Aula Prokarya e Eukarya Protoctistas

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PROKARYA E

Prof. Georgia Aragão


Organismos unicelulares cuja célula não
apresenta carioteca

Todos os outros organismos, exceto as


arqueas e os vírus que são acelulares,
apresentam células eucariotas
Característica Bactéria Archea Eukarya

Envelope nuclear Ausente Ausente Presente

Organelas
Ausente Ausente Presente
membranosas

Peptidioglicano
Presente Ausente Ausente
na parede

Lipídios na Alguns hidrocarbonetos Hidrocarbonetos


Hidrocarbonetos não ramificados
membrana ramificados não ramificados

RNA-Polimerase Um tipo Vários tipos Vários tipos

Aminoácido
iniciador da Formil-metionina Metionina Metionina
Síntese Proteica
Característica Bactéria Archea Eukarya

Presente em alguns
Íntrons nos genes Muito raro Presente
genes

Resposta a
Crescimento não Crescimento não
estreptomicina ou Crescimento inibido
inibido inibido
cloranfenicol

Presente em algumas
Histonas no DNA Ausente Presente
espécies

Cromossomo
Presente Presente Ausente
circular

Crescimento a
temperaturas Não Algumas espécies Não
acima de 100ºC
Célula bacteriana
Tem uma molécula circular de DNA
(cromossomo bacteriano) que contém
poucos milhares de genes

O cromossomo está geralmente na


região central da célula, e é longo e
fino, formando um emaranhado
denominado nucleóide
Há um motor móvel
(motor flagelar)

Funciona de modo
semelhante aos motores A proteína do
elétricos
flagelo é a flagelina
Porém há outras
formadoras do motor
flagelar
Os cocos e, mais raramente, os
bacilos, podem formar colônias

O que não acontece com os espirilos, as


espiroquetas e os vibriões
Segundo à composição química da parede
celular, as bactérias podem ser classificadas
em gram-positivas e gram-negativas

O método de coloração Gram foi desenvolvido na


década de 1980 para diferenciar as bactérias de
acordo com a parede celular
Gram-positiva
Gram-negativa
Podemos Uma das quais deu origem
pensar que um às bactérias atuais
grupo de seres
primitivos
separou-se em A outra evoluiu ramificando-
se nas arqueas e nos
duas linhagens
eucariotos
Importância

Decompositoras

Doenças

Mutualistas
Ciclo do nitrogênio
Tubo digestivo dos animais
(digestão da celulose)
Importância

Produtoras

Biotecnologia
(Trangenia)

Indústria alimentícia
Fermentação para produção de queijos,
iogurtes e vinagre
Fotossintetizantes
Autotrófica
Quimiossintetizantes

Facultativas
Anaeróbicas
Respiradoras Obrigatórias
Heterotrófica
Aeróbicas

Fermentadoras
Fotoautotróficas (autótrofas
fotossintetizantes)
Bacterioclorofila

6 CO2 + 12 H2S C6H12O6 + 6 H2O + 12 S


energia luminosa
Quimioautotróficas (autótrofas
quimiossintetizantes)
Amônia + O2 Nitrito
Energia das reações

Energia

6 CO2 + 6 H2O Glicose + 2 O2


Quimioheterotróficas

Parasitas e demais
Forma mais comum de
reprodução bacteriana

A célula duplica o cromossomo e


divide-se ao meio

As descendentes da bactéria-mãe são


clones idênticos, exceto se houver casos de
mutações
Absorção de moléculas ou
fragmentos de DNA dispersos no
ambiente

Esses fragmentos são geralmente de


bactérias mortas ou decompostas da
mesma espécie ou de espécie
diferente da bactéria transformada
Transferência de material genético
de uma bactéria para outra tendo
como vetor um fago (bacteriófago)

Eventualmente, os fagos incorporam


DNA da bactéria que estão parasitando
e levam esse DNA para bactérias
vizinhas após a reprodução
Transferência de DNA por meio de
um tubo de proteína (pili sexual) ou
ponte de citoplasma

Pode ocorrer via plasmídio ou


cromossomo bacteriano
Forma de resistência ao calor, frio e
a muitas variações do ambiente

Exemplo: Clostridium tetani


(bactérias fotoautótrofas)

Clorofila A

Fixação no N2
Heterocisto

Acinetos
Resistência
(bactérias fotoautótrofas)

Reprodução

Fissão binária

Hormogônios (fragmentos)
(bactérias fotoautótrofas)

Atuam como pulmão do planeta


Pioneiras nas sucessões aquáticas
Produtoras nas cadeias aquáticas

Junto com as proclorófitas, as


cianobactérias realizam o
processo fotossintético
semelhante ao das algas e
vegetais
Dentro do grupo dos eucariontes estão os
protoctistas, fungos, vegetais e animais

Todos eles contém organelas


membranosas no citoplasma e DNA
envolto por carioteca
Dentro do grupo dos eucariontes estão os
protoctistas, fungos, vegetais e animais

Todos eles contém organelas


membranosas no citoplasma e DNA
envolto por carioteca
Representados principalmente
pelos protozoários (unicelulares)
e algas (unicelulares ou
multicelulares)

Podem ser autótrofos (algas) ou heterótrofos


(protozoários) e vivem em diversos ambientes,
podendo também ser parasitas
Representados principalmente
pelos protozoários (unicelulares)
e algas (unicelulares ou
multicelulares)

Podem ser autótrofos (algas) ou heterótrofos


(protozoários) e vivem em diversos ambientes,
podendo também ser parasitas
Filo Rhizopoda

Pseudópodos
“Amebas”

Livres ou parasitas

Podem fazer encistamento

Vacúolo característico – osmose


(ausente nos parasitas e nos marinhos)
As amebas fazem principalmente
divisão binária e existem
espécies parasitas

Lavar bem os alimentos e saneamento básico


são as principais medidas profiláticas para
conter esses agentes
São os radiolários e heliozoários

Apresentam pseudópodes
afilados

A maioria das espécies desse filo


é dulcícola
Os foraminíferos apresentam esqueleto
perfurado (quitinoso ou decarbonato de
cálcio) externo à célula

Pseudópodes projetam-se pelos


furos da carapaça

A maioria das espécies é marinha


Filo Zoomastigophora

Flagelos

Livres ou parasitas

Mutualismo no intestino de
cupins (Trichonymphas)
Apresenta duas formas:
Cardíaca
Digestiva
Apresenta duas formas:
Cardíaca
Digestiva

Aumento do volume do órgão


e infarto do miocardio
Características
Tripanossomíase Americana
Hospedeiros vertebrados
O homem e diversos outros
Agente etiológico mamíferos (tatú, gambá, cão, gato,
Trypanosoma cruzi (protozoário flagelado) morcego, etc, que constituem os
reservatórios naturais do parasita)
Parasita heteroxeno ou digenético (infecta dois
hospedeiros em seu ciclo de vida)
Hospedeiros invertebrados
Barbeiros
Agente vetor (transmissor)

Triatoma infestans
Barbeiro
Panstrongylus megistus
Rhodnius prolixus
Morfologia do parasita

Forma Amastigota Forma Epimastigota

Esférica e sem flagelo Oval e alongada


É típica do hospedeiro vertebrado Flagelo anterior ao núcleo e membrana ondulante
Habita o interior de células (macrófagos, neurônios, Típica do hospedeiro invertebrado (barbeiro)
células musculares e cardíacas) Habita porção intermediária do intestino no barbeiro
É a forma que determina o aparecimento dos sintomas Forma reprodutiva e se reproduz por bipartição
Morfologia do parasita

Forma Tripomastigota

Flagelo com origem posterior ao núcleo


Forma infectante do Trypanosoma.
Ocorre em ambos os hospedeiros
Vertebrado: Plasma sanguíneo.
Barbeiro: Região inicial e terminal do intestino (nas fezes).
Formas de transmissão

Penetração dos tripomastigotas liberados nas


fezes do triatomíneo portador

O parasita penetra pelo ferimento cutâneo, devido a


picada ou pela mucosa ocular
Formas de transmissão

Transfusão sanguínea

Sucos infectados

Congênita

Acidentes de laboratório
Fase aguda
Sintomas
Manifestações no local da picada

Edema bipalpebral unilateral

Maioria dos pacientes


assintomáticos

Sinal de romaña
Fase crônica assintomática
Sintomas
Não há manifestações dos
sintomas
Após a fase aguda a maioria das
pessoas permanecem
O parasita pode ser detectado
assintomáticas por 10 a 30 anos
por exames sorológicos
Este período é denominado fase crônica
latente
Agente etiológico Agente vetor

Leishmania brasiliensis: causadora da


leishmaniose cutânea e mucocutânea (úlcera-
de-Baurú)

Leishmania chagasi: causadora da


leishmaniose visceral (calazar)

Europa, Ásia e África: Fêmea do


Phlebotomus sp.

Américas: Fêmea do Lutzomyia sp.


Cutânea

Visceral
Filo Ciliophora

Cílios

Macro e Micronúcleo
Conjugação

Livres e raramente parasitas


(Balantidium coli)
Filo Ciliophora
Os cílios permitem a natação nos
livre-natantes e a captura de
alimento nos sésseis

A maioria das espécies é de vida


livre

Assim como as amebas dulcícolas,


possuem vacúolo contráctil para
regulação osmótica
Filo Ciliophora

Sulco oral

Entrada de alimento
Filo Ciliophora

Sulco oral

Entrada de alimento

Citóstoma

Alimento penetra na célula


Filo Ciliophora

Citopígio ou citoprocto

Eliminação de restos
Filo Ciliophora

Citopígio ou citoprocto

Eliminação de restos

Tricocistos

Defesa
Durante a formação do macronúcleo,
após a conjugação, ocorre grande
reorganização do DNA

Com quebras, rearranjos e eliminação de


pedaços de cromossomos

Os paramécios originados da conjugação, com


novas combinações genéticas, passam a se
multiplicar por divisão binária
Stentor sp Euplotes sp
Dulcícola séssil Dulcícola lívre natante
Vorticella sp Euplotes sp
Dulcícola séssil Dulcícola lívre natante
Filo Apicomplexa

Sem estruturas locomotoras

Estágios de vida latentes (esporos)

Divisão múltipla característica


Filo Apicomplexa

Todas as espécies são parasitas e


possuem, em alguma fase de vida,
uma estrutura celular chamada
complexo apical

Auxilia na penetração na célula


hospedeira
Características
Plasmodium sp
Plasmodium vivax
Febre terçã benigna: com intervalos
febris a cada 48 horas

P. malariae
Febre quartã benigna: com
intervalos febris a cada 72 horas

P. falciparum
Febre terçã maligna: com intervalos
febris a cada 36 a 48 horas

FORMA MAIS GRAVE!


Plasmodium sp
características
Toxoplasma gondii
Transmissão
Contato direto com as fezes de
animais contaminados
Água
Alimentos contaminados

O parasita pode atacar de duas


formas:
Retina ou linfonodos (gânglios)
Toxoplasma gondii
PROTOZOÁRIOS DOENÇA MODO DE TRANSMISSÃO

Água e alimentos
Entamoeba histolytica Disenteria amebiana; amebíase
contaminados

Água e alimentos
Balantidium coli Disenteria
contaminados

Plasmodium vivax
Plasmodium malariae Picada de mosquito prego
Malária
Plasmodium Anopheles (Anopheles)
falciparum

Fezes de gato ou carne


Toxoplasma gondii Toxoplasmose contaminada de outros
animais
PROTOZOÁRIOS DOENÇA MODO DE TRANSMISSÃO

Trypanosoma cruzi Doença de Chagas Picada de barbeiro (


Triatoma infestans)

Trypanosoma Doença do sono Picada do inseto Tsé-Tsé


gambiense

Leishmania brasiliensis Leishmaniose tegumentar (úlcera de Picada dos mosquitos


Bauru) Phlebotomus sp e Lutzomyia
sp.

Leishmania chagasi Leishmaniose visceral (calazar) IDEM

Trichomona vaginalis Tricomoníase Relações sexuais; objeto


contaminado
Diferem das plantas, principalmente, por
não apresentarem embriões durante seu
desenvolvimento

Os descendentes não dependem do


organismo materno para a nutrição

Vivem na água doce, locais


úmidos e água salgada
Apresentam como substância
de reserva o Paramilo e não
apresentam parece celular

Ao redor da célula possuem uma


película flexível com fíbrilas para
a contração

Em geral possuem dois flagelos,


um curto e outro longo para a
locomoção
Autótrofos ou heterótrofos

Estigmas (ocelo) – Percepção da luz

Dulcícolas ou marinhos

Possuem vacúolos
(Pirrofíceas)

Autótrofos ou heterótrofos

Endoesqueleto, podem conter


celulose

Bioluminescência – Noctiluca
(heterótrofo)

Maré vermelha
(Pirrofíceas)

Algumas espécies de
dinoflagelados fazem relação
de endossimbiose com
protozoários e alguns animais

Cnidários, platelmintos e moluscos

Essas espécies são conhecidas


como zooxantelas
A MARÉ VERMELHA

A água do mar fica com tons de marrom-


avermelhados devido à multiplicação
exagerada dessas algas perto do litoral

As substâncias tóxicas liberadas pelas


algas promovem morte de muitos
seres vivos que vivem na região
A MARÉ VERMELHA

A água do mar fica com tons de marrom-


avermelhados devido à multiplicação
exagerada dessas algas perto do litoral

As substâncias tóxicas liberadas pelas


algas promovem morte de muitos
seres vivos que vivem na região
(Diatomáceas)

Maioria autótrofa

A morte forma o diatomito

Uso: Filtros, abrasivos, produtos


dentais, cosméticos
(Diatomáceas)

As diatomáceas são recobertas


por uma carapaça (FRÚSTULA)

Constituída por dióxido de silício


(SiO2-Sílica).

Esse material é usado na


produção de vidro
Algas douradas

Unicelulares

Pigmentos marrom-amarelados

Podem ser classificadas junto ás


diatomáceas como um único grupo
(Algas Pardas)

Todas as espécies são


multicelulares e vivem no mar

Algumas espécies acumulam


carbonato de cálcio na parede
celular (rigidez)
(Algas Pardas)

Costa brasileira e Atlântico Norte:


Sargassum (Mar de Sargaço)

Kelps = Algas gigantes

Alginas = fábrica de papéis, sorvetes


e creme dental
(Algas Vermelhas)

O talo dessas algas


normalmente é ramificado

Certas espécies são coralíneas, com


grande quantidade de carbonato
de cálcio nas paredes celulares
(Algas Vermelhas)

Maioria multicelular

Dulcícolas, meio úmido, marinhas,


tronco de árvores

Ágar = meios de cultura

Algumas formam recifes (calcário)


(rodofíceas coralíneas)
Nori (gen. Porphyra- Sushi)
(Algas Verdes)

Uni ou multicelulares

Maior diversificação de hábitats

Mutualismo com fungos e cnidários


(líquenes e zooclorelas-hidras)
(Algas Verdes)

É um dos filos mais


diversificados de algas,
podendo viver até em troncos
de árvores ou neve

Tem grande potencial de


endossimbiose com outras espécies
São multicelulares de água
doce

Acumulam carbonato de cálcio e


também são conhecidas como
“musgos pétreos”

Algumas classificações incluem as


carofíceas junto no filo das
clorofíceas
Metagênese no ciclo da Ulva
É comum, principalmente em algas multicelulares, a
reprodução por meio de zoosporia (formação de
células flageladas, os zoósporos)
Ciclo da Chlamydomonas
Ciclo da Spirogyra

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