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Santillana P5 Unidade 3

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Unidade 3

Português, 5.º Ano


Ficha de Avaliação

1. Lê atentamente o texto e responde, de forma clara e objetiva, às questões que te são propostas.

A ILHA DO TESOURO

O meu tesouro é um livro


de folhas gastas, dobradas,
onde ainda brilha o ouro
de palavras encantadas:
Guinéus, luíses, dobrões.1

Se o abro, à noite, no quarto,


levanta-se um vento leve
que enfuna2 os lençóis da cama;
cheira a sal, ouvem-se as ondas,
salpicos de espuma volteiam no ar.
Mas já não voam as palavras que voavam
e me arrastavam prò mar,
o grande mar que é muitos e só um.
Por mais que escute já não ouço
a canção dos marinheiros:
Dez homens em cima da mala do morto…
Iou, ou, ou, e uma garrafa de rum.
[…]

Para a ilha do tesouro!


As palavras que me levem
para a ilha do tesouro
e seja ela onde for.
Quero os meus lábios gretados
pelo sal, pelo calor,
como no tempo em que era jovem
e andava no mar
e era o tempo melhor.
[…]

Agora abro o livro


e não acontece nada.
A minha noite é só medo e frio,
uma terra ressequida
batida por mar nenhum.
Por mais que escute já não ouço
a canção dos marinheiros:
Dez homens em cima da mala do morto…
Iou, ou, ou, e uma garrafa de rum.

Álvaro Magalhães, O limpa-palavras e outros poemas, Lisboa, Edições ASA, 2001 (com supressões)

Vocabulário
1 guinéus, luíses, dobrões — n. m. moedas de ouro, utilizadas no tempo das Descobertas e dos piratas.
2 enfunar — v. encher de ar as velas do navio.

A. Há, neste poema, poucos versos com rima. Transcreve as palavras que rimam.

B. O poema conta uma pequena história. De que nos fala o narrador?

C. Refere se o narrador está presente ou ausente na narrativa.


D. Qual é o tesouro do sujeito poético? Descreve-o por palavras tuas.

E. Identifica a oposição introduzida pela palavra «Mas», no verso 11.

F. Na terceira estrofe, o sujeito poético fala do seu desejo. Explica qual é esse desejo.

G. Relê a última estrofe e diz, por palavras tuas, qual é a conclusão da história.

2. Lê atentamente o texto.

A ILHA DO TESOURO

O meu tesouro é um livro


de folhas gastas, dobradas,
onde ainda brilha o ouro
de palavras encantadas:
Guinéus, luíses, dobrões.1

Se o abro, à noite, no quarto,


levanta-se um vento leve
que enfuna2 os lençóis da cama;
cheira a sal, ouvem-se as ondas,
salpicos de espuma volteiam no ar.
Mas já não voam as palavras que voavam
e me arrastavam prò mar,
o grande mar que é muitos e só um.
Por mais que escute já não ouço
a canção dos marinheiros:
Dez homens em cima da mala do morto…
Iou, ou, ou, e uma garrafa de rum.
[…]

Para a ilha do tesouro!


As palavras que me levem
para a ilha do tesouro
e seja ela onde for.
Quero os meus lábios gretados
pelo sal, pelo calor,
como no tempo em que era jovem
e andava no mar
e era o tempo melhor.
[…]

Agora abro o livro


e não acontece nada.
A minha noite é só medo e frio,
uma terra ressequida
batida por mar nenhum.
Por mais que escute já não ouço
a canção dos marinheiros:
Dez homens em cima da mala do morto…
Iou, ou, ou, e uma garrafa de rum.

Álvaro Magalhães, O limpa-palavras e outros poemas, Lisboa, Edições ASA, 2001 (com supressões)

Vocabulário
1 guinéus, luíses, dobrões — n. m. moedas de ouro, utilizadas no tempo das Descobertas e dos piratas.
2 enfunar — v. encher de ar as velas do navio.
Seleciona a opção correta, de acordo com o sentido do texto.

A. O narrador…

____ (A) … está presente no texto, fala na primeira pessoa e conta-nos qual era o seu tesouro.

B. O seu tesouro é um livro velho, que faz sentir as viagens dos piratas e ouvir as suas canções e onde o
sujeito poético pode encontrar…

____ (A) … bronze.

____ (B) … prata.

____ (C) … ouro.

C. A palavra «Mas» (v. 11) estabelece uma oposição entre o passado e o presente, o que significa que, agora,
o sujeito poético…

____ (A) … ainda consegue ouvir alguma coisa no livro e vai para a ilha do tesouro, onde ouve as
canções dos marinheiros.

____ (B) … já não consegue ouvir nada no livro, mas vai para a ilha do tesouro, onde ouve as canções
dos marinheiros.

____ (C) … já não consegue ouvir nada no livro, nem acontece nada, e ele já não vai para a ilha do
tesouro nem ouve as canções dos marinheiros.

D. Na terceira estrofe, o sujeito poético apresenta um desejo, que é…

____ (A) … fugir da ilha do tesouro nas palavras do seu livro, sentindo nos lábios o efeito do mar, como
quando era novo e viajava no seu livro.

____ (B) … voltar a ir para a ilha do tesouro nas palavras do seu livro, sentindo nos lábios o efeito do
mar, como quando era novo e viajava no seu livro.

____ (C) … voltar a ir para a ilha do tesouro nas palavras do seu livro, sem sentir nos lábios os efeitos do
mar, como quando era novo e viajava no seu livro.
E. Na última estrofe, o desejo do sujeito poético…

____ (A) … não se realizou e ele continua a ouvir tudo no seu livro, onde tudo acontece.

____ (B) … realizou-se e ele continua a ouvir tudo no seu livro, onde tudo acontece.

____ (C) … não se realizou e ele continua sem ouvir nada no seu livro, onde já não acontece nada.

3. Lê atentamente o poema e responde, de forma clara e objetiva, às questões que te são propostas.

PEGUEI NA SERRA DA ESTRELA

Peguei na Serra da Estrela


para serrar uma cadeira
e apanhei um nevão
numa serra de madeira.

Com as linhas dos comboios


bordei um lindo bordado,
quando o comboio passou
o pano ficou rasgado.

Nas ondas do teu cabelo


já pesquei duas pescadas.
Olha para as ondas do mar,
como estão despenteadas.

Guardo o dinheiro no banco,


guardo o banco na cozinha.
Tenho cem contos de fadas.
Que grande fortuna a minha!

Com medo que algum ladrão


um dia me vá roubar,
mandei pôr na minha porta
três grossas correntes de ar.

Encomendei um cachorro
naquela pastelaria;
quem havia de dizer
que o maroto me mordia?
[…]

Entrei numa carruagem


para voltar à minha terra,
enganei-me na estação
e desci na primavera!

Luísa Ducla Soares, Poemas da mentira e da verdade, Lisboa, Livros Horizonte, 2007 (com supressões)

A. Classifica as estrofes do poema quanto ao número de versos.

B. Faz o esquema rimático da primeira estrofe.

C. Há, no poema, um jogo de palavras. Completa o quadro, de acordo com o texto. Segue o exemplo.
D. Como se classificam as palavras apresentadas na primeira coluna do quadro anterior, em relação à
pronúncia e à grafia?

E. Nas três primeiras estrofes, o sujeito poético conta-nos algumas ações que realizou, que nos causam
estranheza. Explica em que medida essas ações não coincidem com o mundo real.

F. Na sexta estrofe, o sujeito poético acaba por se sentir traído/enganado pelo cachorro. Explica, por palavras
tuas, o que aconteceu.

G. Na última estrofe, o sujeito poético refere que, no regresso à sua terra, se enganou na estação e que
desceu na primavera. Consideras possível que ele tenha mesmo descido «na primavera» (v. 28)? Justifica.
4. Lê atentamente o poema e, depois, responde às questões que te são propostas.

PEGUEI NA SERRA DA ESTRELA

Peguei na Serra da Estrela


para serrar uma cadeira
e apanhei um nevão
numa serra de madeira.

Com as linhas dos comboios


bordei um lindo bordado,
quando o comboio passou
o pano ficou rasgado.

Nas ondas do teu cabelo


já pesquei duas pescadas.
Olha para as ondas do mar,
como estão despenteadas.

Guardo o dinheiro no banco,


guardo o banco na cozinha.
Tenho cem contos de fadas.
Que grande fortuna a minha!

Com medo que algum ladrão


um dia me vá roubar,
mandei pôr na minha porta
três grossas correntes de ar.

Encomendei um cachorro
naquela pastelaria;
quem havia de dizer
que o maroto me mordia?
[…]

Entrei numa carruagem


para voltar à minha terra,
enganei-me na estação
e desci na primavera!

Luísa Ducla Soares, Poemas da mentira e da verdade, Lisboa, Livros Horizonte, 2007 (com supressões)
A. Assinala a opção que completa cada frase, de acordo com a estrutura formal do poema.

1) Quanto ao número de versos, as estrofes do poema são…


(A) … tercetos.
(B) … quadras.
(C) … quintilhas.

2) O esquema rimático da primeira estrofe é…


(A) … abcb.
(B) … abab.
(C) … abba.

B. Há, no poema, um jogo de palavras. Completa o quadro, de acordo com o texto. Segue o exemplo.

C. Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte. Em relação à pronúncia e grafia, estas
palavras classificam-se como…

____ (A) … homógrafas.

____ (B) … homófonas.

____ (C) … homónimas.


D. Nas três primeiras estrofes, o sujeito poético usa as coisas para conseguir efeitos estranhos. Completa o
texto, de acordo com as informações do poema.

As ações praticadas pelo sujeito poético não coincidem com o mundo real, porque a _______ não se serra
com a serra da Estrela, mas sim com uma serra da madeira. Os tecidos são bordados com _______, mas não
com as linhas de ferro, por onde circulam os comboios. Por fim, o sujeito poético diz que pescou duas
pescadas nas ondas do cabelo de alguém, mas tal é impossível. Só nas _______ do mar o poderia fazer.

E. Na sexta estrofe, o sujeito poético acaba por se sentir traído/enganado pelo cachorro que encomendou
numa pastelaria. Assinala a opção que menciona tal facto, de acordo com o texto.

____ (A) O cachorro encomendado numa pastelaria estava estragado.

____ (B) Em vez de ser ele a «mordê-lo», o sujeito poético foi mordido pelo cachorro.

____ (C) Quando o sujeito poético foi buscar o cachorro, disseram-lhe que já não tinham nenhum para
vender.

F. Na última estrofe, o sujeito poético refere que, no regresso à sua terra, se enganou na estação e desceu na
primavera, mas tal não é possível. Assinala a opção que justifica a impossibilidade de o sujeito poético ter
descido na primavera.

____ (A) A primavera não é uma estação de comboios, mas sim uma estação do ano.

____ (B) Essa estação de comboios fazia parte de outro trajeto.

____ (C) O bilhete que o sujeito poético tirou não lhe permitia chegar tão longe.

5. Lê atentamente o texto e responde, de forma clara e objetiva, às questões que te são propostas.

O COMPUTADOR

A menina Leonor
só quer o computador.
O boneco e a boneca
eram uma grande seca!
Deitou fora a bicicleta,
cansa muito ser atleta.
Não sai para qualquer lado,
nem para comprar gelado.
Anda da mesa para a cama,
só se veste de pijama.
Vê-se ao espelho de manhã
a olhar para o ecrã.
Já se esqueceu de falar.
Só sabe comunicar
com os dedos no teclado.
Tem agora um namorado
a menina Leonor
chamado computador.
É fiel, inteligente,
não refila, nunca mente.
E quando ela se fartar,
pimba, basta desligar.

Luísa Ducla Soares, A cavalo no tempo, Porto, Civilização Editora, 2013

A. Identifica a personagem a que o texto se refere.

B. Qual é a principal característica desta personagem?

C. Refere três atividades que esta menina deixou de realizar por causa da sua obsessão.

D. Devido à sua obsessão, a personagem do poema tem, agora, um outro comportamento. O que faz ela
agora?

E. «Tem agora um namorado» (verso 16). Identifica o namorado da personagem do poema.


F. Relê com atenção os versos 19-20:

«É fiel, inteligente, / não refila, nunca mente.»


Identifica o recurso expressivo presente nestes dois versos, justificando a tua resposta.

G. Divide o poema em quatro partes lógicas, tendo em conta as ideias apresentadas, e explicita o assunto de
cada parte.

H. Parece-te que o nome da personagem foi bem escolhido? Justifica a tua resposta.

I. Quantos versos constituem o poema?

6. Lê atentamente o texto e responde, de forma clara e objetiva, às questões que te são propostas.

A LAPISEIRA

Eu posso viver sem sol,


sem ninguém à minha beira.
Mas só não posso viver
sem ter uma lapiseira.

Rodo com ela nos dedos,


é varinha de condão,
breve fósforo que acende
lumes de imaginação.

Pássaro de bico negro,


de negro, negro carvão
que leva com as suas asas
a minha voz e canção.

Chamo o sol e os amigos


assim, à minha maneira,
viajando no papel
só com uma lapiseira.

Luísa Ducla Soares, A cavalo no tempo, Porto, Civilização Editora, 2013

A. Neste poema, o sujeito poético refere-se a um objeto que tem, para si, uma enorme importância: a
lapiseira. Transcreve dois versos que demonstrem a importância que este objeto tem para o sujeito poético.

B. A segunda e a terceira estrofes dizem respeito às transformações sofridas pela lapiseira quando esta é
usada pelo sujeito poético. Explicita os três elementos em que se transforma a lapiseira nas mãos do sujeito
poético.

C. Seleciona a ideia que corresponde ao verso 6. A lapiseira é uma «varinha de condão» porque

____ (A) é usada por fadas ou feiticeiras.

____ (B) tem a forma de uma varinha mágica.

____ (C) tem o poder de criar novas realidades, quando é usada pelo sujeito poético.

____ (D) permite destruir realidades, quando é usada pelo sujeito poético.

D. Para o sujeito poético, a lapiseira é um «breve fósforo que acende / lumes de imaginação» (versos 7-8).
Explica o sentido destes dois versos da segunda estrofe.
E. Relê com atenção a terceira estrofe. Agora, estabelece a correspondência entre os elementos seguintes.

I II

A - Pássaro 1 - Palavras
B - Negro carvão 2 - Ponta da lapiseira
C - Bico negro 3 - Lapiseira
D - Asas

A-______; B-______; C-______; D-______.

F. Completa a afirmação que explica a ideia transmitida na terceira estrofe do poema.

A lapiseira, como um _______, tem um _______, que serve para escrever, e _______, que fazem voar as
palavras.

G. Relê a primeira e a última estrofes do poema. Que problemas consegue o sujeito poético resolver quando
usa a lapiseira?

H. Divide o poema em três partes lógicas e explicita o assunto de cada parte.

I. O poema é formado por quatro estrofes. Como se denominam estas estrofes, tendo em conta cada uma é
constituída por quatro versos?

7. Lê atentamente o texto e responde, de forma clara e objetiva, às questões que te são propostas.

NA MÁQUINA DO TEMPO

Ah, se eu pudesse andar


na máquina do tempo!
Quebrava esse horror
que é o despertador.
Só saía ao meio-dia
para a escola que abria
às oito da manhã,
sem ralhos da mamã...

Ah, se eu pudesse andar


na máquina do tempo!
Correndo em marcha atrás
caçava lá atrás
um dinossauro anão
que seria o meu cão.
Pois grande, francamente,
metia medo à gente...

Ah, se eu pudesse andar


na máquina do tempo!
Punha-me a acelerar
para só aterrar
em distantes planetas,
que estão por descobrir.
Aonde eu havia de ir...

Quando eu puder andar


na máquina do tempo,
hei de te convidar
para também passear.
E se tiveres coragem,
será longa a viagem...
Aonde queres vir comigo?
Vai já pensando, amigo...

Luísa Ducla Soares, A cavalo no tempo, Porto, Civilização Editora, 2013

A. Ao longo do poema, o sujeito poético manifesta um desejo. Identifica-o.


B. O desejo geral manifestado ao longo do poema está relacionado com desejos específicos expressos em
cada estrofe. Explicita os desejos formulados em cada estrofe.

C. Os desejos específicos expressos em cada estrofe estão relacionados com diferentes momentos no tempo.
Relaciona cada tipo de desejo (coluna I) com a estrofe em que é expresso (coluna II).

I II

A - Desejo relativo ao passado 1 - Primeira estrofe


B - Desejo relativo ao presente 2 - Segunda estrofe
C - Desejo relativo ao futuro 3 - Terceira estrofe
4 - Quarta estrofe

A-______; B-______; C-______.

D. Lê com atenção a quarta estrofe do poema. Transcreve quatro versos que demonstrem que o sujeito
poético já não se limita a expressar um desejo e que este é, agora, uma certeza.

E. Escreve o nome do autor do poema e o título da obra de onde este foi transcrito.

DUP - F. Completa a afirmação que explica a ideia transmitida na terceira estrofe do poema.

A lapiseira, como um _______, tem um _______, que serve para escrever, e _______, que fazem voar as
palavras.

DUP - G. Relê a primeira e a última estrofes do poema. Que problemas consegue o sujeito poético resolver
quando usa a lapiseira?
DUP - H. Divide o poema em três partes lógicas e explicita o assunto de cada parte.

DUP - I. O poema é formado por quatro estrofes. Como se denominam estas estrofes, tendo em conta cada
uma é constituída por quatro versos?
8. No poema «A ilha do tesouro», surgem dois versos que são parte do refrão de uma das canções de
marinheiros: «Dez homens em cima da mala do morto… / Iou, ou, ou, e uma garrafa de rum.» (vv. 16-17)

A partir das palavras do poema e do que conheces de livros ou filmes, escreve uma história sobre uma ilha do
tesouro.

O teu texto deve ter:


• uma introdução;
• uma descrição da ilha do tesouro;
• momentos de diálogo;
• um desfecho para a história.

O teu texto deve ter um mínimo de 140 e um máximo de 200 palavras.

Observações:
1. Considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco (exemplo: «Inscreve-te
até às 18h30.» — quatro palavras).
2. Se o teu texto tiver:
— menos de 140 palavras ou mais de 200 palavras, terá uma desvalorização até dois pontos;
— menos de 47 palavras, será classificado com 0 (zero) pontos.
9. No poema «Peguei na Serra da Estrela», o sujeito poético desceu na primavera.

Partindo do teu conhecimento dessa estação do ano, imagina um espaço primaveril e narra um passeio com
o poeta.

O teu texto deve ter:


• uma introdução;
• a descrição dos espaços visitados;
• momentos de diálogo;
• uma conclusão ou despedida, no fim do passeio.

O teu texto deve ter um mínimo de 140 e um máximo de 200 palavras.

Observações:
1. Considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco (exemplo: «Inscreve-te
até às 18h30.» — quatro palavras).
2. Se o teu texto tiver:
— menos de 100 palavras ou mais de 150 palavras, terá uma desvalorização até dois pontos;
— menos de 40 palavras, será classificado com 0 (zero) pontos.
10. Escreve um texto sobre as vantagens e as desvantagens do uso do computador. O teu texto deve ter um
mínimo de 80 e um máximo de 120 palavras.

Não te esqueças de seguir as fases de elaboração de um texto:


• Planificação
• Redação
• Revisão

Observações:
1. Considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco (exemplo: «Inscreve-te
até às 18h30.» — quatro palavras).
2. Se o teu texto tiver:
— menos de 140 palavras ou mais de 200 palavras, terá uma desvalorização até dois pontos;
— menos de 47 palavras, será classificado com 0 (zero) pontos.
11. «Rodo com ela nos dedos, / é varinha de condão, / breve fósforo que acende / lumes de imaginação.»
(versos 5-8)

O lápis, a lapiseira e a caneta podem ser, de facto, varinhas de condão. Como eles, damos asas à nossa
imaginação e podemos alcançar mundos fantásticos.
Que aventura extraordinária gostarias de viver?
Redige um texto em que relates essa aventura. Apresenta as personagens e dados sobre o espaço e o tempo
em que essa aventura se desenrola, relata acontecimentos, descreve ambientes e inclui momentos de
diálogo. O teu texto deve ter um mínimo de 120 e um máximo de 180 palavras.
Não te esqueças de seguir as fases de elaboração de um texto:
• Planificação
• Redação
— Introdução
— Desenvolvimento
— Conclusão
• Revisão

Observações:
1. Considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco (exemplo: «Inscreve-te
até às 18h30.» — quatro palavras).
2. Se o teu texto tiver:
— menos de 140 palavras ou mais de 200 palavras, terá uma desvalorização até dois pontos;
— menos de 47 palavras, será classificado com 0 (zero) pontos.
12. «Ah, se eu pudesse andar / na máquina do tempo!» (versos 1-2)

Se pudesses viajar no tempo, para que época viajarias? Para o passado? Para o futuro? Onde viverias essa
aventura? Com quem te cruzarias?
Imagina que te era dada a possibilidade de viver essa aventura. Redige uma carta a um amigo ou a um
familiar em que relates essa experiência, apresentando pessoas, ambientes, locais e o tempo. Respeita a
estrutura da carta. O teu texto deve ter um mínimo de 120 e um máximo de 180 palavras.
Não te esqueças de seguir as fases de elaboração de um texto:
• Planificação
• Redação
• Revisão

Observações:
1. Considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco (exemplo: «Inscreve-te
até às 18h30.» — quatro palavras).
2. Se o teu texto tiver:
— menos de 140 palavras ou mais de 200 palavras, terá uma desvalorização até dois pontos;
— menos de 47 palavras, será classificado com 0 (zero) pontos.
13. Considerando o texto seguinte, responde às questões que te são propostas.

A ILHA DO TESOURO

O meu tesouro é um livro


de folhas gastas, dobradas,
onde ainda brilha o ouro
de palavras encantadas:
Guinéus, luíses, dobrões.1

Se o abro, à noite, no quarto,


levanta-se um vento leve
que enfuna2 os lençóis da cama;
cheira a sal, ouvem-se as ondas,
salpicos de espuma volteiam no ar.
Mas já não voam as palavras que voavam
e me arrastavam prò mar,
o grande mar que é muitos e só um.
Por mais que escute já não ouço
a canção dos marinheiros:
Dez homens em cima da mala do morto…
Iou, ou, ou, e uma garrafa de rum.
[…]

Para a ilha do tesouro!


As palavras que me levem
para a ilha do tesouro
e seja ela onde for.
Quero os meus lábios gretados
pelo sal, pelo calor,
como no tempo em que era jovem
e andava no mar
e era o tempo melhor.
[…]

Agora abro o livro


e não acontece nada.
A minha noite é só medo e frio,
uma terra ressequida
batida por mar nenhum.
Por mais que escute já não ouço
a canção dos marinheiros:
Dez homens em cima da mala do morto…
Iou, ou, ou, e uma garrafa de rum.

Álvaro Magalhães, O limpa-palavras e outros poemas, Lisboa, Edições ASA, 2001 (com supressões)

A. Assinala as palavras que pertencem à mesma família.

____ (A) ilha

____ (B) ilhar

____ (C) insolação

____ (D) ilhéu

____ (E) serilha


B. Lê os versos seguintes: «As palavras que me levem / para a ilha do tesouro» (vv. 19-20).

Escreve a frase nos tempos seguintes, fazendo as alterações necessárias.

a) Futuro simples do indicativo:


As palavras _______ para a ilha do tesouro.

b) Pretérito imperfeito do indicativo:


As palavras _______ para a ilha do tesouro.

c) Pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo:


As palavras _______ para a ilha do tesouro.

C. Assinala o grau em que se encontra o adjetivo nos versos seguintes: «e andava no mar / e era o tempo
melhor.» (vv. 25-26)

____ (A) Normal.

____ (B) Comparativo de igualdade.

____ (C) Comparativo de superioridade.

____ (D) Superlativo relativo de superioridade.

D. Reescreve os versos seguintes, substituindo cada expressão destacada pelo pronome pessoal adequado.
Faz apenas as alterações necessárias.

a) «As palavras que me levem / para a ilha do tesouro» (vv. 19-20)


b) «Quero os meus lábios gretados / pelo sal, pelo calor,» (vv. 22-23)
E. Assinala a frase em que a expressão destacada desempenha a função sintática de sujeito.

____ (A) Já não ouço [a canção dos marinheiros].

____ (B) [A canção dos marinheiros] já não é ouvida por mim.

____ (C) Já não ouço as notas [da canção dos marinheiros].

____ (D) Estas são [as canções dos marinheiros].

F. Lê as frases seguintes:

O poeta, depois de se lamentar, afirmou:


— Eu, por mais que escute, já não ouço a minha canção de marinheiros.

Completa a frase reescrevendo em discurso indireto a fala do poeta. Faz apenas as alterações necessárias.

O poeta disse que...

14. Considerando o texto seguinte, responde às questões que te são propostas.

PEGUEI NA SERRA DA ESTRELA

Peguei na Serra da Estrela


para serrar uma cadeira
e apanhei um nevão
numa serra de madeira.

Com as linhas dos comboios


bordei um lindo bordado,
quando o comboio passou
o pano ficou rasgado.

Nas ondas do teu cabelo


já pesquei duas pescadas.
Olha para as ondas do mar,
como estão despenteadas.
Guardo o dinheiro no banco,
guardo o banco na cozinha.
Tenho cem contos de fadas.
Que grande fortuna a minha!

Com medo que algum ladrão


um dia me vá roubar,
mandei pôr na minha porta
três grossas correntes de ar.

Encomendei um cachorro
naquela pastelaria;
quem havia de dizer
que o maroto me mordia?
[…]

Entrei numa carruagem


para voltar à minha terra,
enganei-me na estação
e desci na primavera!

Luísa Ducla Soares, Poemas da mentira e da verdade, Lisboa, Livros Horizonte, 2007 (com supressões)

A. Completa o quadro com palavras da quinta estrofe, de acordo com a classe a que pertencem.
B. Completa o quadro com o tempo, o modo, a pessoa e o número das formas verbais apresentadas.

C. Relê o verso seguinte e reescreve-o com o adjetivo nos graus indicados: «bordei um lindo bordado,» (v. 6)

a) Grau superlativo relativo de superioridade.


b) Grau superlativo absoluto sintético.

D. Identifica a função sintática das expressões destacadas:

a) «Peguei na Serra da Estrela / para serrar uma cadeira» (vv. 1-2)


b) «quando o comboio passou / o pano ficou rasgado.» (vv. 7-8)
E. Relê a última estrofe:

«Entrei numa carruagem


para voltar à minha terra,
enganei-me na estação
e desci na primavera.»

Completa a frase reescrevendo em discurso indireto a fala do sujeito poético. Faz apenas as alterações
necessárias.

O sujeito poético disse que...

15. Considerando o texto seguinte, responde às questões que te são propostas.

O COMPUTADOR

A menina Leonor
só quer o computador.
O boneco e a boneca
eram uma grande seca!
Deitou fora a bicicleta,
cansa muito ser atleta.
Não sai para qualquer lado,
nem para comprar gelado.
Anda da mesa para a cama,
só se veste de pijama.
Vê-se ao espelho de manhã
a olhar para o ecrã.
Já se esqueceu de falar.
Só sabe comunicar
com os dedos no teclado.
Tem agora um namorado
a menina Leonor
chamado computador.
É fiel, inteligente,
não refila, nunca mente.
E quando ela se fartar,
pimba, basta desligar.
Luísa Ducla Soares, A cavalo no tempo, Porto, Civilização Editora, 2013

A. Relê os versos 1-14. Transcreve destes versos as formas verbais que se encontram no infinitivo.

B. «A menina Leonor / só quer o computador.» (versos 1-2)

Seleciona a função sintática desempenhada pela expressão «o computador».


(A) Sujeito.
(B) Predicado.
(C) Complemento direto.
(D) Complemento indireto.

C. «É fiel, inteligente,» (verso 15)

Reescreve este verso substituindo:


a) a palavra «fiel» por uma palavra antónima;
b) a palavra «inteligente» por uma palavra sinónima.

D. Atenta nas frases seguintes.

a) Vê-se ao espelho.
b) Quando estou feliz, espelho bem o que sinto.
Como se classificam as palavras sublinhadas, tendo em conta que têm a mesma grafia e são pronunciadas de
forma diferente?

16. Considerando o texto seguinte, responde às questões que te são propostas.

A LAPISEIRA

Eu posso viver sem sol,


sem ninguém à minha beira.
Mas só não posso viver
sem ter uma lapiseira.
Rodo com ela nos dedos,
é varinha de condão,
breve fósforo que acende
lumes de imaginação.

Pássaro de bico negro,


de negro, negro carvão
que leva com as suas asas
a minha voz e canção.

Chamo o sol e os amigos


assim, à minha maneira,
viajando no papel
só com uma lapiseira.

Luísa Ducla Soares, A cavalo no tempo, Porto, Civilização Editora, 2013

A. Transcreve do texto:

a) duas formas verbais no infinitivo;


b) uma forma verbal no gerúndio.

B. «Eu posso viver sem sol,» (verso 1)

Reescreve este verso com o verbo:


a) no pretérito perfeito do indicativo;
b) no futuro do indicativo.

C. Atenta no verso 13:

«Chamo o sol e os amigos»


Identifica a função sintática da expressão sublinhada.
D. Relaciona cada palavra da segunda estrofe do texto (coluna I) com a respetiva classificação morfológica
(coluna II).

I II

A - Rodo 1 - Nome feminino singular


B - Com 2 - Preposição simples
C - Ela 3 - Nome masculino singular
D - Dedos 4 - Adjetivo
E - Nos 5 - Preposição contraída com um
determinante
F - Breve
6 - Nome masculino plural
G - Fósforo
7 - Pronome pessoal
H - De
8 - Verbo no presente do indicativo
I - Imaginação

A-______; B-______; C-______; D-______; E-______; F-______; G-______; H-______;


I-______.

17. Considerando o texto seguinte, responde às questões que te são propostas.

NA MÁQUINA DO TEMPO

Ah, se eu pudesse andar


na máquina do tempo!
Quebrava esse horror
que é o despertador.
Só saía ao meio-dia
para a escola que abria
às oito da manhã,
sem ralhos da mamã...

Ah, se eu pudesse andar


na máquina do tempo!
Correndo em marcha atrás
caçava lá atrás
um dinossauro anão
que seria o meu cão.
Pois grande, francamente,
metia medo à gente...
Ah, se eu pudesse andar
na máquina do tempo!
Punha-me a acelerar
para só aterrar
em distantes planetas,
que estão por descobrir.
Aonde eu havia de ir...

Quando eu puder andar


na máquina do tempo,
hei de te convidar
para também passear.
E se tiveres coragem,
será longa a viagem...
Aonde queres vir comigo?
Vai já pensando, amigo...

Luísa Ducla Soares, A cavalo no tempo, Porto, Civilização Editora, 2013

A. Atenta nos versos 15-16:

«Pois grande, francamente, / metia medo à gente...»


1) Identifica o adjetivo presente nestes versos.
2) Em que grau se encontra este adjetivo?
3) Escreve uma frase em que utilizes este adjetivo no grau superlativo relativo de superioridade.

B. Reescreve os versos 3-8 com os verbos no presente do indicativo.

C. Transcreve da segunda e da quarta estrofes as formas verbais que se encontram no gerúndio.


D. Atenta nas frases seguintes.

«Vai já pensando, amigo...» (verso 32)


a) Identifica a função sintática da palavra sublinhada.
b) Reescreve o verso com a palavra «amigo» no início da frase.

18. Lê atentamente o texto.

Por que razão viajamos para o espaço? Para quê fazer tanto esforço e gastar tanto dinheiro só para recolher
alguns pedaços de rocha da Lua? Não poderíamos estar a fazer coisas melhores aqui na Terra?
Bem, isso é um pouco parecido com a situação da Europa antes de 1492. As pessoas pensavam que era um
grande desperdício de dinheiro enviar Cristóvão Colombo para tão longe, numa busca inútil. Mas, depois,
Colombo descobriu a América, e isso causou uma diferença enorme.
Espalharmo-nos pelo espaço terá um efeito ainda muito maior. Irá mudar completamente o futuro da
humanidade: poderá até ser decisivo para virmos a ter um futuro ou não.
Isso não irá resolver nenhum dos problemas imediatos no planeta Terra, mas irá ajudar-nos a encará-los de
maneira diferente. Chegou a altura em que precisamos de olhar para o Universo em vez de olharmos para
dentro de nós, neste planeta cada vez mais sobrepovoado.
Mudar a humanidade para o espaço não irá acontecer rapidamente. O que quero dizer é que isso poderá
demorar centenas ou até milhares de anos. Poderemos ter uma base na Lua dentro de trinta anos, chegar a
Marte daqui a cinquenta e explorar os planetas exteriores dentro de duzentos anos. E, quando digo «chegar
a Marte», refiro-me a voos tripulados, com pessoas a bordo. Já enviámos veículos espaciais a Marte e
fizemos aterrar uma sonda em Titã, que é uma das luas de Saturno; mas, quando se trata do futuro da
humanidade, temos de ir lá nós próprios e não nos limitarmos a enviar robôs.
Mas ir aonde? Agora que os astronautas já conseguem viver durante meses na Estação Espacial
Internacional, sabemos que os seres humanos conseguem viver longe do planeta Terra. Mas também
sabemos que viver em gravidade zero na Estação Espacial apresenta muito mais problemas do que a simples
dificuldade de beber uma chávena de chá! Não é muito benéfico para nós viver demasiado tempo em
gravidade zero; e, portanto, se queremos ter uma base no espaço, é preciso que essa base seja instalada num
planeta ou numa lua.
Sendo assim, que lugar deveríamos escolher?
A escolha mais óbvia é a Lua. Está próxima de nós e é fácil chegar lá. Já aterrámos nela e viajámos pela sua
superfície. Por outro lado, a Lua é pequena, não tem atmosfera. Lá não existe água no estado líquido, mas
talvez haja gelo nas crateras dos polos. Uma colónia estabelecida na Lua poderia usar esse gelo como uma
fonte de oxigénio, e a energia necessária poderia ser fornecida por uma central nuclear ou por painéis
solares. A Lua poderia ser uma base para viajar depois pelo resto do Sistema Solar. E quanto à hipótese de
Marte? Marte encontra-se mais longe do Sol e, portanto, recebe menos calor, o que torna as temperaturas
na sua superfície muito baixas. Existe, porém, muita água sob a forma de gelo nos seus polos. Portanto, a Lua
e Marte poderiam ser hipóteses para nós.

Lucy e Stephen Hawking, Caça ao tesouro no espaço, Lisboa, Editorial Presença, 2009
Seleciona a opção correta, de acordo com o sentido do texto.

A. O autor apresenta as questões iniciais para…

____ (A) … descobrir quanto se gasta nas viagens ao espaço.

____ (B) … levar o leitor a pensar sobre o valor das viagens ao espaço.

____ (C) … conseguir informações sobre as rochas da Lua.

____ (D) … saber que distância se pode percorrer a partir da Terra.

B. O autor considera que as viagens ao espaço…

____ (A) … acontecem na Europa desde 1492.

____ (B) … são um desperdício de dinheiro.

____ (C) … são tão importantes como a viagem de Colombo.

____ (D) … servem para desenvolver a América.

C. De acordo com o autor, a possibilidade de a humanidade se espalhar pelo espaço…

____ (A) … nada trará de especial ao ser humano.

____ (B) … poderá decidir a existência da humanidade.

____ (C) … vai resolver os problemas imediatos da Terra.

____ (D) … levará as pessoas a pensar em si próprias.

D. O pronome demonstrativo «isso» (l. 11), no seu contexto, refere-se à expressão…

____ (A) … «olhar para o Universo» (l. 19).

____ (B) … «Mudar a humanidade para o espaço» (l. 11).

____ (C) … «O que quero dizer» (l. 11).

____ (D) … «ter uma base na Lua» (l. 12).


19. Lê atentamente o texto e responde às questões que te são propostas.

Por que razão viajamos para o espaço? Para quê fazer tanto esforço e gastar tanto dinheiro só para recolher
alguns pedaços de rocha da Lua? Não poderíamos estar a fazer coisas melhores aqui na Terra?
Bem, isso é um pouco parecido com a situação da Europa antes de 1492. As pessoas pensavam que era um
grande desperdício de dinheiro enviar Cristóvão Colombo para tão longe, numa busca inútil. Mas, depois,
Colombo descobriu a América, e isso causou uma diferença enorme.
Espalharmo-nos pelo espaço terá um efeito ainda muito maior. Irá mudar completamente o futuro da
humanidade: poderá até ser decisivo para virmos a ter um futuro ou não.
Isso não irá resolver nenhum dos problemas imediatos no planeta Terra, mas irá ajudar-nos a encará-los de
maneira diferente. Chegou a altura em que precisamos de olhar para o Universo em vez de olharmos para
dentro de nós, neste planeta cada vez mais sobrepovoado.
Mudar a humanidade para o espaço não irá acontecer rapidamente. O que quero dizer é que isso poderá
demorar centenas ou até milhares de anos. Poderemos ter uma base na Lua dentro de trinta anos, chegar a
Marte daqui a cinquenta e explorar os planetas exteriores dentro de duzentos anos. E, quando digo «chegar
a Marte», refiro-me a voos tripulados, com pessoas a bordo. Já enviámos veículos espaciais a Marte e
fizemos aterrar uma sonda em Titã, que é uma das luas de Saturno; mas, quando se trata do futuro da
humanidade, temos de ir lá nós próprios e não nos limitarmos a enviar robôs.
Mas ir aonde? Agora que os astronautas já conseguem viver durante meses na Estação Espacial
Internacional, sabemos que os seres humanos conseguem viver longe do planeta Terra. Mas também
sabemos que viver em gravidade zero na Estação Espacial apresenta muito mais problemas do que a simples
dificuldade de beber uma chávena de chá! Não é muito benéfico para nós viver demasiado tempo em
gravidade zero; e, portanto, se queremos ter uma base no espaço, é preciso que essa base seja instalada num
planeta ou numa lua.
Sendo assim, que lugar deveríamos escolher?
A escolha mais óbvia é a Lua. Está próxima de nós e é fácil chegar lá. Já aterrámos nela e viajámos pela sua
superfície. Por outro lado, a Lua é pequena, não tem atmosfera. Lá não existe água no estado líquido, mas
talvez haja gelo nas crateras dos polos. Uma colónia estabelecida na Lua poderia usar esse gelo como uma
fonte de oxigénio, e a energia necessária poderia ser fornecida por uma central nuclear ou por painéis
solares. A Lua poderia ser uma base para viajar depois pelo resto do Sistema Solar. E quanto à hipótese de
Marte? Marte encontra-se mais longe do Sol e, portanto, recebe menos calor, o que torna as temperaturas
na sua superfície muito baixas. Existe, porém, muita água sob a forma de gelo nos seus polos. Portanto, a Lua
e Marte poderiam ser hipóteses para nós.

Lucy e Stephen Hawking, Caça ao tesouro no espaço, Lisboa, Editorial Presença, 2009

Seleciona a opção correta, de acordo com o sentido do texto.


A. Associa cada elemento da coluna I ao único elemento da coluna II que com ele se relaciona, de acordo
com a informação do texto.

I II

A - Base na Lua 1 - Duzentos anos.


B - Chegar a Marte 2 - Saturno.
C - Sonda em Titã 3 - Trinta anos.
D - Viver em gravidade zero 4 - Cinquenta anos.
E - Fonte de oxigénio 5 - Enviar robôs.
6 - Estação espacial.
7 - Gelo nas crateras.

A-______; B-______; C-______; D-______; E-______.

B. A dada altura, o autor questiona-se: «Sendo assim, que lugar deveríamos escolher?» (l. 22). Com base nos
últimos parágrafos, refere as vantagens e desvantagens de escolher a Lua para a instalação da humanidade
no espaço.

20. Lê atentamente o texto e responde, de forma clara e objetiva, às questões que te são propostas.

Um dos primeiros povos que, há mais de dois mil anos, habitaram o território em que hoje se situa grande
parte de Portugal foram os Lusitanos. Sabemos pouco sobre este povo, e o pouco que sabemos foi contado
por antigos historiadores romanos.
Assim, de acordo com os Romanos, os Lusitanos eram um povo hábil na guerra. Os guerreiros usavam um
pequeno escudo redondo com que se protegiam das setas e das lanças dos inimigos. O corpo era protegido
por um grosso tecido de linho; usaram na cabeça um capacete de metal ou couro e protegiam as pernas
também com couro. Usavam punhais, espadas ou lanças feitas de ferro.
Os Romanos descreveram outros costumes lusitanos muito curiosos. Por exemplo, os Lusitanos tomavam
banhos de vapor lançando água fria sobre pedras escaldadas. Depois tomavam um banho frio.
Os Lusitanos tomavam uma só refeição por dia, sendo a comida muito simples. Geralmente, bebiam água e,
mais raramente, vinho ou cerveja. O seu pão era feito de uma farinha à base de bolota moída e usavam
manteiga e sal. Os Lusitanos comiam sentados em círculo, passando a comida uns aos outros, sendo os mais
velhos servidos primeiro.
Tinham casas circulares, feitas de pedra e com teto de palha; dormiam também sobre palha, no chão. O
vestuário dos homens era escuro, e os das mulheres era colorido. Quer os homens quer as mulheres usavam
cabelo comprido e, quando os homens combatiam, prendiam o cabelo com uma faixa de pano.
Os Lusitanos praticavam exercício físico, faziam corridas e dançavam em roda, ao som de flautas e de
cornetas, com os homens e as mulheres de mãos dadas. Se algum adoecia, deixavam-no junto ao caminho
para este falar com quem passava e pedir conselho aos que tivessem sofrido de uma doença igual.
Os Lusitanos viviam em tribos, que eram frequentemente inimigas, mas, quando eram atacadas por inimigos
externos, como as legiões romanas, elas uniam-se. Uma das atividades principais deste povo era a pastorícia,
a criação de cabras e ovelhas.
Como os Lusitanos viveram em grande parte do território onde é hoje Portugal, alguns historiadores
consideram que eles são uma espécie de antepassados dos Portugueses.

Sérgio Carvalho e António Salvador, História de Portugal contada às crianças, Lisboa, Impala Editores, 2002
(adaptado)

A. Classifica como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, de acordo com o sentido do
texto.

____ (A) Os Lusitanos ocuparam todo o território que corresponde a Portugal.

____ (B) O que sabemos sobre os Lusitanos chegou-nos pelos Romanos.

____ (C) A higiene dos Lusitanos passava por banhos de vapor e água fria.

____ (D) Os Lusitanos protegiam a cabeça e as pernas com peças de metal.

____ (E) As três refeições diárias eram muito simples.

____ (F) Os Lusitanos comiam pão de trigo e bebiam, às vezes, vinho ou cerveja.

____ (G) Às refeições, os primeiros a comer eram os mais velhos.


B. Corrige as afirmações falsas que assinalaste na questão anterior.

C. Completa o quadro seguinte com dados do texto.


D. Assinala a opção que completa cada frase, de acordo com o texto.

1) O pronome «elas» (l. 21) refere-se a…


(A) … «tribos».
(B) … «inimigas».
(C) … «legiões romanas».

2) As tribos lusitanas viviam separadas…


(A) … mas eram sempre amigas.
(B) … e muitas vezes eram inimigas, mas uniam-se quando eram atacadas por inimigos comuns, como as
legiões romanas.
(C) … e por vezes eram inimigas, mas uniam-se quando eram atacadas por inimigos comuns, como os
mouros.

21. Lê com atenção este pequeno artigo de enciclopédia.

O lagostim-vermelho (Procambarus clarkii) é proveniente do estado de Louisiana, nos EUA. Apesar do seu
nome vulgar, este crustáceo de água doce muda a sua coloração dependendo do meio onde vive, do seu
estágio de crescimento e da alimentação, entre outros fatores. Vive até dois anos e chega a medir 15
centímetros. Em geral calmo, vive quase sempre escondido e não gosta de luminosidade excessiva. Assim
como os demais artrópodes (animais de patas articuladas), os lagostins sofrem diversas ecdises (trocas de
carapaça) para crescer. Durante o período da troca, até que a nova carapaça fique rígida, o lagostim passa
uma grande quantidade de tempo escondido, já que a a carapaça, a sua proteção natural, ainda não está
totalmente formada.

In http://rce.casadasciencias.org (adaptado)
A. Fornece as informações seguintes.

a) Nome comum; b) Nome científico; c) Proveniência; d) Habitat; e) Esperança de vida; f) Características da


cor; g) Do que depende a sua cor; h) Temperamento; i) Tamanho; j) Comportamento na mudança da
carapaça.

22. Lê atentamente o texto seguinte.

USO PRECOCE DA INTERNET CAUSA DEPENDÊNCIA

13.04.2016 — 11:22

Não é a primeira vez que um estudo aponta os riscos, para os mais novos, do acesso à Internet e sobretudo
de uma utilização sem controlo e durante demasiado tempo. O estudo hoje divulgado abrange 1105
internautas, com idades entre os 16 e os 75 anos, de vários países, incluindo Portugal, e mostra que as
crianças que utilizam a Internet antes dos 5-6 anos correm um maior risco de desenvolver uma dependência
da Internet.

Os resultados são apresentados no VII Congresso Internacional de Psicologia da Criança e Adolescente,


promovido pelo Instituto de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade Lusíada de Lisboa, e revelam
que a dependência da Internet pode ser explicada pela idade, pela idade de iniciação ao uso da Internet e
pelo tempo despendido on-line semanalmente por lazer.

O investigador Halley Pontes, da Universidade de Nottingham Trent, no Reino Unido, responsável pelo
estudo, explica à agência Lusa que os pais devem exercer algum controlo e ajudar os filhos a autorregular o
uso destas ferramentas, limitando também a sua utilização em idades muito precoces. Segundo o estudo, a
dependência da Internet «gera variados prejuízos psicológicos e sociais aos sujeitos». Ainda assim, a
prevalência de situações de dependência em Portugal não é muito significativa e ronda os 1,2%-5%, o que
está em linha com resultados apresentados em estudos internacionais.

Para evitar estas situações, são apontados alguns fatores de alerta, nomeadamente o ato de «navegar apenas
por navegar, sem uma necessidade académica ou profissional relacionada com essa utilização da Internet», e
«o uso constante e excessivo» das redes sociais on-line, serviços de mensagens instantâneas e divulgação de
conteúdos on-line, entre outros.

http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/alerta_para_pais_e_educadores_uso_precoce_da_internet_causa
_dependencia-46986vue.html (consultado em 15 de julho de 2016, com adaptações e supressões)

A. Classifica cada afirmação como verdadeira (V) ou falsa (F).

____ a) A notícia refere-se um estudo realizado no Instituto de Psicologia e Ciências da Educação da


Universidade Lusíada de Lisboa.

____ b) O estudo divulgado abrangeu 1105 utilizadores da Internet.

____ c) Os internautas que participaram no estudo têm 5-6 anos.

____ d) Os resultados do estudo foram apresentados num congresso na Universidade de Nottingham


Trent, no Reino Unido.

____ e) O estudo abrange vários países, entre os quais Portugal.

B. Corrige as afirmações que consideraste falsas na questão anterior.


C. Assinala a opção correta, de acordo com o sentido do texto.

1) A dependência da Internet tende a ser mais frequente em indivíduos que começaram a utilizar a Internet
(A) antes dos 5-6 anos.
(B) depois dos 6 anos.
(C) depois dos 16 anos.
(D) antes dos 75 anos.

2) Segundo o investigador Halley Pontes, é importante que


(A) não exista acesso à Internet em casas em que há crianças.
(B) as crianças não utilizem a Internet.
(C) os pais proíbam os filhos muito novos de utilizar a Internet.
(D) os pais vigiem e ajudem os filhos a utilizar a Internet de uma forma saudável.

3) A dependência da Internet tem um impacto a nível


(A) social e financeiro.
(B) psicológico.
(C) social.
(D) psicológico e social.

4) Em Portugal, as situações de dependência da Internet são


(A) inexistentes.
(B) pouco significativas.
(C) significativas.
(D) muito preocupantes.

23. Lê atentamente o texto seguinte.

MOTIVAR PARA A ESCRITA ATRAVÉS DA CRIATIVIDADE

LÚCIA VAZ PEDRO


30.11.2014 — 00:00

Em criança, costumava escrever histórias, inventava-as, criando um mundo imaginário em que as


personagens faziam parte da minha vida.

Já nem sei se foi a criatividade que impulsionou a minha escrita ou se foi a escrita que despertou a minha
criatividade. Certo é que as duas se uniram e me fizeram gostar tanto de escrever.

Tenho plena consciência de que, quanto melhor se escreve, dominando as diferentes competências, mais se
gosta de escrever, pois as dificuldades funcionam, muitas vezes, como entrave. Por isso, foram tão
importantes os meus professores de Português, que sempre me ajudaram a melhorar os meus textos.
A minha tia materna, a única que tenho da parte da minha mãe, também contribuiu para este meu gosto
pela escrita. Quando chegava da aldeia, gostava de se sentar na cozinha enquanto eu lhe lia o que tinha
escrito durante a sua ausência.

Ora, há quem diga que a criatividade nasce connosco, mas também se pode criar condições para que ela
floresça.

Assim, devemos acreditar que somos criativos e observar o Mundo discretamente, mas com atenção.
Devemos mergulhar nas histórias dos outros para as sentir, sejam elas em livro, em filme, em música, na
pintura, na dança, e não sentir vergonha de ter um olhar diferente sobre as coisas.

Desenvolve-se a criatividade quando nos comovemos, divertimos ou nos arrepiamos com as linhas que
aparecem à nossa frente.

É igualmente importante conseguir ouvir as críticas, sabendo que elas são sempre uma visão do texto, não a
única.

Quando se criam personagens, devemos conhecê-las tão bem que façam parte da nossa vida.

Por último, quando se gosta de escrever, deve-se escrever, escrever em qualquer sítio, a qualquer hora, no
papel ou na mente e sem limites.

http://www.jn.pt/cultura/dossiers/portugues-atual/interior/motivar-para-a-escrita-atraves-da-criatividade-
4267451.html (consultado em 20 de julho de 2016)

A. Classifica cada afirmação como verdadeira (V) ou falsa (F).

____ a) Lúcia Vaz Pedro começou a escrever histórias em criança.

____ b) A escrita de Lúcia Vaz Pedro foi estimulada pela sua criatividade.

____ c) Para a autora, a falta de competências de escrita constitui um estimulante desafio.

____ d) Os professores de Português ajudaram Lúcia Vaz Pedro a desenvolver competências de escrita.

____ e) O gosto que a autora sente pela escrita foi estimulado também por uma irmã.

B. Corrige as afirmações que consideraste falsas na questão anterior.


C. Lúcia Vaz Pedro afirma que a criatividade nasce connosco, mas também pode ser desenvolvida. Relaciona
os elementos das duas colunas, tendo em conta as condições, enumeradas pela autora, que permitem fazer
com que a criatividade floresça em cada um de nós.

I II

A - Acreditar 1 - na nossa criatividade.


B - Observar 2 - atentamente o que nos rodeia.
C - Sentir 3 - as histórias dos outros.
D - Ter 4 - um olhar único.
E - Ler 5 - com emoção.
F - Conhecer 6 - bem as personagens que criamos.
G - Escrever 7 - sempre.

A-______; B-______; C-______; D-______; E-______; F-______; G-______.

24. Lê atentamente o texto seguinte.

MERCADO MEDIEVAL: UMA VIAGEM NO TEMPO

LURDES MARQUES
15.07.2016

O Castelo de Lanhoso abre, este fim de semana, uma janela para o passado, com a recriação do Mercado
Medieval. A praça de armas deste monumento nacional acolhe a iniciativa, que pretende levar os visitantes
numa viagem ao passado.

«Artes e ofícios tradicionais, com as técnicas de então, serão executadas por verdadeiros artesãos e artífices.
Ferreiro, cesteiro1, carpinteiro e artesão de pedra, ao lado de lavradores e camponesas, dão vida a um
cenário medievo2 que recria o quotidiano que havia nesta e noutras praças medievais», explica a Câmara
Municipal da Póvoa de Lanhoso, dando conta de que, «ao entrar nas muralhas do castelo, o visitante
mergulha num cenário que pretende levá-lo a uma viagem através do tempo».

«Durante estes dias, mercadores, músicos, artesãos, ciganas, videntes e até cavaleiros serão protagonistas de
um episódio histórico em que a cada um, à sua maneira, caberá o papel principal», adianta a autarquia,
revelando ainda que, «pelo meio, será testada a habilidade dos visitantes com um conjunto de jogos
populares. O tiro ao alvo com arco e flecha desafiará a perícia3 dos mais entusiastas da prática».

No domingo, dia 17, a música de época tocada ao vivo envolve o cenário, contando com flautas de bisel,
bombos e gaita de foles, que animam mercadores, senhores e ilustres visitantes.
A tudo isto, junta-se a gastronomia, com os visitantes a terem a possibilidade de degustar algumas das
iguarias tradicionais, provar o vinho verde, doces e compotas de confeção artesanal.

«O Município da Póvoa de Lanhoso tem como objetivo promover os monumentos concelhios4, e o Castelo de
Lanhoso, sendo um dos ex-líbris, não foge à regra. Os artesãos concelhios estarão presentes em força. Temos
como fim proporcionar aos Povoenses um fim de semana diferente, num local histórico onde serão revividas
tradições medievais», destaca o vereador do Turismo, André Rodrigues.

http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=95849 (consultado a 22 de julho de 2016, com


adaptações)

VOCABULÁRIO:
(1) cesteiro — n. m. indivíduo que faz ou vende cestos
(2) medievo — adj. medieval, da Idade Média
(3) perícia — n. f. habilidade, destreza
(4) concelhio — adj. do concelho
(5) ex-líbris — n. m. símbolo

A. Assinala a opção correta, de acordo com o sentido do texto.

1) O objetivo deste texto é


(A) atrair visitantes ao Castelo de Lanhoso.
(B) contratar artesãos e mercadores para o Mercado Medieval no Castelo de Lanhoso.
(C) mostrar o dinamismo da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
(D) informar sobre a realização do Mercado Medieval no Castelo de Lanhoso.

2) O Mercado Medieval no Castelo de Lanhoso realiza-se a


(A) 15 de julho.
(B) 15 e 16 de julho.
(C) 16 e 17 de julho.
(D) 17 e 18 de julho.

3) O Mercado Medieval no Castelo de Lanhoso dará a conhecer o dia a dia na Idade Média, apresentando
(A) tradições da Idade Média que permaneceram nos nossos dias.
(B) técnicas de artesãos e artífices e música e jogos populares da época.
(C) técnicas de artesãos e artífices, outras profissões, música e jogos populares e a gastronomia da época.
(D) técnicas de artesãos e artífices, outras profissões, música e jogos populares, a gastronomia e política da
época.
B. Transcreve uma frase que comprove que o Castelo de Lanhoso é um dos monumentos mais importantes
do concelho da Póvoa de Lanhoso.

C. Identifica o elemento da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso que apresenta a iniciativa ao jornal
«Correio do Minho».

25. Lê o questionário abaixo apresentado. Depois, ouve com atenção a peça televisiva sobre a comemoração
do Dia Mundial da Poesia que se encontra aqui: http://www.rtp.pt/noticias/cultura/guarda-assinala-dia-
mundial-da-poesia-com-poemas-sussurrados-nas-ruas_v905332. Toma notas enquanto vês a peça televisiva.
Responde, agora, às questões que se seguem.

A. Classifica as afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F).

____ a) Miguel Horta começa por dizer um poema em voz alta e, depois, canta-o.

____ b) A peça televisiva abre com um poema dito por Miguel Horta, que é professor de Português,
cantor de rap e mediador cultural.

____ c) A intervenção de Miguel Horta tem lugar na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda.

____ d) Segundo Miguel Horta, a poesia também serve para acordar consciências, para despertar
palavras que estavam adormecidas.

____ e) Miguel Horta considera que os Portugueses vivem afastados da poesia.

B. Corrige as afirmações que consideraste falsas na questão anterior.

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