Amostra - Fund - 02 - Ciências

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CI

ÊNCI
ENSI
AS
NOFUNDAMENTAL
TEMAS
6º Ano de Ciências

1º Bimestre:

 Introdução às Ciências:
o O que é Ciência? Importância e métodos científicos.
 Seres Vivos:
o Características dos seres vivos.
o Célula: estrutura e funções básicas.

2º Bimestre:

 Diversidade dos Seres Vivos:


o Reinos da natureza: monera, protista, fungos, plantas e
animais.
o Classificação dos seres vivos.

3º Bimestre:

 Ambientes e Interações:
o Ecossistemas: componentes bióticos e abióticos.
o Cadeia alimentar e teias alimentares.
o Ciclo da água.

4º Bimestre:

 Corpo Humano e Saúde:


o Sistemas do corpo humano: digestório, respiratório,
circulatório.
o Higiene e cuidados com a saúde.

7º Ano de Ciências

1º Bimestre:

 Matéria e Energia:
o Estados físicos da matéria.
o Propriedades da matéria.
o Mudanças de estado físico.

2º Bimestre:

 Atmosfera e Clima:
o Composição da atmosfera.
o Fenômenos atmosféricos.
o Aquecimento global e efeito estufa.
3º Bimestre:

 Forças e Movimento:
o Leis de Newton.
o Tipos de forças: atrito, gravidade, força elástica.
o Movimento dos corpos.

4º Bimestre:

 Corpo Humano e Saúde:


o Sistema nervoso.
o Sistema endócrino.
o Saúde mental e emocional.

8º Ano de Ciências

1º Bimestre:

 A Terra e o Universo:
o Estrutura da Terra.
o Movimentos da Terra e suas consequências.
o Sistema solar e universo.

2º Bimestre:

 Química do Cotidiano:
o Átomos e moléculas.
o Substâncias puras e misturas.
o Reações químicas.

3º Bimestre:

 Energia e Suas Transformações:


o Tipos de energia: mecânica, térmica, elétrica, química.
o Fontes de energia.
o Transformação de energia.

4º Bimestre:

 Corpo Humano e Saúde:


o Sistema reprodutor humano.
o Puberdade e sexualidade.
o Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

9º Ano de Ciências
1º Bimestre:

 Evolução e Genética:
o Teoria da evolução.
o Genética: cromossomos, DNA e hereditariedade.
o Engenharia genética e biotecnologia.

2º Bimestre:

 Química Orgânica:
o Compostos orgânicos.
o Funções orgânicas: álcool, ácidos, bases.
o Combustíveis fósseis e alternativas.

3º Bimestre:

 Ecologia e Meio Ambiente:


o Impactos ambientais.
o Sustentabilidade e conservação.
o Poluição e mudanças climáticas.

4º Bimestre:

 Tecnologia e Sociedade:
o Inovações tecnológicas.
o Ciência e tecnologia na vida cotidiana.
o Biotecnologia e seus impactos.
PLANO DE AULA – 1º BIMESTRE
ÁREA: CIÊN. DA NAT. E SUAS TECNOLOGIAS ANO DE ESCOLARIDADE ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS 6º ANO
OBJETO DO CONHECIMENTO:
• Introdução às Ciências:
o O que é Ciência? Importância e métodos científicos.
• Seres Vivos:
o Características dos seres vivos.
o Célula: estrutura e funções básicas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: RECURSOS DIDÁTICOS:


Introdução às Ciências Introdução às Ciências
1. Compreender o conceito de ciência: 1. Slides Interativos:
o Definir o que é ciência e suas principais o Criação de slides com
características. vídeos curtos e
animações explicando o
2. Reconhecer a importância da ciência no
conceito de ciência, a
desenvolvimento humano: importância dos métodos
o Discutir como a ciência influencia o progresso científicos e a distinção
tecnológico, econômico e social. entre ciência e
3. Explorar os métodos científicos: pseudociência.
o Identificar e explicar as etapas do método Ferramentas como
científico, como observação, hipótese, PowerPoint ou Google
experimento e conclusão. Slides podem ser
4. Diferenciar ciência de pseudociência: utilizadas.
o Reconhecer a diferença entre abordagens 2. Experimentos Simples em
Sala de Aula:
científicas e pseudocientíficas.
o Realizar um experimento
Seres Vivos simples que siga todas as
Características dos Seres Vivos etapas do método
1. Identificar as características comuns dos seres científico, como por
vivos: exemplo, germinação
o Descrever as funções vitais como nutrição, de sementes ou testes
respiração, reprodução, crescimento, e de solubilidade de
resposta a estímulos. substâncias. Isso permite
2. Diferenciar seres vivos de seres não vivos: que os alunos pratiquem
o Apontar as diferenças entre os seres que o método científico.
3. Simuladores de Experimentos
possuem vida e os que não possuem, com
Científicos:
exemplos práticos. o Utilizar ferramentas
Célula: Estrutura e Funções Básicas online como o PhET
1. Reconhecer a célula como unidade básica da Interactive
vida: Simulations para
o Explicar o conceito de célula e sua permitir que os alunos
importância para todos os organismos vivos. façam simulações de
2. Descrever a estrutura básica de uma célula: experimentos científicos
o Identificar e explicar a função das principais em diferentes áreas,
organelas celulares (núcleo, membrana como física e biologia.
4. Debate sobre Pseudociência:
plasmática, citoplasma, mitocôndrias, etc.).
o Organizar um debate em
3. Comparar células procariontes e eucariontes: sala de aula onde os
o Identificar as diferenças entre essas duas alunos apresentem
categorias de células, citando exemplos de exemplos de ciência
organismos. versus pseudociência
4. Compreender a função básica das organelas (como astrologia vs.
celulares: astronomia). Isso pode
o Explicar as funções básicas de cada organela ser feito após a
e sua importância para o funcionamento visualização de
celular. documentários ou vídeos
sobre o tema.
5. Infográficos e Mapas
Conceituais:
o Utilizar infográficos ou
criar mapas conceituais
com os alunos para
representar as etapas do
método científico. Canva
pode ser uma ferramenta
útil para isso.
Seres Vivos
Características dos Seres Vivos
1. Modelos Visuais e Diagramas:
o Expor pôsteres ou utilizar
modelos 3D de diferentes
seres vivos para mostrar
suas características
principais. Pode-se
utilizar aplicativos como
Google Arts & Culture
para explorar a
biodiversidade.
2. Jogo Didático: Ser Vivo ou
Não Vivo?:
o Desenvolver um jogo
onde os alunos precisam
classificar diferentes
objetos ou imagens
(animais, plantas,
pedras, água, etc.) como
seres vivos ou não vivos.
Isso pode ser feito
digitalmente usando
ferramentas como
Kahoot! ou com cartas
impressas.
3. Exposição de Animais e
Plantas:
o Organizar uma visita a
um zoológico virtual ou
real, ou mesmo um
passeio ao ar livre, para
que os alunos observem e
identifiquem as
características dos seres
vivos. Aplicativos como
Seek by iNaturalist
ajudam a identificar
plantas e animais em
tempo real.
Célula: Estrutura e Funções Básicas
1. Modelos de Células 3D:
o Usar modelos físicos de
células (disponíveis em
kits educacionais) ou
incentivar os alunos a
criar suas próprias células
com materiais recicláveis,
representando organelas
como o núcleo,
mitocôndrias, etc.
Ferramentas como
Tinkercad podem ser
usadas para modelagem
3D virtual.
2. Microscopia Virtual ou Real:
o Se disponível, utilizar
microscópios para que os
alunos observem células
reais (como células
vegetais de uma cebola).
Alternativamente, podem
ser utilizados simuladores
online como o Virtual
Microscope.
3. Vídeos Explicativos de
Células:
o Exibir vídeos educativos,
como os da plataforma
Khan Academy ou
YouTube, que explicam a
estrutura e funções das
células procariontes e
eucariontes.
4. Quiz Interativo sobre
Células:
o Criar um quiz interativo
utilizando Kahoot! ou
Quizlet, onde os alunos
respondem perguntas
sobre as organelas
celulares e suas funções.
5. Quebra-cabeças de Células:
o Usar quebra-cabeças
didáticos ou criar um
digitalmente, onde os
alunos precisam montar a
célula, nomeando suas
partes e organelas. Isso
pode ser feito com
plataformas como
Jigsaw Planet ou
impressos.

HABILIDADES DE BNCC: AVALIAÇÃO:


1. Introdução às Ciências 1. Introdução às Ciências
Competências Gerais da BNCC: Formas de Avaliação:
• Competência 1: Valorizar e utilizar os 1. Relatório de Experimento
conhecimentos historicamente construídos sobre o Científico:
mundo físico, social, cultural e digital para entender o Os alunos devem
e explicar a realidade. realizar um
• Competência 2: Exercitar a curiosidade intelectual experimento simples
e recorrer à abordagem própria das ciências, (como germinação de
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, sementes ou mistura
a imaginação e a criatividade. de substâncias) e
Habilidades Relacionadas: redigir um relatório
• EF07CI01: Compreender o que é ciência e seus explicando todas as
métodos, reconhecendo a importância do etapas do método
conhecimento científico no desenvolvimento científico (observação,
humano e social. hipótese,
• EF07CI02: Identificar e explicar as etapas do experimentação,
método científico, como observação, formulação de conclusão). Avaliar a
hipóteses, experimentação e conclusão, aplicando- clareza, a estrutura e a
as em contextos práticos.
• EF07CI03: Diferenciar ciência de pseudociência, precisão científica do
analisando exemplos de cada um e reconhecendo a relatório.
importância do pensamento crítico. 2. Atividade de Pesquisa:
2. Seres Vivos o Propor uma pesquisa
Competências Gerais da BNCC: sobre a importância do
• Competência 3: Valorizar a diversidade dos seres conhecimento científico
vivos, identificando suas características e em um contexto atual
respeitando a vida em suas diferentes formas. (como saúde, meio
• Competência 7: Argumentar com base em dados, ambiente ou
fatos e informações confiáveis, para formular, tecnologia). Os alunos
negociar e defender ideias, pontos de vista e devem apresentar suas
decisões comuns que respeitem os direitos humanos conclusões em um
e a consciência socioambiental. texto escrito ou
Habilidades Relacionadas: apresentação oral.
Características dos Seres Vivos Avaliar a capacidade de
• EF06CI01: Identificar e comparar as principais coleta e análise de
características dos seres vivos, diferenciando-os de informações científicas.
elementos não vivos e reconhecendo a diversidade 3. Quiz Interativo:
de formas de vida no planeta. o Utilizar plataformas
• EF06CI02: Compreender a organização dos seres como Kahoot! ou
vivos, reconhecendo as funções vitais, como Google Forms para
nutrição, respiração, reprodução e crescimento, e aplicar um quiz sobre
suas interações com o meio ambiente. os conceitos de ciência
Célula: Estrutura e Funções Básicas e pseudociência.
• EF07CI04: Reconhecer a célula como unidade Avaliar a compreensão
básica da vida e descrever suas principais organelas conceitual dos alunos e
e funções, diferenciando células procariontes de sua capacidade de
eucariontes. diferenciar ciência de
• EF07CI05: Identificar as diferenças entre células pseudociência.
vegetais e animais, reconhecendo as especificidades 4. Debate ou Discussão em
de suas estruturas e a importância das organelas Grupo:
para o funcionamento da célula. o Organizar um debate
• EF07CI06: Compreender o processo de divisão sobre temas
celular e sua importância para o crescimento e controversos entre
reprodução dos seres vivos. ciência e pseudociência
(como o uso de
produtos milagrosos,
teorias da conspiração,
etc.). Avaliar a
capacidade de
argumentação,
pensamento crítico e
embasamento teórico
dos alunos.
5. Autoavaliação e Avaliação
por Pares:
o Pedir aos alunos para
refletirem sobre sua
participação em
experimentos e
pesquisas científicas e
avaliarem colegas de
grupo, incentivando o
desenvolvimento da
metacognição e
habilidades de trabalho
em equipe.
2. Seres Vivos
Características dos Seres
Vivos
1. Classificação de Seres
Vivos e Não Vivos:
o Aplicar uma atividade
prática em que os
alunos classificam
diversos objetos
(imagens ou objetos
físicos) como seres
vivos ou não vivos,
explicando suas
escolhas. Avaliar a
capacidade de
identificação e
argumentação.
2. Produção de Cartazes ou
Infográficos:
o Pedir que os alunos
elaborem cartazes ou
infográficos que
representem as
principais
características dos
seres vivos, usando
imagens e texto.
Avaliar a clareza visual,
a criatividade e a
correção das
informações.
3. Diário de Observação de
Seres Vivos:
o Os alunos podem
manter um diário de
observação,
documentando o
comportamento de
seres vivos ao longo de
um período (como
plantas em
crescimento ou insetos
no ambiente escolar).
Avaliar o
comprometimento e a
capacidade de
observação científica.
Célula: Estrutura e Funções
Básicas
1. Modelagem de Células:
o Solicitar que os alunos
criem um modelo 3D de
uma célula (utilizando
materiais recicláveis ou
softwares de
modelagem 3D).
Avaliar a compreensão
das estruturas
celulares e a
criatividade na
execução do trabalho.
2. Teste Prático ou Quiz:
o Aplicar um teste prático
com perguntas sobre
as partes da célula,
suas funções e a
diferença entre células
animais e vegetais.
Isso pode ser feito em
formato de prova
escrita ou quiz online
interativo.
3. Microscopia e Relatório de
Observação:
o Caso o laboratório
permita, os alunos
podem observar células
vegetais e animais em
microscópio e fazer um
relatório explicando as
diferenças entre elas.
Avaliar a habilidade de
observação, descrição
e análise dos alunos.
4. Diagrama ou Desenho de
Células:
o Pedir aos alunos para
desenharem ou criarem
diagramas de células
procariontes e
eucariontes,
comparando-as.
Avaliar a precisão dos
diagramas e o
entendimento das
diferenças estruturais.
5. Apresentação Oral ou
Seminário:
o Dividir a turma em
grupos e pedir que
façam apresentações
orais sobre os
diferentes tipos de
células e suas funções.
Avaliar a capacidade de
comunicação, pesquisa
e organização das
ideias.
Avaliação Contínua:
• Observação: Durante as
atividades práticas e
discussões, o professor pode
observar o envolvimento, a
capacidade de colaboração e a
aplicação dos conceitos pelos
alunos.
• Portfólio: Os alunos podem
manter um portfólio digital ou
físico com todas as atividades
realizadas ao longo das aulas
(relatórios, desenhos,
experimentos), permitindo
uma avaliação mais ampla do
seu desenvolvimento.

METODOLOGIA DE ENSINO:
1. Introdução às Ciências
Metodologias:
1. Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP):
o Os alunos trabalham em pequenos grupos para desenvolver um projeto científico,
seguindo as etapas do método científico. Eles podem investigar um problema
prático, como a influência da luz no crescimento de plantas, e realizar experimentos
para testar suas hipóteses. No final, apresentam seus resultados para a turma.
o Essa abordagem incentiva a investigação, colaboração e a aplicação prática do
conhecimento.
2. Ensino por Investigação:
o O professor propõe uma pergunta ou problema científico para ser resolvido (ex:
"Como podemos comprovar que o ar ocupa espaço?"). Os alunos discutem,
formulam hipóteses e testam suas ideias por meio de experimentos. A aprendizagem
ocorre através da descoberta guiada, com o professor facilitando o processo.
o Isso estimula o pensamento crítico e o raciocínio lógico.
3. Sala de Aula Invertida:
o Nessa abordagem, os alunos assistem a vídeos ou leem materiais sobre os métodos
científicos e a diferença entre ciência e pseudociência em casa. No tempo de aula,
eles aplicam os conhecimentos adquiridos realizando experimentos, discussões ou
resolvendo problemas práticos.
o A sala de aula invertida permite um maior engajamento em atividades práticas e
colaborações em sala de aula.
4. Debate Científico:
o Os alunos são divididos em grupos para debater temas que envolvem ciência e
pseudociência, como medicina alternativa vs. medicina convencional. Cada grupo
deve pesquisar e apresentar argumentos baseados em evidências científicas.
o O debate desenvolve a capacidade argumentativa, a pesquisa científica e a
construção de pensamento crítico.
5. Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL):
o Os alunos são desafiados a resolver problemas práticos da vida cotidiana que
requerem o uso do método científico. Por exemplo, "Como o método científico pode
ser usado para reduzir o desperdício de água em casa?" Eles exploram,
experimentam e discutem soluções, aplicando o que aprenderam.
o PBL incentiva a autonomia e a conexão do conhecimento científico com a vida real.
2. Seres Vivos
Características dos Seres Vivos
1. Aulas Expositivas Interativas:
o Usando recursos visuais como vídeos, imagens e animações, o professor pode
apresentar as características dos seres vivos. Durante a exposição, os alunos são
incentivados a fazer perguntas, participar de pequenas discussões em grupo e
responder a perguntas dirigidas. Ferramentas como Google Slides e Mentimeter
podem tornar as aulas mais dinâmicas.
o Essa abordagem combina exposição de conteúdo com a interação dos alunos.
2. Aprendizagem Baseada em Jogos:
o Jogos educativos como quizzes, jogos de cartas ou plataformas digitais (ex:
Kahoot!, Quizizz) podem ser usados para reforçar os conceitos de seres vivos e
suas características. Por exemplo, criar um jogo de cartas onde os alunos devem
identificar seres vivos e não vivos, explicando suas escolhas.
o A aprendizagem baseada em jogos motiva e envolve os alunos de maneira lúdica.
3. Trilhas de Aprendizagem ao Ar Livre:
o Organizar uma aula ao ar livre onde os alunos possam observar seres vivos em seu
ambiente natural (plantas, pequenos animais). Os alunos podem fazer anotações e
discussões sobre as características dos organismos observados, relacionando-as ao
que aprenderam em sala.
o O contato direto com o meio ambiente torna o aprendizado mais concreto e
significativo.
Célula: Estrutura e Funções Básicas
1. Estudo de Caso:
o Apresentar um estudo de caso sobre uma doença celular (ex: câncer ou doenças
causadas por disfunção celular) para que os alunos investiguem como as células
funcionam e o que acontece quando elas não funcionam corretamente. Os alunos
podem pesquisar e apresentar suas conclusões.
o Essa metodologia traz relevância e aplicabilidade prática para o estudo das células.
2. Aprendizagem Colaborativa:
o Dividir a turma em grupos para que cada grupo estude uma organela específica da
célula (núcleo, mitocôndria, etc.). Cada grupo prepara uma apresentação ou um
modelo sobre sua organela e depois compartilha o conhecimento com o resto da
turma.
o Isso promove a cooperação e o trabalho em equipe.
3. Modelagem e Simulação:
o Os alunos podem criar modelos tridimensionais de células utilizando materiais
recicláveis ou software de modelagem 3D (como Tinkercad). Em seguida, podem
explicar o funcionamento de cada organela celular.
o A modelagem permite a visualização e o entendimento mais concreto das estruturas
celulares.
4. Uso de Tecnologias Digitais (Realidade Aumentada e Aplicativos):
o Ferramentas de realidade aumentada, como o Google Expeditions, podem ser
usadas para explorar modelos interativos de células em 3D. Aplicativos educativos
como Cell World ou Cell Explorer também podem ajudar os alunos a visualizar e
explorar células e suas organelas.
o O uso de tecnologia torna o estudo das células mais visual e imersivo.
5. Laboratório Virtual ou Real:
o Os alunos podem realizar a observação de células através de microscópios (se
disponíveis) ou em simuladores de laboratório virtual, como o PhET Interactive
Simulations. Após a observação, eles podem fazer comparações entre células
animais e vegetais, procariontes e eucariontes.
o O laboratório permite uma experiência prática e realista do conteúdo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1. Chalmers, A. F. (1993). O que é ciência, afinal? São Paulo: Brasiliense.
o Esse livro aborda o conceito de ciência e os métodos científicos de maneira clara e
acessível, sendo uma boa introdução para a compreensão dos processos
investigativos da ciência.
2. CARVALHO, A. M. P. & GIL-PÉREZ, D. (2011). Formação de professores de ciências:
tendências e inovações. São Paulo: Cortez.
o Aborda a formação de professores e os métodos inovadores de ensino de ciências,
além de explorar o método científico de maneira aplicada.
3. GIL, P. (2006). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.
o Excelente para professores e alunos que desejam compreender melhor a
metodologia científica e desenvolver projetos científicos dentro do ambiente
escolar.
4. Morin, E. (2002). Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez.
o Uma abordagem interdisciplinar da ciência, que discute a complexidade do
conhecimento científico e a importância de desenvolver o pensamento crítico nos
alunos.
5. ALMEIDA, M. J. P. M. & VIEIRA, R. M. (2004). Didática das ciências para o ensino
fundamental. São Paulo: Editora do Brasil.
o O livro apresenta estratégias e metodologias práticas para ensinar ciências no
ensino fundamental, incluindo métodos investigativos.
Referências Bibliográficas para Seres Vivos
Características dos Seres Vivos
1. AMABIS, J. M., & MARTHO, G. R. (2004). Fundamentos da biologia moderna. São
Paulo: Moderna.
o Um livro completo que cobre os principais conceitos de biologia, com capítulos
específicos sobre as características dos seres vivos e a organização celular.
2. LINHARES, S., & GEWANDSZNAJDER, F. (2008). Biologia hoje: volume único. São
Paulo: Ática.
o Um dos livros mais utilizados no ensino de biologia para o ensino fundamental e
médio. Contém explicações detalhadas sobre as características dos seres vivos e
sua diversidade.
3. BOGDAN, M., & VIEIRA, C. (2013). Ciências: ser humano e saúde. São Paulo:
Moderna.
o Esse livro trata de diversos temas sobre a vida e saúde, focando nas
características dos seres vivos de maneira aplicada, ideal para o ensino
fundamental.
Célula: Estrutura e Funções Básicas
1. ALBERTS, B., et al. (2010). Biologia molecular da célula. Porto Alegre: Artmed.
o Um dos textos mais completos sobre biologia celular, essencial para entender a
estrutura e função das células, mesmo que de forma mais técnica. Pode ser usado
como referência para professores.
2. AMABIS, J. M., & MARTHO, G. R. (2003). Biologia: das células aos organismos. São
Paulo: Moderna.
o Um excelente recurso para compreender as funções celulares e a estrutura das
organelas, adaptado ao público do ensino fundamental.
3. Sadava, D. et al. (2017). Vida: A ciência da biologia. Porto Alegre: Artmed.
o Embora seja um livro avançado, seus capítulos sobre células e funções básicas são
fundamentais para professores e alunos mais curiosos.
4. Tortora, G. J., & Derrickson, B. (2017). Introdução à anatomia e fisiologia humana.
Porto Alegre: Artmed.
o Inclui seções detalhadas sobre a biologia celular, ideais para complementar o
ensino das funções básicas da célula.
5. Raven, P. H., et al. (2006). Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
o Esta obra foca nas células vegetais, sendo uma boa fonte de informações sobre as
diferenças entre células vegetais e animais.
Fontes Digitais
1. Khan Academy (https://pt.khanacademy.org/science)
o Plataforma com vídeos e atividades sobre os temas de ciências e biologia. A seção
de biologia celular é bastante acessível e bem estruturada.
2. PhET Interactive Simulations
(https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulations/category/biology)
o Um site com simulações interativas sobre vários conceitos de ciências, incluindo
biologia celular e métodos científicos.
3. Google Arts & Culture – Vida e Ciência (https://artsandculture.google.com/)
o A plataforma permite explorar conteúdos educativos sobre vida, ciência e
tecnologia de forma interativa.
4. Scielo Brasil (https://www.scielo.org/)
o Biblioteca digital com artigos científicos de diversas áreas, incluindo ciências e
biologia, com acesso a pesquisas atuais e revisões sobre os temas.
5. Portal de Periódicos CAPES (https://www.periodicos.capes.gov.br/)
o Ferramenta essencial para professores e estudantes que buscam aprofundar-se em
literatura científica e acessar materiais acadêmicos mais avançados.
INTRODUÇÃO À CIÊNCIA

O QUE É CIÊNCIA?

A ciência é um campo do conhecimento


que busca entender e explicar fenômenos
naturais, sociais e tecnológicos por meio
de observações sistemáticas,
experimentação e análise lógica. Ela
envolve a investigação de questões
fundamentais sobre o universo, a vida e
o comportamento humano, com o
objetivo de produzir conhecimento
verificável, replicável e confiável. A
palavra "ciência" vem do latim "scientia",
que significa "conhecimento". Assim, a
ciência é o esforço humano de descobrir
como o mundo funciona e de expandir
nossa compreensão do ambiente que nos
cerca.

Importância da Ciência

A ciência tem um impacto profundo e


contínuo na vida cotidiana e no progresso da sociedade. Ela está presente em
praticamente todas as áreas da vida moderna, desde a saúde e tecnologia até a
agricultura e a comunicação. Um dos principais benefícios da ciência é a
capacidade de melhorar a qualidade de vida das pessoas, seja por meio de avanços
médicos, como vacinas e tratamentos, ou pela criação de novas tecnologias que
facilitam o trabalho e a comunicação. Além disso, a ciência ajuda a enfrentar
desafios globais, como mudanças climáticas, pandemias e a necessidade de fontes
de energia sustentáveis.

A ciência também promove o pensamento crítico e a curiosidade, capacitando


indivíduos a questionar, investigar e compreender o mundo ao seu redor. Isso leva
à formação de cidadãos mais informados e conscientes, que podem tomar decisões
fundamentadas sobre questões importantes para a sociedade.

Métodos Científicos

O método científico é a base do trabalho científico e consiste em uma série de


etapas que permitem aos cientistas investigar fenômenos, formular teorias e testar
hipóteses. As etapas do método científico geralmente incluem:

1. Observação: O processo começa com a observação de um fenômeno ou


de uma questão que desperta curiosidade.
2. Formulação de hipóteses: Com base nas observações, o cientista cria
uma hipótese, uma possível explicação para o fenômeno que será testada.
3. Experimentação: A hipótese é testada por meio de experimentos
controlados, onde variáveis são manipuladas para observar seus efeitos.

1
4. Análise dos resultados: Os
dados obtidos nos experimentos
são analisados, e o cientista
verifica se os resultados
confirmam ou refutam a hipótese.
5. Conclusão: Com base nos
resultados, o cientista tira
conclusões, que podem apoiar a
hipótese original ou indicar a
necessidade de novas hipóteses e
experimentos.
6. Divulgação: Por fim, as
descobertas são publicadas e
compartilhadas com a comunidade
científica, onde são revisadas e
validadas por outros especialistas
da área.

O método científico garante que o


conhecimento adquirido seja baseado em
evidências e possa ser verificado por
outros, o que aumenta sua credibilidade
e utilidade. Por meio desse processo
rigoroso e estruturado, a ciência se diferencia de outras formas de conhecimento,
pois busca sempre eliminar preconceitos e vieses, baseando-se em provas
empíricas.

2
CIÊNCIAS
Aluno(a): Nº
Professor(a): Ano: Data:___ /____ /______

1. O que diferencia o conhecimento científico de outras formas de conhecimento, como


o senso comum ou a filosofia? Dê exemplos que ilustrem essa diferença.

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2. Explique a importância da observação no processo científico. Como a observação


influencia a formulação de hipóteses?

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3. Discuta a importância dos métodos científicos para a inovação e o progresso na


sociedade. Dê exemplos de inovações que surgiram a partir do uso desses métodos.

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4. Como a ciência pode contribuir para a solução de crises globais, como as mudanças
climáticas ou pandemias? Cite exemplos e discuta o impacto da ciência nessas
situações.

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5. Defina o que é uma hipótese científica e explique como ela é testada por meio de
experimentação. Dê um exemplo de uma hipótese e como ela poderia ser testada.

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6. Analise a importância da comunicação científica para a sociedade. Como a
divulgação de descobertas científicas pode influenciar políticas públicas e o
comportamento social?

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7. O que diferencia dados quantitativos de dados qualitativos? Dê exemplos de


situações em que cada tipo de dado seria mais adequado em uma pesquisa científica.

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8. Explique o conceito de controle em um experimento científico. Por que é importante


controlar variáveis durante a experimentação?

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9. A ciência está em constante evolução. Explique como a formulação e reformulação


de hipóteses fazem parte do processo de crescimento do conhecimento científico.

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10. Discuta como o avanço tecnológico está relacionado ao progresso da ciência. Dê


exemplos de como o desenvolvimento de novas tecnologias ampliou a capacidade de
pesquisa científica.

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4
GABARITO
1. O conhecimento científico se diferencia por ser sistemático, empírico e verificável, utilizando
o método científico para chegar a conclusões, enquanto o senso comum é baseado em
experiências diárias, e a filosofia usa a lógica e a razão para discutir questões abstratas.
2. A observação é crucial, pois é a partir dela que surgem perguntas e hipóteses. Ela ajuda a
identificar padrões que podem ser testados através de experimentos.
3. O método científico é a base para o desenvolvimento de inovações, como vacinas, tecnologias
digitais e novas formas de energia, que só foram possíveis devido à experimentação e à análise
rigorosa.
4. A ciência fornece ferramentas para combater pandemias, como vacinas e medicamentos, e
enfrenta crises climáticas com o desenvolvimento de energias renováveis e novas formas de
monitoramento ambiental.
5. Uma hipótese científica é uma explicação provisória. Ela pode ser testada com experimentos,
como no caso de testar se um fertilizante específico aumenta a produtividade de uma planta.
6. A comunicação científica permite que descobertas sejam aplicadas na prática, influenciando
decisões políticas, como políticas de saúde pública ou regulações ambientais.
7. Dados quantitativos são numéricos, como a altura de uma planta, enquanto dados qualitativos
são descritivos, como o sabor de uma fruta. Cada tipo é apropriado dependendo da natureza da
pergunta de pesquisa.
8. O controle garante que qualquer variação nos resultados seja devido à variável independente,
tornando os resultados mais confiáveis e precisos.
9. O conhecimento científico evolui conforme novas hipóteses são formuladas e testadas. Quando
uma hipótese é refutada, ela pode ser reformulada, o que mantém o processo científico
dinâmico.
10. O avanço tecnológico amplia a capacidade de pesquisa científica ao proporcionar novas
ferramentas, como microscópios mais avançados ou supercomputadores, que possibilitam
pesquisas mais detalhadas e abrangentes.

5
CIÊNCIAS
Aluno(a): Nº
Professor(a): Ano: Data:___ /____ /______

1. Identifique o elemento que NÃO integra o processo do método científico, conforme


as práticas tradicionais da ciência:

A) Observação
B) Hipótese
C) Experimentação
D) Intuição
E) Análise de dados

2. Em um experimento científico, a variável que é manipulada diretamente pelo


pesquisador deve ser reconhecida. Qual delas é essa variável?

A) Variável dependente
B) Variável controlada
C) Variável independente
D) Variável constante
E) Variável qualitativa

3. No contexto científico, um conceito define uma explicação provisória que pode ser
testada através de experimentos. Selecione a alternativa correta que define esse
conceito.

A) Observação confirmada
B) Explicação provisória que pode ser testada
C) Teoria amplamente aceita
D) Conjunto de dados coletados
E) Experimento validado

4. A análise de dados no método científico possui um objetivo central. Escolha a


alternativa que melhor descreve esse objetivo.

A) Confirmar que o experimento foi conduzido corretamente


B) Refutar todas as hipóteses anteriores
C) Identificar padrões e tendências nos dados coletados
D) Publicar os resultados em revistas científicas
E) Estabelecer leis definitivas sobre o fenômeno estudado

5. Diferencie o conhecimento científico de uma crença pessoal, considerando as


características principais de cada um.

6
A) Opinião pessoal
B) Uso de métodos rigorosos e baseados em evidências
C) Adesão a um conjunto de tradições culturais
D) Aceitação por uma comunidade específica
E) Uso de dados qualitativos

6. Defina a função do controle em um experimento científico, identificando seu papel


crucial na condução de experimentos.

A) Manipular variáveis para observar diferentes resultados


B) Garantir que os resultados sejam causados pela variável independente
C) Introduzir novas variáveis no experimento
D) Coletar o maior número possível de dados
E) Publicar os resultados do experimento

7. Aponte a alternativa que representa um dado quantitativo no contexto de uma


pesquisa científica.

A) O sabor de uma fruta


B) A cor de uma solução química
C) O número de alunos em uma sala de aula
D) A textura de um tecido
E) A suavidade de uma superfície

8. No processo científico, a experimentação desempenha um papel específico.


Selecione a alternativa que melhor define esse papel.

A) Confirmar teorias sem necessidade de testes


B) Testar hipóteses por meio da manipulação de variáveis
C) Fazer previsões sobre fenômenos sem comprovação
D) Formular novas hipóteses baseadas em crenças
E) Evitar a manipulação de variáveis para obter resultados neutros

9. A ciência tem grande relevância para a resolução de problemas globais. Entre as


opções abaixo, identifique aquela que NÃO representa um problema global.

A) Pandemia
B) Mudança climática
C) Conflitos armados
D) Desenvolvimento de smartphones
E) Desigualdade social

7
10. No contexto do método científico, a comunicação desempenha um papel
fundamental. Escolha a alternativa que melhor descreve esse papel.

A) Divulgar os resultados apenas para a comunidade acadêmica


B) Compartilhar os resultados com o público e outros cientistas
C) Manter os resultados em sigilo até a confirmação da hipótese
D) Usar os resultados para promover uma nova teoria sem publicá-los
E) Revisar os dados coletados sem a necessidade de publicação

8
GABARITOS:
1. D) Intuição
2. C) Variável independente
3. B) Explicação provisória que pode ser testada
4. C) Identificar padrões e tendências nos dados coletados
5. B) Uso de métodos rigorosos e baseados em evidências
6. B) Garantir que os resultados sejam causados pela variável independente
7. C) O número de alunos em uma sala de aula
8. B) Testar hipóteses por meio da manipulação de variáveis
9. D) Desenvolvimento de smartphones
10.B) Compartilhar os resultados com o público e outros cientistas

9
Evolução e Genética

A teoria da evolução explica a origem e a diversidade da vida na Terra.


É um processo gradual de mudanças nas características de populações
ao longo de gerações.
Seleção Natural
A seleção natural é um dos principais motores da evolução. Ela favorece
indivíduos com características mais adaptadas ao ambiente, aumentando suas
chances de sobrevivência e reprodução.

1 Adaptação 2 Reprodução Diferencial


Indivíduos com características
que os tornam mais adaptados Indivíduos mais adaptados
ao ambiente têm mais chances deixam mais descendentes,
de sobreviver e se reproduzir. transmitindo suas
características vantajosas para
as próximas gerações.

3 Mudanças Graduais
Ao longo do tempo, a seleção natural leva à acumulação de mudanças
nas características das populações, levando à evolução.
Mutação Genética
As mutações são alterações no material genético de um organismo. Elas podem
ser espontâneas ou induzidas por fatores ambientais. Algumas mutações podem
ser benéficas, outras podem ser prejudiciais e algumas podem ser neutras.

Mutação
Alterações no DNA de um organismo.

Variabilidade Genética
As mutações aumentam a variabilidade genética das populações,
fornecendo matéria-prima para a evolução.

Adaptação
Mutações benéficas podem levar à adaptação a novos ambientes,
aumentando as chances de sobrevivência e reprodução.
Adaptação e Sobrevivência
Adaptação é o processo pelo qual os organismos se tornam mais adequados ao seu ambiente. Isso pode envolver
mudanças físicas, comportamentais ou fisiológicas.

Características Adaptativas Pressão Seletiva

Características que aumentam as chances de Fatores ambientais que influenciam a sobrevivência e


sobrevivência e reprodução em um ambiente específico. reprodução dos indivíduos. Exemplos: predadores,
Exemplos: camuflagem, mimetismo, resistência a doenças, competidores, clima, recursos alimentares.
comportamento social.
Evolução das Espécies
A evolução das espécies é um processo gradual de mudanças nas características
hereditárias de populações ao longo de gerações, levando à formação de novas espécies.

1 Ancestral Comum
Todas as espécies compartilham um ancestral comum distante, a partir
do qual a diversidade da vida evoluiu.

2 Divergência
Populações de uma mesma espécie podem se separar geograficamente
ou por outros fatores, evoluindo independentemente.

3 Isolamento Reprodutivo
Com o tempo, as populações divergentes podem se tornar tão diferentes
que não conseguem mais se reproduzir, levando à formação de novas
espécies.
Genética Mendeliana
A genética mendeliana é um ramo da genética que estuda os padrões
de herança de características de uma geração para a outra.

Lei da Segregação Cada indivíduo possui dois


alelos para cada gene, e esses
alelos se separam durante a
formação dos gametas.

Lei da Segregação Genes para diferentes


Independente características são segregados
independentemente uns dos
outros durante a formação dos
gametas.
Herança Genética
A herança genética é o processo pelo qual as características dos pais são transmitidas para seus filhos através de genes.

Genes Alelos Dominância


Segmentos de DNA que codificam Formas alternativas de um gene que Quando um alelo é dominante sobre
para características específicas. São determinam diferentes outro, ele mascara a expressão do
transmitidos de pais para filhos. características. Cada indivíduo alelo recessivo. A característica do
possui dois alelos para cada gene, alelo dominante será expressa.
um de cada progenitor.
Variabilidade Genética
A variabilidade genética é a diversidade genética dentro de uma população, resultante da
combinação de diferentes alelos. Ela é essencial para a evolução.

Mutações
Alterações no DNA que criam novos alelos, aumentando a variabilidade genética.

Recombinação Genética
Mistura de genes durante a reprodução sexual, criando novas combinações de alelos.

Fluxo Gênico
Movimento de genes entre populações, introduzindo novos alelos e aumentando a
variabilidade genética.
Evolução Humana
A evolução humana é um processo gradual de mudanças nas características físicas e
comportamentais dos nossos ancestrais, levando à espécie humana moderna.

1 Australopithecus
Ancestrais bípedes que surgiram na África há cerca de 4 milhões de anos.

2 Homo Habilis
Primeiros humanos a fabricar ferramentas de pedra, há cerca de 2,5 milhões de
anos.

3 Homo Erectus
Espécie que se espalhou por diferentes regiões da Terra, há cerca de 1,8 milhões
de anos.

4 Homo Sapiens
Espécie humana moderna, que surgiu na África há cerca de 200 mil anos.
Impactos Ambientais na Evolução
O ambiente influencia fortemente a evolução. Mudanças climáticas, poluição e desmatamento podem causar pressão
seletiva sobre as espécies, levando à adaptação ou à extinção.

Mudanças Climáticas Poluição Desmatamento


O aquecimento global afeta os A poluição ambiental pode afetar a A perda de habitat e a fragmentação
habitats de muitas espécies, levando à saúde e reprodução dos organismos, de ecossistemas podem levar à perda
migração, adaptação ou extinção. impactando a evolução das espécies. de biodiversidade e à extinção de
espécies.
PLANO DE AULA – 1º BIMESTRE
ÁREA: CIÊN. DA NAT. E SUAS TECNOLOGIAS ANO DE ESCOLARIDADE ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS 9º ANO
OBJETO DO CONHECIMENTO:
• Evolução e Genética:
o Teoria da evolução.
o Genética: cromossomos, DNA e hereditariedade.
o Engenharia genética e biotecnologia.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: RECURSOS DIDÁTICOS:


1. Teoria da Evolução 1. Teoria da Evolução
1. Compreender os fundamentos da teoria da 1. Slides e Animações:
evolução: o Utilizar slides
o Explicar os princípios básicos da teoria da interativos para explicar
conceitos da evolução,
evolução, como seleção natural, mutações e
como seleção natural,
adaptação ao ambiente. mutações e adaptação ao
2. Reconhecer o papel da seleção natural no ambiente. Ferramentas
processo evolutivo: como PowerPoint ou
o Descrever como a seleção natural influencia Google Slides podem
a sobrevivência e reprodução dos organismos ser complementadas com
ao longo do tempo. animações sobre a
3. Identificar evidências que sustentam a teoria teoria da evolução (ex:
da evolução: vídeos do YouTube como
o Apresentar e analisar evidências da evolução, "A história da vida na
Terra").
como fósseis, anatomia comparada,
2. Árvores Filogenéticas
embriologia e biologia molecular. Interativas:
4. Entender o conceito de ancestralidade comum: o Usar simuladores online,
o Explicar como diferentes espécies podem como o OneZoom ou o
compartilhar um ancestral comum, através Tree of Life Web
do estudo de árvores filogenéticas e Project, que permitem
linhagens evolutivas. aos alunos explorar
5. Discutir o impacto das descobertas de Darwin árvores filogenéticas e
e outros cientistas na biologia: visualizar como as
o Contextualizar historicamente as espécies evoluíram ao
longo do tempo. Isso
contribuições de Charles Darwin e outros
ajuda a entender o
cientistas para o desenvolvimento da teoria conceito de
da evolução. ancestralidade comum.
2. Genética: Cromossomos, DNA e Hereditariedade 3. Documentários sobre
1. Compreender a estrutura e função do DNA: Evolução:
o Explicar a composição química do DNA, sua o Exibir documentários
estrutura de dupla hélice, e sua função como científicos, como "Charles
portador da informação genética. Darwin and the Tree of
2. Entender o conceito de cromossomos e genes: Life" (BBC) ou "Evolução"
o Descrever o que são cromossomos e sua (Discovery Channel).
Esses vídeos podem ser
função na divisão celular e hereditariedade.
usados para ilustrar
Explicar a relação entre genes e evidências da evolução
características herdadas. (fósseis, embriologia,
3. Compreender os mecanismos básicos da anatomia comparada) de
hereditariedade: forma clara e envolvente.
o Explicar como os traços genéticos são 4. Simulação da Seleção
transmitidos dos pais para os filhos por meio Natural:
dos processos de meiose, fertilização e o Utilizar simuladores
expressão genética. online (ex: PhET
4. Reconhecer a importância das mutações Natural Selection ou
EvolveIT) para
genéticas:
o Entender o papel das mutações no processo demonstrar como as
de evolução e hereditariedade, além de populações evoluem em
distinguir entre mutações benéficas, neutras resposta à pressão
e prejudiciais. seletiva. Os alunos
podem manipular
5. Entender as leis de Mendel e sua aplicação na
variáveis como
herança genética: predadores e recursos
o Explicar os princípios das Leis de Mendel para observar mudanças
(dominância, segregação e assortimento nas populações.
independente) e aplicá-los em cruzamentos 5. Debates e Dramatizações:
genéticos. o Organizar um debate
3. Engenharia Genética e Biotecnologia sobre evolução e
1. Compreender os fundamentos da engenharia criacionismo ou encenar
genética: uma dramatização da
o Explicar o que é engenharia genética, como viagem de Darwin ao
redor do mundo no HMS
os genes podem ser manipulados e as
Beagle, destacando suas
principais técnicas utilizadas, como CRISPR e observações nas Ilhas
clonagem. Galápagos. Esse tipo de
2. Reconhecer a importância da biotecnologia: atividade estimula a
o Identificar as aplicações da biotecnologia na reflexão e a discussão
agricultura, medicina, e indústria, como a sobre os impactos da
criação de plantas transgênicas, produção de evolução.
insulina, e terapia gênica. 2. Genética: Cromossomos, DNA e
3. Discutir as implicações éticas da engenharia Hereditariedade
genética: 1. Modelos de DNA:
o Os alunos podem
o Promover discussões sobre os dilemas éticos
construir modelos 3D da
associados à manipulação genética e estrutura do DNA
biotecnologia, como clonagem humana e utilizando materiais
manipulação de embriões. recicláveis, como arames,
4. Entender a aplicação da terapia gênica: tampas de garrafa e
o Explicar o conceito de terapia gênica e como bolinhas de isopor,
ela pode ser usada para tratar doenças representando as bases
genéticas. nitrogenadas e a dupla
5. Compreender os impactos da biotecnologia na hélice. Isso facilita a
sociedade: visualização da estrutura
e função do DNA.
o Discutir como a biotecnologia está
2. Vídeos Explicativos sobre
transformando áreas como medicina, Genética:
alimentação e meio ambiente, e como essas o Exibir vídeos educativos
mudanças afetam a vida cotidiana. curtos sobre genética,
como os disponíveis no
Khan Academy, para
explicar conceitos como
cromossomos, genes,
meiose, e a transmissão
hereditária de traços. O
vídeo “Como funciona o
DNA?” pode ser útil para
uma introdução clara ao
conteúdo.
3. Experimentos de Extração de
DNA:
o Realizar um experimento
simples de extração de
DNA de frutas, como
morangos ou bananas,
em sala de aula. Isso
permite que os alunos
observem o DNA visível a
olho nu, conectando a
teoria à prática. Materiais
necessários incluem
detergente, sal, álcool e
frutas.
4. Simuladores de Cruzamentos
Genéticos:
o Usar simuladores como o
Punnett Square
Simulator para
demonstrar como
funcionam os
cruzamentos genéticos e
as Leis de Mendel. Os
alunos podem
experimentar diferentes
combinações de traços e
ver como os genes são
passados de uma geração
para outra.
5. Jogos Didáticos de Genética:
o Utilizar jogos como o
Genetic Wheel ou
Mendel’s Peas para
explorar os conceitos de
hereditariedade de forma
lúdica. Esses jogos
podem ser aplicados em
grupo para que os alunos
resolvam cruzamentos e
aprendam de forma
colaborativa.
3. Engenharia Genética e
Biotecnologia
1. Documentários e Vídeos
sobre Biotecnologia:
o Exibir vídeos explicativos
sobre biotecnologia e
engenharia genética,
como "O Futuro da
Engenharia Genética"
(National Geographic) ou
"CRISPR: A Revolução da
Edição de Genes". Isso
ajuda a contextualizar e
simplificar tópicos mais
complexos.
2. Infográficos e Mapas
Conceituais:
o Criar infográficos ou
mapas conceituais em
grupo para representar os
processos e aplicações da
engenharia genética,
como clonagem, CRISPR
e terapia gênica.
Ferramentas como
Canva podem ser
utilizadas para a criação
de materiais visuais.
3. Debates Éticos sobre
Engenharia Genética:
o Organizar um debate em
sala de aula sobre os
dilemas éticos da
biotecnologia, como a
clonagem humana, a
edição genética em
embriões e a criação de
organismos
geneticamente
modificados. Os alunos
podem pesquisar prós e
contras e apresentar suas
conclusões.
4. Visitas Virtuais a
Laboratórios de
Biotecnologia:
o Propor visitas virtuais a
laboratórios de
biotecnologia e
instituições de pesquisa
(disponíveis em sites
como Virtual Lab). Isso
oferece uma experiência
imersiva e mostra como a
engenharia genética é
aplicada no mundo real.
5. Estudo de Casos:
o Usar estudos de caso
para discutir as aplicações
da biotecnologia, como o
uso da terapia gênica
para tratar doenças
genéticas ou a produção
de organismos
transgênicos na
agricultura. Os alunos
podem trabalhar em
grupos para apresentar
soluções para problemas
reais.

HABILIDADES DE BNCC: AVALIAÇÃO:


1. Teoria da Evolução 1. Teoria da Evolução
Competências Gerais da BNCC: Formas de Avaliação:
• Competência 2: Exercitar a curiosidade intelectual 1. Relatório de Pesquisa
e recorrer à abordagem própria das ciências, sobre Evidências da
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, Evolução:
a imaginação e a criatividade. o Solicitar que os alunos
• Competência 3: Valorizar a diversidade de saberes pesquisem evidências
e vivências culturais, com respeito à diversidade de da evolução (fósseis,
indivíduos e grupos sociais. embriologia, anatomia
• Competência 5: Compreender, utilizar e criar comparada) e
tecnologias digitais de forma crítica, significativa, apresentem suas
reflexiva e ética nas diversas práticas sociais. descobertas em um
Habilidades: relatório escrito ou em
1. EF09CI05: Explicar o processo evolutivo e a uma apresentação.
seleção natural como mecanismos responsáveis Avaliar a capacidade de
pela biodiversidade, reconhecendo a adaptação das pesquisa, organização
espécies ao ambiente. de informações e
2. EF09CI06: Analisar as principais evidências argumentação
científicas da evolução, como fósseis, embriologia e científica.
anatomia comparada, compreendendo a 2. Árvore Filogenética
importância dessas evidências para a teoria da (Atividade Grupal):
evolução.
3. EF09CI07: Reconhecer a importância das o Dividir os alunos em
descobertas de Darwin e de outros cientistas no grupos para criar uma
desenvolvimento da teoria da evolução e sua árvore filogenética
influência na biologia moderna. que represente a
4. EF09CI08: Discutir o conceito de ancestralidade relação evolutiva entre
comum e explicar a relação evolutiva entre diferentes espécies.
diferentes espécies a partir de árvores filogenéticas. Eles devem justificar
2. Genética: Cromossomos, DNA e Hereditariedade suas escolhas com base
Competências Gerais da BNCC: em evidências
• Competência 1: Valorizar e utilizar os científicas. Avaliar o
conhecimentos historicamente construídos sobre o entendimento do
mundo físico, social, cultural e digital para entender conceito de
e explicar a realidade. ancestralidade comum
• Competência 2: Exercitar a curiosidade intelectual e a habilidade de
e recorrer à abordagem própria das ciências, interpretar e organizar
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, dados evolutivos.
a imaginação e a criatividade. 3. Simulação de Seleção
• Competência 9: Utilizar diferentes linguagens — Natural:
verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e o Aplicar uma simulação
escrita), corporal, visual, sonora e digital —, bem de seleção natural em
como conhecimentos das linguagens artísticas, sala de aula ou online,
matemáticas e científicas, para se expressar e onde os alunos possam
partilhar informações, experiências, ideias e manipular variáveis
sentimentos. como predadores,
Habilidades: alimentação e
1. EF08CI04: Compreender a estrutura e função do mutações em uma
DNA e dos cromossomos como portadores da população de seres
informação genética, explicando sua importância na vivos. Depois, pedir
hereditariedade. que escrevam um
2. EF08CI05: Explicar o mecanismo básico da relatório explicando as
hereditariedade, incluindo a meiose, a fertilização e mudanças observadas
a transmissão de características genéticas dos pais e como a seleção
para os descendentes. natural influenciou a
3. EF08CI06: Reconhecer o papel das mutações na sobrevivência. Avaliar
hereditariedade e na diversidade genética das o entendimento dos
espécies, compreendendo sua relevância para a mecanismos
evolução. evolutivos.
4. EF08CI07: Aplicar as Leis de Mendel para entender 4. Debate sobre a Evolução:
os padrões de herança genética, realizando o Organizar um debate
cruzamentos genéticos simples. onde os alunos
3. Engenharia Genética e Biotecnologia discutam a importância
Competências Gerais da BNCC: da teoria da evolução
• Competência 7: Argumentar com base em dados, na ciência e como ela
fatos e informações confiáveis, para formular, influencia a
negociar e defender ideias, pontos de vista e compreensão da
decisões comuns que respeitem os direitos humanos biodiversidade. Avaliar
e a consciência socioambiental. a capacidade de
• Competência 10: Agir pessoal e coletivamente argumentação, o uso
com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, de evidências e a
resiliência e determinação, tomando decisões com habilidade de participar
base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, de discussões
sustentáveis e solidários. científicas.
Habilidades: 5. Questionário sobre a
1. EF09CI09: Compreender os fundamentos da Teoria Evolutiva:
engenharia genética, como manipulação de genes e o Aplicar um questionário
técnicas de clonagem, reconhecendo suas com questões objetivas
e dissertativas que
aplicações na medicina, na agricultura e na abordem a teoria da
biotecnologia. evolução, incluindo os
2. EF09CI10: Discutir as implicações éticas e sociais conceitos de seleção
da engenharia genética, como a clonagem e a natural, adaptação e
edição de genes, e seu impacto na sociedade e no evidências científicas.
meio ambiente. Avaliar o entendimento
3. EF09CI11: Identificar as principais aplicações da conceitual e a
biotecnologia na produção de medicamentos, capacidade de
alimentos e outras áreas, analisando seus impactos relacionar os
positivos e negativos. conteúdos.
4. EF09CI12: Explicar a importância da biotecnologia 2. Genética: Cromossomos,
na melhoria das condições de vida e no DNA e Hereditariedade
desenvolvimento sustentável, destacando o uso de Formas de Avaliação:
organismos geneticamente modificados (OGMs). 1. Construção de Modelos de
DNA:
o Pedir aos alunos que
construam modelos
tridimensionais da
molécula de DNA
utilizando materiais
recicláveis ou
ferramentas digitais.
Avaliar a precisão do
modelo, a
compreensão da
estrutura do DNA e a
relação entre estrutura
e função.
2. Resolução de Cruzamentos
Genéticos (Quadro de
Punnett):
o Aplicar uma atividade
prática em que os
alunos resolvam
cruzamentos genéticos
utilizando quadros de
Punnett para prever a
herança de traços.
Avaliar a compreensão
das Leis de Mendel e a
habilidade de aplicar
esses conceitos.
3. Experimento de Extração
de DNA:
o Realizar um
experimento em sala
de aula ou
virtualmente, onde os
alunos extraem DNA de
frutas (ex: morangos
ou bananas). Após a
extração, pedir que os
alunos expliquem o
processo e a função do
DNA no
desenvolvimento dos
organismos. Avaliar a
habilidade de seguir o
método científico e o
entendimento da
estrutura genética.
4. Teste de Múltipla Escolha e
Dissertativo sobre
Hereditariedade:
o Aplicar um teste que
combine questões de
múltipla escolha e
dissertativas sobre
cromossomos, meiose,
mutações e herança
genética. Avaliar o
domínio dos conceitos
genéticos e a
capacidade de
raciocínio lógico.
5. Atividade Grupal: Estudo
de Casos em Genética:
o Propor estudos de caso
relacionados a doenças
genéticas ou traços
hereditários (ex:
hemofilia, albinismo) e
pedir que os alunos, em
grupo, discutam a
transmissão desses
traços com base nas
Leis de Mendel. Avaliar
a compreensão de
como as mutações e
hereditariedade afetam
os organismos.
3. Engenharia Genética e
Biotecnologia
Formas de Avaliação:
1. Debate sobre Engenharia
Genética e Ética:
o Organizar um debate
em que os alunos
discutam as
implicações éticas da
engenharia genética e
da biotecnologia (como
clonagem, edição de
genes e organismos
geneticamente
modificados). Avaliar a
capacidade de
argumentação, o uso
de evidências
científicas e a reflexão
sobre questões éticas.
2. Projeto sobre Aplicações
da Biotecnologia:
o Pedir que os alunos
desenvolvam um
projeto onde
identifiquem e
expliquem uma
aplicação da
biotecnologia na
agricultura, medicina
ou indústria. Eles
podem apresentar em
formato de pôster,
slides ou vídeo. Avaliar
a pesquisa, a clareza da
apresentação e a
compreensão das
aplicações
biotecnológicas.
3. Simulação de Manipulação
Genética:
o Utilizar simuladores de
biotecnologia
(disponíveis online)
para que os alunos
realizem experimentos
simulados de
manipulação genética
(ex: clonagem ou
edição genética). Pedir
que os alunos
apresentem um
relatório explicando o
processo e as
consequências da
manipulação genética.
Avaliar a compreensão
dos procedimentos e a
habilidade de
interpretar os
resultados.
4. Criação de Infográfico
sobre Engenharia
Genética:
o Solicitar que os alunos
criem um infográfico
que explique os
principais conceitos e
técnicas da engenharia
genética, como
CRISPR, clonagem e
terapia gênica. Avaliar
a capacidade de
sintetizar informações
complexas de forma
visual e acessível.
5. Avaliação Escrita sobre
Biotecnologia e
Sustentabilidade:
o Aplicar uma avaliação
escrita dissertativa
onde os alunos
discutam o impacto da
biotecnologia no
desenvolvimento
sustentável, com
exemplos de como a
biotecnologia pode
contribuir para a saúde
e a agricultura. Avaliar
a reflexão crítica e o
domínio do conteúdo.
Avaliação Contínua:
• Observação: Durante as
atividades práticas e
discussões, o professor pode
observar o envolvimento dos
alunos, a capacidade de
trabalhar em grupo e a
aplicação prática dos
conceitos.
• Autoavaliação e Avaliação
por Pares: Pedir que os
alunos reflitam sobre seu
desempenho nas atividades e
avaliem seus colegas,
incentivando a autonomia e a
autorreflexão.

METODOLOGIA DE ENSINO:
1. Teoria da Evolução
Metodologias:
1. Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP):
o Os alunos trabalham em pequenos grupos para desenvolver um projeto que explore
a evolução de uma espécie específica. Por exemplo, eles podem investigar como a
seleção natural influenciou a evolução dos pássaros nas Ilhas Galápagos. Eles devem
pesquisar, organizar suas ideias e apresentar os resultados em forma de relatório
ou apresentação oral.
o Por que usar?: Estimula a pesquisa, o trabalho em equipe e a aplicação prática dos
conceitos evolutivos.
2. Estudo de Caso:
o Apresentar um estudo de caso sobre a evolução de uma espécie, como a evolução
das mariposas durante a Revolução Industrial. Os alunos devem discutir as pressões
seletivas e as mudanças que ocorreram na população, explicando como a seleção
natural atua. Eles podem trabalhar em grupos e, posteriormente, apresentar suas
conclusões.
o Por que usar?: Promove a capacidade analítica e a aplicação de conceitos em
contextos reais.
3. Debate ou Mesa Redonda:
o Organizar um debate sobre a teoria da evolução, suas implicações científicas e
sociais, ou a relação entre evolução e criacionismo. Os alunos podem se dividir em
grupos para defender diferentes pontos de vista, com base em evidências científicas.
O professor age como mediador, garantindo que o debate seja produtivo e
informativo.
o Por que usar?: Desenvolve a argumentação crítica e a reflexão sobre temas
complexos.
4. Simulações e Jogos Interativos:
o Utilizar simuladores online (ex: PhET Natural Selection Simulation) para que os
alunos possam observar a seleção natural em tempo real. Eles podem alterar
variáveis como predadores, mutações e alimentação, e observar como as
populações evoluem.
o Por que usar?: Favorece a aprendizagem ativa e a visualização prática dos
processos evolutivos.
5. Sala de Aula Invertida:
o Disponibilizar vídeos e leituras sobre a teoria da evolução como tarefa de casa. No
tempo de aula, os alunos aplicam o que aprenderam por meio de discussões, estudos
de caso ou atividades práticas, como a criação de árvores filogenéticas.
o Por que usar?: Incentiva o protagonismo do aluno e maximiza o tempo em sala de
aula para atividades práticas.
2. Genética: Cromossomos, DNA e Hereditariedade
Metodologias:
1. Aprendizagem Baseada em Investigação:
o Apresentar perguntas desafiadoras para os alunos investigarem, como “Como o DNA
influencia a cor dos olhos?” ou “Como os traços genéticos são passados de pais para
filhos?”. Eles devem realizar pesquisas, discutir em grupos e apresentar suas
conclusões.
o Por que usar?: Desenvolve a curiosidade científica e a habilidade de resolver
problemas por meio da investigação.
2. Experimentação Prática:
o Realizar um experimento em sala de aula, como a extração de DNA de frutas (ex:
morango ou banana). Os alunos podem seguir as etapas de extração, observar o
DNA e discutir como isso está relacionado com a hereditariedade e as funções
celulares.
o Por que usar?: Torna o conteúdo abstrato mais concreto e facilita a compreensão
dos processos genéticos.
3. Mapas Conceituais e Modelos Visuais:
o Os alunos podem criar mapas conceituais para representar o processo de
hereditariedade, mostrando a relação entre DNA, cromossomos, genes e
características herdadas. Alternativamente, eles podem construir modelos 3D da
molécula de DNA, utilizando materiais recicláveis, ou diagramas que expliquem a
meiose e a mitose.
o Por que usar?: Auxilia na organização e visualização dos conceitos, além de
estimular a criatividade.
4. Simulação de Cruzamentos Genéticos:
o Utilizar um simulador online de cruzamentos genéticos, como o Punnett
Square Simulator, para que os alunos pratiquem a aplicação das Leis de Mendel.
Eles podem experimentar cruzamentos genéticos e prever a herança de diferentes
traços.
o Por que usar?: Facilita a aplicação prática dos conceitos genéticos e reforça o
raciocínio lógico.
5. Estudo de Casos sobre Doenças Genéticas:
o Propor estudos de caso de doenças genéticas (ex: hemofilia ou albinismo), onde os
alunos devem investigar como essas doenças são transmitidas hereditariamente.
Eles podem trabalhar em grupos para analisar as informações e propor soluções ou
explicações.
o Por que usar?: Estimula a compreensão prática da genética e suas implicações no
cotidiano.
3. Engenharia Genética e Biotecnologia
Metodologias:
1. Debate Ético sobre Engenharia Genética:
o Organizar um debate sobre os aspectos éticos da engenharia genética e
biotecnologia. Os alunos podem discutir temas como clonagem, edição genética
(CRISPR) e organismos geneticamente modificados (OGMs). O debate deve ser
embasado em pesquisas científicas e éticas.
o Por que usar?: Promove a reflexão crítica sobre os impactos da biotecnologia na
sociedade e o desenvolvimento de argumentos baseados em evidências.
2. Estudo de Caso em Biotecnologia:
o Apresentar um estudo de caso sobre a aplicação da biotecnologia, como o uso de
organismos transgênicos na agricultura ou a produção de insulina por bactérias
geneticamente modificadas. Os alunos devem analisar o caso e discutir os impactos
sociais, ambientais e econômicos.
o Por que usar?: Conecta o conteúdo científico com problemas e aplicações reais,
promovendo o pensamento crítico.
3. Visita Virtual a Laboratórios de Biotecnologia:
o Utilizar visitas virtuais a laboratórios de biotecnologia ou indústrias que
utilizam engenharia genética. Isso permite que os alunos vejam as aplicações da
biotecnologia em ação e entendam os processos envolvidos. Ferramentas como o
Google Expeditions podem ser usadas para criar essas experiências.
o Por que usar?: Proporciona uma experiência imersiva e prática sobre o uso da
biotecnologia no mundo real.
4. Criação de Infográficos:
o Pedir aos alunos que criem infográficos que expliquem os conceitos de engenharia
genética e biotecnologia. Eles devem incluir tópicos como clonagem, edição de
genes, OGMs, e as aplicações dessas tecnologias. Ferramentas como o Canva
podem ser usadas para a criação dos infográficos.
o Por que usar?: Desenvolve a capacidade de síntese de informações complexas e a
comunicação visual.
5. Sala de Aula Invertida com Vídeos e Discussões:
o Fornecer vídeos sobre engenharia genética e biotecnologia para que os alunos
assistam em casa. No dia seguinte, realizar uma discussão em sala de aula, onde os
alunos podem tirar dúvidas e aplicar os conceitos vistos nos vídeos em atividades
práticas ou debates.
o Por que usar?: Promove a autonomia e o protagonismo dos alunos, além de
maximizar o tempo em sala para discussões e atividades colaborativas.
Avaliação das Metodologias:
• Essas metodologias são centradas no aluno e focam em desenvolver habilidades como
pensamento crítico, investigação científica, criatividade e trabalho em equipe. Elas
incentivam a participação ativa e a aplicação dos conteúdos em contextos práticos, o que
torna o aprendizado mais significativo e eficaz.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1. Teoria da Evolução
1. Darwin, C. (1859). A origem das espécies. São Paulo: Martin Claret.
o Esta obra seminal de Charles Darwin é essencial para a compreensão da teoria da
evolução, apresentando o conceito de seleção natural e o papel da adaptação no
processo evolutivo.
2. Mayr, E. (2004). O que é evolução? São Paulo: Companhia das Letras.
o Um texto claro e acessível que explica os principais conceitos da teoria da
evolução, trazendo uma visão contemporânea e aprofundada sobre o processo
evolutivo.
3. Dawkins, R. (2009). O gene egoísta. São Paulo: Companhia das Letras.
o Uma leitura complementar que explora a evolução do ponto de vista genético,
discutindo o papel dos genes no comportamento e na evolução dos organismos.
4. Futuyma, D. J. (2016). Evolução. Porto Alegre: Artmed.
o Um livro didático avançado que abrange todos os aspectos da teoria da evolução,
incluindo as evidências e os mecanismos evolutivos. Excelente para professores
que desejam aprofundar seus conhecimentos.
5. Ridley, M. (2006). Evolução. Porto Alegre: Artmed.
o Um texto didático que oferece uma visão abrangente da evolução, cobrindo desde
os conceitos básicos até os avanços modernos da teoria.
2. Genética: Cromossomos, DNA e Hereditariedade
1. Alberts, B., et al. (2017). Biologia molecular da célula. Porto Alegre: Artmed.
o Um dos textos mais completos sobre biologia celular e molecular. Cobre desde a
estrutura do DNA até os processos de hereditariedade e a regulação genética.
2. Griffiths, A. J. F., et al. (2016). Introdução à genética. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan.
o Este livro oferece uma introdução clara e acessível aos conceitos básicos de
genética, como DNA, cromossomos, mutações e hereditariedade.
3. Amabis, J. M., & Martho, G. R. (2010). Fundamentos da biologia moderna. São Paulo:
Moderna.
o Um clássico para o ensino de biologia no Brasil, cobrindo desde a estrutura do DNA
até os processos de herança genética e mutações.
4. Sadava, D. et al. (2017). Vida: a ciência da biologia. Porto Alegre: Artmed.
o Um excelente recurso para professores e alunos que desejam aprofundar seus
conhecimentos sobre genética e biologia molecular.
5. Watson, J. D. (2007). DNA: o segredo da vida. Rio de Janeiro: Companhia das Letras.
o Este livro escrito por um dos descobridores da estrutura do DNA é uma excelente
introdução para o entendimento dos conceitos básicos de genética e
hereditariedade.
3. Engenharia Genética e Biotecnologia
1. Campbell, N. A., & Reece, J. B. (2010). Biologia. Porto Alegre: Artmed.
o Este livro é um guia completo sobre os conceitos de biologia, incluindo capítulos
sobre biotecnologia, engenharia genética e suas aplicações.
2. Alberts, B., et al. (2017). Biologia molecular da célula. Porto Alegre: Artmed.
o Além de cobrir a genética, este livro aborda em profundidade os avanços
modernos na engenharia genética e biotecnologia, como CRISPR e clonagem.
3. Leroy, M. (2012). A biotecnologia e a sociedade contemporânea. São Paulo: Moderna.
o Uma obra que explora os impactos sociais, econômicos e éticos da biotecnologia
na sociedade atual, ideal para discussões sobre as implicações da engenharia
genética.
4. Mayer, E., & Taube, F. (2013). Engenharia genética: princípios e aplicações. São
Paulo: Cengage Learning.
o Um guia completo para entender os conceitos, técnicas e aplicações da engenharia
genética, desde a manipulação de genes até os organismos geneticamente
modificados (OGMs).
5. National Research Council (2009). Biotechnology: Science for the New Millennium.
Clifton Park: Delmar Cengage Learning.
o Este livro oferece uma visão abrangente sobre os avanços da biotecnologia e suas
aplicações em diversas áreas, incluindo medicina, agricultura e meio ambiente.
Fontes Digitais e Recursos Online
1. Khan Academy (https://pt.khanacademy.org/science/biology)
o Uma plataforma de ensino gratuito com vídeos, exercícios e explicações
detalhadas sobre temas de biologia, incluindo evolução, genética e biotecnologia.
2. Scielo (https://www.scielo.org)
o Biblioteca científica online que oferece acesso a artigos sobre biotecnologia,
genética e evolução, com muitos estudos recentes sobre o tema.
3. PhET Interactive Simulations
(https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulations/category/biology)
o Simuladores interativos de genética, biologia celular e evolução que permitem aos
alunos experimentar os conceitos de forma prática e visual.
4. YouTube - Crash Course Biology:
o Canal educativo com vídeos explicativos sobre biologia, abordando desde a teoria
da evolução até os conceitos mais modernos de genética e biotecnologia.
5. National Geographic Education (https://education.nationalgeographic.org/):
o Recursos educativos sobre evolução, biotecnologia e genética, com vídeos, artigos
e atividades interativas que podem ser utilizadas em sala de aula.
EVOLUÇÃO E GENÉTICA - TEORIA DA EVOLUÇÃO

A Teoria da Evolução é um dos pilares fundamentais da biologia


moderna, fornecendo uma explicação para a diversidade da vida
na Terra. Ela descreve o processo pelo qual os organismos vivos
mudam e se diversificam ao longo do tempo através de
mecanismos naturais, como a seleção natural, mutações e
adaptação ao ambiente.

1. O que é Evolução?

Evolução é o processo pelo qual as espécies de organismos se modificam ao


longo de gerações, resultando na diversidade de formas de vida que vemos hoje. Esse
processo envolve mudanças nas características hereditárias de uma população, ao longo
do tempo, que são transmitidas de pais para filhos por meio de genes.

2. Breve História da Teoria da Evolução

O conceito de evolução não é novo, mas a teoria moderna é amplamente creditada ao


naturalista britânico Charles Darwin. Em seu livro "A Origem das Espécies", publicado
em 1859, Darwin propôs a ideia de que todas as espécies de seres vivos descendem de
um ancestral comum, e que a diversidade de formas de vida surgiu através de um
processo conhecido como seleção natural.

3. Seleção Natural

A seleção natural é o mecanismo principal pelo qual a evolução acontece. Ela pode ser
resumida em três princípios fundamentais:

1. Variação: Dentro de uma espécie, existem variações nas características


individuais (como cor, tamanho, resistência a doenças etc.). Essas variações
são causadas por mutações e recombinações genéticas.

2. Hereditariedade: Muitas dessas variações são hereditárias, ou seja, podem


ser transmitidas de uma geração para a outra através dos genes.

3. Reprodução Diferencial: Organismos que possuem características


vantajosas para sobreviver em determinado ambiente tendem a viver mais e
se reproduzir mais, passando suas características para seus descendentes.
Esse processo é conhecido como sobrevivência do mais apto.

Por exemplo, em um ambiente onde a comida disponível está em árvores altas, animais
com pescoços mais longos podem ter uma vantagem sobre os de pescoço curto, pois
conseguem alcançar o alimento com mais facilidade. Esses animais provavelmente terão
mais sucesso reprodutivo, e ao longo de várias gerações, a população pode evoluir para
ter pescoços mais longos.

4. Evidências da Evolução

Existem diversas evidências que sustentam a teoria da evolução. Algumas das mais
importantes são:

1
• Fósseis: Registros fósseis mostram uma
sequência de organismos que viveram no
passado e suas semelhanças com os
organismos atuais. Os fósseis de
transição mostram características
intermediárias entre grupos de
organismos, indicando que eles evoluíram
ao longo do tempo.

• Anatomia Comparada: Muitas espécies


compartilham estruturas corporais
semelhantes (como ossos de membros),
mesmo que suas funções sejam
diferentes. Isso sugere uma origem
comum. Por exemplo, os ossos das asas
dos pássaros, das nadadeiras das baleias
e dos braços humanos são
estruturalmente semelhantes.

• Embriologia: Em estágios iniciais de desenvolvimento, muitos embriões de


espécies diferentes parecem semelhantes, sugerindo que eles compartilham
um ancestral comum.

• Genética e Biologia Molecular: Semelhanças no DNA de diferentes espécies


indicam que essas espécies estão relacionadas. Quanto mais próximos os
organismos, mais parecido é o seu material genético.

5. Ancestralidade Comum

A ancestralidade comum é o conceito de que todas as espécies vivas compartilham


um ancestral comum em algum ponto do passado. Esse conceito é crucial para
entender a diversidade biológica. As espécies se ramificam a partir de um ancestral
comum e, ao longo de milhões de anos, evoluem para formas novas e distintas.

Por exemplo, humanos e chimpanzés compartilham um ancestral comum que viveu há


cerca de 6 a 8 milhões de anos. Ao estudar as semelhanças e diferenças entre humanos
e outros primatas, podemos entender melhor o processo de evolução que levou ao
desenvolvimento das características humanas.

6. Mutações e Variabilidade Genética

Embora a seleção natural seja o principal mecanismo da evolução, ela só pode agir sobre
a variabilidade genética presente em uma população. Essa variabilidade surge
principalmente através de mutações – mudanças no material genético de um
organismo.

Algumas mutações podem ser benéficas e proporcionar vantagens de sobrevivência,


enquanto outras podem ser neutras ou prejudiciais. A combinação de mutações e
recombinação genética (durante a reprodução sexual) cria uma grande variedade de
características em uma população, fornecendo a matéria-prima para a seleção natural.

7. Evolução Convergente e Divergente

2
Dois tipos principais de evolução são convergente e divergente:

• Evolução Convergente: Quando espécies diferentes desenvolvem


características semelhantes independentemente, muitas vezes em resposta a
pressões ambientais semelhantes. Por exemplo, asas de morcegos e aves
evoluíram separadamente, mas ambas servem para o voo.

• Evolução Divergente: Quando uma espécie ancestral se divide em várias


espécies diferentes, cada uma adaptada a um ambiente distinto. Um exemplo
clássico é o dos tentilhões de Darwin, que desenvolveram diferentes tipos de
bico dependendo das fontes de alimento disponíveis em suas respectivas ilhas
nas Galápagos.

8. Mecanismos Adicionais de Evolução

Além da seleção natural, outros mecanismos desempenham um papel importante na


evolução:

• Deriva Genética: A deriva genética é uma mudança aleatória nas frequências


alélicas de uma população, mais comum em populações pequenas.

• Migração (Fluxo Gênico): O movimento de indivíduos entre populações


pode introduzir novos genes, aumentando a diversidade genética e alterando
as frequências genéticas.

9. Impactos da Teoria da Evolução

A teoria da evolução não apenas explica a diversidade biológica, mas também tem um
impacto profundo em várias áreas do conhecimento:

• Medicina: A evolução é fundamental para entender a resistência a antibióticos


e o desenvolvimento de novas vacinas, uma vez que microrganismos, como
bactérias e vírus, evoluem rapidamente.

• Agricultura: O conhecimento da evolução é usado para desenvolver plantas


e animais mais resistentes a pragas e mudanças ambientais.

• Conservação Ambiental: A compreensão dos processos evolutivos ajuda a


planejar a conservação de espécies ameaçadas e a restaurar ecossistemas.

3
CIÊNCIAS
Aluno(a): Nº
Professor(a): Ano: Data:___ /____ /______

1. Explique o processo de seleção natural, destacando como ele pode influenciar a


sobrevivência e a reprodução de uma espécie ao longo do tempo.
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2. Discuta o papel das mutações na evolução das espécies, enfatizando como essas mudanças
genéticas podem influenciar a variabilidade genética de uma população.
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3. Descreva as evidências que apoiam a teoria da evolução e sua importância para a biologia
moderna.
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4. Relacione os conceitos de ancestralidade comum e diversidade biológica, explicando como


esses princípios estão interligados dentro da teoria da evolução.
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5. Analise como o conceito de adaptação pode ser aplicado para explicar a sobrevivência de
uma espécie em um ambiente em constante mudança.
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6. Discuta a importância da genética para a teoria da evolução, destacando como a transmissão


hereditária de características impacta a evolução de uma espécie.
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7. Explique a diferença entre evolução convergente e evolução divergente, dando exemplos de


como esses processos ocorrem em diferentes espécies.
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8. Comente sobre o impacto da teoria da evolução em áreas como medicina e agricultura,


analisando exemplos práticos do uso desses conhecimentos.
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9. Descreva como a deriva genética pode influenciar as características de uma população,


principalmente em grupos pequenos ou isolados.
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10. Analise o impacto das evidências fósseis na construção da teoria da evolução, explicando
como essas descobertas moldaram o entendimento científico sobre a história da vida na
Terra.
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GABARITOS:
1. Gabarito: A seleção natural é o processo pelo qual indivíduos com características
vantajosas em um ambiente específico tendem a sobreviver e reproduzir-se mais
do que outros, passando essas características para as próximas gerações. Ao longo
do tempo, isso pode resultar em uma mudança nas características da população,
promovendo adaptações ao ambiente.
2. Gabarito: Mutações são mudanças no material genético de um organismo que
podem gerar novas variações genéticas. Essas variações, quando benéficas, podem
ser favorecidas pela seleção natural, aumentando a diversidade genética de uma
população. Mutações prejudiciais tendem a ser eliminadas pela seleção, enquanto
as neutras podem persistir.
3. Gabarito: As evidências que sustentam a teoria da evolução incluem fósseis, que
mostram mudanças graduais nas formas de vida ao longo do tempo, anatomia
comparada, que revela semelhanças estruturais entre espécies, embriologia, que
demonstra semelhanças no desenvolvimento embrionário, e genética, que confirma
relações evolutivas através da semelhança do DNA.
4. Gabarito: A ancestralidade comum sugere que todas as espécies vivas
compartilham um ancestral comum, de quem divergiram ao longo do tempo. A
diversidade biológica resulta da adaptação dessas espécies a diferentes ambientes
e pressões evolutivas, levando à formação de novas espécies.
5. Gabarito: A adaptação é o processo pelo qual uma espécie desenvolve
características que melhoram sua capacidade de sobreviver e reproduzir-se em um
determinado ambiente. À medida que o ambiente muda, novas pressões seletivas
podem favorecer indivíduos com características diferentes, permitindo a
sobrevivência da espécie.
6. Gabarito: A genética fornece a base para a transmissão de características
hereditárias. A evolução ocorre quando há mudanças nas frequências gênicas de
uma população ao longo do tempo, o que resulta em mudanças nas características
físicas ou comportamentais da espécie.
7. Gabarito: Evolução convergente ocorre quando espécies diferentes, vivendo em
ambientes semelhantes, desenvolvem características semelhantes, como as asas
dos morcegos e pássaros. Evolução divergente ocorre quando uma espécie se divide
em duas ou mais espécies diferentes, adaptando-se a diferentes ambientes, como
os tentilhões de Darwin.
8. Gabarito: Na medicina, a teoria da evolução é usada para entender a resistência
de microrganismos a antibióticos. Na agricultura, o conhecimento sobre a evolução
permite o desenvolvimento de plantas e animais mais resistentes a pragas e
doenças, através de cruzamentos ou manipulação genética.
9. Gabarito: A deriva genética é um processo aleatório que pode causar mudanças
significativas nas frequências gênicas de uma população, especialmente em
populações pequenas. Isso pode levar a uma redução da diversidade genética e a
fixação de características que não necessariamente conferem uma vantagem
adaptativa.
10. Gabarito: Os fósseis fornecem registros físicos de formas de vida antigas e suas
mudanças ao longo do tempo. Eles permitem rastrear as transições evolutivas e
são uma evidência crucial para a teoria da evolução. Descobertas fósseis, como os
dinossauros e os hominídeos, ajudaram a construir o entendimento da história
evolutiva da Terra.

6
CIÊNCIAS
Aluno(a): Nº
Professor(a): Ano: Data:___ /____ /______

1. O mecanismo evolutivo que seleciona indivíduos com características vantajosas para


sobreviver em um ambiente específico é denominado:
a) Deriva genética
b) Seleção natural
c) Adaptação cultural
d) Mutação
e) Fluxo gênico

2. A estrutura molecular que carrega a informação genética responsável pela hereditariedade


é:
a) RNA
b) Mitocôndria
c) DNA
d) Cloroplasto
e) Ribossomo

3. O processo que gera novas variações genéticas em uma população através de alterações no
material genético é:
a) Reprodução assexuada
b) Mutações
c) Adaptação
d) Seleção natural
e) Fluxo gênico

4. O cientista que propôs a teoria da evolução por seleção natural foi:


a) Gregor Mendel
b) Charles Darwin
c) Alfred Wallace
d) Jean-Baptiste Lamarck
e) Louis Pasteur

5. A análise de fósseis e as semelhanças entre embriões de diferentes espécies servem como


evidência para:
a) Deriva genética
b) Fluxo gênico
c) Evolução convergente
d) Ancestralidade comum
e) Mutação

6. O processo evolutivo pelo qual duas espécies diferentes desenvolvem características


semelhantes em ambientes similares, sem terem um ancestral comum recente, é chamado
de:
a) Seleção artificial
b) Evolução convergente
c) Deriva genética
d) Seleção sexual
e) Fluxo gênico

7. A principal fonte de variabilidade genética em uma população é:


a) Reprodução sexuada
b) Aclimatação

7
c) Endocitose
d) Fotossíntese
e) Seleção natural

8. A seleção de características favorecidas pelo ambiente, promovendo maior chance de


sobrevivência e reprodução, gera mudanças em uma população ao longo do tempo. Esse
processo é denominado:
a) Deriva genética
b) Seleção natural
c) Mutação
d) Reprodução assexuada
e) Fluxo gênico

9. O conceito que define a origem de todas as espécies vivas a partir de um ancestral comum
ao longo de milhões de anos é conhecido como:
a) Mutação espontânea
b) Evolução divergente
c) Seleção artificial
d) Ancestralidade comum
e) Deriva genética

10. O processo pelo qual uma espécie se divide em várias, adaptando-se a diferentes nichos
ecológicos, é chamado de:
a) Evolução convergente
b) Seleção estabilizadora
c) Evolução divergente
d) Seleção artificial
e) Fluxo gênico

8
GABARITOS:
1. Gabarito: b) Seleção natural
2. Gabarito: c) DNA
3. Gabarito: b) Mutações
4. Gabarito: b) Charles Darwin
5. Gabarito: d) Ancestralidade comum
6. Gabarito: b) Evolução convergente
7. Gabarito: a) Reprodução sexuada
8. Gabarito: b) Seleção natural
9. Gabarito: d) Ancestralidade comum
10. Gabarito: c) Evolução divergente

9
Reinos da
Natureza:
Animais
Bem-vindo ao reino animal, um universo vasto e fascinante de seres vivos
que habitam o planeta Terra. Descubra a incrível diversidade de vida animal
e seus papéis cruciais no ecossistema.
Características
Gerais dos Animais
Os animais são organismos eucarióticos multicelulares, heterotróficos e que
se movem. Eles respondem a estímulos, crescem e se reproduzem. Seu corpo
é geralmente complexo, com diferentes tecidos e órgãos.

1 Eucarióticos 2 Heterotróficos
Multicelulares Obtêm nutrientes de outros
Células com núcleo organizado organismos, não produzem seu
e vários tecidos. próprio alimento.

3 Movimento 4 Reprodução
Capacidade de locomoção, de Capacidade de gerar novos
forma independente ou com indivíduos, de forma sexuada
auxílio de estruturas ou assexuada.
especializadas.
Classificação dos Animais
Os animais são classificados em grupos hierárquicos, com base em suas características e relações evolutivas. As categorias principais são Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e
Espécie.

Reino Animalia 1
O reino que engloba todos os animais.

2 Filos
Grupos de animais com características comuns, como vertebrados e
invertebrados.
Classes 3
Subdivisões dentro dos filos, como mamíferos, aves e répteis.

4 Ordens
Grupos com características mais específicas, como primatas, carnívoros e
roedores.
Famílias 5
Agrupamento de gêneros relacionados, como canídeos, felídeos e hominídeos.

6 Gêneros
Agrupamento de espécies relacionadas, como Canis, Felis e Homo.

Espécies 7
Unidades básicas de classificação, como o cão doméstico (Canis familiaris) e o
gato doméstico (Felis catus).
Principais Filos de Animais
O Reino Animalia se divide em vários filos, cada um com características únicas que os diferenciam. Esses filos representam uma imensa diversidade de vida
animal.

Poríferos Cnidários Platelmintos


Esponjas marinhas, animais aquáticos sésseis Anêmonas-do-mar, corais e águas-vivas, Vermes achatados, como planárias e tênias,
e filtradores. com células urticantes chamadas cnidócitos. com sistema digestivo incompleto.

Nematódeos Anelídeos Moluscos


Vermes cilíndricos, como lombrigas e Vermes segmentados, como minhocas e Caracóis, mariscos, polvos e lulas, com corpo
ancilóstomos, com sistema digestivo sanguessugas, com sistema circulatório mole e geralmente protegido por uma
completo. fechado. concha.

Artrópodes Equinodermos Cordados


Insetos, aracnídeos, crustáceos e miriápodes, Estrelas-do-mar, ouriços-do-mar e pepinos- Animais com notocorda, tubo nervoso dorsal,
com exoesqueleto rígido e apêndices do-mar, com simetria radial e espinhos. fendas faríngeas e cauda pós-anal, incluindo
articulados. vertebrados e tunicados.
Sistemas Corporais dos Animais
Os animais possuem sistemas corporais complexos que trabalham em conjunto para manter a vida. Cada sistema desempenha
funções essenciais para a sobrevivência.

Sistema Digestório Sistema Respiratório Sistema Circulatório

Responsável pela ingestão, digestão e Responsável pelas trocas gasosas, Responsável pelo transporte de sangue,
absorção de nutrientes. absorvendo oxigênio e liberando nutrientes e oxigênio para o corpo.
dióxido de carbono.
Comportamento e
Comunicação Animal
O comportamento animal é complexo e diversificado, incluindo padrões de interação,
comunicação, reprodução, alimentação e defesa.

Comunicação Socialização
Animais se comunicam por meio de sinais Alguns animais vivem em grupos sociais
visuais, auditivos, químicos e táteis. complexos com hierarquias e padrões de
interação.

Reprodução Sobrevivência
Estratégias reprodutivas variam entre as Comportamentos de defesa, predação e
espécies, com diferentes rituais de adaptação ao ambiente são essenciais para
acasalamento e cuidados com os filhotes. a sobrevivência.
Adaptações dos Animais ao Meio Ambiente
As adaptações evolutivas permitem que os animais sobrevivam e prosperem em seus ambientes específicos. Essas adaptações podem ser físicas ou
comportamentais.

Adaptações Físicas Adaptações Adaptações Fisiológicas


Modificações no corpo, como o formato do
Comportamentais Ajustes nos processos corporais, como a
bico, a pelagem e a coloração, que facilitam a Mudanças no comportamento, como migração, regulação da temperatura, a digestão e a
sobrevivência. hibernação e camuflagem, que auxiliam na reprodução, que garantem o bem-estar do
sobrevivência. animal.
Importância dos Animais
para o Ecossistema
Os animais desempenham papéis cruciais nos ecossistemas, contribuindo para a saúde do
planeta e o equilíbrio da vida.

Polinização Aves e insetos transferem pólen entre as


plantas, garantindo a reprodução das
espécies.

Dispersão de Sementes Animais espalham sementes através de


suas fezes, promovendo a germinação de
novas plantas.

Controle de Pragas Predadores naturais regulam as


populações de pragas, evitando
desequilíbrios no ecossistema.

Decompositores Animais decompõem matéria orgânica,


liberando nutrientes para o solo e
reciclando a energia.

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