Planificação e Gestão Estratégica de Projectos
Planificação e Gestão Estratégica de Projectos
Planificação e Gestão Estratégica de Projectos
Ano de Frequência: 3°
Turma: D
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Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................1
1.2. Metodologias....................................................................................................................2
2. Revisão Literária..................................................................................................................3
3. Considerações Finais.........................................................................................................17
4. Referências Bibliográficas.................................................................................................18
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1. Introdução
Nas mais diversas áreas, produtos, serviços e procedimentos são concebidos através de
projectos. Isto pode ser percebido pelo aumento do número de empresas que estão
adoptando alguma metodologia de gerenciamento de projectos (Kerzner, 2001).
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1.1. Objectivos do Trabalho
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assunto”. A pesquisa documental, nas palavras de Camargo (2008) “é aquela realizada
a partir de documentos, contemporâneos ou retrospectivos, considerados
cientificamente autênticos”.
2. Revisão Literária
2.1.Aspectos Gerais e Evolução da Gestão de Projectos
A Gestão de Projectos como uma disciplina formal teve seu início no começo
da década de sessenta, após o sucesso do projecto Polaris, em 1958, onde foram
construídos 200 submarinos atómicos dentro do prazo e custo planeados (5 anos e 9
bilhões de dólares). Em 1969 foi fundado nos Estados Unidos, o PMI (Project
Management Institute), uma organização sem fins lucrativos, com o objetcivo de
fomentar a actividade de Gestão de Projectos (Prado, 2003). Em 1965, foi fundado o
IPMA (International Project Management Association), sob o nome anterior de
INTERNET, na Suíça, por iniciativa de vários países europeus, como um fórum para a
troca de experiências entre gerentes de projectos internacionais (Icb, 1999).
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No século XXI, países em desenvolvimento vão passar a reconhecer os
benefícios e a importância da Gestão de Projectos e também serão definidos padrões
mundiais para a Gestão de Projectos (Kerzner, 2002). Isto é reflexo de um maior
patamar de desenvolvimento e estabilidade económica esperados para os países
emergentes no século XXI. Em Moçambique já está seguindo esta tendência em
reconhecer os benefícios e importância da Gestão de Projectos desde a década de 90,
principalmente após a abertura de mercado e estabilização económica, e continua
neste século que se inicia. Os factores modernos mais mencionados que impulsionam
a Gestão de Projectos são a globalização e mudança.
Segundo Frame (1995) citado por Anselmo (2002) diz que a gestão de
projectos também está baseada em muitos dos princípios da administração geral, por
isso, também envolve negociação, solução de problemas, políticas, comunicação,
liderança e estudo de estrutura organizacional.
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festa ao ar livre, podemos considerar que no dia da festa não irá chover. Como não
temos 100% de certeza, isso torna-se uma premissa.
Note-se que ainda a partir dessa premissa pode-se gerar um risco e, portanto,
devemos pensar em como lidar com esse risco. No caso do exemplo, podemos pensar
no que fazer caso o risco de chuva ocorra no dia e, portanto, desenvolvemos um plano
a ser executado (Frame, 1995, citado por Anselmo, 2002).
Esse é um exemplo de risco com impacto negativo, vale lembrar que um risco
nem sempre apresenta uma ameaça ao projecto, eles também podem ter um impacto
positivo no projecto. Por isso o gerenciamento dos riscos deve aumentar a
probabilidade dos eventos positivos e reduzir a probabilidade de eventos negativos no
projeto (Frame, 1995, citado por Anselmo, 2002).
Segundo Menezes (2007, p. 44) relata que “de uma maneira geral, projecto é o
conjunto de informações internas e externas à empresa, colectadas e processadas,
com o objectivo de analisar-se e implantar-se uma decisão de investimento”. Um
projecto é constituído por várias etapas, sendo importante perceber qual é a
necessidade do “Projecto”, buscando identificar os factores internos que geram
projectos nas organizações.
Ainda segundo Menezes (2007, p. 44) refere que as premissas são utilizadas
para o planeamento inicial, estabelecer as condições iniciais para viabilizar um
projecto. Um projecto em que não existem condições iniciais e que tudo pode
acontecer está sujeito a fugir do controlo.
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Figura 1 – Interacção entre os processos de gerenciamento de projectos. Fonte: Adaptado de PMBOK (2004).
Segundo ainda Pinto e Slevin (1986) afirmam que cada projecto é constituído
por várias etapas, devendo ser diferenciado de uma actividade contínua, pois o
projecto é uma situação inovadora, a qual possui tempo e recursos determinados a
acabar, possuindo, portanto um ciclo de vida, e seus objetivos são mais específicos.
Quanto à actividade contínua é atrelada aos objectivos do retorno sobre o investimento
e a sobrevivência de longo prazo, assumindo situações rotineiras e repetitivas.
Para terminar este tópico, conforme Pinto e Slevin (1986) delimitam que para
se alcançar o sucesso de um projecto é necessário para a organização o cumprimento
do prazo e dos custos orçados, devendo este satisfazer o cliente final. Mas é muito
importante para obter o sucesso, a clareza dos objectivos, um bom fluxo de
informação, uma boa comunicação, planeamento das tarefas, recursos humanos
adequados e motivados, acompanhamento e uma boa liderança.
No início do século XX, homens como Frederick Taylor, Henry Gantt, Jules
Henri Fayol e Henry Ford revolucionaram a produtividade empresarial, aplicando
xi
metodologia científica à atividade administrativa e sistematizando a produção ao invés
de simplesmente atuarem na relação maior carga de trabalho maior produção (Martins,
2003).
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No início dos anos 60, o gerenciamento de projectos foi formalizado como ciência. No
complexo mundo dos negócios as organizações começaram a enxergar o benefício do
trabalho organizado em torno dos projectos e entender a necessidade crítica para
comunicar e integrar o trabalho. E 1969, no auge dos projectos espaciais da NASA,
um grupo de cinco profissionais de gestão de projectos, da Philadelphia, Pensilvânia,
nos EUA, se reuniu para discutir as melhores práticas e Jim Snyder fundou o Project
Management Institute - PMI (EUA). O PMI é a maior instituição internacional
dedicada à disseminação do conhecimento e ao aprimoramento das actividades de
gestão profissional de projectos actualmente (Torreão, 2005, p. 29).
xiii
O PMI (2004) estima que aproximadamente 25% do PIB mundial são gastos em
projectos e que cerca de 16,5 milhões de profissionais estão envolvidos directamente
com gerência de projectos no mundo.
Já de acordo com a norma ISO 10006 (1997) por Carvalho e Rabechini Júnior
(2015) projecto é “um processo único, que consiste em um grupo de actividades
Segundo Melhado (2004) citado por Jardim (2007, p. 16) enfoca que:
xv
O projecto não pode ser entendido como entrega de desenhos e de memoriais; muito
mais do que isso, espera-se que o projectista esteja, antes de tudo, comprometido com
a busca de soluções para os problemas de seus clientes. Esse tipo de prestação de
serviço, de natureza intelectual, deve estar orientado não apenas ao cliente-contratante,
mas também aos clientes usuários e ainda a todos os clientes internos.
Único - Projectos são realizados para cumprir objectivos por meio da produção de
produto a ser produzido ou um serviço a ser realizado. Uma entrega é definida como
qualquer produto, resultado ou capacidade única e verificável que deve ser produzida
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Segundo Tuman (1983, p. 26) diz em uma das melhores e mais completas
definições que:
Desta forma, todo projecto deverá passar sob uma análise de investimento para
que não decida por acções equivocadas que possam prejudicar o futuro da empresa.
Pois, o gerenciamento de custos, quando se sobrepõe a outros aspectos do projecto,
pode impactar o prazo, pois, pode optar-se pela contratação de uma empresa com
menor qualificação para reduzir custos no projeto, ou, ainda, a utilização de materiais
com qualidade inferior (Terribili Filho, 2009).
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Com relação ao gerenciamento do escopo do projecto, uma vez mal conduzido
pode impactar o prazo do projecto, seja pelo facto de ter um escopo mal definido ou
com frequentes mudanças sem avaliação/renegociação dos prazos. Para que o
planeamento do projecto ocorra de forma satisfatória, o ambiente organizacional deve
proporcionar condições favoráveis para seu melhor desempenho.
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a administração deseja atingir é clara “minimizar os custos totais e maximizar os
lucros, atendendo ou excedendo às exigências do cliente” (Ferreira et. al, 2008).
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correlacionados, mas é esperado que o sucesso em gestão de projectos conduza ao
sucesso do projecto.
Tempo - Permitindo aos clientes a construção de planos futuros. Custo - Factor mais
importante para alguns clientes, que buscam o mínimo custo. Qualidade - Definição
variável, dependente do interessado.
Cabe menção aos factores críticos de sucesso, que exigem atenção em sua
determinação e atendimento. Para Belassi e Tukel (1996) existem poucos estudos para
acessar, clarificar e analisar estes factores, que usualmente quando são desenvolvidos
resultam em considerações generalistas. Para estes autores existem muitos factores
críticos fora do controlo da gestão. Para Morioka e Carvalho (2014) estes são
limitados e devem ter resultados minimamente satisfatórios, garantindo a
competitividade organizacional. Já Sanvido et al. (1992) afirmam que estes factores
têm o poder de predizer o sucesso do projecto. Mas, ainda segundo os autores, mesmo
com décadas de pesquisa a sua determinação ainda não foi plenamente estabelecida,
ponto também defendido por Fortune e White (2006). Segundo Sanvido et al. (1992)
resta aos participantes muitas vezes predizer as probabilidades de sucesso, incluindo
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como evitar o insucesso pela identificação de problemas em projectos em andamento e
aplicando ações correctivas.
Segundo Belassi e Tukel (1996) estes factores de sucesso podem ser agrupados
em:
Para terminar, refere-se que perante a tantas opiniões, estudos e pesquisas, fica
claro que a Gestão de Projectos para ser aplicada com eficácia exige das organizações
o comprometimento e investimento. As organizações devem encarar a Gestão de
Projectos como um diferencial estratégico em seu plano de vendas e convencer o
cliente que a partir deste procedimento o seu produto será fabricado com qualidade e
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entregue nos prazos combinados e, consequentemente, irá minimizar os gastos
inesperados durante o projecto.
3. Considerações Finais
Assim sendo, das análises, leituras feitas nas referências bibliográficas e outras
consultas a materiais encontrados neste trabalho de pesquisa, conclui-se que este
trabalho de apresentou o estudo sobre a gestão de projecto como estratégia
organizacional enfatizando a relevância do desenvolvimento da estrutura analítica,
com processos bem definidos e estruturados.
Por tanto, deve-se destacar que, a qualidade do produto deve ser o resultado do
esforço conjunto de todas as actividades, organizações e pessoas envolvidas:
proprietários, projectistas, construtores e fornecedores. Por essa razão, pode-se dizer
que o sistema de gestão de qualidade vem mostrar um caminho que visa melhores
condições de qualidade e produtividade nas empresas de projecto, além da melhoria do
produto final, uma vez que o contratante prima pela obtenção da qualidade.
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Para terminar, refere-se que o sucesso de uma Gestão de Projectos torna-se
fundamental para que nas futuras negociações, as organizações possam actuar
estrategicamente elencando como um diferencial a redução de custos, bem como o
cumprimento dos prazos com qualidade, obtendo vantagens no relacionamento eficaz
com os envolvidos no projeto, conhecidos como stakeholders.
4. Referências Bibliográficas
Atkinson, R. (1999). Gestão de projetos: custo, tempo e qualidade, duas melhores suposições
e um fenômeno, é hora de aceitar outros critérios de sucesso. Revista Internacional de
Gerenciamento de Projetos, v. 17, não. 6, pág. 337-342.
Belassi, W. e Tukel, OC (1996). Uma nova estrutura para determinar fatores críticos de
sucesso/fracasso em projetos. Revista Internacional de Gerenciamento de Projetos, v.
14, não. 3, pág. 141-151.
Elattar, SMS (2009). Para desenvolver uma metodologia aprimorada para avaliar o
desempenho e obter sucesso em projetos de construção. Pesquisa Científica e Ensaio,
v. 4, não. 6, pág. 549-554.
xxiii
Frame, J. Davidson. (1995). Gerenciando projetos em organizações. São Francisco: Jossey-
Bass inc.
Heldman, K. (2006). Gerência de projetos: guia para o exame oficial do PMI. (3ª.ed.). Rio de
Janeiro: Elsevier.
Menezes, Luís César de M. (2007). Gestão de projetos. (2ª.ed.). São Paulo: Atlas.
xxiv
Patah, L. (2004). Alinhamento estratégico de estrutura organizacional de projetos: uma
análise de múltiplos casos. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) –
Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Pinto, JK; Slevin, DP (1986). Fatores críticos de sucesso ao longo do ciclo de vida do
projeto. Revista Internacional de Gerenciamento de Projetos.
Project Management Institute (2000). Comitê de padrões. Guia do PMI para o conjunto de
conhecimento em gerenciamento de projetos.
Sanvido, V.; Grobler, F.; Parfitt, K.; Coyle, M. (1992). Fatores críticos de sucesso para
projetos de construção. Revista de Engenharia e Gestão de Construção, v. 118, não. 1.
Toor, S. e Ogunlana, SO (2010). Para além do “triângulo de ferro”: Percepção das partes
interessadas sobre os principais indicadores de desempenho (KPI) para projectos de
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desenvolvimento do sector público em grande escala. Revista Internacional de
Gerenciamento de Projetos, v. 28, pág. 228–236.
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