Toxicidade Licania
Toxicidade Licania
Toxicidade Licania
NATAL/RN
2011
JOSÉ BENILSON MARTINS MACÊDO
Dissertação submetida ao
Programa de Pós-Graduação em
Ciências Farmacêuticas como
requisito para a obtenção do
Grau de Mestre em Ciências
Farmacêuticas.
NATAL/RN
2011
CATALOGAÇÃO NA FONTE
M141c
Macêdo, José Benilson Martins.
Capacidade antioxidante in vitro e avaliação da toxicidade
aguda in vivo de extratos de folhas de Licania rigida Benth.,
Licania tomentosa (Benth.) Fritsch e Couepia impressa Prance
(Chrysobalanaceae) / José Benilson Martins Macêdo. Natal,
2011.
104f.
Orientadora: Profª. Drª. Maria das Graças Almeida.
Dissertação (Mestrado) Programa de Pós-Graduação em
Ciências Farmacêuticas. Centro de Ciências da Saúde.
Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
1. Plantas medicinais Dissertação. 2. Licania rigida
Capacidade antioxidante Dissertação. 4. Licania tomentosa
Dissertação. I. Almeida, Maria das Graças. II. Título.
RN-UF/BS-CCS CDU: 615.89 (043.3)
O importante não é o ponto onde vos encontrais, mas sim a
direção em que caminhais com os vossos passos e a vida
que vos propondes seguir. O ambiente que vos rodeia, o
ponto de onde partistes e o trecho do caminho já percorrido,
não são tão importantes como atitude mental com que vos
resolveis continuar a marchar e o rumo que haveis de dar.
A Deus, porque tudo o que existe existe em Deus, e sem Deus nada pode
existir nem ser concebido.
À Profª Drª Maria das Graças Almeida, pela orientação e pelo incentivo e
exemplo de profissionalismo.
Aos professores, Prof. Dr.Carlos Roberto Oliveira Souto e Profª Drª Maria de
Fátima Vitória de Moura, Departamento de Química da UFRN, pela ajuda e
disponibilidade de seus laboratórios.
Aos meus primos, Simone Martins Félix pela ajuda nas dúvidas em
informática e Sílvio Martins Félix na formatação do texto.
Licania rigida Benth., Licania tomentosa (Benth.) Fritsch, and Couepia impressa
Prance (Chrysobalanaceae family) plants have long been used medicinally by
the people from Northeastern Brazil. Crude extracts and infusions of these
plants have been applied in the treatment of several conditions such as
diabetes and rheumatism, degenerative diseases with involvement of reactive
oxygen species (ROS). The aim of this study was to evaluate the aqueous,
ethanolic, and hydroethanolic leaves extracts antioxidant capacity of these
species, using several in vitro assay systems (reducing power, DPPH●
scavenging, the β-carotene linoleate model system and lipid peroxidation
inhibition in rat brain homogenate, using thiobarbituric acid reactive substances
- TBARS). The oral acute toxicity of aqueous extracts was also evaluated in
vivo. Results revealed that these extracts possess a potent reducing power and
DPPH scavenging ability, as well as the ability to prevent TBARS formation in
rat brain homogenate in a concentration-dependent manner. Regarding in vivo
oral acute toxicity of the aqueous species extracts, no toxic effects were
observed upon evaluating physiological, hematological and biochemical
parameters. The presence of high levels of phenolics and flavonoids was
determined mainly in the ethanol extract. However, the C. impressa
hydroethanolic extract, fractionated with hexane, chloroform and ethyl acetate
for analysis by NMR 1H, showed more efficient results than the reference
antioxidant Carduus marianus. The classes of organics compounds were
determined were phenolics in the fraction of ethyl acetate and terpenes in
chloroform and hexane fractions. The ethil acetate fraction had the highest
content of flavonoids and increased scavenging capacity of DPPH●, possibly by
the presence of phenolic compounds. Therefore, a detailed investigation of the
phytochemical composition and in vivo study of the C. impressa hydroethanolic
extract is suggested to characterize the active compounds of the species.
CAT Catalase
CCD Cromatografia em Camada Delgada
CDCl3 Clorofórmio Deuterado
δ Deslocamento Químico
DNA Ácido Desoxirribonucléico
DPPH● Radical Livre DPPH
DPPH 1,1-difenil-2-picrilhidrazil
DPPH-H 1,1-difenil-2-picrilhidrazina
DP Desvio Padrão
ERO Espécies Reativas de Oxigênio
ERN Espécies Reativas de Nitrogênio
FA Fração Acetato de Etila
FC Fração Clorofórmica
FH Fração Hexânica
fOH Antioxidante Fenólico
fO• Radical Semiquinona
GSH Glutationa Reduzida
GSSG Glutationa Oxidada
GPx Glutationa Peroxidase
H2O2 Peróxido de Hidrogênio
HOO• Radical Hidroperoxil
L •
Radical Alquil Lipídico
LH Ácidos Graxos Poliinsaturados
LOO •
Radical Peroxil Lipídico
LOOH Hidroperóxido Lipídico
MDA Malonildialdeído
MeOD Metanol Deuterado
MHz Megahetz
NO Óxido Nítrico
1
O2 Oxigênio Singlet
O2•¯ Radical Ânion Superóxido
•
OH Radical Hidroxil
ppm Partes por Milhão
rf Rádio Frequência
1
RMN H Ressonância Magnética Nuclear de Hidrogênio
ROO •
Radical Peroxil
SOD Superóxido-dismutase
SRAT Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico
SRL Sequestro de Radical Livre
T Tesla
TBA “Thiobarbituric acid” (Ácido Tiobarbitúrico)
TCA “Trichloroacetic acid” (Ácido Tricloroacético)
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 19
2 REVISÃO DA LITERATURA ............................................................................... 23
2.1 ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO..........................................................24
3. OBJETIVOS ................................................................................................... 41
3.1. GERAL .......................................................................................................... 42
4 METODOLOGIA .................................................................................................. 43
4.1 REAGENTES QUÍMICOS .............................................................................. 44
6 CONCLUSÃO ................................................................................................... 88
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
ANEXO A − Identificação botânica das plantas
ANEXO B − Aprovação do Projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital
Universitário Onofre Lopes (CEP-HUOL)
19
1 INTRODUÇÃO
_______________________________________________________________
20
toda a sua cadeia produtiva, empregando mais de 100 mil pessoas (ABIFISA,
2004).
Dentre os medicamentos comercializados no mundo, cerca de 40% têm
origem direta ou indireta em fontes naturais; 78% e 74% de medicamentos
antibacterianos e antitumorais, respectivamente, são derivados de produtos
naturais (SIANI; MICHILES, 2005). Por exemplo, substâncias isoladas de
Catharanthus roseus são utilizadas no tratamento da leucemia infantil e da
doença de Hodgkin, sem que haja conhecimento médico de sua origem
(VIEGAS JÚNIOR et al., 2006).
As informações referentes ao modo tradicional de preparo, quando
analisadas sob o ponto de vista químico, podem contribuir fortemente para
estabelecer hipóteses quanto à identidade dos princípios ativos, visando
elucidar a ação farmacológica (NUNES, 1996). Atualmente, uma das atividades
mais pesquisadas é o poder antioxidante de plantas. As moléculas com ação
antioxidante estão presentes em todas as partes da planta. Dentre as várias
moléculas sintetizadas pelas plantas durante o metabolismo secundário, de
grande ocorrência, podem ser citados os polifenóis, constituídos de ácidos
fenólicos e flavonoides (MANCINI-FILHO, 2003), que estão sendo utilizadas em
várias doenças, inibindo a formação de espécies reativas de oxigênio (ERO) e
nitrogênio (ERN) (RATNAM et al., 2006; HALLIWELL; GUTTERIDGE, 2007).
Portanto, é importante que a seleção de espécies vegetais para
pesquisa e desenvolvimento, fundamentada na alegação de um dado efeito
terapêutico em humanos, possa constituir um valioso atalho para a descoberta
de fármacos, pois o uso tradicional pode ser encarado como uma pré-triagem
quanto à utilidade terapêutica em humanos (ELISABETSKY, 2007). Nesse
contexto, insere-se o aproveitamento da diversidade da flora regional e o
conhecimento popular do emprego de L. rigida Benth., L. tomentosa (Benth.)
Fritsch e C. impressa Prance no tratamento do diabetes e reumatismo,
doenças degenerativas com envolvimento de espécie reativas do oxigênio.
Diante do exposto, o presente estudo avaliou a capacidade antioxidante
in vitro dos extratos aquoso, hidroetanólico e etanólico de L. rigida Benth., de L.
tomentosa (Benth.) Fritsch e de C. impressa Prance. Também foi realizado um
22
estudo in vivo com os extratos aquosos das referidas plantas para avaliar a
toxicidade aguda, visando a um melhor conhecimento do potencial e do
aproveitamento racional dessas espécies, tendo em vista a sua provável
aplicação fitoterápica, considerando a ampla gama de empregos na medicina
popular.
23
2 REVISÃO DA LITERATURA
_______________________________________________________________
24
LH + . OH L. + H2O INICIAÇÃO
L . + O2 LOO . PROPAGAÇÃO
Chrysobalanus 03 01 01 00
Couepia 71 57 16 16
Exellodendron 05 06 02 01
Hirtella 107 62 14 09
Licania 214 110 21 15
Parinari 039 012 05 04
Fonte: Departamento de Botânica/ICB/UFMG, 2008.
liso, seco e verde, mesmo quando maduro, mas se torna marrom esverdeado
quando seco; mesocarpo fino, fibroso, frágil e fibras dispostas
longitudinalmente, promovendo deiscência longitudinal, esparsamente
pubescente por dentro e semente única de igual formato em relação ao fruto
(LORENZI; MATOS, 2002).
Licania pittieri Folhas Triterpenos e flavonóides (ácido ursólico; ácido oleanólico; catequina; MENDEZ; BILIA; MORELLI
epicatequina, quercetina; quercitrina, isoquercetina, hiperina e quercetina-3- (1995)
arabinopiranosídeo)
Licania carii Cardozo Folhas - Triterpenos e flavonóides (ácido ursólico; ácido betulínico; 2 α-hidroxi BILIA MENDEZ; MORELLI
ursólico ácido; ácido maslínico; β-sitosterol-3-O-glicosídeo; miricetina-3-(2”- (1996)
xilosil) ramnosídeo; quercetina-3-(2”-xilosil) ramnosídeo; quercetina-3-
glicosídeo; quercetina-3-galactosídeo; miricetina-3-glicosídeo; miricetina-3-
galactosídeo; rutina; miricetina-3’-metil-3-rutinosídeo e miricetina-3-
rutinosídeo)
Licania pyrifolia Folhas - Triterpenos (ácido 11α-hidroxibetulínico; ácido 6β-hidroxibetulínico; ácido BILIA; MORELLI (1996)
2α, 3β-diidroxiup-12-en-28-óico 3-(éster 3’,4’-diidroxibenzoil) e ácido 2α, 3β,
27-triidroxiup-12-en-28-óico 3-( éster 3’,4’-diidroxibenzoil)
Licania tomentosa Frutos Aroma 1-hexanol; 4-heptanol; butanoato de 3-metilbutila; hexanal; mirceno e ANDRADE et al. (1998)
butanoato de etenila (principais constituintes) e outros
Licania densiflora Folhas - Flavonóides (8-hidroxi-naringerina-4’-metil éter; miricetina 3’,4’-dimetil éter BRACA et al. (1999a)
3-O- β-D-glicopiranosídeo e 3-O-α-L-(2”-O-α-L-ramnopiranosídeo)-
ramnopiranosídeo)
Licania heteromorpha Partes aéreas Metanólico Flavonóides (miricetina 3,4’-di-O-α-L-ramnopiranosídeo; miricetina 7-metil BRACA et al. (1999b)
éter 3,4’-di-O-α-L-ramnopiranosídeo e miricetina 4’-metil éter 3-O-β-D-
galactopranosídeo)
Licania heteromorpha Folhas e galhos - Triterpenos (ácido betulínico; ácido alfitólico; ácido alfitólico 3 beta-O-trans- BRACA et al. (2000)
jovens p-coumaroil; ácido alfitólico 3 beta-O-cis-p-coumaroil; ácido maslínico 3
beta-O-trans-p-coumaroil e ácido maslínico 3 beta-O-cis-p-coumaroil)
Licania licaniaeflora (Sagot) Folhas - Triterpenos (ácido oleanólico; ácido maslínico; ácido olenólico 3-O- BRACA et al. (2001)
Blake arabinosídeo; ácido betulínico; arjunetina; ácido tormêntico glicosil éster;
ácido pomólico e oleano-12-en-2α,3β-diol)
Licania densiflora Folhas - Miricetinas glicosídicas (miricetina 3’-metil éter-3-O-glicosídeo; miricetina 3’- BRACA et al. (2001)
metil éter-3-O-galactosídeo; miricetina 4’-metil éter-3-O-ramnosídeo;
miricetina 3’,5’-dimetil éter-3-O-glicosídeo e miricetina 3’,5’-dimetil éter-3-O-
ramnosídeo)
38
Licania intrapetiolaris Raiz Metanólico Diterpenos clerodanos (intrapetacina A e intrapetacina B) e triterpeno OBERLIES et al. (2001)
(cucurbitacina B)
Licania michauxii Prance Raiz - Diterpenos ent kaurenos (ácido licamichauxiióico-A e ácido CHAUDHURI et al. (2002)
licamichauxiióico-B)
Couepia ulei Casca Metanólico Compostos fenólicos ativos (eritro-2,3-bis(4-hidroxi-3-metoxifenil)-3- JANG et al. (2004)
etoxipropano-1-ol e evofolina-B) e inativos (ácido betulínico, ácido
oleanólico, ácido pomólico, (±)-siringaresinol e ácido ursólico)
Licania tomentosa Frutos Hexânico e Lactona triterpênica (licanolídeo 3β-hidroxilupano-20,28-olídeo) CASTILHO; OLIVEIRA; KAPLAN
metanólico (2005)
Licania arianeae Prance Folhas - Cromonas (quatro 5,7-diidroxi-2-alquilcromonas, quatro 5,7-diidroxi-6- CARVALHO et al. (2005)
alquilcromonas e duas 5,7-diidroxi-6,8-dicloro-2-alquilcromonas)
Chrysobalanus icaco Folhas Hidroetanólico Flavonóides (miricetina 3-O-glucuronídeo (miricitrina) e quercitrina) e outros BARBOSA et al. (2006)
derivados minoritários de miricetina
Licania tomentosa Frutos Hexânico Triterpenos ácidos (ácido betulínico; licanolídeo, uma nova lactona CASTILHO; KAPLAN (2008)
triterpênica; ácido oleanólico; lupeol) e ácidos graxos (ácido palmitoléico e
ácido hexadecanóico).
Licania arianeae Prance Folhas e - Triterpenos ácidos (ácido oleanóico e ácido ursânico) e CARVALHO et al. (2008)
Casca Saponinas triterpênicas
Licania arianeae Prance Madeira - Ácido flavona-6-sulfônico (4’-O-metil-5,7-diidroxi-flavona-6-sulfonato, CARVALHO et al. (2009)
conhecido como niruriflavona)
Licania tomentosa Frutos Óleo Hexanol; 3-hexanona-2-ol e hexanal (principais constituintes) e outros CASTILHO; KAPLAN (2010)
3. OBJETIVOS
_______________________________________________________________
42
3.1. GERAL
4 METODOLOGIA
_______________________________________________________________
44
4.3 ANIMAIS
Parâmetros
Fisiológicos Hematológicos Bioquímicos
Peso dos animais Hemograma Uréia (UR)
Consumo de água Creatinina (CT)
Consumo de ração Alanina amino transferase (ALT)
Aspartato amino transferase (AST)
Gama glutamil transferase (GGT)
Bilirrubina total (BT) e frações (BD e BI)
Amilase (AMI)
Proteínas totais (PT)
Albumina (ALB)
Glicose (GLI)
Colesterol (COL)
Triglicérides (TRIG)
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
_______________________________________________________________
58
0,8
0,7
0,6
Abs (74 5nm)
0,5
0,4
0,3
y = 0,0107x
0,2
R2 = 0,9987
0,1
0
0 20 40 60 80
Concentração (µg de catequina/mL)
2,5
2,0
1,0
y = 0,0013x
R² = 0,9975
0,5
0
0 500 1000 1500 2000
Concentração (µg de quercetina/mL)
1,0 a'b#c'e'
a#c'
0,8 c*
a'b'c'e'
Abs (700 nm)
0,6
a'b'c'e'
c#
0,4 c*
a'b'c'
a'b'c'e'
a'b'c'e' a'b'c'
0,2 b'c'e'
e# c'e' a#b'c#
0,0
e# e*
12,5 25 50 100 200
Catequina C. marianus L. rigida Aq.
Concentração L. rigida Et.
(μg/mL) L. rigida HEt.
1,0
a#b'c'e'
b'c'e'
0,8
a'b'c'e'
Abs (700 nm)
0,6 b'e'
a'b'c'e'
b'c'e' b'
0,4 a'b'c'e'
b'c'e# b'
a'b'c'e'
0,2 b'c# b#
a'b'
b*
0,0 b#
12,5 25 50 100 200
Concentração (μg/mL)
Catequina C. marianus L. tomentosa Aq. L. tomentosa Et. L. tomentosa HEt.
1,0
0,8 a'b'e'
a'b'e' a'c'd'
Abs (700 nm)
0,6
a'b'c'e' b'e'
0,4 a'b'c'e' a'b'e' a'b'c'd'
e'
e#
0,0 e#
12,5 25 50 100 200
Concentração (μg/mL)
Catequina C. marianus C. impressa Aq. C. impressa Et. C. impressa Het.
100
d'e' d'e'
e'
80 a'c#e'
a'e'
60 e'
SRL (%)
a'e' a'e'
40 e'
a*e' e'
e'
e* e# e#
20
0
Catequina C. marianus L.rigida Aq. L. rigida Et. L. rigida HEt.
62,5 µg/mL 125 µg/mL 250 µg/mL 500 µg/mL 1000 µg/mL
100
d#e' d#e'
e'
80
b'e' b'e'
60
SRL (%)
e'
b'e' b'e'
40
e# b'e'
b'e'
20
0
Catequina C. marianus L. tomentosa Aq. L. tomentosa Et. L. tomentosa
HEt.
62,5 µg/mL 125 µg/mL 250 µg/mL 500 µg/mL 1000 µg/mL
100
d'e' d#e' a'b'e'd'e'
80
b*e'
60 e' a'b'e'
SRL (%)
40
b'e'
e' a'b'e'
20
0
Catequina C. marianus C. impressa Aq. C. impressa Et. C. impressa Het.
62,5 µg/mL 125 µg/mL 250 µg/mL 500 µg/mL 1000 µg/mL
90
80 e*
70
Inibição da oxidação (%)
60
50 a'c'e#
a*e*
40 a'c* a'c'e'
a# a*c*e#
30
20
a#c#e*
10 a#c#e#
a*c*
0
50 100 150 200 250
Concentração (μg/mL)
Catequina C. marianus L.rigida Aq. L. rigida Et. L. rigida HEt.
80
70
Inibição da oxidação (%)
60
50 a#e#
40
a* a'c#e'
a#d# a*
30
20
e*
10
0
50 100 150 200 250
Concentração (μg/mL)
Catequina C. marianus L. tomentosa Aq. L. tomentosa Et. L. tomentosa Het.
100
90
80
a#b'c#d*
Inibição da oxidação (%)
70
60 a#b#c#e#
b# a'c'
50 a'c'
a'c' a'c'
40
a'c' a'c'
30 c* a'c'
20
10 a#b*e*
0
50 100 150 200 250
Concentração (μg/mL)
Catequina C. marianus C. impressa Aq. C. impressa Et. C. impressa Het.
120
d'e'd'e* d'e'd'e# d'e'
d'e'd'e' d'e' d'e' d#
100 d'e'
c#d'e' c*d'e' d'e'
80 d'e'
SRAT (%)
60
40
20
0
Catequina C. marianus L.rigida Aq. L. rigida Et. L. rigida HEt.
1,04 µg/mL 2,08 µg/mL 4,16 µg/mL 8,33 µg/mL 16,66 µg/mL
120
b#d'e'd'e* b#d'e'
100 d'e' d'e' d'e'd'e'd'e* d'e' d'e'd'e*
b'c'd'e' d'e'
80
b*c#d'e'
d'e'
SRAT (%)
60
40
20
0
Catequina C. marianus L. tomentosa L. tomentosa Et. L. tomentosa
Aq. Het.
1,04 µg/mL 2,08 µg/mL 4,16 µg/mL 8,33 µg/mL 16,66 µg/mL
d'e'
60
40
20
0
Catequina C. marianus C. impressa Aq. C. impressa Et. C. impressa
1,04 µg/mL 2,08 µg/mL 4,16 µg/mL 8,33 µg/mL Het.
16,66 µg/mL
120,00
e' e'
e' a'b#e'
a'b*e'e'
100,00
a'b'c*e'
80,00 a'e'
a'b'c'e' a'b#e'
SRL (%)
60,00 e'
40,00 a# a'
a'b'
a#b#
a#
20,00
0,00
Catequina C. marianus Fração Hexânica Fração Clorofórmica Fração Acetato de Etila
62,5 µg/mL 125 µg/mL 250 µg/mL 500 µg/mL 1000 µg/mL
C- controle G1- L. rigida 500 mg/kg G2- L. tomentosa 500 mg/kg G3- C. impressa 500mg/kg
G4- L. rigida 2000 mg/kg G5- L. tomentosa 2000 mg/kg G6- C. impressa 2000mg/kg
Os valores são expressos em média ± DP de triplicatas.
83
HEMOGRAMA
Grupos RBC HGB HCT WBC L M G PLT
6 3 3 3 3 3
(10 /mm ) (g/dL) (%) (10 /mm ) (%) (%) (%) (10 /mm )
C- controle G1- L. rigida 500 mg/kg G2- L. tomentosa 500 mg/kg G3- C. impressa 500mg/kg
G4- L. rigida 2000 mg/kg G5- L. tomentosa 2000 mg/kg G6- C. impressa 2000mg/kg
Os valores são expressos em média ± DP de triplicatas.
RBC- Contagem global de hemácias; HGB- Hemoglobina; HCT- Hematócrito; WBC- Contagem global de leucócitos;
L %- Percentual relativo de linfócitos; M %- Percentual relativo de monócitos; G%- Percentual relativo de granulócitos;
PLT- Plaquetas.
85
C- controle G1- L. rigida 500 mg/kg G2- L. tomentosa 500 mg/kg G3- C. impressa 500mg/kg
G4- L. rigida 2000 mg/kg G5- L. tomentosa 2000 mg/kg G6- C. impressa 2000mg/kg
Os valores são expressos em média ± DP de triplicatas.
PB- Parâmetros bioquímicos; UR-Uréia (mg/dL); CT- Creatinina (mg/dL); ALT- Alanina amino transferase (U/L); AST- Aspartato amino transferase (U/L); GGT- Gama glutamil
transferase (U/L); BT- Bilirrubina total (mg/dL); BD- Bilirrubina direta (mg/dL);BI- Bilirrubina indireta (mg/dL); AMI- Amilase (U/L); PT- Proteínas totais (g/dL);
ALB- Albumina (g/dL); GLO- Globulina (g/dL); GLI- Glicose (mg/dL); COL- Colesterol (mg/dL); TRIG- Triglicérides (mg/dL).
87
6 CONCLUSÃO
_______________________________________________________________
89
BILIA, A. R.; MORELLI, I. New Lupane Derivatives from the Leaves of Licania
pyrifolia. J. Nat. Prod., v. 59, p. 297 -300, 1996.
BRACA, A.; MORELLI, I.; MENDEZ, J.; BATTINELLI, L.; BRAGHIROLI, L.;
MAZZANTI, G. Antimicrobial triterpenoids from Licania heteromorpha. Planta
Med., v. 66, p. 768-769, 2000.
BRACA, A.; SORTINO, C.; MENDEZ, J.; MORELLI, I.Triterpenes from Licania
licaniaeflora. Fitoterapia, v. 72, p. 585-7, 2001.
BRACA, A.; SORTINO, C.; POLITI, M.; MORELLI, I.; MENDEZ, J. Antioxidant
activity of flavonoids from Licania licaniaeflora. J. Ethnopharmacol., v. 79, p.
379-381, 2002.
FEE, J.A.; TEITELBAUM, H.D. Evidence that superoxide dismutase plays a role
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