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Sifate Paulo

Relatório de Estágio Pedagógico de Português


Curso de Licenciatura em Ensino de Português com Habilitações em Ensino de Inglês

Universidade Rovuma
Instituto Superior de Recursos Minerais e Ambientes
2024
2

Sifate Paulo

Relatório de Estágio Pedagógico de Português


Relatório de Estágio Pedagógico de Português apresentado ao
Departamento de Letras e Ciências Sociais, no Curso de
Português como requisito da avaliação parcial da cadeira de
Estágio Pedagógico.
Supervisor: MA. Amisse Muamed

Universidade Rovuma
Instituto Superior de Recursos Minerais e Ambientes
2024
3

Índice
Lista de símbolos e abreviaturas.......................................................................................................5

Lista de Tabelas................................................................................................................................6

Tabela III: Pasta do Director da classe.............................................................................................6

Dedicatória.......................................................................................................................................7

Agradecimentos................................................................................................................................8

Resumo.............................................................................................................................................9

Introdução.......................................................................................................................................10

1. Relatório.....................................................................................................................................10

1.1. Fases das práticas pedagógicas................................................................................................10

1.5. Metodologia do trabalho..........................................................................................................11

1.6. Referencial Teórico.................................................................................................................11

1.7. Dúvidas e/ou problemas iniciais..............................................................................................12

1.8. Desenvolvimento.....................................................................................................................13

1.8.1. Etapas (do Estágio pedagógico (trabalho de Campo) (observação, planificação)


Seminários).....................................................................................................................................13

1.8.2. Observação...........................................................................................................................13

1.9. A primeira etapa......................................................................................................................13

2. Segunda etapa.............................................................................................................................13

2.1. Observação..............................................................................................................................13

2.3. Pré-observação........................................................................................................................13

2.4. Observação..............................................................................................................................14

2.5. Descrição e análise de aulas dadas pelo tutor..........................................................................14

2.6. Observação da turma...............................................................................................................14

2.7. Caracterização dos alunos.......................................................................................................14

2.8. Caracterização do professor....................................................................................................15


4

2.9. Estrutura e Organização das aulas...........................................................................................15

3. Momentos das aulas...................................................................................................................15

3.2. Pós-observação........................................................................................................................15

3.3. Actividades realizadas após a observação das aulas e leccionação.........................................15

3.4. Planificação e execução de aulas.............................................................................................16

3.5. Planificação das aulas..............................................................................................................16

3.9. Execução de aulas....................................................................................................................16

4.3. Organização do Grupo de Disciplina......................................................................................16

4.4. Turma Leccionada...................................................................................................................17

Tabela III: Pasta do Director da classe...........................................................................................17

4.5. Objectivos e Critérios de Leccionação de Aulas.....................................................................18

4.6. Aulas Leccionadas: Momentos de uma Aula de Língua Portuguesa......................................18

4.7. Introdução/Motivação..............................................................................................................19

4.8. Mediação/Assimilação............................................................................................................19

4.9. Controle/Avaliação..................................................................................................................19

5. Planificação................................................................................................................................19

5.1. Objectivos................................................................................................................................19

5.2. Estratégias de ensino-aprendizagem do LP.............................................................................19

5.3. Meios.......................................................................................................................................20

5.4. Regulamento da Avaliação......................................................................................................20

5.5. Níveis de Conhecimento..........................................................................................................20

5.6. O Processo de Ensino e Aprendizagem...................................................................................21

5.7. Trabalho de Campo.................................................................................................................21

5.8. Papel do supervisor na planificação e Leccionação................................................................22

5.9. Papel do Tutor na Leccionação...............................................................................................22


5

6. Limitações..................................................................................................................................22

6.1. Divergência entre teoria & prática..........................................................................................23

6.2. Pós-observação........................................................................................................................23

Conclusão.......................................................................................................................................24

Referência Bibliográfica.................................................................................................................24

ANEXOS........................................................................................................................................25
6

Lista de símbolos e abreviaturas


PPP I – Práticas Pedagógicas do Português I

PPP II – Práticas Pedagógicas do Português II

PPP III – Práticas Pedagógicas do Português

LP- Língua Portuguesa

PP – Português Padrão

PM – Português de Moçambique
7

Lista de Tabelas
Tabela II: Pasta da disciplina

Tabela III: Pasta do Director da classe


8

Dedicatória
Dedico este relatório de estágio aos meus pais, que sempre me apoiaram e incentivaram a seguir
meus sonhos, e aos meus professores, que me guiaram e ajudaram a crescer academicamente e
pessoalmente. Sem o amor, a paciência e o apoio incondicional deles, esta jornada não teria sido
possível.
9

Agradecimentos
À minha mãe, por seu amor incondicional, paciência e apoio constante ao longo de toda a minha
jornada acadêmica e profissional. Sua presença e encorajamento foram essenciais para enfrentar
os desafios e alcançar meus objetivos.

Ao meu supervisor de estágio, MA. Amisse Muamed, por sua orientação experiente e dedicação.
Seus conselhos valiosos, e disponibilidade para esclarecer dúvidas foram cruciais para meu
desenvolvimento profissional e para o sucesso deste estágio.

Ao meu tutor, Rosario Emiliano Pinamo, por seu suporte e orientação ao longo do estágio.
10

Resumo
O presente relatório é o resultado das actividades realizadas durante o período do estágio
pedagógico, trata-se de actividades realizadas a partir da pré-observação, observação, assistência
das aulas do tutor até o período de leccionação das aulas nas escolas, onde o estudante foi
integrado na escola Secundaria 15 de Outubro, onde foi possível entrar em contacto com os
alunos descobrindo as dificuldades que estes em algum momento encaram durante o processo de
aprendizagem da disciplina de Psicopedagogia. Com isso, em todas estas actividades arroladas
durante o estágio pedagógico nas escolas foram acompanhadas pela breve descrição da própria
escola. Para o efeito do trabalho, é apresentada na parte final do mesmo uma conclusão,
bibliografia, também para a sua organização baseou-se com as normas de elaboração de um
relatório de estágio pedagógico na Universidade Rovuma de Moçambique.

Neste caso o relatório está estruturado em cinco (5) pilares sendo: estagiário, como facilitador dos
conhecimentos; supervisora que serviu como monitor da estabilização geral, tutor que executou o
papel indispensável na sala de aula; planos de aulas que serviram como guia do domínio dos
conhecimentos a dar e controlo do tempo e; alunos como receptores de conhecimento que vem de
diferentes sábios, mas transmitido por estagiário.

Palavras-chave: Planificação, Leccionação, Estágio Pedagógico, supervisor, tutor.


11

Introdução
O presente relatório é resultado das actividades realizadas durante as Práticas Pedagógicas
inerentes à cadeira de estágio pedagógico do Português. Salientar que o Estágio Pedagógico
“EP” é actividade curricular que visa preparar o futuro professor a ser formado na Universidade
Rovuma, permitindo a operacionalização das situações pedagógicas e didácticas concretas como
a planificação de aulas e a sua leccionação; essas actividades vêm aproximar o futuro professor a
situação real do PEA contribuindo desta forma para a formação qualitativa na implementação de
conhecimentos teóricos práticos. Portanto, o presente relatório é o resultado de recolha
informações e vivência das situações durante o período actividades pedagógicas com teorias e
práticas realizadas ao longo do semestre na cadeira de Estagio pedagógico de Psicopedagogia.

Este relatório surge no âmbito da avaliação final da cadeira de Estágio Pedagógico, que vai abordar
de forma coerente aspectos dos resultados obtidos no trabalho de campo realizado na Escola
Secundária 15 de Outubro de Montepuez.

A metodologia usada para a elaboração do relatório foi a pesquisa bibliográfica. A bibliografia


usada centrou-se em seguintes referências Manuais de Práticas e Estágio pedagógico e
Fundamento de Metodologia Científica de Marconi Lakatos.

1. Relatório
Para Dias (2008:125), relatório de práticas pedagógicas (RPPs) resulta de um trabalho científico
destinado a pesquisa de determinadas questões pedagógicas relacionadas com a prática
pedagógica escolar, sobretudo com o ensino de uma determinada disciplina na escola
moçambicana. Através deles o estudante articula os saberes científicos específicos com os psico-
pedagógicas e didácticos.

1.1. Fases das práticas pedagógicas


As Práticas Profissionalizantes (Práticas e Estágio Pedagógico), na formação de professores,
estão organizadas em (4) fases que acompanham todo o percurso da formação inicial de
professores na UP, respectivamente:

 Prática Pedagógica Geral (PPG) visa preparar os estudantes para observar e analisar
criticamente situações escolares nos aspectos organizacionais, pedagógicos e
administrativos.
 Prática Pedagógica do Português I (PPPI), o praticante acompanha os professores da
escola nas reuniões pedagógicas e participa na dinâmica da escola e da sala de aula.
12

 No 3º ano, as Práticas Pedagógicas do Português II (PPPII), o estudante começa a


planificar e a leccionar micro-aulas e actividades interdisciplinares e transversais. Sob
tutoria do professor orientador da escola e do supervisor da UP.
 No 4º ano, no Estágio Pedagógico (EP), o estudante continua sob supervisão, a fazer
regência e intervenção na escola através da orientação de pequenos Projectos
Pedagógicos.

Neste sentido o Estágio Pedagógico e que assume as funções de prontificar o estudante


colocando-o a interiorizar a forma como decorre o processo de ensino-aprendizagem (PEA) do
português nas escolas, o estágio pedagógico teve duas fases, a primeira foi de aulas teóricas
orientadas em forma de seminários na Universidade Pedagógica actualmente Universidade
Rovuma, e de segunda, foi a fase da realização do trabalho de campo propriamente dito, isto é, a
prática das actividades de simulação na sala de aula a título de um estagiário no qual fui colocado
na Escola Secundária 15 de Outubro de Montepuez, na 8ª classe, turma: B do curso nocturno.

1.5. Metodologia do trabalho


De acordo com Amor (1991:34), “metodologia é o conjunto de procedimentos e regras utilizadas
por determinado método para se alcançar certo objectivo na investigação da veracidade dos
factos”. As metodologias são os diferentes meios que usamos para o alcance dos nossos
objectivos.

Segundo Costa e Melo (19921595)‫ ׃‬dão o seu ponto de vista advogando que a “metodologia é
conjunto de regras empregadas no ensino de uma ciência ou arte”.

De acordo com Marconi e Lakatos (1992:40), “metodologia é aplicação minuciosa,


detalhada, rigorosa e exacta de toda acção desenvolvida no método do trabalho científico”.

A metodologia usada para a materialização ou elaboração deste relatório de estágio pedagógico,


foram algumas técnicas e instrumentos de recolha de dados tais horário da escola plano de
unidade e regulamento do ensino.

1.6. Referencial Teórico


O Regulamento Académico no seu artigo 43º considera que “as Práticas Pedagógicas são
actividades curriculares, articuladoras da teoria e prática, que garantem o contacto experiencial
13

com situações psicopedagógicas e didácticas concretas e que contribuem para preparar, de forma
gradual, o estudante para a vida Profissional.”

As competências básicas indicam os principais estágios de aprendizagem atingidos pelo aluno


num determinado tema. As competências básicas referem-se a estágios de conhecimentos,
habilidades e valores, atitudes atingidos pelo aluno no processo de ensino - aprendizagem,
(MINED:2001).

A Supervisão de professores é um processo em que um professor, mais experiente e mais


informado academicamente, orienta um outro professor no seu desenvolvimento humano e
profissional, tem ainda como objectivo criar o desenvolvimento profissional do professor,
Alarcão & Tavares, (2003:16).

Para Pimenta & Lima (2004:159), aula “é uma célula que representa o todo da escola: o projecto
político - pedagógico, o currículo, o projecto da área e o planeamento da disciplina”.

Libâneo (1999:241) opina dizendo que o plano de aula “é um documento escrito que serve
para orientar acções do professor e para possibilitar constantes revisões aprimoramentos do ano
para ano”.

1.7. Dúvidas e/ou problemas iniciais


Neste caso, o início da disciplina do Estágio Pedagógico, teve os seguintes constrangimentos:

Falta de manual de apoio;

Depois de se ter o consenso de que os estudantes com duas cadeiras no máximo é que farão o
estágio ficou pendente notando-se a morosidade na distribuição das credenciais para o início da
actividade de leccionação e está acção levou com que os estagiários chegassem tarde nas escolas
indicadas, isto é, depois de duas semanas em seguida chegou-se ao terreno onde houve a recepção
dos estagiários.
14

1.8. Desenvolvimento

1.8.1. Etapas (do Estágio pedagógico (trabalho de Campo) (observação, planificação)


Seminários)

1.8.2. Observação

1.9. A primeira etapa


Esta etapa consistiu na apresentação no decorrer da aula dentro da sala, pelos alunos, o professor
avaliou os alunos (A.C.S.1 da disciplina) que mim fui útil no campo de estágio pedagógico lhe
fossem úteis no campo de estágio pedagógico, na vertente de como fazer um plano de avaliação,
uma fonte de inspiração na qual o aluno dentro da sala possa participar sem se sentir excluído.

 Aula ideal;
 Desafios para um bom professor;
 Métodos centrados no aluno (Activos): Aprendizagem cooperativa;
 Planificação de uma aula activa.

2. Segunda etapa
Isto é, consistiu na assistência de uma aula, realizada no campo de estágio, onde houve a
assistência de uma aula mediada pelo tutor, era de texto narrativo, (Mitos Lenda Conto).

2.1. Observação

2.3. Pré-observação
No dia 27 de Março de 2024, recebemos a credencial do director do curso, Costa Rui, às 12h45.
O colega Alide levou a credencial e a entregou na Secretaria da Escola Secundária 15 de
Outubro. Três dias depois, em 30 de Março de 2024, fomos à escola para verificar o status do
despacho da credencial. Informaram-nos que o documento já estava no gabinete pedagógico do 1º
ciclo e que seria encaminhado ao gabinete da directora, aconselhando-nos a aguardar.

O processo de despacho da credencial demorou alguns dias. Marcamos uma audiência com a
directora da escola, com quem conseguimos conversar. A directora disse que daria o visto no
documento, mas pediu que voltássemos no dia 4 de Abril com nosso supervisor para fazer as
apresentações formais.
15

Informamos nosso supervisor, MA. Amisse Muamed, sobre a solicitação da directora, e ele
concordou em nos acompanhar. No dia marcado, não conseguimos falar com o delegado da
disciplina, Bento Jacinto, pois ele já havia saído.

No dia 9 de Abril, os estagiários, junto com o supervisor, excepto a colega Maria Lucinda, foram
à Escola Secundária 15 de Outubro. Conseguimos realizar a reunião com o delegado da disciplina
de língua portuguesa, Bento Jacinto, na sala dos professores. Discutimos a apresentação dos
estagiários e do supervisor, a distribuição das turmas para cada estagiário e as orientações sobre o
início das actividades. A reunião foi bem-sucedida e atingimos nossos objectivos. O delegado
sugeriu que as actividades começassem no segundo trimestre, já que faltavam apenas duas
semanas para o término do primeiro trimestre. O supervisor e os estagiários aceitaram a sugestão,
e ficou acordado que voltaríamos na primeira semana de aula do segundo trimestre.

2.4. Observação
Os pontos marcadamente pertinentes no que tange à observação versam no apuramento do real
ambiente da sala de aula que se pode medir desde a maneira de mediação das aulas pelo
professor, o tutor, a composição da turma, o envolvimento da turma na actividade do PEA e
outros pontos.

2.5. Descrição e análise de aulas dadas pelo tutor


De tal modo que se considerou na fase da pré-observação que no dia 20 de Maio de 2024 houve a
apresentação da estagiária à turma, consequentemente houve a assistência de uma aula em que se
tratava de textos expositivos/argumentativos.

2.6. Observação da turma

2.7. Caracterização dos alunos

A turma: B da 8ª classe, que recebe aulas no curso nocturno na sala (2), é composta por 53
alunos, maioritariamente por adolescentes com idades entre 17 e 23 anos. Quanto ao género, a
turma incluem tantos homens quantas mulheres. Mais da metade dos alunos professam a religião
cristã, enquanto os demais seguem a religião islâmica, sendo essas as duas religiões mais
prevalentes na cidade e no distrito de Montepuez.

A maioria dos alunos desta turma reside nos bairros municipais de Niuhula, N´coripo e Matuto 1
e 2. No entanto, há também alunos provenientes de outros bairros, como Napai e Mirige, entre
16

outros. Além disso, uma parte considerável dos alunos é falante nativa da língua Emakhuwa,
enquanto uma minoria fala Shimakonde, Kimwani como primeira língua.

2.8. Caracterização do professor


O professor responsável pela disciplina de Português na turma da 8ª classe é o Dr. Rosário
Emiliano Pinamo, licenciado em Ensino de História pela Universidade Rovuma (antiga UP-
delegação de Montepuez). Além de Português, o Dr. Rosário lecciona também a disciplina de
História. Com 41 anos de idade, ele demonstrou competência comunicativa ao utilizar métodos
adequados na sua leccionação, incentivando a participação activa dos alunos, o que se reflectiu na
interacção constante entre eles e a prática de fala em sala de aula.

2.9. Estrutura e Organização das aulas


Neste momento constatou-se durante o percurso da aula o livro de sumário e tinha também o
plano de aula que serve como um guião para ela poder alcançar os objectivos traçados e, quanto
ao livro de sumário serve para marcar cação das presenças dos alunos e é lá onde vai registando
os sumários tratados em cada aula de língua portuguesa.

Durante a planificação das aulas a serem mediadas ao longo do estágio obedeceram-se todos os
momentos de aula nomeadamente a introdução e motivação, mediação e assimilação, domínio e
consolidação e controle, por sua vez os planos de aula variavam das sequências.

3. Momentos das aulas


Seguindo o pressuposto de que o ensino actual está centrado no aluno, o professor, a aula seguiu
os momentos introdução e assimilação e as outras parte não se tomaram em consideração, mas,
sempre criava as condições para que os alunos pudessem dar os seus contributos ou as
considerações valiosas, para melhoramento do PEA.

3.2. Pós-observação

3.3. Actividades realizadas após a observação das aulas e leccionação


Depois da observação da aula leccionada pelo tutor, já que o objectivo era de apurar a forma
como é executada a actividade docente no campo, e notando-se que a aula de textos literários
fugia do decurso prático, houve a necessidade de discutir cientificamente este facto sob forma de
trabalho de projecto.
17

3.4. Planificação e execução de aulas

3.5. Planificação das aulas


Como plasma a didáctica de ensino do português durante o decurso dos trabalhos relacionados o
estágio pedagógico, o processo de planificação das aulas foi realizado tendo-se em conta as cinco
áreas de ensino nesta disciplina que discriminadamente se apresentam:

 Leitura
 Vocabulário
 Oralidade
 Gramática
 Escrita (produção textual e ortográfica);

3.9. Execução de aulas


A observação da aula mediada pelo tutor e consequente apresentação do estagiário à turma na
qual exerci as actividades do campo ligadas ao estágio pedagógico, no dia 04 de Junho de 2024,
seguiu-se o momento da leccionação de aulas por este que havia sido antecedida pela
planificação antecipada das aulas a serem materializadas. A leccionação semanal das aulas
decorria em (2) tempos lectivos.

4.3. Organização do Grupo de Disciplina


O delegado da disciplina de português é Bento Jacinto. A pasta da disciplina é composta por
documentos relativos a dados dos professores, número de professores que leccionam a disciplina,
formação académica, experiência profissional, estrutura hierárquica, encontros de planificação.
Conforme ilustra a tabela a seguir:

Tabela II: Pasta da disciplina

Itens da pasta Descrição

Dados dos
1. Relação nominal dos professores;
professores
2. Ficha com dados biográficos dos professores;

3. Horário dos docentes.

Programas 1.
e Programa de ensino;
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planos

2. Planos analíticos;

3. Planos de actividades do grupo da disciplina (a pasta não possui


nenhum plano);

4. Plano de reuniões de planificação de aulas;

5. Actas de reuniões de planificação de aulas;

6. Modelos de planos de aulas;

7. Exemplares de testes e de provas provinciais e os respectivos guias de


correcção.

Mapas e outros
1. Plano de assistência às aulas;
dados
2. Fichas de assistência às aulas;

3. Diversos.

Fonte: Escola Secundária 15 de Outubro de Montepuez

4.4. Turma Leccionada


O Estágio Pedagógico foi efectuado num período nocturno, concretamente 8ª classe, turma B,
sala (02).

Tabela III: Pasta do Director da classe

Descrição
Itens da pasta

Listas 1. Relação nominal dos directores de turma;

2. Relação nominal do chefe e adjunta da turma;

3. Relação nominal do pai e mãe da turma.

Actas 1. Actas das reuniões semanais com a turma;


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2. Actas das reuniões com os pais e encarregados da educação;

3. Acta das reuniões mensais com os chefes da turma.

Mapas 1. Mapa de controlo de assiduidade dos alunos;

2. Mapa de aproveitamento pedagógico por disciplina;

3. Diversos.

Fonte: Escola Secundário 15 de Outubro de Montepuez

4.5. Objectivos e Critérios de Leccionação de Aulas

A leccionação feita na Escola Secundária 15 de Outubro de Montepuez teve seguintes objectivos:


desenvolver a autonomia da plena inclusão na sociedade, tendo em conta o carácter complexo e
diferenciado das aprendizagens escolares; ser capaz de desenvolver estratégias pedagógicas
diferenciadas, conducentes ao sucesso e realização de cada aluno no quadro da diversidade
cultural e da heterogeneidade dos sujeitos, mobilizando valores, saberes, experiências culturais e
sociais dos alunos. O critério usado na leccionação das aulas foi a planificação das aulas de
acordo com a dosificação do novo programa de ensino do processo de ensino e aprendizagem
(PEA).

4.6. Aulas Leccionadas: Momentos de uma Aula de Língua Portuguesa


O Estágio Pedagógico decorreu num período de dois (2) meses, no entanto, leccionou-se todas as
áreas da didáctica, isto é, refere-se à aulas de leitura, vocabulário, oralidade, gramática e escrita.

Momentos das aulas leccionadas usadas não fogem dos momentos estudados ou que muitos
estudiosos julgam ser indispensável, como defende Libâneo (1994:179), “momentos ou passos
didácticos como tarefas do processo de ensino relativamente constates e comuns a todas as
matérias, considerando-se que não há entre elas uma sequência necessariamente fixa, é que
dentro de uma etapa se realizam simultaneamente outras”. Entretanto, as aulas tiveram seguintes
momentos:

4.7. Introdução/Motivação
Introdução é um momento indispensável que consistia no princípio da aula relacionar os
conhecimentos dos alunos anteriormente adquiridos e novo conhecimento a ser leccionado sob
20

forma de fazer com que se enquadre em contexto antes da mediação. A motivação não tinha
momento certo, podendo motivar aos alunos em qualquer momento que fosse necessário.

4.8. Mediação/Assimilação
Foi momento que muita das vezes chama-se de clímax das aulas onde professor tanto como aluno
estava ciente da aula em estudo e havia elaboração conjunta, isto é, havia debate entre professor-
aprendente.

4.9. Controle/Avaliação
Este momento servia sempre para verificar na parte dos alunos até que ponto assimilaram
conteúdos leccionados e caso não dava algumas actividades para resolverem em casa com fim
levar todos os alunos ao mesmo rumo de aproveitamento escolar, sobretudo, a assimilação da
matéria.

5. Planificação
Para Dias et al (2000: 130), o plano de aula é um projecto de actividades, de cerca de 45-60
minutos de acordo com as normas curriculares que norteiam as diferentes Escolas. O plano regula
e orienta a actividade do praticante, evitando dispersões desnecessárias.

Na leccionação, o plano é um elemento indispensável porque guia o estudante a ter o controlo do


tempo assim como conteúdos a leccionar.

5.1. Objectivos
No âmbito da planificação usou-se objectivos gerais e comportamentais que foram operacionais.
Para traçar objectivo tinha que se olhar a matéria a leccionar. Entretanto usou se objectivos
diversificados e em cada plano tinha um objectivo geral e comportamentais variavam de dois a
quatro, dependendo da complexidade da matéria.

5.2. Estratégias de ensino-aprendizagem do LP


Na planificação eu não determinei estratégia de Ensino-Aprendizagem porque uma aula de língua
as estratégias podem ser mudado, dependendo da situação ou nível da compreensão dos alunos.
Portanto, os seguintes, são estratégias que não foram indispensáveis na leccionação e os mesmos
fazem parte das estratégias de ensino de línguas:

 Métodos activos
 Elaboração Conjunta
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 Método Expositivo
 Método de Trabalho Independente

5.3. Meios
Para Libâneo (1994), “meios são recursos materiais utilizados pelo professor e pelos alunos para
a organização e condução metódica do processo do ensino e aprendizagem.” Com isso, na
realização de aula usou-se manual da classe, Gramáticas, internet e vários que levaram ao sucesso
da aula.

5.4. Regulamento da Avaliação


Avaliação é uma actividade complexa que não se resume à realização de provas e à atribuição de
notas.

Regulamento obedece a uma AP (avaliação parcial), tudo retira-se do regulamento de avaliação


no artigo 68 e do artigo 52. Sobre as modalidades de avaliação, que são:

 Avaliação diagnóstica (testar os alunos antes das aulas);


 Avaliação formativa (é a principal e é programada, pode ser oral ou escrita);
 Avaliação somática – ocorre no final do período lectivo (trimestre, semestre, anual) ou no
final de cada ciclo.

Entretanto, no âmbito do Estágio, os alunos fizeram uma avaliação somática por mim elaborada e
respondia os níveis da avaliação de acordo com a taxonomia dos objectivos educacionais de
Bloom.

Taxonomia dos objectivos educacionais é uma classificação de processos com a qual podemos
identificar os meios de actividades mentais, afectivas e motoras em jogo nos diferentes trabalhos.

5.5. Níveis de Conhecimento


 Memorização: é um relembrar da matéria previamente aprendida;

 Compreensão: é a capacidade de apreender (assimilar), manifesta-se interpretando a


matéria escrita;

 Aplicação: diz respeito a capacidade de utilizar a matéria aprendida em novas e concretas


situações.
22

 Análise: é referente a capacidade de separar a matéria nas suas partes constituintes para
que a sua estrutura organizada possa ser compreendida.

 Síntese: é a capacidade de reunir as partes e um corpo de modo a formar um novo


conjunto;

 Avaliação: é a capacidade de julgar o valor da matéria com um certo objectivo.

5.6. O Processo de Ensino e Aprendizagem


Ensino é uma acção deliberada e organizada. A actividade pela qual o professor, por meio de
métodos adequados, orienta a aprendizagem dos alunos.

Para Schmitz (1982), a aprendizagem é “um processo de aquisição e assimilação, mais ou menos
consciente, de novos padrões e formas de perceber, ser, pensar e agir.”

De acordo com os conceitos apresentados, o processo de ensino e aprendizagem é a troca de


saberes entre professor e aluno com vista a atingir as competências curriculares. No entanto, os
planos baseavam-se nas seguintes áreas didácticas: leitura, oralidade, vocabulário, gramática e
escrita.

5.7. Trabalho de Campo


Este trabalho de campo teve lugar concretamente na Escola Secundária 15 de Outubro de
Montepuez foi orientado pelo supervisor Docente da Universidade Rovuma Extensão de Cabo
Delgado Montepuez auxiliado pelo tutor (professor da Escola). Durante o Trabalho de Campo
observarei a escola e as aulas e participei nas actividades lectivas e não-lectivas (elaboração de
uma prova e leccionação das aulas), actividades.

A observação da escola contribuiu para conhecer e compreender a organização


administrativa e pedagógica de uma escola. A observação das aulas permitiu-me conhecer
situações concretas de ensino e aprendizagem, verificando, por exemplo, como é que os
professores fazem a gestão do tempo de aula, como se controla a disciplina na sala de aula, como
se usa o material didáctico, como gerir a turma com comportamentos diversificados e aplicarão
de normas exigidas na instituição de forma homogénea para todos.
23

5.8. Papel do supervisor na planificação e Leccionação


Informou a escola sobre os objectivos das práticas profissionalizantes e deu a conhecer as tarefas
dos estudantes nestas actividades;

 Acompanhou e orientou a integração minha como estagiários na vida escolar;

 Apoiou na planificação de aulas e outras actividades respectivas;

 Por factor de divisão da sala de aula, o supervisor não observou aulas leccionadas pelo
estagiário;

 Mesmo sem assistir, foi estratégia e avaliou as aulas e todas as actividades realizadas no
âmbito do estágio na escola;

 Estabeleceu articulação permanente com estagiários de modo a resolver eventuais


problemas.

5.9. Papel do Tutor na Leccionação


 Apoiou ao enquadramento do estágio na vida escolar;

 Acompanhou e orientou as actividades relativas ao estágio;

 Disponibilizou meios necessários ao bom desempenho do estágio;

 Divulgou o plano de actividades do grupo de disciplina.

6. Limitações
 É sabido que Sempre as limitações não faltam numa área que eis novato e com essas
limitações vão se tornar um sábio como dizem os pensadores filósofos “Não crucificai as
limitações do outrem porque quem vive tem limitações, pois aprendemos apartar das
nossas limitações e quem aprende torna se sábio.” Nos aprendemos com nossos erros e
crescemos com nossos infortúnios

 Tive a limitação de não como assinar o livro de sumário Eu preocupei bastante e superei
esse obstáculo.

6.1. Divergência entre teoria & prática


Este caso, a Didáctica é uma ciência que visa optimizar o ensino, podendo ela fornecer todos
elementos da leccionação até na avaliação. Entretanto, verifica-se um contraste no campo quando
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a pasta da disciplina apresenta modelos diversificados de avaliação cujas questões estão


conjugados na segunda pessoa gramatical.

6.2. Pós-observação
Então, depois do processo de estágio pedagógico não tivemos um encontro com supervisor. Dizia
ainda o docente que deveríamos organizar toda a papelada relativa ao portefólio e a percentagem
de cada trabalho que devemos entregar. Durante ao estágio pedagógico o docente deu orientações
de elaboração do relatório e ficha de avaliação do estagiário a ser preenchido por tutor.
Entretanto, houve dificuldades na parte do tutor para preencher a ficha de classificação e levou
uma semana para classificar os estagiários.

Conclusão
Chegado a este ponto o relatório de estágio pedagógico conclui-se que o trabalho feito na Escola
Secundaria 15 de Outubro proporcionou uma experiência riquíssima, pois privilegia o verdadeiro
conhecimento prático aliado ao conhecimento teórico, objectivando formar uma futura professora
para o exercício consciente da profissão. Por tanto, o professora deve ser, um sujeito activo,
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responsável pela sua formação que analisa e reflecte continuamente sobre a sua acção. Essa
participação, de estar em contacto directo com a realidade escolar, também pode instigar a
professora a se tornar mais responsável pelo processo educacional em que está envolvido, e
consequentemente sendo capaz de buscar formas de acção para intervir positivamente em sala de
aula e na sociedade em que vive.

Referência Bibliográfica
Alarcão, I., & Tavares, J. (2003). Supervisão da prática pedagógica: uma perspectiva de
desenvolvimento e aprendizagem (2ª ed.). Coimbra: Livraria Almedina.

Costa, JA, & Melo, AS (1992). Dicionário de Língua Portuguesa (6ª ed.). Porto: Editora.

Dias, HN, et al. (2008). Manual das Práticas Pedagógicas . Maputo: Editora Educar.

Libâneo, JC (1994). Didática . São Paulo: Cortez Editora.


26

Marconi, MA e Lakatos, EM (1999). Metodologia do Trabalho Científico . São Paulo: Editora


Atlas.

Pimenta, SG e Lima, MSL (2004). Estágio e docência . São Paulo: Cortez Editora

Universidade Pedagógica. (2005). Regulamento Académico para os cursos de Bacharelato e


Licenciatura . Maputo: Universidade Pedagógica.

Universidade Pedagógica. (2017). Regulamento Académico para Cursos de Graduação e Pós-


Graduação . Maputo: Universidade Pedagógica.

ANEXOS
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