Abnt NBR 15216 - 2010
Abnt NBR 15216 - 2010
Abnt NBR 15216 - 2010
BRASILEIRA 15216
Segunda edição
28.07.2010
Válida a partir de
28.08.2010
Número de referência
ABNT NBR 15216:2010
70 páginas
© ABNT 2010
Impresso por: MAURICIO OLIVEIRA DE BRITO
ABNT NBR 15216:2010
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................vi
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................3
3 Termos e definições ...........................................................................................................6
4 Requisitos de instalações ...............................................................................................11
4.1 Tubulações ........................................................................................................................12
4.2 Tanques ............................................................................................................................12
4.2.1 Tanques cilíndricos verticais .........................................................................................13
4.2.2 Tanques cilíndricos horizontais (elevados, semi-enterrados e subterrâneos) ..........13
4.3 Instalações fixas para enchimento de tambores ..........................................................14
5 Requisitos de equipamentos de transporte ..................................................................14
5.1 Para transporte .................................................................................................................14
5.1.1 Caminhão-tanque (CT) .....................................................................................................14
5.1.2 Navio-tanque, balsa-tanque ou vagão-tanque ...............................................................14
5.1.3 Tambor ..............................................................................................................................15
5.1.4 Contêiner...........................................................................................................................15
5.2 Para abastecimento de aeronaves..................................................................................15
5.2.1 Caminhão-tanque abastecedor (CTA) ............................................................................15
5.2.2 Sistema de hidrante de aeroportos ................................................................................15
5.2.3 Tambor ..............................................................................................................................16
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Figuras
Figura 1 – Fluxograma de recebimento e distribuição de combustíveis de aviação ....................2
Figura B.1 – Disposições utilizadas para o armazenamento de tambores ..................................57
Figura B.2 – Abastecimento de aeronaves por meio de tambores ...............................................61
Tabelas
Tabela 1 – Ensaios mínimos para o boletim de conformidade .....................................................20
Tabela 2 – Ensaios periódicos – Produto estático .........................................................................23
Tabela 3 – Intervalo para inspeção e limpeza dos tanques de QAV-1 ou Jet A-1 ........................24
Tabela 4 – Requisitos mínimos de ensaios de laboratórios para amostra do Soak test ............26
Tabela 5 – Diferenças máximas admissíveis entre os resultados de uma mesma batelada......29
Tabela 6 – Tempo de guarda de documentos..................................................................................39
Tabela A.1 – Certificado da qualidade de querosene de aviação – QAV-1 ...................................40
Tabela A.2 – Certificado da qualidade de gasolina de aviação – GAV-100 LL .............................44
Tabela A.3 – Boletim de conformidade de querosene de aviação – QAV-1 .................................46
Tabela A.4 – Boletim de conformidade de gasolina de aviação – GAV-100 LL ...........................48
Tabela A.5 – Registro de análise da qualidade de querosene de aviação – QAV-1 ....................50
Tabela A.6 – Registro de análise da qualidade de gasolina de aviação – GAV-100 LL ..............51
Tabela A.7 – Certificado de liberação ..............................................................................................52
Tabela B.1 – Número mínimo de tambores selecionados para amostragem ..............................57
Tabela C.1 – Configurações para filtração de combustíveis de aviação......................................62
Tabela C.2 – Programação de ensaio para QAV-1 ..........................................................................63
Tabela C.3 – Programação de ensaio para GAV-100 LL .................................................................64
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Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que al-
guns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15216 foi elaborada no Organismo de Normalização Setorial de Petróleo (ABNT/ONS-34),
pela Comissão de Estudo de Distribuição e Armazenamento de Combustíveis (CE-34:000.04). O Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04, de 23.03.2010 a 24.05.2010, com o número de
Projeto ABNT NBR 15216.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 15216:2005), a qual foi tecni-
camente revisada.
Scope
This Standard establishes the quality control requirements and procedures for the storage, transport
and into-plane fuelling operations of aviation fuels (QAV-1 e GAV-100 LL).
The procedures apply to distribution, storage, transport and into-plane fuelling operations and covers
transport modals, storage tanks, into-plane refuelling equipments or any other facility where aviation
fuels are stored in or handled.
For the fulfilment of the procedures established in this Standard, ANP applicable norms for the
specification of aviation kerosene (QAV-1), internationally called JET A-1, and for aviation gasoline
(GAV-100 LL), internationally called AVGAS-100 LL, must also be followed.
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos e procedimentos para o controle da qualidade no armazenamen-
to, transporte e abastecimento dos combustíveis de aviação (QAV-1 e GAV-100 LL), (ver Figura 1).
Para o cumprimento dos procedimentos determinados por esta Norma, devem ser observados os
requisitos contidos nas Resoluções vigentes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bio-
combustíveis (ANP) que tratam das especificações do querosene de aviação (QAV-1), denominado
internacionalmente JET-A1 e da gasolina de aviação (GAV-100 LL), denominada internacionalmente
AVGAS-100 LL.
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2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 6298, Gasolina, querosene de aviação e combustíveis destilados – Determinação de en-
xofre mercaptídico – Método potenciométrico
ABNT NBR 6563, Gás liquefeito de petróleo e produtos líquidos de petróleo – Determinação de enxo-
fre – Método da lâmpada
ABNT NBR 7148, Petróleo e produtos de petróleo – Determinação da massa específica, densidade
relativa e °API – Método do densímetro
ABNT NBR 7821, Tanques soldados para armazenamento de petróleo e derivados – Procedimento
ABNT NBR 7974, Produtos de petróleo – Determinação do ponto de fulgor pelo vaso fechado Tag
ABNT NBR 10441, Produtos de petróleo – Líquidos transparentes e opacos – Determinação da visco-
sidade cinemática e cálculo da viscosidade dinâmica
ABNT NBR 13311, Servidor de hidrante para abastecimento de querosene para aeronaves
ABNT NBR 14065, Destilados de petróleo e óleos viscosos – Determinação da massa específica
e da densidade relativa pelo densímetro digital
ABNT NBR 14149, Gasolina e misturas de gasolina com produtos oxigenados – Determinação da
pressão de vapor pelo método seco
ABNT NBR 14359, Produtos de petróleo – Determinação da corrosividade – Método da lâmina de cobre
ABNT NBR 14533, Produtos de petróleo – Determinação de enxofre por espectrometria de fluorescên-
cia de raios X (Energia dispersiva)
ABNT NBR14642, Combustíveis e solventes – Determinação qualitativa de enxofre ativo pelo ensaio
Doctor
ABNT NBR 14921, Produtos de petróleo – Determinação da cor – Método do colorímetro Saybolt
ABNT NBR 14932, Produtos líquidos de petróleo – Determinação dos tipos de hidrocarbonetos pelo
indicador de adsorção por fluorescência
ABNT NBR 14969, Produtos de petróleo – Determinação da cor pelo método automático tristimulus
do resíduo potencial
API STD 2000, Venting atmospheric and low-pressure storage tanks – nonrefrigerated and refrigerated
API/IP SPEC 1581, Specifications and qualification procedures aviation jet fuel filters/separators
API/IP SPEC 1582, Specifications for similarity for API/IP 1581 Aviation Jet Fuel filter/Separators
API/IP SPEC 1583, Specifications and laboratory tests for aviation fuel filter monitors with absorbent
type elements
API/IP SPEC 1590, Specifications and qualification procedures for aviation fuel microfilters
API/IP STD 1542, Identification markings for dedicated aviation fuel manufacturing and distribution
facilities, airport storage and mobile fuelling equipment
ASTM D323, Standard test method for vapor pressure of petroleum products (Reid method)
ASTM D909, Standard test method supercharge rating of spark-ignition aviation gasoline
ASTM D1266, Standard test method for sulfur in petroleum products (Lamp method)
ASTM D1405, Standard test method for estimation of net heat of combustion of aviation fuels
ASTM D1840, Standard test method for naphthalene hydrocarbons in aviation turbine fuels by ultravio-
let spectrophotometry
ASTM D2276, Standard test method for particulate contaminant in aviation fuel by line sampling
ASTM D2392, Standard test method for color of dyed aviation gasolines
ASTM D2622, Standard test method for sulfur in petroleum products by wavelength dispersive X-ray
fluorescence spectrometry
ASTM D2624, Standard test methods for electrical conductivity of aviation and distillate fuels
ASTM D2700, Standard test method for motor octane number of spark-ignition engine fuel
ASTM D3241, Standard test method for thermal oxidation stability of aviation turbine fuels (JFTOT
procedure)
ASTM D3242, Standard test method for acidity in aviation turbine fuel
ASTM D3338, Standard test method for estimation of net heat of combustion of aviation fuels
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ASTM D3341, Standard test method for lead in gasoline-iodine monochloride method
ASTM D3828, Standard test methods for flash point by small scale closed cup tester
ASTM D3948, Standard test method for determining water separation characteristics of aviation turbi-
ne fuels by portable separometer
ASTM D4306, Standard practice for aviation fuel sample containers for tests affected by trace conta-
mination
ASTM D4529, Standard test method for estimation of net heat of combustion of aviation fuels
ASTM D4809, Standard test method for heat of combustion of liquid hydrocarbon fuels by bomb calo-
rimeter (Precision method)
ASTM D5001, Standard test method for measurement of lubricity of aviation turbine fuels by the ball-
on-cylinder lubricity evaluator (BOCLE)
ASTM D5059, Standard test methods for lead in gasoline by X-Ray spectroscopy
ASTM D5190, Standard test method for vapor pressure of petroleum products (Automatic method)
ASTM D5452, Standard test method for particulate contamination in aviation fuels by laboratory filtration
ASTM D5453, Standard test method for determination of total sulfur in light hydrocarbons, spark igni-
tion engine fuel, diesel engine fuel, and engine oil by ultraviolet fluorescence
ASTM D5972, Standard test method for freezing point of aviation fuels (Automatic phase transition
method)
ASTM D6379, Standard test method for determination of aromatic hydrocarbon types in aviation fuels and
petroleum distillates – High performance liquid chromatography method with refractive index detection
ASTM D7153, Standard test method for freezing point of aviation fuels (Automatic laser method)
ASTM D7154, Standard test method for freezing point of aviation fuels (Automatic fiber optical method)
ASTM E126, Standard test method for inspection, calibration, and verification of ASTM hydrometers
BS EN 1361, Rubber hoses and hose assemblies for aviation fuel handling – Specification
BS 3158, Rubber hoses & assemblies for aircraft ground fueling & defueling
BS 3492, Specification for road and rail tanker hoses and hose assemblies for petroleum products,
including aviation fuels
BS 5842, Specification for thermoplastic hose assemblies for dock, road and tanker use
Defense Standard 91-91, Turbine fuel, aviation kerosine type, Jet A-1 – NATO Code: F-35 – Joint ser-
vice designation: AVTUR 1)
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
água dissolvida
água que está em solução no combustível e não pode ser removida por métodos convencionais
ou detectada por meio de equipamentos de uso em campo
3.2
água não dissolvida
água livre
água não dissolvida no combustível que pode estar suspensa, sob a forma de gotas ou de turvação, ou
formando uma fase aquosa no fundo do tanque do combustível. Pode ocorrer que, estando na forma
de emulsão muito bem dispersa, fique imperceptível visualmente
3.3
aeródromo
toda área destinada a pouso, decolagem e movimentação de aeronaves
3.4
amostra composta de tanque
mistura obtida a partir das amostras superior, meio e inferior de um único tanque
3.5
amostra representativa
amostra que contém os constituintes nas mesmas proporções em que estão presentes no volume total
3.6
análise de consistência
atividade de comparar resultados analíticos do produto por meio da avaliação dos resultados informa-
dos pela unidade expedidora em relação aos resultados medidos na unidade recebedora ou, no caso
de mistura de duas ou mais bateladas diferentes do produto, com os resultados teóricos previstos para
a mistura, a partir dos resultados individuais de cada parcela
3.7
base ou terminal
conjunto de instalações fixas compreendendo tanques, equipamentos, prédios, administração, manu-
tenção e outros, com a finalidade de receber, armazenar e distribuir combustíveis
3.8
balsa-tanque
embarcação constituída de tanques utilizada para o transporte de combustíveis de aviação em hidrovias
3.9
batelada
quantidade segregada de combustível de aviação que possa ser caracterizada por um “certificado
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3.10
boletim de conformidade
documento da qualidade emitido pelo distribuidor de combustíveis de aviação, o qual deve conter,
no mínimo, os requisitos da Resolução vigente (ver Tabelas A.3 e A.4 )
NOTA É utilizado para avaliar a conformidade do produto recebido por meio do confronto com os resulta-
dos do documento da qualidade emitido pela unidade expedidora.
3.11
cabo ou fio antiestático
dispositivo fabricado de material flexível e condutor elétrico utilizado para equilibrar o potencial elétrico
entre dois pontos
3.12
carreta de hidrante
veículo não autopropelido contendo módulo de abastecimento constituído de carretéis de mangueira,
filtragem, medição e controles destinado a transferir combustível do hidrante para aeronave
3.13
caminhão-tanque (CT)
veículo rodoviário destinado ao transporte de combustíveis inflamáveis a granel que atenda à regula-
mentação federal em vigor para transporte de produtos perigosos. Projetado e construído de acordo
com o RTQ-7c, com certificado de inspeção para veículo de transporte de produtos perigosos (CIPP),
de acordo com o RTQ 7i para os grupos 2D (QAV-1) e 2E (GAV-100 LL), conforme Portaria INMETRO
em vigor
3.14
caminhão-tanque abastecedor (CTA)
veículo autopropelido, com tanque, carretéis de mangueira, sistemas de bombeamento, filtragem, me-
dição e controles, destinado a transportar combustível do parque de abastecimento de aeronaves
(PAA) até a aeronave e efetuar o seu abastecimento
3.15
carreta de drenagem
veículo não autopropelido, com tanque, mangueiras de alta pressão e tubulações de entrada e saída
com engates rápidos que, quando conectadas aos pontos baixos, facilitam as operações de drenagem
3.16
caminhão tanque de drenagem
veículo autopropelido, com tanque, mangueiras de alta pressão e tubulações de entrada e saída com
engates rápidos que, quando conectadas aos pontos baixos, facilitam as operações de drenagem
3.17
certificado de liberação
documento requerido em todas as transferências de combustíveis de aviação, contendo os requisitos
mínimos para a sua liberação
3.18
certificado da qualidade
documento da qualidade requerido ao produtor, importador e, eventualmente, ao distribuidor ou reven-
dedor de combustíveis de aviação, o qual deve conter todas as informações e os resultados da análise
das características do produto, conforme especificação vigente (ver Tabelas A.1 e A.2)
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3.19
chumbo tetraetila
aditivo utilizado para aumentar o poder antidetonante da gasolina de aviação
3.20
contêiner
tanque móvel utilizado para armazenagem de combustíveis de aviação, dotado de facilidade para iça-
mento e transporte por caminhões, embarcações e helicópteros
3.21
detector químico de água
dispositivo padronizado pela International Air Transport Association (IATA), utilizado para detectar
a presença de água não dissolvida no QAV-1
3.22
destanqueio
retirada de produto da aeronave
3.23
duto ou oleoduto
tubulação utilizada para transferir produtos entre unidades operacionais
3.24
filtro-cesta
dispositivo utilizado para reter material particulado de maior granulometria
3.25
filtro separador
dispositivo utilizado para remover água e impurezas sólidas do combustível de aviação em dois
estágios de filtragem. No primeiro estágio, elementos coalescedores retêm as impurezas sólidas
e coalescem as gotas de água. No segundo estágio, o elemento separador repele a água, impedindo
que as gotículas de água residual, que não decantaram para a bacia de drenagem do vaso por ação
da gravidade, fluam com o combustível através do elemento separador
3.26
filtro micrônico
dispositivo de filtragem cujos elementos filtrantes são dimensionados para diferentes tamanhos de
partículas. Para combustíveis de aviação são utilizados os que retêm impurezas sólidas com dimen-
sões iguais ou superiores a 5 μm
3.27
filtro monitor
dispositivo de filtragem para a remoção de partículas sólidas e água não dissolvida dos combustí-
veis de aviação, que tem a capacidade de interromper o fluxo do combustível quando atinge o nível
de saturação. São geralmente instalados em unidades abastecedoras de aeronaves como último es-
tágio de filtragem antes do abastecimento da aeronave
3.28
filtro de argila
dispositivo de filtragem utilizado para remoção de surfactantes presentes no combustível de aviação,
que podem comprometer o funcionamento dos filtros separadores
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3.29
gabinete
módulo compacto de abastecimento de aeronaves composto de equipamentos de filtragem, medição,
carretel de mangueira e bico de abastecimento, interligados através de tubulação ao sistema de bom-
bas do parque de abastecimento de aeronaves (PAA)
3.30
gasolina de aviação (GAV-100 LL ou AVGAS-100 LL)
combustível utilizado em aviões com motores de ignição por centelha
3.31
juntas giratórias
peça metálica tubular formada de partes simétricas com diversos diâmetros e configurações angulares,
com sistema interno de elos móveis e vedações, que permite giro completo, entre si, das diversas partes
3.32
operador
profissional treinado para realizar os procedimentos de recebimento e entrega do combustível de
aviação na empresa
3.33
tectora de água
pasta que detecta a presença de água não dissolvida na gasolina de aviação
3.34
parque de abastecimento de aeronaves (PAA)
conjunto de instalações fixas compreendendo tanques, equipamentos, prédios, administração, manu-
tenção e outros, com a finalidade de receber, armazenar e distribuir combustíveis de aviação, constru-
ídas conforme ABNT NBR 9719
3.34.1
pequeno parque de abastecimento de aeronaves (PPAA)
são os PAA que obedecem as seguintes características:
3.35
pig
denominação genérica dos dispositivos que são passados internamente aos dutos, impulsionados
pelo fluido transportado, podendo ser de vários tipos, tais como separador, raspador, calibrador, lim-
peza, remoção de líquidos e inspeção de corrosão ou geométrica
3.36
ponto baixo
ponto mais baixo de uma tubulação, filtro ou tanque onde se acumula, quando existente, a água e/ou
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impurezas
3.37
querosene de aviação (QAV-1 ou JET A-1)
derivado de petróleo utilizado como combustível em turbinas de aeronaves
3.38
redes de hidrantes
sistemas segregados por tipo de combustível de aviação compostos de bombas, filtros, tubulações
aéreas e/ou enterradas, válvulas, drenos etc., que transferem os combustíveis dos tanques de arma-
zenagem para os pátios dos aeródromos
3.39
registro de análise da qualidade
documento da qualidade emitido pelo distribuidor ou revendedor de combustíveis de aviação, o qual
deve conter, no mínimo, os requisitos da Resolução vigente (ver Tabelas A.5 e A.6)
NOTA É utilizado para avaliar a conformidade do produto recebido por meio do confronto com os resulta-
dos do documento da qualidade emitido pela unidade expedidora.
3.40
responsável pelo combustível
profissional treinado, com experiência e responsável pelo gerenciamento do combustível de aviação
na unidade operacional ou por toda empresa
3.41
servidor de hidrante
veículo autopropelido contendo módulo de abastecimento constituído de carretéis de mangueira, filtra-
gem, medição e controle de pressão destinados a transferir combustível do hidrante para a aeronave
3.42
sistema dedicado
sistema de manuseio de combustível de aviação compreendendo tubulações, bombas, filtros, entre
outros, pelo qual é escoado exclusivamente um tipo de combustível de aviação
3.43
sucção flutuante
tubulação articulada com bóia destinada a captar o produto da camada superior do combustível
3.44
tambor
recipiente metálico para o transporte e armazenamento de combustíveis de aviação
3.45
tanque cilíndrico horizontal aéreo
tanque instalado acima do nível do solo
3.46
tanque cilíndrico horizontal semi-enterrado
tanque instalado parcialmente abaixo do nível do solo
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3.47
tanque cilíndrico horizontal subterrâneo
tanque instalado para operar abaixo do nível do solo e totalmente enterrado
3.48
tanque cilíndrico vertical
tanque com eixo vertical instalado acima do nível do solo
3.49
tubulação
conjunto de tubos utilizados para movimentação de combustíveis
3.50
unidade de abastecimento de aeronaves (UAA)
denominação dos equipamentos de abastecimento de aeronaves como CTA, servidor de hidrante,
carreta de hidrante e gabinete
4 Requisitos de instalações
As instalações para armazenamento, manuseio e distribuição dos combustíveis de aviação devem
atender aos requisitos mínimos apresentados em 4.1 a 4.3.
Os tanques, tubulações ou qualquer componente que entre em contato com combustíveis de aviação
não devem ser de material plástico, aço galvanizado, cobre, zinco, cádmio ou suas ligas.
Os tanques que não sejam de aço inoxidável ou alumínio devem ser revestidos internamente com tinta
epóxi que não possua na sua composição silicato de zinco.
NOTA Os PAA com tubulações de diâmetro superior a 2 pol podem ser de aço-carbono.
4.1 Tubulações
O recebimento de combustíveis de aviação nas bases e terminais pode ser realizado por meio de tu-
bulações multiprodutos ou dedicadas.
Em tubulações multiprodutos, cuidado especial deve ser adotado na interface entre os produtos,
de forma a proteger os combustíveis de aviação. Assim, os cortes das interfaces devem ser destinados
para os tanques de destilados médios: QAV-1 para óleo diesel e querosene e GAV-100 LL para gaso-
lina, observando as especificações desses produtos.
As tubulações utilizadas no recebimento direto da refinaria devem ser dedicadas, isto é, exclusivas
para cada tipo de combustível de aviação (QAV-1 ou GAV-100 LL), sem interligações com outros pro-
dutos e com dispositivo para drenagem nos pontos baixos.
Em todas as tubulações enterradas de saída dos tanques nos terminais e aeroportos, bem como nos
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sistemas de hidrantes nos aeroportos, devem ser instalados pontos baixos para facilitar a remoção
de água e sedimentos. As tubulações que captam partículas sólidas e água do ponto mais baixo de-
vem ter na parte superior externa conexões ligadas aos tubos internos de drenagem, de modo que as
mangueiras possam ser engatadas proporcionando o arrasto de produto.
Em aeroportos que movimentam mais de um tipo de produto os CT e CTA devem possuir sistemas
seletivos de acopladores de enchimento.
4.2 Tanques
Os tanques devem possuir tubulações de recebimento e saída independentes e superfície interna total
em aço inoxidável ou aço-carbono revestido com epóxi.
Na superfície externa devem ser identificadas as datas da última limpeza e inspeção e o tipo do pro-
duto armazenado, conforme API/IP STD 1542.
NOTA Para tanques horizontais de querosene de aviação com capacidade até 20 m3 e todos os tanques
de gasolina de aviação que não forem equipados com braço de sucção flutuante, a altura mínima do bocal
de saída deve ser de 150 mm acima da geratriz inferior para tanques horizontais e 300 mm acima do fundo
para tanques verticais.
Tanque auxiliar de drenagem com amostrador deve ser instalado para permitir a avaliação da qua-
lidade do combustível e o retorno aos tanques através da tubulação de entrada após a eliminação
da água e impurezas, caso existam.
Dois tipos de tanques utilizados para o armazenamento de combustíveis de aviação estão descritos
em 4.2.1 e 4.2.2.
Devem ser construídos conforme ABNT NBR 7821 ou API STD 650 e ABNT NBR 15461 com teto fixo
e fundo cônico invertido com declividade mínima de 1:30 para bacia única de drenagem. O dreno deve
estar localizado na parte mais baixa da bacia.
As chapas de fundo devem ser soldadas e sobrepostas, de modo a evitar o acúmulo de água.
Deve ser instalado na parte interna do tanque um dispositivo conectado a tubulação de entrada,
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de modo a permitir um movimento circular do produto com a finalidade de direcionar para o ponto
baixo do tanque partículas sólidas e/ou água existente.
Devem ser montados com uma declividade mínima de 1:50, onde na sua parte mais baixa esteja lo-
calizada a bacia de drenagem. A drenagem pode ser efetuada por gravidade ou por meio de bomba.
Os cordões de solda interna transversal que cruzam a geratriz inferior dos tanques horizontais devem
ser desbastados no mínimo em 350 mm (175 mm para cada lado da geratriz inferior do tanque) até
o metal base, a fim de proporcionar livre escoamento de partículas sólidas e/ou água existentes para
a bacia de drenagem.
A solda interna de união da bacia de drenagem com o costado do tanque também deve ser desbas-
tada até o metal base no mínimo em 350 mm (175 mm para cada lado da geratriz inferior) no lado
de entrada do material escoado.
Na extensão desbastada dos cordões das soldas transversais, deve ser efetuado ensaio de radiografia
em 100 % das soldas desbastadas, para atestar sua integridade e eficiência.
As instalações fixas para enchimento de tambores de combustíveis de aviação devem ser construídas
em aço inoxidável ou aço-carbono, revestidas internamente com epóxi, montadas com uma decli-
vidade na qual, em sua parte mais baixa, esteja localizada a bacia de drenagem com drenos para
a parte externa, e segregada por tipo de produto. No caso de gasolina de aviação, deve ser instalado
na tubulação de enchimento um filtro micrônico e, para querosene de aviação, deve ser instalado filtro
separador ou filtro monitor.
O tanque de carga deve ser de aço inoxidável, alumínio ou de aço-carbono revestido internamente
de epóxi. Deve possuir dispositivo que permita a realização de inspeções e ponto baixo com dreno.
Seu uso deve ser dedicado, isto é, utilizado para transportar um único produto, salvo exceção cons-
tante dos itens 6.5 e 6.5.1.
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Durante o transporte entre instalações, os tanques devem ser lacrados com lacre especial colorido
com numeração contendo no mínimo três dígitos.
O QAV-1 não pode ser transportado em tanque de navios que possuam serpentina de aço galvaniza-
do, cobre ou tubulações que contenham este metal.
5.1.3 Tambor
Os tambores utilizados para acondicionar combustíveis de aviação devem ser de aço inoxidável
ou aço-carbono, revestidos internamente com epóxi, bitola 18 BG, com as seguintes características:
a) capacidade de 200 L;
c) duas aberturas de recebimento de produto que proporcione uma completa estanqueidade quando
fechadas (livre de amassados, tinta e roscas danificadas);
d) bujões limpos com roscas utilizáveis e superfície selante livre de tinta e abrasões;
e) juntas dos bujões novos, sem deformação, no tamanho certo para cada tipo de bujão, em Buna N;
f) identificados de acordo com a última versão da API/IP STD 1542, para cada tipo de produto
de aviação acondicionado;
Quando recondicionados, os tambores devem ser submetidos a um processo de lavagem no qual não
podem ser utilizados produtos de limpeza cáusticos ou ácidos.
5.1.4 Contêiner
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O contêiner deve ser feito de alumínio, aço inoxidável ou aço-carbono, revestido internamente com
epóxi, com conexões seletivas. Deve ser construído de modo que seja possível a drenagem efetiva
da água eventualmente acumulada no combustível. Seu uso deve ser dedicado, isto é, utilizado para
transportar um único produto. É vedada a utilização de contêiner de plástico.
Os sistemas de abastecimento de aeronaves podem ser realizados por meio de CTA, sistemas de hi-
drantes (servidor de hidrante, carreta de hidrante ou gabinete), tambor, por gravidade ou sobre a asa.
As tubulações devem ser construídas com uma declividade mínima de 1:400 e projetadas de forma
a possibilitar a passagem de pigs de diversas densidades e diâmetros para limpeza.
Ao longo das tubulações de grande extensão devem ser instalados pontos baixos de modo a possibili-
tar drenagens. As drenagens são realizadas por meio de tubulações, nas quais são conectadas man-
gueiras com engate rápido, direcionando o produto para carreta ou caminhão tanque de drenagem.
As caixas de acomodação situadas nos pátios dos aeroportos e as válvulas de hidrante devem possuir
tampas protetoras e serem mantidas limpas, isentas de líquidos e detritos.
O equipamento de drenagem deve possuir compartimento para recebimento do produto oriundo das
drenagens dos pontos baixos e de produto estático dos diversos ramais do sistema de hidrante, não
utilizado por mais de trinta dias. Este produto, após decantação, retorna aos tanques por meio do sis-
tema de recuperação de produto do PAA.
Opcionalmente pode possuir um segundo compartimento para recebimento de produto com água
e detritos oriundos da limpeza das caixas de acomodação dos hidrantes. Este produto deve ser des-
carregado para um sistema segregado de tratamento de combustível e não poderá retornar aos tan-
ques do PAA.
a) bomba;
b) conexões de alta pressão e de auto vedação para engates de mangueiras de drenagem e descarga;
c) mangueira com válvula acopladora de hidrante para remoção de produto estático por mais
de trinta dias dos ramais do sistema;
Essas unidades de abastecimento de aeronaves devem ser construídas conforme ABNT NBR 13311.
5.2.2.3 Gabinete
O gabinete deve ser construído com os mesmos requisitos, materiais e equipamentos utilizados
nas unidades de abastecimento de aeronaves.
5.2.3 Tambor
Além dos procedimentos para abastecimento sob a asa por caminhões abastecedores, medidas adi-
cionais são necessárias para assegurar que o correto tipo de combustível seja entregue ao usar um
bico (gatilho) sobre a asa:
a) a equipe de abastecimento nunca deve fazer nenhuma suposição quanto ao tipo de combustível
a ser utilizado. A confirmação do tipo de combustível a ser utilizado necessita ser estabelecida
entre o cliente e a equipe de abastecimento;
Caso não haja nenhum tipo de combustível marcado na aeronave, o abastecimento não deve ser
iniciado até que um formulário de solicitação de combustível reconfirmando o tipo de combustível
necessário seja preenchido pelo piloto ou responsável. Exemplo de um formulário apropriado,
que deve ser em inglês e no idioma local, conforme Anexo E.
c) para abastecimento sobre a asa com GAV-100 LL, deve-se usar bocais com um diâmetro externo
máximo de 49 mm.
Para abastecimento sobre a asa com combustível QAV-1, deve-se usar um bocal com um bico
com um eixo maior de no mínimo 67 mm.
Determinados tipos de aeronave de combustível QAV-1 possuem orifícios para enchimento muito
pequenos para introduzir o bico para combustível QAV-1, sendo necessário o uso de um bico
de diâmetro menor. Procedimentos escritos devem ser preparados para garantir que após o
abastecimento de tal aeronave o bico menor seja removido de serviço e substituído pelo bico mais
largo para combustível QAV-1;
d) Alguns tipos de aeronave são equipadas com motores que podem operar com combustível QAV-1
ou óleo diesel. Estes motores estão sendo instalados em aeronaves que tipicamente haviam sido
equipadas previamente com motores que usavam GAV-100 LL.
Tais aeronaves representam um sério risco de falha no abastecimento, pois pode ocorrer que
um motor projetado para óleo diesel seja abastecido com GAV-100 LL. Estas aeronaves que foram
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originalmente projetadas para uso de GAV-100 LL, na sua grande maioria, possuem orifícios
de abastecimento pequenos demais para o bocal normal para QAV-1 de 67 mm.
5.3 Filtros
O sistema de filtração deve ser adequado para garantia da qualidade do produto e instalado em todas
as etapas de movimentação conforme as configurações mínimas apresentadas na Tabela C.1.
Os filtros micrônicos, separadores e monitores devem atender às API/IP SPEC 1590, API/IP SPEC 1581
e API/IP SPEC 1583, respectivamente. Os sistemas de filtração devem possuir drenos, tomadas para
amostragem, manômetro de leitura direta de diferencial de pressão, válvula de alívio de pressão, válvula
eliminadora de ar e dispositivos que permitam a realização de amostragens e ensaio de filtro membrana.
Caso sejam utilizados elementos filtrantes diferentes daqueles estabelecidos pelo fabricante, deve ser
mantido no local um certificado de similaridade fornecido pelo fabricante do elemento em uso, confor-
me API/IP SPEC 1582.
Os filtros devem possuir placas com identificação do fabricante, bem como dos elementos filtrantes
com a identificação da última inspeção e troca realizadas.
Em caso de instalações onde haja sistema de aditivação de QAV-1 com aditivo antiestático, cuidados
especiais devem ser tomados referentes a classificação dos elementos filtrantes instalados em filtros
a jusante deste sistema.
O dosador do aditivo inibidor de gelo do combustível deve ser instalado no veículo abastecedor a ju-
sante do filtro. Deve ser instalada uma válvula de retenção entre o filtro e o dosador visando proteger
o eventual retorno de produto aditivado.
Todos os anéis de vedação dos equipamentos de abastecimento de aeronaves que entrem em contato
direto com QAV-1 ou GAV-100 LL devem ser de:
As juntas giratórias da sucção flutuante dos tanques e do sistema rígido das unidades de abasteci-
mento de aeronaves devem ser lubrificadas com o próprio produto ou com produtos especiais compa-
tíveis com combustíveis de aviação.
Todas as unidades de abastecimento de aeronaves devem ser identificadas com o código do produto,
conforme API/IP STD 1542.
Os aditivos devem ser utilizados nos combustíveis de aviação para atender a um determinado de-
sempenho em concentrações e tipos definidos nas últimas versões das especificações das Normas
ASTM D1655 e no Anexo A da Defense Standard 91-91.
As bases, terminais e aeroportos devem estabelecer rotinas de aditivação de forma a garantir a dosa-
gem correta e sua homogeneização no combustível.
Toda adição deve ser documentada em certificado apropriado, inclusive as não adições, contendo
o número da batelada, concentração do aditivo e data, para permitir rastreabilidade.
Os tambores e baldes de aditivos devem ser armazenados em área ventilada, protegida da luz solar
e com registro da sua validade.
O tanque de armazenagem para aditivo líquido deve possuir ponto baixo para facilitar a drenagem
e a remoção de contaminantes e ser compatível com o aditivo armazenado. Inspeção interna deve ser
efetuada anualmente para garantir que os tanques estejam limpos.
NOTA 1 O aditivo anticongelante deve ser injetado a jusante do filtro monitor das unidades de abastecimento
de aeronaves (UAA).
NOTA 2 Os aditivos a serem utilizados no querosene de aviação devem atender aos critérios definidos
no Anexo A da Defense Standard 91-91.
Em todas as etapas dos procedimentos de controle da qualidade em que for previsto o ensaio da apa-
rência devem ser observados o aspecto, a cor e a presença de água no combustível. O combustível
deve estar claro, límpido e visualmente isento de água não dissolvida e material sólido. A avaliação
deve ser realizada em amostra de 1 L, em recipiente de vidro transparente, sem qualquer tipo de im-
perfeição e com tampa, de modo a possibilitar a agitação por turbilhonamento da amostra.
6.1 Amostragem
Devem ser coletadas amostras representativas no recebimento, armazenagem e expedição do com-
bustível de aviação.
A amostragem deve ser realizada por equipe qualificada, utilizando procedimentos e aparelhagem
correta e de acordo com ABNT NBR 14883.
Para verificação de campo dos ensaios de aspecto e cor dos combustíveis de aviação, deve ser utiliza-
do um frasco de vidro translúcido, sem bolhas, de boca larga e, se possível, com tampa e com capaci-
dade de mais de 1 L. Não são necessários estes frascos quando os equipamentos que acondicionam
o combustível forem providos de amostrador para verificação do produto em circuito fechado.
Os termômetros em uso devem ser verificados com o de referência de acordo com a norma do
INMETRO NIE-DIMEL 061 e os densímetros comparados com o de referência, conforme ASTM E126.
Para a execução dos ensaios previstos nas Resoluções da ANP são necessários:
NOTA Qualquer inclusão e/ou exclusão de ensaios na legislação vigente deve ser contemplada nas
Tabelas A.1 a A.6.
Os números dos documentos da qualidade, a que se refere à batelada expedida, devem constar
na nota fiscal do produto.
Deve ser realizada em cada recebimento e liberação do produto, conforme definido em 3.6, e o resul-
tado dessa avaliação deve ser registrado.
A liberação de produto com diferenças maiores do que as recomendadas na Tabela C.2 demanda
uma minuciosa investigação a ser conduzida para identificar as causas dessas variações. O resultado
desta investigação deve ser documentado e a aprovação deste produto para uso somente poderá ser
autorizada pelo responsável pelo combustível designado pela empresa.
Aparência X X
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Cor Saybolt X –
Destilação X X
Ponto de fulgor X –
Massa específica a 20 °C X X
Pressão de vapor Reid – X
Ponto de congelamento X –
Corrosividade ao cobre X X
Chumbo contido a X
Goma atual X X
Poder antidetonante – X
Condutividade elétrica b –
Índice de separação de água, MSEP X –
Estabilidade térmica a 260 °C c –
a Em caso de suspeita de contaminação por produto que contenha chumbo, realizar o ensaio.
b Deve ser realizado no volume estocado no depósito ou imediatamente após retirada de amostra
do volume estocado.
c Onde, contrariando as práticas recomendadas, o QAV-1 foi recebido de navio equipado com
serpentina de cobre em seus tanques de carga, este ensaio dever ser conduzido.
Todo o combustível recebido ou expedido em bases, terminais e aeródromos deve ser acompanhado
de um “certificado da qualidade”, “boletim de conformidade” ou “registro de análise da qualidade”.
Antes do recebimento do produto, devem ser verificados os resultados dos ensaios realizados na ori-
gem, constantes no documento da qualidade, em relação ao atendimento às especificações vigentes.
Se observada qualquer não conformidade na aparência do produto ou uma diferença entre os valores
da massa específica que exceda ± 3 kg/m3, determinados no tanque expedidor e no recebimento,
o recebimento ou descarga do produto deve ser suspenso. Deve ser realizada uma investigação técni-
ca para avaliar a razão da diferença observada. O produto só deve ser recebido depois de esclarecida
a razão da diferença. A liberação para a continuidade da operação de recebimento deve ser registrada
em um documento interno por responsável pelo combustível designado pela empresa recebedora.
Para as balsas-tanque, utilizar o saca-amostra de aço inoxidável para coleta de uma amostra corrida
de cada compartimento e realizar as análises de aparência e massa específica, conforme 6.4.
Nos recebimentos por navio, verificar a documentação referente à remessa do combustível (certificado
da qualidade da origem, ensaios de recertificação e boletim de conformidade), quantidade da carga
e configuração da distribuição por tanque.
Após a descarga de um navio tanque deve ser obtida amostra do tanque ou dos tanques recebedores
do terminal, a fim de efetuar os ensaios de laboratório para emissão dos “boletins de conformidade”.
6.4.4 Armazenamento
Após o fechamento do tanque, a unidade recebedora deve identificar o produto com um número de
batelada que deve constar nas documentações de todas as movimentações posteriores do produto,
juntamente com o número do tanque. A cada novo fechamento do tanque um novo número de batela-
da deve ser gerado e assim subseqüentemente.
O tanque recebedor do produto deve ser analisado a cada batelada recebida, devendo ser verificada
a consistência dos resultados obtidos com os resultados dos documentos da qualidade de origem.
Quando os tanques de armazenamento forem equipados com válvulas para duplo bloqueio, válvulas
com dois selos ou duas válvulas com carretel para segregação do mesmo tipo de produto, o dispositi-
vo de drenagem entre as válvulas (ou selos) deve ser acionado antes e após o recebimento do produto
para drenagem e verificação de estanqueidade do sistema, respectivamente.
Caso seja verificada a passagem inadequada de produto em qualquer ponto do sistema, o combustí-
vel deve ser analisado para emissão de um “boletim de conformidade acrescido do ensaio estabilidade
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térmica” e, se os resultados dessas análises não estiverem dentro dos limites da Tabela 5, deve ser
emitido um novo “certificado da qualidade”.
Na ausência de recebimento de produto por seis meses para o QAV-1 e três meses para o GAV-100 LL,
o combustível deve ser analisado para a emissão de um novo “boletim de conformidade” antes de ser
expedido. Caso permaneça a situação de não recebimento de produto, um novo “boletim de conformi-
dade, conforme definido na Tabela 2, acrescido do ensaio estabilidade térmica” deve ser emitido a cada
três meses para ambos os produtos.
Após o recebimento, e a cada movimentação, o produto deve ser submetido a um período de de-
cantação suficiente para garantir que, após a drenagem, o produto esteja visualmente claro, límpido
e isento de água e material sólido em suspensão. Os seguintes tempos mínimos de decantação de-
vem ser cumpridos:
Nas instalações de aeródromos que recebem o QAV-1 ou GAV-100 LL por meio de dutos ou cami-
nhões-tanque dedicados, o tempo de decantação para liberação do tanque pode ser reduzido para 1 h
em tanque-horizontal e 2 h em tanque-vertical, desde que o produto seja procedente de uma unidade
cujo histórico documentado dos últimos 5 recebimentos comprove a inexistência de água não dissol-
vida, determinada por detector químico.
Após a decantação nas bases e terminais (ver 6.4.4.1) o tanque deve ser drenado e verificada a ho-
mogeneidade do produto, por meio da avaliação dos resultados da massa específica das amostras
coletadas no topo, meio e fundo do tanque, bem como a sua consistência com os dados de origem.
Nos aeródromos, após a decantação (ver 6.4.4.1), o tanque deve ser drenado e verificada a homoge-
neidade do produto, por meio da avaliação dos resultados da massa específica das amostras coleta-
das do tanque, bem como a sua consistência com os dados de origem.
Os tanques devem estar isentos de água. A verificação da presença de água deve ser realizada
e registrada diariamente, preferencialmente de manhã cedo, quando o produto deve estar na sua me-
nor temperatura.
A drenagem é obrigatória antes da liberação do produto para expedição, de modo a eliminar qualquer
vestígio de água e partículas sólidas.
Para minimizar os riscos de fogo devido à possível ocorrência de descargas eletrostáticas, o recipiente
metálico utilizado para a drenagem deve estar ligado com cabo antiestático ao equipamento.
A sucção flutuante deve garantir a captação de combustível do nível superior do produto, sendo
os limites em relação ao fundo do tanque:
A operação correta da sucção flutuante dos tanques deve ser verificada mensalmente.
Após o comissionamento dos tanques de combustíveis de aviação, estes devem ser inspecionados
e limpos no prazo máximo de um ano.
O tanque de QAV-1 deve ser inspecionado anualmente através da boca de inspeção e limpo a cada
três anos, levando em consideração as precauções de segurança necessárias para este procedimento.
A freqüência das inspeções e limpezas dos tanques de QAV-1 ou Jet A-1 pode ser estendida, confor-
me Tabela 3 abaixo, desde que:
b) na inspeção visual interna, sem entrada, as superfícies do tanque possam ser adequadamente
inspecionadas.
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Tabela 3 – Intervalo para inspeção e limpeza dos tanques de QAV-1 ou Jet A-1
O tanque de GAV-100 LL ou AVGAS-100 LL deve ser inspecionado e limpo a cada três anos.
Caso o histórico dos registros de limpeza não mostre qualquer evidência de contaminação, o intervalo
de limpeza pode ser estendido para cinco anos.
Limpezas mais freqüentes dos tanques de QAV-1 ou Jet A-1 e GAV-100 LL ou AVGAS-100 LL podem
ser necessárias, quando o tempo de vida útil dos elementos filtrantes a jusante é reduzido ou a quali-
dade do produto indica uma presença excessiva de contaminantes, surfactantes ou ferrugem.
Os registros devem retratar o que foi verificado durante a limpeza do tanque, tais como sedimentos,
impurezas, condições das paredes internas e seu revestimento (ver Anexo D). As datas de inspeção
e limpeza devem estar registradas no costado do tanque.
O interior do tanque dos CTA deve ser inspecionado anualmente através da escotilha e sua limpeza,
programada para cada cinco anos após a última.
Este prazo de limpeza pode ser estendido para no máximo dez anos se:
b) o histórico das drenagens diárias não apresentar registro de água, contaminantes etc.;
c) os elementos filtrantes só tenham sido trocados no prazo limite para seu tempo de uso;
Para validar a extensão do prazo de limpeza do tanque de cinco para no máximo dez anos, anualmen-
te deve ser emitido um relatório com criteriosa análise de todos os itens acima.
Se durante o período de extensão do prazo de limpeza for observada qualquer não conformidade
das alíneas a), b), c) e d), uma nova inspeção/avaliação deve ser conduzida para confirmação
da extensão deste prazo, ou dependendo do nível da ocorrência, propor a imediata limpeza do tanque.
A última data da limpeza do tanque deve estar indicada em um estêncil no corpo do tanque do CTA.
Os registros de inspeção referentes a qualidade de combustível dos tanques dos caminhões abaste-
cedores devem conter no mínimos os seguintes itens:
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a) local;
b) data;
e) condições dos drenos do dispositivo de proteção contra tombamento da parte superior do tanque;
Conforme exigência do INMETRO, para verificação anual da calibração da seta dos tanques dos cami-
nhões de transporte de combustíveis usando água, faz-se necessária a limpeza destes, conforme 6.5.1.
b) houver razão para suspeitar que graxas, solventes ou outros contaminantes químicos possam ter
penetrado no sistema;
e) grandes reparos ou modificações de sistemas apliquem o revestimento interno da base com epóxi;
g) onde a recuperação do revestimento interno de tanques atingir uma área maior que 10 % de toda
superfície de contato com o combustível.
NOTA Onde todos os equipamentos e matérias aplicados na construção for de aço inox ou alumínio,
o ensaio de compatibilidade não é requerido.
O volume mínimo de combustível deve ser o correspondente ao nível de 1 m acima da mesa de me-
dição para tanques verticais. Para tanques horizontais, encher no mínimo 20 % da sua capacidade.
Filtros e tubulações devem estar completamente cheios para a realização do ensaio, quando for o caso.
Tabela 4 (continuação)
Cuidados adicionais devem ser adotados para obtenção das amostras representativas, como:
2) pontos de amostragem, particularmente pontos baixos, devem ser bem drenados antes da coleta
da amostra. Uma análise visual deve ser feita no primeiro momento confirmando que não existe
água ou partículas antes da coleta da amostra;
Nos sistemas dedicados, se os resultados da massa específica, aspecto visual e água dissolvida es-
tiverem consistentes, o produto pode ser liberado para expedição.
Nos sistemas não dedicados é necessária uma análise adicional em amostra composta do tanque
para a emissão de um “boletim de conformidade”. Deve ser realizada uma análise de consistência
entre os resultados do tanque expedidor e os do produto contido no tanque após o recebimento, con-
siderando a qualidade do produto eventualmente existente antes do recebimento. Caso a diferença
de uma ou mais propriedades esteja fora dos limites estabelecidos na Tabela 5, deve ser realizada
uma investigação técnica.
O produto só pode ser liberado para comercialização depois de esclarecida a razão da diferença dos
limites aceitáveis que constam na Tabela 5. O registro de liberação de combustível deve, no mínimo,
apresentar as seguintes informações:
a) nº do tanque;
b) tipo do combustível;
c) análise de consistência com as variações encontradas (no caso de sistemas dedicados, realizar
somente o ensaio de massa específica);
e) tempo de decantação;
g) resultado da drenagem;
i) data;
j) hora;
Toda a transferência de combustível deve ser acompanhada de “certificado de liberação” (ver Tabela A.7)
e um dos seguintes documentos da qualidade:
a) certificado da qualidade;
A amostra analisada para a emissão do “certificado de liberação” deve ser tomada do fundo do tanque.
Se a batelada a ser transferida for composta por mais de um tanque expedidor, o “certificado de libe-
ração” deve conter, separadamente, as informações de cada tanque.
No caso de utilização de balsas e caminhão-tanque não dedicados, deve ser assegurado que as últi-
mas cargas transportadas sejam compatíveis com o combustível a transportar.
Após o enchimento e drenagem do caminhão-tanque, deve ser coletada uma amostra para a emissão
de um “registro de análise da qualidade” e realizada a análise de consistência com os dados do tanque
expedidor.
No caso de balsa-tanque, devem ser coletadas amostras de cada compartimento, preparada uma
amostra composta para a emissão de um “registro de análise da qualidade” e realizada a análise
de consistência com os dados do tanque expedidor.
A unidade abastecedora de aeronaves é a última barreira dos sistemas de controle existentes contra
a contaminação antes do combustível entrar nos tanques das aeronaves.
No caso do QAV-1, deve ser cumprida a programação de ensaios, por tipo de unidade, apresentada
na Tabela C.2.
No caso do GAV-100 LL, deve ser cumprida a programação de ensaios, por tipo de unidade, apresen-
tada na Tabela C.3.
Para operações de abastecimento sobre a asa, cuidados especiais são mencionados no Anexo E.
Limites
Características
QAV-1 GAV-100 LL
Ponto de congelamento 3 –
Goma atual, mg/100 mL 3 –
Chumbo contido b, g/L 0,0026 0,05
Poder antidetonante – 3
Cor c Ver abaixo –
Índice de separação de água, MSEP d Ver abaixo –
a limite aplicável para os pontos recuperados do QAV-1 e pontos evaporados da GAV-100 LL.
b caso de possível contaminação com chumbo oriunda de movimentação anterior no sistema
de GAV 100LL.
c cor pode ser uma indicação da qualidade do combustível. Escurecimento do combustível
ou uma mudança na cor do combustível pode ser o resultado de contaminação ou instabilidade.
Caso seja observado alteração da cor determinada pelo método Saybolt de uma batelada comparada
com o Certificado de Qualidade, esta alteração deve ser motivo de investigação, conforme critérios
abaixo:
Tabela 5 (continuação)
A cor do combustível pode variar de incolor a palha amarelada. Outras cores do combustível podem
ser resultado das características do óleo cru ou processo de refino. Se cores incomuns são produzidas
no ponto de fabricação, esta informação deve ser anotada na certificação da batelada para prover
informação aos usuários a jusante.
Cores incomuns tais como rosa, vermelha, verde ou azul, que não impactam no número da
Cor Saybolt, devem ser investigadas para determinação da causa.
O ensaio de MSEP deve ser realizado na refinaria, pois pode dar uma indicação de contaminação do
combustível. A grande preocupação diz respeito à estabilidade térmica do combustível e esse método
indicará a presença de contaminantes (surfactantes) que poderá ser confirmada pelo ensaio JFTOT.
MSEP > 70 com dissipador de cargas estáticas Produto conforme pode ser reportado no
MSEP > 85 sem dissipador de cargas estáticas documento da qualidade e o lote do liberado.
60-69 com dissipador de cargas estáticas Produto pode ser liberado. O certificado da
70-85 sem dissipador de cargas estáticas qualidade deve conter a seguinte sentença:
“Resultado do índice de separação de água
dentro dos limites de precisão do método.” O
resultado deverá ser relatado aos interessados.
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6.4.8 No destanqueio
c) manutenção da aeronave;
Antes do destanqueio, deve ser retirada uma amostra de cada tanque da aeronave para a análise
da aparência, massa específica e água não dissolvida por detector químico. Em caso de conformida-
de com a especificação, o produto pode ser descarregado para um CTA.
O produto descarregado não deve passar através da unidade de filtro do CTA até que possa ser de-
cantado no tanque do veículo e verificada a sua conformidade quanto à aparência, massa específica
e água não dissolvida, por detector químico em amostra coletada no dreno do tanque do veículo.
No caso de ajuste de carga após o abastecimento, o produto destanqueado deve ser devolvido
ao cliente. A utilização do produto para abastecimento de outra aeronave só deve ocorrer se atendidas
as alíneas 1), 2) e 3) abaixo relacionadas:
Nas solicitações motivadas pela necessidade de pesagem da aeronave, calibração dos equipamentos
de indicação do nível de combustível ou qualquer outro tipo de manutenção, se o volume destanque-
ado for maior que 10 % da capacidade do veículo abastecedor, o produto deve ser destanqueado para
um CTA vazio ou para um caminhão segregado e devolvido em seguida para a própria aeronave ou,
se não for possível, o produto deve ser segregado e analisado para a emissão de um registro de análi-
se da qualidade, de modo a verificar a conformidade do produto com a respectiva especificação. Neste
caso, atestada a qualidade do produto, este pode ser devolvido para um tanque de armazenamento.
Se ocorrer a entrada de um produto de qualidade questionável no CTA, o tanque do veículo deve ser
inspecionado internamente quanto à presença de água e impurezas. Todos os pontos de drenagem
devem ser purgados para esvaziar as tubulações, mangueiras, filtro, bombas e outros equipamentos.
Caso necessário, deve ser efetuada a limpeza do tanque e troca de elementos filtrantes.
Depois de cumpridas as providências acima, o CTA deve ser enchido na capacidade total do tanque
e o produto devolvido, atendendo um volume de 1 000 L por mangueira de reabastecimento, na vazão
máxima de operação da bomba, para um tanque de armazenagem. O tanque de armazenagem rece-
bedor deve conter pelo menos 20 000 L de combustível.
c) limpeza minuciosa dos tanques sem a utilização de produtos químicos. No caso de tanques
de armazenagem, utilizar pedaços de pano limpos, se necessário;
e) inspecionar o tanque, antes do enchimento com o novo combustível, para assegurar que o seu
interior esteja limpo e seco;
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g) alterar as placas de identificação e codificação das cores dos produtos após a adequação.
6.5.1 Caminhão-tanque
b) ter sido utilizado somente em transporte rodoviário de produtos claros, grupos 2A, 2B, 2C, 2D
e 2E conforme Lista de Grupos de Produtos Perigosos, do INMETRO;
É obrigatória a limpeza do tanque de carga com corrente de vapor ou com o novo tipo de combustível
a ser transportado seguindo um dos três procedimentos abaixo.
1) Procedimento A – limpeza com vapor para tanques sem revestimento interno (aço-inox ou alumínio).
Aplicar corrente de vapor a 95 °C, durante 2 h, aguardar 10 min e proceder a drenagem de cada com-
partimento até que estejam secos.
2) Procedimento B – limpeza com vapor para tanques com revestimento interno à base de epóxi.
Aplicar corrente de vapor a 95 °C, durante 30 min, aguardar 10 min. Aplicar injeção de ar por 1 h antes
de proceder à drenagem de cada compartimento até que estejam secos.
Passar um volume três vezes maior que o conteúdo da tubulação de expedição do novo produto pelas
tubulações, bombas, filtros-cesta e outros dispositivos, e drenar em seguida. O produto proveniente
desta limpeza ou drenagem não pode ser utilizado como combustível de aviação.
Devem ser consideradas a instalação de sucção flutuante (quando aplicável) e alterações nos siste-
mas de alívio de pressão.
Após a adequação do tanque e recebimento do novo combustível, deve ser tomada uma amostra para
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Encher o tanque com o novo combustível até a altura de, no mínimo, 5 cm acima da válvula de fundo
ou de pé.
Deixar por 10 min antes de proceder à drenagem do tanque, tubulações, bombas, filtros, medidor
e mangueira. O produto proveniente desta limpeza ou drenagem não pode ser utilizado como com-
bustível de aviação.
A cada doze meses, todos os vasos filtrantes devem ser abertos e limpos internamente. Adicionalmen-
te, os seguintes itens devem ser verificados:
g) elementos revestidos com teflon e elementos separadores sintéticos devem ser inspecionados
e ensaiados de acordo com as recomendações do fabricante.
Onde forem encontrados elementos danificados ou demonstrando sinais (tais como manchas escuras)
de crescimento microbiológico ou contaminação por surfactante, esses elementos devem ser exami-
nados e, se essas condições forem confirmadas, os elementos devem ser substituídos. Os resultados
da inspeção devem ser registrados.
Após a abertura para inspeção ou a troca do elemento do filtro, procedimentos devem assegurar que
o vaso seja aos poucos novamente cheio para permitir a saída de ar preso e para garantir que nenhum
dano seja causado aos elementos instalados.
Inspeções adicionais dos filtros podem ser necessárias para verificar a existência de vazamento nas
vedações dos elementos etc., ou se uma quantidade anormal de sólidos ou água for encontrada
a jusante dos filtros.
b) se, na vazão máxima corrigida, o diferencial de pressão atingir o limite recomendado pelo fabricante;
d) se, na vazão máxima corrigida, acontecer uma queda brusca de 34 kPa (5 psi) no diferencial
de pressão que possa indicar um rompimento do elemento filtrante;
b) quando a vazão máxima corrigida atingir o diferencial de pressão de 103 kPa (15 psi);
c) quando acontecer uma queda brusca no diferencial de pressão que possa indicar um rompimento
do elemento filtrante na vazão máxima corrigida;
e) se forem observadas partículas sólidas ou água não dissolvida ou em suspensão após o filtro;
b) quando o diferencial de pressão atingir 152 kPa (22 psi) na vazão máxima corrigida;
c) quando forem observadas partículas sólidas ou água não dissolvida ou em suspensão após o filtro;
f) se houver uma queda súbita na pressão diferencial sem que nenhuma causa óbvia seja encontrada.
Esses ensaios devem ser realizados e avaliados de acordo com ASTM D2276, quando realizados
no campo, e ASTM D5452, quando realizados em laboratório. São necessários 5 L de amostra para
realização dos ensaios.
Registros que demonstrem claramente os resultados dos ensaios para cada filtro devem ser mantidos.
Além disso, as membranas expostas a ensaios colorimétricos devem ser retidas. Todos os resultados
devem ser verificados e comparados cuidadosamente com os últimos valores, e medidas adequadas
devem ser tomadas se os níveis de impureza indicados forem altos. A membrana deve ser avaliada
e registrada na condição úmida ou seca.
Ensaios devem ser realizados mensalmente em um ponto imediatamente a jusante de cada filtro
de recebimento do produto, filtros de enchimento e filtros de UAA. Também devem ser realizados en-
saios em pelo menos um filtro do sistema de hidrante a cada mês, em sistema de rodízio, de forma
que todos os filtros do sistema de hidrantes sejam verificados trimestralmente.
Nos pontos fixos das instalações, em que o ensaio de membrana e os registros de inspeção dos vasos
filtrantes, assim como as substituições de elementos confirmem que o combustível está consistente-
mente limpo, o período entre os ensaios de membrana pode ser estendido para trimestral.
Nas bases e terminais de distribuição, os ensaios de membrana colorimétricos devem ser realizados
trimestralmente em um ponto imediatamente a jusante do filtro. Este mesmo procedimento também
deve ser adotado para pequenos parques de abastecimento de aeronaves (PPAA).
São necessárias cápsulas de ensaio contendo apenas membranas não pesadas, que podem ser
preparadas no aeroporto e base de distribuição. Após o ensaio, as membranas expostas molhadas
devem ser classificadas pela cor de acordo com os padrões de cor IP 216. Depois de secas devem ser
novamente classificadas. A classificação de cor na condição “molhada”, após amostragem, fornece
uma indicação imediata da limpeza do combustível. A condição “seca” deve ser registrada para refe-
rência/ comparação futura. Normalmente as classificações ficam um ou dois pontos abaixo depois da
secagem (muito embora, excepcionalmente, a diferença entre as classificações molhada e seca possa
exceder 2). Se um valor 4 (seca) ou superior, ou um aumento de 2 (seca) acima da classificação dos
últimos meses for obtida, deve-se realizar um ensaio colorimétrico de membrana dupla como primeiro
passo para uma investigação.
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Devem ser conduzidos semestralmente nas UAA ou como forma de investigação quando o ensaio
realizado com uma membrana colorimétrica apresentar um das seguintes situações:
a) a diferença dos resultados entre as membranas úmida e seca for maior que 2;
c) a diferença entre os resultados da membrana seca, comparada com a cor obtida nas membranas
dos dois resultados anteriores no mesmo filtro, for maior que 2.
Para o ensaio de membrana dupla são necessárias cápsulas de ensaio contendo duas membranas
não pesadas, que podem ser preparadas no aeroporto. O motivo para usar duas membranas é dis-
tinguir entre contaminação por matéria particulada e corpos não prejudiciais à cor. Se o combustível
estiver sujo, a membrana (a montante) superior pode apresentar uma cor bem mais escura do que
a inferior após o ensaio. Se o combustível contiver corpos solúveis de cor, ambas as membranas fica-
rão manchadas pelo ensaio.
Se o resultado do ensaio com duas membranas colorimétricas, secas, apresentar uma diferença
de cor entre a leitura da membrana inferior e a superior igual ou maior que 3, um outro ensaio deve ser
conduzido para confirmação do resultado.
Persistindo a diferença, uma investigação imediata, incluindo um ensaio gravimétrico e inspeção nos
vasos e elementos filtrantes, deve ser realizada e registrada.
Quando for realizado o ensaio com duas membranas não é necessário efetuar adicionalmente o en-
saio colorimétrico.
Quando for realizado o ensaio gravimétrico não é necessário efetuar adicionalmente o ensaio com
duas membranas.
Devem ser realizados quando houver necessidade de uma investigação mais profunda ou quando
os resultados colorimétricos não estiverem satisfatórios.
Cápsulas de ensaio contendo duas membranas pré-pesadas (ou um par com pesos equiparados)
devem ser preparadas por um laboratório registrado no CRQ.
Os ensaios devem ser realizados da forma recomendada pela ASTM D 2276. Após o ensaio, o moni-
tor usado deve ser retornado, sem ser aberto, ao laboratório, e o resultado gravimétrico determinado
de acordo com o procedimento ASTM/IP.
A troca dos elementos filtrantes deve ser conduzida se o resultado do ensaio gravimétrico de mem-
brana for maior que 0,20 mg/L.
Quando for realizado o ensaio gravimétrico, não é necessário efetuar adicionalmente o ensaio
colorimétrico.
Todas as mangueiras utilizadas para abastecimento de aeronaves devem atender a API STD 1529 ou
BS EN 1361.
Nas pontas das mangueiras, onde estão engatadas as válvulas acopladoras de reabastecimento sob
a asa, ou bicos de reabastecimento sobre a asa, devem ser previstos dispositivos para instalação
de filtro tela de 100 mesh.
Quando estocadas, as mangueiras devem estar vazias, limpas internamente e, em ambas as extremi-
dades, devem ser colocados protetores de poeira não corrosivos.
Antes da instalação de nova mangueira, esta deve ser preenchida com o combustível de aviação
a ser utilizado por um tempo mínimo de 8 h. O combustível de aviação utilizado nesta imersão pode
ser retornado ao tanque de armazenagem desde que seja aprovado na inspeção visual.
Após a instalação de nova mangueira em UAA, deve ser circulado através da mangueira no mínimo
2 000 L de combustível e realizado o ensaio de membrana colorimétrica.
Concluída a circulação do combustível, os filtros de tela 100 mesh devem ser verificados quanto
à presença de resíduos.
Preferencialmente utilizar as mangueiras que atendam a API STD 1529 OU BS 3158 para descarga
de caminhão/vagão-tanque.
Como alternativa, podem ser utilizadas mangueiras dos tipos compostos industriais que atendam
a padrões reconhecidos internacionalmente para hidrocarbonetos, conforme a BS 3492 ou BS 5842.
O cabo interno deve ser de alumínio ou aço inoxidável, não sendo permitido o uso de cabo galvanizado.
Os filtros de tela instalados nas pontas das mangueiras devem ser mensalmente retirados para inspe-
ção e verificados quanto ao acúmulo de partículas sólidas, rasgos ou furos.
A reposição dos filtros de tela deve ser efetuada após a limpeza das impurezas encontradas ou, subs-
tituídos, se observado qualquer rasgo ou furo.
7 Registros e rastreabilidade
Para assegurar a qualidade do combustível de aviação ao longo da cadeia de distribuição, da refinaria
até a aeronave, é indispensável a rastreabilidade qualitativa e quantitativa do produto. Desta manei-
ra, onde requeridos, datados e assinados por um responsável da empresa, devem estar disponíveis,
conforme Tabela 6.
A amostra-testemunha de combustível de aviação deve ser mantida por um período de três meses
ou as 15 últimas bateladas, nos seguintes pontos da cadeia de distribuição: bases e terminais e ae-
ródromos que funcionem como supridor de outras instalações. Os demais aeroportos devem reter
amostra-testemunha por um período de dois meses ou as quatro últimas bateladas.
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Frascos plásticos ou de polietileno não devem ser utilizados como recipiente para guardar amostras
de combustíveis de aviação. Os recomendados são os frascos de vidro âmbar e latas isentas de cos-
tura e revestidas internamente com epóxi, de acordo com a ASTM D4306.
O volume mínimo da amostra testemunha é de 2 L e deve ser coletada na liberação do tanque expedidor.
8 Requisitos de pessoal
As operadoras das instalações e equipamentos são responsáveis por assegurar que todo o pessoal
sob a sua supervisão e controle esteja treinado para executar as tarefas a eles determinadas neste
documento.
Devem ser mantidos, para cada empregado ou contratado, os registros de treinamento contendo,
no mínimo, as seguintes informações:
b) nome do instrutor;
c) resultado da avaliação.
Anexo A
(normativo)
Documentos da qualidade
Certificado da qualidade Nº
Nome da distribuidora
Querosene de aviação – QAV-1
Nº do tanque expedidor: Nº da batelada:
Data da coleta:
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Métodos
Características Unidade Resultados
ABNT NBR ASTM
Aparência
Aspecto Visual Visual
– 14954 –
(Procedimento 1)
Cor 14921 –
–
14969 –
Composição
Métodos
Características Unidade Resultados
ABNT NBR ASTM
Aparência
Aromáticos, máx. ou % volume 14932 –
D5453
Enxofre mercaptídico, máx. % massa 6298 –
ou 14642 –
Ensaio Doctor
Componentes na expedição
da refinaria produtora
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Destilação
Ponto inicial de ebulição, P.I.E °C 09619 –
50 % vol. recuperados °C
90 % vol. recuperados °C
Métodos
Características Unidade Resultados
ABNT NBR ASTM
Destilação
Ponto de fulgor, mín. °C 07974 –
– D3828
Massa específica a 20 °C kg/m3 07148 –
14065 –
Fluidez
Ponto de congelamento, máx °C 07975 –
– D5972
– D7153
– D7154
Viscosidade a - 20 °C, máx. (mm2/s) cst 10441 –
Combustão
Poder calorífico inferior, mín. MJ/kg – D4529, D3338,
D4809
Ponto de fuligem, mín. ou mm 11909 –
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Métodos
Características Unidade Resultados
ABNT NBR ASTM
Condutividade
Condutividade elétrica pS/m – D2624
Lubricidade
Lubricidade BOCLE, máx. mm – D5001
Aditivos
Antioxidante mg/L – –
Melhorador da lubricidade – –
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b massa
b
NOTA Os ensaios constantes neste modelo e seus referidos métodos estão em conformidade com
a Resolução vigente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP.
a Em caso de adição de outros aditivos informar nesta tubulação o tipo, a concentração e o método
de análise.
b Espaço reservado para ensaios adicionais que se façam necessários conforme requisitos legais futuros
ou ainda requisitos de clientes de acordo com cláusulas contratuais.
Certificado da qualidade Nº
Nome da distribuidora
Gasolina de aviação – AVGAS
Nº do tanque expedidor: Nº da batelada:
Data da coleta:
Métodos
Características Unidades Resultados
ABNT NBR ASTM/IP
Aparência
Aspecto Visual
Cor Lovibond IP 17
Poder antidetonante
Mistura pobre, D2700
–
número de octano, mín. a
Índice de desempenho, mín. a – D909
Destilação
Ponto inicial de ebulição, P.I.E. °C 09619 –
Métodos
Características Unidades Resultados
ABNT NBR ASTM/IP
Destilação
10 % evaporados, máx. °C 09619 –
40 % evaporados, mín. °C
50 % evaporados, máx. °C
90 % evaporados, máx. °C
Tolerância à água
Mudança de volume, máx. mL 06577 –
Métodos
Características Unidades Resultados
ABNT NBR ASTM/IP
Aditivos
Concentração de aditivo mg/L – –
dissipador de cargas estáticas
Condutividade elétrica pS/m – D2624
NOTA Os ensaios constantes neste modelo e seus referidos métodos estão em conformidade com
a resolução vigente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP.
a Em caso de adição de outros aditivos informar nesta tubulação o tipo, a concentração e o método
de análise.
b Espaço reservado para ensaios adicionais que se façam necessários conforme requisitos legais futuros
ou ainda requisitos de clientes de acordo com cláusulas contratuais
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Boletim de conformidade Nº
Nome da distribuidora
Querosene de aviação – QAV-1
Nº do tanque expedidor: Nº da batelada:
Data da coleta:
Métodos
Características Unidade Resultados
ABNT NBR ASTM
Aparência
Aspecto – Visual Visual
14954 –
(Procedimento 1)
Métodos
Características Unidade Resultados
ABNT NBR ASTM
Aparência
Cor – 14921 –
14969 –
Volatilidade
Destilação
Ponto inicial de ebulição, P.I.E. °C 09619 –
Métodos
Características Unidade Resultados
ABNT NBR ASTM
Estabilidade
Com dissipador de cargas –
estáticas, mín.
Sem dissipador de cargas –
estáticas, mín.
a
NOTA Os ensaios constantes neste modelo e seus referidos métodos estão em conformidade com
a resolução vigente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP.
a Em caso de adição de outros aditivos informar nesta tubulação o tipo, a concentração e o método
de análise.
b Espaço reservado para ensaios adicionais que se façam necessários conforme requisitos legais futuros
ou ainda requisitos de clientes de acordo com cláusulas contratuais.
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Boletim da conformidade Nº
Nome da distribuidora
Gasolina de aviação – GAV-100 LL
Nº do tanque expedidor: Nº da batelada:
Data da coleta:
Métodos
Características Unidades Resultados
ABNT NBR ASTM/IP
Aparência
Aspecto Visual
Métodos
Características Unidades Resultados
ABNT NBR ASTM/IP
Aparência
Cor Lovibond IP 17
Poder antidetonante
Mistura pobre, – D2700
número de octano, mín.
Chumbo tetraetila, máx. G PB/L – D5059
– D3341
Destilação
Ponto inicial de ebulição, P.I.E. °C 09619 –
10 % evaporado, máx. °C
40 % evaporado, mín. °C
Exemplar para uso exclusivo - PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A. - 34.274.233/0001-02
50 % evaporado, máx. °C
90 % evaporado, máx. °C
Métodos
Características Unidades Resultados
ABNT NBR ASTM/IP
Destilação
Goma atual, máx. mg/100 mL 14525 –
NOTA Os ensaios constantes neste modelo e seus referidos métodos estão em conformidade com
a resolução vigente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP.
a Em caso de adição de outros aditivos informar nesta tubulação o tipo, a concentração e o método
de análise.
b Espaço reservado para ensaios adicionais que se façam necessários conforme requisitos legais futuros
ou ainda requisitos de clientes de acordo com cláusulas contratuais.
Data:
Assinatura do responsável pelo combustível:
Data da coleta:
Métodos
Características Unidade Resultados
ABNT NBR ASTM
Aparência
Aspecto Visual Visual
–
14954 (Procedimento 1)
Cor – Visual Visual
Métodos
Características Unidades Resultados
ABNT NBR ASTM
Aparência
Detector químico de água a – Visual
NOTA Os ensaios constantes neste modelo e seus referidos métodos estão em conformidade com
a resolução vigente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP.
a Obrigatório somente nos tanques dos aeródromos e nos abastecimentos das aeronaves.
b Espaço reservado para ensaios adicionais que se façam necessários conforme requisitos legais futuros
ou ainda requisitos de clientes de acordo com cláusulas contratuais.
Data:
Assinatura do responsável pelo combustível:
Exemplar para uso exclusivo - PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A. - 34.274.233/0001-02
Data da coleta:
Métodos
Características Unidade Resultados
ABNT NBR ASTM/IP
Aparência
Aspecto – Visual
Cor – – Visual
Métodos
Características Unidades Resultados
ABNT NBR ASTM
Aparência
Água – Visual
(detector de água de papel) a
b
NOTA Os ensaios constantes neste modelo e seus referidos métodos estão em conformidade com
a resolução vigente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP.
a Obrigatório somente nos tanques dos aeródromos e nos abastecimentos das aeronaves.
b Espaço reservado para ensaios adicionais que se façam necessários conforme requisitos legais futuros
ou ainda requisitos de clientes de acordo com cláusulas contratuais.
Certificado de liberação
Nome da distribuidora
Nº do tanque expedidor:
Produtor ou importador
Local
Tanque expedidor
Batelada n°
Data do bombeio
Laboratório
Data da emissão CQ
Químico responsável
N° do CRQ
Documentação do distribuidor
Tanque recebedor
N° do boletim de conformidade
Laboratório
Data da emissão CQ
Químico responsável
N° do CRQ
Análise de consistência
Número (controle)
Data da emissão
Data e hora
Dados da expedição
Produto
Número do tanque:
Número da batelada:
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NOTA Conforme informações contidas neste certificado e nos resultados da análise realizada por ocasião
desta expedição, declaramos que o QAV-1 e GAV-100 LL atende às especificações vigentes.
Anexo B
(normativo)
Os dois bujões dos tambores devem ser retirados para que possam ser examinados internamente com
a ajuda de uma lâmpada aprovada para uso em área classificada, de modo a garantir que estejam
isentos de qualquer resíduo, ferrugem e umidade.
Tal operação deve ser evitada em condições climáticas adversas, principalmente sob chuvas fortes.
B.1.1 Enchimento
Assegurar que a vazão máxima de enchimento não ultrapasse 90 L/min e que o nível de combustível
no tambor, após o enchimento, não ultrapasse 90 % de sua capacidade máxima, de modo a possibili-
tar uma câmara de expansão para o produto.
NOTA Em aeródromos, o enchimento de tambores pode ser efetuado por meio de uma unidade abas-
tecedora que tenha sistema de abastecimento com bico dotado de tubo acalmador, colocando-se a ponta
do tubo no fundo do tambor. Deve ser observado que a área designada para esta operação cumpra a legislação
de segurança e de proteção ambiental em vigor.
Os tambores devem ser fechados com lacre apropriado, identificado por cor e número. Após o fe-
chamento, os lacres devem ser inspecionados pela firmeza de sua aplicação e pressão uniforme
de aperto em toda a circunferência.
Os tambores devem ser marcados com a data do enchimento, números do tanque e da batelada
e data do “certificado de liberação”.
A nota fiscal que acompanha os tambores deve conter os números e cores dos lacres contidos nos
tambores.
B.1.2 Recebimento
b) a inviolabilidade e identificação dos lacres quanto ao número e cor, conforme registrado na nota
fiscal;
c) as condições externas dos tambores, assegurando que estes não estejam amassados ou com
vazamentos.
B.1.3 Armazenamento
Durante o armazenamento os tambores devem:
c) se estocados em local descoberto, devem ser colocados em posição inclinada de modo a impedir
qualquer umidade sobre os bujões ou, se empilhados na vertical, os tambores da fileira superior
devem ser cobertos com uma lona ou manta de material sintético.
O combustível de aviação contido em tambores deve ser avaliado a cada seis meses depois de arma-
zenado.
Uma amostra de 1 L, representativa da batelada, deve ser coletada de acordo com o número de tam-
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bores em estoque, conforme Tabela C.6, e analisada para a emissão de um “boletim de conformidade”.
Em caso de conformidade dos resultados da análise, os tambores remanescentes devem ser rotula-
dos com a data e mês da inspeção, e podem ser considerados como se fossem de novo recebimento.
Se na análise de consistência forem observadas as variações que excedam os limites da Tabela C.2,
uma nova amostragem e análise devem ser realizadas.
Caso persista o mesmo resultado obtido na análise anterior, o produto deve ser analisado para emis-
são de um “certificado da qualidade”.
Os tambores com o restante do produto dos quais foram tiradas as amostras devem ser lacrados,
identificados, usados tão cedo quanto possível e, caso não sejam utilizados num prazo de três meses,
uma nova análise deve ser realizada.
B.1.3.2 Amostragem
A coleta da amostra deve ser efetuada utilizando-se luvas limpas e adequadas para evitar o contato
com a pele e um tubo construído de aço-inox, vidro ou alumínio, com comprimento maior do que
a altura do tambor e diâmetro de cerca de 12 cm, observando-se a seguinte seqüência:
a) verificar se o tubo amostrador está completamente limpo nas suas partes interna e externa, isento
de impurezas e umidade. Em caso contrário, proceder à limpeza;
c) remover os bujões, inserir o tubo amostrador até uma profundidade de mais ou menos 40 cm
através da abertura maior do tambor e fechar o seu topo com o dedo polegar;
g) movimentar o tubo de modo que o produto entre em contato com a sua parte interna;
h) descartar o produto usado para o enxágüe em local apropriado para descarte de resíduos;
i) inserir o tubo novamente, deixando o topo aberto até o tubo atingir o fundo do tambor; fechar
o topo do tubo com o dedo polegar e retirar do tambor;
j) manter o dedo polegar sobre o topo do tubo até que todo o conteúdo seja transferido para
o recipiente de amostragem;
k) repetir esta operação quantas vezes forem necessárias para obter o volume de 1 L e em seguida
fechar o recipiente;
Nos abastecimentos com tambores devem ser utilizadas bombas acopladas de filtro micrônico para
GAV-100 LL, e separador ou monitor para QAV-1, conforme configuração da Tabela C.1.
a) verificar se a identificação do produto, contida nos tambores, é a mesma que o requerido para
o abastecimento da aeronave;
c) remover todas as impurezas e água depositada em torno dos bujões, deixando o tampo superior
do tambor limpo e seco;
e) verificar a presença de água no tambor, utilizando uma régua e pasta delatora de água.
Se for detectada água, o combustível do tambor não pode ser utilizado até que toda a água seja
totalmente removida.
a) inclinar o tambor na direção do bujão menor e colocar um pequeno calço de cerca de 7 cm sob
a base, na parte oposta a este bujão;
b) a sucção da bomba a ser utilizada na amostragem deve ser introduzida através da abertura maior;
c) por meio da bomba, retirar o produto diretamente para um vidro de amostragem para avaliação
da aparência e água não dissolvida por detector químico.
Repetir todos os itens das alíneas a), b) e c) acima para os sucessivos tambores necessários para
completar o abastecimento da aeronave.
b) Armazenamento inclinado
• Deixar os tambores prontos ao lado da • Inclinar os tambores na direção da • Os tambores com nenhuma ou só traço
rampa de estacionamento ou; tampa maior usando blocos; de contaminação devem ser inclinados
• Colocar na carroceria do caminhão e • Soltar as tampas – maior e menor; de modos opostos em direção à tampa
dirigir até o lado do avião, dispensando menor;
• Sondar usando pasta sensível à água;
do caminhão ou; • Nos tambores com contaminação devem
Fechar um de cada vez.
• Parar ao lado do avião usando um ser usadas bombas rotativas manuais
carrinho de mão para o armazenamento; com strainer fino, previamente ligados
antes da abertura da tampa, para
• Não rolar os tambores para o avião
retirada do produto.
Anexo C
(normativo)
Tabelas
Abastecimento
Instalações de armazenagem de bases, terminais e PAA
de aeronaves (UAA)
Recebimento Expedição Expedição
Bases e terminais Bases e terminais
Cesta 29,6 μm (80 mesh) Micrônico (5 μ mínimo)
mínimo ou
separador
Separador
PAA PAA
QAV-1 ou
Cesta 37 μm (100 mesh) mínimo
monitor
e Separador ou monitor
Micrônico (5 μ mínimo)
ou
Exemplar para uso exclusivo - PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A. - 34.274.233/0001-02
Separador ou monitor
Bases e terminais Bases e terminais Micrônico
Cesta 29,6 μm (80 mesh) mínimo e (5 μ mínimo)
PAA PAA ou
GAV-100 LL
Cesta 37 μm (100 mesh) mínimo Micrônico (5 μ mínimo) monitor
e
Micrônico (5 μ mínimo)
Local
Freqüência Ensaio Limites
da amostragem
CTA
Local
Freqüência Ensaios Limites
da amostragem
CTA
No primeiro abastecimento
após:
— Enchimento.
No filtro Aparência Da especificação
— Chuvas.
— Lavagem do veículo.
— Retorno de manutenção.
Anexo D
(informativo)
Terminal/aeroporto Data
1) Dados do tanque
2) Tipo de inspeção
3) Método de limpeza
Medidor de nível
Termômetro automático
Alarmes de nível
Sistema de drenagem
Válvulas – Entrada
Válvulas – Saída
Comentários
Fundo
Paredes
Colunas e vigas
Teto
8) Diagrama
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NOTA 1 Corte de tanque vertical. Marcar as áreas com danos, manchas etc.
NOTA 2 Elevação lateral de tanque horizontal.
NOTA 3 Área do fundo do tanque ou corte de tanque horizontal. Marcar as áreas com danos, manchas etc.
9) Observações (motivo para fazer a inspeção, resultados dos ensaios de controle de qualidade, etc.)
10) Recomendações
— Recomenda-se que as seguintes ações sejam tomadas antes que o tanque seja considerado adequado
para armazenamento de produtos de aviação:
Anexo E
(informativo)