Questões Concurso Vunesp
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do conteúdo e por apresentar questões bem elaboradas. As seleções realizadas porela abrangem testes de múltipla escolha e
apresentam questões com grau de dificuldade médio, apesar de também terem questões fáceis e difíceis.
Os questionamentos são direcionados ao conteúdo programático de cada concurso. Dessa forma, há necessidade do candidato dar
maior atenção ao conteúdo programático que consta no edital do seu concurso e não se ater apenas aos tópicos principais.
Em língua portuguesa, nos textos que a fundação propõe, constam todas as modalidades textuais, inclusive a inserção de charges,
quadrinhos, narrativas, descrições e dissertações-argumentativas. Desse conteúdo, que são ganchos principais, extraem-se todas as
questões de ordem gramatical e lexical, e os candidatos têm de saber muito bem toda a gramática para poder interpretar o texto e
acertar as questões formuladas a partir daquele contexto apresentado.
01) Zabala, na obra A Prática Educativa: como ensinar, destaca a crítica feita ao livro didático, elaborado conforme um modelo
estritamente transmissor. Segundo o autor, as críticas aludem a vários aspectos, sendo correto apontar o seguinte:
A) focalizam de forma acentuada o contexto dos alunos
B) transmitem conteúdos em geral ultrapassados
C) transmitem conteúdos reveladores de inúmeras concepções, deixando em aberto a verdade
D) focalizam de forma radical a construção do conhecimento, esquecendo o saber já acumulado
E) impedem o desenvolvimento de propostas mais próximas da realidade e da experiência dos alunos
02) Zabala, em A Prática Educativa, destaca que os professores estão fortemente preocupados em oferecer modelos
interpretativos que integrem conteúdos teoricamente isolados ou específicos para incrementar seu valor formativo. A
alternativa correta, com base no que disse Zabala, é:
A) Os conteúdos têm mais potencialidade de uso e de compreensão quando são trabalhados correlacionados entre si.
B) Esta é uma visão inadequada, pois o aprofundamento em determinado conhecimento certamente levará à melhor compreensão do
tema.
C) A melhor forma de seleção de conteúdos para estudo deve ter como referência a disciplina.
D) A integração de conteúdos traz uma enorme confusão para a compreensão e, no final, se sabe um pouco de cada coisa e efetivamente
nada sobre o objeto do conhecimento.
E) A interface de conhecimento deve se dar não no processo de seleção dos conteúdos, mas na prática de sala de aula.
03) Zabala, em A Prática Educativa, destaca que a escola deve desenvolver finalidades e construir objetivos em relação às
capacidades que pretende ver construídas pelos alunos. Considerando esta afirmativa e a posição do autor na obra citada, é
correto afirmar:
04) Tendo em mente as questões do texto, analise a unidade didática a seguir: Comunicação da lição
O professor(a) expõe o tema. Enquanto explica, os alunos tomam notas. O professor (a) permite alguma pergunta, a que responde
oportunamente. Quando acaba, define a parte do tema que será objeto da prova que vale nota. Segundo a área ou matéria, os conteúdos
podem ser um relato histórico, uma corrente filosófica, literária ou artística, um princípio matemático ou físico, etc.
Estudo individual sobre o livro texto
Cada um dos alunos, utilizando diferentes técnicas (quadros, resumos, sínteses), realiza o estudo do tema.
Repetição do conteúdo aprendido
Cada menino ou menina, individualmente, memoriza os conteúdos da lição que supõe será objeto da prova ou do exame.
Prova ou exame
Em classe, todos os alunos respondem as perguntas do exame durante uma hora.
Avaliação
O professor ou a professora comunica aos alunos os resultados obtidos.
I. Em relação aos conhecimentos prévios, podemos observar que o professor pouco poderá controlar o processo de aprendizagem dos
alunos, pois as atividades propostas não lhe permitem saber quais conhecimentos prévios os alunos têm sobre a temática trabalhada.
II. Quanto ao aspecto conflito cognitivo numa sequência como essa, o professor terá dificuldade em acompanhar a atividade mental do
aluno, pois faltam atividades que conduzam os alunos a questionarem seus próprios conhecimentos e a reconsiderarem as elaborações
que fizeram sobre eles.
III. Quanto ao desenvolvimento da autoestima e autoconceito, esse tipo de sequência favorece o relacionamento afetivo entre o
professor e os alunos, pois o professor mostra-se disponível para responder às perguntas feitas pelos alunos.
IV. Em relação ao desenvolvimento de uma atitude favorável, tal como está descrita, não há nenhuma atividade prévia à exposição que
desperte o interesse dos alunos.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas:
a) apenas I, II e IV.
b) apenas I , II e III.
c) apenas II, III e IV.
d) apenas I e II.
05) Considerando a aprendizagem dos conteúdos escolares segundo sua tipologia conceituais, procedimentais e atitudinais
(ZABALA, 1998) , analise as seguintes afirmativas.
A) I, II e III.
B) I, II e IV.
C) I, III e IV.
D) II, III e IV.
06) Preocupada em promover transformações no processo de avaliação da escola, a supervisora pedagógica organizou, com
base nos postulados de Zabala, um conjunto de orientações para ajudar a equipe docente a construir uma prática avaliativa
formativa.
Analise as seguintes orientações e assinale aquela que NÃO está de acordo com o enfoque desejado.
A) Aperfeiçoar a prática educativa para que todos os alunos consigam o maior grau de competências, conforme suas possibilidades
reais, é um dos objetivos da avaliação.
B) Considerar o processo seguido pelo aluno, o progresso da turma e o processo coletivo de ensino-aprendizagem como dimensões da
avaliação.
C) Fortalecer a avaliação como instrumento para verificar o grau de alcance do aluno em relação aos objetivos previstos para aquele
período escolar.
D) Observar a atuação dos alunos em situações o menos artificiais possível, com um clima de cooperação e cumplicidade, é a melhor
maneira de realizar uma avaliação formativa.
07) Os variados modos de organizar os agrupamentos de estudantes na escola ou na sala de aula respondem às diferentes
concepções de ensino, aos conhecimentos psicopedagógicos e às intenções educativas que fundamentam um determinado
trabalho pedagógico.
De acordo com Zabala (1998), cada tipo de agrupamento de estudantes comporta potencialidades educativas específicas, que
devem ser consideradas pelo professor como uma variável metodológica relevante no desenvolvimento de seu trabalho.
Com base nessas considerações, analise as seguintes afirmativas a assinale a alternativa CORRETA.
A) A distribuição dos estudantes da escola em grupos ou classes flexíveis é adequada para instituições que trabalham numa lógica de
percurso escolar diferenciado, que visam atender os diferentes interesses ou capacidades dos estudantes.
B) A organização da classe em equipes móveis ou flexíveis tem função organizativa e de convivência, ou seja, favorece o controle e a
gestão da classe e a convivência entre os alunos.
C) A organização da escola em classes fixas homogêneas favorece a formação integral dos estudantes, ou seja, formação centrada tanto
nas capacidades cognitivas quanto nas capacidades de equilíbrio pessoal, de relação interpessoal e de inserção social.
D) O professor que identifica a necessidade de potencializar o atendimento às características diferenciais de aprendizagem dos
estudantes deve valer-se da organização da classe em equipes fixas.
08) “Do conjunto de relações interativas necessárias para facilitar a aprendizagem se deduz uma série de funções dos professores, que
tem como ponto de partida o próprio planejamento” (ZABALA, 1998, p. 92).
A) Ter um plano de ação detalhado que possa definir previamente as diferentes situações do processo de ensino e aprendizagem.
B) Contar com as contribuições e os conhecimentos dos alunos, tanto no início das atividades, quanto durante sua realização.
C) Estabelecer metas ao alcance dos alunos para que possam ser superadas com o esforço e a ajuda necessários.
D) Promover canais de comunicação que regulem os processos de negociação, participação e construção.
9) Sobre as fases do processo de avaliação apresentado por Zabala (1988), é CORRETO afirmar que
A) a avaliação inicial consiste em conhecer o que cada aluno sabe, favorecendo um trabalho de nivelamento antes de se iniciar o
conteúdo pretendido.
B) a avaliação reguladora consiste em conhecer como cada aluno aprende ao longo do processo de ensino e aprendizagem, favorecendo
a sua adaptação à metodologia.
C) a avaliação integradora consiste em conhecer todo o percurso do aluno sendo uma compreensão e valoração sobre o processo
seguido.
D) a avaliação global consiste em conhecer os resultados obtidos e os conhecimentos adquiridos ao final do processo.
“Historicamente os métodos globalizados nascem quando o aluno se transforma no protagonista do ensino; quer dizer, quando se
produz um deslocamento do fio condutor da educação das matérias ou disciplinas como articuladoras do ensino para o aluno e,
portanto, para suas capacidades, interesses e motivações” (ZABALA, 1998, p. 144).
Acerca dos métodos globalizados apresentados pelo autor, é INCORRETO afirmar que,
A) nos “centros de interesse”, se parte de um núcleo temático motivador para o aluno e se segue o processo de observação, associação e
expressão, que integram diferentes áreas do conhecimento.
B) no “método de projetos”, se tem uma atividade espontânea e coordenada de um grupo de alunos que se dedicam à execução de um
trabalho planejado por professores de diferentes áreas.
C) nos “projetos de trabalho globais”, com o objetivo de conhecer um tema, os alunos devem elaborar um dossiê como resultado de
uma pesquisa individual ou em equipe.
D) no “estudo do meio”, se busca que os alunos construam o conhecimento por meio da sequência do método científico: problema,
hipótese, experimentação.
GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
E A C A B C A A C B
01. (VUNESP/2013) No livro “A prática educativa: como ensinar”, Zabala (1998:13) inicia o primeiro capítulo afirmando que “um dos
objetivos de qualquer bom profissional consiste em ser cada vez mais competente em seu ofício”. Esta competência é adquirida
mediante o conhecimento e a experiência e será determinada pelas seguintes variáveis:
(A) as avaliações externas; os conteúdos procedimentais; o relacionamento com a gestão; a diversidade dos alunos; a localização da
escola; o acervo de materiais.
(B) o currículo; a diversidade social; a formação do professor; as atividades propostas; o uso dos guias didáticos; o engajamento
político.
(C) o planejamento das aulas; o registro das ações; a prática educativa; a intencionalidade; a avaliação; o conhecimento dos alunos.
(D) o relacionamento interpessoal; a formação de sujeitos acríticos; a representação do professor na escola; a interação do aluno com
o objeto de conhecimento; a proposta e as condições de trabalho.
(E) as sequências didáticas; o papel do professor e dos alunos; a organização social da aula; a utilização do tempo e dos espaços; a
organização dos conteúdos; os recursos didáticos; a avaliação.
GABARITO: 01 – E
“(...) O primeiro aspecto que deve ser analisado é o abismo que separa a prática escolar da prática social da leitura e da escrita: a língua
escrita, criada para representar e comunicar significados, aparece em geral na escola fragmentada em pedacinhos não significativos (...).
(...) A versão escolar da leitura e da escrita parece atentar contra o senso comum. Por que e para que ensinar algo tão diferente do que as
crianças terão que usar depois, fora da escola?”
(Delia Lerner)
02. (VUNESP/2013) Em uma escola de Ensino Fundamental I, inserida num contexto social carente de espaços e de oportunidades
culturais, o fechamento da biblioteca por falta de profissional disponível para assumir a coordenação de seu funcionamento levou os
professores a debaterem com a direção/coordenação a importância da biblioteca escolar, especialmente para os alunos dos anos iniciais.
Baseando-se em Colomer (2002), reorganizaram a biblioteca da escola de modo a oferecer às crianças a oportunidade de frequentarem
um ambiente que seja
(A) silencioso, quebrando a rotina do trabalho escolar, na medida em que podem sair da sala de aula e realizar pesquisas, utilizando
livros que lhes possibilitem obter informações adicionais face à incompletude de seus livros didáticos.
(B) lúdico e sirva essencialmente à espontaneidade das manifestações infantis, uma vez que, nos anos iniciais, deve ser preservada
como um dos locais onde elas convivam umas com as outras, livres do controle e pressão exercidos pelos adultos.
(C) um lugar central de conhecimento, no qual experimentem a leitura como instrumento que lhes proporcione o acesso sem
intermediários a um mundo amplo de possibilidades de saber e exerçam sua vontade de escolha.
(D) pedagógico, com formato próprio dos ambientes de trabalho intelectual, para que aprendam a disciplina, e o valor dos estudos,
reconhecendo o empenho dos colegas mais compenetrados que expressam seriedade, dedicação e prazer em ler.
(E) modernizado, com acesso a computadores conectados à internet, uma vez que a leiturização na sociedade do conhecimento não
pode prescindir da tecnologia, cuja vantagem sobre os livros é permitir a seleção de informações muito rapidamente.
GABARITO: 01- A / 02 - C
QUESTÕES:
1. (VUNESP/2013) Uma das atribuições do Diretor Escolar, previstas no edital do presente Concurso Público, é “Gerenciar a Unidade
Escolar em acordo com os princípios e diretrizes para a Educação, [...].” Dentre as diversas diretrizes, pode-se citar a Lei Federal n.º
9.394, de 20.12.96, que estabelece como incumbências dos estabelecimentos de ensino:
3. (VUNESP/2013) As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana, a serem observadas pelas Instituições de ensino que atuam nos níveis e modalidades da Educação
Brasileira, determinam que o estudo de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação
I. constitui-se em uma nova área a ser incluída no currículo escolar, exigindo um professor específico para desenvolvê-la;
II. exige um professor especificamente habilitado para assumi-lo no ensino fundamental;
III. refere-se, em especial, aos componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do Brasil;
IV. será desenvolvido por meio de conteúdos, competências, atitudes e valores, a serem estabelecidos pelas Instituições de ensino e seus
professores.
(A) são normas obrigatórias que orientam as escolas na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas
pedagógicas.
(B) são referenciais curriculares elaborados pela União para garantir a qualidade da educação básica.
(C) abrangem as orientações práticas de organização de conteúdos e formas de abordagem das matérias com os alunos.
(D) correspondem à grade curricular a ser seguida pelas escolas públicas e particulares com a definição da base nacional comum.
(E) definem a proposta pedagógica das escolas no que se refere ao reconhecimento da identidade pessoal de alunos da unidade escolar.
5. (VUNESP/2013) As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial, na Educação Básica, se aplicam às escolas para a
organização da educação de alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, em todas as suas etapas e modalidades. Essas
diretrizes definem a educação especial como
6. (VUNESP/2013) A LDB estabelece que a educação tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho e que o ensino público deve ser ministrado com base na gestão democrática.
Assim, a democratização na escola passa, necessariamente,
(A) pelo envolvimento dos pais e responsáveis pelos alunos na realização de festas e comemorações, tendo em vista arrecadar recursos
paras as reformas necessárias.
(B) pela presença dos pais na escola para desenvolver trabalhos e atividades comunitárias.
(C) pela eleição de diretores das unidades escolares pela comunidade escolar que faz a indicação em uma lista tríplice a ser analisada
pela Secretaria da Educação.
(D) pela participação dos segmentos representativos da comunidade escolar na ação de planejar, executar e avaliar o seu projeto
político-pedagógico.
(E) pela implantação da Associação de Pais e Mestres, cuja gestão deverá ser entregue à direção da unidade escolar para garantir a
aplicação correta dos recursos.
7. (VUNESP/2013) Um professor, na sua atividade de sala de aula, tem atitudes de apreço à tolerância e estabelece relações entre o
conteúdo escolar, o trabalho e as práticas sociais. À luz do que estabelece a LDBEN (Lei n.º 9.394/96), pode-se afirmar que
(A) na sua ação, o docente desenvolve princípios do movimento de Educação para a Paz.
(B) o professor cumpre o estabelecido nos princípios regimentais das escolas públicas.
(C) essa ação docente é definida como ética e obrigatória na escola pública.
(D) a ação do professor é definida como de gestão democrática do ensino público.
(E) o professor, em suas aulas, observa princípios do ensino estabelecidos na lei.
8. (VUNESP/2013) No Brasil, entende-se que, a partir da LDBEN, a Educação tem uma concepção
(A) restrita, porque embora direito de todos os cidadãos, limita-se a educação escolar àquela que se desenvolve predominantemente por
meio das instituições públicas de ensino.
(B) abrangente, porque inclui processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas
instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
(C) restrita, porque não prevê que todas as instituições, públicas e particulares, tenham deveres, limitando as obrigações às ações das
instituições organizadas pelo Estado para atender a todos os cidadãos.
(D) ampla, porque embora sua oferta seja exclusiva do Estado, ela é extensiva a todos os cidadãos, sem discriminação.
(E) restrita, porque sua finalidade não é destinada à formação para o trabalho.
Dos itens relacionados, são incumbências dos docentes previstas na LDBEN o contido em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas
(D) I e II, apenas.
(E) I, II e III.
10. (VUNESP/2013) A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável
para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. (LDBEN – art. 22) Quando a
LDBEN trata da educação básica, está referindo-se
11. (VUNESP/2013) O ensino fundamental, com o advento da LDBEN, teve o regime seriado substituído pela organização em ciclos
em várias partes do país. Isso ocorre porque a LDBEN (art. 23) apresenta diferentes possibilidades de organização da educação básica.
De acordo com a lei, essa mudança deve ser implantada:
A partir da leitura e de conhecimentos sobre a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), artigo 11, pode-se afirmar que as
incumbências elencadas cabem
13. (VUNESP/2013) O artigo 14 da LDB estabelece que cada sistema de ensino tem autonomia para a elaboração de normas próprias
de gestão democrática. Refletindo sobre as peculiaridades e os princípios que as norteiam, é correto afirmar que
(A) a escola elaborará e executará políticas e planos educacionais, em consonância com as diretrizes e planos nacionais de educação,
integrando e coordenando as suas ações e as dos seus Municípios.
(B) a participação dos profissionais da educação deve ser assegurada e incentivada na preparação do projeto pedagógico da escola,
assim como a das comunidades escolar e local.
(C) para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder Público criará formas alternativas de acesso aos diferentes
níveis de ensino, independentemente da escolarização anterior.
(D) a política nacional de educação, articulada aos diferentes níveis e sistemas, deverá exercer a função normativa, redistributiva e
supletiva em relação às demais instâncias educacionais.
(E) haverá autonomia na criação do seu quadro de pessoal docente, técnico e administrativo, assim como um plano de cargos e salários,
atendidas as normas gerais pertinentes e os recursos disponíveis.
14. (VUNESP/2013) Em uma reunião na escola para discutir o seu Projeto Pedagógico, percebeu-se a resistência e a falta de
envolvimento de alguns professores. Naquele momento, a diretora resolveu retomar com os docentes a importância da participação e da
construção coletiva, buscando a melhoria da qualidade de ensino, bem como de suas atribuições legais, entre elas:
15. (VUNESP/2013) A Lei Federal n.º 10.639/2003, altera a Lei Federal n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional, incluindo no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-
Brasileira”, prevendo que
(A) apenas nos estabelecimentos de ensino fundamental da rede pública, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-
Brasileira.
(B) o conteúdo programático incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos indígenas no Brasil, a cultura europeia e
sua influência na formação da sociedade nacional.
(C) as disciplinas de História e Geografia resgatarão a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política, justificando o
alto índice de discriminação no Brasil.
(D) os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados em todo o currículo escolar, em especial nas áreas de
Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
(E) o calendário escolar incluirá o dia 20 de abril como “Dia Nacional da Consciência Negra”, comemorando a relação entre as
diferentes etnias no Brasil.
16. (VUNESP/2013) Tanto a Constituição quanto a LDB definem que todas as crianças têm direito à educação, sendo o ensino
fundamental um direito público subjetivo. Mesmo assim, atualmente é muito comum reclamações sobre o não atendimento a esse
dispositivo constitucional. Com relação a esse assunto, assinale a alternativa correta.
(A) Quando há problemas de falta de vagas, sobretudo no ensino fundamental, o poder público é responsável, isentando tanto a rede
municipal como a estadual.
(B) O problema de escassez de vagas ocorre em regiões superlotadas e cabe à equipe gestora da escola, articular-se com a Secretaria da
Educação para o atendimento da demanda.
(C) A maioria das escolas são pequenas e não comportam o número de crianças que querem matricular-se nos ensinos fundamental e
médio.
(D) O remanejamento entre escolas é uma alternativa possível para atender a demanda, mas a proximidade da residência do aluno é uma
condição obrigatória.
(E) A luta para que as crianças tenham acesso à escola é legítima e deve ser assumida pelos dirigentes escolares e não pela comunidade,
familiares e políticos.
17. (VUNESP/2013) Consta na LDB, artigo 24, que a verificação do rendimento escolar na educação básica, níveis fundamental e
médio, observará o seguinte critério:
(A) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período.
(B) obrigatoriedade de estudos de recuperação paralela e contínua, para todos os alunos, ao longo do período letivo.
(C) possibilidade de avanço nas séries subsequentes, através de cursos oferecidos paralelamente pelas escolas profissionalizantes.
(D) aproveitamento de estudos, desde o 1.º ano do ensino fundamental, com exceção dos alunos que se enquadram na condição de
alunos especiais.
(E) possibilidade de aceleração de estudos, através da progressão automática, para alunos com atraso escolar.
18. (VUNESP/2013) A Lei n.º 11.274, de 06.02.2006, altera a redação dos artigos números 29, 30, 32 e 87 da LDB – Lei n.º 9.394, de
20.12.1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dispõe sobre
I. a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem
democrática;
II. consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;
III. orientação para o trabalho;
IV. promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais.
Com relação às diretrizes apontadas, pode-se afirmar que estão corretos os itens
(A) I e II, apenas.
(B) II e III, apenas.
(C) I, II e IV, apenas.
(D) I, III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
20. (VUNESP/2013) O aluno Walter, adolescente regularmente matriculado no 6.º ano do ensino fundamental de uma determinada
escola, apresenta quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do percentual permitido em lei. Segundo a Lei n.º 9.394/1996,
artigo 12, compete ao estabelecimento de ensino notificar esse e os demais casos semelhantes
21. (VUNESP/2013) De acordo com a LDB n.º 9.394/96, atualmente em vigor, entende-se por Educação Especial
(A) o atendimento educacional especializado oferecido em turno diverso do ensino regular, a todos os
alunos com deficiência que dele necessitarem, nas escolas especiais ou regulares.
(B) o nível de ensino em que se encaixam os portadores de necessidades educacionais especiais, após avaliação psicopedagógica, no seu
respectivo contraturno, nas escolas regulares.
(C) a modalidade de ensino oferecida no contraturno a todas as crianças com deficiências físicas, mentais
e sensoriais, em instituições especializadas, com professores capacitados.
(D) a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
(E) o conjunto de adaptações curriculares constantes do Projeto Político-Pedagógico das escolas que recebem alunos de inclusão, com
qualquer deficiência em suas classes regulares.
22. (VUNESP/2013) De acordo como o parágrafo 2.º do art. 58 da LDB n.º 9.394/96, o atendimento educacional será feito
(A) nas escolas especializadas, criadas com essa exclusiva finalidade, enquanto a demanda não for totalmente atendida.
(B) em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos
alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
(C) nos postos de saúde para o diagnóstico e nas classes especiais ou comuns da rede pública ou particular
de ensino.
(D) onde for necessário, independentemente das características específicas da clientela escolar brasileira,
em qualquer tipo de escola, pública ou privada.
(E) nas escolas rurais, creches e clínicas especializadas até que seja possível a inclusão dos portadores de
qualquer tipo de deficiência no sistema regular de ensino.
23. (VUNESP/2013) Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9.394/96, art. 3.º, o ensino será ministrado com
base nos seguintes princípios, dentre outros:
24. (VUNESP/2013) Após um longo período de acompanhamento, ficou comprovado que Ruy, aluno do 9.º ano, em função de suas
deficiências, não pode atingir o nível exigido para concluir o ensino fundamental. Diante dessa situação, de acordo com a Lei n.º
9.394/1996, artigo 59, o sistema de ensino deve garantir a ele
01 - D 02 - B 03 - E 04 - A 05 - E 06 - D 07 - E 08 - B 09 - E 10 - D
11 - A 12 - A 13 - B 14 - D 15 - D 16 - B 17 - A 18 - B 19 - E 20 – C
21 - D 22 - B 23 - B 24 - B
(A) criança – pessoa até dez anos de idade incompletos; adolescente – pessoa entre dez e dezessete anos de idade.
(B) criança – pessoa até doze anos de idade incompletos; adolescente – pessoa entre doze e dezoito anos de idade.
(C) criança – pessoa até treze anos de idade incompletos; adolescente – pessoa a partir de treze anos até dezesseis anos completos.
(D) criança – pessoa até quatorze anos de idade incompletos; adolescente – pessoa que tem entre quatorze e dezoito anos completos.
(E) criança – pessoa até quatorze anos de idade completos; adolescente – pessoa entre quatorze e dezoito anos completos.
2.(VUNESP/2012) O Conselho Tutelar, criado no âmbito dos municípios, é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional,
encarregado pela sociedade de
3.(VUNESP/2012) A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o
exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Em relação ao direito assegurado, conforme art. 53 da Lei n.º 8.069, leia as
afirmações e assinale V (verdadeiro) e F (falso).
A sequência correta é
(A) F, V, V, F e F.
(B) V, V, V, V e F.
(C) F, V, F, V e F.
(D) V, V, V, F e V.
(E) V, F, F, F e V.
4.(VUNESP/2012) Segundo os artigos 15 e 16 do ECA, a criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade
como pessoas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais conforme previsto na Constituição
e nas leis.
5.(VUNESP/2012) O Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe sobre a política de proteção integral à criança e ao adolescente, a
saber,
I. nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão;
II. é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos
direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária;
III. a criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana;
IV. a criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento
após os vinte e um anos de idade.
Segundo o ECA, está correto o contido em
(A) I, II, III e IV.
(B) II, III e IV, apenas.
(C) I, III e IV, apenas.
(D) I, II e III, apenas.
(E) I, II e IV, apenas.
6.(VUNESP/2012) De acordo com o art. 13 do Estatuto da Criança e do Adolescente, ao identificar marcas de agressão e suspeitar de
maus tratos em um aluno da escola, o inspetor de alunos deve
8.(VUNESP/2012) Durante o intervalo, os alunos de uma determinada escola apresentam dificuldades de organização; alguns comem
várias vezes, outros, não se alimentam e, quando decidem comer, já terminou o tempo do intervalo. Considerando-se essa situação e o
art. 3.º da Lei n.º 8.069, a intervenção do inspetor de alunos deverá ser:
(A) solicitar junto ao diretor da escola um período maior de intervalo, já que o atual não atende as necessidades dos alunos.
(B) convocar os pais dos alunos e tentar resolver com eles o problema.
(C) organizar uma fila, garantindo assim condições para os que desejam se alimentar no tempo certo.
(D) ignorar o problema, pois servir merenda não é função do inspetor de alunos.
(E) retirar da escola os alunos que causam transtornos.
9.(VUNESP/2012) Neste ano, uma candidata a membro do Conselho Tutelar de determinado município apresentou em seu currículo os
comprovantes dos seguintes dados:
11.(VUNESP/2012) Ao organizar a apresentação de final de ano da escola, alguns professores solicitaram ajuda do inspetor de alunos,
durante as aulas livres, para os ensaios. Uma das alunas não participava de nenhum ensaio, pois, segundo ela, sua religião não permitia
dançar. Essa aluna tem seu direito resguardado, de acordo com o art 16. do ECA, no que diz respeito à
12.(VUNESP/2012) Leia o texto para responder à questão O Conselho de Escola aprovou, com voto contrário dos alunos e
desconsiderando as normas estabelecidas no ECA, a seguinte regra “Será impedida a entrada, na escola, dos alunos que não estiverem
devidamente uniformizados.”
13.(VUNESP/2012) Ao observar que havia muitas crianças e adolescentes, em idade escolar, perambulando pelas ruas do bairro onde
se localiza a escola em que trabalha, o inspetor de alunos, Jeferson, preocupado com a situação levou o problema para a equipe gestora,
que resolveu analisar a possibilidade de abrir novas vagas para matrícula desses alunos. Com essa medida, Jeferson auxiliou os pais
desses alunos a cumprirem o que estabelece o ECA, no art. 55, que trata da
14.(VUNESP/2012) Numa determinada escola, o diretor recebeu denúncias de que um inspetor de alunos da escola colocava apelidos
nos alunos, ressaltando negativamente algum aspecto físico, modo de andar ou de falar, depreciando os alunos e colocando-os numa
situação desagradável e vulnerável perante os seus colegas. O diretor alertou o inspetor reportando-se ao ECA (art. 17), afirmando que
isso não poderia mais acontecer, pois com sua atitude, segundo o ECA, ele estava
15.(VUNESP/2012) Um pai requereu à coordenação da escola que determinado livro didático e material escolar fossem adotados para a
classe do seu filho. A escola negou o pedido e a coordenadora informou que a escolha do material escolar e do livro didático é de
responsabilidade dos professores, que se pautam na proposta pedagógica da escola.
Analisando essa situação à luz do que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente, (Lei n.o 8.069/90), pode-se afirmar que
(A) a escola errou ao não atender a solicitação do pai, pois este tem amparo na legislação para escolher o material escolar e o livro
didático que deverá ser adotado pela escola.
(B) a diretora errou, em parte, ao não atender o requerido, pois o direito do pai de escolher o livro didático não se estende à escolha do
material escolar a ser utilizado na sala de aula.
(C) a escola agiu acertadamente, pois o Estatuto da Criança e do Adolescente não atribui aos pais o direito de escolher o livro didático e
o material escolar a ser adotado pela escola.
(D) cabe aos pais escolher o material e o livro didático a ser utilizado pelo professor, desde que o façam antes do início do ano letivo. A
escola deveria dar essa informação.
(E) aos pais é facultada a participação na escolha do livro didático e do material escolar, nos termos do Estatuto da Criança e do
Adolescente, e cabe à escola atendê-los, quando manifestam interesse.
16.(VUNESP/2012) Ao tomar conhecimento do fato de que um dos seus alunos é vítima de maus tratos na família, o professor do 2.º
ano do ensino fundamental informou ao diretor da escola que imediatamente oficiou ao Conselho Tutelar, para as providências cabíveis.
(A) errada, pois o caso de maus tratos envolvendo alunos não está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente.
(B) errada, pois cabe ao professor comunicar diretamente o Conselho Tutelar.
(C) errada, pois o professor deveria ter comunicado diretamente o Promotor da Criança e do Adolescente.
(D) correta, pois cabe aos dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicar ao Conselho Tutelar os casos de maus tratos
envolvendo seus alunos.
(E) eticamente correta, mas o Estatuto da Criança e do Adolescente não prevê essa situação.
17.(VUNESP/2012) O Diretor Escolar de uma escola da Rede Municipal de São Bernardo do Campo recebe a informação de uma
professora que um de seus alunos apresenta sinais visíveis pelo corpo que podem indicar agressão doméstica. Após uma verificação
cuidadosa, tal suspeita é confirmada: a criança é espancada regularmente pelo pai, um alcoólatra.
Assim, esse Diretor, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Federal n.º 8.069, de 13.07.70, deverá
18.(VUNESP/2010) Sancionado em 13 de julho de 1990, portanto há 20 anos, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é a
regulamentação do artigo 227 da Constituição, que estabelece como dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao
adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Aos recém-completados 12 anos, idade em que já poderia estar no sétimo ano do ensino fundamental, o menino não sabe ler nem
escrever.
Nesta semana, foi apreendido pela sexta vez pela polícia por vender drogas, apontado como o mais jovem traficante da cracolândia,
reduto de usuários de crack na região central de São Paulo.
Segundo a polícia, a criança era peça essencial na cadeia de produção e distribuição de crack no centro. [...]
A juíza Vanessa Vaitekunas Zapater, que determinou a liberação do menino, diz que nem ele nem o irmão tinham passagem pela Vara
da Infância e Juventude e mandou que os dois fossem entregues ao Conselho Tutelar.
Dentre as medidas de proteção previstas no ECA, o Conselho Tutelar poderá, dentre outras,
20.(VUNESP/2012) Ao requerer do poder público a efetivação do direito à saúde e à profissionalização do seu filho de 19 anos,
fundamentada no Estatuto da Criança e do Adolescente, a mãe foi informada de que, para efeito dessa lei, adolescente é a pessoa que
tem
21.(VUNESP/2012) A professora de educação infantil de escola pública colocou uma criança de quatro anos de castigo, com os braços
abertos, na frente da classe. O pai fez Boletim de Ocorrência e a denunciou ao Ministério Público.Nos termos do Estatuto da Criança e
do Adolescente, a atitude da professora pode ser enquadrada como
(A) compatível com as normas previstas para a educação escolar, portanto, isenta de qualquer culpa.
(B) medida punitiva prevista em lei e fundada em princípio educacional, que deve ser julgada à luz dos fatos que a provocaram.
(C) medida educativa prevista para casos de indisciplina e de desobediência, especificamente quando ocorre com professores, em sala
de aula.
(D) infringência à lei, que prega o dever de todos velarem pela dignidade da criança, pondo-a a salvo de qualquer tratamento vexatório.
(E) compatível com as várias medidas estabelecidas em lei, para garantir que a criança seja educada.
22.(VUNESP/2012) O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), institui no seu artigo 4.º, que é dever da família, da comunidade,
da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência
familiar e comunitária. Para tanto, a garantia de prioridade compreende:
23.(VUNESP/2012) Nos dias atuais é polêmica a participação de crianças em determinados eventos e, na escola, todo cuidado é pouco,
pois ocorrem muitas atividades extra-escolares que expõem os alunos e acabam infringindo o contido no ECA. Mediante a situação
exposta, leia os trechos dos artigos 75 e 76, que tratam da Informação, Cultura, Lazer, Esportes, Diversões e Espetáculos e assinale a
alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição quando
_____________.
As emissoras de rádio e televisão somente exibirão, ______________ para o público infanto juvenil, programas com finalidades
educativas, artísticas, culturais e informativas.
25.(VUNESP/2013) Consoante o art. 56 da Lei n.º 8.069, de 13 de Julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), cabe aos
dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicar ao Conselho Tutelar um dos seguintes casos apresentados a seguir:
26. (VUNESP/2013) Ao tratar do Direito à Convivência Familiar e Comunitária, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.º 8.069,
de 13.07.90) dispõe que
(A) o poder familiar será exercido, preferencialmente, pela mãe, podendo ser compartilhado com o pai na forma do que dispuser a
legislação civil, assegurado a qualquer um deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para
a solução da divergência.
(B) aos pais ou ascendentes diretos (avós, tios) incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes
ainda, no interesse da sociedade, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.
(C) a falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar.
(D) existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da perda ou a suspensão do poder familiar, a criança ou o adolescente
será mantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluída em programas de proteção à testemunha.
(E) a perda e a suspensão do poder familiar serão decretadas pela autoridade policial, em procedimento contraditório, nos casos
previstos no Código Penal.
GABARITO
11 - B 12 - A 13 - A 14 - A 15 - C 16 – D 17 - A 18 - E 19 – C 20 - C
1. (VUNESP/2013) Em conformidade com o ponto de vista defendido por Perrenoud (2000), pode-se afirmar que
(A) participar da administração da escola foge inteiramente ao escopo da função do professor, não faz parte de seu papel.
(B) os professores são os únicos atores chamados a construir novas competências.
(C) encorajar uma instituição a ter um projeto e, ao mesmo tempo, controlá-la minuciosamente é uma incoerência.
(D) uma instituição escolar, no setor público, é uma empresa independente e autônoma.
(E) o projeto de uma instituição de ensino é “político” da mesma maneira que o projeto de um partido político.
3. (VUNESP/2013) Com relação à concepção e à administração de situações-problema, de acordo com Perrenoud (2000), pode-se
afirmar que
(A) uma situação-problema organiza-se em torno de conteúdos específicos definidos pelo currículo oficial.
(B) a solução da situação-problema deve ser avaliada de forma objetiva, por meio de testes que atendam a critérios bem definidos pelo
professor.
(C) o trabalho da situação-problema funciona como um debate científico dentro da classe, estimulando os conflitos sociocognitivos
potenciais.
(D) a situação-problema tem validade somente quando os alunos dispõem, desde o início, dos meios ou instrumentos para a solução
buscada.
(E) o estudo, em uma situação-problema, deve organizar-se em torno de uma questão abstrata, que possibilite pesquisas aprofundadas.
4. (VUNESP/2013) De acordo com Perrenoud (2000), “entre os recursos mobilizados por uma competência maior, encontram-se, em
geral, outras competências de alcance mais limitado” (p. 16). Assim, a cada competência principal, algumas competências mais
específicas são associadas. Considere as seguintes competências específicas relativas à atuação docente:
I. estabelecer relações entre as atividades de aprendizagem propostas aos alunos e as teorias que lhes são subjacentes;
II. ter uma visão de longo prazo sobre os objetivos do ensino;
III. planejar e propor situações de aprendizagem ajustadas ao nível e às possibilidades dos alunos;
IV. observar e avaliar os alunos em situações de aprendizagem de acordo com uma abordagem formativa.
Em seu conjunto, elas fazem parte de uma das dez competências prioritárias à formação dos professores apontadas pelo autor, a saber:
(A) participar da administração da escola.
(B) desarticular a representação comum do ensino.
(C) modernizar o sistema educativo em seu conjunto.
(D) administrar a progressão das aprendizagens dos alunos.
(E) negociar um projeto de formação comum com os outros professores.
5. (VUNESP/2013) Segundo Perrenoud, “[...] sob as aparências da continuidade, as práticas pedagógicas mudam lenta, mas
profundamente.
Ao longo das décadas, elas:
(A) exigem uma disciplina cada vez mais estrita, deixando pouca liberdade aos alunos”.
(B) vinculam-se mais à adaptação do aluno à sociedade, um pouco menos ao desenvolvimento da pessoa”.
(C) concebem progressivamente o ensino como uma sucessão de lições, desconsiderando a organização
de situações de aprendizagem”.
(D) direcionam-se a um planejamento didático mais rígido, sem negociação com os alunos, e desconsiderando ocasiões e aportes
imprevisíveis”.
(E) visam cada vez mais frequentemente a construir competências, para além dos conhecimentos que mobilizam”.
6. (VUNESP/2013) Ao se referir às 10 características de uma situação-problema, Perrenoud (2000) afirma que esta funciona como um
“debate científico dentro da classe, estimulando os conflitos _____________ potenciais”.
Assinale a alternativa que, de acordo com o autor, preenche corretamente a lacuna do texto.
(A) violentos
(B) desestruturantes
(C) psíquicos
(D) sociocognitivos
(E) intrapsíquicos
07. (VUNESP/2013) Segundo Perrenoud (2000), a noção de competência designa uma capacidade de mobilizar diversos recursos
cognitivos para enfrentar um tipo de situação.
Dentre as situações apresentadas, assinale aquela que se refere à competência de “Organizar e dirigir situações de aprendizagem”.
(A) A professora Sandra propôs à turma do 9.º ano um projeto em que pudesse representar um programa da “Era de Ouro do Rádio”.
Ela formou grupos de alunos que ficaram responsáveis pela organização, criação e apresentação de: rádio-novela, jingles, entrevista,
notícias e músicas. Esse trabalho demandou dois bimestres de estudos e pesquisas com a orientação de professores de diversas áreas.
(B) O professor João, ao perceber que os alunos não tinham um comprometimento no cuidado do patrimônio público, e continuamente
depredavam a escola com pichações, propôs à direção da escola que se criasse uma comissão, constituída pelos próprios alunos, para
fiscalizar as ações dos colegas em horários de maior circulação deles pelos ambientes livres da escola.
(C) A professora Michele, ao perceber que alguns de seus alunos tinham grande dificuldade em leitura e escrita, propôs para a equipe
gestora que fossem organizados, uma vez por semana, grupos de apoio para sanar as dificuldades desses alunos.
(D) O professor Fábio é um profissional que acredita muito no envolvimento dos pais dos alunos para o bom desenvolvimento do
processo de ensino e aprendizagem. Assim, semanalmente, ele chama os familiares de alguns de seus alunos para colocá-los a par do
desempenho de cada um, independente do rendimento ou nível em que o aluno se encontra.
(E) O professor Henrique, preocupado com o bom desempenho dos seus alunos, e pensando na fragilidade da sua formação inicial,
propôs para os seus colegas de escola a formação de um grupo para o estudo das teorias da educação que pudessem contribuir para a
organização de boas situações de aprendizagem.
08. (VUNESP/2012) Com relação à formação contínua de professores, analise as seguintes afirmações.
I. Formar-se é fazer cursos de forma ativa, sem, neces-sariamente, ter de repensar as práticas profissionais.
II. Entre os procedimentos pessoais e coletivos de auto-formação, podem-se mencionar, entre outros, a leitura, a experimentação, a
inovação e o trabalho em equipe.
III. A prática reflexiva diz respeito a uma vontade de aprender metodicamente com a experiência e de transformar sua prática a cada
ano.
De acordo com Perrenoud, está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
GABARITO
01 - C 02 - E 03 - C 04 - D 05 - E 06 - D 07 - A 08 - D
01. (VUNESP/2013) Na psicogenética de Henri Walon, a dimensão afetiva ocupa lugar central, tanto do ponto de vista da construção
da pessoa quanto do conhecimento. Ambos se iniciam num período que se estende ao longo do primeiro ano de vida e que o autor
denomina de
(A) cognitivo-emocional.
(B) afetivo-compulsivo.
(C) impulsivo-cognitivo.
(D) impulsivo-emocional.
(E) afetivo-cognitivo.
02. (VUNESP/2013) De acordo com Heloysa Dantas in La Taille (1992), a afetividade não é apenas uma das dimensões da pessoa, ela
prepondera em uma fase do desenvolvimento. Para Wallon, em qual momento do desenvolvimento humano a afetividade prevalece em
relação à razão?
(A) Na fase adulta, quando a pessoa necessita usar a afetividade para tomar decisões sobre seu futuro e suas relações.
(B) No seu momento inicial, logo que o indivíduo sai da vida puramente orgânica, e que suas ações são puramente emocionais.
(C) No início da adolescência, quando o sujeito utiliza a afetividade como instrumento para lidar com as diferenças.
(D) Na etapa em que, já idoso, o indivíduo passa a usar mais afetividade recordando fatos do passado.
(E) Na fase final da infância, quando a criança usa da afetividade para conseguir atenção de pais e professores.
(A) resultado, sempre provisório, das relações afetivas que se originam na primeira infância e que tendem a desaparecer com o
surgimento do juízo moral.
(B) maturidade emocional produzida pelo desenvolvimento da inteligência em situações de conflito nas relações interpessoais.
(C) capacidade de estabelecer relações lógico-formais, desenvolvida pelas relações afetivas na primeira infância e pela escola a partir
dos seis, sete anos.
(D) síntese das relações sociais na família, na escola e nos contextos sociais mais amplos do trabalho e da participação política.
(E) síntese das relações entre cognição e afeto, no contexto das relações dos indivíduos entre si e o seu meio físico, social e cultural.
04. (VUNESP/2014) Em uma reunião pedagógica, os docentes da EEEFM “Governador Sebastião Mendonça” discutiam algumas
atividades desenvolvidas por alunos do 5.º ano do ensino fundamental. No calor da discussão, a professora Teresa Cristina teceu críticas
a Piaget, dizendo que este pensador, embora de valor, desprezara o papel dos fatores sociais no desenvolvimento humano. Pedro Paulo,
um dos colegas que lera a obra Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão (La Taille; Dantas; Oliveira, 1992),
aparteou-a e disse-lhe que, segundo a obra lida,
(A) Piaget costuma ser criticado por “desprezar” o papel dos fatores sociais no desenvolvimento humano. Nada mais injusto, pois tal
desprezo nunca existiu. O máximo que se pode dizer é que Piaget não se deteve longamente sobre a questão, tendo apenas situado
as influências e determinações da interação social sobre o desenvolvimento da inteligência.
(B) La Taille afirma que Piaget em nenhum momento omitiu de sua teoria os fatores sociais, muito pelo contrário, eles estão
presentes em toda a sua obra, pois ele acreditava que todas as relações sociais são sempre favorecedoras do desenvolvimento. Jean
Piaget não somente era adepto como também defendia esse otimismo social.
(C) para Piaget, o homem não é social da mesma maneira aos seis meses ou aos vinte anos de idade. A socialização efetiva da
inteligência só tem início por volta dos doze anos, quando a criança está no estágio operatório formal. Nos estágios anteriores, a
inteligência é essencialmente individual, não há socialização.
(D) na teoria piagetiana, a cooperação é o tipo de relação interindividual que representa o mais baixo nível de socialização; é ela a
responsável pelo desenvolvimento infantil. A cooperação necessária a esse desenvolvimento tem seu início nas relações entre
crianças pequenas, daí a importância de se promoverem brincadeiras em grupo.
(E) para La Taille, o postulado de Wallon de que o homem é “geneticamente social” (impossível de ser pensado fora do
contexto da sociedade), não é válido para a teoria de Piaget, pois para este, desde o nascimento, o desenvolvimento intelectual resulta,
exclusivamente, da interação entre o sujeito e os objetos materiais com os quais convive.
GABARITO
01 - D 02 - B 03 - E 04 - A
(A) Clara tem mais conhecimento sobre a representação escrita do que André, pois apresenta uma escrita já fonetizada (silábica com
valor sonoro convencional), enquanto André apresenta uma escrita ainda não fonetizada (pré-silábica), isto é, não estabelece
correspondência termo a termo entre segmentos do falado e segmentos do escrito.
(B) Clara tem mais conhecimento sobre a representação escrita do que André, pois apresenta uma escrita já fonetizada (silábica com
valor sonoro convencional), enquanto André também apresenta uma escrita silábica, porém ainda não atribui valor sonoro
convencional, isto é, as letras usadas não correspondem a uma parte sonora da sílaba representada.
(C) Clara tem mais conhecimento sobre a representação escrita do que André, pois apresenta uma escrita silábico-alfabética (ora usa
uma letra para representar a sílaba, ora usa mais do que uma letra para essa representação), enquanto André apresenta uma escrita
silábica, porém ainda não atribui valor sonoro convencional, isto é, as letras usadas não correspondem a uma parte sonora da sílaba
representada.
(D) Clara tem mais conhecimento sobre a representação escrita do que André, pois apresenta uma escrita alfabética (escrita
convencional, com correspondência sonora alfabética), enquanto André apresenta uma escrita pré-silábica, isto é, não estabelece
correspondência termo a termo entre segmentos do falado e segmentos do escrito.
(E) André tem mais conhecimento sobre a representação escrita do que Clara, pois escreve com mais letras do que ela.
02. (VUNESP/2014) A professora Ana quer fazer um lanche especial com seus alunos de 1.º ano. Ela pensou em propor uma atividade
de escrita da lista de frutas que gostariam de levar para o lanche. No entanto, ela tem dúvidas sobre a melhor forma de agrupar seus
alunos, considerando os diferentes níveis de conhecimento sobre a escrita do grupo. Ana compreende que, para que os agrupamentos
sejam produtivos, é preciso considerar a possibilidade real de cooperação entre eles e de reflexão sobre o conteúdo da atividade
proposta. Veja, a seguir, uma amostra dos diferentes conhecimentos sobre a escrita de seu grupo. Na lista seguinte, as crianças
escreveram uma pequena lista de animais:
Analise as sugestões de agrupamentos e assinale a única alternativa que, dificilmente, poderia potencializar a reflexão sobre a escrita.
03. (VUNESP/2014) Emília Ferreiro organizou a evolução da aquisição da escrita em três grandes períodos:
1) O primeiro período caracteriza-se pela busca de parâmetros de diferenciação entre as marcas gráficas figurativas e as marcas gráficas
não figurativas, assim como pela formação de séries de letras como objetos substitutos, e pela busca de condições de interpretação
desses objetos substitutos.
2) O segundo período é caracterizado pela construção de modos de diferenciação entre o encadeamento de letras, baseando-se
alternadamente em eixos de diferenciação qualitativos e quantitativos.
3) O terceiro período é o que corresponde à fonetização da escrita, que começa por um período silábico e culmina em um período
alfabético.
04. (VUNESP/2014) “(...) se a escrita é concebida como um código de transcrição, sua aprendizagem é concebida como a aquisição de
uma técnica; se a escrita é concebida como um sistema de representação, sua aprendizagem se converte na apropriação de um novo
objeto de conhecimento, ou seja, em uma aprendizagem conceitual”.
(Emília Ferreiro) “(...) nesta concepção têm origem três princípios gerais que orientaram o nosso trabalho: reconhecer a criança como a
construtora do seu próprio conhecimento, favorecer a produção cooperativa do conhecimento e restituir à linguagem escrita o seu
caráter de objeto social”.
(A) escrever é decodificar e compreender as funções da língua escrita na sociedade, objetivo ausente dos programas de alfabetização.
(B) a criança pode conhecer o nome (ou o valor sonoro convencional) das letras, e não compreender exaustivamente o sistema de
escrita.
(C) se o professor concebe a escrita como um sistema de representação, concebe a sua aprendizagem como a aquisição de uma técnica.
(D) crianças copistas experientes compreendem o modo de construção do que copiam, mas não escrevem convencionalmente.
(E) se o professor concebe a escrita como um código de transcrição, converterá a alfabetização em uma aprendizagem conceitual.
GABARITO
01 - A 02 - B 03 - C 04 - B 05 - B
1. (VUNESP/2013) Uma das atribuições do Diretor Escolar, previstas no edital do presente Concurso Público, é “Gerenciar a Unidade
Escolar em acordo com os princípios e diretrizes para a Educação, [...].” Dentre as diversas diretrizes, pode-se citar a Lei Federal n.º
9.394, de 20.12.96, que estabelece como incumbências dos estabelecimentos de ensino:
2. (VUNESP/2013) Ainda, segundo a LDB, Lei n.º 9.394/96, a educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-
lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania, fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores,
3. (VUNESP/2013) As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana, a serem observadas pelas Instituições de ensino que atuam nos níveis e modalidades da Educação
Brasileira, determinam que o estudo de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação
I. constitui-se em uma nova área a ser incluída no currículo escolar, exigindo um professor específico para desenvolvê-la;
II. exige um professor especificamente habilitado para assumi-lo no ensino fundamental;
III. refere-se, em especial, aos componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do Brasil;
IV. será desenvolvido por meio de conteúdos, competências, atitudes e valores, a serem estabelecidos pelas Instituições de ensino e seus
professores.
4. (VUNESP/2013) As Diretrizes Curriculares Nacionais foram fixadas pelo Conselho Nacional de Educação em atendimento ao que
está prescrito na LDB como sendo incumbência da União “estabelecer, em colaboração com os Estados, Distrito Federal e os
Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e os
seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar a formação básica comum”. Assim, as Diretrizes Curriculares Nacionais
(A) são normas obrigatórias que orientam as escolas na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas
pedagógicas.
(B) são referenciais curriculares elaborados pela União para garantir a qualidade da educação básica.
(C) abrangem as orientações práticas de organização de conteúdos e formas de abordagem das matérias com os alunos.
(D) correspondem à grade curricular a ser seguida pelas escolas públicas e particulares com a definição da base nacional comum.
(E) definem a proposta pedagógica das escolas no que se refere ao reconhecimento da identidade pessoal de alunos da unidade escolar.
5. (VUNESP/2013) As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial, na Educação Básica, se aplicam às escolas para a
organização da educação de alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, em todas as suas etapas e modalidades. Essas
diretrizes definem a educação especial como
6. (VUNESP/2013) A LDB estabelece que a educação tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho e que o ensino público deve ser ministrado com base na gestão democrática.
Assim, a democratização na escola passa, necessariamente,
(A) pelo envolvimento dos pais e responsáveis pelos alunos na realização de festas e comemorações, tendo em vista arrecadar recursos
paras as reformas necessárias.
(B) pela presença dos pais na escola para desenvolver trabalhos e atividades comunitárias.
(C) pela eleição de diretores das unidades escolares pela comunidade escolar que faz a indicação em uma lista tríplice a ser analisada
pela Secretaria da Educação.
(D) pela participação dos segmentos representativos da comunidade escolar na ação de planejar, executar e avaliar o seu projeto
político-pedagógico.
(E) pela implantação da Associação de Pais e Mestres, cuja gestão deverá ser entregue à direção da unidade escolar para garantir a
aplicação correta dos recursos.
7. (VUNESP/2013) Um professor, na sua atividade de sala de aula, tem atitudes de apreço à tolerância e estabelece relações entre o
conteúdo escolar, o trabalho e as práticas sociais. À luz do que estabelece a LDBEN (Lei n.º 9.394/96), pode-se afirmar que
(A) na sua ação, o docente desenvolve princípios do movimento de Educação para a Paz.
(B) o professor cumpre o estabelecido nos princípios regimentais das escolas públicas.
(C) essa ação docente é definida como ética e obrigatória na escola pública.
(D) a ação do professor é definida como de gestão democrática do ensino público.
(E) o professor, em suas aulas, observa princípios do ensino estabelecidos na lei.
8. (VUNESP/2013) No Brasil, entende-se que, a partir da LDBEN, a Educação tem uma concepção
(A) restrita, porque embora direito de todos os cidadãos, limita-se a educação escolar àquela que se desenvolve predominantemente por
meio das instituições públicas de ensino.
(B) abrangente, porque inclui processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas
instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
(C) restrita, porque não prevê que todas as instituições, públicas e particulares, tenham deveres, limitando as obrigações às ações das
instituições organizadas pelo Estado para atender a todos os cidadãos.
(D) ampla, porque embora sua oferta seja exclusiva do Estado, ela é extensiva a todos os cidadãos, sem discriminação.
(E) restrita, porque sua finalidade não é destinada à formação para o trabalho.
9. (VUNESP/2013) Ao elaborar e cumprir o seu plano de trabalho, o professor deve
Dos itens relacionados, são incumbências dos docentes previstas na LDBEN o contido em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas
(D) I e II, apenas.
(E) I, II e III.
10. (VUNESP/2013) A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável
para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. (LDBEN – art. 22) Quando a
LDBEN trata da educação básica, está referindo-se
11. (VUNESP/2013) O ensino fundamental, com o advento da LDBEN, teve o regime seriado substituído pela organização em ciclos
em várias partes do país. Isso ocorre porque a LDBEN (art. 23) apresenta diferentes possibilidades de organização da educação básica.
De acordo com a lei, essa mudança deve ser implantada:
13. (VUNESP/2013) O artigo 14 da LDB estabelece que cada sistema de ensino tem autonomia para a elaboração de normas próprias
de gestão democrática. Refletindo sobre as peculiaridades e os princípios que as norteiam, é correto afirmar que
(A) a escola elaborará e executará políticas e planos educacionais, em consonância com as diretrizes e planos nacionais de educação,
integrando e coordenando as suas ações e as dos seus Municípios.
(B) a participação dos profissionais da educação deve ser assegurada e incentivada na preparação do projeto pedagógico da escola,
assim como a das comunidades escolar e local.
(C) para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder Público criará formas alternativas de acesso aos diferentes
níveis de ensino, independentemente da escolarização anterior.
(D) a política nacional de educação, articulada aos diferentes níveis e sistemas, deverá exercer a função normativa, redistributiva e
supletiva em relação às demais instâncias educacionais.
(E) haverá autonomia na criação do seu quadro de pessoal docente, técnico e administrativo, assim como um plano de cargos e salários,
atendidas as normas gerais pertinentes e os recursos disponíveis.
14. (VUNESP/2013) Em uma reunião na escola para discutir o seu Projeto Pedagógico, percebeu-se a resistência e a falta de
envolvimento de alguns professores. Naquele momento, a diretora resolveu retomar com os docentes a importância da participação e da
construção coletiva, buscando a melhoria da qualidade de ensino, bem como de suas atribuições legais, entre elas:
I. Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
II. Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
III. Zelar pela aprendizagem, higiene, saúde e educação dos alunos.
IV. Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.
V. Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à
avaliação e ao desenvolvimento profissional.
Com relação às atribuições previstas na LDB, estão corretos apenas os itens
(A) I, II e III.
(B) I, III e IV.
(C) I, II, III e IV.
(D) I, II, IV e V.
(E) II, III, IV e V.
15. (VUNESP/2013) A Lei Federal n.º 10.639/2003, altera a Lei Federal n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional, incluindo no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-
Brasileira”, prevendo que
(A) apenas nos estabelecimentos de ensino fundamental da rede pública, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-
Brasileira.
(B) o conteúdo programático incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos indígenas no Brasil, a cultura europeia e
sua influência na formação da sociedade nacional.
(C) as disciplinas de História e Geografia resgatarão a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política, justificando o
alto índice de discriminação no Brasil.
(D) os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados em todo o currículo escolar, em especial nas áreas de
Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
(E) o calendário escolar incluirá o dia 20 de abril como “Dia Nacional da Consciência Negra”, comemorando a relação entre as
diferentes etnias no Brasil.
16. (VUNESP/2013) Tanto a Constituição quanto a LDB definem que todas as crianças têm direito à educação, sendo o ensino
fundamental um direito público subjetivo. Mesmo assim, atualmente é muito comum reclamações sobre o não atendimento a esse
dispositivo constitucional. Com relação a esse assunto, assinale a alternativa correta.
(A) Quando há problemas de falta de vagas, sobretudo no ensino fundamental, o poder público é responsável, isentando tanto a rede
municipal como a estadual.
(B) O problema de escassez de vagas ocorre em regiões superlotadas e cabe à equipe gestora da escola, articular-se com a Secretaria da
Educação para o atendimento da demanda.
(C) A maioria das escolas são pequenas e não comportam o número de crianças que querem matricular-se nos ensinos fundamental e
médio.
(D) O remanejamento entre escolas é uma alternativa possível para atender a demanda, mas a proximidade da residência do aluno é uma
condição obrigatória.
(E) A luta para que as crianças tenham acesso à escola é legítima e deve ser assumida pelos dirigentes escolares e não pela comunidade,
familiares e políticos.
17. (VUNESP/2013) Consta na LDB, artigo 24, que a verificação do rendimento escolar na educação básica, níveis fundamental e
médio, observará o seguinte critério:
(A) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período.
(B) obrigatoriedade de estudos de recuperação paralela e contínua, para todos os alunos, ao longo do período letivo.
(C) possibilidade de avanço nas séries subsequentes, através de cursos oferecidos paralelamente pelas escolas profissionalizantes.
(D) aproveitamento de estudos, desde o 1.º ano do ensino fundamental, com exceção dos alunos que se enquadram na condição de
alunos especiais.
(E) possibilidade de aceleração de estudos, através da progressão automática, para alunos com atraso escolar.
18. (VUNESP/2013) A Lei n.º 11.274, de 06.02.2006, altera a redação dos artigos números 29, 30, 32 e 87 da LDB – Lei n.º 9.394, de
20.12.1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dispõe sobre
19. (VUNESP/2013) Os conteúdos que compõe o Currículo da educação básica devem ser dinâmicos, porém fundamentados em
diretrizes muito bem definidas, conforme consta na LDB:
I. a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem
democrática;
II. consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;
III. orientação para o trabalho;
IV. promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais.
Com relação às diretrizes apontadas, pode-se afirmar que estão corretos os itens
(A) I e II, apenas.
(B) II e III, apenas.
(C) I, II e IV, apenas.
(D) I, III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
20. (VUNESP/2013) O aluno Walter, adolescente regularmente matriculado no 6.º ano do ensino fundamental de uma determinada
escola, apresenta quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do percentual permitido em lei. Segundo a Lei n.º 9.394/1996,
artigo 12, compete ao estabelecimento de ensino notificar esse e os demais casos semelhantes
21. (VUNESP/2013) De acordo com a LDB n.º 9.394/96, atualmente em vigor, entende-se por Educação Especial
(A) o atendimento educacional especializado oferecido em turno diverso do ensino regular, a todos os
alunos com deficiência que dele necessitarem, nas escolas especiais ou regulares.
(B) o nível de ensino em que se encaixam os portadores de necessidades educacionais especiais, após avaliação psicopedagógica, no seu
respectivo contraturno, nas escolas regulares.
(C) a modalidade de ensino oferecida no contraturno a todas as crianças com deficiências físicas, mentais
e sensoriais, em instituições especializadas, com professores capacitados.
(D) a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
(E) o conjunto de adaptações curriculares constantes do Projeto Político-Pedagógico das escolas que recebem alunos de inclusão, com
qualquer deficiência em suas classes regulares.
22. (VUNESP/2013) De acordo como o parágrafo 2.º do art. 58 da LDB n.º 9.394/96, o atendimento educacional será feito
(A) nas escolas especializadas, criadas com essa exclusiva finalidade, enquanto a demanda não for totalmente atendida.
(B) em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos
alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
(C) nos postos de saúde para o diagnóstico e nas classes especiais ou comuns da rede pública ou particular
de ensino.
(D) onde for necessário, independentemente das características específicas da clientela escolar brasileira,
em qualquer tipo de escola, pública ou privada.
(E) nas escolas rurais, creches e clínicas especializadas até que seja possível a inclusão dos portadores de
qualquer tipo de deficiência no sistema regular de ensino.
23. (VUNESP/2013) Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9.394/96, art. 3.º, o ensino será ministrado com
base nos seguintes princípios, dentre outros:
(A) distinção de classes sociais e respeito à pluralidade de opiniões.
(B) igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
(C) autonomia de gestão e economia de recursos financeiros.
(D) direito à diversidade.
(E) reconsideração dos critérios de avaliação e promoção.
24. (VUNESP/2013) Após um longo período de acompanhamento, ficou comprovado que Ruy, aluno do 9.º ano, em função de suas
deficiências, não pode atingir o nível exigido para concluir o ensino fundamental. Diante dessa situação, de acordo com a Lei n.º
9.394/1996, artigo 59, o sistema de ensino deve garantir a ele
(A) aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar.
(B) terminalidade específica de estudos.
(C) aulas de recuperação paralela.
(D) professor auxiliar para recuperação intensiva.
(E) transferência para uma escola especializada.
GABARITO
01 - D 02 - B 03 - E 04 - A 05 - E 06 - D 07 - E 08 - B 09 - E 10 - D
11 - A 12 - A 13 - B 14 - D 15 - D 16 - B 17 - A 18 - B 19 - E 20 - C
21 - D 22 - B 23 - B 24 - B
01. (VUNESP/2014) Leia a citação.
“Formar leitores autônomos também significa formar leitores capazes de aprender a partir dos textos. Para isso, quem lê deve ser
capaz de interrogar-se sobre sua própria compreensão, estabelecer relações entre o que lê e o que faz parte do seu acervo pessoal,
questionar seu conhecimento e modificá-lo, estabelecer generalizações que permitam transferir o que foi aprendido para outros
contextos diferentes.”(Isabel Solé)
É correto dizer que para formar bons leitores, capazes de compreender o que leem, é preciso
02. (VUNESP/2014) Numa escola municipal que oferece do primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental, as professoras do quarto e
do quinto ano vêm debatendo, nos horários de trabalho pedagógico coletivo, como desenvolver boas estratégias de leitura. Seguindo a
orientação da equipe técnica do sistema municipal, leram e discutiram a obra Estratégias de Leitura, escrita por Isabel Solé, que se
apoia na perspectiva construtivista. Para essa autora, o ensino da leitura deve compor-se de estratégias que se constituem como
(A) um método com técnicas sequenciadas de leitura, graduadas por dificuldade dos textos, em que o professor oferece modelos de
leitura de textos de diferentes tipos.
(B) uma estimulação ao esforço pessoal do aluno para ler, com situações de leitura compartilhada de textos
do seu interesse, desde que ligados a seu cotidiano de vida.
(C) uma ajuda do professor ao aluno, de modo que este possa construir seus aprendizados, tarefa na qual ele é insubstituível e que pode
conduzi-lo à autonomia.
(D) um apoio, como o parceiro mais experiente, lendo diariamente em voz alta para os alunos textos literários, informativos e
científicos de diversas áreas.
(E) uma revolução no ensino de leitura, “jogando o aluno na água para que ele aprenda a nadar”, ou seja, inundando-o de textos para
que aprenda a ler.
03. (VUNESP/2013) A coordenadora pedagógica dessa escola de Ensino Fundamental I propôs à equipe de professores com a qual
trabalha um estudo acerca do ensino de estratégias de leitura consideradas em Solé (1998): formular previsões e perguntas sobre o texto
lido; esclarecer possíveis dúvidas e resumir as ideias do texto.
Após seis meses de utilização de tais estratégias, os professores observaram impacto positivo no desenvolvimento da competência
leitora dos alunos.
De acordo com Solé (1998), podemos afirmar que tal impacto está relacionado ao fato de que, por meio das estratégias de leitura, o
professor ensina aos alunos que
(A) ler é um procedimento, assim é relevante assistirem aos processos/modelos de leitura, verem e entenderem como o professor utiliza
tais estratégias, como faz uma interpretação de texto.
(B) o resumo é um instrumento de avaliação, assim comprometem-se com o estudo da leitura compartilhada em sala de aula, a fim de
compreenderem o texto explorado com ajuda do professor.
(C) a leitura para simples deleite deve ser secundarizada, em favor dos estudos dos textos didáticos, os quais contêm e promovem o
acesso ao conhecimento válido e que será útil para a vida adulta.
(D) a complexidade que caracteriza a leitura pode ser enfrentada, pois a professora formula perguntas
sobre o texto que os fazem identificar a ordem precisa dos fatos para a elaboração do resumo.
(E) durante a leitura e o estudo do texto, também são avaliados, uma vez que o professor pontua positivamente as participações, faz
elogios, premia os alunos mais atentos e que acertam as respostas.
04. (VUNESP/2013) Segundo as indicações de Isabel Solé (1998), o professor pode desenvolver boas estratégias durante a leitura de
textos com seus alunos, entre elas:
01 - D 02 - C 03 - A 04 - C
1. (VUNESP/2013) Segundo Documento do MEC/SEF 1998, “a análise de diversas pesquisas brasileiras identifica tendências que
evitam considerar a educação especial como um subsistema à parte e reforçam o seu caráter interativo na educação geral. Sua ação
________________ permeia todos os níveis – educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação superior, bem como as
demais modalidades – educação de jovens e adultos e educação profissional.”O termo que preenche, corretamente, a lacuna é:
(A) transversal
(B) natural
(C) articulada
(D) proximal
(E) conjunta
2. (VUNESP/2013) De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares (1998), a concepção de currículo
relaciona princípios e operacionalização, teoria e prática, planejamento e ação. Desse modo, é correto afirmar que
(A) abrange o diagnóstico dos alunos com deficiência e uma programação especial para cada um deles, especificando suas diferenças
para frequentar as classes regulares.
(B) inclui, desde os aspectos básicos que envolvem os fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educação
até os marcos teóricos e referenciais técnicos e tecnológicos que a concretizam na sala de aula.
(C) pode ser visto como um roteiro obrigatório sobre o que, quando e como ensinar; o que, como e quando
avaliar.
(D) viabiliza a operacionalização do Projeto Político-Pedagógico, obrigando, para os portadores de deficiência, as atividades educativas
e as formas de executá-las.
(E) atende aos anseios dos pais quanto à formação profissional dos alunos portadores de necessidades especiais.
3. (VUNESP/2013) Segundo Documento MEC/SEF (1998), as Adaptações Curriculares realizam-se em três níveis:
(A) no nível individual, nas atividades extraclasse, na formação inicial dos professores.
(B) no projeto pedagógico, no currículo desenvolvido na sala de aula e no nível individual.
(C) na formação continuada dos professores, nas atividades artísticas, na atenção aos pais.
(D) no nível geral, no desenho universal, no âmbito da supervisão escolar.
(E) no nível social, na ação familiar, na profissionalização da pessoa com necessidades especiais.
(A) Evitar o uso de sistemas de comunicação alternativos para os alunos impedidos de comunicação oral.
(B) Fornecer prótese para auxiliar a deambulação.
(C) Adotar um padrão de ensino e de aprendizagem específicos para o aluno, na operacionalização dos conteúdos curriculares.
(D) Priorizar atividades complementares específicas para o aluno, individualmente ou em grupo.
(E) Criar condições físicas ambientais e materiais para o aluno na sua unidade escolar de atendimento.
5. (VUNESP/2013) De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais – Adaptações Curriculares, a escola para todos requer uma
dinamicidade curricular que permita ajustar o fazer pedagógico às necessidades dos alunos. Isto requer que
(A) os sistemas educacionais modifiquem as suas atitudes e expectativas em relação a esses alunos.
(B) a formação dos professores contemple a especificidade dos alunos e de suas expectativas.
(C) os alunos de inclusão se adaptem às escolhas curriculares de suas respectivas turmas.
(D) as famílias dos alunos incluídos aceitem todas as proposições curriculares da escola, independentemente
das características infantis.
(E) as definições da clientela escolar sejam mais específicas e que se suprimam as adaptações curriculares.
7. (VUNESP/2013) São adaptações curriculares não significativas de currículo, no que se refere a objetivos e conteúdos:
(A) priorização de objetivos e eliminação de conteúdos secundários.
(B) introdução de atividades complementares às previstas e adaptação dos materiais.
(C) adaptação de técnicas e instrumentos e priorização de objetivos.
(D) modificação da seleção dos materiais previstos e nova sequenciação.
(E) adaptação dos materiais e modificação dos critérios de promoção.
GABARITO
01. (VUNESP/2014) O corpo docente de uma determinada escola da rede pública de ensino fundamental, após realizar uma
avaliação para detectar as necessidades da escola, concluiu que seria importante estudar as questões relacionadas à educação
especial, na perspectiva da educação inclusiva. Para isso, escolheram como apoio teórico o documento Política Nacional de Educação
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC/SEESP, 2008) e o texto Educação Inclusiva: do que estamos falando?, de Rosita
Edler Carvalho. Graças às contribuições dos dois textos, o corpo docente pôde, acertadamente, chegar à conclusão de que
(A) a educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e demais
modalidades, e são disponibilizados serviços e recursos aos alunos e seus professores para sua utilização nas turmas comuns do
ensino regular.
(B) os educadores brasileiros estão de acordo quanto à forma de levar o sistema gestor de políticas
educacionais e as escolas a assumirem a orientação inclusiva.
(C) a educação especial, organizada de forma paralela à educação comum, é mais apropriada do que a oferecida pela escola regular,
quando se trata da aprendizagem dos alunos com necessidades especiais.
(D) a atual LDBEN – Lei n.º 9.394/96, no artigo 59, não assegura a terminalidade específica àqueles
educandos com necessidades especiais que não atingiram o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental.
(E) o atendimento educacional especializado deve, ao longo de todo processo de escolarização, estar consubstanciado em
proposta independente da proposta pedagógica do ensino comum.
GABARITO - 01 - A
01. (VUNESP/2014) Segundo os PCN, Temas Transversais (1998), “muitas questões sociais poderiam ser eleitas como temas
transversais para o trabalho escolar, uma vez que o que os norteia, a construção da cidadania e a democracia, são questões que
envolvem múltiplos aspectos e diferentes dimensões da vida social”. A partir desse entendimento, foram estabelecidos quatro critérios
para definir e escolher os referidos temas. Assinale a alternativa que apresenta corretamente dois desses critérios.
02. (VUNESP/2013) Ao tratar do tema sexualidade e da sua multiplicidade de valores, a escola precisa estar consciente da necessidade
de abrir um espaço para reflexão como parte do processo de formação permanente de todos os envolvidos no processo educativo.
Assim, conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais, é correto afirmar que
(A) cabe à escola abordar os diversos pontos de vista, valores e crenças existentes na sociedade para auxiliar o aluno a construir uma
referência conforme os valores sociais constituídos no seio familiar.(B) o trabalho realizado pela escola, aqui denominado Orientação
Sexual, tem o objetivo precípuo de orientar, além dos alunos, suas famílias no que tange à construção de valores acerca da importância
que o tema precisa assumir.
(C) a sexualidade é primeiramente abordada no espaço privado, por meio das relações familiares. Assim, de forma explícita ou
implícita, são transmitidos os valores que cada família adota como seus e espera que as crianças e os adolescentes assumam.
(D) a orientação sexual na escola concorre com a função da família, assim, precisa constituir-se em um processo formal e sistematizado
que acontece dentro da instituição escolar e exige planejamento.
(E) é imprescindível que o trabalho de Orientação Sexual na escola não proponha uma intervenção por parte dos profissionais da
educação, mas, que seja trabalhado de forma espectral, no viés das várias disciplinas escolares.
GABARITO
01 - E
02 - C
VUNESP – PREF. GARÇA – 2018) Considere a seguinte situação problema proposta em um curso de formação de professores, após
discutirem-se conceitos associados a problemas de juros simples: Uma aplicação de um ano e meio foi feita no sistema de juros
simples, a uma taxa de juros de 15% ao ano. Relacione os juros dessa aplicação ao capital aplicado. Ao resolver corretamente a
situação apresentada, chega-se à conclusão de que os juros da aplicação correspondem, do capital aplicado, a
(A) 0,0225.
(B) 0,225.
(C) 2,25.
(D) 22,5.
(E) 225.
RESOLUÇÃO:
Temos uma aplicação no regime simples com taxa de j = 15% ao ano e prazo de t = 1,5 ano. Os juros correspondem a:
J=Cxjxt
J = C x 0,15 x 1,5
J = C x 0,225
Veja que os juros correspondem a 0,225 vezes o capital aplicado. Este é nosso gabarito.
Resposta: B
VUNESP – CÂMARA DE DOIS CÓRREGOS – 2018) Em uma empresa na qual são comercializados produtos natalinos, a média
aritmética das receitas mensais do 4º trimestre de 2016 foi igual ao triplo da média aritmética das receitas mensais do trimestre
imediatamente anterior. Se a receita total do segundo semestre de 2016 foi igual a 9 milhões de reais, então a receita total do 3º
trimestre desse mesmo ano foi, em milhões de reais, igual a
(A) 2,0.
(B) 2,25.
(C) 2,75.
(D) 3,0.
(E) 3,25.
RESOLUÇÃO:
Se a média do 4º trimestre foi o triplo da média do 3º trimestre, também podemos dizer que a receita total do 4º trimestre (R4) foi o
triplo da receita total do 3º trimestre (R3). Isto porque em ambos os casos nós temos o mesmo período de três meses. Isto é,
R4 = 3 x R3
Como a receita total do segundo semestre é de 9 milhões, temos:
R3 + R4 = 9
R3 + 3.R3 = 9
4.R3 = 9
R3 = 9/4
R3 = 2,25 milhões
Resposta: B
VUNESP – CÂMARA DE DOIS CÓRREGOS – 2018) De acordo com a previsão elaborada, em dezembro de 2017 deverão ser
vendidas x unidades do produto P. Se o número de unidades efetivamente vendidas for igual a y, haverá, em relação a x, uma redução
de 20%. Entretanto, se o número de unidades efetivamente vendidas for igual 2y, então haverá, em relação a x, um acréscimo de
(A) 40%.
(B) 50%.
(C) 60%.
(D) 80%.
(E) 100%.
RESOLUÇÃO:
Veja que y é 20% menor do que x, ou seja,
y = (1 – 20%).x
y = 0,80x
Multiplicando por 2 a equação acima, temos:
2y = 2.0,80x
2y = 1,60x
2y = x + 0,60x
2y = x + 60%.x
Temos um aumento de 60% em relação a x.
Resposta: C
VUNESP – CÂMARA DE DOIS CÓRREGOS – 2018) Um levantamento efetuado pelo departamento de compras de uma empresa
encontrou três marcas diferentes, A, B e C, para um mesmo produto, sendo o preço unitário do produto da marca A igual à metade da
soma dos preços unitários dos produtos das marcas B e C. Se duas unidades da marca A, mais uma unidade da marca B e mais uma
unidade da marca C custam, juntas, R$ 1.400,00, então três unidades da marca A irão custar
(A) R$ 1.050,00.
(B) R$ 1.100,00.
(C) R$ 1.150,00.
(D) R$ 1.250,00.
(E) R$ 1.300,00.
RESOLUÇÃO:
O preço unitário do produto da marca A é igual à metade da soma dos preços unitários dos produtos das marcas B e C, ou seja,
A = (B+C)/2
Duas unidades da marca A, mais uma unidade da marca B e mais uma unidade da marca C custam, juntas, R$ 1.400,00:
2A + 1B + 1C = 1400
B + C = 1400 – 2A
Podemos substituir B + C por 1400 – 2A na primeira equação, ficando:
A = (B+C)/2
A = (1400 – 2A)/2
A = 700 – A
2A = 700
A = 350 reais
Assim, três unidades da marca A irão custar:
Resposta: A
VUNESP – CÂMARA DE DOIS CÓRREGOS – 2018) Em uma indústria, 20 máquinas iguais, de mesmo rendimento, produzem
juntas 5000 parafusos iguais, em meia hora de funcionamento simultâneo e ininterrupto. Desse modo, para produzir 1000 unidades dos
mesmos parafusos em uma hora, seria necessário o funcionamento, nas mesmas condições operacionais, de apenas
(A) 2 máquinas.
(B) 3 máquinas.
(C) 5 máquinas.
(D) 6 máquinas.
(E) 8 máquinas.
RESOLUÇÃO:
20 5000 30
M 1000 60
Quanto MAIS máquinas trabalhando, podemos produzir MAIS parafusos em MENOS tempo. Devemos inverter a coluna do
tempo, ficando:
20 5000 60
M 1000 30
Montando a proporção:
(20/M) = (5000/1000) x (60/30)
20/M = 5 x 2
20 = 10M
M = 2 máquinas
Resposta: A
VUNESP – CÂMARA DE DOIS CÓRREGOS – 2018) Uma prova de um processo seletivo tem o número de questões e o tempo
máximo de resolução previamente determinados. Cristiano, que fará a prova, concluiu que, se gastar exatamente 1 minuto e meio para
resolver cada questão, irá terminar a prova 10 minutos antes do prazo máximo previsto. Entretanto, se gastar exatamente 2 minutos e 12
segundos para resolver cada questão, irá exceder em 18 minutos o prazo limite, o que não é permitido. Se o horário previsto para início
da prova é 9h 45min, então o horário limite estipulado para a sua conclusão é
Se gastar exatamente 1 minuto e meio (90 segundos) para resolver cada questão, irá terminar a prova 10 minutos (600 segundos)
antes do prazo máximo previsto. Portanto, o tempo total de prova, em segundos, é:
Tempo total = Nx90 + 600
VUNESP – CÂMARA DE DOIS CÓRREGOS – 2018) Uma empresa comprou um lote de envelopes e destinou 3/8 deles ao setor A.
Dos envelopes restantes, 4/5 foram destinados ao setor B, e ainda restaram 75 envelopes. O número total de envelopes do lote era
(A) 760.
(B) 720.
(C) 700.
(D) 640.
(E) 600.
RESOLUÇÃO:
Sendo E envelopes ao todo, sabemos que 3/8 deles foram para o setor A, sobrando 5/8 de E para os demais setores. Ou seja,
Sobra após A =5E/8
Desta sobra, sabemos que 4/5 foram destinados ao setor B, sobrando 1/5. Ou seja,
Sobra após B = (1/5) x (5E/8) = E/8
VUNESP – CÂMARA DE DOIS CÓRREGOS – 2018) Em uma caixa, há menos de 1000 livretos que serão empilhados, de modo
que cada pilha contenha o mesmo número de livretos. Durante a realização do serviço, percebeu-se que era possível colocar, em cada
pilha, ou 30, ou 50, ou 60 livretos, e não restaria livreto na caixa. O número máximo de livretos que podem estar na caixa é
(A) 740.
(B) 800.
(C) 860.
(D) 900.
(E) 960.
RESOLUÇÃO:
Repare que o número de livretos deve ser divisível por 30, 50 e 60. Observando as opções de resposta, vemos que NÃO são
divisíveis por 50 os números das alternativas A (740), C (860) e E (960).
Sobram as opções B e D, ou seja, 800 e 900. Veja que 800 não é divisível por 30. Logo, sobra apenas o número 900. E veja ainda
que 900 é divisível por 60. Esta é a nossa resposta.
Resposta: D
VUNESP – CÂMARA DE DOIS CÓRREGOS – 2018) Duas impressoras, A e B, imprimem juntas 1800 páginas em uma hora.
Sabendo-se que a razão entre o número de páginas impressas pela impressora A e o número de páginas impressas pela impressora B, em
uma hora, é 5/7, então o tempo necessário para que a impressora A imprima sozinha 2400 páginas é
Sendo A e B as quantidades de páginas impressas em uma hora por cada impressora, vemos que:
A + B = 1800
B = 1800 – A
A/B = 5/7
7A = 5B
7A = 5.(1800 – A)
7A = 9000 – 5A
12A = 9000
A = 750
Em uma hora (60 minutos) a impressora A imprime 750 páginas. Para imprimir 2400 páginas, o tempo necessário é:
60 minutos ——– 750 páginas
N minutos ———– 2400 páginas
60 x 2400 = N x 750
6 x 2400 = N x 75
2 x 2400 = N x 25
2 x 480 = N x 5
2 x 96 = N
N = 192 minutos
N = 180 + 12 minutos
N = 3 horas + 12 minutos
Resposta: B
VUNESP – CÂMARA DE DOIS CÓRREGOS – 2018) Um capital A, aplicado a juros simples com taxa de 9% ao ano, rende em 6
meses, os mesmos juros simples que um capital B aplicado a taxa de 0,8% ao mês, durante 9 meses. Sabendo-se que o capital A é R$
900,00 superior ao capital B, então o valor do capital A é
(A) R$ 2.500,00.
(B) R$ 2.400,00.
(C) R$ 2.200,00.
(D) R$ 1.800,00.
(E) R$ 1.500,00.
RESOLUÇÃO: