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Estudo Bíblico
A morte
Texto Bíblico: Jó 19.25,26
25 Eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. 26E depois de consumida a minha pele ( עור, IWOR), ainda em minha carne verei a Deus.
Introdução
Todo ser humano, tanto crente quanto incrédulo,
esta sujeito à morte. A palavra “morte” tem, porém, mais de um sentido na Bíblia. É importante para o crente compreender os vários sentidos do termo morte.
A morte como resultado do pecado
Em Genesis cap. 2-3 ensina que a morte penetrou
no mundo por causa do pecado. Nossos primeiros pais foram criados capazes de viverem para sempre. Ao desobedecerem ao mandamento de Deus, tornaram-se sujeitos à penalidade do pecado, que é a morte. 1. Adão e Eva ficaram sujeitos à morte física
Deus colocara a árvore da vida no meio do jardim do
Éden para que, ao comer continuamente dela, o ser humano nunca morresse. Mas depois de Adão e Eva comerem da árvore do bem e do mal, Deus pronunciou estas palavras: “és pó e em pó te tornarás (Gn 3.19). Eles não morreram fisicamente no dia em que comeram, mais ficaram sujeitos à lei da morte como resultado da maldição divina.
2. Adão e Eva também morreram no sentido
moral
Deus havia advertido a Adão que se comesse do
fruto proibido, ele certamente morreria (Gn 2.17). Adão e sua esposa não morreram fisicamente naquele dia, mas moralmente, sim e a sua natureza se tornou pecaminosa. A partir de Adão e Eva, todo nasceram com uma natureza pecaminosa (Rm 8.5- 8), ou seja, com uma tendencia inata de seguir o seu próprio caminho egoísta, alheio a Deus e ao seu próximo.
3. Adão e Eva também morreram
espiritualmente
Quando desobedeceram a Deus, isso destruiu o
relacionamento íntimo que tinham antes com Ele. Já não anelavam caminhar e conversar com Deus no Jardim, pelo contrário, esconderam-se da sua presença (Gn 3.8). A Biblia também ensina que a parte de Cristo, todos estão alienados de Deus e da vida nEle (Ef 4.17,18); estão espiritualmente mortos.
4. Finalmente, a morte, como resultado do
pecado, resulta em morte eterna
A vida eterna viria pela obediência de Adão e Eva, e
ao invés disso, a lei da morte eterna entrou em operação. A morte eterna é a eterna condenação e separação de Deus como resultado da desobediência do homem para com Deus. 5. A única maneira de escapar da morte
Somente através de Jesus Cristo, podemos escapar
de todos os aspectos da morte, porque Ele “aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção (2Tm 1.10). Ele mediante a sua morte, reconciliou-se com Deus, e assim, desfez a separação e alienação espirituais resultantes do pecado. Pela sua ressurreição Ele venceu e aboliu o poder de Satanás, do pecado e da morte física.
A morte física do crente
Embora o crente em Cristo tenha a certeza da vida
ressurreta, não deixará de experimentar a morte física. O crente, porém, encara a morte de um modo diferente do incrédulo. Veremos a seguir algumas verdades reveladas na Bíblia a respeito da morte do crente.
1. A morte para os salvos
A morte, para os salvos, não é o fim da vida, mas um
novo começo. Neste caso, ela não é um terror (1Co 15.55,57), mas um meio de transição para uma vida mais plena. Para o salvo, morrer é ser liberto das aflições deste mundo (2Co 4.17) e do corpo terreno, para ser revestido da vida e da glória celestiais (2Co 5.1-5). Paulo se refere á morte como o sono (1 Co 15.6,18,20; 1Ts 4.13-15), o que dá a entender que morrer é descansar do labor e das lutas terrenas.
2. A Bíblia refere-se a morte do crente em
termos consoladores.
A Bíblia nos ensina que a morte do santo “Preciosa é
a vista do Senhor” (Sl 116.15). É a entrada na paz (Is 57.1-2) e na glória (Sl 73.24); é ser levado pelos anjos ao seio de Abraão (Lc 16.22); é ir ao paraíso (Lc 23.43); é ir a casa de nosso Pai, “onde há muitas moradas” (Jo 14.2); é uma partida bem -aventurada para estar “com Cristo” (Fp 1.23); é ir “habitar com o Senhor” (2Co 5.8); é um dormir em Cristo (1Co 15.18; Jo 11.11; 1Ts 4.13); “é ganho...ainda muito melhor (Fp 1,21,23), é a ocasião de receber a “coroa da justiça”. 3. O estado dos salvos
Entre a sua morte e ressurreição do corpo, as
Escrituras ensinam o seguinte:
a) No momento da morte, o crente é conduzido
à presença de Cristo (2Co 5.8; Fp 1.23) b) Permanece em plena consciência (Lc 16.19- 31) e desfruta de alegria e da bondade e amor de Deus c) O céu é como um lar, um lugar de repouso e segurança (Ap 6.11) e de convívio e comunhão com os santos d) O viver no céu incluirá a adoração e o louvor a Deus (Sl 87; Ap 14.2,3; 15.3) e) Os salvos no céu, até o dia da ressurreição do corpo, não são espíritos incorpóreos e invisíveis, mas seres dotados de uma forma corpórea celestial temporária (Lc 9.30-32; 2Co 5.1-4) f) No céu, os crentes conservam a sua identidade individual (Mt 8.11; Lc 9.30-32) g) Os crentes que passam para o céu continuam a almejar que os propósitos de Deus na terra se cumpram (Ap 6.9-11) 4. Embora o salvo tenha grande esperança e alegria ao morrer, os demais crentes que ficam não deixam de lamentar a morte de um ente querido. Quando Jacó faleceu, por exemplo, José lamentou profundamente a perda de seu pai. O que se deu com José ante a morte de seu pai é semelhante ao que acontece a todos os crentes, quando falece um ente querido seu.