Terça Manhã BS - Grupo 5
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Título do
Projeto AVE isquêmico
Apresentação
● Compreensão do Processo:
o Visão geral: O fluxograma apresenta uma visão clara e concisa de todas as etapas
envolvidas em um processo de assistência, desde o primeiro contato com o paciente até
a alta.
● Identificação de gargalos:
o Melhoria contínua: Com a identificação dos gargalos, é possível propor soluções para
otimizar o processo e torná-lo mais eficiente.
● Comunicação:
● Avaliação:
INTRODUÇÃO
Segundo Ministério da Saúde (ANO), o AVE isquêmico ocorre quando há obstrução de uma
artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa
obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia).
Logo, é de suma importância a criação do fluxograma sobre AVE isquêmico. Pois, melhora a
qualidade de vida do paciente e permite a segurança do profissional quanto a qualidade do
tratamento e interação da equipe multiprofissional.
OBJETIVOS:
● Elaborar um fluxograma de prática assistencial para auxiliar no processo e atendimento de
emergência hospitalar da enfermagem sobre a identificação de sinais e sintomas relacionados
a um AVE isquêmico em um paciente não diagnosticado anteriormente.
JUSTIFICATIVA
Segundo Brasil (2023), o Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma das doenças que mais afeta a
população no mundo, deixando aqueles que sobrevivem com sequelas em sua saúde, ou em casos
piores, o óbito. Ademais, seguindo os dados disponibilizados, essa doença tem uma incidência no
mundo de 15 milhões de casos por ano, 5,5 milhões de óbitos e 5 milhões permanentemente
incapacitados. Já no Brasil, tem uma média de 108 casos por 100 mil habitantes.
De acordo o Portal da Transparência do Centro de Registro Civil (CRC) do Brasil, com dados dos
atestados de óbitos brasileiros, a mortalidade por AVE no Brasil cresceu, ultrapassando infarto: foi de
103.769 em 2019, 104.847 óbitos em 2020, 109.431 em 2021, 115.090 em 2022 e 112.052 em
2023, números parecidos com os dados oficiais do SUS, que podem variar um pouco, de acordo com
a metodologia aplicada nos critérios de busca (SBAVC, 2024).
No ano de 2024, até o mês de agosto/24, segundo dados dos registros de atestados de óbitos,
morreram 50.133 brasileiros por AVE no nosso país. Assim, o AVE continua, desde 2019,
ultrapassando o número de mortes por causa cardiovascular no Brasil, seguido do infarto – relação
inversa ao que observamos mundialmente (SBAVC, 2024)
REFERENCIAL TEÓRICO
AVE isquêmico
O Acidente Vascular Encefálico isquêmico (AVE) é uma interrupção súbita de um vaso sanguíneo no
cérebro, ocasionando uma paralisia dessa área que ficou sem circulação. Nenhuma causa é
identificada em um terço dos AVEs isquêmicos no momento da alta do paciente, pois há mais de uma
causa provável.Entretanto, o AVE está ligado, principalmente, em pessoas de idade avançada, pelas
justificativas de enfraquecimento dos vasos sanguíneos, hipertensão arterial, estilo de vida
relacionados com o envelhecimento (ALEXANDROV; KRISHNAIAH, 2023).
Sinais e sintomas: Perda de força ou formigamento em um dos lados do corpo, dificuldade para falar
ou compreender o que se fala, perda visual, principalmente em um dos olhos, tontura ou
desequilíbrio, dor de cabeça intensa, boca torta, rosto assimétrico, dificuldade para levantar os
braços, dificuldade para caminhar
AVE hemorrágico
Ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe e extravasa sangue para o cérebro. É o tipo mais
perigoso, pois apresenta maior risco de morte e sequelas graves.
Sinais e sintomas: Dor de cabeça muito forte e repentina, fraqueza ou formigamento em um dos
lados do corpo, dificuldade para falar ou compreender palavras simples, alterações visuais como
cegueira repentina ou visão dupla, perda de coordenação motora ou do equilíbrio, sonolência
inexplicável, crises convulsivas, náuseas, vômitos repentinos e confusão mental.
AVE transitório
Também conhecido como Acidente Isquêmico Transitório (AIT), é causado por um pequeno coágulo
que bloqueia uma artéria por um curto período de tempo. É considerado um mini-AVE ou AVE de
aviso, e seus sintomas costumam durar menos de uma hora.
Sinais e sintomas: Os sintomas incluem fraqueza em um lado do corpo, problemas de visão e fala
arrastada. Eles são transitórios e costumam desaparecer em 24 horas.
● Mande a pessoa dar um Sorriso, e se a boca estiver torta, pode ser um AVE;
● Mande a pessoa falar uma frase, mensagem, música, e se a pessoa falar enrolado, estranho,
pode ser um AVE
IMPORTANTE: Não adianta levar a pessoa com suspeita de um AVE a uma UBS, Postinho de Saúde
ou UPA. Tem que ir a um local com estrutura de atendimento ao AVE, que é um HOSPITAL, e que
tenha tomografia do crânio 24 HORAS POR DIA!!!!!
LIGUE imediatamente para o número 192 (SAMU), ou para o serviço de ambulância de emergência
da sua cidade, para que possam enviar o atendimento até você.
Se houver rapidez no atendimento do AVE, até 4,5 horas do início dos sintomas, o trombolítico, que
dissolve o coágulo, pode ser dado aos pacientes com AVE isquêmico, o tipo mais comum de AVE,
diminuindo a chance de sequelas. Se houver um trombo em uma grande artéria do cérebro, a
trombectomia (retirada do trombo por cateterismo) pode ser realizada! (SBAVC, 20
ESCALA DE CINCINNATI
A escala Pré-hospitalar de Cincinnati serve para classificar o AVE, são avaliados três achados
físicos visíveis em menos de um minuto. Sendo eles: queda facial, debilidade dos braços e alteração
da fala.
● Queda facial: Pede-se ao paciente para sorrir (um dos lados da face sofre paralisia durante o
AVE, é notado que a musculatura do rosto fica comprometida; isto é conhecido popularmente
como “sorriso torto”).
● Debilidade dos braços: É pedido ao paciente que feche os olhos e estenda os braços, um
dos braços não irá se mover, enquanto o outro cai.
● Alteração da fala: pede-se ao paciente para ou falar uma frase simples ou cantarolar uma
música, será notado um déficit ou incapacidade na pronúncia (UFSB, 2022).
(Reprodução: Prática de enfermagem, 2023)
Deixar a intervenção
mudar o objetivo para por os tipos diferentes de ave, diagnóstico diferencial, ações de enfermagem
para o idoso, emergência
Quando começar a falar da doença,primeiro põe o nome pra depois poder começar a abreviar