Metodologias de Pesquisa Científica - 125028

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Zenath Saíde

METODOLOGIAS DE PESQUISA CIENTÍFICA


(Curso deLicenciatura em Gestão de Recursos Humanos)

Universidade Rovuma
Instituto Superior de Transporte, Logística e Telecomunicações
Nacala – Porto, 2024
Zenath Saíde

METODOLOGIAS DE PESQUISA CIENTÍFICA


(Curso de Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos)

O Presente trabalho em abordagem é de


caracter avaliativo a ser entregue na cadeira
de Trabalho de Culminação do Curso
Leccionado pelo:

Docente: Dr Frederico Xavier

Universidade Rovuma
Instituto Superior de Transporte, Logistica e Telecomunicações
Nacala - Porto, 2024

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Índice
1. Introdução ........................................................................................................................... 4
1.1. Metodologia de pesquisa................................................................................................. 4
2. Metodologias de pesquisa científica ................................................................................... 5
2.1. Conceito de Pesquisa científica ...................................................................................... 5
2.2. Tipos de pesquisa ............................................................................................................ 5
2.2.1. Quanto aos objetivos ................................................................................................... 5
2.2.2. Quanto à abordagem (Quanto à natureza do método) ................................................. 6
2.2.3. Quanto aos procedimentos .......................................................................................... 6
2.3. Métodos de pesquisa ....................................................................................................... 8
2.4. Técnicas de colecta de dados ........................................................................................ 12
2.4.1. Observação ................................................................................................................ 12
2.4.2. Questionário .............................................................................................................. 13
2.4.3. Entrevista................................................................................................................... 13
2.4.4. O Pós-graduação Consulta a documentos/bibliografias ............................................ 14
3. Conclusão ......................................................................................................................... 15
4. Referencias bibliográficas ................................................................................................ 16

1.

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Introdução
O trabalho dispõe que na verdade, método esta em ciência, não se reduz a uma apresentação
dos passos de uma pesquisa, apenas a descrição dos procedimentos, dos caminhos traçados
pelo pesquisador para a obtenção de determinados resultados. O método científico é
fundamental para validar as pesquisas e seus resultados serem aceitos, de que essa forma a
pesquisa para ser científica, requer um procedimento formal, realizado de modo
sistematizado, utilizando para método próprio e técnicas específicas.

De acordo com Demo (1987), a metodologia é uma preocupação instrumental, que trata do
caminho para a ciência tratar a realidade teórica e prática e centra-se, geralmente, no esforço
de transmitir uma iniciação aos procedimentos lógicos voltados para questões da causalidade,
dos princípios formais da identidade, da dedução e da indução, da objetividade, etc.

Como parte fundamental da pesquisa, a metodologia visa responder ao problema formulado e


atingir os objetivos do estudo de forma eficaz, com o mínimo possível de interferência da
subjetividade do pesquisador, referindo-se às regras da ciência para disciplinar os trabalhos,
bem como para oferecer diretrizes sobre os procedimentos a serem adotados. O trabalho ira
abordar vários subtemas como tipos de pesquisa que faz parte de toda a vida acadêmica, seja
na graduação, pós-graduação ou extensão. Método de pesquisas e tipos de coletas de dados.

1.1. Metodologia de pesquisa


O presente trabalho em abordagem, na técnica metodológica o trabalho esta em carácter de
referências bibliográficos, durante a pesquisa requereu se livros virtuais (Arquivos e
documentos), site web e físicos, que se desenvolve num contexto de descoberta da
metodologia de pesquisa cientifica e perceção de justiça.

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2. Metodologias de pesquisa científica
2.1. Conceito de Pesquisa científica
De acordo com Gil (2008, p. 26), a pesquisa científica é a realização de um estudo planejado,
sendo o método de abordagem do problema o que caracteriza o aspecto científico da
investigação. Sua finalidade é descobrir respostas para questões mediante a aplicação do
método científico. Os critérios para a classificação dos tipos de pesquisa variam de acordo
com o enfoque dado, os interesses, os campos, as metodologias, as situações e os objetos de
estudo.

Pesquisa científica é a aplicação prática de uma série de processos metodológicos de


investigação utilizados por pesquisadores para o desenvolvimento de seu estudo. Na pesquisa
científica o pesquisador precisa planejar todas as etapas do seu estudo definindo previamente
o caminho a ser percorrido na investigação do objeto investigado. A pesquisa científica faz
parte de toda a vida acadêmica, seja na graduação, pós-graduação ou extensão.
2.2. Tipos de pesquisa
2.2.1. Quanto aos objetivos
Toda pesquisa deve ter um objetivo determinado para saber o que se vai procurar e o que se
pretende alcançar. Definir objetivos de pesquisa é um requisito para desenvolver uma
pesquisa científica. Para Gil (2002), quanto aos objetivos existem três tipos de pesquisas:
 Exploratórias;
 Descritivas e
 Explicativas.
Pesquisa exploratória
Esse tipo de pesquisa tem a finalidade de ampliar o conhecimento a respeito de um
determinado fenômeno. Conforme com Gil (2002), esse tipo de pesquisa tem como objetivo
principal desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação
de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para depois planejar uma pesquisa
descritiva. Exemplo de pesquisa exploratória: entender os fatores que influenciam a aquisição
de roteiros turísticos especiais operados pelas agências turísticas.
Pesquisa descritiva
Esse tipo de pesquisa procura conhecer a realidade estudada, suas características e seus
problemas. Conforme com Gil (2002), as pesquisas descritivas têm como finalidade principal
a descrição das características de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento

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de relações entre variáveis. Exemplo de pesquisa descritiva: analisar a influência do
Marketing nas atividades futebolísticas do Desportivo de Nacala Futebol Clube.
Pesquisa explicativa
Esse tipo de pesquisa é centrado na preocupação de identificar fatores determinantes ou de
contribuição no desencadeamento dos fenômenos. De acordo com Gil (2002), a pesquisa
explicativa tem como objetivo básico a identificação dos fatores que determinam ou que
contribuem para a ocorrência de um fenômeno. É o tipo de pesquisa que mais aprofunda o
conhecimento da realidade, pois tenta explicar a razão e as relações de causa e efeito dos
fenômenos. Exemplo de pesquisa explicativa: identificar as razões do sucesso das
microempresas do setor Comercial.

2.2.2. Quanto à abordagem (Quanto à natureza do método)


As pesquisas científicas podem ser classificadas, quanto à natureza, em dois tipos básicos:
qualitativa e quantitativa que é um misto dos dois tipos, que é denominado de método misto.

Pesquisa qualitativa
A pesquisa de cunho qualitativo trabalha os dados buscando seu significado, tendo como base
a percepção do fenômeno dentro do seu contexto. Conforme com Gil (2002), o uso dessa
abordagem propicia o aprofundamento da investigação das questões relacionadas ao
fenômeno em estudo e das suas relações, mediante a máxima valorização do contato direto
com a situação estudada, buscando-se o que era comum, mas permanecendo, entretanto,
aberta para perceber a individualidade e os significados múltiplos.

Pesquisa quantitativa
A pesquisa quantitativa é aquela que se caracteriza pelo emprego de instrumentos estatísticos,
tanto na coleta como no tratamento dos dados, e que tem como finalidade medir relações
entre as variáveis. Para Malhotra (2011), a pesquisa quantitativa procura quantificar os dados
e aplica alguma forma da análise estatística, nessa pesquisa a determinação da composição e
do tamanho da amostra é um processo no qual a estatística tornou-se o meio principal. Como,
na pesquisa quantitativa, as respostas de alguns problemas podem ser inferidas para o todo,
então, a amostra deve ser muito bem definida.

2.2.3. Quanto aos procedimentos


É necessário traçar um modelo conceitual e operativo da pesquisa para analisar os fatos do
ponto de vista empírico para confrontar a visão teórica com os dados da realidade. Conforme
com Gil (2002) chama esse processo de delineamento da pesquisa, a ênfase centra-se nos
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procedimentos técnicos de coleta e análise de dados, que torna possível, na prática, classificar
as pesquisas segundo o seu procedimento. De acordo com Gil (2002), os tipos de pesquisa
quanto aos procedimentos são:

 bibliográfica, documental, experimental, ex-post facto, levantamento, estudo de


campo e estudo de caso.

Pesquisa Bibliográfica
A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos. A principal vantagem é permitir ao pesquisador
uma cobertura mais ampla do que se fosse pesquisar diretamente em campo.

Pesquisa Documental
A pesquisa documental assemelha-se muito à pesquisa bibliográfica. Conforme com Gil
(2002) a diferença essencial entre ambas está na natureza das fontes. Enquanto a pesquisa
bibliográfica se utiliza fundamentalmente das contribuições dos diversos autores sobre
determinado assunto, a pesquisa documental vale-se de materiais que não recebem ainda um
tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos da
pesquisa.

Pesquisa Experimental
É a pesquisa que envolve algum tipo de experimento, geralmente em laboratórios, onde o
pesquisador trabalha com variáveis que são manipuladas pelo pesquisador (variável
independente), e variáveis dependentes (que sofrem a influência da manipulação do
pesquisador).

De acordo com Gil (2002) explica que a pesquisa experimental


consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as
variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas de
controle e de observação dos efeitos que a variável produz no
objeto.

Pesquisa Ex-post facto


A tradução literal da expressão ex-postfacto é “a partir do fato passado”. Isso significa que
neste tipo de pesquisa o estudo foi realizado após a ocorrência de variações na variável
dependente no curso natural dos acontecimentos. De acordo com Gil (2002) o propósito
básico desta pesquisa é o mesmo da pesquisa experimental: verificar a existência de relações
entre variáveis. Seu planejamento também ocorre de forma bastante semelhante. A diferença
mais importante entre as duas modalidades está em que na pesquisa ex-post facto o
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pesquisador não dispõe de controle sobre a variável independente, que constitui o fator
presumível do fenômeno, porque ele já ocorreu.

Pesquisa de Levantamento
As pesquisas deste tipo caracterizam-se pela interrogação direta das pessoas cujo
comportamento se deseja conhecer. Basicamente, procede-se à solicitação de informações a
um grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado para, em seguida, mediante
análise quantitativa, obterem-se as conclusões correspondentes aos dados coletados.

Pesquisa Estudo de campo


É semelhante ao levantamento. Para Gil (2002) o que difere o levantamento do estudo de
campo é o nível de conhecimento gerado pelo segundo, ou seja, o levantamento tem maior
alcance e o estudo de campo, maior profundidade.

Pesquisa Estudo de caso


Não devemos confundir “estudo de caso” com “caso para ensino”. De acordo com Yin
(2003), o estudo de caso se presta nas investigações de fenômenos sociais contemporâneos
nos quais o pesquisador não pode manipular comportamentos relevantes que influenciam e /
ou alteram seu objeto de estudo. Já o caso para ensino de acordo com Roesch e Fernandes
(2007), são reconstruções de situações problemáticas gerenciais ou organizacionais para fins
didático-educacionais.

2.3. Métodos de pesquisa


Método é um procedimento ou caminho para alcançar determinado fim e que a finalidade da
ciência é a busca do conhecimento, podemos dizer que o método científico é um conjunto de
procedimentos adotados com o propósito de atingir o conhecimento.

Método dedutivo
O método dedutivo encontra ampla aplicação em ciências como a Física e a Matemática,
cujos princípios podem ser enunciados como leis. Já nas ciências sociais, o uso desse método
é bem mais restrito, em virtude da dificuldade para obter argumentos gerais, cuja veracidade
não possa ser colocada em dúvida.

O método dedutivo, de acordo com o entendimento clássico, é o


método que parte do geral e, a seguir, desce ao particular. A partir
de princípios, leis ou teorias consideradas verdadeiras e
indiscutíveis, prediz a ocorrência de casos particulares com base
na lógica. “Parte de princípios reconhecidos como verdadeiros e
indiscutíveis e possibilita chegar a conclusões de maneira

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puramente formal, isto é, em virtude unicamente de sua lógica.”
(Gil, 2008, p. 9).

Método indutivo
É um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo particular para uma
questão mais ampla, mais geral. Para Lakatos e Marconi (2007, p. 86),

Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de


dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma
verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas.
Portanto, o objetivo dos argumentos indutivos é levar a conclusões
cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas
quais se basearam.

Tanto o método indutivo quanto o dedutivo concordam com o fato de que o fim da
investigação é a formulação de leis para descrever, explicar e prever a realidade; as
discordâncias estão na origem do processo e na forma de proceder.

Método hipotético-dedutivo
O método hipotético-dedutivo foi definido por Karl Popper a partir de críticas à indução,
expressas em A lógica da investigação científica, obra publicada pela primeira vez em 1935
(Gil, 2008).

[...] quando os conhecimentos disponíveis sobre determinado assunto são


insuficientes para a explicação de um fenômeno, surge o problema. Para
tentar explicar as dificuldades expressas no problema, são formuladas
conjecturas ou hipóteses. Das hipóteses formuladas, deduzem-se
consequências que deverão ser testadas ou falseadas. Falsear significa
tornar falsas as consequências deduzidas das hipóteses. Enquanto no
método dedutivo se procura a todo custo confirmar a hipótese, no método
hipotético-dedutivo, ao contrário, procuram-se evidências empíricas para
derrubá-la. (Gil, 2008, p. 12).

O método hipotético-dedutivo inicia-se com um problema ou uma lacuna no conhecimento


científico, passando pela formulação de hipóteses e por um processo de inferência dedutiva, o
qual testa a predição da ocorrência de fenômenos abrangidos pela referida hipótese.

Método dialético
o método dialético parte da premissa de que, na natureza, tudo se relaciona, transforma-se e
há sempre uma contradição inerente a cada fenômeno. Nesse tipo de método, para conhecer
determinado fenômeno ou objeto, o pesquisador precisa estudá-lo em todos os seus aspectos,
suas relações e conexões, sem tratar o conhecimento como algo rígido, já que tudo no mundo
está sempre em constante mudança. De acordo com Gil (2008, p. 14),

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[...] a dialética fornece as bases para uma interpretação dinâmica
e totalizante da realidade, uma vez que estabelece que os fatos
sociais não podem ser entendidos quando considerados
isoladamente, abstraídos de suas influências políticas, econômicas,
culturais etc.

Assim, como a dialética privilegia as mudanças qualitativas, opõe-se naturalmente a qualquer


modo de pensar em que a ordem quantitativa se torne norma. Desse modo, as pesquisas
fundamentadas no método dialético distinguem-se claramente das pesquisas desenvolvidas
segundo a visão positivista, que enfatiza os procedimentos quantitativos.

Método histórico
No método histórico, o foco está na investigação de acontecimentos ou instituições do
passado, para verificar sua influência na sociedade de hoje; considera que é fundamental
estudar suas raízes visando à compreensão de sua natureza e função, pois, conforme com
Lakatos e Marconi (2007, p. 107), “as instituições alcançaram sua forma atual através de
alterações de suas partes componentes, ao longo do tempo, influenciadas pelo contexto
cultural particular de cada época.” Seu estudo, visando a uma melhor compreensão do papel
que atualmente desempenham na sociedade, deve remontar aos períodos de sua formação e
de suas modificações. Esse método é típico dos estudos qualitativos.

Método experimental
O método experimental consiste, especialmente, em submeter os objetos de estudo à
influência de certas variáveis, em condições controladas e conhecidas pelo investigador, para
observar os resultados que a variável produz no objeto (Gil, 2008). Não seria exagero
considerar que parte significativa dos conhecimentos obtidos nos últimos três séculos se deve
ao emprego do método experimental, que pode ser considerado como o método por
excelência das ciências naturais.

No entanto, assinalamos que as limitações da experimentação no campo das ciências sociais


fazem com que esse método só possa ser aplicado em poucos casos, visto que situações éticas
e técnicas impedem sua utilização.

Método observacional
O método observacional é um dos mais utilizados nas ciências sociais e apresenta alguns
aspectos interessantes. “Por um lado, pode ser considerado como o mais primitivo e,
consequentemente, o mais impreciso. Mas, por outro lado, pode ser tido como um dos mais

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modernos, visto ser o que possibilita o mais elevado grau de precisão nas ciências sociais.”
(Gil, 2008, p. 16).

Podemos ressaltar, ainda, que existem investigações em ciências sociais que se utilizam
exclusivamente do método observacional. Outras o utilizam em conjunto com outros
métodos. E podemos afirmar que qualquer investigação em ciências sociais deve se valer, em
mais de um momento, de procedimentos observacionais.

Método comparativo
O método comparativo ocupa-se da explicação dos fenômenos e permite analisar o dado
concreto, deduzindo desse “os elementos constantes, abstratos e gerais.” (Lakatos; Marconi,
2007, p. 107). Conforme com Gil (2008) comenta que o método comparativo procede pela
investigação de indivíduos, classes, fenômenos ou fatos, com vistas a ressaltar as diferenças e
as similaridades entre eles. “Sua ampla utilização nas ciências sociais deve-se ao fato de
possibilitar o estudo comparativo de grandes grupamentos sociais, separados pelo espaço e
pelo tempo.” (Gil, 2008, p. 16-17).

o método comparativo é visto como mais superficial em relação a outros. No entanto, existem
situações em que seus procedimentos são desenvolvidos mediante rigoroso controle e seus
resultados proporcionam elevado grau de generalização.

Método estatístico
Conforme com Gil (2008, p. 17), “este método se fundamenta na aplicação da teoria
estatística da probabilidade e constitui importante auxílio para a investigação em ciências
sociais.” Devemos considerar, no entanto, que as explicações obtidas mediante a utilização
do método estatístico não devem ser consideradas absolutamente verdadeiras, mas portadoras
de boa probabilidade de serem verdadeiras.

Nesse sentido, os procedimentos estatísticos fornecem considerável reforço às conclusões


obtidas, sobretudo, mediante a experimentação e a observação. O papel do método estatístico
é, essencialmente, possibilitar uma descrição quantitativa da sociedade, considerada como um
todo organizado.

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Método monográfico
O método monográfico tem como princípio de que o estudo de um caso em profundidade
pode ser considerado representativo de muitos outros ou mesmo de todos os casos
semelhantes (Gil, 2008). Esses casos podem ser indivíduos, instituições, grupos, comunidade
etc. Nessa situação, o processo de pesquisa visa a examinar o tema selecionado de modo a
observar todos os fatores que o influenciam, analisando-o em todos os seus aspectos.

O pesquisador seguir um método como referência, entendemos que o ideal é empregar


métodos e não um método, visando a ampliar as possibilidades de análise, considerando que
não há apenas uma forma capaz de abarcar toda complexidade das investigações.

2.4. Técnicas de colecta de dados


2.4.1. Observação
A observação é uma atividade que pode ser desenvolvida por qualquer pessoa. No entanto, as
observações de caráter científico são completamente diferentes daquelas realizadas no dia a
dia. É uma técnica importante por possibilitar a coleta de dados de natureza não verbal. Por
esses motivos, é bastante complexa. Por sua complexidade, ao planejar e implementar uma
observação, o pesquisador se defronta com vários problemas importantes, os quais, na visão
de Vianna (2003), são os seguintes:

 para obter informações de valor científico, é preciso utilizar procedimentos


adequados, na medida do possível, a fim de evitar a identificação de fatores que têm
pouca ou nenhuma relevância no comportamento complexo que se deseja estudar;

 a determinação do grau de influência que a presença do pesquisador pode causar,


modificando o contexto, e mesmo a situação a ser observada.outro problema refere-se
ao fator tempo.

 A observação demanda certo espaço temporal para ser concretizada, requerendo, às


vezes, permanência bem longa no campo de pesquisa, a fim de conseguir dados
suficientemente esclarecedores.

A observação é uma das mais importantes fontes de informações em pesquisas qualitativas.


Sem acurada observação, não há ciência. Ao observador não basta simplesmente olhar. Deve,
certamente, saber ver, identificar e descrever diversos tipos de interações e processos
humanos. (Vianna, 2003).

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2.4.2. Questionário
De acordo com Laville e Dionne (1999), Trata-se de um instrumento que objetiva a coleta de
informações dos sujeitos por meio de perguntas a serem respondidas sem a intervenção do
pesquisador. O questionário pode ser enviado por e-mail ou entregue impresso diretamente
aos sujeitos. Em ambos os casos, é preciso combinar um prazo para a devolução do
questionário preenchido, pois se corre o risco de não tê-lo de volta. É possível, ainda, que o
pesquisador fique aguardando (sem interferir) até que o pesquisado tenha respondido ao
questionário.

 Um questionário pode ser composto por questões fechadas, abertas ou fechadas e


abertas. As questões fechadas são aquelas cujas respostas estão prédeterminadas, e o
sujeito apenas escolhe uma delas.

 As questões abertas são aquelas em que não há respostas pré-determinadas, e o sujeito


é o único responsável pela resposta dada. Tal formato deve ser utilizado quando o
leque de respostas possíveis é amplo ou imprevisível.

Há, ainda, a possibilidade de mesclar questões fechadas com abertas, que são aquelas em que
há respostas pré-determinadas, mas o sujeito tem a possibilidade de complementá-las.

2.4.3. Entrevista
Conforme com Zago (2003), se o pesquisador tem dúvidas quanto ao uso do questionário para
o alcance de seus objetivos, é possível a utilização de outra técnica de coleta de dados, que é
a entrevista. Diferente do questionário, em uma entrevista a presença do pesquisador é
imprescindível, pois é ele quem conduz o processo de perguntar e responder (conversação).
Um instrumento de coleta de dados preparado para uma entrevista pode ser:

 estruturado: as perguntas, elaboradas previamente, não podem ser modificadas


durante a entrevista;

 semiestruturado: as perguntas básicas são elaboradas previamente, mas outras podem


ser feitas no decorrer da entrevista.

Quanto aos procedimentos a serem realizados em uma entrevista, Zago (2003) nos fornece
algumas orientações postas na sequência.

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2.4.4. O Pós-graduação Consulta a documentos/bibliografias
Para Laville e Dione (1999), um documento designa toda fonte de informações já existente.
Pode ser impresso, em forma de dados estatísticos, documentos sonoros ou visuais.

 As fontes impressas abarcam desde as publicações de organismos que definem


orientações, enunciam políticas, expõem projetos, prestam conta de realizações, até
documentos pessoais como diários, correspondências e outros escritos em que as
pessoas contam suas experiências, descrevem suas emoções, expressam a percepção
que têm de si mesmas.

 Os dados estatísticos desempenham importante papel nas pesquisas educacionais,


pois muitos aspectos da educação são objeto de tais dados como matrícula, evasão,
taxa de analfabetismo, formação dos professores etc. O pesquisador pode ter interesse
em utilizar esses dados na medida das necessidades de seu problema de pesquisa.

 Os documentos sonoros e visuais também contemplam informações úteis, ainda que


ocupem menos espaço na pesquisa educacional que as fontes anteriores. Entre esses
documentos, colocam-se as fotos, pinturas, CDs, desenhos, filmes, vídeos, músicas
etc., tudo o que, em suporte audiovisual, pode veicular informações sobre a educação.
Em geral, esses documentos são de mais difícil acesso, mesmo com alguns
repositórios digitais audiovisuais existentes na internet, como o Porta Curtas Petrobrás
ou o Portal Domínio Público.

• Independente da forma que tenham os documentos, é preciso fazer a coleta das informações.
Para isso, o pesquisador já deve ter efetuado a seleção das fontes que poderão fornecer
respostas ao problema de pesquisa.

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3. Conclusão
As metodologias de pesquisas cientificas são importantes para produzir os conhecimentos na
parte de pesquisa e a relevâncias dos problemas detetos, este tema permite que os
pesquisadores abordem questões complexas sobre a perecepctivas de compreender as
características especificais do tema assim como os problemas de cada passo. Para que a
pesquisa esteja com sucesso, a escolha da metodologia influencia nas coleta de dados e
analise dos dados e nas interpretações dos resultados e a sua aplicação pratica, com isso
conclui se que o pesquisador se mantenham atualizados sobre as novas tendências em
metodologias cientificas ao longo do processo de investigação, nos como pesquisadores
iremos sempre ter o contributo de avançar o conhecimento cientifico para resolver problemas
sociais ou da sociedade em que nos insere.

Ao fazermos trabalhos de pesquisa sempre temos que ter em conta que as pesquisas
envolvem tipos e métodos, a pesquisa, exige um planejamento prévio, executado através da
elaboração do projeto de pesquisa, que será o resultado concreto do plane jamento.
Inicialmente, um pesquisador, discute e define o objeto da pesquisa isoladamente ou com o
seu grupo, verificando se é viável sua aplicabilidade.

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4. Referencias bibliográficas
Demo, P. (2000). Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas.

França, J. L. et alii. (2000). Manual para normalização de publicações técnico científicas. 6ª


ed., rev. e aum., Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2003.

Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas.

GIL, A. C. (2002). Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas.

Malhotra, N. (2011). Pesquisa De Marketing: foco na decisão. 3.Ed. Porto Alegre: Bookman.

Lakatos, E. M.; Marconi, M. de A. (2007). Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. 5.


reimp. São Paulo: Atlas.

Santos, C Sampieri, R. H. (2013). Metodologia de Pesquisa. 5°ed.

Severino, A. J. (2007). Metodologia do Trabalho científico. 23 edição. São Paulo: Editora


Cortez.

Roesch, S. M. A. (1999). Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guia para


estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de caso. 2. ed. São Paulo:
Atlas.

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