 6,7 0,63 0,91
6,3 7,9 8,8
7,1 − 12,8
2,0 2,8 4,8
4,10 5,1 5,8 4,0 7,4 0,70 0,99 7,6
8,6 9,4 11,4
5,8 6,6 9,0
4,85 9,1 9,9 4,8 8,9 1,01 1,14 12,8
12,9 13,7 16,6
4,0 − 9,0
6,35 7,5 9,1 6,4 10,7 1,34 1,49 12,8
12,7 13,5 18,0
Legenda
D = Aba abaulada
K = Aba escareada
Ø = Diâmetro do rebite
H = Diâmetro da aba
h = Altura da aba abaulada
f = Altura da aba escareada
L = Comprimento do rebite
Rebite de aço com mandril
de aço
59
Créditos Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Ilustrador: Flávio Alves Dias Alexandre Rodrigues Matias Rigoni
Anderson de Moraes
Clodoaldo Roberto Callogero
Edson Camargo de Jesus
Wagner Magalhães
Referência
SENAI.SP. Operações de mecânica - Teoria. São Paulo, 2009. 110 p.
60
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Isoladores
61
Barras de cobre, utilizadas para barramentos
62
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Aplicação
63
Veja a ilustração, a seguir:
64
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Limas
Limas são ferramentas usadas para desbastar ou dar acabamento em superfícies planas e
curvas de materiais metálicos e não-metálicos. Observe na figura a seguir uma peça
sendo desbastada pela lima.
Uma lima e o nome das partes que a constituem são mostradas na ilustração a seguir.
Classificação
As limas são classificadas por meio de várias características tais como o picado, o
número de dentes, o formato e o comprimento.
a. Quanto ao picado, que uma lima pode apresentar, ele será simples ou cruzado.
A lima bastarda, por apresentar a menor quantidade de dentes por centímetro, é usada
para desbastes grossos. A lima bastardinha é empregada para desbastes médios. A
lima murça é usada em operações de acabamento.
Exemplos dessas limas com picados simples e cruzados são mostrados na ilustração a
seguir.
A escolha da lima, por sua vez, é feita em função dos seguintes parâmetros:
• Material a ser limado;
• Grau de acabamento desejado;
• Tipo e dimensões da superfície a ser limada.
Martelo e punção
Martelo
69
Punção
Essa ferramenta é usada para marcar pontos de referência no traçado e centros para
furação de peças. A marcação é feita por meio de pancadas dadas com martelo na
cabeça do punção.
Tipos Usos
70
Avaliado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Trena
Trena é uma fita métrica de aço acondicionada dentro de uma caixa. É usada para
medição interna, externa e circular, tanto para dimensões grandes quanto para
pequenas.
Partes da trena
Existem alguns tipos de trena que apresentam um sistema de trava, feito para impedir
que a fita seja automaticamente recolhida, ao mesmo tempo em que fixa a medida
desejada.
71
Quando se quer medir perímetro de cilindro usa-se a trena flexível plana, feita de aço
de qualidade para garantir maior flexibilidade.
72
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Esquadros
Esse tipo de instrumento é composto de uma lâmina de aço em forma de “L”. É usado
para traçar retas perpendiculares ou verificar ângulos de 90º.
A seguir, exemplo de esquadro e de seu uso.
Uso e conservação
Durante o uso, todos os instrumentos de traçagem, de verificação e de medição devem
ser colocados sobre um pano macio estendido sobre a bancada.
Essas medidas evitam danos nos instrumentos e prolongam sua vida útil.
73
Créditos Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Elaborador: Abílio José Weber Alexandre Rodrigues Matias Rigoni
Ilustrador: José Luciano de Souza Filho Anderson de Moraes
Clodoaldo Roberto Callogero
Edson Camargo de Jesus
Felipe Siqueira Martins Braga
Manoel Francisco Pansani
Wagner Magalhães
Referência
SENAI.SP. Prática profissional: Manutenção mecânica. São Paulo, 1999. 127 p.
74
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Rebitadeira
75
O tipo sanfonada possui um sistema de multiplicação de forças, sendo recomendado
na aplicação de rebites que demandam trações elevadas.
O tipo alavanca possui elevado poder de tração e adapta-se a toda linha de rebites.
Rebitadeira hidráulico-pneumática
As rebitadeiras não devem sofrer pancadas ou quedas e devem ser mantidas limpas e
lubrificadas após o uso.
76
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Machos
São ferramentas cuja função é fazer roscas internas ou roscados internos, em furos
para o rosqueamento de parafusos, fusos ou prisioneiros.
Os machos para roscar são encontrados em jogos contendo geralmente três tipos
deles:
• Macho desbastador;
• Macho acabador;
• Macho intermediário.
Macho desbastador
O macho desbastador serve para tornar menos espesso o material em que se trabalha.
É reconhecido por nº 1 ou por um entalhe circular na haste. O extremo do corpo roscado
é cônico com alguns filetes achatados que permitem desbastar rapidamente uma rosca.
77
Observe a seguir um macho para roscar - desbastador - e as partes que o compõem.
Macho desbastador
Macho intermediário
Este tipo de macho aperfeiçoa o que foi iniciado pelo macho nº 1. Este tipo de macho
apresenta o nº 2 ou dois entalhes circulares na haste. O extremo do corpo roscado é
cônico, porém menor que o macho nº 1.
Macho intermediário
Macho acabador
Este tipo de macho completa a operação iniciada com o macho nº 1 e que prosseguiu
com o nº 2. Apresenta o nº 3 ou 3 entalhes circulares na haste. Mostra apenas um ou
dois filetes achatados no extremo do corpo roscado. Seu uso se faz necessário
principalmente em furos não passantes.
Macho acabador
78
Desandador para machos
Veja diferentes tipos de desandadores usados para roscar com machos pequenos.
Ao roscar com machos, abre-se um furo com uma broca de diâmetro um pouco menor
que o diâmetro externo do macho.
79
Tabelas de furação para roscar com machos
Exemplo de utilização
Para abrir uma métrica normal com machos de 10 mm de diâmetro deve-se furar com
uma broca de ∅8,5 mm.
Exemplo de utilização
Para abrir uma rosca Whitworth normal de 3/8” de diâmetro, deve-se furar com broca
de ∅5/16”.
80
Cossinetes
O cossinete é usado geralmente para abrir roscas externas em peças cilíndricas como
parafusos, tubos, tirantes etc., com dimensões padronizadas. Trata-se de ferramenta
de corte, construída em aço especial, temperado e retificado. Veja um cossinete.
Cossinete
81
Desandador para cossinetes
É uma ferramenta feita de aço, utilizada para dar movimento giratório ao cossinete.
Veja as partes que compõem um desandador.
82
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Este tipo de furadeira permite a execução rápida e precisa de furos. Observe na figura
a seguir as partes da furadeira elétrica.
Corpo - O formato do corpo da furadeira elétrica é feito de forma a permitir que ela
seja operada com facilidade e firmeza.
Precauções
• Tire a chave do mandril antes de ligar a máquina na tomada;
• Ligue a máquina só quando ela estiver em posição de trabalho, para não se ferir;
• Evite o aquecimento deixando livres os rasgos de ventilação da furadeira.
83
Créditos Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
SENAI-SP Alexandre Rodrigues Matias Rigoni
Anderson de Moraes
Clodoaldo Roberto Callogero
Edson Camargo de Jesus
Wagner Magalhães
Referência
SENAI.SP. Instalações elétricas - Prática. 3 ed. São Paulo, 2008. 67 p.
84
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Brocas
Broca é uma ferramenta de corte, geralmente de forma cilíndrica, fabricada com aço
rápido, aço carbono, ou com aço carbono com ponta de metal duro soldada ou fixada
mecanicamente, destinada à execução de furos cilíndricos.
Exemplos de broca
Broca helicoidal
Diz-se que a broca é helicoidal devido a seu aspecto, cujo corpo apresenta arestas e
canais em forma de hélice.
A broca helicoidal é fabricada em aço rápido. Esse tipo de aço permite o uso da
ferramenta durante períodos relativamente longos, sem alterações das características
de corte, mesmo quando a temperatura das arestas cortantes atinge 550ºC e até
580ºC.
85
A broca helicoidal apresenta três partes: ponta, corpo e haste de fixação. Veja:
86
O corpo da broca apresenta guias, canais e alma:
• Guias - são estreitas superfícies helicoidais que mantêm a broca em posição
correta dentro do furo, sem produzir corte;
Produção de um cavaco
• Alma - é a parte central da broca. Situa-se entre os dois canais. A alma aumenta
ligeiramente de espessura à medida que se aproxima da haste, ou seja, os canais
vão se tornando mais rasos. Isso aumenta a resistência da broca, que é sujeita
constantemente a um esforço de torção.
87
A haste é a parte destinada a fixar a broca na máquina. Pode ser cônica ou cilíndrica.
88
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Morsa de bancada
A mandíbula móvel desloca-se por meio de um parafuso com manípulo e de uma luva
roscada, presa à base da mandíbula fixa.
Em peças cujas faces não podem ser danificadas, é necessário recobrir os mordentes
fixos com mordentes de proteção, feitos de material menos duro que o material de
peça a proteger.
89
Os mordentes de proteção mais utilizados são de cobre, alumínio, latão, ouro e
madeira.
Uso e conservação
• A morsa deve estar sempre presa à bancada e na altura do cotovelo do operador
como mostra a figura a seguir;
• Ao final do trabalho, a morsa deve ser limpa e suas partes não pintadas devem ser
recobertas com uma fina camada de óleo, para evitar oxidação;
• O parafuso que movimenta a mandíbula móvel da morsa deve ser lubrificado com
graxa, de tempos em tempos, para permitir melhor deslocamento.
90
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Arco de serra
Arco
O arco é a parte da ferramenta manual, fabricada em aço carbono, onde deve ser
montada a lâmina dentada e temperada. Veja um exemplo de arco:
Nos arcos de serra ajustáveis ou reguláveis, podemos montar lâminas de 8”, 10” e 12”.
91
Lâmina de serra
Peça estreita e fina, fabricada em aço carbono temperado ou aço rápido, que faz o
corte do material atritando e destacando pequenas aparas do material.
As lâminas de serra são especificadas pelo seu comprimento (8”, 10” e 12”) e pelo
número de dentes por polegada.
92
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Serra tico-tico é uma máquina ferramenta elétrica que executa o processo de serrar
com com pequenas serras e dá possibilidade de mudança de curso.
Com a serra tico-tico o usuário tem condições de fazer cortes detalhados e em curva
em materiais como: madeira, plástico ou metais como alumínio, chapas de aço etc.
93
Há vários tipos de lâmina de serra, com diferentes dentes e travas adequados ao
material e trabalho a ser realizado.
94
Elaborado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Alicate-prensa terminal
95
3. Alicate-prensa terminal para terminais tubulares. É indicado para fios e cabos com
bitolas de 0,5 a 6,0 mm². Veja:
96
Possui um movimento de rotação de 180º no cabeçote que permite sua utilização em
qualquer posição. Dispõe, também, de um cabo giratório de avanço rápido manual
para facilitar o ajuste da abertura das compressões. Veja:
97
Créditos Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
SENAI-SP Alexandre Rodrigues Matias Rigoni
Anderson de Moraes
Clodoaldo Roberto Callogero
Edson Camargo de Jesus
Wagner Magalhães
Referência
SENAI.SP. Instalações elétricas – Prática. 3 ed. São Paulo, 2008. 67 p.
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Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Processo de execução
1. Primeiramente deve-se produzir uma face limada bem plana que servirá de
referência para o limado da outra face como descrito no desenho, retirando o
mínimo de material possível.
2. Trace uma linha de referência na peça com cuidado para não se ferir com o
riscador.
3. Lime o material em excesso, observando a linha de referência.
4. Retire as rebarbas e limpe a peça.
5. Verifique o paralelismo e a dimensão, usando o paquímetro.
99
6. Verifique a perpendicularidade usando o esquadro.
Limar furos
Esta operação exige combinação de movimentos dados à lima. Na realidade, limar
furos em uma peça é parecido com limar superfícies côncavas como estas mostradas
a seguir.
Processo de execução
1. Lime, executando movimentos retilíneos e rotativos conjugados.
100
Observação
A curvatura da lima deve ser menor que a curvatura a limar.
Veja a seguir exemplos de curvaturas a serem limadas e as áreas das limas que
executarão as operações.
No desbaste, os movimentos com a lima devem ser feitos numa só direção, com a
finalidade de obter quinas que contornem o traçado.
Observação
A lima murça deve ser friccionada de forma a acompanhar o contorno da superfície
côncava, com um movimento semi-rotativo da lima.
101
Créditos Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Elaboradores: Regina Célia Roland Novaes Alexandre Rodrigues Matias Rigoni
Selma Ziedas Anderson de Moraes
Conteudistas: Abílio José Weber Clodoaldo Roberto Callogero
Adriano Ruiz Secco Edson Camargo de Jesus
Ilustradores: José Joaquim Pecegueiro Wagner Magalhães
José Luciano de Souza Filho
Leury Giacomeli
Referência
SENAI.SP. Caminhão betoneira cara chata - Operações I. 4 ed. São Paulo, 2011. 191 p.
102
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Esta operação é realizada como passo prévio para a execução de outras operações
como: cortar, dobrar, ajustar.
Processo de execução
1. Pinte a face da peça com tinta de secagem instantânea.
Observação
A face deve estar lisa e livre de gorduras.
103
3. No caso de um traçado perpendicular, apóie a base do esquadro na face de
referência.
Observações
• Ao traçar, incline o riscador no sentido do traço;
• Os traços devem ser finos, nítidos e feitos de uma só vez.
104
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Puncionar
Processo de execução
Caso 1 - Puncionar centros de furação e centros de raios.
1. Trace a peça.
2. Apóie a peça sobre o cepo e escolha o punção em função do ângulo de ponta
(60º), verificando sua afiação e observando a concentricidade e regularidade.
Observação
Observe o posicionamento do punção na direção dos traços.
105
4. Faça uma leve pressão com o punção sobre a peça, posicione-o verticalmente e
bata o martelo com pequeno impacto.
Observação
Evite inclinar o punção no momento de confirmar para que não haja deslocamento
da furação.
106
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Os furos são feitos para roscar ou introduzir eixos, buchas, parafusos ou rebites em
peças que podem funcionar isoladamente ou num conjunto mecânico qualquer.
Processo de execução
1. Prenda a peça.
Observações
• A fixação depende da forma e tamanho da peça; pode-se fixar na morsa da
furadeira, com grampos, ou com morsa de mão; Observe:
107
2. Escolha a broca, verificando o diâmetro com o paquímetro, sem girá-lo, medindo
sobre as guias. Verifique se a afiação está adequada ao material.
• Se usar broca de haste cônica, fixe-a diretamente no eixo-árvore da máquina,
utilizando bucha cônica, se necessário;
• Para furar chapas finas, selecione ou prepare a broca.
108
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Escarear furo
109
Processo de execução
1. Prenda a peça.
2. Prenda o escareador no mandril.
Observação
O escareador deve ter o mesmo ângulo que a cabeça do parafuso ou rebite.
Observações
• O avanço deve ser lento;
• O fluido de corte deve ser de acordo com o material.
110
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Serrar manualmente
Serrar manualmente é uma operação que permite cortar um material utilizando o arco
de serra, o que é muito usado nos trabalhos mecânicos de bancada e quase sempre
precede a realização de outras operações. A figura a seguir mostra essa operação.
Processo de execução
1. Selecione a lâmina de serra de acordo com o material e sua espessura.
2. Monte a serra no arco com os dentes voltados para frente.
3. Tensione a lâmina de serra, girando a porca-borboleta com a mão. Observe.
111
Tipos e aplicações de serras
Para cada tipo de trabalho existe um modelo de serra adequado. A tabela a seguir
pode esclarecer essas relações.
Observações
• A parte que será cortada deve estar junto aos mordentes como mostra a figura a
seguir;
112
• Material de pouca espessura é preso por meio de peças auxiliares, como
calços de madeira e cantoneiras, a fim de evitar vibrações. Observe.
5. Serre.
• Ao iniciar o corte, coloque a lâmina junto ao traço, guiando-a ligeiramente inclinada
para frente a fim de evitar que os dentes se quebrem;
• A pressão da serra sobre o material é feita apenas durante o avanço e não deve
ser excessiva. No retorno, a serra deve correr livremente sobre o material;
• A serra deve ser usada em todo o seu comprimento e o movimento deve ser feito
apenas com os braços;
• O número de golpes deve ser de aproximadamente 60 por minuto;
113
• Quando o corte é profundo e ultrapassa o limite do arco, a lâmina deve ser
montada na posição horizontal ao arco.
Precaução
Ao se aproximar o término do corte, diminua a velocidade e a pressão de corte
para evitar acidentes.
114
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Roscar manualmente com machos consiste em abrir roscas internas para a introdução
de parafusos de diâmetros determinados. É feita com um jogo de machos em furos
previamente executados.
Processo de execução
1. Fixe a peça na morsa, se necessário.
Observação
Se possível, mantenha o furo que será roscado em posição vertical.
115
2. Selecione o macho.
3. Coloque o primeiro macho no desandador.
Observação
O tamanho do desandador deve ser proporcional ao tamanho do macho.
116
6. Termine de passar o primeiro macho.
Observações
• O fluido de corte deve ser selecionado segundo as características do material a
roscar;
• Quando a resistência ao corte é grande, gire o macho ligeiramente no sentido
contrário, a fim de quebrar o cavaco;
• Se o furo não for passante, como na figura a seguir, aumente a atenção com
relação ao primeiro macho, pois o esforço maior pode quebrá-lo.
Observação
Em caso de furos não passantes, ao se aproximar do fim do furo, gire o macho com
mais cuidado a fim de evitar que ele se quebre.
117
Créditos Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Elaboradores: Regina Célia Roland Novaes Alexandre Rodrigues Matias Rigoni
Selma Ziedas Anderson de Moraes
Conteudistas: Abílio José Weber Clodoaldo Roberto Callogero
Adriano Ruiz Secco Edson Camargo de Jesus
Ilustradores: José Joaquim Pecegueiro Wagner Magalhães
José Luciano de Souza Filho
Leury Giacomeli
Referência
SENAI.SP. Caminhão betoneira cara chata - Operações I. 4 ed. São Paulo, 2011. 191 p.
118
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Rebitar
Rebitar é unir peças de metal com rebites, utilizando as rebitadeiras, que possuem
bicos intercambiáveis, possibilitando o uso de rebites de diâmetros diferentes.
Os bicos das rebitadeiras prendem o mandril do rebite, puxando-o, fazendo com que
ocorra a ruptura no corpo ou rente à cabeça.
119
Com um mandril projetado para ter ruptura rente à cabeça, quando ocorre o
repuxamento, o corpo do rebite é expandido e se rompe, neste caso, a cabeça não fica
alojada no corpo do rebite. É eliminada, como mostrado na figura a seguir.
120
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
121
Créditos Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
SENAI-SP Alexandre Rodrigues Matias Rigoni
Anderson de Moraes
Clodoaldo Roberto Callogero
Edson Camargo de Jesus
Wagner Magalhães
Referência
SENAI.SP. Instalações elétricas - Prática. 3 ed. São Paulo, 2008. 67 p.
122
Elaborado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Introdução
Este material apresenta informações relativas à organização de uma base técnica para
montagem de painéis elétricos para baixa tensão.
Montagens propostas
Este material ensina a montar três sistemas de partida com dois tipos de proteção:
• Por fusíveis;
• Por disjuntor motor.
Painel elétrico
O painel elétrico tem por finalidade estabelecer ligação com geração, transmissão,
distribuição e conversão de energia elétrica utilizada em acionamento, proteção e
controle de equipamentos elétricos.
123
Tipos de painéis elétricos
Apresentamos a seguir alguns tipos de painel elétrico com seu diagrama elétrico,
leiaute e painel montado.
124
Veja:
125
Observe a seguir o leiaute e ao lado, a distribuição de componentes de um sistema de
partida direta de motor trifásico com proteção por fusíveis.
126
Sistema de partida com proteção de disjuntor motor
Observe e analise agora o diagrama elétrico do painel a seguir.
127
Observe a seguir o leiaute e ao lado, a distribuição de componentes em um sistema de
partida utilizando proteção de disjuntor motor.
128
Circuito de potência
Circuito de comando
129
Observe a seguir o leiaute e ao lado, a distribuição de componentes de um sistema de
reversão utilizando proteção por disjuntor motor.
130
Circuito de potência
Circuito de comando
131
Observe a seguir o leiaute e ao lado, a distribuição de componentes de um sistema de
partida estrela e triângulo com disjuntor motor.
132
Montagem - Etapa1 - Almofada
133
A seguir apresenta-se grupo de painéis com disjuntores e disjuntor motor. Observe.
134
Fixação dos componentes na almofada do painel
135
Leiaute para fixação das canaletas e trilhos na almofada do painel.
136
Preparação e corte dos trilhos
Assim como as canaletas, os trilhos devem ser preparados para uso. Devem ser
cortados e rebarbados com uma lima para dar acabamento liso à superfície.
Furações para fixação de canaletas e trilhos na almofada devem ser feitas de acordo
com o leiaute. Posicione as canaletas na almofada, marque nelas o local de furação e,
em seguida, puncione estes locais, como mostram as figuras a seguir.
Durante esta operação deve-se estar atento ao controle do diâmetro dos rebites e da
broca utilizada. Utiliza-se neste caso, o paquímetro.
Em seguida, o trilho que vai suportar a régua de bornes poderá ter sua furação
escareada internamente e ser afixado com parafusos, observando o diâmetro da broca
a ser utilizada para posteriormente abrir rosca no painel (almofada).
137
As fixações podem ser executadas por rebite, como mostra a figura a seguir, ou ainda
por fita adesiva dupla face ou parafusos.
138
Sequência de montagem das canaletas e dos trilhos na almofada do painel
Resumindo, a montagem das canaletas e dos trilhos na almofada do painel pode ser
dividida em partes que se sucedem do seguinte modo:
139
Fixação dos componentes nos trilhos
140
Início do cabeamento do sistema de potência
Circuito de potência
141
Identificados os cabos e suas interligações inicia-se a confecção do cabeamento de
potência, operando como se apresenta a seguir.
142
O tamanho varia conforme a necessidade, levando-se em conta que não deve haver
emendas.
É importante tomar cuidado ao decapar, para que apenas o isolamento do cabo seja
cortado. Os fios internos devem permanecer intactos porque se forem danificados
pode haver futuramente, rompimento do cabo. Veja.
143
Após o corte é necessário fazer a identificação dos fios, usando anilhas e dar início à
fixação dos terminais nos cabos correspondentes conforme previsto no diagrama do
painel. Observe.
Créditos
Elaboradores: Alexandre Rodrigues Matias Rigoni
Anderson de Moraes
Clodoaldo Roberto Callogero
Edson Camargo de Jesus
Wagner Magalhães
Referência
SENAI.SP. Comandos Eletroeletrônicos - Teoria. 6 ed. São Paulo, 2010. 113 p.
144
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Observe o leiaute para furação e fixação dos componentes no frontal do painel (porta)
para cabeamento.
Diagrama de comando
SENAI-SP – INTRANET - AA328-12
145
Cabeamento do painel
Observe o leiaute para furação e fixação dos componentes no frontal do painel (porta).
Utiliza-se serra copo com diâmetro compatível para fazer as furações necessárias.
146
Furação com serra copo utilizando furadeira de bancada
Em seguida dá-se acabamento com uma lima murça redonda ou meia cana murça
com bitola compatível a furação do painel ou escareador. Observe a operação de
acabamento com lima.
147
Fixação dos componentes no plano frontal do painel elétrico
148
Organização das ligações de comando na parte frontal do quadro
Após montado o painel elétrico é preciso verificar se o que foi executado está conforme
o que foi estabelecido nos circuitos de potência e de comando. Essa verificação é feita
com auxílio de um multímetro.
149
Processo de verificação
Os testes de fuga de corrente são feitos com o megôhmetro para verificar a baixa
isolação.
150
Alguns cuidados com o procedimento de verificar o nível de isolação entre partes vivas
e a estrutura metálica do painel:
• Não tocar as pontas de prova do instrumento e nem as partes vivas durante as
verificações;
• Não utilizar o instrumento em partes vivas que envolvam componentes acionados
eletronicamente.
Para ver se o painel elétrico montado funciona conforme foi projetado podemos efetuar
testes de funcionalidade.
151
Veja:
N°. Rev.
DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA 00.10.20.30/SP Folh: 1
Folha:
Painel elétrico para sistema de partida em estrela e 01 de 02
triângulo
Cliente:
São Paulo
152
Elaborado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Documentação técnica
N°. Rev.
Data__/__/__
Cliente:
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Objetivo: Neste campo o montador poderá resumir os propósitos iniciais do projeto bem como nome,
endereço características do solicitante etc.
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Acervos fotográficos: á medida que estiver sendo colocado em prática o processo de montagem, o
montador poderá registrar detalhes construtivos e aspectos observados.
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Observações durante as montagens e/ou modificações à medida que estiver sendo colocado em prática
o processo de montagem, o montador poderá estar registrar detalhes construtivos e aspectos
observados.
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Testes e conclusões: descrever um resumo dos ensaios praticados e conclusões para validação do
equipamento em questão e na tabela abaixo os dados desta validação.
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Situação de modificações e alterações
153
Revisão Data Observação
0 Emissão e Validação
1
2
3
154
Nome:______________ Escala:_______ Data__/__/__
155
Nome:______________ Escala:_______ Data__/__/__
156
Nome:______________ Escala:_______ Data__/__/__
157
Nome:______________ Escala:_______ Data__/__/__
158
Nome:______________ Escala:_______ Data__/__/__
159
Nome:______________ Escala:______ Data__/__/__
_
Projeto: Diagrama elétrico de Des:Nº 06 Aprov:_________
potência e comando para um
sistema de partida de motor
trifásico em estrela e triângulo
utilizando proteção de disjuntor
motor.
Créditos
Elaboradores: Alexandre Rodrigues Matias Rigoni
Anderson de Moraes
Clodoaldo Roberto Callogero
Edson Camargo de Jesus
Wagner Magalhães
Referência
SENAI.SP. Instalações elétricas – Teoria. São Paulo, 2003. 67 p.
160
Referências
Normas NBR 5259, NBR 5444, NBR 12519, NBR 12520 e NBR 12523, IEC 60617-7,
IEC 60417, IEC 81346-1, IEC 81346-2, IEC 60947-1:2006-Anexo L.
SENAI.SP. Caminhão betoneira cara chata - Operações I. 4 ed. São Paulo, 2011.
191 p.
161
SENAI-SP – INTRANET - AA328-12
162