A História de Ester Infantil 2

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A história de Ester infantil – Parte 2 Texto: Ester capítulo 5 em diante

Algumas vezes, a história de Ester contada em uma única aula. Acredito, no entanto, se seus alunos têm de
nove anos para baixo, o ideal é dividir esta aula em duas, para não ficar cansativo para a idade deles. Se a
sua classe tem alunos de nove a doze anos, acho que você até consegue dar a lição em uma única aula.
Mesmo assim, contar a história de Ester em duas partes pode te ajudar a detalhar mais a história e focar
melhor o ensino, destacando mais pontos relevantes. Se você quiser ler a primeira parte do nosso resumo da
história de Ester, clique aqui.

Objetivo: Ensinar que Deus está conosco mesmo quando a situação não é como gostaríamos.

Introdução
Estamos aprendendo sobre a história de Ester infnatil. Na aula passada, vimos que o rei do império Persa,
chamado Assuero, ou Xerxes, nomeou uma judia, Ester, como rainha. Naquela época, os persas haviam
invadido Israel e os judeus eram servos dos persas. Dos principais ajudantes do rei, Hamã, não gostava de
Mardoqueu, tio da Ester, porque Hamã queria que o povo se prostrasse a ele, quando ele passasse.
Mardoqueu, no entanto, não fazia isso porque ele sabe que só devemos nos prostrar e adorar a Deus.
Como Mardoqueu não se prostrava para Hamã, o ajudante do rei ficou com raiva e deu uma ideia ao rei
Assuero. O rei deveria fazer uma lei obrigando todos a se prostrarem para o rei e quem não fizesse isso
deveria morrer. O rei concodou. Algum tempo depois, Hamã disse que os israelitas não estavam se
prostrando para o rei e deveriam ser mortos, para que todos os outros vissem que aquilo era importante.
Depois que o rei assinou o decreto, Mardoqueu foi falar com Ester que ela, como rainha, deveria pedir ao rei
para fazer alguma outra lei para impedir que os judeus fossem mortos. Ester ficou com medo e pediu para
Mardoqueu avisar os israelitas que todos deveriam orar e jejuar por três dias. Depois deste tempo, Deus deu
uma ideia para ela.
A história de Ester infantil
Vamos começar a segunda parte da história de Ester infantil. Três dias depois, Ester organizou um jantar e
convidou o rei e seu assistente, o malvado Hamã. Naquele dia, Hamã chegou feliz em casa porque tinha sido
convidado para um jantar com o rei e a rainha. Ele contou isso para sua esposa e depois disse que estava
com raiva de Mardoqueu porque ele não o obedecia e adorava o rei. A esposa de Hamã deu a ideia de
construir uma forca e depois falar com o rei para que Mardoqueu fosse enforcada nela. No entanto, naquela
noite, o rei não conseguiu dormir e pediu para seus escribas lerem um pouco sobre a história de seu reino.
Eles leram justamente o trecho que falava que Mardoqueu havia salvado o rei de uma traição de dois servos.
Então ele perguntou aos escribas se Mardoqueu havia recebido algum tipo de agradecimento e eles
responderam que não.
O plano de Hamã
Continuando com a história de Ester infantil, naquela hora, Hamã estava no pátio e o rei viu que tinha
alguém e mandou chamar. Quando Hamã chegou, o rei perguntou. “O que devemos fazer com uma pessoa a
quem o rei deseja agradecer?”. Hamã achou que o rei estava falando dele mesmo, Hamã, e aconselhou o rei
a vestir esta pessoa de roupas chiques e andar de cavalo pela cidade, falando ao povo “é assim que o rei trata
quem o agrada”. Quando o rei falou que iria fazer isso com Mardoqueu, Hamã ficou furioso. Para piorar, foi
o próprio Hamã que puxou o cavalo pela cidade, com Mardoqueu em cima.
No dia seguinte, era o dia do banquete que a rainha organizou para o rei Xerxes e Hamã. Naquele jantar, o
rei falou que a rainha poderia pedir qualquer coisa, que ele daria. Então, a rainha Ester disse algo do tipo
“você sabia que uma pessoa mandou destruir o meu povo e toda a minha família e meus amigos irão
morrer?”. O rei ficou furioso e perguntou “quem se atreveu a fazer isso?”. Ester respondeu “foi este malvado
Hamã”.
Então o rei ficou furioso com Hamã e mandou prende-lo. Em seguida, um outro funcionário do rei, chamado
Harbona disse “temos uma forca bem grande, que o próprio Hamã construiu para enforcar Mardoqueu.
Xerxes, então, ordenou que Hamã foi enfocado nela.
Apesar de Hamã ter morrido, ainda havia um problema. O rei já havia dado um decreto para que os judeus
fossem atacados. Naquela época, as leis do rei não podiam ser cancelada, por isso, ele não podia apenas
dizer “aquela ordem de matar os judeus não vale mais”.
Conclusão
O rei conversou com Mardoqueu e uma nova lei foi feita. A nova lei dizia que os judeus poderiam se
defender normalmente de seus inimigos. Professor, esta parte da história de Ester é um pouco complicada,
mas, na prática, a nova lei era uma permissão para os judeus se defenderem sem serem acusados de traição
ou qualquer coisa assim. Sem essa nova lei, se os judeus se defendessem, um exército ainda maior iria atacá-
los e, certamente, os judeus não resistiriam.
A Pérsia, assim como foi o império romano, por exemplo, era muito grande e ia da Índia até a Etiópia (Ester
8:9). O decreto que Hamã fez permitia que outros povos dominados pelos persas, que não gostavam dos
judeus atacassem os judeus, sem problemas, mas a nova lei, permitia que os judeus se defendessem e ainda
pegassem os bens de seus rivais.
O novo decreto dava muito mais poder aos judeus e muitos outros povos até se converteram ao judaísmo
porque viram que os judeus eram bem-vistos pelo rei da Pérsia. Se achar necessário, você pode explicar isso
durante sua aula sobre a história de Ester infantil, mas se achar muito complicado, não precisa. Raramente
uma criança pergunta sobre isso.
Após essa ordem, os judeus se defenderam e sobreviveram. Além disso, muitos dos outros povos se
converteram ao judaísmo porque acharam que este povo era melhor protegido pelo rei (Ester 8:17).
Aprendizagem
Nesta aula sobre a história de Ester infantil, aprendemos muitas coisas importantes, sobre confiar em Deus,
não temer alguns momentos de dificuldade e que sempre vale a pena ser fiel às pessoas também. Quero
destacar dois tópicos que você, professor, pode ensinar nesta lição da história de Ester infantil:
1- Confiar em Deus quando alguém nos ameaçar
É comum, nas escolas, ou entre os amigos da rua e do prédio, ter alguém que sempre nos ameaça, que gosta
de brincar e que sempre nos deixa com um pouco de medo. Você deve confiar em Deus e sempre conversar
com seus pais e outros adultos quando receber as ameaças. Ester contou ao rei que seu povo estava sendo
aniquilado e o rei a ajudou. Quando conversamos com nossos pais e outros adultos sobre nossos medos e
sobre coisas ruins que os outros falam ou fazem com a gente, vamos receber ajuda para superar este
problema. Se a gente não fala, com medo, o problema só piora.
2- Quando confiamos em Deus, outras pessoas podem se converter
Quando o rei deu a segunda ordem, favorecendo os judeus, muitas pessoas de outros povos se tornaram
judias também porque viram que era mais vantajoso. Quando mostramos que confiamos em Deus mesmo
em momentos difíceis, servimos de exemplo para que outras pessoas façam o mesmo, e até que se
convertam. Por isso, mesmo em situações que você estiver com medo, ou ansioso, siga confiando em Deus,
pois essa fé vai servir de exemplo para outras pessoas.

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