Determinação Da Rigidez de Uma Mola

Relatório de Física 2023/2024
Determinação da massa volúmica
1
Índice:
Determinação da rigidez de uma
mola
Capa…………………………………………………………………………...pág.1
Índice…………………………………………………………………………..pág.2
Introdução……………………………………………………………………..pág.3
Atividade Experimental nº2
Apresentação Teórica……………………………………………………….…pág.4
Objetivo...……………………………………………………………………...pág.5
Materiais……………………………………………………………………….pág.6
Procedimento Experimental…………………………………………………...pág.7
Cálculos Necessários………………………………………………………….pág.8
Análise de Resultados……………………………………………………..pág.911
Conclusão/bibliografia…………………………………………………..……pág.12
Trabalho Realizado por:

António Dias, al81933
Luís Pereira, al81390;
Martinho Dias, al81398;
Professor: Carlos Manuel Margarido Matias
2
Introdução:
No âmbito da disciplina de Física realizou-se várias atividades experimentais. Este será o relatório da atividade
laboratorial 2, onde o objetivo é a determinação da rigidez de uma mola através do método estático e do método
dinâmico.
As unidades SI da rigidez (k) é o newton por metro (N/m). Para determinar esta grandeza foi utilizada a medição
direta do valor da posição inicial, para massa nula, e dos valores da posição final para as respetivas massas. Os
resultados obtidos eram esperados, sendo um valor bastante próximo do valor real.
3
Apresentação Teórica:
A realização desta atividade prática foi baseada em dois métodos: o método estático e o método dinâmico.
No método estático sabe-se que a força exercida pela mola é uma força elástica. Segunda a lei de Hook, uma força elástica é
uma força cuja sua intensidade é proporcional ao deslocamento. Esta força é determinada pela seguinte fórmula:
F = -k∆ x
Onde representa a força elástica da mola (vetor), k representa a rigidez ou constante elástica da mola, x representa o
deslocamento e o î representa o vetor unitário. As unidades Si da força é o newton (N), da rigidez é o newton por metro (N/m) e
do deslocamento é o metro (m).
Neste caso, a força exercida pela mola pode ser calculada através da fórmula da força gravítica, uma vez, estas acabam por
ser iguais. Ou seja, a força elástica pode ser representada por:
F=m g
Onde m é a massa do objeto suspenso na extremidade da mola e g a aceleração gravítica.

No método dinâmico faz-se oscilar uma massa suspensa numa extremidade de uma mola, obtendo-se assim um movimento
harmónico simples, do qual podemos relacionar a massa (m) e o período (T) pela seguinte equação:
m
T =2 π √
k
4
Objetivos:
A importância desta experiência é o contacto com o conceito de força elástica.
Materiais utilizados:
Outro fator relevante é a determinação da rigidez ou constante elástica de uma mola usando dois métodos
distintos: estático
Base de e dinâmico.
suporte,
Isto Barras
exige um contacto com o movimento harmónico simples.
noz dupla,
Suporte de massas calibradas (10 g)
Massas calibradas
Duas molas helicoidais de 3 n/m e 20 N/m
Dinamómetro de 1 N
Pino de suspensão
Cronómetro
Fita métrica
5
Procedimento experimental:
Método estático:
1º passo - Suspender massas sucessivamente crescentes e medir as elongações da mola, registando os valores numa
tabela.
2º passo - Repetir o procedimento anterior para a outra mola.
Método dinâmico:
1º passo - Suspender massas sucessivamente crescentes e, para cada massa, fazer oscilar a base, com amplitude ∼
1cm, e cronometrar o tempo de 20 oscilações completas, registando os valores numa tabela.
2º passo - Repetir o procedimento anterior para a outra mola.
6
Cálculos necessários:
Comprimento das duas molas
Calcular o ∆ x das duas molas no metodo estatico
Calcular F partir da equação referida em cima ( f =−k ∆ x ¿
Calcular T, isto já no método dinâmico, a partir da fórmula também referida
m
anteriormente (T =2 π √ )
k
Com um cronometro retirar os tempos das 20 oscilações, e fazer a media desses valores
para cada peso
Colocar os resultados obtidos numa tabela e retirar o gráfico de cada método
7
Analise de resultados:
Comprimento das molas:
Mola grande – 8∗10−2 m
Mola pequena – 18∗10−2 m

Tabelas de resultados:
Estático
Mola pequena Mola grande

m(g) F(N) ∆ x (cm) m(g) F(N) ∆ x (cm)
1 10 0,10 5,5 1 50 0,49 2,5
2 20 0,20 8,2 2 100 0,98 5
3 30 0,30 11 3 150 1,47 7,5
Dinâmico
Mola pequena Mola grande
m(g) T(20) (s)* T(s) T (s )
2 2
m(g) T(20s) (s)* T(s) T 2 ( s2 )
1 10 8,8 0,44 0,19 1 50 7,3 0,37 0,14

2 20 11 0,55 0,30 2 100 8,6 0,43 0,18
3 30 12 0,60 0,36 3 150 10,5 0,53 0,28
Mola pequena
Mola pequena
1.2
f(x) = 3.92142857142857 x
R² = 0.985337674820031
1
0.8
F(N)
0.6
0.4
0.2
0
0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35
∆ x (dm)
8
Mola Grande
Mola Grande
8
7 f(x) = 5.10204081632653 x
R² = 1
6
F(N) 5
4
0
0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6
∆ x (dm)
K (mola 1) = 3.9 N/dm (exatidão 98%)
K (mola 2) = 5.1 N/dm (exatidão 100%)
Mola pequena
mola pequena
0,035
y = 0,0726x
0,03 R² = 0,8239
0,025
M(Kg) 0,02
0,015
0,01
0,005
0
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4
2 2
T (s )
9
Mola grande
mola grande
y = 0,5199x
0,16 R² = 0,9138
0,14
0,12
M(Kg) 0,1
0,08
0,06
0,04
0,02
0
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3
2 2
T (s )
√
A partir da fórmula T =2 π m ··, colocando a massa em função do quadrado do
k
k
período ao quadrado, o declive será igual a
4π
2 . Assim, torna-se
simples obter o valor de k (constante elástica da mola).
Sendo este no gráfico 1 k= 2,863 e no gráfico 2 k=20,504
10
Conclusão
Em suma, após a análise dos resultados, obtivemos dois valores para a rigidez de cada uma das
molas. A partir dos mesmos conseguimos obter uma relação em cada parte. Na primeira parte, tem
haver com a frequência, em que quanto maior for o K menor será a frequência. Já na segunda parte
tem haver com a força em que quanto maior o K maior será a força.
Para concluir, com a realização desta atividade experimental foi possível atingir os objetivos
pretendidos. Esta atividade permitiu perceber o modo de funcionamento de uma mola e do
movimento harmónico simples, e permitiu perceber em que consiste a lei de Hook e o que são as
forças elásticas.
Bibliografia
Alonso e Finn: Física (1981) “um curso universitário”, vol.1 (Mecânica), 3ª edição, editora Edgard
Blucher, cap 12, p 345 - 348.
M. Margarida R. R. Costa e Maria José B. M. de Almeida: (1993), Fundamentos de Física, editora
Almedina, cap. 15, p.219 - 220
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Trabalho Realizado por:

Onde m é a massa do objeto suspenso na extremidade da mola e g a aceleração gravítica.

Mola pequena – 18∗10−2 m

Mola pequena Mola grande

1 10 8,8 0,44 0,19 1 50 7,3 0,37 0,14

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