A Redenção Pelo Sangue
A Redenção Pelo Sangue
A Redenção Pelo Sangue
Nossa crença nisso se justifica pelo fato de João Batista ter dito, ao ver
Jesus vindo a ele (após o batismo de Jesus e os quarenta dias no deserto):
“Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29).
Não haviam vivido sempre como escravos, mas depois de longo tempo de
peregrinação ali (cerca de 215 anos), passou a reinar “novo rei sobre o
Egito, que não conhecera a José”.
Jesus afirma em João 8.34: “Em verdade, em verdade vos digo: Todo o
que comete pecado é escravo do pecado.”
Graças a Deus que, tanto nos tempos bíblicos como na nossa geração,
fiéis servos de Deus têm pregado sobre o pecado, seus perigos e o seu
remédio.
Hoje em dia, muitos são escravos de hábitos pecaminosos que não deviam
estar na vida deles.
Têm eles tentado livrar-se desses hábitos, mas falham sempre nessa
tentativa por não saberem libertar-se.
Por oitenta anos, Deus preparou seu homem escolhido, para aquela hora.
A princípio, Moisés, o vaso escolhido por Deus, não estava pronto para
aceitar sua comissão, mas por fim cedeu à vontade de Deus.
3) Os piolhos,
4) As moscas,
6) O furúnculo,
7) A saraiva,
8) Os gafanhotos,
Deus deu a Moisés um remédio que, uma vez aplicado, livraria da morte o
primogênito de cada lar israelita.
Sim, porque Deus prometera: “Este mês vos será o principal dos
meses... Aos dez deste mês cada um tomará para si um cordeiro... um
cordeiro para cada família... O cordeiro será sem defeito... e o guardareis
até ao décimo quarto dia deste mês” (ÊX 12.2-6).
Louvado seja Deus por isso, porque, se assim não fosse, não teríamos
esperança alguma.
Mas isto não é tudo que nos mostra a história da redenção do Egito.
Jeová falara, dizendo: “Se a família for pequena para um cordeiro, então
convidará ele o seu vizinho mais próximo, conforme o número de almas” (v.4).
Ele torna possível o cristão perfeito – a única espécie de gente que Deus
levará ao céu (pois que para lá não poderemos levar qualquer pecado).
Alguns não estão preparados para o céu pelo fato de não termos ainda
visto a Jesus como o Salvador perfeito, mas, rendemos graças a Deus, porque
para todos quantos o recebem, Jesus é perfeito Salvador, “sem defeito”.
O chefe do lar poderia ter dito: “Ora, não vejo por que aplicar o sangue; já
fizemos quase tudo que nos foi ordenado. Por que, agora, sujar a nossa casa
com sangue? Não posso ver a razão dessa ordem. Isso é mórbido demais para
mim.”
Assim também hoje, não é a morte de Jesus, o Cordeiro de Deus, que nos
salva; e nem é o sangue de Jesus que nos salva; mas somente o sangue
aplicado nos portais do coração é que salva os pecadores.
Era comum como o mato – tão comum que se diz que no Egito se poderia
colocar a mão em qualquer lugar e se tocaria o hissopo!
Esse sangue precisa ser aplicado nas ombreiras de nosso coração, pela fé.
Mas, muitos que vêem a Cristo como redentor e sabem que estão salvos
da pena do pecado, param aí e deixam de prosseguir.
Devemos avançar.
Onde está, hoje, essa necessária ênfase sobre o que fazer com o corpo?
Tendo sido salvos pelo sangue, precisamos ser fortalecidos pela vida de
Cristo.
Cristo foi ferido e moído, porque o golpe que devia cair sobre nós caiu
sobre ele.
“Pelas suas pisaduras fomos sarados.” E pela sua morte fomos
salvos.
De forma alguma.
Parece que o evangelho apresentado atualmente, em muitos lugares, está
encharcado de água.
Ela afirma que o céu é um lugar santo para um povo santo, e que o sangue
de Jesus Cristo foi vertido pelos pecadores.
Nas instruções para a celebração anual da festa dos pães asmos, o Senhor
declarou:
Quero que comeceis a ser aquilo que deveis ser, que comeceis
a ser uma bênção para mim e também para o mundo.”
“Muito bem; acho que devemos mesmo sair do Egito. Por certo
estamos gratos a Deus por ter enviado Moisés a nos libertar; mas não dá
para arrumar tudo tão depressa. E além disso, gostaria de levar muitas
coisas comigo, muito mais do que Moisés pensa que eu necessito.”
Por quê?
Que faria você, amigo cristão, se tal pessoa continuasse a ler o jornal,
mesmo depois de você tê-la alertado para que fugisse da casa?
E a coisa mais importante na vida não é comprar um carro novo, nem fazer
seguro de vida, nem economizar, mas obedecer à derradeira ordem de Jesus:
“Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura.”
VEJAMOS PORQUE:
Ele não disse: “É melhor que não tenhais tesouros nesta terra”; porque
Jesus estava falando a discípulos.
Para estes, ele disse exatamente o mesmo que fora dito aos levitas
(usando palavras diferentes, é certo).
Ele não disse a seus discípulos: “Não tereis uma possessão tribal
na terra, porque Deus é a vossa possessão.”
Por quê?
Não fomos regenerados para pôr nosso afeto nessas coisas, e por isso não
devemos amá-las, nem acumulá-las.
Em muitos lugares de nossa pátria são precisos dez mil membros de igreja
para se produzir um missionário e conservá-lo no campo.
Desde então, geração após geração tem ido para a sepultura sem
conhecer o amor redentor de Deus, sem saber que o sangue foi derramado,
desconhecendo inteiramente o Cordeiro.
Por quê?
Há alguns anos um pastor, amigo meu, tinha em sua igreja, uma viúva com
dois filhos.
Quando o filho mais moço fazia algo censurável, o mais velho costumava
tirá-lo das dificuldades e trazê-lo para casa.
Então, sem entrar, foi ao campo onde o filho mais velho estava trabalhando
no arado e mansamente disse: “Ouvi dizer que seu irmão saiu de casa!”
“Sim, ele nos abandonou” – disse o irmão mais velho, um tanto mal
humorado...
“Bem” – disse o pastor – “Você sabe o que ele vai acabar fazendo, não?
Mas não seria melhor que ele continuasse em casa?”
“Suponho que sim, mas não estou disposto a ir atrás dele outra vez. Para
mim chega!” – respondeu o irmão.
Assim sucedeu.