Selos Mecânicos - Anotações
Selos Mecânicos - Anotações
Selos Mecânicos - Anotações
1884 – A W CHESTERTON
Equipamentos para barcos
Inicia a produção de gaxetas e vedações.
1929 – FREUDENBERG
Fornece Sleeve Seals para indústria automotiva, em substituição às vedações feitas a
partir de fibras animais (pelo de bode).
1930 – O-RINGS
Surgem os 1º o-rings. Até então as vedações eram feitas de gaxetas macias.
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1935 – CRANE PACKING
Selo de fole de elastômero.
1936 – FREUDENBERG
Cria o Perbunan, utilizado em retentores de veículos (transmissão).
1937 – DURAMETALLIC
1º Selo mecânico duplo
1938 – Início dos processos de lapidação de selos mecânicos. Até então não eram
finamente acabados.
1939-1945 – FREUDENBERG
Juntas para a indústria de armamentos – veículos.
1939-1945 – O-RINGS
Devido à escassez de Borracha Natural, durante a Guerra, foram desenvolvidas borrachas
sintéticas.
Neoprene, Buna N, Buna S, and Butyl forma as primeiras borrachas sintéticas utilizadas.
1942 – DURAMETALLIC
Surgimentos dos primeiros cartuchos.
1943 – SEALOL
Patente do SM Balanceado.
1944 – PTFE
Comercialmente disponível.
Cunha, U-cup, Chevron e foles.
1945 - Quase todos os veículos, passam a usar selos de bomba d’água depois da Guerra.
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1948 – LAPMASTER
Máquinas de lapidação.
1956 – NOK
Cria o 1º selo mecânico de uso geral.
1957 – DUPONT
Início comercialização do Viton.
1960 – CHESTERTON
Lança seu 1º Selo Mecânico.
1962 – BURGMANN
Inicia a produção de selos mecânicos.
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1971 – DUPONT
Lançamento KALREZ
1972 – RBSiC
Começa a ser utilizado.
1972 – CHESTERTON
Conceito de Selos Cartuchos Padronizados
1981 – AESSEAL
1994 – API 682 – SHAFT SEALING SYSTEMS FOR CENTRIFUGAL AND ROTARY PUMPS
Requisitos específicos para SMs;
Testes de qualificação para fabricantes;
Serviço contínuo de 3 anos.
1997 – FLOWSERVE
Inicia nos EUA a partir da associação entre a BW/IP (Borg-Warner´s Industrial Products) e
DURCO.
2004 – EAGLEBURGMANN
Aquisição da Burgmann pela Freudenberg + EKK.
DESEMPENHO (ANOS)
7.0
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000
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http://www.rolonseals.com/mechanical%20seals%20history.html
https://www.madeherenow.com/case-studies/aesseal/
https://www.cookcompression.com/about/our-history/
https://www.ekkeagle.com/en/technology/mechanical/
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O ambiente de operação reúne vários fatores que influenciam diretamente o desempenho dos
selos mecânicos: as condições de operação do equipamento (pressão, temperatura, rotação etc.)
e do fluido de selagem (qualidade, pressão e temperatura).
Para o selo, o fluido de refrigeração é o equivalente ao alimento e neste caso, dever cumprir pelo
menos as seguintes funções: REFRIGERAR, LUBRIFICAR, REMOVER SÓLIDOS, REMOVER
ATMOSFERAS FORMADAS e principalmente PRESSURIZAR (manter a pressão adequada na
área de selagem).
O fluido se não for adequado em sua composição (compatível e limpo], pressão, vazão e
temperatura, provavelmente não cumprirá sua finalidade.
PRESSÃO
A pressão é fator presente nos dois casos e pode sim ser um limitante à durabilidade. É
importante conhecer os dados atualizados de operação, para determinar a pressão na área de
selagem, através de cálculos, ou de preferência, medindo. Em função desse resultado obtido, é
que a pressão de refrigeração deverá ser determinada.
Basicamente os selos são refrigerados pela derivação do próprio fluido bombeado ou por fluido
proveniente de fonte externa.
TEMPERATURA
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FLUIDO DE BARREIRA
Os selos mecânicos duplos possuem uma cavidade entre o selo interno (processo) e o selo
externo (atmosfera), que serve de contenção ao fluido bombeado. Quando esse fluido não é
pressurizado, ele atua como uma barreira, por isso o termo “fluido de barreira”.
O fluido de barreira pode ser armazenado, monitorado e liberado a partir de vários tipos de
sistemas, cada um identificado por um número que categoriza o tipo de plano de selagem e seus
requisitos mínimos. Algumas normas relacionam estas características e requisitos para os planos.
A norma de referência mais conhecida é API 682 da American Petroleum Institute.
O plano de selagem API 52, utiliza um reservatório para armazenagem do fluido. Linhas de
alimentação e retorno são conectadas ao selo mecânico e a circulação é proveniente de um
dispositivo (tipo anel bombeador) integrado ao selo.
SISTEMAS PRESSURIZADOS
Algumas propriedades críticas, devem ser consideradas para escolher um fluido de barreira, que
devem atender as seguintes características:
Utilização, manuseio e estocagem segura.
Compatível com os materiais da selagem e do equipamento.
Compatível com o fluido processado.
Não ser composto orgânico volátil.
Não poluente.
Boa fluidez, mesmo em baixas temperaturas.
Não inflamável.
Estável a temperatura ambiente.
Boa capacidade lubrificante.
Não formar espuma quando pressurizado.
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Boa condutividade térmica.
Pouco permeável a gases.
Não expansível.
Os fluidos de barreira podem ser classificados por famílias, segundo características comuns:
Soluções de água e glicóis.
Lubrificantes derivados de petróleo.
Álcoois.
Óleos sintéticos.
Querosene e diesel.
Óleos térmicos.
ÁGUA
As limitações como fluido de barreira, estão nas faixas de temperatura elevadas onde há a perda
da capacidade de lubrificante, ou há risco de congelamento.
ÓLEOS
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