Forças, Fluxos E A Astúcia Dos Líquidos: Geórgia Evangelos de Almeida Kyriakakis
Forças, Fluxos E A Astúcia Dos Líquidos: Geórgia Evangelos de Almeida Kyriakakis
Forças, Fluxos E A Astúcia Dos Líquidos: Geórgia Evangelos de Almeida Kyriakakis
Orientadora:
Profa. Dra. Maria do Carmo Costa Gross
São Paulo
2006
Para meu pai
e para minha sempre amiga
Heloisa Parfait
AGRADECIMENTOS
Um agradecimento mais que especial aos meus amigos Abel Coelho e Angela di
Sessa, que colaboraram em várias etapas do trabalho, e ao meu filho Matheus
que, apesar da pouca idade, compreendeu a importância desse trabalho e com
paciência abriu mão de muitas horas de convivência com a mãe.
Resumo, 1
Abstract, 2
Apresentação, 3
Parte I: OBRAS
Continentes, 5
Graphos, 14
Oblíquas, 23
Helenas, 26
Estáveis, 41
Instáveis, 50
Mesmas e Outras, 55
Forças e Fluxos, 73
RESUMO
Apesar de serem formadas por meios diferentes, são obras nas quais a linha
e a superfície são concebidas como interfaces que se manifestam através da
fisicidade dos materiais, do nivelamento de substâncias lábeis e dos limites
entre o equilíbrio e a instabilidade.
As obras são acompanhadas por esse texto memorial, no qual procuro indicar
as constelações de pensamentos e interesses que conduzem à realização dos
trabalhos, bem como as concepções, as operações poéticas e as referências
presentes no processo de criação.
2
ABSTRACT
The main core of this thesis is a group of works made between 2002 and
2006. They are related to my recent artistic production in which are unfolded
some conceptions presented in my mastership work.
CONTINENTES and GRAPHOS are works which have been based in drawing;
OBLÍQUAS, HELENAS, ESTÁVEIS and INSTÁVEIS are tri-dimensional pieces;
MESMAS E OUTRAS is a kind of etching-installation and FORÇAS E FLUXOS is
a video-installation.
Despite of being made from different media, they are works where the line
and the surface are conceived as interfaces that reveal themselves through
the materials’ physicality, the slipping substances’ level and the limits between
the balance and instability.
A memorial text is attached to the works and I have tried to indicate the con-
stellation of thoughts and concerns that led to their accomplishment, as well
as, the conceptions, the poetic operations and some references present in the
creation’s process.
FORÇAS, FLUXOS
E A ASTÚCIA DOS LÍQUIDOS
Parte I
OBRAS
3
APRESENTAÇÃO
Apesar de serem formadas por meios diferentes, são obras que nascem de um
mesmo núcleo de problemas, provenientes do interesse pela materialidade das
coisas, pelos processos de transformação e pelos limites entre o equilíbrio e a
instabilidade, a permanência e a transitoriedade.
O texto trata também da relação das obras com o espaço, porque, nas exposições,
as obras são transformadas em aparelhos, com os quais procuro criar uma
justaposição de elementos concretos e imaginários que ativam e alteram a
percepção do espaço.
5
CONTINENTES
GRAPHOS
Montagem dos GRAPHOS ao lado da Série BURACOS, PLANOS E CONTINENTES, Gabinete de Arte Raquel Arnaud, 2003
24
Montagem das OBLÍQÜAS com as elevações ao fundo, Gabinete de Arte Raquel Arnaud, 2003
25
26
HELENAS
HELENAS DE ÓLEO, 2002, vidro, óleo, roldana e cabo-de-aço, 90 x 15 ø peça maior, 40 x 15 ø peça menor
33
HELENAS DE PÓ, 2002, vidro, pó de metal, roldana e cabo-de-aço, 90 x 15 ø peça maior, 40 x 13 ø peça menor
36
37
38
Montagem das HELENAS DE PÓ com as elevações ao fundo, Gabinete de Arte Raquel Arnaud, 2003
39
ESTÁVEIS
INSTÁVEIS
OBLÍQÜAS
OBLÍQUAS, 2002, vidro, gesso e cabo-de-aço, 150 x 7cm; 120 x 5cm e 60 x 7cm
27
MESMAS E OUTRAS
Vista parcial da exposição MESMAS E OUTRAS no Gabinete de Arte Raquel Arnaud, em 2004
70
Vista parcial da exposição MESMAS E OUTRAS no Gabinete de Arte Raquel Arnaud em 2004
71
72
73
FORÇAS E FLUXOS
74
vídeo 3
81
vídeo 1
82
vídeo 5
83
vídeo 2
84
Processo de preenchimento
85
86
87
88
89
Parte II
ANOTAÇÕES, FONTES
E REFERÊNCIAS
96
CONCEPÇõES INICIAIS
1 BURACOS PLANOS, DUPLOS, ELEVAÇÕES é o título homônimo das obras e da dissertação, realizada
sob a orientação da Profa. Dra. Maria do Carmo Costa Gross e apresentada à Escola de
Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo em 2001. A exposição das obras foi realizada
no Centro Universitário Maria Antonia no mesmo ano.
2 A topografia é um código de representação gráfica que dimensiona o volume e os acidentes
geográficos a partir das curvas de nível – linhas de contorno, projetadas a partir de cortes
imaginários e paralelos à superfície do mar que se estendem indefinidamente e secionam, em alturas
regulares, o volume/superfície terrestre. Na topografia, o nível do mar é considerado como a cota
zero das altitudes.
97
Minha atenção se detém nas grandes concavidades do solo nas quais a água é
represada naturalmente. Os lagos são concebidos como a intersecção de
elementos visíveis e invisíveis. A forma e o contorno da superfície da água é a
parte visível do lago, sob a qual se esconde a depressão submersa. Trata-se de
uma relação de duplicidade, na qual a força da gravidade se manifesta
intensamente. A horizontalidade precisa e contínua da superfície da água
provoca em mim uma sensação de equilíbrio, que se contrapõe à irregularidade
e à organicidade dos acidentes geográficos.
3 Refiro-me aqui aos eventos decorrentes da movimentação constante do solo e das placas
tectônicas - como os terremotos que, em tempos imemoriais, criaram, por exemplo, os vales, as
planícies ou as montanhas – assim como os processos de erosão e sedimentação, naturais ou
resultantes de intervenções humanas.
98
CONTINENTES
Paul Valéry
Jean Baudrillard
Os desenhos são feitos com uma série de operações, através das quais a
paisagem é reduzida sucessiva e dramaticamente. Reduções que se iniciam na
fotografia – que já subtrai da paisagem a cor, a mobilidade, a amplitude, entre
outros elementos – e continua no descarte dos elementos figurativos da imagem
fotográfica quando se processa o decalque. O que sobra ou permanece visível é
somente uma linha - a forma/contorno da superfície da água que, descolada de
4 As imagens fotográficas foram realizadas no Horto Florestal de Faxinal do Céu, em 2002, durante
o projeto de residência artística Faxinal das Artes.
100
GRAPHOS
Toda superfície é uma interface entre dois meios onde ocorre uma
atividade constante sob forma de troca entre as duas substâncias
postas em contato. Esta nova definição científica de superfície
demonstra a contaminação em vias de se concretizar: a “superfície-
limite” torna-se uma membrana osmótica, um mata-borrão... mas
ainda que esta etimologia seja mais rigorosa do que as anteriores,
nem por isso é menos sintomática no que diz respeito a uma
mutação na noção de limitação. A limitação do espaço torna-se
comutação, a separação radical transforma-se em passagem
obrigatória, trânsito de uma atividade constante, atividade de trocas
incessantes, transferência entre dois meios, duas substâncias. O que
até então era a fronteira de uma matéria, o “terminal” de um
material, torna-se agora uma via de acesso dissimulada na entidade
mais perceptível. A partir de agora, a aparência das superfícies
esconde uma transparência secreta, uma espessura sem espessura,
um volume sem volume, uma quantidade imperceptível...
Paul Virilio
Com esta intervenção, a placa é recomposta em seu volume e sua forma original,
mas a aparência visual e táctil que temos agora mostra um desenho frágil que
pulsa entre a linha do contorno e a qualidade da matéria.
5 Caracterizado pela presença ou ausência de matéria, o volume é concebido aqui como um corpo
positivo ou negativo; um espaço, côncavo ou convexo, vazio ou compactado pela matéria. Tal
concepção orienta parte de minha produção artística a partir de 1998 na qual estão incluídas as obras
que compõem meu trabalho de mestrado
103
O uso do termo Graphos – raiz grega que dá origem ao termo grafia – procura indicar
um desvio na maneira de conceber e registrar uma idéia, um desenho. Posicionar a
obra apoiada no chão e encostada na parede é uma tentativa de mantê-la próxima do
território onde o processo se desenvolve, no qual a dialética entre a concretude das
coisas e a imaterialidade da imagem é problematizada.
6 O acumular e o subtrair - sejam eles produzidas por um gesto manual, pelo calor, pelo contato
físico entre os materiais ou por máquinas e ferramentas - são operações recorrentes em meu
trabalho e determinam a realização de várias obras, tais como: Cerâmicas e Hung Pieces, 1996,
ambas apresentadas na XXIII Bienal Internacional de São Paulo; Isopor, 1997, apresentada no Arte-
cidade IV; Membranas do Vazio, 1998, entre outras.
104
7 A modelagem do vidro é feita em tornos horizontais, similares aos verticais usados para o
torneamento da argila. É uma técnica que possibilita uma precisão maior do que aquela obtida com
o sopro, porque usa tubos previamente produzidos pela indústria. Por isso, é regularmente usada na
preparação de recipientes para a indústria química. Todas as peças, de vidro e de cerâmica, foram
produzidas por técnicos, em oficinas especializadas, a partir de um desenho com indicação minuciosa
das medidas.
105
OBLÍQUAS
8 O cabo é preso a um anteparo, construído em aço-inox e formado por um pino soldado numa
chapa, que é inserido no tubo através de pequenos orifícios criados em sua base. O anteparo tem a
dupla função de vedar o orifício e suportar o peso do trabalho, reduzindo a pressão sobre o vidro.
9 O fio-de-prumo, esse instrumento ao mesmo tempo rudimentar e hodierno, parece ser uma espécie
de emblema da força da gravidade, do equilíbrio e da verticalidade mais precisa. Pela simplicidade e
inteligência considero como uma das invenções mais bonitas do homem e sempre é evocado quando
me assombro com edificações altíssimas ou simplesmente me transporto por um elevador.
107
HELENAS
Rudolf Arnheim
10 O termo “helenas”, aliado ao uso das ânforas, tem um duplo sentido no trabalho. Por um lado é
uma espécie de alusão – não desprovida de ironia – à noção grega de perfeição, precisão e exatidão
na manufatura das obras de arte. Por outro lado, Helena é também uma referência à figura feminina,
pela capacidade que tem de interagir, de transformar e de transitar constantemente entre a
fragilidade e a resistência, a força e a delicadeza.
109
Cada dupla de ânfora é suspensa por um único cabo-de-aço. Ele é longo e cada
uma das extremidades é fixada em uma das peças. Ao ser suspenso pelo meio,
adquire a aparência de dois cabos separados.
O cabo passa por uma roldana afixada próxima ao teto e, desse modo, a ação da
gravidade se intensifica no trabalho: a força com que a ânfora mais pesada é
atraída para baixo é a mesma que tende a lançar a menor para o alto. A
instabilidade se atenua na medida em que as diferenças de peso se reduzem
gradualmente, decorrentes da inserção do óleo ou do pó dentro das ânforas.
HELENAS DE ÓLEO
Trata-se, todavia, de uma estabilidade frágil que logo se desfaz. Preenchida até
11 Ele é preso a outro tipo de anteparo, formado por parafusos e roscas, torneados em aço inox e
retentores de borracha, que também são inseridos através de orifícios, criados na base afunilada da
ânfora. Assim como nas Oblíquas, os anteparos servem também para vedar os orifícios evitando o
escoamento do material.
110
HELENAS DE PÓ
É por esse motivo que as ânforas localizam-se próximas ao piso: para que as
ESTÁVEIS
Octávio Paz
Com essas operações crio simultaneamente uma base branca - cuja superfície é
devidamente nivelada – nas quais se formam as concavidades, onde os
recipientes se ajustam perfeitamente. A precisão na coincidência entre o côncavo
da base e o convexo do objeto de vidro, obtida por esse processo e fixada com
a solidificação do cimento, é fundamental para o desenvolvimento subseqüente
do trabalho.
13 Levy, Pierre. O que é o virtual, Ed. 34. São Paulo, 1996, p.181.
115
INSTÁVEIS
Assim como nas ESTÁVEIS, as ânforas são deitadas dentro de caixas de madeira,
para que o gesso possa ser derramado em volta das peças. Só que agora ele é
inserido até começar a penetrar pela abertura da ânfora e a concavidade, criada
com a remoção das matrizes, é usada como molde para a confecção da peça
final.
Ela é produzida pela inserção de uma nova massa de gesso que preenche
totalmente as concavidades, até se nivelar com a superfície do molde. Com isso,
uma parte da ânfora desaparece e uma área plana é criada na peça. Depois de
removida do molde, ela reproduz a forma da ânfora que parece ter sido cortada
horizontalmente.
AS OBRAS E O ESPAÇO
O olho é o alvo.
Agnaldo Farias
15 Exposição realizada no Gabinete de Arte Raquel Arnaud, em 2003, na qual não foi incluída a série
INSTÁVEIS, que continua inédita.
16 Trata-se de BURACOS PLANOS II, realizada em 2001. Apesar de não tê-la incluído na tese – pela
proximidade com o trabalho anterior já abordado na dissertação – ela mantém um certo parentesco
com as séries CONTINENTES e GRAPHOS, razão pela qual foi apresentada na mesma exposição.
119
Na sala maior, foi onde procurei criar uma interação das obras com o espaço.
Nela, as HELENAS DE ÓLEO, as HELENAS DE PÓ e as OBLÍQUAS foram
dispostas, distantes umas das outras, e circundadas por uma versão das
ELEVAÇÕES, que se estendia como uma linha única e estreita percorrendo todas
as paredes. 17
Talvez pudesse até ousar um pouco e indicar de maneira figurada a forma como
meu corpo parecia ser tragado por essa montagem. Era como se o solo
desaparecesse inadvertidamente e meu corpo, náufrago num oceano imaginário,
procurasse rebatimentos nos quais pudesse se apoiar.
Na montagem, cada uma das obras funcionava como uma espécie de aparelho.
Juntas, construíam a superfície imaginária e alteravam a percepção do
observador acerca do espaço e do peso das coisas.18
18 Penso que a idéia da obra como aparelho já havia se insinuado através das montagens anteriores das
Elevações, mas permanecia de certa maneira inconsciente. De fato, o que determinava os possíveis
agrupamentos e a ordenação dos montes era exatamente a construção da superfície imaginária e a
alteração da percepção dos espaços, nos quais foram inseridos.
121
MESMAS E OUTRAS
Ao efetuar os cortes, são traçadas linhas que não se fixam e que produzem
simultaneamente uma divisão e uma multiplicação. A linha originária - ou o
trajeto do corte, propriamente dito - não desaparece: permanece potencialmente
20 Opto pela gravura para enfatizar a idéia de uma matriz única e material que se desdobra em
outras. Tal escolha é oportuna porque me permite também realizar o trabalho a partir da
corporeidade e do contato físico de diferentes materiais, presentes no corte da chapa e no processo
de estampagem, realizado a partir da pressão e do peso do rolo compressor sobre a superfície do
papel. A técnica utilizada nas MESMAS E OUTRAS é usualmente designada como técnica aditiva da
gravura em metal, na qual o metal é substituído por chapas de poliestireno. As áreas negras são
obtidas a partir da colagem de uma camada homogênea de carborundum sobre a superfície da chapa
e simula a tradicional maneira negra da gravura em metal.
122
Desse modo, surge um jogo de peças, com as quais são feitos os estudos para
a construção das diferentes figuras de recipientes. A continuidade original da
linha desenhada e a simetria, permitem inverter e girar livremente as quatro
frações horizontais do desenho, ampliando as possibilidades combinatórias. Ao
serem re-alinhadas de diversos modos, substituídas ou repetidas, elas formam o
perfil de outros recipientes, cujo desenho simétrico se completa com o
espelhamento da primeira coluna.
Algumas pranchas não têm qualquer tinta, apenas esse relevo, usado para criar
na figura uma área de aparente transparência. Outras, têm uma das partes
totalmente negra, que é posicionada na parte central das figuras, para sugerir a
presença de um líquido, contido no recipiente. A posição e a extensão dessa área
negra determinam a verticalidade ou a horizontalidade de cada gravura.
sem tinta e, somente depois, algumas partes das mesmas matrizes são
preparadas e entintadas para a impressão das pranchas restantes, compostas
pelas áreas negras. Desse modo, a idéia de totalidade se fragmenta e só retorna
quando todas as pranchas são re-agrupadas para a construção das gravuras.
Como essas áreas ocupam 1/4, 2/4 ou 3/4 da figura de cada recipiente, o
alinhamento horizontal provoca, simultaneamente um desnivelamento das
gravuras. Umas ficam mais altas e outras rentes ao chão; algumas se posicionam
horizontalmente, enquanto outras são verticais. Com esse desajuste, a
horizontalidade precisa do nivelamento é evidenciada.
FORÇAS E FLUXOS
22 Os recipientes são copos, taças, tubos de ensaio, globos de luminárias, vasos e potes de vários
tamanhos e formatos, os quais, de modo geral e por sua funcionalidade, possuem sempre um ponto
de apoio que lhe dá estabilidade. Ao agrupar e apoiar esses recipientes uns nos outros procuro, em
algumas construções, subverter essa estabilidade, posicionando-os de modo inclinado e numa
situação instável.
125
Aos poucos - e sem que se perceba com nitidez de onde flui - o líquido verde
começa a invadir a construção. Ele o faz a partir de transbordamentos sucessivos
que partem de dentro para fora e de fora para dentro dos recipientes.
A instalação é composta por nove aparelhos de tv, dispostos numa linha que se
posiciona de forma transversal no espaço, nos quais são reproduzidos
simultaneamente três desses vídeos.
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Teses: