Relatorio Fotossintese - Concluido

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 13

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Campus Duque de Caxias “Professor Geraldo Cidade”


Ciências Biológicas: Biotecnologia/Biofísica

Caroline da Silva Moraes


Luiza Estefanny Soares Santos
Thaissa Vitor da Silva
Michelle Santos da Anunciação

Fotossíntese da Elodea

DUQUE DE CAXIAS
2024
Caroline da Silva Moraes – DRE: 123431831
Luiza Estefanny Soares Santos – DRE: 122140699
Thaissa Vitor da Silva - DRE: 122124473
Michelle Santos da Anunciação - DRE: 122146140

Fotossíntese da Elodea

Relatório técnico apresentado como


requisito parcial para obtenção de
aprovação na disciplina
Metabolismo/Bioquímica II, no Curso de
Ciências Biológicas:
Biotecnologia/Biofísica, na Universidade
Federal do Rio de Janeiro.

Profª Carolina Alvares da Cunha de


Azeredo Braga

DUQUE DE CAXIAS
2024
RESUMO
A fotossíntese é o processo fundamental realizado pelos organismos
autotróficos, como plantas, algas e algumas bactérias, para converter luz solar em
energia química, especialmente glicose. Esse processo ocorre em duas etapas
principais: a fase dependente de luz e a fase de fixação do carbono. A fotossíntese é
expressa globalmente pela seguinte equação: CO2 + H2O → C6H12O6 + O2
Nas reações dependentes de luz, a clorofila e os fotossistemas absorvem
energia luminosa e a convertem em ATP e NADPH, liberando O 2. As reações de
fixação de carbono ou ciclo de Calvin, ocorrem no estroma e não há a necessidade
diretamente de luz. O CO2 captado do meio pelos estômatos combina-se com uma
pentose para formar duas moléculas de 3-fosfoglicerato que rapidamente se
transformam em duas moléculas de ácido fosfoglicérico. O produto das primeiras
reações - ATP e NADPH - fosforilam e reduzem esse ácido fosfoglicérico, formando
o gliceraldeído-3-fosfato, que posteriormente será convertido em glicose.

Palavras-chave: Fotossíntese. Energia luminosa. Glicose. Gás carbônico. Ciclo de


Calvin.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 4
2. OBJETIVOS.......................................................................................................... 5
3. METODOLOGIA................................................................................................... 6
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................................ 7
5. CONCLUSÕES.....................................................................................................
6. REFERÊNCIAS.....................................................................................................
4

1. INTRODUÇÃO

A fotossíntese é um processo essencial realizado pelas plantas que converte


a energia luminosa capturada em energia química, utilizando dióxido de carbono e
água para produzir glicose e oxigénio. Esse processo ocorre em tecidos que são
ricos em cloroplastos. A Elodea é uma planta aquática amplamente utilizada em
estudos científicos, e é ideal para a observação e análise deste fenômeno.
Em condições experimentais, a exposição da Elodea a diferentes
comprimentos de onda de luz, tais como azul, verde e amarela, juntamente com a
adição de bicarbonato de sódio como fonte adicional de dióxido de carbono, permite
uma investigação da eficiência da fotossíntese sob diferentes condições luminosas.
Com base em estudos científicos a luz azul tende a ser mais eficaz, pois é melhor
absorvida pelos pigmentos fotossintéticos, enquanto a luz verde é geralmente
menos eficaz devido à sua reflexão. A luz amarela também desempenha um papel
importante, embora sua eficiência possa variar. Apesar da luz agir como ondas em
muitas condições, elas podem agir como partículas em outras. Cada partícula de
radiação eletromagnética, ou seja, fóton, tem uma quantidade de específica de
energia.
Neste estudo, vamos avaliar como o comprimento de onda pode afetar de
alguma maneira a fotossíntese nas luzes verde e azul, que possuem o comprimento
de onda de aproximadamente 495-570 nm e 450-495 nm, respectivamente. A
investigação focará na eficiência com que essas luzes são absorvidas pelas clorofila
s e outros pigmentos fotossintéticos, bem como na influência sobre a taxa de
fotossíntese em diferentes organismo.
5

2. OBJETIVOS

O objetivo deste relatório é observar e analisar como diferentes comprimentos


de onda de luz (azul, verde e amarela) afetam a taxa de fotossíntese na Elodea. Ao
medir a produção de oxigénio em presença de bicarbonato de sódio como fonte
adicional de dióxido de carbono, pretendemos determinar quais comprimentos de
onda são mais eficientes para a fotossíntese e compreender melhor os mecanismos
que regulam este processo vital nas plantas.
6

3. METODOLOGIA

Para o desenvolvimento da experiência, foram necessários os seguintes


itens:

● 3 beckeres de 1000ml

● 3 funis

● 3 falcons

● 3g de bicarbonato de sódio (NaHCO3)


7

● Planta Elodea

● Lâmpada de cor azul

● Lâmpada de cor verde

● Lâmpada de cor amarela

Foram retirados alguns ramos de Elodea e encaixados dentro da boca do


funil, assim, o becker foi preenchido de água juntamente com o funil, sendo
necessário que a quantidade de água ultrapassasse o funil.

Imagem 1: Elodea dentro do funil, que se encontra mergulhado completamente na água.

O falcon também foi completamente preenchido de água e encaixado no bico


do funil, contudo, necessita-se de um cuidado especial para que não fique bolhas
de ar. Após esse processo, foi adicionado 1g de bicarbonato de sódio (NaHCO 3)
na água. Total essa ação foi reproduzida em três beckers.
Em um suporte elétrico, as três lâmpadas foram conectadas e encaixadas
com os beckers em uma superfície, dando início ao experimento.
8

Imagem 2: Forma correta do encaixe do falcon.

Imagem 3 e 4: Modo de disposição no suporte elétrico.


9

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Durante o experimento, a Elodea foi exposta a diferentes comprimentos de onda de


luz (azul, verde e amarela) na presença de bicarbonato de sódio. Os resultados
foram medidos através da produção de oxigênio, observada como bolhas emergindo
da planta. Os dados coletados foram os seguintes:
Luz Azul: A taxa de produção de oxigênio foi a mais alta. Observou-se um número
significativo de bolhas, indicando uma alta taxa de fotossíntese.
Luz Verde: A taxa de produção de oxigênio foi significativamente menor. O número
de bolhas observadas foi consideravelmente menor comparado à luz azul.
Luz Amarela: A taxa de produção de oxigênio foi intermediária, superior à luz verde,
mas inferior à luz azul.
Os resultados confirmam a hipótese de que diferentes comprimentos de onda de luz
afetam a taxa de fotossíntese na Elodea de maneiras distintas. A luz azul, que é
mais eficientemente absorvida pelos pigmentos fotossintéticos, mostrou a maior taxa
de fotossíntese. Este resultado é consistente com o fato de que os pigmentos
clorofílicos absorvem melhor a luz nas faixas azul e vermelha do espectro.
A luz verde apresentou a menor taxa de fotossíntese, o que também era esperado,
já que a clorofila reflete a luz verde, resultando em menor absorção e, portanto,
menor taxa de fotossíntese.
A luz amarela teve uma eficiência intermediária. Embora a luz amarela seja
absorvida em menor grau comparada à azul, ainda é capaz de fornecer energia
suficiente para um nível moderado de fotossíntese.
Este experimento demonstra claramente a importância do comprimento de onda da
luz na eficiência da fotossíntese. A compreensão destes mecanismos pode ter
aplicações práticas na agricultura e na gestão de ecossistemas aquáticos, onde a
manipulação da luz pode ser usada para otimizar a produção de biomassa e
oxigênio.
10

5. CONCLUSÕES

O experimento com a Elodea, exposta a diferentes comprimentos de onda de luz


(azul, verde e amarela) na presença de bicarbonato de sódio, permitiu uma análise
detalhada da influência da luz na taxa de fotossíntese.

Os resultados indicaram que o comprimento de onda da luz afeta


consideravelmente a fotossíntese. A luz azul, com um comprimento de onda mais
curto, mostrou-se a mais eficiente, resultando na maior produção de oxigênio. Isso
11

acontece porque os pigmentos fotossintéticos, como a clorofila, absorvem melhor a


luz azul, facilitando a transformação da energia luminosa em energia química.

Por outro lado, a luz verde, que possui um comprimento de onda intermediário,
apresentou a menor taxa de fotossíntese. Isso ocorre porque a clorofila reflete a luz
verde, resultando em menor absorção de energia luminosa e, consequentemente,
uma taxa menor de fotossíntese.

A luz amarela, com um comprimento de onda mais longo que a luz azul, mas mais
curto que a luz verde, demonstrou uma eficiência intermediária na fotossíntese.
Embora a luz amarela não seja absorvida tão eficientemente quanto a luz azul, ainda
fornece energia suficiente para manter uma taxa moderada de fotossíntese.

Sendo assim, a fotossíntese na Elodea é mais eficiente sob luz azul, moderada sob
luz amarela e menos eficiente sob luz verde. Este experimento destaca a
importância de considerar o comprimento de onda da luz em estudos e aplicações
que envolvem a fotossíntese, mostrando como diferentes cores de luz podem afetar
a produção de energia nas plantas.
12

6. REFERÊNCIAS

NELSON, David L.; COX, Michael M.. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6ª


edição. Porto Alegre: Artmed, 2014.

STRYER, Lubert; BERG, Jeremy M.; TYMOCZKO, John L.; GATTO JR., Gregory J.
Bioquímica. 8. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.

VOET, Donald; VOET, Judith G.; PRATT, Charlotte W. Fundamentos de


Bioquímica: A Vida no Nível Molecular. 5. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.

Você também pode gostar