Prefeitura do Município de Paranavaí

Paço Municipal Prefeito “Antônio José Messias”

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO –

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3ª EDIÇÃO PEQUENOS LEITORES

GRANDES ESCRITORES - 2024
“ESCREVENDO NOVAS HISTÓRIAS NOVOS MUNDOS SERÃO DESCOBERTOS”
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Introdução

Atualmente o maior problema docente é a dificuldade que o alunado tem com a

leitura, pois, na maioria das vezes não possuem o hábito de ler e, por isso, vê a interpretação e
produção como algo muito complexo. Dentre tantas problemáticas, é necessário buscar soluções
para o problema em questão.
Com isso, o objetivo deste projeto visa estimular o aluno das séries iniciais do ensino
fundamental (1° ao 5° ano), da Educação Especial e a Educação de Jovens e Adultos - EJA a
aprimorar meios de conhecimentos mais eficazes e coerentes às novas metodologias para que o
aluno se interesse pela leitura, envolvendo práticas inovadoras, com acervos tecnológicos,
pesquisas, produção de textos, roda de leitura etc.
Assim, propiciando ao aluno uma maior compreensão dos textos orais e escritos
com os quais devem se defrontar em diferentes situações de participação social,
interpretando-os corretamente e inferindo as intenções de quem os produz.
Estimulando as práticas de leitura e reflexão sobre os recursos linguísticos empregados
pelo autor na construção do texto.
Incentivando a leitura e produção textual que são de suma importância para o
processo de aprendizagem do aluno proporcionando ao mesmo a liberdade para
criar, usar sua imaginação e expressar o que sente a partir de práticas de leitura e
reflexão sobre os recursos linguísticos empregados pelo autor na construção do
texto.
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Justificativa

A Secretaria de Educação do Município de Paranavaí propõe através do presente

projeto, uma Coletânea de Textos produzidos e desenvolvidos pelos alunos
pertencentes, aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1° ao 5° ano) , Educação
Especial e a Educação de Jovens e Adultos - EJA.
O ensino da leitura e da escrita vem passando por muitas transformações,
deixando para trás o vetusto sistema analítico e sintético, no qual a aprendizagem
consistia em um método rígido de decoração para ensinar aos educandos as
associações entre a grafia e fonética. Atualmente propõe-se aos alunos um novo
ensino, baseado na construção do conhecimento e valorizando assim o mundo
cultural formado no aluno. A leitura e a escrita, passam a ser lecionadas não só de
forma decodificada, mas, de forma perceptiva, ou seja, que garanta a criança um
entendimento além do gráfico fazendo com que ela possa elaborar um entendimento
crítico acerca do tema exposto.
A partir desses pressupostos, pode-se afirmar que a “nova escola” se propõe
a romper com toda a homogeneidade tradicional, a fim de formar um aluno
capacitado para lidar com os mais variados gêneros textuais ou até mesmo,
sabendo conduzir uma produção ou interpretação textual, construindo assim o
significado proposto pelo texto.
Segundo Ausubel (1963) aprender algo equivale a formar uma representação
de um modelo próprio daquilo que se apresenta como objeto de aprendizagem;
também implica poder atribuir significado ao conteúdo em questão, em um processo
que leva a uma construção pessoal de algo que existe objetivamente.
O que o autor propõe é que o aluno construa a seu modo o entendimento, a
compreensão, ou seja, o conhecimento, demonstrando assim que o entender
perpassa por caminhos heterogêneos, devendo cada pessoa construir o seu. A
partir dessa exposição é possível afirmar que o ensino da escrita e da leitura deve
manter uma diversidade pedagógica.
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A prática da produção textual visa formar alunos escritores competentes, aptos a

criar textos coerentes, coesos e eficazes.
Sendo papel da escola propor aos alunos atividades que desafiam sua criatividade
e ao seu desempenho e que também permitam desenvolver sua competência da escrita,
conforme recomendam os Parâmetros Curriculares de Ensino, os quais ainda declaram
que:

A produção de discurso não acontece no vazio. Ao contrário se relaciona, de

alguma forma, com que já foram produzidos. Nesse sentindo, os textos,
como resultantes da atividade discursiva, estão em contínua relação uns
com os outros, ainda que na sua linearidade, isso não se explicite. A esta
relação entre o texto produzido e os outros textos é que tem chamado
intertextualidade. (PCNs,1997,21)

A produção de texto deve ser um momento prazeroso para a sala, sem que com
isso ele perca sua importância. É neste momento, que o professor poderá analisar como
o aluno escreve, lê e interpreta tanto o tema contextualizado proposto como sua
realidade. Diante desta perspectiva cabe ao professor disponibilizar aos alunos variados
gêneros textuais para que possam ter autonomia para reproduzi-los e identifica-los no
contexto social.
Para que este momento seja significativo e proveitoso é necessário que o
professor realize um trabalho contextualizado (Jolibert, 1994) com as atividades de leitura
e interpretação previamente desenvolvidas; por exemplo, ele poderá aproveitar o mesmo
tema e tipo de texto discutido anteriormente para propor uma produção de texto a seus
alunos. É de fundamental importância que o professor mostre aos alunos um modelo de
texto (da tipologia textual a ser trabalhada), explicando sua estrutura, sua função, o
começo, meio e fim do texto utilizado e só então solicitar a produção.
Para que os alunos escrevam narrativas ou outro tipo de texto qualquer é
necessário que haja o trabalho efetivo com a elaboração de uma diversidade de textos,
em situações nas quais façam uso legítimo da língua como prática social. O trabalho com
textos nos anos iniciais deve abranger uma variedade de gêneros textuais escritos,
como, bilhetes, convites, cartas, receitas, poemas, contos, fábulas, parlendas, cantigas,
dentre outros, não considerando apenas as redações, que percebemos assumindo-se
como objetos
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escolares, resultados de práticas dentro da sala de aula, em alguns casos,

descontextualizadas do outro lado do muro da instituição escolar.
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Objetivo Geral

Criar o hábito de leitura nos educandos dos anos iniciais do Ensino Fundamental
(1° ao 5° ano), Educação Especial e Educação de Jovens e Adultos – EJA, ampliando a
concepção de Mundo e o desenvolvimento do senso crítico, propondo aos alunos da Rede de
Ensino produções de textos para a composição de uma coletânea de textos de autoria dos
alunos.
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Objetivos específicos

 Estimular o prazer pela leitura de diferentes gêneros textuais;

 Adquirir uma competência criativa e comunicativa;
 Ampliar a compreensão de mundo;
 Oportunizar uma nova compreensão da língua, do seu funcionamento e do
seu uso;
 Expor aos alunos diversos gêneros textuais;
 Trabalhar as características de cada gênero em estudo;
 Desenvolver habilidades de leitura, melhorando seus potenciais expressivos e
dramáticos;
 Observar indicadores como título do texto, autor, gênero e ilustrações,
considerando-os como elementos para atribuição de sentido;
 Relacionar o conteúdo do texto à vivência do aluno;
 Incentivar o uso do dicionário como fonte de
pesquisa;
 Levar os alunos a elaborarem textos e trocarem informações com os colegas
respeitando as opiniões surgidas;
 Valorizar as produções literárias dos alunos;

 Planejar momentos propícios para leitura e a produção textual;

 Instigar o aluno a leitura e a redigir textos;
 Contribuir para que o aluno tenha acesso a diversos gêneros textuais que
envolvem suas práticas diárias e que assim, possam reproduzi-los de forma
autônoma;
 Estimular a criatividade do aluno através da produção textual.
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Estratégias Metodológicas

Para os alunos que compreendem o 1º e 2º ano dos Anos Iniciais do

Ensino Fundamental, as práticas docentes desenvolvidas dentro de uma
sequência didática, devem incitar a produção de frases ou textos com ilustrações.
Para os alunos que compreendem 3º, 4º e 5º ano dos anos iniciais,
Educação Especial e Educação para Jovens e Adultos, as práticas docentes
desenvolvidas dentro de uma sequência didática devem impulsionar a produção
textual individual ou coletivo com ilustrações.
Oportunizando aos alunos leitura de gêneros textuais aliar o prazer da
leitura à busca de novos conhecimentos sobre a diversidade cultural do Brasil. As
ações trabalhadas caracterizam-se pelo aspecto interdisciplinar, portanto, são
correlacionadas e independentes.
Propor rodas de Leitura, seguidas de conversas, questionamentos, sobre o
gênero textual, permitindo assim, que a criança dê sua interpretação pessoal da
história, pois, a roda de leitura é um momento muito prazeroso e significativo na
qual os estudantes antecipam a leitura formulando suas hipóteses, criando
expectativas com tempestades de ideias, possibilitando aos não alfabetizados uma
integração deixando-os mergulhar no mundo imaginário da literatura.
Realizar leituras diárias no inicio das aulas, fazendo o uso de um ambiente
bastante significativo para a turma. O cantinho da leitura, localizado no fundo da
sala e organizado no início do ano, a fim de tornar a leitura um hábito e uma
atividade prazerosa, mostrar para que serve o cantinho da leitura e como deve ser
sua organização usa-lo para as rodinhas de bate-papo, para cantar músicas para
realizar dinâmicas, apresentar gêneros textuais, fazendo do mesmo um ambiente
prazeroso e de interação entre os alunos, incentivado o hábito da leitura e propondo
a ser autores de suas próprias histórias.
Quando possível o uso da biblioteca escolar que não precisa ser
excessivamente ampla no que se refere ao número disponível de livros. Ao contrário
é preciso que a variedade de materiais e títulos esteja garantida, o que permite uma
diversificação de pesquisa de classe também podem constar produções dos próprios
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alunos, trabalhados em sala de aula. Textos do mais variados gêneros, respeitando

os seus portadores: livros de contos, livros de fábulas, poesias, dicionários, revistas
(infantis, em quadrinhos, de palavras cruzadas), revistas de literatura de cordel,
livros de consulta das diversas áreas do conhecimento. Além dos materiais
impressos, também aqueles produzidos pelos alunos, produtos dos mais variados
projetos de estudo, podem compor o acervo da biblioteca escolar: coletânea de
contos, piadas, brincadeiras e Jogos infantis, livros de narrativa, dossiês sobre
assuntos especiais, diários de revistas, etc.
Em relação à leitura de produção de textos, propõe-se que os alunos
vivenciem atividades envolvendo diferentes gêneros e que possam ler e
produzir textos diversos com autonomia.
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Duração do Projeto

Este projeto terá duração durante o ano corrente de 2024.

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Ações

 Levar ao conhecimento do aluno diversos gêneros textuais utilizados no seu

cotidiano, demonstrando estrutura, conteúdo e gramática;
 Demonstrar aos alunos as diversas formas de estruturar um texto: narrativo,
poético, argumentativo e outros;
 Produzir em sala, textos coletivos e individuais;
 Fazer uma correção adequada junto aos alunos, a fim de que os mesmos
desenvolvam essa habilidade;
 Incentivar o progresso do aluno, bem como elogiar a demonstração de
interesse na produção como também as ideias;
 Praticar a leitura deleite;
 Desenvolver estratégias de leituras que envolvam o cantinho da leitura;
 Articular os conteúdos que contemplem a escrita autônoma iniciando através de
frases e posteriormente pequenos textos;
 Implantar projeto de Leitura nas Instituições;
 Registrar com fotos os referidos trabalhos realizados em sala de aula.
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Cronograma

22/04/2024 Envio do Projeto 3° Edição Pequenos Leitores

Grandes Escritores para as Instituições.

10/06/2024 Seleção de textos ou frases com ilustrações e envio à

Seduc pelo e-mail:
rosangelagoncalves.seduc@gmail.com (de acordo
com as normas em anexo).

Envio na Seduc por protocolo os desenhos da

Educação Infantil para concorrer capa e
contracapa.

30/10 e 31/10 Culminância do Projeto 3° Edição Pequenos Leitores

de 2024 Grandes Escritores e Premiação do (a) ilustrador (a)
(Sujeito a da Capa e Contracapa do livro (realizado pela
alterações)
Educação Infantil).

Mês de Entrega das obras da 3ª Edição Pequenos Leitores

novembro/2024 Grandes Escritores para as Instituições.
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Conclusão

Este projeto vem de encontro com a necessidade de estímulos

direcionados aos alunos para o incentivo a leitura e produção textual, buscando leitores
ativos capazes de ampliar seus conhecimentos de leitura e escrita de maneira prazerosa com
coerência. Possibilitando ao leitor a compreensão que existe entre a fala e a escrita,
estimulando o prazer de ler outras leituras com autonomia e eficácia.
Levando os docentes á reavaliarem suas práticas pedagógicas dentro do
conceito de produção textual, aplicando as ações que possam envolver contação de
historia, uma socialização das experiências de leitura e escrita com adequação da linguagem
às situações comunicativas, envolvendo diversos gêneros textuais.
A Culminancia do projeto se dará na produção de uma coletânea de textos,
frases com ilustrações produzidas pelos alunos.
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Bibliografia

LINARDI, Fred. O x da questão da leitura. nº 18, 2008.

MARCUSHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização.

São Paulo: Cortez, 2003.

MEREDIEU, Florence de (1974) O desenho Infantil. São Paulo: editora Cultrix. P.01-66.

NERY, Alfredina. Modalidades Organizativas do trabalho pedagógico:

uma possibilidade In: Ensino Fundamental de nove anos. Brasília: MEC,
2007.

REILY, Lúcia H.( 1986) Atividades de artes plásticas na escola: hoje é meu dia, dona
aula de artes? São Paulo: Pioneira. p.01-36.

SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola.

Tradução e organização: Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado
das Letras, 2004.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Tradução Cláudia Schiling. 6 ed. Porto Alegre:
Artmed, 1998.

SOUZA, R. J. de. Narrativas infantis: a literatura e a televisão de que as

crianças gostam. Baura: USC, 1992.
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VYGOTSKY,
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Lev.S. (1987)
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – Imaginación y
SEDUC
el arte em la
infância. México: Hispanicas. (editado em 1930).