59 - Repetição Do Indébito 2
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CIDADE/UF
DOS FATOS
A resposta que obteve foi que havia sido aberto um procedimento para
verificação junto à instituição bancária, dos motivos da cobrança em
duplicidade e que somente quando ocorresse a resposta do banco e a
verificação do setor competente é que o dinheiro seria devolvido, sem data
ou prazo estipulado.
Por tais razões, o autor busca a tutela jurisdicional para que seus direitos
sejam resguardados e restabelecidos, em razão que o caso já se trata de
apropriação indébita de valor em dinheiro, face à ampla possibilidade do réu
verificar a veracidade dos fatos e se negar ilegalmente a devolver o que não
lhe pertence!
[...]
[...]
O autor não está sujeito a esperar a devolução de uma quantia que lhe
pertence e foi cobrada indevidamente, principalmente porque o réu tem
como averiguar isso de forma independente e fica colocando obstáculos
para não pagar.
Falar que é necessário uma verificação junto ao Banco e não fazer
absolutamente nada para apurar a situação de forma interna corporis, é
uma atitude desleal, ofensiva, configura prática abusiva, constitui ato ilícito
e presume a existência de dano moral.
Não bastasse, o autor teve que ir ao estabelecimento do réu por dois dias
em horários de descanso, atrapalhando sua vida normal, o que não está
sendo tolerado de forma saudável e tal fato já ultrapassou o que se poderia
chamar “sofrimento normal do dia a dia”.
Por tais razões, o réu, ao final, deve ser condenado ao pagamento do valor
cobrado indevidamente, em dobro, além de uma indenização pelos danos
morais causados, no valor sugerido de R$ 000 (REAIS).
Podemos verificar com certeza, com a análise das provas ora juntadas, que
houve a apropriação de dinheiro pertencente ao autor, pelo réu, através de
seu sistema de cobrança.
As provas ora juntadas demonstram a verossimilhança das alegações e
constituem fortes provas que embasam a versão apresentada.
DOS PEDIDOS
c) que, caso não seja deferida a inversão do ônus da prova, que seja
permitido ao autor produzir as provas indicadas no item 3 desta petição;
d) a total procedência da ação, para condenar o réu a devolver a quantia
que se apropriou de forma indevida, ou seja, R$ 000 (REAIS), em dobro,
conforme determina o parágrafo único do artigo 42 do CDC, bem como, seja
condenado ao pagamento de uma indenização por danos morais, no valor
sugerido de R$ 000 (REAIS), pelo fato de não se interessar em resolver a
questão ora discutida;
Termos em que,
Pede Deferimento.
ADVOGADO
OAB Nº