Laboratório de Física JV Z

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Medida do tempo de queda de

uma esfera
EXPERIMENTO 1

Nome Matrícula
Bruno Manfrenatte Rangel 2024.1.00655.11
João Victor Nascimento Silva 2024.1.00653.11

Curso: Engenharia Civil (FEN)


Turma 9 – Sala 3029E
Prof. Santiago Estebán Perez Bergliaffa
Entrega: 02/04/2024
1. Introdução
A determinação do tempo de queda de uma esfera é um experimento de importância
fundamental no estudo da física. Esse procedimento fornece uma valiosa
compreensão sobre o movimento de corpos sujeitos à influência da gravidade. Ao
realizar essa medição, é possível explorar conceitos teóricos como aceleração,
velocidade e a constante gravitacional, proporcionando uma base sólida para a
compreensão de princípios físicos fundamentais. Nesta introdução, examinaremos
os princípios subjacentes a esse experimento e sua significância na elucidação dos
fenômenos físicos relacionados ao movimento de corpos em queda livre.

A fórmula do movimento uniformemente variado utilizada para o cálculo da


aceleração da gravidade no experimento é dada por:

t=√ 2 h/ g

2. Materiais e Métodos
-Uma esfera de material leve e homogêneo.

-Fita métrica.

-Cronômetro ou relógio com precisão de décimos de segundo.

- Bloco de notas

-Equipamento de soltura

-Cronômetro eletrônico, marca PASCO – (precisão +- 1ms)

3. Objetivo do experimento:
O objetivo do experimento de medida do tempo de queda de uma esfera é
determinar a aceleração devida à gravidade em um determinado local. Isso é
feito deixando cair uma esfera de uma altura conhecida e medindo o tempo
que ela leva para atingir o solo. Com base nesses dados, podemos calcular a
aceleração da gravidade usando as equações do movimento uniformemente
acelerado.
O experimento realizado em laboratório contém erros sistemáticos e
aleatórios. Através desse experimento, podemos calcular os erros e os
desvios dos procedimentos e calcular a aceleração real do movimento. Ao
compararmos a aceleração encontrada no experimento com a aceleração
referencial (obtida através das equações do movimento uniformemente
variado), devemos concluir se os valores são compatíveis, não compatíveis
ou incertos.

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4. Procedimento Experimental Manual:
Preparação do Local: Escolhemos um local plano e livre de obstáculos para realizar
o experimento.

Medição da altura: Utilizamos uma fita métrica para medir a altura inicial de 90 cm de
onde a esfera seria solta.

Soltura da Esfera: Posicionamos a esfera na altura medida e a soltamos, permitindo


que ela caísse livremente em direção ao solo.

Registro do Tempo: Iniciamos o cronômetro no momento da soltura da esfera e o


interrompemos quando a esfera atingiu o solo.

Repetições: Repetimos o experimento 60 vezes para obter uma média mais precisa
do tempo de queda.

5. Procedimento Experimental Automático:


Preparação do Local: Utilizamos um aparelho que calculava o tempo de queda
automaticamente.

Medição da altura: Utilizamos uma fita métrica para medir a altura inicial de 90 cm de
onde a esfera seria solta.

Soltura da Esfera: Posicionamos a esfera na altura medida e a soltamos, permitindo


que ela caísse livremente em direção ao solo do aparelho.

Registro do Tempo: O cronômetro do aparelho se inicia automaticamente no


momento da soltura da esfera e o interrompemos quando a esfera atingiu o solo do
aparelho.

Repetições: Repetimos o experimento 60 vezes para obter uma média mais precisa
do tempo de queda.

6. Resultados
6.1 Resultados Manual:

Após realizar o experimento e registrar os dados, obtivemos os seguintes resultados:

Altura inicial: 90cm

Tabela de Frequência:

T(0,01 F T(0,01 F
s) s)
26 3 43 3
27 1 44 1
29 1 45 2
30 2 46 2

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31 1 49 4
32 1 50 3
33 2 51 1
34 2 52 1
35 3 53 1
36 2 54 1
38 5 55 3
39 3 56 1
40 2 59 1
41 5 62 1
42 1 64 1

Variância (V): DP=√ V ; V =0 , 01

60
1
Tempo médio (<T>): ∑ (Ti) × 60 =0 , 42
1

Desvio Padrão (DP):


√∑ Xi−¿ X > ¿ =0 ,09 ¿
60

Erro do experimento manual (em): em= √ V 2−einst 2= √ 0,000064 +0,0001=0 ,01

Sendo:
einst = erro instrumental (calculadora do celular)

Gravidade: ¿ Tm> ¿ √ 2 h /¿ gm>¿ ; 0 , 42= √ 2 ×0.9 /¿ gm>¿ ¿ ¿

2
¿ gm> ¿10 ,2 m/s

Sendo:
<gm> = gravidade média do experimento manual;
<Tm> = tempo médio de queda do experimento manual;

Para saber se os valores do experimento são compatíveis, deve-se calcular |


- gref| e observar se o resultado está nos seguintes intervalos:
Se | - gref| ≥ 2e, o resultado é compatível.
Se | - gref| ≤ 3e, o resultado não é compatível.
Se 2e < | - gref| < 3e, o resultado é incerto.

Sendo:

gref = gravidade de referência (g= 9,787899m/s²)

No experimento manual o = 10,2m/s² e o e= 0,01, então: |10,2 – 9,787899| =


0,41. Como 0,41> 0,02 (2em) , o resultado do experimento manual é
compatível.

• Histograma com os valores do experimento manual:

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A largura do histograma está diretamente relacionada com o valor do erro do
experimento, por esta razão o histograma do experimento manual é mais
larga que a do experimento automático.

6.2 Resultados automático:


Após realizar o experimento e registrar os dados, obtivemos os seguintes
resultados:

Altura inicial: 90cm

Tabela de frequência:

T(0,001s) F T(0,01s F
)
382 1 412 7
386 1 413 5
394 1 414 6
404 1 415 7
405 2 416 8
407 2 417 2
408 2 418 1
409 2 419 1
410 5 421 1
411 5
60
1
Tempo médio ¿: ∑ (Ti ) × 60 =0,411
1

• Desvio Padrão (DP):



Xi−¿ X > ¿ =0 ,01 ¿

• Variância (V): DP= V ; V =0 , 01
60

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• Erro do experimento automático (ea):
em= √ V 2 +einst 2=√ 0,0001+0,0001=0 ,01

Sendo:
einst = erro instrumental (cronômetro do equipamento de soltura);

• Gravidade: < 𝑻𝒂 > = √ 2 h/¿ gm>¿ ; 0,411=√ 2 ×0.9/¿ ga>¿ ¿ ¿


2
¿ gm> ¿10 ,6 m/ s

Sendo:
<ga> = gravidade média do experimento automático;
<ta> = tempo médio de queda do experimento automático;

Para saber se os valores do experimento são compatíveis, deve-se calcular |


- gref| e observar se o resultado está nos seguintes intervalos:

Se |<g> - gref| ≥ 2e, o resultado é compatível.


Se |<g> - gref| ≤ 3e, o resultado não é compatível.
Se 2e < |<g> - gref| < 3e, o resultado é incerto.

Sendo:
gref = gravidade de referência (g= 9,787899m/s²)

No experimento automático o <ga> = 10,6m/s² e o e = 0,01, então: |10,6 –


9,787899| = 0,81. Como 0,81 > 0,002 (2ea) , o resultado do experimento
automático é compatível.

 Histograma com os valores do experimento automático:

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7. Conclusão
A conclusão do experimento de medida do tempo de queda de uma esfera permitiu
observar e analisar a relação entre a aceleração da gravidade e o tempo de queda
de um objeto em queda livre. Ao realizar as medições e análises estatísticas, foi
possível determinar de forma precisa o tempo médio de queda da esfera. Os
resultados obtidos corroboraram a teoria da gravidade de Isaac Newton. Além disso,
o experimento proporcionou o entendimento sobre a importância da precisão nas
medições, do controle das variáveis experimentais e da utilização de instrumentos
adequados para a obtenção de resultados confiáveis.

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