PRÁTICA - Granulometria e Sedimentação
PRÁTICA - Granulometria e Sedimentação
PRÁTICA - Granulometria e Sedimentação
1. Equipamentos Utilizados:
• Estufa;
• Balança com resolução de 0,01g;
• Recipientes adequados, tais como dessecadores, que permitam guardar
amostras sem variação de umidades;
• Aparelho de dispersão;
• Proveta de vidro, com cerca de 450 mm de altura de 65 mm de diâmetro;
• Densímetro de bulbo simétrico;
• Termômetro graduado em 0,1 ºC, de 0ºC a 50ºC;
• Relógio com indicação de segundos
• Béquer de vidro, com capacidade de 250 cm³;
• Proveta de vidro, com capacidade de 250 cm³;
• Tanque para banho, com dimensões adequadas à imersão das provetas até o
traço de referência, capaz de manter a temperatura da suspensão
aproximadamente constante durante a fase de sedimentação;
• Peneiras de 50, 38, 25, 19, 9.5, 4.8, 2.0, 1.2, 0.6, 0.42, 0.25, 0.15 e 0.075
mm, de acordo com a NBR 5734;
• Escova com cerdas metálicas;
• Bagueta de vidro;
• Bisnaga.
MECÂNICA DOS SOLOS
AULA PRÁTICA
2. Execução do Ensaio
2.1 Preparação da amostra:
2.2.2 Passar este material na peneira de 2.0 mm, tomando-se a precaução de desmanchar
no almofariz todos os torrões eventualmente ainda existentes, de modo a assegurar a
retenção na peneira somente dos grãos maiores que a abertura da malha;
2.2.3 Lavar a parte retida na peneira de 2,0 mn a fim de eliminar o material fino aderente
e secar em estufa a 105’C / llO°C, até constância de massa. O material assim obtido é
usado no peneiramento grosso.
Nota: Para determinação da distribuição granulométrica do material, apenas por peneiramento, proceder
coma segue:
2.3 Sedimentação
2.3.1 Do material passado na peneira de 2,0 mm tomar cerca de 120 g, no caso de solos
arenosos, ou 70 g, no de solos siltosos e argilosos, para a sedimentação e o peneiramento
fino. Pesar esse material corn resolução de 0.01 g e anotar como, Mh. Tomar ainda cerca
de 100 g para três determinações da umidade higroscópica (h), de acordo corn a NBR
6457;
2.3.2 Transferir o material assim obtido para urn béquer de 250 cm’ e juntar, com auxílio
de proveta, como defloculante, 125 cm3 de solução de hexametafosfato de sódo com a
concentração de 45,7 g do sal por 1.000 cm3 de solução. Agitar o béquer até que todo o
material fique imerso e deixar em repouso, no mínimo 12 horas;
2.3.3 Verter, então, a mistura no copo de dispersão, removendo-se com água destilada,
com auxílio da bisnaga, o material aderido ao béquer. Adicionar água detilada até que seu
nível fique 5 cm abaixo das bordas do copo e submeter à ação do aparelho dispersos
durante 15 minutos;
2.3.4 Transferir a dispersão para a proveta e remover com água destilada, com o auxílio
da bisnaga. todo o material aderido ao copo. Juntar água destilada até atingir o traço
correspondente a 1.000 cm3; em seguida, colocar a proveta no tanque para banho ou em
local com temperatura aproximadamente constante. Agitar frequentemente com a bagueta
de vidro para manter, tanto quanto possível, as partículas em suspensão. Logo que a
dispersão atinja a temperatura de equilíbrio, tomar a proveta e, topando-lhe a boca com
uma das mãos, executar, com auxílio da outra, movimentos enérgicos de rotação, durante
1 minuto, pelos quais a boca da proveta passe de cima para baixo e vice-versa;
2.3.5 Imediatamente após terminada a agitação, colocar a proveta sobre uma mesa, anotar
a hora exata do início da sedimentação e mergulhar cuidadosamente o densímetro na
dispersão. Efetuar as leituras do densímetro correspondentes aos tempos de sedimentação
(t) de 0.5, 1 e 2 minutos. Retirar lenta e cuidadosamente o densímetro da dispersão. Se o
ensaio não estiver sendo realizado em local de temperatura constante, colocar a proveta
no banho onde permanecerá até a última leitura. Fazer as leituras subsequentes a 4,8, 15
e 30 minutos, 1, 2, 4, 8 e 24 horas, a contar do início da sedimentação;
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2.3.7 Após cada leitura, excetuadas as duas primeiras, medir a temperatura da dispersão,
com resolução de 0,l°C;
2.3.8 Realizada a última, verter o material da proveta na peneira de 0,075 mm, proceder
à remoção com água de todo o material que tenha aderido às suas paredes e efetuar a
lavagem do material na peneira mencionada, empregando-se água potável à baixa
pressão.
2.5.1 Pesar o meterial, retido na peneira de 2.0 mm, obtido conforma 2.2.3, com a
resolução indicada em 2.2.1 e anotar como Mg;
2.5.2 Utilizando-se o agitador metálico, passar esse material nas peneiras de 50, 38, 25,
19, 9.5 e 4.8 mm. Anotar com a resolução indicada em 2.2.1 as massas retidas acumuladas
em cada peneira.
3. Cálculos:
3.1 Massa total da amostra seca:
Calcular a massa total da amostra seca, utilizando-se a expressão:
(𝑀𝑡 − 𝑀𝑔 )
𝑀𝑠 = 𝑥100 + 𝑀𝑔
(100 + ℎ)
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Onde:
𝑀𝑠 – massa total da amostra seca;
𝑀𝑡 – massa da amostra seca ao ar;
𝑀𝑔 – massa do material seco retido na peneira de 2,0 mm;
H – umidade higroscópica do material passado na peneira de 2,0 mm.
3.2 Porcentagem de materiais que passam nas peneiras de 50, 38, 25, 19, 9.5, 4.8 e 2,0
mm
Calcular as porcentagens de materiais que passam nas peneiras acima referidas, utilizando
a expressão:
(𝑀𝑠 − 𝑀𝑖 )
𝑄𝑔 = 𝑥100
𝑀𝑠
Onde:
𝑄𝑔 – porcentagem de material passado em cada peneira;
𝑀𝑠 – massa total da amostra seca;
𝑀𝑖 – massa do material retido acumulado em cada peneira.
1800𝑛 𝑎
𝑑=√ 𝑥
𝛿 − 𝛿𝑑 𝑡
Onde:
d – diâmetro máximo das partículas, em mm;
n – coeficiente de viscosidade do meio dispersor, à temperatura de ensaio, em g x s/cm²;
a – Altura de queda das partículas, com resolução de 0,1 cm, correspondente à leitura do
densímetro, em cm;
t – tempo de sedimentação, em s
δ – massa especifica dos grãos do solo, em g/cm3;
𝛿𝑑 – massa especifica do meio dispersor, à temperatura de ensaio, em g/cm³;
4. Conclusão
Para escrever a conclusão, pense nas seguintes perguntas:
• Qual a importância da determinação da classificação granulométrica?
• Qual a importância da realização do ensaio de sedimentação?
• Comente sobre os resultados encontrados e suas respectivas classificações
para as amostradas utilizadas no ensaio?
• Discutir possíveis erros.
Referências
NBR 7181/84 – Análise Granulométrica;
NBR-6457 – Preparação de amostra;