UFCD - 0683 - Ética e Deontologia Profissionais
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UFCD_0683
346036
Técnico/a de Secretariado
25 Horas
Ética e Deontologia Profissionais UFCD 0683
ÍNDICE
Objetivos.............................................................................................................................................................3
Conteúdos...........................................................................................................................................................3
Exigências éticas..................................................................................................................................................5
Fatores deontológicos.........................................................................................................................................8
Bibliografia e netgrafia 28
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Objetivos
Reconhecer as exigências ética associadas à sua atividade profissional.
Identificar os fatores deontológicos associados à sua atividade profissional.
Conteúdos
Exigências éticas
o Discrição
o Sentido de disciplina
o Disponibilidade
o Pontualidade
o Assiduidade
Fatores deontológicos
o Capacidade de organização
o Sentido de antecipação
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o Facilidade de expressão oral e escrita
o Criatividade Polivalência
o Sigilo profissional
o Competências
o Aptidões
o Sigilo profissional
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Exigências em relação ao público externo
o Respeito e confiança
o Comunicação bilateral
Exigências éticas
Ética profissional é o conjunto de normas morais pelas quais um indivíduo deve orientar o seu
comportamento profissional. A Ética é importante em todas as profissões, e para todo ser
humano, para que todos possam viver bem em sociedade.
Todos os códigos de ética profissional, trazem no seu texto a maioria dos seguintes princípios:
Honestidade no trabalho;
Lealdade na empresa;
Segredo profissional;
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Além das empresas, a maioria das profissões possuem seu próprio Código de Ética,
principalmente nas áreas da saúde onde envolve muitas questões éticas como vida, morte, que
é o caso de médicos, enfermeiros, psicólogos e etc.
A ética não envolve apenas um juízo de valor sobre o comportamento humano, mas determina em si,
uma escolha, uma direção, a obrigatoriedade de agir num determinado sentido em sociedade e num
contexto organizacional/empresarial.
A discrição
Hoje em dia cada vez mais é importante a discrição profissional em qualquer atividade.
O profissional deve manter reserva em relação a factos ou informações de que tenha conhecimento
no exercício das atribuições e em consequências delas. Não deve contribuir com a divulgação de
informações, verídicas ou não, que possam incitar aos conflitos entre colegas.
Por outro lado, o profissional deve guardar para si toda e qualquer informação confidencial que diga
respeito à atividade da organização. Ao contrariar este princípio ético poderá prejudicar gravemente a
empresa para além de que cria uma imagem negativa a seu respeito.
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O profissional deve cumprir as ordens de serviço recebidas dos seus superiores hierárquicos
competentes, respeitando as obrigações resultantes dos estatutos e normas internas da organização.
Sentido de disciplina
A disciplina obriga o profissional a ter um compromisso com as suas atividades diárias, sejam elas
simples, rotineiras ou bastante complexas.
A princípio, ter disciplina parece ser algo difícil de alcançar, mas é importante salientar que disciplina
aprende-se e desenvolve-se. Pode-se conseguir isso com a implementação de novos hábitos,
desenvolvendo atitudes e posturas diferenciadas diante da vida profissional, priorizando metas,
canalizando energias e esforços naquilo a que nos propomos de facto a realizar, para que se
consiga alcançar algo.
Nos dias atuais, muito é exigido do profissional; além de conhecimento, muita responsabilidade,
dedicação, esforço, auto-estima, muita determinação, compromisso, talento, envolvimento e muita
disciplina. Através da disciplina o profissional atua de forma concentrada, priorizando suas metas,
trabalhando em prol das mesmas, alcançando maior equilíbrio no que diz respeito à melhor
administração do tempo e assim, com muita responsabilidade, determinação e flexibilidade, possui uma
maior oportunidade de alcançar o tão desejado sucesso.
Disponibilidade
O profissional deve estar diariamente livre, atento, pronto para atender aos interesses da
organização e solicitações dos seus superiores hierárquicos para assim, ser cada vez mais competente e
contribuir para o sucesso da empresa no qual está inserido.
Pontualidade
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Pontualidade é respeito. Importa pensar um pouco sobre o conceito de pontualidade. Afinal o que
significa? Pontualidade é exatidão. É rigor. É organização. Por isso, ser pontual reflete uma série de
caraterísticas sobre o nosso comportamento e a nossa personalidade. É, também, boa educação e
demonstra respeito pelas pessoas com quem interagimos e trabalhamos.
A falta de pontualidade está quase sempre associada a má gestão: sem planeamento é preciso estar
permanentemente a mudar e a reajustar rotinas e horários. As consequências do não cumprimento de
horários podem ser catastróficas na projeção da imagem e na gestão do desenvolvimento profissional.
Assiduidade
O profissional deve ser pontual e assíduo: atrasos, por menores que sejam, representarão sempre
pontos contra a imagem de qualquer pessoa, assim como faltas constantes. O profissional deve cumprir
o horário estabelecido e faltar apenas quando for inevitável, por questões sérias e urgentes. O
profissional pontual e assíduo, naturalmente, transmite credibilidade.
Fatores deontológicos
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A ética refere-se aos costumes de vida e estuda os princípios
Na internet é possível consultar o Código Deontológico de várias profissões, tais como: médicos,
enfermeiros, engenheiros, arquitectos, advogados, etc. :
http://www.ordemdosmedicos.pt/
http://www.ordemenfermeiros.pt/
http://www.ordemengenheiros.pt/
A capacidade de organização
O profissional organizado trabalha melhor porque tudo que precisa está no seu devido lugar,
desde uma simples caneta a relatórios e pastas de arquivos. É fundamental uma boa capacidade de
organização para o bom desempenho profissional. A desorganização é o principal aliado da
improdutividade profissional. Todos os profissionais precisam de um ambiente de trabalho organizado.
Para transformar este propósito em realidade, existem algumas medidas importantes, como por
exemplo, que haja a menor deslocação possível de materiais e de pessoas, que o conforto e o espaço
pessoal do profissional seja respeitado e que o uso do ambiente dentro da empresa seja racionalizado.
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Capacidade de trabalhar com método e ordem, distribuindo de forma adequada o tempo e as tarefas, em
relação às responsabilidades e prazos assumidos.
Quem é organizado termina o trabalho no horário determinado e tem mais tempo para família e
para praticar outras atividades. Além disso, também alcança melhor remuneração financeira,
reconhecimento e convive com menos stress.
Sentido de antecipação
O sentido de antecipação é um fator determinante para competir e sobreviver num ambiente que
muda tanto e seja tão competitivo como o atual. As empresas procuram pessoas flexíveis que se
adaptem ao inesperado e que saibam questionar a incerteza.
O profissional que possui capacidade de realização profissional é aquele que coloca energia no que
está a fazer, eficiência e velocidade no trabalho.
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Garantir a competitividade tem sido a palavra de ordem de muitas empresas que focam a sua atenção
nos resultados apresentados pelos colaboradores.
Os tempos cada vez mudam mais e com o mercado tão exigente como se encontra atualmente, ter uma
boa formação superior conta, mas sozinha ela já não garante o sucesso profissional de mais
ninguém.
O foco mudou da formação para informação. O conceito agora é outro, a pessoa que procura uma
boa colocação no mercado precisa, também, de muitas e boas informações.
Uma boa formação pode até abrir algumas portas no mercado de trabalho, mas é preciso também ter
cultura geral admirável para que o candidato conquiste as melhores posições. Possuir muita
informação não chega, é preciso ter boas informações e usá-las de forma direcionada e inteligente.
A sociedade atual exige um alto nível de comunicação oral e escrita. Se não somos capazes de
expressar o nosso conhecimento de uma maneira clara e coerente teremos muitas limitações na
altura de enfrentarmos o mundo do trabalho.
A comunicação da informação tanto oral como escrita é a atividade que culmina no processo de
aprendizagem e geração do novo conhecimento. O processo de comunicação de informação requer
certas habilidades e destrezas na utilização de ferramentas de escrita e apresentação.
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A facilidade de expressão oral e escrita é tão importante quanto a qualificação profissional para
se obter sucesso no mercado de trabalho.
O mercado de trabalho exige que todos os profissionais possuam fluência verbal. Isto verifica-se
devido à importância da apresentação de informações e expressão de dados que sejam
compreendidos para facilitar a tomada de decisões.
O profissional pode obter inúmeras vantagens com a facilidade de expressão oral e escrita, tais como:
aprender a apresentar projetos com maior segurança;
Criatividade
O que traz mais insatisfação na profissão do que sentir-se no limite da capacidade de crescimento no
trabalho?
E, afinal, o que define um profissional criativo? É alguém dotado de curiosidade. Alguém que, ao
receber uma tarefa, não se limita a cumpri-la da maneira que o superior hierárquico mandou.
Quer saber por que está a fazer aquilo e como o seu trabalho irá repercutir nas outras áreas da empresa.
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Nunca se contente com a primeira ideia que lhe ocorrer. Procure outras para que, entre muitas,
possa escolher a melhor.
Não se acomode. Existe sempre uma maneira de fazer melhor, mais rápido ou com menor custo
em relação ao que você já faz. Se você não pensar nisso, alguém irá pensar.
Ideias não saem do nada. Associe, adapte, substitua, modifique, reduza. As combinações são
infinitas.
Tenha iniciativa. Muitas boas ideias acabam no fundo da gaveta porque os seus autores não
tomam a decisão de mostrá-las aos outros
com a divergência.
Faça, de vez em quando, coisas que contrariem seus hábitos, no trabalho ou no lazer. Por
exemplo: se você gosta de filmes de ação, assista a um filma dramático romântico. Se é fã de rock, tente o
jazz. Sair da rotina é sempre estimulante para o cérebro.
"Quando sentires que não sabes nada, então, estarás pronto para aprender" (Mirra Alfassa)
Polivalência
Até os anos 90, vivia-se a era da produtividade em que cada profissional desempenhava as suas
próprias funções, mas atualmente o importante é ser polivalente. É logo notado aquele que faz mais
do que é exigido pela empresa. É o profissional multifacetado, que se interessa por outras atividades
na empresa que nada tem a ver com a sua área, que tem a uma atitude transdisciplinar.
Neste mercado cada vez mais competitivo é necessário abandonar a atitude de não fazer mais do
que a obrigação ou sair a correr porque acabou o expediente. É importante que o profissional de
ofereça para fazer aquilo que as pessoas não gostam de fazer, é importante que esteja sempre
disponível para ajudar.
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A forma como nos relacionamos com as pessoas é denominada “relacionamento interpessoal”. Isto
inclui: a forma como reagimos e interagimos com elas, bem como são aplicadas as nossas emoções,
ações e atitudes para com os que estão à nossa volta.
Para o ambiente de trabalho, saber manter um bom relacionamento interpessoal é de suma importância
para que o mesmo se mantenha harmonioso e produtivo. Pessoas mal dispostas e que vivem com a
“cara fechada” são exemplos de um relacionamento interpessoal negativo
Basicamente, 1/3 de nosso tempo é utilizado no nosso local de trabalho e, é de extrema importância
saber conviver bem neste ambiente, de forma a não transformar o ambiente de trabalho num lugar
hostil e de guerra.
O bom relacionamento deve partir inicialmente de nós, não devemos esperar que sejam os nossos
colegas de trabalho a tratar-nos bem, para então, fazermos o mesmo. Neste caso a iniciativa é de
extrema importância.
Alguns cuidados que se pode tomar para evitar a crise no relacionamento interpessoal são por
sinal bem simples, mas vale a pensa lembrar que são das coisas pequenas e simples que as grandes são
realizadas.
Seja ético. “Cada um no seu cada um. Deixa o cada um dos outros”. Evite falar sobre o trabalho
realizado pelos seus colegas, ainda mais se o mesmo não foi bem executado. Isto vale para os cochichos,
mesmo que não se refira a alguém ou algo na empresa, pode transmitir uma má interpretação.
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Procure ajudar as pessoas, sempre que possível. Procure ter o seu próprio material de
trabalho (agenda, canetas, régua, etc), caso não tenha, devolva o que pediu emprestado do seu colega.
São algumas dicas que quando bem aplicadas ajudam a manter o bom relacionamento interpessoal.
É importante termos em conta que não somos todos iguais, pelo que nos devemos colocar no lugar das
outras pessoas para tentarmos saber como agir por forma a ajudar. Neste caso a regra de outro é
indispensável – faça para com as outras pessoas o que você gostaria que fizessem a você.
Respeite as limitações dos seus colegas. Caso seja solicitado procure dar feedback
construtivos.
Ouça, aprenda a receber feedback, mesmo que estes venham em formato de criticas, processe
a informação recebida e converta em melhorias para você mesmo. Desta forma o seu trabalho e
relacionamento na empresa tornar-se-á cada vez melhor.
Para ter um desempenho adequado e atingir bons resultados, os profissionais precisam estar motivados
e felizes com o trabalho que realizam. De acordo a nova Pesquisa dos Executivos, realizada pela Catho
Online, com participação de 46.067 respondentes, os profissionais apontaram o bom relacionamento
com as pessoas do trabalho, como o principal fator de motivação, seguidos por reconhecimento
como bom profissional e fazer o que se gosta, por último.
Trabalhar com pessoas que tornam a rotina das empresas mais agradável é sempre positivo. Como
grande parte dos profissionais passam de 8 a 10 horas dentro das organizações, nada mais adequado do
que prezar o bom relacionamento, seja entre os colaboradores, ou até mesmo entre profissional e
gestor, tornando este período mais tranquilo.
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Evite fazer barulhos que incomodem e ouvir música em volume muito alto. Deixe o telemóvel só
no modo de vibração.
Ajude os seus colegas se eles pedirem, sem deixar de lado as suas tarefas.
Se achar que alguém tem algum problema consigo, procure conversar em particular com a
pessoa e resolver os conflitos diretamente, com amabilidade.
Sigilo profissional
Sigilo profissional trata da manutenção do segredo para informação valiosa, cujo domínio de
divulgação deva ser fechado, ou seja, restrito a um cliente, a uma organização ou a um grupo, sobre a
qual o profissional responsável possui inteira responsabilidade, uma vez que a ele é confiada a
manipulação da informação.
Diz-se que o sigilo profissional vai até o limite da transgressão de uma lei, ou seja, o profissional deve
guardar todas as informações a que tiver acesso, ou vir a tomar conhecimento, em razão da sua
atividade profissional-
Um bom código de ética prevê sempre o sigilo profissional para a função desempenhada.
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Todos somos iguais, seres humanos. E, por isso, temos direitos iguais na sociedade. A discriminação
pode ser encontrada através do sexo, idade, cor, estado civil, ou por a pessoa ser portadora de algum
tipo de deficiência, por doença, orientação sexual, aparência, e por uma série de outros motivos.
Aparência não é tudo numa pessoa. E, antes de qualquer julgamento pessoal devemos conhecer o que a
pessoa tem de melhor. Todos nós temos defeitos e qualidades. Em grupo dividimos funções na qual
um supera o defeito do outro e qualifica o trabalho geral, cooperando mutuamente.
Por vezes o egoísmo impede que sejamos solidários, pois podemos colocar os nossos interesses,
opiniões, desejos e necessidades em primeiro lugar ignorando o ambiente e as demais pessoas com
quem nos relacionamos. A prepotência, a falta de humildade e a crença de que somos superiores,
impedem-nos por vezes de dar valor ao que os outros nos teem a comunicar e a ensinar.
Discriminar é negar uma sociedade justa, onde todos temos direitos e deveres! Devemos olhar
para o nosso colega de trabalho, sem condenação, compreendendo e respeitando as diferenças. O
mundo seria melhor se todos vivessem como um grande grupo de mútua cooperação!
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Ser competente, hoje, é saber aliar o conhecimento técnico com a habilidade de transformar esse
conhecimento. Isso é atitude.
O profissional hoje me dia tem que fugir do “lugar comum” e procurar um diferencial
para o mercado de trabalho. Mas não adianta apenas conquistar essa diferenciação
baseada no conhecimento e experiência A vantagem competitiva é muito mais uma
questão de atitude. Ou seja, é preciso fazer acontecer.
Existem também alguns requisitos que são básicos e vão variar de acordo com a área, a profissão que
se desempenha e até onde se pretende chegar. O conhecimento de inglês, por exemplo, pode ser
essencial para a secretária de uma empresa multinacional, mas apenas um diferencial para a vendedora.
Daí a importância de saber o que se pretende da profissão, gostar do que faz e conhecer muito bem as
habilidades e pontos fracos. Isso facilita traçar estratégias para as mudanças e vai permitir
transformação do profissional num elemento que toda a empresa quer ter e reconhecer no devido
tempo.
Facilidade de relacionamento
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Autonomia para resolver problemas
Espírito de liderança
Perfil empreendedor
Controlo emocional
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Competências
O termo competência surgiu quando o homem sentiu a necessidade de saber controlar a produção e os
trabalhadores individuais numa era onde a informação ganha uma importância primordial, tendo que
reconhecer os valores adquiridos e as competências individuais de cada pessoa, no seu posto de
trabalho, e no modo de gestão de qualificação.
A competência engloba habilidade, mas não se restringe a ela, ultrapassando a mera questão técnica
de capacidade de operacionalização. Da mesma maneira, competência engloba atitude, mas não se
restringe a ela, pois competência pressupõe ação adequada e não simplesmente ação!
Competência pressupõe uma ação que agregue valor diante de novas situações.
Portanto, competência pode ser entendida como uma ação fundamentada e assertiva frente a novos
desafios! Esta ação dever agregar valor económico para a organização e social para o indivíduo.
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Aptidões
A ideia de que todas as pessoas trabalham na área para a qual estão vocacionadas é totalmente
romântica. Quem já trabalhou ou trabalha rapidamente se apercebeu que a sua carreira depende da
adaptação das suas potencialidades às aptidões exigidas pelo empregador.
Na realidade, nós temos de nos adaptar às aptidões exigidas por parte dos empregadores. A nossa
vocação é diariamente atropelada pela necessidade de arranjar um emprego ou manter o que já
conseguimos.
A procura de emprego torna-se numa tarefa árdua. Já não basta ter um curso superior ou experiência
profissional é necessário travar lutas constantes para nos adaptarmos às exigências do mercado de
trabalho.
Simpatia e boa-educação mas, sobretudo, o cultivo de uma relação saudável com os seus
colegas. Muitas vezes, o sucesso da empresa depende da forma como os seus empregados se relacionam.
Por isso, as empresas têm a relação humana como fator primordial na escolha de um candidato.
Identificar problemas, encontrar soluções e tomar decisões de forma rápida e eficaz é uma
mais-valia para quem procura emprego. Empresas na área de consultoria, negócios, ciência, medicina,
engenharia e administração pública, dão preferência a pessoas com este perfil.
Ciência e Matemática, outras duas áreas muito requisitadas no mundo do trabalho. Grandes
avanços no campo das ciências, medicina e engenharia precisam de mentes brilhantes.
A necessidade obriga a que as nossas aptidões sejam as mesmas que o mercado de trabalho
procura. Muitas vezes, de forma frustrada e contrariada damos por nós a fazer o que não gostamos ou
não estamos vocacionados.
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Na época em que vivemos, a melhor solução será incrementar e direcionar as nossas
potencialidades de forma a haver um equilíbrio entre as nossas aptidões reais e aquelas que são
essenciais ter para conseguir um emprego.
A tomada de decisão é definida como a necessidade de escolher uma ou algumas entre muitas
alternativas para as ações a serem realizadas em diversas situações que poderão surgir de forma
inesperada. E a decisão - de acordo com muitos artigos escritos e que refletem a realidade - pode ser
tomada a partir de muitas probabilidades, possibilidades e alternativas.
Mas, tratando-se das muitas necessidades de tomada de decisão numa organização, algumas
perguntas são pertinentes e as respostas terminam sendo de importância vital no surgimento destas
situações.
Numa organização, normalmente, esta responsabilidade está com os gestores ou administradores. Mas,
isso não quer dizer que todos os outros envolvidos não possam opinar. Quando houver possibilidade, as
decisões precisam ser em conjunto, isso facilitará a realização da ação tomada.
Os gestores ou administradores precisam ter domínio das diversas variáveis ou situações que podem
interferir no objetivo final, que deve ser, sem dúvida a melhor decisão para o âmbito organizacional.
Eles poderão ser influenciados pelos seus valores pessoais, pela situação do momento ou outros
fatores de ordem social.
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Em razão da globalização, o próprio mercado exige rapidez nas soluções. O quanto antes a melhor
decisão for tomada, mais cedo a organização poderá colher os frutos.
O bom gestor é aquele que não espera pelas decisões, mas, é aquele que pela ação poderá até errar, para
acertar no futuro. (Daniel Nunes)
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O conhecimento e a experiência são hoje vistos como fatores básicos de produção. Segundo uma
visão económica clássica os fatores de produção eram mão-de-obra, terra, recursos naturais, capital e
infra-estrutura. No entanto tais fatores não podem ser mais considerados fatores determinantes do
sucesso de uma organização, ou mesmo de uma nação. Em setores sofisticados que são pontos
nevrálgicos de uma economia avançada, os fatores determinantes não são herdados, mas devem ser
criados pela organização. Estes fatores são por exemplo recursos humanos habilitados, uma base
científica diferenciada e com experiência profissional.
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Por natureza, o respeito está ligado ao comportamento e à atitude. Pensando assim, é preciso
lembrar que cada ser humano veio de um “seio” familiar distinto. Cada um tem caraterísticas peculiares,
com valores e princípios diferenciados; portanto, torna-se necessário que cada pessoa faça do seu
íntimo uma breve análise, procurando o seu autoconhecimento, analisando desta forma as profundezas
do seu ser, analisando a sua conduta bem como o seu comportamento. Igual atenção deve ser dada às
suas atitudes diante de todos, diante da vida, verificando e procurando desta forma, detetar as suas
falhas e procurando realizar os devidos acertos, tornando-se assim num ser humano cada vez melhor,
um novo ser humano.
Para que exista um ambiente de trabalho saudável e produtivo, sem conflitos, é importante encorajar e
contribuir de forma ativa para a valorização pessoal e profissional dos colegas de trabalho,
prestando orientação, auxílio e conselho, sempre que se pressinta necessidade para tal e esteja ao
nosso alcance fazê-lo. Ao termos esta atitude, estamos a promover o bom relacionamento profissional e
a despromover a concorrência entre colegas tão prejudicial para um bom e produtivo ambiente de
trabalho.
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O bom profissional no sentido de promover o espirito de partilha e respeito nos colegas deve ter em
consideração, sempre que seja devido e lhe incumba, ideias, sugestões, problemas e necessidades
dos outros. A empresa terá maior produtividade se os colaboradores trabalharem em conjunto para o
mesmo objetivo.
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O profissional deve empenhar o melhor da sua competência de forma leal, experiência e capacidade
na prossecução dos objectivos da Instituição ou Organização e na promoção do seu desenvolvimento e
da sua imagem, mediante uma atuação sensata, sistematizada e perseverante, de acordo com as
políticas, orientações basilares e normas internas em vigor.
Agir sempre com reta intenção e discernimento de julgamento, inclusivamente em eventuais situações
de conflitos de interesses decorrentes do facto de ser colaborador da organização e não provocar
qualquer conflito ou mal-entendido com os colegas de trabalho, em prol da harmonia profissional e
produtividade.
Sigilo profissional
O profissional deve ser fiel ao compromisso explícito ou implícito de manter sigilo profissional
em relação a todos os domínios considerados reservados ou confidenciais pela Instituição ou
Organização para quem trabalha.
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Respeito e confiança
A comunicação bilateral
O profissional deve contribuir para que o processo de comunicação da Instituição ou Organismo com
a comunidade seja idóneo, transparente e contínuo.
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Bibliografia e netgrafia
http://portal.oa.pt:6001/upl/%7B06f70812-f322-4f04-9f5e-aae38b381c56%7D.pdf
http://www.dicasprofissionais.com.br/dicas2.asp?id=53
http://portalamazonia.globo.com/plantaopsicologico/textoencontrodeetica.pdf
http://www.fca.pt/docs-online/8480-23-3_capitulo1.pdf
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