LP6. 2.bim Aluno 2.0.1.3.

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PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


SUBSECRETARIA DE ENSINO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO

CV)
r--
0
N
1

Ll.J

I
V)
Ll.J .,
- PRIMARIO CARIOCA
co
o
N• ESCOLA MUNICIPAL:

NOME: TURMA: _
EDUARDO PAES
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

CLAUDIA COSTIN
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

REGINA HELENA DINIZ BOMENY


SUBSECRETARIA DE ENSINO

MARIA DE NAZARETH MACHADO DE BARROS VASCONCELLOS


COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO

ELISABETE GOMES BARBOSA ALVES


MARIA DE FÁTIMA CUNHA
COORDENADORIA TÉCNICA

RENATA RAMOS SADER


ELABORAÇÃO
Língua Portuguesa - 6.º Ano
2.º BIMESTRE / 2013

LEILA CUNHA DE OLIVEIRA


REVISÃO

DALVA MARIA MOREIRA PINTO


FÁBIO DA SILVA
MARCELO ALVES COELHO JÚNIOR
DESIGN GRÁFICO

MULTIRIO
EDIOURO GRÁFICA E EDITORA LTDA.
EDITORAÇÃO E IMPRESSÃO
Prezado Professor, Prezada Professora,

Os Cadernos de Apoio Pedagógico 2013, elaborados a partir de 2009, em parceria com os Professores Regentes, seguirão a
mesma concepção teórico-metodológica dos anos anteriores.

Suas críticas e sugestões, Professor(a), subsidiaram a reorganização desse material, assim como foram incorporadas a ele. No
entanto, para continuarmos realizando esse trabalho coletivo, algumas premissas precisam ser explicitadas e reafirmadas:

1 - o Caderno de Apoio Pedagógico se constitui em material básico que não substitui o planejamento do Professor/a. Está claro
que você deve utilizá-lo, se o desejar, de acordo com a realidade de sua turma e como mais um instrumento de suporte às suas
atividades pedagógicas;

2 - nossa Rede já possui um acervo significativo de cadernos de apoio. Por essa razão, algumas sequências, textos e atividades
variadas, que já estiveram presentes nos cadernos, em anos anteriores, serão, novamente, utilizadas. Sugerimos que você
também revisite essas propostas de atividades e as utilize no planejamento do Reforço Escolar, da Recuperação Paralela, na
realização de atividades diversificadas, facilitando o seu atendimento a todos os alunos e a cada um deles, de acordo com as
suas especificidades;

3 - os cadernos têm o objetivo de concretizar, em atividades, as Orientações Curriculares. Desse modo, deverão auxiliar os
alunos no desenvolvimento de habilidades necessárias para torná-lo um leitor de mundo competente e autônomo.

Língua Portuguesa – 6.º Ano


Ficam aqui a nossa mensagem de apreço e a convicção de que somente por meio da interlocução diária e permanente será

2.º BIMESTRE / 2013


possível superar/minimizar os desafios da Educação Pública da cidade do Rio de Janeiro.

"O conhecimento é uma sinfonia. Para a sua execução será necessária a presença de muitos elementos: os instrumentos,
as partituras, os músicos, o maestro, o ambiente, a plateia, os aparelhos eletrônicos etc. A orquestra está
estabelecida.”
In: FAZENDA, Ivani. Práticas Interdisciplinares na Escola. p.33

Nós, da CED, somos apenas uma das partituras nessa imensa orquestra que é a Rede Pública da cidade do Rio de Janeiro.
Você é o grande maestro e, na música dos instrumentos, com certeza estará presente a alegria da aprendizagem de todos os
alunos.

Contem sempre conosco!!!


Atenciosamente
Equipe E/SUBE/CED
Prezado Aluno / Prezada Aluna,

Você está recebendo o segundo material para estudo em Língua Portuguesa, neste ano de 2013.
Vamos iniciar o contato com as aventuras na narrativa. Para isso, escolhemos “Viagem ao centro da terra”, de Júlio
Verne e o universo mágico de Monteiro Lobato. São inúmeras as aventuras vivenciadas pelos personagens do Sítio do
Picapau Amarelo. Aqui, você terá apenas uma pequena amostra de um universo que proporciona prazer ao leitor – a obra do
autor que se tornou o “Pai da Literatura Infantil no Brasil”. Quanto ao clássico “Viagem ao centro da terra”, você poderá,
com o auxílio do seu Professor, assistir ao filme lançado em 2008 e compará-lo com a obra original.
Aventure-se!
Você vai experimentar também uma forma divertida de contar uma história, que une linguagem verbal e imagem – as
histórias em quadrinhos – e será convidado a produzi-las. Capriche!
No bimestre anterior, iniciamos o estudo das classes gramaticais – substantivo e adjetivo, lembra? Vamos ampliar os
conhecimentos, conduzindo você a reconhecer a função do pronome em nossa língua. Vamos estudar, também, a importância
da pontuação para o entendimento de uma mensagem. Você precisará do seu Professor para consolidar as noções
Língua Portuguesa - 6.º Ano

apresentadas.
2.º BIMESTRE / 2013

Leia, atentamente, os textos, recheados de ação, suspense e uma dose de humor, responda às questões propostas e
consulte seu Professor para esclarecer suas dúvidas.
Neste Material haverá espaços para registrar suas atividades, reflexões, comentários sobre as experiências vividas em
grupo e individualmente, as questões que desejar discutir com seus amigos e professores, suas conclusões e a autoavaliação.
Isso ajudará você a se organizar, definir suas metas e planejar sua rotina. Cada momento vivenciado terá significado no seu
desenvolvimento.
Sinta-se à vontade para interagir com este Material Pedagógico. Aproveite
todos os espaços!

Renata Ramos Sader


DICAS DE ESTUDO
• Tenha um espaço próprio para
estudar. Nele, você poderá se
• Estabeleça horário para seus
organizar do seu jeito. O que importa
estudos.
é que se sinta confortável e consiga se
• Divida o tempo entre o estudo e
concentrar.
as diversões.
• O material deve estar em ordem,
• Planeje períodos de estudo e de
antes e depois das tarefas.
TEMPO descanso.
• Escolha um lugar para guardá-lo
adequadamente.

Língua Portuguesa – 6.º Ano


ORGANIZAÇÃO

2.º BIMESTRE / 2013


APRENDIZAGEM DISCIPLINA

• Crie hábitos de estudo,


• Comece os estudos com uma estabeleça prioridades e se esforce
revisão dos passos anteriores. DEDICAÇÃO para cumpri-las.
• Não esconda as dificuldades, • Crie também o hábito de registrar
pare e analise onde está o suas ideias, opiniões e o que
problema. Tire suas dúvidas com considerar interessante.
um colega ou com seu Professor. Isso fará com que você adquira 4
maior autonomia e responsabilidade
em todas as áreas da sua vida.
Minha agenda
gislainneozaki.com

Use este espaço para organizar as atividades do mês de maio.

2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira sábado domingo

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Minha agenda
gislainneozaki.com

Use este espaço para organizar as atividades do mês de junho.

2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira sábado domingo

1 2

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Língua Portuguesa – 6.º Ano


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10 11 12 13 14 15 16

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Minha agenda
gislainneozaki.com

Use este espaço para organizar as atividades do mês de julho.

2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira sábado domingo

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AS AVENTURAS DE TOM SAWYER é uma narrativa divertida, que conta as aventuras de um garoto traquina que sabe ser
solidário: caças a tesouros, visitas noturnas a cemitérios, perseguições de bandidos e até uma enrascada em uma caverna. A grande
marca desse personagem é a astúcia, a esperteza empregadas para se livrar das situações perigosas. Mesmo considerado rebelde por
descumprir algumas regras, ele sempre procura uma saída que não prejudique ninguém. Por essas e outras características que cabe a
você descobrir, Tom Sawyer é considerado um herói entre os leitores.
Vamos à leitura de um trecho de AS AVENTURAS DE TOM SAWYER – o momento em que o tesouro é descoberto.

AS AVENTURAS DE TOM SAWYER

MULTIRIO
[...]

No dia seguinte, Tom e Huck marcaram um encontro, pois tinham muito para conversar. Através do Sr. Jones e da
viúva Douglas, Huck inteirou-se de todas as aventuras vividas por Tom e Becky.
– Tom, não encontrei o tesouro no quarto número dois... Só garrafas de uísque.
– E nem poderia encontrar, Huck, pois este tesouro nunca esteve no quarto... Está na caverna!

Língua Portuguesa – 6.º Ano


– Como? – Hucky levou um susto.

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– Você me ajuda a tirá-lo de lá?
– É claro que ajudo! Mas não quero me perder na caverna... Ainda estou bem fraco, como pode ver...
– Sei de outra entrada, Hucky... Foi por lá que eu e Becky saímos. Ninguém a conhece, posso garantir. Vamos
precisar de pão, duas sacolas, velas, fósforos, linha de pipa.
Tão logo arrumaram as provisões, os meninos saíram em busca de um bote. Tom e Hucky colocaram tudo dentro
e desceram o rio. Nas proximidades da caverna, Tom apontou o local onde deviam atracar. Por sorte, havia feito uma
marca junto a um deslizamento de terra.
– Atrás da moita! – ele entrou no buraco e Hucky seguiu atrás. O primeiro teve o cuidado de amarrar a ponta da
linha numa pedra, à entrada do buraco, para garantir retorno. Passaram silenciosamente por galerias, pela nascente
onde ele e Becky ficaram até alcançarem o corredor que levava ao declive.
– Foi lá que avistei Índio Joe! – Tom ergueu a vela para iluminar melhor o local. – Consegue ver a cruz com cera
de vela na parede da caverna?

8
– Sim, consigo!
– Veja agora onde está o número dois... Embaixo da cruz, Hucky. Exatamente onde vi Índio Joe com a vela!
– Vamos embora daqui! – Huckleberry exclamou, com medo de que o fantasma do índio viesse assombrá-los.
– E deixar o tesouro? Nunca! A cruz tem o poder de espantar fantasmas... Índio Joe não voltaria aqui – Tom
convenceu o amigo que deviam ficar para procurar o dinheiro.
Depois de descer e examinar mais de perto, viram pegadas no barro e alguns tocos de vela. Decidiram então
cavar bem ali, embaixo da fenda da rocha. Após alguns minutos, encontraram uma tábua. Ao removê-la, descobriram
uma pequena entrada, que os conduziu a um esconderijo...
– A caixa do tesouro! – os dois exclamaram ao mesmo tempo.
– Estamos ricos!
– Nós conseguimos!
Tom e Huck descobriram também duas pistolas, três sapatos e um cinto de couro. Mas nada disso lhes interessou.
Tiraram as moedas da pesada caixa, distribuindo-as nas duas sacolas. Deixaram a caverna e olharam em volta para
ver se alguém os tinha visto. Só então entraram no barco e remaram de volta ao vilarejo, ao anoitecer. Lá chegando,
Tom pegou emprestada uma carriola para transportar as sacolas. Para que ninguém percebesse, cobriram-nas com
sacos velhos.
Língua Portuguesa - 6.º Ano

– O melhor lugar para esconder o dinheiro é o depósito de madeira da viúva Douglas! – Tom decidiu, com apoio de
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Hucky.
Mas ao passarem nas proximidades da casa do Sr. Jones, a caminho da casa da viúva, ele os avistou.
– Meninos! Está cheio de gente querendo ver vocês lá na casa da viúva Douglas! Puxa, estão carregando algo
bem pesado! Tijolos? – ele aproximou-se, curioso.
[...]

TWAIN, Mark. As aventuras de Tom Sawyer = The adventures of Tom Sawyer. Adaptação e tradução Telma Guimarães. São Paulo,
Editora do Brasil, 2009.

MULTIRIO
9
Vamos responder às questões sobre o texto?

1 – Identifique, neste pequeno trecho da narrativa AS AVENTURAS DE TOM SAWYER, os seguintes elementos
de uma narração:

a) TEMPO –

b) ESPAÇO –

c) FOCO NARRATIVO –

2 – Retire do texto o trecho em que Tom revela onde está o tesouro.

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3 – O que Tom declara que vão precisar para a investida rumo ao tesouro?

4 – Qual foi a estratégia utilizada por um dos meninos para não se perder na caverna?

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5 – No trecho do 9º parágrafo “Ele entrou no buraco e Hucky seguiu atrás. O primeiro teve o cuidado de amarrar a
ponta da linha numa pedra, à entrada do buraco, para garantir retorno.”, identifique quais são os personagens que os
termos destacados substituem.

6 – Por que Huckleberry decide ir embora antes de encontrar o tesouro?

7 – Como Tom consegue convencê-lo a continuar a caça ao tesouro? Identifique o trecho que comprova a sua
resposta e transcreva-o abaixo.
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8 – Qual é o efeito de sentido do uso do ponto de exclamação nos trechos


abaixo? “– A caixa do tesouro! – os dois exclamaram ao mesmo tempo.”
“– Estamos ricos!”
“– Nós conseguimos!”

1
1
9 – O que Tom e Hucky descobriram junto com o tesouro?

10 – Qual foi o lugar escolhido para esconder o tesouro?

A história de Tom Sawyer foi adaptada para o cinema diversas vezes:

▪ Tom e Hucky: em busca do grande tesouro.


▪ Tom Sawyer.

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▪ As aventuras de Tom Sawyer.

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Assista a um destes filmes e compare-o com a história do livro AS
AVENTURAS DE TOM SAWYER! Divirta-se com as aventuras1

Visite o site da Educopédia.


Selecione, no 9º ano, em Extras:
Grandes Obras, a aula de nº 7
Tom Sawyer.

www.educopedia.com.br 12
ESPAÇO
CRIAÇÃO
O que você acha que aconteceu quando o Sr. Jones se aproximou dos meninos? Dê um fim para essa parte da história. Torne o
seu texto o mais criativo possível!
Lembre-se de buscar o livro na Sala de Leitura da sua escola para comparar o seu texto ao que o autor escreveu.
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VAMOS EMBARCAR EM MAIS UMA AVENTURA?
Foi Quindim, um rinoceronte enorme que foi parar nas matas do Sítio de Dona Benta, quem
transportou a boneca Emília, as crianças do Sítio e o Visconde para o País da Gramática. Junto com a
Turma do Sítio do Picapau Amarelo, você vai estudar um pouco sobre PONTUAÇÃO – um estudo
prazeroso e cheio de surpresas!
Você poderá aprender e se divertir ainda mais, lendo o livro EMÍLIA NO PAÍS DA
GRAMÁTICA.

EXAME E PONTUAÇÃO

– E agora? – disse Narizinho. – Dona Sintaxe nos mandou brincar – mas brincar de quê, nesta cidade de
palavras? Uma ideia!.. Vamos ver a Pontuação! Onde fica a Pontuação, Quindim?
– Aqui perto, num bazar. Eu sei o caminho – respondeu o paquiderme.
No tal bazar encontraram os Sinais de Pontuação, arrumados em caixinhas de madeira, com rótulos na tampa.
Emília abriu uma e viu só Vírgulas dentro.
– Olhem que galanteza! – exclamou. – Vírgulas, vírgulas e mais vírgulas! Parecem bacilos do cólera-morbo, que

Língua Portuguesa – 6.º Ano


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Dona Benta diz serem virgulazinhas vivas.
Emília despejou um monte de Vírgulas na palma da mão e mostrou-as ao rinoceronte.
– Essas vírgulas servem para separar as Orações Independentes das Subordinadas – explicou ele – e para mais
uma porção de coisas. Servem sempre para indicar uma pausa na frase. A função delas é separar de leve.
Emília soprou um punhadinho de Vírgulas e abriu outra caixa. Era a do Ponto e Vírgula.
– E estes, Quindim, estes casaizinhos de Vírgula e Ponto?
– Esses também servem para separar. Mas separam com um pouco mais de energia do que a Vírgula sozinha.
Emília despejou no bolso de Pedrinho todo o conteúdo da caixa. – E estes aqui? – perguntou em seguida, abrindo
a caixinha dos Dois Pontos.
– Esses servem para separar, porém com maior energia ainda do que o Ponto e Vírgula.
Metade daqueles Dois Pontos foram para o bolso do menino. Emília abriu uma nova
caixa. 14
– Oh, estes eu sei para que servem! – exclamou ela, vendo que eram Pontos Finais. – Estes separam de uma
vez – cortam. Assim que aparece um deles na frase, a gente já sabe que a frase acabou. Finou-se...
Em seguida abriu a caixa dos Pontos de Interrogação.
– Ganchinhos! – exclamou. – Conheço-os muito bem. Servem para fazer perguntas. São mexeriqueiros e
curiosíssimos. Querem saber tudo quanto há. Vou levá-los de presente para Tia Nastácia.
Depois chegou a vez dos Pontos de Exclamação.
– Viva! – gritou Emília. – Estão cá os companheiros das Senhoras Interjeições. Vivem de olhos arregalados, a
espantar-se e a espantar os outros. Oh! Ah!!! Ih!!!!!
A caixinha imediata era a das Reticências.
– Servem pra indicar que a frase foi interrompida em certo ponto – explicou Quindim.
– Não gosto de Reticências – declarou Emília. – Não gosto de interrupções. Quero todas as coisas inteirinhas –
pão, pão, queijo, queijo – ali na batata! – E, despejando no assoalho todas aquelas Reticências, sapateou em cima.
Depois abriu outra caixa e exclamou com cara alegre: – Oh, estes são engraçadinhos! Parecem meias-luas...
Quindim explicou que se tratava dos Parênteses, que servem para encaixar numa frase alguma palavra, ou
mesmo outra frase explicativa, que a gente lê variando o tom da voz.
Língua Portuguesa - 6.º Ano

– E aqui, estes pauzinhos? – perguntou Emília abrindo a última caixa.


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– São os Travessões, que servem, no começo das frases de diálogo para mostrar que é uma pessoa que vai
falar. Também servem dentro de uma frase para pôr em maior destaque uma palavra ou uma Oração.
– Que graça! – exclamou Emília. – Chamarem Travessão a umas travessinhas de mosquito deste tamanhinho! Os
gramáticos não possuem o “senso da medida”.
Quindim olhou-a com o rabo dos olhos. Estava ficando sabida demais...

Adaptado. LOBATO, Monteiro. Emília no País da Gramática. São Paulo, Globo, 2008.

Glossário:
bacilo – bactéria em forma de bastonete;
cólera-morbo – doença infecciosa aguda, contagiosa, em geral epidêmica, caracterizada por diarreia abundante, prostração e cãibras;
15 paquiderme – constitui uma ordem de mamíferos dotados de pele grossa, resistente.
ESTUDO DO TEXTO

1 – No 2° parágrafo “– Aqui perto, num bazar. Eu sei o caminho – respondeu o paquiderme.”, a quem o termo
destacado faz referência? Justifique o uso desta palavra.

2 – Por que, no 15º parágrafo, Emília afirma que os pontos de interrogação são “mexeriqueiros” e “curiosíssimos”?

3– O que Emília quis dizer no trecho “Quero todas as coisas inteirinhas – pão, pão, queijo, queijo – ali na batata!” (20º
parágrafo)?

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4 – Numere os parágrafos e identifique que termo as palavras destacadas substituem.
a – “Emília despejou um monte de Vírgulas na palma da mão e mostrou-as ao rinoceronte.” (5° parágrafo)

b – “– Essas vírgulas servem para separar as Orações Independentes das Subordinadas – explicou ele – e para mais
uma porção de coisas.” (6° parágrafo)

16
c – “– Conheço-os muito bem.”

d – “Quindim olhou-a com o rabo dos olhos.”

Você reparou que as palavras destacadas no exercício anterior representam um substantivo? São os
PRONOMES – uma classe de palavras que evita repetições tanto na fala quanto na escrita.

PRONOMES também podem acompanhar um substantivo, como no trecho em que Emília


explica a função dos parênteses:
Língua Portuguesa - 6.º Ano

“... que servem para encaixar numa frase alguma palavra, ou mesmo outra frase
2.º BIMESTRE / 2013

explicativa, que a gente lê variando o tom da voz.”

Visite o site da
Educopédia.
Selecione, no 6º ano, a
aula nº 16 – Variantes
Linguísticas Sociais –
Uso de Pronome.

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17
O texto apresentou a função de alguns sinais de pontuação. Transcreva o trecho que explica a função

a) do PONTO ( . )

b) do PONTO DE INTERROGAÇÃO (?)

c) das RETICÊNCIAS(...)

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d) dos PARÊNTESES

e) do TRAVESSÃO

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Na comunicação oral, utilizamos um conjunto de recursos – entonação, pausas, melodia, silêncios.
Na escrita, estes recursos são representados pelos SINAIS DE PONTUAÇÃO.
Os sinais de pontuação servem para estruturar as frases e conferir ritmo e sentido ao que se deseja transmitir.

Vamos identificar a função dos sinais de pontuação, utilizados nos


seguintes trechos, retirados de EXAME E PONTUAÇÃO:

a) “Emília despejou um monte de Vírgulas na palma da mão e mostrou-as ao rinoceronte.”

b) “– Oh, estes são engraçadinhos! ”


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c) “Estava ficando sabida demais...”

Visite o site da Educopédia.


Selecione, no 6º ano, a aula
nº 11 – Uso dos Sinais de
Pontuação e de Recursos
Prosódicos.

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19
VAMOS REFLETIR SOBRE A IMPORTÂNCIA DA VÍRGULA NA PRODUÇÃO DE UM TEXTO ESCRITO?
Na comemoração do centenário da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), foi lançada uma campanha para
divulgar o trabalho desenvolvido nos 100 anos da associação.
Acesse o site http://vimeo.com/10203432 para conhecê-la. Vamos conhecer o
texto da campanha?
A VÍRGULA! NOS 100 ANOS DA ABI
CAMPANHA DOS 100 ANOS DA ABI – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMPRENSA

A vírgula pode ser uma pausa... ou não.


E vilões.
Não, espere.
Esse, juiz, é corrupto.
Não espere.
Esse juiz é corrupto.

Ela pode sumir com seu dinheiro.


Ela pode ser a solução.
23,4.
Vamos perder, nada foi
2,34.
resolvido. Vamos perder nada,
foi resolvido.
Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.

Língua Portuguesa – 6.º Ano


A vírgula muda uma opinião.
Aceito obrigado.

2.º BIMESTRE / 2013


Não queremos saber.
Não, queremos saber.
Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve. Uma vírgula muda tudo.

ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma


vírgula da sua informação.

Você observou que o sentido de um mesmo enunciado muda de acordo com a posição da vírgula?

Com base no texto, o que significa “lutar para que ninguém mude uma vírgula de posição”?
20
Planeje com o seu grupo situações em que os trechos abaixo assumam sentidos diferentes, de acordo com a pontuação utilizada.
Use a entonação adequada às cenas planejadas no momento da leitura.

PROPOSTA 1 NÃO ESPERE

MULTIRIO
PROPOSTA 2 ACEITO OBRIGADO

PROPOSTA 3 ISSO SÓ ELE RESOLVE


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PROPOSTA 4 ESSE JUIZ É CORRUPTO

PROPOSTA 5 VAMOS PERDER NADA FOI RESOLVIDO

PROPOSTA 6 NÃO QUEREMOS SABER

21
O texto a seguir reproduz um diálogo entre mãe e filha – DISCURSO DIRETO. Divirta-se!
CONVERSA DE MÃE E FILHA
Tereza Yamashita e Luiz Brás

MULTIRIO
– Manhê, eu vou me casar.
– Ah... Que foi? Agora não, Lívia... Não tá vendo que eu tô no telefone?
– Por favor, por favoooooooooor, me faz um lindo vestido de noiva, urgente?!
– Pois é, Carol. A Tati disse que comprava e no final mudou de ideia. Foi tudo culpa da...
– Mãe, presta atenção! O noivo já foi escolhido e a mãe dele já tá fazendo a roupa. Com a gravata e tudo!
– Só um minuto, Carol. Vestido de... Casar? Que isso, menina, você só tem dez anos! Alô, Carol?
– Me ouve, mãe! Os meus amigos também já foram convidados! E todos já confirmaram presença.
– Carol, tenho de desligar. Você está louca, Lívia? Vou já telefonar para o seu pai.
– Boa! Diz para ele que depois vai ter a maior festança. Ele precisa providenciar pipoca, bolo de aipim, pé-de-
moleque, canjica, curau, milho na brasa, guaraná, quentão e, se puder, churrasco no espeto e cuscuz. E diz pra
ele não esquecer: quero uma fogueira e muito rojão para soltar na hora do “sim, eu aceito”. Mãe? Mãe...

Língua Portuguesa – 6.º Ano


Manhêêê!!! Caiu para trás... Mããããããe?

2.º BIMESTRE / 2013


Vinte minutos depois.
– Acorda, mãe... Desculpa, eu me enganei, a escola vai providenciar os comes e bebes. O papai não vai ter
que pagar nada, mãe, acordooooorda Ô vida! Que noiva sofre eu já sabia. Mas até noiva de quadrilha?!

YAMASHITA, Tereza & BRÁS, Luiz. Dias incríveis.. São Paulo, Callis Editora, 2006.
ESTUDO DO TEXTO

1 – Qual é o efeito de sentido da repetição da vogal “o”, no trecho:


“– Por favor, por favoooooooooor, me faz um lindo vestido de noiva, urgente?!”(3º parágrafo)

22
2 – Nos trechos
“Foi tudo culpa da...” (linha 4)
“– Só um minuto, Carol. Vestido de... Casar? Que isso, menina, você só tem dez anos! Alô, Carol?” (linha 6),
qual a função da reticências na sequência do diálogo?

3 – Antes da revelação, o texto dá pistas de que Lívia será uma noiva de quadrilha. Identifique essas pistas no
texto e registre-as abaixo.

4 – O que você acredita que tenha causado o desmaio da mãe?


Língua Portuguesa - 6.º Ano
2.º BIMESTRE / 2013

5 – Sublinhe no texto o trecho em que fica registrada a interrupção do diálogo entre mãe e filha.

6 – No trecho “E diz pra ele não esquecer: quero uma fogueira e muito rojão para soltar na hora do “sim, eu aceito”.
(linhas 10 e 11), a quem o termo destacado faz referência?

23
Alberto Conte pintou com palavras o retrato do inventor dos personagens do Sítio do Picapau
Amarelo e de todas aquelas aventuras que ganharam espaço até na televisão.
Leia o texto retirado do livro “MONTEIRO LOBATO: FURACÃO NA BOTOCÚNDIA”,
uma biografia baseada em pesquisas no arquivo da família, em bibliotecas públicas e privadas, em
museus e outras fontes.

RETRATO DE LOBATO

Estatura mediana. Compleição de tronco pouco desenvolvida, peito chato.


Ombros quase horizontais. Moreno, cor de hindu ou de sírio. Testa de altura
comum, com sobrancelhas negras, cerradas, largas e inteiramente juntadas e
FIQUE LIGADO!!
confundidas na região da origem do nariz, de sorte a constituírem uma única
!
Descrição caracteriza-
faixa escura, como se fossem dois circunflexos ligados. Cabelo grisalho, se por ser um “retrato

Língua Portuguesa – 6.º Ano


penteado todo para cima, sem risca, a lhe cair, às vezes, de lado sobre a testa. verbal” de pessoas.

2.º BIMESTRE / 2013


Olhos pretos, brilhantes, embora seja olhar um tanto meigo e bondoso – Consiste na caracterização
olhar “mortero”... como diz o nosso caboclo. Olheiras mais escuras, de vinco de pessoas, objetos ou
lugares, particularizando o
pronunciadas, e malares um tanto salientes. Rosto curto. Nariz igualmente
que se deseja ressaltar.
curto, afilado em cima, levemente nodulado em curva e alteado na ponta.
Narinas bem modeladas, de vinco fundo e abertura ampla e arredondada. Das
asas do nariz descem dois sulcos abaixo das comissuras da boca, das quais
passam ao lado, como dois parênteses.
Boca bem feita, enérgica. Lábio superior fino e o inferior muito bem
recortado. Bigode triangular, raspado sobre os cantos da boca. Queixo entre
reto e arredondado.

24
O andar é cadenciado num movimento ântero-posterior das espáduas. Na rua vai andando sem olhar os lados, e
ou olha para a frente ou olha para o chão, o que é mais comum, e sempre com aquele ar de constante e permanente
meditação.
O todo de sua fisionomia exprime, a um tempo, energia, franqueza, lealdade... e uma extrema bondade. Seu
olhar é firme e franco. Lobato não é feio nem bonito, mas transborda simpatia. É simpaticíssimo. Não há quem não
sinta, logo ao conhecê-lo, um forte desejo de tornar-se seu amigo, de conversá-lo com assiduidade e fazer-se íntimo.

Alberto Conte, Monteiro Lobato: o homem e obra.

AZEVEDO, Carmen Lucia de, CAMARGOS, Marcia Mascarenhas de Rezende & SACCHETTA, Vladimir. Monteiro Lobato: Furacão na
Botocúndia. São Paulo, Editora SENAC, 1997.

Glossário: compleição – constituição física; sulco – ruga, prega; ântero-posterior – que vai de diante para trás;
malar – maçã do rosto; comissura – linhas de espádua – ombro.
junção;

ESTUDO DO TEXTO
Língua Portuguesa - 6.º Ano

1 - Por que o título do texto é RETRATO DE LOBATO?


2.º BIMESTRE / 2013

2 – Sublinhe, no texto, o trecho que nos informa que as características apresentadas são de Lobato na fase adulta.

3 – Releia o último parágrafo do texto. Como o autor avalia Monteiro Lobato em relação à beleza?

25
No caderno pedagógico do 1º bimestre, você aprendeu que as palavras, em Língua
Portuguesa, são classificadas de acordo com as funções exercidas dentro de um
contexto.
Você estudou duas importantes classes de palavras: Consulte o
Material
o SUBSTANTIVO e o ADJETIVO. Pedagógico do
1º Bimestre.

Ao longo do texto RETRATO DE LOBATO, você reparou que foram utilizados alguns pares SUBSTANTIVO/
ADJETIVO para caracterizar Monteiro Lobato? Vamos identificar alguns deles no 1° parágrafo.

SUBSTANTIVO SUBSTANTIVO SUBSTANTIVO

ESTATURA MEDIANA PEITO CHATO CABELO GRISALHO

ADJETIVO ADJETIVO

Língua Portuguesa – 6.º Ano


ADJETIVO

2.º BIMESTRE / 2013


BIGODE TRIANGULAR (3° parágrafo)
ROSTO CURTO (2° parágrafo)

OLHOS PRETOS, BRILHANTES (2º parágrafo)

26
ESPAÇO
CRIAÇÃO
AGORA,
É COM VOCÊ !!
!
mariolopomo.zip.net

Olhe, atentamente, para a fotografia de Monteiro Lobato aos 13 anos. Elabore um texto,
semelhante ao RETRATO DE LOBATO, destacando as características observadas.
Se desejar, convide um colega para realizar a atividade com você.
Combine tudo com o seu Professor.
Língua Portuguesa - 6.º Ano
2.º BIMESTRE / 2013

27
A história DOM QUIXOTE DAS CRIANÇAS inspirou a criação de uma história em quadrinhos em que
os personagens da história original são interpretados pelo pessoal do Sítio do Picapau Amarelo.
Vamos à leitura de um capítulo dessa divertida história.

Língua Portuguesa – 6.º Ano


2.º BIMESTRE / 2013
28
Língua Portuguesa - 6.º Ano
2.º BIMESTRE / 2013

LOBATO, Monteiro. Dom Quixote das crianças. São Paulo, Globo, 2007 (Monteiro Lobato em quadrinhos).

29
ESTUDO DO TEXTO

1 – Você reparou que, nesta história em quadrinhos, o texto verbal aparece escrito dentro dos balões e dos
retângulos? Com que finalidade isto ocorre?

2 – Observe o último quadrinho. O contorno é irregular e corresponde


a um grito. As três crianças falam a mesma coisa: “Pipoca!!!”. O que a
expressão das crianças sugere?

Língua Portuguesa – 6.º Ano


3 – Em cada um dos quadrinhos abaixo, você poderá identificar duas expressões populares. Destaque-as e

2.º BIMESTRE / 2013


discuta com seus colegas e com o seu Professor o sentido de cada uma delas.

30
4 – Na quarta cena, Emília menciona dois personagens da obra de Monteiro
Lobato – a Cuca e o Pesadelo.
Pesquise, na Sala de Leitura as características deles. Desenhe os
personagens e escreva algumas de suas principais características.
Língua Portuguesa - 6.º Ano
2.º BIMESTRE / 2013

Visite o site da Educopédia.


Selecione, no 6º ano, a aula de nº 12
Narrativas de suspense e aventura –
características e temáticas.

31
www.educopedia.com.br
Na Espanha, Dom Quixote é um ídolo. Existem museus, monumentos, casas de cultura e até roteiros turísticos em sua
homenagem.
Até nos dicionários está a contribuição de Quixote – a palavra “quixotesco”. Pesquise o sentido desta palavra e
registre abaixo.

Língua Portuguesa – 6.º Ano


2.º BIMESTRE / 2013
O protagonista de uma NARRATIVA DE AVENTURA, normalmente, é um valente herói que vive as mais
surpreendentes situações. O aventureiro não se abate diante dos sucessivos desafios e envolve-se numa sequência de
peripécias para escapar do perigo. A ação é um elemento fundamental da narrativa de aventura.
Dom Quixote é um fidalgo castelhano que decidiu imitar seus heróis preferidos. O romance narra as suas aventuras em
companhia de Sancho Pança, um fiel amigo e companheiro.
Visite a Sala de Leitura de sua escola e divirta-se com a leitura de “Dom Quixote”!

32
As histórias em quadrinhos (HQs) são uma narração. Nelas, a narrativa é organizada numa sequência de pequenos quadros
desenhados, com ou sem texto escrito.
Leia o primeiro capítulo de uma publicação da MultiRio, o livro “Quadrinhos – Guia Prático” e conheça o papel do balão
numa HQ.
Língua Portuguesa - 6.º Ano
2.º BIMESTRE / 2013

33 33
Língua Portuguesa – 6.º Ano
2.º BIMESTRE / 2013
34
Você poderá ter acesso ao livro
completo, visitando o site da MULTIRIO:
http://www.multirio.rj.gov.br/index.ph p?
option=com_mrbibioteca&view=mrbibi
oteca&layout=livros&Itemid=490
Você também poderá assistir aos capítulos que
integram o livro, acessando o canal da MULTIRIO
SME, no Youtube.
Procure também este material na Sala de Leitura.

Você, provavelmente, já leu o conto


CHAPEUZINHO VERMELHO.
Quer descobrir o que aconteceu quando
Língua Portuguesa - 6.º Ano

Emília se encontrou com o Lobo Mau?


2.º BIMESTRE / 2013

Essas e outras histórias diferentes e


divertidas, envolvendo os personagens dos
contos de fadas, podem ser encontradas no
livro AS MELHORES
HISTÓRIAS EM
QUADRINHOS DO SÍTIO DO PICAPAU
AMARELO: CONTOS DE FADAS.
Na próxima página, você conhecerá uma
Quadrinhos – Guia Prático. MultiRio, setembro,
dessas histórias!
2011.

35
Língua Portuguesa – 6.º Ano
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2.º BIMESTRE / 2013


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2.º BIMESTRE / 2013
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2.º BIMESTRE / 2013


Língua Portuguesa - 6.º Ano
2.º BIMESTRE / 2013

LOBATO, Monteiro. As melhores histórias em quadrinhos do Sítio do Picapau Amarelo: contos de fadas. São Paulo, Globo, 2010. (Coleção
HQs do Sítio do Picapau Amarelo)

39
Você já sabe que também podemos narrar por meio de uma HISTÓRIA EM
QUADRINHOS.
À medida que você responder às questões propostas, vai descobrir características

MULTIRIO
específicas das histórias em quadrinhos. Volte ao texto sempre que necessário.
Então... mãos à obra!

1 – O título desta história em quadrinhos é


.

Com base no texto, justifique a escolha do título. FIQUE !!


LIGADO !
As famosas HQs, que

Língua Portuguesa – 6.º Ano


2.º BIMESTRE / 2013
tanto nos divertem em
jornais, revistas ou gibis,
caracterizam-se,
principalmente, pela
2 – Você lembra? articulação entre
elementos das linguagens
Personagens são seres que atuam em uma narrativa, com traços
verbal (língua escrita,
específicos. São esses traços que definem a função dos personagens na nos balões) e não verbal
história. (imagens, cores).

Os personagens dessa história em quadrinhos são:


,
e

40
3 – Qual é o efeito de sentido
b – dos recursos utilizados para reproduzir a fala
a – da repetição da vogal “o” na palavra “nooossa” (4ª da Emília (uso das reticências e quebra da palavra
cena)?
“tr...trouxe”)?

4 – É possível lermos as imagens, mesmo que elas estejam desacompanhadas de texto verbal. Observe as
seguintes cenas.
Língua Portuguesa - 6.º Ano
2.º BIMESTRE / 2013

Os quadrinhos não apresentam balões com a fala dos personagens, mas há notas musicais. O que essas notas
musicais sugerem?

41
5 – O balão é um elemento peculiar das histórias em quadrinhos. Ele contém textos ou imagens que
correspondem ao diálogo mantido pelos personagens, seus pensamentos e sonhos. Tradicionalmente, o balão possui
formato arredondado e um rabicho, em sua parte inferior, que aponta para o personagem que emite o texto.
Vejamos alguns formatos mais comuns:
a) balão-fala (apresenta todo o contorno, inclusive o rabicho em linha contínua).
b) balão- pensamento (rabicho em forma de pequenas bolhas).
c) balão-grito (contorno bastante irregular ou tremido).
Observe as cenas a seguir. O balão-fala, em cada um dos quadrinhos, apresenta o que foi dito pela
personagem Emília.

Língua Portuguesa – 6.º Ano


2.º BIMESTRE / 2013
BALÃO-PENSAMENTO BALÃO-GRITO
Indica o que o Lobo está pensando. Expressa o que o Lobo grita para Emília, traduzindo irritação.

Marque com um X todas as cenas da história em quadrinhos POBRE LOBO MAU... em que aparece um
balão-grito e discuta, com o seu Professor, o sentimento expresso pelo personagem.
42
6 – Por meio da onomatopeia, o autor procura representar com
palavras um ruído específico. Na maioria dos casos, ela surge associada a
alguma figura ou situação determinada, facilitando sua interpretação. Veja
a cena ao lado, em que foi utilizada a onomatopeia “POF!” para reproduzir
o som da batida da cabeça do Lobo no tronco da árvore.

Identifique as onomatopeias apresentadas nas cenas abaixo e


interprete-as. Volte ao texto sempre que necessário.
Língua Portuguesa - 6.º Ano
2.º BIMESTRE / 2013

43
7 – Volte ao texto e explique o efeito de sentido 9 – Nas histórias em quadrinhos, as legendas são
provocado pelo uso das reticências na cena abaixo. apresentadas, na maioria das vezes, dentro de um
quadrado ou retângulo, representando a fala do
narrador.

Língua Portuguesa – 6.º Ano


2.º BIMESTRE / 2013
O que a legenda, nessa cena, indica ao leitor?

8 – Envolva, na história em quadrinhos, a cena que não


apresenta balões, apenas sinais de pontuação. Explique o
efeito de sentido provocado por eles na cena.

44
Língua Portuguesa - 6.º Ano
10 - Releia esta parte da HQ.
2.º BIMESTRE / 2013

Visite o site da Educopédia.


Selecione, no 6º ano, a aula de nº 9
Histórias em quadrinhos, cartuns e
charges – características e
temáticas.

www.educopedia.com.br

45
ESPAÇO
CRIAÇÃO

Agora, escreva um pequeno texto, contando o que aconteceu naquele trecho da história. Se desejar, convide um colega para
realizar a atividade com você. Combine tudo com o seu Professor.

Língua Portuguesa – 6.º Ano


2.º BIMESTRE / 2013
46
ESPAÇO
CRIAÇÃO
O que aconteceu com o Rabicó, após o último quadrinho? Continue a escrever essa história. Use sua
criatividade e capriche nas ilustrações!
Língua Portuguesa - 6.º Ano
2.º BIMESTRE / 2013

47
O texto seguinte apresenta uma “história em quadrinhos em tira”.
Vamos ler agora uma tira da Mafalda!

Língua Portuguesa – 6.º Ano


1 – Qual a função do relógio que aparece nos cinco quadrinhos?

2.º BIMESTRE / 2013


2 – A mudança, na cor de fundo dos dois últimos quadrinhos, tem a função de indicar o quê?

3 – O que indica que a personagem Mafalda fala de fora do quarto dos pais?

48
ESPAÇO
CRIAÇÃO

Você, agora, é o escritor! Faça, aqui, o sexto quadrinho, com a resposta à pergunta do quinto quadrinho.
Língua Portuguesa - 6.º Ano
2.º BIMESTRE / 2013

49
DIVERSIDADE
Tatiana Belinky
Um, preguiçoso
Um é enfezado Um é menino 65 Vamos, venhamos
Outro é pacato 50 Outro é menina Isto é um fato:
Um é feioso, Outro, animado
35 Um é briguento (Pode ser grande Tudo igualzinho
Outro é bonito Um é falante
Outro é cordato ou pequenina) Ai, como é chato!
Um é certinho 20 Outro é calado
Outro, esquisito
Um é molenga Um é bem jovem BELINKY, Tatiana.
De pele clara
Diversidade. São Paulo:
Outro é forçudo De pele escura Outro, de idade Quinteto Editorial, 1999.
5 Um é magrelo
Um é gaiato Um, fala branda 55 Nada é defeito
Outro é gordinho
Outro é sisudo 40 O outro, dura Nem qualidade
Um é castanho
Outro é ruivinho
25 Um é moroso Tudo é humano,

Língua Portuguesa – 6.º Ano


Olho redondo

2.º BIMESTRE / 2013


Outro é esperto Bem diferente
Um é tranquilo Olho puxado
10 Outro é nervoso Um é fechado Assim, assado
Nariz pontudo
Um é birrento Outro é aberto 60 Todos são gente
Ou arrebitado
Outro é dengoso
www.inclusive.org.br
Um carrancudo
45 Cabelo crespo
30 Outro, tristonho Cada um na sua
Um é ligeiro
Cabelo liso
Outro é mais lento Um divertido E não faz mal
Dente de leite
15 Um é branquelo Outro, enfadonho Di-ver-si-da-de
Dente de siso
Outro é sardento É que é legal

50
ESTUDO DO TEXTO

1 – Todo o poema é construído com pares de adjetivos de significados opostos. Exemplo:

“Um é tranquilo
Outro é nervoso
Um é birrento
Outro dengoso”
(...)

a) Qual é o efeito dessa construção para a mensagem do poema?

b) Qual a relação que se pode estabelecer entre a construção dos versos e o título do poema?
Língua Portuguesa - 6.º Ano
2.º BIMESTRE / 2013

2 – Releia a estrofe

(...) “Tudo é

humano,

Bem diferente
Assim, assado

Todos são gente” (...)

51 a) A palavra “tudo” faz referência a informações das estrofes anteriores. A que se refere esse pronome?
b) Explique o significado dos versos (58 e
59) “Assim, assado
Todos são gente”.

3 – Volte à estrofe 16. Releia-a.


O primeiro verso da estrofe utiliza uma expressão de registro informal.
a) Qual é o efeito desse uso na construção do poema?

4 – Explique o efeito de sentido do recurso utilizado no verso 63.

Língua Portuguesa – 6.º Ano


2.º BIMESTRE / 2013
5 – Volte ao poema e identifique pares de palavras – SUBSTANTIVO / ADJETIVO que reforçam a ideia de
diversidade.

52
Este espaço é para você pensar a respeito de suas experiências no
6° Ano.

 O que você achou do trabalho desenvolvido nesse bimestre?


 O que foi positivo?
 O que você mudaria? E de que você não gostou? Por quê?

DEIXE AQUI O SEU RECADO!


Língua Portuguesa - 6.º Ano
2.º BIMESTRE / 2013

53
imagensdahora.com.br

Minhas ações neste 2º bimestre...

VALORES E ATITUDES SEMPRE QUASE RARAMENTE NUNCA


SEMPRE
Fui assíduo.

Fui pontual.

Fui organizado com meus deveres,


registros, material para as aulas.
Respeitei compromissos assumidos,
cumprindo os prazos.
Demonstrei interesse pelos assuntos
tratados.
Colaborei positivamente com meu grupo.

Dei minha opinião.

Língua Portuguesa – 6.º Ano


2.º BIMESTRE / 2013
Respeitei a opinião dos outros.

Participei das atividades propostas pelo


Professor.

Procurei cultivar a amizade, relacionando-


me bem com os colegas.
Respeitei as regras da escola e do meu
grupo.
Fui perseverante (não desisti diante das
dificuldades).
54
Veia como você pode contribuir
para a aprendizagem do seu filho.
Pão de Açúcar
■ Faça da leitura um momento ■ Tenha sempre lápis e papel em casa,
de prazer. à disposição de seu filho.

■ Estimule seu filho a ler rótulos, ■ Peça ajuda a ele para fazer a lista
embalagens, cartazes, letreiros... do supermercado e para escrever
para amigos e parentes.

■ Espalhe livros, revistas e jornais pela ■ Tire as dúvidas de seu filho, quando
casa. Você pode pedir livros ele perguntar como se escreve
Cristo Redentor emprestados na Sala de Leitura da uma palavra.
escola.

■ Não aponte o erro a toda hora, ou seu


■ Reserve um horário do dia para o filho poderá ficar inibido. Os erros
estudo de seu filho - no mínimo 30 fazem parte do processo
minutos. de aprendizagem.

■ Letra feia não é problema.


O importante é que a letra seja
Parque Madureira ■ Conte histórias que você ouviu legível e que ele saiba o que
quando era criança. É bom para você está escrevendo.
e excelente para seu filho, que seguirá
o seu exemplo naturalmente.
■ Incentive-o a estar presente às
aulas. A sequência e a
■ Incentive-o a brincar, a dançar, a jogar, continuidade do estudo são
a praticar esporte, a movimentar-se e fundamentais para
a escolher hábitos saudáveis. a aprendizagem do seu filho.

Maracanã Adaptação - Guia da Educação em Família. 2012/SME.

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