Apostila de Auxiliar Financeiro 2014
Apostila de Auxiliar Financeiro 2014
Apostila de Auxiliar Financeiro 2014
CADERNO DO ALUNO
AUXILIAR FINANCEIRO
Modalidade Presencial
WWW.sestsenat.org.br
Irenice Nogueira
1
AUXILIAR
FINANCEIRO
2
SUMÁRIO
UNIDADE I
1.1 Introdução a Administração ........................................................................... 06
1.2 História e Evolução da Administração .......................................................... 07
1.3 Habilidades do Administrador ........................................................................ 09
1.4 Empresa e seus Recursos .............................................................................. 10
1.5 Objetivos da Administração ........................................................................... 11
1.6 Tipos de Organização ..................................................................................... 11
1.7 Trabalho em Equipe ........................................................................................ 12
1.8 Noções de Gestão de empresas .................................................................... 14
1.9 Rotinas de Escritório ....................................................................................... 17
1.10 Comunicação Empresarial .............................................................................. 18
1.11 Sistema de Documentação – Arquivo ........................................................... 20
1.12 Administração de Conflitos ............................................................................ 21
1.13 Administração do Tempo ................................................................................ 26
1.14 Competências Pessoais e Profissionais ....................................................... 30
1.15 Qualidade na Prestação de Serviços ............................................................. 32
UNIDADE II
APRENDENDO A EXECUTAR AS ROTINAS DA ÁREA E SUAS
PRÁTICAS
2. Noções de Administração Financeira ............................................................ 39
2.1 Administração Financeira ............................................................................... 41
2.1.1 Análise da Relação Assistente Financeiro X Clientes Internos .................. 42
2.1.2 Análise da Relação Assistente Financeiro X Clientes Externos ................. 44
2.1.3 Áreas do Conhecimento ................................................................................. 46
2.2 Importância dos Controles Financeiros ........................................................ 47
2.2.1 Capital de Giro ................................................................................................. 47
2.2.2 Controle Diário de Caixa ................................................................................. 49
2.2.3 Fluxo de Caixa ................................................................................................. 50
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2.2.3.1 Requisitos Básicos para o Planejamento do Fluxo de Caixa ...................... 52
2.2.3.2 Prazo do Planejamento do Fluxo de Caixa ................................................... 53
2.2.3.3 Gerenciando o fluxo de caixa 54
2.3 Controle Bancário ............................................................................................ 56
2.4 Controle de Vendas ......................................................................................... 58
2.5 Controle de Contas a Receber ....................................................................... 59
2.6 Controle de Contas a Pagar ............................................................................ 60
2.7 Gestão de Estoque .......................................................................................... 61
2.8 Capital de Giro ................................................................................................. 63
UNIDADE III
DOCUMENTOS E EXPRESSÕES COMÉRCIAIS E TRABALHISTAS
3. Pessoa Física – Pessoa Jurídica .................................................................... 69
3.1 Alienação Fiduciária ........................................................................................ 70
3.2 Aval ................................................................................................................... 70
3.3 Letra de Câmbio ............................................................................................... 71
3.4 Cheque .............................................................................................................. 72
3.5 Debêntures ....................................................................................................... 73
3.6 Desconto de Duplicatas .................................................................................. 74
3.7 Duplicata ........................................................................................................... 74
3.8 Fatura ................................................................................................................ 75
3.9 Nota Fiscal ........................................................................................................ 75
3.10 Plano de Contas ............................................................................................... 79
3.11 Órgãos Ligados ao Subsistema Normativo ...................................................... 81
3.12 Órgãos Ligados ao subsistema de Intermediação ........................................... 81
3.13 Instituições Financeiras Bancárias ................................................................... 82
3.14 Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo................................................ 83
3.15 Instituições Auxiliares ....................................................................................... 83
3.16 Instituições não Financeira ............................................................................... 85
Referências ...................................................................................................... 88
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TORNE-SE UM OCEANO
Penso que, mesmo antes de um rio cair no oceano, ele treme de medo. Olha para trás, para
toda a jornada: os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas,
através dos povoados, e vê a sua frente um oceano tão vasto, que entrar nele é nada mais do
que desaparecer para sempre. Mas, não há outra maneira. O rio não pode voltar. Ninguém
pode voltar. Você pode apenas ir em frente. O rio precisa se arriscar e entrar no oceano. E
somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece, porque apenas então o rio
saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano. Assim somos nós.
Voltar é impossível. Você pode ir em frente e arriscar. TORNE-SE OCEANO
A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original "
(Albert Einstein)
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Diretor da Unidade B62: Marcílio Cavalcante
Coordenação da Unidade B62: Jorge Ornellas
Dados técnicos: Apostila Curso de Auxiliar de Contabilidade
Autoria: Irenice Nogueira – Bacharel em Secretariado
Executivo/Especialista em Metodologia do Ensino Superior.
Revisão: Adriana Matias
Diagramação: Deisi Fabiane Schmitz/ Marlete Leandro
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UNIDADE I
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
Diversas instituições que compõem qualquer sociedade não vivem ao acaso. Elas
precisam ser administradas. Essas instituições são chamadas organizações. Todas
as organizações são constituídas de: recursos humanos e não humanos, isto é
recursos materiais e físicos, recursos financeiros, recursos não financeiros, recursos
mercadológicos, entre outros.
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A administração, tal como encontramos hoje, é o resultado histórico da contribuição
de vários precursores, tais como filósofos, físicos, estadistas, economistas que no
decorrer do tempo, foram desenvolvendo e divulgando suas obras e teorias.
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uma vez que reuniu eficientes supervisores e gerentes, capazes de organizar e
conduzir o trabalho de centenas de pessoas.
De acordo com a maioria dos autores que se dedicam a estudar tal temática, com o
início da Revolução Industrial, na segunda metade do século XVIII, ocorreu uma
grande transformação sobre a forma de organização do trabalho, que deixou de ser
manual para se tornar um trabalho com uso intenso de máquinas.
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1.3 HABILIDADES DO
ADMINISTRADOR
10
1.4 A EMPRESA E SEUS RECURSOS
Quanto mais recursos as empresas tiverem ao seu alcance, tanto melhor o seu
funcionamento e, conseqüentemente, melhores serão os seus resultados. Existem
vários recursos organizacionais, porém os recursos mais importantes são os
seguintes:
Recursos Humanos: são todas as formas de atividade humana, seja ela mental,
conceitual, social, manual, braçal ou verbal. Tais recursos operam e dinamizam os
demais recursos empresariais.
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1.5 OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO
A eficiência está ligada aos meios, ou seja, aos processos, métodos, regras e
regulamentos sobre como as coisas devam ser feitas na empresa, visando sempre
otimizar a utilização dos recursos da empresa.
As Ltda não são obrigadas a divulgar suas contas ou os resultados de sua gestão,
embora devam elaborar Balanços e Demonstrações de Resultados anualmente,
conforme previsto em lei.
Deve-se lembrar que a pessoa jurídica não se confunde com as pessoas físicas dos
proprietários. A organização possui direitos e obrigações e tudo que for praticado
em seu nome, é a organização quem responde perante a lei. Porém, sob o ponto de
vista jurídico, os efeitos de certos atos da organização podem ser estendidos aos
bens particulares dos sócios e acionistas.
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Todo grupo é composto por pessoas com perfis distintos, sendo importante estar
consciente das diversas maneiras de agir destas pessoas, bem como as influencias
e distorções que podemos causar no ambiente de trabalho. Por isso é fundamental
ter a capacidade de se colocar no lugar do outro, facilitando a compreensão das
suas atitudes, dificuldades e desejos.
Para que haja equilíbrio neste grupo se faz necessário um conjunto de elementos:
normas bem definidas, comprometimento da equipe com objetivos e metas a serem
alcançados, e conseqüentemente, os resultados desejados pela organização.
respeitar o próximo;
saber ouvir o colega;
ser cooperativo;
compartilhar idéias e, sobretudo, respeitar a opinião do próximo.
LEMBRE-SE:
Uma equipe de sucesso deve se manter unida com respeito, confiança e
honestidade para que seja possível a realização de um bom trabalho.
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IMPORTANTE:
A equipe será mais produtiva quanto mais inteligente for, quanto melhor tiver
consciência de suas emoções e souber lidar com elas. Devemos lembrar que o
trabalho em equipe proporciona o despertar do líder que há em cada em cada um de
nós, criando oportunidades de exercê-la com cooperação, comprometimento e
aprendizagem.
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possuem a melhor compensação entre risco e retorno, contribuindo para
geração de valor da empresa. Os fluxos financeiros, por sua vez, ocorrem por
intermédio das operações e serviços financeiros realizados por instituições,
empresas, governos e indivíduos, os quais cedem e captam recursos
financeiros.
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8. Capital Social: conta utilizada para registrar o valor investido na empresa pelos
sócios ou acionistas;
9. Gasto: é o valor dos insumos adquiridos pela empresa num determinado período;
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1.10 COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
3) Receptor: é a etapa que recebe a mensagem, a quem ela foi destinada. Esta
etapa possui:
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a) Decodificador: é estabelecido pelo mecanismo auditivo para decifrar a
mensagem, para que o receptor a compreenda;
b) Compreensão: é o entendimento da mensagem pelo receptor.
c) Regulamentação: o receptor confirmar a mensagem recebida do emissor,
representa a resposta da mensagem enviada pelo emissor, ou seja, feedback.
A comunicação empresarial, por sua vez, para ser clara e precisa, necessita de um
organograma bem planejado para que a mensagem não seja prejudicada. Dentre os
modelos de canais de comunicação, temos:
a) Canais Verticais: podem ser descendentes (de cima para baixo) e referem-se à
comunicação entre o superior e os subordinados, veiculando
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ordens ou instruções. Podem ser ascendentes (de baixo para cima) e referem-se à
comunicação entre o subordinado e o supervisor, veiculando informações a respeito
do trabalho executado.
b) Canais Horizontais: referem-se às comunicações laterais entre dois setores
(dois departamentos, duas seções) ou dois cargos (dois gerentes) no mesmo nível
hierárquico.
Conflito:
Tipos de conflitos:
Conflitos interpessoais
Hierárquico
O gestor tem autoridade, mas não tem o apoio de seu subordinados.
Pessoal
Diferenças de:
Idade;
Formas de pensar;
Formas de agir;
Formas de falar;
Rixas pessoais;
Diferenças de personalidade
Conflitos Internos
Conhecer o ambiente
Comunicação
Feedback
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Década de 30 e 40
Visão Tradicional
Década de 40 até 70
Década de 70 em diante
Visão interacionista
Oportunidade de mudança;
Auto conhecimento;
Crescimento pessoal;
Investimento no laço relacional;
Busca da resolução de um problema.
Saber comunicar;
Saber ouvir;
Saber perguntar;
Controle emocional;
Colaboração;
Empatia
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Se você não souber administrar os conflitos diários vai se depara com o
ESTRESSE.
Estresse:
ORIGEM DO ESTRESSE
Responsabilidade excessiva;
Urgência de tempo na execução das tarefas;
Expectativas excessivas sobre si mesmo e em relação aos que os cercam;
Ruídos nas relações interpessoais;
Falta de interação em equipe.
Transformações na empresa.
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Peça ajuda quando perceber que está sobrecarregado
Seja paciente com as pessoas que não têm o mesmo ritmo que o seu.
... “quando semeamos ações que levam felicidade e sucesso aos outros,
colhemos sempre os frutos do bem estar e de qualidade de vida.” Deepack
Chopra.
“ Melhor do que acrescentar dias à nossa vida, é acrescentar vida aos nossos dias” .
. . (Bejamim Franklin).
Frases como:
O tempo passa
Não tenho tempo
O tempo é meu inimigo.
São idéias falsas. Todos nós temos 24 horas por dia. Destas 24 h devemos trabalhar
de 8 a 10 horas, dentro das organizações. E o restante do tempo? O que fazemos?
Dormimos de 6 a 8 horas. Sobram aproximadamente de 8 a 9 horas como
aproveitamos esse tempo????
As questões são:
Nos dias de hoje a abordagem sobre o tempo, precisa ser holística, ou seja, abordar
o corpo, a alma e a mente. Isso tudo porque o que fazemos é o que queremos fazer,
nossos objetivos e metas, passam necessariamente pelo tempo.
“Tempo é dinheiro”
VISÃO ATUAL - não exclui o TER mais parte para algo mais amplo que é o
SER.
“TEMPO É VIDA”
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PASSO 1 – Auto-análise sobre a administração do tempo
a) atendimento
b) documentação
c) telefonemas
d) rotina em geral
e) saber dizer não
f) tempo com a família?
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TEMPO CIRCULAR – é o tempo não previsto em nossa agenda.
O segredo é juntar o tempo linear ao tempo circular e adequá-los a sua rotina diária.
“Não há vento favorável para quem não sabe para onde quer ir” (Sêneca)
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1.14 COMPETÊNCIAS PESSOAIS E PROFISSIONAIS
Alguns requisitos são essenciais para o profissional que almeja o sucesso, dentre
estes podemos citar
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Buscar constantemente a sua qualidade de vida e de saúde. Participar e
estimular os exércicios preventivos. Manter um clima de entusiasmo e bom
humor mesmo nos piores momentos. Saber quais os estimulos eficazes e
praticá-los.
Aceitar o feedback como ferramenta construtiva, buscando sua melhoria
pessoal e profissional.
O que é qualidade?
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"Totalidade de características de uma entidade que lhe confere a capacidade
de satisfazer as necessidades explícitas ou implícitas."
(ISO 9000)
Podemos então entender a qualidade como um conjunto total de atividades
que permitem obter um produto ou serviço dentro de requisitos que atendam
às expectativas e necessidades dos clientes, com custo ótimo, dentro do
prazo desejado, obtendo-se a melhor resposta, isto é, lucro e satisfação da
empresa e do cliente.
O que é planejar?
Atividades do planejamento
Perguntas necessárias
O que?
Como?
Quando?
Onde?
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Quanto?
Quem?
Qualidade técnica
Satisfazer exigências e expectativas concretas
Ex: tempo, qualidade, finanças, taxa, defeito, segurança, garantia
Qualidade humana
Mesmo que seja difícil descrever qualidade, raramente você tem dúvidas quando
experimenta qualidade superior ou inferior.
Mudança de mentalidade;
Mudança de paradigma;
Adaptação da nova realidade;
Equilíbrio das equipes.
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Confiabilidade: desempenhar o serviço habilmente conforme foi prometido;
Capacidade de resposta: disposição para ajudar o cliente (consultoria) e
fornecer o serviço no prazo estipulado;
Segurança: conhecimento e a cortesia dos empregados e a sua habilidade de
transmitir confiança e segurança;
Empatia: atenção individualizada dispensada aos clientes;
Itens tangíveis: aparência das instalações físicas, equipamentos, empregados
e material de comunicação.
O QUE É PROGRAMA 5 S?
1º S - SEIRI
Senso de Utilização
2º S - SEITON
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Senso de Arrumação
3º S - SEISO
Senso de Limpeza
Senso de ZELO
4º S - SEIKETSU
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Manter o ambiente de trabalho sempre favorável a saúde e higiene. Cuide da
sua saúde também
5º S - SHITSUKE
BENEFÍCIOS DOS 5 S
39
UNIDADE II
APRENDENDO A EXECUTAR A EXECUTAR
AS ROTINAS DA ÁREA E SUAS PRÁTICAS
Todos os setores são importantes dentro de uma organização, desde o faxineiro até
o diretor-presidente. O que acontece, no entanto, é que o Administrador Financeiro
desempenha uma função um tanto mais sutil: ele administra as finanças da
organização e isso é uma tarefa bastante difícil e complexa.
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Na verdade, todos nós desempenhamos até certo ponto o papel de administradores
financeiros, pois ganhamos os nossos custosos rendimentos e os administramos da
melhor forma possível para que não precisemos pedir dinheiro emprestado a
ninguém ou para que possamos aplicar as sobras da maneira mais eficiente. O
administrador financeiro faz exatamente isto.
Com o Fluxo de Caixa, ele poderá verificar quando faltará capital disponível para a
empresa e com isso, tomar as devidas providências. No que diz respeito à
Rentabilidade, é a capacidade de o administrador Financeiro investir recursos, do
sistema do Fluxo de Caixa, em outro tipo de bem (estoque de mercadoria) e
conseguir fazer com que este estoque se transforme em dinheiro, novamente, e
retornem, com os lucros desejados, para dentro do sistema do fluxo de caixa.
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2.1 O ADMINISTRADOR FINANCEIRO (AF)
42
2. DIAGRAMA DA RELAÇÃO COM CLIENTES INTERNOS
a) Diretoria: a relação deve ser bem aberta e franca. Tudo o que se passar com as
finanças da empresa, deve ser repassado à diretoria, mostrando quais as melhores
alternativas a serem tomadas.
e) Setor Jurídico: Com este setor, sua relação estará ligada às cobranças de
títulos, com clientes e fornecedores, processos trabalhistas e demais ações
judiciárias.
h) Setor Comercial: aqui, esta relação deve bem estreita pois, a sobrevivência de um
empreendimento depende muito desta boa relação. Aqui é que o AF deverá
administrar bem o equilíbrio entre Liquidez vs. Rentabilidade. As políticas de
descontos de fornecedores, descontos a clientes, a precificação correta das
mercadorias, os prazos médios de pagamentos de títulos assim como os de
recebimentos, devem passar pelo crivo do AF.
44
2.1.2 ANÁLISE DA RELAÇÃO ASSISTENTE FINANCEIRO
X CLIENTES EXTERNOS
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sujar o nome da empresa e assim encontrará maiores dificuldades para conseguir
mercadorias para vender.
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2.1.3 ÁREAS DE CONHECIMENTO
Como o AF convive com diversas áreas de conhecimento para que possa tomar
decisões, algumas exigem um bom domínio de conhecimento e outras ,
conhecimentos apenas complementares.
Contabilidade: Precisa ter um mínimo de noção desta área, pois, trabalhará com as
demonstrações financeiras a fim de emitir sua opinião acerca da saúde financeira da
empresa. Deverá saber interpretar uma demonstração financeira;
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2.2 IMPORTÂNCIA DOS CONTROLES FINANCEIROS
Uma boa gestão financeira garante a saúde de sua empresa e, porque não dizer
também, a sua tranqüilidade. Mantendo a liquidez, os compromissos assumidos com
terceiros são honrados em dia, além de ampliar seus lucros sobre investimentos.
Toda a empresa precisa de capital para que possa existir. O capital da empresa
pode ser próprio ou de terceiros. Ele é próprio quando sua origem é dos sócios, dos
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lucros, etc. Ele é de terceiros quando sua origem é estranha à empresa e neste caso
pode ser por empréstimos, financiamentos, fornecedores, etc.
O ideal é que sempre este resultado seja positivo, neste caso a empresa estará
trabalhando com recursos próprios para girar suas operações. Quando o resultado é
negativo, a empresa está trabalhando com recursos de terceiros para girar as
operações. Neste caso as dívidas superam o ativo circulante e a tendência é que
aumente cada vez mais.
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2.2.2 CONTROLE DIÁRIO DE CAIXA
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2.2.3 FLUXO DE CAIXA
Fluxo de Caixa é um controle adotado pelo administrador financeiro que tem como
objetivo básico, a projeção das entradas e saídas de recursos financeiros para
determinado período, visando prognosticar a necessidade de captar empréstimos ou
aplicar excedentes de caixa nas operações mais rentáveis para a empresa. Para
otimizar os recursos financeiros, a projeção do fluxo de caixa deve ser feita para um
período de abrangência que permita ao tesoureiro tomar providencias com
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antecedência suficiente, principalmente, em casos de necessidade de cobertura de
insuficiência de caixa, pois a efetivação de algumas modalidades de financiamento
requer meses de planejamento e preparativos. Alguns objetivos podemos destacar:
52
Cabe aqui uma ressalva. Quando nos referimos ao Caixa, destacado acima neste
diagrama, estamos nos referindo a toda movimentação financeira da empresa e não
à simples movimentação da conta caixa. Os dados que compõem o Caixa são, o
próprio saldo de caixa, saldo das contas bancárias e aplicações financeiras. Os
principais ingressos de recursos são, as vendas à vista, recebimentos de vendas a
prazo, aumentos de capital social, vendas de itens do ativo imobilizado, receitas de
aluguéis, empréstimos, resgates de aplicações financeiras e outras entradas de
recursos.
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Treinamento do pessoal envolvido para implantar o fluxo de caixa na
empresa.
54
2.2.3.3 GERENCIANDO O FLUXO DE CAIXA
55
Analise as disponibilidades de caixa, que a data mais oportuna para efetuar
retiradas pessoais (pró-labore).
A coluna de totalização sempre demonstra o grau de acerto nas previsões.
Quanto mais apurado for seu conhecimento do negócio, mais o previsto se
aproximará do realizado.
Caso seu negócio sofra influências de temporadas (alta e baixa
sazonalidade), tenha muita atenção com o planejamento de suas despesas a
fim de evitar problemas de insuficiência de caixa.
Quando o Fluxo de Caixa se torna negativo por longo período consecutivo,
indica que seu capital de giro está comprometido! Neste caso é bom pensar
em promover vendas à vista com descontos, dando ênfase aos produtos mais
parados em seu estoque.
A previsão do Fluxo de Caixa permite saber antecipadamente de quanto
recurso financeiro você precisará e se pode ser gerado pelas vendas e
recebimentos. Caso não seja suficiente, permitirá que você negocie
alternativas de obtenção de financiamentos com mais critério e segurança e
maiores chances de negociação de taxas.
Lembre-se que um caixa em nível adequado evita surpresas quando ocorrem
inadimplências em sua empresa.
56
2.3 CONTROLE BANCÁRIO
.
O objetivo da conciliação é corresponder os saldos das contas contábeis de Bancos
Conta-Movimento ou similares, tanto no razão quanto no livro diário, com o
57
demonstrado no respectivo extrato bancário da conta corrente. Evidentemente,
haverá divergências como a dos "Cheques a Compensar", que se darão em função
do intervalo de tempo entre a data da emissão do cheque e a do efetivo saque do
mesmo na conta corrente. Todas as divergências verificadas deverão constar de um
relatório, de quais os erros e ocorrências anormais deverão ser corrigidas (análise
contábil) ou investigadas (auditorias) com urgência.
Exemplo
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2.4 CONTROLE DE VENDAS
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Fornecer dados para conferência de caixa (para certificar se os valores das
vendas à vista foram registrados no caixa);
Controlar os registros dos valores das vendas a prazo no controle de contas a
receber;
Dar informações para compras e fluxo de caixa.
EXEMPLO
Realizar uma gestão eficaz das contas a receber é de fundamental importância para
o caixa da empresa. Na gestão de contas a receber, três fatores devem ser
considerados:
Fique de olho!
Verifique as causas para aumento do montante de contas a receber (situação real x
situação ideal projetada). As causas podem ser decorrentes de: Aumento das
vendas (então, a causa não é preocupante); Aumento dos prazos concedidos aos
clientes; Inadimplência dos clientes. O aumento do montante de contas a receber
aumenta a Necessidade de Capital de Giro. Isso pode obrigar a empresa a
recorrer a empréstimos bancários, arcar com despesas financeiras e,
conseqüentemente, reduzir seu lucro.
Analise as causas da inadimplência, principalmente se os valores existentes estão
apertando o caixa ou se as perdas estão reduzindo os lucros:
Verifique se existem falhas nos procedimentos de cadastros e concessões de
crédito;
Certifique se os procedimentos de cobrança são eficazes;
Avalie as possibilidades e as vantagens de orientar as vendas para
recebimentos por meio de duplicatas, cheques pré-datados ou cartão de
crédito.
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Chegou a hora de honrar os compromissos financeiros. Organize os totais a pagar,
obedecendo seus períodos de vencimento: dia, semana, quinzena, 30, 45, 60 dias,
etc. Mantendo as contas em dia você evita o estresse e ainda adquire uma série de
vantagens:
Controla o montante dos compromissos já vencidos e não pagos, em casos
de dificuldades;
Estabelece prioridades de pagamento em caso de dificuldades financeiras;
Fornece informações para elaboração de fluxo de caixa.
Embora a gestão de estoques seja uma tarefa bastante trabalhosa – tanto pela
variedade de itens comercializados, como ocorre nas empresas varejistas, quanto
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pela quantidade de informações necessárias à gestão. Alguns controles e
procedimentos simples facilitam essa gestão:
Controle físico e financeiro de estoques (já mencionado anteriormente);
Política de compras (mencionada para elaboração do fluxo de caixa);
Análise comparativa: estoque atual x estoque desejado (já mencionada no
cálculo da necessidade de capital de giro);
Análise comparativa: estoque atual x valores a pagar aos fornecedores;
Custo econômico dos estoques excedentes;
Armazenagem e arrumação adequada dos produtos;
FIQUE DE OLHO!
Para as empresas que têm aperto de caixa e precisam recorrer a bancos para pagar
seus compromissos em dia, a situação desejada é que os estoques sejam
financiados pelos fornecedores, ou seja, o total dos estoques não deve ser maior
que o valor a pagar aos fornecedores. Quando o valor do estoque é financiado pelos
fornecedores, significa que a empresa não precisa de capital de giro para financiar
estoques.
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Avalie se, em seu ramo de atividade, é interessante promover uma liquidação de
estoques. Se isso for possível, baixe os preços e faça dinheiro com os produtos que
estão parados no estoque. Essa medida possibilita aumentar as vendas – e o mais
importante – você venderá produtos que não precisam de reposição, ou seja, entrará
dinheiro novo no caixa.
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A interpretação das situações acima nos leva a determinar em quais contas a
empresa precisa aplicar recursos e de que contas a empresa obtém recursos para
financiar o capital de giro.
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a diferença entre o montante de recursos aplicados em capital de giro (I) menos o
total dos recursos que a empresa consegue para financiar o capital de giro (II)
ATENÇÃO!
Existem diversos métodos que levam ao mesmo resultado. Por isso, vamos optar
por um método simples e de fácil compreensão, como foi o método adotado pela
Malharia Alfa. A Malharia Alfa é uma confecção de pequeno porte, que produz
diversos artigos para vestuário feminino e mantém estoques para pronto
atendimento aos seus clientes. Nos últimos dois anos, para pagar os compromissos
em dia, a empresa vem tomando empréstimos bancários. Preocupado com tal
situação, o Sr. Fonseca, proprietário da empresa, decidiu levantar a Necessidade
de Capital de Giro da Malharia Alfa. Ele tomou como base os dados dos controles
internos: controles de contas a receber, controle de estoques e controles de contas a
pagar. Os dados levantados pelo Sr. Fonseca foram:
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Na situação levantada, a Malharia Alfa precisa de R$ 100.500,00 para pagar seus
compromissos em dia, ou seja, a Necessidade de Capital de Giro da Malharia Alfa
é de R$ 100.500,00.
Hora de praticar!
A exemplo do Sr. Fonseca, faça o levantamento da Necessidade de Capital de Giro
da sua empresa/negócio, utilizando as informações: Faça um levantamento
utilizando os seguintes dados:
Contas a receber de clientes: 500,00
Estoque de matéria-prima: 2.000,00
Imposto a pagar: 200,00
Custo de despesas a pagar: 600,00
Estoque de produto acabado: 1.800,00
· Fornecedor a pagar: 3.000,00
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Fique de olho!
Você poderá pensar: bem, mas minha atividade é comércio varejista, e a empresa
não precisa de matérias-primas nem de produtos acabados. O que a loja tem é
estoque de mercadorias. Nesse caso, basta você utilizar somente as contas de
capital de giro de que a empresa precisa, ou seja: o comércio precisa de capital de
giro para financiar clientes (vendas a prazo) e financiar estoques. Agora, você já tem
dados e informações para cuidar da parte mais importante das finanças da empresa,
que é a gestão do capital de giro.
Nas empresas de pequeno porte cerca de 90% do tempo do gerente financeiro são
dedicados à gestão do capital de giro. De fato, isso se justifica, pois a gestão do
capital de giro é um dos aspectos mais importantes para a saúde financeira da
empresa. Quando a empresa não consegue manter um nível satisfatório de caixa
para honrar seus compromissos por causa do desequilíbrio de capital de giro,
provavelmente ela poderá ser forçada a sair do mercado, principalmente se perder
os créditos junto a fornecedores e bancos.
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Para garantir o capital de giro necessário ao funcionamento da empresa, o
empresário ou o gerente financeiro dedica grande parte de seu tempo a
administração do caixa (disponibilidades), administração das contas a receber
(provenientes das vendas a prazo), gestão financeira dos estoques, administração
das obrigações a pagar (fornecedores, impostos, empréstimos, despesas
operacionais e outras contas a pagar), além de visitas e negociações com bancos.
Talvez você esteja se perguntando: Minha empresa já tem controles financeiros, tem
controle de estoques, e esses controles geram informações para calcular a
Necessidade de Capital de Giro. Então, eu não estou fazendo a gestão do capital
de giro? Em parte você tem razão, pois esses controles fornecem informações para
a gestão do capital de giro. E, de fato, você está dedicando a maior parte de seu
tempo a essa gestão. Mas todos os dias, as empresas buscam soluções para
melhorar a gestão do capital de giro, porque é por meio desse aperfeiçoamento
contínuo que elas conseguem aumentar os lucros do negócio, principalmente
aquelas empresas que sempre precisam de recursos bancários para equilibrar o
caixa. É muito importante buscar a situação ideal para as operações da empresa,
em termos de prazos de recebimento dos clientes, prazos para manutenção de
estoques e prazos para pagamento de compromissos (pagamento de fornecedores,
impostos e despesas).
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O fluxo de caixa é um dos instrumentos mais eficientes para gestão do capital de
giro. O aperto de caixa, em muitos casos, não significa que a empresa precisa de
novos recursos para financiar a Necessidade de Capital de Giro. Isso pode ser
reflexo de uma série de decisões ou atitudes tomadas anteriormente, como, por
exemplo: estoques excedentes, clientes em atraso, investimentos sem
planejamento, etc. Recorrer a empréstimos ou descontos bancários pode ser uma
maneira bastante fácil para equilibrar o caixa. Mas lembre-se de que essa maneira
fácil de resolver problemas financeiros pode consumir boa parte de seu lucro. Se
esse fato acontecer com freqüência na sua empresa, analise as causas, assim como
fez o Sr. Fonseca: compare a situação real x situação ideal e tome medidas para
corrigir as falhas existentes.
UNIDADE III
DOCUMENTOS E EXPRESSÕES COMERCIAIS
E TRABALHISTAS
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sentido jurídico é entendido como pessoa física, o ser humano que é considerado
isoladamente como sujeito que possui direitos.
A pessoa jurídica é coletividade de indivíduos, onde a existência é protegida pela lei,
possui a própria personalidade e é independente dos membros que a constituem,
ela tem obrigações e direitos. Geralmente o tempo que dura uma pessoa jurídica é
bem maior que a vida de uma pessoa. Existe interesse nas sociedades
permanentes, dos quais uma única pessoa, durante a vida toda, não possui
condições de atender.
Uma empresa com seus próprios objetivos e patrimônios podem atender interesses
que serão duradouros e coletivos. Pessoa jurídica é a entidade abstrata com
existência e responsabilidade jurídicas como, por exemplo, uma associação,
empresa, companhia, legalmente autorizadas. Podem ser de direito público (União,
Unidades Federativas, Autarquias etc.), ou de direito privado (empresas, sociedades
simples, associações etc.). Vale dizer ainda que as empresas individuais, para os
efeitos do imposto de renda, são equiparadas às pessoas jurídicas.
3.2 AVAL
O aval é uma garantia autônoma, prestada pelo avalista no próprio título, mas
desvinculada do que consta no título. Não se confunde com a fiança, que é a
garantia acessória.
SACADOR - como sendo aquela parte que faz o saque, oportunidade em que
fica criada a letra de câmbio como documento;
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SACADO – representa a parte a quem a ordem é data, ou seja, é quem deve
efetuar o pagamento
BENEFICIÁRIO - também chamado de tomador, sendo a pessoa que
receberá o pagamento, sendo assim,o beneficiário da ordem.
“Aos trinta dias do mês de ....................., V.Sa (sacado) pagará por esta única via de
letra de câmbio, a importância de R$.......................... ( ............ ) ao Sr. Fulano de tal
(beneficiário). Local . .. . . . . . , data . . . . . . . . . . . , assinatura . . . . . . . . . . “
3.4 CHEQUE
O cheque é uma ordem de pagamento a vista, emitida por pessoas que possui
fundos disponíveis no respectivo estabelecimento bancário (ou, eventualmente,
direito de sacar contra garantia de títulos).
É muito comum ouvirmos expressões tais como “cheque ao portador” (quando não
se consigna o nome do favorecido); “cheque administrativo” (emitido pelo próprio
estabelecimento bancário, por ordem do titular de conta, em favor de terceiro por
este indicado); “cheque cruzado” (que deve ser depositado em conta do favorecido)
etc.
Mas sem dúvida, a mais comum é “cheque pré datado” (ou pós datado” que é a
expressão mais correta), largamente adotado pelo comercio em geral.
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A consignação da data de emissão do cheque é requisito obrigatório, por previsão
legal.
Todavia, se o cheque tem sua data determinada para oportunidade futura, isto é, se
a data nele consignada diverge daquela em que efetivamente foi emitido, desnatura-
se o caráter de ordem de pagamento a vista. Esta é a figura do cheque pré datado
(por exemplo emissão de um cheque no dia 12.07.12 para que seja apresentado em
12.08.12) nesse caso, o emitente do cheque não esta passando ao banco sacado
uma ordem de pagamento a vista (embora o banco não reconheça tal condição) o
que se verifica nessas hipóteses, é que a desconfiguração da ordem de pagamento
a vista torna o cheque uma promessa de pagamento. Todavia, o banco não se
obriga a reconhecer tal “acordo de cavalheiros”
Aqui reside o risco da prática de emissão de cheque pré datado. A qualquer tempo o
cheque pode ser apresentado e, como legalmente se trata de ordem de pagamento
a vista, se houver provisão o banco o pagará; se não houver o cheque será
devolvido por falta de fundos. Todavia, cabe acrescentar que há decisões judiciais
no sentido de que é obrigatória a observância, pelo beneficiário (aquele que recebe
o cheque), da data futura pactuada entre as partes para a apresentação do cheque,
sob pena inclusive de indenização ao emitente de reparação por dano moral.
3.5 DEBÊNTURES
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As debêntures são títulos mobiliários emitidos pela companhia como forma de
captação de recursos da poupança privada. Elas devem ser nominativas e podem
ser objeto de depósito com emissão de certificado. Sua condição de titulo de credito
decorre da atribuição ao seu titular, de direito crédito não eventual. No vencimento
marcado no título as debêntures serão resgatadas pela companhia pagando-se o
valor nominal acrescido das correções e dos juros pactuados, ressalvadas
condições especiais (como conversão em ações de capital da companhia.
3.7 DUPLICATA
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art. 2º da Lei 5.474/68, segundo o qual no ato da emissão da fatura “dela, poderá ser
extraída a duplicata” . Portanto, a duplicata emitida facultativamente, a fatura,
obrigatoriamente. Entretanto se o credor quiser circular o crédito decorrente da
venda a prazo, na condição de efeito comercial deverá emitir a duplicata.
Após emitida a duplicata deverá ser apresentada ao devedor para que ele possa
conferir o valor e demais dados que constam no título, o que configurará a duplicata
como papel indiscutível e exeqüível. O ato pelo qual o comprador na condição de
sacado, apõe sua assinatura no título,isto é no corpo, no contexto da duplicata, o
que manifesta de forma inequívoca sua concordância com o que nela consta, é o
que se denomina “aceite de duplicata” .
3.8 FATURA
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Nas operações de venda mercantil deve ser emitida a nota fiscal, que é o
documento que relaciona os produtos fornecidos pelo vendedor (emitente) ao
comprador com indicação de quantidade, preço, nome do adquirente, etc., configura
a circulação da mercadoria, e por isso, é o documento de transito por excelência,
vale dizer, nenhuma mercadoria pode sair do estabelecimento vendedor
desacompanhada da correspondente nota fiscal.
IMPOSTOS
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ANUÊNCIA é um ato de consentimento. A carta de anuência geralmente importa na
liberação de determinada obrigação que já foi cumprida. É o caso do
reconhecimento de pagamento de uma dívida com vistas ao cancelamento de um
protesto por cheque devolvido, por exemplo. Impostos são valores pagos, realizados
em moeda nacional (no caso do Brasil em reais), por pessoas físicas e jurídicas
(empresas). O valor é arrecadado pelo Estado (governos municipal, estadual e
federal) e servem para custear os gastos públicos com saúde, segurança, educação,
transporte, cultura, pagamentos de salários de funcionários públicos, etc. O dinheiro
arrecadado com impostos também é usado para investimentos em obras públicas
(hospitais, rodovias, hidrelétricas, portos, universidades, etc). Os impostos incidem
sobre a renda (salários, lucros, ganhos de capital) e patrimônio (terrenos, casas,
carros, etc) das pessoas físicas e jurídicas. O Brasil tem uma das cargas tributárias
mais elevadas do mundo. Atualmente, ela corresponde a, aproximadamente, 37%
do PIB (Produto Interno Bruto)
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IPI – imposto sobre produtos industrializados
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10 PLANO DE CONTAS
Estes grupos por sua vez também se dividem em subgrupos, os quais passaremos a
analisar
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O PASSIVO representa a parte negativa do patrimônio, a fonte de financiamentos,
as origens dos recursos (OBRIGAÇÕES).
COM VENDAS
ADMINISTRATIVAS
DESPESAS: FINANCEIRAS
DESPESAS NÃO OPERACIONAIS
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3.11 ÓRGÃOS LIGADOS AO SUBSISTEMA NORMATIVO
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As Sociedades de Arrendamento Mercantil trabalham com operações de
“leasing”, que se trata de locação de bens de forma que, no final do contrato,
o locatário pode renová-lo, adquirir o bem por um valor residencial ou
devolver o bem locado à sociedade. Atualmente, tem sido comum operação
de leasing em que o valor residual é pago de forma diluída ao longo do
período contratual ou de forma antecipada, no início do período. As
Sociedades de Arrendamento Mercantil captam recursos através da emissão
de debêntures, com características de longo prazo.
As Cooperativas de Crédito equiparam-se às instituições financeiras. As
cooperativas normalmente atuam em setores primários da economia ou são
formadas entre os funcionários das empresas. No setor primário, permitem
uma melhor comercialização dos produtos rurais e criam facilidades para o
escoamento das safras agrícolas para os consumidores. No interior das
empresas em geral, as cooperativas oferecem possibilidades de crédito aos
funcionários, os quais contribuem mensalmente para a sobrevivência e
crescimento da mesma. Todas as operações facultadas às cooperativas são
exclusivas aos cooperados.
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As Bolsas de Valores são entidades físicas, constituídas sob a forma de
associações civis sem fins lucrativos, com responsabilidades e funções de
interesse público. As bolsas operam em três tipos preferenciais de mercado:
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Distribuidoras que exercem atividades por conta e ordem de quem os
credenciou.
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REFERÊNCIAS
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