PROJECTO DE LUCAS ALEXANDRE - Actualizado

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Instituto Superior Politécnico Católico do Huambo- ISPOC

Departamento de Direito

A RESPONSABILIDADE NOS CRIMES SEXUAIS: UM OLHAR


JURÍDICO FACE À LIBERDADE DAS PESSOAS
(Proposta de pesquisa para o Trabalho de Fim do Curso)

Ângelo Lucas Alexandre

Huambo

Julho, 2024
Instituto Superior Politécnico Católico do Huambo- ISPOC

Departamento de Direito

A RESPONSABILIDADE NOS CRIMES SEXUAIS: UM OLHAR


JURÍDICO FACE À LIBERDADE DAS PESSOAS

Autor
________________________________
Ângelo Lucas Alexandre

Orientador

_________________________________
MSC. Nascimento Dinis

Huambo

Julho, 2024
Resumo

Este projecto versa sobre a responsabilidade nos crimes sexuais no ordenamento jurídico
angolano, destacando o direito fundamental à liberdade das pessoas. Nesta medida, a
problemática que orientará o trabalho incidirá sobre as garantias que a ordem jurídica angolana
coloca à disposição das pessoas que são lesadas nos seus direitos fundamentais à liberdade e à
autodeterminação sexual.
Por outro lado, procurar-se-á determinar os fundamentos que estão na base destes crimes, os
critérios de que o julgador se pode socorrer para comprovar a actuação culposa e dolosa do
agente e as anomalias psíquicas que, uma vez comprovadas excluem a responsabilidade criminal
no âmbito dos crimes sexuais. À luz da matriz metodológica far-se-á recurso à pesquisa
bibliográfica, aos métodos jurídico, histórico-lógico, dedutivo ao modelo qualitativo.

Palavra-Chave: Responsabilidade, crimes sexuais, liberdade, culpa.

3
Introdução

A responsabilidade penal dos agentes que praticam os crimes sexuais está


umbilicalmente ligada à necessidade de proteger, a nível ordinário, os direitos fundamentais à
liberdade e à autodeterminação sexual . É por esta razão, que o n.˚ 1 do art.˚ 36.˚ da Constituição
da República de Angola (CRA) “consagra o direito à liberdade física e à segurança pessoal”.

No n.º 1 do art. 80.º, da CRA, encontra-se a opção do legislador em assegurar às crianças


o direito a um desenvolvimento integral, livre do abandono, opressão, exploração, preconceito
e arbitrariedade de todas as formas. Nesse diapasão, sob a perspetiva da tutela do bem jurídico
nos casos de crimes de conteúdo sexual infantil, resguardam-se as particularidades e as
fragilidades próprias da infância e adolescência, visando à protecção da livre formação da
personalidade da criança, o seu bem-estar, além do seu regular desenvolvimento psíquico.

Estes preceitos são transversais ao campo penal, sobretudo nos crimes que tutelam a
autodeterminação e a liberdade sexual, visto que a CRA “contém princípios e valores que
enformam a ordem jurídica angolana em geral e a jurídico-penal, em particular, princípios e
valores com os quais, mais do que qualquer outro ramo de direito, o direito penal tem de se
conformar”.

No actual Código Penal, os crimes sexuais estão regulamentados no Capítulo IV,


divididos em três Secções: na I, estão os crimes contra a liberdade sexual, na II encontram-se
os crimes contra a autodeterminação sexual. Na Secção II, protege-se a liberdade de todas as
pessoas, sem excepção de idade. Já na Secção III, a protecção é voltada para as vítimas menores
de idade, acautelando-se o bem jurídico autodeterminação sexual relacionado com o livre
desenvolvimento da personalidade do menor no plano sexual.

Na perspetiva de Figueiredo Dias, o bem jurídico é a expressão de um interesse, da


pessoa ou da comunidade, na manutenção ou integridade de um certo estado, objeto ou bem em
si mesmo socialmente relevante e por isso juridicamente reconhecido como valioso.

Justificativa: todo indivíduo que possui uma consciência são sabe que não pode manter
relações sexuais com alguém sem o acordo ou consentimento dela, já que o sexo contra a
vontade da contra parte é uma conduta proibida pela lei, pela moral, pela religião e perante o
costume. Neste contexto, as razões de ordem teórico-práticas que justificam a escolha deste

4
tema relacionam-se com as causas anómalas que impulsionam um indivíduo a abusar
sexualmente de outrem, fazendo deste, instrumento de satisfação dos seus instintos sexuais.

Neste caso, o prolema em questão emerge da curiosidade científica de saber, por um


lado, se os agentes que praticam os crimes sexuais estão em condições de discernir o mal do
crime ou de se determinar no sentido de o não cometer.

Por outro lado, as motivações que estão na base da escolha do referido tema emergem
da necessidade de aferir os fundamentos que estão na base da criminalização destas práticas,
bem como os critérios pelos quais o julgador pode se servir para determinar a responsabilidade
criminal do agente.

Problema científico: quais são os fundamentos que estão na base da responsabilização nos
crimes sexuais face à liberdade das pessoas no contexto do ordenamento jurídico angolano?

Objectivo geral: determinar os fundamentos que estão na base dos crimes sexuais no
ordenamento jurídico angolano.

Objectivos específicos:

 Identificar a dignidade constitucional dos crimes sexuais.


 Caracterizar os elementos objectivos e subjectivos dos crimes sexuais.
 Determinar os fundamentos que estão na base da responsabilidade nos crimes sexuais.

Revisão da literatura ̸ estado de arte


Todo e qualquer facto, para que seja tido por criminoso é necessário que, verificadas
determinadas condições, a lei o qualifique como tal. É nesta medida que o n.˚ 2 do art.˚ 65.˚ da
CRA dispõe que «ninguém pode ser condenado por crime senão em virtude de lei anterior que
declare punível a acção ou a omissão, nem sofrer medida de segurança cujos pressupostos não
estejam fixados por lei anterior».

Na mesma senda estabelece o n.˚ 1 do art.˚ 1.˚ do CP que só pode ser punido
criminalmente o facto descrito e declarado passível de pena por lei anterior ao momento da sua
parática. Neste contexto, os crimes sexuais estão previstos no Capítulo IV do CP actual. Neste
capítulo, estes crimes classificam-se entre crimes contra a liberdade sexual e crimes contra a
autodeterminação sexual.
5
Diante disto, Luciano Maracajá ensina que estamos diante do Direito Penal sexual,
porque «as normas que incriminam alguns comportamentos sexuais têm por objectivo restringir
o uso e o exercício abusivo do instinto sexual»1. Neste sentido, o que se pretende tutelar com a
respectiva incriminação é a liberdade e autodeterminação sexuais ou «a incolumidade física
relacionada à sexualidade humana, visto que forçar alguém a manter relações sexuais sem a sua
vontade nem o seu consentimento constitui um atentado à sua dignidade»2.

No entanto, tendo em conta a desonestidade a que se referia o capítulo IV do CP de


1886, Sara de Almeida ensina que «o bem jurídico tutelado era a moral social sexual e não o
indivíduo enquanto pessoa»2. Entretanto, com a entrada em vigor do CP de 2020, o lenocínio
passou a integrar o rol dos crimes sexuais previstos no capítulo IV, entre os crimes contra a
liberdade sexual, na secção II.

Á luz do actual CP, «o direito penal sexual deixou de ser um direito tutelar da
honestidade e dos bons costumes (...), e passou a proteger a liberdade e autodeterminação
sexual da pessoa na esfera sexual»4. Este é também o entendimento de Maria João Antunes ao
afirmar que:

«Os crimes sexuais deixaram de estar inseridos nos crimes contra a honestidade,
passando a integrar o rol dos crimes contra as pessoas, tutelando a sua liberdade e
autodeterminação sexual, autonomizando-se a criança, o menor, enquanto vítima
destes crimes»3.

Nesse diapasão, pode-se afirmar que, com a reforma de 2020 passou-se a considerar a
liberdade sexual do indivíduo na esfera sexual, seja ele adulto ou não, como o bem jurídico a
salvaguardar, abandonando-se a tutela de sentimentos colectivos da moral sexual dominante.

Assim, no âmbito do actual CP, a vontade e a vulnerabilidade das pessoas nos crimes
sexuais desempenham um papel preponderante. Todavia, tendo em conta a relação que a CRA
mantém com o CP, «a dignidade do bem jurídico tutelado pelos crimes sexuais deve ser

1
Cfr. Luciano de Almeida MARACAJÁ, O crime de lenocínio na legislação portuguesa e barsileira: contributo
para a compreensão do bem jurídico-penal, Universidade Católica, Coimbra, 2019, p. 60. 2 Ibidem, p. 143.
2
Sara Pereira de ALMEIDA, O crime de lenocínio: a inconstitucionalidade do art.˚ 169.˚, n.˚ 1 do Código
Penal, Universidade de Coimbra, Coimbra, 2021, p. 11. 4 Sara Pereira de ALMEIDA, op. cit., p. 11..
3
Maria João ANTUNES, Crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual dos menores, Revista Julgar n.º
12, Lisboa, 2010, p. 153.
6
confrontado com o n.º 1 do art.º 57.º da CRA, na medida em que nele constam os critérios da
dignidade penal do bem jurídico e da necessidade da intervenção penal»4.

Conforme expende Figueiredo Dias, «é importante ressalvar que o Direito Penal é a


última ratio da política social e só deve intervir quando se torne imprescindível ao
asseguramento dos direitos e liberdades fundamentais»5.

4
Sara Pereira de ALMEIDA, op. cit., p. 23.
5
Jorge de Figueiredo DIAS, Direito Penal: Parte Geral-questões- fundamentais da doutrina geral do crime, 2.ª
edição, tomo I, Coimbra Editora, Coimbra, 2007, p. 3.
7
Metodologia

Tipo de pesquisa: a determinação do tipo de pesquisa rege-se pelos critérios dos objectivos, da
sua natureza, do seu objecto, da técnica de colecta de dados e da técnica de análise de dados.
No que concerne aos objectivos far-se-á o uso da pesquisa exploratória na medida em que se
limitará em «definir objectivos e buscar mais informações sobre os crimes sexuais e a liberdade
das pessoas, de modo a familiarizar-se com este fenómeno e permitir que este trabalho sirva de
suporte para posteriores pesquisas»6.
Ainda de acordo com o primeiro critério socorrer-se-á da pesquisa descritiva, por ser
a que mais se enquadra no âmbito das «ciências humanas ou sociais, das quais, o Direito é parte
integrante e possibilitará estabelecer a relação causal entre os crimes sexuais e a liberdade das
pessoas»7.

Tendo em conta a natureza da pesquisa, usar-se-á a pesquisa qualitativa, por ser a mais
«adequada para as ciências jurídicas, na medida em que possibilitará o uso de métodos
interpretativos»8. De acordo com o objecto de estudo far-se-á recurso à pesquisa de estudo de
caso único. Esta terminologia aponta para o carácter monográfico do trabalho e permitirá um
«estudo profundo e exaustivo sobre os crimes sexuais e a liberdade das pessoas»9.

Dito doutro modo, esta pesquisa permitirá tratar de forma «exaustiva, completa, ampla
e aprofundada o tema do trabalho» 10 . Quanto à técnica de colecta de dados utilizar-se-á a
pesquisa bibliográfica fundamentada em «referências teóricas publicadas em artigos, livros,
dissertações e teses»11.

6
Amado Luiz CERVO, Pedro Alcino BERVIAN e Roberto da SILVA, Metodologia científica, 6.ª edição, Pearson,
São Paulo, 2007, p. 63.
7
Idem, p. 61.
8
António HENRIQUES e João Bosco MEDEIROS, Metodologia científica na pesquisa jurídica: teses de
doutoramento, dissertações da mestrado e trabalhos de conclusão de curso (TCC), 9.ª edição revista e
reformulada, Atlas, São Paulo, 2017, pp. 105 e 106.
9
Maxwell Ferreira de OLIVEIRA, Metodologia Científica: um manual para a realização de pesquisas em
administração, Universidade Federal Goiás, Goiás, 2011, p. 27.
10
Luís POÇAS, Manual de Investigação em Direito: metodologia da preparação de teses e artigos jurídicos,
Coimbra, Almedina, 2020, pp. 43 e 44.
11
Amado Luiz CERVO, Pedro Alcino BERVIAN e Roberto da SILVA, op. cit., p. 40.

8
Métodos: segundo Luís Poças, «sendo o Direito uma ciência normativa, a respectiva
metodologia recorre necessariamente a uma linguagem normativa» 12 . Neste contexto, sem
desprimor de outros métodos usualmente aceites no âmbito das ciências sociais, o trabalho
reger-se-á predominantemente pelo método jurídico. Este método justifica-se pelo facto de as
ferramentas de investigação em Direito serem as normas jurídicas e não os factos do mundo
físico ou social. Logo, quer o objecto, quer o método próprio da ciência jurídica tornam
inaplicáveis à investigação em Direito parte substancial das regras, sugestões e conselhos
vertidos na literatura disponíveis sobre metodologia de investigação13.

Entretanto, se as especificidades do mundo jurídico justificam a inaplicabilidade de toda


metodologia das ciências sociais ao Direito, a transposição das mesmas no domínio jurídico é
legitimada pelo carácter interdisciplinar do Direito. Logo, além do método jurídico, far-se-á
recurso ao método histórico-lógico que, por seu turno, permitirá compreender a evolução
legislativa angolana inerente aos crimes sexuais.

Ainda no âmbito da interdisciplinaridade que o Direito mantém com a Filosofia utilizar-


se-á o método dedutivo que parte de dados gerais suficientemente constatados, dos quais infere-
se uma verdade particular; cuja aplicação prática orientará a discorrer sobre os aspectos gerais
da liberdade da pessoa presentes na Constituição que, por igualdade de circunstâncias são
aplicáveis aos crimes sexuais. Na verdade, a metodologia interdisciplinar possibilitará «a
contextualização não só jurídica, mas também histórica, cultural e psiquiátrica dos crimes
sexuais »16.

Modelo de investigação: toda construção de um trabalho científico tem por base ou a matriz
qualitativa ou quantitativa ou até à harmonização de ambas. No entanto, a presente investigação
basear-se-á apenas no modelo qualitativo, por ser o mais usado no âmbito das Ciências Sociais,
nas quais se enquadra o Direito.

12
Luís POÇAS, op. cit., p. 32.
13
Luís POÇAS, op. cit., p. 14.
16
Ibidem, pp. 47 e 48.
9
CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES

Aqui estarão todas as etapas de pesquisas: investigação, tratamento de dados,


composição do relatório final e data de previsão para sua entrega, detalhado mês a mês.

Ano 2023 ̸ 2024

Meses ̸ fases Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Elaboração do X
Anteprojeto
Elaboração do X
primeiro capítulo

Elaboração do X
segundo capítulo
Redação do X
terceiro capítulo
Introdução e X X
considerações
finais
Entrega do X
trabalho

10
ÍNDICE PROVISÓRIO

CAPÍTULO I: DIGNIDADE CONSTITUCIONAL DOS CRIMES SEXUAIS

1.1 Enquadramento

1.2 O princípio da legalidade criminal

1.3 A necessidade da criminalização

1.4 A dignidade do bem jurídico protegido

1.5 O direito fundamental à liberdade enquanto fundamento dos crimes sexuais

CAPÍTULO II: DOS CRIMES SEXUAIS

2.1 Crimes contra a liberdade sexual

2.2 O bem jurídico tutelado

2.3 Elementos objectivos e subjectivos

2.4 Crimes contra a autodeterminação sexual

2.5 O bem jurídico tutelado

2.6 Elementos objectivos e subjectivos

CAPÍTULO III: DA RESPONSABILIDADE CRIMINAL NOS CRIMES SEXUAIS

3.1 Fundamentos da responsabilidade

3.2 As anomalias sexuais enquanto causa de exclusão da responsabilidade

3.3 O problema da prova nos crimes sexuais

3.4 Jurisprudência sobre a determinação da responsabilidade nos crimes sexuais

Conclusão

Bibliografia

11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Manuais

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Legislação

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Diário da República, I Série- N.˚ 179, de 11 de Novembro.
Código de Processo Penal Angolano de 2020, aprovado pela Lei n.º 39/20, de 11 de Novembro,
publicada no Diário da República, I Série- N.˚ 179, de 11 de Novembro.

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