1 - Publicações CTS CTSA No Ensino de Química

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Brazilian Journal of Development


Cenário das publicações CTS/CTSA no ensino de química: revisão
bibliográfica de publicações no portal de períodicos da CAPES/CAFÉ
Scenario Of Cts / Ctsa Publications In Chemistry Teaching: Bibliographic
Review Of Publications In The Capes / Café Journal Portal

DOI:10.34117/bjdv5n11-335

Recebimento dos originais: 10/10/2019


Aceitação para publicação: 28/11/2019

Bárbara Lethicya Silva Sousa


Mestra em ensino de ciências e matemática pela Universidade Federal do Maranhão
Instituição: UFMA – Campus Bacanga- São Luís-MA
Endereço: Av. dos Portugueses, 1966 - Vila Bacanga, CEP 65080-805, São Luís, MA -
Brasil
E-mail: bahlethicya@outlook.com

Cícero Wellington Brito Bezerra


Doutor em Fisico-Química pelo Instituto de Química de São Carlos
Instituição: UFMA – Campus Bacanga - Departamento de Química, bloco 09, sala 207.
Endereço: Av. dos Portugueses, 1966, Cidade Universitária, Campus do Bacanga, CEP
65080-805- São Luís, MA - Brasil
E-mail:cwbbezerra@hotmail.com

Jackson Ronie Sá Silva


Doutor em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do
Vale do Rio dos Sinos - RS / Professor Adjunto da Universidade Estadual do Maranhão,
Departamento de Química e Biologia
Instituição: Universidade Estadual do Maranhão, Departamento de Química e Biologia
Endereço: São Luís Campus I, Cidade Universitária Paulo VI, Caixa Postal 09 - Tirirical
- 65000000 - São Luís, MA - Brasil
E-mail: prof.jacksonronie.uema@gmail.com

Severina Coelho da Silva Cantanhede –


Mestra em Química pelo Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal
de São Carlos, PPGQ- UFSCar
Instituição: Universidade Federal do Maranhão - campus Codó, Pró-Reitoria de Graduação.
Endereço: AV. JOSÉ ANSELMO, 2008, São Benedito, 65400000 - Codó, MA - Brasil
E-mail: severina.cantanhede@ufma.br

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Leonardo Baltazar Cantanhede
Doutor em Ciências, área de concentração Química Inorgânica, pela Universidade Federal de
São Carlos (UFSCar)
Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão -
IFMA/Campus Codó
Endereço:Escola Agrotécnica Federal de Codó.Povoado Poraquê - Zona Rural - 65400000 -
Codó, MA - Brasil
E-mail: leonardo.cantanhede@ifma.edu.br

RESUMO
As investigações e discussões que indicam a necessidade de estruturar um novo olhar sobre as
questões pertinentes a Ciência, Tecnologia e Sociedade, não é algo recente. O movimento que
remete as relações CTS, surgiu no século passado, mediante a insatisfação da sociedade com
os impactos resultantes da segunda guerra mundial e o uso intensificado da Ciência e
Tecnologia. Logo, a pesquisa aqui apresentada, intenciona discorrer sobre algumas
contribuições referentes as relações CTS/CTSA e o ensino de Química, partindo da análise de
artigos acadêmicos disponíveis no portal de periódicos da Capes-Cafe. A metodologia
utilizada é do tipo qualitativo e assume o caráter bibliográfico. Assim, buscamos explorar
através do levantamento bibliográfico, características relevantes das pesquisas que associam
o ensino de Química e a abordagem CTS/CTSA. Para isto, utilizamos como objeto de análise
os artigos disponíveis no Portal de Periódicos da Capes/Cafe (Coordenadoria de
Aperfeiçoamento de Pessoal de nível Superior - CAPES), da seção revisados por pares, no
intervalo de 2003 a 2017. A investigação contou com elementos da análise de conteúdo de
Bardin (1977), utilizando a categorização: relações CTS e o ensino de Química. No contexto
da caracterização e análise dos artigos selecionados identificamos 25 trabalhos que expressam
as relações estabelecidas entre o movimento CTS/CTSA e o ensino de Química e os desafios
ainda presentes na inserção do enfoque CTS/CTSA nos ambientes de sala de aula.

Palavras-chave: Ensino de Química; Relações CTS/CTSA; Levantamento Bibliográfico.

ABSTRACT
The present work is constituted by a review of narrative literature on the teaching of Chemistry
and the CTS / CTSA relations. And it has the objective of identifying the approximations and
contributions arranged in the academic scenario for the concepts and / or ideas about the CTS
/ CTSA and Teaching of Chemistry relationships. In view of the need for materials that have
academic reflections from this theme, for a reasonably theoretical foundation. In order to do
so, we take as an object of analysis the articles available in the Portal of Periodicals of Capes
/ Cafe (Coordination of Improvement of Higher-Level Personnel) of the peer reviewed section,
in the interval from 2003 to 2017. The investigation had elements of the analysis of Bardin
(1977), using the categorization: teaching of Chemistry and CTS. Our corpus of analysis
consists of 25 articles, and in this work, we present some of the theoretical contributions of
these authors for the teaching of chemistry in the CTS / CTSA perspective. In the theoretical
foundation, the assumptions of CTS education prevail, supported by Brazilian and
international references. The report of the presented analyzes, although simplified, allows the
linking of considerations about the importance and complexity of the teaching exercise in the
process of insertion of the CTSA approach in the classroom. Through the results, it is possible

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to visualize that the theoretical contributions point to the need for curricular adjustments in the
context of teacher training and practice, as well as of all educational processes

Keywords: Chemistry teaching; CTS Relationships, Academic Concepts, Teacher Training.

1 INTRODUÇÃO
A Educação para a Diversidade é atualmente uma disciplina que compõe a grade
curricular do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática do Maranhão
- PPECEM da Universidade Federal do Maranhão – UFMA. Esta disciplina discorre, em sua
grade curricular, sobre as vertentes atribuídas aos estudos culturais, campo teórico que
investiga em caráter crítico e interdisciplinar os meios e contornos da produção ou criação de
significados, bem como da disseminação destes nas sociedades (JOHNSON,2000). Partindo
da reflexão, acerca dos significados e discursos que apresentam poder sob às práticas da
sociedade, os estudos culturais se constituem para além de uma disciplina, visto que são
capazes de atribuir contribuições pertinente a todos os campos de estudo (COSTA;
SILVEIRA; SOMMER, 2003). Assumindo como base o campo de conhecimentos da
Química, na perspectiva disciplinar, e considerando as recorrentes propostas para o ensino,
disponibilizadas nos documentos que norteiam a educação em nosso país, como as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio - DCNEM (BRASIL, 1998), Parâmetros
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental - PCNEF (BRASIL, 1999), Parâmetros
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio - PCNEM (BRASIL, 2002), Orientações
Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN+ (BRASIL,
2006), Base Nacional Comum Curricular – BNCC (2018), e que alertam para inserção de
metodologias que possibilitem a formação crítica e reflexiva dos indivíduos, destacamos o
enfoque Ciência, Tecnologia e Sociedade - CTS, um dos campos de conhecimento indicado
como capaz de propiciar o desenvolvimento de uma percepção crítica e reflexiva dos
indivíduos, uma vez que a inserção de propostas com essa tendência pode possibilitar um novo
olhar a cerca do mundo em que vivemos (ABREU; FERNANDES; MARTINS 2013).
Logo, as investigações e discussões que indicam a necessidade de estruturar esse novo
olhar sobre as questões pertinentes a Ciência, Tecnologia e Sociedade, não é algo recente. O
movimento que remete as relações CTS, surgiu no século passado, mediante a insatisfação da
sociedade com os impactos resultantes da segunda guerra mundial e o uso intensificado da
Ciência e Tecnologia (AULER; DELIZOICOV, 2006), bem como para propor reflexões e
mudanças de comportamento com posicionamento inverso sobre condutas de

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supervalorização da ciência e neutralidade científica, intensificando o discurso crítico a
respeito do modelo desenvolvimentista vigente, transcorrido mediante crescimento
desordenado e sem interesse ou responsabilidade quanto aos efeitos negativos no meio
socioambiental, consequentes do progresso científico e tecnológico (VAZ; FAGUNDES;
PINHEIRO, 2009).
Nos países desenvolvidos como Estados Unidos e Europa, paralelo ao sentimento de
contrariedade incitado pelas influências negativas do progresso científico e tecnológico, o
intensificado e gradativo descontentamento com as práticas de ensino, voltadas, tão somente,
para a formação científica, favoreceu a implantação do movimento CTS (STRIDER, 2008).
No Brasil, a inclusão de reflexões sobre a temática surge no final dos anos de 1960, alcançando
notoriedade no cenário acadêmico no transcorrer dos anos de 1970, tendo em si como
característica básica o apelo de esclarecimentos para a sociedade generalizada, sobre as
necessidades e importância da participação do indivíduo nas tomadas de decisões e nas
discussões acerca do desenvolvimento científico e tecnológico, assim como suas
consequências para o meio social e ambiental (SANTOS; SCHNETZLER, 2003).
Quanto ao campo educacional, a inserção do movimento CTS intercorreu em uma
conjuntura diversificada de intenções, conforme as situações específicas de cada país no qual
se consolidava. Isso contribuiu para um direcionamento nas distintas áreas, o que possibilitou
um espaço amplo e diversificado de reflexões e linhas teóricas (STRIDER; KAWAMURA,
2008). Neste contexto, ressaltamos a incorporação das questões ambientais, representada pela
letra ‘A’, à terminologia CTS como exemplo da diversidade das vertentes deste movimento.
A expressão CTSA (Ciência-Tecnologia-Sociedade-Ambiente), surgiu com a finalidade de
instruir e esclarecer a sociedade em geral acerca dos impactos decorrentes dos avanços da
Ciência e Tecnologia e suas consequências nos espaços sociais e ambientais (SANTOS;
VILCHES; BRITO, 2016).
Considerando essa discussão, o crescimento quantitativo de materiais relacionados a
educação CTS/CTSA no panorama da produção acadêmica nacional, e tendo em vista as
diferentes linhas de pesquisas que visam a qualidade do ensino aprendizagem de Química,
pontuamos a relevância das investigações sobre os conceitos atribuídos as relações CTS/CTSA
e suas contribuições para o ensino dessa disciplina, no contexto da produção acadêmica
nacional. A diversidade de aspectos atribuídos a educação com essa tendência, são capazes de
oportunizar um campo diversificado de indicadores, que podem prontamente serem ajustados
as vertentes CTS/CTSA, tais como: Alfabetização Científica, Letramento Científico,

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Educação para a Sustentabilidade. Neste sentido, tendo em vista a iminência de materiais que
oriente o professor sobre as recomendações apontadas nos documentos nacionais quanto a
prática docente desenvolvida em sala de aula, a pesquisa aqui apresentada, intenciona discorrer
sobre algumas contribuições referentes às relações CTS/CTSA e o ensino de Química, em
artigos acadêmicos disponíveis no portal de periódicos da Capes-Cafe. Este propósito busca
oportunizar o levantamento teórico das conjecturas apresentadas no campo acadêmico, para
os conceitos respectivos ao ensino de Química e o enfoque Ciência, Tecnologia, Sociedade e
Ambiente - CTSA.

2 METODOLOGIA
Atentando para os objetivos previstos neste trabalho, a metodologia de pesquisa
utilizada é do tipo qualitativa e assume o caráter bibliográfico, uma vez que tem a finalidade
de fornecer novas informações sobre aspectos da realidade. Contudo, são distintos os métodos
de sistematização e verificação das informações na pesquisa qualitativa, fazendo parte deste
cenário a Análise de Conteúdo. Segundo Bardin (1977) o método é formado por estratégias
sistematizadas que permitem a verificação de indicativos (quantitativos ou não) viabilizando
a dedução dos conhecimentos. Portanto, a metodologia é qualitativa e assume o perfil da
análise de conteúdo.
Assim, buscamos explorar através do levantamento bibliográfico, características
relevantes das pesquisas que associam o ensino de Química e a abordagem CTS/CTSA. Para
isto, utilizamos como objeto de análise os artigos disponíveis no Portal de Periódicos da
Capes/Cafe (Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de nível Superior - CAPES), da
seção revisados por pares, no intervalo de 2003 a 2017. A investigação contou com elementos
da análise de conteúdo de Bardin (1977), utilizando a seguinte categoria relações CTS e o
ensino de Química. Assim, investigamos estudos sobre esse tema nos artigos disponíveis no
formato online no portal de periódicos da CAPES/CAFE, no cenário nacional. Os textos foram
analisados, inicialmente, a partir de seus resumos, com posterior análise dos trabalhos
completo. Tal ação foi fundamentada em argumentos da literatura que apontam incertezas
quando a análise utiliza tão somente os resumos, deixando assim de considerar a complexidade
e a heterogeneidade destas produções textuais (ABREU; FERNANDES; MARTINS, 2009;
FERREIRA, 2002).
Análise dos trabalhos se deu através da leitura exploratória dos resumos, utilizada na
identificação do foco e escopo do trabalho. Neste momento foi possível identificar qual o

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delineamento da perspectiva CTS/CTSA era proposta no artigo. Em seguida, os trabalhos
foram sistematizados de acordo com as percepções dos autores a cerca das relações
CTS/CTSA, e divididos nas seguintes subcategorias: relevância da inserção CTS/CTSA no
ensino; CTS/CTSA e a formação para a cidadania; CTS/CTSA em sala de aula através de
metodologias e unidades didáticas.
A partir do planejamento e tendo em conta o objetivo desta revisão – realizamos a
sondagem das pesquisas direcionadas para a temática em questão no âmbito nacional,
referentes significação dada ao CTS/CTSA no ensino da Química.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
No contexto da caracterização e análise dos artigos selecionados identificamos 25
trabalhos que expressam as relações estabelecidas entre o movimento CTS/CTSA e o ensino
de Química. Nestes, os autores evidenciam o enfoque CTS/CTSA no âmbito educacional,
como possibilidade de contextualização dos conceitos científicos e o cotidiano. Entre os
autores investigados são evidentes a conformidade de convicções quanto as contribuições
referentes a essa abordagem no ensino da Química. O gráfico da Figura 1 demonstra a
totalidade de trabalhos encontrados, nas fontes investigadas, abrangendo a temática em pauta.
Em seguida abordaremos aspectos relacionados ao recorte identificado.

Figura 1: Relação dos periódicos nacionais identificados.

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nº Referência
ZANOTTO, R. L.; SILVEIRA, R. M. C. F.; SAUER, E. Ensino de conceitos químicos em um enfoque CTS a partir
de saberes populares. Ciência & Educação, v. 22, n. 3, p. 727-740, 2016.
A1
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química. Ciência & Educação, v. 17, n. 2, p. 383-399, 2011.
A2
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químicos no Ensino Fundamental. Revista Thema, v. 14, n. 2, p. 137-150, 2017.
A3
PEDROSA, M. Ciências, educação científica e formação de professores para desenvolvimento sustentável. Revista
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A4
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PARFOR na Ilha do Marajó, Pará, Brasil. Amazônia: Revista de Educação em Ciências e Matemáticas, v. 12, n.
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A5
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um enfoque CTS no ensino de química: uma proposta analítica. Educação e Pesquisa, v. 43, n. 2, p. 411-426,
2017.
A6
MARTINS, I. P. Formação inicial de professores de física e química sobre a tecnologia e suas relações sócio-
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A7
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A8
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A9
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A10
NUNES, A. O.; NUNES, A. O. PCN-Conhecimentos De Química, Um Olhar Sobre As Orientações Curriculares
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modalidade EJA: uma análise por períodos. Holos, v. 5, p. 244-254, 2010.
A12
FONSECA, J. M. V.; FRENEDOZO, R. C.; LANDA, G. G. Projeto Reciclando: Ação Ambiental De Uma Sala
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Licenciatura em Química: definições de ciência e tecnologia. Holos, v. 1, 2014.
A14
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A15
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SOUZA, F. L. Uma contribuição teórica da utilização da abordagem CTS no ensino de ciências. Amazônia:
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NIEZER, T. M.; SILVEIRA, RMCF; SAUER, Elenise. Ensino de soluções químicas por meio do enfoque ciência-
tecnologia-sociedade. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 15, n. 3, p. 428-449, 2016.
A18
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A19
DORNELES, Aline Machado; GALIAZZI, Maria do Carmo. Que roda é que se conta? A escrita narrativa na
formação permanente. 2012.
A20
SANTOS, M.S.; AMARAL, C. L. C.; MACIEL, M. D. Temas sociocientíficos (cerveja) em aulas práticas de
química na educação profissional: uma abordagem CTS. Holos, v. 4, 2010.
A21
HAYASHI, M. C. P. I.; RIGOLIN, C. C. D.; HAYASHI, C. R. M. Transgênicos e sociedade na agenda das
pesquisas acadêmicas brasileiras. Política & Sociedade, v. 11, n. 20, p. 99-134, 2012.
A22
CARDOSO, L.R. Relações de gênero, ciência e tecnologia no currículo de filmes de animação. Revista Estudos
Feministas, v. 24, n. 2, 2016.
A23
LUVIZAN, S. S.; DINIZ, E. H.; MEIRELLES, F. S. Big Data: Evolução das publicações e oportunidades de
A24 pesquisa. Revista Electronica de Sistemas de Informaçao, v. 14, n. 3, p. 1, 2015.

Com base na análise dos trabalhos constatamos que geralmente os autores destacam a
necessidade e importância da inserção do enfoque CTS/CTSA no currículo de Química, desde
o nível mais elementar, e consequentemente nos cursos de formação de professores. Essa

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implementação se justifica por considerarem as contribuições desta abordagem para a
construção de uma formação crítica e reflexiva, favorecida por intermédio do acesso aos
conhecimentos e informações sobre distintas áreas como: cultura, ética, política, ciência,
tecnologia, etc., bem como o desenvolvimento de competências e habilidades que constituem
os direitos e deveres da condição social de cidadão (ZANOTTO, 2016; FIRME; AMARAL,
2011; OLIVEIRA; MESSEDER, 2017; PEDROSA, 2010; SOUZA, 2016; CHIARO;
AQUINO, 2017; MARTINS, 2003; SANTOS, 2010; SANTOS, 2012; NUNES; NUNES,
2007; NUNES, 2010; SILVA; MARCONDES, 2015; SOUZA, 2012).
Quanto as concepções sobre as relações CTS/CTSA e o ensino de Química um número
considerável dos artigos analisados evidenciam opiniões e delineamentos em relação a
importância e necessidade da inclusão da temática CTS/CTSA no ensino, obtendo maior
destaque a área de ensino de ciências. Tal perspectiva, é justificada tendo em vista os processos
históricos e epistemológicos que resultaram na consolidação destas áreas (SANTOS,1999).
Assim, estando a Química integrada ao campo das ciências da natureza, no recorte analisado,
a mesma é ressaltada com destaque, quando faz alusão aos conteúdos específicos da área, o
que possibilita a articulação de metodologias e recursos didáticos indicados para as demais
áreas do ensino de ciências.
No contexto escolar, as orientações que abordam sobre a inclusão da abordagem
CTS/CTSA no ensino, surge com base na carência de um ensino que possibilite a articulação
dos conhecimentos científicos e tecnológicos com o contexto social, e que propicie uma
formação que torne o indivíduo capaz de julgar, avaliar, argumentar e se posicionar
criticamente diante das relações e implicações sociais e ambientais, consequentes do
desenvolvimento científico e tecnológico (FIRME; AMARAL, 2011). Sendo assim, os
indicativos sugeridos pelos autores são para um ensino contextualizado, que favoreça as
discussões sobre as problemáticas socioambientais, as relações entre a ciência e tecnologia e
suas implicações, indagações presentes no cotidiano e reconstrução de um novo olhar sobre a
realidade vivenciada em sociedade (MARTINS, 2003).
Na conjuntura nacional, a inserção da perspectiva CTS/CTSA direcionada ao ensino
de Química, bem como de todas as outras ciências, apresenta particularidades sob duas
perspectivas: a primeira, a educação para cidadania proposta pelo professor Santos (1992), em
sua dissertação de mestrado. Considerada um marco na educação Química brasileira, o autor
propõe por meio da contextualização social do conteúdo, um ensino CTS na perspectiva da
formação para a cidadania; a segunda, a educação CTS, proposta por Paulo Freire, sob a

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perspectiva de uma educação problematizadora, pautada na utilização de temas sociais. Uma
e outra apresentam a contextualização e interdisciplinaridade como alternativa para romper
com o tradicionalismo curricular do ensino de ciências. O foco está na utilização de temas
sociais que contemplem o cotidiano dos estudantes (SANTOS,1992; NASCIMENTO;
LINSINGEN, 2006). No recorte de textos analisados, autores como Santos (2011) e
Marcondes (2015), expressam o encaminhamento da educação CTS sob a perspectiva
Freiriana. Neste sentido, Santos (2011), destaca que a educação CTS:

[...] não se restrinja ao uso e não uso de aparatos tecnológicos ou ao seu


bom e mau uso. Além disso, propõe-se uma educação capaz de pensar
nas possibilidades humanas e nos seus valores, em fim em uma educação
centrada na condição existencial (SANTOS, 2011, p. 12).

Ainda neste contexto, cabe destacar, que embora a proposta de educação Freiriana, não
seja diretamente orientada para a escola, pois apresenta indicação específica para ambientes
não formais de ensino, voltados para a alfabetização, relatos de experiências têm destacado
sobre as potencialidades da transposição de ideias de Freire para o contexto de ensino formal,
mais especificamente o ensino de ciências (NASCIMENTO; LINSINGEN, 2006).
Oliveira e Messender (2017), afirmam que a escola se constitui um espaço oportuno
para desvendar conceitos errôneos sobre distintos assuntos. Além disso, ressaltam no ensino
de Química, a indiferença dos alunos quanto a disciplina, especialmente no ensino médio.
Segundo os autores, essa é uma característica potencializada em razão da inserção de conceitos
sem conexão com a realidade vivenciada no cotidiano. Ainda destacam como necessidade as
questões sociais como parte integrante do currículo, tendo em vista que à aproximação e
entendimento de conceitos e problemáticas vivenciados no dia a dia, pode possibilitar a
compreensão e desenvolvimento de um olhar diferenciado sobre os conceitos científicos.
De acordo com Auler e Delizoicov (2001), a educação CTS incorporada aos ideais de
Paulo Freire (2014), pode ser caracterizada como uma alternativa provável para auxiliar na
construção de uma formação crítica e participativa dos indivíduos na sociedade. Conforme os
autores, no que concerne as relações de poder presentes nas decisões relativas a ciência e
tecnologia, os currículos com enfoque CTS são norteados a partir de duas perspectivas:
ampliada - definida como uma interpretação crítica, considerando as relações CTS como meio
de transformação do modelo desenvolvimentista da Ciência e Tecnologia; reducionista -
pautada na educação científica CTS, reafirmando o modelo científico e tecnológico vigente,

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no qual o indivíduo faz parte e é subserviente. Neste sentido e considerando as vertentes CTS
no ensino de Química, distintos autores ressaltam a perspectiva educacional CTS, com o
intento de uma formação para a cidadania. Autores como Firme e Amaral (2011), Oliveira e
Messeder (2017), Martins (2003), Barbosa, Lima e Machado (2017), Santos (2011), Santos
(2012), Silva (2015) ressaltam a iminência de adequação do currículo de ciências,
especificamente, de Química conforme as disposições adotadas no contexto CTS. Santos
(2011), inclusive, destaca que:

[...] uma educação científica para a cidadania se concretiza na medida em


que os conhecimentos científicos, veiculados estejam em favor das
necessidades humanas e não da dominação imposta pelos sistemas
econômicos e políticos (SANTOS, 2011).

Conforme esse autor, no contexto do ensino de Química, a educação CTS é conceituada


na perspectiva de uma formação que contribua para condição de cidadão, e deve
essencialmente fornecer informações e estabelecer conhecimentos que favoreçam ao estudante
habilidade de argumentação, questionamento, julgamento e posicionamento crítico diante das
questões sócio científicas (SANTOS, 2011). Ainda nesta perspectiva Santos e Schnetzler
(2003), enfatizam que a educação para a cidadania é, fundamentalmente, uma educação para
a discussão, tendo em vista que o professor ao trabalhar com situações problemas com base
em fatos reais fomenta em sala de aula o debate sobre diferentes interpretações, soluções,
argumentação e perspectiva crítica com apoio construído a partir da abordagem CTS.
Zanotto (2016), apresenta em suas considerações o ensino CTS na perspectiva da
formação cidadã, tendo por base os documentos legais do estado do Paraná e a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, defendendo a contextualização de temas sociais,
como vertente capaz de propiciar a construção do conhecimento científico a partir da realidade
do educando. Ressalta ainda, a partir dos referencias de Mortimer (1992), Chassot (2006) e
Freire (2014), potencialidades do ensino sob a perspectiva CTS, indicando como viável à
participação ativa, aprimoramento de atitudes e, sobretudo, modificações na forma
interpretativa quanto as concepções sobre a natureza da ciência.
Firme e Amaral (2011), também ponderam sobre a essencialidade das contribuições
CTS para o ensino de Química, tendo em vista possuir as qualidades necessárias para conferir
significado aos conhecimentos escolares, assim como associação e finalidade com o que
acontece no cotidiano. Do mesmo modo, Oliveira e Messeder (2017), apontam que o ensino

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de Química vinculado ao enfoque CTS, pode potencializar percepção e clareza no vínculo
entre os conhecimentos inerentes a essa disciplina e a realidade vivenciada em sociedade.
Neste sentido, o ensino de Química relacionado ao enfoque CTS pode oportunizar a superação
de uma prática de ensino simplista, que prioriza apenas os conceitos, prevalecendo a
inexistência de relação com o cotidiano. Assim, a intensão deste ensino é a formação plural
do indivíduo, fundamentada em uma concepção crítica sobre cultura, ética e sociedade
(FIRME; AMARAL, 2011).
Para Santos (2011), a integração entre as relações CTS e o ensino de Química,
apresenta como proposito o progresso da área. Isso porque dispõe de práticas aptas a viabilizar
para os estudantes o desenvolvimento de competências e habilidades, nomeada por Irwin
(1998) de Ciência Cidadã. Tal prática, segundo o autor, permite ao individua participar de
questões públicas respectivas aos processos socio científicos próprios da Química. Neste
segmento, Santos (2012), aponta a utilização de temas sociocientíficos para a inclusão do
enfoque CTS/CTSA, com ênfase em discussões respectivas ao meio ambiente e aos
conhecimentos científicos relacionados à Química. O intento, é propiciar o desenvolvimento
cognitivo de áreas fundamentais à formação para cidadania.
Chiaro e Aquino (2017), atestam que estudos recentes, orientam reflexões sobre
questões sociocientíficos e argumentativas no ensino de Química. Para tanto, descrevem o
ensino CTS/CTSA por meio desses temas como oportunidade de inserir os estudantes em
espaços de debate que incentivam o posicionamento crítico e reflexivo diante de situações
presentes no dia a dia. Neste sentido, Martins (2003) atribui ao enfoque CTS, a oportunidade
de ressignificação da vertente tecnologia. Ou seja, procura explicitar a tecnologia de forma
distinta de como é abordada no currículo, com equívocos e amplamente reduzida a um produto
da ciência ou de outras áreas. Além disso, o autor destaca a relevância da alfabetização
científica na atualidade, por contribuir para o domínio de conhecimentos considerados
fundamentais para a percepção dos sentidos atribuídos a tecnologia na perspectiva CTS.
Alguns autores também defendem a utilização de temas socio científicos associados a
experimentação, metodologias, planejamento e elaboração de unidades didáticas, como
ferramenta capaz de propiciar a inserção da abordagem CTS em sala de aula. Para o ensino da
Química, particularizam a importância da contextualização as práticas educativas aplicadas
em sala de aula, como uma forma de vincular os conhecimentos científicos e a tecnologia ao
cotidiano, possibilitando ao aluno compreender melhor o mundo no qual está inserido
(NUNES, 2010; SANTOS; AMARAL; MACIEL, 2010; SILVA; MARCONDES, 2015).

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Assim, a necessidade de um ensino contextualizado e problematizador, a partir do qual o aluno
compreenda, de forma extensiva e crítica, a aplicabilidade da Química na sociedade se
configura como uma das principais justificativas do ensino desta disciplina baseado no
enfoque CTS/CTSA.
Considerando o exposto, as relações estabelecidas entre a abordagem CTS/CTSA e o
ensino de Química nos periódicos nacionais, ressaltam quanto à importância da inserção do
enfoque no currículo de química, nos cursos de formação de professores, na formação do
aluno, desde o nível mais elementar (ensino fundamental) até o ingresso no ensino superior.
O enfoque CTS/CTSA é bastante atrelado à formação cidadã e constitui-se como uma das
perspectivas relevante para uma formação crítica. Neste seguimento, Auler (2001) ressalta que
o enfoque CTS não pode ser interpretado meramente como um conteúdo curricular, mas, como
uma concepção e maneira de ensinar que prioriza a qualidade da aprendizagem e a formação
enquanto ser social. Então, a partir da análise fica evidenciado que as pesquisas atuais sobre a
temática apresentam conformidade quanto aos direcionamentos e concepções voltados para
identificação dos princípios e significados do enfoque CTS/CTSA no âmbito escolar. A
intensão básica é reconhecer as lacunas para planejar e viabilizar recursos e metodologias
didáticas que favoreçam a aquisição de conhecimentos e informações potencialmente viáveis
para educação em Química. Assim, os trabalhos que reportam análises sobre as
potencialidades de estratégias, recursos e métodos didáticos para introdução da abordagem
CTS, como possibilidade de fomentar o ensino de Química, diante deste cenário é possível
afirmar que é cada vez mais expressivo, notório e difundido que a inserção do enfoque
CTS/CTSA no ensino de química, especialmente no que compete aos aspectos relacionados à
natureza da ciência e formação para cidadania são imprescindíveis à formação dos estudantes.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com a análise, as considerações apontadas estabelecem a necessidade de
reflexões sobre as contribuições dos pressupostos teóricos, no que se refere as relações
CTS/CTSA e o ensino da Química. Assim, fica evidenciado a ideia quanto a necessidade de
práticas metodológicas planejadas e recursos didáticos que estabeleçam relações entre os
conceitos Químicos e o cotidiano dos estudantes, proporcionando com isso meios que
possibilitam a leitura e compreensão do mundo moderno, tão aspirada para a formação do
indivíduo social. De modo geral, os autores defendem com veemência a inserção do enfoque

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CTS/CTSA no ensino da Química, como uma proposta capaz de possibilitar um olhar
ponderado sobre as questões pertinentes a ciência, tecnologia e seus impactos no meio
ambiente e sociedade. Além disso, argumentam que essa prática de ensino pode promover a
construção do pensamento crítico e reflexivo, por meio da apropriação dos conhecimentos de
distintas áreas como cultura, ética, política, ciência, tecnologia, etc., bem como o
desenvolvimento de competências e habilidades fundamentais para o exercício da cidadania.
Os resultados apresentados permitem expressar considerações sobre os desafios ainda
presentes na inserção do enfoque CTS/CTSA nos ambientes de sala de aula. Por ser um campo
amplo, múltiplo e heterogêneo, com um número diversificado de propostas metodologias e
ferramentas didáticas, ainda tem destaque pela compreensão equivocada sobre os seus
objetivos, conceitos e significados. Assim, entendemos que as dúvidas e inconvenientes que
até então permeiam essa prática de ensino pode ser em decorrência de uma formação docente
que não prioriza a qualidade do ensino e que ainda apresenta deficiências e lacunas no
desenvolvimento e aplicação de conhecimentos históricos, científicos, tecnológicos, além de
não contemplar valores fundamentais para o exercício da cidadania.

AGRADECIMENTOS

À CAPES, pela bolsa concedida; À UFMA, IFMA e ao Programa de Pós-Graduação em


Ensino de Ciências e Matemática – PPCEM; Ao Grupo de Pesquisa em Ensino de Química do
Maranhão – GEPQUIMA.

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