Santillana P5 Unidade 3
Santillana P5 Unidade 3
Santillana P5 Unidade 3
1. Lê atentamente o texto e responde, de forma clara e objetiva, às questões que te são propostas.
A ILHA DO TESOURO
Álvaro Magalhães, O limpa-palavras e outros poemas, Lisboa, Edições ASA, 2001 (com supressões)
Vocabulário
1 guinéus, luíses, dobrões — n. m. moedas de ouro, utilizadas no tempo das Descobertas e dos piratas.
2 enfunar — v. encher de ar as velas do navio.
A. Há, neste poema, poucos versos com rima. Transcreve as palavras que rimam.
F. Na terceira estrofe, o sujeito poético fala do seu desejo. Explica qual é esse desejo.
G. Relê a última estrofe e diz, por palavras tuas, qual é a conclusão da história.
2. Lê atentamente o texto.
A ILHA DO TESOURO
Álvaro Magalhães, O limpa-palavras e outros poemas, Lisboa, Edições ASA, 2001 (com supressões)
Vocabulário
1 guinéus, luíses, dobrões — n. m. moedas de ouro, utilizadas no tempo das Descobertas e dos piratas.
2 enfunar — v. encher de ar as velas do navio.
Seleciona a opção correta, de acordo com o sentido do texto.
A. O narrador…
____ (A) … está presente no texto, fala na primeira pessoa e conta-nos qual era o seu tesouro.
B. O seu tesouro é um livro velho, que faz sentir as viagens dos piratas e ouvir as suas canções e onde o
sujeito poético pode encontrar…
C. A palavra «Mas» (v. 11) estabelece uma oposição entre o passado e o presente, o que significa que, agora,
o sujeito poético…
____ (A) … ainda consegue ouvir alguma coisa no livro e vai para a ilha do tesouro, onde ouve as
canções dos marinheiros.
____ (B) … já não consegue ouvir nada no livro, mas vai para a ilha do tesouro, onde ouve as canções
dos marinheiros.
____ (C) … já não consegue ouvir nada no livro, nem acontece nada, e ele já não vai para a ilha do
tesouro nem ouve as canções dos marinheiros.
____ (A) … fugir da ilha do tesouro nas palavras do seu livro, sentindo nos lábios o efeito do mar, como
quando era novo e viajava no seu livro.
____ (B) … voltar a ir para a ilha do tesouro nas palavras do seu livro, sentindo nos lábios o efeito do
mar, como quando era novo e viajava no seu livro.
____ (C) … voltar a ir para a ilha do tesouro nas palavras do seu livro, sem sentir nos lábios os efeitos do
mar, como quando era novo e viajava no seu livro.
E. Na última estrofe, o desejo do sujeito poético…
____ (A) … não se realizou e ele continua a ouvir tudo no seu livro, onde tudo acontece.
____ (B) … realizou-se e ele continua a ouvir tudo no seu livro, onde tudo acontece.
____ (C) … não se realizou e ele continua sem ouvir nada no seu livro, onde já não acontece nada.
3. Lê atentamente o poema e responde, de forma clara e objetiva, às questões que te são propostas.
Encomendei um cachorro
naquela pastelaria;
quem havia de dizer
que o maroto me mordia?
[…]
Luísa Ducla Soares, Poemas da mentira e da verdade, Lisboa, Livros Horizonte, 2007 (com supressões)
C. Há, no poema, um jogo de palavras. Completa o quadro, de acordo com o texto. Segue o exemplo.
D. Como se classificam as palavras apresentadas na primeira coluna do quadro anterior, em relação à
pronúncia e à grafia?
E. Nas três primeiras estrofes, o sujeito poético conta-nos algumas ações que realizou, que nos causam
estranheza. Explica em que medida essas ações não coincidem com o mundo real.
F. Na sexta estrofe, o sujeito poético acaba por se sentir traído/enganado pelo cachorro. Explica, por palavras
tuas, o que aconteceu.
G. Na última estrofe, o sujeito poético refere que, no regresso à sua terra, se enganou na estação e que
desceu na primavera. Consideras possível que ele tenha mesmo descido «na primavera» (v. 28)? Justifica.
4. Lê atentamente o poema e, depois, responde às questões que te são propostas.
Encomendei um cachorro
naquela pastelaria;
quem havia de dizer
que o maroto me mordia?
[…]
Luísa Ducla Soares, Poemas da mentira e da verdade, Lisboa, Livros Horizonte, 2007 (com supressões)
A. Assinala a opção que completa cada frase, de acordo com a estrutura formal do poema.
B. Há, no poema, um jogo de palavras. Completa o quadro, de acordo com o texto. Segue o exemplo.
C. Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte. Em relação à pronúncia e grafia, estas
palavras classificam-se como…
As ações praticadas pelo sujeito poético não coincidem com o mundo real, porque a _______ não se serra
com a serra da Estrela, mas sim com uma serra da madeira. Os tecidos são bordados com _______, mas não
com as linhas de ferro, por onde circulam os comboios. Por fim, o sujeito poético diz que pescou duas
pescadas nas ondas do cabelo de alguém, mas tal é impossível. Só nas _______ do mar o poderia fazer.
E. Na sexta estrofe, o sujeito poético acaba por se sentir traído/enganado pelo cachorro que encomendou
numa pastelaria. Assinala a opção que menciona tal facto, de acordo com o texto.
____ (B) Em vez de ser ele a «mordê-lo», o sujeito poético foi mordido pelo cachorro.
____ (C) Quando o sujeito poético foi buscar o cachorro, disseram-lhe que já não tinham nenhum para
vender.
F. Na última estrofe, o sujeito poético refere que, no regresso à sua terra, se enganou na estação e desceu na
primavera, mas tal não é possível. Assinala a opção que justifica a impossibilidade de o sujeito poético ter
descido na primavera.
____ (A) A primavera não é uma estação de comboios, mas sim uma estação do ano.
____ (C) O bilhete que o sujeito poético tirou não lhe permitia chegar tão longe.
5. Lê atentamente o texto e responde, de forma clara e objetiva, às questões que te são propostas.
O COMPUTADOR
A menina Leonor
só quer o computador.
O boneco e a boneca
eram uma grande seca!
Deitou fora a bicicleta,
cansa muito ser atleta.
Não sai para qualquer lado,
nem para comprar gelado.
Anda da mesa para a cama,
só se veste de pijama.
Vê-se ao espelho de manhã
a olhar para o ecrã.
Já se esqueceu de falar.
Só sabe comunicar
com os dedos no teclado.
Tem agora um namorado
a menina Leonor
chamado computador.
É fiel, inteligente,
não refila, nunca mente.
E quando ela se fartar,
pimba, basta desligar.
C. Refere três atividades que esta menina deixou de realizar por causa da sua obsessão.
D. Devido à sua obsessão, a personagem do poema tem, agora, um outro comportamento. O que faz ela
agora?
G. Divide o poema em quatro partes lógicas, tendo em conta as ideias apresentadas, e explicita o assunto de
cada parte.
H. Parece-te que o nome da personagem foi bem escolhido? Justifica a tua resposta.
6. Lê atentamente o texto e responde, de forma clara e objetiva, às questões que te são propostas.
A LAPISEIRA
A. Neste poema, o sujeito poético refere-se a um objeto que tem, para si, uma enorme importância: a
lapiseira. Transcreve dois versos que demonstrem a importância que este objeto tem para o sujeito poético.
B. A segunda e a terceira estrofes dizem respeito às transformações sofridas pela lapiseira quando esta é
usada pelo sujeito poético. Explicita os três elementos em que se transforma a lapiseira nas mãos do sujeito
poético.
C. Seleciona a ideia que corresponde ao verso 6. A lapiseira é uma «varinha de condão» porque
____ (C) tem o poder de criar novas realidades, quando é usada pelo sujeito poético.
____ (D) permite destruir realidades, quando é usada pelo sujeito poético.
D. Para o sujeito poético, a lapiseira é um «breve fósforo que acende / lumes de imaginação» (versos 7-8).
Explica o sentido destes dois versos da segunda estrofe.
E. Relê com atenção a terceira estrofe. Agora, estabelece a correspondência entre os elementos seguintes.
I II
A - Pássaro 1 - Palavras
B - Negro carvão 2 - Ponta da lapiseira
C - Bico negro 3 - Lapiseira
D - Asas
A lapiseira, como um _______, tem um _______, que serve para escrever, e _______, que fazem voar as
palavras.
G. Relê a primeira e a última estrofes do poema. Que problemas consegue o sujeito poético resolver quando
usa a lapiseira?
I. O poema é formado por quatro estrofes. Como se denominam estas estrofes, tendo em conta cada uma é
constituída por quatro versos?
7. Lê atentamente o texto e responde, de forma clara e objetiva, às questões que te são propostas.
NA MÁQUINA DO TEMPO
C. Os desejos específicos expressos em cada estrofe estão relacionados com diferentes momentos no tempo.
Relaciona cada tipo de desejo (coluna I) com a estrofe em que é expresso (coluna II).
I II
D. Lê com atenção a quarta estrofe do poema. Transcreve quatro versos que demonstrem que o sujeito
poético já não se limita a expressar um desejo e que este é, agora, uma certeza.
E. Escreve o nome do autor do poema e o título da obra de onde este foi transcrito.
DUP - F. Completa a afirmação que explica a ideia transmitida na terceira estrofe do poema.
A lapiseira, como um _______, tem um _______, que serve para escrever, e _______, que fazem voar as
palavras.
DUP - G. Relê a primeira e a última estrofes do poema. Que problemas consegue o sujeito poético resolver
quando usa a lapiseira?
DUP - H. Divide o poema em três partes lógicas e explicita o assunto de cada parte.
DUP - I. O poema é formado por quatro estrofes. Como se denominam estas estrofes, tendo em conta cada
uma é constituída por quatro versos?
8. No poema «A ilha do tesouro», surgem dois versos que são parte do refrão de uma das canções de
marinheiros: «Dez homens em cima da mala do morto… / Iou, ou, ou, e uma garrafa de rum.» (vv. 16-17)
A partir das palavras do poema e do que conheces de livros ou filmes, escreve uma história sobre uma ilha do
tesouro.
Observações:
1. Considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco (exemplo: «Inscreve-te
até às 18h30.» — quatro palavras).
2. Se o teu texto tiver:
— menos de 140 palavras ou mais de 200 palavras, terá uma desvalorização até dois pontos;
— menos de 47 palavras, será classificado com 0 (zero) pontos.
9. No poema «Peguei na Serra da Estrela», o sujeito poético desceu na primavera.
Partindo do teu conhecimento dessa estação do ano, imagina um espaço primaveril e narra um passeio com
o poeta.
Observações:
1. Considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco (exemplo: «Inscreve-te
até às 18h30.» — quatro palavras).
2. Se o teu texto tiver:
— menos de 100 palavras ou mais de 150 palavras, terá uma desvalorização até dois pontos;
— menos de 40 palavras, será classificado com 0 (zero) pontos.
10. Escreve um texto sobre as vantagens e as desvantagens do uso do computador. O teu texto deve ter um
mínimo de 80 e um máximo de 120 palavras.
Observações:
1. Considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco (exemplo: «Inscreve-te
até às 18h30.» — quatro palavras).
2. Se o teu texto tiver:
— menos de 140 palavras ou mais de 200 palavras, terá uma desvalorização até dois pontos;
— menos de 47 palavras, será classificado com 0 (zero) pontos.
11. «Rodo com ela nos dedos, / é varinha de condão, / breve fósforo que acende / lumes de imaginação.»
(versos 5-8)
O lápis, a lapiseira e a caneta podem ser, de facto, varinhas de condão. Como eles, damos asas à nossa
imaginação e podemos alcançar mundos fantásticos.
Que aventura extraordinária gostarias de viver?
Redige um texto em que relates essa aventura. Apresenta as personagens e dados sobre o espaço e o tempo
em que essa aventura se desenrola, relata acontecimentos, descreve ambientes e inclui momentos de
diálogo. O teu texto deve ter um mínimo de 120 e um máximo de 180 palavras.
Não te esqueças de seguir as fases de elaboração de um texto:
• Planificação
• Redação
— Introdução
— Desenvolvimento
— Conclusão
• Revisão
Observações:
1. Considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco (exemplo: «Inscreve-te
até às 18h30.» — quatro palavras).
2. Se o teu texto tiver:
— menos de 140 palavras ou mais de 200 palavras, terá uma desvalorização até dois pontos;
— menos de 47 palavras, será classificado com 0 (zero) pontos.
12. «Ah, se eu pudesse andar / na máquina do tempo!» (versos 1-2)
Se pudesses viajar no tempo, para que época viajarias? Para o passado? Para o futuro? Onde viverias essa
aventura? Com quem te cruzarias?
Imagina que te era dada a possibilidade de viver essa aventura. Redige uma carta a um amigo ou a um
familiar em que relates essa experiência, apresentando pessoas, ambientes, locais e o tempo. Respeita a
estrutura da carta. O teu texto deve ter um mínimo de 120 e um máximo de 180 palavras.
Não te esqueças de seguir as fases de elaboração de um texto:
• Planificação
• Redação
• Revisão
Observações:
1. Considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco (exemplo: «Inscreve-te
até às 18h30.» — quatro palavras).
2. Se o teu texto tiver:
— menos de 140 palavras ou mais de 200 palavras, terá uma desvalorização até dois pontos;
— menos de 47 palavras, será classificado com 0 (zero) pontos.
13. Considerando o texto seguinte, responde às questões que te são propostas.
A ILHA DO TESOURO
Álvaro Magalhães, O limpa-palavras e outros poemas, Lisboa, Edições ASA, 2001 (com supressões)
C. Assinala o grau em que se encontra o adjetivo nos versos seguintes: «e andava no mar / e era o tempo
melhor.» (vv. 25-26)
D. Reescreve os versos seguintes, substituindo cada expressão destacada pelo pronome pessoal adequado.
Faz apenas as alterações necessárias.
F. Lê as frases seguintes:
Completa a frase reescrevendo em discurso indireto a fala do poeta. Faz apenas as alterações necessárias.
Encomendei um cachorro
naquela pastelaria;
quem havia de dizer
que o maroto me mordia?
[…]
Luísa Ducla Soares, Poemas da mentira e da verdade, Lisboa, Livros Horizonte, 2007 (com supressões)
A. Completa o quadro com palavras da quinta estrofe, de acordo com a classe a que pertencem.
B. Completa o quadro com o tempo, o modo, a pessoa e o número das formas verbais apresentadas.
C. Relê o verso seguinte e reescreve-o com o adjetivo nos graus indicados: «bordei um lindo bordado,» (v. 6)
Completa a frase reescrevendo em discurso indireto a fala do sujeito poético. Faz apenas as alterações
necessárias.
O COMPUTADOR
A menina Leonor
só quer o computador.
O boneco e a boneca
eram uma grande seca!
Deitou fora a bicicleta,
cansa muito ser atleta.
Não sai para qualquer lado,
nem para comprar gelado.
Anda da mesa para a cama,
só se veste de pijama.
Vê-se ao espelho de manhã
a olhar para o ecrã.
Já se esqueceu de falar.
Só sabe comunicar
com os dedos no teclado.
Tem agora um namorado
a menina Leonor
chamado computador.
É fiel, inteligente,
não refila, nunca mente.
E quando ela se fartar,
pimba, basta desligar.
Luísa Ducla Soares, A cavalo no tempo, Porto, Civilização Editora, 2013
A. Relê os versos 1-14. Transcreve destes versos as formas verbais que se encontram no infinitivo.
a) Vê-se ao espelho.
b) Quando estou feliz, espelho bem o que sinto.
Como se classificam as palavras sublinhadas, tendo em conta que têm a mesma grafia e são pronunciadas de
forma diferente?
A LAPISEIRA
A. Transcreve do texto:
I II
NA MÁQUINA DO TEMPO
Por que razão viajamos para o espaço? Para quê fazer tanto esforço e gastar tanto dinheiro só para recolher
alguns pedaços de rocha da Lua? Não poderíamos estar a fazer coisas melhores aqui na Terra?
Bem, isso é um pouco parecido com a situação da Europa antes de 1492. As pessoas pensavam que era um
grande desperdício de dinheiro enviar Cristóvão Colombo para tão longe, numa busca inútil. Mas, depois,
Colombo descobriu a América, e isso causou uma diferença enorme.
Espalharmo-nos pelo espaço terá um efeito ainda muito maior. Irá mudar completamente o futuro da
humanidade: poderá até ser decisivo para virmos a ter um futuro ou não.
Isso não irá resolver nenhum dos problemas imediatos no planeta Terra, mas irá ajudar-nos a encará-los de
maneira diferente. Chegou a altura em que precisamos de olhar para o Universo em vez de olharmos para
dentro de nós, neste planeta cada vez mais sobrepovoado.
Mudar a humanidade para o espaço não irá acontecer rapidamente. O que quero dizer é que isso poderá
demorar centenas ou até milhares de anos. Poderemos ter uma base na Lua dentro de trinta anos, chegar a
Marte daqui a cinquenta e explorar os planetas exteriores dentro de duzentos anos. E, quando digo «chegar
a Marte», refiro-me a voos tripulados, com pessoas a bordo. Já enviámos veículos espaciais a Marte e
fizemos aterrar uma sonda em Titã, que é uma das luas de Saturno; mas, quando se trata do futuro da
humanidade, temos de ir lá nós próprios e não nos limitarmos a enviar robôs.
Mas ir aonde? Agora que os astronautas já conseguem viver durante meses na Estação Espacial
Internacional, sabemos que os seres humanos conseguem viver longe do planeta Terra. Mas também
sabemos que viver em gravidade zero na Estação Espacial apresenta muito mais problemas do que a simples
dificuldade de beber uma chávena de chá! Não é muito benéfico para nós viver demasiado tempo em
gravidade zero; e, portanto, se queremos ter uma base no espaço, é preciso que essa base seja instalada num
planeta ou numa lua.
Sendo assim, que lugar deveríamos escolher?
A escolha mais óbvia é a Lua. Está próxima de nós e é fácil chegar lá. Já aterrámos nela e viajámos pela sua
superfície. Por outro lado, a Lua é pequena, não tem atmosfera. Lá não existe água no estado líquido, mas
talvez haja gelo nas crateras dos polos. Uma colónia estabelecida na Lua poderia usar esse gelo como uma
fonte de oxigénio, e a energia necessária poderia ser fornecida por uma central nuclear ou por painéis
solares. A Lua poderia ser uma base para viajar depois pelo resto do Sistema Solar. E quanto à hipótese de
Marte? Marte encontra-se mais longe do Sol e, portanto, recebe menos calor, o que torna as temperaturas
na sua superfície muito baixas. Existe, porém, muita água sob a forma de gelo nos seus polos. Portanto, a Lua
e Marte poderiam ser hipóteses para nós.
Lucy e Stephen Hawking, Caça ao tesouro no espaço, Lisboa, Editorial Presença, 2009
Seleciona a opção correta, de acordo com o sentido do texto.
____ (B) … levar o leitor a pensar sobre o valor das viagens ao espaço.
Por que razão viajamos para o espaço? Para quê fazer tanto esforço e gastar tanto dinheiro só para recolher
alguns pedaços de rocha da Lua? Não poderíamos estar a fazer coisas melhores aqui na Terra?
Bem, isso é um pouco parecido com a situação da Europa antes de 1492. As pessoas pensavam que era um
grande desperdício de dinheiro enviar Cristóvão Colombo para tão longe, numa busca inútil. Mas, depois,
Colombo descobriu a América, e isso causou uma diferença enorme.
Espalharmo-nos pelo espaço terá um efeito ainda muito maior. Irá mudar completamente o futuro da
humanidade: poderá até ser decisivo para virmos a ter um futuro ou não.
Isso não irá resolver nenhum dos problemas imediatos no planeta Terra, mas irá ajudar-nos a encará-los de
maneira diferente. Chegou a altura em que precisamos de olhar para o Universo em vez de olharmos para
dentro de nós, neste planeta cada vez mais sobrepovoado.
Mudar a humanidade para o espaço não irá acontecer rapidamente. O que quero dizer é que isso poderá
demorar centenas ou até milhares de anos. Poderemos ter uma base na Lua dentro de trinta anos, chegar a
Marte daqui a cinquenta e explorar os planetas exteriores dentro de duzentos anos. E, quando digo «chegar
a Marte», refiro-me a voos tripulados, com pessoas a bordo. Já enviámos veículos espaciais a Marte e
fizemos aterrar uma sonda em Titã, que é uma das luas de Saturno; mas, quando se trata do futuro da
humanidade, temos de ir lá nós próprios e não nos limitarmos a enviar robôs.
Mas ir aonde? Agora que os astronautas já conseguem viver durante meses na Estação Espacial
Internacional, sabemos que os seres humanos conseguem viver longe do planeta Terra. Mas também
sabemos que viver em gravidade zero na Estação Espacial apresenta muito mais problemas do que a simples
dificuldade de beber uma chávena de chá! Não é muito benéfico para nós viver demasiado tempo em
gravidade zero; e, portanto, se queremos ter uma base no espaço, é preciso que essa base seja instalada num
planeta ou numa lua.
Sendo assim, que lugar deveríamos escolher?
A escolha mais óbvia é a Lua. Está próxima de nós e é fácil chegar lá. Já aterrámos nela e viajámos pela sua
superfície. Por outro lado, a Lua é pequena, não tem atmosfera. Lá não existe água no estado líquido, mas
talvez haja gelo nas crateras dos polos. Uma colónia estabelecida na Lua poderia usar esse gelo como uma
fonte de oxigénio, e a energia necessária poderia ser fornecida por uma central nuclear ou por painéis
solares. A Lua poderia ser uma base para viajar depois pelo resto do Sistema Solar. E quanto à hipótese de
Marte? Marte encontra-se mais longe do Sol e, portanto, recebe menos calor, o que torna as temperaturas
na sua superfície muito baixas. Existe, porém, muita água sob a forma de gelo nos seus polos. Portanto, a Lua
e Marte poderiam ser hipóteses para nós.
Lucy e Stephen Hawking, Caça ao tesouro no espaço, Lisboa, Editorial Presença, 2009
I II
B. A dada altura, o autor questiona-se: «Sendo assim, que lugar deveríamos escolher?» (l. 22). Com base nos
últimos parágrafos, refere as vantagens e desvantagens de escolher a Lua para a instalação da humanidade
no espaço.
20. Lê atentamente o texto e responde, de forma clara e objetiva, às questões que te são propostas.
Um dos primeiros povos que, há mais de dois mil anos, habitaram o território em que hoje se situa grande
parte de Portugal foram os Lusitanos. Sabemos pouco sobre este povo, e o pouco que sabemos foi contado
por antigos historiadores romanos.
Assim, de acordo com os Romanos, os Lusitanos eram um povo hábil na guerra. Os guerreiros usavam um
pequeno escudo redondo com que se protegiam das setas e das lanças dos inimigos. O corpo era protegido
por um grosso tecido de linho; usaram na cabeça um capacete de metal ou couro e protegiam as pernas
também com couro. Usavam punhais, espadas ou lanças feitas de ferro.
Os Romanos descreveram outros costumes lusitanos muito curiosos. Por exemplo, os Lusitanos tomavam
banhos de vapor lançando água fria sobre pedras escaldadas. Depois tomavam um banho frio.
Os Lusitanos tomavam uma só refeição por dia, sendo a comida muito simples. Geralmente, bebiam água e,
mais raramente, vinho ou cerveja. O seu pão era feito de uma farinha à base de bolota moída e usavam
manteiga e sal. Os Lusitanos comiam sentados em círculo, passando a comida uns aos outros, sendo os mais
velhos servidos primeiro.
Tinham casas circulares, feitas de pedra e com teto de palha; dormiam também sobre palha, no chão. O
vestuário dos homens era escuro, e os das mulheres era colorido. Quer os homens quer as mulheres usavam
cabelo comprido e, quando os homens combatiam, prendiam o cabelo com uma faixa de pano.
Os Lusitanos praticavam exercício físico, faziam corridas e dançavam em roda, ao som de flautas e de
cornetas, com os homens e as mulheres de mãos dadas. Se algum adoecia, deixavam-no junto ao caminho
para este falar com quem passava e pedir conselho aos que tivessem sofrido de uma doença igual.
Os Lusitanos viviam em tribos, que eram frequentemente inimigas, mas, quando eram atacadas por inimigos
externos, como as legiões romanas, elas uniam-se. Uma das atividades principais deste povo era a pastorícia,
a criação de cabras e ovelhas.
Como os Lusitanos viveram em grande parte do território onde é hoje Portugal, alguns historiadores
consideram que eles são uma espécie de antepassados dos Portugueses.
Sérgio Carvalho e António Salvador, História de Portugal contada às crianças, Lisboa, Impala Editores, 2002
(adaptado)
A. Classifica como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, de acordo com o sentido do
texto.
____ (C) A higiene dos Lusitanos passava por banhos de vapor e água fria.
____ (F) Os Lusitanos comiam pão de trigo e bebiam, às vezes, vinho ou cerveja.
O lagostim-vermelho (Procambarus clarkii) é proveniente do estado de Louisiana, nos EUA. Apesar do seu
nome vulgar, este crustáceo de água doce muda a sua coloração dependendo do meio onde vive, do seu
estágio de crescimento e da alimentação, entre outros fatores. Vive até dois anos e chega a medir 15
centímetros. Em geral calmo, vive quase sempre escondido e não gosta de luminosidade excessiva. Assim
como os demais artrópodes (animais de patas articuladas), os lagostins sofrem diversas ecdises (trocas de
carapaça) para crescer. Durante o período da troca, até que a nova carapaça fique rígida, o lagostim passa
uma grande quantidade de tempo escondido, já que a a carapaça, a sua proteção natural, ainda não está
totalmente formada.
In http://rce.casadasciencias.org (adaptado)
A. Fornece as informações seguintes.
13.04.2016 — 11:22
Não é a primeira vez que um estudo aponta os riscos, para os mais novos, do acesso à Internet e sobretudo
de uma utilização sem controlo e durante demasiado tempo. O estudo hoje divulgado abrange 1105
internautas, com idades entre os 16 e os 75 anos, de vários países, incluindo Portugal, e mostra que as
crianças que utilizam a Internet antes dos 5-6 anos correm um maior risco de desenvolver uma dependência
da Internet.
O investigador Halley Pontes, da Universidade de Nottingham Trent, no Reino Unido, responsável pelo
estudo, explica à agência Lusa que os pais devem exercer algum controlo e ajudar os filhos a autorregular o
uso destas ferramentas, limitando também a sua utilização em idades muito precoces. Segundo o estudo, a
dependência da Internet «gera variados prejuízos psicológicos e sociais aos sujeitos». Ainda assim, a
prevalência de situações de dependência em Portugal não é muito significativa e ronda os 1,2%-5%, o que
está em linha com resultados apresentados em estudos internacionais.
Para evitar estas situações, são apontados alguns fatores de alerta, nomeadamente o ato de «navegar apenas
por navegar, sem uma necessidade académica ou profissional relacionada com essa utilização da Internet», e
«o uso constante e excessivo» das redes sociais on-line, serviços de mensagens instantâneas e divulgação de
conteúdos on-line, entre outros.
http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/alerta_para_pais_e_educadores_uso_precoce_da_internet_causa
_dependencia-46986vue.html (consultado em 15 de julho de 2016, com adaptações e supressões)
1) A dependência da Internet tende a ser mais frequente em indivíduos que começaram a utilizar a Internet
(A) antes dos 5-6 anos.
(B) depois dos 6 anos.
(C) depois dos 16 anos.
(D) antes dos 75 anos.
Já nem sei se foi a criatividade que impulsionou a minha escrita ou se foi a escrita que despertou a minha
criatividade. Certo é que as duas se uniram e me fizeram gostar tanto de escrever.
Tenho plena consciência de que, quanto melhor se escreve, dominando as diferentes competências, mais se
gosta de escrever, pois as dificuldades funcionam, muitas vezes, como entrave. Por isso, foram tão
importantes os meus professores de Português, que sempre me ajudaram a melhorar os meus textos.
A minha tia materna, a única que tenho da parte da minha mãe, também contribuiu para este meu gosto
pela escrita. Quando chegava da aldeia, gostava de se sentar na cozinha enquanto eu lhe lia o que tinha
escrito durante a sua ausência.
Ora, há quem diga que a criatividade nasce connosco, mas também se pode criar condições para que ela
floresça.
Assim, devemos acreditar que somos criativos e observar o Mundo discretamente, mas com atenção.
Devemos mergulhar nas histórias dos outros para as sentir, sejam elas em livro, em filme, em música, na
pintura, na dança, e não sentir vergonha de ter um olhar diferente sobre as coisas.
Desenvolve-se a criatividade quando nos comovemos, divertimos ou nos arrepiamos com as linhas que
aparecem à nossa frente.
É igualmente importante conseguir ouvir as críticas, sabendo que elas são sempre uma visão do texto, não a
única.
Quando se criam personagens, devemos conhecê-las tão bem que façam parte da nossa vida.
Por último, quando se gosta de escrever, deve-se escrever, escrever em qualquer sítio, a qualquer hora, no
papel ou na mente e sem limites.
http://www.jn.pt/cultura/dossiers/portugues-atual/interior/motivar-para-a-escrita-atraves-da-criatividade-
4267451.html (consultado em 20 de julho de 2016)
____ b) A escrita de Lúcia Vaz Pedro foi estimulada pela sua criatividade.
____ d) Os professores de Português ajudaram Lúcia Vaz Pedro a desenvolver competências de escrita.
____ e) O gosto que a autora sente pela escrita foi estimulado também por uma irmã.
I II
LURDES MARQUES
15.07.2016
O Castelo de Lanhoso abre, este fim de semana, uma janela para o passado, com a recriação do Mercado
Medieval. A praça de armas deste monumento nacional acolhe a iniciativa, que pretende levar os visitantes
numa viagem ao passado.
«Artes e ofícios tradicionais, com as técnicas de então, serão executadas por verdadeiros artesãos e artífices.
Ferreiro, cesteiro1, carpinteiro e artesão de pedra, ao lado de lavradores e camponesas, dão vida a um
cenário medievo2 que recria o quotidiano que havia nesta e noutras praças medievais», explica a Câmara
Municipal da Póvoa de Lanhoso, dando conta de que, «ao entrar nas muralhas do castelo, o visitante
mergulha num cenário que pretende levá-lo a uma viagem através do tempo».
«Durante estes dias, mercadores, músicos, artesãos, ciganas, videntes e até cavaleiros serão protagonistas de
um episódio histórico em que a cada um, à sua maneira, caberá o papel principal», adianta a autarquia,
revelando ainda que, «pelo meio, será testada a habilidade dos visitantes com um conjunto de jogos
populares. O tiro ao alvo com arco e flecha desafiará a perícia3 dos mais entusiastas da prática».
No domingo, dia 17, a música de época tocada ao vivo envolve o cenário, contando com flautas de bisel,
bombos e gaita de foles, que animam mercadores, senhores e ilustres visitantes.
A tudo isto, junta-se a gastronomia, com os visitantes a terem a possibilidade de degustar algumas das
iguarias tradicionais, provar o vinho verde, doces e compotas de confeção artesanal.
«O Município da Póvoa de Lanhoso tem como objetivo promover os monumentos concelhios4, e o Castelo de
Lanhoso, sendo um dos ex-líbris, não foge à regra. Os artesãos concelhios estarão presentes em força. Temos
como fim proporcionar aos Povoenses um fim de semana diferente, num local histórico onde serão revividas
tradições medievais», destaca o vereador do Turismo, André Rodrigues.
VOCABULÁRIO:
(1) cesteiro — n. m. indivíduo que faz ou vende cestos
(2) medievo — adj. medieval, da Idade Média
(3) perícia — n. f. habilidade, destreza
(4) concelhio — adj. do concelho
(5) ex-líbris — n. m. símbolo
3) O Mercado Medieval no Castelo de Lanhoso dará a conhecer o dia a dia na Idade Média, apresentando
(A) tradições da Idade Média que permaneceram nos nossos dias.
(B) técnicas de artesãos e artífices e música e jogos populares da época.
(C) técnicas de artesãos e artífices, outras profissões, música e jogos populares e a gastronomia da época.
(D) técnicas de artesãos e artífices, outras profissões, música e jogos populares, a gastronomia e política da
época.
B. Transcreve uma frase que comprove que o Castelo de Lanhoso é um dos monumentos mais importantes
do concelho da Póvoa de Lanhoso.
C. Identifica o elemento da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso que apresenta a iniciativa ao jornal
«Correio do Minho».
25. Lê o questionário abaixo apresentado. Depois, ouve com atenção a peça televisiva sobre a comemoração
do Dia Mundial da Poesia que se encontra aqui: http://www.rtp.pt/noticias/cultura/guarda-assinala-dia-
mundial-da-poesia-com-poemas-sussurrados-nas-ruas_v905332. Toma notas enquanto vês a peça televisiva.
Responde, agora, às questões que se seguem.
____ a) Miguel Horta começa por dizer um poema em voz alta e, depois, canta-o.
____ b) A peça televisiva abre com um poema dito por Miguel Horta, que é professor de Português,
cantor de rap e mediador cultural.
____ c) A intervenção de Miguel Horta tem lugar na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda.
____ d) Segundo Miguel Horta, a poesia também serve para acordar consciências, para despertar
palavras que estavam adormecidas.