Deuses e Caravanas

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- PONTOS DE INTERESSE -

NA TERRA:

“paraíso”

reino com neve

reino no deserto

reino sob constante ataque de monstros

reino tomado por cartel de drogas

República Artoniana de Lena

cratera embaixo de Alaris, Furnaval, o reino do lixo e subsolo anão da forja

base da árvore do mundo

Tálima, grande reino subterrâneo da forja e alquimia

Vulcão de Trauka, lar do dragão vermelho e protetor/aterrorizador de Tálima

Cemitério de Arton

NA ÁGUA:

reino com segregação e preconceito pesado

ruínas de Atlattilian

reino aquático

Antillia, os 7 fragmentos ilha de Tanna-Toh


NO CÉU:

topo da árvore do mundo

reino tecnológico Alaris

cidade flutuante mágica Reinheart

ruptura rubra, portal gigante para área de tormenta (antigo mundo celestial)

- DEUSES -

Sobreviventes
Enganação - Hyninn (conhecido atualmente como Troca-Peles)

Criatividade - Tilian (atualmente enfraquecido e com sua divindade selada)

Morte e Ressurreição - Ragnar

Traição - Sszzaas

Vida - Lena (atualmente selada em um Rubi da Virtude)

Ascendentes

Magia e Conhecimento - Mumud

Dinheiro - Tibar

Força - Caravaneiro

Natureza - Garion

Dragões - Trauka

Monstros, caos e tormenta - Amálgama Rubro (Antigamente Khalmyr, consumiu Arsenal,


Kallyadranoch, Lin-wu, Marah, Megalokk, Nimb, Tauron e Valkaria durante a revolta dos
três)

Mares - Sirene
- HISTÓRIA MUNDIAL -

A Revolta dos Três


Desde o início dos tempos, os deuses do panteão reinavam em paz sob o olhar
vigilante de Khalmyr (Deus da Justiça e líder do Panteão), e Arton se banhava na bênção
vital de Lena (Deusa da Vida e mãe de todos os Deuses, exceto Ragnar).

As únicas (e notáveis) exceções sendo o solitário e imortal Deus da Morte Ragnar, que
existira antes de qualquer outro Deus (talvez antes mesmo da criação em si) e o rebelde
Sszzaas, posteriormente conhecido como Deus da Traição.

Enquanto Sszzaas não suportava o reinado do Panteão Divino, e procurava um meio de


tomar todo o reino celestial para si, Ragnar abominava Lena e a vida que ela trazia, e
constantemente procurava meios de extinguir toda a existência e retornar ao vazio eterno
do devaneio estático que vivera por éons antes.

Após a descoberta de uma porção do universo ainda intocado pela criação,


completamente livre da interferência do Panteão e cheio de energia divina bruta, o
sonâmbulo sem sonhos Ragnar e o astuto Sszzaas criam um plano para trair seus iguais:
Utilizar esse potencial não supervisionado para criar uma arma capaz de fazer até mesmo
deuses se submeterem.

Para arquitetar essa força perturbadora, os dois trapaceiros contaram com a ajuda de um
terceiro deus: Tilian, deus da criatividade e criador dos Kliren, que

- em troca da oportunidade de criação irrestrita, e da promessa que ele sobreviveria


ao ataque e reinaria ao lado de Ragnar e Sszzaas -

arquitetou uma arma perversa capaz de deformar a realidade e corromper a própria criação,
a Área de Tormenta, e, controlando essa tempestade rubra, Ragnar, Sszzaas e Tilian
começaram seu ataque contra os deuses maiores do Panteão, começando pelo mais
respeitados dos deuses, Khalmyr, arauto da justiça e líder do Panteão Divino…

Enquanto Khalmyr lutava sozinho contra os três deuses traidores o restante dos
deuses se voltaram para Thyatis, (o Deus da Profecia), e Arsenal (o Deus da Guerra), que
criaram uma estratégia para garantir a vida em Arton e uma esperança de vitória no futuro.

Então, com um plano em mente, a batalha para decidir o futuro de Arton (e de toda a
criação) começou:
Enquanto Arsenal, Kallyadranoch, Lin-wu, Marah, Tauron e Valkyria (deuses da Guerra,
Dragões, Samurais, Paz, Força e ambição, respectivamente) se juntaram a Khalmyr na luta
contra os traidores;

Alihanna (Natureza), Azgher (Luz), Oceano (Mares), Tanna-Toh (Conhecimento), Tenebra


(Escuridão), Thyatis (Ressurreição e Profecia) e Wynna (Magia) sacrificaram sua divindade
em um ritual que selaria e protegeria Lena- a Deusa da Vida -e a enviaria até Arton, já que,
enquanto Lena vivesse, a vida ainda poderia existir no universo…

Junto de Lena, agora habitando em um grande Rubi da Virtude (uma forma


cristalizada da essência divina de diversos deuses), todas as armas mágicas do Mestre
Arsenal também foram espalhadas por Arton, para que mortais pudessem ter uma chance
de luta.

O preço por um ritual tão poderoso foi igualmente alto, resultando na morte imediata de
quase todos os deuses envolvidos, seus gigantescos corpos caindo ao mundo mortal e
lentamente se decompondo em poder divino (exceto Thyatis, que sobreviveu por pouco
através de seus dons de ressurreição).

Enquanto isso, a batalha entre os deuses restantes já havia se concluído, com Tilian tendo
sua divindade selada e banido para o mundo mortal e Arsenal, Kallyadranoch Lin-wu,
Marah, Tauron e Valkyria incapacitados. A vitória parecia certa para Ragnar, até ele notar o
sacrifício dos deuses maiores para proteger o único objetivo que ele buscava…

Em uma explosão de fúria, Ragnar absorve para si o restante da divindade de


Thyatis, se tornando o Deus da Morte e Ressurreição, e usando sua arma nefasta para
deformar o corpo de Khalmyr, punindo o líder dos deuses o transformando em uma massa
deformada e podre que se tornou o catalisador da tormenta:

Uma montanha de carne derretida e carcomida conhecida como Amálgama Rubro, que
imediatamente consumiu os enfraquecidos Arsenal, Kallyadranoch, Khalmyr, Lin-wu, Marah,
Megalokk, Tauron e Valkaria para dentro de si, junto com a maioria dos deuses menores
(exceto Hyninn -o ardiloso deus da enganação e trapaça- que desapareceu sem deixar
rastros) e Nimb, que, apesar de ter se ausentado durante todo o conflito, surgiu neste
momento e aparentou ser consumido pelo monstro de bom grado, enquanto gargalhava
sem parar);

Enfurecido por ter perdido sua caça, Ragnar utiliza de seu recém adquirido poder
transbordante para rasgar o tecido entre o mundo celestial e Arton, descendo em busca da
Deusa da Vida, deixando para trás uma fenda da qual a Área de Tormenta transborda do
mundo celestial para o mortal.
Arton, um mundo em declínio
Agora, quase mil anos depois desse acontecimento, Arton foi severamente
modificada: as áreas de tormenta, somado a falta de proteção dos deuses e a presença
esmagadora de Ragnar e Sszzaas, tornaram o planeta inteiro em uma terra de ninguém
quase inabitável, salvo pelos mais perigosos e poderosos monstros e foras-da-lei;

Os únicos bastiões de civilização restantes tomam a forma de reinos altamente guardados,


protegidos pela concentrada centelha divina do que outrora foram deuses decaídos e pela
engenhosidade dos mortais, esses reinados compactos vivem sob constante ameaça do
mundo; isolados por necessidade, seu único meio de contato externo são os poderosos (e
temidos) caravaneiros.

Conhecidos também como aventureiros, caravaneiros denominam quaisquer almas


desafortunadas que tomam para si o fardo de manter a frágil conexão dos reinos com o
mundo exterior e uns com os outros;

Seja agindo como comerciantes levando bens de um reino para outro, como agências de
escolta que protegem qualquer um afortunado o bastante para pagar pelo serviço de
travessia ou até como exploradores que desbravam as ruínas no mundo antigo atrás de
artefatos poderosos, o destino em comum de cada aventureiro é o mesmo:

Transpor as Inóspitas- ou quase -Terras Entremédias (nome dado ao grande espaço hostil
que existe entre uma civilização e outra, conhecido também como Mundo-de-ninguém).

Cada caravana difere entre si, mas um fator que todas possuem é a imensa força de seus
membros: não existe uma caravana composta por seres fracos, ou, se existe, está fadada a
morrer rapidamente ou evoluir sob a pressão constante dos perigos externos para um grupo
formidável de heróis (ou mercenários vingativos).

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