TCC ENFERMAGEM

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GRUPO EDUCACIONAL FAVENI

RAQUEL FERNANDES ALVES DE ALMEIDA

FREQUÊNCIA E FATORES ASSOCIADO À DISFAGIA APÓS


ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

FORTALEZA/CE
2021
RAQUEL FERNANDES ALVES DE ALMEIDA

GRUPO EDUCACIONAL
FAVENI

FREQUÊNCIA E FATORES ASSOCIADO À DISFAGIA APÓS


ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado à Faculdade Futura – Grupo
Educacional Faveni, como requisito
parcial para obtenção do título de
Enfermagem.

Orientador: Prof. DsC. Ana Paula


Rodrigues
FREQUÊNCIA E FATORES ASSOCIADO À DISFAGIA APÓS ACIDENTE
VASCULAR CEREBRAL

Autor1 Raquel Fernandes Alves de Almeida

Função; Enfermeira e-mail; raquelfernandes94@hotmail.com

Declaro que sou autor¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro


também que no mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo
sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma
fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do
trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim
realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis,
penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o
crime de plágio ou violação aos direitos autorais.
RESUMO - Verificar a frequência de disfagia em pacientes com AVC e
investigar possíveis fatores sociodemográficos e clínicos relacionados.
Trata-se de um estudo transversal descritivo em que foram avaliados 100
pacientes com diagnóstico de AVE internados em um hospital público de Minas
Gerais. Use a escala Gugging Swallowing Screening Test (GUSS) para obter dados
sobre dados demográficos, litros e problemas médicos para avaliar o estado clínico de
deglutição do paciente.
A frequência da disfagia é de 50% e a maioria dos pacientes apresenta
alterações graves na deglutição. Apenas a história prévia de AVE mostrou-se
relacionada à disfagia (p = 0,02). Outras variáveis sociodemográficas e clínicas não
estão relacionadas à disfagia, indicando que a localização e a fisiopatologia do AVC
não afetam sua ocorrência e gravidade.
A frequência de disfagia após o AVC é alta, e a história de AVC é um
importante fator de risco.

Palavras chaves; AVC; disfagia; epidemiologia; saúde pública; neurologia


1. ABSTRACT

To investigate the frequency of dysphagia in acute stroke and the possible


associated clinical and sociodemographic features.
A cross-sectional study was performed including 100 stroke patients who were
admitted to the Minas Gerais Regional Public Hospital. Sociodemographic and clinical
data were collected, and the patients underwent clinical evaluation through the
Gugging Swallowing Screen (GUSS).
The frequency of dysphagia was 50%, and most patients had severe swallowing
disorders. Only a previous history of stroke was associated with dysphagia (p=0.02).
Other sociodemographic and clinical variables were not associated with dysphagia,
suggesting that the location and the pathophysiology of stroke did not influence its
occurrence and severity.
The frequency of dysphagia after stroke is high, being a previous stroke an
important risk factor for subsequent stroke.
Keywords: Stroke; Deglutition Disorders; Epidemiology; Public Health;
Neurology.
2. INTRODUÇÃO

O AVC é a doença mais mortal no Brasil e a mais incapacitante do mundo: cerca de


70% dos pacientes com AVC não voltam ao trabalho após um AVC e 50% dependem
de outras pessoas todos os dias. Apesar desses números preocupantes, muitas
pessoas ainda têm dúvidas sobre o assunto e não sabem os principais motivos,
sintomas e formas de prevenção dessa doença.

Quando o suprimento de sangue para o cérebro é interrompido ou drasticamente


reduzido, ocorre um derrame, que priva oxigênio e nutrientes. Ou, quando um vaso
sanguíneo se rompe, causando hemorragia cerebral. Entre essas causas, encontram-
se malformações da artéria cerebral (aneurismas), hipertensão arterial, doenças
cardíacas e tromboembolismo (obstrução da artéria pulmonar).
Geralmente, um acidente vascular cerebral é a morte de células cerebrais, que ocorre
interrompendo o fluxo sanguíneo no órgão. A circulação sanguínea insuficiente ocorre
de duas maneiras: AVC hemorrágico: quando um vaso sanguíneo ou artéria se rompe,
faz com que o sangue na área vaze e interrompa o fluxo sanguíneo adequado. AVC
isquêmico: pode ocorrer quando um vaso sanguíneo é bloqueado devido ao acúmulo
de placas de gordura na parede do vaso sanguíneo.
Geralmente, um acidente vascular cerebral é a morte de células cerebrais, que ocorre
interrompendo o fluxo sanguíneo no órgão. A circulação sanguínea insuficiente pode
ocorrer de duas maneiras: AVC hemorrágico: quando um vaso sanguíneo ou artéria se
rompe, isso fará com que o sangue vaze na área e interrompa o fluxo sanguíneo
adequado. AVC isquêmico: ocorre quando um vaso sanguíneo é bloqueado devido ao
acúmulo de placas de gordura na parede do vaso sanguíneo.

3. MATERIAL E MÉTODOS

Trata-se de um amplo estudo de revisão bibliográfica, que pode buscar um tema sob
investigação, avaliar criticamente e sintetizar resultados de pesquisas, contribuindo
para o avanço do conhecimento e a implementação de intervenções eficazes na
assistência médica.
A questão norteadora é: “Quais técnicas educativas utilizadas no processo de
educação em saúde estão relacionadas ao AVC?”. Para a seleção dos artigos, foram
utilizados direitos de acesso online em quatro bases de dados: LILACS (Literatura
Latino-Americana em Ciências da Saúde), PubMed / Medline (Biblioteca Nacional de
Medicina), Scopus-Multidisciplinary Database e CINAHL (Cumulative Index of Nursing
and Related Health Literature).
A análise dos dados é realizada por meio da leitura exploratória, seletiva, analítica e
explicativa dos artigos, que constituem a amostra final da avaliação abrangente. Os
resultados são apresentados em tabelas e discutidos na literatura pertinente.

O levantamento bibliográfico foi realizado na biblioteca


Passou pela Central (BICE) da Universidade do Sul de Caxias
A partir da base de dados Lilac, Medline, Pubmed, Scielo. do
Critérios de inclusão para desenvolvimento
Este trabalho é: artigos de tamanho de relatório
Função, linguagem adequada para pacientes com AVC
Inglês, Português e Espanhol, ano de publicação em janeiro
2000 a outubro de 2012.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Quando o suprimento de sangue para o cérebro é interrompido ou


drasticamente reduzido, ocorre um derrame, que priva o sabor de oxigênio e
nutrientes. Ou, quando um vaso sanguíneo se rompe, causando hemorragia cerebral.
Entre essas causas, encontram-se malformações da artéria cerebral (aneurismas),
hipertensão arterial, doenças cardíacas e tromboembolismo (obstrução da artéria
pulmonar).
AVC isquêmico - é causado por um bloqueio ou diminuição repentina do fluxo
sanguíneo para as artérias cerebrais, resultando em uma falta de circulação vascular
na área. O AVC isquêmico é responsável por 85% dos casos de AVC.

O AVC hemorrágico ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe


espontaneamente e o sangue penetra no cérebro. Esse tipo de AVC está mais
relacionado à hipertensão.
É importante prestar atenção aos sintomas para compreender como reconhecer
um AVC e procurar ajuda médica o mais rápido possível. Quanto mais precoce for o
tratamento do AVC isquêmico e hemorrágico, melhor será o prognóstico do paciente.
Portanto, se você ou alguém próximo a você apresentar algum dos seguintes
sintomas, sempre preste atenção:

 Fraqueza em um lado do corpo;


 Dificuldade em falar
 Visão diminuída;
 Perda de sensação em um lado do corpo;
 Substituição do motor;
 Paralisia em um lado do corpo;
 deficiência de linguagem;
 Transtorno de sensibilidade
 Mudanças no nível de consciência

5. DISCUSÃO

Na maioria das pessoas com AVC isquêmico, a perda de capacidade funcional


causada por AVC isquêmico geralmente atinge o pico imediatamente após o AVC. No
entanto, em cerca de 15% ou 20% dos casos, o AVC é progressivo, de modo que a
maior perda de função ocorre apenas depois de um ou dois dias. Este tipo de AVC é
denominado AVC evolutivo. Em pessoas com AVC hemorrágico, a perda da
capacidade funcional geralmente ocorre gradualmente em minutos ou horas.
Uma vez que o tratamento oportuno do AVC contribui para a perda da capacidade
funcional e da sensibilidade, todos devem conhecer os sintomas iniciais do AVC.
Outros sintomas que podem aparecer precocemente incluem problemas de memória,
raciocínio, atenção ou aprendizado. A pessoa pode não ser capaz de reconhecer
certas partes do corpo, nem conhece as consequências de um derrame. A visão
periférica pode ser reduzida e pode ocorrer alguma perda auditiva. Desenvolverá
dificuldade para engolir, tontura e tontura.
Nos dias ou até mais depois do derrame, as pessoas podem ter dificuldade em
controlar os intestinos ou a bexiga. A perda de controle pode ser permanente.

6. CONCLUSÃO

Para algumas pessoas com AVC, apesar de receberem tratamento, a qualidade de


vida é provavelmente muito baixa. Nestes casos, concentre-se no controle da dor,
tome as medidas necessárias para deixar o paciente confortável, forneça líquidos e
nutrição.

Pessoas que sofreram derrame devem dar orientação o mais cedo possível, porque a
recorrência e o curso do derrame não podem ser previstos. Nos casos em que o
paciente não consegue tomar essa decisão, as instruções anteriores podem ajudar o
médico a determinar o tipo de ajuda médica que o paciente deseja.
Estes pacientes e seus familiares
apresentam demandas complexas, sendo fundamental o
trabalho interdisciplinar da equipe multiprofissional. Temos que reconhecer que este
olhar relativamente novo não
AVC em cuidados paliativos
fez parte da formação da maioria dos profissionais de saúde atuam nos dias de hoje.
Devido ao impacto econômico
gerado, é possível que seja necessária deliberação política
e ação dos gestores para auxiliar na divulgação e fomentar
o treinamento de pessoal.
7. AGRADECIMENTOS

O autor gostaria de agradecer à Associação para o Desenvolvimento dos


Talentos da Educação Superior (CAPES), ao Conselho Nacional de Desenvolvimento
da Ciência e Tecnologia (CNPq) e à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de
Minas Gerais (FAPEMIG) por fornecerem parte do financiamento desta pesquisa
8. REFERENÇIAS

https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/acidente-vascular-cerebral-avc

https://hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/estresse-descuidos-saude-
elevam-risco-avc.aspx

http://hospitalauxiliadora.com.br/noticias/dia-mundial-do-avc-neurologistas-do-hnsa-
participam-de-audiencia-publica-para-discutir-sobre-o-acidente-vascular-cerebral

https://www.scielosp.org/article/csp/2009.v25n9/1929-1936/

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
diretrizes_atencao_reabilitacao_acidente_vascular_cerebral.pdf

https://www.scielo.br/pdf/acr/v21/2317-6431-acr-2317-6431-2015-1603.pdf

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